edicao 527 do jornal o notícias da trofa

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Semanário | 12 de junho de 2015 | Nº 527 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB //PÁG. 3 Coronado vai atrair turistas com parque de autocaravanismo //PÁGs 10 e 11 Ex-presidentes da câmara arguidos Julgamento de Joana Lima começou dia 8 Bernardino Vasconcelos é julgado em outubro Procissão une Santiago a S. Martinho //PÁGs. 4 e 5 Eurico Ferreira recebe Comenda de Mérito Empresarial Padre Alberto esteve com Papa Francisco //PÁG. 15 //PÁG. 13 pub

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Edição de 12 de junho de 2015

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Page 1: Edicao 527 do Jornal O Notícias da Trofa

Semanário | 12 de junho de 2015 | Nº 527 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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//PÁG. 3

Coronado vai atrairturistas

com parque de autocaravanismo

//PÁGs 10 e 11

Ex-presidentes da câmara arguidos

Julgamento de Joana Lima começou dia 8 Bernardino Vasconcelos é julgado em outubro

Procissão une Santiago a S. Martinho

//PÁGs. 4 e 5

Eurico Ferreira recebe Comenda

de Mérito Empresarial

Padre Albertoesteve

com Papa Francisco

//PÁG. 15

//PÁG. 13

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Resolvi escrever este texto depois de chegado a um fim-de-sema-

na ouvir dizer uma jovem por acaso tro-fense dizer: a Trofa sufoca-me!...

Acontece que esmiuçada a conver-sa, verifico que a revolta para com esta terra que tanto ansiou ser concelho para ser diferente, afinal está talvez até bem pior, ou pelo menos não evoluiu nada no sentido das pretensões tanto almejadas por muitos e bons trofenses.

Para melhor se perceber que preten-do transmitir nesta exposição de pen-samento, desde já que fique claro que sou totalmente a favor da vinda do Metro até à Trofa. Todos mas todos mesmo ganharíamos muito com isso. Desde logo a própria cidade e o con-celho, mas também os trabalhadores e os estudantes, para além das pessoas que de um modo geral passariam a ter mais uma alternativa moderna e fácil de transporte para muitos outros locais.

Pelo que tenho lido e visto, bem como também pelo que se tem divul-gado, não me parece que esta “obra de referência” venha algum dia a ser construída, pelo que até vou rimar di-zendo “que pelo andar da carruagem isto é cada vez mais uma miragem”

Clarinha e compreendida a minha posição pessoal, passo agora para os meus assuntos e por isso digo que é legítimo sonhar que um dia esta Tro-fa será um local aprazível e bom para viver... hoje esta Trofa não interessa a ninguém. Os jovens fogem dela a toda a hora e momento e convenha-mos com toda a razão. Que existe nes-ta Trofa de normal como nas outras lo-calidades para eles? NADA, NADA, NADA. Mas, não fogem dos conce-lhos vizinhos e porquê, talvez porque alguém ou “alguém” se lembrou um dia que para fixar e ou chamar a ju-ventude teria de haver espaços e locais adaptados e convenientes aos mes-mos... Porto, Santo Tirso, Maia, Vila Nova de Famalicão, Póvoa de Varzim e Vila do Conde só para falar nestas localidades circundantes cuja oferta é realmente abundante e até interessante.

Deixamos que nos tirassem o Me-tro e pouco fizemos dada a pacatez deste povo, mas nem por isso toma-mos qualquer posição ao “masmarra-cho” de pó, terra e lixo que ficou na zona nobre e central da Trofa.

Em poucas palavras tentarei dar um belo exemplo de como com a vonta-de política, a garra, a iniciativa, o em-preendedorismo, a engenharia finan-ceira, o bom senso e o interesse pelo futuro da nossa terra, poderíamos mu-dar a face desta localidade que todos hipocritamente dizemos gostar muito, assim houvesse ou haja essa vontade...

Vamos ter um Parque Nossa Senho-ra das Dores requalificado e renovado brevemente e finalmente.

Vamos ter um Parque da Azenhas requalificado ou reconstruido breve-mente, obra que um dia todos iremos dar o devido valor pois esta acompa-nha o rio que poderia e deveria ser um elemento de valorização da nossa terra.

Temos como já referi, o maior espa-ço certamente disponível na Trofa, o espaço da antiga linha de caminho de ferro que passava no Parque N. S. das Dores/ Dr. Lima Carneiro e cortando/atravessando S. Martinho de Bougado se dirigia até ao rio... afinal o mesmo nosso rio que também já referi. “Ok” eu sei que estou a meter a Refer neste assunto, mas esse parece o mal menor...

Aqui entra a grande ideia. Porque não fazer uma ligação entre o Par-que N. S. das Dores e o Parque das Azenhas através deste espaço? Mui-to evoluída certamente esta ideia? E mais já imaginaram e sonharam que esta possível nova Avenida/Alameda que eu apelidaria de “Avenida da Ju-ventude” ou “Alameda da Antiga Es-tação” ou até “Alameda do Futuro”, poderia vir a ser o espaço mais belo e mais útil do concelho e até dos con-celhos limítrofes?

Já imaginaram um ajardinamen-to digno ao longo deste espaço todo? Todos falamos e berramos com o am-biente... ora aqui estava um bom es-paço ambiental e verde. E porque não uma ciclovia ao longo deste percurso? Porque não espaços pedonais e pis-tas? Porque não espaços para despor-to ao ar livre, jardins e parques infan-tis? E porque não espaços dignos para os idosos poderem passear, descansar, divertir e saborear a natureza, viverem felizes e satisfeitos na sua terra?

Porque não aproveitar e antiga es-tação para uma bela “Casa de Chá”, Café ou Snack-Bar?

Porque não aproveitar este espaço à volta da antiga estação para fomentar e permitir construção e ou requalifi-cação dos espaços para aberturas de pequenos bares/cafés para a Juventu-de, porque não à zona envolvente da antiga estação e já com os bares/ca-fetarias/pastelarias (caso da Régua), e porque da Juventude se trata por-que não aproveitar as antigas instala-ções da fabrica “RAFIA” espaço atu-almente bastante degradado e até pe-rigoso para os jovens, para requalifi-car e instalar a “Casa da Juventude”? Porque não aproveitar esta mesma fá-brica para instalar também o “Museu Nossa Senhora das Dores”, agora ain-da mais porque se aproximam os 250 anos destas festividades algo impar no concelho. Queremos ou não que-remos que os nossos jovens fiquem no concelho? Queremos ou não que-remos fomentar o Turismo inexisten-te neste concelho?

Mas este enquadramento poderia

ser conjugado e complementado com uma outra situação. A famosa Rua Conde S. Bento, pretérito polo comer-cial da nossa terra, também se cruza com este espaço (neste momento até está um entroncamento deveras no-jento...) que pretendíamos ser de so-nho. Não estaria chegado o momen-to de fechar esta mesma rua ao tran-sito? Todas as grandes cidades têm ruas sem movimento automóvel, por-que não esta? Esta rua morre todos os dias um pouco e em nome de quê? Do comércio local? Treta, treta. A Câ-mara deverá ter mais cuidado ao au-torizar a abertura de certo tipo de es-tabelecimentos lá, por exemplo desti-nar espaços a esplanadas, cafés, pas-telarias, tentar uma grande loja/mar-ca para charneira de movimento? Já imaginaram o que a Trofa ganharia e aquela rua também com uma loja tipo FNAC? Tipo ZARA... tipo uma mar-ca qualquer de peso?

Já imaginaram esta rua sem movi-mento a desembocar na ”Avenida dos Sonhos”, não ficariam todos os co-merciantes a ganhar muito mais? Não se ganharia mais cidade? Não se ga-nharia mais comércio? Mais economia concelhia? Mais turismo? Mais condi-ções de vida? Isto não seria a injeção que todos querem dar ao comércio local, mas ao mesmo tempo todos fo-gem da realidade em nome de NADA...

Já agora e porque é uma realidade já imaginaram o enquadramento da Igre-ja Matriz neste espaço com um grande e monumental escadario lateral para a futura avenida? E do lado contrário o Museu N. S. das Dores que a Trofa merece ter e que já muitas vezes falei?

E porque vai sendo uma tradição na Trofa as “passagens de modelos”, já imaginaram aproveitar o “passadi-ço” com cobertura da antiga linha ou via estreita para uma “passerelle”, ob-vio com a respectiva requalificação e restauração, fomentando esta área tão queria dos trofenses e das suas empre-sas, indústrias e estilistas...

E duma forma bombástica não po-deríamos sonhar neste enquadramen-to total no lado direito da alameda e por trás da “Casa de Chá” na exten-são até Escola Napoleão Sousa Mar-ques, com os futuros “Paços do Con-celho? Lindo, seria belo uma nova ci-dade e uma nova identidade, “O FU-TURO” esse sim passaria por aqui…

Este sonho é meu, é teu e será nos-so assim o queiramos… isto não é um sonho, isto será mais uma visualiza-ção do futuro!... Com estas ideias to-das algumas malucas, outras que to-dos vão dizer que já tiveram, mas não divulgaram, talvez um dia eu ouvisse novamente a jovem dizer... agora sim a Trofa já não me sufoca...

Mário Moreira

Correio do LeitorA Trofa sufoca-me... (Parte um)

Dos dois aos 80 anos. Não houve limite de idade para

ajudar e, por isso, muitos foram os que participaram na caminha-da solidária a favor da Associa-ção Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental da Trofa, que decorreu na quarta-fei-ra, 10 de junho.

Rosa Araújo, um dos elemen-tos da organização, não se mos-trou surpreendida com a elevada adesão à iniciativa, uma vez que

“o objetivo era ajudar a única ins-tituição do concelho que apoia jo-vens com incapacidades, através da recolha de verbas que contri-buam para colmatar as dificulda-des financeiras que a afetam atu-almente”.

Mas se a adesão foi positiva, a forma como decorreu a cami-nhada mereceu o reparo de Rosa Araújo: “Lamento profundamen-te que a Câmara não tenha auto-rizado a utilização do Parque Nos-

Caminhada solidáriapara apoiar APPACDM

sa Senhora das Dores e Lima Car-neiro para fazermos a concentra-ção para a caminhada, quando já lá se realizaram imensas iniciati-vas. Foram feitos todos os proce-dimentos legais, a instituição en-tregou todos os pedidos que a Câ-mara obriga, tínhamos o aval da GNR e foi pedida a utilização do espaço público”.

Rosa Araújo contou que “para prevenir acidentes, alguns partici-pantes voluntariaram-se para ves-tir os coletes refletores”. “Conse-guimos realizar a caminhada com sucesso, sem problemas. Gosta-ria de agradecer a todos os par-ticipantes que protagonizaram uma manhã muito solidária”, su-blinhou.

Já Conceição Leitão, diretora pedagógica da APPACDM, agra-deceu “a todos os que se associa-ram, pela forma harmoniosa como a iniciativa decorreu”.

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3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 JUNHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Vale tanto como um T2 e é a menina dos olhos de Joaquim

Ferreira. O mamedense é um aman-te das autocaravanas e, desde 6 de ju-nho, conta com uma estação de servi-ço para a sua Fiat bem perto de casa. A ideia surgiu-lhe há uns anos e foi transmitida em jeito de desafio ao en-tão presidente da Junta de S. Mamede José Ferreira. Agora a liderar a Vila do Coronado, o autarca viu na Quin-ta de S. Romão o local ideal para rea-lizar o projeto, que foi inaugurado pe-rante a presença de mais de duas cen-tenas de autocaravanistas.

As obras, segundo José Ferreira, ti-veram um custo “irrisório”, na ordem dos “500 ou 600 euros” e contempla-ram “a construção de uma platafor-ma em cimento com escoamento de águas pluviais e sanitárias para a rede de esgotos e a criação de três pontos de luz para autocaravanas que ainda não são autossuficientes”. O resto, a Natureza encarrega-se de proporcio-nar, graças ao grande espaço verde existente na Quinta, com diversas ár-vores existentes.

Para o autarca, o custo da obra é

Coronado inaugurou parque de autocaravanasA Junta de Freguesia do Coronado inaugurou um parque de autocaravanas na Quinta de S. Romão. Mentores consideram que o projeto vai trazer muitos turistas. devido à proximidade à cidade do Porto.

inversamente proporcional ao impac-to que esta pode causar na freguesia.

“Nestes dois dias (5 e 6 de junho), já pudemos constatar a dinâmica que os autocaravanistas trouxeram ao co-mércio local e à restauração. Espera-mos um movimento constante, por-que o autocaravanista, como tem mo-bilidade, é um turista que se desloca durante todo o ano. Estamos a con-tar que a nossa Vila seja visitada por muita gente de dentro e fora do país”, sublinhou.

O dia ficou também marcado pelo anúncio de um encontro de autocara-vanas no próximo ano no Coronado.

Estação de serviçomais próxima do Porto

Na Quinta de S. Romão mora agora a terceira estação de serviço gratuita no distrito do Porto – as outras estão em Penafiel e Paredes - e a que está mais perto da cidade Invicta. A inau-guração contou com quase 70 autoca-

ravanas e só não foram mais, porque havia “um evento a decorrer em pa-ralelo”, explicou o presidente o Gru-po Autocaravanista Português. Joa-quim Mendes considera que o Coro-nado só tem a ganhar com este proje-to: “O turismo não é só hotelaria. Há outras vertentes, como o turismo iti-nerante, do qual ainda muita gente desconhece as capacidades financei-ras. A curto prazo, esta pequena in-fraestrutura irá transpor todo o inves-timento feito”.

