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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS- GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
MOTIVAÇÃO
A motivação transformando grupos e equipes
Andréa Bezerra de França
Orientador
Prof. Mario Luiz Trindade Rocha
Rio de Janeiro
2013
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS- GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
MOTIVAÇÃO
A motivação transformando grupos e equipes
Andréa Bezerra de França
Monografia apresentada ao Instituto A Vez do Mestre como requisito parcial para a obtenção do título de especialista em Gestão de Recursos Humanos
Orientador: Prof. Mario Luiz Trindade Rocha
Rio de Janeiro
2013
2
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, pela oportunidade
da realização do curso e por ter me
dado sabedoria e paciência. Aos
professores pela orientação e apoio
durante a elaboração deste trabalho.
3
DEDICATÓRIA
“Aos meus pais,como
muito amor e carinho,
pelo apoio, incentivo e
ajuda”.
4
RESUMO
Manter uma equipe motivada, com elevado padrão de empenho e que possa
competir em igualdade de condições neste moderno mundo empresarial é,
sem a menor sombra de dúvidas, um dos maiores desafios para os executivos
de todo o mundo. Os líderes das empresas atuais precisam ser capazes de
desenvolver e implantar programas que incentivem o aperfeiçoamento de
equipes autogerenciadas, que sejam capazes de sustentar de maneira
contínua o seu próprio crescimento. Neste cenário, precisamos ser capazes de
selecionar e manter os melhores colaboradores, gerenciando, desta forma,
pessoas e não recursos.
5
METODOLOGIA
No estudo em questão será utilizado métodos para abordagem do problema e
das hipóteses e soluções será um estudo bibliográfico, por necessitar de um
referencial teórico e será utilizado também um estudo de caso em que se
investigará como a falta de motivação para o trabalho, pode prejudicar o
desenvolvimento organizacional, Caso da rede fast food Julieto que criou o
plano de cargos e salários, e também investiu em treinamento.
A proposta é que, ao final da leitura, os leitores possam visualizar e entender
os fatores que influenciaram na mudança dentro da empresa, através
motivação e o clima organizacional.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 7
CAPÍTULO I - FATORES QUE INFLUENCIAM NA MOTIVAÇÃO 9
1.1 Motivação humana conceitos básicos 10
1.2 Motivação nas organizações 10
CAPÍTULO II- PESQUISA DO CLIMA ORGANIZACIONAL 14
2.1 Clima organizacional 17
2.2 Teoria das Relações Humanas no Trabalho 19
CAPÍTULO III - CICLO MOTIVACIONAL 21
3.1 Pirâmide das necessidades de Maslow 23
3.2 Motivação no ambiente organizacional 26
3.3 Quais são os fatores que interferem o mecanismo de motivação? 28
3.4 Qualidade de vida do trabalho 29
CONCLUSÃO 31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 33
7
INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por finalidade, analisar a motivação no ambiente
organizacional, ressaltando a importância de manter um funcionário motivado,
e também destacando estratégias importante para o bom funcionamento da
empresa, visualizando o ambiente, comportamento e a forma de como o
funcionário desenvolver sua atividades, pois um colaborador mais motivado
traz mais retorno positivo para a organização, com alcance dos resultados
almejados.
Segundo Robbins (2002,145) “a motivação é o processo responsável pela
intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance
de uma determinada meta”.
Logo um colaborador motivado, ele busca desenvolver as atividades com muita
eficiência e gerando resultados satisfatório para instituição, com isso a
organização sente confiança e satisfação em ter uma pessoa que está
contribuindo para o sucesso da organização e o reconhecimento será de
grande importância para alcançar a promoção desejada.
Este trabalho está estruturado em três capítulos, o primeiro capítulo relata
sobre os fatores que influenciam na motivação, como as organizações buscam
meios de motivar os funcionários para que os mesmos desenvolva todas as
atividades com eficiência e eficácia.
O segundo capítulo relata a pesquisa do clima organizacional, onde é essencial
para descobrir a motivação e a interação entre as equipes, uma vez realizada
busca identificar os setores onde há maior deficiência.Com isso gerando um
bem estar em todo o ambiente.
8
Segundo Chiavenato (1998, 54) O clima Organizacional é o nome dado ao
ambiente interno existente entre os integrantes de uma organização, e está
diretamente ligado ao grau de motivação de seus participantes.
Entende-se que o bom relacionamento entre pessoas e grupos é super
importante para o bom desenvolvimento da empresa e para profissional, dessa
forma faz com que todos tenham o retorno positivo de todas as atividades
realizadas.
O terceiro capítulo destaca a qualidade de vida no trabalho, onde pessoas que
passam um grande tempo na organização, querem ter um ambiente agradável
e que tenham chance de crescer e construir uma careira promissora.
De acordo com chiavenato (1999) O crescente desenvolvimento tecnológico da
Medicina e ciências afins trouxe como uma conseqüência negativa a sua
progressiva desumanização. Assim, a preocupação com o conceito de
"qualidade de vida" refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e
biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de
sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida.
Desta forma o comportamento, sentimentos, e o emocional tem afetado muito
nas empresa, a qualidade de vida está sendo muito pouco vista e distante dos
olhos do empregadores, assim faz com que as pessoas não tenham motivação
para seguir em frente com suas atribuições.
9
CAPÍTULO I
FATORES QUE INFLUENCIAM NA MOTIVAÇÃO
Segundo Robbins (2002,145) “a motivação é o processo responsável pela
intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance
de uma determinada meta”.site de pesquisa site web artigos.com
Realmente uma pessoa motivada, satisfeita , produz mais e certamente será
bem promissor e produtivo, fazendo com que todos os objetivos sejam
alcançados.
Bergamini (1997, p.189) explica que “o trabalho desenvolvido pelas diferentes pessoas tem sentidos diferentes para cada uma delas e esse sentido parece ligado ao conjunto de suas necessidades motivacionais.”
