direito processual civil ii - dpc ii
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DISCIPLINA: DIREITO PROCESUAL CIVIL II – DPC II
PROF. BENEDITO MAMEDIO TORRES MARTINS
AULAS:
I- ANTECIPAÇÃO DE TUTELA (1ª AULA)
1.CONSIDERAÇÕES GERAIS
-HISTORICIDADE.
-NO BOJO DO PROCESSO OU FASE DE CONHECIMENTO PODEM SER CONCEDIDAS TANTO TUTELAS ANTECIPADAS, QUANTO CAUTELARES.
-TANTO A TUTELA ANTECIPADA QUANTO A TUTELA CAUTELAR SÃO MEDIDAS QUE DERIVAM DO MESMO GÊNERO, QUAL SEJA, TUTELA JURISDICIONAL DE URGÊNCIA.
-DIANTE DE CERTA APARÊNCIA LEVA A ALGUNS OPERADORES DO DIREITO A
EQUÍVOCOS ENTRE OS DOIS INSTITUTOS, MUITAS VEZES REQUERENDO UMA MEDIDA PELA OUTRA.
2.DEFINIÇÃO
-TUTELA ANTECIPADA:
É O ADIANTAMENTO DOS EFEITOS DA DECISÃO FINAL, A SER PROFERIDA EM PROCESSO DE CONHECIMENTO, COM A FINALIDADE DE EVITAR DANO AO DIREITO SUBJETIVO DA PARTE. EX.:
-COM A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA, O JUIZ ANTECIPA PARA UMA FASE ANTERIOR, NO TODO OU EM PARTE, OS EFEITOS QUE SERIAM PRODUZIDOS SOMENTE APÓS A SENTENÇA, CASO NÃO COUBESSE RECURSO COM EFEITO SUSPENSIVO.
-TUTELA CAUTELAR:
É MEDIDA DE URGÊNCIA QUE PRESSUPÕE A NECESSIDADE DE AFASTAR UM PREJUÍZO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO. EX.:
3.REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DA TUTELA ANTECIPADA (ARTS. 273 E 461 § 3º, CPC, ).
-REQUERIMENTO DO AUTOR.
-PROVA INEQUÍVOCA DA VEROSSIMILHANÇA DA ALEGAÇÃO: PROVA SUFICIENTE PARA CONVENCER O JUIZ A ACREDITAR QUE A PARTE É TITULAR DO DIREITO MATERIAL DISPUTADO. EX.:
1ª HIPÓTESE - FUNDADO RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO:
A-NÃO BASTA SOMENTE A PROVA DA VEROSSIMILHANÇA. É PRECISO QUE A DEMORA DO PROCESSO POSSA CAUSAR DANO IRREPARÁVEL PARA O AUTOR.
B-É PRECISO QUE HAJA ELEMENTOS OBJETIVOS QUE LEVEM AO CONVENCIMENTO DE QUE O DANO OCORRERÁ OU SE AGRVARÁ SE A TUTELA NÃO FOR CONCEDIDA.
2ª HIPÓTESE -ABUSO DE DIREITO DE DEFESA OU O MANIFESTO PROPÓSITO PROTELATÓRIO DO RÉU: DISPENSA A SITUAÇÃO DE URGÊNCIA.
-A CONDUTA DO RÉU PROCURANDO PROTELAR O JULGAMENTO DA CAUSA. EX.:
4. MOMENTO PROCESSUAL PARA O REQUERIMENTO E CONCESSÃO
A QUALQUER MOMENTO PROCESSUAL. EX.:
5.PRESSUPOSTO NEGATIVO DA TUTELA ANTECIPADA .
PERIGO DE IRREVERSIBILIDADE (ART. ART. 273, § 2º, CPC)
6.MODIFICAÇÃO E REVOGAÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA
-A QUALQUER TEMPO, EM DECISÃO FUNDAMENTADA E MEDIANTE REQUERIMENTO DA PARTE INTERESSADA (ART. 273, § 4º, CPC)
7.A TUTELA ANTECIPADA EM CASO DE INCONTROVÉRSIA
-ART. 273, § 6º, CPC
8. CAMPO DE INCIDÊNCIA
QUALQUER PROCEDIMENTO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO.
9.OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
-BASE CONSTITUCIONAL: ART. 5º, INCISO XXXV, CF.
-ART. 273, § 7º, CONCESSÃO DE MÃO DUPLA
II – FASE DE SANEAMENTO (2ª AULA).
1.CONSIDERAÇÕES GERAIS
-DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO;
-PROCEDIMENTOS (COMUNS E ESPECIAIS);
-OS COMUNS (ORDINÁRIO, SUMÁRIO E SUMARÍSSIMO)
-SUMÁRISSIMO: LEIS 9.099/95, 10.259/2001 E 12.153/2009);
-SUMÁRIO: ARTS. 275 A 281, CPC)
-PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO (ART. 282, E SS, CPC).
-PROCEDIMENTOS ESPECIAIS (ARTS. 890 A 1.210, CPC).
2.FASES DO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO
A)VISÃO GERAL (ESQUEMA)
B)FASE POSTULATÓRIA (PETIÇÃO INICIAL ATÉ RESPOSTA DO RÉU).
-PETIÇÃO INICIAL;
-RESPOSTA DO RÉU (CONTESTAÇÃO, EXCEÇÃO E RECONVENÇÃO);
-AUSÊNCIA DE RESPOSTA;
B)FASE ORDINATÓRIO OU SANEADORA:
-EXTINÇÃO DO PROCESSO:
OCORRENDO AS HIPÓTESES DOS ARTS. 267 E 269, II A V, O JUZ JULGA EXTINTO O PROCESSO, COM OU SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO (JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO)
-JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE (JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO)
A)QUANDO O RÉU NÃO CONTESTAR, E A REVELIA FIZER PRESUMIR VERDADEIROS OS FATOS NARRADOS NA INICIAL (ART. 330, II, CPC)
B)QUANDO A QUESTÃO CONTROVERTIDA FOR EXCLUSIVAMENENTE DE DIREITO (ART. 330,I, CPCP)
C)QUANDO A QUESTÃO DE MÉRITO FOR DE DIREITO, E DE FATO, NÃO HOUVER NECESSIDADE DE PRODUZIR PROVA EM AUDIÊNCIA (ART.331, I, CPC)
-SENEAMENTO DO PROCESSO
C)FASE INSTRUTÓRIA OU PROBATÓRIA
D)FASE DECISÓRIA
3.JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO
SANADAS AS EVENTUAIS IRREGULARIDADES
5.FASE INSTRUTÓRIA OU PROBATÓRIA
1.CONSIDERAÇÕES GERAIS
2.INTRODUÇÃO
-CHEGANDO O PROCESO A ESTA FASE É PORQUE OS MEIOS DE PROVAS ACOSTADOS AOS AUTOS NÃO FORAM SUFICIENTES PARA FORMAR A CONVICÇÃO DO JULGADOR.
-ASSIM, HÁ NECESSIDADE DE DAR OPORTUNIDADE ÀS PARTES PROVAREM SUAS ALEGAÇÕES, OU SEJA, O EVENTUAL FATO CONSTITUTIVO DO DIREITO DO AUTOR, E AO RÉU OS FATOS IMPEDITIVOS, MODIFICATIVOS OU EXTINTIVOS, DO DIREITO DO AUTOR (ART. 333, CPCP).
=PORTANTO, A PROVA CONSTITUI FATOR IMPORTANTE PARA O RESULTADO DO PROCESSO, DETERMINANDO A
PROCEDÊNCIA OU IMPROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO DEDUZIDA EM JUÍZO.
2.DEFINIÇÃO
PROVAS SÃO OS MEIOS UTILIZADOS PARA FORMAR O CONVENCIMENTO DO JUIZ A RESPEITO DE FATOS CONTROVERTIDOS QUE TENHAM RELEVÂNCIA PARA O PROCESSO.
3.NATUREZA JURÍDICA DAS PROVAS
CARÁTER MATERIAL OU PROCESSUAL?
4. CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS
4.1. QUANTO AO OBJETO PODEM SER:
DIRETAS E INDIRETAS
A)DIRETAS:
SÃO AQUELAS QUE ESTÃO DIRETAMENTE LIGADAS AO FATO QUE SE PRETENDE DEMONSTRAR. EX.: RECIBO DE UM PAGAMENTO OU UM INSTRUMENTO DE CONTRATATO.
B)INDIRETAS:
SÃO AQUELAS QUE NÃO SE PRESTAM A DEMONSTRAR DIRETAMENTE O FATO A SER PROVADO, MAS ALGUM OUTRO FATO A ELE LIGADO O QUE, POR MEIO DE INDUÇÕES OU RACIOCÍNIO, PODERÁ LEVAR À CONCLUSÃO DESEJADA. EX.: PESSOA QUE SE ENCONTRAVA VIAJANDO NA DATA DOS FATOS.
4.2 QUANTO AO SUJEITO AS PROVAS PODEM SER: PESSOAL OU REAL.
A) PESSOAL
É AQUELA PRESTADA POR UMA PESSOA A RESPEITO DE UM FATO. EX.: OITIVA DE UMA TESTEMUNHA.
B)REAL
É A OBTIDA POR EXAME DE DETERMINADA COISA. EX.: INSPEÇÃO JUDICIAL, PERÍCIA.
4.3 QUANTO A FORMA: ORAL OU ESCRITA.
A)ORAL
É A COLHIDA VERBALMENTE. EX.: DEPOIMENTO PESSOAL.
B)ESCRITA:
É A QUE VEM REDIGIDA. EX.: PERÍCIA, DOCUMENTOS.
5. OBJETO DA PROVA.
SÃO OS FATOS CONTROVERTIDOS RELEVANTES PARA O JULGAMENTO DO PROCESSO.
