aula 2 - disturbios hemodinâmicos

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Distúrbios Hemodinâmicos Dra. Ligia Fernandes Abdalla Aula 2

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Page 1: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Distúrbios Hemodinâmicos

Dra. Ligia Fernandes Abdalla

Aula 2

Page 2: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Distúrbios hemodinâmicos são alterações no fluxo sanguíneo normal do organismo.

A Circulação do sangue e a distribuição de líquidos são feitas:

• Coração• Vasos sanguíneos - aa – coração/tecido

vv – tecido/coração

• Sistema linfático - reabsorvem o excesso de líquidos filtrados na microcirculação

microcirculação trocas metabólicas

Page 3: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

3 morbidades mais importantes:

• Infarto do miocárdio

• Embolia pulmonar

• AVC

Page 4: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Patologias

Edema

Congestão

Hiperemia

Hemorragia

Trombose

Embolia

Infarto

Choque

CID

Page 5: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

TROMBOSEPredispõem à formação de trombos:

Tríade de VirchowLesão endotelial

Fluxo Sangueanormal

Hipercoagulabilidade

Estase Turbulência

Viscosidade

Page 6: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Lesão endotelial

• Influência dominante

• Trombose no coração e aa

• Causas: hipertensão, fluxo turbulento ou

endotoxinas, radiação, cigarro, colesterol alto

• Processo: perda do endotélio expõe a matriz

extracelular subendotelial altamente trombogênica,

permitindo a adesão e ativação das plaquetas.

Page 7: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Lesão endotelial

• Aterosclerose

• diabetes - quando não é tratada

adequadamente, provoca lesões características

na parede dos pequenos e médios vasos

sanguíneos (microangiopatias).

Page 8: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

aterosclerose

Page 9: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

aterosclerose

Page 10: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Fatores de risco da Aterosclerose

• Hipertensão arterial• Colesterol sangüíneo (LDL)

– Determinante mais importante• Tabagismo• Diabetes• Idade e sexo• Sedentarismo e estresse• Inflamação

Page 11: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Alteração no fluxo sanguíneo

• Fluxo normal: laminar

Elementos celulares separados do endotélio por uma

zona de plasma acelular que move lentamente

• Estase e Turbulência

Perturbam o fluxo laminar e colocam as plaquetas em

contato com o endotélio

Page 12: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Alteração no fluxo sanguíneo

• Estase ou abrandamento do fluxo sanguíneo:

Varizes, insuficiência cardíaca, velhice ou repouso absoluto.

Trombos venosos

• Turbulência ou aumento da velocidade

Placas ateroscleróticas ulceradas, aneurisma, infarto do

miocárdio

Trombos arteriais

Page 13: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Hipercoagulabilidade

Qualquer alteração das vias da coagulação que predisponha à trombose.

Podem ser:• Genéticas: mutações do gene do fator V

(mutação de Leiden)• Adquiridas: fumo, obesidade, câncer

disseminado, idade

Contribui com menor frequência para a trombose

Page 14: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tipos de Trombos

• Quanto à composição: brancos (predomínio de plaquetas)

vermelhos (predomínio de hemácias) Mistos

Hialinos (fibras - colágeno).

• Quanto à localização no vaso:Parietais (parede vascular)

Murais (câmara cardíaca e aorta) oclusivos (na luz do vaso)

Page 15: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Trombos Murais Cardíacos

• Contração miocárdica anormal(arritmias, miocardiopatias dilatadas ou infarto)

Trombos Murais Aórticos• Placas ateroscleróticas ulceradas• Dilatação aneurismática

Page 16: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Trombos Murais

Page 17: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Trombo oclusivo

Page 18: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tipos de Trombos

• Quanto ao local:

arteriais

venosos ou flebotrombose

capilares e arteríolas

cardíacos

Page 19: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Trombos Arteriais• Costumam ser oclusivos• + comuns: aa coronárias, cerebrais e femorais• geral//: placa aterosclerótica• mas tb: outras lesões (vasculite, traumatismos)• Aderidas à parede• Branco-acinzentadas e friáveis

