edição 564 do jornal o noticias da trofa

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Semanário | 18 de março de 2016 | Nº 564 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € PUB pub PUB António Morais sagrou-se campeão Da Trofa para a Grécia para ajudar refugiados Pediu abono mas quem o recebe é outra pessoa GNR detém grupo por tráfico //PÁGs.18 //PÁG. 7 //PÁG. 3 //PÁG. 5 Jovem sofre acidente no monte //PÁG. 3 pub Ex-vereadores da câmara absolvidos //PÁG. 2

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Edição de 18 de março de 2016

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Page 1: Edição 564 do jornal O Noticias da Trofa

Semanário | 18 de março de 2016 | Nº 564 Ano 14 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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António Moraissagrou-se campeão

Da Trofa para a Grécia para ajudar refugiados

Pediu abono mas quemo recebe é outra pessoa

GNR detém grupopor tráfico

//PÁGs.18

//PÁG. 7//PÁG. 3

//PÁG. 5

Jovem sofre acidente no monte

//PÁG. 3pub

Ex-vereadores da câmara absolvidos//PÁG. 2

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Os automobilistas que cir-culam na Estrada Nacio-

nal 104, em direção a Santo Tirso, tem um novo desnível no pavimen-to, mesmo em cima da passadei-ra, junto à paragem de autocarros, em frente ao Parque Nossa Senho-ra das Dores . Um desnível que tem aumentado de dia para dia e para o qual o NT já alertou em janeiro.

Uma queimada mal controlada pode ter estado na origem de um incêndio florestal que ocorreu na tarde de segunda-feira. “Um hec-tare e meio” foi a área ardida, se-gundo dados avançados por Jo-aquim Mendes, chefe dos Bom-beiros Voluntários da Trofa, que adiantou que “não estiveram ca-sas em perigo”.

À chegada ao local, o chefe Jo-aquim Mendes foi informado pela população que “o incêndio foi pro-vocado por uma queimada não con-trolada” e, por isso, decidiu solici-tar a presença da Guarda Nacio-nal Republicana da Trofa no local.

O alerta para o incêndio soou “pelas 15.17 horas” e para o local, junto à Rua Celões, na Maganha, Santiago de Bougado, foram mo-bilizados oito elementos, dos quais

“cinco da EIP (Equipa de Interven-ção Permanente)”, apoiados por dois Veículos Florestaais de Com-

A Rua da Ponte, que liga Lousa-do a S. Martinho de Bougado, tem deixado moradores e utilizadores com os nervos em franja, dado o estado em que se encontra. Câma-ra de Vila Nova de Famalicão está disponível para articular interven-ção conjunta.

Lastimável, inacessível e intran-sitável são alguns dos adjetivos apontados por moradores e utili-zadores da Rua da Ponte, que liga as freguesias de Lousado e S. Mar-tinho de Bougado. Os condutores afirmam que “há mais de dois anos” que a estrada está “completamen-te esburacada”, o que “é inadmis-sível”, uma vez que o acesso é de

“extrema importância” para ajudar a “fugir ao trânsito”.

O gabinete de comunicação da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão adiantou que o Mu-nicípio, que abrange “10 por cento” do traçado da Rua, “está disponível para articular com o município tro-fense e com as respetivas juntas de freguesia, uma intervenção conjun-ta que reponha as necessárias con-dições de circulação da via”.

O “abandono” da Rua da Ponte tem a ver com o facto de os limi-tes geográficos entre as freguesias de Lousado, em Vila Nova de Fa-

Uma viatura ligeira de passa-geiros, de marca Mercedes, ter-

-se-á despistado e embateu num muro, quando seguia na Estrada Nacional 14.

Tudo terá acontecido pelas 6.05 horas desta quinta-feira,17 de mar-ço, quando a viatura iniciou uma ultrapassagem a um camião, que seguia à sua frente, na Rua das In-dústrias, em Santiago de Bougado. Quando se apercebeu que o camião ia virar para a Rua da Cumieira, o condutor do veículo ter-se-á des-

Desviou-se de camiãoe chocou contra muro

viado, embatendo no muro.Um homem, de 59 anos, e uma

mulher, de 73 anos, foram socor-ridos por quatro elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por duas ambulância, e uma equipa do Suporte Imediato de Vida (SIV) de Santo Tirso, que os transportaram para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. A mu-lher teria uma fratura no membro inferior direito.

P.P./H.M.

Câmara de Famalicãodisponível para requalificar estrada intransitável

malicão, e Bougado, na Trofa, ain-da não estarem resolvidos. Recor-de-se que na edição 562, Manuel Martins, presidente da Junta de Freguesia de Lousado, esclareceu que a via se encontra “naquele es-tado” porque nenhuma das juntas

“podem mexer” na Rua, enquanto não forem definidos os limites ge-ográficos. Um problema que “não está resolvido, porque a Câmara da Trofa e a Junta de Bougado não têm vontade nenhuma de o resol-verem”, segundo o autarca adian-tou na altura.

Sobre este assunto, o gabinete de comunicação referiu que “uma eventual alteração dos limites ge-ográficos é uma questão de nature-za distinta, que só será equaciona-da pelo município, existindo von-tade e entendimento das Juntas de Freguesias em o fazer”.

Na edição 562, o NT deu conta que Luís Paulo, presidente da Jun-ta de Freguesia de Bougado, infor-mou apenas que “as câmaras mu-nicipais estão a chegar a um acor-do para solucionar o problema”. A Câmara Municipal da Trofa foi questionada sobre este acordo, mas, uma vez mais, não respondeu aos jornalistas.

Incêndio florestalconsumiu hectare e meioO concelho da Trofa registou o primeiro incêndio florestal do ano, que ocorreu na tar-de de segunda-feira, 14 de março, no lugar da Maganha, em Santiago de Bougado.

Patrícia Pereira

bate a Incêndios e um Veículo Tan-que Tático Urbano “para apoio”.

Joaquim Mendes adiantou que teve que pedir reforço, uma vez que tinham “duas frentes ativas”, uma das quais com “alguma in-tensidade”, e um “terreno muito complicado”.

Joaquim Mendes apela às pes-soas que “tenham cuidado com as queimas” e que peçam a licença na Câmara Municipal, para que sejam

“mais seguras”. Além disso, é im-portante que “não abandonem as queimadas e vejam, no final, se as cinzas ficam bem apagadas”.

EN 104 com desnivelamentos no pavimento

Mais à frente, os condutores en-contram outro desnível, mas, neste caso, nas duas faixas de rodagem. Alguns automobilistas têm receio de circular naquele troço de estra-da e optam por vias alternativas.

Recorde-se que a 19 de junho de 2015, o NT deu conta deste desní-vel do pavimento quer na estrada, quer no passeio, tendo sido neces-

sária a colocação de sinalética e de um “pirilampo” laranja, de forma a alertar os condutores, para que não acabassem por ver as suas viaturas estragadas tal era o tamanho da de-pressão que o pavimento apresen-tava. Na altura, o pavimento foi re-parado, mas a pouco e pouco a de-pressão tem aumentado, .

P.P.

Desnível é cada vez maior

Área ardida foi de 1,5 hectares

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3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 18 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

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Onze detidos, com “idades compreendidas entre os 20

e os 45 anos”, são suspeitos de in-tegrarem “uma rede de indivíduos que se dedicava ao tráfico de droga nos concelhos de Trofa, Porto, Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Fama-licão, Braga, Valongo, Viseu, Gui-marães, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Barcelos, Viana do Caste-lo e Vila Real”. Os indivíduos foram detidos pelo NIC da GNR de Santo Tirso, no âmbito da última fase ope-ração, que teve início em “junho de 2015”, e que consistiu em “várias buscas” que foram feitas na área do

“Grande Porto e algumas em Braga e Viseu”, segundo o capitão Flávio Sá, comandante do Destacamento Territorial da GNR de Santo Tirso.

Durante a operação foram cum-pridos “24 mandados de busca”, ten-do sido apreendidos “11,39 quilos de pólen de haxixe suficiente para 22.780 doses, 105 doses de heroína, 243 substâncias anabolizantes (es-

GNR detém grupo na Trofa por tráfico de droga“Quatro a cinco” pessoas residentes no concelho da Trofa fazem parte do grupo de 11 indivíduos detidos pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC), da GNR de Santo Tirso pelo crime de tráfico de estupefacientes.Patrícia Pereira teroides), seis viaturas, dois bastões

extensíveis, duas granadas de mão militares (do tipo ofensivo), um ae-rossol de defesa” e “32.136 euros em numerário”.

O Comandante do Destacamen-to Territorial da GNR de Santo Tir-so referiu que as “16 redes atuavam no Grande Porto”, mas tinham “pon-tos de ligações entre elas e também atuavam no norte do país, na zona de Trás-os-Montes e Viseu”. “Com esta operação conseguimos de certa forma dar uma machadada no âm-bito do tráfico de droga. A Guarda conseguiu realizar um grande traba-lho e penso que a venda ilícita des-se material poderá reduzir ao lon-go dos próximos tempos. Com esta operação reduziu-se bastante o trá-fico de droga nos concelhos da Tro-fa e Santo Tirso”, terminou.

A operação contou com o apoio de militares do Comando Territo-rial do Porto e da Polícia de Segu-rança Pública do Comando Metro-politano do Porto.

Durante toda a investigação fo-

ram feitos “146 mandados de bus-ca”, que resultaram na “detenção de 83 pessoas, das quais 17 ficaram em prisão preventiva”. Das diversas ações realizadas foi, na “totalidade, apreendido 30,53 quilos de pólen de haxixe suficiente para mais de 61

mil doses, 14,67 quilos de folhas e sumidades da planta cannabis sufi-ciente para 5.860 doses, 317 plantas de cannabis, nove estufas de canna-bis, 741 gramas de MDMA suficien-te para 7410 doses, 387 doses de he-roína, 67 doses de cocaína, dez uni-

dades de LSD, 243 substâncias ana-bolizantes (esteroides), 62.234 euros em numerário, 30 viaturas, 17 ar-mas de fogo, 490 munições, 138 ar-mas brancas, dez aerossóis de defe-sa e duas granadas de mão milita-res (do tipo ofensivo)”.

Durante a investigação 83 pessoas foram detidas

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Atualidade

A Secção de Programas Especiais e Núcleo de Proteção do Ambiente do Departamento da Guarda Nacio-nal Republicana de Santo Tirso par-ticipou numa atividade dinamiza-da pela Proteção Civil da Trofa, na Escola Básica do Feira Nova, em S. Mamede do Coronado, na manhã do

Uma viatura todo o terreno capo-tou, no dia 14 de março, no monte em Covelas. Dentro seguia um jo-vem da mesma freguesia, com 21 anos, que sofreu um traumatismo num membro inferior. O jipe capo-tou numa zona pouco movimentada e, embora o alerta aos Bombeiros ti-vesse sido dado pouco antes das 17 horas, altura em que a vítima con-

Beatriz não esperou que a mãe chegasse ao Hospital de Braga, quando estava a ser transportada da unidade de Vila Nova de Fama-licão do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave (CHMA), por uma equi-

Grávida dá à luz a caminho do hospitalpa dos Bombeiros Voluntários Fa-malicenses.

A parturiente, natural do conce-lho da Trofa, deu à luz uma meni-na, que terá nascido com 31 sema-nas. Segundo o gabinete de comu-

nicação do Hospital de Braga, tan-to a mãe como a bebé “estão bem de saúde”.

Pedro Martins, subchefe dos Bombeiros Famalicenses, contou que a equipa, constituída ainda

por Pedro Pimenta, foi acionada por “volta das 6 horas” de terça-fei-ra, 15 de março, para “o transporte de uma parturiente”. “Quando che-gamos ao Hospital (de Famalicão) dconstatamos que era uma situa-

ção urgente, que teve o acompanha-mento de uma médica e enfermei-ra”, contou o subchefe Pedro Mar-tins, que adiantou que “a bebé era muito pequenina”.

P.P.

Jovem sofre acidente no monteseguiu contactar dois colegas, o jo-vem não conseguiu de imediato pre-cisar a sua localização, dificultando a ação dos Bombeiros. No local es-tiveram seis elementos da corpora-ção dos Bombeiros Voluntários da Trofa, apoiados por três viaturas, a equipa da Viatura Médica de Emer-gência e Reanimação da unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro

Hospitalar do Médio Ave e a GNR da Trofa para registar a ocorrência. Depois de resgatado pelos Bombei-ros Voluntários da Trofa, o jovem seguiu para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave, para receber cuida-dos médicos.