Conforme Stefano e Ferracioli (2004), ambiente de trabalho é o termo referente
a um conjunto de técnicas para entender, mudar e desenvolver a força de
trabalho de uma organização, afim de melhorar a sua eficácia e,
consequentemente, o clima organizacional existente na empresa. Site de
pesquisa administradores.com
Percebe-se que o ambiente em que o clima organizacional esteja positivo e
todos com um único objetivo de realização dos projetos e atividades,
certamente será favorável trazendo grandes benefícios para todos.
De acordo com Dave Francis, autor do livro Managing your own career, ainda
não publicado no Brasil, “as pessoas que têm autonomia e controlam a sua
própria carreira são mais motivadas. Entretanto, para que isso aconteça, é
preciso entender os principais fatores que vão ajudá-lo a criar consciência para
fazer as coisas que realmente devem ser feitas para impulsionar sua carreira”.
10
Site de pesquisa,http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/fatores-de-
motivacao-profissional/48877/.
Desta forma quando um profissional tem poder de decisão em sua carreira, e
fazendo o que gosta e onde deseja obter mais conhecimento para crescer
profissionalmente, Certamente a motivação sempre vai estar presente em
todos os sentidos, fazendo com que venha grandes progressos.
1.1 Motivação humana conceitos básicos
De acordo com Chiavenato (2009), motivo é tudo aquilo que impulsiona a
pessoa a agir de determinada forma. Portanto motivação nada mais é que a
relação entre os motivos com que faz um indivíduo a atuar de determinada
maneira. Os impulsos motivacionais são gerados pela própria pessoa através
de seus desejos e anseios, por isto, o autoconhecimento faz parte deste
processo – fazendo-se distinguir quais são seus pontos fortes e fracos, e onde
canalizar suas energias para o que realmente és importante para o indivíduo.
Ainda o autor os impulsos externos provêm, segundo este mesmo autor, do
ambiente por meio de um clima organizacional favorável aos participantes,
criação de metas, geração de benefícios, desenvolvimento de autonomia aos
funcionários, tarefas desafiadoras e etc., fazendo com que a motivação
aumente entre os empregados da instituição.
Existem três premissas básicas que explicam a motivação do comportamento humano” (Chiavenato, 2009).
• Hereditariedade: tanto a hereditariedade, quanto o meio ambiente,
influi decisivamente em seu comportamento;
• Finalidade: sempre existirá uma finalidade em todo o comportamento,
ou seja, causa e consequência.
• Objetivo: o comportamento do indivíduo é sempre orientado para
algum objetivo, meta, algum lugar em que este deseja alcançar.
1.2 Motivação nas organizações
11
Taylor, engenheiro mecânico foi considerado o “Pai da Administração
Científica” tinha o seu foco baseado na eficiência e eficácia operacional na
administração da produção, usava-se o raciocínio que identificava a forma mais
eficiente de realizar tarefas repetitivas, mas que buscava motivar os
funcionários em troca de incentivos salariais, relacionados ao que cada um
produzia. Nota-se neste modelo que quando mais elevada a produtividade dos
empregados, maiores seriam os ganhos salariais. Este estudo fundamentava-
se na forma mais competente da realização de tarefas, buscava motivar os
empregados em troca de incentivos salariais, catalogados na produtividade
onde cada um deles aludia que empregados eram apáticos e somente o
dinheiro conseguia motivá-los. Pesquisa retirada da apostila de TGA,2004
curso Administração.
A suposição básica era que os administradores compreendiam o trabalho melhor que os trabalhadores, que eram essencialmente preguiçosos e só poderiam ser motivados pelo dinheiro. (Stoner e Freeman, 1982, P.322).
Para Stoner e Freeman, 1982, p 326, atualmente muito gestor ainda tem essa
forma de pensar. Grande parte das organizações acredita que a parte
financeira é o principal elemento de motivação das pessoas. Num primeiro
momento essa idéia deu certo, no entanto os modelos motivacionais evoluíram
em seus pensamentos, porém todos agregaram antigos modelos mentais. No
modelo das relações humanas, o foco da motivação era a prioridade das
necessidades sociais do empregado, tornando-o agente de transformação. O
modelo das relações humanas criado por Elton Mayo, sociólogo australiano, e
um dos fundadores e principais expoentes do método representou um avanço
em relação ao modelo tradicional. Pesquisa do
http://pt.scribd.com/doc/24701497/MOTIVACAO-NAS-ORGANIZACOES.
A teoria e a prática da motivação há muito faz parte de nossa vida. Indivíduos
altamente motivados podem resultar em aumentos substancias na
produtividade e na satisfação do trabalho, além de considerável redução do
absenteísmo, do atraso, queixas e assim por diante. (MONTANA 2003. p. 227).
12
Com base na citação acima, ressalta a importância da motivação no ambiente
de trabalho, pois uma pessoa motivada, desenvolve suas atividades com
grande êxito e o retorno será bem positivo.
Porter e Miles apud Stoner e Freeman (2004, p.3) acreditam que “o sistema consiste em três variáveis que afetam a motivação nas organizações, que são as características individuais, características do trabalho, e as características da situação do trabalho”.
Ainda afirma que, explica-se que as organizações quanto sistemas devem
avaliar as características situacionais dos colaboradores para entender de que
forma afetam a motivação no trabalho. As variáveis que afetam a motivação na
organização são em número de três, e englobam: As Características do
indivíduo, ou seja, cada indivíduo possui habilidades, interesses e
necessidades para a situação do trabalho. Logicamente as pessoas diferem
nestas características de modo que suas motivações, também são diferentes.
Por exemplo: Pessoas que aspiram um cargo que dê status, mas com salários
não muito atraentes, outra que deseje altos salários, não importando com o
status. Quando se explica as características do trabalho, esta variável pode
influenciar as seguintes características: a quantidade de responsabilidade, a
variedade das tarefas, em suma, se o trabalho em si tem características que os
colaboradores achem satisfatórias.
