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, DIARIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLllI - N 9 81 CAPITAL FEDERAL TERÇA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 1988 CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMÁRIO 1- ATA DA 74' SESSÃO DA 2' SESSÃO LEGIS· LATIVA DA 48' LEGISLATURA EM 26 DE SE- TEMBRO DE 1988 I- Abertura da Sessão TI - Leitura e assinatura da ata da sessão a.nterior TIl - Leitura do Expediente COMUNICAÇÃO Do Senhor Deputado Gil César, participando que reassume o mandato parlamentar. TELEGRAMAS Do Scnhor Deputado Fernando Cunha, partici- pando que reassume o mandato parlamentar. Do Senhor Deputado Jutahy Magalhães, partici- pando que reassume o mandato parlamentar. Do Senhor Deputado Luiz Leal, participando que reassume o mandato parlamentar. Do Senhor Deputado Roberto Rollemberg, parti- cipando que reassume o mandato parlamentar. PROJETOS APRESENTADOS Projeto de Lei n' 969, de 1988 (do Sr. César Maia) - Assegura a continuidade da percepção da pensão por parte das viúvas que contraírem novo matri- mônio. Projeto de Lei n' 970, de 1988 (do Sr. César Maia) - nova redação ao item XI do artigo 263 do Código Civil. Projeto de Lei n' 1.001, de 1988 (do Sr. Paulo Paim) - Define os serviços ou atividades essenciais, para os efeitos do direito de greve, previstos no parágrafo 1', artigo 9" da Constituição Federal, e dá outras providências. Projeto de Lei n' 1.011, de 1988 (do Sr. Paulo Paim) - Estende a estabilidade do dirigente sindical ao representante eleito pelos empregados, conforme dispõe o artigo 11 da Constituição Federal, e dá outras providências. Projeto de Lei n' 1.012, de 1988 (do Sr. Paulo Paim) - Dispõe sobre a remuneração das férias do trabalhador, e dá outras providências. Projeto de Lei n' 1.028, de 1988 (do Sr. Floriceno Paixão) - Dispõe sobre o enquadramento sindical dos pequenos proprietários rurais. Projeto de Lei n' 1.034, de 1988 (do Sr. Floriceno Paixão) - Dispõe sobre a aposentadoria especial dos motoristas de táxi. Projeto de Lei n' 1.046, de 1988 (do Sr. Florieeno Paixão) -' Dispõe sobre o salário profissional dos Técnicos Industriais e Agrícolas de Nível Médio. Projeto de Lei n' 1.047, de 1988 (do Sr. Floriceno Paixão) - Dispõe sobre a remuneração mínima dos profissionais portadores de diploma de curso de grau médio. Projeto de Lei n' 1.055, de 1988 (do Sr. Francisco Amaral) - Acrescenta parágrafo ao artigo 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. Projeto de Lei n' 1.059, de 1988 (do Sr. Floriceno Paixão) - nova destinação aos prêmios pres- critos das loterias administradas pela Caixa Econô- mica Federal. Projeto dc Lci n" 1.060, de 1988 (do Sr. Humberto Souto) - Regulamenta o artigo 238 da Constituição Federal. Projeto de Lei n' 1.061, de 1988 (do Sr. José Yunes) - Dispõe sobre a inclusão da disciplina "In- tegração Econômica, Social e Cultural dos Povos da América Latina" nos currículos escolares de 2' grau. IV - Pequeno Expediente PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO - Editorial "Fantasmas do Passado", do jornal Folha de S. Pan- lo. Apresentação de requerimento de informações ao Ministério do Exército a rcspeito de acordos fir- mados pelo Exército na Argentina, sem prévia au- diência do Congresso Nacional. HERMES ZANETI - Ilegitimidade de acordo firmado por representante do Exército brasileiro na 17' Conferência dos Exércitos Americanos, por vio- lador da soberania nacional e de princípios da convi- vência internacional. FERNANDO SANTANA - Interferência norte- americana na América Latina através da assinatura de acordos firmados por chefes militares, ao arrepio das normas constitucionais. HERMES ZANETI (Pela ordem) - Anúncio da apresentação dc requerimento de convocação do mi- nistro do Exército, para prestar esclarecimentos à Casa sobre termos de acordo firmado durante a 17" Conferência dos Exércitos Americanos, realizada em Mar dei Plata, Argentina. PRESIDENTE - Esclarecimentos sobre proces- samento de requerimentos dc convocação de minis- tros de Estado. ANTONIO CARLOS KONDER REIS - Efci- tos negativos para a economia catarinense da anun- ciada importação, pelo Brasil, com base no Proto- colo n' 22, de pescado argentino. ASSIS CANUTO - Contradições da política go- vernamental de comercialização da safra agrícola. Inutilidade da importação de gêneros agrícolas para O combate à inflação. Utilização de recursos públicos para fins eleitorais. ELIAS MURAD - Elogios à atuação do Depu- tado Jorge Arbage na condução dos trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, na função de 2' vice-Presidente da Mesa e Corregedor de Seguran- ça. Descaso do Governo do Estado de Minas Gerais com os setores da saúde e da educação. PRESIDENTE - Agradecimentos ao Deputado Elias Murad pelas palavras elogiosas dirigidas ao presidente dos trabalhos. GABRIEL GUERREIRO - Solidariedade às palavras do Deputado Elias Murad relativamente à atuação do Deputado Jorge Arbage na Ass,embléia Nacional Constituinte. Destruição gradual, por ero- são das correntes do rio Amazonas, do Município , de Juruti, Estado do Pará. AUGUSTO CARVALHO - Protesto do Parti- do Comunista Brasileiro contra a celebração de acordos por exércitos americanos visando ao com- bate ao comunismo internacional. FRANCISCO AMARAL - Uniformização no tratamento conferido pelo Governo federal aos esta- dos em função da "Operação Desmonte". Injusti- ficativa da discriminação imposta a São Paulo. VINí crus CANSANÇÃO - Resultado de pes- quisa de opinião pública sobre reação do usuário na hipótese de equiparação do preço do álcool com o da gasolina. v- Comunicações das Lideranças COSTA FERREIRA - Precariedade do socorro prestado pelo órgão específico durante incêndio em

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,

DIARIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XLllI - N9 81 CAPITAL FEDERAL TERÇA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 1988

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

1- ATA DA 74' SESSÃO DA 2' SESSÃO LEGIS·LATIVA DA 48' LEGISLATURA EM 26 DE SE­TEMBRO DE 1988

I - Abertura da SessãoTI - Leitura e assinatura da ata da sessão a.nteriorTIl - Leitura do Expediente

COMUNICAÇÃODo Senhor Deputado Gil César, participando que

reassume o mandato parlamentar.

TELEGRAMAS

Do Scnhor Deputado Fernando Cunha, partici­pando que reassume o mandato parlamentar.

Do Senhor Deputado Jutahy Magalhães, partici­pando que reassume o mandato parlamentar.

Do Senhor Deputado Luiz Leal, participando quereassume o mandato parlamentar.

Do Senhor Deputado Roberto Rollemberg, parti­cipando que reassume o mandato parlamentar.

PROJETOS APRESENTADOS

Projeto de Lei n' 969, de 1988 (do Sr. César Maia)- Assegura a continuidade da percepção da pensãopor parte das viúvas que contraírem novo matri­mônio.

Projeto de Lei n' 970, de 1988 (do Sr. César Maia)- Dá nova redação ao item XI do artigo 263 doCódigo Civil.

Projeto de Lei n' 1.001, de 1988 (do Sr. PauloPaim) - Define os serviços ou atividades essenciais,para os efeitos do direito de greve, previstos noparágrafo 1', artigo 9" da Constituição Federal, edá outras providências.

Projeto de Lei n' 1.011, de 1988 (do Sr. PauloPaim) - Estende a estabilidade do dirigente sindicalao representante eleito pelos empregados, conformedispõe o artigo 11 da Constituição Federal, e dáoutras providências.

Projeto de Lei n' 1.012, de 1988 (do Sr. PauloPaim) - Dispõe sobre a remuneração das fériasdo trabalhador, e dá outras providências.

Projeto de Lei n' 1.028, de 1988 (do Sr. FloricenoPaixão) - Dispõe sobre o enquadramento sindicaldos pequenos proprietários rurais.

Projeto de Lei n' 1.034, de 1988 (do Sr. FloricenoPaixão) - Dispõe sobre a aposentadoria especialdos motoristas de táxi.

Projeto de Lei n' 1.046, de 1988 (do Sr. FlorieenoPaixão) -' Dispõe sobre o salário profissional dosTécnicos Industriais e Agrícolas de Nível Médio.

Projeto de Lei n' 1.047, de 1988 (do Sr. FloricenoPaixão) - Dispõe sobre a remuneração mínima dosprofissionais portadores de diploma de curso de graumédio.

Projeto de Lei n' 1.055, de 1988 (do Sr. FranciscoAmaral) - Acrescenta parágrafo ao artigo 543 daConsolidação das Leis do Trabalho.

Projeto de Lei n' 1.059, de 1988 (do Sr. FloricenoPaixão) - Dá nova destinação aos prêmios pres­critos das loterias administradas pela Caixa Econô­mica Federal.

Projeto dc Lci n" 1.060, de 1988 (do Sr. HumbertoSouto) - Regulamenta o artigo 238 da ConstituiçãoFederal.

Projeto de Lei n' 1.061, de 1988 (do Sr. JoséYunes) - Dispõe sobre a inclusão da disciplina "In­tegração Econômica, Social e Cultural dos Povosda América Latina" nos currículos escolares de 2'grau.

IV - Pequeno Expediente

PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO - Editorial"Fantasmas do Passado", do jornal Folha de S. Pan­lo. Apresentação de requerimento de informaçõesao Ministério do Exército a rcspeito de acordos fir­mados pelo Exército na Argentina, sem prévia au­diência do Congresso Nacional.

HERMES ZANETI - Ilegitimidade de acordofirmado por representante do Exército brasileiro na17' Conferência dos Exércitos Americanos, por vio­lador da soberania nacional e de princípios da convi­vência internacional.

FERNANDO SANTANA - Interferência norte­americana na América Latina através da assinaturade acordos firmados por chefes militares, ao arrepiodas normas constitucionais.

HERMES ZANETI (Pela ordem) - Anúncio daapresentação dc requerimento de convocação do mi­nistro do Exército, para prestar esclarecimentos àCasa sobre termos de acordo firmado durante a 17"

Conferência dos Exércitos Americanos, realizadaem Mar dei Plata, Argentina.

PRESIDENTE - Esclarecimentos sobre proces­samento de requerimentos dc convocação de minis­tros de Estado.

ANTONIO CARLOS KONDER REIS - Efci­tos negativos para a economia catarinense da anun­ciada importação, pelo Brasil, com base no Proto­colo n' 22, de pescado argentino.

ASSIS CANUTO - Contradições da política go­vernamental de comercialização da safra agrícola.Inutilidade da importação de gêneros agrícolas paraO combate à inflação. Utilização de recursos públicospara fins eleitorais.

ELIAS MURAD - Elogios à atuação do Depu­tado Jorge Arbage na condução dos trabalhos daAssembléia Nacional Constituinte, na função de 2'vice-Presidente da Mesa e Corregedor de Seguran­ça. Descaso do Governo do Estado de Minas Geraiscom os setores da saúde e da educação.

PRESIDENTE - Agradecimentos ao DeputadoElias Murad pelas palavras elogiosas dirigidas aopresidente dos trabalhos.

GABRIEL GUERREIRO - Solidariedade àspalavras do Deputado Elias Murad relativamenteà atuação do Deputado Jorge Arbage na Ass,embléiaNacional Constituinte. Destruição gradual, por ero­são das correntes do rio Amazonas, do Município

, de Juruti, Estado do Pará.AUGUSTO CARVALHO - Protesto do Parti­

do Comunista Brasileiro contra a celebração deacordos por exércitos americanos visando ao com­bate ao comunismo internacional.

FRANCISCO AMARAL - Uniformização notratamento conferido pelo Governo federal aos esta­dos em função da "Operação Desmonte". Injusti­ficativa da discriminação imposta a São Paulo.

VINícrus CANSANÇÃO - Resultado de pes­quisa de opinião pública sobre reação do usuáriona hipótese de equiparação do preço do álcool como da gasolina.

v - Comunicações das Lideranças

COSTA FERREIRA - Precariedade do socorroprestado pelo órgão específico durante incêndio em

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3410 Terça-feira 27

prédio do Ministério da Habitação. Transcurso doDia do Rádio e do Dia do Radialista.

VI - Apresentação de Proposições

HERMES ZANETI, PLÍNIO ARRUDA SAM­PAIO, JORGE ARBAGE, DIONÍSIO HAGE,GEOVANI BORGES, BENEDITA DA SILVA,CÉSAR MAIA, FÁBIO FELDMANN.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

VII - Encerramento

Discurso do Sr. Eduardo Bonfim, publicado noDNC de 24-3-88, que se rcpublica por haver saídocom omissões: Aprovação. pela Assembléia Nacio­nal Constituinte, do sistema presidencialista de go­verno, com mandato de cinco anos para Presidenteda República. Vitória dos setores conservadores.

Setembro de 1988

~ - MESA (Relação dos membros)

3 - LÍDERES E VICE.LÍDERES DE PARTIDOS(Relação dos membros)

4 - COMISSÕES (Relação dos membros das Co­missões Permanentes e de Inquérito)

5 - ATOS DA MESA

Ata da 74~ Sessão, em 26 de setembro de 1988Presidência dosSrs.: Homero Santos, jq-Vice-Presidente; Jorge Arbage, artigo 76 do Regimento Interno

ÀS 14:30 HORAS COMPARECEM os SENHO­RES:

Acre

Alércio Dias - PFL; Francisco Diógenes - PDS;Geraldo Fleming - PMDB; José Melo - PMDB; Ru­bem Branquinho - PMDB.

Amazonas

Bernardo Cabral - PMDB; Beth Azize - PSDB.

Rondônia

Arnaldo Martins - PMDB; Assis Canuto - PFL;Francisco Sales - PMDB.

Pará

Dionísio Hage - PFL; Gabriel Guerreiro - PMDB;Jorge Arbage - PDS; Paulo Roberto - PMDB.

Maranhão

Costa Ferreira - PFL.

Ceará

Aécio de Borba - PDS; Bezerra de Melo - PMDB;Etevaldo Nogueira - PFL; Expedito Machado ­PMDB; Firmo de Castro - PMDB; Furtado Leite­PFL; José Lins - PFL; Mauro Sampaio - PMDB;Moysés Pimentel - PMDB; Orlando Bezerra - PFL;Paes de Andrade - PMDB; Raimundo Bezerra ­PMDB.

Paraíba

Adauto Pereira - PDS; Antonio Mariz - PMDB;Edme Tavares - PFL; João Agripino - PMDB.

Pernambuco

Egídio Ferreira Lima - PMDB; Harlan Gadelha ­PMDB; Inocêncio Oliveira - PFL; Nilson Gibson ­PMDB; Ricardo Fiuza - PFL.

Alagoas

Albérico Cordeiro - PFL; Geraldo Bulhões ­PMDB; Vinicius Cansanção - PFL.

Sergipe

Acival Gomes - PMDB; Cleonâncio Fonseca ­PFL; João Machado Rollemberg - PFL; José Queiroz- PFL; Messias Góis - PFL.

Bahia

Carlos Sant'Anna - PMDB; Fernando Santana ­PCB; Genebaldo Correia-PMDB; Jairo Azi-PDC;Jairo Carneiro - PDC; Joaci Góes - PMDB; JoãoAlves - PFL; Jonival Lucas - PDC; Jorge Vianna--:- PMDB; José Lourenço - PFL; Jutahy Junior ­PMDB; Leur Lomanto - PFL; Sérgio Brito - PFL.

Rio de Janeiro

Benedita da Silva - PT; César Maia - PDT; DasoCoimbra - PMDB; Fábio Raunheitti - PTB; Feres

Nader - PTB; Paulo Ramos - PMN; Sotero Cunha-PDC.

Minas Gerais

Christóvam Chiaradia - PFL; Elias Murad - PTB;Homero Santos - PFL; Israel Pinheiro - PMDB; LaelVarella - PFL; Melo Freire - PMDB; Paulo Delgado-PT.

São Paulo

Airton Sandoval - PMDB; Antônio Salim Curiati- PDS; Arnold Fioravante - PDS; Fábio Feldmann- PSDB; Francisco Amaral - PMDB; José CarlosGrecco - PSDB; Nelson Seixas - PDT; Plínio ArrudaSampaio - PT; Roberto Rollemberg. -

Goiás

Délio Braz - PMDB; Jalles Fontoura - PFL; PedroCanedo - PFL; Siqueira Campos - PDC.

Distrito Federal

Augusto Carvalho - peB; Francisco Carneiro ­PMDB; Geraldo Campos - PSDB; Jofran Frejat ­PFL; Maria de Lourdes Abadia - PSDB; SigmaringaSeixas - PSDB; Valmir Campelo - PFL.

Paraná

Alceni Guerra - PFL; Dionísio Dal Prá - PFL;Ervin Bonkoski - PTB; Euclides Scalco - PSDB;Osvaldo Macedo - PMDB; Paulo Pimentel - PFL;Tadeu França - PDT.

