direito civil ii - matÉria.docx

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DIREITO CIVIL 19/02/2013Obrigao a relao jurdica, de carter transitrio, estabelecida entre devedor e credor e cujo objeto consiste em uma prestao pessoal econmica, positiva ou negativa, devida pelo primeiro ao segundo, garantindo-lhe o adimplemento por meio de seu patrimnio. O conceito pode at ser abreviado como o direito do credor contra o devedor, tendo por objeto determinada prestao.Elementos constitutivos das obrigaes:OBJETIVOObjeto obrigacional: Dar, Fazer (Conduta Comissiva (Obrigao positiva)). No fazer (Conduta Omissiva (Obrigao negativa)).Objeto prestacional: O qu? (Se faz, d ou no se faz)O elemento objetivo da obrigao subdivide-se em objeto obrigacional e objeto prestacional. O objeto obrigacional ou imediato o comportamento. Tal elemento sempre consistir ou em dar algo, ou em fazer algo ou em no fazer algo. O objeto prestacional ou objeto mediato o ncleo do interesse creditcio a ser satisfeito, ou seja, aquilo que tem o dever de dar, fazer ou no fazer o devedor da obrigao.

SUBJETIVOSujeito ativo Credor (Accipiens): possui o direito subjetivo de exigir certa e determinada conduta do devedor, como a de Dar, Fazer ou No fazer.Sujeito passivo Devedor (Solvens): est sujeito s exigncias de direito subjetivo do credor.O elemento subjetivo de uma obrigao composto pelos sujeitos. A relao obrigacional formada por uma elipse de crdito e dbito. Desse modo, em toda e qualquer obrigao encontraremos o credor (sujeito ativo ou accipiens) e o devedor (sujeito passivo ou solvens).VNCULO JURDICODbito (Schuld): A ligao entre credor e devedor.Responsabilidade (Haftung): Direito subjetivo que tem o credor de exigir um certo comportamento do devedor.

O vnculo jurdico a relao que une os sujeitos. Resulta de diversas fontes e sujeita o devedor a determinada prestao em favor da satisfao do interesse do credor. O vnculo jurdico perfaz-se em dbito e responsabilidade. O dbito (schuld) o vnculo pessoal que forma o liame entre o credor e o devedor. A responsabilidade (haftung) corresponde diretamente ao facultas agendi, ou direito subjetivo, que tem o credor de exigir, inclusive judicialmente, a satisfao de seu interesse, submetendo o patrimnio do devedor a essa satisfao.

Caractersticas

O objeto das relaes obrigacionais uma prestao positiva (de dar alguma coisa ou de fazer algo) ou negativa (de no fazer algo).

O regime legal das obrigaes a autonomia da vontade, ou seja, a norma assegura determinado perodo para a manifestao da vontade das partes, desde que no contrarie os princpios de ordem pblica, a moral, os bons costumes e a boa-f.

Dos elementos constitutivos laterais das obrigaes.Durante muito tempo acreditou-se que as obrigaes eram constitudas apenas de elementos nucleares (Objetivo, Subjetivo e Vnculo Jurdico), mas, desde a LEX POETELIA PAPIRIA o direito obrigacional sofreu uma monumental evoluo que restou destacada, sobretudo no mbito do elemento objetivo das obrigaes.Hoje evidente que alm do dever de prestao do objeto nuclear, a relao obrigacional envolve deveres laterais de contorno, ou de conduta que marcam os aspectos evolutivos do panorama civil constitucional no direito das obrigaes. Tais deveres so orientados pela dignidade humana (art 1, III CF), pelo solidarismo constitucional (art. 3, I CF) e decorre com consectrios, nas obrigaes civil relacional da boa-f (art. 112 e 113 CC), da Funo Social (art. 421) e da Probidade (422 CC).A autonomia privada de Contratao deve obedecer a lei, a ordem pblica instalada (anseios populacionais) e a moral.

DIREITO CIVIL 26/02/2013, 05/03/2013 e 12/03/2013VNCULO JURDICO -> DBITO (schuld) -> RESPONSABILIDADE (haftung)MONISTA (UNICIDADE): O dbito e a responsabilidade no se separamDUALISTA: Teoria de Brinz separa dbito (liame obrigacional) e responsabilidade (direito subjetivo do credor consistente na possibilidade de exigncia de um determinado comportamento do devedor). ECLTICA: Nasce a relao de maneira unvoca entre dbito e responsabilidade (monista), e logo aps, em determinado momento se separa em responsabilidade e dbito (dualista).*No precisa ter contedo patrimonial estrito para existir uma obrigao, ela pode ser moral.Obrigaes naturais: As obrigaes naturais so aquelas que tm dbito, mas no h responsabilidade.A obrigao natural jurdica e a moral no.Responsabilidade objetiva: Responde independentemente de culpa, art. 932 do CC.MODALIDADES OBRIGACIONAISOBRIGAO DE DAR o comprometimento de dar alguma coisa (pelo devedor em favor do credor), seja esta certa ou incerta. A obrigao de dar pode ser adimplida por entrega ou por restituio.A obrigao de dar pode ser aperfeioada por coisa certa ou incerta. A coisa certa aquela definida por gnero, quantidade, qualidade e especificidade. O objeto nestes casos determinado no momento da avena entre as partes. Se a obrigao de dar coisa incerta, o objeto ento ser definido por gnero e quantidade (qualidade).A entrega consiste no dar originrio de algo a algum. Na entrega, seguindo a regra geral, at a tradio, a coisa pertence ao devedor, com os seus melhoramentos e acrscimos, pelos quais poder exigir aumento no preo. Se o credor no anuir, poder o devedor resolver a obrigao (art. 237 do CC). Na restituio, o devedor da coisa somente poder cobrar do credor os acrescidos ou a valorizao se esta ocorreu por seu trabalho, caso em que sero aplicadas as regras para o possuidor de boa ou m-f (art. 241 c/c os arts. 1.219 e 1.220 do CC).