A cultura da organização que se baseiam em normas, valores e crenças que
podem ou não interferir no desempenho, o ambiente do trabalho pode
influenciar de maneira substancial no colaborador (Stoner e Freeman,1995,p3).
É inegável a importância da motivação para o bom funcionamento das
organizações, e que o grau de desempenho dos colaboradores é determinado
pelo o que os motiva. Assim sendo, se os líderes desejam melhorar o bom
desenvolvimento de uma organização, precisam dar atenção aos níveis de
satisfação dos seus subordinados, direcionando seus esforços para o alcance
dos objetivos e metas organizacionais. Pesquisa do site portaleducação.
13
Lembrando sempre de que as pessoas possuem diferentes fontes de
motivação, ou seja, o que é um estopim motivador para um, pode não o ser
para o outro, mesmo porque cada um possui uma necessidade e ideais de vida
diferentes. Pesquisa do site portaleducação.
O líder deve conhecer tais necessidades e ambições pessoais de seus
colaboradores, de modo que possa oferecer subsídios para que consigam
supri-las. Ao conseguir isso, as pessoas sentem que cumpriram o seu dever e
que estão sendo devidamente recompensadas pelo seu trabalho, ao mesmo
passo que expandem suas potencialidades e projetam-se profissionalmente.
Pesquisa do site portaleducação.
É importante ressaltar que motivar é ir além do dinheiro e do desejo. É
entender que o ser humano está em constante mudança e que a todo o
momento suas prioridades, desejos, vontades e necessidades também mudam.
Por isso é preciso estar atento, pois num determinado momento, mesmo que a
empresa tenha programas de motivação, bons salários, benefícios, etc. O
desejo do colaborador vai mudar, e o que o motivava há um mês ou até mesmo
uma semana, não será mais fator motivador hoje. Pesquisa retirada do site
portaleducação.
A solução então é conhecer os colaboradores, identificar suas expectativas e
supri-las. De modo, a conseguir que os mesmos se engajem verdadeiramente
com os objetivos da organização. Pesquisa do site
portaleducacao.com.br/educacao/artigos/10097/motivacao-nas-organizacoes.
14
CAPÍTULO II
PESQUISA DO CLIMA ORGANIZACIONAL
Segundo Robbins (apud ZANELLI, 2004, p. 65) que diz que “a organização é
uma unidade social, coordenada e conscientemente composta de uma ou mais
pessoas e que funciona numa base relativamente contínua para atingir
objetivos”. Pesquisa do site portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/15683
Para o bom desenvolvimento e crescimento todos os envolvidos, devem ter um
único foco de obter os resultados com muita eficiência e eficácia , e assim para
que possam chegar a um patamar e tendo seus esforços reconhecidos e
estando realizados profissionalmente.
Para Chiavenato (1998, p ,33) a vida dos indivíduos constitui uma infinidade de interações com outras pessoas e com organizações. O ser humano é eminentemente social, pois não vive isoladamente estando em constante convívio e relacionamentos com seus semelhantes e devido às limitações individuais, são obrigados a cooperarem uns com os outros, formando organizações para alcançar certos objetivos que não atingiriam se estivessem sozinhos, e esta cooperação é essencial para a sobrevivência da organização.
O autor ainda completa que as organizações permitem que os indivíduos
satisfaçam diferentes tipos de necessidades: emocionais, espirituais,
intelectuais e econômicas. Com as organizações, a limitação para alcançar
objetivos humanos não é a capacidade intelectual ou de força, mas a
habilidade de trabalhar de maneira eficaz com os outros (CHIAVENATO, 1998).
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Para alcançar um bom resultado em todas as atividades, é importante saber se
expressar,muitas das vezes um palavra mal interpretada pode gerar conflitos,
fazendo com que o clima do ambiente fique pesado.
Segundo Coda (1997, p. 98), “clima origina-se do grego Klima e significa
tendência, inclinação”. Clima Organizacional seria então, uma tendência ou
inclinação a respeito de até que ponto as necessidades da organização e das
pessoas que dela fazem parte estariam sendo atendidas, sendo esta questão
um indicador da eficácia organizacional.Pesquisa do
portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/15683
O autor Ainda afirma que a pesquisa de clima organizacional caracteriza-se
como um canal de comunicação entre a chefia e os colaboradores. Representa
uma maneira de obter e fornecer feedback, mantendo a atenção voltada para
as necessidades dos funcionários, se tornando uma forma de participação dos
mesmos no sistema de gestão, pois as decisões passam a incluir também as
opiniões obtidas por meio da pesquisa, promovendo uma melhora das relações
de trabalho. A força de trabalho é chamada a auxiliar na missão de tornar o
clima organizacional mais satisfatório, transformando os diferentes aspectos
que realmente podem alavancar o sucesso organizacional.
Para Chiavenato (1998, 54) o Clima Organizacional é o nome dado ao
ambiente interno existente entre os integrantes de uma organização, e está
diretamente ligado ao grau de motivação de seus participantes. Quando a
motivação é alta o clima motivacional se eleva e se traduz em satisfação,
animação e interesse. Todavia, quando a motivação está baixa, o clima
organizacional tende a ficar prejudicado, caracterizando-se por estados de
depressão, apatia, insatisfação podendo chegar até a agressividade. Podemos
dizer também que o Clima Organizacional está no sentimento das pessoas e
na maneira como elas interagem entre si, com os clientes e elementos
externos.
