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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal 1 Socioeconomia & Ciência Animal Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 100, de 31 de julho de 2016 EDITORIAL Chegamos a 100ª edição do Boletim Eletrônico Socioeconomia & Ciência Animal. Nestes 7 anos nós nos dedicamos para criar um espaço para divulgar e discutir a interação entre as ciências sociais aplicadas (Economia, Administração, Sociologia etc.) e a ciência animal. Acreditamos que a multidisciplinaridade é fundamental para o desenvolvimento da ciência e da sociedade. Procuramos compreender as demandas sociais e sua influência sobre a forma como pesquisamos, criamos, tratamos e produzimos os animais. Nossa postura sempre foi a da transparência, a do respeito e a da abertura às mais diversas visões e opiniões. Esperamos continuar cada vez mais motivados para o cumprimento de nossa tarefa. Aproveitamos este espaço para agradecer a todos os nossos leitores e colaboradores, incluindo nossos alunos, estagiários, pesquisadores, servidores e docentes que nos ajudaram a chegarmos até aqui. Nesta edição comemorativa, continuamos a discussão sobre o confinamento de bovinos de corte no Brasil, com a segunda parte da série baseada na pesquisa de Gustavo Lineu Sartorello. Desta vez, discutimos a operação, as motivações e o crescimento da atividade. Trazemos resumos de publicações científicas selecionadas e veiculadas nos últimos dias: Ciência Rural, Revista Brasileira de Zootecnia, Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Canadian Veterinary Journal, Journal of Dairy Science, Crop Protection, Fisheries Research, Biological Sciences e Food Science and Technology. Divulgamos texto da HSI Brasil, com os principais avanços sobre bem-estar animal no mundo empresarial mundial, durante o segundo semestre de 2016. Empresas globais no setor de produção animal, como Walmart, Perdue, ING e Van Hees estão aderindo voluntariamente a programas que elevem o bem-estar dos animais de produção. Entendemos que estamos claramente diante de uma tendência sem volta. Sugerimos a publicação da FAO “World Livestock Changing Disease Landscapes”, que procura explicar porque e como agentes patogênicos de origem animal tornaram-se uma grande ameaça global à saúde pública, e o que pode ser feito para atenuar essa ameaça. A publicação sugere a necessidade de uma mudança de paradigma na avaliação de risco, com mais atenção para uma abordagem de saúde em desenvolvimento que envolve a sociedade em geral e é construído sobre a análise das forças motrizes da dinâmica da doença. Em relação ao Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista, no mês de julho houve alta nos nas regiões de Araçatuba, Bauru e Piracicaba, e baixa para a região de Campinas. De uma forma geral o valor de aprisco, arrendamento de terras, da cana-de-açúcar e dos grãos tiveram ligeira alta. Por outro lado, o custo de implementos apresentou queda nos preços de máquinas agrícolas em algumas localidades. No cômputo geral do estado, as reduções prevaleceram, fechando o índice de julho em relação a junho em -0,71%. No dia 20 de setembro reiniciaremos nossas atividades dos Diálogos no LAE, com a temática Fluxos de materiais na produção animal brasileira entre 1992 e 2013: proposta de modelagem matemática para avaliar a sustentabilidade em relação ao uso de nitrogênio, fósforo e potássio, a ser abordada por Augusto Hauber Gameiro, da FMVZ/USP. Informações adicionais nesta edição. Atualizamos a seção de livros, com diversas novas obras, eventos, cursos e oportunidades de trabalho e estudo. Esperamos que apreciem a leitura do 100º boletim. Cordiais saudações! Os editores

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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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Socioeconomia & Ciência Animal

Boletim Eletrônico do LAE/FMVZ/USP Edição 100, de 31 de julho de 2016

EDITORIAL

Chegamos a 100ª edição do Boletim Eletrônico Socioeconomia & Ciência Animal. Nestes 7 anos nós nos dedicamos para criar um espaço para divulgar e discutir a interação entre as ciências sociais aplicadas (Economia, Administração, Sociologia etc.) e a ciência animal. Acreditamos que a multidisciplinaridade é fundamental para o desenvolvimento da ciência e da sociedade. Procuramos compreender as demandas sociais e sua influência sobre a forma como pesquisamos, criamos, tratamos e produzimos os animais. Nossa postura sempre foi a da transparência, a do respeito e a da abertura às mais diversas visões e opiniões. Esperamos continuar cada vez mais motivados para o cumprimento de nossa tarefa. Aproveitamos este espaço para agradecer a todos os nossos leitores e colaboradores, incluindo nossos alunos, estagiários, pesquisadores, servidores e docentes que nos ajudaram a chegarmos até aqui. Nesta edição comemorativa, continuamos a discussão sobre o confinamento de bovinos de corte no Brasil, com a segunda parte da série baseada na pesquisa de Gustavo Lineu Sartorello. Desta vez, discutimos a operação, as motivações e o crescimento da atividade. Trazemos resumos de publicações científicas selecionadas e veiculadas nos últimos dias: Ciência Rural, Revista Brasileira de Zootecnia, Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Canadian Veterinary Journal, Journal of Dairy Science, Crop Protection, Fisheries Research, Biological Sciences e Food Science and Technology.

Divulgamos texto da HSI Brasil, com os principais avanços sobre bem-estar animal no mundo empresarial mundial, durante o segundo semestre de 2016. Empresas globais no setor de produção animal, como Walmart, Perdue, ING e Van Hees estão aderindo voluntariamente a programas que elevem o bem-estar dos animais de produção. Entendemos que estamos claramente diante de uma tendência sem volta. Sugerimos a publicação da FAO “World Livestock Changing Disease Landscapes”, que procura explicar porque e como agentes patogênicos de origem animal tornaram-se uma grande ameaça global à saúde pública, e o que pode ser feito para atenuar essa ameaça. A publicação sugere a necessidade de uma mudança de paradigma na avaliação de risco, com mais atenção para uma abordagem de saúde em desenvolvimento que envolve a sociedade em geral e é construído sobre a análise das forças motrizes da dinâmica da doença. Em relação ao Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista, no mês de julho houve alta nos nas regiões de Araçatuba, Bauru e Piracicaba, e baixa para a região de Campinas. De uma forma geral o valor de aprisco, arrendamento de terras, da cana-de-açúcar e dos grãos tiveram ligeira alta. Por outro lado, o custo de implementos apresentou queda nos preços de máquinas agrícolas em algumas localidades. No cômputo geral do estado, as reduções prevaleceram, fechando o índice de julho em relação a junho em -0,71%. No dia 20 de setembro reiniciaremos nossas atividades dos Diálogos no LAE, com a temática “Fluxos de materiais na produção animal brasileira entre 1992 e 2013: proposta de modelagem matemática para avaliar a sustentabilidade em relação ao uso de nitrogênio, fósforo e potássio”, a ser abordada por Augusto Hauber Gameiro, da FMVZ/USP. Informações adicionais nesta edição. Atualizamos a seção de livros, com diversas novas obras, eventos, cursos e oportunidades de trabalho e estudo. Esperamos que apreciem a leitura do 100º boletim. Cordiais saudações! Os editores

