dissertação apresentada ao instituto de fisica e qui- mica ... · livros que tratam da teoria de...

79
Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica de são Carlos,USP p~ ra obtençao do t~tulo de Mestre em Física Aplicada.

Upload: doanmien

Post on 18-May-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

Dissertação apresentada aoInstituto de Fisica e Qui-mica de são Carlos,USP p~ra obtençao do t~tulo deMestre em Física Aplicada.

Page 2: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)
Page 3: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

AOS MEUS PAIS

NEWTON E MARIA LÚCIA

Page 4: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

AGRADECIMENTOS

À JARBAS CAIADO DE CASTRO NETO pela sua. orientação nos momentos nescessários.

Aos professores do grupo de ótica. que auxiliaram.

À síLVIO TONISSI JR. E RICARDO LEITE DA 8IL VA pela SUDer boa vontade para me ajudar no

desenvolvimento da parte eletrônica. deste trabalho.

Aos demais funcionários e alunos do grupo de ótica que sempre pude contar quando nescessário o meu

MIDTO OBRIGADO

Page 5: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

In thi.s work we preaent an inatrumentation that ia ahle to atabilize and measure the

semiconductor lMer wavelength with a preciaion oí 1 part in 106. To obtain this precision was

necessary to develop a temperature controler t current 80urce and wave meter.

Page 6: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

Neste trabalho apresentamos uma instrumentação que é capaz de estabiliz81 e medir o

comprimento de onda emitido por um laaer de semicondutor em 1 parte em 106. Para obtermos eBBa

precisão foi nescessário desenvolver um controlador de temperatura ,uma fonte de corrente e um

medidor de onda.

Page 7: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

.... -·------- ..--------------.---- --lNDICÉ--- -

CAPíTULO I

INTRODUÇÃO AOS LASERS DE SEMICONDUTORES PÁGINA 02

OAPíTULO nESTABILIZAÇÃO DE LASERS DE SEMICONDUTORES PÁGINA 14

CAPíTULOIll

.O MEDIDOR DE ONDA PÁGINA 16

OAPíTULOIV

DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL E RESULTADOS PÁGINA 19

A FONTE DE CORRENTE PÁGINA 19

CONTROLADOR DE TEMPERATURA PÁGINA 22

MEDIDOR DE ONDA PÁGINA 30

ESTABILIZAÇÃO DE LASERS DE SEMICONDUTORES PÁGINA 39

RESULTADOS 1'ÁGtN A 4()

CAPíTULO V

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS PÁGINA 52

GRÁFICOS PÁGINA 53..68

00NCLUSÃO PÁGINA 69

REFERtNCIAS PÁGINA 71

Page 8: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

RESUMO DO TRABALHO.

Neste trabalho descrevemos o desenvolvimento de uma instrumentaçio capaz de estabilizar e

medir o comprimento de ond&emitido por laser8 de semicondutores na ordem de 1 parte em 106.

MOTIVAÇÃO DO TRABALHO

Uma instrumentaçi.o capaz de estabilizar e medir o comprimento de onda de laaera de

semicondutores na ordem que foi sugerida &cima pode ser útil em diversos experimentos que

envolvem técnicas de espectroscopia [1], principalmente em alcalinos [2] onde boa parte das linhas

de absorçio estão na região do infra-vermelho pr6xima do vWvel (a mesma em que os laaera de

semicondutores podem ser sintonizados).

Existem também trabalhos que relatam a utilisação de laaera de semicondutores

sintonizáveis para resfriamento e aprisionamento de átomos [3] que poderio trazer resultados

inéditos em vários ramos da fIsica quântica e ftsica do estado a61ido.

-1-

II,I

__ J

Page 9: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

CÂPfTÚLÔí

INTRODUÇÃO AOS LASERS DE SEIlICONDUTORES

1.1) O DESENVOLVIMENTO ATRAVÉS DOS TEMPOS

Os primeiros conceitos a respeito de luen de eemicondutorea foram aprellellta.closem 1961

quando "Baaov et aI" [4] propuseram que poderiaeer gerada emi-sio eatimula.cla.de fótoDS através

derecombinações de portadores n\!ma junçio pn. Já em 1962 foram desenvolvidos quaae que

simultaneamente em três grupos dos EUA [5] os primeiros laaers de eemicondutores, com apenas

três anos após o surgimento do primeiro laser (laser de rubi) e dois anos ap6e o lurgimento do

primeiro laser a gás (laser de ReNe). A utilização vag&rasa.doslaaen de aemiconutores foi devida

principalmente ao fato de haver dificuldade na. diBSipação do calor produzido na região de

recombinação, resultando que os lasers de semicondutores pudessem funcionar IOmente a baixas

temperaturas (em tomo de nitrogênio liquido por exemplo). Estes lasen tinham tambem um tempo

de vida muito curto, durando apenas algumas horas ou as vezes nem Í880, em funcionamento

contínuo.

Mas em meados de 1969 surgiram novas técnicas de crescimento de luers de eemicondutores

[6] que viabilizaram o eeu \180. Estas técnicas poesibilitaram o lurgimento doe lasen de

aemicondutores ehamados de lasers de heterojunçio. O resultado é que hoje em dia 08 luen de

eemicondutores nio precisam mais trabalhar a temperaturas criogênicas resultando tambem numa

maior eficiência aoe componentes que passaram a operar continuamente a temperatura ambiente.

Provavelmente ca.cla.vez mais os laaers de eemicondutores irão substituindo eeus outros

parceiroslasers, como os a gás e corante, por vantagens de compatibilidade, poder de estabilização e

capacidade de modulação do comprimento de onda emitido.

-2-

Page 10: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

As transições eletrônic88 radioativaa que acontecem entre 88 bandas de energia de um

semicondutor são similal'es ao que acontece em um sistema de dois níveis. Em ambos 08 casos 08

elétrons parlicipam com 08 mesm08 três tipos de interaçõe&com 08 fótons, conhecidas como emissão

expontânea, emissão estimulada. e absorção (figura 1).

E2• ;. Luz =t= L.,Luz ~ l.r

.. Iftc'úinte E",ltld.hcl" ••t. E••,ti•••• c Et11I

(.) Ab.or,l.(b) E••I•••• E., •• th ••(el E••ln'. E.t,,,.'d.

fipra 1

Em um semicondutor de gap direto no equillbrio térmico, a banda de condução geralmente

tem poucos estad08 preenchidos e a banda de valência poucos estad08 Vazi08.O pequeno número de

elétrons na banda de condução tem probabilidade ceru. de cair para a banda de valência criando

f6tons por emi88io expontânea e o f6ion emitido tem probabilidade quase cem de ser reabeorvido

fazendo com que um elétron tranaicione da banda de valência para a banda de condução.

Mu esta situação pode ser invertida. pois, com um nível suficiente de excitação, ao invéz do

f6ton emitido ser absorvido este pode geral' outr08 fótona. Pal'a isso é nescesaário ter um número

suficiente de elétrons na banda. de condução de forma que o fóton gerado tenha probabilidade maior

de gerar emifUÓVI estimulada. do que ser absorvido. Com um nível suficiente de excitação pode-ee

obter emissão estimulada. superando a absorção, pois apropria interfa.ce entre o bloco de

semicondutor e o ar é suficiente para confinal' um determinado número de fótons dentro do bloco de

eemicondutor.

Page 11: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

, n

E,.

P I I ft

wZ;:l·','

REGllo DEINVERSÃO DEPOPULAÇio

di-.rua d. bandu jvneao pn

•• voltape aplicada 2a . coa voltape diNta aplicada 2b

Nos lasera de semicondutores esta. inveraio de população é obtida. com a. injecçlo de elétrons

na. banda de conduçio e· buracoe na. banda. de valência de forma a manter o procel8O de emiuão

estimulada.

lIa. figura 2 temos um diagrama de bandu de uma. junçio pn eem voltagem direta aplicada (2&) e

Da figura. (2b) mostrando como pode ter obtida. uma. regiio de invenlo de populaçio com a

aplicação de uma voltagem direta. Os f6tona gerados que H propagam Da direçio .• (figura 3) irão

encontrar uma aituaçio fa.vorável para serem amplificados. o. l.era de aemicondutor. formados

com eI8e tipo de junçlo (junçIo pn) do coDhecidos por leU baixo poder de amplificação,

diferentemente dos luera de heterojunções que deecreveremos no pr6ximo par6grafo.

fiCV1"a •

viRO de v. bloco de jvncao pn

Page 12: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

Como comentado anteriormente 08 luers de heterojunçõe& tem uma estrutura diferente d08.lasera de junções simples pn [7]. O. laaera de heterojunçÕel, como o pr6prio nome diz, aio luers

formad08 por junções de materiais que nIo aio IOmente o GaAa. Oque se fu é juntar blocos de

GaAa com GaxAll_xAI.