De acordo com Tamayo (2004, p. 88) “os membros de uma organização não
percebem e interpretam o ambiente de trabalho de maneira uniforme”. O que
define de forma mais precisa o clima organizacional são as percepções
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compartilhadas entre os membros da organização e o ambiente, ou seja, o que
é compartilhado constitui o essencial do clima organizacional. Sendo assim os
fatores identificados numa organização são específicos dela, gerando um clima
peculiar, por isso cada vez que se pretende avaliar o clima organizacional, é
necessário fazer um levantamento daquele ambiente organizacional, para que
se possam identificar os principais itens que precisam ser modificados.
Desta forma uma pesquisa em relação ao clima organizacional, traz bastante
benefícios para empresa, onde são desenvolvidas técnicas para acabar com as
deficiências em todos os departamentos.
Segundo (ZANELLI, 2004). Atualmente, o tema cultura organizacional se tornou de grande importância para aqueles que se interessam pela compreensão do comportamento humano nas organizações de trabalho, uma vez que os valores básicos compartilhados influenciam o modo como os colaboradores se sentem, pensam e agem.
Segundo Deal & Kenned (apud FREITAS, 1991, p. 14), afirmam que os valores
compartilhados em uma organização formam o coração da cultura e definem
de maneira concreta para os colaboradores, os termos e os padrões que
devem ser alcançados na organização, ou seja, representam a essência da
filosofia da empresa para o sucesso de seus processos e serviços, pois eles
fornecem um senso de direção para todos os colaboradores e guia para o
comportamento diário. Pesquisa do
.portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/15683
Ainda Tamayo (2004, p. 88) vem reforçar afirmando que “a cultura refere-se
basicamente a pressupostos compartilhados, e o clima a percepções
compartilhadas”. Portanto o clima é a revelação da cultura, sendo ele um dos
produtos e artefatos da cultura. Pesquisa do
portaleducacao.com.br/Artigo/Imprimir/15683
Com todas estas colocações feitas pelos autores acima citados, pode ser
definir que o clima é responsável para o sucesso e o crescimento da
organização.
17
Segundo Robbins (2007) a cultura desempenha várias funções dentro de uma
organização de trabalho. Ela tem o papel de definir fronteiras, ou seja, cria as
diferenças entre uma organização e outra, proporciona um senso de identidade
aos seus membros, facilita o comprometimento com algo maior do que os
interesses individuais de cada um. A cultura é a argamassa social que ajuda a
manter a organização coesa, fornecendo os padrões adequados para o
comportamento e comunicação. Geralmente os fundadores de uma empresa
são os responsáveis pelo principal impacto da cultura na organização, pois têm
uma visão do que ela deve ser. Artigo do site administradores.com
Clima organizacional é a qualidade do ambiente que é percebida ou
experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu
comportamento. É aquela "atmosfera psicológica" que todos nós percebemos
quando entramos num determinado ambiente e que nos faz sentir mais ou
menos à vontade para ali permanecer, interagir e realizar. Somos influenciados
pelo clima organizacional e, ao mesmo tempo, o influenciamos. Esse ciclo de
influências criará um efeito o qual chamamos de "realimentação de auto-
reforço", fazendo com que certas características da cultura sejam amplificadas
através de comportamentos repetidos nas relações do dia a dia. Assim, se a
cultura organizacional for virtuosa, esse ciclo amplificará comportamentos
construtivos, gerando mais produtividade com qualidade de vida. Mas se a
cultura for viciosa, o ciclo de influências arrastará a empresa para
comportamentos cada vez mais destrutivos, prejudicando a produtividade,
desgastando as pessoas e os seus relacionamentos. Artigos de pesquisa site
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_organizacional.
2.1 Clima organizacional
Segundo Chiavenato, (1997, p, 126) Ele representa o conjunto de sentimentos
predominantes numa determinada empresa e, envolve a satisfação dos
profissionais tanto com os aspectos mais técnicos de suas carreiras e trabalho
quanto aspectos afetivos/emocionais, refletindo em suas relações com os
colegas de trabalho, com os superiores e com os clientes de modo geral. É a
tendência de percepção que os membros de uma organização possuem a
18
respeito de seu grau de satisfação em relação ao conjunto ou a determinada
característica desta organização.
Ainda Chiavenato (1997) define o clima organizacional como sendo o conjunto
de propriedades mensuráveis do ambiente de trabalho percebido, direta ou
indiretamente, pelos indivíduos que vivem e trabalham neste ambiente e que
influencia a motivação e o comportamento dessas pessoas.
O clima retrata o grau de satisfação material e emocional das pessoas no trabalho. Observa-se que este clima influência profundamente a produtividade do indivíduo e, consequentemente da empresa. Assim sendo, o mesmo deve ser favorável e proporcionar motivação e interesse nos colaboradores, além de uma boa relação entre os funcionários e a empresa. Ricardo Luz, (2003, pág.13)
Para Edela (1978) o clima organizacional pode ser compreendido como o
resultado, em sua totalidade, da própria cultura, tradições e métodos de cada
organização, onde cada novo empregado espera ter o apoio da empresa e
atender seus desejos econômicos, sociais e emocionais. Através da percepção
que este colaborador tiver, então produzirá uma outra imagem da organização
em sua mente. As organizações costumam atrair e manter pessoas que se
ajustem em seus padrões de comportamento, padrões estes que são, por
vezes, perpetuados através da história da organização.
Para Abbey & Dickson (1983) o clima organizacional pode ser definido como a
qualidade de um ambiente interno de uma organização, que resulta do
comportamento e conduta dos seus membros e serve como base para
interpretar a situação e age, também, como uma fonte de pressão direcionando
as atividades.
