revista matéria prima - 15ª edição

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Agosto de 2010

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Page 1: Revista Matéria Prima - 15ª edição

1Agosto de 2010

Page 2: Revista Matéria Prima - 15ª edição

2Agosto de 2010

Agosto - 2010 - Ano III - 15a EdiçãoCirculação: 5000 Exemplares

Jornalista Responsável: Roselaine Vinciprova (MTB 11043)

Versão on-line: www.revistamateriaprima.com.br

Fontes: Fiergs, Fecomércio, Federasul, Sebrae RS, Portal da Qualidade, Setcergs, ZeroHora, Receita Federal do Brasil, Valor Econômico, Jornal do Comércio, O Estado deSão Paulo, Mundo do Marketing, Gazeta Mercantil, InfoMoney e Administradores.

* Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista Matéria

Prima e são de inteira responsabilidade dos autores.Av. Flores da Cunha, 1050 / 604Centro - Cachoeirinha / RS

51 3041.2333

Constante renovação em busca da qualidade

A Renova Lavanderia conquistou o Troféu Prata do Programa Gaúcho daQualidade e Produtividade no ano em que completa 20 anos. A conquista éfruto de uma mudança em todo o planejamento da empresa, focado na gestãoe na inovação. Confira a entrevista com os diretores da Renova.

8 e 9

índic

e

Encontro de corretores econtadores traz novidades ...... 10

Rodada fecha U$ 2,2 milhões emnegócios .................................... 11

Sesc implantará Unidade emCanoas ...................................... 12

Alemães têm interesseno Brasil .................................... 17

Incubadoras de empresas dãosuporte a novos negócios ........ 24

Qualidade e Gestão Ambiental.................................................... 29

Empresas precisam de incentivospara investimentos verdes ...... 30

Reverse: o destino seguro paraos resíduos tecnológicos ......... 31

EXPEDIENTE: Contatos:Coordenação:- Roselaine Vinciprova - [email protected] Tadeu Battezini - [email protected]

Geral: 51 3041.2333 | [email protected]

Comercial: Tadeu Battezini - [email protected]

Colaboração: Camila Schäfer - [email protected] Viegas - [email protected] Litivin - [email protected]

Matéria Prima é uma publicação bimestral da TRCOM. Todos os direitos reservados.

Desenvolvendo líderes.................................................... 22

Lançada a Feira doEmpreendedor Online ............. 32

MAMAMAMAMATÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CTÉRIA DE CAPAPAPAPAPAAAAA

Page 3: Revista Matéria Prima - 15ª edição

3Agosto de 2010

Especializada em construção civil, re-forma e manutenção em geral, seja na in-dústria ou no comércio, a Sertec Sul foiinaugurada em 1998 em São Paulo, trans-ferindo suas atividades para Gravataí em2005. A escolha pela cidade gaúcha nãofoi por acaso. O sócio e diretor comercialda empresa, José Carlos Schmitz Palaver,nasceu no município e desde cedo já tra-balhava na área comercial de Gravataí.Anos mais tarde se mudou para São Pau-lo, onde foi inaugurada a Sertec Sul. Po-rém, com a expansão de seu maior clien-te, uma rede de hipermercados, a empre-sa voltou a Gravataí.

Além de José Carlos Schmitz Pala-ver, fazem parte da empresa seu filhoBruno Palaver (Engenheiro Civil e dire-tor de engenharia), Luciano Camargo (di-retor financeiro) e Fernando Camargo(diretor operacional), que também sãosócios proprietários da empresa.

Tendo como diferencial a execução

de projetos de obras com prazos re-

duzidos e condições especiais, a Sertec

Sul prima pelo mínimo transtorno paraclientes e funcionários, procurando a altaqualificação dos serviços prestados. Paraisso, aposta na qualificação da mão deobra, no compromisso com o meio am-biente (através do correto destino de re-síduos), no social (através de projetos parao bem-estar da comunidade) e na pró-pria expansão.

Atualmente, a área operacional da em-presa conta com cerca de 40 funcionárioscadastrados, além de parceiros terceiriza-dos. A Sertec Sul atua nos Estados deSão Paulo, Paraná, Santa Catarina e RioGrande do Sul. Entre seus clientes estãoas Lojas Centauro, Americanas, PontoFrio, Souza Cruz e Dana. A cada ano, aempresa atinge suas metas, ganhandomaior reconhecimento e confiança nomercado.

Sempre apostando em Gravataí, JoséCarlos Schmitz Palaver tem confiança nodesenvolvimento da cidade e acredita naparticipação da Sertec Sul em diversasobras no município.

Sertec Sul aposta em GravataíDivulgação

Tendo como diferencial aexecução de projetos deobras com prazos reduzidos econdições especiais, a SertecSul prima pelo mínimotranstorno para clientes efuncionários

José Carlos Schmitz Palaver

acredita no potencial da região

Page 4: Revista Matéria Prima - 15ª edição

4Agosto de 2010

editorial

Boa leitura e até outubro!Equipe da Revista Matéria Prima

Envie sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected] sua sugestão ou mensagem para nós! [email protected]

Uma das coisas mais gratificantes da vidaé a possibilidade de sermos constantemen-te surpreendidos. Nesta edição da RevistaMatéria Prima fomos surpreendidos pelaprimeira vez com a possibilidade de estam-par na capa e na nossa entrevista principaluma empresa que já tínhamos apresentado.Há um ano a Renova ilustrou as nossas pá-ginas, onde contamos sua história e o seufranco crescimento. De lá para cá foram tan-tas as novidades positivas na empresa queno ano em que comemora seus 20 anos equando acaba de ser agraciada com o TroféuPrata, não poderíamos deixar de contar umanova história. Nesta edição apresentamosos três irmãos que estão à frente da Renova,essa empresa que nasceu aqui e busca se tor-nar líder do mercado brasileiro no setor.

Com certeza, é uma companhia que aindanos surpreenderá pelos seus resultados epreocupação ambiental e social.

Nesta edição preparamos tambémoutras matérias importantes para os se-tores empresariais de Canoas, Cachoeiri-nha e Gravataí. Nossa reportagem espe-cial fala do Prêmio da Qualidade que nestaedição premiou diversas empresas da re-gião. Falamos também do maior eventoda área, que é o Congresso da Qualidade.Lembrando que estes e todos os assun-tos da Revista podem ser acessados nosite. Lá é possível fazer pesquisas por as-suntos e por edição.

Em julho perdemos uma grande co-laboradora da Revista Matéria Prima.Nossa amiga e parceira Erotildes No-

Lições de aprendizadogueira Machado não está mais com agente nesta dimensão. Perdemos sua sa-bedoria e conhecimento que nos brin-dava a toda edição da revista, desde aprimeira edição. Resta-nos o consolode termos aprendido um pouco maiscom a sua garra e dedicação das consul-torias que realizava em todo o Brasil.Erotildes, que aproveitava o tempo li-vre para compor poemas, em momentode mudança de Estado escreveu "MU-DANÇA - Sabem que se morro hoje,nascerei amanhã noutra parte. Ou res-suscitarei em arte, aqui, depois de ama-nhã". É uma bela lição.

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5Agosto de 2010

De acordo com uma pesqui-sa realizada pela consultoria Eve-ris, o Brasil encerrou o ano de 2009como o país da América Latinaque mais movimentou as ven-

das no comércio eletrônico. Aanálise registrou nacionalmente amarca de US$ 8,7 bilhões negoci-ados em vendas online, resultan-do em um aumento de 10,3%em relação a 2008.

No mundo, os EstadosUnidos detêm o primeiro lugar,com um movimento anual deUS$ 134,9 bilhões; seguido res-

pectivamente pelo o Japão, comUS$ 51,2 bilhões, e pela China,com US$ 36,9 bilhões.

Comparando o volume devendas eletrônicas anuais emdólares e o número de habi-tantes de cada país, o Brasil re-gistrou crescimento de 8,9%em 2009, em relação ao anoanterior. No período entre2005 a 2009, a expansão atin-giu 238,8%, mostrando queos brasileiros estão cada vezmais apostando nas vendaseletrônicas.

Brasil lidera ranking de comércioeletrônico na América Latina

Divulgação

No mundo, os Estados

Unidos detêm o primeiro lugar

O Prêmio Técnico Em-preendedor recebe inscri-ções até o dia 31 de agos-31 de agos-31 de agos-31 de agos-31 de agos-tototototo. O objetivo é de incenti-var alunos dos cursos téc-nicos e tecnológicos de inú-meras instituições de ensi-no a elaborarem projetosvoltados para a inclusãosocial e o cooperativismo.A premiação é uma inicia-tiva do Sebrae em parceriacom o Ministério da Edu-cação (MEC), Ministério daAgricultura, Pecuária eAbastecimento (Mapa) eBanco do Brasil.

O concurso possui eta-pa regional e nacional, sen-do a divulgação da faseregional no dia 3 de no-vembro e a da etapa naci-onal no dia 16 de novem-bro. Entre os principais cri-térios de classificação do

Prêmio Técnico Empreen-dedor estão: oportunidadede negócio inovador, via-bilidade financeira, viabili-dade social, benefícios aomeio ambiente, processos eprocedimentos técnicos eoperacionais e apresenta-ção do trabalho escrito. Ostrês primeiros lugares naetapa nacional do concur-so garantem prêmios entreR$ 4 a R$ 8 mil.

O prêmio é aberto aalunos de cursos técnicose de tecnologia, de nívelmédio e superior, das Ins-tituições Públicas de Edu-cação Profissional e Tec-nológica. As inscriçõespodem ser efetuadas pelainternet através dos siteswww.mec.gov.br/setec,www.agricultura.gov.br ewww.sebrae.com.br.

Prêmio Técnico Empreendedor

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6Agosto de 2010

est

ado

Em julho, a Federação das In-dústrias do Rio Grande do Sul (Fi-ergs) divulgou sua Sondagem In-dustrial, que mostrou que os indus-triais gaúchos planejam aumentar

o investimento na produção nospróximos seis meses para atendero aumento da demanda. De acor-do com a pesquisa, os empresáriosestão otimistas com o futuro e con-sideram o mercado interno aqueci-do, além de acreditarem em umamelhora nas exportações.

Quase metade dos entrevistados(47,4%) acreditam no aumento dademanda, enquanto que apenas5,9% apostam em uma retração. Osdemais acreditam na continuidadedos atuais padrões positivos dasvendas. Refletindo essa expectativa,43% estão programando incremen-tar a compra de matéria-prima paraaumentar a produção, enquanto que8,1% pensam o contrário.

A crise econômica que eclodiuna Europa parece não ter abaladotanto a confiança dos industriaisgaúchos. Para 29,4% deles, as ex-portações deverão ter uma leve ex-pansão e 2,4% apostam num cres-cimento acentuado. Segundo 51,7%dos entrevistados, os embarquesnão vão sofrer nenhuma alteraçãoem relação aos padrões atuais. Ape-nas 16,5% temem uma desacelera-ção. De acordo com o presidente daFiergs, Paulo Tigre, as empresasgaúchas já verificam novas oportu-nidades em outros países.

INDUSTRIAISGAÚCHOS PLANEJAMINVESTIMENTOS

Com o objetivo de reconhecer anualmenteas mulheres empreendedoras que mais se des-tacaram no mercado nacional, estão abertas atéo dia 15 de setembro, as inscrições para o Prê-mio Sebrae Mulher de Negócios 2010. A pre-miação é uma iniciativa da entidade em parceriacom a Secretaria Especial de Políticas para asMulheres e a Associação das Mulheres de Negó-cios e Profissionais do Brasil (BPW), com apoioda Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

As interessadas em participar devem se ins-crever de forma gratuita, através do sitewww.mulherdenegocios.sebrae.com.br ou empostos de atendimento do Sebrae, realizandorelato de sua trajetória por meio de preenchi-mento de formulário.

O prêmio é dividido em duas categorias:Pequenos Negócios (destinada a proprietáriasde pequenas e microempresas, que estejamestabelecidas formalmente há pelo menos umano) e Negócios Coletivos (voltada para mem-bros de cooperativas e associações, que tam-bém estejam estabelecidas há pelo menos umano).

A premiação será feita em três etapas. Nafase Estadual, uma equipe do Sebrae vai avaliare pontuar as histórias, incluindo ainda umaobservação dentro das empresas. Nessa fase,serão selecionados no máximo 54 empreendi-mentos. Na etapa Regional, serão avaliadas eselecionadas 20 finalistas a partir dos relatosestaduais. Por fim, na Nacional, que ocorreráem 2011, sairão as ganhadoras por região emcada categoria, do Prêmio Mulher de Negóci-os, totalizando 10 empreendedoras. Entre osprêmios estão troféus e capacitações. Já as gran-des vencedoras nacionais ganham tambémuma viagem para um centro internacional deempreendedorismo.

Conforme dados do Sebrae Nacional, 18milhões de brasileiros são donos de negóciopróprio, contendo neste cenário 53% de parti-cipação feminina. Esse índice faz com que opaís seja um dos campeões em empreendedo-rismo feminino. Registrando um número sig-nificativo de inscrições a cada ano, o prêmioMulher de Negócios foi lançado em 2004. Em2006, foram cerca de 1600 inscrições. No anoseguinte passou para 2188. Em 2008 foramregistrados 3373 empresárias inscritas e, porfim, em 2009, alcançou-se a marca de 3060 can-didatas. No Rio Grande do Sul a meta é de190 relatos, no ano passado foram 173 ins-crições.

Prêmio Mulher de Negócioscom inscrições abertas

Faakhir Rizvi/stock.xchng

Dados do Sebrae

mostram que

53% dos donos

de negócio

próprio

são mulheres

Page 7: Revista Matéria Prima - 15ª edição

7Agosto de 2010

Iniciou oficialmente em junho a am-pliação do Complexo Industrial Automo-tivo de Gravataí – Ciag, da General Mo-tors, que completou 10 anos em julho. Nototal, serão 290 mil metros quadrados, queabrigarão as linhas de produção atuais e asdos novos carros do Projeto Onix. O pro-cesso de ampliação deverá se estender até oprimeiro semestre de 2011 e os novos veí-culos deverão chegar ao mercado em 2012.

Com investimentos da ordem de R$ 2bilhões, a GM pretende investir R$ 1,4 bi-lhão na adequação e modernização da linhade montagem, o maior aporte da monta-dora no Estado, e os demais R$ 600 mi-lhões em outras operações no Brasil, comoem pesquisa e desenvolvimento.

Até o final do ano, devem ser defini-dos os fornecedores das partes e peças dosnovos carros e a presidência da GM nãodescartou a necessidade de incluir sistemis-tas no complexo. Cerca de mil novos em-pregos devem ser gerados pela ampliação,além daqueles gerados pelas empresas sis-temistas que, proporcionalmente, acompa-nharão o aumento da fábrica.

Nestes 10 anos, a planta teve sua pro-

dução ampliada de 120 mil unidades porano para 230 mil. Com a ampliação, essa

capacidade deverá ser estendida para 380

mil veículos em um ou dois anos depoisda conclusão das obras. O ritmo de produ-ção, de 50 carros por hora, deve aumentarpara 60, dependendo do comportamentodo mercado.

Nos últimos três anos, a Chevrolet re-gistrou recordes sucessivos de vendas. Em2007, as vendas chegaram a 498.693 veícu-los, marca superada em 2008, com 548.943unidades e em 2009, com 595.536, um cres-cimento de 8,5 % em relação ao ano anteri-or. O Celta, fabricado em Gravataí junta-mente com o Prisma, é o carro da marcamais vendido no país. Atualmente, Grava-taí representa 40% da produção brasileirada GM. Com a ampliação, essa porcenta-gem pode chegar a 60% no segundo se-mestre de 2012, com os dois modelos dafamília Onix. A vinda e o crescimento daempresa refletiram diretamente nos indica-dores da cidade. Para se ter uma ideia, oProduto Interno Bruto (PIB) de Gravataíquadruplicou depois da instalação da mon-tadora no município.

General Motors iniciaprocesso de ampliação A Prefeitura Municipal de Ca-

choeirinha, em parceria com aAssociação Comercial, Centrodas Indústrias e Sindilojas, estáorganizando a ExpoCachoeiri-nha, que acontece de 24 a 2824 a 2824 a 2824 a 2824 a 28de novembrode novembrode novembrode novembrode novembro no Parcão. A Feirade Comércio, Indústria, Serviçose Turismo contará com 1 mil me-tros quadrados e cerca de 40 es-tandes. Dentre as atividades pre-vistas estão rodadas de negóci-os, desfiles, eventos culturais, re-creação infantil e exposição decarros. Conforme o Prefeito Mu-nicipal Luis Vicente Pires, a reali-zação do evento é uma forma demostrar a pujança econômica dacidade.

O que é: O que é: O que é: O que é: O que é: ExpoCachoeirinha2010Realização: Realização: Realização: Realização: Realização: de 24 a 28 denovembroLLLLLocal:ocal:ocal:ocal:ocal: Parcão CachoeirinhaEspaço: Espaço: Espaço: Espaço: Espaço: 1 mil metros quadradosSetores:Setores:Setores:Setores:Setores: Comércio, Indústria,Serviços e TurismoEntrada FEntrada FEntrada FEntrada FEntrada Francarancarancarancaranca

ExpoCachoeirinhaacontece em novembro

Page 8: Revista Matéria Prima - 15ª edição

8Agosto de 2010

entrevista | Joarez Miguel Venço, José Airton Venso, Roni Venso

Ao completar 20 anos, a Renova está se

vendo de maneira diferente. Como ini-

ciou essa essência da inovação dentro

da empresa?

