edição 508 do jornal o notícias da trofa

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Altronix é a melhor empresado concelho para trabalhar

Milhares cumpriram a tradiçãoe encheram Covelas

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//PÁGs. 10 e 11

Passos Coelho anuncia no sábadoa Circular da Trofa

Apostador do Muro ganhou2.º prémio do Euromilhões

Trofenses vão pagarmais pelo lixo

Melhor criador português de Rottweiler é da Trofa

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Semanário | 30 de janeiro de 2015 | Nº 508 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Bial tamBém está no ranking

2 O NOTÍCIAS DA TROFA 30 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Mónica RibeiRo

a. costa

Atualidade

C omeço a escrever estas li-nhas às 08.30 horas, sen-

tado na sala de espera do Posto Médico da Trofa, enquanto es-pero pela minha vez para levar a vacina do tétano. À minha fren-te, na fila de admissão, um se-nhor desiste, em aparente deses-pero, de tentar uma consulta pe-rante a impotência da responsá-vel da admissão de pacientes que lhe explica, calmamente e sem margem de manobra, que não há nada que possa fazer porque o centro não consegue dar respos-ta às necessidades da população.

A imagem que trouxe do Pos-to Médico é o espelho de um país que assiste ao galopante desmantelamento do seu esta-do social. Um desmantelamen-to que não é inocente e que já faz vítimas, que o digam as vá-rias pessoas que têm morrido nas últimas semanas nas urgên-cias de diferentes hospitais por-tugueses. Será normal que isso aconteça? Sim, é normal. Um paciente pode chegar às urgên-cias numa fase em que pouco ou nada haja a fazer. O que não é normal é que esse paciente este-ja nove horas para ser atendido, seja deixado à sua sorte numa maca no meio do corredor sem comer e sem a atenção devida que, no caso específico de Ma-ria Vitória Moreira Forte, de 89 anos, resultou no esvaziamen-to total da bomba de oxigénio que auxiliava a sua respiração, situação detectada pelo f ilho, o mesmo filho a quem foi dito, por volta das 01.30 horas desse dia, que não poderiam dar alta à sua mãe mas que também não a poderiam internar por falta de camas. Maria acabaria por fale-cer meia hora depois.

É assustador perceber que determinadas opções políticas podem inf luenciar a vida ou a morte de uma pessoa. O caso de Maria choca não só pela ne-gligência mas principalmente pela crescente incapacidade do SNS em responder às necessida-des dos portugueses. A culpa é da austeridade, é o ajustamen-to. Tretas! São opções de políti-

O estadO sOCial vergadO aOsditames dO pOder

cos, nada mais. Opções de polí-ticos que resgatam bancos com o dinheiro dos nossos impostos. Opções de políticos que mantêm privilégios das suas castas opu-lentas com o dinheiro dos nos-sos impostos. Opções de políti-cos que, perante o caos nas ur-gências portuguesas, chegaram à conclusão que terão que de-legar no privado. Usando para isso o dinheiro dos nossos im-postos, claro. Opções de políti-cos que, tal como o Secretário de Estado social-democrata Agos-tinho Branquinho, têm interes-ses a defender no sector priva-do de saúde.

O ímpeto “fundamentalista” deste governo, que não parece ter descanso enquanto não pri-vatizar todos os “anéis” que Pas-sos Coelho prometeu na cam-panha de 2011 não privatizar, é toda uma agenda em si. Apesar da propaganda, apesar do des-caramento de af irmar que se salvou o SNS, a realidade está à vista de todos. Do Posto Mé-dico da Trofa ao Hospital Gar-cia de Orta, do SNS aos outro-ra lucrativos CTT, o foco pare-ce ser descredibilizar os princi-pais serviços públicos e oferecê-

-los, por tuta e meia, aos priva-dos do costume, que retribuem com confortáveis cadeiras. Um exemplo ilustrativo é o de José Luís Arnaut, antigo ministro de Durão Barroso e sócio-gerente da firma de advogados CMS Rui Pena & Arnault que participou activamente na privatização da ANA, vendida à francesa Vin-ci, e dos CTT, vendida parcial-mente ao banco Goldman Sa-chs. Após as privatizações, Ar-nault foi “convidado” a presidir à mesa da Assembleia Geral da ANA e nomeado para o conselho consultivo internacional do Gol-dman Sachs. Parece fácil não pa-rece? E olhem que é. Basta estar no partido certo e ter os amigos certos no poder.

“O autor escreve ao abrigo da língua

portuguesa que aprendeu na escola”

JoãoMendes

CrÓNiCa

Foi a acompanhar o espetácu-lo do artista, que a Orquestra

Ritmos Ligeiros (ORL) da Trofa foi convidada a pisar o palco do Salão D’ouro do Casino da Póvoa.

Com cerca de 30 elementos, a ORL aceitou o desafio e protago-nizou uma noite recheada de ani-mação num momento “fantástico”.

Depois de mais de duas horas marcadas por êxitos mundiais que o artista passava na rádio e alguns temas da sua carreira musical, o ma-estro Vítor Sousa considerou que

“não foi difícil”, afirmando no final do evento estar “cansado mas feliz”.

“Estou contente por ter acontecido o espetáculo, por termos sido convida-dos por tal pessoa. Para nós foi mes-mo um desafio, mas estamos aber-tos a desafios e tenho a certeza que o vencemos”, realçou, acrescentan-do ainda que no futuro podem fa-

Depois das várias iniciativas que tem vindo a dinamizar, a Escola Passos de Dança promove mais uma atividade para angariar verbas para a viagem de 11 bailarinas ao con-curso internacional em Manchester

– Inglaterra. Desta vez não se trata de um espetáculo, como tem sido habitual, mas de um jantar convívio, na Casa do Moinho, face à Estrada Nacional 14, junto à capela de San-ta Luzia, em Santiago der Bougado.

A iniciativa, marcada para as 20 horas de sábado, 31 de janeiro, pre-tende complementar os fundos an-

Ritmos Ligeiros em concerto de30 anos de carreira de Rui Nova “Uma viagem fantástica pelo mundo da música, da rádio e da televisão”. assim se pode descrever o concerto de 30 anos de carreira de rui Nova, que decorreu no Ca-sino da póvoa, na noite de 24 de janeiro.

Passos de Dança promove jantarpara angariar fundos

gariados e que até já deram alguns frutos. Apesar da responsabilidade das verbas ser de alguns pais, Már-cia Ferreira, responsável pela Pas-sos de Dança contou ao NT que

“neste momento”, a Escola já conse-guiu o suficiente para pagar a “es-tadia” das dançarinas, as “viagens de comboio” que irão ter de fazer dentro do país visitado, assim como

“as aulas de um curso” que as alu-nas vão ter. “Tudo o que pudermos angariar, estamos a tentar para co-brir as despesas e para que os pais não tenham que pagar nada, ou pelo

menos o mínimo possível”, salien-tou, acrescentando ainda que o va-lor da viagem fica “bastante alto”, juntando a isso a estadia, a alimen-tação e outras despesas correntes.

Quanto ao jantar, Márcia Ferreira adiantou que, apesar de ser aber-to ao público, o espaço já se en-contra lotado. Segundo a respon-sável, são esperadas “cerca de 120 pessoas”.

Depois desta ação, a Escola vai “continuar” a promover este tipo de atividades para ajudas de custo.

m.r.

zer “mais alguma coisa com o Rui”.Entrevistado pelo NT, o artista

contemplado referiu que celebrar 30 anos de carreira acaba por ser

“muito e pouco”. “Muito por ser 30 anos, pouco porque passaram a cor-rer. Tudo evoluiu. Parece que come-cei ontem e já lá vão três décadas. Eu comecei com os discos em vinil, com as cassetes...já estamos com os CD e com a alta tecnologia... a in-formática, os mp3, os mp4 e mp5, de maneira que há toda esta evolu-ção. Mas foi muito bom”, terminou.

Quanto a projetos para o futuro, Rui Nova destacou que o importan-te é “acima de tudo levar alegria, fe-licidade a toda a gente” que assiste aos seus espetáculos.

Além do anfitrião, marcaram ain-da presença alguns convidados es-peciais como Paco Bandeira, Nelo Silva, Cristiana, mas também os po-veiros Cido Marques, Manuel Mou-ra e Tiago Pereira. Da rádio e televi-

são destaque para José Paulo Morei-ra, Olga Cardoso e Álvaro Nazareth. Rui Nova iniciou a sua carreira de locutor/cantor em 1985. Foi apadri-nhado por José Cid e Carlos Paião, no mundo da música; António Sala, Olga Cardoso e Luís Arriaga, no mundo da rádio.

Cantou em alguns países da Eu-ropa e América, em algumas das sa-las mais emblemáticas do país e foi candidato a representar Portugal no Festival da Eurovisão depois de, em 2010, ser finalista do Festival RTP da Canção.

Assinou a produção e autoria de diversas canções e projetos musicais, como compositor/produtor, como

“Portugal em Memória” e “25 de Abril – A Rádio e as Canções, uma Década de Mudança”, entre outros.

É ainda um dos fundadores da primeira rádio oficial da Póvoa de Varzim e da Norte Litoral Tv – ca-nal de televisão da Póvoa de Varzim.

ao longo de mais de duas horas a Orl acompanhou o concerto de rui Nova

www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 30 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

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Um acidente de trabalho numa empresa de paletes deixou um ho-mem, com 41 anos, com uma fra-tura no occipital (zona inferior do crânio) e uma hemorragia ativa. O alerta ocorreu pelas 9.10 horas des-ta quinta-feira, 29 de janeiro, numa empresa situada na Zona Industrial da Carriça, na freguesia do Muro.

Segundo foi possível apurar, uma

Uma colisão entre um moto-ciclo e uma carrinha provo-

cou ferimentos nos ocupantes do veículo de duas rodas. A condutora da carrinha recebeu assistência dos Bombeiros da Trofa por se encon-trar emocionalmente alterada. O si-nistro ocorreu cerca das 13.50 horas, de domingo, 25 de janeiro, na EN 14 junto ao Intermarché da Trofa.

A ocupante do veículo de duas ro-das, oriunda de Ermesinde, contou que este circulava no sentido Por-to/Trofa quando “foi abalroado pela carrinha”. “Acabamos por cair e so-frer ferimentos ligeiros”, acrescentou.

A mulher não necessitou de tra-tamento hospitalar mas o mesmo não aconteceu com o seu noivo e com a condutora da carrinha que foram transportados para a unida-de de Famalicão do Centro Hospi-talar do Médio Ave.

Uma colisão entre duas viaturas ao quilómetro 14, na autoestrada número três, provocou na tarde de segunda-feira dois feridos ligeiros.

Um ligeiro de passageiros, de marca Volkswagen, embateu em outra viatura que seguia à frente, de marca Fiat, acabando por pro-vocar o despiste desta última.

O condutor do Volkswagen dis-se ao NT que foi encandeado pelo sol, acabando por não ver o carro que circulava à sua frente.

Apesar de a viatura Fiat ter fica-do destruída, os dois ocupantes, de 60 e 65 anos, apenas sofreram fe-rimentos ligeiros, tendo no entan-to de ser desencarcerados. Acaba-ram por serem transportados para o Hospital de S. João.

O alerta aos Bombeiros Volun-tários de Santo Tirso foi dado às 15.20 horas. No local estiveram duas ambulâncias, uma viatura de

Eram cerca das 14.30 horas do dia 28 de janeiro quando uma mu-lher, de 69 anos, foi atropelada por um motociclo na Rua das Indús-trias, em Santiago de Bougado.

A vítima ficou ferida sem gravi-dade tendo recusado ser transpor-

Bombeiros assistemtrês vítimas de acidente

A condutora da carrinha adiantou que não viu o motociclo a circular por ter ficado “encandeada com a luz do sol”, frisou.

O trânsito circulou com alguns constrangimentos até à chegada da Brigada de Trânsito da GNR que to-mou conta da ocorrência.

Acidente na A3provoca dois feridos

desencarceramento e um veículo para limpeza da via e 12 elemen-tos da corporação. Também este-ve no local a viatura de emergên-cia e reanimação da Unidade de

Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave e a Bri-gada de Trânsito da Guarda Nacio-nal Republicana.

M.R./C.V.

