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A Ulbra Gravataí completa 20 anos reafirmando seu papel de destaque na formação educacional de milhares de pessoas, aumentando sua inserção comunitária e com garra para continuar fomentando a educação. Confira a entrevista com o Diretor Geral da Ulbra Gravataí, Orlando Mário Konrad, sobre esta história e o novo momento da instituição.

20 anos formando pessoas

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Outubro - 2011 - Ano IV - 22a EdiçãoCirculação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)

Versão online: www.revistamateriaprima.com.br

Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, Zero Hora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado de São Paulo, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.

* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.

Contatos:Coordenação: - Roselaine Vinciprova - [email protected] Tadeu Battezini - [email protected]

Geral: 51 3041.2333 | [email protected]

Comercial: Tadeu Battezini - [email protected]

Colaboração: Camila Schäfer (MTB 15120) - [email protected] Jardim - [email protected] Junges - [email protected] Dias - [email protected]

Av. Flores da Cunha, 1050 / 604Centro - Cachoeirinha / RS51 3041.2333 Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.

EXPEDIENTE

Idosos: o novo público consumidor ......................................................... 05

Cachoeirinha funda no dia 31 seu Banco de Alimentos ..................... 07

Marcas & Líderes 2011 premia os mais lembrados de Gravataí ........ 12

As vantagens e desvantagens do home office ................................... 16

Mercopar completa 20 anos .................................................................. 18

Amor e negócios: uma união que pode dar certo .............................. 21

Darwinismo empresarial: adaptação para o desenvolvimento .............. 24

Quando abrir uma nova unidade? ......................................................... 26

Estresse no ambiente de trabalho: como evitar? ................................ 27

A importância de agregar valor à marca ........................................... 34

MATÉRIA DE CAPA

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O Programa Esfera Azul, da Univer-sidade Luterana do Brasil (Ulbra), realiza-rá nos dias 22 e 23 de outubro o 5º En-contro de Educação e Gestão Ambiental (5º EEGA). O evento é voltado aos pro-fissionais da educação, pesquisadores, es-tudantes de graduação e pós-graduação, ambientalistas, secretários municipais de Meio Ambiente e gestores em Meio Am-biente e acontecerá no Espaço Cultural Cine Casa de Pedra (Centro) em Canela.

As discussões serão em torno do tema “Os instrumentos em Educação e Gestão Ambiental nos desafios do desen-volvimento urbano socioambiental sus-tentável”. O evento, ao longo dos anos, tem aproximado os docentes e alunos do ensino superior, de pós-graduação e da educação básica, bem como represen-tantes dos demais setores da sociedade, oportunizando um fórum permanente de discussões e relatos de experiência

entre os participantes. Com essa articu-lação, busca aprimorar a formação inicial e continuada dos estudantes e dos pro-fissionais preocupados com as questões socioambientais.

A novidade deste ano é o envio de trabalhos técnicos, científicos e outras modalidades em pôster. Maiores infor-mações nos sites www.ulbra.br/esferaa-zul ou www.wix.com/meioambienteea/eega.

5º Encontro de Educação e

Gestão AmbientalEvento acontece no

Espaço Cultural Cine Casa de Pedra, em Canela

Divulgação Vou Pra Serra

www.wciconsultoria.com.brFone: (51) 3470.6000

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Envie sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected]

Conheci a revista Matéria Prima pela minha filha, de 11 anos, que achou uma matéria muito interessante enquanto me aguardava no consultório: “8 segredos - venda e encante seus clientes”. Após ler a ma-téria não acreditei que a revis-ta pertence a uma empresa de publicidade e propaganda de Cachoeirinha. A revista tem matérias excelentes, de ótima qualidade e de primeiro mun-do. Sou proprietária da loja Sempre Modas e estou mui-to orgulhosa por estarem em Cachoeirinha. Denise SandraMorschbacher

MENSAGEMA palavra da vez é MuDANçASe tivéssemos que eleger uma pala-

vra para sintetizar os novos tempos tal-vez ela fosse mudança. Nunca fomos tão colocados à prova sobre tantas coisas. Temos que rever a forma como planejamos as ações, os conceitos mu-dam, passamos meses trabalhando para criar uma visão e uma missão, mas hoje elas já não são tão importantes.

Acreditávamos que para manter clientes era importante manter um re-lacionamento direto, pessoalmente ou por telefone, mas hoje todos pedem apenas para enviar um e-mail ou se eles forem “antenados”, podem pedir para você “curtir” uma página no Fa-cebook. Implantamos sistemas que se tornam obsoletos em pouco tempo.

Uma empresa pode levar 5 ou 10 anos para conquistar sua hegemonia de

mercado, mas por outro lado, jovens estão conquistando riqueza em poucos dias com ideias geniais na internet.

A mudança faz parte do dia a dia. Talvez a diferença entre aquelas em-presas que continuam e as que param esteja em não brigar com o novo. Aceitar que hoje não é mais possível comprar uma máquina para durar 10 anos. A tecnologia evolui. Quan-do você, empreendedor, ler notícias sobre as mudanças do mercado, não pense que elas não chegarão até aqui. Pense no que você pode se beneficiar com elas. Nesta edição da revista Matéria Prima selecionamos vários temas sobre como você pode trans-formar a sua empresa.

Boa leitura e até dezembro!

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Segundo estimativas das Nações Unidas, o número de pessoas com 65 anos ou mais deverá triplicar em todo o mundo, de 523 milhões no ano passado para cerca de 1,5 bilhão até 2050. Isso re-presenta que, em breve, as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos vão superar pela primeira vez o número de crianças com menos de cinco anos.

No Brasil, de acordo com uma pes-quisa divulgada pelo Instituto de Pesqui-sa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pessoas com mais de 50 anos promete superar os indivíduos de até 30 anos, em 2040.

Um estudo feito pela Enfoque Pes-quisa apontou a existência de um mer-cado consumidor muito pouco explo-rado pelo marketing: o dos idosos. Isso ocorre porque as empresas estão com os olhos voltados para os jovens, criando produtos e se comunicando prioritaria-mente com essa população.

De acordo com o estudo, existe um tipo de pessoa da terceira idade classifi-cado como “celebrator”. Ao invés de vi-verem o cansaço de uma longa vida ou de não aceitarem a idade que possuem, as pessoas desse grupo descobriram que ainda têm muito o que viver. Alguns há-bitos que os pesquisados com mais de 55 anos valorizam, por exemplo, são a prática de exercícios físicos, a busca por uma alimentação saudável e equilibrada, e ainda o uso constante de cosméticos e perfumes.

Diante desses dados, é fundamental que as empresas se preparem para lidar com os novos consumidores, o que neste caso não é similar a novas gerações. Entre-tanto, como desenvolver uma relação pró-xima e fiel com os clientes mais velhos?

Antes de tudo, é importante que as empresas respeitem o público idoso, entendam e, sobretudo, compreendam as necessidades das pessoas da terceira

idade para, assim, desenvolver produtos e serviços que atendam a essa demanda específica.

Campanhas direcionadas e serviços que vão ao encontro direto deste consu-midor tendem a ser eficazes. Mas antes de colocar no mercado um serviço que você e sua equipe acreditam ser eficazes com os clientes idosos, pesquise de for-ma aprofundada os vários perfis de con-sumidores dessa faixa etária e inove no atendimento.

Para as empresas que querem trilhar o caminho do sucesso, é imprescindível não fechar os olhos para os chamados públicos segmentados, sejam eles jovens ou idosos. Por isso elas precisam desen-volver ações direcionadas, novos produ-tos e serviços de acordo com as neces-sidades dos distintos consumidores que estão no mercado. Além disso, as empre-sas têm que criar estratégias e inovar no atendimento personalizado.

Idosos: o novo público consumidor

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O 21º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empre-sas, em conjunto com o 19º Workshop Anprotec, será realizado de 24 a 28 de outubro no Centro de Eventos da PUC-RS. Promovido pelo Sebrae e pela Asso-ciação Nacional das Entidades Promo-toras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Tecnopuc e a Rede Gaúcha de Incubadoras de Em-presas e Parques Tecnológicos (Reginp), o evento tem como tema a Nova Compe-

titividade dos Territórios. O tema para este ano foi escolhido

em função da oportunidade de alinhar as expectativas das empresas às demandas do desenvolvimento nacional e mundial. O seminário trará assuntos importantes na pauta de debates, entre eles, os empre-endimentos localizados em habitats de inovação, que podem ser um diferencial competitivo para o país. A expectativa dos organizadores é reunir mais de mil pessoas durante os cinco dias do evento.

Nova Competitividade dos Territórios é tema de seminário

Porto Alegre vai informatizar o seu sistema de arrecadação com a Nota Fiscal Eletrônica. O documento fiscal digital vai substituir todos os papéis antes utilizados. O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) será totalmente auto-matizado. A nota será gerada e armazenada eletronicamente através de solução dispo-nibilizada pela prefeitura. A cidade de Belo Horizonte (MG) emprestará seu know-how a Porto Alegre para a implantação do sistema da NF-e, além da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras (DES- IF).

O programa mineiro é referência no Brasil por estar de acordo com o padrão homologado pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasfe). A previsão é que a nova nota fis-cal entre em funcionamento no prazo de seis a oito meses.

Além disso, já foram realizadas atua-

lizações da base tecnológica da Secretaria Municipal da Fazenda, que se iniciaram com a contratação do Sistema Integrado de Administração Tributária (SIAT), evo-luindo para o aerolevantamento (método de produção de mapas digitais a partir de fotos aéreas obtidas com avião) que será finalizada com a NF-e.

A contratação do Sistema Integrado de Administração Tributária (SIAT) integrará os 15 sistemas hoje utilizados para acessar os dados referentes aos impostos munici-pais.

A prefeitura de Porto Alegre vai inves-tir de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões para informatizar a base tecnológica da nova nota fiscal. Em contrapartida, o incremen-to na arrecadação pode aumentar em torno de 15% a 20%. O orçamento municipal determina que 25% sejam investidos com despesas na educação, 15% com saúde e o saldo vai para as despesas correntes.

Sistema de arrecadação será informatizado em Porto Alegre

As organizações gaúchas têm à disposição uma ferramenta estraté-gica que qualifica a gestão de ativi-dades e negócios. Para isso, basta se inscrever na 18ª edição do Sistema de Avaliação da Gestão (SAG) do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP). Já estão abertas as inscrições para o ciclo da autoavaliação. O cadastro pode ser feito até 4 de novembro através do site www.portalqualidade.com/pgqp.

O SAG, formulado com base nos critérios de excelência da Funda-ção Nacional da Qualidade (FNQ), é fundamental para que se tenha um diagnóstico preciso sobre os méto-dos de gestão, além de proporcionar a otimização de processos. A análi-se sistêmica pode ser realizada por qualquer tipo de organização, entre todos os portes e segmentos, sen-do necessário apenas ter adesão ao PGQP.

Entre os benefícios está a ob-tenção de uma avaliação do siste-ma gerencial e do desempenho em relação às práticas adotadas por entidades ou empresas reconhe-cidas pelas melhores performan-ces nestes quesitos. Além disso, o diagnóstico fornece bases para que os participantes possam pla-nejar ações de melhoria contínua, com a utilização do Modelo de Excelência em Gestão (MEG) em seus oito critérios.

ORGANIZAçÕES PODEM FORTALECER SEu PROCESSO DE GESTÃO

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Será fundado oficialmente no dia 31 de outubro o Banco de Alimentos de Cachoeirinha. Lideranças de todos os segmentos estão envolvidas direta-mente neste projeto para destinar ali-mentos para instituições carentes da cidade. A iniciativa segue os moldes do Banco de Alimentos de Porto Alegre, fundado em 2000, sendo uma Organiza-ção da Sociedade Civil de Interesse Públi-co (OSCIP) sem fins lucrativos. A fome e o desperdício de alimentos são uma grave realidade. O Banco de Alimentos inte-rage como um gerenciador de arreca-dação, recepção e distribuição de doações para entidades assistenciais cadastradas.

Todos os Bancos utilizam a mesma metodologia oferecida pela Rede de Ban-cos de Alimentos e funcionam de forma padronizada. Os alimentos doados são coletados nos locais e dias indicados pelos doadores. Em seguida, as doações são ar-

mazenadas na central de arrecadações, um depósito próprio do Banco de Alimentos. Neste local, as nutricionistas analisam e determinam quais os tipos de alimentos necessários para as instituições, conforme as quantidades e valores nutricionais ideais para suprir suas necessidades. Posterior-mente ocorre a distribuição qualificada dos alimentos, entregues gratuitamente às instituições assistenciais previamente cadastradas no Banco de Gestão e Susten-tabilidade.

Em Cachoeirinha, a iniciativa já conta com o apoio de diversas empresas e enti-

dades que vão possibilitar o início do trabalho. O lançamento acontece no dia 31 de outubro, às 18h30min, no Centro das Indústrias de Cachoeirinha.