• Composição: rede emaranhada de plaquetas,

fibrina, eritrócitos e leucócitos em degeneração

Page 20: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Trombos Venosos• Quase sempre oclusivos• Cria um molde ao longo da luz venosa• Ambiente relativa// estático: + eritrócitos

TROMBOS VERMELHOS OU DE ESTASE

• 90% MI (Superficiais ou Profundos)• - comum: MS, plexo periprostático, vv ovariana

e periuterina, seio da dura-máter e vv porta

Page 21: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Trombos Venosos do MI

• Superficiais

• Sistema safena (varicosidades)

• Causam: congestão local, tumefação, dor,

hipersensibilidade e infeccões por traumatismos

leves (úlceras varicosas)

• Rara// embolizam

Page 22: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Trombos Profundos do MI

• Vv maiores (Poplítea, femoral e ilíaca)

• Causam: dor local, edema distal

• Obstrução compensada por canais de desvio

laterais

• Podem embolizar

• 50% assintomática

Page 23: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Endocardite Infecciosa

• Trombos sobre as valvas cardíacas

• Infecções fúngicas ou bacterianas estabelecem ponto de apoio, gerando lesão valvar e massa (VEGETAÇÕES)

Page 24: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Endocardite Infecciosa

Page 25: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Vegetações Estéreis

• Endocardite Trombótica não-bacteriana

(estados hipercoaguláveis)

• Endocardite Verrucosa

(Lupus Eritematoso Sistêmico)

Anticorpos q induzem a hipercoagulação

Page 26: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Morfologia dos trombos

• Qualquer lugar do Sistema Cardiovascular• Tamanho e forma variável

Trombos aa – direção retrógradaTrombos vv – para o coração

• A cauda em extensão pode não estar bem fixada, principalmente nas vv, e fragmentar

ÊMBOLOS

Page 27: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Morfologia dos trombos

• Coração e aorta: laminações visíveis a olho nu.

Linhas de Zahn

Camadas pálidas alternadas: plaquetas e fibrinaCamadas mais escuras: eritrócitos

Caracterizam um trombo bem organizado

Page 28: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Linhas de Zahn

Page 29: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Destino dos Trombos

Propagação• Acúmulo de mais plaqueta e fibrina• Obstrução do vaso

Embolização• Desprendimento• Outros locais da vasculatura

Page 30: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Destino dos TrombosDissolução• Remoção• Atividade fibrinolítica

Organização e recanalização• Mais antigos• Podem induzir inflamação e fibrose• Restabelecer fluxo vascular• Incorporar-se à parede vascular

Page 31: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos
Page 32: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Revascularização

Page 33: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Formação disseminada ou, às vezes, localizada de

microtrombos em capilares, arteríolas e vênulas.

• Fatores predisponente:- Agentes infecciosos (Septicemia) - endotoxinas- Vírus com tropismo pelos endotélios- Complexo Antígeno-Anticorpo- Destruição tecidual (traumatismo extenso, queimaduras)- Toxinas e venenos- Neoplasias malignas

COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA - CID

Page 34: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA - CID

vários trombos rápido consumo de plaquetase pp da coagulação

Coagulopatia de Consumo

Ativação de mecanismos fibrinolíticos

HEMORRAGIA

Page 35: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos
Page 36: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Êmbolo: Massa intravascular

desprendida que é levada pelo sangue a um

local distante do seu ponto de origem.

99% de trombos = TROMBOEMBOLIA

EMBOLIA

Page 37: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Êmbolo

Podem alojar-se em vasos estreitos causando

oclusão e subsequentemente isquemia do tecido

distal, conhecida como INFARTO.

Sólidos, líquidos ou gasosos

Page 38: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Êmbolo1) Sólidos

– Trombos (tromboembolia)– Placa de ateroma– Parasitas e bactérias– Corpos estranhos (projétil de arma de fogo)– Restos de tecidos (placenta)– Células neoplásicas, etc.

