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6 I I N F O I FEVEREIRO 2004

TIRAGEM DA EDIÇÃO: 190 934 EXEMPLARES

78<

FEVEREIRO 2003l

12 COISAS LEGAISPARA FAZERCOM O PC

ZAP!

>87>76

35<

>56

>96

>70

9 TEM MENSAGEM PRA VOCÊ12 CORREIO LIVRE

15 O RSS esmaga!O caminho mais curto para as notícias conquista os internautas

16 PC é commodity? Não o meu!O grupo Positivo vende microscom conteúdo educativo

17 Quer digitar? Use a mesaUm teclado virtual reconheceos movimentos do usuário

18 O peer-to-peer do Wi-FiA arquitetura mesh virou onirvana da alta tecnologia

20 Tech dreams Veloz, a placa de vídeo ATI Radeon 9800 XT temclock de 412 MHz

22 Info 360 grausO Palm Tungsten W casa bem as funções de PDA com celular GSM

24 Choque de realidadeOs óculos SV-6 levam as imagens do PC para a lente

26 Tira-teimaNovo Palio e Fox: qual é o mais high tech?

28 Data InfoO Brasil tem 1,1 milhão deassinantes de banda larga

30 Bugs S.A.Cracker brasileiro écondenado a seis anos de prisão

32 John C. DvorakNetworking, China e outras histórias

33 Dagomir Marquezi Como seria a vida de um software?

© 1

35Mexer no computador pode ser grande diversão.Dá para fazer do HD um videocassete do século 21, criar e modificarmapas, gravar programasde rádio, fazeranimações vapt-vupt e muito mais

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© 1 ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI 2 OMAR PAIXÃO 3 EDUARDO POZELLA; CAPA FOTOMONTAGEM SOBRE FOTO DA PHOTODISC

87Aprenda a fotografar

pessoas, animais e paisagens com

sua digital

66 TendênciasA Pirelli está levandoborracheiros para a frente do PC

68 CIO do mêsNey Santos, do Pão de Açúcar, diz que o PDV vai virar ponto-de-serviço

70 Small businessCAD econômico? É com o IntelliCAD

72 e-aplicativosO KPT Collection traz mais de 20 filtros para efeitos sofisticados

74 infr@-estrutura O servidor de impressão TEW-P1U1P funciona em redes com ou sem fio

76 CarreiraMonte um currículo em inglês e concorra a vagas no exterior

78 Dê um alô econômicoSe é só para falar, pra quegastar uma nota com celular?

80 PCs enxutos, mas com grifeMáquina sem fôlego? Troque a CPU e conserve o monitor

82 Videocassete pra quê?Os programas de TV e as imagens da filmadoravão direto para o DVD

84 O retorno do príncipe da PérsiaUm clássico, o jogo volta com cenários 3D e gráficos de arrasar

93 No mundo da impressãoLigue-se nos termos e garanta a qualidade do trabalho

94 Vitrine animadaCrie uma galeria de fotosatraente com Flash

96 Barebone completo em seis passos Monte um micro que cabe até na mochila

98 Sai um livreto!Como usar o programaFinePrint para imprimir um manual

100 PC & cia.Micro Pentium 4 da Preview tem desempenhoacima da média

102 Papo de micreiroO gabinete de acrílico IceCube vai bem no casemod

104 Hardware S.A.Impressora a laser da Xerox faz 20 páginas por minuto

106 Radar Micro da PrintLife economizaespaço na mesa

114 Clique finalBanco por e-mail? Cuidado!

T E C N O L O G I A

PESSOAL

INFO 2.0

SOLUÇÕES

56O software livre

avança em empresas e em órgãos dogoverno no país

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

“NOTAS DO INFOLAB\NOTAS DO INFOLAB

Veja os critérios deavaliação de INFOem detalhes naweb em www.info.abril.com.br/sobre/infolab.shl.A lista das lojasonde os produtostestados podemser encontradosestá em www.info.abril.com.br/arquivo/onde.shl

IMPECÁVEL 10,0ÓTIMO 9,0 a 9,9MUITO BOM 8,0 a 8,9BOM 7,0 a 7,9MÉDIO 6,0 a 6,9REGULAR 5,0 a 5,9FRACO 4,0 a 4,9MUITO FRACO 3,0 a 3,9RUIM 2,0 a 2,9BOMBA 1,0 a 1,9LIXO 0,0 a 0,9

© 2

© 3

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 7

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Fundador: VICTOR CIVITA(1907-1990)

Diretora de Redação: Sandra CarvalhoRedatora-chefe: Débora Fortes Editor de Arte: Rodrigo Maroja

Editores Seniores: Carlos Machado, Lucia Reggiani e Maurício GregoEditores: Airton Lopes, Eric Costa e Viviane Zandonadi

Repórteres: André Cardozo, Flávia Yuri e Silvia Balieiro Revisora: Marta MagnaniEditor de Arte: Jefferson Barbato Designers: Catia Herreiro e Wagner RodriguesColaborador: Dagomir Marquezi Infolab: Osmar Lazarini (consultor de sistemas)

Colaborador: Eduardo Kalnaitis Estagiários: Henrique Lourenço, Marcelo Rodrigues e Paulo RodriguesInfo Online: Renata Mesquita (editora), Renata Verdasca e Fred Carbonare (webmasteres)

Atendimento ao Leitor: Alessandra Mennel

www.infoexame.com.br

APOIO EDITORIALDiretora de Projetos: Ruth de Aquino Diretor de Arte: Carlos Grassetti Diretor de Redação do Portal Abril: Wagner Barreira

Depto. de Documentação e Abril Press: Grace de Souza

PUBLICIDADEDiretor de Publicidade: Sergio Amaral

Diretor de Publicidade Regional: Jacques Baisi Ricardo Diretor de Publicidade Rio de Janeiro: Paulo Renato Simões Executivos de Negócios: Letícia Di Lallo, Marcelo Cavalheiro, Robson Monte, Rodrigo Floriano de Toledo (SP) e Edson Melo (RJ)

Gerentes de Publicidade: Marcos Peregrina Gomez (SP) e Rodolfo Garcia (RJ) Executivos de Contas: Carla Alves, Heraldo Evans NetoLuciano Almeida, Marcello Almeida, Renata Mioli, Vlamir Aderaldo (SP), Cristiano Rygaard e Yann Gellineaud (RJ)

NÚCLEO ABRIL DE PUBLICIDADEDiretor de Publicidade: Pedro Codognotto

Gerentes de Vendas: Claudia Prado, Fernando Sabadin Gerente de Classificados: Cris LagoMARKETING E CIRCULAÇÃO

Marketing: Ricardo Cianciaruso Gerente de Produto: Georgia Barcellos Marketing Publicitário: Érica Lemos Gerente de Circulação Avulsas:Ronaldo Borges Raphael Gerente de Circulação Assinaturas: Euvaldo Nadir Lima Júnior Promoções e Eventos: Marina Decânio

Planejamento e Controle: Fábio Luis dos Santos e Renata Antunes Projetos Especiais: Cristiana Cardoso e Gabriela Yamaguchi Processos: Alberto Martins e Ricardo Carvalho

ASSINATURASDiretora de Operações de Atendimento ao Consumidor: Ana Dávalos Diretor de Vendas: Fernando Costa

Editor: Roberto CivitaConselho Editorial: Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente),

Jose Roberto Guzzo, Maurizio Mauro

Presidente Executivo: Maurizio Mauro

Diretor Secretário Editorial: Laurentino GomesVice-Presidente Comercial: Deborah Wright

Diretora de Publicidade Corporativa: Thais Chede Soares B. Barreto

Diretor de Unidade de Negócio: Paulo Nogueira

Em São Paulo: Redação e Correspondência- Av. das Nações Unidas, 7221, 180 andar, Pinheiros, CEP 05425-902, tel. (11) 3037-2000, fax (11) 3037-2355Publicidade: (11) 3037-5000, Central-SP (11) 3037-6564 Classificados: 0800-132066, Grande São Paulo 3037-2700, www.publiabril.com.br. Escritórios eRepresentantes de Publicidade no Brasil: Belo Horizonte – R. Fernandes Tourinho, 147, sala 303, Bairro Savassi, CEP 30112-000, Vania R. Passolongo, tel. (31)3282-0630, fax (31) 3282-8003 Blumenau – R. Florianópolis, 279, Bairro da Velha, CEP 89036-150, M. Marchi Representações, tel. (47) 329-3820, fax (47) 329-6191Brasília – SCN - q. 1, bl. Ed. Brasília Trade Center, 14º andar, sl. 1408, CEP 70710-902, Solange Tavares, tel. (61) 315-7554/55/56/57, fax (61) 315-7558 Campinas –R. Conceição, 233, 260 andar, cj. 2613/2614, CEP 13010-916, CZ Press Com. e Representações, telefax (19) 3233-7175 Cuiabá – R. Diamantino, 13, quadra 73, Moradada Serra, CEP 78055-530, tel. (65) 3027-2772 Curitiba – Av. Cândido de Abreu, 776, 6º andar, sl. 601 e 602, Centro Cívico, CEP 80530-000, Marlene Hadid, tel. (41)250-8000, fax (41) 252-7110 Florianópolis – R. Manoel Isidoro da Silveira, 610, sl. 301, Comercial Via Lagoa - Lagoa da Conceição, CEP 88060-130, Comercial Lagoa,Via Lagoa da Conceição, tel. (48) 232-1617, fax (48) 232-1782 Fortaleza – Av. Desembargador Moreira, 2020, sl. 604/605, Aldeota, CEP 60170-002, MidiasolutionRepres e Negóc. em Meios de Comunicação, telefax (85) 264-3939 Goiânia – R. 10, nº 250, loja 2, Setor Oeste, CEP 74120-020, Middle West Representações Ltda., tel.215-3274/3309, telefax (62) 215-5158 Joinville – R. Dona Francisca, 260, sl. 1304, Centro, CEP 89201-250, Via Mídia Projetos Editoriais Mkt. e Repres. Ltda., telefax(47) 433-2725 Londrina – R. Adalcimar Regina Guandalini, 392, Jd. das Américas, CEP 86076-100, Press Representações e Publicidade, telefax (43) 3357-1122 - r. 24Porto Alegre – Av. Carlos Gomes, 1155, sl. 702, Petrópolis, CEP 90480-004, Ana Lúcia R. Figueira, tel. (51) 3327-2850, fax (51) 3227-2855 Recife – R. Ernesto dePaula Santos, 187, sl. 1201, Boa Viagem, CEP 51021-330, MultiRevistas Publicidade Ltda., telefax (81) 3327-1597 Ribeirão Preto – R. João Penteado, 190, CEP14025-010, Intermídia Repres. e Publ. S/C Ltda., tel. (16) 635-9630, telefax (16) 635-9233 Rio de Janeiro – Praia de Botafogo, 501, 1º andar, Botafogo, CentroEmpresarial Mourisco, CEP 22250-040, Paulo Renato L. Simões, pabx (21) 2546-8282, tel. (21) 2546-8100, fax (21) 2546-8201 Salvador – Av. Tancredo Neves, 805, sl.402, Ed. Espaço Empresarial, Pituba, CEP 41820-021, AGMN Consultoria Public. e Representação, telefax (71) 341-4992/4996/1765 Vitória – Av. Rio Branco, 304, 2ºandar, loja 44, Santa Lúcia, CEP 29055-916, DU’Arte Propaganda e Marketing Ltda., telefax (27) 3325-3329

Publicações da Editora Abril Veja: Veja, Vejas Regionais, Veja Rio, Veja São Paulo Negócios: Exame, Você S/A Jovem: Almanaque Abril, Capricho, Cartoon, Disney, Guiado Estudante, Heróis, Heróis da TV, Pica-Pau, Playboy, Recreio, Simpsons, Spawn e Witch Estilo: Claudia, Elle, Estilo de Vida, Nova, Nova Beleza, Vip Turismo e Tecnologia:Guias 4 Rodas, Info, Mundo Estranho, National Geographic, Placar, Quatro Rodas, Superinteressante, Viagem & Turismo, Vida Simples Casa e Bem-Estar: Arquitetura &Construção, Boa Forma, Bons Fluidos, Casa Claudia, Claudia Cozinha, Saúde Alto Consumo: Ana Maria, Contigo, Faça e Venda, Manequim, Manequim Noiva, Minha Novela,Tititi,Viva Mais!, Fundação Victor Civita: Nova Escola

INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES Coordinator for International Advertising: Global Advertising, Inc., 218 Olive Hill Lane, Wood-side, California 94062. UNITED STATES: World Media Inc. (Conover Brown), 19 West 36th Street, 7th Floor, New York, New York 10018, tel. (212) 213-8383, fax (212)213-8836; Charney/ Palacios & Co., 9200 So. Dadeland Blvd, Suite 307, Miami, Florida 33156, tel. (305) 670-9450, fax (305) 670-9455. EUROPE: HZI International,Africa House, 64-78 Kingsway, London WC2B 6AH, tel. (20) 7242-6346, fax (20) 7404-4376. JAPAN: IMI Corporation, Matsuoka Bldg. 303, 18-25, Naka 1- chome,Kunitachi, Tokyo 186-0004, tel. (03) 3225-6866, fax (03) 3225-6877. TAIWAN: Lewis Int’l Media Services Co. Ltd., Floor 11-14 no 46, Sec 2, Tun Hua South Road,Taipei, tel. (02) 707-5519, fax (02) 709-8348

INFO EXAME 215 (ISSN 1415-3270), ano 19, é uma publicação mensal da Editora Abril S.A. Assinatura: sua satisfação é a sua garantia. Você pode interromper aassinatura a qualquer momento, sem sofrer nenhum ônus. Mediante sua solicitação, você terá direito à devolução do valor correspondente aos exemplares a receber,devidamente corrigido de acordo com o índice oficial aplicável Edições anteriores: venda exclusiva em bancas, pelo preço da última edição em banca. Solicite aseu jornaleiro. Distribuída em todo o país pela Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo INFO EXAME não admite publicidade redacional

Serviço ao Assinante: Grande São Paulo: 5087-2112; demais localidades: 0800-7042112, www.abrilsac.comPara assinar: Grande São Paulo: 3347-212; Demais localidades: 0800-7012828

Presidente do Conselho de Administração: Roberto Civita

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IMPRESSA NA DIVISÃO GRÁFICA DA EDITORA ABRIL S.A.Av. Otaviano Alves de Lima, 4400, CEP 02909-900 - Freguesia do Ó - São Paulo - SP

INFO215/Expediente 29.01.04 23:45 Page 2

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TEM MENSAGEMPRA VOCÊ M

DIRETORA DE REDAÇÃO

>A ESSA ALTURA DA REVISTA,você já deve ter notado que

alguma coisa importante mudouem INFO. É verdade — estamos comdesign novíssimo, com tudo,absolutamente tudo, zero-quilômetro. Para uma publicaçãocom 17 anos de estrada, renovar ovisual radicalmente de tempos emtempos, como estamos fazendoagora, é obrigação. Ainda maisuma revista de tecnologia que temo foco em inovação 24/7. Mudançaestá no nosso DNA. Aqui naredação, é unânime: todos achamosque INFO ficou mais bonita e comuma navegação muito mais clara.Mérito de Saulo Ribas, nosso gurude design aqui na Abril, e de

Rodrigo Maroja, que comanda aarte de INFO desde o início do ano.E do time que os dois reuniram, éclaro! Mande sua opinião sobre onovo design, se você puder, [email protected].

Quero também convidar vocêpara fazer parte do Conselho INFOde Leitores, um tribunal criadopara avaliar a revista de ponta aponta, de todo e qualquer ângulo.Há duas possibilidades: aparticipação por e-mail, pelaspesquisas de opinião mensais, e a participação direta, com umareunião aqui em INFO, em SãoPaulo, uma vez por mês. Para se inscrever, por favor, mande uma mensagem para

[email protected]. O únicopré-requisito é ser leitor regular da revista. Nós vamos adorar ter essa convivência mais próximacom você!

PÁGINAS ZERO-QUILÔMETRO

TIME DE CRAQUES NO DESIGN: em sentido anti-horário, Rodrigo, decamisa vermelha, Jeff, Saulo, Catia,Wagner, Duda, Rodolfo e Antônio

© FOTO GERMANO LÜDERS

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CORREIO LIVRE

1 2 I I N F O I FEVEREIRO

RESULTADOS DAS ENQUETES DO INFO ONLINEO LEITOR É O JUIZ

E A GARANTIA DA HP?A matéria O Poder do 3 em 1(janeiro/2004) trouxe diversasinformações sobre osmultifuncionais, entre eles o da HP, mas faltou mencionar um dadoimportante. A garantia dessafabricante é Unit Exchange, isto é, troca-se o produto completo.

Acabou a garantia, adeus aparelho.Não existem peças de reposição.

Leonardo Marques, SÃO PAULO (SP)

NOD32 NA EMPRESAFiquei surpreso com os resultadosdo teste O NOD32 Fulmina os Vírus(janeiro/2004). Na empresa emque trabalho, já usamos várias

versões desse antivírus, mas emnenhuma delas a performance foi satisfatória. O produto nãoconsegue detectar a maioria dos vírus e, quando detecta, não limpa o micro. Para mim, o NOD32 significa “No Detect”.

Marcos Resende, BELO HORIZONTE (MG)

LINUX NA ESCOLASobre a entrevista Pingüim Verde-Amarelo (janeiro/2004), acreditoque o mercado de Linux estárealmente crescendo no Brasil.Faço um curso técnico eminformática e percebo que há umgrande investimento para que osestagiários entrem em contato comesse sistema operacional, uma vezque grandes empresas, como aIBM, estão investindo nele.Paulo Mendonça da Silva, BAMBUÍ (MG)

MICOS MESMO!Concordo com amatéria Micos de 2003(dezembro/2003). Asescolhas do TroféuLimão para a SCO, porsua batalha mal-humorada contra ospingüins, e do Troféu Mala para os spammers, que enchem nossa

TRATO NAS FOTOSEstou aproveitando muito o Curso de Fotografia Digital (dezembro/2003e janeiro/2004). Nas duas primeiraslições, já pude dar um tratosignificativo em minhas fotos com as dicas de INFO. Percebo que muita

gente acaba comprandocâmeras de máqualidade por impulso.Outros, por não saberusar o equipamento,acabam tendoresultados ruins.

Marlon Borges, VIDEIRA (SC)

NO FIM DO ANO, COM TANTOSGOLPES PELA INTERNET, VOCÊ:

QUANDO VOCÊ MUDA DEOPERADORA DE CELULAR:

SE VOCÊ TIVESSE DEESCOLHER UMA ÚNICAFERRAMENTA DE SEGURANÇAPARA USAR NO MICRO,ELA SERIA:

EM 2004, SUA PRÓXIMACOMPRA EM TI DEVE SER:

� antivírus � firewall � anti-spam

� o número de telefone deveria sermantido � o melhor é mudar denúmero como é feito hoje

� deixou de abrir a maioria doscartões de Natal � só abriu antes deter certeza de que não era scam

�continuou abrindo praticamentetodos os que chegaram

TOTAL DE VOTOS: 2 758

TOTAL DE VOTOS: 1 025 TOTAL DE VOTOS: 586

© 1

© 2

24%

� uma câmera digital � um micro

� um celular � um memory key

� nada

17%

42% 61% 89%

6%

5%11%

11%

TOTAL DE VOTOS: 1 570

34%

49%24%

27%

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FEVEREIRO I I N F O I 1 3© 1 FOTO MARCELO KURA 2 FOTO DILMAR CAVALHER/STRANA

caixa postal, foram muito felizes.De uma forma divertida,retrataram muito bem a situaçãoatual de cada um.

William Prado, MARÍLIA (SP)

NOTAS DO INFOLABMuito bom o novo sistema denotas de INFO. Achei ótima a idéiade colocar a nota de custo/benefício separada da nota deavaliação técnica. Aquelas trêspimentinhas não estavam dandoconta... Agora vamos esperaraparecer algum produto ou serviçocom nota 10 ou 0 (zero), quedevem ser raríssimos.

Marcus Martins Nunes, CAMPINAS (SP)

OPS! ERRAMOS> Na tabela da matéria Sob Medidapara a Web (janeiro/2004), dareportagem de capa, os valoresindicados como resolução máximade imagem (640 x 480 pixels) daswebcams se referem à captura

de vídeo. Para fotos, a resoluçãomáxima não interpolada também é de 640 x 480 pixels em todos osmodelos, com exceção da PC-CAM880, da Creative, que chega a 1600 x 1 200 pixels.

> Em PDF sem Mistério (janeiro/2004), faltou incluir o link paradownload do PDF Factory Pro. Oendereço é www.info.abril.com.br/download/3602.shl.

> Na seção Radar (janeiro/2004), a imagem da placa de vídeopublicada é a da Radeon 9200 do fabricante Gigabyte, e não da Radeon 9200 da ATI, quecorresponde ao texto.

> Diferentemente do publicado noúltimo Ops! Erramos (janeiro/2004),o endereço do AIDA32 é www.info.abril.com.br/download/3154.shle o do 2xExplorer é www.info.abril.com.br/download/3425.shl.

ELEFANTE PRETO-E-BRANCO DA OKI? > Adquiri uma impressoraa laser colorida Oki c5100n. Importei uma imagem colorida para oCorelDraw, mas, ao imprimir, reparei que a imagem aparecia em preto-e-branco. Quando construí uma imagem vetorial no CorelDraw e a importeipara o PageMaker, o arquivo ficou totalmente serrilhado e com péssimaqualidade. Procurei o suporte, que solicitou alguns ajustes, mas nadaresolveu. Após duas semanas me informaram que essa impressora nãopossuía tal recurso. Uma jato de tinta de 200 reais possui essa função.Por que uma impressora que custa 5 mil reais não possui? Esse produtorealmente é um elefante preto-e-branco!

Sergio Sueda, SÃO PAULO (SP)

RESPOSTA DA OKI > A solicitação do sr. Sergio Sueda já foi solucio-nada pela Oki. Nosso suporte técnico visitou pessoalmente o cliente paraauxiliá-lo. Constatamos que a dificuldade de impressão não foi ocasiona-da pela máquina Oki C5100n. Foi detectada uma falha na configuraçãodo aplicativo CorelDraw usado pelo cliente. Quanto à questão do serri-lhamento, as alterações de impressão foram ocasionadas pela conversãodos arquivos vetoriais para TIF, JPG e BMP.

Ricardo L. Bruns, ANALISTA DE SUPORTE DE PRODUTOS HIGH END DA OKI DO BRASIL

A BRONCA DO MÊS

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ZAP!A MESA É OTECLADO

PCCOMCONTEÚDO

REDES MESH: WI-FI COM SABOR DE P2P

16>17>18>

FEVEREIRO I I N F O I 1 5© ILUSTRAÇÃO OMAR GRASSETTI

>A sigla do momento no dicionário da internet,principalmente para os fanáticos por notícias

e blogueiros compulsivos, é RSS. Não há consensosobre o significado das três letras, que, para muitos,pode ser Really Simple Syndication (DistribuiçãoRealmente Simples de Conteúdo) e, para outros, RDF Site Summary (Sumário de Site RDF) ou Rich SiteSummary (Sumário de Site Enriquecido). Mas o queinteressa é que se trata de um formato usado a cadadia por mais sites para entregar conteúdo de bandejadiretamente no desktop dos internautas, dispensandobrowser, digitação de URLs e cliques nos Favoritos.

A ponte entre o conteúdo das páginas criadas emXML do RSS é feita pelos agregadores, como o Awazu(www.info.abril.com.br/download/3575.shl) e oAmphetaDesk (www.info.abril.com.br/download/3574.shl). Eles são alimentados por feeds, que nadamais são do que sumários com links para as notíciasfresquinhas que acabam de entrar no ar. Dessa for-ma, o usuário monta uma espécie de portal persona-lizado e atualizado regularmente. Para receber osfeeds, basta copiar o link RSS e colá-lo ao criar umcanal no agregador. Na maioria dos casos, a presençade um botão laranja com a inscrição XML indica se osite tem a sua versão delivery. CNN, BBC, Wired, Slash-dot, Google, Yahoo! e milhares de sites já aderiram aoRSS. O serviço de notícias de INFO, o Plantão INFO,também tem sua versão RSS. O link é www.info.abril.com.br/aberto/infonews/rssnews.xml.\AIRTON LOPES

O RSS esmaga!O RSS mostra o caminho mais curto para o conteúdo que realmente interessa

NOTÍCIAS NA BANDEJA

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/DOWNLOAD/WCAT13_1.SHL

“VEJA MAIS AGREGADORES RSS EM

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© 1 FOTO MARCELO KURA 2 FOTO DIVULGAÇÃO1 6 I I N F O I FEVEREIRO 2004

O grupo Positivo tenta abrir espaço vendendo micros com conteúdo educativo

>NÃO É DE HOJE QUE OS COMPU-tadores pessoais vêm sendo

relegados ao papel de commodityem TI. Mas, vez por outra, grandesempresas flertam com esse merca-do e tentam escapar do beco semsaída da guerra de preços. Agora éa vez da curitibana Positivo Infor-mática, do grupo Positivo, muitoforte na área de educação. Desdenovembro, a empresa testa as ven-das de um novo computador sobmedida para alunos e professores,com conteúdo educativo capricha-do e preços palatáveis. “Nossa metaé ganhar 7% da fatia dos micros demarca e 4% do mercado cinza”,afirma Hélio Bruck Rotenberg, dire-tor da Positivo Informática.

Batizado de e-PC, o micro comconteúdo educativo pode ter a con-figuração personalizada na lojaonline da empresa. Começará a ser

vendido no varejo em escala nacio-nal em abril. Entre os recursos doe-PC estão professor online paratirar as dúvidas por e-mail, centralde jogos educativos, a enciclopédiaKoogan-Houaiss e antivírus. A partirdo segundo semestre, incluirá odicionário Aurélio, cujos direitos o grupo Positivo comprou.

O design do micro é compacto ebem resolvido. O INFOLAB testou asduas configurações básicas do e-PC,com monitores CRT e LCD. O Pen-tium 4 de 2,6 GHz, com 40 GB dedisco e 256 MB de memória RAM, se saiu bem no benchmark Sysmark2002 e ficou ligeiramente acima damédia dos micros de mesma confi-guração testados pelo INFOLAB emjaneiro. Já o Celeron de 2,2 GHz ficouna média, mas escorregou nos 128MB de RAM, insuficientes para rodaro Windows XP. \DÉBORA FORTES

(1) NÃO FORAM CONSIDERADOS OS GAMES.DISTRIBUIDORES CONSULTADOS: BRASOFTWARE, INGRAM ETECH DATA

BEST-SELLERSOs softwares maisvendidos no Brasil em dezembro de 2003(1)

WINDOWS 2003 SERVER Microsoft

NORTONANTIVIRUS 2004 Symantec

NORTONINTERNETSECURITY 2004 Symantec

WINDOWS XP PRO Microsoft

OFFICE 2003STANDARDMicrosoft

OFFICE 2003 PRO Microsoft

NORTONSYSTEMWORKS2004 Symantec

WINDOWS XPHOME Microsoft

VIRUSSCAN 7.0 HOME McAfee

VIRUSSCAN 7.0 PRO McAfee

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ZAP!

PC?Commodity? Não o meu!

NEGÓCIOS

E-PC, DAPOSITIVO: computadorincluirá atéo dicionárioAurélio

© 1

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Menos de dois anos. Estefoi o tempo necessário paraa Metron ir do céu aoinferno. No caso, daliderança em PCs no paísem 2002 até o pedido deconcordata preventiva emsetembro passado e asdenúncias de contrabandoe pagamento de propinapara policiais envolvidoscom a Operação Anaconda,o esquema de venda desentenças judiciaisinvestigado pela Justiça e aPolícia Federal. A empresaé citada em um grampotelefônico como pivô numadisputa por propinasdentro da banda podre daPF. Segundo a gravação, emdezembro de 2002, umcaminhão de componentescontrabandeados comdestino a Metron foiapreendido por umdelegado descontente comsua cota na “caixinha” eliberado em seguida poroutros dois colegas da PF.Em nota oficial, a Metrondiz desconhecer o fato.

METRON NAANACONDA Um teclado virtual projeta as teclas e reconhece

os movimentos do usuário

TECLADO VIRTUAL

>O TESTE DE PACIÊNCIA AO digitar uma mensagem no

minúsculo teclado do celular podeestar com os dias contados. Aamericana Canesta, uma empresade San Jose, na Califórnia, estádesenvolvendo uma solução parausuários de equipamentos comocelulares, handhelds e smartphonesque sentem falta de um tecladoconvencional por perto. Não se tra-ta de um produto dobrável ou comteclas reduzidas. Muito parecidocom uma microcâmera, o KeyboardPerception Chipset emite um laser

que projeta sobreuma superfície plana a imagemde um teclado

convencional,como os

usados

em desktops. No mesmo aparelhi-nho, há um sensor infravermelhoque reconhece os movimentos dasmãos, lê as “teclas” que estão sendo pressionadas e manda asinformações para o celular ou para o handheld em tempo real.

A idéia da Canesta é oferecer o sistema embutido nos própriosequipamentos. Parcerias comempresas como a Symbian, desen-volvedora do sistema operacionalpara portáteis Symbian OS, estão em andamento. A previsão é que o produto saia dos laboratórios echegue ao mercado ainda este ano.Enquanto isso não acontece, algunsprotótipos estão sendo apresenta-dos a possíveis consumidores. Nos primeiros testes, a maioria dosusuários sentiu falta do som produ-zido pelo teclado convencional. Emresposta, os engenheiros da Canestainseriram no produto o som emitido

por teclas. O teclado continuarásendo virtual, mas o

barulho, bem real. \SILVIA BALIEIRO

Quer digitar?Use a mesa !!!

TECLADOVIRTUAL:imagemprojetada numa áreaplana, mascom som de verdade

© 2

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1 8 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © INFOGRÁFICO ROGÉRIO MAROJA

ZAP!

BEST-SELLERSOs livros mais vendidosno Brasil em dezembrode 2003(1)

UNIVERSIDADEH4CK3RDigerati Books

JAVA: COMOPROGRAMAR Bookman

UNIVERSIDADEEXCEL Digerati Books

REDES DECOMPUTADORES Campus

HARDWARE:CURSO COMPLETO Axcel

TÉCNICAS PARA WEBDESIGNE HTML Book Express

LINUX PARADUMMIES Campus

C: COMPLETO E TOTAL Makron

DOMÍNIO DOLINUX: DO BÁSICOA SERVIDORES Visual Books

A ARTE DEENGANAR/KEVINMITNICK Makron

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(1) LIVRARIAS CONSULTADAS: CULTURA (SP), LCTE (SP),SARAIVA (DF, PR, RJ, RS E SP), SICILIANO (SP) E SODILER (AL, DF, PE, RJ E RN)

O peer-to-peer do Wi-Fi

A arquitetura mesh virou o nirvana dos meios high tech mais sofisticados. Vai pegar?

REDES MESH

>SABE TUDO DE WI-FI? POIS BEM,esqueça. As redes mesh estão

chegando — são o buzzword domomento. Com elas, estréia umnovo conceito para a transmissão de informações sem fio. Em vez deum só ponto de acesso centralizandoo tráfego de dados, elas são basea-das numa arquitetura distribuída,em que cada ponto da rede é usadopara receber e transmitir dados de outros nós. Assim, as redes meshresolvem dois problemas. O primeiroé a sobrecarga do ponto de acesso,que pode virar um “gargalo” para otráfego de informações. O segundo é que, quando surgem obstáculosfísicos em torno do ponto de aces-so de uma rede Wi-Fi padrão, todoo sistema fica comprometido.

Nas redes mesh, os dados sãofragmentados e espalhadospelos nós, sendo novamen-

te reunidos em seu destino. Dessaforma, evita-se sobrecarga nos pontos e, caso um deles seja removi-do, os outros ocupam seu lugar.

Tudo muito bonito, mas ainda háalguns obstáculos para a populariza-ção do novo padrão. Em primeirolugar está a segurança. Afinal, vocêgostaria de transmitir informaçõespessoais ou corporativas por meiode computadores de estranhos?