Segundo Luz (2003 apud CHAMPIN, pág. 10), pode-se definir clima
organizacional como sendo as impressões gerais e percepções dos
empregados em relação ao seu ambiente de trabalho, embora nem todos os
indivíduos tenham a mesma opinião, pois não têm a mesma percepção, o clima
organizacional reflete o comportamento organizacional, isto é, atributos
específicos de uma organização, seu valores ou atitudes que afetam a maneira
19
pela qual as pessoas ou grupos se relacionam no ambiente de
trabalho.Pesquisa retirada do site
.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=q9vl9wqfc
Para o autor Cunha, (2007) Entretanto a importância do impacto do clima
sobre a qualidade dos produtos e serviços começou a ser levada em
consideração há muito pouco tempo. Há três níveis que podemos perceber o
clima organizacional: um nível macro, que abrange todos os fatores externos à
empresa, e que atua tanto sobre ela, enquanto organismo, quanto sobre cada
um de seus membros, enquanto cidadãos; Um outro nível, micro, em que se
situam os sistemas próprios da empresa; E um terceiro, individual, em que se
colocam as experiências individuais de cada funcionário, determinando a
maneira como a realidade organizacional é percebida.
Lucena (2004, pág.46) define comprometimento como sendo resultado da
aprovação, da aceitação e do empenho em adotar algo que se julgou
necessário e construtivo, ou seja, as vantagens usufruídas foram altamente
compensadoras.
2.2 Teoria das Relações Humanas no Trabalho
Segundo Georges Elton Mayo foi um cientista social australiano responsável
pelo ensaio teórico que se fundamentava na necessidade de democratização e
humanização que tinha por objetivo primordial analisar a rotação do pessoal
(turnover), a fadiga, os efeitos das condições físicas do trabalho sobre os
empregados, os acidente, esse experimento foi um movimento de resposta
antagônica à abordagem clássica da Administração, vista pela classe operária
e pelos sindicatos como a grande vilã, pois explorava o trabalhador e enaltecia
os donos de fábrica. Pesquisa retirada do site
ebah.com.br/content/ABAAAfdYcAH/teoria-das-relacoes-humanas-no-trabalho-
dri.
Ainda no mesmo site de pesquisa, A teoria das relações humanas baseou-se
em grande parte nos experimentos de Elton Mayo que foram iniciados em
Hawthorne, pelo Western Eletric Company, e terminados no final da década de
20
1930, sob a supervisão de Elton Mayo. Fundamentada no princípio de que a
remuneração não era o fator crucial para motivar os empregados a conseguir
resultados mais elevados, esta teoria presumia que era necessário manter o
“moral” do pessoal elevado e, para isso, o importante era manter um ambiente
agradável e humano na organização, boas condições de trabalho, além da
remuneração adequada.
Os especialistas em produtividade “sabiam”, na época, que a melhor forma de aumentar a produção seria encontrar a medida ideal de luminosidade, temperatura, ventilação e a altura da bancada de produção, entre outras condições ambientais, e estimular as pessoas por meio da remuneração. Assim formaram na Western Eletric um grupo experimental para o qual seriam melhoradas as condições de trabalho e, ao mesmo tempo, um grupo de controle, para o qual essas condições seriam mantidas inalteradas. (LACOMBE E HEILBORN, 2003 p. 318)
Segundo Matos Pires (2006 p.509): O Movimento das Relações Humanas
combate o formalismo na administração e desloca o foco da administração
para os grupos informais e suas inter-relações, oferecendo incentivos
psicossociais, por entender que o ser humano não pode ser reduzido a
esquemas simples e mecanicistas.
A experiência de Hawthorne proporcionou um delineamento de todos os
princípios básicos da Escola das Relações Humanas.(Chiavenato, 2000,
p.113).
Segundo Chiavenato, ( 2000) A teoria das Relações Humanas, surgiu nos
Estados Unidos como consequência das conclusões da Experiência em
Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e seus colaboradores. Foi um
movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da Administração.
(CHIAVENATO, 2000)
A teoria das relações Humanas baseou-se nos seguintes princípios
(CHIAVENATO, 2000, p.115): 1. Nível de Produção resultante da interação
social; 2. Comportamento social dos empregados; 3. Importância do conteúdo;
21
4. Grupos Informais; 5. Relações Humanas; 6. Importância do conteúdo e do
cargo; 7. Ênfase nos aspectos emocionais.
CAPÍTULO III
CICLO MOTIVACIONAL
Segundo, Chiavenato (2009) Em todo estado de motivação existe o
denominado ciclo motivacional. O ciclo se inicia com o surgimento de uma
necessidade, portanto, sem necessidade não há ciclo. A necessidade traz um
estado psicológico no indivíduo causando um desconforto que o leva a um
motivo para sair da situação.
Ele completa, que quando as pessoas estão em estado estável, portanto, sem
uma necessidade, elas tendem a ficar estáticas. Neste contexto o incômodo é
algo positivo, pois faz com que os indivíduos se movam e produzem grandes
avanços como seres humanos, e conseqüentemente, acabam por modificar
seus ambientes.
Ainda o autor no ciclo motivacional nem sempre a necessidade pode ser
satisfeita. Neste caso ela é liberada na forma de frustrações, podendo causar
desconfortos psicológicos como apatia, desinteresse. Quando não, é
canalizada para as vias fisiológicas causando problemas no organismo. Uma
necessidade não satisfeita, ainda, pode ser compensada por algum outro
benefício como promoções, benefícios assistenciais, entre outros. Pesquisa no
site discutindoadm.com/artigo-ciclo-motivacional/.
22
Para Kurt Lewin o organismo humano permanece em estado de equilíbrio psicológico até que um estímulo o rompa e crie uma necessidade dando início ao ciclo.Kurt ainda destaca que quando o trabalhador encontra a satisfação de suas necessidades a tensão é liberada até que outra necessidade promova outro ciclo.
Percebe-se que a satisfação pessoal faz com que todos os objetivos sejam
seguidos de um grande prazer, dessa forma trazendo um sentimento de
conquista e realização.
Segundo Chiavenato (1993, p. 254) escreve que "verificou-se que todo
comportamento humano é motivado, que a motivação é a tensão persistente
que leva o indivíduo alguma forma de comportamento visando à satisfação de
necessidades".