Santa Catarina

Alexandre Puzyna - PMDB; Anlôniocarlos KonderReis - PDS; Artenir Werner - PDS; Ruberval Pilotto-PDS.

Rio Grande do Sul

Floriceno Paixão - PDT; Hermes Zaneti - PSDB;Hilário Braun - PMDB; Ivo Lcch - PMDB; JúlioCostamilan - PMDB.

Amapá

Annibal Barcellos - PFL; Geovani Borges - PFL.

Rnraima

Marluce Pinto - PTB; Ottomar Pinto - PMDB.

1- ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Homero Santos) - A listade presença registra o comparecimento de 51 senhoresdeputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão

anterior.

11- LEITURA DÀ ATA

O SR. JORGE ARBAGE,.servindo como 2' secre­tário, procede à lcitura da ata da sessão antecedente.a qual é, sem observações, assinada.

O SR. PRESIDENTE (Homero Santos) - Passa-seà leitura do expediente.

O SR. COSTA FERREIRA, servindo como 1" secre­tário, procede à leitura do seguinte.

111 - EXPEDIENTECOMUNICAÇÃO

Brasília-DF, 23 de setembro de 1988Excelentíssimo SenhorDeputado Ulysses GuimarãesDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasnia-DF.

Sr. Presidente,Pelo presente comunico a V. Ex', que nesta data

reassumo meu mandato de deputado federal constituin­te.

Sem outro particular, subscrevo-me.Cordialmente, - Gil Cesar - PMDB - MG.

TELEGRAMAS

Do Sr. Depntado Fernando Cnnha, nos segnintes ter·mos:UrgenteDeputado Ulysses GuimarãesPresidente da Câmara dos DeputadosBrasniaiDF (70160)

Comunico a Vossa Excelência minha exoneração apartir do dia 23 do corrente, da Secretaria do Governodo Estado de Goiás, reassumindo na mesma data minhacadeira de deputado federal e membro da AssembléiaNacional Constituinte.

Atenciosamente, - Deputado Fernando Cunh::l.

Du Sr. Deputndo Jutnhy Junior, nos seguintes termos:Exm" Sr.Dr. Ulysses GuimaraesDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasI1ia-DF.

Comunico a V. Ex' que a partir do proximo dia23-9-88 reassumirei o mandato de deputado federal.em virtude do meu afastamento da Secretaria da Justiçae Direitos Humanos do Estado da Bahia.

Cordiais saudações, -Jutahy Magalhães Junior, Se­cretário da Justiça e Direitos Humanos.

Do Sr. Deputado Luiz Leal, nos seguintes termos:Belo Horizonte NR-378/88 DT 22-9-88Exm'! Sr.Dr. Ulysse, Guimarães

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Setembro de 1988

Presidente Câmara dos DeputadosInformo V. Ex' estarei reassumindo cadeira deputado

federal, a fim participarmos promulgação Constituiçãobrasileira.

Atenciosamente, Deputado Luiz Leal, Secretário deEstado da Justiça/MG.

Do Sr. Deputado Roberto Rollemberg, nos seguintestermos:Exm'Sr.Deputado Ulysses GuimarãesDO. Presidente da ConstituinteBrasília-DF

Comunico a Vossa Excelência que o Diario Oficialdo Estado de São Paulo, publica em sua edição dehoje (23-9-88), folha 2, Seção lI, decreto assinado pelosenhor governador deferindo meu pedido de exone­ração do cargo de secretário do Governo. O pedidodecorre de minha decisão de reassumir o mandato dedeputado federal.

O decreto, na íntegra, é o seguinte:Exonerando. a pcdido, nos termos do artigo SP. I,

paragrafo l' item 1, da Lei Complementar n' 180/78,o Dr. Roberto Valler Rollemberg RG NR 6.187.973,do cargo em comissão, de secretário do Governo desig­nado, o Dr. Edgard Camargo Rodrigues, secretário ad­junto, RG 2.718.063, para responder pelo expedicnte.- Roberto Valle Rollemberg, secretário do Governo.

PROJETO DE LEIN9 969, de 1988

(Do Sr. César Maia)

Assegura a coutiuuidade da percepção da pensãopor parte das viúvas <iue contrairem novo matri­mônio.

,(Às Comissões de' Constituição e Justiça, de Pre­vidência e Assistência Social e de Finanças.)

O Congresso Nacional decreta:Art. l' Passa a vigoracsem a letra'b'o art. 39 da

Lei Orgânica da Previdência Social (Lei n' 3.807, de26 de agosto de 1960).

Art. 2' Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Art. 3' Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

•Presentemente, o art. 39 da Lei Orgânica da Previ-dência Social tem a seguinte redação:

"Art. 39. A cota da pensão se extingue:a) por morte do pensionis,ta;b) pelo casamento de pensionista do sexo femi­

nino;c) para os filhos e irmãos, desde que, não sendo

inválidos, completem 18 anos de idade;d) para as filhas e irmãs, desde que, não sendo

inválidas, completem 21 anos de idade;e) para a pessoa do sexo masculino designada

na forma do § I' do art. 11. dcsde que complete18 anos de idade;

l) para os pensionistas inválidos, se cessar a inva­lidez."

Portanto, com a supressão da letra "bu do art. 39ficará assegurada às viúvas de segurados do INPS acontinuidade da percepção da pensão ainda que venhama contrair novas núpcias.

Elaboramos a presente proposição inspirado em su­gestão que nos forneceu Waldemar da Costa Reis, deNiterói, que, com muita propriedade, lembra que alegislação atual estimula as uniões não legais por partedas viúvas de segurados do INPS, a fim de não perderemdireito ao recebimento da pensão, embora inexpressivae insuficiente, na maioria das vezes.

Vale assinalar que o Tribunal Fcderal de Recursosmediante farta jurisprudência já abrandou os injustifi­cados rigores da legislação em causa ao admitir queao contrair novo matrimônio a pensionista do INPSnão perde o direito à pensão quando casado com segu­rado de poucas posses.

É preciso, entretanto, abolir integralmente a rcstriçãoimposta pcla letra b do art. 29, como o faz o presente

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

projeto, porque ela estimula uniões conjugais à margemda lei, e, ainda, porque se o segurado pagou durantetodo o tempo de atividade contribuições previdenciáriaspara proporcionar à sua viúva o recebimento de pensão,ainda que modesta como o são as pensões a cargo doINPS, nada justifica a suspensão de seu pagamento.

Sala das Sessões, de 1988. - César Maia.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES

LEI N' 3.807.DE 26 DE AGOSTO DE 1960

Dispõe sobre a Lei Orgânica da Previdência So­cial.

O Presidente da RepúblicaFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte lei:

TÍTULO IIIDas Prestações

CAPÍTULO III

Da Aposentadoria por Invalidez

Art. 29. Verificada, na forma do artigo anterior,a recupcração da capacidade de trabalho do seguradoaposentado, proceder-se-á de acordo com o dispostonos parágrafos seguintes.

b) para os segurados de que trata o art..5', itemIH, após tantos meses quantos tiverem sido os anosde percepção do amemo-doença c da aposentadoria.' , ; : .. '. ' ' ~."" .

CAPÍTULO XDa Pensão

"'Ú"'i9:"'A'~~~i~';i~'~~~~ã~'~~'~;ii~~~~;""""'" ..b) pelo casamento de pensionista do sexo feminino.

PROJETO DE LEIN9 970, de 1988

(Do Sr. César Maia)

Dá nova redação ao item XI do artigo 263 doCódigo Civil.

(À Comissão de Constituição e Justiça.)

O Congresso Nacional decreta:Art. l' O item XI do art. 263, do Código Civil (Lei

n' 3.071, de I" de janeiro de 1916), passa a vigorarcom a seguinte redação:

"Art. 263. .. .

XI - os bens de berança necessária.

Art. 2' Aos processos judiciais de inventário e par­tilha em andamento à data da publicação desta lei. apli­ca-se a exclusão da comunhão universal dos bens deherança necessária.

Art. 3'1 Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Art. 4' Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

Em conformidade com o preceituado no item XI doart. 263, do Código Civil, são excluídos da comunbãouniversal os bens de herança necessária a que se impusera cláusula de incomunicabilidade.

Pois bem, o objetivo desta proposição é tomar inco­municável todos os bens originários de herança neces-

Terça-feira 27 3411

sária. independentemente de cláusula específica dessacondição.

É que, como a experiência tem demonstrado à sacie­dade, sendo do conhecimento de todos quantos militamno fôro cívil. nas áreas de família e 'sucessões, são inúme­ras dificuldades decorrentes da vigente comunicaçãode bens auferidos por um dos cônjuges, no caso deherança necessária.

O fato é que, não raras vezes, verdadeiras batalhasjudiciais são travadas por que. recebendo um dos cónju­ges bens em virtude de herança necessária. o outrocônjuge condiciona sua concordáncia ou não à alienaçãoou partilha dos bens a uma série de exigências, contra­riando. freqüentemente, a vontade do de cujus.

Para solucionar tais qucstões, preconizamos nova re­dação para o item XI do art. 263, excluindo a exigênciade cláusula de incomunicabilidade.

Dispõe, ainda, o projetado, que a medida aplica-seaos processos judiciais de inventário e partilha em anda­mento.

Em se tratando de medida de justiça, temos plenaconvicção de seu acolhimento.

Sala das Sessões, de 1988. - César Maia.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES

LEI N' 3.071,DE l' DE JANEIRO DE 1916

Parte esp~cial

LIVRO IDo Direito de Família

TÍTULOIII

Do Regime dos Bens entre os Cônjuges

CAPÍTULO HDo Regime da Comunhão Universal

Art. 263. São excluídos da comunhão:I-As pensões, meios-soldos, montepios, tenças, e

outras rendas semelhantes.

II - Os bens doados ou legados com a cláusula deincomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar.

III --' Os bens gravados de fideicomisso e o direitodo herdeiro fideicomissário, antes de realizar a condiçãosuspensiva.

IV - O dote prometido ou constituído a filhos deoutro leito~ .

V - O dote prometido ou constituído expressamentepor um só dos cônjuges e filho comum.

VI - As obrigações provenientes de atos ilícitos(arts. 1.518 e 1.532).

VII - As dívidas anteriores ao casamento, salvo seprovierem de despesas com seus aprestos, ou rever­terem em proveito comum.

VIII - As doações antenupciais feitas por um doscônjuges ao outro com a clásula dc incomunicabilidade(art. 312).

IX - As roupas dc uso pessoal, as jóias esponsalíciasdadas antes do casamento pelo esposo, os livros e instru­mentos de profissão e os retratos da família.

X - A fiança prestada pelo marido sem outorga damulher (arts. 178, § 9', n' I, b e 235. n' I1I).

XI - Os bens de herança necessária a que se impusera cláusula de incomunicabilidade (art. 1.723).

XII - Os bens reservados (art. 246, parágrafo úni­co).

XIII - Os frutos civis do trabalho ou indústria decada cônjuge ou de ambos.

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3412 Terça-feira 27

PROJETO DE LEI

N" 1.001, de 1988

(Do SI. Paulo Paim)

Define os serviços ou atividades essenciais, paraos efeitos do direito de greve, previstos no parágrafo1', artigo 9' da Constituição Federal e dá outrasprovidências.

(À Comissão de Constituição e Justiça.)

O Congresso Nacional decreta;Art. 1" Constitui-se como serviços ou atividades es­

senciais, para os efeitos do direito de greve, previstosno art. 9', § l' da Constituição Federal, somente aquelesindispensáveis à manutenção da vida, assim entendidoscomo os de assistência médica. hospitalar e de primeirossocorros e enfermagem.

Art. 2' Em caso de deflagração de greve em umadas categorias profissionais vinculadas à prestação deassistência à saúdc c a vida, serão tomadas pelas respec­tivas categorias todas as providências para a assistênciade internados e hospitalizados e para a prestação desocorro na emergência médica.

Art. 3' Outras categorias profissionais que não asmcncionadas nesta lei, não se caracterizarão como sen­do serviços ou atividades essenciais.. Art. 4' Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 5' Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Justificação

Nada é mais esseneial do que a própria vida, porisso mesmo em se tratando dela, é que deve-se tomaras medidas de proteção em caso de paralisação dosserviços de categorias profissionais vinculadas a áreada saúde.

Neste sentido, é que esperamos que o projeto sejaaprovado. - Paulo Paim, PT/RS.

LEGISLAÇÃO CITADA. ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES

CONSTITUIÇÃOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

1988

·················· .... ·· .... TfTÜi::6'Ú· .. ·.. ···· .... ·· .. ·· .... ·.. ·

Dos Direi~os e Garantias Fundamentais

············ .. ···· ..······cAPiTüiolj··..··················....Dos Direitos SlHIiais

........................................................................Art. 9' É assegurado o direito de greve, compe­

tindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidadede exercê-lo e sobre os interesses que devam por meiodele defender.

§ I" A Ici definirá os serviços ou atividades essen­ciais e disporá sobre o atendimento das necessidadesinadiáveis da comunidade.

§ 2' Os abusos cometidos sujeitam os responsáveisàs penas da lei.

PROJETO DE LEIn9 1.011, de 1988(Do Sr. Paulo Paim)

Estende a estabilidade do dirigente sindical aorepresentante eleito pelos empregados, conformedispõe o artigo 11. da Constituição Federal e dáoutras providências.

(Às Comissões de Constituição e Justiça, de Tra­balho c de Economia, Indústria c Comércio.)

O Congresso Nacional decreta;Art. 10 É vedada a dispensa do empregado eleito

como representante dos trabalhadores para os fins esta­belecidos pelo artigo 11 da Constituição Federal. até

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

um ano após o término de Seu mandato, salvo se come­ter falta grave nos termos da lei.

Art. 2' A eleição do representante dos empregadosem cada empresa só terá validade. se for coordenadapelo sindicato da categoria profissional respectiva.

Art. 3' A empresa deverá proporcionar todas ascondições para que se realizem as campanhas dos candi­datos ao cargo de representante dos empregados, bemcomo pennitir o acesso dos diretores do sindicato quecoordenar as eleições, para que seu processamento sejaviabilizado.

Art. 4' Os cntendimentos patrocinados pelo' repre­sentante dos empregados com o seu empregador, deve­rão ser homologados pelo sindicato da categoria respec­tiva.

Parágrafo único. As negociações entre representan­te e empresa não substituem as de competência do sindi­cato da catcgoria profissional. nem desobrigam o em­pregador.

Art. 5' O mandato do representante não será infe­rior a um ano e nem superior a dois.

Art. 6' As atribuições do representante não se con­fundem com as do dirigente sindical.

Art. 7' Revogam-se as disposições em contrário.Art. 8'.' Esta lei entra em vigor na data de sua publi­

cação.

Justificação

Esse projeto tem a sua de ser para que as atribuiçõesda função do representante dos empregados esteja ga­rantida pela estabilidade no emprego. Outrossim, escla­rece-se as atribuiçõcs do representantc c do dirigentesindical e busca-se proteger a legitimidade da represen­tação, quando se estabelece a necessidade do acompa­nhamento do sindicato nas eleições. - Paulo Paim­PT/RS.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA CQORDENAÇÃO DASCOMISSOES PERMANENTES

, CONSTITUIÇÃOREPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

1988

u •••••••••••••••••••••••••••• ••••• •••••••• • •• ••••••••• .

TÍTULOnDos Direitos e Garantias Fundamentais

CAPÍTULO IIDos Direitos Sociais

Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empre­gados, é assegurada a eleição' de um representante des­tcs com a finalidade exclusiva de promover-lhes o enten­dimento direto com os empregadores.

PROJETO DE LEIN9 1.012, de 1988(Do Sr. Paulo Paim)

Dispõe sobre a remuneração das férias do traba­lhador e dá outras providências.

(Às Comissões de Constituição e Justiça. de Tra­balho e de Economia, Indústria e Comércio.)

O Congresso Nacional decreta:i\rt. t' A remuneração das férias anuais do traba­

lhador, corresponderá ao dobro de seu salário normal.Art. 2' Na época da conccssão das férias, o empre­

gador pagará ao empregado a importância de um salárionormal acrescidos de um terço.

Art. 3' O empregado ao retornar ao trabalho terádireito à complementação da remuneração das suas fé­rias, estipuladas em dois terços do salário normal, vigen­te na data do reinício das atividadcs.

Art. 4'-' Ficam mantidos os dispositivos da Conso­lidação das Leis do Trabalho, desde quc não contrariemo disposto nesta lei.

Setembro de 1988

Art. 5' Revogam-se as disposições em contrário.Art. 6' Esta lei entra em vigor na data de sua publi­

cação.

Justificação

O Projeto que ora submetemos à análise de nossospares. pretende implementar uma nova sistemática paraa remuneração das férias do trabalhador.

Reivindicação antiga, que já é atendida por parcelaconsiderável de empresas neste País, as férias em dobrorepresentam um fator inconteste de justiça social, poispossibilitam ao trabalhador c sua famI1ia as condiçôesefetivas para o gozo das férias.

