dicas idosos

9
Ficha de factos : Prevenção de Quedas nos Idosos . Segurança nos Idosos – Lesões Acidentais 75 th -100 th EU percentile 50 th -74 th EU percentile 25 th -49 th EU percentile 0 th -24 th EU percentile Countries with less than 1,000,000 inhabitants Ce nte r for Resea rch a nd Pr eve ntion of Injuries-CERE PR I Dep artme nt o f Hygiene, E pide miolog y and Med ical Statis tics, S cho ol of Me dicine, Ath ens U nivers ity M. Asias 75 S tre et , 115 27 Athe ns-GRE E CE tel: +30 210 7462187, fax: +30 7462105 eunese@med .uoa.gr;w ww.euroipn.or g/ cerepri T ranslate d b y Prof. Co nstanç a Paúl , Univers ity of Porto, Ins titute o f Biome dica l S cienc es Abel Salazar, Portuga l ISBN: 978-960-89383-4-2 Lesões Acidentais nos Idosos  As quedas são a principal causa de lesão entre os idosos, seguida de: - Acidentes de viação - Quei maduras e i ncên dios - Afogamentos - Envenenamento Boas práticas baseadas na evidência mostram que é possível reduzir as lesões nos idosos em 38 % através de métodos com custos eficazes. A redução de lesões pode melhorar a qualidade de vida e reduzir os gastos dos serviços de saúde devido a lesões nesta faixa etária. co nv i t e às pe sso as idos as para uma v i da melhor e mais segura” Factos Todas as lesões Os cidadãos seniores da UE-27 e na EEA contabilizam um total de cerca de 105000 casos de lesões fatais por ano, dos quais 85000 são catalogados como não intencionais e 20000 como intencionais 1-3 Na UE-27 existe uma variação muito grande na ocorrência de mortes por lesão nos idosos. A Hungria tem a taxa de mortalidade mais elevada seguida da República Checa, França, Finlândia e Dinamarca. Pelo contrário, a Bulgária, Grécia, Espanha, Reino Unido e Alemanha têm as taxas mais baixas 2 As mortes por lesão são apenas a ponta do iceberg. Na UE diariamente 15000 idosos sofrem uma lesão suficientemente grave para terem de procurar cuidados médicos, destes, 5500 vão para hospitais e 275 acabam por morrer, e ainda centenas nunca regressam a casa por necessitarem de ir para um lar. A proporção de idosos na UE está a aumentar, o que terá um efeito imediato no impacto das lesões nesta faixa etária. 1  Quedas Na UE-27 ocorrem perto de 40.000 mortes de idosos devido a quedas 4,5 Os idosos com mais de 80 anos têm uma taxa de mortalidade devido a quedas 6 vezes mais alta do que os idosos entre os 65 e os 79 anos. Isto acontece por caírem mais vezes mas também por serem mais frágeis 4 A variação da taxa de mortalidade devido a quedas na UE-27 é a mais elevada comparada com outros tipos de lesões. A Bulgária, Espanha e Grécia têm as taxas mais baixas (< 15) e a Hungria, Republica Checa e Finlândia têm as taxas mais altas (> 100). Esta di screpância demonstra o elevado potencial para a prevenção. As lesões nos idosos geram elevados custos para a Saúde. Um dos principais custos dos hospitais prende-se com fracturas especialmente fracturas da anca. 6 A vasta maioria dos países da UE-27 e EEA parecem estar a assistir a uma redução nas taxas de mortalidade por afogamento na última década (4%) 7,8 Distribuição geográfica das taxas de m ortalidade por afogamento nos idosos na UE-27 e EEA 2 Fonte: Base de dados da OMS sobre mortalidade, média dos últimos 3 anos disponíveis para cada país (circa 2002-2004) ajustado por CEREPRI

Upload: flavia-viana-viana

Post on 08-Apr-2018

243 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: dicas idosos

8/6/2019 dicas idosos

http://slidepdf.com/reader/full/dicas-idosos 1/8

Ficha de factos: Prevenção de Quedas nos Idosos

Segurança nos Idosos – Lesões Acidentais

75th-100th EU percentile50th-74th EU percentile

25th-49th EU percentile

0th-24th EU percentileCountries with less than1,000,000 inhabitants

Ce nte r for Resea rch a nd Preve ntion of Injuries-CEREPRI

Dep artme nt o f Hygiene, Epide miolog y and Med ical Statistics, Scho ol of Me dicine, Ath ens University

M. Asias 75 Street , 115 27 Athe ns-GREECE

tel: +30 210 7462187, fax: +30 7462105

eunese@med .uoa.gr; w ww.euroipn.org/ cerepri

Translate d b y Prof. Co nstanç a Paúl , University of Porto,

Institute o f Biome dica l Scienc es Abel Salazar, Portuga l

ISBN: 978-960-89383-4-2

Lesões Acidentaisnos Idosos

As quedas são a principalcausa de lesão entre osidosos, seguida de:

- Acidentes de viação- Queimaduras e incêndios- Afogamentos- Envenenamento

Boas práticas baseadasna evidência mostramque é possível reduzir aslesões nos idosos em 38% através de métodoscom custos eficazes. Aredução de lesões podemelhorar a qualidade devida e reduzir os gastosdos serviços de saúdedevido a lesões nestafaixa etária.

