drx 05n intensidade difratada
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intensidade refractadaTRANSCRIPT
Roberto de Avillez, 2013
A intensidade difratada (3 horas)multiplicidadeEfeitos geométricosAbsorçãoIntensidade difratada
Roberto de Avillez, 2013
Intensidade difratada por um pequeno cristal
A dedução apresentada nas próximas transparências está fundamenta no capítulo 3 do livro de B. E. Warren, X-Ray Diffraction.
Consideremos um feixe monocromático, com polarização plana, comprimento de onda, , incidindo sobre um pequeno cristal com dimensões N
1 ,N
2 e N
3 células
unitárias.
A posição de um átomo n dentro da célula unitária m1 m
2
m3 do cristal pode ser determinada a partir de uma
origem O no interior do cristal
Rm , n=m1 a1+m2 a2+m3 a3+ rn
Roberto de Avillez, 2013
Nomenclatura para átomos em um cristal
átomo r
1 = ( 0,5, 0,5, 0,5 )a
Primeiro cristalR
0= (0,0,0)a e segundo
átomor
1 = ( 0,5, 0,5, 0,5 )a
x
z
y
Origem;Primeiro cristal R
0= (0,0,0)a e
primeiro átomor
0 = ( 0, 0, 0 )a
A origem desta célula está na posição R{-1,1,1} = (-1, 1, 1)a da origem do cristal. Esta célula contém somente dois átomos nas mesmas posições relativas.
átomo( 0, 0, 0 )a
Rm , n=m1 a1+m2 a2+m3 a3+ rn
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Difração de um Cristal Pequeno 3Um cristal pertencente a um determinado sistema cristalino será definido pelos parâmetros da rede cristalina
N 1, N 2, N 3
O tamanho de um cristal pode ser definido pelo número de vezes que a célula unitária é repetida até preencher todo o volume.
r n= x1 a1+x 2 a2+ x3 a3
Qualquer célula unitária do cristal pode ser definida por um conjunto de números inteiros que darão a posição do início da célula com relação à origem do cristal.
a1 , a2 , a3 ,α ,β , γ
Qualquer átomo terá sua posição definida com relação à origem da sua célula em termos de distâncias fracionárias (0, 1) que não podem ser obtidas por um translado de um comprimento inteiro dos parâmetros da rede cristalina
Rm=m1 a1+ m2 a2+ m3 a3
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Difração de um Cristal Pequeno 1Dedução baseada em B. E. Warren, X-Ray Diffraction
x1+x 2 '=R−Rm, n .( s− so) Δ x2 '= Rm ,n . s
x1= Rm ,n . so
OP=R
P
so
x2
Rm , n
s
Ox2 '
x1
Δ x2'
ϵm, n(P)=μo
4π
e2 Eo
mRf ncos( 2π ν t−
2πλ
(x1+ x2))
x1+x 2 '=R+ Rm , n .( so− s )
Se o campo elétrico estiver polarizado ao longo do eixo z, perpendicular ao plano da figura:
x1+x 2≈ x1+ x2 '=x1+R−Δ x2 '
São Vetores unitários
s e so
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Difração de um Cristal Pequeno 2
ϵm, n(P)=μo
4π
e2 Eo
mRf ne
j (2π ν t− 2πλR)ej( 2π
λRm ,n .( s−so))
Escrevendo a equação acima na forma exponencial complexa
ϵm, n(P)=μo
4π
e2 Eo
mRf ncos( 2π ν t−
2πλ
(x1+ x2))
ϵm, n(P)=μo
4π
e2 Eo
mRf ne
j (2π ν t− 2πλ
(x1+ x2))
ϵm, n(P)=μo
4π
e2 Eo
mRf ne
j (2π ν t− 2πλ
(R− Rm , n.( s− so)))
Campo elétrico na posição P devido ao átomo na posição (m, n)
