dicinário de termos de contabilidade

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  • SRGIO DE IUDCIBUSJOS CARLOS MARION

    ELIAS PEREIRA

    DICIONRIO DE

    TERMOS DE

    CONTABILIDADEBreves definies, conceitos e palavras chaves de Contabilidade e reas correlatas

    Inclui diversos termos em Ingls relacionados Contabilidade

    Colaborao de

    ELIAS PEREIRA

    VALMOR SLOMSKI

    ATLAS

  • DICIONRIO DE

    TERMOS DE

    CONTABILIDADE

    Breves definies, conceitos e palavras chaves de Contabilidade e reas correlatas.

    Inclui diversos termos em Ingls relacionados Contabilidade.

  • EDITORA ATLAS S.A.

    Rua Conselheiro Nbias, 1384 (Campos Elseos)

    01203-904 So Paulo (SP)

    Tel.: (011) 221.9144 (PABX)

    1999 by EDITORA ATLAS S.A.

    Rua Conselheiro Nbias, 1384 (Campos Elseos)

    01203-904 So Paulo (SP)

    Tel.: (011) 221.9144 (PABX)

    ISBN 85-224-2883-2

    Impresso no Brasil/Printed in Brazil

    Depsito legal na Biblioteca Nacional conforme Decreto n. 1.815, de 20 de Dezembro de

    1907.

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS proibida a reproduo total ou parcial, de

    qualquer forma ou por qualquer meio. A violao dos direitos de autor (Lei n ...........

    Capa de

  • (Entra ficha catalogrfica.)

  • Apresentao da 2a Edio

    A Cincia Contbil, embora com aproximadamente 800 anos, desde Leonardo de

    Pisa, conhecido como Leonardo Fibonacci em Lber Abaci (1202) e Luca Paccioli (1494),

    continua a surpreender acadmicos e profissionais com contribuies importantes.

    Esta segunda edio do Dicionrio de Termos da Contabilidade recebeu

    atualizaes e inseres de centenas de novos verbetes pelo Professor Elias Pereira, na

    tentativa de compatibiliz-lo s inovaes e evolues das tcnicas de Contabilidade,

    Auditoria Contbil, da Qualidade Total, Gesto Ambiental, bem como da lgica difusa e

    paraconsistente.

    O processo de melhoria contnua se aplica tambm a uma obra como esta, cujo

    principal objetivo atender a estudiosos e profissionais da Contabilidade e reas afins.

    Os autores sentem-se honrados em poder estar contribuindo com a evoluo,

    agradecem as diversas sugestes oferecidas pelos leitores da primeira edio e solicitam a

    participao de todos os usurios no sentido de melhorarmos ainda mais esta obra, numa

    prxima edio.

    Os Autores

  • Apresentao da 1a Edio

    A idia de um dicionrio surgiu com o objetivo de compilar os termos

    contbeis, quase todos, tratados em nossos livros de Contabilidade.

    O primeiro passo foi convidar um coordenador que estivesse disposto a

    liderar este projeto. No tivemos dificuldade, o Professor Valmor Slomski, da Unoesc

    Universidade do Oeste de Santa Catarina Campus de Chapec, na poca doutorando em

    Contabilidade da FEA/USP, aceitou o desafio.

    O segundo passo foi convidar um revisor que pudesse dar um acabamento

    especial para este trabalho. Convidamos o Professor Elias pereira do CEAP-Centro de

    Estudos lvares Penteado e CPPG da UniFMU, mestrando em Cincias Contbeis e

    Financeiras na PUC-SP e mestrando em Administrao pela UNICID, com cursos de

    mestrado em Controladoria e Contabilidade, Administrao: Finanas e Marketing,

    consultor empresarial, contador, ex-auditor e ex-controller, com experincia em tradues

    e revises tcnicas de obras na rea contbil e administrativa, que ampliou e atualizou o

    original em muitos termos.

    Na execuo deste projeto tomamos diversas decises no sentido de dar

    uma cara especial, um perfil diferenciado, para este trabalho.

    normal se encontrar diversas interpretaes para muitos termos

    contbeis. Patrimnio Lquido, por exemplo, pode ser visto por diversos enfoques, segundo

    os tericos e tratadistas de contabilidade. Da mesma forma Ativo, Passivo, Receita, ... s

    para lembrar alguns termos mais importantes e, assim sucessivamente.

    Nossa opo foi no explorar as diversas formas de conceituar, mas

    eleger a maneira mais didtica de se entender o termo contbil elencado, ainda que

    sabedores do risco que corremos por parte do leitor mais exigente.

    Um outro aspecto que nos levou a uma opo igualmente sujeita a crtica

    no teorizar os termos.

    Despesa, por exemplo, um termo contbil que pode ser analisado

    por uma base terica extensa e profunda, tomando, quem sabe, pginas e pginas de

    explicaes. Muitos outros termos contbeis poderiam ser analisados neste enfoque.

  • Nossa opo, entretanto, foi a simplicidade e objetividade, preocupando-

    se, obviamente, em no prejudicar os nossos leitores.

    De maneira geral, no quisemos fazer algo que se assemelhasse a uma

    enciclopdia contbil e nem mesmo ter a pretenso de equacionar a diversificao, s vezes

    polmicas, de interpretao ou conceituao de muitos termos contbeis.

    Optamos ainda, em uma sucinta e despretensiosa traduo de diversos

    termos em ingls, muito utilizados na Contabilidade.

    Em termos gerais pensamos ser teis aos estudantes, profissionais

    contbeis e leigos que precisam utilizar termos contbeis sem a inteno de fazer uma

    exegese ou um tratado sobre estes termos.

    Ele um trabalho prtico, enxuto, objetivo no sentido de servir como

    uma ferramenta til e rpida aos usurios da contabilidade.

    Por fim, na definio dos objetivos deste trabalho, desejamos, alm da

    compreenso dos usurios do alcance deste material, a sua participao no enriquecimento

    dele, seja no aperfeioamento do conceito dos termos, ou na prpria sugesto de termos

    que, por falha nossa, no foi elencado.

    Queremos agradecer aos professores da UFRJ, Luiz Henrique B.

    Machado (que fez a leitura dos termos em ingls dando muitas sugestes) e Mrcia

    Carvalho (que fez a leitura dos termos contbeis, trazendo uma inestimvel contribuio).

    Nosso obrigado.

    No final deste dicionrio h um formulrio para voc participar deste

    dicionrio, sugerindo novos termos ou aperfeioando os j existentes. A sua contribuio

    dar o direito de receber um brinde dos autores.

    Acesse o site www.marion.pro.br, para obter informaes recentes sobre

    as nossas literaturas.

    Os Autores

  • AAAA. (1) Sigla de American Accounting Association; (2) Classificao dada por empresas

    de Rating Empresas de primeira linha com relao ao risco de crdito.

    BACO. Um tipo de calculadora usado em operaes aritmticas formado por um quadro

    com fios contendo esferas moveis (contas) que correspondem a magnitudes de valores.

    ABAMEC. Sigla de Associao Brasileira dos Analistas de Mercado de Capitais.

    ABATIMENTO. Conta que reduz o preo dos produtos/mercadorias para evitar que estes

    sejam devolvidos. Pode ser uma conta de natureza devedora quando a empresa concede um

    abatimento ou uma conta de natureza credora quando a empresa recebe um abatimento.

    ABC Activity Based Costing Custeio Baseado em Atividade

    ABC COSTING. Mtodo de Custeio Baseado em Atividades, o qual considera que as

    atividades consomem recursos e os produtos consomem atividades. Ver Custeio Baseado

    em Atividades.

    ABM - Activity Based Management Gesto Baseada em Atividade

    ABNORMAL SPOILAGE. (1) Perda anormal; (2) Desperdcio.

    ABORDAGEM COMPORTAMENTAL. As informaes contbeis deveriam ser feitas

    sob medida, de forma que os usurios reagissem para tomar a deciso correta. Esta

    abordagem atinge os campos da Psicologia, da Sociologia e da Economia. dada nfase

    forma pela qual os relatrios contbeis so utilizados mais do que ao desenvolvimento

    lgico dos demonstrativos.

    ABORDAGEM DE CONFINAA. Estratgia preliminar de auditoria em que o

    auditor necessita realizar um estudo mais extensivo do controle interno da entidade para

    desempenhar testes substantivos menos extensivos.

    ABORDAGEM TICA. A Contabilidade deveria apresentar-se como justa e no

    enviesada para todos os interessados. Deveria repousar nas noes de verdade e fairness

    (justia). Ao mesmo tempo em que todos concordam que a Contabilidade deveria ser

    verdadeira, justa e no enviesada, muito difcil, definir, objetivamente, o que vem a

    ser justo, verdadeiro ou no enviesado.

  • ABORDAGEM MACROECONMICA. Esta abordagem semelhante da teoria

    do comportamento, porm fixa-se em objetivos econmicos definidos. Utiliza-se

    da abordagem da teoria do comportamento e outras para atingir determinados fins

    macroeconmicos.

    ABORDAGEM SISTMICA. Esta abordagem parece ser uma base profcua para

    a Contabilidade, que, de fato, pode ser conceituada como o mtodo de identificar,

    mensurar e comunicar informao econmica, financeira, fsica e social, a fim de permitir

    decises e julgamentos adequados por parte dos usurios da informao. Este processo

    de comunicao implica o reconhecimento dos tipos de informao necessria para cada

    principal usurio da informao contbil e a avaliao da habilidade dos usurios em

    interpretar a informao adequadamente.

    ABORDAGEM SOCIAL. A contabilidade, nesta abordagem, julgada por seus efeitos

    no campo social. uma abordagem do tipo bem-estar social (welfare), uma vez que os

    procedimentos contbeis e os relatrios emanados da Contabilidade deveriam atender a

    finalidades sociais mais amplas, inclusive relatar adequadamente ao pblico, informaes

    sobre a amplitude e a utilizao dos poderes das grandes empresas. Abrange a dimenso

    ecolgica e ambiental.

    ABORDAGEM SUBSTANTIVA. Estratgia preliminar de auditoria em que o auditor

    necessita realizar um estudo menos extensivo do controle interno da entidade para

    desempenhar testes substantivos mais extensivos.

    ABORDAGENS DA CONTABILIDADE. A teoria contbil pode ser encarada sob vrias

    abordagens (nfases). improvvel, todavia, que possamos utilizar apenas uma delas

    para definir todo o modelo contbil. As principais abordagens so: a abordagem tica;

    a abordagem comportamental; a abordagem macroeconmica; a abordagem social; e a

    abordagem sistmica.

    ABRASCA. Sigla de Associao Brasileira de Normas e Tcnicas.

    ABSORO DE CUSTOS. Significa apropriar os custos de produo (apenas de

    produo) aos produtos elaborados pela empresa.

    ABSORO. Ver Incorporao.

    ABSORPTION COST - Custeio por Absoro

    ABSTENO DE OPINIO. Quando o auditor no tem certeza sobre algum fato.

  • Quando possui limitaes que o impedem de dar seu parecer. A este fato denominamos

    absteno de opinio.

    ABTI. Associao Brasileira de Transportes Internacionais.

    AO ORDINRIA (COMMON STOCK). Ao possuda pelos verdadeiros donos da

    empresa, que so os ltimos a receber qualquer distribuio de lucros ou ativos. O acionista

    comum o dono residual dos ativos a empresa, uma vez que em caso de falncia ele

    recebe o que resta. A maioria dos acionistas comuns tm direito de voto.

    ACC. Ver Adiantamento sobre Contrato de Cmbio.

