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1 6.JUL.2012

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O duelo está apenas começando. Até outubro, estes são os homens que irão debater o futuro de Caxias. Suas armas: projetos para governar a cidade. Qual deles sairá vencedor?

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O aperto da duplaCA-JU no Brasileiro

29Fotos: 10:: Acervo Pessoal de Marta Michelon, Div./O Caxiense

Um balanço da 10ª Maratona de Moda do Campus 8

Um herdeirode Segallana rua

Forqueta éuma festa

No TOP 5 as morenas ganham das louras 8

Bicicletas para lazer – não para transporte

Quando Clodovilpassou por aqui

A breguice e oromantismo dastelemensagens

As trajetórias de Alceu, Assis, Possamai, Daneluz e Corlatti, do berço à campanha eleitoral

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A partir desta sexta-feira (6) começa a campanha pela prefeitura e por cadeiras na Câmara de Vereadores. Na revista que você tem em mãos, apresentamos de um modo diferente, em linguagem de história em quadrinhos, os 5 candidatos ao princi-pal cargo público da cidade. Nesta última semana, mostramos em www.ocaxiense.com.br a movimentação no Cartório Eleitoral para o registro das candidatu-ras e divulgamos a lista de candidatos a vereador pelas diferentes coligações em primeira mão. A partir de agora, este tipo de conteúdo será mais frequente nas pági-nas impressas e nas atualizações do site. O CAXIENSE também já está em campa-nha, pelo melhor jornalismo. Trabalha para manter o leitor informado e ajudá-lo a decidir seu voto no dia 7 de outubro – e no dia 28, em caso de segundo turno.

Campanha eleitoral é uma época em que as paixões afloram com a intensidade de um clássico em final de campeonato. Muitas vezes o debate vira mais emo-cional do que racional. Nesse período, a tarefa de um veículo de comunicação não é nada fácil. Ele deve estar sempre no olho do furacão, mas mantendo o equilíbrio. Como fazer? O segredo está nos pilares. Fundado nos princípios de independên-cia, ética e responsabilidade jornalística, O CAXIENSE estará em uma posição pri-vilegiada até o final de outubro. Privilégio de ajudar a escrever a História, de servir à população de sua cidade com informação, de acompanhar passo a passo os candida-tos. Mas, já sabemos, não é uma posição tranquila. E nem queremos que seja.

Nossa equipe está preparada para lidar com esses leitores/eleitores apaixona-dos. Melhor: está de portas abertas para eles. Sempre haverá quem ache que seu candidato não saiu com a melhor foto, quem entenda que o adversário ganhou mais destaque, quem opine que o veículo deveria ter publicado esta matéria e não aquela... E quem disse que eles não terão razão? Só quem estiver disposto a ouvi-los poderá avaliar. Nós estamos.

Esse debate, entre imprensa e popula-ção, é tão necessário quanto a discussão política. Faz parte da democracia – parte importantíssima, que somente um país que conviveu com a censura sabe mensu-rar. Então, convidamos desde já leitores e candidatos ao diálogo. Acompanhem nossa cobertura, critiquem, sugiram, ana-lisem... até elogios estaremos aceitando. O fundamental é que todos saibam que, na revista, no site, nas redes sociais e nos aplicativos móveis, O CAXIENSE estará aguardando a participação de quem vota e de quem será votado.

Muita gente acha a política chata. Nós achamos que chato é o jeito com que muita gente fala de política. Gostamos de política. Queremos contribuir para que as pessoas se entusiasmem com ela. Por isso, pretendemos falar de política de uma outra maneira. Criativa, inovadora, útil e acessível. Já estamos em campanha. Por um jornalismo melhor e mais democráti-co em época de eleição!

Felipe Boff, publisher

DIGA!Começa a Campanha | eleitores apaixonados | a polítiCa não é Chata

Diretor Executivo - Publisher

Felipe Boff

Paula SperbDiretor Administrativo

Luiz Antônio Boff

Editor-chefe | revista

Marcelo Aramis

Editora-chefe | site

Carol De Barba

Andrei AndradeRafael MachadoDaniela Bittencourt

Gesiele LordesLeonardo PortellaPaulo Pasa

Designer

Luciana Lain

COMERCIALExecutivas de contas

Pita Loss Suani Campagnollo

ASSINATURASAtendimento

Tatyany R. de Oliveira

Assinatura trimestral: R$ 30

Assinatura semestral: R$ 60

Assinatura anual: R$ 120

CAPAArte de Marcelo Aramis sobre fotos de Paulo Pasa/O Caxiense; Arquivo Pessoal de Luis Fernan-do Possamai; Arquivo Pessoal de Milton Corlatti; Marcos Eifler, Div./O Caxiense; Leonardo Prado, Div./O Caxiense

Rua Os 18 do Forte, 422\1, bairro

Lourdes, Caxias do Sul (RS) |

95020-471 | Fone: (54) 3027-5538

[email protected]

www.ocaxiense.com.br

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BASTIDORESVinho noVo, Costume antigo | um Craque no Campo da Cidadania | um passeio pela CiClofaixa | ClodoVil e Caxias

por Paulo Pasa

Ele caminhava pela rua Dr. Montaury, quando o vi pela primeira vez. Com ex-pressão cabisbaixa e pensativa, dava a impressão que imaginava um plano mi-rabolante e inesperado. Suas unhas são grandes e cercadas por feridas, as vesti-mentas estão velhas e sujas, assim como seu cabelo e barba, compridos e mal lavados. Seus pés escuros e disformes contam uma história de dor e inspiram a maior parte de seus apelidos – ele não fala dos pés, apenas queixa-se de “for-migamentos”. No momento da foto aci-ma, sorriu por alguns segundos ao olhar para a laranja partida ao meio. “Eu sou um Segalla, eu não preciso da sua ajuda”, protestou o homem que apresenta o as-pecto de qualquer outro mendigo, mas que impõe o sobrenome da família que carrega tradição. O argumento esnobe é

uma recusa a qualquer demonstração de caridade. Dias mais tarde, em uma nova conversa, revelou a insegurança – e pa-ranoia – que sente em receber doações. Ele teme que tentativas de envenena-mento partam de seus familiares, enver-gonhados com sua condição de vida. Neto de um dos homens mais influentes que viveram em Caxias do Sul, Leandro Segalla completará 39 anos no dia 31 de julho, e quase 10 anos morando na rua. Seu envolvimento com drogas é inegável, porém os problemas começaram muito mais cedo. Segalla sofre de esquizofrenia, doença mental que, segundo o relato de familiares, surgiu ainda na sua infância e foi ignorada por muito tempo. Ter o que comer e estar livre de obrigações é o que basta para Leandro, que indig-na-se quando sente ser alvo de pena. “Eles não gostam do que me tornei, eles querem me ver morto. Eu sei que al-

gumas pessoas vêm doar coisas só pra tentar me envenenar”, comenta descon-fiado. Instituições de assistência social tentaram inúmeras vezes prestar apoio a Leandro “Pezão”, que foge das interna-ções recusando submeter-se a qualquer tipo de regra. Parentes próximos evitam falar sobre ele, porém alguns ainda agem com comprometimento. Tios que tam-bém exigiram anonimato, colocaram à venda terrenos pertencentes ao avô de Leandro, o prestigiado artista Bruno Se-galla. De acordo com eles, o dinheiro do negócio será aplicado em uma interna-ção particular, onde ele tenha atenção a todo momento e possa ser submetido a um tratamento intensivo. Não há uma previsão para que isso ocorra e, até lá, a rua permanece sendo a única casa de Le-andro. A laranja da tarde de 27 de junho fora dada por um comerciante de uma lanchonete próxima.

O segredo de Pezão

Leandro Segalla | Paulo Pasa/O Caxiense

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76.JUL.2012

por Gesiele Lordes

Forqueta é daquelas comunidades quase extin-tas em Caxias, que se orgulha de ter um leiteiro que atende de porta em porta e ainda ser um lugar onde se pode caminhar com relativa tranquilida-de à noite. Para boa parte das crianças, travessura ainda significa atirar de estilingue, se reunir em-baixo dos pinheiros, fazer sapeco com os pinhões catados no mato e chegar em casa cheirando à fumaça. Em ano de Festa do Vinho Novo, porém, a comunidade muda de ritmo. A beleza do local vai se transformando com a publicidade do even-to, através do trabalho de moradores que dedicam seu tempo para manter a identidade forquetense da festa.

Do outro lado da ponte que passa quase sobre o cruzamento da avenida principal com os trilhos, no salão paroquial da igreja, a Associação Volun-tárias Caminho da Esperança se reúne há 14 anos. Uma vez por mês, o grupo elabora ações sociais em prol das famílias carentes da localidade. A ideia partiu da cabeleireira Margarete Fraga, de 54 anos, que se sensibilizou com as pessoas necessitadas que pediam ajuda no seu salão. Margarete é pre-sença confirmada na Festa do Vinho Novo, ao lado de 14 colegas da associação. As mulheres, algumas donas de casa e outras empregadas, se revezam e fazem as tradicionais polenta mole com molho e polenta brustolada na chapa com salame e queijo vendidas durante o evento. Este ano, com a aqui-sição de uma polenteira elétrica, as vendas devem ser maiores. O valor arrecadado será usado para ajudar 7 famílias carentes com a compra de remé-dios e fraldas para pessoas doentes ou crianças.

“Estamos sempre lá, colaborando e desfilando com a festa, porque estamos sempre alegres e adoramos isso”, conta a voluntária.