OBRIGAO DE DAR COISA CERTAObrigao de dar coisa certa (arts. 233 a 242 do CC): o objeto prestacional definido por gnero, quantidade e qualidade. Ex.: duas canetas da marca e modelo X. aquela que tem objeto determinado, pode se fazer por entrega ou restituio. A entrega consiste no dar originrio, que ocorre exemplificativamente quando um indivduo doa ou vende algo a algum, remanescendo o dever de entregar. A restituio evidentemente se d nos casos em que o indivduo tem o dever de devoluo de algo a algum.Muito embora na entrega o devedor possa colocar o aumento da coisa (art. 237), na restituio, o aumento do preo s pode ser cobrado se o devedor (extinguente) contribuiu diretamente com seu trabalho ou com implemento de capital para o aumento do preo da coisa. Nestes casos, sero levadas em considerao as regras da posse de boa-f e de m-f. Conforme o art. 1219 do CC.Em casos de descumprimento:O descumprimento da obrigao de dar coisa certa pode ocorrer: 1) Quando h perda da coisa: at a tradio (meio de transmisso no solene), registro (meio de transmisso solene), a coisa do devedor, devendo ser ele responsabilizado pelo inadimplemento. Diante disso: a) sem culpa (situaes em que h hiptese de no incidncia da culpa caso fortuito ou fora maior, desde que a parte no tenha convencionado a responsabilidade, independentemente da hiptese de no incidncia da culpa) resolve-se a obrigao, ocorrendo a devoluo dos valores eventualmente pagos pela coisa; b) com culpa (situao em que no h hiptese de no incidncia da culpa ou em que a parte se obrigou responsabilidade mesmo em tal hiptese): paga-se o equivalente, acrescido das perdas e danos. 2) Quando h deteriorao da coisa: o credor ainda pode aceitar a coisa deteriorada. Diante disso: a) sem culpa resolve-se a obrigao ou ento o credor aceita a coisa com o devido abatimento no preo; b) com culpa o credor aceita a coisa deteriorada, mas exige perdas e danos ou, ento, exige o equivalente ao preo pago em dinheiro, acrescido das perdas e danos.Querendo o credor o abatimento no preo e no aceitando o devedor, caber a ao estimatria para que o devedor seja forado entrega da coisa, com abatimento no preo.OBRIGAO DE DAR COISA INCERTAObrigao de dar coisa incerta (arts. 243 a 246 do CC): a coisa incerta consiste em objeto indeterminado. O objeto ser indeterminado, mas determinvel. aquela definida por gnero e quantidade (qualidade). Nestes casos o objeto prestacional indeterminado porm determinvel. So situaes em que o objeto carece de concentrao objetiva.Na obrigao de dar coisa incerta, para que o objeto prestacional seja concentrado, de operar a escolha (arts. 244 e 245 do CC), que, em regra, do devedor, mas pode ser convencionada como sendo do credor ou ficar a cargo de terceiro. Depois de aperfeioada a escolha, dada a concentrao objetiva, portanto, temos uma obrigao de dar coisa certa que ser regida nos ditames dos arts. 233 e s. do Cdigo Civil. Na escolha, no importando quem a ela proceda (credor ou devedor regra geral), dever guardar meio-termo, no podendo escolher a melhor nem a pior coisa disposio. Para que a escolha se aperfeioe, indispensvel a cientificao do credor, ou seja, cabendo a escolha ao devedor, esta s se aperfeioa depois que o credor notificado e, do mesmo modo, se ficar a cargo do credor, dever este notificar o devedor.H circunstncias em que o gnero e a quantidade no so suficientes para determinar o objeto. Critica Villaa: possvel que em uma relao em que as partes tenham avenado gnero e quantidade o objeto ainda seja indeterminvel, com base no art. 166 CC (ex: Sujeito compromete-se a entregar uma tonelada de cereal, no caso, o gnero o cereal, e a quantidade de 1 tonelada, porm no foi especificado qual o cereal a ser entregue, assim, torna-se indeterminvel. (problemas apresentados em gneros mais amplos.)A obrigao de dar coisa incerta se transforma em obrigao de dar coisa certa por meio da escolha.Regras da escolha (seis):1) Caber ordinariamente ao devedor; [ o devedor que concentra o objeto prestacional, a escolha uma atuao dos solvens]2) Por avena entre as partes a escolha poder ser do credor;3) Por avena entre as partes a escolha poder ser de terceiro;4) Se o terceiro no puder ou no quiser escolher no havendo acordo entre as partes a escolha ser judicial;5) Aquele que escolhe deve cientificar a outra parte da escolha feita; [no notificao, a notificao deve ser recebida]. A notificao que gera cientificao a notificao receptcia. Aquela em que o notificante tem o nus de comprovar que a outra parte recebeu a notificao e no o simples envio da informao;6) Aquele que escolhe deve guardar meio termo na escolha feita. No poder escolher o melhor nem o pior das coisas postas escolha.Em casos de descumprimento:O ponto de fundamental marca no descumprimento da obrigao de dar coisa certa a escolha. Assim: 1) Quando h perda ou deteriorao antes da escolha da coisa: tem de ser substituda a coisa, pois , ainda, fungvel. Mesmo nas hipteses de caso fortuito ou fora maior, j que a coisa incerta um gnero e o GNERO NUNCA PERECE. Assim, antes da escolha, no h possibilidade de alegao, por parte do devedor, de perecimento no culposo da coisa (art. 246 do CC). 2) Quando h perda ou deteriorao depois da escolha da coisa: uma vez ocorrida a escolha, a coisa tornou-se certa, devendo seguir as regras supracitadas para os casos em que h perda ou deteriorao culposa ou no.Resoluo sempre a devoluo de valores pagos.Inadimplemento no culposo quando se existe uma excludente da culpabilidade por ter sido uma circunstncia de caso fortuito ou de fora maior.Na obrigao de dar coisa incerta impossvel que o devedor alegue inadimplemento no culposo. Se o devedor no conseguir dar outra coisa no mesmo gnero e quantidade ele dever devolver valores pagos acrescidos de perdas e danos [inadimplemento culposo].Instituto de perdas e danos diferente da devoluo de valores pagos [mera resoluo obrigacional];O que autoriza algum a pedir a reparao de perdas e danos :-> Responsabilidade Objetiva;-> Culpabilidade.A escolha s se opera com a cientificao do devedor ao credor;Na obrigao de dar coisa incerta impossvel que o devedor alegue inadimplemento no culposo. Se o devedor no conseguir dar outra coisa no mesmo gnero e quantidade ele dever devolver valores pagos acrescidos de perdas e danos [inadimplemento culposo]."Genus non perit" - Gnero no perece. No h como alegar que o objeto do credor perece, pois o gnero no perece.DIFERENA PRINCIPAL - por ser um gnero, enquanto a coisa incerta no cabe ao devedor alegar inadimplemento no culposo.Diferena entre o objeto determinado e o objeto indeterminado - concentrao plena.QUESTO: H alguma circunstncia em que seja logicamente possvel a arguio de inadimplemento no culposo nas obrigaes de dar coisa incerta?RESPOSTA: em regra, na obrigao de dar coisa incerta no h possibilidade de inadimplemento no culposo, pois em regra o gnero livre. Esta regra comporta uma nica exceo, uma nica circunstncia em que em tal obrigao poder ter inadimplemento no culposo, quando o gnero for limitado [pode ser extinto]. E assim ser resolvida a obrigao. (Ex: Certa pessoa vende 1 boi dos 10 que possui. Contudo, um raio mata todos os bois. Nesta situao o gnero pereceu).

