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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS Por: Michelle Magalhães de Lima Queiroz Ribeiro Orientador Prof. Marcelo Saldanha Rio de Janeiro 2013 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

Por: Michelle Magalhães de Lima Queiroz Ribeiro

Orientador

Prof. Marcelo Saldanha

Rio de Janeiro

2013

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Pedagogia Empresarial.

Por: Michelle Magalhães de Lima Queiroz Ribeiro

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela oportunidade

que me concedeu de fazer um curso de

pós-graduação.

Aos meus familiares que amo

muito; pais, irmãos, sobrinhos e em

especial meu esposo Cosme por estar

ao meu lado em todos os momentos

bons e ruins, por sua paciência e

compreensão, obrigado amor.

Amigos, professores, irmãos na fé,

e a todos que me ajudaram a

ultrapassar todos os obstáculos, meu

muito obrigado.

4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a

Deus que é o dono da minha vida. A

todos os meus familiares, amigos e em

especial meu esposo e amigo Cosme que

amo muito e minha filha Giovanna que

está sendo gerada dentro de mim, filha

antes de você existir eu já te amava.

5

“Motivação está ligada à emoção e não à razão. E como emoção nunca vai

acabar no ser humano, logo a condição de existir motivação será sempre

infinita.” (BROXADO, Silvio)

6

RESUMO

RIBEIRO, Michelle Magalhães de Lima Queiroz Ribeiro. A importância da

motivação nas empresas. Monografia (Especialista em Pedagogia

Empresarial) AVM Faculdade Integrada Tijuca. Rio de Janeiro, 2013.

Com a crescente concorrência e desafios do mundo globalizado surge a

reflexão acerca da motivação como instrumento de mudança ligado a

necessidade de estimular indivíduos a atuarem frente a estes desafios.

Através deste trabalho monográfico refletimos sobre a importância da

motivação dentro das empresas, buscando compreender e identificar

elementos presentes nas mesmas que promovam a motivação dos indivíduos

no âmbito pessoal e profissional.

7

METODOLOGIA

A pesquisa teve base qualitativa, pois se propôs conhecer a motivação e

fatores ligados a mesma dentro das empresas. A metodologia aplicada constituiu-se através do levantamento

bibliográfico obtido, principalmente, por consulta a livros, revistas

especializadas, artigos e internet no intuito de dar embasamento teórico ao

trabalho. Após a coleta de todo material bibliográfico foi feita a seleção do

conteúdo, sendo avaliado, selecionado e mencionado o mais adequado à

mesma. A redação e a formatação do presente estudo foram realizadas de

forma contínua, de acordo com o término de cada etapa descrita anteriormente.

O trabalho teve fundamentação teórica de autores como: Ian Maitland,

Idalberto Chiavenato, Demerval Franco, César Romão que falam da motivação,

entre outros que surgiram ao longo da pesquisa.

8

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO............................................................................................. 10

2- MOTIVAÇÃO: CONCEITO E PANORAMA HISTÓRICO........................... 12

3- MOTIVAÇÃO COMO UM FATOR DIFERENCIAL...................................... 16

4- FATORES LIGADOS A MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS.......................... 20

4.1- GESTÃO DE PESSOAS........................................................................... 20

4.1.1- Avaliação de Desempenho: Importante ferramenta na Gestão de

Pessoas............................................................................................................ 22

4.2- SISTEMAS DE INCENTIVOS................................................................... 24

4.3- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL........................................................... 25 5-OUTROS FATORES QUE OCASIONAM MOTIVAÇÃO NAS

EMPRESAS...................................................................................................... 28

5.1- LIDERANÇA VINCULADA A MOTIVAÇÃO.............................................. 29

5.1.1- Tipos de liderança e ações que envolvem as mesmas........................ 31

5.2- TREINAMENTO COMO TRANSFORMADOR DE

COMPORTAMENTOS...................................................................................... 33

5.2.1- Fatores ligados ao treinamento.............................................................. 34

6- CONCLUSÃO............................................................................................... 37

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 39

9

7.1 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .............................................................. 39

7.2- BIBLIOGRAFIA CITADAPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP 42

10

1- INTRODUÇÃO

Ao longo da graduação em Pedagogia e da pós-graduação em

Pedagogia Empresarial ouvimos e tivemos a oportunidade de estudar de

maneira superficial a importância da motivação na vida do indivíduo e o que os

leva a estar motivado, tanto no âmbito pessoal como profissional.

Assim, despertamos o interesse pela motivação nas empresas e

começamos a indagar: O que é a motivação? O que a mesma ocasiona no

indivíduo? O que leva um indivíduo a se motivar dentro das empresas? Quais

os fatores que estão interligados a motivação dentro das mesmas? Quais

recursos podem ser utilizados para motivar pessoas nas empresas?

Atualmente aprendizagem e motivação nas empresas são o diferencial

de competitividade, qualidade e lucratividade. Por isso se faz necessário o

investimento contínuo e coletivo do capital intelectual, como também a

fomentação da motivação nos indivíduos.

Neste contexto, percebemos como a motivação é um fator distinto para o

crescimento gradual no âmbito pessoal e profissional. O autor Ian Maitland

(2002) reforçando esta fala define motivação “como algo que impulsiona a

pessoa agir” de maneira diferenciada.

Ainda, a autora Eronildes Manoel citando Marras (2007) em seu trabalho

monográfico “Motivação: por estímulos semelhantes causam efeitos

diferentes?” 1 diz que “cada um desenvolve forças motivacionais distintas em

________________________________

1 Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalho3/estímulo.html>. Acesso em: 04 de

mar. de 2013.

11

momentos distintos e que essas forças afetam diretamente a maneira de

encarar o trabalho e suas próprias vidas.”

Assim percebemos que a motivação vem de dentro, e pode ser

modificada no decorrer da vida, a mesma direciona e intensifica os objetivos de

um indivíduo. Vale salientar que o ambiente externo tem grande controle neste

fator e não pode ser desconsiderado. Se fazendo necessário conhecer de

forma profunda o que pode ocasionar a motivação no individuo dentro e fora

das empresas.

Bergamini (2006) ressalta que nas organizações, a motivação pode ser

entendida como a atuação e esforços dos colaboradores para alcançar os

resultados esperados.