Abril, 2011 Roberto R. de Avillez 7
Difração de um Cristal Pequeno 3
Rm , n= Rm+ xn=m1 a1+m2 a2+m3 a3+ x1 a1+ x2 a2+x3 a3
Para um cristal, monoatômico, cúbico de face centrada:
(0, 0,0) e (1 /2,1/ 2,0) e (0,1/2,1/2) e (1 /2,0, 1/2)
Para um cristal, monoatômico, cúbico de corpo centrado:
(0, 0,0) e (1 /2,1/ 2,1/2)
onde
ϵm, n(P)=ϕ( t ,R) f n ej( 2π
λ(Rm+ xn) .( s−so))
Logo
ϵm ,n(P)=ϕ( t , R) f n ej (2 π
λRm, n .( s− so ))
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Difração de um Cristal Pequeno 4
ϵm(P)=ϕ(t ,R)F ej ( 2π
λR m .( s−so))
ϵm, n(P)=ϕ( t ,R) f n ej( 2π
λ(Rm+ xn) .( s−so))
ϵm, n(P)=ϕ( t ,R) f n ej( 2π
λRm .( s−so )+
2πλxn.( s− so))
ϵm(P)=ϕ(t ,R)ej( 2π
λRm .( s−so))∑n
f n ej ( 2π
λxn .( s−so))
F=∑nf n e
j( 2πλ
xn .( s−so ))
Abril, 2011 Roberto R. de Avillez 9
Difração de um Cristal Pequeno 5
∑m3=1
N3−1
ej( 2π
λm3 a 3 .( s−so))
=ej( 2π
λN3 a3 .( s−so))−1
ej( 2π
λa 3. ( s− so))
−1
Somando m1, m
2 e m
3 separadamente (exatamente como feito para
calcular F:
ϵm(P)=ϕ(t ,R)F ej ( 2π
λ(m1 a1+ m 2 a2+ m3 a 3) .( s− so))
Observar que este somatório é a soma de umaprogressão geométrica
∑0
N−1
arn=a(rN−1)
r−1
ϵm1 , m2(P)=ϕ(t ,R)F e
j ( 2πλ
(m1 a1+ m 2 a2) .( s−so))∑m3
ej( 2π
λm3 a 3. ( s− so))
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Difração de um Cristal Pequeno 6
I (P)=ϕ(t , R)ϕ∗(t , R)F F∗.
sen2( πλN 1 a1 .( s− so))
sen2( πλa1.( s−so))
.sen2( π
λN 2 a2 . ( s−so))
sen2( πλa2 .( s− so))
.sen2( π
λN 3 a3.( s− so))
sen2( πλ a3 .( s− so))
O campo elétrico devido a interferência de todos os átomos do cristalno ponto P é dado por:
A intensidade é dada por: I=ϵ .ϵ∗
ϵ(P)=ϕ(t ,R)Fej( 2π
λN 1 a1 .( s−so))
−1
ej ( 2π
λa1.( s− so))
−1
.ej( 2π
λN 2 a2 .( s−so))
−1
ej( 2π
λa 2 .( s−so))
−1
.ej( 2π
λN 3 a3 .( s−so))
−1
ej ( 2π
λa3 .( s−so))
−1
Esta função é zero em quase toda a extensãodos números reais, exceto em 0 e multiplos de
f (x)=sen2 Nx
sen2 xf (0)= f (π)=N 2
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Efeito do tamanho do cristalito
0 . 9 1 . 0 1 . 10
5 0 0 0
1 0 0 0 0
1 5 0 0 0
2 0 0 0 0
2 5 0 0 0
3 0 0 0 0
3 5 0 0 0
4 0 0 0 0
y
x
0 . 9 1 . 0 1 . 1
0
5 0
1 0 0
1 5 0
2 0 0
2 5 0
3 0 0
3 5 0
4 0 0
y
x
N=200
N=20
f (x)=sen2 N π x
sen2π x
f (0)= f (1)=N 2
Roberto de Avillez, 2013
Comentários sobre a intensidade difratada
● A intensidade difratada depende do quadrado do fator de estrutura da célula unitária
– A difração somente ocorre para as condições em que o fator de estrutura for diferente de zero.
– O fator de estrutura depende dos fatores de espalhamento de todos os átomos presentes na célula unitária.
– Como os fatores de espalhamento de raios X decrescem com o ângulo de espalhamento, a intensidade difratada também irá decrescer com o ângulo difratado (difração de raios X).
● A largura do pico depende do tamanho do cristal.– Quanto menor o cristal maior é a largura a meia
altura do pico difratado.
