dra. sílvia cs rodrigues te pela sbpt médica do ambulatório de dpi (hspe-sp)

55
Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

139 views

Category:

Documents


10 download

TRANSCRIPT

Page 1: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Dra. Sílvia CS RodriguesTE pela SBPTMédica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Page 2: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose no mundo Prevalência de 20 casos/ 100.000

por ano 35,5/ 100.000 negros-americanos/ano 10,9/ 100.000 brancos-americanos/ano 5 a 40/ 100.000/ ano no norte-europeu 1 a 2/ 100.000/ ano no Japão

No Brasil? 10/100.000 habitantes

Statement on sarcoidosis 1999

N Eng J Med 2007

Bethlem NM. Epidemiology of sarcoidosis in Brazil. Sarcoidosis. 1985;2:162

Page 3: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Vários fenótipos de apresentação clínica

Page 4: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

História natural da sarcoidose Remissão espontânea: 2/3 dos indivíduos Curso crônico ou progressivo: 10 a 20% CORTICÓIDE: 1/3 a 1/2 dos pacientes 1 ou vários cursos de CE e/ ou outras

drogas Recaídas: 16 a 74% Sarcoidose recalcitrante Seqüelas (pulmonar ou outro órgão): 10 a

20% Mortalidade: 1 a 5%

Statement on Sarcoidosis 1999

Page 5: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Frequência de resolução espontânea

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Per

cen

t

E.nodosum

Stage 1X-ray

Ocular Heart CNS Lupuspernio

Neville et al. Q J Med 1983; 208:525

Page 6: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose nos bombeiros do World Trade Center

Izbicki G et al. Chest 2207;131:1414-23

Page 7: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Relação entre a exposição ambiental e o fenótipo clínico da sarcoidose N = 718

diagnóstico < 6 anos (por biopsia) Doença sistêmica mais comum em ♀

(68% x 58%) ou raça negra (52% x 37%)

p=0,005 e p=0,0001

Indivíduos expostos à poeira orgânica na agricultura e bombeiros florestais Envolvimento pulmonar somente

Kreider, Mary E. and ACESS group CHEST 2005; 128: 207-215

Page 8: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Relação entre a exposição ambiental e o fenótipo clínico da sarcoidose A raça pode ter papel na determinação

dos efeitos de certas exposições em indivíduos com sarcoidose Negros bombeiros florestais ⇣ risco de ter

envolvimento extra-pulmonar do que negros sem a exposição

Brancos expostos à poeira da agricultura ⇣ risco de ter envolvimento extra-pulmonar do que brancos não expostos

Kreider, Mary E and ACESS group CHEST 2005; 128: 207-215

Page 9: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose familiar

A sarcoidose é mais freqüente entre parentes de 1º grau

A sarcoidose familiar é mais freqüente em negros americanos (19%) x brancos (3,1%)

A combinação entre a herança genética e as mesmas exposições ambientais poderiam influenciar o fenótipo da sarcoidoseJudson, Marc A.

CHEST 2006; 130:855–862

Page 10: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose familiar

Avaliação da concordância dos dados gerais entre negros americanos parentes de 1° grau

A concordância do envolvimento dos órgãos, gravidade pulmonar e o curso clínico apresentou concordância fraca entre parentes com sarcoidose EXCEÇÃO: envolvimento ocular ou

hepáticoJudson, Marc A.CHEST 2006; 130:855–862

Page 11: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Idade à 1ª consulta (em anos)

79747067646158555249464340373431282521

Per

cent

agem

20

10

0

*

Frequencia da sarcoidose no Brasil por idade

Page 12: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Frequencia de eritema nodoso em grandes cidades do mundo

0

5

10

15

20

25

30

35

Per

cent

Tokyo Paris New York London Edinburgh

James and Hosoda. Based on figures reported at WASOG

Page 13: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Eritema nodoso na sarcoidose Associado com bom prognóstico em

caucasianos Neville E, Walker AN, James DG.

Prognostic factors predicting the outcome of sarcoidosis: an analysis of 818 patients. Q J Med. 1983;208:525-33

Não está associado a bom prognóstico em afro-americanos Mana J, Marcoval J. Erythema nodosum.

Clin Dermatol. 2007;25:288-94 Estudos genéticos podem ajudar

Page 14: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Síndrome de Löfgren

Sarcoidose de início agudoBom prognósticoResolução espontânea

Page 15: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Síndrome de Löfgren e sexo na sarcoidoseN = 150EN (+) 87EN (-) 63

♀ 67%

♂♀

♂ 77%

63% artrite tornozelo

100% artrite tornozelo

Grunewald J, Eklund A. Sex-specific manifestations of Lofgren's syndrome. Am J Respir Crit Care Med. 2007;175:40-44.