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DIVULGAÇÃO

O CONFINAMENTO DE BOVINOS NO BRASIL

– A OPERAÇÃO, AS MOTIVAÇÕES E O CRESCIMENTO: PARTE II1

Gustavo Lineu Sartorello2

Augusto Hauber Gameiro3

No texto anterior tratamos da evolução da bovinocultura de corte no Brasil, descrevendo os sistemas produtivos e as fases de criação que, em sua maioria, têm sido conduzidas em áreas de pastagens. No entanto, devido à escassez de forragens, pelo clima tropical, os produtores passaram a fornecer suplementos nutricionais ou alojar os animais em confinamentos. Antes de explorar as razões pelas quais levaram os produtores a adotarem tal técnica, que inclusive contribuiu para o crescimento do setor, será apresentado o que é o confinamento e a estrutura básica utilizada nesse sistema de engorda. O confinamento de bovinos é o sistema de criação em que lotes de animais são engordados em piquetes ou currais de área restrita, nos quais s e fornecem alimentos em cochos e água em bebedouros (CARDOSO, 1996). Nos confinamentos, pode-se alimentar toda e qualquer categoria animal, mas no Brasil se utilizam, em maior proporção, novilhos recriados não castrados, ditos comumente como “boi magro para a engorda” (OLIVEIRA; MILLEN, 2014). O projeto para confinamento deve incluir um centro de manejo dos animais, área para produção e preparo dos alimentos, espaço para os currais de engorda e instalações da gerência. O centro de manejo destina-se à recepção e preparo dos animais que entrarão no confinamento. Nesse local deve haver brete de contenção, balança, apartadouro, piquetes de espera com água, piquetes de enfermaria e embarcadouro para os animais. A área de alimentação inclui espaço de armazenamento e de preparo dos alimentos, com

1 O texto é parte do projeto de pesquisa de Mestrado do primeiro autor, intitulado: “Desenvolvimento de modelo de cálculo e de indicador de custos de produção para bovinos de corte em confinamento”, junto ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal (FMVZ/USP).

moedor de grãos e misturador equipado com balança e, se possível, área para guardar máquinas e equipamentos. O escritório administrativo é o local onde ficam dispostas as informações gerenciais do sistema, portanto, equipado com computadores, impressoras, arquivos, telefone, rádio de comunicação, etc. O curral de engorda, ou setor de terminação, é o local onde os animais permanecem durante o período de engorda. Essa área, na maioria das vezes, é construída em chão batido, calçado, frequentemente, nas áreas próximas aos comedouros, conhecidas como “pé de boi”. Inclui cochos, bebedouros, cercas, corredores para manejo dos animais e área para passagem de máquinas para alimentação (PEIXOTO et al., 1988). De preferência, em toda a extensão, em especial nos currais de engorda, o projeto deve prever estruturas para coleta de fezes e urina – canais de drenagem, tanques de sedimentação, etc. – e estruturas de conservação do solo e da água, importantes para o manejo e conservação das áreas de produção e controle da poluição (CARDOSO, 1996). Para alguns autores, a necessidade de adaptações e/ou construções de instalações e aquisição de maquinários específicos implicava elevados investimentos iniciais e, por conta disso, dificuldade para difundir as práticas entre os confinadores (PEIXOTO; MOURA; DE FARIA 1986; MARTIN 1987). Entretanto, mesmo diante de desafios, a atividade passou a ser adotada por produtores que vislumbravam oportunidade de aumentar o retorno econômico ao considerarem o diferencial de preços da entressafra, o giro mais rápido do capital investido e o fato de se conseguir contornar a sazonalidade de produção das forrageiras com consequente liberação de áreas de pastejo (GOMES, 1975). A diferenciação de preços despertava interesse nos agentes da cadeia produtiva, para aproveitarem a oportunidade em ofertar animais para o abate no período de maiores preços. A flutuação de preços era evidente.

2 Zootecnista. Mestrando do Programa de Nutrição e Produção Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected] 3 Professor do Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, da Universidade de São Paulo. E-mail: [email protected]

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Wedekin et al. (1994) compilaram dados com a variação dos preços do boi gordo em São Paulo entre os anos de 1955 e 1993, utilizando o banco de dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA). O resultado consta na Figura 1. Figura 1 - Variação estacional dos preços do boi gordo em São Paulo de 1955 a 1993 Fonte: Adaptado de Wedekin, Bueno e Amaral (1994).

Os dados indicam que os preços ofertados ao produtor a partir do início do segundo semestre poderiam aumentar os rendimentos da pecuária de corte, pois havia amplitude bem definida entre os períodos de safra e entressafra. Para o confinador aproveitar essa oportunidade de mercado era necessário antecipar a idade de abate dos animais, conferindo uma vantagem indireta, o retorno do capital investido mais rápido quando comparado com sistemas tradicionais em pastagens (MARTIN, 1987; VAZ, 1999). Alinhada aos melhores preços e ciclo mais curto, a estratégia de colocar os animais em área restrita para engorda, proporciona o benefício de intensificar o uso das pastagens no período chuvoso ao adotar maior capacidade de suporte. Dessa forma, durante o período de escassez de forragem há liberação de área de pastoreio para outras categorias animais como bezerros, matrizes e touros, já que os bois magros ficam alojados no confinamento. Consequentemente, há maior quantidade de forragem à disposição dessas categorias, mesmo que de baixa qualidade (VELOSO, 1986).

Outro fator a afetar positivamente o estabelecimento do confinamento foi a política adotada pelo governo, que estocava ou importava os produtos cárneos bovinos. Tal política era necessária devido à frequente falta de produtos no mercado interno. As estratégias não funcionavam adequadamente por causa da inabilidade do governo em lidar com os estoques e dos problemas de logística e burocracia portuária que inviabilizavam a chegada dos produtos ao mercado interno em grandes escalas e a preços acessíveis (GARCIA, 1987). Sob o aspecto produtivo, a vantagem de conduzir a atividade de confinamento durante a época de seca reside em não formação de lama nos currais de engorda, evitando que os animais reduzam o consumo de matéria seca, e permitindo melhor desempenho produtivo devido às condições ambientais (VELOSO, 1986). Diante dessas vantagens, a atividade passou a ganhar importância e maiores proporções em âmbito nacional. Não existem estatísticas oficiais com o número real de bovinos confinados a cada ano. Encontram-se, na literatura, todavia, estimativas publicadas por pesquisadores, como fizeram Wedekin e Amaral (1991), relatando que, no início dos anos de 1980, havia em torno de 50 mil a 100 mil animais confinados ao ano, mas que, ao final da década, esse número saltou para 700 mil cabeças anuais. Wedekin, Bueno e Amaral (1994) afirmaram que o Sindicato Nacional de Pecuária de Corte, em 1994, estimava o confinamento de aproximadamente 900 mil bovinos. Em meados da década de 2000 estimava-se que dos cerca de 40 milhões de bovinos abatidos anualmente (Food and Agriculture Organization of the United Nations - FAO, 2014), apenas 3,377 milhões de bovinos eram oriundos de criações em sistemas de confinamento, perfazendo menos de 10% do total abatido sob inspeção federal, segundo o Anuário Estatístico da Pecuária de Corte - ANUALPEC (2012). Apesar das divergências existentes entre o número de animais confinados pela origem da fonte de dados, os Estados que lideraram o ranking foi Mato Grosso, Goiás e São Paulo, respectivamente (ANUALPEC, 2014). Isso ocorre porque a atividade se beneficia de preços de insumos mais atrativos, quando próxima a áreas produtoras de grãos e regiões típicas de pecuária, tendo maior oferta de grãos e animais.

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O teor de concentrado na alimentação dos animais em confinamento em geral tem alta proporção de grãos que, dependendo da inclusão, pode representar entre 75% e 80% dos custos da operação, não considerando nos custos a aquisição dos animais. Portanto, no gerenciamento produtivo da atividade de confinamento, dentre os outros itens, deve-se preocupar tanto com os ingredientes utilizados, quanto com os custos da alimentação dos animais. Dessa forma, sugere-se em próxima oportunidade apresentar a evolução dos aspectos nutricionais das dietas, em termos concentração de energia e grãos, assim como a variação de preços dos principais insumos utilizados no sistema – milho grão, boi gordo e boi magro – informações estratégicas para o adequado gerenciamento dos custos.

