direito economico

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DIREITO ECONOMICO Direito Econômico é o ramo do direito que se normas jurídicas .A norma jurídica é a célula do ordenamento jurídico (corpo sistematizado de regras de condu pela coercitividade e imperatividade). É um imperativo de conduta, que coage os sujeitos a se comportarem d esperada e desejada.Assim, podemosconceituar o direito econômico como o ramo do direito público que disciplina a condu!o da vida econômica da "a!o, tendo como f estudo, o disciplinamento e a #armoniza!o das relaões jurídicas entre os entes públicos e os agentesprivados , detentores dos fatores de produ!o, nos limites esta$elecido para a interven!o do %stado na ordem eco podemos conceituar, su$jetivamente, o direito ec ramojurídico que disciplina a concentra!o ou col $ens de produ!o e da organiza!o da economia, intermediando e compondo o ajuste de interesses entre os detentores poder econômico privado e os entes p'$licos. odemos definir, ainda, objetivamente o direito econômico como o conjunto normativo ue rege as medidas de política econômica concebidas pelo Estado para disciplinar o racional dos !atores de produ"#o$ com o !ito de regular a ordem econômica interna e e%terna& ' produ"#o ( a atividade da combina"#o dos diversos !actor de ue t)m como !inalidade satis!a*er as necessidades do se +umano& e a a circula"#o bens de consumo de produtos e servi"oscom vista ao desenvolvimento econômico do paí jurisdicionado$ especialmente no ue di* respeito ao contr do mercadolocal no ual agentes econômicos procedem troca de bens por uma unidade monet-ria ou por outros bens . &s mercados tendem a equili$rar se pela le procura.interno, a luta e disputa l* esta$elecid $emcomo nosacertos e arranjos feitos para e+plorarem o mercado & ireito economico traz normas, portanto, que regula monop-lios e oligop-lios, fusões e incorporaões, tentando

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História do direito econômico

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Direito econmico

DIREITO ECONOMICO

Direito Econmico o ramo do direito que se compe das normas jurdicas .A norma jurdica a clula do ordenamento jurdico (corpo sistematizado de regras de conduta, caracterizadas pela coercitividade e imperatividade). um imperativo de conduta, que coage os sujeitos a se comportarem da forma por ela esperada e desejada.Assim, podemos conceituar o direito econmico como o ramo do direito pblico que disciplina a conduo da vida econmica da Nao, tendo como fnalidade o estudo, o disciplinamento e a harmonizao das relaes jurdicas entre os entes pblicos e os agentes privados, detentores dos fatores de produo, nos limites estabelecidos para a interveno do Estado na ordem econmica. Outrossim, podemos conceituar, subjetivamente, o direito econmico como o ramo jurdico que disciplina a concentrao ou coletivizao dos bens de produo e da organizao da economia, intermediando e compondo o ajuste de interesses entre os detentores do poder econmico privado e os entes pblicos.

Podemos definir, ainda, objetivamente o direito econmico como o conjunto normativo que rege as medidas de poltica econmica concebidas pelo Estado para disciplinar o uso racional dos fatores de produo, com o fito de regular a ordem econmica interna e externa.

A produo a atividade da combinao dos diversos factores de que tm como finalidade satisfazer as necessidades do ser humano. e a a circulao bens de consumo de produtos e servios com vista ao desenvolvimento econmico do pas jurisdicionado, especialmente no que diz respeito ao controle do mercado local no qual agentes econmicos procedem troca de bens por uma unidade monetria ou por outros bens. Os mercados tendem a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.interno, a luta e disputa l estabelecida entre as empresas, bem como nos acertos e arranjos feitos para explorarem o mercadoO Direito economico traz normas, portanto, que regulam os monoplios e oligoplios, fuses e incorporaes, tentando impedir a concorrncia desleal, a manipulao de preos e mercado pelas corporaes, atravs da maior transparncia e regulao do assunto.

