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IBEF EM REVISTA Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas Edição n° 96 - Maio/2007 Campinas Grupos de Trabalho - 4 Responsabilidade Social (foto) - 5 A Carreira Após os 50 - 10 Desenvolvimento Sustentável - 12 A FESTA DA POSSE IBEF-CAMPINAS ADOTA PAPEL RECICLADO VEJA OS DETALHES NA PÁGINA 3 Haaland assina termo de posse. Ao lado José Roberto Morato e Saulo Duarte Pinto Junior Associados e convidados lotaram a boate do Tênis Clube em Campinas para a cerimônia oficial que marcou o início da gestão 2007-2009. Págs. 6 a 9

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IBEF EM REVISTAInformativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas

Edição n° 96 - Maio/2007

Campinas

Grupos de Trabalho - 4Responsabilidade Social (foto) - 5

A Carreira Após os 50 - 10Desenvolvimento Sustentável - 12

A FESTA DA POSSE

IBEF-CAMPINAS ADOTA PAPEL RECICLADOVEJA OS DETALHES NA PÁGINA 3

Haaland assina termo de posse.Ao lado José Roberto Moratoe Saulo Duarte Pinto Junior

Associados e convidados lotaram a boate doTênis Clube em Campinas para a cerimônia oficial

que marcou o início da gestão 2007-2009. Págs. 6 a 9

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ENTUSIASMO,PRAZER

E DESAFIOS

EditorialExpediente

Marcos Haaland- Presidente Ibef-Campinas

IBEF EM REVISTA2

MUDANÇAS EM 2007Antonio Horácio Klein - Coordenação Editorial

Esta é a primeira edição de 2007do Ibef em Revista e com ela vem umamudança fundamental no conceitoda nova diretoria do Ibef-Campinas.

O Ibef-Campinas, a partir deste anoirá proceder a mudanças significa-tivas de conceitos, pois se faznecessário que a entidade passe apraticar os ditames de responsabili-dade sócio-ambiental.

Já nesta primeira etapa, serãosubstituídos por papéis reciclados o Ibefem Revista e os cartões de visita dosdiretores e no decorrer do ano serãotambém trocados os demais impres-sos utilizados pela Instituição.

A intenção com a mudança é que oassociado se conscientize e passe

também a implementá-la em seuambiente de trabalho.

Outra mudança significativaaconteceu na secretaria do Ibef. Apósnove anos juntos aos nossosassociados, a sra. Liê D’Ottavianodeixou a entidade e partiu para outrosprojetos profissionais. Com suadeterminação, cordialidade e dedica-ção, ajudou-nos a fazer crescer o Ibef-Campinas. Gostaria de deixar aqui emmeu nome e em nome de todos osassociados do Ibef, os nossosagradecimentos e o nosso carinho.

Informamos também que para olugar da sra. Liê foi contratada a sra.Eliane Montingelli Regina, que iniciasuas atividades na entidade.

É com muito prazer eentusiasmo que inauguroesta seção do nosso jornal.

Prazer por estar assumindo apresidência para a gestão 2007-2009, dando continuidade aotrabalho da gestão anterior, quemuito fez para fortalecer o Ibef naregião. Entusiasmo por estarmosentrando em um momento comgrandes perspectivas para aentidade e por poder contar comuma forte diretoria para me apoiarnessa jornada.

Gostaria de agradecer à diretoriaanterior e em especial ao RobertoMorato, por todo o apoio ao trabalhodesenvolvido como vice-presi-dente do Ibef na gestão 2005-2007.Agradeço a orientação e acon-selhamento, que espero podercontinuar contando através doConselho Consultivo. Agradeçotambém a disposição e dedicaçãoda nova Diretoria, que engrandecee fortalece o Ibef para os planostraçados para esse biênio.

Estamos iniciando essa gestãocom uma nova pesquisa juntoaos associados, para levantar apercepção das mudanças rea-lizadas e entender as demandas e

necessidades junto ao Ibef. Essapesquisa servirá de guia para traçare refinar as ações da entidade,buscando sempre agregar valorao associado através do apren-dizado, relacionamento e entre-tenimento nas nossas açõessociais e esportivas.

O Ibef estará atento para asgrandes questões e desafios dentroda área econômica do País eregião, trazendo ao associadodebates e discussões paraaprofundar a sua percepção dosprincipais temas. Continuará com oforte desenvolvimento dos Gruposde Trabalho, apoiando, fortalecendoe até ampliando os temas paraatender ao princípio da troca deexperiência e enriquecimento doconhecimento do associado.Fortalecerá também o relacio-namento entre associados, comatividades sociais e esportivas,integrando a todos e suas famílias.

São muitas as perspectivas egrandes as expectativas paracontribuir com o desenvolvimentodo Ibef-Campinas. Espero podercontar com o apoio de todos osIbefianos nesse processo.

Um bom ano a todos.

O Instituto Brasileiro de Executivos deFinanças – Ibef é uma entidade sem fins lucrativos,formada por profissionais de finanças, que têmcomo objetivo o desenvolvimento profissional esocial, através do intercâmbio de informaçõestécnicas, dos interesses comuns nos negócios,da efetiva participação, da representatividadeinstitucional e da formação de opinião.

