economia 02

Upload: leidianeconcursos

Post on 04-Apr-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    1/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1

    CONHECI MENTOS BANCRI OS

    PROFESSOR CSAR FRA DE

    Vamos l, galera!

    Sei que no fcil estudar esse monte de coisas em um espao to curto de

    tempo, mas vocs precisam tentar fazer isso e memorizar o mximo que

    puderem.

    Como eu disse e tenho mostrado, citar a legislao e transcrev-la alm de dar

    maior legitimidade quilo que estou fazendo tambm ajuda vocs a

    compreender a importncia na prova.

    As crticas ou sugestes podero ser enviadas para:[email protected].

    Prof . Csar Frad e

    Ja n ei r o / 2 0 1 1

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    2/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 2

    QUESTES COMENTAD AS

    Quest o 78

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2001) A obrigatoriedade do recolhimento

    do Depsito Compulsrio incide sobre

    a) todas as instituies componentes do Sistema Financeiro Nacional.

    b) grandes conglomerados financeiros.

    c) sociedades de crdito, financiamento e investimento.

    d) instituies financeiras e mltiplas com carteira comercial.

    e) bancos comerciais e mltiplos com carteira comercial.

    Resoluo:

    Os depsitos compulsrios e o encaixe obrigatrio incidem sobre:

    os recursos vista captados por bancos mltiplos e de investimento,titulares de conta Reservas Bancrias, bancos comerciais e caixas

    econmicas;

    adiantamentos relativos a operaes de cmbio realizadas por bancoscomerciais, bancos mltiplos, bancos de investimento, caixas econmicase BNDES;

    os recursos de depsitos e de garantias realizadas por bancos mltiplos ebancos de investimento, no titulares de contas Reservas Bancrias, e

    sociedades de crdito financiamento e investimento;

    depsitos a prazo, recursos de aceites cambiais, cdulas pignoratcias dedebntures, ttulos de emisso prpria e contratos de assuno de

    obrigaes vinculados a operaes realizadas no exterior realizadas por

    bancos comerciais, bancos mltiplos, bancos de desenvolvimento,bancos de investimento, caixas econmicas e sociedades de crdito,

    financiamento e investimento;

    os recursos de depsitos de poupana captados por bancos mltiploscom carteira de crdito imobilirio, bancos comerciais, sociedades de

    crdito imobilirio, associaes de poupana e emprstimo e caixas

    econmicas.

    notrio ressaltar que, com muita freqncia, os ativos que compem osdepsitos compulsrios so alterados. Alguns sofrem alteraes temporrias e

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    3/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 3

    outros permanentes. Portanto, sempre importante estar atento a esse tipo

    de medida.

    Dessa forma, a obrigatoriedade sobre emprstimos compulsrios no recaisobre todas as instituies componentes do Sistema Financeiro Nacional e nem

    somente sobre os grandes conglomerados financeiros.

    Na verdade, a grande maioria desses grandes conglomerados efetuam

    depsito compulsrio, mas o fato de ser um grande conglomerado no o obriga

    a efetuar esses depsitos. Eles o fazem porque detm vrias dessas operaescitadas como obrigatrias.

    Assim sendo, a resposta pode ser tanto as sociedades de crdito,

    financiamento e investimento quanto os bancos comerciais e mltiplos com

    carteira comercial. Normalmente, esse tipo de questo leva em considerao o

    compulsrio sobre depsitos vista e, portanto, a letra E deve ser marcada

    como resposta. No entanto, cabe recurso com relao ao item C, conforme

    podemos ver acima.

    Gabar i t o : E

    Quest o 79

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2001) Instrumento mais gil de Poltica

    Monetria no qual o Banco Central vende ttulos pblicos federais quando h

    excesso de recursos na economia, ou resgata-os quando h ausncia de

    recursos e necessrio aumentar a liquidez

    a) depsito compulsrio.

    b) mercado interfinanceiro.c)) open market.

    d) assistncia financeira de liquidez.

    e) encaixe financeiro.

    Resoluo:

    Trs so os instrumentos clssicos de Poltica Monetria: Depsito

    Compulsrio, Operaes de Redesconto e Operaes de Mercado Aberto.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    4/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 4

    Os depsitos compulsrios so instrumentos potentes para se fazer uma

    poltica monetria tanto contracionista quanto expansionista. Com esse

    instrumento possvel retirar do mercado uma quantidade considervel de

    recursos com uma nica medida, pois ele acaba atingindo os maioresconglomerados e onde ficam as maiores parcelas dos recursos.

    No entanto, no um instrumento gil uma vez que demora um tempo

    relativamente grande para que entre em funcionamento de forma plena.

    Entretanto, as operaes de mercado aberto (Open Market) so instrumentosmais limitados no que diz respeito quantidade que se consegue retirar ou

    colocar no mercado, mas extremamente geis.

    Dessa forma, o instrumento mais gil so as operaes de mercado aberto. E o

    gabarito a letra C.

    Gabar i t o : C

    Quest o 80

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2001) Os instrumentos clssicos utilizados

    pelo Banco Central para colocar em prtica a Poltica Monetria so:

    a) depsito compulsrio, emprstimos de liquidez, open market e

    contingenciamento de crdito.

    b) controle das taxas de juros, depsito compulsrio, superviso prudencial no

    Sistema Financeiro e fiscalizao intermitente.

    c) open market, controle no cmbio, emisso de moeda e controle nas taxas

    de juros.d) fiscalizao intermitente, controle sobre emisso de ttulos da dvida

    externa, emprstimos de liquidez e controle sobre o crdito.

    e) contingenciamento de crdito, superviso bancria, emisso de moeda e

    controle no cmbio.

    Resoluo:

    A Poltica Monetria no Brasil, desde 1986 com o fim da Conta Movimento, executada apenaspelo Banco Central do Brasil.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    5/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 5

    Ela consiste, principalmente, em controlar a liquidez no mercado para que

    alguns objetivos previamente traados sejam alcanados. Um dos objetivos

    mais importantes o controle efetivo da inflao. Esse controle da liquidez feito com a retirada ou injeo de recursos no mercado com o nico objetivo

    de controlar a quantidade de dinheiro que as pessoas e as empresas possuem

    em suas mos.

    por meio dos instrumentos dessa Poltica Monetria que o Banco Central do

    Brasil coloca ou retira recursos de circulao. Para tal fato, ele se utiliza dosdepsitos compulsrios, das operaes de mercado aberto, dos emprstimos

    de liquidez ou redesconto e do contingenciamento do crdito. Dessa forma, o

    gabarito a letra A.

    Importante ressaltar que grande parte dos mais importantes autores de

    macroeconomia diz que existem apenas trs instrumentos clssicos de Poltica

    Monetria, quais sejam: compulsrios, redesconto e mercado aberto.

    Gabar i t o : A

    Quest o 81

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) Associe as afirmativas abaixo com

    as Polticas Monetria e Econmica.

    I Executada pelo Banco Central de cada pas, o qual possui poderes e

    competncia prprios para controlar a quantidade de moeda na economia.

    II Aes do governo no sentido de controlar e regular a atividade econmica.

    III So seus instrumentos, o conjunto de aes e medidas disposio dogoverno para a regulao da atividade econmica.

    IV Quatro tipos de instrumentos: Poltica Monetria, Poltica Fiscal, Poltica

    Cambial e Poltica de Rendas.

    V So seus instrumentos clssicos de controle: recolhimentos compulsrios,

    open market, redesconto bancrio e emprstimos de liquidez.VI Diz-se que restritiva quando as autoridades monetrias promovem

    redues dos meios de pagamento da economia retraindo a demanda

    agregada (consumo e investimento) e a atividade econmica.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    6/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 6

    Resoluo:

    A Poltica Econmica composta, basicamente, de quatro pilares: Poltica

    Monetria, Poltica Fiscal, Poltica Cambial e Poltica de Rendas. Dessa forma, aPoltica Monetria um subconjunto da Poltica Econmica.

    Enquanto isso, a Poltica Monetria aquela executada pelo Banco Central e

    tem como objetivo precpuo o controle dos recursos financeiros disponveis

    para a populao. E para efetuar esse controle a autoridade monetria dispe

    de alguns instrumentos como o depsito compulsrio, o redesconto bancrio,as operaes de mercado aberto e os emprstimos de liquidez.

    Portanto, os II, III e IV referem-se Poltica Econmica, enquanto que os itens

    I, V e VI referem-se Poltica Monetria.

    Essa questo era uma associao, como ligar um lado ao outro. Como mudei o

    formato dela sem perder nada de seu objetivo, no tem como ter gabarito. Por

    isso est em branco.

    Gabar i to :

    Quest o 82

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) objetivo possvel de ser alcanado

    pelas operaes de mercado aberto:

    a) criao de liquidez para os ttulos pblicos, motivando as negociaes comtodos os demais ttulos.

    b) controle dirio da moeda, em decorrncia do controle dos gastos dogoverno.

    c) controle dirio do volume de oferta de moeda, para que a liquidez da

    economia no seja adequada programao monetria.

    d) liberalizao das taxas de juros a curto prazo em decorrncia do volume da

    oferta da moeda.

    e) proibio s instituies para utilizao de suas disponibilidades monetrias

    ociosas em aplicaes de curto e curtssimo prazo.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    7/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 7

    Resoluo:

    As operaes de mercado aberto (open market) so efetuadas pelo Banco

    Central com base na programao monetria, disponibilidade de recursos empoder do pblico (nesse se incluem todos os agentes com exceo dos Bancos

    Comerciais) e dados tais como inflao.

