edi e a padronização

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I NTRODUÇÃO AO EDI INTRODUÇÃO AO EDI I NTRODUCÃO AO EDI INTRODUÇÃO AO EDI I NTRODUCÃO AO EDI INTRODUÇÃO AO EDI INTRODUÇÃO AO EDI

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Page 1: Edi e a padronização

INTRODUÇÃO AO EDI I N T R O D U Ç Ã OA O E D I

II NN TT RR OO DD UU CC ÃÃ OO AA OO EE DD IIINTRODUÇÃO AO EDI

INTRODUCÃO AO EDI

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO AAOO EEDDII

INTRODUÇÃO AO EDI

Page 2: Edi e a padronização

32

O EDI (Electronic Data Interchange), ou Intercâmbio Eletrônico

de Dados, é uma ferramenta que viabiliza a troca de documentos

comerciais eletronicamente e com isso possibilita diminuir a

quantidade de erros gerados pela redigitação e o volume de

papel ao mesmo tempo que aumenta a eficiência e a rapidez na

comunicação entre os parceiros comerciais. É a única ferramenta

de e-commerce (comércio eletrônico) que está adequada a um

contexto automatizado e globalizado, como veremos adiante.

O EDI divide-se em duas categorias:

EDI puro, que compõe as mensagens padronizadas e utiliza os serviços da VAN

(Value Added Network) ou Rede de Valor Agregado, que provêm o meio para o

transporte. É um cenário em que temos vários tipos de mensagens sendo trocados

pelas partes (parceiros comerciais).

WEB EDI, que integra as empresas menores ao sistema de EDI, em que o formulário

com os dados da mensagem é acessível através da Internet. Esse serviço também é

suportado pelas VAN‘s.

A idéia por trás do EDI é relativamente simples. Muitas empresas utilizam

computadores para organizar os processos comerciais e administrativos ou ainda

para editar textos e documentos. A maioria das informações é inserida no

computador manualmente, por digitação. Assim, quando as empresas se

comunicam, por exemplo, para encomendar mercadorias ou para cobrar seus

clientes, por que, em vez de datilografar um formulário em papel ou imprimir um

documento e enviá-lo pelo correio ou fax, ela não transfere eletronicamente essas

informações diretamente dos seus computadores para os computadores de seus

parceiros comerciais ?

Existem várias maneiras pelas quais as organizações podem trocar informações

eletrônicas. Um método é gravar as informações em um disquete ou numa fita, que

será entregue ao parceiro comercial. As informações podem, então, ser recuperadas

e carregadas no sistema de computadores.

O Q U E É E D I ?O Q U E É E D I ?OO QQ UU EE ÉÉ EE DD II ??

O Q U E É E D I ?

OO QQ UU EE ÉÉ EE DD II ??O Q U E É E D I ?

ÍNDICEÍ N D I C EÍÍ NN DD II CC EE

Í N D I C EÍ N D I C E

ÍÍ NN DD II CC EEÍ N D I C EO QUE É EDI? . . . . . . . . . . . . . . . .3

VAN’S . . . . . . . . . . . . . . . . .4

Quais os benefícios do EDI? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6

O EDI e o UN/EDIFACT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6

EANCOM . . . . . . . . . . . . . . . . .7

Quais os benefícios do padrão EDIFACT? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7

PERFIL DAS EMPRESAS QUANTO À UTILIZAÇÃO DO EDI . . .9

WEB EDI para as pequenas empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

XML (EXTENSIBLE MARKUP LANGUAGE) . . . . . . . . . .12

Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

Qual a diferença entre XML e HTML? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

Quais as vantagens e as desvantagens da XML? . . . . . . . . . . . . . .13

XML é uma substituição do EDIFACT? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

O que a EAN está fazendo a respeito da XML? . . . . . . . . . . . . . . .14

Qual o papel da EAN no desenvolvimento da XML . . . . . . . . . . . .14

Page 3: Edi e a padronização

32

O EDI (Electronic Data Interchange), ou Intercâmbio Eletrônico

de Dados, é uma ferramenta que viabiliza a troca de documentos

comerciais eletronicamente e com isso possibilita diminuir a

quantidade de erros gerados pela redigitação e o volume de

papel ao mesmo tempo que aumenta a eficiência e a rapidez na

comunicação entre os parceiros comerciais. É a única ferramenta

de e-commerce (comércio eletrônico) que está adequada a um

contexto automatizado e globalizado, como veremos adiante.

O EDI divide-se em duas categorias:

EDI puro, que compõe as mensagens padronizadas e utiliza os serviços da VAN

(Value Added Network) ou Rede de Valor Agregado, que provêm o meio para o

transporte. É um cenário em que temos vários tipos de mensagens sendo trocados

pelas partes (parceiros comerciais).

WEB EDI, que integra as empresas menores ao sistema de EDI, em que o formulário

com os dados da mensagem é acessível através da Internet. Esse serviço também é

suportado pelas VAN‘s.

A idéia por trás do EDI é relativamente simples. Muitas empresas utilizam

computadores para organizar os processos comerciais e administrativos ou ainda

para editar textos e documentos. A maioria das informações é inserida no

computador manualmente, por digitação. Assim, quando as empresas se

comunicam, por exemplo, para encomendar mercadorias ou para cobrar seus

clientes, por que, em vez de datilografar um formulário em papel ou imprimir um

documento e enviá-lo pelo correio ou fax, ela não transfere eletronicamente essas

informações diretamente dos seus computadores para os computadores de seus

parceiros comerciais ?

Existem várias maneiras pelas quais as organizações podem trocar informações

eletrônicas. Um método é gravar as informações em um disquete ou numa fita, que

será entregue ao parceiro comercial. As informações podem, então, ser recuperadas

e carregadas no sistema de computadores.

O Q U E É E D I ?O Q U E É E D I ?OO QQ UU EE ÉÉ EE DD II ??

O Q U E É E D I ?

OO QQ UU EE ÉÉ EE DD II ??O Q U E É E D I ?

