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AA página 8 página 3 página 8 GOVERNO FEDERAL GARANTE RECURSOS PARA CONCLUSÃO DE OBRAS EM ANDAMENTO página 4 O ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, garantiu a conclusão das obras iniciadas no Porto de Vitória. Foi durante audiência com o presidente da CODESA, Luis Claudio Santana Montenegro, e a senadora e líder do Governo no Congresso Nacional, Rose de Freitas. Estão avalizadas a conclusão do Sistema de Gerenciamento e Informatização do Tráfego de Embarcações (VTMIS, sigla em inglês para V essel Traffic Management Information System ), a dragagem e derrocagem e a construção do berço corrido no Cais de Atalaia, Vila Velha. Ifes e Esesp vão qualificar portuários Campanha do agasalho ganha varal solidário CODESA reforça parceria com a comunidade Dois convênios de capacitação profissional para os trabalhadores do Porto de Vitória foram firmados pela CODESA: um com o Ifes para qualificação na área técnica, e outro com a Escola de Serviço Público do Estado (Esesp) para capacitação em gestão pública. Mais uma vez os colaboradores do Porto de Vitória lançam campanha solidária, desta vez para arrecadar agasalhos e doar aos necessitados. Peças de roupas e cobertores estão estendidos em dois varais, nas portarias do Cais Comercial para serm doados. Moradores e lideranças comunitárias dos bairros vizinhos ao Porto de Vitória, na Capital e em Vila Velha, participaram de um programa de visitas ao cais e de palestras realizadas pelo novo Comitê Comunitário da CODESA, visando estreitar a relação com as comunidades. Ano 4 Nº 39 Junho/2016 j ornal do porto Foto: Moisés de Oliveira

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Page 1: do porto ornal Ano 4 Nº 39 Junho/2016 - codesa.gov.br junho.pdf · jdo portoornal 02 206 Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) Junho de 2016 | Nº 39 -– Ano 4 Coordenação

AA

página 8 página 3 página 8

GOVERNO FEDERAL GARANTE RECURSOS PARA

CONCLUSÃO DE OBRAS EM ANDAMENTO

página 4

O ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, garantiu a conclusão das obras iniciadas no Porto de Vitória. Foi durante audiência com o presidente da CODESA, Luis Claudio Santana Montenegro, e a senadora e líder do Governo no Congresso Nacional, Rose de Freitas. Estão avalizadas a conclusão do Sistema de Gerenciamento e Informatização do Tráfego de Embarcações (VTMIS, sigla em inglês para Vessel Traffic Management Information System), a dragagem e derrocagem e a construção do berço corrido no Cais de Atalaia, Vila Velha.

Ifes e Esesp vão qualificar portuários

Campanha do agasalho ganha varal solidário

CODESA reforça parceria com a comunidade

Dois convênios de capacitação profissional para os trabalhadores do Porto de Vitória foram firmados pela CODESA: um com o Ifes para qualificação na área técnica, e outro com a Escola de Serviço Público do Estado (Esesp) para capacitação em gestão pública.

Mais uma vez os colaboradores do Porto de Vitória lançam campanha solidária, desta vez para arrecadar agasalhos e doar aos necessitados. Peças de roupas e cobertores estão estendidos em dois varais, nas portarias do Cais Comercial para serm doados.

Moradores e lideranças comunitárias dos bairros vizinhos ao Porto de Vitória, na Capital e em Vila Velha, participaram de um programa de visitas ao cais e de palestras realizadas pelo novo Comitê Comunitário da CODESA, visando estreitar a relação com as comunidades.

