idalberto chiavenato administração de materiais

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UMA ABORDAGEM INTRODUTÓRIA Preencho o ficha de cadastro no final deste livro 3<3 e recebo gratuitamente informações sobre os e os promoções do Editoro Campus/Elseviel·. Consulte também nosso catálogo e últimos lançamentos em www.campus.com.br .' ("5 - CAMPUS

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  • 1. UMA ABORDAGEM INTRODUTRIA Preencho o ficha de cadastro no final deste livro 32. Proccssador: o processamento (throughpllt) ou transfonnao que o sistema @: ,w realiza sobre as entradas para proporcionar as sadas. O processador o pr w, o co. prio funcionamento interno do sistema. no processador que esto os v: (I) rios subsistemas trabalhando dentro de relaes de interdependncia. s: ::'!. ~ 3. S,ld,l.': constituem tudo aquilo que sai do sistema para o ambiente". As ~: sadas (OllfplltS) s56 os resultados ou produtos do sistema que so coloca n :r dos no ambiente. Os priucipais exell1plos de sadas so: os produtos aca rnbados ou os servios prestados que ;1 eillplTs;l oferece ao ambiente, os lu < "2 ::;cros d;ls operaes e os tributos pagos ao governo, Oll seia, todo e () I 2 9. CAPTULO 1 ELSEVIER 8 IAs Empresas e seus Sistemas de Produo quer recurso que produzido pela empresa como resultado de seu pro cessamento ou das suas operaes. 4. Relroaiio: a influncia das sadas do sistema sobre as suas entradas, no sentido de ajust-las ou regul-las ao funcionamento do sistema. A re troao ({eedIJack) ou realimentao um mecanismo de equilbrio do sistema para que ele possa funcionar dentro de certos limites. Assim, existem dois tipos de retroao: J positiva e a negativa. A retroao tiva acelera ou aumenta as entradas para equilibr-Ias com as sadas, quando estas so maiores. o caso em que as vendas crescem e os supri mentos devem ser aumentados para ajustar as vendas. A retroao nega tiva retarda ou diminui as entradas para equilibr-Ias com as sadas, quando estas so menores. o caso em que as vendas caem e os supri mentos devem ser diminudos para ajustar as vendas. Ambiente Entradas Sadas Ambiente .. Processamento Retroao FIGURA 1.4. Os principais componentes de um sistema. Assim, as empresas funcionam como obtendo do ambiente os,:; recursos necessnos 30 seu ftlllcionamento, processando-os por meio dos ~ .'-.-.,-. '...,. ~~'. f~_,.; .'~'.'_' __ ..~.) consumidores FIGURA 1.5.o I O sistema e suas relaes de entradas e sadas. z w > :r: u H uma enorme diferena entre eficincia c eficcia. A eficncia significa a if$ j: utilizao adequada dos recursos empresariais, enquanto a eficcia signific) o al 3 cance dos objetos propostos pela empresa. Vimos que a eficncia est ligada aos~ aJ meios - mtodos, n011l1as, procedimentos, progcnnas -, enquanto a dickia est 'C) o ligada aos fins objetivos que se pretende alcan;lr. A eficincia reside em t~lzt'roro Cl. das, de tal modo que as sadas de um subsistema constituem as entradas do 3 ::o subsistema s -=! do produto OLl pela excelncia operacionaL H as que inovam :r: u e se distanciam ela:; outr3S. O ('st em reunir aquelas U1 'ro distintivas que zelll eb empreS,l um melhor do que os del113s do "3 ro mercado. Alguillas empresas so excelentes em produzir. outras, em vender. :2 As competncias dependem das pessoas que nebs trabalham, do seu grau deu'" o profissioll:diz~l()O. conhecimentos, hJbilidades t' atitudes. As competncias ""~ decorrem daquilo que ~c poderia chamar de mteligncia org,mizacional: a. 3 ::l Ui ~-o a"o Cl. '":s:: '" Will Vi :r:"l> !; w' Arranjo Fsico () Vi :r O arr:lnjo fsico tpico do sistema de produo sob encomenda concentra );> < rn do no produto. Como o produto de porte e de construo rclativ..., meme demorada, todas as mquinas e equipamentos so colocados ao redor o c 15. 11 CAPTULO 2 ELSEVIER 20 IOs Sistemas de Produo do produto e todos os materiais necessrios so estocados ou movimentados prximos ao produto. O arranjo fsico caracterstico o do produto como centro de todas as operaes, seja na oficina-base, no canteiro de obras, no ptio de construo etc. Previsibilidade da Produo o sistema de produo sob encomenda dificulta as previses de produo, (;lda produto/servio um trabalho especfico diferente dos demais produ tos e que complexo e demorado. Cada produto um plano de especfico. O sistema de produo sob encomenda requer um grupo de admi nistradores e especialistas competentes como supervisores da oficina-base e ca pazes de assumir sozinhos todas atividades de cada contrato ou pedido, como su perviso da produo, mo-de-obra, materiais etc. O sucesso da produo sob encomenda depende muito da habilidade do administrador ou especialista en carregado de cada contrato ou encomenda. A eficiente construo do edifcio muito da habilidade do engenheiro de obras, assim como o atendi mento da empresa-cliente dependendo muito do supervisor de conta da agncia de propaganda, e o atendimento do paciente depende muito do mdico-chee da equioe do hospital. importante que o plano de produo seja bem C0111 por todos os especialistas que devero execut-lo na prtica, SISTEMA DE PRODUO EM LOTES o sistema de produo utilizado por empresas que produzem quantidade limitada de um tipo de produto/servio de cada vez, Essa quantidade limita el::! denominada lote de produo, Cada lote de produo dimensionado para atender a Ulll determinado volume de vendas previsto para llll1 detenn nado perodo, Terminado um lote de produo, a empresa inicia logo, ou mais adiante, outro lote, e assim por diante, Cada lote recebe uma identiflca- C0l110 um nmero ou cdigo. Alm do mais, cada lote um ifl .