22

o In-GoA' }P-GOAR Ip-AIGoA,1

o

.e.e

EL(TRONS..J

..J

11I

11ICONFIHA~OS

o

87'lnnnn ...",~--../

oe.o.v

cc

1W#/$_~,w;N$, ~éi WlAE,

iiQ:

1.4.V

Q:

&AI

••••

ft-SoA' ,-60A, p-AIGoA,z.2

••••

••••

BURACOSCONFINADOS

fipra'

dilllralta de band•• de v.a heterojvncao

•• voltac- aplicada 4a e COII voltapa direta aplicada 4b

A figura 4: mostra o diagrama de bandas da heterojunção formada. por um blocos de G~

.tipo n, GaAa tipo P e GaAlAs tipo p. Desta forma quando le aplica uma voltagem direta 08 elétroDl

e 08 buracos são injetados na região GaAa tipo p resultando na geraçio de f6toDl da mesma forma

que acontece na junção pn. A diferença entre as heterojunçõe8 e as junções pn é de que nas

heterojunçÕell 08 portadores injectad08 tem um confinamento maior na região do GaAa devido as

variações abruptas na altura das bandas na interface GaAa/GaAlAa. Não lomente o confinamento

d08 portadores é mais eficiente existe tambem um confinamento maior da. pr6pria luz emitida pois o

indfce de refração do GaAs é superior ao indfce de refração do GaAlAa.

Page 13: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

A distribuiçio de elétrons na banda de conduçio e buracos na banda de valência podem ser

convenientemente expreesaa em termos da densidade de estado. nu bandas p(E). onde E é a

energia, multiplicada pela probabilidade de ocupa.çio do estado fP(E).

A densidade de estados 1181 bandas de condução e valência podem ler encontradas em muitos

livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8810 as leguintes:

(1.•. 1)

(1.•. 2)

Onde Eg é a energia que separa as bandas, Ec e Ev são as energias na banda de condução e

valência respectivamente usumindo como energia Bero a posição que está bem no meio da

separação entre as bandas.

A probabilidade de ocupação dos estados nu bandas de condução e valência podem ser

expreBBa8pelas seguintes expressões:

(1.4.3)

(1.4.4)

Onde Fc e Fv Iio os quue-nfveis de Férmi na banda de condução e valência

respectivamente

o resultado do produto das funções (1.4.3) por (1.4.1) e (1.4.4) por (1.•. 2) pode ser visto na

figura 5

Page 14: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

1.6) MODOS DA CAVIDADE

Os comprimentos de onda na cavidade aio limitadOl pelo leu t.amanho. Desta forma não é ,

qualquer comprimento de onda que pode ler modo da cavidade.

=-: ~~OnSldQde Relativa de Eletrons

Fv --------------

B ~ 7~~=B-Q:drd:=-v:l~n~l~,'''Oonsldade Relativa de BuracosEv I

I

A figura 6 mostra uma onda estacionária preenchendo uma cavidade de comprimento L. Se o

indfce de refração for n, somente 08 comprimento. de onda ~ que aatiJfuem a relação 1.5.1 poderio

ler modos da cavidade.

Page 15: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

- ,\q2D = L (1.5.1)

O espaçamento entre 08 mod08 da cavidade pode ser derivado através da expressão acima

pois a separação que existe entre doia modos, um q e outro q+ 1 é dada por:

(1.5.2)

Nos laaers de semicondutores q ~ 2500 e '\q+l-'\q~ 0.25 nm.

1.6) A CORRENTE DE THRESHOLD

O threshold é atingido quando o ganho supera as perdas. Nos laaers de semicondutores

muitos fatores contribuem para as perdas tais como absorção da emissão estimulad&, espalhamento

da luz emitida e emissões expontâ.neas. Simbolizaremos as perdas por a e 08 ganh08 por g. Pode ser

visto em artigos que tratam do assunto [9] que a expressão que relaciona o ganho de threshold com

as perdas pode ser escrito como:

~h= a+-h;ln( RIR) . (1.6.1)

Como as perdas a dependem da temperatura ( a aumenta com a temperatura ) o ganho

nescessário para atingir o threshold deve ser cada vez maior com o aumento da temperatura. Desta

forma a corrente de threshold é tambem cada vez maior com a temperatura. Isso pode ser visto pela

1­O

figura 7.oi•liaa::

- :z:c ••.! •••60••••• li••• lia•

8tO !O 30 40 &0 60TEMPERATURA Te: (-C)

fil\lr& 1

Page 16: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

1.7) ESPECTRO DE UM MODO INDIVIDUAL. LARGURA DE I.INHA

No princípio do desenvolvimento da tecnologia que poaibilitou o crescimento de lasere de

Heterojunçõe8 eram produzidos lasera que emitiam várias linhas nos determi1'\~os modos da

cavidade. Mas as novas técnicas de crescimento poeaibilitaram o IUrgimento de laser de

heterojunçio mono-modo.

Uma das característica mais importantes de um laser é a largura de linha. Nos lasers de

eemicondutores o principal fator de alargamento de linha. é devido a emissões expontâneas. O

alargamento de linha diminui então com o aumento da potêncialaser (fig.8). Em a.lguc artigos [10]

são feitas análises teóricas do alargamento por emi88ão expontânea e foi derivada uma expressão

que relaciona a largura de linha com P ,a potêncialaser emitida.

10

700mA

650mA

600mA

.......550mA' 500mA

SOmA,,,400mA

3S0mA2

ewo<o 6...•CflZW~ 4z...•

o9200 8900 8S00 6200COMPRIMENTO DE ONDA(~)

fipra 8

intenaidade .itida _ funcao d~ diven~ COlIprilHlnt~de onda

para ai diveNU corrent. de injeccao

Pode ser moetrado que por métodos de estabilização, que descreveremos adiante, 8er p088ível

diminuir a largura de linha de forma mais aignifica.tiva do que é possível simplesmente aumentando

a potência.

-9- ,

Page 17: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

1.8) O COMPRIMENTO DE ONDA EMITIDO

O comprimento de onda emitido tem que aatiafuer •• condições deecrit •• nOl parágrafOl

anteriores. Antes de mais nada IOmente os comprimentOl de onda que aatiafuem a condiçio (1.5.1)

podem emitir e depois a partir das funções descritas no parágrafo 1.4 aio eelecionadOl os pontos

sobre as bandas de condução e valência que recombinam com maior probabilidade ou leja irão

predominar na ação luer.

1.9) EFIcmNCIA

Para lasers que tem uma caracteristica potência X corrente linear (figura 9) pode-1e definir

uma eficiência que relaciona a potência emitida com a corrente injeetada como:

(1.9.1)

Onde Ith é a corrente de threshold.

- ,I- 5~H•..4H:.••• 3~•.•2uzW f•••oL O

fipr. tca1'aCteriRicapotencia .itida ]r corrente de injeccao

-1()-

Page 18: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

LI0) DIVERGtNCIA 00 FEIXE

NOII luera de Heterojunçõel a camada ativa (GaAa) é cercada por camadu com incUcede

refração menor (GaxA11_xAs).Devidoa este fato um determinado feixe que le propap na e&rnada

ativa (como mostra a figura 10) tem um lngulo de reflecçio minimo 'min. de iDcid~nciaDa

interface GaAe-G~A11_xAs que limita o luer a ter um determinado ângulo de divergência.[11].

o valor de 'min é dado pela expreuio:

I

ficura 10

diverpncia do febre "'tido

~---- ~í

il

, . =ar . (~mm cam-)n1 (I.I0.l)

Onde ~ e nl são 08 indíces de refraçio do meio 2 e 1 respectivamente.

O feixe que incide sobre a interface ar-semicondutor com um ingulo , . tem umamm

divergênciana saída para o ar de:

(1.10.2)

Pode-.e concluir que quanto maior a diferença.de indíces de refração entre a camada

-11-

Page 19: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

ativa. e 18 camadas que cercam maior a diverg~ncia do feixe. Como essa divergência é relativamente

grande ,da ordem de 100 X 600I é neeceaário entio o uso de uma lente convergente pr6xima ao

laser de forma a colimar o feixe.

A última novidade desenvolvida para evitar o transtomo de ter de adaptar uma lente

pr6xima ao laser foi apresentada no Japio na metade do ano de 1988 [12]. Foi crescido um bloco de

semicondutor devidamente clivado e &copIado em série ao luer de lemicondutor. Este bloco de

semicondutor aclopado ao laser tem como caracterfatica principal o fato de poder ler modulado o

perfil de seu indíce de refração fazendo com que ele tenha o perfil parecido com o de uma lente.

Ainda existe a vantagem lobre a lente pois a distância focal do feixe agora pode ser controlada por

corrente no bloco acopiado. Maiores detalhea podem ler vistos DO próprio anigo pioneiro desta

técnica de controle de divergência de feixe..