Quando lembramos o início da histó-ria da Renova, notamos que houve umacompleta reengenharia do seu foco. Come-çamos a atuar no ramo de tingimento e emcinco anos mudamos para a área industrial,que é muito mais exigente. Então, primei-ro precisávamos ser reconhecidos pelo meioe depois diferenciados. Resolvemos inves-tir nossas forças na inovação, sendo os pio-neiros, por exemplo, em transformar ouniforme num item de moda que fosseagradável e bonito para o funcionário. Tam-bém começamos os processos para ofere-

cer maior segurança e personalização com aimplantação do código de barras. Forammudanças que vieram com o tempo, masconseguimos destaque no mercado. O pro-cesso de inovação é constante, não pode-mos parar nunca. Dentro deste projeto, em2009 adquirimos um túnel de secagem, aca-bamento e controle, que utiliza tecnologiaeuropeia e americana. A base do crescimen-to é inovar, sustentar e continuar inovan-do. Temos sempre que inventar soluçõespara os nossos clientes. Além da inovação,estamos focados na melhoria da gestão. Éessencial termos uma linha clara do quequeremos e do que vamos oferecer de pa-drão ao nosso cliente. Há cinco anos in-gressamos no Programa Gaúcho da Quali-

dade e Produtividade. Começamos engati-nhando e hoje evoluímos até a conquistado Troféu Prata. Atualmente, dentro doEstado, estamos no topo, em comparaçãoa empresas do nosso segmento.

Quais as práticas de gestão que possibi-

litaram essas conquistas e a excelente

expectativa de crescimento da empre-

sa?

Um dos grandes diferenciais foi a cria-ção dos Times de Gestão, formados porpessoas de vários setores da empresa. Elesse reúnem uma vez por mês para avaliar,organizar e reinventar a gestão. Essa siste-mática possibilitou uma adequação da nos-sa gestão à realidade. Outra prática adotada

Constante renovação em busca da qualidadeA Renova Lavanderia conquistou o Troféu Prata do Programa Gaúcho da Qualidade eProdutividade no ano em que completa 20 anos. A conquista é fruto de uma mudança em todoo planejamento da empresa, focado na gestão e na inovação. Com quatro unidades no Brasil,planeja até 2014 ser a líder no mercado brasileiro.

Frederico Mombach

Joarez Venço compartilha o prêmio com parte da equipe

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9Agosto de 2010

foi separarmos os oito critérios do PGQPpor grupos. Essas duas ações, que numprimeiro momento parecem simples, re-volucionaram nossa forma de administrar.

Como é possível levar essas práticas

com uniformidade para as quatro uni-

dades da Renova no Brasil?

O conceito de gestão está implementa-do. Quando abrimos uma unidade, leva-mos toda a bagagem dos processos, certifi-cações e programas de qualidade. Para queisso aconteça, promovemos uma grandeintegração entre os setores estratégicos, como pessoal visitando as unidades numa gran-de troca. Compartilhamos as experiências ecriamos um movimento da empresa embusca das conquistas, de modo que todosse sintam parte do processo. Na unidadedo Paraná, estamos finalizando a implan-tação da ISO 9000 e 14000 e a unidade daBahia ganhou o Troféu Bronze do PGQBdo Estado.

Ganhar um troféu com a assinatura do

PGQP é um reconhecimento alto. Qual

a importância da conquista?

O mérito do Programa é que todos osnossos clientes, fornecedores e colabora-dores conhecem a sua credibilidade e sa-bem da importância de um trabalho sériopara a conquista. A integração com outraspráticas que possibilitam o benchmarking éimportantíssima para a evolução. Nesta ex-periência também mudamos nossa for-ma de coletar dados. Hoje, os setores quevisitam outras empresas levam um ques-tionário elaborado na Renova e depois opessoal tem que apresentar para o grandegrupo o que vivenciou e o que podemosaproveitar.

Quais as mudanças mais significativas

dentro desse processo de reavaliação da

gestão?

Criamos dentro da empresa o conceitode sustentabilidade, que engloba o ambi-ental, o social e o econômico. Ou seja, qual-quer projeto tem que estar englobado nes-se conceito maior e atender os três pilares.Nosso foco não é mais pontual, e sim sis-temático. Mudamos nosso planejamentoestratégico, desde a análise econômica e a decenários. Hoje um economista fala do mer-cado brasileiro, da segmentação e da reali-dade. Avaliamos os cenários com um pris-

ma profissional, com análise do macroambiente, cenário interno e externo e dosriscos. O nosso departamento de RH, porexemplo, passou a ser de Gestão de Pesso-as. Passamos um pente fino em todos osprocessos e avaliamos de que forma elespoderiam ser integrados e sincronizados.Temos colhido bons resultados com o pro-grama chamado Ideias que Renovam, quefortalece o desenvolvimento de novas lide-ranças. Os novos grupos têm que desen-volver projetos a longo prazo para resolverum problema local, que pode ser conseguirmantimentos para uma entidade. No fi-nal, eles recebem pontuação sobre a formacomo buscaram as soluções.

O que o cliente ganha?

Implantamos uma prática inovadoraonde cada cliente é um projeto. Definimosem parceria com eles quais indicadores gos-tariam de ver no nosso processo. Todo mêsmedimos a execução e apresentamos osresultados. Isso mudou radicalmente nos-sa forma de interação com o cliente. Ga-nhamos transparência e conquistamos cre-dibilidade e maior satisfação.

Foi por causa de todas essas mudanças

que a Renova implantou uma nova iden-

tidade visual?

Elaboramos um reposicionamento damarca, que reflita a essência da empresa.Mudamos nosso catálogo de produtos,nossa identidade nos caminhões, nos mate-riais e no site. Acho que estamos conseguin-do refletir a sustentabilidade. Somos refe-rência para empresários de outros países ereconhecidos pelos nossos concorrentes.

A empresa se destaca pela elevada pre-

ocupação ambiental. Como estão os pro-

jetos nesta área?

Estamos ampliando nosso re-uso nãosó para as toalhas industriais, mas paraoutras células também. Estamos com umprojeto em teste para que depois que o eflu-ente do re-uso é tratado, ele possa ser utili-zado novamente. Se conseguirmos atingiro índice desejado, vamos reaproveitar pra-ticamente toda nossa água. No Nordesteestamos fazendo um projeto da ETE e oengenheiro ficou surpreso com o nossonível de exigência. Incluímos cerca de 10novos itens no projeto que estão muitoacima das exigências legais. A nossa caldei-

ra, por exemplo, está preparada para utili-zar cavaco, que é o resíduo da lenha. Isso éfora do padrão e não foi fácil encontrar umparceiro.

E os projetos sociais?

O Envolva-se já é um projeto consoli-dado. Na semana do meio ambiente en-volvemos todos os colaboradores e reali-zamos desfiles e feiras com o resultado doproduto das comunidades, que através doSESC recebem os uniformes que não seenquadram mais no padrão de qualidade.Estamos planejando novos eventos paraaproximar o cliente desta iniciativa, para queeles sejam parceiros e façam o projeto cres-cer. Na Bahia, por exemplo, a comunidadeconseguiu parceria com um fornecedor desolados de calçados e eles estão produzin-do e vendendo lindos chinelos.

Como está a parceria com o Miguel

Dario para inclusão de novos detentos?

Esse foi um dos grandes desafios daRenova. Fomos os pioneiros com este tra-balho e não tínhamos qualquer referênciasobre como fazer e sobre os resultados.Começamos com dois ou três e hoje con-tamos com mais de 60 ex-detentos traba-lhando. O programa conta com dois está-gios: o primeiro é uma célula dentro doMiguel Dario, onde eles dobram as toalhase conforme o desempenho são seleciona-dos para trabalharem na Renova. Os resul-tados estão nos surpreendendo, cerca de10% já estão contratados e muitos estãoparticipando do Programa de Novos Líde-res. Estamos elaborando com a Susepeuma pesquisa para medirmos a eficácia dainiciativa. Hoje somos referência neste tipode trabalho e nos sentimos muito confor-táveis e seguros. Não existe nenhuma dis-tinção dentro da empresa.

Quais as expectativas para o futuro?

Hoje temos a segunda participação nomercado brasileiro e somos a maior do RioGrande do Sul. Viemos num crescimentoconstante. Queremos até 2014 ser a primeirado Brasil. Neste momento estamos traba-lhando para abrir mais uma unidade e conso-lidando nossos processos de gestão. Já im-plementamos muitas coisas do ProgramaNacional da Qualidade (PNQ), como, porexemplo, o código de ética. Essas ações de-monstram que estamos de olho no futuro.

Page 10: Revista Matéria Prima - 15ª edição

10Agosto de 2010

Saul Sastre

Secretário Municipal de Planejamento e Gestão deCachoeirinha. [email protected]

DESENVOLVIMENTO

Qualidade naempresa pública

região

NO BRASIL NÃO SE PAGA MUITOIMPOSTO! Sempre quando falo isso, an-tes de dar a próxima palavra, tenho queacalmar a fúria das pessoas que ficamindignadas com tamanho despropósito.Falando francamente, NÃO PAGAMOSMUITOS IMPOSTOS, o que temos nonosso país é um desserviço muito gran-de. Os alemães pagam muito mais quenós, mas têm a vantagem de pagar so-mente o imposto e não precisam se preo-cupar com o plano de saúde, escola par-ticular, seguro do carro, IPVA e pedágio,possuem transporte coletivo que dispen-sa ter carro particular e tantos outros ser-viços que nós brasileiros somos obriga-dos a contratar para melhorarmos nossaqualidade de vida.

Segundo o Instituto Brasileiro de Pla-nejamento Tributário (IBPT), o brasileiropaga tributos sobre sua renda (IR e INSS),sobre o seu patrimônio (IPTU e IPVA) eainda sobre o que consome, que fica em-butido no valor das mercadorias. São, emmédia, 18% sobre a renda, 3% sobre opatrimônio e 23% sobre o consumo, to-talizando 44% do rendimento bruto. NaAlemanha, pode chegar a 50% do salá-rio, fato, por exemplo, que gerou arre-pendimento do jogador de futebol Réver(ex-Grêmio) que foi vendido em janeiropara o clube alemão Wolfsburg e lá des-cobriu que terá de pagar ao governo me-tade do seu salário, mais 5% de segurosaúde. O zagueiro quer voltar.

Cada brasileiro trabalha 4 meses e 20dias por ano somente para pagar tribu-tos, o que fez o país arrecadar R$ 650bilhões e significam R$ 23 mil por segun-do entrando nos cofres da União. O prin-cípio da qualidade está exatamente nesteponto. É preciso mais competência naaplicação do dinheiro público e o inícioestá na conscientização de que precisa-mos eleger pessoas sérias e com conhe-cimentos para virar esse jogo a médio elongo prazo. Por enquanto, seguiremospagando tributos como o primeiro mun-do e recebendo serviços de terceiro mun-do.

A Prefeitura Municipal de Cachoeirinha

promoveu em julho o 2° Encontro de

Contadores e Corretores, no plenário da

Câmara de Vereadores. O objetivo da reu-

nião é aproximar esses profissionais das

novidades que estão sendo implantadas

pela Prefeitura e também facilitar o acesso

das empresas, das quais eles representam,

da realidade local. Diversas secretarias fize-

ram uma apresentação das ações atuais e

aquelas que vêm pela frente. O prefeito

municipal, Luis Vicente Pires, lembrou que

nos últimos cinco anos aconteceram diver-

sas mudanças importantes que estão pos-

sibilitando à cidade um crescimento com

desenvolvimento. O secretário do Desen-

volvimento Econômico, Luiz Carlos Mül-

ler, lembrou que o encontro representa o

respeito da administração municipal com

essas duas categorias. Confira algumas dasprincipais novidades do encontro:

Novidades pela frente

Cidade Digital: Cachoeirinha será a

pioneira no fornecimento de internet ban-

da larga para todos os moradores da cida-

de. O projeto, que já está em fase de finali-

zação, será um marco na inclusão digital.

Limpeza visual: a retirada dos front

lights nas calçadas está em rimo acelerado.

Tudo para que a nova identidade visual da

cidade seja implantada. Uma empresa ga-

Encontro de corretores econtadores traz novidades

nhou a licitação e será a responsável por

vender espaços publicitários para paradas,

relógios, placas...

Nova Flores da Cunha: o projeto da

nova Flores da Cunha está orçado em R$

50 milhões. A prefeitura está finalizando o

projeto para apresentar ao Governo Fede-

ral.

Licenciamento Ambiental: comple-

tou um ano que a prefeitura é responsável

por fornecer o licenciamento ambiental. A

documentação exigida e a relação dos 300

setores estão disponíveis no site.

Revisão do Código Tributário Mu-

nicipal: o Código está sofrendo alterações

para se enquadrar às legislações nacional e

estadual. Cogita-se a possibilidade de os

empreendimentos emitirem declarações

dos serviços tomados, para que, a exem-

plo do que já acontece na Receita Federal, asinformações possam ser cruzadas.

Notificações: estabelecimentos com

documentações atrasadas, empresas do

Simples com débito federal e outras irregu-

laridades estão recebendo notificações da

prefeitura para prestar esclarecimento. A pre-

feitura garante que isso é uma das metas:

dar ênfase na auditoria fiscal preventiva.

Alvará Sanitário: a expectativa é de que,

dentro dos próximos dias, já esteja em fun-

cionamento online, a exemplo de outros

serviços.

Prefeito Vicente e o secretário Müller com profissionais

Divulgação Secom

Page 11: Revista Matéria Prima - 15ª edição

11Agosto de 2010

A terceira edição da Rodada Sul Americana

de Fretes e Cargas aconteceu dentro da progra-

mação da 12ª Transposul, realizada entre os

dias 29 de junho e 1° de julho na Fiergs. A

promoção da Associação Brasileira de Trans-

portadores Internacionais (ABTI), com o apoio

da Apex Brasil, refletiu nesta última edição a

grande expectativa do setor em crescer 30%

em 2010. O número de países participantes

aumentou de seis para oito, o volume de ne-

gócios duplicou e o número de participantes

foi três vezes maior, em relação à edição do ano

passado. Para o Presidente da Apex Brasil, Ales-

sandro Teixeira, a parceria com a ABTI de-

monstrou uma surpresa muito positiva. “Ini-

ciamos os projetos com o setor de serviços há

apenas cinco anos, então os resultados ainda

são muito recentes. Com a ABTI temos resul-

tados práticos, diretos e objetivos. Hoje o Rio

Grande do Sul ocupa o segundo lugar na ex-

portação agrícola, por exemplo. Para isso preci-

samos do transporte e a melhora da infraes-

trutura do país”, revelou Teixeira, falando da

importância do setor para o escoamento da

produção. Para o presidente da Apex, o Brasil

estará, dentro de pouco tempo, entre as cinco

maiores economias do mundo.

O Presidente da ABTI, José Carlos Be-

Rodada fecha U$ 2,2 milhões em negócios

RESULTADOS• 360 rodadas de negócios;• Fechamento de U$2,2 milhões emfretes para os próximos seis meses;• Participação de mais de 60transportadores;• 8 países participantes.

cker, comemorou os resultados da Rodada Sul

Americana e garantiu que isso é reflexo da pu-

jança e importância do setor. “Quando inicia-

mos o projeto com a Apex, tínhamos convic-

ção do benefício que seria para a classe e do

quanto o setor responderia à altura”, revelou.

Becker também anunciou um passo impor-

tante na cooperação da entidade com Espanha

e Portugal e garantiu que muitas novidades

ainda virão pela frente para o fortalecimento

do setor e da economia.

Segundo o Assessor Internacional da

ABTI e também Gerente do Projeto com a

Apex Brasil, Evaldo Silva Junior, com a reno-

vação do convênio entre as duas entidades,

ampliou-se a possibilidade de inserção das

transportadoras nacionais nos mercados da

América do Sul e principalmente no Mercosul.

Estão previstas ações de promoção comercial

no exterior, como o Projeto Vendedor Ar-

gentina – em Buenos Aires, com a participação

de transportadores brasileiros, participantes do

projeto, realizando reuniões de negócio, com

grandes compradores argentinos e o Projeto

Vendedor Chile, em Santiago, com as trans-

portadoras brasileiras reunindo-se com em-

presas importadoras e exportadoras chilenas,

visando aumentar a contratação de frete inter-

nacional das empresas participantes do proje-

to. As empresas interessadas em participar das

ações do Projeto ABTI – Apex Brasil poderão

solicitar o Termo de Adesão, através do

fone: (55) 3413.2828, da ABTI em Uru-

guaiana/RS ou ainda através do email

[email protected] .

Roselaine Vinciprova

Presidente da ABTI (ao centro) comemorou

resultados do evento

Page 12: Revista Matéria Prima - 15ª edição

12Agosto de 2010

Claiton Manfro

Secretário Municipal de Cultura de [email protected]

UNIVERSO CULTURA

Existe, em nível federal, a Lei Rouanet (anti-ga lei Sarney) e, em nível estadual, a LIC – Lei deIncentivo à Cultura. Ambas preveem investimentona produção cultural através da captação derecursos por parte dos artistas e da renúnciafiscal por parte das empresas, o famoso mece-nato. Aliás, mecenato vem de Mecenas, ex-mi-nistro da Cultura de César Augustos, o famosoimperador romano. Mecenas ficou conhecidopelo seu ciclo literário e por patrocinar as artes.Como funciona?Como funciona?Como funciona?Como funciona?Como funciona?

