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IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 106 - Maio/2009 Campinas NOVO CONSELHO DIRETOR Evento no Café Filosófico - 4 Grupos de Trabalho - 8 João Manuel C. Mello (foto) - 3 As metas da nova gestão para o período 2009-2011 estão nas páginas 5 a 7 Degustação Temática - 9 Dia de Correr - 12

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IBEF EM REVISTAInformativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas

Edição n° 106 - Maio/2009

Campinas

NOVO CONSELHO DIRETOR

Evento no Café Filosófico - 4

Grupos de Trabalho - 8

João Manuel C. Mello (foto) - 3

As metasda nova

gestão parao período2009-2011estão naspáginas

5 a 7

Degustação Temática - 9Dia de Correr - 12

Expediente

IBEF EM REVISTA2

ORGULHO EDESAFIO

Mensagem da Diretoria

Saulo Duarte Pinto Jr. - Presidente Ibef-Campinas

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças(Ibef) é uma entidade sem fins lucrativos, forma-da por profissionais de finanças, que têm comoobjetivo o desenvolvimento profissional e social,através do intercâmbio de informações.A entidade foi fundada no Rio de Janeiro em 1971.Em Campinas, o Ibef foi constituído em 1986. Éuma entidade pública municipal (Lei n° 12.070de 10/09/2004). No Brasil, o Ibef tem tambémentidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Espíri-to Santo, Ceará, Minas Gerais, Paraná, SantaCatarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

CONSELHO DIRETOR – 2009/2011Presidente: Saulo Duarte Pinto JuniorPrimeira Vice Presidente:Flávia Crosara G. AndradeVice-Presidente Secretário:Jarib Brisola Duarte FogaçaVice-Presidente Tesoureiro:Antonio Horacio KleinVice-Presidente de Admissão e Frequência:Amilcar AmareloVice-Presidente Técnica:Gislaine Cristina Heitmann G. TeixeiraVice-Presidente de Desenvolvimento:José Roberto MoratoVice-Presidente Jurídico:Arthur Pinto de Lemos NettoVice-Presidente de Relacionamento:José Antonio de Almeida Filippo

CONSELHO FISCALJoão Batista Castelnovo (Presidente), AntonioJosé Fabrício, Miguel Arcangelo Ruzene, AlbertoRomanini Neto (suplente), José Roberto Migoto(suplente) e Roberto de Carvalho Bandiera Jr.(suplente).

CONSELHO CONSULTIVOJosé Roberto Morato (Presidente), AmilcarAmarelo, Antonio Wellington da Costa Lopes,Edigard Piovezan, F. Edmir Bertolaccini,Francisco José Danelon, José Antonio deAlmeida Filippo, Luiz Antonio Furlan, Marcosde Mello M. Haaland, Osvaldo Pizano, RinaldoPecchio Jr., Valdir Augusto de Assunção

COORDENADORES DE COMISSÕESTributária: Octávio Teixeira Brilhante UstraEmpresas Familiares: José Luis Finocchio Jr.Controladoria: Regina BigliaTesouraria: Alexandra BarretoCrédito/Cobrança: Ramon Molez Neto

IBEF EM REVISTATiragem: 1.000 exemplaresPublicação bimestral do Ibef-CampinasRua Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113Campinas, SP – CEP 13.015-910Fones: (19) 3233-0902/3233-1851/Fax 3232-7365www.ibefcampinas.com.brContato: [email protected]ção Editorial: Saulo Duarte Pinto JuniorJornalistas Responsáveis:Edécio Roncon (MTb 16.114) eVera Graça (MTb 17.485)Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicaçõeswww.rongra.com.brContato: [email protected]

Com muito orgulho, porémcom um grande desafio,retorno à presidência doConselho Diretor do Institu-

to Brasileiro de Finanças (Ibef) -Seccional Campinas, entidade da qualparticipo há 22 anos e que por duasvezes, nos períodos de 1996 a 1998e 1998 a 2000, tive a honra de presi-dir. O orgulho e prazer são fa-cilmente explicáveis, pois nestaentidade tive e tenho oportunidade deobter desenvolvimento profissionalpossibilitando aprimorar técnicasde gestão em minhas atividadese realizar parcerias com meus pares,de forma transparente e sempre pre-servando a ética empresarial. Es-tabeleci ao longo destes anos víncu-los de amizade indestrutíveis e rela-ções de camaradagem que somentea participação associativa podemnos trazer, entre outras tantas reali-

zações que obtive como ibefiano.O grande desafio está em

conseguirmos atrair jovens exe-cutivos e empresários em númeroexpressivo, que assumam os cargosdiretivos da instituição, permitindonosso afastamento do dia a dia. Estedesafio é ainda maior em momentosde crise como o que atravessamos,que provoca a saída de companheirosde nosso quadro associativo, sejapor acúmulo de trabalho ou reduçãode despesas, entre outros motivos.

A principal missão desta gestãoé ampliar o quadro associativo,especialmente com profissionaisque estão ingressando no mercadode trabalho, para atuar ao lado dos ”seniores”, fortalecendo a atuação doIbef-Campinas.

Contamos com todos para cumpriresta meta.