Ano 4 Nº 39 Junho/2016

jornal do portoFoto: Moisés de Oliveira

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do portojornal Junho/201602

Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa)Junho de 2016 | Nº 39 -– Ano 4

Coordenação de Jornalismo e Edição:Rose Duarte - 238/82DRT-ES

Reportagem: Rose Duarte, Hyasmin Nascimento, Michael Bolzan e Eduarda FurtadoRevisão:José Carlos MattediProjeto gráfico e diagramação:Maria Eduarda Martins

E-mail:[email protected]

Impressão: Dossi Editora Gráfica Tiragem 400 exemplares

Publicado pela Assessoria de Comunicação (Assecs)Av. Getúlio Vargas, nº 556 – Centro, CEP 29010-945 Vitória-ES - (27) 3132 7313

Milhares visitam navios de guerra em VitóriaTreinamento

Curtas#Navio – No exercício da presidência, a diretora Mayhara Chaves, acompanhada de assessores da CODESA, visitou o Navio Patrulha Oceânico Amazonas (NPaOc) da Marinha do Brasil, atracado no Cais Comercial de Vitória. O oficial de serviço, tenente Lucas Pereira Pullig Bastos, recebeu o grupo para uma visita guiada. (Dia 10)

#VideoPalestra – Diretores, coordenadores e funcionários do Porto de Vitória assisti-ram ao vídeo-palestra sobre o tema “Estrutura de Transporte e Logística Desafios e Perspectivas”, ação promovida pelo Portal Interlegis do Senado Federal, em Brasília. Os assuntos abordados foram: riscos econômico-financeiros, marcos jurídicos, inse-gurança jurídica, visão setorial e a pauta desses temas no Congresso Nacional. (Dia 15)

#Brigada – A brigada do porto entrou em ação para combater um incêndio real. No final da tarde do dia 20 um princípio de incêndio de causas desconhecidas próximo à subestação no morro do Atalaia, em Capuaba, Vila velha, ganhou proporções com o avançar da noite. Os bombeiros não puderam atender porque estavam em outras ocorrências, mas os guardas portuários colocaram em prática os ensinamentos do curso do Plano de Controle e Emergência (PCE), combatendo as chamas e fazendo o rescaldo até o controle total do sinistro na madrugada do dia 21.

VISITAÇÃO

do portojornal

Quase 12 mil pessoas passaram pelo Cais Comercial de Vitória, dias 18 e 19, para conhecer quatro navios de guerra da Marinha do Brasil: as fragatas Constituição (F42), Rademaker (F49), União (F45) e o Navio de Desembarque de Carros de Combate (NDCC) Almirante Saboia (G25). A bordo, 1.081 tripulantes. Foram 4.014 visitantes no sábado e 7.700 no domingo. Os navios, que já estiveram no Estado este ano, retornaram numa nova missão chamada Tropicalex 2016. Tem por objetivo elevar o grau de treinamento das unidades da esquadra e aprimorar a defesa de estruturas estratégicas no litoral brasileiro. A operação compreendeu o litoral dos estados do Rio Janeiro (RJ), Espírito Santo (ES) e Bahia (BA).

Poder naval Sob o comando da 1ª Divisão da Esquadra (ComDiv-1), os navios realizam, em áreas marítimas apro-priadas, lançamentos reais de armamento e fazem exercí-cios simulados de aplicação do poder naval. As aeronaves P-3AM e P-95, da Força Aérea Brasileira, participam dos exercícios. Dentre as ações desenvolvidas pelos tripulantes dos quatro navios de guerra, destacam-se: tiro de superfície sobre alvo rebocado; tiro de superfície sobre alvo à deriva; tiro antiaéreo sobre granada iluminativa; lançamento de torpedo MK-46 pela aeronave SH-16; trânsito com oposição de submarino; trânsito com oposição de superfície e trân-sito sob oposição aérea.