Referências bibliográficas ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PECUÁRIA DE CORTE (ANUALPEC). São Paulo: FNP Consultoria e Comércio Ltda., 2012. ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PECUÁRIA DE CORTE (ANUALPEC). São Paulo: FNP Consultoria e Comércio Ltda., 2014. CARDOSO, E. G. Engorda de bovinos em confinamento. Campo Grande: EMBRAPA-CNPGC. 1996. 36 p. FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (FAO). Faostat: statistics data base. 2014. Disponível em: <http://faostat3.fao.org/home/E>. Acesso em: 10 out. 2014. GARCIA, A. B. Prefácio. In: MARTIN, L. C. T. Confinamento de bovinos de corte. 1. ed. São Paulo: Nobel, 1987. p. 4-5. GOMES, M. R. Confinamento de gado de corte. Rio de Janeiro: Secretaria da Agricultura e Abastecimento, 1975. 29 p. MARTIN, L. C. T. Instalação para bovinos de corte sob sistemas de confinamento. In: ______. Confinamento de bovinos de corte. 1. ed. São Paulo: Nobel, 1987. p. 7-18. OLIVEIRA, C. A.; MILLEN, D. D. Survey of the nutritional recommendations and management practices adopted by feedlot cattle nutritionists in

Brazil. Animal Feed Science and Technology, v. 197, p. 64-75, 2014. PEIXOTO, A. M.; MOURA, J. C.; DE FARIA, V. P. Bovinocultura de corte: fundamentos da exploração racional. Piracicaba: FEALQ, 1986. 345 p. PEIXOTO, A. M.; BOIN, C.; HADDAD, C. M.; BOSE, M. L. V. Confinamento de bovinos de corte. Piracicaba: FEALQ, 1988. 110 p. VAZ, F. N.; VAZ, R. Z.; BERNARDES, R. A. C. Viabilidade econômica do confinamento no Rio Grande do Sul. In: Restle, J. Confinamento, pastagens e suplementação para produção de bovinos de corte. Santa Maria: UFSM, 1999. p. 147-177. VELOSO, L. Terminação de bovinos em confinamento. In: PEIXOTO, A. M.; MOURA, J. C. de; De FARIA, V. P. Bovinocultura de corte: fundamentos da exploração racional. Piracicaba: FEALQ, 1986. p. 203-219. WEDEKIN, V. P.; AMARAL, A. M. P. Confinamento de bovinos em 1991. Informações Econômicas, v. 21, n. 7, p. 9-18, Jul. 1991. WEDEKIN, V. P. BUENO, C. R.; AMARAL, A. M. P. Análise econômica do confinamento de bovinos. Informações Econômicas, v. 24, n. 9, p. 123-131, Sep. 1994.

ARTIGOS PUBLICADOS

PARÂMETROS GENÉTICOS E EFEITOS DE SEXO E CRUZAMENTO RECÍPROCO SOBRE CARACTERÍSTICAS DE

INTERESSE ECONÔMICO EM AVES F2 Este estudo teve por objetivo estimar os parâmetros genéticos de características de interesse econômico, mensuradas em populações F2 desenvolvidas pela Embrapa Suínos e Aves utilizando cruzamento recíproco entre linhagens de corte e de postura. Ainda, foram avaliados os efeitos de sexo e de cruzamento recíproco sobre as características em estudo. Os pesos com um, 35 e 42 dias de idade; ganho de peso; consumo de ração e conversão alimentar entre 35 e 41 dias de

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idade; pesos dos pulmões, fígado, coração, moela, peito, pernas, carcaça, dorso, asas, cabeça, pés e gordura abdominal, além do comprimento do intestino, foram os fenótipos estudados. Foram estimados os componentes de variâncias genética aditiva e residual, além dos coeficientes de herdabilidade e das correlações genética e fenotípica. Os machos apresentaram maior peso para todas as características estudadas, nos dois cruzamentos recíprocos, exceto para gordura abdominal na população oriunda do cruzamento de machos de postura com fêmeas de corte. Os animais oriundos do cruzamento de machos de postura com fêmeas de corte foram mais pesados que os recíprocos, para todas as idades, além de apresentarem maior comprimento de intestino e maiores pesos de moela, carcaça, dorso, peito e cabeça. Os coeficientes de herdabilidade foram altos para consumo de ração e para os pesos ao nascimento, da moela e da gordura abdominal. As correlações fenotípicas estimadas foram, em sua maioria, baixas ou moderadas, contudo muitas correlações genéticas altas foram observadas. Ressalta-se que houve expressiva diferença nos coeficientes de herdabilidade de algumas características em função do cruzamento recíproco estudado, o que pode ser devido a efeitos materno, citoplasmático, ligados ao sexo ou imprinting. Faveri, J.C.; Pinto, L.F.B.; Pedrosa, V.B.; Ledur, M.C. Parâmetros genéticos e efeitos de sexo e cruzamento recíproco sobre características de interesse econômico em aves F2. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.68, n.3, p.716-724, 2016. http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v68n3/0102-0935-abmvz-68-03-00716.pdf

ECONOMIC VALUE OF IONOPHORES AND PROPYLENE GLYCOL TO PREVENT DISEASE AND

TREAT KETOSIS IN CANADA A partial budget model was developed to evaluate the economic value of Rumensin Controlled Release Capsule (CRC) boluses when administered before calving to reduce disease and increase milk production. After accounting for disease incidences in a herd and the percentage by which Rumensin CRC can reduce them, and the increase in milk production attributable to administration of Rumensin CRC, the return on investment (ROI) per lactation was 4:1. Another

partial budget model was developed to estimate the economic value of propylene glycol (PG) to treat ketosis when diagnosed by 3 different cow-side tests or when administered to all cows without using any cow-side testing. After accounting for the sensitivity and specificity of each test, ROI per lactation ranged from 2:1 to 4:1. The ROI was 2:1 when no cow-side testing was used. In conclusion, prevention of diseases that occur in the postpartum period and treatment of ketosis after calving yielded a positive ROI that varies based on disease incidence and method of diagnosis. Gohary, K.; Overton, M.W.; Von Massow, M.; Leblanc S.J.; Lissemore, K.D.; Duffield T.F. Economic value of ionophores and propylene glycol to prevent disease and treat ketosis in Canada. Canadian Veterinary Journal, v.57, n.5, p.733-740, 2016. http://www.canadianveterinarians.net/science-knowledge/cvj-current-issue.aspx

ASSOCIATED EFFECTS OF COPY NUMBER VARIANTS ON ECONOMICALLY IMPORTANT TRAITS IN SPANISH HOLSTEIN DAIRY CATTLE Copy number variants (CNV) are structural variants consisting of duplications or deletions of genomic fragments longer than 1 kb that present variability in the population and are heritable. The objective of this study was to identify CNV regions (CNVR) associated with 7 economically important traits (production, functional, and type traits) in Holstein cattle: fat yield, protein yield, somatic cell count, days open, stature, foot angle, and udder depth. Copy number variants were detected by using deep-sequencing data from 10 sequenced bulls and the Bovine SNP chip array hybridization signals. To reduce the number of false-positive calls, only CNV identified by both sequencing and Bovine SNP chip assays were kept in the final data set. This resulted in 823 CNVR. After filtering by minor allele frequency >0.01, a total of 90 CNVR appeared segregating in the bulls that had phenotypic data. Linear and quadratic CNVR effects were estimated using Bayesian approaches. A total of 15 CNVR were associated with the traits included in the analysis. One CNVR was associated with fat and protein yield, another 1 with fat yield, 3 with stature, 1 with foot angle, 7 with udder depth, and only 1 with days open. Among the genes located within these regions, highlighted were the MTHFSD gene that belongs to the folate metabolism genes, which play critical