O que é um Banco de AlimentosA iniciativa do Banco de Alimentos

representa o combate à desnutrição e à obesidade, gerando mais saúde, bem-estar, menor evasão e melhor assimilação na escola, diminuição da violência, maior inclusão social, mais respeito, mais digni-dade, mais cidadania para o povo. Ao cola-borar com o Banco de Alimentos, você ou sua empresa ganha o mais importante: a certeza de estar ajudando quem realmen-te precisa. Através desta demonstração de responsabilidade social e de cidadania empresarial, ganha também o reconheci-mento dos fornecedores, da comunidade, dos funcionários, dos clientes e de toda a sociedade.

Cachoeirinha funda no dia 31 seu Banco de Alimentos

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20 anos formando pessoas

A história da Ulbra é essencialmente comunitária. Como isso se caracteriza neste aniversário de 20 anos do campus na cidade?

A presença da Ulbra Gravataí surgiu na década de 80, depois de uma mobilização comunitária para que a cidade pudesse ter ensino superior. A universidade foi insta-lada oficialmente em março de 1991 com 60 alunos no curso de administração. Este viés comunitário sempre foi muito presen-te. Estamos muito próximos da comunida-de, seja pelo nosso papel ou pela presença dos alunos e egressos, que levam o nome da universidade onde quer que estejam. Hoje contamos com 4 mil estudantes e 15 cursos de graduação, além dos cursos na modalidade à distância. Nesses 20 anos, a Ulbra Gravataí se tornou referência na obtenção de resultados através da infor-mação, pesquisa e tecnologia. Conquistou diversos prêmios ao longo dos anos, dentre

os quais Top Cidadania, Top Ser Humano e Certificação da Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. O campus vem alicerçando esses valores para o desenvolvimento do Vale do Gravataí e região metropolitana, voltando-se para o crescimento da cidada-nia, a solidariedade cristã e a história socio-cultural do país.

Como a universidade consegue convi-ver com as mudanças tecnológicas e ser atrativa num cenário tão globaliza-do?

O tempo das pessoas está cada vez mais curto. Temos que estar atentos às mudanças tecnológicas sem perder as pe-culiaridades de um centro acadêmico. A Ulbra foi uma das pioneiras em propor-cionar aulas virtuais. Esse é um caminho sem volta, mas nem por isso as coisas se tornam mais fáceis. Muitos alunos desistem

porque acham que é fácil. A pessoa precisa gerir seu próprio tempo e ter disciplina. De uma forma geral, os alunos que encaram o curso à distancia têm melhor desempenho em concursos, porque eles precisam ter uma rotina de estudos. Por outro lado, a universidade proporciona um ambiente de convivência único. O ensino superior cres-ceu muito nos últimos 15 anos. Hoje temos pessoas de todas as idades. É a oxigenação da vida. Não existe tecnologia que substitua isso. O papel da universidade é conciliar as diferenças. Lidar com pessoas é diferente do que lidar com uma máquina. São pes-soas de 20 anos convivendo e trabalhando em equipe com uma de 70. O mundo vir-tual não consegue captar essa realidade dos ensinamentos da vida.

A Ulbra enfrentou nos últimos tempos uma crise financeira que surpreendeu toda a sociedade e mobilizou muitas

entrevista | Orlando Mário Konrad

A Ulbra Gravataí completa 20 anos reafirmando seu papel de destaque na formação educacional de milhares de pessoas, aumentando sua inserção comunitária e com garra para continuar fomentando a educação. Confira a entrevista com o Diretor Geral da Ulbra Gravataí, Orlando Mário Konrad, sobre esta história e o novo momento da instituição.

Ateliê FM

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www.revistamateriaprima.com.br | Outubro de 2011 99entrevistaforças. Como a universidade está dan-do a volta por cima?

Vivemos hoje uma fase de reestrutu-ração. Há dois anos estávamos navegando sem saber para onde, mas agora já conse-guimos saber o nosso rumo. Nos últimos tempos muitos problemas vieram à tona. O grande foco hoje é colocar a universida-de nos trilhos. Nos últimos dois anos, com muito arrocho, vontade e uma gestão séria, já conseguimos entrar no azul. O grande segredo dessa retomada foi focar na educa-ção. É nisso que vamos trabalhar e colocar nossas energias.

Já está na mesa do governo uma pro-posta para a universidade deixar de ser filantrópica e se tornar uma Sociedade Anônima (SA). A filosofia da instituição continua a mesma, mas vamos nos base-ar numa visão empresarial onde é preciso buscar recursos e ser saudável financeira-mente, além de termos uma gestão pro-fissionalizada. A proposta está pronta e aguarda a assinatura final. Ela é totalmen-te viável. Nesta caminhada conquistamos apoio da sociedade e do meio político. Esse talvez tenha sido um dos pontos positivos neste cenário, porque notamos uma grande força nos nossos colaborado-res, funcionários e comunidade. No Brasil, somos mais de 130 mil alunos. Uma má-quina gigantesca.

Qual o impacto social de uma univer-sidade?

Se formos contabilizar todas as pesso-as que passaram por aqui, mesmo as que não concluíram seu curso, o impacto social disso é muito profundo. Porque são pesso-as que aprenderam e deixaram, de alguma forma, sua marca por aqui. Temos alunos de todo o entorno da região metropolitana. Muitas pessoas que têm um papel de des-taque, hoje, na sociedade, são oriundos da Ulbra. Isso cria um vínculo muito grande. A mudança de um aluno quando ele entra e sai graduado é enorme. O investimento na educação ninguém tira. São como novos links. A educação é capaz de transformar o ser humano e a sua comunidade. Além disso, temos uma mudança no entorno do campus. A cidade ao nosso redor mudou e possibilitamos uma transformação social. É uma grande cadeia.

Quais os projetos futuros do campus Gravataí?

Nos próximos anos vamos implantar quatro cursos novos, resultado de uma pesquisa de mercado onde estudamos a

vocação do município e da região. Vamos oferecer o que o mercado precisa para ca-pacitação de mão-de-obra. Os cursos são Gestão da Produção Industrial, Gestão de Tecnologia da Informação, Gestão da Qua-lidade e Biologia (Bacharelado). O nosso desafio é continuar mantendo a qualidade e sendo reconhecidos como universidade. Somos uma instituição jovem ainda, mes-mo assim ficamos entre as seis melhores universidades privadas do país, segundo avaliação do MEC.

Existem vários projetos de responsa-bilidade socioambiental desenvolvidos pela universidade. Fale um pouco de-les.

A Ulbra tem bem presente a questão da responsabilidade junto à sociedade. Cada unidade é responsável por desenvol-ver as suas atividades. Aqui em Gravataí temos belos exemplos de projetos exten-sionistas. É o caso do Programa Esfera Azul, que nasceu aqui e hoje é levado para todo o mundo. Ele propõe transforma-ções sociais, conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável a partir de princípios éticos e comunitários que em-basam as ações no campo científico e tec-nológico. Outro projeto muito interessan-te é o Reciclo Óleo, sobre a importância do reaproveitamento do óleo de cozinha, que pode ser transformado em novos pro-dutos, como detergente líquido e sabão em barra. O Bandeira Verde é outro pro-grama que está ensinando natação para jovens carentes com o objetivo de evitar os afogamentos. São diversos exemplos que levam até a comunidade um serviço diferenciado e qualificado.

Ateliê FM

PROJETOS EXTENSIONISTAS:

BIOlOGIA: • Laboratório de Identificação Humana• Serviço de Investigação de Pater-nidade• Reciclo ÓleoDIREITO:• Sol Nascente• Criança Cidadã• Serviço Jurídico de Assistência às Vítimas de Violência – NAVIV• Programa Direito à Cidadania• Amor Compartilhado• Mediação• Projeto Albergado• Projeto Pensare (Observatório Jurídico)lETRAS:• A Comunidade dentro da Univer-sidadelETRAS – ESPANHOl:• Espanhol para todosMATEMÁTICA:• Projeto Esfera Azul• Laboratório de Psicopedagogia e InclusãoPEDAGOGIA:• Brinquedoteca: Espaço Lúdico / CientíficoEDUCAÇÃO NAS ORGANI-ZAÇÕES:• Inclusão nas Organizações: uma questão de educação e aprendiza-gem para todosSERVIÇO SOCIAl:• Universidade AbertaENFERMAGEM:• Projeto Florescer• Projeto Terapêutico Individualizado• Capacitação de Profissionais da Atenção Básica à Prevenção ao Suicídio• Núcleo Multidisciplinar de Aten-ção às Pessoas Idosas no Processo de EnvelhecimentoEDUCAÇÃO FÍSICA:• Bandeira Verde – Salvando Vidas• Escolinhas Esportivas• Grupo de Recreação• Equipes Universitárias• Recreio Ativo• Treeking EscolarADMINISTRAÇÃO:• Formação Pessoal e Profissional

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Prof. Saul SastreDiretor de Transportes Rodoviários - DAER/[email protected]

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ão DESENVOLVIMENTO

Ainda lembro das crises de “vale a pena”. Fundei e administrei uma in-dústria gráfica durante 11 anos. Era de pequeno porte, sempre torcendo para ser micro. Logo de início cheguei à conclusão que com a política econô-mica brasileira não valia a pena crescer muito. Aliás, hoje ainda, para ganhar dinheiro devemos ser pequenos ou en-tão gigantes. Não sobra espaço para o meio termo. Quando cresci um pouco, me desesperei e descobri que era muito pequeno para concorrer com as gran-des e muito grande para concorrer com as gráficas pequenas. Triste conclusão: “será que vale a pena?”.

O “será que vale a pena” acompa-nha a vida toda de um empreendedor, principalmente quando o mercado co-meça a dar sinais de desestabilidade e mais desesperador ainda quando en-frentamos crises de inadimplência, com pessoal, de falta de matéria-prima, de venda e todas as crises que nos reme-tem ao chavão que “um empreendedor mata um leão por dia”. Se pensarmos no mercado financeiro como parâmetro de rentabilidade, então o “vale a pena” fica mais estarrecedor, pois muitas vezes chegamos à conclusão que se aplicásse-mos o dinheiro que temos investido em imobilizado, ganharíamos muito mais nossos pró-labores.

Mas enquanto um empreendedor estiver pensando no “será que vale a pena” e continuar insistindo, tudo anda bem. O problema é quando perde a vontade e não vê mais perspectivas de sucesso e aí busca em outros negócios novas oportunidades. Tudo prova que o “será que vale a pena” sempre existirá. Talvez sejamos seres eternamente insatis-feitos, pois quando se está de um lado, pensa-se que está perdendo tempo e quando se está do outro, o sentimento é o mesmo. “Será que vale a pena?”.

A conclusão que se chega é que en-quanto a empresa estiver atendendo as expectativas propostas pelo gestor, vale a pena, caso contrário, está na hora de repensar novos caminhos. Será que vale a pena?

Será quevale a pena?

Em setembro, a Câmara de Vere-adores de Gravataí fez uma homena-gem pelas duas décadas da Universi-dade Luterana do Brasil em Gravataí. Atividades dedicadas ao ensino e educação que já formaram mais de cinco mil alunos e continuam enri-quecendo o conhecimento de outros tantos. Professores, estudantes, dire-tores e demais colaboradores partici-param da celebração no Plenário do Legislativo.

O vereador Levi Melo ressaltou a importância da instituição para o mu-nicípio de Gravataí e que a maioria dos profissionais que compõem o seu gabinete são oriundos ou fazem parte do corpo docente da universidade.

Em seguida, o diretor geral da Ul-bra Gravataí, Orlando Mario Konrad, recebeu das mãos do vereador Levi uma placa em acrílico alusiva aos 20 anos da universidade no município.

As homenagens se sucederam na fala de Rose Freitas, da 28ª Coordena-doria de Educação e da Secretária da Educação, Úrsula Jaeger, que esteve representando a prefeita Rita Sanco. Ambas destacaram o papel da Ulbra para a educação e o desenvolvimento da comunidade gravataiense. Opinião que também fez eco na voz do pre-sidente Nadir Rocha, ao comentar a importância da Universidade Lutera-na do Brasil para a região do Vale do Gravataí.

ulbra de Gravataí é homenageada pela Câmara de Vereadores

Após 31 anos de atuação no grupo British American Tobacco (BAT), dos quais 13 em empresas do Grupo BAT no exterior, Dante Letti anunciou recentemente sua aposentadoria, a partir de 1º de janeiro de 2012, quando comple-tará quatro anos na presidência da Souza Cruz. Segundo Letti, a deci-são foi bem pensada e estritamente pessoal.

Executivo importante da multi-nacional inglesa, pautado pela atua-ção forte e pragmática, Dante Letti passou por várias unidades do grupo BAT ao redor do mundo, entre elas Inglaterra, Ucrânia, Nova Zelândia, Argentina, Austrália e Brasil.