Dessa forma, considerando o espírito da constituiçãofederal que fixou em um salário acrescido de um terçoa remuneração das férias, propomos uma sistemáticanova que consiste em pagar na época da concessão dasférias a importância do salário nonnal acrescida de umterço e no retorno da atividade, os restantes dois terços.,

Assim. com aprovação desse projeto estaremos ino­vando. e proporcionando aos trabalhadores as condi­ções para que possa gozar realmente suas férias. semter que frustrá-las em função do orçamcnto reduzido.- Deputado Paulo Paim - PTIRS.

PROJETO DE LEIN' 1.028, de 1988

(Do Sr. Floriceno Paixão)

Dispõe sobre o enquadramento sindical dos pe­quenos proprietários rurais.

(Às Comissões de Constituição e Justiça e deAgricultura e Política Rural)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1" Os pequenos proprietários rurais. assim de­

finidos em regulamento. são considerados trabalhado­res rurais para efeito de enquadramento sindical.

Art. 2" O Poder Executivo, no prazo de 60 (sessen­ta) dias. baixara o regulamento a que se refere o artigoànterior, devendo considerar. quanto à quantidade deárea rural possuída. produção e outros elementos queinfluirão no conceito de pequeno proprietário. as peeu­!iaridades de cada região do País.

Art. 3" Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Art. 4" Revogam-se as disposições em contnirio.

Justificaçãu

Um dos pontos de maior importância para o homemdo campo, a ser atendido pela legislação trabalhista,e o eonccrnente ao enquadramento sindical do pequenoproprietário rural, nem sempre adequadamente defi­nido.

Busca esta proposição, assim, dar atendimento a essasituação, para o que contamos com a colaboração dosilustres membros desta Casa.

Sala das Scssões, 6 de outubro de 1988. - DeputadoFloriceno Paixão.

PROJETO DE LEIN' 1.034, de 1988

(Do Sr. Floriceno Paixão)

Dispõe sobre a aposentadoria especial dos moto"ristas de táxi.

(Às Comissões de Constituição e Justiça. de Pre­vidência e Assistência Social e de Finanças.)

O Congresso Nacional decreta;Ar!. 1" É considerada penosa. insalubre e perigosa

a atividade de motorista de tlixi. emprcgado ou autôno­mo, para efeito de concessão de aposentadoria especialaos vinte cinco anos de serviço. na forma do art. 9'"'da Lei n" 5.890. de 8 de junho de 1973.

Art. 2" Os enca,rgos financeiros decorrentes da apli­cação deste lei ocorrenio à conta de recursos previstospelo Decreto-Lei n' 1.940, de 25 de maio de 1982.

Art. 3" Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Art. 4' Revogam-se as disposições em contrário.

Page 5: DIARIO DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27SET1988.pdf · 2012. 2. 14. · , DIARIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLllI-

Setembro de 1988

Justificação

A atividade de motorista de praça, seja ele empre­gado ou autônomo, é das mais penosas. Creio que éfato por demais conhecido e que dispensaria, até mes­mo, maiores esclarecimentos, a título de justificativa.

Esse motorista trabalha, geralmente, de dez a dozehoras para poder sustentar sua família e auferir umaféria que garanta a subsistência dos seus. As vezes,e cada vez mais freqüentemente, tem também de traba­lhar durante a noite.

A cada dia que passa as dificuldades aumentam: osclientes rareiam devido aos preços elevados das corridase ao achatamento salarial do trabalhador e da classemédia; os carros já não podem ser trocados a períodoscurtos, pois os preços disparam; as filas de espera sãoimensas para poucos passageiros; o trânsito das cidades,cada vez mais, é pior e causa intensa tensão nos moto­ristas; os assaltos aos motoristas de táxi são freqüentes,terminando sempre em algum tipo de violência física(são comuns as mortes) quando o motorista não obteveuma féria considerada satisfatória para os 1adrões.

Os motoristas vivem sempre atribulados; não podemse alimentar direito porque, nas horas destinadas aoalmoço e ao jantar, costuma aparecer mais clientes.Então, ou comem fora do horário ou mastigam, apressa­damente, um sanduíche. Não tem hora certa de dormirou de levantar. Trabalham sempre em condições des­confortáveis, dentro da poluição do trânsito (que com­preende inclusive o desconforto das buzinas e das acele­rações dos veículos) e do corre-corre diuturno dos quedesejam ser conduzidos, rapidamente, de um ponto aoutro da cidade. Ouvem impropérios dos pedestres,são molestados por outros motoristas, as reclamaçõessão constantes.

Tudo isto gera um estado de tensão que, mesmo emcasa, nos momentos de repouso, é difícil absorver paraque o sono seja tranqüilo e restaurador. E esse cansaçoe essa tensão transmitem-se a todo o seu ambiente do­méstico, O que não é justo.

Tudo o que acima foi relatado caracteriza, iniludivel­mente, a profissão de motorista de táxi coma penosadevendo os seus exercentes ter direito à aposentadoriaespecial, após vinte cinco anos de atividade.

Estou certo de que, por seu elevado conteúdo social,este projeto merecerá aprovação dos nobres pares.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 1988. - DeputadoFloriceno Paixão.

LEGISLAÇÃO ClTADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DAS

COMISSÕES PERMANENTES.

LEI N" 5.890,DE 8 DE JUNHO DE 1973

Altera a legislação de previdência social, e dáoutras providências.

Ar!. 9" A aposentadoria especial será concedida aosegurado que, contando no mínimo 5 (cinco) anos decontribuição, tenha trabalhado durante 15 (quinze), 20(vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos pelo menos, conformea atividade profissional, em serviços que, para esse efei­to, forem considerados penosos, insalubres ou perigo­sos, por decreto do Poder Executivo.

§ l' A aposentadoria especial consistirá numa ren­da mensal calculada na forma do § l' do art. 6' destalei, aplicando-se-Ihe ainda o disposto no § 3" do art.10.

§ 2' Reger-se-á pela respectiva legislação especiala aposentadoria dos aeronautas e a dos jornalistas prQ­fissionais.

__ .§ 3' Os períodos em que os trabalhadores integran­tes das categorias profissionais, enquadradas ueste arti­go, permanecerem licenciados do emprego ou ativida­de, desde que para exercer cargos de administraçãoou de represcntaçáo sindical, serão computados, paraefeito de tempo de serviço, pelo regime de aposen­tadoria especial, na forma da regulamentação expedidapelo Poder Executivo.

§ 4' O tempo de serviço exercido alternadamenteem atividades comuns e em atividades que, na vigênciadesta lei. sejam ou venham a ser consideradas penosas,insalubrcs ou perigosas, scrá somado, após a respectivaconversão segundo critérios de equivalência a serem

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

fixados pelo Ministério da Previdência Social, para efei­to de aposentadoria de qualquer espécie.

PROJETO DE LEIn" 1.046, de 1988

(Do Sr. Floriceno Paixão)

Dispõe sobre o salário profissional dos TécnicosIndustriais e Agrícolas de Nível Médio.

(Às Comissões de Constituição e Justiça,-de Eco­nomia, Indústria e Comércio e do Trabalho)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1" Fica instituído, em todo o território nacio­

nal, o salário mínimo profissional dos Técnicos Indus­triais e Agrícolas de Nível Médio (Lei n' 5.524, de 5de novembro de 1968).

Art. 2' As horas excedentes do horário normal detrabalho serão pagas como serviço extraordinário nabase de 50% (cinqüenta por ccnto), no mínimo, sobrea hora excedente.

Art. 3' A remuneração do trabalho noturno serápaga na base de remuneração do trabalho diurno, acres­cida de 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo.

Art. 4" Considcra-se salário mínimo profissionaldos Técnicos Industriais e Agrícolas de nível médioa remuneração mínima paga pelos serviços prestadospelos referidos profissionais, com relação de empregocm empresas individuais ou coletivas, de qualquer natu­reza ou atividade.

Ar!. 5" Fica estabelecido o salário mínimo profis­sional dos Técnicos Industriais e Agrícolas de nível mé­dio em quantia igual a 6 (seis) vezes o salário mínimolegal de maior valor vigentc no País.

Art. 6" Quando, por disposição contratual, a dura­ção do trabalho diário do profissional for inferior aohorário normal da empresa, a remuneração mínima seráproporcional ao número de horas de trabalho, assegu­rando o piso salarial de 2 (dois) salários mínimos.

Ar!. 7" Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Art. 8' Rcvogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A Lei n" 5.524, de 5 de novembro de 1968, dispõesobre o exercício da atividade profissional de TécnicoIndustrial e Agrícola de Nível Médio.

Os profissionais em questão exercitam atividades deindiscutível valia para o País, ora em destacada fasede deseÍlvolvimento industrial e agrícola.

Estabelecidas no referido diploma as normas parao desempenho de tão importantes tarefas, fazia-se mis­ter acompanhá-Ias da fixação de um salário capaz deatender às necessidades e à'projeção da citada categoria.

Prevê, assim, o presente projeto, o salário profis­sional dos Técnicos Industriais e Agrícolas de NívelMédio em 6 (seis) vezes o maior salário mínimo lega1.

Vale ressaltar que, não obstante alguns pronuncia­mentos em contrário, a fixação de salários especiaispara determinadas categorias dc trabalhadores não fereo princípio da isonomia, inserido no artigo 150, § 1",da Carta Magna, pois, como ensina Pontes de Miranda,o princípio em foco estabelece apenas uma igualdadeformal, "não igualiza materialmente" ("Comentário àConstituição", volume IV pág. 312).

Outra não é a opinião do ex-Ministro do Trabalho,Arnaldo Sussekind, que em seu livro "Instituições deDireito do Trabalho", pág. 455, assim se manifesta:

"O que a Constituição proíbe é que os direitos,garantias e benefícios assegurados de maneira legalou para determinar categoria distingam entre ostrabalhadores manuais ou técnicos e os intelectuaisintegrantes de grupo a que se referc a lei. E tantoassim é que para os bancários, os jornalistas, ostelegrafistas, etc, a duração normal do trabalhoé inferior à determinada como regra geral; os traba­lhadores portuários recebem, por hora de trabalhoextraordinário, salário adicional superior ao quepercebem os demais trabalhadores; diversas cate­gorias profissionais possuem regulamentações es­peciais que asseguram a seus componentes direitosque lhes conccrnem, etc..,

Terça-feira 27 3413

Para concluir:

"Parece-nos em face do exposto, nada obs­tar, sob o aspecto constitucional, a fixação legaldo salário profissional."

A própria regulamentação da atividade profissionalde Técnico Industrial c Agrícola de Nível Médio, apro­vada pela Lei n" 5.524/68, atribuindo à classe determi­nadas prerrogativas, não reconhecidas aos trabalhado­res em geral, confirma a tese ora defendida, da constitu­cionalidade da fixação do chamado salário profissionalpara certas categorias de trabalhadores de alta qualifi­cação ou especialização.

Finalmente, o estabelecimento dc salário condignosrepresenta um atrativo a mais para o ingresso na carreirade Técnico Industrial e Agrícola de nível médio, cujostrabalhos se fazem indispensáveis ao crescente desen­volvimento industrial do País.

Sala das sessões, 6 de outubro de 1988. - FloricenoPaixão.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES

LEI N° 5.524,DE 5 DE NOVEMBRO DE 1968

Dispõe sobre o exercício da profissão de TécnicoIndustrial de Nível Médio.

Ar!. l' É livre o exercício da profissão de TécnicoIndustrial de nível médio, observadas as condições decapacidade estabelecidas nesta lei.

Ar!. 2' A atividade profissional de Técnico Indus­trial de nível médio efetiva·se no seguinte campo derealizações;

I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de suaespecialidade;

II - prestar assistência técnica no estudo e desenvol­vimento de projetos e pesquisas tecnológicas;

IH - orientar e coordenar a execução dos serviçosde manutenção de equipamentos e instalações;

IV - dar assistência técnica na compra, venda c utili­zação de produtos e equipamentos especializados;

V - responsabilizar-se pela elaboração e execuçãode projetos, compatíveis com a' respectiva formaçãoprofissional.

Ar!. 3' O exercício da profissão de Técnico Indus­trial de nível médio é privativo de quem:

I - haja concluído um dos cursos de segundo ciclode ensino técnico industrial, tenha sido diplomado porescola oficial autorizada ou reconhecida, dc nível mé­dio, regularmente constituída nos termos da Lei n'4.024, de 20 de dezembro de 1961;

li - após curso regular e válido para o exercício daprofissão, tenha sido diplomado por escola ou institutotécnico industrial estrangeiro e revalidado seu diplomano Brasil, de acordo com a legislação vigente;

IH - sem os cursos e a formação atrás referidos, con­te, na data da promulgação desta lei 5 (cinco) anosde atividade integrada no campo da técnica industrialde nível médio e tenha habilitação reconhecida por ór­gão competente.

Art. 4' Os cargos de Técnico Industrial de níveimédio, no serviço público, estadual ou municipal ouem órgãos dirigidos indiretamente pelo poder público,bem como na economia privada, somente serão exer­cidos por profissionais legalmente habilitados.

Ar!. 5" O Poder Execútivo promoverá expediçãode rcgulamentos, para execução da presente lei.

Ar!. 6' Esta lei será aplicável, no que couber, aostécnicos agrícolas de nível médio.

Afr!. 7' A presente lei entra em vigor na data desua publicação.

Art. 8" Revogam-se as disposições em contrário.

PROJETO DE LEIN" 1.047, de 1988

(Do Sr. Floriceno Paixão)

Dispõe sobre a remuneração mínima dos profis­sionais portadores de diploma de curso de grau mé­dio.

(Às Comissões de Constituição e Justiça, de Eco­nomia, Indústria e Comércio e do Trabalho)

Page 6: DIARIO DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD27SET1988.pdf · 2012. 2. 14. · , DIARIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLllI-

3414 Terça-feira 27

o Congresso Nacional decreta:Art. l' Aos profissionais portadores de diploma de

curso de grau médio, expedido por escola oficial autori­zada ou reconhecida, fica assegurada a remuneraçãomínima equivalente a 6 (seis) vezes o salário mínimode maior valor vigente no País.

Ar!. 2' As horas excedentes do horário normal detrabalho serão pagas como serviço extraordinário nabase de 50% (cinqüenta por cento) no mínimo, sobrea hora excedente.

Ar!. 3' A remuneração do trabalho noturno serápaga na base da remuneração do trabalho diurno, acres­cida de 25% (vinte e cinCO por cento).

Art. 4' Quando, por disposição contratual, a dura­ção do trabalho diário ou profissional for inferior aohorário normal da empresa, a remuneração mínima seráproporcional ao número de horas diárias de trabalho,assegurado o piso salarial de 2 (dois) salários mínimos.

Art. 5' Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Art. 6' Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

Com o presente projeto de lei visamos ao estabele­cimento de uma remuneração mínima para todos osprofissionais portadores de diploma de cursos de graumédio. Este projeto, ao ser convertido em lei, daráao País uma arma poderosa no combate ao nossa atrasoeconômico, portanto, estabelecido que seja um princí­pio de hierarquia salarial, em correspondência com onível de conhecimento do profissional, estaremos crian­do os incentivos indispensáveis para que nossos jovensse preparem e se qualifiquem para os embates da vidae, ao mcsmo tempo, contribuam para o progrcsso eco­nômico e social.

É do esforço conjugado de todo um povo que porcerto depende o sucesso de um empreendimento detal envergadura. Não podemos, assim, desprezar a mão­de-obra não qualificada. Mas se não dermos aos técni­cos, aos profissionais especializados, o justo valor ea correspondente remuneração, não estaremos incenti­vando a formação dos quadros dirigentes da grandeempresa em quc se transformará o País.

Nosso projeto, antes de representar um simples au­mento de salário ou O atendimento de uma reivindicaçãode classe, é, acima de tudo, um projeto desenvolvi­mentista, e é neste sentido que solicitamos seja conside-rado por esta Casa. .

Sala das Sessões, 6 de outubro de 1988. - FloricenoPaixão.

PROJETO DE LEIN9 1.055, de 1988

(Do Sr. Francisco Amaral)

Acrescenta parágrafoao art. 543 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho.

(Às Comissões de Constituição e Justiça, do Tra­balho e de Economia, Indústria e Comércio.)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1c- O art. 543 da Consolidação das Leis do Tra­

balho, aprovada pelo Decreto-Lei n' 5.452, de l' demaio de 1943, passa a viger acrescido do seguinte §

7':"Art. 543. . ."Art. 2' ..

§ 3' Os gerentes das sociedades por quotas deresponsabilidade limitada e os diretores das socie­dades anônimas respondem, subsidiariamente, pe­las obrigações e encargos trabalhistas assumidospela respectiva empresa, durante sua gcstão."

Ar!. 2' Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Art. .3' Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

Pretende esta proposição introduzir norma na Conso­lidação das Leis do Trabalho estabelecendo o princípioda responsabilidade subsidiária dos gerentes das socie­dades por quotas de responsabilidade limitada e dosdiretores das sociedades anônimas pelas obrigações tra­balhistas assumidas pela empresa durante sua gestão.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Em verdade, maus administradores, não raro, cau­sam a ruína de empresas tidas como idôneas e econOlni­camente sólidas, devido à sua atuação irresponsável.

Assim, no campo trabalhista, entendemos que devaser fixada a responsabilidade patrimonial subsidiáriados diretores e gerentes. Com a adoção dessa medida,muitos abusos serão coibidos e situações de atraso nopagamento de salários dos cmpregados serão evitadas.