    ACCELERATED COST RECOVERY SYSTEM Sistema de recuperao de custo

    acelerado Depreciao acelerada

    ACCELERATED DEPRECIATION. Depreciao acelerada.

    ACCOUNT. Conta, abreviatura em ingls acct.

    ACCOUNTABILITY. Responsabilidade do gestor profissional de prestar contas.

    ACCOUNTANCY. Contabilidade. Cincia Contbil (British English).

    ACCOUNTANT. Contador.

    ACCOUNTING. Contabilidade (American English). Registro das transaes e

    interpretao de seus efeitos em uma entidade econmica.

    ACCOUNTING CONTROLS Controles Contbeis

    ACCOUNTING CYCLE Ciclo Contbil, atividades que representam as principais

    transaes de uma entidade.

    ACCOUNTING DATA. Dados Contbeis.

    ACCOUNTING EQUATION Equao contbil

    ACCOUNTING ESTIMATES. Estimativas Contbeis.

    ACCOUNTING EVENT Evento contbil ocorrncia econmica que produz efeito

    patrimonial

    ACCOUNTING SYSTEM. Veja Sistema Contbil (Equipamentos Contbeis).

    ACCOUNTS PAYABLE. Contas a pagar.

    ACCOUNTS PAYABLE LEDGER Razo de contas a pagar

    ACCOUNTING PERIOD Perodo contbil

    ACCOUNTS RECEIVABLE. Contas a receber.

    ACCOUNTS RECEIVABLE LEDGER Razo de contas a receber

  • ACCREDITATION. Certificao por conselho, devidamente reconhecido, de instalaes,

    capacidade, objetividade, competncia e integridade de uma agncia, servio ou, grupo

    operacional ou indivduo para fornecer o servio especfico ou operao necessria.

    ACCRUAL BASIS. Regime de competncia. Ver Competncia.

    ACCURACY. Acurcia, a caracterstica de uma mensurao que diz quo perto um valor

    observado est de um valor verdadeiro.

    ACE. Ver Adiantamento sobre Cambiais Entregues.

    ACEITE. Ato de aceitar. Quando o sacado de uma letra de cmbio a prazo escreve a

    palavra aceite acima da assinatura e determina uma data para o pagamento.

    ACEITE BANCRIO. Ato de aceitar. Quando a letra de cmbio a prazo sacada contra um

    banco aceita por este.

    ACEITE DE TTULO COMERCIAL. Ato de aceitar. Quando a letra de cmbio a

    prazo sacada pelo vendedor das mercadorias contra o consumidor, que se torna aceitante e

    portanto representa o crdito do comprador.

    ACH Automated clearing house Um mtodo de transferncia eletrnica de fundos

    (compensao)

    ACHIEVED PRECISION. Preciso alcanada, nvel de preciso usada para avaliar os

    resultados de amostras do auditor.

    ACID TEST. Ver Quociente e/ou ndice de Liquidez Seco.

    ACIONISTA. Proprietrio de ao da empresa ou sociedade annima.

    ACIONISTA DISSIDENTE. Aquele que se retira da empresa em funo de incorporao,

    ciso ou fuso, entre outras. O acionista dissidente tem direito de, ao retirar-se da empresa,

    ser reembolsado do valor de suas aes.

    AES. Ttulos de propriedade, representativos das quotas-partes em que se divide o

    capital social de uma sociedade por aes, representando a menor frao em que dividido

    seu capital. Dividem-se em aes ordinrias e aes preferenciais. E, quanto forma de

    circulao, podem ser: nominativas, endossveis e ao portador. As aes podem ser ainda

    com Valor Nominal e sem Valor Nominal.

    AES ADQUIRIDAS OU COTADAS POR BOLSA DE VALORES. Uma forma de

    investimento temporrio, utilizado pela entidade para investir suas disponibilidades.

    AES DE PRIMEIRA LINHA. Aes ordinrias de uma empresa conhecida

  • nacionalmente e que apresenta um longo histrico de aumento de lucros e pagamento de

    dividendos, alm da excelente reputao de seus administradores, produtos e servios.

    O preo das aes de primeira linha via de regra alto, e os rendimentos relativamente

    baixos.

    AES EM TESOURARIA. Normalmente no permitido s empresas adquirir suas

    prprias aes, a no ser quando: em operaes de resgate, reembolso ou amortizaes

    de aes; aquisio para permanncia em tesouraria ou cancelamento, desde que at o

    valor do saldo de lucros ou reservas (exceto legal) e sem diminuio do capital social

    ou recebimento dessas aes por doao; aquisio para diminuio do capital. (Veja

    restries na Lei).

    AES ENDOSSVEIS. Uma forma de circulao das aes em que a propriedade das

    aes endossveis se presume pela posse do ttulo com base em srie regular de endossos,

    mas o exerccio do direito perante a empresa requer a averbao do nome do acionista no

    livro Registro de Aes Endossveis e no certificado. Portanto, a transferncia mediante

    endosso no tem eficcia perante a empresa, enquanto no for averbada no livro de registro

    e no prprio certificado; o endossatrio, porm, que demonstrar ser possuidor do ttulo com

    base em srie regular de endossos, tem direito de obter a averbao da transferncia ou a

    emisso de novo certificado em seu nome.

    AES ORDINRIAS. Aes comuns, desprovidas de quaisquer restries, porm no

    dotadas de nenhum privilgio, salvo o direito a voto.

    AES PREFERENCIAIS. Aes que conferem preferncias previamente declaradas

    nos estatutos, tais como: (a) prioridade na distribuio de dividendos; e/ou (b) prioridade no

    reembolso do capital, com ou sem prmio. O nmero dessas aes, sem direito a voto, ou

    sujeitas a restries no exerccio desse direito, no pode ultrapassar dois teros do total das

    aes emitidas.

    AES SEM VALOR NOMINAL. Criadas pela Lei n 6.404/76, cujo preo de emisso

    fixado, na constituio, pelos fundadores, e, nos aumentos de capital, pela assemblia

    geral ou pelo conselho de administrao, conforme dispuser o estatuto.

    ACTIVITY BASED COSTING. Ver ABC COSTING e Custeio Baseado em Atividade.

    ACTIVITY BASED MANAGEMENT Gesto Baseada em Atividade

    ACTIVITY CENTER Centro de atividade

  • ACTIVITY-ON-ARC. Mtodo usado para construir redes de projetos, em que um arco

    representa uma atividade requerida pelo projeto, e um crculo representa um evento, um

    ponto no tempo em que todas as atividades que levam a este crculo (n) so completadas.

    ACTIVITY-ON-NODE. Mtodo usado para construir redes de projetos que usa crculos

    para representar atividades, e arcos para representar relacionamentos precedentes.

    ACTS DISCREDITABLE. Aes de um profissional que levam a profisso ao descredito,

    como por exemplo, reter documentos dos clientes mediante exigncia de pagamento;

    discriminao ilegal de empregados, candidatos a emprego, candidatos a promoo; e

    negligncia no cumprimento das leis.

    ACUMULAO DE CUSTO. Aglutinao dos dados de custo, de maneira organizada,

    por intermdio do sistema contbil.

    ACURCIA A caracterstica de uma mensurao que revela quo prximo do valor

    verdadeiro se est, ou quo prximo de exata a medida.

    A DESCOBERTO. Ver Passivo a Descoberto.

    ADIANTAMENTO A EMPREGADOS (ADIANTAMENTO A FUNCIONRIOS)

    . (1) Concesso de emprstimo, praticado pela empresa, realizado a empregados, para

    que estes devolvam o montante ao receberem os seus salrios. Representa um direito da

    empresa (no uma despesa) e, em geral, pertence ao Ativo Circulante, pois o prazo de

    devoluo curto; (2) Conta do Ativo Circulante que representa crditos da empresa junto

    aos seus empregados referentes a adiantamentos concedidos por conta de salrios, por conta

    de despesas, emprstimos e outros.

    ADIANTAMENTO A FORNECEDORES. Conta do Ativo Circulante que abriga os

    adiantamentos efetuados pela empresa a fornecedores, vinculados a compras especficas de

    materiais que sero incorporados aos estoques quando de seu efetivo recebimento.

    ADIANTAMENTO A TERCEIROS. Conta do Ativo Circulante que representa valores

    entregues a terceiros, mas sem vinculao especfica ao fornecimento de bens ou servios

    contratuais predeterminados.

    ADIANTAMENTO DE CLIENTES. Conta do Passivo Circulante que registra,

    usualmente, parcelas contratuais recebidas antecipadamente, para entrega futura de bens,

    (equipamentos ou servios) tais como: os de empreiteiros de obras, transporte a executar e

    outros.

  • ADIANTAMENTO DE SALRIOS. Ver Adiantamento a Empregados.

    ADIANTAMENTO PARA AUMENTO DE CAPITAL. Recursos recebidos pela

    empresa de seus acionistas ou quotistas destinados a serem utilizados para aumento de

    capital.

    ADIANTAMENTO PARA DESPESAS. Subconta de Adiantamento a Funcionrios.

    Destina-se a registrar os recursos fornecidos a funcionrios para custear suas despesas

    quando a servio da empresa.

    ADIANTAMENTO PARA INVERSES FIXAS. Conta do Ativo Permanente que

    registra os materiais e bens da empresa destinados aplicao no imobilizado.

    ADIANTAMENTO PARA VIAGENS. Subconta de Adiantamento a Funcionrios.

    Destina-se a registrar os recursos fornecidos a funcionrios para custear suas despesas de

    viagens a servio.

    ADIANTAMENTO SOBRE CAMBIAIS ENTREGUES (ACE). Ocorre quando o

    exportador contrata o cmbio aps o embarque da mercadoria e entrega ao banco os

    direitos que provam seu crdito contra um comprador estrangeiro. Estar, simultaneamente,

    contratando e entregando o cmbio contratado. Poder, tambm, ser resultante da

    reclassificao da conta Adiantamento sobre Contrato de Cmbio, quando a empresa

    entrega ao banco documentos contra o importador no exterior. Os valores relativos ao

    ACE constituem uma obrigao do exportador, porm uma obrigao solidria, sendo o

    importador o principal pagador. O ACE corresponde ao Desconto de Duplicatas.

    ADIANTAMENTO SOBRE CONTRATO DE CMBIO (ACC). Ocorre quando um

    exportador firma contrato de cmbio antes da entrega dos documentos de embarque; o

    exportador estar contratando a venda de moeda estrangeira por um preo certo em moeda

    nacional. Somente o pagamento pelo importador no exterior e a disponibilidade das divisas

    pelo banqueiro brasileiro liquidam a operao de cmbio. Os valores relativos ao ACC, at

    a entrega dos documentos ao banco, constituem obrigao real e pessoal do exportador.

    ADIES AO LUCRO LQUIDO. De acordo com a legislao fiscal, para determinao

    do lucro real (tributvel) devero, a ttulo de exemplos, ser adicionados ao lucro lquido do

    exerccio: a) Os custos, despesas, encargos, perdas, provises, participaes e quaisquer

    outros valores deduzidos na apurao do lucro lquido que, de acordo com a legislao

    tributria, no sejam dedutveis; b) Os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer

  • outros valores no includos na apurao do lucro lquido que, de acordo com a legislao

    tributria, devam ser computados na determinao do lucro real.

    ADIES COMPLEMENTARES. Incremento no tamanho fsico do bem por meio de

    expanso, extenso etc. Agregam-se ao valor contbil do bem.

    ADDITIONAL PAID-IN CAPITAL - Agio

    ADJUSTING ENTRY Lanamento de ajuste

    ADJUSTED TRIAL BALANCE Balancete ajustado

    ADMINISTRAO DIRETA OU CENTRALIZADA. Aquela que se encontra

    integrada na estrutura organizacional, diretamente ao chefe do Poder Executivo.