1.11)0 COMPRIMENTO DE ONDA EMITIDO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA

Desde o início do desenvolvimento da tecnologia doe laaera de aemicondutores foi constatado

a depêndencia do comprimento de onda emitido com a temperatura [13]. Pode ler visto na figura 11

uma curva típica do comprimento de onda emitido X temperatura.

cozo•••Qo•••z•••a•••&:Laou

o tO ta 20 25 ~TEMPE"UU"AC-ct

ficura 11

-12-

Page 20: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

A dependência do comprimento de onda emitido com a temperatura é devida a basicamente

dois fatores. O primeiro deles é o resultado da dilatação do bloco de semicondutor com a

temperatura ( da ordem de 0.2 à 0.3 nm I °C). O segundo fator é a modificaçio do indfce de

refração com a temperatura (da ordem de 0.05 nm 10C).

1.12) O COMPRIMENTO DE ONDA EMITIDO EM FUNÇÃO DA CORRENTE

O comprimento de onda emitido pelo laser tambem varia. com a cenente de injecção. Esta

variação é devida a. muitos fatores [14]. O principal é que ao passar uma corrente DO semicondutor

este é aquescido por efeito Joule. Desta forma. tem-ee novamente a. variaçio do comprimento de

onda emitido pelas mesmaa razões descritas no parágrafo anterior.

Outro fato que influência o comprimento de onda emitido, devido a injecçio de corrente, é

que ao injetar corrente modifica-1e a constante dielétrica do meio (tanto a pvte real como

imaginária) .

Pode ser visto pela figura 12 o comportamento do comprimento de onda como função da

corrente.801r. -----------­ .

.80&cozo

•••

c.04o~zWMf .02aoCJ .

tO .5 !OCORRENTE DE INJECÇÃOlaA)

800 ..I. I

ficu'" 12

CMIpriaento de onda .itido COItOfunc:ao da C01'1'ente

-13-

Page 21: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

1.13)0 FENOMENO DA HISTERESE

Nos lasera de eemicondutores tanto no comportamento do comprimento de onda emitido

como função da corrente como em função da temperatura um fenômeno de histereee pode ser

observado.

o compriment.o de onda emitido em função da corrente ou da temperatura pula de modo de

emissão como foi mostrado Il88 figura 11 e 12. Mas dependendo do sentido em que a corrente ou a

temperatura variam este pulo pode levar a comprimento de onda diferentes. Um comprimento de

onda que não era alcançado antes para uma determinada corrente pode ser alcançado elevando a

corrente até haver um pulo de modo e depois fazendo com que a corrente atinja valores menores.

Isso pode ser visto através da figura 13.

:<•.....•c 8470oZowo• 84602-

a::ca..

lE

88450 20

IcIc. 80 IIlA

J.25

TEMPERATUR(-C)

fll\l1'& 18

fenoeeno de hilteTeee

-14-

Page 22: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

OAPiTULOU

ESTABILIZAQÃO DE LASERS DE SEMIOONDUTORES

n.1) ESTABILIZAQÃO DA CORRENTE E DA TEMPERATURA

Como já foi dito anteriormente () comprimento de onda. emitido depende fortemente da

corrente e da temper8.tura. O primeiro passo então para estabilizar o comprimento de onda emitido

pelo laser de semicondutor é estabilizar a. corrente e a temperatura. As caractel'Últicu da. variação

do comprimento de onda com a corrente e a temperatura indicam que o limite para. a estabilização

do comprimento de onda emitido utilizando apenas e8888dU88técnicas é da ordem de 1 parte em

107.

n.2) ESTABILIZAÇÃO POR REALIMENTAÇÃO ÓPTICA

Ap6s ter sido estabilizada a corrente e a temperatura. do laser de semicondutor o passo

seguinte é tentar outros métodos de estabilização que possibilitem um aprimoramento da

estabilização existente.

Um doe métodos que obtem melhores resultados é o que usa a. realimentação óptica [15].

Neste método parte da luz emitida pelo laser de semicondutor entra dentro de uma cavidade

externa. e é realimentada. de novo para. dentro do laaer de aemicondutor. Como a cavidade externa

seleciona. determinados comprimentos de onda, somente estes comprimentos de onda retornarão

para dentro do laaer fazendo com que sejam privilegiados.

Maiores detalhes sobre oque acontece com aa equações de distribuições de cargas nas bandas

e de modos possíveis na cavidade do laaer pode ler visto em determinados artigos. O importante é

que devido a essa realimentação optica a estabilização do comprimento emitido,

-15-

Ij

__ 1

Page 23: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

bem como a largura de linha, chegam a ficar 102 veles menor do que pode-ee fazer estabilizando

somente a corrente e a temperatura.

o esquema de montagem deste método de estabilização pode ler visto na figura 14

O PZT-o que pode ler visto pela figura 14 aerve para fazer com que o cAmit1hopercorrido

pelo feixe do laser de semicondutor seja um número inteiro do comprimento de onda. O PZT-G é

utilizado selecionar o tamanho da cavidade externa sintonizando usim o comprimento de onda

desejado.

LlSEIt DEIEMICONDUTOR

\

CAVIDADE CONFOCAL

"

L2

fipra H

1'MIiMntacao optica

-16-

Page 24: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

cAPlTuLOm

o MEDIDOR DE ONDA

m.1)INTERFEROMETR1A, A DETERMINAÇÃO 00 COMPRIMENTO DE ONDA

Logo ap6s o deee.tvolvimento dos laaera lintonizáveis, muitos laborat6rios começaram a

desenvolver mstrument08 interferométric08 com a função específica de monitorar o comprimento de

onda de lasers [16].

Os interferômetroe 6pticoe se baseam no fato que se dois campos (provenientes de um mesmo

leser) são coincidentes na 8uperficie de um fotodetector, a intensidade total detectada pelo

fotodetector lerá o produto doe campos incidentes. O produto mixto, que é o termo de interferência,

poeaui a informação neacesama sobre a diferença de fase doe raios que estão interferindo. Se a

diferença de fue é bem definida (como no caso da luz proveniente de um laaer) o sinal no detector

será função da diferença de CJU'Ilinho6ptico percorrido pel08 raios que interferem. Sabendo quanto

foi o deslocamento relativo de um feixe com relação 80 outro pode-ee derivar o comprimento de

onda verificando o sinal no fotodetector.

nI.2) O MEDIDOR DE ONDA DINÁMICO

A figura 15 mostra um doe interferômetro mais uti11ladOl. Este tipo de medidor de onda é

chamad.o de medidor de onda dinÂnlico. Ele compara batiment08 de franjas (interferências

construtivas e destrutivaa) de dois laaera, um cujo comprimento de onda é Conhecido e outro cujo

comprimento de onda é d~onhecido (17). Como a variação do CAl'ninho6ptico é a mesma para 01

doi. lasers pode-ee, por comparaçio, derivar o valor do comprimento de onda do laaer

desconhecido.

-17-

Page 25: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

Devido a igualdade de caminho 6ptico percorrido o comprimento de onda desconhecido pode

ser escrito como (888umindo n(Àc) = n(Àd) ):

(m.2.1)

Onde Àd é o comprimento de onda desconhecido, Àc é o comprimento de onda conhecido

(geralmente é usado um laser de ReNe), Nc e Nd aio os números de franjas contadas.

ficura 16

eequeaa pral de ua Iledidor de onda dinuico

Ill.3) A PRECISÃO NO MEDIDOR DE ONDA DINÁMICO

A primeira preocupação que surge ao se falar em medidores de comprimento de onda é com

relação a precisão. Para entendermos melhor a precisão num medidor de onda dinâmico vamos

assumir a expresaio que na realidade deve ser escrita como:

(111.3.1)

Onde 08 6'8 representam as imprecisões em cada uma das medidas.

-18-

Page 26: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

Desenvolvendo a expressão (IU.3.!) obtemos o seguinte valor para o erro 6.\d :

(IlI.3.2)

Na expressão acima vemos que o erro 6.\d depende de parâmetros que podem ser ajustados de

tal maneira que é o erro desejado. O laser cujo comprimento de onda é conhecido,.\ ,podec

perfeitamente ter como erro no seu comprimento de onda um valor ajustável. Outros valores podem

ser ajustáveis tais como hN d e õNc' É então comum encontrar nos medidores de onda aparatus

eletrônicos que melhoram a precisão dos valores de 6.\c,GNce cSNd [18].

-19-

Page 27: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

OAPíTULOIV

DESEI~VOLVIMENTO EXPERIMENTAL E RESULTADOS

IV.I) FONTE DE CORRENTE PARA LASERS DE SEMICONDUTORES

A fonte de corrente desenvolvida foi baseada no modêlo lugerido pele ma.nual da Hitachi

componentes optoeletronic08 (figura 16).