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do portojornal Junho/2016 03

Parcerias

Faxina

CODESA reforça projeto de integração com moradores

Mutirão de limpeza no terminal de São Torquato

COMUNIDADES

Moradores e lideranças comunitárias dos bairros vizinhos ao Porto de Vitória, na Capital e em Vila Velha, participaram de um programa de visitas ao cais e de palestras. Foram dois dias de atividades realizadas pelo novo Comitê Comunitário da CODESA, visando estreitar a relação com as comunidades e ampliar as parcerias existentes. No primeiro dia, 14 de junho, a visita foi dos mora-dores de Paul, Argolas, Chácara do Conde, Ilha das Flores, Paul e São Torquato, de Vila Velha, com agenda começando em Vitória. Assistiram a uma palestra sobre a história do porto, ministrada pela funcionária da coordenação de Marketing, Ivone Ataíde, e conheceram os projetos de interação com a comunidade com o coordenador de Meio Ambiente, Eduardo Gustavo, seguido de visitas ao cais de Vitória e de Capuaba. No dia 15 foram recebidos moradores e lideranças comunitárias de ilha do Príncipe, Piedade, Forte de São João, Vila Rubim, Ilha de Santa Maria e Parque Moscoso, de Vitória.

Uma limpeza geral foi realizada em toda área do antigo terminal de graneis líquidos, em São Torquato, Vila Velha. Em dois dias foram removidos materiais inservíveis e entulhos, que lotaram dez caçambas de lixo. Apesar da chuva, os serviços vão continuar até a limpeza total da área, e a expectativa é que saiam mais 10 caçambas cheias. A limpeza foi uma ação da Coordenação de Suprimentos e Serviços (COSERV), acompanhada pelo funcionário Sebastião Sérgio Bourguignon.

Histórico A área encontra-se desativada, mas no dia 5 passado teve início um incêndio nas proximidades. As chamas se alastraram rápido, provocando incêndio no galpão, que também está desati-vado. Moradores vizinhos ficaram preocupados porque no local, conhecido como Franel - extinta empresa de combustível que atu-ou no terminal -, existem tanques de armazenamento do produto. Entretanto, os tanques estão vazios. Mas o galpão foi atingido e o fogo destruiu paredes,

divisórias e parte do telhado. O corpo de Bombeiros foi acionado e combateu o incêndio, numa operação que durou cerca de três horas até o serviço de rescaldo. No dia 24, os bombeiros fizeram perícia no local para apurar as causas do incêndio.

Desta vez assistiram a um vídeo institucional exibido pela coordenadora de Marketing, Raquel Guimarães; conhece-ram os canais de atendimento às comunidades disponíveis pela Ouvidoria, conforme explicou o coordenador Ricardo Albert, e novamente houve participação do coordenador de Meio Ambiente, e visitas ao cais. Na apresentação, o coordenador Gustavo fez um breve resumo do andamento da obra de ampliação do berço 207 do Cais de Atalaia, em Paul, cujo empreendimento interessa à comunidade local. “Também realizamos reuniões, uma vez por mês, para debater e solucionar problemas socioeconômicos envolvendo o Porto e as comunidades, discutindo os problemas. Sempre buscamos o consenso, a harmonia e o bem estar dos bairros vizinhos, inclusive com projetos de educação ambiental nas escolas”, disse.

Opiniões Os moradores e lideranças de cada bairro presente tiveram oportunidade de perguntar, debater, criticar, sugerir e reivindicar. Um dos principais pedidos foi de maior aproximação e mais parcerias do Porto com as comunidades que executam projetos sociais. A líder comunitária de Chácara do Conde, Vila Velha, Nilma Batista Diaz, disse ter ficado admirada com as instalações portuárias e “feliz por conhecer um pouco mais a história do Porto de Vitória, além de aproveitar a bela vista do canal”. A líder comunitária da Ilha de Santa Maria, Isaura Silva, comentou: “Se possível, seria maravilhoso a CODESA nos ajudar nos projetos sociais dando oportunidade de estágio aos jovens, porque assim eles não teriam tempo para se envolver com drogas”. Já o líder do Forte São João, Geraldo Alves da Silva, falou da visita: “É a primeira vez que venho ao Porto e gostei muito do que vi e ouvi. Também aprendi muito sobre a história do Porto de Vitória”.