Outro empecilho é a falta de umconsenso sobre aspectos técnicos.Isso deve ser resolvido com o apoiode gigantes de TI, como Intel, Cisco e Nokia. Essas são apenas algumasdas empresas que trabalham juntocom o Institute of Electrical and

Electronics Engineers (Ieee) e aInternational Organization forStandardization (ISO) para estabe-

lecer as normas técnicas dasredes mesh. \ANDRÉ CARDOZO

VERSATILIDADE: nas redes mesh,todos os equipamentos trabalham como pontos de acesso

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2 0 I I N F O I FEVEREIRO 2004

TECH DREAMSZAP! POR AIRTON LOPES

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“VEJA MAIS PRODUTOS EM

QNOTEBOOK REFORÇADOA configuração do LATITUDE D800, da Dell,é convincente. O Pentium M 1600 vem com1 GB de memória, HD de 37 GB, drive comboDVD-ROM/CD-RW, Wi-Fi, placa GigabitEthernet e portas velozes nos padrões USB2.0 e FireWire. A tela de 15,4 polegadas emformato panorâmico (proporção de 8:5) exibeimagens de até 1 920 por 1 200 pixels geradaspor uma GeForce4 4200 Go. Mas o notebooktem pontos baixos: a duração da bateria,apenas 1 hora e 33 minutos nos testes doINFOLAB com carga total, e os 3,3 quilos depeso. $ 16 899 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,6

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,6

TQUEIMADOR NÔMADEO SUPER DVD WRITER, da Iomega, é um dosprimeiros queimadores de DVD externoscapazes de gravar mídias DVD-R e DVD+R comvelocidade de 4x a chegar ao país. Nos testes,a tarefa foi concluída em apenas 10 minutos e35 segundos. O leque de formatos suportadosinclui os padrões DVD-R/RW, DVD+R/RW eDVD-RAM — mas apenas as mídias RAM nãoacondicionadas no estojo plástico protetor.A variedade de interfaces de comunicaçãocom o PC é mais modesta, pois ele só possuiporta USB 2.0, mas não FireWire. O aparelhopesa 1,5 quilo e mede 19,2 por 5 por 24,8centímetros. $ 2 009 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,4

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,0

QMP3 SEM LIMITESA capacidade de armazenamento limitada,deficiência típica dos MP3 players commemória interna, não é problema para oMELODISTICK FX, da JMTek. Os seus 128 MBde memória embutida guardam MP3 e WMA,mas o total de arquivos que o player é capazde tocar pode ser ampliado para até 1 GBcom o uso de cartões SD. O conjunto defunções do MelodiStick também é um dosmais completos. Funciona como memory key,rádio FM e gravador de rádio e de voz —tanto com o microfone embutido como comum externo. $ 799 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,3

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,1

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 2 1© FOTOS MARCELO KURAPRODUTOS CEDIDOS PELOS FABRICANTES ATI, DELL, IOMEGA E LEXMARK, E PELA BELNUSTEC (MX300) E BRASCOR TECHNOLOGY (MELODISTICK FX)

QDIRETO DO CARTÃOA impressora fotográfica P707, da Lexmark,facilita a vida dos fotógrafos ao oferecer slotspara receber cartões de memória CompactFlash, Secure Digital, MultiMediaCard, SmartMedia e drives Microdrive, dispensando o usode cabos para transferir os cliques para omicro. A resolução máxima é de 4 800 por1 200 dpi, o que proporciona imagensimpressas com qualidade bem satisfatória,mas não perfeitas. Nos testes de velocidade,uma foto em tamanho A4 ficou pronta nopapel em 10 minutos e 51 segundos. Penaque o equipamento não traga um displayLCD, recurso que tornaria a P707 maisatraente. $ 699 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,5

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,0

QSOB MEDIDA PARA GAMERSQuando você disputa uma partida multiplayercom feras, um bom mouse é capaz de fazera diferença entre a vida e a morte. Por essarazão, os mouses ópticos da Logitech estãoentre os preferidos dos gamers. O MX300,com resolução de 800 dpi, proporcionamovimentos precisos e boa ergonomia tantopara destros como para canhotos. O pequenobotão localizado no centro do corpo domouse serve para alternar entre osaplicativos abertos na tela. $ 139 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,2

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,5

TPLACA DA HORAA placa de vídeo da RADEON 9800 XT, da ATI,equipada com o chipset gráfico de mesmonome, é atualmente o topo de linha daempresa. A principal diferença em relação àsua antecessora, a 9800 PRO, é a velocidadedo clock, que subiu dos 380 MHz para 412MHz. O modelo conta com 256 MB dememória DDR e conectores DVI, vídeocomposto e S-Video. Nos testes do INFOLAB,rodando o Unreal Tournament 2003 comtodos os mais exigentes filtros de imagemacionados, atingiu uma taxa de 64 framespor segundo. $ 1 397 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,3

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,4

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2 2 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © FOTOS MARCELO KURA

INFO 360OZAP! POR LUCIA REGGIANI&

PalmtopconversadorO Tungsten W, da Palm, casa bem as funções de PDA comcelular GSM. Mas fica devendo um fone embutido

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“VEJA MAIS PRODUTOS EM

TECLADOO Tungsten W tem tecladoembutido. Muito melhor doque o de um celular comum,o tecladinho não desaponta nadigitação com os dois polegares,desde que não sejam muitogordos. Em vez de Graffiti,o W tem o reconhecedor decaracteres Jot, que funcionaem qualquer programa.

CELULARO telefone celular GSM/GPRS funciona muitobem com voz e dados,sem as complicaçõesusuais de smartphones. É de três bandas, capazde funcionar emqualquer sistema GSM do mundo, bastandotrocar o chip daoperadora. No Brasil, é exclusividade da Claro,e vem muito bemconfigurado. A conexão de dados pode ficarsempre ligada — só osmegabytes trafegadosserão cobrados.

FONESem fone embutido, o TungstenW vem com um headset para a função de voz do celular. Isso é bom e ruim — deixa as mãosdo usuário livres para digitarenquanto fala, mas, se o headsetnão estiver à mão, não dá paraatender a chamada. O som doheadset é bom, e o volumepode ser ajustado.

DISCAGEM NA TELAA discagem do celular é feita pelo teclado virtual do programa Mobile, que permite a realização de conferência e discar da agenda de contatos,entre outras funções de telefone.A Palm manteve a tela quadrada,mas com alta resolução — 320por 320 pixels. A iluminação é ajustável e pode ser ligada e desligada.

BATERIAUm ponto alto: a bateriarecarregável de lítio temexcelente autonomia parautilização em redes sempreligadas. Nos testes, apresentou o primeiro avisode carga baixacom 9 horas e 40 minutos de uso. Fizemos chamadas,acessamos a internet, baixamose-mails e deixamos um vídeotocando sem parar com a conexão sem fio ligada.

CONFIGURAÇÃOUm passo atrás na linhaTungsten. O W possuiprocessador DragonBall de 33 MHz e 16 MB de memória,defasado em relação aos ARM de 400 MHz e 64 MB de RAM do T3. O sistema operacional é o antigo Palm OS 4.1.2,melhorado para suportar ocelular e a tela nova. O modelofica devendo recursos de áudio.

ADORAMOS

DETESTAMOS

CONFIGURAÇÃO

TELA

COMUNICAÇÕES

BATERIA

DIMENSÕES

FACILIDADE DE USO

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO DAOPERADORA (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENSE RESPECTIVOS PESOS: CONFIGURAÇÃO (20%), TELA (20%),COMUNICAÇÕES (30%), BATERIA (10%), DIMENSÕES (10%)E FACILIDADE DE USO (10%), O PALMTOP RECEBEU MEIO PONTOA MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA PALM NAPESQUISA INFO DE MARCAS 2003. O PRODUTO FOI CEDIDO PELAFABRICANTE PALM COM CHIP DA CLARO

TUNGSTEN W, DA PALMA integração celular/PDA

O fone externo

> 5,2

> 7,0

> 8,0

> 8,5

> 6,0

> 7,5

> 7,5

1 999

> 7,3

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2 4 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © FOTO MARCELO KURA

CHOQUE DEREALIDADEZAP! POR FLÁVIA YURI,

COM HENRIQUE LOURENÇO

Olho no monitor!Os óculos SV-6, da americana MicroOptical, levam as imagens do PC para a lente

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“VEJA MAIS PRODUTOS EM

RESULTADO A miniaturização do monitor impressiona, por não comprometer a definição da imagem. Mas isso não garante uma experiência perfeita. A necessidade de conexão via cabo “amarra” o usuário ao PC. O esforço visual que o usuário precisafazer para manter o foco na telinha também é um pouco desgastante.

O TESTEA proposta do SV-6 é funcionar comoum visor ultraportátil para aplicaçõesbem específicas, como as de segurançae de medicina. Testamos a utilidadepara segurança. A idéia é que osusuários acompanhem um ambientemonitorado pelo visor, sem tirar o olho do que acontece em seu posto.Será que funciona? Para responder a essa pergunta, INFO recorreu aosespecialistas Jayme Donato Júnior e Afrânio Alberto Brocuá, da empresa de segurança Graber.

DEFINIÇÃOA resolução máxima de 640 por 480 pixels,com profundidade de 18 bits ou 262 milcores, limita o uso dosóculos em produtoscomo o Windows XP —em que o padrão é 800 por 600 pixels.Nos testes do INFOLAB com o XP, o SV-6 só funcionou com o auxílio de uma placade vídeo offboard.

INSTALAÇÃOO produto éliteralmente plug and play. Não é preciso instalar nenhum software. Basta tirar o cabo do monitor do micro e ligar o dos óculos.

ÓCULOSTudo é leve. Óculos e visor pesam apenas 275 gramas. Há umaregulagem básica de comprimento nas hastes dos óculosdo SV-6 para ajustemais preciso. Tambémdá para dispensar os óculos do conjunto e usar o SV-6 adaptadoa óculos de grau.

MONITORA minúscula tela de 1,2centímetro de largura por 1 centímetro de altura (no destaque, em tamanhoreal) é o ponto alto do SV-6. O micromonitor mantém a qualidade de imagem deuma tela de 14 polegadas e pode ser usado em qualquer um dos olhos. Uma advertência dos técnicos da Graber é que o uso do aparelho por mais de 15 minutos deixa a vista cansada.

ADORAMOS

DETESTAMOS

QUALIDADE DE IMAGEM

FACILIDADE DE USO

DESIGN

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)(2)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: QUALIDADE DA IMAGEM (50%), FACILIDADE DE USO (25%) E DESIGN (25%) (2) PREÇO CONVERTIDO PELO DÓLAR A 2,90 REAIS. PRODUTO CEDIDO PELO DISTRIBUIDORABSOLUT TECHNOLOGIES

SV-6, DA MICROOPTICALTer um micromonitor nos óculos

Não ser wireless

> 5,5

> 7,0

> 7,0

> 6,3

5 771

> 5,9

CABOO comprimento docabo, que é de 1,5metro, obriga o usuário a estar bempróximo do micro. Para realmente fazerdiferença em aplicaçõescomo as de segurança,os óculos deveriam serwireless, permitindo a movimentação do usuário.

© FOTOS MARCELO KURA

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2 6 I I N F O I FEVEREIRO 2004

TIRA-TEIMAZAP! POR SILVIA BALIEIRO

Carros com QIA alta tecnologia não é exclusividade dos carros de luxo.Veículos mais populares que acabam de sair das montadoras,como o Novo Palio e o Fox, também esbanjam bits em suasversões mais sofisticadas. Qual é o mais high tech?

SENSOR CREPUSCULARAo anoitecer ou ao entrarnum túnel ou garagem,o sensor reconhece adiminuição da luz e acendeo farol automaticamente.

SENSOR DE CHUVAQuando começa a chover,um sensor aciona o limpadorna velocidade adequada àintensidade da chuva.

LIMPADOR TRASEIROAUTOMÁTICOEstá chovendo e oslimpadores dianteirosestão em operação?Quando o motoristaengata a marcha a ré, o limpador traseiro é ligado.

TRAVAMENTO DAS PORTASQuando o carro atinge a velocidade de 20quilômetros por hora, as portas são travadasautomaticamente.

ESPELHO ELETROCRÔMICOSensores no retrovisormedem a quantidade de luzque incide no carro. Quandoa luz que vem de trás é maisforte que a da frente, umsistema de cristal líquidoofusca o espelho e evita oreflexo nos olhos do motorista.

3 FOLLOW ME HOMEQuando o motorista estacionao carro num lugar escuro, podeusar esse recurso para clarearo ambiente enquanto abre a porta.Usando a alavanca da seta, dápara deixar o farol baixo acesode 30 segundos a 5 minutos.

4 COMPUTADOR DE BORDONum display próximo ao velocímetro,o motorista confere informaçõescomo a distância percorrida, atemperatura externa, o tempo deviagem, o consumo de combustível e a autonomia do veículo.

1 MY CARVárias funções podem ser ajustadaspelo sistema My Car: o alerta develocidade, o acendimento dosfaróis e as informações demanutenção. Para habilitar essasfunções, o motorista usa três botõesposicionados ao lado do volante. 1 3 2

4

2 MP3 DE FÁBRICAO rádio que acompanha o NovoPalio também toca CDs comarquivos MP3. O aparelho traz umcontrole automático de volume que aumenta o som de acordo com a velocidade do veículo.

NOVO PALIO HLX 1.8PREÇO$ 40 152 REAIS

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 2 7© FOTOS MARCO DE BARI

SENSOR DE COMBUSTÍVELNos modelos Total Flex, nos quaisé possível usar gasolina e álcool,há uma sonda que reconhece o tipo de combustível que estásendo utilizado. As informaçõessão enviadas ao motor, quemodifica suas configurações e seu funcionamento de acordocom a mistura usada.

VIDRO ANTIESMAGAMENTOQuando os vidros estão sendofechados e alguém coloca asmãos ou algum objeto no vão, o fechamento é interrompido.

ADEUS, CABOO cabo do acelerador foi

substituído por sensores quereconhecem a aceleraçãoaplicada pelo motorista e

determinam a maior ou a menorpotência do motor. Isso ajuda a

diminuir trancos, economizacombustível e reduz a emissão de poluentes.

TRAVAMENTOAUTOMÁTICOQuando o carroatinge a velocidadede 20 km/h, asportas são travadas.

DESTRAVAMENTO Para destravar as portas, bastadesligar o carro e tirar a chave da ignição.

FOX 1.6 L1 RÁDIO NOVOLANTEO motorista nãoprecisa tirar a mãodo volante paraacionar o som oumudar a estação do rádio. Os quatrobotões de controledessas funçõesestão posicionadosde formaergonômica ao alcance do motorista, na própria direção.

CONCLUSÃO Entre os dois modelos testados por INFO, o Novo Palio HLX 1.8 é o que traz maistecnologia, principalmente nos itens de conforto do motorista. O veículo não economiza em sensores: um para ligar o pará-brisa quando chove, um paraacender os faróis automaticamente quando anoitece,um para proteger a visão do motorista de faróis altos. O sistema MyCar permite habilitar ou não as funçõesinteligentes que o proprietário quer usar. A Volks, porsua vez, priorizou a economia no Fox 1.6 L e deixou de lado alguns opcionais, entre eles o computador debordo. O único diferencial em relação ao Novo Paliotestado foi o controle de rádio localizado no volante. A tecnologia, como sempre acontece, acaba pesando no bolso. O consumidor paga 13 902 reais a mais seoptar pelo Novo Palio testado por INFO.

PREÇO$ 26 250 REAIS

1 1

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2 8 I I N F O I FEVEREIRO © FOTO DIVULGAÇÃO

DATA INFOZAP! POR SILVIA BALIEIRO

Como se divide a circulação de newsletters no mundo, por dias da semana — em %

25,4%

23,3%

18,3%

FONTE: EMAILLABS

0,9%1,4%

FONTE: IDC

O mercado mundial dememórias do tipo DRAM(Dynamic Random AccessMemory) deverá apresentarum aumento significativonos próximos três anos –em bilhões de dólares

DISPARADA DA DRAM

TERÇA É DIA DE NEWSLETTER!

Confira quem são os cincomaiores países do mundo em número de internautas —em milhõesESTADOS UNIDOS 127

JAPÃO 28

ALEMANHA 26,5

REINO UNIDO 20

ITÁLIA 14

FONTE: NIELSEN NETRATINGS

OS MAIS-MAIS DA WEB

15,6%

15,1%

Domingo

Segunda

Terça

Quarta

Quinta

Sexta

Sábado

24,7

16,520

15

10

5

2003 2007200620052004

20,4%

17,9%

0,2% 0,7%

45,2% Sercomtel

Claro

Oi

Telemig/Amazonas Celular

Vivo

Tim

CTBC

1,1MILHÃO É O NÚMERO DEASSINANTES DE BANDA

LARGA NO BRASILFONTE: IDC BRASIL

180BILHÕES DE DÓLARES É O QUE

MOVIMENTA POR ANO O MERCADO DE PCS NO MUNDO

FONTE: FASTCOMPANY

MAISMICROS NOMERCADO

A indústria mundial de PCscresceu 15,2% em 2003.

Confira a evolução das vendas— em milhões de unidades

2003 – 44,62002 – 38,7

FONTE: IDC

NA LINHADO CELULARO Brasil fechou 2003 com 46,3milhões de celulares. Com queoperadora eles falam? Em %

7,3%8,4%

QUEM É QUEMNO P2PNúmero de adeptos nas principaisredes de compartilhamento em novembro de 2003 — em milhões de usuários

25,5 KaZaA

5,8 WinMx

1,1 BearShare

0,5 Grokster FONTE: COMSOURCE MEDIA METRIX

FONTE: ANATEL

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3 0 I I N F O I FEVEREIRO © ILUSTRAÇÃO MAURO SOUZA

BUGS S.A.ZAP! POR LUCIA REGGIANI

DVD JONINOCENTADOO norueguês Jon Lech Johansen,criador do DeCSS, software quequebra a proteção anticópia dos DVDs, foi inocentado parasempre pela Noruega daacusação de pirataria. DVD Jon,como ficou conhecido, defendeu-se dizendo que fez o programapara ver filmes no sistemaoperacional Linux. E virou o jogo:pediu à Justiça compensaçãofinanceira pela chateação quesofreu nos últimos quatro anos.

Scammersatacam BancoCentralE os e-mails falsos em nome de bancos continuamcirculando na internet atrásdos ingênuos e desinformados.Em janeiro, os scammers setravestiram de Banco Centralpara se exibir em empresasde comércio exterior,ofereceram prêmios paraquem pedisse extrato doBanco do Brasil e apavoraramcorrentistas do Bradesco com alertas de saldoinsuficiente, sempre paracapturar dados e senhas em páginas falsas. Nem oprograma de fidelidadeSmiles, da Varig, escapou. A pedido do BC, a PolíciaFederal está na captura dos remetentes.

LIVEUPDATEESCORREGA NA...SEGURANÇAO LiveUpdate, sistema de atualização deprogramas da Symantec, tinha uma falha desegurança que deixava a turma do mal entrare controlar um PC infectado. O problema,descoberto pela empresa americana SecureNetwork Operations, afeta as versões 2001 a2004 do SystemWorks, Norton AntiVirus eNorton AntiVirus Pro, entre outros. A correção – LiveUpdate 2.0 – foi liberada pela Symantec no dia 6 de janeiro. Basta rodar o LiveUpdate para consertar.

MYDOOM, OMAIS RÁPIDODA WEBFinal de janeiro, novo capítulona história dos vírus. O vermeMydoom, em 24 horas, infectouum em cada 12 e-mails em 168países, liderando o ranking depropagação mais rápida detodos os tempos. O Mydoomentra no PC e abre uma portapara acesso remoto. A intençãoda versão A seria fazer asmáquinas infectadas tirarem osite da antilinuxista SCO do ar, e a da versão B, derrubar o daMicrosoft. Tudo bem, a SCO écampeã de antipatia, mas todomundo tem de pagar por isso?

Cracker CONDENADO no BrasilSeis anos, quatro meses e seis dias de prisão. Quem terá de cumprir essa pena é o cracker Guilherme Amorim de Oliveira Alves, de 19 anos, condenadono início de janeiro pela Justiça Federal de Mato Grosso do Sul pela participação no desvio de pelo menos 1 milhão de reais de grandes bancosbrasileiros. Alves clonava os sites dos bancos, capturava os dados e as senhas dos clientes e as utilizava nas transferências fraudulentas de dinheiro.Foi a primeira condenação no país de um cracker.

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ç

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 3 3© ILUSTRAÇÃO ZED

DAGOMIRMARQUEZIZAP! M

Com o mouse na cabeca

E A VIDA FOSSE UM SOFTWARE, A GENTEteria uma barra de comandos para clicarcom o mouse mental. Você acordaria como boot matinal e lentamente abriria seusistema operacional ao se espreguiçar. Fa-ria o download de notícias e e-mails sen-

tado no trono. Algum tempo depois, abriria a pastaTrabalho que, teoricamente, deveria ser fechada antesde acessar outra, mas ela continuaria aberta quandovocê abrisse a pasta Família, mais tarde. A pasta Di-nheiro também nunca estaria fechada.

Viver em regime de comandos executáveis seriauma mudança radical. Só traria vantagens. Nossas de-cisões por impulso estariam mais sob controle. “Com-prar esse carro novo?” Sim, não, cancelar. “Tem certe-za de que quer comprar esse carro, apesar de ele sermuito caro?” Sim, não, cancelar. “Você tem a mais ab-soluta certeza de que necessita de um carro novo,mesmo tendo uma estação de metrô a duas esquinasde casa?” Mas como a gente usaria todos esses co-mandos com seu mouse mental?

SALVAR Sempre que acontecesse algo especialmenteagradável (uma gargalhada, um beijo, uma visão, umencontro), você poderia guardar para sempre.

SALVAR COMO Em caso de dúvida, você faz uma ver-são diferente da sua vida. Gosta da mulher X e nãosabe se vai dar certo? Salve como “Eu casado com X”.Se funcionar, faça um backup. Se não der certo, deletea pasta “Eu casado com X”, arranje outra mulher e sal-ve como “Eu casado com Y”.

NOVA JANELA Recria sua vida, igualzinha, mas nanova janela você pode experimentar uma dieta radical,roupas exóticas, ou se entregar a uma atividade profis-sional completamente diferente da sua. Qualquerproblema, fecha tudo e deleta.

ORGANIZAR TUDO Clique nele e contas são pagas,documentos achados, e-mails são respondidos, livros

se encaixam na estante, CDs e DVDs se alinham porgênero. Tudo em meio segundo.

PERSONALIZAR Você decide o tipo de cenário poronde vai andar: é a tela de fundo. Controla o grau defome que vai sentir. Controla o grau máximo de envol-vimento emocional com qualquer pessoa. Controla aporcentagem possível de ansiedade numa madrugada.Controla a quantidade de desejo sexual possível de-pendendo da situação.

FORMATAR COLUNA Ando precisando. Essa artroseestá me matando.

CONTAR PALAVRAS Vailhe dizer quantas pala-vras você fala, ouve epensa por dia...

COPIAR E COLAR Copieaquele artigo da Enciclo-pédia Britânica e coledireto no cérebro! Nadade ler, decorar, ler de no-vo para relembrar. Ficana sua memória, prontopara consulta. Copie e co-

le sua agenda telefônica, o guia da TV a cabo, as obrascompletas do autor favorito.

HELP Dúvida? Tecle F1. Para qualquer questão, 1 mi-lhão de respostas aparecem no monitor virtual. quersaber como cozinhar al pesto? F1. Qual o ritmo de ex-pansão do universo? F1. Meia preta combina comsapato marrom? F1.

Viver como num programa de computador seriaassim: seguro, previsível, simples. Mas existe um pro-blema grave: programas travam. No meio do banhovocê não conseguiria rebootar e sair do chuveiro. Parasempre. Ou repetiria o loop eterno de consultar o reló-gio. Ou simplesmente começaria a escrever umacoluna e não saberia como terminar... \

SVIVER EM REGIMEDE COMANDOSEXECUTÁVEIS SÓTRARIA VANTAGENS. “COMPRAR ESSECARRO NOVO?” SIM,NÃO, CANCELAR

>>

Se no seu cérebro rodasse um sistema operacional, você salvaria várias versões da sua vida?

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NETWORKING ONLINE, PARA NAMORARou fazer negócios, fatalmente vai cru-zar o seu caminho. Esse tipo de rede derelacionamento está com tudo nosEstados Unidos. Há pelo menos umadezena de empresas no ramo e outras

virão. O mercado de venture capital aposta nelas, quecrescem rápido, e vão acabar na mesma velocidade.

Os serviços online cruzam suas informações com osdados de outras pessoas acomodados em redes seme-lhantes. Os melhores exemplos são Ryze (www.ryze.com), LinkedIn (www.linkedin.com) e Friendster (www.friendster.com), que vasculham cadastros de pessoas emcomplexos bancos de dados e encontram pares paranegócios ou relacionamentos pessoais. Tudo online e,teoricamente, melhor do que você faria sozinho. Na redesocial, tem gente para namorar. Na de negócios, paratrabalhar. Mas isso não é uma regra. A Friendster, porexemplo, gira em torno de solteiros de 20 e tantos anosque procuram sexo casual ou casamento, mas muitosacabam encontrando emprego e apartamentos.

O networking eletrônico é uma evolução das comuni-dades de internet populares no fim dos anos 90 e quefracassaram. Cresce exponencialmente e vai gerar nú-meros espetaculares, mas entrará em colapso por causado próprio peso. Enquanto isso, fará alguns poucosmilionários e até será divertido por um tempo.

Estive na última Consumer Electronics Show (CES), emjaneiro, em Las Vegas, e vi por lá a maioria das empresasque não esteve na última Comdex. A CES cresce tantoque empresas jovens e inovadoras simplesmente nãopodem bancar a exibição, a não ser que encontrem bre-chas nos estandes de expositores maiores. Desde ocolapso do setor de tecnologia, provocado pelo fiascodotcom, o mercado desencoraja a participação em even-tos caros. Miram gastos e resultados, mas o problema deolhar só para os números é deixar de lado a imagem. Não

é bom dar a impressão de que se vai quebrar a qualquermomento, quando na verdade isso não vai acontecer.Muitos participam de grandes eventos só para mostrarque estão no jogo. Eu mesmo sempre vou na Comdex ena CES — assim as pessoas sabem que ainda estou traba-lhando! É preciso circular. As empresas americanasenfrentam outro problema na CES: a invasão de estandescaros dominados por companhias estrangeiras, comoPanasonic, Sony, Toshiba e Samsung. O estande da Sam-sung, por exemplo, era uma pequena cidade de mais de

1 milhão de dólares, cheiade produtos espantosos,como a tela de plasma de80 polegadas.

Visitei a Samsung naCoréia há alguns anos efiquei impressionado comsua competência. A em-presa tem na Coréia opeso que a Philips tem naHolanda. Mas suspeitoque sua produção aindavá parar na China, para

onde tudo está mudando. Nos Estados Unidos, nos preo-cupamos muito com a China. Não é medo de ataques oudo governo comunista. Tememos que os chineses fi-quem muito bons no capitalismo. A China tende a ser acapital global da indústria, a que vai dizer a todos o quefazer. Isso, sim, é preocupante. Pelo menos eles aindanão têm a menor noção de publicidade ou marketing eacham que tudo ser resume a duas palavras: preço bai-xo. Isso não tem nada a ver com a linha dura comunista,pois o jeito chinês de viver em Taiwan é tão limitadoquanto, e eles nunca foram comunistas. Na verdade, sedescobrirem que o melhor preço não é a isca definitiva,mas apenas uma entre as muitas possibilidades paravender, o mundo todo estará em apuros. \

3 2 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © ILUSTRAÇÃO ZED

JOHN C. DVORAKZAP! M

ONOS EUA, NÓSTEMEMOS A CHINA.NÃO É MEDO DOCOMUNISMO. É MEDO DE QUE OSCHINESES VIREMBONS CAPITALISTAS

>>

Networking eoutrashistóriasO networking online é uma evolução das antigas comunidades de internet. Mas não vai durar

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© ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI

> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PCCAPA

12 COISASLEGAISPARA FAZER COM O PCFaz anos que muita gente prevê a morte do desktop,

mas ele anda mais vivo que nunca — e cada vez mais divertido. Veja, nas próximas páginas,

como o micro pode dar mais gás ao seu dia-a-dia

MENUPC VIRA TIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . .36SLIDESHOWS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38SCREENSAVERS . . . . . . . . . . . . . .40ANIMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42XBOX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .43PDF NO WORD . . . . . . . . . . . . . . . .44LETRAS DE MÚSICA . . . . . . . .46RÁDIO NO HD . . . . . . . . . . . . . . . . .48MAPAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .50 APRESENTAÇÕES IRADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .51BLOG DE LUXO . . . . . . . . . . . . . . . .52CASEMOD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .53

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CAPA

3 6 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © 1 ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI

TELEVISÃO> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

s PVRs (Personal Video Recorders), apa-relhos equipados com disco rígido paragravar programas de TV em formato di-gital, como o famoso TiVo, ainda sãomiragem no Brasil. Mas isso não signifi-ca que você não possa gravar seus pro-

gramas favoritos em formato digital com a mesma facili-dade de operação de um videocassete. Com a ajuda deuma placa de captura de TV e um software como oShowShifter 3 (www.info.abril.com.br/download/3626.shl), o PC faz o papel de um PVR gravando programas deTV em DivX. Inclusive com algumas das funções mais le-gais dos PVRs, como a possibilidade de pausar transmis-sões ao vivo. Assim, dá até para sair da sala durante al-guns instantes e depois continuar assistindo normal-mente ao programa exatamente daquele mesmo ponto.Enquanto isso, o ShowShifter se encarrega de ir armaze-nando no HD a transmissão no seu tempo real.

1PRÉ-REQUISITOS Para começar a transformaro micro num gravador digital de TV, é preciso queele tenha uma placa de captura compatível com o

ShowShifter 3. O endereço www.showshifter.com/

support/system.htm traz uma lista delas. Neste tutorial,usamos a Play TV Pro FM, da Prolink (www.pixelview.com.br), encontrada nas lojas por cerca de 237 reais. OPC não pode ser uma carroça — afinal, qualquer aplica-ção que lida com vídeo exige uma dose de boa perfor-mance do computador. O mínimo recomendável é umPentium III de 1 GHz, com 256 MB e vários gigabytes li-vres no HD para salvar os vídeos. Nos testes do INFO-LAB, usamos um Pentium 4 de 2,6 GHz, com 512 MB dememória e um HD de 80 GB. A placa de vídeo era inte-grada à placa-mãe, uma MSI 865 GM-L.

2OPÇÕES DE CONEXÃO Para quem tem TVa cabo, a conexão do cabo coaxial na placa decaptura do PC pode ser feita antes ou depois

de o sinal passar pelo decodificador. Ligado ao deco-dificador, o ShowShifter vai exibir todos os canais li-berados no pacote do assinante num único canal, o 3.A desvantagem é que a mudança de canais terá deser feita pelo decodificador, limitando bastante a gra-vação agendada de programas em canais diferentes.Conectado o sinal de TV ao cabo que vem direto darua, o ShowShifter faz a sintonia dos canais e passa a

TRANSFORME

O

TIVOSEU PC NUM

O HD do computador pode fazer o papel de videocassete turbinado— e ainda dar pausa nos programas para você correr até a geladeiraPOR A I RTO N LO P E S

© 1

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 3 7

controlá-los. No entanto, na maioria dos casos, serápossível assistir apenas aos canais básicos da opera-dora de TV por assinatura, mesmo que o usuário pos-sua um pacote mais completo.

3CHECK-LIST DOS SOFTWARES Para oShowShifter funcionar bem, é preciso que este-jam instaladas no PC as mais recentes versões

do driver da placa de captura, do DirectX (www.info.abril.com.br/download/412.shl) e do Windows MediaPlayer (www.info.abril.com.br/download/2893.shl). Aversão básica do ShowShifter 3 custa 59,99 dólares,mas é possível experimentar gratuitamente o softwarepor 15 dias. Ele captura as imagens em DivX e MJPEG ese destaca pela facilidade de uso. A versão gratuita docodec do DivX faz parte do software. A interface e a na-vegação pelos menus são muito mais semelhantes àsencontradas nos menus dos DVDs do que as de umsoftware convencional para Windows.

4CONFIGURAÇÃO A instalação do ShowShif-ter não tem segredos. Durante o processo, eleoferece opções para usuários que compraram

a versão Pro do programa, que traz o codec DivX Pro,ou donos de placas ATI, para que possam habilitar ocontrole remoto que acompanha os modelos da marca.Se não for o seu caso, passe batido. Depois de tudo ins-talado, é preciso tomar um cuidado especial ao abrir oShowShifter pela primeira vez. Isso deve ser feito pelaopção ShowShifter in Safe Mode, no conjunto de ata-lhos do programa disponível no menu Iniciar do Win-dows. O procedimento ajuda a certificar que o progra-

ma irá carregar todos os drivers mais recentes instala-dos no PC. Após uma demonstração das funções dosoftware, a etapa de configuração começa com a janelaSet Capture Settings. Em Capture Device, selecione asua placa de captura. No campo abaixo, Capture Plug-in, indique o driver a ser usado para controlar a captu-ra. Por fim, em Audio Device, escolha qual dispositivodo seu sistema ficará encarregado de processar o sinalde áudio da TV. Uma dica: mesmo se sua placa não fi-gurar na lista, em alguns casos pode ser que o Show-Shifter consiga trabalhar com ela. Então, antes de de-sistir, tente instalar as últimas versões dos driversWDM oferecidas no site do fabricante e escolha essesdrivers ao configurar as características de captura devídeo e de áudio no ShowShifter.

5SOM E VÍDEO Na próxima janela, Set TunerSettings, indique o país, o sistema de cor (PAL-M)e a origem do sinal (cabo ou antena). Seguindo

adiante, em Set TV Sound Settings, é hora de configuraro som. A opção-padrão no campo Live Audio Line é Li-ne (ou Entrada). Os demais campos (Live Audio Level,Channels e Languages) servem, respectivamente, paradeterminar o volume, som mono ou estéreo e o canalde áudio a ser usado, no caso de transmissões SAP. Osajustes de som continuam na tela Set Video Sound Set-tings. Em Record Audio Line, indique a mesma opçãofeita anteriormente para a reprodução do som ao vivoda TV. Record e Playback Audio Level servem para de-terminar a intensidade de volume das gravações de TVe da reprodução de arquivos de vídeo e música.

O passo seguinte, a sintonia de canais, é moleza. Najanela, Tune the Channels, basta clicar em Autotune pa-ra iniciar a busca automática. O último passo da confi-guração é a escolha do formato de tela. Além do 4:3, omesmo dos aparelhos de TV convencionais, existe a op-ção do 16:9, para monitores widescreen.

6CONHECENDO A INTERFACE Concluídaa configuração, é aberta a interface principaldo ShowShifter. Ela mostra uma janela de ví-

deo e todas as funções do software, como sintonia deTV, reprodução de arquivos de vídeo, DVDs e CDs. En-trando em Television, chega-se aos controles da TVvirtual, com uma janela de vídeo acima dos botõespara gravar, tocar, pausar, avançar e retroceder. Aolado está a lista com os canais. Um clique com o bo-tão direito do mouse faz o vídeo alternar entre o mo-do normal e a exibição em tela cheia.

SHOWSHIFTER: gravação de programas de TV no HD

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SLIDESHOW> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

7GRAVAÇÃO Basta apertar o botão Rec paracomeçar a gravação do canal sintonizado. Assis-tir TV no micro com o ShowShifter é certeza de

que você não corre o risco de perder nenhum detalhedo filme, seriado ou partida de futebol, mesmo que te-nha de sair da frente do micro. Acionando a tecla Pau-se, a imagem fica congelada na tela e o programa con-tinua gravando a transmissão em tempo real. Ao voltarpara a sala, há a opção de continuar assistindo ao pro-grama do ponto em que a imagem foi congelada, pres-sionando Play, ou continuar vendo a programação aovivo, apertando Stop. Enquanto a imagem estiver pau-sada, tudo estará sendo gravado em um arquivo tem-porário no formato MJPEG. Já os arquivos gravados pe-lo método convencional são salvos em DivX na pastaVideo, no drive C. Para assisti-los no próprio ShowShif-ter, clique na aba Files, localizada acima da lista de ca-nais, e selecione o arquivo que traz como nome a datae o horário em que foi gravado.