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roles in regulating milk protein synthesis; the SNRPE gene that is related to several morphological pathologies; and the NF1 gene, which is associated with potential effects on fertility traits. The results obtained in the current study revealed that these CNVR segregate in the Holstein population, and therefore some potential exists to increase the frequencies of the favorable alleles in the population after independent validation of results in this study. However, genetic variance explained by the variants reported in this study was small. Sassi, N.B.; Gonzales-Recio, O.; Paz-Del Rio, R.; Rodrgues-Ramillo, S.T.; Fernandez, A.I. Associated effects of copy number variants on economically important traits in Spanish Holstein dairy cattle. Journal of Dairy Science, v.99, n.8, p.6371-6380, 2016. http://www.journalofdairyscience.org/article/S0022-0302(16)30274-0/abstract

ECONOMIC ANALYSIS OF DAIRY CATTLE FARMS IN EAST MEDITERRANEAN REGION OF TURKEY The purpose of this study was to calculate costs of milk production, gross production value, gross margin, absolute profit, and relative profit of dairy cattle farms located in the provinces of east Mediterranean region of Turkey. Primary data were collected from 148 dairy cattle farms designated using the Neyman Stratified Sampling method through surveys. Dairy farms were classified into four groups according to the number of cows. The data belong to the 2012 production season. A single product budget analysis method was used for calculating production costs. According to the results, variable costs amounted to 65.91% of total production costs. Feed cost (86.52%) was the main component of variable costs. The cost of 1 kg of milk, on average, was calculated as USD 0.261. The cost of milk was USD 0.499 on group 1 farms, USD 0.399 on group 2 farms, USD 0.272 on group 3 farms, and USD 0.233 on group 4 farms. Among the farms under study, average gross margin value was negative only on group 1 farm, and positive in all other groups. Absolute profit value was positive only on group 4 farm, and negative in all other groups. The average relative profit of the farms was 0.9067. The expansion of dairy farms could be reached by reducing the feed cost as well as increasing the scale of farms.

Yilmaz, H.; Gul, M.; Akkoyun, S.; Parlakay, O.; Milgilli, M.E.; Vurarak, Y.; Hizli, H.; Kilicalp, N. Economic analysis of dairy cattle farms in east Mediterranean region of Turkey. Revista Brasileira de Zootecnia, v.45, n.7, p.409-416, 2016. http://www.scielo.br/pdf/rbz/v45n7/1516-3598-rbz-45-07-00409.pdf

ECONOMIC AND SOCIAL STRUCTURES OF WATER BUFFALO FARMING IN MUŞ PROVINCE OF TURKEY The purpose of this study was to analyse the socio-economic structure of water buffalo farming in the province of Muş, in Turkey. The stratified sampling method was used to calculate sample size of buffalo farms in the Central, Korkut, and Hasköy districts of Muş province, where buffalo farming is widespread. Data were collected from the 94 farms by surveys in the 2013 production period. A single budget analysis method was used to calculate production cost and profit for water buffaloes. Plant production constituted 37.85% of the gross production value, while animal production accounted for 62.15%. The biggest share in the gross production value derived from water buffalo farming (45.71%). Fixed and variable costs were 51.44% and 48.56% of the production cost (USD11691.06), respectively. The largest part of the variable cost was the feed cost (75.81%). The cost of per kilogram buffalo milk in the region was calculated as USD0.64. Consequently, it is important to ensure the continuation of breeding studies to increase milk yield, giving information to farmers about modern techniques, developing policies to increase the scale of the farms, and implementing regional and national policies to increase awareness of buffalo milk and milk products. Isik, M.; Gul, M. Economic and social structures of water buffalo farming in Muş province of Turkey. Revista Brasileira de Zootecnia, v.45, n.7, p.400-408, 2016. http://www.scielo.br/pdf/rbz/v45n7/1516-3598-rbz-45-07-00400.pdf

ECONOMIC ESTIMATES OF FERAL SWINE DAMAGE AND CONTROL IN 11 US STATES

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We report the results of one of the most comprehensive surveys on feral swine (Sus scrofa) damage and control in 11 US states (Alabama, Arkansas, California, Florida, Georgia, Louisiana, Mississippi, Missouri, North Carolina, South Carolina and Texas). The survey was distributed by the USDA National Agricultural Statistical Service in the summer of 2015 to a sample of producers of corn (Zea mays), soybeans (Glycine max), wheat (Triticum), rice (Oryza sativa), peanuts (Arachis hypogaea), and sorghum (Sorghum bicolor) in the 11-state region. Producers that failed to respond to the initial mailing received multiple follow-up phone calls in an attempt to minimize non-response bias, and a total of 4377 responses were obtained. Findings indicate that damage can be substantial. The highest yield loss estimates occur in peanut and corn production in the Southeast and Texas. Control efforts are common, and producers incur considerable costs from shooting and trapping efforts. Extrapolating crop damage estimates to the state-level in 10 states with reportable damage yields an estimated crop loss of $190 million. Though large, this number likely represents only a small fraction of the total damage by feral swine in the 10 states because it only includes crop damage to six crops. We hope findings from this survey will help guide control efforts and research, as well as serve as a benchmark against which the effectiveness of future control efforts can be measured. Anderson, A.; Slootmaker, C.; Harper, E.; Holderieath, J.; Shwiff, A. Economic estimates of feral swine damage and control in 11 US states. Crop Protection, v.89, p.89-94, 2016. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0261219416301557

ECONOMIC BEHAVIOR OF FISHERS UNDER CLIMATE-RELATED UNCERTAINTY: RESULTS FROM FIELD

EXPERIMENTS IN MEXICO AND COLOMBIA This paper presents the results of economic experiments run among fishermen from the Mexican and Colombian Pacific. The experimental design aims at studying behavior under uncertainty concerning the possible effects of climate change on fisheries. We find that subjects’ risk-aversion diminishes the level of catches and changes fishing practices (e.g. adopting marine reserves), provided that fishermen have ex ante information on

possible climatic consequences. Furthermore, social preferences (e.g. for cooperation and reciprocity) also play an important role regarding extraction from common-pool resources. Other factors, such as income, gender and religion are also found to have some influence. These results have important implications for adaptation actions and the management of coastal fisheries. Mina, J.S.A.; Fernandez, D.A.; Ibarra, A.A.; Georgantzis, N. Economic behavior of fishers under climate-related uncertainty: Results from field experiments in Mexico and Colombia. Fisheries Research, v.183, p.304-317, 2016. http://ac.els-cdn.com/S0165783616301576/1-s2.0-S0165783616301576-main.pdf?_tid=1e77f422-4f71-11e6-b3a1-00000aab0f26&acdnat=1469125974_7825ac1e8d8b22ede26b7821a2126b76

ESTIMATING THE ECONOMIC BENEFITS OF MSC CERTIFICATION FOR THE SOUTH AFRICAN HAKE TRAWL FISHERY Eco-labelling has become an essential component of the global sustainable seafood trade. The Marine Stewardship Council (MSC) is the world leader in certification and eco-labelling programmes for wild capture fisheries. While the environmental benefits of certification have been widely recognised, its economic benefits for specific fisheries are often anecdotal or unknown. The South African hake trawl fishery was first certified in 2004, re-certified in 2010 and most recently in 2015 for a further five years. This study was conducted to estimate the potential economic benefits of MSC certification to the Hake fishery. As a basis for this, an analysis of the global production and trade in whitefish, focussing on hake was conducted using the Food and Agricultural Organisation of the United Nations’ FishStat and the United Nations’ UN Comtrade data. Additional information was collected from industry sources, non-governmental organisations (NGOs) and from MSC-specific data on export volumes and values. A succession of four scenarios was proposed to simulate possible economic outcomes resulting from shifting to a non-certified fishery. The method then compared the current economic worth of the fishery to the progressive loss of value following these scenarios; the difference representing the net worth of MSC-certification to the fishery. The analysis showed that the fishery’s Net Present Value (NPV) of combining these scenarios over a 5-year period corresponds to a 37.6% reduction vis-à-vis the status quo. This study showed that retaining MSC-