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do portojornal Junho/201604

Governo garante implantação do VTMIS

Outras três obras também terão continuidade

Pioneiro

Ampliação

GARANTIAS

O ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, garantiu os recursos para a conclusão da instalação do Sistema de Gerenciamento e Informatização do Tráfego de Embarcações (VTMIS, sigla em inglês para Vessel Traffic Management Information System) no Porto de Vitória. Foi durante reunião, dia 22, em Brasília, com a senadora Rose de Freitas e o diretor-presidente da CODESA, Luis Claudio Santana Montenegro. Vitória será o primeiro porto público no país a operar com esse sistema de controle de tráfego marítimo. A implantação do VTMIS está de acordo com o cronograma, de acordo com o assessor técnico responsável pela execução do projeto, Agostinho Sobral. Ele informou que os radares chegaram e já estão pron-tas as duas estações que abrigarão os radares, uma no Morro do Moreno e

O presidente da CODESA, Luis Claudio Santana Montenegro, acom-panhando a senadora capixaba Rose de Freitas, se reuniu dia 22 deste mês com o ministro de Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, que garantiu liberação de recursos para a conclusão de obras do Porto de Vitória. Dentre elas, a dragagem e der-rocagem do canal de acesso ao porto e

a construção do berço corrido no Cais de Atalaia, em Capuaba, Vila Velha, em substituição aos dolfins. O encontro foi intermediado pela senadora, que é líder do governo do presidente da República em exercício, Michel Temer, no Congresso Nacional. O ministro Quintella garantiu que os recursos estão reservadas paras as obras em andamento. Já o presidente

outra no Morro do Atalaia, além do centro de controle operacional, em Capuaba, Vila Velha. Para a conclusão do projeto, Agostinho Sobral relaciona a instalação dos radares nas estações, os sensores

e a qualificação dos 10 operadores da Companhia que irão trabalhar do centro operacional. “Posso dizer que 50% estão prontos. Com o investimento previsto, iremos finalizar o projeto para começar a operar ainda este ano”, diz.

Montenegro ressaltou que as “obras são fundamentais para a modernização do Porto, que terá mais capacidade de movimentação de cargas, garantindo maior rentabilidade à economia do Estado”.

Dragagem e cais O canal de acesso da baía de Vitória tem profundidade de 11 metros e permite que navios com até 10,6 metros de calado, transportando 40 mil toneladas, acessem o porto. Depois da obra, a profundidade chegará a 14 metros e permitirá a entrada de navios com 12,5 metros de calado, com carga de até 60 mil toneladas. Quanto ao novo Cais de Atalaia, em substituição aos dolfins, está sendo construído um novo berço multiuso, o 207, que terá 270 metros de comprimento e profundicade de 14 metros de calado, permitindo atracação de navios maiores. A obra começou em dezembro de 2014 e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. A previsão é que termine no final deste ano.

Foto: Moisés de Oliveira

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do portojornal Junho/2016 05

Retomada das obras no Canal de Vitória

CODESA participa de Audiência Pública em Vila Velha

Obras

Diálogo

AÇÕES

A retomada das obras de dragagem e derrocagem do canal de acesso ao Porto de Vitória foi tema de Audiência Pública realizada pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo, dia 6, no bairro de Paul, em Vila Velha. A CODESA foi representada pelo diretor de Infraestrutura e Operações (Dirope), Guilherme Magalhães. Ele falou da obra que recomeça em breve, ouviu a comu-nidade e mediou o debate na busca de soluções que atendam satisfatoriamente os moradores. “Todas as demandas que a CODESA têm recebido são repassadas ao corpo técnico da empresa que vai aos locais verificar, dialogar e encontrar soluções. Além disso, têm sido feitas análises para realização de relatórios técnicos que embasam os laudos para as tomadas de decisões”, disse Magalhães. O diretor explicou, ainda, que as obras de dragagem e derrocagem seguem os padrões da norma ambiental, foram devidamente licenciadas pelo Iema e têm permissão para execução dos serviços, tendo sua realização monitorada. “Se for identificado danos causados pela obra, será apurado e reparado”, falou. Afirmou

também que a CODESA está disponível para o diálogo: “É fundamental o bom relacionamento com a comunidade”.