Abraços

INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS – CAMPINASBalanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado em 31/12/2008

BALANÇO PATRIMONIALATIVO 268.873,78ATIVO CIRCULANTE 145.399,71DISPONÍVEL 145.399,71BANCOS 145.399,71ATIVO REALIZÁVEL 15.850,00ATIVO PERMANENTE 107.624,07BENS IMÓVEIS 81.294,62BENS MÓVEIS 31.112,40DEPRECIAÇÃO (4.782,95)

PASSIVO 268.873,78PASSIVO CIRCULANTE 2.036,02OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 1.720,34OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 315,68PATRIMÔNIO LÍQUIDO 266.837,76PATRIMÔNIO SOCIAL 140.938,71SUPERÁVIT EXERCÍCIO 2007 125.899,05

DEMONSTRATIVO DE RESULTADORECEITAS DE SÓCIOS 130.380,59RECEITAS DE EVENTOS 464.640,11RECEITAS FINANCEIRAS 6.971,87TOTAL DAS RECEITAS 601.992,57

DESPESAS COM PESSOAL 59.242,82DESPESAS GERAIS 87.449,27DESPESAS TRIBUTÁRIAS 472,74DESPESAS FINANCEIRAS 4.834,29DESPESAS COM EVENTOS 324.094,40TOTAL DAS DESPESAS 476.093,52

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 125.899,05

PARECER DO CONSELHO FISCALTendo examinado o Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado do Exercício de2008, e também a escrituração e documentação contábil, e tendo encontrado tudo emperfeita ordem, somos do parecer favorável ao encaminhamento dos mesmos à aprovaçãoda assembléia geral. Campinas, 06 de maio de 2009.Conselheiros: Sebastião C. Ribeiro/Maurício J. Ferreira/Fernando M. Henriques

José Francisco Marsigli – Téc. Cont. – CRC 1 SP 075515/0-2 CPF 600.814.578-04

“PIOR JÁ PASSOU”, MASCRESCIMENTO SÓ EM 2010

IBEF EM REVISTA 3

A crise financeira e seus reflexos no Brasil e no mundo

Com uma visão crítica e profunda da cena econômicaatual, o economista e professor João ManuelCardoso de Mello, fundador da Facamp, ementrevista ao Ibef Em Revista , avalia que, embora

o alto número de demissões tenha produzido muitosestragos aqui e no resto do planeta, a julgar pelos númerosdo mercado, “o pior já passou” e a economia brasileiradeve manter uma tendência ascendente, embora afirme que oPIB nacional em 2009 deve ser negativo em 1,5%. “O que não

Ibef Em Revista – Atendência de alta naBolsa sinaliza queo pior da crise já pas-sou?

João Manuel Car-doso de Mello – A Bol-sa na verdade espelhauma expectativa daspessoas. Estamos ven-do que o governo bra-sileiro tomou várias me-didas corretas, algumascom atrasos, mas tudobem, porque outrospaíses também demo-raram nisso. O BNDES teve o seu orçamento dobrado, oque impediu que algumas empresas tivessem dificulda-des muito grandes. A diminuição do IPI para os carros eem seguida também para a linha branca e para materiaisde construção foram corretas. O governo também impe-diu a quebra de bancos pequenos. Corretamente, por-que só gente maluca deixa banco quebrar. A taxa dejuros tem baixado, embora ainda esteja alta. Já passa-mos o pior daquela contração de crédito. Continuoachando que vamos ter este ano uma taxa de PIB nega-tiva em 1,5%, mas não tem importância. Seguramos apossibilidade de uma recessão grande, mais do queisso, a perspectiva é que a economia vá devagar, mascrescendo e para o ano que vem ocorra a retomada decrescimento. A posição relativa do Brasil no mundo é boa.

Ibef – Como o Sr. vê o movimento das economiasda China e dos Estados Unidos?

João Manuel – Uma notícia boa para nós (brasilei-ros) é uma proeza da China, que tomou medidas enérgi-cas de gastos, em transportes e na área de saúde, comoprevidência social, que eles não tinham. Fizeram um pro-grama muito bem feito e rápido e estão crescendo, issoajuda a demanda por nossas commodities. O problemados americanos ainda é muito grave. Estão fazendo umprograma gigantesco de recuperação. O problema é queolhando a médio prazo, os Estados Unidos não terão umcrescimento baseado na expansão do consumo, porqueas famílias americanas estão altamente endividadas. Elestêm problemas gravíssimos de perda de competitividade

é tão ruim, se comparado com as taxas de outros países”,avalia o economista. Na entrevista, João Manuel tambémcomenta sobre o novo desenho político-econômico escritopela China, que emerge como a grande novidade no mapa dasrelações globais. “A China está fazendo um fundo para o Lesteda Ásia e caminha para uma união de pagamentos, que vaiatingir toda aquela região, com Japão e Índia”. Elecomenta ainda que o dólar como moeda de reservainternacional está ameaçado.

em vários setoresda economia. Opresidente Ba-rack Obama estáfazendo um pro-grama de rees-truturação de to-da a economiaamericana. Não éfácil entender poronde é que a coi-sa vai sair. Elesenfrentam ainda aconcorrência chi-nesa, que tem afórmula trabalho

barato por tecnologia de ponta. O dólar como moeda dereserva internacional está ameaçado. A China está fa-zendo um fundo para o leste da Ásia e caminha parauma união de pagamentos que atingirá toda aquela re-gião, com Japão e Índia. Veja que o comércio do Japãocom a China já é maior do que o comércio do Japão comos Estados Unidos. Os europeus estão em umaposição cautelosa do ponto de vista de políticas maisagressivas, porque temem a desvalorização do euro. Nospróximos anos essas coisas vão se alterar, não se sabeainda muito bem em qual direção, mas vão mudar.