A proximidade do local à estação de comboios é uma das grandes po-

tencialidades. “Este parque tem área fechada, o que dá total segurança aos autocaravanistas, mesmo aos estran-geiros que quiserem visitar toda a re-

Cátia Veloso

Um aUtocaravanista de s. mamede e do mUndo

Conhece França “a palmo”, Espanha “nem se fala” e já passou por Inglaterra e Itália. Para o ano, o destino já está traçado: Marrocos. Joa-quim Ferreira, natural de S. Mamede do Coronado e emigrante por 52 anos em França, vê na autocaravana outra casa, na qual se sente “livre”. O segredo do autocaravanismo mora mesmo na mobilidade: “Hoje pos-so estar na Itália e amanhã em Marrocos, com todas as condições. As autocaravanas custam, atualmente, tanto como uma casa e eu já tenho três. Sou reformado e muito doente, mas antes de ir para o outro mun-do quero ver se conheço mais um pouco deste”.

gião do Grande Porto. Através da li-nha ferroviária podem visitar vários pontos históricos e permanecer no Co-ronado por dois ou três dias”, explanou.

As coordenadas GPS da es-tação de serviço (41.2778870966517, -8.549718260765076) vão estar disponíveis, online.

Projeto foi inaugurado a 6 de junho

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Atualidade

O ex-presidente da Câmara Bernardino Vasconcelos foi

constituído arguido por oito crimes de falsificação agravada e outros tantos de abuso de poder. A acusa-ção resultou de um inquérito da Pro-curadoria-Geral da República atra-vés do Departamento Central de In-vestigação e Ação Penal (DCIAP) que, mediante uma denúncia anó-nima, investigou a natureza de em-preitadas realizadas pelo executivo camarário entre 2001 e 2005 e en-tre 2004 e 2006.

Recorde-se que, de acordo com o documento do DCIAP que o NT teve acesso, em causa está a alega-da entrega de oito obras a empreitei-ros “sem acautelar a realização dos procedimentos pré-contratuais exi-gidos por lei”.

No âmbito desta investigação, os quatro ex-autarcas da Trofa foram constituídos arguidos, assim como funcionários da autarquia.

Cinco empresários de constru-ção civil estão acusados pelo De-

Ex-autarcas do PSD Trofa julgados a 14 de outubroO julgamento de Bernardino Vasconcelos, António Pontes, Jaime Moreira e João Sá, respetivamente presidente e vereadores da Câmara Mu-nicipal da Trofa nos mandatos 2001/2005 e 2005/2009, agendado para final de maio, foi adiado para 14 de outubro e vai decorrer no Tribunal de Matosinhos.

Hermano martins partamento Central de Investigação e Ação Penal pela viciação de oito concursos respeitantes a obras fei-tas no município, entre 2001 e 2009, período em que Bernardino Vas-concelos liderava a autarquia. Em causa estão crimes de falsificação agravada e de abuso de poder, se-gundo a acusação, deduzida em ju-lho de 2012. O julgamento foi mar-cado para final de maio, mas ficou agora adiado para 14 de outubro.

No total, foram autorizadas obras de quase um milhão de euros que

“começaram (e por vezes acabaram) antes de ter sido promovido o res-petivo concurso”, refere a acusação. E, portanto, “os atos e formalida-des do concurso, contratos e demais elementos relativos à fiscalização e execução das obras [...] não cor-respondem à realidade dos factos”, defende o Ministério Público, sus-tentado tanto nos documentos reco-lhidos como nos 14 interrogatórios efetuados durante a investigação.

Por outro lado, “o comprometi-mento das verbas necessárias ao pagamento dessas obras já concre-

tizadas era efetuado sem suporte contratual entre as empresas adju-dicatárias e o Município da Trofa”.

Fracionamento ilegalde despesa

Mas estas não são as únicas irre-gularidades em causa. Acresce que

“era efetuado um fracionamento ile-gal do valor da despesa inerente ao conjunto da obra que se pretendia executar em ordem a conceberem-

-se ficticiamente duas empreitadas, de menor valor e, desse modo, evi-tar o constrangimento de ter de se realizar um concurso público”. Re-corde-se que, quando os concursos foram lançados, a legislação obri-gava ao lançamento de concursos públicos quando as verbas envolvi-das eram superiores a 125 mil eu-ros. Em quatro dos oito casos in-vestigados poderá ter-se verifica-do esta situação.

De acordo com o Diário de No-

ticias, “o caso do Pavilhão Gim-nodesportivo de S. Romão do Co-ronado é exemplar”. No final de 2003, quando foi inaugurado, “en-contravam-se praticamente finali-zados os trabalhos de arranjos exte-riores”. No entanto, foi só nessa al-tura que o ex-chefe de Divisão das Obras Municipais “contactou pes-soalmente” Manuel António, sócio-

-gerente da empresa Socotir, res-ponsável pelas obras do pavilhão, pedindo orçamento para as obras dos arranjos exteriores.

Ora, só em 23 de julho de 2004 foi aberto o procedimento para lan-çamento do concurso público li-mitado, no âmbito do qual foram convidadas cinco empresas. To-das apresentaram propostas - mais de seis meses após a conclusão dos trabalhos, recorde-se - tendo a obra sido adjudicada à Socotir a 13 de outubro do mesmo ano, “por ter apresentado a proposta formalmen-te mais vantajosa”, nota a acusação.

De acordo com o DN, “o Minis-tério Público não tem qualquer dú-vida em afirmar que Bernardino Vasconcelos e o chefe da Divisão das Obras Municipais assumiram despesa pública, entregando e au-torizando a realização de obras a empresas por eles escolhidas, sem acautelar devidamente os proce-dimentos pré-contratuais impos-tos por lei”.

Com os concursos lançados “já com as obras em curso ou mesmo terminadas, os documentos que fazem parte dos procedimentos dos concursos analisados contêm e transmitem ordens hierárquicas com informações contrárias à rea-lidade física das respetivas obras”, criando “uma capa de aparência de legalidade”. “Porém, todos es-ses documentos são absolutamente falsos”, conclui a acusação.

O processo teve origem numa denúncia anónima do “Movimen-to pela Justiça na Trofa” e come-çou por ser investigado pela Inspe-ção-Geral da Administração Lo-cal (IGAL). E das 17 obras denun-ciadas, a IGAL reuniu provas rela-tivas a oito: arranjos exteriores do Pavilhão Gimnodesportivo de S. Romão de Coronado, construção e remodelação da Escola de Fonte-leite, pavimentação do cemitério de Guidões, repavimentação dos arru-amentos da Urbanização da Barca, retificação e pavimentação da Rua da Venda Velha, arranjo urbanísti-co do Largo dos Correios e Requa-lificação e beneficiação da Rua das Pateiras e da Avenida das Pateiras.

Bernardino Vasconcelos é acusado de oito crimes de falsificação agravada e outros tantos de abuso de poder

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Atualidade

As conclusões mecânicas e técni-cas do relatório pericial do veículo dão especial destaque para falhas à forma como o eixo traseiro foi alar-gado em ambas as rodas.

De acordo com fonte próxima do processo, “esta adaptação é uma téc-nica conhecida por pilotos e mecâ-nicos, como ‘espaçadores’”. “Trata-

-se de inserir uma peça, em forma de anel, junto ao disco da roda de forma a que esta fique mais saliente, assim o Renault Clio de Hélder Ma-cedo conseguia derrapar e fazer me-lhor as curvas”, acrescentou.

De acordo com informação avan-çada pelo JN, “a alteração fez com que a força resultante da fricção do andamento passasse a ser exercida no bloco de suporte, causando folga

A acusação salienta que a argui-da que, entre 2009 e 2013, li-

derou esta autarquia do distrito do Porto, entregou as reparações e re-visões dos automóveis do município, por ajuste direto simplificado, a uma oficina que é propriedade do compa-nheiro de uma sua sobrinha.

Além disso, o Ministério Público (MP) refere que a ex-autarca cedeu à irmã o fornecimento de flores ao mu-nicípio para eventos e datas festivas.

Os gastos da autarquia da Tro-fa, segundo alegou a defesa citada pelo JN, “diminuíram no manda-to de Joana Lima, quando compara-dos os valores gastos enquanto o So-cial Democrata Bernardino Vascon-celos foi presidente da Câmara, no mandato 2005/2009”. De acordo com aquele jornal, a Câmara da Trofa gas-tou com Joana Lima como presiden-te “150 mil euros em reparações de viaturas (70 mil euros dos quais pa-gos durante quatro anos a uma em-presa de mecânica)”, quando no man-dato anterior liderado por Bernardi-no Vasconcelos “os gastos ascende-

Julgamento da ex-presidente da Trofa já começouA ex-presidente da Câmara da Trofa, Joana Lima, eleita pelo PS, começou esta semana a ser julgada no Tribunal de Matosinhos, por “abuso de poder e participação económica em negócio”, mas negou a prática dos crimes. Durante o seu mandato, alegou, “reduziu para menos de metade os gastos com a reparação de automóveis e aquisição de flores de acordo com os valores comparativos tornados públicos”.

ram em quatro anos a 330 mil euros”.Já no que diz respeito aos gastos

com flores, no mandato de Joana Lima (quatro anos), “foram cerca de 3995 euros, enquanto no mandato de Bernardino Vasconcelos gastaram-se cerca de 16.400 euros”.

Já no que diz respeito a outro caso, diz a acusação que, “enquanto presi-dente do conselho de administração de uma empresa pública municipal,

Trofapark, juntamente com outro ar-guido que era administrador execu-tivo desta empresa, a ex-autarca en-tregou a exploração do bar do com-plexo das piscinas municipais a um trofense, Agostinho Lima, também arguido, o qual, de 2 de dezembro de 2010 a 1 de abril de 2012, não pa-gou qualquer renda pela exploração do espaço comercial, nem liquidou qualquer despesa relativa aos forne-

cimentos de água, eletricidade e gás, despesas suportadas integralmente pela empresa municipal”.

Na primeira audiência de julga-mento, Joana Lima negou todas as acusações, afirmando que acima de tudo defendeu “sempre o interesse público”. Com estas contratações, a Câmara Municipal da Trofa “dimi-nuiu para metade os valores gastos em mecânico e para um quarto dos

valores gastos em flores”, tendo a de-fesa da arguida “entregue documen-tos que demonstram esta diminuição”. Ainda de acordo com a defesa, a au-tarquia da Trofa “comprou e contra-tou a mesma tipologia de serviços a outros fornecedores”.

Em relação ao contrato de arrenda-mento do bar do Aquaplace, os argui-dos, através da defesa, “entregaram documentos que demostraram que Agostinho Lima não tem nenhum va-lor por liquidar e que o negócio não lhe foi vantajoso”. A defesa invocou ainda que “Agostino lima pagava 500 euros de renda mensalmente, adian-tando que atualmente o bar do Aqua-place está a ser explorado por outra entidade com um contrato de cem eu-ros mensais, com despesas de luz e água a cargo do Aquaplace”.

Juntamente com Joana Lima, o MP acusou mais dois arguidos - o admi-nistrador executivo da empresa mu-nicipal Paulo Ferreira do Amaral e Agostinho Lima de, em coautoria, praticarem um crime de participa-ção económica em negócio.

A próxima audiência está já mar-cada para a próxima semana.

Investigação ao acidente no Rali Sprint de Guimarães quase concluídaA investigação ao acidente no Rali Sprint de Guimarães, a 7 de setembro do ano passado, que vitimou mulher e filho de piloto da Trofa, está quase concluída. Segundo o JN, o relatório pericial aponta “falhas à adaptação das rodas do Renault Clio como um dos motivos para o aciden-te, não descartando a hipótese de negligência”.

Sara araújoCátia VeloSo

nos parafusos”. O mesmo relatório acrescenta que o alargamento foi de quase cinco centímetros, uma medi-da “pouco aconselhável”.

Recorde-se que o despiste deu--se depois da meta, numa subida em zona de abrandamento. Sabe-se agora que o veículo perdeu a roda traseira do lado esquerdo antes de bater nas bermas dos dois lados e ter colhido oito pessoas, causando três vítimas mortais, Maria Cândi-da Fernandes de 48 anos e o seu fi-lho, Adriano Fernandes Maia, de 8 anos, de Santiago de Bougado, con-celho da Trofa, e ainda Bruno Filipe Lopes, de 13 anos, de Vizela.

O Ministério Público também in-vestigou o estado da via, as condi-ções climatéricas e inquiriu teste-munhas, mas ao que tudo indica, o alargamento do eixo vai ser a prin-cipal razão apontada para o despiste.

No âmbito desta investigação, o Ministério Público pode inferir acu-sação contra quem entenda ter tido responsabilidades na adaptação do carro ou arquivar o processo. Caso haja acusação, as famílias podem avançar com um pedido de indem-nização cível. O JN adianta ainda que “sabe que o despacho pode re-sultar em acusação de três crimes de homicídio por negligência, cuja pena máxima pode atingir os cin-co anos de prisão em cada um de-les, caso se entenda que houve ne-gligência grosseira”.

Paralelamente, decorreu a inves-tigação da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, que con-cluiu que “não se detetou nenhuma falha de organização ou segurança na prova”. Em abril, a mesma Fede-ração instituiu um processo discipli-nar a Augusto Lopes, presidente do

colégio de comissários desportivos daquela prova, com base em “factos apurados pela Comissão de Inquéri-to ao acidente”. Desconhecendo-se os factos em causa, cabe ao colégio de comissários verificar todos os as-petos da prova.

