ecos de cacia _agosto_2012

16
Ed. da Junta de Freguesia . Av Fernando Augusto Oliveira . 3800-540 Cacia . Telef. 234 912 439 . Fax. 234 914 321 . e-mail: [email protected] . www.ecos.cacia.pt Director Macedo Pita Publicação Mensal Agosto 2012 nº 116 3.ª série Preço 0,75 ¤ Pesca desportiva na Vala da Eirinha Autoridade Florestal Nacional autorizou a pesca desportiva na Vala da Eirinha. Esta concessão não impede o acesso das pessoas ao troço sendo apenas necessária a emissão de uma licença especial diária. PÁG. 3 PÁG. 8 Macedo Pita Cacia Desporto PÁG. 6 Grupo Portucel exporta 618 milhões de euros PÁG. 3 IX Encontro de Folclore Infantil de Cacia CANOAGEM PÁG. 14 PÁG. 6 CPC com mais um Campeão Nacional REMO PÁG. 9 Escola Equestre prepara regresso à Escola Escuteiros de Cacia participaram no ACANAC Primeiras pagaiadas no Outeiro Taxa turística adiada PÁG. 6 PÁG. 15 Centro Clinico abre em Cacia Aveiro

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Page 1: Ecos de Cacia _Agosto_2012

Ed. da Junta de Freguesia . Av Fernando Augusto Oliveira . 3800-540 Cacia . Telef. 234 912 439 . Fax. 234 914 321 . e-mail: [email protected] . www.ecos.cacia.pt

Director Macedo Pita

Publicação Mensal

Agosto 2012

nº 116 3.ª série

Preço 0,75 ¤

Pesca desportiva na Vala da EirinhaAutoridade Florestal Nacional autorizou a pesca desportiva na Vala da Eirinha. Esta concessãonão impede o acesso das pessoas ao troço sendo apenas necessária a emissão de uma licençaespecial diária. P Á G . 3

PÁG. 8

Mac

edo

Pita

C a c i a

D e s p o r t o

PÁG. 6

Grupo Portucelexporta 618milhões de euros

PÁG. 3

IX Encontro deFolclore Infantilde Cacia

CANOAGEM

PÁG. 14

PÁG. 6

CPC com mais umCampeão Nacional

REMO

PÁG. 9

Escola Equestreprepara regressoà Escola

Escuteiros deCaciaparticiparam noACANAC

Primeiraspagaiadas noOuteiro

Taxa turísticaadiada

PÁG. 6

PÁG. 15

Centro Clinicoabre em Cacia

A v e i r o

Page 2: Ecos de Cacia _Agosto_2012

Macedo Pita

2 Agosto de 2012

Editorial

Fotografia e ediçãofotográfica “Posta l I lus t rado”

João Afonso

António Costa Pinto;Arlindo Almeida;Bruno Almeida;João Afonso;João Fernando;Manuel Oliveira;Maria Esmeralda;Marco Cruz;Porfírio Ramos;Rui Ferreira.

Cobrador/AngariadorJosé TeixeiraTlm. 965685041

Piquenique

Piquenique (do francês pique-

nique) é uma atividade de

entretenimento que consiste

na realização de uma refeição

ao ar livre, como um lanche

ou almoço.

Geralmente os lugares es-

colhidos são campos, florestas

e relvados, para usufruir do

contato com a natureza e a

vida selvagem. É uma prática

muito difundida na América

do Norte, Europa, Oceania

e Japão.

Vem a propósito, por ter

resolvido com familiares e

amigos reunirmo-nos numa

boa sombra e que debaixo dela

houvesse a acolhedora mesa e

bancos. Vamos para o campo,

mas temos que levar cadeiras

mesas, enfim tralha e mais

tralha. Vamos então para um

parque de merendas. Na Vila

de Cacia, nada, e no resto da

Freguesia idem “aspas aspas”.

Bem, só resta passarmos para

o outro lado do Vouga e

escolher entre três parques, um

Angeja, outros em Frossos,

Loure, S.º João de Loure e

Eixo.

Mas afinal Cacia é uma Vila!

Claro que é, mas só de nome.

Afinal porque é que esta Vila

está tão deselegante?

Que me lembre em todas as

eleições as promessas foram

mais que muitas...e nada.

Prometer e faltar ao prometido

não é honesto, e desde

pequenino aprendi que: palavra

dada é palavra empenhada.

Agosto está quente e a caminhar

a passos largos para o fim. Mês

de férias, teve este ano uma di-

ferente dimensão face à situação

económica que se vive não só

em Portugal mas também no

resto da comunidade europeia.

Embora o número de turistas

não tenha diminuído, dizem

algumas estatísticas, parece que

o consumo, esse sim, terá si-

do inferior a anos anteriores.

Aveiro, pólo turístico por exce-

lência, tem também sofrido as

consequências dessa situação,

embora, aparentemente, com

menos intensidade que nos

outros locais - pelo menos o

Rossio e a zona antiga da cidade

continua “cheia” de turistas,

basta ver a quantidade de barcos

moliceiros que vão passeando

os visitantes pelos canais da

cidade, e embora a maior parte

das vezes o nível da água seja

mantido mais baixo possibi-

litando a passagem das proas

por debaixo das pontes, os ope-

radores estão a marimbar-se pa-

ra isso e noventa por cento das

embarcações continua a navegar

“castrada”...

Passeios que a partir do pró-

ximo dia 23 vão passar a ser

mais caros para os turistas com

a implementação da taxa de um

euro por turista e por viagem

que a Câmara vai impôr. Sus-

pensa apenas a taxa (do mes-

mo valor) para as dormidas.

No interior do Ecos o tema

está desenvolvido. Com uma

notícia referente às decisões da

Câmara e também com a opi-

nião do nosso colaborador Rui

Ferreira.

Neste número de Agosto, e

embora as escolas estejam de

férias, publicamos ainda alguns

dos trabalhos dos alunos do

Agrupamento de Escolas de

Cacia, digamos que um repescar

de actividade feitas ao longo

do ano lectivo e que ficaram

para trás.

Outro assunto aqui focado e

de importância para os ca-

cienses, e para todos os muní-

cipes que habitualmente utili-

zam os transportes públicos, diz

respeito à intenção de priva-

tização da MoveAveiro, ou,

pelo menos da concessão de

parte do serviço a uma empresa

privada do sector dos trans-

portes.

E não se esqueça que conti-

nuamos a divulgar alguns velhos

conselhos agrícolas que, apesar

de extraídos de um livro escrito

em 1912, continuam a ser ac-

tuais. Boa praia aos nossos

leitores, assinantes e anun-

ciantes.

Dire

itos

Rese

rvad

os

Page 3: Ecos de Cacia _Agosto_2012

3 Agosto de 2012

RegiãoCac ia

Projectos de:- Licenciamento

- Alterações; Legalização- Loteamento; Destaque- Propriedade Horizontal

- Engenharia

Serviços de Topografia

0

Pesca Desportiva na Vala da Eirinha

Face ao pedido do Clube de

Caça e Pesca de Aveiro-Vou-

ga, junto das entidades com-

petentes, (Ministério da Agri-

cultura, do Mar, do ambiente

e do Ordenamento do Terri-

tório/Autoridade Florestal

Nacional) para a concessão de

pesca desportiva na Vala da

Eirinha, veio essa entidade

requerer a realização de um

inquérito público referente à

concessão pedida.

Uma concessão contestada

pela Junta de Freguesia de

Cacia tendo em conta que se

trata de um local que sempre

foi de pesca livre e por isso

refere o presidente Casimiro

Calafate, em ofício enviado à

Unidade de Gestão Florestal

do Centro Litoral, que:

“Atenta à pretensão do re-

querente, a Junta de Freguesia

de Cacia, não concorda com

a atribuição da Concessão pe-

las razões que indicamos.

- Este curso de água de âmbito

limitado, sempre foi, em

termos de pesca, para a po-

pulação da Freguesia de Cacia,

um complemento fundamen-

tal, para a sobrevivência de

muitas famílias.

- Existem famílias em Cacia

que há mais de 100 anos, várias

gerações, pescam neste troço

de água garantindo uma im-

portante fatia da sua alimen-

tação.

- Não tem sido por este tipo

de pesca artesanal que em vá-

rios períodos a quantidade de

peixe diminuiu.

- Está por demonstrar que a

concessão requerida tenha al-

gum efeito virtuoso para a

população das povoações

abrangidas.

- A ser concedida esta con-

cessão lesa gravemente os

direitos históricos das popu-

lações das Freguesias banha-

das por este curso de água.

- Pelo exposto é do mais re-

levante interesse público que

este curso de água se mantenha

como zona de pesca livre, den-

tro do cumprimento de toda

a legislação existente para esta

actividade.