8AJUSTES PERSONALIZADOS Os atalhospara alterar as configurações ficam logo abaixodos controles de reprodução. O botão com o

ícone de uma chave de boca é o caminho para alterarconfigurações de sintonia de TV, reprodução de vídeo,características da imagem (brilho, contraste etc.). Umajuste interessante para quem pretende queimar emCDs o material gravado é deixar os arquivos com, nomáximo, 700 MB. Isso pode ser feito automaticamente.Para tanto, entre em Other Settings e determine o ta-manho máximo para cada arquivo AVI.

A qualidade da imagem e o tamanho dos arquivos va-riam conforme o perfil de compressão utilizado. Clican-do no botão com a imagem de um disquete entre qua-tro setas, o campo Profile for Recording traz diversasopções de compressão em DivX. Os arquivos geradoscom o perfil DivX TV Standard ficam com cerca de 400MB para uma hora de vídeo. Para quem prioriza a quali-dade e tem espaço de sobra no HD, o DivX Movies pro-duz arquivos de 1 GB para cada hora. É possível aindaescolher as características dos arquivos temporáriosem MJPEG e criar perfis personalizados.

Por fim, como não poderia deixar de ser, o ShowShif-ter faz gravações agendadas. Depois de clicar sobre obotão com a imagem de um cronômetro, basta preen-cher as informações sobre data, horário e canal. Aindanão é tão prático como o TiVo, que funciona integradocom as grades das emissoras de TV americanas, mas émais simples do que programar o velho videocassete.

oto digital é um dos grandes baratos des-te começo de século. Mas, na hora de veras fotos, muita gente ainda apela para ofranciscano sistema de apresentação deslides do Windows XP. Muito mais legaldo que isso é produzir slideshows com

trilha sonora e efeitos especiais. O ProShow Gold, daPhotodex, é uma excelente opção para quem quercriar um álbum de fotos digital com animações e trilhasonora. Facílimo de usar, ele permite manipular cadaslide separadamente, exportar as apresentações emarquivos de vídeo no padrão MPEG ou MPEG II, execu-táveis e protetores de tela, e gravá-las em CD e VCD. Aversão shareware do programa está disponível emwww.info.abril.com.br/download/3608.shl. Ela funcio-na por 15 dias e insere legendas nos slideshows. O re-gistro custa 59,95 dólares.

A interface do programa é dividida em três áreas. Umadelas funciona como um Windows Explorer e permiteque o usuário navegue entre os diretórios do PC e sele-cione as imagens e músicas do slide. Depois de escolheros elementos desejados, basta arrastá-los para a área daLinha do Tempo. A terceira área mostra uma prévia doslideshow e tem controles de Play, Stop e Pause. Aindana área de prévia, há um indicador muito útil que mos-tra o tamanho atual do arquivo em CD, VCD e formatoexecutável. Isso permite que o usuário confira em tem-po real se o slideshow vai caber ou não na mídia.

Um excelente recurso do programa é o que adaptao slideshow à duração da trilha sonora. Ao habilitaressa opção, o ProShow Gold indica a duração da músi-ca em segundos e divide esse tempo pelo número deslides. Assim, todas as fotos ficam com o mesmo tem-po de exposição. Também dá para colocar uma mú-

F

SLIDEDEDAR

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 3 9© 1 ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI

Combine música e efeitosespeciais para dar um showcom fotos digitaisPOR A N D R É C A R D OZO

sica em looping para mostrar um grande número defotos com tranqüilidade. Ainda nas opções do slide-show, pode-se incluir legendas e configurar o formatode exibição para o padrão TV (4:3), widescreen (16:9)ou definir dimensões personalizadas.

Além das opções que valem para toda apresenta-ção, o usuário também pode brincar em cada slideseparadamente, dando um duplo clique nele. O Pro-Show Gold tem ferramentas que permitem rotacionare inverter os eixos horizontal e vertical da imagem. Hátambém recursos para alterar a cor do slide, jogandomáscaras em qualquer tonalidade dopadrão RGB. Os mais detalhistas po-dem até escolher um arquivo de sompara cada slide. Assim, cada fotopode ter sua trilha sonora.

Um dos grandes baratos do pro-

grama é brincar com as transições entre os slides. Umdos efeitos mais legais simula uma borracha que apa-ga a primeira foto e mostra a segunda. Outratransição interessante é a que imita peças de quebra-cabeça. No total, são 170 efeitos. Eles são repre-sentados por ícones — e basta passar o mouse paraver uma prévia do efeito antes de aplicá-lo.

O ProShow também dá um banho quando o assunto ésaída de arquivo. Além do MPEG convencional, o progra-ma exporta as apresentações no formato MPEG II, usadoem DVDs. Também gera executáveis, protetores de tela egrava CDs e VCDs. Cada tipo de saída tem ajustes ade-quados à sua utilização. Por exemplo, ao criar umscreensaver, o ProShow dá a opção de desabilitar o áudiopara evitar sustos. Já ao gerar o executável, pode-se limi-tar o uso por número de dias ou execução do arquivo eaté mesmo incluir uma senha que destrava as proibições.O software possui opções para controlar a resolução e oframe rate dos arquivos MPEG e já vem com recursos degravação de CD, dispensando programas auxiliares.

Outro bom recurso do ProShow Gold é a possibilida-de de juntar vários slideshows num só executável, CDou VCD. O usuário pode escolher entre 30 fundos elayouts para o menu e definir os slideshows que farãoparte da compilação. Também é possível criar o menuda apresentação com base em uma imagem persona-lizada e até mesmo adicionar uma trilha sonorasomente para a introdução dos slideshows.

A grande variedade de recursos e sua simplicidadede uso fazem do ProShow Gold um programa queatrai até mesmo quem não é muito fã de fotografia.Com boas imagens e um pouco de criatividade, qual-quer um pode montar slideshows supertransadoscapazes de matar os amigos de inveja.

SHOWSINVEJA

PROSHOW: slideshows com música e transições sofisticadas

RGB

De Red, Green e Blue, padrãográfico de corusado em todosos monitores

© 1

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CAPA

4 0 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © 1 ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI

SCREENSAVERS> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

ma forma bacana de trazer para a telado computador tudo o que você maisgosta é criar screensavers personaliza-dos. Fotos da namorada, dos filhos, dotime do coração, de carrões, da bandafavorita e de beldades como Daniella

Cicarelli e Fernanda Lima são apenas algumas das op-ções de imagens que podem desfilar pelo seu desktopenquanto você dá uma folga para a máquina. Tudoembalado por uma trilha sonora selecionada entre asfaixas em MP3 armazenadas no HD. Um dos melhoressoftwares para a produção de screensavers é o share-ware (49 dólares) Animated Screen 6.8, da Py Softwa-re, disponível para download em www.info.abril.com.br/download/3625.shl. Trata-se de uma ferra-menta repleta de recursos para criar screensavers ecartões animados com base em imagens em JPEG, GIFe BMP, com as mais diversas opções de efeitos detransição entre as imagens. As opções de formatosnos quais os trabalhos são salvos são outro diferen-cial. Além dos arquivos .scr, os screensavers podemser salvos como executáveis (.exe) ou mesmo em GIFse vídeos no padrão AVI. A vantagem dos arquivos exe-cutáveis é que, ao serem acionados, eles realizam au-tomaticamente a instalação do screensaver no diretó-rio correto do Windows (C:\Windows\System32).

1SELECIONANDO AS FOTOS A operação bási-ca do Animated Screen não tem mistérios. Aoabrir o programa, um assistente ajuda os novatos

a montar a espinha dorsal do screensaver. Caso o

assistente não apareça, basta convocá-lo. Vá até omenu File e clique em New from Wizard. O programavai perguntar se você deseja montar um screensaverusando imagens e animações predefinidas pelo Ani-mated Screens ou suas próprias fotos. Escolhendo aopção personalizada, o próximo passo é indicar najanela apropriada quais fotos serão usadas e comoelas devem ser exibidas: em ordem aleatória simples(Random Appearance), em formato slideshow ou em

U

PERSONALIZADODESKTOPCrie seus próprios screensavers com imagensbacanas dançando ao som de MP3POR A I RTO N LO P E S

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 4 1

transições com efeitos e movimentos (Bouncing Pictu-res), que é seguramente a mais legal. No último passodessa etapa, o assistente traz os botões Preview eFinished para concluir a estrutura da animação.

2AJUSTES E EFEITOS A partir desse mo-mento, todo trabalho de personalização e deajustes finos do projeto passa a ser feito na

tela principal do Animated Screen. O programa traba-lha com o conceito de sprites, que podem ser tanto uma única foto como um conjunto de imagens oumesmo blocos de texto normal ou em 3D. No ladoesquerdo da tela, uma barra traz cada um dos sprites,que podem ser editados individualmente. Basta clicarsobre um deles e fazer os ajustes na barra Sprite Pro-perties, localizada no lado direito, que apresenta as

abas Frames, Motion, Appeareance e Misc. Em Fra-mes, é possível adicionar a cada sprite mais elemen-tos (imagens, textos, formas geométricas), definirefeitos de transição (como dissolução e rotação) eaplicar filtros sobre as imagens. Na aba Motion ficamos controles de movimento e de velocidade. Ao mon-tar uma animação, o programa adota um tempo-padrão de 100 steps para a exibição de cada sprite.Isso equivale a 5 segundos, pois a taxa adotada é de20 steps por segundo. A velocidade com que a fotoirá deslizar pela tela é determinada em Speed. Agrandeza utilizada é o pixel por steps. Uma velocida-de de 10 pxs/stp é ideal para uma visualização agra-dável. Já a aba Appearance mostra a posição exatado sprite na linha de tempo em steps montada peloAnimated Screen. A trilha sonora em MP3, WAV ouMIDI do screensaver é inserida ao acionar o botãoSounds List, identificado na barra principal de ferra-mentas com o ícone de um alto-falante.

3TAMANHO DO ARQUIVO Antes de ter-minar o projeto, um clique no botão SizeConsultant, o último à direita na barra de

ferramentas, indica o tamanho estimado do arquivoe sugere estratégias para deixá-lo menor. Nos spritescom efeitos de movimento, a mesma imagem écopiada em várias posições. Uma forma de economi-zar espaço é transformar todos os quadros do spriteem um único GIF animado. Basta selecionar o sprite,ir até o menu File e clicar em Convert Sprite to GIFImage. A redução de tamanho é grande, mas, poroutro lado, a degradação na qualidade da imagem éacentuada. Ou seja, quem abusar das pirotecnias edos efeitos especiais fatalmente terá de optar entreum screensaver com dezenas de megabytes ou comfotos de baixa qualidade.

Se tudo estiver certo, o passo final é salvar oscreensaver clicando no botão SCR e na opção CreateScreensaver Distributive. O resultado é um arquivoexecutável que instala automaticamente o screensa-ver no Windows. Agora, só tome cuidado para que odescanso de tela supertransado não acabe denuncian-do para o pessoal do escritório o tempão que vocêanda passando longe da sua mesa de trabalho.

EFEITOS: várias opções de transição

“VEJA MAIS SCREENSAVERS EM

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/DOWNLOAD/WDCAT69_1.SHL

EDIÇÃO: ajustes isolados para cada sprite

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ANIMAÇÃO> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

os primórdios da web, quem quisessedar uma graça a suas páginas tinhade escolher entre GIFs animados pri-mários ou applets pesadões em Java.Mas de lá pra cá a tecnologia Flash seestabeleceu como padrão para ani-

mação, e junto com ela veio seu aplicativo de desen-volvimento, atualmente na versão Flash MX 2004.Mas há alternativas mais simples do que o softwareda Macromedia para criar animações em Flash. Umadelas é o SwishMax, desenvolvido pela SwishZone.Uma versão shareware de 15 dias pode ser baixadaem www.info.abril.com.br/download/3602.shl. O re-gistro custa 99,95 dólares.

O maior mérito do SwishMax é eliminar alguns con-ceitos que espantam quem tenta debulhar o Flash MX2004 na cara e na coragem, como layers, keyframes etween. Figurinhas fáceis no aplicativo da Macrome-dia, essas palavras não aparecem nem nos menus doSwishMax. O software se encarrega de resolver osproblemas técnicos, deixando o usuário livre paracuidar apenas da parte criativa da animação. O pro-grama exporta no formato SWF convencional, mas osarquivos de trabalho são gravados num padrão pro-prietário com extensão .swi. Isso significa queprojetos criados no SwishMax não podem ser edita-dos no Flash MX 2004.

A interface do software lembra versões mais antigasdo Flash. No centro da tela ficam a área da cena prin-cipal e as ferramentas de desenho e movimento. Noalto está a Linha do Tempo, responsável pela sincroni-zação dos efeitos. À esquerda e à direita temos ospainéis de propriedades do objeto selecionado.

Quem já tem imagens prontas pode importá-las por

meio do menu File > Import e posicioná-las com a ferra-menta Move. O SwishMax se encarrega de criar umacamada para cada uma delas. Se preferir desenhar, ousuário pode usar as ferramentas de traçado livre, retan-gular, circular ou curvas Bezier. Também é possívelinserir algumas formas predefinidas, como estrelas esetas, mas a galeria de ícones do SwishMax não cheganem perto da biblioteca de programas gráficos maisrobustos. O processo de importação das imagens tam-bém vale para os arquivos de áudio. Eles são inseridosautomaticamente como trilha sonora da animação criada.

O botão direito é a chave para trabalhar com o Swish-Max. Para adicionar uma animação a qualquerelemento da tela, basta clicar com o botão direito sobreele e escolher a opção Effects. É por meio dela que seacessam os mais de 200 efeitos especiais do programa.Eles vão desde os básicos fade in e out até animações

N

ANIMACÃOSEM COMPLICAÇÃO

SWISHMAX: animações sofisticadas sem complicação

Divirta-se dando mais gás a seu site com o SwishMax POR A N D R É C A R D OZO

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que simulam a queda deuma folha. Infelizmentenão há uma prévia decada um, o que obriga ousuário a se basear nadescrição em inglês dasanimações. Embora aspalavras dêem uma dica

do resultado, só dá pra conferir aplicando o efeito emovendo a Linha do Tempo. Assim, freqüentemente, énecessário muito vai-e-volta entre os menus para che-gar à animação desejada. Depois de criados, os efeitossão exibidos na Linha do Tempo. O SwishMax tem umaduração-padrão para cada tipo de efeito, mas ela podeser alterada, arrastando a barra correspondente naLinha do Tempo. Além dos efeitos especiais, o botãodireito ativa os recursos de rotação, inversão de eixo ealinhamento. Para redimensionar os objetos, basta cli-car nas alças da caixa de seleção e arrastar.

Movimentar as imagens pela tela também é muitosimples. O programa tem uma ferramenta específicapara essa função, a Motion Path. É só clicar nela,depois no objeto e arrastá-lo. Ao soltar o botão domouse, o caminho já aparece na Linha do Tempo.Outro bom recurso é o que permite fatiar as imagens etratar as partes separadamente. Para usá-lo, clica-secom o botão direito sobre o objeto e escolhe-se aopção Break > Break into Pieces.

O SwishMax também pode ser usado para a criaçãode botões e carregamento de dados dinâmicos. Mas,nesse caso, é necessário algum conhecimento de pro-gramação, pois não há assistentes de configuração. Alinguagem de script usada pelo programa é a Swish-Script, baseada na ActionScript do Flash.

XBOX DE MIL EUMA UTILIDADESNem só no PC dá para fazer coisaslegais POR E R I C CO STA

O Xbox, videogame da Microsoft, podelevar uma surra do PlayStation 2, da Sony,em matéria de jogos. Mas nem por issodeixa de ser uma maquininhaultraversátil. Consegue fazer de tudo: de tocar vídeos em DivX a funcionar comoum micro de verdade. Essas variantes defuncionamento do Xbox têm um únicorequisito: é preciso ter um modchipinstalado no videogame. Esse chip permiteque programas que não foram licenciadospela Microsoft sejam executados no Xbox. Para tocar vídeo, a melhor escolha é oXbox Media Center (ou XBMC). Ele aceitaarquivos nos principais formatos, comoDivX, XviD e MPEG, coloca legendas nosvídeos automaticamente e toca MP3. Mas nem adianta procurar o programapara download em sua página oficial(www.xboxmediacenter.com). Será preciso caçá-lo em programas decompartilhamento como KaZaA e eMule.Para quem quer encarar jogos antigos, o Xbox também é uma excelente pedida.Existem emuladores de praticamentetodos os videogames e computadores dopassado, como Nintendo, Super Nintendo,Mega Drive, Gameboy, MSX, entre outros.Mas a maior novidade no mundo do Xbox é poder rodar um sistema operacionalcompleto. A distribuição de Linuxchamada Dyne:bolic (www.dynebolic.org)funciona no videogame sem problemas.Recentemente, uma versão de Windows CE (semelhante ao sistema dos Pocket PCs) foi adaptada para rodarno Xbox, mas ela ainda está bastanteverde. Para ficar de olho nas principaisnovidades em programas para Xbox, o melhor site é o Xbox Scene (www.xboxscene.com).

© 1 ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI

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ESCRITÓRIO> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

anuais de produtos, pareceres le-gais, normas de governo e apre-sentações corporativas são algunsdos documentos que vêm adotan-do o formato PDF, da Adobe, pelavantagem de reunir texto, tabelas,

gráficos e imagens num arquivo leve, acessável pelainternet e protegido contra modificações. Quem preci-sa de todo ou parte do conteúdo desses documentosamarga a desvantagem. Embora dê para selecionar otexto do PDF, copiar e colar no Word, da Microsoft, aformatação de texto, tabelas e gráficos vai se perder.Felizmente, há softwares que resolvem o problema,convertendo o PDF em arquivos editáveis no Word,por 70% ou menos do preço do Adobe Acrobat.

Um bom conversor é o PdfGrabber, da alemã Pixel-Planet, que exporta conteúdo de documentos em PDFpara formatos do Word (DOC, RTF, TXT) e do Excel(XLS e CSV), além de imagens em JPEG. O usuáriopode escolher perfis de conversão de acordo com olayout e selecionar elementos a exportar, como cam-pos de formulário, links, anotações, imagens,assinatura digital, miniaturas e hiperlinks.

Com interface em inglês ou alemão, o PdfGrabber ésimples de operar. Inicie o programa, vá ao menu File,ecolha Open, navegue até o arquivo PDF, selecione eclique em Abrir. Ou, no meio da tela principal, escolhaa aba Source Documents e clique no botão Add parareunir vários arquivos.

Observe que, na parte superior da tela, há perfis deexportação predefinidos para diferentes necessidades.Use Word/RTF Export (Tabulator Layout) quando qui-ser exportar em formato RTF na forma mais próximado original. Nessa opção, os textos e os gráficos obede-cem ao tabulador. Se preferir o formato DOC, escolhaWord/RTF Export (Text Box Layout), em que os textos egráficos são alinhados pelo campo de texto. Se quisertudo em TXT, vá de Word/RTF Export (Flow Text), maso texto perderá o layout. Na exportação de planilhassem o Excel instalado na máquina, fique com ExcelExport (Native, Exact Layout) para manter a formata-ção. Se tiver o programa e precisar de todas as suasfunções, escolha Excel Export (OLE control).

Selecione um perfil e clique no botão Start paracomeçar a conversão. À medida que converte páginapor página do documento, o programa faz registrosque podem ser verificados depois pela aba MessageLog. Ao terminar o processo, o programa abre o docu-mento convertido na aplicação escolhida, no nossocaso, o Word 2003.

Usamos um texto de 29 páginas do Banco Centralsobre o Sistema de Pagamento Brasileiro, repleto detextos, tabelas e gráficos vetoriais, e convertemos peloperfil Word/RTF Export (Tabulator Layout). Todos oselementos foram respeitados, incluindo as notas derodapé e os organogramas. Numa das tabelas, poucaspalavras foram cortadas ao meio, na horizontal, masnada que não pudesse ser editado. Já nos gráficos

M

WORDO PDF VAI PARA O

Converta o arquivo e edite texto, gráficos e imagens com facilidade POR LU C I A R EG G I A N I

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vetoriais, o programa não conseguiu entender as cur-vas não fechadas do desenho de uma nuvem e atransformou num quadrado. Num outro texto comfotos, as imagens foram extraídas sem problemas.

O programa admite configurações simples, bastan-do marcar as caixas de opções. Na tela principal, vá aomenu Options e escolha Preferences. Pela aba Gene-ral, dá mandar o PdfGrabber registrar os arquivos delog e avisar se alguma parte se perdeu durante a con-versão. Em Passwords, é possível acrescentar, mo-dificar e remover senhas de abertura de arquivos PDF.E, em Font Options, decide-se sobre a exibição e a ins-talação de fontes TrueType, Type 1 e Type 3. Porpadrão, o programa instala temporariamente as fon-tes que encontra e pergunta, antes de ser fechado, seo usuário quer desinstalá-las.

A versão demo está disponível para download emwww.info.abril.com.br/aberto/download/3620.shl, écompleta, mas insere letras X aleatoriamente no docu-mento convertido. Para eliminá-las, é preciso pagarsalgados 99 euros (353 reais pela cotação do dia 20 dejaneiro) pela licença.

Uma opção mais barata, por 39,85 dólares (113reais pelo câmbio de 20 de janeiro), é o PDF-to-Word,da Intelligent Converters, disponível em www.info.abril.com.br/aberto/download/3621.shl. Bastantesimples, o programa oferece um assistente de con-versão que ajuda o usuário a realizar a “difícil” tarefaem dois passos. Na primeira tela do assistente, cliqueem Avançar e, em Select files, digite o nome doarquivo em PDF ou clique em Browse para localizá-lona árvore de diretórios. Se o arquivo for protegidopor senha, marque a caixa Use Password e digite-ano campo correspondente. Note que o programa seencarrega de dar um nome e um endereço para oarquivo convertido e oferece as opções de conversãode linhas, polígonos e outros elementos de desenho(Convert Drawing Primitives), imagens (Convert Pictu-res), melhorar a estrutura do documento no Word(Optimize Layout) e adaptar ao Word XP (Make Com-patible with MS Word XP). Marque as caixas de-sejadas e clique em Avançar.

O PDF-to-Word faz a conversão rapidamente e, natela de conclusão, oferece a opção de abrir o arquivoconvertido. Marque a caixa Open on Exit e clique emConcluir para o arquivo convertido ser aberto juntocom o Word. O programa mantém a formatação do tex-to, as notas de rodapé, respeita os gráficos, masapresentou falhas na conversão do traçado de tabelas,engolindo uma linha ou outra, mas sem comprometertotalmente a forma. Também não conseguiu convertercurvas, substituindo-as por retas nos gráficos vetoriais.A versão de demonstração enche o documento conver-tido de asteriscos. Ou seja, sem pagar, não dá para usar.

PDFGRABBER: o desenho perdeu cor, mas se tornou editável PDF-TO-WORD: converte tudo, mas troca curvas por retas

ARQUIVO PDF:desenho vetorial e fontes especiais para testar a capacidade dosconversores

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4 6 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © 1 ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI

MÚSICA> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

om os programas certos e hardwarecompatível, é possível fazer praticamen-te tudo relacionado à música no PC. Atétransformá-lo num estúdio musical paragravar, editar e masterizar áudio comqualidade semiprofissional. Mas muitas

vezes basta um programinha simples, como o freewa-re EvilLyrics 0.1 Build 6 (www.info.abril.com.br/download/3627.shl), da Evil Laboratories, para conquistarqualquer pessoa que gosta de música. Especialmentese o sujeito colecionar letras de música e não ter ver-gonha de ter o computador como parceiro ao empu-nhar o violão e soltar a voz diante da tela.

O EvilLyrics alia simplicidade e competência ao cum-prir o seu principal ofício: trazer para a tela auto-maticamente as letras das músicas que estão sendotocadas no micro. O software, que, apesar do nome, étotalmente do bem, conta com recursos que o deixamainda mais bacana. Todas as letras exibidas são arma-zenadas em pastas locais no disco rígido e podem serorganizadas e visualizadas a qualquer momento com oLyrics Organizer, um plugin que o acompanha. Assim,basta deixar o programa ativo para que crie sozinhoum banco de letras de todas as músicas que são toca-

das no micro enquanto ele estiver conectado à inter-net. O EvilLyrics também oferece uma função dekaraokê para destacar automaticamente o trecho exa-to da letra que está sendo cantada, função que facilitaa vida de quem gosta de soltar a voz enquanto ouve asmúsicas dos seus artistas favoritos.

SIMPLICIDADE A interface do EvilLyrics é econômi-ca. Além da janela para as letras, apresenta apenas ocampo para o nome do artista e da faixa pesquisados ebotões de atalho para todas as suas funções. O progra-ma funciona de forma integrada com os principais pla-yers de áudio, como Winamp (nas versões 2x, 3 e 5),Windows Media Player 9, MusicMatch Jukebox e Quin-tessential. Porém, no caso do Windows Media, é neces-sário que o player tenha instalada uma skin específica(disponível em www.evillabs.sk/evillyrics/LJClassic.wmz) e rode no modo compacto de exibição. Assimque a música é identificada pelo player, o EvilLyricsbusca automaticamente a sua letra na web. Com MP3,a identificação do artista e da música a serem pesqui-sados é feita com base nas informações contidas nasID3 tags dos arquivos. Nos CDs, a busca é baseada nosdados registrados em serviços como o CDDB e o

C

LETRASO EvilLyrics traz para a tela asletras das músicas em MP3 e CDque tocam no micro POR A I RTO N LO P E S

NA PONTADO MOUSE

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 4 7

FreeDB. Caso o arquivo não tenha as ID3 tags ou o CDnão seja identificado pelos bancos de dados musicais,o usuário ainda pode fazer a busca manualmente. Aprocura é feita no acervo de dezenas de sites especiali-zados em letras. Segundo a Evil Laboratories, o total deletras disponível passa de 3,7 milhões. Mas a presençade canções brasileiras é tímida. O programa encontrauma ou outra letra de grupos como Charlie Brown Jr.,O Rappa e Skank, mas é comum a busca ser inócua.

Se a versão da letra localizada não agradar, o botãocom uma seta apresenta as outras versões encontra-das. Outra opção é corrigir os erros, clicando sobre obotão de edição e digitando diretamente na tela doprograma. Além das letras, o EvilLyrics faz a ponte en-tre o usuário e várias outras informações sobre amúsica e o artista disponíveis na web. Por meio do bo-tão com a imagem do globo, é possível buscar atablatura da música, a capa do CD e informações sobreo artista no site especializado All Music Guide e naAmazon. Ele também é o caminho para quem quiserpublicar novas letras na web.

KARAOKÊ A função do karaokê do EvilLyrics utilizaarquivos .kas que são criados pela própria comunida-de de usuários e estão disponíveis no site oficial. Paralocalizá-los, basta clicar no botão de lupa do progra-ma, fazer a pesquisa e, caso o .kas da faixa desejadaesteja disponível, arrastar o código com a timestamppara a janela do EvilLyrics. Mas, antes, é preciso estaratento a um detalhe crucial: a duração da faixa tem deser exatamente a mesma no MP3 ou CD e no arquivode karaokê. Caso contrário, não haverá sincronia entreo trecho destacado e o cantado. Com isso, o melhormesmo é gerar seus próprios .kas. A tarefa não é com-

plicada, mas exige bom ouvido e agilidade para fazeras marcações no tempo correto. Primeiro, coloque la-do a lado o player e o EvilLyrics e toque a faixa emquestão, para que a letra seja exibida e você tenhacerteza de que a ID3 tag está correta. Em seguida, cli-que no botão Enter Karaoke Saving Mode, identificadono EvilLyrics por uma seta vermelha. Pressione Stop ereinicie a reprodução da música. Clique sobre a barrade título do EvilLyrics para tornar a janela do progra-ma ativa. A partir desse momento, com o auxílio da te-cla direcional para baixo do teclado, você tem de ouvira música e sincronizar o que está sendo cantado coma linha que contém o verso. Caso ocorra algum pro-blema durante a marcação, é só pressionar Stop, nãosalvar o arquivo e tentar novamente. Se estiver tudocerto, o arquivo salvo será enviado para o servidor ofi-cial do programa e baixado por outros internautas.

SEM DESAFINARAntes de começar a dedilhar o violão, é sempre bom ter certeza de que oinstrumento está devidamente afinado.Usando o microfone do micro, o sharewareAfinador 2.0 (www.info.abril.com.br/download/3628.shl), da D’Accord MusicSoftware, analisa o som e indica se épreciso apertar ou afrouxar a corda. Ele também afina guitarra, que deve ser ligada ao PC pela placa de som. Não espere o afinador mais preciso – o software é para músicos iniciantes. O registro custa 19,90 reais. Já o gratuitoAP Guitar Tuner (www.info.abril.com.br/download/3629.shl), da Audio Phonics, é voltado para músicos mais experientes.Ele oferece 44 opções de afinação que exigem conhecimento profundo de harmonia e permite adicionarafinações personalizadas.

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“VEJA MAIS PROGRAMAS PARAORGANIZAÇÃO DE MÚSICAS EM

EVILLYRICS: busca automática de letras e modo karaokê

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RÁDIO> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

Depois da invenção da placa de som edo formato MP3, não há desculpas pa-ra a falta de música no computador.Mesmo fora de casa, no escritório, dápara continuar escutando suas músi-cas preferidas — que ficam tocando no

micro doméstico, a distância. Basta seguir nossa recei-ta de rádio particular com acesso pela internet, basea-da do Winamp. Dá até para compartilhar a rádio comos amigos. Gostou da idéia? O requisito é um microsempre ligado, com banda larga e Windows XP ou2000. Mãos à obra, que há muito trabalho pela frente.

1O TOCADOR A rádio gira em torno do Winamp,da Nullsoft, o tocador de MP3 mais popular doplaneta. Faça o download da versão 5.01 freeware

completa, disponível em www.info.abril.com.br/aberto/download/3589.shl, e instale. Se usar a versão 3, essareceita não vai funcionar.

2O TRANSMISSOR Você vai precisar de umbroadcaster, um tipo de software que capturao som que está tocando na sua máquina e

manda para a internet. Há vários, mas vamos ficarcom o Oddcast (www.info.abril.com.br/aberto/download/3622.shl), da Oddsock.org, que funciona comoum plug-in do Winamp. Durante a instalação, o Odd-cast vai abrir uma janela pedindo o download do Win-dows Media Format Distribution para transmitir tam-

bém arquivos WMA, do Windows Media Player. Cliqueem Yes e deixe que o programa abra o browser e façao download sozinho. Em seguida, vai pedir a bibliote-ca lame_enc.dll, que codifica os arquivos MP3 parastreaming. Clique em Yes para o programa ir buscar.Se o servidor estiver fora do ar, como aconteceu co-nosco, pressione o botão Close na janela de instala-ção para concluí-la e faça o download do Lame 3.95.1no endereço www.info.abril.com.br/aberto/download/2460.shl. Como o arquivo vem zipado, mande seudescompactador abri-lo, selecione na lista de arqui-vos a biblioteca lame_enc.dll e extraia da pastaSystem32 do Windows (2000 ou XP).

3A PROGRAMAÇÃO Hora de preparar a listade músicas que tocarão na sua rádio. No Wi-namp, vá ao menu File e clique em Play Folder.

Escolha a pasta com as músicas e clique em OK na ja-nela de diretórios. Edite a sua lista no Playlist Editor,volte ao menu File, clique em Save playlist e salve como nome da sua rádio. Por garantia, faça um teste parater certeza de estar tocando direito.

4PREPARAÇÃO Para pôr a rádio na internet,ainda no Winamp, tecle Ctrl+P para abrir a telaPreferences. Na árvore de itens Plug-ins, clique

em DSP/Effect e selecione Oddcast na lista à direitapara abrir o programa transmissor. Na janela Prefe-rences do Winamp, clique em Close.

DNO HD

Com uma estação online no seu próprio micro, ouça o que quiser onde quisere compartilhe com os amigos POR LU C I A R EG G I A N I , com Osmar Lazar in i

MONTE UMA RÁDIO

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© 1 ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI

5CONFIGURAÇÃO Prepare-se para configu-rar o Oddcast, acionando o botão Config na telaprincipal. Na janela Edit Config, acione a aba

General. Em Bitrate, você vai definir a codificação detransferência de sua rádio. Lembre-se que, quantomaior o bitrate de transferência, maior será o consumode banda. Seja econômico e ajuste o bitrate para 32(AVG/médio), 20 (MIN/mínimo) e 48 (MAX/máximo).Assim, quando houver poucas pessoas plugadas, atransferência se dará pela taxa máxima, de 48 Kbps. Setiver muitas, ficará em 20 Kbps. Mantenha o padrãopara Sample Rate (44100) e Channels (1) e escolha ocodificador LAME em Encoder Type. No item ArchiveDirectory, use o botão à direita para navegar até o dire-tório das músicas. Marque a caixa Save Stream in Ar-chive Directory e deixe os demais itens no padrão.

A aba Server é o lugar onde definir quem escutaquem. No item Server Type, escolha a opção Icecast,que transmite em MP3. Em Server, você vai digitar onúmero IP da máquina. Para descobrir qual é o doseu micro, vá ao menu Iniciar, escolha Executar edigite cmd para abrir o prompt da tela de comando.Digite ipconfig /all e tecle Enter. Anote o endereço IP,feche o prompt e preencha o campo do Server.

Em Port, digite 7144, o número da porta utilizadapelo PeerCast, o software de compartilhamento derádios que você verá a seguir. Crie uma senha para ocodificador em Encoder Password e, em Genre, digaqual é o gênero da sua rádio. Digite uma barra nor-mal (/) em Mountpoint. Se a sua rádio virtual tiver umsite na internet, escreva o endereço em Stream URL— se não, mantenha o padrão. Em Server Desc, colo-que o nome da rádio. Na coluna da direita, se a suarádio tiver apenas músicas de sua autoria ou comdireitos autorais liberados, marque a caixa PublicServer para torná-la audível para o mundo. Clique emOK e respire um pouco. Ainda no Oddcast, clique emConnect para fazer a rádio funcionar.