“conv i t e às pessoas

dosas para uma v ida

Factos

Todas as lesõesOs cidadãos seniores da UE-27 e na EEA contabilizam um total de cerca de 105000 casos de

lesões fatais por ano, dos quais 85000 são catalogados como não intencionais e 20000 comointencionais1-3

Na UE-27 existe uma variação muito grande na ocorrência de mortes por lesão nos idosos. AHungria tem a taxa de mortalidade mais elevada seguida da República Checa, França,Finlândia e Dinamarca. Pelo contrário, a Bulgária, Grécia, Espanha, Reino Unido e Alemanhatêm as taxas mais baixas2

As mortes por lesão são apenas a ponta do iceberg. Na UE diariamente 15000 idosos sofremuma lesão suficientemente grave para terem de procurar cuidados médicos, destes, 5500 vãopara hospitais e 275 acabam por morrer, e ainda centenas nunca regressam a casa por necessitarem de ir para um lar.

A proporção de idosos na UE está a aumentar, o que terá um efeito imediato no impacto daslesões nesta faixa etária.

QuedasNa UE-27 ocorrem perto de 40.000 mortes de idosos devido a quedas4,5

Os idosos com mais de 80 anos têm uma taxa de mortalidade devido a quedas 6 vezes maisalta do que os idosos entre os 65 e os 79 anos. Isto acontece por caírem mais vezes mastambém por serem mais frágeis4

A variação da taxa de mortalidade devido a quedas na UE-27 é a mais elevada comparadacom outros tipos de lesões. A Bulgária, Espanha e Grécia têm as taxas mais baixas (< 15) e aHungria, Republica Checa e Finlândia têm as taxas mais altas (> 100). Esta discrepânciademonstra o elevado potencial para a prevenção.

As lesões nos idosos geram elevados custos para a Saúde. Um dos principais custos doshospitais prende-se com fracturas especialmente fracturas da anca.6

A vasta maioria dos países da UE-27 e EEA parecem estar a assistir a uma redução nastaxas de mortalidade por afogamento na última década (4%)7,8

Distribuição geográfica das taxas de m ortalidade por afogamento nos idosos na UE-27 e EEA2

Fonte: Base de dados da OMS sobre mortalidade, média dos últimos 3 anos disponíveis para cada país (circa 2002-2004)ajustado por CEREPRI

Page 2: dicas idosos

8/6/2019 dicas idosos

http://slidepdf.com/reader/full/dicas-idosos 2/8

Todos os anos 1 em cada 10 idosos são tratados por ummédico devido a uma lesão, o que totaliza 8 milhões delesões na UE-27 e EEA2

As quedas são a principal causa de lesões nos idosos;4,9,10

Em vários países da EU as quedas representam ~75% detodos os doentes que necessitam de cuidados médicos2

Os adultos mais velhos são hospitalizados por lesõesrelacionadas com quedas, 5 vezes mais do que por lesõesde qualquer outro tipo

11

Idade é um grande factor de risco para lesões por queda.30% das pessoas com mais de 65 anos e 50% daquelescom mais de 80 anos caem todos os anos12

Os adultos mais velhos que caem uma vez têm umaprobabilidade 2 ou 3 vezes superior de cair outra vezdurante o ano seguinte12

Para mulheres com mais de 55 anos e homens com mais de65 anos, a mortalidade específica da idade e as taxas deadmissão em hospitais por lesão aumentamexponencialmente com a idade. > 1/3 das mulheres sofre de

uma ou mais fracturas devidas à osteoporose na sua vida, amaioria causada por uma queda13 

As quedas têm vários componentes causais incluindo o estadada osteoporose relacionado com condições climáticas enutricionais, qualidade da residência e padrões de mobilidade3

~25% das pessoas que sofrem quedas sofrem lesões quereduzem a mobilidade e independência e que aumentam orisco de morte prematura. As taxas de quedas entre osresidentes de instituições são muito mais altas do que osque residem na comunidade12,14,15

~50% das quedas dos idosos ocorrem dentro da sua própria casa16

Distribuição de lesões por queda nos idosos por local6

Fonte: Base de dados de Lesões na Áustria, Dinamarca, França (~2003) e Grécia (1996-2003); apresentados no Portal de Estatísticas de lesões CEREPRI

Indicadores proporcionais:Local da Queda

 Áustria Dinamarka França GréciaN % N % N % N %

Dentro de casa 640 46,2 6943 37,1 6102 54,8 12336 40.2Quarto  246 17,8 3930 21 1524 13,7 3770 12.3  