Pelo exposto, fazendo eco da

população da Freguesia de

Cacia interessada nesta acti-

vidade, solicitamos, a V. Ex.,

que seja recusada a pretensão

da atribuição desta concessão”.

Apesar da contestação da Junta

de Freguesia, a referida con-

cessão foi aprovada e, segundo

o ofício da Autoridade Flo-

restal Nacional, “a existência

de uma concessão de pesca

desportiva, não impede o

acesso das pessoas ribeirinhas

ao troço concessionado, ape-

nas sendo necessária autori-

zação (emissão de uma licença

especial diária) da entidade

concessionária para o exercício

da pesca desportiva. De facto

o que se pretende ao conces-

-sionar uma massa hídrica é

que a entidade a quem se

atribui a concessão vá gerir de

forma sustentada esse troço de

rio, principalmente com a

finalidade de controlar a

actividade da pesca desportiva

e promover o seu ordena-

mento”.

No que concerne à cobrança

de taxas, refere o mesmo ofício

que “A entidade requerente

propôs-se a não cobrar taxas

pela emissão de licenças es-

peciais diárias aos pescadores

residentes nas freguesias onde

a Concessão de Pesca Despor-

tiva estará inserida, pelo que

os pescadores da freguesia de

Vila de Cacia não verão acres-

cida a despesa para poderem

pescar na referida concessão,

para além do custo da licença

de pesca desportiva obrigatória

por lei”.

A Vala da Eirinha é um troço

do rio onde a pesca profissional

não é autorizada, referindo

ainda o ofício da autoridade

Florestal Nacional que “os

únicos meios de pesca auto-

rizados são a linha ou cana de

pesca, estando interdita a uti-

lização de quaisquer tipo de

redes”.

IX Encontro deFolclore Infantil deCaciaRealiza-se no próximo dia 1 de Se-tembro, pelas 21h30, no Jardim da Juntade Freguesia de Cacia o IX Encontrode Folclore Infantil de Cacia, umaorganização da Escola de Etnografia daCasa do Povo de Cacia.A apresentação do espectáculo é feitacom Teatro de Robertos e conta com

a actuação da entidade organizadora(Escola de Etnografia da Casa do Povode Cacia) e do Rancho Folclórico In-fantil de Montargil (Ponte de Sôr);Rancho Folclórico Infantil das Serrasde Ansião (Ansião) e Rancho FolclóricoInfantil de S. Paio de Oleiros (SantaMaria da Feira) além da entidadeorganizadora.

Page 4: Ecos de Cacia _Agosto_2012

4 Agosto de 2012

RegiãoCac ia

Agrupamento de Escolas de CaciaJardim de Infância do Paço

Natal no Jardim do PaçoO Natal no Jardim de Infância do Paço foi vivido à semelhança do nosso passado.

As crianças trouxeram um sapatinho de casa e colocaram-no junto a uma lareira que

construímos na nossa sala , aguardando de um dia para o outro, a vinda noturna do

Pai Natal. No dia seguinte vislumbraram os presentes que ele deixou no sapatinho.

À noite fizemos uma pequena festa para as famílas dos meninos.

Bichos-da-seda no JardimInf. PaçoA partir da Primavera, na nossa sala, acompanhamos o crescimento dos bichos-da-

seda. Saem dos ovos e necessitam de comer muitas folhas de amoreira para crescer.

Todos os dias temos que lhes dar folhas frescas. Com o passar do tempo os bichos

vão ficando muito maiores e gordos até fazer o casulo. Depois de alguns dias...

“surpresa”! Sai de lá uma borboleta que irá pôr ovos e morrer.

Dire

itos

Rese

rvad

osD

ireito

s Re

serv

ados

Dia Mundial da CriançaNo Dia Mundial da Criança, dia 1 de junho, todos os meninos do Jardim de

Infância do Paço, e J.I./E.B.1 da Póvoa do Paço foram de autocarro ao cinema ver

o filme do “Gato das Botas”. Foi muito “fixe”.

Depois fomos ao Parque da cidade “Infante D. Pedro” almoçar. Fizemos um

grande piquenique! Brincamos no parque infantil e passeamos para ver os patos

que nadavam no lago. Por fim regressámos à escola.

Foi um dia “espetacular”!

Dire

itos

Rese

rvad

os

EB 1 de Taboeira

É barato e saborosoNo dia 28 de maio, aprendemos a fazer iogurte caseiro.

Os ingredientes necessários são:

- 1 litro de leite meio gordo

- 1 iogurte natural

- 6 colheres de chá de açúcar

- Aromatizante (a gosto)

PREPARAÇÃO:

- Põe-se o iogurte natural num recipiente, amorna-se o leite, junta-se ao iogurte

e mexe-se com uma colher. De seguida acrescentam-se as 6 colheres de açúcar.

- Aquece-se água e coloca-se dentro de um termo à volta do recipiente fechado

com o preparado.

- Deixa-se o termo fechado durante 8 horas.

Este iogurte fica barato e muito saboroso. Fizemos as contas. Uma família

de 4 pessoas que gaste 4 iogurtes por dia, ao fim de um ano pode poupar 450¤.

Vale a pena exper imentar. Nós fizemos, provámos e adorámos!

Alunos de 3.º e 4.º anos da EB1 de Taboeira:

Beatriz Abreu, Miguel Pereira, Bruno Miguéis, Rosa Karakulov, Raquel Anjos

Page 5: Ecos de Cacia _Agosto_2012

5 Agosto de 2012

RegiãoC a c i a

Agrupamento de Escolas de Cacia

Taboeira

Era uma vez…Embora com g rande QuintaCom plantas maravilhosasChegando a doar terrenospara a construção de escolas

A Condessa, CondessinhaCondessa de TaboeiraTinha o solar a ruirA terra era uma pasmaceira

O solar ficou sem telhadoO fogo levou a CapelaAs silvas entraram na casaQue triste está a donzela

Sem festas nos seus salõesSem bailes e sem vestidosOs bancos nada lhe emprestamNinguem lhe dá subsídios

Vende então as suas joiasFarta do lugar imundoResolve deixar TaboeiraE ir dar a volta ao Mundo

Visita os Continentesconhece muitas cidadesalarga os seus horizontesVê outras realidades

No País do Sol NascenteOu seja, lá no JapãoVisitou o Monte FujiE tomou chá de limão.

Com árabes, no desertoViu oasis e camelosComeu frutos de palmeirae até lambeu os dedos.

Alemanha , f amosos mús icosE bolinhas de BerlimA Condessa dança uma polcaCom o Conde D. Martim.

No México comeu uns tacosBebeu tanta MargaritaViu joias astecas, maiasComprou-as. Ficou bonita.

A seguir foi ao HavaiE dançou o hula-hulaCom lindos colares de floresEla salta e ela pula.

Na Índia, pais de GandiVisitou o Taj-MahalDescobriu que lá, a vaca,Não é um simples animal.

E quando chegou a ÁfricaViu minas de diamantes.Na savana viu leõesMas não caçou elefantes.

Festejou no Reino UnidoS. Patricks, lindos chapeus.E subindo ao Big BenFicou mais perto dos ceus

Num continente tão ricoonde nasceu MandelaA Condessa dançou muitoComprou cacau e canela.

Passados muitos, muitos anosCom saudades de TaboeiraA Condessinha regressaCom ideias à maneira

Arranjar o seu solar,casas, ruas do lugarE fazer de TaboeiraUm sítio p'ra se sonhar

E logo pôs mãos à obraCom a ajuda das suas gentesAgora Taboeira é um sonhoE vivem todos contentes.

Sabão baratoInserido no nosso projeto “Viajando na minha terra de sonhos… descobri que nadase perde, tudo se transforma”, no dia 5 de junho, aprendemos a fazer sabão. Ingredientes:- 1000 ml de óleo- 200 g de soda cáustica- 400 ml de água

Como se faz:- Filtra-se o óleo.- Colocam-se 200 g de soda cáustica num recipiente.- Junta-se 400 ml de água.- Acrescenta-se o óleo filtrado.- Mexe-se com uma colher de pau ou com a varinha mágica.- Finalmente mete-se em formas.- Esperam-se 48 horas, deixando o recipiente ao ar livre e o sabão está pronto.

Alunos do 3.º e 4.º anos da EB1 de Taboeira: Beatriz Abreu, Miguel Pereira, Bruno Miguéis, Rosa Karakulov, RaquelAnjos

Piquenique a galopeNo dia 14 de junho de

2012, os alunos da EB1 de

Taboeira deslocaram-se até

à escola equestre Crescer a

Galope para realizar uma

festa de despedida do ano

letivo. No espaço fabuloso

da quinta, os alunos pu-

deram brincar e jogar à

bola. Ao almoço, o pique-

nique, com os petiscos que

os pais lhes prepararam, foi

uma forma de convívio e

de partilha que jamais eles

esquecerão. Mas ainda mais

inesquecíveis foram as ca-

rícias aos cavalos, a aus-

cultação do seu coração e

a oportunidade de andar a

cavalo.