    O Banco Central define a quantidade de recursos que pode continuar

    circulando na economia, tendo como base, entre outros fatores, a meta de

    inflao comparada com a inflao apurada. Portanto, as operaes demercado aberto tem por objetivo fazer um controle dirio do volume de oferta

    de moeda, adequando a liquidez da economia programao monetria.

    Observe que no item c, ex is te um a negao na f r ase , o que a t o rna f a l sa .

    No entanto, como as operaes de mercado aberto so f e i tas

    exc lus i vamen te com a compra e venda de t tu los pb l i cos , inegvel

    que h a criao de liquidez para esses ttulos. Como a questo pergunta sobre

    um objetivo possvel, mesmo sendo o controle monetrio o principal objetivo

    dessas operaes, elas acabam gerando liquidez nos ttulos pblicos, pois

    esses so utilizados como veculos nessas operaes. Sendo assim, a resposta

    correta seria a letra A.

    Gabar i t o : A

    Quest o 83

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) A Comisso de Valores Mobilirios

    (CVM) uma autarquia vinculada ao poder executivo (Ministrio da Fazenda),que age sob a orientao do Conselho Monetrio Nacional. Sua atuao

    abrange trs importantes segmentos do mercado:

    a) Banco do Brasil. Entidades Filantrpicas e Organizaes no

    Governamentais.

    b) autarquias, Instituies Financeiras e Seguradoras.

    c) firmas individuais, Retpvs e Banco do povo.

    d) Sociedades por Quotas de Participao. Sociedades de Capital Fechado e

    Imobilirias.

    e) Companhias de Capital Aberto, Instituies do Mercado de Capitais e

    Investidores.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    8/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 8

    Resoluo:

    A Comisso de Valores Mobilirios tem como objetivo organizar o mercado decapitais e seus agentes. Dessa forma, se sustenta sobre trs pilares, quais

    sejam:

    as companhias de capital aberto, que so as empresas que podem sernegociadas em bolsas, apesar de que nem todas so negociadas em

    bolsas;

    instituies do mercado de capitais, que so o elo de ligao dessasempresas com os investidores; e

    investidores, pessoas que colocam recursos e compram pequenasparcelas das companhias de capital aberto, chamadas aes.

    Dessa forma, o gabarito letra E.

    Gabar i t o : E

    Quest o 84

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) Aps o dano ou perda de um bem e

    graas ao pagamento antecipado de uma quantia que representa pequena

    parcela desse bem, possvel receber uma indenizao que permita a sua

    reposio integral.

    Em relao ao Sistema Nacional de Seguros Privados pode-se afirmar que

    a) as Seguradoras so responsveis pela regulao das operaes de seguros

    e pela fixao das condies das aplices, dos planos de operao e valores

    das tarifas.b) as Companhias Seguradoras so instituies administradoras de riscos, isto

    , agncias de ratings.

    c) a Susep Superintendncia de Seguros Privados uma autarquia pblica

    federal e tem como uma de suas principais atribuies fiscalizar a constituio,

    organizao e funcionamento das sociedades do mercado segurador brasileiro,alm de atuar em defesa dos interesses dos consumidores do mercado.

    d) o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) controla e fiscaliza os

    mercados de seguros, resseguros, capitalizao e previdncia privada.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    9/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 9

    e) as propostas de seguro podem ser encaminhadas s Seguradoras por

    qualquer cidado que se achar competente para faz-lo.

    Resoluo:

    A Superintendncia de Seguros Privados SUSEP a entidade responsvel

    pela regulao e fiscalizao das operaes de seguros, previdncia

    complementar aberta, ttulos de capitalizao e resseguro. No existe nenhum

    tipo de relao entre as Companhias Seguradoras e as agncias de ratings. As

    seguradoras so as empresas capacitadas a fazer planos de seguros que sonegociados pelos corretores de seguros. As agncias de rating so empresas

    que pesquisam acerca da capacidade de pagamento por parte dos emissores

    de ttulos e pases, so agncias classificadoras de risco.

    A SUSEP, por sua vez, uma autarquia pblica federal, com sede no Rio de

    Janeiro, que executa os servios de secretariado do Conselho Nacional de

    Seguros Privados CNSP, e possui as seguintes atribuies:

    Fiscalizar a constituio, organizao, funcionamento e operao dasSociedades Seguradoras, de Capitalizao, Entidades de Previdncia

    Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da polticatraada pelo CNSP;

    Atuar no sentido de proteger a captao de poupana popular que seefetua atravs das operaes de seguro, previdncia privada aberta, de

    capitalizao e resseguro;

    Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercadossupervisionados;

    Promover o aperfeioamento das instituies e dos instrumentosoperacionais a eles vinculados, com vistas maior eficincia do SistemaNacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalizao;

    Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdio, assegurandosua expanso e o funcionamento das entidades que neles operem;

    Zelar pela liquidez e solvncia das sociedades que integram o mercado; Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em

    especial os efetuados em bens garantidores de provises tcnicas;

    Cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNSP e exercer as atividadesque por este forem delegadas;

    Prover os servios de Secretaria Executiva do CNSP.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    10/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 10

    As propostas de seguro somente podem ser encaminhadas s Seguradoras

    pelos corretores de seguros especializados.

    Em 1966 foi criada a SUSEP e o Conselho Nacional de Seguros Privados

    CNSP. Este Conselho composto por 6 membros:

    Ministro da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente;

    Superintendente da SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente;

    Representante do Ministrio da Justia;

    Representante do Banco Central do Brasil;

    Representante do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social; e

    Representante da Comisso de Valores Mobilirios.

    So atribuies do CNSP:

    Fixar as diretrizes e normas da poltica de seguros privados; Regular a constituio, organizao, funcionamento e fiscalizao dos

    que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros

    Privados, bem como a aplicao das penalidades previstas;

    Fixar as caractersticas gerais dos contratos de seguros, previdnciaprivada aberta e capitalizao;

    Estabelecer as diretrizes gerais das operaes de resseguro; Prescrever os critrios de constituio das Sociedades Seguradoras, de

    Previdncia Privada Aberta e de Capitalizao, com fixao dos limites

    legais e tcnicos das respectivas operaes;

    Disciplinar a corretagem do mercado e a profisso de corretor.Sendo assim, o gabarito da questo a letra C.

    Gabar i t o : C

    Quest o 85

    (FCC CVM Analista 2003) Ao Banco Central do Brasil atribui-se a funo

    de

    a) fixar diretrizes e normas da poltica cambial.

    b) autorizar os limites de emisses de moeda.

    c) disciplinar todos os tipos de crdito do mercado.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    11/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 11

    d) deliberar sobre a constituio das instituies financeiras.

    e) realizar operaes de compra e venda de ttulos pblicos.

    Resoluo:

    Observe que os verbos dos itens a, b, c e d no do idia de ao, mas sim de

    um agente legislador. E dessa forma, essas seriam funes do CMN. A

    realizao de operaes de compra e venda de ttulos pblicos uma das

    formas clssicas de se fazer poltica monetria, tambm chamada de

    operaes de mercado aberto.

    Os artigos 10 e 11 da Lei 4.595/64 dispe as funes do Banco Central:

    Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da Repblica do

    Brasil:

    I - Emitir moeda-papel e moeda metlica, nas condies e limites

    autorizados pelo Conselho Monetrio Nacional

    II - Executar os servios do meio-circulante;

    III - determinar o recolhimento de at cem por cento do total dos

    depsitos vista e de at sessenta por cento de outros ttulos

    contbeis das instituies financeiras, seja na forma de subscrio de

    Letras ou Obrigaes do Tesouro Nacional ou compra de ttulos da

    Dvida Pblica Federal, seja atravs de recolhimento em espcie, em

    ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, a forma e

    condies por ele determinadas, podendo:

    a) adotar percentagens diferentes em funo:1. das regies geoeconmicas;

    2. das prioridades que atribuir s aplicaes;

    3. da natureza das instituies financeiras;

    b) determinar percentuais que no sero recolhidos, desde que

    tenham sido reaplicados em financiamentos agricultura, sob jurosfavorecidos e outras condies por ele fixadas.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    12/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 12

    IV - Receber os recolhimentos compulsrios de que trata o inciso

    anterior e, ainda, os depsitos voluntrios vista das instituies

    financeiras, nos termos do inciso III e 2 do art. 19.

    V - Realizar operaes de redesconto e emprstimos a instituies

    financeiras bancrias e as referidas no Art. 4, inciso XIV, letra " b ",

    e no 4 do Art. 49 desta lei;

    VI - Exercer o controle do crdito sob todas as suas formas;

    VII - Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei;

    VIII - Ser depositrio das reservas oficiais de ouro e moeda

    estrangeira e de Direitos Especiais de Saque e fazer com estas

    ltimas todas e quaisquer operaes previstas no Convnio

    Constitutivo do Fundo Monetrio Internacional;

    IX - Exercer a fiscalizao das instituies financeiras e aplicar as

    penalidades previstas;

    X - Conceder autorizao s instituies financeiras, a fim de quepossam:

    a) funcionar no Pas;

    b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependncias, inclusive no

    exterior;

    c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;

    d) praticar operaes de cmbio, crdito real e venda habitual de

    ttulos da dvida pblica federal, estadual ou municipal, aes

    Debntures, letras hipotecrias e outros ttulos de crdito oumobilirios;

    e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento;

    f) alterar seus estatutos.

    g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle

    acionrio.