O artista ou grupo elabora um projeto, enca-minha para o Ministério da Cultura, os conselhei-ros avaliam e deferem ou indeferem. No caso deuma aprovação, emitem uma carta que permiteao artista a captação dos recursos junto à iniciati-va privada. Assim, os artistas vão atrás de empre-sários sensíveis à causa e conscientes dos benefíci-os do investimento, tarefa difícil, principalmente pelafalta de informação dos investidores. Os empresá-rios não sabem, por exemplo, que o investimentoem cultura pode ser feito através da renúncia fis-cal, ou seja, pode ser abatido no imposto de ren-da. Além disso, as empresas que financiam a cul-tura podem veicular sua marca à produção artís-tica, ganhando em divulgação. Destinar recursospara a área cultural é investir em ação social. Mui-tos grupos e artistas propõem atividades comuni-tárias como contrapartida, ou seja, o empresárioestará vinculando seu nome e a marca de suaempresa em ações que objetivam a redução doíndice de drogadição e violência.PPPPPontos positivosontos positivosontos positivosontos positivosontos positivos

Além das questões acima, as leis, em al-guns locais, são a única forma de incentivara produção cultural. De um jeito ou de outro,elas possibilitam que os impostos arrecadadosretornem à comunidade em forma de serviço.Em alguns lugares, elas servem de complemen-to aos Fundos da Cultura, o que potencializa aprodução cultural.PPPPPontos negativosontos negativosontos negativosontos negativosontos negativos

As leis, em algumas regiões, são os únicosinstrumentos de incentivo à produção cultural ecorrem o risco de continuar sendo, pois os go-vernos se utilizam da sua existência para nãocriar outros mecanismos de investimento. A cap-tação abre muitas possibilidades para distorçõeséticas – corrupções. Nos locais onde existemleis, há uma pré-disposição em pensar que acultura não é um direito social e os investimen-tos públicos nesta área são vistos como gastos.

Na próxima coluna pretendo abordar os fun-dos da cultura e as alterações na Lei Rouanet.

região

As leis deincentivo à cultura

Até 2012 os canoenses deverão

contar com uma Unidade Operacional

do Sesc. A novidade terá sede na Ave-

nida Guilherme Shell, centro da cida-

de, e contará com cinco mil metros

quadrados, que comportarão um tea-

tro com capacidade para 350 pessoas,

acesso à internet, lounges para leitura e

música, galerias de exposições, cafete-

ria e sala multiuso com 150 lugares. O

local possuirá também espaço para es-

tacionamento dos clientes, academia

de musculação, piscina térmica e con-

sultório odontológico. As obras, com

duração de um ano, gerarão cerca de 100

empregos durante os trabalhos.

A expectativa de início da obra é

para janeiro do próximo ano. A chega-

da do investimento em Canoas foi fa-

cilitada pelo Sindilojas e Sindigêneros,

que foram essenciais na aquisição do

terreno. Entre os serviços que serão

disponibilizados pela entidade no

município também estarão SescCred,

Turismo Social e Maturidade Ativa.

Os serviços do Sesc podem ser uti-

lizados pela comunidade em geral,

sendo que, para comerciários, o acesso

é priorizado com taxas especiais. São

enquadrados na categoria comerciário,

os colaboradores de empresas do co-

mércio atacadista, os supermercados,

farmácias, hotéis, restaurantes, casas lo-

téricas, academias, entre outros. Sen-

do a primeira unidade operacional,

com base no novo conceito das es-

truturas Sesc no Estado, a instalação

Sesc implantaráUnidade em Canoas

em Canoas deve entrar em operação

no final de 2011 ou início de 2012.

Mais informações sobre o Sesc podem

ser obtidas no site www.sesc-

rs.com.br.

Com o objetivo principal da pro-

moção da qualidade de vida dos traba-

lhadores do comércio de bens, servi-

ços e turismo da comunidade em ge-

ral, o Sesc está presente em mais de

450 cidades gaúchas há 63 anos, com

atividades sistemáticas em áreas como,

saúde, esporte, lazer, cultura, cidada-

nia, turismo e educação. A entidade é

um dos braços operacionais do Siste-

ma Fecomércio-RS.

Estrutura:Estrutura:Estrutura:Estrutura:Estrutura:• Teatro comcapacidade para 350lugares;• Espaço multimídia;• Biblioteca;• Lounges para leiturae música;• Galeria deexposições;• Cafeteria;• Sala multiuso com150 lugares;• Estacionamentopara clientes;• Academia demusculação;• Piscina térmica;• Consultórioodontológico.

A expectativa de início daobra é para janeiro do

próximo ano, com términoprevisto em 12 meses. A

comunidade em geralpoderá usufruir dos serviços

Page 13: Revista Matéria Prima - 15ª edição

13Agosto de 2010

Falamos muito nos dias de

hoje em produtos e serviços ino-

vadores, que precisamos nos di-

ferenciar da concorrência, mas

muitas vezes não percebemos que

o mercado está sempre evoluin-

do e não temos tempo para pen-

sar em nosso próprio negócio.

O mercado, de uma forma

geral, não absorve mais o nasci-

mento de grandes corporações e é

cada vez mais comum a fusão de

grandes empresas como o Uni-

banco e Itaú, que se uniram há

pouco tempo. Outra manifesta-

ção do mercado é o surgimento

de pequenas empresas ou profis-

sionais liberais oriundos de gran-

des corporações, prestando um

trabalho bem segmentado e es-

pecífico.

O setor gráfico também

está caminhando para esta seg-

mentação. Hoje, conseguimos di-

vidir nosso mercado em três seto-

res: Impressos comerciais, tais

como cartões de visita, papéis tim-

brados, envelopes, folders, notas

fiscais, panfletos e tudo que auxilie

na venda de outros produtos. Im-

pressos Editoriais, como livros, re-

vistas, jornais e periódicos diversos

e, por fim, Embalagens, produzi-

das em papel no segmento gráfico.

Antigamente tínhamos grá-

ficas que atuavam em todos os

setores juntos e, para isso, tinham

que investir em muitas máquinas

para acabamento e uma mão-de-

obra excessiva e especializada para

Oferecido gratuitamentepelo Sebrae, o ProgramaNegócio Certo, auxilia aque-las pessoas que buscam ori-ori-ori-ori-ori-entações práticas naentações práticas naentações práticas naentações práticas naentações práticas naabertura de novos ne-abertura de novos ne-abertura de novos ne-abertura de novos ne-abertura de novos ne-góciosgóciosgóciosgóciosgócios, assim como empre-sários que já possuem umaempresa, mas desejam ava-liar suas estratégias e melho-rar a sua administração.

O programa pode seracessado de três maneiras,de acordo com o perfil decada cliente: pela internet,CD-ROM ou kit de materi-al impresso. Para facilitar,o Sebrae ainda proporcio-na a escolha do atendi-mento de forma presencialou à distância.

No autoatendimentopresencial, que é realizadonas unidades do Sebrae,um atendente auxiliará osempreendedores no proces-so de cadastro. Já o auto-atendimento à distânciapossibilita que o cliente

acesse o programa pelainternet, ou ainda pela Cen-tral de Relacionamento daentidade, pelo número0800 570 0800. Caso o in-teressado não possua aces-so à internet, pode se ca-dastrar por telefone e rece-ber o material impresso pelocorreio. Outro aspecto re-levante, é que o ProgramaNegócio Certo tem tutorescapacitados para sanar dú-vidas dos participantes so-bre os conteúdos, via tele-fone ou internet.

Realizado desde 2006em Santa Catarina, o pro-grama foi nacionalizado esteano pelo Sebrae Nacionale está sendo executado emtodo o Brasil. A meta, noEstado do Rio Grande doSul, é atingir 18 mil empre-endedores e futuros empre-sários até o final de 2010.

Mais informações doNegócio Certo no sitewww.negociocerto.sebrae.com.br.

Sebrae amplia acessoao Negócio Certo

Empresários poderão avaliar

como andam os negócios

Divulgação

Segmentos gráficosRicardo SastreRicardo SastreRicardo SastreRicardo SastreRicardo SastreR3 Embalagens

cada tipo de trabalho. Hoje, o mer-

cado já não consegue mais absor-

ver esses altos custos fixos e in-

vestimentos desnecessários.

Gráficas digitais absorveram

grande parte dos impressos co-

merciais, preenchendo uma lacu-

na deixada pela off-set, que é o cus-

to inicial de preparação de máqui-

na e chapas. Hoje podemos pro-

duzir impressos em qualquer

quantidade com preços competi-

tivos e com agilidade neste pro-

cesso de produção.

A produção de embalagens de

papel é, na sua maioria, feita em

off-set e dentro deste segmento grá-

fico podemos dividir mais ainda

nossa produção.

Além de produzirmos em

pequenas quantidades, a R3 Em-

balagens atua em alguns segmen-

tos bem específicos, proporcio-

nando a melhor compra da maté-

ria-prima junto às fábricas. Por

comprar apenas alguns tipos de

papel, possuindo produção agi-

lizada e com qualidade, tem como

resultado preços competitivos no

mercado. Nossa linha de produ-

ção é homogênea e nosso set-up

(parada de máquina) é rápido.

A R3 também elabora proje-

tos estruturais gratuitamente, ade-

quados à necessidade do cliente,

pensando sempre em reduzir o

custo do produto final. Visite

nosso site e descubra qual de nos-

sos produtos mais atende suas

necessidades.

Page 14: Revista Matéria Prima - 15ª edição

14Agosto de 2010

A Metalúrgica THF completará 34

anos em setembro. Localizada no Dis-

trito Industrial de Cachoeirinha, tem seu

foco na produção de peças técnicas es-

tampadas de repuxo profundo para in-

dústria automotiva e conjuntos estam-

pados montados e soldados. Com o

passar do tempo, a THF especializou-se

em processos de estamparia, investindo

em melhorias tecnológicas e ferramen-

tais progressivos para um melhor aten-

dimento ao cliente. Conta ainda com a

fabricação de silenciadores sob encomen-

da para motores à gasolina de pequeno

porte, dois e quatro tempos. Tem tam-

bém em sua linha de fabricação conjun-

tos aramados. Sua equipe de engenharia

projeta e desenvolve os processos em

ferramentais em software 3D. A metalúr-

gica está credenciada e vem aplicando as

metodologias automotivas do APQP e

PAPP, e é cert if icada com a ISO

9001:2008.

METALÚRGICA THFCOMPLETA 34 ANOS

Concebida como uma empresa de

produção com forte presença do desen-

volvimento tecnológico, a TBA Soldas

iniciou suas atividades com o desenvolvi-

mento de equipamentos de solda micro-

plasma e corte à plasma, na sua própria

sede, em sintonia com as necessidades do

mercado argentino.

A empresa foi a primeira fabricante de

equipamentos com tecnologia plasma na

América Latina. Em 1982, juntou-se ao

equipamento de linha de Corte por AR

Plasmacor e em 1984 solda por plasma

para alumínio. Em abril de 1989 inaugu-

rou sua filial no Brasil na cidade de Cacho-

eirinha. Atualmente, produz uma linha

completa de equipamentos de corte por

plasma até 50 mm de espessura e Solda

micro-plasma até 100 Amp.

Em 2000 foi desenvolvido e lançado

no mercado um equipamento automati-

zado para revestimento superficiais espe-

ciais (depósito de pó) PTA 150, ligas es-

peciais de Plasma Transfered Arc (PTA).

Em 2004, agregou a linha de equipamen-

tos o TBA ARC SPRAY 300 para metali-

zação por arco elétrico. A permanência e o

crescimento da TBA Soldas na concepção,

fabricação e assistência técnica de seus cli-

entes são baseados em seu sistema de ges-

tão da qualidade e respaldado no proces-

so de certificação da ISO 9001-2000 em

2007. Hoje a empresa atua em todo o ter-

ritório brasileiro, com matriz em Cachoei-

rinha e filiais em São Paulo e Buenos Ai-

res. Os clientes estão na América Latina e

Comunidade Europeia. Atenta às novi-

dades e às novas tecnologias, a TBA Sol-

das planeja o lançamento de equipamen-

to de plasma Spray.

TBA SOLDAS É PIONEIRANA AMÉRICA LATINA

A Sinosserra atua no seg-

mento de consórcios de imóveis

e veículos há 38 anos, contando

com a parceria da Comprare As-

sessoria Imobiliária há mais de 10

anos. Para quem deseja adquirir

imóvel residencial, comercial, ter-

reno, construir ou reformar, o

consórcio é a alternativa de me-

nor custo.

Por exemplo, se calcularmos

um crédito de R$ 100 mil em 120

meses é gerado uma poupança de

R$ 71.560,80 - ou seja 83,21% em

relação ao financiamento bancá-

rio.

A Sinosserra disponibiliza

créditos de R$ 30 mil a R$ 2 mi-

lhões. A Comprare Assessoria

Imobiliária oferece assessoria

completa até a aquisição do imó-

vel. Informações pelo telefone:

30267205/08006061212 ou e-

mail: [email protected].

SINOSSERRA ECOMPRARE: UMAPARCERIA PARACONSÓRCIOS

Divulgação

Divulgação

A metalúrgica está credenciada e vem aplicando

as metodologias automotivas do APQP e PAPP

Page 15: Revista Matéria Prima - 15ª edição

15Agosto de 2010

A construção civil é um dos

setores que mais está impulsio-

nando o crescimento da econo-

mia. A expectativa é que o “boom”

das obras, alavancado pelos pro-

jetos habitacionais e pela Copa

do Mundo, inicie com força em

2011. Atento ao crescimento do

mercado e, principalmente, fo-

cado em se diferenciar no quesi-

to qualidade, é que a CDS En-

genharia, de Cachoeirinha, já

está fechando contratos de

olho no aumento da deman-

da. Especializada em instalações

hidráulicas e elétricas, a empresa

acaba de ganhar a concorrência

para grandes obras na região.

Uma delas é com a Rossi Em-

preendimentos S/A, empresa

paulista que vai construir 20 edi-

fícios em Canoas, num total de

400 apartamentos. Essa é a pri-

meira fase de um complexo que

prevê 160 prédios. Em Esteio,

também fechou contrato com a

Rossi para outros 16 edifícios.

Além das duas obras, ainda ga-

nhou a concorrência para execu-

tar as instalações elétricas e hi-

dráulicas para a fábrica de pré-

moldados da Rossi, para cons-

trução de moldes estruturados

que serão usados na construção

dos edifícios das obras de Ca-

noas, Esteio e Porto Alegre.

Conforme um dos direto-

res da empresa, Dilamar Rodri-

gues, essa nova fase de cresci-

mento é fruto de um trabalho

de mais de 16 anos no setor.

“Neste primeiro semestre já au-

mentamos em 100% nosso vo-

lume de negócios em relação ao

ano passado. A expectativa é que

continuemos dobrando nossas

metas”, revela. Outra parceria

importante é a construção do

NOVOTEL da rede Accor, jun-

to ao Aeroporto de Porto Ale-

gre e Hotel Ibis em Novo Ham-

burgo e Canoas. Além das ins-

talações elétricas e hidráulicas, a

CDS também vai executar ou-

tras etapas da obra, que tem pre-

visão de conclusão em 18 me-

ses.

A empresa paulista Gafisa/

Tenda também já fechou negó-

cio com a CDS para a construção

de 249 apartamentos em Porto

Alegre. Com a utilização de tec-

nologia pioneira, a Gafisa tem

modificado a forma de construir.

Isso tem possibilitado um

aprendizado e a troca de experi-

ência entre as duas empresas.

Apesar do cenário promis-

sor, a CDS Engenharia já está

planejando a busca de novos

mercados. Um deles é a capaci-

tação para atuar na esfera públi-

ca estadual e federal. Para suprir

a mão-de-obra cada vez mais es-

cassa, a empresa tem contrata-

do, também mulheres. Hoje,

cerca de 15% do quadro de pes-

soal já é preenchido por elas.

CDS Engenhariaganha mercado

De acordo com pesqui-sa divulgada em junho pelaAmcham (Câmera America-na do Comércio), 76% dasempresas brasileiras investemem programas de treinamen-to para seus profissionais. Oprincipal motivo da realiza-ção dessas atividades é abaixa qualificação debaixa qualificação debaixa qualificação debaixa qualificação debaixa qualificação demão-de-obra do país.mão-de-obra do país.mão-de-obra do país.mão-de-obra do país.mão-de-obra do país.

O estudo aponta aindaque além dos treinamentos,60% das empresas subsidi-am cursos externos para a ca-pacitação de seus funcioná-rios, enquanto 40% desen-volvem parcerias com cen-tros de formação. Durante oauge da crise global, os in-vestimentos corporativos emtreinamentos haviam sofridouma queda, porém agora,voltam a ter prioridade nascompanhias.

Para a execução do trei-namento, 47% das empresasgastam entre 5% a 10% dotempo de trabalho dos pro-fissionais, enquanto que 12%declararam que ocupam de10% a 20% do tempo, e so-mente 5% gastam acima de20%.

Para 63% dos entrevista-dos, a prioridade em relaçãoà capacitação da mão-de-obra é o desenvolvimento deparcerias com instituições deensino, seguido pelos pro-gramas de formação em con-

junto com outras empresas,indicados por 43%. Sobre oscentros de formação, as com-panhias reconhecem a qua-lidade dos profissionais capa-citados por essas instituições,pois 52% consideram os cen-tros como adequados. Entre-tanto, 47% afirmam que es-ses estabelecimentos estãolonge do ideal em termos decustos para formação tecno-lógica.