No Brasil, as normas esto espalhadas em leis (mesmo porque Direito Econmico e Empresarial so espcies de um mesmo gnero), dentre as quais se destacam a Lei Antitruste(Lei 8.884/94) e a Lei de Economia Popular.Constituio Federal de 1988 X Intervenao economicaObjetivos

A interveno do Estado na ordem econmica somente se legitima na realizao do interesse pblico. Em outras palavras, somente h que se falar em interferncia do Poder Pblico no processo de gerao de riquezas da nao quando esta se der nos interesses do povo, a fm de garantir a persecuo do bem-estar social. No que tange nossa atual Constituio, perfazendo-se uma sistemtica dos dispositivos que disciplinam a Constituio Econmica, seja em sentido material ou em sentido formal , depreende-se que a interferncia do Poder Pblico na vida econmica da nao somente se justifca quando visa colimar fns maiores de interesse coletivo, mormente o atendimento das necessidades da populao.

Nessa linha, vale transcrever, por ilustrativo, A Constituio Federal de 1988 trata especificamente da atividade econmica entre os artigos 170 e 181, elencando princpios gerais, estatuto jurdico da empresa pblica, da sociedade de economia mista e de suas subsidirias, monoplios da Unio, dentre outros; mas principalmente determina ao Estado uma funo: "Agente Normativo e Regulador da Atividade Econmica"

CF 1988 Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econmica, o Estado exercer, na forma da lei, as funes de fiscalizao, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor pblico e indicativo para o setor privado.

Art. 170. A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fm assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames da justia social, observados os seguintes princpios: ......Art. 192. O sistema fnanceiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do Pas e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compem, abrangendo as cooperativas de crdito, ser regulado por leis complementares que disporo, inclusive, sobre a participao do capital estrangeiro nas instituies que o integram.

Art. 219. O mercado interno integra o patrimnio nacional e ser incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e scio-econmico, o bem-estar da populao e a autonomia tecnolgica do Pas, nos termos de lei federal.

CARACTERISTICAS DO DIREITO ECONOMICOO direito econmico caracteriza-se, precipuamente, pela infuncia do Estado nas relaes socioeconmicas :

a) recenticidade: um ramo do direito novo, recente, que teve sua gnese com o intervencionismo econmico (teoria moderna econmica macroeconomia), com o fito de disciplin-lo e regr-lo. Portanto, sendo um ramo cientfco do direito ainda em Formao, fica sujeito s constantes infuncias e mudanas que ocorrem no dinmico mercado econmico;

b) singularidade: um ramo jurdico prprio para o fato econmico caracterstico de cada pas, no havendo, comumente, um conjunto de regras para norte-lo, como ocorre com outros ramos do direito, tais como o civil e o penal;

c) mutabilidade: suas normas so sujeitas a constantes mudanas de ordem poltica e econmica, havendo tendncia curta vigncia no que se refere a seus diplomas legais. Da ocorre uma produo normativa abundante e constante, sen mister no se sujeitar seu disciplinamento apenas ao crivo Poder Legislativo, outorgando-se grande parcela de competencia normativa ao Executivo, ante a especificidade do tema e celeridade de solues que seus confitos exigem;

d) maleabilidade: dada a necessidade de farta produo normativa, os estatutos de direito econmico no devem ficar presos e atados unicamente s espcies normativas prprias do Legislativo para terem vigncia e eficcia. Muitas de suas normas, em que pese retirarem fundamento de validade da lei, devem ser produzidas por mecanismos mais cleres, prprios do Executivo, a fim de disciplinar os fatos econmicos e a dinmica de mercado;

e) ecletismo: apesar de ser ramo do direito pblico, o direito econmico mescla valores e princpios do direito privado. Isto porque, dentro de um posicionamento estatal regulador ante a ordem econmica, o Poder Pblico assume postura mais direcionadora, normatizadora e fiscalizadora da ordem e dos agentes econmicos, procurando absterse de empreender dentro da atividade econmica. Destarte, deve orientar sua normatizao no somente dentro dos princpios de direito pblico, mas tambm no direito privado, de maneira a viabilizar a atividade econmica do agente privado;

f) concretismo: o direito econmico disciplina os fenmenos socioeconmicos concretos, visceralmente vincula fatos histricos relevantes ao Estado e aos indivduos.

OS PRINCIPIOS DO DIREITO ECONOMICOOs princpios gerais do direito econmico so fundados, norteados e permeados, concomitantemente, em valores de direito pblico e de direito privado, dado o ecletismo que caracteriza este ramo jurdico, outorgando aos referidos princpios traos prprios e especfcos que os distinguem de sua aplicao em outros ramos do direito.