Sala das Sessões, 12 de outubro de 1988. -FranciscoAmaral.

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÕES PERMANENTES

DECRETO-LEI N' 5.452,DE l' DE MAIO DE 1943

Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho..................................................................

TÍTULO V

Da Organização Sindical

CAPÍTULO I

Da instituição sindical•••••••••••••••••••••••••••••• 60 ••••••••••••••••••••••••••••••••••

SEÇÃO VI

Dos direitos dos exercentes de atividadesou profissões e dos sindicalizados

Ar!. 543. O empregado eleito para cargo dc admi­nistração sindical ou representação profissional, inclu­sive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderáser impedido do exercício de suas funções, nem transfe­rido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torneimpossível o desempenho das suas atribuições sindicais.

§ l' O empregado perderá o mandato se a transfe·rência for por ele solicitada ou voluntariamente aceita.

§ 5' Considera-se de licença não remunerada, salvoassentimento da cmpresa ou cláusula contratual, o tem·po em que o empregado se ausentar do trabalho nodesempegho das funções a que se refere este artigo.

§ 3' E vedada a dispensa do empregado sindica­lizado, a partir do momento do registro de sua candida·tura a cargo de direção ou representação sindical, até1 (um) ano após o final do seu mandato, caso sejaeleito, inclusive como suplente, salvo se cometer faltagrave, devidamente apurada nos termos dcsta consoli·dação. (Redação dada pela Lei n' 5.911, de 27-8-73- DOU 29-8-73.)

§ 4' Considera-se cargo de dircção ou reprcsenta­ção sindical aquelc cujo exercício ou indicação decorrede eleição prevista em lei, equiparando-se-Ihe o decor­rente da designação pelo Ministério do Trabalho, nocaso do § 5' do artigo 524 e no do artigo 528 destaConsolidação.

§ 5' Para os fins deste artigo, a entidade sindicalcomunicará por escrito à empresa, dentro de 24 (vintec quatro) horas, o dia c a hora do registro da candidaturado seu empregado e, em igual prazo, sua eleição eposse, fornecendo, outrossim, a este, comprovante nomesmo sentidn. O Ministério do Trabalho fará, no mes­mo prazo, a comunicação no caso da designação referidano final do § 4'

§ 6' A empresa quc, por qualquer modo, procurarimpedir que o empregado se associe a sindicato, orga­nize associação profissional ou sindical, ou exerça osdireitos inerentcs à condição de sindicalizado, fica sujei­ta à penalidade prevista na letra "a" do art. 553, semprejuízo da reparação a que tiver direito o empregado.

LEI N' 7.223,DE 2 DE OUTUBRO DE 1984

Modifica a redação do § 4' do art. 543 da Consoli-dação das Leis do Trabalho. .

O Presidentc da República, faço saber que o Con­gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. I' O § 4' do art. 543 da Consolidação das Leisdo Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n' 5.452, del' de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinteredação:

Setembro de 1988 -"

"Art. 543.

§ 4' Considera-se cargo dc direção ou de repre­scntação sindical aquele cujo exercício ou indicaçãodecorre de eleição prevista em lei."

Ar!. 2-, Esta lei entra em vigor na data de sua publi­cação.

Art. 3' Revogam-se as disposições em contnírio.BrasOia, 2de outubro de 1984; 163' da Indcpendência

c 96' da República. - JOÃO FIGUEIREDO, MuriloMacedo.

PROJETO DE LEIN' 1.059, de 1988

(Do Sr. Floriceno Paixão)

Dá nova destinação aos prêmios prescritos dasloterias administradas pela Caix" Econômica Fe­deral.

(Às Comissões de Constituição Justiça; de Pre­vidência e Assistência Social e de ! '[lanças)

O Congresso Nacional dccreta:Ar!. l' As importâncias dos prêmios prescritos das

modalidades de loterias administradas pela Caixa Eco­riômica Federal (Loteria Federal, Loteria Esportiva eLoto) destinar-se-ão às Associações de Pais e Amigosde Excepcionais (APAE) das localidades em que residi­rem os contemplados.

Art. 2' Esta lei entrará em vigor na data de suapublicação.

Art. 3' Revogam-sc as disposições cm contrário.

Justificação

Trata a presente proposição, apresentada à considc­ração da Casa em homenagem à Câmara Municipalde Santa Maria - RS, e particularmente ao VereadorArnildo Martinez Müller que é o autor da idéia, dedar nova destinação aos prêmios prescritos de todasas modalidades de loterias administradas pela CaixaEconômica Federal (loto, loteria esportiva e loteria fe­deral), determinando que as import:1ncias correspon­dentes sejam repassadas às Associações de Pais e Ami­gos de Excepecionais (APAE) das localidades em queresidirem os contemplados.

Na legislação ora em vigor tais importâncias são incor­poradas ao montante da renda líquida de cada umadas modalidades de loterias, passando a constituir partedo FAS, mas a idéia consubstanciada no presente proje­to é, evidentemente, mais adequada.

Sala das Sessõcs, em de de 1988. - Fio·riceno Paixão.

PROJETO DE LEIN' 1.060, de 1988

(Do Sr. Humberto Souto)

Rellulamenta o art. 238 da Constituição Federal.'(As Comissõcs de Constituição e Justiça de Mi­

nas e Energia e de EcoilOmia, Indústria e Cornér­cio.)

O Congrcsso Nacional decreta:ArL l' Ficam as distribuidoras de combustíveis de

petróleo e álcool carburante obrigadas a concederem;lOS seus rcvcndedores todas as vantagens recebidas daPetrobrás.

Ar!. 2' Fica proibido qualquer espécie de privilégiopara todos os intermediários na venda e revenda dosderivados de pctróleo e álcool carburante, principal­mcntc no que se refere a galonagem, preços e prazos.

Art. 3' Caberá ao (CNP) - Conselho Nacional dePetróleo a fiscalização e a responsabilidade pelo cumpri­mento desta lei.

Art. 4' Esta lei entra em vigor na data da sua publi­cação.

Art. 5' Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

. A regulamentação deste dispositivo constitucionalimpõe-se como um ato de grande necessidade e justiça.A distribuição de derivados de petróleo no país é feitacom distorções, principalmente aos postos de revenda,

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Setembro de 1988

também chamados "postos de gasolina" e aos retalhis­tas.

Citaremos apenas dois exemplos para ilustrar que,por si só, justificam o presente projeto de lei:

- A Petrobrás detém o monopólio do petróleo; con­seqüentemente, todo derivado de petróleo que é comer­cializado nO País origina-se desta empresa.

Assim, a Petrobrás vende às distribuidoras que, porsua vez, revendem para os postos e para os retalhistas.

Acontece que a Petrobrás concede às distribuidoras16 dias de prazo para pagamento, ao passo que estasdão aos postos apenas 2 dias de prazo. Como se tratade vultuosa importância, pois as distribuidoras giramdurante 14 dias com Odinheiro correspondente a todoO volume do petróleo vendido no País, acabaram porse tornarem nos maiores aplicadores no over do País,com lucros fabulosos. Isto tudo, em detrimento dospostos de gasolina, que de fato trabalham, quase sempreem condições dificílimas, adquirindo o seu produto pra­ticamente à vista, o que realmente não é justo, emface das vantagens que são oferecidas às distribuidoras.

Como outro exemplo, é o absurdo que acontece comos retalhistas:

- Os retalhistas são aqueles que entregam à domi­cílio, no campo e nas indústrias. Pois bem, estes somen­te podem vender a um freguês que compre até 20.000litros. Acima daí, o freguês é transferido automatica­mente à distribuidora. Ora, não tem nada mais injustodo que você cultivar um freguês 1 ano, 2 anos e, quandoeste cresce c passa a comprar acima de determinadagalonagem, você o perde para uma distribuidora.

Com o prcscntc projeto, procuraremos estabelecero equilíbrio entre as distribuidoras e os demais segmen­tos de comercialização, impedindo a perpetuação dasdistorções que vêm ocorrendo ao longo dos anos, clilmprivilégios a determinados setores.

Sala das Sessões, em /1988. - HumbertoSouto,

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADAPELA COORDENAÇÃO DASCOMISSÓES PERMANENTES

CONSTITUIÇÃOREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

1988

"" " 'TfTüLü·iX" .

Das DisposiçõesConstitucionais Gerais

Art. 238. A lei ordenará a venda e revenda de com­bustíveis de petróleo, álcool carburante e outros com­bustíveis derivados de matérias-primas renováveis, res­peitados os princípios desta Constituição.

PROJETQ DE LEIN" 1.061, de 1988(Do SI. José Yunes)

Dispõe sobre a inclusão da disciplina "IntegraçãoEconômica, Social e Cultural dos Povos da AméricaLatina" nos currículos escolares de 2' grau,

(Às Comissões de Constituição e Justiça e deEducação.)

O Congresso Nacional decreta:

Art. l' Fica incluído, no currículo de ensino de 2'grau, a disciplina "Integração econômica, social e cultu­ral dos povos da América Latina".

Art. 2' Esta lei entra em vigor na data da sua publi­cação.

Art. 3' Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

A importância da integração latino-americana levounOSSOS constituintes a colocar na Carta Magna um artigoespecífico que introduza todas as formas possíveis edesejáveis de cooperação e de unificação.

Assim encontramos nO art. 4', parágrafo único, dosPrincípios Fundamentais da Nova Constituição brasi-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

leira o seguinte texto: "A República Federativa do Bra­sil buscará a integração econômica, política, social ecultural dos povos da América Latina, visando à forma­ção de uma comunidade latino-americana de nações".

Há, hoje, uma tendência de zoneamento do mundo,com o fortalecimento de grandes blocos econômicos.A Europa em 1992, deverá constituir um bloco único,sem fronteiras, o Mercado Comum Europeu (MCE).Estados Unidos e Canadá firmaram recentemente umacordo acabando com as barreiras tarifárias entre osdois países e configurando um mercado comum norte-a-

. mericano, que certamente incluirá o México. A Ásiacaminha para a integração com o sudeste asiático, oque resultarã em mais um forle bloco econômico. AAmérica Latina, vem desde o final dos anos 50 intensifi­cando suas relações comerciais.

Em 1959 surgiu a Associação Latiuo-Americana deLivre Comércio (Alalc); em 1960, criou-se o BancoInteramericano de Desenvolvimento; em 1967, estabe­leceu-se o Convênio da bacia do Prata e o Novo PactoAmazônico; em 1969 firmou-se o Acordo de Cartagenae institui-se o Pacto Andino; em 1975 criou-se o SistemaEconómico Latino Americano (Sela); em 1980, criou-sea Associação Latino-Americana de Desenvolvimentoe Intercâmbio (Aladi) e sempre ao lado destes orga­uismos especiais estavam os órgãos que poderiam finan­ciá-los como Banco de Fomento, Banco de Desenvol­vimento do Caribc e Fundo para o Desenvolvimentoda Bacia do Prata.

Em 1986 sob inspiração do grande patriota e homempúblico, o estadista Franco Montara, fundou o InstitutoLatino Americano (l1am), 6rgão destinado a apoiar asiniciativas, instituições e movimentos orientados parao fortalecimento da democracia e a integração da Amé­rica Latiua, no campo cultural, político, econômico esocial. ' .

N6s, latino-americanos estamos começando a ver queos conceitos de nação, região, e comunidade interna­cional não se contrapõem. E que n6s estamos maiscapacitados do que outras regiões do mundo para conse­guir a inserção na globalização planetária em funçãode algumas considerações: 1') temos características co­muns quanto ao desenvolvimento econômico, não faze­mos parte dos países industrializados do 1" mundo: 29)

somos um continente mestiço, tanto nO plano étnico,como no histórico e no cultural: 3') as tentativas deintegração, estão sendo perseguidas desde os anos 50.

Precisamos, pois, aproveitar a experiência históricade nOssa mesclagem, associá-la ao nOSSO desenvolvi­mento comum na área econômica, e as facilidades naárea comercial surgirão. Ainda mais agora, quando jáse sabe que o processo de integração é muito mais amplodo que pensavam os componentes da primeira reuniãoda (Alac) em 1959.

Presentemente, em São Paulo, está sendo. projetadaa construção da "Fundação Memorial dn América Lati­na", que abrigará um centro de estudos latino-ame­ricanos, que certamente agilizará a integração conti­nental.

Paralelamente a criação de organismos, construçõesde obras e cumprimento' de acordos precisamos formarmentalidades que viabilizem o processo de integraçãoda América Latina.

As mudanças efetivas s6 serão possíveis através daeducação. O conhecimento do que temos e de que so­mos pode ser explorado em uma disciplina do 2' grau,de acordo com a Lei n' 7.044, de 18 de outubro de1982, que em seu art. 5' preconiza:

"Os currículos pleno de cada grau de ensino,constituído por matérias tratadas sob a forma deatividades, áreas de estudos e disciplinas, com asdisposições necessárias ao seu relacionamento, or­denação e seqüência, serão es.truturados pelo esta­belecimentos de ensinos."

A Iniciativa de apresentar um projeto de lei objetivafavorecer a integração latino-americana. .

Sala das Sessões, de de 1988. - DeputadoJosé Yunes,

O SR. PRESIDENTE (Homero Santos) - Está findaa leitura do expediente.

Passa-se ao

Terça-feira 27 3415

IV - PEQUENO EXPEDIENTE

Tem a palavra o Sr. Plínio Arruda Sampaio.

O SR. PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO (PT - SP. Semrevisão do orador.) - SI. Presidente, Srs. Deputados,vou tratar de matéria extremamente delicada, e voufazê-lo com prudência, porque não tenho qualquer in­tenção de fazer sensacionalismo, bravata ou provoca­ção. Toda a Nação leu atônita, nOs jornais de domingo,matéria relativa a uma conferência de chefes militaresrealizada em Mar dei Plata, Argentina, em novembrodo ano passado. O noticiário é farto e conta fatos real­mente espantosas a respeito dos documentos ali apre­sentados inclusive por representantes das Forças Arma­das brasileiras. Solicito a V. Ex', primeiro, que façaconstar nos Anais da Casa o editorial do jornal Folhade S. Paulo, que se denomina "Fantasmas do Passado",publicado no domingo, dia 25 de setembro, porque essamatéria traduz bem o sentimento de espanto e de revoltade todas as pessoas democráticas deste País, diante decolocações primárias que, pensávamos, já estariam in­teiramente superadas nO contexto das Forças Armadascomprometidas com a vigência das instituições demo­cráticas.

Encaminho também a V. Ex', nos termos do art.127 do Regimento Interno, requerimento de informa­ções, no qual estou pedindo que o Presidente soliciteao Sr. Ministro do Exército as seguintes informações:primeiro, a respeito dessa embaixada. Gostaria de saberos nomes, os postos e as funções dos seus integrantes.Em seguida, a cópia do documento lido pelo represen­tante brasileiro, para verificarmos se é verdadeiro ouapócrifo. Em terceiro lugar, as cópias dos quinze acor­dos assinados pelos generais na referida conferência.Gostaria de saber ainda: coma se procedeu à elaboraçãodo documento apresentado? Que órgãos foram consul­tados e onde se encontram as informações que funda­mentaram as assertivas nele feitas? Que autoridadesaprovaram esse documento? Qual o estatuto jurídicodesses acordos em termos de direito público interna­cional? E, finalmente, estava ou não o Ministério dasRelações Exteriores ciente do conteúdo desses acordos?

Esse requerimento dirige-se ao Sr. Presidente, e pre­tende-se, ouvida a Mesa, que seja enviado ao Sr. Minis­tro do Exército. Obtidas essas informações, penso quetodos os deputados, todos os partidos, todas as forçasdemocrátícas desta Casa precisam se articular para quefaçamos vigorar, a partir da nOva Constituição, relaçõestotalmente diferentes entre as instituições civis e as mili·tares. É preciso que não se repita mais o que aconteceuno passado, quando esta Casa era desconsiderada ese pensava que esses assuntos não nos diziam respeito.

Se aqui existem - segundo consta de um documentomilitar e se ele é oficial - 30% de Deputados compro­metidos com aigo que se chama organizações subver­sivas, "OS", as Forças Armadas têm o dever de dizero nome desses parlamentares, porque não podemosmais admitir que o Brasil continue se regendo por umatutela militar que procura transformar os órgãÇls dopoder civil em entidades relativamente incapazes degerir a coisa pública.

EDITORIAL A QUE SE REFERE O ORA­DOR:

FANTASMAS DO PASSADO

Fossem outros os precedentes bistóricos, fossem ou­tras as Circunstâncias geográficas, fosse outra a expe­riência de um continente que se vê amaldiçoado pelatradição das intervenções militares, do desrespeito aosdireitos humanos, do ,ubdesenvolvimento, da violênciae da estupidez. o documento divulgado hoje pela; Folhamereceria apenas a qualificação de ridículo. E maisdo que isto. Compõe um impressionante atestado deatraso político, de preconceito ideológico, primarismoe arrogância.

Representantes dos Exércitos dos países latino-ame­ricanos reúnem-se num balneário argentino para tecersuas considerações a respeito do "movimento comunistainternacional"; preconizam a intervenção armada emsituações de instabilidade política: defendem estratégiaspara a "guerra ideológica" nOS :neios de comunicação;identificam em toda parte a "infiltração comunista";

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distinguem propósitos subversivos na prática do homos­sexualismo e explicitam profusos exemplos de disparateterminológico, de imaginação delirante c de autorita­rismo renitente.