Ibef – Voltando ao Brasil, temos o risco de um reboteda crise?

João Manuel – Não acredito nisso (no rebote da cri-se). Essa reentrada de capital estrangeiro na Bolsa é umsintoma inicial de que o pior já passou. As pessoas co-meçam olhar onde vão colocar o seu dinheiro. Aqui ficouum lugar razoável para as pessoas botarem dinheiro.

Ibef – O que o Sr. diria para o empresário?João Manuel – Para o empresário diria que dentro

do possível da sua empresa, não desapareça do merca-do, não corte radicalmente em propaganda e marketing,não interrompa seus projetos de investimentos e nãodemita gente importante para a sua empresa. Quando aeconomia retomar você terá uma posição vantajosa emrelação ao que fez tudo isso. O consumidor, que aindaestá cauteloso, à medida que o medo de perder o em-prego desapareça, vai voltar à normalidade.

Economista e professor João Manuel Cardoso de Mello

IBEF EM REVISTA4

A crise financeira e seus reflexos no Brasil e no mundo

PAINEL NO CAFÉ DA CPFL

Com o tema Os Impactos e Perspectivas daCrise Financeira, o Ibef-Campinas promoveuum painel no Café Filosófico da CPFL com oprofessor e economista, João Manuel

Cardoso de Mello e os executivos de finanças JoséAntonio de Almeida Filippo (vice-presidente financeiroda CPFL Energia) e Pierri François Roulet (diretorfinanceiro da International Paper). O painel, queaconteceu no dia 18 de março, teve a mediação dopresidente do Ibef-Campinas, Saulo Duarte Pinto Jr.

Os principais temas da crise financeira internacionale seus desdobramentos no Brasil foram abordadospelos três convidados para uma platéia de executivos,empresários e estudantes, que lotou o Café Filosófico.O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior, tambémprestigiou o painel. Na parte final do evento, a platéiadirigiu diversas perguntas aos convidados. A noite foiencerrada com um animado coquetel.

Painel sobre a crise econômica mundial, com José Antonio deAlmeida Filippo, Pierri François Roulet, Saulo Duarte Pinto Jr.

e João Manuel Cardoso de Mello

Executivos, empresários e muitos estudantes noPainel, que lotou o Café Filosófico da CPFL

Coquetel animado também foi a tônica desse evento. Ospresentes aproveitaram para trocar idéias e experiências

Forte presença feminina no evento. Na foto Luciana Gobbo,Carla Alves, Elisangela Lizardi e Natália Klein

Carlos Brigante, Jair Soave Jr. Cristina Furlan, AntonioHoracio Klein, José Luiz Guazzelli e Fernando Perches

Loide Tabossi, Adriana Rezende, Renata Gallo e Vanessa TauficAzael Lobo, Cristiano Antunes e Orlando Martins

IBEF EM REVISTA 5

Av. José de Souza Campos, 619Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil

Lemos e Associados Advocacia

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Metas Para 2009-2011

O desejo do associado como o principal focoda entidade. Dentro desse espírito, o novoConselho Diretor do Ibef- Campinas para operíodo 2009-2011 apresenta seus planos.

São muitas as metas da nova gestão, que tem comopresidente, Saulo Duarte Pinto Júnior e como primeiravice-presidente, Flávia Crosara. Nessa edição do IbefEm Revista , o presidente, a primeira vice-presidente eos demais vice-presidentes apresentam as suasexpectativas para a entidade. Ampliar o quadro deassociados, incentivar a presença do jovem executivode finanças na entidade – o chamado Ibef Jovem etrazer temas relevantes e de interesse para os ibefianos,em um momento de tanta apreensão mundial para acomunidade de negócios são algumas das ações maisimediatas do Conselho Diretor. Outra meta dessagestão é ampliar a presença e a representatividade doIbef-Campinas nas diversas instâncias privadas epúblicas, que definem as políticas de crescimentoeconômico da Região Metropolitana de Campinas e detodo o Interior do Estado. Aprimorar os mecanismosde contato com o associado da entidade, para ouvir assuas sugestões também está na pauta das ações que

NOVO CONSELHO DIRETOR

Flávia Crosara G. Andrade, primeira vice-presidente –Minha expectativa é que osibefianos possam encontrarno Ibef-Campinas um am-biente propício para a trocade experiências e onde sepossa discutir temas relevan-tes para o dia a dia dosexecutivos. Isto requer umesforço grande da diretoria,para conseguir atender as ex-pectativas dos associados econseguir colocar em práticaações para que os objetivossejam atingidos.

Como associada, esperoque o Ibef seja um lugar paracompartilhar experiências epropicie um espaço paradiscussão de temas relevan-

tes de interesse dos executivos financeiros. Espero muitomais que um espaço para “assistir palestras”, mas um lugaronde possa obter informações de qualidade e debatê-las.