Entenda Ao saber da retomada das obras de dragagem e derrocagem, os moradores do bairro de Paul, buscaram informações sobre impactos na comunidade. Querem conhecer o cronograma e acompanhar a execução das etapas. O diretor lembrou que essa prática já é adotada pela empresa

com a realização de reuniões com os moradores e visita às obras. Foi com o intuito de ouvir todos os envolvidos – CODESA e moradores –, que a Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) marcou a reunião e convidou a Companhia para explicar a obras, seus impactos e firmar um compromisso de estar aberta ao diálogo com a comu-nidade, cujas recomendações o Porto já vem cumprindo.

A Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA) anuncia para o início do segundo semestre deste ano a retomada da dragagem do canal de acesso do Porto de Vitória. O equipamento denominado BakhoeNovadragamar se encontra na República Dominicana

e chegará a Vitória no mês de julho. Um segundo equipamento, que fará o transporte do material dragado, está chegando da Nova Zelândia. O contrato de retomada da obra foi repactuado pela SEP em 30 de março passado, e a equipe técnica do governo

federal garantiu os recursos para a conclusão do serviço.

Capacidade Quanto aos serviços realiza-dos, 95% da derrocagem e 55% de dragagem foram executados e o volume restante é estimado em 800 mil metros cúbicos. A conclusão da obra no canal de Vitória representará maior capacidade de movimentação no complexo portuário, permitindo que navios maiores possam transpor-tar mais cargas numa única operação. A estimativa é que a profun-didade do canal de navegação passe dos atuais 11 metros para 14 metros, e a bacia de evolução para 13,5 metros. Embarcações com calado de 12,5 poderão acessar o Porto e o volume de carga poderá chegar a 60 mil toneladas por navio, com aumento de 40% da capa-cidade atual.

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do portojornal Junho/201606

Contêiner

Nova regra exige pesagem de carga

PORTUÁRIOS

O PORTO NA MÍDIA

A Tribuna23/06/16Pág. 21

A partir de 1º de julho, nenhuma carga poderá ser embar-cada em território nacional para exportação ou cabotagem sem que o exportador apresente documento atestando o peso total do car-regamento. A regulamentação da pesagem de contêineres consta de uma Portaria da Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha do Brasil, publicada no Diário Oficial da União. A medida segue determinação da Organização Marítima Internacional (IMO, sigla em inglês) e faz parte da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (Solas, sigla em inglês). Para o diretor da DPC, vice-almirante Wilson Pereira de Lima Filho, a medida segue norma mundial. “Por aqui, verificamos a forma como era feito o embarque no Brasil inteiro e constatamos que a pesagem já era realizada normalmente. Definimos os respon-sáveis, tomando o cuidado para não criar novos custos para o mer-cado”, explicou.

Funcionamento Pela regulamentação, após fazer o carregamento e lacrar a carga, a exportador terá que pesar o contêiner cheio ou contratar alguém para fazer a pesagem. A exigência é que sejam utilizadas balanças aprovadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Há ainda a opção de se pesar, separada-mente, os itens e somar ao peso da caixa de transporte, mas isso não se aplica a cargas a granel e sucata de metais. O embarcador fica responsável por informar a massa bruta verificada (peso total do contêiner cheio) ao armador e ao terminal com antecedência.

Transbordo A pesagem deve ser feita no local de origem da carga.