A motivação realizada de modo correto e eficaz pode ocasionar

numerosos melhoramentos na qualidade de vida do indivíduo.

A intenção desta monografia é mostrar a importância da motivação

dentro das empresas, como também identificar elementos presentes nas

mesmas que conduzam a motivação de seus colaboradores no ambiente de

trabalho.

No primeiro capítulo introduzimos o tema de forma geral e panorâmico.

O segundo capítulo aborda a conceituação e panorama histórico, pois através

da história podemos aprofundar acerca da motivação. O terceiro capitulo

aborda as teorias existentes acerca da motivação e sua importância, por

serem elas atuais e muito utilizadas nas empresas . No quarto capítulo

refletimos acerca de fatores ligados a motivação nas empresas, enfatizando

importantes ferramentas para auxilio das mesmas. O quinto capítulo trás outras

reflexões acerca da motivação no âmbito empresarial, enfocando a importância

da mesma como fator transformador de pensamentos e atitudes. No sexto

capítulo concluímos o trabalho de pesquisa com as considerações finais.

12

2- MOTIVAÇÃO: CONCEITO E PANORAMA HISTÓRICO

A palavra motivação vem do latim movere que significa “mover”. Ainda

segundo o Dicionário on-line da Língua Portuguesa Michaelis, motivação é o

ato de motivar; é a exposição de motivos; processo que desencadeia uma

atividade consciente e conjunto de fatores que determinam certo tipo de

conduta em alguém. O autor Ian Maitland (2000, p.7) define ainda motivação

sendo “a força ou impulso que leva os indivíduos a agirem de uma forma

específica”. Podemos entender ainda que motivação pode ser intrínseca, que

vem do interior ou extrínseca que vêm de fora, como por exemplo, notas,

comissões, bônus por desempenho, campanhas para alavancar vendas, dentre

outros estímulos. Tais motivações podem ser alteradas em todo momento da

vida.

Para melhor compreensão acerca da motivação é necessário fazermos

um panorama histórico que nos remete aos dias atuais.

Segundo Marras (2007), no início do século XX, surgem os primeiros

estudos acerca da motivação, no ano de 1900, por Frederick Taylor que

fomentou a discussão sobre motivação, baseado na crença de que o retorno

financeiro era o maior motivador. Mas foi no início do século XXI após muitas

mudanças no cenário industrial, ocasionados pelas guerras, Revoluções da Era

Moderna e Pós Modernas, como também a ocorrida nos conceitos de

administração e crescimento do mundo globalizado que se passou a pensar na

relação capital e trabalho.

Bergamini (2006) reforça acerca destas mudanças que, apenas durante

a Revolução Industrial os investimentos passaram a ser utilizados de maneira

concreta na produção, no intuito de acrescentar força aos processos

industriais, exigindo assim maiores e vantajosos retornos.

13

Referindo-se ainda a estes acontecimentos o autor Silvio Broxado diz

que; “o capital e o trabalho agora têm de se aproximar e fortalecer uma linha

tênue dos interesses próprios, em busca de uma causa comum”, o mesmo

ainda destaca que tais causas estão interligadas “a sobrevivência dos

negócios, onde ambos estão inseridos, onde as mudanças acontecem todos os

dias e a instabilidade é constante.” (BROXADO, 2008, p.29).

Reforçando a fala do autor Adriano Silva descreve que:

[...] A relação entre Capital e Trabalho tem sido a engrenagem básica de qualquer sociedade humana e desde que o homem passou a criar e acumular riqueza, deixando de ser nômade, essa dualidade tem estado no âmago das relações econômicas, políticas e sociais. O capitalismo é apenas o capítulo mais recente dessa história. Já nos organizamos para produzir em modelos de comunitarismo tribal, escravidão e feudalismo, entre outros. Percebemos uma evolução na história, embora com muitos altos e baixos na relação entre Capital e trabalho, da truculência para o acordo, da instabilidade litigiosa para o equilíbrio negociado. (SILVA, 1998, apud Broxado, 2008, p.29)

A fala do autor ressalta a evolução da relação capital e trabalho na

história. Por muito tempo a política motivacional foi voltada para estímulos e

recompensas, seguindo os modelos de empresas americanas, japonesas,

dentre outras. O autor Bruno Broxado (2008, p. 30) salienta que “por décadas,

a manutenção do emprego foi o único estímulo concedido pelos patrões aos

funcionários do país”.

Com a crescente competitividade no mundo globalizado surge um novo

momento para as empresas entre elas as brasileiras, as mesmas passam a se

incorporar ao capital humano. Neste contexto ocorre grande reflexão acerca da

motivação como ferramenta de mudança.

Adriano Silva acerca destas mudanças enfatiza que:

[...] O passado da relação Empresa x Indivíduo caracterizado pelo Recurso Humano de insumo ordinário e descartável dá

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lugar ao Capital humano competitivo e parceiro, responsável pelo futuro e pela sobrevivência da Organização na conjuntura mutante e exigente, qualificadora e personalizada. Entretanto, ainda existe um longo caminho pela frente: benefícios sociais atraentes e adequados, cultura motivacional permanente baseada em visão, missão, valores e crenças. (SILVA, 2008, p.57)

Assim, percebemos através da fala do autor, que há ainda um caminho a

percorrer para alcançar condições que motivem os indivíduos dentro das

empresas e organizações.

Durante o século XX em quase sua totalidade o indivíduo foi considerado

como estranho, curvado diante do poder dentro do trabalho, neste período a

fundamental maneira de motivar incidia-se no uso de punições, instituindo um

ambiente de medo. Hoje segundo o autor Bruno Broxado (2008) se faz

necessário conhecer de forma profunda “onde reside a motivação humana”,

percebendo que o homem tem liberdade e não abre mão de sua “dignidade de

ser humano”. Cada indivíduo possui comportamentos distintos, ocasionadas

por diferentes motivações sejam elas internas ou externas, ligadas ou não as

organizações.

A autora Márcia Ávila em seu artigo “Motivação - qualidade subjetiva das

empresas vencedoras” 2 reforça acerca da construção motivacional nas

empresas que:

Não se constrói nada duradouro sem a integração da inteligência e das motivações, sem a contribuição criativa e solidária das pessoas. A competitividade e a lucratividade das empresas hoje, não estão mais sendo decididas por máquinas ou pela tecnologia ou pela capacidade de produção, mas sim pelas pessoas que trabalham nas empresas. (ÁVILA, 2009, p.1)

________________________________

2 Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/motivação-qualidade-

subjetividade-das-empresas-vencedoras/30556.html> . Acesso em: 04 de mar. 2013.

