dip - personalidade internacional do estado.ppt

43
PERSONALIDADE INTERNACIONAL ESTADO Profª Fátima Almeida [email protected] 1

Upload: fatima-almeida

Post on 09-Sep-2015

14 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • PERSONALIDADE INTERNACIONAL ESTADOProf Ftima [email protected]*

  • Formao do Estado

    Pode-se definir o Estado como sendo um agrupamento humano,estabelecido permanentemente num territrio determinado e sob um governo independente.(Accioly)

    *

  • Formao do Estado

    Elementos constitutivos: os Estados, sujeitos de Direito Internacional, devem reunir quatro elementos em sua formao:

    *

  • Formao do EstadoPopulao permanente;Territrio determinado;Governo;Soberania.

    *

  • Reconhecimento do estadoPOPULAO deve ser entendida como a totalidade dos indivduos,nacionais e estrangeiros, que habitam o territrio em um dado momento, ou seja, um conceito demogrfico, numrico.*

  • Reconhecimento do estadoO TERRITRIO a base fsica, o elemento espacial, onde o Estado soberano exerce a jurisdio exclusiva e geral, ou seja, onde o Estado exerce ospoderes necessrios ao cumprimento de sua tarefa.*

  • Reconhecimento do estado

    Estado detm o monoplio do uso da fora no seu territrio.*

  • Reconhecimento do estadoSendo o Estado pessoa jurdica, necessita de um rgo que o represente. O GOVERNO para o DI a manifestao do poder poltico, que inclui as trs funes(legislativa, executiva e judiciria).*

  • Reconhecimento do estadoA SOBERANIA do Estado, que a sua no subordinao a nenhum outro Estado, assegura a sua capacidade de manter relaes com os demais Estados.*

  • Reconhecimento do estadoO reconhecimento de Estado um ato unilateral;

    Esse ato meramente declaratrio da qualidade estatal, no constitutivo*

  • Reconhecimento do estado

    o reconhecimento do Estado imprescindvel para que ele mantenha relaes com seus pares e integre a comunidade internacional.

    *

  • Reconhecimento do estado

    A tese de que a existncia de um estado independe do reconhecimento dos demais foi positivada no art. 12 da Carta da OEA, o qual dispe:

    *

  • Reconhecimento do estadoA existncia poltica do Estado independente do seu reconhecimento pelos outros Estados. Mesmo antes de ser reconhecido, o Estado tem o direito de defender a sua integridade e independncia, de promover a suaconservao e prosperidade, e, por conseguinte, de se organizar como melhor entender, de legislar sobre os seus interesses, de administrar os seus servios e de determinar a jurisdio e a competncia de seus tribunais. O exerccio desses direitos no tem outros limites seno o exerccio dos direitos de outros Estados, conforme o direito internacional.

    *

  • RECONHECIMENTO DE GOVERNOS haver reconhecimento de Governo por parte dos demais entes que compem a sociedade internacional se ocorrer uma ruptura da ordem social, instaurando um novo esquema de poder seja em virtude de um golpe ou revoluo.*

  • RECONHECIMENTO DE GOVERNO

    Tradicionalmente duas doutrina so tradicionais neste seara: TOBAR e ESTRADA.*

  • RECONHECIMENTO DE GOVERNO

    TOBAR Surgiu em 1907 quando Carlos Tobar sugeriu que no devia ser reconhecido os governos transitrios nascidos de revolues at que fosse demonstrado que eles tinham o apoio dos demais Estados.*

  • RECONHECIMENTO DE GOVERNOESTRADASurgiu em 1930 quando Mexicano do mesmo nome pregava que o reconhecimento acabava por ferir a soberania dos Pases e configuraria interferncia indevida nos assuntos internos dos Estados.*

  • IMUNIDADE JURISDIO ESTATALOs representantes de um Estado que atuam nos servios diplomticos e consulares gozam de determinados privilgios necessrios para o perfeitodesempenho de suas funes.*

  • IMUNIDADE JURISDIO ESTATALEsses privilgios esto previstos em duas convenes internacionais celebradas em Viena, uma sobre as relaes diplomticas (1961) e a outra sobre as relaes consulares.*

  • IMUNIDADE JURISDIO ESTATAL

    importante distinguir as funes diplomticas, que gozam de maioresprivilgios, das funes consulares, que possuem privilgios mais restritos.