    XI - Estabelecer condies para a posse e para o exerccio de

    quaisquer cargos de administrao de instituies financeirasprivadas, assim como para o exerccio de quaisquer funes em

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    13/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 13

    rgos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem

    expedidas pelo Conselho Monetrio Nacional;

    X I I - E fe tu a r , c o mo i n s t r u me n to d e p o l t i c a mo n e t r i a ,

    operaes de compra e venda de t tu los pb l icos federa is ; -

    g r i f o me u

    XIII - Determinar que as matrizes das instituies financeiras

    registrem os cadastros das firmas que operam com suas agncias h

    mais de um ano.

    1 No exerccio das atribuies a que se refere o inciso IX deste

    artigo, com base nas normas estabelecidas pelo Conselho Monetrio

    Nacional, o Banco Central da Repblica do Brasil, estudar os pedidos

    que lhe sejam formulados e resolver conceder ou recusar a

    autorizao pleiteada, podendo incluir as clusulas que reputar

    convenientes ao interesse pblico.

    2 Observado o disposto no pargrafo anterior, as instituies

    financeiras estrangeiras dependem de autorizao do Poder

    Executivo, mediante decreto, para que possam funcionar no Pas

    Art. 11. Compete ainda ao Banco Central da Repblica do Brasil;

    I - Entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituies

    financeiras estrangeiras e internacionais;

    II - Promover, como agente do Governo Federal, a colocao de

    emprstimos internos ou externos, podendo, tambm, encarregar-sedos respectivos servios;

    III - Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial,

    da estabilidade relativa das taxas de cmbio e do equilbrio no

    balano de pagamentos, podendo para esse fim comprar e venderouro e moeda estrangeira, bem como realizar operaes de crdito

    no exterior, inclusive as referentes aos Direitos Especiais de Saque, e

    separar os mercados de cmbio financeiro e comercial;

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    14/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 14

    IV - Efetuar compra e venda de ttulos de sociedades de economia

    mista e empresas do Estado;

    V - Emitir ttulos de responsabilidade prpria, de acordo com ascondies estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional;

    VI - Regular a execuo dos servios de compensao de cheques e

    outros papis;

    VII - Exercer permanente vigilncia nos mercados financeiros e decapitais sobre empresas que, direta ou indiretamente, interfiram

    nesses mercados e em relao s modalidades ou processos

    operacionais que utilizem;

    VIII - Prover, sob controle do Conselho Monetrio Nacional, os

    servios de sua Secretaria.

    Gabar i t o : E

    Quest o 86

    (CESPE CEF 2009) Instituies financeiras estrangeiras somente podem

    funcionar no pas mediante prvia autorizao formalizada em

    a) portaria da Superintendncia de Seguros Privados.

    b) normativo do BACEN.

    c) decreto do Poder Executivo.

    d) normativo da CVM.

    e) resoluo do Conselho Federal de Contabilidade.

    Resoluo:

    Para que uma instituio financeira possa funcionar no pas h a necessidade

    de autorizao do BACEN e Decreto do Poder Executivo.

    Observe que o artigo 18 da Lei 4.595/64 diz que:

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    15/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 15

    Art. 18. As instituies financeiras somente podero funcionar no

    Pas mediante prvia autorizao do Banco Central da Repblica do

    Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.

    Aparentemente, o Poder Executivo poderia efetuar a autorizao

    independentemente do BACEN. No entanto, h a necessidade de entendermos

    o momento em que foi criada a Lei. Era no Regime Militar.

    Com a Constituio de 1988, em seu artigo 192 diz que h a necessidade de

    Lei Complementar para regulamentar o Sistema Financeiro Nacional, comodescrito abaixo:

    Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a

    promover o desenvolvimento equilibrado do Pas e a servir aos

    interesses da coletividade, em todas as partes que o compem,

    abrangendo as cooperativas de crdito, ser regulado por leis

    complementares que disporo, inclusive, sobre a participao do

    capital estrangeiro nas instituies que o integram.

    No entanto, o artigo 52 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias diz

    que:

    Art. 52. At que sejam fixadas as condies do art. 192, so

    vedados:

    I - a instalao, no Pas, de novas agncias de instituies financeiras

    domiciliadas no exterior;

    II - o aumento do percentual de participao, no capital deinstituies financeiras com sede no Pas, de pessoas fsicas ou

    jurdicas residentes ou domiciliadas no exterior.

    Pargrafo nico. A vedao a que se refere este artigo no se aplica

    s autorizaes resultantes de acordos internacionais, dereciprocidade, ou de interesse do Governo brasileiro.

    O entendimento que se tem acerca do assunto que h a necessidade deautorizao do BACEN E de Decreto do Poder Executivo.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    16/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 16

    Com isso, o gabarito a letra C.

    Gabar i t o : C

    Quest o 87

    (ESAF BACEN 2002) Na atual estrutura do sistema financeiro nacional,

    assinale, dentre os rgos abaixo indicados, aquele ao qual foi concedido o

    exerccio exclusivo da competncia da Unio para a emisso de moeda.

    a) Tesouro Nacional.b) Ministrio do Planejamento.

    c) Casa da Moeda.

    d) Banco Central do Brasil.

    e) Superintendncia da Moeda e do Crdito.

    Resoluo:

    O artigo 164 da Constituio Federal, em seu Caput, diz que a competncia daUnio para emitir moeda ser exercida exc lus i vamen te pelo Banco Central

    g r i f o me u .

    necessrio definir alguns conceitos e esclarecer algumas dvidas sobre o

    assunto. A Casa da Moeda uma empresa pblica vinculada ao Ministrio da

    Fazenda. Sua funo produzir ou fabricar a moeda que vai ser utilizada em

    alguns pases e tambm no Brasil. Enquanto isto, o Banco Central do Brasil

    BACEN uma autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda. Uma de suasfunes a de controlar a oferta de moeda na economia.

    Enquanto a Casa da Moeda fabrica o papel-moeda que ser utilizado pelos

    brasileiros em suas transaes comerciais, cabe ao BACEN definir a quantidade

    que dever ser colocada em circulao, ou seja, a quantidade que ser

    emitida. Portanto, emitir moeda o ato de o Banco Central colocar o papel-

    moeda em circulao. No existe nenhuma relao entre o Banco Central e a

    Casa da Moeda a no ser um contrato que define que o papel-moeda fabricadopela Casa da Moeda ser vendido ao Banco Central.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    17/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 17

    Gabar i t o : D

    Quest o 88

    (NCE CVM Agente 2005) A Comisso de Valores Mobilirios CVM

    tem, alm de outras, as seguintes responsabilidades:

    I promover a expanso e o funcionamento eficiente do mercado de capitais;

    II atuar no sentido de proteger a captao de poupana popular que se

    efetua atravs das operaes de seguros, previdncia privada aberta e de

    capitalizao;

    III assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e

    de balco.A(s) afirmativa(s) correta(s) /so somente:

    a) II;

    b) II e III;

    c) I e II;

    d) I e III;

    e) I, II e III.

    Resoluo:

    Vamos, para resolver essa questo, usar o macete que ensinei a vocs. O item

    I funo da CVM pois ela fiscaliza esse mercado, portanto, deseja o seu pleno

    funcionamento e sua expanso.

    O item II est errado pois operaes com seguros, previdncia privada aberta

    e capitalizao no funo da CVM, mas da SUSEP. E, essa autarquia, tem a

    preocupao de proteger a poupana popular. No confunda poupana popular

    com caderneta de poupana. Quando se fala em poupana popular, estfazendo referncia economia dos recursos da populao.

    Funcionamento eficiente dos mercados de bolsa e balco tambm funo da

    CVM. Vejam, bolsas que so os locais em que se efetivam os negcios.

    O artigo 4 da Lei 6.385/76 dispe que:

    Art. 4 O Conselho Monetrio Nacional e a Comisso de ValoresMobilirios exercero as atribuies previstas na lei para o fim de:

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    18/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 18

    I - estimular a formao de poupanas e a sua aplicao em valores

    mobilirios;

    II - promover a expanso e o func ionamen to e f i c ien te e

    regu la r do mercado de aes, e estimular as aplicaes

    permanentes em aes do capital social de companhias abertas sob

    controle de capitais privados nacionais;

    III - assegura r o func ionamen to e f i c ien te e regu la r dos

    m ercados da bo lsa e de ba lco;

    IV - proteger os titulares de valores mobilirios e os investidores do

    mercado contra:

    a) emisses irregulares de valores mobilirios;

    b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das

    companhias abertas, ou de administradores de carteira de valores

    mobilirios.

    c) o uso de informao relevante no divulgada no mercado de

    valores mobilirios.

    V - evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulao destinadas

    a criar condies artificiais de demanda, oferta ou preo dos valores

    mobilirios negociados no mercado;

    VI - assegurar o acesso do pblico a informaes sobre os valores

    mobilirios negociados e as companhias que os tenham emitido;

    VII - assegurar a observncia de prticas comerciais equitativas nomercado de valores mobilirios;

    VIII - assegurar a observncia no mercado, das condies de

    utilizao de crdito fixadas pelo Conselho Monetrio Nacional.

    Observe que o item I fala em estimular a formao de poupanas (economias)

    mas para aplicao em valores mobilirios.

    Sendo assim, o gabarito a letra D.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    19/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 19

    Gabar i t o : D

    Quest o 89

    (NCE CVM Agente 2005) Compete CVM:

    a) fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, dada prioridade s que no

    apresentem lucro em balano ou s que deixem de pagar o dividendo mnimo

    obrigatrio;

    b) inspecionar o balano financeiro de qualquer empresa nacional;

    c) examinar os registros contbeis, livros ou documentos de qualquer

    empresa;d) fiscalizar as atividades do mercado de seguros;

    e) suspender e cancelar os registros das empresas comerciais.