~ de 2 :2'" -o'"o o sistema de produo em lotes utilizado por empresas que produzem lotes""(:?"" U de produtos com especificaes prprias (como tamanho, cor, qualidade etc.). Cada lote trabalhado de maneira distinta e personalizada.Eu < m grar novos lotes de produo medida que outros sejam completados. O :z :t> ....j plano de produo deve ser constantemente replanejado e atualizado. O su- o 16. CAPiTULO 2 ELSEVIER 22 IOs Sistemas de Produo cesso do processo de produo depende diretamente da forma de equacionar o plano de produo. SISTEMA DE PRODUO CONTNUA o sistema de produo contnua utilizado por empresas que produzem um detenninado produto por um longo perodo de tempo e sem modificaes. O ritmo de produo acelerado, e a5 operaes so executadas sem inter rupo ou mudana. Como o produto sempre o mesmo ao longo do tem po e como o processo produtivo no sofre alteraes, o sistema pode ser aperfeioado continuamente. Ao visitar uma siderrgica, uma cementeira, uma indstria qumica ou petro qumica, voc se defrontar com uma indstria que trabalha intensivamente um determinado produto sem nenhuma interrupo, na qual no h um dia de paralisao, a menos que haja necessidade de manuteno preventiva de tempos em tempos. Ou ento possvel encontrar com uma indstria de ele trodomsticos em que o pessoal trabalha em vrios turnos, com um dia de descanso em cada semana. Esse trabalho contnuo Upico da produo em massa de produtos padronizados e com as mesmas caractersticas bsicas. Plano de Produo O plano de produo tpico do sistema de produo contnua elaborado ! o geralmente para perodos de um ano, com subdivises mensais. Como a pra po, e como o processo produtivo tambm no sofre mudanas, o plano de::::J: u produo pode ser feito tambm no longo prazo. A nfase do plano de pro duo obter o mximo de eficincia e eficcia do processo produtivo, l'ro"' ';:: 2 zendo com que as mquinas e equipamentos, assim como as pessoas e mate :2'" riais, tenham a melhor utilizao possvel no decorrer do tempo.Q) TI o O sistema de produo contnua utilizado por fbricantes de papel e ce """'" de automveis, de eletrodomsticos da linha branca (C01110 geladeiras,'"ti 'c de lavar roupa, secadoras etc.), enfim, produtos que so mantidos 1:1 Cl. 3 5' - '"-o "',o lgico que cada sistema de produo requer um tipo diferente de adminis Cl. (1) trao de materiais que alimente o processo produtivo. O importante ade $ ~ quar a parte ao todo, isto , a administrao de materiais ao sistema de pro ~ 1ij' duo de modo a torn-lo mais eficiente e eficaz. Como a produo se realiza iii no trabalho com materiais, a administrao de materiais faz parte integrante ~i' do processo produtivo. Na verdade, sem uma adequada administrao de ;t.. '~~""--_'~ " - "" 1 IProduo sob encomenda ~q~~" Produo em lotes ~~~lit;r~~u:;,~ Produo contnua Ils:;.:~};?;}' Mquinas, Cada produto equipamentos e Pouca exige um plano pessoas so previsibilidade !de produo l da produo.arranjados ao especfico. redor do produto. I~~ Mquinas, Cada lote exige Razovelequipamentos e ium plano de pessoas so previsibilidade produo arranjados da produo. especfico. seqencialmente. < .1 """"""" Mquinas, O plano equipamentos e Previsibilidadefeito para um pessoas so total da produo.perodo de ,arranjadostempo anual. definitivamente. . ,. Com esses conceitos preliminares em mente, poderemos agora avanar no estudo da administrao de materiais, qual cada sistema produtivo deve No prximo captulo, trataremos dos conceitos de administra o de materiais e da sua localizao na estrutura organizacional da empresa. a I o :::: u '":~ .i 1 ::;;: "O'"o ""o .;ifj ~2 E"O .I .. CpWL02 ELSEVIEH. ~ . QUESTES PAR REVISO 25 QUESTES PARA REVISO 1. O que um sistema de produo? 2. Como ocorre a interdependncia entre os subsistemas de um sistema de produo? 3. Explique o almoxarifado de matrias-primas, o subsistema de produo e o depsito de produtos acabados, bem como suas funes. 4. Quais so os principais tipos de sistemas de produo? 5. Defina sistema de produo sob encomenda. 6. Como funciona o plano da produo sob encomenda? 7. Como o arranjo fisico Hpico da produo sob encomenda? 8. Como previsibilidade da produo sob encomenda? 9. Defina o sistema de produo em lotes. 10. Como funciona o em lotes? 11. Como ; 12. Como a orooucao de lotes? UfUUUf.;G1U de lotes? 13. Defina o sistema de UfUUUCi:lG contnua. 14. Como funciona o uroauao continua? 15. Como o da produo contnua? 16. Como a orevisbildade da produo contnua? EXERCCIOS 3 D ;:J !a1. D cinco exemplos de empresas que trabalham com o sistema de produo sob iil -o encomenda. Explique o seu funcionamento em termos de plano de produo, o"" arranjo fsico e previsibilidade da produo. D ro :s: 2. D cinco exemplos de empresas que trabalham com sistema de produo em ~. 3.lotes. Explique o seu funcionamento em termos de plano de produo, arranjo ;;;.'"fsico e previsibilidade da produo. (") :::L 3 . D cinco exemplos de empresas que trabalham com o sistema de produo J:""U '": Ero ::;: -o'"o ""'-'" .ti"~ E "O ::l" 3 o ~ Na realidade, toda indstria um fluxo contnuo de materiais que so pro .., ::.; ::r: muitas vezes, o servio requer quase sempre uma plataforma de materiais u para se tornar realidade. A propaganda transforma idias em.comunicao e .!2 requer televiso ou outdoors para configur-Ia. A escola transforma conceitos, em educao e requer uma plataforma fsica, como salas de aula, computa~ :2: dores, livros etc. As empresas de transporte transformam seus equipamentos '""O o em servios de locomoo para o cliente. Assim, a maioria dos exemplos de '-""" servios requer materiais. ~ c: E"O deve ter passado pelos estgios de MP bsica, material em processamento, E -o Q. 3 :::Jcusto maior? Depende de cada situao. ~ iil o""Q. ro :s:CONCEITO DE ADMINISTRAO DE MATERIAIS (AM) ~ 3. Todos os materiais precisam ser adequadament' administrados, As suas '" (") quantidades devem ser planejadas e controladas para que no haja 6ltas que ::r: a prodllo, nem excessos que elevem os custos operacionais des :J:> deias de supermercados e certos atacadistas podem incluir a AM na rea de ::::x: marketing (ou ainda na rea comercial) para melhor atender ao cliente em u termos de ps-venda. Na verdade, a AM pode servir tanto a clientes internos 'ro'"o;:: (como a produo, por exemplo), como a clientes externos (como no caso de 2ro atacadistas ou fornecedores de servios a empresas clientes). :2 '" TI o,ro r:'-'" 1> 'c ETI in' :x: COLETA DE INFORMAES n l> mento e quantificao da primeira fse para proporcionar subsdios para a o -i I 30. --------------- - --- -------------- CAPiTULO 41ELSEVIER Programao de Materiais 51 perodo, tendo em vista, de um lado, a sua capacidade de produo e, de ou tro, a previso de vendas que deve ser atendida. O PP busca compatibilizar a eficcia (alcance dos objetivos de vendas) e a eficincia (utilizao rentvel dos recursos disponveis). Para tanto, o PP procura coordenar e integrar m quinas, pessoas, matrias-primas, materiais em vias e processos produtivos CAPTULO 4 