6COMPARTILHAMENTO Para acessar suarádio pela web, compartilhá-la com os ami-gos e ouvir outras emissoras virtuais, entra

em ação o PeerCast (www.info.abril.com.br/aberto/download/3623.shl), do Peercast.org. Ao instalaro programa, um ícone será criado na bandeja do sis-tema. Clique sobre ele com o botão esquerdo e apa-recerá a lista das rádios online. Agora, clique com odireito para incluir a sua na lista. No menu de con-texto, aponte para Advanced e escolha Show GUI pa-ra abrir o PeerCast. Em Server, o transmissor da rá-dio, digite 7144 em Port. Digite a mes-ma senha do Oddcast em Password e marque a caixa Server. Pronto.Sua rádio já pode seracessada de outromicro, desde quetenha o PeerCastinstalado.

Para administrar arádio e fazer ajustes, useo botão direito do mousesobre o ícone, aponte paraAdvanced e escolha Settings —uma interface web se abrirácom os controles.PEERCAST: compartilha sua rádio com o mundo

ODDCAST: a configuração é chata, mas a rádio funciona

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CAPA

5 0 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © 1 ILUSTRAÇÃO CARLO GIOVANI

MAPAS / APRESENTAÇÕES> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

ipeiros, velejadores e aventureiros de fim desemana precisam de mapas para traçar seusroteiros de viagem e municiar seus apare-lhos GPS (Global Positioning System), de lo-calização via satélite. O problema é que, noBrasil, as cartas topográficas continuam no

papel, e as náuticas digitais são caras. Para a alegria dosinteressados, o gratuito GPS TrackMaker, desenvolvidopelo mineiro Odilon Ferreira Júnior, resolve a questão.

O software foi criado para sincronizar dados entre omódulo de GPS e o computador, mas permite editar gra-ficamente rotas, trilhas e pontos de referência captadospelos satélites, além de criar rotas próprias, calcular dis-tâncias e tempo de percurso. Adequado às condiçõesbrasileiras, o programa recebe o mapa digitalizadocomo imagem bitmap e aplica uma camada vetorial edi-tável com a grade de coordenadas e a escala.

Faça o download em www.info.abril.com.br/aberto/download/3598.shl e instale. Agora, suponha que vocêvá velejar em Ilhabela, litoral norte paulista. Por sorte,uma carta náutica digitalizada da região — e váriosoutros mapas — estão prontos para download no site doGPS TrackMaker (www.gpstm.com/port/maps_port.htm).Descompacte o mapa e abra-o pelo menu File do GPSTrackMaker. Vai aparecer um amontoado de dadossobre a imagem. Para conseguir ver o nome dos locais eos ícones que indicam praias, faróis e áreas de perigo, váà barra de ferramentas, clique na lente e selecione umaárea para ampliar. Como o programa não tem barras derolagem, clique com o botão direito do mouse e segurepara arrastar o mapa ao ponto que quiser.

Para traçar sua rota, volte à barra de ferramentas eacione o lápis (Pencil Tool). Clique no ponto de partidacom o botão esquerdo, segure e solte no primeiro local

em que pretende parar. Repita a operação até o fim dotrajeto e clique no lápis para desativar a ferramenta.

Vamos à edição. Clique no ícone da seta sobre um alvo(Snap), encoste o cursor no primeiro traço e pressione obotão direito do mouse. Abre-se a tela Edit Track, ondeo programa exibe as coordenadas e permite ajustes notraço. Faça os acertos e clique OK. Para acrescentar sím-bolos, clique com o lápis em um ponto e, na caixa dediálogo, dê um nome em Description, selecione o íconecorrespondente na lista e clique OK. Salve a rota.

A sincronização com o GPS é moleza. Conecte o apare-lho ao micro. No GPS TrackMaker, acione o menuInterface, clique no nome do fabricante do seu módulo eno botão ProductID. Selecione o que quer transferir,acione o botão Send to GPS e espere a sincronização.Para incluir um mapa digitalizado, clique em Insert Ima-ge Map e informe ao programa as coordenadas.

TRACKMAKER: a rota traçada em vermelho vai para o GPS

JMOVIDOS A BITMAPAS

Trace seu roteiro em mapas digitais, alimente o GPS e viaje despreocupado POR LU C I A R EG G I A N I

© 1

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 5 1

m aresentações, o PowerPoint é a escolhade muita gente, devido à facilidade de uso.Mas os recursos do programa para publi-cação na internet deixam a desejar. Os ar-quivos são pesados demais para enviarpor e-mail e o recurso de conversão para

HTML ainda é fraco. O Flash é uma opção mais moder-na e adequada para a web, mas a complexidade doFlash MX não é para qualquer um. Felizmente, há pro-gramas que permitem combinar a facilidade do Power-Point com a modernidade do Flash. Uma boa opçãonessa área é o PowerPoint to Flash, da DreamingSoft.Com ele, o usuário pode aproveitar seu conhecimentoem PowerPoint e gerar arquivos SWF sem ter de debu-lhar as centenas de recursos do Flash MX. O softwareestá disponível para download em www.info.abril.com.br/download/3606.shl. A versão shareware permite 30usos e o registro custa 50 dólares.

A interface do programa é à prova de novatos. Bas-ta escolher a apresentação do PowerPoint clicando nobotão Add e pressionar Start para converter o arquivo.O PowerPoint to Flash se encarrega de criar botões denavegação entre os slides e ainda insere um efeito detransparência nas transições. Não gostou do resultado?Use as opções de ajuste para regular a qualidade dodocumento Flash gerado. Pode-se, por exemplo,diminuir as dimensões de uma animação para 320 por240 pixels, em vez de usar o tamanho-padrão de 640por 480 pixels. Outra possibilidade é controlar a qual-idade das imagens em JPEG inseridas na apresentação.Quem já tem muitos arquivos PowerPoint no PC podeconverter todos de uma vez e ainda gravar uma listacomo um projeto do PowerPoint to Flash para con-verter de novo se algum desastre acontecer. Querpassar para o CD sua obra de arte em Flash? Semproblema. O PowerPoint to Flash gera o arquivo

autorun.inf, que permite a execução automática daapresentação em computadores Windows. Seja na webou no CD, o PowerPoint to Flash é uma boa ajuda paraquem deseja evitar os arquivos grandalhões do Power-Point e mergulhar na praticidade do Flash.E

Dá para combinaro melhor do PowerPointe do Flash na hora dedar seu recado na webPOR A N D R É C A R D OZO

APRESENTAÇÕES

NA WEB: o visual das apresentações é mantido no Flash

POWERPOINT TO FLASH: interface simples facilita conversão

IRADAS

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CAPA

5 2 I I N F O I FEVEREIRO 2004

BLOG / CASEMOD> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

febre dos blogs pegou você. O fascí-nio por escrever e publicar instanta-neamente continua, mas o editor on-line, desprovido de recursos, é frus-trante. Contorne essa limitação com ofreeware W.bloggar, editor offline

criado pelo brasileiro Marcelo Limaverde Cabral.Mistura de editor de texto com editor de HTML, o

W.bloggar permite criar posts e personalizar estilos depáginas, inserir e editar tabelas, incluir links e imagens,visualizar o resultado e salvar um ou mais textos. Étambém um software cliente compatível com os servi-dores de vários provedores de blogs, como o brasileiroThe Blog e o Blogger americano, capaz de enviar o posteditado offline para o blog do usuário.

Faça o download da versão 3.03 em www.info.abril.com.br/aberto/download/3147.shl e instale. Ao abriro programa, surge a tela para cadastrar a conta do seublog da mesma forma que ela foi aberta no provedor.Digite o nome da conta, o nome de usuário e a senha eclique OK. Na tela Propriedades da Conta, vá ao campoTipo de Conta e selecione o seu provedor — o do nossoteste foi o Blogger.com. Cada provedor tem uma configu-ração que o programa se encarrega de fornecer. Deixe osdados da aba Servidor API como estão e, se estiver usan-do um proxy, configure-o na aba correspondente eclique OK. O W.bloggar está pronto para o batente.

Na tela principal, acione a aba Editor, escreva seu tex-to e personalize fonte e alinhamento com as ferramentasde edição de texto do menu Formatar. Os recursos paramudanças no código estão no menu HTML. Se quiserforçar a mudança de linha, por exemplo, clique no texto,vá ao menu HTML e escolha Quebra de Linha para inse-rir o comando. Para criar comandos, aponte para TagsPersonalizadas e clique no primeiro item da lista. Na telaseguinte, em Tecla de Atalho, escolha a primeira opção,

Ctrl+F1. Se você quiser inverter a ordem das letras paracriar textos enigmáticos, por exemplo, digite Inversão nocampo Descrição, <bdo dir="rtl"> em Tag de abertura,</bdo> em Tag de fechamento e clique OK. Agora, notexto, deixe o cursor no ponto certo, vá ao menu HTML,aponte Tags Personalizadas e clique em Inversão parainserir o comando e escreva o texto entre as tags.

Pelo menu HTML também é possível inserir tabelasfacilmente. Se for incluir links e imagens, use o menuFormatar. Como o Blogger.com não hospeda a imagem,só carrega, é preciso criar uma conta num serviço gratui-to para hospedar as imagens que exibirá no blog.

Você também pode personalizar o estilo que escolheupara a sua página. Para isso, clique na seta ao lado domenu Template e escolha Template Principal. Todo ocódigo HTML do estilo aparecerá na aba de edição.

A cada mudança em seu post, clique na aba Visualizarpara ver como ficou. Se achar que está na hora de man-dar para a web, acione o botão Postar Publicar.

A

BLOG DESofistique a aparênciado seu blog comrecursos de um ótimo editor offlinePOR LU C I A R EG G I A N I LUXO

BLOG CHIQUE: ilustração e recursos do editor offline

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 5 3© FOTO MARCELO KURA

PLAYPLUG&

CASEMOD

Veja como montar um PC radical sem apelarpara soldas e serras POR A N D R É C A R D OZO

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CAPA

5 4 I I N F O I FEVEREIRO 2004

CASEMOD> 12 COISAS LEGAIS PARA FAZER COM O PC

om o fenômeno do casemod, de uma horapara outra, heavy users de PCs se torna-ram artesãos e mudaram a cara de seusmicros. Tudo à custa de muito trabalho,cortando e moldando chapas de acrílico epeças de computador. Mas, como é co-

mum no mundo da tecnologia, o avanço nos casemodsfoi rápido e atualmente é fácil encontrar componentesprontos para encaixar no gabinete. Neste tutorial, de-monstraremos como construir um PC irado apenas compeças prontas, isto é, um casemod plug-and-play.

A máquina foi montada num gabinete Ice Cube, daCasemall. No INFOLAB, a montagem, a cargo de Fer-nando Nascimento, um especialista classe A emcasemod, durou apenas 1 hora e 15 minutos. Mas leva-ria cerca de duas horas em média para usuários combom conhecimento de hardware mas leigos em case-mod. Para construir uma máquina dessas completa, daplaca-mãe ao controlador de cooler, se gastariam cercade 3 mil reais, com base em preços da região da SantaIfigênia, em São Paulo, sempre com nota fiscal e garan-tia. Só com os componentes de casemod, incluindo ogabinete, seriam gastos aproximadamente mil reais.

1FONTE Começa-mos com a estru-tura básica do PC

já montada, com umaplaca-mãe SY-P4VGA,da Soyo, Celeron 2.0,um pente de 256 MBde memória, dois HDsde 40 GB e 20 GB, daMaxtor, um combo lei-tor de DVD/gravadorde CD da MSI e uma

placa de vídeo GeForce FX52000, também da MSI.O ponto de partida de nosso casemod é a fonte.

Vamos substituir a tradicional capa metálica por umatampa de acrílico, também conhecida por font mod.Neste tutorial, usamos uma tampa com um furo paraincluir um ventilador extra. A troca é simples: retiram-se os parafusos da capa e encaixa-se a peça de acrílico.Não é necessário aparafusar a nova tampa. Se tiverdificuldade em encaixá-la, basta afrouxar os lados dafonte com uma chave de fenda.

Já com a nova cobertura, podemos acoplar o venti-lador extra. Usamos um modelo UV Fan de cor verde,

fabricado pela Akasa, que reage com luz negra. Umadica: antes de colocar, examine o ventilador parasaber qual o lado que joga o ar para fora do gabinete.Os modelos para casemod possuem setas que indi-cam o sentido de rotação e o fluxo do ar. Depois deacoplar o ventilador, encaixamos a fonte no gabinete.Por fim, conectamos os cabos de alimentação da fon-te à placa-mãe e ao ventilador.

2V E N T I L A-DOR EXTRAPara aprimorar

a refrigeração, vamosencaixar outro ventila-dor na parte superiordo gabinete. Devemoster o mesmo cuidadoque tivemos com oventilador da fonte,observando o ladocorreto indicado pelas

setas. Neste tutorial, usamos outro ventilador da Aka-sa, o Fan Nebula, com leds verdes que acendem quan-do o equipamento é energizado. Para completar aparte estética, colocamos uma grelha da LaserShape.As duas peças, ventilador e grelha, sáo encaixadas aomesmo tempo. Colocamos a grelha por fora do gabi-nete e aproveitamos o parafuso para prender tambémo ventilador, que fica por dentro do casemod.

3CONTROLA-DOR Para ge-renciar tantos

ventiladores num só ga-binete, só mesmo comum controlador. Nestetutorial, utilizamos omodelo ZM-MFC1, daZalman, com capacida-de para controlar atéseis ventiladores. Ocomponente é acoplado

na parte dianteira do gabinete, numa das baias usadasnormalmente por drives de CD. Para facilitar o encaixe, omelhor é ligar os fios de todos os ventiladores antes defixar o controlador. Depois de preso, conectamos um ca-bo de alimentação da fonte ao controlador.

C

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 5 5© FOTOS MARCELO KURA. CONSULTORIA FERNANDO NASCIMENTO, DO CASEMODBR.PRODUTOS CEDIDOS POR CASEMODBR (FONT MOD, ROUNDED CABLES, GRELHAS, VENTILADORESE KITS DE ILUMINAÇÃO), CENTRIN (PROCESSADOR E FONTE) E LINUXMALL (GABINETE)

4A L I M E N -TAÇÃO DOSVENTILADO-

RES O gabinete usadoneste tutorial vem comdois ventiladores, um fi-xado na parte da frentee outro na parte de trás.Como já estão encaixa-dos, tudo o que temosde fazer é encaixar oscabos de alimentaçãonos terminais da fonte.

5CABOS AR-REDONDA-DOS Os cabos

arredondados, tambémconhecidos como roun-ded cables, são obriga-tórios em qualquer ca-semod que se preze.Além de melhorar a re-frigeração interna dogabinete, são úteis pa-ra incrementar o visual.

Neste tutorial, usamos cabos transparentes Akasa, queemitem um brilho verde quando expostos à luz negra.Não há mistério na conexão. Basta encaixar os termi-nais nos slots IDE da placa-mãe, nos HDs e no drive deCD-RW/DVD. Aproveitamos para conectar todos oscomponentes nos terminais de força da fonte.

6G R E L H A SComo já temosos ventilado-

res traseiro e dianteiroconectados, podemosacoplar uma grelhaem cada um deles.Além de incrementaro visual, os emblemasmetálicos protegem osventiladores de im-pactos externos. O en-

caixe é simples. Basta posicionar a grelha na partede fora do gabinete e aparafusar.

7LUZ AZUL Opróximo passo écuidar da ilumi-

nação. Usamos um kitcom lâmpada azul, in-versor e botão liga/desliga. Se o gabinetepermitir, posicione alâmpada na vertical.Com ela deitada, asplacas bloqueiam a luz.O encaixe é simples. A

lâmpada vem com adesivos nas pontas e basta colá-lasna parte interior do gabinete. O mesmo vale para oinversor, que também deve ser conectado à fonte. Paraacoplar precisamente o botão liga/desliga, só serrando oacrílico. Para evitar o trabalho, usamos uma das abertu-ras PCI para passar o botão e ligar a lâmpada por trás.

8LUZ NEGRAUsamos um kitde luz negra

composto de lâmpadae inversor. A luz negratem intensidade me-nor do que as lâmpa-das coloridas, masproduz efeitos interes-santes nos componen-tes que reagem a ela.Como no caso da luz

azul, posicionamos o cilindro na vertical para obteruma iluminação uniforme. A fixação é feita usando osadesivos da parte de trás da lâmpada. O inversor éconectado à fonte para alimentação.

9O R G A N I -ZAÇÃO DOSFIOS Com to-

das as partes do case-mod montadas, faltaapenas “limpar a ca-sa”. Neste tutorial, usa-mos arames encapa-dos para agrupar osfios e arejar a área in-terna do gabinete. \

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5 6 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © ILUSTRAÇÃO BERNO

ZOOM> SOFTWARE LIVRE

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

0 FENÔMENO DO

LIVREVeja como o mundo livre avança engolfando empresas e governo no Brasil

POR D É B O R A FO RT E S

SOFTWARE

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 5 7

m físico, um estudante adolescente,um analista de sistemas, um adminis-trador de empresas, um autodidata. Épraticamente impossível encontrar umpadrão para definir a nova geração dedesenvolvedores de software livre que

desponta no país. Eles ilustram perfeitamente a voca-ção multifacetada desse mundo livre — uma caracte-rística presente não apenas no perfil dos desenvolve-dores, mas também no uso que se alastra nas empre-sas e no governo brasileiro. Pouco importa o tamanhoou o setor de atividade. Dos pequenos servidores webaos mainframes, o software livre vai conquistando umlugar de respeito na tecnologia de empresas como aPetrobras, a Varig, o Pão de Açúcar, a Embrapa, o Ban-co Itaú e a Mais Indústria de Alimentos (veja as maté-rias desde a página 61).

A lista de adeptos não pára de crescer. Na maiorparte dos casos, o grande protagonista — e a porta deentrada — do mundo livre nas empresas responde pe-lo nome de Linux. O sistema vem ganhando populari-dade principalmente em servidores com aplicaçõesespecíficas, como web, e-mail, arquivos, proxy e fire-wall. Dê uma olhada nos números da última edição dapesquisa “As 100 Empresas Mais Ligadas”, de INFO,publicada em abril de 2003. Entre os maiores nomesdo país, 52% já usam o Linux. O Unix aparece com66% e o Windows com 97%.

Em muitas das empresas, o que se vê é o pingüim to-mando o lugar principalmente de servidores que roda-vam Unix. A explicação é simples: os dois sistemas her-dam o mesmo DNA e a troca pode ser feita sem trau-mas. Um estudo da empresa de pesquisas inglesa Ovumestima que, nos próximos dois anos, em cada quatromigrações de servidores Unix, o pingüim ficará com três— e a Microsoft com uma. Uma tendência começa a sedesenhar entre os especialistas em Unix. “Em algunsanos, o Unix do jeito que a gente conhece hoje acabará

virando apenas um sabor do Linux”, afirma Cesar Brod,consultor da universidade gaúcha Univates, um grandepólo de software livre no país. A Sun, um dos nomesmais agarrados ao Unix, cedeu espaço ao pingüim emalguns modelos de máquina. “Mas o nosso carro-chefepara servidores de missão crítica é o Solaris. Acredita-mos que ainda há vulnerabilidades no Linux para essaárea”, diz Cleber Morais, diretor-geral da Sun no Brasil.

O Windows também vem perdendo algum espaçopara o Linux, mas os institutos de pesquisa identifi-cam uma tendência diferente. “Nossas bases de dadosmostram que o Linux entra principalmente nos upgra-des de versões antigas, como o Windows NT 4.0”, afir-ma Ted Schadler, vice-presidente de pesquisas desoftware da Forrester. A questão, entretanto, não deveser tratada como uma simples escolha de um sistemaou de outro. É preciso ver o que faz mais sentido paraa empresa, em cada aplicação. Sem posturas xiitas —de nenhum dos lados.

Paralelamente ao Linux e a figurinhas carimbadas co-mo o servidor web Apache, a linguagem PHP e o bancode dados PostgreSQL, a adoção do software livre nasgrandes empresas também vai abrindo espaço para umnovo mercado de desenvolvimento e de serviços nasstartups brasileiras. “O país está se tornando uma refe-rência em software livre não só como usuário, mas tam-bém como desenvolvedor. Existe aqui cada vez maiscustomização e criação de programas”, afirma SandroNunes Henrique, um dos fundadores da Conectiva, hojeconsultor e presidente da Abrasol Empresarial, a Asso-ciação Brasileira das Empresas de Software Livre.

Até pouco tempo atrás, o software livre era encaradopor boa parte dos desenvolvedores quase como umhobby, uma atividade para os laboratórios de faculda-de ou para “noitada” depois do trabalho. Esse cenáriotransformou-se rapidamente. O número de empresasque sobrevivem do software livre em todo o país jápassa das 400, tomando por base apenas as cadastra-

U

61A VARIG VOA PELOMUNDO LIVRE

62EMBRAPA ADOTA A GPL NO CAMPO

63A BIOTECNOLOGIADA EXTRACTA

64SÓ DÁ PINGÜIM NA SUCOS MAIS

65PETROBRAS VAI DELINUX NO CLUSTER

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5 8 I I N F O I FEVEREIRO 2004

ZOOM> SOFTWARE LIVRE

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

das no banco de dados do Projeto Software Livre RS(www.softwarelivre.org), do Rio Grande do Sul. Isso semcontar a crescente participação do Linux no faturamen-to de grandões como a IBM, a HP e a Itautec. A HP, porexemplo, vendeu 2,5 bilhões de dólares em produtos eserviços relacionados ao pingüim só no ano passado —em 2002, o número foi de 2 bilhões de dólares.

A startup Cos Informática, de Campinas (SP), é umexemplo dos novos negócios que o software livre vemgerando no país. A empresa, criada há cerca de quatroanos, recebeu uma injeção de capital de 1,5 milhão dereais de angel investors e fatura hoje 40 mil reais pormês. Um de seus produtos, o Coslinux, é uma distribui-ção desenvolvida para uso em rede que pode ter a in-terface toda customizada — e ficar com a cara do Win-dows XP, por exemplo. O Metrô de São Paulo, um dosprimeiros entusiastas do software livre por aqui, estátestando a solução. Entretanto, o produto, que come-çou como um projeto free, será comercializado pelosistema de licenças, com o código aberto apenas paraos clientes. Gustavo Júnior Alves, diretor de tecnologiae um dos sócios da empresa, vem se dedicando tam-bém a outro projeto: um sistema de redes neurais. Épor isso que ele tem passado horas estudando medici-na e neurologia, como autodidata. Por que a escolhapelo software livre? “Cheguei a tirar uma certificaçãoda Microsoft, mas percebi que era um mercado muitolimitado dentro do que eu poderia fazer”, diz.

O administrador de empresas Célio Márcio SoaresFerreira trabalhava com Unix em implementações de

rede e viu a oportunidade de entrar no mercado desoftware livre. Hoje é diretor de projetos e um dos só-cios da mineira LinuxPlace, criada em 1999. A empresatrabalha tanto com projetos sob medida como com im-plementações e com produtos próprios para segurançae para cluster. “Somos 100% software livre. E damoslucro desde 1999”, afirma. Dos cerca de 300 clientes,60% ficam em Minas Gerais. No dia-a-dia de Ferreiraestão programas como as distribuições Debian e Man-drake, o software de segurança wireless NoCat, o servi-dor de e-mail Postfix, o servidor web Apache, o servi-dor de proxy Squid, as ferramentas de desenvolvimen-to Perl e PHP e o Heartbeat para os sistemas de cluster.

O aumento do número de empresas que vêm ganhan-do dinheiro com o software livre não significa que asiniciativas puramente free estejam perdendo espaço.Longe disso. Continuam a brotar no país projetos quenão rendem um único centavo a seus desenvolvedores.Um exemplo é Luiz Blanes, mestrando em física de plas-ma pela USP. Ele começou a mexer com Linux na facul-dade e resolveu desenvolver uma interface mais pareci-da com o Windows. Não começou o trabalho do zero:baseou-se na japonesa QVWM e criou o sistema Blanes,que está na versão 1.0.4. “No início, não tinha lido nem aGPL (General Public License). Estava violando a nota decopyright e não sabia. Virei alvo de críticas em algunsfóruns, mas logo arrumei tudo”, conta o físico.

Foi com o objetivo de desenvolver uma distribuiçãoLinux mais fácil de usar que o paulista Carlos EduardoMorimoto criou, há um ano, o Kurumin, baseado na ale-mã Knopixx. A grande sacada do programa está em ro-dar a partir do CD sem ser instalado no micro — o Kuru-min já ultrapassou a marca de 1 milhão de downloads.“No início, queria resolver um problema meu. Coloqueio Kurumin na internet e muita gente começou a baixar”,diz. Simples assim — e essa é a chave do mundo livre.

DA UNIVERSIDADE PARAA LINHA DE PRODUÇÃOAs universidades, que sempre foram um tremendo ce-leiro para os projetos de software livre, também estãofuncionando como cérebro de desenvolvimento para asempresas. É o caso do LSI, o Laboratório de Sistemas In-tegráveis da Escola Politécnica da USP. Foi de lá, porexemplo, que saiu o projeto de cluster com Linux co-mercializado hoje pela Itautec. O laboratório tambémvem trabalhando num setop box para TV digital que usa

Que programas de código aberto as grandes empresas(1) usam? (EM %, COM RESPOSTAS MÚLTIPLAS)

CÓDIGO ABERTO NOS GRANDÕES

LINUX 70APACHE 70TOMCAT 42

BIBLIOTECAS JAVA 24PERL/PHP 14

JBOSS 10APACHE STRUTS 10

MYSQL 6ECLIPSE 6OUTROS 24

FONTE: FORRESTER RESEARCH

(1) PESQUISA REALIZADA COM 50 EMPRESAS COM FATURAMENTO ACIMA DE I BILHÃO DE DÓLARES

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 5 9

Linux, Java e MPEG — e que deverá ser produzido embreve por um fabricante de nome ainda sigiloso.

No LSI, o software livre também é a base do projetode telemedicina que vai usar a computação de alto de-sempenho para o armazenamento maciço de dadosmédicos sobre câncer infantil — e ajudar a salvar vidas.O projeto Oncopediatria (www.oncopediatria.org.br)está recebendo um investimento de 2 milhões de reaisda Finep. A idéia é montar uma rede de hospitais emtodo o país — começando com Rondônia, Piauí, Ama-zonas, Brasília, Espírito Santo e São Paulo — e coletarinformações sobre os tratamentos e os resultados paracada caso. Os servidores dos hospitais vão rodar Linux(no LSI, a distribuição padrão tem sido a Red Hat), e obanco de dados será o PostgreSQL. “O projeto tambémprevê a criação de um sistema de educação a distânciae videoconferência entre os médicos”, diz o professorJoão Antonio Zuffo, coordenador geral do LSI.

No governo, um dos maiores compradores de tec-nologia do país, o uso do software livre não pára decrescer. Começou com iniciativas isoladas, principal-mente no Rio Grande do Sul, e foi se espalhando paranomes como o Banco do Brasil e o Serpro, passandopelos telecentros e por prefeituras como a de SãoPaulo. Agora, com a determinação oficial do governoLula em apoiar o software livre, o uso deve se tornarainda mais abrangente. “Estamos na fase de planeja-mento. Vamos começar a implementar o software li-vre nos ministérios e teremos os primeiros resultados

até o fim deste ano”, afirma Sérgio Amadeu da Silvei-ra, diretor-presidente do ITI (Instituto Nacional de Tec-nologia da Informação), órgão vinculado à Casa Civilda Presidência da República. Em julho, deve ser con-cluído um projeto que vem sendo chamado de LinuxBlindado. A idéia é criar uma distribuição ultra-segura,para ser usada em organismos como as Forças Arma-das e a Receita Federal. No que envolve a interface di-reta com a população, alguns avanços já foram feitos.Neste ano, por exemplo, o software de declaração deimposto de renda poderá rodar, pela primeira vez, emLinux e em Macintosh — antes, era restrito aos usuá-rios de Windows. Segundo Silveira, vários portais dogoverno que só eram compatíveis com browsers pro-prietários também estão sendo reformulados.

TEM LUGAR NO DESKTOP?Até mesmo nos desktops — ainda um grande redutopara o Windows — o pingüim começa a marcar territó-rio. No mês passado, Bob Greenberg, CIO da IBM, en-viou um e-mail aos executivos da empresa encorajan-do-os a migrar seus PCs e os de suas equipes para oLinux até o fim do próximo ano. O Metrô de São Paulotrabalha no projeto Micro Livre, uma estação total-mente baseada em software livre, com Linux (prova-velmente Debian) e programas como o Mozilla, oQmail e o OpenOffice. Inicialmente, estão previstos100 micros Pentium 4, de 1,8 GHz, que se espalharãopor diversas áreas do Metrô. “Não vamos impor nadaaos funcionários. Mas, se alguém quiser um micro no-vo, vai ter de usar software livre”, diz Gustavo Mazza-riol, gerente de tecnologia da informática do Metrô. Ameta é que, em dois anos, 50% dos funcionários mi-grem para os sistemas abertos. “Desde 1999, nãocompro nenhuma licença do Office. Todo mundo quetentou me provar que precisa de uma, dançou”, afir-ma. Segundo Mazzariol, a opção pelo software livrevem trazendo uma economia de 2 milhões a 3 milhõesde reais por ano para a companhia.

Na prática, a tendência que tem se mostrado claranas empresas, quando se fala dos desktops, é adotar oLinux em estações que rodam aplicações específicas —como o call center e os PDVs no varejo. O Itaú, porexemplo, montou há seis meses um piloto para estudaro uso do Linux nos ATM, as máquinas de auto-atendi-mento bancário, com as distribuições Red Hat e Conec-

Como se dividem os servidores web usados pelosgovernos estaduais do Brasil (EM %)

WEB NOS GOVERNOS

FONTE: ITI (INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)

42APACHE5

OUTROS

53IIS(MICROSOFT)

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6 0 I I N F O I FEVEREIRO 2004

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T E C N O L O G I A D A

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tiva. “O resultado é bom, mas não é nossa prioridade.Estamos testando sem pressa”, diz Arnaldo Pereira Pin-to, diretor de canais eletrônicos do Itaú.

Para o usuário doméstico que não é entrosado como mundo livre, o caminho é bem mais longo. A maiorbarreira é a de sempre: os drivers e as aplicações deentretenimento. Mas será que o software livre podeganhar espaço dentro do próprio sistema operacionalWindows? Alguns especialistas acreditam que sim — ea disseminação do software livre que roda em Win-dows pode começar por redutos clássicos como o Fresh-Meat e o SourceForge. “Isso pode acabar tornando oWindows uma commodity”, afirma Cezar Taurion, ge-rente de novas tecnologias aplicadas da IBM Brasil,vendendo seu próprio peixe. Na opinião de Taurion,pouco importará o sistema operacional que está namáquina do usuário.

Uma área de consumo em que o Linux já tem um ter-reno fértil é a dos embedded systems, os chamadossistemas embutidos. Segundo uma pesquisa realizadapela consultoria Evans Data Corp, o uso de Linux nessetipo de projeto saltou de 28% em 2002 para 37% em2003. E não faltam exemplos, até mesmo no Brasil. Oengenheiro Alexandre Oliva, de Campinas, faz parte dogrupo da Red Hat que trabalha no porte de um compi-lador para um novo processador da Fujitsu. O projeto étocado pela matriz da Red Hat, nos Estados Unidos. Aempresa paulista TopComm vem trabalhando com Li-nux embarcado desde 1999 e tem hoje cerca de 30projetos nessa área. O primeiro desenvolvimento foi

para o sistema que roda nos terminais de consulta depreços da Livraria Saraiva — e que usa a distribuiçãoToplinux no software de controle. "Hoje, tenho ummonte de licenças de Windows sobrando. Das nossas12 estações na área de desenvolvimento, só uma rodaWindows", diz Seido Nakanishi, diretor executivo daTopComm. Em 2003, a empresa, que concentra 100%do seu desenvolvimento em Linux, faturou 500 milreais só com sistemas embedded.

PINGÜIM PARA TODOS OS GOSTOSA ironia é que uma das grandes vantagens do softwarelivre — o código aberto — acaba, na prática, se transfor-mando num obstáculo para as empresas que o adotam.Só nas páginas do site Linux.org, é possível encontrar207 distribuições de Linux — seis delas em português. Eo número de personalizações nas máquinas dos desen-volvedores é incalculável. Por isso, os grandes fornece-dores de software e hardware elegem apenas algumasdistribuições para serem suportadas em seus produtos.Fica impossível testar e homologar tantos sabores deLinux. “O mercado corporativo está se concentrandoem torno das distribuições da Red Hat e da SuSE. As ou-tras ficarão cada vez menos importantes”, prevê Lau-rent Lachal, analista sênior do instituto Ovum. Com aaquisição feita no ano passado pela Novell, a SuSE, quejá era muito respeitada, ganhou ainda mais gás.

Não é por acaso que a questão da padronização ve-nha sendo cada vez mais debatida no software livre.“São as dores do crescimento. O Linux não vai conse-guir substituir tudo. Precisa conviver com outras coisas.E aí aparecem os problemas”, diz Arnaldo Carvalho deMelo, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Conec-tiva. Essa questão vem sendo discutida em profundida-de em entidades como o OSDL (Open Source Develop-ment Labs — www.osdl.org) e o Free Standard Group(www.freestandards.org). É também a preocupaçãocom a padronização que explica o surgimento de inicia-tivas como o UnitedLinux, sistema para uso corporativocriado para reunir as distribuições Conectiva, SuSE, Tur-bolinux e SCO. Mas a briga feroz da SCO com o resto domundo livre tem todos os ingredientes para implodir asfuturas versões do sistema, se é que já não implodiu.“No fundo, a SCO não está questionando o Linux, e simo GPL. Daqui a pouco ela vai ser uma piada antiga”, afir-ma Melo. E uma piada de muito mau gosto.

Desenvolvedores que estão usando o pingüim em sistemas embutidos (EM %)

LINUX CRESCE EMBARCADO

FONTE: EVANS DATA CORP.

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 6 1© FOTO OMAR PAIXÃO

>EM 2001, A VARIG TEVE DE DARum tremendo salto no número

de usuários de e-mail — com osacessos de seus tripulantes, foi de 3 mil para 6 mil contas. Só em licen-ças do Exchange, isso significaria uminvestimento de 240 mil dólares,sem contar o custo de manutençãode 3 dólares por mês pago à Unisys.A empresa preferiu investir esse di-nheiro em hardware e partir para ouso da dobradinha Courier e Qmail.Hoje, são 13 mil contas de e-mailcom software livre, de acordo comMário Pinho, gerente de tecnologia esistemas web da Varig, contratadocom a missão de levar o código-fon-te aberto à companhia. A implemen-tação do correio eletrônico foi feitapela Conectiva.

