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Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100 Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. 1 PODER EXECUTIVO LEIS LEI COMPLEMENTAR Nº 49 - INSTITUI O PLANO DIRETOR MUNICIPAL, ESTABELECE AS DIRETRIZES E PROPOSIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO NO MUNICÍPIO DE CAMAQUÃ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LEI COMPLEMENTAR Nº 49 - Institui o Plano Diretor Municipal, estabelece as diretrizes e proposições de desenvolvimento no Município de Camaquã e dá outras providências. LEI COMPLEMENTAR Nº 49, DE 2 DE SETEMBRO DE 2021. Institui o Plano Diretor Municipal, estabelece as diretrizes e proposições de desenvolvimento no Município de Camaquã e dá outras providências. O PREFEITO DE CAMAQUÃ, Estado do Rio Grande do Sul, faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu nos termos do inciso IV do artigo 74 da Lei Orgânica do Município, sanciono e promulgo a seguinte Lei: TÍTULO I DA FUNDAMENTAÇÃO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Fica instituído o Plano Diretor Municipal de Camaquã, com fundamento na Constituição da República, na Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade); na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul e na Lei Orgânica Municipal. Parágrafo único. As normas, princípios básicos e diretrizes para implantação do Plano Diretor, são aplicáveis a toda a extensão territorial do Município. Art. 2º O Plano Diretor Municipal é o instrumento básico da política de desenvolvimento urbano do Município e integra o processo de planejamento municipal. Parágrafo único. O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual deverão incorporar as diretrizes e as prioridades contidas no Plano Diretor. Art. 3º Observado o já regulado por esta Lei, integram o Plano Diretor as seguintes Leis: I - Lei do Parcelamento do Solo Urbano; II - Lei do Sistema Viário; III - Lei de Definição dos Distritos; IV - Lei de Definição dos Bairros. § 1º A delimitação do Perímetro Urbano é aquela constante do Anexo II desta Lei. § 2º Além das Leis integrantes do Plano Diretor, já referidas nos incisos do caput, são complementares ao mesmo o Código de Obras e o Código de Posturas municipais. § 3º Outras Leis poderão vir a integrar ou complementar o Plano, desde que tratem de matéria pertinente ao desenvolvimento urbano e às ações de planejamento municipal. § 4° São parte integrante desta Lei os anexos mencionados nos seus artigos. CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL Art. 4º A política de desenvolvimento municipal deve se pautar pelos seguintes princípios: I - função social da cidade; II - função social da propriedade; III – sustentabilidade; IV - gestão democrática e participativa. Art. 5º A função social da cidade, no município de Camaquã, corresponde ao direito à cidade, nele compreendidos os direitos à terra urbanizada, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura e serviços públicos, ao transporte coletivo, à mobilidade urbana e acessibilidade ao trabalho, à cultura e ao lazer. Art. 6º Para cumprir a sua função social, a propriedade deve atender, simultaneamente, no mínimo, às seguintes exigências: I - intensidade de uso adequada à disponibilidade da infraestrutura urbana e de equipamentos e serviços, atendendo aos parâmetros urbanísticos definidos pelo ordenamento territorial determinado nesse Plano, nas suas disposições relativas ao Uso e Ocupação do Solo;

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Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de CamaquãPublicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019.

1

PODER EXECUTIVO

LEIS

LEI COMPLEMENTAR Nº 49 - INSTITUI O PLANO DIRETORMUNICIPAL, ESTABELECE AS DIRETRIZES E PROPOSIÇÕESDE DESENVOLVIMENTO NO MUNICÍPIO DE CAMAQUÃ E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

LEI COMPLEMENTAR Nº 49

- Institui o Plano Diretor Municipal, estabelece as diretrizes eproposições de desenvolvimento no Município de Camaquã e dáoutras providências.

LEI COMPLEMENTAR Nº 49, DE 2 DE SETEMBRO DE 2021. Institui o Plano Diretor Municipal, estabelece as diretrizes eproposições de desenvolvimento no Município de Camaquã e dáoutras providências. O PREFEITO DE CAMAQUÃ, Estado do Rio Grande do Sul, façosaber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu nos termos do incisoIV do artigo 74 da Lei Orgânica do Município, sanciono e promulgo aseguinte Lei: TÍTULO IDA FUNDAMENTAÇÃO CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Fica instituído o Plano Diretor Municipal de Camaquã, comfundamento na Constituição da República, na Lei Federal nº 10.257,de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade); na Constituição doEstado do Rio Grande do Sul e na Lei Orgânica Municipal. Parágrafo único. As normas, princípios básicos e diretrizes paraimplantação do Plano Diretor, são aplicáveis a toda a extensãoterritorial do Município. Art. 2º O Plano Diretor Municipal é o instrumento básico da política dedesenvolvimento urbano do Município e integra o processo deplanejamento municipal. Parágrafo único. O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentáriase o Orçamento Anual deverão incorporar as diretrizes e as prioridadescontidas no Plano Diretor. Art. 3º Observado o já regulado por esta Lei, integram o Plano Diretoras seguintes Leis:

I - Lei do Parcelamento do Solo Urbano; II - Lei do Sistema Viário; III - Lei de Definição dos Distritos; IV - Lei de Definição dos Bairros. § 1º A delimitação do Perímetro Urbano é aquela constante do AnexoII desta Lei. § 2º Além das Leis integrantes do Plano Diretor, já referidas nosincisos do caput, são complementares ao mesmo o Código de Obras eo Código de Posturas municipais. § 3º Outras Leis poderão vir a integrar ou complementar o Plano,desde que tratem de matéria pertinente ao desenvolvimento urbano eàs ações de planejamento municipal. § 4° São parte integrante desta Lei os anexos mencionados nos seusartigos. CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA DEDESENVOLVIMENTO MUNICIPAL Art. 4º A política de desenvolvimento municipal deve se pautar pelosseguintes princípios: I - função social da cidade;

II - função social da propriedade; III – sustentabilidade; IV - gestão democrática e participativa. Art. 5º A função social da cidade, no município de Camaquã,corresponde ao direito à cidade, nele compreendidos os direitos à terraurbanizada, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura eserviços públicos, ao transporte coletivo, à mobilidade urbana eacessibilidade ao trabalho, à cultura e ao lazer. Art. 6º Para cumprir a sua função social, a propriedade deve atender,simultaneamente, no mínimo, às seguintes exigências: I - intensidade de uso adequada à disponibilidade da infraestruturaurbana e de equipamentos e serviços, atendendo aos parâmetrosurbanísticos definidos pelo ordenamento territorial determinado nessePlano, nas suas disposições relativas ao Uso e Ocupação do Solo;

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II - uso compatível com as condições de preservação da qualidade domeio ambiente, da paisagem urbana e do patrimônio cultural, históricoe arqueológico; III - aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança e saúdede seus usuários e da vizinhança. Art. 7º Para os fins desse plano e da legislação pertinente, considera-se sustentabilidade o desenvolvimento local socialmente justo,ambientalmente equilibrado e economicamente viável, visando agarantir qualidade de vida para as presentes e futuras gerações. Art. 8º A gestão democrática incorpora a participação dos diferentessegmentos da sociedade em sua formulação, execução eacompanhamento. CAPÍTULO IIIDOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL Art. 9º O Plano Diretor Municipal de Camaquã é o instrumento básicoda política de desenvolvimento municipal, sob o aspecto físico, social,econômico e administrativo, visando à orientação da atuação do PoderPúblico e da iniciativa privada, bem como ao atendimento àsaspirações da comunidade, sendo a principal referência normatizadoradas relações entre o cidadão, as instituições e o meio físico municipal. Art. 10. São objetivos gerais do Plano Diretor: I - orientar a política de desenvolvimento do município, considerandoos condicionantes ambientais e utilizando adequadamente aspotencialidades do meio natural, social e econômico da região e doMunicípio; II - garantir o bem-estar do cidadão e a melhoria da qualidade de vida; III - garantir a função social da propriedade urbana, que prevalecesobre o exercício do direito de propriedade individual; IV - promover o desenvolvimento das funções sociais da cidadesegundo princípios de eficácia, eqüidade e eficiência nas açõespúblicas e privadas no meio urbano; V - assegurar que a ação pública do Poder Executivo e do Legislativoocorra de forma planejada e participativa; VI - estimular e desenvolver canais que promovam o acesso doscidadãos à formulação, implementação e avaliação das políticaspúblicas; VII - garantir a preservação, proteção e recuperação do meio ambientee do patrimônio cultural, histórico e paisagístico;

VIII - garantir a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentesdas obras e serviços de infraestrutura urbana; IX - prevenir distorções e abusos no desfrute econômico dapropriedade urbana e coibir o uso especulativo da terra como reservade valor, de modo a assegurar o cumprimento da função social dapropriedade; X - permitir a participação da iniciativa privada em ações relativas aoprocesso de urbanização, mediante o uso de instrumentosurbanísticos diversificados, quando for de interesse público ecompatível com a observação das funções sociais da cidade. Art. 11. São objetivos específicos do Plano Diretor: I - assumir a tendência da cidade em se consolidar como centroregional de comércio, serviços, saúde e ensino, enquadrando suaspolíticas de planejamento ao movimento gerado por esta demanda; II - delimitar as áreas de preservação e áreas de interesse ambientalpara classificação quanto ao uso e ocupação do solo; III - incentivar a ocupação em áreas já providas de infraestruturabásicas ou próximas a estas, incentivando o preenchimento dos vaziosurbanos e sua adequada destinação de uso, reforçando a identidadeda paisagem urbana, impedindo a ampliação dos vazios urbanos erevertendo os existentes mediante a indução a ocupação compatívelcom a função social da propriedade urbana; IV - definir áreas apropriadas de expansão urbana, respeitando ascaracterísticas ambientais e a infraestrutura local; V - adequar áreas de ocupação irregular através de processos ediretrizes urbanísticas; VI - aperfeiçoar o funcionamento da rede de drenagem pluvial,reduzindo a contribuição de efluentes sobre a rede de drenagem; VII - assumir o sistema viário como instrumento estruturador dacidade, priorizando o transporte coletivo e de pedestre; VIII - descentralizar os usos e serviços, incentivando a ocupação dosbairros e o desenvolvimento de suas potencialidades; IX - delimitar os sítios históricos, culturais e arquitetônicos, com oobjetivo de protegê-los, preservá-los e recuperá-los, utilizando-se deregime urbanístico adequado para estas áreas; X - oferecer alternativas para o desenvolvimento do turismo,estimulando o interesse cultural, histórico e arquitetônico; XI - incluir as áreas rurais na política de planejamento.

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Parágrafo único. Os objetivos do Plano Diretor serão atendidos combase na implementação de políticas setoriais integradas para ordenara expansão e o desenvolvimento do Município, permitindo seucrescimento planejado e ambientalmente sustentável, com melhoria daqualidade de vida. TÍTULO IIDAS DIRETRIZES SETORIAIS DA POLÍTICA DEDESENVOLVIMENTO MUNICIPAL CAPÍTULO IDO DESENVOLVIMENTO SOCIAL, ECONÔMICO E TURÍSTICO Art. 12. A política de promoção do desenvolvimento social eeconômico de Camaquã terá por fim a proteção do meio ambiente, aredução das desigualdades sociais e a melhoria da qualidade de vidada população. Art. 13. Na política de desenvolvimento social e econômico devem serobservadas as seguintes diretrizes: I - fortalecer a agroindústria, ampliando o valor agregado da produçãoprimária; II - estimular o fortalecimento das cadeias produtivas do Município e daregião; III - fortalecer a produção agropecuária do município e diminuir adependência no abastecimento; IV - apresentar alternativas ao pequeno produtor de como explorarsuas terras de forma racional, ambientalmente correta e lucrativa; V - promover a gestão ambiental, através da conservação dos solos,gestão por microbacias hidrográficas, proteção de matas ciliares ecriação de Unidades de Conservação; VI - promover o aumento das linhas de financiamento e crédito àatividade agrícola; VII - elaborar o zoneamento ecológico-econômico; VIII - atrair novos setores produtivos para o Município, em consonânciacom a política de desenvolvimento regional; IX - fortalecer a política de incentivo à implantação de novas indústrias; X - incentivar o empreendedorismo, a partir da identificação de vazioseconômicos no município, através de ferramentas de geografia demercado; XI - consolidar o setor industrial do município como espaço físico,

disciplinando a ocupação e a expansão deste; XII - fortalecer as atividades comerciais do município através daestruturação e consolidação do centro urbano tradicional; XIII - incentivar o ensino e a pesquisa, promovendo planos conjuntoscom instituições de ensino superior. Art. 14. Cabe ao Poder Executivo promover e incentivar o turismocomo fator estratégico de desenvolvimento econômico e social doMunicípio visando a ampliar gradativamente e quantitativamente osfluxos de visitantes para o Município e aumentar a taxa depermanência média de turistas na cidade. Art. 15. Para a promoção do turismo no Município, devem serobservadas as seguintes diretrizes: I - otimizar o aproveitamento econômico do potencial turístico doMunicípio, como fonte de empregos e geração de renda; II - consolidar o turismo na região, de modo a utilizar todas aspotencialidades existentes; III - estimular o turismo agroecológico em propriedades rurais; IV - criar um roteiro turístico de referência no município; V - estimular a construção de equipamentos de hospedagem na sedeurbana, fomentando o desenvolvimento do turismo; VI - fortalecer as atividades gastronômicas, culturais e tradicionais nomunicípio. CAPÍTULO IIDAS POLÍTICAS SOCIAIS Art. 16. Constituem-se elementos de Política Social: I – educação; II – saúde; III - assistência social; IV - lazer, esporte e cultura; V - habitação. Art. 17. A Política Municipal de Educação tem como objetivos: I - democratizar o acesso à educação básica nas etapas da educaçãoinfantil e fundamental, em regime de colaboração com as demais

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esferas do poder público; II - garantir o acesso ao ensino formal a jovens e adultos; III - implantar as disposições da Lei de Diretrizes e Bases daEducação; IV - implementar a rede hierarquizada escolar, de modo a: a) redimensionar e ampliar os serviços de ensino e em relação à suademanda potencial; b) reestruturar o atendimento pré-escolar. V - Ampliar a rede física escolar, adequando-a às necessidades dapopulação. Art. 18. A Política Municipal de Saúde tem como objetivos: I - universalizar a assistência pública de saúde a toda a população domunicípio; II - promover a integração entre as ações e a descentralização dosserviços; III - proporcionar ações e serviços de saúde de menor grau decomplexidade nas unidades de saúde, distribuídas por todo o territóriomunicipal. Art. 19. A Política Municipal de Assistência Social tem como objetivos: I - promover a inserção das pessoas em situação de vulnerabilidadenas atividades produtivas e na economia; II - integrar a assistência social às demais políticas públicas para apromoção da autonomia social e econômica, e do convívio social; III - atuar de forma preventiva, no que se refere a processos deexclusão social; IV - fomentar estudos e pesquisas para a identificação de demandase produção de informações que subsidiem o planejamento e aavaliação das ações desenvolvidas no âmbito da Política deAssistência Social; V - monitorar e avaliar, de maneira continuada, a implementação dosresultados e impactos da Política de Assistência Social. Art. 20. A Política Municipal de Lazer, Esporte e Cultura tem comoobjetivos: I - desenvolver o lazer, e esporte e a cultura no município;

II - democratizar o acesso às atividades existentes. Art. 21. Para atingir os objetivos propostos da Política Municipal deLazer, Esporte e Cultura, buscar-se-á promover ações e eventos dosetor; articular e integrar os equipamentos culturais públicos eprivados; otimizar o uso dos espaços de lazer, esporte e cultura jáexistentes, dotando-os de melhor infraestrutura e acessibilidade; eapoiar iniciativas de criação de novos espaços culturais. Art. 22. A Política Municipal de Habitação tem como objetivo geralsolucionar a carência habitacional no município, garantindo o acesso àterra urbanizada e à moradia aos habitantes do município. Art. 23. Para a consecução da Política Municipal de Habitação deverãoser adotadas as seguintes diretrizes: I - democratizar o acesso ao solo urbano e a oferta de terras, a partirda disponibilidade de imóveis públicos e da utilização de instrumentosdo Estatuto da Cidade; II - elaborar o Plano Municipal de Habitação; III - garantir a sustentabilidade social, econômica e ambiental nosprogramas habitacionais, por intermédio das políticas dedesenvolvimento econômico e de gestão ambiental; IV - promover a qualificação urbanística e regularização fundiária dosassentamentos habitacionais precários e irregulares, garantindo,nesse último caso, o acesso das populações ali assentadas, direito àmoradia digna e aos serviços essenciais, devendo o Poder Público,ainda, prestar-lhes assistência técnica e jurídica para a garantiadaqueles direitos, até a ultimação dos projetos; V - firmar convênio com conselhos e entidades de classe para garantira qualidade das construções da população de baixa renda mediante aaplicação de um programa de engenharia pública, orientação àpopulação quanto às normas legais de construção, aprovação deprojetos, qualidade de projeto e construção de forma a alcançarmelhor resultado na qualidade da habitação e na paisagem urbana; VI - coibir a ocupação de áreas públicas institucionais, dando-lhes ouso adequado de acordo com a função social da propriedade; deáreas de lazer e preservação, com construções irregulares, dandoimediatamente o uso mais adequado a estas áreas; e de áreas derisco, evitando a consolidação de assentamentos; VII - assegurar o apoio e o suporte técnico às iniciativas individuais oucoletivas da população para produzir ou melhorar a moradia; VIII - promover a remoção de famílias que estejam residindo em áreasde risco, em locais de interesse ambiental ou em locais de interesseurbanístico e garantir alternativas habitacionais para essas famílias;

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IX - recuperar as áreas de preservação ambiental, ocupadas pormoradia, não passíveis de urbanização e regularização fundiária; X - estimular a produção, pela iniciativa privada, de unidadeshabitacionais voltadas para o mercado popular; XI - ampliar as áreas destinadas à habitação de interesse social; XII - promover o acesso à terra, através da utilização adequada dasáreas ociosas; XIII - inibir o adensamento e a ampliação das áreas irregularesexistentes; XIV - criar sistema atualizado de informações sobre as condições demoradia e acesso à terra; XV - assegurar a participação popular nos projetos e planos urbanos. Art. 24. O Plano Municipal de Habitação deverá conter, no mínimo: I - diagnóstico das condições de moradia no Município; II - cadastro das áreas de risco, áreas ocupadas e ocupaçõesirregulares; III - identificação das demandas por região do município e naturezadas mesmas; IV - objetivos, diretrizes e ações estratégicas para a Política Municipalde Habitação definida nesta Lei; V - definição de metas de atendimento da demanda, com prazos,priorizando as áreas mais carentes. CAPÍTULO IIIDA POLÍTICA AMBIENTAL MUNICIPAL Art. 25. É objetivo da Política Ambiental Municipal qualificar o territóriomunicipal, através da valorização do Patrimônio Ambiental,promovendo suas potencialidades e garantindo sua perpetuação, e dasuperação dos conflitos referentes à poluição e degradação do meioambiente e saneamento. Art. 26. O Patrimônio Ambiental abrange: I - o patrimônio cultural, entendido como o conjunto de bens imóveisde valor significativo - edificações isoladas ou não, parques urbanos enaturais, praças, sítios e paisagens - assim como manifestaçõesculturais - tradições, práticas e referências -, denominados de bensintangíveis, que conferem identidade a estes espaços;

II - o patrimônio natural, entendido como os elementos naturais, ar,água, solo e subsolo, fauna, flora, assim como as amostrassignificativas dos ecossistemas originais indispensáveis à manutençãoda biodiversidade ou à proteção das espécies ameaçadas de extinção,as manifestações fisionômicas que representam marcos referenciaisda paisagem que sejam de interesse proteger, preservar e conservar afim de assegurar novas condições de equilíbrio urbano, essenciais àsadia qualidade de vida. Parágrafo único. São diretrizes da Política Ambiental Municipal: I - implementar as diretrizes contidas na Política Nacional do MeioAmbiente, Política Nacional de Recursos Hídricos, Política Nacional deSaneamento, Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar, LeiOrgânica do Município e demais normas correlatas e regulamentaresda legislação federal e da legislação estadual, no que couber; II - proteger e recuperar o meio ambiente e a paisagem urbana; III - controlar e reduzir os níveis de poluição e de degradação emquaisquer de suas formas; IV - pesquisar, desenvolver e fomentar a aplicação de tecnologiasorientadas ao uso racional e à proteção dos recursos naturais; V - ampliar as áreas integrantes do Sistema de Áreas Verdes doMunicípio; VI - incentivar a adoção de hábitos, costumes, posturas, práticassociais e econômicas que visem à proteção e restauração do meioambiente; VII - preservar os ecossistemas naturais e as paisagens notáveis; VIII - preservar e valorizar o patrimônio cultural do município; IX - garantir a produção e divulgação do conhecimento sobre o meioambiente por um sistema de informações integrado; X - manter o Município apto para licenciamento ambiental junto aSecretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), conforme estabelecidona Resolução CONAMA nº 237, de 1997, atendendo aos requisitosconstantes na Resolução CONSEMA n.º 102, de 2005; XI - implementar o controle de produção e circulação de produtosperigosos; XII - implantar parques dotados de equipamentos comunitários delazer, desestimulando invasões e ocupações indevidas; XIII - controlar a atividade de mineração e dos movimentos de terra noMunicípio e a exigência da aplicação de medidas mitigadoras de seusempreendedores;

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XIV - controlar as fontes de poluição sonora; XV - não permitir a pulverização aérea de agrotóxicos nas plantaçõeslocalizadas a menos de 500 metros de áreas povoadas; XVI - promover a educação ambiental como instrumento parasustentação das políticas públicas ambientais, buscando a articulaçãocom as demais políticas setoriais; XVII - promover a qualidade ambiental e o uso sustentável dosrecursos naturais, por meio do planejamento e do controle ambiental; XVIII - incorporar às políticas setoriais o conceito da sustentabilidade eas abordagens ambientais; XIX - criar mecanismos de informação à população sobre osresultados dos serviços de saneamento oferecidos; XX - garantir a proteção da cobertura vegetal existente no município ea proteção das áreas de interesse ambiental e a diversidade biológicanatural; XXI - implementar programas de reabilitação das áreas de risco; XXII - garantir a permeabilidade do solo urbano e rural; XXIII - assegurar à população do município oferta domiciliar de águapara consumo residencial e outros usos, em quantidade suficientepara atender as necessidades básicas e qualidade compatível com ospadrões de potabilidade; XXIV - fomentar estudos hidrogeológicos no município; XXV - garantir a conservação dos solos como forma de proteção doslençóis subterrâneos; XXVI - controlar a ocupação do solo nas áreas próximas aos poços decaptação de água subterrânea; XXVII - conscientizar a população quanto à correta utilização da água; XXVIII - proteger os cursos e corpos d’água do município, suasnascentes e matas ciliares; XXIX - desassorear e manter limpos os cursos d’água, os canais egalerias do sistema de drenagem; XXX - ampliar as medidas de saneamento básico para as áreasdeficitárias, por meio da complementação e/ou ativação das redescoletoras de esgoto e de água; XXXI - complementar o sistema de coleta de águas pluviais nas áreas

urbanizadas do território, de modo a evitar a ocorrência dealagamentos; XXXII - manter e ampliar o sistema de gestão de resíduos sólidos,garantindo a ampliação da coleta seletiva de lixo e da reciclagem, bemcomo a redução da geração de resíduos sólidos; XXXIII - modernizar e ampliar o sistema de coleta de lixo, comreorganização especial das bases do serviço, descentralizaçãooperacional e racionalização dos roteiros de coleta; XXXIV - aprimorar as atividades desenvolvidas na usina de reciclagemde resíduos; XXXV - aprimorar as técnicas utilizadas em todo processo de coleta edisposição final de resíduos sólidos urbanos; XXXVI - eliminar os efeitos negativos provenientes da inadequaçãodos sistemas de coleta e disposição final dos resíduos coletados; XXXVII - garantir a participação efetiva da comunidade visando aocombate e erradicação dos despejos indevidos e acumulados deresíduos em terrenos baldios, logradouros públicos, pontos turísticos,rios, canais, valas e outros locais. CAPÍTULO IVA POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO Art. 27. A Política de Saneamento Básico tem por finalidade garantir asalubridade do território urbano e rural e o bem-estar ambiental deseus habitantes. Art. 28. A Política de Saneamento Básico será executada, emprogramas, projetos e ações, de forma integrada, planificada, emprocesso contínuo, e obedecendo às disposições contidas em leimunicipal específica e nos procedimentos administrativos deladecorrentes. Art. 29. A salubridade ambiental e o saneamento básico, indispensávelà segurança sanitária e à melhoria da qualidade de vida, é um direito edever de todos e obrigação do Município, assegurada por políticaspúblicas sociais, prioridades financeiras e eficiência gerencial queviabilizem o acesso universal e igualitário aos benefícios dosaneamento. Art. 30. A Política Municipal de Saneamento Básico orientar-se-á pelosseguintes princípios: I - a prevalência do interesse público e coletivo sobre o privado eparticular; II - a prevalência das questões sociais sobre as econômicas na sua

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gestão; III - a melhoria contínua da qualidade ambiental; IV - o combate à miséria e seus efeitos prejudiciais à saúde individuale à salubridade ambiental; V - a participação social nos processos de planificação, gestão econtrole dos serviços; VI - a universalização, a equidade e a integralidade dos serviços desaneamento básico; VII - a sustentabilidade ambiental e financeira das áreas que compõe osaneamento básico. Art. 31. Cabe ao Município organizar e prestar diretamente os serviçosde abastecimento de água e esgotamento sanitário ou delegá-losatravés de contrato de programa, permissões ou concessões,respeitando o estabelecido na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de1993. § 1º No caso de concessão da prestação dos serviços deabastecimento de água e esgotamento sanitário o Município éresponsável pela fiscalização e cumprimento do Contrato dePrograma. § 2º O Município deverá respeitar legislação específica e normasestabelecidas em regulamentos de serviços da contratada para aoperação do sistema. Art. 32. O Município poderá realizar programas em conjunto com aUnião, Estado e outras Instituições Públicas, mediante convênios demútua cooperação, gestão associada, assistência técnica e apoioinstitucional, com vistas a assegurar a operação e a administraçãoeficiente dos serviços de saneamento básico. Art. 33. Para a adequada execução dos serviços públicos desaneamento, deles se ocuparão profissionais qualificados elegalmente habilitados. Art. 34. Consideram-se: I - Salubridade Ambiental, como o estado de qualidade ambientalcapaz de prevenir a ocorrência de doenças relacionadas ao meioambiente e de promover as condições ecológicas favoráveis ao plenogozo da saúde e do bem-estar da população urbana e rural; II - Saneamento Ambiental, como o conjunto de ações que visamalcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, por meio doabastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária deresíduos líquidos, sólidos e gasosos, promoção da disciplina sanitáriado uso e ocupação do solo, prevenção e controle do excesso de

ruídos, drenagem urbana, controle de vetores de doençastransmissíveis e demais serviços e obras especializados; III - Saneamento Básico, como o conjunto de ações compreendendo oabastecimento de água em quantidade suficiente para assegurar ahigiene adequada e o conforto e com qualidade compatível com ospadrões de potabilidade; coleta, tratamento e disposição adequadados esgotos e dos resíduos sólidos, drenagem urbana das águaspluviais e controle ambiental de roedores, insetos, helmintos e outrosvetores transmissores e reservatórios de doenças. Art. 35. O Poder Público, o setor empresarial e a coletividade sãoresponsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurar aobservância da Política Municipal de Saneamento Básico e dasdiretrizes e demais determinações estabelecidas em lei municipalespecífica e em seu regulamento. Art. 36. A Política Municipal de Saneamento Básico contará, paraexecução das ações dela decorrentes, com o Sistema Municipal deSaneamento Básico, que disporá dos seguintes instrumentos eferramentas de gestão: I - Órgão público municipal de Saneamento Básico, regulamentado porlei específica; II - Fundo Municipal de Gestão Compartilhada para SaneamentoBásico; III - Plano de Saneamento Básico Municipal; IV - Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; V - Sistema Municipal de Informações em Saneamento; VI - Fundo Municipal de Drenagem, a ser criado por lei específica,administrado pelo órgão público Municipal de Saneamento Básico. CAPÍTULO VDA MOBILIDADE URBANA Art. 37. Mobilidade urbana é o conjunto de políticas de transporte ecirculação que visam a proporcionar o acesso amplo e democrático aoespaço urbano, garantindo a acessibilidade, equidade, segurança e acirculação das pessoas e das mercadorias, orientada para a inclusãosocial. Art. 38. O Sistema de Mobilidade Urbana é integrado pelo sistemaviário e pelo transporte municipal, que devem articular as diversaspartes do Município. Art. 39. O Sistema Viário é constituído pela infraestrutura física dasvias e logradouros que compõem a malha por onde circulam os

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veículos, pessoas e animais. Art. 40. O Sistema de Transporte Municipal é constituído pelosserviços de transportes de passageiros e de mercadoria, abrigos,estações de passageiros e operadores de serviços, submetidos àregulamentação específica para sua execução. Art. 41. São objetivos do Sistema de Mobilidade Urbana: I - priorizar a acessibilidade de pedestres, ciclistas, pessoas comnecessidades especiais e pessoas com mobilidade reduzida, aotransporte motorizado; II - viabilizar o acesso ao transporte público para toda a população; III - priorizar o transporte coletivo sobre o individual; IV - reduzir a necessidade de deslocamentos dentro do município; V - melhorar a fluidez do trânsito, mantendo-se os níveis de segurançainternacional definidos pela comunidade técnica; VI - promover a distribuição dos equipamentos em consonância comas demandas localizadas; VII - adequar o sistema viário ao transporte coletivo. Art. 42. São diretrizes do Sistema de Mobilidade Urbana: I - tratar de forma integrada as questões de transporte, trânsito e usodo solo; II - priorizar a circulação dos pedestres em relação aos veículosmotorizados e dos veículos coletivos em relação aos particulares; III - regulamentar todos os serviços de transporte do município; IV - revitalizar, recuperar e construir passeios, viabilizando eotimizando a circulação de pedestres; V - permitir integração do transporte com outros municípios; VI - articular as vias com as rotas do transporte coletivo; VII - garantir a utilização do transporte coletivo municipal pelosportadores de necessidades especiais; VIII - garantir o processo participativo na construção do novo modelode transporte; IX - garantir manutenção preventiva no transporte coletivo para oconforto dos usuários e controle de poluentes;

X - implementar políticas de segurança do tráfego urbano e sinalizaçãourbana; XI - reduzir o conflito entre o tráfego de veículos e o de pedestres; XII - estabelecer programa periódico de manutenção do sistema viário; XIII - promover a permeabilização do solo nos canteiros centrais e nospasseios das vias urbanas do município; XIV - criar cadastro das vias não pavimentadas, incluindo-as emprograma de pavimentação; XV - implantar ciclovias, estimulando o uso de bicicletas como meio detransporte; XVI - implantar melhorias e alteração de circulação viária na áreacentral, redefinindo as rotas para veículos de carga; XVII - melhorar os acessos às propriedades e comunidades rurais. Art. 43. As vias que integram o sistema viário devem: I - garantir a continuidade de vias locais, coletoras e de categoriasuperior, existentes ou projetadas, conforme diretrizes definidas pelaadministração municipal; II - adotar as seções–tipo estabelecidas por essa legislação,constantes do Anexo VI-A, ou diretrizes equivalentes definidas pelaAdministração Municipal. Art. 44. O sistema viário básico deverá acompanhar as curvas de nívele deverá sempre que possível ser locado em áreas com baixasdeclividades. Art. 45. As vias que compõem o sistema viário básico classificam-se: I - Rodovias, que são vias de gabarito variável, implantadas sobcontrole de Órgãos Governamentais, Estaduais e Federais; II - Vias Principais, que são vias destinadas a atender basicamente otráfego de passagem, com total controle de acesso e ocupaçãolindeira, pistas separadas e interseções em desnível, apresentandoalta capacidade e fluidez de tráfego, correspondendo aos Corredoresde Comércio e Serviço Regional, devendo possuir gabarito mínimo de32,00m (trinta e dois metros); III - Vias Arteriais, que são vias destinadas a atender, prioritariamente,o tráfego de passagem e, secundariamente, o local, servindo altosvolumes de tráfego, destinadas a estruturação da malha viária, comdeclividade máxima de 30%reservadas aos fluxos interzonais eutilizadas pelo transporte coletivo, veículos de carga e veículosparticulares, possuindo gabarito mínimo de 25,00m (vinte e cinco

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metros); IV - Vias Coletoras, que são as vias destinadas tanto ao tráfego depassagem como ao tráfego local, funcionando normalmente comoligação entre as vias do sistema viário básico, sendo destinadas acoletar e distribuir fluxos de circulação local, bem como, utilizadas pelotransporte coletivo, veículos de carga e veículos particulares. Possuemdeclividade máxima de 30% e gabarito de 20,00m (vinte metros); V - Vias Locais, que são as vias destinadas ao tráfego local, deveículos de carga limitada e veículos particulares, permitindo acessodireto aos imóveis lindeiros, onde o tráfego de passagem deve serdesestimulado. São destinadas a distribuir o fluxo interior dos bairros eescoar o tráfego para as vias coletoras. Possuem declividade máximade 30% e gabarito de 14,00m (quatorze metros); VI - Vias Locais de Acesso terminadas em Cul-de-Sac, que são vias públicas que se articulam em apenas uma de suas extremidades comoutra via de circulação, necessitando de praça de retorno parapossibilitar a volta às demais vias. Possuem declividade máxima de30% e gabarito de 14,00m (quatorze metros), com diâmetro mínimo de20,00m (vinte metros) para a praça de retorno, sendo que a extensãoda via, somada à praça de retorno terá, no máximo, 100,00m (cemmetros) de comprimento; VII - Passagens ou Vias de Pedestres, que são vias destinadas àcirculação de pedestres, situam-se no interior dos quarteirões e nãocomportam circulação de veículos, exceto veículos de emergência,devendo apresentar: a) pavimentação de passeio público (calçamento), podendo terajardinamento de até 1,00m (um metro) de cada lado; b) uma linha de posteamento com iluminação pública a cada 30,00m(trinta metros), localizado na faixa de 1,00m do ajardinamentopermitido; c) adequado escoamento de águas pluviais; d) largura mínima de 6,00 m; e) recuos mínimos de 2,50 m, nas edificações com frentes voltadaspara estas vias. VIII - Passeios, que são vias destinadas à circulação de pedestres,além de acatar as normas de acessibilidade, deverão observar osseguintes requisitos: a) Para vias principais, largura mínima de 3,50m (três metros ecinquenta centímetros; b) Para vias arteriais, largura mínima de 3,00 m (três metros);

c) Para vias coletoras, largura mínima de 3,00m (três metros),observado o constante do Anexo VI-B; d) Para vias locais, largura mínima de 2,00 m (dois metros). IX - Ciclovias e Ciclofaixas, que são vias destinadas à circulação deciclos, devendo observar, no caso de implantação do sistema deciclovias (separadas fisicamente das pistas de rolamento de veículos)e ou ciclofaixas (junto a pistas de rolamento de veículos e delimitadapor sinalização específica, os seguintes parâmetros: a) Largura mínima de 1,50 metros (um metro e cinqüenta centímetros)quando a via de sentido único e largura mínima de 2,10m (dois metrose dez centímetros) – já incluso a sinalização horizontal – quando viasem dois sentidos; b) Localização e trajeto estabelecidos de maneira a evitar ao máximo ocruzamento de bicicletas com veículos acessando estabelecimentoslindeiros e ou vias transversais; c) Sinalização horizontal, vertical e semafórica, se necessário; d) Integração de seus trechos para permitir a circulação direta debicicletas entre os bairros da cidade. § 1º As dimensões das vias principais, estruturais e coletoras, quandose tratar de continuação, deverão possuir gabarito igual ou superioraos daqueles das vias já existentes. § 2º A ciclofaixa poderá, dependendo da ocupação e do volume depedestres e veículos, ser incorporada ao passeio, resguardando-se aeste a largura mínima de 2,00 m (dois metros). § 3º No caso de haver ajardinamento, plantio de árvores e colocaçãode mobiliário urbano, os passeios deverão respeitar as leis municipaispertinentes. § 4º O perfil das vias mencionadas neste artigo está definido no AnexoVI-B. § 5º A redução de gabarito, no caso de prolongamento de viasexistentes, poderá ser estabelecida, desde que com parecer favoráveldo ETPD e do Conselho do Plano Diretor, observadas, entretanto, asdimensões previstas no inciso V deste artigo. Art. 46. Serão previstas ruas laterais com largura mínima de 14,00m(quatorze metros) quando houver previsão de ocupação urbana aolongo das Rodovias Estaduais e Federais. Art. 47. Na Área Rural e na Macrozona de Expansão Urbana, asprincipais estradas municipais e importantes vias de acesso àMacrozona de Ocupação Prioritária, deverão ter gabarito mínimo de22,00m, e as construções deverão ser edificadas com recuo mínimo

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de 10,00m (dez metros) do alinhamento das cercas ou muros quelimitem a faixa de domínio da respectiva estrada ou acesso, devendoas demais vias possuir a seguinte classificação: a) Vicinais primárias, aquelas com gabarito mínimo de 17,00 m; b) Vicinais secundárias, aquelas com gabarito mínimo de 12,00 m; c) Estradas terciárias e caminhos, aquelas com gabarito mínimo de8,00 m. Art. 48. Os perfis das vias, conforme classificação do artigo anterior,estão definidos no Anexo VI-B. Art. 49. As vias já existentes até à promulgação desta Lei, com osgabaritos definidos pela Legislação anterior, não sofrerãomodificações, salvo quando forem exigidos recuos para alargamentoviário, conforme o Anexo VI-A. Art. 50. O tipo de pavimentação para fins de parcelamento de soloficará a critério da municipalidade conforme cada caso, devendo seranalisado pelo Escritório Técnico do Plano Diretor. TÍTULO IIIORDENAMENTO TERRITORIAL Art. 51. O ordenamento territorial consiste na organização e controledo uso e ocupação do solo no território municipal, de modo a evitar ecorrigir as distorções do processo de desenvolvimento urbano e seusefeitos negativos sobre o meio ambiente, o desenvolvimentoeconômico e social e a qualidade de vida da população. Parágrafo único. Em conformidade com o Estatuto da Cidade, oordenamento territorial abrange todo o território municipal, envolvendoa Área Urbana e a Área Rural. Art. 52. Constituem objetivos gerais do ordenamento territorial: I - definir perímetro urbano e áreas de urbanização específica para omunicípio; II - organizar o controle do uso e ocupação do solo nas macrozonasurbanas; III - definir zonas especiais que, pelos seus atributos, são adequadas àimplementação de determinados programas de interesse público ounecessitam de programas especiais de manejo e proteção; IV - definir diretrizes viárias; V - qualificar os usos que se pretendem induzir ou restringir em cadazona da cidade;

VI - promover o adensamento compatível com a infraestrutura emregiões de baixa densidade e/ou com presença de áreas vazias ousubutilizadas; VII - preservar, recuperar e sustentar as regiões de interesse histórico,paisagístico, cultural e ambiental; VIII - urbanizar as áreas de ocupação precária e em situação de risco,seja por meio da qualificação da infraestrutura e habitabilidade,regularizando a ocupação e mitigando o risco; seja por meio daremoção das habitações e recuperação da área, destinando-a a usose ocupação compatíveis; IX - combater e evitar a poluição e a degradação ambiental; X - integrar e compatibilizar o uso e a ocupação do solo entre a áreaurbana e a área rural do município. Art. 53. O território do município está definido no Anexo I, ficandodividido em macrozonas e zonas de uso e ocupação do solo, conformeo disposto neste Título. CAPÍTULO IDO MACROZONEAMENTO Art. 54. O Macrozoneamento fixa as regras fundamentais deordenamento do território e tem como objetivo definir diretrizes eregras para a utilização dos instrumentos de ordenação territorial e dezoneamento de uso e ocupação do solo. Art. 55. O território do município de Camaquã fica dividido em: I - Área Urbana;II - Área Rural. Art. 56. A Área Urbana é formada pelo perímetro urbano da sedemunicipal, dividindo-se nas seguintes macrozonas: I - Macrozona de Ocupação Prioritária (MZOP); II - Macrozona de Expansão Urbana (MZEU); III - Macrozona de Interesse Ambiental Urbana (MZIAU); IV - Macrozona Industrial (MZI); V - Macrozona de Transposição da BR-116 (MT-BR116). Parágrafo único. As delimitações das macrozonas acima constam doAnexo III.