DIREITO CIVIL 19/03/2013OBRIGAO DE FAZERA obrigao de fazer uma obrigao positiva que importa em conduta comissiva na qual o devedor se obriga a fazer algo em favor do credor na obrigao. A principal peculiaridade na obrigao de fazer consiste na possibilidade de que esta obrigao seja firmada intuitu personae. A prestao personalssima aquela firmada em razo nica e exclusiva de essenciais caractersticas do sujeito contratado. uma obrigao subjetivamente infungvel. So circunstanciais em que a tentativa de cumprimento por pessoa diversa daquela aprazada para tanto gera inadimplemento absoluto da obrigao. o comprometimento que consiste em fazer alguma coisa a algum. O devedor se compromete a realizar, a prestar determinado ato; trata-se, portanto, de obrigao positiva. Essa obrigao poder ser personalssima, ou seja, dada a peculiaridade da situao, o efetivo objeto prestacional devido, pode ser que a obrigao s possa ser cumprida por certa e determinada pessoa (ex.: um artista plstico ou um cantor determinado). Nesse caso, incorre na obrigao de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestao a ele s imposta, ou s por ele exequvel (art. 247 do CC). Em casos de descumprimento:O descumprimento da obrigao de fazer pode dar-se: 1) sem culpa: resolve-se a obrigao pela devoluo de valores eventualmente pagos (art. 248 do CC), desde que no haja o devedor se responsabilizado pelo inadimplemento no culposo; 2) com culpa: ocorre a devoluo de valores pagos, acrescida do pagamento de perdas e danos.Da execuo especfica da obrigao de fazerAs obrigaes de fazer esto sujeitas execuo especfica e autotutela (desde que no sejam personalssimas), conforme o art. 249 do CC.OBRIGAO DE NO FAZERA obrigao de no fazer uma obrigao negativa que importa em conduta omissiva. Nestes casos, o sujeito se obriga a uma absteno de conduta em favor do credor. A principal peculiaridade desta situao est na ausncia de mora.

o comprometimento que consiste em no fazer alguma coisa. O devedor se compromete a abster-se da prtica de determinado ato, sendo, portanto, uma obrigao negativa. Em casos de descumprimento:O descumprimento da obrigao de no fazer pode ocorrer: 1) sem culpa: resolve-se a obrigao com a devoluo de valores eventualmente j pagos (art. 250 do CC), desde que no haja o devedor se responsabilizado pelo inadimplemento no culposo; 2) com culpa: que o devedor desfaa o ato quando possvel, responsabilizando-se por eventuais perdas e danos.Essas obrigaes so negativas e tambm esto sujeitas execuo especfica e autotutela. O art. 251 do CC dispe sobre os temas.A principal peculiaridade desta situao est na ausncia de Mora.Mora um critrio de aferio econmica e de utilidade sob interesse do credor. Uma possibilidade de cumprir a prestao depois da data de entrega, contanto que ainda exista interesse por parte do credor, aps isso, a situao a de inadimplemento.Inadimplemento absoluto a impossibilidade de cumprir com a obrigao, sendo o Inadimplemento relativo um sinnimo da Mora, ou seja, a possibilidade de se cumprir com a obrigao, contanto que ainda possua utilidade ou interesse para o credor.Inadimplemento Absoluto Parcial quando o sujeito descumpre a obrigao, porm j cumpriu com uma parte da prestao, sendo o Inadimplemento Absoluto Total quando o sujeito no cumpre a obrigao.O perecimento do objeto durante a Mora gera culpa para o devedor.A obrigao de no fazer descumprida pode ser convertida em uma obrigao de fazer, em que se desfaz o que foi feito.Mora do Devedor [Mora "debitoris", mora "solvendi" ou mora "passiva"]A mora um critrio de aferio econmica e de utilidade sob o interesse do credor. a mora do devedor, a mora clssica. Se ainda tiver como cumprir a obrigao para o credor, ser mora. Se depois da data aferida no for cumprida a obrigao e perder a sua utilidade ao credor ser inadimplemento.

H circunstncias em que a mora no se concretiza de fato, a mora s se constitui em inadimplemento quando h uma notificao, logo o credor constitui o devedor como inadimplente. Dvida em dinheiro no entra em inadimplemento sozinha.

- Mora - juros moratrios;- Inadimplemento - juros compensatrios, indenizatrios, moratrios e indenizao cabal;- Mora nunca pode constituir execuo. Agostinho Alvim - "Mora no atraso".Motivo o marcador da mora, que marca o momento em que a prestao da obrigao deixa de ser til ao credor. Obrigao de no fazer no comporta mora porque uma obrigao negativa [a nica obrigao negativa existente]

Desfazimento da Conduta Que Jamais deveria ter sido implementada - obrigao de no fazer descumprida que as vezes convertida em obrigao de fazer.INADIMPLEMENTO E MORA Livro Teoria Unificada OABInadimplemento e moraO inadimplemento absoluto de uma obrigao o seu no cumprimento. Enquanto for possvel, ainda, o cumprimento, tratamos de mora. Quando no for mais possvel o cumprimento pelo devedor, dizemos que est absolutamente inadimplente.A mora , assim, o retardamento no cumprimento ou o cumprimento defeituoso de uma obrigao. Podemos aferir a situao de mora sempre que, no tendo sido cumprida a obrigao no seu tempo e forma devidos, ainda possvel ao devedor, pelo critrio de utilidade da prestao ao credor, cumprir com a sua obrigao (mora solvendi). Doutra forma, a situao de inadimplemento.A mora poder ser, tambm, do credor (mora accipiendi). O credor por vezes chamado atividade na relao obrigacional; se, nessas situaes, vemos a absteno do credor, estaremos diante de caso de mora creditoris ou mora do credor. o caso, p. ex., do credor que, tendo avenado que escolher o objeto em obrigao de dar coisa incerta, no o faz. Esse credor est em mora. Os efeitos da mora accipiendi interrompem o curso dos juros (art. 400 do CC) e importam em transferir a responsabilidade pela conservao da coisa ao credor (que est em mora). O devedor ser ressarcido, assim, pelo credor, das despesas que teve, depois da mora, para conservao do bem.Quanto constituio em mora, realizar-se- de pleno direito nas situaes em que houver avena do prazo para cumprimento, segundo o princpio dies interpellat pro homine, a chamada mora ex re (art. 397 do CC). No havendo, todavia, prazo previsto para o cumprimento, caber ao interessado interpelar a parte para que reste constituda em mora, a chamada mora ex personae.Clusula penalConsiste em obrigao acessria, pecuniria ou no, fixada pelos contratantes, que deve ser cumprida caso haja inadimplemento da obrigao principal. Tem por finalidade assegurar o fiel cumprimento da obrigao, bem como estabelecer antecipadamente perdas e danos. Pode ser, portanto: a) moratria: fixada para o caso de retardamento no cumprimento da obrigao; b) compensatria: estabelecida para o caso de inadimplemento completo da obrigao ou de uma das clusulas do contrato.Quanto ao valor da clusula penal, salvo disposio em contrrio no poder exceder o valor da obrigao principal. Alm disso, o magistrado pode diminuir tal valor, quando cumprida parcialmente a obrigao