A entidade foi fundada no Rio de Janeiro, em1971. Em Campinas, o Ibef foi constituído em 1986,é uma Entidade Pública Municipal (Lei n° 12.070de 10/09/2004) e conta atualmente com cerca de400 associados. No Brasil, o Ibef tem entidadestambém em São Paulo, Rio de Janeiro, EspíritoSanto, Ceará, Minas Gerais, Paraná, SantaCatarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal,reunindo cerca de cinco mil associados. O Ibef éfiliado a International Association of FinancialExecutives Institute (IAFEI) , organizaçãosediada em Zurique, na Suíça, que congrega maisde 25 mil associados, em 24 países.

DIRETORIA EXECUTIVA CAMPINAS – 2007/2009

Presidente: Marcos Mello Mattos HaalandVice-Presidente: Saulo Duarte Pinto JuniorDiretor Secretário: Antônio Horácio KleinDiretor Tesoureiro: Nildo BortolieroDir. de Admissão e Freqüência: Antonio D. RubboDiretora Técnica: Flávia Crosara G. AndradeDiretor de Desenvolvimento: F. Edmir BertolacciniDiretor Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto

DIRETORES VOGAIS

Indústria: Fernando Alves PerchesComércio: Rodrigo BenattiOrganismos Públicos: João Batista Pereira JuniorMercado de Capitais: Karina Calicchio FerreiraServiços: Valdir Augusto de AssunçãoEntidades Bancárias: Mônica de Cássia F. GondimEntidades Fin. não Bancárias: Raimundo DanésSecuritárias: Milton FernandesEnergia e Meio Ambiente: José A. de Almeida FilippoAgronegócio: Felício Cintra do Prado Jr.Logística: Antonio Bernardes Morey

CONSELHO FISCAL EFETIVOSebastião Carlos Ribeiro,Fernando MaganoHenriques,Maurício Juni Ferreira,Carolina C.Castelnovo (suplente),Raimundo Besel N. Baptista(suplente) e Helen de Oliveira Coelho (suplente)

CONSELHO CONSULTIVOJosé Roberto Morato (Presidente)Amílcar Amarelo, Francisco José Danelon, AntoniaMaria Zogaeb e Antonio Sanches Filho

COORDENADORES DE COMISSÕES

Tributário: Octávio Teixeira Brilhante UstraEmpresas Familiares: José Luis Finocchio Jr.Controladoria: Líris C. Molena MarchioriTesouraria: Regina Coeli VeltenCrédito/Cobrança: Gislaine HeitmannTecnologia da Informação: Daniel Maçano Jr.Adm. e Freqüência: José Florêncio da CostaSocial / Ética/ Resp. Social: Antonio Sanches Fº,João Carlos Pinto e Arnaldo Rezende

IBEF EM REVISTATiragem: 1.000 exemplaresPublicação bimestral do Ibef-CampinasR. Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113Campinas – SP CEP – 13.015-910Fones: (19) 3233-0902 e 3233-1851/Fax: 3232-7365Site: www.ibefcampinas.com.brE-mail: [email protected]ção Editorial: Antônio Horácio KleinJornalistas Responsáveis:Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485)Apoio: Sonia Milan e Eliane M. ReginaProdução Editorial: Roncon & Graça ComunicaçõesSite: www.rongra.com.brE-mail: [email protected]

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MEDIDAS PRÁTICAS PARAPRESERVAR O MEIO AMBIENTE

Uso do Papel Reciclado

Um pequeno passo. Uma grande idéia. É o início deuma série de ações práticas que o Ibef-Campinaspretende realizar dentro da sua proposta de

responsabilidade social empresarial. O diretor-secretário daentidade, Antonio Horácio Klein é um dos maiores entusias-tas do projeto de uso do papel reciclado nos diversos produ-tos impressos da entidade. A publicação – o Ibef Em Revista ,a partir desta edição estátotalmente sendo impressa empapel reciclado.Os cartões devisitas dos diretores também jáestão sendo impressos em pa-pel reciclado, o que em breveserá estendido para toda apapelaria do Ibef-Campinas.

ESCOLA - Para a produçãodo Ibef Em Revista, desde ofinal de 2006, quando o projetofoi colocado em prática, Klein sereuniu com a empresa res-ponsável pela impressão dapublicação, a Citygráfica Editora,para avaliação do tipo egramatura do papel reciclado aser usado. Esses detalhestécnicos são importantes parauma edição totalmente colorida.O apoio dado pela Citygráficaao projeto da impressão compapel reciclado foi fundamen-tal, inclusive porque o IbefEm Revista é a primeira pu-blicação com essas caracte-rísticas de jornal empresarialinstitucional que foi impressa empapel reciclado pela Citygráfica.“De certa forma estamos fazendoescola, uma vez que o Ibef EmRevista passa também a ser referência para outras publicaçõesempresariais desse tipo, que queiram adotar o papel reciclado”,explica Klein.