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Art. 57. A Área Urbana corresponde às superfícies territoriais jáurbanizadas, parcial ou totalmente. Parágrafo único. Considera-se parcialmente urbanizada a superfícieterritorial que conte com, pelo menos, 02 (dois) dos equipamentospúblicos seguintes: I - via pública pavimentada; II - rede de abastecimento de água potável, fornecida pelaconcessionária local; III - rede de distribuição de energia elétrica, com ou sem iluminaçãopública; IV - sistema de esgotamento sanitário; V - sistema de drenagem pluvial; VI - escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de1km (um quilômetro) do imóvel considerado. Art. 58. A Área Rural caracteriza-se por possuir áreas aptas paraatividades agropecuárias e outras relacionadas ao setor primário, bemcomo, reservas indígenas e áreas de preservação ambiental,dividindo-se nas seguintes macrozonas: I - Macrozona Rural de Várzea; II - Macrozona Rural de Serra. § 1º A Macrozona Rural de várzea corresponde à área rural situada aLeste da BR 116, compreendida entre a BR 116 e a Laguna dosPatos, constituindo-se dos seguintes distritos: I - parte do 1º Distrito (Sede), cuja área está descrita no artigo 2º daLei Municipal nº 01, de 1997; II - 10º Distrito (Banhado do Colégio), cuja área está descrita no art. 8ºa Lei Municipal nº 01, de 1997; III - 6º Distrito (Pacheca), cuja área está descrita no art. 5º da LeiMunicipal nº 01, de 1997. § 2º A Macrozona Rural de Serra corresponde à área rural situada aOeste da BR 116, a partir da área urbana, constituindo-se dosseguintes distritos: I - parte do 1º distrito (sede), cuja área está descrita no art. 2º da leimunicipal nº 01, de 1997; II - 4º Distrito (Bonito), cuja área está descrita no art. 3º da LeiMunicipal nº 01, de 1997;

III - 5º Distrito (Santa Auta), cuja área está descrita no art. 4º da LeiMunicipal nº 01, de 1997; IV - 7º Distrito (Bandeirinha), cuja área está descrita no art. 6º da LeiMunicipal nº 01, de 1997; V - 8º Distrito (Capela Velha), cuja área está descrita no art. 7º da LeiMunicipal nº 01, de 1997; VI - 11º Distrito (Capela de Santo Antônio), cuja área está descrita noart. 9º da Lei Municipal nº 01, de 1997. § 3º As delimitações das macrozonas acima constam do Anexo IV. Art. 59. A Macrozona Rural de Várzea divide-se em: I - Zona da Reserva Indígena, localizada no 6º Distrito (Pacheca); II - Zonas de Preservação Ambiental; III - Zonas em Dinamização Urbana; IV - Zona Rural. Art. 60. A Macrozona Rural de Serra divide-se em: I - Zonas da Reserva Indígena, localizadas no 5º Distrito (Santa Auta)e no 4º Distrito (Bonito); II - Zonas de Preservação Ambiental; III - Zonas em Dinamização Urbana; IV - Zona Rural. Art. 61. Nas Zonas da Reserva Indígena, os usos permitidos são o usoresidencial, o turismo, a agricultura familiar e outras atividadesagropecuárias de baixo impacto ambiental, respeitados os usos,costumes e tradições dos indígenas e a legislação vigente. Art. 62. As Zonas de Preservação Ambiental correspondem às áreasde preservação assim definidas pela Lei Federal nº 12.651 de 25 deMaio de 2012 (Novo Código Florestal Brasileiro), e alteraçõesposteriores, cujo uso e ocupação são regrados por aquela lei e demaisleis pertinentes. Art. 63. As Zonas em Dinamização Urbana são núcleos urbanosinseridos na Macrozona Rural, normalmente coincidentes com assedes dos distritos, que possuem mais de 50 unidades habitacionais, econtam, pelo menos, com 02 (dois) dos equipamentos públicoselencados no art. 48, Parágrafo Único.

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Parágrafo único. A delimitação e o regramento quanto ao uso e aocupação do solo das Zonas em Dinamização Urbana será feito por leiespecífica, a qual deverá ser editada dentro de 24 meses dapublicação desta lei. Art. 64. A Zona Rural é aquela definida residualmente, formada pelasporções de terra não abarcadas pelas demais zonas da Área Rural,destinadas predominantemente à atividade agropecuária. Art. 65. Com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável daárea rural, visando à inclusão social, a geração de renda, apotencialização da vocação das regiões nela incluídas e odesenvolvimento de novas formas de gestão pública, o Executivopoderá: I - promover políticas para a permanência do agricultor na terra,valorizando suas atividades; II - estimular a substituição progressiva do uso do agrotóxico pelaagricultura orgânica; III - promover políticas de incentivo ao agroecoturismo; IV - incentivar a criação e o desenvolvimento de agroindústriasfamiliares; V - valorizar o espaço produtivo predominantemente agrícola eagroindustrial, com a introdução de novas atividades dessa natureza; VI - valorizar o espaço de proteção ambiental como base parasustentabilidade dos assentamentos humanos e desenvolvimento deatividades de agricultura e agroindústria, assegurando a proteção dosrecursos naturais; VII - disciplinar o uso e ocupação do solo na área rural através domapeamento da sua vocação; VIII - incentivar a criação de cooperativas agropecuárias. § 1º Na Área Rural, serão admitidos imóveis e parcelamentos do solodestinados a atividades rurais e outras a ela consentâneas, bem comoestabelecimentos isolados e equipamentos urbanos cuja localizaçãoem áreas densamente povoadas seria inadequada, observadas aslimitações específicas estabelecidas para as zonas. § 2º O parcelamento do solo, na área rural, deverá observar o módulomínimo rural definido pelo INCRA e a legislação pertinente. CAPÍTULO IIDA MACROZONA URBANA DE OCUPAÇÃO PRIORITÁRIA (MZOP) Seção I

Do Zoneamento Art. 66. A Macrozona Urbana de Ocupação Prioritária (MZOP)corresponde à área definida no Anexo III-A, a qual está inserida noperímetro urbano da sede municipal e é constituída pelas porções deterritório já urbanizadas e àquelas passíveis de urbanização a curto emédio prazo, onde a Administração Municipal e suas concessionáriasbuscarão atender, no âmbito de seus planos vigentes, à demanda deobras e serviços necessários para as atividades urbanas nelasprevistas. Art. 67. Na Macrozona de Ocupação Prioritária objetivar-se-á alcançartransformações urbanísticas para controlar a expansão de novasedificações e a saturação da infraestrutura existente, por meio de: I - controle do processo de adensamento construtivo e de saturaçãoviária; II - preservação e proteção das áreas predominantemente residenciaise das áreas verdes significativas; III - estímulo ao adensamento populacional onde este ainda for viávelcomo forma de dar melhor aproveitamento da infraestrutura existente edo transporte coletivo. Art. 68. O ordenamento da Macrozona de Ocupação Prioritária, quantoao uso e a ocupação do solo, é feito por meio do estabelecimento dasseguintes zonas: I - Zonas Centrais, onde há o predomínio da atividade comercial sobrea residencial, principalmente nos pavimentos com acesso direto a rua,dividindo-se em: a) Zona Central de Alta Densidade (ZCAD); b) Zona Central de Expansão da Zona Central de Alta Densidade(ZCEAD). II - Zonas Mistas, onde as atividades industriais, comerciais e deserviços são realizadas em conformidade com o uso residencial,dividindo-se em: a) Zona Mista I; b) Zona Mista II; c) Zona Mista III. III - Corredores de Comércio e Serviço, que são zonas localizadas noentorno de determinadas vias, que possuem condições favoráveispara o desenvolvimento da atividade industrial, comercial e de serviçosno interior de áreas predominantemente residenciais ou não, servindocomo suporte destas, dividindo-se em:

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a) Corredor de Comércio e Serviço Local (CCSL); b) Corredor de Comércio e Serviço Regional (CCSR). IV - Zonas especiais, que são porções situadas em áreas adensáveisou não, com destinação específica ou normas próprias de uso eocupação do solo, exigindo uma análise diferenciada, devendoobservar acordos e condicionantes específicos, e subdividindo-se: a) Zona Especial de Interesse Urbanístico (ZEIU); b) Zonas Especiais de Interesse Cultural, Histórico e Arquitetônico(ZEICHAs); c) Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Art. 69. A delimitação, os usos e os índices de ocupação das zonascomponentes da Macrozona de Ocupação Prioritária estão definidosno Anexo V. Art. 70. Para fins de regularização de instalação de empresas que jáestavam instaladas no Município antes de 15 de maio de 2007, inícioda vigência do Plano Diretor, os regimes urbanísticos e os usosproibidos para as Zonas Centrais, Corredores de Comércio e Serviço,Zonas Mistas, Zonas Especiais e outras Zonas, definidos no Anexo V,poderão ser excepcionados desde que haja parecer favorável doConselho Municipal do Plano Diretor e do Escritório Técnico do PlanoDiretor e, que o uso pretendido, não se apresente ambientalmenteincompatível com a respectiva zona. § 1º O excepcionamento dos usos deverá estar devidamentejustificado em projeto no qual sejam explicitadas as razões deinteresse público, tais como na promoção do desenvolvimentoeconômico, social, urbano e na geração de renda e empregos, e estartecnicamente respaldado em Estudo de Impacto de Vizinhança. § 2º Diante do Estudo de Impacto de Vizinhança o Poder Públicopoderá exigir do empreendedor a execução de medidas atenuadorasou compensatórias, conforme estabelecido no artigo 176 desta lei. Seção IIDas Zonas Centrais Art. 71. Na Zona Central de Alta Densidade (ZCAD), que compreendeo centro tradicional da cidade, as normas de uso e ocupação do solotêm por objetivo: I - incentivar a manutenção de grande variedade de usos; II - permitir a verticalização e a ocupação extensiva e intensiva doslotes, com padrões de densidade compatível com a oferta de

transporte público e a capacidade de infraestrutura do local e dosistema viário; III - estimular a criação de áreas de estacionamentos e acessos aointerior das quadras, a fim de suprir a escassez de vagas paraestacionamento; Parágrafo único. Nesta zona será incentivado o adensamento, o queserá feito por meio de Taxas de Ocupação (TO) e Índices deAproveitamento (IA) mais elevados, e a atividade comercial, como usopredominante. Art. 72. A Zona Central de Expansão da Zona Central de AltaDensidade, (ZCEAD), que compreende o entorno contíguo à área daZCAD, destina-se à sua expansão e suporte, devendo, para tanto,possuir um regime urbanístico mais flexível que o aplicado àquela. Art. 73. Na ZCEAD, as normas de uso e ocupação têm por objetivo: I - concorrer para a consolidação e expansão de um novo centroadministrativo e de negócios, estimulando a localização de comércio eserviços diversificados; II - estimular a ocupação verticalizada e extensa do lote, combinandocoeficientes de aproveitamento e taxas de ocupação altos,compatibilizando com a infraestrutura existente; III - estimular a execução de habitações multifamiliares verticalizadas. Seção IIIDas Zonas Mistas Art. 74. A Zona Mista I é destinada à ocupação predominantementeresidencial, o que é estimulado por meio do estabelecimento depadrões de baixa densidade e baixas taxas de ocupação e com limitede altura, de modo que as normas de uso e ocupação do solo a elaaplicáveis têm por objetivo: I - privilegiar o uso residencial em padrões de baixa densidade, semproibir uso complementar e não incômodo, tal como trabalho deprofissional autônomo realizado em sua residência; II - visar a boa qualidade paisagística e ambiental dos bairros,estimular a formação e manutenção de jardins nos lotes, limitando opercentual dos terrenos que pode ser coberto e impermeabilizado. Art. 75. A Zona Mista II é destinada à ocupação mista, possuindopadrões médios de densidade e de taxa de ocupação, e altura e índicede aproveitamento baixos, sendo que as normas de uso e ocupaçãodo solo a ela aplicáveis têm por objetivos: I - manter as características atuais das edificações existentes

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preservando as identidades locais; II - evitar densificação, devido às limitações de infra-estrutura e àscaracterísticas naturais dos terrenos. Art. 76. Na Zona Mista III, que compreende, em sua maior parte,bairros já consolidados e utilizados predominantemente por usoresidencial, as normas de uso e ocupação do solo devem: I - permitir a implantação de usos não residenciais, desde que nãocausem incômodos para a população residente; II - estimular a ocupação verticalizada e uma grande disponibilidade deespaços não construídos, combinando-se coeficientes deaproveitamento médio com taxas de ocupação baixas. Seção IVDos Corredores de Comércio e Serviço (CCS) Art. 77. Os Corredores de Comércio e Serviço (CCS) têm por objetivoa formação de uma malha que atinja todos os bairros, levandocomércio, prestação de serviço e indústrias de porte compatível a todaa cidade. Art. 78. O Corredor de Comércio e Serviço Local (CCSL) estálocalizado no entorno de vias destinadas predominantemente aocomércio, indústria compatível e serviço de pequeno e médio porte,que visem atender, principalmente, às necessidades residenciais. Art. 79. O Corredor de Comércio e Serviço Regional (CCSR) estálocalizado no entorno de vias de gabarito mínimo de 32m (trinta e doismetros), destinando-se, predominantemente, ao comércio, indústriascompatíveis e serviços de pequeno, médio e grande porte. Art. 80. A definição ou implantação de novos Corredores de Comércioe Serviço (CCS) deverá ser feita por lei específica, cuja iniciativapoderá partir da comunidade, através de abaixo assinado onde constea assinatura e documento de registro geral de 90% (noventa porcento) dos proprietários de imóveis do logradouro, ou pelo poderpúblico, devendo as respectivas vias apresentar, como requisitosmínimos: I - serem servidas por linhas de transporte coletivo; II - terem no mínimo 40% dos lotes ocupados com usos nãoresidenciais ou mistos; III - serem calçadas ou pavimentadas; Parágrafo único. As propostas para novos Corredores de Comércio eServiços (CCS) deverão ser analisadas pelo Escritório Técnico doPlano Diretor, que elaborará um estudo técnico, o qual, após parecer

do Conselho Municipal do Plano Diretor, deverá ser submetido àapreciação da Câmara Municipal de Camaquã. Seção VDas Zonas Especiais Art. 81. A Zona Especial de Interesse Urbanístico (ZEIU) é aqueladestinada, predominantemente, ao uso residencial, e que, por possuircaracterísticas de ocupação peculiares, marcadamente por alta taxade ocupação e baixa altura, deve receber tratamento diferenciado porparte do Poder Público, de maneira a evitar que o regime urbanísticonele estabelecido sofra alterações substanciais. Art. 82. O Município, no âmbito de suas competências, poderá instituirnovas zonas especiais de interesse urbanístico, conforme anecessidade de cada área, que deverá ser regulamentada por leiespecífica, devendo observar acordos e condicionantes, por meio ounão de operações consorciadas. Art. 83. Em relação às zonas especiais de interesse urbanístico, opoder público desenvolverá ações visando: I - à ordenação e direcionamento do processo de urbanização; II - ao suprimento de equipamentos urbanos e comunitários: III - a indução da ocupação de áreas edificáveis; IV - implantação e operação de equipamentos de grande porte; V - melhoria de condições urbanas deterioradas. Art. 84. As Zonas Especiais de Interesse Cultural, Histórico eArquitetônico (ZEICHAs) são estabelecidas em função do interessesocial de preservação, manutenção e recuperação do patrimôniohistórico, cultural e arquitetônico, constituindo-se das seguintes áreas: I - área do entorno da Praça Silvio Luiz e igreja matriz, cujadelimitação, usos e índices de ocupação estão definidos no Anexo V; II - área do entorno do forte zeca netto, cuja delimitação está definidana Portaria Estadual nº 21, de 3 de abril de 1992 e na portaria estadualn. 18, de 26 de junho de 2000. § 1º Na ZEICHA mencionada no art. 86, os índices de ocupaçãoserão aqueles definidos nas normas específicas, aplicando-se odisposto nessa lei aos casos omissos e no tocante ao regramento deusos. § 2º Toda e qualquer intervenção construtiva ou de parcelamento desolo nas áreas mencionadas no art. 86 estará sujeita à análiseespecial por parte do Escritório Técnico do Plano Diretor, do Conselho

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do Plano Diretor, e do Conselho Municipal de Preservação Histórica eCultural de Camaquã, a qual, tendo em vista a preservação dopatrimônio e da paisagem urbana local e às características de cadaimóvel, poderá propor a permissão de usos, índices de ocupação emedidas urbanísticas diferenciadas. § 3º Nos imóveis inseridos nas ZEICHAs, que forem definidos como deinteresse histórico, cultural e arquitetônico (Anexo VIII), asintervenções construtivas deverão preservar, no mínimo, a fachada eseus detalhes, assim como a volumetria original. § 4º Em caso de sinistro nos imóveis referidos no parágrafo anterior,para a sua reconstrução somente poderão ser utilizados os mesmosíndices urbanísticos preexistentes ao sinistro. § 5º As intervenções construtivas nos imóveis lindeiros aos imóveisconsiderados de interesse cultural, histórico e arquitetônico, a alturadaqueles limitar-se-á à altura destes. § 6º São proibidos em todo o território municipal o aproveitamentoeconômico incompatível, a destruição ou mutilação, para qualquer fim,dos monumentos arqueológicos antes de devidamente pesquisados eregistrados. (Emenda Aditiva nº 06). § 7º Para efeito do disposto do parágrafo anterior, são consideradosmonumentos arqueológicos: I - as jazidas de qualquer natureza, origem e finalidade, querepresentem testemunho da cultura dos povoadores do município, taiscomo: sepulturas, poços sepulcrais, jazigos, aterrados, entre outras designificado semelhante; II - os sítios nos quais se encontram vestígios da ocupação inicial domunicípio e outros que venham ser identificados como vestígioshumanos de interesse arqueológico e paleoetnográfico, tais comolocais de aldeiamento ou pouso prolongado, passos de rios ou locaisde ocorrências relevantes para a memória do povoamento da região. Art. 85. Os imóveis de valor histórico, cultural e arquitetônico,localizados fora do sítio definido no art. 86 estão elencados no AnexoVIII, os quais deverão ser objeto de lei específica objetivando a suapreservação. § 1º Até a definição da lei específica, os imóveis referidos no caputestarão sujeitos à análise pelo Escritório Técnico do Plano Diretor,pelo Conselho do Plano Diretor, e pelo Conselho Municipal dePreservação Histórica e Cultural de Camaquã, no que tange àsintervenções que envolvam alterações de fachada, volumetria eíndices. § 2º Novos exemplares poderão ser acrescidos ao Anexo VIII,devendo ser obrigatoriamente aprovados pela Secretaria Municipal daCultura, com parecer do respectivo Conselho.

§ 3º A lei específica mencionada no caput deverá ser editada em até36 meses contados da data de publicação desta Lei. Art. 86. O Município, no âmbito de suas competências poderá instituiráreas especiais de interesse Cultural, Histórico e Arquitetônico,conforme a necessidade de cada área, que deverá ser regulamentadapor lei específica, devendo observar acordos e condicionantesespecíficos, através de operações consorciadas. § 1º A lei específica mencionada no caput deverá, obrigatoriamente,determinar: I - área do entorno com delimitação física através de mapa; II - histórico das edificações; III - características arquitetônicas da construção; IV - inventário descritivo dos bens patrimoniais quanto a: a) tipo: refere-se ao aspecto ou estrutura do prédio; b) aspecto: é a aparência de uma coisa, as características externaspeculiares ao local; c) estrutura: é a disposição e ordem das partes componentes de umconjunto; d) edificação: é o prédio, a obra, a construção; e) local: é o lugar, o sítio, abrangendo não apenas a paisagem natural,mas também os monumentos construídos pelo homem (museu,teatros, residências, igrejas, etc) V - inventário das alterações e ampliações do imóvel; VI - regime urbanístico incidente; VII – incentivos. § 2º O levantamento técnico para a elaboração de inventário deveráser executado por equipe especializada, podendo ser ela de DireitoPúblico ou Privado. Art. 87. O Município poderá promover a preservação dos prédios porele considerados de valor histórico e cultural mediante a aplicação demecanismos tributários de redução ou isenção de alíquotas, atravésde tombamento, de inventário, de desapropriação, de acautelamento,de arrolamento, ou qualquer outra forma de proteção desde queassinalado em lei específica. Art. 88. O tombamento de imóveis de interesse histórico, cultural e

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arquitetônico, deverá atender às seguintes diretrizes: I - criar um programa de incentivo à manutenção de fachadas dosedifícios de interesse histórico; II - dar incentivos fiscais aos proprietários de bens imóveis tombadosque estejam preservando seus imóveis; III - estimular usos adequados tanto pelo poder público como porparticulares dos imóveis de interesse histórico, de forma que umaparcela maior da população tenha acesso ao patrimônio históricoexistente no município; IV - desenvolver uma política de incentivo à preservação do patrimôniohistórico como apoio à atividade de turismo. Art. 89. O Município poderá, nos termos previstos no Código TributárioMunicipal, dar incentivos fiscais aos proprietários que fizerem amanutenção do patrimônio histórico enquanto o imóvel estiver emboas condições e, com incentivos em maior proporção e intensidade,se o imóvel abrigar atividade onde a comunidade em geral tenhaacesso. Art. 90. A concessão dos incentivos referidos no artigo anterior seráfeita por lei específica e dependerá de prévia avaliação do Conselhodo Plano Diretor, do Escritório Técnico do Plano Diretor, e doConselho Municipal de Preservação Histórica e Cultural de Camaquã. Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e o ConselhoMunicipal de Preservação Histórica e Cultural de Camaquã ficarãoresponsáveis pela constante fiscalização da manutenção dascondições que ensejaram o incentivo. Art. 91. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são porções doterritório destinadas, prioritariamente, à recuperação urbanística, àregularização fundiária e, quando viável, à produção de habitações elotes, exclusivamente para a população de baixa renda, dividindo-seem: I - Zonas Especiais de Interesse Social Existentes (ZEIS-e); II - Zona Especial de Interesse Social Definida (ZEIS-d). Art. 92. As Zonas Especiais de Interesse Social Existentes (ZEIS-e)são situações de assentamentos autoproduzidos por população debaixa renda em áreas públicas ou privadas; loteamentos irregulares,públicos, privados ou clandestinos, todos carentes de infraestruturabásica; as quais possuirão o seu regramento urbanísticos definido emlei específica. Parágrafo único. As ZEIS-e da MZOP correspondem às áreas dosbairros Ouro Verde, Cônego Walter e Getúlio Vargas.

Art. 93. A Zona Especial de Interesse Social Definida (ZEIS-d)corresponde à área destinada pelo Plano Diretor a programashabitacionais de interesse social, com ou sem intervenção do poderpúblico, cujas regras de uso e ocupação do solo e as diretrizes deparcelamento vêm definidas nesta lei. Parágrafo único. Somente os loteamentos de cunho popularexecutados pelo Poder público Municipal poderão obedecer padrõesurbanísticos inferiores aos dispostos nesta Lei, em especial comrelação aos índices urbanísticos estabelecidos pelo Anexo V, item V-b,Quadro de Usos e Regime Urbanístico desta Lei. (alterado pela LeiComplementar nº 14 de 15 de abril de 2015). Art. 94. O Município, no âmbito de suas competências, poderá instituirnovas ZEIS, conforme a necessidade de cada área, que deverá serregulamentada por lei específica, devendo observar acordos econdicionantes. § 1º As novas ZEIS deverão corresponder às seguintes situações: I - áreas ocupadas por favelas, aptas à urbanização; II - áreas usucapidas coletivamente e ocupadas por moradores debaixa renda; III - loteamentos e parcelamentos irregulares e precários, ocupadospor famílias de baixa renda, loteamento e conjuntos habitacionais emrelação aos quais houver interesse público na promoção daregularização jurídica do parcelamento, na implantação oucomplementação da infraestrutura ou de equipamentos comunitários,ou na recuperação ambiental; IV - áreas localizadas dentro do município, terrenos públicos ouparticulares invadidos por população de baixa renda ouassentamentos similares, onde haja interesse público em promover aurbanização e a regularização jurídica pela posse da terra; V - áreas destinadas a novos empreendimentos de caráter social(loteamentos e/ou conjunto habitacionais), a serem executadas pelopoder público. § 2º as novas ZEIS que se enquadrarem no inciso V do parágrafoanterior deverão estar localizadas dentro do perímetro urbano e seremcontíguas às ZEIS-e. Art. 95. Nas ZEIS, o parcelamento, uso e ocupação do solo, bem comoos planos de urbanização, deverão observar a legislação federal eestadual pertinente e, quando houver, as Leis Específicas das Áreasde Proteção e Recuperação dos Mananciais. Art. 96. Aplicar-se-á nas ZEIS, de acordo com o interesse público, osinstrumentos previstos nesta lei e na Lei Federal 10.257, de 10 dejulho de 2001 (Estatuto da Cidade).

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Art. 97. As Leis específicas exigidas para as ZEIS-e e para as novasZEIS dependerão, para a sua aprovação, de Plano de Urbanizaçãoque contemple: I - diagnóstico que contenha, no mínimo: análise físico-ambiental,análise urbanística e fundiária e caracterização socioeconômica dapopulação residente; II - os projetos e as intervenções urbanísticas necessárias àrecuperação física da área, incluindo, de acordo com as característicaslocais, sistema de abastecimento de água e coleta e tratamento deesgotos cloacais, drenagem de águas pluviais, terraplenagem doslotes, coleta regular de resíduos sólidos, iluminação pública,adequação dos sistemas de circulação de veículos e pedestres,eliminação de situações de risco, estabilização de taludes e demargens de córregos, tratamento adequado das áreas verdespúblicas, instalação de equipamentos sociais e os usoscomplementares ao habitacional; III - instrumentos aplicáveis para a regularização fundiária; IV - condições para remembramento (unificação) dos lotes; V - forma de participação da população na implementação e gestãodas intervenções previstas; VI - forma da integração das ações dos diversos setores públicos queinterferem na ZEIS objeto do Plano; VII - fontes de recursos para a implementação das intervenções; VIII - adequação às disposições definidas neste plano e nos planosregionais; IX - atividades de geração de emprego e renda; X - plano de ação social. Art. 98. Na regularização de vilas e invasores, o Poder Públicoprocurará manter os moradores nos locais onde se encontram, salvose estiverem localizados em terrenos insalubres, áreas de risco e depreservação, hipótese em que deverão ser removidos. Art. 99. No processo de urbanização e regularização fundiária, buscar-se dar prioridade aos atuais moradores da área. § 1º A regularização fundiária de área pública deverá ser feita,preferencialmente, por meio de Concessão de Direito Real de Uso. § 2º A Concessão de Direito Real de Uso deverá obedecer alegislação federal vigente, podendo ser elaborada lei municipalespecífica pelo Município.

Art. 100. Para as ZEIS-d e para as novas ZEIS, fica instituído oseguinte regime urbanístico, observadas as demais normas aplicáveis: I - sejam atendidas as exigências de quanto à preservação ambiental,ocupação e uso do solo urbano; II - o lote mínimo para parcelamento seja superior a 125,00m² (cento evinte e cinco metros quadrados), com testada mínima de 5,00m (cincometros); III - o lote máximo para parcelamento não seja superior a 250,00m²(duzentos e cinquenta metros quadrados); IV - Índice de Aproveitamento (IA) de 1,5; V - Taxa de ocupação (TO) de 75% (setenta e cinco por cento); VI - Recuo Frontal de 2,50m (dois e cinquenta metros); VII - nos lotes de esquina, recuo de 2,50m (dois e meio metros), emambas as testadas; VIII - recuo lateral e de fundos de 0,00m (zero metros), quando oprédio for de alvenaria, e recuo de 1,50m (um metro e cinqüentacentímetros), no caso de prédio de madeira, desde que não possuajanela na divisa; IX - a altura máxima da construção seja de 2 (dois) pavimentos, igual a6,00m (seis metros); X - o lote de esquina deverá possuir testada mínima de 8,00m (oitometros), com dimensão mínima de 200,00 m² (duzentos metrosquadrados). Art. 101. O sistema viário nas ZEIS novas e nas ZEIS-d deverá seguiros gabaritos constantes do Anexo VI. CAPÍTULO IIIMACROZONA DE EXPANSÃO URBANA (MZEU) Art. 102. A Área de Expansão Urbana corresponde às porções doterritório ainda não urbanizadas, e consideradas passíveis deurbanização a médio e longo prazo, localizadas dentro do perímetrourbano, assim definido por lei específica. Art. 103. Na macrozona de expansão urbana poderão ser localizados: I - atividades de lazer e recreação; II - atividades turísticas;

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III - atividades de exploração e produção agrícola; IV - habitação unifamiliar; V - equipamentos urbanos e comunitários; VI - comércio de abastecimento e varejista de pequeno porte; VII - atividade e comércio de artesanatos; VIII - atividade de produção, exploração e comercialização extrativista; IX - implantação de projetos aprovados esportivos e ou recreativos,compatíveis e integrados com a preservação ambiental nas áreas comdeclividade inferior a 30% e não inundáveis; Parágrafo único. A inclusão de usos não especificados no caput desteartigo será analisada, caso a caso, pela Secretaria responsável pelagestão do Plano Diretor e pela Secretaria responsável pelas políticasambientais, mediante parecer dos respectivos conselhos. Art. 104. Os parcelamentos urbanos e a ocupação da Macrozona deExpansão Urbana estão sujeitos aos seguintes requisitos: I - possuírem lotes nunca inferiores a 1.500,00m² (um mil e quinhentosmetros quadrados), e testada de 20,00m (vinte metros); II - apresentarem no mínimo vias do tipo coletora conforme anexo vi-b,no máximo a cada 300,00m (trezentos metros), permitindo suaconexão às estradas municipais, vias estruturadoras e articulaçãourbana, existentes ou projetadas; III - regime urbanístico conforme quadro do Anexo V-B. Parágrafo único. Os loteamentos na Macrozona de Expansão Urbanadeverão ter a mesma infraestrutura exigida dos loteamentos daMacrozona de Ocupação Prioritária. Art. 105. Para a implantação dos empreendimentos mencionados noartigo 94, será exigido do responsável, o projeto, a execução e ocusteio das extensões de infraestrutura até atingir o limite da área aser parcelada, notadamente: I - implantação da rede de captação de águas pluviais e suasconexões com o sistema público; II - implantação de rede de distribuição de energia elétrica e deiluminação pública e suas conexões com a rede de energia elétricaexistente; III - pavimentação do leito carroçável das vias; IV - implantação da rede de abastecimento de água e de coleta de

esgoto e suas conexões com a rede pública já instalada comcapacidade de atendimento de novas demandas; Parágrafo único. Para as obras mencionadas no caput deste artigo, aPrefeitura Municipal de Camaquã, suas autarquias e concessionáriasfixarão o prazo, normas e especificações técnicas de execução. Art. 106. A incorporação de parcelas da Macrozona de ExpansãoUrbana à Macrozona de Ocupação Prioritária poderá ocorrer quando: I - as áreas a serem incorporadas são contíguas à macrozona deocupação prioritária; II - as áreas a serem incorporadas estão sofrendo intensa pressãopara parcelamento, detectada pela Secretaria responsável pela gestãodo Plano Diretor. Parágrafo único. A incorporação dependerá, para a sua aprovação, deconsubstanciada análise técnica do Escritório Técnico do Plano Diretore de parecer favorável do Conselho do Plano Diretor. Art. 107. A área de expansão urbana corresponderá aos acréscimosde superfície necessários para abrigar o aumento de população e desuas atividades, no período pré-fixado para revisão segundo asdiretrizes gerais de ocupação definidas no plano diretor. § 1º A proporção da área a ser acrescida em relação à área urbana,não poderá ser superior à taxa de crescimento de população urbanaprevista pelo órgão oficial estadual de estatística para o períodoconsiderado. § 2º Para efeito da apuração do limite previsto no parágrafo anteriornão serão computadas a Macrozona de Expansão Urbana. Art. 108. Somente será permitida a transformação de área deexpansão urbana em área de ocupação prioritária a pedido deloteadores quando: I - seja contígua a área de ocupação prioritária; II - houver parecer favorável do escritório técnico do plano diretor e doconselho do plano diretor; III – que não seja localizada na Zona de Preservação Ambiental;tenha condições favoráveis para implantação de infraestrutura urbana. Parágrafo único. A ampliação da Macrozona de Ocupação Prioritáriasó poderá ser feita a pedido do Conselho do Plano Diretor à Secretariaresponsável pela Gestão do Plano Diretor, com apreciação eaprovação da Câmara Municipal de Vereadores. CAPÍTULO IV

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DA MACROZONA INDUSTRIAL (MZI) Art. 109. A Macrozona Industrial (MZI) é integrada pela área descritano art. 1º da Lei Municipal nº 19, de 5 de novembro de 1984; pela áreadescrita no art. 2º da Lei Municipal nº 23, de 5 de agosto de 1988; epelas demais áreas que, por lei municipal, sejam destinadas aoassentamento de estabelecimentos industriais. Art. 110. O ordenamento territorial das áreas componentes daMacrozona Industrial é aquele definido nas suas leis específicas,aplicando-se, nos casos omissos, o disposto neste Plano Diretor. CAPÍTULO VDA MACROZONA DE INTERESSE AMBIENTAL URBANA (MZIAU) Art. 111. A Macrozona de Interesse Ambiental Urbana (MZIAU) éaquela que se caracteriza pelo interesse na preservação, manutençãoe recuperação do meio ambiente, dividindo–se em: I - Zona de Interesse Paisagístico-Ambiental (ZIPA); II - Zona de Transição da ZIPA (ZT); Parágrafo único. A delimitação, os usos e os índices de ocupação daszonas que compõe a MZAU estão definidos no Anexo V. Art. 112. As Áreas Especiais de Interesse Paisagístico-Ambiental(AIPAs) são aquelas que não estão compreendidas pela MZIAU e quepossuem as seguintes características: I - vulnerabilidade a alagamentos, desmoronamentos ou outrascondições adversas; II - necessidade de proteção aos mananciais, às margens fluviais elacustres; III - necessidade de defesa do ambiente natural; IV - necessidade de desenvolvimento de ecoturismo; V - declaradas de preservação de acordo com o código florestal ealterações posteriores, e resolução do conselho nacional do meioambiente; VI - localizadas em locais impróprios para ocupação do ponto de vistageotécnico, ou nas quais seja recomendada a recuperação dascaracterísticas naturais; VII - localizadas em reservas e parques públicos com área superior a10.000m². Parágrafo único. Lei específica fará a classificação das AIPAs

conforme o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC . Seção IDa Zona de Interesse Paisagístico-Ambiental (ZIPA) Art. 113. A Zona de Interesse Paisagístico-Ambiental (ZIPA) é aquelaque se caracteriza por possuir em seu perímetro áreas consideradasde preservação permanente (APPs). Art. 114. São consideradas Áreas de Preservação Permanente (APPs)da área urbana do município de Camaquã aquelas em conformidadecom o Código Florestal e Código Estadual do Meio Ambiente. Art. 115. Outras Áreas de Preservação Permanente, além dasapresentadas no Anexo III-A, poderão ser classificadas pelo ÓrgãoMunicipal competente no momento da concessão da LicençaAmbiental quando requerida. Seção IIDa Zona De Transição Da Zipa (ZT) Art. 116. A Zona de Transição da ZIPA (ZT) é aquela que se destina àamenização do impacto ambiental dos usos e índices de ocupaçãopermitidos em zonas de maior densidade em relação àquelespermitidos na Zona de Interesse Paisagístico e Ambiental. CAPÍTULO VIDA MACROZONA DE TRANSPOSIÇÃO DA BR-116 (MT-BR 116) Art. 117. Macrozona de Transposição da Br 116 (MT-BR 116)corresponde às áreas contíguas à BR-116, as quais se destinam àcontenção da área urbana e à amenização do impacto ambiental dosusos e índices de ocupação permitidos em zonas de maior densidadeem relação aos usos de impacto ambiental controlado permitidos noseu perímetro. Art. 118. Macrozona de Transposição da Br 116 divide-se em: I - Zona Especial de Interesse Social Existente (ZEIS-e); II - Zona de Uso Diferenciado (ZUD). Art. 119. À ZEIS-e situada na MT-BR 116, e formada pelos bairros SãoLuís e São Pedro, serão aplicadas as disposições pertinentesprevistas no Capítulo II, Seção V, deste Título. Art. 120. A Zona de Uso Diferenciado é aquela destinada ao usopredominantemente industrial, comercial e de serviços, desde que deimpacto ambiental controlado.