Não longe dali, ao lado da primeira cooperativa vitivinícola da América Latina, fundada em 1929, e em frente ao Museu da Uva e do Vinho, está o parque de eventos, onde ficam cerca de 40 exposi-tores. Entre os estandes, está também o forno onde o Clube de Mães faz pão. São cerca de 10 mulhe-res que colocam a mão na massa sem cobrar nada. Equipe que quase não foi suficiente para o preparo dos 289 pães vendidos aos 15 mil visitantes do pri-meiro fim de semana. Enquanto algumas cuidam da amassadeira, outras pilotam o forno e outras ainda ficam ao lado, vendendo os artesanatos con-feccionados pelo grupo. A atividade é um prazer para a aposentada Marlene Perottoni, de 57 anos. O envolvimento dela é tão bem visto pela família, que até seu marido acabou envolvido. Assim como outros esposos, é ele quem carrega a lenha até o forno ou anima os arredores da banca com a gaita.

Mas não é só com a credencial de maridos que os homens têm vez. O marceneiro Nelson Lazzari, de 53 anos, é auxiliar fiel na montagem dos carros alegóricos desde a primeira edição da festa. “Sem ganhar nada, só por amor”, é assim que explica sua participação também no encerramento do desfile, quando puxa o último trator com uma pipa que distribui vinho para o público. Com muito esforço, ele acaba encontrando na rotina cheia da profissão, brechas para cooperar. Uma das vantagens para li-dar com o tempo – começa a trabalhar 15 meses antes da festa –, é ser solteiro, diz ele. “Por enquan-to, né?”. Com tanta dedicação, vai que Baco, o deus romano do vinho, dá um toque no Cupido...

Quem faz a festa trabalhando de graça

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Marlene Perottoni |

Marlene Isoppo |

Margarete Fraga|

Rita Zanoni |

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Bamberg | Camila CamilaApós a banda Nenhum de Nós

completar 25 anos de carreira, a micro cervejaria Bamberg, de São Paulo, resolveu homena-gear os músicos dando a uma cerveja o nome da música Camila Camila. Segundo Sady, a fórmula da cerveja é de 1842, e surgiu na República Tcheca. É composta por malte claro e dourado e tem aroma de biscoito.

Rasen Bier | DunkelEscura, a cerveja pro-duzida em Gramado

está entre as preferidas por ter aroma de café e chocolate. Sim, para Sady, os gostos não se misturam e é uma cerveja ideal para beber acompanhando uma feijoada completa.

Abadessa | Emigrator DoppelbockPara o inverno, não há cerveja melhor. “É uma

tradição na Alemanha a Época de Tomar Cervejas Fortes, que acontece sempre na primeira quinzena de julho”, conta o espe-cialista. Segundo ele, a cerveja é forte, de cor marrom avermelha-da e levemente adocicada.

Seasons | Green Cow IPA É boa porque é daqui. Fabricada em Porto Ale-

gre, a cerveja segue a escola ameri-cana, que produz bebidas amargas e com lúpulo (que dá sabor e aro-ma às cervejas) em abundância. A homenagem às vacas é porque o bagaço do malte, um dos resíduos mais gerados pela indústria cerve-jeira, é um dos alimentos favoritos desses animais.

BOAGENTE

Um descobridor de craques

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Os jovens atendidos em dois projetos liderados por Mano-el Ferreira da Silva não fazem ideia das voltas que a vida deu até o ex-jogador de fute-bol chegar a Caxias, em 1992, para ser zagueiro do Juventu-de. Aos 52 anos, o alagoano treina filhos de funcionários da empresa Marcopolo, em Ana Rech e, em outro projeto assistencial, leva as técnicas do futebol para crianças no bairro Mariani. Em cada aluno, ele vê um futuro promissor. Antes de chegar aqui, ele foi enganado pelo seu empresário, que o fez assinar documentos que pas-sariam todo o patrimônio para ele. “Não guardo mágoas. Foi ele quem me possibilitou co-nhecer o mundo e fazer o que eu gosto”, define Manoel, que

já jogou em Portugal, Bélgica e Japão. “Em cada país, foi uma adaptação difícil. A saudade da família batia e a dificul-dade em falar o idioma deles era grande”, diz ele, que tinha como meta aprender 5 novas palavras por dia. Ao largar o esporte, contou com a ajuda de um grande amigo, o então diretor da Marcopolo e hoje presidente do Juventude, Rai-mundo Demore. “Quando se tem filhos para cuidar, a gente coloca o que é melhor na fren-te”, explica Manoel, pai de 3. No último dia 27, o professor recebeu, na Câmara de Verea-dores, o título de Cidadão Ca-xiense. Para ele, Caxias foi sua melhor parada. “É uma cidade milagrosa. O que se planta, aqui dá certo.”

CervejasTOP5

São cerca de 80 tipos de cerveja existentes no mundo e, para Sady Homrich, consultor cervejeiro e baterista da banda gaúcha Nenhum de Nós, escolher algumas delas é como escolher música: sempre fica faltando alguma. Sady foi um dos palestrantes da 3ª Semana de Gas-tronomia do Senac e faz a lista das suas cervejas preferidas. Aprecie

com moderação.

Coruja | Alba WeizenbockPara Sady, a

cerveja agrada por ter fermentos especiais com aromas diferenciados, como cravo e banana. O malte é de trigo tostado e defumado. Segundo ele, é uma especialidade do Sul da Alemanha, que se adapta bem no Estado.

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96.JUL.2012

CAMPUS

+ P S-GRADUA OFaculdade Getúlio VargasCom um total de 16 disciplinas e conteúdo dividido em 4 módulos, a FGV abriu ins-crições para curso de pós-graduação em Administração de Empresas. O curso tem duração de 18 meses, sempre às quartas e quintas-feiras. As inscrições podem ser fei-tas pelo site da instituição e custam R$ 120.

FSGCom aulas de 16 a 27 de julho, a FSG está com inscrições abertas para o curso de Foto-grafia. Interessados devem fazer a inscrição pelo telefone 2101-6000. O investimento é de R$ 850 dividido em 5 parcelas.

+ VESTIBULARAnglo AmericanoAgendamento até 04 de agosto. R$ 35.

Idade de aprender

Manipule o som

Política na pauta

Usar a câmera fotográfica digi-tal, exercícios corporais e dança são algumas das atividades ofere-cidas pelo Faculdade da Maturi-dade, programa da FSG que aten-de pessoas com mais de 45 anos. As inscrições podem ser feitas no Instituto Integrado de Saúde, que fica na Av. Júlio de Castilhos, 2307, Centro. Não esqueça de levar os documentos originais de RG, CPF e comprovante de residência. As aulas começam em 6 de agosto.

Os recursos obtidos com o som, gravação e manipulação de som são tema do curso Edição de Áudio – Avançado 1, oferecido pela UCS. Serão 8 horas de curso oferecidas no Laboratório de Áudio, no bloco T da Cidade Universitária. São 25 vagas e o valor da inscrição custa R$ 25.

Na terça-feira (11), o curso de Ciência Política da Faculdade América Latina recebe o mestre em Ciência Política, Rodrigo Giaco-met. A palestra ocorre às 19:30 no auditório da faculdade. Inscrições pelo e-mail [email protected].

WWW.ANGLOAMERICANO.EDU.BR. 0800-6060606 | WWW.UCS.BR. 3218-2800 | WWW.CEEM.COM.BR. 3225-6644 | WWW.AMERICALATINA.EDU.BR. 3022-8600 | WWW.FSG.BR. 2101-6000

por Leonardo Portella

Nem a extensa faixa vermelha e os cones em uma das vias da Pe-rimetral Norte foram capazes de alertar o motorista João Carlos de Melo, de 47 anos, no último domingo (1°). João não sabia que Caxias passaria a contar com uma ciclofaixa aos domingos, na Avenida Rubem Bento Alves. “Fazem as coisas e não avisam a gente?”, pergunta o condutor que invadia o novo espaço, recebendo olhares indignados. A ciclofaixa funcionará no primeiro e no terceiro domingo de cada mês, das 10:00 às 16:00. O trabalho das secretarias de Esporte e Trânsito começará às 8:00, tempo suficiente para espalhar cones nos 3 quilômetros em cada sentido da rodovia e para que os fiscais tomem seus postos para garantir a segurança dos ciclistas.Houve quem preferisse observar antes para depois se exercitar. Foi o caso de Sebastião Pereira, de 45 anos, e da filha Eduarda, de 10. Pouco antes do corte da faixa inaugural, Sebastião procurava informações com os agentes da Fiscalização de Trânsito sobre a segurança do local, sua maior preocupação. “Vim conferir como é que está a sinalização, até porque é uma via movimentada e perigosa”, conta ele. Observar os ciclistas também pode ser divertido. Foi o que fizeram os amigos José Luiz Ramos, de 53 anos, Jaqueline Oliveira, de 32, e Cleonice Franco, de 23. Enquan-

to o genro de Jaqueline pedalava, os 3 estavam sentados próximos à rua Moreira César, comparti-lhando uma cuia de chimarrão. E aprovaram a ciclofaixa, além da contribuição para a saúde e o lazer. “Vai ser um exercício para o respeito”, diz Ramos. Segundo eles, que moram próximo à Peri-metral, fins de semana e feriados diminuem o trânsito no local, o que deve facilitar o sucesso da ciclofaixa.Para Luciano Pacheco, de 40 anos, integrante do movimento Massa Crítica, a implantação da ciclofaixa é um passo impor-tante, mas a ideia de ciclovia permanente em uma área central da cidade não pode ser esque-cida. “Não é o ideal, mas ajuda. Esperamos que em um curto prazo, Caxias possa contar com mobilidade ciclística”, diz Lucia-no, que tem boas expectativas pela ciclofaixa. O secretário de Esporte e Lazer, José Luiz Plein Filho, acha que é cedo para falar de ciclovia. “A cidade não foi pre-parada para acomodar motoris-tas, pedestres e ciclistas. E pode ser que ainda este ano tenhamos novas ciclofaixas, em outras áreas da cidade”, avalia o secretário. Devidamente equipada, Daniela Conte, ciclista há 3 meses, conta ter “multiplicado a disposição e o bem-estar após algumas horas diárias pedalando”. Foi com a bicicleta dela que o repórter aproveitou para dar uma volti-nha sobre a ciclofaixa e percebeu que não será difícil encontrar novos adeptos em Caxias.