COMPETÊNCIAS – O diretor-secretário do Ibef-Campi-nas avalia que ao difundir a responsabilidade social entreos seus associados e a entidade ao colocar em práticaessas novas tarefas, como toda a papelaria em papel recicla-do, desenvolve um conjunto de competências, que não sãoassimiladas da noite para o dia, mas são geradoras de umaatitude positiva, como nesse caso, contribuindo para apreservação do meio ambiente.

Klein avalia que dentro do conceito de desenvolvi-

mento sustentável (que é o tema central da entrevistada página 12 desta edição) , a entidade tem um papelimportante como formadora de opinião e deve trazer essadiscussão sobre responsabilidade social empresarial para areflexão dos seus associados, ao mesmo tempo em quepromove ações práticas, como a adoção do papel reciclado.“É preciso deixar claro, que essa postura é o resultado de

um processo de conscien-tização que o Ibef vemadotando ao longo dos últimosanos”, acrescenta o diretor.

FUTURO – A diretoria doIbef garante que, medidasdessa natureza, focadas nasustentabilidade estão ape-nas no seu início. Ao adotar abandeira da responsabili-dade social, questões comoética nos negócios, balançosocial, preservação do meioambiente, aquecimento globale energia limpa, entre outras,entraram definitivamente napauta do dia da entidade eseus associados, abran-gendo de forma positivaoutros grupos envolvidos.Engrossada por outrasações externas já em cursoem todos os países, essamassa de idéias e ações emtransformação, devem serdeterminantes para a defi-nição do futuro das gera-ções e do próprio planeta Terra.

Exagero?Nem tanto, se ima-

ginarmos que há muitopouco tempo, concei-tos como ecoeficiên-cia e lucro sustentáveleram expressões to-talmente distantes domundo dos negócios edas pessoas em geral.

A propósito, algumavez já pensou emproduzir o seu cartãode visita com papelreciclado?

Klein mostra os cartõesem papel reciclado

IBEF EM REVISTA 3

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IBEF EM REVISTA4

Grupos de Trabalho

PLURALIDADE NOS TEMASINCENTIVA PARTICIPAÇÃO

Os grupos de trabalho têm apresentado para osassociados uma intensa programação, com temasde interesse para os participantes de cada área.Desde o início do ano, as reuniões têm se sucedido,

sempre com temas que buscam trazer uma discussãoaprofundada para o associado do Ibef-Campinas, dosassuntos mais relevantes do universo da finanças .

A reciprocidade no relacionamento entre a área comerciale crédito e cobrança foi o tema que o grupo de Crédito eCobrança trouxe para discussão no dia 12 de fevereiro. Nodia 19 de março, seria a vez do grupo de Tecnologia daInformação abordar as formas de maximização do uso doExcel e ferramentas Microsoft e a geração de valor para asempresas.

As exportações também estão na ordem do dia dasempresas brasileiras, qualquer que seja o seu tamanho efocando nesse tema, o grupo Tributário trouxe no dia 10 de

abril, o tema linha azul – a agilização nos processos aduaneirose a simplificação do comércio exterior. No dia 17 de abril, astransações financeiras internacionais e suas implicaçõesforam amplamente debatidas pelo grupo Tesouraria .

O grupo Empresas Familiares apresentou no dia 23 deabril, como as mudanças e quebras de paradigmas afetam asempresas familiares e como elas podem sobreviver e crescerno mundo globalizado. Outro ponto importante para o dia-diadas corporações é o relacionamento profissional. Dentro dessetema, o grupo Controladoria abordou no dia 24 de abril, oassédio sexual e moral e a responsabilidade civil e trabalhista.

Os grupos continuam na sua programação de estudos edebates e a participação efetiva do associado tem sidofundamental para o sucesso dessa iniciativa. Veja também asimagens registradas das reuniões dos grupos. Todas essasreuniões têm o patrocínio do Bradesco e o apoio da Lemose Associados Advocacia, Microsiga e CPFL.

Participantes do grupo TributárioCoordenadores dos grupos de trabalho do Ibef-Campinas

Palestra do grupo de Tecnologia da Informação Grupo de Crédito e Cobrança

Grupo de ControladoriaReunião do grupo de Tesouraria

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IBEF EM REVISTA 5

Av. José de Souza Campos, 619Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil

Lemos e Associados Advocacia

www.lemosassociados.com.brE-mail: [email protected]

Tel.: (19) Fax: (19)

3755-71003755-71003755-71003755-71003755-7100 3251-29863251-29863251-29863251-29863251-2986

Responsabilidade Social

DOAÇÕES DE KITS ESCOLARES EAPOIO A 230 CRIANÇAS CARENTES

O Ibef-Campinas, dentro da preo- cupação com responsabilidade social e como entidade de utilida- de pública, vem a alguns anos

auxiliando através de doações, duas entida-des assistenciais de Campinas: a CrecheEstrelinha do Oriente e a ConferênciaVicentina São Domingos. Essas doaçõessão realizadas graças à arrecadaçãofeita com a venda dos convites para o jantarde entrega do prêmio Equilibrista, queanualmente escolhe o executivo de finan-ças que mais se destacou.