    ADMINISTRAO DO CAPITAL DE GIRO (WORKING CAPITAL

    MANAGEMENT). Uma rea de Finanas que trata da administrao de contas circulantes

    da empresa, incluindo seus ativos e passivos circulantes.

    ADMINISTRAO PBLICA GERENCIAL Modelo de Gesto por Resultados

    adotado pelo governo brasileiro a partir de 1998 por meio da Lei No 9637 de 15/05/1998

    que define as organizaes sociais e o contrato de gesto, lei No 9.649 de 27/05/1998 que

    autoriza o Estado a celebrar contratos de gesto e Decreto No 2.829 de 29/10/1998 do

    Ministrio do Planejamento e Oramento

    ADMINISTRAO INDIRETA OU DESCENTRALIZADA. Caracterizada como

    servio pblico ou de interesse pblico, transferida ou deslocada do Estado, para outra

    entidade por ele criada ou cuja criao por ele autorizada.

    ADMINISTRAO POR EXCEO. A prtica do executivo de concentrar sua ateno

    principalmente nos desvios significativos dos resultados esperados. Tambm poderia ser

    chamada de administrao por variao.

    ADMINISTRATIVE CONTROLS Controles Administrativos

    ADMINISTRATIVE EXPENSE. Despesa Administrativa.

    ADR (AMERICAN DEPOSITARY RECEIPT). Recibo de Depsito Americano. Ttulo

    emitido nos EUA, representando aes de empresa estrangeira, com a funo de permitir

    que essas aes sejam negociadas nos EUA.

    ADVERSE OPINION Opinio adversa. Veja Parecer Adverso.

    ADVERTISING EXPENSE. Despesa de Propaganda.

    AD-VALOREM imposto cobrado sobre o valor dos bens

  • AFFIDAVIT. Declarao prestada a Instituies Financeiras de que no pesa nus sobre

    garantia de emprstimo.

    AFFILIATED COMPANY. Empresa Coligada, Controlada ou Subsidiria.

    AFRMM. Adicional de Frete para Renovao da Marinha Mercante.

    AG (AKTIENGESELLSCHAFT). Tipo de sociedade annima de capital aberto da

    Alemanha.

    AGE. Sigla de Assemblia Geral Extraordinria. Quando necessidade de outra assemblia

    geral. Ver Assemblia Geral.

    AGNCIA. Estabelecimento que se encarrega de tratar de negcios por conta da

    matriz, mediante certa remunerao. Normalmente, presta servios para a matriz, que se

    responsabiliza econmica e financeiramente pela agncia.

    AGENTES ECONMICOS. (1) Reconhece-se o papel e a existncia do agente

    econmico, que pode ser: pessoas naturais, grupos diversos (proprietrios, gerentes,

    empregados, clientes, fornecedores etc.). Tambm pode ser considerado como um conceito

    primitivo, da onde se derivou o da entidade. (2) So pessoas de natureza fsica ou jurdica

    que, atravs de suas aes, contribuem para o funcionamento do sistema econmico.

    GIO. Acrscimo de valor aferido no ato da venda da ao, ou seja, ao vendida por

    valor maior que o nominal.

    AGING ACCOUNTS RECEIVABLE (Aging List) Lista de contas a receber por idade de

    vencimento

    AGO. Sigla de Assemblia Geral Ordinria. Anualmente, nos quatro primeiros meses

    seguintes ao trmino do exerccio social, h uma reunio dos acionistas, denominada

    Assemblia Geral Ordinria. Ver Assemblia Geral.

    AGREGAO. Soma aritmtica de todos os valores positivos e negativos em um

    determinado perodo, originando-se os saldos das contas.

    AGRIBUSINESS. (1) Agroindstria; (2) Agronegcio; (3) Terminologia cunhada por

    Davis Goldberg (1955) aos estudos da cadeia ou Sistema Agroalimentar (SAG).

    AGROINDSTRIA. Todo segmento industrial de produtos alimentcios, as indstrias

    que transformam matria-prima agropecuria em produtos intermedirios e, como casos

    especiais, as indstrias de leos vegetais no comestveis, de farinha de peixe e de raes,

    desde que se utilizem de insumos agropecurios.

  • AGRUPAMENTO DE CONTAS. Unio de contas de mesma natureza em um mesmo

    grupo.

    AGV Automated Guided Vehicle Sistema de manuseio de material automatizado capaz

    de entregar parte, peas e ferramentas em vrios centros de atividades.

    AIC. Sigla de Associao Interamericana de Contabilidade.

    AICPA. Sigla de American Institute of Certified Public Accountants.

    AIDING AND ABETTING. Teoria sob a qual processos legais so levantados contra

    auditores por investidores e terceiros, alegando que os auditores tm um papel indireto no

    arquivamento de informaes financeiras equivocadas com a SEC.

    AIS Accounting Information System Sistema de Informao Contbil

    AJUSTE A VALOR PRESENTE. (1) Determinao do valor presente de um montante

    futuro. Neste caso, normalmente esse ajuste feito em funo da oportunidade de um

    retorno desejado. (2) Nas transaes em longo prazo com juros embutidos, a prtica

    normal de proceder na contabilidade a uma reduo desses ativos ao seu valor atual ou

    presente, mediante a tcnica do desconto, com base nas taxas de juros normais praticadas

    no mercado.

    AJUSTES DE ANOS ANTERIORES. Procedimento contbil determinado pela Lei

    das Sociedades por Aes pelo qual sero contabilizados diretamente na conta de Lucros

    Acumulados, sem transitar pela Demonstrao do Resultado do Exerccio, os Ajustes de

    Anos Anteriores decorrentes de efeitos da mudana de critrio contbil, ou da retificao

    de erro imputvel a determinado exerccio anterior, e que no possam ser atribudos a fatos

    subseqentes.

    AJUSTES (YEAR-END ADJUSTMENTS). So acertos que a empresa realiza na

    apurao do resultado (normalmente em final de perodo) para adequar-se ao regime de

    competncia. Exemplos: material de escritrio, seguros a vencer, devedores duvidosos,

    depreciao etc.

    ALAVANCAGEM FINANCEIRA. Metodologia que contribui para a tomada de decises

    sobre formas alternativas ou diferentes dosagens entre capital de terceiros e capital prprio.

    Existem duas formas alternativas de olharmos a alavancagem: uma que relaciona o retorno

    sobre o patrimnio lquido efetivamente obtido com a combinao de recursos prprios e

    de terceiros, efetivamente utilizada com o retorno que seria obtido se os recursos prprios

  • substitussem os de terceiros, conhecida como Alavancagem Financeira. A segunda forma

    encara a alavancagem como a variao percentual nas vendas.

    ALAVANCAGEM OPERACIONAL. A extenso que os custos fixos operacionais so

    utilizados na operao da empresa, representado pelas variaes das vendas em relao a

    variaes no lucro operacional.

    ALCANCE. Ato pelo qual se indica que o servidor detentor de adiantamento e ainda no

    prestou contas ou sua prestao de contas no foi aceita.

    ALFA. A diferena entre a taxa mdia de retorno sobre um ttulo ou carteira de ttulos e a

    taxa predita pelo modelo de precificao de ativo de capital.

    ALGORITMOS GENTICOS. (1) Tecnologia de IA que produz solues para

    problemas utilizando o modelo de processos genticos como reproduo, mutao e seleo

    natural, (2) Ferramentas de pesquisa numrica aplicadas no campo de confiabilidade,

    munutenabilidade e anlise de disponibilizao de estoques de peas sobressalentes,

    como questes logsticas, com a finalidade de otimizar alocaes de recursos em que

    a programao linear, no-linear, inteira, dinmica e mtodo gradiente , no resolvem

    satisfatoriamente as questes. Em geral utilizada em combinao com a lgica difusa e

    lgica paraconsistente.

    ALIENAO. qualquer transao que resulte a transferncia de propriedade.

    ALIENAO DE BENS. Conta do grupo de receitas de capital que registra a arrecadao

    proveniente de alienao (venda) de bens mveis e imveis.

    ALINHAMENTO ESTRATGICO Consistncia ente capacidades diferenciadoras,

    vantagens competitivas, estratgias planos, processos, aes, informaes e decises para

    apoiar as estratgias, objetivos e metas de uma organizao.

    ALQUOTA DE DEPRECIAO. Ver Taxa de Depreciao.

    ALLOCATION. Alocao, rateio.

    ALLOWANCE. Proviso, abatimento ou desconto.

    ALMOXARIFADO. Representa os itens de consumo geral, podendo incluir produtos de

    alimentao do pessoal, materiais de escritrio, peas em geral e uma variedade de itens.

    ALMOXARIFADO DE INVERSES FIXAS. Conta do Ativo Permanente que engloba

    todas os materiais e bens da empresa destinados aplicao no imobilizado. So exemplo:

    a empresa tem construes em andamento e um almoxarifado de materiais de construo;

  • esses materiais so comprados pela prpria empresa.

    ALOCAO EM LINHA RETA. Taxas fixas, constantes. Ver Mtodo de Quotas

    Constantes.

    ALTERAES DO CONTRATO SOCIAL. Alteraes do contrato social, entre outras

    situaes, podem ocorrer: (a) no aumento ou reduo do capital social; (b) na mudana do

    endereo; (c) na dissoluo antecipada, ao trmino do prazo de durao; (d) na admisso e/

    ou retirada de scio; (e) na modificao do objeto da sociedade.

    GmbH (Gesellschaft mit beschrnkter Haftung). Tipo de sociedade de responsabilidade

    limitada da Alemanha.

    AMBIENTE TRADICIONAL DE ARQUIVOS. Forma de armazenamento de dados

    em que cada aplicao possui seu prprio arquivo ou arquivos de dados e programas de

    software separados.

    AMERICAN DEPOSITARY RECEIPTS. Ver ADR.

    AMORTIZAO. Em sentido amplo, seria aplicada a quaisquer tipos de bens do ativo

    fixo com vida til limitada. Em sentido restrito, se confundiria com seu sentido amplo, mas

    somente quando aplicada aos bens intangveis de durao limitada. O termo amortizao

    reservado tecnicamente para os casos de aquisio de direitos sobre empreendimentos

    de propriedade de terceiros, apropriando-se o custo desses direitos ao longo de perodo

    determinado, contratado para a explorao.

    AMORTIZAO ACUMULADA. Conta dedutiva do Ativo Permanente que representa

    consumo dos bens intangveis com o decorrer do tempo e quando do Diferido, a diminuio

    deste item, em virtude de sua distribuio proporcional aos exerccios sociais. Ver

    Amortizao.

    AMORTIZAO DE AES. Operao pela qual a empresa distribui ao acionista, por

    suas aes, a quantia que lhe poderia caber em caso de sua liquidao. Pode ser integral ou

    parcial, e abranger todas as classes de aes ou apenas uma delas. Somente pode ser feita

    sem reduo do capital social.

    AMORTIZAO DE GIO/DESGIO. Subconta do Ativo Permanente que tem sua

    contrapartida lanada em despesas / receitas operacionais, no subgrupo Outras Receitas

    e Despesas Operacionais relativas a Lucros ou Prejuzos de Participaes em Outras

    Sociedades. O tratamento fiscal atual, para ambos, que o gio no dedutvel e o desgio

  • no tributvel.

    AMORTIZAO DE GIO OU DESGIO DE INVESTIMENTOS. Subconta de

    Lucros e Prejuzos de Participaes em outras sociedades que registra a parcela peridica

    de amortizao.