Não poderia ser mais claro o descompasso entre asvisôes enunciadas nesta "Conferência de Exércitos Lati­no-Americanos" e a realidade de um contin.ente que,a duras penas, procura superar sua trágica convivênciacom a tutela militar, com a violência política, com atortura e a perseguição ideológica. O autoritarismo foiultrapassado na maior parte dos países latino-ameri­canos; o objetivo de integrá-los ao conjunto das naçõescivilizadas conhece, apesar de todos os percalços ineren­tes à sua miséria econômica e cultural, o apoio cnfáticoda opinião pública. Fortaleceu-se a consciência de queo tempo do arbítrio militar, das tentativas de reduzira população a uma massa infatilizada, submissa, amea­çada e excluída das decisôes sobre o seu próprio destinodeve ser sepultado para sempre - e com eles os intuitosde obter, pela guerrilha, pela intimidação, pelo terro­rismo e pela revolta armada, uma transformação deregime econômico; pois os conflitos e divergências têmna democracia o único sistema capaz de absorvê-los,dirimi-los e libertar seu potencial de progresso, enrique­cimento e inovação.

O processo generalizado de democratização foi ga­nhando" um a um, dos países que antes expunham aomundo os espetáculos sangrentos da perseguição, doterror, dos golpes e das intervenções pretensamentesalvadoras. Muita coisa mudou - e até os participantesdesse congresso identificam, traduzindo-o nos termosde um jargão autoritário, o decréscimo das atividadesdo terrorismo de esquerda. Só eles próprios parecemiguais ao que sempre foram.

O Exército brasileiro mandou representantes aoevento. Não se distinguiram dos demais - o que élamentável. As Forças Armadas do Brasil têm reite­rado, por diversas vezes, seu compromisso com a ordeminstitucional e a decisão de afastar-se do cenário polí­tico. O país não conheceu as manifestações de inconfor­mismo com a democracia registradas, por exemplo, naArgentina; beneficiou-se, sob este aspecto, de uma tran­sição especialmente ciosa do consenso e da negociação.Tampouco se verificaram, aqui, ações repressivas com­paráveis, em extensão, ao verdadeiro morticínio efetua­do nas ditaduras vizinhas. Que oficiais brasileiros te­nham subscrito um documento como o divulgado hojeé, assim, um fato que impõe mais desalento do quealarmsimo, que mais constena do que preocupa.

A manutenção da democracia não depende das opi­niões que alguns militares pronunciem entre seus iguais.Depende de um compromisso que. passando pela insti­tuição militar, é sobretudo de toda a sociedade. A rei­vindicação de soluções de força e o apoio aos excessosdo autoritarismo provieram, sem dúvida, da imaturi­dade política de setores da própria sociedade civil ­capazes, no seu radicalismo, de superar todas as incon­seqüências e agressões ideológicas contidas no docu­mento aqui noticiado. Só se pode ver com estranhezaque representantes do Exército brasileiro as enunciemnum encontro internacional. Seria um triste regime polí­tico, entretanto, o que se expusesse a sobressalto diantedeste acontecimento; seria um frágil sistema institu­cional o que visse nisto uma ameaça concreta a seusobjetivos e compromissos; seria uma débil opinião pú­blica, por outro lado, a que não repudiasse com máximovigor este testemunho de um autoritarismo, de umarusticidade mental, de uma estreiteza e de uma prepo­tência que já foram amplamente ultrapassados pela so­ciedade brasileira."

Durante o discurso do Sr. Plínio A rruda Sam­paio, o Sr. Homero Santos, r Vice-Presidente, dei­xa a cadeira da presidência. que ê ocupada peloSr. Jorge Arbage. art. 76 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tem a pala­vra o Sr. Hermes Zaneti. (Pausa)

O SR. HERMES ZANETI (PSDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a Folhade S. Paulo de ontem noticiou o relatório da 17' Confe­rência de Exércitos Americanos celebrada em Mar deiPlata, Argentina, a qual aprovou quinze acordos, quechamou de Ação Conjunta no Combate ao MovimentoComunista Internacional. Todos sabemos que, já há

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

longo tempo, em face da chamada Doutrina de Segu­rança Nacional, os exércitos, especialmente dos paísesdo Cone Sul da América Latina, desenvolviam e desen­volvem açóes conjuntas c de forma supranacional. Pen­sávamos que com o evoluir do processo político tivésse­mos condições, agora, de ter um rumo para a demo­cracia nesta parte do mundo. No entanto, diante dessesdocumentos e dessa reuniáo. continuamos efetivamentecomo vítimas de um processo de dominação agora reno­vado e mais intensificado.

Quando o Deputado Plínio Arruda Sampaio faziaessa referência - aUas, isso se chama tirar o pão daboca, pois S. Ex' sabia que eu viria à tribuna abordaresle assunto, e fez o nobre deputado uma permuta como nobre presidente. ganhando o lugar. numa atitudeque considerei até deselegante ... Mas vamos lá. porquepenso que as agressões de que estamos sendo vítimasdevem nos unir e, quem sabe, deixar que esses porme­nOres possam influir no nosso estado de ànimo e nanecessidade que temos de nos congregar àqueles quesão vítimas desse tipo de manifestação a nível interna­cional.

Mas dizia, Sr. Presidente, que, segundo esses relató­rios, 30% dos constituintes seriam comunistas ou simpa­tizantes do comunismo e do Movimento Comunista In­ternacional.

Aprovamos na Constituinte e promulgaremos no pró­ximo dia 5 o haheas data, quando advogarei que, pelosmecanismos próprios, a Assembléia Nacional Consti­tuinte assegure, por parte do Exército Brasileiro, o di­reito à informação, para que digam quem é quem aqui.Até porque os comunistas têm direito a sê-lo, e lutamosmuito para que os partidos comunistas fossem legaliza­dos. E entendemos que é direito de cada um professarsua própria convicção, ter sua própria ideologia. poisesse é o fundamento e a estrutura básica da democracia.Não pode ser visto como uma acusação.

Sr. Presidente, tenho em mãos a íntegra de todosos acordos assinados em Mar deI Plata na 17' Confe­réncia de Exércitos Americanos. Peço a V. Ex' queesses documentos sejam encaminhados à Comissão deRelações Exteriores da Càmara, a fim de que estude,de imediato, a possibilidade de convocar-se o Ministrodo Exército para que aqui compareça, com o objetivode prestar os esclarecimentos sobre em nome de quem,com que direito, com que autoridade, com que cober­tura constitucional atual homens do Exército brasileiroassumem compromissos de nível internacional, à reveliado Congresso Nacional. É um desrespeito ao Parla­mento brasileiro já na vigência da atual Constituição,quanto mais na próxima Constituição. que estamos nolimiar de promulgar. E muito mais, Sr. Presidente, por­que ainda está em funcionamento, neste País, uma As­sembléia Nacional Constituinte. Por isso, náo podemostolerar que no Brasil, exatamente quando os consti­tuintes eleitos pelo povo estão aqui elaborando as nor­mas de como viver este povo e conviver com os povosa nível internacional, alguns homens, só porque usamfarda, participem de reuniões de nível internacional eassumam compromissos que não têm nenhuma legitimi­dade, nenhuma autorização constitucional para assu­mirem.

Esses acordos, Sr. Presidente, violam os mais comezi­nhos princípios da convivência internacional, violamtratados c convenções internacionais. E mais, eliminama soberania nacional. Isso porque, no momento emque, comandados desde os Estados Unidos, os exércitosdesta região do mundo decidiram para onde deve iro Brasil, em nome do povo brasileiro. estarão roubandoa cidadania e a soberania deste mesmo povo. Não pode­mos tolerar que isso prossiga dessa forma. Já é maisdo que tempo de este Parlamento, após recuperar suasprerrogativas, assumir com toda força e determinaçãoo dever que tem de defender a soberania nacional, por­que amanhã poderá ser tarde.

Estes acordos, convênios e tratados indicam clara­mente que estamos sendo vítimas de uma articulaçãointernacional que não quer ver a democracia e o Brasilvivendo em segurança. Provavelmente, esta é a genteque quer a paz nos cemitérios, aquela paz pela qualas pessoas que dela discordam morrem. Não podemosconcluir a elaboração de uma Constituição, em nomedo povo brasileiro, para, na coincidência do términodesses trabalhos, editarmos uma nova Constituição que

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nasce sob a égide da submissão, comprometida comuma reunião de nível internacional. onde o Brasil foirepresentado por militares sem nenhuma legitimidadepara isso.

Sr. Presidente. considero esse fato extremamente gra­ve, porque está revigorando a Doutrina da SegurançaNacional. H qual. evidentelnente. como todos sabem.considera-se inimiga dos movimentos populares, que.por sua vez, são considcrados inimigos nacionais. Esta­mos pretendendo uma Constituição que revigore os mo­vimentos populares, que lhes dê cobertura, para queo povo possa, efetivamente, escolher seu próprio des·tino.

Finalmente, Sr. Presidente, estamos providenciandouma audiência com O Deputado Ulysses Guimanies.Presidente da Assembléia Nacional Constituinte, a fimde pedir a S. Ex' as providências neCeSSâl1aS em relaçãoa esses documentos.

Esses documentos nos foram entregues pelo Sr. Au­gustino Veite. Secretário Executivo do Movimento Na­cional de Defesa dos Direitos Humanos, organizaçuoque tem prestado grandes serviços em defcsa dos direi­tos humanos no nosso País. E esperamos que esta coutras organizações que constroem a liberdade e o res­peito aos direitos humanos continuem sobrevivendo.

Para isso, solicito a V. Ex' as necessárias providenciaspara que esse documento chegue à Comissão de Rela­ções Exteriores, a fim de que se estude, com a urgêncianecesS'íria, a convocação do ministro do Exército pararesponder às notícias veículadas pefa imprensa.

O SR. FERNANDO SANTANA (PCB - BA. Scm~evisão do orador.) -Sr. Presidente, Sr'; e Srs. Deputa­pos, a esta altura dos acontecimentos julgávamos q'leas Forças Armadas da América Latina já tivessem com­preendido que o guarda-chuva anticomunista que m;Estados Unidos oferecem a todos os países deste conti~

nente estivesse ultrapassado; depois da Guerra das Mal­vinas, quando os Estados Unidos, além de não cumpri­rem o Tratodo do Rio de Janeiro, deram todo apoiologístico para que a Inglaterra chegasse até às ilhasMalvinas com a Real Força Aérea e a Esquadra Britá­mea.

Como dizíamos, Sr. Presidente, julgavámos que essasForças Armadas já tivessem compreendido que o inte­resse dos Estados Unidos não está, de modo algum,ligado à chamada segurança do continente. mas a umapolítica destinada à dominação da América Latina, àescravidão dos povos latino-americanos. Não só atravésdo controle militar, lTlas também. e acima de tudo,do controle das economias nacionais de todos os paísesda América Latina.

Os últimos acontecimentos que os jornais acabamde divulgar tornam-se mais importantes e merecedoresda nossa atenção, porque, em verdade, dentro dos ter­mos da atual Constituição, nenhum acordo internacio­!Ial pode ser firmado, senão pelo Presidente da Repú­blica e submetido ao Congresso Nacional.

Nada disso foi respeitado. Os exérciws latino-ame­ricanos não representam, na realidade, as Forças Arma­das da América Latina. Constituitucm apenas um setordas Forças Armadas. ao assumirem responsabilidadescoletivas de solidariedade mútua, de informaçôes querealmente s6 os países mais desenvolvidos podem dar..como é o caso dos Estados Unidos da América. Pode­mos dizer que esses acordos ferem os três princípiosfundamentais das próprias Forças Armadas: a lei, aordem e a hierarquia.

No caso em apreço, não se feriu apenas a lei. Trans­grediu-se, Sr. Presidente, a própria Constituição emvigor, que é muito mais importante do que qualquerlei; transgrediu-se a hierarquia, porque no caso quemdeveria assinar esses acordos não eram os represen­tantes do Exército Brasileiro, mas sim o Presidente daRepública, e depois serem submetidos ao CongressoNacional; desrespeitou-se a ordem, porque ela está ab­solutamente assegurada através das leis c da Consti­tuição. E houve desrespeito à hicrarquia, à ordem eà lei, praticado nos acordos que foram assinados pelosrepresentantes do Exército Brasileiro, na 17' Confe~rencia dos Exércitos Americanos, realizada em MardeI Plata.

Sr. Presidente, não fica só aí, porque em um dessesacordos lê-se o seguinte:

"Acordo n' 15.

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C. As necessidades e peculiaridades de cadapaís permitirão aos exércitos participar ativamenteem seu desenvolvimento. No caso de ocorrer estasituação, considera-se que não devc ser permanen­te'

d. Aos países mais desenvolvidos - no casoos Estados Unidos - cabe o dever de apoiar osdemais países americanos, como aliados confiáveisna luta contra o MCI - Movimento ComunistaInternacional-de tal forma a se criarem condiçõesfavoráveis para que o continente americano seconstitua em um obstáculo ponderável à progressãodo comunismo no mundo. "

Ora, Sr. Presidente, ninguém tem mais consciênciade que não existe essa ameaça comunista do que asociedade brasilcira. Evidentemente, em todos os paísesdo mundo discutem-se livremente as ideologias. Vamosadmitir que daqui a vinte, trinta, quarenta anos essespaíses da América Latina tenham evoluído politicamen­te e alcançado o sistema socialista por expressa vontadede seus povos. Se essa vontade expressa deixar o sistemacapitalista e passar para um sistema mais justo, maisequânime, que respeite mais as condições humanas ea situação econômica de seus habitantes, não há porque exército algum se antepor a essa decisão, que serádos povos e não de minorias. Nenhum país conseguefazer uma transformação social, passar de um sistema'político a outro, sem que haja um!' grande, imensabase política. Ninguém consegue. E ilusão querer-secriar esses chamados fantasmas comunistas no Brasilou nos dcmais países da América Latina, senão estandopor trás uma campanha de interesses, não os de impediravanços em qualquer ideologia, mas o de >,ontrolar,dominar, submeter, escravizar os povos latino-ameri­canos, de tal modo que continuem como simples forne­cedores de matéria-prima e jamais possam alcançar tec­nologias de ponta importando o que há de mais desen­volvido nesses países.

Sr. Presidente, consideramos que esses acordos, assi­nados clandestinamente, pois do ponto de vista lcgalnão existem, são instrumentos ou documentos que nãopodem fazcr parte da história política do Brasil e nemde seus acordos internacionais, porque desrespeitamde saída todos os termos que submetem os acordosinternacionais dentro da legislação vigente em nossoPaís, dentro da ConstituiçãO que ora est,i. em vigor.Porissso, esses acordos, a nosso ver, inexistem. Emborainexistentes, revelam uma situação muito especial deum setor das Forças Armadas, no caso o Exército. Nãosei se em nome do próprio ministro e não sei com queautoridade nossos representantes, que não eram oficiaissuperiores da última categoria e não era o próprio minis­tro da Guerra era um General-de-brigada, tiveram dc­terminações expressas para responsabilizar-se em acor­dos internacionais envolvendo uma decísão majoritáriada Nação, representada por seu Co~gresso. Conside­ramos, então, Sr. Presidente, quc esses acordos inexis­tem mas na prática nos ameaçam, na medida em queum país central falhou em seus compromissos com aprópria América Latina. No caso da Guerra das Malvi­nas, não cumpriu o acordo ~o Rio de Janeiro. Nãosó deixaram de cumpri-lo, mas facilitaram logisticamen­te, permitindo que a Real Força Aérea Inglesa. RoyalAir Forçe e a Esquadra Britânica pudessem ter as me­lhores condições para alcançar a área das Malvinas etravar combate conhecido como Guerra das Malvinas.

Ora, Sr. Presidente, por isso repetimos o que disse­mos no início pois imaginávamos que a lição das Malvi­nas fosse nccessária e suficiente para que os exércitose as Forças Armadas do nossO continente tomassemconsciência da sua nacionalidade e sentissem que essadoutrina de segurança anticomunista, não passa de umamáscara para dominar política, econômica e socialmen­tc a América Latina e garantir ao País dominar umaposição de força superior às decisôes de todo o conti­ncnte. inclusive do Brasil.

Pediria. Sr. Presidente, antes de concluir, que V.Ex' autorizasse a transcrição do editorial "Fantasmasdo Passado", folha 2, edição de domingo do jornalFolha de S. Paulo; do artigo de Clóvis Rossi, intitulado'"Exércitos fazem pacto secreto para intervir no poder",página 6; na mesma página, "Gramsci e o amcrocD­munismo são os novos inimigos a combater"; os Acor-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

dos n's. 14 e 15, página 8. dessa mesma edição do jornalFolha de S. Paulo; e na página 10 a matéria sob otítulo "Os documentos militares secretos", para queconstem nos Anais da Casa, a fim de que os parlamen­tares ausentes possam tomar conhecimcnto dessas deci­sões que afrontam a soberania e a independência dopovo brasileiro.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORADOR:

"As Açôes nos demais campos do poder"

É a seguinte a integra do "Acordo n' 15";"1 - Tema: Postura político-estratégica dos Exér­

citos americanos no contexto da CEA, em vista da ne­cessidade de compatibilizar a manutenção das 'indivi­dualidades nacionais e as diferenças de poder com ocspírito de integração e de solidariedade continental. .