6.FATOS QUE NÃO PRECISAM SER PROVADOS
6.1 NOTÓRIOS
SÃO AQUELES DO CONHECIMENTO GERAL DA COMUNIDADE EM QUE O PROCESSO TRAMITA. EX.: A FAINOR
6.2 OS AFIRMADOS POR UMA DAS PARTES E CONFESSADOS PELA OUTRA.
6.3 OS ADMITIDOS NO PROCESSO COMO INCONTROVERSOS.
6.4 EM CUJO FATOR MILITA PRESUNÇÃO LEGAL DE EXISTÊNC IA OU DE VERDADE.
A)PRESUNÇÃO ABSOLUTA (JURIS ET DE JURE);
B)PRESUNÇÃO RELATIVA (JURIS TANTUM). EX.: REVELIA.
7. PROVA DE FATO NEGATIVO
OS FATOS NEGATIVOS PODEM SER PROVADOS?
8. DESTINATÁRIO DA PROVA
-É DESTINADA A CONVENCER O JUIZ, A RESPEITO DOS FATOS CONTROVERTIDOS.
9. ÔNUS DA PROVA
-OBS.: O JUIZ NÃO SE EXIME DE SENTENCIAR, ALEGANDO QUE OS FATOS NÃO FORAM ESCLARECIDOS.
-ÔNUS: FACULDADE PARA A PRÁTICA DE UM FATO PROCESSUAL.
-ÔNUS DO AUTOR: PROVA OS FATOS CONSTITUTIVOS DE SEU DIREITO;
-ÔNUS DO RÉU: PRODUÇÃO DE PROVA RELATIVA À EXISTÊNCIA DE UM FATO MODIFICATIVO, IMPEDIDOTIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR.
10. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
-CONSISTE NA MODIFICAÇÃO DA REGRA NATURAL DE DISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS DA PROVA
-PODEM SER: CONVENCIONAL, LEGAL E JUDICIAL.
A)CONVENCIONAL:
-PARÁGRAFO ÚNICO O ART. 333, DO CPC.
B)INVERSÃO LEGAL:
SE FOR UMA PESSOA JURÍDICA INDICADA NO ART. 37, § 6º, DA CF, A CULPA SERÁ PRESUMIDA.
C)INVERSÃO JUDICIAL
-ART. 6º, VIII, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA PROVA
A)SISTEMA DE PROVA LEGAL
-ADOTADOS PELOS POVOS ANTIGOS;
-ESTABELECIA CRITÉRIOS PARA VALORAÇÃO DAS PROVAS;
-NÃO ADMITINDO ATIVIDADE CRIATIVA SEQUER MODERADA POR PARTE DO MAGISTRADO.
B)SISTEMA DO CÓDIGO
SISTEMA DO LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO OU SISTEMA PERSUASÃO RACIONAL (ART. 131, CPC)
C)SISTEMA DE APRECIAÇÃO DA PROVA
FICA A CARGO DO MAGISTRADO APRECIAR A PROVA DA MANEIRA QUE LHE CONVIER.
12. HIERARQUIA DAS PROVAS.
-CONSAGRAÇÃO NO ART. 131, CPC.
-A LEI PROCESSUAL NÃO ESTABELECE HIERARQUIA ENTRE AS PROVAS
-CABENDO AO JUIZ AVALIAR LIVREMENTE.
13. MOMENTO DA PROVA:
OBS.: PROCEDIMENTOS?
A)PROPOSIÇÃO OU REQUERIMENTO: COINCIDE, EM REGRA, COM A APRESENTAÇÃO DA PETIÇÃO INICIAL, PELO AUTOR, E DA CONTESTAÇÃO, POR PARTE DO RÉU.
B)DEFERIMENTO: JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO.
C)PRODUÇÃO: POR OCASIÃO DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMTO
14. MEIOS DE PROVAS (CPC)
-TODOS OS MEIOS LEGAIS, BEM COMO OS MORALMENTE LEGÍTIMOS, AINDA QUE NÃO ESPECIFICADOS NO CÓDIGO, SÃO HÁBEIS PARA PROVAR A VERDADE DOS FATOS, EM QUE SE FUNDA A DEMANDA.
-O CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ELENCA 6(SEIS) MEIOS DE PROVAS, QUAIS SEJAM:
A)DEPOIMENTO PESSOAL DAS PARTES;
B)CONFISSÃO;
C)EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA;
D)PROVA DOCUMENTAL;
E)PROVA PERICIAL;
F)INSPEÇÃO JUDICIAL;
1º DEPOIMENTO PESSOAL DAS PARTES:
1.1 DEFINIÇÃO
É TESTEMUNHO DAS PARTES EM JUÍZO SEMPRE QUE REQUERIDO EXPRESSAMENTE PELA PARTE CONTRÁRIA.
-INTERROGATÓRIO É ATO DE INICIATIVA DO MAGISTRADO, NÃO VISA UMA CONFISSÃO.
-DEPOIMENTO PESSOAL É PROVOCADO PELA PARTE CONTRÁRIA, COM A FINALIDADE DE UMA CONFISSÃO.
-DEPOIMENTO PESSOAL E INTERROGATÓRIO SÃO ATOS PERSONALISSIMOS DAS PARTES OU DE SEUS REPRESENTANTES LEGAIS (NOS CASOS DE MENORES, INTERDITADOS, DAS PESSOAS JURÍDICAS)-
-ABSOLUTAMENTE INCAPAZ?
-E O RELATIVAMENTE INCAPAZ
-O MINISTÉRIO PÚBLICO, NA CONDIÇÃO DE FISCAL DA LEI, PODE REQUERER O DEPOIMENTO PESSOAL.
2º PENA DE CONFISSÃO
-INTIMAÇÃO PESSOAL, DEVENDO CONSTAR NO MANDADO QUE SE PRESUMIRÃO CONFESSADOS OS FATOS CONTRA ELA ALEGADO, CASO NÃO COMPAREÇA OU, COMPARECENDO, SE RECUSE A DEPOR.
3º PROCEDIMENTO
-O REQUERIMENTO PODE SER REALIZADO, NA PETIÇÃO INICIAL, CONTESTAÇÃO OU NO MOMENTO DA ESPECIFICAÇÃO DAS PROVAS.
-O JUIZ DETERMINARÁ A INTIMAÇÃO DA PARTE, NA FORMA DO ART. 343, § 1º, CPC, SOB PENA DE CONFISSÃO.
-O DEPOIMENTO E O INTERROGATÓRIO DA PARTE SERÃO COLHIDOS NA FORMA PRESCRITA PARA A INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS.
-ENQUANTO O AUTOR ESTIVER DEPONDO, O RÉU AGUADARÁ FORA DO RECINTO.
-DEPOIS DO JUIZ FORMULAR SUAS PERGUNTAS, SERÁ A VEZ DO ADVOGADO DA PARTE CONTRÁRIA E O MINISTÉRIO PÚBLICO.
4º INTERROGATÓRIO DAS PARTES
-VISA ESCLARECIMENTOS;
-NÃO PODE HAVER CONDUÇÃO COERCITIVA, EM CASO DE RECUSA, NÃO HÁ OBRIGAÇÃO DE COMPARECER;
-NÃO HAVERÁ PENA DE CONFISSÃO;
-OS ADVOGADOS DAS PARTES PODERÃO FAZER PERGUNTAS.
2º CONFISSÃO
2.1DEFINIÇÃO
É A DECLARAÇÃO DA PARTE QUE RECONHECE COMO VERDADEIROS OS FATOS QUE SÃO CONTRÁRIOS AO SEU PRÓPRIO INTERESSE E FAVORÁVEIS AO ADVERSÁRIO.
2.2-NATUREZA JURÍDICA.
A LEI CONSIDERA NEGÓCIO JURÍDICO, PERMITINDO QUE SEJA ANULADA, NA FORMA DO ART. 352, CPC.
2.3 ESPÉCIES DE CONFISSÃO
A)JUDICIAL :
É FEITA A QUALQUER MOMENTO, NO CURSO DO PROCESSO
-ESPONTÂNEA: FORA DO DEPOIMENTO PESSOAL, EM MANIFESTAÇÃO APRESENTADA NO PROCESSO.
-PROVOCADA: QUE SE FAZ NO DEPOIMENTO PESSOAL, QUANDO A PARTE RESPONDE ÀS PERGUNTAS FORMULADAS.
B)EXTRAJUDICIAL:
FEITA FORA DO PROCESSO, E PRECISARÁ SER PROVOCADA, SEJA POR DOCUMENTO, SEJA POR TESTEMUNHAS.
-ESCRITA OU VERBALMENTE
2.4 RESTRIÇÃO À EFICÁCIA DA CONFISSÃO
-NÃO SE ADMITE EM CASO DE DIREITO INDISPONÍVEIS (ART. 351, CPC)
-NÃO SUPRE A EXIGÊNCIA DA APRESENTAÇÃO DE INSTRUMENTO PÚBLICO (ART. 366, CPC)
-HAVENDO LITISCONSÓRCIO, A CONFISSÃO DE UM NÃO PODERÁ PREJUDICIAR OS DEMAIS;
-NAS AÇÕES QUE VERSAREM SOBRE BENS IMÓVEIS, A CONFISSÃO DE UM DOS CÔNJUGES NÃO VALERÁ SEM A DO OUTRO (ART. 356), PAR. ÚNICO.
2.5 PERDA DA EFICÁCIA DA CONFISSÃO
-POSSIBILIDADE DE REVOGAÇÃO (ART. 352, CPC);
-NA VERDADE TRATA-SE DE RETRATAÇÃO E NÃO DE REVOGAÇÃO;
-O JUIZ POR OCASIÇÃO DO JULGAMENTO APRECIARÁ LIVREMENTE A CONFISSÃO E A RETRATAÇÃO;
2.6 INDIVISIBILIDADE DA CONFISSÃO
-É DE REGRA INDIVISÍVEL (ART. 354, CPC)
-CINDIR-SE-Á , QUANDO APRESENTAR FATOS NOVOS.
