edição 568 do jornal o noticias da trofa

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Semanário | 15 de abril de 2016 | Nº 568 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB Junta do Muro exige mais apoio da Câmara 2.º comandante dos Bombeiros tomou posse Obra no Parque das Azenhas “recomeça esta 2.ª Feira” Jogador da Trofa “brilha” em Vila do Conde //PÁG. 6 //PÁG. 5 //PÁG. 20 //PÁG. 10 //PÁG. 7 Buscas por mulher desaparecida há cinco dias EN 14 aluiu e camião caiu //PÁG. 03 //PÁG. 3

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Edição de 15 de abril de 2016

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Page 1: Edição 568 do jornal O Noticias da Trofa

Semanário | 15 de abril de 2016 | Nº 568 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

PUB

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PUB

Junta do Muroexige mais apoio da Câmara

2.º comandantedos Bombeiros tomou posse

Obra no Parque das Azenhas“recomeça esta 2.ª Feira”

Jogador da Trofa“brilha” em Vila do Conde

//PÁG. 6

//PÁG. 5

//PÁG. 20

//PÁG. 10

//PÁG. 7

Buscas por mulher desaparecida há cinco dias

EN 14 aluiue camião

caiu

//PÁG. 03

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Patrícia Pereira

Atualidade

Estava no interior das antigas ins-talações de uma empresa, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho de Bouga-do, a olhar para um rádio completa-mente destruído quando foi apanha-do, em flagrante, pela Guarda Na-cional Republicana, cerca das 20 ho-ras de sábado, 9 de abril. Pelo chão do armazém, estavam espalhados outros objetos, alegadamente, des-truídos naquela ocasião para a remo-ção de cobre. Com o indivíduo es-tava o sobrinho menor, de 14 anos, que segurava um rolo de fio elétri-co de cobre furtado naquele espaço.

O indivíduo mais velho, morador em S. Martinho de Bougado, estava já referenciado pela prática de deli-tos semelhantes. O menor, com re-

“As estirpes eram resistentes a todos os 20 antimicrobianos

testados, incluindo o imipenem, um antibiótico de última linha que se usa com muita contenção e apenas quando o tratamento com outros an-tibióticos de primeira e segunda li-nha não é eficaz”. A descoberta de-correu no âmbito de uma investiga-ção desenvolvida em parceria entre o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e a Universidade de Friburgo na Suíça.

À Agência Lusa, Paulo Martins Costa, um dos membros da investi-gação, médico veterinário e profes-sor no ICBAS, afirmou que os genes responsáveis pelas resistências das bactérias descobertas “são idênticos aos identificados em bactérias isola-das em hospitais, como, por exem-plo, a ‘Klebsiella pneumoniae’, no Hospital de Gaia”.

A recolha de amostras de água foi feita em seis pontos do rio Ave, des-

A partir do dia 1 de maio, os com-boios do Alfa Pendular vão começar a parar na estação de comboios da Trofa e Santo Tirso. A CP vai alargar o serviço à linha de Guimarães, que vai passar a dispor de um “total de quatro ligações diárias entre aquela cidade e Lisboa”, adiantou fonte da CP. As novas ligações têm “um tem-po de viagem entre as duas cidades de cerca de três horas e 50 minutos e potenciam o aumento das ligações de longo curso aos restantes destinos

Samuel da Costa nasceu “uma criança saudável”, mas por “negli-gência médica ficou com uma para-lisia cerebral” e agora precisa de fa-zer “um transplante de células esta-minais”, para ter “uma melhor qua-lidade de vida”.

A história foi tornada pública pela murense Marta Mesquita, que de-cidiu organizar uma aula de Zum-ba Solidária, em que a receita “re-verte na totalidade” para Samuel, de apenas dois anos, que precisa da aju-

Rio Ave com bactérias resistentes a antibióticosForam descobertas quatro estirpes de bactérias na água do Rio Ave, todas ‘Escherichia coli’, com grande capacidade de resistência aos antibió-ticos, incluindo aqueles que se usam exclusivamente nos hospitais para tratamento de infeções graves (carbapenemos).

de a nascente até um troço abaixo de Santo Tirso, onde já em 2010 a mes-ma equipa tinha isolado uma outra estirpe (também resistente ao imi-penem), portadora do mesmo gene identificado na bactéria responsá-vel por um grave surto de infeção no Hospital de Vila Nova de Gaia em agosto 2015.

Os investigadores ficaram im-pressionados pelo “isolamento si-multâneo de diversas estirpes mul-tirresistentes num pequeno volume de água (200 mililitros), recolhido num açude em Azenha Velha (Riba D’Ave), sendo legítimo extrapolar que estas perigosas bactérias esti-vessem presentes em grande núme-ro no caudal do rio, devido às chu-vas de inverno”.

E admitindo que os exemplares encontrados no Ave possam ter ori-gem em pessoas que estiveram em países em que estas bactérias têm vindo a ser encontradas (EUA, Co-lômbia ou França), fica por explicar a “abundância” num caudal de in-verno, segundo o especialista. Ou-

tra hipótese remete para a possibili-dade de aquelas bactérias poderem ser enriquecidas por algum poluen-te químico existente no rio.

Segundo Paulo Martins Costa, o objetivo da investigação passa por traçar “a contaminação fecal” do rio Ave e “qual era o paralelismo entre essa contaminação orgânica e a presença de macroinvertebra-dos, pequenos animais que são in-dicadores da qualidade da água”. O estudo conclui que à medida que as recolhas de água no rio Ave se vão aproximando da foz daquele curso de água, há “mais presença de con-taminação fecal”.

O presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, mostrou “grande preocupação” com esta descoberta para “a saúde pública”, uma vez que “a existên-cia de bactérias resistentes, causada por fatores que ainda se desconhe-cem, pode estar relacionadas com efluentes hospitalares e com polui-ção química do rio Ave”. Enquanto presidente da Associação de Mu-

nicípios do Vale do Ave (AMAVE), Joaquim Couto referiu que “as esta-ções de tratamento que compõem o Sistema de Despoluição do Ave são das poucas do país com capacidade para o tratamento químico e bac-teriológico”, fazendo seguir para a Águas do Norte, para a entidade ges-tora do sistema de despoluição do rio Ave e para o Ministério do Am-biente, um ofício sobre este proble-ma. “Por informação da Águas do Norte, a empresa já está a desenvol-

ver um processo com vista a contra--análises que confirmem ou desmin-tam o estudo realizado”, adiantou.

Já fonte da Câmara de Vila Nova de Famalicão referiu que está “na-turalmente preocupada” com esta situação, estando a ser desenvolvi-do um conjunto de diligências jun-to das entidades competentes para obter mais informação, nomeada-mente junto da Agência Portugue-sa do Ambiente.

Alfa com paragem na Trofaservidos pela CP a nível nacional”.

O comboio que sai de Lisboa às 8 horas e chega a Campanhã às 10.52 horas, passa a seguir para Guima-rães onde chegará uma hora depois. No sentido contrário, o Alfa sairá de Guimarães às 16.50 horas para che-gar a Santa Apolónia às 20.40 horas. A viagem dura 3 horas e 40 minutos e custará 46,50 euros em classe con-forto e 32,80 em turística, os mes-mos preços praticados no Alfa Lis-boa-Braga. Entre o Porto e Guima-

rães o novo comboio fará paragem na Trofa e Santo Tirso.

Em comunicado, a CP diz que “só nos três concelhos (Guimarães, San-to Tirso e Trofa), que agora veem duplicada a oferta de comboios, vi-vem aproximadamente 270 mil ha-bitantes que passarão a dispor de uma oferta de longo curso (AP e IC) mais equilibrada, com novas opções de mobilidade, nos dois sentidos, de manhã e a meio da tarde, o que irá fomentar a atratividade do comboio”.

“Zumba Solidário” com menino do Muro

da de todos para poder fazer o tra-tamento na América, que tem “um custo aproximado de 150 mil euros”. Apesar de residir em Vila do Conde, Samuel é “um filho da terra”, uma vez que é “o bisneto de ‘Armando Pêssego’”, contou Marta Mesquita.

Com “o apoio de várias entida-des”, Marta Mesquita vai organizar a iniciativa pelas 15.30 horas de 24 de abril, no parque de jogos do Muro. Quem estiver interessado em parti-cipar na aula, ou apenas a ajudar Sa-

muel, deve adquirir a pulseira, que custa cinco euros, na Junta de Fre-guesia do Muro, na Associação Re-creativa Juventude do Muro, no Sa-lão de Cabeleireiro Susana Moreira (S. Pedro Avioso), na Loja da Tani-nha (Castêlo da Maia) ou nos Mimi-nhos da Carlota (Areia).

P o d e a i n d a f a z e r “ d o -a ç õ e s ”, a t r a vé s d o I BA N PT50003508640006249310039 do beneficiário Samuel Marques da Costa. P.P.

Apanhado emflagrante a furtar cobre com o sobrinhoA Guarda Nacional Republicana da Trofa apanhou em flagrante um homem que, com o sobrinho menor, esta-va a furtar cobre no interior de um armazém.cátia Veloso sidência em S. Romão do Corona-

do, acabou por ser entregue à tutora.A GNR da Trofa elaborou o auto

de notícia e o caso pode avançar para tribunal através do Ministé-rio Público.

Apanhado com taxa crime de álcool

Um homem foi intercetado pela GNR da Trofa com uma taxa de álcool no sangue de 1,8 g/l, pelas 14.30 horas, de sexta-feira, 8 de abril. O indivíduo, de 38 anos, conduzia um veículo ligeiro de passageiros quando foi abordado pelos militares da GNR, na Rua Alexandre Hercu-lano, em S. Martinho de Bougado. Foi notificado para se apresentar no Tribunal no dia 11 de abril.

Polícia

Autarcas de Famalicão e Santo Tirso mostraram-se preocupados com descoberta

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3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

pub

As buscas iniciaram terça-fei-ra, dia 12 de abril, depois do

filho de Júlia Sousa ter alertado a GNR da Trofa, por volta das 13 horas, para o desaparecimento da mãe. A GNR da Trofa e os Bom-beiros Voluntários da Trofa ence-taram as buscas nas imediações da habitação, no ribeiro e nos cam-pos das redondezas, sendo que na terça e quarta-feira contaram tam-bém com o apoio da equipa cino-técnica da GNR de Penafiel. O fi-lho foi a última pessoa a ver Júlia Sousa, no domingo de manhã, na casa que partilham, mas não sabe dizer como estava vestida a mãe. As autoridades questionaram ainda os vizinhos, mas estes dizem nada saber sobre Júlia Sousa.

A mulher de 72 anos desapare-ceu sem deixar rasto e muitas têm sido as teorias. Depois de se falar da possibilidade de um interna-mento hospitalar ou da participa-ção numa excursão a França, que está a decorrer com algumas pesso-

Desde domingo de manhã que ninguém sabe do paradeiro de Júlia Sousa, residente na Rua das Fontaínhas, em Santiago do Bougado, na Trofa.

Mulher continua desaparecida

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

as de Santiago de Bougado, nenhu-ma das teorias se confirma. O jor-nal O Notícias da Trofa sabe que a mulher tem antecedentes clínicos e que no início deste ano, em janeiro, esteve internada no Hospital Ma-galhães Lemos.

Até à hora do fecho desta edi-ção, a GNR da Trofa e os elemen-tos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, que continuam no terreno à procura da septuagenária, não ti-nham mais informações sobre o caso. As buscas podem prolongar-

-se até à próxima sexta-feira.

Quem passava na Estrada Nacio-nal 14, no lugar de Cedões, em San-tiago de Bougado, não ficou indi-ferente ao que via e muitos foram os curiosos que pararam o seu ve-ículo para tentar saber como tudo aconteceu.

Cerca das 18.30 horas desta quin-ta-feira, 14 de abril, aluiu parte da Estrada Nacional 14, provocando a queda de um camião que estava pa-rado no local. O veículo pesado es-tava na berma da estrada, servindo de apoio aos trabalhadores que aí se encontravam a trocar cabos da linha de média tensão. O muro co-meçou a ceder, acabando por des-moronar, e levou à queda do ca-mião. Não houve feridos a registar.

Aluiu parte da EN14Tendo em conta que esta é uma

estrada utilizada por milhares de veículos e que está em causa a se-gurança das pessoas, o NT solici-tou esclarecimentos à Câmara Mu-nicipal da Trofa, questionando-a que medidas ia tomar para salva-guardar a segurança rodoviária e se estava informada sobre a inse-gurança que poderia existir naque-le local. Além disso, o NT quer sa-ber a cargo de quem vai ficar a em-preitada de reposição do pavimen-to, uma vez que a responsabilida-de pela EN14 foi entregue à Jun-ta de Freguesia de Bougado. Uma vez mais, não obtivemos resposta da autarquia.

P.P./H.M.

Buscas iniciaram terça-feira

Júlia não é vista desde domingo

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Atualidade

O mês de abril é, a nível mun-dial, considerado o Mês In-

ternacional de Prevenção dos Maus--Tratos na Infância. A data não sur-ge do acaso. A história remonta a 1989, quando uma avó, Bonnie W. Finney, amarrou uma fita azul ao seu carro. A explicação para a ação de Bonnie Finney, era trági-ca. O azul da fita simbolizava as nódoas negras no corpo dos seus netos, um deles viria mesmo a fa-lecer devido a agressões a que foi sujeito. A partir daqui, esta histó-ria e a fita azul serviram de lembre-te para a luta na proteção das crian-ças contra os maus-tratos. Portugal juntou-se, mais tarde, às iniciativas que por todo o mundo se desenvol-vem. Na Trofa, na manhã do dia 13 de abril, uma Operação STOP mui-to especial fez parar os automobilis-tas que seguiam na Estrada Nacio-nal 14, junto ao estádio do CD Tro-fense. Uma iniciativa da Comis-são de Proteção de Crianças e Jo-vens (CPCJ), da autarquia trofen-se e da GNR de Santo Tirso que ti-nha como objetivo “sensibilizar a comunidade”para esta questão dos maus-tratos nas crianças.

Os números do relatório da UNI-CEF, “Hidden in Plain Sight” (Es-condido à vista de todos), assustam. Uma em cada dez raparigas no mun-do, com idade inferior a 20 anos, foi sujeita a relações sexuais forçadas, isto diz respeito a cerca de 120 mi-lhões de meninas. Um quinto das ví-timas de homicídio a nível mundial são crianças e adolescentes com me-nos de 20 anos, o que corresponde a 95 mil mortes em 2012. Aproxima-damente um em cada três estudantes,

Não havia outro desfecho pos-sível para o caso das decla-

rações inaceitáveis de João Soares. Um ministro não se pode compor-tar como um fanfarrão prepotente. A sua conduta deve ser absolutamente exemplar e o respeito pela liberdade de expressão não pode ser circuns-tancial. Soares foi indigno e desres-peitou o país. Abandonar as funções governativas era um imperativo ético.

Importa recordar que este caso, apesar do tom ameaçador, não é no-vidade por cá. Antes de João Soa-res, já outros responsáveis políticos, como José Sócrates ou Miguel Rel-vas, apenas para citar dois exemplos, tentaram condicionar a imprensa. E quem não se lembra do pontapé de Zeca Mendonça, assessor de longa data do PSD, a um repórter de ima-gem? Enfim, são casos que se suce-dem e que nos dizem muito sobre a cultura democrática de nosso país. Casos que devem ser denunciados e combatidos.