Um bom caminho

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por Carol De Barba

Se um número com prefixo 54 aparecesse no identificador de chamadas do telefone de Clodovil Hernandes por volta de, digamos, fevereiro, a resposta – sem alô, nem oi – provavelmente seria “Eu já sei, querida, por que tu estás me ligando. A linha 40 está cheirando a uva.” A querida em questão trata-ria-se da cerimonialista Marta Mi-chelon, apenas um dos muitos elos especiais do costureiro, apresenta-dor, político e estilista com Caxias do Sul. A paixão pela Serra Gaúcha foi um dos grandes motivadores para que o Instituto Clodovil Her-nandes promovesse, em parceria com a UCS, no Acervo Documenta Costumes, uma das primeiras ex-posições nacionais reunindo o le-gado do estilista (pág. 26).

Ainda que discretamente, Clo-dovil costumava vir diversas vezes a Caxias. Foi em uma de suas pri-meiras visitas, há aproxidamente 20 anos, que Clodovil conheceu Marta. O ex-marido da cerimonia-lista, Edgar Tomazzoni, era respon-sável pela extinta Fenamalha, do setor malheiro, e convidou o então somente estilista e apresentador para participar da feira. A amiza-de com o casal foi selada como os caxienses gostam: à mesa.Fisgado pelo estômago – principalmente os agnolines da mãe de Marta e as famosas codornas de Elza Comiot-to, servidas na cantina La Onda –, pela hospitalidade e pelas paisa-gens, Clodovil tornou frequentes as visitas à Serra. “Ele me convidava muito para Ubatuba. A casa princi-pal tinha a cozinha, salas enormes, e o quarto dele. Aos redor havia os quiosques, para os hóspedes. Eu ficava sempre no quarto que foi da mãe dele”, conta Marta, que conheceu um lado mais manso do apresentador caracterizado pela arrogância e pela língua afiada da televisão. “Acho que ele tinha um personagem, como todo mundo na frente das câmeras. Na intimidade era mais quieto, tranquilo, calmo. Ele era um ser humano extrema-mente frágil e carente”, lembra a amiga, que achava muito bem-vin-

das as intervenções de Clodovil em seu visual e recebeu até presentes do estilista. “Eu chegava na casa dele, ele pegava a minha mão e co-locava o anel no dedo”, diz. Para ela, o preço dos luxuosos presentes não importa diante do inestimável va-lor sentimental. “Eu retribuia com meu carinho, era como eu podia e o que eu sentia. Eu nunca usei a amizade com ele para me promo-ver. Mas ele gostava de me ajudar porque percebia que eu tinha pa-ciencia para escutar, compreender as fragilidades dele.”

Quando a TAM ainda operava em Caxias, Marta mandava flores para Clodovil diretamente no avião da companhia, por intermédio de uma amiga comissária. Certa vez, passeando por Ana Rech, o estilis-ta encantou-se com a folhagem do jardim de uma casa, muito pareci-da com a alfazema, só que de flo-res mais miúdas. Sem pestanejar, questionou à dona da casa sobre a planta e ficou combinado: todos os anos, na época em que novas mu-das brotassem, alguns exemplares fariam a ponte-aérea Caxias-São Paulo.

É graças a Clodovil, aliás, que Marta comemora 15 anos na pro-fissão de cerimonialista. Por volta de 1996, o empresário Tino Manos-so quis presentear a futura esposa, Elisabel, com um vestido de noiva assinado pelo famoso costureiro. O estilista acabou idealizando toda a festa – desde os bem-casados até a decoração e o convite –, e delegou a Marta a organização e condução do evento: “tu és maravilhosa”, motivou Clodovil. Segundo Marta, o amigo deixou de visitar Caxias – e perdeu um pouco o contato – quando foi quase aprisionado em Brasília pela carreira política. Na eleição de 2006, Clodovil foi o ter-ceiro deputado federal mais vota-do. “Penso que ele achava não ter recebido a valorização que merecia como artista. Via os franceses rece-berem todo um apoio do governo, mas não encontrava aqui”, reflete.

O melhor fase de Clodovil, seu auge como estilista, é aquela que poderá ser apreciada pelos caxien-ses somente até quarta-feira (11).

Traços de Clodovil em Caxias

Clodovil e Marta Michelon. | Arquivo pessoal Marta Michelon/O Caxiense

Palestra para a primeira turma de moda, em 1992. | Berenice Silva, Divulgação/O Caxiense

“Ele tinha um personagem, como

todo mundo na fren-te das câmeras. Na

intimidade era mais quieto, tranquilo, calmo. Ele era um ser humano extre-mamente frágil e

carente”, relembra a amiga Marta

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O deputado estadual e candidato à pre-feitura de Caxias Alceu Barbosa Velho (PDT) mantém a característica de não fugir de uma polêmica. Nesta semana, enviou artigo aos meios de comunicação posicionando-se contra a retirada das sa-colas plásticas dos supermercados, que vê como tendência no Estado e no país.

“Defendo a permanência das sacolinhas e a educação sobre seu uso. A implanta-ção de qualquer programa de substituição das sacolas será sempre tida como uma perda diante da consagração popular de-las e vai gerar descontentamento dos con-sumidores e prejudicar, ainda, a indústria do plástico que gera, com as embalagens, milhares de empregos”, argumenta Alceu.

O governo estadual acaba de regula-mentar o uso das sacolas nos mercados, determinando que sejam mais duráveis e suportem maior peso, com o objetivo de reduzir sua quantidade e aumentar seu reaproveitamento.

Processo difícil para qualquer empresa, a sele-ção de novos empregados ganhou um ótimo aliado há pouco mais de um mês. O empresário Sandro Ca-margo, do grupo de escolas infantis Lecontando, criou no Facebook a página Ban-co de Vagas Caxias, um jei-to simples, rápido e gratui-to de colocar empregadores e trabalhadores em contato direto. Quem quer contra-tar funcionários só precisa “curtir” a página www.face-book.com/bancodevagas-caxias para, em seguida, re-ceber acesso para divulgar suas vagas. E quem procura emprego só tem que ficar de olho nas oportunidades.

Cena presenciada pela reportagem de O CAXIEN-SE dentro de uma agência bancária na quarta-feira (4) serve de amostra de como será a campanha deste ano: sem tempo a perder. Uma candidata a vereadora apro-veitou a espera na fila do caixa para pedir o voto de uma conhecida. Isso a 94 dias da votação.

A correria burocrática da eleição terminou, nesta primeira fase, menos atribulada do que se previa. Nem todos deixaram para o último dia – quinta-feira (5) – o registro de suas candidaturas. Nas eleições propor-cionais, aliás, boa parte dos partidos se antecipou. A coligação Juntos Por Caxias (PDT, PR, PMN, PRB e PRP) fez os registros na segunda (2). Na terça (3), foi a vez das coligações Unidade e Ação por Caxias (PCdoB e PPS) e Frente Popular (PT, PRB, PV e PTC). Uma das maiores nominatas, a do PMDB ficou para quinta, as-sim como as do DEM e do PSDB. Na majoritária, Assis (PCdoB) e Daneluz (PT) registraram as candidaturas na terça (2). Alceu (PDT), Possamai (PSol) e Corlatti (DEM) deixaram para o dia do prazo final.

Para teimosos

Premiados

Já começou

Devidamente registrados

A favor das sacolas

Vagas noFacebook O presidente da Voges, Os-

valdo Voges, resumiu bem um sentimento comum do empresa-riado ao assinalar os 20 anos de trajetória de seu grupo, inicia-dos com a Metalcorte: “Às vezes tenho dúvida do quanto isso é teimosia ou empreendedorismo”.

Diante do quadro de obstáculos à iniciativa privada – carga tri-butária excessiva, falta de mão de obra qualificada, infraestrutura deficiente –, poderia ter dito até que empreender é teimar. Caxias do Sul, felizmente, tem um bom número de teimosos.

A frase de Voges foi dita em uma cerimônia de homenagem a esses teimosos empreende-dores, a entrega do troféu Ítalo Victor Bersani, segunda-feira (9), na Câmara de Indústria,

Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. Além da Voges, no segmento indústria, foram premiados o grupo Eiffel, no comércio, e o San Pelegrino, nos serviços.