ÍNDICEÍ N D I C EÍÍ NN DD II CC EE

Í N D I C EÍ N D I C E

ÍÍ NN DD II CC EEÍ N D I C EO QUE É EDI? . . . . . . . . . . . . . . . .3

VAN’S . . . . . . . . . . . . . . . . .4

Quais os benefícios do EDI? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6

O EDI e o UN/EDIFACT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6

EANCOM . . . . . . . . . . . . . . . . .7

Quais os benefícios do padrão EDIFACT? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7

PERFIL DAS EMPRESAS QUANTO À UTILIZAÇÃO DO EDI . . .9

WEB EDI para as pequenas empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

XML (EXTENSIBLE MARKUP LANGUAGE) . . . . . . . . . .12

Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

Qual a diferença entre XML e HTML? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12

Quais as vantagens e as desvantagens da XML? . . . . . . . . . . . . . .13

XML é uma substituição do EDIFACT? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

O que a EAN está fazendo a respeito da XML? . . . . . . . . . . . . . . .14

Qual o papel da EAN no desenvolvimento da XML . . . . . . . . . . . .14

Page 4: Edi e a padronização

54

Um modo mais prático é transferir os dados através das linhas telefônicas comuns,

desde que ambos os parceiros tenham modems, um software de comunicação

compatível e computadores disponíveis para fazer a conexão ao mesmo tempo. O

procedimento resume-se a discar, conectar e transmitir.

Uma variação do método acima é a ligação por linha telefônica dedicada entre os

parceiros comerciais. Nesse caso, não é necessário discar e os dados podem ser

transferidos mais rapidamente.

Na prática, entretanto, a maioria das empresas tem mais de um parceiro comercial,

e estabelecer ligações ponto a ponto com cada parceiro torna difícil o

gerenciamento, sendo interessante terceirizar o processo. Para isso utilizamos os

serviços de uma VAN.

As VAN’s (Value Added Network), ou redes de valor agregado, são empresas que

disponibilizam uma rede privada, restrita a assinantes, e gerenciam o tráfego de

informações postadas pelos parceiros comerciais.

Elas disponibilizam caixas postais virtuais para o armazenamento dos documentos

eletrônicos. O processo acontece da seguinte forma: o parceiro A envia uma

mensagem endereçada ao parceiro B. A mensagem é despachada para a VAN, que

disponibilizará os documentos na caixa postal do parceiro destinatário. Com isso, o

parceiro B acessa a VAN e recolhe as correspondências endereçadas a ele.

V A N ’ SV A N ’ SVV AA NN ’’ SSV A N ’ S

VV AA NN ’’ SS

V A N ’ S

A vantagem desse processo é a segurança no recebimento dos dados. A VAN emite

constantemente notificações de entrega e recebimento, não permitindo, assim, que

um dos parceiros deixe de receber qualquer correspondência endereçada a ele.

Conectada a uma VAN, uma empresa pode enviar mensagens eletrônicas a qualquer

hora e para qualquer número de parceiros comerciais.

A maioria das empresas que fazem EDI utiliza as VAN’s, porque estas oferecem

comodidade e as liberam da administração de uma rede de comunicações

potencialmente completa. As VAN’s também proporcionam uma grande segurança

dos dados e outros serviços, como converção de documentos para diferentes

formatos e padrões, para ser interpretados corretamente, ou ainda conexão de

usuários a outras redes. Essa modalidade de comércio eletrônico também é

conhecida por EDI tradicional, mas mencionaremos somente EDI.

As VAN’s associadas à EAN são: Embratel, GE (Global Exchange Services), IBM Brasil

e Proceda.

Embora os conceitos sejam simples, o uso do EDI é um pouco mais complicado. As

empresas possuem diferentes necessidades, processos, formas, sistemas de

computador, softwares e sofisticação técnica. Muito mais do que conectar fios e

apertar botões, implementar EDI é alterar a cultura e a maneira de trabalhar das

pessoas, mexendo na estrutura interna das empresas e mudando o modo como elas

se relacionam. Temos, assim, um período em que ocorre a assimilação cultural pela

organização. Tudo isso é feito em nome do ganho da agilidade, da redução de custos

e da eliminação de fontes de erro, fatores que resultam no aumento da

competitividade.

O que não se deve esquecer é que o EDI visa aumentar a eficiência nos processos de

negócio. Essa ferramenta é composta de 20% de tecnologia e 80% de processo.

Caixas PostaisEDI

Page 5: Edi e a padronização

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Um modo mais prático é transferir os dados através das linhas telefônicas comuns,

desde que ambos os parceiros tenham modems, um software de comunicação

compatível e computadores disponíveis para fazer a conexão ao mesmo tempo. O

procedimento resume-se a discar, conectar e transmitir.

Uma variação do método acima é a ligação por linha telefônica dedicada entre os

parceiros comerciais. Nesse caso, não é necessário discar e os dados podem ser

transferidos mais rapidamente.

Na prática, entretanto, a maioria das empresas tem mais de um parceiro comercial,

e estabelecer ligações ponto a ponto com cada parceiro torna difícil o

gerenciamento, sendo interessante terceirizar o processo. Para isso utilizamos os

serviços de uma VAN.

As VAN’s (Value Added Network), ou redes de valor agregado, são empresas que

disponibilizam uma rede privada, restrita a assinantes, e gerenciam o tráfego de

informações postadas pelos parceiros comerciais.

Elas disponibilizam caixas postais virtuais para o armazenamento dos documentos

eletrônicos. O processo acontece da seguinte forma: o parceiro A envia uma

mensagem endereçada ao parceiro B. A mensagem é despachada para a VAN, que

disponibilizará os documentos na caixa postal do parceiro destinatário. Com isso, o

parceiro B acessa a VAN e recolhe as correspondências endereçadas a ele.

V A N ’ SV A N ’ SVV AA NN ’’ SSV A N ’ S

VV AA NN ’’ SS

V A N ’ S

A vantagem desse processo é a segurança no recebimento dos dados. A VAN emite

constantemente notificações de entrega e recebimento, não permitindo, assim, que

um dos parceiros deixe de receber qualquer correspondência endereçada a ele.

Conectada a uma VAN, uma empresa pode enviar mensagens eletrônicas a qualquer

hora e para qualquer número de parceiros comerciais.

A maioria das empresas que fazem EDI utiliza as VAN’s, porque estas oferecem

comodidade e as liberam da administração de uma rede de comunicações

potencialmente completa. As VAN’s também proporcionam uma grande segurança

dos dados e outros serviços, como converção de documentos para diferentes

formatos e padrões, para ser interpretados corretamente, ou ainda conexão de

usuários a outras redes. Essa modalidade de comércio eletrônico também é

conhecida por EDI tradicional, mas mencionaremos somente EDI.