Foi um dia diferente, can-

sativo, mas muito enri-

quecedor.

As professoras Goreti e Graça

Dire

itos

Rese

rvad

osD

ireito

s Re

serv

ados

Após muitas tentativas no

sentido do telheiro adja-

cente à sala de atividades

do Jardim de Infância ser

encerrado, este ano letivo

esta necessidade foi con-

cretizada.

Todos os pais e encar-

-regados de educação do

Jardim de Infância finan-

ciaram as obras.

A Junta de Freguesia de

Esgueira encarregou-se da

instalação elétrica.

O Jardim de Infância

agradece a todos espe-

cialmente ao Srs. António

Pedro Silva, António

Miguel Lopes e à empresa

AMR, nas pessoas da D.

Fátima e do Sr. Alfredo.

Agora, as crianças encon-

tram-se mais resguadadas

na sua intimidade e do frio

e das chuvas de inverno.

Além deste facto, o Jardim

de Infância ganhou um

novo espaço onde pode

desenvolver determinadas

atividades.

E neste momento, o

Jardim de Infância de Ta-

boeira tem duas salas es-

petaculares: uma com

muitas paredes e poucas

janelas e outra com muitas

janelas e poucas paredes!

Fantástico, certo?

Jardim de Infância de Taboeira

Page 6: Ecos de Cacia _Agosto_2012

6 Agosto de 2012

RegiãoC a c i a

ADACE - ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DO AMBIENTECACIA - ESGUEIRA

Pedido de Voluntários paraGrupo de Denúncias

A ADACE - Associação de Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira pretende criar um grupo direcionado para oacompanhamento de denúncias que recebe com alguma frequência. As denúncias incidem sobre as temáticas mais variadaspelo que necessitamos de voluntários com formação ou experiência diversificada, com especial necessidade na área deDireito, preferencialmente Direito do Ambiente. Os trabalhos assentam na recolha de informação prévia, preparação decomunicações às entidades competentes, deslocações ao terreno para pesquisa, levantamento e confirmação de informação,gestão e atualização da base de dados informatizada existente e apoio jurídico.

Quem t iver interes se em colaborar envie candidatura para [email protected]

Caminheiros em rumo a Idanha-A-Nova

EscolaEquestreprepararegresso àEscolaConsciente da preocupação de algunspais para a preparação do regresso àEscola, a equipa da Quinta Pedagógicade Aveiro propõe “despertar” as mentesjá um pouco adormecidas pelascompridas férias e as brincadeiras semfim.Depois de um dia cheio de atividades,gargalhadas e mergulhos, em horário acombinar entre as 17:30 / 18:30 ou18:00 / 19:00, a Escola começa a prepararo regresso com divertidos desafios eexercícios de revisão adequados aosdiferentes anos escolares. Eles vão gostarde partilhar as matérias e assim serácertamente mais fácil começar a trabalhar!Há serviço opcional para os participantesdos Campos de Férias da QuintaPedagógica de Aveiro, aconselhando aorganização que os participantes levemos manuais do ano anterior e ainformação das principais dificuldadessentidas.

Dire

itos

Rese

rvad

osApós meses de planeamento,os caminheiros do Agrupa-mento 779 Cacia tiveram aoportunidade de participar noAcampamento Nacional deEscuteiros, o Acanac, em Ida-nha- A- Nova. Este eventoescutista realiza--se de 5 em5 anos e decorreu de 3 e 10de agosto, juntando escuteirosde todas as idades e de todo opaís.Para ser possível participar

neste acampamento, os ca-minheiros realizaram váriasactividades de angariação defundos, como a venda de por-ta-chaves e a organização deum almoço aberto à co-munidade caciense.Aos nossos conterrâneos jun-taram-se também os cami-nheiros do Agrupamento 824Torreira. O guia dos cami-nheiros do 779, Fábio Pereira,mostrou-se orgulhoso e con-tente com o resultado dos

meses de trabalho. “É im-portante mostrar que temos apossibilidade de participarneste evento escutista graçasao nosso trabalho. Não gastá-mos dinheiro nenhum dosnossos bolsos, todo ele veiodo esforço que fizemos” dizo guia. Este ano, o Acanaccontou também com a pre-sença de agrupamentos deEspanha, Inglaterra, França,Suécia, Luxemburgo, Guiné,Suíça e Macau. D

ireito

s Re

serv

ados

Grupo Portucel exporta 618milhões de eurosO grupo Portucel exportou,

no último trimestre 618

milhões de euros aumentando

a quota de mercado na Eu-

ropa. Num ano caracterizado

por um contexto económico

difícil, contribuindo, desta

forma, para o equilíbrio da

balança comercial do País.

O Grupo tem uma posição

de relevo na economia na-

cional e detém um lugar

cimeiro nas exportações por-

tuguesas, representando 3 por

cento das exportações de bens.

Num contexto económico

adverso, marcado por uma

quebra estimada de 3,5 por

cento no consumo aparente

de papel fino para impressão

e escrita não revestido (UWF),

tanto na Europa como nos

EUA, o Grupo conquista mais

de 68 mil toneladas de quota

adicional no mercado euro-

peu, reafirmando a sua lide-

rança neste setor na Europa.

Resultados fruto de um mo-

delo de negócio bem sucedido

e resiliente, traduzido numa

elevada perceção de qualidade

da sua proposta de valor e da

forte penetração e notoriedade

das marcas próprias, que

representam 60 por cento do

volume total de vendas de

papel.

Estes resultados decorrem de

um crescimento das vendas

de papel, possibilitado pelo

aumento de produção da nova

fábrica, e do bom desem-

penho na área de energia,

maioritariamente proveniente

de fontes renováveis, tendo a

produção bruta de energia

eléctrica sido superior em

quase 4 por cento face a pe-

ríodo homólogo.

O Grupo continua a de-

monstrar uma elevada ca-

pacidade de geração de cash-

flow e uma sólida situação fi-

nanceira, apresentando um

dos melhores rácios de en-

dividamento do setor.

A estratégia seguida pelo

Grupo, e o nível de resultados

atingido, evidenciam a capa-

cidade de gerar riqueza e em-

prego qualificado ao longo da

cadeia de valor da fileira flo-

restal, promovendo a susten-

tabilidade e valorização da

floresta nacional.

Enquanto grupo florestal com

actividade de investigação

própria, o Grupo Portucel

tem capacidade para produzir

anualmente 12 milhões de

plantas, protege a floresta

contra incêndios e investe no

melhoramento genético dis-

ponibilizando aos produtores

florestais plantas melhoradas

e certificadas, com claros be-

nefícios na produtividade da

floresta nacional.

Estes resultados revelam igual-

mente a capacidade de con-

cretização a nível interna-

cional de um dos maiores

Grupos industriais portugueses

e a sua liderança no setor eu-

ropeu de UWF, prosse-

guindo um investimento

consistente e bem sucedido

em produtos de alta qualidade

e de elevado valor acrescen-

tado, ou seja, uma aposta em

marcas próprias que são hoje

líderes nos mercados inter-

nacionais.

Page 7: Ecos de Cacia _Agosto_2012

7 Agosto de 2012

RegiãoC a c i a

Conselho AmbientalA maior parte dos produtos

agrícolas que consumimos é

produzido com a utilização de

produtos químicos. Estes com-

postos poluem o solo, a água e

os alimentos, originando pro-

blemas ambientais e de saúde.

Existe uma alternativa através

da agricultura biológica. A

agricultura biológica não utiliza

produtos de síntese química nas

explorações, como os ferti-

lizantes, pesticidas e herbicidas

sintéticos e permite a produção

de alimentos respeitando o so-

lo, a água e a biodiversidade.

As técnicas utilizadas, são como

as dos nossos antepassados com-

binadas com outras mais mo-

dernas resultando num produto

saudável e amigo do ambiente

Para que não se confundam

com os outros produtos, já que

a contaminação química não se

vê só de olhar para uma maçã

ou uma alface, existe um sistema

de certificação que dá garantia

ao consumidor de que o pro-

cesso de produção seguiu as

regras exigidas para a agricultura

biológica.

Os produtos de agricultura bio-

lógica, têm um valor nutri-

cional superior. O teor em fi-

bras, hidratos de carbono, ami-

noácidos essenciais, mine-rais,

vitaminas e antioxidantes é

muito mais elevado do que nos

alimentos produzidos em modo

de agricultura industrializada

Ao optar pelos produtos pro-

venientes da agricultura bio-

lógica, está a fazer a melhor

opção para a sua saúde e dos

seus familiares e ao mesmo

tempo a contribuir para a pro-

tecção do nosso planeta.

“Nenhuma actividade

humana, nem mesmo a

medicina, tem tanta im-

portância para a saúde

como a agricultura”. Prof.