Abril, 2011 Roberto R. de Avillez 13
Fator de estrutura de um cristalResulta da interação de todo o conjunto de átomos / elétrons contido no interior do volume da célula unitária do cristal:
onde
Posição assimétrica do átomo n com relação a origem de uma célula unitária do cristal.
Número inteiro
F=∑nf n e
j( 2πλ
xn .( s−so ))
⟦ s−so⟧=mλ
dh k l=2 senθs− so=λ(h b1+ k b2+ l b3)
f n
m
Fator de espalhamento atômico do n-ésimo átomo
xn
Abril, 2011 Roberto R. de Avillez 14
Intensidade difratada
Como a intensidade é proporcional ao quadrado do fator de estrutra do cristal, a intensidade não depende da origem do cristal
I ∝F.F∗=∑
n∑m
f n f mej 2π
λ( xn−xm) .( s−so)
I ∝F.F∗=∑
n∑m
f n f mej 2π[(x n
1−xm
1)h+ (xn
2− xm
2)k+ ( xn
3−xm
3)l ]
F=∑nf n e
j 2πλ
(xn1 a1+ xn
2 a2+ xn3 a3) . λ(h b1+ k b2+ l b3)
F=∑nf n e
j2π(xn1h+ xn
2k+ xn3 l)
Roberto R. de Avillez 2011 15
Intensidade difratada:célula cúbica de face centrado
● Ag, metal com estrutura Cúbica de Face Centrada● Grupo Espacial = Fm-3m ou 225● Existem 4 posições atômicas equivalentes● (0,0,0)a (0,1/2,1/2)a (1/2,0,1/2)a (1/2,1/2,0)a
Δ sλ
=s− so
λ= k− k o≡(h ,k , l)a∗
F= f exp(−2π i (h.0+k.0+ l.0))+ f exp(−2 π i (h.0+k.12
+l.12
))+
f exp (−2 π i (h.12
+k.0+l.12
))+ f exp(−2π i(h.12
+k.12
+l.0))
Roberto R. de Avillez 2011 16
Intensidade de uma célulacúbica de face centrada
jhkjhkjlkjlkjlhjlh
jhkjhkjlkjlkjlhjlh
eefeefeef
eefeefeef
fFFI
)()(2)()(2)()(2
)()(2)()(2)()(2
2*
222
222
4.
hklklhhklklhffI )1()1()1()1()1()1(24 22
216 fI
0I
Se h, k e l forem todos pares ou todos ímpares
Se h, k e l forem pares e ímpares misturados
Roberto R. de Avillez 2011 17
Difração do Cobre (0.3615 nm):Tubo de Cu; monocromador de grafite
C o b r e
2 T h D e g r e e s1 0 09 59 08 58 07 57 06 56 05 55 04 54 03 5
Co
un
ts
4 , 4 0 0
4 , 0 0 0
3 , 6 0 0
3 , 2 0 0
2 , 8 0 0
2 , 4 0 0
2 , 0 0 0
1 , 6 0 0
1 , 2 0 0
8 0 0
4 0 0
0
- 4 0 0
- 8 0 0
- 1 , 2 0 0
- 1 , 6 0 0
C F C 1 0 0 . 0 0 %
Observar que a intensidade dos picos decaem apesar da intensidade calculada ser sempre igual a 16f2
Roberto R. de Avillez 2011 18
Fator de Estrutura de sistemas cúbicos
H, K e Lpares e impares
misturados
H, K e Ltodos pares ou todos impares
Face centradaF
H+K+Limpar
H+K+Lpar
Corpo centradoI
K+L, H+L, K+H impar
K+L, H+L, K+H par
Base centradaA, B, C
NenhumaTodasSimplesP
Reflexões sempre ausentes
Reflexões possíveis
Rede de Bravais
É possível identificar uma estrutura cristalina pelas reflexões ausentes. Difração de raios X pode ser empregada para identificar compostos/polimorfos
Roberto de Avillez, 2013
As equações de Laue
A intensidade é praticamente zero para todos os ângulos exceto nas proximidades do ângulo zero e de qualquer múltiplo de
s−so. a1=h.
s−so . a2=k.
s−so. a3=l.
s−so. a1=h.s−so. a2=k.s−so. a3=l.