"2 - Objetivo: Grau adequado de segurança conti­nental.

"3 - Alcance: Os Exércitos americanos crêem que:

"a. O MCI continua sendo a ameaça comum e prin­cipal a todos os países americanos e, como tal, deveser combatido, particularmcnte através da união e deprocedimentos comuns entre todos os exércitos ameri­canos;

"b. A segurança e a defesa do continente americanocontra o MCI deve considerar, ademais das medidasestritamente do campo militar, as ações nos demaiscampos do poder.

"c. As necessidades e peculiaridades de cada paíspermitirão aos exércitos participar ativamente em seudesenvolvimento. No caso de ocorrer esta situação, con­sidera-se que não deve ser permanente;

"d. Aos países mais desenvolvidos cabe o dever deapoior os demais países americanos, como aliados con­fiávcis na luta contra o MCI, de tal forma a se criaremcondições favoráveis para que o continente americanose constitua em um obstáculo ponderávcl à progressãodo comunismo no mundo.

"4 - Resolução."Considerando:"a. Que a finalidade da CEA permaneceu inalterada

ao longo de 28 anos, preocupada basicamente com adefesa do continente americano contra a agressão doMCI;

"b. Que o grau de segurança necessária, em cadapaís e no continente como um todo, depende das açõesestratégicas coordenadas das quatro expressôes do po­der: político, econômico, psicossocial e militar;

"c. Que existe uma consciência panamericana de queé necessário fortalecer a integraçüo e o espírito de soli­dariedade continental:

"d. Que os Exércitos americanos, em função de suasafinidades, poderão dar contribuição específica a umamaior e mais efetiva aproximação entre os países docontinente;

"e. Que a CEA é, sem dúvida, um foro privilegiadopara o aprofundamento dos e~tu~o: e dcb.ate~ tendoem vista que oferece uma contnblllçao qualttatIVa parao encaminhamento de soluções relativas à segurançado continente americano, com a visão que essa proble­mática exige.

"Resolve:"a. Considerar que é necessário c conveniente o

aprofundamento de estudos que permitam estabelecera postura político-cstratégica dos exércitos americanos,em vista da necessidade de compatibilizar a man utençãodas individualidades nacionais e das diferenças de po­der, COm espírito de integração e de solidariedade conti­nental, tendo em vista em última análise o grau adequa­do de segurança para o continente americano, com adimensão que a problemática exige, coordenando estasações no marco global dos campos de poder: político,econômico, psicossocial e militar.

b. Requerer a cada exército americano que realizeesses estudos dentro do marco situacional, institucionalc lcgal de seu respectivo país e informe posteriormenteàCEA.

"c. Requerer à CEA que, dada a importãncia funda­mentai do tema, se lhe dê prioridade para seu trata­mento e difusão.

Terça-feira 27 3417

"A MANIPULAÇÃO DOS MEIOSDE COMUNICAÇÃO"

É a seguinte a íntegra do acordo n' 14, sobre meiosde comunicação:

"I - Tema - As operações psicolõgicas e os meiosde comunicação social na guerra contra o terrorismo.

"2 - Objetivo - Estabelecer cursos de ação paralograr que os exércitos americanos, dentro do sistemade segurança que integram, participem ativamente parareduzir ou anular as vantagens que a subversáo obtémdos meios de comunicação social na luta contra a sub­versão.

"3 - Alcance - Com base no momento atual decada país, se avaliará a situação gerada pela presençada subversão e o apoio que esta recebe direta ou indire­tamente dos meios de comunicaçüo, como uma perma­nente ameaça à segurança dos países da América, como objetivo de unificar critérios e doutrinas dos exércitosmembros da CEA cm relação à esta evidência.

"4 - Resolução - Considerando:"a. Que o sensacionalismo com que os meios de co­

municação tratam a informaçào relativa aos atos terro­ristas converte o terrorismo cm um ato de propaganda,favorecendo indiretamente os fins da subversão;

"h. Que o avanço das comunicações eletrônicas éfreqüentcmente aproveitado pela subversão para con­verter os atos de morte e destruição do terrorismo emverdadeiras operaçõcs psicológicas do movimento co­munista internacional;

"c. Que a manipulação dos meios de comunicaçãopor parte da cara legal da subversão permite, de certaforma, fazer apologia dos atos subversivos e desacre­ditar as ações contra-subversivas;

"d. Que a libcrdade irrestrita dos meios de comuni­caçüo estabelecida constitucionalmente para servir osinteresses nacionais de um país é aproveitada diretaou indiretamente pela subversão para abalar os funda­mcntos da socicdade, em sua clara intenção de destruí-lae substituí-la por outra, supostamente mais justa;

"e. Que é necessário tomar consciência desta reali­dade psicossocial a fim de colocar ações neste campoque atinjam desde o nível nacional até a planificaçãode operações psicológicas em apoio às operaçõcs contrao terrorismo;

"f. Que é necessário contar com pessoal adestradopara conseguir maior eficiência nas operações psico­lógicas;

"g. Que é conveniente estabelecer uma comunicaçãoefetiva para contrabalançar a desinformação que reali­zam os subversivos a nível internacional;

"h. Que é importante buscar uma soluçüo conjuntados exércitos americanos às colocações estratégicas quea subversão realiza a nível regional.

"Resolve: ."a. Reàlizar conferências bi ou multilaterais de exér­

citos americanos para estreitar vínculos de cooperação,intercambiando experiências em operações psicológi­cas.

"b. Difundir através da Secretaria Executiva Perma­nente da Conferência dos Exércitos Americanos (SEP­CEA), todas as experiências e ensinamentos que osexércitos membros tenham sobre o tema e que possamservir para que estes desenhem metodologias apropria­das com a finalidade de contrabalançar a propagandaterrorista.

"c. Assessorar os respectivos governos para que pro­movam programas dc informação orientados para con­trabalançar a propaganda subversiva."

EXÉRCITOS FAZEM PACTO SECRETOPARA INTERVIR NO PODER

Representantes dos Exércitos de .15 países das Amé­ricas, entre eles o Brasíl, assinaram, em novembro doano passado, um acordo prevendo a intervenção dosExércitos "nos demais campos do podcr" , além do cam­po estritamente militar.

O acordo - chamado "Acordo Número 15" - éum dos 15 acordos assinados no balneário argentinode Mar deI Plata, no curso da 17' Conferência dos Exér­citos Americanos (CEA), realizada entre 16 e 20 denovembro de 1987.

Todos eles foram mantidos em segredo, mas a Folhaobteve, esta semana, cópias dos 15 acordos, das atas

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resumidas das discussões e dos informes de inteligênciamilitar submetidos à Conferência de Inteligência dosExércitos Americanos, realizada paralelamente.

O"Acordo n' 15" parte do princípio de que "o Movi­mento Comunista Internacional (MCI) continua sendoa ameaça comum e principal a todos os países ameri­canos e, como tal, deve ser combatido, particularmenteatravés da união e de procedimentos comuns entre todosos Exércitos americanos'.

Em seguida, vem o item que prevê a intervençãomilitar: "A segurança e defesa do continente americanocontra o MCI deve considerar, ademais das medidasestritamente do campo militar, as ações nos demaiscampos do poder".

O acordo diz, ainda, que, se ocorrer essa ação nosdemais campos do poder. ela "não deve ser perma­nente". (veja a íntegra na página A -8. )

Outro acordo (o de n" 8) estabelece uma espécie decentral supranacional de inteligência chamada no jargãomilitar de "situação de inteligência combinada". O ob­jetivo do acordo é o de proporcionar informação e inteli­gência atualizada sobre o MCI aos países-membros daConferência dos Exércitos Americanos".

Um terceiro acordo (o de n° 14) tem como tema"as operações psicológicas e os meios de comunicaçãosocial na guerra contra o terrorismo". O objetivo doacordo é o de "estabelecer cursos de ação para lograrque os Exércitos americanos, dentro do sistema de segu­rança que integram, participem ativamente para reduzirou annlar as vantagens que a subversão obtém dos meiosde comunicação social".

Todos os 15 acordos estão embasados por dois eixos:1) a fixação de um onipresente Movimento ComunistaInternacional (MCI) como inimigo principal das naçõesamericanas; 2) a necessidade de ação conjunta dos Exér­citos para derrotar essa ameaça.

Os participantes

Participaram da reunião de Mar deI Plata represen­tantes dos Exércitos da Argentina, Bolívia. Brasil, Co­lômbia, Chile, Equador. El Salvador, Estados Unidos,Guatemala, Honduras, Panamá, Paragnai, Peru, Uru­guai c Venezuela. O México é apenas observador.

Quase todos esses países enviaram a Mar dei Platao chefe de seu respectivo Exército. O Brasil foi repre­sentado por oficiais de segundo escalão. a saber: o Ge­neral-de-divisão Carlos Tinoco Ribeiro Gomes, o Gene­ral-de-brigada Paulo Neves de Aquino e os CoronéisDilermano Soares Adler e Grant Wan Barbosa de Car­valho.

Hoje, o General Tinoco. oficial de Infantaria, é vice­chefe do Estado Maior do Exército, enquanto o GeneralAquino ocupa a sub-chefia do gabinete do Estado­Maior do Exército. O Coronel Wan Barbosa já estána reserva. Todos os quatro oficiais Brasileiros que esti­veram em Mar deI Plata são detentores da "Medalhado Pacificador".

Os acordos assinados durante a 17' Conferência dosExércitos Americanos são inconstitucionais, à luz daConstituição ainda vigente (a de 1969). O artigo 81,item 10, da Constituição em vigor diz que "competeprivativameute ao Presidente da República (... ) cele­brar tratados, convenções e atos internacionais, ad refe­rendum do Congresso Nacional".

Os textos dos 15 acordos não fazem menção expressaaOs países que comandam o MCl. Mas os informesde inteligência e as intervençóes de diferentes delega­dos, durante a reunião. apontam três países: UniãoSoviética, Cuba c Nicarágua. Com todos eles o Brasilmantém hoje relações diplomáticas normais, o queacontece também com a Argentina, Uruguai, Peru, en­tre outros dos 15 participantes.

Da mesma forma. os acordos não mencionam parti­dos e organizações internas que fazem parte do MCI,mas os informes de inteligência apontam sempre cadapartido comunista local como principal ponta de lançada "subversáo". No Brasil, desde 1985, os PC têm atua­ção legal, o que acontece também na maioria dos paísessul-americanos que assinam os acordos, exceto Paraguaie Chile.

Sintomaticamente, o representante do Exército dosEstados Unidos, General Car1 Vuono, fez uma inter­venção durante os debates que indica O tom em queeles ocorriam.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1)

"Ao enfrentar ,o terrorista, devemos assegurar queas medidas que tomemos para combatê-lo preservemos direitos humanos fundamentais", observou Vuono.Em seguida, emendou: "Devemos compreender e res­peitar a diferença entre a atividade política legítimac a,subversão c o terrorismo".

O segredo

Os participantes tinham claramente noção do impactodas decisões que estavam tom'ando; a ponto de Ogeneralde brigada paraguaio Rafael Benito Guamcs Serranoter solicitado providências para que toda a documen­tação produzida fosse devidamente protegida.

Lembrou o General Guames Serrano, numa das ses­sões do dia 18: "Na Nicarágua, a Conferência (refere-seà 11' Conferência dos Exercitas Americanos) foi reali­zada na ano de 1977. Em 1978, assumiu o governosandinista. Toda a documentação da Conferência deInteligência dos Exércitos caiu em mãos do governosandinista. Dois meses depois, todos os partidos comu­nistas de nossos países tinham em mãos um resumodessa documentação".

A Conferência dos Exércitos Americanos realiza-sea cada dois anos, nos anos ímpares, desde 1959. Nointervalo entre uma e outra reunião, funciona uma Se­cretaria Executiva Permanente."

"FANTASMAS DO PASSADO

Fossem outros os precedentes históricos, fossem ou­tras as circunstâncias geográficas. fosse outra a expe­riência de um continente que se vê amaldiçoado pelatradição das intervenções militares, do desrespeito aosdireitos humanos, do subdesenvolvimento. da violênciac da estupidez, o documento divulgado hoje pel,,; Folhamereceria apenas a qualificação de ridículo. E maisdo que isto. Compõe um impressionante atestado deatraso político, de preconceito ideológico, primarismoe arrogância.

Representantes dos Exércitos dos países latino-ame­ricanos reúnem-se num balneário argentino para tecersuas considerações a respeito do "movimento comunistainternacional"; preconizam a intervenção armada emsituações de instabilidade política: defendem estratégiaspara a "guerra ideológica", nos meios de comunicação;identificam em toda parte a "infiltração comunista";distinguem propósitos subversivos na prática do homos­sexualismo e explicitam profusos exemplos de disparateterminológico, de imaginação delirante e de autorita­rismo renitente.

Não poderia ser mais claro o descompasso entreas visões enunciadas nesta "Conferência de ExércitosLatino-Americanos" e a realidade de um continenteque, a duras penas, procura superar sua trágica convi­vência com a tutela militar, com a violência política,com a tortura e a perseguição ideológica. O autorita­rismo foi ultrapassado na maior parte dos países latino­americanos; o objetivo de integrá-los ao conjunto dasnações civilizadas conhece, apesar de todos os percalçosinerentes à sua miséria econômica e cultural, o apoioenfático da opinião pública, Fortaleceu-se a consciênciade que o tempo do arbítrio militar. das tentativas dereduzir a população a uma massa infantilizada, submis­sa. ameaçada e excluída das decisões sobre o seu própriodestino deve ser sepultado para sempre - e com eleos intuitos de obter. pela guerrilha, pela intimidação,pelo terrorismo c pela revolta armada, uma transfor­mação de regime econômico: pois os conflitos e diver­gências têm na democracia o único sistema capaz deabsorvê-los, dirimi-los e libertar seu potencial de pro­gresso, enriquecimento e inovação.

O processo generalizado de democratização foi ga­nhando, um a um, os países que antes expunham aomundo os espetáculos sangrentos da perseguição, doterror, dos golpes e das intervenções pretcnsamentesalvadoras. Muita coisa mudou - e até os participantesdesse congresso identificam, traduzindo-o nos termosde um jargão autoritário, o decréscimo das atividadesdo terrorismo de esquerda. Só eles próprios parecemiguais ao que sempre foram.

O Exército brasileiro mandou representantes aoevento. Não se distinguiram dos demais - o que élamentável. As Forças Armadas do Brasil têm reite­rado, por diversas vezes, seu compromisso com a ordeminstitucional e a decisão de afastar-se do cenário polí-

Setembro de 1988

tiCo. O país não conheceu as manifestações de inconfor­mismo com a democracia registradas. por exemplo. naArgentina; beneficiou-se, sob este aspecto, de uma tran­sição especialmente ciosa do consenso e da negociação.Tampouco se verificaram, aqui. ações repressivas com­p~ráveis, em extensão, ao verdadeiro morticínio efetua­do nas ditaduras vizinhas. Que oficiais brasileiros te­nham subscrito um documento como o divulgado hojeé. assim, um fato que impõe mais desalento do quealarmismo, que mais constema do que preocupa.

A manutenção da democracia não depende das opi­niões que alguns militares pronunciem entre seus iguais.Depende de um compromisso que, passando pela insti­tuição militar, é sobretudo de toda a sociedade. A rei­vindicação de soluções de força e o apoio aos excessosdo autoritarismo provieram, sem dúvida, da imaturi­dade política de setores da própria sociedade civil ­capazes, no seu radicalismo, de superar todas as incon­seqüências e agressões ideológicas contidas no docu­mento aqui noticiado. Só se pode ver com estranhezaque representantes do Exército brasileiro as enunciemnum encontro internacional. Seria um triste regime polí­tico, estretanto, o que se expusesse a sobressalto diantedeste acontecimento; seria um frágil sistema institu­cional o que visse nisto uma ameaça concreta a seusobjetivos e compromissos; seria uma débil opinião pú­blica, por outro lado, a que não repudiasse com máximovigor este testemunho de um autoritarismo, de umarusticidade mental, de uma estreiteza e de uma prepo­tência que já foram amplamente ultrapassados pela so­ciedade brasileira."

RELATÓRIO ACUSA 30% nos CONSTITUINTESDE SUBVERSIVOS

No relatório que leu perante a Conferência dos Exér­citos Americanos, o General-de-Brigada Paulo Nevesde Aquino, que hoje é o subchefe de gabinete do Esta­do-Maior do Exército, diz que "dos 559 membros daAssembléia Geral Constituinte, cerca de 30% são mili­tantes ou simpatizantes das OS" (o jargão utilizadopara designar "organizações subversivas").

A íntegra do relatório do General Aquino, intitulado"Síntese da Situação da Subversão no Brasil", é a se­guinte:

"1. Situação."A estrutura social brasileira. pela magnitude dos

problemas que apresenta, é U1~ campo fértil para aprédica subversiva, que se fez mais ostensiva com alegalização dos partidos comunistas, de certa forma au­xiliada pelo livre debate das doutrinas. As organizaçõessubversivas (OS) que exitem no Brasil são comunistasc seguem as grandes linhas ideOlógicas da 3' Interna­cional (marxista-Ieninista) ou da 4' Internaeional (mar­xista-leninistatrotskista), predominando a primeira.