ELSEVIER 50 I Programao de Materiais montagem do Plano de A Figura 4.3 d uma idia da entre o proieto de aaucao e a coleta de nfom1aes. I Projeto de~ r produo Quantidade f e tipos de I mquinas ! I jQuantidade L. de pessoal I- I disponfvel i I '- '" I '1=a!" 11' FIGURA 4.3, I 1 Coleta de I informaes. I Capacidade de produo de cada mquina, de cada bateria e de cada seo produtiva. --------------- Quantidade de empregados por cargo e por seo produtiva. Horrios de trabalho. Itens de MP e necessidades por item. Controle de estoque. Procedimentos de requisio. ' - , . ! ! I " - O arcabouo do projeto de produo e da coleta de a elaborao da primeira fase (Projeto de Produo) e o detalha mento da segunda fase (Coleta de pode-se dar incio terceira que o Planejamento da Produo. o..... No fundo, o pep um processo que canaliza e absorve informaes para per z mitir decises sobre o que fazer, como fazer, quando e quanto fazer em terw :> < So controles baseados na comparao entre o tempo previsto no plan~ja Z "., );> mento e o tempo alcanado na execuo. Os principais contl'Oles de tempo so: o -l 35. I11 CAPiTULO 4 ELSEVIER 60 IProgramao de Materiais 1. Tempo padro de produo: representa o nivel satisfatrio de produo atri budo a cada trabalhador ou tarefa em um detenninado perodo. O tempo padro calculado por meio do estudo do trabalho que geralmente rea lizado pelo rgo de Engenharia Industrial. Conhecendo-se previamente o tempo padro para a realizao de uma tarefa e tendo-se o nmero pre visto de homens/horas de trabalho, pode-se prever o volume de produ o a ser obtido atravs da simples relao entre esses dados. 2. Controle de rendimento: com a detenninao dos tempos-padro indivi duais pode-se estabelecer os padres de rendimento para todas as sees produtivas, os quais serviro de base para o acompanhamento da produo. Controles de Custo So controles baseados na comparao entre o custo previsto e o custo alcan ado. As empresas procuram definir previamente quais sero os custos de sua produo e, por conseguinte, quais sero os custos de seus produtos/servi os. o que geralmente recebe o nome de planejamento de custo ou pr-clculo de custo, pelo qual se detenninam os padres de custo de produ o ou do produto/servio. O custo do produto/servio envolve o custo de produo mais o custo de distribuio. O custo de produo envolve custos diretos e custos indire tos. Assim, o custo do produto/servio pode ser assim desdobrado: Custo de produo Materiais Mode-obra direta o ~ z !LI > Pessoal indireto Despesas gerais de produo :J: u Custo de (/) produto/servio :~ a;1i::1: Q) "O o ""'-'" ~ . < JT1 que possa ser mantido com o mnimo possvel de materiais em trnsito. Z -l o > 36. CAPITULO 4 ELSEVIER 62 I Programao de Materiais I ]PCP 1 Er~s} Almoxarifado Programao da produo Sees produtivas FIGURA 4.1l. A programao de materiais como decorrncia da programao da produo. Ao programar a produo detalhando as mquinas e mo-de-obra ne- cessrias -, o PCP tambm define os materiais necessrios ao plano de pro duo da empresa. Com um detalhe: como alguns materiais no existem em estoque e precisam ser comprados para reposio - e isso leva tempo - tor na-se imprescindvel uma certa antecedncia de dias, semanas ou meses para que possam ser pedidos, comprados e recebidos a fim de ingressar no proces so produtivo. por meio da programao de materiais que se detennina a necessidade de materiais para abastecer o processo produtivo. A programa de materiais deve especificar a quantidade de materiais e a data em que~" ~; tero de estar disposio da produo. Como vimos na programao da produo, a programao de materiais I utiliza o cronograma para conciliar duas variveis: tempo e quantidade. O! o tempo pode ser desdobrado em dias ou em semanas, confonne o grau de I"l; Z preciso de que a empresa necessite. IJJ :> A programao de materiais permite ;1 empresa saber por antecipao as :=: ::r: quantidades de materiais que devem ser requisitados ao almoxarifado ouu comprados pelo de compras, bem como as datas ou momentos deterV> 'ro .~ minados para coloc-los disposio das sees produtivas. 1;; ::;;;"O'" "" o ~V> '2 E "O ELSEVIER CAPTULO 4 I Programao de Materiais 63 Cdigo Descrio 0120 Parafuso 1" 2230 Rebite 030 3550 Arruela 1" 0220 Parafuso 2" 2240 Rebite 040 3560 Arruela 2" FIGURA 4.12. ------ 1~ semana do ms 2~ 3- 4! 5! 6~ ------ 2~ semana do ms Sb. 2~ 3~ 4!W Materiais requisitados ao almoxarifado - - - - - - - --- 100 100 100 100 - - !-----------j 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 Materiais a serem comprados --------- --- - -- .:.._- ---- ~- - - 800 800 500 500 500 500 ------ 400 400 400 400 400 -~- L.___ , ______ '----~ -- - Programao de materiais em Grfico de Gantt. 5: 3 ::;" ~OJ ru,"'"'o 0 ro :5: OJ fiOi i' ('"") :J: );> -< o 37. ... :.' .-. : CAPTULQ'4 '. . '.. '. . , 64 QUESTES PARA REVISO .' ELSEVIER QUESTES PARA REVISO 1. Para que existe o PCP? 2. Conceitue PCP. 3. Qual o papel do PCP na busca de eficincia e eficcia? 4. Descreva as caractersticas do PCP em produo unitria. 5. Descreva as caractersticas do PCP em produo sob encomenda. 6. Descreva as caractersticas do PCP em produo contnua. 7. Compare a continuidade/descontinuidade da produo em cada um dos sistemas de produo. ~I 8. Compare o aproveitamento da mo-de-obra em cada um dos sistemas deti fi produo. li Compare o planejamento e controle do almoxarifado de MP em cada um dos1'1 9. ~I sistemas de produo.II 10. Compare o planejamento e controle do subsistema de produo em cada um dosr: fi sistemas de produo. ii r,: 11. Compare o planejamento e controle do depsito de PA em cada um dos sistemas ,.h de produo. I: t' 12. Quais as fases do PCP? ;.; f: 13. Explique sucintamente a primeira fase do PCP: o projeto de produo. ii,l f, 14. Em que aspectos do sistema de produo se fundamenta o projeto de produo? r:j" " 15. Descreva o arcabouo do projeto de Produo. 16. Explique sucintamente a segunda fase do PCP: a coleta de informaes. 17. Quais os aspectos do projeto de produo que so detalhados pela coleta de o informaes? !;t z w 18. Estabelea uma comparao entre a primeira e a segunda fases do PCP. > ~~ 19. Explique sucintamente a terceira fase do PCP: o planejamento da produo. (J .~ 20. Como o PP procura compatibilizar a eficincia e a eficcia? .