GNR foi à Escoladia 15 de março. “A Proteção Civil vai à Escola”, nome da atividade, ti-nha como objetivo “dar a conhecer aos alunos os vários agentes de pro-teção civil”, assim como, “a função que cada um desempenha”.

C.A./C.V.

A nomeação, proposta pelos mi-nistros das Finanças e da Saúde e mediante parecer favorável da CRE-SAP (Comissão de Recrutamento e Seleção para a administração públi-ca), foi publicada em Diário da Re-pública, na quinta-feira, 17 de março.

António Barbosa sucede a Amé-rico Afonso na presidência do con-selho de administração do CHMA, que conta ainda com os vogais Vic-tor Boucinha e Luís Moniz, Ma-nuel Rodrigues como diretor clíni-co e Deolinda Vale como enfermei-ra diretora.

O novo presidente tem 61 anos, é economista, já foi presidente do conselho de administração do Cen-tro Hospitalar do Alto Ave, também exerceu a função de vogal do conse-lho de administração do CHMA e é vereador socialista sem pelouro na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão (CMVNF). Também Luís Moniz é vereador socialista sem pe-

Centro Hospitalar tem novo conselho de administraçãoO Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), unidades de Vila Nova de Famalicão e de Santo Tirso, tem novo conselho de administração.

Patrícia PereiraHermano martins

louro na CMVNF e está na gestão hospitalar de Barcelos.

O trofense Victor Boucinha já fez parte do conselho de administração do CHMA, onde teve os “pelouros de construção e evolução da infor-mática de gestão e dos serviços de informação, onde foram com algum cunho na reorganização de serviços” e esteve em “muitas comissões de coordenação”. Foi ainda adminis-trador residente do Hospital de Fa-malicão. “Agora a equipa é mais pe-quena e teremos que ser mais poli-valentes”, contou Victor Boucinha.

Apesar de “não se dever voltar onde se foi feliz”, Victor Boucinha afirmou que vai “atrás de um desa-fio”, estando “disposto” a dar o seu

“total empenho e com toda a satis-fação para poder estar e ajudar num serviço a ser ainda melhor para toda a população”. “Vejo assuntos mui-to difíceis e casos muito distintos para resolver, mas não estou perfei-tamente inteirado do cerne da ques-tão, ou seja, de onde vem e quais são

os problemas da integridade da ins-tituição”, adiantou.

Primeiramente, o conselho de ad-ministração vai “auscultar todos os problemas e fazer uma análise ao que estava feito e o que funcionou

e que poderá ser feito ainda melhor”. Além disso, a nova equipa quer sa-ber o porquê de “as pessoas senti-rem que os seus anseios não foram correspondidos quando recorriam ao CHMA”. “Não vai ser fácil, mas

iremos cumprir com o nosso cunho, trabalho e com toda a sapiência ne-cessária para resolvermos estes as-suntos”, terminou.

António Barbosa sucede a Américo Afonso na presidência do conselho de administração

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5 4 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 18 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Desde que nasceu, que o Nú-mero de Identificação da Se-

gurança Social (NISS) tem provo-cado dissabores na vida de Susana da Costa. Prestes a ser mãe, Susana apresentou um requerimento no Pos-to de Atendimento da Trofa da Segu-rança Social, a 2 de outubro de 2015, para receber o abono de família pré-

-natal e até hoje só recebeu um che-que, que lhe caiu nas mãos por acaso.

A mãe de Susana, Maria da Costa, adiantou ao NT que “os cheques es-tão a ir para uma morada onde exis-te outra Susana Costa, com outro NISS”, mas supostamente nesse lo-cal “não mora ninguém”. A utente já apresentou duas reclamações, uma a 12 de janeiro e outra a 11 de fevereiro de 2016, pedindo informação sobre o estado do processo. Maria da Cos-ta contou que uma colaboradora da Segurança Social na Trofa, “primei-ro” disse que o NISS que estava no Cartão de Cidadão “estava errado” e sugeriu que apresentasse novo reque-rimento com outro número, para que o caso se “resolvesse rápido”. O NT

Pediu o abono e Segurança Social está a enviá-lo para outra pessoa com o mesmo nomeSusana da Costa vai ser mãe no final do mês e ainda não recebeu o abono de família pré-natal, por alegado erro na Segurança Social, que está a enviá-lo para outra pessoa com o mesmo nome.

Patrícia Pereira teve acesso à documentação e sabe que, a 25 de fevereiro, foi feito um requerimento para a Identificação e Qualificação do Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança So-cial (ISS), com cópia do documen-to de identificação válido e um print com a duplicação do NISS. “Hoje, a Susana foi à Segurança Social e dis-seram-lhe que o verdadeiro número é o que está no cartão de cidadão e que o abono está a ir para outra pes-soa, que tem o mesmo nome. Disse-ram que se não apanhasse o correio que leva a correspondência da outra Susana fica sem receber o abono pré-

-natal”, contou Maria da Costa, na manhã de quarta-feira.

A mãe de Susana não entende o porquê da confusão, pois quando se fez o pedido para receber o abono, le-vou “a documentação que era preci-sa”, como o cartão de cidadão. Susa-na conseguiu “apanhar um dos che-ques” do pré-natal, porque o cartei-ro se terá enganado e colocou a carta

“na casa da ama” do seu sobrinho, que a alertou para que “alterasse a mora-da”. Susana deslocou-se à Seguran-ça Social e pediu a alteração da mo-

rada e até fez um requerimento para que o abono entrasse na sua conta bancária, mas os pedidos foram “re-cusados”. “Disseram que não conse-guem fazer nada e que só em abril é que começa a receber o abono, per-dendo todo o dinheiro do pré-natal”, mencionou.

Maria da Costa recordou que quan-

do Susana nasceu, teve problemas com a Segurança Social, porque na altura “atribuíram-lhe outra filha nascida a 15 de dezembro”, quatro dias antes do nascimento da Susana. Na altura, teriam sido atribuídos dois NISS a Susana Costa, erradamente, mas depois a situação foi resolvida.

O NT questionou a Segurança So-

cial sobre se os cheques foram levan-tados e quais os procedimentos que vai encetar para regularizar a atribui-ção do subsídio de abono pré-natal à utente, assim como para resolver a alegada duplicação de NISS atribu-ídos à mesma, mas até ao fecho de edição, não obteve resposta.

O Tribunal de Matosinhos absol-veu o vereador António Pontes, que estava acusado de oito crimes de fal-sificação agravada e oito de abuso de poder, assim como o vereador Jaime Moreira com três crimes de falsifica-ção agravada e três de abuso de po-der e João Sá (vereador até 2005) com um crime de falsificação agravada e um de abuso de poder. No lote dos acusados estavam ainda quatro fun-cionários da Câmara da Trofa e cinco empreiteiros. Havia mais três suspei-tos, mas os casos acabaram arquiva-dos devido ao seu falecimento, como foi o caso do ex-presidente da Câma-ra Municipal da Trofa (CMT), Ber-nardino Vasconcelos, acusado por oito crimes de falsificação agrava-da e outros tantos de abuso de poder.

A reação de João Sá sobre a absol-vição é de “normalidade”, porque era este o resultado que “estava à espera”.

“É o corolário lógico de um processo

Ex-vereadores e funcionários absolvidos em tribunalNa manhã desta quinta-feira, 17 de março, foi conhecida a sentença do caso em que estavam a ser julgados António Pontes e Jaime Moreira, ve-readores nos mandatos 2001-2005 e 2005-2009, e João Sá, vereador no mandato 2001-2005, da Câmara Municipal da Trofa.

Patrícia Pereira

que, na minha opinião, não faz mui-to sentido os contornos que tomou. Por isso, a absolvição é o corolário lógico daquilo que não foi provado em Tribunal. Ficou provado que não houve crime naqueles procedimen-tos feitos na altura pela Câmara da Trofa”, adiantou.

O NT tentou obter declarações de

António Pontes e Jaime Moreira, mas até à hora do fecho de edição estavam incontactáveis.

A acusação resultou de um inqué-rito da Procuradoria-Geral da Repú-blica através do Departamento Cen-tral de Investigação e Ação Penal (DCIAP) que, diante de uma denún-cia anónima, investigou a natureza de

empreitadas realizadas pelo executi-vo camarário, entre 2004 e 2006. De acordo com o documento do DCIAP ao que o NT teve acesso, em causa estava a alegada entrega de oito obras a empreiteiros “sem acautelar a reali-zação dos procedimentos pré-contra-tuais exigidos por lei”. A investiga-ção concluiu que “em todas as situa-ções, as obras da CMT começaram (e por vezes acabaram) antes de ter sido promovido o respetivo concur-

so” para “prejuízo não só aos empre-sários preteridos no concurso como àqueles que nem sequer se puderam candidatar à empreitada como, parti-cularmente, ao próprio Estado”.

O DCIAP afirmava que todos os documentos dos processos concur-sais camarários que “eram elabora-dos para conformar juridicamente a justificação das operações financei-ras necessárias para o pagamento das obras” são “falsos”.

Susana da Costa ainda não recebeu o abono pré-natal a que tem direito

Todos os arguidos do processo foram absolvidos

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6 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Patrícia Pereira

Atualidade

Camisolas a dois euros, calçado a dois euros, calças a dois euros, biquí-nis a dois euros. No Mega Feirão da delegação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa, uma moeda de dois euros bastava para comprar um dos artigos que estiveram à venda duran-te o dia de sábado, 12 de março.

O objetivo da iniciativa que, se-gundo fonte da instituição, teve “uma enorme aceitação e foi um sucesso junto da comunidade”, era “angariar fundos” para a delegação “continuar

Foi a pensar que podia tornar a Prova de Aptidão Profissional num ato ainda mais importante que Ana Gonçalves decidiu associar-se a uma causa solidária. A aluna do curso Técnico de Apoio à Gestão Des-portiva uniu-se à delegação da Tro-fa da Cruz Vermelha Portuguesa e promoveu um Pedipaper solidário. Os participantes, além de “reconhe-cer e valorizar a Trofa” e “desenvol-ver a capacidade de responder a per-guntas ligadas ao desporto”, ajuda-ram a instituição com a doação de alimentos. “A cada equipa foi entre-gue um guia e uma carta de prova que os conduzia aos dez postos assi-nalados. A prova acabava no Parque Nossa Senhora das Dores. Quanto às doações, foram recolhidos 107 bens alimentares”, explicou a jovem.

Além da atividade comercial, as empresas Trofasoft, no Trofashop-ping, e Lara Têxteis, na Rua Conde S. Bento, viraram-se para a recolha solidária de tampas de garrafas. As lojas conseguiram angariar “imen-sas tampinhas”, que vão agora ser entregues a uma empresa que, em troca, oferecerá material ao proje-

E se parte dos seus impostos, em vez de irem para os cofres do Esta-do, pudessem ajudar uma institui-ção de solidariedade social? Sai-ba que pode mesmo fazê-lo. Desde 2002 que a lei permite aos contri-buintes consignarem uma pequena parcela dos impostos pagos (0,5%) para uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), Pes-soas Coletivas de Utilidade Públi-ca ou Instituições religiosas. De-pois de saber qual a instituição que quer ajudar, tem apenas que preen-cher na declaração de IRS o campo 1101, do quadro 11, da folha de ros-to do Modelo 3 e indicar o número de identificação fiscal (NIF) da ins-tituição de solidariedade social es-colhida. Com apenas um número pode fazer a diferença. Esta doação não tem qualquer tipo de custo para

A empresa BLIP quis tornar a Páscoa de 15 famílias do con-

celho da Trofa mais doces. Para isso, entregou, esta quinta-feira, a 17 de março, bens alimentares na Delega-ção da Trofa da Cruz Vermelha Por-tuguesa (CVP), para que sejam cria-dos cabazes para as famílias do con-celho. Além dos “doces para a Pás-coa”, os colaboradores da empresa portuense entregaram “carnes fres-cas, bacalhau, alguns enlatados, ar-roz e massa”. Um cabaz que foi pre-parado “a pensar numa refeição que ajude as famílias que precisam”, e que será entregue na segunda-feira,

Empresa portuense entregacabazes às famílias trofensesA empresa BLIP, sediada no Porto, decidiu doar “15 cabazes” para serem entregues às famílias do concelho, através da Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa.

Fazer da prova de aptidãoprofissional um ato solidário

Cerca de 50 pessoas, entre as quais atletas da Escola de Atletis-mo da Trofa, participaram na inicia-tiva, um número que “correspondeu às expectativas” de Ana Gonçalves.