    AMORTIZAO DE DVIDA EXTERNA. Despesa pblica do grupo de despesas

    de capital, de transferncias de capital referente ao pagamento do principal da dvida

    contratada fora do pas.

    AMORTIZAO DE DVIDA INTERNA. Despesa pblica do grupo de despesas

    de capital, de transferncias de capital referente ao pagamento do principal da dvida

    contratada no pas.

    AMORTIZAO DE EMPRSTIMOS. Pagamento de Emprstimos. Conta do grupo

    de receitas de capital que registra o recebimento de valores dados anteriormente por

    emprstimos concedidos a outras entidades de direito pblico.

    AMORTIZAO DE FINANCIAMENTO. Representa o pagamento do financiamento.

    AMORTIZAO DO IMOBILIZADO. Corresponde a perda do valor do capital

    aplicado na aquisio de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros

    com existncia ou exerccio de durao limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilizao

    por prazo legal ou contratualmente limitado.

    AMORTIZATION. Amortizao.

    AMOSTRA. (1) a parcela da populao examinada; (2) Produto cedido gratuitamente

    aos clientes em potencial.

    AMOSTRA ALEATRIA. aquela em que cada elemento da populao tem a mesma

    chance de ser includo na amostra, para populaes discretas. E, aquela em que a

    probabilidade de incluir na amostra qualquer intervalo de valores igual percentagem da

    populao que est naquele intervalo, para populaes contnuas.

    AMOSTRAGEM. Processo no qual estudada apenas uma amostra, ou seja, uma parte da

    populao a ser considerada.

    AMOSTRAGEM ESTRATIFICADA. um tipo de amostragem probabilstica.

    Pressupe a diviso da populao em subgrupos (estratos) de itens similares, procedendo-se

    amostragem em cada subgrupo.

    AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS. um tipo de amostragem probabilstica.

  • Pressupe a disposio dos itens de uma populao em subgrupos heterogneos

    representativos da populao global.

    AMOSTRAGEM PROBABILSTICA. Ver Amostragem Sistemtica, Amostragem

    Estratificada e Amostragem por Conglomerado.

    AMOSTRAGEM SISTEMTICA. um tipo de amostragem probabilstica. muito

    semelhante amostragem aleatria (simples). Requer uma lista aleatria dos itens da

    populao.

    ANLISE CONTBIL. Anlise das normas e procedimentos contbeis. Pode ser anlise

    de demonstraes, percia etc.

    ANLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO. Uma tcnica analtica que usa os graus de

    variabilidade para medir o efeito das mudanas no volume sobre os lucros resultantes.

    ANLISE DA CADEIA DE VALORES. Identificar e explorar ligaes internas e

    externas com o objetivo de fortalecer a posio estratgica de uma empresa.

    ANLISE DA LIQUIDEZ. Tipo de anlise de balanos que engloba os relacionamentos

    entre contas do balano que refletem uma situao esttica de posio de liquidez ou

    relacionamento entre fontes diferenciadas de capital. O principais quocientes de liquidez

    so: (a) quociente de liquidez imediata; (b) quociente de liquidez corrente; (c) quociente de

    liquidez seco (acid test); (d) quociente de liquidez geral.

    ANLISE DA PRODUTIVIDADE DA ATIVIDADE. Uma abordagem que mede

    diretamente mudanas na produtividade da atividade.

    ANLISE DA PRODUTIVIDADE DO PROCESSO. Uma abordagem que mede

    a produtividade da atividade ao tratar atividades como entradas para um processo, e

    relacionando a entrada sada do processo.

    ANLISE DA RENTABILIDADE POR CLIENTE. Examina como clientes individuais

    ou em grupos diferem em termos de rentabilidade.

    ANLISE DA RENTABILIDADE. Ver Retorno sobre o Investimento.

    ANLISE DA ROTATIVIDADE. Tipo de anlise de balanos que representa a

    velocidade com que elementos patrimoniais de relevo se renovam durante determinado

    perodo de tempo. Por sua natureza, tm seus resultados normalmente apresentados em

    dias, meses ou perodos maiores. Os principais quocientes de analise de rotatividade so:

    (a) Rotatividade do Estoque de Produtos Acabados; (b) Prazo Mdio de Recebimentos

  • de Contas a Receber (Derivantes de Vendas a Prazo); (c) Prazo Mdio de Pagamentos de

    Contas a Pagar (Derivantes das Compras de Insumos Bsicos a Prazo); (d) Quociente de

    Posicionamento Relativo; (e) Rotatividade do Ativo (Giro do Ativo).

    ANLISE DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS. Ver Anlise de Balanos.

    ANLISE DA VARINCIA. uma tcnica que pode ser usada para determinar se as

    mdias de duas ou mais populaes so iguais.

    ANLISE DE BALANOS. Arte de extrair relaes teis, para o objetivo econmico

    que tivermos em mente, dos relatrios contbeis tradicionais e de suas extenses e

    detalhamentos, se for o caso.

    ANLISE DE CENRIOS. Anlise do efeito de diversos cenrios sobre um projeto, cada

    cenrio envolvendo uma dada combinao de fatores.

    ANLISE DE DIRECIONADOR. O esforo despendido para identificar aqueles fatores

    que so as causas razes dos custos da atividade.

    ANLISE DE ENDIVIDAMENTO. Tipo de anlise de balanos que relaciona as fontes

    de fundos entre si, procurando retratar a posio relativa do capital prprio em relao

    ao capital de terceiros. Os principais quocientes de endividamento so: (a) Quociente de

    Participao de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais; (b) Quociente de Capitais

    de Terceiros/Capitais Prprios; (c) Quociente de Participao das Dvidas de Curto Prazo

    sobre o Endividamento Total.

    ANLISE DE NDICES FINANCEIROS (RATIO ANALYSIS). O uso de vrios ndices

    financeiros para medir o desempenho de uma empresa. Eles so agrupados comumente em:

    ndices de liquidez, atividade, ndices de endividamento, ndices de lucratividade. Os inputs

    essenciais anlise de ndices so o Balano Patrimonial e a Demonstrao do Resultado

    da empresa.

    ANLISE DE INVESTIMENTOS. Capital Budgeting.

    ANLISE DE MELHORIA. Uma etapa da avaliao do ciclo de vida onde esforos

    so feitos para reduzir os impactos ambientais revelados pelas etapas de inventrio e de

    impacto.

    ANLISE DE REGRESSO. (1) Supe que, para cada valor possvel de x, h uma

    distribuio de ys potenciais que segue a lei normal. Assim, as hipteses da anlise de

    regresso so as seguintes: 1. Existem dados de mensuraes tanto para x como para y; 2.

  • A varivel dependente aleatria; 3. Para cada valor de x h uma distribuio condicional

    de ys que normal; 4. Os desvios padres de todas as distribuies condicionais so

    iguais. (2) Em outras palavras, as suposies subjacentes da anlise de regresso so:

    1) linearidade; 2) varincia constante (homocedasticidade); 3) independncia; e, 4)

    normalidade. A violao destas hipteses reduzem a validade das tcnicas de estimao.

    Veja Homocedasticidade e Heterocedasticidade.

    ANLISE DE SENSIBILIDADE. (1) Uma tcnica de e-se que examina a alterao de

    certas variveis chave para avaliar o efeito sobre o resultado original. (2) Anlise do efeito

    de alguma alterao de variveis crticas, tais como vendas e custos, sobre um projeto.

    ANLISE DE SISTEMAS. Estudo e anlise dos problemas de sistemas de informao

    existentes; inclui a identificao tanto dos objetivos da organizao como dos requisitos

    para a resoluo dos problemas.

    ANLISE DO CUSTO DIFERENCIAL. Um estudo que reala os dados de custos

    significativos das alternativas.

    ANLISE DO VALOR DO PROCESSO. Uma anlise que define a contabilidade por

    responsabilidade baseada em atividade, focaliza a responsabilidade por atividades em

    vez de nos custos, e enfatiza a maximizao do desempenho do sistema todo em vez de

    desempenho individual.

    ANLISE E-SE. Ver Anlise de Sensibilidade.

    ANLISE ESTRATGICA. Examina como uma organizao, para alcanar os seus

    objetivos gerais, pode combinar da melhor maneira a sua prpria capacidade com as

    oportunidades do mercado.

    ANLISE HORIZONTAL. Tipo de anlise, cuja finalidade principal apontar o

    crescimento de itens das Demonstraes Financeiras ao longo dos perodos analisados, a

    fim de caracterizar tendncias.

    ANLISE MARGINAL (MARGINAL ANALYSIS). Um tipo de anlise que o cerne da

    microeconomia e freqentemente utilizada no processo de tomada de deciso. Envolve

    a comparao dos custos relativos com os benefcios de vrias estratgias financeiras,

    de modo a se tomar medidas que sejam consistentes com o objetivo de maximizar a

    lucratividade global da empresa.

    ANLISE TTICA DE CUSTOS. O uso de dados relevantes de custos para identificar a

  • alternativa que fornece o maior benefcio para a organizao.

    ANLISE TCNICA. Pesquisa visando identificar ttulos incorretamente avaliados

    focalizando padres regulares e previsveis de comportamento dos preos dos ttulos.

    ANLISE VERTICAL. Tipo de anlise para avaliar a estrutura das demonstraes

    financeiras, sua composio de itens e sua evoluo no tempo. Permite a comparao destes

    itens, tambm, em relao a outras empresas do mesmo ramo.

    ANALISTA. Pessoa responsvel pela realizao da anlise das Demonstraes

    Financeiras. Sua preocupao a de transformar as Demonstraes Financeiras em

    informaes para a tomada de deciso.

    ANALYSIS. Anlise.

    ANALYTICAL PROCEDURES. Veja Procedimentos Analticos.

    ANDIMA. Sigla de Associao Nacional de Instituies de Mercado Aberto.

    ANNUAL AUDIT. Auditoria Anual.

    ANNUAL REPORT. Relatrio Anual que a gesto apresenta aos acionistas incluindo, alm

    das Demonstraes Financeiras, explicaes da situao passada, presente e prospectiva.

    ANO-BASE. Exerccio social durante o qual gerado o resultado.

    ANO CIVIL. Ano calendrio de 1 de janeiro a 31 de dezembro.

    ANO CONTBIL. Ver Exerccio Social.

    ANO FINANCEIRO. Perodo em que se executa o oramento das entidades pblicas,

    normalmente coincidindo com o ano civil. Ano do pagamento de um imposto.

    ANOVA Analysis Of Variance - Anlise da Varincia

    ANTECIPAO DE FRIAS. Subconta de Adiantamento a Funcionrios. Destina-se

    a registrar os recursos fornecidos a funcionrios, quando se efetiva pagamentos a ttulo

    de antecipaes de frias. A baixa ocorrer quando da sada do funcionrio, por meio do

    desconto em folha de pagamento daquele perodo, ou na resciso contratual, em caso de

    desligamento.

    ANTECIPAO DE SALRIOS E ORDENADOS. Subconta de Adiantamento a

    Funcionrios. Destina-se a registrar os recursos fornecidos a funcionrios referentes a

    adiantamento de salrios e ordenados. Muitas empresas adotam o procedimento de pagar o

    salrio em duas parcelas. A primeira representa o adiantamento feito, que registrado nessa

    conta, sendo baixado por meio da folha de pagamento mensal, quando o adiantamento

  • descontado do salrio total a pagar.

    ANTECIPAES DE 13 SALRIO. Subconta de Adiantamento a Funcionrios.