Outro fator analisado foia distribuição geográfica. Aescassez de mão-de-obra ca-pacitada continua sendo am-plamente sentida no Brasil. Onordeste, que passa por umprogresso mais acelerado quea média nacional, é um doslugares onde se encontra oproblema. Nessas localida-des, além da pouca disponi-bilidade de profissionais comperfil demandado pelo mer-cado, faltam ainda centros decapacitação, essenciais paragarantir os futuros profissio-nais que serão necessários.

Para o levantamento, fo-ram feitas 211 entrevistas,com empresas de todos osportes, das cidades de SãoPaulo (SP), Campinas (SP),Recife (PE), Belo Horizonte(MG), Porto Alegre (RS), Cu-ritiba (PR), Ribeirão Preto(SP), Goiânia (GO), Uber-lândia (MG), Salvador (BA)e Brasília (DF).

Empresas investemmais em capacitação

Page 16: Revista Matéria Prima - 15ª edição

16Agosto de 2010

A Baviera é um dos 16 Estados federais da

Alemanha e faz parte dos Estados economi-

camente mais fortes da Europa, possuindo

uma economia moderna e competitiva. Seu

produto interno bruto é de 430 bilhões de

euros, superando 20 dos 27 países-membros

da União Europeia.

O Brasil, com um volume comercial de

1,3 bilhões de euros, é o parceiro econômico

mais importante da Baviera na América Lati-

na. Faber Castell, Siemens, MTU e Scherdel,

são apenas alguns exemplos dos grandes gru-

pos bávaros que produzem com muito su-

cesso há décadas no Brasil. De acordo com o

representante do Estado da Baviera no Bra-

sil, Martin Langewellpott, as relações do Es-

tado federal da Alemanha com o país têm

um papel importante. Existem parcerias en-

tre a Baviera e os Estados brasileiros de São

Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e

Pernambuco, nas áreas econômicas, científi-

cas, além do campo de energias renováveis e

tecnologia ambiental.

No Brasil, empresas bávaras ocupam apro-

ximadamente 28 mil funcionários, garantin-

do um faturamento anual de 3,2 bilhões de

euros. Os investimentos bávaros em solo na-

cional têm uma participação de 17% no inves-

timento total da Alemanha no país sul-ameri-

cano. Ainda de acordo com o representante,

existem parcerias no campo da biotecnologia

entre o Biopark Regensburg e a Fundação Bi-

ominas e na área de software entre Cluster IT da

Baviera e a Associação Brasileira de Software –

ASSESPRO. Por outro lado, Langewellpott

salienta que existem empresas que operam há

anos com sucesso na Baviera, como é o caso da

Tupy ou H. Stern, com quase 6 mil brasileiros

morando no Estado, desenvolvendo assim,

uma grande comunidade.

O representante acredita que as relações

econômicas entre a Baviera e o Brasil po-

dem crescer ainda mais, pois a cada ano au-

mentam os números de filiais e representa-

ções bávaras que se estabelecem nacionalmen-

te. Atualmente são 370 empresas. Conforme

cita, existe ainda o chamado Projeto de Coope-

ração Econômica Brasil-Baviera, que é realiza-

do anualmente, financiado pela Secretaria de

Economia, Infraestrutura, Transportes e Tec-

nologia do Estado da Baviera, no qual são

convidados empresários brasileiros à procura

de soluções tecnológicas de ponta.

Como alcançar o sucesso no exterior

Para Langewellpot, que atua como repre-

sentante desde 1999, os empresários que bus-

cam conquistar sucesso no exterior, em pri-

meiro lugar, devem ter produtos competiti-

vos em qualidade e preço, além de possuir pro-

cura no mercado alemão e europeu. No gover-

no bávaro, o empresariado brasileiro encontra-

rá apoio da agência “Invest in Bavaria”, departa-

mento especial para investidores no Ministé-

rio Bávaro da Economia, a qual oferece acom-

panhamento no estabelecimento ou expan-

são das empresas, procura de locais, interme-

diação de contatos nos serviços públicos, as-

sim como parceiros e redes de setores, de for-

ma confidencial e gratuita. O representante sa-

lienta ainda que a Baviera oferece parceiros for-

tes para empresas em vários setores. Por meio

do banco de dados “Key Technologies”

(www.key-technologies-in-bavaria.de) o em-

presário brasileiro poderá procurar por parcei-

ros bávaros. A busca é possível em inglês, ale-

mão, espanhol e outras línguas. O objetivo

principal desta ferramenta é fornecer aos inte-

ressados em países estrangeiros, informações

iniciais para ajudá-los a estabelecer rapidamen-

te contato direto com as companhias. As pos-

sibilidades de negócios na região da Alema-

nha, para empresários brasileiros, são as mais

diversas, principalmente nas áreas de tecnolo-

gia da informação, biotecnologia, aeroespacial,

bioenergia, meio ambiente, máquinas e mídia

(produções audiovisuais).

Para fortalecer a relação entre alemães e bra-

sileiros, a Confederação Nacional da Indústria

(CNI) e sua congênere alemã, Bundesverband

der Deutchen Industries (BDI), realizam anu-

almente o Encontro Econômico Brasil – Ale-

manha. Neste ano, o evento aconteceu entre

maio e junho na cidade de Munique, na Ale-

manha. Para Langewellpot, o Encontro Eco-

nômico despertou muito interesse dos em-

presários bávaros. Segundo ele, durante sua

estadia na Baviera deu consultoria a 23 em-

presas que anseiam entrar no mercado brasi-

leiro. Os setores desejados são máquinas,

construção, análise de laboratório, tecnologia

medicinal e autopeças. Para o representante, o

último Encontro Econômico em Munique

foi um dos melhores realizados na Alema-

nha. O alto grau de participação política e

empresarial mostrou que os dois lados que-

rem continuar a aprofundar as cooperações

em conjunto, não se restringindo somente a

projetos de Copa ou Olimpíada, mas sim de

forma sustentável no futuro.

Conforme conclui Langewellpot, os bra-

sileiros não podem faltar nesses eventos, pois

existe, além de oportunidades de negócios,

uma comunidade brasileira em Munique, que

está sendo apoiada pelo Consulado Brasileiro

em Munique, pela Associação Cultural Brasil –

Alemanha, pela Casa do Brasil e pela Sociedade

Brasil-Alemanha. Organizações como essas

promovem a aproximação da Baviera com o

Brasil, não apenas economicamente, mas tam-

bém de forma a realizar trocas interculturais.

O Brasil é o parceiro número um da Ba-

viera na América Latina e deve aumentar a

sua importância ainda mais. O volume co-

mercial entre o país e o Estado alemão atin-

giu, apesar da crise em 2009, 1,3 bilhão de

euros, tendo um superávit a favor da Bavie-

ra de 471 milhões de euros. Entre os pilares

do desenvolvimento econômico da Bavie-

ra, estão as pesquisas, o desenvolvimento, a

inovação, assim como seus produtos de alta

qualidade. Dessa maneira, as empresas esta-

belecidas na Baviera lucram com a ação con-

junta entre a ciência, pesquisa e economia,

com a transferência de know-how e inúmeras

redes, fazendo a interação entre as grandes

empresas com as médias e pequenas.

Entrevista: Rosani Erhart Schlabitz e Matéria Prima

Representante da Baviera no Brasil fala deinteresse de empresas bávaras pelo país

No Brasil, empresas bávarasocupam aproximadamente 28

mil funcionários, garantindoum faturamento anual de 3,2

bilhões de euros. Osinvestimentos bávaros em solo

nacional têm uma participaçãode 17% no investimento total

da Alemanha no país sul-americano.

Page 17: Revista Matéria Prima - 15ª edição

17Agosto de 2010

Rosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaRosani Erhart Schlabitz - jornalistaCorrespondente Revista Matéria PrimaMunique - Alemanha

Alemães têm interesse no Brasil

O Encontro Econômico Brasil/Alema-

nha, celebrado em Munique nos dias 31 de

maio, 1 e 2 de junho, foi de grandes revela-

ções para a parceria estratégica entre os dois

países.

Os interesses em investir na economia

brasileira foram imediatamente apontados

pelos empresários alemães. Segundo eles,

o Brasil deve conquistar o posto da quinta

maior economia do mundo até o final dos

próximos dez anos. Somente neste ano, a

indústria deve crescer de 5% a 6% e, neste

ritmo, chegará aos números da econo-

mia canadense. Os agentes motivadores

de todo este crescimento são a imensa ri-

queza de matéria-prima, o movimento do

mercado interno e a estabilidade política,

que estimulam grandes investimentos na

infraestrutura do Brasil, na energia e na cons-

trução civil. A Alemanha é o quarto maior

investidor no Brasil e através da intensifica-

ção dos diálogos, desejam diversificar a

importação de manufaturados e evitar a

dupla tributação. Os projetos de investi-

mentos visam áreas específicas, desenvol-

vendo tecnologias limpas com inovação e

competitividade para, assim, conquistar um

fortalecimento nos negócios bilaterais.

Apesar de o Brasil apresentar 5,6 milhões

de pequenas empresas, apenas 2% expor-

tam e é com o objetivo de aumentar este

número que o Sebrae está fomentando os

acordos bilaterais entre as pequenas empre-

sas. Com o Brasil aumentando sua capaci-

tação, participando de feiras e tendo acesso

a recursos financeiros, poderá conquistar

maior sustentabilidade no que se refere às

pequenas e médias empresas.

A agroindústria brasileira também ocu-

pou um lugar de destaque entre os tópicos

debatidos, mas o colírio para os olhos dos

europeus é a Copa e as Olimpíadas, inseri-

das no Projeto WinWin 2014/2016. Aqui

todos querem aparecer e colaborar. Já so-

mam 520 empresas de pequeno, médio e

grande porte interessadas em cooperar com

a organização e preparação do país para que

este evento esportivo se realize com suces-

so. A oferta de apoio político, empresarial e

logístico ainda alcançará patamares jamais

vistos dentro do mundo esportivo, o que

aportará mudanças significativas ao Brasil.

Durante o encontro econômico, foi divul-

gado o número de 15 delegações alemãs

que vão ao Brasil para avaliar onde são ne-

cessárias melhorias e investimentos. A

construção do estádio de futebol de Brasí-

lia tem previsão de iniciar em julho. A aju-

da para as cidades de Curitiba e Porto Ale-

gre apresentam negociações otimistas, com

exceção de São Paulo, que enfrenta sérios

conflitos políticos para a aprovação dos

projetos de construção e investimentos na

preparação dos estádios e sua logística. O

otimismo no futuro, unido à força deposi-

tada nos acordos estratégicos entre Brasil e

Alemanha, podem refletir em um enfra-

quecimento da gigante economia chinesa,

que nos últimos tempos engoliu grande

faixa do mercado internacional.

Este tema era o foco dos debates nos

bastidores do encontro econômico. Entre

duas palavras ditas, uma mencionava a

potência e a força da economia chinesa. Se a

parceria estratégica entre Brasil e Alemanha

conseguir desbancar seus maiores rivais e

concorrentes, realmente será um "negócio

da China".

Neste ano, a Rede Excelência de

Automação, juntamente com a In-

dústria de Automação, começa ou-

tra vez sua internacional e multidis-

ciplinar NoAE – Competição de

Inovações. A busca é por ideias,

inovações e soluções que sejam

importantes para o consumidor

e ofereçam um grande potencial de

serem transferidas para o automó-

vel. A NoAE procura melhoras em

processos, métodos, tecnologias e

ferramentas para utilizar na fabrica-

ção do automóvel. Podem partici-

par investigadores, freelances, autô-

nomos, empresas, institutos tecno-

lógicos e centros de investigação.

Não importa de qual área é a ideia

ou se já está sendo colocada em

prática ou não. A participação não

está limitada à Europa ou países

que falam o idioma alemão: nesta

convocação são aceitas ideias de ino-

vação que podem vir de qualquer

lugar do mundo. As inscrições ini-

ciaram no dia 1º de abril e encerram

no dia 30 de setembro. Durante este

período deve se entregar toda a do-

cumentação exigida. A inscrição

pode ser realizada de maneira onli-

ne. O jurado escolherá as 30 me-

lhores propostas que se apresenta-

rão na Feira de “Würzburguer Au-

tomóvel Gipfel de 2010” a um

grande público expert no assunto.

Além disso, NoAE apoiará os ga-

nhadores durante o ano de forma

gratuita. Mais informações no site

www.noae.com.

Alemanha procuraideias na área automotiva

Page 18: Revista Matéria Prima - 15ª edição

18Agosto de 2010

Em julho aconteceu o maior evento domundo, na área de qualidade, em númerode participantes: o 11º Congresso In-11º Congresso In-11º Congresso In-11º Congresso In-11º Congresso In-ternacional da Gestãoternacional da Gestãoternacional da Gestãoternacional da Gestãoternacional da Gestão, que encerroucom a 15ª edição do Prêmio QualidadeRS. Ambos são promovidos pelo ProgramaGaúcho da Qualidade e Produtividade(PGQP) e reuniram, juntos, cerca de oitomil pessoas. No prêmio, foram agraciadas91 organizações por se destacarem na me-lhoria dos processos de gestão.

Durante a cerimônia do 15º Prêmio Qua-lidade RS, foram homenageados os volun-tários que participaram da avaliação dasempresas, os juízes e relatores do Prêmio, asempresas gaúchas vencedoras do MPE Bra-sil, os comitês regionais e setoriais que maisse destacaram junto ao Programa e os co-municadores e veículos difusores da quali-dade na mídia gaúcha. Foram homenage-ados, ainda, de maneira inédita na históriado PGQP, os reitores das universidades PU-CRS, UFRGS e Unisinos, que se destacaramno comprometimento com a excelência em

gestão desenvolvida nos processos educa-cionais das instituições de ensino.

Neste ano, três empresas foram agraci-adas com o Troféu Ouro: a Terex Cifali (Ca-choeirinha), a Randon S/A Implementos eParticipações (Caxias do Sul) e a AES SulDistribuidora de Energia (Porto Alegre).

O presidente do Conselho Superior doPGQP, Jorge Gerdau Johannpeter, foi ho-menageado pela conquista da medalhaJuran, da American Society for Quality(ASQ). Ovacionado pelo público presente,Gerdau falou sobre a conquista: “Este prê-mio não é só meu, é de todos nós. Para-béns a todos que trabalham para a melho-ria da gestão no Rio Grande do Sul”, res-saltou.

A cerimônia contou ainda com diversasatrações artísticas que entreteram o públicono Centro de Eventos da Fiergs. Enquantoos nomes das vencedoras eram referidos nopalco, funcionários e parentes celebravamdo auditório o reconhecimento conquista-do pelas organizações.

O Prêmio Qualidade RS é ogrande momento da qualidade.É o momento em que a socie-dade gaúcha se une para reco-nhecer as lideranças e os cola-boradores que, durante todo otempo, se dedicaram à causada Qualidade na Gestão. Émuito mais do que um simplesreconhecimento, é um momen-to de celebração da sociedadee dos colaboradores das orga-nizações premiadas, que levamtoda a sua euforia e entusias-mo para dentro do pavilhão deeventos da Fiergs. Além da fes-ta da premiação, o próprio tro-féu do Prêmio Qualidade RS éconhecido como o Oscar daQualidade através de sua cre-dibilidade e dos critérios paraescolha dos vencedores.

