edicao 28 01 2016

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QUALIDADE DA ÁGUA ATINGE INDICADORES RECORDE EM VISEU SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS Directora: TERESA CARDOSO ANO XXII Nº 556 28/01/2016 PREÇO: 0,50 € (IVA incluído) Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL QUINZENÁRIO DA REGIÃO DE VISEU TRIO REFORÇA ATAQUE DO ACADÉMICO DE VISEU CENTRO INTERPRETATIVO DA MÁSCARA IBÉRICA ABRE EM LAZARIM QUALIDADE DA ÁGUA ATINGE INDICADORES RECORDE EM VISEU 1ª REDE URBANA DE CICLOVIAS EM CONSULTA PÚBLICA ATÉ 29 DE FEVEREIRO

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Edicao 28 01 2016

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Page 1: Edicao 28 01 2016

QUALIDADEDA ÁGUA

ATINGEINDICADORES RECORDE EM VISEU

28/01/2016

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS • Directora: TERESA CARDOSO • ANO XXII • Nº 556

28/01/2016 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

QUINZENÁRIO DA REGIÃO DE VISEU

TRIO REFORÇA ATAQUE DO ACADÉMICO DE VISEU

CENTROINTERPRETATIVODA MÁSCARAIBÉRICAABREEM LAZARIM

QUALIDADEDA ÁGUA

ATINGEINDICADORES RECORDE EM VISEU

1ª REDE URBANA DE CICLOVIAS EMCONSULTA PÚBLICA ATÉ 29 DE FEVEREIRO

Page 2: Edicao 28 01 2016

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE28/01/2016 28/01/2016

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas

VENHO DE MARCELADA, VENHO DE COLHER MARCELO,LÁ DO COSTA DO CASTELO, QUE PAROU NO AMARELO

EMPREGOCentro de Emprego e Formação Profissional de Viseu - Serviço de Emprego de Viseu

Rua D. José da Cruz Moreira Pinto – lote 6 • e-mail: [email protected]

3514-505 Viseu • Telef: 232483460

Engenheiro MecânicoRefª 588641711 - Tempo Completo - Viseu

CozinheiroRefª 588641708 – Tempo Completo – Viseu

SoldadorRefª 588594919 – Tempo Completo – Viseu

CozinheiroRefª 588635570 - Tempo Completo – Viseu

Centro de Emprego de Dão Lafões - Serviço de Emprego de TondelaPraceta Teófilo da Cruz • 3460-589 Tondela • Telefone 232 819 320

e-mail: [email protected]

EMPREGADO DE ESCRITÓRIO EM GERALRef. 588633610– CARREGAL DO SALEmpregado de escritório com conhecimentos de programa phc.

OPERADOR DE MÁQUINAS DE COSTURA Ref. 588635485- TONDELACostureira (Vouzela) disponibilidade imediata e para trabalhar por turnos fixos de segunda-feira asexta-feira: turno manhã: 06:00h - 14:30h turno tarde: 14:30h-23:00h destreza manual e acuidadevisual resiliência e sentido de responsabilidade assiduidade e pontualidade a empresa dispõe deautocarro a partir de Tondela;

MECÂNICO E REPARADOR DE VEÍCULOS AUTOMÓVEISRef. 588639534- CARREGAL DO SALMecânico com conhecimentos de eletrónica/diagnóstico

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EMPREGADO DE BAR Ref. 588635895- TONDELAEmpregado de bar polivalente para trabalhar ao fim de semana. Folgas durante a semana

Empregado BarRefª 588607567 - Tempo Completo – Penalva Castelo

ElectricistaRefª 588616060 - Tempo Completo – Viseu

Motorista Pesados MercadoriasRefª 58818930 – Tempo Completo – Viseu

EstucadorRefª 588619517 - Tempo Completo – Viseu

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicadoou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal e a sua publicação.

Um amigo meu, apoiante de Sampaio da Nóvoa, escreveu-me, no dia seguinte às eleições presidenciais, lamentando que o ex-reitor da Universidade de Lisboa tivesse ficado a 82 mil votos da 2ª volta, (“a 82 mil votos de outro país?”) e não resistiu a um remoque: “Tenho dificuldade em celebrar vitórias de Pirro”. Referia-se, claro, à alegria e entusiasmo que os apoiantes de Marisa Matias sentiram com os mais de 10% de votos que perto de meio milhão de portugueses lhe deram e que levaram a maioria dos jornais e comentadores a classificar a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda como a segunda grande vencedora destas eleições.

Compreendo e partilho da frustração do meu amigo pela escasso número de votos (menos do que a lotação do estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid) necessários para uma segunda volta (primeiro objectivo da candidatura de Marisa), onde a mobilização dos partidos da esquerda no apoio a Sampaio da Nóvoa permitira criar uma dinâmica vencedora. Porque foi isso que faltou: dinâmica. O apoio de três ex-presidentes da República não foi suficiente, porque Eanes, Soares e Sampaio são “pesos pe-sados”, demasiado pesados para gerar dinâmicas de futuro. Sobretudo Ramalho Eanes, que encabeçou a comissão de honra da recandidatura de Cavaco Silva, de quem disse: “Acredito que com Cavaco Silva podemos voltar a ter es-perança”. Viu-se!

A derrota de Nóvoa só pode ser assacada à indecisão de António Costa (aproveitada pela ala mais à direita do PS para lançar Maria de Belém, de forma acintosamente desleal) e à ambiguidade do próprio candidato que, ao procurar conquistar o apoio dos militantes e dirigentes do PS, não se demarcou dos erros do governo, como quando admitiu que promulgaria o Orçamento Recti-ficativo , aceitando que sejam os contribuintes portugueses a pagar o buraco financeiro do Banif, ou ao não questionar o garrote “austeritário” do Tratado Orçamental.

Ao optar por uma postura centrista, para agradar a gregos e a troianos, Nóvoa deixou-se atolar num terreno pantanoso, onde Marcelo serpenteia com à-vontade. Da névoa só saem mitos, como D. Sebastião, “o desejado”. E Nóvoa não era conhecido, quanto mais “desejado”.

Era ainda Paulo Portas um jovem jornalista quando avisou que Marcelo Rebelo de Sousa era “filho de Deus e do Diabo. Deus deu-lhe a a inteligência e o Diabo deu-lhe a maldade”.

Marcelo classificou-se de “a esquerda da direita”, forma inteligente de branquear o seu passado alinhado com a direita mais conser-vadora.

A direita militante encarregou-se do resto. Televisões, rádios, jornais não se coibiram de desempenhar o papel de outdoors e cartazes de Marcelo. A arma de destruição massiva que é o Correio da Manhã, o pior jornal, mas o mais vendido e lido (substituiu o Jornal de Notícias, em quase todos os cafés de Viseu), o “lança-lamas” da direita, a 6 dias das eleições colocou na primeira página, mesmo ao lado do cabeçalho,

a fotografia de Nóvoa a ilustrar este “escarro”: “VIDA ACADÉMICA E PESSOAL EMBA-RAÇAM NÓVOA”. Vai-se ver as duas páginas onde se desenvolve a notícia e...nada! As suspeitas lançadas pelo candidato Cândido Ferreira (o que viria a ter, muito justamente, menos votos) foram esclarecidas àquele pasquim por um professor catedrático que tinha sido júri naquele universidade: o curso de Formação de Professores de Educação Pela Arte, que Nóvoa tirou na Escola Superior de Teatro e Cinema, não conferia, na altura, grau de licenciatura, mas obteve equivalências para uma licenciatura em Ciências da Educação na Universidade de Genebra, onde se doutorou. No dia seguinte, o CM publicava o esclarecimento da candidatura de Nóvoa, nestes termos: “Nóvoa diz que tirou licenciatura na Suiça”. E como é Nóvoa que diz, mas não o jornal que afirma, mantém-se a suspeição. O “lança-lamas” pegou ainda numa afirmação de Nóvoa, numa entrevista, de que o seu casamento, com mais de 40 anos, teve “momentos de afastamento”, para lançar a suspeição de que teria outra mulher, o que o próprio desmentiu. Como se isso fosse relevante para avaliar a idoneidade de um candidato à presidência da República. Um nojo!

Outra figura triste foi a de Maria de Belém, que do alto dos seus coturnos se vangloriou de ser “a melhor candidata, a mais bem preparada e a que tem mais sensibilidade para perceber a tragédia por que passam muitos portugueses”. Tragédia foi, para ela, a divulgação do seu nome como um dos subscritores “anónimos” do pedido ao Tribunal Constitucional para reposição das subvenções vitalícias. Nos distritos de Porto e de Viseu, Belém teve menos votos do que Tino de Rans. Razão tinha Pacheco Pereira quando disse que a sua candidatura era um frete à direita.

MARISA, O ROSTO DA ESPERANÇA!

Marisa Matias, ao contrário do que afirmou o ressabiado Jerónimo de Sousa, não é só uma “cara engraçadinha”. Ela era a candidata que tinha melhor currículo, como afirmou Alfredo Barroso, um dos fundadores do PS, que recentemente se demitiu. Mas, mais importante de tudo, foi a candidata que teve as posições mais coerentes, mais fundamentadas e foi a mais determinada. Foi a única a responder sem hesitar que não promulgaria o Orçamento Rectificativo que vai pôr os portugueses a pagar a venda ao desbarato do Banif ao Santander, imposta por Bruxelas; não hesitou em classificar de ditadura, o regime dinástico da Coreia do Norte; trouxe para a luz a questão dos privilégios dos políticos, contra os quais o Bloco de Esquerda se vem batendo, na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, desmontando o cinismo e a hipocrisia

de gente como Belém e muitos deputados do PSD e do PS (incluindo Junqueiro), alguns deles apoiantes de Marcelo, Nóvoa e Belém, que não abdicam do “direito” de não viver com menos de 2 mil euros mensais, mas não se disponibilizaram quando o Bloco de Esquerda lhes pediu para subscreverem o pedido ao Tribunal Consti-tucional para a verificação sucessiva dos cortes de subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, cortes que viriam a ser declarados inconstitucionais.

Os deputados do Bloco que tiveram direito a subsídios de reintegração, como Fazenda, Louçã, Teixeira Lopes e, no Parlamento Europeu Alda de Sousa (que substituiu Miguel Portas), abdicaram desses privilégios. E isto, ao contrário, do que insinuou Jerónimo, não é populismo, é coerência.

A incansável, inteligente, emotiva, e, claro, bonita (por dentro e por fora) Marisa Matias retirou votos à abstenção e a Marcelo, mas para derrotar este seria preciso que outros fizessem o mesmo e não conseguiram. Faltou dimensão a uns e mais definição a outros.

Marcelo é o presidente eleito à primeira com o menor número de votos. Dizia uma amiga minha, comentando os ignóbeis vetos de Cavaco às leis da adopção por casais do mesmo sexo e o fim dos obstáculos à IVG: “Depois de Cavaco, tudo o que vier é ganho”. Mas não podemos esquecer que Marcelo mentiu quando disse que esteve a favor do pedido de fiscalização sucessiva dos cortes de subsídios do Orçamento de Estado de 2012; que defendeu a criminalização das mulheres aquando do referendo do aborto; que defendeu a censura a Herman José por causa da rábula da Ceia dos Apóstolos; que sempre defendeu a política de Passos Coelho. Aliás, quando um jornalista lhe perguntou, em anteriores eleições, se seria candidato à presidência da República, respondeu: “Sou mais útil ao PSD como comentador do que como candidato”. Escolheu o momento certo e, depois de passar 15 anos nas televisões a falar sobre tudo e mais alguma coisa, remeteu-se ao silêncio quando mais precisávamos de saber o que pensava sobre o nosso futuro colectivo. E aí temos o manholas presidente!

Valha-nos a esperança aberta pela votação histórica de Marisa Matias que confirmou o Bloco de Esquerda como um espaço de liberdade e um movimento de mudança.

Sim, temos que aprender com as derrotas e festejar as pequenas e as grandes vitórias, porque são elas que nos fazem avançar.

Centro de Emprego de Dão Lafões - Serviço de Emprego de São Pedro do SulR. do Querido, n.º 108 • 3660-5OO SÃO PEDRO DO SUL • Telefone 232 720 170

e-mail: [email protected]

TRABALHADOR NÃO QUALIFICADO DA AGRICULTURA (EXCLUI HORTICULTURA E FLORICULTURA)Ref. 588622126 – CAMPIAPretende admitir funcionário para apicultura com vontade de trabalhar e aprender.

MECÂNICO E REPARADOR DE VEÍCULOS AUTOMÓVEISRef. 588625744 - U.F. OLIVEIRA DE FRADES, SOUTO DE LAFÕES E SEJÃESOs candidatos devem ter formação e experiência em mecânica automóvel. O âmbito da função compreende a manutenção,reparação e gestão de equipamentos mecânicos e frota de veículos ligeiros e pesados.

ENGENHEIRO DE OBRAS DE ENGENHARIA CIVILRef. 588637567 – CASTRO DAIREPretendemos um trabalhador com capacidade para implementar algumas práticas e assegurar cumprimento de normas.

AVICULTOR E TRABALHADOR QUALIFICADO DA AVICULTURARef. 588637745 – U.F. DE CAMBRA E CARVALHAL DE VERMILHASPretende admitir 2 funcionários para desempenhar funções relacionadas com avicultura.

OUTROS TRABALHADORES QUALIFICADOS DA PEDRA E SIMILARESRef. 588637779 – MOLEDOPretende admitir funcionário com experiência no trabalho da pedra.

OUTROS TRABALHADORES NÃO QUALIFICADOS DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORARef. 588638058 – PINHEIROPretende-se admitir funcionário ou funcionária para exercer atividade relacionada com trabalho avícola.

EMPREGADO DE MESA Ref. 588627234 - SANTA COMBA DÃORecrutamento de um profissional que tem como principal responsabilidade assegurar aqualidade de serviço exigida pela empresa, cumprindo todas as normas e procedimentos,garantindo a satisfação global dos clientes; - com disponibilidade imediata; - com experiência;- preferencialmente fluente em inglês

EMPREGADO DE ESCRITÓRIO EM GERALRef. 588636618- TONDELAtrabalho administrativo: *facturação *controlo clientes/fornecedores /bancos *orçamentos

PEDREIRORef. 588640712- TONDELAPedreiro de acabamentos

TRABALHADOR QUALIFICADO DA JARDINAGEMRef. 588640728- SANTA COMBA DÃOIndiferenciados na área da jardinagem, arranjos exteriores e afins

EMPREGADO DE MESARef. 588640812- TONDELAEmpregada de mesa de preferência com experiência também vai fazer a limpeza do restaurante

MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIASRef. 588642098- TONDELAPara fazer o transporte de mercadorias entre portugal/espanha. Com experiência emtransporte internacionais

MECÂNICO E REPARADOR, DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS E INDUSTRIAISRef. 588642859- SANTA COMBA DÃOCandidato c/boa aparência e comunicativo com experiência

OUTROS TÉCNICOS DE CONTROLO DE PROCESSOS INDUSTRIAISRef. 588639677 - U.F. DE CARVALHAIS E CANDALPretende-se colaborador responsável por efetuar o controlo e gestão diária de taras retornáveis para acondicionamento do produto expedido.Perfil do candidato: curso superior (licenciatura gestão/engenharia), conhecimentos de excel e ms office, elevada capacidade de organização,capacidade de trabalhar sob pressão, com a possibilidade de tomada de decisões num curto espaço de tempo. Capacidade de escuta ativa e detrabalho em equipa; competências elevadas de comunicação, atendendo a uma boa capacidade persuasiva e argumentativa.

TRABALHADOR NÃO QUALIFICADO DA FLORESTARef. 588640585 – VALADARESSaber trabalhar com motosserra.Responsável, dinâmico, interessado e saber respeitar as regras de segurança. Gosto pelo trabalho de esforço físico e ao ar livre.Tarefas a desemprenhar: corte e desrama de madeira; eliminação de sobrantes; limpeza florestal; reflorestação; transporte e venda de lenha/madeira

MECÂNICO E REPARADOR DE VEÍCULOS AUTOMÓVEISRef. 588640589 – CAMPIAResponsável, dinâmico, fácil relacionamento interpessoal.

OUTROS TRABALHADORES POLIVALENTESRef. 588640672 - U.F. DE SÃO PEDRO DO SUL, VÁRZEA E BAIÕESPretende admitir colaborador com capacidade e polivalência nas seguintes áreas: Abastecimento de combustíveis, emitir documentos de venda,elaborar mapas de agrupamento de vendas, efetuar vendas de artigos de loja, bem como desempenhar funções de oficína de serviços rápidos,pneus, lubrificantes, filtros, travões.

Page 3: Edicao 28 01 2016

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 28/01/2016 28/01/2016

A Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) reconheceu, pelo ter-ceiro ano consecutivo, a quali-dade da água pública consumida no concelho de Viseu. Face à avaliação anterior, que se situou nos 98,85 por cento, atingiu agora um índice de qualidade de 99,03 por cento. Este reconhe-cimento serve de mote à cam-panha em marcha «Não há duas sem três» lançada pela Câmara Municipal e empresa Águas de Viseu – Serviços Municipali-zados, com quatro «trios» de gémeos de 5, 9, 12 e 18 anos, a dar a cara pela sensibilização local para a qualidade da água pública e o acesso de famílias numerosas a preços sociais.

“Estamos perante um indi-cador recorde que reforça a con-fiança dos munícipes no con-sumo da água pública”, sublinha o presidente da Câmara Munici-pal, Almeida Henriques, para quem que a participação de gé-meos, em 2015, e de trigémeos de Viseu em 2016 na campanha de sensibilização, “é um acto criativo e, sobretudo, uma medi-da de pedagogia comunitária”.

No arranque da campanha, apresentada nas instalações da ETAR Viseu Sul, em Faíl, onde está prestes a entrar em fun-

cionamento “o maior investi-mento em ambiente na história da região”(32 milhões de euros), o autarca congratulou-se com o facto de Viseu, para além de beneficiar de água pública segura, ser também a segunda capital de distrito com a água mais barata. “É um factor de qualidade de vida, e uma con-quista colectiva que precisa de ser reconhecida”, faz questão de sublinhar Almeida Henriques.

Já a funcionar com água, a ETAR Viseu Sul, “o mais evo-luído e sofisticado equipamento do género no país”, inicia a fase de testes já no próximo mês de Março, e vai servir um total de 90 mil habitantes.

A campanha «Não há duas sem três» serve ainda de mote à promoção do acesso de famílias com 5 ou mais pessoas no agre-gado (ou monoparentais com 3 filhos) ao tarifário especial para famílias numerosas, adotado em Junho de 2015. Actualmente, são já 100 as famílias numerosas de Viseu beneficiárias de um tarifário social que isenta taxas, pratica o preço da água ao escalão mais baixo até 25 metros cúbicos, e incrementa 3 metros cúbicos em cada escalão, a partir do 5º elemento ou do 3º filho.

Somando as famílias caren-

ciadas com acesso ao tarifário social da Águas de Viseu, são já 150 os agregados beneficiários. Considerando ainda a redução dos preços nas ligações à rede (ramais), esse número sobe para 440. “Estamos a introduzir justiça social na política local de água, promovendo a inclusão de quem mais precisa e favore-cendo a natalidade no conce-lho”, afirma Almeida Henri-ques, que enquadra esta medida nos “muitos pequenos gestos diários de estímulo à natalidade e o apoio às famílias”.

A apresentação da cam-panha «Não há duas sem três» foi também aproveitada para a divulgação do novo website da Águas de Viseu. Com novas funcionalidades, entre as quais a leitura de consumos online, apresenta-se, nas palavras do adjunto do presidente da Câ-mara, Jorge Sobrado, “mais or-ganizado, mais intuitivo e, ao mesmo tempo, optimizado para todas as aplicações em dispo-sitivo mobile”.

O número de munícipes e clientes com pagamento por débito direto é hoje de quase 70 por cento e os aderentes à fatura eletrónica continuam a crescer, representando quase 15 por cento do total.

QUALIDADE DA ÁGUA ATINGEINDICADORES RECORDE EM VISEU- TRIGÉMEOS DÃO A CARA EM CAMPANHA DE SENSIBILIÇÃO AO CONSUMO

E ACESSO DE FAMÍLIAS NUMEROSAS A PREÇOS SOCIAIS

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 62 a folhas 63 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Jacinto de Jesus Mano e mulher Maria Adília Marques de Lima, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Viseu (Santa Maria de Viseu), concelho de Viseu, residentes na Rua N.ª Sra. da Vitória, n.º 3, Pascoal, Abraveses, Viseu, e Job de Jesus Cabral e mulher Maria Lisete de Bastos Cabral, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Viseu (S. José), concelho de Viseu, ela da freguesia de Abraveses, concelho de Viseu, onde residem na Rua Outeiro das Canadas, n.º 23, em Pascoal, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio, na proporção de dois terços indivisos dos primeiros outorgantes e um terço dos segundos outorgantes:

Rústico, sito nas Combeuças, freguesia de Abraveses, concelho de Viseu, composto por terra de milho regadio com videiras e oliveiras, com a área de duzentos e trinta metros quadrados, que confronta do norte com Daniel dos Santos, do sul com Adelino da Cruz, do nascente com José Correia e do poente com caminho, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de João dos Santos de Oliveira, sob o artigo 2575.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio nas indicadas proporções no ano de mil novecentos e oitenta e seis, por compra meramente verbal ao titular inscrito, residente em Pascoal, Abraveses, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 14 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 69 a folhas 70 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, António de Oliveira Duarte e mulher Liseta Ferreira Cardoso Duarte, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Povolide, concelho de Viseu, onde residem na Rua Principal, n.º 14, Bairro da Regadinha, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Urbano, sito em Nesperido, freguesia de Povolide, concelho de Viseu, composto por casa de dois pisos, com a superfície coberta de trinta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com Duarte Gomes, do sul com José dos Santos, do nascente com Luís Almeida e do poente com passagem particular, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Alberto de Oliveira, sob o artigo 613.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e um, por doação meramente verbal dos pais do justificante, José Maria e Maria Leonor, residentes que foram no dito lugar de Nesperido, os quais o adquiriram no ano de mil novecentos e setenta e nove, por partilha meramente verbal por óbito de Alberto de Oliveira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 15 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 87 a folhas 88, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, João Pereira Rodrigues, nif. 139 550 186, natural da freguesia de Viseu (S. José), concelho de Viseu, Alice da Costa Marques Rodrigues, nif. 139 550 194, natural da freguesia de Couto de Cima, concelho de Viseu, residentes na Rua José Branquinho, Lote B, 4.º C, Viseu, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito na Tapadinha, da União das Freguesias de Couto de Baixo e Couto de Cima, concelho de Viseu, composto por terreno de cultura com vinha e oliveiras, com a área de novecentos e oitenta e cinco metros quadrados, que confronta do norte com Aníbal Bernardino Dias e outro, do sul com caminho, do nascente com Calisto Lopes e do poente com Guiropina de Jesus e outro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de António de Oliveira e de Teresa Alvarez Pereira, sob o artigo 5801.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal aos titulares inscritos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 26 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 83 a folhas 84, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Manuel Pereira, natural da freguesia de Fragosela, concelho de Viseu, e mulher Maria Odete Martins Correia, natural da freguesia do Campo, concelho de Viseu, onde residem na Rua Paul, n.º 12, Vila Nova, casados sob o regime da comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito na Gestainha, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta, com a área de trezentos e vinte metros quadrados, que confronta do norte com Armando Ferreira, do sul e do nascente com Hermínio Silveira, e do poente com Celestino da Silveira Coelho, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de herdeiros de Maria de Lurdes Alexandre, sob o artigo 5811.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e seis, por compra meramente verbal a Adelino de Almeida e mulher Maria de Lurdes Alexandre, residentes que foram em Moselos, Campo, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 22 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

(Jornal Via Rápida N.º 556 de 28.01.2016) (Jornal Via Rápida N.º 556 de 28.01.2016)

No âmbito da campanha de regularização que decorreu entre 2014 e 2015, foram re-cebidos e liquidados na Águas de Viseu – Serviços Munici-palizados, 6.533 pedidos de ligação às redes públicas de água e saneamento. Uma ope-ração que culminou, até agora, com um aumento superior a três mil clientes, que totalizam agora um total de 44.500. “O sucesso desta campanha representa mais um importante passo em frente na “sustentabilidade do con-celho em termos de protecção ambiental, ao mesmo tempo que viabiliza o fornecimento da água a baixo preço”, justifica Almei-da Henriques.