Andrea Martini, atual General Manager da BAT México, assumirá a presidência da Souza Cruz a partir de 1º de janeiro de 2012. O primeiro cargo de Andrea no Grupo BAT foi como General Manager na Colômbia. Em 2007, tornou-se General Manager na BAT México, onde liderou a recu-peração da companhia, após um lon-

go período de perda de participação de mercado.

Compromisso com o meio am-biente

Recentemente, a Souza Cruz, a Afubra e o SindiTabaco assinaram acordos de cooperação com o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente. O foco do compromisso, que é inédito, é a preservação ambiental da Mata Atlântica, incluindo responsabilida-des quanto ao envolvimento, cons-cientização e construção de parcerias com instituições, visando a erradica-ção total do desmatamento em todas as etapas da cadeia produtiva do ta-baco.

As ações previstas buscam con-tribuir para o desenvolvimento sus-tentável do setor de tabaco e a pre-servação da Mata Atlântica por meio do monitoramento remoto de áreas, orientação aos produtores para uso de lenha legal, realização de seminá-rios sobre reflorestamento e distri-buição de material informativo.

Presidente da Souza Cruz anuncia aposentadoria

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Oniz conquista Selo de Qualidade da Nissin

região

A Oniz Distribuidora foi reconhecida com o selo “Dis-tribuidor Qualificado” pela multinacional Nissin-Ajinomo-to. O anúncio veio durante a XIX Convenção Nacional da Nissin, realizada em Curitiba no mês de agosto.

O selo reconhece o traba-lho realizado nos últimos anos nas unidades de Passo Fundo e Cachoeirinha, responsáveis pela distribuição dos produ-tos da Nissin no Rio Grande do Sul. Jorcen Simon de Sou-za, farmacêutico responsável pelo setor de Qualidade da empresa, destaca o papel fundamental de todos os fun-cionários da empresa. “Apesar de nosso costume em ganhar premiações comerciais, este foi um dos primeiros prêmios voltado à área da qualidade da empresa. Demonstra que o departamento em si e as ações que a companhia vem desenvolvendo nesta área estão sendo eficazes e reco-nhecidas pelos fornecedores”,

disse. Para adquirir o selo “Dis-

tribuidor Qualificado” pela Nissin-Ajinomoto, a empresa pretendente deve conseguir os cinco selos de “qualidade assegurada” exigidos pelo programa. São eles: “Manejo integrado de pragas”, “Siste-ma de qualidade”, “Organiza-ção, higiene e limpeza”, “Boas práticas de armazenagem” e “Edificações/instalações”.

Há dois anos a Oniz par-ticipa das auditorias de qua-lidade da Nissin. Em 2010, o primeiro ano em que con-correu aos selos, chegou a levar três, ficando para 2011 a conquista definitiva do tro-féu e do selo master de qua-lidade.

A Nissin tem seu processo de produção certificado no Sistema de Gestão de Qua-lidade (NBR ISO 9001), Sis-tema de Gestão Ambiental (NBR ISO 14001) e Sistema de Segurança dos Alimentos (HACCP).

As empresas buscam cada vez mais soluções inovadoras para minimizar seu impacto ambiental e reduzir seus gastos com fontes de energia. Pensando nisso, chega ao mercado do Vale do Gravataí o filtro de energia Powerboss, distribuído pela Dypower, com foco na melhoria da qualidade de energia e na proteção dos equipamentos conectados a uma plan-ta elétrica. O filtro proporciona ganhos diretos como redução de consumo, e indiretos, como diminuição dos custos em manutenção de motores. Ele pode ser instalado em equipamentos elétricos monofásicos, bifásicos ou trifásico. Ou-

tra vantagem é a proteção de sistemas e equipamentos eletroeletrônicos aumen-tando sua vida útil e evitando queima de placas de computadores. A instala-ção é feita paralelamente à rede elétrica, desviando para o solo as interferências indesejáveis, chamadas de ruídos, que causam enormes prejuízos à rede e aos equipamentos, isto tendo em vista que todos os equipamentos foram projetados para trabalhar com energia pura e com frequência estabilizada. Maiores infor-mações pelo telefone 8479.7802 com Edison ou pelo email [email protected].

filtro garante bom funcionamento e menor gasto com energia elétrica

Vantagens do Powerboss:• diminuição da queima de lâmpa-das e motores;• redução no consumo de energia de, no mínimo, 6% no valor da conta mensal;• redução na parada hora-máquina;• melhoria na proteção de equipa-mentos eletrônicos (computadores, sistemas de controle, placas de cir-cuito);• o equipamento está de acordo com as normas da Aneel.

SENAC GRAVATAí OFERECE CuRSO TÉCNICO EM SEGuRANçA DO TRABALhO

O Senac Gravataí ofere-ce uma nova turma do curso Técnico em Segurança do Trabalho. Os interessados podem realizar as inscrições no período de 17 de outu-bro a 27 de fevereiro de 2012, diretamente na Unida-de (Rua Cel Vicente, 45). Se-rão duas turmas, com início em 15 março de 2012, pela manhã e à noite.

O curso, com carga ho-rária total de 1,2 mil horas, prepara o participante para implementar ações preven-

tivas de riscos à segurança e à saúde do trabalhador. Essa atuação interfere di-retamente na melhoria das condições do ambiente de trabalho. O profissional de Segurança no Trabalho atua no comércio e na indústria, em fábricas, construção civil, hospitais, empresas estatais, agroindústrias e mineradoras, entre outros. Mais informações pelo te-lefone (51) 3488.8860, ou pelo site www.senacrs.com.br/gravatai.

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Claiton ManfroSecretário da Cultura de CachoeirinhaDiretor do Cisco [email protected]

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regi

ão uNIVERSO CuLTuRA

A produção cultural de Cachoeirinha é enorme e de alta qualidade. Nossos artistas são sérios e de-dicados. Temos políticas públicas na área da cultura que atendem esta produção: o FUCCA – Fundo da Cultura de Cachoeirinha, o Programa de Descentrali-zação, as Oficinas Populares e Permanentes, o Rapsó-dia - Festival de Música Livre, o Concurso Nacional de Literatura Jorge Ribeiro, o Verão Cultural, o Carnaval, Ronda Crioula, a Feira do Livro e o Moto Tchê entre outras ações, programas e projetos e, em termos de espaços para expressão artística, temos a Casa do Lei-te, o Parcão, a Biblioteca Pública Monteiro Lobato e a própria sede da Secretaria da Cultura. Porém, sempre sentimos falta de uma Casa da Cultura com estrutura adequada para atender os artistas de forma mais dig-na e adequada.

No ano passado, o Prefeito Vicente Pires adquiriu o prédio histórico do antigo armazém dos Wilkens para transformar na Casa da Cultura de Cachoeirinha e este ano o Deputado Federal José Stédile anuncia a libe-ração dos recursos, através de emenda parlamentar, para iniciarmos em 2012 as obras no prédio. A Secre-taria da Cultura, junto com uma equipe de arquitetos e engenheiros, já elaborou uma proposta inicial para utilização do espaço. Este pré-projeto será apresenta-do aos artistas e, a partir das discussões, poderá sofrer alteração. Está previsto para o espaço: a construção de um teatro, um foyer com cafeteria e livraria, salas para oficinas, para OCA – Orquestra de Cachoeirinha, para o Coral Municipal, para a Biblioteca Pública, além do administrativo da Secretaria. Em frente à Casa, junto ao Rio Gravataí, pretende-se construir um largo com pal-co ao ar livre para shows e apresentações, ou seja, a Casa, além de ser o espaço para mostra da produção artística da cidade, também será um local de encontro da comunidade e nosso cartão postal, pois será o pri-meiro prédio a ser visto na entrada da cidade.

De fato a Casa da Cultura já existe, pois o prédio já foi disponibilizado para a Secretaria da Cultura que, dentro da concepção que o determinante para a cul-tura é a expressão, não o prédio em si, vem desde o início do ano realizando atividades naquele espaço. Lá já aconteceu a Conferência da Cultura, onde foram eleitas as diretrizes da cultura para os próximos dois anos, o II Encontro de Artes Cênicas com apresenta-ções, sessões de vídeos, debates e oficinas e está pre-visto para acontecer até o final deste ano o Concerto de Primavera e as apresentações dos vencedores do FUCCA e das Oficinas Populares. Mas obviamente que a reforma do prédio e a construção de todos os espaços já citados será uma grande conquista para todos nós, artistas e moradores de Cachoeirinha.

Por isso, comemoremos e nos preparemos para a grande transformação que nossa cidade irá sofrer nos próximos anos.

Casa da Cultura de Cachoeirinha

Representantes das 167 empre-sas indicadas nas 56 categorias do prêmio Marcas & Líderes 2011 par-ticiparam do evento de premiação que reuniu 360 pessoas no Salão Adriane Kronhardt Festas & Even-tos. Como ocorre desde a primeira edição, os indicados ao prêmio são convidados a participar da premia-ção e conhecem as marcas mais lembradas somente no evento.

A noite foi conduzida pelo cantor e apresentador Neto Fa-gundes que comandou a entrega dos prêmios e cantou algumas músicas de seu repertório.

O presidente da Acigra e CDL Gravataí, José Luis Silveira, agra-

deceu a participação dos empre-sários na premiação e ressaltou a parceria com a Ulbra, que vem desde 2007.

O vice-Reitor da Ulbra, Val-ter Kuchenbecker e o diretor da Ulbra Gravataí, Orlando Konrad, também falaram da importância da pesquisa para a cidade e para as empresas indicadas.

A pesquisa Marcas & Líderes é realizada pelos alunos do curso de Administração da Ulbra, sob a coordenação da professora Adi Kaercher. Em 2011 foram reali-zadas 1200 entrevistas com a po-pulação de Gravataí. Conheça os vencedores:

Marcas & Líderes 2011 premia os mais lembrados de Gravataí

Academia: Academia Perfil Cafeteria: Mount Café Corretora de Segu-ros: Schmitz Ferragem: Vila Branca Joalheria, Ótica e Relojoaria: Fialho loja de Calçados: Gaston loja de Móveis e Decoração: Markati Pizzaria: RodapizzaAg. de Turismo: CVC Casas de Madeira Pré-Fabricadas: Pampa Danceteria: W Hall Financeira: BV Jornal: Correio de Gravataí loja de Eletro e Ele-trônicos: Colombo loja de Móveis Pla-nejados: Todeschini Plano de Saúde: UnimedAlarme, Monitora-mento e Segurança: Alerta Alarmes Clínica Médica: Solaris Empresa de Trans-porte: Sogil

Floricultura e Paisa-gismo: Flor de Liz laboratório de Aná-lises Clínicas: Faillace loja de Materiais de Construção: Tumelero loja de Perfumes e Cosméticos: O Boticário Restaurante: RodapizzaAuto Escola: CFC Rumo CertoCliníca Odontológi-ca: Girardi e YmaiEscola de Ens. Fund. e Médio: Dom FelicianoHotel: InterCitylanchonete,Fastfood e Pastela-ria: Mc Donald’sloja de Moda Femi-nina: Gatus & Gatasloja de Tintas: Caio TintasRevenda de Auto-móveis: Rom’s CarAuto Peças: MagrãoClube Social: Paladino Escola de Idiomas: YázigiImobiliária: Pessatolivraria e Papelaria:

Ivoneloja de Moda Infan-til: PicorruchoMotel: FarolSalão de Beleza: TerezinhaBanco: BradescoConcessionária de Automóveis: GravelEscola Téc. e Profis-sionalizante: QIIndústria: GMloja de Art. de Cama, Mesa e Banho: Rainha das Noivasloja de Moda Jo-vem: The SurfOperadora Cartão de Crédito: VisaSom Automotivo: CacildoBoliche: ArenaConcessionária de Motos: Grava MotosFarmácia: PanvelInstituição de Ensi-no Superior: Ulbraloja de Artigos Es-portivos: Paquetáloja de Moda Mas-culina: TevahPadaria e Confeita-ria: Bia & CiaSupermercado: BIG

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o planeta cresceu!Rosani Erhart Schlabitz - jornalistaCorrespondente Revista Matéria PrimaMunique - Alemanha

Se na era da modernidade, com a globalização, internet e os progressos tecnológicos, já havia uma sensação de que não se acompanhava a evolu-ção do mundo, imaginem ago-ra que vivemos em um perío-do considerado pós-moderno. Parece que não existe mais espaço pra quem quer iniciar “algo”. Você deve partir do princípio que, com 20 anos de idade, você já deve ter 25 de experiência no ramo de traba-lho que escolheu. Isso, é claro, se você já tiver um nesta idade.