Mulher atropelada

tada para o hospital.No local estiveram os Bombei-

ros Voluntários da Trofa com uma ambulância. A Guarda Nacional Republicana tomou conta da ocor-rência.

M.R.

Ferido em acidentede trabalho

caixa de madeira com um peso de 150 quilos terá caído em cima do homem.

No local esteve uma ambulância e dois elementos dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa e o Suporte Ime-diato de Vida de Santo Tirso. A ví-tima foi transportada para a Unida-de de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave. P.P.

Vítima foi atropelada por motociclo

Condutor alegou ter sido “encandeado pelo sol”

Vítimas foram assistidas pelos Bombeiros Voluntários da Trofa


Atualidade

Foi numa cerimónia com a presença dos patrocinadores e colaboradores da cam-

panha “Torne o seu Natal num sonho especial, compre no Comércio Local” que a AEBA en-tregou os prémios aos galardoados, no dia 28 de janeiro.

No concurso da melhor selfie, o prémio foi para Inês Campos, com uma fotografia tirada na loja Flash Gift e cujo prémio foi uma ses-são fotográfica.

Já na campanha do “sonho de Natal” pro-movida através do facebook, o CineClube da Trofa foi o vencedor com a frase: “O sonho do CineClube da Trofa é que fossem criadas mais condições para haver cinema na Trofa”. O pre-miado recebeu um cabaz de Natal.

Filipe Rodrigues foi o grande vencedor do sorteio dos cupões de 500 euros depositados nas lojas do comércio tradicional. “Na altura pensei que fosse uma brincadeira. Ligaram-

-me e nunca ganhei nada na vida mas depois refeleti e sabia que não havia mais ninguém que sabia que eu tinha preenchido aquilo e pensei ‘se calhar até é verdade’”, contou o pre-miado ao NT, acrescentando que esta “é uma boa iniciativa” para dinamizar o comércio da Trofa que “bem precisa” porque “as pessoas tendencialmente fazem as compras fora”, re-

Faz 19 anos que percorremos o Cam-po de Concentração Nazi de Birke-

nau-Auschwitz, situado na cidade polaca de Oswiecim, o maior inferno que já alguma vez existiu neste planeta. O 70.º aniversá-rio da sua libertação ocorrido esta semana justifica a presente crónica. À entrada, lia-

-se: «Vai entrar num local de horror e tra-gédia excepcional. Comporte-se com digni-dade, de forma a prestar homenagem àque-les que aqui sofreram e aqui morreram». No monstruoso sítio foram ceifadas 1,5 milhão de vidas de muitas nacionalidades, raças e etenias. O monumento é, pois, de todos e a todos respeita. Existe para não se esque-cer, ou não fosse curta a memória dos ho-mens. No cenário, existem diversos arru-amentos, casas, câmaras de gás, celas mi-núsculas, grandes pavilhões. Tudo circun-dado por três vedações de arame farpado, electrificadas, culminadas por uma parede alta de pedra. Nas casas e pavilhões exis-tem quilómetros de latas de graxa, escovas de dentes, pincéis de barbear, toneladas de sapatos, quilos de óculos, muitas malas de viagem. Objectos pessoais dos presos. Cen-tenas de próteses das experiências “médi-cas“. E, sobretudo, milhares de fotografias. Documentos de um relato histórico inacre-ditável que é vergonha de toda a Humanida-de. Irreal aquela fotografia de uma pequena orquestra sinfónica de presos, tocando em pleno campo, tendo como assistentes os ou-tros irmãos presos, que me comoveu sobre-maneira. Lembrei-me de Viktor Ullmann, grande compositor e músico, a quem um dia a história da música fará justiça. Em Tere-zin, para onde foi deportado, criou a Ofi-cina de Música Nova. Tinha 44 anos. Ull-mann ali escreveu a ópera O Imperador da Atlantida. A história de um velho soldado que recusa servir os caprichos de um impe-rador louco. A caricatura de Hitler. Nunca lhe foi possível levá-la à cena em Terezim. A censura proibiu-a. Mas ouviram-se pági-nas interditas de Mahler e Zemlinsky. O ma-estro Rafael Schaechter montou o Requiem de Verdi. Uma verdadeira odisseia. Alguns Oficiais SS, conhecedores de música, fica-ram parvamente embasbacados. Nunca ti-nham ouvido os acordes iniciais da 5.ª sin-fonia de Beethoven intrometerem-se e mis-turarem-se no Requiem de Verdi, nem tão pouco aquele Libera me cantado a ouvir-se Libera nos, apelativo de liberdade e justi-ça. Autênticos e corajosos rasgos que fa-zem parte da história dos valentes homens presos em Terezim. O comandante de Te-rezim, cumpriu a promessa de não separar os presos que faziam parte daquele grupo musical. Em 1944, entraram todos nos va-gões do comboio rumo a um destino des-conhecido. Viktor Ullmann fazia parte do

Em mEmória

das Vítimas dE auschwitz

grupo. Tentou levar as suas composições, mas não teve o necessário consentimen-to. Ignorava que ia para Auschwitz em via-gem sem regresso. Outra foto, verdadeira-mente cruel, representa quatro raparigui-nhas ciganas, completamente esqueléticas, vítimas das experiências médicas do torcio-nário Josef Mengele. Depois há as imagens dos guetos, das câmaras de gás, de corpos esqueléticos, sem vida, amontoados em va-las comuns, dos fuzilamentos sumários, dos que eram assassinados nas câmaras de gás, através do “Zyklon.B“. Tinham uma mor-te horrível. Uma morte lenta, de autêntica aflição. Trepavam uns por cima dos outros, agarravam-se desesperadamente a tudo, em busca de ar e da vida, podendo ver-se mar-cas de unhas humanas nas paredes interio-res dessas câmaras de gás.

A 3 Km, situa-se o campo de Birkenau. Vasto campo de terror. As construções des-tinadas aos presos não passavam de barra-cões de madeira, onde proliferava toda a es-pécie de fungos e bicharada. Dividiam-se em “gaiolas“ onde dormiam sete presos. A temperatura baixíssima do inverno, a escas-sez de água e alimentos mataram milhares de vidas de malária e de tifo. Outras à fome e à sede. As mulheres cumpriam mais de 12 horas de trabalho-escravo. Muitas, che-gavam a ver morrer os seus bebés, antes de também serem executadas.

Este quadro tenebroso de Birkenau-Aus-chwitz terminou há 70 anos e foi obra da ganância, do egoísmo, do poder, do querer dominar tudo e todos. Porquê e para quê? Obra do homem. Contra o Homem. O seu autor: O nazi-fascismo germânico e seus aliados diretos, a Itália de Mussolini e o Japão e sempre com os apoios de Franco e de Salazar. Apesar das tentativas ociden-tais de omitir a história, foi o heroico exér-cito vermelho que libertou o campo e os pri-sioneiros. Corria o mês de Janeiro e fazia cerca de 20 graus negativos de temperatu-ra. O coronel Vasily Petrenko, comandan-te das tropas soviéticas, teve de receber tra-tamento médico. Nas suas andanças, o ofi-cial vira gente com fome, os seus camara-das carbonizados, civis enforcados e empe-nhara-se nas piores batalhas. Mas não esta-va preparado para Auschwitz. Nunca recu-perou. Questionava-se, em autêntico delírio, o que faziam ali tantas crianças, no meio da guerra. Percebeu que estavam para morrer e que os seus soldados pisavam cinzas de centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, despejadas pelas chaminés dos crematórios de Auschwitz.

Em memória dos homens, mulheres e crianças que pereceram e sobreviveram em Birkenau-Auschwitz e em todas as lati-tudes e longitudes, vítimas da ganância do homem, são estas linhas de escrita. Ouça-

-se, pois, O Requiem Polaco de Penderecki: Em Memória das Vítimas de Auschwitz.

Atanagildo Lobo

CRÓNICA

AEBA entregouprémios de Natal

Mónica RibeiRocátia Veloso

Depois das várias ações promovidas pela AEBA (Associação Empresa-rial do Baixo Ave) para dinamizar o comércio local e atrair consumi-dores às lojas durante a época natalícia, foi a vez de os vencedores re-ceberem os prémios da iniciativa.

feriu. Quanto ao dinheiro que recebeu, o ven-cedor vai “pagar umas coisas”, aproveitando para “arranjar o carro”. Destaque ainda para a loja PC Com-Soluções Informáticas que foi a loja que mais ultrapassou a pesagem dos cupões, tendo atingido cerca de dois quilos. Como prémio, recebeu um voucher de 100 euros em embalagens.

Para o presidente da AEBA, José Manuel Fernandes este foi um “primeiro passo” e a associação “vai continuar a inovar”. “Senti-mos que podemos fazer melhor e podemos trabalhar melhor”, salientou. Daqui em dian-te, o presidente adiantou dois dos itens que serão trabalhados: “Como vamos valorizar os equipamentos”; “Como vamos valorizar a atratividade do comércio à Trofa”. Segundo José Manuel Fernandes, a abordagem será fei-ta “numa ótica das outras freguesias”. “ Não procurar exclusivamente uma centralidade na Trofa mas sim o concelho valorizar o seu co-mércio”, concluiu.

Já Ricardo Carneiro, representante de uma das empresas parceiras da iniciativa, louvou a aposta no comércio local. “Somos sócios da AEBA e pensamos que é uma iniciativa im-portante porque o comércio não vive tempos fáceis e todas as boas iniciativas são sempre bem-vindas. Temos que continuar a melhorar, se possível”, realçou.

Filipe Rodrigues recebeu o prémio de 500 euros

AEBA promoveu uma campanha para incentivar às compras no comércio local


Atualidade

O tarifário que em 2015 vai ser aplicado aos trofenses pelos serviços de recolha de lixo passa a estar asso-ciado ao consumo de água da rede, de acordo com a recomendação da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos.

O Partido Socialista votou contra os valores propostos pela maioria PSD/CDS, “por considerar que as ta-rifas, apesar da informação técnica não dizer isso, vão aumentar na ge-

Trofenses vão pagar mais pelo lixoO ponto quente da ordem de trabalhos da reunião do executivo municipal da Trofa, que decorreu no dia 22 de janeiro, foi o tarifário da recolha, tratamento e deposição em aterro dos resíduos sólidos. Em causa está o facto de o executivo da coligação PSD/CDS, liderado por Sérgio Hum-berto, ter proposto um aumento do valor das taxas a pagar pelos munícipes que ronda em alguns casos os 20 por cento. O tarifário acabou por ser aprovado com os votos contra dos vereadores do PS.

neralidade para as famílias e para as empresas”. “Consideramos que, de-vido ao momento atual de dificulda-des económicas das famílias e dado que o preço da água já é elevado, as tarifas dos resíduos não deveriam au-mentar”, defenderam os socialistas.

Em nota enviada à imprensa, os vereadores socialistas afirmam que, “num universo populacional de 38.999 habitantes em todo o con-celho da Trofa, tendo a Trofáguas

12.500 clientes, sendo que destes 3500 não têm água ligada, por vá-rios motivos (ou ainda não aderiram ou a água não passa à porta) e ten-do 9500 fogos habitacionais ou em-presariais com água ligada, sendo que 6900 têm consumo e 2600 não apresentam consumos, apesar de a água estar ligada, de uma forma ge-ral vão pagar mais 20 por cento pela recolha de resíduos”.

Os socialistas deram como exem-plo “uma família que não tem liga-ção da água da rede em casa, com recolha de lixo coletiva, pagava 4,88 euros acrescidos de IVA e vai pas-sar a pagar agora, em 2015, 5,88 eu-ros acrescidos de IVA. Como se pode constatar, o aumento é de 20 por cento”. De acordo com a infor-mação prestada pelos vereadores so-cialistas, é neste “grupo que está en-globada grande parte dos agregados familiares com menos recursos eco-nómicos a quem 20 por cento de au-mento faz toda a diferença”.

Os socialistas apresentaram ain-

da o caso de uma família com água ligada à rede, mas que não conso-me e com recolha coletiva de lixo, passa de 4,88 euros acrescidos de IVA para 5,88 euros acrescidos de IVA e no caso de uma família com três a quatro pessoas e com recolha de lixo porta a porta, que em média consome cerca de 8 metros cúbicos de água da rede, vai ver a sua fatu-ra de resíduos sólidos aumentar con-sideravelmente, pois vai pagar uma taxa fixa de 4,50 euros acrescida de 0,50 euros por cada metro cúbico de consumo, ou seja, vai passar a pagar 8,50 euros acrescidos de IVA”.