A Creche Estrelinha do Oriente , queatende aproximadamente 230 criançascarentes da comunidade, através de suarepresentante Encarnación Lao, maisconhecida como sra. Helena, recebeu a doa-ção em dinheiro para projetos na entidade. Adoação para a creche foi realizada no dia 11de dezembro de 2006, no hotel New Port.

Para a Conferência São Domingos ,através do seu representante, Eurides Luiz, oIbef-Campinas doou 90 kits com materialescolar para serem entregues às crianças inscritas noLar dos Vicentinos. A entrega dos kits escolares foramfeitas na manhã do dia 11 de março de 2007, na sededo Convento das Irmãs Vicentinas, em Campinas.

Estiveram presentes nessas doações, os diretoresdo Ibef-Campinas, Marcos Haaland, José Rober-to Morato, Saulo Duarte Pinto Junior e Amílcar Ama-relo. Nesta página, as imagens dos momentos emque foram feitas as doações para as duas entidadesassistenciais.

Amílcar Amarelo e José Roberto Morato e as crianças beneficiadascom os kits de material escolar, doados pelo Ibef-Campinas

Marcos Haaland, José Roberto Morato, Encarnación Lao e SauloDuarte Pinto Junior, na entrega da doação para Estrelinha do Oriente

Famílias inscritas na Conferência SãoDomingos com kits de material escolar

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IBEF EM REVISTA6

Onovo presidente do Ibef-Campinas, MarcosHaaland, há mais de duas décadas éassociado à entidade. Formou-se em

Engenharia Mecânica pela Unicamp em 1987, commestrado nos Estados Unidos e fez ainda mestradoem Administração de Empresas pelo Insead, naFrança. Haaland atualmente é diretor-geral daNutriplant, empresa do setor de agribusiness, sediadaem Paulínia, SP.

FORMAÇÃO - Começou nomundo das finanças em 1990,atuando no início da suacarreira em uma empresa deconsultoria em São Paulo, comatividades em diversos seto-res dessa organização. Emseguida, passou a atuar naindústria, especificamente emquestões operacionais edepois também na busca decapital de giro e investimentospara as corporações em queatuou, equal izando essesrecursos, conforme ele próprioaf irmou, “vivenciando naprática o funcionamento daengenharia financeira, prin-cipalmente em empresas emfase de crescimento muitorápido”.

Haaland afirma que saiu daEngenharia Mecânica, fez ocurso de Administração, sereciclou e depois aprendeu naprática. “Eu gosto de falar queos meus professores foram osgrandes economistas e ar-ticulistas que escreveram nosjornais e revistas, onde aprendimuito sobre economia efinanças e depois na prática, para você ver que nemtudo que está escrito no livro funciona na realidade,

mas você aprende da maneira mais dura, mas é oaprendizado que fica”.

LEITURA E ÁGUA - Haaland, que é corintiano,também gosta muito de ler, tanto l ivros denegócios, como de literatura em geral. Gosta depraticar tênis e de todas as atividades esportivasligadas à água, como nadar e esportes à vela.

Casado com Érika, que é arquiteta, Haaland tem umafilha de 12 anos.

GESTÃO - Marcos Haaland disse que na suagestão pretende ampliar a atuação da entidadena área de Responsabilidade Social Empresarial(RSE), promovendo a segunda pesquisa sobreo tema no âmbito da região de Campinas. A primei-ra foi realizada em 2006. Outro ponto importan-

te nessa nova gestãoé ampliar a atuaçãodos grupos de traba-lho do Ibef-Campinas.Já na gestão anterior,ocupando a vice-presi-dênc ia da entida-de, Haaland se dedi-cou muito para a imple-mentação desses gru-pos, que hoje são umdos pontos de desta-que para a atuaçãodos associados dentroda entidade.

PESO IMPORTANTE- O novo presidentetambém foca a atuaçãoda entidade nos te-mas da comunidade. OIbef-Campinas atual-mente é o quarto maiordo País, tendo à frente,os Ibefs do Paraná, Rioe São Paulo e o maiorsediado fora de umacapital. Sendo assim, aopinião da entidade dosexecutivos de finançasda região de Campinastem peso importante nocenário nacional. Even-

tos com grandes nomes nacionais e seminários comtemas de interesse geral dos executivos de finanças

também estão na pauta dessa nova gestão. Semesquecer aspectos prát icos de atual izaçãoprofissional dos associados, mas ao mesmo tem-po fazendo com que a entidade esteja presentenos temas que mobilizam a comunidade regionalsão na sua opinião, as metas principais desse iní-cio de gestão.

Marcos Haaland no primeiro discurso comopresidente do Ibef-Campinas, ressaltou papelda entidade na sua formação profissional

Meus professores foramos grandes economist as

e articulist as...

“ “ A opinião doIbef-Campinas tem peso

import ante nocenário nacional.