Caso você não se inclua neste perfil, o melhor é mon-tar sua própria empresa, é o que indicam os especialistas no mercado mundial de tra-balho. Como toda a regra tem sua exceção, o único ser que está com as portas abertas e conta com grandes investi-mentos no setor industrial é a mulher profissional. No setor automotivo europeu foram criadas novas diretri-zes internas que possibilitam colocar em postos diretivos as mulheres. Os empresários, depois de uma grande pesqui-sa com apoio de consultorias,

entenderam que as mulheres suavizam o pensamento ver-ticalizado que dominou du-rante muito tempo o sucesso empresarial mundial e que na atualidade não está oferecen-do os mesmos resultados.

A forma com que os in-dustriais estão olhando para o seu próprio desenvolvimento permite a introdução de no-vidades em seus projetos. Os índices devedores da Europa estão favorecendo uma rea-valiação na sistematização do sistema capitalista. As especu-lações em torno dos devedo-res como Grécia, Itália e Es-panha, que ainda lutam para se manterem na superfície, acaba influenciado o mercado de ações, anunciando instabi-lidade. Dessa forma, a inquie-tude se instala, abrindo portas para novas decisões. Mas de acordo com Markus Wallner, responsável pela estratégia do Banco do Comércio, o fato de as ações estarem mais altas ou mais baixas não interfere na tranquilidade que os em-presário devem ter, pois não é esperada nenhuma recessão para a Europa. Além disso, ele

finaliza dizendo que “a China e o Brasil oferecem uma eco-nomia muito atrativa para os investidores mundiais”.

A sociologia sempre nos ensinou que os movimentos migratórios existem onde se detectam sinais de escolhas entre “vida ou morte”. Na economia, esta simbologia se encaixa, pois os movimentos financeiros acabam mostran-do sempre novos destinos em nosso Planeta Terra.

Mas o mundo também está crescendo em outras di-reções, pois a companhia aé-rea Airbus tem um prognós-tico de crescimento até 2030 avaliada em 8% e para este

projeto está sendo previsto um investimento de US$ 3,5 trilhões. Apesar de a Airbus também ser uma vítima da crise atual, ela está sendo sal-va pela Ásia, que está com-pensando o déficit europeu e da América do Norte. O Oceano Pacífico assumiu uma cota de 34%, enquanto que os europeus e americanos ficaram com apenas 22% da procura deste serviço. Outra inovação feita pela Airbus será a de oferecer uma sala es-pecial para passageiros dentro das aerenonaves de “design” como a A320 e/ou a B737. O dinheiro no mundo também cresceu.

Os movimentos financeiros acabam mostrando sempre novos destinos em nosso planeta Terra

Divulgação/MP

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Torjel é reconhecida pela qualidade Schein apoSTa na eSTraTégiae na capaciTação de peSSoaS

refrijet comemora 20 anosMeTaLÚrgica SeViK BUSca inoVação

A Tornearia Torjel foi fun-dada em 1978 por José Carlos Schultz e Norberto Roberto Schultz, produzindo peças usinadas para a Metalúrgica São Jorge. Esteve inicialmen-te localizada em Porto Alegre, porém, em 1989, já com dois funcionários, transferiu-se para a atual sede em Cachoeirinha. Em 1997, a Torjel ganhou o prêmio de Fornecedor Des-taque da Empresa Dana. Em 2001, foi reestruturado o qua-dro social com a entrada de Marcos Vinicius Posselt Cor-deiro. Após oito anos, a Torjel foi novamente homenageada como fornecedor destaque no Encontro de Fornecedores Parker. Já em 2010, a empre-

sa foi certificada com o selo de qualidade ISO 9001:2008 pela DQS do Brasil. Atual-mente a Torjel é especializada em usinagem CNC de peças pequenas, fornecendo para importantes clientes na área de movimentação hidráulica. Para maiores informações acesse o site: www.torjel.com.br.

A Schein Gestão Em-presarial promove o cresci-mento sustentável de em-preendimentos através da implantação de ferramen-tas estratégicas de Gestão Empresarial, como: Plane-jamento Estratégico, Plano de Negócios, Elaboração de Projetos Inovadores para Captação de Recursos Financeiros, Planejamento de Comunicação, Marke-ting Digital, Treinamento e Capacitação de Pessoas.

A eficiência é garantida por uma equipe de con-sultores com sólida for-mação acadêmica e perfil marcado pela criatividade,

visão global e elevado de-sempenho. São profissio-nais comprometidos com a excelência e focados nas necessidades dos clientes, atentos à diversidade dos segmentos de mercado.

A Schein estará pre-sente na Mercopar 2011, a mais importante Feira de Subcontratação e Inovação Industrial da América Lati-na, que vai ocorrer entre os dias 18 e 21 de outubro, em Caxias do Sul. Os interes-sados em maiores informa-ções sobre os serviços da Schein podem encontrar o estande da empresa na Rua I – Nº 224D, na Mercopar.

Criada em 2004 para preencher as lacunas presen-tes do setor metalmecânico, a Metalúrgica Sevik, locali-zada em Cachoeirinha, pro-duz uma linha completa de móveis metálicos e suportes para condensadoras e eva-poradoras, buscando sempre a solução para a necessidade de seus clientes.

Focada em qualidade, bom atendimento e preços competitivos, a Metalúrgica Sevik busca disponibiliza uma linha completa de produtos em materiais de aço, zinca-dos e em inox, sendo todos os produtos confeccionados com chapa perfilada de alto padrão, solda MIG ou TIG e pintura eletrostática a pó em poliéster, produzindo ótimo acabamento e alta resistência à intempérie.

Pioneiros na fabricação

de suportes para conden-sadoras e evaporadoras, a Metalúrgica Sevik pretende continuar inovando na área de refrigeração industrial e doméstica, visando sempre o aprimoramento dos produtos para satisfazer cada fez mais seus clientes. Para maiores informações sobre a empresa acesse o site: www.projetnet.com.br/sevik

A Refrijet está completan-do 20 anos de atividades no próximo mês de novembro consolidada como uma das maiores empresas do seu seg-mento. Hoje a Refrijet já possui unidades em Porto Alegre/RS, São Paulo/SP e Recife/PE, e irá inaugurar uma nova loja em Fortaleza/CE.

Especializada na dis-tribuição de peças para ar condicionado automotivo e refrigeração de transportes, a empresa conta com uma linha completa de peças de reposição para veículos na-cionais e importados, equi-pamentos completos da linha de veículos comerciais e de refrigeração de transportes, bem como o fornecimento

de aparelhos originais de ar condicionado para a linha de tratores da AGCO, tendo como principais alicerces de seu crescimento a inovação constante em seu portfó-lio de produtos e novas tecnologias, sempre dispo-nibilizando aos seus clientes o que há de melhor em aten-dimento, qualidade e preços competitivos.

Divulgação/MP

Empresa ganhou prêmios de melhor fornecedor

Divulgação/MP

A empresa pretende continuar inovando na área de refrigeração

Divulgação/MP

Empresa inaugura uma nova loja em Fortaleza/CE

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Karine Zanardi Faviero – OAB/RS 81.074Elisete Feijó Advogados Associados

A própria diversidade entre esses dois profissionais os une em prol do consumidor final de seus serviços – o cliente. Nesta senda, mister se faz destacar as respectivas importâncias, atribuições e, certamente, diferenças entre esses profissionais. Afinal, até onde vai o trabalho de um e quando entra o trabalho do outro?

Essa dificuldade se apresenta não apenas para os clientes, mas também para os próprios profissionais, que muitas vezes precisam “administrar” as suas limitações.

No entanto, observa-se pelo co-tidiano empresarial que as atividades não são conflitantes, ao contrário, se complementam. Assim, o advogado não faz o trabalho do contador, em-bora tenha que conhecer um pouco deste e este último precise detectar a necessidade da assessoria jurídica em prol do cliente.

As empresas, principalmente as médias e pequenas, atribuem as ati-vidades pertinentes ao setor pessoal exclusivamente aos desvelos do con-tador, acreditando assim que os cui-dados quanto aos aspectos trabalhis-tas estão sendo tomados. Isto ocorre porque os empresários “entendem” que não precisam do apoio de profis-sional jurídico, repassando esse ônus ao contador.

Situação em que aflora a limi-tação desses profissionais, cada um com a sua formação. Em outras pala-vras, a especialidade de um delimita a atuação do outro.

O trabalho em conjunto tem se mostrado o maior desafio de conven-cimento do empresariado, em razão da “cultura” criada pelos mesmos, de vez que acreditam que o conta-dor poderá solucionar as dúvidas e problemas encontrados na rotina em-presarial. Enquanto que o advogado somente será necessário quando vier a enfrentar uma demanda judicial.

Enganam-se, ao acreditar que

somente um desses profissionais irá atender suas necessidades. A visão jurídica deve estar presente a todo tempo dentro de uma empresa, mo-tivo pelo qual é necessário agregar os conhecimentos entre as áreas de atuação.

A contabilidade é serviço essen-cial nas empresas. Não há empresa de sucesso sem que haja um bom contador. Entretanto, esquecem-se, os empresários, da importância de um preventivo jurídico agregado ao trabalho prestado por este.

As possíveis perdas decorrentes da não provisão de um passivo judi-cial podem comprometer as finanças da organização, gerando um contin-genciamento de despesas e afetando negativamente a saúde da empresa, fato que pode ser facilmente evitado se a empresa estiver bem assessorada de um setor contábil e jurídico.

A carga tributária e o contencioso trabalhista vêm sendo de grande pre-ocupação dos empresários, em razão das graves consequências que decor-rem destas, o que se faz necessário as cautelas preventivas, jurídicas e contá-beis cabíveis, ou seja, nítida situação de extrema relevância da atuação con-junta entre advogado e contador.

Assim sendo, o risco de contencio-so judicial e o preventivo não podem ser temidos, mas enfrentados, moni-torados e controlados, configurando-se como uma importante ferramenta de gestão, sendo, pois, o alicerce do trabalho conjunto entre o contador e o advogado.

Nesse aspecto, deve haver a atu-ação do advogado, como forma de agregar conhecimento a essa consul-toria preventiva, a qual tem sido limi-tadamente realizada pelo contador. Assim, a aliança entre o advogado e contador certamente encontrará uma satisfação plena e uma prestação de serviços com segurança e qualidade aos clientes.

atuação conjunta do advogado e contador

O município de Cachoeirinha está na lista das 19 cidades do Estado pré-selecionadas para receberem equipes durante a Copa de 2014. A informação foi dada pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo da FIFA.

Na lista estão os potenciais candidatos a ser-virem como Centro de Treinamento de Seleções (CTS) na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Após análise serão feitos novos cortes para se chegar à primeira lista de potenciais CTS.

O local selecionado para servir de treinamento para as equipes esportivas é o Esporte Clube Cruzei-ro, localizado no Distrito Industrial de Cachoeirinha.

Vale lembrar que a presença de um local nesta lista não quer dizer que este tenha sido aprovado de-finitivamente pelo Comitê Organizador e muito me-nos seja uma garantia de que será utilizado na Copa do Mundo da FIFA. Estes são os locais que atendem apenas aos requisitos básicos, como distância para o aeroporto, capacidade de pouso para grandes aero-naves no aeroporto indicado, distância para possíveis hotéis oficiais, entre outros.

O Comitê Organizador tem a obrigação de ofere-cer um número mínimo de 64 CTS, mas busca atingir a marca de 90 locais.

Os representantes das seleções nacionais poderão conhecer os locais aprovados pelo Comitê Organiza-dor nos próximos anos. A escolha definitiva das se-leções só ocorrerá após o sorteio final, previsto para dezembro de 2013. O Comitê Organizador e a FIFA não têm nenhuma ingerência sobre a escolha das federações nacionais. A FIFA é responsável apenas pelo envio de uma circular para as federações e con-federações nacionais informando os detalhes para o processo de seleção e inspeções de possíveis CTS no Brasil.

cachoeirinha está inclusa na 2ª etapa do diagnóstico copa 2014

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O home office (ou, no português, escri-tório em casa) é um sonho acalentado por muitos futuros e atuais empreendedores. Pode ser considerada uma opção atrativa especialmente no início de uma micro e pequena empresa, pois representa signifi-cativa redução de custos. Para se ter uma ideia, se todos os estadunidenses com potencial para trabalhar em casa adotas-sem o home office, o governo dos Estados Unidos economizaria cerca de US$ 14 bilhões e as empresas mais de US$ 260 bilhões. Os dados são da pesquisa Un-dress for Success – The Naked Truth about Working From Home, que revelou ainda que apenas seis milhões de cidadãos dos EUA adotam essa modalidade de traba-lho atualmente, mesmo que 33 milhões tenham interesse em trabalhar em casa. Diversos estudos realizados em empresas norte-americanas e europeias, que já im-plementaram o home office, indicaram um aumento da produtividade em valores percentuais significativos.

Com a globalização da economia e a terceirização de serviços, a expansão do home office vem se tornando algo notável, principalmente em áreas como publici-dade, computação gráfica e consultorias em geral. As micro e pequenas empresas também são responsáveis por esse cres-cimento. Muitos negócios começam em casa e o número de empresas novas au-menta a cada dia. No entanto, são poucas as que chegam a completar cinco anos, por isso é importante esforço, planeja-mento, definição de metas, objetivos e lucros.