“Tivemos pessoas dos quatro aos 70

anos, que deram o seu melhor para que a atividade decorresse num am-biente agradável e de fair-play, con-tribuindo assim para o seu suces-so”, frisou.

C.V.

21 de março.A porta-voz da empresa, Andreia

Aguiar, explicou que a BLIP “apoia os colaboradores com um social day, com um budget associado, para aju-dar”. Desta vez, a escolha recaiu na Delegação da Trofa da CVP, depois de terem recebido “um pedido” por

“email” e também por terem “al-guém conhecido que também é vo-luntário” na instituição. “Pensamos em pequenos cabazes para 15 famí-lias, mais com produtos frescos para sair um pouco daquele conceito usu-al das campanhas. E como estamos na época da Páscoa, com uns doci-nhos. Algo mais que não é normal receberem”, referiu.

Para a vice-presidente da Dele-gação da Trofa da CVP, Maria José Ribeiro, esta doação vem “contri-buir para a missão que têm de aju-dar as famílias com algumas neces-sidades”. “E não sendo uma empre-sa do concelho da Trofa, ficamos muito felizes que nos tenham es-colhido para nos contemplar com esta doação alimentar. Vai ser mui-to útil agora na Páscoa, para fazer alguns cabazes para oferecer às fa-mílias”, referiu.

Depois de uma visita pela sede da Delegação, os colaboradores conhe-ceram melhor o trabalho da institui-ção através da visualização de um vídeo promocional.

Seja solidáriosem gastar dinheiro

os contribuintes, ou seja, não vai pa-gar mais impostos nem vai receber menos reembolso por tomar esta op-ção. Sem que um euro lhe saia do bolso pode ajudar aqueles que se de-dicam a causas nobres. Pode ainda doar 15% do IVA suportado, ao as-sinalar a opção IVA no mesmo lo-cal. No entanto, neste caso já existe custos para o contribuinte, uma vez que o dinheiro não é desviado dos cofres do Estado como na consig-nação mas retirado da possível de-dução de IVA a receber no IRS. Na Trofa, entre as instituições que pode ajudar encontram-se os Bombeiros Voluntários da Trofa, cujo NIF é o 501 424 229. Também pode fazer a sua consignação do IRS a favor da ASAS, utilizando o número fiscal – 502 802 685. Sem qualquer custo, pode ajudar a ajudar.

Tampinhas que ajudamto Joãozinho, que ajuda crianças e jovens internados no Hospital de S. João, no Porto. Os proprietários da Trofasoft e Lara Têxteis “deixam o seu agradecimento aos colabora-dores desta causa” e deixam o ape-lo para que “continuem a entregar tampinhas”.

Mega Feirão da CruzVermelha foi “um sucesso”

o seu trabalho”.Mas também houve preocupação

de apresentar bons artigos. “Senti-mos que quem nos visitou conside-rou que estava a efetuar boas com-pras e com boa relação qualidade preço, permitindo associar a solida-riedade à poupança”, acrescentou a mesma fonte.

E uma vez que a avaliação “é mui-to positiva”, a delegação “prevê reali-zar uma nova iniciativa”, em data ain-da a definir. C.V.

Foram recolhidos 107 bens alimentares

Nova iniciativa ainda não tem data marcada

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7 6 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 18 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Trofenses Fantásticos

Na Trofa, Helena Areal acom-panhava com apreensão as

notícias da situação dos refugiados na entrada para a Europa. Sentia que devia tomar uma atitude, mas foi “a reação das pessoas” que a rodea-vam que serviram de incentivo ex-tra. “Percebi o medo que tinham da vinda dos refugiados para Portugal e senti que algo terrivelmente mau es-tava a acontecer no mundo. Decidi que não queria ser espectadora, que-ria fazer parte. Quando tive oportu-nidade parti para a Grécia”, contou.

Instalou-se em Idomeni, último lo-cal na Grécia antes da entrada na rota dos Balcãs e onde os refugiados deci-dem se continuam caminho até à Eu-ropa Central ou Ocidental, se conti-nuam a vida na Grécia ou se voltam para trás. “Não sabia se vinha ajudar ou que vinha fazer. Sabia que me ia fazer presente, dizer que me impor-to e que eu sei - e sinto - que são ape-nas pessoas como eu, que posso lu-tar com elas pela sua liberdade e pela sua vida”, sublinhou.

Quando chegou, Helena Areal viu

Da Trofa para a Grécia para ajudar os refugiados Foi numa conversa de café que a trofense Helena Areal percebeu que, simplesmente a falar, não conseguiria ajudar as pessoas que fogem da guerra para salvar a família e procurar uma vida melhor. Face às notícias que pululavam nas televisões e jornais, decidiu agir. Largou tudo e viajou para a Grécia para ajudar os refugiados que, hoje, vivem graves problemas devido ao encerramento das fronteiras. Em entrevista ao jor-nal O Notícias da Trofa, esta trofense, que está em Idomeni desde 5 de fevereiro, testemunhou que “a esperança” deu lugar “à desolação”, mas não baixa os braços e até iniciou uma campanha de recolha de calçado.

Cátia Veloso

um campo de acolhimento com a “ca-pacidade normal”, ou seja, cerca de

“1700 pessoas”, num sistema de che-gada e partida. “Tinham acesso a re-feição quente, água, roupa, um sítio para descansar e cuidados médicos. Chegavam e partiam cheias de es-perança”, relatou. Mas tudo mudou quando a fronteira da Macedónia fechou e a rota dos Balcãs foi dada como encerrada, a 9 de março. Se antes, esperavam entre “três horas a três dias até conseguirem atravessar a fronteira”, agora, as cerca de “16 mil pessoas” que se concentram no campo “estão há três semanas à es-pera” e não há expectativas de que se-jam autorizadas a atravessar a frontei-ra. “Não têm caminho pela frente. Es-tão perdidas e sem saber o que fazer”, disse Helena Areal, que sente da par-te dos migrantes que “não há perspe-tivas de futuro”. “A União Europeia diz que há o programa de relocação, de reunificação familiar mas, a fun-cionar, são processos muitos lentos que não vão abranger todas as pes-soas nem lá perto”, complementou.

“Só conheci pessoas boas e agradecidas”

Em Idomeni, Helena Areal inte-gra um grupo voluntário - Aid Deli-very Mission (http://aiddeliverymis-sion.org/) – que distribui “9000 re-feições por dia”, complementando a atuação insuficiente das Organiza-ções Não Governamentais. Além dis-so, ainda distribui roupa e recolhe in-formação para ajudar os refugiados

“a saberem onde se encontram e que opções é que têm ou não pela frente”. E estende o apoio a pessoas que ain-da estão “no caminho para o campo”.

E às pessoas que alimentam o mito de que os refugiados vêm desestabili-zar a Europa, Helena Areal responde que “precisam de abrir a mente e en-carar as coisas de outra perspetiva”.

“Nunca vi nada que sustentasse essa ideia. Só conheci pessoas extrema-mente boas e agradecidas, que ape-nas pedem um lugar seguro para re-começar a sua vida. As pessoas con-tam a sua história a maior parte das vezes com a esperança que possamos fazer alguma coisa para lhes abrir ca-minho. E é isso que me parte o cora-ção, quando não há nada que possa fazer em relação a isso. Não há nada que eu possa fazer para acabar com as fronteiras, para lhes dar a liberda-de de escolher um sítio onde recome-çar a sua vida. É isso que elas preci-sam, e é isso que eu sonho também para elas”, afirmou.

Para Helena, “terrorismo são as regras e as fronteiras fechadas que a União Europeia implementou”.

Também a situação dos voluntários “é de chegada e partida”. Uns vêm, dão do seu tempo e, a certa altura, têm de partir. Na casa de voluntários onde Helena se encontra “já chega-ram a ser 70”, mas também já se cir-cunscreveram “a 30”. E quem ajuda vem de todo o lado: “Alemanha, Grã--Bretanha, Suiça, Suécia, Itália, Es-panha, América, Australia, Repúbli-ca Checa, Croácia, etc”.

O espírito escutista já fez Helena Areal abraçar outras causas. Em 2007 começou por ajudar no lar Lar Padre Joaquim Ribeiro, na Trofa. No mes-mo ano, na Roménia, integrou o pro-jeto de animação infantil “Um sopro de alegria”, do Corpo Nacional de Escutas, onde contribuiu para que

De regresso a Portugal, Helena Areal pediu fundos para comprar uma carrinha, que desse apoio na distribuição de refeições. Graças a um amigo, que vai emprestar uma viatu-ra pelo tempo que quiser, a voluntária trofense virou-se ago-ra para outra missão: angariar fundos para “financiar a via-gem de Portugal à Grécia” e “comprar bens de ajuda direta aos refugiados”, como tendas e comida. Além disso, Helena está ainda a participar na campanha de recolha de calçado novo e usado em bom estado para ser transportado na carri-nha até à Grécia. Para saber mais sobre a campanha de reco-lha do calçado, pode acompanhar o evento “A Balka”, no Fa-cebook, mas na Trofa o ponto de recolha é na sede do agru-pamento 94 dos escuteiros de S. Martinho de Bougado, no sábado, 19 de março, das 15 às 18 horas, e no domingo, 20 de março, das 10 às 12.30 horas e das 15 às 19 horas.

Os donativos em numerário podem ser feitos para o IBAN PT50 0018 000324951782020 91 (Swift code: TOTAPTPL).

crianças órfãs tivessem férias espe-ciais e em 2013, em Angola, foi vo-

luntária no Grupo de Apoio a Pesso-as com Albinismo

Helena está a recolher donativos

Helena Areal

Três indivíduos tentaram furtar a caixa de multibanco que está colo-cada no edifício de Alvarelhos da Junta de Freguesia.

O presidente da Junta de Fregue-sia de Alvarelhos e Guidões, Adeli-no Maia, confirmou a tentativa de assalto, que ocorreu entre as 2.30 e as 3 horas de quinta-feira, 17 de março. Os assaltantes acederam ao interior do edifício, partindo o vidro com recurso a uma marreta,

“colocaram spray preto nos vidros e na câmara de videovigilância” e

Tentaram furtar multibanco, sem dinheirotentaram levar a caixa de multiban-co, utilizando uma picareta. Hou-ve uma câmara que “lhes falhou” e que permitiu às autoridades verem o que se passou.

O autarca deu o alerta à Guarda Nacional Republicana da Trofa e deslocou-se para o local. Adelino Maia contou que quando se aper-ceberam da chegada da GNR, os indivíduos colocaram-se em fuga em direção a Vila do Conde e os militares encetaram uma busca no seu encalço. O presidente viu que

a viatura onde seguiam os amigos do alheio, que estavam encapuza-dos, tinha “um cabo preso ao car-ro”, com o qual “tentavam retirar o multibanco”. Mas o mais insólito nesta história, é que “desde a noi-te de quarta-feira que o multiban-co não tinha dinheiro”. Os larápios tiveram “trabalho” desnecessário para perpetrar o furto, pois bastava terem olhado para o visor do mul-tibanco e verificar a imagem com um risco vermelho sobre a nota.

A PJ esteve no local. P.P./H.M. Larápios não repararam que multibanco estava sem dinheiro

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Patrícia Pereira

Atualidade

“Adoro-te Pai”. A expressão foi surgindo no centro do

ginásio do Colégio da Trofa, à me-dida que as atuações de dança dos alunos iam acontecendo. E para fe-char o espetáculo, as crianças pre-sentearam os pais com uma música em que lhes diziam que era “o me-lhor amigo que podiam ter” e que o

“vão amar sempre, eternamente”. O serão entre pais e filhos contemplou ainda uma sessão de fotografias e um lanche no refeitório.

Para o pai de Beatriz Silva, Flávio

Alunos do Colégio homenagearam os paisO Colégio da Trofa assinalou o Dia do Pai, a 17 de março, com os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo a prestarem uma homenagem aos seus pais.

Silva, é “sempre bom sentir o mi-minho dos filhos” e, por essa razão,

“adorou a surpresa”. Quem também considerou este serão como “uma boa surpresa” foi Tiago Araújo, pai de Álvaro Araújo, que “gostou mui-to”. Já Fernando Duarte, pai de Bru-na e Henrique Duarte, confessou que “descobriu que tinha em casa dois dançarinos fabulosos”. “Gos-tei muito e acho que são atividades fantásticas para estabelecer uma li-gação entre os pais e os meninos”, referiu.