Page 16: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Síndrome de Löfgren com e sem EN

LHB + EN +/- artrite

LHB + artrite sem EN

Resolução espontânea freqüente nos 2 gruposForte associação com HLADRB1*0301*0201

Johan Grunewald and Anders Eklund Am J Respir Crit Care Med 2007; 175: 40–44

Page 17: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Distribuição sazonal da sarcoidose de início agudo

EN (-) EN (+)

Infecção viral como fator desencadeador da doença?

Johan Grunewald and Anders Eklund Am J Respir Crit Care Med 2007; 175: 40–44

Page 18: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose aguda Início súbito de “indisposição”

Fadiga, febre, ⇣ peso e sudorese noturna Bom prognóstico N = 225 (sarcoidose aguda x não-aguda)

Sarcoidose aguda Sarcoidose não-aguda

Remissão espontânea

49% 38%

1 curso imunossupressor < 1 ano

29% 28%

Recaída e vários cursos imunossupressor

21% 38%

78%

Prasse, Antje.Am J Respir Crit Care Med 2008; 177: 330–336

Page 19: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose aguda e não-agudaRelação entre o tipo de apresentação radiográfica e a atividade clínica da sarcoidose

Sarcoidose aguda Sarcoidose não-aguda

RX tórax

Classe I

Classe II

Classe III

Classe IV

Classe V

Classe VI

0 1 1 0 4 2 1

I 27 11 3 12 6 4

II 13 11 12 22 19 26

III 3 3 4 14 5 17

IV 0 0 0 0 0 4

Prasse, Antje.Am J Respir Crit Care Med 2008; 177: 330–336

Page 20: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose aguda e não-aguda Envolvimento extrapulmonar é mais

freqüente na sarcoidose aguda (71,3%) xx não-aguda (26,3%) (p < 0,001)

Sarcoidose aguda associa-se à adenopatia extensa, artrite, envolvimento renal ou hepático e ⇣ necessidade de CE

Sarcoidose não-aguda associa-se a envolvimento de pele e ⇡ necessidade de CEPrasse, Antje.Am J Respir Crit Care Med 2008; 177: 330–

336

Page 21: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Estádio radiográfico e função pulmonar

Prasse, Antje.Am J Respir Crit Care Med 2008; 177: 330–336

Page 22: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Classificação clínica e função pulmonar

Prasse, Antje.Am J Respir Crit Care Med 2008; 177: 330–336

Page 23: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Estudo caso-controle de sarcoidose (ACCESS)

Baltimore Boston Charleston Cincinnati Detroit

Denver Iowa City New York Philadelphia Washington

D.C.Baughman RP, et al. Clinical characteristics of patients in a case control study of sarcoidosis. Am J Respir Crit Care Med. 2001;164:1885-89

Page 24: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Estudo caso-controle de sarcoidose (ACCESS) N = 736 patients com sarcoidose 699 (95%) tinham envolvimento

pulmonar ♀ (64%) e ♂ (36%) Brancos (53%) e negros (44%) Menos de 40 anos: 335 pacientes

(46%) 40 ou mais: 401 pacientes (54%)

Baughman RP, et al. Clinical characteristics of patients in a case control study of sarcoidosis. Am J Respir Crit Care Med. 2001;164:1885-89

Page 25: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Estudo caso-controle de sarcoidose (ACCESS)

Baughman RP, et al. Clinical characteristics of patients in a case control study of sarcoidosis. Am J Respir Crit Care Med. 2001;164:1885-89

0

5

10

15

20

%

Skin * LN Eye Liver Calcium Marrow

Caucasian African-American

Sem EN

Page 26: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

♀ : > 40 anos + eritema nodoso (EN), envolvimento ocular e SNC

♂ : hipercalcemia

Baughman, Robert P. and ACESS group

Am J Respir Crit Care Med 2001; 164: 1885-1889

Estudo caso-controle de sarcoidose (ACCESS)

Page 27: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Estudo caso-controle de sarcoidose (ACCESS) Indivíduos afro-americanos

Doença pulmonar mais grave Doença extra-pulmonar mais grave Mais frequência de doença crônica Mais frequência de

hipergamaglobulinemia Menos frequência de eritema nodoso

Baughman RP, et al. Clinical characteristics of patients in a case control study of sarcoidosis. Am J Respir Crit Care Med. 2001;164:1885-89