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certification is critical for the fishery to maintain its market position. Lallemand, P.; Bergh, M.; Hansen, M.; Purves, M. Estimating the economic benefits of MSC certification for the South African hake trawl fishery. Fisheries Research, v.182, p.95-115, 2016. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S016578361630025X

INCIDÊNCIA E SIGNIFICÂNCIA ECONÔMICA DA TOXOPLASMOSE OVINA NO SUL DO BRASIL

Este trabalho tem como objetivo determinar a incidência da infecção pelo T. gondii em ovinos, durante o período gestacional e a extensão das perdas associadas. Amostras de sangue foram coletadas de 411 ovelhas Corriedale em dois rebanhos, em diferentes locais do Rio Grande do Sul, Brasil. Presença de T. gondii foi diagnosticada pela técnica de imunofluorescência indireta (RIFI). A soroprevalência no pré- acasalamento foi de 20,2%, sem diferença significativa entre os dois rebanhos estudados. A infecção por T. gondii foi influenciada pela idade (P ≤0,05). A soroprevalência no pré-acasalamento não influenciou a taxa de retorno ao estro e a taxa de prenhez. Taxa de desmame foi significativamente maior nas ovelhas positivas na pré-cobertura em comparação com as negativas (87,9 e 74,1%, respectivamente - P Oliveira, F.C.; Oliveira, P.A.; Cunha Filho, N.A.; Aguiar, C.L.A.; Pappen, F.G.; Ruas, J.L.; Farias, N.A. Incidência e significância econômica da toxoplasmose ovina no sul do Brasil. Ciência Rural, v.46, n.9, p.1618-1621, 2016. http://www.scielo.br/pdf/cr/v46n9/1678-4596-cr-0103_8478cr20151500.pdf

FOOD PRODUCTION IN SOLIDARITY ECONOMY: AN ISSUE THAT GOES BEYOND LAWS

Food production within the context of solidarity economy is an alternative way to offer employment and income for a significant part of the Brazilian population. The purpose of this study was to carry out a business diagnosis in order to evaluate the facilities, the production process and hygiene practices of seven solidarity economy enterprises

located in the city of Novo Hamburgo, Southern Brazil, that work with food production and sales. Visits took place at the enterprises and a check-list was used to record data. Although food production happens in places with space and setting restrictions, it guarantees distinctive foods with aggregate value, where handlers follow the whole process, from raw materials selection to sales. Basic hygiene principles are followed, as they guarantee the production of food with quality, which contributes towards income generation for participating families. Specific laws that apply to the characteristics and needs of small-scale food production must be written in order to regulate solidarity economy enterprises. Weschenfelder, S.; Oliveira, B.; Bagatini, L.B.; Saueressig, M.; Wilhelm, C.C.; Viana, A.L. Food production in solidarity economy: an issue that goes beyond laws. Food Science and Technology, v.36, p.12-14, 2016. http://www.scielo.br/pdf/cta/v36s1/0101-2061-cta-1678-457X0040.pdf

ECOLOGICAL AND SOCIO-ECONOMIC FUNCTIONS ACROSS TROPICAL LAND USE SYSTEMS AFTER RAINFOREST CONVERSION Tropical lowland rainforests are increasingly threatened by the expansion of agriculture and the extraction of natural resources. In Jambi Province, Indonesia, the interdisciplinary EFForTS project focuses on the ecological and socio-economic dimensions of rainforest conversion to jungle rubber agroforests and monoculture plantations of rubber and oil palm. Our data confirm that rainforest transformation and land use intensification lead to substantial losses in biodiversity and related ecosystem functions, such as decreased above- and below-ground carbon stocks. Owing to rapid step-wise transformation from forests to agroforests to monoculture plantations and renewal of each plantation type every few decades, the converted land use systems are continuously dynamic, thus hampering the adaptation of animal and plant communities. On the other hand, agricultural rainforest transformation systems provide increased income and access to education, especially for migrant smallholders. Jungle rubber and rubber monocultures are associated with higher financial land productivity but lower financial labour productivity compared to oil palm, which influences crop choice: smallholders that are labour-scarce would prefer oil palm while land-

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scarce smallholders would prefer rubber. Collecting long-term data in an interdisciplinary context enables us to provide decision-makers and stakeholders with scientific insights to facilitate the reconciliation between economic interests and ecological sustainability in tropical agricultural landscapes. Drescher, J.; Rembold, K.; Allen, K.; Neckschafer, P. E Outros. Ecological and socio-economic functions across tropical land use systems after rainforest conversion. Biological Sciences, v.371, n.1694, 2016. http://rstb.royalsocietypublishing.org/content/royptb/371/1694/20150275.full.pdf

DESTAQUE

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2016: NOTÍCIAS

SOBRE BEM-ESTAR ANIMAL PARA EMPRESAS, INVESTIDORES E DEMAIS

STAKEHOLDERS DO SETOR AGROPECUÁRIO

Por Fernanda Vieira4

Em abril, o Walmart anunciou a transição para ovos produzidos sem gaiolas nos Estados Unidos até 2025. Como se nota neste artigo da USA Today, o compromisso da empresa é “o ato final solidificando a transição da indústria alimentícia para uma produção de ovos mais humanitária”, tirando os ovos livres-de-gaiolas do domínio de um nicho de mercado mais caro e entrando no mercado principal com preços equivalentes aos ovos convencionais. O progresso na indústria de ovos não tem apenas se limitado ao alojamento de galinhas. Em junho, a associação de produtores de ovos nos EUA, que representa 95% dos produtores no país, anunciou que irá acabar com a terrível prática de abater / moer pintos vivos até 2020 – em grande parte graças às novas tecnologias de sexagem in ovo. Também, em maio, a cidade de Goiânia, capital de Goiás, tornou-se a segunda cidade no Brasil a proibir produtos feitos a partir da alimentação forçada de animais. Várias cidades brasileiras já

4 Coordenadora Técnica, Humane Society International Brasil (HSI), Animais de Produção. E-mail: [email protected]

aprovaram leis que proíbem a produção e o comércio desses produtos, incluindo duas capitais de estado: São Paulo e Goiânia. Esse é o método usado para produzir o foie gras (fígado gordo em francês), no qual patos são tipicamente forçados a se alimentarem para aumentar o tamanho de seus fígados. Em junho, a Perdue, quarto maior produtor de frangos de corte nos EUA, anunciou uma série de reformas significativas e ajustes para melhorar a vida de aproximadamente 700 milhões de frangos que são criados e abatidos a cada ano. As reformas incluem a melhoria de práticas de abate, utilização de sistemas de atmosfera controlada para o abate, instalação de janelas para fornecer luz natural às aves, promoção de enriquecimento para as aves (como fardos de feno e poleiros), fornecimento de mais espaço por ave e utilização de linhagens de frangos de corte com crescimento mais lento que não têm os problemas fisiológicos inerentes às aves de crescimento rápido. Como de costume, investidores estão respondendo a esse progresso crescente do bem-estar animal. A ING, uma instituição financeira global, que fornece serviços bancários a clientes em mais de 40 países, publicou uma política pedindo que seus clientes atendam padrões de bem-estar animal e aumentou sua gama de atividades que envolve bem-estar animal que não serão financiadas. Nós estamos claramente no meio de uma revolução alimentar. A China se comprometeu a reduzir pela metade seu consumo de carne, e a empresa internacional de carne Van Hees recentemente divulgou sua carne à base de vegetais / vegetariana na Meating place magazine (embora a Van Hees certamente não é a primeira empresa a produzir carne para começar a expandir seu portfólio para incluir proteínas de origem vegetal).