Saulo Duarte Pinto Júnior, presidente – A minhaexpectativa é que o Ibef traga mais benefícios para oseu associado, bem como para a comunidade onde

nós interagimos, trazendo novas experiências, práticasprofissionais, cultivando a ética, aumentando o

networking entre os associados e benefíciospara a região onde estamos instalados. Espero como

ibefiano, que haja um maior intercâmbio entreos associados e um crescimento do quadro associativo,

mas baseado em maior convivência entre o asso-ciado. Percebo que quanto maior o número de

responsabilidades queassumimos, e a redução de

pessoal e o consequenteaumento de carga de

trabalho, sinto que nosdistanciamos do

Instituto. Acho que seriamuito mais interessante se

pudéssemos ter maiorconvivência entre nós.Esse é um momento

de crise e não podemosesquecer que nesses

períodos também surgemgrandes oportunidades, mas

é claro que estamossentindo e vários

associados se dis-tanciaram, mas ao mesmo tempo se abre um horizontenovo. As pessoas que estão no dia a dia de empresas,

devem procurar entidades e outras pessoas que tragamideias, para que ela busque saídas para a crise.

deverão ser implementadas pelo Conselho Diretor.O presidente do Ibef-Campinas, Saulo Duarte,

a primeira vice-presidente, Flávia Crosara e osvice-presidentes Jarib Fogaça (Secretário), AntonioHorácio Klein (Tesoureiro), Amílcar Amarelo (Admis-são e Frequência), Gislaine Heitmann (Técnica),José Roberto Morato (Desenvolvimento), ArthurPinto de Lemos Netto (Jurídico) e José Antoniode Almeida Filippo (Relacionamento), nesta página enas duas seguintes, falam sobre as suas primeirasimpressões nesse começo de gestão. Nas próxi-mas edições do Ibef Em Revista serão apresen-tados os depoimentos de todos os participantes danova gestão da entidade.

IBEF EM REVISTA6

Metas Para 2009-2011

O PENSAMENTO DANOVA GESTÃO

Antonio Horácio Klein,vice-presidenteTesoureiro – Dentro deum ano, onde a economiamundial indica que vai sermuito difícil, a ideia daatual diretoria é manter ofoco no que o Ibef já vemdesenvolvendo. Atendência é que essadiretoria promovauma série de atividades,no sentido de alavancarainda mais o nome daentidade na região deCampinas. A intençãoé que haja um aumentosubstancial do quadro de

associados e fazermos palestras com personalidadesdo mundo econômico.

O Ibef, por ser uma entidade sem fins lucrativos,se baseia na arrecadação das mensalidades dosseus associados e no apoio de patrocinadores, quesão os que dão as condições financeiras para aentidade realizar as suas atividades. Nesseprincípio se baseia a atuação da Tesouraria.

Com o perfil de agregar executivos do mercadofinanceiro, o Ibef discute com seus associadostemas da economia brasileira e mundial.Como associado, basicamente espero que issoseja ampliado e que a atual diretoria tambémdê atenção para um quadro associativo de porte,o que vai possibilitar que o Ibef mostrea sua força junto a Região Metropolitana de Campinas.

Amílcar Amarelo, vice-presidente de Admissão e Frequência –Resume-se em uma coisa básica: toda associação precisa ter sóciose nós estamos buscando mais associados. Então o nosso plano efetivo é deaumentarmos o número de associados, oferecendo a eles algo que os motive a virao Ibef. Pensamos também no Ibef Jovem e também no trabalho que já fizemos comas universidades, no sentido de trazer os jovens, já que a idade média de nossosassociados é de menos de 45 anos. Os mais idosos foram embora, o que é umapena, apesar de saber que é importante a renovação, mas por outro lado, aexperiência deles também é muito importante. Precisamos, quando convidamosalguém para se associar, mostrar um programa, pelo menos de eventospré-agendados. Depois precisamos fazer pesquisas, verificando com o associado oque deseja que a diretoria faça, para que se sintam em casa.

Nessa gestão, como ibefiano, espero que tenhamos a capacidade depercepção de ir ao encontro daquilo que o associado e a comunidade esperamdo Ibef, que é a troca e ideias, a fertilidade de ações que efetivamentelevem a formação técnica e outras. Esse momento de crise econômicapode até ser bom, apesar de parecer paradoxal. É difícil, mas já passamos poroutros momentos de crise mundial, igualmente complicados.

José Roberto Morato,vice-presidente de

Desenvolvimento – Temosestudado alternativas de

integrar os associados,através de happy hour,

trazendo algumasinovações, além de trazer

também para esses encon-tros as esposas, maridos,

enfim a família desse asso-ciado. Já realizamos a

primeira degustaçãotemática de vinhos do Ibefe além das atividades nor-

mais, teremos outrasatividades para integrar e

gerar mais trocas de infor-mações, não somente durante as palestras, mas

também em momentos de descontração. Esse será ummomento voltado principalmente para a união dos

associados, mas também com seus familiares. Essanova diretoria está muito consciente das necessidadesdos seus associados. É preciso aumentar o número de

associados, integrar os já presentes, mas para issoteremos que oferecer algumas alternativas e para isso

estão sendo pensadas diversas alternativas diferen-ciadas, mas que agregue benefícios a essas pessoas.O relacionamento é a grande meta, ainda mais nesse

momento de crise econômica que estamos vivendo,onde se torna muito importante a troca de informações

e o relacionamento. É claro que teremos cursos,palestras, mas creio como associado, que a integração

é a coisa mais importante dentro do Ibef.