Mas não precisamos de ir ao cen-tro do império para nos depararmos com casos desta natureza. Durante o ano de 2015, por duas ocasiões, o presidente da CM Trofa desrespei-tou a liberdade de imprensa, sendo que numa das ocasiões tentou mes-mo boicotar o trabalho deste jornal. A outra situação foi apenas um episódio de má educação, que o levou a lançar lama sobre uma série de pessoas de forma indiscriminada, em plena As-sembleia Municipal (AM) e sem que os titulares deste órgão tivessem tido o bom senso de admoestar um com-portamento indigno por parte de um responsável político eleito.

O primeiro momento a que me re-firo acontece durante a AM de 27 de Fevereiro, durante a qual Sérgio Humberto usou da palavra para di-zer que “também a população da Tro-fa não é enganada por jornais locais

João SoareS e Sérgio Humberto

João Mendes

CRÓNICA

que a única verdade que lá vem é a data. Se fosse hoje, era 27 de Feverei-ro de 2015. É a única verdade que lá está.”. De uma assentada, o autarca desrespeitou toda a equipa deste jor-nal, bem como os colunistas que to-das as semanas dão o seu contributo. O valor da humildade, tantas vezes cuspido para o ar para inglês ver, não teve aqui lugar e o autarca foi inca-paz de endereçar um pedido de des-culpas aos visados.

O segundo remonta a Outubro pas-sado, quando tentou boicotar o traba-lho deste jornal, exigindo a saída dos profissionais do Notícias da Trofa/Trofa TV da apresentação pública do metro no Muro, apresentação para a qual tinham sido oficialmente convi-dados a estar presentes. Sérgio Hum-berto teve um comportamento inacei-tável, atentando contra uma liberda-de fundamental prevista na lei portu-guesa, e não teve, uma vez mais, hu-mildade para pedir desculpa. Já assis-timos a demissões por muito menos.

Falamos do mesmo Sérgio Hum-berto que, na já referida AM de Feve-reiro de 2015, afirmava, em tom desa-fiador, que “a ditadura aqui na Trofa também acabou em 28 de Setembro de 2013”, numa alusão ao momento da sua eleição. E se tais afirmações mais não foram do que um exercício de propaganda barata, populista e de-magógica, não seria demais recordar que os casos acima descritos tem um certo odor salazarento. Mas desenga-ne-se quem ache que o nosso autar-ca tem aversão à comunicação social. Que o digam os antigos proprietários do outro jornal local que foram agra-ciados com um ajuste directo supe-rior a 24 mil euros para um concur-so de fotografia marcado pela medio-cridade e a produção de uma revista que poucos ou mesmo nenhuns vi-ram. É apenas uma questão de dua-lidade de critérios.

Automobilistas paradosem Operação STOP maus-tratos

a nível global, com idades compre-endidas entre os 13 e os 15 anos são regularmente vítimas de bullying. Os automobilistas parados nesta Operação STOP maus-tratos não ti-nham noção da dimensão desta si-tuação. Isabel Castro considera que estas ações não devem acontecer

“só um mês, mas sim todos os dias”, porque só quando surgem estas ini-ciativas é que “paramos um pouco para pensar melhor”. “As crianças vítimas não falam, nós é que temos realmente que tentar ver os sinais e tentar ajudar, porque é um crime pú-blico”, afirmou Sara Sousa quando foi parada na EN 14. Pelos automo-bilistas foram distribuídos flyers e calendários, precisamente para lem-brar que este é um assunto de todos os dias e não só do mês de abril, mas também o laço azul com o qual co-meçamos esta história. Inês Soares afirmou que quando olhar para este símbolo da prevenção dos maus-tra-tos vai lembrar-se “de todas as crian-ças maltratadas” e espera, no futu-ro, “um mundo melhor”. Luís Lima considera que a solução para preve-nir esta violência passa por “unir-

-mo-nos todos em volta das crian-ças, abraçá-las e não permitir que estas situações aconteçam”. Flávio Sá, comandante do Destacamento Territorial de Santo Tirso, afirmou que, diariamente, tem “conhecimen-to de vários casos”, por isso “a sen-sibilização é o princípio para com-bater este crime”. “Alguns casos le-vam à morte e este é um crime que está um pouco camuflado. Cabe-

-nos a nós, em colaboração com as diversas entidades, combater isso”, informou o comandante. No final desta Operação Stop, para Lina Ra-mos, vereadora da Câmara Munici-

pal da Trofa e presidente da CPCJ, “o balanço foi muito positivo”. Sendo que estas iniciativas são “para con-tinuar todo o ano, não só no mês de abril”. “Quando contávamos a histó-ria do Laço Azul, sentimos que ha-via pessoas que ficavam muito sen-sibilizadas. Uma senhora pediu que colocasse a fita no interior do carro para que ficasse lá para sempre”, por isso “acho que conseguimos sensi-bilizar a comunidade para a questão dos maus-tratos na infância”, confi-denciou ao NT Isabel Veiga, técni-ca da Câmara Municipal da Trofa e secretária da Comissão da Proteção de Crianças e Jovens.

Nesta Operação STOP não foi só o trânsito que parou. Susana Ramos, contou ao nosso jornal que recente-mente teve conhecimento de uma história de tentativa de abuso sexu-al que a deixou perturbada e quis de-nunciar o caso. Uma colega desta se-nhora descobriu que “o padrasto do marido começou a tentar violar a fi-lha dela com 10 anos” e Susana dis-se à colega que se esta não agisse se-ria ela própria a fazer “alguma coi-sa”. Este caso acabou por ser resol-vido, mas há muitos que ficam no si-lêncio de quem os vive, por isso Su-sana Ramos acha que “isto deve ser mais divulgado, porque hoje em dia não são só os pais que dão fé, às ve-zes, os de fora é que se apercebem”.

“A violência contra as crianças ocorre a cada dia que passa, em toda a parte” e “podemos preveni-

-la se não deixarmos que permane-ça na sombra”, disse Anthony Lake. A Trofa já começou o mês de ativi-dades para prevenir os maus-tratos, porque nas crianças a única coisa que deve bater é o coração.

L.O./C.V.

Uma operação STOP na EN 14, na Trofa, na manhã de terça-feira, 13 de abril, teve como objetivo sensibilizar os automobilistas para o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.

O programa que o concelho da Trofa preparou para assinalar o Mês Inter-nacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância começou com a apresen-tação de um hino pela turma 906 da Escola Secundária da Trofa, de um ví-deo de sensibilização realizado pela turma 1211, de uma peça de teatro, ence-nada pelo 5.ºA, “As escolhas da Carochinha”, sensibilizando para a não vio-lência e com a música “Ser Criança” da EB 2/3 Prof. Napoleão Sousa Mar-ques. No dia 28 de abril, pelas 15 horas, na praça junto à EB 2/3 Napoleão Sousa Marques, é inaugurado o mural “Diz não à violência. Pensa com o coração” e descerrada a placa toponímica da Praça dos Direitos da Criança.

Atividades do Mês da Prevençãodos Maus-Tratos terminam a 28 de abril

LiLiana OLiveiraCátia veLOsO

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5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Faça assinatura anual por 22,50 eurose receba o jornal comodamente em casa

Vai “arrancar a todo o ritmo” a empreitada no Parque das

Azenhas. O anúncio foi feito duran-te a reunião de Câmara, pelo pre-sidente em exercício da autarquia trofense, António Azevedo, que informou que esteve reunido com o consórcio “na terça-feira”, onde ficou acertado que as obras reco-meçariam “na segunda-feira”, 18

O quiosque foi retirado da praça, face à EN104, junto à rotunda do ci-clo, e transferido para junto do Par-que de Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, junto às Almi-nhas. A alteração da localização

Foi aprovada por unanimidade a celebração do contrato interadmi-nistrativo de delegação de compe-tências entre o Município da Trofa e a Junta de Freguesia do Muro, para a 3.ª fase do projeto das obras de re-qualificação do espaço envolvente à Capela de S. Pantaleão, num valor de

“73 mil euros mais IVA”.Recorde-se que aquando da inau-

guração da 2.ª fase desta empreita-da, a 27 de julho de 2014, o presi-dente Carlos Martins, em nome da Junta de Freguesia do Muro, desa-fiou o executivo camarário a apon-tar uma data para a inauguração da 3.ª e última fase da obra de S. Panta-leão, que passa por ligar o recinto à Estrada Nacional 318 e criar um anfi-

surge um novo quiosquejunto ao parque

aconteceu esta quinta-feira, 14 de abril, e, nos próximos dias, o quios-que vai ser limpo e arranjado.

Durante a reunião de Câmara, o presidente em exercício da autarquia da Trofa, António Azevedo, afir-

mou que o quiosque vem para jun-to do Parque “para dar vida àquele espaço”, enquanto o vereador Rena-to Pinto Ribeiro referiu que a con-cessão do espaço “vai ser levada a hasta pública”. P.P.

obra no parque das azenhas “recomeça esta 2.ª feira”

de abril, e “não a vão abandonar”.António Azevedo adiantou ain-

da que “já foi feita” a avaliação dos prejuízos provocados pelas últimas inundações, sendo que o “ónus é do seguro do empreiteiro”.

Quanto às deficiências nas obras do Parque Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro, o presi-dente em exercício contou que a

“Universidade do Porto está pres-tes a entregar o relatório de res-ponsabilização, quer da rotunda, quer dos erros”. “Muito brevemen-te iremos contratualizar uma em-preitada. Salvaguardado nesse pa-recer académico e seguro, iremos fazer essa reparação o quanto an-tes”, terminou.

P.P.

obras no s. pantaleãopodem não estar prontasa tempo das festas

teatro. O executivo camarário, lidera-do pelo presidente Sérgio Humberto, comprometeu-se com a data de 2016.

Durante a Assembleia de Fregue-sia do Muro, a 11 de abril, Carlos Martins adiantou que o projeto está a ser feito pelos “técnicos da Câ-mara”, estando “à espera do projeto para poder iniciar a 3.ª fase”. “Pro-vavelmente, se não ficar pronto na festa de S. Pantaleão, penso que não há grandes constrangimentos, por-que a parte que é não interrompe a festa. Vamos tentar que o princi-pal – o espaço para o palco - esteja feito”, afirmou, acrescentando que,

“por indicações do arquiteto Charro, esta semana ficará pronto o projeto”.

P.P.

Conhece problemas que gostaria de ver resolvidos ou situações cari-catas que aconteceram ou se mantêm no concelho da Trofa? Conhece pessoas, naturais ou residentes neste município, com histórias de vida inspiradoras?

Envie as suas fotos e chamadas de atenção. A participação popular é fundamental.

Pode enviar email para [email protected], mandar mensagem de Facebook para a página d’ O Notícias da Trofa (www.facebook.com/onoticiasdatrofa) ou contactar o número 925 496 905.

envie-nos as suas sugestões

Estrutura foi retirada da praça junto à rotunda da EB 2/3 e colocada junto ao Parque

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Atualidade

Foi anunciada na Assembleia de Freguesia do Muro que o

executivo da Junta está a preparar mais uma edição da Festa de Rua, a decorrer nos dias 14 e 15 de maio, no recinto de S. Cristóvão. O presidente da Junta, Carlos Martins, adiantou que “ainda não decidiram que tipo de atividades vai haver”, mas que a iniciativa vai decorrer “nos moldes anteriores, porque não têm dinhei-ro para gastar”. “Estamos à espera de apoios”, adiantou.

Na sua intervenção, Pedro San-tos, eleito pelo grupo Independentes pelo Muro (IPM), referiu que “é ma-nifestamente pouco o dinheiro” que a Junta recebe pela parte da Câma-ra Municipal da Trofa pelo “traba-lho que tem”, tendo em conta o que a autarquia “gasta em feiras anuais, inaugurações de parques, festas da juventude e por aí fora”. “Se exis-te para S. Martinho e Santiago de Bougado milhares e milhões - va-lores absurdos - para trazer artis-tas - todos os anos os mesmos artis-tas às vezes -, tem que existir para os outros lados do concelho. Que as verbas de eventos culturais se-jam distribuídas para as freguesias deste lado também e não só no cen-tro”, declarou.

O autarca, Carlos Martins, salien-tou que “fazem à freguesia do Muro o que Lisboa fazia ao Porto”, decla-rando que “o concelho da Trofa não é só S. Martinho” e, apesar de “con-cordar que se façam algumas inicia-tivas culturais no centro da cidade, uma vez por ano podia apoiar com um artista”. “S. Martinho tem uma feira anual com a presença de Quim Barreiros e D.A.M.A., mas que tem o propósito dos tratores e cavalos. A seguir tem a ExpoTrofa que abre e encerra sempre com boas bandas e

Junta do Muro vai “exigir”apoio da Câmara na Festa da RuaNa Assembleia de Freguesia do Muro, o grupo Independentes pelo Muro mencionou que não entende como a Câmara gasta “valores absurdos” em eventos culturais na freguesia de Bougado. Na sessão de segunda-feira, 11 de abril, foi ainda aprovado por unanimidade a Conta de Gerência de 2015.

Patrícia Pereira

O presidente da Junta adiantou ainda que o executivo vai “solici-tar uma audiência” a “todos os par-tidos com assento na Assembleia da República” para ver “o que dizem” sobre a extensão da linha do metro até ao Muro.

Margarida Pinto questionou o au-tarca sobre o que pode “trazer de di-ferente” as últimas “movimentações”

depois um festival com Piçarra. Nós queremos fazer uma festinha mo-desta na nossa terra, que até movi-menta pessoas e é à face da estrada, em que andamos a pôr umas lâmpa-das e aquelas coisas todas, enquan-to lá têm uma empresa que trata da logística. Se há dinheiro para isso, tem que haver dinheiro para a Festa de Rua e para um artista”, reforçou.

Já no período do público, Fernan-do Martins questionou se o executi-vo “já fez algum pedido em concre-to” à Câmara Municipal para “apoiar a Festa do Muro”. Carlos Martins respondeu que foi solicitada “uma reunião há três semanas”, enquanto Conceição Campos mencionou que o “ano passado” pediram “um subsí-dio” e o vereador “Renato” Pinto Ri-beiro disse que “dava para as festas do Muro” que era “o S. Pantaleão”.

Conta de Gerência de 2015 aprovada por unanimidade

O ano de 2015 iniciou com “um saldo de gerência de 6.225,46 eu-ros”, dos quais “5.869,06 euros” cor-responde ao “saldo orçamental” e

“356,40 euros ao saldo de operações de tesouraria”. Ao longo do ano fo-ram arrecadados “207.092,85 eu-ros de receitas” e realizadas despe-sas no valor de “206.849,03 euros”. Quanto às operações de tesoura-ria, os fluxos de entrada foram de

“33.742,59 euros” e os de “saída de 33.725,59 euros”. Assim, o saldo de gerência no final do ano 2015 situou-

-se nos “6.483,28 euros”, respeitan-do “6.112,88 euros à execução orça-mental e 370,40 euros a operações de tesoureira”.

O membro António Correia afir-mou que o grupo PSD-CDS/PP no passado se abstinha na votação do relatório por “não ter informação su-ficiente”, mas que agora este docu-

mento “está bastante melhor e já tem o que precisava para ter uma ideia de como o dinheiro é gasto”. “O novo formato do relatório está mais com-pleto, ainda falta uma coisinha ou outra que é normal, mas está mais esclarecedor onde as verbas foram gastas, que é o que nos interessa sa-ber para decidirmos a nossa inten-ção de voto”, completou.

O documento foi aprovado por unanimidade.

Por “motivos profissionais”, Ca-mila Carvalho renunciou ao man-dato como segunda secretária da mesa da Assembleia de Freguesia do Muro, tendo sido substituída por Dinis Campos.