O diretor pedagógico do Colé-gio da Trofa, Manuel Pinheiro, ex-

plicou que “cultiva muito” a come-moração de datas como estas, por-que quer que os alunos “cresçam com estes valores da família” e que os “tenham bem presentes”. “Dado que no sábado o Colégio está fe-chado, decidimos fazer este peque-no conjunto de atividades alusivas

ao Dia do Pai, para que os jovens alunos transmitam aos seus pais o amor que lhes têm. Tivemos muita adesão dos pais e ficamos muito sa-tisfeitos”, afirmou.

Manuel Pinheiro adiantou ainda que “sempre que há oportunidade fazem de tudo para que os pais es-

tejam presentes nas diversas ações” desenvolvidas no Colégio. “É uma forma de os pais se integrarem na vida escolar e ficamos muito hon-rados com a sua presença. Temos muito orgulho em reconhecer que os pais aderem muito e estão sem-pre presentes”, terminou.

Pais assistiram às atuações dos filhos

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Atualidade

O Grupo de Jovens de Santia-go de Bougado, em parceria com a Paróquia de Santiago de Bouga-do, vai "recriar" a Paixão de Cris-to através de uma Via Sacra. A ini-ciativa, que se realiza no domingo,

No âmbito da comemoração do Ano Jubilar da Misericórdia, a San-ta Casa da Misericórdia da Trofa vai realizar uma Via Sacra, aberta à co-munidade, no dia 19 de março pelas 16.30 horas, com lugar no espaço ex-terior das suas instalações.

Nesta comemoração a Santa Casa conta com a colaboração de várias entidades do concelho, nomeada-mente, “ o Grupo Vitamina, Centro Paroquial de S. Mamede do Corona-do, ASAS, Agrupamento de escutei-ros nº447 de Santiago de Bougado, Agrupamento de escuteiros nº94 de S. Martinho de Bougado, Conferên-cias Vicentinas e empresa ODLO”.

No segundo sábado de cada mês, um grupo de jovens,

de uma paróquia diferente, da Vi-gararia da Trofa e Vila do Conde é responsável por preparar o Encon-tro Vicarial Jovem. Este mês, no dia 12, o encontro foi no Parque Nos-sa Senhora das Dores, às 21.30 ho-ras, e terminou na Capela Nossa Se-nhora das Dores. Nem o frio que se fez sentir afastou a juventude, fo-ram cerca de 100 os jovens presen-tes na Via Sacra, presidida pelo Pa-

Santo Tirso celebra a Páscoa com o Mercado Nazareno de 25 a 28 de março. A Praça 25 de Abril será o palco das recriações históricas dos últimos momentos de vida de Cristo, bem como de algumas passagens bí-blicas, que envolvem mais de 40 ato-res e figurantes. “A vida na aldeia” é uma das novidades apresentadas pela organização, este ano.

O recinto vai ser animado pelas artes e ofícios, havendo ainda espa-ço para a restauração e os produtos tradicionais. No total, são esperados no Mercado Nazareno 80 artesãos e gastrónomos. “Quisemos aumen-tar a dinâmica em torno do Merca-do, de forma a que o programa possa ser o mais interessante possível para quem nos visita”, explicou o presi-dente da Câmara Municipal de San-to Tirso, Joaquim Couto.

Desde a sexta-feira santa, dia 25 de março, à segunda-feira de Pás-coa, dia 28 de março, durante todo o dia a Praça 25 de Abril transfor-ma-se numa aldeia histórica. Entre as novidades que o programa apre-senta este ano estão os espetáculos de falcoaria. Às 15.10 horas, do dia 25, está agendado o “Voo do fal-

De 21 de março a 1 de abril, o Leo Clube da Trofa organiza a campanha "Saco" com o objetivo de “envolver” toda a comunidade trofense. A iniciativa consiste na distribuição de sacos, pelas casas dos trofenses, que servirão para a recolha de bens alimentares e pro-dutos de higiene.

Depois de recolhidos, os dona-tivos serão encaminhados para a Câmara Municipal da Trofa e de-legação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa, que estão encarre-gues de fazer a devida entrega pe-las famílias desfavorecidas.

Mercado Nazarenode 25 a 28 de março

cão”. Depois, sábado e domingo, às 15 horas tem início o “Voo da ave rapina”, que volta a repetir-se, às 17 horas, na segunda-feira de Páscoa. Para o autarca, Joaquim Couto, es-tes “são momentos muito apreciados por todas as faixas etárias e um dos objetivos desta iniciativa da Câma-ra é cativar toda a família”. A aber-tura do Mercado Nazareno aconte-ce às 15 horas do dia 25 de março.

Durante estes quatro dias, vão passar pelo recinto cerca de 20 re-presentações históricas. A primei-ra, “O Batismo”, está prevista para as 15.30 horas, na sexta-feira santa, às 22.30 horas, está agendada a re-presentação da “Crucificação”. No sábado, dia 26, às 16.30 horas, o Mercado Nazareno apresenta “Dor de Mãe”, e no domingo, dia 27, às 14.30 horas, a “Ressurreição”. Na segunda-feira de Páscoa o Mercado encerra, às 17.30 horas, com “A Úl-tima Ceia”. A entrada é gratuita e o recinto conta uma área de diversão infantil, mostra de animais vivos e uma decoração que faz os visitantes recuar no tempo e imaginar uma al-deia da época.

Leo Clube repete campanha do “Saco”

Sendo difícil recolher todos os bens em todas as casas do conce-lho, o Leo solicita a quem quiser contribuir que se dirija a um dos pontos de recolha, nas juntas de freguesia de Bougado, Coronado, Covelas e Alvarelhos e Guidões, e às lojas Pomar Coutinho, FiliMarc e Papelaria Novo Mundo.

Na impossibilidade de entre-ga nestes respetivos locais, está à disposição o email [email protected] e ainda o contac-to 914 421 269 para agendamento de entrega.

C.A./C.V.

Via Sacra em S. Gens20 de março, a partir das 19.30 ho-ras, tem como cenário o Monte de S. Gens, iniciando junto à rotunda do Facho e prosseguindo pelo esca-dório que dá acesso à capela.

C.V.

Capela da Senhora das Doresrecebe Encontro Vicarial Jovem

dre Teixeira, pároco de Vilar – Vila do Conde. “Estes encontros, nes-te que é o ano jubilar da misericór-dia proposto pelo Papa, são centra-dos nas obras de misericórdia, mais ou menos uma obra de misericórdia por cada encontro”, explicou o pa-dre Teixeira.

No sábado, dia 12 de março,em plena quaresma, o grupo responsá-vel pela atividade “ propôs que fos-se uma Via Sacra à volta daquela que é uma das igrejas jubilares do

Ano da Misericórdia, que é a Cape-la da Senhora das Dores“, referiu o pároco de Vilar. Para o padre Tei-xeira este Encontro Vicarial Jovem é “uma manifestação pública da fé à luz do caminho sagrado que tam-bém Jesus fez até à cruz”. O páro-co de Vilar diz estar “contente com o resultado e com o empenho dos nossos jovens da Vigararia”, que aos segundos sábados de cada mês, às 21.30 horas, se encontram ora na Trofa ora em Vila do Conde.

Via Sacra na MisericórdiaA organização convida, assim, a

comunidade em geral a participar no evento e partilhar “momentos de pura emoção, reflexão e oração ”.

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Atualidade

A Páscoa é uma época festiva e, por isso, deve ser celebrada com doces típicos portugueses. Os momentos em família sugerem sempre o típi-

co pão de ló ou o tradicional folar. Torne a sua Páscoa mais doce e não se es-queça dos ovos de chocolate. De açúcar, de chocolate, roxas, brancas, às co-res, com recheio ou com pinhão as amêndoas tornam esta época do ano mais doce. Mas, vamos por partes. Comecemos pelo pão de ló. Há para todos os gostos: húmido, de chocolate ou de laranja, de Alfeizerão, de Ovar, ou simples. Se ainda não comprou, não deixe de o encomendar numa pastelaria perto de si. Há muitas formas de o confecionar, mas o folar é um doce que está presen-te na mesa de Páscoa de muitos portugueses. Esta iguaria é, tradicionalmente, o pão da Páscoa em Portugal. Peça já o seu e não deixe de ter o doce típico da época na sua mesa. O ninho de Páscoa é, também, uma das iguarias da épo-ca mais requisitadas. Habitualmente decorado com amêndoas, este bolo faz as delícias de muitos portugueses. Por esta altura são muito confecionados, e nas pastelarias já se aceitam encomendas. E quando se fala em Páscoa é qua-se sinónimo falarmos de amêndoas. As tradicionais amêndoas coloridas, de chocolate de leite, negro ou branco são elemento essencial na Páscoa, assim como os ovos e os coelhos de chocolate, que estão à venda em vários estabe-lecimentos comerciais, por isso renda-se a eles e torne a sua Páscoa mais doce.

Doce Páscoa

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Atualidade

Longe vão os tempos em que na Páscoa nada mais havia que as típicas amêndoas de chocolate. Na Sanimaia, quem quiser ofere-cer os doces da ribalta nesta época, pode es-colher entre chocolate, mas também de limão, ananás, coco, morango e leite.

No sábado, quem visitou a Sanimaia pôde ver como estes doces são confecionados, num showcooking que pôs toda a gente com água na boca e vontade de provar.

Mas, as amêndoas são apenas uma peque-na amostra dos produtos que a loja tem para tornar a sua Páscoa especial. Os ovos de cho-

A Páscoa é, por excelência, a época em que padrinhos e afilhados trocam lem-

branças. Inspire-se em algumas das nossas su-gestões e trate já da sua encomenda. Diz a tra-dição que se deve oferecer, no domingo ante-rior à Páscoa, um ramo à madrinha, mas se ti-ver um padrinho que se interesse por jardina-gem opte por uma prenda que vá de encontro à tradição do domingo de ramos, e, a par do ramo para a madrinha, ofereça ao padrinho uma planta para ele cultivar no jardim. Pode optar por uma árvore ou por um bonsai . Estes são presentes que perduram no tempo e que o vão fazer lembrar-se de quem lho ofereceu. No que diz respeito aos ramos há quem opte por uma combinação moderna e junte ao ar-ranjo um girassol. O girassol representa a luz e o encontro de Jesus Cristo, por isso é con-siderado um símbolo da Páscoa. Esta planta

Seja original a oferecer lembranças na Páscoa é também considerada o astro-rei para os ca-tólicos e representa a vida. As orquídeas, que simbolizam a perfeição do amor, a sabedoria e a persistência, são também escolha recorren-te dos afilhados para oferecer às madrinhas.

Mas a tradição já não é o que era e hoje em dia são muitos os presentes que se podem ofe-recer aos padrinhos. À parte as flores, as lem-branças podem ser mais originais e marcar o momento. Pulseiras, fios, medalhões em ouro ou em prata são exemplos de presentes boni-tos, mas que podem marcar pela diferença se com eles for uma mensagem personalizada. Há uma palavra ou uma data que une padri-nhos e afilhado? Por que não gravar e juntar à peça de ouro ou prata? Será certamente um presente carregado de simbolismo. Uma mol-dura em prata, acompanhada de uma foto de padrinhos e afilhado é uma lembrança que

perdura no tempo e que, certamente, vai agra-dar a quem receber, que, no futuro, olhará para o presente com um carinho especial.

A Páscoa é a festa mais importante da igre-

ja Católica, por isso ofereça presentes carre-gados de simbolismo, numa data igualmen-te simbólica.

Amêndoas, ovos de chocolate, arranjos florais e peças decorativas

Tenha uma Páscoafeliz com a Sanimaia

colate também invadiram a montra da Sani-maia e, não mais importante, os padrinhos po-dem esperar por presentes especiais dos afi-lhados, com os arranjos florais que são outro dos produtos estrela.

As peças decorativas também garantem uma mesa especial no dia de Páscoa e no con-vívio familiar.

Melhor do que ver é mesmo fazer uma visi-ta na loja e não deixar escapar a oportunida-de de surpreender nesta época festiva. A Sa-nimaia está na zona industrial Ibacoc, junto à Estrada Nacional 14, em Santiago de Bougado.

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pubAtualidade

O convite foi feito por Joana Lima, aquando da visita à Escola Secun-dária da Trofa, no âmbito do proje-to Parlamento dos Jovens. A depu-tada trofense dispôs-se a receber os alunos no Parlamento e os jovens aceitaram com entusiasmo. Restou ao Clube Europeu da Escola provi-denciar a viagem, que aconteceu na quarta-feira.

Cinquenta alunos do 3.º Ciclo par-tiram da Trofa, em direção a Lisboa

A Associação de Pais da Escola Secundária da Trofa (APEST), des-de o início do ano letivo que tem de-senvolvido um trabalho de aproxi-mação dos pais à Escola.