-O ATO DEVE SER CONSIDERADO COMO UM TODO.
2.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
3. PROVA PERICIAL
3.1 DEFINIÇÃO
É O MEIO ADEQUADO PARA A COMPROVAÇÃO DE FATOS CUJA APURAÇÃO DEPENDE DE CONHECIMENTOS TÉCNICOS, QUE EXIGEM O AUXÍLIO DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS.
EX.: MEDICINA, ENGENHARIA, CONTABILIDADE, ETC.
3.2 ESPÉCIES DE PERÍCIAS (ART. 420, CPC)
A)EXAME:
CONSISTE NA ANÁLISE OU OBSERVAÇÃO DE PESSOAS OU COISAS, PARA DELAS EXTRAIR AS INFORAMÇÕES DESEJADAS. EX.: PESSOA
QUE SOFRE ACIDENTE, PARA VERFICAR A INCAPACIDADE.
B)VISTORIA:
É A ANÁLISE DE BENS IMÓVEIS, QUE OBJETIVA CONSTAR SE ELES FORAM OU ESTÃO DANIFICADOS;
C)AVALIAÇÃO:
É A ATRIBUIÇÃO DE VALOR A UM DETERMINADO BEM.
3.3 ADMISSIBILIDADE DA PROVA PERICIAL
QUANDO HOUVER UM FATO CONTROVERTIDO, CUJA APURAÇÃO DEPENDE DE CONHECIMENTO TÉCNICO OU CIENTÍFICO (ART. 145, CPC)
3.4 INDEFERIMENTO DA PERÍCIA
A)QUANDO A PROVA NÃO DEPENDER DE CONHECIMENTO ESPECIAL TÉCNICO;
B)FOR DESNECESSÁRIA EM VISTA DE OUTRAS PROVAS PRODUZIDAS;
C)A VERIFICAÇÃO FOR IMPRATICÁVEL.
EX.: DNA, É OBRIGATÓRIO?
3.5 PERITO
3.5.1 REQUISITOS PARA A NOMEAÇÃO
-É UM DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA;
-REQUISITOS PARA A NOMEAÇÃO DE PERITO SÃO:
A)QUE SE TRATE DE PESSOA FÍSICA
B)QUE SEJA ESCOLHIDO ENTRE PROFISSIONAIS DE NÍVEL UNIVERSITÁRIO, DEVIDAMENTE INSCRITO NO ÓRGÃO DE CLASSE COMPETENTE.
3.5.2 DEVERES DO PERITO;
-NÃO HÁ MAIS NECESSIDADE DE PRESTAR COMPROMISSO;
-DEVER DE CUMPRIR O OFÍCIO, DENTRO DO PRAZO PREVISTO EM LEI (ART. 146, CPC);
-PODE ESCUSAR-SE NOS CASOS DE IMPEDIMENTOS OU SUSPEIÇÃO
-DEVE LIMITAR-SE A ESCLARECER AS QUESTÕES TÉCNICAS QUE INTERESSAM A CAUSA, E QUE LHE SEJAM SUBMETIDAS, NÃO PODENDO ENVEREDAR POR QUESTÕES JURÍDICAS, NEM EMITIR OPINIÃO SOBRE O JULGAMENTO DA CAUSA
3.5.3 PODERES DO PERITO
-PARA CUMPRIR SEU MISTER O PERITO E OS ASSISTENTES TÉCNICOS, PODEM UTILIZAR DE TODOS OS MEIOS NECESSÁRIOS, OUVINDO TESTEMUNHAS, OBTENDO INFORMAÇÕES, ETC.
-NÃO TEM PODER DE REQUISIÇÃO;
3.5.4. NOMEAÇÃO DE MAIS DE UM PERITO.
TRATANDO-SE DE PERÍCIA COMPLEXA.
3.5.5. ASSISTENTES TÉCNICOS
-PRAZO DE CINCO DIAS PODERÃO AS PARTES INDICAR ASSISTENTES TÉCNICOS;
-FUNÇÃO: ASSISTIR AS PARTES NA PROVA PERICIAL;
-NÃO HÁ NECESSIDADE DE SER DA CONFIANÇA DO JUIZ;
-PODERÁ CONCORDAR COM O LAUDO DO PERITO, OU DIVERGIR, EM MANIFESTAÇÃO FUNDAMENTADA
3.5.6 O PAPEL DO JUIZ NA PROVA PERICIAL
-NOMEIA O PERITO DE SUA CONFIANÇA;
FISCALIZA A ATUAÇÃO DO PERITO
-PODENDO SOLICITAR ESCLARECIMENTOS E FORMULAR INDAGAÇÕES;
3.5.7 PROCEDIMENTO DA PROVA PERICIAL
-PODE SER DETERMINADA A REQUERIMENTO DAS PARTES, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, OU DE OFÍCIO PELO JUIZ;
-PRAZO PARA AS PARTES INDICAREM ASSISTENTES TÉCNICOS E FORMULAREM QUESITOS: CINCO DIAS;
-A LEI NÃO FIXA PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DO LAUDO, DEIXANDO A CARGO DO JUIZ;
-ART. 433, ENTREGA DO LAUDO PELO MENOS VINTE DIAS ANTES DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
- NA PRÁTICA?
-OITIVA DOS PERITOS NA AUDIÊNCIA, CINCO DIAS ANTES DA AUDIÊNCIA, DEVEM SER INTIMADOS ...
-APRESENTADO O LAUDO, AS PARTES;
-O LAUDO NÃO VINCULA O JUIZ;
3.5.8 SEGUNDA PERÍCIA
-PODE SER REALIZADA UMA SEGUNDA PERÍCIA, A REQUERIMENTO DAS PARTES, DE OFÍCIO, PARA CORRIGIR EVENTUAIS OMISSÕES OU INEXATIDÕES
3.5.9. PERÍCIA INFORMAL
-ART. 421, § 2º, CPC. INQUIRIÇÃO PELO JUIZ DO PERITO E DOS ASSISTENTES.
-NÃO HAVENDO NECESSIDADE DE APRESENTAÇÃO DE LAUDO
3.5.10. DESPESAS COM A PERÍCIA
-O VENCIDO DEVE ARCAR COM TODAS AS DESPESAS DO PROCESSO, INCLUINDO HONORÁRIOS DO PERITO E DO ASSISTENTE TÉCNICO DA PARTE CONTRÁRIA (ART. 20, CPC);
-ANTECIPAÇÃO DOS HONORÁRIOS DO PERITO (ART. 30, CPC), A PARTE QUE REQUERER;
-PELO AUTOR QUANDO REQUERIDA POR AMBAS AS PARTES OU DETERMINADO DE OFÍCIO PELO JUIZ;
-VALOR SERÁ FIXADO PELO JUIZ;
4. INSPEÇÃO JUDICIAL (ARTS. 440 A 443, CPC)
4.1. DEFINIÇÃO
CONSISTE NO EXAME, FEITO DIRETA E PESSOALMENTE PELO JUIZ, EM PESSOAS OU COISAS, COM A FINALIDADE DE ACHAR FATOS QUE INTERESSAM À CAUSA.
4.2. PROCEDIMENTO
EM QUALQUER FASE DO PROCESSO, DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DAS PARTES, E TERÁ POR OBJETO O EXAME DE PESSOAS OU DE COISAS, COM A FINALIDADE DE
ESCLARECER O JUIZ A RESPEITO DE UM FATO QUE TENHA RELEVÂNCIA PARA O JULGAMENTO.
-PODE O JUIZ SER ASSISTIDO POR UM OU MAIS PERITOS.
5. PROVA TESTEMUNHAL
5.1 DEFINIÇÃO
CONSISTE NA INQUIRIÇÃO, PELO JUIZ, DE PESSOAS ESTRANHAS AO PROCESSO, A RESPEITO DOS FATOS PARA O JULGAMENTO.
5.2 ADMISSIBILIDADE E VALOR DA PROVA TESTEMUNHAL
-SERÁ ADMITIDA PARA A COMPROVAÇÃO DE FATOS CONTROVERTIDOS, QUE TENHAM RELEVÂNCIA PARA O JULGAMENTO.
5.3 RESTRIÇÃO A PROVA TESTEMUNHAL
-QUANDO O FATO SOBRE OS QUAIS AS TESTEMUNHAS SERIAM INQUIRIDAS JÁ ESTIVEREM PROVADOS POR DOCUMENTOS OU CONFISSÃO DA PARTE;
-OU SÓ POR DOCUMENTOS OU POR EXAME PERICIAL PUDEREM SER PROVADOS
-A PROVA EXCLUSIVAMENTE TESTEMUNHAL SÓ SE ADMITE NOS CONTRATOS CUJO O VALOR NÃO EXCEDA AO DÉCUPLO DO MAIOR VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE NO PAÍS.
5.4 A TESTEMUNHA
5.4.1.DEFINIÇÃO
É PESSOA QUE COMPARECE EM JUÍZO, PARA PRESTAR INFORMAÇÕES A RESPEITO DOS FATOS RELEVANTES PARA O JULGAMENTO.
-SOMENTE PESSOAS FÍSICAS;
-SEJAM ALHEIAS AO PROCESSO;
-OUVIDA DIRETAMENTE PELO JUIZ DA CAUSA, SALVO ART. 410/411, CPC.
5.4.2 RESTRIÇÕES À OUVIDA DE TESTEMUNHAS
-QUALQUER PESSOA PODE SER TESTEMUNHA;
-IMPEDIDAS DE SER OUVIDA: A INCAPACIDADE, O IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO.