Segundo o autarca, o en-caixe financeiro obtido com o aumento de clientes acaba por suportar a redução da tarifa nas famílias carenciadas, e o montante que a Câmara de Viseu teve de suportar na construção da ETAR, não contemplado pelos fundos comunitários e para o qual a Autarquia não teve, assim, necessidade de recorrer a qualquer empréstimo.

Município e Águas de Viseu prosseguem a campanha de regularização de ligações às redes públicas de água e saneamento, através de ações de fiscalização. Estimam-se hoje 3000 ligações por realizar. Várias centenas de proprietários foram já contactados.

MAIS DE 6.000 JÁ

REGULARIZARAM

LIGAÇÕES À REDE

Page 4: Edicao 28 01 2016

4/Via Rápida 28/01/2016REGIÃO 21/Via Rápida 28/01/2016 PUBLICIDADE

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

1ª REDE URBANA DE CICLOVIAS DE VISEU

EM CONSULTA PÚBLICA ATÉ 29 DE FEVEREIRO- ESTUDANTES FORAM O PRINCIPAL ALVO

DA PRIMEIRA SESSÃO DE ESCLARECIMENTO DO MUV BIKE

O projeto da 1ª rede urbana de ciclovias de Viseu, batizado de “MUV BIKE”, está em consulta pública até ao dia 29 de fevereiro. A iniciativa visa infor-mar a população sobre os objetivos da “mobilidade sua-ve”, o circuito da rede ciclável que será criado na cidade e as diferentes tipologias de vias, assim como esclarecer acerca das alterações práticas que se esperam no quotidiano da mobilidade urbana.

Aberta a toda a comunidade, mas especialmente dirigida aos estudantes, considerados como os utentes pioneiros da futura rede de ciclovias urbanas, a

CARTÓRIO NOTARIAL

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Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 67 a folhas 68, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Adelino Rodrigues Lourenço, viúvo, natural da freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, onde reside na Estrada dos Lagares, n.º 24, se declara, com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios, sitos na União das Freguesias de S. Cipriano e Vil de Souto, concelho de Viseu:

1 – Rústico, sito na Ribeira de Chãos, composto por terra de milho regadio, sequeiro, com a área de sete mil trezentos e quarenta e três metros quadrados, que confronta do norte com João Esteves Grilo, do sul com rio Pavia, do nascente com Maria Mercês Quevedo Pessanha e do poente com António Pereira Marques e outros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Luís Loureço, sob o artigo 2611, (que proveio do artigo 1594 da freguesia de São Cipriano);

2 – Rústico, sito nos Pisões, composto por pinhal e mato, com a área de cinco mil seiscentos e dezasseis metros quadrados, que confronta do norte com João Figueiredo Ministro, do sul com Henrique José Francisco, do nascente com João Esteves de Figueiredo e do poente com Maria Mercês Quevedo Pessanha, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de Luís Loureço, sob o artigo 2627 (que proveio do artigo 1603 da freguesia de São Cipriano).

Mais certifico, que o justificante alegou na dita escritura, ter adquirido os identificados prédios no ano de mil novecentos e sessenta e cinco, no estado solteiro, tendo sido casado no regime da comunhão de adquiridos, por doação meramente verbal de seus pais, Luiz Lourenço e Maria da Anunciação, residentes que foram em Soutulho, Vila Chã de Sá, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entrou na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que tem exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 15 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

primeira sessão realizou-se na última segunda-feira, na Escola Superior de Educação de Viseu. João Paulo Gouveia, vereador da Câmara de Viseu, informou os presentes, que a campanha visa sensibilizar os viseenses para as vantagens do MUV BIKE e à sua participação activa neste processo, que assumiu como “uma revolução tranquila na mobilidade da cidade, fazendo jus ao seu estatuto de «melhor cidade para viver».

Uma segunda sessão presen-cial está agendada para 3 de fevereiro, pelas 18 horas, na As-sociação Comercial do Distrito de Viseu. A consulta pública

decorre também online, através de informação e formulário de participação disponíveis na página web do Município de Viseu.

O MUV BIKE é uma das componentes do novo sistema de mobilidade do concelho, o MUV (Mobilidade Urbana de Viseu). Na sua primeira fase, visa implementar seis quiló-metros de ciclovias urbanas até 2018, abrangendo mais de 20 artérias da cidade, para uma circulação em bicicleta segura e cómoda. A primeira fase da rede ligará o Centro Histórico e o núcleo urbano de Viseu a pontos de utilização intensa e frequente,

como o Hospital de Viseu, a Central de Transportes, Estabe-lecimentos de Ensino Secundá-rio e do Ensino Superior, Bi-blioteca Municipal e o Parque Urbano, entre outros.

Para o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, “com esta aposta, a bicicleta em Viseu sai do condo-mínio da prática desportiva e passa a jogar no campeonato da mobilidade de todos os dias. Queremos tornar a cidade amiga da bicicleta, amiga de modos de transporte suave, a pensar em todos: residentes, estudantes e turistas. Os jovens serão a mola da realização deste ideal”.

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Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 22, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual HERMÍNIO ALBERTO LOPES DE FIGUEIREDO casado natural de S. João de Lourosa, onde reside na Rua Principal nº 81, lugar de Lourosa de Cima, na qualidade de procurador de ANTÓNIO DE OLIVEIRA RIBEIRO MOREIRA, casado em separação de bens com Helena Maria Santos Serra Ribeiro Moreira, natural de S. João de Lourosa, onde reside na Av. do Soito nº 37 lugar de Lourosa de Cima; ANTÓNIO JOSÉ SERRA RIBEIRO MOREIRAsolteiro maior, natural de Viseu (Santa Maria), concelho de Viseu residente na Av. do Soito nº 37, dito lugar de Lourosa de Cima e VANESSA SOFIA PILOTO DE FIGUEIREDO, solteira maior natural de Viseu (Santa Maria) referida, residente na Rua Principal nº 81, lugar de Lourosa de Cima, declararam que o António de Oliveira é dono do usufruto e o outorgante António José, é dono da nua propriedade de uma casa de habitação de cave res/chão, na Av. do Soito nº 37, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 1235, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número trezentos e trinta e nove. Que a Vanessa é dona e legítima possuidora de um prédio rústico, sito às Vinhas, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 3875, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número trezentos e trinta e dois. Que os prédios foram adquiridos pelo António José por doação, e pela outorgante Vanessa por compra. Que à data da venda e da doação respectivamente em 17/04/2014, e 26/11/2004, se encontrava inscrita sobre os prédios, uma penhora a favor da Fazenda Nacional para garantia da quantia exequenda de sete milhões quatrocentos e oitenta e oito mil quatrocentos e sessenta e sete escudos, sob o prédio urbano, e uma penhora a favor da Fazenda Nacional para garantia da quantia exequenda de sete milhões quatrocentos e oitenta e oito mil quatrocentos e sessenta e sete escudos, sob o prédio rústico. Que o António de á data da penhora promovida para pagamento da indicada quantia á segurança social, efectuou o pagamento daquela quantia, sem que porém a Segurança Social ou o Serviço de Finanças que promoveu a execução e o registo de penhora, lhe tivessem entregue, a declaração de extinção para fins de cancelamento da penhora na respetiva Conservatória do registo predial. Que entretanto e por não ter na sua posse a referida declaração de extinção da dívida,o António de Oliveira fez diligencias junto da segurança social e Serviço de Finanças de Viseu e Coimbra com vista á obtenção da certidão para cancelamento das penhoras e nos respetivos serviços não foi encontrado qualquer processo em curso ou arquivado respeitante ao registo daquelas penhoras, nem na Conservatória do registo predial se encontra arquivado documento algum, respeitante ao referido processo, ou ao auto de penhora, havendo apenas a requisição que serviu de base ao registo acima indicado. Que nos termos do art.º 730º do Código Civil, uma das causas de extinção da penhora é o pagamento e satisfação ao credor da dívida, pelo que o representado António de Oliveira e o António José e Vanessa Sofia, vêm assim ao abrigo do art.º 118 do Código de Registo Predial proceder á Justificação de falta de título para fins de registo predial do presente facto extintivo, de modo a procederem ao cancelamento das penhoras na Conservatória do registo predial.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 14/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

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Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 64, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual ALICE DA SILVA COELHO FERNANDES, c.f. 199100179, e marido JOSÉ CARLOS CEDOVIM FERNANDES, c.f. 218704577 casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Vale de Figueira, concelho de S. João da Pesqueira, e ela da freguesia de São Pedro de France, concelho de Viseu, residentes no lugar de conchada freguesia de Vilar Seco, concelho de Nelas, declararam que a outorgante mulher é dona e possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico – terra de semeadura de milho com oliveiras, videiras, uma cerejeira e uma laranjeira, sito à Cortinha, freguesia de S. Pedro de France, concelho de Viseu, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confinar do norte com Laurinha Martins Machado, do sul com Armindo da Cunha, do nascente com Gracinda de Bastos e do poente com herdeiros de Manuel de Sousa, inscrito na matriz sob o artigo 5057. Não descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que o prédio veio à posse da justificante mulher por compra que fez sob forma meramente verbal, ainda no estado de solteira, a Amaro de Almeida Barreiros, que foi solteiro, e residente em S. Pedro de France, por volta do ano de mil novecentos e noventa e três. Que dado o modo de aquisição a justificante mulher não têm documento que lhe permita comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade sobre este prédio, porém desde então que entrou na sua posse e fruição, e que por si e por outrem a seu mando e a suas expensas nele tem semeado as culturas típicas da região, corta e poda as oliveiras, a vinha e as árvores de fruto, colhe azeitona, as uvas e fruta, há mais de vinte anos á vista e com conhecimento de todos, e sem oposição de quem quer que fosse, exercendo no prédio uma posse de forma continua, pública e pacifica, pelo que adquiriu aquele prédio por usucapião que a seu favor invoca, para fins de registo predial.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 22/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

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Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 62, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual JOÃO DE JESUS COSTA, c.f. 126995699, casado

em comunhão de adquiridos com Maria das Neves Duarte da Cunha e Costa, natural da

freguesia de Cavernães, concelho de Viseu, onde reside na Rua do Picoteiro, nº 16,

declarou que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrém, de um veículo

automóvel marca “FIAT”, modelo oitocentos e cinquenta Sport Coupé, matricula “IL-

OITENTA E DOIS-CINQUENTA E SETE (IL-82-57), registado na Conservatória do

Registo de Automóveis a favor de Maria Pinto Ribeiro, residente em Boavista de

Ferreiros, Lamego, pela apresentação setenta e oito, de quatro de Novembro de mil

novecentos e setenta e dois. Que o referido veículo lhe foi entregue para reparação por

volta do ano de 1978, pela titular inscrita no registo de automóveis, a qual passado

algum tempo, foi viver para o Brasil e não tendo pago a reparação, acordou com o

justificante a dação do automóvel em pagamento da reparação e despesas de

manutenção. Que desde então que o justificante tem o veículo na sua posse, tendo

depois enviado para o Brasil o requerimento de registo automóvel para ser assinado

pela titular inscrita, afim de proceder ao registo a seu favor. Que porém, o justificante

nunca chegou a recebeu a carta, e embora tenha depois feito diligências para contactar

a referida Maria Ribeiro no sentido de obter outra declaração por eventual extravio da

anterior, não lhe foi possível obter a morada da mesma, e desde então que desconhece o

paradeiro dela no Brasil nem sabe se ainda é viva. Que o justificante possui desde então

o veiculo automóvel, há mais de vinte anos, à vista e com o conhecimento de todos, que

de forma continua, publica e pacifica, e sem a menor oposição de quem quer que fosse,

tem utilizado o veiculo, nele efectuou as reparações e manutenção necessária á sua

conservação, utilizando o veiculo para seu transporte pessoal não possuindo contudo,

documento relativo à transmissão para efeitos de registo a seu favor, apesar de ter na

sua posse desde aquela data, o original do titulo de registo de propriedade e o livrete do

mesmo veiculo, pelo que o justificante adquiriu o veiculo por usucapião que invoca,

para poder efectuar o registo de aquisição a seu favor.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 22/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

Page 5: Edicao 28 01 2016

20/Via Rápida 28/01/2016DESPORTO 5/Via Rápida 28/01/2016 PUBLICIDADE

CÂMARA DE VISEU FAZ MELHORAMENTOS PONTUAISE PREPARA INVESTIMENTO DE 1,4 MILHÕES DE EUROS

O Parque Municipal de Fontelo está sob a mira do executivo municipal liderado por Almeida Henriques. O au-tarca, que considera imperioso investir naquele que é o grande “pulmão” da cidade, começou por programar e concretizar obras pontuais na área despor-tiva. A médio prazo, contudo, a intenção é investir mais de 1,4 milhões de euros na “qualif-icação” e “requalificação” do Parque de Fontelo no seu con-junto. Tudo para que o espaço, diariamente frequentado por centenas de pessoas, se assuma, definitivamente, “como uma área de lazer” de eleição intra-muros urbanos.

O arranque da intervenção no Parque de Fontelo começou pelos dois “courts” de ténis. A obra, realizada nos últimos dois

meses, num investimento de 30 mil euros, recuperou um espaço que, apesar de ser bastante frequentado, se “encontrava em muito mau estado”, justificou Almeida Henriques. O autarca acredita que os melhoramentos introduzidos criam, a partir de agora, mais e melhores condi-ções para que mais atletas pos-sam praticar a modalidade.

Mais do que lançar novos equipamentos, a Câmara de Vi-seu quer apostar na requalifica-ção do que existe. Assim, e depois dos “courts” de ténis, se-guem-se os campos de treinos e de futebol de sete que terão bre-vemente novos relvados. “Esta-mos empenhados em garantir que os 3.700 atletas federados que procuram este parque des-portivo encontrem nele todas as condições necessárias à prática

desportiva”, afirmou Almeida Henriques. O autarca lembrou que, além dos federados, o Par-que de Fontelo é ainda frequen-tado, todos os dias e durante to-do o ano, por um grande número de atletas amadores.

Ao mesmo tempo que avan-ça com melhoramentos pontuais em alguns dos equipamentos existentes em Fontelo, o exe-cutivo municipal vai desenhan-do uma intervenção de fundo, a concretizar a médio prazo, que poderá passar por um investi-mento superior a 1,4 milhões de euros. “É um objectivo ambi-cioso, no qual se vai investir um bocado de dinheiro, mas este pulmão da cidade, com as ver-tentes do desporto e do lazer, terá de ter condições se assumir cada vez mais como tal”, con-cluiu o presidente da Câmara.

Bruno Loureiro (ex-Farense),um regresso com contrato para época e meia, Zé Pedro (ex-Rio Ave) e Steve Ekedi (ex-Aves), os dois últimos por empréstimo até ao final desta temporada, acabam de ser apresentados pelo Académico de Viseu para reforçarem o ataque, deixando assim mais equilibrado o plantel comandado por Ricardo Chéu. Com três novas opções, o grupo de trabalho está agora empenhado em «atacar» uma posição mais consentânea com os objectivos perseguidos pelo Clube.

Bruno Loureiro, um médio ofensivo de 26 anos que se afirmou no Académico antes de sair para o Pogon, da Polónia, para além de estratega de méritos reconhecidos, revela-se também como um bom rematador. Rescindiu agora com o Farense para regressar a Viseu.

Zé Pedro, avançado de 23 anos, chega ao Académico emprestado pelo Rio Ave, clube onde esta temporada apenas realizou dois jogos.

Com 24 anos, o avançado caramaronês, Seteve Ekedi, fez grande parte da sua carreira desportiva em Espanha. Chegou este ano ao Desportivo das Aves, mas nunca foi primeira opção, tendo apenas alinhado em três jogos, e marcado um golo.

ACADÉMICO DE VISEU REFORÇA ATAQUE

REQUALIFICAÇÃO À VISTA NO FONTELO:

A freguesia urbana de Ranhados, com infraestruturas desportivas de relevo, está a afirmar-se, cada vez mais, como uma séria alternativa ao Fontelo. A existência de dois campos de futebol e de um polidesportivo em fase inicial de construção, a par de terrenos disponíveis, está a levar a Câmara Municipal de Viseu a ponderar a construção, naquele complexo, de um campo de ténis de dimensões internacionais. “A muito curto prazo, vamos apresentar o projecto para a construção de um equipamento que permita realizar torneios de gabarito nacional e internacional, tam-bém em Viseu”, sublinhou Almeida Henriques. O autarca adianta que este e outros pro-jectos para o complexo des-portivo de Ranhados serão alvo de um protocolo a celebrar, em breve, com o Futebol Clube de Ranhados.

PÓLO DE

RANHADOS

AUMENTA

OFERTA

DESPORTIVA

(Foto: Francisco Fabinha)

Page 6: Edicao 28 01 2016

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201628/01 28/01/2016

O governo sueco acaba de anunciar que pretende expulsar entre 60 a 80 mil requerentes de asilo, dos 163 mil registados até ao ano passado.

O parlamento da Dinamarca aprovou, esta semana, por grande maioria, um pacote de leis que permite à polícia revistar os requerentes de asilo e confiscar-lhes dinheiro e bens de valor superior a 1.340 euros, para ajudar o Estado a suportar os custos de acolhimento. A proposta do governo liberal de Lars Rasmussen, obteve o apoio total da extrema-direita xenó-foba do Partido do Povo Dina-marquês, e da maioria dos de-putados social-democratas na oposição que sossegaram a sua “consciência social” com a emenda que subiu de 400€ para 1.340 €. O governo, perante a grande contestação a estas medidas por parte de muitos dinamarqueses defensores dos direitos humanos, concedeu que os refugiados ficassem com os bens de “valor sentimental”, co-mo alianças de casamento.

Em Inglaterra, na semana passada, surgiu o escândalo de uma empresa de segurança contratada pelo governo para alojar os requerentes de asilo, em Middlesbrough, pintou de vermelho as portas de entrada das habitações dos refugiados, o que já facilitou os ataques com pedras e ovos contra essas casas.

Na Finlândia, em Setembro um autocarro com refugiados foi atacado com insultos e pedras.

A Alemanha, a Áustria, a Suécia e a Bélgica ameaçaram a Grécia de expulsão do espaço Schengen se não conseguir con-ter o fluxo de refugiados à Euro-pa central.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schultz, ao as-sinalar, anteontem, o Dia Inter-nacional de Memória das Víti-mas do Holocausto, mostrou-se indignado com a comparação entre a lei dinamarqueza e as medidas nazis, embora lamen-tasse que a extrema direita nega-cionista, que chama “às crianças nas praias da Europa “escuma-lha humana” tenha conquistado lugares no Parlamento Europeu.

“O eterno retorno do fascismo” LUSITANO DE VILDEMOINHOS À ESPERA

DO PISO SINTÉTICO NO CAMPO DA QUINTA DA CRUZ

Reeleito na presidência da Direcção do Lusitano de Vil-demoinhos, António Loureiro inicia um novo mandato a sensibilizar a Câmara Municipal de Viseu para a necessidade de um apoio “mais compatível” com o crescimento do Clube. "Gostaria que o Município de

Viseu nos apoiasse consoante o nosso crescimento, que é por todos reconhecido, e nos aju-dasse mais financeiramente tal como tem sido feito ultima-mente a nível logístico", subli-nhou o dirigente no rescaldo de um acto eleitoral em que re-colheu 100 por cento dos votos

dos associados.Numa altura em que o Clube

trambelo aguarda ainda o alargamento e a colocação de um piso sintético no Campo da Quinta da Cruz, “de acordo com a promessa feita pela Autar-quia”, António Loureiro argu-menta que o Lusitano de Vilde-

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

moinhos é. “seguramente, o Clube com piores condições nas camadas jovens. Contudo apesar dos escassos recursos logísticos e financeiros estamos nos primeiros lugares em pra-ticamente todos os escalões", conclui.

Atribuindo-lhe 100% dos votos, os sócios reconheceram o bom trabalho que António Loureiro, empossado na última sexta feira, tem feito ao leme do clube mais antigo do distrito de Viseu nos últimos anos, estando ainda na memória de todos eles o regresso, 18 anos depois, da equipa senior aos campeonatos nacionais, e as boas campanhas da equipa senior nas três últimas épocas no agora Campeonato de Portugal PRIO.

Esta assembleia ficou ainda marcada pela aprovação do re-latório e contas da época tran-sata bem como pela reeleição de Fernando Ruas, antigo presi-dente do Município de Viseu e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, para presidente da Assembleia-Geral do Clube.

Mas a verdade é que a União Europeia no seu conjunto tem sido complacente com o avanço das ideologias racistas e xenó-fobas, ao aceitar que países membros construam muros nas suas fronteiras para conter refugiados, como na Hungria e Polónia, ou os ataques da polícia húngara para impedir violen-tamente a saída de 200 refu-giados de um centro de acolhi-mento na Macedónia, ou decla-rações do governo eslovaco de que só receberá imigrantes cristãos, ou ao pagar 3 mil mi-lhões de euros à Turquia para conter o fluxo de refugiados da guerra da Síria, apesar das responsabilidades da própria UE nesta guerra, bem como na invasão do Iraque, fermento do Daesh ou “Estado Islâmico”.

Na verdade esta Europa está

a parecer-se muito assustadora-mente com o Estado anunciado por Hitler no Mein Kampf : “O Estado racial-nacionalista di-vide os seus habitantes em 3 categorias: os cidadãos, os súbditos e os estrangeiros. O ci-dadão tem prerrogativas sobre o estrangeiro. Ele é o senhor do Reich. (…) A rapariga alemã é súbdita do Estado e só pelo casamento passará a cidadã. No entanto, também pode ser concedido o direito de cidadania às súbditas alemãs que exerçam uma profissão.” Hitler avisou ao que ia, mas houve quem não li-gasse e metesse a cabeça na areia.

O filósofo holandês, Rob Riemen, na sua obra, “O Eterno Retorno do Fascismo” avisa-nos de que o fascismo do século XXI não se assumirá como fascista.

Mas como também diz a canção do Sérgio Godinho: “O Fas-cismo é uma minhoca que se infiltra na maçã/ ou vem com botas cardadas ou com pezinhos de lã”.

A verdade é que dos 160 mil refugiados que a UE se com-prometeu a acolher, só pouco mais de 200 é que foram re-colocados nos seus países, e em Portugal não chegam a 30. Uma vergonha para todos nós, eu-ropeus. Excepção feita para os habitantes das ilhas gregas de Lesbos, Kos, Chíos, Samos, Rhodes e Leros na ajuda a re-fugiados e imigrantes que ar-riscaram a vida na travessia do Mediterrânio, o que já provocou uma petição de um grupo de académicos para que sejam nomeados para o Prémio Nobel da Paz.