Desde setembro que o Motor Clu-be de Guimarães continua com a atividade suspensa, por vontade da direção, que resolveu parar as pro-vas devido “ao grave acidente que marcou de forma dramática o Rali Sprint de Guimarães”.

Hermano martinS

Joana Lima alegou que os gastos da autarquia, entre 2009 e 2013, diminuíram quando comparados com o mandato de Vasconcelos

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6 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Em menor número, mas movi-dos pela esperança que teima

a resistir, os trofenses voltaram a ru-mar a Lisboa para apelar aos depu-tados da Assembleia da República a viabilização da proposta do Parti-do Comunista Português (PCP) para a construção da linha de metro IS-MAI-Trofa até ao primeiro semes-tre de 2016.

Voltaram para a Trofa com a res-posta negativa dos deputados dos partidos que sustentam o Governo, o PSD e o CDS, e com a absten-ção do PS. “Venho muito descon-tente por aquilo que vi. Sabe o que eu lhe digo? Aquilo (Parlamento) é tudo uma máfia e acho que não tor-no a lá ir, porque vê-se nitidamente que eles só estão lá para votar con-tra nós”, desabafou Maria Sousa, mal saiu do autocarro que os trouxe, de volta, à freguesia do Muro. Em-balada, Clara Costa atirou: “Estão a brincar connosco. A única coisa que tínhamos no Muro era o com-boio. Agora, nem comboio nem me-tro. Somos uns desgraçadinhos”.

Apesar de reconhecer que as pes-soas estão a ficar “desiludidas e de-sanimadas”, Clara é daquelas que não vai desistir. “Foi a segunda vez que fui a Lisboa, mas irei a terceira e a quarta se for preciso”, garantiu.

Também indignada com o que assistiu na Assembleia da Repúbli-ca, Odete Madureira considera que o que se passou foi “uma palhaça-da”. “Tenho pena que os nossos fi-lhos acreditem neste Governo que não presta. Brinca com o sentimen-to das pessoas”, asseverou.

Nova “nega” do Parlamentoà construção do metro da TrofaNa madrugada de 5 de junho, um autocarro com cerca de meia centena de trofenses, a maioria residente na freguesia do Muro, rumou a Lisboa para reivindicar a cons-trução da linha do Metro. Regressou à Trofa com resposta negativa dos deputados que sustentam o Governo.

Cátia Veloso Apesar de “recear” o desfecho que se confirmou, os elementos do PCP tinham esperança que o dia 5 de ju-nho marcasse a evolução do proces-so. “O governo vem dizendo nos úl-timos tempos que a crise já foi ultra-passada e que já tem algum dinhei-ro nos cofres e, por isso mesmo, os critérios que ele utilizava para não fazer a obra tinham sido ultrapassa-dos. Foi por isso que o nosso Grupo Parlamentar achou por bem voltar a apresentar o projeto de resolução acerca do metro da Trofa, que mais não é do que fazer cumprir aqui-lo que foi aprovado em 2012, tendo apenas acrescentado um prazo para que isso fosse cumprido”, explicou Paulo Queirós, da secção do PCP da Trofa, que viajou com a população.

O comunista acrescentou que o prazo “podia ser negociado”, mas

“ninguém fez nenhum comentário” sobre o mesmo.

PSD Trofa considera que foi dado “um passo em frente”

Em comunicado, o PSD da Tro-fa afirmou que foi dado “um passo em frente”, uma vez que “os deputa-dos do Distrito do Porto do Partido Social Democrata garantiram que não se realiza mais nenhuma obra do Metro no País sem a constru-ção da linha do metro até ao Muro” e que o compromisso “é subscrito pelo secretário de Estado dos Trans-portes e pela Comissão de Coorde-nação e Desenvolvimento Regio-nal (CCDR)”.

“A votação dos deputados da coli-gação no projeto de resolução subs-crito pelo Partido Comunista de-monstrou responsabilidade e respei-

to pelos Murenses, pelos Trofenses. Seria mais fácil adotar uma atitu-de eleitoralista, votando a favor do mesmo sabendo que o prazo apre-sentado no referido projeto não era exequível. A aprovação deste pro-jeto seria uma irresponsabilidade pois é público que seria impossível cumpri-lo”, pode ler-se ainda no co-municado.

Esta tomada de posição não agra-dou aos murenses. “Que passo em frente? Eu queria era que o presi-dente (da Câmara) tivesse ido con-nosco. Estou muito descontente e na próxima vez não tem os nossos votos. Pode crer que, por mim, nas próximas eleições, ganhava o PCP na Câmara e na Junta”, afirmou Ma-ria Sousa.

Odete Madureira também apon-tou o dedo ao presidente, Sérgio Humberto: “Gostava que ele vies-se ter connosco e dissesse qual foi o passo que nós demos. Não demos passo nenhum para a frente, mas, sim para trás, muitos para trás, por-que nós fomos para Lisboa sem sa-ber de nada e viemos a saber mui-to menos”.

Paulo Queirós apelidou o comuni-cado dos sociais-democratas como

“treta”. “Houve deputados de parti-dos que sustentam o Governo que votaram contra o projeto de resolu-ção e que, na Trofa, garantiram que o metro vinha neste mandato. Não há Metro, porque o PSD e o CDS não querem”, sublinhou.

Paulo Queirós garantiu também que a reivindicação não acabou: “Os Murenses e os Trofenses são gente que luta até ao fim.

O s tempos mudaram. O medo grassa. O povo en-

colhe-se. A miséria espalha-se. E eu... também estava receoso. Nes-tes tempos... encher uma avenida da liberdade, do marquês até aos restauradores, em Lisboa, não é fácil. Por isso questionei-me se era boa estratégia, questionei o PCP e a CDU sobre o êxito? Du-videi... mas, «um passo atrás são sempre dois em frente/e um povo verdadeiro não se trai/não quer gente mais gente que outra gen-te», e foi um sucesso. No dizer de Luís Pedro Nunes, no «eixo do mal», uma vitória por dez a zero. Na comunicação social re-side o silêncio, a omissão. Uma coisa dos partidos do centrão ou da direita é repetida à exaustão. Uma manifestação da CDU com mais de 100.000 pessoas já não é notícia no dia seguinte, nem merece qualquer palavra dos co-mentadores. Por isso também es-tas palavras, para que o povo tro-fense saiba que aconteceu.

Lá foi o autocarro do nosso concelho com os 55 trofenses que participaram nessa maré cheia de gente «a força do povo» promovi-da pela CDU. As nossas palavras de ordem juntaram-se às outras, sem esquecer as nossas específi-cas alusões ao metro, cujo chum-bo na AR dos partidos da maioria acontecera no dia anterior, mais uma vez, perante a proposta de resolução do PCP, ao roubo das freguesias e ao desbaratar do pa-trimónio com esta privatização descarada e maldosa da TAP.

Só quando nos aproximamos dos Restauradores nos apercebe-mos da grandiosidade da mani-festação ao olhar para trás e cons-tatar a avenida transbordante de ativistas e simpatizantes da CDU.

«Isto vai meus amigos isto vai» e, paulatinamente, caprichosa-mente, alegremente, se ia enchen-do a praça, onde se concluía mais

uma jornada, mais uma luta que seria o princípio da próxima pois «o que é preciso é ter sempre pre-sente/que o presente é um tempo que se vai/e o futuro é o tempo resistente».

A coligação de direita nada tem a oferecer aos portugueses. Ape-nas a continuação da austeridade, o agravamento das leis do traba-lho, a baixa do valor do trabalho, das pensões e das reforma, o fim do tratamento de muitos doentes por razões económicas e o des-mantelamento do serviço nacio-nal de saúde... ou seja... mais po-breza. Infelizmente o PS trilha-rá o mesmo caminho... com mais moderação... de forma mais con-tida... mas transportar-nos-á para mesma estação.

As bandeiras, as faixas e os es-tandartes que desciam no passa-do sábado a avenida da liberda-de transportavam a confiança da alternativa, o vermelho da luta, o verde da esperança e o azul da harmonia e da paz. As gargantas roucas gritavam os valores con-quistados em Abril que nos de-ram uma vida melhor e a possi-bilidade da luta. E os punhos le-vantados expressavam a mudan-ça, o querer que «depois da tem-pestade há a bonança/que é ver-de como a cor que tem a espe-rança/quando a água de Abril so-bre nós cai.

No regresso carregávamos a força, a coragem e a vontade de lutar, mas também a certeza de que temos um país que vale a pena e um povo que tem todas as condições para triunfar contra to-das as «inevitabilidades». Ultra-passaremos as amarguras, as di-ficuldades com trabalho, perse-verança, com justiça e uma equi-tativa repartição da riqueza (sem isto nada se consegue). Daremos a volta ao resultado, recuperare-mos a soberania nacional e fare-mos um Portugal para os portu-gueses. «O que é preciso é termos confiança / se fizermos de maio a nossa lança /

isto vai meus amigos isto vai.».

AtanagildoLobo

Isto vaI meus amIgos, Isto vaI

CRÓNICA

De um poema de Ary

Nota de retificaçãoNa edição 526 do NT, no texto “Marchas e Zé Amaro encabeçam

cartaz do S. João em Guidões”, foi referido que Otília Gonçalves lide-rava a Comissão de Festas, quando na realidade é apenas um dos ele-mentos da mesma.

Trofenses rumaram a Lisboa, mas viram deputados do PSD e CDS reprovar construção do Metro até ao primeiro semestre de 2016

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7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 JUNHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

A informação é avançada pelo Jornal Público que adianta

ainda que, “contrariando o que fi-cara combinado, o Governo fez já este ano a sua própria lista, sem explicar os critérios, e a metodo-logia não agradou, de todo, aos au-tarcas, que a vão alterar”.

O Governo tinha definido um conjunto de regras para a defini-ção de projetos a apoiar pelo Por-tugal 2020, que estão sujeitas a um mapeamento prévio, a aprovar pela Comissão Europeia (CE). E no caso de uma área como a Edu-cação, estava previsto que a Área Metropolitana do Porto (como ou-tra associação de municípios), ela-borasse uma proposta concreta, com custos associados a cada in-tervenção. Em vez disso, e a pou-cos dias do prazo para a entrega da lista de obras, “o Conselho Me-tropolitano recebeu uma lista ela-borada pela Direção Geral dos Es-tabelecimentos Escolares (Dgeste), que distribui já 36,5 milhões de euros por 15 escolas de dez con-celhos”, adianta o diário.

A situação terá causado “acesa discussão no conselho metropo-litano de sexta-feira, 5 de junho”. A Dgeste pretende usar boa par-te dos fundos destinados à Área Metropolitana do Porto para in-tervenções em escolas que tutela (as escolhidas são quase todas EB 2/3 ou secundárias). Mas também

Municípios da AMP descontentescom verbas do Portugal 2020

Hermano martins

Os 17 municípios da Área Metropolitana do Porto não vão ter mais do que 60 milhões de euros para investir nas obras das escolas. A verba representa 36 por cento do to-tal destinado à região Norte, mas fica muito aquém dos “400 milhões que as câmaras indicaram numa listagem feita há um ano”. Trofa não revelou quais os projetos que pretende ver financiados por fundos comunitários.

porque os autarcas, conhecedores do terreno, discordam da priorida-de ou dos valores atribuídos a vá-rios estabelecimentos. As críticas surgiram do presidente da Câma-ra de Valongo, José Manuel Ribei-ro, que não encontrou, nesta meto-dologia, “um critério de defesa da escola pública, que privilegiasse a melhoria das condições nas esco-las com piores resultados”.

Numa reunião presidida pelo autarca de Santo Tirso, Joaquim Couto, devido à ausência de Her-mínio Loureiro, o tema gerou uma discussão demorada, mas os autar-cas presentes conseguiram chegar a um consenso.

A lista da Dgeste “foi aprovada por causa dos prazos apertados, mas foi avaliada por todos os mu-nicípios, que podem indicar alte-rações que não interfiram com os valores atribuídos. Vão ser ainda acrescentados investimentos, no valor de 20,5 milhões de euros, a dividir pelos sete municípios não abrangidos por esta primeira lis-ta”. Ainda de acordo com informa-ção do público, “todos concorda-ram que Gaia, dada a dimensão da sua população escolar, deve ter di-reito a um reforço de três milhões, com o qual se alcançam os 60 mi-lhões a que a AMP tem direito”.

Contactado o Gabinete de Co-municação da AMP para facul-tar mais dados sobre esta matéria, adiantou que “o Pacto de Desen-volvimento e Coesão Territorial AMP 2020 (PDCT), que engloba

as propostas dos 17 municípios, foi discutido em dois Conselhos Metropolitanos (CmP)”.

De acordo com a mesma fon-te, “o PDCT que a AMP subme-teu reivindica 79 milhões de eu-ros dos fundos para a região Nor-te, distribuídos por quatro linhas orientadoras: eficiência energéti-ca (36 milhões), tecnologias de in-formação (11,6 milhões), educação (24,7 milhões) e inclusão social (7 milhões)”.

Sobre o novo quadro comunitá-rio, que prevê a contratualização direta de verbas com os municí-pios, “Hermínio Loureiro não es-condeu, no CmP de 30 de abril, o descontento e a desilusão face aos montantes disponíveis, tendo su-blinhado que os autarcas são bons executores e que podem ter mais ferramentas, assim como como verbas para gerir”.