No entanto, os socialistas reconhe-cem que as “associações e institui-ções passam para o tarifário dos do-mésticos e passam a pagar 5,88 eu-ros, acrescidos de IVA” assim como nos casos das famílias com pouco consumo de água e recolha porta a porta, cujo agregado seja composto por uma ou duas pessoas no máxi-mo, podem consumir cerca de 4 m3. Neste caso vão pagar 4,50 euros de

taxa fixa mais 0,50 euros por metro cúbico, ou seja, seis euros acresci-dos de IVA.

Foi aprovada por unanimidade a manutenção do tarifário relati-vo à realização de serviços presta-dos na área de saneamento básico para o ano de 2015, porque se pres-supõe que o saneamento passe para a Águas do Noroeste.

Unanimidade foi também o resul-tado da votação para a atribuição de apoio financeiro à Comissão de Fá-brica da Igreja Paroquial e Covelas, para a festa de S. Gonçalo, no valor de 1250 euros.

O executivo municipal também aprovou por unanimidade o pedi-do de isenção de taxa para a altera-ção de loteamento para a legalização do edifício da APPACDM da Trofa.

O Notícias da Trofa contactou a Câmara Municipal da Trofa e a Tro-fáguas via email para esclarecer e clarificar os aumentos levados a cabo, mas não obteve qualquer res-posta. H.M.

A promessa que já muitos fize-ram e em que poucos acredi-

tam traz Passos Coelho este sábado à Trofa e a Vila Nova de Famalicão. Na bagagem, segundo se sabe, deverá trazer uma resolução para o caos da circulação na Estrada Nacional 14, no eixo Maia-Trofa-Vila Nova de Famali-cão. A visita, envolta em algum secre-tismo, tem início às 16 obras na em-presa Continental, em Vila Nova de Famalicão, onde o primeiro-minis-tro fará o anúncio que se prevê que vá descansar os responsáveis pela multi-nacional alemã de produção de pneus, que completa os seus 25 anos de vida em Lousado.

Há muitos anos prometida e cons-tantemente esquecida, a variante à EN14, que sofreu já muitos avanços e recuos parece ter já passado à his-tória. Na bagagem que traz de Lisboa, Passos Coelho faz-se acompanhar de uma proposta que prevê a construção

Circular da Trofa anunciadano sábado por Passos CoelhoO primeiro-ministro anuncia no próximo sábado a “receita mágica” para acabar com o congestionamento de circulação na Estrada Nacional 14, no eixo Maia-Trofa-Famalicão.

Hermano martins de uma nova ponte sobre o Rio Ave na área entre o Hospital da Trofa e a pon-te de caminho de ferro, cujos acessos à Trofa serão assegurados por uma via que fará com que os milhares de veí-culos que passam diariamente sobre a ponte que liga a Trofa a Ribeirão, pos-sam usar a nova travessia e entrar dire-tamente na Estrada Nacional 104, para seguirem o seu rumo para a Maia via rotunda de Paradela, para a autoestra-da número três ou para a já congestio-nada rotunda do Catulo.

Do lado de Famalicão, o NT sabe que a prioridade é servir as áreas em-presariais de Lousado, Carvalhosa e Senhor dos Perdões, com uma via que faça a ligação direta à nova travessia sobre o Rio Ave com o retomar previ-sível do traçado proposto em 2008 para a Via Intermunicipal Famalicão-Trofa.

Do lado da Maia, e segundo o NT conseguiu apurar a solução encontra-da para descongestionar a Nacional 14 mantém-se a mesma prevista no pro-jeto da variante.

Esta via deverá ser apenas em via simples, em vez de duas ou mais fai-xas em cada sentido.

Apenas com o Estudo de Impacto Ambiental pronto para o troço sul da variante, terá de se fazer agora um es-tudo para norte, preparar o Concurso Público Internacional, já que a obra está orçada em cerca de 36 milhões

de euros, em vez dos 190 milhões que o traçado da variante iria custar e há muitas alterações ao traçado que esta-va previsto para variante. A esta nova via há já quem a apelide de “Circular da Trofa”, mas Passos Coelho deve-rá esclarecer qual o nome para bati-zar esta solução e se haverá verbas de Fundos do novo Quadro Comunitário

de Apoio para esta nova via.O encontro com Passos Coelho na

Trofa está marcado para as 18.30 ho-ras na sede da Associação Empresarial do Baixo Ave, no edifício Nova Tro-fa, onde o primeiro-ministro repeti-rá o anúncio que apenas duas horas e meia antes terá oportunidade de fazer em Vila Nova de Famalicão.


Atualidade

Patrícia Pereira

Neste fim de semana muitos fo-ram os romeiros que se desloca-ram à festa de S. Gonçalo, em Co-velas, utilizando o Monte de Para-dela, em S. Martinho de Bouga-do. Na manhã de sábado, 24 de ja-neiro, o CRE.Porto, em colabora-ção com a Associação de Silvicul-tores do Vale do Ave, a Associa-ção Moradores Aldeia Paradela, a AMO Portugal – Trofa, a APVC – Associação para a Protecção do Vale do Coronado e a Hansa Na-tura, desenvolveu mais uma ação de plantação no Monte de Parade-la, inserido no FUTURO - projeto das 100.000 árvores da Área Me-tropolitana do Porto.

Segundo dados avançados pela organização, “cerca de 65” pesso-as plantaram “595 exemplares de espécies autóctones, nomeadamen-te carvalhos-alvarinhos, medro-nheiros, azereiros, bétulas, carva-lhos e azevinhos”, junto ao cami-

“Neste primeiro ano não conseguimos concreti-

zar tudo aquilo que pretendía-mos”. Este foi o balanço apresen-tado pelo presidente da ADAPAL-NOR - Associação para a Defesa do Ambiente e do Património do Litoral Norte -, Jaime Vieira, rela-tivamente ao primeiro ano, desde que foi legalizada, desta associa-ção ambiental, com sede na anti-ga escola básica na Rua de Men-dões, em S. Mamede do Coronado.

De forma a assinalar o aniver-sário, a ADAPALNOR promoveu uma sessão para dar conhecimen-to de outras associações da área ambiental, como a Quercus, Fores-tis, Projeto Rio, Associação Por-tuguesa de Orquidofilia, entre ou-tras. À margem das palestras, Jai-me Vieira denotou que “as dificul-dades” que encontrou foi por parte de “outras associações ambientais e autarquias”, pois, apesar de ter contactado com “todas” da mes-ma dimensão que a ADAPALNOR,

“não” conseguiu “fazer parcerias com nenhuma”. No entanto, con-seguiu “parcerias com quase todas

Quase 600 espécies autóctonesplantadas em Paradela

nho de passagem dos romeiros de S. Gonçalo, conhecido por Cami-nho de Santiago.

“Para o próximo ano, esta zona, inserida na Reserva Ecológica Na-

Um ano a ensinar a cuidar da naturezaSalão nobre do edifício sede da Junta de Freguesia do Coronado, em S. Romão, acolheu uma sessão comemorativa do primeiro aniversário da ADAPALNOR, que se realizou na tarde de sábado, 24 de janeiro.

as associações ambientais de ní-vel nacional” que contactou. “Te-mos uma associação muito nova e queremos aprender e estamos para aprender, não queremos ocupar o lugar que outras associações já te-nham”, denotou.

Jaime Vieira agradeceu a aju-da da Liga para a Proteção da Na-tureza, que “já se disponibilizou a formar uma parceria e a ajudar nos projetos”, que, segundo o pró-prio, “são um bocado ambiciosos”. Também o presidente da Junta de Freguesia do Coronado, José Fer-reira, mereceu o agradecimento da associação pela “disponibilida-de que sempre pôs desde o primei-ro dia para ajudar a associação a crescer e a fazer alguma coisa pelo Coronado”.

Como a ADAPALNOR “não está reduzida à Trofa” e a área da sua intervenção está, “para já, en-tre Aveiro e Alto Minho”, o presi-dente afirmou que tem contactado as “diversas autarquias” e que vai

“iniciar uma atividade em Aveiro e outra em Braga”. Nos workshops, palestras e cursos ministrados, a ADAPALNOR “tenta mentalizar a população para a defesa do am-

biente e do património, mas aci-ma de tudo para que a população olhe para a natureza, como por exemplo as plantas, e as conside-rem como seres vivos”. Além dis-so, tem “colaborado com jardins de infância, escolas básicas, la-res de terceira idade e com autar-quias”, tendo “já ensinado os fun-cionários a fazer corretamente as podas das árvores”.

Para este segundo ano, além de

outras coisas”, a associação pre-tende “iniciar já e ativamente qual-quer coisa que seja diferente do que aconteceu até agora”. O proje-to passa pela “criação de um ecos-sistema” na Quinta de S. Romão, onde as pessoas “possam ver os morcegos, as salamandras, sapos, rãs, peixinhos e borboletas”. Alia-do a isso quer dar “proteção a to-das as aves selvagens que existam nesta zona, através da construção

de ninhos, criando um habitat para que possam criar e procriar nesta região do Coronado”.

Jaime Vieira apela que a comu-nidade se torne sócio da ADAPAL-NOR, através do pagamento de

“0,50 euros por mês”. Para mais in-formações contactar através do [email protected]. “Precisamos da colaboração das autarquias e das populações”, concluiu.

A Associação Recreativa S. Pedro da Maganha vai promo-ver um leilão de oferendas que terá como objetivo a angariação de fundos para a construção da sua sede social.

A iniciativa está marcada para as 15 horas do dia 8 de feverei-ro, junto à imagem de S. Pedro, na Maganha.

Leilão solidário

cional e na Rede de Sítios Metro-politanos, voltará a ser destaque na tradição das peregrinações do Norte de Portugal e a APVC espe-ra que, até lá, os utilizadores deste

espaço saibam cuidar e proteger o Bosque de São Gonçalo, qual oá-sis numa região fortemente toma-da pela “eucaliptização’”, avançou a associação. P.P.

Sessão assinalou aniversário da ADAPALNOR

Voluntários plantaram várias espécies autóctones


Atualidade

Nuno Cruz, natural de San-tiago de Bougado, é con-

siderado o melhor criador portu-guês da raça Rottweiler. Um títu-lo que não gosta muito de profe-rir, mas que é comprovado pelos títulos que tem recebido ao longo destes 17 anos de criação.

Na sala onde recebeu a equipa do NT, o criador tem mais de cem taças, sem contar com os prémios obtidos com cães que já tenha ven-dido. Para Nuno, os prémios são como retorno do “trabalho e dedi-cação que tem todos os dias a cui-dar dos cães”, desde o Natal, Ano Novo e até mesmo no dia de anos. A “grande parte dos cães” que vão às exposições e são premiados são de clientes que compraram as suas criações. Quando vende “um ca-chorro”, Nuno “nunca sabe as ca-racterísticas” que vão ter e, por isso, vai acompanhando o seu crescimento. Se este tiver “quali-dades para entrar em exposições de beleza”, o criador “desafia” os proprietários que têm acedido e disponibilizado os seus exempla-res e o seu tempo para as exposi-

Melhor criador portuguêsde Rottweiler é da Trofa

Patrícia Pereira

Foi há 17 anos que Nuno Cruz, natural de Santiago de Bougado, teve a primeira cadela de raça Rottweiler e, um mês depois, adquiriu mais dois exemplares. Amante da raça e de exposições, o trofense decidiu criar e competir.

ções caninas. O “vício” começou em “1998”

quando adquiriu o primeiro exem-plar da raça rottweiler. “Um mês depois” já estava a comprar mais dois exemplares e a criar “ninha-das”. Mas o gosto por esta raça canina e pelas exposições já vem de trás, assistindo “sempre” que houvesse um concurso por perto.

Apesar de “nenhum” dos três primeiros cães “serem grandes exemplares, dentro da raça, para exposições”, a “primeira cadela deu um cão que foi campeão jo-vem em 2002”. Só a partir dos “ca-chorros da segunda ninhada” que Nuno conseguiu ter bons exem-plares para participar nas expo-sições. À medida que os prémios foram surgindo, o bichinho por

“ter bons cães” e assim conseguir melhores prémios foi aumentan-do, sendo quase um vício.