Aquela que for desembarcada num terminal para ser reembarcada para outro ponto, não precisa ser pesada novamente. A medida só é necessária caso haja alguma alteração na carga. Quando houver diferença entre a massa bruta verificada de um contêiner cheio declarada pelo embarcador e aquela informada pelo terminal, o armador fica responsável por definir qual valor vai considerar para o plano de carregamento do navio. A declaração de peso não significa que a carga será aceita a bordo do navio para transporte, decisão que cabe ao comandante da embarcação, de acordo com o Código de Práticas Seguras para Peação e Estivagem de Cargas. Para o diretor executivo do Centro Nacional de Navegação (CentroNave), Claudio Loureiro, a portaria é boa, porque “ reflete as regras do SOLAS e preserva o que elas tem de fundamental: garantir a segurança da navegação, das pessoas e equipamentos. Além disso, a DPC ouviu todos os setores e seguiu, em sua elaboração, os princípios de preservar o funcionamento do segmento”.Fonte: Marinha do Brasil

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do portojornal Junho/2016 PERFIL 07

A família em primeiro lugarJosé Amado de Souza – 66 anos

Natural de Afonso Claudio, região de montanhas do estado, José Amado de Souza teve uma infância árdua, estudava de manhã

e à tarde trabalhava na roça até o sol se por. Precisava ajudar na renda familiar. Mas resolveu se aventurar na Capital, buscar novas oportunidades. “Vim para Vitória em 30 de setembro de 1968”, diz, se vangloriando da boa memória. “Quando cheguei sofri muito, pois o desemprego na época era bem pior do que hoje em dia. Em todos os lugares que fui dava de cara com a placa informando que não havia vagas”. Foram tempos difíceis, lembrando com tristeza que num breve período acabou mo-rando na rua. Mas, determinado, deu a volta por cima, reconstruiu a vida e voltou a estudar, completando o ensino médio. “Depois dessa má fase trabalhei como ajudante de pedreiro e carpinteiro, tendo chegado a oficial de obra e operador de bate estaca. Em 1974 consegui uma vaga de Office boy no jornal O Diário, um dos grandes matutinos da época, extinto há alguns anos”, conta. Foi lá que conheceu Rose de Freitas, hoje senadora da República: “Uma mulher maravilhosa, gentil e bem comunicativa. Ela me ajudou bastante e abriu as portas pro mercado de trabalho”, diz com gratidão. As coisas começaram a melhorar. Em 1977 foi trabalhar na rede Vitória, onde atuou como sonoplasta e cinegrafista, indo em 1979 para o jornal A Tribuna, como operador de telex e radiofoto. José Amado também trabalhou no Departamento de Cultura do estado e logo depois foi para a TV Educativa, no ano de 1980, onde realizou as funções de assistente de estúdio, cameraman e cinegrafista

O Porto Amado chegou ao Porto em meados de 1980, sendo admitido como auxiliar I. Passou a assistente II e atuou em diversos setores, como a Assessoria de Comunicação; a seção de compras; a divisão adminis-trativa; de transportes; na oficina de mecânica e no silo, em Capuaba e nas coordenações de Suprimentos e Serviços (Coserv) e de Marketing (Comark). Por três anos e meio ficou afastado por problemas de saúde e retornou para a Coserv, onde trabalha até hoje. Perguntado sobre qual a pessoa que mais admirou nesse tempo de CODESA foi enfático: “O saudoso ex- presidente Dirceu

Cardoso. Era um homem muito rígido, mas decente, ético. Gostava das coisas muito certas. Era exigente com todo mundo, mas apesar do estilo carrancudo sabia muito bem respeitar as pessoas e entender as dificuldades de cada um”, lembra.

A família Ao falar sobre a família abriu um largo sorriso. Conheceu a esposa Maria Luiza Sívico quando trabalhava no jornal O Diário: “Jovens, nos apaixonamos e resolvemos brincar de casinha. Tempos depois ela ficou grávida de nosso primeiro filho. Depois vieram mais três filhos, mas continuamos brincando de casinha até hoje.”, diz, piscando um olho. José Amado fala dos filhos com orgulho: “O primeiro, Shaulo Vinícius Sívico de Souza , está com 37 anos. Depois veio Aline Sívico de Souza, hoje com 35 anos. O terceiro filho é o Marcos Vinicius Sívico de Souza, 33 e a caçula, Bruna Sívico de Souza, 27 anos. Mas é pelos netos que os olhos de Amado brilham. Diz que é o maior avô do mundo e faz questão de dizer os nomes completos e as idades de cada um: “São seis netos magníficos. Hellen Eduarda Jacob de Souza, 15 anos, Júlia Jacob de Souza, seis anos, e Andreas Murylo Silva de Souza, 11 anos, são filhos de Shaulo; José Fernando de Souza, 12 anos, é da Aline, e Ketlen e Shelen Mesquita de Souza, de 16 e 14 anos, respectivamente, filhas de Marcos.