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TÍTULO IVDO REGRAMENTO CAPÍTULO IDOS USOS Art. 121. Para efeito desta lei, os usos permitidos dentro do territóriomunicipal são os instituídos no Anexo V-B, o qual define, em rolexemplificativo, os grupamentos de atividades, sua classificação,assim como condições relativas ao porte máximo das edificações nasquais sejam instaladas. Art. 122. As atividades constantes do Anexo V-D, são agrupadasconforme a seguinte classificação e definições: I - residencial 1 (r.1), compreendendo locais de moradia permanente,tais como: a) residências unifamiliares isoladas; b) residências agrupadas horizontalmente, geminadas ou em série até6 unidades autônomas; II - residencial 2 (r.2), compreendendo locais de moradia permanente,tais como: a) conjuntos habitacionais em condomínio, edificados em terrenos nãoparcelados; b) residências multi-familiares; c) conjuntos habitacionais edificados em quarteirões, resultantes deparcelamento do solo para fins urbanos. III - comercial 1 (C.1), comércio varejista, diversificado, de atendimentocotidiano ou vicinal. É o comércio de venda direta ao consumidor deartigos destinados à satisfação das necessidades mais imediatas dapopulação, tais como: açougues, padarias, confeitarias, fruteiras,armazéns, mercados, tabacarias, floristas, bancas de revistas ejornais; IV - comercial 2 (C.2), comércio varejista, diversificado, deatendimento esporádico à população em geral. É o comércio de vendadireta ao consumidor cuja demanda individual tem caráter ocasional,tais como: calçados, confecções, tecidos, livros, eletrodomésticos,equipamentos, pizzarias e restaurantes sem consumo no local; V - comercial 3 (C.3), comércio atacadista ou varejista que exijaplanejamento específico para sua implantação. É o comércio de vendadireta ao consumidor ou de artigos que exijam instalações especiais,seja pela questão de segurança, seja pela necessidade de amplasáreas de estocagem, tais como: supermercados com mais de 1000 m²,

comércio atacadista acima de 300,00 m², comércio de veículos,implementos agrícolas e materiais de construção; VI - serviço 1 (S.1), serviços de atendimento cotidiano ou vicinal; sãoos serviços pessoais ou de apoio às unidades residenciais, que nãosão considerados geradores de incomodidade , tais como: salões debeleza, costureiras, sapateiros, fotógrafos, escritórios, consultórios ecreches; VII - serviço 2 (S.2), serviços de atendimento esporádico à populaçãoem geral. São os serviços considerados como potenciais geradores deincomodidade ao entorno ou à vizinhança, tais como: clubes, hotéis,motéis, restaurantes e pizzarias com serviço completo e borracharias; VIII - serviço 3 (S.3), serviços que exijam planejamento específico parasua implantação. São os serviços que requerem instalações especiais,seja porque produzam ruídos incômodos, seja porque utilizemmateriais poluentes, tais como: serralherias até 250,00m² (duzentos ecinqüenta metros quadrados), sede de empresas com depósito,construtoras com depósito, estabelecimentos de recuperação erecondicionamento de motores, garagens coletivas; IX - uso industrial 1 (I.1), atividade industrial de natureza nãopotencialmente poluidora, ou seja, cujo processo produtivo não requer,em geral, mecanismos de controle de poluição. Desenvolve-se emestabelecimentos de pequeno porte, podendo inclusive desenvolver-seno âmbito domiciliar; não necessita de um planejamento específicopara sua instalação; pela sua escala de produção, seu funcionamentonão implica volume ou freqüência de transporte de cargas; seuprocesso produtivo é, normalmente, compatível com os demais usosurbanos; X - uso industrial 2 (I.2), atividade industrial de naturezapotencialmente poluidora, mas que, por intermédio de controle de seuprocesso produtivo e tratamento de efluentes por parte da unidadeprodutiva, tem a possibilidade de não se constituir em ameaça oucausar prejuízos à localidade em que se situa. Por desenvolver-se emestabelecimento de pequeno ou médio porte, em geral, seufuncionamento não implica volume de transporte de cargas comimpacto significativo aos demais usos urbanos; XI - uso industrial 3 (I.3), atividade industrial de naturezapotencialmente poluidora, mas que, por intermédio de controle do seuprocesso produtivo e tratamento de efluentes por parte da unidadeprodutiva, tem a possibilidade de não se constituir em ameaça oucausar prejuízos à localidade em que se situa. Por desenvolver-se emestabelecimento de grande porte, seu funcionamento implica emvolume de cargas e impacto aos demais usos urbanos, necessitando,portanto, de planejamento para sua implantação. CAPÍTULO IIDO REGIME URBANÍSTICO

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Art. 123. Regime urbanístico é a maneira que a edificação ocupa olote, em função das normas e parâmetros denominados instrumentosurbanísticos de controle (índices ou coeficientes de ocupação), quevisam à adequação da edificação as características da zona deimplantação, previstos no Anexo V-B. § 1º Para usos mistos, os valores dos instrumentos urbanísticos serãoaplicados para o uso predominante. § 2º Por uso predominante entende-se aquele que corresponda aovalor maior que 50% da área total da edificação no imóvel. § 3º No caso de lotes localizados em vias públicas que sejam limitesde zoneamento, o interessado poderá utilizar os índices urbanísticosde qualquer uma das zonas limítrofes, conforme lhe for maisconveniente. § 4º Os lotes de esquina enquadrados na situação do § 3º farão jus aobenefício ali previsto até uma distância de 30 metros do alinhamentopredial voltado para a via limítrofe das zonas envolvidas. Art. 124. Os elementos morfológicos fundamentais das edificaçõessão: I - base - volume de altura contado a partir da Referência de Nível(RN) até o corpo da edificação, com altura máxima definida no AnexoV-B, – 18 ,00m (dezoito metros); II - corpo - volume destacado da base com altura e projeção variáveis,conforme Anexo V-B; III - volume superior - volume variável acima do forro do últimopavimento do corpo, destinado a abrigar áreas de equipamentos(máquinas e caixa d’água), sendo que sua altura não poderá sersuperior a 5,00 m (cinco metros); IV - subsolo - volume de altura e projeção variáveis, situado abaixo daReferência de Nível do terreno. Art. 125. A cada zona corresponderá um regime urbanístico compostopelos seguintes instrumentos urbanísticos (coeficientes ou índices deocupação): I - Índice de Aproveitamento (I.A); II - Taxa de Ocupação (T.O); III - Altura das Edificações (H); IV - Recuo Frontal (R.F); V - Afastamentos (Af);

VI - Tamanho mínimo do lote (L.min); VII - Testada mínima do lote (T.min). Art. 126. O Índice de Aproveitamento (IA) é o instrumento urbanísticoque estabelece a relação entre as áreas totais computáveis deconstrução permitidas e as áreas dos terrenos sobre os quaisascendem as construções, definida pela fórmula: I.A – Atc + At Onde: Atc = Área total computável = m²;At = Área do terreno = m²;I.A = Índice de Aproveitamento da zona em que está inserido o lote Art. 127. A Taxa de Ocupação (TO) é a relação entre as projeçõeshorizontais máximas de construção permitida das edificações e asáreas dos lotes sobre os quais ascendem as construções, definidapela fórmula: T.O = ( Atp ÷ At) Onde: Atp = Área total de projeção = m²;At = Área do terreno = m²;T.O = Taxa de ocupação da zona em que estáinserido o lote=%; Art. 128. A Altura das Edificações (H) é a altura máxima da edificação,é a distância do ponto médio do meio- fio ao forro do último pavimento. § 1º Nas edificações destinadas às atividades residenciais e deescritório, a altura do pé direito dos pavimentos será de, no mínimo,2,60m (dois metros e sessenta centímetros). § 2º No pavimento térreo das edificações, quando destinadas àatividades comerciais, a altura mínima do pé direito será de 3,00m(três metros), livre de obstáculos (vigas e estruturas). Art. 129. Para os prédios com altura superior a 18m será cobradaoutorga de infraestrutura a ser encaminhada ao Fundo Municipal deDrenagem, como medida mitigatória do impacto por eles causados. § 1º O valor da outorga de infraestrutura será de 25% da URM por m²de área construída no corpo de edificação, conforme estabelecido noart. 139 desta lei. Art. 130. A altura máxima das edificações será determinadarelativamente a distância vertical entre a referência de nível da

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edificação e o nível correspondente à parte inferior da laje ou similardo último pavimento; I - a Referência de Nível (RN) é definida em qualquer ponto do terrenonatural; II - a distância vertical entre a RN e o Perfil Natural do Terreno (PNT)não poderá, em qualquer ponto do terreno, ser superior a 2,70m (doismetros e setenta centímetros); III - a altura máxima da base poderá ser acrescida em 2,00m (doismetros) para definição do ponto máximo do telhado, muros ouplatibanda. Art. 131. O Recuo Frontal tem como objetivo garantir um percentual deárea verde por unidade, acentuando a permeabilidade do solo epossibilitando futuros alargamentos viários ou obras que necessitem autilização deste espaço pelo poder público; é a distância entre a divisado lote voltada para logradouro público e o limite externo da área a serocupada pela edificação, onde devem predominar os elementosnaturais, sobre os de construção, com vistas a valorização dapaisagem urbana. § 1º O recuo frontal de 4,00m (quatro metros) deverá ter tratamentopaisagístico. § 2° Fica vedada a construção em áreas de recuo frontal, mesmo emsubsolo, excetuados: a) vedação nos alinhamentos ou nas divisas laterais em elementosconstrutivos onde predominam os cheios, até uma altura máxima de1,80cm (um metro e oitenta centímetros) e, acima disto, até uma alturamáxima de 2,50 m (dois metros e cinquenta) desde que utilizadoselementos construtivos onde predominam os vazios; b) cerca elétrica, a partir de uma altura mínima de 2,20m (dois metrose vinte centímetros), com colocação e inclinação (se necessário)voltada para o interior do lote, com emissão de anotação deresponsabilidade técnica – art por profissional técnico devidamentehabilitado; c) escadarias ou rampas de acesso, quando necessárias pelaconformação do terreno em aclive ou declive; d) construções destinadas a garagens em terrenos em aclive oudeclive, desde que sua cobertura seja constituída por terraço plano oujardim, conforme descrito no art. 130, II; e) pórticos e guaritas, com área máxima de 6,00m² (seis metrosquadrados). f) coberturas em estruturas leves, de fácil remoção.

Art. 132. Nos terrenos de esquina serão exigidos os recuos de frenteem ambas as testadas. Parágrafo único. Nos terrenos de esquina, os recuos a seremutilizados deverão seguir as especificações do Anexo VII, onde édefinido o recuo frontal, sendo que no lado maior poderá sofrer umaredução para 2,00m (dois metros) para um dos lados. Art. 133. O valor ou local de ocorrência dos recuos frontais poderãoser alterados, a critério do Conselho Municipal do Plano Diretor, ouvidopreviamente o Escritório Técnico do Plano Diretor, em vias comgabarito mínimo de 17m, mediante solicitação dos interessados, desdeque mantida a equivalência de áreas livres com vistas a: a) Preservação de árvores de porte, no interior dos imóveis, emespecial aquelas declaradas imunes ao corte de acordo com o CódigoFlorestal, face sua localização, raridade, beleza ou condição de porta-semente; b) Melhor adequação da obra arquitetônica ao sítio de implantaçãoque tenha características excepcionais relativas ao relevo, forma eestrutura geológica do solo; c) Para valorização e manutenção dos prédios de interesse histórico-cultural; d) Preservar a configuração urbanística existente nos alinhamentosprediais de quadra em que os lotes apresentarem edificaçõespredominantemente com recuos inferiores a 4,00 metros, observandoos três lotes a esquerda e os três lotes a direita. § 1º O cálculo do recuo reduzido será feito através da média dosrecuos existentes naquele alinhamento, desconsiderando-se os recuossecundários de 2,00m dos lotes de esquina. Art. 134. Como instrumentos de retenção de águas pluviais para finsde evitar a sobrecarga das redes de drenagem pluvial deverão serseguidas as seguintes diretrizes: I - apresentar área não pavimentada na proporção de 10% do lotepermitindo a absorção das águas pluviais. II - nas atividades listadas na Lei Municipal nº 1781/13, quando nãoapresentar 10% de área não pavimentada ou outro dispositivo deretardo, será exigida a cisterna com capacidade definida pela fórmulaabaixo: Vr = 30 L x Ai Onde:Vr – volume mínimo do reservatório de retenção;Ai – Área impermeabilizada do lote – Área definida pela edificação,caminhos e passeios. L – Litros

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Art. 135. Caso o art. 134 não seja respeitado será cobrada Outorga deInfraestrutura no valor de 30% da URM por m² do lote. Parágrafo único. O valor arrecadado da outorga será encaminhado aoFundo Municipal de Drenagem, a ser criado por lei específica. Art. 136. Os Corredores de Comércio e Serviços serão isentos derecuos de ajardinamento. Art. 137. Nos prédios que não atendam às normas desta lei, relativasao recuo frontal, não serão permitidas obras de reforma ou ampliaçãona área correspondente ao recuo, ressalvados serviços de conserto oumanutenção. Art. 138. Recuos são as distâncias mínimas que as construçõesdevem observar relativamente ao alinhamento com via pública, divisaslaterais e frontal dos terrenos sobre os quais ascenderem. Quanto aosrecuos laterais, regra-se: I - Edificações compostas de um volume (base = 18m), regra-se: a) Sem aberturas: recuo dispensado; b) Com aberturas: recuo de 1,50m; II - edificação composta de dois volumes (base = 18m; corpo 1 = 12m)deverão ter recuo de 1,50m no corpo, independente da existência deaberturas. III - edificações compostas de 3 volumes (base = 18m; corpo 1 = 12m;corpo 2 = 18m) deverão ter recuo de 3m no corpo 1 e no corpo 2. Art. 139. No caso de mais de uma edificação no mesmo lote oafastamento entre as edificações obedecerá a fórmula abaixo: Afast = H / 10 + 3,00m Onde:Afast = Afastamento total necessário = m;H = Altura da edificação = m; Art. 140. Não será permitida a abertura de vãos a menos de 1,50m(um metro e cinquenta centímetros) da divisa lateral e fundo. Art. 141. Os terraços e sacadas a menos de 1,50m da divisa deverãoapresentar parede lateral de no mínimo 1,80m de altura. Parágrafo único. Telheiros e coberturas com estrutura leve, a menosde 1,50m da divisa, também deverão apresentar parede lateral de1,80m. Art. 142. Para ser dado encaminhamento a projetos junto a prefeitura

municipal deverá ser retirado, no setor competente, as DMs (DiretrizesMunicipais) referentes ao local em que será implantando qualquer tipode edificação ou empreendimento, devendo constar o mínimo do quesegue: I - índices mínimos para o local: a) Taxa de Ocupação; b) Índice de Aproveitamento; c) Alturas mínimas e máximas para o local; d) Recuos frontais; e) RN – referência de nível mínimo para o local. II - Diretrizes complementares tais como: a) Alinhamento territorial; b) RN – referência de nível para o local; c) Exigência de contêiner para limpeza de obra ou terreno durante aexecução da obra. III - Exigências relativas aos projetos executivos da obra: a) Projetos arquitetônicos; b) Projetos complementares mínimos para fins de cadastramento; c) Situação e localização, e DMs definindo usos e índices para oempreendimento. Art. 143. Lote mínimo é o tamanho de lote para parcelamento de cadazona, conforme quadro do Anexo V-B de acordo com ascaracterísticas e atividades da mesma. Art. 144. Não será permitida a construção em lotes isolados com áreainferior à especificada na zona considerada, salvo em terrenosescriturados ou averbados no Registro de Imóveis em data anterior àvigência da presente Lei. Art. 145. Densidade indica a relação entre a população residente e aárea de determinada gleba urbana, podendo ser de dois tipos: a) Densidade Bruta - indica a relação entre a população total e toda asuperfície da gleba (terrenos, praças, parques e ruas); b) Densidade Líquida - indica a relação entre a população total e asuperfície dos terrenos, sem as áreas públicas de uso comum.

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Parágrafo único. Vários tipos de densidades podem ser obtidos emuma área urbana, tais como densidade de domicílios, deestabelecimentos comerciais e outros. CAPÍTULO IIIDOS ESTACIONAMENTOS E GARAGENS Art. 146. É obrigatória a construção de garagens ou previsãoequivalente de vagas para estacionamento nos edifícios comerciais ede serviços listados no Anexo VII, ficando isentos nos casos: a) Imóveis localizados na ZCAD e ZCEAD; b) Atividades de comércio e serviços cuja área de circulação declientes da unidade seja de até 200m²; c) Comércio e serviços cuja atividade for desenvolvida em horárioalternativo (à noite, aos domingos e feriados); d) Imóveis residenciais; e) Atividades de auditórios, cinemas, teatros, clubes, igrejas e templos,cuja área de auditório seja de até 200 m²; f) Atividades de auditórios, cinemas, teatros, clubes, igrejas e temploscuja atividade for desenvolvida em horário alternativo (à noite, e/ouaos sábados, domingos e feriados). Art. 147. As garagens em prédios de habitação coletiva poderãoocupar toda a área abaixo do nível natural do térreo, excetuada aqueladestinada a recuos viários e recuos de frente. Art. 148. As medidas mínimas aceitáveis para uma vaga de veículosão de 2,30 metros de largura e 4,50 metros de comprimento. Art. 149. Será permitido o rebaixamento de meio-fio na proporção de50% (cinquenta por cento) de cada testada de lote, desde queobservadas as seguintes restrições: I - a largura máxima de cada rebaixamento não poderá ultrapassar6,00m (seis metros); II - nos terrenos de esquina não será permitido rebaixamento distandomenos que 5,00m (cinco metros) contados a partir do cruzamento dosalinhamentos de meio-fio. III - a rampa formada pelo meio-fio rebaixado para acesso veicular atéo nível da calçada não poderá ter comprimento em projeção horizontalsuperior a 70cm (setenta centímetros), sempre respeitando a faixalivre de 1,20m para circulação de pedestres. § 1º Os postos de abastecimento de combustível deverão, além de

cumprir os itens acima, dispor de uma extensão mínima de 5,00m decalçada sem rebaixo entre os acessos de veículos ao estabelecimento. Art. 150. No caso da necessidade de condições diferenciadas dodescrito nesta seção, poderá ser encaminhada solicitações ao órgãocompetente, que poderá deferir ou indeferir o pedido. Art. 151. Para atividades de templos, igrejas, escolas, circos eentidades assistenciais, os projetos de garagens ou vagas deestacionamentos poderão ter tratamento diferenciado desde queaprovado pelo Escritório Técnico do Plano Diretor e parecer doConselho do Plano Diretor. Art. 152. Nas edificações que esta lei determinar previsão de vagas deestacionamento será obrigatória a previsão de local destinado àmovimentação de carga, descarga e manobras de veículos emproporções adequadas, não sendo permitido a utilização de áreapública para esse fim.Parágrafo único. Exceto atividades de comércio e serviços com áreamenor que 750m², devendo preservar área de carga e descarga. Art. 153. Todo imóvel destinado a fins industriais e depósitosatacadistas, além do recuo obrigatório, deverá dispor de área paracarga e descarga, manobras e estacionamento não inferior a 15% daárea total do imóvel. Art. 154. Para as atividades relacionadas no Anexo VII, e quandoimpossível a localização da vaga no lote devido a existência deedificação, o proprietário deverá pagar Outorga de Infraestrutura dasvagas necessárias no valor de 5 URM por vaga. Parágrafo único. O valor arrecadado da outorga será encaminhado aoFundo Municipal de Urbanismo e Mobilidade, administrado peloEscritório Técnico do Plano Diretor, a ser criado por lei específica. Art. 155. Com o objetivo de incentivar o provimento de espaço paraestacionamento no interior das propriedades urbanas, os pavimentosdestinados essencialmente para estacionamentos ou garagens emedificações multifamiliares não serão computados para efeito docálculo de índice de aproveitamento, taxa de ocupação e altura até umacréscimo de 6,00m.

CAPÍTULO IVÁREAS NÃO COMPUTÁVEIS Art. 156. As áreas correspondentes a piscinas descobertas não sãocomputadas no cálculo do Índice de Aproveitamento, nem da Taxa deOcupação. Art. 157. Não serão computados no local do Índice de Aproveitamento

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(I.A) com vistas a incentivar a construção de áreas complementares: I - toldos, marquises de cobertura e pérgulas; II - terraços. Art. 158. Não serão computados para taxa de ocupação dos lotes, comvistas a incentivar a construção de áreas complementares: I - áreas de construção no subsolo, quando de uso exclusivo paragaragem; II - toldos, beirais, marquises e pérgulas; III - as áreas construídas em terrenos em declive destinadas agaragens, desde que sua cobertura: a) Esteja situada até o nível médio do passeio; b) Não ultrapasse, de qualquer ponto das divisas do terreno 2,70 m(dois metros e setenta centímetros) de altura, em relação ao nívelnatural do terreno; c) Receba tratamento sob forma de jardim ou terraço plano. Art. 159. Os abrigos de gás poderão ser localizados nos recuoslaterais ou de fundos, ficando vedada sua localização no recuo frontal. Parágrafo único. não serão computados para efeito de cálculo de Taxade Ocupação (TO) e Índice de Aproveitamento (IA); Art. 160. Não será computada no Índice de Aproveitamento (IA) e naaltura a área destinada ao uso social coletivo, tais como salão defestas, academia de ginástica entre outros, desde que localizado noterraço e que não ultrapasse 30% da área do pavimento tipo. TÍTULO VDOS INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL Art. 161. Para a promoção, planejamento, controle e gestão dodesenvolvimento municipal, serão adotados, dentre outros, osseguintes instrumentos: I - instrumentos de planejamento: a) Plano Plurianual; b) Lei de Diretrizes Orçamentárias; c) Lei de Orçamento Anual; d) Lei de Parcelamento do Solo do Município;

e) Código de Obras e Edificações; f) Código de Posturas; g) Planos de desenvolvimento econômico e social; h) Planos, programas e projetos setoriais; i) Programas e projetos especiais de urbanização; j) Instituição de unidades de conservação; k) Zoneamento Ecológico-Econômico; l) Sistema de Mobilidade Urbana. II - Instrumentos jurídico-urbanísticos: a) Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios; b) IPTU Progressivo no Tempo; c) Desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública; d) Arrecadação de bens imóveis abandonados; e) Zonas Especiais de Interesse Social; f) Outorga Onerosa do Direito de Construir e de alteração de uso; g) Outorga Onerosa do Uso da Infraestrutura Existente; h) Transferência do Direito de Construir; i) Operações Urbanas Consorciadas; j) Consórcio Imobiliário; k) Direito de Preempção; l) Direito de Superfície; m) Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV); n) Estudo de Impacto Ambiental (EIA); o) Licenciamento Ambiental; p) Tombamento; q) Desapropriação;

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r) Compensação ambiental; s) Instituição de Unidades de Conservação. III - Instrumentos de regularização fundiária: a) Zonas Especiais de Interesse Social; b) Concessão de direito real de uso; c) Concessão de uso especial para fins de moradia; d) Assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades egrupos sociais menos favorecidos. IV- instrumentos tributários e financeiros: a) Tributos municipais diversos; b) Taxas e tarifas públicas específicas; c) Lei de Contribuição de Melhoria; d) Incentivos e benefícios fiscais; e) Dação de imóveis em pagamento da dívida; V - instrumentos jurídico-administrativos: a) Servidão Administrativa e limitações administrativas; b) Concessão, Permissão ou Autorização de uso de bens públicosmunicipais; c) Contratos de concessão dos serviços públicos urbanos; d) Contratos de gestão com concessionária pública municipal deserviços urbanos; e) Convênios e acordos técnicos, operacionais e de cooperaçãoinstitucional; f) Termo Administrativo de Ajustamento de Conduta. VI - instrumentos de democratização da gestão urbana: a) Conselhos municipais; b) Fundos municipais; c) Gestão orçamentária participativa; d) Audiências e consultas públicas;

e) Conferências municipais; f) Iniciativa popular de projetos de lei; g) Referendo Popular e Plebiscito. Art. 162. Os Instrumentos mencionados no artigo anterior, que nãoestiverem regrados nesta lei, ou o estiverem parcialmente, terão o seuregramento estabelecido ou complementado por normas próprias, asquais deverão, observado o já disposto no Plano Diretor, definir asáreas em que aqueles serão aplicados. Art. 163. Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênios,contratos e consórcios com outros Municípios e órgãos daAdministração Direta, Indireta e Fundacional do Estado e da União,para a obtenção dos objetivos e diretrizes definidos nesta Lei,respeitadas as disposições da Lei Orgânica do Município. CAPÍTULO IDA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 164. O Poder Executivo Municipal tem a faculdade de outorgaronerosamente o exercício do direito de construir, mediantecontrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário, conformedisposições dos arts. 28, 29, 30 e 31 da Lei Federal n° 10.257/01, e deacordo com os critérios e procedimentos definidos neste Plano Diretor. Parágrafo único. A concessão da outorga onerosa do direito deconstruir poderá ser negada pelo Poder Público Municipal caso severifique possibilidade de impacto não suportável pela infraestrutura ouo risco de comprometimento da paisagem urbana. Art. 165. Entende-se como outorga onerosa do direito de construir afaculdade concedida ao proprietário de imóvel, para que este,mediante contrapartida ao Poder Público Municipal, possa construiracima do índice de aproveitamento permitido para a zona, observadosos parâmetros de Uso e Ocupação do Solo estabelecidos nesta Lei. Art. 166. A outorga onerosa do direito de construir só poderá serutilizada na Macrozona de Ocupação Prioritária, nas seguintes zonas: I - Zonas Centrais; II - Corredores de Comércio e Serviço; III - Zona Mista III. Parágrafo único. Os coeficientes máximos de aproveitamento para aszonas estão definidos no Anexo V-B. Art. 167. Quando da utilização da outorga onerosa, a expedição da

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licença de construção estará subordinada ao total pagamento dessaoutorga, que deverá ocorrer no prazo máximo de até 1 (um) ano apósa aprovação do projeto de construção. Art. 168. Os recursos obtidos com a adoção da outorga onerosa dodireito de construir serão direcionados ao Fundo Municipal deUrbanização e Mobilidade. Art. 169. O valor do metro quadrado de construção para a outorgacorresponde ao valor venal do metro quadrado do terreno para efeitosde Imposto Predial Territorial Urbano. § 1º O cálculo do valor do metro quadrado de contrapartida da outorgaonerosa do direito de construir será igual ao produto do valor do metroquadrado do terreno multiplicado pelo Coeficiente de Incentivo (CIO)estabelecido para a respectiva zona, convertido em URM (Unidade deReferência Municipal), na forma da seguinte fórmula: Vo = Vt x CIO Onde: Vo: Valor da Outorga, por metro quadrado acrescido;Vt: Valor do metro quadrado do terreno;CIO: Coeficiente de Incentivo de Outorga para a Zona. § 2º O Coeficiente de Incentivo de Outorga (CIO) é o indexadorestabelecido por esta lei que poderá ser alterado pelo Executivo,mediante Decreto, que refletirá as intenções de planejamento paracada zona. § 3º Desde que haja parecer favorável do Conselho Municipal doPlano Diretor, o pagamento da outorga poderá ser feita diretamenteem equipamentos públicos, observada uma relação de equivalênciaentre o custo do equipamento para o Município e o valor da outorga,bem como observados os padrões técnicos definidos pelo órgãomunicipal competente. Art. 170. Lei Municipal específica poderá alterar os índices e ascondições a serem observadas para a outorga onerosa do direito deconstruir, determinando: I - Os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga; II - a contrapartida de natureza não-pecuniária a ser prestada pelobeneficiário. Art. 171. A aplicação dos recursos decorrentes da adoção da outorgaonerosa do direito de construir deverão ser publicitados anualmentepelo Poder Executivo. CAPÍTULO II

DA TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL CONSTRUTIVO Art.172. O Poder Executivo Municipal poderá autorizar o proprietáriode imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, oualienar, mediante escritura pública, o direito de construir inerente aomesmo, quando se tratar de imóvel necessário para fins de: I - implantação de equipamentos urbanos e comunitários; II - preservação, quando o imóvel for considerado de interessehistórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural; III - servir a programas de regularização fundiária, urbanização deáreas ocupadas por população de baixa renda e habitação deinteresse social. Art. 173. São considerados imóveis receptores da transferência dodireito de construir aqueles situados nas zonas às quais seja aplicávela outorga onerosa do direito de construir. Art. 174. O proprietário de imóvel que utilizar a transferência dopotencial construtivo assumirá a obrigação de manter o mesmopreservado e conservado, mediante projeto e cronograma aprovadopor órgão competente do poder público municipal. Parágrafo único. O proprietário do imóvel descrito no caput poderá,alternativamente, doar o imóvel ao Município, cabendo recusa. Art. 175. As alterações de potencial construtivo, resultantes datransferência total ou parcial de potencial construtivo deverão seraverbados junto à matrícula do imóvel no Registro de Imóveis. Art. 176. O impacto da utilização da transferência do potencialconstrutivo deverá ser monitorado, permanentemente, pelo Executivo,que tornará público, semestralmente, o relatório do monitoramento. Art. 177. Os critérios de aplicação da transferência do potencialconstrutivo serão estabelecidos em lei específica, que regulamentará aforma e os procedimentos para efetividade deste instrumento. CAPÍTULO IIIDO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILIZAÇÃOCOMPULSÓRIOS Art. 178. A Prefeitura Municipal de Camaquã poderá determinar oparcelamento, edificação ou utilização compulsórios de imóveissituados dentro da Macrozona de Ocupação Prioritária, quandoconsiderados subutilizados e quando houver interesse da coletividadepara sua ocupação, não cumprindo a função social da propriedadeurbana, por não atender às exigências de ordenação da Cidade,terrenos ou glebas totalmente desocupados, ou onde o coeficiente deaproveitamento não tenha sido satisfatoriamente atingido, ressalvadas

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as exceções previstas em lei, sendo passíveis de parcelamento,edificação e ou utilização compulsórios. § 1º O instrumento de que trata este artigo será aplicado nas seguinteszonas da Macrozona de Ocupação Prioritária: I - Zonas Mistas; II - Zona Especial de Interesse Social Definida (ZEIS-d); III - Zona Central de Expansão da Zona Central de Alta Densidade(ZCEAD); IV - Zona Central de Alta Densidade (ZCAD). § 2º Considera-se vazio urbano a área localizada na Macrozona deOcupação Prioritária que se encontra não edificada, subutilizada ounão utilizada, cujo índice de aproveitamento esteja igual ou abaixo de30% (trinta por cento) do coeficiente definido para a respectiva zona,na qual está inserida, excluídos os imóveis destinados a usos que nãonecessitem de área edificada, expressada pela fórmula abaixo: Atc ≤ At x I.A x 30% Onde: Atc = Área total construída;At = Área do terreno;I.A = Índice de Aproveitamento da zona em que está inserido o lote; § 3º Lei municipal específica definirá os prazos e as condições para aimplementação das medidas por parte dos proprietários. § 4º Após a promulgação da lei municipal específica, os proprietáriosserão notificados na forma estabelecida pela Lei Federal nº 10.257 de10 de julho de 2.001, e suas eventuais alterações. Art. 179. O imóvel cujo proprietário, notificado, não tenha cumpridocom a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar nos prazosestabelecidos por lei, a Prefeitura Municipal de Camaquã aplicará o“Imposto Predial Territorial Urbano” progressivo no tempo, comalíquota majorada, por cinco anos consecutivos, na forma estabelecidapela Lei Federal n.º 10.257, de 10 de Julho de 2.001, e suas eventuaisalterações. Parágrafo único. Lei específica regulamentará a aplicação do IPTUprogressivo no tempo e estabelecerá a gradação anual das alíquotasprogressivas. Art. 180. Imóveis sujeitos por lei a parcelamento, edificação ouutilização compulsórios, sobre os quais tenham sido aplicadas porcinco anos consecutivos alíquotas progressivas do “Imposto PredialTerritorial Urbano” sem que o respectivo proprietário tenha cumprido

as exigências legais, poderão ser objeto de desapropriação por partedo Município, com pagamento em títulos da dívida pública, atendidasas disposições da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2.001, esuas eventuais alterações. CAPÍTULO IVOPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS Art. 181. Operação Urbana Consorciada é o processo pelo qual seestabelecem as condições e compromissos entre o Município e ainiciativa privada, firmados em Termos de Ajustamento, e necessáriospara a implementação: I - De edificações e parcelamentos que possuem característicasespeciais; II - Do desenvolvimento de áreas da Macrozona de OcupaçãoPrioritária que necessitem acordos programáticos; III - Da superação de efeitos negativos sobre o espaço urbano,decorrentes de investimentos privados. § 1º A Prefeitura Municipal de Camaquã poderá instituir eregulamentar, através de lei municipal específica, Operações UrbanasConsorciadas, delimitando as áreas a elas destinadas no interior daÁrea Urbana. § 2º As Operações Urbanas Consorciadas contarão com aparticipação de proprietários, moradores, usuários e investidoresprivados, sendo coordenadas pela Prefeitura Municipal de Camaquã. Art. 182. As Operações Urbanas Consorciadas poderão ser propostascom as seguintes finalidades: I - Intervenção urbanística para melhorias de setores urbanos,podendo abranger, entre outros, programas voltados para espaços deuso público e outros elementos da paisagem urbana, sistemas detransporte público e individual e de circulação de pedestres imóveis deinteresse cultural e empreendimentos ou concentrações deempreendimentos - privados, comunitários ou governamentais -considerados de interesse público; II - Proteção de recursos naturais e paisagísticos, tais como matas eoutras formas de vegetação significativa, formações especiais dorelevo e corpos d'água; III - Criação e implementação de áreas verdes públicas e unidades deconservação, prioritariamente em áreas de interesse ambiental, taiscomo Áreas de Preservação Ambiental; IV - Proteção de imóveis e áreas de interesse cultural e histórico, comações voltadas para a preservação da sua integridade, a adequação

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do seu entorno e seu melhor aproveitamento social; V - Regularização de construções e assentamentos existentes emdesacordo com a legislação. Art. 183. As Operações Urbanas Consorciadas poderão estabelecer amodificação de índices e normas de parcelamento, uso e ocupação,bem como alterações nas normas edilícias, devidamente avaliados econsiderados os seus impactos ambientais e sobre a vizinhança. Art. 184. Para orientar e disciplinar cada operação urbana a PrefeituraMunicipal de Camaquã elaborará um plano, que será parte integranteda lei municipal específica, cujo escopo deverá abranger, no mínimo: I - a exposição dos objetivos a serem alcançados; II - a delimitação com descrição precisa da área e/ou perímetro objetoda operação; III - o programa básico de ocupação da área; IV - os índices urbanísticos e características de uso e parcelamento dosolo estabelecidos especificamente para a área, bem como ascondições para sua adoção; V - as condições para a aplicação da outorga onerosa do direito deconstruir e/ou da transferência do direito de construir, especialmenteno que se refere às contrapartidas; VI - a equação financeira da operação, com o estabelecimento dosdireitos e obrigações de cada interveniente; VII - o estudo de impacto de vizinhança - eiv da operação urbana; VIII - programa de atendimento econômico e social para a populaçãodiretamente afetada pela operação; IX - forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhadacom representantes da sociedade civil. X - estudo de Impacto Ambiental. Art. 185. Para áreas que incluem edificações ou conjuntos deedificações de preservação histórica ou ambiental poderão serpropostas Operações Urbanas Consorciadas, envolvendo outorgaonerosa e transferência do direito de construir. Parágrafo único. Mediante Operações Urbanas Consorciadas, osimóveis de valor histórico-cultural poderão estar sujeitos a condiçõesespeciais de uso e ocupação definidas pela Prefeitura Municipal deCamaquã, desde que garantida a integridade do patrimônio artístico ouhistórico-cultural e sua fruição por parte da população.