Em 2001, Nuno registou o Canil Villa Zadones, de criação de raça seletiva de rottweiler. Dez anos depois adquiriu uma licença, que passou a ser obrigatória pelo Go-verno, sendo dos poucos a nível nacional a tê-la.

Em Portugal, o criador partici-

pa com exemplares nas exposições organizadas pela Associação Ca-nicultura e pelo Clube Rottweiler de Portugal. Nuno prefere parti-cipar nesta última, pois para si

“tem mais valor” por serem avalia-dos por “alguém que tem mais co-nhecimento da raça”. Além disso, o bougadense foi “o único portu-guês” a apurar-se em 3.º e 4.º luga-res do campeonato de rottweileres, em Barcelona, em 2012.

Os resultados positivos compro-vam os “bons cães” que tem, o que ajuda Nuno a divulgar o seu tra-balho internacionalmente e prova disso é o envio de ninhadas para a “América, Canadá, Angola”, en-tre outros.

Contudo, nem tudo é fácil na criação destes adoráveis cães. “Há pouco tempo”, Nuno esteve “mui-to perto” de abandonar a criação, porque estavam a “aparecer al-

guns problemas” nas ninhadas. Mas as “alegrias” que consegue ter com os cães da sua criação fez com que “não conseguisse largar”.

“Crio um bom cão para apresentar um bom trabalho. É um ciclo vi-cioso que não se larga”, concluiu.

Recentemente, Nuno participou com alguns exemplares de cria-ções suas em exposições que de-correram na Exponor, nos dias 17 e 18 de janeiro. Na Especializada RCP do Norte 2015, os exempla-res obtiveram os títulos de “Best Male and BOB (Melhor da Raça), Best Female (Melhor Fêmea), V1 Champion Class, V1 Open Class, V2 Open Class, V3 Intermedium Class, V3 Champion Class e Best Breeding group. Já entre “40 rot-tweileres vindos da Croácia, Sér-via, Espanha, Portugal e Colum-bia” que participaram na 80.ª In-ternational Dog Show Nor te 2015 e Mediterrean Winner 2015, exemplares da criação de Nuno conquistaram o “Best Female and Mediterrean Winner 2015, V1 Ve-teran Mediterranean Winner 2015, Champion Class, Open Class e V3 Intermedium Class”. E no 81.ª In-ternational Dog Show Norte 2015 e PORTO WINNER 2015, rece-beu os prémios “Porto Winner 2015, V1 CCC Champion Class, V2 RCAC Open Class, V3 Inter-medium Class e V3 Open Class”.

O caminho pedonal entre o es-tádio do Trofense e a Escola Se-cundária da Trofa está sem ilu-minação e com buracos no piso. No caso da luz, existem seis pos-tes ao longo da rua, mas nenhum está ligado.

Este é um problema que já dura há vários anos e a situação pare-ce não ser resolvida.

O perigo é constante uma vez que centenas de estudantes cir-culam nesse caminho quando saem das aulas, principalmente no inverno, quando se faz noi-te cedo.

Falta de iluminaçãoé perigo para estudantes

Caminho não tem iluminação

Nuno Cruz é considerado o melhor criador português da raça Rottweiler

Teleobjetiva


Atualidade

Patrícia Pereira

A sede do Rancho Folclórico do Divino do Espírito Santo, na Rua da Escola de Mendões, em S. Ma-mede do Coronado, vai acolher a primeira reunião de executivo des-centralizada, com início às 21 ho-ras desta sexta-feira, 30 de janei-ro. A reunião é aberta ao público.

Para José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia do Corona-do, esta é uma forma de fomentar

“a participação da população nas tomadas de decisão do executivo”,

Pelo terceiro ano consecuti-vo, a Altronix – Sistemas

Eletrónicos foi considerada como uma das “100 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal”, ten-do, este ano, subido mais de 30 po-sições, ocupando o 54.º lugar.

Para conquistar este prémio, Rui Fonseca, diretor executivo da Al-tronix, considera que é necessário

“um trabalho contínuo de um grupo de pessoas”, existindo “uma forte componente de todos os colabora-dores se envolverem no processo” e de “darem o seu contributo para ele”. “Existe uma envolvência o ano inteiro, que vai ter vários ti-pos de projetos, em que cada cola-borador tem a sua importância ao longo do ano. Todos devemos es-tar orgulhosos dessa posição. Algo que há uns anos para nós, hones-tamente, seria impensável e estar-mos lá é de todo gratificante. Va-mos continuar a trabalhar para me-lhorar cada vez mais esse ranking, mas acima de tudo fazer com que as pessoas se sintam bem e moti-vadas a fazer um trabalho melhor e a inovar mais, no sentido de ele-var também a Altronix enquanto empresa, dentro daquilo que é a comunidade onde estamos inseri-dos e fazer o nosso pequeno papel enquanto empresa“, acrescentou.

Através do preenchimento de um inquérito para concorrer a este ranking, os 22 colaboradores sa-lientaram que a empresa promove momentos de encontro informais.

Já Sandra Rente, responsável de

Altronix é a melhor empresada Trofa para se trabalharEntre milhares de empresas nacionais, a Altronix está entre as “100 Melhores Empresas para Trabalhar”, estudo desenvolvido anualmente pela revista Exame em parceria com a consultora Accenture. Também a Bial, na Trofa, faz parte deste ranking e ocupa o lugar 60.

comunicação e marketing, denotou que este é “um prémio de todos“, tendo que “haver um grau de com-promisso entre todos, o acreditar nos valores da empresa e o de es-tarem todos envolvidos”. “ Na em-presa vão-se criando formas e ati-vidades para que este grau de com-promisso seja cada vez mais enrai-zado. Podemos destacar os nos-sos dias comemorativos diferen-tes, como o Carnaval, o dia de ve-rão, o aniversário da Altronix e de cada colaborador. Ou seja, a Altro-nix tem uma preocupação em que os colaboradores se sintam impor-tantes, porque na realidade o são e isso acho que nos tem ajudado a que o grau de compromisso entre todos tenha crescido e nos tenha feito chegar à posição que estamos atualmente“, denotou.

Em janeiro de 2014, a Altronix inaugurou a ampliação das insta-

lações, que passou para o dobro, tendo melhores condições de tra-balho e a fun zone, que está equi-pada com uma biblioteca, televisor, jogos e zona de refeição, com um frigorífico e microondas. Sandra Rente “acredita“ que estas melho-rias “tenham influenciado” a subi-da de mais de 30 posições na tabela.

Contudo, a responsável de co-municação e marketing referiu que, apesar de “gostarem de rece-ber os prémios, mais importante é a existência do grau de compro-misso e dos colaboradores se sen-tirem bem e motivados”. “Tudo o que implementamos e as práticas que fazemos não é com o objeti-vo de ter este prémio. Primeiro, o objetivo tem que ser o bem-estar dos colaboradores, de se sentirem motivados e felizes, porque serão melhores colaboradores“, afirmou.

A par deste galardão, a Altronix

recebeu, pela quinta vez consecu-tiva, o prémio PME Excelência. O que é “um motivo de orgulho enor-me” para Rui Fonseca, pois “repre-senta muito trabalho de todos ao longo do ano”, com “uma compo-nente financeira e económica mui-to forte”. “Para se estar nas PME Excelência temos de mostrar rá-cios de sustentabilidade financei-ra elevados e a Altronix tem tido a sorte de ser distinguida com esse prémio, porque todos os dias traba-lhamos para que isso possa acon-tecer: fazer bons negócios com os nossos clientes, ajudá-los a crescer, mas também criando riqueza para a empresa. Só dessa forma é que é possível investir cada vez mais em inovação, tecnologia, investigação e desenvolvimento, e ter também os nossos colaboradores com boas condições para exercer esse traba-lho“, concluiu.

Segundo a metodologia apre-sentada pela revista Exame, para participar neste estudo todas as organizações com um mínimo de dez colaboradores, públicas ou privadas, a opera-rem em território nacional po-dem fazê-lo.

A eleição das 100 Melhores Empresas consistiu na combina-ção de duas componentes de aná-lise, que, em conjunto, determi-nam o grau de compromisso. A primeira componente resulta da resposta a um questionário to-talmente confidencial, lançado pela Accenture, a todos os cola-boradores de cada uma das orga-nizações participantes. O ques-tionário, que pode ser respondi-do online ou em papel, é consti-tuído por 84 perguntas e permi-te aferir, quantitativamente, o grau de satisfação dos colabo-radores em relação à sua orga-nização. A segunda componente prende-se com a análise qualita-tiva das práticas de gestão de ca-pital humano seguidas pelas or-ganizações.

Para que uma organiza-ção seja candidata a entrar no ranking das 100 Melhores Em-presas para Trabalhar necessi-ta ter no mínimo 60 por cento de grau de compromisso.

Junta do Coronado promove reunião descentralizadaExecutivo da Junta de Freguesia do Coronado reúne-se fora de portas.

podendo “assistir e trazer algu-mas das suas preocupações”. As reuniões vão decorrer nas “sedes das coletividades”, com o objetivo de o executivo “perceber o traba-lho e os problemas que as coletivi-dades vão enfrentando e elas pró-prias tomarem também conheci-mento do que é o trabalho da Jun-ta e como são tomadas as decisões pelo executivo para uma qualquer situação que seja necessária resol-ver”. “É uma medida inédita, mas

que vai ao encontro daquilo que são as preocupações deste execu-tivo, que é a proximidade e o as-sociativismo, que são as forças vi-vas da nossa freguesia e que con-gregam uma série de pessoas que são voluntárias e dedicam muito do seu tempo às associações e às atividades que cada uma delas de-senvolve”, acrescentou.

Como “nem sempre é fácil as pessoas participarem” na reunião devido aos horários, o executi-

vo da Junta de Freguesia teve “o cuidado” de a fazer em “horário pós-laboral”, para que “as pesso-as que pretendam possam partici-par”. “Fazemos esse esforço, por-que no fundo estamos aqui para cuidar das pessoas e ter esta polí-tica de proximidade. Entendemos que com esta iniciativa, estão reu-nidas as condições para que cada vez mais a Junta de Freguesia es-teja o mais próxima possível das pessoas”, mencionou.

O facto de a primeira reunião ser na sede do Rancho Divino Es-pírito Santo foi, segundo José Fer-reira, “uma coincidência”, sen-do que as próximas reuniões vão

“ser agendadas com as respetivas coletividades nas sedes”. O pre-sidente da Junta apela “à partici-pação das próprias coletividades e a divulgar um bocadinho mais” para “promover a participação da população nas reuniões do execu-tivo”. P.P.

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Como concorrer às “100 MelhoresEmpresas para

Trabalhar”


Atualidade

“Olha que maravilha”. Foi esta a frase que um homem,

residente na freguesia do Muro, pronunciou quando soube que ti-nha ganho o segundo prémio do Euromilhões no sorteio de 20 de janeiro, no valor de 352.332,99 eu-ros. Foi Armindo Sousa, dono do Café da Estação, no Muro, onde

Apostador do Muro ganhou2.º prémio do EuromilhõesMesmo depois de saber que tinha vencido 352 mil euros, um apostador do Muro foi trabalhar. Aposta foi registada no Café da Estação, na mesma freguesia.

a aposta foi registada, que o avi-sou, já dois dias tinham passado do sorteio. “Ficou todo satisfei-to”, contou ao NT. O apostador já há “cinco anos” jogava no Eu-romilhões e no Totoloto, “sempre com as mesmas chaves”, e mesmo depois de saber que tinha ficado milionário, foi trabalhar. “E con-

tinua. Esta semana, todas as ma-nhãs, como sempre fez, veio cá, tomou o café, leu o jornal e saiu para o trabalho”, afirmou Armin-do Sousa.Neste sorteio, o primeiro prémio foi dividido por dois apostadores, um deles português, que registou a aposta no Algarve.