Além de poderem contar com fun-cionários, muitas vezes mais criativos e produtivos, as empresas ainda têm como benefícios do home office a econo-mia de infraestrutura e despesas com a locomoção do colaborador. No entanto, essa possibilidade também traz riscos, como a perda do contato direto com o trabalhador e menor controle sobre sua produção, além da perda das relações hu-manas. Para o profissional, os benefícios incluem a flexibilidade de horário, maior conforto e maior proximidade com a fa-mília. Também há redução de tempo de deslocamento e do estresse provocado pelo trânsito. Porém, a dispersão provo-cada pelo fato de estar em casa pode ser um dos riscos.

A sociedade também é beneficiada com a adoção do home office. A redução no número de viagens realizadas diaria-mente pelos trabalhadores convencionais contribui para a diminuição da poluição e dos congestionamentos nas grandes ci-dades. O home office facilita ainda a descen-tralização do trabalho e, assim, profissio-nais que residem em áreas mais afastadas têm mais oportunidades. A desvantagem, no entanto, é que, com a redução do es-paço das empresas, são prejudicados os setores de construção e aluguel de imó-veis, por exemplo. Da mesma forma, o mercado de trabalho se torna mais ins-tável e vulnerável, uma vez que há pos-sibilidade de recrutar mão-de-obra de diversos locais e mais barata.

Apesar das vantagens, é importante estar atento também às questões legais.

A legislação trabalhista brasileira não é detalhada em relação ao home office, apesar de constar em seu texto. Muitos contra-tos de trabalho atuais não citam aspectos relacionados com este regime. Por isso é importante procurar um profissional an-tes de implantar o home office.

DICaS para O TrabalhaDOr:• Escolha um espaço exclusivo para o trabalho, preferencialmente um cômodo separado do restante da casa;• Tenha disponível um computador, te-lefone e impressora e utilize recursos de comunicação, como mensagens instantâ-neas e redes sociais;• Procure adequar a rotina para o horá-rio comercial e respeite os horários de alimentação;• Nunca esqueça os momentos de lazer e reserve o horário de trabalho e o horário de descanso;• Trabalhar em uma cadeira desconfortá-vel ou outro equipamento e mobília que lhe dê desconforto pode ser prejudicial para a saúde. Procure sempre trabalhar da maneira mais confortável e funcional possível.

DICaS para aS empreSaS:• Analisar se a atividade é aderente ao modelo home office;• Determinar regras e políticas a serem seguidas pela equipe;• Preparar o ambiente e garantir a segu-rança das informações;• Utilizar gerenciamento baseado em re-sultados.

as vantagens e desvantagens do hoMe officeCom a globalização da economia, a expansão do home office vem se tornando algo notável, principalmente em áreas como publicidade, computação gráfica e consultorias em geral

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www.revistamateriaprima.com.br | Outubro de 2011 17recursos humanos

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Todos os empresários desejam que seus funcionários sejam motivados, pois um profissional com vontade de trabalhar produz melhor e acaba am-pliando os lucros da empresa. Entre-tanto, para o funcionário se motivar, é obrigatório que a empresa em que ele trabalha o ajude nisso. Vale lembrar que ser um funcionário motivado não é “vestir a camiseta” no escritório e no final do expediente ir embora sem dese-jar o retorno no próximo dia.

Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Fellipelli, dar liberda-de aos funcionários é a chave para ter uma equipe produtiva. O levan-tamento, realizado com 300 profissio-nais, revelou que 58% dos brasileiros necessitam de autonomia no ambiente de trabalho e se sentiriam mais à von-tade para trabalhar de maneira inde-pendente.

Entre os entrevistados, 75% de-monstraram atuar em prol dos inte-resses coletivos e apresentaram facili-dade para trabalhar em equipe. Só que quando o assunto são as suas reais ne-cessidades motivacionais, as respostas

dos funcionários levam a outros resul-tados. Ao todo, 44% dos profissionais têm necessidade de obter vantagens e reconhecimentos individuais.

O estudo mostrou também que grande parte dos funcionários pode perder a motivação se estiverem en-volvidos com uma demanda muito intensa de trabalho e sem tempo para planejamento, sentindo-se pressio-nados diante de decisões complexas. Os indicadores revelam que, quando os profissionais possuem algum con-trole sobre as demandas e prazos que permitam reflexões e análises, eles se sentem estimulados e podem gerar re-sultados melhores.

Outro fator que pode gerar uma produtividade maior no trabalho é a flexibilidade das atividades. De acordo com o levantamento, 70% dos pro-fissionais são adaptáveis a ambientes mais regrados, pois geralmente são or-ganizados e atuam dentro dos padrões estabelecidos. Quando suas necessida-des motivacionais foram observadas, porém, apenas 28% necessitam desse tipo de ambiente.

10 DICaS para mOTIvar SeuS funCIOnárIOS:

• ambiente de trabalho positivo: estimule a criatividade, as novas ideias e a iniciativa• participação nas decisões: permita que os empregados sugiram decisões e respeite-as• Informação dos resultados: faça o empregado saber como seu trabalho pode afetar os resultados da companhia• Sentido de pertinência ao grupo: faça com que o empregado se identifique com a identidade corporativa• ajude a crescer: proporcione formação. Potencialize habilidades• feedback: proporcione retorno de desempenho indicando os pontos de pro-gresso e os que podem ser melhorados• reuniões: procure se reunir com eles para falar de assuntos importantes• agradecimento: agradeça sinceramente os esforços. Uma simples nota, com um “obrigado!” já faz diferença• premie: reconheça e premie aqueles que apresentarem um desempenho extraordinário• Comemore os sucessos: a comemora-ção faz justiça aos esforços desempenhados

MotivAção: a fórmula para o

sucesso

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Consolidada como a mais importante Feira de Subcontratação e Inovação In-dustrial da América Latina, a Mercopar estará comemorando neste ano a sua 20ª edição. O evento, que reunirá mais de 500 expositores, acontece de 18 a 21 de ou-tubro, no Centro de Feiras e Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul.

Promovida pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul (Sebrae/RS) e pela Han-nover Fairs Sulamerica, empresa do Gru-po Deutsche Messe AG, a feira tem como objetivo proporcionar o cenário ideal para a efetivação de negócios nos setores de automação industrial, borracha, eletroele-trônico, energia e meio ambiente, metal-mecânico, movimentação e armazenagem de materiais, plástico e serviços industriais. A organização do evento prevê um cresci-

mento de aproximadamente 5% para este ano no volume de negócios com relação a 2010. No ano passado, o volume total de negócios superou os R$ 100 milhões e a feira contou com 558 expositores.

Experimentando um forte momento de expansão, inclusive na Região Sul do Brasil, o setor de Petróleo e Gás estará em evidência na 20ª Mercopar. O Sebrae/RS também promoverá as tradicionais Roda-das de Negócios. O objetivo é atrair em-presas nacionais e estrangeiras que pos-sam buscar alternativas comerciais com os expositores da Mercopar, através da formação de joint-ventures, parcerias e ou-tros tipos de associações, visando futuros negócios.

Além dos expositores brasileiros, já estão confirmadas as presenças de empre-sas da África do Sul, Argentina, Colômbia

MErCopAr completa 20 anosdesde a sua primeira edição,

em 1992, a Mercopar vem facilitando a promoção de

negócios e a parceria entre empresas do Brasil e do

exterior, independentemente da sua dimensão, com o

objetivo de promover a competitividade e a integração

Divulgação Mercopar

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www.revistamateriaprima.com.br | Outubro de 2011 1919reportagem especial

e China. Os paulistas também participarão ativa-mente da feira este ano. Nesta 20ª edição eles re-presentam aproximadamente 25% dos expositores. A Mercopar conta ainda com a presença de repre-sentantes da Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Para as empresas da região de Cachoeirinha e Gravataí, a feira é uma das principais e mais impor-tantes para prospectar clientes e divulgar a marca. De acordo com a Gerente de Marketing da Auto-masafety, de Gravataí, Fernanda Kuse, a empresa conta com uma equipe dedicada somente ao plane-jamento e organização de feiras e eventos. “A preo-cupação para que tudo saia perfeito exige muita de-dicação e empenho de todos os envolvidos, desde os projetistas, vendedores, diretoria, até o pessoal de logística que, por exemplo, transporta o mate-rial para a feira. Tudo é minuciosamente planeja-do, visando sempre o sucesso do evento”, conta. Fernanda explica que o planejamento total, desde a contratação de espaço, reuniões com montadoras de estandes, criação de material promocional e ou-tras providências, até a data do evento, dura cerca de sete a oito meses. Nas semanas que antecedem a feira, a dedicação é exclusiva ao evento, para acertar

os detalhes finais.

encadeamento produtivo Outra ação a ser desenvolvida pelo Serviço

de Apoio às Micro e Pequenas Empresas durante a Mercopar envolverá o chamado Encadeamento Produtivo. Serão eventos com foco no desenvol-vimento de fornecedores para grandes empresas, melhorando a performance para que toda a ca-deia possa crescer de forma estruturada. A feira também será marcada por iniciativas nas áreas de empreendedorismo, inovação e sustentabilidade.

Desde a sua primeira edição, em 1992, a Mer-copar vem facilitando a promoção de negócios e a parceria entre empresas do Brasil e do exterior, independentemente da sua dimensão, com o ob-jetivo de promover a competitividade e a inte-gração. De caráter profissional, a feira tem como público-alvo empresários, compradores, forne-cedores, vendedores, representantes e distribui-dores ligados aos setores envolvidos no evento. O horário de funcionamento da Mercopar 2011 será das 14h às 21h. Informações adicionais so-bre o evento estão disponíveis no site www.mer-copar.com.br.

Divulgação MercoparRoselaine Vinciprova/MP

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18/10 - terça-feira14h às 20h - Projeto Comprador Na-cional e Internacional.17h30 – Palestra com Ricardo Amorim - Economista e consultor financeiro e de investimentos. Brasil condenado a crescer: consequências, oportunidades e desafios da crise econômica mundial para as empresas brasileiras20h - abertura oficial

19/10 - quarta-feira14h às 20h - Projeto Comprador Na-cional e Internacional

20/10 - quinta-feira14 às 20h - Rodada de Negócios do Petróleo, Gás e Energia14h às 20h - Rodada de Negócios de Software e Serviços17h - Mesa Redonda Panorama Geral

Sobre Responsabilidades na Geração, Gestão e Gerenciamento de Resíduos. Realização: PROAMB. Apoio: Mer-copar - Hannover Fairs Sulamérica e Sebrae/RS

21/10 - sexta-feira14h às 20h - Rodada de Negócios do Petróleo, Gás e Energia

depoiMenToSSempre visitamos a feira, em todas as edições. Este será o segundo ano que participamos como expositores, mas o primeiro ano com estande exclusivo da empresa. Para nós, a Mercopar é uma das mais importantes feiras do ramo no Brasil e mais especificamente no Estado. For-talecemos a marca da empresa e é sempre bom encontrar e receber em nosso estande amigos e clientes. Como não vendemos um produto específico e sim prestação de serviços, nossa participação na feira é mais institucional, para fortalecimento de marca e prospecção de no-vos clientes e parceiros. Os negócios acontecem ao longo do tempo, a partir dos contatos feitos na feira, que geram consultas e visitas e aí sim oportunidades de negócios efetivos”.fernanda Kuse - Gerente de marketing da automasafety

“Já participamos da Mer-copar quatro vezes como expositor e seis vezes como visitante. Para nós, a feira é uma oportunidade de di-vulgação da empresa, pros-pecção de clientes, opor-tunidades de negócios e de conhecimento. Através de entidades como o Setorial Metalmecânico de Gravataí (Semmegra) e o Centro das Indústrias de Cachoeirinha (CIC), podemos ampliar nossa participação na Mer-copar”.Osvaldo Costa machado - Diretor da Industintas

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prograMação

O Centro das Indústrias de Cachoeirinha contará mais uma vez com um estande coletivo. A iniciati-va visa oportunizar que todas as empresas possam participar da Mercopar, a maior feira de subcon-tratação e inovação do Estado. O estande coletivo contará com a participação da Sidersul, CBM Quí-mica, Mult Stamp, Tecnistamp, Hipermetal, Astro Tecnologia, Industintas e Schein Gestão Empre-sarial.

centro das indústrias terá mais uma vez estande coletivo

Roselaine Vinciprova/MP

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www.revistamateriaprima.com.br | Outubro de 2011 2121negóciosMuitas pessoas afirmam que para ca-

sar é preciso ter paciência, companhei-rismo e muito amor, pois a convivência não é fácil. Mas e se essa convivência ultrapassar a rotina familiar e se tornar uma relação profissional durante algu-mas horas do dia? Muitos casais não só vivem juntos, como também trabalham e dividem o dinheiro, o tempo, os es-tresses, as angústias e também as vitó-rias profissionais. Pode parecer impos-sível, mas muitos obtêm sucesso da união do amor com o trabalho.