    Resoluo:

    Vamos tentar fazer da mesma forma que fizemos a questo anterior. Veja,

    fiscalizar companhias abertas funo da CVM pois ela est entre os agentes

    citados, quais sejam, companhias abertas, investidores, corretoras e bolsas.Logo, esse item verdadeiro.

    Inspecionar o balano de qualquer empresa nacional, no funo da CVM

    pois ela se importa apenas com as Cia abertas. Portanto, o item b falso.

    Pelo mesmo motivo apresentado no pargrafo anterior, a CVM no examina os

    livros de todas as empresas, apenas as abertas.

    A fiscalizao do mercado de seguros funo da SUSEP, o que faz com que oitem d tambm seja falso.

    No cabe CVM suspender ou cancelar registros de empresas comerciais.

    Dessa forma, a resposta a letra A .

    O artigo 8 da Lei 6.385/76 informa as competncias da CVM, conforme

    descrito abaixo:

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    20/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 20

    Art . 8 Compete Comisso de Valores Mobilirios:

    I - regulamentar, com observncia da poltica definida pelo Conselho

    Monetrio Nacional, as matrias expressamente previstas nesta Lei ena lei de sociedades por aes;

    II - administrar os registros institudos por esta Lei;

    III - fiscalizar permanentemente as atividades e os servios do

    mercado de valores mobilirios, de que trata o Art. 1, bem como aveiculao de informaes relativas ao mercado, s pessoas que dele

    participem, e aos valores nele negociados;

    IV - propor ao Conselho Monetrio Nacional a eventual fixao de

    limites mximos de preo, comisses, emolumentos e quaisquer

    outras vantagens cobradas pelos intermedirios do mercado;

    V - f i sca l izar e inspec ionar as companh ias aber tas dada

    pr io r idade s que no ap resen tem luc ro em ba lano ou s que

    d e ix e m d e p a g ar o d i v i d en d o m n im o o b r i g a t r i o 1. ( g r i f o me u )

    1o O disposto neste artigo no exclui a competncia das Bolsas de

    Valores, das Bolsas de Mercadorias e Futuros, e das entidades de

    compensao e liquidao com relao aos seus membros e aos

    valores mobilirios nelas negociados.

    2o Sero de acesso pblico todos os documentos e autos de

    processos administrativos, ressalvados aqueles cujo sigilo sejaimprescindvel para a defesa da intimidade ou do interesse social, ou

    cujo sigilo esteja assegurado por expressa disposio legal.

    3 Em conformidade com o que dispuser seu regimento, a

    Comisso de Valores Mobilirios poder:

    I - publicar projeto de ato normativo para receber sugestes de

    interessados;

    1 Observe que em um grande nmero de questes o examinador coloca o texto literal da Lei.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    21/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 21

    II - convocar, a seu juzo, qualquer pessoa que possa contribuir com

    informaes ou opinies para o aperfeioamento das normas a serem

    promulgadas.

    Gabar i t o : A

    Quest o 90

    (FCC CVM Analista 2003) A CVM NO tem atribuies de disciplinara) a emisso e distribuio de valores mobilirios no mercado.

    b) a organizao e funcionamento das bolsas de valores.

    c) a negociao e intermediao no mercado de derivativos.

    d) as operaes no mbito do mercado de ttulos cambiais.

    e) a administrao de carteira e custdia de valores mobilirios.

    Resoluo:

    Observe que a questo pergunta o que a CVM disciplina. Em uma leitura rpida

    voc pode se equivocar, por exemplo, na letra c. Pois poderia pensar que a

    CVM no efetua a negociao e intermediao no mercado derivativos. Noentanto, ela disciplina esses itens.

    Lembre-se que o artigo 2da Lei 6.385/76 determina o que so valores

    mobilirios, mas o pargrafo primeiro deste artigo diz:

    1o Excluem-se do regime desta Lei:

    I - os ttulos da dvida pblica federal, estadual ou municipal;

    Dessa forma, disciplinar o mercado de ttulos cambiais no funo da CVM,

    uma vez que esses ttulos, por serem federais, no so considerados valores

    mobilirios.

    Assim sendo, o gabarito a letra D.

    Gabar i t o : D

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    22/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 22

    Quest o 91

    (FCC CVM Analista 2003) A CVM caracteriza-se como

    a) entidade autrquica, vinculada ao Ministrio da Fazenda.

    b) administrao subordinada ao Banco Central do Brasil.c) rgo regulador do Sistema Financeiro Nacional.

    d) agente de Poltica Monetria, Cambial e de Crdito.

    e) instituio subordinada ao Ministrio do Planejamento.

    Resoluo:

    O artigo 5da Lei 6.385/76 diz que:

    Art. 5o instituda a Comisso de Valores Mobilirios, entidade

    au t rqu ica em regime especial, v incu lada ao Min is t r io da

    Fazenda, com personalidade jurdica e patrimnio prprios, dotada

    de autoridade administrativa independente, ausncia de subordinao

    hierrquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e

    autonomia financeira e oramentria. g r i f o m eu

    LEMBRE-SE: GRANDE PARTE DAS QUESTES PODEM SERENCONTRADAS NA LEI .

    Abaixo segue uma espcie de resumo da 6.385/76 que se encontra na pgina

    da CVM e destaca os principais pontos da Lei do ponto de vista da Instituio.

    A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizara atuao dos diversos integrantes do mercado.

    Seu poder normatizador abrange todas as matriasreferentes ao mercado de valores mobilirios.

    Cabe CVM, entre outras, disciplinar as seguintes matrias:

    reg i s t ro de com panh ias aber tas ;

    reg i s t ro d e d i s t r i bu i es de va lo res m ob i l i r i os ;

    c redenc iam ento de aud i to r es i ndependen t es e admin i s t rador es

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    23/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 23

    de ca r te i ras de va lo res mob i l i r i os ;

    organ i zao , f unc ionam ento e operaes das bo l sas de va lo res ;

    negoc iao e i n te rm ed iao no m ercado de va lo res m o b i l i r i o s ;

    adm in i s t rao de car te i r as e a cus td ia de va lo res mob i l i r i os ; suspenso ou cance lam ento d e reg i s t ros , c redenc iam entos ou

    au to r i zaes ;

    suspenso de emisso, d is t r ibu io ou nego c iao dede te rm inado va lo r m ob i l i r i o ou dec re ta r recesso de bo l sa de

    va lo res ;

    O sistema de registro gera, na verdade, um fluxopermanente de informaes ao investidor. Essasinformaes, fornecidas periodicamente por todas ascompanhias abertas, podem ser financeiras e, portanto,condicionadas a normas de natureza contbil, ou apenasreferirem-se a fatos relevantes da vida das empresas.Entende-se como fato relevante, aquele evento que possainfluir na deciso do investidor, quanto a negociar comvalores emitidos pela companhia.

    A CVM no exerce julgamento de valor em relao qualquer informao divulgada pelas companhias. Zela,entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, paratanto, normatiza e persegue a sua padronizao.

    A atividade de credenciamento da CVM realizada com baseem padres pr-estabelecidos pela Autarquia que permitemavaliar a capacidade de projetos a serem implantados.

    A Lei atribui CVM competncia para apurar, julgar e punir

    irregularidades eventualmente cometidas no mercado.Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um inquritoadministrativo, atravs do qual, recolhe informaes, tomadepoimentos e rene provas com vistas a identificarclaramente o responsvel por prticas ilegais, oferecendo-lhe, a partir da acusao, amplo direito de defesa.

    O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso. Aspenalidades que a CVM pode atribuir vo desde a simples

    advertncia at a inabilitao para o exerccio de atividadesno mercado, passando pelas multas pecunirias.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    24/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 24

    A CVM mantm, ainda, uma estrutura especificamentedestinada a prestar orientao aos investidores ou acolherdenncias e sugestes por eles formuladas.

    Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processojudicial que envolva o mercado de valores mobilirios,oferecendo provas ou juntando pareceres. Nesses casos, aCVM atua como "amicus curiae" assessorando a deciso daJustia.

    Em termos de poltica de atuao, a Comisso persegue seusobjetivos atravs da induo de comportamento, da auto-regulao e da auto-disciplina, intervindo efetivamente, nasatividades de mercado, quando este tipo de procedimento

    no se mostrar eficaz.No que diz respeito definio de polticas ou normasvoltadas para o desenvolvimento dos negcios com valoresmobilirios, a CVM procura junto a instituies de mercado,do governo ou entidades de classe, suscitar a discusso deproblemas, promover o estudo de alternativas e adotariniciativas, de forma que qualquer alterao das prticasvigentes seja feita com suficiente embasamento tcnico e,institucionalmente, possa ser assimilada com facilidade,como expresso de um desejo comum.

    A atividade de fiscalizao da CVM realiza-se peloacompanhamento da veiculao de informaes relativas aomercado, s pessoas que dele participam e aos valoresmobilirios negociados. Dessa forma, podem ser efetuadasinspees destinadas apurao de fatos especficos sobre odesempenho das empresas e dos negcios com valoresmobilirios.

    Fonte: www.cvm.gov.br

    Gabar i t o : A

    Enu nc iado para as ques tes 92 e 9 3

    A SUSEP o rgo responsvel pelo controle e pela fiscalizao dos mercados

    de seguro, previdncia privada aberta, capitalizao e resseguro. Autarquia

    vinculada ao Ministrio da Fazenda, foi criada por decreto que tambm instituiuo Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    25/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 25

    Nacional de Seguros Privados (CNSP), o IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB Brasil

    Re), as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalizao,

    as entidades de previdncia privada aberta e os corretores habilitados. Com

    relao s reas de atuao dessas instituies, julgue os itens seguintes.