Tendo apresentado no PDCT projetos que a AMP considera ambiciosos e direcionados para os problemas da região norte, o Pacto vai agora ser negociado pela AMP junto da CCDRN – Comissão de Coordenação de Desenvolvimen-to Regional do Norte.

Contactada via email, a Câma-ra Municipal da Trofa não respon-deu às questões formuladas sobre quais os projetos que quer ver re-alizados no concelho e que apre-sentou à AMP para serem finan-ciados por fundos do novo quadro Portugal 2020.

A Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa informa que não se encontra a realizar peditórios por-ta a porta na comunidade trofense alertando para a potencial burla que poderá estar a ocorrer.

Informamos que todos os eventos de angariação de alimentos e de fundos para esta delegação são previa-mente dados a conhecer à comunidade através dos meios de comunicação social estando os intervenientes de-vidamente credenciados.

Aproveitamos o momento para informar a comunidade que estaremos presentes no fim de semana de 20 e 21 de junho na loja Pingo Doce de Santiago de Bougado numa nova ação de recolha de alimentos sensibili-zando, desde já, toda a comunidade a juntar-se a esta causa.

A direção da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa

ComunicadoAlerta para possível burla

No admirável mundo novo dos ajustes directos, uma

novidade surgiu na passada sema-na. Quiçá empenhado numa políti-ca de maior transparência, o exe-cutivo camarário celebrou a 1 de Junho um novo contrato para a

“Aquisição de Guarda-Sóis para o Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro” com a em-presa Brasolar, Lda. no valor de 12.580,00€, contrato esse que, à semelhança do que vem sendo ha-bitual, não foi disponibilizado na plataforma governamental Base, tendo sido substituído por uma de-claração na qual o presidente Sér-gio Humberto informa, socorren-do-se de dispositivos legais, que

“o procedimento f ica dispensa-do da redução a contrato escrito”.

Interessante que, noutras ocasi-ões, ajustes directos de igual com-plexidade e até de menor valor te-nham visto os respectivos contrac-tos tornados públicos. Desta vez, estranhamente, o contracto – se é que existiu lugar ao mesmo – foi pura e simplesmente descartado e substituído pela dita declaração que citei e que o caro leitor po-derá encontrar na íntegra seguin-do a ligação http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/115026. Que motivo terá levado os nos-sos responsáveis políticos a cor-tar com a regra e a abrir uma ex-cepção que configura, em termos práticos, uma ocultação dos ter-mos contratuais, vedando o acesso ao cidadão comum? Haverá aqui alguma coisa a esconder?

Ficamos portanto a saber que existe um contrato por ajuste di-recto para a aquisição de guarda-

-sóis para a obra dos parques, re-lativamente ao qual não nos é re-velada informação a que habitual-mente temos acesso. Estando-nos então vedado a acesso a essa in-formação, olhemos para esta aqui-sição: 12.580,00€ em guarda-sóis.

Não tendo eu qualquer conheci-mento na área dos equipamentos de protecção contra as radiações ultravioleta, é-me no entanto pos-sível apresentar aqui alguma ma-temática. Como o acesso ao con-trato nos foi vedado, não dispo-mos de informação sobre quan-tos guarda-sóis foram adquiri-dos neste processo. Se assumir-mos que se trataram de 100 uni-dades, cada guarda-sol terá o cus-to de 125,80€. Caso tenham sido 50, o custo unitário sobe para os 251,60€. Se estivermos a falar de 10 unidades, então teremos com certeza uns belos guarda-sóis de última geração, pelo menos a jul-gar pelo preço de 1.258,00€ cada. Infelizmente, e porque a informa-ção está apenas acessível à cúpula do poder local, todos estes valo-res não passam do campo de uma especulação que nos é permitida fazer já que os 12.580,00€ gas-tos neste ajuste directo opaco são de todos nós.

Ficarei por tanto a aguardar, com expectativa, e após algumas inaugurações antecipadas e par-ciais, que me remetem para um passado não muito distante em que as hoje tão silenciosas hostes do PSD e do CDS-PP criticavam o PS por fazer com a inaugura-ção do Parque das Azenhas mais ou menos o mesmo que o execu-tivo Sérgio Humberto está a fazer com a inauguração da obra dos parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, pelo dia em que a verdadeira inauguração des-ta obra aconteça, dia em que pode-remos finalmente conhecer estes controversos guarda-sóis enquan-to desfrutamos de uma festa que, a julgar pelos mais de 60 mil eu-ros envolvidos, será com certeza algo épico que tão cedo não sairá da nossa memória colectiva. Até lá, faço votos que o executivo re-gresse à boa prática de transparên-cia que reside na revelação objecti-va dos pressupostos dessa prática tão sua que são os ajustes directos.

João Mendes

12.580 eurosem guarda-sóispouco transparentes

CRÓNICA

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Ema GuimarãEs

HErmano martins

Atualidade

João Pedro Goulart volta a comandar o corpo de Bom-

beiros Voluntários da Trofa, dois anos depois de não ter sido reno-vada a comissão de serviço para se manter no comando da corpo-ração da Trofa.

A cerimónia solene de tomada de posse de João Pedro Goulart teve lugar no Salão Nobre da Asso-ciação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa (AHBVT) na sexta-feira, dia 5 de junho.

Até à data era Filipe Coutinho quem comandava o corpo de bom-beiros da Trofa, exercendo interina-mente funções, depois da sua pró-pria demissão, por ser o bombeiro mais graduado para liderar a cor-poração.

Bombeiro voluntário desde 1988, João Goulart volta a ocupar o lu-gar de Comandante da Corporação trofense com uma missão que pas-sa, segundo o próprio, por “man-

Chama-se Gineta é um animal pre-dador, carnívoro e não é permitido o seu abate em Portugal. Um destes animais teve de ser resgatado na tar-de desta quinta-feira pelos Bombeiros Voluntários da Trofa de uma fundação, com cerca de quatro metro de profun-didade numa obra em Lantemil, San-tiago de Bougado.

Eram cerca de 17.15 horas quando o alerta chegou ao quartel dos bom-beiros atrevas dos trabalhadores que se encontravam na obra. A Gineta ti-nha caído no buraco e não conseguia sair sozinha daquele local. Dois ele-mentos da corporação da Trofa com recurso a uma escada desceram ao fundo da perfuração para resgatar o animal que estava assustado e enro-lado num dos cantos.

João Pedro Goulart assumecomando dos Bombeiros João Pedro Goulart tomou posse, na sexta-feira, como comandante do corpo de Bombeiros da Associação Humanitária dos Bombeiros Volun-tários da Trofa.

ter uma gestão operacional, equi-librada, com o objetivo da susten-tabilidade da corporação e da as-sociação em si”. “É um desafio que se põe face ao

perfil que se vem desenhando do bombeiro da atualidade e daquilo que se espera enquanto agente de proteção e socorro, enquanto téc-nico de socorrismo para o futuro”. Foram estas as primeiras palavras de João Goulart sobre o seu regres-so às funções de comandante.

Para Manuel Dias, presidente da Associação Humanitária, era im-pensável que “alguém viesse de fora do comando para tomar conta do corpo de bombeiros”. Conside-rando ser um risco elevado, já que dentro da Associação existem pes-soas “com muita capacidade”, dan-do o exemplo de João Pedro Gou-lart. A máxima defendida por Ma-nuel Dias de “aproveitar” as capaci-dades dos elementos que compõem o corpo de bombeiros é também defendida por João Goulart. “Há uma filosofia que nesta casa sem-

pre reinou que é o comandante não vem de fora, é oriundo, é interno, é oriundo da estrutura. Os elementos do comando também serão oriun-dos da estrutura” afirmou João Goulart quando questionado sobre a escolha do segundo comandante.

Na cerimónia de tomada de pos-

se, Manuel Dias referiu ainda a candidatura ao Portugal 2020 para a realização de obras no quartel. Com vista à melhoria das condi-ções dos balneários dos bombei-ros, Manuel Dias assegurou que se candidatura for aceite serão comprados cacifos maiores para

os soldados da paz da Trofa “pu-derem guardar os seus pertences”. O presidente da AHBVT salientou que o bem-estar dos bombeiros é uma prioridade já que “se tiverem boas condições, mais rapidamen-te correspondem às necessidades das nossas populações”.

João Pedro Goulart volta a comandar o corpo de Bombeiros Voluntários da Trofa

Bombeiros chamados para resgatar Gineta

Incêndio no Coronado e em ValdeirigoTrês alunos da Escola Básica e Se-

cundária do Coronado e Covelas te-rão ateado fogo, numa pequena área, na rua de acesso à empresa Socitrel, em S. Romao do Coronado. O aler-ta foi dado aos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa cerca das 14,30 horas e foi rapidamente debelado. A Guarda

Nacional republicana da Trofa este-ve no local para identificar os jovens assim como para identificar os pais.

Já cerca das 14,40 horas os Bom-beiros da Trofa foram chamados para combater as chamas numa zona de pinhal e mata em Valdeiri-go, na freguesia de Bougado.

No combate às chamas que des-truíram cerca de um hectare de área estiveram três viaturas dos Bom-beiros da Trofa, uma dos Bombei-ros Tirsenses num total de sete ho-mens e tiveram ainda o apoio de um helicóptero.

Apesar das tentativas para conse-guir capturar o animal para depois o devolver ao seu habitat as tentativas tornaram-se infrutíferas mas a Gine-ta aproveitando a escada acabou por sozinha conseguir trepar e fugiu para parte incerta.

A Gineta tem o tamanho de um gato doméstico, tem corpo alongado,patas curtas e cauda espessa e longa. O pelo

é de cor cinzenta com manchas escu-ras que tendem a ter uma orientação longitudinal. No centro do dorso essa manchas formam uma linha conti-nua. A cauda é composta por oito a dez anéis escuros. O seu focinho é pontiagudo, de cor branca com duas manchas escuras de cada lado.

Veja o vídeo em facebook.com/onoticiasdatrofa

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9 8 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 JUNHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Uma vez que a Escola Secun-dária ainda está em obras,

fruto do projeto de requalificação levado a cabo pela empresa Parque Escolar, as associações de pais da Escola Secundária e da Escola Bá-sica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques decidiram repetir a festa de final de ano letivo no polidesporti-vo do segundo estabelecimento de ensino. “Decidimos fazer esta rea-lização em conjunto para dar uma nota de unidade das associações de pais”, salientou o presidente da As-sociação de Pais da Escola Secundá-ria da Trofa (APEST), Edgar Silva, que anunciou a intenção de “manter” a atividade, também com a partici-pação das escolas básicas do 1.º ciclo

A música e a ginástica acrobática marca-ram a festa de final de ano letivo da Escola Básica de Feira Nova, no Coronado, na ter-ça-feira, 9 de junho. “Mais de 300 pessoas” assistiram aos espetáculos protagonizados pelas crianças, desde o jardim de infância ao 4.º ano. “Todas as crianças colaboraram

A Universidade Sénior de Rotary da Tro-fa vai realizar uma festa de encerramento do ano letivo 2014/2015, no dia 12 de junho, pelas 21 horas, no salão Polivalente da As-sociação Humanitária Bombeiros da Trofa.

Este evento tem como principal objetivo promover alegria e bem-estar entre alunos

Universidade Sénior de Rotarypromove Festa de Final do Ano

Festa da Escola de Feira Novaprotagonizada pelas crianças

e famílias, mas também fazer com que haja mais conhecimento da Universidade Sénior do Rotary da Trofa.

Na Universidade, os seniores têm oportuni-dade de frequentar diversas disciplinas para adquirirem novos conhecimentos, saber par-tilhar e conviver com aprendizagem.

e fizeram um espetáculo lindíssimo para os pais. Tivemos uma atuação de música, no qual os meninos cantaram em inglês, e de ginástica acrobática ensaiado pelo professor das Atividades de Enriquecimento Curricu-lar”, contou Marta Alves, presidente da As-sociação de Pais. C.V.

Festa de final de ano letivono Agrupamento de Escolas da TrofaPelo segundo ano consecutivo, as associações de pais da Escola Secundária da Trofa e da EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques juntaram--se para promover uma grande festa de final de ano aos alunos, a 5 de junho.

Cátia Veloso

Hermano martins

do Agrupamento de Escolas da Tro-fa, que abrange os estabelecimentos de Santiago e S. Martinho de Bou-gado. “Não queremos que estas dei-xem de ter as suas festas, mas que participem também nesta, num si-

nal de unidade”, asseverou.Paulo Melro, presidente da Asso-

ciação de Pais da Escola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, evidenciou a poupança de recursos financeiros. “Há custos que, em vez

de surgirem em duplicado, são apli-cados numa festa melhor. Assim, conseguimos proporcionar um es-petáculo mais completo, o que cada associação, por si, não conseguiria fazer”, explanou.

Ainda com as obras a decorrer na Escola Secundária, a Associação de Pais tem já diligenciado atividades para que os encarregados de educa-ção conheçam o projeto. “Levamos os pais à escola para fazer uma es-pécie de pré-inauguração, numa vi-sita de charme para também mos-trarmos aos pais dos alunos da EB 2/3, as condições que agora exis-tem no estabelecimento”, explicou Edgar Silva.

Os alunos foram os protagonis-tas da festa, com atuações de dan-ça e um musical, a que se segui-ram um espetáculo musical e a fes-ta das cores. No próximo ano, está previsto que seja a vez da Escola Secundária, já com as obras con-cluídas, a receber a festa de final do ano letivo.