Page 28: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Estádio radiográfico

Estádio radiográfico e a probabilidade de remissão espontânea na sarcoidoseEstádio Remissão

espontânea, %

I 55 – 90

II 40 – 70

III 10 – 30

IV 0 – 5% (parcial)

Statement on Sarcoidosis 1999

Page 29: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Os padrões tomográficos na sarcoidose

Akira, M. CHEST 2005; 127: 185-191

N = 5 (12, 5%)

N = 5 (12,5%)N = 3 (7,5%)

N = 40

⇣ VEF1/CVF

Page 30: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Padrões tomográficos e função pulmonar na sarcoidose

Akira, M. CHEST 2005; 127: 185-191

Relação entre o padrão tomográfico e a PFP no início e seguimento de 40 pacientes com sarcoidose

Padrões TCAR

Início Seguimento

CVF% IT% CVF% IT%

VF 68 ± 16

88 ± 7 53 ± 12

91 ± 6

Consolidação 84 ± 24 86 ± 8 74 ± 33

92 ± 8

Conglomerado

66 ± 13 66 ± 7 75 ± 9

64 ± 6

Misto 45 100 64 99

Nodular 94 ± 20

87 ± 6 96 ± 18

87 ± 7

Nódulos grandes

94 ± 4 84 ± 9 92 ± 6

85 ± 4

total 85 ± 21 84 ± 10

85 ± 22

85 ± 10

Page 31: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

N = 205 95 não receberam tratamento no

início 75 (79%) nunca foram tratados

110 foram tratados no início 52 (47%) necessitaram de tratamento

depois

Preditores da duração do tratamento na sarcoidose

Baughman, R and ACCESS groupQ J Med 2006; 99:307–315

Page 32: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Preditores da duração do tratamento na sarcoidose

p < 0,005Baughman, R and ACCESS group

Q J Med 2006; 99:307–315

Page 33: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Preditores da duração do tratamento na sarcoidose

p < 0,05

Preditores da duração do tratamento na sarcoidose

Baughman, R and ACCESS groupQ J Med 2006; 99:307–315

Page 34: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Baughman, R and ACCESS groupQ J Med 2006; 99:307–315

p < 0,05

Preditores da duração do tratamento na sarcoidose

Page 35: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Preditores da duração do tratamento na sarcoidose

0%

20%

40%

60%

80%

Initial Therapy Follow-up Therapy

African American Caucasian

Baughman, R and ACCESS groupQ J Med 2006; 99:307–315

Page 36: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Indicadores de gravidade na sarcoidose Função pulmonar

⇣ CVF, VEF1/CVF e DCO Indivíduos afro-americanos Uso de imunossupressores não-CE Envolvimento de pele, cardíaco e/ou

neurológico

Wasfi, Yasmine S. CHEST 2006; 129:1234–1245

Page 37: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose e HAP

Comparação do estádio radiográfico entre pacientes com sarcoidose + HAP e sarcoidose sem HAP

Estádio RXT Com HAP=38, n (%) Sem HAP=44, n (%)

0 2 (5) 5 (11)

I 2 (5) 7 (16)

II 7 (19) 11 (25)

III 4 (11) 11 (25)

IV 23 (60) 10 (23)

N = 106 : com HAP (52) e sem HAP (54)HAP definida pelo ecocardiogramaVariáveis demográficas semelhantes

Sulica, Roxana. CHEST 2005; 128:1483–1489

Page 38: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose e HAP

Comparação da função pulmonar entre pacientes com sarcoidose + HAP e sarcoidose sem HAP

Com HAP n (%) Sem HAP n (%) Valor p

CVF% 54 ± 2,4 64 ± 2,8 <0,01

VEF1% 47 ± 2,5 61 ± 2,8 <0,001

DCO% 39 ± 2,3 54 ± 2,8 <0,001

CVF%/DCO% 1,6 ± 0,7 1,2 ± 0,4 <0.01

Sulica, Roxana. CHEST 2005; 128:1483–1489

Page 39: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

HAP na sarcoidose: mecanismos, hemodinâmica e prognóstico

Controle sarcoidose sem

HAP

Sarcoidose com

HAP

X

Sarcoidose com HAP e

FP N = 15 (68%)

Sarcoidose com

HAP sem FP

N = 7 (32%)

X

Nunes, H. Thorax 2006; 61: 68-74

Page 40: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Gr sarcoidose com HAP sem-FP Estádio 0 (2); EII (4) e EIII (1)