Como é sabido 08 laaers de lemicondutores tem as 81U18 características (como a potência

emitida por exemplo) fortemente dependente da temperatura. Devido a esse fato optamos pelo

desenvolvimento de uma fonte que injeta mais ou menos corrente no laser de semicondutor

dependendo do sinal proveniente do fotodiodo que mede a potência emitida pelo laaer .

T 4ft

8,211

4,3t

ArA3:3f40c.-eT: Q.022J1F

Dt-D2:2SCt213(OIOOO COlETO" BASE)Gt-or2SC1211~-Os-Q. \2SC"12

fonte de C01'Tentepara lueT'I de •• icondutorM deeenvolvida

-20-

Page 28: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

A primeira observação que deve ser feita a respeito desta fonte é que ela é alimentada. por

uma bateria de +12V para previnir flutua.çõe&na voltagem aplicada pois estas flutuaçõe& podem

destruir os lasera de semicondutoree.

Pode ser visto tambem na parte inferior do circuito a chave T que tem tambem a função de

previnir tra.nsientes na voltagem ao se ligar ou desligar a chave de alimentação (+12V). Antes

então de se ligar ou desligar a chave de +12V deve-se ligar a chave que alimenta com IV a posição

T.

Todo o estágio que antecede o integrado AI serve simplesmente para fornecer uma voltagem

constante no ponto que é comum 80 laser de diodo e 80 fotodiodo que são repr~enta.dos pelos

diodos LD e pin na figura 16.

O integra.do A2 tem como função transformar a íotocorrente produzida pelo íotodiodo (pin)

em íotovoltagem. A íotovoltagem é uma das entradas do compara.dor A3 que compara com a

referência sintonizável no potênciometro RI rea1imentando com mais ou menos corrente em LD a.té

estabilizar a fotovoltagem produzida no fotodiodo no valor selecionado em ~.

Testes feitos com essa. fonte de corrente nos mostra que com ela é possível controlarmos a

potência emitida pelo laser de semicondutor (aproximadamente 5 mW) em 0.1%.

Com relação a esta.bilização da potência emitida com a variação da temperatura pode ser

visto pelas figuras 17a e 17b o resultado. Podemos ver pela figura 17a o comportamento da potencia

emitida como função da temperatura com uma corrente constante e temperaturas düerentes. Pela

figura 17b podemos perceber a estabilização da potência emitida mesmo com a variação da

temperatura quando o laaer de semicondutor é alimentado pela íonte de corrente da figura 16.

-21-

Page 29: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

0.39

0.38

-...ci 0.37

o

::J'-'"

0°·36o-UCV4-10.35OQ.

0.34

• I - 40 mA

•••

••

••

0.338.0 10.0 12.0 14.0 16.0

tem peratura (O C)fi"'1'a l1a

18.0

potencia •• itida co.o fvncao da teIlpe1'&tv1'a

0.39

-.ci 0.37

o

::J'-'"

o'-UCQ)

••...•0.35OC.

.• • • . .

0.33 -J'rnTTTTlTfTTTTTTTT'rrTTnT1"nTTr,nnTTTf"M'TTTT1"Trrf'TT1"'lT'l, I' 111111T'l

9.010.011.012.01,1.014.015.016.0

. tE!mperotura (OC)

fi I" 1'& l1b

a val'taeao da teeperatu1'&

-22-

Page 30: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

IV.2)OONTROLE DE TEMPERATURA PARA LASERS DE SEMIOONDUTORES

IV.2a)RESUMO

Neste trabalho descrevemos o desenvolvimento de um controlador capas de estabilizar a.

temperatura de um laser de semicondutor melhor do que 10 -2 00 com uma disponibilidade de

escolha de 200 temperaturas diferentes na. região de 700 à 2200.

1V.2b)INTRODUçAo

Oa lasera de semicondutores tem aido nos últimos tempos, emplemente utilizados devido ao

seu poder de sintonização, estabilização do comprimento de onda. emitido e compatibilidade.

Mas para estabilizarmos o comprimento de onda. de um luer de semicondutor precisamos

estabilizar a. temperatura deste luer pois qualquer variação de lua temperatura. pode alterar o

comprimento de onda. emitido [19].

1V.2c)DEScmçAo GERAL 00 SISTEMA

o sistema pode ser representado pelo diagrema de blocos da. figura 18 .

Dada uma variação na temperatura do luer, esta será detectada pelo termistor gerando uma

tensão de erro no circuito detector, que ap6s emplificação, excita um estágio de potência acionando

um Peltier que compeDSa.esta variação de maneira. a estabilizar a temperatura em um valor de-

referência selecionável.

-23-

Page 31: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

,..:JLcserCircuito Circ.tJitoTermistor ---i

dedeDetecção

Ampliticoçõe

Pellier ~ t

/" IReser votóri9-/

Fon1es

der--de I AlimentoÇ.õ oCôlot

-

C IrcuilCl•...

dePotencio

fipra 18

diap-ama d. bloco. deaerevendoo .iataa

IV.2d)O CIRCUITO DE ESCOLHA DA TEMPERATURA.

No interior de um creostato,onde podemos fazer vácuo, colocamos um poste de cobre, ao qual

vai preso o laser (figura. 20,pr6xima. página). Neste tambem é preso um termistor (2KO a.

temperatura. ambiente), que é devidamente colocado para. detectar a temperatura pois a cada °c de

variação na mesma. o temUstor varia sua resitência ,Rt, de aproximadamente 130 O. Seus terminais

são &CopIadosa um circuito tipo ponte (fig.19). Num outro ramo desta ponte temos uma chave

rotativa que seleciona as resistênciaa Rch ( 100 diferentes).+10 V

V'erro) oI

fipra til

circuito d. eaeolha da temperatura

-24-

.. i

Page 32: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

Se a temperatura do poste de cobre for tal que Rt = Rch então a ponte estará. em equiHbrio e

a voltagem Ventre os pontos 1 e 2 será. zero.erro

, , , ,

////

,

--,..=-.--6

4

--,..,!!'!!•.•

/.///,

./

8

poRe de cob1'eonde vai preeo o luer

-25-

Page 33: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

1- RESERV ATÓmO DE CALOR

2 - PAREDES DO CREOSTA TO

3 - ELEMENTO PELTIER

4 - POSTE DE COBRE

5 - TERMISTOR (USADO PARA VERIFICAR A TEMPERATURA )

6 - TERMISTOR (INTEGRADO A ELETRONICA DE ESCOLHA DE TEMPERATURA)

7 - JANELA DE ACLÍLICO

8 - REGIÃo ONDE VAI PRESO O LASER

-26-

Page 34: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

Se ocorrer uma variação na t.emperatura do laser, e por conaequência no poste de cobre, o

termistor responderá com uma variação de ~ desiquilibrando a pont.e pois ~ • Rch. Portanto

existe agora uma tensão de erro proporcional a diferença de temperatura ent.re o poste de cobre e a

temperatura fixadA implicitamente pela resistência Rch.

Como a tensio ger8da Verro é da ordem de deaeDU de mV cata pre,.a ler amplifi,ada. PGraisso foi desenvolvido um circuito amplificador que passaremos a descrever abaixo.

o circuito de amplificação do sinal proveninte do circuito de det.ecçl.o pode aer visto na

figura 21.

101(11••

IOIt

I"+1 V

Sa (da ••••,lItlo.'.'

o amplificador desenvolvido apresenta U leguintes caracteri8ticu: diferencial, de baixa

deriva térmica,· baixo ruído e alta impedância. Este amplificador trabalha numa faixa de O a

algumas delenu de Hz com um !:anho da ordem de 1000 à 2000 vezes.

Page 35: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

A aafda do amplificador é injetada num circuito de potência, que alimenta o Peltier, que

:passaremos a descrever a seguir.

IV.2t)O CIRCUITO DE POTI:NCIA.O PELTIER

o circuito de controle de corrente injetada no peltier pode ser visto na figura 22.

O peltier ao receber corrente produz uma diferença de temperatura entre suas duas faces de

forma que pode ser retirado ou injetado calor no poste de cobre. Este calor que flui p:"ovem de um

reaervatório de cobre colocaào na outra face do Peltier.

Dest.a forma então é po88Ível controlar a temperatura do poste de cobre, ou seja do luer de

semicondutor que está preso a ele, aquescendo ou resfriando atravel do Peltier.

101(

11(

3VO

ISV SVO

11fT1I••

PELTIE.

3ICJ .J:.PELT••

100&-I.V

-18V

filU'" 22

circuito d. potencia d. ali •• ntacao do peltier

IV.2g)FONTES DE ALIMENTAÇÃO DOS CIROUITOS

Foram desenvolvidas três fontes de alimentaçio para 08 circuitos. Uma para a ponte de

detecção que deve ser muito bem estabilizada, com baixo rwdo e baixa deriva térmica. Esta. fonte é

regulavel de 7 à 15 V e pode ser vista na figura 23.