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OS ÚLTIMOSROMÂNTICOS

Sufocadas pelo próprio sucesso, as telemensagens ainda sobrevivem. Agora, incluem trilha personalizada e tentam manter a clientela de apaixonados. Eles não têm coragem para dizer que amam, mas não temem ser bregas

por Daniela Bittencourt

Em uma sala pequena nos fundos de um apartamento na rua Os Dezoito do Forte, mora uma família de bravos so-breviventes. São homens carinhosos, mulheres sedutoras e crianças meigas – não necessariamente nesta ordem de personalidades – que têm sempre a pa-lavra certa para qualquer situação. Com vozes carregadas de doçura, romantis-mo e até acidez, quando merecido, eles nasceram com vocação para o brega e viraram hit um pouco antes da virada do milênio. Talentosos, convenciam que um elogio bem feito substituía qualquer presente, arrancavam lágrimas dos du-rões e suspiros dos apaixonados. Mas subiram muito rápido ao sucesso e ti-veram uma queda violenta. De repente, suas habilidades foram dispensadas, jo-gadas fora como alguém traído em troca de uma arrebatadora paixão. Mas ainda há quem precise de uma voz anônima para declarações de amor, pedidos de desculpas, avisos de traição e felicitações de aniversário. E é por estes românticos que essas vozes ainda ecoam.

Materializações de sentimentos gra-vadas por vozes em entonações-padrão, falas planejadamente românticas ou ar-tificialmente divertidas ainda garantem o sustento da telemensagem. A morada não poderia ser mais adequada: janelas adornadas por cortinas de voil brancas, detalhes em roxo e pink, um mural rosa

chiclete lotado de bilhetinhos. Sobre a mesa amarelada, dois microsystems re-velam que ali o tempo ficou preso nos anos 90. Enfileirados dentro de uma caixa de sapato ou acumulados em uma gaveta no armário, os incontáveis CDs guardam palavras que ajudam quem não saberia se expressar ou procura uma forma especial de fazê-lo. Naquela sala impregnada de sentimentos variados, convergentes ou contraditórios (há os que desejam bom parto e os que alertam que o casamento vai mal, por exemplo), recados são entregues aos destinatários e homenagens transmitem o que não é dito no dia a dia. “Te amo da manei-ra mais gostosa que uma mulher pode amar um homem”, declara, ao som do cantor sertanejo Daniel, a voz que alega estar cheia de motivos para viver, após ter encontrado seu amado. Com uma entonação solene, uma voz de homem tentando ser Cid Moreira confessa que “estar ao seu lado é deixar meu corpo em harmonia com o universo”. Há quem ouça sem rir e sem fazer cara feia para o tom pegajoso das declarações. Há, inclu-sive, quem chore.

Os primeiros acordes da canção do filme Titanic, que em 2001 embalou do-res e amores de toda uma geração, ainda cumprem sua função. “Eu dependo do seu amor para viver bem a vida. Sempre

que um vento manso permanecer à sua volta e eu não estiver por perto, saiba que em pensamento eu desejo estar ao seu lado, transformada na coisa mais pura que lhe tocar”, declara a voz ave-ludada de mulher enquanto ao fundo Celine Dion dá um empurrãozinho em quem está prestes a saltar do navio.

Outra mulher melosa se esforça para convencer seu amado a voltar para os seus braços ao som de Paula Fernandes, contrariando as leis da Ciência e fazen-do a Lua iluminar o Sol. “Um dia, você me mostrou todas as cores da vida, me ensinou o caminho da felicidade... to-mou posse do meu coração. Com você eu fui feliz, tudo parecia durar por toda vida, mas, um dia, tudo, tudo acabou. Apesar de tudo, a chama do meu amor ainda não se apagou. Te amo, me liga.” Se quisesse trocar a melancólica Paula Fernandes pelo animado Beijo me liga de Michel Teló, o remetente poderia fazê-lo. A nova tecnologia do serviço, aparentemente a única coisa que mudou na fórmula tradicional – além de o re-metente poder ouvir a mensagem com o destinatário, permite escolher a música de fundo.

Nadia Regina Bergozza, de 52 anos, dona do espaço e única funcionária da Dengo’s Telemensagem, orgulha-se de ser a 5ª a investir no serviço em Ca-xias do Sul e uma das poucas que ainda

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196.JUL.2012

OS ÚLTIMOSROMÂNTICOS

Nadia Bergozza, proprietária da Dengo´s, tem mais de 100 mil mensagens. E continua comprando CDs de telemensagens falidas |Paulo Pasa/O Caxiense

resiste. Há 14 anos, quando empresas desse tipo proliferaram, mostrando-se um empreendimento de pouco investi-mento e muito rentável, ela, profissional autônoma que trabalhava com degus-tação de produtos em supermercados, vislumbrou a oportunidade. A difi-culdade de encontrar emprego formal aos 40 anos e uma forte identificação com as coisas do coração fez com que ela virasse esta espécie de cupido. Com o dinheiro que tinha para receber por ações de telefonia da CRT – outro su-cesso daquele tempo – ela comprou 15 CDs de mensagens, cada um por R$ 180. Hoje, consegue CDs por até R$ 10, já que o material continua sendo reven-dido por empresas falidas do ramo. Na-dia acredita que a telemensagem ainda seja uma forma eficaz e de bom gosto para dizer o que, por timidez, fica es-condido no coração. “A telemensagem diz palavras que muitas vezes as pessoas não conseguem expressar, porque não sabem como fazer, ou porque não têm coragem. Hoje, está cada vez mais difícil dizer eu te amo.”

É verdade que há quem queira agra-decer a noite maravilhosa, celebrar o aniversário da mãe ou demonstrar a im-portância de um amigo. Mas há quem utilize o serviço, às vezes no anonimato, para fins menos agradáveis. A aman-

te, por exemplo, pode optar pela sua-ve Não quero te dividir. Se receber em troca um pouco comprometido Não quero te perder, ainda pode devolver um autoritário Tome uma decisão!. Se nada adiantar: Estou saindo da sua vida. Para os demais envolvidos no triângulo, há o Aviso ao Corno, embalado pelo grupo Mamonas Assassinas, com Bois don´t cry. É uma voz séria, mas afável: “Meu amigo. É desagradável, eu sei, tanto para mim quanto para você, mas... tem gente dividindo com você a sua namorada. E aceitar sócios numa propriedade dessas é deselegante, não acha? Se cuida e abra o olho. Grande abraço!”.

Tem também a que demonstra a rea-ção de quem esperou pelo encontro que não aconteceu. “Sabe, não sei se você tem ideia de como estou me sentindo agora”, introduz a voz feminina disfar-çadamente calma. “Estou muito mago-ada com você, sabia? Afinal, fiquei à sua espera na maior felicidade e simples-mente você me deu um bolo”, justifica, tornando-se rancorosa. “Fui uma idiota por esperar tanto tanto e você não apa-recer. Obrigada pelo bolo. Tchau!”. Mas não há nenhuma mancada que um ban-co com mais de 100 mil mensagens não consiga consertar. Entre os pedidos de perdão, há uma mensagem especial para este caso. Desculpa, dei bolo em você está disponível, mas nunca foi enviada.

Perdão e reconciliação são os campe-ões entre homens e mulheres. Ambos procuram o serviço, que é pouquíssi-mo utilizado pela geração do Twitter e muito pela geração dos que chegaram tarde ao Facebook e postam mensa-gens de amor e otimismo. Anos de prá-tica e uma média de 10 envios por dia, com picos de 130 em datas comemo-rativas, renderam uma percepção agu-çada à proprietária. Não são poucos os que ligam para o serviço sem saber a forma mais eficaz de atingir o coração alheio, para o bem e para o mal. Aos confusos, Nadia sugere suas mensa-gens preferidas, muitas vezes depois de ouvir com paciência terapêutica a his-tória que levou à ligação. Para ela, esse é o segredo do sucesso. Muitas empre-sas que prestavam o serviço quebraram por não ter tato com os clientes. Outra parte, bem maior, faliu por causa dos calotes. O serviço, que custa R$ 10, é pago mediante envio de um recibo ao endereço do cliente por motoboys. Na-dia tem uma pilha de cobranças que já custam mais caro do que valem. Como muitas, a Dengo’s pode sucumbir. Até lá, porém, as vozes continuam vibran-tes como a chama do amor que não se apaga, reconciliando casais, alertando cornos e declarando os mais profundos sentimentos que os corações podem sentir.

Novo Tempo vENDE Encruz. do Sul areas de 4ha, 1.000ha, temos areas p/reflor, milho, uva,soja etc. Algumas ja c/ floresta trab. c/parcerias e arrend. area de 52ha c/benf,açudes,galpões so 5.500ha, area c/188ha otima p/criaçao c/benf. 3.500ha, 298ha c/benf. 3.800ha, 285ha c/benf p/soja e arroz 8.500ha, 350ha c/benf. p/soja e criaçao 6.500ha, 550ha c/160 acacia 6anos 5.500ha, 325ha Rio Pardo p/soja 8.500ha, 1.000ha Cachoeira do Sul p/ soja e criação 6.500ha. Temos outras (51)99686878

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PLATEIAa superVoz que bateu o reCorde de mariah Carey | ViúVas e solteironas | arte Com oVos

O ator Davi Souza levantou cedo na última quinta (5). Precisava passar por 2 horas de auto-maquiagem para despertar Dona Bastiana das Dores Pinto dos Prazeres, a personagem que interpreta há 12 anos, para esta entrevista.

Como chegar aos 80 com corpo de 79?O bom humor é o elixir da juventude. Pessoa

com mau humor é a própria doença. Eu já co-meço o dia falando com o gato, com o cachor-ro, com as pranta. E um vinho também é bom. Não precisa tomar muito. Um garrafão por dia chega.

A senhora tem muitas simpatias para achar marido bom. E marido ruim, tem conserto?

Tem sim: separa. O homem só engambela a mulher. Deus disse que a mulher ia achar ho-mem bom em todo o canto do mundo. E fez o mundo redondo.

A senhora já nos disse que sua peça é um incentivo para ter mais crianças no mundo. Comédia é um afrodisíaco?