Diz ainda que toda necessidade não satisfeita é motivadora de comportamento,
porém, quando uma necessidade não é satisfeita dentro de algum tempo
razoável, ela passa a ser motivo de frustração, levando a reações
generalizadas tais como desorganização do comportamento, agressividade,
reações emocionais, alienação e apatia.
Ainda o autor, é uma decorrência do estado motivacional, uma atitude mental
provocada pela satisfação ou não-satisfação das necessidades dos indivíduos.
Pesquisa do site
http://arquivistamaluco.blogspot.com.br/2008/10/motivao_22.html
23
Segundo, Chiavenato (2009) Em todo estado de motivação existe um ciclo
motivacional, ele começa com o surgimento de uma necessidade, portanto,
sem esta necessidade não há ciclo. A necessidade traz um estado psicológico
no indivíduo causando um desconforto levando a um motivo para sair desta
situação. Quando as pessoas estão em estado estável, sem esta necessidade,
elas tendem a ficar estáticas se acomodando nos lugares que ocupam, por um
lado isso é bom, mas pelo outro, seres estáticos se acomodam com a situação
atual e acabam ficando para trás, por isso este incômodo pode ser visto como
algo positivo, pois é ele quem faz as pessoas se moverem e conseguirem
grandes realizações e avanços como seres humanos ou para qualquer outra
coisa. No ciclo motivacional nem sempre a necessidade pode ser satisfeita.
Nestes casos ela é liberada na forma de frustrações causando desconfortos
psicológicos como apatia, depressão, entre outros. Porém quando não é
liberada em aspectos psicológicos, pode ser levada para vias fisiológicas
causando problemas no organismo. A necessidade pode também ser
transferida para outro lugar, como por exemplo a não conquista de uma
necessidade é compensada por algum outro benefício. O capital humano,
resultado de pesquisa .gpportal.com.br/2011/08/motivacao-humana-seus-
fatores.html.
Chiavenato (1998) O ciclo motivacional se inicia com o surgimento de uma
necessidade que desencadeia um comportamento, ou seja, toda vez que surge
uma necessidade esta rompe com o estado de equilíbrio do organismo,
causando certo desconforto, tensão, insatisfação e desequilíbrio, levando o
indivíduo a um comportamento capaz de livrá-lo da tensão e do desconforto.
O autor ainda completa , Os seres humanos formam uma organização, porque
esperam que a sua participação satisfaça suas necessidades individuais e para
obter esta satisfação, as pessoas fazem certos esforços pessoais na empresa,
pois esperam que a satisfação de suas necessidades sejam maiores do que o
custo, e avaliam estes fatores por meio de seu sistema de valores. Sempre
existe um relacionamento de intercâmbio entre os indivíduos e a organização; a
maneira como os objetivos de cada um são satisfeitos, determina sua
percepção do relacionamento, que poderá ser analisado como satisfatório para
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que os indivíduos percebam que suas recompensas superaram as demandas
feitas sobre ela.
3.1 Pirâmide das necessidades de Maslow
Maslow desenvolveu a sua teoria das necessidades no início da década de 40,
ainda quando era estudante. Sua hipótese era simbolizada pela pirâmide e
hierarquias. Essa hierarquização obedeceria a uma escalonagem na qual se
passaria de um nível a outro mais alto, à medida que o anterior fosse satisfeito.
Essa teoria é fundamentada sobre três hipóteses.
1– As necessidades sentidas por um indivíduo podem ser várias, mas algumas
têm mais importância do que outras. Em função disso, elas podem ser
hierarquizadas.
2 – O indivíduo sempre procura suprir a necessidade que lhe tem maior
importância.
3 – Assim que a necessidade for satisfeita, ela pode deixar de existir por certo
tempo, mas neste caso o indivíduo procura outra necessidade para satisfazer.
Retirado do site portaleducacao.com.br/gestlideranca/artigos/32876/marketing-
social-e-a-hierarquia-das-necessidades-de-maslow.
A interpretação da piramide nos proporciona o código de sua teoria: Um ser
humano tende a satisfazer suas necessidades primárias (mais baixas na
pirâmide de maslow), antes de buscar as do mais alto nível. Pesquisa retirada
do site http://site.suamente.com.br/a-piramide-de-maslow/.
Ainda o mesmo site, Por exemplo, uma pessoa não procura ter satisfeitas suas
necessidades de segurança (por exemplo, evitar os perigos do ambiente) se
não tem cobertas suas necessidades fisiológicas, como comida, bebida, ar, etc.
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Ainda no site, a teoria das necessidades hierarquizadas segundo Maslow parte
do princípio de que o comportamento motivacional em cada indivíduo está
relacionado com forças que se integram dentro dele. As necessidades estão
arranjadas na pirâmide de importância, sendo que as das extremidades
inferiores necessitam se satisfazer para então satisfazer as superiores. A figura
abaixo representa a pirâmide segundo suas hierarquias de necessidades:
Na base da pirâmide exprime as necessidades fisiológicas e de segurança.
Necessidades fisiológicas correspondem as premências primárias do indivíduo
como alimentação, desejo sexual, sono, respiração, sede, entre outros.. Estas,
logo, são inatas, e por isto, são consideradas como prioridades, pois se não
estiverem satisfeitas, irão interferir nas posteriores.
Logo acima estão as necessidades de segurança: da família, saúde, de
recursos, do emprego – as necessidades de segurança são importantes no
sentido do desenvolvimento de uma maior confiança para o indivíduo. A ruptura
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destas, pode gerar instabilidades tanto na vida pessoal, quanto, na realidade
profissional.
Quando há satisfações fisiológicas e de segurança, o indivíduo evolui e
começa a empenhar-se para a satisfação social. A sociabilidade anseia o
desejo de aceitação em algum grupo – amizades, compreensão, busca de relacionamentos sadios. A falta desta acarretam sentimentos de apatia e
isolamento.