ART. 405, CPC: INCAPAZES
-§ 1º, SÃO INCAPAZES DE TESTEMUNHAR:
-O INTERDITO POR DEMÊNCIA;
-POR ENFERMIDADE OU DEBILIDADE MENTAL;
-O MENOR DE 16 ANOS;
IMPEDIDAS § 2º, ART. 405, CPC:
IMPEDIDAS DE DEPOR:
-CÔNJUGE, ASCEDNETES E DESCENDENTES EM QUALQUER GRAU, OU COLATERAL, ATÉ O TRCEIRO GRAU, DE UMA DAS PARTES .....
-O QUE É PARTE;
-O QUE INTERVÉM EM NOME DA PARTE, COMO TUTOR NA CAUSA DO MENOR, O REPRESENTANTE LEGAL DAS PESSOAS JURÍDICAS, O JUIZ, O ADVOGADO E OUTROS, QUE ASSISTAM OU TENHAM ASSISTIDO ÀS PARTES.
SUSPEITO DE DEPOR:
-CONDENADO POR CRIME DE FALSO TESTEMUNHO, HAVENDO TRANSITADO EM JULGADO A SENTENÇA;
-O QUE, POR SEUS COSTUMES, NÃO FOR DIGNO DE FÉ;
-O INIMIGO CAPITAL DA PARTE, OU O SEU AMIGO ÍNTIMO;
-O QUE TIVER INTERESSE NO LITÍGIO.
5.4.3 POSSIBILIDADE DE OUVIR TESTEMUNHAS SUSPEITAS E IMPEDIDAS
ART. 405, § 4º, CPC, NÃO PRESTARÃO COMPROMISSO.
5.4.4. CONTRADITA
-ANTES DO DEPOIMENTO, A TESTEMUNHA É QUALIFICADA, NA FORMA DO ART. 414.
-O JUIZ SÓ ADMITIRÁ A CONTRADITA, SE A TESTEMUNHA AINDA NÃO FOI ADVERTIDA NEM CEMEÇOU A DEPOR.
5.4.5 DIREITOS E DEVERES DAS TESTEMUNHAS
-É UM SERVIÇO PÚBLICO (ART. 419, P. ÚNICO);
=NÃO PODE SOFRER PERDA SALARIAL;
-COMPARECER NA DATA PARA A QUAL FOI INTIMADA;
-ART. 410 E 411, CPC;
-CONDUÇÃO COERCITIVA
-PRESTAR DEPOIMENTTO, NÃO PODENDO RECUSAR-SE A FALAR (ART. 415, P. ÚNICO);
5.5. PRODUÇÃO DE PROVA TESTEMUNHAL
5.5.1REQUERIMENTO DA PROVA
-REQUERIMENTO COM A PETIÇÃO INICIAL, PARA O AUTOR E, COM A COM CONTESTAÇÃO, PARA O RÉU;
5.5.2 ARROLAMENTO DE TESTEMUNHA
-AS TESTEMUNHAS DEVEM SER ARROLADAS PELAS PARTES;
-PRAZO PARA O ARROLAMENTO
5.5.3 SUBSTITUIÇÃO DAS TESTEMUNHAS
-FALECIMENTO, ENFERMIDADE QUE AS INCAPACITEM DE DEPOR, OU MUDANÇA DE RESIDÊNCIA, QUE IMPEÇA A LOCALIZAÇÃO (ART. 408, CPC).
5.5.4. NÚMERO DE TESTEMUNHAS.
-ART. 40, LIMITA O NÚMERO DE TESTEMUNHAS A DEZ;
-LITISCONSÓRCIO CADA QUAL APRESENTA SEU ROL DE TESTEMUNHAS.
-ALÉM DAS ARROLADAS, O JUIZ, DE OFÍCIO, OU A REQUERIMENTO DA PARTE, PODE INQUIRIR OUTRAS, QUE TENHAM SIDO REFERIDAS NO DEPOIMENTO DAS PARTES
5.5.5.ACAREAÇÃO
ART. 418, II, CPC, AUTORIZA ACAREAÇÃO.
-EM CASO DE DEPOIMENTOS DIVERGENTES.
5.5.6 INTIMAÇÃO DAS TESTEMUNHAS
-PODE COMPROMETER-SE A PROMOVER O COMPARECIMENTO INDEPENDENTIMENTE DE INTIMAÇÃO, OU PODE REQUERER QUE ELA SEJA INTIMADA.
5.5.7 INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS
-DIRETAMENTE PELO JUIZ DA CAUSA, SALVO ART. 410, CPC.
-PRIMEIRO AS DO AUTOR;
-AO JUIZ CONFERE FISCALIZAR AS PERGUNTAS DAS PARTES.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
6. PROVA DOCUMENTAL
1.CONSIDERAÇÕES GERAIS
É APENAS UM MEIO DE PROVA QUE, CONQUANTO PRESTIGIADA, NÃO PODE SER CONSIDERADA, A PRIORI, COMO DE MAIOR VALOR DO QUE OS OUTROS.
2. EM SENTIDO LATO, DOCUMENTO COMPREENDE-SE NÃO APENAS OS ESCRITOS, MAS TAMBÉM DESENHOS, PINTURAS, MAPAS, FOTOGRAFIAS, GRAVAÇÕES SONORAS, FILMES, POR EXEMPLOS.
3.CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS
A FORÇA PROBANTE DO DOCUMENTO DEPENDE DE QUEM OS CONFECIONOU ( A SUA ORIGEM)
A)PÚBLICOS:
-CONFECCIONADOS POR OFICIAL PÚBLICO;
-FAZ PROVA NÃO SÓ DA SUA FORMAÇÃO, MAS TAMBÉM DOS FATOS QUE O ESCRIVÃO, O TABELIÃO, OU O FUNCIONÁRIUO DECLARAR QUE OCORRERAM EM SUA PRESENÇA;
B)E PARTICULARES
QUANDO JUNTADO AOS AUTOS, FACULTA-SE À PARTE CONTRÁRIA SUSCITAR QUE NÃO SERIA AUTÊNTICO, INDEPENDENTE DA APRESENTAÇÃO DO INCIDENTE DE FALSIDADE , PREVISTO NO ART. 390, CPC;
4. MOMENTO DA PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL
ART. 283, 297 E 396
-ADMITE-SE A JUNTADA DE DOCUMENTOS POSTERIOR, VISANDO PROVA DE FATOS OCORRIDOS DEPOIS DOS ARTICULADOS OU PARA CONTRAPÔ-LOS.
5. DOCUMENTOS PÚBLICO
FAZEM A MESMA PROVA QUE OS ORIGINAIS: CERTIDÕES, TRASLADOS, REPRODUÇÃO AUTENTICADAS OU CONFERIDAS EM CARTÓRIO, CÓPIAS REPROGRÁFICAS DO PRÓPRIO PROCESSO, EXTRATOS DIGITAIS DE
BANCOS DE DADOS E REPRODUÇÃO DIGITALIZADAS DE QUALQUER DOCUMENTO.
6. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA
DUAS MANEIRAS DE CONSEGUIR A VINDA DE DOCUMENTOS AOS AUTOS:
-REQUISITÇÃO JUDICIAL E A EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO;
6.1 A REQUISIÇÃO JUDICIAL
-O JUIZ REQUISITARÁ SE ESTIVER EM PODER DE REPARTIÇÕES PÚBLICAS, QUE SÃO OBRIGADAS A CUMPRIR A ORDEM DO JUIZ;
-DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DA PARTE INTERESSADA;
6.2. INCIDENTE DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO
-AÇÃO CAUTELAR (ART. 844 E 845, CPC)
-INCIDENTE PROBATÓRTIO (ART. 355 E 363, CPC)
-TEM POR FINALIDADE A APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS, SEJA PELA PARTE OU TERCEIRO.
-O PRIMEIRO TEM NATUREZA AUTÔNOMA E O SEGUNDO, INCIDENTE NO BOJO DO PROCESSO DE CONHECIMENTO;
-O ADVERSÁRIO NÃO TEM A OBRIGAÇÃO DE APRESENTAR OU O DEVER DE APRESENTAR O DOCUMENTO QUE TENHA CONSIGO, MAS TÃO SOMENTE O ÔNUS DE FAZÊ-LO, SE O JUIZ DETERMINAR;
-SE O DCUMENTO ESTIVER EM PODE DE TERCEIRO ESTE TEM A OBRIGAÇÃO DE CUMPRIR A DETERMINAÇÃO DO JUIZ E NÃO O ÔNUS
6.3 EXIBIÇÃO PELA PARTE
-SERÁ REQUERIDA PELA PARTE AUTORA OU RÉ;
-PETIÇÃO INDIVIDUALIZADA, DA MANEIRA MAIS COMPLETA POSSÍVEL, O DOCUMENTO, PARA QUE O ADVERSÁRIO POSSA DEFENDER-SE OU ENTREGÁ-LO;
-REQUERIDA A EXIBIÇÃO E DETERMINADA PELO JUIZ A PARTE:
A)APRESENTANDO O DOC. ENCERRA-SE O INCIDENTE;
B)APRESENTAR RESPOSTAS NO PRAZO DE CINCO DIAS QUE: NÃO TEM O DOCUMENTO
OU NÃO ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR (ART. 357, CPC);
C)SILENCIAR, DEIXANDO PASSA OS CINCO DIAS CASO EM QUE O JUIZ PRESUME A POSSE DO DOCUMENTO;
-EM QUALQUER SITUAÇÃO O JUJZ JULGARÁ O INCIDENTE.
-ESPÉCIE DE DECISÃO: INTERLOCUTÓRIA.