Cozinha  110 7,9 252 1,3 286 2,6 2053 6.7  

Casas de banho  86 6,2 873 4,7 289 2,6 1480 4.8  

Outros dentro de casa  198 14,3 1888 10,1 4003 35,9 5033 16.4  

 À volta da casa 159 11,5 4132 22,1 678 6,1 7661 25.0Rua, pavimento 286 20,6 3286 17,6 1647 14,8 6652 21.7

 Área de quinta(cultivo/ animais) 5 0,4 4 0 9 0,1 778 2.5Hospital ou lar 117 8,5 2597 13,9 - - 868 2.8

Zonas comerciais ou serviços 33 2,4 379 2 1091 9,8 920 3.0Outros ou não especificado 144 0,4 1360 7,3 1598 14,4 1479 4.8Total 1384 100 18701 100 11125 100 30694 100.0

165,5120.2

97.193.9

85.179.5

72.968.8

59.357.8

56.751.3

46.341.9

39.337.3

33.432.2

29.327.5

25.923.223.222.9

17.313.613.5

8.6

0 50 100 150 200

HungaryCzech

FinlandMalta*

SloveniaNorway*

ItalyDenmark*

PolandBelgium Austria

LatviaIreland

LuxembouGermany*

France*Lithuania

NetherlanSlovakia

Portugal*EstoniaIceland

UK*Sweden*Romania

GreeceSpain*

Bulgaria

Fonte: Base de dados da OMS sobre mortalidade, média dos últimos 3 anos disponíveis para cada país (circa 2002-2004)ajustado por CEREPRI

Taxas de mortalidade ajustada pela idade para mortes por quedas por 100 000 idosos na UE-273

(dados para o Chipre e Liechtenstein não disponíveis)

Page 3: dicas idosos

8/6/2019 dicas idosos

http://slidepdf.com/reader/full/dicas-idosos 3/8

FACTORES DE RISCO PARA QUEDASNOS IDOSOS

Os factores de risco para quedas podem ser divididos em três

categorias: factores intrínsecos (ou individuais), factoresextrínsecos (ou ambientais) e exposição ao risco12

Factores de risco intrínsecos

Historial de quedas

Idade

Sexo feminino

Viver sozinho

Medicação psicotrópica

Tomar vários medicamentos (mais de quatro)

Doenças crónicas

obstrução pulmonar crónica

depressão e

artroses

Mobilidade reduzida e balanço

Medo de cair 

Deficiências nutricionais

Falta de vitamina D

Dificuldades cognitivas, demência

Visão reduzida (cataratas, glaucoma, etc.)

Problemas com os pés (joanetes deformidades dos dedos, úlceras, etc.)

Historial de enfartes, doença de Parkinson

Infecções graves/doença (infecções urinárias, gripe, etc)

Factores de risco extrínsecos

Riscos ambientais (fraca iluminação, pisos escorregadios,superfícies irregulares)

Calçado e vestuário não apropriado

Bengalas ou andarilhos não apropriados

Quedas ao entrar e sair de autocarros, solavancos nos autocarros ecomboios como peão ou condutor; quedas de bancos, cadeiras,cama, escadotes, telhados, árvores, etc; usar ferramentas, etc.

Exposição ao risco

Alguns estudos sugerem que são as pessoas mais activas e asmais inactivas que correm maiores riscos de quedas

Certas actividades parecem potenciar o risco de quedas, por aumentar a exposição a situações de risco ambiental (pisosescorregadios e/ou irregulares, áreas atulhadas, pavimentos

degradados), exaustão ou práticas incorrectas em sessões deexercício

RESULTADO

Cada vez mais pessoas estão a viver para lá dos 80 e 90anos. No entanto os mais velhos especialmente os idosos

mais fracos são mais vulneráveis a lesões por quedaparticularmente dentro e à volta de casa. As consequênciasde uma lesão por queda acidental podem reduzir significativamente a qualidade de vida de um idoso.17

Além da possibilidade de morte, os idosos podem ficar comincapacidade permanente e/ou ter um longo e dispendiosoprocesso de reabilitação. Podem também necessitar do apoio eintervenção de vários serviços públicos como assistênciamédica, protecção social, alojamento, educação e reabilitação1

As lesões são uma das grandes causas de incapacidades alongo prazo que têm um impacto profundo nas vidas dosfamiliares ou dos cuidadores1

Os custos per capita  (os custos absolutos divididos pelonúmero de habitantes do país) são o produto da incidênciade lesões e o custo médio por doente vítima de lesão. Estevalor aumenta exponencialmente nas faixas etárias maisvelhas devido à maior incidência de quedas e elevadoscustos por doente.6

As mulheres apesar de contabilizarem apenas 45% do total delesões por queda elas contabilizam 59% dos custos. Istoverifica-se principalmente porque as lesões sofridas por mulheres mais velhas requerem um elevado nível de cuidados.6

Distribuição de lesões por queda nos idosos por consequên cia

16

Fonte: Base de dados de Lesões na Áustria, Dinamarca, França(~2003) e Grécia (1996-2003); apresentados no Portal deEstatísticas de lesões CEREPRI12

Recomendações

As lesões nos idosos geram elevados custos e deveriam ser uma prioridade em política do sistema público de saúde emtoda a Europa.