O PRÊMIO

Page 19: Revista Matéria Prima - 15ª edição

19Agosto de 2010

MODALIDADE TROFÉU OUROMODALIDADE TROFÉU OUROMODALIDADE TROFÉU OUROMODALIDADE TROFÉU OUROMODALIDADE TROFÉU OUROAES SUL (POA)RANDON S/A IMPLEMENTOS EPARTICIPAÇÕES (CAXIAS DO SUL)TEREX CIFTEREX CIFTEREX CIFTEREX CIFTEREX CIFALI (CAALI (CAALI (CAALI (CAALI (CACHOEIRINHA)CHOEIRINHA)CHOEIRINHA)CHOEIRINHA)CHOEIRINHA)

MODMODMODMODMODALIDALIDALIDALIDALIDADE TROFÉU PRAADE TROFÉU PRAADE TROFÉU PRAADE TROFÉU PRAADE TROFÉU PRATTTTTAAAAABEBIDAS FRUKI S/A (LAJEADO)CASA PALUDO CONFECÇÕES (CAMPOBOM)COMPANHIA DE PROCESSAMENTO DEDADOS DO RS (POA)CIA RIOGRANDENSE DECIA RIOGRANDENSE DECIA RIOGRANDENSE DECIA RIOGRANDENSE DECIA RIOGRANDENSE DESANEAMENTO (CANOAS)SANEAMENTO (CANOAS)SANEAMENTO (CANOAS)SANEAMENTO (CANOAS)SANEAMENTO (CANOAS)FUHRO SOUTO (PELOTAS)FUNDAÇÃO CORSAN - DOS FUNCIO-NÁRIOS DA CORSAN (POA)MANTOVA IND. DE TUBOS PLÁSTICOS(CAXIAS DO SUL)RENOVA LAVANDERIA ERENOVA LAVANDERIA ERENOVA LAVANDERIA ERENOVA LAVANDERIA ERENOVA LAVANDERIA ETOALHEIRO (CACHOEIRINHA)TOALHEIRO (CACHOEIRINHA)TOALHEIRO (CACHOEIRINHA)TOALHEIRO (CACHOEIRINHA)TOALHEIRO (CACHOEIRINHA)SENAC PASSO D´AREIA (POA)SENAC SANTA MARIA (SANTA MARIA)SENAC SÃO BORJA (SÃO BORJA)SENAC URUGUAIANA (URUGUAIANA)SESC CACHOEIRA DO SUL (CACHOEIRADO SUL)SESC NAVEGANTES (POA)SESC URUGUAIANA (URUGUAIANA)

MODALIDADE TROFÉU BRONZEMODALIDADE TROFÉU BRONZEMODALIDADE TROFÉU BRONZEMODALIDADE TROFÉU BRONZEMODALIDADE TROFÉU BRONZECÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS DEPOA (POA)SENAI GIUSEPPE FASOLO (BENTOGONÇALVES)CIGAM SOFTWARE (NOVO HAMBUR-GO)CIA RIOGRANDENSE DECIA RIOGRANDENSE DECIA RIOGRANDENSE DECIA RIOGRANDENSE DECIA RIOGRANDENSE DESANEAMENTO (CACHOEIRINHA)SANEAMENTO (CACHOEIRINHA)SANEAMENTO (CACHOEIRINHA)SANEAMENTO (CACHOEIRINHA)SANEAMENTO (CACHOEIRINHA)CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO(CIDREIRA)CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO(NÃO ME TOQUE)COMPANHIA ULTRAGAZCOMPANHIA ULTRAGAZCOMPANHIA ULTRAGAZCOMPANHIA ULTRAGAZCOMPANHIA ULTRAGAZ(CANOAS)(CANOAS)(CANOAS)(CANOAS)(CANOAS)CONDOMÍNIO INSTITUCIONAL DOSISTEMA FIERGS (POA)ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DESARGENTOS DAS ARMAS (CRUZ ALTA)FACULDADE DE TECNOLOGIA SENACPELOTAS (PELOTAS)FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-RS (POA)FACULDADE SENAC-RS (POA)FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENSE SERVIÇOS DO RS (POA)GIOVANONI CONSULTORIA (LAJEADO)HOPERAÇÕES CONSULTORIA EASSESSORIA EM SANEAMENTO(CURITIBA)LC BOHN CONTABILIDADE (SÃOSEBASTIÃO DO CAÍ)ORGANIZAÇÕES CONTÁBEISSCHMÖKEL (CAMPO BOM)RASIP AGRO PASTORIL S/A (VACARIA)SENAC MONTENEGRO (MONTENE-GRO)SENAC – PELOTAS (PELOTAS)SENAC 24 HORAS (POA)SENAC BAGÉ (BAGÉ)SENAC BENTO GONÇALVES (BENTOGONÇALVES)

SENAC CAXIAS DO SUL (CAXIAS)SENAC COMUNIDADE (POA)SENAC FARROUPILHA (FARROUPILHA)SENAC IJUÍ (IJUÍ)SENAC LAJEADO (LAJEADO)SENAC RIO GRANDE (RIO GRANDE)SENAC SANTA CRUZ DO SUL (SANTACRUZ DO SUL)SENAC SANTO ÂNGELO (SANTOÂNGELO)SENAC SÃO LEOPOLDO (SÃOLEOPOLDO)SENAC TORRES (TORRES)SESC FARROUPILHA (FARROUPILHA)SESC SANTA ROSA (SANTA ROSA)SESC VENÂNCIO AIRES (VENÂNCIOAIRES)SILVEIRA ADMINISTRAÇÃO E INTERMEDI-AÇÃO DE IMÓVEIS (BAGÉ)SINDICATO DAS EMPRESAS DEINFORMÁTICA DO RS (POA)SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTADE CACHOEIRA DO SUL (CACHOEIRADO SUL)TONIOLO, BUSNELLO S.A. (POA)VENAX ELETRODOMÉSTICOS(VENÂNCIO AIRES)

MODALIDADE MEDALHAMODALIDADE MEDALHAMODALIDADE MEDALHAMODALIDADE MEDALHAMODALIDADE MEDALHABRONZEBRONZEBRONZEBRONZEBRONZEABYZ TECNOLOGIA (NOVOHAMBURGO)SENAI COMENDADOR CLEMEN-SENAI COMENDADOR CLEMEN-SENAI COMENDADOR CLEMEN-SENAI COMENDADOR CLEMEN-SENAI COMENDADOR CLEMEN-TE CIFTE CIFTE CIFTE CIFTE CIFALI (CAALI (CAALI (CAALI (CAALI (CACHOEIRINHA)CHOEIRINHA)CHOEIRINHA)CHOEIRINHA)CHOEIRINHA)SENAI SADY SCHMIDT (CAMPO BOM)ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOSHUMANOS/RS (POA)ASSOCIAÇÃO CRIANÇA FELIZ (CAXIASDO SUL)BANCO IMOBILIÁRIO NEG. ADM.IMÓVEIS (POA)CABANHA JAGUARY (TUPANCIRETÃ)

CASA DO MENINO JESUS DE PRAGA(POA)SENAI DE IJUÍ (IJUÍ)SENAI DE PANAMBI (PANAMBI)CENTRO DE EVENTOS DO SISTEMAFIERGS (POA)COM. DE GÁS SAN IZIDOROCOM. DE GÁS SAN IZIDOROCOM. DE GÁS SAN IZIDOROCOM. DE GÁS SAN IZIDOROCOM. DE GÁS SAN IZIDORO(CACHOEIRINHA)(CACHOEIRINHA)(CACHOEIRINHA)(CACHOEIRINHA)(CACHOEIRINHA)CIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO(VENÂNCIO AIRES)DALPONTE COM. TRANSPORTE DE GÁS(PASSO FUNDO)DHB COMPONENTES AUTOMOTIVOSS/A (POA)EXATU´ S ASSESSORIA EMPRESARIAL(ESTÂNCIA VELHA)EXPRESS RESTAURANTES (CAXIAS DO SUL)FUNDIÇÃO VENÂNCIO AIRES(VENÂNCIO AIRES)IMOBILIÁRIA COMERLATO (POA)VILA RICA NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS(NOVO HAMBURGO)INTERCOM PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRI-AS BOZ (SÃO LEOPOLDO)IRMÃOS TREVISAN S/A INDÚSTRIA,COMÉRCIO E AGRICULTURA (CACHOEI-RA DO SUL)MEGAOFFICE GESTÃO EMPRE-MEGAOFFICE GESTÃO EMPRE-MEGAOFFICE GESTÃO EMPRE-MEGAOFFICE GESTÃO EMPRE-MEGAOFFICE GESTÃO EMPRE-SARIAL S/S (GRASARIAL S/S (GRASARIAL S/S (GRASARIAL S/S (GRASARIAL S/S (GRAVVVVVAAAAATTTTTAÍ)AÍ)AÍ)AÍ)AÍ)NÚCLEO REGIONAL DO INSTITUTOEUVALDO LODI (POA)OMEGA TECNOLOGIA (SANTA MARIA)ÓPTICA FOERNGES (POA)PROCECONTA SERVIÇOS CONTÁBEIS EEMPRESARIAIS S/S (POA)SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA(PAROBÉ)SUPER TRATORES MÁQUINASAGRÍCOLAS (SANTA MARIA)TRANSCAL-SUL (CACHOEIRINHA)TRANSCAL-SUL (CACHOEIRINHA)TRANSCAL-SUL (CACHOEIRINHA)TRANSCAL-SUL (CACHOEIRINHA)TRANSCAL-SUL (CACHOEIRINHA)UNIMED/RS (POA)WIVA BORDADOS (IVOTI)

PREMIADAS

Page 20: Revista Matéria Prima - 15ª edição

20Agosto de 2010

Na sua 11ª edição, o Congresso Interna-cional da Gestão, promovido pelo PGQP,contou com a participação de diversos pales-trantes e pensadores internacionais para de-bater os principais temas da área. Neste ano,a Gestão Inovadora foi o principal assuntoem debate. Entre o público que costumacomparecer aos eventos do PGQP estão pro-fissionais ligados à área da qualidade, em-presários, estudantes, profissionais de ad-ministração e engenharias, profissionais li-gados à Gestão Pública e outros. Os assun-tos debatidos são excelência em Gestão, Ino-vação, Sustentabilidade, Qualidade e Com-petitividade.

Confira um resumo de algumas das pa-lestras do Congresso:

Painel Grandes Empresas (Embraer

e Braskem): contou com a participação dodiretor de Organização, Processos e Siste-mas de Informação da Embraer, HermannPonte e Silva, e do Gerente de InovaçãoEstratégica da Braskem, Antônio CarlosXavier. O painel contou com a coordenaçãodo presidente do Conselho Diretor do Pro-grama Gaúcho da Qualidade e Produtivida-de (PGQP), Ricardo Felizzola. Entre as ques-tões debatidas, estava o engajamento dosprincipais líderes das organizações, conside-rado fundamental para motivar os colabo-radores na busca pela excelência e pela inova-ção. Hermann Ponte e Silva apresentou oPrograma de Excelência Empresarial daEmbraer (P3E), criado em 2007 para rever-ter uma tendência de redução na produtivi-dade, qualidade e nos resultados da empre-sa. Focado na melhoria de processos, lide-ranças e pessoas, o P3E utiliza uma ferra-menta chamada kaizen, que idenfica pontosfrágeis na gestão, mapeando as etapas neces-sárias até sua solução.

Inovação Emocional (Henrik Lan-

gholf): o fundador do Instituto de Apren-dizagem Inovador (Freibrug, Alemanha),Henrik Langholf, falou sobre a inovaçãoemocional e como as empresas podem libe-

rar a energia para impulsioná-la. Ele realçoua importância do entusiasmo nas pessoas eque “nada importante é alcançado sem en-tusiasmo”.

O Poder da Co-criação (Venkat Ras-

mawany): o indiano Venkat Rasmawanyapontou a co-criação, ferramenta em que ocliente participa ativamente da gestão da or-ganização, como uma tendência em francocrescimento a partir da ampliação dos canaisde comunicação entre empresas e consumi-dores. Segundo Rasmawany, a co-criação, vi-abilizada pela disponibilização de platafor-mas de contato entre a empresa e seus pú-blicos, permite às organizações perceberemcom precisão as necessidades dos clientes,conquistando sua lealdade. Os consumido-res, por sua vez, passam a explorar ao máxi-mo os resultados que buscam daquele pro-duto ou serviço, gerando um processo defidelização.

Além da Crise: O Futuro do Capita-

lismo (Adjiedj Bakas): consultor empre-sarial reconhecido internacionalmente, Adji-edj Bakas, apresentou as três mega tendênci-as que acredita serem diretrizes para os em-preendimentos nos próximos anos: empre-endedorismo em um período de economiahíbrida, mudança climática e o crescimentodo pensamento verde, e novo capitalismo enovas formas de produção.

Lama Padma Samten: o dirigente doCentro de Estudos Budistas de Caminhode Meio (CEBB) falou sobre a importânciado ponto de vista para o gestor. Segundoele, “o mundo interno é essencial, pois é a

11o Congresso Internacional da Gestão

partir dele que conseguimos olhar as coisasde outra forma”. Partindo desse pressupos-to, disse que, “dentre as várias formas queexistem, a melhor forma de olhar o mundoé com lucidez”. Essa capacidade de olhar omundo de forma diferente pode concreti-zar-se a partir do desenvolvimento de algu-mas competências, que, de acordo com ele,podem ser úteis para os gestores dentro dasorganizações. Entre elas, a Sabedoria doEspelho, que consiste em entender o mun-do mental do outro; e a Sabedoria da Igual-dade, que diz que quando fazemos bem aooutro geramos satisfação para o outro e paranós também.

Inovação na Educação (Roberto

Saco): o presidente da Associação America-na para a Qualidade (ASQ), Roberto Saco,estudou os sistemas de educação do Brasil edos Estados Unidos e concluiu que, mesmocom aportes consideráveis de recursos às es-colas, os resultados não são satisfatórios. Naavaliação de Saco, as escolas não estão preocu-padas em preparar os estudantes para os no-vos conhecimentos exigidos no século XXI.Habilidades como criatividade, inovação, ca-pacidade de comunicação e colaboração nãoestão sendo transmitidos nas salas de aula.Segundo ele, a educação não fornece a mão deobra necessária para suprir as necessidades cri-adas com as novas tecnologias. “O que osestudantes aprendem na escola hoje é insufi-ciente para que trabalhem em conjunto, emorganizações globais. A educação está em cri-se e dinheiro não é a resposta. Qual é então?É a inovação”, afirmou Saco.

DivulgaçãoDivulgação

Milhares de pessoas acompanharam o Congresso e o Prêmio Qualidade RS

Page 21: Revista Matéria Prima - 15ª edição

21Agosto de 2010

Quando a Transcal entrou em funci-onamento no ano de 2008, a equipe detrabalho buscou um modelo de gestãoque possibilitasse a melhoria contínua ea busca por resultados. O Programa Ga-úcho da Qualidade e Produtividade foi amelhor escolha. Os oito critérios de ava-liação englobavam todo o cenário daempresa e possibilitavam a busca pormelhores práticas. “Sempre mantivemosos pés no chão e falávamos que o grandeobjetivo era o resultado, o prêmio seriauma consequência”, revela a coordenado-ra do RH da empresa, Lisiane Richa.

Em 2009, a Transcal participou doSistema de Avaliação e optou pela avalia-ção externa. Em 2010, a empresa recebeua Medalha Bronze. Para o gestor dacompanhia, Pedro Bessa, o melhor desta

Uma medalha para milhares de clientes

conquista realmente foi o aprendizado eas vitórias percebidas durante a caminha-da. Como um prestador de serviço commilhares de clientes, diariamente a Trans-cal tem buscado melhorar seus índices desatisfação.

Um dos grandes desafios da gestão éo envolvimento de todos os colabora-dores, tendo em vista o elevado númerode funcionários, cerca de 900. Com even-tos de integração, a Transcal tem conse-guido unir a equipe e possibilitar ummaior comprometimento. Os encontrosacontecem em horários e dias alternadospara que todos possam participar. No diado motorista são feitas várias atividadese também na Semana Farroupilha, ondetodos são recebidos com chimarrão e ra-padura. Todo esse empenho e dedicação

Divulgação

Colaboradores ajudaram na conquista

são focados num grande objetivo: serreferência nacional em transporte de pes-soas.

Confira no quadro algumas práticasque ajudaram a empresa na conquista doPrêmio:

Comitê da Qualidade:Comitê da Qualidade:Comitê da Qualidade:Comitê da Qualidade:Comitê da Qualidade:Grupo de seis pessoas de diversossetores que se reúnem periodica-mente para analisar, debater e su-gerir ações de melhoria.

Comitê Social:Comitê Social:Comitê Social:Comitê Social:Comitê Social: Analisa, pla-neja e avalia as ações socioambi-entais da empresa.

TTTTTranslegal:ranslegal:ranslegal:ranslegal:ranslegal: Programa volta-do para a educação no trânsitopara as crianças. Acontecem visi-tas de escolas, com distribuição dematerial informativo e visita às ins-talações da Transcal.

Colaborador Estrela:Colaborador Estrela:Colaborador Estrela:Colaborador Estrela:Colaborador Estrela: Oscolaboradores que mais se desta-caram recebem premiação.

Momento TMomento TMomento TMomento TMomento Transcal:ranscal:ranscal:ranscal:ranscal: Encon-tro onde acontece a apresentaçãodos resultados da empresa, metas,objetivos, melhorias.

Benchmarking:Benchmarking:Benchmarking:Benchmarking:Benchmarking: Visitas técni-cas para troca de experiências so-bre a gestão com outras empresasreferência.

Page 22: Revista Matéria Prima - 15ª edição

22Agosto de 2010

A função de um líder pode ir muito alémde gerenciar projetos e equipes em uma em-presa. Ele também tem a missão de desen-volver novas lideranças na organização. Nes-sa tarefa, nem sempre tão fácil, ele terá detrabalhar com conceitos como transforma-ção e motivação. Na teoria, não parece tãodifícil, mas e na prática?

De acordo com o administrador e secretá-rio municipal de Planejamento e Gestão deCachoeirinha e professor, Saul Sastre, a lide-

rança não se ensina, mas se desperta, por-que ela já deve estar lá, através de determinadascaracterísticas de personalidade e temperamen-to como iniciativa, vontade de crescer, com-prometimento, persistência e honestidade. Jáo diretor da PowerSelf, Jaime Wagner, que jáfundou várias empresas, dá alguns exemplosde como encontrar um líder. “O prof. Marins,em seus artigos sobre o tema, é enfático quan-do diz que um verdadeiro líder tem a capacida-de de se cercar de pessoas melhores que ele.Max Geringer afirma que todo mundo é líderem alguma área, basta que tenha motivaçãopara isso. Rudolf Giuliani, ex-prefeito de NovaIorque, diz que uma pessoa se torna líder aolongo do tempo através de motivação e treina-mento, mas que alguns nascem mais predesti-nados para a função”, explica. Segundo Wag-ner, o verdadeiro líder deve estar sempre pros-pectando pessoas líderes, que têm o poder demodificar a história de uma empresa. Para oempresário, tal perfil está em falta no mundo.“O verdadeiro líder é aquele que consegue for-mar outros líderes e a identificação está na sen-sibilidade de relacionamento com pessoas quetenham conhecimento, experiência e atitude.O conhecimento é importante, a experiênciatambém, mas a atitude de querer ser um líderé fundamental para se tornar excelência. Geral-

mente as pessoas que se oferecem para ser vo-luntários em projetos são os futuros potenci-ais líderes e até hoje, desconheço alguém comesse perfil que se deu mal na vida corporativa”,conta Wagner.