Pierre Delbet (Academia de

Medicina, França).

Dire

itos

Rese

rvad

os

A v e i r o

Rotary Club de AveiroRotary Clube de

Aveiro realizou

em julho a Reu-

nião Festiva de Trans-

missão de Tarefas sendo o

Conselho Director para o ano

rotário 2012/2013 cons-

tituído pelos seguintes sócios:

Presidente: Manuel António

Coimbra

Vice-presidente: Vítor Dias

Secretário: Pedro Terras Mar-

ques

Tesoureira: Rosário Moi-

nheiro

Delegado ao Portugal Rotário

e Responsável pela Comu-

nicação, Protocolo e Relações

Públicas: Jorge Greno

Delegado à Fundação Rotária

Portuguesa: Vítor Dias

Na mesma ocasião, procedeu-

-se à apresentação dos sócios

do Rotaract Club de Aveiro,

cuja carta constitutiva foi

emitida a 12 de Junho.

Os Rotaract Club foram

criados em 1968 pelo Conse-

lho Director do Rotary Inter-

national tendo como objetivo

promover a responsabilidade

cívica e o potencial de lide-

rança em clubes formados por

pessoas de ambos os sexos en-

tre os 18 e os 30 anos de

idade.

Os Rotaracts Clubs enfatizam

a importância da responsa-

bilidade individual como base

para o sucesso individual e

envolvimento comunitário.

Cada clube deve realizar pelo

menos dois projectos de

prestação de serviços por ano,

um em benefício da comu-

nidade e outro pela promoção

da compreensão mundial.

O Rotaract Club de Aveiro

é presidido, no ano rotário

2012/2013, por Rafael Furão.

Foi também celebrado um

protocolo de colaboração en-

tre o Rotary Club de Aveiro

e a Associação de Produtores

de Ovos Moles de Aveiro

(APOMA), ao abrigo do qual

o Rotary Club de Aveiro se

compromete a dar a conhecer

este produto tradicional de

Aveiro através da organização

de iniciativas de promoção

dos Ovos Moles de Aveiro

no seu clube e em conjunto

com os clubes vizinhos, assim

como da mostra, prova e

oferta no decurso dos eventos

rotários que organize ou em

que participe.

Dire

itos

Rese

rvad

os

Page 8: Ecos de Cacia _Agosto_2012

8 Agosto de 2012

RegiãoC a c i a

Novo Centro Clínico abreem Cacia

Anuncie aqui, este espaço pode serseu!

Tel: 234 913 598Av. Fernando Augusto Oliveira

3800-540 Cacia

DELICREMEPASTELARIA E CAFE LDA

- cafetaria- pastelaria- padaria- pizzaria

- bolos de aniversário- bolos de sobremesa

- pastelaria fina

Situado a alguns metros a poente da antiga Clinica Dentária, na Av.Fernando Augusto de Oliveira, nasceu (na mesma avenida) um novoCentro Clínico de Cacia. Sob a batuta do médico Phillip Fonseca, jábastante conhecido dos cacienses, o novo espaço proporciona ummelhor atendimento ao utente disponibilizando novas valências, alémdo tratamento dentário.

Com excelentes condições de trabalho, modernas e eficientes, o novoCentro Clínico de Cacia, que foi inaugurado no passado dia 18 coma presença das forças vivas da terra, é uma melhoria nos cuidados desaúde para a Vila de Cacia que passa, desta forma, a dispor de umamaior oferta naquele setor.

Mac

edo

Pita

Page 9: Ecos de Cacia _Agosto_2012

9 Agosto de 2012

RegiãoA v e i r o

Parte da Taxa Turística adiadaCâmara cria grupo de trabalho com hoteleiros

intenção da autarquiaaveirense de aplicaruma “taxa turísti-

ca” de um euro nas dormidase nos passeios de barco noscanais da ria foi parcialmenteadiada. Depois de uma reuniãoentre a edilidade e represen-tantes da Associação da ho-

telaria, Restauração e Si-milares de Portugal (AH-RESP) ficou decidido criarum grupo de trabalho comvista ao estudo da imple-mentação de mais um im-posto, este local.Em análise vão estar “questõesde ordem técnica” com vistaà procura de soluções para asresolver, segundo informou o

presidente da edilidade à co-municação social, conside-rando também que dada aépoca alta no turismo não seráa melhor altura para a imple-mentar.O grupo de trabalho deveráassumir funções só após serapresentado ao executivo mu-

nicipal e aprovado por ele.Uma taxa que tem sido polé-mica considerando mesmo aAssociação Industrial do Dis-trito de Aveiro - AIDA, trata-se de um “taxa inoportuna”e que terá reflexos negativos“na gestão das unidades ho-teleiras e demais operadoresturísticos da região” , refereem declarações à comunicação

social.Mas a suspensão desta taxa,que deveria entrar em vigora partir do dia 23 prende-seapenas com o sector hoteleiromantendo-se a sua aplicaçãoa partir dessa data para os ope-radores turísticos que actuamnos canais da ria com a dis-

ponibilização dos passeios demoliceiros.Para estes operadores a au-tarquia está a usar dois critériosdiferentes mostrando-se emtotal desacordo com a suaaplicação.

MOVEAVEIRO CON-TESTA PRIVATIZAÇÃO.Em contestação está também

a intenção da Câmara de Avei-ro em concessionar a acti-vidade da MoveAveiro peloque já aprovou um “memo-rando de entendimento” como grupo Transdev com vistaà assumpção daquele serviçopúblico, o que levou os traba-lhadores a anunciar a greve.

Para a autarquia é a única me-dida capaz de salvaguardar asustentabilidade económica ea viabilidade financeira daempresa municipal, que re-gistou prejuízos na ordem dos1,4 milhões de euros no anopassado tendo também capi-tais próprios negativos supe-riores a um milhão de euros.Para que seja possível a con-

cretização deste acordo, fal-ta ainda a sua aprovação pelaAssembleia Municipal, umacordo que tem sido criticadoquer pelo Sindicato do setorquer pelos partidos da opo-sição.Mas nem todas as linhas ficarãoa cargo da Transdev ficando

estas apenas com as carreirasque servem Cacia, Eixo, Ma-modeiro e Quintãs. Para oSTAL estas são as linhas maisrentáveis, ficando a Move-Aveiro apenas com os serviçosmenos rentáveis manifestando-se “preocupado” com o futurodos trabalhadores.

Mac

edo

Pita

Page 10: Ecos de Cacia _Agosto_2012

10 Agosto de 2012

Esta não lembra ao diabo…

Rui Ferreira

Opinião

“Associação de Malfeitores”

Rui Ferreira

Anuncie aqui,este espaço

pode ser seu!

s notícias publicadas

na imprensa são

aterradoras. O co-

mum dos mortais, cidadão

deste País, seja lá qual for o

seu ideário político, só tira

uma conclusão: estamos nas

mãos de bandos de mal-

feitores.

Já não interessa esclarecer

os factos, porque os mesmos

mostram uma promiscuidade

tal entre poderes e instituições

que bradamos - bem - por

uma limpeza total. À medida

que o tempo passa enver-

gonhamo-nos mais com o

padrão ético de figuras públi-

cas. Longe vai o tempo da

moral republicana. Temos a

sensação de que tudo é “cozi-

nhado” por gente que ascen-

deu à proeminência política,

económica e social por ca-

minhos tortuosos, de “ne-

gócios” mirabolantes, pouco

claros, com redes que se es-

tendem para fora do teritório

nacional. Lê-se diariamente,

causando mão estar no povo,

devido à incerteza sobre os

seus direitos, aos atropelos de

que pode ser vítima inocente,

à desmoralização de ver o cri-

me - ou condutas menos cor-

-rectas - prevalecerem e ga-

nharem desse modo aquilo

que não está ao seu alcance…

Receio muito que a sociedade

se desmorone. Já não pela

crise económica mas pela crise

do abismo moral em que o

País está a cair. A tudo isto

junta-se a total falta de senso

ou competência para lidar

com os problemas que surgem

diariamente. Não aparece uma

figura capaz de impor respeito

e de ter coragem de sugerir,

com influência, que se volta

à estaca “zero” - limpando a

casa, pelo menos afastando das

suas funções aqueles que te-

nham comportamnetos du-

vidosos. Depois as investiga-

ções seguiriam o seu curso

normal pela justiça, ou seja,

daqui a 10 ou 15 anos se sa-

beria distinguir “os bons” dos

“maus”. Mas de momento,

estancavam-se os problemas.