Uma empresa situada na Rua Aldeias de Cima, em Santiago de Bougado, foi alvo de uma visi-ta dos amigos do alheio, entre os

Jovem furtoumaterial ferrosode habitação

Detidos por infringirem Código da Estrada

Material furtadorecuperado em sucata

Um homem passava pela habita-ção de um vizinho, em Cidai, San-tiago de Bougado, quando se aper-cebeu que a porta da cozinha des-te estava partida. Ao dirigir-se ao local, encontrou um jovem no seu interior, que afirmou ser conheci-do dos proprietários da habitação, e que desconfiava que teria acon-tecido um assalto e que, por isso, iria alertar a Guarda Nacional Re-publicana.

Ao mesmo tempo que o vizinho ia fazendo questões, para descobrir a sua identidade, o jovem foi-se co-locando fora de casa, até que admi-tiu que tinha sido o causador dos estragos e furtado material ferro-so e fugiu a pé.

O assalto terá ocorrido cerca das 16 horas de terça-feira, 27 de janei-ro. A GNR esteve no local a regis-tar a ocorrência.

P.P.

Um homem, de 31 anos, foi deti-do por conduzir um ligeiro de pas-sageiros sem habilitação. O condu-tor foi detido pelas 16.20 horas de 23 de janeiro, em Alvarelhos.

Já durante as madrugadas de sá-bado e domingo, a Guarda Nacio-nal Republicana da Trofa deteve três homens por conduzirem sob o efeito de álcool, na Rua da Li-berdade, em Covelas. Por volta da 1.45 horas de 24 de janeiro, foi de-tido um homem, de 65 anos e mo-rador na Trofa, por conduzir com

uma taxa de 1,87 gramas por litro de sangue. Já às 5.25 horas, um jo-vem, de 23 anos e morador na Tro-fa, foi surpreendido pelos militares com uma taxa de 1,33 gramas de álcool por litro de sangue.

Na madrugada do dia seguinte, pelas 2.45 horas, um homem, de 25 anos e morador em Ribeirão, apre-sentava uma taxa de 1,48 gramas de álcool por litro de sangue.

Os condutores foram notificados para comparecer em tribunal na manhã de 26 de janeiro. P.P.

dias 23 e 26 de janeiro.Os larápios furtaram diverso

material ferroso e algumas peças de madeira no valor de 1500 eu-

ros, que vieram a ser localizadas numa sucata, em S. Martinho de Bougado.

P.P.

Foi Armindo Sousa que informou apostador do prémio que tinha vencido


Atualidade

De Gondomar, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e

de todo o concelho da Trofa. Mi-lhares de romeiros a pé, de bicicle-ta, de automóvel e até de cavalo ti-nham o mesmo destino: Covelas. O dia grande da festa de S. Gonçalo contou com a simpatia de S. Pedro e permitiu que alguns até vissem a romaria de outra perspetiva... atra-vés de para-motor.

O dia começou cedo para muitos que utilizaram um dos itinerários tradicionais e que tem como pré-mio a vista privilegiada no Meco da Guerra, no Monte de Paradela. Goreti Oliveira é uma dos milha-res de romeiros que faz por manter a “tradição” e “todos os anos” faz este percurso a pé. “É muito bonito ver as pessoas a passar. Toda a gen-te devia fazer isto. É muito bonito”, acrescentou.

Bólides de outros tempos saíram das garagens para causar furor e le-

Rumar a Covelas pela tradição, pelo convívio…e pelo rojão

Cátia Veloso

Foram milhares os que se dirigiram a Covelas para festejar o S. Gonçalo. Este ano, com tempo a fazer lembrar a primavera, ficou confirmado que a tradição mantém-se bem viva.

var aqueles que não dispensaram a companhia da “dona” garrafa. Po-rém, foram os veículos de duas ro-das que se destacaram, pelo menos

em número, por entre a multidão que encheu o recinto da capela de S. Gonçalo. Só de Vila Nova de Fama-licão vieram perto de mil. Além da

busca pelo rojão, o passeio até Cove-las tinha outro propósito. Há “cerca de 20 anos” que um grupo de bete-tistas, de “forma informal”, rumava

até à festa de S. Gonçalo. O passeio foi-se “enraizando” até que a Asso-ciação Amigos do Pedal foi desafia-da a desenvolver esta atividade. O


Atualidade

Rumar a Covelas pela tradição, pelo convívio…e pelo rojãopresidente da associação, Paulo Rui-vo, contou que este ano aproveitaram este fenómeno para ajudar a AFPAD (Associação Famalicense de Preven-ção e Apoio à Deficiência) e a Loja Social de Famalicão, através da doa-ção, pelos participantes, de bens ali-mentares. “Uma vez mais, os betetis-tas mostraram a sua generosidade e conseguiu-se encher duas carrinhas de alimentos, tão importantes numa época como esta”, referiu

Enquanto uns se regalaram com o rojão, houve outros que não tiveram tanta sorte. Vindos de Rio Tinto com a ideia de provar o rojão, um grupo de betetistas teve que se contentar com uma bifana, pela qual espera-ram “25 minutos”, tal era a adesão.

A comissão de festas não escondia a satisfação por ver o recinto apinha-do de pessoas depois de nos dois anos anteriores, a chuva ter afastado os ro-meiros. Manuel Rocha, da comissão de festas de S. Gonçalo, declarou que

“à terceira foi de vez”, sendo “sempre bom a gente sentir esta moldura hu-mana”, fazendo por isso um balanço

“positivo”. Manuel Rocha desafiou os jovens a pegarem na organização da festa, prometendo dar o seu “apoio”.

A festa ficou ainda marcada pela procissão na tarde de domingo, que

também contou com muito público nas ruas. No dia anterior, a sessão de

fogo de artifício coloriu o céu de Cove-las, propagando aquela que é a primei-

ra grande romaria do ano, no conce-lho da Trofa.

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veja o vídeowww.trofa.tvmeo 808085


Região

Foi na última reunião do exe-cutivo municipal que a au-

tarquia aprovou a concretização do PAES, superando assim os objeti-vos definidos pela EU para 2010.

Depois da adesão ao Pacto Euro-peu de Autarcas que aconteceu em maio de 2014, a Câmara Municipal prossegue agora com a implemen-tação deste plano de ação, apresen-tando um conjunto de medidas para o concelho, direcionadas especial-mente para o “meio urbano, trans-portes e logística”.

Para o edil famalicense, Paulo Cunha, trata-se de “um plano de ação bastante ambicioso que será sustentado em tomadas de decisão importantes tendo como fim um aumento significativo da sustenta-bilidade e da melhoria da qualida-de de vida das populações”.

Cantar os Reis/Janeiras é uma tradição “muito particular” que ainda se vive com alguma “inten-sidade” em grande parte do nosso país. Todos os anos as crianças do pré-escolar do “Colégio d’A Tor-re dos Pequeninos” cantam para manter viva esta tradição

Com o espetáculo “A Estrela ao Som do Tambor”, as crianças dos três aos seis anos deram as boas vindas ao novo ano. Segun-do o professor de Expressão Mu-sical, Rui Costa, “os fios condu-tores foram a estrela e o tambor, onde a luz, o som e o ritmo envol-veram os pais numa experiência sensorial, estética e artística vivi-da por todos”.

A iniciativa contou com a parti-cipação especial da cantora lírica Cristina Silva.

No final, todos os presentes fo-ram surpreendidos com a entoação

“apoteótica”, por parte das crianças,

A Torre dos Pequeninos apresentou espetáculo“A Estrela ao Som do Tambor”Para assinalar a tradição de “cantar as Janeiras”, os alunos do Jardim Infância do “Colégio A Torre dos Pequeninos” dinamizaram um espe-táculo, no dia 16 de janeiro.

do hino da “Torre dos Pequeninos”. “É com muita emoção que agra-

decemos pelo maravilhoso mo-

mento que nos proporcionaram com o espetáculo A Estrela ao Som do Tambor – As Janeiras...

Não contive as lágrimas ao ver o nosso filho a entrar em palco, sor-ridente e de olhos atentos na pla-

teia, ansioso por ver os pais a as-sistir à sua festa das Janeiras... Mais uma vez felicitamos A Tor-re dos Pequeninos e agradecemos por todo o tempo e por todo o ca-rinho que diariamente dedicam ao nosso Martim”. O testemunho é de Patrícia Patão, mãe do aluno Mar-tim Santos, que frequenta a sala dos três anos.

Já Amílcar Sousa, diretor exe-cutivo da instituição, esclareceu:

“Recusamos modelos de funcio-namento e atividades estilizadas. Cada ano avaliamos, refletimos e executamos em função do que acreditamos ser melhor e mais adequado a cada circunstância. Este espetáculo surge numa altu-ra em que as famílias estão mais tranquilas e predispostas a vir à escola e viver um momento dife-rente, bem organizado junto dos seus filhos e da restante comuni-dade educativa”.

Famalicão lança plano de açãopara a eficiência energética

Mónica RibeiRo

“Reduzir o consumo de energia em 22 por cento, reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 20 por cento e alcançar uma redução da fa-

tura energética de 23 por cento, promovendo o aumento da eficiência energética e a utilização de fontes de energia renováveis”. Estes são os ob-jetivos do Plano de Ação para a Energia Sustentável de Vila Nova de Famalicão (PAES).

O PAES representa assim uma das primeiras ações do Plano Es-tratégico de Vila Nova de Famali-cão, que foi apresentado recente-mente na Casa das Artes. “Trata-

-se de um projeto estruturante do Plano Estratégico na área do am-biente e do crescimento sustentá-vel a concretizar até 2020”, expli-cou Paulo Cunha.

Entre as várias medidas de sus-tentabilidade energética descritas no plano, destaque para o aumen-to da pedonalidade e do uso da bi-cicleta, ação que já está a ser imple-mentada através da criação de vias cicláveis assim como a gestão oti-mizada da iluminação pública ou ainda a colocação de luzes LED e luminárias eficientes, que já está em concretização. De resto, há ainda a aposta na iluminação efi-ciente em edifícios e na mobilida-de elétrica, a otimização da rede

de transportes públicos, a reabili-tação urbana e otimização da ver-

tente energética e climática do pla-neamento urbano, a gestão susten-

tável da água e a aposta em com-pras públicas ecológicas.

Plano será para concretizar até 2020

Crianças deram as boas vindas ao novo ano com espetáculo “A Estrela ao Som do Tambor”


Região

A medida foi aprovada por unani-midade, no dia 22 de janeiro, em reu-nião pública de Câmara, e resulta da entrada em vigor, depois de votada em Assembleia Municipal, da delimi-tação da Área de Reabilitação Urbana de Santo Tirso, um documento estra-tégico em matéria de gestão urbanís-tica e de ordenamento do território.

A aprovação do documento vai também trazer vantagens ao Muni-cípio no acesso a financiamento co-munitário, para levar a cabo um “con-junto de intervenções de reabilitação e revitalização do espaço público pre-vistas nas Grandes Opções do Plano para 2015”, nomeadamente nos cen-tros urbanos de Santo Tirso, Vila das Aves, S. Martinho do Campo e Areias.

Para o edil tirsense, Joaquim Couto, “o processo de delimitação das áreas de reabilitação urbana do concelho tem um papel fundamental na estra-tégia da Câmara sob o ponto de vista da criação de mecanismos e instru-mentos de política urbanística capaz de incentivar a requalificação e revi-talização do espaço público”.

O presidente destaca ainda que, com a delimitação da Área de Rea-bilitação Urbana de Santo Tirso, “a Câmara está em condições de apro-fundar a política de incentivos à re-

De 1 a 15 de fevereiro, o muni-cípio de Vila Nova de Fama-

licão vai ter à mesa três pratos con-fecionados pelos oito restaurantes que fazem parte da Quinzena Gas-tronómica do concelho. Bacalhau à Lagareiro, Rojões com Papas de Sar-rabulho e Costela Mendinha Assa-da no Forno são as especialidades apresentadas.

Dois dos pratos, sendo “comum a todos o Bacalhau à Lagareiro”, vão ser avaliados pelo júri do concur-so, composto por elementos da Câ-mara Municipal de Famalicão, da

O artista Miguel Araújo inaugura a edição deste ano do ciclo de confe-rências “Na Tomaz com...”, organiza-do pela Associação de Pais da Escola Secundária Tomaz Pelayo, em Santo Tirso. O evento realiza-se pelas 21.30 horas desta sexta-feira, 30 de janeiro, no auditório da Escola.