6.4 EXIBIÇÃO EM FACE DE TERCEIRO
-PODE HAVER A DETERMINAÇÃO DA EXIBIÇÃO DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DAS PARTES;
-TEM NATUREZA DE UMA NOVA AÇÃO, QUE IMPLICARÁ A FORMAÇÃO DE UM PROCESSO INCIDENTE;
-PETIÇÃO, REQUISITOS: ARTS. 282 E 283, CPC;
-CITAÇÃO, PARA OFERECER RESPOSTA NO PRAZO DE 10(DEZ) DIAS;
-RESPOSTA: QUE NÃO TEM O DOCUMENTO OU QUE ESTÃO PRESENTES AS CAUSAS DE ESCUSAS (ART. 363, CPC);
-SE HOUVER NECESSIDADE DE PROVAS O JUIZ DESIGNARÁ AUDIÊNCIA;
-FORMAÇÃODE PROCESSO AUTÔNOMO, DECISÃO: SENTENÇA
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
-ÚLTIMA ETAPA DO PROCESSO DE CONHECIMENTO, QUANDO NECESSITAR DE PROVA ORAL;
-NO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO PODEM SER REALIZADA DUAS AUDIÊNC IAS, QUANDO NÃO FOR O CASO DE JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE;
-A PRELIMINAR (ART. 331, CPC), EM QUE O JUIZ DEPOIS DE TENTAR A
CONCILIAÇÃO.SANEARÁ O PROCESSO, FIXARÁ OS PONTOS CONTROVERTIDOS E DECIDIRÁ SOBRE AS PROVAS; E A INSTRUÇÃO E JULGAMENTO;
-NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO, NOVA TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO;
=SEQUÊNCIA DOS ATOS PROCESSUAIS NA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO:
A)OUVIDA DOS PERITOS E DOS ASSISTENTES TÉCNICOS;
B)COLHERÁ OS DEPOIMENTOS DAS PARTES REQUERIDOS;
C)OITIVA DAS TESTEMUNHAS DO AUTOR
D)OITIVA DAS TESTEMUNHAS DO RÉU;
E)ALEGAÇÕES FINAIS (AUTOR E RÉU);
F)SENTENÇA OU NO PRAZO DE 10(DEZ) DIAS.
9. ADIAMENTO DA AUDIÊNCIA
-POR CONVENÇÃO DAS PARTES
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
10. FASE DECISÓRIA
1.CONSIDERAÇÕES GERAIS
ATOS DO JUIZ (ART. 162, CPC)
2.DEFINIÇÃO DE SENTENÇA
É O ATO DO JUIZ QUE IMPLICA ALGUMA DAS SITUAÇÕES PREVISTAS NOS ARTS. 267 E 269, CPC.
3.DUAS CARACTERÍSTICAS SERVE PARA DEFINIR SENTENÇA:
A)POR SEU CONTEÚDO, QUE DEVE ESTAR EM CONSONÂNCIA COM O DISPOSTO NOS ARTS. 267 E 269, CPC.
B)POR SUA APTIDÃO OU DE PÔR FIM AO PROCESSO.
4. ESPÉCIES DE SENTENÇA.
-ARTS. 162, § 2º, CPC.
-SENTENÇA QUE EXTINGUE O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO (ART. 267, CPC) - TERMINATIVAS;
-AS QUE EXTINGUEM O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO (ART. 269, CPC) DEFINITIVA;
-SOMENTE AS SEGUNDAS PRODUZEM COISA JULGADA E, PODEM SER OBJETO DE AÇÃO RESCISÓRIA;
-RECURSO CABÍVEL DE AMBAS: APELAÇÃO
5. REQUISITOS ESSENCIAIS DA SENTENÇA
-ART. 458, CPC:
A)RELATÓRIO (ART. 458, I, CPC);
B)FUNDAMENTAÇÃO OU MOTIVAÇÃO (ART. 458, II, CPC);
C)DISPOSITIVO OU CONCLUSÃO (ART. 458, III, CPC).
6. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA DE PLANO
-ART. 285-A.
-POSSIBILIDADE DO JUIZ PROFERIR SENTENÇA DE PLANO, SEM QUE O RÉU TENHA SIDO CITADO.
-QUANDO HOUVER REITERAÇÃO DE CASOS IDÊNTICOS ;
7. EFEITOS DA SENTENÇA
-DEVE HAVER CORRELAÇÃO ENTRE A PRETENSÃO POSTA EM JUÍZO E A SENTENÇA.
-A SENTENÇA QUE NÃO HAJA ESSA CORRELAÇÃO, PODE SER: EXTRA PETITA, ULTRA PETITA E CITRA PETITA;
-SENTENÇA EXTRA PETITA: QUANDO JULGA DIFERENTE DA QUE FOI PROPOSTA, NA PETIÇÃO INICIAL.
-SENTENÇA ULTRA PETITA
É AQUELA EM QUE O JUIZ JULGA A PRETENSÃO EM JUÍZO, MAS CONDENA O RÉU EM QUANTIA SUPERIOR (ART. 460, CPC)
-SENTENÇA INFRA OU CITRA PETITA
É AQUELA EM O JUIZ DEIXA DE APRECIAR UMA DAS PRETENSÕES POSTA EM JUÍZO, NÃO APRECIA UM DOS PEDIDOS, QUANDO HOUVER COMUNHÃO.
7.1 COISA JULGADA
1. CONSIDERAÇÕS GERAIS
2.SENTENÇA DEFINITIVA E TERMINATIVA
3.DEFINIÇÃO (ART. 467, CPC)
DENOMINA-SE COISA JULGADA A EFICÁCIA, QUE TORNA IMUTÁVEL E INDISCUTÍVEL A SENTENÇA, NÃO MAIS SUJEITA A RECURSO ORDINÁRIOS E EXCEPCIONAIS (ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO).
.ESPÉCIES DE COISA JULGADA
-FORMAL E MATERIAL
-TANTO UMA COMO A OUTRA TORNA IMUTÁVEL E INDISCUTÍVEL A SENTENÇA.
-COISA JULGADA FORMAL: QUANDO A SENTENÇA TERMINATIVA TRANSITA EM JULGADO.
-COISA JULGADA MATERIAL: TORNA-SE IMPOSSÍVEL A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO OU ORDIN ÁRIO, COMPONDO O LITÍGIO.
5. LIMITES DA COISA JULGADA (ART. 468, CPC)
-RELATÓRIO: NÃO FAZ COISA JULGADA, PORQUE APENAS O JUIZ NARRA SEM DECIDIR;
-NA FUNDAMENTAÇÃO OU MOTIVAÇÃO, INEXISTE JULGAMENTO, MAS
ESTABELECIMENTO DAS PREMISSAS DA CONCLUSÃO;
LIMITES OBJETIVOS:
-E O QUE FAZ COISA JULGADA? (ART. 469, CPC). O DISPOSTIVO DA SENTENÇA.
LIMITES SUBJETIVOS:
QUEM É ALCANÇADO PELA COISA JULGADA?
-A SENTENÇA FAZ COISA JULGADA ÀS PARTES ENTRE AS QUAIS É DADA, NÃO BENEFICIANDO NEM PREJUDICANDO TERCEIROS (ART. 472, 1ª PARTE).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. RECURSOS
CONSIDERAÇÕES GERAIS
1.DEFINIÇÃO
-SÃO REMEDIOS PROCESSUAIS DE QUE SE PODEM VALER AS PARTES, O MINISTÉRIO
PÚBLICO E EVENTUAIS TERCEIROS PREJUDICADOS PARA SUBMETER UMA DECISÃO JUDICIAL A NOVA APRECIAÇÃO, EM REGRA POR UM ÓRGÃO DIFERENTE DAQUELE QUE A PROFERIU, E QUE TÊM POR FINALIDADE MODIFICAR, INVALIDAR, ESCLARECER OU COMPLEMENTAR A DECISÃO.
-É O MEIO IDÔNEO PARA PROVOCAR A IMPUGNAÇÃO E, CONSEQUENTEMENTE, O REEXAME DE UMA DECISÃO JUDICIAL, COM VISTAS A OBTER, NA MESMA RELAÇÃO PROCESSUAL, A REFORMA, A INVALIDAÇÃO, O ESCLARECIMENTO OU A INTEGRAÇÃO DO JULGADO.
2. CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS
-INTERPOSIÇÃO NA MESMA RELAÇÃO PROCESSUAL;
-NÃO SURGE UMA OUTRA AÇÃO;
-AÇÕES: MANDADO DE SEGURANÇA, AÇÃO RESCISÓRIA E HABEAS CORPUS
3. CORREÇÃO DE ERROS
-FUNDAMENTAR PARA ANULAR OU PARA REFORMAR.
-OS PRIMEIROS DENOMINADOS ERRORES IN PROCEDENDO E OS SEGUNDOS, ERRORES IN JUDICANDO .
4.SISTEMA DE INTERPOSIÇÃO
-OS RECURSOS SÃO INTERPOSTOS PERANTE O ÓRGÃO A QUO E NÃO PERANTE O ÓRGÃO AD QUEM.
-OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO?
-JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE.
-SE O JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE FOR NEGATIVO, CABE RECURSO DE AGRAVO;
5. ATOS PROCESSUAIS SUJEITOS A RECURSO.
-SÓ CABE RECURSO DE ATO DO JUIZ;
-ATOS DO JUIZ: SENTENÇA, DECISÃO INTERLOCUTÓRIA E DESPACHO;
-DA SENTENÇA: APELAÇÃO; DA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: AGRAVO E DO DESPACHO NÃO CABE RECURSO ALGUM;
6.JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E JUÍZO DE MÉRITO.
-JUIZO DE ADMISSIBILIDADE;
-JUÍZO DE MÉRITO;
7.REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE DOS RECURSOS:
-DIVIDEM-SE EM DUAS CATEGORIAS: OS INTRÍNSECOS E EXTRÍNSECOS
A) INTRÍNSECOS: CABIMENTO, LEGITIMIDADE PARA RECORRER E O INTERESSE RECURSAL;
B)OS EXTRÍNSECOS: TEMPESTIVIDADE, PREPARO, REGULARIDADE FORMAL E A INEXISTÊNCIA DE FATO EXTINTIVO OU IMPEDITIVO DO DIREITO DE RECORRER;
-SUMULA IMPEDITIVA DE RECURSO?