TROMBOEMBOLIA PULMONARTROMBOEMBOLIA SISTÊMICA

Page 39: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tromboembolia Pulmonar

• Pacientes hospitalizados, circulação venosa

• Oclusão: aa principal, bifurcação (sela) ou aa menores

Page 40: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tromboembolia Pulmonar

Êmbolo proveniente de trombose venosa profunda ramo da aa pulmonar

Page 41: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

TromboemboliaE – êmboloH – HemorragiaP – parede aa

Page 42: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia Paradoxal

Êmbolo atravessa defeito interatrial ou interventricular

e ganha acesso à circulação sistêmica

Page 43: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tromboembolia Sistêmica

• Circulação arterial

• Origem: trombos murais intracardíaco, aneurisma da

aorta, ateroscleromas, vegetação valvular, paradoxais

(10%)

• Percorrem vários locais

• Mm inferiores (75%), cérebro (10%), intestinos, rins,

baço e membros superiores

Page 44: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Êmbolo

2) Líquidos

–GordurasQueimaduras corpóreas extensasFraturas generalizadas

– Infusão de líquido amniótico na circulação durante ou pós-parto.

Page 45: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia Gordurosa• 1 – 3 dias após o traumatismo

• Patogenia:

- microembolos de gordura causam obstrução da

microvasculatura do pulmão ou cérebro.

- Graxos livres liberados da gordura lesão tóxica no

endotélio agregação plaquetária e granulócitos

liberação de radicais livres, proteases e eicosanóides

lesão do endotélio

Page 46: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia Gordurosa

• Sintomas: taquipnéia, dispnéia, taquicardia,

distúrbios neurológicos (irritabilidade,

inquietude, delírio ou coma)

• 20 a 50% = petéquias em áreas não-inferiores

Page 47: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia Gordurosa

Page 48: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia de líquido amniótico

• Incomum

• Parto ou pós-parto imediato

• Patogenia: infusão de líquido amniótico para

dentro da circulação materna através de uma

laceração na placenta e ruptura da vv uterinas.

Page 49: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia de líquido amniótico• Sintomas: dispnéia, cianose, choque hipotensivo,

seguidos de convulsão e coma.

• Diagnóstico: presença na microcirculação pulmonar

de céls. epiteliais, pêlos de lanugem, mucina (trato

respiratório e gastrointestinal).

• liberação de substâncias trombogênicas do líq.

aminiótico CID

Page 50: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Êmbolo3) Gasoso

Bolhas de ar dentro da circulação podem

obstruir o fluxo (mais de 100ml).

–Venosa (entrada de ar nas veias durante ato cirúrgico ou exames angiográficos)

–Arterial (durante o parto ou aborto, em que há rompimento de vasos).

Page 51: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Alterações bruscas de pressão atmosférica.

- ar inalado em alta pressão quantidades

aumentadas de gás (Nitrogênio) tornam-se

dissolvidas no sangue

- ascensão rápida (despressurização) N expande

nos tecidos e forma bolhas insolúveis no sangue

Doença por descompressão

Page 52: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Doença por descompressão

Mergulhadores;

Praticantes de pesca submarina;

Trabalhadores de construções submarinas;

Aeronaves não-pressurizadas em rápida ascensão;

Trabalhadores de túneis.

Page 53: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia Gasosa

Manifestações clínicas:

Aguda: • Encurvamento – bolhas dolorosas dentro dos

mm esqueléticos, tec. de sustentação e articulações

• Sufocamento – pulmão edemaciado e hemorragia, levando à dificuldade respiratória

Page 54: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia Gasosa

Manifestações clínicas:

Crônica:

• Mal dos caixões - Sistema esqueléticos com múltiplos focos de

necrose isquêmica- Cabeça de fêmur, tíbia e úmero.