Princpio da economicidade ; oriundo do direito fnanceiro, com previso expressa no art. 70, caput, da CF. Todavia, a aplicao deste princpio no direito econmico deve ser precedida de um exerccio direito econmico sistemtico de hermenutica constitucional, a ser norteada e permeada pelo ecletismo de valores do direito privado que caracterizam este ramo jurdico. Interpretando-se sistematicamente o art. 70, caput, combinado com o art. 3, II, art. 170, caput, e art. 174, caput, todos da CF, sua exegese nos remete que a economicidade, sob o direito econmico, signifca que o Estado deve focar suas polticas pblicas de planejamento para a ordem econmica em Atividades economicamente viveis, tanto a curto quanto a longo prazo, garantido, assim, o desenvolvimento econmico sustentvel e racional do Pas.

Princpio da efcincia ; oriundo do direito administrativo, com previso expressa no art. 37, caput, da CF, sendo aplicado no direito econmico mediante exegese sistmica do referido dispositivo com as previses contidas no art. 170 e incisos da CF, mormente a livre-iniciativa e a livre concorrncia. Assim, no campo do direito, determina que o Estado, ao estabelecer suas polticas pblicas, deve pautar sua conduta com o fm de viabilizar e maximizar a produo de resultados da atividade econmica, conjugando os interesses privados dos agentes econmicos com os interesses da sociedade, permitindo a obteno de efeitos que melhor atendam ao interesse pblico, garantido, assim, o xito de sua ordem econmica.

Princpio da generalidade ; Confere s normas de direito econmico alto grau de generalidade e abstrao, ampliando seu campo de incidncia ao mximo possvel, a fm de possibilitar sua aplicao em relao grande multiplicidade de organismos econmicos, diversidade de regimes jurdicos de interveno estatal, bem como s constantes e dinmicas mudanas que ocorrem no mercado. Isto porque o ordenamento de direito econmico deve ser capaz de se adaptar s alteraes mercadolgicas de maneira clere, garantido a eficcia de sua fora normativa, como instrumento disciplinador do fato econmico.Cdigo Civil - Direito EmpresarialJ o Cdigo Civil de 2002, em vigor desde janeiro de 2003, a partir do art. 966 trata do Direito Empresarial e elencou, por exemplo, o significado prtico de transformao, Incorporao fuso e ciso de sociedades:

CC 2002 - Lei 10.406/02 Art. 1.113. O ato de transformao independe de dissoluo ou liquidao da sociedade, e obedecer aos preceitos reguladores da constituio e inscrio prprios do tipo em que vai converter-se.

Art. 1.116. Na incorporao, uma ou vrias sociedades so absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigaes, devendo todas aprov-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

Art. 1.119. A fuso determina a extino das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas suceder nos direitos e obrigaes.

Art. 1.122. At noventa dias aps publicados os atos relativos incorporao, fuso ou ciso, o credor anterior, por ela prejudicado, poder promover judicialmente a anulao deles.Oligoplio e suas formasOligoplio (do grego oligos, poucos +- polens, vender) uma forma evoluda de monoplio, no qual um grupo de empresas promove o domnio de determinada oferta de produtos e/ou servios, como empresas de minerao, alumnio, ao construtores automveis, cimentos, laboratrios farmacuticos, aviao, comunicao e bancos.

O oligopolio corresponde a uma estrutura de mercado de concorrncia imperfeita, no qual o mercado controlado por um nmero reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reaes das outras quando toma decises de mercado.No oligoplio, os bens produzidos podem ser homogneos ou apresentar alguma diferenciao sendo que, geralmente, a concorrncia se efectua mais ao nvel de factores como a qualidade, o servio ps-venda, a fidelizao ou a imagem, e no tanto ao nvel do preo.

As causas tpicas do aparecimento de mercados oligopolistas so a escala mnima de eficincia e caractersticas da procura. Em tais mercados existe ainda alguma concorrncia, mas as quantidades produzidas so menores e os preos maiores do que nos mercados concorrenciais, ainda que relativamente ao monoplio as quantidades sejam superiores e os preos menores.