    *

  • IMUNIDADE JURISDIO ESTATALO cnsul trata deassuntos privados dos seus nacionais que se encontrem no Estado acreditado, ou de locais que pretendam manter relaes com seu pas (importar, exportar etc).

    *

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Os membros do quadro diplomtico de carreira (do embaixador ao terceiro-secretrio) gozam de ampla imunidade de jurisdio civil e penal.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Os membros do quadro administrativo e tcnico (tradutores, peritos etc)das misses diplomticas, quando oriundos do estado acreditante erecrutados in loco, gozam da mesma imunidade de jurisdio.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Os membros do quadro administrativo e tcnico (tradutores, peritos etc)das misses diplomticas, quando oriundos do estado acreditante erecrutados in loco, gozam da mesma imunidade de jurisdio.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Alm disso,tais pessoas so inviolveis fisicamente e no podem ser obrigadas a depor como testemunhas. Gozam ainda do benefcio da iseno fiscal.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    O que significa imunidade de jurisdio?Quando uma pessoa goza de imunidade de jurisdio, se uma ao for proposta perante um rgo judicial local em face dela, o rgo judicial extinguir a ao sem RESOLUO do mrito.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    A prpria Conveno de Viena excepciona algumas hipteses onde no se aplica a imunidade de jurisdio civil. So elas: *

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    a) ao real sobre imvel privado situado no territrio do Estado acreditado, salvo se o agente diplomtico possuir por conta do Estado acreditante para os fins da misso;*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    b) ao sucessria na qual o agente diplomtico figure, a ttulo privado eno em nome do Estado, como executor testamentrio, administrador,herdeiro ou legatrio*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    c) ao referente a qualquer profisso liberal ou atividade comercial exercida pelo agente diplomtico no Estado acreditado fora de suas funes oficiais.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    A imunidade penal ampla, abrangendo qualquer tipo de crime, inclusiveaqueles cometidos fora do exerccio da atividade funcional, como umhomicdio passional, um furto, uma calnia.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Todavia a no submissoa julgamento pelos tribunais locais no livre essas pessoas do julgamentoperante os tribunais do seu Estado patrial.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Quanto iseno fiscal, a Conveno tambm excepciona algunsimpostos e taxas que devem ser pagos pelo diplomata:*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    a) impostos sobreimveis particulares possudos no territrio do pas acreditado; b) impostos indiretos, normalmente includos nos preos dos produtos; c) taxas que incidam sobre remunerao relativa a servios especficos prestados no Estado acreditado*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Os privilgios dos agentes acima elencados se estendem aos seusfamiliares, desde que vivam sob sua dependncia e tenham sido includosna lista diplomtica.*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Pessoal subalterno da misso diplomtica s goza deimunidade quanto aos atos praticados no exerccio da atividade funcional,*

  • PRIVILGIOS DIPLOMTICOS

    Os locais das misses diplomticas e as residncias dos diplomatas decarreira e dos membros do quadro administrativo e tcnico so inviolveis,no podendo ser objeto de busca e apreenso, penhora ou qualquer outra medida executiva.,*

  • PRIVILGIOS CONSULARES

    Os privilgios que gozam os cnsules e funcionrios consulares sosemelhantes aos outorgados ao pessoal de servio das embaixadas. *

  • PRIVILGIOS CONSULARES

    s gozam de inviolabilidade fsica e imunidade jurisdio civil e penalcom relao aos atos que praticam no exerccio de suas funes.

    *

  • PRIMADO DO DIREITO LOCAL

    As Convenes de Viena sobre os direitos diplomticos e sobre osdireitos consulares determinam que aqueles que dispem do privilgio daimunidade de jurisdio penal e civil, no obstante, tem o dever derespeitar as leis do Estado acreditado.*

  • IMUNIDADE DE JURISDIO DO ESTADO ESTRANGEIRO

    As Convenes de Viena, apesar de disporem precipuamente sobre osprivilgios diplomticos e consulares, fazem meno inviolabilidade e iseno fiscal de certos bens pertencentes ao prprio Estado acreditante.*

  • IMUNIDADE DE JURISDIO DO ESTADO ESTRANGEIRO

    No entanto, no se encontra ali nenhuma disposio acerca da imunidade do Estado acreditante jurisdio local.*

  • IMUNIDADE DE JURISDIO DO ESTADO ESTRANGEIRO

    Princpio par in parem non habet judicium.

    (nenhum Estado soberano pode ser submetido contra a sua vontade condio de parte perante foro domstico de outro Estado).

    *