-2&-

Page 36: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

tJ<VOdll°letIll'

v~ '0

IltCIl/JIIICIII1(1

O, 01

I~')

Par&.o circuito do amplificador tambem foi desenvolvida uma fonte de alimenta.çio (figura

24) que consiste de ± 15V muito bem estahilizada.

~-

Para te8tarmOll o poder de estabiliza.çio do sistema colocamos acoplado ao poste de cobre

(pr6ximo ao laser) um termistor, com as mesmas caracterfaticaa do situado na ponte, de forma que

através de um multimetro digital podemos ler variações da temperatura do laaer. Com um medidor

Page 37: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

função da temperatura. Um gráfico da resistência do termiator como funçio da temperatura é

mostrado Da figura 25a.

O. resultadOl obtidos foram eatiefat6rios poil pudemos conatatar que num intervalo de

tempo superior a 3 horaa o termistor variou lUa r.iltincia em apenu 10, ou eeja o luer teve sua

temperatura flutuando menos do que 10-2 00 em tomo de um valor fixo. lato pode aer VÍlto pela3600

figura 25b.•

••

18 20161412

••

••

10

3400- C) 3200E J:o 3000-<l:o 2800z CUJI- 2600(/')V)UJ 2400c:

220020008

TEMPERATURA (oe)

f'l"f. 2&'"

2455

•• •••••

-41)EJ:o- 2451~ o

2450z IWl-V)V)UJc:

•••••••• • • ••

200150---'--- ..•...----'

10050o2445

TEMPO rminutos)

f'I1I1'. 2Ib

.-iltenci. do tenliat.o1'.-tabilisad. _ tNe ho1'U

,-=~C_ ..

)TECA. E U1 l'.~_~ .J

Page 38: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

IV .3) O MEDIDOR DE ONDA DINÂMICO

IV. 3a)INTRODUQÃO

Com o advento dOI luera aintoniaáveia tem lido realizado elIforçoepara. o desenvolvimento

de umá instrumentação capas de medir o comprimento de onda emitido pelos luer com uma.

precisio cada. vel maior.

Talvez um dOI instrumentos mais utiliu.dOlIio 08 medidores de onda. dinAmico. Este tipo de

medidor de onda. compara. o comprimento de onda. de um luer desconhecido com o comprimento de

onda de um luer de referincia. que é conhecido. Deeta. comparaçlo , determinado O comprimento de

onda. deeconhecido.

&te trabalho relata. a. coDltruçlo de um medidor de onda. dinâmico capaz de medir

comprimento de onda. de IUerI cw com uma. precislo da. ordem de 1 parte em 106.

VI.3b)DESCRIQÃO GERAL DO APARATO.

A figura. 26 maltra. um eequema. leral do medidor de onda. cOD8truido. Este ccmai8te de um

laaer de ReNe (luer de referência.) 4: eçelhOl1 leparador de feixe. um eatágio de deslocamento que

dellisa. com doia ca.ntoe de cubo.

O procedimento é I'linhv ~ feixe do luer de referincia. (luer de ReNe) Fr como mostra. a.

figura. 28 de forma. que é prodUlido um padrlo de interferência. (conetrutiva. ou deetrutiva.) na.

poeiçlo onde .e coloca o fotodetector fr'

O feixe do laeer cujo comprimento de onda. é deeconhecido Fd é entlo alinhado de forma. que

Fr e Fd le IObrepoem. Auim conforme o carro te àealoca. pode ler deteetado 01 tinaie nOl

fotodetectorea fr ~ fd de interferênciaa contrutivaa e deetrutivaa que 110 amplificada8 e conta.clOlpor

uma. eletrônica. de contagem &copiada. a. diapla.ya de forma. que pode ler VÍlia. u franju de

interferências contadas Nr e Nd. Portanto aabendo o valor de Nr • Nd elr (que é tabelado)

podemOl uaar a.expresaio (nI.2.1) para. derivar que:

-31-

Page 39: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

MEDIDOR DE ONDA OINÃMICO

I 2 I~

~

&] 0[E}1 II

12 13

I~ 8817 /}I~ ~,il

20

Page 40: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

13,14,18 - ESPELHOS 100%

2 - LASER DE ReNe (COMERCIAL)

4,6 - FOTODIODOS

6 - SEP ARADO R DE FEIXE ( 50% 700 nm)

7.10 - RELtS DE INVERSÃO DE VELOCIDADE 00 CARRO

8.9- RELtS DE DISPARO DE CONTAGEM

11- TERMINAL DE CONECQÃO PARA ELETRÔNICA

12,13-IMÃS DE DISPARO DOS MLES

Page 41: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

MEDIDOR DE ONDA DINÃMICO

20

fi",,. -n

elqU'" de alinh •• ento d~ ,.i.

II

Page 42: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

Data forma. é deteminado o comprimento de onda deeconhecido.

IV.3c)A ELETRONICA 00 APARATO

o diagrama de blocos da eletrônica do sistema pode ser viato na figura 28

FOTODIODO -PRÉ-AMPLIFICADORf--I ELETRÔNICA DE AMPLIFICAÇÃO

.

ELETRÔNICA QUE ACIONA -i CONTADORES E DISPLA YS IE DESACIONA A CONTAGEM

BOBINA (PRESA AO CARRO)ELETRÔNICA DE CONTROLE

DA VELOCIDADE DO CARRO

fip1'a •

O controle do deelocamento do carro é feito pelo circuito de controle do deslocamento que se

encarrega de injetar corrente na bobina. Enquanto o carro H desloca a eletrônica de amplificaçio se

encarrep de amplificar o ainal proveniente dos fotodetectorea e a eletrônica de contagem conta os

sinais de interferência que aio mostrados Doediaplaya.

O circuito de coincidência se encarrega de acionar ou desligar a contagem de franju

previnindo o erro que pode existir ao se ligar ou deeligar a contagem a qualquer momento.

"F'" h SERViÇÔ DE E?18I...IOTECA E~I, "..-- ' -.---'

Page 43: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

IV.3d)O CIRCUITO DE DESLOCAMENTO DO CARRO

o circuit.o de deslocament.o do carro pode aer vist.o na figura 29

Através do potênciomet.ro pode aer variada a velocidade do carro injetando mail ou menos

corrente na bobina (que est.' presa ao carro). Como um doa ladOl da bobina está. imerao numa

região de campo magnét.ico conatant.e a força de Lorentl produsida (t X a) ( ver figura 30 )

empurra o carro com 01 cant.OI de cubo sobre este. Com esta força pode-« deslocar o carro a

velocidades que variam desde O à 20 em/I.

Ao chegar no final do t.rilho um aenaor aciona o circuito de fol'mit.que este inverte a corrente

injetada na bobina invertendo assim o aentido com que se desloca o carro.

tN4004

tK74LSt32

+10YCHA?+t5YIt~

~ "ao8IMA

k! I ..CARItO

tOOIC~" -~~

,•••

CMA11. ~~ rt:42Y

.08J~ 4N4004ftEL

+SY

Qtil:

CK

~ importante que a velocidade do carro não exceda a aquela velocidade que faça com que o

batiment.o du franjas do luer de ReNe ultrapuaem a una 10 MRI pois o amplificador de franjaa

tem um ganho diminuído a altu frequbciu. Enquanto o carro le desloca pode ler detectado o sinal

de int.erferência em fr e fd, a eletrônica que amplifica o sinal da cont.agem de franjas é oque

puaaremOl a descrever a seguir.

Page 44: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

-L---

IV.3e)O AMPLIFICADOR DOS SINAIS DE INTERFEMNCIA

O. sinais de interferência produzidos nos fotodetectores do primeiramente pré-emplificadOl

pelo circuito mostrado na figura 31. Este circuito é capa de produzir um ganho de 103 para 01

sinais provenientes dos fotodetectores que estão com uma frequência em tomo de lMHz. O esquema

do pré-amplificacior é mostrado na figura 32.

Page 45: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

2301( ••.5V+15V +15V

4K 26

74LS1415K 4

-t5V -filVra 12

Após a passagem pelo pfHmlplificador 08 sinais de interferência são injetados em um outro

amplificador que é capaz então de gerar ainaia digitais que aio injetados na eletrônica de contagem

IV.3f)A ELETRÔNICA DE CONTAGEM

A eletrônica de contagem se encarrega de contar u franjas decodificando para displaya onde

podemos ver 01 números de franju contadaa. Esta eletrônica pode eer vista nu figuru 33a e 33b.

Na figura 331. podemos ver o circuito que aciona e desliga a contagem de franjas nOl contadores

mostrados na figura 33b. &ate circuito espera haver uma. coincidência no batimento de fruju dOI

dois contadores para iniciar e desligar a contagem previnindo usim um posaivel erro numa du

contagens que pode chegar a ser de 2 franju.