15

Compreendemos através deste capítulo que a motivação tem assumido

grandes proporções nas empresas e organizações ao longo dos tempos, ainda

há muito a se percorrer, mas empresas já conseguem perceber que para seu

crescimento é necessário ter pessoas comprometidas e motivadas.

16

3- MOTIVAÇÃO COMO UM FATOR DIFERENCIAL

Diversas teorias acerca da motivação foram “levantadas”, dentre elas a

mais famosa é “A pirâmide de necessidades” de Maslow, psicólogo americano

que acreditava “que todos os indivíduos apresentavam uma hierarquia de

necessidades que precisavam ser satisfeitas” 3. Tal “hierarquia de

necessidades” é exposta através de uma pirâmide, dividida em cinco tipos de

necessidades: necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, de auto-estima

e auto-realização, nessa ordem. As necessidades fisiológicas compõem as

necessidades do corpo, ar, alimento e água suficientes para a sobrevivência.

São as fundamentais.

Fonte: www.suamente.com.br

________________________________

3 MAITLAND, Ian. Como motivar pessoas. São Paulo. Ed. Nobel, 2000.

17

Quando essas necessidades conseguem ser supridas o indivíduo passa

a ter necessidade de segurança, que envolve o perigo e o ataque, quando o

indivíduo se sente seguro, suas motivações se voltam para as questões sociais

que envolvem as relações de amizade, família entre outros fatores

relacionados a esta questão. Depois das necessidades sociais supridas o

indivíduo volta-se para as necessidades de auto-estima e quando consegue

o reconhecimento de outras pessoas o indivíduo empenha-se em satisfazer

as necessidades de auto-realização.

Ian Maitland (2000, p.8) comentando a pirâmide de necessidades diz

que “no entanto, se as necessidades situadas em um nível inferior deixam

repentinamente de ser atendidas, o indivíduo direcionará sua motivação para

elas”, um exemplo simples disto é quando um indivíduo se sente em perigo, ele

já conseguiu alcançar a necessidade social, mas se volta mais uma vez para a

necessidade anterior no caso a de segurança por ser ela naquele momento

mais importante, ou seja, para este autor existe uma dinâmica entre as fases.

A fim de fazermos comparação entre a teoria de Maslow e a relação que

Ian Maitland faz a cerca dos funcionários dentro de empresas apresentaremos

abaixo quadro explicativo.

MASLOW

MAITLAND

Auto-Realização - Trabalho cativante e gratificante

Auto-Estima - Reconhecimento;

- Estímulos positivos; - Possibilidade de ascensão e mudança de cargo.

Necessidades Sociais - Participação em grupo; - Relação de amizade e cooperação envolvendo colegas e superiores.

Necessidades de Segurança - Segurança dentro do ambiente de trabalho; - Auxílio doença; - Planos de previdência; - Períodos satisfatórios de folga;

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- Proteção fisiológica e física.

Necessidades Fisiológicas Básicas - Salário; - Benefícios.

Esta relação feita por Maitland nos ajuda a entender a teoria de Maslow

dentro das empresas, por ser ela hoje muito utilizada dentro destas e por ter

desencadeado outras teorias. Vale destacar dentre estas “A teoria dos dois

fatores” de Herzberg, que afirma existir dois fatores relevantes para motivação

de uma equipe, fatores de higiene e fatores motivadores; como também “A

teoria da expectativa” de Vroom. Segundo ele há duas partes que formulam a

motivação, “os desejos individuais e as expectativas de alcançá-los”. Maitland

(2000) acerca desta teoria afirma que quando a pessoa não consegue alcançar

os seus desejos é possível que seu desempenho seja apático na vida

profissional e pessoal, pois ela não se sente motivada.

Para Idalberto Chiavenato (2002) o papel que cada um desenvolve está

ligado intimamente à motivação construída a partir do que cada um

desenvolve, seja no âmbito profissional ou pessoal. Uma pessoa que se

envolve e gosta do que faz tem perspectivas maiores de realização no trabalho

e na vida.

A autora Walleska Jesus acerca de motivação ainda frisa que:

[...] a motivação é pessoal, é certo afirmar que ninguém motiva ninguém. O que pode motivar uma pessoa, não necessariamente motivará outra do mesmo grupo. O indivíduo somente se sentirá motivado quando houver uma razão, um objetivo, um fim a ser atingido. (JESUS, 2009, p. 10)

Cesar Romão em seu artigo “Motivação como Diferencial Competitivo” 4

_______________________________________

4 Disponível em: <http://www.cesarromao.com.br/redator/item9839.html>. Acesso em: 1 de

mar. 2013.

19

diz que “pessoas motivam-se quando obtêm resultados, ou seja, quando as

pessoas encontram eco naquilo que buscam, encontram também força em

seguir num ritmo promissor que as deixa num estado de satisfação e

felicidade”.

Mediante este contexto abordaremos fatores ligados à motivação que

fomentam a mesma dentro das empresas.

20

4- FATORES LIGADOS A MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

4.1- GESTÃO DE PESSOAS

Para as autoras Karina Fernandes e Helenir Celme em seu artigo

“Compreendendo a gestão de pessoas” 5 , a mesma é caracterizado “pela

participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do bem mais

precioso de uma organização que é o capital humano que nada mais são as

pessoas que a compõem.”, as autoras ainda enfatizam que compete a “área de

gestão de pessoas a função de humanizar as empresas”. Para que isso

aconteça é necessário que as empresas desenvolvam ações que venham

permitir: conhecer, unificar, potencializar, e auxiliar a gestão das competências

pessoais e institucionais, apontando a efetivação da realização pessoal como

também a eficácia da missão da organização.