As VAN’s associadas à EAN são: Embratel, GE (Global Exchange Services), IBM Brasil

e Proceda.

Embora os conceitos sejam simples, o uso do EDI é um pouco mais complicado. As

empresas possuem diferentes necessidades, processos, formas, sistemas de

computador, softwares e sofisticação técnica. Muito mais do que conectar fios e

apertar botões, implementar EDI é alterar a cultura e a maneira de trabalhar das

pessoas, mexendo na estrutura interna das empresas e mudando o modo como elas

se relacionam. Temos, assim, um período em que ocorre a assimilação cultural pela

organização. Tudo isso é feito em nome do ganho da agilidade, da redução de custos

e da eliminação de fontes de erro, fatores que resultam no aumento da

competitividade.

O que não se deve esquecer é que o EDI visa aumentar a eficiência nos processos de

negócio. Essa ferramenta é composta de 20% de tecnologia e 80% de processo.

Caixas PostaisEDI

Page 6: Edi e a padronização

76

Em vista das atividades das organizações de numeração em EDI e em resposta a uma

crescente demanda por um padrão internacional entre as empresas associadas, a

Assembléia Geral da EAN resolveu, em 1987, lançar o projeto EDI/EANCOM. O

EANCOM (EAN Work Party Comunications) devia ser desenvolvido com base no

padrão internacional UN/EDIFACT, que surgia na mesma época.

O principal objetivo do EANCOM é facilitar a utilização do EDIFACT, pois as

mensagens EDIFACT são complexas e muito genéricas, levando comumente os

usuários a interpretar inadequadamente os princípios e as intenções originais dos

seus projetistas.

O EANCOM é um subset do EDIFACT, isto é, uma simplificação contemplando as

informações efetivamente necessárias para os processos comerciais, logísticos e

financeiros. É apresentado em um manual detalhado com exemplos, definições e

explicações claras que permitem implementar as mensagens EDIFACT de maneira

precisa e rápida.

O manual EANCOM foi adequado às necessidades nacionais a partir de 1993 pela

EAN BRASIL, estando disponível para os interessados. Adicionalmente, a EAN

BRASIL ministra cursos de introdução, gerenciamento e implementação do EDI no

padrão EDIFACT/EANCOM.

A correta implementação de EDI possibilita grandes benefícios às empresas e aos

parceiros comerciais.

• Ganho de Eficiência: Significativa redução no volume de transações em papel com

ganhos imediatos no custo administrativo e operacional.

• Rapidez: Grandes volumes de informação comercial podem ser trafegados de um

computador para o outro em poucos minutos, permitindo respostas rápidas, o que

garante, assim, a satisfação do cliente.

• Eliminação de Erros: O EDI elimina os inevitáveis erros de digitação.

• Melhor Gerenciamento Logístico e Ganho de Produtividade: O EDI permite às

empresas melhor gerenciamento e controle da produção, utilizando a reposição

contínua. É o principal componente do just-in-time, permitindo respostas ágeis do

fornecedor para o comprador, o que resulta em estoques mais enxutos.

A padronização das mensagens é essencial no EDI, pois as informações geradas por

um sistema devem ser interpretadas e entendidas automaticamente por outros

sistemas de outras empresas.

Em meados da década de 70, a Organização das Nações Unidas estabeleceu um

grupo de trabalho para definir o padrão do EDI, válido para todas as empresas em

qualquer segmento de mercado e em qualquer país. Esse novo padrão foi aprovado

em 1987 e batizado de UN/EDIFACT (sigla em inglês para Nações

Unidas/Intercâmbio Eletrônico de Dados para Administração, Comércio e

Transporte), ou simplesmente EDIFACT.

Esse padrão congrega hoje cerca de 250 documentos eletrônicos que atendem às

necessidades de negócios de diversos segmentos do mercado. Existem desde

mensagens para operacionalizar a compra de mercadorias, por exemplo, até

mensagens para transmissão de prontuário médico de pacientes entre hospitais.

QUAIS

OS

BENEFÍCIOS

DO

EDI?

Q U A I S O S B E N E F Í C I O S D O E D I ?O

EDI

EO

UN/EDIFACT

O E D I E O U N / E D I F A C T

E A N C O ME A N C O MEE AA NN CC OO MME A N C O M

EE AA NN CC OO MME A N C O M

QUAIS

OSBENEFÍCIOSDOP

ADRÃO

Q U A I S O S B E N E F Í C I O S D O P A D R Ã O

E D I F A C T ?

No EDI, é essencial a identificação sem ambigüidades dos produtos, serviços e das

partes envolvidas nas transações comerciais. Num mundo globalizado, a

padronização dessas informações é fundamental.

• É internacional e multissetorial

Foi desenvolvido por uma equipe que representa inúmeras companhias do mundo

todo, incorporando exigências e características dos diversos segmentos de negócios

existentes no mundo.

Page 7: Edi e a padronização

76

Em vista das atividades das organizações de numeração em EDI e em resposta a uma

crescente demanda por um padrão internacional entre as empresas associadas, a

Assembléia Geral da EAN resolveu, em 1987, lançar o projeto EDI/EANCOM. O

EANCOM (EAN Work Party Comunications) devia ser desenvolvido com base no

padrão internacional UN/EDIFACT, que surgia na mesma época.

O principal objetivo do EANCOM é facilitar a utilização do EDIFACT, pois as

mensagens EDIFACT são complexas e muito genéricas, levando comumente os

usuários a interpretar inadequadamente os princípios e as intenções originais dos

seus projetistas.

O EANCOM é um subset do EDIFACT, isto é, uma simplificação contemplando as

informações efetivamente necessárias para os processos comerciais, logísticos e

financeiros. É apresentado em um manual detalhado com exemplos, definições e

explicações claras que permitem implementar as mensagens EDIFACT de maneira

precisa e rápida.

O manual EANCOM foi adequado às necessidades nacionais a partir de 1993 pela

EAN BRASIL, estando disponível para os interessados. Adicionalmente, a EAN

BRASIL ministra cursos de introdução, gerenciamento e implementação do EDI no

padrão EDIFACT/EANCOM.

A correta implementação de EDI possibilita grandes benefícios às empresas e aos

parceiros comerciais.

• Ganho de Eficiência: Significativa redução no volume de transações em papel com

ganhos imediatos no custo administrativo e operacional.