As equações de Laue precisam ser satisfeitas simultaneamente para que ocorra uma difração, portanto, elas são equivalentes à equação de Bragg.
Roberto R. de Avillez 2013 20
Equação de Laue para rede linear
)()( 11aLrr
Uma rede de difração linear pode ser definida como uma linha reta ao longo da qual a potência de espalhamento é uma função periódica da posição.
A natureza periódica do espalhamento causa o aparecimento de máximos nas direções que correspondem a uma diferença de percurso igual a um número inteiro de comprimentos de onda
Vetores unitários na direção de incidência e na direção de máxima intensidade
Comprimento de onda
a1.( k h− k0)=a1 .( sh− s0)
λ=h
sh , s0
λ
Roberto R. de Avillez 2013 21
Equações de Laue para rede tridimensional
Vetor que liga dois átomos na rede cristalina
Vetores unitários incidente e difratado
p= a1 a2 a3
Condição para interferência construtiva
x1x2=n
x1=− p . so=∣p∣∣so∣cosθ1
x2= p . s h ,k , l=∣p∣∣s h , k ,l∣cos θ2
a3 . ( s(h , k ,l )− so )= l .λ
a1. ( s(h , k , l )− so )=h .λ
a2 . ( s(h , k ,l )− so )=k .λ
so e s(h , k ,l )
x1
x2
s (h , k ,l )
p
so
Roberto R. de Avillez 2013 22
A Origem da Rede Recíproca
d hkl
k hklk o
Θ Θ Δ s=k hkl−k o= d hkl∗
Origem da rede recíproca coincide com a origem do
cristal
Δ s
A rede recíproca é criada pela difração dos raios X com os planos cristalinos.A difração transforma o espaço direto no espaço recíproco.Planos de átomos correspondem a pontos difratados
Vetor da rede recíproca perpendicular ao plano difratado
k=sλ
Roberto R. de Avillez 2011 23
Construção de Ewald
k0
khkl
2
|k|=r*hkl= 1/dhkl
a*
b*c*
|ko|=|khkl|=1/
ko e k
hkl são os vetores do feixe incidente e difratado, respectivamente
A esfera é construída com raio 1/ a partir da posição do cristal e a origem da rede recíproca fica na extremidade do raio apontado pelo vetor do feixe incidente.
Roberto R. de Avillez 2011 24
O
HIs
Construção de EwaldRede Recíproca: pontos que difratam
Todos os pontos da rede recíproca que tocarem a superfície da esfera de Ewald difratam.
Estes pontos correspondem às posições em que o Fator de Estrutura do cristal é diferente de Zero.
Cada ponto da rede recíproca define um conjunto de planos paralelos entre si.
Roberto R. de Avillez 2011 25
Rede Recíproca
Vetores da rede cristalina direta, posição dos átomos no cristal.
Vetores da rede recíproca
Regras de construção da rede recíproca
a∗ , b∗ , c∗
a , b , c
a . a∗=1, b . b∗
=1, c . c∗=1
a . b∗=0, a . c∗
=0b . a∗
=0, b . c∗=0
c . a∗=0, c . b∗
=0δij=0 se i≠ j
=1 se i= j
Delta de Kronecker
a i . a j∗=δij
Roberto R. de Avillez 2011 26
Cálculo da rede recíprocaAs regras de construção da rede recíproca mostram que cada vetor da rede direta precisa ser perpendicular a dois outros vetores da rede recíproca, logo:
Logo:
β=1V
=1
V ∗
c= a∗×b∗
a∗ .b∗×c∗
a∗ . a=1=β a .( b× c )=βV
a∗ . a=1=α a∗ .(b∗×c∗
)=αV ∗
a∥b∗×c∗⇒ a=α b∗× c∗
c∗= a×ba . b×c
b=c∗× a∗
a∗ .b∗×c∗a=b∗×c∗
a∗ .b∗×c∗
a∗= b× ca . b× c
b∗= c× aa . b× c
Roberto R. de Avillez 2011 27
Relação entre rede recíproca e direta
Área do quadrilátero com lados b e c
ângulo entre os vetores b e c
Volume da célulaângulo entre vetor a e bxc
a .( b× c )=∣a∣∣b× c∣cosϕ
b× c=∣b∣∣c∣sin α
V ∗(célula recíproca)= a∗ .( b∗
× c∗)=
1a .(b× c)
=1
V (célula)
Roberto R. de Avillez 2011 28
Distância InterplanarOs índices de Miller representam as coordenadas do vetor da rede recíproca perpendicular ao plano HKL
a
b
c
OH
KLr*hkl
Retas HK, KL e LH pertencem ao plano HKL
Determinação da distância interplanar
Cada ponto (nó) da rede recíproca corresponde a uma família de planos do cristal e fornece a direção perpendicular a esta família e seu espaçamento.