E que faz o senhor Presidente

da Republica? Nada, a não

ser seguir atentamente o que

classifica de meras “contro-

vérsias políticas”. Não são

meras, não, são gravíssimas e

extravasaram a esfera política

para o domínio económico e

social. O Sr. PR poderia

lembra - sem alardes - que os

políticos não devem ser “aces-

-síveis” a empresários fora dos

seus ministérios, por exemplo

(não há almoços grátis…) Ou

que os jornalistas devem de-

nunciar qualquer pressão po-

lítica, venha ela de onde

vier… Sacudir a água do ca-

pote é que não é soluçãoe

complica mais as especulações

que se fazem em torno de

diversas classes sociais.

Vejo a pobreza a aumentar ,

a vizinha Espanha a arder, os

“Rock in Rio” assombro-

samente cheios (de onde vem

o dinheiro?) etc., etc., e tenho

receio que o País descambe

num desiquilibrio total entre

as suas componentes. Que fu-

turo? Sem economia, como

vamos pagar as contas e os

empréstimos?

Sinais de melhoras? Ora abó-

bora.

NOTA: Os textos acima transcritos estão segundo a antiga ortográfia por decisão do seu autor.

eio, assombrado, nos

jornais de que a

Câmara Municipal

de Aveiro propôs, com pu-

blicação no Diário da Re-

pública para discussão, cobrar

uma taxa dita de “turismo”

em todas as dormidas feitas

nos estabelecimentos hote-

leiros do concelho. Há um

dito popular que vem a pro-

pósito: “sobre queda, coice”

ou seja, nada de pior acon-

tece… Ora vejamos:

A cobrança de portagens nas

estradas, anteriormente isentas,

veio diminuir notoriamente

o tráfego automóvel no con-

celho. Nâo só a população

mudou de hábito de cir-

culação, como diminuíram os

visitantes que usavam os eixos

Norte/Sul ou da fronteira

para o litoral.

É a crise a juntar às portagens.

Mais danoso ainda para o tu-

rismo foi a reclassificação e

aumento das taxas do IVA,

nos hotéis e restauração. É

uma situação fácil de verificar,

basta percorrer alguns esta-

belecimentos para se compro-

var os factos. Aliás, trata-se

de uma situação semelhante

em todo o País. A Confe-

deração do Turismo Portu-

guês adianta que a quebra de

receitas hoteleiras é de cerca

de 20 por cento. A medida

proposta, que o Sr. Presidente

da edilidade diz estar em fase

de consulta e que, quem

queira, pode apresentar as suas

razões, já foi imediatamente

contestada pela Associação de

Hotelaria de Portugal e Tu-

rismo do Centro.

Justificando os motivos da

proposta, a autarquia diz que

o Turismo tem um acentuado

aumento de dormidas nos es-

tabelecimentos hoteleiros e

aumento da oferta, o que

acarreta sobrecargas das infra-

estruturas públicas. Portanto,

vá de arranjar dinheiro para

essas sobrecargas. É preciso,

honestamente, rever as es-

tatísticas, porque o que acon-

teceu no Verão de 2011 não

vai repetir-se este ano. Com-

parando com o exemplo do

aumento de carga fiscal actual,

já se sabe que as receitas fiscais

diminuíram significativamente

em Janeiro. A prudência

aconselha que se não aumen-

tem os custos para os turistas,

principalmente os estrangeiros

que facilmente são desviados

ou encarreirados para outros

destinos economicamente

mais favoráveis.

Juntamos a tudo o que se disse

a crise que afecta os espanhóis,

que do interior da península,

vinham atravessando a fron-

teira para gozar as praias do

nosso litoral. Agora têm de

pagar portagens, mais IVA, e,

a concretizar-se, a tal taxa tu-

rística.

Sabemos que o município de

Aveiro é dos mais endividados

do País. Talvez a taxa tenha

sido pensada como a salvação

da dívida…mas então estamos

- nós que pagamos impostos

- mais uma vez entalados. Se

taxam a dormida, por que não

taxar a entrada nas praias? O

que é que ainda falta taxar?

Que me lembre só oar. Ora

aí está: cada turista devia pagar

por um dia um euro para usu-

fruir do ar que respira…

É este Sr. Presidente, que

procura mais receitas para o

Município, que quer construir

uma ponte sobre o Canal

Central, que vai custar uma

pipa de massa, mesmo que a

despesa seja comparticipa-

da por fundos europeus…

Como diria o bom do Fer-

nando Pessa (que era de Es-

gueira): E esta, heim?

Page 11: Ecos de Cacia _Agosto_2012

11 Agosto de 2012

Histórias de outros tempos

A Chegada ao Chimbete

Manuel Oliveira

Nome: Manuel Carlos Lopes de Oliveira

Comissão: Angola Ano: 1969/71

Unidade: Comp. Caç. 2565

Especialidade: Atirador

Chegámos a Tando Zinze, emCabinda, nos últimos dias deJulho de 1969.Cerca de uma semana depois,veio embora a companhia queterminara a sua comissão deserviço e que nós fomos ren-der.A partir de então, ficámosentregues a nós próprios.A primeira e grande preocu-pação que tivemos foi a de,rapidamente, conhecermos anossa zona, as pessoas mais in-fluentes que lá viviam e que,

em muitos casos, dominavamo resto das populações, iden-tificarmos os perigos possíveise, enfim, começarmos a criaras nossas rotinas. Não era fácil,porém, dado que a zona eravasta e muito populosa. Ia domar, a oeste, à fronteira, a leste,e do Rio Chiloango, a norte,até à região do Prata, a sul,onde estava sedeada, na altura,uma companhia com homensda Ilha da Madeira.Fomos confirmando, com opassar dos dias, as informaçõesque os nossos antecessores noshaviam transmitido: perigo deataques, de minas e deemboscadas, só havia lá para

cima, para o norte, do Chim-bete para lá. Ora, essa zona eramuito longe de nós, os “turras”que aí atacavam vinham deum outro Congo que não erao “nosso”, eram do MPLA.Na nossa região, em tempos,a FLEC e o FLNA tinhamestado ativos mas, na nossa al-tura, uns, estavam convertidosnos TE's e ocupavam quartéisjunto de nós, de certo modo,estavam debaixo da nossa al-çada; os outros, tinham-se dis-persado e, na altura, não havia

registo de atividades levadas acabo por eles. Era significativoo facto de todas as populaçõesviverem em calma, toda aquelagente andava descontraída eem paz. Isso era um bom pre-núncio.Nós começámos a comissãode serviço nesse ambiente ecom esse espírito. Na verdade,estávamos muito empenhadosem conhecer o melhor pos--sível a zona e, por isso, as pri-meiras operações que fa-zíamos para cada lugar, tentá-vamos cumpri-las em absoluto.Depois, quando tínhamos querepetir operações em lugarespara onde um de nós já tivesse

ido alguma vez, as coisas es-tavam mais facilitadas: o re-latório anterior era uma boabase de trabalho para os re-latórios das operações se-guintes.E a nossa vida assim ia decor--rendo sem nada de grave aregistar, sem preocupações demaior. As primeiras baixas porpaludismo foram acontecendo,o que, a princípio, foi algo pre-ocupante, mas, até isso, rapi-damente, começou a nos irpassando ao lado, dada a quan-tidade de casos que fomos ten-do, sobretudo nos soldados ati-radores, aqueles que estavammais exposto ao mosquito eaos esforços.Não sabíamos como seria onosso futuro, mas o presenteia sendo bom, porque eracalmo e em paz.Ainda mal conhecíamos anossa zona e eis que chega aordem para irmos fazer umaoperação ao Chimbete. Nãoforam os pormenores da mes-ma o que mais preocupou, opior era o nome do sítio - aregião do Chimbete. Oh! Mal-dição, nós estávamos tão bemno nosso canto, tão empe-nhados no que íamos fazendo,e logo o comandante do ba-talhão se havia de lembrar denós para operações naquelessítios!... Porquê? E nós queainda nos julgávamos tão“maçaricos”…A operação seria nos meadosde Outubro, mais dia, menosdia…Feitas as contas, chegou-se àconclusão que seriam o meugrupo e o grupo do Pato queiriam com o capitão. Portanto,a primeira operação seria anível de companhia. Outras seseguiram, mas essas a nível degrupo de combate.Foi com respeito que encareia realidade. O nome do Chim-bete, só por si, assustava. Àmedida que os dias passavam,iam chegando os pormenoresda operação: do quartel doChimbete sairíamos até ao