Um exemplo de que a sociedade en-tre casais pode dar certo é a K Magne-tos, fundada por Nara Regina e Eduardo da Silva. O casal se conheceu em 1991 e, segundo eles, a paixão foi arrebatadora. Eduardo, na época, empreendia a Griff Kollor Serigrafia e Nara era assistente fi-nanceira do presidente do Grupo Sibisa. No pouco tempo que sobrava ainda se dedicava à Kannash Confecções. “Pela sintonia e semelhança de ideais não houve um plano ou ideia pré-concebida, as coisas simplesmente foram aconte-cendo”, revela Nara.

A vontade de estarem juntos o tem-po todo fez com que Nara se afastasse do emprego de assistente para se dedicar à vida de empresária. A partir de então, a Kannash e a Griff Kollor passaram a operar juntas. De um lado a confecção, de outro a personalização serigráfica, es-tamparias e brindes.

Os anos foram passando e o casal foi evoluindo tanto na profissão como na relação familiar. Em 1997, foram presenteados com, o que eles denomi-naram de melhor resultado da união, o nascimento do filho Rafael. O empreen-

dimento de ambos também estava per-mitindo grandes realizações, entre elas a compra da casa própria.

Entretanto, como em toda socieda-de, as fases difíceis surgiram. “Come-çamos a focar o trabalho em uniformes escolares, mas a situação começou a ficar complicada, percebemos que está-vamos fazendo tudo errado e que era a hora de dar uma virada na profissão”, conta Eduardo.

Da necessidade de fazer uma grande mudança no empreendimento, em 2002, o casal inaugurou a K Magnetos. A em-presa confecciona um único produto: imãs de geladeira.

No início, o capital da empresa não permitiu muitas contratações, então o casal teve que prospectar os clientes, criar, finalizar e aprovar os trabalhos. Porém, isso foi fundamental para for-talecer a união da família e da socieda-de. “Com o passar dos anos e com o crescimento da empresa descobrimos nossa melhor forma de trabalho, seto-rizando e deixando cada um com suas aptidões naturais sobreporem qualquer linha organizacional pensada”, afirma o empreendedor Eduardo. Em relação a esta fase inovadora na vida do casal, Nara faz questão de ressaltar que respei-tar uma atitude desafiadora, uma toma-da de decisão que pode mudar as coisas, é acreditar no potencial um do outro, e que sem isso nada evolui.

Quando indagados se assuntos fami-liares já interferiram no trabalho, o casal afirma que seria hipocrisia dizer que um não interfere no outro, afinal tratam-se das mesmas duas pessoas, nestes dois ambientes. “Os problemas surgem, mas

o segredo está em respeitar o profis-sionalismo um do outro, enxergar que em cada situação é preciso se postar de forma diferente e adequada, e acima de tudo ter muita vontade que a sociedade dê certo”, revela Nara Regina.

Segundo o casal de sócios não há mistério algum nesta união bem suce-dida. Ainda revelam acreditar que, na medida em que vão aprendendo a lidar com as adversidades, a tendência é tirar de letra qualquer problema que surgir, tanto na vida pessoal, quanto no traba-lho. Nara garante que com a rotina, o casal se torna mais maduro e hábil para resolver as questões pendentes. “Não é verdade que tudo aquilo que praticamos, ficamos melhores?!”, brinca.

Atualmente, a K Magnetos leva para todo o país e inclusive para o exterior, o nome de Cachoeirinha. A empresa se tornou referência de qualidade no setor de ímãs de geladeira, sendo a prova de que com carinho, dedicação e perseve-rança é possível atingir êxito em âmbito profissional e pessoal, solidificando ain-da mais a relação que já ultrapassou 20 anos de convivência durante as 24 horas do dia.

AMor E nEgóCios: uma união que pode dar certo“com o passar dos anos e com o crescimento da empresa desco-

brimos nossa melhor forma de trabalho, setorizando e deixando

cada um com suas aptidões na-turais sobreporem qualquer linha

organizacional pensada”eduardo da Silva

K Magnetos

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Arquivo/MPCom o objetivo de debater temas de interesse dos setores público e pri-vado, no que tange às condições em-presariais da logística, o Fórum Nacio-nal de Logística acontece entre os dias 9 e 10 de novembro no Expominas, em Belo Horizonte (MG). O evento trará debates com todos os agentes da Supply Chain sobre os aspectos impor-tantes, os fatores prioritários, os gar-galos, as oportunidades e novas tecno-logias para o estabelecimento de uma logística eficaz e para a promoção de um projeto para o setor. Além disso, o intercâmbio de experiências e tecno-

logias é outra característica importante do fórum. Entre o público-alvo estão empresários, pesquisadores, profissio-nais do setor, dirigentes de entidades de classe, gestores públicos, professo-res e estudantes dos cursos ligados à logística.

As palestras magnas tratarão de temas como logística para a Copa do Mundo, infraestrutura logística, mo-bilidade urbana e transportes, eficácia e eficiência em logística empresarial e logística reversa.

Mais informações em www.fo-rumlogistico.com.br.

paleSTraS TéCnICaS:Tema 1: Supply chain management e estratégia logística.Tema 2: Gestão de operações, estocagem, armazenagem e embalagens.Tema 3: RFD aplicado à logística.Tema 4: Gestão de transportes e distribuição.Tema 5: Logística e comércio internacional.Tema 6: Custos logísticos aplicados ao gerenciamento.Tema 7: Consultoria em logística.Tema 8: E-commerce e logística.Tema 9: Transporte público e novas tendências.Tema 10: Terceirização operacional.

fórum nacional de Logística acontece em novembro

Evento debaterá diversos temas do setor

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www.revistamateriaprima.com.br | Outubro de 2011 2323saúderenovação e aperfeiçoamento

Após a inauguração de uma unidade conceito no coração de Porto Alegre, o Gru-po Carlos Chagas reestrutura sua unidade de Canoas. O objetivo é oferecer mais agi-lidade e conforto para dar continuidade ao planejamento de expansão e constante aper-feiçoamento no atendimento, objetivando mais eficácia e menos custo para seus clien-

tes. Localizada na Avenida Getúlio Vargas, a unidade realiza todos os atendimentos de Exame Clínico, Coleta de Exame Labora-torial, Audiometria, Eletroencefalograma, Eletrocardiograma, Espirometria e Radiolo-gia na própria unidade. Além de ser dotada de modernas instalações e equipe rigorosa-mente treinada. Esta unidade conta também

com a infraestrutura da outra empresa do grupo, a Central Médica Carlos Chagas, em-presa que atende com médicos especialistas para os mais diversos tipos de investigações. Além da Unidade de Canoas, a Carlos Cha-gas Medicina do Trabalho possui mais três locais de atendimento (Centro, Zona Norte de Porto Alegre e Cachoeirinha).

Realizar os Exames Periódicos cor-retos para cada função (levando em consideração os riscos ocupacionais do ambiente de trabalho), respeitando os prazos, é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças e contribui com a segurança e bem-estar dos funcionários. Além disso, atende as Normas Regula-mentadoras de Segurança e Saúde, edi-tadas pelo Ministério do Trabalho, de cumprimento obrigatório pelas empre-sas, evitando assim multas, notificações

e até interdições. Devido à crescente quantidade de ações trabalhistas no úl-timo ano, as fiscalizações têm se in-tensificado, aumentando assim as ações fiscais pelo não cumprimento das NRs.

A Carlos Chagas realiza, através de seu setor de Programa de Controle Mé-dico de Saúde Ocupacional (PCMSO), a gestão e controle dos Exames Periódicos de seus colaboradores, informando com antecedência à empresa, quais colabora-dores necessitam renovar o exame. Desta

forma, a empresa só terá a preocupação de encaminhar o colaborador quando o mesmo for convocado. Também faz parte integrante da gestão do PCMSO outros dois Programas com o objetivo de monitorar a saúde do colaborador, são eles: Programa de Controle Auditi-vo – PCA, que indica se há perda audi-tiva induzida por ruídos ocupacionais e o Programa de Controle Respiratório – PCR, que evita a diminuição da função respiratória, entre outros serviços.

Evite notificações e multas para sua empresa

Divulgação/MP

instalações da unidade Canoas

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Há mais de um século, Charles Darwin, o naturalista inglês, revelou a teoria da evolu-ção das espécies, no qual sobrevivem aquelas que mais rápido se adaptarem às mudanças e as mais fortes. O darwinismo empresarial se baseia nisso: só sobrevivem às crises econômicas, às mudanças de governos e políticas e às mudanças de comporta-mento dos consumidores, aquelas empre-sas que de alguma forma se adaptarem, criando e utilizando mecanismos de sobrevivência.

Diante deste cenário, assim como na teoria de Darwin, as espécies que sobrevi-veram tiveram que se adaptar ao ambiente e sofreram mutações ao longo do tempo. Da mesma forma, as organizações tam-bém precisam se adaptar às mudanças e passar por um processo de mutabilidade, exigida pelo novo contexto econômico mundial.

O novo perfil de cliente, exigente e consciente dos seus direitos e da sua im-portância nesta cadeia de relacionamento, faz com que as empresas busquem dife-renciais a todo instante. A maior novida-de do momento é a intensa utilização da internet. Já se tornou indispensável que

as novas, antigas, pequenas ou grandes empresas estejam engajadas em tudo que envolve essa ferramenta para se relaciona-rem com o novo perfil de cliente.

De modo geral, demoramos a perce-ber o desaparecimento de grandes em-presas, mas esse é um fenômeno cada vez mais comum. O fato de que algumas marcas persistem no cenário empresarial transmite a falsa impressão de que, no mundo corporativo, pouca coisa muda. Porém, é fato que muitas marcas que per-sistem estão em outras mãos e já não re-presentam as empresas e a visão de quem as fez nascer.

Segundo um estudo realizado em 2010 nos Estados Unidos, a totalidade dos empregos gerados nos últimos cinco anos se deu por obra de empresas criadas nesse mesmo período, ou seja, são exatamente as novas empresas, muitas vezes criadas por empreendedores recém-saídos de universidades, as que responderam pelo aumento líquido de empregos no país. E qual é a marca destas jovens empresas? A colaboração.

A colaboração tem sido o fator cru-cial para o nascimento e a consolidação de

muitos empreendimentos, enquanto que a ausência de colaboração parece estar preju-dicando as grandes empresas, que declinam e caminham para o desaparecimento. Em-presas que se consideram autossuficientes e que buscam a inovação por meio de caros e isolados processos de criatividade termi-nam percebendo, tardiamente, que alguns jovens empreendedores, articulados na in-ternet, criaram do nada, a custo literalmen-te zero, negócios que hoje estão situados na casa dos bilhões de dólares.

Isso se torna cada vez mais verdadeiro quando percebemos que os caros proces-sos de inovação do passado, baseados na contratação de consultorias e sustentados pelo sigilo, perdem terreno rapidamen-te para o uso colaborativo da internet, especialmente aquele que se articula nas redes sociais. Para comprovar esta realida-de, basta examinar a base de sustentação de empresas 2.0 e de muitas outras que usam as redes sociais para alavancar seus negócios. Portanto, o futuro pertence às empresas que estão em sintonia com o contexto político, social, econômico e cul-tural dos locais onde atuam, ou seja, que se adaptam.

DArwinisMo EMprEsAriAl: adaptação para o desenvolvimento

demoramos a perceber o desaparecimento de

grandes empresas, mas esse é um fenômeno

cada vez mais comum. Sobrevivem aquelas que

melhor se adaptam

Divulgação/MP

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Estão abertas até o dia 5 de dezembro as inscrições para o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios. A iniciativa reconhece o ta-lento de mulheres bem-sucedidas no empreendedorismo nacional. O objetivo é usar as experiências vencedoras para mo-tivar outras pessoas.

A última edição do prêmio contou com mais de 3,5 mil participantes. Para se inscrever, as empreendedoras devem ter mais de 18 anos e estar à frente de empre-sas classificadas como de micro ou peque-no porte ou grupos de produção formal. O prêmio se divide em duas etapas: uma estadual e outra nacional. As candidatas apresentam relatos de sua trajetória pro-fissional e pessoal. Na construção dos textos, podem enfatizar três momentos da gestão do negócio: criação, desenvolvi-mento e resultados obtidos.