Page 46: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

IV.3g)RESULTADOS OBTIDOS

Fazendo medidu com um luer de corante estabiliz&do tipo pudemos observ8l' a precisão

com que poderia eer medido o comprimento de onda de um luer mono-modo na região do visível.

Os resultados obtidos podem ter vistos na figura 34 que demoatra que o comprimento de onda pode

ter medido com uma precisão de • 0.001 nm.

589.004-..Ec:-589.003 -ooc0589.002

IVo

589.001O•...CIVE 589.000Ca..E 588.999Oo

Page 47: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

IV.4) ESTABILIZAÇÃO DE LASER DE SEMICONDUTOR

UtiJisando a fonte de corrente o controlador de temperatura e o medidor de onda

desenvolvidos foi poufvel entl.o estabilizarmOl o luer de BelDicondutor e sintonisarmOl o

comprimento de onda emitido.

o. resultados obtidOl para o comprimento de onda emitido com a variaçlo da corrente e da.

temperatura é apresentado Da tabela seguinte que começa a ser apresentada Da pr6xima p6gina. A

precisão com que fisemos u medidas da corrente, t.emperatura e comprimento de onda aio as

mesmas já descritas descritas anteriormente nas SecçÕe8que descreveram a respeito da fonte de

corrente, do controlador de temperatura e do medidor de onda.. No cuo da medida. do comprimento

de onda por exemplo a incertesa do valor é de O.OOlnm.

Page 48: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

---temperatura-------correnie -----comprimento deonda-

(°0) (mA). (nm)

7.0 49.0 785.551

7.0 49.6 786.551

7.0 60.0 786.657

7.0 60.6 785.562

7.0 61.0 785.668

7.0 61.6 785.571

7.0 62.0 785.5757.0 ' 62.5 785.578

7.0 63.0 785.582

7.0 53.5 785.584

7.0 M.O 785.586

7.7 .9.0 785.585

7.7 .9.5 785.588

7.7 50.0 785.590

7.7 50.5 785.596

7.7 51.0 785.599

7.7 61.5 785.603

7.7 52.0 785.604

7.7 52.5 785.607

7.7 63.0 785.609

Page 49: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

7.7 63.5 785.617

7.7 64.0 785.620

8.2 49.0 785.619

8.2 49.5 785.619

8.2 50.0 785.623

8.2 50.5 785.629

8.2 51.0 785.632

8.2 61.5 785.635

8.2 62.0 785.637

8.2 62.5 785.641

8.2 63.0 785.6448.2 53.5 785.649

8.2 M.O 785.650

9.0 49.0 785.653

9.0 49.5 785.654

9.0 50.0 785.659

9.0 50.5 785.663

9.0 51.0 786.434

9.0 61.5 786.437

9.0 52.0 786.440

9.0 62.5 786.441

9.0 63.0 786.444

9.0 63.5 786.450

9.0 M.O 786.454

Page 50: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

9.0 64.5 786.458

9.6 49.0 786.452

9.6 49.5 786.456

9.6 50.0 786.459

9.6 50.5 786.462

9.6 51.0 786.468

9.6 51.5 786.472

UtO 6!O 1M:4iij9.6 62.5 786.4:79

9.6 &3.0 786.480

9.6 63.5 786.485

9.6 &4.0 786.489

9.6 &4.5 786.490

9.6 &5.0 786.495

10.2 48.0 786.487

10.2 48.5 786.489

10.2 49.0 786.493

10.2 49.6 786.498

10.2 60.0 786.600

10.2 60.6 786.504

10.2 61.0 786.608

10.2 61.6 786.610

10.2 62.0 786.514

10.2 62.6

Page 51: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

". i

10.2 63.0 786.764

10.2 63.5 786.758

10.2 64.0 786.761

10.2 64.5 786.763

10.9 d.O 786.523

10.9 48.6 786.630

10.9 49.0 786.530

10.9 49.6 785.768

10.9 60.0 785.768

10.9 50.5 785.769

10.9 61.0 785.77210.9 61.5 785.77610.9 62.0 785.78610.9 62.5 785.78910.9 63.0 785.79210.9 63.5 785.79610.9 64.0 785.80010.9 64.6 785.80011.6 48.5 787.34111.6 49.0 787.34011.6 49.6 787.34411.6 60.0 787.34511.6 ·60.5 787.34911.6 61.0 787.352

Page 52: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

11.6 51.5 787.355

11.6 52.0 787.360

11.6 52.5 787.362

11.6 53.0 787.365

11.6 63.5 787.568

11.6 M.O 787.630

11.6 M.S 787.636

11.6 65.0 787.63812.1 48.0 787.36712.1 48.5 787.63612.1 49.0 787.63912.1' 49.5 787.64212.1 60.0 787.643

12.1 60.5 787.648

12.1 61.0 787.649

12.1 61.6 787.652

12.1 52.0 787.656

12.1 62.5 787.66112.1 68.0 787.664

12.1 63.5 787.667

12.1 64.0 787.671

12.1 64.5 787.674

12.1 55.0 787.680

12.7 48.0 787.673

Page 53: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

12.7 48.5 787.6Tl

12.7 49.0 787.678

12.7 49.5 787.684

12.7 50.0 787.686

12.7 60.5 787.691

12.7 51.0 787.694

12.7 61.5 787.698

12.7 52.0 787.701

12.7 62.5 787.705

12.7 63.0 787.709

12.7 63.5 787.71112.7 64.0 787.71612.7 64.5 787.719

12.7 65.0 787.723

13.6 48.0 787.716

13.6 48.5 787.720

13.6 49.0 787.723

13.6 49.5 787.723

13.6 50.0 787.730

13.6 60.5 787.735

18.6 51.0 787.738

13.6 51.5 787.740

13.6 52.0 787.745

13.6 52.5 787.749

Page 54: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

-- - .- --- -..•... -. - .' •....... _.- .... _- ~... -- .. - - ~. ......... ~13.6 53.0787.753

13.6

53.5787.757

13.6

54.0787.760

13.6

54.5787.762

13.6

55.0787.769

13.6

55.5787.771

14.3

48.0787.760

14.3

48.5787.764

14.3

49.0787.770

14.3

49.5787.773

14.3

50.0787.716

14.3

60.6787.781

14.3

61.0787.785

14.3

61.5787.787

14.3

52.0787.791

14.3

62.5787.795

14.3

63.0787.798

14.3

53.5787.802

14.3

54.0787.806

14.3

64.6787.810

14.3

55.0787.813

14.3

55.5787.815

15.0

48.0787.811

15.0

48.5787.815

-47-

Page 55: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

__ •• o _~o __ o _. ______ •• ___ '_0 __ ". __ • _ ••••••••• ~••••••• 00" __

15.0 49.0787.818

16.0

49.6787.822

16.0

60.0787.825

16.0

60.6787.829

16.0

61.0787.832

16.0

61.6787.836

15.0

62.0787.837

15.0

62.6787.839

15.0

63.0787.845

15.0

63.6787.849

16.0

64.0787.853.15.0 64.5787.856

16.0

66.0787.860

16.0

66.6787.862

15.8

48.0787.862

16.8

48.6787.862

16.8

49.0787.864

16.8

49.6787.871

16.8

60.0787.873

16.8

60.6787.876

16.8

61.0787.882

16.8

61.6787.884

16.8

62.0787;888

16.8

62.6787.891

Page 56: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

15.8 53.0 789.186

15.8 53.5 789.190

15.8 54.0 789.194

16.8 64.6 789.196

15.8 65.0 789.200

15.8 55.5 789.205

16.6 48.0 789.204

16.6 48.5 789.20616.6 49.0 789.210

16.6 49.5 789.214

16.6 50.0 789.21716.6' 60.5 789.22216.6 61.0 789.224

16.6 61.5 789.228

16.6 52.0 789.231

16.6 52.5 789.235

16.6 63.0 789.237

16.6 63.5 789.240

16.6 &4.0 789.246

16.6 &4.5 789.249

16.6 66.0 789.253

16.6 55.5 789.258

17.4 48.0 789.25617,4 48.5 789.261

Page 57: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

17.4 49.0789.265

17.4

49.5789.268

17.4

50.0.789.270

17.4

50.5789.276

17.4

51.0789.279

17.4

51.5789.282

17.4

52.0789.287

17.4

52.5789.289

17.4

53.0789.292

17.4

53.5789.296

17.4

54.0789.301

17.4

54.5789.303

17.4

55.0789.309

17.4

55.5789.311

18.1

49.9789.328

18.1

50.0789.331

18.1

50.5789.334

18.1

51.0789.339

18.1

51.5789.342

18.1

52.0789.345

18.1

52.5789.350

18.1

53.0789.353

18.1

53.5789.357

18.1

54.0789.361

Page 58: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

18.1 54.5 789.36418.1 55.0 789.367

18.1 55.5 789.372

19.0 49.5 789.389

19.0 50.0 789.393

19.0 50.5 789.397

19.0 51.0 789.400

19.0 51.5 789.403

19.0 52.0 789.406

19.0 52.5 789.410

19.0 53.0 789.413

19.0 53.5 789.41819.0 64.0 789.42019.0 64.5 789.42419.0 65.0 789.43019.0 65.5 789.43219.9 49.5 789.45219.9 50.0 789.45619.9 50.5 789.45819.9 51.0 789.46419.9 61.5 789.46619.9 62.0 789.46919.9 52.5 789.47319.9 63.0 789.477