IBEF EM REVISTA 7

Metas Para 2009-2011

Gislaine Cristina Heitmann G. Teixeira, vice-presi-dente Técnica – A minha expectativa é que os grupos

tragam sempre notícias atualizadas para os associadose que tenhamos os grupos coesos, que possam contri-buir com as pessoas que ali estão. O principal objetivo

é que nós consigamos ter novos associados, quepossam agregar valor ao grupo. O grupo é compostopor pessoas que são damesma atividade ou de

empresas que trabalhamno mesmo ramo ou têm as

mesmas dificuldades econsequentemente buscam

trocar informações sobreassuntos de interesse.

Como ibefiana e trabalhan-do na área executiva e deadministração que ocupo,

espero velocidade. Épreciso acompanhar o queestá acontecendo no dia a

dia. Não podemos ter umInstituto que não saiba o

que está acontecendo nomercado hoje. Eu espero

velocidade, sejam nas informações, em passá-las etambém na união dos associados.

José Antonio de Almeida Filippo, vice-presidente deRelacionamento – Contribuir com minha

experiência setorial (no meu caso no setor elétrico),além da visão financeira. A partir da

identificação de temas que possam servir de apoiopara o desenvolvimento do país, e em especial

da região de Campinas, ajudar a criarprogramas e ações do interesse de diversos

segmentos da sociedade (corporativo,público e educacional). Aproximar o Ibef das universi-

dades despertando o interesse e provocando areflexão dos mais jovens para assuntos atuais

como a transformação do mundo após a chamadacrise financeira. Atividades

que possamfazer o associado se

sentir atraído aparticipar,

inclusive através de trocade experiências.

Oferecimento de ambientede encontro

onde os associados seconheçam e se sintam

incentivados a contribuir ediscutir assuntos

de interesse mútuo. Divul-gação de informações

e conteúdo, comoestatísticas e

análises setoriais.

Arthur Pinto de Lemos Netto, vice-presidente Jurídico –A diretoria Jurídica tem como incumbência o desenvolvi-mento de toda a assistência jurídica requerida pela adminis-tração do Ibef-Campinas, para agir com segurança e deacordo com as normas legais, na sua atuação como entida-de institucional na área de sua influência. Para os associa-dos, estamos empenhados em trazer temas de interesse,

tanto para a atividade diáriado executivo de finanças,como para a corporaçãoonde atua. Sabemos pelaprópria experiência profissio-nal, o quanto é fundamentalpara as corporações, dosmais diferentes tamanhos esetores, ter uma atuaçãofundamentada nos preceitosda legislação vigente, na éticae na responsabilidade social.Dentro dessa linha vamoscontinuar balizando nossasações. Como ibefiano esperoque a entidade ocupe o seuespaço, projetando-se comode grande serventia para o

aprimoramento dos executivos de finanças, seja no seuconhecimento profissional, como no desenvolvimentode uma rede de contatos de grande valia.

Jarib Brisola Duarte Fogaça, vice-presidente Secretário –É a primeira vez que faço parte da diretoria do Ibef.Agora na diretoria a minha expectativa é poder contri-buir com os outros colegas, de forma que possamospropiciar um impacto no ambiente daqueles que estãoassociados ao Ibef, seja no ambiente profissional oupessoal. Em termos de planos espero poder contribuircom toda a equipe, levando ideias ou formas novas dese ver a gestão financeira, especialmente num períodotão polêmico. Espero que o Ibef possa fazer o elo entreo gestor financeiro das empresas com outros meios,sejam governamentais ou instituições financeiras.Comoassociado, acredito que uma das primeiras propostas

do presidente, que vicomo diferente e inova-dora, é trazer na maioriados eventos, alguém comuma visão mais abran-gente, que não somente afinanceira, como umeconomista renomado oude uma área acadêmicaou do governo.Com um palestrante dessegabarito temos uma visãomuito boa, que extrapola omeio corporativo e afunção de financista deuma empresa, trazendouma visão complementar emuito mais abrangente.

IBEF EM REVISTA8

Aprimoramento Profissional

Os grupos de trabalho iniciaram suas ativi-dades a todo vapor em 2009. Segundo avice-presidente Técnica do Ibef-Campinas,Gislaine Heitmann, já foram realizadas

reuniões de quatro grupos, que foram um sucesso,com uma média de presença em torno de 20pessoas por grupo. “É gostoso ver como todosparticiparam efetivamente. As pessoas estãorealmente querendo saber o que está aconte-cendo em suas áreas, ao mesmo tempo em quetêm a oportunidade de discutir temas comuns. A reu-nião dos grupos também permite que o Ibef sejaapresentado a pessoas que não conhecem aentidade”, explicou a vice-presidente Técnica.

Os grupos de trabalho já têm um calendáriofechado até novembro de 2009 e estão finali-zando as escolhas dos temas que estarão na agendaanual. Os palestrantes são definidos depois, deacordo com os temas escolhidos. Esses temasserão colocados no site do Ibef-Campinas paraque todos os associados possam acompanhare programar as suas agendas. Eles estão divi-didos em seis áreas de interesse, que são: Tributária,de Empresas Familiares, Controladoria, Tesou-raria, Credito e Cobrança e Tecnologia da Informação.Essas discussões em cada grupo, conformeGislaine Heitmann, possibilita um ganho para oprofissional de finanças muito positivo, abrindoespaço para que todos se envolvam com situaçõescomuns. “Sem dúvida esse é um dos fatores dosucesso crescente dos grupos de trabalho do Ibef-Campinas”, avalia a vice-presidente Técnica.