SUGESTÃO DE LEITURA

WORLD LIVESTOCK 2013

CHANGING DISEASE LANDSCAPES Esta publicação procura explicar porque e como agentes patogênicos de origem animal tornaram-

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se uma grande ameaça global a saúde pública, e o que pode ser feito para atenuar essa ameaça. O desenvolvimento demográfico e econômico dos seres humanos está resultando em aumento da pressão sobre os recursos naturais da Terra. Ambos desempenham papéis importantes na transformação da agricultura e paisagens naturais. Uma característica importante é a crescente demanda de leite, carne e ovos devido ao rápido crescimento da classe de renda média em todo o mundo. Alterações nos principais sistemas de uso da terra são avaliados para o período 2000-2030, com especial atenção para as principais dinâmicas de uso da terra, onde terras agrícolas estão sendo convertidos para assentamentos humanos e infraestruturas; terras agrícolas estão substituindo sistemas pastoris e áreas florestais; e sistemas pastoris e cultivo estão invadindo em áreas florestais. Áreas propensas ao desmatamento são destacadas como potenciais pontos de acesso para a emergência de agentes patogénicos provenientes de animais selvagens. A dinâmica da alimentação e agricultura são descritos como os principais impulsionadores do surgimento da doença, disseminação e persistência destas nos sistemas pecuários extensivos e intensivos e em cadeias de abastecimento alimentar. A intensificação da pecuária é analisada em diferentes áreas geográficas para rastrear possíveis riscos para a saúde pública. Neste relatório existem capítulos separados para se discutir mudanças no comércio internacional de animais e produtos de origem animal e as formas em que este comércio possam ter afetado ocorrência da doença. Também são discutidas as implicações das alterações climáticas e os efeitos da globalização. A evolução do sistema de saúde animal é avaliado para identificar falhas e sucessos no controle da doença. Perfis de impacto de doenças em animais de laboratório são elaborados para ilustrar como a doença pode interferir com o cumprimento das metas de desenvolvimento sustentável, e defendem uma abordagem centrada nas pessoas e proteção da saúde. Os principais domínios de impacto considerados são a saúde humana, os meios de vida, economia e meio ambiente. É dada especial atenção ao peso das doenças endêmicas em humanos e animais, tanto em áreas densamente povoadas com pressões muito altas e em locais remotos e outros ambientes agressivos. A publicação sugere a necessidade de uma mudança de paradigma na avaliação de risco, com

mais atenção para uma abordagem de saúde em desenvolvimento que envolve a sociedade em geral e é construído sobre a análise das forças motrizes da dinâmica da doença. Tal análise será fundamental para a definição de medidas preventivas para combater do surgimento, disseminação e persistência da doença. Quatro coisas distintas precisam ser abordadas: o peso das doenças endêmicas relacionadas com a pobreza em seres humanos e animais; ameaças biológicas e desafios de biossegurança impostos pela globalização e as alterações climáticas; alimentos e ameaças à saúde pública relacionados com a agricultura; e o risco de agentes de doenças que saltam espécies de animais selvagens para outros animais e seres humanos. A abordagem preventiva sugerida neste relatório se refere à dinâmica da doença e da evolução do patógeno diretamente relacionada com o comportamento humano em todos os pontos das cadeias. O relatório pode ser acessado na íntegra em: http://www.fao.org/docrep/019/i3440e/i3440e.pdf

ÍNDICE DE CUSTO DE PRODUÇÃO DO CORDEIRO PAULISTA (ICPC)

O Índice de Custo de Produção do Cordeiro Paulista é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal da FMVZ/USP. No mês de julho houve alta nos índices de custo de produção nas regiões de Araçatuba, Bauru e Piracicaba, e baixa para a região de Campinas. O custo se manteve estável em São José do Rio Preto. Em geral o valor de aprisco, arrendamento de terras, da cana-de-açúcar e dos grãos tiveram alta. Por outro lado, o custo de implementos apresentou queda nos preços de máquinas agrícolas, exceto em Araçatuba, onde os valores foram constantes. Os preços de animais de descarte e reprodução também tiveram baixa nas regiões, exceto em Campinas que continuou com os mesmos valores em relação a junho. Os valores pagos à mão de obra (tanto diarista quanto mensal) apresentaram redução. No que diz respeito ao valor do diesel, observou-se aumento nas regiões de Bauru e Piracicaba, diminuição nas

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regiões de Araçatuba e Campinas e em São José do Rio Preto o preço foi mantido. Tabela a seguir demonstra o impacto no custo de produção do mês atual. Tabela: Custo de produção do cordeiro nos meses de junho e julho de 2016

Região

Custo do cordeiro em junho/2016

Custo do cordeiro em julho/2016 Variação

do custo (%) R$/kg

vivo R$/kg

carcaça R$/kg vivo

R$/kg carcaça

Araçatuba1 22,75 54,16 23,06 54,90 1,36%

Bauru1 19,52 48,79 20,05 50,12 2,72%

Campinas1 28,79 66,96 28,13 65,42 -2,29%

Piracicaba2 29,27 68,07 29,93 69,61 2,25%

São J. Rio Preto1 7,03 14,66 7,03 14,65 0,00%

Custo agregado para o estado3 18,00 42,34 18,15 42,71 -0,71%

1Nas regiões de Araçatuba, Bauru, Campinas e São José do Rio Preto os custos se referem ao kg do cordeiro terminado. 2Na região de Piracicaba os custos se referem ao kg do cordeiro desmamado, não terminado. 3 Ponderação dos índices regionais baseada nos efetivos de rebanho de cada região, segundo a Pesquisa Pecuária Municipal (IBGE, 2011).

Recebemos com certa frequência mensagens com dúvidas em relação à forma com que os custos são calculados neste estudo. Assim, procuramos apresentar a seguir algumas informações para melhorar a compreensão sobre o ICPC. Tabela: Custos de produção no mês de julho de 2016, descontando-se alguns itens (R$/kg vivo)

No método adotado, os itens de custo são agrupados em três categorias. São elas: i) custos variáveis (alimentação e despesas veterinárias); ii) custos fixos operacionais (mão de obra, energia e combustíveis, depreciações de instalações, equipamentos e reprodutores e manutenção de instalações, equipamentos e pastagens); e iii) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e imobilizado e custo de oportunidade da terra). Assim, são incluídos todos os itens recomendados pela Teoria Econômica. É importante que se incluam todos estes itens, para evitar a descapitalização do produtor. No entanto, é

comum que vários destes itens não entrem nas contas dos produtores, por diversos motivos. A Se desejar, cadastre-se para ser um informante mensal de preços de insumos, e/ou para receber gratuitamente a planilha de cálculo de custo de produção de cordeiros. Para mais detalhes sobre a caracterização dos sistemas de produção considerados no estudo ou sobre a ponderação do índice estadual, envie e-mail para [email protected].