Nos casos sem-FP, nenhuma outra causa

Nos casos com-FP, hemodinâmica sem correlação com os volumes pulmonares e a PaO2 Compressão AP por ⇡LN e DPVO na

avaliação pós-TXP ou necropsia

Nunes, H. Thorax 2006; 61: 68-74

HAP na sarcoidose: mecanismos, hemodinâmica e prognóstico

Page 41: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Indivíduos com HAP sem-FP (Gr A) CVF 83 ± 18% e DCO 39 ± 28

Sarcoidose com HAP e FP (Gr B) CVF 50 ± 16% e DCO 38 ± 10

⇣ PaO2 em ambos os grupos Vidro fosco no Gr A (86%) x controle (14%) Padrão poligonal no Gr B (71%) x controle

(25%) Sobrevida em 5 anos (59%) x controle (96%)

Mortalidade associada à classe NYHA IV

Nunes, H. Thorax 2006; 61: 68-74

HAP na sarcoidose: mecanismos, hemodinâmica e prognóstico

Page 42: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Preditores de mortalidade em pacientes com sarcoidose na lista TXP N = 405 Espirometria ≡ entre sobreviventes e

não-sobreviventes Fatores associados à ⇡ mortalidade

Presença de HAP Suplementação de O2 Afro-americanos ( mortalidade >

2x)Shorr, Andrew F. CHEST 2003; 124: 922-

928

Page 43: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Fenótipos associados a mau prognóstico na sarcoidose Idade de início >40

anos Raça negra Envolvimento

cardíaco Hipercalcemia

crônica Nefrocalcinose Uveíte crônica Lesões ósseas

císticas

Lupus pernio Envolvimento da

mucosa nasal Neurossarcoidose Fibrose pulmonar Obstrução ao fluxo

aéreo HAP

Page 44: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose e HLA Associação

B*8 Suscetibilidade

DRB1*1101/ DRB3*1101 Doença leve com remissão

espontânea DRB1*0301/DQB1*0201/DRB3*1501

Doença persistente mais grave DRB1*15/DQB1*0602

Page 45: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Sarcoidose e as suas múltiplas faces

BrandaRemissão espontânea ou 1 curso de CE⇣ ⇣ complicações ⇣ ⇣ mortalidade

Negros Pior PFPDist TG

Coração, SNC, Lupus

pérnio, Ossos,

Estádio IVHAP

Grave Vários cursos de CE e/ou outras drogasRecalcitranteTXP Óbito

DOENÇADOENÇA

EXPOSIÇÃO GENÓTIPO

Page 46: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Avaliar necessidade de tratamento Avaliar resposta ao tratamento Decidir quando associar/ trocar

droga

Por que avaliar a atividade da sarcoidose

Page 47: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Marcadores de atividade da doença ECA Gallium scan LBA PET Exame físico

Pele, olhos Função pulmonar RX/ TCAR de tórax Bioquímica específica

Page 48: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

ECA na sarcoidose

Eleva-se em 60-80% dos pacientes com sarcoidose aguda

Uma pequena percentagem dos pacientes com sarcoidose crônica ainda mantém níveis elevados

CE pode suprimir o nível da ECA No entanto, pode reduzir o nível da ECA

sem deterioração clínica O desmame do CE pode elevar a ECA

sem deterioração clínica

Page 49: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

ECA na sarcoidose

Eleva-se durante a doença Especialmente na fase aguda

Normaliza-se com a resolução da doença O nível da ECA cai com o uso do

corticóide ECA seriada para acompanhamento da

atividade da doença é proposta

DeRemee RA et al. Ann Intern Med 1980;92:361-365

Page 50: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Gallium Scan

Positivo em áreas de doença ativa Torna-se negativo com o uso do

corticóide Kohn H, et al. Eur J Nucl Med 1982;7:413-

416

Page 51: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

Gálio

Page 52: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

PET scan

Pode ser positivo em áreas de doença ativa

Mais rápido do que o gálio Não disponível para o SNC

Page 53: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

PET

Page 54: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)

How to Assess Pulmonary Disease in Sarcoidosis Pulmonary function tests

FVC DLCO

Chest roentgenogram CT of chest 6 minute walk distance (6MWD) Pulmonary quality of life scores

Dyspnea score (MRC) Fatigue assessment score (FAS) Saint George Respiratory Questionnaire

(SGRQ)

Page 55: Dra. Sílvia CS Rodrigues TE pela SBPT Médica do ambulatório de DPI (HSPE-SP)