Page 59: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

. - . - - - .- . -_ .•. -" . - - . . ...19.9 53.5 789.48119.9 54.0 789.48419.9 54.5 789.48919.9 66.0 789.49219.9 55.5· 789.75320.9 49.5 789.52220.9 50.0 789.52420.9 50.5 789.52820.9 51.0 789.53220.9 51.5 789.534

20.9 52.0 789.53820.9 52.5 '189.54120.9 63.0 789.54520.9 53.5 789.54920.9 54.0 789.55320.9 54.5 789.55720.9 55.0 789.80220.9 55.5 789.820

Page 60: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

OAPtTULOV

DISOUSSÃO E CONCLUSÃO

V.I) DISCUSSÃO OOS RESULTADOS

A partir dos dados experimentais do comprimento de onda como função da corrente e

temperatura, mostrados na ta.bela acima, foi possível realizar uma. .éIie de gr6ficoe do comprimento

de onda como função da temperatura,para uma corrente constante e como funçl.o da corrente, para

uma temperatura constante.

As p4.gjnasseguintes mostram 01 gr6ficos de .\ X T ,para I constante, e de l X I, para T

constante. Ne88el gr6ficOl 01 pulos abruptos no comprimento de onda emitido 810 devidos a

mudanças de modOl na cavidade 1aaer. Em geral quanto maior a corrente e maior a temperatura.

maior o conprimento de onda emitido. Pode-ee concluir através dos dados da tabela acima ou

através doa gr6ficos que na regilo fora de pulo de modo !:ll/!:l T ~ O.06mntc e !:ll/!:lI ~

O.OO8nm/mA.

A variaçlo do comprimento de onda emitido para o luer de eemicondutor claasifica.do, pode

ser vista pelOl gr6ficos que corresponde a um intervalo de 785.5 à 789.8 nm. Este intervalo pode ser

ampliado aumentado o intervalo de varia.çlo da corrente e da temperatura..

Page 61: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

790.000-...Ec:-'789.000

OOc:0788.000

fL\'O

787.000O4-'Cl1>E7~.OOOI.-o.E785.000O()

784.000 0.0

790.000-Ec:-789.000OUC0788.000

Q)U

787.000O+-'CQ)E 786.000

CQ..

E 785.000OU

784.0000.0

•••• • •

4.0 8.0 12.0 16.0 20.0 24.0temperatura (OC)

...• • •

4.0 8.0 12.0 16.0 20.0 24.0temperatura (OC)

Page 62: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

785.590~E "c "-'" "785.580O "OC "Oll) 785.570 "

"'O

O+-'C 785.560l1>E •CE"85.550 " "oo

785.540 -trrrTTn~I'TTTl"l"l'1'T1IT/TI''I'!'"'IIT/TI'''''''''rT1TI'rTm~""'!'rTTT'''""TT!148.0 49.0 50.0 51.0 52.0 53.0 54.0 55.0

corrente (mA)

785.620~Ec:-'"0785.610oCoQ)785.600oo.•...C 785.590Q)

ECEr85.580oo

785.5 70 :t"TrTTn"!T"'I'TTTlTTT1"IT/TI'"I'TTT'rnn","::"T!T"""":rTT"'I'TT'l"~::""""'"l47.0 48.0 49.0 50.0 51.0 52.0 53.0 54.0

corrente (mA)

Page 63: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

785.660...••

EC-785.650OUC0785.640

G.>

U785.630

O~CG.>

E 785.620CC.E 785.610OO

•••

••

••

785.600 1Ir , •••••• , ••• , ",,'.,., •• ""'1""'" .", •••••••• f""'" .", I , ••••• "

47.0 48.0 49.0 50.0· 51.0 52.0 53.0 54.0corrente (mA)

786.600...••

EC486.400OUc0786.200

G.>

U786.000

O~CG.>

E 785.SOOCC.E 785.600OO

••••

••••••••

785.4OC) """""1""'" •• ",. " """'1"'1 "I"""'" "'""""1' , •••• "',,47.0 48.0 49.0 50.0 51.0 52.0 53.0 54.0

corrente (mA)

Page 64: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

TEMPERATURA • 9.SoC

786.500-..E •c:-'786.490 •O •Uc:0786.480 ••C •U

786.470O •+Jc:ll) •E786.460. •C . •O-

E 786.450Oo

786 ......a46.0 48.0 50.0 52.0 54.0 56.0

corrente (mA)

786.800- .Ec:786.750-'.g786.700c:0786.650ll)'O

786.600O~c:ll) 786.550

E§.786.S00

E0786.450o

786.400 -TrM"Mn"T'TTTTTTrrT"Mn"T'TTT'rTTrI"TT'ln"T'TTTTTTrrT'MM'Tl'TT1

46.0 48.0 50.0 52.0 54.0 56.0corrente (mA)

Page 65: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

56~0

•••••••. . , .

•••

48.0 50~O 52.0 54.0

corrente (mA)

785.4-0046.0

786.600-Ec:-"786.400

O'Ol:0786.200

Q)'O

786.000O~c:Q)

E785.BOOCO-

E 785.600O(,>

TEMPERATURA •• 11.SoC

•••

787.7r:IJ-Ec:-"

787.6r:IJo'Oc:O

Q) 787.500'O

O~c: 787.4-00Q)

ECo.E 787.300O(,>

• • • ••• .....

787.200 46.0 <48.0 50.0 52.0 54.0

corrente (mA)56.0

Page 66: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

787.700...••Et:...,/

787.600O'Oc:OCl>787.500'O

O+""t:787.400Cl>ECE"87.3ooo(,)

787.20046.0 48.0 50.0 52.0 54.0

corrente (mA)

TEMPERATURA - 12.7OC

787.7YJ-E •C...,/787.720 ••o

g787.710 •o •Cl>787.700 •'O •o •ê:787.690 •li> •E •_787.680L.. • •O-E0787.670(,)

787.66046.0 4B.0 50.0 52.0 54.0 !?6.0

corrente (mA)

Page 67: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

TEMPERATURA- 13.6 OC

787.780

-...EC 787.770

•- •

o

•C 787.760

•C

O•

787.7f>O•

Cl)•C

787.740•

O•

•....

•C Cl) 787.730

•E

•~787.720•

E 0787.710O

787.700 .

48".050:052:054:056:046.0

corrente(mA)

TEUPERATURA - 14.3 OC

787.820

-...

!787~10 t

••••C•

c: 787.800 O•

~787.7.01•••o c: 787.780

~ 787.770 j•

••L... -wo.

E"'I •

0787.760 o787.750 .

"'8".05O~O52:046.0 54:056:0

corrente (mA)

')

Page 68: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

TEMPERATURA- 15.0oC

787.870

.....•E

c 1

••••.•.787.860

••

g 787.850

••O

~ 787.840

•••O•

1:787.830•

Q)•

E•c 787.820 •a. •

E 0787.810O787.800 ,

"'8.050:052:054:056'.046.0

corrente(mA)

lDIPERATURA - 15.SoC

789.600.....•

Ec:•••.•.789.200ooc:0788.800

Q)o788.400

O.•...c:Q)

E 788.000Ca.E 787.600OO

••••••

••••••••••

787.20046~0 "'8.0 50.0 52.0 54.0

corrente (mA)

~1-

56~O

Page 69: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

TEMPERATURA = 16.6°e

789.260--- •E •C__ 789.250

•O'OC 789.240 •O •~789.230 •,O •~789.220

•ll>E . •i:789.210 •a. •E0789.200O

789.19046.0 -48.0 50.0 52.0 54.0 56.0

corrente (mA)

789.320---EC 789.310-oU 789.300c:o

789.290Il>U

789.280o+Jc:Il>789.270E§..789.260

E0789.250O

789.2 -40 ~""""''r"T'T''''''''''''''''''~''''''''''r"T'T''''''''''r'M'''lr'1''n'T'TT'T"TT'I''T''I'''I'"TT'1rTT'1-46.0 "'8.0 50.0 52.{~ 54.0 56.0

corrente (mA)