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 7, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual CARMINDA NUNES SOARES, c.f. 173067620, solteira, maior, natural da freguesia de Santos Evos, concelho de Viseu, onde reside na Rua principal, nº 93, lugar de Carragoso, declarou que é dona e legítima possuidora com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, sitos na freguesia Santos Evos, concelho de Viseu. 1. Rústico – terra de semeadura de milho e centeio com videiras e macieiras, sito aos Canadais, ou Cadavais, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados; a confinar do norte com Manuel da Costa Santos, do sul com José Soares, do nascente com António Santos Oliveira e do poente com caminho; inscrito na matriz sob o artigo 2275. 2. Rústico – terra de pinhal e mato, sito às Moitas, com a área de quatrocentos metros quadrados; a confinar do norte com José Oliveira, do sul com Abel Nunes Lopes, do nascente com Alfredo Ângelo e do poente com Abílio Jesus Costa; inscrito na matriz sob o artigo 2741. 3. Rústico – terra de semeadura de milho com videiras, sito às Pedras, com a área de cento e oitenta metros quadrados; a confinar do norte com Gloria Nunes Soares, do sul com Manuel Nunes Soares, do nascente com Abília da Costa e do poente com António Oliveira Costa; inscrito na matriz sob o artigo 2771. 4. Rústico – pinhal e mato, sito ao Gamoal, com a área de mil metros quadrados; a confinar do norte com Maria Amélia Rodrigues, do sul com caminho, do nascente com Albino da Costa e do poente com Miguel Ferreira Domingos; inscrito na matriz sob o artigo 3058. Os prédios acabados de identificar não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que os prédios vieram à posse da justificante por partilha dos bens deixados por óbito de seus pais – João Abílio Soares e mulher Olívia Nunes Soares, residentes que foram na freguesia de Santos Evos, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e cinco, sem que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão. Que, dado o modo de aquisição, não tem a justificante documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade sobre os prédios, pelos meios normais, porém desde então que está na posse dos mesmos, há mais de vinte anos, que deles tem usufruído, neles semeiam as culturas típicas da região, trata e poda a vinha e as árvores de fruto, colhe as uvas, corta e limpa o mato, corta lenha para seu consumo próprio, por si e por outrem a seu mando, à vista e com conhecimento de todos, sem oposição de quem quer que fosse, exercendo nos prédios uma posse contínua, pública e pacífica, na convicção de serem sua dona, pelo que adquiriu aqueles prédios por usucapião que a seu favor invoca.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 14/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Rua Miguel Bombarda, n.º 64 A, 3510-088 Viseu - Telef. 232427560Notária – MARIA LUÍSA CUSTÓDIO LOPES PAIS

[email protected]

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas cento e trinta e seguintes, do Livro de Notas número 188-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Miguel Bombarda, número 64 A, se encontra lavrada em quinze de Janeiro de dois mil e dezasseis, uma escritura de justificação, na qual outorgaram:

Otília Monteiro e marido Armelim Simões Correia Reguinho, casados no regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Torredeita e ele da freguesia de Boa Aldeia, ambas do concelho de Viseu, residentes na Rua Santa Apolónia, n.º 8, Escouras, Torredeita, Viseu, NIF 161 160 840 e 101 570 570, os quais declara-ram:

Que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, do prédio rústico, composto por terra de regadio com videiras, oliveiras e mato, sito à Vinha do Pinheiro, Limite das Escouras, extinta freguesia de Torredeita, concelho de Viseu, com a área de três mil trezentos e quarenta e quatro metros quadrados, a confrontar do Norte com António Simões, do Sul e do Poente com caminho e do Nascente com Leopoldina Gomes, inscrito na matriz da actual União das Freguesias de Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita sob o artigo 12664 (que provém do artigo 4931 da extinta freguesia de Torredeita e este do artigo 1033 da antiga matriz da mesma freguesia), descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu actualmente sob o número cinco mil novecentos e vinte e oito.

Que o prédio identificado lhes ficou a pertencer, por compra feita a Olívia Domingues Pinto, casada com Jacinto Rodrigues Simões no regime da separação de bens, então residente na Quinta da Regada, Torredeita, Viseu, compra essa titulada por escritura pública lavrada na Secretaria Notarial em Viseu, Primeiro Cartório, em dois de Julho de mil novecentos e setenta e três, a folhas trinta e sete, verso, do respectivo Livro de Notas número A – Seiscentos e Dezassete.

Que desconhecem a forma pela qual o prédio chegou à posse da vendedora Olívia Domingues Pinto, pois não conseguiram, apesar das diligências efectuadas, encontrar a escritura que titule esse contrato com referência a este imóvel, mas crêem ter sido por herança.

Que apesar de o prédio estar registado a favor de Luís Marques de Figueiredo Mota, pela inscrição apresentação quatro, de dezasseis de Maio de mil novecentos e trinta e nove, o mesmo é pertença exclusiva deles requerentes.

Que pretendendo efectuar o registo de aquisição a seu favor, não dispõem de títulos formais que lhes permitam estabelecer o trato sucessivo a partir do titular inscrito, mas a verdade é que são eles os titulares desse direito, pois estão na posse titulada do aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa-fé, posse essa que se tem materializado na sua limpeza, roçando o mato, cultivando-o e vindimando, apanhando a azeitona, demarcando-o e pagando os respectivos impostos, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Viseu, quinze de Janeiro de dois mil e dezasseis.A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

Page 7: Edicao 28 01 2016

18/Via Rápida 7/Via RápidaPUBLICIDADE 28/01/201628/01/2016SOCIEDADE

PALÁCIO DO GELO SHOPPING ENTREGOU

PRIMEIRO PRÉMIO DO CONCURSO DE NATAL

Carla Isabel Costa Ribeiro foi a vencedora do 1º prémio do sorteio de Natal, promovido pelo Palácio do Gelo Shopping, entre 14 de Novembro e 5 de Janeiro. A vencedora, residente

CENTRO INTERPRETATIVO DA MÁSCARA IBÉRICA ABRE EM LAZARIMO Centro Interpretativo da

Máscara Ibérica (CIMI), um no-vo equipamento cultural situado na vila de Lazarim, famosa pelo seu tradicional Carnaval Rural, é inaugurado no próximo do-mingo. Tem uma área de expo-sição dedicada ao Entrudo de Lazarim, um espaço para aco-lher exposições itinerantes e quatro salas que vão apresentar os rituais da máscara ibérica. A Câmara Municipal de Lamego investiu cerca de 1 milhão e 200 mil euros na criação deste pro-jeto, financiado em 85 % pelo ON.2 – O Novo Norte.

O Centro Interpretativo da Máscara Ibérica quer ser um po-lo de investigação, preparado para disponibilizar no futuro os serviços de uma fototeca, me-diateca e biblioteca, dedicados aos rituais da máscara e a outras

temas relacionados com esta. Fazem ainda parte deste espaço cultural, um auditório, um bar e uma sala vocacionada para ser-viços educativos. Nos próximos dois meses poderá ser vista uma mostra de máscaras e trajes de várias festas na Península Ibé-rica.

Em breve, será apresentado o programa cultural do CIMI para o primeiro semestre do ano, do qual vão fazer parte jornadas culturais, oficinas da máscara, debates e muitas outras dinâmi-cas culturais e educativas. Dará assim início a uma nova fase de desenvolvimento tendo como objetivo transformar-se, num curto espaço de tempo, numa re-ferência europeia no estudo e valorização do património cul-tural que é a temática da Más-cara.

em Viseu, recebeu a chave do Renault Clio IV GT Line TCE 90cv, o prémio mais cobiçado desta iniciativa, que este ano registou uma das mais elevadas participações, com cerca de 80

mil cupões a concurso.

Para além do automóvel, o Palácio do Gelo Shopping entre-gou ainda uma viagem a Madrid e uma outra à ilha da Madeira, ambas, com estadia de duas noi-

tes para duas pessoas, em regime de alojamento e pequeno-almo-ço, um Smartphone Huawei P8 Grey, dois semestres, para duas pessoas, no ginásio ForLife, um Kit A/V Blue Ray 3D Samsung HT-H4550R e dois fins-de-semana num dos Hotéis da ca-deia Montebelo Hotels & Re-sorts à escolha, para duas pes-soas em regime APA, entre ou-tros prémios.

A atribuição dos prémios, no valor de milhares de euros, encerra a atividade de Natal do Palácio do Gelo Shopping, que continua a manter a já longa tradição de sortear automóveis junto dos seus clientes por oca-sião da quadra natalícia.

DESPORTO

Com o objectivo de “criar mais e melhores condições” para o desenvolvimento desportivo na Instituição, a direcção do Viseu 2001 A.D.S.C. celebrou um protocolo com a direcção do G.D.C.R. de Paradinha, através do qual este Clube cede ao primeiro, por um prazo de 25 anos, os direitos de gestão das instalações desportivas.

“É da nossa consciência que o acordo alcançado permitirá uma maior e melhor perspectiva quanto ao futuro, oferecendo indubi-tavelmente mais autonomia e independência à nossa instituição e, ao mesmo tempo, melhores condições de trabalho aos nossos técnicos e atletas”, sublinha, em comunicado, a direcção do Viseu 2001.

PARADINHA CEDE INSTALAÇÕES AO VISEU 2001

Page 8: Edicao 28 01 2016

8/Via Rápida 17/Via Rápida 28/01/2016 28/01/2016

ALUNOS DO IPV EM DESTAQUE

EM CONCURSO INTERNACIONAL DE ARTE

EDUCAÇÃO

Estou no Café. Um grupo de jovens

subtraídos ao mundo circundante da mesa

que os reúne, submerso em densa nuvem

tabagística, desafia-se até à exaustão no uso

diversificado dos mais ricos despautérios

que a língua pátria conhece. O seu discurso

está despojado de cuidados linguísticos, e

socorre-se de léxicos fedorentos, palavras-

cliché da “cultura do palavrão”, numa

ostentação ruidosa de entendimento sofrido.

Estão assim muitos dos nossos jovens,

linguisticamente descuidados, encerrados

numa sociologia pobre, sem relacionamento

criativo. Ler, é despropositado e antiquado.

Aqui há dias, pelo Natal, numa livraria um

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

Palavrõesjovem pedia ao empregado “uma cena do

Camilo” para oferecer ao pai que apreciava o

escritor. “Tem algum titulo preferido?”,

“qualquer um serve, se estiver repetido volto

cá” retorquiu negligentemente. Um amigo

meu, professor, queixava-se que depois de

corrigir um texto pejado de hieróglifos, tipo

SMS, ficava ele próprio com dúvidas sobre

como escrever algumas palavras. Um dia

assisti incrédulo – logo eu que dificilmente

me surpreendo por força do meu empirismo

bolorento – a um jovem a perguntar ao pai

como se lia um jornal, enquanto desa-

jeitadamente pegava num. Escrever é um

sofrimento, ler uma maçada, interpretar um

quebra-cabeças indecifrável. Preocupa-me

que um jovem não leia Vergílio Ferreira,

Teixeira de Pascoaes, Aquilino, Eça, Ramos

Rosa, Guimarães Rosa, Amado. Muito.

Mesmo muito.

Os palavrões que têm vida longa, se-

gundo alguns autores remontam aos antigos

romanos, podem ser um exercício emo-

cional, um 'esvaziar' de sentimentos de

revolta, um aliviar do stress. Mas, podem

também demonstrar uma forma de sermos

engraçados para nos integrarmos social-

mente. Podem também servir, para encobrir

uma falta de ideias, a ausência de discurso

sobre uma qualquer matéria, redundando

aqui em discurso automático, uma salvação

num momento de incapacidade. Segundo

alguns psicólogos ajuda a aliviar uma dor. Os

palavrões podem surgir quando a pessoa está

em sofrimento. Há quem os utilize em

qualquer contexto, seja ele profissional,

social, ou simplesmente entre amigos.

Percebe-se que os jovens, as usem à flor

da pele, por motivos emocionais, desin-

tegração social, ausência de perspectivas de

futuro. Os palavrões são, podem ser, uma

cultura, daí não ser fácil debelá-la ou

erradicá-la. Conviver com os palavrões,

exige paciência e perseverança, e esperar que

a educação a possa atenuar, mas enquanto a

crise for crise, será muito mais difícil.

OPINIÃO

Dois alunos do 3º ano do

curso de Artes Plásticas e

Multimédia (APM) da Escola

Superior de Educação do Insti-

tuto Politécnico de Viseu figu-

ram entre os finalistas do con-

curso internacional de cartaz

promovido pelo Museu de

Design do México (Museo Me-

xicano del Diseño – MUMEDI).

Entre 22.321 trabalhos subme-

tidos de 152 países foram esco-

lhidos 402 como finalistas, es-

tando entre estes Gonçalo José

Martins da Costa Carvalho e

Pedro Ismael Neves Rocha. Os

alunos do IPV viram os seus

trabalhos escolhidos para figu-

rarem em exposição virtual e

física no museu mexicano pro-

motor do concurso.

A edição 2015-2016 deste

concurso internacional tinha co-

mo temática “A la Muerte con

A política serve-se da imagem para a

propaganda e até manipulação ideológica.

Mas, nem sempre, a imagem serve de poder

propagandístico.

Sabe-se que a informação “orientada”

pela televisão pode causar reações contrárias

ao previsto. A demagogia ao ultrapassar a

experiência técnica e artística, quase sempre

afasta telespetadores. Não há elementos

criteriosos sobre a propaganda (leia-se

também: muitos discursos parlamentares e

debates desinteressantes) transmitida na

televisão. Mas não admira que certas

imagens, à força de se repetirem na TV,

provoquem no público alguma repugnância

e passividade que, infelizmente, nem os

políticos pareceram compreender nem os

responsáveis da televisão lhes sabem de-

monstrar. Os efeitos (como os de boome-

O poder, ainda, da televisão

Por: Vítor Santos

rang) são, por vezes, invertidos.

Saber fazer a gestão de comunicação e

de imagem continua a ser uma mais-valia

incontornável.

A política exerce em todo o mundo

grande influência sobre os órgãos de Co-

municação Social, em particular sobre a

Televisão. A informação está em muitos

países controlada, direta ou indiretamente,

pelo poder político. Registam-se influências

ideológicas sobre programas. No entanto,

também os meios de comunicação exercem

influência sobre a política e sobre as ideo-

logias (quantos resultados eleitorais, por

exemplo, se devem à influência dos meios

de comunicação?). O conflito, entre ambos,

nasce exatamente nesse jogo de influências

mútuas.

A sociedade contemporânea vive já do-

minada pela tecnologia. A vida do Homem e

das coisas liga-se, atualmente ao progresso

da comunicação social e aos suportes físicos

das mensagens. Hoje em dia, é extraor-

dinária a capacidade do Homem em fazer

circular notícias. A imagem dos aconte-

cimentos transmite-se num ápice, de um

lado ao outro do planeta, no preciso momen-

to em que os fatos se produzem.

Os jornalistas terão, mesmo assim, a

possibilidade de informar? O público é,

agora, espetador que aguarda a vivacidade e

a espontaneidade dos fatos relatados. A ca-

pacidade de informar os nossos semelhantes

encontra-se, no entanto, cada vez mais re-

servada aos detentores dos meios de

transmissão.

As sondagens televisivas são ou não, só

por si, influenciadoras de voto sem que se

saiba bem a credibilidade que merecem. A

última campanha política em Portugal só

existiu para a televisão. Os comícios não

existiram, os debates foram inócuos e as

agendas programadas para quando a tele-

visão estivesse presente. Estaremos perante

uma nova forma de campanha eleitoral?

A verdade é que a estratégia de Marcelo

Rebelo de Sousa surtiu efeito e ganhou em

todos os distritos do País. Os portugueses

conhecem o seu percurso cívico e político.

Uns gostam, outros não – mas conhecem-

no…pela televisão.

Cumpriu-se o que Emídio Rangel afir-

mou em 1999 “com o poder que a televisão

tem até um Presidente da República vende!”

– (na época referia-se à liderança de share da

SIC).

una Sonrisa “ (A morte com um

sorriso). A exposição está pa-

tente ao público desde novem-

bro último até ao próximo mês

de fevereiro.

Releve-se ainda que não é a

primeira vez que alunos do cur-

so de Artes Plásticas e Multi-

média são distinguidos no âm-

bito deste concurso. Em 2013,

três alunas da instituição – Már-

cia Silva, Liliana Rodrigues e

Joana Salgueiro – viram tam-

bém os seus trabalhos seleciona-

dos para integrar o grupo de

propostas finalistas expostas

neste museu da Cidade do Mé-

xico.

Os trabalhos dos alunos,

“Choque de Culturas” de Gon-

çalo Carvalho e “Is What You

Are Living For, Worth Dying

for?” de Pedro Rocha, foram

desenvolvidos no âmbito de um

projeto curricular do curso de

APM. Considerando como

mais-valia estratégica com vista

a uma formação de excelência a

realização de projetos em

contexto real, a Área Disciplinar

de Educação Visual da ESEV

tem procurado envolver os

alunos em diferentes atividades,

de entre as quais se destaca a

participação em concursos in-

ternacionais destinados a estu-

dantes do ensino superior e a jo-

vens licenciados. Estas partici-

pações têm permitido aos dis-

centes conhecer os trabalhos

realizados pelos seus pares e

desenvolver as suas competên-

cias, realizando, em simultâneo,

trabalho de qualidade acrescida

no âmbito de algumas das dis-

ciplinas do curso de Artes Plás-

ticas e Multimédia, como é o ca-

so de Design de Comunicação.

A Câmara Municipal de

Viseu celebrou um protocolo de

colaboração com a Associação

para o Desenvolvimento e

Investigação de Viseu (ADIV) e

o Instituto Politécnico de Viseu

(IPV), tendo em vista estimular

e valorizar o acesso de estu-

dantes ao curso de licenciatura

de Engenharia Civil, em Viseu.

Através desta colaboração,

o Município de Viseu compro-

mete-se a financiar duas bolsas

de estudo anuais, no valor de

1800 euros, aos melhores can-

didatos que ingressem no curso

de licenciatura de Engenharia

Civil do IPV.

A iniciativa visa, segundo o

presidente da Câmara Munici-

pal, Almeida Henriques, “valo-

rizar as competências formati-

vas e técnicas de Viseu numa

área estratégica do nosso desen-

volvimento local – a reabilitação

urbana – e é simultaneamente

um estímulo social suplementar

para famílias com filhos a

estudar em Viseu”.

Com este protocolo, o Mu-

nicípio integra a constituição de

um fundo de incentivo previsto

no “Programa de Incentivos à

Formação em Engenharia Civil”

instituído pela ADIV.

MUNICIPIO

DE VISEU

ATRIBUI

BOLSAS DE

ESTUDO EM

ENGENHARIA

CIVIL

O presidente do Instituto

Politécnico de Viseu (IPV), Fer-

nando Sebastião, conferiu pos-

se, para o exercício de gestão no

quadriénio 2016/2020, ao novo

presidente da Escola Superior

Agrária de Viseu (ESAV), Antó-

nio Manuel Cardoso Monteiro, e

aos novos vice-presidentes, José

ANTÓNIO MONTEIRO ASSUME PRESIDÊNCIA NA SUPERIOR AGRÁRIAManuel Costa e Maria João Li-

ma, ambos professores adjuntos

desta escola superior do IPV.

As pessoas, equipamentos e

instalações, projeção para o

exterior, formações da ESAV,

são assumidas, pelo novo presi-

dente da ESAV, como as prin-

cipais linhas programáticas que

irão orientar a sua actuação no

cargo. “Com a plena convicção

que estas garantem o caminho

da continuidade da qualidade e

do sucesso que a ESAV tem de-

monstrado”. Na cerimónia, o

presidente do IPV fez uma alu-

são à actual conjuntura no ensi-

no superior, exortando os em-

possados para a “necessidade de

estabelecer consensos para que

consigamos em conjunto supe-

rar as dificuldades”. Apontando

ao futuro, enfatizou como prio-

ridades “as parcerias com a co-

munidade envolvente e o refor-

ço da imagem de qualidade que a

instituição deve prosseguir”.

Page 9: Edicao 28 01 2016

16/Via Rápida /201628/01SOCIEDADE 9/Via Rápida 28/01/2016 OPINIÃO

Por: José Reis

É com alguma dificuldade que abordo o tema das últimas eleições presidenciais. Foram tão chochas, mortiças e desinteres-santes que quase não demos por elas. Mas aconteceram. E aconteceram, porque constitucionalmente eram obrigatórias e porque dez “manatas” se dispuseram a correr 100 metros em duas horas.

Não obstante terem sido uma chatice, elas realizaram-se e tiveram os resultados conhecidos.

A abstenção mostrou, a quem não queria ver, que os portugueses não ligaram patavina a este ato eleitoral. Embora se queira dar um estatuto superior ao cargo de Presidente da República, o certo é que na prática não se lhe reconhece importância de maior, sobretudo depois dos dez anos vergonhosos em que Cavaco Silva foi o mais alto Magistrado da Nação.

Depois os candidatos também não galvanizaram o eleitorado e não o levaram às urnas.

E finalmente, porque havia já um ven-cedor pré-conhecido. Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, era essa figura.

Ganhou a maioria absoluta com grande naturalidade. Não votei nele por uma questão de princípio, mas reconheço desde início que era o candidato com mais traquejo, com mais experiência, e que melhor poderia colaborar com qualquer tipo de governo em exercício.

Relativamente ao atual executivo, Costa conhece Marcelo e Marcelo conhece Costa. São ambos políticos assumidos e não qualquer réplica de Cavaco.

O futuro P.R. domina a política por dentro e por fora, e apesar de se assumir como “a esquerda da direita”, creio bem que irá pensar pela sua cabeça, não fará fretes a ninguém, não deixará que a sua vocação religiosa lhe tolde o raciocínio e que tentará sempre defender os superiores interesses da Nação. Este é o meu “feeling”, e espero não vir a desiludir-me mais tarde.

É minha convicção também que com Marcelo na presidência, as relações insti-

tucionais entre todos os órgãos de soberania, serão claras e politicamente corretas.

Marcelo não tem que provar nada. Os portugueses e a classe política sabem o que ele pensa, do que dele esperam, e que é o que é. Claro que tem já à partida e a seu favor o facto de ir substituir o pior Presidente da República de sempre.

Com outro vencedor, possivelmente Sampaio da Nóvoa, em quem eu votei, a situação seria menos definida. Não se lhe conhecem muitas ideias políticas nem que ideais defende, e por isso seria uma verdadeira incógnita.

Seria certamente tentado a mostrar algo diferente e afirmar-se politicamente, o que à partida poderia resultar ou não. Sampaio da Nóvoa, impressionou-me positivamente, nomeadamente pela dignidade com que assumiu a derrota.

Se tivermos que falar da candidata Maria de Belém, fazemo-lo com mágoa, e alguma indignação.

Depois do anúncio da candidatura de Nóvoa e de se saber que ele seria a opção de Costa e do P.S., Maria de Belém, desafiou tudo e todos e apresentou-se também ela ao mesmo plebiscito. Claro que tinha esse direito, só que, influenciada por alguns ressabiados do P.S., não teve a lucidez

necessária para se aperceber que iria cometer um suicídio político e dividir o Partido.

O resultado não foi mau, foi humilhante. Agora para não irem ao fundo sozinhos, os notáveis apoiantes históricos socialistas, que se resumiram praticamente a Manuel Alegre, Alberto Martins e Vera Jardim, vieram a público tentar comprometer o P.S., dizendo que a derrota que Belém sofreu, é uma derrota do P.S. É a política no seu pior.