Esta sessão terá como moderador convidado o radialista e DJ Vítor Pinto, colaborador em algumas pu-blicações físicas bem como em web

“Na Tomaz com...” Miguel Araújo

Famalicão acolheQuinzena Gastronómica

Confraria de Gastrónomos do Mi-nho e da Entidade Turismo do Por-to e Norte de Portugal, que vai ava-liar “a qualidade e genuinidade das receitas, mas também o serviço, a apresentação e as instalações”. Os restaurantes Moutados de Baixo, Churrasqueira do António e Sara Cozinha Regional apresentam os Rojões Com Papas de Sarrabulho. Por sua vez, o Churrascão Sousa, o Prato Restaurante, a Casa de Pasto

“O Tosco”, “O Val” e “A Malcriada” apresentam a Costela Mendinha As-sada no Forno.

A Quinzena Gastronómica colo-ca todas as atenções sobre os restau-rantes famalicenses e, em particular, sobre a arte de cozinhar, que, desde tempos imemoriais, faz escola em Vila Nova de Famalicão. “Ter bons restaurantes e boa comida é um fa-tor de promoção da nossa terra, da nossa cultura e da nossa economia. Não é por caso que ouvimos dizer, com frequência que em Famalicão, come-se muito bem, o que nos dei-xa muito orgulhosos”, referiu Paulo Cunha, presidente da Câmara Muni-cipal de Vila Nova de Famalicão. P.P.

Município de Santo Tirsodá benefícios fiscaisAutarquia Tirsense vai isentar do pagamento de Impos-to Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Imposto Munici-pal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), antiga SISA, os proprietários de património que seja ob-jeto de reabilitação urbana.

qualificação dos centros urbanos”, uma vez que a medida implica a de-finição de benefícios fiscais a con-ceder aos proprietários de patrimó-nio edificado, alvo de intervenções de reabilitação.

Joaquim Couto considera que a aprovação do documento vai “dina-mizar o mercado da reabilitação ur-bana no concelho”, convencido de que os benefícios fiscais, nomeada-mente a “isenção por cinco anos do pagamento de IMI e de IMT” na pri-meira transição onerosa do prédio re-abilitado, “são atrativos” para os pro-prietários de património edificado no Município.

Além disso, o autarca referiu ainda que o passo dado em reunião de Câ-mara “faz parte de um processo que teve origem nos anos 80, com a defi-nição das linhas estratégicas munici-pais em matéria de gestão urbanísti-ca municipal e, mais tarde, da criação dos primeiros instrumentos de or-denamento do território. Foi a visão de longo prazo tida há 30 anos que conduziu o concelho de Santo Tirso àquilo que ele é hoje sob o ponto de vista urbanístico e que, volvidas três décadas, permite à Câmara ter uma política bem definida de desenvolvi-mento urbano”, concluiu.

sites e blogs.Membro fundador, guitarrista e

compositor dos Azeitonas de temas de sucesso como “Quem és tu miú-da”, “Anda Comigo Ver Os Aviões”, entre outros, Miguel Araújo foi tam-bém autor das canções do monólogo

“Como Desenhar Mulheres, Motas e Cavalos”, de Nuno Markl.

A Associação de Pais antevê “um auditório pleno e uma plateia hipno-tizada”. P.P.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou no dia 29 de janeiro, em reunião do execu-tivo municipal, a abertura do perío-do de discussão pública da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) que aponta a estratégia de desenvol-vimento territorial para o concelho para os próximos 10 anos.

O projeto prevê que o período de discussão pública deve ser anuncia-

PDM de Famalicãoem discussão

do com a antecedência mínima de cinco dias e deve durar 30 dias úteis, a contar da data de publicação em Diário da República.

As principais alterações prendem--se sobretudo com a delimitação da zona urbana e o aumento dos espa-ços verde. O plano está ainda orien-tado de uma forma “positiva e numa visão de futuro” para opções que permitam o desenvolvimento eco-

nómico do concelho e a criação de emprego como o aumento da área reservada para o Espaço Industrial. Há ainda uma preocupação com a inventariação do património classi-ficado ou em vias de classificação.

A revisão do PDM agora finali-zada, representa o fim de um longo processo de elaboração, participa-ção e concertação iniciado em 2000

Pub. Inst


Desporto

Na segunda volta da 2.ª Liga, realizada a 25 de janeiro, o

Benfica B entrou melhor.Com dois golos marcados nos

primeiros dez minutos de jogo, a equipa vermelha venceu em casa do último classificado, Trofense, em encontro da 24.ª jornada.

A estreia de Vítor Campelos, treinador apresentado na segunda-

-feira no Trofense, não podia ter co-meçado da pior maneira. A ansie-dade da equipa da Trofa era “no-tória” e Eduardo Enrique, aos cin-co minutos, fez uma grande penali-dade infantil com falta evitável so-bre Pedro Rebocho, aos seis minu-tos, que Rui Fonte não desperdiçou.

A viagem ficou ainda mais fa-cilitada quando aos dez minutos, Marcos Valente ampliou a vanta-gem, novamente graças a muitas facilidades dadas pelos centrais da equipa local.

À equipa da Trofa faltou convic-ção na hora de atacar, mas também inteligência e organização na de-fesa. O único lance de perigo do clube só aconteceu aos 32 minu-tos, quando Eduardo Enrique, após

O médio Tiago Martins rubricou com o Clube Desportivo Trofense um contrato válido até ao final da época. O novo número 6 do Trofen-se tem 27 anos e chega provenien-te do Vizela, que milita no Campe-onato Nacional de Seniores (CNS). Na época passada, realizou 51 jo-gos na 2.ª Liga ao serviço do Co-vilhã.

Trofense soma 15.º derrota

Mónica RibeiRo

c/ Lusa

Há mais de dois meses que o Clube Desportivo Trofense não vence no campeonato. A última glória data de 9 de novembro (diante do FC Porto B) e mesmo depois da entrada do novo treinador de Vítor Campelos, o clube voltou a ser derrotado, frente ao Benfica B.

Durante o intervalo de jogo, al-guns jogadores do Departamento de Formação do Clube Desportivo Trofense que melhor conciliaram o futebol com a escola no 1.º pe-ríodo foram distinguidos. Os pre-miados receberam uma “pequena lembrança” por parte dos dirigen-tes da formação.

canto de Hélder Sousa, obrigou o guardião encarnado a fazer a de-fesa do jogo.

Já na segunda parte, o Trofense continuou inofensivo, permitin-do ao Benfica B gerir a vantagem sem dificuldades mesmo quando ficou reduzido a dez jogadores, a um quarto de hora do apito final por expulsão de Victor Andrade por falta muito dura sobre Tiago.“Não era o início que gostaría-

mos de ter, queríamos começar com uma vitória e ainda para mais começamos o jogo e logo aos dez minutos já estávamos a sofrer dois golos, mais difícil ainda se tornou para vencermos o jogo. Nem sem-pre quando se ganha está tudo bem, nem sempre quando se perde está tudo mal e creio que mesmo de-pois de estarmos a perder por 2-0, consegui ver algumas coisas que trabalhamos durante esta semana. Claro está que temos muito que melhorar e evoluir na qualidade do nosso jogo mas só ainda fize-mos seis treinos e tenho a certeza de que com o decorrer do tempo e com mais treinos esta equipa vai melhorar muito”, asseverou Vítor Campelos.

Por sua vez, Hélder Cristóvão,

treinador do Benfica B, afirmou que já “esperava um jogo com-plicado” e “difícil”. “Creio que a nossa entrada em jogo simplifi-cou muito, porque entramos mui-to fortes, muito concentrados. Os

dois golos traduzem isso mesmo. Não permitimos nenhuma situa-ção de golo, disse, acrescentando estar “contente com a prestação dos jogadores, contente com o re-sultado mas essencialmente con-

tente pela atitude de todos os jo-gadores”, concluiu.

Com 17 pontos, o Trofense soma agora 15 derrotas. No domingo, desloca-se ao reduto do Tondela, num jogo marcado para as 15 horas.

Jogadores da formaçãodistinguidos

Na Escola de Futebol Trofintas os premiados foram Francisco Sil-va (Minis), Gonçalo Machado (Pré--Escolas B) e Sérgio Salgado (Pré--Escolas A).

Na competição, Guilherme Lobo (Escolas Sub.10), Bruno Ferrei-ra (Escolas Sub.11 C), André Car-valho (Escolas Sub. 11 B), Pedro

Oliveira (Escolas Sub. 11 A), João Costa (Infantis Fut 7 Sub.12), Dio-go Areal (Infantis Fut 7 Sub.13), Francisco Costa (Infantis 11), Gon-çalo Carneiro (Iniciados B), Tiago Cavadas (Iniciados A), Diogo Ma-tos (Juvenis B), Emanuel Esteves (Juvenis A), e João Neto (Juniores) foram os galardoados.

Segundo o clube, estes prémios resultam da “máxima assiduidade aos treinos e jogos conciliada com uma prestação escolar positiva no 1.º período. De salientar que alguns jogadores não estiveram presentes porque na hora desta homenagem estavam a disputar jogos.

Tiago Martins assinou pelo Trofense

Prémios resultam da assiduidade aos treinos, conciliada com bons resultados na escola

Aos seis minutos de partida Benfica B inaugura o marcador


Desporto

CD Trofense

Juniores2.ª Divisão Nacional – Série A

Aves 2-0 Trofense(7.º lugar, 22 pontos)

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 2-2 Paredes(3.º lugar, 42 pontos)

Próxima jornada31/01 ás 13 horas

Rio Tinto-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Trofense 4-0 S. Pedro Fins(3.º lugar, 33 pontos)

Próxima jornada01/02 às 9 horas

Folgosa da Maia-Trofense

Iniciados A1.ª Divisão Distrital – série 2

Marco 09 1-12 Trofense(2.º lugar, 47 pontos)


Trofense-Aliança de Gandra

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7Macieira da Maia 4-5 Trofense

(5.º lugar, 29 pontos)Próxima jornada01/02 às 9 horas

Trofense-AMCH Ringe

Infantis 111.ª Divisão Distrital – série 1Trofense 1-1 Valadares Gaia

(8.º lugar, 27 pontos)Próxima jornada

31/01 às 15.30 horasErmesinde-Trofense

Infantis Fut 7 Sub13Camp. Distrital – série 2

Trofense 10-0 Cête(7.º lugar, 23 pontos)


Padroense-Trofense

Infantis Fut 7 Sub 12Camp. Distrital – série 3

Trofense 7-2 Ataense(4.º lugar, 28 pontos)

Próxima jornada31/01 às 13.15 horasAlfenense-Trofense

Fut 7 Sub 11ACamp. Distrital – série 8

Aliança Gandra 0-19 Trofense(1.º lugar, 36 pontos)

Próxima jornadaFolga

Fut 7 Sub 11BCamp. Distrital – série 6

Trofense 2-7 Varzim(7.º lugar, 12 pontos)


Ermesinde-Trofense

Fut7 Sub 11 CCamp. Distrital – série 9

Lamoso 1-11 Trofense(5.º lugar, 22 pontos)

Próxima jornada31/01 às 9.30 horas

Trofense-1.ºMaio Figueiró

Fut7 Sub 10 ACamp. Distrital – série 5

Trofense 2-2 Macieira da Maia(9.º lugar, 5 pontos)Próxima jornada31/01 às 11 horasLeixões-Trofense

AC Bougadense

Juniores2.ª Divisão Distrital – série 4Leões Serôa 3-5 Bougadense

(8.º lugar, 21 pontos)Próxima jornada

Folga

Juvenis2.ª Divisão Distrital – série 4

Varzim 5-0 Bougadense(5.º lugar, 29 pontos)


Vilar Pinheiro-Bougadense

Iniciados2.ª Divisão Distrital – série 7

Bougadense 1-2 Roriz(10.º lugar, 6 pontos)


S. Martinho-Bougadense

FC S. Romão

Juniores2.ª Divisão Distrital – série 3

S. Romão 1-5 S. Pedro Fins(13.º lugar, 4 pontos)


S. Romão-Escola Futebol 115

Faltavam quase cinco minutos para o final, quando o Atlético Clu-be Bougadense deu a volta ao resul-tado e terminou a partida a vencer o Marechal Gomes da Costa, por 3-2. O jogo, a contar para a 16.ª jorna-da da série 1 da 2.ª divisão distri-tal, realizou-se na tarde de domin-go, 25 de janeiro, no Campo S. Do-mingos, em Gondomar.