Page 55: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Embolia Gasosa

Tratamento:

- Câmara de descompressão

- A pressão é aumentada e as bolhas gasosas tornam-se solúveis

- lenta e gradual = reabsorção gradual e exalação dos gases

Page 56: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Área de necrose isquêmica causada por:

- Oclusão da circulação arterial

ou

- Interrupção da drenagem venosa

90% eventos trombóticos ou embólicos

Infarto

Page 57: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Infarto

• Infarto do miocárdio

• Infarto cerebral

• Infarto Pulmonar

• Infarto intestinal

• Necrose isquêmica dos membros (gangrena)

Page 58: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tipos de Infarto

Vermelho ou hemorrágico grau de

hemorragiaBranco ou isquêmico

Sépticoinfecção bacteriana

Asséptico

Page 59: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tipos de Infarto

Vermelho ou hemorrágico

• Oclusões venosas

• permanência do sangue do local no momento da

obstrução.

• Tecidos frouxos (pulmão);

• Tecidos com circulação dual (Intestino delgado e pulmão);

• Fluxo restabelecido.

Page 60: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Macroscopia

Vermelho ou hemorrágico

• forma = branco = cuneiforme;

• com cor vermelho-escura.

Page 61: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Infarto intestinal

Infarto pulmonar

Page 62: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Microscopia

• Necrose de coagulação (exceto no cérebro)

• Tardio: Tecido Fibroso

• Maioria: substituição por tecido cicatricial

Page 63: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Normal

Infarto

Page 64: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tipos de Infarto

Branco ou isquêmico

• Oclusões arterial

• Tumefação e palidez local

• Ocorre com oclusão aa ou órgãos sólidos

• Coração (Infarto do miocárdio), baço, rim

Page 65: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Macroscopia

Branco ou isquêmico

• área em forma de cunha• Início: pálida por falta de sangue e é mal definida em

seus contornos. • Posteriormente: coloração branca-amarelada e bem

delimitada. • Tardio: cicatriz conjuntiva formando depressão no

local acometido.

Page 66: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Infarto do miocárdio

Infarto esplênico

Infarto no baço

Page 67: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Infarto do miocárdio

Page 68: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Infarto Branco ou isquêmico

Cérebro: necrose de liquefação

Page 69: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Infarto Branco tardio

Page 70: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Fatores que influenciam no infarto:

• Natureza do suprimento vascular

- disponibilidade de um suprimento alternativo

Pulmões ( aa pulmonar e brônquica)Fígado ( aa hepática e vv porta)

Mão e antebraço ( aa radial e ulnar)Rim e baço (aa finas)

Page 71: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Fatores que influenciam no infarto:

• Taxa de desenvolvimento da oclusão

- lenta: menos propensa a causar infarto

Vias de perfusão alternativas

- Anastomose interarteriolar compensa a oclusão arterial por placa aterosclerótica

Page 72: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Fatores que influenciam no infarto:

• Vulnerabilidade à hipóxia

Neurônios ( 3 à 4 min)Céls. do miocárdio ( 20 a 30 min)

Page 73: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Fatores que influenciam no infarto:

• Conteúdo sangüíneo de oxigênio

- Obstrução parcial em pacientes cianóticos

pode levar ao infarto

Page 74: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Choque

Hipoperfusão sistêmica devido a uma redução do

DC ou do volume sanguíneo circulante

Colapso cardiovascular

É a via comum final de eventos clínicos

potencialmente letais (hemorragia, infarto, embolia,

sepse, etc)

Page 75: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

débito cardíaco

volume sangue circulante

Hipoperfusão Sistêmica

Hipotensão

Dano tecidual irreversível

Morte

Patogenia

Page 76: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Tipos

CHOQUE CARDIOGÊNICO

CHOQUE HIPOVOLÊMICO

CHOQUE SÉPTICO (ENDOTÓXICO)

CHOQUE NEUROGÊNICO

CHOQUE ANAFILÁTICO

Page 77: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos
Page 78: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

CHOQUE CARDIOGÊNICO• Produzido quando o coração é incapaz de

bombear adequadamente o sangue.