Festa juntou alunos do Agrupamento de Escolas da Trofa

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10 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Milhares de pétalas de to-das as cores, quilómetros

de tapete meticulosamente dese-nhado no chão das Ruas de San-tiago e S. Martinho de Bougado, fruto do trabalho de muitos paro-quianos, serviu de cenário para a procissão que ligou a Igreja Ma-triz de Santiago de Bougado à Ca-pela de Nossa Senhora das Dores.

Debaixo de um calor abrasador, a procissão do Corpo de Deus partiu às 17.30 horas da paróquia de Santiago, rumo à de S. Marti-nho, num esforço de união entre

Procissão do Corpo de Deusuniu Santiago a S. Martinho

Magda Machado de araújo

herMano Martins

Nem o sol, nem o calor, nem mesmo a escassez de flores detiveram os paroquianos de Santiago e S. Martinho de Bougado de construir com pé-talas, relva e várias plantas um tapete com vários quilómetros de comprimento para ligar as duas paróquias. A procissão do Corpo de Deus saiu à rua no domingo e nem mesmo o convite para um dia de praia demoveu centenas de fiéis.

as duas comunidades. Este é o se-gundo ano que se realiza a procis-são entre as duas paróquias e Lu-ciano Lagoa, vigário e pároco de S. Martinho, adiantou que os fiéis

“aceitaram o desafio lançado pelos párocos”.

A procissão que ligou a Igreja Matriz de Santiago à Capela Nos-sa Senhora das Dores foi um dos momentos altos das celebrações e juntou várias centenas de pessoas. Para Luciano Lagoa, foi bom sentir que “a boa-vontade e o dinamismo ainda se conservam no povo cris-tão, particularmente no que respei-ta à festa do Corpo de Deus”.

Já Bruno Ferreira quis deixar

“um profundo agradecimento às pessoas que deram o corpo, a cara, o trabalho, desde as que estiveram ligadas aos tapetes e flores, mas também aos estandartes, à prepa-ração dos espaços, ao grupos da li-turgia e confrarias”. “Foi um mo-mento alto na comunidade e uma manifestação de fé lindíssima e profunda”, acrescentou.

Para os párocos, a comunhão en-tre Santiago e S. Martinho faz sen-tido em circunstâncias como esta. Luciano Lagoa sublinha a “mani-festação da universalidade da Igre-ja” que ficou patente, enquanto Bruno Ferreira evidenciou o “tra-balho meritório” das duas comuni-dades, que “deram o testemunho de uma Igreja unida”.

Depois da procissão, o espaço renovado do Parque Nossa Senho-ra das Dores em frente à capela foi palco de uma missa campal.

As celebrações do Dia do Corpo de Deus ficaram ainda marcadas pela adoração eucarística com ex-posição do Santíssimo Sacramento e pela cerimónia de Canto de Vés-peras Solenes.

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11 10 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 JUNHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

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12 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

A festa das Bodas de Prata Sa-cerdotais do padre Xavier Dias está marcada para dia 14 de junho com uma a missa que vai ter lugar às 11 horas na Igreja Nova de S. Mar-tinho de Bougado, na Trofa.

Depois da missa haverá um al-

Investigadores que trabalham na cripta da Igreja dos Clé-

rigos pretendem descobrir se é no Porto que está sepultado Nicolau Nasoni.

Passados 242 anos do falecimen-to de Nicolau Nasoni, o arquiteto italiano, autor do projeto da Igre-ja Matriz de Santiago de Bougado, no concelho da Trofa, o Departa-mento de Ciência Viva da Univer-sidade de Coimbra, pretende des-cobrir se é nos Clérigos que um dos mestres da arquitetura mun-

“Dar voz ao passado” é o nome da mostra de etnografia que o Grupo Danças e Cantares de San-tiago de Bougado vai promover no dia 21 de junho, a partir das 15.30 horas. A iniciativa, que visa “re-cordar retalhos da vida dos nossos antepassados”, será realizada “na casa de Guilhermina e Joaquim

Investigadores procuramNasoni na cripta dos ClérigosOssadas do projetista da Igreja de Santiago de Bougado estão a ser procuradas nos Clérigos

dial está sepultado.Existem mais de 20 sepulturas,

15 já foram analisadas e quatro de-las correspondem ao perfil do ar-quiteto italiano. Os investigadores baseiam-se na idade e na roupa que são fatores a ser agora analisados meticulosamente. Eugénia Cunha, coordenadora do projeto declarou que entre as 15 sepulturas, exis-tem, homens, mulheres, adolescen-tes, crianças e até um bebé com 28 semanas de gestação.

A Igreja Matriz de Santiago de

Bougado, situada no Souto de La-goa, em Santiago de Bougado, foi projetada por Nicolau Nasoni e classificada como Imóvel de Inte-resse Público e foi mandada cons-truir em 1754 a expensas de D. Dio-go Mourato, Bispo de Miranda que aqui havia sido abade. No interior destaca-se a boa qualidade dos al-tares de talha dourada em estilo rococó e o órgão ibérico do século XIX, construído pelo mestre orga-neiro Manuel de Sá Couto.

D.M./C.V.

Mostra de Etnografiaem Cidai

Acidente naAvenida de Mosteirô

Padre Xavier celebraBodas de Prata Sacerdotais

moço convívio no quartel dos bombeiros.

Xavier Dias chegou de Moçam-bique e nas próximas semanas en-contra-se na comunidade paroquial até à celebração das suas Bodas de Prata. A.F./C.V.

Torres”, no largo Manuel Canejo, junto à imagem de Nossa Senho-ra de Fátima, em Cidai, Santiago de Bougado. Durante a iniciativa, será retratada a chegada do moi-nho, a ida da mulher à fonte para buscar água, a chegada das lava-deiras do rio, a ida à feira, a vin-da da romaria, entre outros. C.V.

As alterações ao trânsito intro-duzidas na Avenida de Mosteirô, junto ao Parque Dr. Lima Carnei-ro, têm sido a causa de vários aci-dentes de viação. Esta segunda-fei-ra, registou-se mais uma colisão en-tre dois veículos ligeiros.

A falta de sinalização no senti-do Covelas /Trofa que indique aos condutores que se aproximam de uma estrada com prioridade, po-derá ser uma das causas para a fre-quência destes acidentes.

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13 www.ONOTICIASDATROFA.pT 12 JUNHO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Trofenses fantásticos

Eurico Manuel da Silva Ferrei-ra foi reconhecido no Dia de

Portugal, de Camões e das Comu-nidades Portuguesas pelo Presiden-te da República como Comendador da Ordem de Mérito Empresarial – Classe de Mérito Industrial.

“Eu estava no Porto quando recebi uma chamada da Presidência da Re-pública a dar conta de que eu iria ser homenageado através da atribuição de uma comenda, pelo senhor Pre-sidente da República. Fiquei muito admirado e surpreendido, pois não contava receber tal distinção. Ques-tionaram-me se eu estava disponí-vel para a ir receber a Lamego e eu aceitei com muita honra”, garantiu Eurico Ferreira em entrevista ao NT.

“Faço pelo meu próximo, porque posso melhor que a outra pessoa e tenho-me esforçado por ajudar den-tro das minhas possibilidades e se todos fizéssemos um pouco, tudo seria melhor”, afirmou, sem dei-xar de frisar que o que faz “é por gosto e não à espera de contrapar-tidas”. Além de apoiar os Bombei-ros Voluntários da Trofa e muitas outras instituições da Trofa e de ou-tros locais, o empresário tem tam-bém apoiado ações de solidarieda-de e projetos em África e instituiu na Escola Secundária da Trofa um prémio de mérito, em dinheiro que é atribuído aos melhores alunos.

Eurico Ferreira é Comendador da Ordem de Mérito Empresarial

Magda Machado de araújo

É da Trofa, terra onde nasceu, cresceu, formou família e fez “fortuna”. Foi esta quarta-feira reconhecido pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, sendo-lhe entregue a distinção de Comendador da Ordem de Mérito Empresarial – Classe de Mérito Industrial. Mantém-se ati-vo apesar dos 80 anos de idade e, além de muitas outras instituições que apoia, faz parte da direção dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

Esta distinção é, para Eurico Fer-reira, uma forma “de reconhecer o trabalho e o mérito dos jovens e de os incentivar a chegar mais longe e a serem sempre os melhores”.

O grupo PROEF, que nasceu de-pois da expansão da empresa Eu-rico Ferreira, está implantado em Portugal, Espanha, França, Alema-nha, Malta, Angola, Moçambique, África do Sul e Colômbia.

Foram dezenas de anos a traba-lhar “de sol a sol” para conseguir criar o grupo que hoje detém e do qual é fundador. Eurico Ferreira, filho de Guilhermina e Joaquim, nasceu a 26 de outubro de 1934, no lugar da Esprela e começou a traba-lhar aos dez anos.

A 2 de janeiro de 1964, Eurico Ferreira abriu a sua própria empre-sa na área da montagem de sistemas eletricidade, numa dependência de uma casa, com cerca de 15 metros quadrados, onde iniciou atividade por conta própria, tendo o seu pai

“como único funcionário”, contou ao NT o empresário.

Já no início da década de 70, Eu-rico Ferreira começou a fazer tra-balhos de eletrificação de lotea-mentos: “Dei início aos trabalhos para os serviços municipalizados da Câmara de Santo Tirso, para a elétrica de Famalicão entre muitas empresas. A EDP foi outra grande empresa com quem, logo a seguir à nacionalização, comecei a traba-

lhar na construção e manutenção de redes elétricas”.

A empresa foi crescendo, alar-gando o leque de serviços a prestar, fazendo crescer o número dos seus trabalhadores, que neste momento são cerca de 1400. “Há alguns anos, quando atingi o número 50 de fun-cionários pensava que tinha já atin-gido o limite de crescimento”, con-fidenciou o empresário.

Eurico Ferreira reconhece a im-portância do trabalho desenvolvi-do quer pelas suas filhas quer pe-los genros que foram “um apoio

imprescindível para que a empresa seja hoje da dimensão que é e tenha esta projeção”. “Tive sorte com as minhas três filhas e com os meus genros”, confidenciou o empresá-

rio que adiantou ainda esperar que os netos “sigam as pisadas dos avós e dos pais e deem continuidade ao trabalho de tantos anos”, concluiu.

Eurico Ferreira foi reconhecido pelo Presidente da República com a Comenda da Ordem de Mérito Empresarial

Distinção aconteceu esta quarta-feira, em Lamego

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Atualidade

“A ideia surgiu em contexto de reunião de direção do Clu-

be Slotcar da Trofa, na qual debatía-mos atividades através das quais pu-déssemos dinamizar as instalações da nossa sede durante o período do Verão e ao mesmo tempo promover a vertente mais cultural da associa-ção”, conta João Mendes, membro da direção da coletividade.

O Slotcar Sounds teve início no passado sábado, dia 6 de junho e contou com a presença dos The

Segundo a formadora, Atima-ti, agricultora biológica há mais de 30 anos e guardiã de sementes, o workshop “correu muito bem” e contou com “algumas novidades”. Durante esta formação foi aborda-da a importância do tipo de alimen-tação que hoje em dia está a “cau-sar quase todas as doenças moder-nas, como cancro e ataques cardía-cos fulminantes”. Também identi-ficaram algumas plantas selvagens úteis “para a agricultura como para a nossa alimentação”.

Recorda-se que no workshop fo-ram abordados temas como a pro-dução de caldas vegetais para bio-

-fertilização, fungicidas e pestici-das e ainda oferecidas sementes ra-ras, como a courgete branca, rara em Portugal, sementes de Rubia tincto-ria (granza) e Isactis tinctoria (pas-tel), plantas que servem para tingir lãs. Atimati, levou ainda sementes de Nigela sativa (cominhos pretos),

“uma erva pouco conhecida no país que serve para aromatizar sobretu-do bolos e pão”. Para além de aro-matizar, o óleo desta planta ajuda “a A Cruz Vermelha Portuguesa De-

legação da Trofa vai apresentar o li-vro “Inocência das Facas ” no dia 14 de junho, pelas 19 horas no Ci-ne-Teatro Almeida Garrett, na Pó-voa de Varzim.

O lançamento do livro está rela-cionado com a temática da violên-cia, é uma obra que mostra a cons-trução de um mundo mais civiliza-do e habitável.

O livro abre com um texto de José Saramago que David Pintor ilustra, e este é o modelo que acom-panha toda a obra, que se desenvol-ve em pares.

Presentes no lançamento vão es-

Clube Slotcarcom novo projeto musical

“Lotação esgotada”Workshop de AgriculturaBiológica no Coronado

Cátia Veloso

Juliana Moreira

“Abrir o palco da área exterior do Clube Slotcar da Trofa a músicos locais, promovendo o seu trabalho e proporcionando aos frequentadores do espaço um cartaz musical rico na sua variedade” é a base do projeto “Slotcar Sounds”.

Cover Van. A estreia deste projeto correu como expectável “com casa cheia” e com um “feedback dos pre-sentes muito positivo”. “ O objetivo é criar um espaço de entretenimento para as noites quentes de Verão que se avizinham, ao mesmo tempo que abrimos o palco do Clube Slotcar da Trofa a diferentes projetos musicais, essencialmente locais, que lhes per-mita apresentar o seu trabalho e ao mesmo tempo proporcionar bons momentos de animação aos nossos frequentadores”, frisou.

O próximo espetáculo do Slotcar Sounds é já esta sexta feira, dia 12

de junho, com a festa de final de ano da Escola Secundária da Trofa que terá ínicio pelas 18 horas e contará com a participação de vários Dj’s.