“ “

PRESIDENTE DESTACA IMPORTÂNCIADO IBEF PARA A SUA CARREIRA

Nova Gestão

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IBEF EM REVISTA 7Continua na s página s 8 e 9

Descontração e muita animação foram os destaques dacerimônia de posse da nova diretoria do Ibef-Campinaspara o período 2007-2009, que aconteceu na noite de

27 de abril, na boate do Tênis Clube, em Campinas. Com aboate lotada de associados e convidados, a mestre decerimônia do evento, Lúcia Duarte Pinto, chamou os direto-res, coordenadores de comissões e conselheiros para aposse oficial e para o devido registro dos fotógrafos. O presi-dente Marcos Haaland recebeu a presidência de José Ro-berto Morato, que passa ocupar a presidência do ConselhoConsultivo da entidade nessa nova gestão. O vice-presidenteda nova gestão é Saulo Duarte Pinto Jr.

Nas primeiras palavras, já oficialmente como presidente,Haaland afirmou que se considera um produto do Ibef,uma vez que é associado à entidade desde 1985. Citando a

Diretoria Executiva do Ibef-Campinas para 2007-2009 Diretores Vogais

Coordenadores de Comissões Conselho Fiscal Efetivo

Grupodo

BicBanco

importância de cada um, para se conseguir grandes objetivos,ele mencionou uma frase do físico Albert Einstein: “As coisasvaliosas da vida vêm rastreadas por uns poucos indivíduoscriativos”. Em seguida ao rápido discurso, os associados eseus convidados continuaram no coquetel e depois tomarama pista de dança da boate até a madrugada. O patrocínioda festa de posse foi do BicBanco.

DIRETORIA – A diretoria executiva da entidade (gestão2007-2009) tem a seguinte composição: presidente – MarcosMello Mattos Haaland, vice-presidente – Saulo Duarte PintoJr., diretor-secretário – Antonio Horácio Klein, diretor-te-soureiro – Nildo Bortoliero, diretor de admissão e freqüência –Antonio Rubbo, diretora-técnica – Flávia Crosara GomesAndrade, diretor de desenvolvimento – Edmir Bertolaccini ediretor-jurídico – Arthur Pinto de Lemos Netto.

Cerimônia no Tênis Clube

TOMA POSSE NOVA DIRETORIAPARA O PERÍODO 2007-2009

Associadostomarama pista dedançada boatedo Tênis

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IBEF EM REVISTA8

Felício Cintra, Dante e Carolina Stopiglia eBianca, Fátima e Augusto Assunção

Sinval e Nerli Dorigon

Mafalda e José Carlos Amadi, Glaucy e RaimundoBaptista e Flávia e Luciano Andrade

José Antonio e Luciana Filippo e Márcia Regina eRubens Della Volpe

Carlos Haas, Antonio Rubbo eRaimundo Danes

Lúcia Duarte Pinto, Sueli Fernandes, Marisa Morato,Fátima Sorrentio e Lurdinha Palma

Adauto Emerenciano e representandoa ACIC, Adriana Flosi

ASSOCIADOS E CONVIDADOSPRESTIGIARAM EVENTO SOCIAL

Érika Haaland (à direita), entrega flores a MônicaGondim (centro). Ao lado, Lúcia Duarte Pinto(mestre de cerimônia) e Sérgio Bezerra de Menezes

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IBEF EM REVISTA 9

Cida Coimbra, José Roberto BarrosGuimarães e Romeu Santini

Paula Stefanini, Maria José Klein e Silvana Priviatto

Salem B. Maluf, Emília e Nildo Bortoliero

João Augusto e Célia Gil Martins

Pixú e Henrique Valente

Edmir e Maria Inês Bertolaccini

Luis Yabiku e Eduardo Shira

João Batista Pereira Jr., Paulo Stefanini, Álvaro Priviatto,João Carlos Pinto e Milton Fernandes

FESTA DESCONTRAÍDA E ANIMADAMARCOU A CERIMÔNIA DO IBEF

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IBEF EM REVISTA10

UM PLANO DE METAS PARAA CARREIRA APÓS OS 50

Adriana Gomes e Edison Bochemi

Dois artigos em busca de um mesmo objetivo. Como o executivo, na faixa dos 50 anos, pode redirecionar de formaplanejada a sua carreira? A especialista Adriana Gomes, mestre em Psicologia e pós-graduada em PsicologiaClínica, com 19 anos de atuação nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia e Orientação de Carreira) abordasobre o aumento do tempo de carreira dos executivos, que buscam nessa fase da vida novos projetos profissionais.O executivo e associado Edison Bochemi, graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em AdministraçãoFinanceira, com mais de 20 anos de carreira nos setores administrativo e financeiro, atualmente consultor financeiroe organizacional da Kassai Consultores Associados, comenta sobre a necessidade do profissional ter um projetoclaro que contemple os seus conhecimentos, habilidades e interesses, para que o leve ao lugar desejado.

Opinião

NOVOS DESAFIOSEdison Bochemi

Se houver real interesse do executivo, é sempre possívelredirecionar a carreira, mas é preciso que suas ações sejamprecedidas de um projeto, exatamente como agia nas empre-

sas, após a fase deplanejamento estra-tégico. É preciso evitartiros para todos os lados– o que acabará levan-do ao lugar indesejadoou a lugar nenhum.

O projeto deveconsiderar sua expe-riência, conhecimen-tos e habilidades,enfim, seus pontosfortes, além dosinteresses pessoais.Como administradorprofissional, seu novosucesso depende me-nos do ramo em quevai atuar e mais dosrequisitos acima.