Os principais custos nos hospitais em toda a Europa sãofracturas da anca, fracturas do joelho/canela, lesões

superficiais e feridas abertas e lesões no crânio/ cérebro. Ascausas e possíveis intervenções deste tipo de lesão devemportanto ser mais investigados24

Outcome Áustria Dinamarka França Grécia

% % % %Examinados 0,1 12,1 2,3 6,0Tratados 2,8 23,4 22,6 22,6Tratados e seguidos 56,3 34,8 36,8 45,6Hospitalizados 40,8 29,7 35,5 25,5Felecidos 0 0 0,5 0,3Não especificados 0 0 2,3 0Total 100 100 100 100

Tempo mediano deestadia

8 dias 6 dias 6 dias 12 dias

Page 4: dicas idosos

8/6/2019 dicas idosos

http://slidepdf.com/reader/full/dicas-idosos 4/8

 Alimentos Ricosem Vitamina D

As bases de dados da USDAelaboradas nos anos 80enumeram os seguintesalimentos como sendo ricos emVitamina D. As quantidades sãopara 100gr. Três porções dearenque, ostras, peixe-gato,cavala ou sardinhas maisporções generosas de manteiga,

gema de ovo, banha de porco eduas colheres de chá de óleo defígado de bacalhau contêmcerca de 4,000 IU de vitamina D— uma dieta muito rica!

 Alimentos ricos em Vitamina D

 Animal peixes gordos óleos de fígado de peixe gema de ovo manteiga leite enriquecido com vitamina D fígado

 Vegetal vegetais com folhas verdes escuras

batatas doces papas de aveia óleos vegetais rebentos de alfalfa salsa

PREVENÇÃO DE QUEDAS

A prevenção de quedas pode ser conseguida através de uma

combinação de (intervenção multi-factorial)

18-21

: sensibilização e medidas de modificação de atitudes como

campanhas nos principais meios de comunicação,panfletos e vídeos

medidas de modificação de comportamentos tais comotreinos e exercícios, incentivos e recompensas

medidas de modificações estruturais tais como alteraçõesambientais e regulamentação

Baseado nos resultados de uma revisão de literaturasistemáticas conduzida no âmbito da EUNESE22, existemevidências fortes ou médias sobre a eficácia das seguintesmedidas para prevenir quedas e as suas consequências:

exercícios específicos e programas de treino de equilíbrio:como marcha rápida, exercícios mistos, osteofit , treinocrónico excêntrico, cuidados de enfermagem, exercíciocom retirada de medicação, tai-chi  com um programacomputorizado de treino equilíbrio, tábua de Freeman,fisioterapia, tapete e exercícios de baixa intensidade.

prevenção e tratamento da osteoporose: como cálcio evitamina D, cálcio e exercício, cálcio e terapias desubstituição hormonal, e alfacalcidol.

medidas de segurança ambiental: criar um ambiente físico(incluindo casas, ruas e instituições) que minimizem orisco de lesões por quedas e outras causas.

programas multi-facetados de prevenção de quedas:utilizando uma combinação de intervenções – clínica,educacional e ambiental – com o ênfase a variar conformeas circunstâncias.

utilização de protectores de anca em idosos vulneráveis –normalmente avaliado no cenário de uma instituiçãoresidencial supervisionada.

revisão periódica da medicação – especialmente demedicamentos psicotrópicos já que estes estão associados aefeitos secundários como confusão e instabilidade dapostura.

CONSELHOS PAR A IDOSOS

Como prevenir quedas

Devem-se considerar questões importantes para semanter em forma e evitar lesões.17

Mantenha-se em forma! Faça exercícioregularmente. O exercício torna-o mais forte emelhore o equilíbrio e coordenação.

Participe em actividades sociais: Existem muitasassociações, centros de saúde, etc., em todos os

municípios onde pode conhecer outras pessoas eparticipar em variadas actividades sociais. Asactividades sociais aumentam a qualidade de vida eprevinem a solidão.

Pense em nutrição e ingestão de líquidos: a suadieta deve conter cálcio e vitamina D para reduzir orisco de fracturas. Leite, queijo e iogurtes são boasfontes de cálcio mas tente escolher versões combaixo teor de gordura. Peixes gordos comosardinhas e atum e carne são boas fontes de

vitamina D. A vitamina D também é produzida pelocorpo ao sol, como tal andar ao sol além de ser umóptimo exercício também lhe dá vitamina D! Bebamuitos líquidos quando fizer exercício. Beba 6 a 8copos de água por dia.