“Quais as vantagens” do acordo de execução com a Câmara?

Foi aprovada por unanimidade a adenda ao acordo de execução cele-brado entre o Município da Trofa e a Junta de Freguesia do Muro. A alte-ração refere-se ao envio do relatório, que passa a ser ser feito “anualmen-te em vez de quatro em quatro me-ses”, segundo contou Carlos Martins.

Mas antes da votação, Pedro San-tos, do grupo Independentes pelo Muro (IPM), quis saber “quais as vantagens” que este acordo tem

“para as juntas de freguesia e para as populações”. “No fundo, (este documento) é uma desresponsabi-lização, ao passar as competências para outro. O dinheiro que recebe é proporcional aos encargos que traz? Se formos ver o volume de viaturas que passa na nossa freguesia com o volume que passa em Alvarelhos ou Covelas, percebemos que o dinhei-ro não tem a ver com isso e nós te-mos muito mais problemas na nos-sa rede viária do que qualquer uma dessas freguesias”, completou.

O presidente da Junta respon-deu que com este acordo há “mais proximidade da população e me-lhor conseguem resolver os proble-mas”. Contudo, garante que “o di-nheiro para tapar buracos não che-ga para pagar as indeminizações” e que só na tarde de domingo, 10 de abril, há “oito pedidos de indemi-nizações”, por causa do “temporal que abriu um buraco” na EN318. E como “não têm meios técnicos,

nem pessoal”, o autarca deu como exemplo a existência de “uma bri-gada especial da Câmara da Maia”, para “andar pela estrada a tapar bu-racos, que podia ser aproveitado na Trofa”. “Da forma como está a es-trada não temos a mínima hipótese. Isto é uma dor de cabeça. E se for-mos a meter sempre ao seguro, de-pois eles fartam-se, não aceitam fa-zer mais seguros, como aconteceu com a Câmara da Trofa e daí estes protocolos”, referiu.

Também Margarida Pinto, do gru-po IPM, questionou o autarca sobre

“qual o critério de atribuição do va-lor” e se “é pela quantidade de qui-lómetros de estradas, pela área total, pela quantidade de habitantes ou de votantes”. Na sua opinião, “a lógica devia de ser pelos quilómetros de es-trada”, sendo que no caso do Muro têm “duas importantes vias”, as EN 14 e 318, com “bastantes camiões a passar”. Carlos Martins respondeu que “a única coisa que rejeita” des-te protocolo é o de ter a EN14, re-ferindo que o critério de atribuição é feito pelo “rácio entre a área ge-ográfica e o número de habitantes”.

“Politicamente” o assunto metro “morreu”dos partidos, como as reuniões do PS com os deputados e a do PSD com o conselho de administração da Metro do Porto. O presidente afirmou que

“toda a iniciativa partidária é salutar”, mas que como “para o ano há autár-quicas toda a gente se começa a me-xer”. “Acho que, politicamente, mor-reu (a vinda do metro), porque Gaia e Gondomar são câmaras socialistas e

Trofa e Maia são do PSD. Gaia pre-cisa de fazer alguma coisa porque é uma Câmara altamente endividada e se o Governo não fizer nada o se-nhor presidente poderá perder votos. O de Gondomar é novo e tem que se mostrar, mas não tem dinheiro e tem muita dívida, tendo que ser o Esta-do a fazer alguma coisa. E a Maia e a Trofa que esperem”, atirou.

António Correia (PSD/CDS-PP) recordou que o projeto “já esteve muito mais avançado do que está” e que inclusive “foi aprovado, mas depois puseram-no na gaveta”, ten-do que agora ser necessário “traba-lhar muito para ver se ele vinga”. “O dinheiro que as câmaras da Trofa e da Maia disponibilizam é cerca de seis milhões de euros. É preciso mais

30 milhões, que é a Metro do Por-to que tem que pôr e a empresa diz que não tem dinheiro. Não acredito muito nesse protocolo de coopera-ção. Acredito mais no Plano Juncker, que o ministro apresentou. É global e abrange esse dinheiro. Vai demorar mais um pouco de tempo, mas quan-do vier vem até à Trofa”, culminou.

Carlos Martins afirmou que “o concelho não é só S. Martinho”

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Atualidade

Face ao grande contributo conse-guido em 2015, com a aquisição de material ortopédico que veio favore-cer pessoas desfavorecidas em Gui-dões, a Comissão Social de Freguesia daquela localidade decidiu ter o mes-mo objetivo na sexta edição da Cami-nhada Solidária. Este ano, a iniciati-va começa em frente à Igreja de Gui-dões e segue em direção ao Castro de Alvarelhos, onde Avelino Morei-ra fará uma explicação sobre o acha-do arqueológico mais importante do concelho. Esta foi uma maneira de potenciar a caminhada e estendê-la por alguns quilómetros, responden-do às solicitações dos muitos partici-pantes que todos os anos fazem desta uma atividade de sucesso. As inscri-ções podem ser feitas no dia e local onde a caminhada começa.

“Todos são bem-vindos e espero que usufruam do dia e que S. Pedro nos ajude”, vaticinou Adelino Maia, presidente da Comissão Social de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, cargo que assumiu por inerência ao ser eleito presidente da Junta. O au-tarca quis fazer “um apelo” à parti-cipação “de todos” para que “cami-nhando, ajudem os outros a cami-

O Hotel Cidnay abriu as portas à solidariedade. Na tarde de sábado, 9 de abril, o restaurante da unidade hoteleira encheu-se para o chá soli-dário a favor da Associação de So-lidariedade e Ação Social de Santo Tirso. E uma vez que o tempo não tem ajudado muito para os “banhos de sol”, o chá foi uma forma convi-dativa de promover o convívio, ao mesmo tempo que se ajudava a ins-tituição, cuja atividade é desenvol-vida nos concelhos de Santo Tir-so e Trofa. “Tínhamos um limite de cem ins-

Bastam três fotografias para se habilitar a prémios glo-

bais de 700 euros. Trata-se do pri-meiro Concurso Fotográfico do Clube Slotcar da Trofa, que pre-tende “prestar um tributo à Cape-la Nossa Senhora das Dores pelos seus 250 anos”.

Assim, entre as 19 e as 22 horas de 24 de abril, os amantes da foto-grafia são desafiados a fotografar no Parque Nossa Senhora das Do-

Hotel Cidnay abriu portaspara o chá solidário da ASAS

crições, depois surgiram 120 e nós acabamos por aceitar 150. As pes-soas mobilizaram-se com muito ca-rinho”, contou Helena Oliveira, pre-sidente da ASAS, emocionada pela adesão.

A responsável não deixou de su-blinhar o papel importante da admi-nistração do Hotel Cidnay, que ce-deu o espaço e o serviço gratuita-mente, permitindo que a totalidade do valor das inscrições (cada uma custava 25 euros) revertesse para a ASAS. E a explicação para este ato altruísta foi revelada por Anabela

Ferreira, administradora do Hotel. “A ASAS merece, pelo que tem fei-to pelas crianças e pela ação social em Santo Tirso. É uma forma dife-rente de contribuir e estamos muito satisfeitos pela adesão. Se tivésse-mos mais espaço, certamente, mais pessoas viriam”, atestou.

Esta foi mais uma das iniciativas que a ASAS incluiu no plano de ati-vidades para fazer cobrir os 25 por cento de financiamento que não são contemplados no apoio dado pela Administração Central.

C.V.

Caminhada solidária de Guidões passa pelo Castro de AlvarelhosA 7.ª edição da Caminhada Solidária de Guidões reali-za-se este domingo, 17 de abril. A inscrição pode ser fei-ta no dia e local da prova e custa dois euros e meio, que reverterão para a aquisição de material ortopédico para as pessoas doentes e desfavorecidas da freguesia de Al-varelhos e Guidões. Iniciativa conta com visita ao Cas-tro de Alvarelhos.

Cátia Veloso nhar na vida”. A atividade é organi-zada pelo Núcleo de Guidões da Co-missão Social de Freguesia, que me-receu o elogio de Adelino Maia: “Te-nho muito respeito pelos membros deste núcleo, que foi sempre muito organizado e por isso faço questão que se mantenha”.

José Fernando Campos, coorde-nador do Núcleo, explicou que, uma vez que “o material adquirido o ano passado com a caminhada foi utiliza-do para pessoas necessitadas de Gui-dões, decidiu-se, mais uma vez, or-ganizá-la com o mesmo fundamen-to”. As verbas angariadas serão trans-feridas para as conferências S. Vi-cente de Paulo de Alvarelhos e Gui-dões. “Uma vez que esta iniciativa beneficiará as pessoas de toda a fre-guesia, esperamos também a parti-cipação dos elementos do núcleo de Alvarelhos da Comissão Social de Freguesia”, sublinhou José Fernan-do Campos.

Coordenador do Núcleo há “sete anos”, José Fernando mostrou-se fe-liz por “se ouvir das pessoas que o grupo está a fazer um bom trabalho”.

“Nas reuniões que fazemos temos sempre entre 14 a 19 elementos. Te-mos um núcleo muito forte, que tra-balha para o bem de Guidões”, frisou.

Concurso fotográficocom 700 euros em prémios

res e Dr. Lima Carneiro e a apre-sentar três fotografias a concurso: uma do Parque, uma da Capela de Nossa Senhora das Dores e uma de

“cariz divertido”. A Capela vai es-tar aberta, sendo possível fotogra-far o seu interior.

O vencedor da categoria geral ga-nha “300 euros em material foto-gráfico”, havendo ainda mais 400 euros para a “Melhor Fotografia” e para a “Fotografia Divertida”. A

escolha dos vencedores será feita de duas formas distintas: uma por votação online na página do Face-book do Clube e outra pela escolha de um fotógrafo profissional, pelo presidente do Clube, João Pedro Costa, e pelo padre Luciano Lagoa, pároco de S. Martinho de Bougado.

O concurso fotográfico conta com o patrocínio do Restaurante Braguinhas, Carfast e Body&Skin.

P.P.

A Quinta da Azenha recebe, no dia 25 de abril, pelas 16 horas, um evento exclusivo para senhoras: o Chá de Afetos. Organizado pelos Clubes Lions e a Rotary da Trofa, o evento reverte a favor da Escoli-

Chá de Afetos vai ajudarEscolinha de Rugby da Trofa

nha de Rugby da Trofa, “cuja ação meritória visa a terapia ocupacio-nal de jovens de famílias carencia-das e desestruturadas”. A atividade tem um custo de 5 euros e para par-ticipar precisa apenas de levar a sua

chávena, o bolo e o chá são ofereci-dos pela organização. Um chá que sabe a caridade e cheira a bondade é o programa perfeito para uma tar-de solidária.

L.O./C.V.

Iniciativa teve muita adesão

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

publireportagem

Desde 2005 que a Paraclíni-ca trabalha para ter o sorriso

dos pacientes. O espaço que dá saúde através das áreas de medicina dentá-ria, podologia, psicologia, nutrição e terapia da fala conta com instalações modernas, todos os equipamentos necessários e uma equipa de profis-sionais altamente qualificados, mas oferece aos pacientes um ambiente descontraído e familiar, proporcio-nando-lhes soluções para que a saú-de não esteja dependente da capaci-dade financeira.

Na medicina dentária, a Paraclíni-ca oferece um leque variado de ser-viços em todas as valências, como implantologia, prótese fixa e orto-

A falta de força num braço, a boca ligeiramente ao lado ou a dificuldade em falar podem ser sintomas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Para esclarecer estas e outras ques-tões sobre o AVC, a Associação Na-cional do AVC vai participar numa

Palestra sobre o AVC no Muropalestra, no dia 22 de abril, às 21.30 horas, no salão nobre da Junta de Freguesia do Muro. Este é o primei-ro tema de um ciclo de conferências organizadas pela Associação Recrea-tiva Juventude do Muro. “Somos As-sociação Nacional AVC” e “O AVC

do Corpo, Mente e Emoções” vão ser alguns dos tópicos abordados numa iniciativa sobre um problema de saú-de que ataca silenciosamente e que é uma das principais causas de morte ou incapacidade permanente em Por-tugal. A entrada é gratuita.

Paraclínica há mais de uma década a dar saúdeHá mais de uma década a dar saúde aos pacientes, a Paraclínica tem como segredo a conjugação entre o profissionalismo da equipa, os melho-res equipamentos, o ambiente acolhedor e soluções adaptadas a cada um.

dontia. E disponibiliza ainda ras-treios auditivos e testes de intolerân-cia alimentar.

Uma das preocupações dos profis-sionais da Paraclínica é envolver o paciente no tratamento, apresentan-do-lhe todas as opções com os devi-dos prós e contras de cada uma de-las, porque um paciente informado é um paciente motivado para alterar os maus hábitos que levaram à ne-cessidade de tratamento e o facto de lhe ser explicado o tratamento leva a uma relação de confiança com o profissional.

A Paraclínica aposta em equipa-mentos que facilitem a experiência de tratamento e está sempre a par

de todas as novas tecnologias, indo ao encontro das necessidades da po-pulação.

Para um serviço ainda mais com-pleto, a Paraclínica tem uma série de convenções em vigor, inclusive

o cheque-dentista (até para deteção e reencaminhamento de patologias orais), assim como com grande par-te de companhias de seguros, car-tão municipal, cartão jovem, Cruz Vermelha e trabalhadores da indús-

tria têxtil.Situada na Avenida de Paradela, n.º

165, loja 4, em S. Martinho de Bou-gado, a Paraclínica pode ser contac-tada através dos números 252 413 382 ou 963 135 988.

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Profissionalismo da equipa, os melhores equipamentos, o ambiente acolhedor e soluções adaptadas a cada um são os “trunfos” da Paraclínica

Atualidade

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Atualidade

A Capela Nossa Senhora das Dores tem como primeira

data de referência 1766, ano em que entrou no Paço Episcopal o pedido para a edificação do templo. E de-pois da vontade popular, houve uma figura que fez da Capela o que ela é nos dias de hoje: o Conde de S. Ben-to custeou as obras de ampliação, no século XIX. Estes e muitos outros re-gistos fazem a história de 250 anos da Capela Nossa Senhora das Dores.

O jubileu não passará desperce-bido na paróquia de S. Martinho de Bougado, que preparou um progra-ma cultural para assinalar a efeméri-de, que já começou com um concer-to da cantora trofense Alexandra Ca-lado e a pianista Carla Quelhas. Com uma periodicidade quinzenal, outros se seguirão aos domingos à tarde, na Capela. “Já que foram feitas obras no Parque e porque este é um lugar de encontro, achamos que a Capela tam-bém podia ser um polo de dinamiza-ção cultural”, explicou Luciano La-goa, pároco de S. Martinho de Bou-gado, em entrevista ao NT.

Os concertos do Coro da Sé do Por-to e do Coro Capela Antiqua, de Bra-ga, merecem o destaque de Luciano Lagoa, por serem “uma referência no panorama sacro da vida da Igreja”.

No dia 21 de maio é inaugurada uma exposição temática no Fórum Trofa XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, onde poderão ser vistas fotografias da Ca-pela e algumas das mais antigas re-montam a 1918, registos históricos e

O Gio2Day vai realizar-se no dia 24 de abril, na paróquia de S. Cristóvão do Muro, e pre-tende promover a evangelização e a cultura. Esta é a quinta vez que a iniciativa se realiza e o objetivo é conjugar momentos de conví-vio, partilha e enriquecimento pessoal entre jovens cristãos. Para isso, estão a ser prepara-dos workshops, temas de formação, um café concerto e muito convívio. A iniciativa é or-ganizada pela Juventude Franciscana Missio-nária de Nossa Senhora (GIOFRATER), com o apoio da Juventude Sem Fronteiras do Muro, e a participação nos workshops tem um custo de 2,5 euros, com almoço incluído. As inscri-ções estão abertas até ao dia 20 de abril. Para mais informações consulte a página do even-to no Facebook. L.O./C.V.