destacamento do Sangamongoe daí entraríamos na mata,patrulhando aquilo tudo. Vol-taríamos, ao fim de dois dias,a esse destacamento e depoisfaríamos o caminho inverso,regressando ao Chimbete pelamesma picada, que era a únicaexistente daí voltando a BucoZau, a partir de onde se regres-saria à paz, cruzando o Dinge,galgando o rio Chiloango,passando em frente à altaneiraigreja de Lândana e, então, in-fletindo para leste, entrandoem terras pacíficas e adoradasde Tando Zinze.Este era o programa, seria cercade uma semana que anda-ríamos fora, por sítios de hor--ror. Um pavor!Os dias iam passando e aemoção crescendo!Chegado o dia marcado, par-timos de madrugada. A viagemseria longa e, em tudo, des-conhecida para nós. Comoíamos? Bem, os outros, não seicomo iam, só sei que eu iacom medo! Era a primeira vezque sabia ir para sítios onde operigo era real, constante e“vestido” de muitas roupagens.As notícias que nos chegavamdavam-nos conta de que a cadametro de picada poder iaestourar uma mina, as em-boscadas eram, praticamente,diárias e sempre ferocíssimas.Os dois helicópteros que haviana base aérea de Cabinda esta-vam sempre a ser requisitadospara lá irem buscar feridos e,muitas vezes, mortos. Nóssabíamos de tudo isto e haviachegado a altura de en-

frentarmos tais per igos.A seguir a Lândana, passava-se o rio Chiloango. Havia umaponte, a qual era grande e,curioso, quase ao nível daságuas. Só mais tarde percebique, lá, os rios não têm grandesvariações de caudal, não ocor-rem lá cheias. Ali, só a maréinfluencia a altura das águas.Ora se veem mais raízes, oumenos raízes. Aquela era umazona de pântanos onde haviamuitos mangais que, exu-berantes, saiam das águas e,vigorosos, cresciam fortes edensos. E, no topo norte daponte, estava uma guarita comguarnição militar que nosobrigava a parar e a dizer quemeramos e ao que íamos, e estavatambém a tabuleta, bem visível,informando os possíveis in-cautos que, a partir dali, paranorte, era possível acontecertudo e mais qualquer coisa.Os nossos olhos viam tudo,assimilavam tudo, a concen-tração era total. E, ainda, sóestávamos em Lândana…Como seria lá mais para nor-te?...Fomos andando! Parou-se noDinge para comer e beberqualquer coisa, o tempo iapassando e já tínhamos umasboas horas de viagem. O Din-ge era uma povoação numentroncamento de estradasmuito importante, era umponto de passagem obrigatóriapara quem se deslocasse naparte do enclave acima do rioChiloango. Aí existiam inú-meras cantinas, muitas abertasde noite e de dia, pois havia

O Quartel de Tando Zinze

Casernas dos Soldados

Page 12: Ecos de Cacia _Agosto_2012

12 Agosto de 2012

Histórias de outros tempos

Curiosidades de Outros Tempos

Macedo Pita

Como é hábito aqui estamos

mais uma vez a divulgar alguns

dos velhos conselhos sobre

agricultura que, apesar da idade,

cem anos, ainda estão, pelo

menos a maioria, actuais. «Lu-

nario Perpetuo», editado em

1912 é o local de recolha dos

nossos dados. Mantemos a grafia

da época, pelo menos em al-

gumas frases mais significati-

vas, como sempre fazemos.

Para o mês que se aproxima,

de Setembro, o nosso livrinho

aconselha, “na lua crescente” a

“semear o centeio e cevada, as

favas, tremoços e dormideiras

nas terras quentes: porque nas

frias é melhor que já n'esse tem-

po estejam semeiadas”. É tam-

bém altura de semear o “linho

que não se rega”.

Em quarto minguante “é natural

tempo para vindimar e para

colher as uvas para pendurar,

porém hão de se colher na força

do sol”.

É também altura de se “lavrar,

cavar e estercar as terras para

hortaliça, ou para semear n'elas

as sementes tremezes, que são

milho painço. Finalmente, por

todo o mez é boa a sangria, e

qualquer mal dos rins e nádegas

é perigoso”.

“Se neste mês se ouvirem os

primeiros trovões, denotam ser

o principio do anno secco e no

fim húmido, abundância de pão,

porém caro, ameaça de morte

a gente popular nos reinos em

que se ouvirem”.

É também em Setembro que se

fazem “compras e vendas dos

cortiços de abelhas: são pre-

feríveis os enxames novos. Deve

dar-se alimento áquelles que o

não teem sufficiente para passar

o inverno”.

Quanto às hortas continuam-

-se as regas, de manhã e no

“decurso do dia. As couves-

flores do outomno estão em

plena vegetação; dá-se-lhes agua

com abundância, assim como

aos repolhos, para fecharem

antes da neve. As couves-flores

cobrem-se com palha, para evi-

tar que amarelleçam. Devem

ligar se as alfaces e as chicorias,

cujo repolho estiver a ponto de

fechar”.

sempre gente (principalmentetropa) a passar por ali, a qual-quer hora.Entrámos no quartel dobatalhão do Buco Zau, quesuperintendia a zona do Chim-bete e Sangamongo, já a tarde

ia muito avançada. Foram feitas

as apresentações, esticaram-se

as pernas e pusemo-nos a

caminho do quartel do Chim-

bete.

Começava o terror verdadeiro.

Cerca de metade do trajeto

entre os dois quartéis - Buco

Zau e Chimbete - foi feito em

cima das viaturas, mas a certa

altura, apeámo-nos. Era já noite

quando, enfim, entrámos no

quartel do Chimbete. A noite

e a chuva miudinha que caía

tornavam tudo ainda mais

tenebroso. No chão, a lama

chegava ao tornozelo e as via-

turas tinham que usar a tração

às quatro rodas para poderem

progredir. Os homens iam ao

monte, não havia ordens de

comando possíveis de dar para

lhes impor uma atitude res-

ponsável na coluna. Aquilo mais

parecia uma tropa fandanga do

que uma companhia em

operação militar.

E o quartel? Eu nunca tinha

visto nada assim: uma escuridão

total. Cerca de dez em dez me-

tros, via-se tochas acesas, ou

latas de óleo enterradas até ao

meio, com um pavio a arder.

Era essa a iluminação que havia

no quartel. Os edifícios que se

vislumbravam eram inúmeros,

parecia que ao monte, sem

plano. E escuros. Havia soldados

que nos eram desconhecidos,

por aqui e por ali. E havia lama

por todo o lado, lama e chuva

miudinha, uma humidade terrí-

vel. Era noite há mais de duas

horas e o calor ainda era insu-

portável. Horrível!

Feitas as apresentações, os

homens foram acomodados por

lá, num barracão qualquer, sem

dúvida que ao monte, em cima

uns dos outros. Para os de casa,

isto é, para os residentes no

quartel, isso era o normal, pois

era frequentíssimo lá chegarem,

de passagem como nós, outros

grupos de combate. Mas para

os nossos homens deve ter sido

uma experiência sem pre-

cedentes e muito má.

Comi qualquer coisa, já nem

sei se foi ração de combate ou

do rancho lá do quartel e, antes

de me propor ir dormir, vi uma

cadeira de recosto feita de adue-

las de barris que estava deso-

cupada e colocada numa varan-

dinha que havia no edifício

reservado aos oficiais e sentei-

me nela. Estirei-me, quase me

deitando, tentei descansar, já

me sentia muito cansado e ainda

estávamos no princípio. Sentia

os pés todos enlameados e hú-

midos, sentia-me sujo, abatido,

preocupado. Tudo me ia

passando pela cabeça. Como

seria, no dia seguinte, a cami-

nhada até ao Sangamongo, o

destacamento mítico, acerca do

qual havia histórias de todo o

género: aquilo era de tal forma

perigoso, diziam, que a água

era trazida por dois burros que

faziam o trajeto entre o rio e o

quartel com os bidons pen-

durados. Eles sabiam o caminho

e faziam-no sozinhos. Havia

soldados junto ao rio para os

encher, mas os animais faziam

o trajeto sem ninguém que os

acompanhassem. Esta era uma

das histórias, mas apenas a mais

caricata, porque, as outras, eram

de uma espécie bem diferente

e com desenlaces bem mais

perigosos.

A forma como eu vira os nossos

soldados em coluna quando,

apeados, fizemos o caminho até

ao Chimbete, deixou-me sim-

plesmente aterrado. E já não

haveria oportunidade para lhes

incutir outros princípios, outra

atitude perante o perigo real e

muito provável que, já na

madrugada que se aproximava,

iríamos, possivelmente, en-

frentar.

Eu sentia-me descoroçoado.

Cansado, fisicamente, mas,

sobretudo, preocupadíssimo

com a situação.

Congeminando desta maneira,

os pensamentos andavam entre

o Chimbete com toda a sua

carga negativa e, lá longe, a

Metrópole, onde estavam os

que me queriam bem e aqueles

que amava. Estava ali, na

escuridão, sentado, ou deitado,

na cadeira feita de aduelas - que

confortável que parecia - sem

norte, sem repouso possível, só,

isolado de tudo e de todos,

quem saberia se na noite antes

de um dia que poderia vir a ser

terrível!... Estava longe, muito

longe… E sozinho, num buraco

do mundo, algures no coração

da floresta do Maiombe. Quem

se lembraria de mim? Quem

me ajudaria? Quem me diria

uma palavra amiga, de conforto

e de calma?