Segundo o técnico do Bougaden-se, Agostinho Lima, esta foi “mais

“Ano zero”. É desta forma que Agostinho Lima classifica

a época 2014/2015 do departamen-to de formação do Atlético Clube Bougadense, da qual é o coordena-dor. Em jeito de balanço destes pri-meiros meses, o coordenador de-clarou que esta época está a correr

“dentro do que estavam à espera”.A primeira dificuldade da época

foi a criação de equipas, tendo sido apenas possível apresentar “três”, uma vez que “há pouca gente” e foi necessário “dosear os juvenis com os juniores e os iniciados com os infantis”. “Estão a fazer uma cam-panha interessante. Os iniciados é que estão um bocado mais compli-cados, porque tem muitos infantis. Como não havia formação de esco-las e infantis, foi complicado fazer uma equipa de iniciados. Já os ju-venis e os juniores também estão a fazer uma campanha agradável”, classificou.

Com “as mesmas condições” que a anterior coordenação do de-partamento de formação, Agosti-

Resultados Camadas Jovens

Bougadense somaterceira vitória consecutiva

uma partida complicada com um ad-versário muito bem organizado”. A formação de Santiago esteve a per-der, mas conseguiu “dar a volta ao resultado” graças à “muita entrega e organização” por parte da equi-pa. O primeiro golo foi de Tó Maia e os restantes dois de Lalas, que ga-rantiu a vitória para o Bougadense.

“Em duas jogadas fizemos o resul-tado”, denotou o técnico.

Pelas 15 horas deste domingo, 1

de fevereiro, o Bougadense rece-be em casa o “Toda a Prova”. Para Agostinho Lima será “mais uma luta”. “De batalha em batalha va-mos tentar atingir o nosso objetivo que é a subida de divisão”, concluiu.

O Atlético Clube Bougadense en-contra-se em 2.º lugar, com 38 pon-tos. A formação de Santiago de Bou-gado não sofre derrotas há nove jor-nadas, sendo esta a terceira vitória consecutiva. P.P.

“Estamos a fazer um trabalho que há muito não se fazia”

Atlético Clube Bougadense

Agostinho Lima contou como está a correr a primeira época à frente do departamen-to de formação do Atlético Clube Bougadense, pedindo o apoio da comunidade.

nho Lima tentou “fazer um traba-lho que chame mais gente”. “Con-seguimos captar miúdos que esta-vam sem clube e outros que regres-saram. O clube só tinha iniciados, juvenis e juniores e, com a subida dos juniores, os juniores e juvenis tiveram que fazer duas equipas. Es-tamos a jogar com muitos juvenis nos juniores, porque o que foi fei-to nestes últimos anos não deu para dar consistência aos planteis das camadas jovens”, salientou.

Para a próxima época, o coor-denador pretende “divulgar mais e melhor” para que “venha mais gente” e se “consiga fazer, pelo me-nos, mais uma equipa de iniciados”. Com “cerca de 70 atletas” distribu-ídos por três equipas, para a épo-ca que se segue, Agostinho Lima pretende ter “pelo menos uma equi-pa de escolinhas e outra de inicia-dos”. “Vamos trabalhar nesse sen-tido. Temos alguns infantis que po-dem manter e temos alguns inicia-dos que estão sem equipa porque não conseguimos fazê-la este ano.

Vamos tentar que as pessoas perce-bam que o clube mudou e queiram regressar”, referiu.

A ideia do coordenador passa por “trabalhar as camadas jovens para fortalecer a equipa sénior”, para que no próximo ano ou da-qui a dois consigam ter “27 joga-dores da terra”. “Alguns poderão sair e outros poderão desistir por causa do trabalho, dos estudos ou por clubes melhores. Já tivemos al-guns com propostas para isso e te-mos que dar seguimento e aprovei-tar ao máximo os que saem das ca-madas jovens”, denotou.

Nesse sentido, Agostinho Lima pede que “as pessoas da terra apoiem mais o clube e os miúdos”.

“Neste momento estamos a fazer um trabalho que há já muitos anos não se fazia no Bougadense, que é trabalhar a prata da casa. As pres-tações já não são altas e os miúdos, em vez de andarem por aí sem fa-zer desporto, podem regressar ao clube”, concluiu.

P.P.


Desporto

A sorte pairou na 14.ª jornada para o S. Romão, quando a

equipa venceu por oito bolas a dois frente ao Sobreirense. Porém, o sol foi de pouca dura quando a equipa voltou às derrotas, já na jornada pas-sada, repetindo o azar no jogo de do-mingo, 25 de janeiro.

O S.Romão entrou “relaxado” na partida, frente a uma equipa que segundo Zé Manel, treinador dos romaneses é “muito forte”. Apro-veitando esse facto, o Zebreiren-se impôs-se e através de Sérgio e Vítor que goleou, ainda no primei-ro tempo.

Tentando o revés do resultado, o

A faltar três jornadas para terminar a 1.ª divisão distrital de futsal senio-res femininos, o Futebol Clube de S. Romão goleou, por 4-1, o Juventus de Triana, assegurando o 2.º lugar, com 35 pontos. Este sábado, pelas 21 ho-ras, recebe, no pavilhão gimnodes-portivo da Escola Básica e Secun-dária (EBS) de S. Romão o Rio Ave.

Já os seniores da Associação Re-creativa Juventude do Muro (ARJM), que militam na série 1 da 1.ª divisão distrital, sofreram uma pesada der-

Veteranos masculinos2.ª jornada

ARD Coronado 2-4 ARS S. Pedro MaganhaGuidões FC 4-2 AMU Barca

Clube Slotcar 3-1 ACR AbelheiraAEF Rolando Miguel 1-5 CA Bairros

Próxima jornada (30-01-2015)AR S. Pedro Maganha-Guidões FC (EB 2/3 Alvarelhos, 22H)

AMU Barca-Clube Slotcar (Pav. CR Bougado, 20H)CA Bairros-ACR Abelheira (Pav. CR Bougado, 22H)

ARD Coronado-AEF Rolando Miguel (EB 2/3 Trofa, 22H)

Classificação01. Clube Slotcar – 6 pontos02. AR S. Pedro Maganha – 3 pontos03. Guidões FC – 3 pontos04. CA Bairros – 3 pontos05. ACR Abelheira – 3 pontos06. ARD Coronado – 3 pontos07. AMU Barca – 0 pontos08. AEF Rolando Miguel – 0 pontos

Seniores masculinos2.ª jornada

GD Covelas 0-1 GCR Alvarelhos AACRESCI 1-6 Guidões FC

AMU Barca 2-0 GCR Alvarelhos BCR Bougado 3-0 Clube Slotcar (Derrota do Clube Slotcar da Trofa devi-

do a inscrição de jogador federado)Folgou: ASAS

Próxima jornada (31-01-2015)Guidões FC-GD Covelas (Pav. GCR Alvarelhos, 20H)

GCR Alvarelhos A-ASAS (Pav. GCR Alvarelhos, 21H15)GCR Alvarelhos B-ACRESCI (EB 2/3 Trofa, 20H)Clube Slotcar-AMU Barca (EB 2/3 Trofa, 21H15)

Folga: CR Bougado

Classificação01. CR Bougado – 6 pontos02. Guidões FC – 6 pontos03. GCR Alvarelhos A – 6 pontos04. ASAS – 3 pontos05. AMU Barca – 3 pontos06. Clube Slotcar – 0 pontos07. GD Covelas – 0 pontos08. ACRESCI – 0 pontos09. GCR Alvarelhos B – 0 pontos

Futsal federado: Seniores femininos do S. Romão goleiamrota (2-7) frente ao Santa Isabel, es-tando em 7.º lugar, com 12 pontos. Na próxima jornada, com data a de-finir, vai defrontar o Biquinha. Tam-bém o Grupo Desportivo de Covelas saiu derrotado frente ao Silva Escu-ra por 1-2. O Covelas, que está em 1.º lugar, com 29 pontos, recebe pelas 22.30 horas desta sexta-feira, o Na-cional Montanhismo-Covelas.

Os juniores da ARJM perderam, por 3-2, para as Escolas Modelos, em encontro da série 2 da 2.ª divisão

distrital, estando em 10.º lugar, com 30 pontos. Os murenses jogam esta sexta-feira, pelas 21.15 horas, no re-duto da Ordem.

Também os iniciados do Cen-tro Recreativo de Bougado sofre-ram uma derrota, por 2-1, com a Pó-voa Futsal, estando em 10.º lugar da 1.ª divisão distrital, com 18 pontos. Pelas 11 horas deste domingo rece-be o Gaia.

A disputar a série 2 da 2.ª divisão distrital, os juvenis da Associação

Recreativa Desportiva do Coronado venceram o Boavista (3-2). A mili-tar no 5.º lugar, 19 pontos, o Coro-nado desloca-se ao reduto do Aves, pelas 15.30 horas deste domingo. Já o CRB, que esteve de folga, está em 7.º lugar, com 18 pontos, e na próxi-ma jornada, a decorrer este sábado, pelas 17 horas, desloca-se ao reduto da Casa do Futebol Clube do Porto de Rio Tinto.

Em último lugar do campeonato interdistrital júnior feminino, com

zero pontos, está o Futebol Clube S. Romão, que perdeu por 3-1 com os Restauradores Brás Oleiro. Este sá-bado, pelas 19 horas no pavilhão da EBS S. Romão, recebe o Barranha. Também os benjamins romanenses sofreram uma derrota frente às Es-colas Modelos, por 3-5. A competir na série 3 do campeonato distrital, estando em 4.º lugar com 36 pontos, os benjamins deslocam-se ao reduto de Leões Cabanenses, pelas 15 horas de sábado. P.P.

Resultados Futsal concelhio

Romanenses somam derrota

Mónica RibeiRo

Depois de ter sido derrotado numa partida frente ao Inter de Milheirós, o Futebol Clube S. Romão voltou a cair, desta vez numa partida jogada em Gondomar, contra ao Zebreirense, na 16.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão Distrital.

S. Romão entrou na segunda parte com as alterações necessárias para

“equilibrar o jogo” porém, o resulta-do da primeira parte ditou o desfe-cho final de 2-0, ao mesmo tempo que Fábio Sá desfalcou a equipa, na sequência de duas penalidades que ditaram um cartão vermelho.

Em conversa com o NT, o treina-dor Zé Manel salientou que em ter-mos de resultado, o jogo “não cor-reu como queriam”. O Zebreiren-se “foi buscar jogadores a campeo-natos superiores ao nosso e a partir de agora parece-me ser uma equi-pa que na 2ª volta vai dar que falar porque parece que era uma das fa-voritas”, referiu.

Quanto à tática de jogo, o trei-

nador afirmou: “Não vamos alte-rar a nossa ideia de jogo em fun-ção do adversário, não pode ser as-sim, pelo menos a minha forma de pensar é essa. Agora, há jogadores que vão desempenhando melhor ou pior, conforme o passar do tempo, e por isso é que temos o nosso plantel para colocar a jogar jogadores que estão a desempenhar da melhor for-ma a nossa ideia. Houve jogadores que estiveram menos bem que va-mos ter que mexer, que alterar, como é óbvio. Futebol é assim”, concluiu.

Com 16 pontos, o S. Romão des-ceu para 15.º lugar. Na próxima jor-nada, a decorrer pelas 15 horas de domingo, 1 de fevereiro, recebe o Monte Córdova.

arqu

ivo


Desporto

O Clube é recente, formou-se em ou-tubro de 2014, mas já participou em

duas atividades – uma competição e o está-gio da AWIKP, este mês de janeiro.

Acompanhados pelo treinador Nuno Ba-rata e orientado pelo selecionador nacional

“Sensei Joaquim Gonçalves”, os atletas de Ce-dões juntaram-se aos restantes karatecas que participaram no estágio, em Braga, num to-tal de 150 alunos.

Segundo o treinador, este tipo de ativida-des são “frequentes” entre os praticantes des-ta arte marcial e pretendem o “desenvolvi-mento dos seus executantes do ponto de vis-ta técnico, físico e social”. Os atletas foram ainda avaliados para progressão de gradua-ção e obtiveram “excelente aproveitamento”.