CAPÍTULO VDIREITO DE PREEMPÇÃO Art. 186. Através de lei municipal específica, o Município poderádelimitar áreas, em qualquer local do território municipal, sobre asquais terá preferência para aquisição, através de alienação onerosaentre particulares, por um prazo de até cinco anos, renovável na formada Lei Federal n.º 10.257, de 10 de Julho de 2.001, e suas eventuaisalterações. Art. 187. O direito de preempção será exercido sempre que oMunicípio necessitar de áreas para: I - regularização fundiária; II - execução de programas e projetos habitacionais de interessesocial; III - constituição de reserva fundiária; IV - ordenamento e direcionamento do desenvolvimento urbano; V - implantação de equipamentos públicos urbanos e comunitários; VI - criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; VII - criação de unidades de conservação ou proteção de áreas deinteresse ambiental; VIII - proteção de áreas de interesse histórico, cultural, turístico oupaisagístico. Art. 188. Os imóveis colocados à venda nas áreas de incidência dodireito de preempção deverão ser, necessariamente, oferecidos aoMunicípio, que terá preferência para aquisição. § 1º O Poder Executivo Municipal deverá se manifestar por escrito seuinteresse de comprá-lo, dentro do prazo de 30 (trinta). § 2º Transcorrido o prazo de 30 dias sem manifestação, fica oproprietário autorizado a realizar a alienação para terceiros, nascondições da proposta apresentada. Art. 189. O Município fará publicitar, em órgão oficial e em pelo menosum jornal local, edital de aviso da notificação recebida nos termos docaput e da intenção de aquisição do imóvel nas condições da propostaapresentada. Art. 190. Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado aapresentar ao Município, no prazo de 30 dias, cópia do instrumentopúblico de alienação do imóvel.

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§1º A alienação processada em condições diversas da propostaapresentada é nula de pleno direito. § 2º Em caso de anulação da alienação nas condições dispostas noparágrafo anterior fica o Município apto a adquirir o imóvel pelo valorda base de cálculo do IPTU ou pelo valor indicado na propostaapresentada, se este for inferior àquele. CAPÍTULO VIDO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA Art. 191. A instalação de obra ou atividade, potencialmente geradorade grandes modificações no espaço urbano e meio ambiente,dependerá da aprovação da Prefeitura Municipal de Camaquã, quedeverá exigir um Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV. § 1º O Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, deve conter todas aspossíveis implicações do projeto para a estrutura ambiental e urbana,em torno do empreendimento. § 2º De posse do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), o PoderPúblico ao avaliar o mesmo, se reserva o direito de estabelecerexigências que se façam necessárias para minorar, compensar oumesmo eliminar os impactos negativos do projeto sobre o espaço daCidade. § 3º Fica o empreendedor responsável pelo ônus decorrente dascompensações necessárias, podendo ser revertido em valorencaminhado ao Fundo Municipal de Urbanização e Mobilidade. § 4º Antes de encaminhar o EIV, o interessado em desenvolveratividades de grande porte (Anexo IX), deverá publicar num periódicolocal de grande circulação e rede social um resumo do projetopretendido, indicando a atividade principal e sua localização. OMunicípio compartilhará a informação no site oficial da Prefeitura. Art. 192. Considera-se obra ou atividade potencialmente geradora demodificações urbanas, sujeitas a EIV, aquelas assim definidas noAnexo IX, além de outras que possam gerar efeitos negativos àqualidade de vida da população. Art. 193. O Estudo de Impacto de Vizinhança deverá considerar osistema de transportes, meio ambiente, infraestrutura básica, estruturasócio-econômica e os padrões funcionais e urbanísticos de vizinhançae contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ouatividade quanto à qualidade de vida da população residente na área esuas proximidades, incluindo a análise, dentre outros, das seguintesquestões: I - adensamento populacional; II - equipamentos urbanos e comunitários;

III - uso e ocupação do solo; IV - valorização imobiliária; V - geração de tráfego e demanda por transporte público; VI - ventilação e iluminação; VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural; VIII - definição das medidas mitigadoras, compensatórias dos impactosnegativos, bem como daquelas potencializadoras dos impactospositivos; IX - a potencialidade de concentração de atividades similares na área; X - o seu potencial indutor de desenvolvimento e o seu caráterestruturante no município. Art. 194. As formas, os prazos, os elementos e demais requisitos quedeverão estar contidos no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV),para cada instalação ou atividade, ou grupo de instalações ouatividades, serão estabelecidos em Decreto. Art. 195. Os órgãos competentes da Prefeitura poderão definir outrostipos de estudos, caso a situação assim o exigir. Art. 196. O Poder Executivo, baseado no Estudo de Impacto deVizinhança, poderá negar autorização para realização doempreendimento ou exigir do empreendedor, às suas expensas, asmedidas atenuadoras e compensatórias relativas aos impactosprevisíveis decorrentes da implantação da atividade, tais como: I - ampliação das redes de infraestrutura urbana; II - área de terreno ou área edificada para instalação de equipamentoscomunitários em percentual compatível com o necessário para oatendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento; III - ampliação e adequação do sistema viário, transportes e trânsito; IV - proteção acústica, uso de filtros e outros procedimentos queminimizem incômodos da atividade. Art. 197. A elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança nãosubstitui o licenciamento ambiental e o Estudo de Impacto Ambientalrequeridos nos termos da legislação ambiental. Art. 198. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do Estudode Impacto de Vizinhança pelo órgão municipal competente, após aapreciação do ETPD, até a data da audiência pública que serárealizada após 10 dias do lançamento de seu edital.

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Art. 199. O órgão responsável pelo exame do Estudo de Impacto deVizinhança – EIV deverá realizar audiência pública, antes da decisãosobre o projeto, para a qual serão especialmente convocados osmoradores que possam ser afetados pelo empreendimento ouatividade a que se refere o EIV. Art. 200. A empresa, órgão ou pessoa que descumprir asdeterminações desta Lei e iniciar empreendimento ou atividadereferidos no art. 190 será notificado a paralisar as obras, sob pena deaplicação de multa diária de até 40 URM (Unidade de ReferênciaMunicipal) ou outra que a substitua, enquanto não o fizer. Parágrafo único. A obra só poderá ser reiniciada após o cumprimentodo disposto nesta Lei e se obtiver manifestação favorável dosmoradores afetados, em audiência pública. CAPÍTULO VIIDAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL Art. 201. As Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS, cujadefinição é feita na seção V, do Capítulo II, do Título III desta lei, tempor objetivos: I - permitir a inclusão urbana de parcelas da população que seencontram à margem do mercado legal de terras; II - possibilitar a extensão dos serviços e da infraestrutura urbana nasregiões não atendidas; III - garantir a qualidade de vida e eqüidade social entre as ocupaçõesurbanas; IV - assegurar a regularização fundiária. § 1º Entende-se por Habitação de Interesse Social aquela destinada àpopulação com renda familiar mensal limitada a 02 (dois) salários-mínimos, com, no máximo, 1 (um) banheiro por unidade habitacional. § 2º Para fins de Política Habitacional priorizar-se-á o atendimento àsfamílias com maior número de membros. Art. 202. Ressalvadas as hipóteses de regularização fundiária, para osparcelamentos localizados nas Zonas Especiais de Interesse Socialserá exigido Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV. Art. 203. Às ZEIS-e que, ao tempo da entrada em vigor desta lei,possuírem seu regramento disposto em lei específica, o Plano Diretoraplicar-se-á subsidiariamente. TÍTULO VI

PARCELAMENTO DO SOLO

CAPÍTULO IDO PARCELAMENTO DO SOLO Art. 204. Parcelamento do solo para fins urbanos é a divisão de glebassituadas dentro do Perímetro Urbano, instituído por lei específica, podendo ser realizado na forma de condomínios, loteamentos edesmembramentos. Parágrafo único. O parcelamento poderá ser feito na Zonas emDinamização Urbana, que são núcleos urbanos inseridos naMacrozona Rural. Art. 205. Considera-se gleba, para fins de legislação municipal, umaporção de terras que ainda não foi objeto de parcelamento regular. § 1º Considerando-se glebas urbanas aquelas localizadas noperímetro urbano da sede do município e Zonas em DinamizaçãoUrbana inserida na zona rural. § 2º Considera-se gleba rural aquela localizada na área ruralconforme, sendo por exclusão as que estão localizadas fora dasdemais zonas, e destinadas predominantemente à exploraçãoagrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial,caracterizadas no direito agrário essencialmente, pela formação deuma unidade de exploração econômica, quer seja representada poruma única propriedade imobiliária, quer seja pelo grupamento dessaspropriedades. Art. 206. O interessado em efetuar o loteamento ou desmembramentodeverá comunicar essa intenção ao Município, através de processoadministrativo o qual será regulamentado mediante decreto. Art. 207. Nenhum parcelamento do solo para fins urbanos serápermitido em terrenos situados fora do alcance dos serviços públicosde abastecimento de água potável e de energia elétrica, salvo seatendidas as exigências específicas dos órgãos competentes; e emterrenos dos quais resultem lotes encravados ou em desacordo comos padrões estabelecidos no Plano Diretor ou nas diretrizes gerais deocupação do território. Art. 208. É vedado vender, ou prometer vender, parcela de loteamentoou desmembramento não registrados nos órgãos competentes, sendoaplicada a multa equivalente a 1 (um) URM (Unidade de ReferênciaMunicipal) por m² de área vendida. Parágrafo único. Os valores provenientes dessas multas serãoencaminhados ao Fundo Municipal de Urbanismo e Mobilidade.

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Art. 209. Com relação às dimensões mínimas dos lotes, os mesmosdeverão respeitar os índices urbanísticos do respectivo Zoneamento,conforme disposto neste Plano. Art. 210. Somente os loteamentos de cunho popular, executados peloPoder Público Municipal, poderão obedecer padrões urbanísticosinferiores aos dispostos nesta Lei. Art. 211. Não poderão ser arruados, nem loteados, terrenos que forem,a juízo do município, julgados impróprios para a edificação ouinconvenientes para habitação. Não poderão ser arruados tambémterrenos cujo loteamento prejudique reservas arborizadas (florestais),podendo estas serem utilizadas dentro dos índices definidos paraáreas verdes. Art. 212. Os cursos de água não poderão ser aterrados sem prévioconsentimento do município. Art. 213. Não caberá ao Município qualquer responsabilidade peladiferença de medidas dos lotes ou quadras que o interessado venha aencontrar, em relação às medidas dos loteamentos aprovados. CAPÍTULO IILOTEAMENTO Art. 214. O loteamento é a subdivisão de gleba em lotes, destinados àedificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradourospúblicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das viasexistentes. Art. 215. Nos projetos de loteamento, a área destinada ao sistemaviário, equipamentos urbanos, equipamentos comunitários e espaçoslivres de uso público, não poderá ser inferior, no seu total, a 35%(trinta e cinco por cento) da área total da gleba a ser parcelada; Art. 216. Serão determinados para cada loteamento calculando-se,sobre a área total a ser loteada, 10% (dez por cento) para espaçoslivres de uso público (Área Verde de Lazer) e 5% (cinco por cento)para uso de equipamentos urbanos e comunitários (Área Institucional). § 1º Nos termos do art. 22 da Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de1979, os espaços reservados a que se refere o presente artigo,passam a integrar o domínio do Município, a partir de registro doloteamento no registro de Imóveis. § 2º As áreas referidas no caput deste artigo não poderão ter suadestinação alterada pelo loteador, desde a aprovação do loteamento,salvo as hipóteses de caducidade da licença ou desistência doloteador, conforme disposição do art. 17 da Lei nº 6766, de 1979. Art. 217. O Município adotará as seguintes definições:

I - Área Verde de Lazer: são as Áreas Verdes referenciadas na leiMunicipal de Parcelamento do Solo, tendo como definição espaçosurbanos ao ar livre de uso e domínio público que se destinam à práticade atividades de lazer e recreação privilegiando, quando possível, acriação ou a preservação da cobertura vegetal mas, a critério do PoderExecutivo, podendo ser implantadas quadras esportivas semcobertura, equipamentos de apoio ao lazer ao ar livre, sanitários,vestiários, quiosques e dependências necessárias aos serviços desegurança e conservação da área. II - Área Institucional: referenciadas na lei Municipal de Parcelamentodo Solo, tendo como definição áreas de uso e domínio público que sedestinam a implantação de equipamentos comunitários e implantaçãode equipamentos urbanos. § 1º Equipamentos urbanos destinam-se à prestação de serviços desaúde, educação, cultura, recreação, esporte e lazer. § 2º Equipamentos Comunitários destinam-se à prestação de serviçosde abastecimento de água, esgotamento pluvial, energia elétrica eiluminação pública, telecomunicações e gás canalizado. Art. 218. Para o cálculo das referidas áreas será desconsiderado aárea de APP, caso exista, ficando esta de propriedade do municípioapós a aprovação do loteamento. Art. 219. Para aprovação da Viabilidade Técnica de implantação deloteamento é necessário apresentação de Estudo de Impacto naInfraestrutura Existente no entorno do mesmo, o qual será apreciadopelo Escritório Técnico do Plano Diretor. Art. 220. Será cobrado o valor da Outorga de Infraestrutura, sendoeste 0,02% da URM por m² de loteamento, o qual será destinado aoFundo Municipal de Drenagem. Art. 221. A área viária deverá ser de, no mínimo, 20% (vinte por cento)da área total da gleba a ser loteada. Art. 222. Os projetos de loteamento de que se encontram nashipóteses previstas no art. 13 da Lei nº 6.766, de 1979 e art. 27 da Leinº 10.116, de 1994, deverão obedecer o exame e anuência prévia doórgão competente do Estado. Art. 223. A efetiva implantação do projeto de parcelamento do solourbano, como abertura de ruas, terraplanagem, instalação de redes deágua, energia elétrica, esgotos, drenagem e demais serviços afins,somente poderão ser iniciadas após a expedição da competentelicença ambiental, denominada licença de instalação (LI) e aprovaçãofinal pelo Poder Público Municipal. Art. 224. A execução das obras dependerá da assinatura de termo decompromisso, o qual conterá cronograma para liberação de lotes,observados os seguintes critérios:

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I - liberação de 40% (quarenta por cento) dos lotes após a aprovaçãodo loteamento nos órgãos competentes; II - liberação de mais 10% (dez por cento) após a conclusão dosserviços das redes de água, drenagem e esgoto; III - liberação de mais 30% (trinta por cento) dos lotes após a aberturadas ruas, seu revestimento com pavimento e demarcação de lotes equadras com colocação de meio fio em concreto; IV - liberação de mais 10% (dez por cento) dos lotes após a execuçãoda rede elétrica; V - liberação dos restantes 10% (dez por cento) dos lotes, após ofornecimento do termo de vistoria de conclusão do loteamento pelaadministração municipal. § 1º O termo de compromisso conterá instrumento de garantia decaução de lotes não liberados, será realizado através de escritura dehipoteca, na proporção especificada no cronograma deste artigo. § 2º A liberação dos lotes caucionados será feita, mediantefiscalização pela administração Municipal, do cumprimento das etapasprevistas no cronograma e, a critério do ente municipal, poderá serfeita de maneira proporcional. § 3º A venda dos lotes acima da quota liberada, nos termos desteartigo, implicará em multa equivalente a 100 (cem) URM (Unidade deReferência Municipal) por lote excedente, que será encaminhada aoFundo Municipal de Urbanismo e Mobilidade. § 4º O loteador deverá comunicar ao Poder Executivo Municipal asvendas efetuadas, as transferências de contratos, bem como asrescisões procedidas, para o efeito tributário e também para fins deliberação progressiva das garantias. Art. 225. Uma vez perdida a caução, o loteador deverá renová-la emdinheiro para prosseguir os trabalhos, uma vez que o municípiopermita. Art. 226. Não se configura como loteamento a modificação do traçado,abertura ou alargamento de vias, quando efetivada pelo Município comvistas a dar continuidade ao seu sistema viário. Art. 227. É de responsabilidade exclusiva do loteador: I - a instalação de redes e equipamentos para o abastecimento deágua potável e energia elétrica; II - as obras de demarcação dos lotes, quadras e passeios; III - a implantação de áreas destinadas ao uso público;

IV - as aberturas de vias de comunicação e pavimentação destas vias,cujo revestimento deverá ser do tipo concreto, blocos de concreto,paralelepípedo, asfáltico ou outro similar, desde que previamenteaprovado pela administração pública, assegurando condições detrafegabilidade; V - a colocação de meio fio em concreto e de rede de drenagem daságuas pluviais e saneamento, conforme aprovação do órgãocompetente. Parágrafo único. O dimensionamento da rede de drenagem pluvialdeverá atender a necessidade do loteamento dentro da realidademunicipal, com aprovação pelo setor responsável do município. Art. 228. O sistema viário do loteamento, que compreende a dimensãodas ruas e dos passeios públicos, deverá atender as especificaçõescontidas neste Plano. Art. 229. A denominação das vias e logradouros públicos é decompetência do Município. Parágrafo único. Poderá o loteador para fins de identificação das viasinternas e sem continuidade de vias existentes especificaremdenominação especial, sendo que não serão utilizadas oficialmentepelo município. Art. 230. O comprimento das quadras não poderá ser superior a 200m(duzentos metros) e a largura não poderá ser inferior a 50 (cinquenta)metros. CAPÍTULO IIIDESMEMBRAMENTO Art. 231. Desmembramento é a subdivisão de gleba em lotes,destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viárioexistente, desde que não implique na abertura de novas vias elogradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ouampliação das vias existentes. Art. 232. Aplicam-se, ainda, ao projeto de desmembramento, osdemais requisitos urbanísticos exigidos para loteamento citados no art.210 desta Lei, dispensando-se a área destinada ao sistema viário eobservado o licenciamento ambiental. Art. 233. Nos desmembramentos, a área remanescente não poderáresultar inferior a área e testada mínima de 14 (quatorze) metros. Parágrafo único. Na hipótese de a área remanescente encontrar-sesituada em área de provável continuidade de via existente, a mesmadeverá ter a dimensão mínima igual a respectiva via.

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CAPÍTULO IVDOS PROJETOS DE UNIFICAÇÃO E FRACIONAMENTO DE LOTES Art. 234. É permitida a unificação, o desdobre ou fracionamento de loteurbano, desde que obedecidas as dimensões mínimas dos lotes,conforme Anexo V-B deste Plano Diretor § 1º Também será permitido o desdobre ou fracionamento de loteurbano, com quaisquer dimensões, sempre que as frações, na mesmaoportunidade, sejam unificadas a lotes contíguos e a árearemanescente continue com as dimensões mínimas exigidas. § 2º O Conselho Municipal do Plano Diretor poderá elaborar, medianterequerimento fundamentado da parte e parecer favorável do EscritórioTécnico do Plano Diretor, resolução interna que autorize o Município aaprovar o desdobre ou fracionamento de lote urbano em duas partes,com dimensões mínimas inferiores às exigidas. Art. 235. Nos lotes que possuírem edificações, quando do desdobre oufracionamento, além das dimensões mínimas exigidas para o lote,serão observadas as diretrizes de usos e ocupação do solo e o regimeurbanístico, conforme Anexo V-B do Plano Diretor. Art. 236. O processo administrativo, para solicitação de unificação,desdobre ou fracionamento de lote urbano, será regrado mediantedecreto. Art. 237. Aprovado o processo administrativo, o requerente deverásubmetê-lo ao registro no cartório, no prazo de 180 (cento e oitenta)dias, contados da aprovação, sob pena de caducidade desta. Art. 238. Após o registro no Cartório de Imóveis, o requerente deveráencaminhar cópia desta certidão ao Setor de Cadastro Imobiliário,para posteriores concessões de cunho imobiliário. CAPÍTULO VDOS PROJETOS DE LOTEAMENTO FECHADO Art. 239. Os projetos de loteamentos fechados, caracterizados comoum misto do loteamento de gleba com a lei de incorporações, podendoser edificados (condomínio de casas) ou não (condomínio de lotes), sópoderão ser implantados neste município após a edição de LeiMunicipal específica, prevendo seu regramento específico. CAPÍTULO VIDOS PROJETOS DE CONDOMÍNIO EDILÍCIO Art. 240. A instituição de Condomínios por unidades autônomas sejaquando se constituírem em casas térreas ou assobradadas ou emedifícios de dois ou mais pavimentos, obedecerá ao disposto nesta

Lei, bem como na Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964,art. 3º do Decreto Lei nº 271, de 28 de fevereiro de 1967, Lei Estadualnº 10.116, de 23 de março de 1994, Plano Diretor Municipal e suasalterações, Lei nº 43, de 13 de dezembro de 1988 e suas alterações. Parágrafo único. Apenas será admitida a implantação de CondomíniosEdilícios dentro do Perímetro urbano e nos núcleos de DinamizaçãoUrbana. Art. 241. Quando nas glebas ou lotes de terreno onde não houveredificação, o proprietário, promitente comprador, cessionário oupromitente cessionário pretender construir condomínio edilício porunidades autônomas, observar-se-á: I - em relação às unidades autônomas que se constituírem em casastérreas ou assobradadas, será discriminada a parte do terrenoocupada pela edificação e também aquela eventualmente reservadacomo de utilização exclusiva dessas casas, como jardim, quintal, bemcomo a fração ideal de todo o terreno e de partes comuns quecorresponderá às unidades; II - em relação às unidades autônomas, que se constituírem emedifícios, será discriminada aquela que eventualmente for reservadacomo de utilização exclusiva, correspondente às unidades do edifício,e ainda a fração ideal de todo o terreno e de partes comuns, quecorresponderá a cada uma das unidades; III - serão discriminadas as partes do total do terreno que poderão serutilizadas em comum pelos titulares de direito sobre os vários tipos deunidades autônomas; IV - serão discriminadas as áreas que se constituírem em passagemcomum para as vias públicas ou para as unidades entre si. Art. 242. O limite máximo dos condomínios por unidades autônomas éde 30.000m² de área e testada para logradouro público não superior a200 m (duzentos metros). Art. 243. Nos condomínios por unidades autônomas em glebas, ouseja, parte de terra que não sofreu parcelamento anterior, serãopreservadas áreas livres de uso comum (vias de acesso e áreasverdes) não inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da área total doloteamento, discriminando-as separadamente. § 1º Desse percentual deverá ser destinado 10% (dez por cento) dototal da gleba para uso público, podendo inclusive ser em outro local,desde que seja área de valor venal atribuído para fins de IPTU igual ousuperior e a critério pelo Município. § 2º Não se enquadram nas exigências do parágrafo anterior oscondomínios implantados em glebas com área inferior a 4.000m²(quatro mil metros quadrados).

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Art. 244. Quando a gleba onde se pretenda construir condomínio nãofor servida de infraestrutura tais serviços serão implantados peloempreendedor proponente, devendo sua implantação ser aprovadapreviamente pelo município mediante apresentação de projetostécnicos. Art. 245. Nos condomínios por unidades autônomas implantados emlote com área superior a 4.000m² (quatro mil metros quadrados),deverá ser preservado no mínimo 5% (cinco por cento) da área do lotepara áreas livres destinadas a recreação e/ou paisagismo. Parágrafo único. Para condomínios com área inferior a 4.000m²(quatro mil metros quadrados) não será exigida área mínima destinadaà recreação e/ou paisagismo. Art. 246. Para condomínios edilícios em glebas ou lotes com áreasuperior a 1.000m² (mil metros quadrados), cada prédio deverá teracesso à via pública, podendo ser através da via interna de usocomum, adequada ao trânsito de veículos e pedestres, devidamentepavimentada, e que atenda às seguintes condições: I - faixa de rolamento com largura não inferior a 6m, podendo seraumentada em função do número de economias e do arranjo dasedificações, até o máximo de 12m (doze metros), a critério domunicípio; II - calçada de pedestre com largura mínima de 1,25m (um vírgulavinte e cinco metros), somente no lado da via em que se dará oacesso à unidade; Art. 247. As edificações deverão observar os dispositivos de controleaplicados à gleba ou lote de terreno, de acordo com a zona urbanísticaa qual se encontra. Art. 248. Os direitos e deveres dos condôminos deverão serestabelecidos através de Convenção Condominial, bem como aslimitações edilícias e de uso do solo relacionadas com cada unidade,observadas as Normas e Leis vigentes. Parágrafo único. A manutenção das áreas de uso comum e dainfraestrutura do condomínio é de responsabilidade dos condôminos. Art. 249. A concessão da “Carta de Habite-se” fica condicionada àcompleta e efetiva execução das obras de edificações, instalações ecoisas comuns, relativas às unidades concluídas. Art. 250. A forma de parcelamento do solo mediante instituição decondomínios por unidades autônomas, considerando todas asexigências anteriormente descritas nesta Seção, se dará paraconstruções de mais de duas edificações sobre o terreno. CAPÍTULO VII

CONDOMÍNIO HORIZONTAL DE LOTES Art. 251. Fica instituído o Condomínio Horizontal de Lotes para finsresidenciais, mediante prévia aprovação dos projetos pelos órgãospúblicos Municipais competentes, respeitando-se os índicesurbanísticos e critérios previstos no Plano Diretor Municipal. § 1º No interior dos condomínios serão permitidos locais comerciais ede serviços, desde que não supere ao índice máximo de 5% (cinco porcento) do total da área do empreendimento. Art. 252. Considera-se condomínio horizontal de lotes oempreendimento urbanístico projetado na forma dos arts. 1.331 eseguintes do Código Civil, do art. 8º da Lei nº 4.591, de 1964, art. 3ºdo Decreto-Lei nº 271, de 1967 e da Lei Estadual nº 10.116, de 1994,no qual cada lote será considerado uma unidade autônoma e a eleatribuir-se- á fração ideal do todo. Art. 253. Serão áreas e edificações de uso comum as vias internas decomunicação, os muros, guaritas, serviços e obras de infraestrutura,equipamentos comunitários, praças bem como todas as áreas eedificações destinadas ao uso comum de todos os condôminos. Parágrafo único. A propriedade das áreas e edificações de uso comumé dos condôminos, não passando ao Município. Art. 254. Nos condomínios horizontais de lotes implantados em gleba,ou seja, parte de terra que não sofreu parcelamento anterior, serápreservado no mínimo 35% (trinta e cinco por cento) da área total docondomínio destinada á áreas e edificações de uso comum. § 1º Deverá ser destinado 10% (dez por cento) do total da gleba parauso público, podendo inclusive ser em outro local, desde que seja áreade valor venal atribuído para fins de IPTU igual ou superior e a critériopelo Município. § 2º Não se enquadram nas exigências do parágrafo anterior oscondomínios implantados em glebas com área inferior a 4.000m²(quatro mil metros quadrados). Art. 255. Quando a gleba onde se pretenda construir condomínio nãofor servida de infraestrutura tais serviços serão implantados peloempreendedor proponente, devendo sua implantação ser aprovadapreviamente pelo município mediante apresentação de projetostécnicos. Art. 256. O lote onde será implantado o condomínio horizontal de lotesdeverá ter área mínima de 1.000m (mil metros quadrados). Art. 257. Nos condomínios horizontais de lotes implantados em lote,parte de terra que já sofreu parcelamento anterior, com área superior a4.000m² (quatro mil metros quadrados), deverá ser preservado nomínimo 5% (cinco por cento) da área do condomínio para áreas livres

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destinadas a recreação e paisagismo de uso dos condôminos. Parágrafo único. Para condomínios com área inferior a 4.000m² (milmetros quadrados) não será exigida área mínima destinada àrecreação e paisagismo. Art. 258. Os direitos e deveres dos condôminos bem como aslimitações edilícias e de uso do solo relacionadas com cada unidadedeverão ser estabelecidos através de Convenção Condominial quefará parte da documentação para aprovação do mesmo peloMunicípio. Art. 259. Para a aprovação do Condomínio o proprietário deveráencaminhar o projeto urbanístico do condomínio, observando osseguintes requisitos: I - os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metrosquadrados) e testada mínima de 6m (seis metros); II - todos os lotes deverão ter frente para uma via de circulação; III - as vias particulares de acesso de veículos e pedestres deverãopreservar no mínimo: a) Para condomínios com até 5 (cinco) lotes: 5m (cinco metros) depista de rolamento e 1,25m (um vírgula vinte e cinco metros) decalçada; b) Para condomínios com 6 (seis) até 20 (vinte) lotes: 6m (seis metros)de pista de rolamento e 1,25m (um vírgula vinte e cinco metros) decalçada; c) Para condomínios com mais de 20 lotes: 8m de pista de rolamento e1,50m (um vírgula cinquenta metros) de calçada. IV - o recuo da edificação deverá respeitar o indicado conforme a zonaurbana, em relação à rua pública. o recuo com a via interna docondomínio poderá ser regrado pela sua convenção, caso contrárioserá admitido como isento de recuo; V - o passeio será exigido somente no lado da via em que se dará oacesso à unidade. Art. 260. A taxa de ocupação para cada unidade (lote) será de nomáximo 85% da área do lote. Nos casos de taxa de ocupação menor,a mesma deverá estar estabelecida na convenção de condomínio. Art. 261. Demais índices aplicáveis aos lotes serão os dispostos noAnexo V-B deste Plano. CAPÍTULO VIIIREGISTRO DO LOTEAMENTO E DO DESMEMBRAMENTO

Art. 262. Projetos de loteamento e desmembramento aprovados peloMunicípio deverão ser submetidos ao Registro Imobiliário, nos termosdo art. 12 da Lei nº 6.766, de 1979. Parágrafo único. Por despacho do Poder Executivo Municipal, fundadoem certidões do oficial do Registro de Imóveis, serão declaradascaducas as aprovações dos projetos de loteamentos edesmembramentos não submetidos a registro no prazo de 180 (centoe oitenta) dias, conforme art. 18 da Lei Federal nº 6766, de 1979. Art. 263. O prazo para a execução dos projetos integrantes doloteamento aprovado será estabelecido caso a caso, em decorrênciado cronograma das obras apresentado pelo interessado. Em qualquerprojeto, o prazo máximo para o início da execução das obras ecomunicação de aceitação é de 2 (dois) anos a partir do registro doloteamento. Parágrafo único. Havendo necessidade de prorrogação, deverá sersolicitado em até 30 (trinta) dias antes do término do prazo previsto nocaput, cuja aprovação ficará a critério do município, respeitado o art. 9ºda Lei nº 6.766, de 1979. CAPÍTULO IXDAS GARANTIAS DO LOTEAMENTO Art. 264. Por ocasião do pedido de aprovação do loteamento, ointeressado deverá especificar as garantias que pretende dar ao PoderExecutivo Municipal para fiel execução dos projetos. Parágrafo único. A garantia mínima exigida é de 50% (cinquenta porcento) dos lotes, através de caucionamento dos mesmos junto aoRegistro de Imóveis. Os lotes a serem caucionados deverão serdispostos de maneira alternada, definidos pelo Poder PúblicoMunicipal. Art. 265. As garantias deverão ser superiores em 30% (trinta porcento) aos custos de execução de todos os projetos. Caberá àAdministração Municipal exigir garantias complementares sempre queas garantias oferecidas, comprovadamente, não cobrirem os custos deexecução das obras previstas nos projetos. Art. 266. As garantias deverão consistir em hipoteca de parte doslotes, hipoteca de outros imóveis de que o loteador seja proprietário,fiança bancária, títulos de dívida pública e alienação fiduciária. Parágrafo único. O loteador poderá se valer, simultaneamente, demais de uma dessas garantias, Art. 267. O loteador deverá formalizar a garantia ao Poder ExecutivoMunicipal antes do encaminhamento do respectivo projeto deloteamento ao Registro de Imóveis.