A Associação está, neste momen-to, a realizar uma campanha de an-gariação de novos sócios e ao mes-mo tempo a promover as vantagens associadas à inscrição na APEST, através da utilização do Cartão Es-cola+.

Os sócios da APEST e os alunos da Escola Secundária irão, assim sendo, beneficiar dos descontos ili-mitados em quase uma centena de lojas e serviços, isto com a apresen-

O centro da Trofa ganhou vida no último fim de semana. O circo veio à cidade e encantou miúdos e graúdos. Muitas foram as pessoas que não qui-seram perder a oportunidade de as-sistir ao espetáculo de um dos maio-res circos nacionais na Trofa.

Victor Hugo Cardinal é um reco-nhecido artista circense que, com apenas nove anos, começou o seu percurso artístico com um núme-ro de bicicletas. Mais tarde, aos 24 anos estreou-se como domador de

Os alunos da Universidade Sé-nior do Coronado visitaram o Gran-de Hotel do Porto, na terça-feira, dia 15 de março, no âmbito da disciplina de inglês. Segundo as palavras, em

A Associação Social Gota d’Água, em parceria com a Escola de Músi-ca e Artes da Trofa, vai realizar um concerto solidário no dia 23 de mar-ço pelas 21 horas. O local do concerto é o auditório do Fórum XXI, no Parque Nossa Senhora das Dores, na Trofa, e o custo da entrada são do-ações de bens alimentares que a Associação Gota d’Água vai distribuir, posteriormente, por famílias carenciadas. C.A./C.V.

Os Meninos Cantores do Município da Trofa viajam até Lisboa, no pró-ximo dia 3 de abril, para um concerto musical no Museu Nacional dos Co-ches. Com atuações agendadas para as 14.30 e as 16 horas, os pequenos artistas prometem animar todos os visitantes daquele espaço. L.O./C.V.

O circo veio à Trofa leões. E foi com este número que se iniciou o espetáculo. Quatro le-ões brancos e Victor Hugo Cardina-li foram os protagonistas das primei-ras acrobacias. Cavalos, camelos, la-mas, póneis, cães e elefantes africa-nos também passaram pelo recinto. Mas, quando os mais pequenos vão ao circo há sempre um momento que aguardam com particular entusias-mo: o dos palhaços. Foram muitos os momentos cómicos que puseram a Trofa a rir. As acrobacias aéreas e

os momentos de ilusionismo também conquistaram a atenção daqueles que assistiram às sessões do Circo Victor Hugo Cardinali na Trofa. Depois do espetáculo, as pessoas tiveram opor-tunidade de ter contacto com alguns dos animais e até registar o momen-to em fotografia.

Victor Hugo Cardinali abriu o seu próprio circo em 1987, desde então anda de terra em terra a apresentar a arte circense. Da Trofa partiram para Arcos de Valdevez.

Alunos da Secundáriavisitaram Parlamento

para ver “in loco” o funcionamento da Assembleia da República. “Tive-ram a oportunidade de conhecer os principais espaços do edifício, no-meadamente a Sala do Senado, onde os deputados Joana Lima e João Tor-res prestaram alguns esclarecimen-tos sobre o funcionamento deste or-ganismo e a importância da sessão parlamentar que os jovens iriam as-sistir”, relatou ao NT, Magda Gar-cia, professora.

Os jovens tomaram o seu lugar nas galerias do hemiciclo e assisti-ram ao debate e votação do Orça-mento de Estado 2016, que foi apro-vado pela esquerda parlamentar. “O Clube Europeu do Agrupamento de escolas da Trofa agradece o convi-te, o empenho e a total disponibili-dade demonstrada pela doutora Jo-ana Lima na realização desta ativi-dade”, concluiu.

C.V.

Associação de Paisda Escola Secundária divulga Cartão+

tação de um Cartão Escola+ válido. Os descontos e as vantagens ofere-cidas pelas parcerias aos detentores do cartão, farão facilmente com que o valor de adesão e cota de associa-do seja “rapidamente” reembolsado.

O valor conseguido com a adesão de mais sócios, vai contribuir para que a Associação desempenhe um papel mais ativo na escola através da organização de colóquios, de-bates, sessões de esclarecimento, workshops e outros eventos que vi-sam “colaborar no desenvolvimento dos alunos”, assim como no “forta-lecimento das relações entre toda a comunidade escolar”.

Meninos Cantores atuamno Museu dos Coches

Concerto Solidáriopela “Gota d’Água”

Universidade Sénior visita Grande Hotel do Porto

inglês, deixadas pelo aluno Joaquim Cruz, o grupo seguiu “de comboio até o Grande Hotel para o chá das cinco”. “Um grande momento, com as pessoas muito felizes”, concluiu.

Da Trofa, o circo seguiu para Arcos de Valdevez

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Atualidade

Noventa e cinco. Há 95 anos que o Partido Comunista

Português clama “a luta dos traba-lhadores e do povo” para “materia-lizar do milenar sonho de emancipa-ção”. Uma data que na Trofa não é deixada ao acaso pela estrutura par-tidária local, que já fez deste conví-vio comunista tradição. No Restau-rante Cantinho da Feira, em Bouga-do, a família do PCP na Trofa jun-tou-se para mostrar unidade e limar arestas das “lutas” que se vão travar a nível nacional, mas também local. E não deixar morrer o projeto da ex-tensão da linha do metro até à Trofa é um deles. Miguel Alexandre, ele-mento do PCP da Trofa, sublinhou ao NT que a estrutura nacional do partido está “unida nessa luta”. E a deputada Diana Ferreira, que mar-cou presença no almoço corrobo-rou: “Não vamos deixar de afirmar o nosso compromisso para com as pessoas da Trofa, até para lhes dar força para também lutar pelo metro”. A deputada do PCP afirmou que o

Nos termos estatutários e regulamentares, convocam-se os associados da APVC–Associação para a Protecção do Vale do Coronado–para a As-sembleia-Geral ordinária que terá lugar no dia 19 de Março, sábado, pe-las 11h00, na sede [Rua da Escola de Mendões, s/nº, Coronado], com a se-guinte ordem de trabalhos:

1. Discussão e aprovação do Relatório de Actividades e Contas de 2015;2. Discussão e aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para 2016;3. Outros assuntos de interesse para a associação.No caso de não estarem presentes, em primeira convocatória, o número

suficiente de associados com direito a voto, nos termos regulamentares, a Assembleia reunirá em segunda convocatória, 30 minutos depois da hora marcada, no mesmo local, com os associados presentes.

Com saudações ambientalistas,O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Joaquim António Campos Maia

Com as suas gentes afastadas do poder em Lisboa, arreda-

das pelo normal funcionamento da democracia representativa que mui-tos destes autoproclamados sociais-

-democratas hoje desprezam e re-jeitam, as concelhias da Trofa e da Maia do PSD emitiram um comuni-cado conjunto onde demonstram toda a sua revolta pelo facto do actual go-verno manter a mesma linha que o anterior no que diz respeito à exten-são do metro até ao nosso concelho.

É importante que todos os trofen-ses percebam, e isto é factual, que os avanços decorridos durante a vi-gência do governo de Passos Coelho e Paulo Portas, no que ao dossier do metro dizem respeito, foram nada mais nada menos que absolutamente nenhuns. Zero. Rigorosamente nada.

Mas algo mudou e o PSD já não manda no Terreiro do Paço. Vai daí, aqueles que se mantiveram em si-lêncio durante os quatro anos de vi-gência do governo da coligação PSD/CDS-PP, período durante o qual nada aconteceu que tivesse potenciado o projecto do metro, põem-se agora em bicos de pés e insurgem-se con-tra as declarações infelizes do mi-nistro do Ambiente que considerou que a extensão da linha do metro à Trofa está em paridade com outras obras de fases posteriores. Como se isso fosse alguma novidade ou algo tivesse mudado. O interessante é que, a poucos dias das Legislativas, Pe-dro Passos Coelho foi questionado pela TrofaTv sobre o avanço da obra do metro. A resposta, clara e objec-

Convocatória - ASSEMBLEIA-GERAL

Associação para a Protecção do Vale do Coronado

95 anos de PCP com a “luta pelo metro” na ordem do diaA família comunista da Trofa juntou-se num almoço que serviu para celebrar os 95 anos do partido.Cátia Veloso

projeto deverá, “em breve”, ser alvo de discussão na Assembleia da Re-pública, no âmbito do projeto de re-solução que o partido fez entrar no Parlamento.

Mas há outras lutas que o PCP da Trofa não vai deixar esmorecer, como a desagregação das freguesias, propósito mais sentido em Guidões e Alvarelhos, por intermédio de Ata-nagildo Lobo, comunista que sem-pre se opôs à medida levada a cabo pelo anterior Governo liderado por Pedro Passos Coelho.

No almoço, houve ainda oportu-nidade para festejar “as conquistas” do partido no Orçamento de Esta-do deste ano, “conquistas” que, se-

gundo Diana Ferreira, terão influ-ência direta na Trofa, como “o le-vantamento das restrições aos traba-lhadores da administração local” e

“medida de proteção social aos tra-balhadores desempregados há mais de um ano”.

O almoço na Trofa seguiu-se ao comício que Jerónimo de Sousa re-alizou no Porto. “Esta é uma data que, enquanto existir liberdade em Portugal, será comemorada”, subli-nhou Miguel Alexandre.

Para Diana Ferreira, esta data ser-ve “para afirmar a história de um partido que resistiu ao fascismo na clandestinidade e que nunca se ver-gou perante nenhuma adversidade”.

O metrO e O aprOveitamentO pOlíticO: uma eterna história de hipOcrisia

João Mendes

CRÓNICA

tiva, não deixou margem para dúvi-das: “não está em cima da mesa”. E onde estavam os indignados de oca-sião do PSD? No mesmo lugar que os avanços deste dossier que decor-reram durante o governo Passos/Por-tas: em lado nenhum.

A luta pela reposição da justiça que simboliza a chegada do metro até à Trofa é uma luta que envolve dois ti-pos distintos de trofenses: aqueles que querem a obra concretizada por amor à sua terra, por ser uma ques-tão de justiça e porque a Trofa a me-rece, independentemente de serem laranjas, vermelhos, cor-de-rosa ou de cor nenhuma, e hipócritas calcu-listas que querem, antes de mais, co-lher os proveitos políticos que resul-tam da sua postura ziguezagueante, despida de coluna vertebral, que co-loca o partido sempre em primeiro lugar e para quem o metro não pas-sa de uma questão instrumentalizável. Um meio para atingir um fim: poder.

É triste, muito triste, assistir ao des-pudor e à hipocrisia destes moralistas que se remetem ao silêncio e às crí-ticas tímidas quando o metro é igno-rado pelos seus em Lisboa para, as-sim que o poder lhes escapa para os seus adversários, se transformarem em autênticos revolucionários indig-nados como se algo tivesse verdadei-ramente mudado. Mas a única coisa que mudou foram as instruções que lhes foram dadas e o superior inte-resse do partido. São os falsos bair-ristas e de si querem apenas uma coi-sa: o seu voto.

Depois do almoço comunistas assistiram ao comício de Jerónimo de Sousa

Câmara da Trofa pretende instalar cultura e juventude no edifício das Rações Trofense, retirando assim es-tes serviços da Casa da Cultura, em Santiago de Bougado.

O anúncio oficial por parte de Sér-gio Humberto, presidente da Câmara ainda não foi feito mas o NT sabe que esta possibilidade está a ser trabalha-da para que, assim que as obras de re-cuperação do edifício estejam pron-tas, o espaço passe a ser ocupado por estes sectores, assim como a Biblio-teca Municipal Professor Doutor An-tónio Cruz e a futura Casa da Juven-tude vão também ser instaladas no edifício da antiga fábrica de rações.

Apesar dos contactos o presiden-te da Câmara da Trofa, Sérgio Hum-berto continua a não prestar escla-recimentos ao Jornal O Notícias da Trofa. No entanto à Agência Lusa, a 15 de março, afirmou que “a requa-

Câmara vai instalar culturae desporto no edifício das RaçõesFundos comunitários vão ser a solução para a Câmara da Trofa recuperar o edifício das rações Trofense e instalar a Casa da Cultura, a Biblioteca Municipal Professor Doutor António Cruz e a futura Casa da Juventude.

lificação do edifício”, situado junto aos Parques Nossa Senhora das Do-res e Dr. Lima Carneiro, vai permi-tir “não só o reforço da centralidade urbana, visando incrementar a capa-cidade de afirmação do núcleo cen-tral da cidade da Trofa, enquanto polo de referência à escala local e regional na oferta de serviços diferenciados às populações e às empresas, mas tam-bém contribui para a preservação do património industrial local e da his-tória do Município”.