Saiba que o Karaté Clube de Cedões conta atualmente com 18 praticantes, dos cinco aos 12/13 anos. Embora não haja limite de ida-

O Atlético Clube Bougadense (ACB) deslocou-se a Braga para participar no apuramento de clubes para os campeona-tos Nacionais de Pista Coberta, que decor-reu no dia 24 de janeiro.

Para os atletas do clube, esta foi a pri-meira vez em que participaram num apu-ramento para pontuar a equipa e em que cada um fez uma prova individual.

A equipa masculina composta por Tiago Sá, Rui Rocha, Luís Silva, Alexandre Sá, Fábio Rodrigues, Luís Campos, Cristiano Machado, e António Morais ficou em 40.º lugar. Em seniores, António Morais con-seguiu o 9.º lugar nos 60 metros, Tiago Sá (200 metros) e Luís Silva (400 metros) dos juvenis conquistaram o 13.º lugar. Já Rui Rocha destacou-se em 12.º lugar dos ju-venis, na prova dos 800 metros, enquanto Luís Campos ficou no 10.º posto dos 1500 metros, em juniores. Fábio Rodrigues, dos juniores, ficou em 9.º lugar dos 3000 me-tros. Em comprimento António Morais (sé-nior) tomou o 10.º posto, assim como Ale-xandre Sá (juvenis), em triplo. Em marcha dos 5000 metros, Cristiano Machado (ju-niores) foi desclassificado por faltas.

As femininas do ACB conquistaram o 29.º lugar. Sara Faria (juvenis) conseguiu o 5.º lugar nos 60 metros e Sofia Maia (ju-niores) ficou no 9.º posto em 60 metros bar-reira. Nos 200 metros, Ana Silva (juvenis) conquistou o 10.º lugar. Sara Teixeira (ju-venis) tomou o 9.º lugar nos 400 metros e, por sua vez, Daniela Pontes (juvenis) ficou

Bougadense com participaçãopositiva no apuramento de clubes

em 5.º lugar nos 800 metros. Já em vete-ranos, Deolinda Oliveira tomou o 5.º pos-to na prova de 3000 metros. Em 3000 de marcha, Kalina Goyan ficou em 5.º lugar e Ana Ramos conquistou o 9.º lugar em comprimento. Na estafeta 4x400 metros, as atletas Sofia Maia, Ana Ramos, Jessi-

Karaté de Cedões em estágio internacional

Mónica RibeiRo

Dezasseis atletas do Karaté Clube de Cedões fizeram-se representar no 15.º estágio nacional da Associação Wado internacional de Karaté Por-tugal (AWIKP), que decorreu no domingo, em Braga.

des para a inscrição de mais alunos, o clube abrange neste momento estas idades. No en-tanto, se o número de inscrições seniores for relevante poderão alargar as aulas.

A iniciativa partiu da Associação de Pais da EB1/JI de Cedões, local onde decorrem os treinos. “Foram eles que me contactaram e me pediram para dar as aulas de karaté”, con-tou o treinador. Por sua vez, a AWIKP tem prestado apoio na “parte técnica” e, quan-do necessário, “vem dar treinos a Cedões”.

Quanto a eventos futuros, o clube tem já agendados dois estágios - um em Fafe que é o estágio de primavera e um no Parque de Campismo de Rio Alto, no verão – onde os atetas vão voltar a fazer exames de graduação.

Para os interessados, os treinos decorrem às terças e quintas-feiras, das 17.45 às 18.30 horas. Para os sócios da Associação de Pais da EB1/JI de Cedões o custo é de 17.50 eu-ros, sendo que para não sócios as aulas têm um custo de 20 euros.

ca Faria, e Deolinda Oliveira consegui-ram o 8º Lugar.

Segundo o clube, “os atletas fizeram uma boa jornada de apuramento, batendo algumas marcas pessoais e mostraram que podem melhorar os resultados obtidos na época passada”. “Apesar de algumas bai-

xas, devido a lesões e doença, tivemos uma participação bastante positiva”, adiantou-fonte do clube.

No sábado, o ACB participa no Campe-onato Distrital de Corta Mato Longo, em Felgueiras.

M.R.

Clube foi criado em outubro de 2014


Desporto

A equipa espanhola Rias Baixas termi-nou com a invencibilidade da GT Team

de Braga, ao vencer a 9.ª edição das 24 ho-ras de Slotcar. A prova, organizada pelo Clu-be Slotcar da Trofa, contou com a participa-ção de equipas vindas de Guimarães, Braga, Lisboa e Vigo.

Segundo David Monteiro, da Rias Baixas, a prova “passou bem” e o carro foi “dos mais rápidos nas retas”. “A certo tempo houve pro-blemas de conetividade elétrica, geral a todos os carros. No final, foi administrar a vanta-gem que fomos conseguindo ao longo da pro-va”, contou.

A novidade desta 9.ª edição foi a pista com 80 metros de perímetro. David Monteiro re-feriu que “nunca viu um traçado tão grande como este”, enumerando que quando chega-ram “não sabiam que cremalheira escolher, porque as retas eram muito grandes”. Quanto à organização, o atleta espanhol denotou que

“funciona sempre bem” e “quando há um pe-queno problema” que resolvem “sempre bas-tante rápido”.

Já o membro da direção do Clube Slotcar da Trofa, Diogo Fernandes, fez um “balanço positivo” desta 9.ª edição, mencionando que, pela classificação, “as primeiras três equipas

Rias Baixas vence 24 horas de SlotcarO salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa recebeu, de 24 a 25 de janeiro, a 9.ª edição das 24 Horas de Slotcar.Patrícia Pereira

foram muito competitivas”, existindo apenas “uma a duas voltas” de diferença entre elas. O Clube esteve representado na competição por três equipas e 11 elementos. Uma ficou em 2.º lugar e as outras ocuparam os dois últimos lu-gares. “Não correu tão bem em termos classi-ficativos, mas em termos participativos toda

a gente gostou. Participamos e todos nos di-vetimos”, afirmou.

Quanto à aposta numa pista de oito calhas com 80 metros de perímetro, Diogo Fernan-des declarou que, “pessoalmente, gosta mais assim do que ter muitas pistas”, uma vez que também tem “mais piada”.

Anthony Sá, um dos atletas da equipa tro-fense, contou que esteve “a fazer umas con-tas que ajudam a dar uma ideia, para quem não conhece a modalidade, do grau de exi-gência e profissionalismo do Slotcar a este nível de competição”. Nas redes sociais, o atleta apresentou um exemplo, para que as pessoas pudessem ficar com “uma peque-na ideia do nível a que estas equipas com-petem”.“O perímetro real da pista são 80 metros.

A equipa que se classificou em 1.° lugar fez 4195 voltas, percorrendo 335,6 quilómetros. Distância aproximada entre Porto-Lisboa. Ou seja, se tivéssemos uma pista de slot-

Dá que pensar! car ‘estendida’ entre Porto e Lisboa, estes pequenos carrinhos (à escala 1:32) efetiva-mente percorriam 335,6 quilómetros com uma particularidade - e aqui é que está a parte interessante - após a chegada do 1.° classificado, o 2.° chegaria cerca de 35 se-gundos depois e o 3.° cerca de 17 segundos depois deste. 35 e 17 segundos em mais ou menos 24 horas, dá que pensar. Em termos de distância seria assim: quando a corrida parasse o 2° classificado ficaria a 160 me-tros do 1° e logo atrás o 3° classificado a 80 metros deste... isto em 335,6 quilóme-tros”, exemplificou.

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Participantes cumpriram prova de 24 horas


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Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-dire-tora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pe-reira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica Ribei-ro (TP2095)Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Mi-guel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Ata-nagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José

Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cá-tia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684

Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c

- 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Proprie-dade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódi-cas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redação: Os artigos publicados nesta

edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da intei-ra responsabilidade dos seus subscritores e não vei-culam obrigatoriamente a opinião da direção. O No-tícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

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Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Dia 30

21 horas: Reunião descentraliza-da da Junta de Freguesia do Coro-nado na sede do Rancho Folcló-rico do Divino Espítio Santo (an-tigas instalações EB1 do Casal) em Mendões.

Dia 3118.30 horas: Passos Coelho na AEBA20 horas: Jantar convívio Passos de Dança, na Casa do Moinho21 horas: Reisadas e Janeiras da Trofa, nas ruas circundantes ao Largo Costa Ferreira

Dia 1

15 horas: S. Romão - Monte Cór-dova // Bougadense - Toda-apro-va // Tondela - Trofense

Dia 30Farmácia Barreto

Dia 31Farmácia Nova

Dia 1Farmácia Moreira Padrão

Dia 2Farmácia Ribeirão

Dia 3Farmácia Trofense

Dia 4Farmácia Barreto

Dia 5Farmácia Nova

Dia 6Farmácia Moreira Padrão

A equipa trofense, a correr pela 3F.Auto, venceu a Classe 6 da 8.ª edição do CAM Rally Festival 2015, que se realizou nos dias 24 e 25 de janeiro, no complexo des-

António Neto, atleta da Trifi-trofa, classificou-se em 34.º lu-gar, no escalão de veteranos, IV,

S. Martinho de Bougado

Clara de Azevedo SilvaFaleceu no dia 16 de janeiro, com 83 anosSolteira

Manuel Rodrigues da SilvaFaleceu no dia 21 de janeiro, com 89 anosCasado com Júlia da Costa Perei-ra Rodrigues

Guilherme de Aguiar MoreiraFaleceu no dia 27 de janeiro, com 76 anosCasado com Paulina de Azevedo Carneiro

Avidos – VNF

Deolinda Ferreira dos SantosFaleceu no dia 21 de janeiro, com 78 anosViúva de António Silva Freitas

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Santiago de Bougado

Maria Celeste da SilvaFaleceu no dia 21 de janeiro, com 83 anos.Esposa de Fernando Reis Ferreira

Rosa Maria da Silva Moreira GonçalvesFaleceu no dia 23 de janeiro, com 52 anos.Esposa de José Manuel Reis Gon-çalves

Cabeçudos

Aurora Ferreira da SilvaFaleceu no dia 23 de janeiro, com 93 anos.Tia de Maria Luisa da Silva Bor-ges Gonçalves

Lousado

Deolinda Gomes da CostaFaleceu no dia 23 de janeiro, com 87 anos.Esposa de David da Costa Pereira

Funerais realizados porAgência Funerária Ribeirense

Paiva & Irmão, Lda.

A farmacêutica trofense Bial vai ter integrado no seu Conselho de Administração como membro não executivo o ex-CEO e ex-chairman da multinacional Roche, Franz Hu-mer, considerado “uma das perso-nalidades internacionalmente mais respeitadas na indústria farmacêuti-ca”. O anúncio foi feito no dia 26 de janeiro. Segundo informações vei-culadas pela empresa sediada em S. Mamede do Coronado, a entrada de Franz Humer “integra-se no reforço da estratégia de internacionaliza-ção da Bial para a próxima década”.

Para Franz Humer, fazer parte do Conselho de Administração da Bial é “um desafio”. “A Bial é uma empresa que acompanho há muitos anos e que tem tido um percurso no-tável, alicerçado numa estratégia de

Necrologia

Ex-administrador da Roche integra administração da Bial

longo prazo centrada na Investiga-ção e Desenvolvimento, algo pionei-ro em Portugal. Espero poder dar o meu contributo para o seu fortaleci-mento, sobretudo nos mercados in-ternacionais”, referiu.

A empresa está ainda no ranking das 100 melhores empresas para tra-balhar em Portugal, tendo ficado em 60º. lugar. A distinção foi atribui-da pela revista Exame, em parceria com a Accenture.ww M.R.

3F.Auto vence classedo CAM Rally Festival

portivo motorizado do KIB, em Palmeira/Braga. A equipa é cons-tituída por Fernando Freitas e Dio-go Miguel.

Organizada pelo Clube Auto-

móvel do Minho (CAM), a prova contou com a participação de 250 equipas, das quais 137 foram es-panholas.

P.P.

António Netona 1.ª Maratona de Amarante

na 1.ª Maratona de Amarante, que decorreu no domingo. No total, participaram mil atletas,

num percurso de 21,097 quiló-metros.

M.R.

edição 508 do jornal o notícias da trofa

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