Viagens inesquecíveis Amado diz que não é saudosista, mas lembra com muito carinho de dois passeios, em especial. “Andei de bonde na Lapa”, diz se referindo ao bairro boêmio da capital carioca. Ainda no Rio de Janeiro conta que conheceu o Cristo Redentor, o Corcovado – “A vista do bondinho do Pão de Açúcar é indescritível”, destaca – e não se esquece das “boas e divertidas rodas de samba na Quinta da Boa Vista”. Outra viagem inesquecível foi ao estado de São Paulo. Guarda na memória detalhes do passeio ao estádio do Morumbi e da visita o Porto de Santos. “Fiquei impressionado com a grandi-osidade. Muita movimentação, muita gente, uma rotatividade espantosa”, revela.

Pingue-PongueReligião: Cristão Protestante.Time do coração: Vasco da Gama – RJ e Vitória F.C – ES.Sonho: Comprar uma chácara e viver na tranqüilidade da roça.Mais importante: Deus, em primeiro lugar, e minha família.

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do portojornal Junho/2016

de assessores do Porto, Fernanda Anchieta, Fabrício Diniz, Francisco Milfont, Enildo Moreira e Rose Duarte, e dos profes-sores do curso de Gestão Portuária, Erivelto Fioresi, Pedro Zucaratto e Luiz Henrique, entre outros. Os cursos começam no início do segundo semestre. Os convênios foram firmados em evento no Campus do Ifes de Cariacica. Montenegro também aproveitou a visita para conhecer o prédio principal do campus e parabenizou o diretor Lodovico Faria pelas instalações impecáveis e ótimas condições de infraestrutura.

O presidente da CODESA, Luis Claudio Santana Montenegro, assinou dia 3 deste mês dois convênios de capaci-tação profissional para os trabalhadores do Porto de Vitória. Um com o Instituto Federal no Espírito Santo (Ifes), por meio do reitor Dênio Rabelo, para qualificação na área técnica, e outro com a diretora da Escola de Serviço Público do estado (Esesp), Dangela Volkers, para capacitação em gestão pública. A cerimônia contou com as presenças do diretor de Administração e Finanças da CODESA, Roberto Carlos Telles Braga, do diretor do Ifes de Cariacica, Lodovico Faria,

08

Capacitação

Campanha

Convênios para cursos no Ifes e na Esesp

Varal Solidário no Porto de Vitória

EVENTOS

Visão de FuturoContribuir para o aumento da competitividade e do desenvolvimento do País, através de sua atuação na cadeia produtiva nacional.

MissãoAtuar como agente regional do Poder Concedente no fomento, gerenciamento ou fiscalização de operações e instalações nos portos organizados de Vitória, Praia Mole e Barra do Riacho.

CODESA 2014-2029

O inverno chegou e muita gente está sentindo frio. Este ano vamos proporcionar um pouco de calor aos que vivem nas ruas ou que não têm condições de adquirir um agasalho. Dois varais solidários serão montados: um na portaria da Ilha do Príncipe, e outro na Roleta, ao lado do Ogmo, no Cais Comercial de Vitória. As doações de roupas, calçados, agasalhos, cober-tores, colchas, gorros, meias e toalhas de banho para adultos e crianças devem ser entregues na Assessoria de Comunicação (Assecs) ou na Coordenação de Marketing (Comark). As peças serão colocadas nos varais, à disposição de quem precisa. Os colaboradores que quiserem também podem fazer suas contribuições diretamente, bastando ir aos pontos de doação e pendurar as peças.