As histórias devem ser redigidas à

mão e ter entre 40 e 100 linhas. O prê-mio é concedido em duas categorias: Pe-quenos Negócios e Negócios Coletivos. A primeira contempla proprietárias de micro e pequenas empresas - incluindo produ-toras rurais - estabelecidas formalmente há, no mínimo, um ano. Para concorrer em Negócios Coletivos, é necessário fa-zer parte de grupos de produção formal, como cooperativas e associações de pe-quenos negócios, com geração de traba-lho e renda. Também é pré-requisito que estas cooperativas estejam formalizadas há pelo menos um ano. Organizações Não Governamentais (ONG), franquias, sindicatos, associações filantrópicas e em-presas vinculadas às entidades promotoras do prêmio não podem entrar na disputa.

prêmioSerão selecionados até 54 relatos – no

máximo dois em cada unidade da Federa-ção – na fase estadual. As autoras recebem certificado, troféu, selo de vencedora e um curso de capacitação. Nacionalmente, dez mulheres serão premiadas com troféu de bronze, oito com troféu de prata e as duas melhores narrativas – uma em cada ca-tegoria - vencem o Mulher de Negócios. Quem recebe os troféus ouro e prata con-quista uma viagem nacional com direito a um curso de capacitação. As duas vence-doras nacionais também ganham uma via-gem ao exterior para conhecer centros de referência em empreendedorismo. Todas as candidatas recebem um diagnóstico do seu perfil empreendedor.

Para o julgamento dos relatos, são le-vados em conta critérios como inovação, perseverança, estratégia de fidelização de clientes, superação da discriminação femi-nina e sustentabilidade.

prêmio para as mulheres empreendedoras

Serão selecionados até 54 relatos – no

máximo dois em cada unidade da federação

– na fase estadual

Stock images

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Muitos se questionam sobre como e onde montar mais uma unidade da empresa e conquistar novos públicos e perfis de consumidores. Entretanto, essas ações devem ser feitas com calma e planejamento. Afinal, não é apenas o sucesso da primeira loja que vai ga-rantir a rentabilidade da segunda uni-dade. Para ajudar os empreendedores, a revista matéria prima preparou uma lista com importantes tópicos que devem ser levados em conta antes da decisão de expandir o ponto comercial ou de serviço.

1. O negócio atual deve funcionar per-feitamente

Antes de iniciar os planos de inaugu-rar um novo ponto comercial é preciso se certificar de que a loja atual está em per-feita ordem e obtendo o sucesso alme-jado. Do contrário, será um erro inves-tir em uma nova unidade. O projeto de expansão da rede deve conter um novo plano de negócio. Isso porque os fatores como público-alvo, funcionários e loca-lização são diferentes. Mas é importante fazer também o cruzamento de dados para descobrir aqueles que são comuns aos dois espaços. Isso irá economizar tempo e investimento.

2. O fluxo de caixa deve ser capaz de conter todos os gastos

Evitar empréstimos bancários e o aporte de investidores anjo é importante para que o empreendedor tenha o con-trole dos gastos da expansão do negócio. Isso fará com que ele tenha certeza da real necessidade de uma nova unidade. O ideal é que o fluxo de caixa do negócio seja capaz de cobrir todos os gastos e in-vestimentos da próxima unidade.

3. O ramo de mercado do negócio

deve estar crescendoPara evitar erros é preciso ter certeza

se há ou não uma tendência de merca-do capaz de estimular o sucesso de uma nova unidade. Isso pode ser analisado por meio de pesquisas de mercado, da-dos de venda de concorrentes e perfil de consumo do público-alvo.

4. é preciso ter alguém de confiança para administrar o segundo ponto co-mercial

A abertura de uma nova unidade deve ser compreendida pelo empreen-dedor como a inauguração de um novo negócio. Ter a oportunidade de estar à frente desse novo projeto é essencial para que problemas sejam resolvidos com rapidez e para que o espaço fun-cione corretamente. Mas, como é im-possível estar presente a todo instante nos dois locais, uma alternativa é colo-car pessoas de confiança para realizar o

gerenciamento de novos projetos. Essas pessoas devem ter o desejo de sucesso e compartilhar os mesmos sonhos que o empreendedor.

5. a escolha do local deve priorizar a necessidade da população

Abrir uma segunda unidade em um espaço onde já existam lojas da empre-sa concorrente será um grande desafio para o começo dos trabalhos. Caso o empreendedor opte por essa forma de expansão, é aconselhável que ele busque atrair novos clientes localizados ao redor do estabelecimento e também que traga consumidores antigos e fiéis para conhe-cerem o novo ponto comercial. Mas, para evitar a briga por espaço, o empreende-dor deve optar por fazer a expansão por áreas ainda não descobertas pela con-corrência. Isso fará com que a loja tenha espaço para crescer e cative novos e dife-rentes fregueses.

Quando abrir uma nova unidade?depois de alguns anos estáveis de funcionamento, é comum que os empreendedores planejem estratégias de expansão do negócio, como, por exemplo, abrir uma filial

ilker/stock.xchng

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o projeto de expansão da rede deve conter um novo plano de negócio, mais focado na nova unidade

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www.revistamateriaprima.com.br | Outubro de 2011 2727

Num passado recente, a exigência do mercado e dos profissionais era muito menor. Hoje, os jovens precisam ter no mínimo um curso superior, dominar a tecnologia da informação, duas ou mais línguas e estarem permanentemente atu-alizados para garantir uma carreira de sucesso.

O uso da internet passou a ser um requisito indispensável e quando mal administrado ocupa muito nosso tempo. Somos aproximadamente 45,4 milhões de usuários que acessam regularmente a internet no trabalho ou em casa.

No mercado a realidade não é di-ferente. Concorrência acirrada, clien-tes exigentes e a necessidade de inovar para se diferenciar. Além disto, em muitos casos há poucas pessoas nas organizações, mas as tarefas continuam as mesmas.

Convivemos diariamente com um número expressivo de desafios, seja no âmbito profissional ou pessoal. Toda esta pressão exercida pelo mercado, ambiente de trabalho e também pelas obrigações familiares e com a educação tem reduzi-do nosso tempo de lazer, convívio social e sono. É muito comum pessoas que tra-balham e estudam diariamente dormirem menos de 6 horas por dia. E aí chega o estresse!

Uma pessoa estressada geralmente encontra dificuldades em se concentrar, seu grau de irritabilidade aumenta e con-sequentemente baixa sua produtividade.

Problemas causados pelo estresse, como depressão, alcoolismo, hipertensão, dor de cabeça e outros, levaram 1,3 milhão de brasileiros a se afastarem do trabalho e receberem auxílio-doença, segundo uma pesquisa recente da UnB - Universidade de Brasília.

Entre as maiores causas do estresse está a maneira como lidamos com os desafios diários. E estes desafios nos levam a três principais causadores do es-tresse: alto padrão de exigência pessoal, medo e frustração.

Quando nosso grau de exigência é muito alto, consequentemente convive-mos com a frustração. Esta ocorre geral-mente quando algo impede a realização de um objetivo.

Afirma-se que o medo é o maior ini-migo do homem. O medo está por trás do fracasso, da doença e das relações hu-manas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, do de-semprego, dos assaltos e da morte.

Com base nestes dados fica evidente que precisamos atacar as causas antes de ficarmos doentes.

As empresas podem contribuir dis-ponibilizando para seus colaboradores ambientes de trabalho agradáveis e con-fortáveis, tecnologia e sistemas da infor-mação ágeis, locais de convivência, práti-cas laborais e benefícios relativos a lazer e cuidados com o corpo e a mente.

Preserve sua saúde, pois este é seu maior patrimônio!

Madeleine Schein Consultora Empresarial - Mestre em Administração e Negócios

estresse no ambiente de trabalho: como evitar?

Como minimizar o estresse diá-rio através de uma mudança de atitude?

• Ser realista em relação ao tempo e às tarefas que precisa executar. Ao perceber que não consegue dar conta de determinada carga de tra-balho, temos três alternativas: pedir ajuda, delegar, ou simplesmente dizer “não” e recusar mais aquela solicitação.• Organizar as tarefas por ordem de importância, estabelecendo priori-dades.• Trabalhar em blocos de tempo e permitir-se fazer pequenas pausas entre as atividades.• Adotar uma atitude positiva, to-lerante e confiante perante a vida, buscando afastar a ameaça do es-tresse e evitando desequilíbrios no organismo.• Dormir entre 7 e 8 horas diariamen-te, manter uma alimentação adequada e praticar exercícios físicos. • Manter uma vida equilibrada entre atividades profissionais, educacio-nais, sociais, afetivas e espirituais. • Elaborar um plano de vida e or-ganizar seus objetivos de acordo com suas possibilidades. Você não aprendeu a caminhar em um dia, a vida é um processo, trace o cami-nho, as estratégias e alcance seus objetivos com qualidade de vida.

Com o tema Fortalecimento da Competitividade da Indústria Brasileira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera reu-nir, pelo sexto ano consecutivo, cerca de 2 mil líderes empresariais de todo o país no 6º Encontro Nacional da Indústria (ENAI).

O evento deste ano será realizado em São Paulo, no Transa-mérica Expo Center, nos dias 26 e 27 de outubro, com a presença de empresários de destaque no cenário nacional, autoridades pú-blicas e especialistas em economia, sociedade e política e temas que influenciam a competitividade da indústria e a inserção do Brasil no mercado globalizado.

cerca de 2 mil empresáriossão esperados no 6º enai

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Outubro de 2011 | www.revistamateriaprima.com.br28

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Érico Pedro Scherer Neto Publicitário | Reverse Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos

Temos no Rio Grande do Sul o Decre-to Estadual 38.356/98 que impõe ao gera-dor de resíduos sólidos a responsabilidade pela destinação final dos mesmos. Um fato que merece atenção é que os terceiros contratados (transporte, armazenamento temporário, etc) para esta destinação tam-bém se tornam responsáveis solidários até que estes resíduos sejam utilizados como matéria-prima em outros ciclos produti-vos. Em outras palavras, se o resíduo sóli-do gerado pela sua empresa for passível de reciclagem, recicle-o, pois somente assim é possível se isentar da responsabilidade ambiental imposta pelo Decreto vigente no Estado.

A Política Nacional de Resíduos Só-lidos (PNRS) sancionada em agosto de 2010, traz o mesmo discurso, porém inclui

no “pacote” o fabricante, um possível importador, o distribuidor e o comer-ciante, além do consumidor final. A intensão é fazer com que os resíduos gerados no pós-consumo retornem ao fabricante, porém são poucos os resíduos que atualmente fazem este caminho através da PNRS. No caso dos resíduos tecnológicos, enquanto não for apresentado um sistema que co-loque em prática esta logística reversa, o resíduo continua de responsabilidade do consumidor final, pessoa física ou jurídica.

O equipamento de informática, após o término de sua vida útil, passa a ser um passivo ambiental, por sua vez, resí-duo tecnológico passível de reciclagem. A solução mais segura para este resíduo e a única a isentar sua empresa da responsa-

bilidade ambiental é a reciclagem. Porém, fique atento. Solicite sempre, não só no caso dos resíduos tecnológicos, toda do-cumentação (licença de operação e cer-tificado de destinação não bastam!) que possibilite à sua empresa comprovar que de fato o seu resíduo teve como destino fi-nal a reciclagem. Sendo assim, recicle seus resíduos através de meios que ofereçam a rastreabilidade dos mesmos até o destino final. Recicle, mas com segurança.

Divulgação/MP

Resíduos sólidos:se for passível de reciclagem, recicle!

o equipamento de informática, após o término de sua vida útil, passa a ser um passivo ambiental

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As normas ambientais também po-dem gerar desigualdades, fruto – via de regra – da ineficiência do Estado. Com efeito, a empresa que não cumpre as ne-cessárias medidas protetivas do meio ambiente concorre deslealmente com as demais. Para piorar, ao não internalizar as despesas e investimentos em qualidade ambiental, divide com toda a sociedade os prejuízos ecológicos.

Cabe o exemplo da modesta lavagem de veículos, com um ou dois funcionários, mais o proprietário. Tal empreendimento dificilmente investirá em piso impermeá-vel e caixa separadora para que os óleos, graxas e demais resíduos contaminantes sejam separados e tratados antes de inte-grarem-se à rede pluvial, causando danos ao ambiente. Esta atividade, que certa-mente descumpre a legislação trabalhista e tributária, concorre deslealmente com o posto de combustível, que, periodica-mente fiscalizado, não consegue competir, pois seu custo operacional é maior, para-doxalmente, por cumprir a lei. Tal situa-ção, infelizmente, pode ser encontrada em quaisquer ramos de atividades.

O poder público deve agir com rigor no combate ao uso dos recursos ambien-

tais como instrumento de concorrência desleal, pois a clandestinidade ambien-tal é fruto da inoperância do Estado. Ao mesmo tempo em que a legislação é rígida com a atividade regular, também o é em relação às não regulares, mas, neste caso, a

fiscalização é medida que se impõe.Oportuno lembrar que todos têm ple-

nas condições para cobrar o cumprimento da legislação ambiental, inclusive aquele empreendedor diretamente lesado por fa-zer o certo.

www.revistamateriaprima.com.br | Outubro de 2011 29sustentabilidadeMaurício Fernandes da SilvaSócio do escritório Stuart e Fernandes, advogado, professor e consultor em direito ambiental

Clandestinidade Ambiental

Todos têm plenas condições para cobrar o cumprimento da legislação ambiental

Divulgação/MP

• Os monitores e televisores de tubo possuem mercúrio que, ao ser descarta-do na natureza, contamina o solo. Assim, pode ser absorvido pelo ser humano atra-vés da pirâmide alimentar. Acumulando-se em demasia no organismo, afeta vários

órgãos, podendo causar danos ao cérebro e ao fígado.