O dia 25 de abril vai ser recheado de atividades na Trofa. No mesmo dia assinala-se o dia vicarial da catequese e a visita da imagem peregrina de Nos-sa Senhora de Fátima. O primeiro momento está marcado para as 9.30 horas, com a concentração das crianças da catequese da vigararia Trofa/Vila do Conde, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. No mesmo dia, às 10 horas, está pre-vista a chegada, à capela da Senhora das Dores, da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. De forma a “preparar o centenário de Fátima em 2017, a imagem peregrina anda a percorrer todas as dio-ceses, e veio para a do Porto no dia 10 de abril”, es-clareceu o padre Luciano Lagoa. Depois disso, está previsto que passe um dia em cada vigararia, a da Trofa/Vila do Conde recebe-a assim no dia 25 deste

Se está prestes a entregar a sua declaração de IRS, saiba que pode ajudar uma Institui-ção Particular de Solidariedade Social (IPSS), Pessoas Coletivas de Utilidade Pública ou Institui-ções religiosas sem perder nada com isso. Desde 2002, a lei per-mite aos contribuintes consigna-rem uma pequena parcela dos im-postos pagos (0,5 por cento). Ao preencher na declaração de IRS o campo 1101, do quadro 11, da fo-lha de rosto do Modelo 3 e indicar o número de identificação fiscal (NIF) da instituição de solidarie-dade social escolhida, evita que os seus impostos cheguem aos cofres do Estado e, em simultâ-neo, está a ajudar uma instituição. Não vai pagar mais nem vai rece-ber menos por tomar esta opção. A única ação que lhe pode custar dinheiro é se optar por doar tam-bém 15% do IVA suportado, ao assinalar a opção IVA no mesmo local, uma vez que o dinheiro não é desviado dos cofres do Estado, como na consignação, mas reti-rado da possível dedução de IVA a receber no IRS. Basta apenas saber o NIF para ajudar aqueles que se dedicam a causas nobres, sem gastar um único euro. Saiba que na Trofa pode ajudar as se-guintes instituições:

504898710 - Irmandade da San-ta Casa da Misericórdia da Trofa

504646877 - APPACDM da Tro-fa - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Defi-ciente Mental

501424229 – Assoc. Humanitá-ria dos Bombeiros Voluntários da Trofa

507208803 - Muro de Abrigo - Associação de Solidariedade So-cial do Muro

510774415 - ASCOR - Associa-ção de Solidariedade Social do Coronado

506684040 - Centro Social e Pa-roquial de S. Martinho de Bou-gado

504542354 - Centro Social e Pa-roquial de São Mamede do Co-ronado

502802685 – ASAS - Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso

Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima chega à Trofa a 25 de abril

mês. Por volta das 10.30 horas, vai realizar-se uma procissão, pela Estrada Nacional 104, da capela da Senhora das Dores até à Igreja Nova da Trofa. Se-gue-se a Eucaristia, às 11.30 horas, presidida pelo Bispo Auxiliar do Porto, D. Pio Alves. A hora de almoço é dedicada aos mais jovens, com um almo-ço partilhado e atividades recreativas, enquanto a imagem de Nossa Senhora de Fátima fica no Hos-pital da Trofa. De tarde, às 16.30 horas, far-se-á a despedida da imagem peregrina, que vai da Igre-ja Nova para a Igreja da Senhora da Boa Nova, na paróquia de Árvore, em Vila do Conde. Depois, cada paróquia da vigararia vai organizar uma vi-gília durante toda a noite até às 8 horas do dia se-guinte, momento em que vai decorrer a celebração Mariana e a despedida. L.O./C.V.

Gio2Day juntajovens cristãos

Ajude asinstituições no IRS semgastar dinheiro

Da vontade popular à benemerência do Conde S. Bento

Exposição e livro contam a históriada Capela Nossa Senhora das DoresFoi da vontade de um grupo de trofenses que no “Monte da Carriça”, agora chamado Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, nasceu um dos ex-líbris da Trofa. Cátia Veloso elementos iconográficos, com refe-

rência à procissão em honra de Nossa Senhora das Dores. Serão ainda ex-postas “obras artísticas inéditas”, as-sim como a imagem original da Se-nhora das Dores, que remonta ao sé-culo “XVII ou XVIII”, assinalou Lu-ciano Lagoa.

Para completar a exposição, a pa-róquia contou com o apoio “de algu-mas pessoas”, que cederam “minia-turas da Capela”, que vão estar paten-tes na exposição.

O programa cultural inclui ainda a edição de um livro alusivo à Capela, que Luciano Lagoa considera que se vai tornar “uma referência para a ci-dade”, pois “vai ter um conteúdo his-tórico bastante aprofundado”, assim como servirá de “guia para outro pa-trimónio do concelho”.

Iluminação é “calcanharde Aquiles” do Parque

A longa escadaria que se erguia defronte da Capela deu lugar a uma longa praça. Esta é uma das princi-pais alterações da imagem exterior do templo e que, segundo Luciano Lagoa, foi um dos pontos mais posi-tivos da intervenção da Câmara Mu-nicipal. “Colocou a capela no centro do Parque e também as outras ativi-dades que estão à volta o que, de cer-to modo, atrai mais pessoas”, frisou.

No entanto, “há alguns pormeno-res que podiam ser tratados de forma diferente”, defendeu o pároco, exem-plificando com “alguma perda do sentido religioso, aspeto que se devia preservar um pouco mais”. Também a pouca iluminação é o “calcanhar de

Aquiles” das obras de requalificação do Parque. “Há disponibilidade do presidente da Câmara para resolver esse problema, pelo que esperamos que esteja debelado em breve, por-que sendo a Capela o centro do Par-que não faz sentido tudo à volta estar iluminado e ela às escuras”, referiu.

O ex-líbris da TrofaO valor patrimonial da Capela

Nossa Senhora das Dores é inegável, até pelo valor sentimental que encer-ra junto dos paroquianos. Os painéis de azulejos interiores, que mostram as sete dores de Maria, são um dos objetos valiosos, a par “das peças es-cultóricas”. “Há, sobretudo, um sen-timento de valor e ligação emocional que faz desta Capela um monumen-to único para as pessoas que vivem na Trofa”, explicou Luciano Lagoa.

A Capela Nossa Senhora das Do-

res foi um dos 25 templos escolhidos pelo bispo do Porto para o Jubileu da Misericórdia, instituído pelo Papa Francisco a 8 de dezembro de 2015 e que se estende até 20 de novembro deste ano. “O santo Padre pede-nos para refletirmos sobre a Misericór-dia, ou seja, sobre o amor de Deus para com o seu povo a ponto de dar a sua vida. Uma das coisas que se pede neste ano jubilar é que se possa fazer uma espécie de percurso interior, que depois possa levar a uma conversão da nossa vida e que pode também ser espelhado exteriormente, através da peregrinação a essas igrejas jubila-res, onde está incluída a nossa Cape-la. Nesses lugares, os fiéis procuram participar na Eucaristia e obter o per-dão pelo sacramento da reconciliação. É uma espécie de renovação interior da vida, que leve a uma maior apro-ximação de Deus”, explicou.

Padre Luciano Lagoa espera adesão da populaçâo às atividades culturais

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10 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Durante cinco anos, Filipe Coutinho foi segundo co-

mandante dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa, quando o comando era liderado por João Pedro Gou-lart. Quando a então direção da As-sociação Humanitária não renovou a comissão de serviço do comandan-te João Pedo Goulart, a 5 de junho de 2014, coube a Filipe Coutinho as-sumir interinamente o cargo por um período de 18 meses, até pedir a de-missão por alegados diferendos com a direção da altura.

Agora, com os novos órgãos so-ciais da Associação Humanitária, volta a integrar o comando com Goulart como comandante. Para o segundo comandante dos Bombei-ros da Trofa, o regressar ao coman-do significa “muito” para si, por ser

“um reconhecimento desta direção e dos voluntários”. “Voltar a pôr as pessoas certas no lugar certo e dei-xá-las trabalhar como deve ser, é um reconhecimento por quem sabe ge-rir uma casa. Hoje fica demonstra-do que nos Bombeiros Voluntários da Trofa há gente capacitada, com-petente e com formação suficiente, para comandar e desempenhar to-das as funções de um corpo de bom-beiros. Somos dos melhores bombei-

Filipe Coutinho tomou possecomo 2.º comandante dos BombeirosFilipe Coutinho regressou ao comando dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A tomada de posse decorreu na noite de 8 de abril, no salão nobre do quartel.Patrícia Pereira ros do País, não é necessário ir ao

Porto ou a Braga buscar comandan-tes”, mencionou.

Filipe Coutinho foi nomeado se-gundo comandante dos Bombeiros Voluntários da Trofa. A Direção Nacional dos Bombeiros homolo-gou a nomeação a 11 de fevereiro, e foi igualmente validada pela Auto-ridade Nacional da Proteção Civil a 15. Filipe Coutinho adiantou que lhe foi pedido para “atingir o obje-tivo de serem a melhor corporação do país”, estando confiante que, com

“este comando e com estes bombei-ros ao mais alto nível”, vão conse-guir “ser das melhores corporações do país”. “Os Bombeiros Voluntá-rios da Trofa têm reunidas todas as condições necessárias para o suces-so. Temos um presidente que deixa trabalhar o Comando e temos dos melhores bombeiros do país, o que fica demonstrado pelas atitudes e formações concluídas nos dois últi-mos anos”, acrescentou.

Bombeiro voluntário desde 1997 e oficial de primeira desde 2014, Fi-lipe Coutinho foi adjunto de coman-do durante dois anos, quando João Silva foi comandante, assumindo posteriormente o cargo de segundo comandante no comando liderado por João Pedro Goulart. O segun-do comandante agradece “ao che-

fe Costa por, durante um mês, o ter incentivado e pressionado para vol-tar a ser segundo comandante”, ao tio Carlos Coutinho por ter “asse-gurado o seu posto de trabalho du-rante as quatro semanas de forma-ção” e ao presidente e comandante por o terem nomeado para este pos-to. “Peço desculpa à minha família e principalmente à minha filha, por a ter privado da minha companhia durante o período que estive em for-mação”, completou.

Como já tinham feito “equipa na anterior comissão de serviço”, o comandante João Pedro Goulart não teve dúvidas na escolha de Fi-lipe Coutinho, pois além de ainda

terem “um projeto que estava pen-dente”, considera que são “a equipa que melhor consegue realizar este projeto”. Apesar de na anterior co-missão de trabalho a estrutura do comando ser composta por três ele-mentos, João Pedro Goulart afirma que, “neste momento, não equacio-na a colocação de adjuntos de co-mando”, uma vez que tem “oficiais” que acabam também por exercer

“funções do ponto de vista técnico”. O novo desafio do comando, ga-

rante, é “o recrutamento de jovens”, uma vez que estão “a precisar de bombeiros voluntários”. O coman-dante tem assistido à “perda de ca-pacidade humana para dar respos-

ta às diversas ocorrências que vão surgindo”, precisando que os “jo-vens” incorporem o corpo de bom-beiros, de forma a torná-lo “forte e capaz desta resposta”.

Já o presidente da Associação Hu-manitária dos BVT, Manuel Dias, salientou que o corpo de bombei-ros tem “um quadro correto” que

“vai cumprir, ser eficiente e bastan-te ativo na formação dos bombei-ros”. Com o comando completo, Ma-nuel Dias garante que “está reposta a paz nesta equipa e na associação” e que agora têm “um corpo de co-mando ativo, forte e dinâmico para o bem da instituição e da popula-ção em geral”.

Associação quer ambulânciasno aniversário

O presidente da Câmara Muni-cipal da Trofa, Sérgio Humberto, aproveitou a cerimónia de tomada de posse do segundo, para anunciar que “vai oferecer uma ambulância”, no valor de “cerca de 40 mil euros”, aos Bombeiros da Trofa, no âmbi-to do seu 40.º aniversário, contou o presidente da Associação. Manuel Dias referiu que “algumas ambu-lâncias de transporte de doentes es-tão a ficar bastante desgastadas” e daí ter-se reunido com o autarca para ver a possibilidade de darem um veículo. Para este aniversário, o presidente da Associação “já tem duas ambulâncias garantidas” e es-pera “conseguir a terceira” para que o corpo de bombeiros fique com “a frota equilibrada”.

O presidente da Associação Hu-manitária dos BVT apela à popula-ção do concelho da Trofa para se tor-nar associada, pois ao fazê-lo está a contribuir para que “haja um melhor serviço para mais rapidamente acu-dir às necessidades”.

Presidente da Associação Humanitária confiante que o comando “vai cumprir, ser eficiente e bastante ativo na formação dos bombeiros”

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Atualidade

“Essa casa é de caco, quem mora nela é o macaco. Essa

casa tão bonita, quem mora nela é cabrita. Essa casa de cimento, quem mora nela é o jumento. Essa casa é de telha, quem mora nela é a abe-lha. Essa casa é de lata, quem mora nela é a barata. Essa casa é elegante, quem mora nela é o elefante. E des-cobri de repente, que não falei em casa de gente”. O poema de Elias José foi declamado no sarau poético protagonizado pelos alunos do Jar-dim de Infância e das turmas do 1.º e 2.º ano da Escola Básica de Giesta, na manhã de quarta-feira,13 de abril.

A professora Susana Silva contou que esta iniciativa já se realiza “há alguns anos”, com o objetivo de “di-vulgar a poesia entre os mais peque-nos” e “alguns dos poetas e poetisas da nossa literatura”. As turmas tra-balham “poemas mais infantis”, que abordam “coisas do seu conheci-mento”, como “animais e natureza”.

Já a coordenadora do Jardim de Infância de Giesta, Maria José San-tos, referiu que embora as crianças

Crianças foram poetas por um diaCerca de 80 alunos do Jardim de Infância e da Escola Básica de Giesta encheram com poesia a sede da Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões.

Patrícia Pereira

sejam “muito pequeninas”, já es-tão “um bocadinho motivadas para a leitura e a escrita de várias for-mas”. “Embora sejam muito peque-ninos, eles conseguem memorizar com muito mais facilidade uma po-esia do que um texto grande. A par das histórias infantis, que é o que

mais gostam, trabalhamos também a parte da poesia, para que fiquem, desde muito pequeninos, motivados para a leitura”, referiu.

E como as crianças são “o futuro de amanhã”, Adelino Maia, presi-dente da Junta de Freguesia de Alva-relhos e Guidões, vê este tipo de ini-

ciativas com “bons olhos e com mui-to agrado”, recebendo-os de “braços abertos” para “uma manhã diferen-te”. “É bom saber que estas crian-ças, mesmo pequeninas, têm o gos-to pela poesia e o à vontade de che-gar aqui e declamar. Acho que saí-mos todos a ganhar com estas inicia-

tivas, que são enriquecedoras para as crianças e para nós”, completou.

O presidente da Junta não ficou indiferente a esta manhã poética e preparou uma declamação que abor-da o trabalho desenvolvido pela co-munidade educativa em prol das crianças.

Crianças declamaram poesia

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Atualidade

O Hospital Privado da Trofa está a assinalar a Semana Mundial da Voz com atividades até ao dia 16 abril. A primeira, no dia 12, tratou-

-se de um rastreio gratuito no âm-bito da Terapia da Fala, cujo públi-co-alvo foi os professores.