    Destina-se a registrar os recursos fornecidos a funcionrios, conforme legislao

    trabalhista. A empresa antecipa 13 salrio, no perodo de fevereiro a outubro, por

    ocasio de frias ou por liberalidade da empresa no atendimento de uma necessidade do

    funcionrio.

    ANUIDADE. Uma srie de fluxos de caixa futuros.

    ANUIDADE ANTECIPADA. Uma anuidade com fluxo de caixa inicial imediato.

    ANULAO DE RECEITAS. Ato pelo qual se efetua o registro de restituio de receitas

    por meio de lanamentos contbeis, constituindo-se o passivo financeiro, para posterior

    pagamento.

    AO PORTADOR. Forma de circulao das aes em que o detentor das aes se presume

    proprietrio das aes ao portador. transferida pela simples tradio ou entrega. vedado

    o exerccio de direito de voto aos titulares de aes ao portador; s podem votar titulares de

    aes nominativas, endossveis e escriturais.

    AOQ Average Outgoing Quality. O nvel mdio esperado de qualidade de produtos que

    saem para um dado valor de qualidade de produtos que entram.

    APB. Sigla de Accounting Principies Board.

    APEX. Sigla de Agncia de Promoo de Exportaes. Apia programas de exportao

    apresentados por entidades.

    APICS American Production and Inventory Control Society. Sociedade Americana de

    Produo e Controle de Estoque.

    APLICAO. entendida para fins da DOAR, como toda operao que reduz o Capital

    Circulante Lquido, ocorrida, geralmente, pela aplicao de recursos no No Circulante.

    APLICAO FINANCEIRA. Ato de emprestar dinheiro da empresa a instituies

    financeiras e ao governo, a fim de receber juros sobre o montante aplicado e de evitar a

    corroso inflacionria. As aplicaes mais comuns so: (a) Mercado Aberto, Overnight,

    aplicaes por um dia; Open Market, aplicaes por sete dias ou mais; (b) Letras de

    Cmbio; (c) Depsitos a Prazo Fixo; (d) Certificado de Depsito Bancrio - CDB; e (e)

    Bnus do Tesouro Nacional - BTN.

    APLICAES DE LIQUIDEZ IMEDIATA. Conta do Ativo Circulante que representa

  • a aplicao de recursos disponveis de curtssimo prazo no mercado financeiro. So

    consideradas como disponvel. A diferena entre o valor aplicado e o valor do resgate bruto

    receita financeira, tendo o tratamento do Imposto de Renda Retido na Fonte conforme a

    legislao vigente na data da operao.

    APLICAES TEMPORRIAS EM OURO. Forma de investimento temporrio,

    utilizado pela entidade para investir suas disponibilidades.

    APLICATION CONTROLS. Controles de aplicao, controles contbeis relativos ao

    processamento de tipos especficos de transaes em um ambiente computadorizado.

    APO Administrao Por Objetivo. Modelo de Gesto adotado por grandes empresas,

    nos Estados Unidos e Europa, em meados dos anos 1950 e que tem influenciado a

    Contabilidade por Responsabilidade desde ento.

    APORTE DE CAPITAL. o reforo de capital; aumento de capital; entrada de recursos.

    APPRAISAL COSTS. Custos de avaliao.

    APPROPRIATION. (1) Apropriao; (2) Distribuio.

    APROPRIAO. Termo bastante utilizado na Contabilidade de Custos que se refere

    distribuio dos custos diretos e indiretos aos produtos elaborados pela empresa.

    APR Administrao Por Resultado. Modelo de Gesto adotado por grandes empresas em

    meados dos anos 1960 e que tem influenciado a Contabilidade por Responsabilidade desde

    ento.

    APROPRIAO DO CUSTO. Termo geral que engloba (1) a apropriao direta dos

    custos a um objeto de custo e (2) o rateio dos custos indiretos ao objeto de custo.

    APROVAO DE CONTAS. Significa estar de acordo com os registros contbeis.

    Termo muito utilizado na Contabilidade Pblica, onde h necessidade de aprovao uma

    vez que os bens so pblicos.

    APT (1) Arbitrage Pricing Theory, uma teoria de formao de preos de equilbrio

    resultante de um modelo fatorial, usando diversificao e arbitragem. Mostra que o retorno

    esperado de qualquer ativo com risco uma combinao linear de vrios fatores. (2)

    Automatically Programmed Tool, uma linguagem de programa de computador usada para

    controlar mquinas numericamente controladas.

    APURAO DE RESULTADO. Processo pelo qual a cada exerccio social ou perodo

    contbil (que ser no mximo de 12 meses) a empresa apurar o resultado de suas

  • operaes.

    AQL Acceptable Quality Level Nvel de Qualidade Aceitvel

    AQUISIO DE IMVEIS. Despesa pblica do grupo de despesas de capital, inverses

    financeiras referente a aquisies de imveis, exceto aqueles necessrios realizao de

    obras.

    ARB. Sigla de Accounting Research Bulletin.

    ARBITRAGEM. (1) Ato de obter lucro com as diferenas de preo quando o mesmo

    ttulo, moeda ou commodity negociado por meio de transaes simultneas em dois ou

    mais mercados. (2) Compra de um ativo num mercado a um preo mais baixo, e venda

    simultnea de um ativo idntico a um preo mais alto. Isto feito sem qualquer custo ou

    risco.

    ARBITRAGEM DA TAXA DE JUROS. Tomada de emprstimo a uma taxa baixa

    e dao de emprstimo a uma taxa maior quando o risco de inadimplncia mantido

    constante.

    ARBITRAGEM DE LUCRO. Critrio para apurao do valor do imposto de renda, no

    qual arbitrado um valor para o lucro para que se possa ser realizada a tributao pelo

    imposto de renda. Normalmente utilizado quando a escrita no aceita pelo fisco.

    ARBITRAGEM TRIANGULAR. A realizao de negcios envolvendo trs mercados

    simultaneamente para obter um lucro por arbitragem.

    ARBITRAMENTO PATRIMONIAL. Significa estipular o valor de um bem, em geral,

    quando realizada uma integralizao de capital em bens, fundamentada em laudo pericial

    de avaliao.

    ARE Apurao do Resultado do Exerccio

    REA DE LUCRO. (1) Ver Centro de Lucro, (2) Centro de Resultado.

    ARITHMETIC MEAN. Mdia Aritmtica.

    ARMAZENAGEM. Wharehousing.

    ARMAZENAMENTO VIRTUAL. Tcnica de dividir programas em pequenas partes de

    tamanho fixo ou varivel com apenas uma pequena parte armazenada na memria principal

    de cada vez de forma que os programas possam ser usados de modo mais eficiente pelo

    computador.

    ARQUIVOS. (1) Uma coleo de registros do mesmo tipo para diferentes entidades ou

  • eventos. (2) Um conjunto ou grupo de registros do mesmo tipo, relacionados.

    ARRECADAO E RECOLHIMENTO. Estgio da receita pblica no qual, por

    meio da arrecadao, o agente pblico encarregado de receber a receita (delegacias de

    rendas, alfndegas, agncias bancrias etc.) recebe o objeto e produto do lanamento e o

    recolhimento o ato contnuo de transferncia do numerrio, dos valores arrecadados ao

    Tesouro Pblico.

    ARRENDAMENTO MERCANTIL. Ver Leasing.

    ARRENDAMENTO MERCANTIL A PAGAR. Conta do Passivo Circulante que

    registra as obrigaes da empresa geradas em funo de arrendamento mercantil de bens

    (leasing).

    ARRENDAMENTO (NA ATIVIDADE AGROPECURIA). Processo pelo qual, na

    atividade agropecuria, o proprietrio de terra aluga seu capital fundirio (dificilmente,

    aluga o capital de exerccio) por determinado perodo a um empresrio. Tem-se, assim,

    o que se chama de Sistema de Arrendamento. O arrendador recebe do arrendatrio uma

    retribuio certa, que o aluguel.

    ARRESTO DE DOCUMENTO. Apreenso de documentos feitos pelo auditor para

    verificar irregularidades.

    ARRESTO DE LIVROS. Apreenso de livros realizada pelo auditor para verificao de

    irregularidades.

    RVORES DE DECISO. Uma representao grfica de decises seqenciais

    alternativas e dos resultados possveis dessas decises.

    ASCII. Esquema de codificao de sete ou oito bits usados na transmisso de dados,

    em PCs e em alguns grandes computadores. Significa American Standard Code for

    Information Interchange (Cdigo Padronizado Americano para o Intercmbio de

    Informaes).

    ASQ American Society for Quality Associao americana para a qualidade, organizao

    sem fins lucrativos que desenvolve, promove e aplica tecnologias e informaes relativas

    qualidade em organizaes privadas, governamentais e educacionais.

    ASRS Automated Storage and Retrieval System Um sistema de manuseio de materiais

    baseado em computador para armazenar e recuperar peas e ferramentas.

    ASSEMBLIA GERAL. Reunio dos acionistas de uma empresa que, ao ser convocada,

  • tem poderes para decidir sobre todos os negcios relativos ao objeto da empresa e outros

    assuntos. Anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao trmino do exerccio social,

    h uma reunio dos acionistas, que se denomina Assemblia Geral Ordinria AGO.

    Quando houver necessidade de outra Assemblia Geral, ser denominada de Assemblia

    Geral Extraordinria AGE.

    ASSEMBLER. Programa que traduz a linguagem assembly para cdigo de mquina para

    que possa ser utilizada pelo computador.

    ASSETS. Ativo.

    ASSOCIADAS. Empresas que possuem vnculo societrio com outras empresas.

    ASSURANCE (OU ASSURANCE SERVICES). (1) Servios profissionais independentes

    (em geral auditores) que visam melhorar (garantir, assegurar) a qualidade das informaes

    para tomadores de decises. (2) Evidencia (verbal ou por escrito) que assegura que algo

    ir, ou no ir ocorrer, ocorreu ou no ocorreu.

    ATA. Resumo dos assuntos discutidos e deliberados nas assemblias que ser lavrado em

    livro prprio e publicado em jornais.

    ATIVIDADE. (1) Evento, tarefa ou unidade de trabalho com objetivo especfico. (2) Uma

    unidade bsica do trabalho desempenhada em uma organizao. Tambm pode ser definida

    como uma agregao de medidas dentro de uma organizao til para gestores para

    propsitos de planejamento, controle e tomadas de deciso. (3) Na Contabilidade Pblica,

    um instrumento de programao para alcanar os objetivos de um programa, envolvendo

    um conjunto de operaes que se realizam de modo contnuo e permanente, necessrias

    manuteno da ao do Governo. No sistema de Custeio Baseado em Atividade, define-

    se como um processo que combina, de forma adequada, pessoas, tecnologias, materiais,

    mtodos e seu ambiente, tendo como objetivo a produo de produtos ou servios.

    ATIVIDADE NORMAL. A taxa de atividade necessria para atender procura mdia

    num prazo suficientemente longo para englobar variaes sazonais e cclicas.

    ATIVIDADE OPERACIONAL. Objeto social da empresa a ser definido no contrato ou

    estatuto social de modo preciso e completo.

    ATIVIDADE PRIMRIA. Uma atividade que consumida por um produto ou um cliente

    (isto , um objeto de custo final).

    ATIVIDADES DE EXECUO. Atividades que definem os processos de uma

  • organizao.

    ATIVIDADE SECUNDRIA. Uma atividade que consumida por objetos de custo

    intermedirios tais como materiais e atividades primrias.

    ATIVIDADES DE FALHAS. Atividades desempenhadas por uma organizao ou os seus

    clientes em reao m qualidade.

    ATIVIDADES EM NVEL DE INSTALAO. Atividades que sustentam os processos

    de manufatura geral de uma fbrica.