    Quest o 92

    (Cespe Banco do Brasil 20033) A SUSEP administrada por um

    conselho diretor, composto pelo superintendente e por seis diretores. Tambm

    integram esse colegiado, com direito a voto apenas em questes atinentes

    estrutura organizacional, o secretrio-geral e o procurador-geral. Compete ao

    colegiado fixar as polticas gerais da autarquia, com vistas ordenao das

    atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNSP eaprovar instrues, circulares e pareceres de orientao em matrias de sua

    competncia.

    Resoluo:

    Na verdade, a SUSEP administrada por um Conselho Diretor,

    composto pelo Superintendente e por q u a t ro D i r e to re s. Tambm

    integram o Colegiado, s e m d i r e i t o a v o to , o Secretrio-Geral e

    Procurador-Geral. Compete ao Colegiado fixar as polticas gerais da

    Autarquia, com vistas ordenao das atividades do mercado,

    cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNSP e aprovar

    instrues, circulares e pareceres de orientao em matrias de sua

    competncia.

    Dessa forma, vemos que o enunciado est i nco r re to pelos motivos grifados na

    questo.

    Observe que o rgo examinador apenas abriu o site da SUSEP (na parte de

    ESTRUTURA) e colocou o que estava escrito l na prova. J sei. Vocs esto

    pensando que isso um absurdo. Pois , mas vrias, vrias questes so

    feitas dessa forma. E assim fica muito complicado para acertar, concordam?

    Aposto que devem estar se perguntando se eu acertaria a questo mesmo sem

    ter lido isso antes. Acertaria. Guardem. As Diretorias Colegiadas dos rgos,

    normalmente, possuem uma composio idntica s encontradas nasAgncias, ou seja, so cinco membros sendo um deles o Presidente. Em geral,

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    26/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 26

    por motivos jurdicos, o Procurador-Geral do rgo participa das reunies.

    Alm desses, comum a participao do Secretrio-Geral e do Assessor de

    Imprensa. No entanto, esses dois ltimos, normalmente, so ouvintes.

    Gabar i t o : E

    Quest o 93

    (CESPE Banco do Brasil 20033) Compete ao Conselho Monetrio

    Nacional prescrever os critrios de constituio das sociedades seguradoras,

    das sociedades de capitalizao, das entidades de previdncia privada aberta e

    dos resseguradores, com fixao dos limites legais e tcnicos das respectivasoperaes.

    Resoluo:

    Ao Conselho Monetrio Nacional compete a prescrio de constituio das

    instituies financeiras, bolsas de valores, sociedades corretoras e

    distribuidoras de ttulos e valores mobilirios, dentre outros. Ou seja, cabe ao

    CMN a regulamentao dos rgos que so fiscalizados por Banco Central doBrasil e Comisso de Valores Mobilirios.

    As sociedades seguradoras, sociedades de capitalizao, entidades de

    previdncia privada aberta e resseguradores so agentes fiscalizados e

    normatizados pela SUSEP. Dessa forma, seus critrios de constituio

    competem ao rgo que normatiza a atuao da Superintendncia de Seguros

    Privados, ou seja, o Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP.

    Gabar i t o : C

    Quest o 94

    (CESPE Banco de Braslia 2001) atribuio da Superintendncia de

    Seguros Privados (Susep)

    I fiscalizar a constituio, a organizao, o funcionamento e a operao das

    sociedades seguradoras, das sociedades de capitalizao, das entidades de

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    27/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 27

    previdncia privada aberta e resseguradores, na qualidade de executora da

    poltica traada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

    II atuar no sentido de proteger a captao de poupana popular que se

    efetua por meio das operaes de seguro, de previdncia privada aberta, decapitalizao e resseguro.

    III zelar pela liquidez e solvncia das sociedades que integram o mercado.

    IV disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades privadas de

    seguro, em especial os efetuados em bens garantidores de provises tcnicas.

    A quantidade de itens certos igual a

    a) 0.b) 1.

    c) 2.

    d) 3.

    e) 4.

    Resoluo:

    So atribuies da SUSEP:

    Fisca l izar a cons t i tu io , o rgan izao, func ionamento e operaodas Soc iedades Seguradoras, de Capi ta l izao, Ent idades dePrev idnc ia Pr ivada Aber ta e Resseguradores , na qua l idade de

    executo ra d a po l t i ca t raada pe lo CNSP;

    Atua r no sen t ido de p r o tege r a cap tao de poupana popu la r qu ese e fe tua a t ravs das operaes de seguro , p rev idnc ia p r ivada

    aber t a , de cap i t a l i zao e ressegur o;

    Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercadossupervisionados;

    Promover o aperfeioamento das instituies e dos instrumentosoperacionais a eles vinculados, com vistas maior eficincia do Sistema

    Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalizao;

    Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdio, assegurandosua expanso e o funcionamento das entidades que neles operem;

    Ze lar pe la l iqu idez e so lvnc ia das soc iedades que in tegram omercado ;

    Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, emespecial os efetuados em bens garantidores de provises tcnicas;

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    28/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 28

    Cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNSP e exercer as atividadesque por este forem delegadas;

    Prover os servios de Secretaria Executiva do CNSP.Dessa forma, todos os itens esto corretos. Poderia ser questionado o ltimo

    item, pois a Lei determina que atribuio da SUSEP disciplinar e acompanhar

    os investimentos daquelas entidades e a questo menciona entidades privadas

    de seguro. No entanto, as entidades privadas so uma das entidades citadas

    como daquelas entidades, logo como no existe meno restritiva s

    entidades privadas, o item deve ser considerado correto.

    Gabar i t o : E

    Enu nc iado para as ques tes 95 a 9 7

    (Cespe BB 2002) Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo

    Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus a Abraho Zarzur, ex-diretor-

    presidente do Banco Mercantil de Descontos (BMD). O executivo era ru em

    uma ao penal movida pelo Ministrio Pblico Federal (MPF) em So Paulo a

    partir de uma autuao do BACEN, que apurou irregularidades no balano dainstituio financeira em 1994. O julgamento de 12 de maro, cujo acrdo

    ainda no foi publicado, abre um importante precedente sobre o trancamento

    de uma ao penal aps um rgo administrativo BACEN concluir que no

    houve irregularidades e extinguir o processo administrativo que originou a

    ao penal.

    De acordo com o exposto pelo advogado de Zarzur no pedido de habeas

    corpus, o seu cliente estaria na iminncia de ser submetido ao

    constrangimento do processo criminal em virtude de comportamentoreconhecido pacificamente como lcito pelo BACEN, cuja deciso foi confirmada

    pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN). Para o

    advogado, se a independncia entre as instncias penal e administrativa for

    interpretada restritivamente, acaba por subordinar-se o julgador autoridade

    administrativa, no nas suas decises finais e bem discutidas, mas nos erros

    que comete.Valor Econmico, 18/3/2002, ano 3, n. 468 (com adaptaes).

    Considerando o texto acima, julgue os itens subseqentes.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    29/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 29

    Quest o 95

    Ao CRSFN compete julgar, em primeira instncia, os recursos das decises

    proferidas pelo BACEN em processos administrativos instaurados contra

    instituies financeiras, seus administradores e membros de seus conselhos,em que, cautelarmente, se impuserem restries s atividades das instituies

    financeiras.

    Resoluo:

    So atribuies do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional -CRSFN julgar em segunda e l t ima ins tnc ia admin is t ra t i va os recursos

    interpostos das decises relativas s penalidades administrativas aplicadas

    pelo Banco Central do Brasil, pela Comisso de Valores Mobilirios e pelaSecretaria de Comrcio Exterior.

    A legislao vigente diz que:

    So atribuies do Conselho de Recursos2: julgar em segunda e

    ltima instncia administrativa os recursos:

    I previstos:no 2o do art. 43 da Lei no 4.380, de 21 de agosto de 1964;

    no art. 74 da Lei no 5.025, de 10 de junho de 1966;

    no 2o do art. 2o do Decreto-Lei no 1.248, de 29 de novembro de

    1972; e

    no 4o do art. 11 da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976.

    Observe que todos os itens acima so previstos em Lei ou Decreto-Lei. O

    Decreto-Lei, como todos sabemos, possui status de Lei e s pode ser alterado

    por outra Lei.

    O Decreto-Lei 1.248, que consta no item b, versa no artigo 2:

    Art.2 - O disposto no artigo anterior aplica-se s empresas

    comerciais exportadoras que satisfizerem os seguintes requisitos

    mnimos:

    2 Artigo 3 do Decreto 1935/96 com redao dada pelo Decreto 7.277 de 2010.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    30/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 30

    I - Registro especial na Carteira de Comrcio Exterior do Banco do

    Brasil S/A. (CACEX) e na Secretaria da Receita Federal, de acordo

    com as normas aprovadas pelo Ministro da Fazenda;

    II - Constituio sob forma de sociedade por aes, devendo ser

    nominativas as aes com direito a voto;

    III - Capital mnimo fixado pelo Conselho Monetrio Nacional.

    1 - O registro a que se refere o item I deste artigo poder ser

    cancelado , a q u a lq u e r t e m p o , nos casos:

    a) de inobservncia das disposies deste Decreto-Lei ou de

    quaisquer outras normas que o complementem;

    b) de prticas fraudulentas ou inidoneidade manifesta. ( g r i f o me u )

    2 - Do ato que determinar o cance lamen to a que se refere o

    pargrafo anterior caber recurso ao Conse lho Monetr io

    Nac iona l, sem efeito suspensivo, dentro do prazo de 30 (trinta) dias,

    contados da data de sua publicao.( g r i f o m e u )

    3 - O Conselho Monetrio Nacional poder estabelecer normasrelativas estrutura do capital das empresas de que trata este artigo,

    tendo em vista o interesse nacional e, especialmente, prevenir

    prticas monopolsticas no comrcio exterior.