O edil trofense referiu ainda que “esta aquisição tem também o obje-tivo de consolidar a coesão munici-pal”. “Como é do conhecimento pú-blico, além das escolas, da Casa da Cultura, do Mercado Municipal, do Fórum Trofa XXI e de meia dúzia de lojas no Centro Comercial da Vinha, a Câmara Municipal não dispõe de edifícios próprios. Com esta aquisi-

ção revertemos essa situação e co-meçamos a criar património próprio do concelho e da população, para reforçar a identidade e a história lo-cais”, denotou.

Questionada sobre prazos para execução da obra de requalificação do espaço, a Câmara da Trofa consi-derou prematuro adiantar datas, uma vez que, referiu, “a recuperação do edifício está dependente de fundos comunitários”, estando em estudo uma candidatura ao Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU). O PARU tem com objetivo constituir-se como suporte de base para o apoio a projetos no âmbito da prioridade de investimento PI 6.5 - Adoção de me-didas destinadas a melhorar o am-biente urbano, a revitalizar as cidades, recuperar e descontaminar zonas in-dustriais abandonadas, incluindo zo-nas de reconversão.

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Atualidade

Os rojões, os jesuítas e o li-cor de Singeverga vão ser

as iguarias em destaque nos “Fins de Semana Gastronómicos” que de-correm de 1 a 3 de abril, em Santo Tirso. No total são 21 restaurantes e três hotéis do concelho que se asso-ciaram à iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Santo Tirso e inserida na programação do Turis-mo do Porto e Norte de Portugal. A sessão de apresentação do progra-ma dos “Fins de Semana Gastronó-micos” decorreu, no dia 15 de mar-ço, na Quinta da Fora, em Santo Tir-so, e contou com a presença do presi-dente da Câmara de Santo Tirso, Jo-aquim Couto, do presidente da Tu-rismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira e dos alunos do INA e da Escola Profissional Agrí-cola Conde de S.Bento, que apre-sentaram um jesuíta “desconstruí-do” e um cocktail inspirado no li-cor de Singeverga.

Às pessoas que fizerem alguma refeição num dos restaurantes ade-rentes será oferecido um copo de vi-nho de boas-vindas e um desconto de 15 por cento nas unidades hote-leiras, nas noites de sexta e sábado. A integrar a iniciativa dos “Fins de

A legislação não é muito clara e tem causado confusão entre os pro-dutores agrícolas. Em causa está a formação na área dos produtos fito-fármacos para produtores agrícolas profissionais e quem é que necessi-ta de a cumprir. O Notícias da Trofa (NT) pediu esclarecimentos ao Mi-nistério da Agricultura, no sentido de perceber a quem se aplica o con-ceito “profissional”. Em resposta,o gabinete de imprensa do ministro da Agricultura fez saber que a afirma-ção de que a “a Lei só é aplicada a produtores profissionais”, de acordo com a Lei nº 26/2013, publicada a 11 de abril de 2013, “não está correta e induz em erro”. “Este quadro re-gulatório pretende enquadrar a co-mercialização, distribuição e utili-zação de produtos fitofarmacêuti-cos de uso profissional e não, como erradamente veiculado, a profissio-nalização dos produtores. Portanto, não distingue produtores profissio-nais de produtores não profissionais, embora se pretenda que os produto-res agrícolas e florestais adquiram formação para poder utilizar os pro-dutos de uso profissional”. No comu-nicado enviado ao NT, pode ainda ler-se que “a data de 26 de novem-bro de 2015 está estipulada na Lei como a data a partir da qual todos os utilizadores de produtos fitofar-macêuticos autorizados para o uso profissional devem encontrar-se habilitados com formação adequa-da. Assim, querendo aplicar produ-tos de uso profissional, deve o agri-cultor estar habilitado para tal”. O decreto-lei de dezembro de 2015 criou uma situação transitória, per-mitindo que a aquisição de fitofár-

Agricultores queproduzem para consumo próprio não precisam de formação

Produtos fitofármacos

macos seja feita até o dia 31 de maio de 2016, mediante apresentação de comprovativo de inscrição numa ação de formação.

“Quem pretenda utilizar estes pro-dutos (os quais estão restringidos ao ambiente doméstico e são os jardins e pequenas hortas, com consumo exclusivo da produção pelo agrega-do familiar) está isento de formação, porque apenas tem acesso a produ-tos autorizados para utilização não profissional”, informou o Ministé-rio, tendo em conta o Decreto-Lei nº 101/2009 sobre o uso não profis-sional dos produtos em causa.

De acordo com um artigo publi-cado, a 23 de fevereiro, no jornal O Vilaverdense, percebe-se que a for-mação só é exigida a quem aplica produtos de “uso industrial”, ou seja, vendidos em embalagens industriais e com IVA a seis por cento. Para os agricultores que compram unidoses, com IVA a 23 por cento, a forma-ção não é exigida. Com toda a con-fusão gerada em torno desta ques-tão, algumas empresas aproveitaram para cobrar ações de formação des-necessárias. Assim sendo, quanto às formações e aos custos que podem recair sobre os produtores agrícolas, Ministério fez saber que “as enti-dades formadoras certificadas para dar formação são entidades priva-das, pelo que funcionam no merca-do de acordo com as regras da ofer-ta e da procura. Estão, todavia, re-guladas as taxas a cobrar pela for-mação prestada pelos Serviços e Or-ganismos do Ministério da Agricul-tura, através da Portaria n.º 148/2015 de 25 de maio”.

L.O./C.V

Promover a prática desportiva no concelho é o objetivo do II Circui-to de Ciclismo da Cidade da Trofa, organizado pela Câmara Municipal, em parceria com a União de Ciclis-mo da Trofa e a Associação de Ci-clismo do Porto. Entre as 14 e as 18 horas do próximo domingo, dia 20, as bicicletas vão percorrer a cida-de e sensibilizar a população para

Circuito de Ciclismo na Trofapara incentivar a prática de desporto

a prática de atividade física regular. Até ao momento estão inscritos

“cerca de 200 atletas” distribuídos por diferentes escalões (benjamins, iniciados, infantis, juvenis, cadetes e juniores), e “entre 12 a15 equipas”, informa Albino Lourenço, secretá-rio técnico da Associação de Ciclis-mo do Porto. A contar para a Taça Regional da Associação de Ciclis-

mo do Porto, a prova tem início na Avenida 19 de Novembro e “é feita em circuito fechado”, informa Al-bino Lourenço. As expectativas em torno da prova passam por ter “uma boa organização, muita adesão por parte dos atletas” e, espera-se, “que o público também adira”, disse ao NT Bruno Cunha da União de Ci-clismo da Trofa. L.O./C.V.

Santo Tirso recebe “Fins de Semana Gastronómicos”

Jesuítas e licor em destaqueLiLiana OLiveiraCátia veLOsO

Semana Gastronómicos” estão os restaurantes Quinze, Adega Regio-nal do Zé, Adega Regional “O Es-condidinho”, Barreira, Bonzão, Bra-seiro das Aves, Cá – Te – Espero, Cozinha da Avó, Cozinha do Ave, Dona Unisco (Hotel Cidnay), Exce-lência de Sabores, Excelência Wi-nehouse, Lanterna Tasquinha, Mira Parque, Mira Rio, Miraves, O Costa, Olímpico, Ponto Final, Santo Antó-nio e Tirsense. Na vertente de aloja-mento, os hotéis intervenientes são o Hotel dos Carvalhais, Hotel Cid-nay e Santo Thyrso Hotel.

No que diz respeito à gastronomia tirsense “há várias especialidades”, e “pelo menos o licor e os jesuítas

não há em outra parte do país ou na região norte com a mesma qua-lidade e originalidade”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso. Melchior Moreira está de acordo com Joaquim Cou-to e diz que “o jesuíta só em Santo Tirso é que tem, de facto, esta quali-dade, excelência, carinho e história”. O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal vê nesta iniciati-va a possibilidade de “conquistar os turistas internos e externos pelo pa-lato ou pelo gosto” e, assim, permi-tir-lhes “ conhecer mais coisas em Santo Tirso, desde o património à natureza fantástica”.

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Desporto

Em Oliveira Santa Maria, o Trofense cumpriu a 5.ª jorna-

da da série B da Fase de Manuten-ção do Campeonato de Portugal. Pe-rante a líder, Associação Desportiva Oliveirense, a equipa da Trofa con-seguiu o empate a um golo.

A Oliveirense foi a primeira a marcar, aos 27 minutos, por inter-médio de Isaiah, na altura em que a formação famalicense conseguiu inverter o domínio que o adversá-rio deteve nos primeiros minutos da partida.

Na etapa complementar, o Trofen-se voltou a dominar a partida, che-gou ao empate, aos 57 minutos, por

Atlético Clube Bougadense

Juniores2.ª Divisão Distrital – série 4

Vilar Pinheiro 4-4 Bougadense(3.º lugar, 39 pontos)

Próxima jornada19/03 às 15 horas

Bougadense-Gondim-Maia

Juvenis A2.ª Divisão Distrital – série 9

Lagoas 0-1 Bougadense(2.º lugar, 51 pontos)Play-off promoção

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 6

Estrelas de Fânzeres 3-3 Bouga-dense

(9.º lugar, 22 pontos)

Iniciados2.ª Divisão Distrital – série 8

(8.º lugar, 15 pontos)Próxima jornada20/03 às 11 horas

Tirsense B-Bougadense

Infantis2.ª Divisão Distrital – série 3

Bougadense 1-5 Rio Ave B(11.º lugar, 7 pontos)

Próxima jornada19/03 às 13 horas

Folgosa da Maia-Bougadense

BenjaminsDivisão de Honra Fut.7 – série 2

Bougadense 0-6 S. Lourenço Douro

(8.º lugar, 0 pontos)Próxima jornada

19/03Bougadense-Freixo de Cima

Clube Desportivo Trofense

Juniores1.ª Divisão Distrital – série 2

Cabeça Santa 2-3 Trofense(3.º lugar, 55 pontos)

Próxima jornada19/03 às 15 horas

Trofense-1.º Maio Figueiró

Juvenis A1.ªDivisão Distrital – série 2

Trofense 2-1 Gondomar B(4.º lugar, 57 pontos)

Próxima jornada19/03 às 17 horas

Freamunde-Trofense

Juvenis B2.º Divisão Distrital – série 6Trofense 5-0 Senhora da Hora

(1.º lugar, 55 pontos)Play-off promoção

Iniciados ACamp. Nacional – 2.ª fase manu-

tenção – série BTrofense 1-3 Penafiel(7.º lugar, 20 pontos)

Próxima jornada19/03

Trofense-Varzim

Iniciados BCamp. Distrital – série 2Dargon Force 3-0 Trofense

(8.º lugar, 28 pontos)

Infantis 11 Sub131.ªDivisão Distrital – série 1

Trofense 4-1 Avintes(8.º lugar, 36 pontos)

Próxima jornada19/03 às 17.15 horasBoavista-Trofense

Infantis Sub12Divisão de Elite Fut.7 – série 4

Alfenense B 1-4 Trofense(2.º lugar, 15 pontos)

Próxima jornada19/03 às 15 horas

Trofense-Desp. Aves

Escolas Sub11Divisão de Honra Fut.7 – série 2

Nogueirense B 0-8 Trofense(1.º lugar, 26 pontos)

Próxima jornada19/03

Trofense-Pedrouços

Escolas Sub11 BDivisão de Elite – 2.ª fase

– série 2Trofense 6-2 Calçada(5.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

19/03Romariz-Trofense

Escolas Sub101.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 3-0 Pedrouços(1.º lugar, 18 pontos)

Próxima jornada19/03 às 10.30 horas

Trofense-Valonguense

Futebol Clube S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Distrital- série 4S. Romão 1-6 S. Pedro de Fins

(10.º lugar, 7 pontos)Próxima jornada19/03 às 15 horas

Pedrouços-S. Romão

Lalas, aos 34 minutos, e Renato, aos 70, deram a vitória ao Atlético Clube Bougadense no jogo com o Sporting Clube Campo, na 23.ª jor-nada da série 2 da 1.ª Divisão da As-sociação de Futebol do Porto. Frente a frente estavam duas equipas sepa-radas por quatro pontos, com vanta-gem para o Campo, que somava 28 pontos. Para a formação de Bouga-do, era imperativo vencer o adversá-rio direto, em busca da tranquilidade.