Com as dicas que eu dou, se o marido é bom, sai melhor ainda. As pessoas já saem dispostas a fazer filho. Isso se não fizer no meio do teatro. Eu fico lá na frente e de longe não enxergo...

Na Festa da Uva, a senhora faz sucesso. Nunca pensou em ser rainha?

Já foi um sonho. Mas agora tô mais pra Rai-nha da Uva Passa ou Miss Conde, Miss Cabela. Esse ano na Festa da Uva rolou um ciúme (das soberanas). Porque os homens passavam e fica-vam me olhando. Causou um desconforto. Elas ficavam com inveja, me empurravam para um lado. Eu entendo. Também já fui feia como elas.

A senhora já queimou sutiã. Como foi esse processo de libertação da mulher?

Eu era... Como se diz?... Ativista! Vinha um monte de mulher e eu na frente. Sempre tive úbere grande (ela ilustra segurando os seios). Tirei o sutien e botei fogo (ela levanta os braços para mostrar o tamanho da fogueira). O homem sempre foi privilegiado e a mulher ficava no es-canteio. Mas isso mudou. Tem até presidenta da repúbrica. Vê aí os candidatos a prefeito. Colo-caram mulher só pra vice. Tinha que ter uma candidata. Até já pensei em ser vereadora.

E que projetos a senhora teria?Seria para o respeito ao aposentado. Traba-

lharia mesmo pelo caquedo. E ensinaria defesa pessoal para pessoas com mais de 74 anos. Já tive dois alunos, tu deve ter ficado sabendo... Eu disse: entrega tudo. E ela entregou tudo as balas do revórve. O outro usou a técnica da bengala.

Com tantas técnicas para encontrar ho-mem, a senhora se mantém solteira?

Sou viúva 4 vezes. O último morreu dormin-do há dois anos. Eu tava fazendo a janta, falan-do, falando... Mexia nele e ele ali, teso na frente da tivilisão. Chamei o SAMU. “Dona Bastiana, temos que falar uma coisa que não é fácil. A se-nhora já tomou seus remédios?”. Eu disse: fala logo que tô preparada. “Morreu”. Filho da p***. Nem esperou a janta!

O que as pessoas procuram mais: se dar bem na cama, ser feliz no amor ou ficar rico?

Querem ficar rico porque acham que rique-za traz o resto. E acham que eu sou milagren-ta, que eu faço a reza a já vão sair com mil real no bolso. Mas têm que ter fé. Não adianta eu benzer e a pessoa ir pra casa dormir e esperar o milagre. E dinheiro não é tudo. Mais impor-tante é viver oitenta e tantos anos com alegria e dignidade. E um pouco de safadeza também.

Como a Xuxa – aquela só para baixinhos – fez uma declaração bombástica, achamos que, aos 80, a senhora não pode sair daqui sem contar uma bomba, como a senhora diz, uma história venérica.

Quem imaginaria a Xuxa né?... Fiquei cho-cada. Quando criança, eu era muito malvada. Isso porque uma vizinha dizia que eu era tão feia que parecia ter nascido do avesso. Mas aquilo me dava tanta réiva, tanta réiva... Mata-va as galinhas dela uma por uma. Pegava pelas perninhas e dava na parede. Ela achava que era o cachorro. Até o gato dela eu matei. Mas hoje eu não sou mais assim. Só um pouco. Que se atravesse na minha frente... Ponho o nome na boca do sapo. Sou macumbeira!

Dona Bastiana Só Para Altinhos SEX. (6), SÁB. (8) e DOM. (9). 20:00. R$25 (ante-cipado), R$ 30 e R$ 15 (meia). Teatro do Sesc

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Dona Bastiana bem vivida

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216.JUL.2012

CINE

* Qualquer alteração nos horários e filmes em cartaz é de respon-sabilidade dos cinemas.

E Aí, COMEU?Três amigos de infância se encontram sempre no

mesmo bar. O tema da conversa é sempre o mesmo: mulheres. E em torno deste assunto, histórias engra-çadas se desenrolam, fluindo como um bom papo de boteco. Com Bruno Mazzeo. Marcos Palmeira. De Fe-lipe Joffilyarc. 3ª semana.

CINÉPOLIS 19:30-22:10GNC 22:20 14 1:42

SOMBRAS DA NOITEApós seduzir e partir o coração de Angelique Bou-

chard (Eva Green), sem saber que era uma bruxa, Bar-nabás (Johnny Depp) é transformado em vampiro e preso numa tumba por dois séculos. Quando desper-ta, encontra sua propriedade em ruínas e os poucos familiares ainda vivos escondem segredos. Com John-ny Depp, Michelle Pfeiffer, Helena Bonham Carter e Eva Green. De Tim Burton. 3ª semana.

CINÉPOLIS 22:20GNC 19:25-22:10 14 1:53

FOI APENAS UM SONhOAo se mudar para uma casa na Revolutionary

Road, o casal Frank e April fica orgulhoso por decla-rar independência da inércia suburbana que os rode-ava. Porém, logo eles percebem que estão se tornando justamente aquilo que não queriam ser e tentam co-meçar tudo de novo. Com Kate Winslet e Leonardo di Caprio. De Sam Mendes.

ORDOVÁS QUI. (12) 15:00 16 1:59

O ESPETACULAR hOMEM-ARANhAHistória de um dos mais populares super-heróis dos quadrinhos. Peter Parker (Andrew Gar-

field) é um estudante rejeitado por seus colegas. Abandonado por seus pais quando criança, tenta descobrir quem ele é e como se tornou a pessoa que é hoje, ao mesmo tempo em que vive sua primeira paixão por Gwen Stacy (Stone). Tudo muda, porém, quando Peter descobre uma misteriosa maleta e começa uma jornada para entender o desaparecimento de seus pais. Estreia.

CINÉPOLIS 3D 13:00-16:00 | 3D 19:00-22:00 | 14:00-17:30-21:30 | 15:00-18:00-21:30 GNC 3D 13:10-16:20 | 3D 19:10-22:00 | 13:20-16:00-18:50-21:40 |

13:30-16:10-19:00-21:50 10 2:17

Andrew GARFIELD. Emma STONE. Rhys Ifans. De Marc WEBB

A ERA DO GELO 4Sem a participação do brasileiro Carlos Saldanha na

direção, o quarto filme da série tem sido considerado o mais fraco. Mas mesmo assim, provoca boas risadas e o encantamento natural com os bichos animados. Com Ray Romano. Denis Leary. John Leguizamo. De Steve Martino e Mike Thurmeier. 2ª semana.

CINÉPOLIS 3D 12:50-14:30-15:30-17:00-18:20 | 13:30-16:30-19:30GNC 3D 13:40-15:40-17:40-19:40-21:30 |13:50-15:50-17:50-19:50

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De Eric DARNELL e Conrad VERNONARC

A VIDA DOS PEIxES Vivendo na Alemanha há mais de 10 anos, Andrés pre-

cisa retornar ao seu país natal, o Chile, para resolver al-gumas pendências do passado. Durante a estadia ele vai à festa de aniversário de um de seus antigos amigos, onde reencontra velhos conhecidos e um grande amor da ju-ventude, Bianca. Usando a metáfora dos peixes, o diretor enquadra o casal desfeito por trás de aquários, entre os peixes que passam, numa metáfora da prisão em que se encontram, e da inevitabilidade do reencontro. Com Blan-ca Lewin e Santiago Cabrera. De Matías Bize.

ORDOVÁS QUI. (12). 19:30. 14 1:24

PAPAI BATE UM BOLãOQuando Phil se torna o técnico do time de futebol de

seu filho, sua filosofia é “não importa o resultado, o impor-tante é competir”. Porém, ele não contava que encontra-ria pelo caminho seu rabugento e competitivo pai, Buck, treinando o melhor do campeonato. Agora, Phil tem duas tarefas: provar para seu pai que ele se tornou um vencedor e conquistar o time de seu filho. Com Will Ferrell e Robert Duvall. De Jesse Dylan.

ORDOVÁS SÁB. (7). 14:00 L 1:35

MADAGASCAR 3Decididos mais uma vez a voltar para Nova York, Alex,

Marty, Gloria e Melman vão parar na Europa. Logo, são descobertos por uma obstinada agente de controle de ani-mais que não gosta de animais de zoológico andando por sua cidade e está entusiasmada pela ideia de caçar seu pri-meiro leão. O quarteto encontra o esconderijo ideal em um circo itinerante, onde bolam um plano para erguer o circo, descobrir alguns novos talentos e voltar para casa salvos. 6ª semana.

GNC 13:00-15:00-17:00 L 1:33

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236.JUL.2012

+ SHOWS

MUSICA

SExTA-FEIRA (6)

Andy & The Rockets Band 22:30. R$ 18 e 12 MississipppiPá Virada e Vagabundos Iluminados 23:00. R$ 12 e 8. AristosJhonatan e Carlos 22:00. R$ 8 e R$ 6. PaiolJoão Neto e Fabiano 23:30. R$ 20 e R$ 40. ArenaTira Onda 22:00. R$ 20 e R$ 10. Portal BowlingBob Shut 00:30 R$ 15 e R$ 12 VagãoBeba Do Samba 23:30 R$ 20 e R4 10. Boteco 13Constelação 23:00 R$ 20 e R$ 25. Havana

SÁBADO (7)

Andy & The Rockets Band blues22:30. R$18 e R$12 Mississippih5N1 22:00. R$ 20 e R$ 10. Portal BowlingLocal house LevelJoel Carlo 23:30 R$ 20 e R$ 40. ArenaCristiano Gomes e grupo Pátria e Querência 22:00. R$ 8 e R$ 6. PaiolForasteiros 23:00. R$ 40 e R$ 20. Place des SensBêbado Samba 23:30 R$ 20 e R4 10. Boteco 13

DOMINGO (8)

Mateus e Fabiano 22:00. R$ 20 e R$ 10. Portal Bowling

Vocal Sem Batuta encerra o Canta CaxiasOs sambas e a bossa nova do espetáculo nós, VOZ, eles, apresentado pelas

vozes femininas do grupo Vocal Sem Batuta, encerra a XVI edição do Canta Caxias. Além das 7 cantoras que compõem o grupo, o espetáculo terá a parti-cipação dos músicos Luiz Ortiz no violão, Eder Bergozza no piano e acordeon, Tiago Andreola no baixo elétrico e Caio Busetti na percussão.