Nessa página, flashes de reuniões dos gruposde trabalho realizados neste início do ano.

GRUPOS DE TRABALHOEM PLENA ATIVIDADE

Grupo de Crédito e Cobrança Reunião de Coordenadores

Reunião do Grupo Tributário

Grupo de Crédito e Cobrança

Grupo de Crédito e Cobrança

IBEF EM REVISTA 9

Lazer e Cultura

DEGUSTAÇÃO TEMÁTICA

O associado do Ibef-Campinas tem um novoespaço para se confraternizar, ao mesmotempo em que pode se aprofundar nouniverso dos vinhos. No dia 5 de maio,

aconteceu a 1ª Degustação Temática de Vinhoscom o sommelier Leonardo Pavesi, na sede daExpand em Campinas. Aproveitando a entrada doperíodo frio, a degustação temática reuniu um grupoanimado de associados e convidados, para apreciarbons vinhos de Espanha. Para o vice-presidente deDesenvolvimento, José Roberto Morato, responsávelpela área de eventos sociais da entidade, essaprimeira degustação abre um espaço importante deconvívio do associado e seus familiares, incentivandoa vinda das famílias. “Acreditamos que eventos comoa Degustação Temática de Vinhos, que unem lazer ecultura, possam se incorporar ao calendário social donosso associado, propiciando que a sua famíliatambém esteja presente, num convívio saudável paratodos, estreitando relacionamentos e reforçando opapel do Ibef também como um aglutinador social”,explicou Morato.

O Ibef esteve presente no evento Mova-se - Movimentoem Defesa da Produção e do Emprego, realizado no dia 14de abril, na Casa de Campo do Royal Palm Plaza Resort,em Campinas. Iniciativa da Agemcamp (AgênciaMetropolitana de Campinas), o Mova-se teve a participaçãodas prefeituras da RMC, entidades de classe e representantesda indústria, comércio, serviços e bancos. Na programaçãoconstaram palestras e rodada de negócios. Na foto, opresidente da Fiesp-Ciesp, Paulo Skaf, que fez palestra noevento, visita o estande do Ibef-Campinas no Mova-se.

O IBEF NO MOVA-SEFoto Divulgação

IBEF EM REVISTA10

Artigo

CRISE ECONÔMICA OUOPORTUNIDADE? Francisco José Danelon

O autor deste artigo é membro do Conselho Consultivo dagestão 2009-2011 e ganhador do prêmio Equilibrista de 2004.

A crise financeira internacional se instalou, queira ou não. Sua origem, sem medo de errar, os Estados Unidos, os banqueiros americanos e europeus, ou ainda do Primeiro Mundo, a falta de controle sobre

o funcionamento das economias capitalistas, sob o foco deduas obras da engenharia financeira chamados derivativos esecuritizações, determinaram o setembro negro de 2008. Muitosjá afirmaram ou escreveram, que a crise atual é igual ou piorque a de 1929 e que também já se instalou no Brasil. Isto nãonos parece ser verdade. Ficar ileso, é impossível, mas ser umdos últimos a entrar e estar entre os primeiros a sair, é possível.Mas este otimismo não significa deixar de fazer a lição decasa. Resolver os problemas internos, que tanto se fala epouco se faz, como por exemplo, o descontrole dos gastospúblicos e a péssima qualidade dos serviços ou ainda utilizar-se da crise para fazer discursos, culpando os governantes doPrimeiro Mundo, alegando serem eles os criadores do problemae ficar esperando que ela passe, somente afirmando quemedidas corretivas já foram tomadas. O Brasil é o terceiropaís latino-americano que mais aumentou os gastospúblicos entre 2002 e 2007, atrás apenas de Cuba e Venezuela.Nosso renomado economista Delfim Netto, sempre afirmou:temos um Governo que não cabe no PIB.

Sendo o sistema financeiro internacional o alvo da crise,podemos destacar o crédito direto ao consumidor, onde osbancos americanos estão alavancados em 160% do PIB,enquanto os brasileiros têm apenas 36%, com possibilidadede crescer 10% em 2009. No Brasil, não temos bancos deinvestimentos e os bancos comerciais são muito bemadministrados e controlados pelo Banco Central, além depossuírem donos e por isso estarem poucos alavancados,quatro a cinco vezes, contra 20 a 25 dos bancos deinvestimentos americanos. O Banco Central está nas mãosde Henrique Meirelles e pela primeira vez tem reservas de US$200 bilhões, o suficiente para sustentar uma crise duradoura,sem ter que se endividar para cobrir furos de caixa. Não hásinais de quebra de bancos e mesmo se existisse, não passariade um ou dois. Mesmo quebrando, a maior parte do dinheiroestá em fundos DI e não no banco. O Fundo DI está em nomedos cotistas, portanto, se houver o pior, nosso dinheiro estásalvo. Se estiver aplicado em título do Tesouro Nacional,também não está em nome do banco. Temos ainda o governofederal controlando boa parte dos bancos, como o Banco doBrasil, um dos maiores do País, que comprou recentemente aNossa Caixa e o banco Votorantim, além de estar adquirindocarteiras de pequenos bancos com alguma dificuldadefinanceira. A União controla a Caixa Econômica Federal – líderem crédito imobiliário e o BNDES, que incentiva a expansãode alguns setores a juros baixos. É bem verdade que todoeste controle do governo sobre o sistema financeiro, prejudicousobremaneira o nosso desenvolvimento e até hoje, nos dá oprêmio de ter a maior taxa de juros do mundo, porém, nestemomento de aperto e descontrole internacional, passa a nosbeneficiar. O nosso sistema financeiro é um dos maismodernos e mais rápido do mundo. Para se ter uma ideia, nosEstados Unidos demora-se duas semanas para compensarum cheque entre bancos. A nossa forma de conceder crédito,sempre foi mais rígida, tendo em vista os apertos inflacionários