“Aproveito para reforçar o convite a todos aqueles que nos leem para que se juntem a nós, nas instalações do Clube junto ao Aquaplace. O espaço exterior está muito agradável, a ofer-ta musical será variada e não apenas focada em um ou dois estilos musi-cais mainstream e o local, de fácil acesso, dispõe de amplo estaciona-mento. Motivos mais que suficien-tes para estarmos muito confiantes quando ao sucesso deste projeto”.

Livro “Inocência das Facas”reverte a favor da Cruz Vermelha

tar escritores e ilustradores sendo eles, Filipa Leal e João Vaz de Car-valho, Raquel Patriarca e Cristina Valadas, Manuela Costa Ribeiro e Anabela Dias, Marta Bernardes e Marta Madureira, Manuel Jorge Marmelo e Evelina Oliveira, Adé-lia Carvalho e Patrícia Figueiredo, Valter Hugo Mãe e Teresa Lima, Inês Fonseca Santos e Alex Go-zblau, Emílio Remelhe e Gémeo Luís, Álvaro Magalhães e Maria Remédio e Afonso Cruz.

O encontro passa por mostrar episódios relacionados com: casos de todos os dias e de muitas vidas; encontros de sensibilidades de es-

critores e ilustradores, de palavras e imagens que sugerem gestos e comportamentos, vidas interiores, o calor ou o frio dos sentimentos, dos objetos e dos espaços de per-sonagens, de pessoas (e de animais) em que o leitor se (re)vê ou reco-nhece o mundo que o rodeia.

O livro tem um custo de 10 euros e todo o valor angariado na venda reverte na totalidade para a Cruz Vermelha Portuguesa, Delegação da Trofa e acolheu já o apoio das autarquias do Porto, de Vila Nova de Famalicão e agora da Póvoa de Varzim.

A.F./C.V.

A Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC), realizou a 2ª edição da ação de formação em Agricultura Biológica, 6 de junho, no Coronado que con-tou com dezoito formandos, número superior às vagas inicialmente disponíveis.

matar células cancerosas” sem pre-judicar as “células saudáveis”, um problema ainda sem solução, da qui-mioterapia.

Cada vez mais, a agricultura bio-lógica está a crescer em Portugal, como no resto do mundo, e segun-do a formadora “o uso de adubos sintéticos está a provocar o apare-cimento de novas pragas e doenças nas nossas culturas”.

Hoje em dia, começa-se a perce-ber que os alimentos criados com adubos e pesticidas apenas resultam em “estarmos cada vez mais doentes, obesos e mal alimentados”.

A agricultora biológica afirmou que as “plantas doentes e fracas, apesar de produzirem muito, não nos alimentam, apenas nos enchem” e que “felizmente, os novos agricul-tores, já estão bem mais informados e não se deixam encantar por lucro fácil a curto prazo e desgraça a lon-go prazo”.

Esta iniciativa tem como objeti-vo explicar o método de produção biológica, com indicação de práti-cas amigas do ambiente. S.A./ C.V.

The Cover Van foi o grupo que deu início ao “Slotcar Sounds”

Workshop foi promovido pela APVC

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Atualidade

“A presença, o dinamismo, a mensagem que passa, o exercício físico em si e o alertar para algu-mas problemáticas” foram alguns dos pontos apontados por Daniela Esteves, presidente da Cruz Ver-melha - Delegação da Trofa, para elogiar a nova atividade das ma-nhãs de domingo do Clube Slotcar da Trofa. A decorrer durante todo o mês de junho, as aulas de zum-ba fitness nas manhãs de domin-go do Clube Slotcar da Trofa, têm como objetivo a dinamização da sede da coletividade bem como o apelo à angariação de géneros ali-mentares para ajudar a Cruz Ver-melha da Trofa.

No domingo, 7 de junho, para

“Foi como se eu tivesse saí-do da realidade”. Esta foi

a forma que o Padre Alberto Viei-ra encontrou para definir como se sentiu ao encontrar-se “cara a cara” com o Papa Francisco, du-rante uma viagem a Roma. “Ele (Papa) entrou exatamente pela porta junto a mim, eu estava na primeira fila e quando abriram a porta e veio o Papa senti aque-la sensação de ele vir ao meu en-contro. E então depois, essa sensa-ção de estar diante de um homem de Deus permaneceu durante todo o tempo, seja da sua intervenção que ele fez, numa receção muito bonita sobre a missão, porque to-dos os que lá estávamos éramos responsáveis a nível mundial das obras missionárias”.

Alberto Vieira adiantou ainda que no final do encontro foi ter com o Papa, pois levou “umas pa-gelas que queria que o Papa aben-çoasse para dar aos amigos”. “Fa-lei-lhe da missão que tinha esta-do durante 25 anos em Moçambi-que”, relatou.

Classificando o Papa Francisco como “um homem muito acessí-vel, duma simplicidade ímpar e a sorrir para todos” e “um homem verdadeiramente profeta, porque é capaz de intervir nas situações concretas, sejam políticas, para a igreja, para o mundo ou para a ecologia”. “Demonstrou ser um homem ao serviço da nova huma-

Padre Alberto em Roma com Papa FranciscoAlberto Vieira é bem conhecido de todos no concelho da Trofa. Missionário Comboniano, há 34 anos fez os votos de consagração, natural da freguesia de Santiago de Bougado, na Trofa, está de volta a Portugal depois de muitos anos em missão em Moçambique. No início de junho, es-teve em Roma, onde se encontrou com o Papa Francisco.

Magda Machado de araújo nidade”, sublinhou.

Alberto Vieira vai ficarum ano em Famalicão

Regressou de Moçambique no verão passado para fazer “um ano sabático”, uma vez que “há já 15 anos que não parava para re-zar, para meditar e para fazer ava-liação da vida missionária”. “Até ao Natal estive em Paris, onde ti-nha feito a minha especialização no final da década de 80, que ter-minei já depois de ser padre e es-tive lá a rever algumas matérias que tinha já estudado. Depois fui para Roma e participei num cur-so durante alguns meses, com ou-tros colegas de todo o Mundo, da América, da África e, sobretudo, da Europa e que estamos a traba-lhar nas missões”, contou.

A 29 junho, o padre Alberto Vieira completa 34 anos de con-sagração missionária combonia-na que considera “como um dom de Deus”. “Para mim e para os ou-tros. Para os outros, através da mi-nha atividade e entrega aos irmãos por amor de Deus, segundo o ca-risma de Daniel Comboni e para mim porque a diversidade das cul-turas de pessoas de situações his-tóricas de continentes onde me en-contrei, porque estive também um ano na América Latina, além de ter estado tantíssimos em África em Moçambique e aqui na Euro-pa. Tudo isto é um enriquecimen-to único que eu não teria se não

tivesse verdadeiramente assumi-do e colhido o dom que Deus me fez; chamava-me a viver a vocação missionária comboniana.

Alberto Vieira fez uma retrospe-tiva da sua vida missionária, que teve “momentos muitíssimo im-portantes, alguns muito doloro-sos como o tempo da guerra em Moçambique”, com “marcas” que não esquecerá, mas que conside-ra como “um dom de Deus”, por-que “é um modo também no so-frimento de podermos sentir, vi-ver e ser com e para o povo”. “Ao comemorar os 34 anos olhei para trás e vi que tudo é graça e que tudo foi dom aquilo que o Senhor me deu”, adiantou.

“Agora vou ficar por cá. Estive em Moçambique nos últimos oito anos, fiz um ano sabático e ago-ra fui destinado aqui ao seminá-

rio de Famalicão, onde tinha tra-balhado alguns anos até ao mo-mento de partir para Moçambi-que em 2006. Tinha ido na primei-ra vez em 1989, depois vim e es-tive alguns anos em Famalicão e em 2006 regressei a Moçambique. Estou em Famalicão para continu-ar o trabalho seminário de anima-ção missionária e vocacional, pro-curando que o espírito missioná-rio da nossa igreja local portugue-sa em Portugal em geral, mas em particular na Sé de Braga e nas nossas paróquias de S. Martinho e Santiago de Bougado se mante-nha este espírito missionário. É para isso que eu agora vou ficar aqui no seminário de Famalicão”, explicou o sacerdote.

Alberto Vieira sente-se acari-nhado na Trofa onde tem família e muitos amigos, que “estão sem-

pre em sintonia e comunhão com o serviço missionário e manifes-tam-no de tantas maneiras, com um sorriso, até na missa ou ainda no passado domingo na procissão ao passar por tanta gente que me estava a rever depois destes me-ses ausente e então a preocupação em querer saudar-me a querer di-zer-me um olá são sinais do cari-nho e de amizade”. “Não posso nunca deixar de ter presente estas pessoas e agradecer ao senhor por ser de uma terra tão boa como a Trofa”, assinalou.

Alberto Vieira deixou ainda um desafio: “Quero aproveitar para convidar todos os leitores do nos-so jornal a visitar o nosso seminá-rio, porque a nossa casa está sem-pre aberta, para acolher a todos tal como nos ensina o Papa Fran-cisco” concluiu.

Aulas de zumba para apoiar Cruz Vermelhaalém da aula de zumba, os parti-cipantes contaram com a presen-ça de André NO, músico trofen-se, que garantiu um aquecimento com ritmos musicais, bem como a participação de Paulo Martins, enfermeiro, que através da Cruz Vermelha, veio alertar para al-guns cuidados que são necessá-rios na alimentação. “A missão da Cruz Vermelha é muito am-pla e nós também devemos aler-tar para problemáticas, falar sobre hábitos de vida saudáveis, sobre a proteção solar e sobre cuidados de saúde. Tínhamos de dar o nos-so contributo, através de um pro-fissional, a quem desde agradeço, e que permitiu que a atividade fi-

casse mais enriquecida”, afirmou Daniela Esteves.

Para a presidente da delegação

da Trofa da Cruz Vermelha “o balanço é positivo” e “iniciativas como estas serão o início de uma

forte parceria entre esta institui-ção e outras”.

J.M./C.V.

Alberto Vieira encontrou-se com Papa Francisco

Aulas servem para angariar alimentos para a Cruz Vermelha

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Desporto

O Atlético Clube Bougaden-se vai defrontar a 21 de ju-

nho o Nevogilde, num jogo de apu-ramento do 3.º e 4.º lugar da 2.ª Di-visão da Associação de Futebol do Porto. A partida está marcada para as 15 horas e será realizado no Está-dio Comendador Abílio Ferreira de Oliveira, em S. Martinho do Cam-po, Santo Tirso.

Este jogo marcará o encerramen-to da temporada da equipa que, ter-minou o campeonato com uma vi-tória diante o Toda-a-prova por 2-3. Vinte e cinco vitórias, seis empates e três derrotas marcaram o trajeto da equipa que garantiu o 2.º lugar, com 81 pontos, marcando 93 golos e sofrendo 29.

O início do campeonato foi o pe-ríodo mais difícil para o treinador Agostinho Lima, que abraçou um projeto arriscado, mas que se reve-lou vencedor. “Fiz um grupo com-posto, na sua maioria, por jovens da terra que estavam sem jogar e que não tinham capacidade para jogar noutros clubes devido à distância. Alguns já estavam há quatro e cinco anos sem competir, outros não esta-vam habituados a jogar em campos pelados e outros ainda que nunca tinham jogado em campeonatos do

Uma das operações de charme do novo departamento de forma-ção do Atlético Clube Bougaden-se começou no dia 6 de junho com o Summer Cup.

O torneio prolonga-se até julho, aos fins de semana, e foi anuncia-da a participação de 175 equipas e cerca de 2500 atletas.

O primeiro escalão a entrar em ação foi o de benjamins sub-10 e foi representado por equipas da Trofa e de outros concelhos. Jorge

Bougadense disputa 3.º lugarda 2.ª Divisão com NevogildeFindo o campeonato da 2.ª Divisão distrital, os treinadores do Bougadense e o S. Romão fizeram o balanço da prestação das equipas.

Cátia Veloso escalão de seniores. Foi uma experi-ência completamente diferente para eles”, contou em declarações ao NT.

Se inicialmente o objetivo era ficar nos cinco primeiros lugares, com o desenrolar do campeonato os resultados davam sinais de que era possível sonhar com mais. “Quan-do nos apoderamos do 2.º lugar, fi-zemos questão de nunca mais sair dessa posição”, afiançou o técnico.

O facto de não haver ordenados, mas apenas prémios de jogo, que

“estiveram sempre em dia”, facili-tou o trabalho de Agostinho Lima:

“Como não havia valores em atraso, tornou-se mais fácil gerir o balneá-rio, porque o grupo manteve-se uni-do em prol do objetivo”.

Para a próxima época na 1.ª Divi-

são distrital, o treinador espera “fi-car com o máximo de jogadores do plantel e fazer alguns ajustes”, de-correntes da possível saída de atletas que “já foram aliciados por outros clubes”. “Vamos querer andar nos cinco primeiros lugares e, por que não, subir novamente. O objetivo é ganhar todos os jogos”, concluiu.

S. Romão acaba em 14.º lugarJá o Futebol Clube S. Romão aca-

bou o campeonato em 14.º lugar, com 33 pontos, distribuídos por dez triunfos, três empates e 21 derrotas. Na última jornada, a formação ro-manense perdeu com o Monte Cór-dova por 3-1, numa partida decisi-va para os tirsenses, que ainda al-mejam por um lugar na 1.ª Divisão.