    J a Lei 5.025/66, em seu artigo 74, diz que:

    A aplicao das penalidades administrativas a que se referem os

    arts. 66, 67, 68, 71 e 73, sero processadas e ju lgadas pe la

    CACEX, cabendo recurso sem efeito suspensivo para o Ministro da

    Indstria e do Comrcio.

    Sendo assim, cabe ao CRSFN o julgamento de itens correlatos SECEX, sendo

    que a instaurao do processo no cabia a essa Secretaria.

    Gabar i t o : E

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    31/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 31

    Quest o 96

    A deciso do STF, comentada no texto, est coerente com a legislao que

    ampliou a competncia do CRSFN, que recebeu igualmente do CMN a

    responsabilidade de julgar os recursos interpostos contra as decises doBACEN relativas aplicao de penalidades por infrao legislao cambial,

    de capitais estrangeiros, de crdito rural e industrial.

    Resoluo:

    A Lei 9.069/94, em seu artigo 81 diz que:

    Art. 81. Fica transferida para o Conselho de Recursos do Sistema

    Financeiro Nacional, criado pelo Decreto n 91.152, de 15 de marode 1985, a competncia do Conselho Monetrio Nacional para julgar

    recursos contra decises do Banco Central do Brasil, relativas

    aplicao de penalidades por infraes legislao cambial, de

    capitais estrangeiros e de crdito rural e industrial.

    Pargrafo nico. Para atendimento ao disposto no caput deste artigo,

    o Poder Executivo dispor sobre a organizao, reorganizao e

    funcionamento do Conselho de Recursos do Sistema FinanceiroNacional, podendo, inclusive, modificar sua composio.

    Gabar i t o : C

    Quest o 97

    O presidente e o vice-presidente do CRSFN so, respectivamente, o ministro

    da Fazenda e o presidente do BACEN.

    Resoluo:

    O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional constitudo por oito

    Conselheiros, possuidores de conhecimentos especializados em assuntos

    industriais. At agosto de 2010, era observada a seguinte composio:

    I - um representante do Ministrio da Fazenda (Minifaz);II - um representante do Banco Central do Brasil (Bacen);

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    32/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 32

    III - um representante da Secretaria de Comrcio Exterior (MIDIC);

    IV - um representante da Comisso de Valores Mobilirios (CVM);

    V - quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por

    estas indicados em lista trplice.

    No entanto, o Decreto 7.277 de agosto de 2010, substituiu o representante doMDIC3 por um segundo representante do Ministrio da Fazenda. Alm disso, o

    artigo 2 desse Decreto informa que:

    Art. 2o Os representantes da Secretaria de Comrcio Exterior do

    Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior,

    designados conselheiros titular e suplente do Conselho de Recursos

    do Sistema Financeiro Nacional, continuaro exercendo as suasfunes nesse colegiado at a designao dos novos conselheiros

    titular e suplente do Ministrio da Fazenda.

    Pargrafo nico. Os recursos distribudos ao conselheiro da

    Secretaria de Comrcio Exterior, pendentes de julgamento, sero

    automaticamente redistribudos ao novo representante do Ministrio

    da Fazenda, assim que designado na forma do Regimento Interno do

    Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

    As entidades de classe que integram o CRFSN so as seguintes: Abrasca

    (Associao Brasileira das Companhias Abertas), Anbid (Associao Nacional

    dos Bancos de Investimento), CNBV (Comisso de Bolsas de Valores),

    Febraban (Federao Brasileira das Associaes de Bancos), Abel (Associao

    Brasileira das Empresas de Leasing), Adeval (Associao das Empresas

    Distribuidoras de Valores), AEB (Associao de Comrcio Exterior do Brasil),

    sendo que os representantes das quatro primeiras entidades tm assento noConselho como membros-titulares e os demais, como suplentes.

    3 Em conversa por telefone com um Conselheiro com o qual trabalhei, me foi dito por ele que h muito tempo no havia

    qualquer tipo de recurso contra o MDIC mas era importante a participao daquele Ministrio com o intuito de auxiliar

    em eventuais dvidas afetas a ele. Portanto, tendo em vista o fato de que no havia muitas demandas na rea do MDIC

    foi, de comum acordo, redesenhando o Decreto para que houvesse a retirada daquele Ministrio do CRSFN sem que

    houvesse nenhuma alterao quanto s matrias por ele, Conselho, julgadas. H um documento, mas de uso interno doCRSFN que mostra as mudanas provocadas por este Decreto e que deixa claro que no h alterao de matria.

    Entretanto, apesar de ter havido uma autorizao por parte do Conselheiro para que esta nota fosse escrita no foi

    possvel mostrar o documento.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    33/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 33

    O representante do Ministrio da Fazenda o presidente do Conselho e o vice

    presidente o representante designado pelo Ministrio da Fazenda dentre os

    quatro representantes das entidades de classe que integram o Conselho.

    Gabar i t o : E

    Quest o 98

    (ESAF BACEN 2002) Com relao s funes e objetivos do Banco

    Central do Brasil, avalie as afirmaes a seguir e assinale com V as

    verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, assinale a opo que contm a

    seqncia correta de avaliaes.( ) O Banco Central do Brasil cumpre e faz cumprir as normas expedidas

    pelo Conselho Monetrio Nacional.

    ( ) O Banco Central do Brasil possui a responsabilidade do financiamento

    atividade agrcola.

    ( ) O Banco Central do Brasil o depositrio e administrador das reservas

    internacionais do Pas.

    ( ) O Banco Central do Brasil o depositrio e administrador do Fundo de

    Garantia por Tempo de Servio (FGTS).a) V, V, F, F

    b) V, V, V, F

    c) V, F, V, V

    d) V, F, V, F

    e) V, V, F, V

    Resoluo:

    O Banco Central do Brasil um dos rgos executores da poltica traada pelo

    Conselho Monetrio Nacional, e para tanto, cumpre e faz cumprir as normas

    emanadas pelo CMN. Na verdade, existem vrios rgos que tm por

    obrigao cumprir e fazer cumprir essas determinaes sendo que o Banco

    Central o maior de todos eles. Lembre-se que, em questes de aplicao dos

    recursos, cabe tambm tanto SUSEP quanto PREVIC fazer cumprir as

    determinaes do CMN. O item VERDADEI RO.

    Todos os Bancos com carteira Comercial, sejam eles pblicos ou privados,

    possuem certa responsabilidade do financiamento atividade agrcola uma vez

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    34/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 34

    que 25% dos recursos captados sob a forma de depsito vista devem ser

    empregados no crdito rural a uma taxa mxima de 6,75% ao ano.

    Recentemente essa taxa foi reduzida em 2 pontos percentuais, caindo de

    8,75% para 6,75%. Portanto, todos os Bancos Comerciais que captam pordepsito vista possuem uma certa responsabilidade no financiamento

    agrcola. No entanto, o Banco do Brasil o principal executor dessa poltica. O

    item FALSO.

    As reservas internacionais do Pas so os recursos que a Unio mantm

    aplicados no exterior. Veja que o proprietrio desses recursos a Unio e elesservem para conter um possvel ataque especulativo moeda brasileira. Se os

    investidores estrangeiros comearem a sair do Pas, caber, em ltima

    instncia, que o Governo Federal troque os reais que eles possuem aqui por

    dlares. Como no temos como produzir dlares, cabe ao Governo Federal

    acumular esses dlares ao longo dos anos para que em momentos de

    dificuldade eles sejam trocados com os investidores. O importante nisso tudo

    que se o investidor estrangeiro, em algum momento de crise, optar por sair do

    pas e o Governo Federal no lhe der condies de sada com a venda dessa

    moeda, dificilmente ele voltar a aplicar seus recursos no Pas. Essas reservas,

    mesmo sendo de propriedade do Governo Federal, so aplicadas e

    administradas pelo Banco Central do Brasil. O item VERDADEI RO.

    O Fundo de Garantia por Tempo de Servio FGTS depositado pelas

    empresas na Caixa Econmica Federal e por ela administrado. O item

    FALSO.

    Com isso, vemos que combinao que nos informa a resposta correta a letra

    D.

    Gabar i t o : D

    Quest o 99

    (ESAF BACEN 2002) Em relao s condies para o Banco Central do

    Brasil conceder autorizao para funcionamento de instituies que pretendem

    atuar no Sistema Financeiro Nacional, correto afirmar que:

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    35/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 35

    a) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil independe da existncia de restries cadastrais

    por parte dos futuros controladores.

    b) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedidapelo Banco Central do Brasil condicionada comprovao, por parte dos

    futuros administradores, de situao econmica compatvel com o

    empreendimento.

    c) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil independe da comprovao da origem dos

    recursos utilizados pelos controladores para fazer face ao empreendimento.d) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil condicionada participao mxima de 50% de

    participao estrangeira no capital do empreendimento.

    e) a autorizao para o funcionamento de instituies financeiras concedida

    pelo Banco Central do Brasil condicionada integralizao de capital em

    valores iguais ou superiores aos limites mnimos definidos para cada tipo de

    instituio.

    Resoluo:

    importante esclarecer que qualquer instituio que queira se tornar umBanco dever, antes de mais nada, se dirigir ao Banco Central do Brasil para

    solicitar uma autorizao. Essa autorizao precede qualquer incio de

    atividade e dever ter um rito a ser seguido,descrito em regulamentao.