As autoras ressaltam que inicialmente ao pensarmos em gestão de

pessoas fazemos ligação com recrutamento e seleção, mas esta gestão vai

além, pois a mesma promove atividades voltadas para o “treinamento e

desenvolvimento de pessoas, cargos e salários, benefícios, questões

trabalhistas, segurança do trabalho, dentre outras”, todas voltadas para o bem

estar do colaborador. Percebemos então que as empresas devem ter grande

_________________________________

5 Disponível em: <http://www.artigonal.com/entrevistas-artigos/compreendendo-a-

gestao-de-pessoas-99729.html>. Acesso em: 03 de mar. 2013

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responsabilidade na gestão de pessoas por meio da formação profissional, pois

a mesma pode fazer com que o profissional através destas atividades seja

motivado a colaborar e atingir resultados positivos dentro da empresa. Para

que isso realmente aconteça às autoras Karina Fernandes e Helenir Celme

dizem que “o que vem ajudar o desenvolvimento da área de Gestão Estratégica

de Pessoas é a visão sistemática e holística sobre o processo organizacional

e as pessoas na relação de trabalho, ou seja, ter uma visão integral”.

As autoras ainda acrescentam que os gestores que atuam dentro das

organizações devem ter “visão sistemática”, precisam desenvolver trabalhos

em equipe, instigar o “bom relacionamento interpessoal”, traçar planejamentos,

ser empreendedor, ter “capacidade de adaptação e flexibilidade”, ser criativo e

comunicativo, um bom líder, ter “iniciativa e dinamismo” para que desta forma

contagiem seus colaboradores. Vale enfatizar que tais habilidades e aptidões

são “importantes tanto para o gestor como para os colaboradores”. Através da

fala das autoras percebemos que a gestão de pessoas para ser bem sucedida

deve valorizar os indivíduos, para que os mesmos colaborem com o

crescimento da organização.

Mediante ao que já abordamos acerca de gestão de pessoas

percebemos com importante é para o indivíduo ser desenvolvido e valorizado,

e que neste processo é muito importante à participação dos profissionais

ligados a gestão de pessoas, como, pedagogos, psicólogos, gestores, dentre

outros, possibilitando assim uma eficaz atuação através de planos, ações e

projetos voltados para a melhoria do desempenho dos funcionários e empresa.

Neste contexto abordaremos Avaliação de Desempenho, que é uma

ferramenta muito eficaz na gestão de pessoas. Os profissionais de Recursos

Humanos a utilizam para avaliar o desempenho e as estratégias que devem ser

tomadas e direcionadas para o crescimento das organizações e dos

funcionários que nela atuam.

22

4.1.1-Avaliação de Desempenho: Importante ferramenta na Gestão de Pessoas

Para Idalberto Chiavenato:

[...] Avaliação de desempenho é uma apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa em função das atividades que ela desempenha, e das metas e resultados a serem alcançados e do seu potencial de desenvolvimento. ... é um processo que serve para julgar ou estimar o valor, a excelência e as qualidades de uma pessoa e, sobretudo, a sua contribuição para o negócio da organização (CHIAVENATO 1999, p.354).

O autor ainda diz que:

[...] através da avaliação podem ser observadas e avaliadas competências como: visão estratégica, planejamento, organização, responsabilidade, acompanhamento, liderança, delegação, tomada de decisão, solução de problemas, iniciativa, pro atividade, criatividade e inovação, orientação a resultados, autodesenvolvimento, administração de conflitos, capacidade de negociação, flexibilidade e adaptação a mudanças, competências interpessoal e trabalho em equipe. (CHIAVENATO 1981, p. 140)

Através da fala deste autor percebemos que a avaliação de desempenho

é uma ferramenta importante para o gerenciamento de pessoas, pois a mesma

tem entre seus objetivos avaliar e diagnosticar a atuação, individual e/ou em

grupo dos funcionários, ocasionando o crescimento pessoal e profissional dos

mesmos. Tal avaliação fornece subsídios para os Recursos Humanos,

tomarem decisões acerca das necessidades de treinamento, plano de carreira,

questões salariais, bonificação, ascensão de cargo e demissão. Percebemos

que tal avaliação é importante para identificar as ações que devem ser

adotadas.

Segundo Diego Pio em seu artigo “Avaliação do desempenho por

23

competência” 6 “ todo colaborador precisa receber retroação a respeito de seu

desempenho para saber como está fazendo seu trabalho”. Tal ação tem como

objetivo “saber como os colaboradores desempenham as atividades para ter

noção de suas potencialidades”. Acerca desta questão o autor ainda enfoca

que “o principal interessado na avaliação do desempenho é o próprio

colaborador”, por ser ele peça fundamental neste processo.

Para Inácio Stoffel (1997) existem variados sistemas ou procedimentos

de avaliação de desempenho, iremos abordar agora de forma sucinta alguns

dos métodos mais tradicionais de avaliação de desempenho. Como o método

de avaliação por “escalas gráficas de classificação”, método este muito

utilizado pelas empresas, consiste na avaliação de desempenho através de

indicadores pré-determinados, esta escala varia de ruim à extraordinário; outro

método é o de “escolha e distribuição forçada”, está focada na avaliação dos

indivíduos por meio de frases descritivas voltadas para a forma de

desempenho, relacionando-o com as tarefas atribuídas previamente, fazendo

com que o “avaliador” seja forçado a expor através de frases a conduta dos

avaliados; “auto-avaliação”, esta se dá pelo próprio avaliado pertinente a sua

atuação; há também a “avaliação por resultados”, que se dá através da

“comparação entre os resultados previstos e realizados”; dentre outros.

Percebemos que há diversas formas de se avaliar dentro de uma

organização, devendo cada uma adequar-se a melhor, para que a mesma seja

vantajosa para posteriores identificações de problemas e soluções,

proporcionando assim crescimento pessoal e institucional, ocasionando desta

forma nos indivíduos a motivação.

Vale ainda ressaltar que dentre outros fatores para se motivar pessoas

dentro das empresas, é importante a base salarial e os benefícios oferecidos,

que podem motivar ou não um funcionário, como também meios que

proporcionem crescimento pessoal e profissional, para isto destacaremos outra

importante ferramenta para motivação de pessoas, os Sistemas de Incentivos.

_________________________________

6 Disponível em: <http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/avaliacao-do-

desempenho-por-competencias/23428/>. Acesso em: 15 de mar. 2013.