• Lesão do miocárdio (Infarto), arritmias

ventriculares, embolia pulmonar

Page 79: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Contratilidade cardíaca diminuída

Débito cardíaco e volume sistólico

diminuídos

Perfusão tecidual

sistêmica diminuída

Perfusão dimnuída da

artéria coronária

Congestão pulmonar

Choque Cardiogênico

Page 80: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

CHOQUE HIPOVOLÊMICO

• Produzido quando há perda de sangue ou

volume plasmático

• Hemorragia, queimaduras, traumatismos

Page 81: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

CHOQUE SÉPTICO ou ENDOTOXEMIA

• Resulta da disseminação para a corrente sanguínea

de uma infecção inicialmente localizada

• Bactérias gram-negativas

produtoras de endotoxina (LPS) – mais frequente

• Bactérias gram-positivas e fungos.

• Caracterizado pela

Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica

Page 82: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS)

• Manifestação exagerada e generalizada de uma

reação imunológica ou inflamatória local.

• Com frequência fatal.

• Desencadeia a falência de múltiplos órgãos.

• Altamente mediada por citocinas: TNF e ILs.

Page 83: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

LPS LEUCÓCITOS(MONÓCITOS / MACRÓFAGOS)

Patogenia:

FNT IL -1 Céls. endoteliais

IL-6IL-8

Induz moléc. de aderência

Cascata de Citocinas

CHOQUE SÉPTICO

Page 84: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS)

• Vasodilatação sistêmica (Hipotensão)

• Contratibilidade miocárdica reduzida

• Lesão e ativação endoteliais difusas, inclusive nos capilares

alveolares (Síndrome da Angústia Respiratória Aguda -

SARA)

• Ativação do sistema de coagulação (CID)

Page 85: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

CHOQUE ANAFILÁTICO

• Resulta de uma reação antígeno-anticorpo

mediada por IgE na superfície dos mastócitos e

basófilos resultando da liberação de aminas

vasoativas (histamina)

• hipersensibilidade do tipo I

Page 87: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Choque Anafilático

Anticorpos IgE MP dos mastócitos Mediadores químicos (Histamina, Heparina e Fator quimiotático para neutrófilo)

permeabilidade vascular edema generalizadoexsudação plasmática

Dificuldade respiratória

(glote)

Prurido cutâneo

Page 89: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

CHOQUE NEUROGÊNICO

• Resulta de perda de tônus vascular e acúmulo

de sangue periférico

• Acidente anestésico ou traumatismo

raquimedular

Page 90: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Estágios do Choque

• Fase não - progressiva inicial

- Mecanismos neuro-humorais mantêm o DC e PA

- Incluem: reflexos dos barorreceptores, liberação de catecolaminas, ativação do eixo renina-angiotensina, liberação de hormônios antidiuréticos, etc.

- Efeito: vasoconstricção periférica, taquicardia e conservação renal de líquido

Page 91: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Estágios do Choque• Fase progressiva

- Hipóxia tecidual difusa- Resp. aeróbica glicólise anaeróbica ác. lático Acidose Metabólica Láctica PH tecidual

acúmulo periférico de sanguedilatação vasculartorna-se confuso

órgãos vitais afetados débito urinário

Page 92: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Estágios do Choque• Fase progressiva

- Hipóxia tecidual difusa- Resp. aeróbica glicólise anaeróbica ác. lático Acidose Metabólica Láctica PH tecidual

acúmulo periférico de sanguedilatação vasculartorna-se confuso

órgãos vitais afetados débito urinário

Page 93: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Estágios do Choque• Fase Irreversível

- Lesão tecidual difusa:

- Contração miocárdica- Instestino isquêmico flora na circulação - Insuficiência renal

choque séptico

Falência de múltiplos sistemas orgânicos

Page 94: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

CHOCADOS??

Page 95: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

Próxima aula: AP1 !!!!

Page 96: Aula 2  - Disturbios Hemodinâmicos

FIM

Val del Núria - Espanha