De 2001 para cá, a área de inter-net da Varig deu vários vôos nomundo livre. Adotou o SAP DB co-mo banco de dados; o Nagios, o

Ntop e o NMIS no gerenciamento darede; o Apache nos servidores web;o Firewall Builder como firewall; osoftware de atendimento de chama-dos RT (Request Tracker) no callcenter; o Jabber nas mensagens ins-tantâneas; o Mozilla em parte dosdesktops. “Em três anos, queremosser 100% software livre na área deinternet. Já temos pelo menos 30sistemas rodando em cima desse ti-po de programa”, afirma Pinho.

Há dois anos, o Linux também co-meçou a ganhar espaço nos servido-res de arquivo e de impressão dacompanhia. No início, a distribuiçãoescolhida foi a Conectiva, mas a em-presa acabou se adaptando mais aoDebian, que hoje é o padrão na Va-rig. Atualmente, no data center, há 72servidores Windows (basicamente olegado) e 60 Linux. A empresa estáestudando trocar essas maquinaspor um mainframe com Linux.

Cerca de 30 funcionários do grupode internet usam o Debian no desk-top, mas há planos de substituir oWindows nas máquinas dos funcio-nários apenas em áreas específicas,como os desktops de reserva. No no-vo portal da Varig, que está sendodesenvolvido agora, o Zope é a prin-cipal ferramenta e vem sendo cadavez mais adotado na companhia. De-ve, até mesmo, ser a base do novosistema de atendimento online.

Pinho estima que a Varig estejaeconomizando 12 milhões de reaispor ano com o uso do software li-vre. “Aqui, compra é sempre a nos-sa última opção”, diz. Por outro la-do, os gastos com desenvolvimentode sistemas aumentaram. “Os pro-jetos em software livre saem umpouco mais caro, e a mão-de-obrachega a custar o dobro. Ainda as-sim, prefiro gastar com gente doque com licenças”, afirma.

ˆLIVRE DA

VARIGA empresa estima economizar 12 milhões de reais por ano com software aberto

O VOO

PINHO: na área de internet,a compra é semprea última opção

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ZOOM> SOFTWARE LIVRE

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>O CENTRO DE PESQUISA DA EM-brapa, a Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária, está fincadodentro do campus da Unicamp. Nes-se ambiente high tech, criado em1986, a empresa não só respira co-mo transpira suas experiências comsoftware livre. Desde o ano passa-do, a Embrapa vem usando softwa-re livre em parte dos desktops e dosservidores. Mas é no desenvolvi-mento de programas que está umde seus projetos mais ambiciosos. Aempresa, adepta do Linux desde oinício dos anos 90, está montandoum repositório de software livreque poderá ser baixado por empre-sas e iniciativas ligadas à agrope-cuária. O projeto, financiado pelo ITI(Instituto Nacional de Tecnologia daInformação), deve consumir um in-vestimento de 560 mil reais nos

próximos três anos. “Resolvemosadotar o modelo de desenvolvimen-to do Linux, buscando o apoio dacomunidade. Esses programas terãolicença GPL”, afirma o pesquisadorSilvio Evangelista, que faz parte docentro de pesquisas da Embrapadesde sua criação.

Vários desses programas vêm sen-do desenvolvidos pela equipe de pes-quisadores da Embrapa há anos, massó agora vão ganhar uso fora daempresa. É o caso do software cien-tífico SOC, voltado para modelosestatísticos. Ele começou a ser dese-nhado em 1986, usando a linguagemC. Outra iniciativa que vai ganharespaço no repositório é a HiperVi-sual, uma ferramenta de navegaçãohiperbólica escrita em Java. Há ain-da o Lactus, um software de geren-ciamento de gado leiteiro, voltado

principalmente para os produtoresrurais. Tudo isso poderá ser baixadolivremente, modificado e distribuídopelos usuários.

Cerca de 30% da equipe de 69pesquisadores da Embrapa já traba-lha com desktops com dual boot —em que rodam o Windows e siste-mas como Mandrake, Red Hat eFreeBSD. O Linux também entra nosservidores de aplicação (com Apa-che e Tomcat), de e-mail (com Send-mail) e de banco de dados (com Pos-tgreSQL e MySQL). O uso do Mozillae do OpenOffice nos micros da áreade pesquisa vem crescendo signifi-cativamente. “Temos licenças doOffice, mas só da versão 97. Investi-mos em pesquisa o dinheiro quegastaríamos com atualizações dopacote. Fazemos trocas sem perdera qualidade”, diz Evangelista.

EMBRAPAO SOFTWARE DA

Mais que usuária, a empresa virou desenvolvedora de programas para a agropecuária

VAI PARAA REDE

EVANGELISTA:software comlicença GPL,modificadolivremente pelosusuários

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PINGÜIM NA FLORESTAA carioca Extracta usa o software livre nas pesquisas de alta tecnologia

>O CENÁRIO PODE SER A FLO-RESta Amazônica, o Pantanal

ou a Mata Atlântica. É em lugarescomo esses que a empresa cariocade biotecnologia Extracta pesquisaprodutos naturais que podem serempregados em remédios, em cos-méticos ou na agroindústria. Aempresa, criada há cinco anos, ado-tou o software livre como base parasua área de tecnologia, que dá con-ta de todo o processamento de tes-tes químicos e biológicos. A lista deprogramas é bastante extensa. Nasmáquinas — três servidores e emboa parte de seus 30 micros — ossistemas Red Hat e Fedora dão otom. O servidor de e-mails é oSendmail. O Apache entra no servi-dor web; e o Mozilla, nos clientes.Banco de dados? PostgreSQL. O

desenvolvimento é feito em Perl,enquanto as imagens ficam com oGimp. Na contabilidade da empre-sa, é a vez do GNUCash. Quer mais?O Bogo Filter é usado para barrar achegada de spams. E o OpenOfficeé o pacote de escritório.

São poucos os lugares da empresaonde o Windows ainda sobrevive —em alguns desktops, como o do pre-sidente, por exemplo. Mas na áreade pesquisa e desenvolvimento nãohá exceção. “É tudo livre. Vamosdescobrindo as coisas conformeaparece a necessidade”, diz RenataXavier Kover, diretora de desenvol-vimento tecnológico da Extracta. Ofato de o software livre se espalharpela empresa simplificou as ativida-des de manutenção. “Antes, tínha-mos três pessoas de suporte aqui.

Agora, contratamos quando precisa-mos. Nosso downtime diminuiu signi-ficativamente”, afirma.

Não foi só a estabilidade quepesou na escolha. Levando em con-ta apenas o banco de dados, oservidor de aplicações e alguns pro-gramas da área química, a economiacom o uso do software livre naExtracta bate em 160 mil dólarespor ano, segundo os cálculos da pró-pria equipe de TI. Renata comentaainda sobre a flexibilidade que obanco de dados aberto dá aos clien-tes internacionais, que podem aces-sar os dados das pesquisas remota-mente e acompanhar a evoluçãodos trabalhos. “Há pouca tradiçãode fazer pesquisa no Brasil. Umrecurso como esse traz certo confor-to aos nossos clientes”, diz.

RENATA: economia de 160 mil dólarespor ano comprogramas livres

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6 4 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © 1 FOTO FABIO VICENTINI 2 FOTO EDUARDO MONTEIRO

ZOOM> SOFTWARE LIVRE

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>DA FÁBRICA DA MAIS INDÚSTRIAde Alimentos, em Linhares, no

Espírito Santo, saem todos os meses4,5 milhões de litros de suco de fru-tas — da laranja ao caju. Por trásdessa produção, que se divide entreo consumo interno e a exportaçãopara mais seis países, estão servido-res que rodam a distribuição RedHat. Sem exceções. A empresa mi-neira de sucos já nasceu operandoem Linux, em 2002, em 100% deseus servidores. Parte do mesmogrupo que controla o provedor deacesso gratuito Brfree, a Mais pôdever de perto como funcionava o usodo sistema operacional livre nomainframe e nos servidores — oBrfree usava o Red Hat desde queentrou no ar, no início do ano 2000.

“Essa experiência nos encorajoumuito a basear nossos servidoresem Linux, mas é claro que há o ladofinanceiro. A questão do custo/be-nefício também foi determinante”,afirma Feliciano Crisostomo dosReis, gerente de TI da Mais Indústriade Alimentos. Segundo ele, só comas licenças de sistema operacional, aescolha da empresa trouxe uma eco-nomia de 100 mil dólares.

Os servidores da Mais estão dividi-dos em duas frentes. Parte daoperação da empresa roda no main-frame IBM da BR Serviços (quetambém é parte do mesmo grupo),em Linux. Lá dentro, são quatromáquinas virtuais que dão conta doprocessamento de pedidos de vende-dores que saem dos handhelds M105

da Palm (o palmtop hoje é o respon-sável pela maior parte das vendas naempresa, deixando como coadjuvan-tes o telefone e os terminais), dobanco de dados Oracle 9i, do servidorde e-mail e da cópia de contingênciado banco de dados. A companhia temainda outros quatro servidores IBM,com processadores Intel, distribuídospela fábrica e pelos escritórios de SãoPaulo, Rio de Janeiro e Belo Horizon-te, onde está a sede. Nesses servido-res, estão aplicações como o ERPLogix, da Logocenter. Dos sete funcio-nários da equipe de TI da Mais,apenas dois são especializados nopingüim. “Mas eles não trabalhamexclusivamente nas atividades desuporte. Nosso sistema com Linux ébastante estável”, diz Reis.

SUCOSMAISÉ LINUX DESDE CRIANCINHADesde o início daoperação, 100% dos servidores rodam o sistema aberto

REIS: experiência com o pingüim nomainframe e nos servidores

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PETROBRASCLUSTER? É COM A

De 2001 para cá, o Linux vem entrando em todos os sistemas de cluster

>FOI NUMA BRINCADEIRA DE LA-boratório, há dez anos, que o

pingüim começou a ser testado naPetrobras. Alguns funcionários daequipe de TI baixaram o sistema einstalaram em seus micros. A partirde, o Linux ganhou vários usos naempresa, principalmente nos robus-tos sistemas de cluster. O primeiroentrou no ar em 1998, com uma apli-cação para a simulação de reservató-

rios de petróleo. “Usávamos o Unix,mas queríamos uma solução de cus-to mais baixo na plataforma Intel. Efomos para o Linux, a exemplo doque a Nasa já havia feito”, afirmaLuiz Monnerat, consultor de negó-cios de TI da Petrobras. Hoje, mais demil CPUs, de fornecedores como Sun,IBM, Itautec, Dell e HP, são usadasem clusters com o pingüim na em-presa. “A partir de 2001, todo o in-

vestimento nesse tipo de solução éfeito com Linux”, diz. Um dos siste-mas mais recentes envolve 170 esta-ções da Sun, cada uma com doisprocessadores Xeon, da Intel. “Com oLinux, conseguimos ter um desem-penho que era proibitivo em termosde custos com o Unix”, afirma. Mui-tos dos programas que rodam nosclusters foram desenvolvidos emparceria com as universidades. “Noinício, havia ceticismo dos fornece-dores de aplicações da indústria depetróleo. Hoje, alguns deles só ro-dam em Linux”, diz Monnerat.

Há três anos, o pingüim começou aganhar espaço nas estações Unix quedão conta do processamento científi-co. Só na sede da Petrobras, no Rio,50% dessas estações rodam o siste-ma aberto, um número que vemcrescendo rapidamente. A distribui-ção usada é a Red Hat. “Nossa esco-lha foi praticamente forçada. Os pro-gramas científicos que usamos foramhomologados para Red Hat”, explica.Segundo ele, uma das unidades daempresa abriu mão do suporte dofornecedor para usar a distribuiçãoda Conectiva. Na área de automaçãode escritório, o Linux ainda engati-nha: roda apenas em alguns ser-vidores, como no firewall e no DHCP.“Estamos estudando o uso do Linuxem servidores de aplicação e no debanco de dados”, diz Fernando Bran-dão, coordenador de projeto de TI daPetrobras. Ainda este ano, devemcomeçar os testes em desktops. \

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TENDÊNCIAS> E-LEARNING

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AULAS DE PNEU

ocê sabia que um pneu com banda derodagem inadequada prejudica a per-formance de freios ABS? E que umpneu com profundidade de sulcos aci-ma de 16 milímetros é considerado ile-gal pelo Contran por ser inseguro e

pode até lhe valer uma multa? É difícil imaginar aquantidade de informações que são processadas nacabeça de um borracheiro enquanto ele inspecionaos pneus para um simples balanceamento. Considere,então, que só no Brasil há mais de 2 mil modelos depneus à venda. O problema está criado. Como fazerpara manter um batalhão de borracheiros atualizadossobre as mudanças e características desse monte derodas de borracha? Foi para sair dessa encruzilhadaque a Pirelli investiu 346 mil reais em seu projeto dee-learning, que visa catequizar seus clientes — no ca-so, os revendedores e seus borracheiros — sobre to-dos os tipos de pneus produzidos por ela.

O Clicando e Aprendendo, nome dado ao projeto,estreou no início de novembro de 2003 com metasambiciosas: alcançar 7 mil pessoas que trabalham pa-ra seus revendedores em toda a América Latina — 3mil deles no Brasil. Toda a parte tecnológica doClicando e Aprendendo foi criada pela equipe de TIda Pirelli em parceria com a consul-toria G&P — Gennari & Peartree. Elesdesenvolveram a solução LearningManagement System baseada naferramenta Windows DNA e depoismigraram para a plataforma .Net,

ambas da Microsoft. O sistema fica hospedado nodata center localizado dentro da Pirelli em São André,na Grande São Paulo. Lá estão mais de 90 servidores,para rodar todos os sistemas da empresa no Brasil enos outros seis países da América Latina onde elaestá presente com fábricas e escritórios.

Atualmente, as informações disponíveis no sistemada Pirelli dão conta de um dos quatro cursos que anteseram oferecidos de forma presencial — mas só em SãoPaulo. O objetivo é transferir todo o conteúdo que nãonecessite de avaliação de textura do pneu para a web.Antes disso, a Pirelli precisa vencer um obstáculo: colo-car pessoas que nunca tinham posto a mão nummouse para interagir e aprender com o computador.

A falta de cultura digital de seus revendedores foi umproblema que a empresa começou a tratar um poucoantes, quando criou sua extranet, no fim de 2001.“Investimos em material didático para ensinar o reven-dedor a acessar o site da Pirelli, com o uso de manuaisem papel e CDs com tutoriais”, diz Ricardo FernandesMiranda, diretor de tecnologia da Pirelli. A catequiza-ção durou mais de um ano. Mas parece ter valido apena: o sistema reduziu de cinco dias para até dezminutos o tempo de faturamento de um pedido e hojeresponde por 90% das vendas da Pirelli.

A agilidade trouxe o dono da revenda para o mundoinformatizado. Mas, com o e-learning, o desafio da Pi-relli se estendeu para aqueles que põem a mão empneu sujo — e que trabalham bem longe das bancadascomputadorizadas. Foi com essa preocupação que aPirelli criou a figura do tutor dentro da revenda, um

V

Windows DNA

Distributed Internet Architecture, ferramenta para aplicações web da Microsoft

NA WEBA Pirelli está levando borracheiros de todo o país para a frente do PCPOR F L Á V I A Y U R I

© FOTO OMAR PAIXÃO

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funcionário local com a função de incentivar e orien-tar os outros empregados que precisam participar dotreinamento. “Há 23 anos trabalhando com pneus, eununca tinha mexido num micro. Só olhava para elesde longe. Antes do curso, me deram um treinamentoapenas para usar o computador. Quando eu fui parao e-learning, já estava craque. Agora estou esperan-do outro curso para eu ir para o computador denovo”, diz Nagib Rocha da Silva, operador de pátioda revenda PneuAC, em São Paulo.

O tutor precisa zelar pela assiduidade dos alunos nostreinamentos, pelo ensino dos que não sabem mexerno computador e por qualquer outro tipo de problemaque comprometa a eficácia do projeto. No piloto que aPirelli realizou com o e-learning em julho do ano pas-sado, com uma rede de 28 revendas brasileiras, aequipe de treinamento verificou que em alguns casoso aluno tinha acertado mais questões na prova feitaantes do curso do que no teste passado depois de ter

concluído o treinamento.Descobriu-se, então, quenesses casos os alunoshaviam feito os treina-mentos sob a pressão devoltar logo para o “tra-balho mesmo” e por issonão tinham aprendido.

A presença do tutor,que também recebeu otreinamento pela web,tenta eliminar esse tipode situação. “Um diapercebi que um rapazaqui da filial estava pas-sando pelas telas muitorapidamente. Pergun-tei como ele conseguiaaprender naquela veloci-

dade e ele me disse que precisava voltar logo porqueo pátio estava cheio de carros. Fiz ele começar o testenovamente. Se não for para fazer direito, coloco parafazer outro dia”, diz Sérgio Boeck dos Santos, gerenteda revenda Royal Pneus, localizada no município deBarreiras, a 850 quilômetros de Salvador, na Bahia.

Em pouco mais de dois meses, a Pirelli treinou cercade 100 tutores em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Sal-vador, em Recife, em Porto Alegre, em Belo Horizonte eem Curitiba. Cada um deles será responsável por deze-nas de vendedores e borracheiros. \

O SISTEMA DE E-LEARNING VAIALCANÇARBORRACHEIROS E REVENDEDORESDE TODO O PAÍS.O OBJETIVO É QUEELES FIQUEM SEMPREPOR DENTRO DOSMAIS DE 2 MIL TIPOSDE PNEUS QUE APIRELLI PRODUZ

SILVA, DAPNEUAC:aulasparticulares na própria loja paraaprender a usar o PC

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CIO DO MÊS > NEY SANTOS

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UANDO DAVA AULAS DE INFORMÁTICA OUera analista de sistemas em uma indústriade elevadores, o carioca Ney Santos nempensava em trocar as praias coloridas doRio de Janeiro pelo concreto cinza de SãoPaulo. A paisagem mudou. Aos 36 anos,

Santos é CIO do grupo Pão de Açúcar, a maior rede va-rejista do Brasil, e o quartel-general fica em São Paulo.Comanda uma equipe de 216 pessoas que cuida de TIem mais de 500 lojas em 12 estados. Hoje, o mote étransformar a tecnologia em serviços oferecidos na bocado caixa. Entre as bandeiras Pão de Açúcar, Extra, ExtraEletro e CompreBem/Barateiro, são mais de 3 mil PDVs.Veja, a seguir, trechos da entrevista concedida a INFO.

INFO> Como a tecnologia aparece nas gôndolas?SANTOS> Um sistema chamado planograma desenha asgôndolas e a posição de cada produto, e permite calcu-

lar a rentabilidade dele quando muda de lugar. Isso re-percute em lojas melhor desenhadas e coisas que fazemsentido, como o molho de tomate perto da massa. Cál-culos estatísticos definem a posição da mercadoria. Nãobasta colocar a padaria no fundo da loja.

Você diz que ponto-de-venda (PDV) vai se chamarPDS (ponto-de-serviço).

É a nossa intenção. Já temos pagamento de contas nosPDVs e estamos lançando a recarga automática de celu-lar. No Extra, temos pesquisa de satisfação online. Agente sabe que o brasileiro gosta é de serviço. No postode gasolina, ninguém quer saber de descer do carropara abastecer, mesmo que fique mais barato.

O cartão Mais é ferramenta de CRM. Dá resultados?Cartões de fidelidade misturam tecnologia e negócio.

É possível capturar no ponto-de-venda os hábitos do

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Ney Santos, CIO do grupo Pão de Açúcar, diz que o PDV vai se transformar em ponto-de-serviçoPOR V I V I A N E Z A N D O N A D I

QUERSERVIÇO?ESTÁ NOCAIXASANTOS:

com o uso do handheldnas lojas, osfuncionários dosupermercado e os clientesganham tempo

© FOTO ALEXANDRE BATTIBUGLI

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cliente e assim fazer campanhas dirigidas por perfil, pro-duto, faixa etária etc. Pela base de dados, eu sei o tipode vinho que o cliente gosta.

Como é o projeto do auto-atendimento?O brasileiro gosta de ser atendido, quer o empacota-

dor ali por comodidade, mas tem um público queprefere resolver sozinho. Implantamos o auto-atendi-mento em uma unidade de São Paulo, na ChácaraKlabin. Um bom número de clientes usa o serviço, em-bora a manipulação da tecnologia possa inibir. Funcionaassim: você escaneia o produto no caixa, digita os co-mandos de pagamento via cartão magnético e vaiembora. Logo vamos permitir a compra de produtosvendidos a granel e que precisam ser pesados.

Como vocês usam tecnologia sem fio?Estamos migrando a maior parte das aplicações inter-

nas da loja para handheld e radiofreqüência. Temos, porexemplo, o Compra Fácil, um serviço para aliviar filas,utilizado de forma sazonal em lojas com tráfego muitogrande de clientes. Com ele, um antendente escaneia ascompras ainda na fila. Ao chegar no PDV, é só pagar.Sabe quando a gente está passando as compras no cai-xa e dá algum rolo, do tipo faltar troco ou precisar deautorização para cheque? Temos em dois hipermerca-dos e um super um sistema em que o caixa aciona umatecla no PDV, aparece um menu com uma relação depossíveis problemas e um código é enviado para ohandheld do fiscal, que vem para o caixa com a solução.

Qual é o tom de TI para vocês hoje em dia?2003 foi o ano da revisão de custos. Trabalhamos nis-

so, o que não quer dizer apenas reduzir pessoal, masrenegociar contratos, tecnologias e buscar produtivida-de em cima do que a gente já tem, sem ansiedade. Se eudissesse que iria colocar o Windows XP na loja, teria dejustificar: o que é que a empresa vai ganhar com isso? Sea resposta fosse aumento de vendas ou redução de des-pesas, naturalmente o sistema seria adotado.

Você pode citar outros exemplos?No início de 2003 mudamos a rede de telecom. Hoje

temos padronização de links e todas as lojas têm ba-ckup. Foi um tremendo ganho de qualidade, e estamossempre online. Antes, não tinha contingência e, depen-dendo da loja, havia links de velocidade baixíssima.Também fechamos um acordo de telefonia de longa dis-tância com a Telefônica e a redução de custos foi total.

O Linux se encaixa no projeto de revisão de custos?Colocamos cada vez mais serviço no caixa e o Linux

tem a vantagem de aproveitar bem a memória do PDV epermitir aplicações sofisticadas. Outros sistemas fazemo mesmo? Sim, mas com o Linux o custo com sistemaoperacional é zero. Além disso, o Linux é uma opção fei-ta pelos fabricantes dos PDVs, como a Itautec e a IBM ,que até já embutem o suporte ao sistema quando ven-dem o PDV. Não é uma decisão isolada do varejo.

Qual é a tendência para 2004?A questão do RFID, a radiofreqüência em etiquetas

inteligentes que identificam os produtos um a um, vaiesquentar em 2004. O consumidor ainda não vai enxer-gar isso, mas a discussão de padrões vai avançar.

Você trabalhou em in-dústria de elevadores ede cimento. Como foimudar para o varejo?

A operação aqui é maisnervosa. A gente respon-de na velocidade doconsumidor, que muda ohábito por questões eco-nômicas, de moda, declima. A tecnologia é amesma: servidores, links,hardware e programas,só que a adaptação aonegócio muda sensivel-

mente. E as margens são muito baixas, é precisocombinar a melhor tecnologia e o menor custo sempre.

Como você chegou ao cargo de CIO?Em 2000, no boom da internet, eu fazia parte do

projeto de comércio eletrônico Amélia. O portal foi in-tegrado ao Grupo Pão de Açúcar. Fui junto. Em 2002,assumi a gerência de infra-estrutura e depois de trêsmeses fui promovido a diretor.

O que você acha do comércio eletrônico hoje?Compro online porque funciona e é seguro. No caso

de supermercado, não serve para quem compra o pei-xe pelo olho, porque não é possível escolher alimentoscomo carnes, frutas e legumes. Mas há um público quevaloriza a comodidade. Os eletroeletrônicos que ven-demos no site do Extra representam uma fatiaimportante das nossas vendas. \

O BRASILEIROGOSTA DE SERVIÇO. NO POSTO DEGASOLINA, NINGUÉMQUER SABER DEDESCER DO CARROPARA ABASTECER,MESMO QUE FIQUEMAIS BARATO.

>>

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SMALL BUSINESS> CAD

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

7 0 I I N F O I FEVEREIRO 2004

>O ORÇAMENTO DA SUAempresa não permite um gasto

de 4 mil dólares com o AutoCAD?Nem pense em soluções heterodo-xas. Há alternativas bem maiseconômicas de programas que tra-zem boas opções de ferramentas. OIntelliCAD (versão demo disponívelem www.info.abril.com.br/download/3036.shl) é uma delas,com a vantagem de ler até mesmoos arquivos antigos de AutoCAD,feitos com base na versão 2.5.

Criado em 1998 pela Visio, o soft-ware nasceu justamente com aproposta de ser uma opção baratade CAD. Em 1999, a empresa ameri-

cana foi adquirida pela Microsoft eo produto passou a ser mantidopelo ITC (IntelliCAD TechnologyConsortium), consórcio do qual par-ticipam mais de 40 empresas,espalhadas por 12 países. A repre-sentante brasileira é a R&C/Task,sediada em Sertãozinho, no interiorde São Paulo. É de lá que saem asdiversas versões do programa, comadaptações para o mercado local.

O teste do INFOLAB desse CADverde-amarelo foi feito com o IntelliCAD 4 Master Solid. A insta-lação é simples. Junto com o CD, ousuário recebe um hardlock, quefunciona como uma proteção anti-

cópia. Ele deve ser plugado naporta paralela do micro. Fizemos a avaliação num Pentium III de 1 GHz, com 256 MB de RAM e Windows XP Professional. A performance ficou mais lenta

somente nas renderizações deobjetos e texturasmais complexas.Nas aplicaçõessimples, o proces-

samento foi imediato.O preço do programa impressio-

na. A versão mais completa doIntelliCAD custa 650 dólares,enquanto uma licença do AutoCAD

CAD econômico? E com o IntelliCAD´́O programa da R&C/Task custa cinco vezes menos que o AutoCAD e é compatível com ele... POR S I LV I A B A L I E I R O , com Osmar Lazar in i

Renderização

Recurso parasimular objetosreais com baseem desenhosgráficos

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FEVEREIRO 2004 I I N F O I 7 1

2004 mais barata pode sair por 3 395 dólares — podendo passardos 5 mil dólares. O IntelliCAD,entretanto, fica devendo algumasfacilidades, como o recorte de ima-gens com vetores, que é útil paraquem produz mapas. Isso não signi-fica, é claro, que não existamrecursos mais sofisticados no IntelliCAD. Com ele é possível inter-pretar rotinas que foram escritas

em Lisp (List Pro-cessor), VBA eC/C++. Quer retro-ceder um desenhopasso a passo?Com o comando

Ctrl+Z, é possível voltar ao início doarquivo. Depois é só clicar Ctrl+Ypara avançar e continuar o trabalhode onde parou.

Para deixar a vida do usuáriomais simples, há um gerenciador dearquivos, o Drawing Explorer, quemostra em thumbnails os blocosque compõem um projeto. No pro-jeto de um carro, por exemplo, épossível encontrar o desenho doespelho retrovisor esquerdo não sópelo nome, mas pela imagem. Nahora de produzir desenhos, há apossibilidade de fazer modelagemde sólidos Acis, ou seja, criar figu-ras com volume e massa que seguem padrões definidos por normas técnicas, uma ajuda e tantopara quem desenha peças.

INGLÊS BRASILEIROApesar dessa versão do programater sido desenvolvida no Brasil,todos os comandos e menus estãoem inglês. Isso é uma vantagempara quem cria pelo prompt decomando. No entanto, o usuárioque preferir conversar com o IntelliCAD em português podemodificar a interface com poucoscliques, usando o menu Tools/

Customize. Não consegue se acos-tumar com a aparência de outroprograma que não seja o AutoCAD?Há a opção de configuração ACAD-Face, que deixa os botões e osmenus com aparência parecidíssi-ma com a do software da Autodesk.

Não é só na aparência que oIntelliCAD se assemelha ao produtoda AutoCAD. Os formatos para cria-ção de desenhos nos dois CADs são

o DWG e o DXF.Por isso é possívelabrir, modificar eexportar arquivosentre eles semproblemas. Graçasa detalhes comoesses, algumasempresas como aWeg Motores e oMetrô de São Pau-lo incluíram o

software em seu portfólio. “Somosusuários intensos do IntelliCAD e doAutoCAD, e pretendemos continuarcom as duas opções. Há nichos para

cada um deles e eles conversammuito bem”, diz Gustavo Mazzarioll,gerente de informática e TI doMetrô de São Paulo.\

INTELLICAD: criação de projetos na tela ou pelo prompt de comando

LISP

Linguagem dealto nível usadapara fazerextensões deprogramas CAD

DXF

Extensão dearquivos doAutoCAD salvosno formatobinário

DWG

Extensão dearquivos doAutoCAD salvosno formatográfico vetorial

FABRICANTE

O QUE É

PRÓ

CONTRA

INTERFACE

FERRAMENTAS DE DESENHO

RENDERIZAÇÃO

ORGANIZAÇÃODOS PROJETOS

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)(2)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: INTERFACE (30%), FERRAMENTAS DE DESENHO (40%), RENDERIZAÇÃO (20%) E ORGANIZAÇÃO DE PROJETOS (10%)(2) PREÇO CONVERTIDO PELO DÓLAR A 2,82 REAIS. PRODUTO CEDIDOPELO DESENVOLVEDOR R&C/TASK

INTELLICAD 4 MASTER SOLIDR&C/Task

Software de CADcompatível com arquivosdo AutoCAD

Menus configuráveis

Só importa arquivos doAutoCAD

> 7,5Totalmente personalizável

> 7,2Traz até modelagem desólidos dentro de normastécnicas

> 6,5Oferece bom nível derealismo

> 7,0Reproduz blocos dodesenho em thumbnails

> 7,1

1 833

> 8,3

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© FOTOS DIVULGAÇÃO

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>QUEM COSTUMA TRABALHARcom Photoshop sabe que os fil-

tros são essenciais para criarimagens de impacto. Designers pro-fissionais muitas vezes precisam derecursos ultra-sofisticados para daraquele diferencial a seus trabalhos.Uma das alternativas para incremen-tar fotos e ilustrações é usar o KPT Collection, da Corel, um pacotecom 24 filtros de efeitos visuaismuito arrojados. Há recursos paracriação de objetos 3D, simulação derelâmpagos, controle de brilho eaplicação de distorções e texturas,entre outras funções.Além de manipularas imagens, algunsdos filtros permitema criação de clipes

de vídeo. O KPT Collection, umpacote com os filtros do KPT 5, 6 e 7, é compatível com Photoshop e com três aplicativos da Corel:Photo-Paint, Painter e Bryce.

A interface é absolutamente aces-sível, pois envolve apenas apontar e clicar com o mouse. Já para usaros recursos do pacote de maneiracriteriosa é necessário conhecimen-to de design e programação visual.A documentação dos filtros éabrangente, mas apresenta apenasos dados técnicos de cada recurso e não inclui tutoriais sobre mescla-

gem de cores e formas. Um dos filtros mais legais do

KPT Colletion é o Goo. Elefunciona de maneira simi-lar ao recurso Liquify, do

Photoshop, embaralhando os pixelsda imagem. Por isso, é bastante útilna montagem de caricaturas combase em fotos. Dentro do filtro, háalgumas ferramentas para tipos dife-rentes de distorção. A Smear e aMagnet “puxam” os pixels na direçãodo movimento do mouse. A Twirl criaum redemoinho em volta do pontoclicado e a Pinch “suga” os pixelsselecionados para o centro da tela.

Além de distorcer a imagem, o filtro Goo gera clipes de vídeo quemostram as transformações. Naparte inferior da tela, há uma barraque simula um rolo de filme foto-gráfico. Ali, o usuário clica nosslides para adicionar a imagem atual como um quadro do filme. O botão Preview mostra como fica

O KPT Collection traz mais de 20 filtros paraprodução de efeitos sofisticadosPOR A N D R É C A R D OZO

Efeitos para o Photoshop

E-APLICATIVOS> KPT COLLECTION

7 2 I I N F O I FEVEREIRO 2004

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o vídeo, e o resultado pode ser exportado em formatos AVI ou MOV. Nas opções de exportação,pode-se definir as dimensões empixels, o frame rate e a velocidadeda animação em segundos. A interface do rolo de filme se repete em outros filtros que permitemcriação de vídeo, como o Fluid e o Turbulence. Outro recurso inte-ressante é o Ink Dropper. Ele simula o efeito de uma gota de tinta sobre a imagem. Num clique com o mouse na imagem, as cores seespalham como se estivessemnuma superfície líquida. O usuáriopode controlar a intensidade e atransparência do efeito ao variar o movimento do mouse.

O KPT Collection tambémpossui ferramentas paraquem gosta de trabalharcom objetos tridimensio-nais. O filtro Frax4Dpermite fazer da imagemuma espécie de “papel depresente” e usá-la paraembalar um objeto tridi-mensional configuradopelo usuário. Já o Projector distorce oseixos da imagem,

simulando efeitos visuais de pro-fundidade e perspectiva.

A maioria dos filtros do KPT Col-lection pode ser usada livremente,de acordo com a criatividade dousuário. Mas alguns têm finalidadesespecíficas. É o caso do Lens Flare.Ele simula o efeito causado pela luzem lentes de câmeras fotográficas e permite editar características doreflexo, como cor, intensidade eamplitude. Outro filtro específico é o Lightning. Como o nome indica,ele é usado para inserir relâmpagosem imagens. O painel tem dez controles que permitem ajustar em detalhes as dimensões, a inten-sidade e a cor do raio principal e de suas ramificações.