    ATIVIDADES EM NVEL DE LOTES. Atividades desempenhadas toda vez em que um

    lote produzido.

    ATIVIDADES EM NVEL DE PRODUTO. Atividades desempenhadas que tornam

    possvel a produo dos vrios produtos de uma empresa.

    ATIVIDADES EM NVEL DE UNIDADES. Atividades que so desempenhadas cada

    vez que uma unidade produzida.

    ATIVIDADES ESTRUTURAIS. Atividades que determinam a estrutura econmica

    subjacente da organizao.

    ATIVIDADES OPERACIONAIS. Atividades do dia a dia desempenhadas como

    resultado da estrutura e dos processos escolhidos por uma organizao.

    ATIVIDADES QUE ADICIONAM VALOR. Atividades que so necessrias para atingir

    os objetivos corporativos e permanecer nos negcios.

    ATIVIDADES QUE NO ADICIONAM VALOR. Atividades que so desnecessrias,

    ou que so necessrias, porm ineficientes e improvveis.

    ATIVIDADES SEM VALOR AGREGADO. Operaes que incluem custos, mas que

    no agregam valo ao produto, como movimentao, estocagem e inspeo (estudos de

    gesto logstica mais recentes consideram que o valor de tempo e lugar adicionado por

    estas atividades ao negcio).

    ATIVO. Todos os bens e direitos de posse, controle ou propriedade da empresa,

    mensurveis monetariamente, que representam benefcios presentes ou futuros para a

    entidade. Tradicionalmente eram considerados os bens de propriedade da empresa, embora,

    atualmente, j se considera a posse, como o caso de leasing. Conforme a Lei n 6.404

    as contas do ativo sero dispostas em ordem decrescentes conforme o grau de liquidez dos

    elementos nelas registrados: (a) ativo circulante; (b) ativo realizvel a longo prazo; (c) ativo

  • permanente: (1) investimento; (2) imobilizado; e (3) diferido.

    ATIVO CIRCULANTE. Grupo de contas do Ativo de maior grau de liquidez. Conforme

    a Lei n 6.404/76, so as disponibilidades, os direitos realizveis no curso do exerccio

    social subseqente e as aplicaes de recursos em despesas do exerccio seguinte. Podendo

    ser entendido, tambm, como grupo do Ativo que representa as disponibilidades ou outros

    ativos normalmente identificados como os que se espera sejam transformados em dinheiro,

    vendidos ou consumidos durante o ciclo operacional normal da empresa.

    ATIVO DIFERIDO. Grupo do Ativo que representa as aplicaes de recursos em

    despesas que contribuiro para a formao do resultado de mais de um exerccio social,

    inclusive os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o perodo que anteceder

    o incio das operaes sociais. Os ativos diferidos caracterizam-se por serem ativos

    intangveis, que sero amortizados por apropriao s despesas operacionais, no perodo de

    tempo em que estiverem contribuindo para a formao do resultado da empresa.

    ATIVO IMOBILIZADO. Grupo do Ativo Permanente que representa bens que podem

    ser classificados, com relao sua natureza e aos tipos de apropriao de seus custos, da

    seguinte maneira: (a) Tangveis: (1) Bens componentes da planta, sujeitos a depreciao e

    Bens componentes da planta, no sujeitos a depreciao; (2) Recursos Naturais, sujeitos

    exausto. (b) Intangveis: (1) Normalmente sujeitos a amortizao; e (2) Normalmente, no

    sujeitos a amortizao. Conforme a Lei n 6.404, art. 179: So os direitos que tenham por

    objeto bens destinados manuteno das atividades da empresa e da empresa, ou exercidos

    com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial.

    ATIVO PERMANENTE. Grupo do Ativo, que rene bens e direitos que dificilmente

    sero transformados em dinheiro pela venda, so utilizados como meio de consecuo

    dos objetivos operacionais da empresa. So os ativos cuja caracterstica bsica no se

    destinarem a venda. Portanto, pode-se dizer que so itens com pouqussima liquidez para a

    empresa. Este grupo divide-se em: Investimento, Imobilizado e Diferido.

    ATIVO REALIZVEL A LONGO PRAZO. Segundo grupo do Ativo de menor grau

    de liquidez. Trata-se das contas que se transformaro em dinheiro mais lentamente.

    Neste item, so classificados os emprstimos ou adiantamentos concedidos s sociedades

    coligadas ou controladas, a diretores, acionistas, etc. Conforme a Lei n 6.404/76, de 15-

    12-1976 (Lei das S.A.), classificam-se nesse grupo os direitos realizveis aps o trmino

  • do exerccio seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou emprstimos

    a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da

    empresa, que no constiturem negcios usuais na explorao do objeto da empresa.

    ATIVOS. Custos no expirados.

    ATIVOS INTANGVEIS. Ativos cuja corporificao fsica irrelevante a seu valor.

    ATIVOS MONETRIOS. So contas cujos valores esto expressos em uma quantidade

    fixa de unidades monetrias que representam poder aquisitivo geral. Embora os preos

    dos bens e servios e, os direitos expressos em certo montante fixo em reais permaneam

    invariados, o poder aquisitivo ou a habilidade de convert-los em bens e servios alterada.

    Constituem ativos monetrios as disponibilidades e os direitos contratuais de receber

    um montante fixo de dinheiro no futuro, como contas e ttulos a receber; investimentos

    que rendam um valor fixo de juros ou dividendos e que sero resgatados em valor fixo

    no futuro, embora a data de resgate no precise ser especificada, como no caso de aes

    preferenciais.

    ATIVOS OPERACIONAIS. Aqueles ativos usados para gerar lucro operacional,

    consistindo normalmente de caixa, estoques, recebveis, terrenos, fbricas, e equipamentos.

    ATO Assemble-to-Order. Descreve uma empresa que produz, de maneira padronizada,

    mdulos opcionais conforme sua previso e rene uma combinao especfica ou pacote de

    mdulos aps receber o pedido do cliente.

    ATO ADMINISTRATIVO. Ato realizado pela administrao da empresa e que no altera

    o seu patrimnio.

    ATRIBUIO DE CUSTOS. O processo de associar custos de manufatura com unidades

    produzidas.

    ATRIBUTO. Caracterstica ou qualidade de uma determinada entidade, ou objeto fsico ou

    lgico.

    ATRIBUTOS DA ATIVIDADE. Itens de informaes financeiras e no financeiras que

    fornecem rtulos descritivos para atividades individuais.

    AT SIGTH. Vista.

    ATUALIZAO DO PATRIMNIO. realizada para transformar valores histricos

    do balano em valores atuais, feita segundo uma reavaliao, ou a preos correntes de

    mercado.

  • ATUALIZAO MONETRIA. (1) Subconta de Despesas Financeiras que registra

    todas as atualizaes monetrias (exceto prefixadas) sobre emprstimos e financiamentos

    sujeitos clusula de atualizao monetria. (2). Princpio Contbil onde os efeitos da

    alterao do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros

    contbeis atravs do ajustamento da expresso formal dos valores dos componentes

    patrimoniais. A atualizao monetria no representa nova avaliao, mas, to somente,

    o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicao de

    indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variao do poder aquisitivo da moeda

    nacional em um dado perodo.

    ATURIOS. Profissionais treinados em matemtica e em estatstica que recolhem e

    analisam dados e estimam as probabilidades de doenas, acidentes, e outros riscos do

    gnero.

    AUDIT. Auditoria.

    AUDITAGEM. Termo que se refere ao ato de realizar auditoria.

    AUDITING. Relativo Auditoria.

    AUDIT COMMITTEE. Comit de Auditoria, grupo de diretores no empregados pelo

    cliente que agem como um contato entre o auditor e a administrao do cliente.

    AUDIT HOOKS. Tcnica de auditoria concorrente que permite identificar indicios de

    fraude.

    AUDIT OPINION. Parecer de auditoria.

    AUDIT RISK. Veja Risco de Auditoria.

    AUDIT SAMPLING. Amostragem de Auditoria.

    AUDIT SCHEDULES. Veja Programa de Auditoria.

    AUDIT TRAIL. Meio utilizado pela auditoria para rastrear os eventos que foram agregados

    no saldo do razo geral.

    AUDITING AROUND THE COMPUTER. Auditoria em torno do computador, quando

    os exames de auditoria so realizados pela comparao dos resultados calculados

    manualmente com os processados pelo computador.

    AUDITING THROUGH THE COMPUTER. Auditoria atravs do computador, quando os

    exames de auditoria so realizados atravs da lgica e do processamento dos programas no

    sistema de computador do cliente.

  • AUDITOR EXTERNO. um profissional independente com firma prpria que se coloca

    disposio da empresa que deseja um exame imparcial de suas demonstraes financeiras.

    Profissional que realiza a auditoria externa. No caso de Sociedades Annimas de Capital

    Aberto o profissional contbil ter que ter registro na Comisso de Valores Mobilirios

    (CVM).

    AUDITORIA AMBIENTAL. Servios de auditoria, em geral internos, guiados pela

    orientao da srie ISO14000, que visam assegurar o cumprimento da legislao ambiental,

    definio de obrigaes a serem cumpridas, acompanhamento e controle dos custos de

    cumprimento das obrigaes, definio das responsabilidades gerenciais em relao ao

    ambiente.

    AUDITORIA DE GESTO. (1) Objetiva emitir opinio com vistas a certificar a

    regularidade das contas, verificar a execuo de contratos, convnios, acordos ou ajustes,

    a probidade na aplicao do dinheiro pblico e na guarda, ou administrao, de valores

    e outros bens pblicos. (2) Reviso, avaliao e/ou emisso de opinio de processos e

    resultados exercidos em linhas de negcios, produtos e servios no horizonte de tempo

    presente ou futuro.

    AUDITORIA EXTERNA. uma das atividades do contador (bacharel em Cincias

    Contbeis) que tem por objetivo, atravs do exame normal das demonstraes financeiras,

    expressar uma opinio sobre a sua propriedade e, assegurar que elas representem

    adequadamente a posio patrimonial e financeira, o resultado de suas operaes e as

    origens e aplicaes de recursos correspondentes aos perodos em exame, de acordo com os

    princpios fundamentais de contabilidade, aplicados com uniformidade durante os perodos.

    Tambm conhecida como Auditoria Independente.

    AUDITORIA INDEPENDENTE. Ver Auditoria Externa.

    AUDITORIA INTERNA. uma atividade que visa assessorar a administrao da

    empresa com informaes relativas ao cumprimento de todos os procedimentos internos

    e polticas da empresa, atravs da verificao dos sistemas contbeis e de controle interno

    observando se esto efetivamente sendo seguidos, e se todas as transaes realizadas esto

    refletidas contabilmente em concordncia com os critrios previamente definidos.

    AUDITOR INDEPENDENTE. Ver Auditor Externo.

    AUDITOR INTERNO. um empregado da empresa, que tem como objetivo verificar

  • dados contbeis, revisar o sistema contbil e de controle interno, aconselhar e auxiliar a

    administrao. Profissional que realiza a auditoria interna.

    AUMENTO DE CAPITAL. Investimento no capital social ampliando-o, sendo realizado

    atravs de integralizao por partes dos scios ou atravs de partes do lucro e reservas no

    distribudas.

    AUTARCHY. Autarquia.