Page 70: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

TEMPERATURA • 18.1 C

789.380-....Ec:__ 789.370

O •'O •C 789.360

•O•

ll>789.350 •'O

•O •t 789.340 •Q) •E . •L 789.330 •o..E0789.320O

789.31052.0 54.0 56.046.0 48.0 50.0

corrente (mA)

TEMPERATURA - 19.0 C

789.440-....Ec_789.430

o •'OC 789.420 •o ••

8789.410 ••o •-- ê: 789.400 •

Cl> •E •C 789.390 •o..E0789.380O

789.37046.0 48.0 50.0 52.0 54.0 56.0

corrente (mA)

Page 71: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

789.800-..Ec...;

789.700OOCOo.> 789.600O

O+JC 789.500o.>EL-

E"'89.400ol>

789.30046.0

789.900~Ec:-"0789.800'Oc:OQ)789.700'O

O•...•C:789.6ooQ)

Ei::E'89.5ooOo

789.40046.0

48.0 50.0 52.0 54.0corrente (mA)

48.0 50.0 52.0 54.0corrente (mA)

Page 72: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)
Page 73: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

~s '2.0.9

\e.6 \6.:> \:>.9 \\.6 9.:>

\- Q ('(\? Q r o.\..u r" l o Ci

Page 74: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)
Page 75: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

12.8

15.1

8.2

13.9

16.3

17.4

18.6

19.7

11.6 ~ -- ---"-"" ~ 11.6-7

10.5 ~

~ ---./ ------,-1 10.5

~-

-9.3 ~~ ~ 9.3

8.2

12.8

13.9

15.1

16.3

17.4

18.6

19.7

48.0 49.2 50.3 51.5 52.6 53.8 54.920.9 I I I I I I I I I I I I .••. I _ 20.9

7.0 I I I I I I I I I I ,---... I I 7.048.0 49.2 50.3 51.5 52.6 53.8 54.9

Page 76: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

V.2) CONCLUSÃO

A instrumentação desenvolvida neste trabalho se mostrou capaz de estabilizar e medir o

comprimento de onda emitido peloslasers de semicondutores com uma. precisão eu tomo de 1 parte

em 106. P888aremos agora então a sugerir melhorias na parte de estabilização e medição do

comprimento de onda emitido.

V.2a)ESTABILIZAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA EMITIDO

O comprimento de onda emitido tem sua. esta.biliza.ção fortemente dependente da.

estabilização da corrente e da temperatura. Mas nada. de muito significativo pode ser feito para

aumentar a estabilização, tanto da corrente como da temperatura.

Existem métodos de estabilização que podem ser adicionados ao que já. foi conseguido com a

estabilização da corrente e da temperatura.. Um destes métodos é a utilização de realimentação

optica. que foi descrita no parágrafo TI.2.

Oom um método de estabilização utilizando em conjunto estabiliza.ção da corrente da

temperatura e utilizando de realimentação optica. podem ser atingida estabilização do comprimento

de onda emitido da ordem de até 1000 veles mais ao conseguido neste trabalho ou seja 1 parte em

109.

V.2b)A MEDIÇÃO 00 COMPRIMENTO DE ONDA EMITIDO

Se for preciso melhorar a precisão do medidor de onda será. neseessário contar mais franjas.

Para detectar uma variação no comprimento de onda em 1 parte em 108 é nescessário de pelo

menos 108 franjas contadas.

No medidor de onda desenvolvido o CAmiTlho deslocado pelos cantos de cubo

(aproximadamente 30 em) é suficiente para contarmos 106 franjas para o laser de HeNe por

exemplo. Mas para gerar 108 franjas não é preciso deslocar o carro de 3000 em. Somente utilizando

de eletrônica é possível ~ partir de 106 franjas gerar 108, ou seja deslocando 30 em gerar 108 franjas.

-'ro-

Page 77: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

É possível dividir um sinal digital (que corresponde a uma franja) em até 100 sinais digitais

que seriam centésimos do primeiro [20] (figura 35). Estes sinais divididO! seriam então injetados no

contador de franj88 que contaria entio 108 ao invés de 106 para um mesmo caminho deslocado .

• tII •• •

fiCU1'& 86

o problema que existe é que para se fazer a divisão do sinal digital,como mostra a figura 35,

é nesceasário que a largura do sinal inicial permaneça constante em pelo menos 5%. Deve-se então

estabilizar a velocidade dos cantos de cubo ou seja a velocidade de deslocamento do carro do

medidor de onda em pelo menos 5%.

Outro problema que surge ao se tentar melhorar a precisão do medidor de onda é com

relação a variações do comprimento de onda devido a variação do indice de refração do ar. Para

precisões melhores do que 5 partes em 107 é nescessário fazer vácuo ou injetar algum gás inerte no

sistema.

Alem de8888modificaçõe8 o 188erde referência precisa tambem ser modificado. Não é possível

obter precisões da ordem de 1 parte em 108 com um laaer de referência com uma estabilização da

ordem de 1 parte em 106. Um 188erde ReNe com o comprimento de onda emitido estabilizado em

pelo menos 1 parte em 108 seria nescessário.

A aplicação imediata deste trabalho é no uso desta instrumentação desenvolvida para

eepectroscopia. No C880o laaer cujo comprimento de onda está centrado em tomo de 780 nm pode

ser usado para fazer espectroscopia em Rubídio e outros ions terra raras em cristais numa simples

mudança de laser de semicondutor. Por exemplo um que emita radiação em torno de 850 nm pode

possibilitar um estudo do césio, podendo até parar átomos de céaio.

-71-

Page 78: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

REFERtNCIAS

[1] Corney "Atomic laser apectroscopy" Oxford Univeraity Press,1977.

[2] KIYOJI UEHARA, "Signal recording and averaging in diode laser apectroscopy" ,Opt.lett,

12,2,Febr.1987.

[3] D.SESKO,C.G.FAN,AND C.E.WIEMAN,"Production of an cold atomic vapor using diode laser

cooling" ,J .Opt.Soc.Am.B,5,1225 (1988)

[4] BASOV,N.G. e outros "Production of negative temperature atatea in pn junctiona of degenerate

aemiconductora" ,Sov.Phya.JETP ,13,1961,1320.

[5] N.HOLONYAK,JR. e outros, "Coherent (viaible) light emission from Ga{Aa1_xP x)

junctiona" ,Appl.Phya.Lett.,1,Dec. 1962,82.

[6] PANISH,MORTON B.and HAYASHI,IZUO,"A new clasa of diode lasera",Scient.Amer. 1967.

[7] DALVEN ,RICRARD, "Introduction to applied aolid atate phyaica'l,Plenum Ple88,New York.

[8] THOMPSON ,G.H.B.,"Phyaica of aemicondutor laserl devices",Wiley-Interscience Publications

[10] HENRY,CHARLES H.,"Theory of the linewidth of aemiconductor lasera" IEEE Jornal of

Quantum Electronica. Vol. QE.18,N~ 2,February, 1982.

[11] Idem [8]

[12] MUKAI,S. WATANABE,M. ITOH,M. e YAJIMA,H.,"Integration of a diode laser and an

eletronic lena for controling the beam focUl position" Appl.Phya.Lett. 54(4),23 January,1989.

-72-

Page 79: Dissertação apresentada ao Instituto de Fisica e Qui- mica ... · livros que tratam da teoria de eemicondutores [8] e estas expreeaõe8 810 as leguintes: (1.•.1) (1.•.2)

[13] MARSHALL,L. NATHAN ,"Semiconductor lasers", Appl Opt.,Vo1.5,N2 10 ,october 1966.

[14] Idem 8

[15] DAHMANI,B. HOLLBERG,L e DRULLINGER,R.,"Frequency sta.biliza.tion of semiconductor

lasers by resonant optical feedback",Opt. Lett.,vo1.12,n2U,nov.1987.

[16] SINDER,J.J. ,"Laser wavelength meters" ,Leser Focus,Ma.y 1982.

"[17) KOWALSKI,F.V. TEETS,R.T. DEMTRODER e SCHAWLOW A.L. ,"An improved

wa.vemeter for cw laser",J.Opt.Soc.Am. ,vol.68,N2U,nov.1978.

[18] ISHIKAWA,JUN ITO,NOBUHIKO e TANAKA,KEJICHI "Accurra.te wa.velength meter for

cw lasers",Appl.Opt.,1 march 86,vo1.25,n25.

[19] JOHNSON ,A.LAWRENCE, "Controlling temperature of diode lasers and detectora

thermoelectrically", Lasers and optronics,April 1988.

[20] KAHANE,A. SULLIVAN,M.S.O. SANFORD,N.M. e STOICHEFF,B.P. "Vernier fringe

counting device for laser wa.velength measurements" Rev.sci.Instrum. 54(9),September 1983.

-73-