Formas de oligoplio: Cartel Truste Holding Conglomerado (economia)Efeitos no mercadoNos mercados oligopolistas onde no exista cooperao entre as empresas a curva da procura do produto da empresa depende da reao das outras empresas. A concorrncia neste tipo de mercado para evitar guerras de preos poder ser feita a outros nveis como nas caractersticas dos produtos distintas do preo (p. ex., qualidade, imagem, fidelizao, etc.). O oligoplio pode permitir que as empresas obtenham lucros elevados a custo dos consumidores e do progresso econmico, caso a sua atuao no mercado seja baseada em cartis, pois assim tero os mesmos lucros como um monoplio.CARTELCartel um acordo ou aliana Uma aliana comercial pode ser firmada por duas ou mais empresas , bem como pode ser firmada por dois ou mais pases.

O principal objetivo de uma aliana comercial a otimizao de esforos para conquistar consumidores ou fornecedores , ainda, para desenvolver determinado produto ou servio em conjunto. Outra meta comumente buscada em alianas comerciais a fixao de preos mnimos, prtica muitas vezes proibida por lei.

Entre empresas, comum a celebrao de acordos tais como join ventures (Joint venture ou empreendimento conjunto uma associao de empresas, que pode ser definitiva ou no, com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negcio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurdica. Difere da sociedade comercial porque se relaciona a um nico projeto cuja associao dissolvida automaticamente aps o seu trmino. Um modelo tpico de joint venture seria a transao entre o proprietrio de um terreno de excelente localizao e uma empresa de construo civil, interessada em levantar um prdio sobre o local.) e cartis, por meio de contratos, escritos ou no. J entre pases, comum a celebrao de tratados diplomticos visando estipulao de regras de comrcio exterior. Como exemplo de aliana entre empresas pode ser citado o consrcio responsvel pelo desenvolvimento do DVD. Os blocos econmicos (Unio Europia, Mercosul) so exemplos de alianas comerciais entre pases. Ainda que haja um forte componente poltico, o fator econmico preponderante.Outro exemplo de unio entre pases o cartel formado pela OPEP. explcito ou implcito entre concorrentes para, principalmente, fixao de preos ou cotas de produo, diviso de clientes e de mercados de atuao ou, por meio da ao coordenada entre os participantes, eliminar a concorrncia e aumentar os preos dos produtos, obtendo maiores lucros, em prejuzo do bem-estar do consumidor.Truste o resultado tpico do capitalismo que forma um oligoplio na qual leva a fuso e incorporao de empresas envolvidas de um mesmo setor de atividades a abrirem mo de sua independncia legal para constituir uma nica organizao, com o intuito de dominar determinada oferta de produtos e/ou servios. Pode-se definir truste tambm como uma organizao empresarial de grande poder de presso no mercado.

Tambem , Truste a expresso utilizada para designar as empresas ou grupos que, sob uma mesma orientao, mas sem perder a autonomia, se renem com o objetivo de dominar o mercado e suprimir a livre concorrncia

Ainda sao grandes grupos ou empresas que controlam todas as etapas da produo, desde a retirada de matria-prima da natureza e a transformao em produtos at a distribuio das mercadorias.

A expresso adaptao da expresso em ingls trust, que significa "confiana".Um exemplo prtico de truste foi quando o Conselho administrativo de Defesa Econmica (CADE) utilizou a legislao antitruste para condenar a tabela de honorrios utilizada pelos mdicos da Associao Mdica Brasileira (AMB).Os trustes podem ser de dois tipos:

Trustes Verticais

Trustes Verticais so aqueles que visam controlar de forma seqencial a produo de determinado gnero industrial desde a matria-prima at o produto acabado, sendo que as empresas podem ser de diversos ramos.Trustes Horizontais

Trustes constitudos por empresas que trabalham com o mesmo ramo de produtos. Com o truste, h o controle maior da economia em um determinado ramo (ex: siderurgia - extrao at distribuio) para se eliminar os custos de produo.HoldingUma sociedade gestora de participaes sociais (conhecida em ingls como holding) forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo de empresas (conglomerado). A holding administra e possui a maioria das aes ou quotas das empresas componentes de um determinado grupo. Essa forma de sociedade muito utilizada por mdias e grandes empresas e normalmente visa melhorar a estrutura de capital, ou usada como parte de uma parceria com outras empresas.