~ 21. Quais as trs etapas do PP? ~~ 22. Explique a formulao do plano de produo em cada um dos sistemas de 'O'"o produo. t>""E 23. Explique a elaborao do plano de produo, 1;; 'i:: ' 24. O que carga de trabalho? 'O , , .. .CAPTLQ'4 '. ELSEVIER 'OUE~TES PARA REVISO, 65 25. Explique sobrecarga e ociosidade. 26. Explique a segunda etapa do PP: a implementao do de produo por meio da programao da produo. 27. O que programar a produo? 28. Quais as duas variveis utilizadas pela programao da produo? 29. Explique a programao da produo por meio do Grfico de Gantt. 30. O que roteiro e aprazamento? 31. Explique a terceira etapa do PP: a execuo do plano de produo por meio da emisso de ordens. 32. O que significa uma ordem? 33. Quais so os tipos de ordens emitidas pela programao da produo? 34. a que significa uma ap? 35. a que significa uma aM? 36. O que 'significa uma OC? 37. a que significa uma RM? 38. O que significa uma OS? 39. Como funciona o fluxo de informaes da programao da produo? 40. Explique sucintamente a quarta fase do PCP: o controle da produo. 41. Explique os controles de quantidade. 42. Explique o que volume de produo. '43. Explique o nmero de homens/horas de trabalho. 44. Explique os controles de qualidade, :J:> o 45. Conceitue qualidade. :3 ~ 46. a que CQ 100%1 ~ iil 47. O que CQ por amostragem? ""o o "" 48. Conceitue amostra. m :;;: !!l. 49. Explique os controles de tempo. 'l1 ru' w' 50. O que tempo padro de produo? (') 51. Conceitue estudo do trabalho. ::t: 'j; -l u o n. ~. ::l ~ .,.,1. Estoques de matrias-primas l o""a.2. Estoques de materiais em processamento (ou em (1) S 3. Estoques de materiais semi-acabados. !';. ~. 4. Estoques de materiais acabados (ou componentes). '"Vi n 5. Estoques de produtos acabados (PAs). ::r; ); < JTl Petrnio G. Martins e Fcmando Piero dll1i11strQ/:o da Produo. So Paulo: Z :t> -1 Sara'a, 2005, p. 275. o 40. -- CAPTULO 5 ELSEVIER 70 I Estoques Vejamos melhor cada uma dessas classes de estoques de materiais. Estoques de Matrias-Primas (MPs) Os estoques de I1Ps constituem os insumos e materiais bsicos que ingres sam no processo produtivo da empresa. So os itens iniciais para a produ dos produtos/servios da empresa. Isto significa que a produo total mente dependente das entradas de MPs para ter a sua seqncia e continui dade garantidas. Geralmente as MPs so compradas dos fornecedores exter nos pelo de compras e, quando recebidas, so estocadas no almoxari fado da empresa. Estoques de Materiais em Processamento ou em Vias Os estoques de materiais em processamento - tambm denominados mate riais em vias - so constitudos de materiais que esto sendo processados ao longo das diversas sees que compem o processo produtivo da empresa. pois, os materiais em processo de produo ou em vias de serem pro cessados em cada uma das sees produtivas da empresa. No esto nem no almoxarifado, por no serem mais MPs iniciais, nem no depsito, por ainda no serem PAs. So os materiais que ingressaram na empresa na forma de MPs, saram do almoxarifado e ainda esto transitando pelas etapas do pro I, cesso produtivo da empresa em alguma seo. Mais adiante sero transfort: " mados em PAs. o Estoques de Materiais Semi-acabadosl : z w ;> Os estoques de materiais semi-acabados referem-se aos materiais parcial tens de classe fi passam a receber uma ateno menor, enquanto os itens de :I: ficados de 1 a 4 acumulam 81,0% do valor monetrio dos estoques e fazem U parte da classe A. Os itens 5 a 10 acumulam do valor monetrio dos '"'iij .;;:: estoques e fazem parte da classe B. Todos os demais itens restantes acumulam 1;;''" 4,0% do valor monetrio dos estoques e fazem parte da classe C.::JE "O'" Com a tabela anterior, pode-se transfonnar a classificao ABC na Cur va ABC ou Curva de Pareto, transferindo-se os resultados para um cartesiano. A configurao da Curva ABC muito semelhante para quase todas as elnpresas. ,I CAPTULO 51ELSEVIER Estoques 81 .~ ~ --~ ------ ~ ~ -~ .. ---... --~ --- * - -- - - -~- - -- - - - - - - -. - - ~-~~~ ~. -~ ~ 100% 80% Porcentagem acumulada 60% dos valores monetrios 40% 20% 20% 40% 60% 80% Porcentagem acumulada dos itens FIGURA 5.3. A Curva ABC de estoques. A classificao ABC baseada no bom senso e na convenincia de um controle de estoques. Na classifica-se no mximo 20% dos itens na classe A, cerca de 30% na classe B e os restantes 50% na classe C. Essas porcentagens podero variar as necessidades de cada empresa. O importante saber onde concentrar mais a ateno nos estoques. Vilfredo Pareto, um socilogo italiano, explicava que 20% da sociedade era responsvel por 80% da riqueza nacional, enquanto os outros 80% era respor 20% dessa riqueza. Na realidade, tambm os materiais seguem essa mesma proporo. Apenas 20% dos materiais so responsveis por 80% do capital empatado em estoque, enquanto 80% respondem por apenas 20% ):> do capital empatado. Isso mostra que a ateno principal do administrador Cl. .::::> deve estar concentrada nos 20% de materiais mais importantes. Da a classi ~ ficao ASC. ru! o ~ o. co s: ~ ndependente das ferramentas administrativas que acabamos de verificar ~. Classificao ABC existem quatro mtodos de controle de estoques: m Vi' (") :I: l> -; o 48. 87 CAPTULO 5 ELSEVIER 86 I Estoques Q ...-PR ...- PR " " Emin T FIGURA 5.6. Sistema das reposies peridicas. Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP) o planejamento das necessidades de materiais do ingls MRP: material re qurements planning - um sistema que inter-relaciona previso de vendas, planejamento da produo, programao da produo, programao de ma teriais, compras, contabilidade de custos e controle da produo. O MRP envolve programas complexos e necessariamente operado por computa dor. Pennite ainda a incluso do cadastro de materiais, a estrutura do produ to (lista de materiais), emisso de ordens, controle de ordens em aberto, roti nas do processo produtivo e saldos de estoque de materiais. Para montar o MRP, parte-se da previso de vendas. A previso de ven I o das menos o estoque de PAs j existente no depsito conduz previso liqui z da de vendas. Para atender previso lquida de vendas, elabora-se o progra lJ.J :> ma de produo tambm denominado programa mestre de produo. O::: u :r: programa de produo multiplicado pela lista de materiais leva necessidade Vl '(ti de materiais. O ponto de partida do