Na faixa dos 50anos, ainda estão aoseu alcance diretoriasou gerências na sua

especialidade, principalmente em empresas ou outrasinstituições que realmente estejam precisando dele paralevá-las a um novo estágio, em qualidade, produtividade eprincipalmente, lucratividade. As oportunidades estão emempresas de crescimento rápido e em geral, desorganizadas.Em qualquer região do Brasil, há empresas procurando ohomem certo para o lugar e hora exatos.

Auxiliadas por headhunter, as empresas separam osexecutivos que desejam cargos daqueles que apresentamsegurança diante de novos desafios. O executivo que semanteve atualizado poderá tornar-se membro de umconselho de administração, o que está se tornandonecessidade até em empresas familiares, após a primeirageração. Também poderá transformar-se em consultor,trabalhando para terceiros ou na sua própria consultoria.Neste caso, deve ter poupança suficiente para independerdos resultados iniciais do negócio.

Se for um estudante permanente e já tinha projeto de ocupar umanova função, pode estar pronto para ela. Caso contrário, deverá tercondições de se manter durante o período da preparação, que podeincluir, entre outras ações o aprendizado de outro idioma e um MBA.Não faltam oportunidades no mercado brasileiro. Porém, é precisoestar em condições, ter vontade e disposição para agarrá-las.

O QUE TE MOVE?Adriana Gomes

Tendo em vista que a expectativa de vida dos brasileiros subiupara 71,3 anos em 2004, quando em 1980 era de 62,6 anose que segundo dados do IBGE houve um aumento da participa-ção de pessoas com maisde 50 anos no mercadode trabalho, é possíveldizer que os profissionaisestão permanecendo maistempo ativos. Quanto aogerenciamento da car-reira do executivo, essaidade começa a ser maislimitante para a pros-pecção de um empregoformal, com carteiraassinada, mas é nessaidade também que oprofissional sente-se maismaduro, qualificado ecom amplo domínio da suaárea de atuação.

A volta ao banco dasescolas por pessoasmais maduras, é tambémcada vez mais comum.Sem dúvida alguma, umagrata surpresa e umindício de que voltar aos estudos mais do que uma neces-sidade está sendo um grande prazer.

A atualização constante independe da idade, mas não sedeve perder de vista o equilíbrio entre o trabalho, a família, asrelações sociais (que vão além das relações de trabalho) e oautoconhecimento. Identificar os seus pontos fortes, pelo queé reconhecido e valorizado pelos pares, superiores e colegas,quais são as competências em que mais se destacapositivamente, bem como o que gosta de fazer e projetos devida, são fundamentais. Ter uma visão de futuro para si facilitaa identificação de alternativas para a jornada que segue apósos 50 anos. Essa reflexão poderá ser útil para a identificaçãode alternativas de novas oportunidades e desafios profissionais.

O mais importante é conseguir identificar o que te move.Quais são as suas motivações e valores pessoais e apro-ximá-los de seus projetos de vida. O trabalho poder ser umagrande fonte de satisfação. Devido ao grande espaço quetoma em nossas vidas, se conseguirmos fazer desse tempoum tempo mais agradável, melhor. Vale lembrar, como costumodizer, que não separamos a vida no trabalho das demaisesferas de nossas vidas, portanto o cuidado com a saúdeé importantíssimo para a continuidade de uma vida produ-tiva e de realizações.

Adriana Gomes e Edison Bochemi: preocupação com o que move oexecutivo no redirecionamento da carreira e a necessidade deum plano estratégico, preparado pelo profissional que buscanovos desafios após os 50 anos

Foto Divulgação

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IBEF EM REVISTA 11

Março

Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal

ANIVERSARIANTES

1 – Geraldo José Bragion1 – José Luis Finocchio Júnior2 – Antonio Sergio Domingues Silva3 – Oswaldo Martinez Collado3 – Milton Fernandes4 – Leonildo Rossini Júnior5 – Carlos José Barreiro5 – Harley do Carmo Lima6 – Fernando Barbosa da Silva6 – Rionaldo Victorino dos Santos7 – Walter Rosa Filho7 – Marco Flávio Chaves Braga8 – Helio Wellichen10 – Christian Canezin12 – Luiz Paulo Ribeiro12 – Octávio T.B. Ustra16 – Vito Frugis Neto17 – Francisco José Danelon19 – José Fernando Fracca20 – Paulo César Adani22 – Raimundo de Toledo Leme23 – Paulo Rogério S. Caetano23 – José Carlos Amadi24 – Ricardo Luiz Elias24 – Paulo H.A.S.Montenegro25 – Amauri Pazzini25 – Eduardo Corrêa Fazoli27 – Antonio Gualberto Diniz29 – Aparecido Donizete C. Serradilha30 – José Ricardo Bueno Mendes