Cuide da sua medicação: Se toma medicamentos(mesmo os que se vendem sem receita médica),reveja-os periodicamente com o seu médico oufarmacêutico e pergunto sobre efeitos secundáriosuma vez que alguns o poderão por sonolento outonto. Se toma muitos medicamentos por dia ou por 

semana utilize um organizador para evitar confusões. Pode também perguntar como é que osdiferentes medicamentos interagem uns com osoutros e se isso pode provocar efeitos não

SUMÁRIO de medidas preventivaspara lesões por queda

Promover actividade física e treino do equilíbrio

Rever a medicação

Suplementos nutricionais

Testar a visão e corrigi-la se necessário

Rever os pés e o calçado

Modificações em casa

Promover equipam ento de segurança

Intervenções cognitivas e de comportamento

Page 5: dicas idosos

8/6/2019 dicas idosos

http://slidepdf.com/reader/full/dicas-idosos 5/8

CONSELHOS PARA CUIDADORES

Cuidadores podem ajudar com informação,conselhos e estatísticas para os idosos com quecontactam para prevenir quedas e lesões. Assim osidosos podem:

participar em actividades e vida social

moverem-se sozinhos

viver na sua própria casa/apartamento

aproveitar a vida e ter liberdade, passear no jardim, ir ás compras, divertir-se com netos e bisnetos, viajar com o parceiro ou amigos e serem/sentirem-se úteispara os amigos, família e vizinhos.

 Alimentos PorçãoMiligramas de cálcio

por porção

LacticíniosLeite (gordo) 1 chávena 291

Leite (magro) 1 chávena 302

Leite de soja ou arroz fortificado 1 chávena 300

Queijo Cheddar aprox. 30 grs 191

Queijo Mozzarella, meio-gordo aprox. 30 grs 207

Queijo Ricotta, gordo 1/2 chávena 257

Queijo Suiço aprox. 30 grs 272

Gelado 1/2 chávena 88

Iogurte gelado 1/2 chávena 104

Iogurte, magro 1 chávena 345-415

 Alimentos ricos em proteínas

Feijões cozinhados 1 chávena 90

Rebentos de soja cozinhados 1/2 chávena 130

 Amêijoas aprox. 120 grs 100

Caranguejo aprox. 90 grs 132

Salmão enlatado (com espinhas) aprox. 90 grs 167

Sardinhas enlatadas (c/espinhas) aprox. 90 grs 371

Tofu (Se o cálcio for mencionadona etiqueta)

1/2 chávena 434

Húmus 1/2 chávena 66

 Amêndoas 1/2 chávena 188

Vegetais

Brócolos cozinhados 1/2 chávena 89Verdes, cozinhados 1/2 chávena 74

Couve, cozinhada 1/2 chávena 90

Espinafres, cozinhados 1/2 chávena 61

Frutos

Ruibarbo 1/2 chávena 174

Figos secos 1/2 chávena 144

Laranja 1 92

Sumo de laranja enriquecido comcálcio

1 chávena 300

Cereais

Total Corn flakes/Total SultanasBran

1 chávena 200

Papas de aveia 1 chávena 170

Food Sources of CalciumVerifique o seu ambiente – Viva num a casa mais segura! 

A maioria dos conselhos seguintes são do senso comum, apenas estão listadoscomo lembrança:

Na casa de banho: 

Mantenha o chão seco depois de tomar banho. Ou se possível ponha um tapetede casa de banho mas bem seguro para reduzir as hipóteses de tropeçar nele

Instalar corrimões de segurança

Nunca usar bengaleiros (porta tolhas), tabuleiros para sabonete, prateleiras eoutros itens do género sem que estejam bem seguros á parede

Adicionar tiras antiderrapantes à banheira/chuveiro

Se tiver falta de equilíbrio deve usar uma cadeira de chuveiro e um chuveiro de mão

Não tranque a porta da casa de banho

Instale um telefone na casa de banho

Instale um chuveiro de mão com uma mangueira extra-longa

No quarto:

Levante-se lentamente depois de se sentar ou deitar. Sente-se na borda dacama ou cadeira até não sentir nenhuma tontura

Usar sapatos fortes solas finas anti-derrapantes

Melhorar a iluminação no quarto

Usar lâmpadas mais fortes, e possivelmente lâmpadas compactasflorescentes que gastam menos energia. Usar quebra-luz nos candeeirospara reduzir o encandeamento

Organizar as roupas de modo a estarem à mão

Colocar as roupas em gavetas nunca mais baixas que os joelhos nem maisaltas que o peito

Não usar roupas demasiado longas nem demasiado largas

Ter o telefone sempre à mão

Evitar o uso de tecidos escorregadios como lençóis de cetim Instalar uma luz de presença nocturna

Escadas:

Certifique-se de que os degraus são uniformes

Ter a certeza de que as escadas não são escorregadias

Pintar os limites dos degraus de uma cor contrastante para se ver melhor. Por exemplo se os degraus forem de madeira escura pintar uma risca de cor clara

Retirar todos os objectos em que se possa tropeçar (como papeis, livros,roupas e sapatos) das escadas e sítios onde ande

Retirar tapetes pequenos ou usar fita adesiva de dupla face para evitar queeles escorreguem

Colocar corrimões seguros dos dois lados das escadas

Quando subir escadas mantenha pelo menos uma mão sempre no corrimão,concentre-se naquilo que está a fazer e não se deixe distrair por sons. Nuncacarregue nada que lhe obstrua a vista do próximo degrau

luminação:

O mais seguro é ter luz uniforme numa divisão. Adicione luz em zonasescuras. Pendure cortinas leves em janelas e portas para reduzir a luzdirecta que possa encandear.

Casa:

Eliminar obstáculos

Manter os objectos que usa com frequência em armários onde chegue comfacilidade e sem precisar de subir a um banco. Deixar sempre as gavetas dosarmários fechadas para não tropeçar 

Eliminar tapetes ou carpetes gastas ou dobradas

Manter os números de emergência escritos em letra legível em todos os telefones

Usar um telefone portátil e ter por perto os números de emergência

Por um telefone perto do chão para o caso de cair 

Page 6: dicas idosos

8/6/2019 dicas idosos

http://slidepdf.com/reader/full/dicas-idosos 6/8

CONSELHOS PARA PROFISSI ONAIS

Como ajudar os idosos a prevenir quedas12,22 

Os profissionais de saúde podem ajudar os idosos a prevenir quedas mas também têm funções e responsabilidadesespecificas quando trabalham com pessoas que cairam.

EspecificamenteGeriatras (reumatologistas, cirurgiões ortopédicos,médicos dos serviços de urgência) 

individualizar programas de reabilitação

rever o ambiente no hospital

identificar factores reversíveis e sugerir intervenções

baseadas na evidência

investigar o risco de osteoporose e tratar conforme necessário

considerar encorajar os doentes a usarem protectores de anca.

Autoridades da Saúde 

implementar a avaliação do risco de queda para pacientes

mais velhos que dêem entrada nos hospitais

desenhar um protocolo para rever factores de risco

reversíveis em indivíduos de elevado risco

fazer questões pertinentes em questionários para a recolha

de dados

estabelecer um serviço hospitalar especializado para

doentes externos vitimas de queda

apoiar o papel dos serviços de fisioterapia na reabilitação

das vitimas de queda

considerar a prevenção de quedas e fracturas como umaestratégia conjunta.

Organizações não governamentais (ONGs) que prestam serviços a idosos 

incluir Tai Chi nas actividades oferecidas

promover actividades de lazer que promovam o movimento

Pessoal médico do departamento de emergências 

verificar os principais factores de risco e implementar os

conselhos e reencaminhamento necessário

organizar o acompanhamento dos doentes mais velhos que

tenham sido vitimas de queda

Equipas de cuidados de saúde primários 

incluir uma análise individual de risco no tratamento padrão

para os idoso mais frágeis

encorajar os doentes a ser mais activos fisicamente

rever a medicação e actividade física dos residentes de

lares identificados como de risco

investigar o risco de osteoporose e tratar conforme

necessário.Gerentes e pessoal de lares para idosos 

organizar sessões de exercício ou opções de actividades

físicas para os residentes

rever as condições de segurança doo ambiente do lar 

analisar factores de risco reversíveis nos residentes depois

de quedas

encorajar os residentes a usar protectores de anca

Departamentos/centros de desporto e actividades físicas 

facultar sessões de Tai Chi e outras actividades apropriadas

nas comunidades

treinar instrutores de exercícios especializados para aprevenção de quedas

promover actividades de lazer que envolvam movimento

Rastreio de idosos com elevado risco de quedas

Seis perguntas podem indiciar ao cuidador, os idosos em elevado risco de quedas. Quantas

mais respostas afirmativas maior o risco de queda:

Sofreu alguma queda no último ano?Toma mais de quatro medicamentos por dia?Tem um diagnóstico de enfarte ou doença de Parkinson?Tem problemas de equilíbrio?Costuma parar de andar quando fala ou lhe falam?Consegue levantar-se de uma cadeira à altura do joelho sem usar os braços?