DIREITO CIVIL 26/03/2013A mora de um dos sujeitos da obrigao sempre exclui a mora do outro.Assim, impossvel que os obrigados estejam em situao de mora concomitante. Nas hipteses em que, de fato, houver prestao e contraprestao que devam ser cumpridas ao mesmo tempo, o instituto aplicvel ser o da exceo do contrato no cumprido.Trata-se de instituto do direito contratual especfico para as circunstncias que se assemelham mora concomitante (que vedada).Mora: obrigao descumprida que pode ser cumprida aps o prazo.Quando se est em mora e o objeto perece o inadimplemento culposo.A mora carrega consigo a culpa.Requisitos de Culpa: negligncia, imprudncia, impercia, inteno na produo do resultado lesivo a outra parte, assumir os riscos pela produo;Excludentes de culpabilidade: caso fortuito e fora maior [apenas nos casos externos a atividade assumida];Se a obrigao negativa [no fazer] ela prope uma absteno de fazer, logo se a pessoa faz aquilo que deveria se abster tal pessoa j descumpriu a obrigao, ela no pode mais ser cumprida [pode ser desfeita, mas no cumprida] logo no h mora.No h porque se no houver mora que o interesse do credor no desfazimento da conduta no exista.A mora: -> no pode ser concomitante;-> sempre carrega culpa;-> no existe nas obrigaes de no fazer [negativas];Purgao da Mora: Quando se cumpre a obrigao que estava em mora, sustando seus efeitos.Purga-se a mora:I - por parte do devedor, oferecendo este a prestao mais a importncia dos prejuzos decorrentes do dia da oferta;II - por parte do credor, oferecendo-se este a receber o pagamento e sujeitando-se aos efeitos da mora at a mesma data.Inadimplemento Culposo: Quando o devedor estava em mora, como quando o objeto a ser entregue perece durante a mora.O sujeito que est em mora, est com culpaNo existe mora na obrigao de no fazer, porque no possvel cumprir ainda com o no fazer estabelecido. possvel desfazer a conduta (em alguns casos), o que no cumprir com a obrigao. possvel uma converso em obrigao de fazer, contanto que ainda exista interesse do credor.INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAES [inadimplemento absoluto] Inadimplemento Culposo quando se d por:1) Culposo: a. Negligncia (Falta da devida diligncia, quem no toma as devidas cautelas com seus atos)b. Imprudncia (Menoscabo ao interesse alheio agem sem se importar com os outros)c. Impercia (Tambm conhecido como culpa profissional, aquele que no tem a devida aptido tcnica)d. Intenoe. Assuno do Risco (assumir o risco do ato lesivo) (art. 944 CC)Gera uma devoluo de valores pagos mais perdas e danos.Consequncia: devoluo de valores pagos acrescida de perdas e danos. Perdas e danos sempre configuraram o necessrio para tornar o sujeito indene [retirar-lhe o dano].

A principal funo de indenizao reparatria, mas no a nica funo, pode ser compensatria tambm, como no caso do dano moral. Pode tambm ter um vis punitivo. C.C. Art. 944 - a indenizao se mede pelo dano, sendo que pode ser reduzida equitativamente se no houver proporo entre a gravidade da culpa e o dano. A liquidao de dano em danos morais sempre e muito mais complexa do que em danos materiais [que possuem um valor a ser aferido economicamente]. Inadimplemento No Culposo, que se d por excludente de culpa que so:2) No Culposo: Quando existe uma excludente de culpabilidade, casos de Fortuito e Fora Maior (Enunciado 443 da 5 jornada de Direito Civil.Gera uma devoluo de valores pagos.Caso Fortuito ou Fora Maior [circunstncias inevitveis, imprevisveis, inelutveis em que o sujeito descumpre a obrigao]. Consequncia: No h indenizao, apenas devoluo de valores pagos [resoluo obrigacional];Enunciado 443 da V Jornada de Direito Civil - infortnios ligados a atividade, previsveis, encontrados dentro da atividade [infortnio interno] so aqueles que no eximem o dever de indenizar. Apenas os infortnios externos a atividade exercida que geram excludente de culpa.Inadimplemento em Responsabilidade Objetiva, que se d independentemente de culpa [Cdigo Civil Art. 927 Pargrafo nico]3) Responsabilidade Objetiva: Se d independentemente de culpa (art. 927 CC). Gera devoluo de valores pagos mais perdas e danos.Haver obrigao de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem, que se d por: -> Casos especificados por lei [ex. Art. 933 combinado com o Art.932 do Cdigo Civil];-> Quanto atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar risco para os direitos de outrem;Consequncia: devoluo de valores pagos mais perdas e danos.Do Inadimplemento Especfico nas Obrigaes de Fazer e No FazerDo inadimplemento especfico das obrigaes de fazer e no fazer (247, 249 e 261 CC).Art. 247 - obrigao de fazer personalssima.Art. 249 - obrigao de fazer no personalssima.Sobre a distino doutrinria entre Caso Fortuito e Fora MaiorA sinonmia entre as expresses caso fortuito e fora maior, por muitos, sustentada, tem sido outros, repelida, estabelecendo os vrios doutrinadores que participam desta ltima posio, critrio variado para distinguir uma da outra.

Dentre as distines conhecidas,Agostinho Alvim(Da inexecuo das obrigaes e suas conseqncias) d notcia em que a doutrina moderna vem estabelecendo e que apresenta efetivamente, real interesse terico. Segundo a referida concepo, caso fortuito constitui um impedimento relacionado com a pessoa do devedor ou com sua empresa, enquanto que a fora maior advm de acontecimento externo.

Se o fato irresistvel e no emana de culpa do devedor, mas decorre, entretanto, de circunstncia ligada a sua pessoa ou a sua empresa, tal como molstia que o acometeu ou defeito oculto em maquinismo de sua fbrica, h caso fortuito.

Se o fato externo, assim as ordens da autoridade (fait du prince) os fenmenos naturais (raios, terremotos, inundaes, etc.) as ocorrncias polticas (guerras, resolues), ento se trata de fora maior.

Evidentemente a fora maior excludente de mais eficcia do que o caso fortuito pontifica Silvio Rodrigues com aguda propriedade.

Agostinho Alvimsugere excelente exemplo, capaz de melhor esclarecer a hiptese: um devedor guardou em casa, por largo tempo antes do vencimento, importante soma destinada ao pagamento de prestao devida. No intervalo tal soma foi roubada, em condies tais de modo a tornar impossvel qualquer resistncia. No h fortuito, mas culpa da vtima, pois, se no lhe era possvel defesa contra os ladres, podia ter evitado o evento, recolhimento o dinheiro a um banco.

O ato da autoridade, fait du prince, irresistvel, pois cumprir a obrigao que o desobedece representa procedimento ilegal. Se a pessoa prometeu entregar a sua safra de arroz poca da colheita e lei posterior probe o embarque de cereais para fora do estado, ocorre fora maior, ato externo vtima, de carter necessrio e irresistvel. A obrigao se resolve.

Ainda em consonncia comAgostinho Alvim, se a responsabilidade se funda no risco, s a fora maior serve de excludente se, entretanto a responsabilidade se funda na culpa, ento a mera prova do caso fortuito exonera o devedor da responsabilidade.

Em concluso das distines ora apontadas, pode-se observar que as referidas expresses caso fortuito e fora maior so usadas indiferentemente, como sinnimas. As divergncias apuradas por eminentes civilistas ptrios, to citados nos pargrafos anteriores, se embaraam principalmente, em questo de nomenclatura.