24

4.2 – SISTEMAS DE INCENTIVOS

Sistemas de incentivos nas empresas consiste segundo os autores

Fernando Blumenschein e Rafael Kaufmann em seu artigo “Os Sistemas de

incentivo nas empresas” 7 , como “uma ferramenta amplamente utilizada na

economia moderna, em diversos formatos e com diferentes finalidades”, ainda

ressaltam que tal sistema é adotado por empresas “como parte fundamental de

seu relacionamento com executivos, funcionários, parceiros comerciais e

revendedores”. Os autores ainda enfatizam que o cerne “de qualquer sistema

de incentivo consiste em associar a remuneração de um agente econômico a

objetivos previamente definidos em um contrato”. Percebemos então que a

principal intenção do sistema de incentivo é induzir o “agente” a visualizar a

lucratividade da empresa sendo ela favorável para si mesmo.

Atualmente o exemplo mais comum de incentivo dentro das empresas é

a “remuneração de funcionários e executivos”. Para entendê-lo melhor

enfocaremos na remuneração. O autor Angelo Peres em seu artigo “As

Organizações, os salários e Moderna Gestão de Benefícios versus os Pacotes

de Incentivos” 8 ressalta que “as pessoas trabalham nas organizações com

determinadas expectativas bem como estão dispostas a trabalhar nessas

empresas desde que sejam observadas as justas remunerações pelo seu

esforço”. Entendemos que desde o momento em que a empresa valorize e de

retorno ao trabalhador, ele em contrapartida se esforçará para trabalhar e

cumprir metas as quais beneficiem as organizações. Acerca desta visão o autor

reforça que “remuneração é uma contrapartida dada pelas organizações às

pessoas”, sendo ela uma recompensa pelo esforço do trabalhador.

_________________________________

7 Disponível em: < http://www.crcro.org.br/cremx/principal2.aspx?id2=1823> Acesso em: 27 de

mar. 2013.

8 Disponível em: <http://www.slideshare.net/ppconsul/as-organizaes-os-salrios-e-a-moderna-

gesto-de-benefcios-versus-os-pacotes-de-incentivos> Acesso em: 27 de mar. 2013.

25

Portanto, a implementação de sistemas de incentivos dentro das

organizações é voltado para o aumento da produção, margem de lucro e

produtividade dos funcionários e colaboradores através de participação e

remuneração dos mesmos dentro da empresa.

Percebemos ainda que Sistemas de Incentivos devem ir além da

remuneração somente financeira, segundo Angelo Peres não basta só

remunerar, mas também devem ser criadas estratégias que levem os

funcionários a serem continuamente incentivados, fazendo com que ele

“ultrapasse” o seu desempenho atual e atinja metas e resultados satisfatórios

para as organizações. Tais estratégias envolvem bonificação, participação

nos lucros, dentre outros.

Assim, compreendemos que as empresas e organizações devem ter

meios para motivarem os seus colaboradores, pois como Stoner (1995) afirma

a motivação é a “melhor fonte” possível de se adquirir produtividade. A

preocupação com a motivação dentro das organizações, segundo Bergamini

(2006) pode ser interpretada, como o esforço dos cooperadores responsáveis

sempre procurando formas de motivar pessoas dentro da empresa.

O que o autor ressalta é muito importante, pois através do desempenho

dos profissionais envolvidos na gestão de pessoas, se desperta interesse no

indivíduo tanto na área pessoal como profissional, gerando mudanças

comportamentais, de pensamento e atitude.

Outro importante fator que está intimamente ligado aos Sistemas de

incentivos dentro das empresas é a Estrutura organizacional das mesmas.

4.3- ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA

Outro fator muito importante para o desenvolvimento do profissional é a

estrutura organizacional da empresa, estrutura esta que é demarcada através

das estratégias e objetivos traçados pela empresa. Para Oliveira (2002, p.84)

“organização da empresa é a ordenação e o agrupamento de atividades e

recursos, visando o alcance de objetivos e resultados estabelecidos”. Uma

26

estrutura organizacional adequada traz diversos benefícios para a empresa,

como o reconhecimento de ações e tarefas necessárias para organização,

informação, recursos, troca entre empresa e empregado (feedback) e também

para criação de circunstâncias que favoreçam motivação.

Stoner nos diz (1992, p.230) que a Estrutura Organizacional é a “forma

pela qual as atividades de uma organização são divididas, organizadas e

coordenadas.” A Estrutura Organizacional de uma forma mais ampla se

subdivide em duas estruturas denominadas de informal e formal.

A estrutura informal tem como característica a relação social

estabelecida entre pessoas de forma espontânea, que acontece quando os

indivíduos (pessoas) se aproximam. Tal estrutura tem como vantagens: a

agilidade no processo, redução da comunicação entre empregador e

empregado, como também a união e motivação dos grupos de trabalho.

A estrutura formal equivale aquela em que é previamente elaborada e

representada formalmente. Nesta estrutura são utilizados organogramas dos

quais constam a hierarquia da empresa, que são amplamente utilizados. Para o

bom funcionamento desta estrutura é necessário que haja sistemas, como diz

Orlando Augusto em seu artigo “Estrutura Organizacional” 9 sistemas estes de

“responsabilidade” que constituem na divisão de departamentos e setores

especializados, como também “sistemas de autoridades” que focam a

“distribuição de poder”, o “sistema de comunicação” que consiste na interação

de todos os setores da empresa e o “sistema de decisão” que é a forma de

entender, definir e decidir “uma ação solicitada”.

Através da fala deste autor percebemos como é importante a interação

dos setores da empresa, e atuação dos profissionais envolvidos na gestão de

pessoas. Estes profissionais influenciando no desenvolvimento de trabalhos

voltados para o ajuste de falhas e pensamento estratégico, como também

fomentando habilidades para lidar com outros profissionais, extraindo o melhor

________________________________

9 Disponível em: < http://www.webartigos.com/articles/2130/1/Estrutura-Organizacional

/pagina1.html>. Acesso em: 13 de abr. 2013.

27

dos mesmos. Influenciando e despertando interesse nos funcionários tanto no

âmbito profissional como pessoal, gerando mudanças, comportamentais, de

pensamentos e atitudes.

Mediante este contexto abordaremos ainda outros fatores que

ocasionam ou não à motivação dentro das empresas.