e elevadas taxas de juros, que nos ensinaram a ser maisrestritivos, exigindo garantias, pagamento no ato e prazosmenores, forçando as empresas e consumidores a tomaremcréditos em situações especiais. A redução da dívida pública,hoje próxima a 40% do PIB e o fato do governo estarnegociando títulos atrelados ao dólar por papéis referenciadosem reais, se tornou outro ponto forte. A inflação vemdemonstrando estar sob controle, permitindo ao Banco Centraldiminuição da taxa básica de juros.

Assim, mesmo que o Brasil não cresça este ano, o quenão acreditamos, pois significaria o mesmo que todas asempresas venderem as mesmas coisas e manter os empre-gos, o que não seria catastrófico.

Quanto aos setores da economia, ou as empresas, nãopodemos ignorar as dificuldades. Há muitos apertos, emespecial o setor exportador, como estamos acompanhando ocaso da Embraer e o setor de agronegócio, pela falta de crédito.Existe uma máxima, por muitos conhecida: “fazer reserva emvacas gordas para atravessar períodos de vacas magras”. Istovale, não só para as empresas, mas também para as pessoas.Para quem está preparado, mesmo que a crise chegue,facilmente será vencida. É o que estamos presenciando.Empresas com saúde financeira estão se safando, as doentes,morrendo ou vendidas. Não há espaço e nem tempo paralentidão. É o momento de oportunidades. Está na hora demostrarmos ao mundo, que como a China e a Índia, vamoscrescer através do mercado interno, fabricando produtospopulares e que caibam no bolso dos consumidores, de menorpreço que o da concorrência. Já se foi o primeiro trimestre de2009 e nada sabemos sobre a linha de resistência de nossaeconomia. Porém, os dados do mercado nacional nos mostram,que a economia como um todo, está mais resistente aosdesequilíbrios externos do que em outros momentos.

IBEF EM REVISTA 11

Maio

Junho

ANIVERSARIANTES

Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal

NOVOS SÓCIOS

Julho

Antonia Maria Zogaeb - AMZ RP e EventosAzael Alvares Lobo Neto - NN SegurosCarla Alves de Oliveira - DeloitteCarlos Alberto - A & S Assessoria em SoftwareEdson Neves de Souza - Ernst & YoungFernando A. Guedes Pinto - Michael PageFernando César Pinheiro - TGM Turb. Ind. Com.Flávio Leite - T & E AnalíticaIsaías Oliveira Pinto - Trusty Consulting

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• João C. Figueiredo Neto - Figueiredo Neto & Chiminazzo Cons.Jorge Daniel Boris Kriner - ActarisLeda Simões C. Temer - De Rosa, Siqueira, Barros Barreto Adv.Marcelo Lodetti - Rousselot Gelatinas do BrasilMarcio Henrique Zuchini - PolicampRogério R. Stefanini - Doc Log Logística Doc. e NegóciosValdilene Concesso S. Marcelino - Wolffish ConsultingWaldir A. Oliveira - Mirante & Brasil Cons.

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1 - Marcio Funcia Sarmento1 - João Augusto Gil Martins1 - Elcias de Sousa3 - Geraldo de Figueiredo Filho3 - Wanderley Rodrigues5 - Dimas Tadeu Beato8 - Maria Stella P. de Q. Martins11 - Luis Gustavo Tomasi Dias11 - Carlo Gramani

13 - José Ceballos Albanez13 - Cristiane Teixeira15 - Ana Maria Cajueiro Toffolo15 - Ederaldo Miquilini16 - Luiz Antonio Furlan18 - Floriano de Lima Barreto22 - Mauricio Gil Amarelo24 - Antonio Bernardes Morey Jr.24 - Paulo Roberto Silva

25 - Carlos Roberto Kassai26 - Maria Letícia de B.e Gonçalves27 - Karim Samra30 - Aloísio C. da C. Menegazzo30 - Oderli Feriani31 - Paulo Rogério S. Oliveira31 - Ricardo Kohl31 - Rogério Rafael Stefanini

1 - Marcel Suzigan3 - F. Edmir Bertolaccini3 - Marcos de M. Mattos Haaland3 - William Sanches Campagnone4 - Luis Alexandre Marini7 - Pedro Augusto Faber8 - José Eduardo Mascaro de Tella9 - Fabio de Carvalho Guerra9 - Danilo Batista da Silva16 - Mauro Y. Funabashi