2 – Sidney Luiz Pompeo3 – Marcos Francisco R.Sousa4 – Givaldo Franco Alves6 – Moacir Teixeira Dias6 – Roberta Freire Arruda7 – Marcelo Jordão Motta7 – Abelardo Pinto de Lemos Neto8 – Mauricio Juni Ferreira9 – Antonio Wellington da C. Lopes9 – Leonardo Pavesi10 – Celso Luiz Marquesini13 – Diva Teruel15 – Fernando C.Figueiredo Torres16 – Werner Wilhelm Albus17 – Antonio Roberto Raven17 – Carlos Francisco Rosa18 – Marcio Roberto Mello18 – Alexandre A.F. de Almeida18 – Alessandro Ribeiro Walter19 – Osvaldo Godoy20 – Antonio L.Arruda F. da Silva20 – Nelson Alves de Oliveira21 – Hélcio Vicente Alves21 – Sergio Luis de Souza21 – Ricardo Martelliti Genin23 – Álvaro Priviatto25 – Benedito O. Mazon25 – Agnaldo Alves25 – Eduardo Garcia de Lima25 – Marcelo Tomoni26 – Valmir Píton27 – Fernando Alves Perches28 – Salem Bechara Maluf28 – Flauzino Alves Ferreira Neto30 – Franco Baccin

Maio1 – Marcio Funcia Sarmento1 – João Augusto Gil Martins1 – Elcias de Sousa3 – Geraldo de Figueiredo Filho3 – Elizabete de Souza Lima Neves3 – Wanderley Rodrigues4 – Ana Lucia Pereira5 – Dimas Tadeu Beato8 – Maria Stella P.de Q.Martins9 – Fabiana Bressani Costa11 – Luis Gustavo Tomasi Dias11 – Carlo Gramani13 – Vanderlei de Araújo13 – José Ceballos Albanez13 – Cristiane Teixeira14 – José Antonio Scomparin15 – Ana Maria Cajueiro Toffolo15 – Ederaldo Miquilini16 – Luiz Antonio Furlan17 – Rogério Santo Biegask18 - Floriano de Lima Barreto22 – Jorge Carlos Bahia22 – Donisete Pereira22 – Mauricio Gil Amarelo24 – Antonio Bernardes Morey Jr.25 – Carlos Roberto Kassai26 – Maria Letícia de Barros Gonçalves27 – Karim Samra29 – Luiz Fernando Giudci29 – René Pechta30 – Aloísio C. da C. Menegazzo31 – Paulo Rogério S. Oliveira

Abril

NOVOS SÓCIOSRenato Fazolari - Renato Fazolari ConsultoriaElezir Jose da Silva Jr - Gran Sapore Br. Brasil S.A.Thelma Piccolo Rosalen - Deloitte T. TohmatsuRicardo Ossamu Nishimura - Solectron do BrasilDino Giachini Filho - Fáb. de Papel e Pap. N. Sra. da Penha S.A.Daniel E. Rivas Mendez - Gran Sapore Br. Brasil S.A.Alexandre A.F. Almeida - Deloitte T. TohmatsuChristian Canezin - Deloitte T. TohmatsuRoberto Carlos Guize - Química Amparo Ltda.Melissa Marciano - Deloitte T. TohmatsuRosana Soares Marian o - Borg Warner Brasil Ltda.Carlos Roberto Kassai - Kassai Cons. Assoc. S/S Ltda.Edgard Machado F° - Emerenciano e Baggio Adv. Assoc.Jarib B. Duarte Fogaça - KPMG Aud. IndependentesLuiz Paulo Ribeiro - Correio Popular

Marco Flavio C.Braga - Minasfec Soc. Fomento Mercantil Ltda.Celso Pereira Braga - Minasfec Soc. Fomento Mercantil Ltda.Marcel Chaves Braga - Minasfec Soc. Fomento Mercantil Ltda.Bianca de Almeida Sales - Plastipak Packaging do BrasilCarlos José Barreiro - GCF2 Consultoria Ltda.Steven Donald Watson - Clopay do BrasilClodoaldo Fioravante - Equipar Tecnologia Industrial Ltda.Felício Cintra do Prado Junior - Usina Açucareira Ester S. AAntonio Carlos de Oliveira - Assoc. Com. e Ind. de M. MirimRamon Molez Neto - Garibe e Molez Neto Adv. AssociadosFabio Garibe - Garibe e Molez Neto Adv. AssociadosJosé Roberto Cardillo - Evidência Cons. e Tecnol. e GestãoRoberto de A. Marques - Evidência Cons. e Tec. e GestãoAdauto Silva Emerenciano - Icamp Marcas e Patentes Ltda.

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IBEF EM REVISTA12

Entrevista

Já plantou uma árvore? Implantou a coletiva seletiva de lixo na suacasa ou na sua empresa? Quando compra um produto, seja um alimentoou uma peça de vestuário, se interessa em saber por quem e em quecondições eles foram produzidos? Desenvolvimento sustentável é umaexpressão familiar no seu dia-dia ou não? Para falar desse tema,entrevistamos Ana Lúcia Delgado Assad, pesquisadora associada aoGrupo de Estudos sobre Organização da Pesquisa e da Inovação (Geopi)da Unicamp. Economista formada pela Universidade Católica deBrasília, Ana Lúcia tem doutorado em Política Científica e Tecnológicapela Unicamp (2000), já ocupou diversos cargos no Ministério de Ciênciae Tecnologia e atualmente assessora o Sistema Paulista de ParquesTecnológicos, entre outras atividades de pesquisa e ensino.