A função do líder, então, é identificar essascaracterísticas e alimentá-las, auxiliando e crian-do um ambiente onde possam se desenvol-ver. “Acredito também que a principal funçãodo líder é fomentar o espírito de iniciativa, istoé, dar a possibilidade de que outros líderes sedesenvolvam em um ambiente que premie ocrescimento, o aprendizado, a experimentaçãoe que tolere o erro no processo de aprendiza-do”, explica Sastre. Chefias que buscam a con-formidade e a sujeição de seus comandados eambientes com baixa iniciativa tendem a “apa-gar” os espíritos empreendedores, que se aba-tem ou procuram um ambiente mais propícioao crescimento pessoal. Segundo Sastre, escri-tor dos livros “Empreendedorismo: teoria xprática” e “Os segredos que o empreendedorinteligente deve saber”, a função do verdadeirolíder é manter o ambiente dentro das caracte-rísticas mencionadas e inspirar pelo exemplopessoal, buscando sempre o aprendizado, ocrescimento e tendo humildade para reconhe-cer e aprender com os erros. “Num ambienteassim, a principal característica é o desenvolvi-mento de confiança: auto-confiança e confian-ça mútua. O principal veículo para isso é umprocesso de delegação bem feito. A delegaçãomal feita acaba com a confiança e torna o ambi-ente de trabalho um inferno”, disse. JaimeWagner também acredita no exemplo. De acor-do com ele, o líder não gerencia através de pala-vras, mas sim através de exemplos. “A lideran-ça alicerçada em valores, tais como transparên-cia e honestidade, tem o poder de auto-moti-var pessoas”, explica.

Quando se fala em desenvolver líderes,muitos empresários acreditam que terão de arcarcom altos custos em treinamento e seleção.Sastre mostra que este pensamento está equi-vocado. O professor explica que crescimentosignifica mudança e aprendizado. “Onde sedeve investir, e sempre na proporção das pos-sibilidades, é em dar oportunidades de apren-dizado: tanto ‘on the job’ como através de trei-namento”, finaliza. Jaime Wagner, que escre-veu os livros "A Arte de Planejar o Tempo" e"O Entregador de Sonhos", recomenda quese uma empresa quiser ter sucesso e prosperarnesse mercado turbulento, o grande segredo éinvestir na seleção e treinamento de pessoasespeciais. “Não importa muito o valor do in-vestimento em liderança, uma empresa é com-posta de processos, metodologia e pessoas, eo mais importante dessa trilogia são as pesso-as, os verdadeiros fatores transformadores deuma organização”, conclui.

Carência de líderes

De acordo com pesquisa realizada pelaconsultoria de gestão de negócios e recursoshumanos Kienbaum, 63% dos executivosdo alto escalão acreditam que há carência delíderes em suas empresas. A pesquisa aindamostrou que 85% dos líderes não possuemas competências necessárias para uma pro-moção imediata. Segundo especialistas, es-tes números podem refletir a falta de inves-timentos em sucessores e a cópia de antigosmodelos de liderança.

Uma tabela disponibilizada pela revistaVocêRH, mostrou que o que as empresas maisprocuram em seus líderes são: autoconheci-mento, capacidade de motivação, desenvolvi-mento da equipe, diálogo, capacidade de ouvir,engajamento na sociedade e delegação.

Desenvolvendo líderes

Page 23: Revista Matéria Prima - 15ª edição

23Agosto de 2010

saúde

Mais saúde para CachoeirinhaA Central Médica Carlos

Chagas, tradicional operadora deplano de saúde, que está comple-tando 43 anos de atividade, estáinaugurando a ampliação de suasinstalações em Cachoeirinha.

Com a finalidade de prestarmais e melhores serviços, aten-dendo a uma demanda que vemcrescendo mensalmente, acaboude concluir a construção de maisum andar em sua sede localiza-da a Av. Fernando Ferrari, 354.

Foram construídos cincoconsultórios médicos, sala de

coleta para exames de análisesclínicas, sala para exames audi-ométricos, sala de eletroencefa-lografia e eletrocardiografia, maisum consultório odontológicocompleto com equipamento deúltima geração, uma ampla salade recepção, bem como umasala administrativa e uma cozi-nha moderna para maior con-forto de seus colaboradores.

"As novas instalações pro-porcionarão mais conforto eagilidade para o atendimentode nossos associados", afirma

o Fundador e Dire-tor Presidente da Car-los Chagas, Dr. Gil-do Irineu Coifman.A inauguração dasnovas instalações daCarlos Chagas emCachoeirinha aconte-ce no início de setem-bro.

Roselaine Vinciprova/MP

Roselaine Vinciprova/MP

Fachada da clínica foi remodelada

Novas instalações inauguram em setembro

A Central Médica Car-los Chagas criou o pro-grama de Atenção à Saú-de com o objetivo de sediferenciar do sistemaconvencional, que focaapenas o combate à do-ença quando já instaladano paciente. O Programavisa a prevenção da do-ença e a atenção perso-nalizada ao paciente. Fo-cando nestes dois seg-mentos, a Carlos Chagasbusca a melhoria da qua-lidade de vida dos bene-ficiários de seus planos desaúde.

Considerando que agrande maioria das doen-ças que acomete a popu-lação é passível de pre-venção, investir nela é va-lorizar mais a saúde do

que a doença, aumentan-do a qualidade de vida dousuário e obtendo, ainda,a redução dos gastos comassistência médica de altocusto, o que deixa a saú-de suplementar ao alcan-ce de uma fatia maior dapopulação.

Uma das ações é oenvio de cartazes de aler-ta sobre prevenção e cui-dados com a saúde. A co-ordenadora do Programa,Solange Volpato, acreditaque, através destes infor-mativos, possa ocorrer amudança de hábitos naspessoas, uma vez que tor-nou-se lugar comum, noâmbito da área saúde,confirmar que “saúde nãoé doença, saúde é quali-dade de vida”.

Atenção à saúde

Page 24: Revista Matéria Prima - 15ª edição

24Agosto de 2010

Surgidas inicialmente na década de 50 naEuropa e nos Estados Unidos, as incubadorasde empresas são ambientes que estimulam a

criação e proteção do desenvolvimento de

novas corporações. Esses espaços tambémabrigam novos negócios por um período detempo limitado, destacando-se entre os váriosmecanismos criados para estimular a transfor-mação de resultados de pesquisas em produtose serviços. Dessa forma, os investimentos empesquisa realizados pela sociedade são reverti-dos em atividade econômica.

Apesar de pouco divulgadas, as incuba-doras são responsáveis por muitos materiaisincorporados atualmente no cotidiano daspessoas. Chips, computadores, e até mesmoo celular, são alguns exemplos de produtosque surgiram em ambientes de pesquisa edesenvolvimento ou incubadoras.

As incubadoras empresariais operam nomesmo sentido das incubadoras presentesem hospitais, que garantem as funções vitaisde recém-nascidos com problemas específi-cos. Ou seja, elas atuam nas primeiras etapasde uma empresa, auxiliando em seu nasci-

Incubadoras de empresasdão suporte a novos negócios

mento, desenvolvimento e consolidação.Podendo ser vinculadas a instituições de

ensino públicas ou privadas, prefeituras e atémesmo iniciativas empresariais independen-tes, as incubadoras são uma forma interes-sante de estímulo, na medida em que fortale-cem e preparam as companhias para sobrevi-verem no mercado. De acordo com dados doSebrae, 56% das micro, pequenas e médiasempresas fecham as portas até o terceiro anode vida. O apoio estratégico durante os pri-meiros anos de existência da empresa e a con-vivência entre os novos empresários, fazemcom que a taxa de mortalidade desses empre-endimentos seja minimizada. As incubado-ras geram emprego, renda, além de estimular,a partir da demonstração do sucesso de suasempresas, uma atividade empreendedoradentro da própria comunidade.

Atualmente, existem cerca de 3 mil incu-badoras de empresas espalhadas pelo mun-do. Elas se localizam principalmente nos Es-tados Unidos, China, Japão, Europa e Israel.No Brasil, segundo dados da Anprotec –Associação Nacional de Entidades Promo-toras de Empreendimentos de TecnologiaAvançada, existiam no Brasil, em 2006, quase400 incubadoras. Esse número, porém, estáapresentando um crescimento constante.Estima-se que existam hoje aproximadamen-te 1,1 mil empresas nesses ambientes.

Basicamente, o objetivo de uma incuba-dora é reduzir a taxa de mortalidade das pe-quenas empresas. Para isso, é apresentadauma série de facilidades para o surgimento ecrescimento de novos empreendimentos aum custo muito menor do que no mercado.

As incubadoras de empresas podem serclassificadas em duas categorias: fechadas eabertas. Nas fechadas, cada empresa possuium módulo, que pode ser composto de umaou mais salas e espaços coletivos, que são uti-lizados por todos. Já nas abertas, as empre-sas incubadas não precisam estar instaladasno mesmo local, contando assim, com servi-ços de apoio. Nessa divisão ainda é usadocircunstancialmente a estrutura compartilha-da, como é o caso das incubadoras de coope-rativas.

Origem

A origem desses ambientes empresari-ais ocorreu no final dos anos 40 na Califór-nia (Estados Unidos), quando a Universi-dade de Stanford buscou articular a produ-ção de conhecimento científico à geração denovas tecnologias. Após alguns anos, como entendimento de que a sinergia entre apesquisa acadêmica e as iniciativas empre-sariais potencializava o desenvolvimentotecnológico, as universidades e empresas cri-aram um sistema planejado. A partir dosanos 60, generalizaram-se os parques tec-nológicos.

No Brasil, os primeiros empreendimen-tos desta natureza apareceram na década de80. A primeira incubadora brasileira foi criadano município de São Carlos (SP), no ano de1984. Especialmente em solo brasileiro, as in-cubadoras costumam localizar-se junto a uni-versidades ou institutos de pesquisas, pois,dessa maneira, empresas beneficiam-se coma proximidade dos laboratórios e dos recur-sos humanos destas instituições.

As incubadoras empresariaisoperam no mesmo sentido

dos aparelhos presentes emhospitais, que garantem as

funções vitais de recém-nascidos com problemasespecíficos. Ou seja, elas

atuam nas primeiras etapasde uma empresa

Page 25: Revista Matéria Prima - 15ª edição

25Agosto de 2010

Sergio Roberto Bichara/stock.xchng

• CEI – Centro de Empreendimentosem Informática da UFRGS (PortoAlegre). Site: www.inf.ufrgs.br/cei/• CEI – Centro de EmpreendimentosInovadores (Canoas). Site:www.unilasalle.edu.br/canoas/pagina.php?id=470• CIEMSUL – Centro de Incubação deEmpresas da Região Sul (Pelotas). Site:www.ucpel.tche.br/ciemsul• CRIATEC – Incubadora de Empresasde Inovação Tecnológica (Ijuí). Site:www.unijui.edu.br• HESTIA – Incubadora TecnológicaHéstia (Porto Alegre). Site:www.ufrgs.br/hestia/• IE-CBIOT – Incubadora Empresarialdo Centro de Biotecnologia da UFRGS(Porto Alegre). Site: www.cbiot.ufrgs.br/• IESF – Incubadora de EconomiaSolidária da FEEVALE e ITEF –Incubadora Tecnológica da Feevale(Campo Bom). Site: www.feevale.br/incubadora/• INOVATES – Centro de InovaçãoTecnológica da UNIVATES (Lajeado).Site: www.inovates.com.br• ITACA – Incubadora Tecnológica

Empresarial de Alimentos e CadeiasAgroindustriais (Porto Alegre). Site:www.itaca.ufrgs.br• ITCIENTEC – Incubadora TecnológicaCIENTEC (Porto Alegre e Cachoeiri-nha). Site: www.cientec.rs.gov.br• ITCP – Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares (Porto Alegre).Site: neaufrgs.wordpress.com• ITEC – Incubadora Tecnológica deCaxias do Sul (Caxias do Sul). Site:www.itec.org.br• ITEL – Incubadora TecnológicaLiberato (Novo Hamburgo). Site:www.liberato.com.br/itel_institucional.php• ITESLU – Incubadora TecnológicaEmpresarial (Canoas). E-mail:[email protected]• ITUNISC – Incubadora Tecnológica daUNISC (Santa Cruz do Sul). Site:www.unisc.br• RAIR – Incubadora Multissetorial deEmpresas de Base Tecnológica da PUCRS(Porto Alegre). Site: www.pucrs.br/agt/raiar/• UNITEC – Unidade de Inovação eTecnologia da Unisinos (São Leopoldo).

Relação de incubadoras do Rio Grande do Sul, segundo a Rede Gaúcha de Incubadoras deEmpresas e Parques Tecnológicos:

Site: www.tecnosinos.com.br

Parques Tecnológicos:

• TECNOPUC – Parque Tecnológico daPUCRS. Inaugurado em 2003. PortoAlegre. Site: www.pucrs.br/agt/tecnopuc• TECNOSINOS – Parque Tecnológicode São Leopoldo. Inaugurado em 1999.São Leopoldo. Site:www.polodeinformatica.com.br• VALETEC – Parque Tecnológico doVale do Sinos. Inaugurado em 2005.Campo Bom. Site: www.valetec.org.br• TRINO PARK – Parque Tecnológicodo Polo de Informática de Caxias do Sul.Instituição Científica – Tecnológica/Gestora: UCS. Caxias do Sul. Site:www.trinopolo.com.br.• CECan – Centro de Empreendedoris-mo e Parque Tecnológico de Canoas.Instituição Científica – Tecnológica/Gestora: UNILASALLE. Canoas. Site:www.unilasalle.edu.br.

Apoio oferecido pelas incubadoras:Infraestrutura: salas individuais e coletivas, laboratórios, auditórios, bibliote-

ca, salas de reunião, recepção, copa cozinha, estacionamento, entre outros;Serviços básicos: telefonia e acesso a web, recepcionista, segurança, xerox,

entre outros;Assessoria: gerencial, contábil, jurídica, apuração e controle de custo, gestão

financeira, comercialização, exportação, entre outros;Qualificação: treinamento, cursos, assinaturas de revistas, jornais e publica-

ções;Network: contatos de nível com entidades governamentais e investidores,

participação em eventos de divulgação de empresas, fóruns.

Incubadoras ajudam

empresas e ideias a

saírem do papel, apoiando

o conhecimento e a

pesquisa

Page 26: Revista Matéria Prima - 15ª edição

26Agosto de 2010

Há 22 anos no mercado, a Arautermgarante destaque no cenário brasileiro, nafabricação de caldeiras e aquecedores, parainúmeros segmentos como indústrias,agroindústrias, hospitais, lavanderias, fri-goríficos, laticínios, entre outros. Funda-da em 1988, em um bairro residencial deCachoeirinha, a empresa contava com ossócios Luis Paulo Araújo e Pedro de Bor-ba, ambos com 15 anos de experiência noramo metalúrgico. Inicialmente, a compa-nhia possuía o objetivo de vender equipa-mentos para atender o mercado local.

Desde o seu surgimento, a Arautermtem a qualidade e a vontade de fazer comoseus diferenciais. Com 22 anos de existên-cia, e um quadro de 105 colaboradores al-tamente qualificados, a companhia locali-za-se atualmente, no Distrito Industrialde Cachoeirinha, contando com dois pré-dios arquitetônicos de infraestrutura mo-derna e funcional, sendo 3,2 mil metrosquadrados de área fabril e 1 mil metrosquadrados de área administrativa.

Baseada em valores éticos, de respon-sabilidade, entusiasmo, transparência eperseverança, a Arauterm possui tambémmaquinário moderno. Sua última aquisi-ção foi um aparelho de corte de chapascom comando CNC importado da Ale-

Arauterm comemora22 anos no mercado

manha. Esse novo produto tornou aempresa pioneira neste modelo de equi-pamento no Brasil. Somado a isso, aArauterm garante a retenção de talentos,qualificando seus próprios funcionários.

A companhia busca hoje ser a me-

lhor empresa de caldeiras do Brasil.

Para isso, está com dois grandes projetosem desenvolvimento. Um deles terá lan-çamento no mercado este ano e o outroem 2011. Sendo reconhecida pelo TOPFIVE da Revista NEI nas categorias flu-ído térmico, caldeiras e aquecedores, aArauterm participa ativamente de feirasnacionais e internacionais. Em 2010 com-pareceu nos eventos da Vinotech, Expro-tel, Feira Internacional da Mecânica, Fe-made, entre outras.

Responsabilidade Social

Preocupada com o futuro sustentá-vel, a empresa construiu suas instalaçõescom o aproveitamento de descargas deágua do banheiro e água da chuva. Ementidades educacionais, a Arauterm reali-za projetos de conscientização, distribu-indo mudas de árvores e promovendopalestras sobre reciclagem e meio ambi-ente. Filtros também garantem uma di-minuição na emissão de poluentes, alémda produção de caldeiras para a queimade resíduos agroindustriais como cascade arroz, bagaço e cana. Com essas ações,a empresa garante produtos menos po-luentes, atingindo metas cada vez maisambiciosas no item ecoeficiência, sobre-tudo no que se refere ao consumo de águae energia.

Preocupada com o futurosustentável, a empresa

construiu suas instalaçõescom o aproveitamento de

descargas de água dobanheiro e água da chuva

O Comitê do PGQP de

Cachoeirinha promoveu o

primeiro Conversando so-

bre Qualidade, no dia 21

de julho, no auditório do

Centro das Indústrias de

Cachoeirinha (CIC). O

objetivo do evento é inte-

grar ações, trocar experi-

ências, fazer benchma-rking e com isso, melho-

rar a qualidade. CercaCercaCercaCercaCerca

de 20 gestores part i-de 20 gestores part i-de 20 gestores part i-de 20 gestores part i-de 20 gestores part i-

ciparam e aprovaramciparam e aprovaramciparam e aprovaramciparam e aprovaramciparam e aprovaram

a ideia. a ideia. a ideia. a ideia. a ideia. O grupo foi

uma iniciativa baseada no

exemplo que já acontece

na área de Recursos Hu-

manos. Há dois anos tro-

cando experiências, o

Grupo de RH está cres-

cendo e cada vez mais

colhendo resultados posi-

tivos. Apoiado pelo Sesi,

a cidade é referência nes-

te tipo de trabalho, já que

a duração média de um

grupo é de um ano.

O próximo encontro

da qualidade será no dia

18 de agosto18 de agosto18 de agosto18 de agosto18 de agosto, às

13h30min. A participa-

ção é gratuita. Maiores in-

formações pelo e-mail

[email protected].

Conversandosobre

Qualidade

Page 27: Revista Matéria Prima - 15ª edição

27Agosto de 2010

conta

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VVVVVolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba Gomesolnei Borba GomesConsultor Empresarial SêniorCRA/RS e CRC/RS 80.603

FISCONTARH

Maria Angélica de MedeirosMaria Angélica de MedeirosMaria Angélica de MedeirosMaria Angélica de MedeirosMaria Angélica de MedeirosJacquesJacquesJacquesJacquesJacquesContadora CRC 070142/O 0 | Fiscontarh

O que é Decore epara quê serve?

Vencendo a inércia

A Declaração de PDeclaração de PDeclaração de PDeclaração de PDeclaração de Percepção de Rercepção de Rercepção de Rercepção de Rercepção de Rendi-endi-endi-endi-endi-mentosmentosmentosmentosmentos - Decore é um documento emitido so-mente pelo contador e que demonstra a capaci-dade financeira, considerado como um contra-cheque. Para emitir este documento, o contadorsolicita ao cliente provas de sua renda tais como:declaração de imposto de renda, recibo de paga-mentos de autônomos, contratos de serviços, pro-missória, escrituração em livro diário (livro onderegistra a movimentação da empresa) darfs car-nê-leão (Declaração auxiliar do IRPF onde o re-colhimento é efetuado mensalmente e enviado todomês para a Receita federal) e outros. O mais uti-lizado para a comprovação é o recibo comum,onde a pessoa que solicita a Decore entrega aocontador um recibo assinado por um cliente seucomprovando a prestação do serviço e o recebi-mento do dinheiro. Este recibo é para controle docontador e possível apresentação ao seu conse-lho quando solicitado. O período da Decore podeser de um, dois ou três meses no máximo, depen-dendo da instituição que pediu. Quando a Deco-re passar do limite do IR (atualmente R$ 1.499,15)tem que haver o pagamento do DARF referenteao recolhimento do imposto. Este cálculo tam-bém será feito pelo contador.

A Decore serve para comprovar a renda dosautônomos, profissionais liberais e empresários.Tem a finalidade de subsidiar decisões sobre con-cessão de financiamento, de limites de chequesespeciais, de cartão de crédito e outras transa-ções que exigiam comprovação de rendimentos,como transações imobiliárias (locação e comprade imóveis).

Vivemos em uma época reple-ta de oportunidades. Nossa expe-riência de campo sugere que as pers-pectivas de crescimento são maisprejudicadas por inabilidades ge-renciais e perfis de lideranças inade-quados ao negócio, do que pela re-alidade econômica. O primeiro ar-gumento para justificar o insuces-so ou a inércia, é “falta dinheiro,falta capital”. Portanto, para empre-sas que não estão se desenvolven-do muito bem, a questão não ésaber se o crescimento é possível, esim, se elas estão aptas para acei-

tar o desafio do crescimento.

Aceitar o desafio de implemen-tar uma gestão baseada em critériose indicadores de performance que acoloquem num patamar superior deatuação. Muitas empresas, com enor-me potencial de crescimento e atémesmo na melhoria de obtenção demelhores resultados em termos delucratividade e rentabilidade, acabamnão priorizando essas iniciativas.

Empresas bem sucedidas quepreparam adequadamente suas ba-ses para o crescimento, adquirem odireito de crescer garantindo que seudesempenho operacional seja bom,e, ao mesmo tempo, tomando aresolução de crescer, tanto interna-mente, quanto aos olhos dos par-ceiros externos. À medida que osgestores e líderes organizam as coi-sas na própria empresa, começamtambém a pensar, de uma maneira

mais ampla, sobre novas opor-tunidades comerciais. Para isso,é preciso que rompam com ascrenças arraigadas que os restrin-gem a darem um salto de exce-lência.

O lançamento das bases parao crescimento provavelmente le-vará entre um a quatro anos detrabalho extremamente árduo edesgastante, mas as recompen-sas poderão advir com um cres-cimento lucrativo, que renova aenergia das pessoas, que produzum ambiente estimulante degeração de renda e riqueza aosseus participantes.

No entanto, ele não deve sera coisa mais importante para to-das as empresas, pois algumassimplesmente não estão prontase preparadas para uma culturaorientada para o crescimento.Pois, o crescimento para elas ésecundário à construção de umabase sólida de excelência operaci-onal, de forte competitividade ede um fluxo de caixa sustentável.Mas a decisão de crescer é apenasmetade da história, pois a outrametade é a existência de uma von-tade extraordinária por parte dasprincipais lideranças. A tarefa é tãodifícil que é preciso que toda aequipe compartilhe essa determi-nação de crescer. Gerar essa deter-minação é outra parte essencial dabase para o crescimento.

Page 28: Revista Matéria Prima - 15ª edição

28Agosto de 2010

Os caminhoneiros autô-nomos comemoraram emjunho a sanção da lei 12.249,pelo Governo Federal, quedisciplina o transporte de car-gas no Brasil. O texto, queacrescenta novos dispositi-vos à Lei 11.442, determinouo fim da carta-frete, usadacomo remuneração aos cami-nhoneiros, que é considera-da ilegal por juristas e injustapelos transportadores autô-nomos. De acordo com a lei,fica proibida a remuneração

O governo federal prorrogou até 31 de de-31 de de-31 de de-31 de de-31 de de-zembrozembrozembrozembrozembro a isenção do Imposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI) para caminhões, implementos ro-doviários e tratores. A alíquota do tributo seria rea-justada para 5% em julho. A medida representaráuma renúncia de R$ 775 milhões para os cofres daReceita Federal. A demora na recuperação das ven-das no setor foi o motivo dado pelo governo para aprorrogação.

O governo também anunciou que atenderá opedido da indústria automobilística de adiar o fimdo redutor de 40% que hoje é aplicado sobre oImposto de Importação de autopeças sem similarno país. O redutor será zerado de forma escalona-da até maio do ano que vem.

Segundo pesquisa realizada pela Fun-dação Dom Cabral (FDC), 91% das em-presas estão retomando ou irão reto-

mar os investimentos em logística e

infraestrutura neste ano, após os efei-tos da crise global. O levantamento foirealizado com 76 companhias destaques,instaladas no Brasil.

O objetivo dessas empresas, de acor-do com a análise, é acompanhar o avançoda demanda e ganhar mais competitivi-dade no mercado. A pesquisa apontouque quase todos entrevistados utilizamrecursos da própria empresa para realizaro investimento. Entretanto, 3% aindautilizam recursos de consórcio, 19% deparceiros internacionais e 4% de fundosde investimentos.

Mesmo com a crise, a pesquisa mos-trou também que, em 2009, 71% das em-presas não paralisaram seus investimen-tos. Dentre as companhias que investi-ram em logística e infraestrutura, 84%declararam que aumentaram seus inves-timentos.

De 2011 a 2014, segundo projeçõesdo BNDES (Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social), o setorindustrial deve investir a cifra de R$ 850

aos caminhoneiros que nãoseja o depósito ou transfe-rência em conta bancária.

A lei 12.249 estabeleceainda que a movimentação

bancária dos caminhonei-

ros serve como comprova-

ção de renda. Este ponto foimuito comemorado pela ca-tegoria, uma vez que os ca-minhoneiros autônomos es-tavam com dificuldades emobter financiamentos e crédi-to por causa dos problemasem comprovar renda.

Prorrogada isenção de IPI Lei termina com a carta-frete

bilhões no país, valor que representa 30%do PIB brasileiro do ano passado. Dessetotal, o mercado logístico, incluindo ques-tões de infraestrutura, deve receber R$ 330bilhões. O estudo mostrou também queas companhias começam a marcar a reto-mada dos projetos voltados para aten-

Empresas retomam investimentos emlogística e infraestrutura

der a demanda externa, cujo objetivo éproduzir para a exportação.

A competitividade logística é funda-mental para garantir que os bens sejamescoados de maneira eficiente e para que asempresas possam concorrer no mercadointerno e externo.

Rafael Vila/stock.xchng

O objetivo dessas empresas, de acordo com a análise, é acompanhar o avanço da demanda

logís

tica

Page 29: Revista Matéria Prima - 15ª edição

29Agosto de 2010

Maurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaMaurício Fernandes da SilvaAdvogado OAB/RS 53419 | Consultoria Ambiental

Qualidade e Gestão Ambiental

A abordagem acerca da qualidade nasempresas é algo absolutamente consolida-do. Não se fala mais em se manter no mer-cado, sem que haja um gerenciamento por-menorizado do ciclo produtivo. Tal geren-ciamento tem como objetivo, entre outrascoisas, o aperfeiçoamento constante dos

métodos de produção, visando a exce-

lência.

Quando tive a honra de supervisionara Secretaria do Meio Ambiente de PortoAlegre, constatei que 40% do tempo dosservidores responsáveis pelo licenciamen-to ambiental era ocupado com atendimen-tos aos requerentes, explicando e orientan-do. Não há dúvidas de que é importante talprática, mas a implementação de um checklist disponível na página da Secretaria, nainternet, com regras claras e transparentessobre os procedimentos, proporcionoumais tempo para a análise dos seus pedi-

dos, significando um aumento real de pro-dutividade sem aumento de servidores e,também, sem custo algum. Por iniciativado então Secretário, foi firmada parceria como Programa Gaúcho de Qualidade e Pro-dutividade – PGQP, onde outra identifica-ção foi feita: a da necessidade de virtualiza-ção dos processos, medida que, emboramais complexa e, portanto, demorada, tam-bém aumentaria a efetividade no licencia-mento.

O adequado gerenciamento dos proce-dimentos, seja em indústrias, órgãos pú-blicos ou escritórios, independente do por-te, viabiliza a efetivação do objetivo preten-dido pela atividade de forma mais segura eágil.

Outrossim, é muito importante lem-brar de que a qualificação passa, também,pela gestão ambiental da atividade. De nadaadianta aumentar a rentabilidade do em-

preendimento, se aumentarem também ospassivos ambientais. Isso porque, cedo outarde, esse passivo cobrará seu preço e, aocontrário de medidas preventivas, serámuito mais oneroso. A questão dos resí-duos gerados é apenas um exemplo, bempresente, inclusive. Na edição n. 13, de abrildeste ano, destacamos a aprovação da Polí-tica Nacional de Resíduos Sólidos na Câ-mara dos Deputados - após 19 anos. Agin-do rápido, o Senado Federal, em sessão dodia 7 de julho, também aprovou o texto.Significa dizer que a abordagem da qualida-de no processo produtivo direcionará seusolhares para os passivos ambientais.

A implementação de uma efetiva ges-tão ambiental, longe de ser uma tendência,já é um caminho sem volta. Desta forma,requer capacidade de compreensão daque-les cuja vanguarda empreendedora preten-de consolidar duradouros negócios.

suste

nta

bilid

ade

Page 30: Revista Matéria Prima - 15ª edição

30Agosto de 2010

meio

am

bie

nte

Os empresários brasileiros precisam demais incentivos fiscais para acelerar o ritmo daadoção de tecnologias verdes. Foi o que mos-trou uma pesquisa global realizada pela Re-gus, empresa de soluções de espaço de traba-lho. Dos entrevistados, 83% afirmaram

isso.

O estudo revelou que 37% das empresasde todo o mundo efetivamente mensuramsuas emissões e apenas 19% aferem o rastrode carbono de suas atividades. No mundotodo, 46% das empresas ouvidas declararamque só investirão em equipamentos de baixaemissão de carbono quando seus custos ope-racionais tornarem-se iguais ou inferiores aosdos convencionais. Investiram em equipa-mentos de baixa emissão de carbono apenas40% das empresas e 38% têm esse tipo deinvestimento definido em suas políticas cor-porativas.

No Brasil, 17% das empresas monito-ram seu rastro de carbono, 50% investiramem equipamentos de maior eficiência energé-tica e 46% tinham política de investimentoem equipamentos de baixa emissão de car-bono, o que coloca o país acima da médiaglobal (38%). Assim como na mostra global,também no Brasil a pesquisa constatou queos custos operacionais são muito importan-

tes, onde 42% dos participantes afirmaramque investiriam em equipamentos de baixaemissão de carbono se sua operação tivessecusto inferior ou igual ao dos equipamentosconvencionais. Para finalizar, 83% afirmaramque, se o governo oferecesse incentivos fiscaisà adoção de equipamentos de alta eficiênciaenergética ou baixa emissão de carbono, omeio empresarial aceleraria seus investimen-tos verdes de maneira significativa.

Para o sócio da Etto Brasil, de Canoas,João Alécio Poletto, esse incentivo seria fun-damental, uma vez que ainda está muito carofabricar produtos e ações sustentáveis. “Oincentivo poderia ser por tempo determina-do, onde existiria um prazo para as empresasinvestirem em tecnologias verdes”, afirma. Jápara o diretor da Antinsect Desinsetizadora,também de Canoas, Gustavo Ahlert, os in-centivos fiscais não fariam tanta diferença, umavez que o próprio mercado, mais conscienti-zado, passou a exigir dos seus fornecedores aadoção de tecnologias verdes.

Para as pequenas empresas é ainda maisdifícil fazer investimentos em equipamentosde baixa emissão de carbono. Isso porque oscustos de aquisição são maiores e suas neces-sidades a curto prazo são mais urgentes queos investimentos a longo prazo. No Brasil,

só 12% das pequenas empresas monitoramo rastro de carbono, ante 38% das grandescompanhias. Menos da metade (44%) daspequenas empresas contam com alguma po-lítica de investimentos em equipamentos ver-des, enquanto que 54% das grandes já têmpolíticas definidas nesse sentido.

Na Antinsect, de acordo com Ahlert, há apreocupação com investimentos em tecno-logias mais "limpas" e a empresa continuaráprocurando soluções tecnicamente justificá-veis, com proteção ao meio ambiente. Deacordo com o diretor da companhia, entre asatitudes ambientalmente corretas estão a trí-plice lavagem dos frascos de produtos tóxi-cos e o devido descarte destes dentro dasnormas da Fepam/RS. “Fazemos tambémuma seleção dos produtos e técnicas a seremutilizados nos serviços de controle de pragas,com vistas a uma menor agressão, ou ausên-cia desta para o meio ambiente”, explica Ah-lert.

As pequenas empresas respondem pormetade da movimentação financeira das em-presas no Brasil, por isso, segundo especialis-tas, se o governo brasileiro quer que as metasde redução da emissão de carbono sejam cum-pridas, será necessário oferecer incentivos ade-quados para as mudanças.

Empresas precisam de maioresincentivos para investimentos verdes

Divulgação

Segundo empresários, produtos e ações sustentáveis custam mais

Page 31: Revista Matéria Prima - 15ª edição

31Agosto de 2010

meio

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Sua empresa possui computadores quefacilitam o seu dia-a-dia nas tarefas diárias,certo? Se já não os trocou alguma vez, embreve deverá trocá-los, devido aos avançostecnológicos que caminham junto às ne-cessidades de sua empresa. E os equipa-mentos velhos? Qual a forma correta dedescartá-los?

Frente a esta necessidade e a cobrançacrescente do mercado, que exige posturassócio-ambientais e uma conduta respon-sável, surgiu a Reverse – Gerenciamento deResíduos Tecnológicos, que atende empre-sas que buscam as melhores soluções fren-te ao passivo ambiental gerado pelos resí-duos tecnológicos.

Com sede em Novo Hamburgo, a Re-verse é a única empresa gaúcha do setor apossuir sistema de gestão ambiental certi-ficado pela Norma ISO 14001, garantindoque os resíduos recebidos serão devida-mente tratados, respeitando-se todas as leis

A utilização de recursos naturais fazparte do desenvolvimento da socieda-de, porém, essa utilização muitas ve-zes ultrapassa os limites do próprio pla-neta. Por isso, a cada dia se fala maisem meio ambiente e sustentabilidade.O desafio do século é garantir oO desafio do século é garantir oO desafio do século é garantir oO desafio do século é garantir oO desafio do século é garantir ocrescimento da economia com ocrescimento da economia com ocrescimento da economia com ocrescimento da economia com ocrescimento da economia com omínimo de passivos ambientais.mínimo de passivos ambientais.mínimo de passivos ambientais.mínimo de passivos ambientais.mínimo de passivos ambientais.Foi através dessa necessidade do mer-cado que, há exatamente um ano, sur-giu a Somantas, em Gravataí. A em-presa é especializada em produtos para

absorção e contenção de derivados dehidrocarbonetos. Esses produtos são re-comendados em vazamentos nas indús-trias químicas, terminais de carga, aero-portos, portos hidroviários, estradas de ro-dagem, indústrias mecânicas e fundaçõesdo meio ambiente.