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Art. 268. A não execução das obras projetadas no prazo fixado noscronogramas ensejará ao Município executar as garantias, e com oproduto dessa execução, realizar as obras remanescentes. Art. 269. As garantias dadas ao Poder Executivo Municipal serãoliberados imediatamente após a conclusão de todos os serviços e daaceitação das obras pela administração Municipal, respeitada aproporcionalidade prevista pelo art. 222. Art. 270. O loteador deverá comunicar ao Município as vendasefetuadas, as transferências de contratos, bem como as rescisõesprocedidas, para o efeito tributário e também para fins de liberaçãoprogressiva das garantias. Parágrafo único. A não comunicação, no prazo de 30 (trinta) dias,dessas ocorrências, sujeitará o loteador ao pagamento de multacorrespondente a 1 (uma) URM (Unidade de Referência Municipal)para cada lote compreendido nesses atos. Art. 271. Somente os loteamentos de cunho popular, executados peloPoder Público Municipal, poderão obedecer padrões urbanísticosinferiores aos dispostos na presente lei. Parágrafo único. Uma vez perdida a caução, o loteador deverá renová-la em dinheiro para prosseguir os trabalhos, uma vez que o municípiopermita. Art. 272. Por infração de qualquer das obrigações contidas nesta lei, oloteador incorrerá na multa de 5 (cinco) URM (Unidade de ReferênciaMunicipal), sem prejuízo do embargo administrativo ou judicial dasobras e das vendas dos lotes. Art. 273. Intimado pela fiscalização municipal a cumprir o prazo fixado,determinada obrigação constante desta Lei, ao loteador que não ofizer será aplicada a multa no grau mínimo. § 1º Após a segunda intimação, não cumprindo no prazo dado, oloteador incorrerá em nova multa que será arbitrada pelo Prefeito até omáximo de 20 (vinte) URM (Unidade de Referência Municipal),conforme a natureza e gravidade da infração. § 2º Se ainda continuar desatendida a exigência fiscal, as obras noloteamento serão embargadas e proibidas, as vendas de lotes,tomando-se, se necessário, medida judicial para esse fim. Art. 274. Não poderão ser aprovados projetos de loteamento, nempermitida a abertura de via em terrenos baixos e alagadiços, sujeitos ainundações, sem que sejam previamente aterrados e executadas asobras de drenagem necessárias. Parágrafo único. Deverão igualmente ser observadas as proibiçõesdispostas no parágrafo único do art. 3º da Lei Federal nº 6766, de

1979. Art. 275. Não poderão ser arruados, nem loteados, terrenos que forem,a juízo do município, julgados impróprios para a edificação ouinconvenientes para habitação. Não poderão ser arruados tambémterrenos cujo loteamento prejudique reservas arborizadas (florestais),podendo estas serem utilizadas dentro dos índices definidos paraáreas verdes. Art. 276. O Município somente receberá, para oportuna entrega aodomínio público e respectiva denominação, as vias de comunicação elogradouros que se encontrem nas condições previstas nesta lei. CAPÍTULO XDA DIVISÃO OU FRACIONAMENTO DE GLEBAS Art. 277. O fracionamento ou divisão de gleba urbana, conformedefinida no art. 206, deverá atender, pelo menos, aos seguintesrequisitos: I - todas as glebas resultantes e remanescentes deverão ter áreamínima de 30.000m², salvo se destinarem a urbanização específicapor meio de loteamento ou desmembramento, ou edificação deconjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovadopelos órgãos públicos competentes; II - poderá ser aprovado divisão ou fracionamento de gleba com a áreamenor que a estipulada nesta Lei, desde que seja unificada à outragleba totalizando, assim, a área mínima de 30.000m²; III - a gleba resultante de divisão ou fracionamento, bem como a glebaremanescente, deverá ter testada mínima de 15,00m para via públicaexistente; IV - será permitido a divisão ou fracionamento de glebas encravadasdesde que tenham acesso por servidão de passagem para a viapública com largura de 15,00m; V - no caso de glebas com acesso por servidão de passagem à viapública, a gleba serviente deverá ter, então, no mínimo, largura defrente para a via pública de 15,00m contínuos mais os 15,00m sobreos quais sofre a servidão de passagem; VI - somente será permitido divisão ou fracionamento que resulte nomáximo de duas glebas internas com acesso à via pública porservidão de passagem. Parágrafo único. O fracionamento de glebas resultando em áreasmenores que o estipulado no inciso I deste art. poderá ser permitidomediante parecer favorável do Escritório Técnico do Plano Diretor e doConselho Municipal do Plano Diretor.

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Art. 278. A divisão ou fracionamento das glebas urbanas que sedestinem ou possam se destinar à exploração agrícola, pecuária,extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial, ficam sujeitos àsdisposições desta Lei. Art. 279. A divisão das glebas localizada nas zonas em dinamizaçãourbana deverá ser regulada em Lei específica a ser elaborada. Art. 280. Será admitido divisão ou fracionamento de gleba rural,conforme definida no art. 206, destinada às atividades rurais e a elasconsentâneas, bem como para instalação de estabelecimentosisolados e de equipamentos urbanos cuja localização em áreadensamente povoada seria inadequada, observadas as limitaçõesespecíficas estabelecidas para cada zona. Parágrafo único. Neste caso, caberá ao INCRA a prévia aprovação doprojeto nos casos necessários, em cujo órgão as glebas deverão estardevidamente cadastradas como imóveis rurais. Art. 281. Para a formação de loteamentos rurais, com vista àurbanização, industrialização e formação de sítios de recreio na árearural, assim definidos em Lei, bem como, para a implantação decondomínio de lotes, conforme definido por Lei especial, os projetossomente poderão ser executados em áreas que: I - por suas características e pelo desenvolvimento da sede municipalpossa ser considerada urbana, possa ser incluída em planos deurbanização ou, possa ser incluída como urbana no Plano Diretor,independente de continuidade com as demais zonas urbanas, assimdefinidas na Lei; II - seja oficialmente declarada zona de turismo ou caracterizada comode estância hidromineral ou balneária; III - sejam autorizadas por Leis especiais. Art. 282. A implantação de sítios de recreio as regras deverão serestabelecidas em Lei especial. Art. 283. As implantações de loteamentos industriais deverão serestabelecidas em Leis especiais obedecendo-se o disposto nesteplano. Art. 284. Aos demais casos aplicar-se-ão o disposto no DecretoFederal nº 62.504, de 8 de abril de 1968 ou a Instrução 17B do INCRA,ou aquelas que venham posteriormente substituí-las. Art. 285. O processo administrativo para aprovação de fracionamentoe/ou unificação de glebas será regulamentado mediante decreto. CAPÍTULO XIDA AVERBAÇÃO DE GLEBAS NO REGISTRO DE IMÓVEIS

Art. 286. Aprovado o projeto de divisão ou fracionamento e/ouunificação, o proprietário deverá submetê-lo ao registro imobiliáriodentro de 180 dias sob pena de caducidade, cujo requerimento deaverbação deverá estar acompanhado dos seguintes documentos: IV - matrículas atualizadas das glebas a serem divididas oufracionadas; V - certidões negativas de imposto sobre a propriedade territorialurbana ou imposto sobre a propriedade territorial rural, a queestiverem sujeitas as glebas; VI - cópia do CCIR e da Declaração de ITR se estiver cadastrado noINCRA no caso de se destinarem ou possa se destinar à exploraçãoagrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial; VII - certidão da Prefeitura informando: VIII - o imposto que será cobrado sobre o imóvel (IPTU ou ITR); IX - aprovação ou alvará de autorização do fracionamento, ou divisãoe/ou unificação expedido pela Prefeitura; X - inscrição municipal. Art. 287. Registrada a divisão ou averbados o fracionamento e/ou aunificação, deverá o proprietário apresentar as matrículas com oregistro ou averbação ao Cadastro Imobiliário Municipal para fins detransferência e para atualização de inscrições cadastrais. TÍTULO VIIDA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA POLÍTICA URBANA CAPÍTULO IDOS OBJETIVOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA POLÍTICAURBANA Art. 288. A gestão urbana é um processo que tem como objetivo,nortear e monitorar, de forma permanente e democrática, odesenvolvimento do Município, em conformidade com asdeterminações do Plano Diretor, dos demais instrumentos de políticaurbana e do planejamento municipal. Art. 289. A gestão se dará em consonância com as prerrogativas dademocracia representativa e participativa, envolvendo o poderexecutivo, legislativo e a sociedade civil organizada. Art. 290. No processo de gestão participativa, o poder públicomunicipal exercerá o papel de: I - indutor, catalisador e mobilizador da ação cooperativa e integrada

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dos diversos agentes econômicos e sociais atuantes na cidade; II - articulador e coordenador, em assuntos de sua competência, daação dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais; III - fomentador do desenvolvimento das atividades fundamentais dacidade; IV - incentivador da organização da sociedade civil, na perspectiva deampliação dos canais de participação popular; e V - coordenador do processo de formulação de planos, programas eprojetos para o desenvolvimento urbano. CAPÍTULO IIDO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Art. 291. O Sistema de Planejamento e Gestão Urbana compreende oscanais de participação da sociedade na formulação de estratégias egestão municipal da política urbana. Art. 292. O Sistema de Planejamento e Gestão Municipal tem comoprincipais objetivos: I - Garantir a eficácia, eficiência e efetividade da gestão na melhoria daqualidade de vida dos munícipes; II - Garantir mecanismos de monitoramento e gestão do Plano Diretor,na formulação e aprovação dos programas e projetos para aimplementação e na indicação das necessidades de detalhamento,atualização e revisão do mesmo; III - Garantir estruturas e processos democráticos e participativos parao planejamento e gestão da política urbana, de forma continuada,permanente e dinâmica. Art. 293. O Sistema de Planejamento e Gestão será articulado pelosseguintes órgãos: I - Secretaria Municipal de Planejamento; II - Secretaria Municipal de Infraestrutura; III - Secretaria Municipal de Transportes; IV - Secretaria Municipal da Agricultura e Abastecimento; V - Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico; VI - Secretaria-Geral do Gabinete do Prefeito; VII - Conselho Municipal de Meio Ambiente;

VIII - Conselho Municipal do Plano Diretor; IX - Conselho Municipal de Trânsito; X - Conselho Municipal de Habitação; XI - Conselho Municipal de Assistência Social; XII - Conselho Municipal de Educação; XIII - Conselho Municipal de Saúde. § 1º As atribuições e o funcionamento dos Conselhos e dasSecretarias mencionados neste artigo são aqueles definidos nas suasleis específicas, conjugando-se aos objetivos nelas previstos aconsecução das diretrizes e dos objetivos estabelecidos neste PlanoDiretor no que for pertinente às suas respectivas áreas. § 2º Observadas as competências específicas fixadas nesta lei e emleis específicas, fica a Secretaria Municipal de Planejamento definidacomo o órgão responsável pela coordenação do Sistema dePlanejamento e Gestão Urbana. § 3º O Conselho Municipal do Plano Diretor, como órgãorepresentativo da comunidade, além das competências previstas nasua norma orgânica e nas competências específicas previstas nestalei, exercerá papel consultivo à Administração. ." Art. 294. Caberá a Administração Pública a fiscalização documprimento, pelas entidades públicas ou privadas, das disposiçõescontidas nesta lei e nos demais diplomas legais e regulamentaresFederais, Estaduais e Municipais. § 1º A fiscalização deverá ser feita por servidor de provimento efetivodo quadro de servidores da Prefeitura Municipal, tecnicamentehabilitado para sua função. § 2º Para auxiliar na fiscalização de que trata este artigo, aAdministração Municipal poderá firmar convênios com entidadespúblicas, entidades de classe e conselhos regionais, que atuem nosetor. § 3º O Município deverá ter, para cada 10.000 (dez mil) habitantes, nomínimo, 01 (um) fiscal para o controle das normas desta Lei e doCódigo de Obras. A proporcionalidade deverá ser calculada a partir dototal da população levantado no último censo do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE). CAPÍTULO IIIDO SISTEMA DE INFORMAÇÕES MUNICIPAIS

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Art. 295. O Executivo manterá atualizado o Sistema de Informaçõespara o Planejamento e Gestão Municipal, produzindo os dadosnecessários, com a frequência definida. § 1º O Sistema de Informações Municipais deve conter os dadossociais, culturais, econômicos, financeiros, patrimoniais,administrativos, físico-territoriais, inclusive cartográficos, ambientais,imobiliários e outros de relevante interesse para o Município. § 2º O Sistema de Informações Municipais deve, progressivamente,dispor os dados de maneira georreferenciada e em meio digital. § 3º O Sistema tem como objetivo fornecer informações paraplanejamento, monitoramento, implementação e avaliação daspolíticas urbanas, subsidiando a tomada de decisões na gestão doplano diretor. Art. 296. O Sistema de Informações Municipal para o Planejamento eGestão Municipal adotará as seguintes diretrizes: I - atendimento aos princípios da simplificação, economicidade,eficácia, clareza, precisão e segurança, evitando-se a duplicação demeios e instrumentos para fins idênticos; II - disponibilização das informações de forma ampla e periódica napágina eletrônica da prefeitura municipal, ou outro meio que garanta oacesso irrestrito aos munícipes; III - o Poder Público municipal dará ampla publicidade a todos osdocumentos e informações produzidos no processo de elaboração,revisão, aperfeiçoamento do Plano Diretor, de planos, programas eprojetos setoriais, regionais, locais e específicos ligados aodesenvolvimento urbano, bem como no controle e fiscalização de suaimplementação, a fim de assegurar o conhecimento dos respectivosconteúdos à população, devendo ainda disponibilizá-las a qualquermunícipe que requisitá-la por petição simples, ressalvadas assituações em que o sigilo seja imprescindível à segurança dasociedade e do Estado; IV - articulação com outros sistemas de informação e bases de dados,municipais, estaduais, nacionais e internacionais, existentes emórgãos públicos e em entidades privadas. CAPÍTULO IVDO ESCRITÓRIO TÉCNICO DO PLANO DIRETOR (ETPD) Art. 297. O Escritório Técnico do Plano Diretor (ETPD), diretamentesubordinado à Secretaria Municipal de Planejamento, com aconstituição e atribuições definidas nesta lei, tem a finalidade decoordenar e executar os trabalhos técnicos necessários à aplicação eà atualização permanente do Plano Diretor de Camaquã, auxiliando osórgãos que articulam o Sistema de Planejamento e Gestão.

Art. 298. São atribuições do ETPD: I - alimentar e atualizar o sistema de informações municipais; II - prestar assessoramento técnico às secretarias municipais e aoconselho municipal do plano diretor em matéria de planejamentourbano; III - analisar e deliberar os casos omissos do plano diretor; IV - acompanhar a aplicação do plano diretor e prover suas revisões; V - analisar os estudos de impacto de vizinhança (EIV) e sugerirmedidas mitigatórias e compensatórias; VI - auxiliar a câmara municipal de vereadores na elaboração e análisede leis complementares ao plano diretor; VII - criar e deliberar sobre os recursos oriundos do fundo deurbanismo e mobilidade, que será criado por lei específica. Art. 299. O Escritório Técnico do Plano Diretor terá carátermultidisciplinar, formado por no máximo 10 integrantes tendo aseguinte constituição: I - dois técnicos responsáveis pelo licenciamento ambiental. II - dois técnicos responsáveis por projetos e/ou acompanhamento deobras de infraestrutura. III - dois técnicos responsáveis por aprovação de projetos imobiliáriose/ou loteamentos. IV - um técnico da área jurídica; V - representantes escolhidos pelo prefeito, independente do tipo deprovimento, das secretarias de meio ambiente, infraestrutura,planejamento e trânsito. § 1º Os técnicos deverão ser ocupantes de cargo efetivo, escolhidospelo secretário da referida pasta. § 2º O Presidente do ETPD coordenará os trabalhos realizados e seráescolhido pelos participantes. § 3º O representante da Secretaria de Infraestrutura ou um dostécnicos descritos no item II participará do Conselho Municipal doPlano Diretor. Parágrafo único. O ETPD se reunirá, no mínimo, uma vez por mês, edeverão estar presentes no mínimo 4 integrantes listados nos itens I, IIe III e dois integrantes listados no item IV.

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CAPÍTULO VDOS INSTRUMENTOS DE DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃOMUNICIPAL Art. 300. De acordo com aos princípios fundamentais da ConstituiçãoFederal e diretrizes do Estatuto da Cidade, o Plano Diretor assegura aparticipação da população em todas as fases do processo de gestãodemocrática da política urbana, na perspectiva da formulação,implementação, gestão participativa, fiscalização e controle social,mediante os seguintes instrumentos: I - debates, audiências e consultas públicas; II – conferências; III - conselhos; IV - estudo de impacto de vizinhança - EIV; V - projetos e programas específicos; VI - iniciativa popular de projetos de lei; VII - assembleia de planejamento e gestão territorial. Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Planejamento é o órgãoincumbido das revisões, adaptações, correções das metas, planos eprojetos previstos no Plano Diretor. Art. 301. Além dos instrumentos previstos nesta Lei, o Poder PúblicoMunicipal poderá estimular a criação de outros espaços departicipação popular. Art. 302. A participação de toda população na gestão municipal seráassegurada pelo Poder Público Municipal. Art. 303. Informação acerca da realização dos Debates, Conferências,Audiências Públicas e Assembleias de Planejamento e GestãoTerritorial serão garantidas por meio de veiculação nas rádios e jornaislocais podendo, ainda, serem utilizados outros meios de divulgação,desde que assegurados os constantes nesta Lei. TÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 304. Executivo, após a promulgação desta Lei, deverá darprovimento às medidas de implementação das diversas diretrizes quea integram, bem como de instituição dos instrumentos previstos,respeitados os prazos e procedimentos estabelecidos para cada caso.

Art. 305. No prazo máximo de até 02 (dois) anos após a publicaçãodesta Lei, deverá o Plano Diretor ser avaliado quanto aos resultadosda aplicação de suas diretrizes e instrumentos e das modificaçõesocorridas no espaço físico, social e econômico do município,procedendo-se às atualizações e adequações que se fizeremnecessárias. Art. 306. O Plano Diretor deverá ser revisado, pelo menos, a cada dezanos, conforme estabelecido no Estatuto das Cidades. Art. 307. As leis específicas e decretos apontados neste plano serãoelaborados no prazo de 2 anos após a promulgação desta lei. Art. 308. Em até dois anos da publicação desta lei, a CâmaraMunicipal de Vereadores deverá, com o auxílio do Poder Executivo edo Conselho Municipal do Plano Diretor, promover os trabalhos derevisão e adequação das Leis Municipais 19/49 e 043/88 ao dispostoneste Plano Diretor. Art. 309. Ficam revogadas as seguintes disposições: I - Lei Complementar nº 1051, de maio de 2007; II - Lei nº 1320, de 8 de outubro de 2009; III - Lei Complementar nº 9, de julho de 2014; IV - Lei Complementar nº 15, de 12 de julho de 2015; V - Lei Complementar nº 22, de 25 de abril de 2016; VI - Lei Complementar nº 23, de 13 de dezembro de 2016. Art. 310. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação. GABINETE DO PREFEITO DE CAMAQUÃ, 2 de setembro de 2021. IVO DE LIMA FERREIRAPrefeito de Camaquã REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE. CRISTIANE SILVA DA CUNHA

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Secretária Municipal da Administração e Planejamento

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MUNICÍPIO DE CAMAQUÃ

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ANEXO I Mapa Territorial com Área Urbana e Área Rural

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ANEXO I-A

Mapa do Município

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ANEXO II Mapa do Perímetro Urbano

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ANEXO III Mapa Macrozoneamento Urbano

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ANEXO IV

Mapa Macrozoneamento Rural

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ANEXO V

Zoneamento, Regime Urbanístico e Usos

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ANEXO V-A

DESCRITIVO ZONEAMENTO E OCUPAÇÃO DO USO DO SOLO

Zona Urbana de Camaquã

CODIFICAÇÃO

ZONA CENTRAL:

ZCAD

ZCEAD

CORREDOR DE COMÉRCIO E SERVIÇO:

CCSL

CCSR

ZONA MISTA:

ZM I

ZM II

ZM III

ZONAS ESPECIAIS:

ZEIU

ZEICHA

ZEIS - E

ZEIS – D

ZIPA

ZT

ZUD

ZI

APP

ZCAD - ZONA CENTRAL DE ALTA DENSIDADE

Logradouros que delimitam a Zona:

Ao Norte: Rua Cristóvão Gomes de Andrade e Rua Mal. Floriano; ao Leste: rua CapitãoAdolfo Castro; ao Sul: Rua Bento Gonçalves e Largo Madre Benjamina; ao Oeste: Rua ÁlvaroLeivas e Rua 7 de Setembro

DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO

Inicia, ao Norte, junto ao encontro das Ruas Sete de Setembro e Rua Cristóvão Gomes deAndrade, por está em direção ao Leste até o encontro com Rua Capitão Adolfo Castro, seguepor esta em direção ao Sul ao encontro da Rua Bento Gonçalves, segue por esta em direção

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Oeste ao encontro do Largo Madre Benjamina, por este em direção Oeste até alcançar a RuaÁlvaro Macedo, por esta segue em direção ao Norte até o encontro da Rua Marechal Floriano,por esta em direção ao Leste até a Rua Sete de Setembro, e por esta segue em direção aoNorte ao encontro do ponto inicial junto a Rua Cristóvão Gomes de Andrade, finalizando operímetro da Zona Central de Alta Densidade.

ZCEAD – ZONA CENTRAL DE EXPANSÃO DA ZONA CENTRAL DE ALTA

DENSIDADE

Logradouros que delimitam a Zona:

ÁREA 1

Ao Norte: Cel. Vivaldino Mendes; ao Leste: Rua Major João Meirelles e Rua Sete deSetembro; ao Sul: Rua Cristóvão Gomes de Andrade e Rua Mal. Floriano; ao Oeste: RuaDuque de Caxias, Rua Tiradentes, Travessa Dr. Lessa e Av. Capitão Jango Castro.

ÁREA 2

Ao Norte: Rua Bento Gonçalves; ao Leste: Rua Três de Outubro; ao Sul: Avenida Antônio Duro,

Rua Nilda Souza Azambuja e Arroio Duro; ao Oeste: Rua Álvaro Macedo.

DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO

ÁREA 1

Inicia junto ao encontro da Rua Jango Castro com a Rua Cel. Vivaldino Mendes, segue poresta em direção Leste até encontrar a Rua Major João Meirelles, segue por esta em direçãoSul até encontrar a Rua Cristovão Gomes de Andrade, segue por esta em direção Oeste atéencontrar a Rua Sete de Setembro, segue por esta em direção Sul até encontrar a RuaMarechal Floriano, segue por esta em direção Oeste até a Rua Duque de Caxias, segue poresta em direção Norte até encontrar a Rua Gal. Zeca Netto, segue por esta em direção Oesteaté encontrar e Rua Tiradentes, segue por esta em direção Norte até encontrar a Rua Prof.Luiza Maraninchi, segue por esta em direção Oeste até encontrar a Travessa Dr. Lessa, seguepor esta em direção Norte até encontrar a Rua Cap. Jango Castro, segue por esta em direçãoNoroeste ao encontro do ponto inicial junto a Rua Cel. Vivaldino, finalizando o perímetro daÁrea 1 da Zona Central de Expansão da Zona Central de Alta Densidade.

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ÁREA 2

Inicia junto ao encontro do Rua Álvaro Macedo com o Largo Madre Benjamina, segue por esteem direção Leste até encontrar a Rua Bento Gonçalves, segue ainda por esta em direçãoLeste até encontrar a Rua Três de Outubro, segue por esta em direção Sul até encontrar aAvenida Antônio Duro, segue por esta em direção Oeste até encontrar a Rua Manoel da SilvaPacheco, segue por esta em direção Sul até encontrar a Rua Nilda Souza Azambuja, seguepor esta em direção Oeste até encontrar a Rua Júlio de Castilhos e por esta em direção Norteaté encontrar novamente a Avenida Antônio Duro, segue por esta em direção Oeste atéencontrar a margem esquerda do Arroio Duro, segue por esta em direção Oeste até encontrara Rua Álvaro Macedo, segue por esta em direção Norte ao encontro do ponto inicial junto aoLargo Madre Benjamina, finalizando o perímetro da Área 2 da Zona Central de Expansão daZona Central de Alta Densidade, excluindo-se as áreas denominadas de APP.

ZONA MISTA I

Bairros que compõem a zona: BAIRRO FLORESTA; JARDIM do FORTE (parte sul); Incluindoos Quarteirões do BAIRRO CENTRO: 313, 352, 353, 353A 381 e 382; (excluindo áreasdenominadas ZT, ZIPA, ZEICHA e APP).

DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS

A - Inicia no encontro das Ruas 7 de Setembro e Guadalajara, por esta em direção leste atéencontrar a Rua Julio de Castilhos, por esta em direção norte até encontrar a Rua DivinoVieira, por esta em direção oeste até encontrar a Avenida Presidente Vargas, pela projeçãodesta, em direção norte até encontrar a Rua Geronymo Lempek, por esta em direçãonoroeste até encontrar a Rua Cap. Jango Castro, por esta em direção sudoeste ao encontroda Rua Divino Vieira, por esta em direção leste ao encontro da Rua 7 de Setembro, poresta em direção sul até encontrar a Rua Guadalajara, finalizando o 1° (primeiro) perímetro daZona Mista I. Excluem-se as áreas denominadas de APP.

B - Inicia junto ao encontro do Arroio Duro, em sua margem esquerda, com a Rua ÁlvaroMacedo, seguindo por esta margem do Arroio Duro até encontrar o ponto P15 que demarca olimite do perímetro urbano (Lei 2.107/2017), daí segue em direção norte percorrendo o limitedo perímetro urbano até encontrar a projeção da Rua Dr. Walter Kess, seguindo esta nadireção leste até encontrar a Rua Florisbelo de Oliveira Netto, seguindo por esta na direçãosul até a Av. Olavo Moraes, por esta na direção leste até encontrar a Rua Dr. João de Oliveira,por esta na direção sul até a rua Mal. Floriano, por esta na direção leste até encontrar a RuaÁlvaro Macedo, seguindo esta na direção sul até sua extremidade chegando ao ponto departida, finalizando o segundo e último perímetro da Zona Mista I. Excetuam-se as áreasdenominadas ZEICHA, ZIPA, ZT e APP.

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ZONA MISTA II

Bairros que compõem a zona: BAIRRO GAÚCHO (excluindo área denominada ZT); BAIRROMARIA DA GRAÇA; BAIRRO SIÁ JULIANA (excluindo área denominada ZEICHA); BAIRROCENTENÁRIO; BAIRRO JARDIM DO FORTE (parte norte) BAIRRO GAL. ANTONIO NETTO;BAIRRO SANTA MARTA; BAIRRO OLIVEIRA (excluindo área denominada APP); BAIRROBOM SUCESSO; BAIRRO HÍPICO (excluindo área denominada APP); BAIRRO PARQUERESIDENCIAL DO ARROIO DURO (excluindo áreas denominadas ZT, ZIPA e APP); BAIRROSÃO JOÃO; BAIRRO VILA NOVA; BAIRRO DONA TEREZA (excluindo área denominadaAPP); BAIRRO SÃO CARLOS.

DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS

A - Inicia no encontro da Rua Florisbelo de Oliveira Netto com a Av. Olavo Moraes, por estaem direção oeste até encontrar a Rua Dr. João de Oliveira, por esta em direção norte,passando pelas Ruas Tiradentes e Travessa Dr. Lessa até encontrar a Rua Capitão JangoCastro, por esta em direção noroeste ao encontro da Rua Cel. Vivaldino Mendes, por esta emdireção leste até encontrar a Rua Major João Meirelles, por esta em direção sudoeste aoencontro da Rua Cel. Cristóvão Gomes de Andrade, por esta segue ao encontro da Rua Cap.Adolfo Castro e em direção sudeste até encontrar a Rua Cel. Boaventura Soares, por estasegue em direção nordeste, englobando os quarteirões 609, 664, 657 e 333, até encontrar aRua Marcinda Lopes dos Santos, por esta até a Rua Cel. Boaventura Soares, por esta emdireção norte até encontrar Rua sem denominação (sequência da Rua Ivan Alcides Dias) epor esta segue em direção oeste até o final da quadra 408 (Rua Dona Tereza Azambuja), poresta segue em direção nordeste até o quarteirão 980, incluindo-o e seguindo em direção lesteaté o final do quarteirão 979, onde o perímetro o contorna e em direção oeste engloba osquarteirões 978, 977, 976, 975, 974, 973 e 671, seguindo nesta direção até encontrar a RuaAssis Brasil, daí seguindo em direção norte até a Rua Antonio Joaquim Ribeiro, , que emdireção nordeste segue até o final do quarteirão628, contornando-o e retornando em direção sudoeste até a Rua Major João Meirelles, edeste ponto segue em direção oeste ao encontro da Rua Brasília, deste ponto segue emdireção norte até a Rua Sergipe, incorporando os quarteirões 929 e 928, e na direção oesteencontra a Rua Aires dos Santos Charão, por esta segue em direção norte até a projeção daRua GeronymoLempek englobando o quarteirão 697, deste ponto, em direção noroeste encontra-se com aprojeção da Avenida Presidente Vargas, e deste ponto em direção sul até encontrar a RuaDivino Vieira, e por esta em direção leste encontra a Rua Julio de Castilhos, e por esta emdireção sul encontra a Rua Guadalajara, por esta em direção oeste encontra a Rua Sete deSetembro, por esta em direção norte onde encontra a Rua Divino Vieira, por esta em direçãooeste encontra os pontos P14 e P14.1 que demarcam o limite do perímetro urbano (Lei2.107/2017), seguindo pelo perímetro urbano em direção sul até a projeção da Rua WalterKess, seguindo por esta na direção leste até a Rua Florisbelo de Oliveira Netto, seguindo poresta em direção sul até encontrar a Av. Olavo Moraes, em seu ponto inicial, finalizando o 1°

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(primeiro) perímetro da Zona Mista II. Excetuam-se as áreas denominadas ZEICHA e APP.

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B - Inicia junto ao encontro das Ruas Teodolino Viegas e Av. Cônego Luiz Walter Hanquetseguindo por esta em direção sul até encontrar a Rua José Adão Assis Barbosa, paralela àBR116, adjacente ao Trevo do Acesso sul na BR 116, segue em direção nordeste até encontrar aRua Eng° Orgel de Oliveira Carvalho, paralela ao Canal do Arroio Duro, por esta em direçãonorte e posteriormente oeste até encontrar a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, junto àcabeceira sul da ponte Alcides Francisco Dias, sobre o Arroio Duro e por sua margem direitaem direção geral noroeste, águas acima, passando pelos limites da ponte Dr. Harry AmorimCosta, até a delimitação da área do CTG Camaquã, englobando este e lotes cadastrados, emdireção sul até encontrar os limites da área do Parque de Exposições da Associação Rural,engloba este, que em direção sul até encontrar a rua Dr. João Ferreira, cruzando-a e incluindoos quarteirões752, 783, 784, 785 e 786, pela extensão das Ruas Manoel José Guilherme Hugo, Profª SirleyCasagrande e Rua Fioravante Casagrande e demais lotes cadastrados até ao quarteirão 728,incluindo, chegando na Av. Nestor de Moura Jardim, seguindo por esta em direção nordesteaté encontrar a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, finalizando o 2° (segundo) perímetro daZona Mista II. Excetuam-se as áreas denominadas ZT e APP.

C - Inicia no encontro da Rua São Jorge, paralela à BR 116, com a Rua São Carlos, por estaem direção noroeste até encontrar a Rua Walter Tessman, trecho da Estrada Municipal, quevai do Bairro São Carlos ao Passo do Capitão Jango, por esta em direção oeste até encontrara Rua São João, junto ao ponto inicial de uma linha reta projetada, em direção sul atéencontrar a Rua São Jorge, por esta segue paralela à BR 116 ao ponto inicial do perímetro noencontro com a Rua São Carlos, finalizando o 3° (terceiro) e último perímetro da Zona Mista II.

ZONA MISTA III

Bairros que compõem a zona: BAIRRO VIEGAS; BAIRRO OLARIA (excluindo áreadenominada APP e Quadras 307 e 311); BAIRRO JARDIM; BAIRRO CARVALHO BASTOS(excluindo área denominada APP); BAIRRO DR. ROSINHA (excluindo área COHAB); BAIRROSANTA BÁRBARA.

DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS

A - Inicia junto ao encontro das Ruas Bagé e José Adão Assis Barbosa, junto à BR 116, segueparalela a esta em direção nordeste até encontrar a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet(Faixinha), junto ao Trevo de Acesso Sul da BR 116, segue por esta Avenida em direção geralnorte até encontrar a Av. Nestor de Moura Jardim, segue por esta em direção oeste até oponto P18 que delimita o perímetro urbano (Lei 2.107/2017), segue por uma linhademarcatória paralela à rodovia em direção sudeste até a Rodovia BR 116, segue paralela àesta em direção nordeste ao encontro das Ruas Bagé e José Adão Assis Barbosa,finalizando o 1° (primeiro) perímetro da Zona Mista III.

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B - Inicia no encontro da Av. Marcírio Dias Longaray, paralela ao Canal do Passinho, com aRua José da Silva Azambuja, segue por esta em direção nordeste, paralela a BR 116,até

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encontrar a Rua Cel. Luis Andrade, por esta em direção noroeste até encontrar a Rua AnaGonçalves da Silva, por esta em direção nordeste até encontrar a Rua Afonso Abrunhosa, poresta em direção noroeste ao encontro da Rua Dr. Nadir Medeiros, por esta em direçãonordeste ao encontro da Rua Rafael da Silva Brandão, por esta em direção sudeste aoencontro da Rua José da Silva Azambuja, por esta em direção sudeste até a Rua José daSilva Azambuja, paralela à BR 116, segue por esta em direção geral nordeste que,atravessando a Av. José Loureiro da Silva, junto ao Trevo de Acesso da BR 116, encontra aRua Dr. Bozzano, por esta em direção nordeste até encontrar e englobar o quarteirão nº119,por este em direção noroeste englobando os demais quarteirões 135, 596, 152, 185 e 169 atéencontrar a Rua Erlínio Rodrigues Assis, por esta em direção nordeste e posteriormentenorte até encontrar a projeção da rua Quaresmeira, por esta linha em direção oeste atéencontrar a quadra 864, até encontrar a quadra 863, contornando-a até encontrar a Rua Dr.Wolny Beckel Ribeiro, por esta em direção sudoeste até encontrar a projeção da RuaWaldomiro Adorneti, por esta linha em direção noroeste englobando os quarteirões 235, 250,263 e 277 segue até encontrar a linha de projeção da Rua José Maria Chagas, por esta linhaem direção sul até encontrar a Rua Cel. Patrício Vieira Rodrigues, por esta em direçãonoroeste até encontrar a Rua Cel. Boaventura Soares, por esta em direção sudoeste atéencontrar a Av. José Loureiro da Silva e atravessando-a atinge o início da Rua 3 de Outubro,por esta em direção sul encontra a Av. Antonio Duro, por esta em direção oeste até encontrara Rua Manoel da Silva Pacheco, por esta em direção sul ao encontro da Travessa AriPinheiro, por esta em direção oeste e posteriormente em direção norte ao encontronovamente da Av. Antonio Duro, por esta em direção sudoeste até encontrar a confluênciadas Ruas 7 de Setembro e Ederaldo de Souza Gomes, junto a cabeceira norte da PonteAlcides Francisco Dias e margem esquerda do Arroio Duro, segue em direção sudeste atéencontrar a extremidade oeste da Rua Alice Baumgarten Padilha, por esta em direção leste aoencontro da Av. Marcírio Dias Longaray e por esta em direção sudeste ao encontro da RuaJosé da Silva Azambuja, finalizando o 2° (segundo) e último perímetro da Zona Mista III.Excetuam-se as áreas denominadas APP.

ZONAS ESPECIAIS

ZEIU – Zona Especial de Interesse Urbanístico - COHAB

ZEICHA – Zona Especial de Interesse Cultural, Histórico e Arquitetônico – SÍTIO PRAÇA CEL.SYLVIO LUIZ e ENTORNO FORTE ZECA NETTO.

ZEIS–E – Zona Especial de Interesse Social Existente

ZEIS-D – Zona Especial de Interesse Social Definida

ZIPA – Zona de Interesse Ambiental Paisagístico – ARROIO DURO.

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ZT – Zona de Transição da Zipa – Áreas adjacentes, Ribeirinhas e Paralelas ao

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Arroio Duro e Áreas de Preservação Ambiental.

ZUD – Zona de Uso Diferenciado

ZI – Zona Industrial – Regime Urbanístico Especial.

APP – Área de Preservação Ambiental – Laterais dos Arroios, Canais de Drenagem eGalerias. Faixas paralelas aos mesmos, com largura de 50m (cinqüenta metros).

ZEIU - ZONA ESPECIAL DE INTERESSE URBANÍSTICO

Bairro que compõe a zona: BAIRRO COHAB

DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO

Inicia no encontro das Ruas Cel. Luis de Andrade e Rua José da Silva Azambuja, por estasegue em direção nordeste, paralela à BR 116, até encontrar a Rua Rafael da Silva Brandão,por esta direção noroeste até encontrar a Rua Dr. Nadir Medeiros, por esta direção sudoesteaté encontrar a Rua Afonso Abrunhosa, por esta em direção sudeste até encontrar a RuaAna Gonçalves da Silva, por esta direção sudoeste até a Rua Cel. Luis de Andrade, por estaem direção sudeste ao ponto inicial finalizando o perímetro da Zona Especial de InteresseUrbanístico.

ZEIS-E – ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL EXISTENTE

Bairros que compõem a zona: BAIRRO GETÚLIO VARGAS; BAIRRO CONEGO LUIZWALTER HANQUET; BAIRRO OURO VERDE; BAIRRO SÃO LUIZ; BAIRRO SÃO PEDRO.

DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS

A - Inicia no encontro da Rua Ederaldo Souza Gomes com a Rua Santo Augusto, por estasegue paralela à BR 116, ao encontro da Rua São Valentim, paralela ao Canal do Passinho,por este águas acima em direção noroeste até encontrar a Rua Alice Baumgarten Padilha,por esta segue em direção oeste até encontrar Rua Ederaldo de Souza Gomes, paralela aocanal do Arroio Duro, por esta segue em direção sul até encontrar a Rua Santo Augusto,paralela a BR116, finalizando o 1° (primeiro) perímetro da Zona Especial de Interesse Social Existente.Excetuam-se as áreas denominadas APP.

B - Inicia na Rua Laranjeira em sua extremidade sul, junto ao quarteirão 835 e por este emdireção sudeste englobando lotes do quarteirão 841 segue em direção norte ao encontro da

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Rua Carvalho, por esta em direção leste e posteriormente norte segue até a extremidade sulda

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Rua Cinamomo englobando o quarteirão 842 e em direção leste segue até os limites doquarteirão 862, em direção sul segue englobando lotes deste e dos demais quarteirões 861 e860, por este em direção sudeste e posteriormente norte englobando os quarteirões 863 e864, até atingir a Rua Guapuruvu e por esta até a Rua das Pedras, que em direção norteencontra a Rua Irmão Calixto Nilo, por esta em direção leste até encontrar a Rua AmaurySoares Ribeiro, por esta em direção norte até a Rua Adalberto Brasil Porto Vargas, por estaem direção oeste ao encontro da Rua Vilmo de Medeiros, por esta em direção sul atéencontrar a Rua Capororoca, por esta até encontrar os limites do quarteirão 856 queenglobando este em direção norte, leste e novamente norte encontra a Rua Canela, por estaem direção oeste até a Rua Araçá, por esta em direção norte encontra os limites do quarteirão849, que, em direção oeste e posteriormente norte engloba este e encontra a projeção da RuaAdalberto Brasil Porto Vargas, por esta em direção oeste até os limites do quarteirão 834englobando este em direção sul e posteriormente leste até encontrar a Rua Laranjeira e poresta em direção sul até encontrar o ponto inicial do perímetro junto ao quarteirão 835, em seulado sul, finalizando o 2° (segundo) perímetro da Zona Especial de Interesse Social Existente.

C – Inicia junto ao encontro da Estrada Estadual RS 350, com a Rua Nereu José Centeno,esta paralela a BR 116, segue em direção nordeste ao encontro da Rua Roberto EmílioKruger, por esta em direção sudeste e posteriormente em direção sul até seu término.Delimita-se o perímetro em 200m (duzentos metros) a projeção de ambos lados, da RuaRoberto Emílio Kruger, a partir de seu eixo; para a Rua Nereu José Centeno a projeção de200m (duzentos metros) somente para o lado sudeste, a partir de seu eixo. Fica delimitado o3° (terceiro) perímetro da Zona Especial de Interesse Social Existente.

D – Inicia ao lado sul da BR 116, por uma linha projetada paralela distante 200m (duzentosmetros) desta, tendo referência o ponto inicial alinhado com a divisa oeste da área do DistritoIndustrial Antonio Carlos Berta, segue por esta paralela à BR 116, em direção nordeste atéencontrar a projeção da linha paralela a Rua denominada Engenho 2, aquém 200m (duzentosmetros), desta segue em direção sul até encontrar os limites do perímetro urbano, por esta emdireção nordeste até a linha projetada paralela a Rua Engenho1, além 200m (duzentosmetros), por esta em direção norte até encontrar os limites da faixa de domínio do DNER,junto à BR116, por esta em direção sudoeste até encontrar a projeção do lado oeste da área do DistritoIndustrial Antonio Carlos Berta, por esta em direção sul, na extensão de 200m (duzentosmetros), até o ponto inicial, finalizando o perímetro do Bairro São Pedro. Fica delimitado o 4°(quarto) e último perímetro da Zona Especial de Interesse Social Existente.

ZUD – ZONA DE USO DIFERENCIADO

Logradouros que delimitam a zona:

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A - Áreas ao lado sul da Rodovia BR 116, dentro do Perímetro Urbano, excluem-se áreasdenominadas ZIPA, ZT, APP e ZEIS-E;

B – Área remanescente, delimitada pelas divisas das áreas industriais Antônio Carlos Berta, IeII, Rodovia Br 116, em seu lado norte, e pelo Dreno Santa Bárbara.

C – Área Lateral, lado oeste do Dreno Santa Bárbara, entre a Rodovia BR 116 e Av. AyrtonSenna.

D – Faixa de 500m a leste da RS-350, entre o trevo de acesso ao Município pela Av. NestordeMoura Jardim e a Rodovia BR-116.

E – Área ao norte da Rodovia BR 116, dentro do perímetro urbano, tendo a sua esquerda oDistrito Industrial I, excluindo área denominada ZMII e incluindo lotes da quadra 686 dentro doDistrito Industrial I.

ZIPA- ZONA DE INTERESSE AMBIENTAL PAISAGÍSTICO – ARROIO DURO

Delimitação: Inicia junto a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, segue paralela ao Arroio Duro, poruma faixa de 100m (cem metros) de largura entre as faixas denominadas de APP e ZT, emdireção sul até encontrar a Rodovia BR 116, que transpondo-a segue até os limites doPerímetro Urbano, distante 500m (quinhentos metros), finalizando o perímetro da Zona deInteresse Ambiental Paisagístico.

ZT – ZONA DE TRANSIÇÃO DA ZIPA

Delimitações: laterais das margens do Arroio Duro, paralelas à este. Pela margem esquerda,lado norte, inicia na demarcação do Perímetro Urbano junto ao Complexo Poliesportivo RuyCastro Netto (prainha), englobando os quarteirões 777, 768 e 767, posteriormente segueparalela ao Arroio até encontrar a Rua 7 de Setembro, por uma faixa de 100m (cem metros) delargura, finalizando o 1º perímetro da Zona de Transição da Zipa. Pela margem direita, ladosul do Arroio Duro, inicia junto a demarcação do Limite Urbano, segue em seu lado oeste poruma faixa de 100m (cem metros) paralela ao mesmo, excluindo a área denominada APP,segue águas abaixo, em direção leste abrangendo os quarteirões 98, 88, 97, 92, 93, 94 e 95até encontrar a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, finalizando o 2° perímetro da Zona deTransição da ZIPA. Pela margem direita, lado oeste do Arroio Duro, inicia junto a Av. CônegoLuiz Walter Hanquet, por uma faixa de 100m (cem metros) de largura, paralela a este e asdemais faixas denominadas de ZIPA e APP, segue em direção geral sul até encontrar aRodovia BR 116, que transpondo-a segue até os limites do Perímetro Urbano, distante 500m

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66

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(quinhentos metros), finalizando o 3º (terceiro) e último perímetro da Zona de Transição daZIPA.

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Estado do Rio Grande do Sul - Município de CamaquãPublicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019.

67

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MUNICÍPIO DE CAMAQUÃ

102

ANEXO V-B - QIADROS

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103

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104

ANEXO V-C – FLUXOGRAMA DE USOS

F L

U X

O G

R A

M A

D E

U

S O

S

ÁR

EA

UR

BA

NA

MZOP

ZCAD Zona Central de Alta Densidade

ZCEAD Zona Central de Expansão da Zona Central de Alta Densidade

CCSR Corredor de Comércio e Serviço Regional

CCSL Corredor de Comércio e Serviço Local

ZMI Zona Mista I

ZMII Zona Mista II

ZMIII Zona Mista III

ZEIU Zona Especial de Interesse Urbanístico - Cohab

ZEICHA Zona Especial de Interesse Cultural, Histórico, e Arquitetônico

ZEIS Zona Especial de Interesse Social

MZEU Macrozona de expansão urbana

MZIAU ZIPA Zona de Interesse Paisagístico e Ambiental

ZT Zona de Transição da Zipa

MZI ZI Zona industrial

MZT BR-116

ZEIS-E Zona Especial de Interesse Social Existentes

ZEIS-D Zona Especial de Interesse Social Definidas

ZUD Zona de Uso Diferenciado

ÁR

EA

RU

RA

L MZV

ZI Zona Indígena Pacheca

ZPA Zona de Preservação Ambiental

Conf. Cód. Florestal - Lei nº 4771

ZUD Zona Urbana em Dinamização

Vila Denise - Pacheca - 6º Distrito

Banhado do Colégio - núcleo 2 - 10º dist.

MZS

ZI Zona Indígena Santa Auta e Bonito

ZPA Zona de Preservação Ambiental

Conf. Cód. Florestal - Lei nº 12.651/2012

ZUD Zona Urbana em Dinamização

Vila Aurora - 1º distrito

Santa Auta - 5º distrito

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MUNICÍPIO DE CAMAQUÃ

105

ANEXO V-D

ENQUADRAMENTO DAS ATIVIDADES NOS USOS

Residencial 1 – R.1 – artigo 109

Residencial 1 – R.1 – artigo 109

Comercial 1 – C. 1 – artigo 109 – 2 página

Comercial 2 – C. 2 – artigo 109 – 3 página

Comercial 3 – C. 3 – artigo 109 – 3 página

Serviços 1 – S. 1 – artigo 109 – 12 página

Serviços 2 – S. 2 – artigo 109 – 7 página

Serviços 3 – S. 3 – artigo 109 – 7 página

Industrial 1 – I.1 – artigo 109 – 3 página

Industrial 2 – I.2 – artigo 109 – 8 página

Industrial 3 – I.3 – artigo 109 – 14 página

Usos Especiais

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71

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106

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Co

mer

cial

1

Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios.

52.13-2 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, com área de venda até 300m2 – exclusive loja de conveniência.

Comércio varejista de produtos alimentícios e bebidas.

52.21-3 Comércio varejista de produtos de padaria, de laticínios, frios e conservas.

52.22-1 Comércio varejista de doces, balas, bombons, confeitos e semelhantes.

52.23-0 Casa de carnes; comércio varejista.

52.24-8 Comércio varejista de bebidas.

Comércio varejista de tecidos e artigos de armarinho.

52.31-0

Comércio varejista de produtos farmacêuticos, artigos médicos e ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.

52.41-8

Comércio varejista de material de construção, ferragens, ferramentas manuais e produtos metalúrgicos; vidros, espelhos e vitrais; tintas e madeiras.

52.44-2 Sem depósito e exceto comércio varejista de tintas.

Comércio varejista de livros, revistas e papelaria. 52.46-9

Comércio a varejo de peças e acessórios para veículos automotores.

50.30-0 Comércio a varejo e por atacado de peças e acessórios para veículos automotores.

50.41-5 Comércio a varejo e por atacado de motocicletas, peças e acessórios.

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107

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Co

mer

cial

1

Comércio varejista de artigos do vestuário e complementos, e de calçados, artigos de couro e

52.32-9 Comércio varejista de artigos do vestuário e complementos.

Viagem. 52.33-7 Comércio varejista de calçados, artigos de couro e viagem.

Comércio varejista de equipamentos e materiais para escritório; informática e comunicação.

52.45-0

Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente, desde que não cause qualquer tipo de Impacto Ambiental.

52.49-3

Comércio varejista de artigos usados, em lojas. 52.50-7

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108

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Co

mer

cial

2

Restaurantes e estabelecimentos de bebidas (sem uso de forno a lenha)

55.21-2 Com serviços completos As atividades de vender e servir comida preparada, com ou sem bebidas alcoólicas, com ou sem entretenimento, ao público em geral.

Fornecimento de alimentos preparados.

Sem música ao vivo

55.24-7 Exclusivamente para entrega em domicílio Sem consumo no local.

52.29-9

Comércio varejista de outros produtos alimentícios não especificados anteriormente e de produtos do fumo.

Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, com área de venda entre 300 e 1.000 m2 - supermercados.

52.12-4 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, com área de venda entre 300 e 5.000 m2 - supermercados.

E.I.V.

Comércio varejista de máquinas e aparelhos de usos doméstico e pessoal, discos e instrumentos musicais.

52.42-6

Comércio varejista de móveis, artigos de iluminação e outros artigos para residência.

52.43-4

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109

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Co

mer

cial

2

Comércio varejista de material de construção, ferragens, ferramentas manuais e produtos metalúrgicos; vidros, espelhos e vitrais; tintas e madeiras.

52.44-2 Com depósito fechado ou muro de no mínimo 1,80m de altura.

Comércio a varejo e por atacado de veículos automotores, e atacadista de peças,

50.10-5 Comércio a varejo e por atacado de veículos automotores.

acessórios para veículos automotores, motocicletas, motonetas, peças e acessórios.

50.30-0 Comércio a varejo e por atacado de peças e acessórios para veículos automotores.

Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente.

52.49-3 Armas e Munições, Comércio Varejista Liberação Especial.

Comércio a varejo e por atacado de motocicletas, partes, peças e acessórios.

50.41-5

Comércio a varejo de combustíveis. 50.50-4 Apresentação do Licenciamento da Fepam

Comércio atacadista. 51.21-7

Comércio atacadista de produtos agrícolas in natura; produtos alimentícios para animais.

51.31-4 Comércio atacadista de leite e produtos do leite.

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110

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Co

mer

cial

2

Comércio atacadista. 51.32-2 Comércio atacadista de cereais beneficiados,

farinhas, amidos e féculas.

51.33-0 Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros.

51.34-9 Comércio atacadista de carnes e produtos da carne.

51.35-7 Comércio atacadista de pescados.

51.36-5 Comércio atacadista de bebidas.

51.37-3 Comércio atacadista de produtos do fumo.

51.39-0 Comércio atacadista de outros produtos alimentícios, não especificados anteriormente.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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111

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Co

mer

cial

3

Comércio Atacadista.

Com depósito.

51.41-1

Comércio atacadista de fios têxteis, tecidos, artefatos de tecidos e de armarinho.

51.42-0 Comércio atacadista de artigos do vestuário e complementos.

51.43-8 Comércio atacadista de calçados.

51.44-6 Comércio atacadista de eletrodomésticos e outros equipamentos de usos pessoal e doméstico.

51.45-4 Comércio atacadista de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e odontológicos.

51.46-2 Comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria.

51.47-0 Comércio atacadista de artigos de escritório e de papelaria; papel, papelão e seus artefatos; livros, jornais e outras publicações.

51.49-7 Comércio atacadista de outros artigos de usos pessoal e doméstico, não especificados anteriormente.

51.52-7 Comércio atacadista de produtos extrativos de origem mineral.

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112

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Co

mer

cial

3

Comércio Atacadista.

Com depósito.

51.53-5 Comércio atacadista de madeira, material de construção, ferragens e ferramentas.

51.54-3 Comércio atacadista de produtos químicos.

51.59-4 Comércio atacadista de outros produtos intermediários não agropecuários, não especificados anteriormente.

51.61-6 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso agropecuário.

51.64-0 Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para o comércio.

51.64-0 Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para escritório.

51.69-1 Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para usos industrial, técnico e profissional, e outros usos não especificados anteriormente.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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113

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Co

mer

cial

3

51.91-8

Comércio atacadista de mercadorias em geral (não especializado).

51.92-6 Comércio atacadista especializado em mercadorias não especificadas anteriormente.

Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, com área de venda entre 1.000 e 5.000 m2 - supermercados.

52.12-4

Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, com área de venda superior a 5.000m2 – hipermercados.

52.11-6

Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios industrializados – lojas de conveniência.

52.14-0 - Com área de venda igual ou superior a 300 m2.

Comércio atacadista. 51.22-5 Comércio atacadista de animais vivos.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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114

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Ser

viço

s 1

Instalações hidráulicas, sanitárias, de gás e de sistema de prevenção contra incêndio.

45.43-8

Reparação e manutenção de objetos pessoais, domésticos e eletrodomésticos.

52.71-0 Reparação e manutenção de máquinas e de aparelhos eletrodomésticos.

52.72-8 Reparação de calçados.

52.79-5 Reparação de outros objetos pessoais e domésticos.

Fornecimento de comida preparada.

55.24-7 Somente preparação de refeições ou pratos cozidos, inclusive congelados, entregues ou servidos a domicílio.

Atividades de Correio Nacional. 64.11-4

Aluguel de objetos pessoais e domésticos. 71.40-4

Educação pré-escolar. 80.14-4 Educação pré-escolar.

Creches 80.13-6 Serviços sociais sem alojamento. Somente atividades das creches, inclusive creches com alojamento.

Cabeleireiros e outros tratamentos de beleza. 93.02-5

Comércio varejista de artigos em geral, por catálogo ou pedido pelo correio (representação comercial)

Sem depósito.

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115

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES

código

CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

Estabelecimentos hoteleiros, com restaurante. 55.19.0/05

Outros tipos de alojamento. 55.19-0 Exceto acampamentos.

Fornecimento de comida preparada. 55.24-7 - Somente serviços de buffet e organização de banquetes, coktails, recepções.

Sede de empresa. 60.25-9 Transporte rodoviário de passageiros, não regular.

- Somente nos estabelecimentos sem garagem.

60.26-7 Transporte rodoviário de cargas, em geral.

Sede de empresa. 60.27-5 Transporte rodoviário de produtos perigosos.

- Somente nos estabelecim. sem

60.28-3 Transporte rodoviário de mudanças. Garagem.

63.21-5 Atividades auxiliares aos transportes terrestres.

- Somente exploração de centrais de chamadas, reserva de táxis e estacionamento.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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116

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

código

Ser

viço

s 1

63.30-4 Atividades de agências de viagens e organizadores de viagem.

63.40-1 Atividades relacionadas à organização do transporte de cargas.

- Exceto agrupação e acondicionamento de cargas.

Atividades de serviços relacionados com a agricultura.

01.61-9 Somente sede de empresa, sem depósito.

Outras atividades de correio. 64.12-2

Telecomunicações. 64.20-3 - Exceto a manutenção das redes de telecomunicações.

Intermediação financeira, inclusive 65.10-2 Banco Central.

seguro e previdência privada. 65.21-8 Bancos comerciais.

65.22-6 Bancos múltiplos (com carteira comercial).

65.23-4 Caixas econômicas.

65.24-2 Cooperativas de crédito.

65.31-5 Bancos múltiplos (sem carteira comercial).

65.32-3 Bancos de investimento.

65.33-1 Bancos de desenvolvimento.

65.34-0 Crédito imobiliário.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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117

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES código CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

65.35-8 Sociedades de crédito, financiamento e investimento.

65.40-4 Arrendamento mercantil.

65.51-0 Agências de desenvolvimento.

65.59-5 Outras atividades de concessão de crédito.

65.91-9 Fundos mútuos de investimento.

65.92-7 Sociedades de capitalização.

65.99-4 Outras atividades de intermediação financeira, não especificadas anteriormente.

66.11-7 Seguros de vida.

66.12-5 Seguros não-vida.

66.13-3 Resseguros.

66.21-4 Previdência privada fechada.

66.22-2 Previdência privada aberta.

66.30-3 Planos de saúde.

67.11-3 Administração de mercados bursáteis.

67.12-1 Atividades de intermediários em transações de títulos e valores mobiliários.

67.19-9 Outras atividades auxiliares de intermediação financeira, não especificada anteriormente.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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118

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

67.20-2 Atividades auxiliares dos seguros e da previdência privada.

Atividades imobiliárias. 70.10-6 Incorporação de imóveis por conta própria.

70.20-3 Aluguel de imóveis.

70.31-9 Incorporação de imóveis por conta de terceiros.

70.32-7 Administração de imóveis por conta de terceiros.

Sede de empresa. 71.10-2 Aluguel de automóveis. - Sem garagem ou depósito.

71.21-8 Aluguel de outros meios de transporte terrestre.

71.22-6 Aluguel de embarcações.

71.23-4 Aluguel de aeronaves.

71.31-5 Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas.

71.32-3 Aluguel de máquinas e equipamentos para construção e engenharia civil.

71.39-0 Aluguel de máquinas e equipamentos de outros tipos, não especificados anteriormente.

Sede de empresa. 71.33-1 Aluguel de máquinas e equipamentos para escritórios.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 84

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119

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

71.40-4 Aluguel de objetos pessoais e domésticos. - Sem garagem ou depósito.

Atividades de informática com 72.21-4 Consultoria em sistemas de informática.

reparo. 72.20-6 Desenvolvimento de programas de informática.

72.30-3 Processamento de dados.

72.40-0 Atividades de banco de dados.

72.50-8 Manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática.

Pesquisa e desenvolvimento. 73.10-5 Pesquisa e desenvolvimento das ciências físicas e naturais.

- Sem laboratório.

73.20-2 Pesquisa e desenvolvimento das ciências sociais e humanas.

Sede de empresas e unidades 74.11-0 Atividades jurídicas.

administrativas locais. 74.12-8 Atividades de contabilidade e auditoria.

74.13-6 Pesquisas de mercado e de opinião pública.

74.14-4 Gestão de participações societárias (holdings).

Sedes de empresas e unidades administrativas locais.

Sede de empresas e unidades 74.16-0 Atividades de assessoria em gestão empresarial.

Administrativas locais. 74.20-9 Serviços de arquitetura e engenharia e de assessoramento técnico especializado.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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120

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal Pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

74.40-3 Publicidade.

74.50-0 Seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra para serviços temporários.

74.60-8 Atividades de investigação, vigilância e segurança.

74.70-5 Atividades de limpeza em prédios e domicílios.

74.91-8 Atividades fotográficas.

74.99-3 Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas, não especificadas anteriormente.

Administração pública e seguridade 75.11-6 Administração pública em geral.

social. 75.12-4 Regulação das atividades sociais e culturais.

75.13-2 Regulação das atividades econômicas.

75.14-0 Atividades de apoio à administração pública.

Administração pública e seguridade 75.21-3 Relações exteriores.

social. 75.30-2 Seguridade social.

Ensino seriado. 80.15-2 Educação fundamental.

80.20-9 Educação média de formação geral.

80.96.9 Educação média de formação técnica e profissional.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 86

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121

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

Ensino não seriado. 80.99-3 Ensino em auto-escolas e cursos de pilotagem.

- Exceto atividades dos cursos de pilotagens de barcos e aeronaves para fins não profissionais.

80.92-6 Educação supletiva.

80.93-4 Educação continuada ou permanente e aprendizagem profissional.

80.94-2 Ensino à distância.

Educação especial. 80.95-0

Saúde. 85.13-8 Atividades de atenção ambulatorial.

85.14-6 Atividades de serviços de complementação diagnóstica ou terapêutica.

Saúde. 85.15-4 Atividades de outros profissionais da área de saúde.

85.16-2 Outras atividades relacionadas com a atenção à saúde.

Exceto serviços de ambulâncias e bancos de leite materno e bancos de esperma e de órgãos para transplante.

Serviço social. 85.31-6 Serviços sociais com alojamento.

85.32-4 Serviços sociais sem alojamento.

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122

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

Atividades administrativas. 91.11-1 Atividades de organizações empresariais e patronais.

91.12-0 Atividades de organizações profissionais.

91.20-0 Atividades de organizações sindicais.

91.91-0 Atividades de organizações religiosas. Somente atividades de organizações religiosas ou filosóficas.

91.92-8 Atividades de organizações políticas.

91.99-5 Outras atividades associativas, não especificadas anteriormente.

Distribuição de filmes e de vídeos. 92.12-6 Locadora

Projeção de filmes e vídeos. 92.13-4 Somente atividades de projeção de filmes, Dvd`s e fitas de vídeo em salas privadas.

Atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e literárias.

92.31-2 Somente atividades de gestão de direitos autorais de obras artísticas, literárias e musicais e a restauração de obras de arte, como quadros, esculturas etc.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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123

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

Atividades de museus e conservação do patrimônio histórico.

92.52-5 Laudo do Corpo de Bombeiros

Gestão de salas de espetáculos.

92.32-0 Somente atividades de agências de venda de ingressos para salas de teatro e para outras atividades artísticas.

Atividades de bibliotecas e arquivos. 92.51-7

Outras atividades relacionadas ao lazer. 92.62-2 Somente salas de jogos.

Atividades relacionadas ao lazer 92.61-4 Clube desportivo, recreativo, social, centro de musculação, centro de aeróbica, atividades esportivas, árbitro de futebol.

Prédio com características que impeçam a propagação de barulho.

Atividades de manutenção do físico corporal. 93.04-1 Clinica de emagrecimento com uso de equipamento; Serviços de Estética; Serviços de Alongamento Corporal, Ioga; Massagem Estética, Sauna, Spa sem serviços de alojamento.

Prédio com características que impeçam a propagação de barulho.

Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais.

99.00-7

Sede de empresa com garagem ou depósito. 71.10-2 Aluguel de automóveis.

71.21-8 Aluguel de outros meios de transporte terrestre.

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124

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

71.22-6 Aluguel de embarcações.

71.23-4 Aluguel de aeronaves.

71.31-5 Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas.

71.32-3 Aluguel de máquinas e equipamentos para construção e engenharia civil.

71.39-0 Aluguel de máquinas e equipamentos de outros tipos, não especificados anteriormente.

Defesa (Brigada Militar) 75.22-1

Justiça. 75.23-0

Segurança e ordem pública. 75.24-8

Defesa civil. 75.25-6

Educação superior. 80.31-4

Ensino em auto-escolas e cursos de pilotagem. 80.99-3

Atividades de atendimento a urgências e emergências. Sem internação

85.12-0

Fabricação de Produtos Farmacêuticos e Farmácia de Manipulação

24.51-1 Fabricação de produtos farmoquímicos

24.52-0 Fabricação de medicamentos para uso humano

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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125

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 1

24.53-8 Fabricação de medicamentos para uso veterinário.

Atividades de organizações religiosas. Templos. 91.91-0 Prédio com características que impeçam a propagação de barulho.

Projeção de filmes e de vídeos. 92.13-4

Atividades de rádio e televisão. 92.21-5 Atividades de rádio.

92.22-3 Atividades de televisão.

Atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e literárias.

92.31-2 Podendo ser ao ar livre

Gestão de salas de espetáculos. 92.32-0 Prédio com características que impeçam a propagação de barulho.

Atividades de agências de notícias. 92.40-1 Atividade de Agências e Serviços de Notícias e Fotografo de Imprensa.

Atividades de museus e conservação do patrimônio histórico.

92.52-5

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126

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 2

Clube Social e Recreativo 45.21-7 Cinemas, teatros, clubes, circos, salas de espetáculos, parques de diversão.

Sistema de exaustão e circulação de ar;

Apresentação de Laudo Acústico;

Apresentação do Laudo de Liberação do Corpo de Bombeiros;

Circos 45.21-7 Construção de Cinemas, teatros, clubes, circos, salas de espetáculos, parques de diversão.

Apresentar ART do Responsável Técnico quanto à montagem dos equipamentos (estrutural, elétrica e sonorização);

ART do Responsável Técnico do Conselho Regional de Medicina Veterinária (da cidade)

Banheiros Químicos (masculino e feminino);

Laudo de Liberação do Corpo de Bombeiros

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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127

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 2

Parques de Diversões 45.21-7 Cinemas, teatros, clubes, circos, salas de espetáculos, parques de diversão.

Apresentar ART do Responsável Técnico quanto a montagem dos equipamentos (estrutural, elétrica e sonorização);

Banheiros Químicos (masculino e feminino);

Laudo de Liberação do Corpo de Bombeiros.

Outras atividades relacionadas ao lazer.

Boliches, Quadra de Esportes, e similares.

92.62-2 Apresentação de Laudo Acústico;

Apresentação do Laudo de Liberação do Corpo de Bombeiros;

Lavanderias e tinturarias. 93.01-7 Exceto toalheiro e com caldeiras a óleo

Devendo ter tratamento de efluentes.

Serviços de manutenção e medição - sede de empresa ou unidade administrativa.

40.11-8 Produção e distribuição de energia elétrica.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 93

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128

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 2

Serviços de infra-estrutura 40.20-7 Produção e distribuição de gás através de tubulações.

Serviços de infra-estrutura 40.30-4 Produção e distribuição de vapor e água quente.

41.00-9 Captação, tratamento e distribuição de água.

Sede de empresa. 45.11-0 Demolição e preparação do terreno. Somente sem depósito.

45.12-8 Perfurações e execução de fundações destinadas à construção civil.

45.13-6 Grandes movimentações de terra.

45.21-7 Edificações (residenciais, industriais, comerciais e de serviços).

45.22-5 Obras viárias.

45.23-3 Grandes estruturas e obras de arte.

45.22.5/03

Obras de urbanização e paisagismo.

45.25-0 Montagem de estruturas.

45.29-2 Obras de outros tipos.

45.31-4 Construção de barragens e represas para geração de energia elétrica.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 94

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129

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 2

Construção de estações e redes de telefonia e comunicação.

45.33-0

Empresa prestadora de serviços de construção civil. Construção de obras de prevenção e recuperação do meio ambiente.

Somente sem depósito.

45.41-1 Instalações elétricas.

45.42-0 Instalações de sistemas de ar condicionado, de ventilação e refrigeração.

45.43-8 Instalações hidráulicas, sanitárias, de gás e de sistema de prevenção contra incêndio.

45.49-7 Outras obras de instalações. Somente sem depósito.

45.50-0 Alvenaria e reboco.

45.50-0 Impermeabilização e serviços de pintura em geral.

45.50-0 Outros serviços auxiliares da construção.

45.60-8 Aluguel de equipamentos de construção e demolição com operários.

Somente sem depósito.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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130

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 2

Manutenção e reparação de veículos automotores. Sem serviços de pintura.

50.20-2 Manutenção e reparação de veículos automotores.

Prédio de alvenaria com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira e piso impermeável.

Caixa separadora

Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais. E.I.V.

Manutenção e reparação de motocicletas – sem pintura.

50.42-3 Manutenção e reparação de motocicletas. Prédio de alvenaria com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira e piso impermeável.

Caixa separadora;

Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais;

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 96

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131

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 2

Serviços veterinários, sem alojamento. 85.20-0 Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais.

Borracharia 50.20-2 Serviços de Manutenção de Veículos Automotores.

Prédio de alvenaria com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira e piso impermeável.

Revender sobras recicláveis

Não usar passeio público

Não queimar sobras de material.

Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais. E.I.V.

50.20-2/04

Serviços de Borracharia

Atividades desportivas. 92.61-4

Restaurantes e estabelecimentos de bebidas, com serviço completo.

55.21-2

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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132

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 2

Atividades de envasamento e empacotamento, por conta de terceiros.

74.92-6

Atividades de atendimento hospitalar.

com internação

85.11-1 Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais.

Laudo do Corpo de Bombeiros

Outras atividades relacionadas com a atenção à saúde. Clínicas , e outros similares. Com internação

85.16-2 Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais. Laudo do Corpo de Bombeiros

Produção de filmes cinematográficos, fitas de vídeo e Dvd`s - Estúdios.

92.11-8

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 98

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133

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 3

Serralheria 28.42-8 Artefatos de Serralheria – exceto esquadrias

Até 300,00 m² de área construída 28.12-6 Serralheria – Fabricação de esquadrias Prédio de alvenaria com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira e piso impermeável.

Revender sobras recicláveis

Não usar passeio público

Descarte do lixo adequado.

Laudo do Corpo de Bombeiros

Estudo de Impacto de Vizinhança

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Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 99

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134

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 3

Serrarias

Até 300,00 m² de área construída

29.94-7 Manutenção e Reparação de Máquinas – Ferramentas.

Prédio de alvenaria com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira e piso impermeável.

Revender sobras recicláveis

Não usar passeio público

Descarte do lixo adequado.

Laudo do Corpo de Bombeiros

Estudo de Impacto de Vizinhança

Sede de empresa com depósito. 01.61-9 Atividades de serviços relacionados com a agricultura.

Exceto atividades agrícolas (ver Uso Agrícola).

Atividades de serviços relacionados com a pecuária, exceto atividades veterinárias.

01.62-7 Somente alojamento e cuidado de animais domésticos; demais atividades, ver Uso Agrícola.

Sede de empresa com depósito. 45.11-0 Demolição e preparação do terreno.

45.12-8 Perfurações e execução de fundações destinadas à construção civil.

45.13-6 Grandes movimentações de terra.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 100

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135

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 3

45.21-7 Edificações (residenciais, industriais, comerciais e de serviços).

45.22-5 Obras viárias.

45.23-3 Grandes estruturas e obras de arte.

45.22-03 Obras de urbanização e paisagismo.

45.25-0 Montagem de estruturas.

45.29-2 Obras de outros tipos.

Estações e subestações. 45.31-4/02

Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica.

Licenciamento da Fepam

Recuperação, Recondicionamento e Retífica de Motores.

34.50-9 Serviços de motores de veículos rodoviários (recondicionamento, recuperação ou retífica )

Prédio de alvenaria com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira e piso impermeável.

Caixa separadora

Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais.

Laudo dos Bombeiros.

Não sendo permitido estacionamento de veículos em conserto na via pública e/ou passeio em frente ao estabelecimento.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 101

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136

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 3

Sede de empresa com depósito. 45.34-9 Construção de obras de prevenção e recuperação do meio ambiente.

45.49-7 Outras obras de instalações.

45.60-8 Aluguel de equipamentos de construção e demolição com operários.

Sede de empresa com garagem, com acomodação para seus veículos (frota).

60.25-9 Transporte rodoviário de passageiros, não regular.

Se tiver rampa apresentar projeto específico.

60.26-7 Transporte rodoviário de cargas, em geral.

Obrigatoriedade de vaga para a

60.27-5 Transporte rodoviário de produtos perigosos.

acomodação do(s) veículo(s) no interior da propriedade.

60.28-3 Transporte rodoviário de mudanças.

Atividades auxiliares aos transportes terrestres. 63.21-5

Atividades auxiliares aos transportes aquaviários. 63.22-3

Atividades auxiliares aos transportes aéreos. 63.23-1

Atividades relacionadas à organização do transporte de cargas.

63.40-1

Telecomunicações. 64.20-3

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137

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 3

Chapeação e Pintura

50.20-2

Manutenção e reparação de veículos automotores.

Não podendo deixar veículos em concerto em frente ao estabelecimento na via pública e/ou passeio.

Piso impermeável, Caixa Separadora.

Cabine para pintura automotiva, provida de elementos filtrantes que irão reter partículas de tintas, com chaminé de exaustão.

Prédio com cuidados especiais quanto a propagação de sons, odores e resíduos.

Abertura em contato direto com espaços abertos ou logradouros. Espaço especial para depósito de resíduos. Não usar solventes clorados

Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais.

Laudo do Corpo de Bombeiros.

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138

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ser

viço

s 3

Serviços de Lavagens de veículos automotores 50.20-2/03

Serviços de Lava Jato , Lava-rápido, Lavagem, Lubrificação e Polimento de veículos.

Rampa com Caixa Separadora conforme Lei específica. Ter na sua extensão acompanhando a inclinação da rampa, muro de no mínimo 2,60m (ambos os lados) do tipo alvenaria com azulejo ou tinta lavável (acrílica ou epóxi) ou estrutura com vedação em policarbonato. Deverá ser apresentado projeto específico .

Pesquisa e desenvolvimento das ciências. 73.10-5 Pesquisa e desenvolvimento das ciências físicas e naturais.

Somente com laboratório.

Ensaios de materiais e de produtos; análise de qualidade.

74.30-6

Serviços veterinários, sem alojamento 85.20-0 Descarte do lixo adequado, com apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais. Laudo do Corpo de Bombeiros

Serviços veterinários, com alojamento 93.092/02

Limpeza urbana e esgoto e atividades conexas. 90.00-0

Atividades funerárias e conexas 93.03-3 Serviços funerários, gestão e manutenção de cemitérios, serviços de cremação, sepultamento.

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139

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

1

Fabricação de produtos alimentícios.

15.21-0* Processamento, preservação e produção de conservas de frutas.

Somente quando indústria caseira.

15.22-9* Processamento, preservação e produção de conservas de legumes e outros vegetais.

15.23-7* Produção de sucos de frutas e de legumes.

15.42-3* Fabricação de produtos de laticínio.

15.43-1* Fabricação de sorvetes.

Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria.

15.81-4 * Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria.

Sem uso de forno a lenha.

15.82-2* Fabricação de biscoitos e bolachas.

Fabricação de produtos alimentícios.

15.83-0* Prod de derivados do cacau e elaboração de chocolates, balas, gomas de mascar.

15.84-9* Fabricação de massas alimentícias.

15.85-7* Preparação de especiarias, molhos, temperos e condimentos.

15.86-5* Preparação de produtos dietéticos, alimentos para crianças e outros alimentos conservados.

15.89-0* Fabricação de outros produtos alimentícios.

*- Possível enquadramento em indústria caseira.

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140

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

1

Fabricação de bebidas. 15.91-1* Fabricação, retificação, homogeneização e mistura de aguardentes e outras bebidas destiladas.

Somente indústria caseira.

15.92-0* Fabricação de vinho.