Dos outros candidatos nada de impor-tante há a referir, a não ser talvez a fraca votação do candidato do P.C.P.. Interrogo-me e não percebo porque foi que desta vez não apareceu a sigla C,D.U. a apoiar o candidato Edgar.

Será que este ridículo resultado poderá provocar convulsões internas que possam levar o P.C.P. a dissensões graves que o levem a fazer cair prematuramente o governo de A. Costa? Depois do orçamento aprovado, não me admiraria nada que isso viesse a acontecer. Mas aguardemos.

Como estas eleições não tivessem despertado grande emoção no espirito dos portugueses, a contrafação que é Presidente da República Cavaco S., lembrou-se em desvalorizá-las ainda mais. Logo no dia seguinte a essa escolha, veio atirar mais achas para a fogueira, com o veto dos diplomas aprovados na Assembleia da República, respeitantes à adoção gay e à lei do aborto.

Fê-lo por convicções pessoais, assentes na religião e na sua ideologia, mas cobardemente não o quis assumir.

Pateticamente atirou essa responsabili-dade para “pareceres de reputados juristas e professores de direito”. Quanto nos terão custado esses pareceres de gente tão ilustre?

Os partidos já anunciaram que vão confirmar os diplomas em causa e que os reenviarão a Cavaco, que terá obrigatoria-mente de os promulgar num prazo de oito dias.

Para terminar o seu mandato, Cavaco Silva humilhado, vai abandonar Belém pela porta dos fundos. Lamentável!

COMUNISTAS INSISTEM NA RADIOTERAPIA

… MAS NO CENTRO HOSPITALAR TONDELA-VISEU

Os deputados comunistas Ana Virgínia Pereira, Carla Cruz e João Ramos, apresentaram na Assembleia da República um Requerimento através do qual pretendem conhecer, junto do Ministério da Saúde, o ponto da situação sobre a tão aguardada e reivindicada instalação do serviço de Radioterapia no Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Sobretudo depois de notícias vindas a lume, segundo as quais o presidente da Câmara Municipal de Viseu “tinha negociado com o Ministro da Saúde do então Governo PSD/CDS, a instalação de uma Unidade de Radioterapia numa unidade de saúde privada”. “Este «negócio», a existir, é absolutamente contrário aos interesses dos doentes, que são a questão central. E contraria, segundo aqueles parlamentares, o perecer já emitido pela Entidade Reguladora da Saúde que aponta o Centro Hospitalar como local que permite maior aproveitamento da instalação do equipamento de Radioterapia.

“A criação do serviço de Radioterapia no Hospital de São Teotónio será uma mais-valia

IGUAL OU PIOR

É IMPOSSÍVEL

A vitória de Marcelo Rebelo de Sousa, o próximo Presidente da República de Portugal, logo à primeira volta, não deixou dúvidas para ninguém, sobretudo aos seus adversários, na corrida eleitoral para Belém. Venceu em toda a linha, quer no continente, quer nas ilhas, deixando bem provado que quem ataca, pelo gosto de atacar, ou critica, por não ter mais nada para dizer, não conduz a lado nenhum. Marcelo não radicalizou o discurso político, nem ostracizou ninguém.

Dos resultados finais algumas conclusões se podem tirar, a primeira das quais o elevado número de abstenções, o que é sempre preocupante. Uma outra, quem diria, que

UM POR TODOS E TODOS CONTRA UM

Por: Carlos Bergeron

muitos eleitores de esquerda votaram Marcelo, o que não deixa também de ser, no mínimo, curioso. Mas há mais. O PS dividiu-se e deu no que deu e o PCP cometeu um erro de “casting”. Quando isso acontece, os erros pagam-se sempre caro. Finalmente a ascensão do Bloco de Esquerda. Na minha última crónica escrevi, nas colunas deste quinzenário, “ que o partido liderado por Catarina Martins está “conde-nado” a crescer ainda mais “ destacando a inteligência da sua líder ao saber “ bem o que quer “ para os portugueses e para o seu partido. Marisa Matias por sua vez, deu voz, ao longo da campanha eleitoral, desse desejável crescimento, sem nunca ter ignorado que Portugal está na Europa e que os portugueses querem continuar na Europa.

Neste contexto penso que é chegada a hora da esquerda, passe a expressão, aprender a governar e não ficar-se apenas pelo exercício do protesto. Acredito que Catarina Martins saberá interpretar, se é que já não interpretou, todos os sinais destas duas últimas eleições, para poder, de certa forma, ocupar, num futuro próximo, o espaço político deixado vago pelo PSD e pelo próprio PS. Catarina sabe que na

política, como na vida, nem tudo o que reluz é ouro e que muitas vezes tem de se pensar mais no todo e não apenas na parte. Portugal precisa mais de consensos do que de guerrinhas partidárias.

Não escondo a minha matriz social-democrata e sempre revi todas as minhas convicções políticas num centro esquerda, que o PPD propôs, em 1974, para Portugal e para os portugueses, e que Passos Coelho agora está a destruir,- ao ignorar o centro onde, politicamente, coabitava muito do eleitorado do chamado socialismo democrático, que José Seguro se esforçou, sem resultados práticos, por segurar. Por isso penso que a direita portuguesa terá, também, de reciclar a sua forma de governar, se quiser continuar a ser um espaço político acreditado, tanto mais que o norte não vai manter-se, por muitos mais anos, tão conservador como até aqui.

Este pode ser um dos compromisso de Marcelo, para Portugal poder voltar a erguer-se na Europa. Nas últimas eleições aconteceu o que todos já esperavam que viesse a acontecer A vitória do um contra todos, com muitos recados, sobretudo, para a classe política.

CARTÓRIO NOTARIAL

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Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 79, foi lavrada uma

escritura de Distrate de Justificação, pela qual ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA, c.f.

238265161, viúvo, natural de Vila Chã de Sá - Viseu, onde reside no na Rua do Carril,

declarou que por escritura de justificação outorgada em 16/08/2004, a folhas 9, do

livro de notas 504 - H do extinto Segundo Cartório Notarial de Viseu, procedeu á

justificação notarial de um prédio rústico, sito em Barbuda, freguesia de Vila Chã de

Sá, concelho de Viseu, composto de terra de mato e pinhal, com a área de mil trezentos

e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com José Lopes Pereira Almeida,

nascente António Pereira da Silva sul Ramiro Campos Costa e de poente com José

Pereira da Silva Seabra, então inscrito na matriz da freguesia de Vila Chã de Sá pelo

artigo 1400 e omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que este prédio

está inscrito sob o artigo 2470 da actual freguesia de União de Vila Chã de Sá e Fail, e

descrito na Conservatória do Registo predial de Viseu sob o número dois mil cento e

dezassete, da freguesia de Vila Chã de Sá, e inscrito a seu favor. Que porém verificou

que este prédio não lhe pertence pois o prédio de que era proprietário naquele lugar de

Barbuda, era o artigo 1401 - actual artigo 2472 de matriz da União de Vila Chá de Sá e

Fail, tendo feito justificação do artigo 1400 por confusão entre os dois prédios que são

contíguos. Que de facto aquele prédio de que por erro justificou a posse, pertence a

João Pereira da Silva, que o adquiriu por escritura de Doação e partilha de 22/07/1976,

outorgada a folhas 16, do livro de notas 632 – A do extinto Primeiro Cartório Notarial

de Viseu. Que com vista a dar sem efeito a justificação daquele prédio que outorgou

indevidamente distrata totalmente aquela escritura, com vista a dar sem efeito a

referida justificação e efectuar o cancelamento do registo de aquisição.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 26/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

extraordinária para este hospital e para os cerca de 400 mil uten-tes que serve, sendo reclamada por todas as forças políticas com assento na Assembleia Muni-cipal de Viseu e pela população, estando inscrita nos objetivos de sucessivos governos” subli-nham os comunistas no Reque-rimento apresentado na A.R..

O Centro Hospitalar Tonde-la/Viseu dispõe já do serviço de oncologia com um volume de doentes em algumas patologias semelhante ao do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC). Há todos os anos mais 1.000 doentes (cólon/recto + 200/ano; esófago / estomago + 100/ano; mama + 200/ano; próstata + …), mas não existe um serviço de radiotera-pia.

“É, pois, imperiosa a exis-tência de um novo espaço físico autónomo para oncologia, com a instalação da radioterapia. A sua concretização permitirá res-ponder às necessidades dos doentes oncológicos com mais eficácia, mais comodidade para os utentes e menos custos para o Estado”, acrescentam os autores do Requerimento.

A não existência da radio-terapia em Viseu, implica a deslocação de todos os doentes a e/ou para Coimbra, com os inconvenientes económicos, de bem-estar e de eficácia médica que isso implica, havendo dezenas de doentes que, por razões de distância e de horários, pagam do seu bolso os trans-portes e mesmo a instalação naquela cidade.

Para quando a construção de um novo espaço físico autóno-mo para oncologia, com a instalação da radioterapia no Centro Hospitalar de Tonde-la/Viseu, e que informações tem o Governo sobre a existência de uma negociação do anterior Ministério com uma Unidade Privada de Saúde existente em Viseu para instalação da unidade de Radioterapia, são questões que os deputados do PCP que-rem verem esclarecidas. No-meadamente, e a existir algum acordo com alguma unidade de saúde privada, se o Governo tenciona cessar esse mesmo o acordo “em nome do interesse público e da defesa do Serviço Nacional de Saúde”.

Page 10: Edicao 28 01 2016

28 /2016/01 28/01/2016 REGIÃOECONOMIA

CÂMARA DE LAMEGO VOLTA

A PEDIR REFORÇO DE EFECTIVOS DA PSP

Pese embora o "trabalho notável" que a PSP tem efetuado em Lamego, o presidente da Câmara Municipal, Francisco Lopes aproveitou as cerimónias comemorativas do 139.º aniver-sário do Comando Distrital de Viseu, assinalado naquela ci-dade, para alertar para a falta de efetivos que põe em causa a qualidade do serviço prestado à

comunidade e por isso pede a intervenção da direção nacional para garantir o reforço do poli-ciamento.

Durante as comemorações realizadas no Complexo Des-portivo de Lamego, Francisco Lopes chamou ainda a atenção para a necessidade de avançar com a requalificação das atuais instalações utilizadas pela

TRÊS ESPAÇOS DO CIDADÃO INAUGURADOS EM S. PEDRO DO SULA Ministra da Presidência e

da Modernização Adminis-trativa, Maria Manuel Leitão Marques, procedeu à inaugura-ção oficial dos três Espaços do Cidadão de S. Pedro do Sul.

O presidente do Município, Vítor Figueiredo, e restante executivo municipal, receberam a Ministra no Salão Nobre, agradecendo a honra da sua presença e destacando a impor-tância da abertura destes novos serviços para a população, simplificando a sua relação com o Estado.

Os Espaços do Cidadão es-tão localizados no Edifício da Câmara Municipal, na sede da União das Freguesias de Santa Cruz da Trapa e S. Cristóvão de Lafões e no Balneário D. Afonso Henriques nas Termas de S. Pedro do Sul.

divisão policial, cujo custo a autarquia está disposta a partilhar com o Governo. Uma intervenção considerada fun-damental para assegurar a sua operacionalidade.

Vítor Rodrigues, coman-dante distrital da PSP, também sublinhou que neste momento mais de 40 por cento dos seus agentes que estão no quadro de

Desde a sua abertura que o Welcome Center da Rota dos Vinhos do Dão recebeu 1123 visitantes nacionais e estran-geiros, correspondendo a uma média de 140 entradas por mês. Além destes enoturistas, a Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD), entidade res-ponsável pela gestão da Rota, estima que mais cerca de dois milhares de pessoas tenham visitado adicionalmente o local, por ocasião de diversos eventos promocionais dos Vinhos ou da cidade de Viseu. Dada a grande afluência de pessoas nestas oca-

ROTA TRAZ AO «WELCOME CENTER» DO SOLAR

DO VINHO DO DÃO 140 VISITANTES POR MÊS

siões, “não foi possível contabi-lizar com exatidão o número de visitantes”, refere a CVRD em comunicadoi.

Este espaço de receção a enoturistas e curiosos do vinho que visitam a Região do Dão, está aberto ao público desde o dia 27 de Abril do ano passado. Nele, os visitantes podem des-frutar de um conjunto de ativi-dades, como conhecer e provar os vinhos do Dão, conhecer a história da Região Demarcada, ou receber apoio na organização de um roteiro de visitas pelo território.

Até ao momento, o Welcome Center do Solar do Vinho do Dão já recebeu turísticas dos quatro cantos do mundo. Desde as Ilhas Filipinas, à China, Ja-pão, Austrália, Nova Zelândia, Países Nórdicos, França, à vi-zinha Espanha, Itália, Alema-nha, Reino Unido, EUA e Cana-dá. O Brasil é o país com maior número de entradas a seguir a Portugal. Os dados estatísticos mostram ainda que “apesar de ser visitado por todas as faixas etárias e géneros, o público-alvo é do sexo masculino com idade compreendida entre os 45 e os

65 anos”.

No corrente ano, a Rota já tem agendada presença em vá-rias feiras do sector do Turismo para promover as unidades enoturísticas assim como a Região Demarcada. Durante todo o ano irão surgir atividades, como workshops, cursos de pro-va e variados eventos, que trarão dinamismo ao Solar do Vinho do Dão. Estas e outras novidades, estarão presentes na página de F a c e b o o k w w w. f a c e b o -ok.com/rotadosvinhosdodao e no website www.rotavinhos-dao.pt.

pessoal têm mais de 50 anos. A juntar a isto, mais de 30 ele-mentos permanecem em Viseu através de uma colocação ex-cecional, enquanto que outros 18 já solicitaram a passagem à pré-aposentação. "É com grande espírito de sacrifício que se tem mantido a operacionalidade", afirma o comandante distrital da PSP.

TONDELA INTEGRA ASSOCIAÇÃO

PORTUGUESA DE CIDADES E VILAS CERÂMICASCom o objetivo estratégico

de “promover as cidades e vilas portuguesas com tradição ce-râmica, seja do tipo patrimonial, produtivo, cultural ou de outra índole, bem como promover a criação artística e a difusão da cerâmica contemporânea”, os municípios de Tondela, Mafra, Caldas da Rainha, Alcobaça, Reguengos de Monsaraz, Re-dondo, Ílhavo, Barcelos e Avei-ro, decidiram criar a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas (APVCC)

Reunidos nos Paços do Concelho de Mafra, os represen-tantes dos municípios interve-nientes na constituição da APVCC (Tondela fez-se repre-sentar pelo vereador Pedro Adão) acordaram desde logo a integração e colaboração desta Associação com as associações

congéneres de âmbito europeu e com outras entidades similares dos países europeus ou do resto do mundo, nomeadamente no Agrupamento Europeu de Co-operação Territorial das Cidades

Cerâmicas AEuCC), que já reú-ne as congéneres de Itália, Fran-ça, Espanha, Roménia e Ale-manha.

Desta primeira reunião saiu a escolha de um comité consti-

tuído por alguns daqueles muni-cípios, que ficará responsável pela elaboração dos instrumen-tos necessários para a concreti-zação legal da APVCC, que mais tarde serão submetidos em plenário a todos os municípios portugueses com ligação his-tórica, patrimonial ou criativa à cerâmica que pretendam aderir e participar nas suas acções e actividades.

Em Portugal, dada a sua ri-queza em argilas e barros, há cerca de uma centena de con-celhos com tradição na pro-dução cerâmica artesanal e in-dustrial com raízes históricas de vários séculos, que poderão participar nesta associação e desenvolver actividades para a reafirmação das suas raízes históricas e culturais.

Page 11: Edicao 28 01 2016

14/Via Rápida 11/Via Rápida28 /2016/01 28/01/2016ECONOMIA ECONOMIA

O Orçamento relativo ao exercício de 2015 da Câmara Municipal de Lamego alcançou a mais alta taxa de execução de sempre: 91,3 por cento ao nível da receita e um dos valores mais elevados de sempre em termos de montante global do orça-mento executado, que se cifrou em 28.408.231,85 euros, sendo 26.629.000 euros de receitas orçamentais, 18.833.000 euros de receita corrente, 7.600.000 euros de receitas de capital des-tinadas aos diversos investi-mentos realizados, e 1.339.000 euros de operações de tesou-raria.

Observando os princípios de rigor orçamental e os critérios de contenção necessários à conso-lidação das finanças locais, foi dada execução adequada à proposta de orçamento e plano de investimentos aprovado para esse ano, que ascendeu a 29.121.900 euros. Em termos de execução, destaca-se o volume de dívidas vencidas a forne-cedores no montante de 1.288.267,64 euros, o valor mais

baixo de sempre desde a entrada em vigor do POCAL.

A 31 de dezembro último, a Câmara de Lamego não tinha dívidas em atraso a fornecedores superiores a 90 dias, respeitando a lei dos compromissos e dos pagamentos em atraso, mesmo considerando a elevada dívida às “Águas de Trás-os-Montes” que, por estar em litígio judicial, “é excecionada neste cálculo”.

Para Francisco Lopes, pre-sidente da Autarquia, “estes va-lores refletem, senão a saúde financeira, pelo menos o equi-líbrio e o rigor da gestão orça-mental da Câmara Municipal de Lamego”. O autarca salientando ainda “a capacidade de gerar receitas e, ao mesmo tempo, de introduzir poupanças e econo-mias diversas”.

Em 2015, o nível do inves-timento foi reforçado no apoio às áreas sociais, com especial enfoque ao nível da educação e de auxílio aos mais idosos. A juntar a isto, foram executados vários projetos estruturantes no concelho de Lamego, com-

participados em 85 por cento por fundos comunitários. Entre as intervenções efetuadas destaca-se a requalificação do Complexo Desportivo de Lamego (3,1 milhões), a criação do Centro In-terpretativo da Máscara Ibérica em Lazarim (1,1 milhões) e a valorização do escadório do Santuário dos Remédios (900 mil).

“Numa altura de difícil si-tuação económica no país, fo-mos capazes de melhorar subs-tancialmente as condições de vida dos lamecenses e os fatores de atratividade do concelho, sobretudo junto daqueles que nos visitam, sem colocar em causa, antes pelo contrário, con-solidando as finanças do mu-nicípio”, explica Francisco Lo-pes.

Respeitando o Plano de Saneamento Financeiro em curso, a autarquia destinou du-rante o ano passado uma im-portante verba para a área da cultura, em particular para a di-namização das Festas da Ci-dade, programação do Teatro

O «Tondela+10 - Projeto de (Des)envolvimento para o concelho de Tondela», está a decorrer dentro dos objectivos traçados pela Autarquia. Na sessão de apresentação dos 10 projetos selecionados em maio de 2015, realizada no Mercado Velho, foi dada a conhecer a evolução das ideias de negócio ao longo deste processo de maturação de nove meses, que abrangeu diversas áreas de

TONDELA+10: PROJECTOS EM EVOLUÇÃO

REVELAM POTENCIAL DE NEGÓCIOS

ORÇAMENTO DE 2015 REGISTOU A “MAIS

ELEVADA” TAXA DE EXECUÇÃO NA CÂMARA DE LAMEGO

formação e diferentes acções de envolvimento no território.

O fórum contou com a participação do Instituto Pedro Nunes, entidade vocacionada para o empreendedorismo de base tecnológica, e que ao longo do tempo de incubação foi leccionando conhecimentos na área empresarial.

O propósito desta sessão pública foi evidenciar o poten-cial futuro destes negócios,

encontrando parceiros e in-vestidores que queiram associ-ar-se a estes projetos e, conse-quentemente, ao território.

O desafio do Tondela+10 é envolver todos os agentes eco-nómicos neste processo de construção comum, catalisando conhecimento e investimento de elevado valor acrescentado para esta região de baixa densidade.

Na ocasião, o presidente do Município de Tondela, José An-

tónio Jesus, afirmou a impor-tância de se estar a desenhar um novo modelo de intervenção pública, atraindo e fixando jovens com uma visão empreen-dedora.

“A partir de agora falta criar um estímulo aplicador para que o nosso território possa ajudar a germinar as ideias de negócio do projeto Tondela+10, levando-as até aos empresários locais”, con-clui o autarca.

NÚMERO DE VISITANTES DO MUSEU

DO CARAMULO AUMENTOU 11 POR CENTO EM 2015O número de visitantes do

Museu do Caramulo, cresceu 11% em 2015 face ao ano an-terior, um aumento significativo e reflector da tendência já sen-tida em 2014, ano em apresentou um crescimento de 16% sobre 2013. Este crescimento deveu-se em grande parte à progra-

mação de 2015, que incluiu a exposição temporária “Micro Carros, Grandes Histórias”, vi-sitada por mais de 12.000 pes-soas em apenas quatro meses, e ao Caramulo Motorfestival, que voltou a trazer mais de 30.000 visitantes ao Caramulo. Por outro lado, a utilização contínua

dos meios digitais, com especial enfoque nas redes sociais, como parte da estratégia global do Museu do Caramulo, contribuiu também para uma promoção mais eficaz e abrangente da sua programação. Segundo Tiago Patrício Gouveia, director do Museu, “esta subida, que nos

coloca de novo acima da marca dos 25 mil vi-sitantes, deixa-nos muito satisfeitos e reflecte todo o esforço que tem sido realizado pela equipa do Museu do Cara-mulo na criação e promoção de uma programação diversa, atractiva e relevante para o pú-blico.”

Ribeiro Conceição, abertura de novas valências no bairro do Castelo, com destaque para a Torre do Castelo e Cisterna que foram visitados por mais de 30 mil turistas e para a realização de outros eventos, em parceria com as associações. A escolha de Lamego para sede oficial das comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi um momento de orgulho e de afirmação de Lamego, que exigiu um elevado esforço logístico e financeiro, que em nada comprometeu os bons resultados da gestão orçamental de 2015, que termina com um saldo positivo de 451.000 euros que transitará para o orçamento de 2016 na Assembleia Muni-cipal de abril.

“O Município de Lamego nunca teve contas tão certas, nem pagamentos tão atempados a empreiteiros e fornecedores, o que se deve necessariamente às imposições e restrições impos-tas pela lei dos compromissos e pagamentos em atraso, mas também ao rigor e capacidade de gestão do meu executivo muni-cipal”, refere ainda Francisco Lopes.

Recorde-se que a proposta de orçamento e plano de in-vestimentos para 2016 do Mu-nicípio de Lamego ascende a 20,9 milhões de euros, uma redução em relação ao ano anterior, uma vez que não estão contempladas verbas para a execução de investimentos com apoio de fundos comunitários. Neste momento, está-se em fase de transição para o novo quadro comunitário de apoio “POR-TUGAL 2020”.

MERCADO CHINÊS ABRE-SE A EMPRESASCom o objectivo de definir

uma estratégia de cooperação com vista à promoção do concelho na China e, ao mesmo tempo, recentrar fluxos turís-ticos e atrair investimento no território, a Câmara Municipal de Tondela promoveu um encontro com empresários das áreas da hotelaria, imobiliário, vitivinícola e agro-alimentar, re-presentante da Liga dos Chine-ses em Portugal, Y Ping Chow, e representante da plataforma My Portugal Up, Elisabete Serra.

O encontro decorreu na se-quência da participação do presidente da Autarquia, José António de Jesus, no último Fórum Internacional de Macau (plataforma aberta aos países lusófonos e províncias da Republica Popular da China),

onde foi possível desenvolver contactos com diferentes orga-nizações e instituições com vista à projeção do concelho nos mer-cados chineses, com especial enfâse na região administrativa

especial de Macau.