SAB. (7). 20:30 R$ 10. Teatro Pedro Parenti

Mil de tributosSábado é dia das bandas cover se consagrarem no Aristos. No Covernation,

terá tributo a Raimundos, Guns N’ Roses, CPM22, Replicantes, A Day to Re-member, Paramore e até Mamonas Assassinas.

SAB (7) 23:00 R$ 15. Aristos

Para louvar Jim MorrisonNo dia 3 de julho, fez 41 anos da morte de um dos maiores poetas e cantores

do rock, Jim Morrison, vocalista do The Doors. Para relembrar os clássicos da banda, o Vagão traz a banda Back Doors, de Porto Alegre, que desde 1995 presta tributo cada vez mais fiel – em som e performance –aos californianos.

SAB (7). 00:30 R$ 15 e R$ 12 Vagão

Nas alturasCom 25 anos de carreira, a canto-

ra ítalo-brasileira Georgia Brown foi considerada super-humana pelo canal History Channel, pelas notas agudas que consegue atingir (algumas che-gando a frequências imperceptíveis para os ouvidos humanos!). Já entrou até para o Guinness Book, batendo re-cordes de ninguém menos que Mariah Carey. Vale a pena conferir.

SAB (7) 23:00. R$ 25 e R$ 35 (na hora). Nox Versus

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TERÇA-FEIRA (10)

David Wallauer 21:30 R$ 5 e R$ 10. Boteco 13

QUARTA-FEIRA (11)

Blue Grass Portoalegrense 22:00. R$15 e R$10 MississippiMaurício e Daniel 22:00. Gratuito. Paiol

QUINTA-FEIRA (12)

Blackbirds 22:00 R$ 15 e R$ 10. Mississippi Contramão (Izzi Louise, F.I.N.E. e Slow Bricker) 23:00. Valor não divulgado. Vagão

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+ SHOWS Foi para o Rio e nunca mais voltouO guitarrista Cristiano Crochemore nasceu no Rio Grande do Sul, mas mora

desde 1986 no Rio de Janeiro. Foi em terras cariocas que desenvolveu seu estilo de tocar e cantar blues. No fim de 2011, lançou seu primeiro CD solo, “Play it Again”, gravado à moda antiga, ao vivo e em oito canais, para incomodar os “moderninhos” do gênero.

TER 22:00. R$15 e R$10. Mississippi

Gaiteiro dos bonsLeonel Gomez, o autor dos sucessos Romance Musiqueiro, Namoro de Corvo

e Ladrão de Vaca, entre outras, traz a Caxias a voz e o legítimo sotaque de fron-teira, mesclado ao timbre da cordeona. É para a gauchada toda dançar faceira.

QUI. (12). 21:00. R$ 25 e R$ 15. Paiol

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256.JUL.2012

Zica Stockmans leva as experiências amo-rosas – leia-se desilusões – da solteirona que interpreta no teatro para o palco da Festa do Vinho Novo. No monólogo Memórias de Uma Solteirona, Zica vive uma mulher cheia de azar no amor, atormentada pelo espírito de uma tia, condenada à virgindade eterna.

★ ★ ★ ★ ★QUA. (11). 19:30. Gratuito.

Cooperativa Vitivinícola Forqueta. 12 1:00

PALCO Amor antigo

Letras pelo ar

Vinho e dança

Solteirona em Forqueta

Contratempos românticos

Em Cartas de Amor – O Reencontro, espetáculo da Endança Jazz e Cia., um homem escreve uma carta para tentar reconquistar um amor antigo. Na primeira versão do es-petáculo, apresentada há 10 anos, a mulher é que escrevia sua versão da história. Com trilha de MPB, 50 bailarinos sobem ao palco para encenar o romance através da dança.

SEX. (6). 20:30. R$ 30 e R$ 15. Teatro Municipal. L 1:00

Dois feiticeiros criaram um livro para guar-dar toda a sabedoria do mundo. O resulto ficou tão bom que eles acabaram brigando pela obra e despedaçaram o fantástico exemplar. Tam-bém perderam seus poderes. Em A Magia do Livro, da Foco 3, Doris Laroque, Mateus Ma-cedo, Rudy Martins, Juliano Calabró (diretor) encenam a aventura em busca das partes do li-vro espalhadas pelo mundo. Precisam reagru-par as páginas para salvar a literatura.

QUA. (11) e QUI. (12). 09:00, 10:30, 14:00 e 16:00. R$ 7. São Carlos. L 0:45

O palco da Festa do Vinho Novo vai celebrar a diversidade com uma pequena vanta-gem para a etnia italiana. No I Festival de Danças de Forqueta, com uma hora de espetá-culo para cada grupo, os italianos serão representados pela Famiglia Trentina e I Picci-ni Di Milano. Depois dos anfitriões, evento segue com as apresentações dos imigrantes coirmãos da Associação Cultural Germânica de Caxias do Sul Alles Gut e da Escola de Flamenco La Cueva, na categoria cultura importada.

SEX. (6). 18:30. Gratuito. Cooperativa Vitivinícola Forqueta. L 4:00

Felício e Nícia se conhecem na infância e se apaixonam, mas perdem o contato. O casal de Felinícias – Histórias de Amores e Clowns se reencontra algumas vezes ao longo da vida, mas o desencontro fala mais alto. Da infância à velhice, os personagens inspirados em Federico Fellini usam a técnica do clown para falar do peso das escolhas para um destino que se constrói. A peça é do grupo Ueba Produtos Notáveis.

★ ★ ★ ★ ★QUI. (12). 19:30. Gratuito. Cooperativa Vitivinícola Forqueta. L 0:50

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ARTE

Valéria Rheis e frei Celso Bordignon fazem parceria na exposição Duo. O diálogo entre os dois artistas revela técnicas apuradas de pesquisa e desenvolvimento de materiais. Ela utiliza pigmentos terrosos desenvolvidos em 3 anos de trabalho. E ele apresenta obras da série Bestias VI, utilizando a técnica da encáustica – cera de abelha e pigmentos – e têmpera a ovo, uma mistura de gema de ovo e pigmento.

Duo Valéria Rheis e Celso Bordignon. SEG.-SEX. 10:00-19:00. DOM. 15:30-19:30. Catna Café

Misturas

À tona Gustavo Gomes. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Capelinhas – Memória e Fé SEG.-SEX. 8:30-17:30. Museu dosCapuchinhos

Cortes e Recortes Clodovil Hernandes. SEG.-SEX. 9:00-18:00. Documenta UCS

Dia do Vinho Coletiva. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Museu Municipal

Esquinas, Encruzilhadas e Cruzamentos Lindonês Silveira. SEG.-SEX. 9:00-19:00. SÁB. 15:00-19:00. Ordovás

Esse é o meu papel Cho Dorneles. SEG.-SEX. 8:30-18:00. SÁB. 10:00-16:00. Galeria Municipal

Monumentos de uma trajetória Bruno Segalla. SEG.-SEX. 9:00-12:00 14:00-17:30. Instituto Bruno Segalla

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276.JUL.2012

CINEMAS:CINÉPOLIS: AV. RIO BRANCO,425, SÃO PELEGRINO. 3022-6700. SEG.QUA.QUI. R$ 12 (MATINE), R$ 14 (NOITE), R$ 22 (3D). TER. R$ 7, R$ 11 (3D). SEX.SÁB.DOM. R$ 16 (MATINE E NOITE), R$ 22 (3D). MEIA-ENTRADA: CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS, IDOSOS (ACIMA DE 60) E ESTUDANTES, MEDIANTE APRESENTAÇÃO DE CAR-TEIRINHA. GNC. RSC 453 - kM 3,5 - SHOPPING IGUATEMI. 3289-9292. SEG. QUA. QUI.: R$ 14 (INTEIRA), R$ 11 (MOVIE CLUB) R$ 7 (MEIA). TER: R$ 6,50. SEX. SAB. DOM. FER.R$ 16 (INTEIRA). R$ 13 (MOVIE CLUB) R$ 8 (MEIA). SALA 3D: R$ 22 (INTEIRA). R$ 11 (MEIA) R$ 19 (MOVIE CLUB) | ORDOvÁS: LUIz ANTUNES, 312. PANAzzOLO. 3901-1316. R$ 5 (INTEIRA). R$ 2 (MEIA) |