• Rapidez: Grandes volumes de informação comercial podem ser trafegados de um

computador para o outro em poucos minutos, permitindo respostas rápidas, o que

garante, assim, a satisfação do cliente.

• Eliminação de Erros: O EDI elimina os inevitáveis erros de digitação.

• Melhor Gerenciamento Logístico e Ganho de Produtividade: O EDI permite às

empresas melhor gerenciamento e controle da produção, utilizando a reposição

contínua. É o principal componente do just-in-time, permitindo respostas ágeis do

fornecedor para o comprador, o que resulta em estoques mais enxutos.

A padronização das mensagens é essencial no EDI, pois as informações geradas por

um sistema devem ser interpretadas e entendidas automaticamente por outros

sistemas de outras empresas.

Em meados da década de 70, a Organização das Nações Unidas estabeleceu um

grupo de trabalho para definir o padrão do EDI, válido para todas as empresas em

qualquer segmento de mercado e em qualquer país. Esse novo padrão foi aprovado

em 1987 e batizado de UN/EDIFACT (sigla em inglês para Nações

Unidas/Intercâmbio Eletrônico de Dados para Administração, Comércio e

Transporte), ou simplesmente EDIFACT.

Esse padrão congrega hoje cerca de 250 documentos eletrônicos que atendem às

necessidades de negócios de diversos segmentos do mercado. Existem desde

mensagens para operacionalizar a compra de mercadorias, por exemplo, até

mensagens para transmissão de prontuário médico de pacientes entre hospitais.

QUAIS

OS

BENEFÍCIOS

DO

EDI?

Q U A I S O S B E N E F Í C I O S D O E D I ?

OEDI

EO

UN/EDIFACT

O E D I E O U N / E D I F A C T

E A N C O ME A N C O MEE AA NN CC OO MME A N C O M

EE AA NN CC OO MME A N C O M

QUAIS

OSBENEFÍCIOSDOP

ADRÃO

Q U A I S O S B E N E F Í C I O S D O P A D R Ã O

E D I F A C T ?

No EDI, é essencial a identificação sem ambigüidades dos produtos, serviços e das

partes envolvidas nas transações comerciais. Num mundo globalizado, a

padronização dessas informações é fundamental.

• É internacional e multissetorial

Foi desenvolvido por uma equipe que representa inúmeras companhias do mundo

todo, incorporando exigências e características dos diversos segmentos de negócios

existentes no mundo.

Page 8: Edi e a padronização

• Está disponível em 21 idiomas

As Nações Unidas publicam os diretórios do EDIFACT/EANCOM em inglês. A

EAN•UCC reconhece que o material distribuído pelo mundo, em inglês, não satisfaz

a implantação do padrão corretamente.

Por isso, as diversas EANs têm traduzido esses documentos na linguagem de seu país,

adequando-os às peculiaridades de cada segmento de negócios.

Esses documentos estão disponíveis em 21 idiomas: alemão, chinês, coreano, dinamarquês,

eslovaco, espanhol, francês, grego, hebraico, húngaro, indiano, inglês, islândes, japonês,

norueguês, polonês, português, romeno, sérvio, sueco e tcheco.

Além de manter traduções, os representantes da EAN•UCC fornecem apoio em

idioma local a companhias que implementam o padrão. Um serviço que provou ser

de grande valia aos associados das EANs espalhadas pelo mundo.

No mundo corporativo, muito se tem falado sobre os inúmeros benefícios que o EDI

pode trazer às empresas que o utilizam, tais como eliminação de papel no processo

de comunicação e dos erros que venham a ser causados na digitação de

documentos, além de agilidade nas transações comerciais, mas se esquecem de dizer

que tais benefícios são obtidos com a correta adequação da categoria do EDI ao

perfil de negócio da empresa em questão. As mudanças quanto à implementação da

ferramenta nos processos internos são inevitáveis, a empresa deve se preparar para

o impacto dentro dos diversos departamentos envolvidos e acrescer a isso a

dificuldade de transição dos processos por causa das resistências internas. Ou seja, a

empresa que deseja implementar o EDI deve primeiramente visualizar sua estrutura

comercial e rever suas estratégias de negócio para colher os benefícios da transição.

A justificativa mais forte para investimentos em EDI não é o tamanho da empresa em

questão, apesar de o tamanho estar bastante relacionado com o volume de

transações comerciais, o qual apontaremos como o principal motivo do investimento

em EDI.

98

• Apóia aplicações de ECR (sigla em inglês para Resposta Eficiente ao

Consumidor) em todo o mundo

Os conceitos de ECR se aplicam a companhias de todos os tamanhos que operam

em qualquer mercado. O único modo que uma companhia tem de maximizar seus

investimentos visando uma resposta eficiente ao consumidor (ECR) e de obter

vantagens competitivas é pela utilização de padrões internacionais. O EDIFACT é

recomendado pelo ECR como padrão de documento eletrônico para a troca de

dados.

• Facilita o mapeamento das aplicações

Para companhias que implementam EDI, a programação da interface entre as

mensagens de EDI e as aplicações internas pode representar a parte mais

significativa do custo de implementação.

O correto mapeamento dos campos dessas aplicações garante a perfeição na

desconversão dos dados na aplicação do parceiro.

Estudos provam que a tarefa de traçar múltiplos padrões de EDI aumenta

significativamente o custo das aplicações internas com diferentes padrões utilizados.

O uso do EDIFACT reduz substancialmente esse custo adicional, pois permite um

mapeamento genérico, não importando qual a aplicação que o parceiro comercial

utiliza.

• Apóia a globalização do comércio

Ouvimos falar cada vez mais sobre companhias que estendem suas bases de

operações nacionais para outros países.

Numa situação em que companhias passam a trabalhar em três outros países, por

exemplo tendo cada qual o seu padrão de EDI nacional, que padrão deveria ser

usado?

Não é razoável esperar que a companhia que está se instalando num novo país

imponha o padrão que opera e, da mesma forma, as companhias que se

estabelecem nesses países incorporem o padrão de cada região. A única solução

para esse problema é o uso do EDIFACT/EANCOM.

O EDIFACT/EANCOM provê às companhias que operam em vários países ou que

ampliam suas operações para outros uma solução padrão e imediata que apóia o

comércio nacional e internacional.