Ibef- O que significa desenvolvimento sustentável?Ana Lúcia Delgado Assad - Esse é um conceito que vem

sendo utilizado principalmente a partir da década de 70. Vemde uma idéia que se tem que preparar o mundo para asgerações futuras, não somente pelas questões ambientais,mas o bem estar da população, responsabilidade social econservação ambiental. É um conceito muito amplo, mas ondemostra que todos podem participar desse cuidado.

Ibef - Como as empresas, independentemente do seuporte, enxergam esse conceito?

Ana Lúcia - Esse é um conceito muito novo, então temosempresas que já incorporaram isso no seu dia-a-dia. Principalmenteaquelas que o seu bem principal vem da natureza, como plantas ederivados de animais, assim como aquelas que trabalham comprodução de papel e celulose ou cosméticos, por exemplo. Aspequenas empresas, de maneira geral estão incorporando, masesse é um caminho muito longo para todas.

Ibef - Como o executivo de finanças pode no seu dia-a-dia ajudar no desenvolvimento sustentável?

Ana Lúcia - Existem maneiras muito simples. Desde coletaseletiva de lixo nas empresas, usando o padrão internacional,com as lixeiras coloridas. Esse lixo pode ser encaminhadopara uma entidade de ação social ou uma associação decoletores. Podemos reduzir o número de impressão de e-mails.No final do dia podemos apagar a luz. Transformar o carro emtransporte coletivo, onde cada semana, ou cada dia um seencarrega de levar e trazer dois ou três colegas. São todasações muito pequenas, mas que passam por um processo deeducação. Para o executivo de finanças, que é responsávelpor gerar rendimentos para a empresa, com essas pequenasações, ele pode agregar valor às empresas, já que eledemonstra que aquela é uma empresa que atua comresponsabilidade e com sustentabilidade.

Ibef - Como a ética e a responsabilidade social entramdentro desse conceito de desenvolvimento sustentável?

Ana Lúcia - A ética e a responsabilidade são componentesdo desenvolvimento sustentável. Tanto as ações éticas, co-mo os desenvolvimentos éticos, principalmente se vierem dadireção da empresa, são componentes do gestor deresponsabilidade social.

Ibef - Como as empresas podem se auto-avaliar e saberse estão fazendo o correto, respeitando o desenvolvimen-

to sustentável?Ana Lúcia - Existem alguns trabalhos internacionais que

já estão sendo aplicados no Brasil. Um exemplo é o cálculode quanto à empresa gasta de papel e quanto ela terá quereplantar de árvores. Isso é um indicador que pode ajudar amensurar a questão da sustentabilidade. A empresa pode saberdos seus funcionários, como cada um enxerga asustentabilidade, avaliando a questão do clima. Esses sãoindicadores que já estão em construção e vêm sendo utilizados.A empresa primeiramente é que tem que “comprar” o conceitoda sustentabilidade, para que depois todos os funcionáriossejam partícipes do desenvolvimento sustentável.

Ibef - Em relação a outros países, como está o Brasil?Ana Lúcia - Tudo isso é um processo em construção. Várias

empresas internacionais já estão avançadas nesse conceito, até porquea própria sociedade está cobrando isso. Hoje as pessoas queremcomprar as coisas que vem com selo de qualidade, o ciclo de vida doproduto, se é produzido respeitando a sustentabilidade ambiental.Isso foi incorporado ao dia-a-dia de várias empresas e se tornouuma agregação de valor ao produto. Isso dá retorno financeiro,porque foi agregado valor ao produto. Uma empresa que comercializamadeira, por exemplo, demonstra que aquele produto está certificado,por selo internacional, o que garante que todo o processo produtivo foifeito dentro do conceito de respeito ao desenvolvimento sustentável.

Ibef - Tudo começou com filantropia, depois veio obalanço social e agora desenvolvimento sustentável. An-tes se fazia filantropia e não se acompanhava a destinaçãodos recursos, isso mudou?

Ana Lúcia - Isso mudou muito, porque ao fazer uma doaçãofilantrópica, a empresa também está querendo ver o resultadodaquilo. Por exemplo, se a empresa deu uma bolsa de estudospara um aluno de escola técnica, ela quer saber como está odesenvolvimento daquele aluno e como está sendo a inserçãodaquela pessoa na sociedade. Isso muda aquele conceito defazer uma doação, mas não acompanhar a sua aplicação.

Ibef - O desenvolvimento sustentável existe como dis-ciplina para ser ensinado nas escolas?

Ana Lúcia - Não existe uma disciplina específica, mas ele podeser abordado e incorporado em várias outras, como geografia ehistória, entre outras. Com o ensinamento disso na base, talvez nãoprecisássemos estar discutindo essa questão hoje, pois isso serianaturalmente incorporada ao dia-a-dia do aprendizado e do respeitodo ser humano com o seu próximo e com tudo o que o cerca.

Ana Lúcia Delgado Assad

DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL