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DOSSIE TRABALHISTA: - CTPS - CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL: Devem ser anotados em carteira: início do contrato de trabalho, alterações de salários, reajustes, mudanças provocadas pela data-base da categoria, gozo e pagamento de férias, mudanças de função, rescisão do contrato de trabalho. A CTPS deverá ser devolvida em 48h de sua entrega - DO PISO SALARIAL/SALÁRIO NORMATIVO: NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS: João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Santa Rita e Conde o Piso Salarial será de R$ 790,00 (Setecentos e noventa reais); Alhandra, Baia da Traição, Caapora, Caldas Brandão, Capim, Cruz do Espírito Santo, Cuité de Mamanguape, Gurinhém, Itabaiana, Jacaraú, Juripiranga, Lucena, Mamanguape, Marcação, Mataraca, Mogeiro, Pedras de Fogo, Pilar, Pitimbú, Rio Tinto, Salgado de São Félix, São Miguel de Itaipu, Sobrado, o Piso Salarial será de R$745,00 (Setecentos e quarenta e cinco reais). OBS: Para os embaladores, empacotadores, zeladores e serventes de Supermercados, Mercadinhos (Minimercados) e Hipermercados, fica assegurado um Salário base nunca inferior a R$745,00 (Setecentos e quarenta e cinco reais). - CARTÃO DE PONTO: Caso possua mais de dez trabalhadores, será obrigatória a anotação dos horários de início e término de cada jornada de trabalho no chamado livro ou cartão de ponto, bem como, do período para alimentação e repouso.

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Page 1: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

DOSSIE TRABALHISTA:

- CTPS - CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL:Devem ser anotados em carteira: início do contrato de trabalho, alterações de salários,

reajustes, mudanças provocadas pela data-base da categoria, gozo e pagamento de férias, mudanças de função, rescisão do contrato de trabalho. A CTPS deverá ser devolvida em 48h de sua entrega

- DO PISO SALARIAL/SALÁRIO NORMATIVO:

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS:João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Santa Rita e Conde o Piso Salarial será de R$ 790,00

(Setecentos e noventa reais); Alhandra, Baia da Traição, Caapora, Caldas Brandão, Capim, Cruz

do Espírito Santo, Cuité de Mamanguape, Gurinhém, Itabaiana, Jacaraú, Juripiranga, Lucena,

Mamanguape, Marcação, Mataraca, Mogeiro, Pedras de Fogo, Pilar, Pitimbú, Rio Tinto,

Salgado de São Félix, São Miguel de Itaipu, Sobrado, o Piso Salarial será de R$745,00

(Setecentos e quarenta e cinco reais).

OBS: Para os embaladores, empacotadores, zeladores e serventes de Supermercados,

Mercadinhos (Minimercados) e Hipermercados, fica assegurado um Salário base nunca

inferior a R$745,00 (Setecentos e quarenta e cinco reais).

- CARTÃO DE PONTO: Caso possua mais de dez trabalhadores, será obrigatória a anotação dos horários de

início e término de cada jornada de trabalho no chamado livro ou cartão de ponto, bem como, do período para alimentação e repouso.

OBS: A empresa com menos de 10 (dez) empregados está desobrigada de manter controle de frequência.

OBS1: É necessário que esse controle seja regularmente assinalado, sem rasuras e devidamente reconhecido com a assinatura do empregado. Aceitável, é aquele ponto assinalado pelo próprio funcionário e exatamente nos horários de início e término de cada jornada de trabalho.

OBS2: Os documentos de comprovação de frequência que apresentam assinalação de horários perfeitamente uniformes como: 08:00 as 12:00 e 14:00 as 18:00, dão margens a interpretação de documentação forjada, pois, imagina-se ser humanamente impossível, uma regularidade tão perfeita. Outra forma de irregularidade são as marcações com rasuras.

Page 2: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

- DURAÇÃO DO TRABALHO:A duração normal do trabalho dos empregados não deve ser superior a oito horas

diárias, podendo ser prorrogada em no máximo mais 2 horas por dua e, é quarenta e quatro semanais.

As horas trabalhadas além da jornada normal são consideradas extraordinárias acrescidas do adicional no mínimo de 50%, desde que não regularmente compensado mediante acordo escrito com o empregado.

A soma da duração diária do trabalho (jornada) com o intervalo para repouso e

alimentação (intrajornada) perfaz o horário de trabalho (das 8h00 às 17h00, com intervalo das

12h00 às 13h00, p. ex.)

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS:Para seus empregados o adicional de horas extras será de 80% (oitenta por cento).

- COMPENSAÇÃO DE JORNADA:A jornada normal de trabalho poderá ser acrescida em até 2 horas diárias no máximo,

mediante acordo escrito entre empregador e empregado.

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS:Caso venha a fazer acordo de compensação o empregador terá até 60 (Sessenta) dias

para apuração das horas em excesso e que forem trabalhadas pelo empregado no período, b) dando-se a compensação mediante concessão de folga, impreterivelmente, nos 30 (trinta) dias subsequentes a apuração, c) sob pena pagamento das horas trabalhadas, acrescidas do percentual para as horas extraordinárias de 80% (oitenta por cento).

- INTERVALO INTRAJORNADA:O intervalo para refeição e descanso, deverá ser de uma hora no mínimo e, salvo

acordo escrito ou negociação coletiva em contrário, não poderá ultrapassar duas horas.

A não concessão do intervalo integral para repouso e alimentação obrigará o empregador a remunerar todo o período correspondente (e não apenas o tempo de intervalo suprimido) com um acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

Câmaras frigoríficas

Aos empregados que trabalham no interior de câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte minutos de repouso, computado como de trabalho efetivo.

Page 3: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

- INTERVALO ENTRE JORNADAS:O descanso entre um dia de trabalho deve ser no mínimo, onze horas. Ex: Se o

empregado trabalhar até às 20 horas, não pode trabalhar antes das 7 horas do dia seguinte.

O desrespeito a esse intervalo mínimo acarreta, no pagamento da integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional com um acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

- DESCANSO SEMANAL REMUNERADO (DSR):O empregado tem direito a um descanso/repouso semanal, de vinte e quatro horas

consecutivas, preferencialmente aos domingos e, nos feriados civis e religiosos.

Assim, deve ser concedido ao trabalhador uma vez um dia em cada semana, entendida esta, como o período compreendido entre segunda-feira e domingo.

As horas trabalhadas nos dias destinados ao repouso semanal, que poderá ser no

domingo ou não, bem como em feriados, serão remuneradas em dobro, ou seja, terá o

acréscimo de 100% sobre a hora normal, sem prejuízo da remuneração devida à título de

repouso semanal remunerado, nestes dias.

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS:O descanso semanal deverá coincidir com o domingo ao menos uma vez no intervalo

máximo de três semanas e, em caso de se trabalhar em feriado, o empegado deverá ter folga até 15 dias, posterior ao dia trabalhado.

Os empregados que trabalharem nos dias de domingos e feriados, deverá ser pago a título de ajuda de custo, a partir de 01 de julho de 2013, a importância de R$38,00 (TRINTA E OITO REAIS), para cada dia trabalhado (domingo ou feriado, a qual deverá ser paga no dia).

OBS: O empregado que se atrasou, faltou injustificadamente ou sofreu punição disciplinar não perde o direito ao descanso, mas tão somente à remuneração do respectivo dia (não trabalha e não recebe).

- TRABALHO NOTURNO:A remuneração do trabalho noturno será sempre superior à do diurno e o acréscimo

não poderá ser inferior a 20%;

Considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte;

A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos;

Nos horários mistos (períodos diurnos e noturnos) aplicam-se a redução e o adicional apenas às horas noturnas. No entanto, cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, é devido também o adicional quanto às horas prorrogadas;

Page 4: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

- EXCLUÍDOS DE CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO:Não realizam trabalho extraordinário: a) os empregados que exerçam atividade

externa incompatível com a fixação de horário de trabalho (como o motoristas); b) os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam os diretores e chefes de departamento e que recebem gratificação de função, que não poderá ser inferior ao valor do respectivo salário acrescido de 40%.

OBS: Os funcionários que ocupam cargos de confiança, os que trabalham em serviços externos

e que não estão sujeitos a horário, estão desobrigados a marcação de ponto.

- INSALUBRIDADE:O exercício de trabalho em condições insalubres assegura a percepção de adicional de

salário de 40, 20 ou 10%, conforme se classifique a insalubridade nos graus máximo, médio e mínimo, respectivamente;

-ORIENTAÇÕES MEDIDAS DE SEGURANÇA E PROTECAO:

Devem ser adotadas medidas preventivas individuais e coletivas em razão da exposição dos empregados em ambientes artificialmente refrigerados e ao calor excessivo, para propiciar conforto térmico aos trabalhadores, devendo ser fornecidos EPIs e vestimenta de trabalho compatíveis com a temperatura do local, e da atividade desenvolvida por cada empregado, limpos e substituídos quando necessário.

Câmaras frigoríficas

Aos empregados que trabalham no interior de câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte minutos de repouso, computado como de trabalho efetivo.

Intervalos especiais

Datilografia - Em serviços como datilografia, escrituração ou cálculo e digitação, que ocorrem de forma contínua, a cada período de 90 minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 minutos não deduzidos da duração normal do trabalho.

Balconistas - Vendedores e profissionais que trabalham em pé e até seis horas dispõem de 15 minutos de descanso, devem ser colocados assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas.

OBS: Para quem trabalha em açougues por exemplo: luvas, mascaras, tocas, avental, botas de borracha.

Page 5: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

- Condições Sanitárias e de conforto:

Devem ser garantidas boas condições sanitárias e de conforto, incluindo sanitários permanentes adequados ao uso e separados por sexo, local para lanche e armários individuais dotados de chaves para guarda de pertencer durante a jornada de trabalho.

Deve ser proporcionada a todos os trabalhadores disponibilidade irrestrita e próxima de água potável.

As empresas devem manter ambientes confortáveis para descanso e recuperação durante as pausas, fora dos ambientes de trabalho, dimensionados em proporção adequada ao número de operadores usuários, onde estejam disponíveis assentos, facilidades de água potável, instalações sanitárias e lixeiras com tampa

• Fornecer os EPIs adequados para as atividades. •Treinar os empregados quanto a importância, correto uso, conservação e higienização dos EPIs. • Adquirir somente EPIs com Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho – CA. • Adotar critério para controle de fornecimento de EPIs com ficha adequada para comprovação de seu fornecimento. • Adotar sistema de identificação dos EPIs em função do local / área ou atividade utilizando placas. • Implantar sistema administrativo para cobrança do uso dos EPIs especificados.

Manter placas de advertências e orientação do uso de EPIs e para voltagem (tensão) das tomadas e locais de alimentação elétrica. • Conferir se os equipamentos elétricos estão corretamente aterrados. •

Em atividades que gerem risco de ruptura de fragmentos utilizar sempre óculos de • proteção ou protetor facial. Manter os extintores de incêndio em perfeitas condições de uso, com acesso livre e • realizar a recarga e manutenção do mesmo conforme validade indicada em etiqueta na carcaça.

• Todos os componentes móveis (correias, polias e engrenagens) de máquinas e • equipamentos devem possuir proteção. • Manter todo o local de trabalho organizado sem ferramentas e peças espalhadas • pelo chão e/ou fora do seu local adequado. • Prover as escadas de corrimão. • Manter o piso sempre limpo, sem água ou produtos escorregadios e sem imperfeições que podem gerar algum tipo de queda.

Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento, deverão ser empregados materiais ou processos antiderrapantes.

A obrigatoriedade de constituição da CIPA é exclusiva para estabelecimentos que tenham número de empregados igual ou superior a 20, conforme Quadro I da NR-5.Quando houver 19 ou menos empregados, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos da NR-5.

Page 6: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de segurança e conforto.

As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos.

Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais

Os sanitários devem ser separados por sexo, estarem na proporção de 01 (um) para cada grupo de 20 (vinte) empregados, terem piso e paredes revestidos com material resistente, liso, impermeável e lavável. • As portas devem ter trancas internas de forma a torná-los indevassáveis. • A higienização dos sanitários deve ser feita pelo menos uma vez ao dia, de preferência no final do expediente. Os sanitários devem ser providos de papel apropriado para a higiene pessoal, após a satisfação de necessidades fisiológicas. • Os bebedouros devem ser de jato inclinado e na proporção de 01 (um) para cada grupo de 50 (cinqüenta) empregados.

Devem ser adotadas medidas preventivas individuais e coletivas de segurança em razão da exposição dos empregados em ambientes artificialmente refrigerados e ao calor excessivo, para propiciar conforto térmico aos trabalhadores.

Devem ser fornecidos EPIs e vestimenta de trabalho compatíveis com a temperatura do local, e da atividade desenvolvida por cada empregado, sempre limpos e substituídos quando necessário.

OBS: Para quem trabalha em açougues por exemplo: luvas, mascaras, tocas, avental, botas de borracha.

Cabe ao empregador quanto ao EPI : a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3)b) exigir seu uso; (206.006-0 /I3)c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; (206.007-8/I3)d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (206.008-6 /I2) e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I2)f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada

Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado

Page 7: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

Treinar os empregados quanto a importância, correto uso, conservação e • higienização dos EPIs. • Adquirir somente EPIs com Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho – CA.

• Todos os componentes móveis (correias, polias e engrenagens) de máquinas e • equipamentos devem possuir proteção. • Manter todo o local de trabalho organizado sem ferramentas e peças espalhadas • pelo chão e/ou fora do seu local adequado. • Prover as escadas de corrimão. • Manter o piso sempre limpo, sem água ou produtos escorregadios e sem imperfeições que podem gerar algum tipo de queda

Quando isso ocorre e medidas de proteção coletiva não são possíveis no momento é necessário o uso dos EPIs, os quais somente deverão ser disponibilizados caso não haja, ainda, controle efetivo dos riscos inerentes ao ambiente de trabalho. Os EPIs fornecidos gratuitamente aos empregados; logo, não podem ser descontados em seu salário e devem ser substituídos sempre que necessário. A relação dos EPIs adequados a cada função, deve constar do PPRA da empresa, em razão dos riscos aos quais cada uma está submetida.

Lembramos que, nas padarias, as luvas, aventais e mangotes são indispensáveis para aqueles que trabalham diretamente com os fornos e têm risco de queimadura, além dos calçados de segurança, contra o risco de escorregamento

Os acentos das maquinas devem ser estofados, os postos de trabalho deve permitir a movimentação da postura do operário, não plode conter cantos vivos, cortantes ou perigosos e devem permitir apoio para os pés.

As dimensões do posto de trabalho devem atender as características corporais do operador, assegurar postura adequada e evitar flexões e torções do corpo do operário.

Os fatores que determinam a melhor postura a ser adotada em determinado posto de trabalho são as características da atividade exercida. Portanto, antes de discutir a postura de trabalho, há de se caracterizar os componentes da atividade e suas necessidades.

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Deve-se evitar a postura estática, seja ela somente sentada ou somente em pé, não deve ser mantida durante toda a jornada laboral.

nas atividades realizadas predominantemente na posição em pé , a empresa deverá minimizar seus efeitos nocivos a saúde, mediante utilização de bancos (assentos), com dimensões apropriadas ao padrão biométrico do trabalhador e que permita pausas regulares de descanso, sempre que a natureza do trabalho permitir, eliminando a sensação de cansaço e impedindo, desta forma, a ocorrência de cãibras e desconfortos osteomusculares, aulas de ginastica laboral de 15 minutos por dia, sendo 3 vezes na semana.

OBS: Em relação ao mobiliário do checkout/caixas, e às suas dimensões, incluindo distâncias e alturas, no posto de trabalho deve-se: a) colocar apoio para os pés, independente da cadeira;c) adotar, em cada posto de trabalho sistema com esteira eletromecânica para facilitar a movimentação de mercadorias nos checkouts com comprimento de 2,70 metros ou mais;d) disponibilizar sistema de comunicação com pessoal de apoio e supervisão.

Em relação ao ambiente físico de trabalho e ao conjunto do posto de trabalho, deve-se utilizar superfícies opacas, que evitem reflexos incômodos no campo visual do trabalhador.

Devem ser garantidas saídas do posto de trabalho, mediante comunicação, a qualquer momento da jornada, para que os operadores atendam às suas necessidades fisiológicas, ressalvado o intervalo para refeição previsto na Consolidação das Leis do Trabalho

Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento, deverão ser empregados materiais ou processos antiderrapantes.

Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de segurança e conforto.

As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos.Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais

Page 9: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

3.5.1 RELATIVAS AOS RISCOS FÍSICOS • Adotar critério para controle de fornecimento de EPIs com ficha adequada para comprovação de seu fornecimento. • Adotar sistema de identificação dos EPIs em função do local / área ou atividade utilizando placas. • Implantar sistema administrativo para cobrança do uso dos EPIs especificados. • Fornecer os EPIs adequados para as atividades. • Desenvolver um programa efetivo de controle de entrada e saída das câmaras conforme o Art. 253 da CLT. 11. • 3.5.2 RELATIVAS AOS RISCOS QUÍMICOS • Adotar critério para controle de fornecimento de EPIs com ficha adequada para comprovação de seu fornecimento . • Adotar sistema de identificação dos EPIs em função do local / área ou atividade utilizando placas. • Implantar sistema administrativo para cobrança do uso dos EPIs especificados. 12. • 3.5.3 RELATIVAS AOS RISCOS BIOLÓGICOS • Embora não sejam riscos biológicos típicos, há que se tomar cuidados especiais com relação aos sanitários e bebedouros. • Treinar os empregados quanto a importância, correto uso, conservação e • higienização dos EPIs. • Adquirir somente EPIs com Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho – CA. • Adotar critério para controle de fornecimento de EPIs com ficha adequada para comprovação de seu fornecimento. • Adotar sistema de identificação dos EPIs em função do local / área ou atividade utilizando placas. • Implantar sistema administrativo para cobrança do uso dos EPIs especificados. • Fornecer os EPIs adequados para as atividades.• Manter os extintores de incêndio em perfeitas condições de uso, com acesso livre e • realizar a recarga e manutenção do mesmo conforme validade indicada em etiqueta na carcaça. • Manter placas de advertências e orientação do uso de EPIs e para voltagem (tensão) das tomadas e locais de alimentação elétrica. • Conferir se os equipamentos elétricos estão corretamente aterrados. • Em atividades que gerem risco de ruptura de fragmentos utilizar sempre óculos de • proteção ou protetor facial.

• Todos os componentes móveis (correias, polias e engrenagens) de máquinas e • equipamentos devem possuir proteção. • Manter todo o local de trabalho organizado sem ferramentas e peças espalhadas • pelo chão e/ou fora do seu local adequado. • Prover as escadas de corrimão. • Manter o piso sempre limpo, sem água ou produtos escorregadios e sem imperfeições que podem gerar algum tipo de queda.

Os sanitários devem ser separados por sexo, estarem na proporção de 01 (um) para cada grupo de 20 (vinte) empregados, terem piso e paredes revestidos com material resistente, liso, impermeável e lavável. • As portas devem ter trancas internas de forma a torná-los indevassáveis. • A higienização dos sanitários deve ser feita pelo menos uma vez ao dia, de preferência no final do expediente. Os sanitários devem ser providos de papel apropriado para a higiene pessoal, após a satisfação de necessidades fisiológicas. • Os bebedouros devem ser de jato inclinado e na proporção de 01 (um) para cada grupo de 50 (cinqüenta) empregados. Não deixar sobre o bebedouro, ou próximo dele, recipientes de uso coletivo que sirvam para tomar água. Os bebedouros também devem ser objeto de higienização constante.

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• Continuar o uso de carnes e alimentos inspecionados pelo Ministério da Agricultura para o açougue. • A empresa deve fornecer e exigir o uso de calçados impermeáveis, luvas de PVC sem forro e avental de PVC impermeável a quem realiza a limpeza e higienização dos diversos setores da empresa da empresa. 13. • 3.5.4 RELATIVAS AOS RISCOS GERAIS • Manter os extintores de incêndio em perfeitas condições de uso, com acesso livre e • realizar a recarga e manutenção do mesmo conforme validade indicada em etiqueta na carcaça. • Manter placas de advertências e orientação do uso de EPIs e para voltagem (tensão) das tomadas e locais de alimentação elétrica. • Conferir se os equipamentos elétricos estão corretamente aterrados. • Em atividades que gerem risco de ruptura de fragmentos utilizar sempre óculos de • proteção ou protetor facial. • Adotar critério de controle de fornecimento de EPIs com ficha adequada para • comprovação de seu fornecimento. 14. Treinar os empregados quanto a importância, correto uso, conservação e • higienização dos EPIs. • Adquirir somente EPIs com Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho – CA. • Todos os componentes móveis (correias, polias e engrenagens) de máquinas e • equipamentos devem possuir proteção. • Manter todo o local de trabalho organizado sem ferramentas e peças espalhadas • pelo chão e/ou fora do seu local adequado. • Prover as escadas de corrimão. • Manter o piso sempre limpo, sem água ou produtos escorregadios e sem imperfeições que podem gerar algum tipo de queda.

1. ARRANJOS FISICOS E INSTALAÇÕES.

Nos locais de instalação de maquinas e equipamentos, as áreas devem ser demarcadas, devem ter no mínimo 1,20 metros de largura e devem estar desobstruídas. Estas áreas devem ter um bom espaço para circulação dos trabalhadores e serem adequados ao seu tipo de utilização e elas não podem ficar muito próximas.

O piso deve: Estar limpo e livre, ser antiderrapante, nivelados e resistentes. Os materiais e ferramentas que estão sendo utilizados devem ser guardados em locais específicos e diferentes.

Maquinas moveis devem ter travas e maquinas de Estacionamento devem ter uma boa fixação para não se deslocarem e sua instalação deve respeitar vários requisitos.

Todos os locais devem ser posicionados fixamente.

- PERICULOSIDADE:O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de

30% sobre o seu salário contratual, sem os acréscimos (salvo os eletricitários) resultantes de gratificação, prêmio ou participação nos lucros da empresa;

São consideradas atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente ou intermitente com agentes de risco à vida, tais como inflamáveis, explosivos, energia elétrica, radiações ionizantes ou substâncias radioativas; também é devido aos vigilantes e para quem trabalha em motos independente do tipo de serviço prestado, (desde que não seja eventual), bem como, os que operam em bomba de gasolina;

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OBS: É devido ainda aquelas atividades que, embora não envolvam diretamente a manutenção de sistemas elétricos de potência, sejam executadas em local muito próximo a eles, tais como os instaladores de linhas telefônicas e cabeamento de televisão em postes.

- TRANSFERÊNCIA:Em caso de real necessidade do serviço, e de forma provisória, o empregador poderá

transferir qualquer empregado para local diverso do que iniciou o contrato de trabalho, mas ficará obrigado a um pagamento do adicional de 25% (vinte e cinco por cento) do salário do trabalhador transferido, enquanto durar essa situação de necessidade e da forma provisória.

OBS: Caso a transferência não implique mudança de domicílio do empregado ou, quando o local se tratar da mesma região metropolitana, o empregado não tem direito ao adicional.

- AVISO PRÉVIO:Todos os empregados terão no mínimo 30 dias de aviso prévio (aviso ao empregado da

decisão de rescindir o contrato de trabalho) durante o primeiro ano de trabalho do empregado, somando a cada ano mais três dias, devendo ser considerada a projeção do aviso prévio para todos os efeitos. O acréscimo somente será computada a partir do momento em que se configure uma relação contratual que supere um ano na mesma empresa:

Tempo de Serviço Ano Completo

Aviso Prévio dias

0 301 332 363 394 425 456 487 518 549 5710 6011 6312 6613 6914 7215 7516 7817 8118 8419 8720 90

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A data da saída a ser anotada na CTPS deve sempre corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado;

A ausência de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo do aviso.

O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido anunciada pelo empregador, será reduzido de duas horas diárias, sem prejuízo do salário integral. O empregado também poderá optar por faltar sete dias corridos ao serviço sem redução de seu salário.

OBS: Na hipótese de pedido de demissão do empregado, mesmo que já haja um substituto imediato para assumir o cargo vago, não poderá o empregador renunciar ao prazo que lhe foi concedido de 30 dias e promover a extinção antecipada do contrato de trabalho, sob pena de se estar caracterizando uma dispensa sem justa causa.

- FÉRIAS:Após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho (chamado

período aquisitivo), o empregado terá direito às férias, ou seja, nos doze meses subsequentes

à data em que o empregado houver adquirido seu direito o empregado deverá gozar as férias

(período concessivo);

OBS: A concessão das férias deverá ser comunicada por escrito ao empregado, com

antecedência mínima de 30 (trinta) dias e poderá ser usufruídas em até dois períodos, desde

que um deles não seja inferior a 10 (dez) dias corridos.

Proporção das Férias:

a) trinta dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de cinco vezes; b) vinte e

quatro dias corridos, quando houver registrado de seis a quatorze faltas; c) dezoito dias

corridos, quando houver registrado de quinze a vinte e três faltas; c) doze dias corridos,

quando houver registrado de vinte e quatro a trinta e duas faltas.

Terço constitucional: É direito do trabalhador o gozo de férias anuais com o

pagamento do valor do salário do empregado remuneradas com pelo menos, um terço a mais.

Dobra na remuneração das férias: A concessão de dias de férias após o período de

doze meses subsequentes à aquisição do direito, ou seja, após o 23º mês do inicio do contrato

de trabalho, deverão ser remunerados em dobro incluído o terço constitucional; Bem como a

simples pagamento das férias, sem o correspondente gozo neste período, acarretará no

pagamento do valor em dobro incluído o terço constitucional.

Page 13: DOSSIE TRABALHISTA-SUPERMERCADO6

Abono pecuniário (popularmente chamado de venda das férias): O empregado pode

converter um terço do período das férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da

remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes (venda do descanso),desde que

requerido até quinze dias antes do término do período aquisitivo.

Tempo do Pagamento: O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, do

abono pecuniário, será efetuado até dois dias antes do gozo do respectivo período, ou seja até

dois antes do 23º mês do inicio do contrato de trabalho;

Adiantamento do 13º Salário: Para que o empregado faça jus ao adiantamento da

primeira parcela do 13º salário por ocasião das férias, deverá requerer no mês de janeiro do

correspondente ano ao empregador, por escrito.

- DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO:A gratificação de natal ou décimo terceiro salário corresponde a 1/12 da remuneração

integral devida ao empregado em dezembro, por mês de serviço do ano correspondente,

sendo a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho considerada como mês integral.

Entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador deve pagar, de

uma só vez, como adiantamento do décimo terceiro salário, metade do salário recebido pelo

respectivo empregado do mês anterior.

A 1ª parcela do décimo terceiro salário não está sujeita a qualquer desconto, devendo

ser paga integralmente. Contudo é devido o depósito do FGTS, a ser recolhido no mês seguinte

ao do pagamento.

O pagamento da 2ª parcela deve ser realizado até o dia 20 de dezembro de cada ano.

O valor da 2ª parcela do décimo terceiro salário é determinado pela apuração da diferença

entre a importância correspondente à 1ª parcela e a remuneração devida ao empregado no

mês de dezembro, observando o tempo de serviço do empregado no respectivo ano, havendo

incidência do IRPF e INSS sobre a soma da 1ª e da 2ª parcelas. Devendo ser depositado o FGTS

até o mês seguinte ao do pagamento sobre a 2ª parcela.

- FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO:As empresas estão obrigadas a depositar até o dia sete de cada mês o percentual de

oito por cento da remuneração paga ou devida ao empregado no mês anterior, inclusive sobre

o 13º salário.

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- GARANTIAS DE EMPREGO: São detentores de Garantia no emprego as gestantes, acidentados no trabalho,

dirigentes sindicais, empregados eleitos diretores de cooperativas, cargo de direção da CIPA e membros da Comissão de Conciliação Prévia, do Conselho Curador do FGTS e do Conselho Nacional de Previdência Social.

Gestantes:

Fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

Cabe destacar que existindo parto normal ou intervenção médica (cesariana ou induzimento) para aborto legal, terá a gestante direito à estabilidade integral, independentemente da morte da criança.

Acidentados no trabalho:

O empregado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses, a manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário.

Se o afastamento do serviço em virtude do acidente for menor que 16 (dezesseis) dias, o trabalhador não será beneficiado pelo auxílio-doença acidentário e, por assim dizer, não gozará de qualquer garantia no emprego.

Reintegração:

Inexistente falta grave praticada pelo empregado estável fica o empregador obrigado a reintegrá-lo no serviço e a pagar-lhe todos os salários e demais direitos a que faria jus durante o período de afastamento, inclusive a contagem no tempo de serviço.

Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no emprego.

- DIREITO DA MULHER:

- PREVENÇÃO DA FADIGA:

É proibido exigir da mulher serviço que demande o emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho contínuo e 25 (vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional.

- INTERVALO ESPECIAL ANTES DA SOBREJORNADA:

Em caso de prorrogação da jornada regular de trabalho da mulher, será obrigatório um descanso de quinze minutos antes do início do período extraordinário.

- ESTABILIDADE GESTACIONAL:

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É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

A empregada gestante terá ainda direito a uma licença (denominada licença-maternidade) de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário, devendo notificar o seu empregador da data do início do afastamento do emprego, que pode acontecer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e a ocorrência deste.OBS: A licença paterna será de cinco dias úteis.

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS: É admitida a conversão em pecúnia da licença maternidade, quando a empregada

consentir, em ato assistencial junto à entidade de classe, observando-se as repercussões legais nas verbas rescisórias.

- DA GRAVIDEZ

Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados em duas semanas cada um, mediante atestado médico.

Também será garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo dos demais direitos:a) transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; b)dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.

OBS: Afim de amamentar o filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito a dois descansos especiais (computados na jornada de trabalho), de meia hora cada um.

OBS: Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento”.

- ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL PARA ADOÇÃO

A empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção poderá usufruir de uma licença-maternidade especial de 120 (cento e vinte) dias.

- VERBAS RESCISÓRIAS:

São consideradas rescisórias as verbas trabalhistas devidas antecipadamente em função da ruptura do vínculo empregatício, tais como:

O saldo de salário (referente aos dias trabalhados no mês da rescisão); o aviso prévio indenizado (na hipótese da ausência de comunicação antecipada ou com prazo inferior a trinta dias); o décimo terceiro salário proporcional (um doze avos por cada mês ou fração igual ou superior a quinze dias dentro do ano); as férias vencidas (referentes ao último período

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aquisitivo completo); férias proporcionais (um doze avos por cada mês ou fração igual ou superior a quinze dias dentro do atual período aquisitivo).

Na dispensa sem justa causa serão devidas todas as verbas rescisórias: saldo de salário; aviso prévio indenizado (caso não concedido); décimo terceiro salário proporcional e férias vencidas e proporcionais, obrigará o empregador a realizar um depósito adicional equivalente a 40% do montante de todos os créditos realizados na conta vinculada do empregado durante a vigência do contrato de trabalho (atualizados monetariamente e acrescidos os respectivos juros). O empregado dispensado sem justa causa, no período de trinta dias que antecede a data de sua correção salarial (data-base), terá direito a uma indenização adicional, equivalente a um salário mensal.

Na dispensa por justa causa serão apenas exigíveis, a título de verbas rescisórias: saldo de salário e férias vencidas(observando que não há aviso prévio a ser indenizado, tampouco o proporcional do décimo terceiro salário e das férias).

Na despedida indireta serão devidas também todas as verbas rescisórias, quais sejam: saldo de salário; aviso prévio indenizado (não havendo como ser concedido); décimo terceiro salário proporcional e férias vencidas e proporcionais.

No pedido de demissão serão apenas exigíveis, a título de verbas rescisórias: saldo de salário; décimo terceiro salário proporcional e férias vencidas e proporcionais (ressaltando que, nessa modalidade, o aviso prévio não concedido pelo trabalhador acarretará o desconto do valor correspondente nas verbas rescisórias).

OBS: Caso a dispensa seja sem justa causa, ou despedida indireta, obrigará o empregador a realizar um depósito adicional equivalente a 40% do montante de todos os créditos realizados na conta vinculada do empregado durante a vigência do contrato de trabalho (atualizados monetariamente e acrescidos os respectivos juros). Quando ocorrer a rescisão por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o importe da multa será de 20%.

- HOMOLOGAÇÃO E QUITAÇÃO DAS VERBAS RESCISÓRIAS:

A homologação da rescisão do contrato de trabalho e a quitação das verbas correspondentes deverão observar os seguintes prazos:

a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato (no caso de prazo determinado ou com aviso prévio trabalhado); ou

b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização deste ou dispensa de seu cumprimento.

- SALÁRIO FAMÍLIA:O salário família é devido a todo empregado na proporção do número de filhos

menores, de qualquer condição (legítimos, ilegítimos, adotivos, enteados, tutelado e que

vivam sob guarda), até 14 anos ou filhos inválidos de qualquer idade.

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Para a concessão de salário família o empregado comprovar a filiação pela

apresentação da certidão de nascimento ou da documentação relativa ao equiparado para os

demais casos.

Tabela – Salário Família

Base Salário Família Valor do Salário Família até R$ 682,50 R$ 35,00A partir de R$ 682,51 até R$ 1.025,81 R$ 24,66acima de R$ 1.025,81 R$ 0,00Valor por dependente até 14 anos de idade

 

- VALE TRANSPORTE:Vale transporte é o benefício pelo qual o empregador antecipa e custeia parte das

despesas de seus empregados realizadas com o deslocamento da sua residência para o trabalho e vice-versa.

Para usufruir do benefício do vale transporte, o empregado deve declarar, por escrito, ao empregador: a) Seu endereço residencial; b) Os serviços e meios de transporte mais adequado ao seu deslocamento da sua residência para o trabalho e vice-versa; c) Que se compromete a utilizar o vale transporte exclusivamente para o seu efetivo deslocamento da sua residência para o trabalho e vice-versa.

A empresa pode descontar até 6,00% do salário base, a título de Desconto de Vale Transporte, limitado ao valor dos vales fornecidos.

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS: Em caso da empresa não fornecer vale alimentação/refeição ou não fornecer a alimentação em suas dependências:a) Os Empregados, optantes pelo vale-transporte que trabalham em dois turnos, receberão os referidos vales, em número suficiente que garanta também o deslocamento no intervalo para refeição e descanso; b) As empresas que fornecerem vale transporte ou passe legal, parcialmente, apenas descontarão dos seus empregados o percentual de 3% (três por cento); c) As empresas que fornecem Vale Transporte ou passe legal integralmente farão o desconto de seus empregados na forma da lei (pode descontar até 6,00% do salário base);

- AUXILIO ALIMENTAÇÃO:

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS: Em caso da empresa não fornecer vale alimentação/refeição ou não fornecer a alimentação em suas dependências:Deverá fornecer aos seus empregados, um auxílio alimentação diário, no valor mínimo de

R$4,50 (quatro reais e cinqüenta centavos) através de crédito em cartões eletrônicos, Tickets

ou em espécie, o qual por tratar-se de verba indenizatória não integrará a remuneração do

empregado para qualquer efeito.

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- SEGURO DE VIDA E ACIDENTES:As empresas pagarão integralmente para todos os seus funcionários, um seguro de

vida e acidentes pessoais, conforme proposta apresentada pela Federação dos Trabalhadores

no Comercio de Bens e Serviços dos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, em caráter de

livre escolha da seguradora pelo empregador, no valor de até R$ 4,70 (Quatro reais e setenta

centavos), mensalmente, por empregado asseguradas as Garantias e Capitais Segurados

mínimos conforme CCT da categoria.

OBS: As empresas que já contemplem seus empregados com as coberturas de seguros (com

qualquer empresa seguradora), ou que os seguros de vida as contemplem, estão dispensadas

da necessidade de aderirem a proposta apresentada pelo sindicato laboral constante no CCT.

Caso as coberturas do seguro vigente sejam parciais, inferiores ou inexistentes às constantes

na CCT da categoria, as empresas se subrogarão na obrigatoriedade do pagamento

complementar a suas expensas, sem prejuízo ao empregado.

- DIÁRIA DO AJUDANTE DO MOTORISTA:

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS: Aos empregados auxiliares de motoristas/ entregadores deverá ser pago uma diária, nos

seguintes valores: a) Diária intermunicipal ou interestadual com pernoite R$ 22,00; b) Diária

intermunicipal ou interestadual sem pernoite R$11,00; c) Diária em relação a grande João

Pessoa, R$ 7,00.

OBS: Fica isento do pagamento das diárias estabelecidas nas letras “b ”e “c”, os empregadores

que fornecerem a refeição ou vale refeição aos seus empregados.

- QUEBRA DE CAIXA:

NORMAS ESPECÍFICA DE SUPERMERCADOS:Deverá ser pago a gratificação de quebra de caixa no percentual de 8,00% (Oito por cento)

incidentes sobre o piso salarial da categoria, para quem exerce a função de Caixa, salvo

quando as empresas não descontam diferenças verificadas no Caixa dos operadores.

- CONTRICUIÇÃO SINDICAL:Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados,

relativa ao mês de março de cada ano, a Contribuição Sindical, correspondente a um dia

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normal de trabalho, ou seja, vai ser composta da remuneração que corresponda à jornada

diária normal do empregado.

As empresas descontarão mensalmente de seus empregados sindicalizados, a

mensalidade social à base de 2% (dois por cento) do piso da categoria profissional.

- TAXA NEGOCIAL:As empresas poderão descontar da folha de pagamento, contracheque ou

assemelhado, excepcionalmente no mês de agosto de 2013, o percentual de 3,33% (três

vírgula trinta e três por cento) das suas respectivas remunerações, ficando assegurado que os

vendedores comissionistas terão como referência para o desconto o valor do Piso Salarial;