    Sero duas autorizaes necessrias. Em primeiro lugar, dever ser solicitada

    a autorizao para constituio e, posteriormente, a autorizao para

    funcionamento.

    Para que uma autorizao para funcionamento seja concedida a uma

    instituio, ela dever percorrer um longo caminho que se iniciar com a

    declarao de propsitos, passando por um projeto de viabilidade econmica-

    financeira, plano de negcios alm da demonstrao de capacidade econmica-

    financeira compatvel com o empreendimento e a autorizao expressa para aSecretaria da Receita Federal e Banco Central de acesso s informaes de

    carter fiscal e de qualquer banco de dados no Brasil. Depois de efetuado este

    percurso e o BACEN estar de acordo com o que foi relatado ser entregue instituio uma autorizao para constituio. Observem que so cinco itens

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    36/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 36

    que devem ser cumpridos sem falar em algumas exigncias menores que

    devem ser observadas. H uma espcie de receita dos passos a serem

    seguidos na regulamentao pertinente.

    Concedida a autorizao para constituio, em 90 dias o agente dever abrir

    conta Reserva Bancria, caso seja obrigatrio, e integralizar o capital, alm de

    demonstrar a origem dos recursos que estaro sendo empregados no

    empreendimento. Somente assim, lhe ser entregue uma autorizao para

    funcionamento.

    Importante esclarecer que se houver qualquer tipo de restrio cadastral a

    qualquer um dos scios ou algum de seus diretores no ser dada a

    autorizao. Logo, h a necessidade de inexistncia de restrio cadastral.

    Quando h a autorizao para constituio os administradores j comprovaram

    que possuem situao econmica compatvel com o empreendimento. Quando

    da autorizao para funcionamento, eles no s comprovaram (pois a

    autorizao para constituio precede a autorizao para funcionamento) como

    tambm j efetuaram a integralizao do capital. Portanto, o item b no est

    errado mas pode ser que tenha alguma resposta melhor.

    Com o intuito de evitar a lavagem de dinheiro, qualquer comprovao depende

    da origem dos recursos. Em geral, essas comprovaes so feitas com a

    abertura do sigilo fiscal dos futuros scios, dando acesso aos funcionrios do

    Banco Central s declaraes de renda junto Secretaria da Receita Federal do

    Brasil.

    Atualmente, no h limite para participao de estrangeiros no capital de uma

    instituio financeira. No entanto, alm desse trmite necessrio para qualquerinstituio, se ela for estrangeira ter que contar ainda com um Decreto do

    Presidente que afirma se de interesse do Pas a instalao daquela instituio.

    Interessante tambm que qualquer instituio financeira, nacional ou

    estrangeira, que opte por abrir seu capital na Bolsa de Valores do Brasil

    tambm dever ter Decreto do Presidente salientando o interesse. Isto ocorreporque no possvel controlar na Bolsa se as aes sero compradas por

    nacionais ou estrangeiros e como a participao estrangeira no capital

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    37/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 37

    necessita de Decreto. A totalidade das aes do Banco que fizerem parte do

    free-float4 devero ser objeto de Decreto.

    Tendo em vista as explicaes acima, vemos que o gabarito correto a letra E.

    Gabar i t o : E

    Quest o 100

    (CESPE Senado Federal 2002) O ano de 2000 foi marcado pelo esforo

    conjunto do governo, em seus diversos nveis, para desenvolver o mercado de

    capitais e devolver-lhe sua funo principal de constituir-se em uma real e

    efetiva alternativa de financiamento ao crescimento das empresas. A Comisso

    de Valores Mobilirios (CVM) participou ativamente desse esforo, focando em

    uma poltica de maior proteo ao investidor minoritrio. Tal poltica dever ter

    continuidade ao longo do ano de 2001, pois acredita-se que os investidores, ao

    sentirem-se mais protegidos, tendem a pagar mais pelas aes, diminuindo o

    custo de capital das empresas. Esse processo dever ajudar a transformar o

    mercado de capitais em importante canal de captao de poupana para o

    setor produtivo e em verdadeira fonte de crescimento econmico.

    A CVM pretende marcar o ano de 2001 com o mesmo ritmo de iniciativas e

    esforos implementados em 2000, colaborando para a consolidao desta

    poltica prioritria de desenvolvimento do mercado de capitais. A agenda de

    reformas marcada por propostas que contemplam os seguintes objetivos:

    regulao que proporcione maior proteo aos investidores;

    desenvolvimento de uma cultura prpria de governana corporativa no

    pas; maior transparncia;

    aplicao mais eficaz da lei (enforcement), inclusive com agilizao da

    punio dos infratores.

    A lei que criou a CVM, Lei n 6.385/1976, e a Lei das Sociedades por Aes,Lei n 6.404/1976, disciplinaram o funcionamento do mercado de valores

    mobilirios e a atuao de seus protagonistas, assim classificados: companhias

    abertas, intermedirios financeiros e investidores e outros cuja atividade gire

    4 Parcela das aes que esto sujeitas livre negociao na Bolsa de Valores.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    38/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 38

    em torno desse universo principal. A CVM tem poderes para disciplinar,

    normatizar e fiscalizar a atuao dos diversos integrantes do mercado.Relatrio anual da CVM, 2000 (com adaptaes).

    Em face do texto acima, correto afirmar que, dentre as matrias que cabem CVM disciplinar, inclui-se o (a)

    a) registro de sociedades de cotas por responsabilidade limitada.

    b) credenciamento de auditores internos.

    c) suspenso de emisso, distribuio ou negociao de determinado valor

    mobilirio.

    d) credenciamento de administradores de carteiras de valores mobilirios.

    e) negociao e intermediao no mercado mobilirio.

    Resoluo:

    A Comisso de Valores Mobilirios CVM dever disciplinar os itens

    necessrios para o bom funcionamento do mercado de capitais do Pas, ou seja

    : companhias abertas, bolsas de valores e de mercadorias e futuros,

    intermedirios das operaes (corretoras, distribuidoras e bancos de

    investimento), alm dos investidores. Dessa forma, cabe CVM disciplinar,dentre outras, o registro de sociedades abertas, o credenciamento de auditoresexternos, a suspenso de emisso, distribuio ou negociao de determinado

    valor mobilirio, credenciamento de administradores de carteiras de valores

    mobilirios e a negociao e intermediao no mercado mobilirio. Lembre-se

    que a pergunta versa sobre o disciplinamento por parte da CVM e no sobre

    execuo. Sendo assim, os itens a e b esto errados e os restantes corretos.

    Gabar it o: E, E, C, C, C

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    39/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 39

    QUESTES PROPOSTAS

    Quest o 78

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2001) A obrigatoriedade do recolhimento

    do Depsito Compulsrio incide sobre

    a) todas as instituies componentes do Sistema Financeiro Nacional.

    b) grandes conglomerados financeiros.

    c) sociedades de crdito, financiamento e investimento.

    d) instituies financeiras e mltiplas com carteira comercial.

    e) bancos comerciais e mltiplos com carteira comercial.

    Quest o 79

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2001) Instrumento mais gil de Poltica

    Monetria no qual o Banco Central vende ttulos pblicos federais quando h

    excesso de recursos na economia, ou resgata-os quando h ausncia de

    recursos e necessrio aumentar a liquidez

    a) depsito compulsrio.

    b) mercado interfinanceiro.c)) open market.

    d) assistncia financeira de liquidez.e) encaixe financeiro.

    Quest o 80

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2001) Os instrumentos clssicos utilizadospelo Banco Central para colocar em prtica a Poltica Monetria so:

    a) depsito compulsrio, emprstimos de liquidez, open market e

    contingenciamento de crdito.

    b) controle das taxas de juros, depsito compulsrio, superviso prudencial no

    Sistema Financeiro e fiscalizao intermitente.

    c) open market, controle no cmbio, emisso de moeda e controle nas taxas

    de juros.

    d) fiscalizao intermitente, controle sobre emisso de ttulos da dvida

    externa, emprstimos de liquidez e controle sobre o crdito.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    40/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 40

    e) contingenciamento de crdito, superviso bancria, emisso de moeda e

    controle no cmbio.

    Quest o 81

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) Associe as afirmativas abaixo com

    as Polticas Monetria e Econmica.

    I Executada pelo Banco Central de cada pas, o qual possui poderes e

    competncia prprios para controlar a quantidade de moeda na economia.II Aes do governo no sentido de controlar e regular a atividade econmica.

    III So seus instrumentos, o conjunto de aes e medidas disposio do

    governo para a regulao da atividade econmica.

    IV Quatro tipos de instrumentos: Poltica Monetria, Poltica Fiscal, Poltica

    Cambial e Poltica de Rendas.

    V So seus instrumentos clssicos de controle: recolhimentos compulsrios,

    open market, redesconto bancrio e emprstimos de liquidez.

    VI Diz-se que restritiva quando as autoridades monetrias promovem

    redues dos meios de pagamento da economia retraindo a demanda

    agregada (consumo e investimento) e a atividade econmica.