A plataforma My Portugal Up (http://myportugalup.com), inteiramente dedicada a empre-sas e instituições, tem como objetivo auxiliar os seus par-

ceiros na internacionalização e crescimento sustentado das empresas, através da criação de instrumentos que facilitem a sua entrada em todas as províncias chinesas.

Page 12: Edicao 28 01 2016

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaPUBLICIDADE /201628/01 28/01/2016

EDP PÕE EM SERVIÇO NOVO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO

NO CENTRO SOCIAL DE ESPADANEDO EM CINFÃES

A EDP Distribuição acaba de colocar em serviço um novo posto de transformação para alimentar o novo e modelar Lar Residencial de Nossa Senhora de Lurdes, empreendimento da iniciativa da Associação de

A cidade de Lamego vai acolher a instalação de um call center da Altice em Portugal que criará até 180 novos postos de trabalho, destinados a fluentes em francês, um investimento que revitalizará o tecido eco-nómico e social local. Este ser-viço está a funcionar atualmente em instalações provisórias na antiga escola primária nº1. Mediante o pagamento de uma renda mensal, a Câmara Muni-cipal de Lamego vai agora ceder um novo espaço para acolher o futuro Call Center, onde em tempos funcionou o antigo polo da Escola Superior de Educação de Viseu. Para tal, a autarquia vai investir cerca de 400 mil euros em obras de adaptação para que seja criado um “open space” que comece a funcionar durante o segundo trimestre do ano.

O arranque do projeto de criação de um Call Center da Altice na cidade de Lamego foi assinalado com a celebração de um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal e a Randstad, multinacional de recursos humanos que está a recrutar colaboradores para

Solidariedade Social de Espa--danedo, instituição localizada na freguesia de Espadanedo, concelho de Cinfães.

Esta obra, cujo investimento total ascendeu a cerca de 33 mil euros, visando a alimentação do

novo Lar Residencial de Nossa Senhora de Lurdes, obrigou à construção de uma nova linha de média tensão, com uma ex-tensão de cerca de 800 metros, cujo condutor, tipo 3xAster 55 é suportado por 7 novos apoios.

Paralelamente, procedeu-se à interligação à rede de baixa tensão existente, instalando mais cerca de 320 metros de rede suportados por quatro novos apoios e aplicadas mais 3 novas luminárias.

NOVO «CALL CENTER» DA ALTICE

VAI CRIAR 180 POSTOS DE TRABALHO EM LAMEGO

assistentes de atendimento. “Este novo investimento vai permitir a criação de riqueza no concelho e gerar muitos postos de trabalho, numa região onde infelizmente escasseiam estas oportunidades. É uma boa no-tícia para Lamego!”, sublinha Francisco Lopes. O protocolo assinado tem a duração de cinco anos, mas o autarca espera que

seja prolongado.Para além do estímulo eco-

nómico a zonas do interior do país e do apelo ao regresso de emigrantes às suas origens, este projeto tem associado uma componente formativa. Para-lelamente ao recrutamento de pessoas fluentes em francês, a Randstad, em parceria com o Instituto de Emprego e For-

mação Profissional (IEFP), está a dar formação de aperfeiçoa-mento aos colaboradores com conhecimentos básicos neste idioma já selecionados para integrarem o Call Center.

Para além de Lamego, tam-bém as cidades de Fafe, Castelo Branco, Amarante, Guarda e Vieira do Minho estão a receber este tipo de infraestruturas.

Page 13: Edicao 28 01 2016

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaPUBLICIDADE /201628/01 28/01/2016

EDP PÕE EM SERVIÇO NOVO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO

NO CENTRO SOCIAL DE ESPADANEDO EM CINFÃES

A EDP Distribuição acaba de colocar em serviço um novo posto de transformação para alimentar o novo e modelar Lar Residencial de Nossa Senhora de Lurdes, empreendimento da iniciativa da Associação de

A cidade de Lamego vai acolher a instalação de um call center da Altice em Portugal que criará até 180 novos postos de trabalho, destinados a fluentes em francês, um investimento que revitalizará o tecido eco-nómico e social local. Este ser-viço está a funcionar atualmente em instalações provisórias na antiga escola primária nº1. Mediante o pagamento de uma renda mensal, a Câmara Muni-cipal de Lamego vai agora ceder um novo espaço para acolher o futuro Call Center, onde em tempos funcionou o antigo polo da Escola Superior de Educação de Viseu. Para tal, a autarquia vai investir cerca de 400 mil euros em obras de adaptação para que seja criado um “open space” que comece a funcionar durante o segundo trimestre do ano.

O arranque do projeto de criação de um Call Center da Altice na cidade de Lamego foi assinalado com a celebração de um protocolo de colaboração entre a Câmara Municipal e a Randstad, multinacional de recursos humanos que está a recrutar colaboradores para

Solidariedade Social de Espa--danedo, instituição localizada na freguesia de Espadanedo, concelho de Cinfães.

Esta obra, cujo investimento total ascendeu a cerca de 33 mil euros, visando a alimentação do

novo Lar Residencial de Nossa Senhora de Lurdes, obrigou à construção de uma nova linha de média tensão, com uma ex-tensão de cerca de 800 metros, cujo condutor, tipo 3xAster 55 é suportado por 7 novos apoios.

Paralelamente, procedeu-se à interligação à rede de baixa tensão existente, instalando mais cerca de 320 metros de rede suportados por quatro novos apoios e aplicadas mais 3 novas luminárias.

NOVO «CALL CENTER» DA ALTICE

VAI CRIAR 180 POSTOS DE TRABALHO EM LAMEGO

assistentes de atendimento. “Este novo investimento vai permitir a criação de riqueza no concelho e gerar muitos postos de trabalho, numa região onde infelizmente escasseiam estas oportunidades. É uma boa no-tícia para Lamego!”, sublinha Francisco Lopes. O protocolo assinado tem a duração de cinco anos, mas o autarca espera que

seja prolongado.Para além do estímulo eco-

nómico a zonas do interior do país e do apelo ao regresso de emigrantes às suas origens, este projeto tem associado uma componente formativa. Para-lelamente ao recrutamento de pessoas fluentes em francês, a Randstad, em parceria com o Instituto de Emprego e For-

mação Profissional (IEFP), está a dar formação de aperfeiçoa-mento aos colaboradores com conhecimentos básicos neste idioma já selecionados para integrarem o Call Center.

Para além de Lamego, tam-bém as cidades de Fafe, Castelo Branco, Amarante, Guarda e Vieira do Minho estão a receber este tipo de infraestruturas.

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14/Via Rápida 11/Via Rápida28 /2016/01 28/01/2016ECONOMIA ECONOMIA

O Orçamento relativo ao exercício de 2015 da Câmara Municipal de Lamego alcançou a mais alta taxa de execução de sempre: 91,3 por cento ao nível da receita e um dos valores mais elevados de sempre em termos de montante global do orça-mento executado, que se cifrou em 28.408.231,85 euros, sendo 26.629.000 euros de receitas orçamentais, 18.833.000 euros de receita corrente, 7.600.000 euros de receitas de capital des-tinadas aos diversos investi-mentos realizados, e 1.339.000 euros de operações de tesou-raria.

Observando os princípios de rigor orçamental e os critérios de contenção necessários à conso-lidação das finanças locais, foi dada execução adequada à proposta de orçamento e plano de investimentos aprovado para esse ano, que ascendeu a 29.121.900 euros. Em termos de execução, destaca-se o volume de dívidas vencidas a forne-cedores no montante de 1.288.267,64 euros, o valor mais

baixo de sempre desde a entrada em vigor do POCAL.

A 31 de dezembro último, a Câmara de Lamego não tinha dívidas em atraso a fornecedores superiores a 90 dias, respeitando a lei dos compromissos e dos pagamentos em atraso, mesmo considerando a elevada dívida às “Águas de Trás-os-Montes” que, por estar em litígio judicial, “é excecionada neste cálculo”.

Para Francisco Lopes, pre-sidente da Autarquia, “estes va-lores refletem, senão a saúde financeira, pelo menos o equi-líbrio e o rigor da gestão orça-mental da Câmara Municipal de Lamego”. O autarca salientando ainda “a capacidade de gerar receitas e, ao mesmo tempo, de introduzir poupanças e econo-mias diversas”.

Em 2015, o nível do inves-timento foi reforçado no apoio às áreas sociais, com especial enfoque ao nível da educação e de auxílio aos mais idosos. A juntar a isto, foram executados vários projetos estruturantes no concelho de Lamego, com-

participados em 85 por cento por fundos comunitários. Entre as intervenções efetuadas destaca-se a requalificação do Complexo Desportivo de Lamego (3,1 milhões), a criação do Centro In-terpretativo da Máscara Ibérica em Lazarim (1,1 milhões) e a valorização do escadório do Santuário dos Remédios (900 mil).

“Numa altura de difícil si-tuação económica no país, fo-mos capazes de melhorar subs-tancialmente as condições de vida dos lamecenses e os fatores de atratividade do concelho, sobretudo junto daqueles que nos visitam, sem colocar em causa, antes pelo contrário, con-solidando as finanças do mu-nicípio”, explica Francisco Lo-pes.

Respeitando o Plano de Saneamento Financeiro em curso, a autarquia destinou du-rante o ano passado uma im-portante verba para a área da cultura, em particular para a di-namização das Festas da Ci-dade, programação do Teatro

O «Tondela+10 - Projeto de (Des)envolvimento para o concelho de Tondela», está a decorrer dentro dos objectivos traçados pela Autarquia. Na sessão de apresentação dos 10 projetos selecionados em maio de 2015, realizada no Mercado Velho, foi dada a conhecer a evolução das ideias de negócio ao longo deste processo de maturação de nove meses, que abrangeu diversas áreas de

TONDELA+10: PROJECTOS EM EVOLUÇÃO

REVELAM POTENCIAL DE NEGÓCIOS

ORÇAMENTO DE 2015 REGISTOU A “MAIS

ELEVADA” TAXA DE EXECUÇÃO NA CÂMARA DE LAMEGO

formação e diferentes acções de envolvimento no território.

O fórum contou com a participação do Instituto Pedro Nunes, entidade vocacionada para o empreendedorismo de base tecnológica, e que ao longo do tempo de incubação foi leccionando conhecimentos na área empresarial.

O propósito desta sessão pública foi evidenciar o poten-cial futuro destes negócios,

encontrando parceiros e in-vestidores que queiram associ-ar-se a estes projetos e, conse-quentemente, ao território.

O desafio do Tondela+10 é envolver todos os agentes eco-nómicos neste processo de construção comum, catalisando conhecimento e investimento de elevado valor acrescentado para esta região de baixa densidade.

Na ocasião, o presidente do Município de Tondela, José An-

tónio Jesus, afirmou a impor-tância de se estar a desenhar um novo modelo de intervenção pública, atraindo e fixando jovens com uma visão empreen-dedora.

“A partir de agora falta criar um estímulo aplicador para que o nosso território possa ajudar a germinar as ideias de negócio do projeto Tondela+10, levando-as até aos empresários locais”, con-clui o autarca.

NÚMERO DE VISITANTES DO MUSEU

DO CARAMULO AUMENTOU 11 POR CENTO EM 2015O número de visitantes do

Museu do Caramulo, cresceu 11% em 2015 face ao ano an-terior, um aumento significativo e reflector da tendência já sen-tida em 2014, ano em apresentou um crescimento de 16% sobre 2013. Este crescimento deveu-se em grande parte à progra-

mação de 2015, que incluiu a exposição temporária “Micro Carros, Grandes Histórias”, vi-sitada por mais de 12.000 pes-soas em apenas quatro meses, e ao Caramulo Motorfestival, que voltou a trazer mais de 30.000 visitantes ao Caramulo. Por outro lado, a utilização contínua

dos meios digitais, com especial enfoque nas redes sociais, como parte da estratégia global do Museu do Caramulo, contribuiu também para uma promoção mais eficaz e abrangente da sua programação. Segundo Tiago Patrício Gouveia, director do Museu, “esta subida, que nos

coloca de novo acima da marca dos 25 mil vi-sitantes, deixa-nos muito satisfeitos e reflecte todo o esforço que tem sido realizado pela equipa do Museu do Cara-mulo na criação e promoção de uma programação diversa, atractiva e relevante para o pú-blico.”

Ribeiro Conceição, abertura de novas valências no bairro do Castelo, com destaque para a Torre do Castelo e Cisterna que foram visitados por mais de 30 mil turistas e para a realização de outros eventos, em parceria com as associações. A escolha de Lamego para sede oficial das comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foi um momento de orgulho e de afirmação de Lamego, que exigiu um elevado esforço logístico e financeiro, que em nada comprometeu os bons resultados da gestão orçamental de 2015, que termina com um saldo positivo de 451.000 euros que transitará para o orçamento de 2016 na Assembleia Muni-cipal de abril.

“O Município de Lamego nunca teve contas tão certas, nem pagamentos tão atempados a empreiteiros e fornecedores, o que se deve necessariamente às imposições e restrições impos-tas pela lei dos compromissos e pagamentos em atraso, mas também ao rigor e capacidade de gestão do meu executivo muni-cipal”, refere ainda Francisco Lopes.

Recorde-se que a proposta de orçamento e plano de in-vestimentos para 2016 do Mu-nicípio de Lamego ascende a 20,9 milhões de euros, uma redução em relação ao ano anterior, uma vez que não estão contempladas verbas para a execução de investimentos com apoio de fundos comunitários. Neste momento, está-se em fase de transição para o novo quadro comunitário de apoio “POR-TUGAL 2020”.

MERCADO CHINÊS ABRE-SE A EMPRESASCom o objectivo de definir

uma estratégia de cooperação com vista à promoção do concelho na China e, ao mesmo tempo, recentrar fluxos turís-ticos e atrair investimento no território, a Câmara Municipal de Tondela promoveu um encontro com empresários das áreas da hotelaria, imobiliário, vitivinícola e agro-alimentar, re-presentante da Liga dos Chine-ses em Portugal, Y Ping Chow, e representante da plataforma My Portugal Up, Elisabete Serra.

O encontro decorreu na se-quência da participação do presidente da Autarquia, José António de Jesus, no último Fórum Internacional de Macau (plataforma aberta aos países lusófonos e províncias da Republica Popular da China),

onde foi possível desenvolver contactos com diferentes orga-nizações e instituições com vista à projeção do concelho nos mer-cados chineses, com especial enfâse na região administrativa

especial de Macau.

A plataforma My Portugal Up (http://myportugalup.com), inteiramente dedicada a empre-sas e instituições, tem como objetivo auxiliar os seus par-

ceiros na internacionalização e crescimento sustentado das empresas, através da criação de instrumentos que facilitem a sua entrada em todas as províncias chinesas.

Page 15: Edicao 28 01 2016

28 /2016/01 28/01/2016 REGIÃOECONOMIA

CÂMARA DE LAMEGO VOLTA

A PEDIR REFORÇO DE EFECTIVOS DA PSP

Pese embora o "trabalho notável" que a PSP tem efetuado em Lamego, o presidente da Câmara Municipal, Francisco Lopes aproveitou as cerimónias comemorativas do 139.º aniver-sário do Comando Distrital de Viseu, assinalado naquela ci-dade, para alertar para a falta de efetivos que põe em causa a qualidade do serviço prestado à

comunidade e por isso pede a intervenção da direção nacional para garantir o reforço do poli-ciamento.

Durante as comemorações realizadas no Complexo Des-portivo de Lamego, Francisco Lopes chamou ainda a atenção para a necessidade de avançar com a requalificação das atuais instalações utilizadas pela

TRÊS ESPAÇOS DO CIDADÃO INAUGURADOS EM S. PEDRO DO SULA Ministra da Presidência e

da Modernização Adminis-trativa, Maria Manuel Leitão Marques, procedeu à inaugura-ção oficial dos três Espaços do Cidadão de S. Pedro do Sul.

O presidente do Município, Vítor Figueiredo, e restante executivo municipal, receberam a Ministra no Salão Nobre, agradecendo a honra da sua presença e destacando a impor-tância da abertura destes novos serviços para a população, simplificando a sua relação com o Estado.

Os Espaços do Cidadão es-tão localizados no Edifício da Câmara Municipal, na sede da União das Freguesias de Santa Cruz da Trapa e S. Cristóvão de Lafões e no Balneário D. Afonso Henriques nas Termas de S. Pedro do Sul.

divisão policial, cujo custo a autarquia está disposta a partilhar com o Governo. Uma intervenção considerada fun-damental para assegurar a sua operacionalidade.

Vítor Rodrigues, coman-dante distrital da PSP, também sublinhou que neste momento mais de 40 por cento dos seus agentes que estão no quadro de

Desde a sua abertura que o Welcome Center da Rota dos Vinhos do Dão recebeu 1123 visitantes nacionais e estran-geiros, correspondendo a uma média de 140 entradas por mês. Além destes enoturistas, a Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRD), entidade res-ponsável pela gestão da Rota, estima que mais cerca de dois milhares de pessoas tenham visitado adicionalmente o local, por ocasião de diversos eventos promocionais dos Vinhos ou da cidade de Viseu. Dada a grande afluência de pessoas nestas oca-

ROTA TRAZ AO «WELCOME CENTER» DO SOLAR

DO VINHO DO DÃO 140 VISITANTES POR MÊS

siões, “não foi possível contabi-lizar com exatidão o número de visitantes”, refere a CVRD em comunicadoi.

Este espaço de receção a enoturistas e curiosos do vinho que visitam a Região do Dão, está aberto ao público desde o dia 27 de Abril do ano passado. Nele, os visitantes podem des-frutar de um conjunto de ativi-dades, como conhecer e provar os vinhos do Dão, conhecer a história da Região Demarcada, ou receber apoio na organização de um roteiro de visitas pelo território.

Até ao momento, o Welcome Center do Solar do Vinho do Dão já recebeu turísticas dos quatro cantos do mundo. Desde as Ilhas Filipinas, à China, Ja-pão, Austrália, Nova Zelândia, Países Nórdicos, França, à vi-zinha Espanha, Itália, Alema-nha, Reino Unido, EUA e Cana-dá. O Brasil é o país com maior número de entradas a seguir a Portugal. Os dados estatísticos mostram ainda que “apesar de ser visitado por todas as faixas etárias e géneros, o público-alvo é do sexo masculino com idade compreendida entre os 45 e os

65 anos”.

No corrente ano, a Rota já tem agendada presença em vá-rias feiras do sector do Turismo para promover as unidades enoturísticas assim como a Região Demarcada. Durante todo o ano irão surgir atividades, como workshops, cursos de pro-va e variados eventos, que trarão dinamismo ao Solar do Vinho do Dão. Estas e outras novidades, estarão presentes na página de F a c e b o o k w w w. f a c e b o -ok.com/rotadosvinhosdodao e no website www.rotavinhos-dao.pt.

pessoal têm mais de 50 anos. A juntar a isto, mais de 30 ele-mentos permanecem em Viseu através de uma colocação ex-cecional, enquanto que outros 18 já solicitaram a passagem à pré-aposentação. "É com grande espírito de sacrifício que se tem mantido a operacionalidade", afirma o comandante distrital da PSP.

TONDELA INTEGRA ASSOCIAÇÃO

PORTUGUESA DE CIDADES E VILAS CERÂMICASCom o objetivo estratégico

de “promover as cidades e vilas portuguesas com tradição ce-râmica, seja do tipo patrimonial, produtivo, cultural ou de outra índole, bem como promover a criação artística e a difusão da cerâmica contemporânea”, os municípios de Tondela, Mafra, Caldas da Rainha, Alcobaça, Reguengos de Monsaraz, Re-dondo, Ílhavo, Barcelos e Avei-ro, decidiram criar a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas (APVCC)

Reunidos nos Paços do Concelho de Mafra, os represen-tantes dos municípios interve-nientes na constituição da APVCC (Tondela fez-se repre-sentar pelo vereador Pedro Adão) acordaram desde logo a integração e colaboração desta Associação com as associações

congéneres de âmbito europeu e com outras entidades similares dos países europeus ou do resto do mundo, nomeadamente no Agrupamento Europeu de Co-operação Territorial das Cidades

Cerâmicas AEuCC), que já reú-ne as congéneres de Itália, Fran-ça, Espanha, Roménia e Ale-manha.

Desta primeira reunião saiu a escolha de um comité consti-

tuído por alguns daqueles muni-cípios, que ficará responsável pela elaboração dos instrumen-tos necessários para a concreti-zação legal da APVCC, que mais tarde serão submetidos em plenário a todos os municípios portugueses com ligação his-tórica, patrimonial ou criativa à cerâmica que pretendam aderir e participar nas suas acções e actividades.

Em Portugal, dada a sua ri-queza em argilas e barros, há cerca de uma centena de con-celhos com tradição na pro-dução cerâmica artesanal e in-dustrial com raízes históricas de vários séculos, que poderão participar nesta associação e desenvolver actividades para a reafirmação das suas raízes históricas e culturais.

Page 16: Edicao 28 01 2016

16/Via Rápida /201628/01SOCIEDADE 9/Via Rápida 28/01/2016 OPINIÃO

Por: José Reis

É com alguma dificuldade que abordo o tema das últimas eleições presidenciais. Foram tão chochas, mortiças e desinteres-santes que quase não demos por elas. Mas aconteceram. E aconteceram, porque constitucionalmente eram obrigatórias e porque dez “manatas” se dispuseram a correr 100 metros em duas horas.

Não obstante terem sido uma chatice, elas realizaram-se e tiveram os resultados conhecidos.

A abstenção mostrou, a quem não queria ver, que os portugueses não ligaram patavina a este ato eleitoral. Embora se queira dar um estatuto superior ao cargo de Presidente da República, o certo é que na prática não se lhe reconhece importância de maior, sobretudo depois dos dez anos vergonhosos em que Cavaco Silva foi o mais alto Magistrado da Nação.

Depois os candidatos também não galvanizaram o eleitorado e não o levaram às urnas.

E finalmente, porque havia já um ven-cedor pré-conhecido. Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, era essa figura.

Ganhou a maioria absoluta com grande naturalidade. Não votei nele por uma questão de princípio, mas reconheço desde início que era o candidato com mais traquejo, com mais experiência, e que melhor poderia colaborar com qualquer tipo de governo em exercício.

Relativamente ao atual executivo, Costa conhece Marcelo e Marcelo conhece Costa. São ambos políticos assumidos e não qualquer réplica de Cavaco.

O futuro P.R. domina a política por dentro e por fora, e apesar de se assumir como “a esquerda da direita”, creio bem que irá pensar pela sua cabeça, não fará fretes a ninguém, não deixará que a sua vocação religiosa lhe tolde o raciocínio e que tentará sempre defender os superiores interesses da Nação. Este é o meu “feeling”, e espero não vir a desiludir-me mais tarde.

É minha convicção também que com Marcelo na presidência, as relações insti-

tucionais entre todos os órgãos de soberania, serão claras e politicamente corretas.

Marcelo não tem que provar nada. Os portugueses e a classe política sabem o que ele pensa, do que dele esperam, e que é o que é. Claro que tem já à partida e a seu favor o facto de ir substituir o pior Presidente da República de sempre.

Com outro vencedor, possivelmente Sampaio da Nóvoa, em quem eu votei, a situação seria menos definida. Não se lhe conhecem muitas ideias políticas nem que ideais defende, e por isso seria uma verdadeira incógnita.