-CABIMENTO: OS RECURSOS SÃO APENAS AQUELES CRIADOS POR LEI.
-LEGITIMIDADE RECURSAL, SÃO LEGITIMADOS: AS PARTES – AUTOR E RÉU; MINISTÉRIO PÚBLICO E TERCEIROS PREJUDICADO (ART. 499, CPC);
-NÃO TEM LEGITIMIDADE: O JUIZ;
-INTERESSE RECURSAL: SUCUMBÊNCIA;
B)REQUISITOS EXTRÍNSECOS:
-TEMPESTIVIDADE: DEVE SER INTERPOSTO DENTRO DO PRAZO PREVISTO EM LEI;
PREPARO: DESPESAS COM O PROCESSAMENTO DO RECURSO;
-DISPENSADOS DO PREPARO:
A) MINISTÉRIO PÚBLICO
B)FAZENDA PÚBLICA;
C)OS BENEFICIÁRIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
8. VALOR DO PREPARO
DEPENDE DA LEI ESTADUAL
9. RECOLHIMENTO DAS CUSTAS
-QUANDO DA INTERPOSIÇÃO DO RECURSO, DEVE JUNTAR A COMPROVAÇÃO DO PREPARO;
10. PREPARO A MENOR (ART. 511, § 2º, CPC).
11. REGULARIDADE FORMAL;
NO GERAL OS RECURSOS SÃO INTERPOSTOS POR ESCRITO
12. INEXISTÊNCIA DE FATO EXTINTIVO OU IMPEDITIVO DO DIREITO DE RECORRER
-RENÚNCIA, AQUIESCÊNCIA,DESISTÊNCIA;
13. EFEITOS DOS RECURSOS
A)OBSTAR O TRÂNSITO EM JULGADO
B)DEVOLUTIVO: DEVOLVER(TRANSFERIR) AO ÓRGÃO JURISDICIONAL HIERARQUICAMENTE SUPERIOR (TRIBUNAL AD QUEM) O EXAME DE TODA A MATÉRIA IMPUGNADA (TANTUM DEVOLUTUM QUANTUM APPELLATUM);
C)EFEITO SUSPENSIVO: IMPEDE A PRODUÇÃO IMEDIATA DAS CONSEQUÊNCIAS E DOS RESULTADOS DA DECISÃO RECORRIDA.
OBS. ART. 520, CPC.
14. RECURSOS EM ESPÉCIES
1º RECURSO ADESIVO (ART. 500, CPC)
-PRESSUPOSTOS: SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA
-AMBAS AS PARTES SÃO VENCIDAS EM SUAS PRETENSÕES;
-SUBORDINAÇÃO AO RECURSO PRINCIPAL;
-NÃO É ESPÉCIE DE RECURSO, É UMA FORMA DE INTERPOSIÇÃO: DA APELAÇÃO, EMBRAGOS INFRINGENTES, EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL.
-DEVE SER INTERPOSTO NO PRAZO DAS CONTRARRAZÕES, OU SEJA, NO PRAZO DE QUINZE DIAS;
-PRAZO EM DOBRO: ART. 191, 188, CPC;
-SUBORDINADO AO PRINCIPAL;
-AS MESMAS REGRAS DO PRINCIPAL;
-MINISTÉRIO PÚBLICO, COMO FISCAL DA LEI, NÃO PODE;
2º. OUTROS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO:
ART. 475, CPC (REEXAME NECESSÁRIO OU REMESSA OBRIGATÓRIA);
-NATUREZA JURÍDICA: CONDIÇÃO DE EFICÁCIA DA SENTENÇA;
-CORREIÇÃO PARCIAL: UTILIZADO PARA ATO DO JUIZ QUE NÃO PREVISÃO DE RECURSO;
-MANDADO DE SEGURANÇA (LEI 12.016/2009, ART. 5º, INC. II): QUANDO INEXISTE RECURSO CABÍVEL EM FACE DE LESÃO A DIREITO LÍQUIDO E CERTO;
-PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO: NÃO SUSPENDE E NEM INTERROMPE O PRAZO PARA O RECURSO.
3º. APELAÇÃO(ART. 513 A 521, CPC)
1º CONSIDERAÇÕE GERAIS
3º DEFINIÇÃO:
-É O RECURSO COMUM CABÍVEL CONTRA A SENTENÇA.
-COM VISTAS A OBTER: REFORMA OU INVALIDAÇÃO DO JULGAMENTO ANTERIOR.
4º ESPÉCIES DE SENTENÇA
TERMINATIVA E DEFINITIVA
5º. EFEITOS: DEVOLUTIVO E SUSPENSIVO
6º PROCEDIMENTO DA APELAÇÃO
A) INTERPOSTA EM PETIÇÃO ESCRITA DIRIGIDA AO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU ONDE FOI PROLATADA A SENTENÇA (ART. 514, CPC);
B)PRAZO: 15 DIAS
C)INTERPOSTA: O JUIZ EXAMINARÁ OS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE;
D)DA DECISAO QUE NEGA RECEBIMENTO: CABE O RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO;
E) PRESENTES OS REQUISITOS: RECEBE A APELAÇÃO, DECLARANDO OS EFEITOS QUE RECEBE;
F) MANDA DAR VISTA AO RECORRIDO PARA, NO PRAZO DE QUINZE DIAS (ART. 508, CPC), APRESENTAR AS CONTRARRAZÕES;
G)NO PRAZO DE RESPOSTA PODERÁ APRESENTAR APELAÇÃO ADESIVA;
H)APRESENTADA A RESPOSTA, FACULTA AO JUIZ REALIZAR NOVO EXAME DE ADMISSBILIDADE;
I)DO DESPACHO QUE RECEBE A APELAÇÃO É IRRECORRÍVEL;
J)RECEBIDA A RESPOSTA, VISTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO, SE FOR O CASO;
L)SUPERADA ESSA FASE DE RESPOSTA , REMETE-SE OS AUTOS AO TRIBUNAL;
7º PROCEDIMENTO NO TRIBUNAL;
-REGISTRADA E DISTRIBUÍDA A UM RELATOR, CABENDO A ESTE A PREPARAÇÃO PARA JULGAMENTO;
-CABE AO RELATOR PROCEDER JUÍZO DE ADMISSBILIDADE (CABIMENTO, LEGITIMIDADE, INTERESSE, TEMPESTIVIDADE, PREPARO, REGULARIDADE FORMAL OU A EXISTÊNCIA DE CONTRARIEDADE ENTRE A SENTEÇA E SÚMULA DOS TRIBUNAIS SUPERIORES/INEXISTÊNCIA DE SÚMULA DE TAIS TRIBUNAIS);
-O RELATOR, EM DECISÃO MONOCRÁTICA, NEGARÁ SEGUIMENTO À APELAÇÃO OU A
QUALQUER OUTRO RECURSO (ART. 557, CPC);
-CONSTATANDO NULIDADE SANÁVEL, PODERÁ DETERMINAR SEJA SANADA;
-ALÉM DA APELAÇÃO OU OUTROS RECURSOS, O RELATOR PODERÁ JULGAR O MÉRITO;
-O ART. 557, PERMITE AO RELATOR NEGAR SEGUIMENTO A RECURSO MANISFESTAMENTE INADMISSÍVEL, IMPROCEDENTE, PREJUDICADO OU EM CONFRONTO COM SÚMULA OU COM JURISPRUDÊNCIAM DOMINANTE DO RESPECTIVO TRIBUNAL, DO STF OU DE TRIBUNAL SUPERIOR;
8. PECULIARIDADES DA APELAÇÃO DA SENTENÇA QUE INDEFERE A PETIÇÃO INICIAL
-ART. 296, CPC;
A)DUAS SÃO AS PECULIARIDADES:
-PERMITE JUÍZO DE RETRATAÇÃO (48 HORAS):
EXAMINANDO O RECURSO, VOLTAR ATRÁS E DETERMINARÁ O SEGUIMENTO DO PROCESSO, COM A CITAÇÃO DO RÉU OU EMENDA DA INICIAL (ARTS. 284 E 285, CPC)
-NÃO HÁ OPORTUNIDADE PARA CONTRARRAZÕES:
-INTERPOSTA A APELAÇÃO O JUIZ EXAMINA OS REQUISITOS DE ADMISSBILIDADE, E REMETE OS AUTOS AO TRIBUNAL, A MENOS QUE SE RETRATE QUANTO AO INDEFERIMENTO.
9º PECULIARIDADES DA APELAÇÃO CONTRA SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO REPETITIVA (ART. 285-A)
-SE O AUTOR APELAR, É FACULTADO AO JUIZ DECIDIR, NO PRAZO DE CINCO DIAS, NÃO MANTER A SENTENÇA E DETERMINA O PROSSEGUIMETO DA AÇÃO, OU SEJA, DETERMINA A CITAÇÃO DO RÉU PARA RESPONDER;
-CASO SEJA MANTIDA A SENTENÇA, SERÁ ORDENADA A CITAÇÃO DO RÉU PARA RESPONDER AO RECURSO;
-ENCAMINHAMENTO AO TRIBUNAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
10º AGRAVO (ARTS. 522 A 529, CPC)
1º. CONSIDERAÇÕES GERAIS
2º DEFINIÇÃO:
É O RECURSO CABÍVEL CONTRA A DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PROFERIDA NO CURSO DO PROCESSO.
3º MODALIDADES
A)RETIDO;
B)DE INSTRUMENTO
4ºPRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO
-10(DEZ) DIAS;
-EXCETO, A.I.J.