Além dos efeitos inéditos, oKPT Collection traz alguns

filtros que são versõesvitaminadas de recursospresentes em programas

gráficos. É o caso do KPTBlurrr, uma versão aprimora-da do conhecido efeito Blur.Ele borra as imagens, simu-lando efeitos de objetos emmovimento. Com a opçãoSpin Blur habilitada, pode-seobter o efeito de uma ima-

gem movendo-se em círculos como se estivesse num antigo tocador de discos. Outros filtros que apri-moram recursos já existentes são o Gradient Lab, específico paraajuste de gradientes, e o Equalizer,para controle de brilho. \

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 7 3

KPT PROJECTOR: distorções em três eixos KPT RADWARP: reflexo em superfície esférica

FABRICANTE

O QUE É

PRÓ

CONTRA

RECURSOS

INTERFACE

COMPATIBILIDADE

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO NAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: RECURSOS (40%), INTERFACE (30%) E COMPATIBILIDADE (30%). O KPT COLLECTION RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA COREL NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

KPT COLLECTIONCorel

Pacote de filtros paraprogramas gráficos

Variedade das funções dos filtros

Alguns efeitos exigemmuito do hardware

> 7,5Há filtros para tarefascomuns, como o Blurrr, e também para funçõesespecíficas, como o Lightning

> 7,5Barras de rolagemcontrolam todos os efeitos

> 6,5É compatível somente com Photoshop e softwares da Corel

> 7,7

450

> 7,0

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74 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © FOTO MARCELO KURA

INFRA-ESTRUTURA> SERVIDOR DE IMPRESSÃO SEM FIO

T E C N O L O G I A D A

INFORMAÇÃO

>QUASE TUDO ESTÁ GANHANDOuma versão wireless — e os ser-

vidores de impressão também. Umdos novos integrantes dessa tendên-cia é o TEW–P1U1P, da Trendware,que opera com ou sem o incômodospaghetti de fios, por meio do proto-colo 802.11b. Com ele, dá paracompartilhar a impressora entre asmáquinas de um departamento deuma empresa grande ou de um es-critório pequeno inteiro. O tamanhoé mínimo: pouco maior que uma car-teira (13 por 9,5 por 2,8 centímetros).

A instalação do dispositivo é sim-ples. Usando o assistente do CD queacompanha o produto, em menos decinco minutos o hardware já estáfuncionando. A conexão da impres-sora pode ser feita na porta paralelaou na USB 1.1. O gerenciamento érealizado pelo browser, digitando onúmero IP do servidor, ou pelo soft-ware de administração Bi-Admin,que acompanha o produto. Mas nãoespere grandes informações de con-trole. Os dados oferecidos se limitamao status da impressora, como elaestá ligada e ao padrão que está sen-do usado. Falta, por exemplo, sabero número de páginas impressas ou a máquina que mais imprimiu.

O TEW-P1U1P pode acrescentarnovas funcionalidades à rede que outiliza. Com o recurso Internet Mail

Printing, é possí-vel enviar e-mailspara o servidor e ele se encarrega de fazer aimpressão automaticamente.O mesmo procedimento podeser feito por FTP. Para que o sis-tema funcione via internet, énecessário que o dispositivo use umIP externo. Com esse número, o ad-ministrador da rede cria uma contade e-mail para o produto. Mas umdetalhe: isso vale apenas para arqui-vos textos, e não HTML ou imagens.

Apesar de ser um produto Wi-Fi,há no servidor de impressão umainterface que permite a instalaçãoem redes Ethernet. É possível,inclusive, mesclar os dois padrões,com alguns micros funcionandocom fio e outros sem. Para isso, oservidor deve ser configurado no

modo de impres-são ad-hoc. Nahora de gerenciaras filas de impres-são, há umamemória interna

modesta, de apenas 512 KB SDRAMe outros 512 KB flash. A segurançana transmissão dos dados na redesem fio é feita por protocolo WEP(Wired Equivalent Privacy), comchave de até 128 bits, mas velhocolecionador de brechas. \

Impressãocom Wi-FiO servidor TEW-P1U1P, da Trendware, funciona em redes com ou sem fioPOR S I LV I A B A L I E I R O , com Osmar Lazar in i

Redes ad-hoc

Permitem queequipamentossem fio secomuniquemsem nenhumponto de acesso

TEW-P1U1P:dá para mandar impressões por e-mail ou por FTP

FABRICANTE

O QUE É

PRÓ

CONTRA

ADMINISTRAÇÃO

MEMÓRIA (KB)

RECURSOS

DIMENSÕES (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)(2)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: ADMINISTRAÇÃO (30%), MEMÓRIA (30%), RECURSOS (30%) E DIMENSÕES (10%)(2) PREÇO NA LOJA ONLINE DO FABRICANTE, CONVERTIDO A 2,87 REAIS POR DÓLAR. PRODUTO CEDIDO PELA REVENDEDORA NETWORK1

TEW-P1U1PTrendware

Servidor de impressãowireless

Pode ser usado em redewireless ou com fiosimultaneamente

Não emite relatórios

> 6,6Via browser ou pelosoftware cliente

> 4,7512 SDRAM e 512 flash

> 5,9Impressão por e-mail e por FTP

> 8,013 x 9,5 x 2,8

> 6,0

1 173

> 5,3

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CARREIR

A> T

ÓPICOS DO CURRÍCULO>

TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO

76

IIN

FO

IF

EV

ER

EIR

O 2

00

4

Sell your fishQuem você é, de onde vem e aonde quer chegar?In English, pleasePOR V I V I A N E Z A N D O N A D I

FE

VE

RE

IRO

20

04

IIN

FO

I7

7

JOÃO SILVA SOBRINHOContact phone

55 11 xxxx-xxxxMobile phone

55 11 xxxx-xxxxE-mail [email protected]

OBJECTIVE

IT manager position focused on network projects, including the opportunity for usingexperience on infrastructure, systems development and wireless network.

QUALIFICATION

IT professional with experience on telecom, infrastructure, voice and data network, internetand database. Very experienced in programming and project management. Extensivehands-on development, testing, installing and upgrading systems, a CCNA and a CCNPcertifications, plus team work and leadership skills.

PROFESSIONAL EXPERIENCE

Jan. 2000/present – Lojas XYZ – The largest Brazilian retail company, a department storewith an annual gross income of 11,2 billion dollars, in 2002, has around 60 000 employeesand 453 stores distributed throughout the country.

Position – IT Manager – Complete responsibility for all aspects of IT projects for XYZ andits 453 stores, overseeing systems and network projects, including management of a 45people staff, giving directions for the next deadline. Always reported to the IT CIO.

• Developed a wireless system and coordinated the network implementation for selling products door-to-door, expanding retail possibilities.

• Coordinated the POS migration from DOS to Linux, which reduced to zero the OS costs. • Planned and implemented an online store, which after three years has reached 35% of

company revenue.

Oct. 1995/Jan. 2000 – Banco ABC – One of Brazil’s largest banks, has more than 3 million clients, a net profit of 5 billion dollars and total assets of 60 billion dollars.

Positions – IT manager (1999/2000), senior system analyst (1997/1999), systemanalyst (1996/1997) and member of internship program (1995/1996) – Participation inmore than a dozen IT projects, including the upgrade in 1996 of more than 16 000 ATMsand the development in 1997 of the electronic bank. Technology currently permits 80% of allclient transactions.

COMPUTER SKILLS

DOS, Linux, Windows (systems); MySQL, Oracle (databases); Microsoft Office, Star Office,OpenOffice (software packages).

PROGRAMING SKILLS

C, C++, HTML, Java, SQL, XML, WML.

LANGUAGES

Fluent English and Spanish

EDUCATION

Graduated in Computer Engineering at Universidade de São Paulo – 2003Cisco Certified Network Professional (CCNP) - 2002Cisco Certified Network Associate (CCNA) - 2000Bachelor of Computer Science at Universidade Estadual de Campinas – 1996

REFERENCES

Available upon request

O QUE VOCÊ QUER?Pesquise e identifiqueo profissional que aempresa precisa.Se você se encaixa noperfil da vaga, digaque é exatamente issoque busca.

REFERÊNCIASProvidencie cartas econtatos de referência.Se as negociaçõesavançarem,possivelmente aempresa solicitará quevocê os apresente.

QUEM É VOCÊ?Nome completo enacionalidade bastam.No Brasil, incluir idadee estado civil é padrão,mas, lá fora, édesnecessário. Pode atéser negativo. Nos EUA,por exemplo, ao bateros olhos nesse tipode informação,o selecionador podeachar que o candidatodesconhece a culturado país. Númerosde cédula de identidade, CPF, carteira profissional,passaporte? Esqueça.

ONDE VOCÊ ESTÁ?Você quer e precisaser encontrado,portanto, facilite paraque o achem em casa,no carro, na Lua. Pegamal pretender que oselecionador recorraà lista telefônica ouao Google.

EXPERIÊNCIARelacione asempresas por ondepassou, sempre da maisrecente para a maisantiga. Identifique cargoocupado, período,funções e resultados.

CURRÍCULOENXUTOO ideal é acomodar asinformações em uma ouduas páginas. Conseguirfalar muito em poucaspalavras também contana avaliação. Dispensepapéis coloridos, fotos,bordas e fontes cheiasde serifa. Prefira opreto no branco, comuma fonte básica e fácilde ler. Negrito? Só paradestacar tópicos.

VOCABULÁRIOCom muitos currículosna mão, o selecionadorpode varrer a papeladaatrás de certificaçõese palavras-chave.Os olhos dele já sãotreinados ou ele usaprogramas para isso.Use verbos como criar,supervisionar,coordenar e planejarse eles realmente seaplicarem à experiência.Mentir é o fim da picada.

GRAMÁTICAAtenção especialpara o idioma, já quevocê não é nativo.Não esqueça de varrero currículo com umcorretor de inglês,que vai pegar errosde grafia.

ETIQUETAEvite enviar o currículopara um monte deempresas de umasó vez. Contatospersonalizados indicaminteresse legítimopela empresa.

DINHEIROSe ninguémperguntar, não fale,ainda. Salário éassunto paranegociaçõesavançadas.

CARTA DE APRESENTAÇÃOQuando não é possível telefonar ou se apresentarpessoalmente, é preciso escrever uma carta paraacompanhar o currículo, principalmente se ele for enviadopela internet. É uma chance para mostrar como você seexpressa. É coisa de três parágrafos curtos e, depreferência, nominal. Conte como você tomou conhecimentoda vaga, demonstre que conhece a empresa e se coloque à disposição para conversar. Veja um modelo no site de INFO (www.info.abril.com.br/carreira/carta.shl).

NO QUEVOCÊ É BOM?Explique, em poucaslinhas, por que équalificado. Priorizecaracterísticas quecombinem com a vaga erevelem sua sintoniacom novas tecnologias.

FOCONão precisa dizerque, lá longe, vocêfoi monitor deacampamento oubalconista de armazém:seja breve e ressalteatividades alinhadascom o emprego queprocura. O históricofocado é mais produtivoe dá conta de mostrar aevolução na carreira.

EXPERTISEDomínio decomputação, línguasfaladas, graduação,pós, especialização.Tudo o que tiver diretarelação com a carreiraentra aqui. Comecepelo curso maisrecente, mesmo seainda não estiverconcluído.

>Tentar uma vaga no exterior pede um currículoem inglês. O ideal é partir do original, em portu-

guês, e customizar de acordo com o emprego que sequer. Destaque os resultados do seu trabalho nasempresas em que trabalhou, seja objetivo e nuncaminta. No exemplo a seguir, o candidato(1) já sabe quea companhia procura um gerente de tecnologia. Con-sidere essas dicas antes de fazer o currículo. Assimvocê aumenta as chances de passar para a entrevista,a próxima fase da seleção para um bom emprego.

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(1) NOME E DADOS FICTÍCIOS, CRIADOS PARA EXEMPLO DE CURRÍCULO. CONSULTORIA: IBMEC, KPMG, RUSSELL REYNOLDS E SPENCER STUART

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7 8 I I N F O I FEVEREIRO 2004

>SE VOCÊ USA O CELULAR basicamente para falar, não é

preciso gastar um dinheirão para teracesso a telefones modernos e tecni-camente eficientes. INFO testoucinco modelos das principais marcasdo mercado, com preços de até 400reais, levando-se em conta o custono sistema pré-pago. Foram para aarena o K112, da Kyocera, o C210, daMotorola, o 2100, da Nokia, o Easy,

da Samsung, e o A50, da Siemens. Aescolha de INFO ficou com o A50.Com um preço médio nas lojas de213,80 reais, o aparelho convencetecnicamente, é o mais barato entreos avaliados e tem a melhor relaçãocusto/benefício. O formato anatômi-co do A50 lhe valeu também a notamais alta em design — 8,0, empatadocom o Nokia 2100.

Se a Nokia impressionou emdesign e leveza (são apenas 81 gra-mas), também foi responsável poruma decepção do teste. O 2100escorrega feio na mais básica dasfunções de um telefone: o pequenobotão de liga e desliga. Para ligar, épreciso apelar para força, unha ouum acessório improvisado — comouma ponta de caneta ou chave. Isso

não combina com a história de prati-cidade e eficiência da Nokia.

Para tirar a prova de quanto tem-po de conversação cada telefonemóvel de fato agüenta, o INFOLABmonitorou as ligações feitas com oscinco aparelhos simultaneamente.Todos os equipamentos entregaramo que prometem. O de maior fôlegofoi o Easy, da Samsung, que semanteve firme durante sete horas.O resultado mais baixo foi o doKyocera K112. Ele agüentou 3 horase 28 minutos, mas cumpre o esta-belecido no manual do aparelho.

Entre os celulares testados, a úni-ca opção para quem quer navegarna internet móvel em 2,5G é omodelo da Samsung. O Siemenstraz browser WAP, mas não tem

Se é só para falar, pra que gastar uma nota com celular? POR F L Á V I A Y U R I

T E C N O L O G I A

PESSOAL> CELULARES

FIQUE LIGADO

>BATERIA roaming aumenta o consumode bateria entre 10% e 30%. Opte poruma de maior duração se você viaja muito

>CONEXÃO Não adianta ter 2,5G noaparelho sem um browser WAP ouaplicativos para envio de dados e/ou MMS

[

2100: leve,moderno edifícil de ligar

C210: CDMAsem browserWAP paranavegar

K112: espaçopara 200telefones naagenda

A50: designcaprichado, compreço baixo

EASY: donoda bateria demaior duração

Alô econômico© 1

© 2

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© 1 FOTOS MARCELO KURA 2 ILUSTRAÇÃO EDER REDDER

suporte a GPRS. Já o Nokia não vemcom browser para acesso à webpelo protocolo WAP, mas tem umaopção de acesso a notícias por SMS.Os celulares da Kyocera e da Moto-rola embutem a tecnologia de 2,5G,mas não há como usá-la de fato:eles não incluem um browser.

Agenda de compromissos comalarme, seleção de ringtones varia-dos e espaço para armazenar novostons são funções comuns a todos oscelulares testados, mas há modeloscom aplicativos extras. O SamsungEasy e o Nokia 2100 trazem compo-sitores de ringtones pelo próprioteclado. O nível de personalizaçãodo Nokia chega até mesmo aos cli-parts. Dá para criar sua própriafigura ou editar a seleção de ima-gens que chegam ao aparelho. \

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 7 9

EXISTE, MAS NÃO FUNCIONAOs celulares dão show depopularidade no Brasil —afinal, chegamos a 46 milhõesde aparelhos em apenas 14anos. Nem por isso tudo éperfeito. Hoje é fácil depararcom gente decepcionada comos recursos dos equipamentos.No manual, muitos acenamcom um mundo multimídia,com fotos, games e sonspolifônicos. Na prática, é outrahistória. No geral, os celularestêm mesmo as possibilidadesprometidas, mas nem sempreas operadoras de telefoniaoferecem os serviços dos quaiseles dependem. Resumo da

ópera: muita gente paga caropor maquininhas cheias derecursos e acabam usando-asbasicamente para falar. Fiqueatento: não adianta comprarum modelo avançado de celularpara fazer download de sonspolifônicos se sua operadoranão oferece esse serviço. Ostons precisam ser compatíveiscom aquele modelo de aparelho— ou não funcionarão. Comfoto, é a mesma coisa. Oaparelho pode fotografarmesmo sem linha, mas nãodará para enviar as fotos emmensagens multimídia se aoperadora não oferecer MMS.

FABRICANTE

INTERNET MÓVEL

>CDMA 1X/GPRS>BROWSER WAP

DIMENSÕES>PESO (GRAMAS)>TAMANHO (MM)

(C X L X E)

TELA>TAMANHO (MM)>CORES

ÁUDIO>MONO/POLIFÔNICO

POSIÇÕES NA AGENDA>NÚMERO

MENSAGENS>SMS>MMS

BATERIA>DURAÇÃO (MIN)

DESIGN

FACILIDADE DE USO

AVALIAÇÃO TÉCNICA

PREÇO DE PRÉ-PAGOS NAS LOJAS (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E OS RESPECTIVOS PESOS: INTERNET MÓVEL (10%), DIMENSÕES (10%), TELA (10%), ÁUDIO (10%), POSIÇÕES NA AGENDA (10%), MENSAGENS (10%), BATERIA (15%), DESIGN (10%) E FACILIDADE DE USO (15%). OS CELULARES DA MOTOROLA, DA NOKIA, DA SAMSUMG E DA SIEMENS RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO NA PESQUISA INFO DE MARCAS2003. PRODUTOS CEDIDOS PELOS RESPECTIVOS FABRICANTES

EASY

Samsung

> 6,5GSMSimSim

> 7,282110 x 46 x 23,5

> 8,230 x 21,5Não

> 6,0Mono

> 6,1100

> 6,0SimNão

> 8,9414

> 6,5

> 7,0

> 7,5

399

> 6,3

A50

Siemens

> 5,5GSMNãoSim

> 6,291109 x 46 x 23

> 5,730 x 18Não

> 6,0Mono

> 8,3200

> 6,0SimNão

> 7,5307

> 8,0

> 6,0

> 7,1

213,80

> 7,9

K112

Kyocera

> 4,5CDMASimNão

> 6,686110 x 49 x 22

> 8,331 x 21Não

> 6,0Mono

> 8,3200

> 6,0SimNão

> 6,1197

> 6,2

> 5,5

> 6,3

249

> 6,9

C210

Motorola

> 4,5CDMASimNão

> 6,391112 x 46 x 22

> 6,430 x 19Não

> 6,0Mono

> 6,199

> 6,0SimNão

> 6,4226

> 6,5

> 6,0

> 6,5

249

> 7,0

2100

Nokia

> 5,0GSMNãoNão

> 8,781105,5 x 44,2 x 20,7

> 6,327 x 21Não

> 6,0Mono

> 6,1100

> 6,0SimNão

> 6,1202

> 8,0

> 3,0

> 6,5

299

> 6,4

QUEM FAZ MAIS POR MENOS DINHEIRO INFO 2/04ESCOLHATESTE DO

INFOLAB\

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8 0 I I N F O I FEVEREIRO 2004

T E C N O L O G I A

PESSOAL> COMPUTADORES

>O PC PEDE ÁGUA ENQUANTOo monitor esbanja disposição?

Ao trocar o desktop e conservar omonitor, alivia-se o bolso na horada compra. A economia é de pelomenos 400 reais. Quem dispensa omonitor pode levar para casa ouescritório uma máquina básica demarca respeitada com gastos na fai-xa de 2 500 reais. Máquina básica,nesse caso, significa um processa-

dor atual, mas não de ponta, 256MB de memória RAM, HD de 40 GBe Windows XP Home.

O INFOLAB testou quatro torrescom essas características das principais fabricantes do país:d325 (HP), Dimension 2400 (Dell)Transglobe (Itautec) e Lince (SempToshiba). Todos os computadorespossuem modem, gravador de CD,portas USB 2.0, mouse de esfera e

teclado. Micros que enfrentambem as tarefas de escritório.

A escolha de INFO é o modelod325, da HP, que obteve o melhordesempenho nos testes, tem designinteressante e uma relação custo/benefício bem razoável, com seupreço de 2 599 reais. O rival maispróximo na comparação é o Lince,da Semp Toshiba, dono da melhorconfiguração e do processador maisavançado, um Pentium 4 de 2,66GHz. Embora tenha tido um desem-penho bem próximo ao do d325, oLince é grandalhão e tem um preçomenos atraente: 2 999 reais.

FIQUE LIGADO

>COMPONENTES Não adianta ter oprocessador mais veloz se os outroscomponentes não acompanham

>MEMÓRIA Pelo menos 256 MB dememória RAM é essencial para rodar o Windows XP sem sustos

[

O micro está sem fôlego para as tarefas do dia-a-dia? Troque a CPU, conserve o monitor e economize POR V I V I A N E Z A N D O N A D I , com Osmar Lazar in i

PCs enxutos,mas com grife

TRANSGLOBE: boa relaçãocusto/benefício

LINCE: processador veloze placa de vídeo

D325: o melhor desempenhono escritório

DIMENSION 2400: caixas acústicas esaída para som

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© FOTO MARCELO KURA

>Para medir a performance dasmáquinas em aplicações de

escritório, foi utilizado o programaSysmark 2002. O d325 obteve 199pontos, seguido pelo Lince, da SempToshiba, com 195. Os dois PCs pro-tagonizam outra disputa na provado software 3DMark, que avalia ocomportamento em vídeo. O Lince,com placa GeForce 4 MX 420, fez 3901 pontos. O d325 da HP obteve 4645 pontos, com a GeForce 4 MXonboard e 32 MB de memória com-partilhada — não é o paraíso dosgamers, mas não desaponta. Osmicros da HP e da Semp Toshibatestados são bem superiores emvídeo na comparação com o Dimen-sion 2400, da Dell, e o Transglobe,da Itautec. De qualquer modo, ébom ter em mente que, numa com-pra econômica, quando ninguémplaneja investir em uma superplacagráfica, ter grandes ambições em vídeo é pura ilusão.\

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 8 1

FABRICANTE

CONFIGURAÇÕES>PROCESSADOR>MEMÓRIA (MB)>SISTEMA OPERACIONAL

DISCO>HD (GB) 5 400 RPM(1)

>CD-RW

VÍDEO>ADAPTADOR>MEMÓRIA>3DMARK

DESEMPENHO>SYSMARK 2002

CONEXÕES

EXTRAS

AVALIAÇÃO TÉCNICA(2)

PREÇO

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) CAPACIDADE NOMINAL (2) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: CONFIGURAÇÕES (30%), DISCO (20%), VÍDEO (20%), DESEMPENHO (20%) E CONEXÕES (10%). OS PCS DA HP, DELL E ITAUTEC RECEBERAM MEIO PONTO A MAIS NA AVALIAÇÃO FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003. OS EQUIPAMENTOS FORAM CEDIDOS PELOS FABRICANTES

D325

HP

> 6,0Athlon XP 2400 de 1,91 GHz256Windows XP Home

> 6,040SIM

> 8,3GeForce 4 MX (integrada)324 645

> 8,1199

> 7,02 USB 2.0 frontais4 USB 2.0 traseiras1 conector para vídeo adicional

> 7,5

2 599

> 8,0

DIMENSION 2400

Dell

> 6,5Celeron 2.0 de 1,99 GHz256Windows XP Home

> 6,040SIM

> 5,2Intel Extreme Graphics (integrada)641 303

> 5,3140

> 7,02 USB 2.0 frontais4 USB 2.0 traseiras

2 caixas de som convencionais

> 6,5

2 499

> 6,8

TRANSGLOBE

Itautec

> 6,0Pentium 4 de 1,7 GHz256Windows XP Home

> 6,040SIM

> 4,8SIS 651 (integrada)32816

> 4,7129

> 6,06 USB 2.0 traseiras

> 6,0

2 099

> 8,6

LINCE

Semp Toshiba

> 7,5Pentium 4 de 2,66 GHz256Windows XP Home

> 6,040SIM

> 7,6GeForce 4 MX 420643 901

> 7,9195

> 5,02 USB 2.0 frontais2 USB 2.0 frontais

2 caixas de som convencionais

> 7,1

2 999

> 5,6

AS QUATRO TORRES INFO 2/04ESCOLHATESTE DO

INFOLAB\

COMPRAR PRONTO OU MONTAR?Nós fizemos a conta. Montarum micro básico, parecido comos testados nesta matéria, nãosai muito mais barato do quecomprar pronto. Componentesde primeira linha vendidos comnota fiscal somaram 2 260reais, incluindo a licença deupgrade do sistemaoperacional XP. Só quemáquinas de marca têmgarantia e assistência técnica.Para o PC montado, cada itemtem uma garantia diferente e,se houver incompatibilidadeentre eles, você terá de se virarsozinho para resolver. Ou seja:economiza alguns reais aqui,ganha dor de cabeça ali. Poreconomia mesmo, talvez nãocompense. Se for para escolher

componente por componente,exatamente do jeito que vocêquer, é outra história. Asatisfação de montar o PC queconsidera perfeito pode valer a pena para quem adorahardware. O que você prefere?

COMPONENTES

PLACA-MÃE ASUS P4S533-MX

CELERON 2,2 MHZ

MEMÓRIA 256 MB DDR

HD SEAGATE DE 40 MB

CD-RW LG

FLOPPY

MODEM LUCENT

GABINETE COM FONTE

WINDOWS

TOTAL

(1) PREÇO MÉDIO EM REAIS

PREÇO(1)

370

370

250

300

240

35

35

230

430

2 260

CESTA BÁSICA DO MICRO

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T E C N O L O G I A

PESSOAL

8 2 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © FOTO MARCELO KURA

> GRAVADORES DE DVD

>OS GRAVADORES DE DVD DEmesa estão prestes a carimbar

de vez o passaporte do velho VHSrumo a depósitos empoeirados. Os aparelhos que gravam em mídiaDVD a programação de TV e tam-bém vídeos de filmadoras fazemtudo que o videocassete é capaz deoferecer, mas com qualidade de some imagem superior e versatilidadepara manusear as imagens gravadas.O único problema é que, pelo menospor enquanto, ainda não dá para sair correndo para arrematar umadessas belezinhas. A não ser que você não se importe em desem-bolsar 2 999 reais, preço do DVDR75, da Philips, testado por INFO.

O DVDR75 trabalha com mídiasDVD+R e DVD+RW e tem a variedadede conexões, com direito a entradaFireWire DV, como uma de suas prin-cipais vantagens. Como DVD player,conta com o mesmo cardápio derecursos encontrados nos modelosintermediários, como decodificado-

res Dolby Digital5.1 e DTS, Progres-sive Scan ecompatibilidadecom VCD e SVCD. O

DVDR75 reproduz discos da região 4,a brasileira, e gera DVDs da região 0(zero), que, portanto, tocam em apa-relhos de todas as demais regiões. Omodelo da Philips toca CDs de MP3,mas não de WMA. Também não exi-be fotos em JPEG gravadas em CD.

Já na hora de gravar a história éoutra. Ele cumpre tudo aquilo que o VHS é capaz, mas de forma maisinteligente. Em gravações programa-das, não existe o risco de um filmeser cortado antes do final porque odisco lotou. O equipamento avisa o usuário e faz o ajuste para o modode gravação adequado. É possívelgravar de uma a seis horas de vídeoem cada mídia de 4,7 GB. Obviamen-te a qualidade da imagem, que épraticamente a mesma da originalnas gravações em uma hora, decai

Os programas de TV e as imagens da sua câmera agora vão direto para os DVDsPOR A I RTO N LO P E S

Videocassetepra quê?

DVDR75, DA PHILIPS:entradaFireWire parafilmadorasdigitais

FABRICANTE

REGIÃO

GRAVAÇÃO>FORMATOS>VELOCIDADES

REPRODUÇÃO DE VÍDEO>DVD-R/RW

DVD+R/RWDVD-RAM

>VCD / SVCD FOTO CD

REPRODUÇÃO DE ÁUDIO>DECODIFICADORES>MP3 / WMA

CONEXÕES>ENTRADAS

>SAÍDAS

FACILIDADE DE USO

DIMENSÕES>L X A X P (CM)

AVALIAÇÃO TÉCNICA(1)

PREÇO (R$)

CUSTO/BENEFÍCIO

(1) MÉDIA PONDERADA CONSIDERANDO OS SEGUINTES ITENS E RESPECTIVOS PESOS: GRAVAÇÃO (25%), REPRODUÇÃO DE VÍDEO (15%), REPRODUÇÃO DE ÁUDIO (15%), CONEXÕES (20%), FACILIDADE DE USO (15%) E DIMENSÕES (10%). O DVDR75 RECEBEU MEIO PONTO A MAIS NA NOTA FINAL DEVIDO AO BOM DESEMPENHO DA PHILIPS NA PESQUISA INFO DE MARCAS 2003

DVDR75Philips

4 (reprodução) e 0 (gravação)

> 7,5DVD+R e DVD+RW6 modos

> 6,5

Sim SimNãoSim / SimNão

> 7,0

Dolby Digital e DTSSim / Não

> 8,0FireWire, vídeocomponente, S-Video e vídeo composto

Vídeo componente, S-Video, vídeo composto e áudio digital

> 7,0

> 6,043,5 x 8 x 33,5

> 7,7

2 999

> 4,7

Progressive Scan

Recurso quedobra o númerode linhas deresolução

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conforme aumenta o nível de com-pressão dos arquivos MPEG-2. Anovidade é a possibilidade de editare acessar rapidamente o conteúdogravado. O acesso é feito por meiode menus cujos títulos e descriçõespodem ser alterados pelo usuário.Outro recurso interessante é a sele-ção de trechos com a inserção demarcadores. Isso permite suprimirposteriormente alguns desses tre-chos durante a reprodução do DVDgravado. É útil para curtir um filmegravado da TV sem ter de assistirnovamente aos comerciais.

Apesar do festival de funções ofe-recidas, o manejo do DVDR75 não éalgo muito complicado. É claro queuma folheada no manual é impres-cindível para se familiarizar com osatalhos para todas as funções. Prin-

cipalmente porque quase tudo temde ser feito navegando pela tela e dedilhando o controle remoto.

MÍDIAS Com a chegada dos grava-dores multiformato para PCs, adisputa entre os padrões DVD-R/RW,DVD+R/RW e DVD-RAM é um pro-blema que deixa de existir para ousuário de micro. Mas, infelizmente,o mesmo não acontece entre osmodelos de mesa, pois cada fabri-cante trabalha apenas com um dospadrões. O DVDR75 armazena os fil-mes em DVD+R e DVD+RW, que sãotocados sem problemas em pratica-mente todos os DVD players e drivesDVD-ROM mais recentes. No caso do DVD+R, só é preciso que antes o disco seja finalizado. Já osDVD+RWs tocam livremente a qual-

quer momento em outros DVD pla-yers e PCs e nada impede quecontinuem recebendo mais vídeos.

Além de gravar programas de TV,o DVDR75 também é uma formaprática de digitalizar as antigas fitasde vídeo nos mais variados forma-tos. Basta plugar a câmera ou ovideocassete nas entradas de áudioe vídeo e acionar a tecla Rec. Dá atépara gravar som e imagens de umDVD sem proteção de copyright queesteja rodando em outro aparelho.Para gravar de fonte externa, oDVDR75 recebe sinais de vídeo com-posto, S-Video e vídeo componente.Mas o melhor mesmo é a presençada porta FireWire DV, pela qual osdonos de filmadoras digitais transfe-rem para DVD o material captadocom qualidade irrepreensível. \

Ponha sua empresa no time das companhias mais avançadas em TI do país,se inscrevendo para o ranking das 100 Mais Ligadas de INFO.

O levantamento começa este mês e sai na edição de abril da revista.

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Para se inscrever, mande um e-mail para [email protected], escrevendo 100 Mais Ligadas no assunto. Por favor, informe o nome da empresa e do responsável pelas informações de TI, seu e-mail e telefone. As inscrições vão até o dia 9 deste mês.

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T E C N O L O G I A

PESSOAL GAMES> PRINCE OF PERSIA - THE SANDS OF TIME

O retorno dopríncipe da Pérsia O maior clássico dos jogos de plataforma volta com cenários 3D e gráficosde arrasar POR E I N A R S AU K A S

>OS JOGADORES VETERANOScostumam lembrar com

saudosismo do tempo em que osjogos tinham pouca tecnologia,mas esbanjavam imaginação. Umdesses casos é Prince of Persia,criado por Jordan Mechner, em1989, e até hoje o maior clássicode plataforma. Numa mistura deação e aventura, o jovem príncipeavançava por labirintos repletosde soldados, obstáculos e armadi-lhas para resgatar uma princesaem apuros. O novo Prince of Per-sia – The Sands of Time, que che-gou às lojas no fim de dezembro,é superior e fascinante. Em gráfi-cos avançados e cenários 3D, opríncipe escala paredes e saltaprecipícios, numa variedade enor-me de desafios que exigem plane-jamento e raciocínio. O protago-

nista percorre o jogo com umaincrível variedade de movimen-tos, como balançar em mastros,correr contra a parede para con-tornar armadilhas ou saltar sobreinimigos para cair do outro lado egolpeá-los pelas costas. A históriatambém evoluiu. Em vez do salva-mento heróico-romântico, o jovempríncipe luta para consertar umabobagem que ele mesmo fez. Logona abertura, é enganado pelomalvado vizir e liberta as areias

do tempo, que trans-formam quasetodos no palácioem monstros. A

princesa Farah nãotem nada de indefe-

sa. Aparecepara ajudar o

príncipe a

recolher os grãos armada comarco e flecha e aproveita sua habi-lidade em esgueirar-se por peque-nas aberturas para acionar meca-nismos, abrir portas e descobrirnovos caminhos.

A adaga mágica do príncipe éusada para absorver areia demonstros caídos antes dereagirem. Também congela inimi-gos, desacelera o mundo ou voltaao passado para desfazer golpes eferimentos de armadilhas. Osefeitos fogem dos típicos do gêne-ro, os controles são precisos e acâmera é fiel aos movimentos. Degrão de areia em grão de areia, onovo Prince of Persia corre o riscode superar o original. \

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/WCAT37_1.SHL

“VEJA MAIS JOGOSDE AVENTURA EM

PRINCEE FARAH: recuperandoas areias dotempo

JOGADORES

CONFIGURAÇÃOMÍNIMA

DESENVOLVEDOR

DISTRIBUIDOR

PREÇO NASLOJAS (R$)

SITE

AVALIAÇÃO TÉCNICA

CUSTO/BENEFÍCIO

PRINCE OF PERSIA —THE SANDS OF TIME

1

Pentium III de 800 MHz,256 MB e placa 3D

Ubisoft Montreal

Ubisoft

99

www.prince-of-persia.com

> 8,6

> 8,2

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>LIÇÃO 1

Oolhar atento, mais do que qualquer técnica, determina o resultado da foto. O enquadramento, os elementos que compõem a imagem, a luz, os planos, a profundidade de campo, as cores, cada detalhe precisa ser observado e tratado com atenção antes de pressionar o botão do obturador. A recomendação vale para qualquer assunto, mas, em se tratando de pessoase animais, há algo mais a considerar: eles se mexem, inibem ou estressamdiante de uma câmera, limitando a ação do fotógrafo. Por sua vez, as paisa-gens requerem criatividade para não ficar monótonas. Neste fascículo vamostratar de macetes que farão suas fotos digitais dar um belo salto de qualidade.