E em dia de comemoração de ani-versário do clube, fundado a 12 de março de 1972, Lalas começou a construir o presente para os sócios. Aos 34 minutos inaugurou o mar-cador e colocou pressão sobre o ad-versário, que foi incapaz de reagir eficazmente à desvantagem e ficou com essa tarefa ainda mais dificul-tada com a expulsão de um jogador, aos 61 minutos. Aproveitou o Bouga-dense para ampliar, já aos 70 minutos, na sequência de uma grande penali-dade convertida por Renato.

Para Agostinho Lima, treinador do Bougadense, este triunfo “foi muito

Trofense empata no redutodo líder da Fase de Manutenção

intermédio de Simões, e teve opor-tunidades para completar a camba-lhota no marcador, mas sem sucesso.

Já em tempo de compensação, a equipa da Trofa ficou reduzida a dez unidades com a expulsão, por ver-melho direto, a João Neto.

Vítor Oliveira, treinador do Tro-fense, considerou “um bom jogo en-tre duas equipas que tentaram ga-nhar”, no entanto defendeu que “de uma forma geral o Trofense foi su-perior à Oliveirense, excetuando os últimos 15 minutos da primeira par-te”, após o golo do adversário. “Pen-so que o resultado mais justo seria a vitória do Trofense, mas empatar

em casa do 1.º classificado é sempre positivo”, sublinhou, sem deixar de evidenciar que a equipa “somou o terceiro jogo a pontuar”.

Com 18 pontos, os mesmos que o Torcatense, o Trofense ocupa o 5.º lugar. Com menos um ponto, o Var-zim B, que ocupa o lugar de play-off de despromoção, aproximou-se des-tas equipas. Mas, por outro lado, o 1.º lugar, ocupado pela Oliveiren-se, está a quatro pontos do Trofense.

Na próxima jornada, o Trofense recebe o Torcatense. A partida está marcada para as 15 horas de domin-go, 20 de março.

C.V.

Bougadense vence em dia de festaNas comemorações do 44.º aniversário do clube, a equipa sénior do Bougadense ven-ceu o Campo e aumentou a distância para a zona de despromoção.

importante”, porque a equipa aumen-tou a distância para a linha de água – são agora nove pontos – e “deu mais tranquilidade” aos jogadores. E o fac-to de ter conseguido vencer em data de comemorações também tornou o resultado mais especial: “Contribu-ímos para dar mais alegria à festa”, sublinhou.

Já Luís Pinheiro, treinador do Campo, reconheceu que a equipa

“não esteve bem” na primeira par-te e, apesar de ter “sido mais acuti-lante” na etapa complementar, aca-bou por “ser condicionada com a ex-pulsão”. “O resultado é justo, apesar

de considerar que merecíamos um golo”, frisou.

O Bougadense está no 13.º lugar, com 27 pontos, menos um que o Campo e Águias de Eiriz.

Na próxima jornada, a equipa de Bougado volta a jogar em casa, des-ta feita com o Sobrosa.

Desfile das camadas jovensE também para festejar o 44.º ani-

versário do clube, o departamento de formação do Bougadense reuniu as equipas e fê-las desfilar para os só-cios e simpatizantes no intervalo do jogo da equipa sénior.

ResultadosCamadas Jovens

Jovens desfilaram no intervalo do jogo da equipa sénior

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17 16 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 18 MARÇO 2016 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

A equipa de Juvenis A do Atlético Clube Bougadense apurou-se para a segunda fase do campeonato que dá acesso à subida de divisão.

Desde que chegou ao Atlético Clube Bougadense que o treinador Miguel Hortas tinha os objectivos traçados para os Juvenis A: “chegar à fase final e depois rumo à subida”. No jogo do tudo ou nada da série 9 da 2.ª divisão distrital, a equipa con-seguiu o 2.º lugar de play-off de pro-moção, ao vencer o Lagoas por 0-1.

A equipa de “18 jogadores” esteve “muito ansiosa antes do jogo”, ten-do sido necessário “tentar tirar essa pressão dos meninos”, o que “não é fácil” devido às “idades”. E foi “a ansiedade” que prejudicou a equipa no jogo frente ao Lagoas, que “teo-ricamente era fácil, porque só preci-savam de um ponto”, mas que se tor-nou “muito difícil” sair com a vitó-ria. “Ganhamos mas com muita di-ficuldade. Não pela falta de quali-dade ou do querer, mas pela ansie-dade que foi um factor que nos pre-judicou muito”, contou.

Seguiram-se os festejos no balne-ário e que se prolongaram no dia se-guinte, durante o desfile das equi-pas de formação do Bougadense, no intervalo da partida dos senio-res. Para Miguel Hortas foi “mui-to importante” conseguir chegar à

Duas reviravoltas e a expulsão de um jogador do S. Romão marcaram o jogo com o Frazão, na tarde de do-mingo, 13 de março.

Os dois golos de Berto foram in-suficientes para o S. Romão evitar a derrota diante do Frazão, na 23.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Futebol do Porto. Aos 23 minutos, uma infelicidade do jo-gador romanense Tiago Costa deu a vantagem ao Frazão, mas rapida-mente a formação de S. Romão in-verteu a situação com um “bis” de Berto, aos 32 e 33 minutos.

O S. Romão foi para o intervalo a vencer, mas na etapa complementar uma nova contrariedade hipotecou a recuperação. Aos 54 minutos, José Carlos foi expulso e a equipa de S.

Perto de 500 atletas, 24 treinado-res e diretores confirmaram a sua presença no Bougadense Vale do Ave Cup 2016. Trata-se de um tor-neio de futebol de 7, destinado ao es-calão de Benjamins. O campo de fu-tebol do Atlético Clube Bougaden-se vai ser dividido em “dois campos de futebol de 7”, para acolher as “24 equipas” participantes.

O capitão Tiago, do Clube Des-portivo Trofense, é o padrinho do torneio, que contará com a presen-ça das equipas do concelho, nomea-damente o Bougadense, Clube Slot-car da Trofa e Trofense. O preço de entrada é de um euro.

Com a realização deste torneio, o coordenador do Departamento de Formação do Atético Clube Bou-gadense, Jorge Almeida, quer “pro-mover o desporto na Trofa” e “alar-gar o seu âmbito” aos “vários distri-tos do país”. “Será uma oportunida-de única na região e até no país de podermos colocar em prática todos os nossos valores da sã convivên-cia e da nossa hospitalidade, tendo como trunfo fundamental uma or-ganização eficaz, responsável, atre-

Cerca de 500 atletasno Bougadense CupO Parque de Jogos da Ribeira, em Santiago de Bouga-do, vai ser palco do Bougadense Vale do Ave Cup 2016, a 26 de março.

Patrícia Pereira vida, ousada, ambiciosa e que se co-aduna com os objetivos de todos os intervenientes”, completou.

Para Jorge Almeida será “grati-ficante” ver “toda uma evolução dos processos de aprendizagem de cada atleta, dentro da sua equipa e no seu escalão de formação”, o que será “bastante importante” para “fo-mentar a excelência do espírito des-portivo em milhares de atletas”. “O Bougadense Vale do Ave Cup con-tribuirá, decisivamente, para a im-plementação e consolidação de valo-res inerentes ao desporto e vida so-cial comum, onde a união, o conví-vio, a amizade, o fair play, o respeito, a alegria e a emoção serão baluartes de todo um conjunto de princípios de vida, fundamentais para a evo-lução de todos os atletas como des-portistas, mas, fundamentalmente, como homens e mulheres”, referiu.

Para garantir o sucesso do tornei-ro, a organização conta com “a co-laboração e apoio das mais variadas entidades públicas e privadas”, que vão contribuir para “a excelência or-ganizativa de toda uma estruturada montada, que só com estes apoios será possível concretizar”.

Reviravoltas e expulsão marcam jogodo S. Romão

Romão ficou reduzida a dez unida-des. O Frazão aproveitou da melhor maneira a superioridade numérica e não tardou a virar o jogo a seu fa-vor. Aos 55 minutos empatou a par-tida, por Rui, e aos 80 completou a reviravolta com um golo de Ricardo. O resultado fixou-se em 4-2 aos 90 minutos, com outro golo de Ricardo.

Com este resultado, o S. Romão desceu ao 13.º posto da tabela clas-sificativa, com 17 pontos, menos um que o 1.º Maio Figueiró que, ao vencer, ultrapassou os romanenses. Abaixo seguem o Ferreira, com 16 pontos, e Carvalhosa, último classi-ficado, com cinco pontos.

Na próxima jornada, o S. Romão recebe o Gondomar B, 4.º classi-ficado.

Foi considerada a equipa com a melhor defesa e menos derro-

tas e com o máximo de jogos conse-cutivos sem perder. Em 22 jogos, os Juvenis B do Clube Desportivo Tro-fense só tiveram uma derrota e qua-tro empates e, no último jogo, fica-ram apurados para disputar a fase de acesso à subida de divisão.

O objetivo era ficar nos lugares cimeiros da tabela classificativa da série 6 da 2.ª divisão distrital. Mas com “trabalho”, os juvenis B do Tro-fense conseguiram terminar o cam-peonato no 1.º lugar, com 55 pontos, e ser apurado para a fase de acesso à subida de divisão.

O treinador da equipa, Rafael Araújo, referiu que os jogadores já fizeram parte da equipa que “o ano passado subiu de divisão”, sendo que, este ano, apesar de ter havido

“algumas permutas” a “base” mante-ve-se e isso “ajudou bastante”. “(Os

Juvenis do Trofensedisputam subida de divisão

jogadores) são bastante humildes e têm um enorme gosto de aprender e, quando é assim, é bastante mais fácil”, completou.

Na próxima fase, os Juvenis B vão defrontar o concorrente direto Var-zim, que se apurou com os mesmos pontos, Ermesinde e Fânzeres. O ob-jetivo para esta fase é simples: “ficar

nos dois primeiros lugares”.Rafael Araújo acredita que o se-

gredo para a vitória será “a serieda-de, humildade e simplicidade com que trabalham” e o facto de serem

“competitivos”, que advém dos obje-tivos do Departamento de Formação, que quer que as suas equipas fiquem nos “lugares cimeiros”.P.P.

Juvenis do Bougadensedisputam subida

fase final, principalmente num clu-be onde teve que “ser implementa-da a cultura de jogo e de equipa”, que “não tinha”. “Além disso, en-contrei um grupo com muita von-tade de trabalho e que acreditou no projeto e isso foi meio caminho an-dado. Denoto ainda a importância do meu adjunto, Filipe Nogueira, e do diretor Adriano Pinto para che-gar a esta fase rumo à subida, pois sem eles nada era possível”, referiu.

Uma das dificuldades foi o núme-ro de atletas na equipa, que “é o limi-te”, o que torna “os processos mais complicados, mesmo nos treinos”.

“Quando se tem o objetivo traçado para uma subida de divisão ou fase de apuramento, os treinos têm que ser estruturados ao longo da semana. E se faltam dois, é complicado estru-

turar o treino e, às vezes, as pesso-as que estão de fora não se aperce-bem dessa dificuldade”, mencionou.

Quanto à disputa da próxima fase, Miguel Hortas está ciente de que esta é “uma série extremamente di-fícil” e que “os próximos jogos vão ser muito difíceis”, uma vez que vão defrontar “equipas com outra dimensão”, como o caso de “Pena-fiel, que tem história na formação, o Felgueiras, que está na nossa sé-rie, e o Amarante”. “Equipas com uma formação com outra realida-de que o Bougadense não tem, mas vamos trabalhar para isso”, afirmou, apelando para que haja “um apoio grande por parte dos sócios” e que

“as pessoas de Bougado apoiassem e quisessem mais”.

P.P.

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 18 MARÇO 2016 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

Podem atingir 80 a 90 quilóme-tros por hora e custar cerca de

cinco mil euros. Os galgos provo-cam paixão e fazem muitos abrir os cordões à bolsa para criar campeões. O trofense Marco Fernandes é um dos apaixonados por esta raça e pe-las corridas de sprint, que fazem os cães atingirem velocidades surpreen-dentes. Galgueiro há dez anos, Mar-co treina os cães diariamente a pé e quanto à preparação, compara-a a de um atleta de alta competição: “Têm

António Morais, atleta veterano da Esco-la de Atletismo da Trofa, sagrou-se Cam-peão Nacional de Pista Coberta de Salto em Comprimento, no dia 12 de março, no Pavi-lhão Expo-centro, em Pombal. António Mo-rais disse ao Notícias da Trofa (NT) que “não esperava” esta conquista. No mesmo dia, o atleta da Escola de Atletismo da Trofa conse-guiu ainda o 3.º lugar nos 60 metros. Assim, no dia 12 de março, António Morais subiu

Galgos “assapam” em S. Mamede do CoronadoOitenta e seis galgos estiveram em prova, em S. Mamede do Coronado, no dia 13 de março. A corrida foi promovida pelo Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo.