Quanto ao “goal average”, o S. Romão apresenta um saldo negati-vo, devido ao elevado número de go-los sofridos (84) em relação aos go-los marcados (56).

Em entrevista ao NT, Toni, treina-dor que tomou conta do clube roma-nense na parte final do campeonato, afirmou que “quando se pega numa equipa numa altura como aquela, as probabilidades das coisas não cor-rerem bem são muito grandes”, mas

“neste caso, não aconteceu assim”. “Conseguimos fazer uma avaliação rápida das necessidades do coletivo e do potencial dos atletas e em fun-ção disso construímos uma identi-dade e corresponder àquilo que a di-reção nos pediu. A equipa apresen-tou qualidade, fez bons resultados, há um e outro jogo menos positivo

como com o Bougadense e o Fân-zeres, mas na generalidade quando não ganhamos demos boa imagem. Fizemos uma boa ponta final, em que não só recuperamos os pontos que perdemos para outras equipas como também ultrapassamos algu-mas na tabela classificativa”, frisou.

Toni mostrou vontade de continu-ar a treinar o S. Romão, mas espe-ra que “haja um projeto mais ambi-cioso, com outro tipo de condições e de recursos humanos”. “Gostarí-amos de algo que pudesse testar a nossa competência, com um pou-co mais de organização. No S. Ro-mão, fazemos isto quase por ami-zade e bairrismo, porque esta épo-ca fizemos de treinadores, psicólo-gos, gestor de recursos e até de di-retores”, contou.

Bougadense promove Torneio Summer CupAlmeida explicou que vão ser re-alizados mais cinco torneios, que vão abranger os escalões desde os benjamins aos juniores.

Com um projeto ambicioso, o de-partamento de formação iniciou as captações a 1 de junho. “Tivemos muitos atletas a chegar de outros clubes, essencialmente da Trofa e do futsal”, contou.

Criar uma academia de futebol que abranja todos os escalões de formação, incluindo juniores e se-

niores femininos é o objetivo de Jorge Almeida.

“Precisamos de dinamizar todo este complexo. Este ano é de ar-ranque e encontrar um caminho certo para a formação. Esta época vamos apostar na subida da equi-pa de juniores masculinos. Quan-to ao futebol feminino, uma equi-pa é certa, que é o o escalão sénior, e outra está com captações aber-tas”, afiançou.

Benjamins B foram os primeiros em ação no Parque de Jogos da Ribeira

Bougadense acabou no 2.º lugar da série 1 da 2.ª Divisão, com 81 pontos

S. Romão somou dez vitórias, três empates e 21 derrotas

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Desporto

“A moral da equipa está ele-vada e como grupo unido

que somos, vamos mais uma vez, entrar na Fase Intermédia com o objetivo de sermos uma das oito equipas apuradas para discutir o tí-tulo de Campeão Nacional de Pool Português”, afirmou Pedro Forte, diretor desportivo, após o sorteio que ditou o Sporting Clube de Por-tugal como sendo o primeiro ad-versário do Clube Slotcar da Tro-fa no próximo dia 19 de junho. “O facto de o primeiro jogo ser com o Sporting CP ilustra o envolvimen-

Depois de ter vencido a Taça con-celhia de Santo Tirso, a equipa sé-nior feminina do Núcleo do Spor-ting da Trofa não foi feliz na der-radeira jornada do campeonato. À entrada para o jogo, a formação trofense e o adversário, Associa-ção Cultural e Desportiva de La-melas, dividiam a liderança com 29 pontos e caso empatassem po-diam ver o Tarrio A vencer o cam-peonato, uma vez que a vitória lhe dava 30 pontos, aos quais se conju-gava a vantagem em confronto di-reto com as duas equipas.

O Ginásio da Trofa participou no 10.º Grande Prémio de Atletis-mo, no dia 7 de junho, nas Caldas das Taipas, que contou com vá-rios escalões e diferentes distân-cias percorridas.

Foram vários os atletas que re-presentaram a associação entre os quais Tiago Silva, 1.º classifica-do nos dez mil metros em junio-res masculinos, Elsa Maia 2.ª clas-sificada nos quatro mil metros em Juniores Femininos e Tetyana Ca-vrysyuk nos mil metros em Infan-tis Femininos, Sandra Sá 3.ª classi-ficada nos dois mil metros em Ini-ciadas Femininos e João Ferreira classificado em 9.º lugar em Senio-res Masculinos aos dez mil metros.

Já o Atlético Clube Bougaden-se participou no 6.º Grande Pré-mio Bernardino Machado em Fa-malicão, os atletas Juniores repre-sentantes foram Luís Campos que

Bilhar

Clube Slotcar na luta pelo título de campeão nacional de poolCátia Veloso

Juliana Moreira to dos grandes clubes na modali-dade como sejam o caso do Ben-fica e da Académica”.

Os jogos para apurar o campeão nacional de pool português terão como palco a cidade de Coimbra e vão realizar-se entre os dias 19 e 21 de junho. Num total de 32 equipas em competição, apenas oito serão apuradas para a fase seguinte em sistema de duplo KO.

“Após serem apuradas as oito equi-pas, passarão a jogar num sistema de todos contra todos para apurar o campeão nacional de pool”, ex-plicou Pedro Forte.

Para Rogério Oliveira, capi-tão do Clube Slotcar da Trofa, a

“equipa reagiu bem” ao facto de o primeiro jogo ser contra o Spor-ting Clube de Portugal. “Trata-

-se de um adversário de excelen-te qualidade, assim como todas as equipas que lá estão, pois es-tão efetivamente os melhores dos melhores, junto dos quais o Clu-be Slotcar da Trofa já faz parte por mérito próprio e o adversário também estará convicto de que irá encontrar uma equipa com garra e vontade para vencer”.

“Convicto das limitações”, Rogé-rio Oliveira afirma que o CLube Slotcar vai “disputar os jogos até ao fim com o objetivo único de tra-zer o título nacional para a Trofa.”

Núcleo do Sporting da Trofa perde campeonato em Santo TirsoA 14.ª e última jornada do Campeonato Concelhio Futsal feminino de Santo Tirso colocou frente a frente o Núcleo Sporting da Trofa e o ACD Lamelas, no sábado, 6 de junho, no Pavilhão de Rebordões. Equipa trofense perdeu 1-0 e a oportunidade de se sagrar campeã.

Cátia Veloso

sara araúJo Num jogo nem sempre bem jo-gado, mas com claques incansáveis no apoio às equipas, acabou por ser o Lamelas superior ao conseguir marcar o único golo da partida, a dois minutos do fim, já depois de ter acertado no poste.

Para o treinador do Núcleo Spor-ting da Trofa, Pedro Andrade, “foi um jogo bem disputado”. “Tanto uma equipa como outra que mar-casse ganhava o jogo. Foi o que aconteceu mesmo a acabar. Dou os parabéns ao Lamelas pelo jogo que fez e por ter sido campeão”, referiu.

Durante o campeonato, o clube trofense perdeu os dois primeiros jogos, no entanto, recuperou mui-

to bem nos restantes, mesmo ten-do jogado sempre “fora de portas” e não beneficiando do fator “casa”. Para Pedro Andrade, foi um “bom campeonato” e uma época onde nem tudo correu mal, uma vez que arrecadou a taça concelhia. Agora, as atenções estão viradas para a Super Taça, que vai disputar com o Lamelas.

Já para o treinador da outra for-mação, Paulo Monteiro, “quando o campeonato é decidido no último jogo é muito complicado”, mas tam-bém “mais gratificante”. O técnico não deixou de assinalar que, esta temporada, o campeonato “foi mais competitivo em relação aos outros

anos” e muito deve-se à entrada das duas equipas da Trofa – Nú-cleo do Sporting da Trofa e Gui-

dões Futebol Clube – que “vieram dar mais valor à competição”.

Atletas da Trofaem destaque

conquistou o 3.º lugar e Fábio Ro-drigues ficou em 7.º lugar.

Nas provas de atletismo das Tro-fiadas, a atleta Tatiana Soares ficou em 1.º lugar sagrando-se campeã no escalão B e Mariana Costa fi-cou em 2.º lugar como vice campeã.

Atleta da Trifitrofaem duas competições

António Neto, atleta da Trifitro-fa, esteve presente no Grande Pré-mio Bernardino Machado, no sába-do, 6 de junho. Entre 886 atletas, o atleta cumpriu os dez quilómetros e classificou-se no 9.º lugar, no es-calão de veteranos M55.

Também no feriado, dia 10, An-tónio Neto esteve no Grande Pré-mio de Mira, onde concluiu os mais de sete quilómetros no 11.º lugar, em veteranos M55.

A.F./C.V.

Equipa da Trofa sofreu golo a dois minutos do fim

Atletas do Ginásio destacaram-se em prova

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Desporto

A liga de Futebol 7 – D`accord/Carfast or-ganizada pela Academia de Futebol da Lou-seira, já terminou a sua 2.ª edição.

A Torneiras OFA conquistou o 1.º lu-gar com 34 pontos , em 2.º lugar destacou-

-se ACRABE/6 dias com 32 pontos, 3.º lu-gar J.Miranda com 25 pontos , 4.º lugar Li-tel com 22 pontos e em 5.º lugar MuroPlaco com 20 pontos.

Luís Cardoso, responsável pela Academia de Futebol da Louseira, fez um balanço “ex-tremamente positivo”, uma vez que a Liga foi “extraordinária” em termos competiti-vos, com “jogos de futebol muito bem joga-dos e, inclusivamente, com muitas pessoas

A tarde de sábado, 6 de junho, foi passada de forma diferente para 25 ex-jogadores da formação do Tro-fense, dois ex-treinadores e um an-tigo dirigente. Mário Roriz e Luís Cardoso organizaram o 11.º encon-tro de antigos atletas da formação do emblema trofense, que se reali-zou em ambiente de sã camarada-gem no Estádio. Os organizadores pretendem “alargar este convívio e alcançar no próximo ano um núme-ro significativo de presenças, que es-

Iniciados A do Trofense fazem festaCom os cabelos pintados de azul e vermelho, cores do clube, os atletas iniciados do Trofense entram em campo para o jogo de consagração do apuramento de campeão, realizado domingo, 7 de junho, no Complexo do Clube Desportivo Trofense.

Já com a subida garantida de-pois do triunfo frente ao Padro-

ense, a equipa de iniciados A do Tro-fense venceu o último jogo do apura-mento de campeão frente Freamude, por 1-0, somando o total de 14 pon-tos, sem derrotas.

A formação trofense foi a única com um feito alcançado pelo depar-tamento de formação do clube, ao contrário dos juniores que na próxi-ma temporada regressam aos esca-

lões distritais e os juvenis que, embo-ra disputassem a fase de apuramen-to de campeão, falharam a subida de divisão. Os iniciados regressam as-sim aos campeonatos nacionais, onde vão defrontar clubes com ampla ex-periência na formação.

Para o treinador, António Bento, esta conquista é “saborosa” e mostra

“o valor do departamento e sobretudo da equipa”. “Não chega só ter valor, é preciso trabalhar como equipa e estes jovens sabem isso e mostraram-no ao longo desta fase final. São uns justos vencedores”, declarou. António Ben-

to disse ainda que, no início, a subi-da era um objetivo difícil, chegados à fase final, atletas e equipa técnica definiram que esta “não era para jo-gar, era para ganhar”.

Manuel Wilson, responsável pelo departamento de formação, deu “os parabéns” aos atletas iniciados, subli-nhando a capacidade para “terminar a fase final sem derrotas”. “Este feito representa o trabalho feito ao longo das épocas, graças ao esforço de atle-tas, equipa técnica, diretores, patroci-nadores e todas as pessoas que apoiam e colaboram com o clube”, finalizou.

Cátia Veloso

sara araújo

Terminou Liga de Futebol 7 na Louseira

Ex-jogadores da formaçãodo Trofense em convívio

a assistir”, que disseram que sentiam mais prazer de ver um jogo desta Liga do que de ligas profissionais”. “O aspeto disciplinar, que é a nossa bandeira, foi exemplar e subli-me graças a Deus, às equipas, às empresas e ao trabalho feito pelos treinadores e dirigen-tes, que conseguiram manter sempre um ri-gor muito grande”, mencionou.

O responsável asseverou que já tiveram “equipas que os procuraram” para ver “o en-quadramento” que têm, vendo “uma opor-tunidade de colocar grupos de amigos ou de empregados das suas empresas num am-biente social e muito agradável para a prática desportiva e para a socialização”. A.F./C.V.

pelhe de facto a importância que o clube exerce no processo de forma-ção e educação dos jovens trofenses ajudando-os a crescer quer como ho-mens quer como atletas”.

Na iniciativa marcaram presença o atual capitão da equipa sénior, Tia-go, e Gaspar, atleta retirado dos rel-vados e que foi formado no Trofense.

Todo o grupo desejou “as melho-ras” a Pedro Silva, que “se lesionou com alguma gravidade no decorrer do jogo”. C.V.