Um exemplo prtico de como uma holding pode ser utilizada: A empresa Acme fabrica e vende sapatos no Brasil. Ela acha que tambm pode ganhar dinheiro se vender tnis, mas ela no tem nenhuma experincia na fabricao de tnis. A empresa alem Beta faz timos tnis e gostaria de vender seus produtos no Brasil, mas ela no tem uma rede de varejistas (Brasil)/retalhistas (Portugal) para distribui-los. As empresas Acme e Beta decidem ento fazer uma parceria para distribuir os seus produtos pelo pas. Uma maneira de formalizar esta parceria seria com a criao da AB Importadora e Distribuidora Ltda. A empresa Acme criaria ento a Acme Holding, que seria dona de 100% do capital da antiga empresa Acme Sapatos e de 51% do capital da AB. A empresa Beta seria dona dos outros 49% do capital da AB.

Existem duas modalidades de holding:

A pura, quando de/do seu objetivo social conste somente a participao no capital de outras sociedades.

A mista, quando, alm da participao, ela sirva tambm explorao de alguma atividade empresarial.

Segundo Fbio Nusdeo (2001:276), holding : "(...) sociedade cuja a totalidade ou parte de seu capital aplicada em aes de outra sociedade gerando controle sobre a administrao das mesmas. Por essa forma assegura-se uma concentrao do poder decisrio nas mos da empresa me - holding. Note-se, porm que nem sempre a holding usada para esse fim."

ConglomeradoEm economia, conglomerado uma forma de oligoplio na qual vrias empresas que atuam em setores diversos se unem para tentar dominar determinada oferta de produtos e/ou servios, sendo em geral administradas por uma holding. Um exemplo so as grandes corporaes que dominam desde a extrao da matria-prima como o transporte de seu produto j industrializado, ou seja, um truste.

Um exemplo de conglomerado a empresa Mitsubishi, que fabrica desde carros at canetas, ou a LG Group, que fabrica de celulares, notebooks e televisores, at eletrodomsticos e produtos petroqumicos.

Muitos trustes, constitudos no final do sculo XIX e inicio do sculo XX, transformaram-se em conglomerados. Resultantes de um amplo processo de concentrao e centralizao de capitais de uma crescente ampliao e diversificao dos negcios, com o intuito de dominar a oferta de determinados produtos no mercado, os conglomerados, tambm chamados de grupos ou corporaes, so o exemplo mais bem acabado de empresas do capitalismo monopolista.

Controlados por uma holding, eles atuam em diferentes setores da economia. O objetivo bsico a manuteno da estabilidade dos conglomerados, garantindo uma lucratividade mdia, j que h rentabilidades diferentes em cada setor.

Os maiores conglomerados so norte-americanos e japoneses. Por exemplo, a General Electric, uma das maiores e mais internacionalizadas empresas do mundo, atua em diversos setores e fabrica uma grande variedade de produtos: Lmpadas, foges, geladeiras etc.Dumping uma prtica comercial que consiste em uma ou mais empresas de um pas venderem seus produtos, mercadorias ou servios por preos extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro pas (preo que geralmente se considera menor do que se cobra pelo produto dentro do pas exportador), por um tempo, visando prejudicar e eliminar os fabricantes de produtos similares concorrentes no local, passando ento a dominar o mercado e impondo preos altos. um termo usado em comrcio internacional e reprimido pelos governos nacionais, quando comprovado. Esta tcnica utilizada como forma de ganhar quotas de mercado.

Como exemplo, pode-se constatar a prtica de dumping se a empresa A, localizada no pas X, vende um produto nesse pas por US$ 100 e o exporta para o Brasil por US$ 80, sempre levando em considerao a existncia de condies comparveis de comercializao (volume, estgio de comercializao, prazo de pagamento etc.).

As medidas antidumping tm como objetivo neutralizar os efeitos danosos indstria nacional causados pelas importaes objeto de dumping, por meio da aplicao de alquotas especficas (fixadas em dlares dos EUA e convertidas em moeda nacional), ad valorem (sobre o valor aduaneiro da mercadoria em base FOB, no Brasil) ou de uma combinao de ambas.