    Quest o 82

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) objetivo possvel de ser alcanado

    pelas operaes de mercado aberto:

    a) criao de liquidez para os ttulos pblicos, motivando as negociaes comtodos os demais ttulos.

    b) controle dirio da moeda, em decorrncia do controle dos gastos dogoverno.

    c) controle dirio do volume de oferta de moeda, para que a liquidez da

    economia no seja adequada programao monetria.

    d) liberalizao das taxas de juros a curto prazo em decorrncia do volume da

    oferta da moeda.

    e) proibio s instituies para utilizao de suas disponibilidades monetrias

    ociosas em aplicaes de curto e curtssimo prazo.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    41/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 41

    Quest o 83

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) A Comisso de Valores Mobilirios

    (CVM) uma autarquia vinculada ao poder executivo (Ministrio da Fazenda),que age sob a orientao do Conselho Monetrio Nacional. Sua atuao

    abrange trs importantes segmentos do mercado:

    a) Banco do Brasil. Entidades Filantrpicas e Organizaes no

    Governamentais.

    b) autarquias, Instituies Financeiras e Seguradoras.

    c) firmas individuais, Retpvs e Banco do povo.d) Sociedades por Quotas de Participao. Sociedades de Capital Fechado e

    Imobilirias.

    e) Companhias de Capital Aberto, Instituies do Mercado de Capitais e

    Investidores.

    Quest o 84

    (Fundao Carlos Chagas CEF 2004) Aps o dano ou perda de um bem e

    graas ao pagamento antecipado de uma quantia que representa pequena

    parcela desse bem, possvel receber uma indenizao que permita a suareposio integral.

    Em relao ao Sistema Nacional de Seguros Privados pode-se afirmar que

    a) as Seguradoras so responsveis pela regulao das operaes de seguros

    e pela fixao das condies das aplices, dos planos de operao e valores

    das tarifas.

    b) as Companhias Seguradoras so instituies administradoras de riscos, isto

    , agncias de ratings.

    c) a Susep Superintendncia de Seguros Privados uma autarquia pblicafederal e tem como uma de suas principais atribuies fiscalizar a constituio,

    organizao e funcionamento das sociedades do mercado segurador brasileiro,

    alm de atuar em defesa dos interesses dos consumidores do mercado.

    d) o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) controla e fiscaliza os

    mercados de seguros, resseguros, capitalizao e previdncia privada.e) as propostas de seguro podem ser encaminhadas s Seguradoras por

    qualquer cidado que se achar competente para faz-lo.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    42/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 42

    Quest o 85

    (FCC CVM Analista 2003) Ao Banco Central do Brasil atribui-se a funo

    de

    a) fixar diretrizes e normas da poltica cambial.

    b) autorizar os limites de emisses de moeda.

    c) disciplinar todos os tipos de crdito do mercado.

    d) deliberar sobre a constituio das instituies financeiras.

    e) realizar operaes de compra e venda de ttulos pblicos.

    Quest o 86(CESPE CEF 2009) Instituies financeiras estrangeiras somente podem

    funcionar no pas mediante prvia autorizao formalizada em

    a) portaria da Superintendncia de Seguros Privados.

    b) normativo do BACEN.

    c) decreto do Poder Executivo.

    d) normativo da CVM.

    e) resoluo do Conselho Federal de Contabilidade.

    Quest o 87

    (ESAF BACEN 2002) Na atual estrutura do sistema financeiro nacional,

    assinale, dentre os rgos abaixo indicados, aquele ao qual foi concedido o

    exerccio exclusivo da competncia da Unio para a emisso de moeda.

    a) Tesouro Nacional.b) Ministrio do Planejamento.

    c) Casa da Moeda.

    d) Banco Central do Brasil.

    e) Superintendncia da Moeda e do Crdito.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    43/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 43

    Quest o 88

    (NCE CVM Agente 2005) A Comisso de Valores Mobilirios CVM

    tem, alm de outras, as seguintes responsabilidades:

    I promover a expanso e o funcionamento eficiente do mercado de capitais;II atuar no sentido de proteger a captao de poupana popular que se

    efetua atravs das operaes de seguros, previdncia privada aberta e de

    capitalizao;

    III assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e

    de balco.

    A(s) afirmativa(s) correta(s) /so somente:

    a) II;

    b) II e III;c) I e II;

    d) I e III;

    e) I, II e III.

    Quest o 89

    (NCE CVM Agente 2005) Compete CVM:a) fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, dada prioridade s que no

    apresentem lucro em balano ou s que deixem de pagar o dividendo mnimo

    obrigatrio;

    b) inspecionar o balano financeiro de qualquer empresa nacional;

    c) examinar os registros contbeis, livros ou documentos de qualquerempresa;

    d) fiscalizar as atividades do mercado de seguros;

    e) suspender e cancelar os registros das empresas comerciais.

    Quest o 90

    (FCC CVM Analista 2003) A CVM NO tem atribuies de disciplinar

    a) a emisso e distribuio de valores mobilirios no mercado.b) a organizao e funcionamento das bolsas de valores.

    c) a negociao e intermediao no mercado de derivativos.

    d) as operaes no mbito do mercado de ttulos cambiais.e) a administrao de carteira e custdia de valores mobilirios.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    44/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 44

    Quest o 91

    (FCC CVM Analista 2003) A CVM caracteriza-se como

    a) entidade autrquica, vinculada ao Ministrio da Fazenda.

    b) administrao subordinada ao Banco Central do Brasil.c) rgo regulador do Sistema Financeiro Nacional.

    d) agente de Poltica Monetria, Cambial e de Crdito.

    e) instituio subordinada ao Ministrio do Planejamento.

    Enu nc iado para as ques tes 92 e 9 3

    A SUSEP o rgo responsvel pelo controle e pela fiscalizao dos mercadosde seguro, previdncia privada aberta, capitalizao e resseguro. Autarquia

    vinculada ao Ministrio da Fazenda, foi criada por decreto que tambm instituiu

    o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho

    Nacional de Seguros Privados (CNSP), o IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB Brasil

    Re), as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalizao,

    as entidades de previdncia privada aberta e os corretores habilitados. Com

    relao s reas de atuao dessas instituies, julgue os itens seguintes.

    Quest o 92

    (Cespe Banco do Brasil 20033) A SUSEP administrada por um

    conselho diretor, composto pelo superintendente e por seis diretores. Tambm

    integram esse colegiado, com direito a voto apenas em questes atinentes

    estrutura organizacional, o secretrio-geral e o procurador-geral. Compete ao

    colegiado fixar as polticas gerais da autarquia, com vistas ordenao das

    atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNSP e

    aprovar instrues, circulares e pareceres de orientao em matrias de suacompetncia.

    Quest o 93

    (CESPE Banco do Brasil 20033) Compete ao Conselho Monetrio

    Nacional prescrever os critrios de constituio das sociedades seguradoras,

    das sociedades de capitalizao, das entidades de previdncia privada aberta e

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    45/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 45

    dos resseguradores, com fixao dos limites legais e tcnicos das respectivas

    operaes.

    Quest o 94

    (CESPE Banco de Braslia 2001) atribuio da Superintendncia de

    Seguros Privados (Susep)

    I fiscalizar a constituio, a organizao, o funcionamento e a operao das

    sociedades seguradoras, das sociedades de capitalizao, das entidades deprevidncia privada aberta e resseguradores, na qualidade de executora da

    poltica traada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

    II atuar no sentido de proteger a captao de poupana popular que se

    efetua por meio das operaes de seguro, de previdncia privada aberta, de

    capitalizao e resseguro.

    III zelar pela liquidez e solvncia das sociedades que integram o mercado.

    IV disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades privadas de

    seguro, em especial os efetuados em bens garantidores de provises tcnicas.

    A quantidade de itens certos igual a

    a) 0.

    b) 1.c) 2.

    d) 3.

    e) 4.

    Enu nc iado para as ques tes 95 a 9 7

    (Cespe BB 2002) Por unanimidade, a Segunda Turma do SupremoTribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus a Abraho Zarzur, ex-diretor-

    presidente do Banco Mercantil de Descontos (BMD). O executivo era ru em

    uma ao penal movida pelo Ministrio Pblico Federal (MPF) em So Paulo a

    partir de uma autuao do BACEN, que apurou irregularidades no balano da

    instituio financeira em 1994. O julgamento de 12 de maro, cujo acrdo

    ainda no foi publicado, abre um importante precedente sobre o trancamento

    de uma ao penal aps um rgo administrativo BACEN concluir que no

    houve irregularidades e extinguir o processo administrativo que originou a

    ao penal.

  • 7/31/2019 ECONOMIA 02

    46/50

    Cur so Onl i ne Pacote de Exer c c ios Com ent adosEscr i t u r r io Banco do Bras i l - 201 1

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 46

    De acordo com o exposto pelo advogado de Zarzur no pedido de habeas

    corpus, o seu cliente estaria na iminncia de ser submetido ao

    constrangimento do processo criminal em virtude de comportamento

    reconhecido pacificamente como lcito pelo BACEN, cuja deciso foi confirmadapelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN). Para o

    advogado, se a independncia entre as instncias penal e administrativa for

    interpretada restritivamente, acaba por subordinar-se o julgador autoridade

    administrativa, no nas suas decises finais e bem discutidas, mas nos erros

    que comete.Valor Econmico, 18/3/2002, ano 3, n. 468 (com adaptaes).

    Considerando o texto acima, julgue os itens subseqentes.

    Quest o 95

    Ao CRSFN compete julgar, em primeira instncia, os recursos das decises

    proferidas pelo BACEN em processos administrativos instaurados contra

    instituies financeiras, seus administradores e membros de seus conselhos,em que, cautelarmente, se impuserem restries s atividades das instituies

    financeiras.

    Quest o 96

    A deciso do STF, comentada no texto, est coerente com a legislao que

    ampliou a competncia do CRSFN, que recebeu igualmente do CMN a

    responsabilidade de julgar os recursos interpostos contra as decises do

    BACEN relativas aplicao de penalidades por infrao legislao cambial,

    de capitais estrangeiros, de crdito rural e industrial.

    Quest o 97

    O presidente e o vice-presidente do CRSFN so, respectivamente, o ministro

    da Fazenda e o presidente do BACEN