Siglas

DIREITO CIVIL 02/04/2013Mora concomitante : A mora de um sempre exclui a do outro. o nico caso onde h disputa para saber quem est em mora, em contratos bilaterais sinalagmticos comutativos e de execuo temporal recproca (por notificao).Bilateral Vantagem para ambas as partesSinalagmtico Porque tem prestao e contraprestaoComutativo No h risco (art. 456~460 CC)> 458 - emptio spei [risco a existncia];> 459 - emptio rei spontae [risco a quantidade];> 460 - sujeio ao perecimento;Execuo temporal Recproca prestao e contraprestao tm de se dar ao mesmo tempo.INADIMPLEMENTO ESPECFICO DA OBRIGAO DE FAZEROBRIGAO DE FAZER NO PERSONALSSIMA [Fungvel] - Art. 249Inadimplemento absoluto: Quando a prestao no pode mais se cumprida.Total: No cumpre nenhuma parte da obrigao.Parcial: Cumpre parte da obrigao cumprida, mas no ela toda.Culposo: DVP + PD (Devoluo de valores pagos + perdas e danos)No Culposo: DVP [resoluo da obrigao]Responsabilidade objetiva: DVP + PD (Devoluo de valores pagos + perdas e danos)Mora: DVP + PD Execuo especfica (art. 249 CC): Se d mediante ao judicial e um pleito para que se contrate terceiro para realizar a obrigao s custas do credor.Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, ser livre ao credor mand-lo executar custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuzo da indenizao cabvel.Autotutela (art. 249 CC, pargrafo nico): Tem requisito de urgncia no cumprimento daquela obrigao, podendo o credor em urgncia fazer ou mandar um terceiro fazer e cobrar depois do devedor inadimplente. A urgncia se caracteriza pela fase inicial de violao do direito, imediatidade de reao do credor e risco de dano irreparvel ou situao irreversvel.Pargrafo nico. Em caso de urgncia, pode o credor, independentemente de autorizao judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.Multa diria (art. 461, 4 CPC) 4o O juiz poder, na hiptese do pargrafo anterior ou na sentena, impor multa diria ao ru, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatvel com a obrigao, fixando-lhe prazo razovel para o cumprimento do preceito. (Includo pela Lei n 8.952, de 13.12.1994).Esclarece a jurisprudncia que o caso previsto no art. 247 CC mostra a passagem da mora para o inadimplemento absoluto (em situaes que o inadimplemento absoluto ocorre durante o perodo de mora) O centro de gravidade da execuo da obrigao o patrimnio, no a pessoa do devedor.Maria Helena Diniz se posiciona contrariamente multa pecuniria, visto que a execuo se d sobre o patrimnio e no h como impor uma multa ad eternum. Diz que a multa diria traz o risco de voltarmos a executar a pessoa do devedor.Carlos Roberto Gonalves admite a multa diria, para ele no significa executar o devedor e sim a prestao, por meio de uma presso psicolgica contra o devedor. (Ideia trazida por Cndido Rangel Dinamarco e Calamandrei e Chiovenda)Sob o ponto de vista jurisprudencial no cabe nenhuma dvida, a multa permitida.

OBRIGAO DE FAZER PERSONALSSIMA [Infungvel] (art. 247)Inadimplemento absoluto:Culposo: DVP + PD (Devoluo de valores pagos + perdas e danos)No Culposo: DVP [resoluo da obrigao]Responsabilidade Objetiva: DVP + PD (Devoluo de valores pagos + perdas e danos)Mora: DVP + PD (Devoluo de valores pagos + perdas e danos)No cabe execuo especficaNo cabe autotutelaCabe a mesma discusso sobre a multa diria (aceitao pela jurisprudncia).

DIREITO CIVIL 09/04/2013NEMO PRAECISE POTEST COGI AD FACTUM - a execuo no pode mais recair sobre a pessoa e sim apenas sobre seu patrimnio -> Indeterminao pessoal das obrigaes.INADIMPLEMENTO NA OBRIGAO DE NO FAZERInadimplemento Absoluto:Culposo: DVP + PD (Devoluo de valores pagos + perdas e danos)No Culposo: DVP [resoluo da obrigao]Responsabilidade Objetiva: DVP + PD (Devoluo de valores pagos + perdas e danos)Sob interesse do credor- desfazimento da conduta no personalssimo pode se dar:> devoluo de valores pagos mais perdas e danos [247,CC]> execuo especfica [251, CC]> autotutela [251 pargrafo nico, CC]> multa diria [461, 4 CPC]- desfazimento "intuitu personae"> devoluo de valores pagos mais perdas e danos [247,CC] [o credor pode escolher diretamente pela dvp+pd]> multa diria [461, 4 CPC]No h execuo especfica no desfazimento intuitu personae, pois no h como o credor desfazer ou mandar terceiro desfazer a conduta.

Mora ex re tem um marco pr definido, uma data, decorre do fato. mora de pleno direito.

Mora ex personae o marco moratrio no previamente estabelecido, deve ser constitudo em mora, dever haver a notificao. Este marco pode depender de evento futuro e certo [termo], ou futuro e incerto [condio].CLASSIFICAO DAS OBRIGAESAs obrigaes, de um modo geral, obedecem a uma srie de classificaes. Em regra, estas classificaes esto afetadas aos elementos constitutivos das obrigaes, de modo que a depender de cada variao de elemento constitutivo a obrigao ser singularmente classificada.Obrigaes simples e complexas: Uma obrigao que tenha um objeto, um sujeito ativo e um sujeito passivo ser simples; e ser complexa ou composta a obrigao que tiver mais de um objeto ou mais de um sujeito em qualquer dos plos (ativo-crdito ou passivo-dbito). A complexidade pode ser, portanto: objetiva, subjetiva ativa, subjetiva passiva, subjetiva mista ou integral.Simples: Sempre que houver singularidade de seus elementos constitutivos.Complexas: Pluralidade de seus elementos constitutivos.Desse modo, a complexidade de uma obrigao pode ser objetiva, subjetiva, mista ou integral. Ser objetiva nos casos em que a obrigao comportar dois ou mais objetos. Ser subjetiva sempre que houver mais de um sujeito, situao em que poder ser subjetiva ativa, subjetiva passiva ou, ainda, mista. A complexidade integral de uma obrigao se aplica aos casos em que h mais de um objeto, mais de um sujeito ativo e mais de um sujeito passivo integrando a relao obrigacional.1) Jos e Antnio devem R$30.000 a Claudio.Complexidade subjetiva passiva

2) Roberto e Mateus devem fazer o letreiro da padaria e entregar R$20.000 a JuniorComplexidade Integral

3) Maria e ngela devem fazer a declarao de IR ou entregar um relgio a Antnio e JuliaComplexidade mista + objetiva.

Obrigaes cumulativas, alternativas e com faculdade de substituio: OBRIGAO CUMULATIVAAs obrigaes cumulativas ou conjuntivas so aquelas que tm mais de um objeto so, portanto, complexas , os quais devem ser cumpridos conjuntamente, sob pena de inadimplemento da obrigao.A obrigao cumulativa uma obrigao com complexidade objetiva, os objetos dessa obrigao so ligados pela integrativa E, ou seja, so somados. Desse modo, o descumprimento de qualquer dos objetos cumulativos gera inadimplemento absoluto (parcial e total).OBRIGAO ALTERNATIVAAs obrigaes alternativas ou disjuntivas so aquelas que, tendo mais de um objeto e, sendo, portanto, complexas, o devedor ter de cumprir apenas um ou alguns, efetuando-se, assim, escolha para a concentrao objetiva da obrigao. Com o perecimento no culposo do objeto, restando apenas um, antes da escolha, opera-se a concentrao compulsria do objeto prestacional.A obrigao alternativa a obrigao com complexidade objetiva e os objetos alternativos so ligados pela alternativa OU. No h aplicao do meio termo, j que so obrigatoriamente de gneros diferentes.