LIVROS

Alimentação Equina. Nutrição, Saúde e Bem estar Cintra Roca

Oncologia para Cães e Gatos Daleck & Nardi Forense

Química, Bioquímica, Análise Sensorial e Nutrição no Processamento de Leite e Derivados Cruz & Oliveira Elsevier

Análises Químicas, Propriedades Funcionais e Controle da Qualidade de Alimentos e Bebidas Granato Elsevier

Métodos computacionais aplicados à agricultura: Python & Weka Ribeiro Novaterra

The Ultimate Guide to Horse Feed, Supplements, and Nutrition Preston Skyhorse Publishing

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The Ultimate Guide to Soil: The Real Dirt on Cultivating Crops, Compost, and a Healthier Home Hess Skyhorse Publishing

Pig Tales: An Omnivores Quest for Sustainable Meat 1st Edition Estabrook W. W. Norton & Company

Agriculture: A Very Short Introduction (Very Short Introductions) Brassley & Soffe Oxford University Press

Push Button Agriculture: Robotics, Drones, Satellite-Guided Soil and Crop Management Krishna Apple Academic Press

Innovative Saline Agriculture Dagar, Shama, Shama & Singh Springer

Bovine Theriogenology, An Issue of Veterinary Clinics of North America: Food Animal Practice, 1e (The Clinics: Veterinary Medicine) Larson Elsevier

Equine Thermography in Practice Soroko & Davies CABI

Big Farms Make Big Flu: Dispatches on Influenza, Agribusiness, and the Nature of Science Wallace Monthly Review Press

Acupressure for Horses Course Manual: Chapter One: Traditional Chinese Medicine Concepts and Language Thompson Amazon Digital Services

Manual of Veterinary Transfusion Medicine and Blood Banking Yagi Wiley-Blackwell

DIÁLOGOS NO LAE

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CURSO EM DESTAQUE

GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO DE SILAGEM

Objetivo Oferecer aos participantes conceitos de

economia e administração aplicados no dia a dia de fazendas produtoras de silagem.

Apresentar ferramentas que auxiliem a tomada de decisão na busca do melhor retorno financeiro para a atividade.

Apresentar práticas que otimizem a relação benfíco:custo, através de estratégias de gestão e estudos de casos de sucesso.

Público-alvo Profissionais, produtores e técnicos que desejam se atualizar em conceitos de gestão na forragicultura. E demais interessados em aumentar a rede de relacionamento profissional para acompanhar as frequentes mudanças do competitivo mercado.

Local e horários de realização Data: 14/09 a 07/12/2016. Carga-horária: 44 horas Horário: das 19 às 23h Local: Internet (EaD)

Informações: http://www.pecege.esalq.usp.br E-mail: [email protected] Telefone: (19) 3377-0937

CURSOS

Curso de Quimioterapia Antineoplásica em Cães e Gatos Jaboticabal, SP, 12 e 13 de Agosto de 2016 http://www.funep.org.br/mostrar_evento.php?idevento=597

Curso de Interpretação e diagnóstico em patologia clínica veterinária

São Paulo, SP, 29 de Agosto a 28 de Outubro de 2016 http://www.ivi.vet.br/curso/curso_teorico_e_pratico_de_interpretacao_e_diagnostico_em_patologia_clinica_veterinaria.html

Curso de Acupuntura Veterinária Botucatu, SP, 27 e 28 de Agosto de 2016 http://www.bioethicus.com.br/acupuntura

Curso Tópicos Especiais em Cirurgia de Pequenos Animais: Cabeça, Pescoço e Plástica Reconstrutiva Porto Alegre, RS, 20 e 21 de Agosto de 2016 http://www.shopmedvep.com.br/cursos/agosto/curso-topicos-especiais-em-cirurgia-de-pequenos-animais-cabeca-pescoco-e-plastica-reconstrutiva-porto-alegre-rs-dias-20-e-21-de-agosto-de-2016/

Atualização Cirúrgica em Pequenos Animais Osaso, SP, 27 e 28 de Agosto de 2016 http://www.shopmedvep.com.br/cursos/agosto/atualizacao-cirurgica-sp_agosto/

Curso teórico-prático de ultrassonografia em pequenos animais São Paulo, SP, 2 de Setembro de 2016 a 5 de Março de 2017 http://www.ivi.vet.br/curso/curso_teoricopratico_de_ultrassonografia_em_pequenos_animais__modulo_final_de_semana.html

Curso de Oncologia Clínica e Cirúrgica Belém, PA, 3 e 4 de Setembro de 2016 http://www.shopmedvep.com.br/cursos/setembro/oncologiaclinicabelem/

Curso Prático Técnicas Aplicadas em Cirurgia Felina Natal, RN, 3 e 4 de Setembro de 2016 http://www.shopmedvep.com.br/cursos/setembro/curso-pratico-tecnicas-aplicadas-em-cirurgia-felina-natal-rn-dias-03-e-04-de-setembro-de-2016/

OPORTUNIDADES

Fundação Oswaldo Cruz: abre concurso para ingresso ao carpo de Especialista em Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública. Inscrições de 04/07/2016 a 08/08/2016. Mais informações: http://concurso.fiotec.fiocruz.br/Fiocruz.2016/Divulgacao/Edital%20-%2002%20-%20Especialista.pdf

Universidade Tecnológica Federal do Paraná: abre concurso para Professor Substituto em

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Londrina. Inscrições até 07/08/2016. Mais informações: http://www.utfpr.edu.br/concursos/campi/ld/ps/edital-004-2016-ps-ld-professor-de-magisterio-federal-substituto

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano: abre vaga para Professor Substituto no Campus Teixeira de Freitas para a área de Engenharia Florestal. Inscrições até 08/08/2016. Mais informações: http://sra.teixeira.ifbaiano.edu.br/proselprofessorsubstituto/

Secretária de Estado do Meio Ambiente e Recursos: abre concurso para Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Ambiental, Engenheiro de Pesca e outros cargos. Inscrições até 15/08/2016.Mais informações: http://www.concursosfcc.com.br/concursos/semad116/index.html

Instituto Federal do Norte de Minas Gerais: abre concurso para Engenheiro Agrônomo, Médico Veterinário e outros cargos para as cidades de Almenara, Arinos, Januária, Montes Claros e Salinas. Inscrições até 18/08/2016. Mais informações: https://www.gestaodeconcursos.com.br/site/site/DetalheConcurso.aspx?CodigoConcurso=1151

Universidade Federal de São José del-Rei: abre concurso para contratação de Professor Substituto para o Departamento de Ciências Exatas e Biológicas. Inscrições até 26/08/2016. Mais informações: http://assets.agrobase.com.br/concursos/wp-content/uploads/2016/07/edital-046-2016-processo-seletivo-ufsj.pdf

Universidade Federal de Minas Gerais: abre vaga para Professor Adjunto na Escola de Veterinária. Inscrições até 27/08/2016. Mais informações: https://www2.ufmg.br/concursos/Concursos/Professor-Adjunto/PROCESSO-SELETIVO-Escola-de-Veterinaria-Edital-391-Publicado-em-14-07-2016

Universidade Federal de Uberlândia: abre vaga para docentes que vão lecionar em regime de Dedicação Exclusiva, nas áreas de Construção Civil e Materiais e Componentes de Construção e Hidraulica e Saneamento. Inscrições até 28/08/2016. Mais informações:

https://www.portal.prograd.ufu.br/servicos/acesso/login

Davol: abre vaga para representante de produtos veterinários em São Paulo. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária. Enviar currículo até 10/08/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/emprego-representante-de-produtos-veterinarios-sao-paulo-sp-3/

JBS: abre vaga para supervisor de laboratório de análises microbiológicas em Guapiaçu/SP. Perfil desejado: graduação em Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária, Biologia ou semelhantes. Enviar currículo até 11/08/2016. Mais informações: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/emprego-supervisor-de-laboratorio-analises-microbiologicas-guapiacu-sp/

JBS: abre vaga para analista de garantia de qualidade em alimentos, em Jundiaí/SP. Perfil desejado: graduação em Engenharia de Alimentos, Medicina Veterinária, Biologia ou semelhantes. Enviar currículo até 12/08/2016. Mais informações: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/emprego-analista-da-garantia-da-qualidade-alimentos-jundiai-sp/

Clínica Veterinária Vita: contrata Médico Veterinário, em Curitiba/PR. Perfil desejado: Médico Veterinário formado com mais de um ano de experiência em atendimento emergencial e em internação. Enviar currículo até 14/08/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/2-vagas-veterinario-plantonista-noturno-curitiba-pr/

Grupo Ullmann: abre vaga para gerente comercial regional em Minas Gerais e na Bahia. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária ou Zootecnia. Enviar currículo até 18/08/16. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/emprego-gerente-comercial-regional-nutricao-animal-mg-ba/