P E R F I L D A S E M P R E S A S Q U A N T OP E R F I L D A S E M P R E S A S Q U A N T O A

U T I L I Z A Ç Ã O D O E D IQQ UU AA NN TT OO AA UU TT II LL II ZZ AA ÇÇ ÃÃ OO DD OO EE DD II

P E R F I L D A S E M P R E S A S

PP EE RR FF II LL DD AA SS EE MM PP RR EE SS AA SS QQ UU AA NN TT OO

ÀÀ UU TT II LL II ZZ AA ÇÇ ÃÃ OO DD OO EE DD II

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Page 9: Edi e a padronização

• Está disponível em 21 idiomas

As Nações Unidas publicam os diretórios do EDIFACT/EANCOM em inglês. A

EAN•UCC reconhece que o material distribuído pelo mundo, em inglês, não satisfaz

a implantação do padrão corretamente.

Por isso, as diversas EANs têm traduzido esses documentos na linguagem de seu país,

adequando-os às peculiaridades de cada segmento de negócios.

Esses documentos estão disponíveis em 21 idiomas: alemão, chinês, coreano, dinamarquês,

eslovaco, espanhol, francês, grego, hebraico, húngaro, indiano, inglês, islândes, japonês,

norueguês, polonês, português, romeno, sérvio, sueco e tcheco.

Além de manter traduções, os representantes da EAN•UCC fornecem apoio em

idioma local a companhias que implementam o padrão. Um serviço que provou ser

de grande valia aos associados das EANs espalhadas pelo mundo.

No mundo corporativo, muito se tem falado sobre os inúmeros benefícios que o EDI

pode trazer às empresas que o utilizam, tais como eliminação de papel no processo

de comunicação e dos erros que venham a ser causados na digitação de

documentos, além de agilidade nas transações comerciais, mas se esquecem de dizer

que tais benefícios são obtidos com a correta adequação da categoria do EDI ao

perfil de negócio da empresa em questão. As mudanças quanto à implementação da

ferramenta nos processos internos são inevitáveis, a empresa deve se preparar para

o impacto dentro dos diversos departamentos envolvidos e acrescer a isso a

dificuldade de transição dos processos por causa das resistências internas. Ou seja, a

empresa que deseja implementar o EDI deve primeiramente visualizar sua estrutura

comercial e rever suas estratégias de negócio para colher os benefícios da transição.

A justificativa mais forte para investimentos em EDI não é o tamanho da empresa em

questão, apesar de o tamanho estar bastante relacionado com o volume de

transações comerciais, o qual apontaremos como o principal motivo do investimento

em EDI.

98

• Apóia aplicações de ECR (sigla em inglês para Resposta Eficiente ao

Consumidor) em todo o mundo

Os conceitos de ECR se aplicam a companhias de todos os tamanhos que operam

em qualquer mercado. O único modo que uma companhia tem de maximizar seus

investimentos visando uma resposta eficiente ao consumidor (ECR) e de obter

vantagens competitivas é pela utilização de padrões internacionais. O EDIFACT é

recomendado pelo ECR como padrão de documento eletrônico para a troca de

dados.

• Facilita o mapeamento das aplicações

Para companhias que implementam EDI, a programação da interface entre as

mensagens de EDI e as aplicações internas pode representar a parte mais

significativa do custo de implementação.

O correto mapeamento dos campos dessas aplicações garante a perfeição na

desconversão dos dados na aplicação do parceiro.

Estudos provam que a tarefa de traçar múltiplos padrões de EDI aumenta

significativamente o custo das aplicações internas com diferentes padrões utilizados.

O uso do EDIFACT reduz substancialmente esse custo adicional, pois permite um

mapeamento genérico, não importando qual a aplicação que o parceiro comercial

utiliza.

• Apóia a globalização do comércio

Ouvimos falar cada vez mais sobre companhias que estendem suas bases de

operações nacionais para outros países.

Numa situação em que companhias passam a trabalhar em três outros países, por

exemplo tendo cada qual o seu padrão de EDI nacional, que padrão deveria ser

usado?

Não é razoável esperar que a companhia que está se instalando num novo país

imponha o padrão que opera e, da mesma forma, as companhias que se

estabelecem nesses países incorporem o padrão de cada região. A única solução

para esse problema é o uso do EDIFACT/EANCOM.

O EDIFACT/EANCOM provê às companhias que operam em vários países ou que

ampliam suas operações para outros uma solução padrão e imediata que apóia o

comércio nacional e internacional.

P E R F I L D A S E M P R E S A S Q U A N T OP E R F I L D A S E M P R E S A S Q U A N T O A

U T I L I Z A Ç Ã O D O E D IQQ UU AA NN TT OO AA UU TT II LL II ZZ AA ÇÇ ÃÃ OO DD OO EE DD II

P E R F I L D A S E M P R E S A S

PP EE RR FF II LL DD AA SS EE MM PP RR EE SS AA SS QQ UU AA NN TT OO

ÀÀ UU TT II LL II ZZ AA ÇÇ ÃÃ OO DD OO EE DD II

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Page 10: Edi e a padronização

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Duas empresas que possuem um volume grande de transações comerciais obtêm

grande diferencial competitivo e diminuição de custos ao praticar o EDI, que se

fundamenta na idéia de que as duas partes estão automatizadas e prontas para

efetuar a troca de mensagens padronizadas. A informação é transmitida de uma

parte à outra parte, onde é automaticamente tratada e adaptada ao sistema do

parceiro sem qualquer redigitação, garantindo assim a fidelidade dos dados. Esse

procedimento simplifica os processos comerciais e logísticos, assim como o trabalho

de mantê-lo funcionando e sem erros.

Para as empresas de menor porte, o que se tem feito é a utilização da WEB EDI, na qual

a VAN publica os formulários com todos os campos presentes na mensagem EDI no seu

Web Site e dessa forma minimiza o investimento inicial para a sua adoção, que passa a

ser um PC (sigla em inglês para computador pessoal) com browser (programa de

computador que permite a visualização de páginas da Internet).

Embora o EDI tenha sucesso em indústrias específicas e em grandes empresas, ele

não tem sido adotado por pequenas empresas. O que tem bloqueado o uso do EDI

por essa categoria é o custo que surge com a implementação e os serviços das VAN’s,

as Redes de Valor Agregado.

A WEB EDI é apontada como um dos meios de integrar ao EDI pela Internet quem

processa um baixo volume de documentos de negócios. Sua principal meta é

habilitar as pequenas empresas a participar do EDI com apenas um browser

(aplicativo para visualização de páginas da Internet) e uma conexão Internet.