3

>> Explore os recursosdas câmerasdigitais

>LIÇÃO 2>> Como lidar

com a luznas fotosdigitais

>LIÇÃO 3>> Fotografando

pessoas, animais e paisagens

>LIÇÃO 4>> Os grandes

truquesde ediçãode imagem

>LIÇÃO 5>> Macetes de

digitalizaçãoe impressãode fotos

>LIÇÃO 6>> As melhores

formas dearmazenarimagens

FOTOGRAFIA DIGITALDECURSO

>>LIÇÃO

FOTOGRAFANDO PESSOAS, ANIMAIS EPAISAGENS

Aprenda a buscarângulos inusitados,trabalhar com planos e vários truques paravencer os obstáculosdo assunto e aslimitações da câmeraLUCIA REGGIANI

>

VÁ MAIS FUNDOVeja o Guia da Foto Digital,de INFO, à venda no sitewww.info.abril.com.br/loja

© 1 EDUARDO ALBARELLO

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FOTOGRAFIA DIGITALCURSO

Bolo, velas, brigadeiro esmagado no tapete efotos ruins. Esse é o saldo habitual das

festas de aniversário da molecada. Para melhorar sua performance nesses

eventos, siga o básico:> vista uma roupa confortável, que lhe permitaabaixar para fotografar as crianças na alturadelas, sem distorções> espere que os adultos parem de comer para bater a foto, evitando rostos deformadospela mastigação> antes de apagar as velinhas, tire da mesa oscopos usados, restos de salgados e as garrafasde refrigerante, que refletem a luz do flash> para registrar a luz das velas sem que a fotosaia tremida, desligue o flash e apóie a câmeranuma cadeira ou use um tripé;> quando estiver usando o flash, ligue o redutorde olhos vermelhos, peça para a pessoa olhar nadireção do seu ombro em vez de diretamentepara a câmera e acenda as luzes do ambiente.

Procure não ultrapassar a fronteira do zoom óptico. Lembre-se deque o zoom digital vai ampliar apenas a área central da foto sem

aumentar o número de pixels, provocando uma perda razoável naqualidade da imagem. Apele para o zoom digital apenas quando for utilizar a imagem numa resolução inferior à da câmera, como nas fotos para a internet. Também não abuse do zoom óptico. Mantenha-se na aproximação média, para evitar distorções.

FESTAS DE FAMÍLIA

Eventos em locais fechados, como palestras eapresentações, geralmente são pouco ilu-

minados e não permitem a aproximação dofotógrafo. Como o alcance do flash embutidonão costuma ir além dos 3 metros, é necessárioum flash externo, que ilumina o assunto a cercade 7 a 10 metros de distância, não consome abateria da câmera e não demora tanto quantoo embutido para se recuperar entre um disparoe outro. Algumas câmeras digitais possuemsuporte inteligente para flash externo, queautomatiza a medição da luz. É recomendávelvirar o flash para o alto e usar um rebatedorpara suavizar a luz.

>

>ZOOM SEM EXAGEROS

AMBIENTES FECHADOS

>

DESCONTRAÇÃO X INIBIÇÃO

Naturalidade: espere a pessoa se distrair,conversando enquanto busca o melhor ângulo

Festa: ligueo redutor

de olhosvermelhos

nas fotoscom flash

© 1

© 2

Uma câmera fotográfica apontada sempre provoca nas pessoas reações curiosas, que vão da expressão dura dos tímidos às

caretas dos exibicionistas. A inibição costuma ser a manifestaçãomais comum, aumentando na medida da aproximação do fotógrafo.Nesse caso, aponte a câmera e converse enquanto escolhe o ânguloaté a pessoa se descontrair. Se estiver utilizando uma câmera automática, mantenha uma distância mínima de 1 a 1,5 metro para garantir o foco. Outra saída é se afastar e usar o zoom ou uma teleobjetiva para pegar a pessoa distraída.

>

© 1 EDUARDO POZELLA 2 DIVULGAÇÃO

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Aproveite o monitor de cristal líquido de sua câmera digital para trei-nar o seu olhar e melhorar os retratos. Comece posicionando a

pessoa em ligeiro perfil para ver qual seu melhor lado. Observe se ascostas estão retas, os ombros alinhados e se não tem sola de sapatocom chiclete grudado aparecendo. Agora olhe em volta e ao fundo eveja se não estão sobrando sombras e elementos desnecessários,como um interruptor, uma garrafa vazia ou um papel amassado. Eli-mine o que não interessa ou mude o ângulo ou a pessoa de lugar. Senão for possível a mudança, utilize o zoom para aproximar o retrata-do e desfocar o segundo pla-no. Prefira fundos neutros,que não chamem mais aten-ção do que a pessoa fotografa-da, e luz natural.

>TREINE O OLHAR

Composição: ao enquadrar,

evite os elementosdesnecessários

As paisagens urbanas costumam ficar bem mais interessantes e miste-riosas em fotos feitas à noite. Como a luz disponível vem das janelas

dos prédios, lanternas de carros, postes de iluminação e luminosos delojas, insuficiente para se destacar na escuridão, serão necessários umtripé para apoiar a câmera, um tempo de exposição longo e, se omodelo da máquina permitir, um disparador de mão. Se estiver usandouma câmera automática, desligue o flash embutido e ajuste a sensibili-dade do sensor para um valor ISO alto de forma a conseguir umaexposição mais demorada. Se for um feliz possuidor de máquina comcontroles manuais, coloque a velocidade do obturador em B, pressioneo disparador e segure por dois a três segundos. Aumente ou diminua o tempo de exposição de acordo com o resultado desejado.

LUZES DA NOITE

>

Imagem noturna:exposição longa ecâmera apoiada emtripé são fundamentais

Sempre que a dúvida sobre um enquadramento surgir, lembre-se da

regra dos terços, utilizada há séculos pelosgrandes pintores. No retângulo da área dafoto, desenhe um jogo da velha imagináriocom (duas linhas na horizontal e duas na vertical. Aproxime o assunto principal de um dos pontos de cruzamento dessas linhas e terá grandes chances de produzir uma composição irrepreensível. Experimente colocar o mesmo assunto em pontos diferentes e observe o que muda. Note que os elementos dispostos na linha do terço inferior,por exemplo, dão amplitude à imagem.

>REGRA DOS TERÇOS

Terços:obtenha

boas fotosposicionandoo assunto nocruzamento

das linhas

©1

©3

© 2

© 1 GERMANO LUDERS 2 VALDEMIR CUNHA 3 DIVULGAÇÃO

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FOTOGRAFIA DIGITALCURSO

Câmeras e fotógrafos estão longe de ser agradáveis para os animais.Como não se sabe como eles vão reagir, é preciso manter uma

certa distância e usar o zoom. O equipamento básico basta parafotos de bichos domésticos, que se acalmam e distraem fácil com umpouco de ração, biscoitos e brinquedos. Para o registro de animais sel-vagens, o recomendável são máquinas com controles manuais e quedisparem silenciosamente, teleobjetiva de 200 mm para aproximarmais e tripé, indispensável nas longas esperas para o bicho sair datoca e não deixar a foto tremer. Um filtro polarizador, que evita refle-xos, e um repelente para insetos devem fazer parte do equipamento.

PREPARAÇÃO ANIMAL

CONQUISTE OS PÁSSAROS

LERDOS E INQUIETOS

PÔR-DO-SOL

DISFARCE EM SAFÁRISeres humanos devem passar despercebidos em safáris

fotográficos para não espantar a caça. Usar roupas com estampa de camuflagem ou em tons de verde e cáqui ajuda a disfarçar a presença. Há que se cuidar também do cheiro. Se nãoquiser virar comida de onça, observe para onde o vento está soprando e fique numa posição em que ele leve seu cheiro para olado oposto ao do animal. Como os bichos em áreas de safári tendem a se incomodar menos com os carros do que com as pessoas, procure tirar as fotos sem sair do automóvel.

Muito sensíveis a qualquer ruído na mata, os pássaros se assustam efogem rápido, dando uma canseira no fotógrafo. Para tornar

mais simples a tarefa de registrá-los, monte uma barraca e tran-que-se dentro dela com um banquinho e a câmera apoiada num tri-pé, deixando apenas a lente de uma boa teleobjetiva de fora. Próxi-mo da barraca, coloque um comedouro e um bebedouro para atrairos emplumados. Esse posto de observação deve ser montado demanhã ou no final da tarde, período em que os pássaros estão maisagitados. Use velocidade alta, na casa de 1/250 s, para registrá-los novôo, girando a câmera para acompanhá-los.

Um dos melhores espetáculos da naturezaacontece quando o sol se põe no mar,

tingindo a cena de dourado. Uma foto de pôr-do-sol sempre fica bonita, mas pode ser ainda melhor seguindo este roteiro:> utilize zoom ou teleobjetiva para aproximar o sol e diminuir a distância entre os planos> enquadre o céu para medir a luz e registrar as nuances de cores – se enquadrar o sol, o contraste forte prejudicará os detalhes> deixe para fotografar o pôr-do-sol quando o arestiver mais úmido ou houver neblina, situaçõesem que os tons de vermelho ficam mais intensos.

Dias ensolarados na praia nem sempre dãoboas fotos, principalmente se o sol

estiver a pino. A luz intensa vai produzir sombras fortes no rosto e fazer as pessoas

fecharem os olhos e franzirem a testa. Uma das saídas, nesse caso, é deixar as pessoas nacontraluz e fotografá-las com flash numa distância inferior a 2 metros para iluminar aárea de sombra. Outra possibilidade, tambémcom as pessoas de costas para o sol, é rebater aluz sobre elas com cartolina ou placa de isopor.

>

>

SEM SOMBRA

Safári: useteleobjetivae fotografe o leão semsair do carro

Alguns animais são pacatos demais, como atartaruga, enquanto os roedores vivem na

agitação. Para os lentos, não há muito a fazer anão ser esperar que se mexam, o que acostumaacontecer quando estão com fome — se estivernum zoológico, descubra o horário da alimenta-ção e fique por perto. O truque para acalmarirrequietos roedores também passa pela comida.Ofereça ração ou sementes sobre uma superfíciefria, que os faz parar por algum tempo.

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©1

Pôr-do-sol:enquadreo céu paramedir a luz

© 1 ROGÉRIO MONTENEGRO 2 RODOLPHO MACHADO

©2

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Uma pessoa, uma ponte e um lago. Você quer deixar a pessoa em umdos cantos da foto em primeiro plano, com a ponte sobre

o lago em perspectiva, no fundo. Se enquadrar e bater a foto dessa forma numa câmera automática, a pessoa sairá desfocada, porque a máquina faz o foco sobre o que está no centro do quadro. Para contornar essa limitação, aponte a câmera para a pessoa, aperteo disparador até a metade para fazer o pré-foco, mantenha-o pressionado enquanto muda o enquadramento para incluir a ponte e o lago e dispare.

GENTE COM PAISAGEM

>

PAISAGENS VIBRANTESGente no centro e monumentos ou natureza ao fundo compõem a típi-

ca foto de férias, que não passa para quem a vê nem um décimoda sensação vivida na viagem. Acabe com a monotonia buscando

ângulos novos, fotografando o jardim de cima de uma árvore ou aga-chado diante da escadaria de um impressionante prédio histórico. Expe-rimente sempre. Coloque calçadas e pontes na diagonal, fotografe domeio da rua, aproveitando as linhas de perspectiva para dar sensaçãode profundidade, e deixe as pessoas nas laterais do quadro, como se

estivessemsaindo ouentrando nafoto, passan-do a idéia demovimento.E, em vez detirar só fotosde pontosturísticos,invista napopulaçãolocal, nascuriosidadesde seu coti-diano, nascores de suasfeiras ao ar livre.

>IMAGENS EM MOVIMENTO

Uma das características das câmeras digitais que os fabricantes ainda

precisam corrigir é o atraso entre o disparoe o registro do arquivo. Esse tempo extracomplica a realização de fotos de assuntosem movimento, como uma pirueta da bailarina ou uma corrida de Fórmula 1. A solução está no bom pré-foco, com direitoa efeitos especiais, aqueles riscos que aparecem em fotos de velocidade.Movimento congelado – Pressione o obturador pela metade para fazer o pré-focono ponto do movimento que você quer registrar e termine de bater a foto um pouquinho antes desse ponto. Fundo riscado – Calibre a câmera para velocidade e sensibilidade baixas, enquadreo assunto, pressione o obturador pela metade e segure. Quando o assunto entrarna área da foto, acompanhe-o movendo acâmera e termine de bater.Assunto riscado – Faça o pré-foco, mantenhao obturador pressionado, espere o assuntoentrar no campo da foto, mantenha a câmera parada e, quando estiver para sair do quadro, termine de bater.

Ação: use o pré-foco para congelar o movimentono ponto desejado

>

Perspectiva: a rua e aposição dascasas dãosensação deprofundidade

© 1 LEO FELTRAN 2 JOSE LUIZ PEDERNEIRAS / DIVULGAÇÃO

©1

©2

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SOLUÇÕES

© ILUSTRAÇÃO CELLUS

VOCABULÁRIO> IMPRESSÃO

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 93

Quer garantir um trabalho impresso com qualidade? Ligue-se nestes termosPOR M AU R Í C I O G R EG O

No mundoda impressão

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/ABERTO/INFOFAQ

“VEJA O SIGNIFICADO DE OUTROS TERMOS EM

Veja o guia Impressão, da Coleção INFO, que chega às bancas neste mês

VÁ MAIS FUNDO

ATM Adobe Type Manager, gerenciador de fontes de caracteres da Adobe.

CMYK Sistema de cores paraimpressão. O nome vem das quatrocores básicas: Ciano, Magenta, Yellow (amarelo) e Black (preto).

COLORSYNC Sistema de geren-ciamento de cores da Apple. Seuobjetivo é garantir que as coresimpressas sejam iguais às da tela.

DITHERING É a técnica de inter-calar pontos das cores básicas para produzir outras tonalidades.

EPS PostScript Encapsulado, for-mato de arquivo gráfico baseado na linguagem PostScript.

HSL Representação da cor por suatonalidade (H, do inglês hue), satu-ração (S) e luminosidade (L).

LAB Descrição de cor com base na sua posição entre o preto e o branco (L, de luminância), entre o vermelho e o verde (A) e entre o amarelo e o azul (B).

OPENTYPE Especificação parafontes de caracteres desenvolvidapela Adobe e pela Microsoft combase nos padrões Type 1 e True-Type. Usa compressão para agilizaro download de fontes na web

PANTONE Escala de cores daempresa de mesmo nome. É usadana indústria gráfica, têxtil e outras.

PCL Printer Control Language, linguagem de descrição de páginada HP para impressoras a laser.

POSTSCRIPT (PS) Linguagemde descrição de página da Adobe. É empregada na impressão a lasere em originais para gráficas.

PROFUNDIDADE DE CORNúmero de bits usados para repre-sentar cada ponto de imagem. São suficientes 32 bits no sistema CMYK ou 24 no RGB para uma ótima qualidade.

REGISTRO Na indústria gráfica, é o posicionamento preciso dascores básicas no papel.

RGB Red, Green, Blue (vermelho,verde, azul), o sistema de cores usado para exibição na tela do PC.

SEPARAÇÃO DE CORES Proces-so de gravar cada uma das coresbásicas num documento separadopara envio à gráfica.

TRAPPING Técnica de fazer umapequena sobreposição na região defronteira entre duas cores para com-pensar imprecisões na impressão.

TRUETYPE Padrão de fontes decaracteres desenvolvido em conjun-to pela Apple e pela Microsoft.

TYPE 1 Padrão de fontes de ca-racteres da Adobe. \

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SOLUÇÕES

9 4 I I N F O I FEVEREIRO 2004

INTERNET> MOSTRUÁRIO EM FLASH

>QUER DAR UM UPGRADE NOmostruário do seu site? Uma

boa idéia é adicionar uma galeriacom imagens de vários ângulos decada produto e efeitos especiais.Este tutorial demonstrará comofazer isso com o Flash MX 2004Pro em inglês — a versão mais usa-da no país. O exemplo pode serbaixado em www.info.abril.com.br/download/3630.shl.

1MOVIE E CAMADAS Pormeio do menu FILE > NEW >FLASH DOCUMENT, criamos

um movie com fundo branco e tama-nho de 550 por 400 pixels. Nele,acessamos INSERT > TIMELINE >LAYER, e criamos sete camadas:uma para o logotipo, uma para omenu, uma para a borda e quatropara os ângulos de visão do produto.

2LOGOTIPO Importamos ologotipo para a sua camada,clicando em FILE >

IMPORT > IMPORT TO STAGE, eo alinhamos no alto e na horizontalusando o atalho Ctrl+K .

3MENU Nosso menu tem corde fundo preta, diferente dacor de fundo do movie. Por

essa razão, ele precisa ser criadocomo um símbolo. Para isso, acessa-mos o menu INSERT > NEWSYMBOL, e escolhemos a opção“Graphic”. O passo seguinte é dese-nhar. Com a ferramenta de desenhoretangular, clicamos na caixa FillColor e escolhemos a cor preta.Depois, clicamos na caixa RoundRectangle Radius, e digitamos onúmero 15 para obter cantos arre-dondados. Voltamos para a telaprincipal e desenhamos o menu.

4BOTÃO Vamos agora criaros botões do menu. Clicamosem INSERT > NEW

SYMBOL, e escolhemos a opção“Butto n”. Selecionamos a ferramen-ta de desenho retangular e a opçãoRound Rectangle Radius para obtercantos arredondados. Escolhemos ascores de fundo e borda por meio dascaixas Stroke Color e Fill Color,desenhamos o botão e alinhamos.Para escrever o texto do botão, cli-

camos na ferramenta de texto, digi-tamos e, no painel Propriedades,escolhemos tipo, tamanho e cor dafonte. Novamente, usamos Ctrl+Kpara alinhar o texto.

5ESTADOS DO BOTÃOO próximo passo é definircomo o botão vai reagir às

ações do mouse. Quando seleciona-mos o botão, seus estados sãomostrados na Linha do Tempo. Elessão quatro: Up, Over, Down e Hit.Para ativá-los, é necessário adicio-nar um keyframe a cada um. Paraisso, clica-se no estado e acessa-seo menu MODIFY > TIMELINE >CONVERT TO KEYFRAMES. Oestado Up define a aparência-padrãodo botão, montada no passo ante-rior. Clicamos então no estado Overe fazemos as alterações que serãoexibidas quando o mouse estiversobre o botão. Deixamos o estadoDown inalterado. O estado Hit definea área de sensibilidade do botão.Selecionamos esse estado e apaga-mos o texto. Dessa forma, fazemoscom que o botão inteiro reaja às

Vitrine animadaCrie uma galeria de fotos atraente com a tecnologia FlashPOR A N D R É C A R D OZO , com Henr ique Lourenço

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© ILUSTRAÇÃO CLAYTON JUNIOR

ações do mouse, e não somente asletras do texto. O passo final é trans-formar o botão num grupo,selecionando todas as suas partes eusando o menu MODIFY > GROUP.Terminamos um botão. O procedi-mento para os outros é igual. Paraevitar trabalho, podemos duplicar obotão criado e alterar apenas os tex-tos. Para isso, selecionamos o botãodentro do painel Library, clicamoscom o botão direito e escolhemos a opção Duplicate.

6BOTÕES NO MENU Agoraque temos todos os botõesprontos, precisamos jogá-los

na área do menu. Retornamos aográfico do menu, clicando no íconeEdit Symbols. Selecionamos osbotões no painel Library e os arras-tamos até a área do menu. Depois,voltamos à cena principal do documento, clicando no botão EditScene. Selecionamos a camada domenu, depois escolhemos o gráficodo menu no painel Library e o arras-tamos até a cena principal.

7BORDA Já temos logotipo emenu com botões. O próximopasso é criar a borda das ima-

gens. Inserimos um novo símbolo, eescolhemos a opção Graphic. Clica-mos na ferramenta de desenhoretangular e novamente usamos aopção Round Rectangle Radius paraobter cantos arredondados. Traça-mos então um retângulo de fundobranco e borda preta com 20 pixelsa mais do que as dimensões daimagem. Voltamos à cena principale selecionamos a camada da borda.No painel Library, escolhemos aborda e a arrastamos.

8IMAGENS Para importar asimagens, acessamos o menuFILE > IMPORT > IMPORT

TO LIBRARY. Depois de importa-das, elas são exibidas no painelLibrary. Na Linha do Tempo, selecio-namos a camada da imagem frontale arrastamos a respectiva foto até atela principal. Ainda na camada daimagem, devemos determinar aduração do efeito de transição entreas fotos. Clicamos no frame 20 einserimos um keyframe usando obotão direito do mouse.

9MÁSCARA Agora que játemos a imagem frontal posi-cionada, devemos adicionar

o efeito de transição. Escolhemos aanimação de um círculo que, partin-do do centro da tela, se expandepara revelar a foto. Para isso, preci-samos criar uma camada de máscaraacima da camada da imagem, pormeio do menu INSERT > TIMELINE> LAYER. Na nova camada, clicamosno frame 1 e desenhamos umpequeno círculo branco no centro dafoto. Esse é o ponto de partida doefeito. Clicamos então no frame 20da mesma camada e inserimos umkeyframe. Ainda nesse frame, usan-do a ferramenta Free TransformTool, selecionamos o círculo e oexpandimos para além dos limitesda borda. Clicamos no frame 19 dacamada da máscara e, na área depropriedades, marcamos a opçãoShape na caixa Tween. Depois dis-

so, clicamos com o botão direitosobre a camada da máscara e esco-lhemos a opção Mask.

Basta repetir os passos 8 e 9 paracriar as animações dos outros ângu-los. O único cuidado é começar aanimação sempre no frame seguinteao final do efeito anterior. Em nossoexemplo, a animação da visão fron-tal termina no frame 20. Portanto,devemos iniciar a animação davisão de trás no frame 21.

10EFEITOS Por enquan-to, os efeitos funcionamapenas como seqüência

e não estão associados aos botões.Para ativá-los, o primeiro passo é“quebrar” a animação em quatropartes, uma para cada botão. Paraisso, selecionamos o último framedas camadas que fazem parte da ani-mação, acessamos a paleta Actions eclicamos em GLOBAL OPTIONS >TIMELINE CONTROL > STOP.

11AÇÕES Com a animação“quebrada” em quatropartes, falta apenas asso-

ciar cada parte a um botão. Paraisso, voltamos à camada do menu,selecionamos o botão frontal e, napaleta Actions, escrevemos oseguinte comando:ON (PRESS, RELEASE) {

GOTOANDPLAY(1);}

No código acima, o número 1 repre-senta o frame inicial da animaçãoda visão frontal, a primeira a sercriada. Para ativar os outros botões,troque esse número pelo frame ini-cial das animações seguintes. Nessecaso, como cada animação tem 20frames, os botões terão os números21, 41 e 61. O passo final é, nascamadas do menu e do logotipo,adicionar frames até o fim da ani-mação, teclando F5. \

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 9 5

MOSTRUÁRIO: efeitos especiais com Flash

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SOLUÇÕES

9 6 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © FOTOS MARCELO KURA

FAÇA VOCÊ MESMO> COMO MONTAR UM BAREBONE

1ABRINDO O BAREBONEAntes de qualquer coisa, é pre-ciso tocar em alguma

superfície de metal descoberta paradescarregar a eletricidade estática.Isso ajuda a evitar possíveis danosnos componentes que vão serinstalados a seguir.

>OS BAREBONES SÃO A NOVAonda no mundo dos PCs. Ultra-

compactos, os micrinhos, além daóbvia vantagem de espaço, são bonspara quem quer fugir do visualbege-claro tradicional dos computa-dores. Também são uma opção fortepara quem quer encarar LAN parties,já que praticamente todos os mode-los trazem slot AGP para a instalaçãode uma placa de vídeo poderosa.Montar um barebone não é rocketscience — basta um pouco de aten-ção. Veja como fazer agora.

PARA ESTE TUTORIAL, USAMOS:> o modelo de barebone EZ-BuddieD1S4-2, da ECS, que já traz placa-mãe com o gabinete. $ 600 REAIS

> processador Celeron de 2,2 GHzin a Box. $ 220 REAIS

> dois pentes de memória DDR 333 MHz de 256 MB cada um. $ 160 REAIS

> HD Maxtor de 80 GB. $ 390 REAIS

> gravador de DVD LG 4040B. $ 500 REAIS

> placa de vídeo GeForce4 Ti 4 200. $ 600 REAIS

No total, gastamos 2 630 reais. Nu-ma versão mais econômica, com umgravador de CD no lugar do de DVD,o custo total cairia para 2 330 reais.

Barebonecompleto em

seis passosMonte um micro que cabe em qualquer espaço — até na mochila POR E R I C CO STA

GRAU DE DIFICULDADE

>7,0

TEMPO DE INSTALAÇÃO

01:00

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O primeiro passo é abrir o bare-bone e deslocar a placa-mãe parapermitir a instalação do processa-dor e memória. Para isso, devemosremover os parafusos externos (quepodem ser girados com os dedos).Depois, com uma chave Philips,será preciso retirar os dois parafu-sos que evitam o movimento daplaca-mãe. Um deles fica na partetraseira e o outro na parte de baixodo gabinete. Depois disso, é sópuxar com cuidado a placa-mãe(pelo suporte metálico) na direçãoda frente do barebone. Nessaposição, ela pode ser deitadalateralmente, facilitando a insta-lação dos componentes.

2CONECTANDOPROCESSADOR EMEMÓRIA Com a placa-

mãe acessível, vamos instalar oprocessador Celeron e o cooler quevem com ele (já que escolhemos a versão In a Box do processador).Para encaixar o chip, basta erguer a alavanca (que funciona como tra-va) localizada ao lado do encaixepara o processador. Coloque oprocessador. Depois é só abaixar a alavanca. O cooler é encaixadousando as guias da placa-mãe, queorientam seu posicionamento sobreo processador. A seguir, é só usar as alavancas do cooler para prendê-lo. Com o processador instalado,devemos encaixar os pentes dememória nos slots da placa-mãe.

3INSTALANDO OSCABOS DE HD EGRAVADOR DE DVD

Antes de colocar a placa-mãe devolta, é uma boa idéia pôr os cabos que serão usados no HD e drive de CD. O barebone já vemcom versões especiais desses cabos para ocupar o mínimo deespaço interno no gabinete. Encaixeambos os cabos nos conectoresIDE. Depois, mova a placa-mãe paraa posição inicial (antes do passo 1) e ponha de volta os parafusos quea prendiam ao gabinete.

4INSTALANDO O HD Nobarebone, o HD fica numabandeja, que se move por

uma trilha dentro do gabinete. A fim de instalar o HD, precisamostirar a bandeja feita para ele. Paraisso, remova o parafuso que a fixaao gabinete. Com a bandeja solta,basta colocar e parafusar o HD.Aproveite para encaixar também o cabo de dados e o de energia.Finalmente, ponha a bandeja e seu parafuso de volta.

5INSTALANDO O DRIVEDE DVD Como o HD, o dri-ve de CD é instalado com

uma bandeja (que é bem menor doque a do disco rígido). Primeiro,devemos remover seu parafuso naparte lateral do gabinete. Em seguida, ela deve ser presa (comparafusos) na parte esquerda do drive de CD. Note que o driveficará deitado, com o lado direito voltado para cima. Devemos entãoencaixar a gaveta e movê-la para a direita, até o ponto que permitaencaixar o parafuso de volta.

6COLOCANDO A PLACADE VÍDEO Agora o bare-bone já tem tudo para

funcionar normalmente. Mas quere-mos uma máquina capaz de encarargames. Para isso, escolhemos umaplaca de vídeo GeForce4 Ti4200, da MSI. Devemos encaixá-la com cui-dado no slot AGP do barebone,evitando que os cabos do micrinhofiquem presos pela placa. Depois, sóé preciso instalar os drivers da pla-ca de vídeo para ela funcionar. \

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 9 7

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SOLUÇÕES

9 8 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © ILUSTRAÇÃO CAKO FACIOLI

ESCRITÓRIO> CATÁLOGO

>IMPRIMIR UM LIVRETO EM forma de brochura é uma tarefa

aparentemente simples, mas queacaba se tornando trabalhosa pelanecessidade de encadear as pági-nas de modo que fiquem na ordemcorreta quando as folhas foremgrampeadas. Embora os softwaresde editoração tenham recursosmais completos para isso, a produ-ção de um livreto simples numaimpressora de escritório pode serfeita rapidamente com o FinePrint.Esse utilitário para controle deimpressão tem uma opção deimprimir brochura que organiza aspáginas na ordem e ajusta seutamanho para que caibam no espa-ço de meia folha de papel. Depois,basta grampear as folhas pelo cen-tro e dobrá-las para ter o livreto.Neste tutorial, vamos ver comofazer isso imprimindo um pequenocatálogo de produtos em forma de

livreto. Note que, se você usar aversão de demonstração do Fine-Print, o programa vai acrescentaruma mensagem no pé da página.Para se livrar dela, é preciso regis-trar o shareware por 59 reais.

1CONFIGURAÇÃO BÁSICAPara começar, se você não tivero FinePrint no micro, baixe-o e

instale-o (www.info.abril.com.br/download/1421.shl). Terminada a instalação, se você clicar em Impres-soras e Aparelhos de Fax, no menuIniciar do Windows XP, deverá vê-lorepresentado como uma impressoravirtual. Se o FinePrint não for aimpressora-padrão do sistema (oque é indicado por um sinal brancodentro de um pequeno círculo pre-to), clique em seu ícone com o botãodireito e escolha a opção DefinirComo Impressora Padrão. Isso vaifacilitar o uso do programa.

2O CONTEÚDOOrganize seu texto, posicioneas imagens, os gráficos e as

tabelas que desejar nele e formate-ocomo preferir. Nós usamos o proces-sador de textos Word, da Microsoft,para isso. Mas você pode empregaro software de sua preferência. OFinePrint funciona como um contro-lador de impressão virtual. Ele podeser ativado pelo comando de impri-mir de qualquer aplicativo doWindows. Para visualizar o docu-mento no formato aproximado emque vai ser impresso, configure aspáginas para um tamanho equiva-lente à metade da folha de papel aser usada. Para, por exemplo, impri-mir em folhas A4, configure a páginapara A5 (metade do tamanho A4), no formato retrato. No Word, isso éfeito com o comando Arquivo/Configurar Página, clicando-se emseguida na aba Papel.

Sai um livreto!Como usar o programa FinePrint para imprimir um catálogo POR M AU R Í C I O G R EG O

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3FORMATAÇÃO DA CAPADependendo do tipo de tra-balho a ser impresso, pode

ser conveniente dividi-lo em váriosarquivos para facilitar a edição. Étambém possível produzir parte dotrabalho num aplicativo e parte emoutro. Para demonstrar isso, criamosa capa do nosso catálogo no Corel-Draw 11. Mais tarde, usaremos oFinePrint para juntar os arquivos doCorelDraw e do Word num único tra-balho de impressão. Como fizemosno Word, vamos definir o tamanhoda página no CorelDraw como A5,formato retrato. Para isso, clique emLayout/Configurar Página e selecio-ne, na coluna da esquerda, a opçãoTamanho. Depois, crie sua capa esalve o arquivo normalmente.

4FINEPRINT EM AÇÃOAbra a capa do livreto noaplicativo usado para criá-la

e ative o comando de imprimir.Como nós definimos o FinePrintcomo “impressora”-padrão, o docu-mento será transferido para ele.Depois que você clicar em OK na cai-xa de diálogo Imprimir, o FinePrint

vai exibir a tela de visualização naqual deve aparecer a capa do livreto.Mantendo aberta a janela do Fine-Print, abra o conteúdo central domanual (no Word) e acione o coman-do de imprimir. Na janela doFinePrint, certifique-se de que asabas Preview e, dentro dela, Layoutestão ativas. No canto superioresquerdo, marque a opção Booklet.

5CABEÇALHO E RODAPÉUma função útil do FinePrinté a que acrescenta um cabe-

çalho, rodapé ou marca-d’água aodocumento. Vamos usá-la paranumerar as páginas. Para isso, cliquena aba Stationary. Clique no botãoNew e dê um nome para o gabaritoque você vai criar. No campo ApplyTo, selecione Each Page. Em Start OnPage, indique 2 para que o rodapé eo cabeçalho que vamos definir sejamaplicados da segunda página emdiante, ou seja, em todas menos nacapa. No campo Start Page NumbersAt, mantenha o número 1. Embaixo, à esquerda, escolha Footerpara definir um rodapé. Clique nobotão Insert Variable. Escolha Boo-

klet — Outside Edge. Clique nova-mente em Insert Variable e escolhaPage. Isso vai inserir números depágina nos cantos inferiores de cadafolha. Note que o FinePrint não ofer-ece a possibilidade de colocar umcabeçalho ou rodapé apenas naspáginas ímpares ou pares. É umadeficiência do programa.