No dia 13, decorreu a Hora do Conto, no Colégio da Trofa, que

“Todos nós temos uma missão”, por isso, o Grupo de Jovens de Santia-go de Bougado apresenta, no próximo domingo, dia 17 de abril, às 16 ho-ras, no auditório da Associação de Empresarial do Baixo Ave (AEBA), a peça de teatro “A Caminhada”, inserida na iniciativa “Teatro em III Atos”. “Um conjunto de histórias do quotidiano que nos fazem pensar na vida

e na nossa missão” é assim que se pode descrever esta peça de teatro. Depois de, em janeiro, ter sido apresentada pelo Grupo de Jovens no sa-lão paroquial de Santiago, “A Caminhada” volta a subir ao palco. “Ape-sar de ser num espaço diferente, com dimensões diferentes, em que toda a peça, desde cenários a atores e guarda-roupa, “teve que ser adaptada à realidade”, o Grupo de Jovens de Santiago de Bougado espera que “ a emoção do público se mantenha”, sendo objetivo “despertar sorrisos, lá-grimas e sobretudo consciências”, afirma Tânia Quintas. “Fazer as pes-soas lembrarem-se de algum momento das suas vidas e até fazer com que mudem a sua conduta” é também uma das missões que move estes jovens. Cerca de 20 jovens criaram uma peça que, sem estar tão intima-mente ligada à religião, tivesse “Deus como figura central”, explicou a encenadora Tânia Quintas. Segundo o Grupo de Jovens esta “não é uma peça com início, meio e fim”, mas um conjunto de vivências “para cons-ciencializar e chamar a atenção para a importância da religião na vida”.

A Europa está cada vez mais um lugar estranho, parecen-

do um continente à deriva. Pior que andar à deriva é não saber que rumo deve tomar. Com uma crise econó-mica e financeira que se prolonga há demasiado tempo, neste momen-to o velho continente está a braços com (mais) um problema que não en-tende e não conseguirá resolver nos próximos anos - o terrorismo leva-do a cabo pelo Estado Islâmico (EI). Ainda o mundo estava a começar a perceber a Al-Qaeda e eis que sur-ge o EI ainda mais radical e sangui-nário. Se a Al-Qaeda numa primei-ra fase se virou contra os EUA, o EI desde cedo definiu uma política de expansão na zona do Levante e Ira-que, tendo como meta final a instau-ração de um novo califado, incluin-do para isso territórios europeus, en-tre os quais a Península Ibérica, que no passado já esteve sob o domínio muçulmano. E de repente parece que voltamos à Idade Média, com a intro-dução de termos como guerra santa e infiéis. Mas o problema começa mesmo aqui: os Europeus perderam a perspectiva histórica do seu espaço.

Em sociedades com séculos de lai-cização, estes fenómenos aparecem sob a forma de exotismo perpetua-do por alguns lunáticos para a maio-ria dos europeus. O problema dessa análise é que é redutora. Se por ve-zes aparece a figura do jovem filho de imigrantes, nascido e criado no gueto, com um cadastro de peque-

Foi no auditório do Fórum Tro-fa XXI que decorreu uma

masterclass de Violino, ministrada pelo professor convidado, Afonso

Masterclass de Violinopor Afonso Fesh

Hospital da Trofa assinalaSemana da Voz

teve como protagonista o livro “Gabriel o Galo Cantor”, da autoria de Ricardo Santos, Isabel Couto e Joana Costa, e que visa sensibilizar sobre os cuidados a ter com a voz.

No Dia Mundial da Voz, 16 de abril, o Hospital vai promover uma consulta gratuita de avaliação da voz a quem participou no rastreio.

Pelas 11.45 horas, o espaço do Hos-pital vai servir de palco para os Meninos Cantores, que vão can-tar para todos os utentes.

E entre as 10 e as 13 horas, a mascote Trofinhas andará pelas instalações do Hospital a brincar com as crianças.

C.V.

O Dia Mundial da Saúde é cele-brado anualmente a 7 de abril. A data foi escolhida pela Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS) em 1948, aquando da organização da primeira assembleia da OMS.

O tema do Dia Mundial da Saúde de 2016 é a diabetes, estando pro-gramado o lançamento do primei-ro relatório mundial sobre a doença. No mundo, 347 milhões de pesso-as têm diabetes e estima-se que em 2030 seja a sétima causa de morte.

A Diabetes Mellitus é uma do-ença crónica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina (hor-mona reguladora de açúcar no san-gue) suficiente, e/ou, quando o cor-po não pode utilizar eficazmen-te a insulina que produz. Existem diversos tipos de diabetes, sendo os mais comuns: Diabetes Tipo 1, dito diabetes juvenis, em que o pân-creas deixa subitamente de produ-zir insulina; Diabetes gestacionais, que surge no contexto de uma gra-

Projeto “Crescer em Segurança”

Crónica ACESvidez e Diabetes Tipo 2.

Relativamente à Diabetes tipo 2, (este tipo é o mais frequente) está associada a estilos de vida menos saudáveis, nomeadamente, a uma alimentação desequilibrada e de elevado valor energético, ao seden-tarismo e ao excesso de peso cor-poral. A prevenção desta doença requer a adoção de estilos de vida saudáveis, como a realização de uma alimentação variada, equili-brada e completa; a prática de ati-vidade física regular e o contro-lo do peso.

Sabe-se que, respetivamente e por ordem de influência, os hábi-tos alimentares inadequados, hi-pertensão, índice de massa corpo-ral elevado, consumo do álcool e o nível elevado de açúcar no sangue em jejum são os principais fatores de riscos associados à perda de vi-das prematuras (antes dos 70 anos).

Segundo um recente relatório da Direção Geral de Saúde; “A Saúde

dos Portugueses. Perspetiva 2015”, cerca de 40% da população, entre os 20 e os 79 anos de idade, tem Diabetes Tipo 2 (13%) ou altera-ções de hiperglicemia intermédia (27% de pré-diabetes), sendo diag-nosticados 160 novos casos por dia, em média. Dos 13% de diabéticos (mais de um milhão de pessoas) es-tarão diagnosticados apenas 7,3%, enquanto 5,7%, isto é, 440 mil pes-soas, ignoram que são diabeticos. Dá que pensar!

Resta rendermo-nos às evidên-cias dos dados e dar particular aten-ção no nosso dia-a-dia a dois dos mais importantes fatores envolvi-dos nesta problemática, os hábitos saudáveis em termos de alimenta-ção e da prática regular de exercí-cio físico. Apostar na prevenção é um imperativo.

Enfermeiras Elsa Silvae Sandra Costa

ACES Grande Porto I Santo Tirso/Trofa

Fesch. A aula decorreu no domin-go, 10 de abril, e contou a presença de três crianças, que se estrearam neste tipo de iniciativas. A master-

class, que terminou com “um reci-tal”, foi organizada pela Escola de Música e Artes da Trofa.

Ricardo Garcia

Uma PersPectiva

CRÓNICA

nos delitos, muitas vezes convertido à pressa (existem relatos de conver-tidos que compraram o livro "Islam For Dummies"), desempregado, com baixa escolaridade e ostracizado, no outro lado da medalha, não tão ex-posto mediaticamente, temos os letra-dos, com bons empregos, residentes em bairros de classe média. O pro-blema é quando vêem a luz, quando passam a combater o "modo de vida ocidental" - o tal no qual a maioria vi-via até à ruptura. Mesmo que nos pró-ximos anos se consiga combater este radicalismo religioso, não podemos esquecer de que estamos a falar de uma faixa etária jovem, que pode vol-tar à vida normal, ficar adormecida por vários anos e acordar novamen-te através de um novo chamamento.

Por muito que seja difícil aceitar, este acaba por ser um problema tam-bém religioso, de uma luta pela con-versão. Não aceitar este ângulo aca-ba por ir contra a história da própria Europa, ir contra o passado de guer-ras religiosas, de cismas (basta relem-brar o recente encontro histórico en-tre o Papa e o Patriarca da Igreja Or-todoxa Russa, dois líderes religiosos que não se encontravam desde o cis-ma de 1054) , de evangelização, da Inquisição, do Holocausto.

O problema, como sempre, parece estar no outro.

(Por decisão pessoal, o autordo texto não escreve segundo

o novo Acordo Ortográfico)

Jovens de Bougadoapresentam peça de teatro

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publireportagem

Os Hospitais Senhor do Bon-fim dispõem de oito edifí-

cios independentes, de 262 quartos, de 549 camas e de dezenas de salas de apoio a toda a estrutura hospita-lar. Neste momento, emprega 246 profissionais, considerando vir a empregar mais 600, se o Estado se comportar como pessoa de bem e as-sumir os compromissos para com os cidadãos da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde.

O que distingue os Hospitais Se-nhor do Bonfim de todas as outras

Hospitais Senhor do Bonfim proporcionam o melhor na saúde Os Hospitais Senhor do Bonfim (HSB) nasceram das necessidades sentidas pelas populações da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde em ser so-corridas e tratadas num estabelecimento moderno e condigno, como os restantes Portugueses já são tratados no resto do País.

Unidades Hospitalares é o facto de termos instalações novas, do melhor que há em termos europeus, tanto em equipamentos altamente diferen-ciados como de instalações técnicas especiais. Prova disso é o investimen-to feito pelo Conselho de Administra-ção na área de Imagiologia, totalmen-te equipada pelo nosso associado, a Philips, dispondo da mais avançada tecnologia disponível a nível interna-cional. O equipamento de Ressonân-cia Magnética de campo aberto evi-ta a sedação nos utentes que se sen-tem desconfortáveis em espaços fe-chados e apertados (quem o fez sabe bem do que falamos), que era neces-sária sempre que o utente não con-seguia permanecer imóvel durante o tempo necessário para a realiza-ção do exame.

Temos um edifício independente de Neuropsiquiatria, com capacida-

de de resposta para todas as situa-ções (agudas e crónicas) da região Norte, em complementaridade com a oferta já existente dos hospitais públicos. Numa área tão delicada como a Neuropsiquiatria, achámos ser fundamental criar uma estrutu-ra que oferecesse todas as condições necessárias para dignificar a con-dição humana. Muitas vezes, este tipo de utente é deixado ao seu pró-prio cuidado, não tendo quem pos-sa ajudá-lo, ou deixado em institui-ções sem as condições de que tan-

to precisam.O edifício Geriátrico vem dar res-

posta em regime hoteleiro a cida-dãos com mais de 65 anos. A forma como muitos idosos são tratados em algumas casas que se autointitulam de “lares de terceira idade”, fez com que fossemos em busca de um mo-delo que garantisse e dignificasse a condição humana. Foi assim que surgiu o “Clube dos Grandes”. Com toda a dinâmica de trabalho voca-cionada para o seu bem-estar, conta com 58 quartos independentes, to-dos eles com cama de casal, quatro salas de refeições (com restauran-tes temáticos, optativos), salas de convívio e de atividades, uma bi-blioteca e de um cinema/auditório com cerca de 150 lugares sentados. Há ainda transporte para levar os nossos seniores onde necessitarem de ir diariamente (por exemplo, vi-

sitar um amigo ou familiar) e tam-bém para excursões atempadamen-te programadas.

O que suscita encanto nas pessoas que nos abordam são os preços que conseguimos praticar. Uma pergun-ta constante é relativa ao baixo preço praticado (para o tanto que os HSB oferecem) quando em comparação com outras unidades.

Dispomos também de uma capela no centro dos nossos edifícios.

Os HSB têm ótimos acessos, fi-cam a cinco minutos da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, a 20 mi-nutos do Porto, a 15 minutos da Tro-fa, a 30 minutos de Braga e sempre por autoestrada.

Hospitais garantem os melhores serviços à população

A vantagem da hospitalização privada é a de responder com ra-pidez e eficácia às solicitações dos doentes. No próprio dia, são resol-vidas as consultas e os meios com-plementares de diagnóstico dos nos-sos clientes.

Com a missão de garantir os me-lhores serviços à nossa população, os HSB têm ao seu dispor, diaria-mente, consulta externa, serviço de Atendimento Permanente/Urgente 24 horas, com o apoio das especiali-dades, bloco operatório com sete sa-las em linha, internamento Médico (incluindo Neurologia e Psiquiatria), Cirúrgico e Pediátrico e meios com-

plementares de Diagnóstico e Tera-pêutica disponíveis durante 24 horas.

Os Hospitais dispõem ainda de Unidade de Cuidados Intensivos, com sete camas sendo uma com iso-lamento para doenças infetoconta-giosas, um laboratório disponível 24 horas por dia e um Centro de Rea-bilitação funcional com Fisioterapia. Também estão disponíveis 24 horas, toda a logística inerente ao bom fun-cionamento da nossa instituição, no-meadamente a farmácia, armazém geral, esterilização e restauração.

HSB repõe justiça na prestação de cuidados de saúde

Com o apoio das autarquias lo-cais, o maior Empresário Nacional da Saúde, natural da região, investe e constrói estes hospitais, para repor

a justiça e também um direito que assiste aos cidadãos desta região. Os Hospitais Senhor do Bonfim surgem após um estudo da EGP – Escola de Gestão do Porto, submetido à AI-CEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, que avaliou que se seria útil para a Nação a sua construção. Após a análise fa-vorável e pela primeira vez no nos-so País, foi atribuído a um Hospital Nacional a concessão do Programa PIN – Programa de Interesse Nacio-nal, com o número 141.

A construção dos HSB envolveu um investimento total de cerca de 100 milhões de euros. A nível com-parativo, se fosse o Estado Portu-

guês o responsável, teria gasto, se-gundo os estudos da altura, 130 mi-lhões de euros (sem derrapagens). Ainda em moldes comparativos e segundo notícia publicada no Di-ário Económico, a 29/12/2015, vai ser construído o novo hospital do Seixal, com 72 camas, num inves-timento previsto de 60 milhões de euros. Nós conseguimos mais por muito menos.

Há décadas que nos dedicamos à saúde, tendo sido pioneiros na área da Saúde Privada no nosso País. Ao longo de todo este tempo reunimos um grupo de profissionais cuja úni-ca missão é criar a melhor Institui-ção de Saúde em Portugal. Quem nos conhece sabe que a nossa de-dicação aos utentes é extrema. Os HSB têm o maior orgulho em poder

proporcionar o que de melhor há na Saúde. Fazemos questão de não tra-tar só a doença em si, mas também de acompanhar o utente em todo o processo envolvente.

O presidente do Conselho de Ad-ministração do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, Dr. José Manuel Cardoso, assumiu pu-blicamente o envio de 700 cidadãos por mês para lugares remotos à sua cidade mãe, tendo um custo ao erá-rio público de 300 mil euros por ano só em transportes. O Estado poupa-ria um total de 2.2 milhões de euros por ano, se o Centro Hospitalar da Pó-voa de Varzim/Vila do Conde tran-sitasse para as instalações dos HSB.

Recorde-se que as autarquias da Póvoa de Varzim/Vila do Conde gas-taram mais de oito milhões de eu-ros (incluindo terrenos muito próxi-mos dos atuais HSB) no planeamen-to de um novo hospital, que não foi construído por falta de verba do Es-tado. Os vários governos, não ten-do dinheiro para construir um novo Hospital, não lançaram o concur-so público para a sua construção, tipo PPP (Parceria Público Privada) como já havia acontecido em Braga e em Loures.