Cátia Veloso que ter muitos cuidados, tanto nos treinos como na alimentação. Além da ração especial que eles têm de co-mer, não se pode dar carnes verme-lhas, mas sim brancas”. E quanto às pessoas que discordam deste tipo de eventos que envolvem animais, Mar-co Fernandes garante que “os cães não sofrem” e “muito menos são ma-gros”. “Eles simplesmente não têm gordura, são atléticos, têm músculo. Por exemplo, um dos meus cães pesa 38 quilos. Como é que se pode dizer que é magro? A fisionomia deles é que é assim”, argumentou.

Já Fernando Lopes é de Vila Nova de Famalicão e foi o galgueiro cam-peão nacional na época passada e tem vários títulos acumulados. E para se fazer um campeão, o segre-do está “em tratar bem o cão desde que ele é pequeno”. “O animal tem de ser preparado de manhã e à noite com provas a pé. Depois, com pro-vas de sprint, em que se vai aumen-tando a distância gradualmente até a uma altura em que consideramos que ele atingiu a velocidade certa e está pronto para competir. E o des-canso é tão importante como os trei-nos”, explicou.

Marco e Fernando são dois dos muitos galgueiros que marcaram pre-sença na Corrida de Galgos, promo-vida pela Associação Galgueira e Le-breira do Norte e pelo Rancho Folcló-rico do Divino Espírito Santo, na tar-de de domingo, 13 de março, na pis-ta da Urbanização de Trinaterra, em S. Mamede do Coronado.

Em prova estiveram 86 galgos, que competiram por três categorias: ca-chorros com menos de 20 meses, na-cionais com mais de 20 meses e im-portados (cães oriundos da Irlanda).

José Ferreira, presidente da Asso-ciação Galgueira e Lebreira do Nor-te, elogiou as condições da pista de S. Mamede e “os bons prémios” que o Rancho Folclórico Divino Espírito Santo oferece aos vencedores.

Já Carlos Ferreira, presidente do Rancho, explicou que esta ativida-de é organizada com vista na anga-riação de fundos. “Toda a gente diz que esta prova é já considerada uma das melhores do país, o que nos en-che de orgulho. Costumamos bater sempre o recorde no número de ins-critos, mas desta vez as associações galgueiras do Centro e Sul do país

resolveram também realizar provas, o que dividiu os participantes”, afir-mou. O apoio dos parceiros, tanto na logística como na atribuição de pré-mios é fundamental. “Este evento fica muito caro e só o conseguimos realizar com a ajuda de algumas em-presas, população em geral e Junta de Freguesia do Coronado”, sublinhou.

No local, o Rancho montou uma tasquinha onde reconfortou o estô-mago de público e galgueiros, numa tarde soalheira e numa pista onde não havia multas por excesso de ve-locidade.

António Moraiscampeão nacional

ao pódio duas vezes. Esta vitória “motiva a continuar a trabalhar”, disse ao NT o atleta.

Deolinda Oliveira, também é atleta da Es-cola de Atletismo da Trofa, e, no domingo, dia 13, em Albufeira, no Parque das Aço-teias, sagrou-se Vice-Campeã Nacional de Corta Mato Longo, no escalão de Veteranas.

Estas vitórias “têm uma importância mui-to grande”, afirmou António Morais. “Te-mos trabalhado imenso para conseguir di-vulgar o nome da escola e o nome da Tro-fa”, acrescentou. Um fim de semana positivo para a Escola de Atletismo da Trofa que mo-tiva os atletas “ a continuar a trabalhar” para conseguirem “ chegar ainda mais longe”, de-clarou António Morais. Na prova de Corta Mato Longo marcaram ainda presença a atle-ta juvenil feminina, Alice Oliveira (12.º lu-gar) e, no escalão júnior feminino, as atletas Catarina Ribeiro(33.º lugar) e Jéssica Pinto (35.º lugar). A atleta da Escola de Atletismo da Trofa, Alice Oliveira, em representação da Escola Secundária Camilo Castelo Bran-co, foi Vice-Campeã Distrital de Braga nos 1000 metros do Torneio Escolar Mega Atleta, que decorreu na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães. No próximo domin-go, dia 20 de março, a Escola de Atletismo da Trofa vai marcar presença na Corrida do Dia do Pai, na Póvoa de Lanhoso. L.O./C.V.

António Morais campeão nacional de pista coberta

Galgos correram no dia 13 março

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Sob um céu limpo e vento desfavo-rável, o pombo vencedor da prova de meio-fundo do Campeonato da So-ciedade Columbófila Trofense demo-rou quatro horas, 19 minutos e seis se-gundos a voar 360 quilómetros, desde Figueira dos Cavaleiros (Ferreira do Alentejo) à Trofa, no domingo, 13 de março. A solta foi feita às 7.45 horas. Pertencente a Rui Manuel Ferreira Flor, o pombo voou a uma velocida-de média de 1376 metros por minuto. O segundo pombo mais rápido per-tence a Euclides Vaz Gomes e o ter-ceiro a Tiago Luís Almeida Machado.

Na classificação da prova por equi-pas, foi a Asas do Ave que subiu ao 1.º lugar, com 237 pontos, por conseguir o conjunto de pombos mais rápidos (6.º, 9.º, 13.º e 21.º). Seguiram-se Team Trofa, com 234 pontos, e Domingos Pereira Silva, com 232.

Ao golear por 7-0 o Meinedo, a equipa júnior da Associação Re-creativa Juventude do Muro segue tranquila na liderança da série 2 da 2.ª Divisão da Associação de Fute-bol do Porto (AFP). Com 57 pontos e com 21 jornadas cumpridas, os murenses somam e seguem rumo ao objetivo da subida de divisão. Na próxima partida, defronta o Retorta.

No escalão de juvenis, na série 3 da 2.ª Divisão da AFP, o Centro Re-creativo de Bougado goleou a Or-dem por 9-0 na penúltima jornada e caso vença o S. Salvador do Cam-po, no domingo, garante presença no play-off onde os dois melhores das

A Associação para a Proteção do Vale do Coronado (APVC), em cola-boração com a Comissão de Festas do Divino Espírito Santo, promoveu, no dia 13 de março, no Coronado, a terceira Rota da Água, uma caminha-da que deu a conhecer o Património da Água do Coronado e, simultanea-mente, permitiu angariar verbas para a festa do Divino Espírito Santo. Os participantes percorreram 10 quiló-metros e puderam ver poças, tanques, levadas e fontes acompanhadas de palestras do arqueólogo e presidente

Seiscentos atletas participaram na 2.ª corrida "Petrus Run Pedro-so", em Vila Nova de Gaia, no dia 13 de março. António Neto, que cor-

S. Martinho de BougadoAlzira da Costa Pereira. Faleceu no dia 12 de março, com 82 anos. Viúva de Artur da Costa Ferreira

S. Tomé de Negrelos (Santo Tirso)António José Rodrigues. Faleceu no dia 12 de março, com 85 anos. Casa-do com Ana da Conceição da Cos-ta e Silva

S. Teotónio (Odemira) – S. Marti-nho de Bougado (Trofa)José Gonçalves Rebelo Simões. Fa-leceu no dia 14 de março, com 87 anos. Casado com Maria Agostinho

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Ficha Técnica

Futsal federado

Juniores do Muro mantêm liderançatrês séries se defrontarão para en-contrar os que vão subir de divisão.

Em seniores masculinos, na sé-rie 2 da 1.ª Divisão da AFP, o Gru-po Desportivo Covelas fez o líder, Águias de Eiriz, “escorregar”, ao empatar a duas bolas. Com 31 pon-tos, a formação covelense ocupa o 5.º posto ao fim de 19 jornadas, ao passo que a ARJ Muro perdeu com Vila Boa do Bispo por 5-4 e man-teve o 13.º e penúltimo lugar, com 15 pontos.

Na próxima ronda, enquanto o Covelas mede forças com o ARC Moinhos, num jogo marcado para as 21 horas de sábado, 19 de mar-

ço, no pavilhão da Escola Básica e secundária do Coronado e Castro (EBSCC), o Muro joga, no mesmo local, com o Futsal Ponte, pelas 22 horas de sexta-feira, 18 de março.

Em iniciados, o CR Bougado ba-teu o Gondomar Futsal por 5-2, na 21.ª jornada da série 2 da 2.ª Divi-são da AFP. Com 31 pontos, a equi-pa bougadense ocupa o 9.º posto e o CD Boavista é o adversário que se segue.

Ao vencer o Junqueira por 3-1, na 21.ª jornada da série 1 da 2.ª Divi-são da AFP de infantis, o Futebol Clube S. Romão manteve a 7.ª po-sição, com 35 pontos. Na próxima

jornada, os romanenses defrontam o Ardegães.

Em benjamins, a mesma coletivi-dade perdeu com o Águias de Eiriz por 2-14, na 21.ª ronda da série 3 do Campeonato Distrital da AFP. Com dez pontos, a equipa de S. Romão está no 10.º lugar e na última ronda mede forças com o JD Gondomar.

Na Taça Distrital de juniores fe-mininos, o FC S. Romão perdeu o segundo jogo. As romanenses não evitaram o desaire com o Barra-nha por 4-0. Na próxima jornada, o FC S. Romão recebe o Rio Ave, pe-las 15 horas de sábado, 19 de mar-ço, na EBSCC.

Caminhar para conhecer patrimónioda APVC, André Tomé Ribeiro. A Poça Nova foi o local escolhido para relembrar pessoas do Coronado e das localidades mais próximas. No âmbi-to dos antigos sistemas de contenção de distribuição de águas tradicionais do Coronado, a APVC está a realizar ações de voluntariado(identificação, limpeza e manutenção) para que se possa recuperar a função destas es-truturas, nomeadamente a retenção de água para rega, gestão de cheias, ecossistema, paisagem e memória do passado.

dos ReisFunerais realizados por Agência Fune-

rária Trofense, Lda. Gerência:João Silva

Ribeirão José Silva Dias dos Santos. Faleceu no dia 8 de março, com 80 anos. Ma-rido de Maria Lúcia da Silva Oliveira

Vilarinho das CambasManuel Vieira de Campos. Faleceu no dia 13 de março, com 70 anos. Ca-sado com Maria da Conceição da Sil-va Castro

Funerais realizados por FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Necrologia

António Neto corre em Gaiareu com as cores da Trifitrofa, per-correu os dez quilómetros de prova e cortou a meta em 7.º lugar, na ca-tegoria de veterano mais de 55 anos.

Pombo de Rui Flor vence prova de meio-fundo

Já na classificação geral, ao fim de três provas de velocidade e uma de meio-fundo, Domingos Pereira Silva assumiu a liderança, com 961 pontos, à frente de Team Trofa, com 912, e de Araújo & Filhos, com 899.

Na competição secundária, Cam-peonato Trifitrofa-Megafibros, onde jogam as equipas B, o pombo mais rápido a voar desde Figueira dos Ca-valeiros à Trofa pertence a Araújo & Filhos, equipa que também teve o ter-ceiro pombo mais rápido. O lugar in-termédio do pódio pertence ao pom-bo de Asas de Rindo, equipa que li-dera a classificação geral desta com-petição, com 503 pontos. Seguem-se Araújo & Filhos, com 486 pontos, e Team Trofa, com 469. A próxima prova também é de meio-fundo e a solta será feita em Ermidas-Sado, a 371 quilómetros da Trofa. C.V.

Dia 19

10 horas: Cãominhada da JSD da Trofa, a partir do Canil da Trofa

16.30 horas: Via-sacra na San-ta Casa da Misericórdia da Trofa

Dia 20Bênção dos Ramos

12 horas: Almoço de angariação de fundos do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bouga-do, na sede da coletividade

14 horas: 2.º Circuito de Ciclis-mo da Cidade da Trofa, a partir da Avenida 19 de Novembro

15 horas: Trofense-Torcatense

15 horas: Bougadense-Sobrosa

15 horas: S. Romão-Gondomar B

19.30 horas: Via-sacra no Mon-te de S. Gens

Dia 18Farmácia Ribeirão

Dia 19Farmácia Trofense

Dia 20Farmácia Barreto

Dia 21Farmácia Nova

Dia 22Farmácia Moreira Padrão

Dia 23Farmácia Ribeirão

Dia 24Farmácia Trofense

Dia 25Farmácia Trofense

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: APV

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