5º OBS.: A REGRA GERAL NO REGIME ATUAL:
-É O AGRAVO RETIDO;
-EXCEÇÃO (INSTRUMENTO):
A)DECISÃO INTERLOCUTÓRIA CAPAZ DE CAUSAR LESÃO GRAVE E DE DIFÍCIL REPARAÇÃO;
B)DECISÃO RELACIONADA AOS EFEITOS EM QUE A APELAÇÃO É RECEBIDA;
C) DECISÃO QUE INADMITE A APELAÇÃO.
-AGRAVO RETIDO: OBS.:
A)DAS DECISÕES PROFERIDAS EM A.I.J., CABERÁ AGRAVO RETIDO INTERPOSTO DE FORMA ORAL E IMEDIATA;
B)TEM A FINALIDADE DE EVITAR A PRECLUSÃO. FICA RETIDO NOS AUTOS;
C)NÃO SERÁ CONHECIDO SE A PARTE NÃO REQUERER , NAS RESPOSTA OU NAS RAZÕES DE APELAÇÃO;
D)PERMITE A REFORMA DA DECISÃO.
6º AGRAVO DE INSTRUMENTO – PECULIARIDES.
-CONSTITUI EXCEÇÃO AO SISTEMA;
-SERÁ DIRIGIDA AO TRIBUNAL;
-A PARTE
11. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
1º. CONSIDERAÇÕES GERIAS
2º ART. 496, CPC
3º DEFINIÇÃO
É O RECURSO QUE TEM POR FINALIDADE ACLARAR OU INTEGRAR QUALQUER TIPO DE DECISÃO JUDICIAL, QUE PADEÇA DOS VÍCIOS DE OMISSÃO, OBSCURIDADE OU CONTRADIÇÃO.
4º. FUNÇÃO:
SUA FUNÇÃO PRECÍPUA É SANAR ESSES VÍCIOS, DE QUE A DECISÃO PADEÇA.
-NÃO SE TRATA DE RECURSO QUE TENHA POR FIM REFORMAR OU ANULAR A DECISÃO (EMBORA O ACOLHIMENTO DOS EMBARGOS POSSA EVENTUALMENTE RESULTAR NA MODIFICAÇÃO DA DECISÃO), MAS ACLARÁ-LA E SANAR AS CONTRADIÇÕES OU OMISSOES DE QUE PADEÇA. 5º CABIMENTO:
-CABEM EMBARGOS DE DECLAFRAÇÃO CONTRA TODO TIPO DE DECISÃO JUDICIAL: INTERLOCUTÓRIA, SENTENÇA E ACÓRDÃO.
-CABEM AINDA EM TODO TIPO DE PROCESSO, DE CONHECIMENTO, EXECUÇÃO, CAUTELAR, DE JURISDIÇÃO CONTENCIOSO OU VOLUNTÁRIA.
-PODEM DIZER RESPEITO À CONCLUSÃO, OU AOS FUNDAMEN TOS DA DECISÃO JUDICIAL, UMA VEZ QUE TODAS ELAS DEVEM SER FUNDAMENTADAS (ART. 93, IX, DA CF).
-O ART.,463, I, DO CPC INDICA SITUAÇÕES EM QUE O JUIZ PODE ALTERAR A SENTENÇA, SEM A NECESSIDADE DE EMBARGOS: PARA LHE CORRIGIR, DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DA PARTE, INEXATIDÕES MATERIAIS, OU LHE RETIFICAR ERRO DE CÁLCULO.
-AO APRESENTAR O EMBARGO,DEVE O EMBARGANTE APONTAR EM QUE CONSISTE O VÍCIO QUE ELE QUEIRA VER CORRIGIDO.
5.1 OBSCURIDADE:
É FALTA DE CLAREZA DO ATO.
-HÁ SITUAÇÕES EM QUE A DECISÃO PODERÁ SER ININTELIGÍVEL, INCOMPREENSÍVEL, AMBÍGUA E CAPAZ DE DESPERTAR DÚVIDAS NO LEITOR.
5.2 CONTRADIÇÃO:
É A FALTA DE COERÊNCIA DA DECISÃO.
5.3 OMISSÃO
HAVERÁ OMISSÃO SE O JUIZ DEIXAR DE SE PRONUNCIAR SOBRE UM PONTO QUE EXIGIA A SUA MANIFESTAÇÃO.
6º REQUISITOS DE ADMISSBILIDADE
-OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO SERÃO OPOSTOS NO PRAZO DE CINCO DIAS, POR
QUALQUER DOS LEGITIMADOS PREVISTOS NO ART. 499, CPC.
-NÃO HÁ RECOLHIMENTO DE CUSTAS;
-A INTERPOSIÇÃO INTERROMPE O PRAZO PARA A PRESENTAÇÃO DE OUTROS RECURSOS, TANTO PARA QUEM OS INTERPÔS, COMO PARA OS DEMAIS LITIGANTES.
7º PROCESSAMENTO
-SÃO APRESENTADOS EM PETIÇÃO ESCRITA, PERANTE O JUÍZO OU TRIBUNAL QUE PROLATOU A DECISÃO.
-NO JUIZADO ESPECIAL, PODERÃO SER OPOSTOS ORALMENTE OU POR ESCRITO (ART. 49, DA LEI 9.099/95).
-O EMBARGANTE DEVERÁ FUNDAMENTÁ-LO, INDICANDO QUAL O VÍCIO DE QUE A DECISÃO PADECE.
-O JUIZ FARÁ JUÍZO DO DE ADMISSIBILIDADE, NÃO PREENCHIDOS OS REQUISITOS, NÃO CONHECERÁ DO RECURSO.
-SE CONHECER PASSARÁ AO EXAME DO MÉRITO.
-NA HÁ ÓBICE A QUE, CONTRA A DECISÃO PROLATADA NOS EMBARGOS SEJAM OPOSTOS NOVOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
-NÃO HÁ NECESSIDADE DE VISTA PARA A PARTE CONTRÁRIA CONTRARRAZÕES, SALVO SE HOUVER A PRESENTAÇÃO DE NOVOS DOCUMENTOS, OU SEU ACOLHIMENTO PUDER RESULTAR MODIFICAÇÃO DO QUE FICOU DECIDIDO.
-PRAZO PARA JULGAMENTO: CINCO DIAS
8º EFEITOS DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
-SOMENTE O DEVOLUTIVO;
-PREDOMINA O ENTENDIMENTO DE QUE ELES NÃO SÃO DOTADOS DE EFEITO SUSPENSIVO.
9º EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM EFEITO MODIFICATIVO.
11ª. CONSIDERAÇÕES FINAIS
12. EMBARGOS INFRINGENTES (ARTS. 530-534)
1º CONSIDERAÇÕRES PRELIMINARES
2º. DEFINIÇÃO
SÃO INTERPOSTOS SEMPRE QUE, NO JULGAMENTO DE APELAÇÃO OU AÇÃO RESCISÓRIA, FOR PROFERIDO ACÓRDÃO NÃO UNÂNIME, NÃO IMPORTANDO QUAL FOR O TEOR DA SENTENÇA OU DO ACÓRDÃO.
3º CABIMENTO
-CABEM EMBARGOS INFRINGENTES QUANDO O ACÓRDÃO NÃO UNÂNIME HOUVER REFORMADO, EM GRAU DE APELAÇÃO, SENTENÇA DE MÉRITO, OU HOUVER JULGADO PROCEDENTE AÇÃO RESCISÓRIA.
4º. JULGAMENTO DE APELAÇÃO OU DE AÇÃO RESCISÓRIA.
-NÃO É CONTRA QUALQUER ACÓRDÃO QUE CABEM EMBARGOS INFRINGENTES, MAS APENAS CONTRA AQUELES PROFERIFDOS NO JULGAMENTO DE APELAÇÃO OU AÇÃO RESCISÓRIA.
-DE AGRAVO, NÃO.
5º O ACÓRDÃO HÁ DE SER NÃO UNÂNIME.
-ELES CABEM QUANDO O ACÓRDÃO NÃO É UNÂNIME.
-CONTRA ACÓRDÃO UNÂNIME, OS EMBARGOS INFRINGENTES NÃO SÃO CABÍVEIS.
-O CONTEÚDO DOS EMBARGOS DEVERÁ ATER-SE ÀQUILO QUE FOI OBJETO DE DIVERGÊNCIA, NÃO PODENDO ULTRAPASSÁ-LO.
-A DIVERGÊNCIA PODE DIZER RESPEITO ÀS PRETENSÕES PRINCIPAIS, OU ACESSÓRIAS.
EX.: HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
6º. É PRECISO QUE O ACÓRDÃO REFORME A SENTENÇA DE MÉRITO OU JULGUE PROCEDENTE A RESCISÓRIA.
-NÃO CABEM EMBARGOS INFRINGENTES QUANDO O ACÓRDÃO MANTÉM, AINDA COM VOTO VENCIDO, A SENTENÇA PROFERIDA EM PRIMEIRA INSTÂNCIA.
-SE A SENTENÇA, POR MAIORIA FOR CONHECIDA, E POR UNAMIMIDADE PROVIDA, NÃO CABERÃO EMBARGOS INFRINGENTES
7º PROCESSAMENTO.
-SUJEITOS AOS REQUISITOS GENÉRICOS DE ADMISSIBILIDADE, INCLUSIVE PREPARO (ART. 511,CPC);
-APÓS A APRESENTAÇÃO DAS CONTRARRAZÕES SERÃO APRECIADOS PELO RELATOR (ART. 511, CPC).