MÚSICA:ARENA: BRUNO SEGALLA, 11366, SÃO LEOPOLDO. 3021-3145. | ARISTOS: AV. JúLIO DE CASTILHOS, 1677, CENTRO 3221-2679 | BIER HAUS: TRONCA, 3.068. RIO BRANCO. 3221-6769 | BOTECO 13: DR. AUGUSTO PESTANA, S/N°, LARGO DA ESTAÇÃO FÉRREA, SÃO PELEGRINO. 3221-4513 | CATHEDRAL BISTRÔ: FEIJó JUNIOR, 1023. ESPAÇO 03. SÃO PELEGRINO. 3419-0015 | HAvANA: DR. AUGUSTO PESTANA, 145. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3215-6619 | LEvEL CULT: CORONEL FLO-RES, 789. 3536-3499. | MISSISSIPPI: CORONEL FLORES, 810, SÃO PELEGRINO. MOINHO DA ESTAÇÃO. 3028-6149 | NOX vERSUS: DARCy zAPAROLI, 111. VILAG-GIO IGUATEMI. 8401-5673 | PAIOL: FLORA MAGNABOSCO, 306. 3213-1774 | PLA-CE DES SENS: 13 DE MAIO, 1006. LOURDES. 3025-2620 | PORTAL BOWLING: RST 453, kM 02, 4.140. DESVIO RIzzO. 3220-5758 | TAHA’A BAR: MATHEO GIANELLA, 1444. SANTA CATARINA. 3536-7999. | vAGÃO CLASSIC: JúLIO DE CASTILHOS, 1343. CENTRO. 3223-0616 |

TEATROS:TEATRO MUNICIPAL: DOUTOR MONTAURy, 1333. CENTRO. 3221-3697 | TEATRO SÃO CARLOS: RUA FEIJó JúNIOR, 778. SÃO PELEGRINO. 3221-6387 | COOPERA-TIvA vITIvINÍCOLA FORQUETA: RUA LUIz FRANCIOSI SÉRIO, 350. FORqUETA. 3206-1411 |

GALERIAS:CATNA CAFÉ: JúLIO DE CASTILHOS, 2546. CENTRO. 3021 7348 | DOCUMENTA: CAMPUS 8. ROD. RS 122, kM 69 S/Nº. 3289-9000 | GALERIA MUNICIPAL: DR. MONTAURy, 1333, CENTRO, 3221-3697 | INSTITUTO BRUNO SEGALLA: R. AN-DRADE NEVES, 603. CENTRO. 3027 6243 | MUSEU MUNICIPAL: VISCONDE DE PELOTAS, 586. CENTRO. 3221-2423 | MUSEU DOS CAPUCHINHOS: R. GENERAL SAMPAIO, 189. RIO BRANCO. 21015276 | ORDOvÁS: LUIz ANTUNES, 312. PANAz-zOLO. 3901-1316 |

LEGENDADuração Classificação Avaliação ★ 5 ★ Cinema e TeatroDublado/Original em português Legendado Animação Ação Artes Circenses Aventura Bonecos Comédia Drama Documentário Ficção Científica Infantil Policial Romance Suspense Terror Fantasia

MúsicaBlues Coral Eletrônica Erudita Funk Hip hop Indie Jazz Metal MPB Pagode Pop Reggae Rock Samba Sertanejo Tradicionalista Folclórica Punk

DançaClássico Contemporânea Flamenco Forró Folclore Jazz Dança do Ventre Hip hop Salão

ArtesDiversas Escultura Artesanato Fotografia Pintura Grafite Desenho Acervo Vídeo

ENDERECOS CAMARIM

A editora caxiense Belas-Letras lança o primeiro livro de Tico Santa Cruz, o líder da banda Detonautas Roque Clube, com textos ácidos de quem não dorme e ilustrações de Carlinhos Muller, outro que dorme pouco. No próximo dia 17 de julho, às 19:30, o músico faz pocket show e sessão de autógrafos na livraria Sa-raiva do Iguatemi. O livro custa R$ 22,90.

O Sesc de Caxias do Sul promove, entre os dias 23 e 27 de julho, um projeto especial para divertir crian-ças entre 4 e 10 anos durante as férias de inverno. Os interessados podem se inscrever no Sesc (Rua Moreira César, 2462 – Centro) até o dia 23. As inscrições custam R$ 20 (comer-ciários), R$ 50 (empresários) e R$ 80 (público em geral). O projeto Brin-cando nas Férias ocorre das 13:30 às 17:30, com oficinas de arte, dança, teatro e confecção de brinquedos e recreação e esportes.

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Férias I

Talvez com uma proposta não tão divertida quanto as atividades do Sesc, o Museu dos Capuchinhos tam-bém terá programação especial para crianças durante todo o mês de julho. A programação inclui atividades lú-dicas com a história das capelinhas e jogos de Detetive, quebra-cabeças e memória acompanhados por moni-tores. O atendimento é aos sábados, das 9:00 às 11:30.

Férias II

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TêNISCircuito Gaúcho SCA de TênisSEX (6). 14:00. Recreio da Juventude

BASQUETEJogos Escolares de Basquete Infantil FemininoSEX (6). 8:30. Sesi

Jogos Escolares de Basquete Juvenil Masculino SÁB (7). 8:30. Enxutão

Jogos Escolares de Basquete Infantil MasculinoQUI (12). 8:30. Recreio da Juventude

FUTEBOLJogos do Sesi de Futebol Sete Série BSÁB (7). 11:00. Sesi

Campeonato Municipal de Futebol - Final da Série OuroSÁB (7). 14:00. Estádio Municipal

ESTÁDIO JOSÉ MARIA DE CAMPOS MAIA: AV. LAURO LUCHEzE, S/N, MIRASSOL (SP) | SESI: CyRO DE LAVRA PINTO, S/Nº. FÁTIMA | ESTÁDIO MUNICIPAL: JúLIO DE CASTI-LHOS, S/Nº. CINqUENTENÁRIO | ENXUTÃO: LUIz COVOLAN, 1.560. MARECHAL FLORIA-NO | RECREIO DA JUvENTUDE: ATÍLIO AN-DREAzzA, 3525, BAIRRO JUVENTUDE | ES-TÁDIO MUNICIPAL DOS AMAROS: RUA DOS EXPEDICIONÁRIOS, S/Nº, ITÁPOLIS (SP) |

ARQUIBANCADAdupla Vai a sp | Jogos do sesi | tênis e basquete no reCreio

+ ESPORTE

Depois da estreia desastrosa na Série C do Brasileiro, quando perdeu em casa por 4 a 0 para o Macaé (RJ), o Caxias vai a Itápolis (SP) enfrentar o Oeste em busca de recuperação. Durante a semana, o grupo de atletas se reuniu al-gumas vezes para conversar e retomar o foco e a motivação. Além disso, novos atletas estão chegando, como o lateral direito Badé, que deve estrear na tercei-ra rodada, contra a Chapecoense, no estádio Centenário. Um goleiro também está a caminho. Acompanhe ao vivo em www.ocaxiense.com.br.

SEX (6). 19:30. R$ 30. Estádio Municipal dos Amaros, Itápolis (SP)

A vitória sobre o Brasil de Pelotas no domingo (1º) deu fôlego ao Juventude na Série D. Agora, o objetivo é embalar na competição, buscando uma vitória diante do Mirassol (SP), fora de casa. O treinador Luiz Carlos Martins terá à disposição o volante Alberto, que cumpriu suspensão contra o time pelotense. Outra opção é o meia Jardel, que voltou aos treinos na semana passada, depois de um período lesionado. Acompanhe ao vivo em www.ocaxiense.com.br.

DOM (8). 15:00. R$ 30. Estádio José Maria de Campos Maia, em Mirassol (SP)

Caxias busca a recuperação

Ju quer embalar

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296.JUL.2012

rafaelMachado

ARENA

Valeu pelos 3 pontos

Difícil de entender

No pé do Badé

Olho no goleirão

A hora da verdade

Realmente, não foi uma atuação como a papada (e todos) esperava, mas a vi-tória do Juventude sobre o Brasil de Pelotas valeu pelos 3 pontos. Afinal, são apenas 8 jogos na pri-meira fase, e cada vitória é importantíssima. Mas fi-cou a frustração pela atu-ação irregular e o medo de que o time não alcance logo o padrão de jogo ide-al. O meio foi o setor mais

frágil, permitindo a liga-ção direta entre o meio pelotense e o ataque, que para a sorte dos juventu-distas, foi improdutivo. Destaque para a boa atu-ação de Jonatas Belusso. O lance em que ele sofreu o pênalti foi emblemático para mostrar os seus pon-tos fortes: a partida em velocidade e a cobrança de pênaltis, que já virou sua especialidade.

A estreia desastrosa do Caxias na Série C do Bra-sileiro foi uma daquelas ocasiões difíceis de expli-car. Nos dias seguintes à partida, incontáveis teo-rias surgiram para explicar o fracasso da equipe em campo, mas sem chegar a uma explicação lógica. Foi um daqueles jogos em que tudo dá errado. O Caxias teve maior posse de bola, criou inúmeras chances de gol, mas a bola insistiu em

não entrar. Por outro lado, o Macaé chegou 5 vezes ao ataque e marcou 4 gols. De qualquer forma, serviu para alertar o grupo de jo-gadores do Caxias quanto aos seus pontos fracos. A defesa estava perdida e as laterais viraram avenidas para o avanço do time ad-versário. Sem falar no as-pecto psicológico. O time estava nervoso e afobado, o que dificultou ainda mais as coisas.

O jogo contra o Miras-sol no domingo (8) passa a ser, no contexto alviver-de, o jogo da verdade. É a hora do Ju mostrar a que vem para a Série D. Apesar de Rafael Pereira não ter comprometido no meio, inclusive com bons chutes de longe, a volta dele para a zaga parece a opção mais

coerente, afinal, é o lugar de ofício dele. Por outro lado, as voltas de Alberto, Cléber Monteiro e Jardel como opções para o meio podem ser a salvação do setor e um passo gigantes-co para chegar ao padrão de jogo que a equipe alme-ja. E tudo tem que ser feito o mais rápido possível.