"A diferença de alinhamento implica diferença dosobjetivos estratégicos a alcançar: a partir da implan­tação de um "Estado Liberal", as OS que seguem a3' Internacional vêem a necessidade de conqnistar umobjetivo estratégico intermediário: a consolidação deuma "Democracia Popular": as OS que estão alinhadasà fi' Internacional seguem uma estratégia direta paraalcançar a "Ditadura do Proletariado". Para alcançarseus objetivos específicos, as OS poderão valer-se tantoda chamada via pacífica como da luta armada.

"Preparando-se para essas duas formas de tomadapacífica ou violenta do poder, as OS desenvolvem umintenso trabalho de massas. convencidas de que a formaa ser empregada será definida pelas condições do mo­mento histórico.

"O campo psicossocial é a área onde as OS desen­volvem o trabalho de massas, buscando conquistar oapoio imprescindível da população para a conquIsta deseus objetivos, abarcando os seguintes setores principaisde atuação:

"a. Movimento Educacional/Educativo:"- Movimento Estudantil."- Movimento dos Professores,"- Movimento dos Empregados e Funcionários das

Instituições de Ensino."O Movimento Estudantil, por sua amplitude e por

ser o setor jovem. é o mais cobiçado para o recruta­mento pelas OS e foi o plineipal alvo da esquerda nopaís.

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Setembro de 1988

"b. Movimcnto Trabalhador c Sindical:"Abarca três corrcntes de atuação:" - Central Geral de Trabalhadores (CGT)" - (Central Única de Trabalhadores (CUT)" - (União Sindical Independente (USI)"Esta última não tem nenhuma expressão dentro des­

te movimento."c. Movimento Religioso:"Dirige suas atividades sobre os trabalhadores (rurais

e urbanos) índios, estudantes, favelados, presidiários!prcsos, marginais c instituições de movimento popular,com o objetivo de organizá-los nas chamadas "Comu­nidades Eclesiais de Base"."É o maior trabalho de massa desenvolvido no país.

"d. Movimento Popular:"Atualmente, a ação ideológica desenvolvida pelas

correntcs manipuladoras dos movimentos populares es­tá tendo como objctivo prioritário os seguintes movi­mentos:"- Feminista.H_ Comunitário."- Defesa dos direitos humanos."-Negro.":.- Ecológico."No campo político, a dupla militância e a possibi­

lidade de álianças partidárias nas eleições proporcionaispermitiram o acesso de um número considerável decomunistas a organismos do Poder Legislativo e da ad­ministração do Poder Executivo, proporcionando umaação preponderante da chamada "pressão de cúpula,como também a interferência nas ações do governo.

"No dia 27 de fevereiro de 1987, se instalou a Assem­bléia Nacional Constituinte, cujos trabalhos obviamen­te são O fato político mais importante da conjunturanacional. .

"Dos 559 membros da Assembléia Geral Constituin­te, cerca dc 30% são militantes ou simpatizantcs dasOS. (N. da R. - Em outro informe de inteligênciaaprcscntado á Conferência, especifica-se que os parti­dos que sofrem "infiltração" da subverS'lo são o PT,o PMDB e O PDT):

"Entre os assuntos ou temas que têm sido defendidospela esquerda se destacam:

":.- Mudança do destino constitucional das Forças'Annadas, para afastá-las da segurança interna;

"- Extinção. do .serviço militar obrigatório;"- Extinção do Serviço Nacional de Informações;"- Anistia e reintegração às Forças Armadas dos

militares afastados e punidos durante o período revolu­cionário;

"- Estatização da economia, em particular na áreada saúde e do transporte.

"Entre as possibilidades das OS se encontram:"a. A curto prazo:"- Continuar infiltrando militantes e lou simpati­

zantes nos diversos escalões dos governos federal, esta­dual e municipal;

"- aumentar a influência e infiltração nos partidospolíticos;"- consolidar o predomínio no Movimento Sindical,

com o controle das duas principais centrais sindicais"CUTe CGT;

" - intensificar o trabalho de massa, através da atua­çao dos movimentos sindicais, educativos, religiosos epopulares; . .

" - continuar a expansão das estruturas;"- convulsionar, tendo como objetivo a greve geral;" - influenciar a •. Asselnbléia Constituinte", através

de pressões de base e de cúpula;':b. A médio prazo: -" - Depois da 'Constituintc', se a Constituição pro­

mulgada não resultar satisfatória, criar uma oposiçãoradical ao governo, buscando desestabilizá-lo;

" - continuar o trabatho de massa e a preparaçãode uma luta armada.

"c A longo prazo:"-Desencadear a luta armada."2.. Conclusão.

"a. No Brasil, ncstc momcnto, não existem movi­mentos guerrilheiros nem tampouco ações de terroris­mo.

"b. As atividades ilícitas relativas ao contrabandoe ao narcotráfico não têm tido relação com a subversão.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

"c. A esquerda vem atuando por uma linha de viapacífica para a tomada do poder, concentrando seusesforços sobre a Assembléia Nacional Constituinte, tra­tando de exercer influência para a elaboração de umanova Constituição no Brasil, para favorecer sua atuaçãofutura.

"d. O Exército brasileiro - fiel a seu compromissopermanente com a Iibcrdade e a democracia e em per­feita sintonia com as aspirações e os sentimentos danação brasileira - atuou oportuna e eficazmente comos poderes constitucionais e os setores representativosda sociedade brasileira, buscando assegurar, em últimainstância, as condições indispensáveis para o aperfeiçoa­mento e consolidação do regime dcmocrático.

"Por outro lado, através do amplo projeto de moder­nização de sua Força Terrestre. encontra-se o Exércitobrasileiro cada vez mais apto ao cumprimento de suasmissões."

OUTROS ACORDOS

Acordo 1-Tema: conclusões e recomendações dal' Reunião de Chefes e Treinamcnto e Ensino da CEA.

Objetivo: Manter o tema educacional militar dosExércitos integrantes da CEA como de interesse perma­nente.

Acordo 2 - Estabelecimento e estruturação de umaConferência Especializada de Ciência e Tecnologia Mi­litar no marco da CEA.

Acordo 3 - Tema: Regulamento da CEA.Objetivo: Dispor de um corpo regulamentador atuali­

zado da CEA.Acordo 4 - Temas: "Métodos para combater o ter­

rorismo na América, utilizando as experiências tantomilitares como legais dos países do mundo que o so­frem."

Objetivo: Analisar os métodos mais adequados paracombater o terrorismo, com base na política nacionale nas normas jurídicas vigentcs; "promover o estabelc­cimento ou melhoria de uma legislação particular decada Estado, adequada à natureza e características dosfeitos terroristas".

Acordo 5 - Tema: Convenções legais internacionaise a condução da guerra não convencional.

Objctivo: "Somar esforços paraidcalizar uma respos­ta internacional mais eficaz contra os que tratam dcabalar nossas tradições democráticas mediante atos desubversão e terrorismo como métodos de guerra nãoconvencional" .

Acordo 6 - Considera obrigatório para a 18" CEAo tema "O conflito na América Ccntral".

Acordo 7 -Objetivo: Reunir na SEPCEA todos osórgãos de funcionamento permanente da CEA.

Acordo 9 - Tema: A subversão na América e suaconcomitância com O narcotráfico.

Objetivo: Estabelecer os mecanismos e ações neces­sárias para materializar as estratégias regionais paralutar contra a subversão e sua possível vinculação como narcotráfico.

Acordo 10 - Tema: Estratégia do MCl na AméricaLatina através de diferentes modos de ação.

Objetivo: "Empreender uma ação conjunta na Amé­rica Latina com base na experiência internacional, aqual demonstrou que a luta empreendida por cada paísindividualmente resulta insuficiente e ineficaz paraopor-se com êxito à ação subversiva e terrorista dirigidapelo MCl".

Acordo li - Tema: Incrementar a cooperação e in­tercâmbio técnico-profissional entre os exércitos dospaíses-membros da CEA.

Objetivo: Desenvolver planos destinados a melhorara cooperação entre os países americanos, nos aspcctosreferentes ao emprego dos 'sistcmas de planejamentoe a informática.

Acordo 12 - Tcma: "O valor do planejamento estra­tégico e das opcrações combinadas na luta contra asubversão na América, mantendo o princípio de nãointervenção" .

Objetivo: Realizar operaçües anti-subversivas decooperação mútua de toda ordem, respeitando a sobe­rania e a autodeterminação dc cada Estado; "proporacordos cntre países membros da CEA que permitamexecutar opcrações de cooperação mútua anti-subver­siva para evitar que grupos subversivos se translademde um país a outro".

Terça-feira 27 ·3419

Acordo 13 - Tema: "A droga, nova arma para que­brar a vontade de luta do combatente".

Objctivo: "Adquirir uma clara consciência desta novaarma empregada pelo MCI para poder adotar as contra­medidas necessárias".

Era o que tinha a dizer.

o Sr. Hermes Zaneti - Sr. Presidente, peço a palavrapela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tem a pala­vra o nobre Deputado.

O SR. HERMES ZANETI (PSDB - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, há pouco fiz um pronun­ciamento exibindo documentos da mais alta gravidadee do maior interesse nacional. Anunciei, naquela opor­tunidade. c solicitei a V. Ex' o envio dos referidos docu­mentos à Comissão de Relações Exteriores.

Fiz isso baseado na informação de que aquela comis­são instalar-se-ia nos próximos dias. Alertado, há pou­co, de que. estando já no fin,al este período legislativo.a comissão não mais funcionaria este ano, gostaria deretificar o pedido e, com base no art. 38 da Constituição,comunicar a V. Ex' que estarei apresentando, no horá­rio próprio desta sessão. requerimento de convocaçãodo Ministro do Exército para prestar os esclarecimentosnecessários sobre os documentos objeto de mcu pronun­ciamento.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - A Mesa es­clarece ao nobre Deputado Hermes Zaneti que, nostermos do art. 38 da Constituição, combinado com oart. 267 do Regimento Interno da Câmara dos Deputa­dos, a convocação de ministro de estado resolvida pelaCâmara, por deliberação da maioria, ser-Ihe-á comuni­cada, observadas as exigências regimentais, medianteofício do l' Secretário, com a indicação das informaçõespretendidas, para que escolha, dentro do prazo quenão pode ser superior a vinte scssões,salvo deliberaçãodo Plenário, o dia e a hora.da sessão a que deva compa­recer.

Diz o parágrafo único do art. 267:

"Parágrafo único. Convocado ministro de esta­do, deverá o deputado, até cinco sessões antes docomparecimento, apresentar quesitos sobre a ma­téria da convocação."

Nestas condições. V. Ex'. como representante polí­tico na Câmara dos Deputados, tem atribuições paraformalizar o requerimento de convocação do ministrode estado, e a Mesa o submeterá à deliberação do Plená­rio. que se pronunciará pela maioria absoluta da Casa.

O SR. HERMES ZANETI - Muito obrigado.

O SR. PJ.{ESIDENTE (Jorge Arbage) - Tem a pala­vra o Sr. Antonio Carlos Konder Reis. (Pausa.)

O SR. ANTONIO CARLOS KONDER REIS (PDS- Se. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Deputados, ocupo a tribuna da Casa para solicitar aatenção do governo da República para problemas quejá foi objeto de outro pronunciamento meu na sessãoda Assembléia Nacional Constituinte do dia 30 de ju­nho.

Cuidava naquela ocasião, e cuido agora, Sr. Presi-.dente. de denunciar as graves distorções que estão com­prometendo a execução dos chamados acordos de alcan-'ce parcial firmados pelo Brasil com a repúl:ilica argen­tina, e os conseqüentes protocolos que têm como obje­tivo o estabclecimento de listas de produtos e de prefe­rências tarifárias para facilitar a entrada no Brasil deprodutos agropecuários daquele país.

Em 1985, Sr. Presidente, a região sul era geradorade aproximadamente 25% das exportações brasileiras;nos cinco anos anteriores, de 75% do superávit da balan­ça comercial brasileira. De acordo com dados da Cacex,o supcrávit da balança comercial brasileira, no período198011984, totalizou 18,75 bilhões de dólares, dos quais13,75 bilhões de dólares foram gerados pela região sul.

O que reclama a região sul não é o estabelecimentode incentivos singulares, de estímulos especiais, de nor­mas que lhe atribuam privilégios O que rcclama essaregião - e com toda a ju:'tiça - é que o governoda União não venha a comprometer o seu esforço, comoocorre agora com a elaboração, a celebração e o cum-

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3420 Terça-feira 27

primento desses acordos de alcance parcial, através dealguns protocolos que têm como objetivo tornar reali­dade a chamada integração sócio-económica e políticada América Latina ou da América do Sul.

Esse esforço ganhou as manchetes dos jornais, bemcomo ênfase toda especial a partir de 1985, mas lamenta­velmente, na prática, o que vem ocorrendo é que oBrasil, a cada novo protocolo, a cada novo acordo dealcance parcial, cede fatias do seu mercado interno àrepública argentina, com graves prejuízos para os pro­dutores brasileiros.

Em junho, denunciei as dificuldades que atravessa­vam os produtores de maçãs e de alho de Santa Catarinae de toda a região sul.

Sr. Presidente, hoje venho a esta tribuna para solicitarencarecidamente a atenção do Sr. Chanceler Abreu So­dré e do Secretário-Geral do Ministério das RelaçõesExteriores, Embaixador Paulo de Tarso Flecha de Li­ma, para a situação que se está criando em razão daassinatura do Protocolo n' 22, no próximo dia 15 deoutubro, a ser firmado entre o Brasil e a repúblicaargentina.

Pelos documentos que informam a celebração do no­vo protocolo, conforme noticiário da "Gazeta Mercan­til" de 2 do corrente, nele seriam incluídas importaçõesde pescados: 60 mil toneladas de anchovas em salmoura,750 mil latas de conserva de anchovas e de filé de pesca­do congelado.

Ora, Sr. Presidente, a indústria pesqueira do Paísatravessa as maiores dificuldades. E à hora em queo setor precisa do apoio do governo, este mesmO gover­no vem admitir e incluir no projeto do Protocolo n"22 uma série de produtos oriundos da indústria pes­queira argentina que entrarão no mercado brasileirosem o pagamento de direitos ou hnpostos de forma,portanto, altamente privilegiada.

As autoridades dos municípios do litoral catarinense,especialmente de Hajaí, o maior porto pesqueiro dosul do Brasil, as entidades de classe, os empresáriosdo setor, todos estão surpresos, diria mesmo, estarre­cidos, diante desse novo equívoco que o governo daUnião vai cometer, com graves prejuízos para a econo­mia de Santa Catarina. Em junho, a maçã argentinatirou o lugar da maçã brasileira, depois, o aUlO. SantaCatarina é o segundo produtor de alho do nosso País.E agora é o pescado, que não é protegido pelas autori­dades brasileiras.

O assuuto, Sr. Presidente, é tanto mais importantec grave, tendo em vista que a Assembléia NacionalConstituinte entendeu de aprovar dispositivo, hojeconstante do parágrafo único do art. 4' do projeto,cnja redação final aprovamos dias atn,s, que determinaque o Brasil busque a integração social, política e econô­mica com os demais países da América Latina, de modoa constituir uma comunidade [atino-americana de na­ções. Nada mais nobre do que esse gesto da AssembléiaNacional Constituinte.

No iliscurso que pronunciei em 30 de junho, fiz umhistórico dos esforços, a partir do Chanccler Lauro Mü­ller, em prol da integração dos países da América Lati­na. Mas estando agora essa ação, essa postura da Naçãobrasileira consagrada na Constituição, é indispensávelque o governo, ao proceder a essa integração, ao adotaras medidas tendentes a essa integração, não cometaos erros, os equívocos que vem cometendo, em prejuízode largos e importantes setores da economia da regiãosul deste País, especialmente de Santa Catarina.

Quero, pois, fazer mais este apelo ao Sr. ChancelerAbreu Sodré e ao Sr. Embaixador Paulo Tarso Flechade Lhna. para que não descuidem de defender os legíti­mos interesses dos produtores brasileiros nos acordosde alcance parcial e nos conseqüentes protocolos. Omínimo que pedimos é que as classes produtoras sejamouvidas.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR, ASSIS CANUTO (PFL - RO. Sem revisãodo orador.) -Sr. Presidente, Srs. Deputados, os órgãosoficiais da área econômica estão na iminência de divul­gar o índice de inflação do mês de setembro.·Por maiorvariação que ocorra esse índice nunca será menor que20%, tendo algumas fontes já adiantado que poderáficar em torno de 24%.

Esta é uma realidade dura para a sociedade brasileira,que atravessa uma das fases mais difíceis com relação

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

ao problema de emprego e de salários e convive comuma inflação neste patamar.

Não faz muito tempo, dizia-se que nação nenhumapoderia conviver com índices inflacionários acima de10% ao mês, cifra considerada extraordinariamente ele­vada para os padrões de país em desenvolvimento, mastaxa de inflação de 24% ao mês dispensa qualquer co­mentário ou análise.

