disturbios de aprendizagem

DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM OU DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS ?

Professora: Maria Sônia Souza de Oliveira

Dificuldades de aprendizagens o que são? Como entendê-las?

O que determinará o sucesso escolar de um aluno com DA?

MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM: CONCEITOS BÁSICOS

Para os teóricos do Condicionamento - a motivação é extrínsica e o comportamento é controlado por estímulos externos;

Para os teóricos do Cognitivismo – a motivação é intrísica e a aprendizagem depende da vontade de aprender;

Para o Fenomenologistas – a única forma de manter o educando dinâmico no processo educacional é pela motivação intrísica […] o processo de mudança dirigi-se basicamente para a auto-realização para a maturidade e autogoverno.

Do ponto de vista orgânico as DA são desordens neurológicas que interferem na recepção, integração ou expressão da informação, caracteriza-se, em geral por uma discrepância acentuada entre o potencial estimado do aluno e a sua realização escolar;

Do ponto de vista educacional – as DA esta relacionada a uma incapacidade ou impedimento para a aprendizagem da leitura, escrita e calculo ou para aquisições de aptidões sociais.

O termo DA apareceu em 1962 com o objetivo de situar essa problematica no contexto educacional, oposto ao “estigma clínico da época;

Em 1962 Kirk propõe um outro modelo com dando enfase ao componente educacional e o distanciamneto dos termos biológicos e outras problemáticas, tal como : deficiência mental, privação sensorial, privação cultural entre outros;

Em 1965 outra definição proposta por Barbara Bateman, constituiu-se num marco histórico. Dado que englobava tres fatores importantes que caraterizava as Das:Discrepância – considera que a criança do DA possui

um potencial intelectual acima da realização escolar;

Irrelevância da disfunção do sistema nervoso central – detrminação dos problemas educacionais da criança. Visava evidenciar uma possível lesão cerebral;

Exclusão – a DA da criança não era em decorrencia da deficiencia mental, perturbação emocional, deficiência visual ou auditiva ou privação educacional ou cultural.

Essas duas definições iriam ser s bases aceitas atualmente.

A criança pode ser caracterizada como inapta na aprendizagem típica de: Nao alcançar resultados proporcionais aos níveis de

sua idade e capacidade numa ou mais áreas das sete específicas quando lhe são mostradas experincias de aprendizagens adequadas a esses mesmos níveis;

Apresentar uma discrepância significativa entre a realização escolar e capacidade intelectual numa ou mais das seguintes áreas:

A) expressão oral B) compreenssão auditiva C) expressão escrita D) capacidade básica de leitura E) compreenssão de leitura F) cálculos matemáticos G) raciocínio matematico (Federal Register)

O QUE CAUSAM AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGENS? Lesão Cerebral – acidentes, hemorragias, tumores,

doenças como encefalite, miningite, transtornos gladulares, hipoglicemia, desnutrição, exposição a substancias químicas e etc.

Alterações no desenvolvimento cerebral; O hemisfério esquerdo é hipoativo /hemisferio direito é

hiperativo – o hemisferio esquerdo geralmente se especializa pelas funções da linguagem

O hemisfério direito é hipoativo /hemisferio esquerdo é hiperativo – informações não-verbais

Hipoatividade nos lobos frontais – comportamento motor – planejamento – julgamento – atenção – organização e na avaliação de informação.

Desequilíbrios químicos

Hereditariedade

Influencias ambientais Ambiente doméstico; Ambiente na escola

TIPOS BÁSICOS DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade – TDAHCaracterísticas –

Dificuldade de manter a atenção , controlar os impulsos e regular a conduta motora de acordo com as demandas do ambiente;

É comum a inquietaçãoa e a agitação motora.

Consequencias : interferência no desempenho escolar e nas relações interpessoais


1. Dislexia ou transtorno da leitura :

déficite no reconhecimento e compreensão de textos escritos ;

A leitura é lenta com omissões e distorções de palavras dificultando a comprrensão do material lido.


Disgrafia – erros na pontuação, sintaxe, estrutura da escrita, posições de letra, organização dos parágrafos não sendo explicada pela escolarização ou deficiência mental.


Discalculia – transtornos nas habilidade de Matemática , erros na compreensão dos números , na contagem e na solução de problemas verbais.

Disortografia – dificuldades nas habilidades da escrita quanto ao grafismo.


Deficiência da percepção visual;

Deficiências de processamento da linguagem;

Deficiências motoras e finas;

FATORES QUE INTERFEREM NA APRENDIZAGEM

Fatores orgânicos – quando há lesões ou desordens causadas em uma das fases: Pré-natal, neonatal e pós-natal. Ou problemas de ordem neurológica que atingem alguma área no processo mais específico da aprendizagem. Destacam-se: as apraxias, afasias, dislexias, discalculais e dislalias. fatores específicos:

adequação percepto-motora – linguagem e articulação com a escrita, caracterizada pela impossibilidade de identificar os fonemas semelhantes: p, q / b, d / 12 / 21 e assim por sucessivamente.

Dificuldade na análise e síntese dos símbolos – na aptidão sintatica, na atribuição significativa. Ou seja, a dificuldade na compreensão da leitura.

Fatores Psicógenos:Relacionados mais com a formação da personalidade - numa

abordagem psicanalítica, a inibição, sintoma e angústia são manifestadas em diferentes formas. Para Freud (1925), a:

a) a inibição pode ser atribuida a diminuição da função; b) o sintoma é a transformação de tal função. Embora os

sintomas não sejam processos que passam pelo EGO, a inibição pode ser considerada pela restrição exclusivamente a nível egoico.

Causas do não aprendizado nessa abordagem:Repressão de um acontecimento que a operação de

aprender de alguma maneira significa;Trata-se da retração intelectual do Ego.

TRANSTORNOS ESPECÍFICOS DO DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES

ESCOLARES Os transtornos do desenvolvimento da função

motora, da fala e da linguagem, podem estar presentes, assim como os transtornos emocionais e de comportamentos: atividade e atenção, conduta, ansiedade e funcionamento social.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Deve ser precoce, de preferencia, antes de iniciar o curso primário;

Observação; Avaliações por equipe multidisciplinar; Estudo de caso;

INTERVENÇÃO – deve ser realizada de acordo com as necessidades do educando com apoio da equipe multidisciplinar.

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