1) Jos deve a Joaquim R$ 30.000,00 ou uma determinada motocicleta ou um determinado relgio. Classifique esta obrigao sob os argumentos at ento conhecidos e explique qual desses objetos ser cumprido pelo devedor.No h aplicao da regra do meio-termo na obrigao alternativa, pois os objetos so de gneros alternativos. No d para saber qual o melhor nem o pior, isso vai depender do credor. Quando a obrigao for de dar coisa incerta todos os objetos pertencem ao mesmo gnero, logo a regra do meio-termo pode ser aplicada.

Obrigao de dar coisa incerta com gnero limitado: objetos que so do mesmo gnero.Obrigao alternativa: so objetos de gneros diferentes.

Escolha de segundo grau - so dois momentos de concentrao do objeto. Ex. Uma Vaca/Uma gua/Um Relgio, nesse caso ao realizar a escolha entre os trs objetos o sujeito ainda no concentrou a obrigao, ele deve realizar um segundo ato de escolha para escolher dentro do gnero do objeto incerto o que ir ser utilizado como pagamento.2) Jos deve a Antnio uma determinada gua ou um determinado relgio ou R$ 40.000,00. Ocorre que antes da data da entrega um raio matou a gua e em um assalto Jos perdeu o relgio [objeto da avena]. Nesta situao, como se concentra a obrigao? E se a escolha era do credor? Haver alguma diferena?Teoria da reduo do objeto alternativo: Ocorre sempre que houver perecimento de objetos alternativos, que circunscreva as possibilidades de escolha. possvel que diante da reduo reste apenas um objeto. Nestes casos, se a escolha era do devedor, aplicar-se- a concentrao compulsria do objeto prestacional. Se a escolha era do credor, este ter a possibilidade de escolher o objeto remanescente ou a devoluo de valores pagos com base em algum dos objetos perecidos. Havendo culpa do devedor, a evidencia, o credor far jus s perdas e danos. OBRIGAO FACULTATIVAA obrigao facultativa ou obrigao com faculdade alternativa trata-se de obrigao simples. Nessa modalidade, temos um nico objeto; contudo, o devedor guarda para si uma faculdade de desonerao da obrigao. Ou seja, fica acordado com o credor que o devedor, se assim desejar, poder desonerar-se da obrigao com outro objeto prestacional. Nesse caso, no haver hiptese de concentrao compulsria, tendo em vista que a obrigao simples.Obrigao facultativa ou com faculdade alternativa uma obrigao inexistente no nosso ordenamento jurdico, porm presente no direito brasileiro. Comporta um nico objeto, sendo que as partes convencionam a substituio do objeto em favor nico e exclusivo do devedor. A principal diferena que distingue a obrigao alternativa a impossibilidade de concentrao compulsria sobre o objeto facultativo, pois, o objeto facultativo no alternativa da obrigao, mas sim, faculdade de substituio em favor do devedor.

Antes de entrar no prximo tpico do programa de aulas (que vai abordar os mesmos itens, mas de forma diferente, segue duas classificaes do livro TEORIA UNIFICADA OAB, sobre classificao das obrigaes.OBRIGAES DIVISVEIS E INDIVISVEIS E SOLIDRIAS E NO SOLIDRIASDivisveis e indivisveisA indivisibilidade ou no de dada obrigao reside na indivisibilidade ou no de seu objeto prestacional. Assim, a indivisibilidade poder ocorrer, em regra, pela natureza do objeto, que pode tambm ser indivisvel por vontade humana (clusula de indivisibilidade) ou por disposio legal (mdulo rural, p. ex.). Por ser indivisvel o objeto, havendo pluralidade de sujeitos, todos so obrigados pelo objeto prestacional de maneira integral.Convertendo-se em perdas e danos, a obrigao indivisvel perder seu carter de indivisibilidade. Sendo assim, o objeto prestacional ser dividido entre os sujeitos, no havendo mais que falar em obrigao pelo todo, nem para devedores nem para credores.Solidrias e no solidriasDo mesmo modo que a divisibilidade da obrigao, a solidariedade s tem razo de ser analisada quando tratamos de obrigaes com complexidade subjetiva, ou seja, quando temos mais de um sujeito no plo ativo ou passivo ou nos dois plos da obrigao. A solidariedade, como resulta do art. 265 do CC, no se presume, pois resulta da lei ou da vontade das partes, podendo ser ativa (credores), passiva (devedores) ou mista (credores e devedores).Na solidariedade ativa, qualquer dos cocredores solidrios pode exigir isoladamente o crdito por inteiro (art. 267 do CC). O devedor, enquanto no for demandado por algum dos cocredores, poder pagar a qualquer deles, e o pagamento feito a qualquer deles extingue a dvida at o montante que foi pago (arts. 268 e 269 do CC). No caso de falecimento de credores solidrios, cada um dos herdeiros s ter direito a exigir e receber a quota do crdito que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel.Na obrigao solidria, convertendo-se a prestao em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade (art. 271 do CC). importante frisar, todavia, que na obrigao indivisvel, convertendo-se esta em perdas e danos, a indivisibilidade acaba. A questo bastante explorada em exames de habilitao profissional do advogado.As excees pessoais que, porventura, o devedor tenha contra um dos credores solidrios no podem ser objeto de oposio contra os demais, e o julgamento contrrio a um dos credores solidrios no atinge os demais. Contudo, o julgamento favorvel aproveita-lhes, a menos que se funde em exceo pessoal ao credor que o obteve (arts. 273 e 274 do CC).Na solidariedade passiva, o credor pode exigir de qualquer dos devedores o pagamento integral. Ressalte-se que no importa em renncia solidariedade a propositura de ao pelo credor contra um ou alguns dos devedores (art. 275 do CC). Do mesmo modo que na solidariedade ativa, a contrario sensu, se um dos devedores solidrios falecer deixando herdeiros, nenhum destes ser obrigado a pagar seno a quota que corresponder ao seu quinho hereditrio, salvo se a obrigao for indivisvel. No entanto, todos os herdeiros reunidos sero considerados um devedor solidrio em relao aos demais devedores (art. 276 do CC).Em que pese qualquer dos devedores poder negociar condies especiais para a quitao do dbito, as disposies havidas isoladamente com um dos devedores solidrios no podero, em hiptese alguma, agravar a situao dos demais (art. 278 do CC). Ocorrida a interrupo da prescrio contra o devedor solidrio ou reconhecida a dvida por este, restaro envolvidos os demais coobrigados e seus herdeiros, mas a interrupo operada contra um dos herdeiros do devedor solidrio no prejudica os outros herdeiros ou devedores seno quando se trate de obrigaes indivisveis (art. 204, 1 e 2, do CC).Atendida a regra geral, na impossibilidade da prestao por culpa de um dos devedores solidrios, subsiste, para todos, o encargo de pagar o equivalente, mas pelas perdas e danos s responde o culpado (art. 279 do CC)