d hkl=r hkl
∗
∣r hkl∗ ∣.OH=
h a∗+k b∗+l c∗
∣r hkl∗ ∣
.ah
=1
∣rhkl∗ ∣
r hkl∗ . HK=(h a∗
+k b∗+l c∗
) .( bk −ah )=0
r hkl∗
=h a∗+k b∗
+ l c∗
Roberto de Avillez, 2013
Demonstração da equivalência entre Equações de Laue e Lei de Bragg
Consideremos um vetor genérico da rede recíproca:
r= p1b1 p2
b2 p3b3=s−so
As relações entre a rede recíproca e a rede cristalina permitem escrever:
r . a1= p1
r . a2= p2
r . a3= p3
Logo r=r . a1b1r . a2
b2r . a3b3
r=s−soSe
s−so=s−so. a1b1s−so. a2
b2s−so. a3b3
Das relações de Laue
s−so=h b1k b2 l b3 2 sen =
d hkl
Roberto R. de Avillez, 2013 30
Potência refletida por um cristal 1/5
A potência refletida por um cristal é a razão entre a área debaixo do pico e a intensidade do feixe incidente.
Se o cristal for suficientemente pequeno para que não exista absorção:
é a velocidade angular de varredura do detector
d θ=ω . d t
P=1I o
∫θhkl−ϵ
θhkl+ϵ
R(θ) d θ= ωI o
∫θ hkl−ϵ
θhkl+ϵ
R(θ)d t=Eω
I o
Roberto R. de Avillez, 2013 31
Potência refletida por um cristal 2/5
k0
khkl
2
|s|=r*hkl= 1/dhkl
a*
b*
c*
|ko|=|khkl|=1/
Roberto R. de Avillez, 2013 32
Potência refletida por um cristal 3/5
Feixe difratado de uma posição s da rede recíproca. Existe uma pequena região ao redor deste nó que difrata o feixe de raios-X incidente. Esta região está subentendida por um ângulo sólido d Assim, quando o cristal sofre uma pequena rotação ao redor de um eixo perpendicular ao plano da figura, a rede recíproca do cristal irá cruzar a esfera de Ewald e gerar uma difração.
Intensidade medida por um detector por unidade de tempo e por unidade de célula.
Ie é a intensidade espalhada por um eléctron (equação de Thompson)
I=∫Ω
I e I (s)d Ω
Roberto R. de Avillez, 2013 33
Potência refletida por um cristal 4/5
A rotação de dvarre um volume na extremidade do raio:
e correspondente a projeção da superfície definida pelo ângulo sólido
Volume igual a:
∣s∣=2 senθ
λ
E=I e∫ dt∫Ω
I ( s )d Ω=I eω ∬ I ( s )d α dΩ
∣s∣d σ .cosθ=2 sen θcosθ
λ3 d α d Ω=
sen 2θ
λ3 d αd Ω
d σ .cosθ=d Ω
λ2 cosθ
Roberto R. de Avillez, 2013 34
Potência refletida por um cristal 5/5
Energia difratada por unidade de tempo e unidade de célula unitária
O número de células unitárias contidas num pequeno volume é dado por dV/Vc, logo a energia total difratada será: Ed.dV/Vc e a potência:
E c=I eω
λ3
sen 2θ∫ I ( s )d V s=
I eω
λ3
sen 2θ
F hkl2
V c
P=Eω
I o=Ec ω
I o
dVV c
=re
2
R2 ( 1+cos2θ
2 sen 2θ ) λ3
V c2 Fhkl
2 dV
re é o raio clássico de um elétron.