MRP o planejamento das necessidades de ma ro ::E teriais. O planejamenco das necessidades se baseia na estrutura do produto ou(1.) -o o na composio dos materiais que constituem o produto. Para se conhecer a.", "' estrutura do produto utiliza-se o grfico de exploso do produto em seuse 1ri 'i': materiais constitutivos. Esse permite visualizar os itens e respectivas -o E quantidades que compem o produto para facilitar a montagem da lista de ELSEVIER Estoque de Previso PAs no de vendas depsito FIGURA 5.7. As informaes bsicas para o MRP. materiais. A lista de materiais - tambm denominada BOM, do ingls bll materiais - constitui o ncleo central do MRP e um software que processa r todos os dados. Com a lista de materiais pode-se multiplicar a quantidade de produtos a serem produzidos para se obter as necessidades de materiais. As necessidades de materiais, por seu lado, podem ser brutas ou lquidas. As ne cessidades brutas so o resultado do programa de produo multiplicado pe las listas de materiais. A partir das necessidades brutas adicionam-se os esto ques de segurana, as porcentagens de refugo etc. Descontam-se os estoques de PAs j existentes no depsito e as OCs j efetuadas e as OSs j distribudas para se obter as necessidades lquidas. Estas so definidas por periodo dirio ou semanal - com as respectivas datas de liberao das OPs. CAPTULO 51Estoques Necessidades I!lista dex '1=1 de materiais materiais o. 3 ::> ~. ;:;; "'"o""o.(D S ." ~;;;' ;:n' l :r: :;; ::; ::t: U CA Q/2 x T x P x I '": Qj onde:~ :2' Q ==: Quantidade de material em estoque no periodo considerado.(!) -o o T = Tempo de armazenamento. u""[" P := Preo unitrio do material. .;:::tl I Taxa de annazenamento expressa em porcentagem do preo unitrio. ~ ,I CAPTULO 5 ELSEVIER Estoques I93 Porm, o CA composto de uma parte varivel (a quantidade de mate rial e o tempo de permanncia) e de uma parte fixa (aluguel do annazm, sa lrios do pessoal do armazm, seguro contra incndio e roubo, mquinas e equipamentos instalados etc.). A parte fixa independe da quantidade e tempo de estocagem. Assim, toma-se prudente utilizar uma frmula mais abrangen te a Taxa de Armazenamento (TA) ~ que constitu a soma das seguintes ta xas (todas elas expressas em porcentagens): Ta = Taxa de armazenamento tIsico: AxCa Ta 100x CxP onde: A = rea ocupada pelo estoque. Ca = Custo anual do metro quadrado de annazenamento. C == Consumo anual do material. P = Preo unitrio do material. Tb =Taxa de retomo do capital empatado em estoque: Tb lucro QxP onde: Q x P Valor dos produtos estocados. Tc Taxa de seguro do material estocado: Tc = lOOx Custo anual do J> Cl. QxP :::J ~ Td Taxa de transporte, manuseio e distribuio do material: '" ru o"" Cl. ro :s:: Td =100x ;?!. QxP ~, >."" (") Te =Taxa de obsolescncia do material: :J: ]:o QxP ...; o 52. CAPITULO 5 ELSEVIER 94 IEstoques Tf =Outras taxas, como mo-de-obra, gua, luz etc.: Tf =100 x anuais QxP Em resumo, a Taxa de Armazenagem (TA) a soma de todas essas taxas explicadas: TA =Ta + Tb + Tc + Td + Te + Tf Custo do Pedido o Custo do Pedido (CP) o valor em moeda corrente dos custos incorridos no processamento de cada pedido de compra. Para calcular o CP, parte-se do custo anual de todos os custos envolvidos no processamento dos pedidos de compra, divididos pelo nmero de pedidos processados no perodo. CP Custo anual dos Nmero de pedidos no ano (N) Esse calculado por meio das seguintes despesas efetuadas no ano: 1. Mo-de-obra utilizada para emisso e processamento dos pedidos. 2. Material utilizado na confeco do pedido (formulrios, papel, envelo pes etc.). 3. Custos indiretos: despesas efetuadas indiretamente, como telefone,o> : fax, despesas de escritrio etc.z w > :::::J: Calculados o custo de armazenagem (CA) e o custo do pedido (CP),u obtm-se o custo do estoque a saber:'": 2 :2' ro CE CA + CP (l) "D o "" Todos os esforos em dimensionar, planejar e controlar os estoques so ~ -~ c: feitos no sentido de nnnzar os custos do estoque (CE). E"D C> ~.52. Qual a equao para calcular o Emin? Explique-a. ;:) ia53. O que PP? l 54. O que intervalo de reposio? ~ o""a. 55. Conceitue estoque mximo. ro :s: 56. Explique o sistema das reposies peridicas. fif'" il z -I 60. Quais as informaes bsicas do MRP? o 54. CAPT~O'5: '.' " ..' ........ ." .'. 98 EXERCICIOS . ELSEVIER 61. Explique necessidades brutas e necessidades Ifquidas. 62. Conceitue avaliao dos estoques. 63. Quais os mtodos de avaliao dos estoques? 64. Explique a avaliao pelo custo mdio. 65. Explique a avaliao pelo mtodo PEPS. 66. Explique a avaliao pelo mtodo UEPS. 67. Explique a avaliao pelo custo da reposio. 68. Defina custo de estoques. 69. Defina custo de armazenagem. 70. Defina taxa de armazenamento ffsico. 71. Defina taxa de retorno do capital empatado em estoque. 72. Defina taxa de seguro do material estocado. 73. Defina taxa de transporte, manuseio e distribuio do material. 74. Defina taxa de obsolescncia do material. 75. Defina custo do pedido. 76. Como calculado o CAP? EXERCCIOS 1. Se voc fosse o gerente de AM de sua empresa, como classificaria os seus materiais para poder administr-los de forma eficiente e eficaz? 2. Como voc avaliaria o consumo de materiais de sua empresa para dimensionar os estoques? 3. Como voc faria o controle de estoques? Justifique o mtodo de controle de ~( estoques que escolheria. Z > LU 4. Como voc avaliaria os estoques de sua empresa? Justifique o mtodo de !!: avaliao de estoques que escolheria.::l: U ....; dos compradores. o 56. ---- I CAPITULO 6 ELSEVIER 102 Suprimentos Em qualquer uma dessas alternativas, o rgo de compras quase sempre assume uma estrutura organizacional parecida com a Figura 6.1: Departamento de compras ".;. :" Staff I,.--." Pesquisa e avaliao de fornecedores ~. . , ..... ' Compras de materiais diverSos 'COI pras tcnioas ou especi zadas Pesquisa de Comprador Comprador tcnico mercado de - Auxiliar de compras Auxiliar de compras fornecedores -Follow-up tcnicas -Follow-up FIGURA 6.L Estrutura organizacional tpica do rgo de compras.