mercado economico

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Alta do petróleo pode afetar economias do BRIC. As economias dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e Chi- na) podem sofrer conseqüên- cias negativas ao seu cresci- mento influenciadas pelas altas crescentes do preço do barril do petróleo, com previsões de preço médio de US$ 150. A aval- iação de risco Fitch prevê um crescimento de 3,3% contra os 4% previstos para o Brasil em 2011, com base no preço do barril em US$ 100.nimil inciend iaectenit. E conômico Ano I - Edição 01 - São Paulo, 25 de maio de 2011 mercado Com grandes eventos esportivos acontecendo em todo o Brasil nesta década, o país tem período de grande expansão da eco- nomia em diversos setores, alavancado por grandes planos de investimentos em marketing esportivo para captação de recursos da iniciativa privada. MACROECONOMIA P.04 MICROECONOMIA JAC Motors investe no Brasil. A entrada da empresa fabri- cante de automóveis busca di- versificar e inovar em um mer- cado competitivo e exigente. Para isso conta com experiên- cia de exportação para mais de 100 países, se tornando a maior montadora em expor- tações na China, além de pos- suir um avançado Centro de Tecnologia, mais o JAC Italy Design Center (Turim, Itália) e o JAC Japan Design Center (Tóquio, Japão). P.03 MARKETING ESPORTIVO É A BOLA DA VEZ NA ECONOMIA BRASILEIRA DESTA DÉCADA. P.05 EXCLUSIVO! O Fênomeno fala da sua associação com o grupo WPP e do uso do seu network para alavancar a 9ine. P.05

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Trabalho de Ecocomia, Universidade Anhembi Morumbi.

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Page 1: Mercado Economico

Alta do petróleo pode afetar economias do BRIC.As economias dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e Chi-na) podem sofrer conseqüên-cias negativas ao seu cresci-mento influenciadas pelas altas crescentes do preço do barril do petróleo, com previsões de preço médio de US$ 150. A aval-iação de risco Fitch prevê um crescimento de 3,3% contra os 4% previstos para o Brasil em 2011, com base no preço do barril em US$ 100.nimil inciend iaectenit.

EconômicoAno I - Edição 01 - São Paulo, 25 de maio de 2011

mercado

Com grandes eventos esportivos acontecendo em todo o Brasil nesta década, o país tem período de grande expansão da eco-nomia em diversos setores, alavancado por grandes planos de investimentos em marketing esportivo para captação de recursos da iniciativa privada.

MACROECONOMIA

P.04

MICROECONOMIA

JAC Motors investe no Brasil.A entrada da empresa fabri-cante de automóveis busca di-versificar e inovar em um mer-cado competitivo e exigente. Para isso conta com experiên-cia de exportação para mais de 100 países, se tornando a maior montadora em expor-tações na China, além de pos-suir um avançado Centro de Tecnologia, mais o JAC Italy Design Center (Turim, Itália) e o JAC Japan Design Center (Tóquio, Japão). P.03

MARKETING ESPORTIVO É A BOLA DA VEZ NA ECONOMIA BRASILEIRA DESTA DÉCADA.

P.05

EXCLUSIVO!O Fênomeno fala da sua associação com o grupo WPP e do uso do seu network para alavancar a 9ine. P.05

Page 2: Mercado Economico

PONTODEPARTIDA

CRESCIMENTO EM INVESTIMENTOS.O cenário é dos mais empolgantes. O Brasil está no foco do mundo, parece tudo converger para o nosso país.Após a chegada das grandes mon-tadoras europeias nas últimas déca-das, chegou a vez das asiáticas. Com a chegada da JAC Motors e um plano ambicioso de vendas para o nosso país, ganhamos mais um concor-rente de peso para carros de “baixo” custo. Sim, “baixo” entre aspas, pois o Brasil apresenta uma das frotas mais caras do mundo. Mesmo assim, o mercado automobilístico nunca es-