Fabricação de artefatos têxteis e 17.61-2* Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos.

Peças do vestuário. 17.62-0* Fabricação de artefatos de tapeçaria.

17.72-8* Fabricação de meias.

18.11-2* Confecção de peças interiores do vestuário.

18.12-0* Confecção de outras peças do vestuário.

18.13-9* Confecção de roupas profissionais.

Fabricação de acessórios do vestuário. 18.21-0*

Fabricação de artigos para viagem, calçados e artefatos diversos.

19.21-6* Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem, de qualquer material.

Somente indústria caseira.

Fabricação de calçados de outros materiais. 19.39-9*

*- Possível enquadramento em indústria caseira.

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141

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

1

Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça e material trançado.

20.29-0*

Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça e material trançado - exclusive móveis.

Somente indústria caseira.I.

Com área construída até 250,00m².

36.11-0 Fabricação de móveis avulsos de madeira de uso residencial e não residencial

36.12-9 Fabricação de móveis avulsos de metal

Fabricação de instrumentos musicais artesanais. 36.92-7*

Fabricação de instrumentos musicais. Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos.

Reprodução de material gravado., incluindo Cd`s e Dvd`s.

22.31-4*

Reprodução de discos e fitas.

22.32-2 Reprodução de fitas de vídeos.

*- Possível enquadramento em indústria caseira.

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142

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

2

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque.

Para consumo de cimento ou equivalente até 10 ton/semana.

Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos. - Devendo ainda obedecer a Legislação pertinente. Prédio de alvenaria, com piso impermeável e com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira. Laudo do Corpo de Bombeiros. Apresentação do Licenciamento Ambiental competente.

Fábrica de Móveis e Esquadrias

c/ área construída até 800m². Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos. - Devendo ainda obedecer a Legislação pertinente. Prédio de alvenaria, com piso impermeável e com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira.Laudo do Corpo de Bombeiros.. Apresentação do Licenciamento Ambiental competente.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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143

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

2

Edição, impressão e outros serviços gráficos.

22.18-7

Edição e impressão de revistas.

Descarte do lixo adequado, c/ apresentação da cópia dos manifestos de recolhimento dos materiais. Laudo do Corpo de Bombeiros. Prédio de alvenaria com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira.

22.16-0 Edição e impressão de livros.

22.19-5 Edição e impressão de outros produtos gráficos.

22.29-2 Execução de outros serviços gráficos.

Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza e artigos de perfumaria.

24.71-6*

Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos.

Prédio de alvenaria, com piso impermeável e com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira.

Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos. Laudo do Corpo de Bombeiros. Apresentar liberação de Operação pela Fepam.

Prédio com até 300,00m².

24.72-4 Fabricação de produtos de limpeza e polimento.

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144

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

2

24.73-2 Fabricação de perfumaria e cosméticos.

Fabricação de computadores. 30.21-0 Descarte do lixo adequado, c/ a devida destinação dos resíduos.

Fabricação de produtos alimentícios. Para empresas de médio e grande porte

15.21-0

Processamento, preservação e produção de conservas de frutas.

Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos, devendo ainda obedecer Legislação

pertinente.

15.22-9 Processamento, preservação e produção de conservas de legumes e outros vegetais.

15.23-7 Produção de sucos de frutas e de legumes.

Preparação do leite e fabricação de 15.41-5 Preparação do leite. produtos de laticínio. 15.42-3 Fabricação de laticínios. Fabricação de produtos alimentícios. 15.43-1 Fabricação de sorvetes. Torrefação e moagem de café. 15.71-7 Torrefação e moagem de café.

15.72-5 Fabricação de café solúvel.

Fabricação de produtos alimentícios.

15.83-0

Produção de derivados do cacau e elaboração de chocolates, balas, gomas de mascar.

15.84-9 Fabricação de massas alimentícias.

15.85-7 Preparação de especiarias, molhos, temperos e condimentos.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 110

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145

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

2

Fabricação de produtos alimentícios.

15.86-5

Preparação de produtos dietéticos, alimentos para crianças e outros alimentos conservados.

15.89-0 Fabricação de outros produtos alimentícios.

Fiação, tecelagem e fabricação de 17.21-3 Fiação de algodão. artigos têxteis e de vestuário. 17.22-1 Fiação de outras fibras têxteis naturais.

17.23-0 Fiação de fibras artificiais ou sintéticas.

Fabricação de linhas e fios para coser e bordar.

17.24-8 Descarte do lixo adequado,

com a devida destinação dos resíduos. - Devendo ainda obedecer a Legislação

pertinente Tecelagem de algodão.

17.31-0

Prédio de alvenaria, com piso impermeável e com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira. Laudo do Corpo de Bombeiros. Apresentação do Licenciamento Ambiental competente.

Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais. 17.32-9

Tecelagem de fios e filamentos contínuos artificiais ou sintéticos.

17.33-7

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146

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

2

Fabricação de artefatos têxteis , incluindo tecelagem

17.41-8

Fabricação de artigos de tecido de uso doméstico, incluindo tecelagem.

Prédio de alvenaria, com piso impermeável e com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira.

Laudo do Corpo de Bombeiros. Apresentação do Licenciamento Ambiental competente.

17.49-3 Fabricação de outros artefatos têxteis, incluindo tecelagem.

Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis produzidos por terceiros.

17.50-7

Fiação, tecelagem e fabricação de 17.63-9 Fabricação de artefatos de cordoaria.

artigos têxteis e de vestuário. 17.64-7 Fabricação de tecidos especiais – inclusive artefatos.

17.69-8 Fabricação de outros artigos têxteis – exclusive vestuário.

17.71-0 Fabricação de tecidos de malha.

Fiação, tecelagem e fabricação de artigos têxteis e de vestuário.

17.72-8

Fabricação de meias.

Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos, devendo ainda obedecer a Legislação

Pertinente.

17.79-5 Fabricação de outros artigos do vestuário produzidos em malharias (tricotagens).

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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147

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

2

37578 Confecção de peças interiores do vestuário.

18.13-9 Confecção de roupas profissionais.

18.21-0 Fabricação de acessórios do vestuário.

Fabricação de artefatos de madeira, palha, cortiça e material trançado, exclusive móveis

20.23-0 Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira.

20.29-0

Fabricação de artefatos diversos demadeira, palha, cortiça e materialtrançado – exclusive móveis.

Fabricação de produtos de papel. 21.31-8 Fabricação de embalagens de papel.

21.32-6

Fabricação de embalagens de papelão – inclusive a fabricação de papelão corrugado.

Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos. Devendo ainda obedecer a Legislação pertinente. Prédio com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira.

21.41-5 Fabricação de artefatos de papel, papelão,cartolina e cartão para escritório.

Fabricação de fitas e formulários contínuos – impressos ou não.

21.42-3

Art 1.

Art 2.

Art 3.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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148

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

2

Fabricação de outros artefatos de pastas, papel, papelão, cartolina e cartão.

21.49-0

Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos. Devendo ainda obedecer a Legislação pertinente. Prédio com características que impeçam a propagação de barulho, odores e poeira.

Edição e/ou impressão e outros serviços 22.17-4 Edição e impressão de jornais. gráficos. 22.18-7 Edição e impressão de revistas.

22.16-0 Edição e impressão de livros. Edição de discos, fitas e outros materiais gravados 22.14-4 Impressão e outros serviços 22.21-7 Impressão de jornais, revistas e livros.

gráficos. 22.22-5 Serviço de impressão de material escolar e de material para usos industrial e comercial.

22.29-2 Execução de outros serviços gráficos.

Reprodução de filmes. 33916

Reprodução de programas de informática em disco . e fitas.

22.34-9

Somente montagem de circuitos eletrônicos para terceiros, sem galvanoplastia.

11969

Fabricação de aparelhos telefônicos, sistemas de intercomunicação e semelhantes.

32.22-0

Fabricação de aparelhos telefônicos,

sistemas de intercomunicação e semelhantes.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 114

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149

Art 4.

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

2

Fabricação de artefatos diversos de borracha.

25.19-4

Somente fabricação de artefatos de borracha para usos doméstico, pessoal, higiênico e farmacêutico. Descarte do lixo adequado, com a devida destinação dos resíduos. Devendo ainda obedecer a Legislação pertinente

Fabricação de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odontológicos e de laboratórios e aparelhos ortopédicos.

12330

Fabricação de aparelhos e instrumentos para usos médico-hospitalares, odontológicos e de laboratórios e aparelhos ortopédicos.

Lapidação de pedras preciosas e semipreciosas, fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria.

36.91-9*

Fabricação de instrumentos musicais. 36.92-7

Fabricação de artefatos para caça pesca e esporte. 36.93-5 Fabricação de brinquedos e de jogos recreativos. 36.94-3

Fabricação de canetas, lápis, fitas impressoras para máquinas e outros artigos para escritório.

36.95-1

Fabricação de aviamentos para costura. 36.96-0 Fabricação de escovas, pincéis e vassouras. 36.97-8 Fabricação de produtos diversos. 36.99-4

* Possível enquadramento em indústria caseira.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 115

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150

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

Fabricação de acessórios para segurança industrial e pessoal.

18.22-8

Fabricação de produtos aminoácidos e rações. 15.51-2 Beneficiamento de arroz e fabricação de

produtos do arroz.

15.52-0 Moagem de trigo e fabricação de derivados.

15.53-9 Fabricação de farinha de mandioca e derivados.

15.54-7 Fabricação de fubá e farinha de milho.

15.55-5 Fabricação de amidos e féculas de vegetais e fabricação de óleos de milho.

15.56-3 Fabricação de rações balanceadas para animais.

15.59-8 Beneficiamento, moagem e preparação de outros alimentos de origem vegetal.

Fabricação de produtos do fumo. 16.00-4

Beneficiamento de fibras. 39038 Beneficiamento de algodão.

17.19-1 Beneficiamento de outras fibras têxteis

naturais.

Fabricação de artigos para viagem, calçados e artefatos diversos.

19.21-6

Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem, de qualquer material.

19.29-1 Fabricação de outros artefatos de couro.

19.31-3 Fabricação de calçados de couro.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 116

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151

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

19.32-1 Fabricação de tênis de qualquer material.

19.33-0 Fabricação de calçados de plástico.

19.39-9 Fabricação de calçados de outros materiais.

Fabricação de artigos de plástico. 25.21-6 Fabricação de laminados planos e tubulares plásticos.

25.22-4 Fabricação de embalagem de plástico.

25.29-1 Fabricação de artefatos diversos de plástico.

Fabricação de vidro e produtos de vidro. 38682 Fabricação de vidro plano e de segurança.

37981 Fabricação de vasilhames de vidro.

26.19-0 Fabricação de artigos de vidro.

Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e estuque.

26.30-1

Para consumo de cimento ou equivalente acima de 40 toneladas por semana

Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para usos diversos.

26.49-2

Fabricação de produtos de metal, 39079 Fabricação de esquadrias de metal.

menos máquinas e equipamentos.

28.34-7

Metalurgia do pó - Produção de Peças moldadas em pó metálico (sinterizadas) ou revestidas

28.43-6 Fabricação de ferramentas manuais.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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152

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

28.91-6 Fabricação de embalagens metálicas.

28.92-4 Fabricação de artefatos de trefilados.

28.93-2

Fabricação de artigos de funilaria e de artigos de metal para usos doméstico e

pessoal.

28.99-1 Fabricação de outros produtos elaborados de metal.

Fabricação de bombas e carneiros hidráulicos. 37619

Fabricação de máquinas e equipamentos de informática.

37590

Fabricação de máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos não-eletrônicos para escritório.

36890

Fabricação de máquinas de escrever e calcular, copiadoras e outros equipamentos eletrônicos destinados à automação gerencial e comercial.

30.22-8

Fabricação de equipamentos periféricos para máquinas eletrônicas para tratamento de informações.

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

31.11-9 Fabricação de geradores de corrente contínua ou alternada.

39447

Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 118

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153

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

31.13-5 Fabricação de motores elétricos.

31.21-6

Fabricação de subestações, quadros de comando, reguladores de voltagem e outros aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia.

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

31.22-4 Fabricação de material elétrico para instalações em circuito de consumo.

31.52-6 Fabricação de luminárias e equipamentos de iluminação – exclusive para veículos.

31.60-7 Fabricação de material elétrico para veículos

31.92-5 Fabricação de aparelhos e utensílios para sinalização e alarme.

31.99-2 Fabricação de outros aparelhos ou equipamentos elétricos.

Fabricação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle - inclusive equipamentos para controle de processos industriais.

33.20-0

Fabricação de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle –equipamentos para controle de processos industriais.

33.30-8

Fabricação de máquinas, aparelhos e equipamentos de sistemas eletrônicos dedicados à automação industrial e controle do processo produtivo.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 119

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154

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

33.40-5

Fabricação de aparelhos, instrumentos e materiais ópticos, fotográficos e

cinematográficos.

Fabricação de cronômetros e relógios. 33.50-2

Portos, Terminais, Rebocagem, Carga e Descarga. 63.22-3/01

Atividades Auxiliares dos Transportes Aquaviários

Transportes Ferroviários 60.10-0 Transporte de Ferroviário Interurbano

60.10-0/01

Transporte Ferroviário de passageiros intermunicipal e interestadual

60.10-0/02

Transporte Ferroviário de cargas, intermunicipal e interestadual.

Construção e reparação de embarcações para esporte e lazer.

13120

Construção e montagem de aeronaves. 35.31-9 Fabricação de bicicletas e triciclos não-motorizados. 35.92-0 Fabricação de outros equipamentos de transporte. 35.99-8

Fabricação de móveis. e esquadrias 36.11-0 Fabricação de móveis com predominância de madeira.

Com área construída superior a 800,00 m²

13493 Fabricação de móveis com predominância de metal.

36.13-7 Fabricação de móveis de outros materiais.

Fabricação de colchões. 36.14-5

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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155

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

Fabricação de aviamentos para costura. 36.96-0 Fabricação de produtos diversos. 36.99-4 Reciclagem de sucatas não-metálicas. 37.20-6 Indústrias extrativas. 10.00-6 Extração de carvão mineral.

36810 Extração de petróleo e gás natural.

11.20-7

Serviços relacionados com a extração de petróleo e gás – exceto a prospecção

realizada por terceiros.

37542 Extração de minério de ferro.

13.21-8 Extração de minério de alumínio.

13.22-6 Extração de minério de estanho.

13.23-4 Extração de minério de manganês.

13.24-2 Extração de minério de metais preciosos.

13.25-0 Extração de minerais radioativos.

13.29-3 Extração de outros minerais metálicos não- ferrosos.

14.21-4

Extração de minerais para fabricação de adubos, fertilizantes e produtos químicos.

14.29-0 Extração de outros minerais não-metálicos.

15.13-0

Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia não associados ao abate.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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156

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

Produção de óleos e gorduras vegetais e animais. 15.31-8 Produção de óleos vegetais em bruto.

15.32-6 Refino de óleos vegetais.

15.33-4

Preparação de margarina e outras gorduras vegetais e de óleos de origem animal não comestíveis.

Refino e moagem de açúcar. 15.62-8

Fabricação de bebidas.

15.91-1

Fabricação, retificação, homogeneização e mistura de aguardentes e outras bebidas destiladas.

15.92-0 Fabricação de vinho.

15.93-8 Fabricação de malte, cervejas e chopes.

15.94-6 Engarrafamento e gaseificação de águas minerais.

15.95-4 Fabricação de refrigerantes e refrescos. Curtimento e outras preparações de couro. 36818 Desdobramento de madeira. 40106

Fabricação de produtos de madeira.

20.21-4

Fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, prensada ou aglomerada.

20.22-2

Fabricação de esquadrias de madeira, de casas de madeira pré-fabricadas, de estruturas de madeira e artigos de carpintaria.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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157

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

Fabricação de celulose, papel e produtos 38646 Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel.

21.21-0 Fabricação de papel.

21.22-9 Fabricação de papelão liso, cartolina e cartão.

Fabricação de produtos químicos. 37584 Fabricação de cloro e álcalis.

36884 Fabricação de intermediários para fertilizantes.

24.13-9 Fabricação de fertilizantes fosfatados, nitrogenados e potássios.

24.14-7 Fabricação de gases industriais.

24.19-8 Fabricação de outros produtos inorgânicos.

Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos.

24.41-4 Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos artificiais.

24.42-2 Fabricação de fibras, fios, cabos e filamentos contínuos sintéticos.

Fabricação de defensivos agrícolas. 24.61-9 Fabricação de inseticidas.

24.62-7 Fabricação de fungicidas.

24.63-5 Fabricação de herbicidas.

24.69-4 Fabricação de outros defensivos agrícolas.

Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza e artigos de perfumaria de grande porte

24.71-6 Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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158

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A

CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

24.72-4 Fabricação de produtos de limpeza e polimento.

24.73-2 Fabricação de artigos de perfumaria e cosméticos.

Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, laca e produtos afins.

24.81-3 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas.

24.82-1 Fabricação de tintas de impressão.

24.83-0 Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins.

Fabricação de adesivos e selantes. 24.91-0 Fabricação de catalisadores. 24.93-7 Para indústria química Fabricação de aditivos de uso industrial. 24.94-5

Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos químicos para fotografia.

24.95-3

Fabricação e recondicionamento de pneumáticos. 40142 Fabricação de pneumáticos e de câmaras- de-ar.

Fabricação de artefatos diversos de borrachas. 25.19-4

Fabricação de produtos cerâmicos 26.42-5 Fabricação de produtos cerâmicos refratários.

26.49-2 Fabricação de produtos cerâmicos não- refratários para usos diversos.

Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras (não associados a extração).

26.91-3

Fabricação de cal virgem, cal hidratada e gesso. 26.92-1

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

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159

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

Fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos.

26.99-9

Produção de relaminados, trefilados e retrefilados de aço.

27.26-0

Fabricação de tubos de aço com costura. 27.31-6 Fabricação de outros tubos de ferro e aço. 27.39-1

Metalurgia dos metais preciosos. 27.42-1 Fabricação de artigos de cutelaria. 28.41-0

Fabricação de máquinas e equipamentos.

38320

Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e outras máquinas motrizes não-elétricas – exclusive para aviões e veículos rodoviários.

29.13-0 Fabricação de válvulas, torneiras e registros.

29.14-9 Fabricação de compressores.

29.15-7

Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais – inclusive rolamentos.

29.21-1

Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não-elétricos para instalações térmicas.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 125

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160

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

29.22-0 Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais.

29.23-8

Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas e pessoas.

29.24-6 Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação de uso industrial.

29.25-4 Fabricação de aparelhos de ar condicionado.

Fabricação de máquinas e equipamentos 29.29-7 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral.

29.31-9

Fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura, avicultura e obtenção de

produtos animais.

29.32-7 Fabricação de tratores agrícolas.

29.40-8 Fabricação de máquinas-ferramenta.

29.51-3

Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria de prospecção e extração de petróleo.

29.52-1

Fabricação de outras máquinas e equipamentos para a extração de minérios e indústria da construção.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 126

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161

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

29.53-0 Fabricação de tratores de esteira e tratores de uso na construção e mineração.

29.54-8 Fabricação de máquinas e equipamentos de terraplenagem e pavimentação.

29.61-0

Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica – exclusive máquinas- ferramenta.

29.62-9

Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias alimentar, de bebidas e fumo.

29.63-7 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil.

29.64-5

Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias do vestuário e de couro e calçados.

29.65-3

Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de celulose, papel e papelão e artefatos.

29.69-6 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso específico.

Fabricação de eletrodomésticos.

29.81-5

Fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso

doméstico.

29.89-0 Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 127

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162

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

Fabricação de materiais elétricos. 31.30-5 Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados.

31.51-8 Fabricação de lâmpadas.

31.91-7

Fabricação de eletrodos, contatos e outros artigos de carvão e grafita para uso elétrico, eletroímãs e isoladores.

Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicação.

11969 Fabricação de material eletrônico básico.

32.21-2

Fabricação de equipamentos transmissores de rádio e televisão e de equipamentos para estações telefônicas, para radiotelefonia e radiotelegrafia – inclusive de microondas e repetidoras.

32.30-1

Fabricação de aparelhos receptores de rádio e televisão e de reprodução, gravação ou amplificação de som e vídeo.

Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias.

34.10-0 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários.

34.20-7 Fabricação de caminhões e ônibus.

34.31-2 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhão.

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 128

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163

ANEXO V-D

Usos e Atividades

Quadro – Enquadramento das atividades nos usos do solo, obedecendo a Legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente

USOS ATIVIDADES CORRESPONDÊNCIA COM A CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE

ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE

OBSERVAÇÕES

Ind

ust

rial

3

34.32-0 Fabricação de carrocerias para ônibus.

34.39-8 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos.

Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor.

34.41-0

Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão.

34.42-8

Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios.

34.43-6

Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias.

34.44-4 Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão.

34.49-5

Fabricação de peças e acessórios de metal para veículos automotores não classificados em outra classe.

Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes.

35.35-9

Construção, reparação e montagem de aeronaves. 35.31-9 Construção e montagem de aeronaves.

35.32-7 Reparação de aeronaves. Fabricação de motocicletas. 35.91-2 Reciclagem de sucatas metálicas. 13797

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 129

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MUNICÍPIO DE CAMAQUÃ

164

ANEXO VI

Sistema Viário

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de CamaquãPublicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019.

130

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165

ANEXO VI - A

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 131

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166

ANEXO VI - B

Largura Carroçável Pista Canteiro Central

Passeio Ciclovia

ou Passeio

Estacionamento Ciclovia

ou Estacionamento

Via

s U

rba

na

s

Vias Principais 32,00 2 x 10,50 4 x 3,50 4,00 2 x 3,50 2 x 3,50

Vias Arteriais 25,00 19,00 4 x 3,50 2 x 3,00 1 x 2,50 1 x 2,50 1 x 2,50

Vias Coletoras 20,00 12,00 2 x 3,50

1 x 2,90 1 x 3,00

1 x 2,10 2 x 2,50

Vias Locais 14,00 10,00 2 x 2,50 2 x 2,00 1 x 2,50 1 x 2,50

Vias de Pedestres

6,00 4,00 1 x 4,00 2 x 1,00

Via

s R

ura

is Vias de acesso 22,00 12,00 8,00

Vicinais Primárias 17,00 10,00 7,00

Vicinais Secundárias 12,00 8,00 6,00

Vicinais Terciárias 8,00 6,00 2,00

Caminhos 8,00 6,00 2,00

* Rodovias sob responsabilidade dos órgãos estaduais e federais

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de Camaquã - Publicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019. | 132

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167

ANEXO VI – C

CORREDORES DE COMÉRCIO E SERVIÇO

CCSR- Corredor de Comércio e Serviço Regional

LOGRADOURO TRECHO

Av. Cônego Luiz W. Hanquet Rua José Adão Assis Barbosa a Ponte Alcides Francisco Dias

Av. Nestor De Moura Jardim Toda sua extensão

Av. José Loureiro Da Silva Rua Dr. Bozano a Rua Cel. Boaventura Soares

CCSL- Corredor de Comércio e Serviços Local

LOGRADOURO TRECHO

Rua Cruz Alta Rua José Adão Assis Barbosa a Av. Nestor de Moura Jardim

Rua Livramento Toda sua extensão

Av. Marcírio Dias Longaray Rua José da Silva Azambuja a Rua Manoel da Silva Pacheco

Av. Ernani Oliveira Silveira Rua José da Silva Azambuja a Rua José Antônio Pires

Av. José de Souza Castro Av. Marcírio Dias Longaray a Av. José Loureiro Da Silva

Av. Anthero Salustiano Silveira Av. Marcírio Dias Longaray a Av. Adolfo Silva Azambuja

Rua Cap. Adolfo Castro Rua Cel. Boaventura Soares a Profª Luiza Maraninchi

Rua Benjamin Constant Rua Cap. Adolfo Castro a Projeção da Rua Ivan Alcides Dias

Rua Carlos Kruger Rua Cap. Adolfo Castro a Projeção da Rua Ivan Alcides Dias

Rua Maj. João Meirelles Rua Profª Luiza Maraninchi a Rua Colômbia

Rua Cel. Cristóvão Gomes De Andrade Rua Dr. Rosinha a Rua Cel. Boaventura Soares

Rua Cap. Jango Castro Rua Dr. Rosinha a Rua Divino Vieira

Rua Florisbelo Oliveira Netto Rua Pinheiro Machado a Rua Otávio Job

Rua 7 De Setembro Toda sua extensão

Av. Presidente Vargas Rua Bento Gonçalves a Rua Geronymo Lempek

Rua Julio De Castilhos Rua Nilda Souza Azambuja a Rua Geronymo Lempek

Rua Raphaela Julia Viana Rua Prof. Luiza Maraninchi a Rua Boaventura Soares

Rua Teodolino Viegas Rua Canguçu a Av. Cônego Luiz W. Hanquet

Rua Lauro Silva Azambuja Av. José Loureiro da Silva a Rua Vitoriano José Centeno

Rua Erlínio Rodrigues Assis Av. José Loureiro da Silva a Rua Adalberto Brasil Porto Vargas

Rua Três de Outubro Av. José Loureiro da Silva a Rua José da Silva Azambuja

Rua XV de Novembro Av. Adolfo Silva Azambuja a Rua José da Silva Azambuja

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de CamaquãPublicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019.

133

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168

Rua Cristal Rua José Adão Assis Barbosa a Av. Nestor de Moura Jardim

Rua Guadalajara Rua Capitão Jango Castro a Rua Júlio de Castilhos

Rua Alberto Pasqualine Rua Barra do Ribeiro à Rua Lauro Silva Azambuja*

Rua Montenegro Rua Bagé à Rua Cônego Luiz W. Hanquet

Travessa Pôrto Alegre Rua Três de Outubro à Av. José Loureiro da Silva

Av. Olavo Moraes Rua Profº Nelson Ricardo a Rua Cap. Adolfo Castro

Rua José Adolfo Castro Av. José Loureiro da Silva à Rua Dr. Nadir Medeiros

Rua Gal. Zeca Netto Estrada do Forte a Rua Cap. Adolfo Castro

Rua Cel. Boaventura Soares Av. Loureiro da Silva à Rua Ivan Alcides Dias

Rua Ivan Alcides Dias Rua Cel. Boaventura Soares à Rua Amaury Soares Ribeiro

Rua Maranhão Av. José Loureiro da Silva à Rua Alberto Pasqualine

Rua Dr. Nadir Medeiros Av. José Loureiro da Silva à Rua Marcírio Dias Longaray

Rua Assis Brasil Rua Profª Raphaela Júlia Viana à Enedino Bica Ulguim

Rua Dr. João Ferreira Av. José Loureiro da Silva à Rua José Jasnievicz

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de CamaquãPublicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019.

134

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ANEXO VII

Quadro de Vagas Mínimas - Garagens

169

Camaquã, Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021 - Edição nº 100

Estado do Rio Grande do Sul - Município de CamaquãPublicação autorizada pela Lei nº 2.299, de 09 de julho de 2019.

135

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1

ANEXO VII

ATIVIDADES NÚMERO MÍNIMO DEG S

Serviços 1 vaga para cada 50m² de área de atendimento.

Bancos e Administração Pública 1 vaga para cada 50m² de área de atendimento.

Restaurantes, bares, confeitarias 1 vaga para cada 50 m² de área construída destinado a refeição -

Comércio, Indústria, Pavilhões e Depósito. 1 vaga para cada 100m² de área de venda ,

Comércio Varejista 1 vaga para cada 100m² de área de venda

Galeria Comercial, Feiras e Exposições. 1 vaga para cada 100 m² de área construída

Centro Comercial ou Shopping Center 1 vaga para cada 100 m² de área construída

Supermercados 1 vaga para cada 75 m² de área construída, inferior a 300 m² de área construída fica isento.

Hotel, pensões e similares 1 vaga para cada 5 unidades de alojamento

Apart-Hotel 1 vaga para cada 3 unidades de alojamento

Motel 1 vaga privativa para cada unidade de alojamento

Internatos, orfanatos e asilos 1 vaga para cada 200m² de área construída, sendo no mínimo 3 vagas

Escolas de ensino superior, cursos preparatórios ou supletivos.

1 vaga para cada 25,00 m² área construída

Hospitais, Pronto Socorro 1 vaga para cada 150 m² de área construída

Clínicas, ambulatórios, laboratórios, postos de saúde 1 vaga para cada 150 m² de área construída

Auditórios, cinemas, teatros, clubes, circos, igrejas e templos

1 vaga para cada 30 lugares de área de auditório

Salões de baile, boates, boliches, sala de jogos 1 vaga para cada 20m² de área de salão

Centro de eventos 1 vaga para cada 15 lugares de área de auditório

Estádios, Ginásio de Esportes. 1 vaga para cada 200m² de área construída + 1 vaga para cada 20 lugares

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s ig n i f i c ad o s : Área de auditório= área de arquibancada = área utilizada com assentos para o público

Disposições adicionais:

a) Em ampliações em prédios existentes as vagas para estacionamento serão calculadas considerando-se somente a ampliação;

b) Para cálculo das vagas para estacionamento a fração arredonda-se para cima.

c) Para atividades de templos, igrejas, escolas, circos e entidades assistenciais, poderá ser aprovado projeto com isenção ou exigências mais brandas de garagens e/ou vagas para estacionamentos, desde que com parecer favorável do Conselho do Plano Diretor.

d) Ficam isentas da exigência de garagens e/ou vagas para estacionamentos as atividades de comércio e serviços cuja área de circulação de clientes seja de até 200 m².

e) Ficam isentas da exigência de garagens e/ou vagas para estacionamentos as atividades de comércio e serviços cuja atividade for desenvolvida em horário alternativo (à noite ou aos domingos).

f) Imóveis localizados na ZCAD e ZCEAD estão isentos de vagas de estacionamento.

g) Imóveis residenciais ficam isentos de garagens e/ou vagas de estacionamento.

h) Escolas e creches deverão solicitar ao Departamento Municipal de Trânsito a demarcação e sinalização do regramento depermissão de estacionamento ao longo da fachada da edificação onde se localiza o acesso dos alunos. embarque e desembarque permitidos. Regramento: proibido estacionar 30min antes e 30min após os horários de entrada e saída dos alunos

i) Ficam isentas da exigência de garagens e/ou vagas para estacionamentos as atividades de auditórios, cinemas, teatros, clubes, igrejas e templos, cuja área de auditório seja de até 200 m².

j) Ficam isentas da exigência de garagens e/ou vagas para estacionamentos as atividades de auditórios, cinemas, teatros, clubes, igrejas e templos cuja atividade for desenvolvida em horário alternativo (à noite e/ou aos sábados, domingos e feriados).

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ANEXO VIII Imóveis de Preservação, Cultural, Histórica e

Arquitetônica - ZEICHA

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Lista dos Exemplares com valor

Cultural - Histórico - Arquitetônico do Município de Camaquã.

EXEMPLAR IMAGEM OBSERVAÇÕES

Igreja Matriz de São João Batista

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA.

A Intendência Municipal de Camaquã.

(Câmara de Vereadores)

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA.

Banco Nacional do Comércio

(Assessoria da Câmara de Vereadores)

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar inclu

ido no Sítio Histórico e na ZEICHA.

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EXEMPLAR IMAGEM OBSERVAÇÕES

Casa de Antero Silveira

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA.

Capela do Império ou do Divino

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA.

Casa de Emílio Scherer

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA.

Casa de José Bukowski

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA

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EXEMPLAR IMAGEM OBSERVAÇÕES

Cine Teatro Coliseu

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA

Outras Casas entorno da Praça Cel. Sylvio Luiz

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA

Clube Comercial

(Secretaria de Educação)

Entorno da Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico e na ZEICHA

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EXEMPLAR IMAGEM OBSERVAÇÕES

Arroio Duro e seu entorno.

Colégio São João Batista

(Colégio Mundi Lucere)

Túmulo do Padre Luiz Walter Hanquet

O Portão da Boa Viagem

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EXEMPLAR IMAGEM OBSERVAÇÕES

Sinaleira Central.

Forte Zeca Netto.

Prédio Tombado.

Port. 18/00

Praça Donário Lopes

Praça Cel.Sylvio Luiz

Exemplar incluído no Sítio Histórico

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EXEMPLAR IMAGEM OBSERVAÇÕES

Praça Santa Cruz

Praça Zeca Netto.

Reserva Ecológica

Água Grande

Exemplar Rural

Estância da Figueira

Exemplar Rural

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EXEMPLAR IMAGEM OBSERVAÇÕES

Casarão de Manoel da Silva Pacheco

Exemplar Rural

Levante Hidráulico

(Tamborindeguy, Luiz & Centeno)

Exemplar Rural

Estância da Barra

Casa de Hildebrando José Centeno ( tida como das 7 mulheres)

Exemplar Rural

Estância da Fundão

Capão do Chico Pedro

Exemplar Rural

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EXEMPLAR IMAGEM OBSERVAÇÕES

Cemitério São João Batista

(Jazigo da Família Netto)

Cemitério São João Batista

(Jazigo da Família Manuel R. Mendes)

Seleção elaborada pelo Núcleo de Pesquisas Históricas de Camaquã – NPHC

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ANEXO IX

ATIVIDADES SUJEITAS AO ESTUDO DE IMPACTO

DE VIZINHANÇA (EIV)

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ANEXO IX

1.Comércio Atacadista de Resíduos e Sucatas

2.Galpões de Reciclagem;

3.Aterro Sanitário;

4.Cemitérios;

5.Crematórios;

6.Necrotérios;

7.Funerárias

8.Canis e gatis;

9.Hospitais;

10.Centros Rurais de Lazer;

11.Hotéis e Motéis;

12.Estádios e Ginásios de Esporte;

13.Centros Comerciais e Shopping-centers;

14.Centros Culturais;

15.Casas Noturnas;

16.Clubes Recreativos;

17.Estabelecimentos de comércio atacadista e depósitos maiores ou iguais a

1.500,00m²;

18.Estabelecimentos de comércio varejista e serviços, maiores ou iguais a

2.500,00m²;

19.Estabelecimentos de ensino com área superior a 1.000m²;

20.Depósitos de revenda de gás;

21.Estações de radiodifusão, telefonia e televisão;

22.Equipamentos Administrativos;

23.Equipamentos de Segurança Pública;

24.Garagens comerciais para mais de 100 veículos;

25.Horto mercados, Supermercados e Hipermercados;

26.Matadouros e Abatedouros;

27.Indústrias com Interferência Ambiental;

28.Jogos Eletrônicos;

29.Templos e locais de culto em geral;

*Além das já previstas no quadro de atividades no anexo V - D

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ANEXO X PERÍMETRO DO MUNICÍPIO E DOS BAIRROS

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LEI N° 2.107 DE 8 DE JUNHO DE 2017.

Define os bairros do Município e delimita o seu perímetro.

O PREFEITO DE CAMAQUÃ, Estado do Rio Grande do Sul, faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu nos termos do inciso IV do art. 74 da Lei Orgânica do Município, sanciono e promulgo a seguinte Lei,

Art. 1º Fica definido por esta Lei os bairros do Município de Camaquã.