-PRAZO DE INTERPOSIÇÃO – 15 DIAS;
-DA DECISÃO QUE NÃO ADMITIR OS EMBARGOS CABERÁ AGRAVO, EM CINCO DIAS, PARA O ÓRGÃO COMPETENTE PARA O JULGAMENTO DO RECURSO (ART. 532, CPC;
-CABE AO RELATOR APRECIAR O JUÍZO DE ADMISSBILIDADE (ART. 531, CPC);
-ADMITIDOS OS EMBARGOS SERÃO, SERÃO PROCESSADOS E JULGADOS CONFORME DISPUSER O REGIMENTO DO TRIBUNAL (ART. 533, CPC);
-SOBRESTARÁ O PRAZO PARA OS OUTROS RECURSOS (R.ESP E R.EXTR.);
8. EFEITOS:
-DEVOLUTIVO E SUSPENSIVO.
9. CABE EMBARGOS ADESIVO.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
13. RECURSO ORDINÁRIO (ARTS. 539-540, CPC )
1.DEFINIÇÃO
RECURSO SEMELHANTE À APELAÇÃO, CABÍVEL DAS DECISÕES ELENCADAS NO ART. 539, CPC.
2.CORRESPONDE À APELAÇÃO;
3.TUDO O QUE FOI DITO EM RELAÇÃO À APELAÇÃO VALE PARA O R.O.
4.CABIMENTO (ART. 539, CPC)
SERÃO JULGADOS EM RECURSO ORDINÁRIO:
I – PELO STF, OS MANDADOS DE SEGURANÇA, OS HABEAS DATA E OS MANDADOS DE INJUNÇÕES DECDIDIDOS EM ÚNICA INSTÂNCIA PELOS TRIBUNAIS SUPERIORES, QUANDO DENEGATÓRIA A DECISÃO.
II – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA:
A)OS MANDADOS DE SEGURANÇA EM ÚNICA INSTÂNCIA PELOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS OU PELOSTRIBUNAIS DOS ESTADOS E DOS DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS, QUANDO DENEGATÓRIA A DECISÃO;
B)AS CAUSAS EM QUE FOREM PARTES, DE UM LADO, ESTADOS ESTRANGEIROS OU
ORGANISMOS INTERNACIONAL E, DE OUTRO, MUNICÍPIO OU PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO PAÍS. (SÃO JULGADOS PELOS JUÍZES FEDERAIS DO 1º GRAU)
P. ÚNICO. NAS CAUSAS REFERIDAS NO INCISO II, ALÍNEA B, CABERÁ AGRAVO DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS.
5. COMENTÁRIOS: DE ACORDO COM O DISPOSITIVO TRANSCRITO:
-DOS ACÓRDÃOS PROFERIDOS PELOS TRIBUNAIS SUPERIORES (TST, TSE, STM E STJ) EM MANDADO DE SEGURANÇA, HABEAS DATA E MANDADOS DE INJUNÇÃO DECIDIDOS EM ÚNICA INSTÂNCIA (MATÉRIA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA), QUANDO DENEGATÓRIA A DECISÃO, CABE RECURSO ORDINÁRIO (APELAÇÃO) DIRIGIDO AO STF.
-DOS ACÓRDÃOS PROFERIDOS PELOS TRF OU OPELOS TRIBUNAIS DOS ESTADOS E DO
DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS EM MANDADOS DE SEGURANÇA DECIDIDOS EM ÚNICA INSTÂNCIA (MATÉRIA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA), QUANDO DENEGATÓRIA A DECISÃO, CABE RECURSO ORDINÁRIO (APELAÇÃO) DIRIGIDO AO STJ.
-DAS SENTENÇAS PROFERIDAS PELOS JUIZES FEDERAIS NAS CAUSAS EM QUE FOREM PARTES, DE UM LADO, ESTADO ESTRANGEIRO OU ORGANISMO INTERNACIONAL, E DE OUTRO,MUNICIPIO OU PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO PAÍS, CABE RECURSO ORDINÁRIO (APELAÇÃO) DIRIGIDO AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. OBSERVE-SE, NESSES CASOS, VEZ DE APELAÇÃO PARA O TRF, CABE RECURSO ORDINÁRIO AO STJ. SALIENTE-SE, AINDA, QUE DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS PROFERIDAS NESSAS CAUSAS CABE AGRAVO (RETIDO OU DE
INSTRUMENTO) PARA O STJ E NÃO PARA O TRF (ART. 539, PARÁGRAFO ÚNICO, CPC).
6. PROCEDIMENTO DO RECURSO ORDINÁRIO
-Art. 540, APLICAM AS NORMAS DA APELAÇÃO.
-PRAZO 15 DIAS (ART. 508, CPC), PERANTE O ÓRGÃO A QUO, EM PETIÇÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA;
-PREPARO;
-DEVOLVE AO ÓRGÃO DESTINATÁRIO TODA A MATERIA IMPUGNADA;
-NOS TRIBUNAIS SUPERIORES (JUÍZO AD QUEM) O PROCEDIMENTO OBSERVA OS REGIMEN TOS INTERNOS (ART. 540, 2ª PARTE, CPC);
-TERÁ EFEITO SUSPENSIVO, SALVO ART. 520, CPC.
7. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
1º. NOÇÕES GERAIS E REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE EM COMUM:
-A HIPÓTESE DE CABIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO E DE RECURSO ESPECIAL ESTÃO ELENCADAS NOS ARTS. 102, III, E 105, III, DA CF. IN VERBIS:
Art. 102. COMPETE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PRECIPUAMENTE, A GUARDA DA CONSTITUIÇÃO, CABENDO-LHE:
[...]
III – JULGAR,MEDIANTE RECURSO EXTRAORDINÁRIO, AS CAUSAS DECIDIDAS EM ÚNICA OU ÚLTIMA INSTÂNCIA, QUANDO A DECISÃO RECORRIDA:
A)CONTRARIAR DISPOSTIVO DESTA CONSTITUIÇÃO;
B)DECLARAR A INCONSTITUCIONALIDADE DE TRATADO OU LEI FEDERAL;
C)JULGAR VÁLIDA LEI OU ATO DO GOVERNO LOCAL CONTESTADO EM FACE DESTA CONSTITUIÇÃO;
D)JULGAR VÁLIDA LEI LOCAL CONTESTADA EM FACE DE LEI FEDERAL;
ART. 105. COMPETE AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JSUTIÇA:
[...].
III – JULGAR, EM RECURSO ESPECIAL, AS CAUSAS DECIDIDAS, EM ÚNICA INSTÂNCIA, PELOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS OU PELOS TRIBUNAIS DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS, QUANDO A DECISÃO RECORRIDA:
A)CONTRARIAR TRATADO OU LEI FEDERAL, OU NEGAR-LHE VIGÊNC IA;
B)JULGAR VÁLIDO ATO DE GOVERNO CONTESTADO EM FACE DE LEI FEDERAL;
C)DER A LEI FEDERAL INTERPRETAÇÃO DIVERGNETE DA QUE LHE HAJA TRIBUÍDO OUTRO TRIBUNAL;
2º. CONFORME SE OBSERVA O ECURSO EXTRAORDINÁRUIO É JUGADO PELO STF.
3º. O RECRUSO ESPECIAL É JULGADO PELO STJ.
4º VISAM ESSES RECURSOS À UNIFIVCAÇÃO DA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DO DIREITO PAOSTIVO.
5º REQAUSITOS COMUNS A AMBOS:
A)OBRIGATORIEDADE DE ESGOTAMENTO DE TODOS OS RECURSOS ORDINÁRIOS;
B) PRESQUESTIONAMENTIO DA QUESTÃO QUE SE QUER VER APRECIADA NO STF OU NO STJ.
-TANTO RE QUANTO O RE, SOMENTE PODEM SER INTERPOSTOS EM FACE DE QUESTÕES DECIDIDAS.
-CASO O TRIBUNAL DE ORIGEM NÃO TENHA ANALISADO A MATÉRIA DE DIREITO CONSTITUCIONAL OU INFRACONSTITUCIONA, INDISPENSÁVEL SE AFIGURA A INTERPOSIÇÃO DE EMBARGOS DECLARATÓRISO PREQUESTIONADORES;
-SOBRE O TEMA LEIA-SE AS SÚMULAS 282 E 283 DO STF E SUMULA 211 DO STJ.
C) ALEGAÇÃO DE OFENSA AO DIREITO POSITIVO:
-ESSES RECURSOS NÃO SÃO CABÍVEIS PARA REEXAME DE PROVA (SUMULA 7 DO STJ) E SUMULA 170 DO STF).
-NO ENTANTO O STJ JÁ DECIDIU QUE, EM CASOS EXCEPCIONAIS É POSSÍVEL A
VALORAÇÃO DE PROVA CONSTANTE DOS AUTOS.
OBS.: SÃO CABÍVEIS CONTRA JULGAMERNTO PROFERIDO, EM ÚNCIA OU ÚLTIMA INSTÂNCIA, EM APELAÇÃO, AGRAVO DE INSTRUMENTO, EMBARGOS INFRINGENTRS, EM FIM, TODAS AS ESPÉCEIS DE RECURSO.
D)REGULARIDADE FORMAL:
OS RECRUSO EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAL CONSISTE EM MEIO EXECEPCONAKDE UMPUGNAÇÃO RECURSAL, RAZÃO PELA QUAL O RIGORISMO FORMAL PREVALECE NO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE;
E)OBRIGATORIEDADE DE INTERPOSIÇÃO CONJUNTA, QUANDO A DECISÃO RECORRIDA FUNDAMENTAR-SE EM QUESTÕES CONSTITUCIONAL E INFRACONSTITUCIONAL E QUAQUER DELAS FOR SUFICIENTE, POR SI
SÓ, PARA MANTER A DECISÃO (SUMULA 126 DO STJ).
OBS.: ESSES SÃO OS REQUISITOS COMUNS AOS DOIS RECURSOS EXCEPCIONAS (RE E RESP).
6º. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE ESPECÍFICOS DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
A)