• Os celulares, quando despejados nos locais errados, liberam arsênio, substância que, se acumulada no organismo, pode causar doenças de pele, danos ao sistema

nervoso e até mesmo câncer de pulmão.•Já os teclados possuem o berílio. Uti-

lizado na fabricação de dispositivos eletrô-nicos, esse componente e seus sais podem causar câncer, principalmente o câncer de pulmão.

VOCÊ SABIA?

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Outubro de 2011 | www.revistamateriaprima.com.br3030

O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é o tri-buto que mais afeta a competitividade das empresas brasileiras. É o que mos-trou uma pesquisa divulgada recente-mente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo 70% dos em-presários brasileiros, esse é o imposto que mais causa impacto negativo.

Para 72% dos entrevistados, a uni-ficação dos impostos deve ser uma das prioridades da reforma tribu-tária brasileira, principalmente em relação ao ICMS. Outros 91% veem a atual estrutura tributária brasileira como “ruim” e “muito ruim”. Já 96% deles criticaram o alto número de im-postos existentes no país. O estudo

revelou ainda que 90% dos entrevis-tados desaprovam o sistema tributário pela falta de simplicidade. Outros 86% avaliam que falta transparência na co-brança dos tributos.

A pesquisa da CNI foi realizada em julho, com 1.692 empresas de todo o país. Desse total, 915 são pequenas, 535 médias e 242 grandes.

Pesquisa revela que ICMS afeta a competitividade

Segundo um levantamento da e-Bit, empresa de inteligência e comércio eletrônico, as vendas online no Brasil devem somar R$ 18,7 bilhões até o final de 2011. Caso confirmada, a estimativa representará um crescimento de 36% em comparação com 2010, ano em que o faturamento foi de R$ 14,8 bilhões.

Nos seis primeiros meses deste ano, eletrodomés-ticos e artigos de informática lideraram as vendas pela internet. Itens de saúde, beleza, medicamentos, li-vros e assinaturas de periódicos aparecem em seguida.

Comércio eletrônico deve crescer 36% neste ano

Divulgação/MP

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www.revistamateriaprima.com.br | Outubro de 2011 3131

Ricardo SastreR3 [email protected]

Quando falamos em design de embalagens, dividimos em três os critérios de avaliação para que possamos analisar e desen-volver a sua criação de forma mais sistemática e eficaz. São eles: cor, forma e tipologia, que serão abordados separadamente nas próximas edições. Iniciare-mos falando sobre cores:

Análise das coresA cor, embora não seja ex-

clusiva, constitui-se no principal elemento da comunicação, provocando muitos estímulos visuais. A cor evoca um estado de espírito. Ela cria contrastes e destaca a beleza da imagem de um produto. As cores certas podem transformar uma emba-lagem apagada e sem brilho em um fascinante e atraente convite para a compra do produto.

As cores são importantes na identificação do mundo físi-co para o ser humano, e princi-palmente, para o universo das embalagens. Além dos aspectos formais, dos movimentos, das configurações e das texturas, a cor pode atribuir contrastes, iden-tidades e personalidade às emba-lagens.

A cor não tem existência material: é apenas sensação pro-duzida por certas organizações nervosas sob a ação da luz – mais

precisamente, é a sensação pro-vocada pela ação da luz sobre o órgão da visão.

Na percepção, distinguem-se três características principais que correspondem aos parâmetros básicos da cor: matiz (compri-mento de onda), valor (luminosi-dade ou brilho) e croma (satura-ção ou pureza da cor).

Quando o olho do consu-midor se detém em uma emba-lagem, esta, apesar de articulada pelos vários elementos que a compõem, é percebida como um todo, que é mais que a soma de seus elementos. E a corres-pondência e as relações que se estabelecem entre os elementos desde todo é algo distinto deste mesmo elemento em outro todo. Ou seja, o elemento ou objeto isolado é sempre percebido em relação à situação global.

A cor é um aspecto muito expressivo em marketing. Seu significado varia conforme as di-ferenças culturais internacionais. A primeira coisa a qual as pesso-as reagem ao avaliar um objeto é a sua cor. Podemos ser ensina-dos a esperar que determinadas categorias de produtos tenham sua embalagem com cores deter-minadas. A aceitação cromática também recebe influências da posição social do indivíduo, há-bitos de consumo e perfil.

Critérios para conceituação de embalagens

As cores certas podem transformar uma embalagem apagada e sem brilho

Vangelis Thomaidis/stock.xchng

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O Brasil, que em 2010 já havia perdido três colocações no ranking global de competitividade do Fórum Econômico Mundial pela lentidão em tirar importantes projetos do papel, neste ano despencou 20 po-sições pela qualidade inferior de in-fraestrutura com relação ao resto do mundo.

Antes na 84ª posição, em 2011 o Brasil já ocupa o 104º lugar e a ten-dência não é animadora. Na avalia-ção de especialistas, com a paralisia verificada em algumas áreas este ano, a situação tende a piorar. É o caso da malha rodoviária. No ranking mun-dial, elaborado com base na opinião de cerca de 200 empresários nacio-nais e estrangeiros, a qualidade das estradas brasileiras caiu 13 posições e está entre as 25 piores estruturas dos 142 países analisados.

A preocupação é que, depois dos escândalos de corrupção no Minis-

tério dos Transportes, muitas obras estão paralisadas. Segundo dados do Departamento Nacional de Infraes-trutura de Transportes (Dnit), foram suspensos 41 editais, que estão sen-do liberados de acordo com a priori-dade do ministério. O órgão destaca, entretanto, que esses processos esta-vam em diferentes estágios, alguns na fase anterior à abertura das pro-postas.

Um dos pontos que é visto como o mais crítico é o sistema portuário, que recebeu nota de 2,7 pontos. Com isso, a qualidade dos portos brasileiros caiu sete posições e está entre os 13 piores sistemas avaliados pelo Fórum Econômico Mundial. Entre todas as áreas, os portos ocu-pam a pior posição, 130º.

Brasil despenca 20 posições no ranking global do Fórum Econômico Mundial

A qualidade das estradas brasileiras caiu 13 posições e está entre as 25 piores estruturas

dos 142 países analisados

Divulgação/MP

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Não há como negar que o planeta sofre mudanças irreversíveis. De nada adianta, porém, apontarmos, tardia-mente, os culpados ou os fatores que ocasionaram tamanho desequilíbrio.

É urgente que a mudança de atitu-de, em relação à nossa visão de mundo, aconteça. Substituir hábitos arraigados por ações sustentáveis é nosso dever como cidadãos. Não podemos esque-cer, no entanto, que jamais o social pode estar desvinculado das ações pró meio ambiente. É urgente que pense-mos em saídas para minimizar o dese-quilíbrio social, que estão intrínsecas nas ações para a sustentabilidade am-

biental.Não adianta pensar que a redução

de consumo seria a saída para a mini-mização dos impactos ambientais, mas sim a busca pela conscientização, que os resíduos gerados pelos produ-tos que consumimos poderão retornar à cadeia de produção, reduzindo a uti-lização de recursos naturais e gerando novas oportunidades de renda familiar.

As cooperativas de reciclagem não podem mais ser vistas apenas como depósitos de “lixo”. Elas são um im-portante elo na corrente da sustentabi-lidade. As condições de trabalho neste processo de produção são degradantes.

As cooperativas de reciclagem de-vem ser ponto de referência no pro-cesso de preservação ambiental, criar condições para beneficiar as comunida-des carentes e toda a sociedade, não so-mente na coleta seletiva, mas também na educação ambiental.

Precisamos reciclar nossas atitudes. Precisamos nos inserir na sociedade como parte ativa no que diz respeito às mudanças socioambientais.

Participe de ONGs, projetos de vo-luntariado, “doe” seus conhecimentos, ajude!

Não apenas passe pela Terra, faça a diferença!

Rose MariahConsultora Ambiental

Aterro sanitário santa Tecla - Gravataí/Rs

Adaptar-se

Rosi Ribeiro

Depois de oito meses de queda, a confiança do industrial gaúcho ficou estável de agosto para setembro. O Índice de Con-fiança do Empresário Industrial (ICEI/RS), medido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), passou de 52,1 pontos para 52,7 pontos. O resultado, no entanto, está abaixo da média nacional (56,4 pontos) e continua longe da média his-tórica no Estado (57,3 pontos).

Para 34,7% dos empresários, o cenário econômico nacional apresentou uma piora. Somente 5,8% avaliaram o contrário, enquanto os demais disseram que permanece desfavorável. Da mesma forma, as condições das empresas seguem difíceis, com o indicador registrando 48,6 pontos.

ICEI/RS FICA ESTÁVEL

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Agregar valor ao produto, aos ser-viços e à marca, tornou-se fundamental para a sobrevivência do produto e da em-presa. Ter uma marca forte e reconhecida pelos clientes é crucial. O valor percebi-do da marca ultrapassa até mesmo o va-lor de determinados produtos. A marca virou um diferencial.

As empresas, principalmente as que produzem bens de consumo, acordaram para um cenário que até então era quase desconhecido: a necessidade de oferecer serviços como diferencial ao produto e ter um valor ainda maior para a marca.

Entretanto, como ter um posiciona-mento de imagem que produza alta lu-cratividade?

O posicionamento de imagem deve moldar as características visíveis da mar-ca: o produto com atributos físicos ade-quados à imagem, o design passando características de personalidade corres-pondentes ao posicionamento de ima-gem e, acima de tudo, uma publicidade que transmita a alma do negócio.

O mundo industrializado tem assisti-do a uma explosão de produtos e serviços e ela foi exacerbada pela internet, onde diversas empresas estão fazendo negócios de forma completamente nova. Essa gran-de concorrência acaba fazendo com que as próprias empresas tenham dificuldade em se diferenciar, não apenas perante os clientes, mas também junto aos potenciais investidores e empregados.

Uma estratégia de marca líder – que

esteja completamente integrada no mo-delo de negócio da empresa – pode fazer a diferença para que se ultrapassem estes desafios. Obviamente, uma marca forte pode se sobrepor ao ruído vigente no mercado, projetando notoriedade a um produto ou serviço e fazendo com que seja gerada procura a seu favor. Porém, uma marca forte pode fazer muito mais do que simplesmente ajudar as empresas a se sobressaírem no meio da multidão: pode ajudá-las a levantar voo e a se afir-marem de uma vez por todas.

A construção da marcaNos dias de hoje, em que a econo-

mia é orientada para os serviços, a pu-blicidade foi substituída por algo que se apresenta como a chave de construção da marca: a experiência dos consumidores.

Uma experiência positiva por parte do consumidor, tão crucial para a saúde das marcas nas indústrias de serviços, é também fundamental nos negócios de produtos. A compra de um produto, que costumava ser a interação final entre a companhia e o consumidor, é muitas ve-zes só o início de uma relação que inclui serviços pós-venda ou a criação de solu-ções para os clientes.

Com a experiência do cliente centra-da muitas vezes nos esforços de constru-ção da marca, são muitas aquelas que têm sido construídas com pouca ou quase nenhuma publicidade.

Usando ferramentas sofisticadas de

marketing, os construtores de marcas po-dem determinar os segmentos de consumi-dores mais valiosos, identificar as priorida-des e determinar os verdadeiros momentos que se assumem como fundamentais para responder a essas prioridades.

A principal proposta da publicidade, que foi eleita como grande ferramenta de construção de uma marca, é criar reco-nhecimento e sentimentos positivos acerca de uma empresa, produto ou serviço. Apesar disto ainda continuar a ser importante na construção de uma marca, há algo ainda mais relevante: con-seguir passar a promessa da marca.

Numa economia de crescimento in-tensivo de serviços, os empregados, e não apenas os produtos, determinam o sucesso de uma companhia ao fazerem passar a promessa da marca. Ao dotar os empregados de ferramentas que satisfa-çam os clientes em todas as suas experi-ências, pode-se proteger ou aumentar a força de uma marca.

A marca implica uma personalidade no produto e é capaz de transmitir ou evocar de alguma forma a imagem criada para ele. A marca busca a diferenciação do produto e, sobretudo, a lealdade do consumidor. Pode-se dizer também que ela é consequência de uma correta ou incorreta formulação mercadológica da estratégia do produto. Por isso, é comum que as marcas adquiram vida própria, tornando-se um patrimônio fabuloso para algumas empresas.

A importância deAGReGAR vAloR à mARCA

Divulgação/MP

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