Equipamentos de Ressonância Magnética de campo fechado e de campo aberto

Unidade de Recobro de Gastroenterologia

Serviço de Medicina Física e de Reabilitação dos Hospitais Senhor do Bonfim

Hospitais Senhor do Bonfim ficam a cinco minutos de Vila de Conde e Póvoa de Varzim

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Atualidade

A tecnologia evolui a cada dia que passa. A internet ramificou-se por todo o mundo e as redes estão por todo o lado: no trabalho, em casa, na escola e até já no bolso das cal-ças. Os smartphones criaram uma nova era na maneira como comu-nicamos e facilitaram ainda mais o acesso a tudo o que a internet pode dar. Os jovens, que já nasce-ram com ela, estão diariamente ex-postos a riscos que, apesar da evo-lução da tecnologia, continuam a ser os mesmos de há anos. Foi isso mesmo que veio dizer Tito de Mo-rais, fundador do projeto “Miú-dos Seguros na Net”, numa pales-tra muito participada na Escola Se-cundária da Trofa, realizada no dia

Alexandre, aluno do 7.º ano do Instituto Nun'Alvres, che-

gou à final nacional do desafio na área dos números e disse ao jor-nal O Notícias da Trofa (NT) que a prova distrital foi “um bocado di-fícil” mas que “correu bem”. Cor-reu tão bem que Alexandre Zhang foi o Campeão do distrito do Porto.

“Consegui fazer o melhor que po-dia ter feito”, assumiu o jovem fi-nalista, que no início “nem pensa-va em participar”. A professora de Alexandre quis inscrevê-lo e agora ele está a um passo de vencer o con-curso. Neste percurso, o mais difí-cil foi, para Alexandre, “a pressão de querer ganhar”. Ganhou a prova distrital e isso deixou-o “muito fe-

Riscos da “net” debatidos na EscolaO acompanhamento dos pais é um dos passos mais importantes para a segurança online das ciranças e jovens. Este foi um dos conselhos da-dos por Tito Morais, fundador do projeto “Miúdos Seguros na Net”, que participou numa palestra, realizada na Escola Secundária da Trofa.

Cátia Veloso 8 de abril. “Os riscos continuam a ser os mesmos e eu costumo-os de-nominar como ‘os 5 C’, pois têm a ver com os conteúdos, os contactos, o comércio, o comportamento e o copyright (direitos de autor). O que acontece de diferente relativamen-te à última sessão em que cá estive, em 2010, é que, entretanto, surgiu a proliferação dos dispositivos mó-veis e isso faz com que os riscos es-tejam disponíveis, não só no compu-tador pessoal, mas também andam connosco no bolso”, revelou em de-clarações ao NT e à TrofaTv, salva-guardando que “também há opor-tunidades na internet” e “o impor-tante é ter um equilíbrio no seu uso”.

Tito Morais defende que grande parte da solução para os riscos da internet está “nos pais”, que “têm

de fazer um esforço acrescido para se familiarizarem com estas tec-nologias” e “terem capacidade de acompanhar os filhos”. “É difícil para um pai falar com o filho sobre o Snapchat, o WhatsApp ou o Insta-gram se não os usar”, exemplificou.

Ao longo da palestra, Tito Mo-rais fez saber que existem “quatro tipo de soluções” para minimizar os riscos da internet, que passam por “adotar regras em casa, perce-ber como é que a escola e os pais podem contribuir para promover a segurança online das crianças e jo-vens e usar as próprias tecnologias para isso”.

A palestra contou ainda com a participação da Secção de Progra-mas Especiais do Destacamento da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso, que deu algumas di-

cas para utilizar a internet de um modo seguro.

A iniciativa foi organizada pela Associação de Pais da Escola Se-cundária e pela Federação das As-sociações de Pais da Trofa (FAP-Trofa). Duarte Araújo, presidente da FAPTrofa, explicou que a ideia surgiu depois de “algumas interpe-lações” de encarregados de educa-ção nas reuniões das associações de pais. “Nós temos que entender que a internet tem aspetos muito posi-tivos, mas há também o reverso da medalha e, com certeza, é impor-tante estarmos atentos a toda a peri-gosidade desta temática”, sublinhou.

Qual a idade idealpara ter Facebook?

O Facebook é a rede social mais utilizada no mundo, inclusive por

crianças com menos de dez anos. Mas afinal, qual será a idade indica-da para aceder ao Facebook? “Não existe uma idade ideal para isso, até porque as crianças têm níveis de desenvolvimento diferentes. O Fa-cebook estipula a idade mínima de 13 anos, porque tem a ver com a re-gulamentação americana. A União Europeia está quase a aprovar um regulamento em que dará liberdade aos países de escolher a idade mí-nima entre os 13 e os 16 anos. Va-mos ver o que será escolhido por Portugal, mas seria bom que fosse os 13 anos, porque há muitas crian-ças com sete, oito e nove anos que mentem na idade para usarem o Fa-cebook e se a idade mínima passar a ser 16 anos, vamos ter ainda mais utilizadores a mentir”, respondeu Tito de Morais.

Irmãos Zhang na final do concurso “Literacia 3D”Alexandre Zhang tem 12 anos e quer ser oftalmologista. Cláudia Zhang tem 10 anos e quer ser professora. São irmãos e nasceram em Portugal, mas têm origens chinesas. Em comum têm um lugar na final de um concurso. Um na final nacional do desafio “Literacia 3D” na área da Ma-temática, o outro na final distrital da competição mas no que diz respeito ao Português.

liz”. No mês de maio tem o seu lu-gar garantido na final deste desafio

“Literacia 3D” e vai com o intuito de “dar o melhor”.

Mas, nesta família, a presença em fases finais do concurso pare-ce ser uma constante. A par de Ale-xandre, a irmã, Cláudia Zhang, tam-bém conquistou um lugar na fase final da distrital do desafio mas na área das letras. O Português parece ser o forte desta menina de 10 anos, que frequenta o 5.º ano no Institu-to Nun'Alvres. Até ao momento, o desafio “tem corrido bem”, embora algumas perguntas fossem “difíceis” e outras “fáceis”. Cláudia disse ao NT que quando soube que estava na final se sentiu “orgulhosa”. “Orgu-lhosa” e “feliz” ficou também a mãe destes dois jovens, Liu Xinliang. A

família está em Portugal há cerca de 20 anos e Alexandre e Cláudia já nas-

ceram cá. Vivem na Trofa e o jovem Alexandre integra o coro dos Meni-

nos Cantores do Município da Trofa. O percurso escolar destes dois fina-listas sempre foi exemplar. “Desde o 1.º ano, sempre tiveram boas notas”, contou ao NT a mãe. Liu Xinliang não exige “muito” dos filhos, ape-nas aquilo que eles conseguirem. Se conseguirem bons resultados “me-lhor”, caso contrário “não faz mal”.

“Não exijo que sejam os primeiros”, confidenciou a mãe de Alexandre e Cláudia.

O desafio “Literacia 3D” é uma iniciativa a nível nacional da Porto Editora, dirigida aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. O objetivo é avaliar as competências dos estu-dantes no português, na matemática e na ciência. Os irmãos Zhang prepa-ram-se agora para disputar as duas fi-nais e tentar vencer o concurso.

liliana oliVeiraCátia Veloso

Alexandre e Cláudia Zhang mostram capacidades na Matemática e no Português

Tito Morais esteve, mais uma vez, na Trofa para falar dos riscos da internet

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Atualidade

Pão de forma, fiambre, lingui-ça, bife, queijo e molho. Pão de

forma, fiambre, linguiça, bife, quei-jo e molho. Esta montagem repetiu-

-se dezenas de vezes no fim de sema-na de 9 e 10 de abril, com a Festa da Francesinha promovida pela comis-são de festas do Divino Espírito San-to. Quem quis provar a iguaria gastro-nómica bem conhecida do Porto en-contrava num dos pavilhões da Zona Industrial do Soeiro um restaurante

Já decorrem os preparativos no Souto de Bairros, para que no dia esteja tudo a postos para as festas de Nossa Senhora do Desterro. O programa conta com nomes conhe-cidos do panorama musical nacio-nal, como Marcus e Sérgio Rossi, que atuam nas noites de 23 e 24 de abril, respetivamente.

Mas antes, de 18 a 21 de abril, de-corre, pelas 21 horas, na Capela de Nossa Senhora do Desterro, uma eu-caristia com sermão de um prega-dor convidado. No dia 22 de abril, além da eucaristia com sermão há a procissão de velas. A noite termi-na com a atuação do grupo A Ra-paziada, pelas 22.30 horas. A 23 de abril, os Bombos de S. Pedro da Rai-monda vão andar pela aldeia a anun-ciar as festividades. Depois da Caga-

O Rancho Etnográfico de Santia-go de Bougado realizou pela primei-ra vez o Festival da Primavera. O es-petáculo decorreu no dia 9 de abril, junto à Casa da Cultura, e juntaram-

-se à festa o Grupo Regional de Mo-reira da Maia, o Rancho Etnográfi-co de Santa Maria de Touguinha e o Rancho Etnográfico de Ribeirão.

“Chamar mais pessoas à zona, dar a conhecer o grupo e o folclore” era o objetivo, disse ao jornal O Notícias da Trofa, o presidente do Rancho Etnográfico de Santiago de Bouga-do, Joaquim Martins. No final, o ba-lanço “foi positivo”. “Toda a gente ficou agradada, os próprios ranchos gostaram de cá vir, acho que correu tudo às mil maravilhas”, afirmou Jo-aquim Martins. Este Festival da Pri-mavera é uma iniciativa que o pre-sidente já tinha confirmado ao NT que será para manter. E os apoios da

“Junta e da Câmara têm ajudado bas-tante”, contribuindo para “que estas coisas se realizem”, disse Joaquim Martins. Agora, o Rancho Etnográ-fico de Santiago de Bougado já se prepara para o seu já habitual festi-val, que serve também para assina-lar o aniversário do grupo, este ano

“Walking for color”com lotação esgotada

Sérgio Rossi e Marcus na festa de Bairros

da da Vaca (15 horas), está prevista uma chega de bois, pelas 16 horas. A animação está reservada para a noi-te, com a atuação de Marcus e sua banda, pelas 22 horas, uma sessão de fogo de artifício e da animação do DJ Hallux (00.30 horas).

O dia alto das festividades é a 24 de abril, com a presença da Banda de Música da Trofa, a partir das 8.45 horas. A eucaristia solene em honra de Nossa Senhora do Desterro está marcada para as 11 horas. À tarde, a partir das 15 horas, há o terço segui-do da procissão, um dos momentos mais importantes das festas e que conta com a presença de várias de-zenas de participantes, como figu-rantes e movimentos paroquiais. O dia termina com a atuação de Sérgio Rossi e sua banda (22 horas), segui-do de uma sessão de fogo cruzado.

Um almoço, com a atuação de Domingos Moça, pelas 12 horas de 25 de abril marca o encerramento das festas.

A comissão de festas, presidida por José Salgueirinho, dispõe de um orçamento de “cerca de 26 mil euros” para a realização das festivi-dades. Uma das formas de angariar fundos para cobrir despesas, para além da diversão implícita, é a ini-ciativa “cagada da vaca”, que per-mite que os apostadores comprem um número no terreno onde acredi-tam que o animal fará as necessida-des fisiológicas. Os bilhetes já estão à venda e podem ser adquiridos no Café Salgueirinho e no Café Bom Ambiente, no Souto de Bairros. P.P.

Festa da Francesinha angaria fundos paraas festas do Divino Espírito SantoFesta da Francesinha decorreu num dos pavilhões da Zona Industrial do Soeiro, em S. Mamede do Coronado. Verbas angariadas revertem para a festa do Divino Espírito Santo.

improvisado e uma equipa de cozi-nheiros que garantiam o carinho na confeção e o sabor caseiro da espe-cialidade. “Como é um evento que atrai muita gente e temos que apro-veitar todos os que nos dão a ganhar dinheiro para a festa, decidimos or-ganizar”, explicou Alvarim Olivei-ra, presidente da comissão de festas.

A próxima iniciativa começa já no próximo sábado, 16 de abril, pelas 21 horas, na Escola Básica de Fei-

ra Nova, em S. Mamede do Corona-do. Trata-se de um concurso de kara-oke, que vai ter mais duas sessões, a 23 e 30 de abril. “As inscrições para os participantes já estão abertas. Os cinco primeiros classificados vão, de-pois, atuar na festa do Divino Espíri-to Santo”, divulgou Alvarim Oliveira.

No dia 24 de abril, realiza-se na Zona Industrial do Soeiro, uma pe-rícia automóvel, para a qual “já está confirmada a inscrição de 30 carros”.

Festival da Primaveracorreu “às mil maravilhas”

o 11.º, que vai realizar-se no dia 4 de junho. Viseu, Guimarães e Ponte de Lima serão alguns dos destinos que

o Rancho de Santiago de Bougado já tem na agenda das suas atuações. L.O./C.V.

A 16 dias da realização da cami-nhada “Walking for color”, a orga-nização teve que “encerrar as inscri-ções” por já terem “atingido o limi-te máximo de inscrições”. A inicia-tiva está a ser organizada por Carla Gonçalves e Tiago Ferreira, alunos da Escola Secundária da Trofa, no âmbito do seu projeto final do Curso Profissional Técnico de Apoio à Ges-tão Desportiva, com o intuito de aju-dar a Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso (ASAS).

“Walking for color” é uma cami-nhada de cinco quilómetros com

“muita cor e diversão”, com “um lo-cal especial para a pulverização dos participantes” e “várias surpresas”, a decorrer na manhã de 24 de abril, com partida e chegada do Parque

Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro. A abertura do secretariado, para a entrega dos bens alimentares e levantamento do kit, está marcada para as 8.45 horas, com início da ca-minhada pelas 9.30 horas.

A inscrição nesta caminhada é de “dois bens alimentares”, desde “azeite, óleo, vinagre, atum, leite APTAMIL 1 para bebés, leite meio gordo, açú-car, farinha de trigo, cevada, choco-late para o leite e para barrar no pão, bolachas, cereais/flocos cereais, pa-pas com glúten (mistura com água/sabor fruta variada), papas sem glú-ten (mistura com água/sabor fruta variada), doce (pera, morango, pês-sego) ou boiões de fruta, que devem ser entregues no dia da atividade.

P.P.

Iniciativa foi organizada pelo Rancho Etnográfico de Santiago

Equipa da Comissão de Festas empenhou-se em mais uma iniciativa de angariação de fundos

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Atualidade

A Cooperativa dos Agricultores dos concelhos de Santo Tirso

e Trofa e a Biotrofa – Comércio de Produtos Agropecuários fazem par-te do lote de “13 da região do Porto” que foram distinguidas, por terem re-cebido, em 2015, “o estatuto de PME Líder e PME Excelência”. A cerimó-nia decorreu no Campo Pequeno, em Lisboa, e contou com a presença dos representantes das várias Caixas de Crédito Agrícola do país, do presi-dente do Conselho Geral e de Super-visão e do Conselho de Administra-ção Executivo do Crédito Agrícola, do presidente do IAPMEI e de um representante do Turismo de Portugal.