Art. 2º Para a delimitação do perímetro dos bairros, considerar-se-á, como delimitação do Perímetro Urbano, a seguinte descrição: inicia no ponto (P01) no encontro da sanga que cruza a Rodovia BR 116, ao Norte da Faixa de domínio desta, distante aproximadamente 1,80 Km (um quilômetro e oitocentos metros) do acesso principal ao Bairro São Carlos. Deste ponto, em direção noroeste, segue 500m (quinhentos metros), águas acima (P02); deste ponto, por linha seca, segue paralela à BR 116, até encontrar a estrada Passo da Amora (P03) no encontro com a estrada Municipal que vai do Bairro São Carlos ao Passo do Capitão Jango, por esta até encontrar o cruzamento com a Estrada que vai ao Passo do Capitão Jango, deste por linha reta segue até a estrada da pedreira do DNER (P04); daí em direção noroeste pela estrada que leva aos Galpões (P05) até encontrar a Estrada denominada Travessa Albino Gollo (Estrada da Colônia Videira – (P06)), daí , seguindo por esta na orientação sudoeste até a divisa do Distrito Industrial II (P07), que percorrendo por esta, em direção noroeste e posteriormente sudoeste até encontrar a Sanga Passo do Capitão Jango (P08), daí , segue em direção geral norte, águas acima, ao encontro da Estrada Municipal Passo do Capitão Jango aos Galpões (P09), por esta, segue em direção geral sudoeste até encontrar a bifurcação desta estrada com a estrada para os Galpões (P10) nas proximidades da Escola Agropecuária Chequer Buchaim; por esta estrada, em direção geral norte em uma distância aproximada de 1,60 Km (um quilômetro e seiscentos metros), segue até encontrar o Arroio Catucá (P11), no passo Maria Ulguim, que tem sua nascente em um banhado próximo a Estrada da Volta Grande, em seu lado oeste, por este Arroio em direção oeste, segue águas abaixo cruzando a Estrada Municipal Camaquã/Vila Aurora (P12), no Passo Maria Ulguim, deste ponto segue águas abaixo em uma distância aproximada de 1,00 Km (um quilômetro) até ao ponto em que encontra uma bifurcação desta sanga (P13), braço que desce em direção sul. Deste ponto segue por uma linha seca e reta, em direção sul em uma distância aproximada de 1,00 Km (um quilômetro) ao encontro da Estrada denominada de Estrada do Forte (P14), de coordenadas N 6.588.738,96 m e E 420.793,958 e daí segue na direção Leste – Oeste azimute 267°46’26” e distância de 230,33 m até encontrar o vértice (P14.1), de coordenadas N 6.588.719,880 m e E 420.303,073. Daí , segue por uma linha seca e reta na direção Norte – Sul, com azimute 175°51’59” e distância de 2.172,09 m até encontrar o ponto de ligação da Estrada do Forte com a Rua Gal. Zeca Netto, (P15), coordenadas N6.586.563,591 e E 420.720,507, e daí , segue por uma linha seca e reta na direção sul na extensão de (543,59 m) até encontrar o ponto (P16), de coordenadas N 6.586.189,339 m e E 427.857,224 m. A partir do ponto (P16), seguindo no rumo Leste – Oeste com azimute 244°59’45” e distância de 621,93 m até encontrar o Ponto (P17) na coordenada de N 6.585,926,456 m e E 427.293,580 m. A partir do ponto (P17), seguindo no rumo Norte – Sul com o seguinte azimute e distância (179°57’13” e 888,73 m) até atingir o Ponto (P18) de

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coordenadas N 6.585.037,722 m e E427.294,302 m . A partir do ponto (P18), seguindo no Rumo Leste – Oeste na extensão de 1.077,71 m passando pelos seguintes pontos com os seguintes azimutes e distâncias ( 244°48’16” e 1,67 m); (246°51’47” e 21,43 m); (244°84’33” e 13,72 m); (249°50’36” e 13,38 m); (251°28’32” e 12,37 m); (252°35’48” e 27,24 m); (254°18’35” e 15,40 m); (255°36’30” e 25,72 m); (255°35’38” e 41,40 m); (255°35’12” e 64,46 m); (255°34’37” e 282,98 m); (255°35’47” e 188,70 m); (255°34’11” e 110,92m); (255°35’37” e 51,25 m); (255°23’34” e 95,72 m); (255°21’48” e 55,70 m); (255°21’48” e 55,65 m), até atingir o ponto (P19) de coordenada N 6.584.759,933 m e E 426.253,511 m, junto ao eixo central da ERS – 350 de ligação da rótula de ligação desta via com o prolongamento da Av. Nestor de Moura Jardim. A partir do Ponto (P19), seguindo no Rumo Noroeste – Sudeste através do eixo central do prolongamento da ERS – 350 que liga a rótula até o alinhamento da faixa de domínio da BR 116 na extensão de 2.182,63 m com os seguintes azimutes e distâncias : (143°45’15” e 24,75 m); (143°45’15” e 80,43 m); (141°28’12” e 109,88 m); (141°36’33”e 51,38 m); (141°32’04” e 205,96 m); (141°34’08” e 176,72 m); (141°33’15” e 208,41m); (141°32’43” e 309,82 m); (141°34’56” e 201,36 m); (141°31’43” e 243,70 m); 141°33’24” e 214,16 m); 141°37’13” e 141,34 m); (141°35’14” e 82,88 m); (141°56’27” e 79,58 m); (141°55’14” e 39,52 m); (140°55’14” e 12,64 m) até atingir o ponto (P20), junto ao alinhamento da faixa de domínio da BR 116 (lado Noroeste), de coordenadas N 6.583.084,520 m e E 427.607,048 m. A partir do ponto (P20), seguindo na direção Sudoeste – Nordeste na extensão de 543,93 m sempre fazendo divisa com o alinhamento da faixa de domínio da BR 116 (lado Noroeste) nos seguintes azimutes e distâncias: (57°39’16” e 305,37 m); (57°37’56” e 132,73 m); (57°37’07” e 107,83 m) junto ao ponto (P21) desta descrição, situado na coordenada N 5.583.340,0731 m e E 428.068,2445 m. A partir do ponto (P21), seguindo na direção Noroeste – Sudeste na extensão de 560,00 m até encontrar o ponto (P22). A partir do ponto (P22) e seguindo na direção Sudoeste – Nordeste na extensão de 669,35 m até encontrar o ponto (P23) na coordenada N6.853.276,364 m e 428.901,667 m. A partir do ponto (P23), e seguindo na direção Noroeste – Sudeste no seguinte rumo e azimute: (141°02’56” e 1.221,10 m) até encontrar o Ponto (P24) de coordenadas N 6.582.326,735 m e E 429.669,318 m. A partir do ponto (P24), seguindo na extensão de 62,26 m nos seguintes azimutes e distâncias: (207°34’30” e 20,68 m); (183°38’17” e 20,79 m); (159°38’17” e 20,79 m) até atingir o ponto (P25), na coordenada N 6.582.268,160 m e E 429.665,658 m. A partir do ponto (P25), seguindo na direção Nordeste – Sudoeste com o seguinte azimute e distância: (237°39’19” e 251,66 m) até atingir o ponto (P26) na coordenada N 6.582.133,522 m e E 429.453,048 m. A partir do ponto (P26) e seguindo na direção Noroeste – Sudeste na extensão de 1.465,77 m com os seguintes azimutes e distâncias: (145°26’31” e 1.451,09 m); (141°28’05” e 10,74 m); (141°13’06” e 3,94 m) ponto (P27) de coordenada N 6.580.926,994 m e E 40.285,328 m. A partir do Ponto (P27), seguindo na direção Sudoeste – Nordeste com o seguinte azimute e distância: (44°04’09” e 586,96 m) até atingir o ponto (P28), de coordenada N 6.581.348,725 m e E 430.693,573 m. A partir do ponto (P28), seguindo na direção Sudeste – Noroeste, com o seguinte azimute e rumo: (321°03’11” e 2.604,34 m) até atingir o Ponto (P29) de coordenada N 6.583.374 m e E 429.056,481 m. Deste ponto, (P29) segue no rumo Sudoeste – Nordeste por uma linha paralela e distante da BR 116 em 500 até encontrar o Canal de Irrigação “Zero – CI-0”, ponto (P30). A partir do Canal “Zero – CI-0”, ponto (P30) e seguindo por este águas abaixo até encontrar a projeção da Estrada Municipal Bairro São Pedro ao Banhado do Meio, cruzando a Estrada Estadual RS 350 (P31), daí , seguindo sentido sul/norte, por esta estrada municipal em direção sudeste encontra a estrada Municipal Banhado do Meio (P32) e atravessando-a em direção norte, que fazendo divisa municipal com o Município Arambaré, segue pela estrada Municipal do Banhado do Meio que vai ao Bairro São Carlos, até atingir e cruzar a Rodovia BR 116, na altura do Km 392 (P33). Daí , seguindo pela faixa de Domínio do DNER, paralela a

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rodovia BR 116, em seu lado norte e em direção nordeste passa pelo Bairro São Carlos até atingir o ponto inicial (P01) no encontro com a Sanga acima enunciada, que atravessa a BR 116, no ponto distante aproximadamente de 1,80 Km (um quilômetro e oitocentos metros), após o acesso principal do Bairro São Carlos, ponto (P01), ponto inicial desta descrição, finalizando o perímetro da Zona Urbana do Município de Camaquã”.

Art. 3º Os bairros da área urbana do Município e os respectivos perímetros ficam assim definidos e delimitados:

I - Bairro Viégas, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: Norte: Rua Maurício Souza e Silva e Rua Teodolino Viegas; Leste: Rua Cangussu e Av. Cônego Luiz Walter Hanquet; Sul: Rua José Adão Assis Barbosa (paralela à BR 116); Oeste: Rua Bagé. PERÍMETRO: inicia junto ao encontro das Ruas José Adão Assis Barbosa com a Avenida Cônego Luiz Walter Hanquet, (Faixinha), junto ao trevo de acesso sul da BR 116, segue por esta Avenida em direção geral norte até encontrar a Rua Teodolino Viegas e por esta em direção oeste ao encontro da Rua Cangussu, por esta em direção noroeste até encontrar a Rua Maurício Souza e Silva, por esta em direção sudoeste até encontrar a Rua Bagé, seguindo por esta em direção geral sul englobando os lotes cujos acessos são feitos através dessa Rua (quadras a oeste da Rua Bagé), até a Rua José Adão Assis Barbosa e por esta ao ponto inicial junto a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, finalizando o perímetro do Bairro Viegas;

II - Bairro Jardim, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: Norte: Av Nestor de Moura Jardim; Leste: Av. Cônego Luiz Walter Hanquet; Sul: Rua Teodolino Viegas e Rua Maurício Souza e Silva; Oeste: projeção da Rua Arroio Grande. PERÍMETRO: inicia junto ao encontro das Ruas Teodolino Viegas e Av. Cônego Luiz Walter Hanquet seguindo por esta em direção norte até encontrar a Av. Nestor de Moura Jardim e por esta em direção sudoeste até a projeção da Rua Arroio Grande, deste em direção sudeste até o final da Quadra 52, seguindo em direção nordeste até encontrar Rua Bagé, por esta na direção noroeste ao encontro da Rua Maurício de Souza e Silva, por esta em direção nordeste ao encontro da Rua Cangussu, por esta em direção sudeste ao encontro da Rua Teodolino Viegas que na direção leste segue ao encontro da Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, finalizando o perímetro do Bairro Jardim;

III - Bairro Maria da Graça, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: Norte: Rua Dr. João Ferreira; Leste: Av. Cônego Luiz Walter Hanquet; Sul: Av. Nestor de Moura Jardim; Oeste: Rua José Jasnievicz. PERÍMETRO: inicia junto ao encontro das Avenidas Nestor de Moura Jardim e Cônego Luiz Walter Hanquet, seguindo por esta em direção norte ao encontro da rua Dr. João Ferreira, por esta em direção oeste até a Rua José Jasnievicz, por este direção sul englobando as quadra 785, 784, 783, 786 e 728 até encontrar a Av. Nestor de Moura Jardim, por esta em direção nordeste ao encontro da Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, finalizando o perímetro do Bairro Maria da Graça;

IV - Bairro Gaúcho, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Arroio Duro; ao Leste: Av. Cônego Luiz Walter Hanquet e Canal do Arroio Duro; ao Sul: Rua Dr. João Ferreira; ao Oeste: Linha demarcatória do Perímetro Urbano; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Rua Dr. João Ferreira com a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet e por esta em direção norte até o limite com a ponte Alcides Francisco Dias, sobre o Arroio Duro e por sua margem direita em direção geral noroeste, águas acima, passando pela cabeceira sudoeste da ponte Dr. Harry Amorim Costa, até a delimitação do Perímetro Urbano, por esta em direção sul até encontrar a projeção da Rua Dr. João Ferreira, junto à linha do Perímetro Urbano, por

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esta em direção leste segue pela Rua Dr. João Ferreira ao encontro do ponto inicial com a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, finalizando o perímetro do Bairro Gaúcho;

V - Bairro Jardim do Forte, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: Norte: Projeção da Rua Amado Peres; Leste: Rua Florisbelo de Oliveira Netto; Sul: Arroio Duro; Oeste: Estrada do Forte. PERÍMETRO: Inicia na cabeceira nordeste da Ponte Harry Amorim Costa, junto ao Arroio Duro, no seu encontro com a extremidade sul da Rua Florisbelo de Oliveira Netto, seguindo pela margem esquerda do Arroio Duro até encontrar a Estrada do Forte, seguindo esta ao norte até a projeção da rua amado Peres, seguindo por esta na direção leste até o cruzamento da Rua Amado Peres com a Rua Professora Ana Cezar, seguindo por esta última em direção ao sul até a Rua Edy Celso Ribeiro, seguindo por esta na direção leste até a Rua Florisbelo de Oliveira Netto, seguindo na direção sul até encontrar o ponto inicial, finalizando o perímetro do Bairro Jardim do Forte;

VI - Bairro Siá Juliana, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: na confluência das Ruas Florisbelo de Oliveira Netto e Rua Cap. Jango Castro; ao Leste: Rua Cap. Adolfo Castro, Travessa Dr. Lessa, Rua Tiradentes e Rua Dr. João de Oliveira; ao Sul: Av. Olavo Moraes; ao Oeste: Rua Florisbelo de Oliveira Netto, e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Rua Florisbelo de Oliveira Netto com a Av. Olavo Moraes, por esta até encontrar a Rua Dr. João de Oliveira, por esta em direção norte, passando pelas Ruas Tiradentes e Travessa Dr. Lessa até encontrar a Rua Capitão Jango Castro, por esta em direção geral noroeste até a confluência com a Rua Florisbelo de Oliveira Netto, e por esta em direção sul até o encontro com a Av. Olavo Moraes, finalizando o perímetro do Bairro Siá Juliana;

VII - Bairro General Antônio Netto, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: Norte: Estrada do Forte; Leste: Rua Cap. Jango Castro e Rua Florisbelo de Oliveira Netto; Sul: Rua Primeiro de Maio e Rua Edy Celso Ribeiro; Oeste: Estrada do Forte. PERÍMETRO: inicia no encontro das Ruas Edy Celso Ribeiro com a Rua Florisbelo de Oliveira Netto, por esta em direção norte até encontrar a Rua Cap. Jango Castro, por esta segue até a Rua das Figueiras, seguindo por esta na direção oeste até a Estrada do Forte, indo na direção sul pela referida estrada até a Rua Primeiro de Maio, seguindo por esta na direção leste até a Rua Professora Ana Cezar, por esta na direção sul até a Rua Edy Celso Ribeiro, seguindo por esta na direção leste até a Rua Florisbelo de Oliveira Netto, finalizando o perímetro do Bairro General Antônio Netto;

VIII - Bairro Centenário, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Dr. João Beckel; ao Leste: Rua Sete de Setembro; ao Sul: Rua Cel. Vivaldino Mendes; ao Oeste: Rua Cap. Jango Castro; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro das Ruas Cap. Jango Castro e Cel. Vivaldino Mendes, por esta em direção leste até a Rua Sete de Setembro, por esta em direção norte até encontrar a Rua Dr. João Beckel, por esta em direção oeste até encontrar o prolongamento da Rua Princesa Isabel com a Rua Cap. Jango Castro, e por esta em direção geral sul até a Rua Cel. Vivaldino Mendes, finalizando o perímetro do Bairro Centenário;

IX - Bairro São João, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Cel. Pedroso; ao Leste: Rua Sete de Setembro; ao Sul: Rua Dr. João Beckel e Largo do Cemitério São João; ao Oeste: Rua Cap. Jango Castro; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia na confluência das Ruas Cap. Jango Castro, Princesa Isabel e Dr. João Beckel, junto ao Largo do Cemitério São João, que pela Rua Dr. João Beckel segue em direção leste até o encontro com a Rua Sete de Setembro, por esta em direção norte até o encontro com a Rua Cel. Pedroso,

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por esta em direção oeste até encontrar a Rua Cap. Jango Castro e por esta em direção geral sul até encontrar e englobar o Largo do Cemitério São João, finalizando o perímetro do Bairro São João;

X - Bairro Santa Marta, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Gerônimo Lempek; ao Leste: Rua Júlio de Castilhos e Rua Sete de Setembro; ao Sul: Rua Cel. Pedroso e Rua Divino Vieira; ao Oeste: Rua Cap. Jango Castro; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro das Ruas Cap. Jango Castro e Cel. Pedroso, por esta em direção leste até encontrar a Rua Sete de Setembro, por esta em direção norte até encontrar a Rua Divino Vieira, por esta em direção leste até encontrar a Rua Júlio de Castilhos, por esta em direção norte até encontrar a Rua Gerônimo Lempek, por esta em direção noroeste ao encontro da Rua Cap. Jango Castro e por esta ao ponto inicial com a Rua Cel. Pedroso finalizando o perímetro do Bairro Santa Marta;

XI - Bairro Floresta, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Divino Vieira; ao Leste: Rua Júlio de Castilhos; ao Sul: Rua Cel. Pedroso e Rua Guadalajara; ao Oeste: Rua Sete de Setembro e Av. Presidente Vargas; e tem o seguinte PERÍMETRO: iniciando no encontro das Ruas Sete de Setembro e Guadalajara, por esta em direção leste até encontrar a Av. Presidente Vargas, por esta em direção sul até encontrar a Rua Cel. Pedroso, por esta em direção leste até encontrar a Rua Júlio de Castilhos, por esta em direção norte até o encontro da Rua Divino Vieira, por esta em direção oeste até o encontro da Rua Sete de Setembro, e por esta em direção sul até encontrar a Rua Guadalajara, finalizando o perímetro do Bairro Floresta;

XII - Bairro Bom Sucesso, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Guadalajara; ao Leste: Av. Presidente Vargas; ao Sul: Rua Cel. Vivaldino Mendes; ao Oeste: Rua Sete de Setembro; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro das Ruas Sete de Setembro e Cel. Vivaldino Mendes, por esta em direção leste até encontrar a Av. Presidente Vargas, por esta em direção norte até encontrar a Rua Guadalajara, por esta em direção oeste até encontrar a Rua Sete de Setembro, e por esta em direção sul até encontrar a Rua Cel. Vivaldino Mendes, finalizando o perímetro do Bairro Bom Sucesso;

XIII - Bairro Oliveira, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: Norte: Rua Maestro Lucídio Moreira e prolongamento da Rua Sergipe; Leste: Rua Antônio Joaquim Ribeiro e Rua Major João Meirelles; Sul: Rua Cel. Pedroso; ao Oeste: Rua Júlio de Castilhos. PERÍMETRO: inicia no encontro das Ruas Júlio de Castilhos e Cel. Pedroso, por esta em direção leste até o encontro com a Rua Maj. João Meirelles, por esta em direção norte até encontrar a Rua Antônio Joaquim Ribeiro, por esta em direção nordeste até o término do quarteirão 628, contornando este em direção noroeste e posteriormente sudoeste retornando à Rua Major João Meirelles, seguindo em direção oeste pela linha da divisa sul dos lotes das quadras 625 e 623 até a Rua Brasília, por esta na direção nordeste até ao prolongamento da Rua Sergipe, por esta na direção oeste até o prolongamento da Rua Aires dos Santos Charão, por esta na direção norte até a projeção da Rua Maestro Lucídio Moreira, por esta em direção oeste até encontrar a Rua Júlio de Castilhos, por esta até encontrar a Rua Cel. Pedroso, finalizando o perímetro do Bairro Oliveira;

XIV - Bairro Hípico, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Cel. Pedroso; ao Leste: Rua Major João Meirelles; ao Sul: Rua Cel. Vivaldino Mendes; ao Oeste: Av. Presidente Vargas; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Av. Presidente Vargas e Rua Cel. Vivaldino Mendes, por esta segue em direção leste até encontrar a Rua Major João Meirelles, por esta em direção nordeste até encontrar a Rua Cel. Pedroso, por esta em direção

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oeste até encontrar a Av. Presidente Vargas e por esta em direção sul até encontrar a Rua Cel. Vivaldino Mendes, finalizando o perímetro do Bairro Hípico;

XV - Bairro Dona Tereza, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Enedino Bica Ulguim (projetada); ao Leste: Rua Dona Tereza Azambuja; ao Sul: Rua Profª. Luiza Maraninchi e Rua Cel. Cristóvão Gomes de Andrade; ao Oeste: Rua Major João Meirelles; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Rua Major João Meirelles e Rua Cel. Cristóvão Gomes de Andrade, por esta segue em direção geral sudeste até encontrar a Rua Profª. Luiza Maraninchi, por esta em direção leste até encontrar a confluência das Ruas Assis Brasil e Dona Tereza Azambuja e por esta em direção nordeste até encontrar a Rua Enedino Bica Ulguim (projetada), por esta em direção oeste até encontrar a Rua Major João Meirelles e por esta segue em direção sul até encontrar a Rua Cel. Cristóvão Gomes de Andrade, finalizando o perímetro do Bairro Dona Tereza;

XVI - Bairro Vila Nova, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Sem Denominação; ao Leste: Rua Cel. Boaventura Soares e Rua Sem Denominação; ao Sul: Rua Cap. Adolfo Castro; ao Oeste: Rua Dona Tereza Azambuja; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro das Ruas Cap. Adolfo Castro e Cel. Boaventura Soares, por esta segue em direção nordeste, englobando os quarteirões 609, 664, 657 e 333, até encontrar a Rua Sem Denominação no lado norte do quarteirão 334, por esta em direção noroeste até encontrar a Rua Dona Tereza Azambuja, por esta em direção sudoeste até encontrar a confluência com as Ruas Assis Brasil e Profª Luiza Maraninchi, por esta em direção oeste até encontrar a Rua Cap. Adolfo Castro e por esta em direção sudeste até encontrar a Rua Cel. Boaventura Soares, finalizando o perímetro do Bairro Vila Nova;

XVII - Bairro Centro, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Cel. Vivaldino Mendes e Cel. Cristóvão Gomes de Andrade; ao Leste: Rua Major João Meirelles, Rua Cap. Adolfo Castro, Rua Manoel da Silva Pacheco e Rua Três de Outubro; ao Sul: Av. Antônio Duro, Travessa Ari Pinheiro e Arroio Duro; ao Oeste: Rua Cap. Jango Castro, Travessa Dr. Lessa, Rua Tiradentes, Rua João de Oliveira e Rua Florisbelo de Oliveira Netto; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia junto ao encontro da Rua Florisbelo de Oliveira Netto e Rua Pinheiro Machado, junto a ponte Harry Amorim Costa, no Arroio Duro em sua margem esquerda, segue por esta margem em direção geral leste, águas abaixo, passando pelos limites da cabeceira norte da ponte Alcides Francisco Dias, ao encontro da Av. Antonio Duro, por esta em direção nordeste até encontrar a Travessa Ari Pinheiro, segue por esta na direção sul e posteriormente na direção leste até encontrar a Rua Manoel da Silva Pacheco, por esta em direção norte até encontrar novamente a Av. Antonio Duro, por esta em direção leste até encontrar a Rua 3 de Outubro, por esta em direção norte até encontrar a confluência das Ruas Bento Gonçalves, Av. José Loureiro da Silva e Cap. Adolfo Castro, por esta segue em direção geral noroeste até encontrar a Rua Cel. Cristóvão Gomes de Andrade, por esta até encontrar a Rua Major João Meirelles, por esta em direção norte até encontrar a Rua Cel. Vivaldino Mendes, por esta em direção oeste até encontrar a rua Cap. Jango Castro, por esta em direção sudeste até encontrar a Travessa Dr. Lessa, por esta segue em direção sul pelas Ruas Tiradentes e Dr. João de Oliveira até encontrar a Rua Olavo Moraes, por esta em direção oeste até encontrar a Rua Florisbelo de Oliveira Netto e por esta segue em direção sul até encontrar a Rua Pinheiro Machado, junto à margem esquerda do Arroio Duro, finalizando o perímetro do Bairro Centro;

XVIII - Bairro Carvalho Bastos, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Cel. Patrício Vieira Rodrigues, Projeção do prolongamento noroeste da Rua Valdomiro Adornetti e Rua Vitoriano Buttes de Souza; ao Leste: Rua Erlínio Rodrigues Assis e Rua Dr.

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Bozzano, junto à BR 116; ao Sul: Av. José Loureiro da Silva; ao Oeste: Rua Cel. Boaventura Soares, Projeção Rua José Maria Chagas e Rua Wolny Beckel Ribeiro; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Av. José Loureiro da Silva com a Rua Dr. Bozano, junto ao trevo de acesso na BR 116, por esta rua segue em direção nordeste até encontrar e englobar o quarteirão 119, por este em direção noroeste englobando os demais quarteirões 135, 596, 152, 185 e 169 até encontrar a Rua Erlínio Rodrigues Assis, por esta em direção nordeste até encontrar a Rua Vitoriano Butes de Souza, por esta em direção noroeste até encontrar a Rua Dr. Wolny Beckel Ribeiro, por esta em direção sudoeste até encontrar a projeção da Rua Waldomiro Adorneti, por esta linha em direção noroeste englobando os quarteirões 235, 250, 263 e 277 segue até encontrar a linha de projeção da Rua José Maria Chagas, por esta linha em direção sul até encontrar a Rua Cel. Patrício Vieira Rodrigues, por esta em direção noroeste até encontrar a Rua Cel. Boaventura Soares, por esta em direção sudoeste até encontrar a Av. José Loureiro da Silva e por esta em direção geral sudeste até encontrar a Rua Dr. Bozano, junto ao trevo de acesso da BR 116, finalizando o perímetro do Bairro Carvalho Bastos;

XIX - Bairro Santa Bárbara, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Linha demarcatória do Limite de Bairro; ao Leste: Rua Erlínio Rodrigues Assis; ao Sul: Rua Vitoriano Buttes de Souza; ao Oeste: Rua Dr. Wolny Beckel Ribeiro; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro das Ruas Vitoriano Butes de Souza e Erlínio Rodrigues Assis, por esta segue em direção nordeste e posteriormente em direção norte até encontrar a linha divisória com o Bairro Ouro Verde, incluindo o quarteirão 164 que em direção noroeste segue por linha reta passando aos extremos sul das Ruas Eucaliptos, Rua Lago Verde e Rua Laranjeira, até encontrar a rua Cel. Boaventura Soares, desta em direção sul até encontrar Rua Sem Denominação que contorna os quarteirões 333, 657, 664 e 609, excluindo-os, até encontrar a Rua Cel. Patrício Vieira Rodrigues, por esta em direção sudeste ao encontro da Rua José Maria Chagas, por esta em direção norte englobando o quarteirão 277, por este em direção sudeste, prolongamento da Rua Waldomiro Adornetti, até encontrar a Rua Dr. Wolny Beckel Ribeiro, por esta em direção nordeste até encontrar a Rua Vitoriano Butes de Souza e por esta em direção sudeste ao ponto inicial no encontro com a Rua Erlínio Rodrigues Assis, finalizando o perímetro do Bairro Santa Bárbara;

XX - Bairro São José, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Av. José Loureiro da Silva; ao Sul: Av. José de Souza Castro; ao Oeste: Av. Adolfo Silva Azambuja; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Avenida Adolfo Silva Azambuja e Avenida José de Souza Castro, segue por esta em direção nordeste até encontrar a Av. José Loureiro da Silva, por esta em direção noroeste até encontrar a Rua 3 de Outubro, por esta em direção sul até encontrar a Av. Antonio Duro, por esta em direção leste ao encontro da Av. Adolfo Silva Azambuja e por esta em direção sudeste ao encontro da Av. José de Souza Castro, finalizando o perímetro do Bairro São José;

XXI - Bairro Dr. Rosinha, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Av. José de Souza Castro; ao Leste: Av. José Loureiro da Silva; ao Sul: Rua José da Silva Azambuja; ao Oeste: Av. Adolfo Silva Azambuja; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Av. Adolfo Silva Azambuja com a Rua José da Silva Azambuja, por esta segue em direção nordeste, paralela a BR 116, até encontrar a Av. José Loureiro da Silva, junto ao Trevo de Acesso na BR 116, por esta Avenida segue em direção noroeste até encontrar a Av. José de Souza Castro, por esta em direção sudoeste até encontrar a Av. Adolfo Silva Azambuja e por esta segue em direção sudeste ao encontro da Rua José da Silva Azambuja, finalizando o perímetro do Bairro Dr. Rosinha;

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XXII - Bairro Olaria, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Av. Antônio Duro e Travessa Ari Pinheiro; ao Leste: Av. Adolfo Silva Azambuja; ao Sul: Rua José da Silva Azambuja; ao Oeste: Av. Marcírio Dias Longaray e Rua Ederaldo de Souza Gomes; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Av. Marcírio Dias Longaray com a Rua José da Silva Azambuja, segue por esta em direção nordeste, paralela a BR 116, até encontrar a Av. Adolfo Silva Azambuja, por esta em direção noroeste até encontrar a Av. Antônio Duro, por esta em direção oeste até encontrar a Rua Manoel da Silva Pacheco, por esta em direção sul ao encontro da Travessa Ari Pinheiro, por esta em direção oeste e posteriormente em direção norte ao encontro novamente da Av. Antônio Duro, por esta em direção sudoeste até encontrar a confluência das Ruas 7 de Setembro e Ederaldo de Souza Gomes, junto a cabeceira norte da Ponte Alcides Francisco Dias e margem esquerda do Arroio Duro segue em direção sudeste até encontrar a extremidade oeste da Rua Alice Baumgarten Padilha, por esta em direção leste ao encontro da Av. Marcírio Dias Longaray e por esta em direção sudeste ao encontro da rua José da Silva Azambuja, finalizando o perímetro do Bairro Olaria;

XXIII - Bairro Getúlio Vargas, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Alice Baumgarten Padilha; ao Leste: Rua São Valentim, paralela ao Canal do Passinho; ao Sul: Rua Santo Augusto, paralela à BR 116, ; ao Oeste: Rua Ederaldo Souza Gomes, paralela ao Canal do Arroio Duro; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Rua Ederaldo Souza Gomes com a Rua Santo Augusto, por esta segue paralela à BR 116, ao encontro da Rua São Valentim, paralela ao Canal do Passinho, por este águas acima em direção noroeste até encontrar a Rua Alice Baumgarten Padilha, por esta segue em direção oeste até encontrar a Rua Ederaldo de Souza Gomes, paralela ao canal do Arroio Duro, por esta segue em direção sul até encontrar a Rua Santo Augusto, paralela a BR 116, finalizando o perímetro do Bairro Getúlio Vargas;

XXIV - Bairro Parque Residencial do Arroio Duro, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Eng° Orgel Oliveira Carvalho, paralela ao Canal do Arroio Duro; ao Leste: Rua Engº Orgel Oliveira Carvalho, paralela ao Canal do Arroio Duro; ao Sul: Rua José Adão Assis Barbosa, paralela à BR 116; ao Oeste: Av. Cônego Luiz Walter Hanquet; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro da Av. Luiz Cônego Walter Hanquet com a Rua José Adão Assis Barbosa, paralela à BR 116, adjacente ao Trevo do Acesso sul na BR 116, segue em direção nordeste até encontrar a Rua Eng° Orgel de Oliveira Carvalho, paralela ao Canal do Arroio Duro, por esta em direção norte e posteriormente oeste até encontrar a Av. Cônego Luiz Walter Hanquet, junto a cabeceira sul da ponte Alcides Francisco Dias, por esta em direção sul até o ponto inicial no encontro da Rua José Adão Assis Barbosa, finalizando o perímetro do Bairro Parque Residencial do Arroio Duro;

XXV - Bairro Cônego Luiz Walter Hanquet, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Adalberto Brasil Porto Vargas; ao Leste: Rua Amaury Soares Ribeiro; ao Sul: Irmão Calixto Nilo; ao Oeste: Rua Vilmo de Medeiros; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia no encontro das Ruas Vilmo de Medeiros e Irmão Calixto Nilo, por esta em direção leste até encontrar a Rua Amaury Soares Ribeiro, por esta em direção norte até encontrar a Rua Adalberto Brasil Porto Vargas, por esta em direção oeste até encontrar a Rua Vilmo de Medeiros e por esta em direção sul até encontrar a Rua Irmão Calixto Nilo, finalizando o perímetro do Bairro Cônego Luiz Walter Hanquet;

XXVI - Bairro Ouro Verde, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Projeção da Rua Adalberto Brasil Porto Vargas; ao Leste: Rua Vilmo de Medeiros e Rua Erlínio Rodrigues Assis; ao Sul: Linha de Delimitação de Bairros (c/Bairro Santa Bárbara); ao Oeste:

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Rua Cel. Boaventura Soares e Prolongamento; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia na Rua Erlínio Rodrigues Assis junto ao ponto da linha divisória projetada pelos extremos sul das Ruas Laranjeira, Rua Lago Verde e Rua Eucaliptos, junto ao lado norte do quarteirão 164, onde encontra a Rua Erlínio Rodrigues Assis, por esta em direção norte até encontrar a Rua Irmão Calixto Nilo, segue em direção oeste ao encontro da Rua Vilmo de Medeiros, por esta em direção norte até encontrar a projeção da Rua Adalberto Brasil Porto Vargas, por esta em direção oeste até encontrar o prolongamento da Rua Cel. Boaventura Soares, por esta em direção sul até encontrar o ponto no outro extremo da linha de projeção de delimitação dos Bairros, formado pelas Ruas Eucaliptos, Rua Lago Verde e Rua Laranjeira, por esta linha divisória em direção sudeste segue até o ponto inicial no encontro com a Rua Erlínio Assis, finalizando o perímetro do Bairro Ouro Verde;

XXVII - Bairro São Luiz, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao norte: BR 116; ao Leste: Dreno Santa Bárbara; ao Sul: Linha Projetada e Valo de Drenagem; ao Oeste: Estrada Estadual RS 350; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia junto ao encontro da Rua Nereu José Centeno com a Estrada Estadual RS 350, por esta segue em direção sudeste em uma distância aproximada de 500m (quinhentos metros), por este ponto direção nordeste segue por linha reta até encontrar o final da Rua Roberto Emílio Kruger, em seu extremo sul, delimitada por um valo de drenagem, por este segue em direção nordeste até encontrar o Canal de Drenagem Santa Bárbara, por estas águas acima ao encontro da BR 116, que observando a faixa de domínio do DNER, segue por esta ao encontro da Rua Nereu José Centeno e por esta em direção sudoeste, paralela à BR 116, até ao ponto inicial junto a estrada Estadual RS 350, finalizando o perímetro do Bairro São Luiz;

XXVIII - Bairro São Pedro, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: BR 116; ao Leste: Linha Demarcatória Projetada; ao Sul: Linhas Demarcatórias e Limite do Perímetro Urbano; ao Oeste: Linhas Demarcatórias Projetadas; e tem o seguinte PERÍMETRO: inicia ao lado sul da BR 116, por uma linha projetada paralela distante 200m (duzentos metros) desta, tendo referência o ponto inicial alinhado com a divisa oeste da área do Distrito Industrial Antonio Carlos Berta, segue por esta paralela à BR 116, em direção nordeste até encontrar a projeção da linha paralela da Rua denominada Engenho 2 , aquém 200m (duzentos metros), desta segue em direção sul até encontrar os limites do Perímetro Urbano, por esta em direção nordeste até a linha projetada paralela a Rua Engenho 1 , além desta 200m (duzentos metros), por esta em direção norte até encontrar os limites da faixa de domínio do DNER, junto à BR 116, por esta segue paralela em direção sudoeste até encontrar a projeção do lado oeste da área do Distrito Industrial Antônio Carlos Berta e por esta em direção sudeste em uma distância de 200m (duzentos metros) ao ponto inicial, finalizando o perímetro do Bairro São Pedro;

XXIX - Bairro São Carlos, que fica delimitado pelos seguintes logradouros: ao Norte: Rua Walter Tessmann; ao Leste: Rua São Carlos; ao Sul: Rua São Jorge (paralela à Rodovia BR-116); ao Oeste: Projeção da Linha Demarcatória de Bairro; e tem o seguinte PERÍMETRO : inicia no encontro da Rua São Jorge (paralela a Rodovia BR-116) com a Rua São Carlos, por esta em direção noroeste até encontrar a Rua Walter Tessmann, trecho da Estrada Municipal, que vai do Bairro São Carlos ao Passo do Capitão Jango, por esta em direção oeste até encontrar a Rua São João, junto ao ponto inicial de uma linha reta projetada, em direção sul até encontrar a Rua São Jorge, por esta segue paralela a Rodovia BR-116, até ao ponto inicial, no encontro com a Rua São Carlos, finalizando o perímetro do Bairro São Carlos.

Art. 4º As definições e delimitações constantes serão consideradas para fins estatísticos e de denominação.

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Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º Ficam revogadas:

I - Lei nº 948, de 13 de outubro de 2006; II - Lei nº 974, de 28 de dezembro de 2006; e, III - Lei nº 2.080, de 8 de fevereiro de 2017.

GABINETE DO PREFEITO DE CAMAQUÃ, 8 de junho de 2017

Ivo de Lima Ferreira – Prefeito Municipal

Gilberto da Silva Viatroski – Secretário de Administração

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