Se houver 3 ou mais respostas afirmativas a pessoa que conhece ou de quem cuida temum risco relativamente elevado de queda e deveria ser avaliado/a por um médico (geriatra

ou de clínica geral) para avaliar medidas preventivas, rever a medicação, etc.17

Page 7: dicas idosos

8/6/2019 dicas idosos

http://slidepdf.com/reader/full/dicas-idosos 7/8

CONSELHOS PAR A POLITICOS

Um número de intervenções direccionadas para indivíduos já demonstraram que funcionam, embora não exista uma avaliação

séria de estratégias baseadas na população. Agências sociais e de saúde têm de trabalhar em conjunto para dar prioridade àprevenção de quedas como parte da estratégia para promover o envelhecimento selvagem. Programas multidisciplinarescoerentes devem ser desenvolvidos a nível nacional, garantindo mecanismos de recolhe de dados que avaliam intervençõespor resultado e não por processo ou estrutura.12,24

Estratégias promissoras baseadas em evidências para a prevenção de lesões por quedas não intencionais nos idosos:promover a actividade física e o treino de equilíbrio

rever medicações

modificar o ambiente dentro de casa

rastreio visual e modificação se necessário

intervenções cognitivas e comportamentais

Porque é necessário intervir na prevenção de lesões e promoção da segurança nos idosos na UE? 1

As quedas são uma importante causa de morbilidade, incapacidade e mortalidade nos idosos 

As quedas reduzem a duração e a qualidade da vida e representam um grande parte dos gastos na saúde 

Os idosos lesionados têm uma elevada fatalidade e hospitalizações mais longas devido à sua co-morbilidade 

Os idosos são mais vulneráveis por causa da sua fragilidade 

A proporção de idosos na UE está a aumentar, o que terá um efeito imediato no peso /impacto das lesões nesta faixa 

etária .Esforços para prevenir lesões nos idosos têm sido limitados, inconsistentes e dispersos 

Estratégias propostas para a prevenção de lesões1

Dados precisos são um pré-requesito para a análise de necessidades e processos de avaliação e garantem um bom retorno dos investimentos: Usar as fontes actuais (sistemas de vigilância de mortalidade e morbilidade por lesão) e a

harmonização de esforços para a recolha de dados ao nível da EU para monitorizar e produzir informação standard ecomparável na forma de indicadores claramente definidos e validados para a prevenção de lesões nos idosos em todo0sos estados membros da EU e países da EEA.

Profissionais treinados podem fazer a diferença: Reforçar os esforços de capacitação dos profissionais cujo objectivo éreduzir e prevenir lesões não intencionais entre os idosos independentes e aqueles que vivem em lares.

Prevenção passiva tem impactos mais imediatos e visíveis : Agindo localmente e permitindo ás comunidades quedesenvolvam e implementem planos de acção personalizados; focando intervenções de engenharia concretas eprestando atenção para não instigar o medo nos idosos.

Criando sinergias e tentando sensibilizar para a possibilidade de prevenção de lesões incapacitantes nos idosos

O que podem os Governos fazer 4

dar prioridade em metas nacionais para a prevenção de lesões

dar prioridade à prevenção de quedas e fracturas ao providenciar cuidados de saúde para os idosos dar prioridade a informação sobre promoção de saúde e politicas sobre actividade física nos idosos

apoiar a inclusão de tópicos de prevenção de lesões em cursos de pré reforma

apoiar treino reconhecido a nível nacional para formas adequadas de actividade física

Mensagens Chave4

Reduzir as lesões por queda para a taxa nacional mais baixa da UEpoderia prevenir quase 1000 mortes7

Intervenções eficazes incluem ma combinação de análise de risco seguido de modificações

ambientais e a promoção de actividade física e treino de equilibrio4

O sector da Saúde tem que trabalhar em conjunto com o sector da construçãoPara reduzir o impacto das quedas4

Page 8: dicas idosos

8/6/2019 dicas idosos

http://slidepdf.com/reader/full/dicas-idosos 8/8

Recomendações Politicas2

Recomendação nº 1Cada estado membro da UE e EEA deve estabelecer planos de acção nacionais para a prevenção de lesões em idosos. Asmetas devem ser definidas de maneira a ser possível verificar se foram cumpridas. Devem ser tomadas medidas deprevenção, e devem estar disponíveis relatórios anuais. Um objectivo de missão interministerial liderada pelo ministérioresponsável, pode facilitar uma acção coordenada nos diferentes países.Recomendação nº 2Cada estado membro da UE e EEA deve estabelecer sistemas de registo de lesões de maneira a produzir estatísticas válidase correctas sobre lesões. A Comissão Europeia deve garantir que estes sistemas. Com estes sistemas será possível comparar estatísticas de todos os países Europeus, de maneira a monitorizar a situação das lesões, e para descobrir os factoresenvolvidos nas lesões de modo a desenhar medidas preventivas.Recomendação nº 3Cada estado membro da UE e EEA deve reportar as fatalidades de idosos usando códigos comuns, garantindo a possibilidadede comparar estatísticas sobre mortalidade em toda a Europa. A Organização Mundial de Saúde devia aumentar os seusesforços para criar um entendimento comum sobre os sistemas de códigos e para controlar a qualidade das estatísticas.Recomendação nº 4Cada estado membro da UE e EEA, em conjunto com o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu deve definir um dia por 

ano como o Dia da Segurança do Idoso. Se houver um dia em comum em toda a Europa, ajudará a sensibilizar as pessoaspara a importância da prevenção de lesões nos idosos.Recomendação nº 5Cada estado membro da UE e EEA deve esforçar-se por conduzir investigação sobre lesões em idosos para: compreender ascausas; desenvolver medidas preventivas; planear e implementar intervenções; e avaliar a eficiência de custos das intervenções.Recomendação nº 6Cada estado membro da UE e EEA deve desenvolver redes a nível central e local para promover a implementação de boaspráticas baseadas na evidência para reduzir as lesões em idosos.