6HORA DE IMPRIMIRQuando tiver terminado deconfigurar seu trabalho de

impressão, clique em Print paraimprimi-lo e veja o resultado. Seessa for a primeira vez que você soli-cita uma impressão nas duas facesdo papel, o FinePrint vai oferecer aopção de testar a impressora parasaber como ela trabalha comimpressão em frente e verso. Siga oprocedimento de teste para configu-rar o software e reinicie a impressão.Na maioria das impressoras, você vaiprecisar imprimir primeiro uma dasfaces e, depois, virar o papelmanualmente para imprimir a outra.No final, as folhas devem sair naordem correta, prontas para serdobradas e grampeadas. \

FEVEREIRO 2004 I I N F O I 9 9

FINEPRINT: várias opções de layout AS PÁGINAS: lado a lado, na ordem correta e com numeração

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1 0 0 I I N F O I FEVEREIRO 2004

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AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,4

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,6

QMATRIX BACKPACKAndar por aí com o notebook a tiracolo. Essa éa idéia da mochila Matrix Backpack, da Targus.Além do compartimento superdiscreto queacomoda e protege um portátil de até 15 polegadas,a bolsa tem divisórias suficientes para acessórios,documentos, livros, canetas, CDs e até roupas.É impermeável. $ 199 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 8,2

QPC STYLEEste Pentium 4 de 2,6 GHz, da fabricantebaiana Preview Computadores, temconfiguração boa para as tarefas cotidianasde escritório e até operações de vídeo.Com 512 MB de memória, HD de 80 GB e umcombo gravador de CD/leitor de DVD, contacom reforço multimídia nas caixas subwoofer.As placas de som e vídeo são integradas.Nos testes do INFOLAB com Sysmark, o PCStyle teve desempenho acima da média.O monitor é Samsung de 17 polegadas.$ 3 670 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,6

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WICE MOUSE O mouse óptico da Leadership possui umaresolução de 800 dpi, o que proporcionauma boa precisão de movimentos paraquem trabalha com programas gráficos epara quem joga. Além, é claro, de todo oconforto que os mouses ópticos oferecemem relação aos modelos mecânicos.O botão de rolagem pode ser configuradopara executar até 38 funções. $ 89 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,5

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,5

WSC-3300A queda no preço das câmeras digitais játorna possível encontrar modelos de3 megapixels por menos de 700 reais,como a SC-3300, da SiPix. Mas apenas seo usuário não for exigente em robustez,pois a SC-3300 tem aparência de muitafragilidade. A máquina tem CCD de 3,3megapixels, mas não conta com zoomóptico, apenas o digital de 3x. A memóriainterna de 16 MB suporta cerca de novefotos em resolução máxima (2 048 por1 536 pixels) e vem com slot para cartõesCompact Flash. $ 615 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 5,7

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,7

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1 0 2 I I N F O I FEVEREIRO 2004 © FOTOS MARCELO KURA (1) PREÇO COBRADO NA CENTRIM. PRODUTOS CEDIDOS PELO FABRICANTE AVC E PELA PROLINK (PLAY TV), LINUXMALL (ICE CUBE) E CENTRIM (ADAPTADOR USB E KIT ANTIESTÁTICA).

PAPO DEMICREIROINFO 2.0 POR SILVIA BALIEIRO

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/PRODUTOS

“VEJA MAIS PRODUTOS EM

QPLACA DE CAPTURA PLAY TV PRO FMCaptura de vídeo, recepção de rádio FM esintonia de TV: com esta placa da PixelView, é possível ter no micro todas essasfuncionalidades. Fácil de instalar, ofereceentrada para vídeo composto e S-Video,sintoniza canais a cabo, VHF e UHF e capturaimagens a até 30 quadros por segundo. Preço nas lojas: $ 237 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,9

TGABINETE ICE CUBENo casemod, os gabinetes transparentes são a grande sensação. O Ice Cube, da Casemall, é de acrílico e, além de deixar todo o interior domicro aparente, tem espaço para quatro baias e dois coolers. Na parte frontal há doisconectores USB, um FireWire, uma entrada paramicrofone e uma saída de som. Vem comparafusos de mão que dispensam chave de fendaao abrir o case. Preço nas lojas: $ 500 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,2

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,2

QADAPTADOR USB 2.0 COM CINCO PORTASCâmera digital, handheld, memory key, HDexterno, impressora... São tantos equipamentoscom interface USB que seu micro pode precisarde novas portas. Quem tem um slot PCI livrepode instalar esta placa adaptadora USB 2.0, daSurecom, que dá ao PC quatro novas entradasexternas e uma interna. Nos testes do INFOLAB,a placa conseguiu fazer a transferência dedados a 10,64 MB/s. Preço na loja(1): $ 125 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,5

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,9

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WCOOLER 112C86Com velocidade de 4 500 rpm, este coolerda AVC garante a ventilação doprocessador. Traz uma base de alumínio,que facilita a dissipação do ar e ajuda areduzir o barulho. Pode ser usado emmáquinas AMD, como o Athlon XP 3200+ etodos os Duron. Preço nas lojas: $ 82 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,0

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,6

WKIT ANTIESTÁTICA Não quer se preocupar com a estática aomanusear componentes toda vez quedesmonta e monta a máquina? Você podeusar acessórios como esta luvaantiestática com filamentos condutivos eesta pinça antimagnética. Preço nas lojas:$ 31 REAIS (luvas) e $ 28 REAIS (pinça)

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,6

CUSTO/BENEFÍCIO > 5,0

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HARDWARE S.A.INFO 2.0 POR SILVIA BALIEIRO

WALTERPATH ACS - 16Este gerenciador de equipamentos de rede da Cyclades tem 16 portas configuráveis. Ememergências, tudo pode ser feito por uma conexão discada. Dois slots PCMCIA permitem o uso do produto em redes sem fio. Um inconveniente é que o AlterPath exige que todos os equipamentosgerenciados estejam ligados diretamente a ele pelaporta serial, o que requer uma estrutura a mais decabeamento. PREÇO DO FABRICANTE(1) $ 10 928 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 6,2

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,8

TIMPRESSORA PHASER 6250VMBA impressora a laser colorida da Xerox oferece umavelocidade convincente de impressão sem deixar delado a qualidade. Nos testes do INFOLAB, fez 100páginas em PB em 5 minutos e 12 segundos. Traz a opção de impressão frente e verso e, com o uso debandejas opcionais, chega a armazenar 1 500 folhas, o que é uma vantagem para departamentos commuitos usuários. O painel de controle informa qualtarefa o equipamento está processando e a página que está sendo impressa no momento. $ 14 000 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 8,1

CUSTO/BENEFÍCIO > 7,6

RNO-BREAK SINUS DOUBLE II 3000BIIndicado para máquinas de missão crítica, o SinusDouble II, da SMS, vem equipado com 16 baterias, tem proteção contra sobrecarga e evita oscilaçõesbruscas de tensão e freqüência quando há queda deenergia. Um display indica a autonomia do no-break.No INFOLAB, quando submetido a uma carga de 30% de sua capacidade, segurou o funcionamento de cinco PCs e um notebook por 1 hora e 13 minutos.NAS LOJAS $ 4 900 REAIS

AVALIAÇÃO TÉCNICA > 7,2

CUSTO/BENEFÍCIO > 6,7

1 0 4 I I N F O I FEVEREIRO 2004

WWW.INFO.ABRIL.COM.BR/PRODUTOS

“VEJA MAIS PRODUTOS EM

© FOTOS MARCELO KURA (1) PREÇO CONVERTIDO PELO DÓLAR A 2,86 REAIS. PRODUTOS CEDIDOS PELOS FABRICANTES CYCLADES, XEROX E SMS

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1 0 6 I I N F O I FEVEREIRO 2004

RADARINFO 2.0

> DESKTOPS <LCD PC HIGHTECHEste micro economizao espaço na mesa, poiscombina CPU e tela LCDde 17 polegadas numa sópeça. Tem 512 MB de RAM,sendo 32 MB reservadospara vídeo onboard, edisco rígido de 20 GB

PrintLife, 5 500 reais,www.printlife.com.br

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\eMac PowerPC G4 5 070Apple 1,0 GHzwww.apple.com.br

\Dimension 2400 Celeron 2 550Dell 2,0 GHzwww.dell.com.br

\M50 Pentium 4 2 984IBM 2,6 GHzwww.ibm.com.br

\d325 Athlon XP 2 599HP 2,0 GHzwww.hp.com.br

> NOTEBOOKS <MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Satellite 1400 Celeron 5 999Semp Toshiba 1,2 GHzwww.semptoshiba.com.br

\ThinkPad G40 Celeron 4 639IBM 2,2 GHzwww.ibm.com.br

\Latitude D500 Pentium-M 4 999Dell 1,3 GHzwww.dell.com.br

\HP Compaq nx9010 Pentium 4 6 999HP 2,6 MHzwww.hp.com.br

> MOUSES <MODELO SEM FIO? PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(2)

\Basic Optical Mouse Não 80Microsoftwww.microsoft.com.br

\Trackball Easytrack Não 170Geniuswww.genius-kye.com.br

\Cordless Trackman WheelSim 210Logitechwww.logitech.com

>> FIQUE ESPERTO!HD40 GB é o valor mínimo paraquem costuma baixar vídeos,músicas e instalar games eaplicativos pesadosVÍDEOPara um bom desempenho nosgames mais modernos, prefiracomputadores com placas devídeo independentes

Modelo básico da Apple, tem drive combode gravação de CD e leitura de DVD.Possui 128 MB de RAM e HD de 40 GB

Este desktop tem monitor de15 polegadas, 256 de RAM e HD de40 GB. Roda o Windows XP Home

Desktop que vem com oito portas USB 2.0,sendo duas frontais. Possui HD de 40 GB,rede onboard e 256 MB de RAM

Computador para empresas que roda oWindows XP Pro. Vem com 256 MB deRAM, HD de 40 GB e rede onboard

Notebook que roda o Windows XP Home epossui modem e rede integrados. Tem 128MB de RAM e HD de 30 GB

Laptop que possui drive de leitura de DVD,HD de 30 GB e 256 MB de memória RAM.Roda o Windows XP Pro

Este notebook vem com 128 MB deRAM e HD de 20 GB. Pesa 2,3 quilos epossui modem embutido

Pesando 3,5 quilos, esse notebook tem 256MB de RAM e HD de 40 GB. Suporta redessem fio do padrão 802.11b

Mouse óptico que pode ser conectado pormeio de portas USB ou PS/2. Possui trêsbotões, sendo um de rolagem

Este mouse possui uma esfera lateralpara movimentação do cursor.Funciona com tecnologia óptica

Mouse que possui três botõesconfiguráveis e uma barra de rolagem.É alimentado por baterias do tipo AA

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA

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© FOTOS MARCELO KURA 2004 FEVEREIRO I I N F O I 1 0 7

> PROJETORES <MODELO PESO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (KG) (R$)(2)

\VPL-CS6 2,7 7 000Sonywww.sony.com.br

\X1 2,9 6 500Infocuswww.infocus.com

\PowerLite S1 3,3 6 000Epsonwww.epson.com

> SERVIDORES <MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\PowerEdge 600SC Pentium 4 8 650Dell 2,4 GHzwww.dell.com.br

\Infoserver 3252 Xeon 13 500Itautec 2,8 GHzwww.itautec.com.br

\xSeries 235 Xeon 14 450IBM 2,8 GHzwww.ibm.com.br

\Sun Fire 280R 2x 57 000(3)

Sun UltraSparc IIIwww.sun.com.br 1,2 GHz

> PALMTOPS <TUNGSTEN ECom boa relação entrecusto e benefício, estepalmtop tem 32 MB dememória, tela colorida eprocessador de 126 MHz.A tela é colorida e temresolução de 320 x 320 pixels.Aceita cartões do padrão SD

PalmOne, 900 reais,www.palmone.com/br

MODELO MEMÓRIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (MB) (R$)(2)

\Zire 71 16 1 300PalmOnewww.palmone.com/br

\Tungsten C 64 2 100PalmOnewww.palmone.com/us

\Ipaq H1930 64 1 500HPwww.hp.com.br

\PocketWay 64 1 750Itautecwww.itautec.com.br

POR ANDRÉ CARDOZO

Projetor que permite inclusão de senhaspara evitar acessos não autorizados.Tem brilho de 1 800 lumens

Este projetor tem brilho de millumens, adequado para salas de até50 pessoas, e resolução de 800 x 600

Equipamento que possui brilho de 1 200lumens e resolução de 800 x 600 emmodo SVGA. Vem com controle remoto

Servidor básico da Dell que possui 512 MBde RAM e três discos do padrão ATA,totalizando 120 GB

Este servidor vem com HD SCSI de36 GB e 512 MB. Tem duas interfacesde rede integradas

Equipamento de médio porte que possuioito baias de expansão para HDs hot plug.Tem 512 de RAM e HD SCSI de 36 GB

Servidor para aplicações pesadas, contacom 8 GB e dois HDs SCSI de 73 GB. Osprocessadores têm 8 MB de cache

>> FIQUE ESPERTO!MEMÓRIA64 MB é um bom valor paramodelos que rodam o sistemaoperacional PocketPC. Em modelosPalm, 16 MB são suficientesCONECTIVIDADESuporte para padrões decomunicação sem fio, comoBluetooth e 802.11b, é umdiferencial de peso em handhelds

O maior atrativo desse palmtop é a câmeraembutida, que tira fotos com resolução de640 x 480. Tem processador de 144 MHz

Este palmtop robusto temprocessador de 400 MHz e suporta oprotocolo wireless 802.11b

Portátil que roda a versão em portuguêsdo PocketPC 2003. Possui slot do padrãoSD para expansão de memória

A nova versão do PocketWay temprocessador de 400 MHz e slot paracartões do padrão CompactFlash

PREÇOS APURADOS ENTRE OS DIAS 16 E 21 DE JANEIRO (1) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE OU DISTRIBUIDOR (2) PREÇO NAS LOJAS (3) PREÇOCONVERTIDO PELA TAXA DO DÓLAR A 2,85 REAIS, SUGERIDO PELO FABRICANTE OU DISTRIBUIDOR

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1 0 8 I I N F O I FEVEREIRO 2004

RADARINFO 2.0

> SCANNERS <SCANJET 4670O design versátil destescanner permite que ousuário dispense a mesana hora de digitalizar.Vem com adaptador paranegativos de fotos e cromos.A resolução é de 2 400 dpi.A garantia, só de três meses

HP, 800 reais,www.hp.com.br

MODELO RESOLUÇÃO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA ÓPTICA (DPI) (R$)(1)

\HR-7X Slim 1 200 x 550Genius 2 400www.genius-kye.com.br

\Scanjet 7450C 2 400 x 4 000HP 2 400www.hp.com.br

> IMPRESSORAS <MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\S330 Jato de tinta 300Canonwww.elgin.com.br

\Z55 Jato de tinta 450Lexmarkwww.lexmark.com.br

\Stylus C83 Jato de tinta 650Epsonwww.epson.com.br

\Laserjet 1015 Laser mono 1 200HPwww.hp.com.br

\C5300n Laser 6 200Oki coloridawww.oki.com.br

> MULTIFUNCIONAIS <MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\X75 Jato de tinta 500Lexmarkwww.lexmark.com.br

\Stylus CX5400 Jato de tinta 1 200Epsonwww.epson.com.br

\OfficeJet 4410 Laser mono 1 000HPwww.hp.com.br

\MFC 4800 Laser mono 2 300Brotherwww.brother.com.br

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA

>> FIQUE ESPERTO!RESOLUÇÃO1 200 x 2 400 dpi é o valormínimo para obter resultadossatisfatórios na digitalização defotos para impressãoVERSATILIDADEEquipamentos que vêm comadaptadores para negativos sãoúteis para quem usa máquinasfotográficas convencionais

Modelo adequado para uso doméstico, vemcom adaptador para slides e negativos.Tem botões de atalho para fax e e-mail

Scanner para empresas que vem comalimentador automático de 50 folhas.Trabalha com interfaces USB e SCSI

Modelo para usuários domésticos que temresolução de 2 400 x 1 200 dpi. Imprimecom velocidade nominal de 10 ppm (cor)

Esta impressora trabalha cominterfaces USB e paralela e temresolução de 3 600 x 1 200 dpi

Impressora que tem cartuchos individuaispara as cores ciano, amarelo e magenta.A resolução é de 5 760 x 1440 dpi

Equipamento que tem 16 MB de memóriae imprime com velocidade de 15 ppm.Tem interfaces USB e paralela

Impressora para empresas que vem com64 MB de memória e trabalha com ospadrões Ethernet e USB 2.0

Adequado para uso doméstico, esseequipamento tem impressora comresolução de 2 400 x 1 200

O novo multifuncional da Epsontraz scanner com resolução máximade 1 200 x 2 400 dpi

Equipamento para escritórios que vemcom fax de 33 Kbps e impressora comresolução de 4 800 x 1 200 dpi

Multifuncional que tem bandeja para 200folhas e alimentador automático. Imprimecom velocidade de 10 ppm

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© FOTOS MARCELO KURA

POR ANDRÉ CARDOZO

2004 FEVEREIRO I I N F O I 1 0 9

> WEBCAMS <MODELO TEM PREÇO DESCRIÇÃOMARCA BATERIA? (R$)(1)

\VideoCam Web Não 170Geniuswww.genius-kye.com.br

\QuickCam Express Não 200Logitechwww.logitech.com

\PC CAM 880 Sim 640Creativebr.creative.com

> CÂMERAS DIGITAIS <MODELO RESOLUÇÃO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (MEGAPIXELS) (R$)(1)

\DX6340 3,1 1 300Kodakwww.kodak.com.br

\D-560 3,2 1 500Olympuswww.olympus.com.br

\FinePix A310 3,1 1 200Fujiwww.fujifilm.com.br

\DSC-P92 5,0 2 100Sonywww.sonystyle.com.br

\D1X 5,4 16 000Nikonwww.nikon.com

> MONITORES <T910BEste monitor de 19 polegadas tem telaplana e trabalha comresolução máxima de2 048 x 1 536 pixels, umexcelente valor para curtirgames. O espaçamentoentre pontos é de 0,20 mm

LG, 1 300 reais,www.lge.com.br

MODELO TELA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (POLEGADAS) (R$)(1)

\SDM S51B 15 LCD 1 800Sonywww.sony.com.br

\7F-SLK 17 CRT 600AOCwww.aoc.com.br

\SyncMaster 1100p+ 21 CRT 3 300Samsungwww.samsung.com.br

(1) PREÇO NAS LOJAS

Câmera que vem com microfone e tem8 MB de memória. Grava vídeos comresolução de 640 x 480 em AVI e MPEG

Esta câmera captura vídeos comresolução de 640 x 480 e bate fotosem formato JPEG

Modelo que tem 16 MB de memória egrava vídeos com resolução de 640 x 480.Possui display de cristal líquido

Essa câmera tem 16 MB de memóriainterna e zoom óptico de 4x. Aceitacartões SD e MMC

Câmera que possui zoom óptico de3x e grava vídeos em QuickTime.Trabalha com cartões xD

Essa câmera da Fuji tem 3,1 MP e vemcom cartão xD de 16 MB, suficiente paradez fotos na resolução máxima

Com boa relação entre custo e benefício,essa câmera grava as imagens em memorysticks e possui zoom óptico de 3x

Voltada para profissionais de fotografia,essa câmera tem interface FireWire eguarda fotos em cartões MicroDrive

>> FIQUE ESPERTO!RESOLUÇÃO1 024 x 768 pixels é o valormínimo para rodar bem os jogosmais recentesSINALEntradas do tipo DVI garantemimagens de melhor qualidade emmonitores digitais, desde que aplaca de vídeo também suportevídeo digital

Monitor que trabalha com resoluçãomáxima de 1 024 x 768 na freqüência de75 Hz. A relação de contraste é de 300:1

Este monitor tem tela plana e suportaresoluções de até 1 280 x 1 024. Oespaçamento entre pontos é 0,25 mm

Monitor voltado para empresas de designe projetos gráficos, tem resolução de2 048 x 1536 e traz cinco portas USB

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1 1 0 I I N F O I FEVEREIRO 2004

RADARINFO 2.0

> EQUIPAMENTOS PARA REDES <DI 624Além de acessar redesdo padrão sem fio 802.11g,este roteador possuientradas para redesEthernet convencionais.Possui ferramentas paramontagem de servidoresDHCP, DNS e firewall

D-Link, 620 reais,www.dlink.com.br

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\WL-USB Adaptador 383(2)

Trellis Wi-Fiwww.trellis.com.br

\Gateway Linksys Gateway 470Linksyswww.linksys.com

\TEW-410 APB Ponto de 1 089(2)

TrendNet acesso Wi-Fiwww.trendware.com.br

\3C16471 US Switch 1 2003Com Ethernetlat.3com.com/br

> PROCESSADORES <MODELO CLOCK PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (GHZ) (R$)(1)

\Pentium 4 HT 3,2 2 100Intelwww.intel.com.br

\Athlon XP 2800+ 2,0 800AMDwww.amd.com.br

\Celeron 2,0 300Intelwww.intel.com.br

\Duron 1,4 170AMDwww.amd.com.br

> MÓDULOS DE MEMÓRIA <MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\SDRAM 256 MB SDRAM 230Simpletechwww.simpletech.com

\DDR 512 MB DDR 520Kingstonwww.kingston.com.br

\Rimm 256 MB Rambus 440Samsungwww.samsung.com.br

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA

>> FIQUE ESPERTO!SEM FIOO padrão wireless 802.11g é cercade cinco vezes mais rápido doque o 802.11b, atualmente o maispopular do mercadoCOM FIOAntes de comprar os componentesda rede, certifique-se de que apassagem de cabos é viável nolocal da instalação

Dispositivo que é conectado à porta USBdo micro para permitir o acesso a redes802.11b. Suporta criptografia WEP

Este equipamento permitecompartilhar a banda larga entrequatro PCs sem montagem de rede

Ponto de acesso que trabalha com o802.11g, o mais rápido entre padrões Wi-Fiatualmente no mercado

Equipamento para empresas que possui 24portas e suporta montagem em rack. Ataxa máxima de dados é de 100 Mbps

Chip topo de linha da Intel para usuáriosdomésticos, posssui tecnologia Hyper-threading e 512 KB de memória cache

Este processador vem com 384 KBde memória cache e trabalha comclock de 333 MHz no barramento

Processador da linha econômica da Intel,opera com velocidade de 400 MHz nobarramento e tem 128 KB de cache

Modelo mais em conta do mercado, essechip possui apenas 64 KB de memóriacache e clock de 266 Mz no barramento

Pente de memória do padrão PC133, queopera com velocidade de 133 MHz nobarramento

Este pente do padrão PC3200trabalha com clock de 400 MHz nobarramento frontal

Módulo de memória específico para placas-mãe de Pentium 4, funciona somente aospares. Tem clock de 400 MHz

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© FOTOS MARCELO KURA

POR ANDRÉ CARDOZO

2004 FEVEREIRO I I N F O I 1 1 1

> NO-BREAKS <MODELO POTÊNCIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (VA) (R$)(1)

\BE-600 BR 600 250APCwww.apcc.com/br

\Manager Net 1 300 550SMSwww.sms.com.br

\CP Breakless 1660A 6 000 5 850(2)

CP Eletrônicawww.cp.com.br

> APARELHOS DE MP3 <MODELO MEMÓRIA PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\MuVo NX 128 MB 750Creativebr.creative.com

\Audio Key 006 128 MB 900Philipswww.philips.com.br

\iPod 10 GB 1 990Applewww.apple.com.br

> ARMAZENAMENTO <CANETA USB 2.0A caneta não é das mais finas, mas o tamanhocompensa. Dentro delafica um memory keyde 256 MB que trabalhano padrão USB 2.0.Acompanha caboextensor

AVC, 399 reais,www.avcbr.com.br

MODELO TIPO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\SW-252FENB CD-RW 220Samsung internowww.samsung.com

\Pen Drive Memory 220Simpletech keywww.simpletech.com

\GSA-4040B DVD-RW 650LG internowww.lge.com.br

\HD SCSI Wide HD 2 000Seagate internowww.seagate.com

\A500C Autoloader AIT Drive de 18 000Sony fitawww.sony.com

(1) PREÇO NAS LOJAS (2) PREÇO SUGERIDO PELO FABRICANTE OU DISTRIBUIDOR

No-break para usuários domésticos quepossui proteção telefônica e vem com seistomadas de alimentação

Equipamento que possui proteçãocontra sobrecarga e curto-circuito.Tem cinco saídas para periféricos

No-break para empresas que temautonomia-padrão de sete minutos.Trabalha com até 16 baterias

Pesando apenas 28 gramas, esse player deMP3 também pode ser usado comomemory key. Tem tela de cristal líquido

Este tocador vem com controleremoto que pode ser usado comocolar. Pesa 35 gramas

O player da Apple trabalha com conexõesUSB 2.0 e FireWire. Possui funções deagenda e despertador

>> FIQUE ESPERTO!VELOCIDADEPara gravadores de DVD, opadrão atual de transferência dedados é de 4x para gravação e2x para regravaçãoINTERFACEÉ fundamental ter dispositivoscom suporte aos padrões USB 2.0ou FireWire em grandestransferências de dados

Gravador de CDs que tem velocidadesnominais de 52x (gravação), 32x(regravação) e 52x (leitura)

Este memory key possui 128 MBde capacidade e trabalha como padrão USB 2.0

Drive que tem velocidade nominal máximade 4x para gravação. Suporta os padrõesDVD+RW, DVD-RW e DVD-RAM

Próprio para grandes backups, esse HDsuporta o padrão SCSI e tem 73 GB. Avelocidade é de 10 000 RPM

Unidade externa para gravação de fitaspadrão AIT 1 e 2. Armazena até 520 GB emmodo comprimido

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1 1 2 I I N F O I FEVEREIRO 2004

RADARINFO 2.0

> VIDEOGAMES <MODELO BITS PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Playstation 2 128 1 100Sonywww.playstation2.com

\Xbox 128 1 200Microsoftwww.xbox.com

> PLACAS DE SOM <MODELO CANAIS PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\SoundBlaster Live 5.1 230Creativebr.creative.com

\Audigy 2 6.1 550Creativebr.creative.com

> PLACAS-MÃES <MODELO PADRÃO PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\NF7-S AMD 600Abitwww.abit-usa.com

\PT8 Neo Intel 377MSIwww.msi.com.tw

\P4P800 Deluxe Intel 900Asuswww.asus.com

> CELULARES <E365Os fãs de ringtonesvão curtir os toquespolifônicos destecelular GSM. Paraos fotógrafos, ele trazuma câmera embutida

Motorola, 1 300 reais,www.motorola.com.br

MODELO REDE PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(2)

\T600 GSM 750Sony Ericssonwww.sonyericsson.com.br

\C55 GSM 450Siemenswww.my-siemens.com.br

\8280i CDMA 500Nokiawww.nokia.com.br

\ USO PESSOAL \ PARA USAR EM CASA OU NA EMPRESA \ PARA EMPRESA

Com o maior número de títulos entre osmodelos de 128 bits, esse console tem chipde 295 MHz e 32 MB de memória

O videogame da Microsoft já vempronto para a internet em bandalarga e tem HD de 8 GB

Modelo que é compatível com os padrõesde áudio DirectSound 3D e EAX, muitousados em games

Além de gravar áudio com qualidadede DVD, esta placa de som tambémfunciona como interface FireWire

Placa-mãe para chips Duron e Athlon quepossui cinco slots PCI, três slots paramemória DDR e som e rede onboard

Esta placa-mãe tem barramentofrontal de 800 MHz, suporta opadrão SATA e tem cinco slots PCI

Placa-mãe para heavy users que temquatro portas USB 2.0, uma porta FireWire,cinco slots PCI e rede e áudio onboard

>> FIQUE ESPERTO!SEGURANÇAA clonagem de modelos GSM émais difícil do que a de celularesdos padrões CDMA e TDMA AGENDA200 posições de memóriaé o mínimo para o usuáriomédio de celular

Celular que envia mensagens EMS, comimagens e som. Navega por meio de umbrowser WAP

Este aparelho permite gravar sons doambiente e configurá-los comocampainha. Envia mensagens SMS

Celular que tem agenda com 500 posiçõesde memória e calculadora com conversãode taxas. Tem 35 campainhas

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© FOTOS MARCELO KURA

POR ANDRÉ CARDOZO

2004 FEVEREIRO I I N F O I 1 1 3

> PLACAS DE VÍDEO <STUDIO DE LUXE V8Esta placa esbanjanas opções gráficas.Os vídeos podemser codificados nosformatos emMPEG 1 e 2, AVI,RealVideo eWindows Media

Pinnacle, 1 000 reais,www.pinnacle.com.br

MODELO PROCESSADOR PREÇO DESCRIÇÃOMARCA (R$)(1)

\Palit GeForce4 MX 440 GeForce4 300Daytona MX 440www.palitusa.com

\Play TV Pro Conexant 250PixelView CX23883www.pixelview.com.br

\GeForce FX5900 VTD256 GeForce 1 600MSI FX5900www.msi.com.tw

\DV500 DVD Pinnacle DV 1 700Pinnaclewww.pinnacle.com.br

> PROVEDORES <CIDADE/ TECNOLOGIA/ INSCRIÇÃO(3) TAXA COTA (GB) ENDEREÇOPROVEDOR VELOC. (KBPS) (R$) MENSAL(4) (R$) NA WEB

BELO HORIZONTEVelox ADSL/256/128(5) Isento 79 ILIMITADO www.veloxzone.com.brWayInternet Cabo/256 199 96 ILIMITADO www.wayinternet.com.brVÍrtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.br

BRASÍLIAInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 ILIMITADO www.internetturbo.com.brVÍrtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.br

CURITIBAInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 82 ILIMITADO www.internetturbo.com.brVÍrtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.br

FLORIANÓPOLISInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 ILIMITADO www.internetturbo.com.brVÍrtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.br

PORTO ALEGREInternet ADSL Turbo ADSL/300/150(5) 60 80 ILIMITADO www.internetturbo.com.brVÍrtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.br

RIO DE JANEIROAjato Cabo/256/64(5) 120 128 ILIMITADO www.ajato.com.brAjato Cabo/128/64(5) 120 110 ILIMITADO www.ajato.com.brVelox ADSL/256/128(5) Isento 83 ILIMITADO www.veloxzone.com.brVÍrtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.br

SALVADORVelox ADSL/256/128(5) Isento 79 ILIMITADO www.veloxzone.com.br

SÃO PAULOAjato Cabo/256/128(5) 120 98 ILIMITADO www.ajato.com.brAjato Cabo/512/256(5) 120 146 ILIMITADO www.ajato.com.brDirectnet Rádio/256 Isento 65 ILIMITADO www.directnet.com.brGiro CDMA 2000/300 Isento 99 3 www.giro.com.brVÍrtua Cabo/256 Isento 74 7 (na prática ilimitado) www.virtua.com.brSpeedy 300 ADSL/300/128(5) Isento 92 3 www.speedy.com.brSpeedy Business 450 ADSL/450/128(5) Isento 164 20 www.speedy.com.br

(1) PREÇO NAS LOJAS (2) PREÇO NAS LOJAS. OS VALORES PODEM SOFRER ALTERAÇÕES, DEPENDENDO DA OPERADORA, DA REGIÃO E DO PLANO(3) NÃO INCLUI A TAXA DO PROVEDOR (4) INCLUI O LINK DE COMUNICAÇÃO E O ALUGUEL DO CABLE MODEM E NÃO INCLUI A MENSALIDADE DO PROVEDOR(5) VELOCIDADE DE DOWNLOAD E UPLOAD, RESPECTIVAMENTE

>> FIQUE ESPERTO!RESOLUÇÃO1 024 x 768 pixels é o valor mínimopara rodar bem os games recentes,mas em monitores de 17 polegadaso ideal é de 1 280 x 1 024SINALSaídas do tipo DVI fornecem vídeodigital, garantindo imagens demelhor qualidade em monitorescompatíveis com esse padrão

Opção econômica para quem curte games,tem 128 MB de memória DDR e suportaresolução máxima de 2 048 x 1 536 pixels

Esta placa é voltada para a capturade sinal de TV. Grava vídeos comresolução de 320 x 240 pixels

Sonho de consumo de muitos gamers,essa placa tem 256 MB de memória DDRe saída DVI para monitores digitais

Placa do padrão PCI que vem com caixaexterna para facilitar a ligação de cabos.Tem software para gravação de DVDs

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1 1 4 I I N F O I FEVEREIRO © 1 MONTAGEM DIGITAL SOBRE FOTO DE PIER GIAVELLI 2 ILUSTRAÇÃO RODOLFO LUZ

CLIQUEFINAL \

POR FLAVIA YURI

SUÁSTICANO OFFICEEntre os símbolos presentes no catálogo de fontes do Office2003 estão duas suásticas. Elas aparecem na fonteBookshelf Symbol 7. Para tentar minimizar a saia justa, a empresa preparou um patchque elimina os símbolos.

CENA TECH POR MILTON TRAJANO

BANCO POR E-MAIL? CUIDADO!Apesar do númeroavassalador de scamsque circulam pelainternet brasileira,muitos bancoscontinuam a abordar os

clientes por e-mail. O Banco do Brasil é amarca mais usada pelos malfeitores

virtuais, mas ironicamente não mandamensagens para seus clientes. Veja, entre oitograndes bancos, quem usa ou não o correioeletrônico na comunicação com os usuários.

BANCO DO BRASIL NÃO

BRADESCO SIM

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL SIM

HSBC SIM

ITAÚ SIM

REAL/ABN AMRO SIM

SANTANDER SIM (EM TESTE)

UNIBANCO SIM

QUEM MANDA E-MAILS?(1)

(1) ATÉ 15 DE JANEIRO DE 2004FONTES: BANCOS

INFERNOASTRAL NAFASTTRAINING O centro de treinamentoFastTraining, do qual aapresentadora Adriane Galisteufoi sócia e garota-propaganda,não anda numa boa fase. Depoisde atrasar mais de um ano dealuguel, a empresa foi despejadado prédio da FGV, na avenidaPaulista, em São Paulo. Mudoude lugar e diminuiu de tamanho— dos quatro andares queocupava, agora fica em apenasum. Já a Microsoft decidiudescredenciar a escola como Certified TechnicalEducation Center, por nãoatingir os padrões de qualidadeexigidos em seus cursos.

VEJA NA INFO DE MARÇO

>> Testes de câmerasdigitais >> Handhelds no trabalho >> Comomontar um PC de A a Z>> Concurso de shareware>> Análise do novoPhotoshop >> Macete para economizar tinta

FUTEBOL COM REDES NEURAIS

O clube italiano Milan apelou para astecnologias de business intelligence (BI) e de

redes neurais para evitar lesões em seus jogadores.Uma solução da Computer Associates analisa osdados psicológicos, ortopédicos e o histórico de

treinamento de cada jogador para identificarpadrões de reações do corpo. O programa

será usado também para avaliar a condiçãofísica de atletas de outros times, antes

que o clube pense em comprar seuspasses. Se funcionar, jogadores como

o craque Ronaldo podem passarlonge do time italiano...

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