teve tão aquecido como hoje e vem batendo recordes a cada trimestre. Vamos acompanhar também a che-gada da Tata Motors no Brasil, com a proposta do carro mais barato do mundo, custando cerca de (lá fora, claro) US$ 2.000,00. É ver para crer.Além disso, acompanharemos nesta edição também o impacto da alta do petróleo no (baixo) crescimento do Brasil e dos outros países do BRIC. Estará o nosso país preparado para o fantasma da inflação?E, por último, vamos ver como os

grandes investimentos esportivos aqui no Brasil nesta década vai atrair grandes investidores e o que deixará de legado para que o Brasil continue nessa curva de crescimento. E como um grande grupo de comunicação, como a WPP, está se preparando para o grande boom do marketing esportivo no Brasil. E mais, como o recém-aposentado Ronaldo está se colocando como peça chave nessa virada esportiva brasileira.

Boa leitura!

DEMANDA Em economia, deman-da, procura, ou “demandada” é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam ad-quirir por um preço definido em um dado mercado, durante uma unidade de tempo.A demanda pode ser interpretada como procura, mas nem sempre como consumo, uma vez que é possível demandar (desejar) e não consumir (adquirir) um bem ou serviço. A quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar é cha-mada de quantidade demandada.OFERTA Em um sentido amplo, oferta é uma denominação genéri-ca para indicar o que é disponibili-zado ao mercado, independente da sua natureza, sendo utilizada para substituir a expressão “produto”

ou “serviço” e também englobar os outros elementos que são obje- to das ações de marketing.Como parâmetro para o estabelecimen-to dos preços dos produtos pelo mercado, a oferta possui um peso inversamente proporcional (quanto maior a oferta, menor o preço). A oferta é influenciada diretamente pela demanda do produto.PROCURA A procura é a quantidade de um produto que um consumidor ou um comprador estaria disposto a comprar a um qualquer preço num determinado periodo de tem-po. A maior parte dos modelos as-sumem que os consumidores fazem escolhas racionais para maximizar a sua utilidade, ou seja, procuram obter a maxima felicidade com o minimo de custos.

PRIMEIROS CONCEITOSExpedienteO Grupo

// Érika Locoselli// Lucas Giddings// Rafael Mas Natalício// Renan Fragata// Renan Xavier// Samuel Amaral

Universidade Anhembi Morumbi

Laureate International Universities

Campus Paulista - Noturno

Escola de Negócio e Direito

Graduação em Marketing

Economia

Profa. Ms. Ana Paula Yamashita

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Mercado Econômico - Ed.01

Page 3: Mercado Economico

MICROECONOMIA

JAC MOTORS INICIA SUASVENDAS NO BRASIL.Microeconomia, demanda, oferta

A chinesa JAC Motors abre 46 con-cessionárias em 28 cidades brasilei-ras com a meta ambiciosa de vender 35 mil carros até o final deste ano e conquistar 1% de participação de mercado. Para atingir esse objetivo, os investimentos chegam a R$ 380 milhões, dos quais R$ 145 milhões em mídia, incluindo uma campanha com o apresentador Fausto Silva. A “garantia de parachoque a paracho-que” de seis anos, nas palavras de Sergio Habib, presidente do grupo SHC, importador oficial da marca, é outro diferencial, já que inclui todos os itens do carro que apresentem defeito de fabricação nesse período. “O maior problema para qualquer marca nova se implantar no Bra-sil é a rede de distribuição”, afirma o empresário, que foi responsável também pela chegada da francesa

Citroën. Das 46 lojas, 35 são do gru-po, que chega então a 83 concessio-nárias. “É um número muito alto [de lojas próprias], mas é muito duro você convencer dezenas de empre-sários a abrir concessionárias sem nunca ter vendido um carro antes”, justificou. A marca terá ainda pontos de venda em 54 shopping centers espalhados pelo país. Segundo Ayr-ton Fontes, consultor especializado

no segmento de varejo de veículos, a garantia de seis anos é a maior oferecida no país, porém pode não ser “um atrativo suficiente”. Mas, acrescenta, é uma estratégia válida “devido à desconfiança com os car-

ros chineses”. Para Sergio Reze, presidente da Fenabra-

ve (federação das concessionárias), “é muito natural que um novo jogador

queira se diferenciar dos outros”, mas recomenda:

“O consumidor deve ler com atenção o que está no manual do proprietá-rio”. Habib contabiliza que foram fei-tas 242 modificações para adaptar os modelos J3 (R$ 37.900) e o sedan J3 Turin (R$ 39.900) “ao gosto do con-sumidor brasileiro”. “Mudamos sus-pensão, borracha de porta, limpador de parabrisa, regulagem de motor e aumentamos o tanque de combustí-vel”, exemplifica. Ambos terão ver-são única no país, com, por exemplo, airbag duplo, direção hidráulica, vi-dros e travas elétricas, freios ABS, ar condicionado e suspensão traseira independente. No ano passado, as sete chinesas presentes no país ven-deram 17,3 mil unidades. Neste ano, mais duas, Brilliance e Haima, vão entrar nessa conta.

A gigante chinesa aposta alto no mercado bra-sileiro com carros adaptados ao gosto nacional e conta com a maior garantia do mercado.

TATA NANOUma festa em Mumbai, na Índia, marcou o lançamento do Nano, o carro que gerou um marco na indústria automobilística. Espartano no design e nos equipamentos, com metade da potência de um Fiat Uno Mille, o Nano chega às revendas indianas ao preço de 2 000 dólares, cerca de 4 400 reais. É o carro produzido em série mais ba-rato do mundo. Seu fabricante é a Tata Motors, do milionário Ratan Tata, dono de uma holding que inclui siderúrgicas e empresas de software e responde por 3% do PIB da Índia.

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São Paulo, 25 de maio de 2011

Page 4: Mercado Economico

MACROECONOMIA

NO PIOR CENÁRIO DO PETRÓLEO, BRASIL CRESCERÁ 3,3% EM 2011.Macroeconomia, inflação, juros

No pior cenário possível para o pe-tróleo, em que as tensões se agra-vam na Arábia Saudita e o preço médio do barril no ano chegaria a US$ 150, a agência de avaliação de risco Fitch derruba sua estimativa de crescimento para o Brasil este ano de 4% para 3,3%. Para 2012, a projeção cai de 4,5% para 3,2%. O cenário base tem o barril ao pre-ço médio de US$ 100. A alta no petróleo também teria impacto sobre o nível geral de preços, principalmente nas econo-mias do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), em que o choque se so-maria a pressões inflacionárias já em curso. A estimativa de inflação brasileira para o ano subiria de

5,7% para 7,9%, segundo a Fitch. China e Índia, segundo e quinto maiores consumidores da commo-dity respectivamente, seriam gra-vemente impactadas. Com base na expectativa de políti-cas monetárias restritivas, a Fitch reduziu um pouco suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) de Brasil, China e Índia nos anos de 2011 e 2012. Já a Rússia teve suas estimativas elevadas por conta do aumento dos preços do petróleo. Juntos, os BRICs devem crescer 7,1% e 7,2% nos próximos dois anos segundo a Fitch, que no últi-mo relatório previa alta de 7,4%.Entre as economias desenvolvidas, a mais afetada seria a dos Estados

O choque do aumento do petróleo somado ao risco inflacionário diminui as projeções de crescimento do Brasil em 2011 segundo a Fitch.

Unidos, maior consumidor mun-dial de petróleo, com o cresci-mento do PIB perdendo 1,7% em relação ao cenário de referência. A zona do euro também seria se-veramente atingida, com redução de 1,1% na previsão.O choque do petróleo reduziria o crescimento mundial em 0,4%, principalmente por meio do cor-te no consumo privado, já que as rendas reais seriam prejudicadas por preços mais altos de petróleo.No pior cenário da Fitch, elabora-do com o apoio de um modelo da consultoria Oxford Economics, o petróleo chegaria ao pico de US$ 200 no segundo trimestre de 2011, seguido por uma resposta política forte que levaria o preço à média de US$ 150 no ano. Segundo a agência, a alta recente nos preços reflete um prêmio de risco político e não problemas de oferta. Para a Fitch, a oferta permanece adequa-da e acompanha o crescimento na demanda, apesar das turbulências principalmente na Líbia.