28

5- OUTROS FATORES QUE OCASIONAM OU NÃO A MOTIVAÇÃO

DENTRO DAS EMPRESAS

Dentre outros fatores que despertam a motivação nas empresas, Fajores

(2003) destaca aqueles que envolvem a satisfação, como a probabilidade de

“autodeterminação”, a responsabilidade, a realização e crescimento pessoal, a

possibilidade de errar, a autonomia de cada pessoa e a oportunidade de ficar

por dentro dos fatos que ocorrem no dia-a-dia.

O “ambiente de trabalho seguro e saudável” é outro fator que devemos

destacar, pois segundo Ian Maitland (2000, p. 13) “o ambiente de trabalho pode

fazer com que as pessoas se sintam bem, ou desmotivadas, caso não seja tão

satisfatório quanto desejam”, é muito importante à garantia de um ambiente de

trabalho motivador.

Percebemos que a desmotivação dentro das empresas pode ocasionar

grandes prejuízos não só para as mesmas, como também para o individuo, por

isto se faz necessário que os profissionais envolvidos na gestão de pessoas

estejam atentos a esta questão.

O autor Demerval Franco em seu artigo “Você viu a motivação por aí?”

10 salienta ainda que existem outros fatores que podem desmotivar, a falta de

projeção de futuro, a rotina diária cansativa, a falta de prestígio, a metodologia

de trabalho e a liderança que podem ser fatores relevantes para a não

motivação de um indivíduo.

Mediante este contexto abordaremos a importância da liderança para

motivação.

_______________________________________

10 Disponível em:<http://www.guiarh.com.br/PAGINA22K.htm>. Acesso em: 20 de abr. 2013

29

5.1 - LIDERANÇA VINCULADA A MOTIVAÇÃO Motivar pessoas e conservá-las motivadas é um obstáculo a ser

superado dia a dia pelos líderes e gestores dentro das organizações.

Segundo Fabricio Mortari em seu artigo “Liderança e Motivação” 11,

“liderança e motivação, é o ato de liderar pessoas em busca dessa força, de

forma a aplica-la em benefício da própria pessoa e do grupo no qual esse

membro está inserido”.

Faz-se necessário destacar que o que motiva uma pessoa pode também

desmotivar outra. .Os indivíduos são muito diferentes na forma de pensar, agir

e também de expressar seus sentimentos, por esta razão vários fatores

intervêm no âmbito físico e psicológico do mesmo, estes fatores acabam

refletindo no desempenho do trabalho e consecutivamente no resultado final do

grupo, mas é difícil determinar e identificar fatores que podem ocasionar ou não

motivação no indivíduo.

O papel do líder neste processo é decisivo. Para Maitland (2000) a

motivação pode ser despertada através de uma boa liderança, pois um bom

líder serve de exemplo para seus colaboradores e os estimula a segui-lo.

Ainda segundo Chiavenato “A liderança é uma forma de influência. A

influência é uma transição interpessoal em que uma pessoa age para modificar

ou provocar o comportamento de outra pessoa, de maneira intencional”.

(CHIAVENATO, 1999: 553-627)

Vale salientar acerca da fala deste autor que tal influência não precisa

ser severa e por meio hierárquico, impondo os indivíduos a fazerem o que o

líder deseja, mas é necessário usar a autoridade interligada ao respeito,

proporcionando assim um ambiente de trabalho saudável e favorável para o

desenvolvimento das pessoas e posteriormente das organizações.

Mortari enfatiza que: “Liderar equipe requer conhecimentos e

________________________________

11 Disponível em:<http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/5159/Lideranca-e-motivacao.

html>. Acesso em: 12 de mai. 2013.

30

habilidades para que se possa identificar em cada colaborador e na equipe

como um todo, pontos fortes, pontos fracos e oportunidades”.

A fala deste autor destaca também a importância de como o líder deve

estar atento aos seus colaboradores, proporcionando assim motivação através

de incentivos, estes visando à realização da missão, da visão e dos propósitos

da empresa. Uma pessoa motivada pode demonstrar grande disposição e

comprometimento na realização de qualquer tarefa e atividade dentro da

organização. O autor Idalberto Chiavenato (1999) observa que “a liderança é

um processo chave em todas as organizações”.

O autor Fabrício Mortari ressalta que:

A motivação da equipe, e isso inclui o gestor, é fator decisivo para a otimização do relacionamento entre as pessoas e reflexos positivos na execução de atividades na organização. Não podemos cobrar algo que não praticamos. Líderes desmotivados jamais terão colaboradores plenamente motivados. Embora a motivação esteja dentro de cada um, seus reflexos são sentidos em todo o grupo. Devemos dar o exemplo! Entretanto, este exemplo depende de nossa motivação real. (MORTARI, 2008, p.1)

Ainda, para Stoner (1999) a liderança está ligada intimamente ao

“processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos

membros de um grupo”. A fala deste autor enfatiza a necessidade progressiva

dos gestores estarem preparados, proporcionando assim maiores chances de

obtenção de resultados positivos. Motivar pessoas e administrá-las é um

grande desafio.

Para auxiliar neste processo é necessário cada vez mais conhecer as

ferramentas disponíveis no mercado de trabalho, tais como treinamentos,

palestras, bibliografias, dentre outras e fazer uso das mesmas aplicando-as ao

cotidiano das equipes. É muito importante que não só os gestores conheçam

tais instrumentos, mas que todos os membros do grupo conheçam e possam

fazer uso das mesmas. Através do uso de tais instrumentos é proporcionando

aos colaboradores a chance de se preparar para o mercado de trabalho.

31

Neste processo de construção do conhecimento o líder continua sendo

fundamental. Abordaremos tipos de lideranças e ações que envolvem e

fomentam as mesmas.

5.1.1- Tipos de liderança e ações que envolvem as mesmas

A liderança por muito tempo foi designada como uma forma de

dominação. Através da evolução de teorias acerca deste assunto este conceito

tem se modificado, a liderança passa a não ser apenas por controle ou

predomínio, mas adquire uma função diferenciada dentro das organizações.

Existem dois tipos de lideres, o informal e o formal. O autor Israel Leite

em seu artigo “Liderança: os líderes são modelos para aprendizagem?”12

define líder informal sendo “aquele que influencia as pessoas ou a sociedade

sem exercer um cargo importante” e líder formal “aquele que adquiriu uma

posição importante, ou um degrau acima na estrutura hierárquica de comando”.