~ t ~ Comprar exige pesquisa, investigao e procura incessante de novos fornecedores em busca da inovao. Inovao em termos de materiais melhores e I o mais baratos que possam influenciar positivamente o processo produtivo. UJ uma cobrana pennanente de resultados. Quando o volume de pedidos de I compra muito grande, algumas empresas realizam o acompanhamento em u datas e prazos previamente agendados. Da a denominao follow-up (do inVI 'ro gls, seguir, acompanhar, agendar). E :2' ro O acompanhamento permite localizar antecipadamente problemas e Q) evitar surpresas desagradveis, pois atravs dele o rgo de compras pode ur"O o ,ro genciar o pedido, cobrar a entrega nos prazos estabelecidos ou tentar COlll ~ Vi plementar o atraso com outros fornecedores. E "O ELSEVIER CAPiTULO 61 Suprimentos 109 QUADRO 6.5. Ficha de acompanhamento de compras (follow-up) Material: I Cdigo do material: PC N Q : ENTRADAS Quantidade: I Data: NF IQuantidade I Recebido I Devoluo I Saldo Muitas vezes, a empresa monitora o andamento de seu pedido junto ao processo produtivo do fornecedor, acompanhando em tempo seu sistema de produo para saber como o pedido est sendo gradativamente produzido. Com essa transparncia, a empresa fica sabendo de antemo possveis atrasos ou antecipaes do fornecedor, podendo tomar as aes necessrias, em vez de improvisar solues emergenciais. Controle e Recebimento do Material Comprado a quinta e ltima etapa do ciclo de compras. quando o rgo de compras recebe do fornecedor o material solicitado no pedido de compra. No recebi 3 o. ::J mento do material, o rgo de compras verifica se as quantidades esto cor ." l..,.,retas e providencia junto ao rgo de controle de qualidade a inspeo para ru, o comparar a adequao do material s especificaes detenninadas no pedido o. (D de compra. o que se chama de inspeo de qualidade no recebimento do s: ~ material. ~. ru Confinuadas a quantidade e a qualidade do material, o rgo de com n pras autoriza o Almoxarifado a receber o material e encaminha ao rgo de I tesouraria ou contas a pagar a autorizao para pagamento da fatura ao forne < n1 cedor, dentro das condies de preo e prazo de pagamento. Z --I o 60. 110 CAP[TUl06 ELSEVIER ISuprimentos r~:A~lise da$06sJ~Ce~d~~:".. ...... .. IQuais (Smat~r:tis?A's quntia,aiI~s?Os prazos? .. I b. Localiia eseleo .cls forneCedores: Quais 65 fornecedores? Quais os preos e condies? c. Negociao com o fornecedor selecionado: quais os preos? Condies? Qualidade? Prazos? ~missode pedido. . . Id.A~~mpanhamento do pedido: Como o fornecedorest processando o pedido? L__~=~==~ e. Controle do recebimento do material comprado: O material recebido est de acordo com o pedido? I I I FIGURA 6.3 As cinco etapas do ciclo de compras. o ciclo de compras contnuo e ininterrupto. O enonne volume de trabalho que transita em um rgo de compras exige uma agenda de acom panhamento e cobrana bastante principalmente em empresas em que podem ocorrer mudanas no plano de produo envolvendo antecipa es ou atrasos nas entregas de materiais. O rgo de compras mantm intenso contato com os demais rgos da empresa, enquanto mantm intenso contato tambm com empresas e forne cedores externos para intermediar as necessidades internas com as disponibi lidades externas. I o Contudo, a viso moderna sobre compras muito mais abrangente e necessarialnente o nico elemento envolvido. Cl. 3 Produo ,., integrada ~. w -o o""Cl. ro s: !'l. !l; FIGURA 6.4. ~~ Comparao entre as abordagens de fornecimento. n ::c :;;: o supply d/ain management (SCM) ou gesto da cadeia de suprimentos en -! o 61. CAPTULO 6 ELSEVIER 112 I Suprimentos grado em que compartilham e planos para tornar o canal mais efi ciente e competitivo.l Sem dvida, esse compartilhamento muito mais din mico do que na tradicional e conflitante entre comprador e vendedor. A diferena entre a nova e a velha abordagem que no passado cada par te apenas focava exclusivamente o seu cliente direto e imediato: 1. O fornecedor s focava a fabrica que utilizaria sua matria-prima. 2. A fbrica produzia o produto acabado somente focando sua expedio ou o distribuidor de seus produtos. 3. O distribuidor ou atacadista s focava o varejista para quem vendia seus estoques. 4. O vare~jista s focava o cliente que lhe comprava o produto. Cada parte somente focava a parte que se seguia imediatamente no pro cesso. A era apenas linear. As relaes entre os atores eram bin ou entre duas empresas. Nada mais do que isso. Ningum se preo cupava ao longo do processo em como sua atuao iria impactar as outras partes e, o cliente final. O SCM pennite visualizar todo o processo de continuada de valor desde a chegada da Ul,",'-'UdC at a entrega do produto acabado ao cliente final de maneira e sis tmica. Esse o ciclo integral que vai da matria-prima entregue pelo forne cedor at a do produto acabado ao consumidor final. Existem no mercado muitos softwares sofisticados de ERP envolvendo o SCM. Tanto o ERP como o SeM esto revolucionando o mundo dos negcios com uma nova abordagem a respeito da empresa. Esta passa a ser visualizada l o como um centro de um conjunto de parcerias - fornecedores e distribuidores < rn Assim, a ordem que permite a cada seo retirar material do almoxarifa 2 Joo do a RM, que deve conter as seguintes informaes: o --I Fornecedores 64. --------- CAPTULO 7 ELSEVIER 118 I Armazenamento de Materiais QUADRO 7.1. A requisio de material e suas informaes bsicas Ordem n2 ............................ Data de entrega: .........../.. ....... ../........... Quantidade: ....................... Data de emisso: .......... ./.........../........... Material retirado Quantidade Custo unitrio por: Data da retirada retirada da RM Lanado na FE Data da Quantidade Custo total por: devolvida Observaes: devoluo Alm de funcionar como uma ordem para retirar material do almoxari fado, a RM deve proporcionar meios de controlar as sadas do material do al moxarifado. Diria ou periodicamente as RMs so recebidas pelo almoxari fado, Primeiramente, elas so transferidas para as FEs por meio do arquivo de FEs ou do terminal do computador. A quantidade de material requisitado registrada como sada da FE, com a data e o nmero da RM, bem como da seo requisitante. A seguir, so atendidas pelo pessoal do almoxarifado e de vidamente arquivadas ou encaminhadas para a contabilidade geral ou conta bilidade de custos, conforme a empresa. oI Depsito zIJJ > Depsito o rgo que guarda e armazena os produtos acabados da empresa.5 :J: U O depsito recebe os produtos acabados aps todo o seu processamento pe i:i). 