Aproximando ao topo da pirâmide corresponde as necessidades de estima,
sendo é maneira como a pessoa se vê e se avalia, ou seja, a elaboração da
autoestima do indivíduo – sua cognição. A sua satisfação estimula a percepção
de elevada autoestima, amor-próprio, confiança em si, admiração mútua, entre
outras realizações.
No topo da pirâmide confere as necessidades de autorrealização. A
autorrealização é adquirida quando há satisfação das quatro necessidades que
fora explicadas. Nesta etapa o indivíduo busca uma maior elevação de sua
intelectualidade no que tange ao crescimento, desenvolvimento pessoal, busca
maior pelo sucesso profissional, elevado grau de autonomia e autocontrole, e,
crescimento e evolução contínua de competências já existentes e
desenvolvimento de outras inexistentes. Pesquisa retirada do site
http://discutindoadm.com/artigo-teoria-das-necessidades-de-maslow/
Segundo Frankl, o ser humano vive motivado, fundamentalmente, pela vontade de realizar sentido na vida; para isso, o homem deve se empenhar na realização de valores na forma de criações, vivências e atitudes. Pesquisa retirada do sit.cedet.com.br/index.php?/Tutoriais/Gestao-da-Qualidade/a-hierarquia-das-necessidades-de-maslow-piramide-de-maslow.html
3.2 Motivação no ambiente organizacional
Segundo MATTOS, (1988, p.138) As estratégias motivacionais estão
qualificadas em três classes de acordo com a evidência de cada uma das três
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relevantes dimensões organizacionais que são: Econômica, Política,
Psicossocial”. A ligação entre estas dimensões é que vai possibilitar, ou não,
para que a mudança ocorrida em uma delas não venha interferir nas outras
duas.
MATTOS (1988, p. 165) A estrutura de poder de uma empresa define a própria
empresa, os objetivos que a empresa persegue e a estrutura que ostenta são
uma extensão dos objetivos e necessidades dos grupos e indivíduos
dominantes que constituem a sua estrutura de poder.
Ainda completa,que as organizações agem em distintos locais, sofrendo as
mais variadas repressões e contingências, que se modifica no tempo e no
espaço que interagem a estas por variadas estratégias para o alcance das
metas esperada.
O sistema, pois, a que damos o nome de organização, é um sistema composto das atividades dos seres humanos; o que faz dessas atividades um sistema é o fato de os esforços de diferentes pessoas serem coordenados (ZANELLI; ANDRADE; BASTOS, 2004, p.65)
Segundo Robbins (2002, p.105) “motivação é o processo responsável pelo
grau de esforço desprendido, pela direção que serão destinados estes esforços
e pelo tempo com que o indivíduo consegue mantê-los.” Desta forma,
motivação é considerada como a força interna ou externa, determinando a
maneira, e a força de vontade que farão com que o colaborador busque atingir
seus objetivos.
A motivação é um dos inúmeros fatores que contribuem para o bom desempenho do trabalho. A razão pela qual se focaliza tão insistentemente a motivação é que ela é mais facilmente influenciável que as demais características das pessoas como traços de personalidade, aptidões, habilidades. (Chiavenato,2002 p. 171)
Segundo Vergara (2003, p. 86) “Líderes devem mostrar-se hábeis para
conduzir processos multidisciplinares e deles participar visto que demandam
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poder de abstração, análise e síntese.” Os lideres são importantes no processo
da motivação, pois possuem habilidades em detectar a variação do
desempenho dos colaboradores quando estes condizem à motivação, pelo
próprio poder de apreciação que eles têm.
Para Chiavenato, (2002, p. 147) “A liderança não deve ser confundida com
direção ou com gerência. Um bom dirigente ou gerente deve ser
necessariamente um bom líder.” O autor exemplifica a importância da liderança
quando se trata de atingir metas e devem ser hábeis para que tudo ocorra
dentro do proposto. A liderança deverá ser a fonte motivadora de todo o
processo na Organização, pois o líder incentivador é um excelente instrumento
para alavancar a motivação.
Desta forma um bom líder deverá motivar toda sua equipe, mostrando que os
resultados alcançados será para uma conquista profissional futura, e que todo
o esforço do mesmo terá reconhecimento merecido.
3.3 Quais são os fatores que interferem o mecanismo de
motivação?
A consultora empresarial da Leader & Life Coach e diretora da Bem-Estar
Desenvolvimento Humano, Daniela Zanuncini, revela que ações motivacionais
são mais importantes do que os empresários podem imaginar. "Um colaborador
desmotivado tem queda no seu rendimento e por sua vez contribui
significativamente nos resultados da empresa. Vários colaboradores
desmotivados podem gerar resultados negativos que comprometam o
faturamento ou até mesmo o crescimento da organização. Estabelecer, com
frequência, ações motivacionais, desde que bem fundamentadas e coerentes
pode alavancar negócios, bem como o rendimento da equipe."
Já a consultora Teresa Gama destaca como muito importante o papel do chefe,
pois, esse poderá dar o feedback imediato junto ao profissional. "É importante o
líder identificar a razão da desmotivação, através de uma conversa franca,
aberta e reservada, e ter ações que possam minimizá-la, se for possível,
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buscando identificar o que proporciona motivação para aquele colaborador".
Teresa Gama ressalta ainda que o líder deve "perguntar sobre as perspectivas
de seus comandados: o que gostam de fazer, em quais projetos gostariam de
se envolver. Enfim, tentar descobrir em que direção querem seguir, buscando
aliar com as prioridades da organização. É preciso tentar mesclar a motivação
X necessidades X estímulos da Organização". As pessoas motivadas podem
produzir "algo mais", através do desejo de inovar, fazer o melhor, de enfrentar
os problemas e desafios com tranquilidade. "Os funcionários estarão motivados
quando estiverem "encantados" e ligados às estratégias da empresa. Para
isso, é importante sentirem que seus pontos fortes são valorizados e,
principalmente, as possibilidades de desenvolverem seu potencial", comenta a
consultora.