O autor ainda destaca que “nem sempre aquele que ocupa uma posição de

autoridade formal tem liderança informal ou aquele que tem liderança informal

ocupará um cargo com autoridade”.

O que o autor ressalta mostra que independente dos líderes serem

formais ou informais é necessário que os mesmos sejam comprometidos com

sua liderança.

Os autores Leandro Lugli, Rodrigo Fortini e Silvio Ricardo Piva em

Seu trabalho monográfico intitulado “Liderança e Motivação no Ambiente

Organizacional” 13, Houser e Dessler propõem quatro tipos específicos de

liderança. O líder apoiador que está atento aos “assuntos, bem-estar e

________________________________

12 Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/

lideranca-os-lideres-sao-modelos-para-aprendizagem/32636/>. Acesso em: 20 de mai. 2013.

13 Disponível em: http://www.stj.com.br/tecnico/gestao/ arquivosportal/ Lideran% C3%A7a %

20%20Motiva%C3%A7%C3%A3o%20no%20Ambiente%20Organizacional.pdf.htm>. Acesso

em: 15 de mai. 2013.

32

necessidades dos subordinados”; o líder diretivo que compartilha com seus

subordinados precisamente o que deseja fazer; o líder participativo que

“consulta os subordinados” acerca das decisões a serem tomadas

“encorajando-os a participar delas”, como também “utiliza as ideias dos

liderados”; e o líder que desenvolve “objetivos claros e desafiadores para os

subordinados e os motiva a alcança-los.”

Percebemos que independente do tipo específico de liderança o mais

admirável é tratar o indivíduo com dignidade e respeito fomentando nos

mesmos a motivação.

Os autores ainda em seu trabalho monográfico abordam a existência de

três tipos diferentes de enfoque teórico a respeito de liderança. Teoria de

traços de responsabilidade que resumem as particularidades de “personalidade

possuídas pelo líder”, como a “inteligência, otimismo, empatia, flexibilidade,

comunicabilidade, criatividade, perspicácia”, dentre outros atributos; teoria

sobre estilos de liderança que aborda “as maneiras e estilos” de

comportamentos seguidos pelo líder, como a “autocracia, liberalismo e

democracia”; e teoria situacionais de liderança que envolve o “modo de como

adequar o comportamento do líder às circunstâncias da situação”.

Estas teorias nos ajudam a compreender a importância do preparo e

atuação do líder, sendo ele multiplicador de conhecimentos e práticas que

contribuem para o bem estar de seus colaboradores, disseminando

conhecimentos, dando liberdade, delegando tarefas e mediando conflitos que

surgem diariamente no ambiente de trabalho.

As autoras Karina Fernandes e Helenir Celme em seu artigo

“Compreendendo a gestão de pessoas”14 ainda acrescentam que os gestores

e líderes que atuam dentro das organizações devem ter “visão sistemática”,

precisam desenvolver trabalhos em equipe, instigar o “bom relacionamento

________________________________

14 Disponível em: <http://www.artigonal.com/entrevistas-artigos/compreendendo-a

gestao-de-pessoas-99729.html>. Acesso em: 03 de mar. 2013

33

interpessoal”, traçar planejamentos, ser empreendedor, ter “iniciativa e

dinamismo” para que desta forma contagiem seus colaboradores. Vale

enfatizar mais uma vez, que tais habilidades e aptidões são “importantes tanto

para o gestor como para os colaboradores”.

Através da fala das autoras percebemos que a liderança deve ter

iniciativa de valorizar e despertar positivamente a importância do trabalho para

cada indivíduo.

Outro fator importante para uma boa liderança segundo as autoras é o

desenvolvimento das pessoas. Sendo necessário motivar o aperfeiçoamento

de cada indivíduo dentro da empresa, para isto Maitland (2000, p. 13) afirma

que ”as equipes precisam também de treinamento para que possam ter as

habilidades e conhecimentos necessários para execução de tarefas atuais e

futuras de modo apropriado”.

O treinamento voltado para transformação de comportamentos, é outra

importante ferramenta que pode ser utilizada pelos lideres e profissionais

envolvidos na gestão de pessoas e setores das empresas no intuito de

fomentar a motivação.

5.2- TREINAMENTO COMO TRANSFORMADOR DE COMPORTAMENTOS

O autor Idalberto Chiavenato (2002) define treinamento sendo, o ato

deliberado de fornecer meios que possibilitem “a aprendizagem”. A

aprendizagem “é um fenômeno” que se manifesta através de resultados

provenientes “dos esforços de cada indivíduo”. A aprendizagem é

transformação de “comportamento” e acontece diariamente na vida das

pessoas.

Nas empresas, os responsáveis pela gestão de pessoas veem-se

constantemente as voltas com a necessidade de capacitação de seus

34

funcionários em métodos, processos e tecnologias atuais. Tais empresas

geralmente fazem a solicitação ao Departamento de Recursos Humanos para

que o mesmo vá buscar no mercado empresas ou profissionais capacitadas

para aplicar o treinamento. Chiavenato (2002, p.497), ainda define treinamento

sendo “o processo educacional de curto prazo aplicada de maneira sistemática

e organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e

habilidades em função de objetivos definidos”. O que o autor aborda ressalta

que o foco do treinamento é a aprendizagem.

O treinamento apresenta como principais objetivos; a preparação

pessoal voltada para aplicação imediata das tarefas diferenciadas do cargo; a

propiciar oportunidades de maneira continua para desenvolvimento pessoal;

mudança de atitude pessoal voltadas para um melhor relacionamento entre

funcionários como também proporcionando uma maior motivação e

reciprocidade do empregado com a gerência e supervisão.

5.2.1- Fatores ligados ao treinamento

Destacaremos o Método que segundo o autor Vicente Falconi em seu

livro “O verdadeiro Poder” (2009) diz que para uma melhor absorção de

conhecimentos é necessário que haja um “método”. Assim “o método pode

ser entendido como caminho para o resultado ou então como uma sequência

de ações necessárias para se atingir certo resultado desejado” (Falconi, 2009,

p.20). O método desta forma é a essência de uma boa administração, pois

através dele se podem atingir os resultados esperados e necessários. Através

do método pode ser criada uma comunicação administrativa comum visando à

participação espontânea de todas as pessoas envolvidas no processo de

trabalho e seu gerenciamento.