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Depois do susto, o Caxias agiu rápido. Apesar de Mateus ter treinado bem na esquerda, a partida de estreia deixou claro que essa não é a praia dele. Por isso, a diretoria grená correu atrás do prejuízo para contratar Badé (foto), com boas passagens por clubes como Joinville e Cha-pecoense. Embora ele esteja bem fisicamente, ainda não deve en-trar em campo contra o Oeste, mas na terceira rodada, contra a Chapecoense, ele deve assu-mir definitivamente na posição. Tem qualidade e pode resolver os problemas do time na lateral esquerda.

Demorou um pouco, mas aconteceu o previsível. O Grê-mio manifestou interesse na contratação de Paulo Sérgio, lí-der grená em campo e melhor goleiro do Campeonato Gaúcho. Inevitável que isso ocorresse e foi coerente a postura do clube, que declarou que vai respeitar a decisão do atleta caso ele queira ir à Capital. Justo reconhecimen-to pelo trabalho de um grande profissional e pessoa exemplar. Na minha opinião, é melhor que Victor, ex-goleiro do Grêmio. O Caxias tratou de precaver-se, contratando o goleiro Juninho, que fica a postos. Por outro lado, Vanderlei, que há semanas não tinha mais clima para ficar no Centenário, deixou o clube gre-ná para jogar a Série A do Bra-sileiro pelo Atlético (GO). Tam-bém merece.

“Estou com um pouco de cabeça inchada hoje, vou ter que come-çar a virar essa página.” Assim o presidente do Caxias, Osvaldo Voges, iniciou o seu discurso ao receber o prêmio Ítalo Victor Bersani, na última segunda-feira (2), na CIC, um dia depois da derrota do Caxias para o Macaé, por 4 a 0. Poderiam essas pala-vras dar esperanças a Washing-ton? Quem sabe...

Vez ou outra lembro com saudades do Futsal caxiense. Dos tempos da Enxuta e do Vasco. A Associação Carlos Bar-bosa de Futsal (ACBF), com o título mundial conquistado dia 30 de junho, me trouxe essas lembranças à tona de novo. Parabéns, ACBF.

A Confederação Brasi-leira de Futebol (CBF) chegou ao cúmulo de começar a Série C com 21 times e incluir o Treze. Ainda tem muita coisa para ser jogada no ventilador.

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MODA E BELEZA

UCS e Sultextil devem mesmo se orgulhar do resultado da 10ª Maratona de Moda e do 25° Prêmio UCS/Sultextil – dos 20 anos do curso de Moda também, mas isso é assunto para outra edição. Os 15 looks desfilados mostraram maturidade tanto dos alunos, que buscaram novam modelagens, quanto da empresa, que caprichou na variedade de te-cidos, propondo a cada um deles um desafio diferente. Mas a evolução não é mera obra do acaso.

“Os alunos levaram um susto ao verem a variedade de matéria-prima e os tecidos mais finos, mas a ideia era essa mesmo, propor uma desconstrução de uma fórmula que reparamos que vinha se repetindo há umas 6 edições”, explica Paola Reginatto, diretora da empresa.

Além disso, a partir deste semestre, antes de desenvolverem o look conceitual, os for-mandos estão tendo também uma aula extra com o professor e engenheiro têxtil Mário Basso para trabalhar as propriedades de todos os tecidos da coleção da Sultextil.

O júri, em coro, disse ter problemas para escolher o vencedor. “Nos degladiamos para

não sermos injustos e que vencesse o melhor”, brincou Glaucio Agabiti, vice-presidente do Instituto Clodovil Hernandes, e dono do mesmo gosto clássico do estilista.

A arrojada blogueira Cris Guerra afirmou nunca ter visto algo semelhante em Belo Horizonte, onde já foi jurada em diversos concursos. Marcio Paloschi, consultor Brasil do bureau Nelly Rodi, elogiou a iniciativa de se criar “uma espécie de laboratório em torno do coletivo, da cultura local muito influencia-da pela malha circular, e dar vazão criativa a um produto de grandes fabricantes”. Para Sir-ley Massoni, criadora da Maria Santa, o fator surpresa do tecido é o que mais interessa. “É difícil se adequar, e todos foram fieis aos seus temas”, avaliou.

André Constantin, diretor de programação da UCS TV, fez uma bela observação. Dentro dos 4 temas que o bureau havia disponibiliza-do, quase todos os alunos escolheram o Whi-te Nomad (algo como nômade branco), mas ninguém trabalhou a cultura do pampa, do pastoreio, nômade na essência. “Poderia-se trabalhar uma pesquisa etnográfica, também”, sugeriu.

Queima de estoque da Erica Generozo é sábado (7), das 8:00 às 17:00, no Alfamix. Casacos a partir de R$ 199.

Liquidação da Oba roupas e aces-sórios com make up de presente para as clientes (é preciso agendar o horário pelo 9207-9490 ou 3211-2984). Peças com 30% de descon-to à vista e 20% à prazo.

A Boutique Delas liquida toda a loja com 50% de desconto durante o mês de julho.

Promoção pro-gressiva na : uma peça 10%, duas 20%, e assim até 5 peças com 50% off. Dica: aproveite as camisas.

Estão abertas as inscrições para o curso de Técnicas de Rendering para Ilustração de Moda – Básico, na UCS. O curso aborda desbloqueio do desenho, técnicas de ilustração, interpre-tação e desenvol-vimento de looks com movimento, transparência, luz, sombra e detalhes. As inscrições vão até terça (10), no site da instituição.

Vencedora: Francieli Apare-cida Pellizzoni. Ela mesma costurou e modelou a peça (e todas as da coleção de TCC). Inspirou-se nos cenários dos jogos virtuais, principalmente nas noções de perspectiva, pro-fundidade e 3D. Pesquisou a modelagem em livros orientais.

Menção Honrosa: Tar-ciso Bressan. Escolheu o tema mais ligado à natureza. Brincou com as direções das listras e misturou texturas (reto e fluído) como referência à diversidade de formas naturais.

Menção Honrosa: Carla Fernanda Negri. Trabalhou a espiritualidade. Baseou-se em elementos do hinduísmo, como o deus Shiva, o movimento das águas do rio Ganges e a crença na reencarnação. Fez a parte superior em macramê com roletês da malha.

O fôlego depois da maratona Compritchas

por Carol De Barba

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316.JUL.2012

As tendências da moda Outono/Inverno 2013 serão apresentadas ao setor têxtil e de confeccções da região na quarta (11), a partir das 8:00, durante o 11° Integramoda RS. O Comitê de Estilo do Fite-masul e o Núcleo de Moda do Sindivest apresentarão o resul-tado de 6 meses de pesquisas e análise dos materiais de feiras, bureaux de estilo, sites e desfi-les nacionais e internacionais em palestras e em 56 looks, na passarela. Mais sobre os 4 temas que devem nortear o desenvolvimento das coleções, a programação completa do evento e valores você confere na versão online da coluna.

Integramoda

VITRINE

UM LUXO

TriFil | Meia & Moda | R$ 19,90

Loba | Meia e Moda | R$ 22,90

Fio 40. Loba | Meia e Moda | R$ 24

TriFil | Meia e Moda | R$ 27

Loba | Meia e Moda | R$ 37 Fio 40. Loba | Meia e Moda | R$ 24

TriFil | Moda Leti | R$ 109

SOFISTICADAA Barroque faz juz ao nome: nasceu para ser a es-

trela do look. O rendado é dupla face (verde ou bordô, com verso em preto), e apesar do fio 40 pede uma fio 15 nos dias mais frios, para tapar os buraquinhos.

ESCOCESA A escocesa tem

o clássico tartan da Escócia, nas cores ameixa, beterraba e marrom. No dia a dia, combina com slippers e oxfords (com e sem salto). O fio é 40.

TRANCINhA A tricô imita a técnica que toda a avó

conhece, alternando sanfonas e trancinhas. Apesar do trabalho, os desenhos correm na horizontal, ajudando a alongar a perna. Tem nas cores açaí, preto e marrom.

PERNA GROSSA Listras horizontais são

lindas e básicas, mas você já sabe, né: engrossam a perna. Essa tem em cinza e preto, fio 30.

QUENTINhA Preta básica,

opaca, em fio 150, é quase como uma le-gging de lã. Perfeita para o frio extremo ou comprimentos micro.

DISCRETA A Stylish tem traba-

lho discreto e muito elegante de quadradi-nhos, que brinca com a textura mais grossa ou mais fina do nylon. Tem preta, grafite e marrom.

CONCEITUAL Feita em fio 15, a meia

assinada pela estilista Glória Coelho tem uma listra lateral colorida, que dá um efeito quase de tatuagem. A loja vende o kit com as 4 cores: preto, nude, verde e rosa.

Cris Guerra, publicitária, colunista, escritora, autora do primeiro blog de looks diários do Brasil, o Hoje Vou Assim, jurada do 25° Prêmio UCS/Sultextil

slipper “Slipper. É a sapatilha do

momento. Réune o melhor dos dois mundos, da moda e do conforto.”

paetê “Qualquer peça de paetê.

É bacana ter no armário porque revoluciona a calça jeans. O brilho entrou na nossa vida e não deve sair logo, o que eu acho ótimo.”

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EM MÍDIASMÓVEIS, NÓS SOMOS O GIGANTE POR AQUI. Seu celular pode ser uma grande fonte de notícias locais. Baixe grátis o aplicativo O CAxIENSE para Android.