Diferentemente das aproximações do EDI, a Web EDI é assimétrica: uma parte

suporta os custos de implementação e colhe todos os benefícios; a outra parte pode

participar do processo EDI, mas não terá os benefícios da integração com uma base

de dados local, por exemplo.

Essa modalidade é uma interface Web para as mensagens EDI. Um dos parceiros,

geralmente uma grande companhia, desenvolve ou compra Web forms (formulários

padronizados contendo campos para preenchimento, necessários para transações

comerciais) para cada mensagem EDI que ela aceita e customiza estes formulários de

acordo com suas próprias necessidades. Quando instalados no Web site, esses

formulários tornam-se uma interface para o sistema EDI. Os outros parceiros de

negócios, tipicamente as pequenas empresas, se conectam ao site utilizando a

identificação de usuário e senha, selecionam e preenchem os formulários de seu

interesse. O resultado é enviado para um servidor Web, que valida o processo interno

e “empacota” os dados como uma mensagem EDI. A partir desse ponto, o dado é

roteado normalmente como uma mensagem em formato padrão. Para suportar o

caminho de volta (o envio da mensagem do servidor para os parceiros), as

mensagens são convertidas para texto no e-mail ou para um formulário Web.

WEB EDI

PARA

AS

PEQUENAS

EMPRESAS

W E B E D I P A R A A S P E Q U E N A S E M P R E S A S

Internet

Pequena empresa

VANEANCOM

EANCOM

A Internet amplia a conectividade oferecendo apenas um ambiente a todos os

parceiros de negócios e reduzindo em parte dos custos fixos e operacionais. Uma

VAN, por outro lado, normalmente conecta apenas os seus membros, de modo que

uma companhia com vários parceiros comerciais poderia precisar de diferentes

aplicativos e conexões de rede para cada um deles.

Mas não se pode iludir apenas com a diferença de custos. As VAN’s oferecem aos

seus assinantes muito mais do que transmissão de dados, atuando também como

parceiras de confiança que garantem a segurança das transmissões. Assim, se a

empresa não recebe a confirmação em relação à entrega de determinado

documento, a VAN tem a possibilidade de verificar onde o processo foi interrompido.

Apesar de haver um consenso em relação ao fato de que o futuro do EDI está

atrelado à Internet, é também de comum acordo que em alguns casos há a

necessidade de uma entidade – “exchange” – que gerencie as transações de

documento na Web, funcionando como uma espécie de auditor que dá a

confiabilidade necessária à transação comercial.

Page 11: Edi e a padronização

1110

Duas empresas que possuem um volume grande de transações comerciais obtêm

grande diferencial competitivo e diminuição de custos ao praticar o EDI, que se

fundamenta na idéia de que as duas partes estão automatizadas e prontas para

efetuar a troca de mensagens padronizadas. A informação é transmitida de uma

parte à outra parte, onde é automaticamente tratada e adaptada ao sistema do

parceiro sem qualquer redigitação, garantindo assim a fidelidade dos dados. Esse

procedimento simplifica os processos comerciais e logísticos, assim como o trabalho

de mantê-lo funcionando e sem erros.

Para as empresas de menor porte, o que se tem feito é a utilização da WEB EDI, na qual

a VAN publica os formulários com todos os campos presentes na mensagem EDI no seu

Web Site e dessa forma minimiza o investimento inicial para a sua adoção, que passa a

ser um PC (sigla em inglês para computador pessoal) com browser (programa de

computador que permite a visualização de páginas da Internet).

Embora o EDI tenha sucesso em indústrias específicas e em grandes empresas, ele

não tem sido adotado por pequenas empresas. O que tem bloqueado o uso do EDI

por essa categoria é o custo que surge com a implementação e os serviços das VAN’s,

as Redes de Valor Agregado.

A WEB EDI é apontada como um dos meios de integrar ao EDI pela Internet quem

processa um baixo volume de documentos de negócios. Sua principal meta é

habilitar as pequenas empresas a participar do EDI com apenas um browser

(aplicativo para visualização de páginas da Internet) e uma conexão Internet.

Diferentemente das aproximações do EDI, a Web EDI é assimétrica: uma parte

suporta os custos de implementação e colhe todos os benefícios; a outra parte pode

participar do processo EDI, mas não terá os benefícios da integração com uma base

de dados local, por exemplo.

Essa modalidade é uma interface Web para as mensagens EDI. Um dos parceiros,

geralmente uma grande companhia, desenvolve ou compra Web forms (formulários

padronizados contendo campos para preenchimento, necessários para transações

comerciais) para cada mensagem EDI que ela aceita e customiza estes formulários de

acordo com suas próprias necessidades. Quando instalados no Web site, esses

formulários tornam-se uma interface para o sistema EDI. Os outros parceiros de

negócios, tipicamente as pequenas empresas, se conectam ao site utilizando a

identificação de usuário e senha, selecionam e preenchem os formulários de seu

interesse. O resultado é enviado para um servidor Web, que valida o processo interno

e “empacota” os dados como uma mensagem EDI. A partir desse ponto, o dado é

roteado normalmente como uma mensagem em formato padrão. Para suportar o

caminho de volta (o envio da mensagem do servidor para os parceiros), as

mensagens são convertidas para texto no e-mail ou para um formulário Web.

WEB EDI

PARA

AS

PEQUENAS

EMPRESAS

W E B E D I P A R A A S P E Q U E N A S E M P R E S A S

Internet

Pequena empresa

VANEANCOM

EANCOM

A Internet amplia a conectividade oferecendo apenas um ambiente a todos os

parceiros de negócios e reduzindo em parte dos custos fixos e operacionais. Uma

VAN, por outro lado, normalmente conecta apenas os seus membros, de modo que

uma companhia com vários parceiros comerciais poderia precisar de diferentes

aplicativos e conexões de rede para cada um deles.

Mas não se pode iludir apenas com a diferença de custos. As VAN’s oferecem aos

seus assinantes muito mais do que transmissão de dados, atuando também como

parceiras de confiança que garantem a segurança das transmissões. Assim, se a

empresa não recebe a confirmação em relação à entrega de determinado

documento, a VAN tem a possibilidade de verificar onde o processo foi interrompido.

Apesar de haver um consenso em relação ao fato de que o futuro do EDI está

atrelado à Internet, é também de comum acordo que em alguns casos há a

necessidade de uma entidade – “exchange” – que gerencie as transações de

documento na Web, funcionando como uma espécie de auditor que dá a

confiabilidade necessária à transação comercial.