Seria certamente tentado a mostrar algo diferente e afirmar-se politicamente, o que à partida poderia resultar ou não. Sampaio da Nóvoa, impressionou-me positivamente, nomeadamente pela dignidade com que assumiu a derrota.

Se tivermos que falar da candidata Maria de Belém, fazemo-lo com mágoa, e alguma indignação.

Depois do anúncio da candidatura de Nóvoa e de se saber que ele seria a opção de Costa e do P.S., Maria de Belém, desafiou tudo e todos e apresentou-se também ela ao mesmo plebiscito. Claro que tinha esse direito, só que, influenciada por alguns ressabiados do P.S., não teve a lucidez

necessária para se aperceber que iria cometer um suicídio político e dividir o Partido.

O resultado não foi mau, foi humilhante. Agora para não irem ao fundo sozinhos, os notáveis apoiantes históricos socialistas, que se resumiram praticamente a Manuel Alegre, Alberto Martins e Vera Jardim, vieram a público tentar comprometer o P.S., dizendo que a derrota que Belém sofreu, é uma derrota do P.S. É a política no seu pior.

Dos outros candidatos nada de impor-tante há a referir, a não ser talvez a fraca votação do candidato do P.C.P.. Interrogo-me e não percebo porque foi que desta vez não apareceu a sigla C,D.U. a apoiar o candidato Edgar.

Será que este ridículo resultado poderá provocar convulsões internas que possam levar o P.C.P. a dissensões graves que o levem a fazer cair prematuramente o governo de A. Costa? Depois do orçamento aprovado, não me admiraria nada que isso viesse a acontecer. Mas aguardemos.

Como estas eleições não tivessem despertado grande emoção no espirito dos portugueses, a contrafação que é Presidente da República Cavaco S., lembrou-se em desvalorizá-las ainda mais. Logo no dia seguinte a essa escolha, veio atirar mais achas para a fogueira, com o veto dos diplomas aprovados na Assembleia da República, respeitantes à adoção gay e à lei do aborto.

Fê-lo por convicções pessoais, assentes na religião e na sua ideologia, mas cobardemente não o quis assumir.

Pateticamente atirou essa responsabili-dade para “pareceres de reputados juristas e professores de direito”. Quanto nos terão custado esses pareceres de gente tão ilustre?

Os partidos já anunciaram que vão confirmar os diplomas em causa e que os reenviarão a Cavaco, que terá obrigatoria-mente de os promulgar num prazo de oito dias.

Para terminar o seu mandato, Cavaco Silva humilhado, vai abandonar Belém pela porta dos fundos. Lamentável!

COMUNISTAS INSISTEM NA RADIOTERAPIA

… MAS NO CENTRO HOSPITALAR TONDELA-VISEU

Os deputados comunistas Ana Virgínia Pereira, Carla Cruz e João Ramos, apresentaram na Assembleia da República um Requerimento através do qual pretendem conhecer, junto do Ministério da Saúde, o ponto da situação sobre a tão aguardada e reivindicada instalação do serviço de Radioterapia no Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Sobretudo depois de notícias vindas a lume, segundo as quais o presidente da Câmara Municipal de Viseu “tinha negociado com o Ministro da Saúde do então Governo PSD/CDS, a instalação de uma Unidade de Radioterapia numa unidade de saúde privada”. “Este «negócio», a existir, é absolutamente contrário aos interesses dos doentes, que são a questão central. E contraria, segundo aqueles parlamentares, o perecer já emitido pela Entidade Reguladora da Saúde que aponta o Centro Hospitalar como local que permite maior aproveitamento da instalação do equipamento de Radioterapia.

“A criação do serviço de Radioterapia no Hospital de São Teotónio será uma mais-valia

IGUAL OU PIOR

É IMPOSSÍVEL

A vitória de Marcelo Rebelo de Sousa, o próximo Presidente da República de Portugal, logo à primeira volta, não deixou dúvidas para ninguém, sobretudo aos seus adversários, na corrida eleitoral para Belém. Venceu em toda a linha, quer no continente, quer nas ilhas, deixando bem provado que quem ataca, pelo gosto de atacar, ou critica, por não ter mais nada para dizer, não conduz a lado nenhum. Marcelo não radicalizou o discurso político, nem ostracizou ninguém.

Dos resultados finais algumas conclusões se podem tirar, a primeira das quais o elevado número de abstenções, o que é sempre preocupante. Uma outra, quem diria, que

UM POR TODOS E TODOS CONTRA UM

Por: Carlos Bergeron

muitos eleitores de esquerda votaram Marcelo, o que não deixa também de ser, no mínimo, curioso. Mas há mais. O PS dividiu-se e deu no que deu e o PCP cometeu um erro de “casting”. Quando isso acontece, os erros pagam-se sempre caro. Finalmente a ascensão do Bloco de Esquerda. Na minha última crónica escrevi, nas colunas deste quinzenário, “ que o partido liderado por Catarina Martins está “conde-nado” a crescer ainda mais “ destacando a inteligência da sua líder ao saber “ bem o que quer “ para os portugueses e para o seu partido. Marisa Matias por sua vez, deu voz, ao longo da campanha eleitoral, desse desejável crescimento, sem nunca ter ignorado que Portugal está na Europa e que os portugueses querem continuar na Europa.

Neste contexto penso que é chegada a hora da esquerda, passe a expressão, aprender a governar e não ficar-se apenas pelo exercício do protesto. Acredito que Catarina Martins saberá interpretar, se é que já não interpretou, todos os sinais destas duas últimas eleições, para poder, de certa forma, ocupar, num futuro próximo, o espaço político deixado vago pelo PSD e pelo próprio PS. Catarina sabe que na

política, como na vida, nem tudo o que reluz é ouro e que muitas vezes tem de se pensar mais no todo e não apenas na parte. Portugal precisa mais de consensos do que de guerrinhas partidárias.

Não escondo a minha matriz social-democrata e sempre revi todas as minhas convicções políticas num centro esquerda, que o PPD propôs, em 1974, para Portugal e para os portugueses, e que Passos Coelho agora está a destruir,- ao ignorar o centro onde, politicamente, coabitava muito do eleitorado do chamado socialismo democrático, que José Seguro se esforçou, sem resultados práticos, por segurar. Por isso penso que a direita portuguesa terá, também, de reciclar a sua forma de governar, se quiser continuar a ser um espaço político acreditado, tanto mais que o norte não vai manter-se, por muitos mais anos, tão conservador como até aqui.

Este pode ser um dos compromisso de Marcelo, para Portugal poder voltar a erguer-se na Europa. Nas últimas eleições aconteceu o que todos já esperavam que viesse a acontecer A vitória do um contra todos, com muitos recados, sobretudo, para a classe política.

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 79, foi lavrada uma

escritura de Distrate de Justificação, pela qual ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA, c.f.

238265161, viúvo, natural de Vila Chã de Sá - Viseu, onde reside no na Rua do Carril,

declarou que por escritura de justificação outorgada em 16/08/2004, a folhas 9, do

livro de notas 504 - H do extinto Segundo Cartório Notarial de Viseu, procedeu á

justificação notarial de um prédio rústico, sito em Barbuda, freguesia de Vila Chã de

Sá, concelho de Viseu, composto de terra de mato e pinhal, com a área de mil trezentos

e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte com José Lopes Pereira Almeida,

nascente António Pereira da Silva sul Ramiro Campos Costa e de poente com José

Pereira da Silva Seabra, então inscrito na matriz da freguesia de Vila Chã de Sá pelo

artigo 1400 e omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que este prédio

está inscrito sob o artigo 2470 da actual freguesia de União de Vila Chã de Sá e Fail, e

descrito na Conservatória do Registo predial de Viseu sob o número dois mil cento e

dezassete, da freguesia de Vila Chã de Sá, e inscrito a seu favor. Que porém verificou

que este prédio não lhe pertence pois o prédio de que era proprietário naquele lugar de

Barbuda, era o artigo 1401 - actual artigo 2472 de matriz da União de Vila Chá de Sá e

Fail, tendo feito justificação do artigo 1400 por confusão entre os dois prédios que são

contíguos. Que de facto aquele prédio de que por erro justificou a posse, pertence a

João Pereira da Silva, que o adquiriu por escritura de Doação e partilha de 22/07/1976,

outorgada a folhas 16, do livro de notas 632 – A do extinto Primeiro Cartório Notarial

de Viseu. Que com vista a dar sem efeito a justificação daquele prédio que outorgou

indevidamente distrata totalmente aquela escritura, com vista a dar sem efeito a

referida justificação e efectuar o cancelamento do registo de aquisição.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 26/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

extraordinária para este hospital e para os cerca de 400 mil uten-tes que serve, sendo reclamada por todas as forças políticas com assento na Assembleia Muni-cipal de Viseu e pela população, estando inscrita nos objetivos de sucessivos governos” subli-nham os comunistas no Reque-rimento apresentado na A.R..

O Centro Hospitalar Tonde-la/Viseu dispõe já do serviço de oncologia com um volume de doentes em algumas patologias semelhante ao do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC). Há todos os anos mais 1.000 doentes (cólon/recto + 200/ano; esófago / estomago + 100/ano; mama + 200/ano; próstata + …), mas não existe um serviço de radiotera-pia.

“É, pois, imperiosa a exis-tência de um novo espaço físico autónomo para oncologia, com a instalação da radioterapia. A sua concretização permitirá res-ponder às necessidades dos doentes oncológicos com mais eficácia, mais comodidade para os utentes e menos custos para o Estado”, acrescentam os autores do Requerimento.

A não existência da radio-terapia em Viseu, implica a deslocação de todos os doentes a e/ou para Coimbra, com os inconvenientes económicos, de bem-estar e de eficácia médica que isso implica, havendo dezenas de doentes que, por razões de distância e de horários, pagam do seu bolso os trans-portes e mesmo a instalação naquela cidade.

Para quando a construção de um novo espaço físico autóno-mo para oncologia, com a instalação da radioterapia no Centro Hospitalar de Tonde-la/Viseu, e que informações tem o Governo sobre a existência de uma negociação do anterior Ministério com uma Unidade Privada de Saúde existente em Viseu para instalação da unidade de Radioterapia, são questões que os deputados do PCP que-rem verem esclarecidas. No-meadamente, e a existir algum acordo com alguma unidade de saúde privada, se o Governo tenciona cessar esse mesmo o acordo “em nome do interesse público e da defesa do Serviço Nacional de Saúde”.

Page 17: Edicao 28 01 2016

8/Via Rápida 17/Via Rápida 28/01/2016 28/01/2016

ALUNOS DO IPV EM DESTAQUE

EM CONCURSO INTERNACIONAL DE ARTE

EDUCAÇÃO

Estou no Café. Um grupo de jovens

subtraídos ao mundo circundante da mesa

que os reúne, submerso em densa nuvem

tabagística, desafia-se até à exaustão no uso

diversificado dos mais ricos despautérios

que a língua pátria conhece. O seu discurso

está despojado de cuidados linguísticos, e

socorre-se de léxicos fedorentos, palavras-

cliché da “cultura do palavrão”, numa

ostentação ruidosa de entendimento sofrido.

Estão assim muitos dos nossos jovens,

linguisticamente descuidados, encerrados

numa sociologia pobre, sem relacionamento

criativo. Ler, é despropositado e antiquado.

Aqui há dias, pelo Natal, numa livraria um

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

Palavrõesjovem pedia ao empregado “uma cena do

Camilo” para oferecer ao pai que apreciava o

escritor. “Tem algum titulo preferido?”,

“qualquer um serve, se estiver repetido volto

cá” retorquiu negligentemente. Um amigo

meu, professor, queixava-se que depois de

corrigir um texto pejado de hieróglifos, tipo

SMS, ficava ele próprio com dúvidas sobre

como escrever algumas palavras. Um dia

assisti incrédulo – logo eu que dificilmente

me surpreendo por força do meu empirismo

bolorento – a um jovem a perguntar ao pai

como se lia um jornal, enquanto desa-

jeitadamente pegava num. Escrever é um

sofrimento, ler uma maçada, interpretar um

quebra-cabeças indecifrável. Preocupa-me

que um jovem não leia Vergílio Ferreira,

Teixeira de Pascoaes, Aquilino, Eça, Ramos

Rosa, Guimarães Rosa, Amado. Muito.

Mesmo muito.

Os palavrões que têm vida longa, se-

gundo alguns autores remontam aos antigos

romanos, podem ser um exercício emo-

cional, um 'esvaziar' de sentimentos de

revolta, um aliviar do stress. Mas, podem

também demonstrar uma forma de sermos

engraçados para nos integrarmos social-

mente. Podem também servir, para encobrir

uma falta de ideias, a ausência de discurso

sobre uma qualquer matéria, redundando

aqui em discurso automático, uma salvação

num momento de incapacidade. Segundo

alguns psicólogos ajuda a aliviar uma dor. Os

palavrões podem surgir quando a pessoa está

em sofrimento. Há quem os utilize em

qualquer contexto, seja ele profissional,

social, ou simplesmente entre amigos.

Percebe-se que os jovens, as usem à flor

da pele, por motivos emocionais, desin-

tegração social, ausência de perspectivas de

futuro. Os palavrões são, podem ser, uma

cultura, daí não ser fácil debelá-la ou

erradicá-la. Conviver com os palavrões,

exige paciência e perseverança, e esperar que

a educação a possa atenuar, mas enquanto a

crise for crise, será muito mais difícil.

OPINIÃO

Dois alunos do 3º ano do

curso de Artes Plásticas e

Multimédia (APM) da Escola

Superior de Educação do Insti-

tuto Politécnico de Viseu figu-

ram entre os finalistas do con-

curso internacional de cartaz

promovido pelo Museu de

Design do México (Museo Me-

xicano del Diseño – MUMEDI).

Entre 22.321 trabalhos subme-

tidos de 152 países foram esco-

lhidos 402 como finalistas, es-

tando entre estes Gonçalo José

Martins da Costa Carvalho e

Pedro Ismael Neves Rocha. Os

alunos do IPV viram os seus

trabalhos escolhidos para figu-

rarem em exposição virtual e

física no museu mexicano pro-

motor do concurso.

A edição 2015-2016 deste

concurso internacional tinha co-

mo temática “A la Muerte con

A política serve-se da imagem para a

propaganda e até manipulação ideológica.

Mas, nem sempre, a imagem serve de poder

propagandístico.

Sabe-se que a informação “orientada”

pela televisão pode causar reações contrárias

ao previsto. A demagogia ao ultrapassar a

experiência técnica e artística, quase sempre

afasta telespetadores. Não há elementos

criteriosos sobre a propaganda (leia-se

também: muitos discursos parlamentares e

debates desinteressantes) transmitida na

televisão. Mas não admira que certas

imagens, à força de se repetirem na TV,

provoquem no público alguma repugnância

e passividade que, infelizmente, nem os

políticos pareceram compreender nem os

responsáveis da televisão lhes sabem de-

monstrar. Os efeitos (como os de boome-

O poder, ainda, da televisão

Por: Vítor Santos

rang) são, por vezes, invertidos.

Saber fazer a gestão de comunicação e

de imagem continua a ser uma mais-valia

incontornável.

A política exerce em todo o mundo

grande influência sobre os órgãos de Co-

municação Social, em particular sobre a

Televisão. A informação está em muitos

países controlada, direta ou indiretamente,

pelo poder político. Registam-se influências

ideológicas sobre programas. No entanto,

também os meios de comunicação exercem

influência sobre a política e sobre as ideo-

logias (quantos resultados eleitorais, por

exemplo, se devem à influência dos meios

de comunicação?). O conflito, entre ambos,

nasce exatamente nesse jogo de influências

mútuas.

A sociedade contemporânea vive já do-

minada pela tecnologia. A vida do Homem e

das coisas liga-se, atualmente ao progresso

da comunicação social e aos suportes físicos

das mensagens. Hoje em dia, é extraor-

dinária a capacidade do Homem em fazer

circular notícias. A imagem dos aconte-

cimentos transmite-se num ápice, de um

lado ao outro do planeta, no preciso momen-

to em que os fatos se produzem.

Os jornalistas terão, mesmo assim, a

possibilidade de informar? O público é,

agora, espetador que aguarda a vivacidade e

a espontaneidade dos fatos relatados. A ca-

pacidade de informar os nossos semelhantes

encontra-se, no entanto, cada vez mais re-

servada aos detentores dos meios de

transmissão.

As sondagens televisivas são ou não, só

por si, influenciadoras de voto sem que se

saiba bem a credibilidade que merecem. A

última campanha política em Portugal só

existiu para a televisão. Os comícios não

existiram, os debates foram inócuos e as

agendas programadas para quando a tele-

visão estivesse presente. Estaremos perante

uma nova forma de campanha eleitoral?

A verdade é que a estratégia de Marcelo

Rebelo de Sousa surtiu efeito e ganhou em

todos os distritos do País. Os portugueses

conhecem o seu percurso cívico e político.

Uns gostam, outros não – mas conhecem-

no…pela televisão.

Cumpriu-se o que Emídio Rangel afir-

mou em 1999 “com o poder que a televisão

tem até um Presidente da República vende!”

– (na época referia-se à liderança de share da

SIC).

una Sonrisa “ (A morte com um

sorriso). A exposição está pa-

tente ao público desde novem-

bro último até ao próximo mês

de fevereiro.

Releve-se ainda que não é a

primeira vez que alunos do cur-

so de Artes Plásticas e Multi-

média são distinguidos no âm-

bito deste concurso. Em 2013,

três alunas da instituição – Már-

cia Silva, Liliana Rodrigues e

Joana Salgueiro – viram tam-

bém os seus trabalhos seleciona-

dos para integrar o grupo de

propostas finalistas expostas

neste museu da Cidade do Mé-

xico.

Os trabalhos dos alunos,

“Choque de Culturas” de Gon-

çalo Carvalho e “Is What You

Are Living For, Worth Dying

for?” de Pedro Rocha, foram

desenvolvidos no âmbito de um

projeto curricular do curso de

APM. Considerando como

mais-valia estratégica com vista

a uma formação de excelência a

realização de projetos em

contexto real, a Área Disciplinar

de Educação Visual da ESEV

tem procurado envolver os

alunos em diferentes atividades,

de entre as quais se destaca a

participação em concursos in-

ternacionais destinados a estu-

dantes do ensino superior e a jo-

vens licenciados. Estas partici-

pações têm permitido aos dis-

centes conhecer os trabalhos

realizados pelos seus pares e

desenvolver as suas competên-

cias, realizando, em simultâneo,

trabalho de qualidade acrescida

no âmbito de algumas das dis-

ciplinas do curso de Artes Plás-

ticas e Multimédia, como é o ca-

so de Design de Comunicação.

A Câmara Municipal de

Viseu celebrou um protocolo de

colaboração com a Associação

para o Desenvolvimento e

Investigação de Viseu (ADIV) e

o Instituto Politécnico de Viseu

(IPV), tendo em vista estimular

e valorizar o acesso de estu-

dantes ao curso de licenciatura

de Engenharia Civil, em Viseu.

Através desta colaboração,

o Município de Viseu compro-

mete-se a financiar duas bolsas

de estudo anuais, no valor de

1800 euros, aos melhores can-

didatos que ingressem no curso

de licenciatura de Engenharia

Civil do IPV.

A iniciativa visa, segundo o

presidente da Câmara Munici-

pal, Almeida Henriques, “valo-

rizar as competências formati-

vas e técnicas de Viseu numa

área estratégica do nosso desen-

volvimento local – a reabilitação

urbana – e é simultaneamente

um estímulo social suplementar

para famílias com filhos a

estudar em Viseu”.

Com este protocolo, o Mu-

nicípio integra a constituição de

um fundo de incentivo previsto

no “Programa de Incentivos à

Formação em Engenharia Civil”

instituído pela ADIV.

MUNICIPIO

DE VISEU

ATRIBUI

BOLSAS DE

ESTUDO EM

ENGENHARIA

CIVIL

O presidente do Instituto

Politécnico de Viseu (IPV), Fer-

nando Sebastião, conferiu pos-

se, para o exercício de gestão no

quadriénio 2016/2020, ao novo

presidente da Escola Superior

Agrária de Viseu (ESAV), Antó-

nio Manuel Cardoso Monteiro, e

aos novos vice-presidentes, José

ANTÓNIO MONTEIRO ASSUME PRESIDÊNCIA NA SUPERIOR AGRÁRIAManuel Costa e Maria João Li-

ma, ambos professores adjuntos

desta escola superior do IPV.

As pessoas, equipamentos e

instalações, projeção para o

exterior, formações da ESAV,

são assumidas, pelo novo presi-

dente da ESAV, como as prin-

cipais linhas programáticas que

irão orientar a sua actuação no

cargo. “Com a plena convicção

que estas garantem o caminho

da continuidade da qualidade e

do sucesso que a ESAV tem de-

monstrado”. Na cerimónia, o

presidente do IPV fez uma alu-

são à actual conjuntura no ensi-

no superior, exortando os em-

possados para a “necessidade de

estabelecer consensos para que

consigamos em conjunto supe-

rar as dificuldades”. Apontando

ao futuro, enfatizou como prio-

ridades “as parcerias com a co-

munidade envolvente e o refor-

ço da imagem de qualidade que a

instituição deve prosseguir”.

Page 18: Edicao 28 01 2016

18/Via Rápida 7/Via RápidaPUBLICIDADE 28/01/201628/01/2016SOCIEDADE

PALÁCIO DO GELO SHOPPING ENTREGOU

PRIMEIRO PRÉMIO DO CONCURSO DE NATAL

Carla Isabel Costa Ribeiro foi a vencedora do 1º prémio do sorteio de Natal, promovido pelo Palácio do Gelo Shopping, entre 14 de Novembro e 5 de Janeiro. A vencedora, residente

CENTRO INTERPRETATIVO DA MÁSCARA IBÉRICA ABRE EM LAZARIMO Centro Interpretativo da

Máscara Ibérica (CIMI), um no-vo equipamento cultural situado na vila de Lazarim, famosa pelo seu tradicional Carnaval Rural, é inaugurado no próximo do-mingo. Tem uma área de expo-sição dedicada ao Entrudo de Lazarim, um espaço para aco-lher exposições itinerantes e quatro salas que vão apresentar os rituais da máscara ibérica. A Câmara Municipal de Lamego investiu cerca de 1 milhão e 200 mil euros na criação deste pro-jeto, financiado em 85 % pelo ON.2 – O Novo Norte.

O Centro Interpretativo da Máscara Ibérica quer ser um po-lo de investigação, preparado para disponibilizar no futuro os serviços de uma fototeca, me-diateca e biblioteca, dedicados aos rituais da máscara e a outras

temas relacionados com esta. Fazem ainda parte deste espaço cultural, um auditório, um bar e uma sala vocacionada para ser-viços educativos. Nos próximos dois meses poderá ser vista uma mostra de máscaras e trajes de várias festas na Península Ibé-rica.

Em breve, será apresentado o programa cultural do CIMI para o primeiro semestre do ano, do qual vão fazer parte jornadas culturais, oficinas da máscara, debates e muitas outras dinâmi-cas culturais e educativas. Dará assim início a uma nova fase de desenvolvimento tendo como objetivo transformar-se, num curto espaço de tempo, numa re-ferência europeia no estudo e valorização do património cul-tural que é a temática da Más-cara.

em Viseu, recebeu a chave do Renault Clio IV GT Line TCE 90cv, o prémio mais cobiçado desta iniciativa, que este ano registou uma das mais elevadas participações, com cerca de 80

mil cupões a concurso.