“- Meu alferes! É o senhor o alferesOliveira?”Ouvi alguém, na escuridão,

dirigindo-se a mim. Era o

soldado radiotelegrafista que me

vinha entregar um telegrama.

Recebi-o.

Um telegrama! Só podia ser da

Metrópole, não podia ser de

mais lado nenhum, pela certa.

De quem seria? Que notícia me

traria? E, enquanto abri e não

abri o telegrama, tudo de mau

me passou pela cabeça. Como

o pensamento é rápido!... A

minha mãe andava doente, o

meu sogro também; a minha

mulher, a minha Nela, estava

grávida, algo poderia estar a

correr mal… A tendência é

pensarmos no pior!

“Nasceu uma menina, HelenaMaria. Correu tudo bem. Abraços.Manuel Azevedo.”Era a noite do dia 19 de Ou-

tubro de 1969.

O telegrama demorou mais de

vinte e quatro horas a dar co-

migo, mas encontrou-me, lá

longe, bem longe, no meio da

noite escura. A minha sobrinha,

filha da minha irmã Maria Alice,

havia nascido. Era o meu

cunhado que mo estava a co-

municar.

Eu estava só, muito só, mas essa

solidão tornou-se doce, trans-

formou-se em plenitude. A

ansiedade que sentia antes deu

lugar a uma enorme calma, uma

paz amiga e completa.

As lágrimas vieram aos olhos,

vieram e ficaram neles. Aca-

baram por secar, pois em paz

ali adormeci.

Alguém me acordou cerca das

quatro da manhã. Adivinhava-

se a aurora e um dia longo e

muito difícil iria começar!

A Família, porém, já era maior.

Graças a Deus ainda havia coisas

boas, mesmo no meio daquele

inferno!

O Rio Zenze

Page 13: Ecos de Cacia _Agosto_2012

João da Silva RochaFaleceu, no dia 06 de Agosto de 2012, com67 anos de idade, no Concelho de Anadia.João da Silva Rocha residia na Rua daRepública - Cacia. Era irmão de MariaOdete da Silva Rocha, Miguel Ângelo daSilva Rocha, Armando da Silva Rocha eda falecida Carminda da Silva Rocha.

13 Agosto de 2012

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Page 14: Ecos de Cacia _Agosto_2012

14 Agosto de 2012

Carneiro: Carta do Mês: 10 de Paus, que significa Sucessos Temporários, Ilusão.Amor: Avalie os prós e os contras de uma relação que se mostrasaturada. Não se deixe manipular pelos seus próprios pensamentos!Saúde: Relaxe. Deixe as coisas fluírem naturalmente. Dinheiro: Possíveis

mudanças no setor profissional. Pensamento positivo: Eu valorizo os meusamigos. Números da Sorte: 2, 13, 15, 19, 26, 32.Touro: Carta do Mês: O Mágico, que significa Habilidade. Amor: Uma crise

conjugal poderá fazer com que a sua relação seja reforçada. Dominea sua agitação, permaneça sereno e verá que tudo lhe sai bem!Saúde: período marcado pela alegria e boa disposição.

Dinheiro: Concentre-se nos planos que traçou para este mês. Caso contráriocorre o risco de prejudicar o bom desempenho do seu trabalho. Pensamentopositivo: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta. Números da Sorte:1, 10, 11, 17, 22, 28.Gémeos: Carta do Mês: O Louco, que significa Excentricidade.

Amor: Se desconfia de algo, fale abertamente sobre as suas dúvidascom a pessoa que tem a seu lado. Não perca o contacto com ascoisas mais simples da vida. Saúde: Imponha um pouco mais dedisciplina alimentar a si próprio.

Dinheiro: Deve ter mais atenção com a forma como gere as suas economias.Pensamento positivo: Eu tenho Fé para ultrapassar todos os momentos.Números da Sorte: 2, 12, 18, 31, 32, 36.Caranguejo: Carta do Mês: Rei de Ouros, que significa Inteligente, Prático.

Amor: Prepare um jantar romântico com a sua cara-metade edesfrute cada momento que estejam juntos. Que o Amor e aFelicidade sejam uma constante na sua vida! Saúde: Proteja o seusistema imunitário através daquilo que come. Dinheiro: Iniciará

um momento de viragem na sua vida profissional, imponha as suas ideias e façacom que as respeitem. Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digoe com o que faço para não magoar as pessoas que amo. Números da Sorte:7, 8, 16, 18, 21, 23.Leão: Carta do Mês: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera. Amor:

Deixe que a sua cara-metade tenha uma palavra a dar na formacomo a vossa relação se tem desenvolvido. Seja menos autoritário.Que a leveza de espírito seja uma constante na sua vida! Saúde:

Psicologicamente, estará um pouco instável. Não acumule dentro de si tantaspreocupações.Dinheiro: Trabalhe com determinação e afinco mas de forma que não prejudiqueo seu bem-estar. Não seja tão obcecado pela perfeição.Pensamento positivo: Eu sei que mereço ser feliz. Números da Sorte: 4,9, 10, 15, 36, 49.Virgem: Carta do Mês: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada,

Amizade. Amor: A sua cara-metade poderá dar-lhe umanotícia muito agradável. A vida é uma surpresa, divirta-se!Saúde: Aproveite o tempo livre e vá dar um passeio ao fimdo dia. O contacto com a Natureza fará com que se sinta

revigorado. Dinheiro: Dedique mais tempo ao descanso e não pensetanto nos problemas profissionais. Lembre-se que amanhã é um novodia. Pensamento positivo: Dedico-me às pessoas que amo. Númerosda Sorte: 6, 10, 11, 23, 26, 40.Balança: Carta do Mês: O Mundo, que significa Fertilidade. Amor:

Deixe a timidez de lado para conquistar a pessoa que ama.Fale a verdade, de modo car inhoso. Saúde: Está sujeito apequenos acidentes domésticos. Dinheiro: Seja perspicaze poderá obter bons resultados num negócio rentável.

Pensamento positivo: Eu valor izo os meus amigos. Números daSorte: 10, 16, 21, 25, 29, 37.Escorpião: Carta do Mês: A Força, que significa Força, Domínio. Amor: Os

seus amigos vão dar-lhe toda a atenção de que precisa. Cultive orelacionamento interpessoal e verá que obterá benefícios. Saúde:Perigo de fraturas. Atenção a degraus. Dinheiro: Uma atividade

extra poderá estabilizar as suas finanças. Pensamento positivo: Vivo cadamomento com felicidade.Números da Sorte: 11, 18, 28, 29, 33, 43.Sagitário: Carta do Mês: 9 de Espadas, que significa Mau Pressentimento,

Angústia. Amor: É possível que sofra uma desilusão. Convide osseus amigos para sair, espaireça, não fique em casa. Trate-se comamor!

Saúde: poderá cometer um pequeno excesso de vez em quando. Não se privesempre das delícias de que mais gosta. Satisfaça a sua gula, desde que seja comconta, peso e medida. Dinheiro: Esqueça as tristezas dedicando-se no trabalho.Mãos à obra, tem muito trabalho pela frente. Pensamento positivo: A almanão tem idade, jamais envelhece!Números da Sorte: 5, 9, 14, 28, 37, 44.Capricórnio: Carta do Mês: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade.

Amor: Viva romanticamente e demonstre à pessoa amada quepode acreditar nas suas intenções. Que a alegria de viver estejasempre na sua vida!

Saúde: Aproveite ao máximo a vitalidade que sentirá nestes dias.Dinheiro: Poderá ser-lhe atribuída uma tarefa de grande responsabilidade.Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus!Números da Sorte: 5, 13, 27, 31, 45, 58.Aquário: Carta do Mês: A Roda da Fortuna, que significa que a sua sorte está

em movimento. Amor: Demonstre ao máximo o seu romantismo,deixe-se conduzir pela intuição. Permita-se a si próprio a visãoda alegria e sinta-a diariamente. Saúde: Em vez de ter pensamentos

negativos, consulte o seu médico e seja mais otimista. Dinheiro: Seja astuto econseguirá aquela promoção que deseja. Pensamento positivo: O meu coraçãoestá disponível para o Amor. Números da Sorte: 10, 17, 18, 26, 39,41Peixes: Carta do Mês: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento.Amor: Evite uma relação amorosa que já não o faça feliz. O seu bem-estar

depende da forma como encara os problemas. Saúde: Algunsproblemas familiares poderão fazer com que se sinta triste. Cuideda sua saúde. Não é uma questão de querer, é um dever. Dinheiro:Deverá evitar ter problemas com identidades bancárias. Pensamento

positivo: Eu venço os meus medos! Números da Sorte: 6, 12, 24, 36, 41, 55.