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QUAL

ADIFERENÇA

ENTRE

Q U A L A D I F E R E N Ç A E N T R E X M L E H T M L ?

A XML (sigla em inglês para linguagem de marcação extensível) surgiu como uma

forma de se agregar semântica aos conteúdos da Web, contornando as limitações da

HTML, ou Hiper Text Markup Language (linguagem que atualmente é utilizada no

desenvolvimento de páginas para a Internet). Através dessa linguagem é possível

dizer com precisão, por exemplo, se uma página está falando sobre um determinado

livro, um capítulo de um livro ou o seu sumário. Com isso, já se pode imaginar

mecanismos de busca com uma precisão invejável, dentre outras coisas. A linguagem

XML — que é uma especificação do W3C, consórcio internacional que regulamenta

padrões para a Web — ainda está sendo discutida e aprimorada.

Os estudos iniciais para a linguagem XML começaram em 1996, quando Jon Bosak,

profissional da Sun Microsystems, liderou um grupo de estudiosos nessa empreitada,

com o aval do W3C.

QUAIS

AS

VANTAGENS

EAS

DESVANTAGENSQ U A I S A S V A N T A G E N S E A S

D E S V A N T A G E N S D A X M L ?

Em contraste com SGML ou XML, HTML é uma linguagem de marcação específica que

contém um conjunto fixo de elementos e atributos. A HTML possui um repertório

limitado de tags (etiquetas de dados) estruturais, como títulos, listas e links. Algumas tags

codificam o formato da informação como texto, e muito poucas tags codificam tipos de

conteúdo de informação. Essa decisão tomada por Tim Berners-Lee, o inventor da Web,

era a escolha certa porque fez da HTML uma linguagem fácil de entender e de

implementar, conduzindo assim a sua rápida adoção. A idéia de nomear coisas em texto

claro com o conteúdo "entre as tags" é altamente intuitiva, até mesmo as crianças

podem criar páginas para a Web.

Contudo, com a evolução da Web, o conjunto de tags da HTML originalmente simples

acaba incentivando a criação de Web pages "feitas a mão", usos incorretos de tags para

alcançar efeitos e funções proprietárias para HTML suportado pelo browser e pelos

desenvolvedores de aplicação, que necessitam de mais recursos para suportar as

funções adicionais. Além do mais, enquanto a HTML suporta DTD (sigla em inglês para

Definição de Tipo de Documento), a maioria das páginas escritas em HTML existentes

na Web não o utiliza. Somando tudo isso, mais as limitações da HTML e o uso típico

sem validação, torna muito difícil para os mecanismos de busca explorarem

informações na Web por causa da falta de compatibilidade da codificação semântica.

A XML soluciona essas dificuldades da HTML e fornece à Web uma melhor capacitação

para o comércio eletrônico. Com ele é possível codificar informações com uma

estrutura semântica inteligível dentro de uma notação que é tanto humano-legível

como compreensível para os computadores. Enquanto a XML 1.0 não implementa

habilidades existentes na SGML, a versão existente da XML permite que os usuários

menos experientes desenvolvam soluções na nova linguagem de marcação.

• As vantagens

A XML parece oferecer um número significante de vantagens para a comunicação de

companhias de todos os tamanhos. Diferente da sintaxe EDI, a XML não necessita de

aplicações específicas para tornar os dados de aplicação contidos na mensagem

compreensível para as pessoas que usam os dados. Os mesmos dados de XML

podem ser exibidos em um browser (aplicativo para exibição de páginas Web) ou em

uma aplicação interna sem qualquer manipulação adicional ou programas de

computação especiais.

• As desvantagens

Enquanto a XML trata da troca de dados de uma aplicação para um browser para

interpretação humana, ele não parece avançar na troca de dados de uma aplicação

para outra. Para intercâmbio entre aplicações, é necessário a utilização de um dialeto

padrão para que ambas as aplicações possam entender os dados. A criação desses

dialetos hoje não é regulamentada ou controlada por ninguém, na realidade isso é

considerado por alguns como uma força da XML que conduz à possibilidade de

criação de muitos dialetos diferentes para apoiar as aplicações empresariais.

HISTÓRICO

H I S T Ó R I C O

Hoje em dia, comenta-se muito sobre intercâmbio de documentos via Internet. A

ferramenta mais discutida é a utilização da linguagem XML para a definição desses

documentos. Mas, afinal, que linguagem é essa que pode mudar o destino do EDI

tradicional?

X M L ( E X T E N S I B L E M A R K U P L A N G U A G E )X M L ( E X T E N S I B L E M A R K U P L A N G U A G E )XX MM LL (( EE XX TT EE NN SS II BB LL EE MM AA RR KK UU PP AA NN GG UU AA GG EE ))X M L E X T E N S I B L E

(( EE XX TT EE NN SS II BB LL EE

MM AA RR KK UU PP LL AA NN GG UU AA GG EE ))

X M L ( E X T E N S I B L E M A R K U P L A N G U A G E )

xML

ÉUMA

x M L É U M A S U B S T I T U I Ç Ã O D O

E D I F A C T ?

A EAN International não vê a XML como substituta das sintaxes de EDI tradicional

utilizadas com o UN/EDIFACT. A XML e o EDIFACT simplesmente são sintaxes de EDI

e ambos têm seus prós e seus contras. Nós acreditamos que a implementação de

EDIFACT continuará crescendo nos próximos cinco a dez anos e que a XML e o

EDIFACT serão usados como padrões complementares durante esse período.

Page 13: Edi e a padronização

1312

QUAL

ADIFERENÇA

ENTRE

Q U A L A D I F E R E N Ç A E N T R E X M L E H T M L ?

A XML (sigla em inglês para linguagem de marcação extensível) surgiu como uma

forma de se agregar semântica aos conteúdos da Web, contornando as limitações da

HTML, ou Hiper Text Markup Language (linguagem que atualmente é utilizada no

desenvolvimento de páginas para a Internet). Através dessa linguagem é possível

dizer com precisão, por exemplo, se uma página está falando sobre um determinado

livro, um capítulo de um livro ou o seu sumário. Com isso, já se pode imaginar

mecanismos de busca com uma precisão invejável, dentre outras coisas. A linguagem

XML — que é uma especificação do W3C, consórcio internacional que regulamenta

padrões para a Web — ainda está sendo discutida e aprimorada.