Para além do automóvel, o Palácio do Gelo Shopping entre-gou ainda uma viagem a Madrid e uma outra à ilha da Madeira, ambas, com estadia de duas noi-

tes para duas pessoas, em regime de alojamento e pequeno-almo-ço, um Smartphone Huawei P8 Grey, dois semestres, para duas pessoas, no ginásio ForLife, um Kit A/V Blue Ray 3D Samsung HT-H4550R e dois fins-de-semana num dos Hotéis da ca-deia Montebelo Hotels & Re-sorts à escolha, para duas pes-soas em regime APA, entre ou-tros prémios.

A atribuição dos prémios, no valor de milhares de euros, encerra a atividade de Natal do Palácio do Gelo Shopping, que continua a manter a já longa tradição de sortear automóveis junto dos seus clientes por oca-sião da quadra natalícia.

DESPORTO

Com o objectivo de “criar mais e melhores condições” para o desenvolvimento desportivo na Instituição, a direcção do Viseu 2001 A.D.S.C. celebrou um protocolo com a direcção do G.D.C.R. de Paradinha, através do qual este Clube cede ao primeiro, por um prazo de 25 anos, os direitos de gestão das instalações desportivas.

“É da nossa consciência que o acordo alcançado permitirá uma maior e melhor perspectiva quanto ao futuro, oferecendo indubi-tavelmente mais autonomia e independência à nossa instituição e, ao mesmo tempo, melhores condições de trabalho aos nossos técnicos e atletas”, sublinha, em comunicado, a direcção do Viseu 2001.

PARADINHA CEDE INSTALAÇÕES AO VISEU 2001

Page 19: Edicao 28 01 2016

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201628/01 28/01/2016

O governo sueco acaba de anunciar que pretende expulsar entre 60 a 80 mil requerentes de asilo, dos 163 mil registados até ao ano passado.

O parlamento da Dinamarca aprovou, esta semana, por grande maioria, um pacote de leis que permite à polícia revistar os requerentes de asilo e confiscar-lhes dinheiro e bens de valor superior a 1.340 euros, para ajudar o Estado a suportar os custos de acolhimento. A proposta do governo liberal de Lars Rasmussen, obteve o apoio total da extrema-direita xenó-foba do Partido do Povo Dina-marquês, e da maioria dos de-putados social-democratas na oposição que sossegaram a sua “consciência social” com a emenda que subiu de 400€ para 1.340 €. O governo, perante a grande contestação a estas medidas por parte de muitos dinamarqueses defensores dos direitos humanos, concedeu que os refugiados ficassem com os bens de “valor sentimental”, co-mo alianças de casamento.

Em Inglaterra, na semana passada, surgiu o escândalo de uma empresa de segurança contratada pelo governo para alojar os requerentes de asilo, em Middlesbrough, pintou de vermelho as portas de entrada das habitações dos refugiados, o que já facilitou os ataques com pedras e ovos contra essas casas.

Na Finlândia, em Setembro um autocarro com refugiados foi atacado com insultos e pedras.

A Alemanha, a Áustria, a Suécia e a Bélgica ameaçaram a Grécia de expulsão do espaço Schengen se não conseguir con-ter o fluxo de refugiados à Euro-pa central.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schultz, ao as-sinalar, anteontem, o Dia Inter-nacional de Memória das Víti-mas do Holocausto, mostrou-se indignado com a comparação entre a lei dinamarqueza e as medidas nazis, embora lamen-tasse que a extrema direita nega-cionista, que chama “às crianças nas praias da Europa “escuma-lha humana” tenha conquistado lugares no Parlamento Europeu.

“O eterno retorno do fascismo” LUSITANO DE VILDEMOINHOS À ESPERA

DO PISO SINTÉTICO NO CAMPO DA QUINTA DA CRUZ

Reeleito na presidência da Direcção do Lusitano de Vil-demoinhos, António Loureiro inicia um novo mandato a sensibilizar a Câmara Municipal de Viseu para a necessidade de um apoio “mais compatível” com o crescimento do Clube. "Gostaria que o Município de

Viseu nos apoiasse consoante o nosso crescimento, que é por todos reconhecido, e nos aju-dasse mais financeiramente tal como tem sido feito ultima-mente a nível logístico", subli-nhou o dirigente no rescaldo de um acto eleitoral em que re-colheu 100 por cento dos votos

dos associados.Numa altura em que o Clube

trambelo aguarda ainda o alargamento e a colocação de um piso sintético no Campo da Quinta da Cruz, “de acordo com a promessa feita pela Autar-quia”, António Loureiro argu-menta que o Lusitano de Vilde-

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

moinhos é. “seguramente, o Clube com piores condições nas camadas jovens. Contudo apesar dos escassos recursos logísticos e financeiros estamos nos primeiros lugares em pra-ticamente todos os escalões", conclui.

Atribuindo-lhe 100% dos votos, os sócios reconheceram o bom trabalho que António Loureiro, empossado na última sexta feira, tem feito ao leme do clube mais antigo do distrito de Viseu nos últimos anos, estando ainda na memória de todos eles o regresso, 18 anos depois, da equipa senior aos campeonatos nacionais, e as boas campanhas da equipa senior nas três últimas épocas no agora Campeonato de Portugal PRIO.

Esta assembleia ficou ainda marcada pela aprovação do re-latório e contas da época tran-sata bem como pela reeleição de Fernando Ruas, antigo presi-dente do Município de Viseu e da Associação Nacional de Municípios Portugueses, para presidente da Assembleia-Geral do Clube.

Mas a verdade é que a União Europeia no seu conjunto tem sido complacente com o avanço das ideologias racistas e xenó-fobas, ao aceitar que países membros construam muros nas suas fronteiras para conter refugiados, como na Hungria e Polónia, ou os ataques da polícia húngara para impedir violen-tamente a saída de 200 refu-giados de um centro de acolhi-mento na Macedónia, ou decla-rações do governo eslovaco de que só receberá imigrantes cristãos, ou ao pagar 3 mil mi-lhões de euros à Turquia para conter o fluxo de refugiados da guerra da Síria, apesar das responsabilidades da própria UE nesta guerra, bem como na invasão do Iraque, fermento do Daesh ou “Estado Islâmico”.

Na verdade esta Europa está

a parecer-se muito assustadora-mente com o Estado anunciado por Hitler no Mein Kampf : “O Estado racial-nacionalista di-vide os seus habitantes em 3 categorias: os cidadãos, os súbditos e os estrangeiros. O ci-dadão tem prerrogativas sobre o estrangeiro. Ele é o senhor do Reich. (…) A rapariga alemã é súbdita do Estado e só pelo casamento passará a cidadã. No entanto, também pode ser concedido o direito de cidadania às súbditas alemãs que exerçam uma profissão.” Hitler avisou ao que ia, mas houve quem não li-gasse e metesse a cabeça na areia.

O filósofo holandês, Rob Riemen, na sua obra, “O Eterno Retorno do Fascismo” avisa-nos de que o fascismo do século XXI não se assumirá como fascista.

Mas como também diz a canção do Sérgio Godinho: “O Fas-cismo é uma minhoca que se infiltra na maçã/ ou vem com botas cardadas ou com pezinhos de lã”.

A verdade é que dos 160 mil refugiados que a UE se com-prometeu a acolher, só pouco mais de 200 é que foram re-colocados nos seus países, e em Portugal não chegam a 30. Uma vergonha para todos nós, eu-ropeus. Excepção feita para os habitantes das ilhas gregas de Lesbos, Kos, Chíos, Samos, Rhodes e Leros na ajuda a re-fugiados e imigrantes que ar-riscaram a vida na travessia do Mediterrânio, o que já provocou uma petição de um grupo de académicos para que sejam nomeados para o Prémio Nobel da Paz.

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 7, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual CARMINDA NUNES SOARES, c.f. 173067620, solteira, maior, natural da freguesia de Santos Evos, concelho de Viseu, onde reside na Rua principal, nº 93, lugar de Carragoso, declarou que é dona e legítima possuidora com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, sitos na freguesia Santos Evos, concelho de Viseu. 1. Rústico – terra de semeadura de milho e centeio com videiras e macieiras, sito aos Canadais, ou Cadavais, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados; a confinar do norte com Manuel da Costa Santos, do sul com José Soares, do nascente com António Santos Oliveira e do poente com caminho; inscrito na matriz sob o artigo 2275. 2. Rústico – terra de pinhal e mato, sito às Moitas, com a área de quatrocentos metros quadrados; a confinar do norte com José Oliveira, do sul com Abel Nunes Lopes, do nascente com Alfredo Ângelo e do poente com Abílio Jesus Costa; inscrito na matriz sob o artigo 2741. 3. Rústico – terra de semeadura de milho com videiras, sito às Pedras, com a área de cento e oitenta metros quadrados; a confinar do norte com Gloria Nunes Soares, do sul com Manuel Nunes Soares, do nascente com Abília da Costa e do poente com António Oliveira Costa; inscrito na matriz sob o artigo 2771. 4. Rústico – pinhal e mato, sito ao Gamoal, com a área de mil metros quadrados; a confinar do norte com Maria Amélia Rodrigues, do sul com caminho, do nascente com Albino da Costa e do poente com Miguel Ferreira Domingos; inscrito na matriz sob o artigo 3058. Os prédios acabados de identificar não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que os prédios vieram à posse da justificante por partilha dos bens deixados por óbito de seus pais – João Abílio Soares e mulher Olívia Nunes Soares, residentes que foram na freguesia de Santos Evos, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e cinco, sem que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão. Que, dado o modo de aquisição, não tem a justificante documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade sobre os prédios, pelos meios normais, porém desde então que está na posse dos mesmos, há mais de vinte anos, que deles tem usufruído, neles semeiam as culturas típicas da região, trata e poda a vinha e as árvores de fruto, colhe as uvas, corta e limpa o mato, corta lenha para seu consumo próprio, por si e por outrem a seu mando, à vista e com conhecimento de todos, sem oposição de quem quer que fosse, exercendo nos prédios uma posse contínua, pública e pacífica, na convicção de serem sua dona, pelo que adquiriu aqueles prédios por usucapião que a seu favor invoca.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 14/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Rua Miguel Bombarda, n.º 64 A, 3510-088 Viseu - Telef. 232427560Notária – MARIA LUÍSA CUSTÓDIO LOPES PAIS

[email protected]

Certifico, para efeitos de publicação, que, a folhas cento e trinta e seguintes, do Livro de Notas número 188-A, da Notária Maria Luísa Custódio Lopes Pais, com Cartório Notarial em Viseu, na Rua Miguel Bombarda, número 64 A, se encontra lavrada em quinze de Janeiro de dois mil e dezasseis, uma escritura de justificação, na qual outorgaram:

Otília Monteiro e marido Armelim Simões Correia Reguinho, casados no regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Torredeita e ele da freguesia de Boa Aldeia, ambas do concelho de Viseu, residentes na Rua Santa Apolónia, n.º 8, Escouras, Torredeita, Viseu, NIF 161 160 840 e 101 570 570, os quais declara-ram:

Que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, do prédio rústico, composto por terra de regadio com videiras, oliveiras e mato, sito à Vinha do Pinheiro, Limite das Escouras, extinta freguesia de Torredeita, concelho de Viseu, com a área de três mil trezentos e quarenta e quatro metros quadrados, a confrontar do Norte com António Simões, do Sul e do Poente com caminho e do Nascente com Leopoldina Gomes, inscrito na matriz da actual União das Freguesias de Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita sob o artigo 12664 (que provém do artigo 4931 da extinta freguesia de Torredeita e este do artigo 1033 da antiga matriz da mesma freguesia), descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu actualmente sob o número cinco mil novecentos e vinte e oito.

Que o prédio identificado lhes ficou a pertencer, por compra feita a Olívia Domingues Pinto, casada com Jacinto Rodrigues Simões no regime da separação de bens, então residente na Quinta da Regada, Torredeita, Viseu, compra essa titulada por escritura pública lavrada na Secretaria Notarial em Viseu, Primeiro Cartório, em dois de Julho de mil novecentos e setenta e três, a folhas trinta e sete, verso, do respectivo Livro de Notas número A – Seiscentos e Dezassete.

Que desconhecem a forma pela qual o prédio chegou à posse da vendedora Olívia Domingues Pinto, pois não conseguiram, apesar das diligências efectuadas, encontrar a escritura que titule esse contrato com referência a este imóvel, mas crêem ter sido por herança.

Que apesar de o prédio estar registado a favor de Luís Marques de Figueiredo Mota, pela inscrição apresentação quatro, de dezasseis de Maio de mil novecentos e trinta e nove, o mesmo é pertença exclusiva deles requerentes.

Que pretendendo efectuar o registo de aquisição a seu favor, não dispõem de títulos formais que lhes permitam estabelecer o trato sucessivo a partir do titular inscrito, mas a verdade é que são eles os titulares desse direito, pois estão na posse titulada do aludido prédio há mais de vinte anos, ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que seja, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse sido de boa-fé, posse essa que se tem materializado na sua limpeza, roçando o mato, cultivando-o e vindimando, apanhando a azeitona, demarcando-o e pagando os respectivos impostos, sendo por isso uma posse em nome próprio, contínua, pública e pacífica, o que conduziu à aquisição daquele prédio por usucapião que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de registo.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Viseu, quinze de Janeiro de dois mil e dezasseis.A Notária: Maria Luísa Custódio Lopes Pais

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

Page 20: Edicao 28 01 2016

20/Via Rápida 28/01/2016DESPORTO 5/Via Rápida 28/01/2016 PUBLICIDADE

CÂMARA DE VISEU FAZ MELHORAMENTOS PONTUAISE PREPARA INVESTIMENTO DE 1,4 MILHÕES DE EUROS

O Parque Municipal de Fontelo está sob a mira do executivo municipal liderado por Almeida Henriques. O au-tarca, que considera imperioso investir naquele que é o grande “pulmão” da cidade, começou por programar e concretizar obras pontuais na área despor-tiva. A médio prazo, contudo, a intenção é investir mais de 1,4 milhões de euros na “qualif-icação” e “requalificação” do Parque de Fontelo no seu con-junto. Tudo para que o espaço, diariamente frequentado por centenas de pessoas, se assuma, definitivamente, “como uma área de lazer” de eleição intra-muros urbanos.

O arranque da intervenção no Parque de Fontelo começou pelos dois “courts” de ténis. A obra, realizada nos últimos dois

meses, num investimento de 30 mil euros, recuperou um espaço que, apesar de ser bastante frequentado, se “encontrava em muito mau estado”, justificou Almeida Henriques. O autarca acredita que os melhoramentos introduzidos criam, a partir de agora, mais e melhores condi-ções para que mais atletas pos-sam praticar a modalidade.

Mais do que lançar novos equipamentos, a Câmara de Vi-seu quer apostar na requalifica-ção do que existe. Assim, e depois dos “courts” de ténis, se-guem-se os campos de treinos e de futebol de sete que terão bre-vemente novos relvados. “Esta-mos empenhados em garantir que os 3.700 atletas federados que procuram este parque des-portivo encontrem nele todas as condições necessárias à prática

desportiva”, afirmou Almeida Henriques. O autarca lembrou que, além dos federados, o Par-que de Fontelo é ainda frequen-tado, todos os dias e durante to-do o ano, por um grande número de atletas amadores.

Ao mesmo tempo que avan-ça com melhoramentos pontuais em alguns dos equipamentos existentes em Fontelo, o exe-cutivo municipal vai desenhan-do uma intervenção de fundo, a concretizar a médio prazo, que poderá passar por um investi-mento superior a 1,4 milhões de euros. “É um objectivo ambi-cioso, no qual se vai investir um bocado de dinheiro, mas este pulmão da cidade, com as ver-tentes do desporto e do lazer, terá de ter condições se assumir cada vez mais como tal”, con-cluiu o presidente da Câmara.

Bruno Loureiro (ex-Farense),um regresso com contrato para época e meia, Zé Pedro (ex-Rio Ave) e Steve Ekedi (ex-Aves), os dois últimos por empréstimo até ao final desta temporada, acabam de ser apresentados pelo Académico de Viseu para reforçarem o ataque, deixando assim mais equilibrado o plantel comandado por Ricardo Chéu. Com três novas opções, o grupo de trabalho está agora empenhado em «atacar» uma posição mais consentânea com os objectivos perseguidos pelo Clube.

Bruno Loureiro, um médio ofensivo de 26 anos que se afirmou no Académico antes de sair para o Pogon, da Polónia, para além de estratega de méritos reconhecidos, revela-se também como um bom rematador. Rescindiu agora com o Farense para regressar a Viseu.

Zé Pedro, avançado de 23 anos, chega ao Académico emprestado pelo Rio Ave, clube onde esta temporada apenas realizou dois jogos.

Com 24 anos, o avançado caramaronês, Seteve Ekedi, fez grande parte da sua carreira desportiva em Espanha. Chegou este ano ao Desportivo das Aves, mas nunca foi primeira opção, tendo apenas alinhado em três jogos, e marcado um golo.

ACADÉMICO DE VISEU REFORÇA ATAQUE

REQUALIFICAÇÃO À VISTA NO FONTELO:

A freguesia urbana de Ranhados, com infraestruturas desportivas de relevo, está a afirmar-se, cada vez mais, como uma séria alternativa ao Fontelo. A existência de dois campos de futebol e de um polidesportivo em fase inicial de construção, a par de terrenos disponíveis, está a levar a Câmara Municipal de Viseu a ponderar a construção, naquele complexo, de um campo de ténis de dimensões internacionais. “A muito curto prazo, vamos apresentar o projecto para a construção de um equipamento que permita realizar torneios de gabarito nacional e internacional, tam-bém em Viseu”, sublinhou Almeida Henriques. O autarca adianta que este e outros pro-jectos para o complexo des-portivo de Ranhados serão alvo de um protocolo a celebrar, em breve, com o Futebol Clube de Ranhados.

PÓLO DE

RANHADOS

AUMENTA

OFERTA

DESPORTIVA

(Foto: Francisco Fabinha)

Page 21: Edicao 28 01 2016

4/Via Rápida 28/01/2016REGIÃO 21/Via Rápida 28/01/2016 PUBLICIDADE

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

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Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

1ª REDE URBANA DE CICLOVIAS DE VISEU

EM CONSULTA PÚBLICA ATÉ 29 DE FEVEREIRO- ESTUDANTES FORAM O PRINCIPAL ALVO

DA PRIMEIRA SESSÃO DE ESCLARECIMENTO DO MUV BIKE

O projeto da 1ª rede urbana de ciclovias de Viseu, batizado de “MUV BIKE”, está em consulta pública até ao dia 29 de fevereiro. A iniciativa visa infor-mar a população sobre os objetivos da “mobilidade sua-ve”, o circuito da rede ciclável que será criado na cidade e as diferentes tipologias de vias, assim como esclarecer acerca das alterações práticas que se esperam no quotidiano da mobilidade urbana.

Aberta a toda a comunidade, mas especialmente dirigida aos estudantes, considerados como os utentes pioneiros da futura rede de ciclovias urbanas, a

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 67 a folhas 68, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Adelino Rodrigues Lourenço, viúvo, natural da freguesia de Vila Chã de Sá, concelho de Viseu, onde reside na Estrada dos Lagares, n.º 24, se declara, com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios, sitos na União das Freguesias de S. Cipriano e Vil de Souto, concelho de Viseu:

1 – Rústico, sito na Ribeira de Chãos, composto por terra de milho regadio, sequeiro, com a área de sete mil trezentos e quarenta e três metros quadrados, que confronta do norte com João Esteves Grilo, do sul com rio Pavia, do nascente com Maria Mercês Quevedo Pessanha e do poente com António Pereira Marques e outros, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Luís Loureço, sob o artigo 2611, (que proveio do artigo 1594 da freguesia de São Cipriano);

2 – Rústico, sito nos Pisões, composto por pinhal e mato, com a área de cinco mil seiscentos e dezasseis metros quadrados, que confronta do norte com João Figueiredo Ministro, do sul com Henrique José Francisco, do nascente com João Esteves de Figueiredo e do poente com Maria Mercês Quevedo Pessanha, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de Luís Loureço, sob o artigo 2627 (que proveio do artigo 1603 da freguesia de São Cipriano).

Mais certifico, que o justificante alegou na dita escritura, ter adquirido os identificados prédios no ano de mil novecentos e sessenta e cinco, no estado solteiro, tendo sido casado no regime da comunhão de adquiridos, por doação meramente verbal de seus pais, Luiz Lourenço e Maria da Anunciação, residentes que foram em Soutulho, Vila Chã de Sá, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entrou na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detém há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que tem exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como dono as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 15 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

primeira sessão realizou-se na última segunda-feira, na Escola Superior de Educação de Viseu. João Paulo Gouveia, vereador da Câmara de Viseu, informou os presentes, que a campanha visa sensibilizar os viseenses para as vantagens do MUV BIKE e à sua participação activa neste processo, que assumiu como “uma revolução tranquila na mobilidade da cidade, fazendo jus ao seu estatuto de «melhor cidade para viver».

Uma segunda sessão presen-cial está agendada para 3 de fevereiro, pelas 18 horas, na As-sociação Comercial do Distrito de Viseu. A consulta pública

decorre também online, através de informação e formulário de participação disponíveis na página web do Município de Viseu.

O MUV BIKE é uma das componentes do novo sistema de mobilidade do concelho, o MUV (Mobilidade Urbana de Viseu). Na sua primeira fase, visa implementar seis quiló-metros de ciclovias urbanas até 2018, abrangendo mais de 20 artérias da cidade, para uma circulação em bicicleta segura e cómoda. A primeira fase da rede ligará o Centro Histórico e o núcleo urbano de Viseu a pontos de utilização intensa e frequente,

como o Hospital de Viseu, a Central de Transportes, Estabe-lecimentos de Ensino Secundá-rio e do Ensino Superior, Bi-blioteca Municipal e o Parque Urbano, entre outros.

Para o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, “com esta aposta, a bicicleta em Viseu sai do condo-mínio da prática desportiva e passa a jogar no campeonato da mobilidade de todos os dias. Queremos tornar a cidade amiga da bicicleta, amiga de modos de transporte suave, a pensar em todos: residentes, estudantes e turistas. Os jovens serão a mola da realização deste ideal”.