3.4 Qualidade de vida no trabalho
As pessoas passam grande parte de sua vida dentro das organizações,
portanto o trabalho ocupa uma posição de grande importância em sua vida.
Para alguns é visto como um fardo pesado, algo indesejado que acaba
impedindo de viver. Para outros,algo que dá sentido à vida, eleva seu status,
define identidade pessoal e impulsiona ao seu crescimento como pessoa.
Segundo Rodrigues ( 2008, p. 13)
O crescente desenvolvimento tecnológico da Medicina e ciências afins trouxe como uma conseqüência negativa a sua progressiva desumanização. Assim, a preocupação com o conceito de "qualidade de vida" refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida. ( Chiavenato 1999)
De acordo com Moscovici (apud RODRIGUES, 2008, p. 21) Na organização
moderna é mantido um imenso descompasso entre o progresso tecnológico e o
progresso social em termos de qualidade de vida”, assim surge o interesse
para o estudo da qualidade de vida no trabalho que para Nadler & Lawler (apud
RODRIGUES, 2008, p. 75), “é a grande esperança das organizações para
atingirem altos níveis de produtividade, sem esquecer a motivação e satisfação
do indivíduo”. No entanto deve se atentar para que a QVT seja considerada
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como uma gestão dinâmica, visto que, as organizações e as pessoas mudam
constantemente.
Henry Ford (fordismo) considerava o ser humano uma peça de sua grande
engrenagem produtora, conceito que perdurou por décadas e, infelizmente,
ainda ecoa seus sussurros nos dias de hoje. Um exemplo desse reflexo é o
fator mão de obra ainda ser visto como custo pelas organizações. Pesquisa
retirada do site webinsider.uol.com.br/.../qualidade-de-vida-no-trabalho-uma-
estrategia.
Desta forma a qualidade de vida no ambiente organizacional, interfere muito na
produtividade do colaborador,ainda mais quando o esforço, dedicação não é
reconhecido, empresas que visão somente o retorno financeiro e não valoriza o
funcionário, poderá ter problemas futuros
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CONCLUSÃO
A motivação no ambiente de trabalho e o reconhecimento profissional, é de
extrema importância para o incentivo dos colaboradores. Apesar de algumas
empresas ainda não adotarem essa estratégia, pois seria fundamental para o
sucesso organizacional, e assim trazendo grandes resultados para todos os
funcionários e gerentes.
No mercado trabalho muitos profissionais não conseguem atuar na área que
deseja, dessa forma estando em uma organização que não se sinta motivado e
ainda sendo estimulado a seguir uma direção que é apontada pela empresa
que não é o que ele deseja, certamente o indivíduo não irá obter grandes
resultados, o estímulo deixa de existir. Com essa postura faz com que a
instituição tenha mais problema do que progresso.
É importante que o gerente saiba identificar quais os funcionários que tenha o
melhor desempenho em suas atividades, assim seria uma forma mais correta
de começar o reconhecimento. Ótima prática para aqueles que merecem
motivação e não passem sem serem notados.
Muitas empresas não investem em programas motivacionais, pois seria
fundamental para a satisfação e o bem estar dos colaboradores, ajudaria muito
na atitude e desenvolvimento ao longo da carreira. A implementação de uma
pesquisa do clima organizacional faz que os gestores tenham uma visão ampla
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da satisfação dos empregados, verificando toda deficiência e o que precisa ser
mudado.Com isso gerando um ambiente agradável, onde todas atividades a
serem desenvolvidas tenha um retorno positivo e assim garantindo a satisfação
e o sucesso de todos.
O clima organizacional tem muita influência no desenvolvimento das pessoas,
quando é positivo a produtividade tende aumentar, ao contrário torna o
ambiente pesado e assim afetando o comportamentos de todos envolvidos na
organização.
A pesquisa do clima nas organizações tende a ser muito importante, pois trata
da comunicação direta entre os superiores e colaboradores.Tornando todas as
atenções e necessidades dos funcionárias bem visível, assim melhorando a
relação de todos os integrantes da empresa, conquistando o bem estar e um
ótimo sucesso na instituição.
Os líderes precisam conhecer os desejos, ambições dos colaboradores para
que possam oferecer oportunidades e desenvolver suas aptidões e talentos.
Com isso as pessoas sem sentem motivadas por terem a oportunidade de
obter conhecimento em outra área, e construir uma carreira promissora e
eficaz.
Para ter um resultado positivo em todas as atividades, é preciso saber se
comportar, pois muitas das vezes qualquer palavra que não for bem
compreendida pode gerar mal-entendidos, dessa forma ocasionando um clima
desarmonia e afetando todos os colaboradores.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERGAMINI, C. W. Motivação nas organizações, São Paulo: Atlas, 1997 BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas Organizações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CHIAVENATO, I. Administração de Empresas. Uma abordagem contingencial. São Paulo: McGraw-Hill, 1982 CHIAVENATO,Adalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 2º ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000 CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos – O capital humano das organizações; São Paulo, editora Campus, 2009; CAUDRON, Shari, O que motiva os empregados, HSM Management, São Paulo, v.1, p. 82-86, Mar.Abr. 1997 HERSEY, Paul & BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia para Administradores de empresas. 2 ed. São Paulo: EPU, 1977.
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MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração 5 ed. São Paulo:Atlas, 2000 MURRELL, Hywel. Motivação no Trabalho. Rio de Janeiro: zahar, 1977 RODRIGUES, Marcus Vinicius. Qualidade de Vida no Trabalho – Evolução e Análise no nível gerencial. 11 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. Artigos wikipedia.orgArtigos rh .com.br
Artigos revistavocerh.abril.com.br
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