Para este autor (2009, p.21) “o método provê uma maneira organizada e

racional para esta participação”, passando “a ser do interesse de toda a

organização elevar continuamente o nível de conhecimento de todas as

pessoas de tal forma que possa atingir resultados cada vez melhores”.

Falconi reforça a importância do treinamento para o desenvolvimento do

profissional, utilizando métodos para aplicá-los. Maitland (2000) afirma que o

35

treinamento é a forma de aperfeiçoamento das atribuições dos funcionários em

seus conhecimentos viabilizando dedicação exclusiva para cumprir suas

funções de forma competente.

O autor Ian Maitland (2000, p.23) diz ainda que “uma equipe de sucesso

pode ser descrita como um grupo de indivíduos que trabalham em conjunto a

fim de atingirem metas comuns”.

No treinamento existem fatores para se treinar funcionários, como a

“escolha de um método”. Neste fator o treinamento pode se dar “no trabalho”

através de um treinador, um colega experiente que orienta a execução das

tarefas, dando-se através da relação de observar e aprender; pelo treinamento

ministrado por especialista de renome, através dos quais são transmitidas

informações atuais, opiniões e idéias novas, como também o fornecimento de

equipamentos (Maitland,2000); e a “aprendizagem à distância” que são cursos

ministrados por correspondência, com livros, DVD’s ou pela internet tendo

professores a disposição, neste caso o material é exposto de forma

profissional, à vantagem é que as pessoas podem estudar em seu próprio ritmo

e tempo, escolhendo o melhor horário e lugar.

Outro fator importante de se destacar é o Reconhecimento das

carências e mudanças na equipe e desenvolvimento da empresa no mercado

de trabalho. É necessário no treinamento “elaborar um programa”, para tal

elaboração é necessário refletir sobre o melhor método a ser utilizado com

enfoque no que precisa ser ensinado, quem irá ensinar o local que será

ministrado o treinamento, sua duração e custos. Outro fator para o treinamento

é “avaliar o programa”.

Para Iain Maitland (2000, p.45) “cada programa de treinamento deve ser

avaliado cuidadosamente”, para se fazer isto, é necessário ouvir funcionários

que passaram pelo treinamento, conversar com o treinador e observar o

treinamento sendo aplicado, pois desta forma poderá se comparar o que foi

ensinado e o que realmente está sendo executado pelo funcionário visando

desta forma o seu melhor desempenho.

O treinamento é uma ferramenta muito importante para o desempenho

de pessoas e devem ser traçados métodos e formas de aplicá-los para que o

36

mesmo seja satisfatório e reflita na vida pessoal e profissional dos indivíduos.

Por esta razão é muito importante que o aprendiz (funcionário) seja sempre

motivado com estímulos positivos, pois o treinamento aliado à motivação é uma

ferramenta imbatível na formação e preparação do profissional para

desempenhar seu papel no mercado de trabalho e na vida.

37

6- CONCLUSÃO

O conceito acerca de motivação é relativamente novo no contexto

histórico, pois os primeiros estudos ocorreram no início do século XX, mas foi

efetivamente no início do século XXI que assumiu proporções maiores advindo

das mudanças no cenário industrial.

É neste contexto que se percebe a grande necessidade de se refletir

acerca da motivação como ferramenta de mudança e comportamento.

Percebemos então ao longo da monografia que as empresas começam

a entender que é necessário investir no capital humano, sendo vantajoso para

a mesma manter funcionários qualificados e motivados.

Entendemos que uma pessoa que se envolve e faz o que gosta tem

perspectivas maiores de realização na vida e no trabalho, pois o papel que

cada um desenvolve está profundamente ligado à motivação.

Compreendemos também através dos autores citados, que a motivação

vinculada a aprendizagem e outras ferramentas são diferenciais de qualidade,

competitividade e lucratividade dentro das empresas, sendo necessário o

investimento contínuo e coletivo do capital intelectual.

Ao longo da monografia observamos que existem fatores que podem

ocasionar desmotivação aos indivíduos, mas cabe aos profissionais ligados a

gestão de pessoas estarem atentados a sanar tais problemas. Para auxiliar

neste processo se faz necessário o uso de ferramentas que proporcionem

desenvolvimento e valorização dos indivíduos, dentre eles avaliação de

desempenho, estrutura organizacional da empresa, treinamento contínuo e

participação efetiva de profissionais ligados à gestão de pessoas, como

pedagogos, psicólogos, líderes e gestores atuantes, dentre outros.

38

Percebemos ainda que a motivação hoje é um diferencial na vida do

indivíduo e no mercado de trabalho. Motivar pessoas e sustenta-las nesta

condição é um obstáculo a ser ultrapassado diariamente pelos líderes e

gestores.

Concluímos então que empresas e organizações ainda tem um grande

caminho a percorrer no intuito de alcançar condições que tragam motivação

aos indivíduos. Pessoas motivadas, felizes, realizadas, desenvolvidas e

valorizadas tendem a crescer progressivamente no trabalho e na vida.

39

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7.1 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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SILVA, Adriano. Fraternidade. Exame, São Paulo, ed. 656, nº 5, fev. 1998.

43

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

CITAÇÃO 5

RESUMO 6

METODOLOGIA 7

SUMÁRIO 8

INTRODUÇÃO 10

CAPÍTULO II

MOTIVAÇÃO: CONCEITO E PANORAMA HISTÓRICO 12

CAPITULO III

MOTIVAÇÃO COMO UM FATOR DIFERENCIAL 16

CAPITULO IV

FATORES LIGADOS A MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS 20

4.1- Gestão de Pessoas 20

4.1.1- Avaliação de Desempenho: Importante

ferramenta na Gestão de Pessoas 22

4.2- Sistemas de Incentivos 24

4.3- Estrutura Organizacional 25

CAPÍTULO V

OUTROS FATORES QUE OCASIONAM MOTIVAÇÃO NAS

EMPRESAS 28

5.1 – Liderança vinculada a motivação 29

5.1.1 – Tipos de liderança e ações que envolvem as

mesmas 31

5.2- Treinamento como transformador de comportamentos 33

5.2.1 – Fatores ligados ao treinamento 34

CONCLUSÃO 37

44

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39

BIBLIOGRAFIA CITADA 42

ÍNDICE 43