CARTÓRIO NOTARIAL

EXTRACTO

Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 22, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual HERMÍNIO ALBERTO LOPES DE FIGUEIREDO casado natural de S. João de Lourosa, onde reside na Rua Principal nº 81, lugar de Lourosa de Cima, na qualidade de procurador de ANTÓNIO DE OLIVEIRA RIBEIRO MOREIRA, casado em separação de bens com Helena Maria Santos Serra Ribeiro Moreira, natural de S. João de Lourosa, onde reside na Av. do Soito nº 37 lugar de Lourosa de Cima; ANTÓNIO JOSÉ SERRA RIBEIRO MOREIRAsolteiro maior, natural de Viseu (Santa Maria), concelho de Viseu residente na Av. do Soito nº 37, dito lugar de Lourosa de Cima e VANESSA SOFIA PILOTO DE FIGUEIREDO, solteira maior natural de Viseu (Santa Maria) referida, residente na Rua Principal nº 81, lugar de Lourosa de Cima, declararam que o António de Oliveira é dono do usufruto e o outorgante António José, é dono da nua propriedade de uma casa de habitação de cave res/chão, na Av. do Soito nº 37, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 1235, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número trezentos e trinta e nove. Que a Vanessa é dona e legítima possuidora de um prédio rústico, sito às Vinhas, freguesia de S. João de Lourosa, concelho de Viseu, inscrito na matriz sob o artigo 3875, descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu sob o número trezentos e trinta e dois. Que os prédios foram adquiridos pelo António José por doação, e pela outorgante Vanessa por compra. Que à data da venda e da doação respectivamente em 17/04/2014, e 26/11/2004, se encontrava inscrita sobre os prédios, uma penhora a favor da Fazenda Nacional para garantia da quantia exequenda de sete milhões quatrocentos e oitenta e oito mil quatrocentos e sessenta e sete escudos, sob o prédio urbano, e uma penhora a favor da Fazenda Nacional para garantia da quantia exequenda de sete milhões quatrocentos e oitenta e oito mil quatrocentos e sessenta e sete escudos, sob o prédio rústico. Que o António de á data da penhora promovida para pagamento da indicada quantia á segurança social, efectuou o pagamento daquela quantia, sem que porém a Segurança Social ou o Serviço de Finanças que promoveu a execução e o registo de penhora, lhe tivessem entregue, a declaração de extinção para fins de cancelamento da penhora na respetiva Conservatória do registo predial. Que entretanto e por não ter na sua posse a referida declaração de extinção da dívida,o António de Oliveira fez diligencias junto da segurança social e Serviço de Finanças de Viseu e Coimbra com vista á obtenção da certidão para cancelamento das penhoras e nos respetivos serviços não foi encontrado qualquer processo em curso ou arquivado respeitante ao registo daquelas penhoras, nem na Conservatória do registo predial se encontra arquivado documento algum, respeitante ao referido processo, ou ao auto de penhora, havendo apenas a requisição que serviu de base ao registo acima indicado. Que nos termos do art.º 730º do Código Civil, uma das causas de extinção da penhora é o pagamento e satisfação ao credor da dívida, pelo que o representado António de Oliveira e o António José e Vanessa Sofia, vêm assim ao abrigo do art.º 118 do Código de Registo Predial proceder á Justificação de falta de título para fins de registo predial do presente facto extintivo, de modo a procederem ao cancelamento das penhoras na Conservatória do registo predial.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 14/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

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Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório, certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 64, foi lavrada uma escritura de Justificação, pela qual ALICE DA SILVA COELHO FERNANDES, c.f. 199100179, e marido JOSÉ CARLOS CEDOVIM FERNANDES, c.f. 218704577 casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Vale de Figueira, concelho de S. João da Pesqueira, e ela da freguesia de São Pedro de France, concelho de Viseu, residentes no lugar de conchada freguesia de Vilar Seco, concelho de Nelas, declararam que a outorgante mulher é dona e possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico – terra de semeadura de milho com oliveiras, videiras, uma cerejeira e uma laranjeira, sito à Cortinha, freguesia de S. Pedro de France, concelho de Viseu, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, a confinar do norte com Laurinha Martins Machado, do sul com Armindo da Cunha, do nascente com Gracinda de Bastos e do poente com herdeiros de Manuel de Sousa, inscrito na matriz sob o artigo 5057. Não descrito na Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que o prédio veio à posse da justificante mulher por compra que fez sob forma meramente verbal, ainda no estado de solteira, a Amaro de Almeida Barreiros, que foi solteiro, e residente em S. Pedro de France, por volta do ano de mil novecentos e noventa e três. Que dado o modo de aquisição a justificante mulher não têm documento que lhe permita comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade sobre este prédio, porém desde então que entrou na sua posse e fruição, e que por si e por outrem a seu mando e a suas expensas nele tem semeado as culturas típicas da região, corta e poda as oliveiras, a vinha e as árvores de fruto, colhe azeitona, as uvas e fruta, há mais de vinte anos á vista e com conhecimento de todos, e sem oposição de quem quer que fosse, exercendo no prédio uma posse de forma continua, pública e pacifica, pelo que adquiriu aquele prédio por usucapião que a seu favor invoca, para fins de registo predial.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 22/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

CARTÓRIO NOTARIAL

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Rua dos Olivais nº 4 - VISEUNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 177 a folhas 62, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual JOÃO DE JESUS COSTA, c.f. 126995699, casado

em comunhão de adquiridos com Maria das Neves Duarte da Cunha e Costa, natural da

freguesia de Cavernães, concelho de Viseu, onde reside na Rua do Picoteiro, nº 16,

declarou que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrém, de um veículo

automóvel marca “FIAT”, modelo oitocentos e cinquenta Sport Coupé, matricula “IL-

OITENTA E DOIS-CINQUENTA E SETE (IL-82-57), registado na Conservatória do

Registo de Automóveis a favor de Maria Pinto Ribeiro, residente em Boavista de

Ferreiros, Lamego, pela apresentação setenta e oito, de quatro de Novembro de mil

novecentos e setenta e dois. Que o referido veículo lhe foi entregue para reparação por

volta do ano de 1978, pela titular inscrita no registo de automóveis, a qual passado

algum tempo, foi viver para o Brasil e não tendo pago a reparação, acordou com o

justificante a dação do automóvel em pagamento da reparação e despesas de

manutenção. Que desde então que o justificante tem o veículo na sua posse, tendo

depois enviado para o Brasil o requerimento de registo automóvel para ser assinado

pela titular inscrita, afim de proceder ao registo a seu favor. Que porém, o justificante

nunca chegou a recebeu a carta, e embora tenha depois feito diligências para contactar

a referida Maria Ribeiro no sentido de obter outra declaração por eventual extravio da

anterior, não lhe foi possível obter a morada da mesma, e desde então que desconhece o

paradeiro dela no Brasil nem sabe se ainda é viva. Que o justificante possui desde então

o veiculo automóvel, há mais de vinte anos, à vista e com o conhecimento de todos, que

de forma continua, publica e pacifica, e sem a menor oposição de quem quer que fosse,

tem utilizado o veiculo, nele efectuou as reparações e manutenção necessária á sua

conservação, utilizando o veiculo para seu transporte pessoal não possuindo contudo,

documento relativo à transmissão para efeitos de registo a seu favor, apesar de ter na

sua posse desde aquela data, o original do titulo de registo de propriedade e o livrete do

mesmo veiculo, pelo que o justificante adquiriu o veiculo por usucapião que invoca,

para poder efectuar o registo de aquisição a seu favor.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 22/01/2016A Notária, Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho.

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

Page 22: Edicao 28 01 2016

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 28/01/2016 28/01/2016

A Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) reconheceu, pelo ter-ceiro ano consecutivo, a quali-dade da água pública consumida no concelho de Viseu. Face à avaliação anterior, que se situou nos 98,85 por cento, atingiu agora um índice de qualidade de 99,03 por cento. Este reconhe-cimento serve de mote à cam-panha em marcha «Não há duas sem três» lançada pela Câmara Municipal e empresa Águas de Viseu – Serviços Municipali-zados, com quatro «trios» de gémeos de 5, 9, 12 e 18 anos, a dar a cara pela sensibilização local para a qualidade da água pública e o acesso de famílias numerosas a preços sociais.

“Estamos perante um indi-cador recorde que reforça a con-fiança dos munícipes no con-sumo da água pública”, sublinha o presidente da Câmara Munici-pal, Almeida Henriques, para quem que a participação de gé-meos, em 2015, e de trigémeos de Viseu em 2016 na campanha de sensibilização, “é um acto criativo e, sobretudo, uma medi-da de pedagogia comunitária”.

No arranque da campanha, apresentada nas instalações da ETAR Viseu Sul, em Faíl, onde está prestes a entrar em fun-

cionamento “o maior investi-mento em ambiente na história da região”(32 milhões de euros), o autarca congratulou-se com o facto de Viseu, para além de beneficiar de água pública segura, ser também a segunda capital de distrito com a água mais barata. “É um factor de qualidade de vida, e uma con-quista colectiva que precisa de ser reconhecida”, faz questão de sublinhar Almeida Henriques.

Já a funcionar com água, a ETAR Viseu Sul, “o mais evo-luído e sofisticado equipamento do género no país”, inicia a fase de testes já no próximo mês de Março, e vai servir um total de 90 mil habitantes.

A campanha «Não há duas sem três» serve ainda de mote à promoção do acesso de famílias com 5 ou mais pessoas no agre-gado (ou monoparentais com 3 filhos) ao tarifário especial para famílias numerosas, adotado em Junho de 2015. Actualmente, são já 100 as famílias numerosas de Viseu beneficiárias de um tarifário social que isenta taxas, pratica o preço da água ao escalão mais baixo até 25 metros cúbicos, e incrementa 3 metros cúbicos em cada escalão, a partir do 5º elemento ou do 3º filho.

Somando as famílias caren-

ciadas com acesso ao tarifário social da Águas de Viseu, são já 150 os agregados beneficiários. Considerando ainda a redução dos preços nas ligações à rede (ramais), esse número sobe para 440. “Estamos a introduzir justiça social na política local de água, promovendo a inclusão de quem mais precisa e favore-cendo a natalidade no conce-lho”, afirma Almeida Henri-ques, que enquadra esta medida nos “muitos pequenos gestos diários de estímulo à natalidade e o apoio às famílias”.

A apresentação da cam-panha «Não há duas sem três» foi também aproveitada para a divulgação do novo website da Águas de Viseu. Com novas funcionalidades, entre as quais a leitura de consumos online, apresenta-se, nas palavras do adjunto do presidente da Câ-mara, Jorge Sobrado, “mais or-ganizado, mais intuitivo e, ao mesmo tempo, optimizado para todas as aplicações em dispo-sitivo mobile”.

O número de munícipes e clientes com pagamento por débito direto é hoje de quase 70 por cento e os aderentes à fatura eletrónica continuam a crescer, representando quase 15 por cento do total.

QUALIDADE DA ÁGUA ATINGEINDICADORES RECORDE EM VISEU- TRIGÉMEOS DÃO A CARA EM CAMPANHA DE SENSIBILIÇÃO AO CONSUMO

E ACESSO DE FAMÍLIAS NUMEROSAS A PREÇOS SOCIAIS

CARTÓRIO NOTARIAL

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Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 62 a folhas 63 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Jacinto de Jesus Mano e mulher Maria Adília Marques de Lima, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Viseu (Santa Maria de Viseu), concelho de Viseu, residentes na Rua N.ª Sra. da Vitória, n.º 3, Pascoal, Abraveses, Viseu, e Job de Jesus Cabral e mulher Maria Lisete de Bastos Cabral, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Viseu (S. José), concelho de Viseu, ela da freguesia de Abraveses, concelho de Viseu, onde residem na Rua Outeiro das Canadas, n.º 23, em Pascoal, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio, na proporção de dois terços indivisos dos primeiros outorgantes e um terço dos segundos outorgantes:

Rústico, sito nas Combeuças, freguesia de Abraveses, concelho de Viseu, composto por terra de milho regadio com videiras e oliveiras, com a área de duzentos e trinta metros quadrados, que confronta do norte com Daniel dos Santos, do sul com Adelino da Cruz, do nascente com José Correia e do poente com caminho, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de João dos Santos de Oliveira, sob o artigo 2575.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio nas indicadas proporções no ano de mil novecentos e oitenta e seis, por compra meramente verbal ao titular inscrito, residente em Pascoal, Abraveses, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 14 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

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Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 69 a folhas 70 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, António de Oliveira Duarte e mulher Liseta Ferreira Cardoso Duarte, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Povolide, concelho de Viseu, onde residem na Rua Principal, n.º 14, Bairro da Regadinha, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Urbano, sito em Nesperido, freguesia de Povolide, concelho de Viseu, composto por casa de dois pisos, com a superfície coberta de trinta e quatro metros quadrados, que confronta do norte com Duarte Gomes, do sul com José dos Santos, do nascente com Luís Almeida e do poente com passagem particular, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Alberto de Oliveira, sob o artigo 613.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e um, por doação meramente verbal dos pais do justificante, José Maria e Maria Leonor, residentes que foram no dito lugar de Nesperido, os quais o adquiriram no ano de mil novecentos e setenta e nove, por partilha meramente verbal por óbito de Alberto de Oliveira, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 15 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

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Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 87 a folhas 88, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, João Pereira Rodrigues, nif. 139 550 186, natural da freguesia de Viseu (S. José), concelho de Viseu, Alice da Costa Marques Rodrigues, nif. 139 550 194, natural da freguesia de Couto de Cima, concelho de Viseu, residentes na Rua José Branquinho, Lote B, 4.º C, Viseu, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito na Tapadinha, da União das Freguesias de Couto de Baixo e Couto de Cima, concelho de Viseu, composto por terreno de cultura com vinha e oliveiras, com a área de novecentos e oitenta e cinco metros quadrados, que confronta do norte com Aníbal Bernardino Dias e outro, do sul com caminho, do nascente com Calisto Lopes e do poente com Guiropina de Jesus e outro, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de António de Oliveira e de Teresa Alvarez Pereira, sob o artigo 5801.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal aos titulares inscritos, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 26 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

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Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira – NotáriaRua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 83 a folhas 84, do livro de notas para escrituras diversas com o número 133-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Manuel Pereira, natural da freguesia de Fragosela, concelho de Viseu, e mulher Maria Odete Martins Correia, natural da freguesia do Campo, concelho de Viseu, onde residem na Rua Paul, n.º 12, Vila Nova, casados sob o regime da comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:

Rústico, sito na Gestainha, freguesia do Campo, concelho de Viseu, composto por terra culta, com a área de trezentos e vinte metros quadrados, que confronta do norte com Armando Ferreira, do sul e do nascente com Hermínio Silveira, e do poente com Celestino da Silveira Coelho, omisso na Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de herdeiros de Maria de Lurdes Alexandre, sob o artigo 5811.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e seis, por compra meramente verbal a Adelino de Almeida e mulher Maria de Lurdes Alexandre, residentes que foram em Moselos, Campo, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião

Está conforme o original.Viseu, 22 de janeiro de 2016A Técnica de Notariado no uso de poderes delegado pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 28.01.2016)

(Jornal Via Rápida N.º 556 de 28.01.2016) (Jornal Via Rápida N.º 556 de 28.01.2016)

No âmbito da campanha de regularização que decorreu entre 2014 e 2015, foram re-cebidos e liquidados na Águas de Viseu – Serviços Munici-palizados, 6.533 pedidos de ligação às redes públicas de água e saneamento. Uma ope-ração que culminou, até agora, com um aumento superior a três mil clientes, que totalizam agora um total de 44.500. “O sucesso desta campanha representa mais um importante passo em frente na “sustentabilidade do con-celho em termos de protecção ambiental, ao mesmo tempo que viabiliza o fornecimento da água a baixo preço”, justifica Almei-da Henriques.

Segundo o autarca, o en-caixe financeiro obtido com o aumento de clientes acaba por suportar a redução da tarifa nas famílias carenciadas, e o montante que a Câmara de Viseu teve de suportar na construção da ETAR, não contemplado pelos fundos comunitários e para o qual a Autarquia não teve, assim, necessidade de recorrer a qualquer empréstimo.

Município e Águas de Viseu prosseguem a campanha de regularização de ligações às redes públicas de água e saneamento, através de ações de fiscalização. Estimam-se hoje 3000 ligações por realizar. Várias centenas de proprietários foram já contactados.

MAIS DE 6.000 JÁ

REGULARIZARAM

LIGAÇÕES À REDE

Page 23: Edicao 28 01 2016

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE28/01/2016 28/01/2016

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicadoou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal e a sua publicação.

Um amigo meu, apoiante de Sampaio da Nóvoa, escreveu-me, no dia seguinte às eleições presidenciais, lamentando que o ex-reitor da Universidade de Lisboa tivesse ficado a 82 mil votos da 2ª volta, (“a 82 mil votos de outro país?”) e não resistiu a um remoque: “Tenho dificuldade em celebrar vitórias de Pirro”. Referia-se, claro, à alegria e entusiasmo que os apoiantes de Marisa Matias sentiram com os mais de 10% de votos que perto de meio milhão de portugueses lhe deram e que levaram a maioria dos jornais e comentadores a classificar a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda como a segunda grande vencedora destas eleições.

Compreendo e partilho da frustração do meu amigo pela escasso número de votos (menos do que a lotação do estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid) necessários para uma segunda volta (primeiro objectivo da candidatura de Marisa), onde a mobilização dos partidos da esquerda no apoio a Sampaio da Nóvoa permitira criar uma dinâmica vencedora. Porque foi isso que faltou: dinâmica. O apoio de três ex-presidentes da República não foi suficiente, porque Eanes, Soares e Sampaio são “pesos pe-sados”, demasiado pesados para gerar dinâmicas de futuro. Sobretudo Ramalho Eanes, que encabeçou a comissão de honra da recandidatura de Cavaco Silva, de quem disse: “Acredito que com Cavaco Silva podemos voltar a ter es-perança”. Viu-se!

A derrota de Nóvoa só pode ser assacada à indecisão de António Costa (aproveitada pela ala mais à direita do PS para lançar Maria de Belém, de forma acintosamente desleal) e à ambiguidade do próprio candidato que, ao procurar conquistar o apoio dos militantes e dirigentes do PS, não se demarcou dos erros do governo, como quando admitiu que promulgaria o Orçamento Recti-ficativo , aceitando que sejam os contribuintes portugueses a pagar o buraco financeiro do Banif, ou ao não questionar o garrote “austeritário” do Tratado Orçamental.

Ao optar por uma postura centrista, para agradar a gregos e a troianos, Nóvoa deixou-se atolar num terreno pantanoso, onde Marcelo serpenteia com à-vontade. Da névoa só saem mitos, como D. Sebastião, “o desejado”. E Nóvoa não era conhecido, quanto mais “desejado”.

Era ainda Paulo Portas um jovem jornalista quando avisou que Marcelo Rebelo de Sousa era “filho de Deus e do Diabo. Deus deu-lhe a a inteligência e o Diabo deu-lhe a maldade”.

Marcelo classificou-se de “a esquerda da direita”, forma inteligente de branquear o seu passado alinhado com a direita mais conser-vadora.

A direita militante encarregou-se do resto. Televisões, rádios, jornais não se coibiram de desempenhar o papel de outdoors e cartazes de Marcelo. A arma de destruição massiva que é o Correio da Manhã, o pior jornal, mas o mais vendido e lido (substituiu o Jornal de Notícias, em quase todos os cafés de Viseu), o “lança-lamas” da direita, a 6 dias das eleições colocou na primeira página, mesmo ao lado do cabeçalho,

a fotografia de Nóvoa a ilustrar este “escarro”: “VIDA ACADÉMICA E PESSOAL EMBA-RAÇAM NÓVOA”. Vai-se ver as duas páginas onde se desenvolve a notícia e...nada! As suspeitas lançadas pelo candidato Cândido Ferreira (o que viria a ter, muito justamente, menos votos) foram esclarecidas àquele pasquim por um professor catedrático que tinha sido júri naquele universidade: o curso de Formação de Professores de Educação Pela Arte, que Nóvoa tirou na Escola Superior de Teatro e Cinema, não conferia, na altura, grau de licenciatura, mas obteve equivalências para uma licenciatura em Ciências da Educação na Universidade de Genebra, onde se doutorou. No dia seguinte, o CM publicava o esclarecimento da candidatura de Nóvoa, nestes termos: “Nóvoa diz que tirou licenciatura na Suiça”. E como é Nóvoa que diz, mas não o jornal que afirma, mantém-se a suspeição. O “lança-lamas” pegou ainda numa afirmação de Nóvoa, numa entrevista, de que o seu casamento, com mais de 40 anos, teve “momentos de afastamento”, para lançar a suspeição de que teria outra mulher, o que o próprio desmentiu. Como se isso fosse relevante para avaliar a idoneidade de um candidato à presidência da República. Um nojo!

Outra figura triste foi a de Maria de Belém, que do alto dos seus coturnos se vangloriou de ser “a melhor candidata, a mais bem preparada e a que tem mais sensibilidade para perceber a tragédia por que passam muitos portugueses”. Tragédia foi, para ela, a divulgação do seu nome como um dos subscritores “anónimos” do pedido ao Tribunal Constitucional para reposição das subvenções vitalícias. Nos distritos de Porto e de Viseu, Belém teve menos votos do que Tino de Rans. Razão tinha Pacheco Pereira quando disse que a sua candidatura era um frete à direita.

MARISA, O ROSTO DA ESPERANÇA!

Marisa Matias, ao contrário do que afirmou o ressabiado Jerónimo de Sousa, não é só uma “cara engraçadinha”. Ela era a candidata que tinha melhor currículo, como afirmou Alfredo Barroso, um dos fundadores do PS, que recentemente se demitiu. Mas, mais importante de tudo, foi a candidata que teve as posições mais coerentes, mais fundamentadas e foi a mais determinada. Foi a única a responder sem hesitar que não promulgaria o Orçamento Rectificativo que vai pôr os portugueses a pagar a venda ao desbarato do Banif ao Santander, imposta por Bruxelas; não hesitou em classificar de ditadura, o regime dinástico da Coreia do Norte; trouxe para a luz a questão dos privilégios dos políticos, contra os quais o Bloco de Esquerda se vem batendo, na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, desmontando o cinismo e a hipocrisia

de gente como Belém e muitos deputados do PSD e do PS (incluindo Junqueiro), alguns deles apoiantes de Marcelo, Nóvoa e Belém, que não abdicam do “direito” de não viver com menos de 2 mil euros mensais, mas não se disponibilizaram quando o Bloco de Esquerda lhes pediu para subscreverem o pedido ao Tribunal Consti-tucional para a verificação sucessiva dos cortes de subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos, cortes que viriam a ser declarados inconstitucionais.

Os deputados do Bloco que tiveram direito a subsídios de reintegração, como Fazenda, Louçã, Teixeira Lopes e, no Parlamento Europeu Alda de Sousa (que substituiu Miguel Portas), abdicaram desses privilégios. E isto, ao contrário, do que insinuou Jerónimo, não é populismo, é coerência.

A incansável, inteligente, emotiva, e, claro, bonita (por dentro e por fora) Marisa Matias retirou votos à abstenção e a Marcelo, mas para derrotar este seria preciso que outros fizessem o mesmo e não conseguiram. Faltou dimensão a uns e mais definição a outros.

Marcelo é o presidente eleito à primeira com o menor número de votos. Dizia uma amiga minha, comentando os ignóbeis vetos de Cavaco às leis da adopção por casais do mesmo sexo e o fim dos obstáculos à IVG: “Depois de Cavaco, tudo o que vier é ganho”. Mas não podemos esquecer que Marcelo mentiu quando disse que esteve a favor do pedido de fiscalização sucessiva dos cortes de subsídios do Orçamento de Estado de 2012; que defendeu a criminalização das mulheres aquando do referendo do aborto; que defendeu a censura a Herman José por causa da rábula da Ceia dos Apóstolos; que sempre defendeu a política de Passos Coelho. Aliás, quando um jornalista lhe perguntou, em anteriores eleições, se seria candidato à presidência da República, respondeu: “Sou mais útil ao PSD como comentador do que como candidato”. Escolheu o momento certo e, depois de passar 15 anos nas televisões a falar sobre tudo e mais alguma coisa, remeteu-se ao silêncio quando mais precisávamos de saber o que pensava sobre o nosso futuro colectivo. E aí temos o manholas presidente!

Valha-nos a esperança aberta pela votação histórica de Marisa Matias que confirmou o Bloco de Esquerda como um espaço de liberdade e um movimento de mudança.

Sim, temos que aprender com as derrotas e festejar as pequenas e as grandes vitórias, porque são elas que nos fazem avançar.

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28/01/2016

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS • Directora: TERESA CARDOSO • ANO XXII • Nº 556

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