De acordo com o sócio gerente daempresa, André Cappellari, o trabalhoda Somantas vem ganhando boa reper-cussão no meio industrial no que tangeaos cuidados com o meio ambiente. Se-gundo ele, os demais sócios, Odilon Vi-

eira e Cleber Ricardo Cappellari, as-sim como ele, são residentes de Gra-vataí, por isso a escolha pela cidade.Entre os produtos fabricados pelaempresa estão mantas de absorção,cordões, barreiras e pó absorvente.O objetivo é conter e limpar vaza-mentos antes que estes prejudiquemo meio ambiente. Segundo Cappe-llari, outras empresas no país atuamneste ramo e o objetivo da Somantasé ser, também, reconhecida nacional-mente.

Somantas aposta no cuidado com o meio ambiente

Reverse: o destino seguro para os resíduos tecnológicosambientais e ocupacionais aplicáveis. “Aotrabalhar em conformidade com a NormaISO 14001 é possível identificar, avaliar ediminuir o impacto ambiental de nossasatividades” esclarece André Senger, diretorda Reverse.

Os principais processos da empresa sãoos de coleta, desmontagem, segregação

e destinação final dos resíduos gerados.

A reciclagem destes equipamentos somen-te se torna viável no momento em que fo-rem devidamente desmontados e os resí-duos gerados, classificados. “O trabalho ébasicamente manual, e há a necessidade decuidado extra, pois boa parte dos resíduoseletrônicos é considerada perigosa, e podeprovocar danos irreparáveis ao meio ambi-ente se não destinada corretamente”, expli-ca Senger.

De acordo com a legislação ambientalvigente, o gerador do resíduo é responsá-vel até que este se transforme em matéria-

prima em outro processo, podendo serpenalizado em âmbito cível, penal e crimi-nal, caso promova a poluição ou destineincorretamente seus resíduos. Práticascomo revenda, doação, leilão ou outras dis-posições inadequadas, não isentam a fontegeradora de suas responsabilidades frenteà legislação ambiental.

É importante destacar dois pontosdentro do serviço prestado pela Reverse:proteção da marca e segurança da informa-ção. Todos os equipamentos que por ven-tura conterem o nome da empresa ou in-formações sigilosas, sofrem um processode descaracterização, impedindo a exposi-ção indevida da marca e de dados que pos-sam interessar a terceiros.

A Reverse está aberta para auditorias dequalificação, visando maior transparência eseriedade nesse serviço que é ainda muitonovo. Mais informações pelo sitewww.reversereciclagem.com.br.

Page 32: Revista Matéria Prima - 15ª edição

32Agosto de 2010

O primeiro semestre de 2010registrou recorde na criação de em-pregos formais, no Estado e nopaís. O aumento é reflexo do aque-cimento na economia. Entretan-to, apesar do crescimento, há ca-rência de mão de obra qualificadapara algumas funções. Para o se-gundo semestre, a capacitação seráo investimento necessário para asoportunidades que estão chegan-do ao mercado.

Conforme divulgou o Minis-tério do Trabalho em julho, mais

de 104,6 mil gaúchos foram be-

neficiados com novas vagas for-

mais no primeiro semestre doano. No Brasil, alcançando quase1,5 milhões de novos empregos,o saldo do semestre também foiconsiderado recorde.

A estimativa é de que sejamgerados cerca de 180 mil novosempregos no Rio Grande do Sulaté o final deste ano. Por outrolado, vagas para engenheiros, porexemplo, que apesar de garantiremuma alta remuneração salarial, nãosão preenchidas devido à escassezde profissionais qualificados. Ou-tra ausência apresentada é a de pes-soal qualificado para as funções denível técnico, principalmente nosetor industrial. Com isso, mui-tas empresas partem para a for-mação dos seus próprios empre-gados.

Se por um lado a falta de pro-fissionais capacitados para algu-mas áreas é considerada um pon-to negativo, por outro, pode servista também como uma chancepara aqueles que estiverem prepa-rados para preenchê-las. Para osegundo semestre do ano, a esti-mativa é de que o mercado se aco-mode, pois junho interrompeuuma série de cinco meses de re-corde no país.

Aumenta o número deempregos formais noEstado e no país

Um dos principais eventos promovidospelo Serviço de Apoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae), a Feira do Empreende-dor, será disponibilizada também na versãoonline. O objetivo é buscar e oferecer opor-tunidades de negócio de forma a estar aoalcance diário dos empresários e daqueles quepretendem ser donos do seu próprio negó-cio. Essa novidade ampliará o sucesso obti-do pela feira presencial, que continua ocor-rendo de dois em dois anos em todos osEstados brasileiros.

Entre as vantagens em participar da co-munidade na internet, está a visibilidade,espaço gratuito, perfil com fotos e vídeos,cruzamento automático de interesses, siste-ma seguro de mensagens, entre outros. Sen-do considerada uma vitrine de vendas, a Fei-ra do Empreendedor Online também dis-ponibiliza diversas iniciativas do Sebrae, afim de promover o empreendedorismo bra-sileiro, como conteúdo específico, capacita-ção, consultoria e acesso a programas de fi-nanciamento.

Para efetuar o cadastro e ter acesso a to-dos os espaços da feira online, o empreen-dedor deve acessar o endereço do evento,www.feiradoempreendedoronline.sebrae.com.br.Ao realizar a inscrição, o empresário conse-guirá disponibilizar informações, fotos e ví-deos do seu produto, além de receber avisospor e-mail sobre novas oportunidades denegócios inseridas no site. É importantelembrar que todos os conteúdos colocadosna página online passarão por triagem antesde serem publicados.

Aqueles que preferem a feira presencial,podem visitar a Federação das Indústrias doRio Grande do Sul (Fiergs), entre os dias 9 a

12 de setembro. A 16ª edição da Feira doEmpreendedor contará com espaço de novemil metros, onde serão disponibilizados,

Lançada a Feira do Empreendedor Onlinealém de oportunidades de negócios, ofici-nas, palestras e workshops. Durante os dias10 e 11 de setembro, será realizado paralela-mente à Feira, o Fórum de Empreendedo-rismo.

Outro destaque do evento deste ano seráo Salão de Franquias, que contará com capa-cidade para 54 empresas expositoras, distri-buídas em 790 metros quadrados. O even-to é adequado para reunir as melhores opor-tunidades de negócios em franquias. Entreas empresas que já garantiram seu lugar noSalão de Franquias estão, Remax, Rabusch,Trópico Surf, Saúde no Copo, Café do Por-to, BCU, Shopping Canoas, Seguralta, ADVNegócios, SOS Dental, Cacau Show, Bob’s,entre outras.

Em 2009, o setor de franquias fechou oano com um faturamento de R$ 63 bilhões,atingindo um crescimento de 14,7% em rela-ção ao ano anterior. De acordo com a Associ-ação Brasileira de Franchising (ABF), a expec-tativa é de que em 2010 o faturamento sigaem uma crescente, variando entre 15% e 16%.

A Região Sul tem chamado atenção prin-cipalmente por contar com um público exi-gente e diferenciado, além de possuir grandeparte da sua economia baseada no setor in-dustrial e de serviços. O Sul é consideradoum lugar ideal para a introdução de produtose tendências. Segundo levantamento da ABF,com base nas franquias associadas, a região éresponsável por 13,1% de redes no Brasil.Contabilizando 44% no Paraná, 31% em San-ta Catarina e 25 % no Rio Grande do Sul.

Estimulando o empreendedorismo, ouseja, a abertura do negócio próprio, a Feira doEmpreendedor, em seus 16 anos, tem con-quistado sucesso no Brasil por sua qualidadee diversidade de informações. O evento é umaótima oportunidade de multiplicar e fortale-cer as micro e pequenas empresas.

Página inicial do site

Reprodução

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A implantação do Código Brasileiro deTrânsito em 1998 previa a verificação dos cro-notacógrafos. Conhecido como “Caixa Preta”do setor de transporte rodoviário, esse equipa-mento permite verificar a velocidade, distânciapercorrida e tempo de direção. Fundamentalnas perícias acidentais, o equipamento tam-bém é uma excelente ferramenta de prevençãode acidentes, bem como de controle da empre-sa sobre sua frota. A utilização dos cronotacó-grafos é obrigatória para veículos de transportede escolares, veículo de transporte de passagei-ros acima de 10 lugares, veículos de carga deprodutos perigosos, veículos de carga comCMT igual ou superior a 19 ton, veículos decarga com PBT superior a 4536 kg, fabricados apartir de 1 de janeiro de 1999.

Até 30 de novembro de 2010 acontece arevisão dos cronotacógrafos nos veículos depassageiros, com pré agendamento confor-

Verificação do cronotacógrafo paraveículos de “carga em geral” encerra em dezembro

me o final de placa (7 no mês de julho, 8 nomês de agosto, e assim por diante). Veículosenquadrados nos itens 4 e 5 encerram em 31de dezembro de 2010.

Na hora de procurar uma oficina pararevisar o seu cronotacógrafo é importante secertificar da qualidade do serviço. A KerteszInstrumentos, de Porto Alegre, com maisde 20 anos de experiência no ramo da ma-nutenção de instrumentos de painel de veí-culos da linha pesada, revela o cuidado narevisão do cronotacógrafo, com bancadas decomparação, todas com certificação de labo-ratórios da RBC-INMETRO. A Kertesz,além de ser uma oficina cadastrada no IN-METRO, conta com “Posto de Ensaio” cre-denciado pelo INMETRO, para realizar aúltima etapa de revisão do cronotacógrafo.

Para o especialista em cronotacógrafosGeorge Kertesz, um dos papeis importan-

O diretor regional do Senac/RS,José Paulo da Rosa, confirmou a ins-talação de uma escola de educaçãoprofissional na cidade. A escola ocu-pará uma área de 3 mil metros qua-drados no Loteamento City Nova Fase,ao lado do Senai, inaugurado há umano.

Para facilitar a instalação, o go-verno municipal doará a área em re-gime de comodato para o Senac.Além disso, questões como a locali-zação estratégica do terreno e o apoiodas entidades animaram o diretor.“Cachoeirinha está no nosso plane-jamento há bastante tempo, mas en-

frentávamos dificuldade de um espaçoadequado para alugar. O que mudouagora também é que voltamos a inves-tir em construção de prédios e a área émuito boa”, resumiu Rosa.

A proposta apresentada pelo secre-tário municipal de Planejamento e Ges-tão, Saul Sastre, é a de criação de umpólo de educação profissional e comer-cial. Além de Senai e Senac, a área tam-bém contempla espaços para a cons-trução das sedes do Rotary, da Associa-ção Comercial de Cachoeirinha (ACC)e do Sindilojas.

A presidente do Centro das Indústri-as de Cachoeirinha (CIC), Neiva Bilhar,

comemorou a notícia lembrando quea qualificação é uma das prin-a qualificação é uma das prin-a qualificação é uma das prin-a qualificação é uma das prin-a qualificação é uma das prin-cipais necessidades do comér-cipais necessidades do comér-cipais necessidades do comér-cipais necessidades do comér-cipais necessidades do comér-cio local. cio local. cio local. cio local. cio local. Empresária do ramo deintermediação de mão-de-obra, Nei-va disse que hoje há muitas vagasabertas na cidade por falta de pesso-as com a qualificação exigida.Saiba maisSaiba maisSaiba maisSaiba maisSaiba mais

• O Senac deverá erguer uma es-cola de mil metros quadrados.

• Será a primeira vez no Estadoque Senai e Senac serão vizinhos.

• Em contrapartida, as entidadesficarão responsáveis pela manutençãoda Praça Renildo de Freitas.

Confirmada escola do Senac em Cachoeirinha

tes da oficina de manutenção do cronotacó-grafo é realizar um serviço de qualidade paraque, além do seu equipamento ser aprova-do pelos ensaios do INMETRO, não apre-sente defeitos por pelo menos dois anos devalidade do “certificado de verificação” e comcerteza por muito mais que este período.

Além de realizar a selagem do cronota-cógrafo (sem custo nenhum ao cliente), éimportante a realização do ensaio final docronotacógrafo, seguindo os preceitos doINMETRO, onde será gerado o disco dia-grama que será analisado pelo órgão nor-matizador para a aprovação ou não do siste-ma cronotacógrafo. A empresa conta comestacionamento de mais de 1,5 mil metrosquadrados, com guarda permanente, não sópara assegurar um serviço de qualidade, mastambém para oferecer segurança ao patrimô-nio de seus clientes.

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Um dos principais produtos do Pro-grama Gaúcho da Qualidade e Produti-vidade (PGQP), o Sistema de Avaliação,já está com as inscrições abertas para ociclo 2010. Com o objetivo de diagnosti-car as organizações, o instrumento veri-fica o estágio de desenvolvimento geren-cial das empresas, identifica lacunas epossibilita a elaboração do Plano de Açãodo Sistema Gerencial (PASG). Todas asempresas, de qualquer tipo, porte, setore estágio de gestão, podem se cadastraraté o dia 29 de outubro através do sitewww.portalqualidade.com/pgqp. Nessaetapa, a empresa informa seus dados, suaopção pelo Compromisso com a Exce-lência ou Rumo à Excelência, pela autoa-valiação com ou sem avaliação externa eindica os seus avaliadores.

Depois dessa primeira etapa, a organi-zação deve capacitar colaboradores para se-

rem treinados e formar uma massa críticaque auxiliará a equipe interna na elaboraçãoda autoavaliação. Esse é o momento emque a organização reflete sobre o seu siste-ma de gestão, sendo uma das principaisetapas do Sistema de Avaliação. É a opor-tunidade para elaborar o Plano de Ação doSistema Gerencial (PASG) com base naslacunas identificadas. A organização realizaa sua autoavaliação, através das orientaçõestransmitidas nos treinamentos, e envia osdados à Secretaria Executiva do PGQP, atéo dia 10 de setembro, se optou pela avalia-ção externa, ou até 29 de outubro, caso te-nha optado em realizar somente a autoa-valiação.

Opcionalmente, há a avaliação externa,que objetiva monitorar e verificar a melho-ria contínua das organizações. A última eta-pa é a entrega do diploma, que será dispo-nibilizado para todas as organizações que

Sistema de Avaliação 2010está com inscrições abertas

participarem do Sistema de Avaliação. Asorganizações que fizerem somente a auto-avaliação recebem o Diploma de Participa-ção, e aquelas que participarem da avaliaçãoexterna, recebem o Diploma de Reconheci-mento.

Entre os critérios para avaliação estão:Liderança; Estratégias e Planos; Clientes;Sociedade; Informações e Conhecimento;Pessoas; e Processos e Resultados.

O SA foi estruturado em 1993 e foramadotados como base os critérios de exce-lência do Prêmio Nacional da Qualidade(PNQ), criado a partir do modelo do Mal-colm Baldrige National Quality Award, nosEstados Unidos. Ao longo de sua histó-ria, desde o seu primeiro ciclo do Sistemade Avaliação, em 1994, foram realizadasmais de 7,5 mil avaliações e treinados maisde 26,5 mil avaliadores, demonstrando aconsolidação da sua metodologia.

Recentemente, o Serviço de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas do RioGrande do Sul (Sebrae/RS) lançou trêsnovos produtos: a Consultoria Sebrae-

tec, o Bônus Consultoria e o Bônus

Metrologia. O objetivo é proporcionaraos empresários o desenvolvimento deaspectos de gestão, estimulando assim oseu crescimento no mercado.

Por meio de reflexão técnica per-sonalizada, o Bônus Consultoria seapresenta como um instrumento deapoio na organização e na melhoriada gestão empresarial das micro e pe-quenas empresas. Através de reuni-ões, o consultor auxilia o empresáriona resolução de problemas nas áreasde marketing, finanças, planejamentoestratégico, recursos humanos e pla-nos de negócios.

Em parceria do Sebrae/RS com aRede Metrológica do Rio Grande do

Sebrae apresenta novos produtosSul, o Bônus Metrologia, é um produtoque permite às micro e pequenas empresaso acesso, a menor custo, a análises em pro-dutos e matérias-primas diversas, aos ser-viços de calibração de instrumentos demedição ou ainda a outros testes em pro-dutos e serviços disponíveis. No total, so-mam-se mais de 110 laboratórios reconhe-cidos e contratados pela Rede Metrológicado Rio Grande do Sul. O empresário, pormeio do Bônus Metrologia, terá apoio deaté 30% do custo total do atendimento.

Já a Consultoria Sebraetec, que é umaparceria entre o Sebrae/RS e o Serviço Naci-onal de Aprendizagem Industrial do RS(Senai/RS), pretende promover a aproxi-mação da tecnologia com o dia-a-dia dasmicro e pequenas empresas. Após a solici-tação online (pelo www.sebrae-rs.com.br),um especialista do Senai/RS agenda umavisita à empresa para detalhar a demandado empreendedor. A partir deste diagnós-

tico, o profissional desenvolve um pla-no de ação que é apresentado ao em-presário, que decide se realizará o inves-timento. Alimentos, Meio Ambiente,Processo Produtivo, Eficiência Energé-tica e Design, são alguns dos temas deabrangência da consultoria. Nesse pro-duto, o empresário terá apoio de até80% do custo total do atendimento -limitado a R$ 3 mil anuais por empre-sa. O Sebrae/RS, em parceria com oSenai/RS, destinará cerca de R$ 2,4 mi-lhões para este produto até o final de2010.

As novas ações facilitam que microe pequenas empresas sejam capazes decompetir, possibilitando que partici-pem de forma mais efetiva da econo-mia do Estado e do país. Destinadosao atendimento às empresas, os inves-timentos estão previstos em cerca deR$ 4,2 milhões para 2010.

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