Os estudos iniciais para a linguagem XML começaram em 1996, quando Jon Bosak,

profissional da Sun Microsystems, liderou um grupo de estudiosos nessa empreitada,

com o aval do W3C.

QUAIS

AS

VANTAGENS

EAS

DESVANTAGENSQ U A I S A S V A N T A G E N S E A S

D E S V A N T A G E N S D A X M L ?

Em contraste com SGML ou XML, HTML é uma linguagem de marcação específica que

contém um conjunto fixo de elementos e atributos. A HTML possui um repertório

limitado de tags (etiquetas de dados) estruturais, como títulos, listas e links. Algumas tags

codificam o formato da informação como texto, e muito poucas tags codificam tipos de

conteúdo de informação. Essa decisão tomada por Tim Berners-Lee, o inventor da Web,

era a escolha certa porque fez da HTML uma linguagem fácil de entender e de

implementar, conduzindo assim a sua rápida adoção. A idéia de nomear coisas em texto

claro com o conteúdo "entre as tags" é altamente intuitiva, até mesmo as crianças

podem criar páginas para a Web.

Contudo, com a evolução da Web, o conjunto de tags da HTML originalmente simples

acaba incentivando a criação de Web pages "feitas a mão", usos incorretos de tags para

alcançar efeitos e funções proprietárias para HTML suportado pelo browser e pelos

desenvolvedores de aplicação, que necessitam de mais recursos para suportar as

funções adicionais. Além do mais, enquanto a HTML suporta DTD (sigla em inglês para

Definição de Tipo de Documento), a maioria das páginas escritas em HTML existentes

na Web não o utiliza. Somando tudo isso, mais as limitações da HTML e o uso típico

sem validação, torna muito difícil para os mecanismos de busca explorarem

informações na Web por causa da falta de compatibilidade da codificação semântica.

A XML soluciona essas dificuldades da HTML e fornece à Web uma melhor capacitação

para o comércio eletrônico. Com ele é possível codificar informações com uma

estrutura semântica inteligível dentro de uma notação que é tanto humano-legível

como compreensível para os computadores. Enquanto a XML 1.0 não implementa

habilidades existentes na SGML, a versão existente da XML permite que os usuários

menos experientes desenvolvam soluções na nova linguagem de marcação.

• As vantagens

A XML parece oferecer um número significante de vantagens para a comunicação de

companhias de todos os tamanhos. Diferente da sintaxe EDI, a XML não necessita de

aplicações específicas para tornar os dados de aplicação contidos na mensagem

compreensível para as pessoas que usam os dados. Os mesmos dados de XML

podem ser exibidos em um browser (aplicativo para exibição de páginas Web) ou em

uma aplicação interna sem qualquer manipulação adicional ou programas de

computação especiais.

• As desvantagens

Enquanto a XML trata da troca de dados de uma aplicação para um browser para

interpretação humana, ele não parece avançar na troca de dados de uma aplicação

para outra. Para intercâmbio entre aplicações, é necessário a utilização de um dialeto

padrão para que ambas as aplicações possam entender os dados. A criação desses

dialetos hoje não é regulamentada ou controlada por ninguém, na realidade isso é

considerado por alguns como uma força da XML que conduz à possibilidade de

criação de muitos dialetos diferentes para apoiar as aplicações empresariais.

HISTÓRICO

H I S T Ó R I C O

Hoje em dia, comenta-se muito sobre intercâmbio de documentos via Internet. A

ferramenta mais discutida é a utilização da linguagem XML para a definição desses

documentos. Mas, afinal, que linguagem é essa que pode mudar o destino do EDI

tradicional?

X M L ( E X T E N S I B L E M A R K U P L A N G U A G E )X M L ( E X T E N S I B L E M A R K U P L A N G U A G E )XX MM LL (( EE XX TT EE NN SS II BB LL EE MM AA RR KK UU PP AA NN GG UU AA GG EE ))X M L E X T E N S I B L E

(( EE XX TT EE NN SS II BB LL EE

MM AA RR KK UU PP LL AA NN GG UU AA GG EE ))

X M L ( E X T E N S I B L E M A R K U P L A N G U A G E )

xML

ÉUMA

x M L É U M A S U B S T I T U I Ç Ã O D O

E D I F A C T ?

A EAN International não vê a XML como substituta das sintaxes de EDI tradicional

utilizadas com o UN/EDIFACT. A XML e o EDIFACT simplesmente são sintaxes de EDI

e ambos têm seus prós e seus contras. Nós acreditamos que a implementação de

EDIFACT continuará crescendo nos próximos cinco a dez anos e que a XML e o

EDIFACT serão usados como padrões complementares durante esse período.

Page 14: Edi e a padronização

14

Em julho de 1999, a EAN International desenvolveu um estudo independente

sobre o papel que o Sistema EAN•UCC deveria representar no desenvolvimento

da XML. Esse estudo que foi completado em novembro de 1999 recomendou

que o Sistema EAN•UCC tivesse um papel principal no desenvolvimento da XML

pela comunidade da EAN•UCC.

O primeiro passo implementando essa recomendação é o desenvolvimento de

um projeto piloto pela EAN•UCC . Esse piloto consistirá na criação e no teste de

esquemas de documentos da XML para apoiar os processos comerciais, que

contêm mensagens como pedido de compra e nota fiscal e envolverá os

membros da EAN•UCC em todo o mundo. É esperado que esse projeto tenha

início no segundo semestre do ano 2000 e permaneça em teste durante um ano.

OQUE

AEAN

ESTÁ

FAZENDO

O Q U E A E A N E S T Á F A Z E N D O A

R E S P E I T O D A X M L ?

Qual o papel da EAN no

Q u a l o p a p e l d a E A N n od e s e n v o l v i m e n t o d a X M L ?

A prioridade da EAN•UCC em relação à XML é unificar a área de dialetos de

XML. A EAN•UCC comandará a criação da XML reutilizável que permitirá que os

seus membros comuniquem-se sem o medo da confusão de dialeto. São

esperados mecanismos para desenvolvimento e publicação de tais objetos da

XML assim que forem concluídos os testes do projeto piloto.

Page 15: Edi e a padronização

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São Paulo - SP - Tel.: (11) 3064-8772 - Fax: (11) [email protected] - www.eanbrasil.org.br