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AtualidadeAgenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-direto-ra: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Tro-fa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaborado-res: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa,

João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pe-reira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Impres-são: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected]

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responsabilidade dos seus subscritores e não veicu-lam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notí-cias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

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Ficha Técnica

Necrologia

Farmácias de serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700 GNR da Trofa

252 499 180 Polícia Municipal da Trofa

252 428 109/10Jornal O Notícias da Trofa

252 414 714Centro de Saúde da Trofa

252 416 763 Centro de Saúde S. Romão

229 825 429

Dia 13

9-12.30 horas: Colheita de san-gue, na ASCOR, em S. Romão do Coronado

Dia 14

9 horas: Trofintas Cup, no Está-dio do Clube Desportivo do Tro-fense

11 horas: Bodas de Prata sacer-dotais do Padre Xavier Dias, na Igreja Nova de S. Martinho de Bougado

19 horas: Apresentação do livro “A Inocência das Facas”, no Cine--Teatro Almeida Garrett, na Pó-voa de Varzim

S. Martinho de BougadoEmília da Costa Dias e SilvaFaleceu no dia 5 de junho, com 89 anosViúva de António Martins Pereira

Santiago de BougadoMaria Ferreira da CostaFaleceu no dia 9 de junho, com 89 anosViúva de Albino Dias da Costa

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

O problema atual do Clube Desportivo Trofense é de

cariz financeiro a que se junta a fal-ta de estratégia, muito marcado por uma permanência fogaz na 1ª di-visão do futebol profissional, sem que tivessem sido pensadas fontes de financiamento alternativas, des-de logo, em respeito por uma estra-tégia de continuidade e de autono-mia financeira.

Recorde-se a época de 2005/06 (já lá vão 10 anos) em que a direção, li-derada por José Leitão, viu-se força-da a tomar a decisão de, por falta de financiamento, tornar o Clube ama-dor (só treinavam ao final do dia). Nesse ano, os resultados apareceram, graças a uma excelente época prota-gonizada pelo técnico Daniel Ramos e uma excelente equipa de profissio-nais que conduziram o CD Trofense, surpreendentemente, à Liga de Hon-ra. Um acaso que se viria a revelar catastrófico...!

Rui Silva tomou o lugar de José Leitão e iniciou um processo de pro-fissionalização de toda a estrutura, injetando milhões do seu bolso que permitiu a manutenção, na época de 2006/07, a que se seguiu a subida ao escalão máximo do futebol na épo-ca de 2007/08.

A ascensão meteórica impôs me-lhorias no seu estádio de futebol, concretizadas de forma rápida, e que visavam cumprir obrigações emer-gentes do novo estatuto “de equipa do futebol profissional”, um novo terreno de jogo, balneários e gabi-netes, excelentes condições para a imprensa, a que se juntaram banca-das para cerca de 6.000 lugares sen-tados! A política de tijolo apressada-mente pensada não contemplou por exemplo a abertura de um restau-rante por baixo da bancada face à EN14 para garantir financiamento, ou a abertura da coletividade a no-vas modalidades para aproveitar e dinamizar o estádio, entre jogos, ex-

João pedroCosta

CRÓNICAa solução para o clube DesporTivo TroFense

esTá DenTro Do próprio clube DesporTivo TroFense

pandindo assim o conceito de iden-tidade, entre outras mais que se po-deriam elencar!

A aquisição dos terrenos Parade-la (por usucapião) e a melhoria do complexo, foi mais um investimen-to e um esforço nesse caso, e a meu ver, acertada, que trouxeram ex-pansão e melhores condições para a grande parte dos atletas, os da for-mação, mas que, no entanto, nunca beneficiaram de um aposta clara no seu aproveitamento, contando-se pe-los dedos os que serviram na equi-pa principal.

Muitas oscilações na participa-ção na prova maior do futebol por-tuguês, onde na época 2008/09 des-ceu “por um ponto”, a que se seguiu a época de 2009/10 onde não subiu, novamente “por um ponto” e que podia ter trazido um desfecho dife-rente a esta aventura, ditou a retira-da de Rui Silva e a consolidação de um passivo superior a 6 milhões e 750 mil euros!

O regresso de José Leitão à lide-rança, numa altura em que o Clube em Assembleia-geral se preparava para deliberar o “encerramento de portas”, por entre muita emoção de todos os presentes e coragem de um grupo de entusiastas que a ele se jun-taram, evitou o pior! Ficou assim for-mada uma Comissão Administrati-va, que garantiu a participação nos campeonatos profissionais da épo-ca de 2010/11, onde conseguiu uma inesperada manutenção.

Apareceu então a “tábua de salva-ção”, a viabilização e restruturação pela via de apresentação de um PER (Plano Especial de Revitalização). A ideia iniciada pela equipa de José Leitão (e terminada por Paulo Mel-ro), que conduziu os destinos da co-letividade na época de 2011/12, sem-pre com Rui Silva por perto! O plano apresentado, acabou por convencer os credores e foi mesmo aprovado, passando a dívida a cifrar-se nos 2 milhões e 700 mil euros (60% de per-dão). E assim foi “jogada” a 2ª Liga, sob a presidência de Paulo Melro na época desportiva 2012/13, 2013/14 e 2014/15, onde o infortúnio atirou o Clube, novamente para os campeo-natos de futebol amador, onde as re-

ceitas são diminutas.A dívida ao invés de diminuir, au-

mentou e o incumprimento passou novamente a ser a tónica dominan-te onde os ordenados em atraso dos jogadores marcam a voz do descon-tentamento e tornam o futuro mui-to indefinido. As prestações do PER (para liquidar os 2,7 milhões), está prestes a iniciar-se...

Esta é a história, e agora quais as soluções?

A meu ver, a Câmara Municipal da Trofa desempenha um papel ful-cral em todo este processo. Não pode nem deve estar alheia de todo este processo. Em primeiro lugar, por-que a formação do CD Trofense tem mais de 300 atletas jovens, quase na sua totalidade residentes no conce-lho. Em segundo lugar, porque se protocolou 135.000 euros, em julho de 2014, deverá “defender” este seu investimento estratégico sendo as-sim coerente nas suas opções. Em terceiro lugar, porque os problemas do CD Trofense, direta ou indireta-mente, afetam todos os trofenses – os que gostam do Clube por paixão, os que lá jogam por desporto, os que têm os seus filhos em formação, e se mais não for se a relva não for pisado por atletas, rapidamente se transfor-mam as estruturas em mais um “ele-fante branco” para a Trofa!

Poderá sempre optar-se por “em-purrar com a barriga para a frente”, ou seja, agora as inscrições já não são na Liga de Clubes, por força da descida de divisão, mas na Federa-ção Portuguesa de Futebol e, como tal, sempre é possível inscrever al-guns atletas e “continuamos ligados ao tubo de oxigénio”...

NA MINHA OPINIÃO, a solução para o Clube Desportivo Trofense, está dentro do próprio Clube Des-portivo Trofense!

É possível criar uma nova associa-ção, com um novo número de contri-buinte, que garanta a estabilidade da maior estrutura de formação despor-tiva da Trofa, seria então a (re) fun-dação do “CD Trofense 1930”, sem dívidas e que poderia competir já na próxima época, 2015/16, inscrita na última divisão de cada um dos es-calões. Desta forma, a Câmara Mu-

nicipal da Trofa, e bem, poderia ce-lebrar novamente um Contrato-Pro-grama, mas sem excessos ou loucu-ras, em defesa dos dinheiros e inte-resses públicos. Um critério claro as-sente no número de atletas e no nú-mero de ações promovidas, com apli-cabilidade a todas as associações do Concelho, tornaria o processo trans-parente e justo.

Seria possível esta nova coletivida-de aspirar à aquisição dos bens des-portivos porque, estou certo, mais dia, menos dia, irão a hasta pública (venda de bens penhorados).

Por agora, era possível celebrar um contrato de cedência parcial dos es-paços desportivos, por exemplo por 10 anos (campos de futebol, balneá-rios, etc.), já que a direção atual é so-berana e pode outorgar como tal (as-sim haja vontade), o que poderia per-mitir ao departamento de formação manter o emblema do trofense com a dignidade que sempre se lhe reco-nheceu e que a Trofa merece!

A legitimidade estava assim garan-tida, a Câmara da Trofa por via desta

“nova” coletividade poderia dar as-sim seguimento ao apoio às popula-ções, que está obrigada a fazer por lei, fomentando o desporto e os hábitos de vida saudável no Concelho. Re-solvia-se assim o problema por an-tecipação, já que, se o atual CD Tro-fense persistir no incumprimento de-pois, já é tarde…! Aliás, já pode ser tarde, esta era a solução que deveria ter sido adotada há mais tempo até porque, dessa forma, já teríamos as-cendido algumas divisões e não ti-nha havido desperdícios!

Não há aqui nenhum crime, desde que não se misture as duas realida-des o Clube “bom” e o Clube “mau” aliás o exemplo vem do próprio Es-tado que dividiu o banco “BES” e o

“Novo Banco” em nome dos mais al-tos interesses do Estado português e dos seus cidadãos.

O que está aqui em causa são os mais altos interesses da Trofa e pe-de-se, aos eleitos, que antecipem so-luções e trabalhem com competência para que elas sejam uma realidade.

Força Clube Desportivo Trofen-se, a tua história não pode ficar por aqui!

Dia 12Farmácia Ribeirão

Dia 13Farmácia Trofense

Dia 14Farmácia Barreto

Dia 15Farmácia Nova

Dia 16Farmácia Moreira Padrão

Dia 17Farmácia Ribeirão

Dia 18Farmácia Trofense

Dia 19Farmácia Barreto

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20 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 JUNHO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

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Atualidade

Com dez anos de experiên-cia, os responsáveis da Pa-

raclínica estão certos que as pesso-as estão cada vez mais preocupa-das com a saúde oral. Esta tendên-cia explica-se pela “maior noção da importância” para “o bem-es-tar geral”, sem esquecer que con-tribui ainda para a estética e con-forto emocional.

São estas as bases da ativida-de da Paraclínica, que está locali-zada em Paradela, S. Martinho de Bougado, e ao longo dos anos tem conseguido afirmar-se na área gra-ças ao atendimento personaliza-do apoiado pelas melhores técni-cas de tratamento e equipamentos avançados.

“Temos mantido um equilíbrio entre pacientes antigos e novos, apostando na inovação e na quali-dade e procurando que exista uma relação de proximidade. Queremos que os pacientes sintam que usu-fruem de um tratamento de quali-dade e, simultaneamente, de uma genuína preocupação com a sua saúde por parte dos profissionais”, afirmou Ivone Machado, responsá-vel da clínica.

Paraclínica: Há uma décadaa cuidar do sorriso dos trofensesDois mil e quinze é o ano que marca o 10.º aniversário da Paraclínica, que privilegia a relação de proximidade com os pacientes, garantindo um atendimento personalizado, com os equipamentos e tratamentos mais sofisticados.

Cátia Veloso

Com um serviço de medicina dentária completo – tratamentos generalistas, ortodontia, implan-tologia, prótese fixa e removível

-, a Paraclínica aposta em equipa-mentos que facilitam a experiên-cia de tratamento como a aneste-sia eletrónica Quicksleeper, que permite combinar menor dormên-cia e mais conforto com maior po-

tência anestésica e a sedação cons-ciente através do sistema Livopan, numa resposta efetiva a uma das maiores preocupações dos doen-tes, que é a dor.

Sem nunca esquecer a responsa-bilidade social, a Paraclínica está inserida no Programa de Interven-ção Precoce do Cancro Oral, as-sim como trabalha com o “Cheque

Dentista”, permitindo ainda “facili-dades de pagamento, tendo para o efeito uma parceria com uma ins-tituição de crédito”.

Num serviço abrangente, a Para-clínica disponibiliza ainda serviços de podologia, nutrição, psicologia, terapia da fala e testes auditivos e de intolerância alimentar.

Sempre preocupados com o bem-

-estar do paciente, os clínicos “ten-tam sempre envolver os utentes no tratamento, apresentando-lhes todas as opções, pois um pacien-te informado é um paciente moti-vado para alterar os maus hábitos que levaram à necessidade de tra-tamento”, explicou Ivone Machado.

“As pessoas têm perdidoo medo de ir ao dentista”

Ainda há quem alimente o medo de ir ao dentista, mas os tempos estão a mudar. Segundo Ivone Ma-chado, “na generalidade, as pesso-as têm perdido o medo de ir ao mé-dico dentista”. “Hoje, a Medicina Dentária é muito diferente do pas-sado e isso reflete-se nas pessoas, que cada vez mais confiam no mé-dico e vão às consultas com natu-ralidade, inclusive muitas crian-ças já não partilham dos medos que os seus pais têm em relação aos tratamentos. De um modo ge-ral, os pacientes estão mais infor-mados, motivados e atentos à hi-giene oral e estética do sorriso. A abordagem da saúde oral a nível da saúde pública e principalmente a nível das escolas tem dado fru-tos”, considerou.

Todas as pessoas que pretendam receber o Jornal O Notícias da Tro-fa na sua morada postal podem, du-rante o mês de junho, usufruir de um desconto de dez por cento du-rante o primeiro ano de vigência

Quer receber O Notícias da Trofa em casa?Campanha de angariação de novos assinantes do Jornal O Notícias da Trofa vai decorrer durante o mês de junho e dá direito a desconto para quem fizer assinatura quer para receber a edição papel em Portugal, quer em qualquer país do Mundo.

da assinatura.Esta medida insere-se numa

campanha que está a ser levada a cabo pela direção da empresa, com apoio do Gabinete de Meios para a Comunicação Social (GMCS), de

forma a possibilitar que mais pes-soas possam tornar-se leitoras as-síduas do jornal e estar informadas sobre o que se passa no concelho da Trofa e na região, recebendo to-das as sextas-feiras a nossa publi-

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Paraclínica tem serviço de medicina dentária e trabalha ainda nas áreas da podologia, nutrição, psicologia, entre outros

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