Para Vítor Maia, presidente da Co-operativa dos Agricultores dos Con-celhos de Santo Tirso e Trofa, é “uma grande honra” receber a distinção de PME Líder 2015 pelo Crédito Agrí-cola e pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empre-sas e à Inovação, sendo o “resultado do trabalho, empenho e profissiona-lismo de todos os envolvidos nesta organização”. “A distinção de PME Líder é um voto de louvor e reconhe-cimento da solidez financeira, quali-dade e liderança da nossa organiza-ção e é, sem dúvida, uma vantagem competitiva alvo de prestígio e orgu-

“Luz e Sombra” é o nome da ex-posição de Fernando Duarte, inau-gurada a 9 de abril, que retrata nas telas parte da história e património da Trofa. A pintura geométrica é a que “mais prazer” dá ao pintor de S. Mamede do Coronado, mas é en-

Voou durante sete horas, 36 minutos e 52 segundos, a uma velocidade média notável de 1195 metros por minuto (71 quilómetros por hora), desde Montelano até à Trofa, numa distância de cerca de 546 quilómetros. Com esta performance, o pombo de Domingos Pereira Silva acabou por sair ven-cedor da primeira prova de fundo do campeonato deste ano da Sociedade Columbófila Trofense, que decorreu no sábado, 9 de abril.

A solta aconteceu às 7.45 horas, perante céu muito nublado, e foram en-viados para a prova 255 pombos. Atrás do pombo de Domingos Pereira Sil-va, surgiram dois de Carvalheira Sac, concorrente que ao conseguir mar-car o 2.º, 3.º e 11.º pombos mais rápidos sagrou-se vencedor da classificação por concorrentes, com 247 pontos, mais quatro que Domingos Pereira Silva. A classificação de fundo coincide com a da prova de Montelano, que foi a primeira a acontecer neste campeonato. Na classificação geral, que regista oito provas realizadas, é Domingos Pereira que comanda, com 1884 pon-tos. Seguem-se Araújo & Filhos, com 1840 pontos, e Team Trofa, com 1742.

Na competição paralela denominada Trifitrofa-Megafibros, em que os concorrentes usam as “equipas B”, a prova foi uma “clássica” (veloci-dade), em Abrantes, a 207 quilómetros da Trofa. A prova consagrou um pombo de Asas do Ave, que voou duas horas, 45 minutos e 22 segundos. Ao marcar o 3.º, 5.º, 7.º e 8.º pombos, Domingos Pereira Silva venceu a prova por concorrentes. A classificação geral é liderada por Araújo & Filhos, com 862 pontos, mais 15 que Asas de Rindo. C.V.

Os alunos do Curso Vocacional de Secundário de Cozinha e Paste-laria da Escola Básica e Secundá-ria de Coronado e Castro tiveram, a 10 abril, um serão diferente do da maioria dos jovens da idade deles. Dedicaram a sua noite de domin-go a uma missão muito especial: a Missão sem-abrigo. Reuniram kits com produtos alimentares e de hi-giene, roupas e outros agasalhos e partiram para a aventura, no Porto.

A primeira paragem do grupo foi o “Gallery Hostel”, na rua Miguel Bombarda, onde prepararam o jan-tar. Na ementa constava um grati-nado de pescada e leite-creme, e os alunos tiveram a oportunidade de pôr em prática alguns conheci-mentos adquiridos nas aulas de Co-zinha/ Pastelaria. A refeição estava preparada e na Praça dos Poveiros os “clientes” já aguardavam o repas-to preparado por estes 'chefes de co-zinha' da Trofa. O sorriso foi a for-ma que estes sem-abrigo encontra-ram para agradecer o jantar quente e que lhes deixou o estômago e o co-

Alunos da Trofaajudam sem-abrigo

ração cheios. No final o sentimento era comum: missão cumprida. “Os alunos revelaram grande capacida-de de trabalho e organização, assim como muita sensibilidade na intera-ção com os sem-abrigo que retribu-íram com sorrisos de agradecimen-to”. A iniciativa integra-se num pro-jeto já iniciado no ano anterior pelo Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional da escola, que envolve as disciplinas de Cozinha/Pastela-ria e de Português. O objetivo desta missão passa por “promover a refle-xão pessoal dos alunos sobre valo-res de solidariedade social, partilha e respeito pela diferença, favorecer uma maior motivação e responsabi-lização dos alunos relativamente à educação e permitir a articulação da prática do módulo de Cozinha/Pas-telaria com uma situação do quoti-diano”. A Brasmar, o Gallery Hostel, o grupo da Missão Sem Abrigo e a comunidade escolar foram interve-nientes importantes na concretiza-ção desta missão dedicada aos sem-

-abrigo do Porto. L.O./C.V.

Pombo de DomingosPereira Silva venceprimeira prova de fundo

Columbofilia

Cooperativa dos Agricultores e Biotrofa distinguidas A Cooperativa dos Agricultores dos concelhos de Santo Tirso e Trofa e a Biotrofa – Comércio de Produtos Agropecuários foram distinguidas pelo Crédito Agrícola pelo seu “contributo para a competitividade e desenvolvimento da economia nacional”.

Patrícia Pereira

lho. É uma diferenciação positiva e a Cooperativa pretende continuar a ga-rantir a coesão da sua estrutura orga-nizacional, económica e social com olhos postos no futuro, prosseguindo o caminho traçado de manter a Co-operativa como uma entidade credí-vel, dinâmica e em pleno serviço dos seus associados”, referiu.

Já para Maria Lurdes, gerente da Biotrofa, é “motivo de um imenso or-gulho” ver o seu trabalho reconheci-do, incentivando-os “a fazer sempre mais e melhor”. “Numa época em que tantas incertezas pairam sobre o mundo empresarial, é com redo-brado prazer que registamos o facto do nosso percurso de quase 25 anos, consubstanciado no trabalho de 2015, ser reconhecido pelo Banco Crédito Agrícola”, registou.

Ciente do “bom caminho” que a Biotrofa está a seguir para “a con-

solidação da sua atividade”, Maria Lurdes “agradece e expressa o seu reconhecimento aos seus colabora-dores que tão bem têm sabido forta-lecer em desempenho e dedicação a esta empresa, assim como aos seus fornecedores e clientes com os quais partilham o dia a dia”.

Em nota de imprensa, o Crédito Agrícola denotou que, ao longo dos anos, tem vindo “a reforçar o apoio ao tecido empresarial português, quer através do lançamento de pro-dutos e serviços que respondam às suas necessidades, quer pela criação de iniciativas que visem o desenvol-vimento das empresas”. Além disso, o gabinete de comunicação adiantou que “o número de PME suas clientes distinguidas” tem vindo a aumentar, sendo que, entre 2014 e 2015, “o nú-mero de empresas com estatuto au-mentou 123 por cento”.

Exposição de pinturaaté ao dia 23 na Casa da Cultura

Entrega de prémios decorreu em Lisboa

tre os trabalhos realistas que está o quadro preferido de Fernando Du-arte, o que retrata o evento da Expo-Trofa, junto à nova estação ferroviá-ria da Trofa. Este e outros trabalhos de Fernando Duarte podem ser apre-ciados na Casa da Cultura da Trofa

até ao próximo dia 23 de abril. No programa consta ainda um encon-tro de ex-combatentes do Ultramar, agendado para o dia 16 deste mês, na Trofa, que está a ser organizado pelo pintor.

Mamedense Fernando Duarte inaugurou exposição na Casa da Cultura

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Desporto

O Clube Desportivo Trofense empatou a duas bolas com

o “lanterna vermelha” Mondinen-se e manteve-se acima da linha de água da série B da Fase de Manu-tenção Campeonato Nacional de Se-niores. Com nove jogos realizados, a formação da Trofa encontra-se na 5.ª posição, com 21 pontos, a dois do Varzim B, que ocupa o lugar que dá acesso ao play-off de despromoção, e a cinco do Arões, que está em zona de descida direta.

O jogo só teve golos na segunda parte e o primeiro foi marcado pelo Trofense, aos 57 minutos, na sequên-cia de uma grande penalidade con-vertida por Serginho.

O empate surgiu nem dez minu-tos depois, por intermédio de José Miguel, que viria a consumar a revi-ravolta no marcador aos 69 minutos, através da conversão de um penálti.

A reação trofense foi quase imediata. Aos 71 minutos, Rony fez, novamente o empate, que se manteve até ao apito f inal. Na análise à partida, Vítor Oliveira, treinador do Trofense, considerou que o empate “não pode ser conside-rado um resultado negativo”, apesar de admitir que “aquilo que a equipa

O Bougadense perdeu com o Folgosa da Maia por 0-1, na

26.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. A partida teve lugar no Parque de Jogos da Ribeira e se para o Bou-gadense o objetivo da manutenção está praticamente conseguido para o Folgosa da Maia a subida de divi-são ainda é uma possibilidade, por isso os maiatos entraram em campo decididos a conquistar os três pon-tos. Só que a tarefa não foi facilita-da pelos atletas da equipa de Bouga-do, que resistiram até ao minuto 76, momento do golo do Folgosa, mar-cado pelo trofense Pedro Costa, que jogou várias épocas no Bougadense.

A formação de Santiago de Bou-gado teve algumas oportunidades para chegar ao empate – houve um remate ao poste, beneficiando de um momento de grande pressão denun-ciada pelos atletas do Folgosa, nos minutos finais da partida. No entan-to, o resultado manteve-se até ao api-to final do árbitro.

Em análise à partida, Agostinho Lima, treinador do Bougadense, afirmou ao NT que "apesar de o Fol-gosa ter uma equipa que aposta tudo para subir", a formação de Bougado

"conseguiu repartir o jogo". "Num

No primeiro jogo sem Arménio Sousa no banco, o Futebol Clube S. Romão não conseguiu evitar a 18.ª derrota do campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Fute-bol do Porto. Os romanenses viaja-ram ao reduto do Zebreirense e fo-ram derrotados por 2-1, com o pri-

Sem treinador S. Romão perde com Zebreirensemeiro golo assinado por Magano, da formação local, aos 13 minutos e na sequência de um penálti. A equipa de S. Romão conseguiu chegar ao empate, também de penálti, aos 30 minutos, mas acabou por permitir ao adversário chegar à vantagem aos 70 minutos, por Hugo.

Em análise à partida, Daniel Tei-xeira, capitão de equipa, conside-rou que “foi um bom jogo, apesar de algumas baixas depois da saída do treinador”. “Estávamos muito frágeis psicologicamente, mas acho que fizemos um bom jogo, conse-guimos criar muitas oportunidades,

mas não conseguimos concretizar. O adversário foi mais feliz”, contou.

O NT contactou Rui Damasceno, presidente do clube, que afirmou que não está prevista a contratação de nenhum treinador até ao fim da época, garantindo que “a equipa vai manter-se unida até ao fim, tentan-

do lutar pela dignidade do clube”. Com 19 pontos, mais um que o

penúltimo 1.º Maio Figueiró, o FC S. Romão tem o penúltimo jogo do campeonato marcado para domin-go, às 16 horas, em casa, diante do Raimonda.

C.V.

Trofense empata com “lanternavermelha”

precisava era de uma vitória”.“Coletivamente, fomos mais for-

tes que o Mondinense, no entanto, na segunda parte cometemos dois ou três erros depois de estarmos a vencer por 1-0, que o Mondinense acabou por aproveitar para operar a reviravolta. Felizmente, praticamen-te no momento seguinte chegamos ao empte e tivemos duas ou três si-tuações em que podíamos ter che-gado à vitória, o que também acon-teceu com o Mondinense. O empa-te acaba por ser o resultado ajusta-do”, frisou.

O Trofense recebe, no domingo, o Arões, às 16 horas.

Nova sessão da Assembleia-geral do clube

Esta sexta-feira, pelas 21 horas, no Fórum Trofa XXI, realiza-se uma Assembleia-geral do Trofense, uma vez que, na sessão anterior, a direção não conseguiu apresentar o relatório de contas da época 2014/2015. Este documento será colocado à discus-são e votação, assim como poderão ser discutidos outros assuntos de in-teresse para o clube.

Bougadense vende cara derrota diante o Folgosa Cátia Veloso

lance furtuito, o adversário conse-guiu fazer o golo, o que não acon-teceu connosco, que tivemos algu-mas oportunidades e não consegui-mos concretizar. Nem sempre quem joga melhor ou quem tem mais opor-tunidades ganha e foi o que aconte-ceu hoje (domingo)", assinalou.

A quatro jogos do fim do campe-onato, Agostinho Lima levantou o véu sobre a sua continuidade no clu-be. "Acho que vou continuar e den-tro das minhas possibilidades, vou ajudar no que for preciso", referiu e deixou sinal claro de que "é impor-tante não deixar acabar o clube e aproveitar, ao máximo, os jogado-res da terra".

Por sua vez, Pedro Pontes, técni-co do Folgosa da Maia, regressou a uma casa que bem conhece e onde foi treinador de 2009 a 2012. Sobre

o jogo, considerou a vitória "muito sofrida" contra "uma equipa difí-cil". "É uma equipa que têm os ob-jetivos praticamente concretizados e é sempre difícil defrontá-la. Fize-ram-nos sofrer bastante na primeira parte, pois embora tenhamos tido o domínio na maior parte do jogo, eles consentiram-no e foram atrasando-

-nos. Quando, efetivamente, marca-mos um golo, o jogo abriu. O Bou-gadense veio para a frente e, no fi-nal, mesmo a acabar, acaba por ter uma boa oportunidade para empa-tar", atestou.

Pedro Pontes não deixou de falar do seu regresso a Bougado e do sen-timento que ainda nutre pelo clube:

"É um emblema que eu estimo e ape-sar de lutar pela minha equipa, es-teja onde estiver, serei sempre um adepto do Bougadense".

Bougadense deu muito trabalho ao Folgosa da Maia

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Desporto

O trofense Davide Figueiredo sagrou-se campeão nacional dos 10 quilómetros, no sábado, dia 9 de abril, no Estádio Municipal da Maia. O atleta dos Figueiredo's runner's and Friend's terminou a prova dos 10 quilómetros com um tempo de 31 minutos e 58 segun-dos. Já no mês passado, Davide Fi-gueiredo havia sido campeão na-cional nos três mil metros de pis-ta coberta e terceiro classificado nos 1500 metros em Pombal e no Campeonato Nacional de estrada, no início do ano. Segue-se o Cam-peonato Europeu, de 20 a 22 de maio, onde Davide vai represen-tar a seleção nacional de atletis-mo da ANAV (Associação Nacio-nal de Atletismo Veterano). Davi-de Figueiredo parte com o objeti-vo de conseguir “um bom resulta-do e, se possível, um lugar no pó-dio nos 10 quilómetros e na meia

Rafael Arantes (Iniciado), Hugo Duarte Ferreira (Juve-

nil), Vera Soares (Juvenil) e Vanes-sa Soares (Júnior), atletas do proje-to Cross Stars, sagraram-se campe-ões da Taça de Portugal de Kickbo-xing. A prova realizou-se em Cas-cais, nos dias 9 e 10 de abril, e con-tou com a presença de “cerca de 700 atletas de todo o país”.

Através do projeto, que surge da parceria entre a Escola Lifecombat e a Delegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa, participaram “15 atletas”. Além dos quatro campeões, André Serra (Juvenil), Alexandre Barbosa (Júnior) e Mário Carneiro (Juvenil) sagraram-se vice-campe-ões e Bruno Gouveia, João Perei-ra, Américo Silva, Diana Carvalho, Artur Pasechnik e Tiago Costa fica-ram em 3.º lugar. Já Tiago Serra e Luís Serra arrecadaram o 4.º lugar.

Os treinadores Nádia Barbosa e Luís Ferreira contaram que a prova foi “bastante difícil”, uma vez que a viagem “foi longa e desgastante”. Além disso, os atletas tinham que se pesar por “volta das 9 horas” e “per-

A equipa sénior do Centro Recre-ativo de Bougado acabou o campe-onato da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto no 7.º lugar, com 24 pontos, depois de empatar na der-radeira jornada com o Novelense a dois golos.

Com 22 rondas realizadas, a for-mação bougadense, que se estreou esta época em campeonatos federa-dos, somou sete vitórias, três empa-tes e dez derrotas, marcou 47 golos e sofreu 49.