A globalizao um fenmeno cujos reflexos so nitidamente sentidos tanto na seara jurdica, quanto nas mais variadas reas do conhecimento humano, reclamando de todos tericos e prticos a adoo de novas perspectivas compatveis com as mudanas hodiernamente observadas.

A primeira dificuldade em lidar com a idia de globalizao consiste na variedade de significados que tm sido atribudos ao mesmo fenmeno. Essa variedade explicvel, em parte, porque esse um processo cujo impacto se faz sentir em diversas reas e, apesar dos benefcios por ele trazidos, inegveis so os conflitos oriundos da sua intensificao, notadamente nas relaes comerciais exteriores, as quais passaram a compreender novos mecanismos e instrumentos.

Especificamente no campo do Comrcio Exterior, a globalizao produziu efeitos positivos e negativos, como so exemplos as prticas comerciais desleais, que comprometem a produtividade e o bom desempenho do conjunto das empresas, levando muitas delas falncia.

Exemplo disso, montadoras chinesas, fazem desta prtica, cada vez mais comum, o governo Chins, bancam impostos que seriam pagos pelo consumidor de outros pases, por exemplo: na compra de um carro chins no Brasil, o governo chins banca o imposto do seguro veicular, sendo que o consumidor, paga apenas a diferena. Desta forma com todo lucro obtido na venda do automvel, o governo Chins, da subsdios aos governos de outros pases a montar fbricas de peas de reposio em seus pases, exemplo disso a fbrica da Jac, ser montada em Curitiba, puro incentivo do governo Chins, na patrica do Dumping. Na Inglaterra acontece o mesmo, fbricas da china esto sendo montadas em outros pases de forma comum, e assustadoramente rpida, fazendo com que o Made in China seja comum em outros pases.

ORGAO FISCALIZADORCADEO Conselho Administrativo de Defesa Econmica (CADE) uma autarquia federal brasileira que tem como objetivo orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econmico, exercendo papel tutelador da preveno e represso do mesmo.

O CADE tem o papel de julgar sobre matria concorrencial os processos encaminhados pela Secretaria de Direito Econmico do Ministrio da Justia e a Secretaria de Acompanhamento Econmico do Ministrio da Fazenda. Desempenha os papis preventivo, repressivo e educativo, dentro do mercado brasileiro.

Ao CADE cabem trs papis:

Preventivo: anlise dos atos de concentrao (fuso, incorporao, ciso e associao) entre agentes econmicos, ou seja, impor obrigaes de fazer, no - fazer, determinar alienaes e alterao nos contratos dos agentes;

Repressivo: anlise de condutas da Concorrncia (gesto anticoncorrenciais, ou seja, reprimir prticas infrativas ordem econmica, tais como cartis, vendas casadas, preos predatrios, acordos de exclusividade, dentre outras;

Educativo: papel pedaggico, com palestras, cursos, seminrios.

formado por um Plenrio composto por um presidente e seis conselheiros (com mais de 30 anos, com notrio saber jurdico e econmico e reputao ilibada), indicados pelo Presidente, aprovados e sabatinados pelo Senado, para um mandato de dois anos (havendo a possibilidade de uma reconduo, por igual perodo) e, portanto, s podem ser destitudos em condies muito especiais. Esta regra fornece autonomia aos membros do Plenrio do CADE, o que fundamental para assegurar a tutela dos direitos difusos da concorrncia de forma tcnica e imparcial. Tambm possui sua prpria Procuradoria. Assim como os Conselheiros do CADE, o Procurador-Geral tambm indicado pelo Presidente e sabatinado e aprovado pelo Senado para um mandato de dois anos, renovvel por mais dois.

O CADE julga atos de concentrao, processos de conduta, e manifesta-se acerca de consultas. No caso de ausncia de um Conselheiro e quando ocorre empate nas decises, o Presidente possui um voto de qualidade, ou seja, vale por dois, para desempatar o julgamento. Na ausncia do Presidente, ele ser substitudo pelo Conselheiro mais antigo ou mais idoso, nessa ordem. O qurum mnimo para o Conselho decidir de cinco integrantes.

A Lei n 8.884, de 11 de junho de 1994, que dispe sobre a preveno e a represso s infraes contra a ordem econmica e d outras providncias, transformou o Conselho Administrativo de Defesa Econmica em Autarquia.Anexo a Lei antitrusteParte superior do formulrio