PETZ/ Pet Center Marginal: abre vaga para Médico Veterinário Cirurgião, em Belo Horizonte/MG. Perfil desejado: Graduação em Medicina Veterinária com no mínimo 3 anos de experiência cirúrgica, pós ou residência em cirurgia médica de pequenos animais. Enviar currículo até 21/08/2016. Mais informações:

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[email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/emprego-medico-veterinario-cirurgiao-belo-horizonte-mg/

Minerphós Nutrição e Saúde Animal: abre vaga para Assistente técnico comercial, em Minas Gerais e São Paulo. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/emprego-assistente-tecnico-comercial-nutricao-animal-minas-gerais-sao-paulo/

Minerphós Nutrição e Saúde Animal: abre vaga para Assistente técnico comercial, em Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Perfil desejado: graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/emprego-assistente-tecnico-comercial-saude-animal-rio-grande-do-sul-santa-catarina/

InVivo: abre vaga de Trainee para área de nutrição e saúde animal em Porto Alegre, RS. Perfil desejado: graduação em Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária ou Zootecnia. Enviar currículo até 10/08/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/vaga-trainee-gerente-de-territorio-em-multinacional-de-nutricao-e-saude-animal-porto-alegre-rs/

Bayer: abre Programa de Trainee para o Setor da Saúde, Agronegócios e Materiais Inovadores. Perfil desejado: Formação superior nos cursos de Administração, Marketing, Relações Internacionais, Comunicação Social, Publicidade e Propaganda, Agronomia, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia Química/ Química Industrial, Farmácia, Veterinária, Biomedicina e Biotecnologia. Enviar currículo até 19/08/2016. Mais informações: http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/07/programa-de-trainee-bayer-2017/

FMB – Fundação Maio Biodiversidade: abre vaga para estágio voluntário pra projeto de conservação de tartarugas marinhas em bases comunitárias. Enviar currículo até 30/11/2016. Mais informações: [email protected] ou http://www.agrobase.com.br/oportunidades/2016/04/vagas-

estagio-voluntario-para-projeto-de-conservacao-de-tartarugas-marinhas-em-bases-comunitarias-cabo-verde/

EVENTOS

XIX Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária Belém, PA, 8 a 10 de Agosto de 2016 http://xixcbpv.com/

15º Congresso Brasileiro do Agronegócio São Paulo, SP, 8 de Agosto de 2016 http://www.abag.com.br/cba/

AMAZON SOIL 2016 Capanema, PA, 10 a 13 de Agosto de 2016 http://amazonsoil2016.com.br/

Seminário de Responsabilidade Técnica (CRMV-PR) Guarapuava, PR, 10 de Agosto de 2016 http://www.crmv-pr.org.br/?p=inicial/seminario_detalhes&id=1440

Simpósio Caminhos para Implantação e Manejo do Sistema Integração Lavoura Pecuária – ILP Campo Grande, MS, 12 de Agosto de 2016 http://fealq.org.br/informacoes-do-evento/?id=416

54º SOBER – Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural Maceió, AL, 14 a 17 de Agosto de 2016 http://sober.org.br/54sober/

VI Congresso ANDAV São Paulo, SP, 15 a 17 de Agosto de 2016 http://congressoandav.com.br/2016/programacao/

Agroleite Castrolanda 2016 Castro, PR, 16 a 20 de Agosto de 2016 http://www.castrolanda.coop.br/

11º Simpósio Tecnico Acav Florianópolis, SC, 16 a 19 de Agosto de 2016 http://www.fbasistemas.com.br/acav16/#contato

12º Dia de Campo Florestal Bragança Paulista, SP, 17 de Agosto https://diadecampoflorestal.com.br/inscricao/

XIII Seminário para Interação em Gestão Ambiental Piracicaba, SP, 20 e 21 de Agosto de 2016 http://www.esiga.org.br/

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Universidade de São Paulo Prefeitura do Campus USP "Fernando Costa" - Pirassununga

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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XI Sesma Vitória, ES, 20 e 21 de Agosto de 2016 http://www.abes-es.org.br/evento/

9º Agrochemshow São Paulo, SP, 22 de Agosto de 2016 http://agrochemshow.com.br/2016/index.php

III Encontro Maranhense de Ciencias Agrarias Imperatriz, MA, 22 a 27 de Agosto de 2016 http://emcauema.com.br/

Fórum Sustentabilidade e Governança Curitiba, PR, 23 e 24 de Agosto de 2016 http://www.sustentabilidadegovernanca.com.br/

III Simpósio de Qualidade do Leite Jaboticabal, SP, 02 a 04 de Setembro de 2016 http://www.sqleite.com.br/#price

III Simpósio Internacional de Neurologia em Animais de Companhia Botucatu, SP, 02 a 04 de Setembro de 2016 http://fmvz.unesp.br/#%21/eventos/ii-simposio-internacional-de-neurologia-em-animais-de-companhia/

ECOTOX 2016 Curitiba, PR, 7 a 10 de Setembro de 2016 http://ecotoxbrasil.org.br/

V Simpósio Cearense de Animais Selvagens - SIMCEAS Fortaleza, CE, 13 a 16 de Setembro de 2016 http://www.uece.br/eventos/5simceas/

V Simpósio de Produção Animal Pirassununga, SP, 16 a 18 de Setembro de 2016 http://petzoofzea.com.br/?p=1699

Evento em destaque III Workshop de legislação em bem-estar animal Pirassununga, SP, 3 e 4 de Novembro de 2016 https://www.facebook.com/cecsbeusp/photos/a.218082421722342.1073741828.217291738468077/491735087690406/?type=3&theater

EQUIPE

Augusto Hauber Gameiro [email protected] Professor da FMVZ/USP Thayla Sara Soares Stivari Reijers [email protected] Doutoranda na FMVZ/USP

Gustavo Lineu Sartorello [email protected] Mestrando na FMVZ/USP Camila Raineri [email protected] Pós-doutoranda na FMVZ/USP Camila Rodrigues Pires [email protected] Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão” Juliana de Cassia Gildo [email protected]

Aluna do Curso de Medicina Veterinária da FMVZ/USP, Bolsista do Programa “Aprender com Cultura e Extensão” Rubens Nunes [email protected] Professor da FZEA/USP Nota: as imagens foram elaboradas gentilmente pelo designer Francisco Eduardo Alberto de Siqueira Garcia.

CONTATO

USP / FMVZ / VNP / LAE Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal Av. Duque de Caxias Norte, 225 - Campus USP CEP 13.635-900, Pirassununga - SP Telefone: (19) 3565 4224 Fax: (19) 3565 4295

http://lae.fmvz.usp.br

SOBRE O BOLETIM ELETRÔNICO

“SOCIOECONOMIA & CIÊNCIA ANIMAL”

Trata-se de um projeto de extensão vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP). O projeto conta com a participação da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP). O boletim eletrônico tem o objetivo de divulgar os resultados de pesquisas desenvolvidas e publicadas nacionalmente e internacionalmente, e que tenham como campo de

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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - Departamento de Nutrição e Produção Animal Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Produção Animal - Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal

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investigação, as Ciências Humanas aplicadas diretamente ou conjuntamente à Ciência Animal. Portanto, este projeto de extensão procura contribuir para o desenvolvimento científico baseado na multidisciplinaridade. O boletim é de livre acesso a todos que tenham interesse, bastando enviar uma mensagem solicitando a inclusão do e-mail destinatário para o seu recebimento. Críticas, ideias e sugestões sempre serão bem-vindas.

Para solicitar cadastramento na lista de destinatários ou cancelamento do recebimento, favor escrever para: [email protected]

Clique no link abaixo para ter acesso às edições anteriores:

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