DIREITO CIVIL 23/04/2013Obrigaes indivisveis e solidrias Observao: A noo fundamental do direito das obrigaes, a respeito da complexidade subjetiva aquela da divisibilidade obrigacional. 1 Situao: Jos e Manoel devem R$ 30.000,00 a Caio.A regra geral do direito das obrigaes a fracionariedade da obrigao o que significa que toda e qualquer obrigao ter o seu objeto cindido em tantos quantos forem os sujeitos no plo ativo ou passivo da obrigao. Desse modo, se dois so os devedores, em regra, cada um dever arcar com metade do dbito. Da mesma forma, se dois so os credores cada um tem direito a metade do crdito. Evidentemente esta noo fracionria perfeita ser rompida sempre que por disposio expressa as partes decidirem de modo diverso. 2 Situao: Jos e Manoel em solidariedade devem R$ 30.000,00 a Caio.A solidariedade no se presume, expressa ou pela lei ou por contrato - Art. 265 Cdigo Civil.Refoge a regra da fracionariedade a solidariedade obrigacional. A solidariedade jamais pode ser presumida, sendo assim resulta da lei ou da vontade das partes. A solidariedade pode estar no plo ativo (entre credores) ou no plo passivo (entre devedores). Sendo assim, possvel que em dada obrigao ao mesmo tempo qualquer um dos credores tenha direito a dvida toda e/ou qualquer dos devedores esteja obrigado pela divida toda. Seja como for, a solidariedade est concentrada no elemento subjetivo da obrigao. Ou seja, os sujeitos que so solidrios.- Por regra toda obrigao fracionria 3 Situao: Jos e Manoel devem a "Vaca Mumu" a Caio- Caso de objeto indivisvel. - A solidariedade est no sujeito. A indivisibilidade est no objeto. possvel que o objeto prestacional seja indivisvel. A indivisibilidade do objeto no se confunde com a solidariedade. Sob tudo porque, a indivisibilidade se encontra no objeto (uma vaca, por exemplo) enquanto a solidariedade se encontra no sujeito. Nesta situao qualquer um dos codevedores ser obrigado pela dvida toda e qualquer um dos cocredores ter direito a dvida toda. H evidncia que guarda semelhana com a solidariedade obrigacional mas que com ela no se confunde. O que ocorre, em verdade, que nas obrigaes indivisveis o objeto poder ser exigido ou ser devido por inteiro por causa objetiva, o que, por si s, j gera a necessria distancia entre os institutos da solidariedade e da indivisibilidade. Se o objeto indivisvel perece a devoluo de valores pagos passa a ser divisvel (fracionria) a obrigao entre os dois, assim o credor passa a exigir a parte de cada um dos codevedores. Em caso de perdas e danos, a lei prev:Artigo 263: Perde a qualidade de indivisvel a obrigao que se resolver em perdas e danos. 1oSe, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, respondero todos por partes iguais. 2oSe for de um s a culpa, ficaro exonerados os outros, respondendo s esse pelas perdas e danos.Artigo 942: Os bens do responsvel pela ofensa ou violao do direito de outrem ficam sujeitos reparao do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos respondero solidariamente pela reparao.Pargrafo nico. So solidariamente responsveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932.

DIREITO CIVIL 30/04/2013OBRIGAES INSTANTNEAS, DIFERIDAS E CONTINUADASTrata-se de uma classificao acerca do momento de cumprimento da prestao obrigacional. Instantnea a obrigao que se cumpre em um nico ato presente, diferida aquela que se cumpre em um nico ato futuro, e continuada ou de trato sucessivo A obrigao de trato sucessivo ou execuo peridica se d quando o pagamento se protrai no tempo, mediante parcelas sucessivas (compra e venda a prazo)Da Reviso das Obrigaes e dos Contratos1. TerminologiaDiversos so os termos aplicveis a este instituto. Os mais comuns so Teoria da Impreviso, Teoria da Onerosidade Excessiva, Princpio da Reviso Contratual, Teoria da Objetivao do Contrato e Clusula "rebus sic statibus". Muito embora, no entanto, a reviso do contrato tambm seja cabvel nas obrigaes consumeristas nestes casos no h que se falar na aplicao do termo Teoria da Impreviso, vez que nas relaes de consumo no se exige que o fato que gera a onerosidade excessiva seja imprevisvel para gerar possibilidade de reviso do contrato ou da obrigao.Previso Legal: arts. 337 combinado com 478 a 480 do Cdigo Civil. Discusso: quando o magistrado faz reviso legal do contrato se isso rompe o pacta sunt servanda.1. A clusula rebus sic stantibus rompe o pacta sunt servanda?R: No rompe, pois o pacta sunt servanda um dos maiores princpios do direito civil que traz segurana jurdica as partes, logo se a rebus sic stantibus romper o pacta sunt servanda estar rompendo com a prpria segurana o que no pode ser admitido. Logo, mesmo que haja a reviso o pacta sunt servanda no poder ser rompido e os pactos devero ser cumpridos pois a rebus sic stantibus corrige o contrato. 2. Quais os requisitos de aplicao da rebus sic stantibus?R: Os requisitos para a aplicao da rebus sic stantibus so que haja no contrato onerosidade excessiva a uma das partes, que o contrato seja de execuo continuada ou diferida, que haja uma prestao desproporcional entre o objeto e sua contrapartida que gere extremada vantagem a outra parte [requisito que no obrigatrio, pois tal vantagem pode ser acidental] e que o motivo que gerou essa onerosidade seja imprevisvel e extraordinrio, sendo estes ltimos requisitos relativos.- Onerosidade Excessiva Superveniente [que s ocorre em diferidas e continuadas];- Obrigaes de execuo diferida e continuadas;- As obrigaes de execuo instantnea podem sofrer alterao em caso de leso apenas.

DIREITO CIVIL 07/05/2013, 14/05/2013 e 28/05/2013Obrigaes puras e simples condicionais a termo e modais So aquelas que no comportam elemento acidental em sua constituio.Os elementos acidentais nos negcios jurdicos podem estar presentes ou no. A sua falta no implica em qualquer defeito do ato negocial ou da obrigao. No entanto, evidentemente a inobservncia do elemento acidental disposto no pacto leva invariavelmente uma anomalia do ato negocial.Os elementos acidentais dos atos negociais so: A) Termo;B) Condio;C) Modo ou encargo;Assim que as obrigaes podem ser a termo, condicionais ou modais. Esta classificao sem duvida frao estrutural da obrigao ao mesmo tempo em que indica funcionalidade j que os elementos acidentais do ato negocial controlam no mais das vezes a sua eficcia. assim que, por exemplo, uma condio suspensiva impede o incio da eficcia da obrigao tal qual um termo final pe fim a ela. , portanto, fundamental que as condies previstas na obrigao sejam observadas.OBRIGAES INSTANTNEAS, DIFERIDAS OU CONTINUADASObrigaes de execuo instantnea so aquelas em que a prestao e a contraprestao ocorrem em um nico momento. A obrigao ser, porm, diferida, se o pagamento vier em um nico ato, mas em momento posterior (em uma semana, p. ex.). A obrigao de trato sucessivo ou execuo peridica se d quando o pagamento se protrai no tempo, mediante parcelas sucessivas (compra e venda a prazo).Instantnea - obrigao se cumpre em um nico ato presente.