No mesmo escalão, mas na série 2 da 1.ª Divisão da AFP, o Grupo Des-portivo Covelas empatou a duas bo-las com o Iniciação S. Roque, en-quanto a Associação Recreativa Ju-ventude do Muro perdeu com o Ali-viada por 2-3. A formação murense está em apuros, uma vez que ocupa o último lugar, com 15 pontos, menos um que o próximo adversário, Pena-fiel. Já o GD Covelas está no 5.º pos-to, com 35 pontos, e na próxima jor-nada defronta o Vila Boa do Bispo.

Mas enquanto os seniores do Muro não conseguem sair da fase descendente, a equipa de juniores da mesma coletividade soma e se-gue no campeonato da série 2 da 2.ª Divisão da AFP. Ao vencer o Estre-las Susanenses por 2-5, cimentaram o 1.º lugar, onde moram há largas jornadas, somando agora 63 pontos. O Aliviada é o próximo adversário, num jogo marcado para as 18 horas de sábado, no pavilhão desportivo da Escola Básica e Secundária do Co-ronado e Castro (EBSCC).

Mesmo perdendo por 4-6 frente ao Núcleo de Valongo, na 23.ª jorna-da da série 2 da 2.ª Divisão da AFP, os iniciados do CR Bougado conse-guiram manter a 9.ª posição (31 pon-tos). No domingo, 17 de abril, às 11 horas, a equipa bougadense recebe o Baguim do Monte.

Na mesma coletividade, a forma-ção de juvenis começa, no sábado, a caminhada na fase de campeão da 2.ª Divisão da AFP. O primei-ro jogo é no reduto do Juventude de Matosinhos.

No escalão de infantis, em jogo a contar para a 24.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão da AFP, o Futebol Clu-be S. Romão bateu o Jaca por 3-4 e segurou o 8.º lugar, com 38 pontos. No domingo, pelas 10 horas, a equi-pa recebe, no pavilhão da EBSCC, o Bairro do Viso.

No feminino, a equipa sénior do FC S. Romão venceu o segundo jogo da Taça Distrital da 1.ª Divisão, dian-te do Escolas de Arreigada, por 1-3, e já lidera a competição, com seis pontos. O Amarante é o próximo adversário. C.V.

Futsal federadoCross Stars com campeõesna Taça de Portugal

Seniores do CRBacabam em 7.º

Atleta da Trofacampeão nacionaldos 10 quilómetros

maratona”.L.O./C.V.

Quatro campeões, três vice-campeões e seis em 3.º lugar. Este foi o resultado da participação dos atletas do proje-to Cross Stars na Taça de Portugal de Kickboxing.Patrícia Pereira

manecer no pavilhão a aguardar o início da prova até às 16 horas”. A prova terminou por “volta das 21 ho-ras” e, no dia seguinte, começava pe-las 9 horas. “Apesar destes contra-tempos, 13 dos atletas alcançaram o pódio, enalteceram a equipa com o seu desempenho, demonstrando qualidade técnica, fair-play, garra e amor à modalidade”, salientaram.

Os treinadores afirmam que a par-ticipação dos atletas nesta prova foi de “extrema importância, em espe-cial para os mais novos”, pois per-mitiu-lhes “o primeiro contacto com

a competição fundamental para o sucesso futuro”. “Os mais antigos aprofundaram a sua experiência e arrecadaram mais um título para o seu currículo desportivo. Estamos já a trabalhar para a próxima pro-va que será o campeonato regional, confiantes que continuarão a evo-luir na modalidade e a deixar todos os trofenses orgulhosos com os seus desempenhos”, mencionaram.

Para a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, estes resulta-dos espelham “o ótimo trabalho” des-ta parceria, demonstrando que “apro-

veitar sinergias locais, a inclusão e a intervenção comunitária são um su-cesso”. “Mais do que os títulos, a par-tilha de experiência, o aumento da autoestima e a prática desportiva de todos os atletas enchem-nos de orgu-lho”, denotou.

Com o desejo de “sempre fazer mais e melhor”, a Delegação da Tro-fa “necessita de um apoio regular para compra de material desportivo e apoio nas diferentes atividades”. Nes-se sentido, deixa um agradecimento a quem tornou possível a participa-ção dos atletas na Taça de Portugal.

Equipa com bons resultados na Taça de Portugal

Davide Figueiredo

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19 18 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 ABRIL 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Telefones úteis

Farmácias

Bombeiros Voluntários Trofa252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Centro de Saúde Alvarelhos229 867 060

Agenda

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699), Magda Machado de Araújo (TE1022) | Setor desportivo: Marco Mon-teiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, João Mendes | Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cátia Veloso | Im-pressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. | Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; | Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 | Avulso: 0,60 Euros | E-mail: [email protected] | Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo | Estatuto Editorial pode ser consultado em www.onoticiasdatrofa.pt | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Tro-fa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publi-cados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Deolinda Oliveira é campeã nacional dos 10 mil metros,

em pista ao ar livre. A atleta da Trofa conquistou o lugar mais alto do pó-dio no sábado, dia 9 de abril, na Pis-ta de Atletismo do Estádio Munici-pal da Maia. No mesmo dia, mas no Parque de Jogos de Covelas, a Esco-la de Atletismo da Trofa (EAT) par-ticipou na 3.ª jornada de Atletismo das Trofíadas. Nesta competição, no escalão A feminino, Carolina Mar-tins conquistou o primeiro lugar e Mariana Sá o segundo. No mascu-lino, Henrique Costa e Denis Tsy-briuskyy terminaram em primeiro e segundo lugares, respetivamente. No escalão B, Isabel Martins conse-guiu o primeiro lugar e no masculi-no foi Bruno Sá a ocupar a primei-ra posição. Tatiana Soares terminou a prova do escalão C em primeiro lugar. No mesmo escalão, Mariana Costa, Inês Martins e Vânia Sousa ficaram em segundo, terceiro e quar-to lugares, respetivamente. No mas-culino, Rúben Pinto conseguiu o pri-meiro lugar, Nuno Costa o segundo, e a terceira posição ficou para Luís Oliveira. Sandra Sá alcançou o pri-

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão Taça Complementar

– série 3Próxima jornada16/04 às 14 horas

Maia Lidador-Bougadense

Juvenis A2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Bougadense 1-5 Penafiel

(4.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada17/04 às 9 horas

Felgueiras 1932-Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Próxima jornada16/04 às 15 horas

Bougadense-Castêlo da Maia

Iniciados2.ª Divisão Taça Complementar

– série 4Próxima jornada17/04 às 11 horas

Bougadense-Pedras Rubras

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2

Vila Meã 6-1 Bougadense(8.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

16/04 às 9.30 horasBougadense-FC Lagares

Clube Desportivo TrofenseJuniores

1.ª Divisão Distrital – série 2Trofense 3-2 Felgueiras 1932

(3.º lugar, 62 pontos)Próxima jornada16/04 às 16 horas

Trofense-FC Lagares

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – série 2

Sousense 0-3 Trofense(3.º lugar, 66 pontos)

Próxima jornada17/04 às 9 horas

Trofense-Alfenense

Juvenis B2.ª Divisão distrital – 2.ª fase –

série 3Ermesinde 2-2 Trofense

(3.º lugar, 1 ponto)Próxima jornada17/04 às 10 horas

Trofense-Estrelas de Fânzeres

Dia 1521 horas: Assembleia do Clube Desportivo Trofense, no auditó-rio do Fórum Trofa XXI21.30 horas: Assembleia de Fre-guesia de Bougado, no polo de S. Martinho da Junta de Freguesia

Dia 1610-17 horas: Primeiras Jorna-das Positivas, no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro

Dia 179 horas: Início da Caminhada solidária, da Igreja Matriz de Guidões16 horas: Peça de teatro “A Ca-minhada” pelo Grupo de Jovens de Santiago de Bougado, no au-ditório da Associação Empresa-rial do Baixo Ave16 horas: Trofense-Arões16 horas: Rio de Moinhos-Bou-gadense16 horas: S. Romão-Raimonda

Dia 1916 horas: Sessão de formação

“Jovem como crescer”, no polo de S. Martinho da Junta de Fregue-sia de Bougado

Dia 15Farmácia Nova

Dia 16Farmácia Moreira Padrão

Dia 17Farmácia Ribeirão

Dia 18Farmácia Trofense

Dia 19Farmácia Barreto

Dia 20Farmácia Nova

Dia 21Farmácia Moreira Padrão

Dia 22Farmácia Ribeirão

Iniciados ACamp. Nacional – 2.ª fase

manutenção – série BTrofense 1-3 Leixões(7.º lugar, 24 pontos)

Próxima jornada17/04

Régua-Trofense

Iniciados BSéries apuramento 14.º/19.º

Salgueiros 4-0 Trofense(5.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

17/04Trofense-Castêlo da Maia

Infantis 11 Sub131.ªDivisão Distrital – série 1Sport Canidelo 0-7 Trofense

(8.º lugar, 42 pontos)Próxima jornada16/04 às 14 horasTrofense-Rio Ave

Infantis Sub12Divisão de Elite Fut.7 – série 4

Trofense 4-0 Salgueiros(1.º lugar, 24 pontos)

Séries Apuramento CampeãoPróxima jornada07/05 às 15 horas

Salgueiros-Trofense

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – série 2

Trofense 4-0 Desp. Aves(2.º lugar, 35 pontos)

Próxima jornada16/04 às 9 horas

S. Martinho-Trofense

Escolas Sub11 BDivisão de Elite – 2.ª fase

– série 2Trofense 6-0 Rio Mau(3.º lugar, 15 pontos)

Próxima jornada16/04 às 12 horasFC Porto-Trofense

Escolas Sub101.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 6-0 Estrelas de Fânzeres(1.º lugar, 30 pontos)

Próxima jornada16/04 às 10.30 horas

Infesta-Trofense

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Taça Complementar- série 3

Próxima jornada16/04 às 16 horas

Pedrouços-S. Romão

Resultados Camadas Jovens Deolinda Oliveiraé campeã nacionaldos 10 mil metros

meiro lugar no escalão D. Seguiram--se Sofia Matos (2.º), Ana Mota (4.º) Joana Martins (5.º) e Beatriz M (6.º). Neste escalão, João Abreu ficou em primeiro no masculino e Ricardo Dias em terceiro.

No sábado, dia 9 de abril, a atle-ta da Escola de Atletismo da Tro-fa, Alice Oliveira, representou a es-cola onde estuda, Escola Secundá-ria Camilo Castelo Branco, no Tor-neio Distrital de Braga de Despor-to Escolar, que se realizou na Pista de Atletismo do Estádio 1.º de Maio, e conseguiu o segundo lugar do pó-dio na prova dos 1500 metros. No dia seguinte, domingo, dia 10 de abril, a Escola de Atletismo da Trofa mar-cou presença no Torneio Regional de Estafeta, que se realizou na Pista de Atletismo do Complexo Despor-tivo de Lousada. Com esta partici-pação, na prova 4X60 metros Ben-jamins/Infantis femininos a equi-pa, composta por Ana Mota, Joana Martins, Beatriz Maia e Sofia Santos, terminou em quarto lugar e a equi-pa de Mariana Costa, Sofia Alves, Vânia Sousa e Inês Martins em déci-mo. Nos 4X300 metros Iniciados/Ju-venis masculinos o quinto lugar per-tenceu à equipa de João Abreu, Tia-go Sá, André Oliveira e Daniel Silva.

No próximo sábado, dia 16 de abril, Alice Oliveira vai marcar presença nos mil metros da final nacional do Mega-Atleta Escolar, em Lagoa, no Algarve. No dia seguinte, domingo, 11 de abril, a EAT vai participar na 4ª Jornada de Atletismo das Trofía-das, às 9.30 horas, no campo de jo-gos do Alvarelhos. L.O./C.V.

Page 20: Edição 568 do jornal O Noticias da Trofa

20 O NOTÍCIAS DA TROFA 15 ABRIL 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

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Trofenses Fantásticos

Nasceu quase com a bola nos pés e aos cinco anos já de-

safiava o primo mais velho para uns joguinhos. O futebol foi sem-pre “uma grande paixão” de Pedro Matos, jovem trofense que, recen-temente, deu nas vistas ao marcar dois golos na goleada do Rio Ave ao Sporting, no Apuramento de Campeão da 1.ª Divisão de juniores.

Mas recuemos uns anos. Pedro

Pedro Matos “brilha” nos juniores do Rio AveO jovem trofense Pedro Matos é avançado da equipa de juniores do Rio Ave, que lidera atualmente o Apuramento de Campeão da 1.ª Divisão. No jogo com o Sporting marcou dois golos e foi a figura em destaque na goleada por 1-5. O “sonho” que persegue é ser jogador de futebol profissional.

Cátia Veloso Miguel Serra Matos nasceu a 19 de fevereiro de 1997. O gosto pelo futebol catapultou-o para as cama-das jovens do Trofense, onde cum-priu cinco épocas até ao escalão de iniciados. “Foram anos muito bons. Fiz muitas amizades e aprendi mui-to naquele clube, que sempre teve um excelente departamento de for-mação”, descreveu ao NT.

A ida para Vila do Conde, para as camadas jovens do Rio Ave, foi

“uma escolha no momento” em que

sentiu “que estava na altura de sair” e abraçar um projeto mais ambicio-so. Integrou os treinos de captação e agarrou um lugar. “O Rio Ave é um clube de Primeira Liga e para já a minha caminhada tem sido mui-to positiva”, acrescentou.

Esta época está a ser a melhor de Pedro Matos ao serviço dos vi-lacondenses. Com 20 jogos realiza-dos e titular indiscutível, o avança-do leva sete golos, dois deles mar-cados na goleada ao Sporting, por 1-5, em Lisboa, no início de abril. “Nesse jogo, senti uma alegria mui-to grande, porque estávamos a de-frontar um grande, mas fosse ou-tro adversário qualquer, o que me move é levar a equipa às vitórias”, assinalou.

No jogo seguinte, diante da Aca-démica, também ajudou a equipa a vencer por 4-3, marcando o segun-do golo e, assim, o Rio Ave lide-ra o Apuramento de Campeão da 1.ª Divisão de juniores, ao fim de seis partidas, com 13 pontos, mais três que o Paços de Ferreira, Bele-

nenses e Futebol Clube do Porto. A “qualidade” do plantel e a “grande união” são os trunfos do grupo na opinião do avançado. “Temos um grande espírito de sacrifício e trata-mos de cada um como se fôssemos irmãos, porque somos uma grande família e estamos a viver um sonho neste momento”, descreveu.

Individualmente, Pedro Matos considera “difícil” fazer uma auto-caracterização como jogador, mas perante a insistência lá atira: “Acho que jogo bem com os dois pés, sou ágil e rápido com a bola. Tenho fa-cilidade em driblar e gosto de enca-

rar os defesas cara a cara e não te-nho medo de assumir o jogo”.

Ser jogador de futebol é um “so-nho” que persegue desde criança e chegar ao Real Madrid, um dia, se-ria a cereja no topo do bolo. No en-tanto, o jovem, que tem como refe-rência Cristiano Ronaldo, não nor-teia a vida exclusivamente à volta desse desígnio, não deixando os es-tudos para trás. Por isso, está a fre-quentar o Curso de Educação Físi-ca e Desporto no Instituto Superior da Maia, para ter a “alternativa” de ser “professor ou treinador”, caso não consiga singrar como atleta.

Pedro Matos é uma das peças fundamentais da equipa de juniores do Rio Ave