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Mercado Econômico - Ed.01

Page 5: Mercado Economico

ECONOMIA&MARKETING

INVESTIMENTOS NO ESPORTEE A ECONOMIA BRASILEIRA.

Macroeconomia, inflação, juros

Copa das Confederações. Copa do Mundo de 2014. Fórmula 1. Fórmula Indy. Olimpíadas de Verão de 2016. Esses são só alguns dos eventos es-portivos que acontecerão ao longo da década e que já fez áreas como ho-telaria, transporte, alimentação, en-tre outros, crescer em investimentos. E, surfando nessa mesma onda, o marketing esportivo desponta como uma das principais atividades da co-municação e dos negócios no Brasil.No último dia do trabalho, a Indy

300 movimentou a capital paulistana em mais de R$ 80 milhões. Entre os principais cotistas estão o Grupo Pe-trópolis e a Nestlé, que comumente investem em marketing esportivo. Isto aponta uma tendência crescen-te das empresas associarem suas imagens com grandes eventos es-portivos e atletas. O esporte já é o terceiro maior meio de publicidade, ficando atrás somente da imprensa e da televisão. A indústria esportiva movimenta em média R$ 31 bilhões

por ano no Brasil e muitos players do mercado estão de olho numa gorda fatia deste mercado. LG, Samsung, Renault e volkswagens são apenas alguns exemplos de empresas que associaram suas marcas ao esporte e hoje colhem resultados expressivos. A LG, por meio de acordo de patro-cínio com o São Paulo Futebol Clube, chegou à liderança do segmento.A especialização em marketing es-portivo tem se apresentado como uma alternativa rentável para diver-sos grupos de comunicação, como a WPP, que em sociedade com o em-presário Marcus Buaiz e o ex-ata-cante Ronaldo, constituíram a 9ine, que tem se apresentado já positiva, com acordos de comercialização de imagem ede atletas como Anderson Silva e Neymar, além de gerenciar oportunidades esportivas da GlaxoS-mithKline.No campo, nas quadras ou nas pis-tas, o markting esportivo conquistou o seu espaço de forma séria e tem atraído grandes investidores inter-nacionais, o que promete deixar um legado consistente para além da dé-cada que estamos vivendo. Estamos na torcida.

Com diversos eventos esportivos programados ao longo desta década, diversos setores daeconomia recebem injeção de capital.

O ex-jogador Ronaldo tem se mostrado bastante confiante na nova carreira de empresário do es-porte. “Quero dar consultoria a jog-adores de futebol que mal sabem fazer uma declaração de Imposto de Renda. Tem gente com um po-tencial enorme e que está mal as-sessorado”, anuncia, com proprie-

dade de quem acompanhou de perto o mundo dos esportistas. “É um negócio atraente. Você compra dez jogadores e, se um der certo, já paga os outros nove. Eu devia ter investido no Neymar um ano atrás. Agora passou. Putz! Perdi a opor-tunidade”, lamenta o Fenômeno. Questionado sobre qual seria a sua

função na sociedade com a WPP, Ronaldo dispara: “Vou usar minha ampla rede de relacionamentos para promover negócios”. E, em se tratando de quem é, o grupo de comunicação não poderia ter feito uma jogada mais certeira do que esta, visto o forte networking do ex-atacante da seleção brasileira.

OpiniãoRonaldo Nazário

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São Paulo, 25 de maio de 2011

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COFFEEBREAK

Bill Watterson

Scott Adams

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PassatempoSudoku

HumorDilbert

HumorCalvin&Haroldo

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