4. Raques Vi' n J: O raque (do ingls, rack) construdo para acomodar peas longas e estreitas < ~ fT1 como tubos, tiras, vergalhes, feixes etc. Pode ser montado em rod Z zios para facilitar o deslocamento. Sua estrutura pode ser de madeira ou ao. o -i 69. ,I T CAPiTULO 7 ELSEVIER 128 IArmazenamento de Materiais 5. Empilhamento Trata-se de uma variante da estocagem de caixas para aproveitar ao mximo o espao vertical. As caixas ou pallets so empilhados uns sobre os outros, obedecendo a uma distribuio eqitativa de cargas. uma tcnica de esto cagem que reduz a necessidade de divises nas prateleiras, j que, na prtica, forma uma grande e nica prateleira. O empilhamento favorece a utilizao dos pallets e, em decorrncia, das empilhadeiras, que constituem o equipa mento ideal de movimentao para lidar com eles. A configurao do empi lhamento que define o nmero de entradas necessrias aos pallets. 6. Continer Flexvel uma das tcnicas mais recentes de estocagem. O continer flexvel uma espcie de saco feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um revestimento interno que varia conforme seu uso. utilizado para estoca gem e movimentao de slidos a granel e de lquidos, com capacidade que ~ pode variar entre 500 a 1.000 quilos. Sua movimentao pode ser feita por ~ meio de empilhadeiras ou guinchos. ~ muito comum a utilizao de tcnicas de estocagem associando o sis tema de empilhamento de caixas ou pallets com a prateleira, como o caso das prateleiras porta-pal/ets, que proporcionam flexibilidade e melhor apro I veitamento vertical dos armazns. ~ Cada material requer uma tcnica de estocagem prpria, o que o enormemente a administrao de materiais. Alguns materiais estocados so !;;( Z perigosos - como a maioria dos produtos qumicos - e exigem cuidados espe I.IJ :> ciais, seguro adequado e locais afastados. Outros so altamente perecveis ou :5 :r: sujeitos a contaminao. Alguns so fluidos e podem evaporar rapidamente. u -. Cada material tem suas peculiaridades prprias. < :z: u Planejamento do Inventrio Oro'" ~ Para que possa ser executado dentro do menor tempo e da melhor maneira :;:'" possvel, o inventrio deve ser bem-planejado. O planejamento do invent "O o rio deve incluir as seguintes ""~ ~ c: 1. Convocao das equipes de inventariantes: os inventariantes devem ser esco "E :'i lhidos e agrupados em duas equipes: a equipe de primeira contagem ou I' 1 CApiTULO 71ELSEV1ER Armazenamento de Materiais 135 i de reconhecimento e a equipe de segunda contagem ou de reviso. Cada equipe deve ser convocada com certa com todos os esclarecimentos e suficiente motivao para o bom andamento das con 1 2. Arrumao fsica: os itens a serem inventariados devero ser adequada mente arrumados, agrupando itens iguais, identificando-os com os res ....",~h'TI...< ....''''LV....'', desimpedindo os corredores para facilitar a movimen tao, isolando os itens que no sero inventariados de maneira a facilitar os trabalhos de contagem. A arrumao fsica dos materiais a inventariar permite um trabalho mais rpido e inteligente de contagem. 3. Carto de inventrio: tambm chamado tlcha de inventrio, constitui o meio de registro de contagem de cada item. O carto de inventrio pode ser impresso em diferentes cores para identificar os vrios tipos de esto que e pode ter partes destacveis para at trs contagens do mesmo item. Quando o controle de estoque feito por processamento de dados, as talas identificadoras podem ser pr-impressas pelo computador, definin do o cdigo do item, descrio do material, localizao e data do inven trio. Apenas a quantidade dever ser anotada pelos inventariantes. QUADRO 7.3. Modelo de carto de inventrio - - - - (O) Cdigo: Descrio: Local: Quantidade: ---------------------- Cdigo: Descrio: Local: Quantidade: Visto 1 Contagem Conferido I Cdigo: Descrio: Locai: Quantidade: Visto 2!- Contagem --- Conferido co. 3 :;" ~.,., ""o co. '"s: !' ~ ii)" (i; (") :z: Se movimentam mquinas, pessoas e materiais no layout funcional? 16~ .,oUls ~~antllgensdolayoutfuncinaI? 17 Quais s suas desvantagens? 18. Defina layout de produto. 19. Como se movimentam mquinas, pessoas e materiais no layout linear? o !;i 20. Quais as vantagens do layout linear? Z 1i.I ;.;: 21. Quais as suas desvantagens? i:I,) 22. Defina layout estacionrio. -. !li '(ij 23. Como se movimentam mquinas, pessoas e materiais no layout de posio? ~ 24. Quais as vantagens do layout de posio?::;;'"IV 25. Quais as suas desvantagens?-o o ~ 26. Quais os trs tipos de estocagem de materiais?!.'! 1i 'c 27; Defina estocagem de MP. ' ~ 28. Defina estocagem de MP centralizada. " ".. cAPruto7 .ELSEVIER . 'UESTOESPARAREVISO 139 29. Quais suas vantagens e desvantagens? 30. Defina estocagem de MP descentralizada. 31. Quais suas vantagens e desvantagens? 32. Defina estocagem intermediria. 33. Defina estocagem intermediria centralizada. 34. Quais suas vantagens e desvantagens? 35. Defina estocagem intermediria descentralizada. 36. Quais suas vantagens e desvantagens? 37. Defina estocagem de PA. 38. Quais os fatores que determinam a escolha do sistema de estocagem de materiais? 39. Quais as principais tcnicas de estocagem? 40. Defina carga unitria. 41. Qual o dispositivo que permite a adoo da carga unitria? 42. Defina pallet. 43. Como pode ser classificado o pallet? 44. Descreva o pallet de duas entradas. 45. Descreva o pallet de quatro entradas. 46. Descreva o pallet de uma face. 47. Descreva o palletde duas faces. 48. O que um palletde duas vidas? 49. Quais as vantagens da palletizao? 50. Defina caixas ou gavetas. i5: 2. 51. Como podem ser as caixas ou gavetas? ::I ~ jJ 52. Defina prateleiras. o"" (1) 53. Para que servem as prateleiras? Co s: 54. Defina raques. ar'" ~. 55. Defina empilhamento. ui' n 56. Defina continer flexrvel. :J: ~57. Quais as possibilidades de associao de vrias tcnicas de estocagem? 1'1'1 Z ~ 75. II ,. CAPTULO T 14.0 EXERCCIOS E1SEVIEH .. 58. Para que Serve a codificao de matriais? 59. Defina classificao de materiais. 60. Defina catalogao de. materiais. 61. Defina simplificao. 62. Defina especificao. 63. Defina normalizao. 64. Defina padronizao. 65. Defina codificao. 66. Defina codificao pelo sistema alfabtico. 67. Defina codificao pelo sistema alfanumrico. 68. Defina codificao pelo sistema decimal. 69. Explique o sistema numrico, com a primeira, segunda e terceira dezenas de codificao. 