DesportoCanoagem

Primeiras Pagaiadas noOuteiroO IDEC - Instituto para o De-

senvolvimento e Estudos de Cacia

organiza, na tarde do primeiro dia

de Setembro, uma prova de canoa-

gem destinada a jovens praticantes

da modalidade.

Incluída no calendário oficial, conta

com a representação dos clubes da

Região Centro - que na canoagem

se estende de Gaia a Lisboa - e de-

corre ao largo do cais do Outeiro,

em Sarrazola.

Esta é a sétima prova de canoagem

que o IDEC realiza na freguesia

desde 2008, para o que conta, desta

feita, com o apoio da Federação

Portuguesa de Canoagem, Associa-

ção de Canoagem de Aveiro,

Conselho Nacional de Arbitragem

e a colaboração da junta de Freguesia

de Cacia e Bombeiros Novos de

Aveiro.

Page 15: Ecos de Cacia _Agosto_2012

15 Agosto de 2012

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A Colectividade Popular de Cacia par-ticipou nos dias 23 e 24 de Junho nosCampeonatos Nacionais de infantis,Iniciados e juvenis que se realizou na pistade Montemor - O - Velho.A Colectividade Popular de Cacia par-ticipou nos Campeonatos Nacionais deinfantis, Iniciados e juvenis com 10 atletas.O destaque destes campeonatos vai paraa Inês Dias que conseguiu a medalha deouro na categoria de infantis femininos,na embarcação de skif(1X) e para medalhade prata obtida pela nossa atleta Benjaminfeminina Marisa Ferreira, também emskif(1X). De salientar os bons resultadosobtidos pelos outros atletas do clube,nomeadamente:- 5º lugar do Skif(1X) Juvenil Masculinocom o atleta João Oliveira- 9º lugar do Double Scull(2X) JuvenilMasculino com os atletas João Tavares eCarlos Santos- 11º lugar do Double Scull(2X) IniciadoFeminino com as atletas Daniela Costa eVânia Ribeiro- 15º lugar do Skif(1X) Juvenil Masculinocom o atleta Fábio Duarte

- 16º lugar do Skif(1X) Juvenil Femininocom a atleta Beatriz valente- 21º lugar do Skif(1X) Iniciado Masculinocom o atleta Rafael FerreiraEstes resultados traduzem o bom momentoque o Remo Jovem vive actualmente emCacia. As medalhas arrecadadas vãocertamente impulsionar ainda mais o RemoJovem na Vila de Cacia.

DesportoRemo

Remo da CPCcom mais umcampeão nacional

Bruno Almeida

Campeonato Nacional de Veteranos

Bruno Almeida

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Inês Dias e Marisa Ferreira trazem medalhas para Cacia

Inês Dias, medalha de ouro na categoria de Skif Infantil Feminino

Captações para o remoa decorrerA Colectividade Popular de Cacia tem neste momentoa decorrer as captações de novos atletas para o REMO.Os horários dos treinos são: de terça-feira a sábado das9h às 12h, no Posto Náutico junto ao Rio Novo doPríncipe.

Esperamos por ti para reforçar a nossa equipa

Para mais esclarecimentos podem contactar o nosso director Francisco Ferreira através

do telemóvel: 93 401 21 39

Atletas mais Veteranosda ColectividadePopular Cacia medalhados noscampeonatos

Realizou-se em Viana do Castelo,

no dia 14 de Julho, mais uma edição

do Campeonato Nacional de

Veteranos.

A Colectividade Popular de Cacia

esteve presente apenas com 2 tri-

pulações, nomeadamente o Quadri-

Scull(4X) Masculino constituído pelos

atletas Eduardo Oliveira/João Si-

mões/Artur Faustino/Victor Aurélio

e pelo Skif(1X) Masculino com o

atleta António Moura.

Os nossos atletas veteranos não dei-

xaram de dar seguimento aos bons

resultados obtidos pelos atletas dos

outros escalões esta época, trazendo

o Quadri-Scull Masculino a medalha

de ouro e o Skif a medalha de prata.

Os resultados obtidos mostram que

os nossos “jovens” mais velhos ainda

tem muito para dar ao Remo, se-

guindo o velho ditado popular de

que “Quem sabe nunca esquece”.

Esperamos que para o ano o clube

possa participar com mais tripulações

e atletas nesta categoria.

Parabéns aos atletas veteranos

pelos resultados alcançados, esperando

que sirva de motivação para captar

mais atletas para o clube e que

transmitam força e coragem para os

actuais atletas continuarem os bons

resultados.

Equipa da Colectividade Popular de Cacia que participou no campeonato nacional de veteranos

Dire

itos

Rese

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Page 16: Ecos de Cacia _Agosto_2012

16 Agosto de 2012

UniversidadeProjeto decorre em quatro lares para pessoas idosas do Distrito de Aveiro

demência é, pro-

vavelmente, a sín-

drome que mais

exige, física e emo-

cionalmente, de quem cuida de

pessoas por ela afetadas, uma

doença que degenera progres-

-sivamente as capacidades in-

telectuais e afeta cerca de 153

mil portugueses, um número

que não pára de aumentar.

Para melhorar a qualidade de

vida dos doentes institucio-

nalizados afetados pela sín-

drome, a Escola Superior de

Saúde da Universidade de

Aveiro (ESSUA) implementou,

em quatro lares para pessoas

idosas do distrito de Aveiro, o

ensino de estratégias de esti-

mulação multissensorial e mo-

tora a quem deles cuida.

As ações da ESSUA abrangem

cerca de 60 auxiliares dessas

instituições, todas mulheres,

que têm a cargo o dia a dia dos

cuidados diretos aos doentes.

A estimulação multissensorial

e motora são formas de in-

tervenção não farmacológica e

inovadoras em Portugal (e um

pouco por todo o mundo), que

permitem retardar a progressão

dos sintomas da demência.

«A investigação na área diz-nos

que as intervenções não farma-

cológicas têm um espaço de

intervenção muito produtivo

junto desses doentes», aponta a

Prof. Doutora Alda Marques,

investigadora na ESSUA. A

coordenadora do projeto quer,

por isso, ver «a estimulação

multissensorial e motora, ao

contrário do que hoje acontece

no país, mais implementada na

rotina destes utentes».

SINTOMAS MUITO DE-

SEQUILIBRANTES. A agi-

tação, a agressividade, a deam-

bulação e a desinibição sexual

são características das fases mais

avançadas da síndrome que

tornam cada vez mais difícil a

comunicação e a interação entre

doentes e cuidadoras.

O método que a ESSUA está

a ensinar «retarda o avanço dos

sintomas» através de estratégias

simples que facilmente podem

ser aplicadas nas atividades

diárias dos doentes. É, desta

forma, possível aplicar estimu-

lação motora durante as ativi-

dades, por exemplo, nos cui-

dados de higiene, nas refeições,

no vestir ou no deitar de forma

a promover nos doentes o

movimento, o equilíbrio, o evi-

tamento de quedas e o de-

sempenho de tarefas.

Ensina-se também a pro-

porcionar aos doentes expe-

riências sensoriais agradáveis.

Os resultados são muito po-

sitivos e saldam-se na melhoria

da comunicação (verbal e não-

verbal), envolvimento (so-

licitado e voluntário) do doente

com o meio que o rodeia, re-

laxamento e diminuição de

comportamentos desafiantes.

Ajudar as próprias auxiliares a

cuidarem delas próprias é

também o objetivo da ação da

ESSUA. Sensação de inca-

pacidade, tensão, stress ocu-

pacional, sobrecarga física e

risco de exaustão, devido a «um

trabalho difícil que é o se

interagir com pessoas com

demência que manifestam

delírios, deambulação, agitação

e, por vezes, agressividade»,

acompanham diariamente estas

profissionais. Por isso, «a pensar

no equilíbrio emocional dessas

trabalhadoras, o projeto pre-

tende também dotá-las de

estratégias que lhes permita lidar

melhor com elas próprias, com

os doentes, com o grupo de

trabalho e com a própria ins-

tituição empregadora», acres-

centa a investigadora Alda

Marques.

As ações de formação decorrem

em oito sessões psicoeducativas,

uma por semana, e são minis-

tradas por um gerontólogo e

um fisioterapeuta, ambos

bolseiros de investigação do

projeto da ESSUA. Nos três

dias que se seguem à sessão, os

investigadores acompanham as

auxiliares para as ajudarem,

junto dos residentes dos lares,

a colocarem em prática as es-

tratégias.

O projeto, que conta também

com a participação das inves-

tigadoras Liliana Sousa e Daniela

Figueiredo, terminou em julho

mas os trabalhos vão continuar

através de uma bolsa de in-

vestigação já atribuída pela FCT

com o objetivo de alargar o

número de instituições e pes-

-soas abrangidas.

UA ensina estratégias inovadoras paraminimizar sintomas da demência

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