Diferida - obrigao se cumpre em um nico ato futuro.Continuada ou de trato sucessivo - obrigao que se cumpre em vrios atos futuros.Rebus Sic Stantibus - Art. 317 combinado com Arts. 478 a 480 do Cdigo Civil. Se a obrigao de execuo instantnea no admite o instituto da teoria da impreviso pois no h como se dar onerosidade excessiva em uma prestao em momento presente. Somente no caso de leso que caber a reviso judicial de obrigao de execuo instantnea.

Art. 478 C.C. - onerosidade excessiva somente pode se dar nos contratos de execuo diferida ou continuada.DA TRANSMISSO DAS OBRIGAESA regra geral do direito das obrigaes a do carter ambulatrio das obrigaes, que o que impede a determinao pessoal da obrigao. o carter ambulatrio das obrigaes evidenciado desde a Lex poetelia papiria que possibilitou a transmisso obrigacional, ou seja, possibilita que os sujeitos das obrigaes sejam substitudos sem que a obrigao venha perder a sua essncia.Basicamente o direito das obrigaes reconhece trs formas de transmisso:a) Cesso de crditob) Assuno de dvidac) Cesso da posio contratual

Da cesso de crdito o negcio jurdico bilateral pelo qual o credor transfere a outrem seus direitos na relao obrigacional (cedente aquele que transfere; cessionrio aquele que recebe). Em regra, a cesso onerosa, pode ser parcial ou total e, para que se aperfeioe, indispensvel que haja a notificao ao devedor nos termos do art. 290 do CC. O cedente apenas se responsabiliza perante o cessionrio se tiver agido de m-f. Desse modo, se a relao jurdica for inexistente ou o crdito for inexigvel ou, ainda, se, sabendo do estado de insolvncia do devedor, procedeu cesso do crdito (m-f). No h falar, portanto, em responsabilidade do cedente pela mera inadimplncia do devedor ao cessionrio.A situao do crdito por meio da cesso, via de regra, tem carter especulativo. por meio deste instituto que o credor cede ao terceiro o seu carter creditcio na relao jurdica.Inserido na transmisso obrigacional. 3 indivduos em 2 partes: Credor, devedor e terceiro. O credor transmite sua qualidade creditcia para o terceiro. Credor se torna o cedente enquanto o terceiro se torna o cessionrio e o devedor passa a ser o cedido. As partes da cesso so cedente e cessionrio, visto que o negcio jurdico ocorre entre eles em uma situao de cesso. Seguindo os nveis de atuao do ato negocial (existncia, validade e eficcia), a cesso de crdito existe e vlida nos mesmos termos de qualquer negcio jurdico, sendo apenas a eficcia que possui regras particulares. A cesso de crdito como negocio jurdico est sujeita aos nveis de atuao de qualquer negcio jurdico: Existncia, validade e eficcia. No que tange a existncia e a validade sero aplicveis as disposies gerais dos atos negociais. No que concerne, no entanto, a eficcia, cesso de crdito comporta especificidades que no so aplicveis a todos os atos negociais. Sendo eles 4 nveis de eficcia :a) Entre as partes: Para gerar efeitos entre as partes necessrio acordo de vontades (podendo ser de forma livre). Sendo que ter acordo diferente de provar o acordo de vontade. Sendo necessria a legitimidade do cessionrio. b) Perante devedor: Para que a eficcia perante o devedor necessrio que ele seja notificado (cientificao, necessitando que a notificao seja receptcia, em que se comprovou o recebimento). No entanto, por notificado se tem o devedor que em escrito pblico ou privado se declarou ciente da cesso feita. O que importa a cincia do devedor. Se a cesso no possui eficcia perante o devedor: Recusa ao pagamento (O devedor no cientificado da cesso de crdito ocorrida, mantm contra o cessionrio todas as excees que dispunha contra o cedente, sendo a principal delas a cesso de compensao) Contudo, notificado o devedor no manifestando sobre a cesso, perder o direito ela.c) Perante terceiro interessado: O terceiro nvel a eficcia perante terceiros interessados e, para que se d, ser necessrio o instrumento de cesso, seja ele pblico ou privado, caso seja privado, cumprindo-se os requisitos do art. 654 CC. Os terceiros juridicamente interessados so aqueles arrolados no art. 346 CC, inciso III; d) Eficcia erga omnes: Apenas em alguns casos. Para tanto, conforme o caso ser necessria averbao ou registro da cesso havida; refere-se a publicidade. Obrigaes com eficcia real, apenas nesta espcie, como a hipoteca, a penhora, etc.

Transmisso das obrigaes Cesso de crdito.1) Jonas credor de Antnio pelo valor de R$100.000 e transferiu o seu crdito a Claudio. Roberto fiador de Antnio. Para que o cessionrio, diante do inadimplemento do cedido possa cobrar o garante da obrigao, o que deve ocorrer? Explique.Roberto como fiador de Antnio, se responsabilizar. Para que a cesso tenha eficcia, deve cumprir os 4 nveis, como Claudio no notificou por escrito Roberto e Antnio, no poder cobrar do fiador.2) Silvio credor de Carlos. Pelo valor remanescente da venda de sua casa, quantia de R$150.000. Clvis tambm credor de Carlos pelo valor de R$80.000 Sendo Cludio cessionrio do crdito de Silvio, o que ocorre se Claudio pagar a Clovis o que Carlos lhe deve?Com Claudio pagando o valor de R$80.000 a Clvis, sendo que Claudio um terceiro interessado, por ser um credor do mesmo devedor, o crdito de Clvis passa a ser somado ao valor de R$150.000 que ele adquiriu sendo cessionrio de Slvio.3) Roberto deve R$50.000 a Joo e Joo deve R$50.000 a Roberto. Ocorre que Joo cedeu seu crdito a Andr. Explique esta situao sob os termos da eficcia da cesso de crdito.Jos cedeu seu crdito a Andr, que deve cientificar Roberto, que imediatamente deve impugnar sua relao com Andr. Caso contrrio, Roberto manter todas as caractersticas de sua obrigao original, agora em relao a Andr.4) Alberto deve R$450.000 a Joo e ofertou-lhe em garantia desta divida uma aeronave. Diante desta situao, pergunta-se:a) Qual a possvel garantia ofertada?Hipoteca (art. 1473 CC + 135 CBA) ou alienao judiciria em garantia.b) Esta aeronave pode ser vendida?Sim, art. 1.475 CCc) possvel a cesso deste crdito garantido? Explique.Sim, sendo necessrio o acordo de vontades entre o cedente e o cessionrio, cientificao perante o devedor e escriturao publica ou privada perante terceiros. S ter eficcia erga omnes se ele averbou a cesso na matricula da aeronave.