70. Defina inventrio fsico. 71. Quand efetuado o inventrio ffsic0? 72. Qual a importncia d inventrio ffsicc? .. 73. Qual a necessidade do inventrio ffsico? 74. Quais os tipos de inventrios? 75~. Defina inventrios gerais. 76. Defina inventrios rotativos. . 77. Explique Oplanejamento do inventrio. 78. O que reconCiliao? o ~ z UJ > :3 (.) :t: EXERCrCIOS VJ 'iij .;:: 1. Faa uma. pesquisa para retratar o processo produtivo de uma empresa por meio do layout de processo, explicando o funcionamento, bem como o arranjo de :::E'"Ql mquinas, pessoas e materiais. "C o .", 2. Faa uma pesquisa para retratar o processo produtivo de uma empresa atravs do'-'" ~ fayout de produto, explicando ofuncionamento, bem como o arranjo ffsico deti c mquinas, pessoas e materiais. 'E ~ CAPTULO 7 E L S E V I E R E X E R C C I O S 141 3. Faa uma pesquisa para retratar o processo produtivo de uma empresa por meio do layout estacionrio, explicando o funcionamento, bem como o arranjo ffsico de mquinas, pessoas e materiais. 4. Faa uma pesquisa em algumas empresas e mostre como so utiiizadas as tcnicas de estocagem de materiais e exemplifique quais os materiais envolvidos em cada uma das tcnicas. 5. Pesquise no mercado os diferentes tipos de pallets disponfveis. 6. Faa uma pesquisa para mostrar como as empresas fazem o seu inventrio fisico. ~ .j ::> o""0 ro s: ~r;;' w ) :r j; < m Z )o> o 2 -l 76. Conceito de m()vimentao de materiais Equipamentos de CAPTULO 8 movimentao de materiais Contlneres e estruturas de suporte Cust()S da movimentaoLogstica de materiais Conceito de transportes Distribuio fsica Logstica Questes para reviso Exerccios Em toda empresa h um fluxo incessante de materiais. Eles percorrem todas as sees produtivas ao longo do processo de produo, da mesma forma como o sangue percorre o organismo humano para :alimentar as clulas dos rgos e tecidos e abastecer suas necessidades energticas. H uma incessante movimentao de materiais dentro do processo produtivo da empresa. Em uma operao ideal, o material deve fluir ininterruptamente por meio do processo. Em suma, o material deve parar somente para receber ati vidades de acrscimo de valor. Se o material for papd, informao, produtos ou qualquer outra coisa, esse conceito ser sempre o mesmo. As empresas baseadas em tempo consideram tudo o que interrompe o fluxo de materiais como um problema a ser estudado e eliminado se possveL Essa definio de :.> problema pode incluir produtos parcialmente completados ou quando al o. gum item est esperando pda mquina a receber set-up, um documento Vi< :;, aguardando assinatura ou qualquer item esperando aprovao, inspeo ou ~...., direcionamento. Muitas atividades consideradas problemas sob essa defini ""o o. o so tradicionalmente tratadas como procedimento operacional padro e '"s: simplesmente aceitas como dadas pela organizao.1 ['" '"Vi< ::I:"J> 1 Robert E. Markland, Shawnee K. Vickery & Robert A. Davis. Operations Management: Toda distribuio envolve um sistema complexo de atividades, isto , Cl. :::> ~ '"'"""o 0 ro $: O> !i",- Vi' (') ::t: :;; < ." 2 Petrmo G, Martins e Fernando Piero Administrao da Produo, So Paulo: Z -I Saraiva, 2005, p, 180. o 87. I" " . : : C A P n i L O 8': cAPr0L68 ' 164 QUEST:s PARA R E V I S O E L S E V i E R .ELSEVIER .........' QUESTES PARA REVISO 165 27. Explique as vantagens e desvantagens do transporte rodovirio.QUESTES PARA REVISO 28. Quais as aplicaes do transporte rodovirio? 1. Descreva o fluxo de materiais pela empresa. 29. Conceitue transporte ferrovirio. 2. Nos sistemas de produo, qual o elemento que mais se movimenta? 30. Quais as vantagens e desvantagens do transporte ferrovirio? 3. Qual a participao percentual do custo da movimentao de materiais no custo total da produo? 31. Quais as aplicaes do transporte ferrovirio? 4. Conceitue movimentao de materiais. 32. Conceitue transporte hidrovirio e martimo. 5. Explique a movimentao horizontal e a movimentao vertical. 33. Quais as vantagens e desvantagens do transporte hidrovirio e martimo? 6. Quais as finalidades da movimentao de materiais? 34. Quais as aplicaes do transporte hidrovirio ~ martimo? 7. Como a movimentao de materiais pode aumentar a capacidade produtiva da 35. Conceitue transporte aerovirio. empresa? 36. Quais as vantagens e desvantagens do transporte aerovirio? 8. Como a movimentao de materiais pode melhorar as condies de trabalho do 37. Quais as aplicaes do transporte aerovirio? pessoal? 38. Conceitue transporte intermodal. 9. Como a movimentao de materiais pode reduzir os custos de produo? 39. Quais as aplicaes do transporte intermodal? 10. Quais os princpios bsicos da movimentao de materiais? 40. Explique o papel da logstica da rea de transportes. 11. Quais os aspectos que devem ser considerados na definio dos esquemas e equipamentos de movimentao de materiais? 41. Quais os dois fatores principais na escolha da modalidade de transporte? 12. Quais os principais tipos de equipamentos de movimentao? 42. Quais os quatro fatores subsidirios na escolha da modalidade de transporte? 13. Explique os veculos industriais. 43. Descreva o fator tempo. 14. D exemplos de veculos industriais. 44. Descreva o fator financeiro. 15. Explique os transportadores contnuos. 45. Descreva o fator manuseio. 16. D exemplos de transportadores contnuos. 46. Descreva o fator rotas de viagens. 17. Explique os guindastes, talhas e elevadores. 47. D os diversos conceitos de distribuio. 18. D exemplos de guindastes, talhas e elevadores. 48. Conceitue distribuio fsica. :) o:1. 19. Explique os contineres e estruturas de suporte. 49. Quais os dois sistemas de distribuio? :3z: cl '" 20. D exemplos de contineres e de estruturas de suporte. 50. Explique a venda direta e a venda indireta. ~ '".) 21. Explique os equipamentos diversos e plataformas. 51. Conceitue consumidor final. "'o""VI 0 iii 22. D exemplos de equipamentos diversos e plataformas. 52. Conceitue sistema de distribuio. ro ~ S '" 23. Qual a composio do custo de movimentao de materiais? 53. Conceitue canal de distribuio. '"~ ~. (l) ::J '"24. Conceitue transporte. 54. Quais as diferenas entre sistema de distribuio e canal de distribuio? n o '-'"'" 25. Quais as modalidades de transporte? 55. Conceitue intermedirios agentes. :I ~ )..:>