Referências. Εuropean Network for Safety among Elderly (EUNESE) Partners. Five-Year 

Strategic Plan for the Prevention of Unintentional Injuries among EU Senior Citizens, Athens, 2006

2. Lund J and the EUNESE WG4 members: Priorities for Elderly Safety inEurope-Agenda for Action, Athens, 2006

3. Injury Statistics Portal: Mortality data. Source: WHO data edited by CERE-PRI www.euroipn.org/stats_portal/

4. Sethi D, et al Injuries and violence in Europe. Why they matter and what canbe done. Copenhagen, WHO Regional Office for Europe, 2006www.euro.who.int/InformationSources/Publications/Catalogue/20060601_1

5. Fact sheet EURO/02/06 Copenhagen, Rome, Vienna 26 June 2006 Match-ing the lowest injury mortality rate could save half a million lives per year inEurope (Racciopi F, Sethi D, Baumgarten I)

6. Polinder S, Meerding WJ, van Baar ME. et al Cost estimation of injury-related hospital admissions in 10 European countries. J Trauma2005;59:1283-1291

7. Petridou E, Kyllekidis S, Jeffrey S. et al Unintentional injury mortality in theEuropean Union: How many more lives could be saved? Scand J PublicHealth. In press

8. Petridou E, Dikalioti S, Dessypris N. et al The Evolution of UnintentionalInjury Mortality among Elderly in Europe. Journal of Aging and Health. Inpress

9. Tinetti ME. Clinical practice. Preventing falls in elderly persons. New England journal of medicine, 2003, 348:42-49

0.Lord SR, McLean D, Strathers G. Physiological factors associated with injuri-ous falls in older people living in the community. Gerontology, 1992, 38:338-346

1.Cryer C. Reducing unintentional injuries in older people in England: goalsand objectives for the period 1998-2010. Report to the Department of Health:London, 1998

2.Skelton D, Todd C. What are the main risk factors for falls amongst older people and what are the most effective interventions to prevent these falls?How should interventions to prevent falls be implemented? Copenhagen,World Health Organization, Europe, 2004 http://euro.who.dk/HEN/Syntheses/Fallrisk/20040318_1

13. World Health Organization. Assessment of fracture risk and its application toscreening for postmenopausal osteoporosis. Technical report series 843.Geneva, 1994

14. Tinetti ME, Speechley M. Prevention of falls among the elderly. New Eng-

land journal of medicine, 1989, 320:1055-105915. Freeman C, Todd C, Camilleri-Ferrante C. et al Quality improvement for people with hip fracture: experience from a multi-site audit. Quality andsafety in health care, 2002, 11:239-245

16. Injury Statistics Portal: Proportional Indicators: Analysis of morbidity datafrom Austria, Denmark, France, and Greece for the five leading causes of unintentional injury death among elderly: Fall related injuries, Source: IDBdata edited by CEREPRI http://www.euroipn.org/stats_portal/modules.php?name=mortalityDev

17. Lund J and EUNESE WG4 members: Leaflets for Care Givers and ElderlyPeople, Athens, 2007

18. Thomson H, Petticrew M. Is housing improvement a potential health im-provement strategy? WHO Regional Office for Europe’s Health EvidenceNetwork (HEN), 2005

19. NHS Centre for Reviews and Dissemination, Nuffield Institute for Health.Preventing unintentional injuries in children and young adolescents. EffectiveHealth Care, 1996, 2:1-16

20. Saegert SC. et al Healthy housing: a structured review of published evalua-tions of US interventions to improve health by modifying housing in theUnited States, 1990–2001. American Journal of Public Health, 2003,93:1471–1477

21. Plautz B, Beck D. Modifying the environment: a community-based injury-reduction program for elderly residents. American Journal of PreventativeMedicine, 1996, 12:33–38

22. Stone D, Jeffrey S, and CEREPRI Team. Evidence Based Effective Inter-ventions for Injury Prevention among Elderly: Results of a Systematic Litera-ture Review, EUNESE deliverable, 2006

23. CEREPRI-EUNESE Pilot Project 4: Useful Tips for Housing Safety for theelderly (Leaflet), Athens, 200524.World Health Organization. How can injuries in children and older people be

prevented? WHO Regional Office for Europe’s Health Evidence Network(HEN), 2004