    AUTARQUIA. o servio pblico, criado por lei, com personalidade de direito pblico

    interno, com patrimnio e receita prprios, para executar atividade tpica da administrao

    pblica, ou seja, atribuies estatais especficas. Principais caractersticas das autarquias:

    1) a sua criao feita por lei, mas a organizao e regulamentao se faz por decreto; 2) o

    patrimnio inicial da autarquia oriundo da entidade estatal a que se vincula, ou se forma

    a partir da execuo do oramento; 3) seus bens e rendas constituem patrimnio prprio;

    4) o oramento idntico ao das entidades estatais, obedecido o disposto nos arts. 107 a

    110 da Lei 4.320/64; 5) os atos de seus dirigentes equiparam-se aos atos administrativos e,

    portanto, sujeitos a mandado de segurana e a ao popular; servios e obras esto sujeitas

    s normas de licitao; 6) o pessoal sujeita-se a regime estatutrio prprio ou pode adotar

    o regime de funcionrios ou servidores pblicos; 7) est sujeita ao controle de vigilncia,

    orientao e correo que a entidade estatal a que estiver vinculada exercer sobre os atos e

    conduta dos dirigentes bem como ao controle financeiro, que se opera nos mesmos moldes

    da Administrao Direta, inclusive pelo Egrgio Tribunal de Contas; e 8) adquirirem

    os privilgios tributrios e prerrogativas dos entes estatais, alm de outros que forem

    conferidos na lei.

    AUTHORIZED CAPITAL OU REGISTERED CAPITAL OU LEGAL CAPITAL.

    Capital Autorizado.

    AUTOMAO DE DADOS-FONTE. Formas avanadas de tecnologia de entrada de

    dados que geram dados legveis pela mquina em seus prprios pontos de origem; inclui o

    reconhecimento de caracteres ticos, o reconhecimento de caracteres de tinta magntica,

    digitalizadores e entrada de voz.

    AUTOMAO DE ESCRITRIOS. Aplicao da tecnologia da informao para

    aumentar a produtividade dos trabalhadores da informao de escritrios.

    AUXLIO-NATALIDADE. Valor que o empregado ou empregada recebe da previdncia

  • social, por ocasio do nascimento de cada filho. Este valor recebido diretamente da

    previdncia social, mediante apresentao da certido de nascimento do filho.

    AVAILABLE. Disponvel.

    AVAILABLE ASSET. Ativo Disponvel.

    AVAL. Forma de garantia.

    AVALIAO (VALUATION). Em contabilidade pode ser vista com o conjunto de

    hipteses (norteadas pelos princpios contbeis) que determina o valor a ser atribudo a uma

    transao contbil.

    AVALIAO DE ESTOQUES. Ver Mtodos de Avaliao (Valorizao) de Estoques.

    AVALIAO DE ESTOQUES A VALORES DE ENTRADA. Processo pelo qual se

    atribui valor ao estoque. Alguns exemplos desse tipo de avaliao so: custo histrico;

    custo corrente de reposio; custo ou mercado, o que for o menor; custo-padro, etc.

    AVALIAO DE ESTOQUES A VALORES DE SADA. Processo pelo qual se

    atribui valor ao estoque. Existem trs tipos principais de avaliao a valores de sada

    para os estoques: (a) recebimento descontado de caixa; (b) preos de venda, e (c) valores

    realizveis lquidos.

    AVALIAO DE INVESTIMENTOS PELO MTODO DE CUSTO. Mtodo

    utilizado para avaliao de todos investimentos na forma de aes ou quotas que no sejam

    em coligadas ou em controladas, ou mesmo os feitos em tais empresas, porm no so

    significativos, ou seja, no relevantes, individualmente ou em seu conjunto. Mtodo esse

    que, os investimentos so registrados pelo custo de aquisio, deduzidos de proviso para

    perdas, e tais valores so corrigidos monetariamente.

    AVALIAO DO ATIVO DIFERIDO. De acordo com a Lei n 6.404, ser feita a

    avaliao do ativo diferido, pelo valor do capital aplicado (valor dos gastos realizados),

    deduzido o saldo das contas que registrem a sua amortizao.

    AVALIAO DO ATIVO IMOBILIZADO. Os elementos do Ativo Imobilizado

    so avaliados pelo custo de aquisio, deduzido dos saldos das respectivas contas de

    depreciao, amortizao ou exausto.

    AVALIAO DO CICLO DE VIDA. A identificao das conseqncias ambientais de

    um produto durante todo o ciclo de sua vida e depois a busca por oportunidades de obter

    melhorias ambientais.

  • AVALIAO DO CUSTO DO CICLO DE VIDA. A atribuio de custos e benefcios

    s conseqncias e melhorias ambientais.

    AVALIAO DOS ESTOQUES. Valor atribudo aos estoques, por meio dos seguintes

    critrios: (a) levando em conta o custo de aquisio (histrico): (1) sem considerar os

    efeitos da inflao; e (2) considerando os efeitos da inflao; (b) levando em conta o custo

    de reposio ou custo corrente: (1) sem considerar a inflao e (2) considerando a

    inflao; (c) levando em conta o preo de venda, ou preo de mercado. Cada um desses

    critrios pode ser subdividido em mtodos distintos de abordagem do assunto, como:

    (a) mtodo do custo especfico; (b) mtodo do custo mais recente; (c) mtodo PEPS, (d)

    mtodo UEPS; (e) mtodo do custo mdio ponderado; e (f) mtodo do custo mdio

    ponderado varivel. Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do

    comrcio da empresa, assim como matrias-primas, produtos em fabricao e bens em

    almoxarifado, sero avaliados pelo custo de aquisio ou produo, deduzido de proviso

    para ajusta-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. A base elementar da avaliao

    (contabilizao) dos estoques o custo original.

    AVALIAO E MENSURAO DE ATIVOS. Processo que consiste em traduzir

    os potenciais de servios em reais (quantia de moeda) equivalentes. Conceitualmente, a

    medida de valor de um ativo a soma dos preos futuros de mercado dos fluxos de servios

    a serem obtidos, descontados pela probabilidade de ocorrncia e pelo fator juro, a seus

    valores atuais. Verifica-se que, no mago de todas as teorias para a mensurao de ativos,

    encontra-se a vontade de que a avaliao represente a melhor quantificao possvel dos

    potenciais de servios que o ativo apresenta para a entidade.

    AVERAGE BALANCE. Saldo Mdio.

    AVERAGE COST. Custo Mdio.

    AVERSO AO RISCO. Uma medida da disposio de pagar que algum tem para reduzir

    sua exposio ao risco.

    AVIAMENTO. Mais conhecido como fundo de comrcio ou goodwill. o valor

    intangvel da empresa. Ver Goodwill.

    AXIOMA CONTBIL. So proposies que so adotadas como indiscutveis, no

    necessitando de prova.

    AZIENDA. So entidades que tm um objetivo que est ligado aos objetivos da sociedade.

  • Este um termo italiano que nos nossos dias muito pouco utilizado. Alguns substituem

    este termo por empresa, entidade etc.

  • BBACEN. Sigla do Banco Central do Brasil.

    BACKFLUSH. (1) Custeio retrocedido; (2) Mtodo de Custeio que registra os custos

    aps o trmino da produo. Tambm conhecido como custeio diferido ou custeio ps-

    determinado.

    BACK ORDER. Pedido gerado quando a demanda do produto excede seu suprimento. Este

    pedido preenchido quando o prximo item torna-se disponvel.

    BACKUP. Processo de efetuar cpia de segurana de um disco para outro, de um arquivo

    ou conjunto de arquivos.

    BAILOUT PAYBACK - Perodo de retorno assegurado devido a possibilidade de

    abandonar o projeto, vendendo-o no Mercado sem uma perda significativa

    BAIXA. Ato de excluso. Tirar do Ativo, por exemplo, itens vendidos. Ver

    Desincorporao.

    BALANA COMERCIAL. Diferena lquida observada durante um perodo

    determinado, entre o valor das importaes e exportaes de um pas.

    BALANCE. Saldo.

    BALANCE OF PAYMENTS. Balano de Pagamentos.

    BALANCE OF TRADE. Balana Comercial.

    BALANCE SHEET. Balano Patrimonial.

    BALANCED SCORECARD Painel de Indicadores Estratgicos, um mtodo de avaliar

    o desempenho de uma empresa por meio de quatro perspectiva: 1) financeira, 2) processos

    internos, 3) clientes e 4) aprendizagem e crescimento.

    BALANCETE DE VERIFICAO. Pea contbil em que so relacionadas todas as

    contas do ativo, do passivo e patrimnio lquido e as contas de resultado. composto por

    duas colunas: uma de dbito e outra de crdito, podendo ser explicativo em vrias colunas.

    BALANO. Termo que se origina de balana; igual, equilbrio nos dois lados (deve-se

    pensar, evidentemente, em balana de dois pratos).

    BALANO DE PAGAMENTOS. Mtodo atravs do qual se registram todas as

  • transaes econmicas de um pas com o resto do mundo durante um determinado perodo.

    Usa-se o mtodo de partidas dobradas e no pode haver supervit ou dficit neste balano.

    O balano de pagamentos geralmente dividido em trs contas corrente, capital e

    ouro, que podem apresentar supervit ou dficit. A conta corrente cobre a importao e

    exportao de bens e servios; a conta de capital cobre os movimentos dos investimentos; e

    a conta de ouro cobre a movimentao como esse ativo. O saldo do balano de pagamentos

    ajuda um pas a avaliar seus pontos fortes e fracos em termos de competitividade e a prever

    a fora de sua moeda.

    BALANO FINANCEIRO. Consiste na demonstrao das receitas e das despesas

    oramentrias, bem como dos recebimentos e dos pagamentos de natureza extra-

    oramentria, conjugados com os saldos em espcie provenientes do exerccio anterior, e os

    que se transferem para o exerccio seguinte.

    BALANO ORAMENTRIO. Demonstrar as receitas previstas e despesas fixadas em

    confronto com as realizadas.

    BALANO PATRIMONIAL. Demonstrao contbil fundamental constituda de duas

    partes: a coluna do lado direito, denominada Passivo e Patrimnio Lquido; a coluna do

    lado esquerdo, denominada Ativo. Conforme a Lei n 6.404/76, no balano, as contas sero

    classificadas segundo os elementos do patrimnio que registrem, e agrupadas de modo a

    facilitar o conhecimento e a anlise da situao da empresa. Antigamente era conhecido

    como Balano Geral.

    BALANOS COMBINADOS. Ato de reunir em um nico relatrio as demonstraes

    financeiras das filiais com a matriz. No momento da combinao, sero eliminadas as

    contas de demonstrao semelhantes entre matriz e filiais, como a conta Matriz - Conta

    Corrente versus Filial - Conta Corrente.

    BALANO SOCIAL. um relatrio que contm dados, os quais permitem identificar

    o perfil da atuao social da empresa durante o ano, a qualidade de suas relaes com os

    empregados, a participao dos empregados nos resultados econmicos da empresa e as

    possibilidades de desenvolvimento pessoal, bem como a forma de sua interao com a

    comunidade e sua relao com o meio ambiente.

    BANCO DE CONHECIMENTOS EXTERNO. Banco de conhecimentos externo

    organizao, como bibliotecas de artigos, colees de descobertas cientficas ou legais, e

  • que tem vnculos com outros profissionais de universidades ou outras organizaes.

    BANCO DE CONHECIMENTOS. Modelo do conhecimento humano utilizado pelos

    sistemas de inteligncia artificial; compes-se de regras, redes semnticas ou estruturas.

    BANCO DE DADOS. Grupo de arquivos relacionados; mais especificamente, uma

    coleo de dados organizados para parecerem estar em um s local de modo que possam

    ser acessados e utilizados em muitas aplicaes diferentes.