17- Ronaldo Marsolla18 - Alberto Alves de Castro18 - Azael Alvares Lobo Neto19 - Flavia Crosara G.de Andrade19 - Luiz Roberto Chechia19 - Rodrigo Benatti22 - José Marques22 - Luiz Gobette23 - Ronaldo Mangini

24 - Carlos Humberto R. da Silva25 - Carlos Alberto de Ávila27 - Erney Feltrin28 - Pedro Claudio da Silva28 - Valdir Augusto de Assunção29 - Fernando Vecchi Marins29 - Pedro Dias de Oliveira30 - Armin Andréas Wuzella30 - Fabrício Gomes

2 - José Roberto Migotto6 - João Galhardi Mendonça6 - José Roberto Correa8 - Raimundo Danes10 - Magno Luciano Barcellos11 - Eduardo Celio Brotto Fiorini11 - Walquiria Carvalho Bertho13 - Daniel Maçano Junior

14 - Marcelo Lodetti15 - Henrique R. do C. Sperandio15 - Davi Matucci15 - Paulo Eduardo de C. Vallim18 - Miguel Arcângelo Ruzene19 - Dorian Lacerda Guimarães19 - Elson Sampaio20 - Osmar Torres

22 - Luciana Jorgina Cecconello23 - José Antonio de Souza Melo23 - José Luzia Molina24 - Leda Simões Cunha Temer24 - Aldo Mauri26 - Roberto Lopes Damatto26 - Líris Conceição M. Marchiori

IBEF EM REVISTA12

Entrevista com Silvan Ramos

DIA DECORRER

Ibef Em Revista – Como se define quem poderáfazer caminhada ou corrida?

Silvan Ramos – Primeiro analisamos as necessi-dades do praticante e a partir disso é direcionado paracaminhada ou para a corrida e qual o tipo de intensida-de com que estará executando o exercício (Importan-te: essa análise é feita somente após o praticanterealizar um exame médico, que vai atestar as suascondições de saúde para qualquer atividade) .

Ibef – Você mencionou o con-ceito Dia de Correr. O que signi-fica isso?

Silvan – É um conceito que seencaixa bem com a correria doexecutivo. Vamos deixar um pou-co a corrida do estresse de lado,e correr atrás das atividades físi-cas. Esse conceito surgiu do es-tudo que venho fazendo comempresas de São Paulo, que jápromovem atividades desse tipo.Estamos fechando com parceirospara desenvolver aqui na regiãode Campinas esse conceito.

Ibef – Como vai se desenvol-ver na prática esse projeto?

Silvan – O Dia de Correr éaberto a todos os interessados.Percebi que em Campinas existemmuitos grupos de corrida, mas emgeral não têm um profissional ha-bilitado, acompanhando essa ati-vidade. Nosso projeto englobaessa estrutura. Vamos usar a par-

te externa, um parque ou uma praça, um lugar ao livre.Agregamos o que a academia oferece, com os benefí-cios dessa atividade externa. Temos uma equipe de pro-fessores que assessora esses praticantes. Fazemosum controle do grupo, que é dividido em iniciante,médio e avançado. O maior grupo é dos sedentáriosque buscam qualidade de vida.

Ibef – O pessoal que participa do Dia deCorrer será informado até pelainternet?

Silvan – A tendência é essa, nãotem desculpa, até porque o executivoestá sempre com o seu laptop. Nossoprincipal foco é motivar os executi-vos, que gostam de desafios, primeiropara que participem dos treinos edepois das corridas de final desemana. No futuro vamos elaborar atécorridas com grupos de empresas,criando uma competição saudávelentre eles.

Ibef – Como a atividade física podetambém unir pessoas e grupos?

Silvan – A atividade física tem o po-der de realizar uma sinergia com o bomdesenvolvimento dos aspectos físicos,psicológicos e mentais das pessoas.Outro aspecto que precisamos levar emconta é que uma pessoa que começa apraticar a atividade física, acaba sempremotivando outra, criando assim umacadeia de estímulo. Para uma empresa,esse estímulo sempre trará reflexospositivos para o grupo.

“ Nosso principal foco é moti-var os executivos, que gostamde desafios, primeiro paraque participem dos treinos edepois das corridas de finalde semana. ”

A atividade física é considera-da uma medicina preventiva,contribui para a imunidade doorganismo, previne lesões e oaparecimento de doençasoportunistas, fortalece articula-ções e músculos e aumenta aresistência e a autoestima

Nesses tempos de crise financeira, é inegável que o pro-fissional de finanças está submetido diariamente a umalto grau de estresse, com reflexos no seu desempe-nho físico e emocional. Será que dá para manter o

equilíbrio diante de tanta pressão? A atividade física é conside-rada uma medicina preventiva, contribui para a imunidade doorganismo, previne lesões e o aparecimento de doençasoportunistas, fortalece articulações e músculos e aumenta aresistência e a autoestima. Tendo como ponto de partida essadefinição, o personal trainer Silvan Ramos, que atua na A Aca-demia, de Campinas, em entrevista ao Ibef Em Revista , mostraque caminhada e corrida, sempre desenvolvidas sob supervi-são e controle de profissionais especializados, podem trazermuitos benefícios para a saúde, principalmente para aquelesgrupos submetidos a constantes tensões no trabalho.