    BANCO DE DADOS DE HIPERMDIA. Banco de dados organizado para armazenar

    texto, imagens, udio ou vdeo, como ns que podem ser interligados em qualquer padro

    estabelecido pelo usurio.

    BANCO DE DADOS DISTRIBUDO. Banco de dados completo ou partes de um banco

    de dados que so mantidos em mais de um local.

    BANCO DE DADOS DO CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADE. Os conjuntos de

    dados coletados que so organizados e inter-relacionados para o uso por um sistema de

    informaes de custeio baseado em atividade da organizao.

    BANCO DE DADOS ORIENTADO A OBJETO. Banco de dados que armazena dados e

    instrues de processamento como objetos que podem ser automaticamente recuperados e

    armazenados.

    BANCO DE DADOS PARTICIONADO. Banco de dados subdividido de modo que

    cada localizao disponha apenas da parte do banco de dados que atende suas necessidades

    locais.

    BANCO DE DADOS REPLICADO. Um banco de dados central que duplicado em

    todas as outras localizaes.

    BANCO DE MODELOS. Ferramentas analticas usadas por um sistema de informao.

    Em um sistema de apoio deciso, o banco de modelos inclui ferramentas muito

    sofisticadas como planilhas eletrnicas, anlise estatstica e simulao.

    BANCOS. Conta do Ativo Circulante que representa o dinheiro disponvel da empresa

    depositado em conta da empresa em uma instituio bancria. conhecido como Bancos

    Conta Movimento para pessoa jurdica.

    BANK. Banco.

    BANK DEPOSITS. Depsitos bancrios.

    BANK TRANSFER. Transferncia bancria.

  • BANKING SYSTEM. Sistema bancrio.

    BANKRUPTCY. Falncia. Insolvncia.

    BANKRUPTCY TRUSTEE. Pessoa designada judicialmente para representar os credores

    de uma empresa em falncia.

    BAR CODING. Cdigo de Barras.

    BASE PERIOD. Perodo Base.

    BASE YEAR. Ano-base.

    BASIC. uma Linguagem de Programao. caracterizada por ser extremamente fcil de

    se aprender e utilizar, no significando isto perda de seu potencial de soluo de problemas.

    BATCH-LEVEL ACTIVITIES Atividades em nvel de Lotes de produo

    BATCH-LEVEL COST Custos em nvel de Lotes de produo

    BASIC PRECISION. Preciso bsica.

    BATCH PROCESS. Processo em Lote.

    BATCH PRODUCTION. Produo em Lote.

    BBF. Sigla da Bolsa Brasileira de Futuro.

    BEAR Tendncia baixista nos preos de aes

    BENCHMARKING (NVEIS DE REFERNCIA). (1) Uso das melhores prticas como

    o padro para avaliar o desempenho da atividade. (2) Nvel de Referncia; (3) Processo

    para comparao de indicadores de desempenho. (4) Processo contnuo de mensurao de

    produtos, servios ou atividades em relao aos nveis timos de desempenho.

    BENCHMARKS. (1) Melhor indicador de desempenho, quantidade ou qualidade. (2) Nvel

    de referncia em relao ao qual podem ser feitas comparaes.

    BENS. Entende-se por bens as coisas teis capazes de satisfazer s necessidades das

    pessoas e das empresas. Se eles tm forma fsica, so palpveis, denominam-se bens

    tangveis: veculos, imveis, estoques de mercadorias, dinheiro, mveis e utenslios

    (mveis de escritrio), ferramentas etc. Os bens incorpreos, isto , no palpveis, no

    constitudos de matria, denominam-se bens intangveis. As marcas que constituem

    um bem significativo para as empresas e as patentes de inveno so exemplos de bens

    intangveis.

    BENS EM OPERAO. So todos os bens j em utilizao na gerao da atividade

    objeto da sociedade.

  • BENS EM USO NA FASE DA IMPLANTAO. Conta do Ativo Permanente

    que registra os bens em uso durante a fase pr-operacional da empresa relativos ao

    desenvolvimento do projeto; como: as instalaes do escritrio administrativo do projeto,

    bens mveis e utenslios, veculos e outros.

    BENS PBLICOS. Bens do domnio pblico pertencentes Unio, aos Estados, ou aos

    Municpios. Classificam-se em: (a) de uso comum do povo, (b) os de uso especial, (c) os

    dominicais.

    BENS PBLICOS - DE USO COMUM DO POVO. Mares, rios, estradas, ruas e praas.

    BENS PBLICOS - DE USO ESPECIAL. Edifcios ou terrenos aplicados a servio ou

    estabelecimento federal, estadual ou municipal.

    BENS PBLICOS - DOMINICAIS. Constituem o patrimnio das entidades pblicas

    classificveis como Disponvel, Bens Mveis, Bens Imveis ou de Natureza Industrial.

    BEST PRACTICE Melhores prticas, designado a mtodos e tcnicas inovadoras que

    contribuem para um desempenho superior de uma organizao, geralmente observado em

    organizaes similares.

    BETA. Uma medida do risco relacionado ao mercado do ttulo, mostrando quanto a taxa de

    retorno do ttulo tende a mudar quando o retorno na carteira de mercado muda; risco como

    uma medida do CAPM.

    BETTERMENT - Melhoria

    BID. (1) Sigla do Banco Interamericano de Desenvolvimento; (2) Em ingls significa

    oferta ou licitao.

    BILL. Conta. Fatura. Nota, Ttulo bancrio.

    BILL OF ACTIVITY. Lista de Atividades que identifica as atividades dentro de um

    processo, classificando-as em atividades que agregam valor ou no.

    BILL OF LADING (B/L). Conhecimento de embarque, documento de transporte e de

    posse da mercadoria embarcada.

    BIPS Billions of Instructions Per Second Bilhes de Informaes Por Segundo

    BIT. a forma abreviada de Binary Digit, ou dgito binrio. a menor unidade do dado,

    fsica e/ou sua representao lgica, em um computador digital.

    BLACK CASH. Caixa Dois.

    BLACK MARKET. Mercado ilegal ou Paralelo. Refere-se a qualquer transao que viole as

  • leis governamentais de comrcio.

    BLANK CONFIRMATION REQUEST. Uma forma de confirmao de contas a receber

    que omite o saldo devido por um cliente particular e pede ao cliente que o fornea, esta

    a forma mais confivel de confirmao, mas o esforo extensivo exigido do cliente

    freqentemente resulta em um nmero alto de no-respondentes.

    BLUE CHIP STOCK. So aes de primeira linha, pertencentes a empresas de grande

    porte, tradicionais no mercado, com alta liquidez, que oferecem aos investidores segurana.

    um retorno confivel.

    BM&F. Sigla da Bolsa de Mercadorias & Futuros.

    BNDES. Sigla do Banco Nacional de Desenvolvimento Social.

    BOARD. Junta, Conselho, Quadro.

    BOARD OF DIRECTORS MINUTES. Ata dos assuntos discutidos nas reunies do

    Conselho de Diretores.

    BOK Body of Knowledge. A agregao de conhecimento prescrita em uma rea particular

    em que espera-se que um indivduo tenha domnio para ser considerado ou certificado

    como um praticante.

    BOLSA. Associao de membros, sem finalidades lucrativas, organizada para proporcionar

    as facilidades necessrias para a realizao de negcios e, basicamente, proporciona um

    local para centralizar a realizao do prego.

    BOLSAS DE VALORES. So associaes civis, sem fins lucrativos, com o objetivo

    de manter local adequado para as negociaes (preges) envolvendo ttulos e valores

    mobilirios. As diversas operaes so fiscalizadas e organizadas por seus membros e pelas

    autoridades monetrias.

    BOM BILL OF MATERIAL (ESTRUTURA DE PRODUTOS). Lista de materiais

    diretos necessrios para produo de um determinado produto.

    BOND. Ttulo de dvida. Obrigao. Ttulo de uma corporao do governo que representa

    para o comprador (bond holder) um direito de receber uma quantia fixa aps um

    determinado perodo.

    BNUS. Bonificao, Gratificao.

    BOOK ENTRY. Lanamento nos livros contbeis. Registros.

    BOOKKEEPER. Escriturador Contbil.

  • BOOKKEEPING. Escriturao Contbil.

    BOOKMARK (MARCADOR). Ferramenta de navegao da web para manter listas

    pessoais dos sites favoritos e seus endereos.

    BOOKS OF ACCOUNT. Livros contbeis (no Reino Unido).

    BOOK VALUE. Valor Contbil.

    BORDER. Formulrio impresso que relaciona ttulos que sero levados ao banco para

    cobrana, desconto ou cauo.

    BORRADOR. Ver Livro Borrador.

    BORRO. Ver Livro Borro.

    BORROWINGS. Emprstimos tomados, Financiamentos. Total de dvidas de uma empresa

    perante a instituies bancrias no curto e longo prazo.

    BOTTLENECK. Gargalo de produo. Uma operao cujo trabalho exigido maior que

    sua capacidade.

    BOVERJ. Sigla de Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

    BOVESPA. Sigla de Bolsa de Valores de So Paulo.

    BPR Business process reengineering Re-engenharia de processos negociais, uma

    concentrao de melhorias de processos empresariais com objetivo de alcanar resultados

    mais satisfatrios.

    BPS Bits Per Second. Uma unidade de medida que descreve o nmero de bits de

    transmisso eletrnica de dados em um segundo.

    BRANCH. Filial. Sucursal.

    BREAK-EVEN-POINT. Ver Ponto de Equilbrio.

    BROWSERS DA WEB. Software com interface grfica com o usurio que pode acessar e

    exibir pginas da web.

    BTN. Sigla de Bnus do Tesouro Nacional.

    B-TO-B Business-To-Business (B2B) Empresa-Para-Empresa - Negcios realizados

    entre empresa,

    B-TO-C Business-To-Consumer (B2C) Empresa-Para-Consumidor Negcios entre

    empresas e consumidores

    Btu British Thermal Unit quantidade de calor exigida para elevar ou reduzir a

    temperatura, por exemplo capacidade de um condicionador de ar utilizada na produo ou

  • escritrios para propsitos de rastreamento de custos de capacidade.

    BUDGET. Oramento.

    BUDGET VARIANCE Variao oramentria

    BUDGETED OVERHEAD COSTS Custos indiretos de fabricao orados

    BUFFER STOCK. Estoque de Segurana.

    BULL Tendncia altista dos preos de bolsa de valores.

    BUILDINGS. Edifcios, Prdios.

    BUSCA E APREENSO. Diante de um processo administrativo, por exemplo, quando h

    necessidade de comprovar documentos procura-se apreender livros e/ou documentos.

    BUSINESS. Empresa. Negcio.

    BUSINESS COMBINATION Combinao de Empresas, aglomerado de empresas para

    as quais se realiza uma espcie de consolidao de balano.

    BUSINESS LOGISTICS. Logstica empresarial.

    BUSINESS PROCESS REENGINEERING. Reengenharia do processo empresarial.

    BY LAW (PELA LEI). Contrato social, estatuto. As regras adotadas pelas quais os

    acionistas e dirigentes da empresa especificam os mtodos gerais para conduzir as funes

    da organizao.

    BYPRODUCT. (1) Co-produto; (2) Subproduto; (3) Produto Conjunto.

    BYTE. igual a um conjunto de BIT. uma unidade de medida que representa uma

    posio cujo contedo pode ser um algarismo, uma letra, um cdigo. Um byte representa o

    espao ocupado por um caractere. Sua abreviatura b.

  • CCAAT Computer-Assisted Audit Techniques. Ferramentas e tcnicas usadas pelos

    auditores para fazer uma Auditoria Atravs do Computador. Veja Auditing Through The

    Computer.