Por outro lado, acena o Governo federal, atravésde seus órgãos competentes. com a possibilidade deimportar produtos primários e industrializados paraconter a espiral inflacionária no Brasil. No rol dessesprodutos. estão inscritos o feijão. o arroz. a carne, omilho e outros do setor prim,írio e, no setor industria­lizado, o que é mais absurdo, os veículos automotores,carros, caminhões e caminhonetes. Naturalmente, háde haver uma reação contrária a essas intenções, queem alguns casos já se tornaram realidade. No meu esta­do, Rondõnia, há cerca de 45 dias, uma saca de feijãode sessenta quilos estava sendo vendida pelo produtorpor três mil cruzados. Decorrido o período de comercia­lização da safra no primeiro estágio, saindo das mãosdo produtor para as da CEP, dos atravessadores oudos grandes atacadistas, essa saca dc feijão está sendovendida hoje ao consumidor ao preço de quinze milcruzados.

Agora, vem o Governo com a intenção de importarfeijão para baixar o preço do produto no meu entendi­mento, salvo melhor juízo, com dois pesos e duas medi­das, porque, quando a produção estava sendo comercia­lizada a preço irrisório, na origem, nas mãos do produ­tor, nenhuma medida foi adotada pelo Governo no sen­tido de recolocar o preço dos produtos agrícolas nosseus verdadeiros patamares, que pudessem satisfazeros custos de produção. Agora, quando a produção jánão está mais nas mãos dos produtores, mas nas dosintermediários, num regime de livre mercado, esses pre­ços subiram extraordinariamente, para nossa desgraça.

Acho que o Governo preêisa tomar medidas objetivase efetivas para reduzir a inflação e melhorar a ofertade gêneros de primeira necessidade à mesa do nossoconsumidor. Mas, no meu entendimento, lançar mãode importações seria no mínimo um desserviço prestadoà produção rural. Sempre disse nesta casa que, se apolítica é boa para a agricultura não é boa para o agri­cultor, porque estamos sucessivamente batendo recor­des de produção agrícola, de produção de grãos, saindoda casa dos cinqüenta milhóes de toneladas para sessen­ta, 65, 67 c agora com uma projeção para 76 milhõesde toneladas de grãos, e os agricultores continuam po­bres, na sua maioria, continuam sem recursos, a cadasafra que se sucede, para investimento, para melhoraras condiçóes de suas propriedades, para melhorar ascondições de vida de suas famI1ias. Portanto, tambémnesse sentido, alguma coisa está errada, porque, se háprodução, pari passu, teria de haver riqueza para serdistribuída a quem trabalha. Se fôssemos analisar essesetor tão crítico da nossa economia e tão pungente paraa nossa vida, para. o social, poderíamos naturalmentelevantar várias alternativas e chegar a inúmeras conclu­sões. Mas, queríamos, ao embasar o nosso pronuncia­mento, deixar um questionamento para os homens que

. formulam a política econômica do Governo no sentidode que busquem harmonizar a produção com o consu­mo, porque há dois segmentos extremamente prejudi­cados, o da produção e o do consumo. Naturalmente,alguém está ficando com a parte do leão, alguém estáficando com a fatia maior, muitas vezes sem fazer esfor­ço e scm trabalhar. Em função disso. é desnecessáriofalar sobre a crise que atravessamos. Mas vou fazeruma linguagem da mesma com a situação política doBrasi! e as eleições municipais. Estamos vendo as pre­feituras, os Governos estaduais e até o Governo federalreclamarem da falta de recursos para a implementaçãode obras e a manutenção do custeio de suas adminis­trações. Por outro lado. temos assistido à orgia do di­nheiro público, que é usado nas campanhas, principal­mente pelo PMDB, para prefeitos e vereadores. Possofalar isto porque venho do meu estado, onde visiteivárias cidades. Nada foi realizado durante a adminis­tração do PMDB, em termos estaduais e municipais;

Há falta absoluta de medicamentos e de equipamen­tos hospitalares nos postos médicos. Há falta de me-

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renda escolar e de livros nas escolas, que estão emestado de precariedade. Baixos salários são pagos aosprofissionais de medicina e aos professores. Há muitasourras coisas. No entanto. há dinheiro "as pumpas",pàra fazer campanha do PMDB .. Queremos denunciaristo desta tribuna e conclamar nossos companheiros acerrarem fileiras em torno deste assunto, porque nãoé possível o Governo dizer que não há recursos paraas obras fundamentais para a população e, no, entanto.jogar dinheiro a rodo nas eleições para prefeitos e verea­dores, tentando, com este artifício, lastrear suas basespara a campanha de governador de 1990. Mas o povoestá alerta e não se deixará enganar tão facilmente.Tenho certeza de que o castigo virá a cavalo, eom aderrota fragorosa do PMDB nas eleições municipaisde 19R8.

.Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. ELIAS MURAD (PTB - MG. Sem revisãodO orador.) - Sr. Presidente, caros coleg"s deputudos,antes de iniciar meu pronunciamento, gostaria de salien­tar um fato. Sei que ele poderá constranger um poucoV.Ex" por estar na Presidência desta Casa neste mo­mento, mas julgo que é meu dever, cama plenaristaque fui durante os trabalhos da Assembléia NacionalConstituinte, praticamente com 100% de freqüência,dizer que a presença de V. Ex" foi algo que consideroinusitado em nosso País.

A abertura das sessões por V. Ex' - rigorosamentedentro do horário estabelecido - também foi algo inco­mum no Brasil. Este é um dos grandes defeitos, naminha opinião, de nosso povo: o não - cumprimentodo horário. Sempre V. Ex' esteve aqui, no seu posto,rigorosamente dentro do hor:1rlo.

O outro ponto refere-se à difícil função de fiscalizar,numa espécie de auditoria em relação a determinadasdenúncias que foram feitas e apresentadas à Mesa.

Sempre V. Ex' se comportou de maneira diplomática,considerando e dando oportunidade aos seus colegas,e também agindo COm rigor nos momentos necessários.

Por isso, quando finalizamos os trabalhos da Assem­bléia Nacional Constituinte, nesta fase tão importante.acho que devemos registrar esse fato nos Anais da Casa.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, em relação ao meu­pronunciamento, quero dizer que demos toda ênfaseaos Capítulos da Edueação e Saúde, considerarmDs demodo geral, bem elaborados e avançados na nova Cons­tituição brasileira,

No entanto, 'Verificamos que governantes de nossoPaís deixam esses dois pontos tão importantes para onosso desenvolvimento em segundo plano. Refiro-me,especificamente, ao Estado de Minas Gerais, onde asaúde e a educação têm sido totalmente desprezadaspelo atual Governador, Newton Cardoso, homem quese diz, ou que se propõe, ou que se apresenta comopossível candidato a candidato a Vice-Presidente daRepública, ou mesmo - quem sabe? - à Presidente.

Repito: S. Ex' deixa esse binômio importante, talvezo mais importante, relegado a segundo plano em nossoestado.

Sr. Presidente, semana passada visitei o Pronto-So­corro de Belo Horizonte, ünico hospital de emergénciade uma capital com 2 milhões e 500 mil habitantes.

.Como médico, saí abismado com o que lá verifiquei:funcionários em greve, médicos prestando apenas ateu­dhnentos de emergência e dos doentes graves.

Além disso, a falta de material é total. Seringas, agu­lhas materiais mais simples para uma emergência faltamnaquele hospital, e a sujeira impera, por todos os lados.

Ninguém tem mais coragem de levar um indivíduopolitraumatizado em acidente de trânsito ao nosso únicohospital de atendimento de emergências, o Hospitalde Pronto-Socorro de Belo Horizonte, tal é o estadode abandono em que se encontra aquele nosocàmio,mostrando assim uma imagem da saúde, de modo geral.em nosso estado.

Sr. Presidente, Sf'" e Srs. Deputados, no que diz res­peito à educação, vou tomar também como exemploo estabelecimento de. ensino padrão do estado, o tradi­danaI e centenário Colégio Estadual de Minas Gerais,'que se equipara ao famoso Dom Pedro n. do Rio deJaneiro, ao qual o texto constitucional até reservou Umlugar de importância, como verificamos no capitulo cor­Tespondente. País bem, este estabelecimento centená-

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rio, criado à época do Império, em Ouro Preto, e queteve ilustres figuras no seu magistério e no seu alunado- apenas para citar dois: um político, Getúlio Vargas,que foi seu aluno e fundador do meu partido, o PTB,e um escritor e literato dos mais conhecidos em Minase no Brasil, Fernando Sabino - está em total abandono.Scus professores cstão com salários defasados, seus fun­cionários recebem vencimentos até inferiores ao saláriomínimo e, além disso, fala-se inclusive em fusão declasses, porque o êxodo do alunado, pelo mau ensinoque tem sido ministrado e o abandono em que se encon­tra o estabelecimento, tem feito com que algumas clas­ses tenham perdido cerca de 50% dos seus est'1dantes.E, por economia, o que recomenda o Governo do esta­do? Fusão de classes com vinte alunos com outras quetêm 18, 19 e vinte, transformando-as numa única classe,para ter apenas um grupo de professores para aquelasala. Este é um método totalmente antipedagógico edesaconselhável.

Eu, que fui professor naquele estabelccimento deensino, seu diretor e reitor que conheci o estabeleci­mento em sua época mais áurea, na década de 70, fiquei,ao visitá-lo, em estado de profunda indignação.

Quero fazer o seguintc registro nos Anais da Câmara .dos Deputados, neste momento: se o Sr. Newton Car­doso realmente tem as pretensões políticas que apregoa,cuide primeiro desses pontos tão importantcs para onosso estado e não da abertura de pequenas estradasvicinais, colocando, assim, em funcionamento, ou emtrabalho, grandes empreiteiras, ou, então, fazendo ser­viços precãrios, ou anunciando em propaganda inverí­dica. Há pouco tempo, disseram que teria asfaltado,em um ano do seu Governo, uma extensão que iriade Belo Horizonte a Paris. Devem ter-se enganado denome. Deve ser Belo Horizonte a Pains, cidade a 200quilômetros da capital mineira. Mas a propaganda mas­sacrante, espalhada por todo o País, dá uma imageminverídica desse Governo, que cuida tão pouco de seto­reg importantes, tais como o da saúde e o da educação.

o SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Antes deconceder a palavra ao próximo orador, considero demeu dever agradecer as palavras do eminente DeputadoElias Murad, ao ser referir à minha dupla atuação nostrabalhos da Assembléia Nacional Constituinte, como2' vice-presidente da Mesa Executiva e corregedor dasegurança. Agradeço a V. Ex'. o gesto nobre e as pala­vras que proferiu. Divido essa glória com a Mesa Execu­tiva, com a Asscmbléia Nacional Constituinte e tam­bém, principalmente, com a equipe de apoio da segu­rança, que, num trabalho unificado e bem planejado,permitiu que ouvíssemos, na última sessão dos nossostrabalhos, aquelas palavras memoráveis do PresidenteUlysses Guimarães: "Graças a Deus, chegamos".

O SR. GABRffiL GUERREIRO (PMDB - PA. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Parlamen­tares, meu caro Deputado Elias Murad, ao ocupar nestemomento a tribuna, gostaria de dizer que isto que V.Ex' colocou realmente é surpreendente para os dcputa­dos de outras regiões. Não é, no entanto, surpreendentepara nós~ paraenses, colegas que convivemos com S.Ex', o Deputado Jorge Arbage. Conhecemos a sua dedi­cação, a sua presteza no' trabalho parlamentar, todaa vida de S. Ex', desde quando era prefeito de Capa­nema, pequena cidade no interior do meu Estado. Onobre Deputado Jorge Arbage sempre foi conhecidopela sua assiduidade, pelo seu absoluto rigor no tratoda questão pública.

Quero deixar registrado este testemunho, porque souum deputado de partido oposto ao de S. Ex' e tambémseu adversário político. Deixo aqui este testemunh(!l,cabal, de um homem público do Estado do Pará quetem convivido com o sistema estabelecido no meu Esta­do e que se reflete ne~ta Casa.

O Deputado Jorge Arbagc merece todo o nosso res­peito e apoio. Suas palavras caem para nós, paraenses,como um elogio merecido ao Deputado e com umaponta de orgulho de o termos nesta Casa como Vice­Presidente da Assembléia Nacional Constituinte.

Mas, Sr. Presidente, Srs. Deputados, o que me traza esta tribuna é um assunto de extrema importãnciapara nós, paraenses e amazonidas. Trata-se dc proble­ma que está ocorrendo com uma pequena cidade àsmargens do rio Amazonas, no extremo oeste do Estado

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

do Pará. Trata-se de Juruti. A cidade de Juruti estásendo, de certo modo, destruída pela corrcnte do rioAmazonas. Há cerca de dois anos, padece com violentacorrente, até diria extravagante, que está levando, como fenômeno de terras caídas, toda a frente da cidade.Toda a área comercial de Juruti j'í foi tragada pelorio Amazonas. Uma nova área comercial na frente dacidade foi construída, e há cerca de uma semana essanova área foi totalmente destruída. Inclusive foi des­truída a construção que recentemente havia sido feitapelo Governo cstadual.

Os amazonidas sabem que o rio Amazonas tem umaforça extraordinária c que o fenômeno das terras caídasatinge súas margens - um leito ainda não formado- com uma erosão regressiva, quc, muitas vezes. levafazendas, campos, ilhas, e, lá adiante, surgem novasterras. É um processo dinâmico, extremamente violen­to, característico do rio Amazonas. A cidade de Jurutifica numa parte que se chama de terra firme, normal­mente não atingida por esse fenômeno de terras caídas.Mas desafortunadamente, JUIUt! está sofrendo esse pro­cesso de erosão e atualmente encontra-sc numa situaçãoquase que de calamidade pública. O principal colégiode Juruti está ameaçado de ser levado pelas águas. Háuma área nova de comércio. Um novo mercado queestava sendo construído está com seus alicerces de fora.O prefeito está sem recursos, sem condições de suportaras necessidades básicas do comércio, dos colégios 1 domercado, de toda a parte social, que está sendo atingida,COIn conseqüências econômicas enormes. O Governodo Estado mandou para lá o socorro da ação da Secre­taria de Planejamento, através da Defesa Civil, massó uma ação coordenada do Govcrno do Estado como DNOS será capaz de modificar a situação, de resolvero problema, na medida em' quc o'rio Amazonas estáatacando as margens de Jumti, exatamente pelo fatode que uma nova ilha surge acima da tidade e desviaas correntes para as margens do rio. Só um sistemade dragagem dessa parte do Amazonas, que desvie acorrente, é que vai solucionar definitivamente o proble­ma. Por isso, só o DNOS, com uma pesquisa bem feita,com um monitoramcnto dessas corrcntes e com rccur­sos, pode minorar a situação de calamidade públicaem que se encontra aquele nosso município do baixoAmazonas área das mais carentes e abandonadas daAmazônia.

Quero deixar aqui este fato registrado nos Anais destaCasa, ao mesmo tempo em que faço um alerta ao Go­verno federal e ao Governo estadu·al. para que voltcmsuas atenções em favor de Juruti, do Prefeito MadsonPinheiro, que está em apuros, com a cidade precisandode ajuda do Governo. Todos sabemos da difícil situaçãoem que se encontram os municípios brasileiros, nãotendo recursos para resolver seus problemas. Gostariaque V. Ex', Sr. Prcsidente, conhecedor do nosso Esta­do, das nossas necessidades, tomasse uma posição elevasse ao conhecimento do Governo federal essa situa­ção de calamidade por que passa aquele município ribei­rinho do Amazonas.

o SR. AUGUSTO CARVALHO (PCB - DF. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, gostaríamos dechamar a atenção da Casa para matéria da mais altagravidade, divulgada pela Folha de S. Paulo neste finalde semana, relativa à reunião organizada recentementepelos exércitos americanos, ocasião em que a indústriado anticomunismo, que parecia estar há algum tempoesquecida neste País, neste Continente, volta à cargade forma intensa, não poupando sequer, Sr. Presidente,parlamentares que, de forma digna, contribuíram paraa elaboração da nova Constituição.

A matéria diz respeito ao 'documento firmado peloExército brasileiro e os exércitos de diversos países docontinente americano, e, em nome do combate ao co­munismo internacional, levanta preconceitos reacioná­rios, invoca argumentos da Doutrina de Segurança Na­cional que queremos ver definitivamente sepultada dahistória brasileira. E, mais do que isso, Sr. Presidente,envolve cerca de 30% dos parlamentares que compõema Assembléia Nacional Constituinte com entidades sub­versivas. O mais grave é que esse documento não éfirmado por algum general reacionário, não é firmadopor algum louco, alguma viúva da ditadura militar trans­posta recentemente; é validado exatamente pelo Exér­cito brasileiro, instituição que, independentemente das

Terça-feira 27 3421

suas posições partidárias e ideológicas, não pode serenvolvida com documentos chulos. reacionários, queatentam contra a soberania do Brasil, que violentamo sentimento de democracia e de busca de um paísdefinitivamente reconquistado para a prática dos direi­tos humanos.

Sr. Presidente, o Legislativo é um Poder indepen­dente, que, com a nova Constituição do País, deve serrespeitado pelo Executivo e pelos órgãos que o com­põem. Não podemos admitir, de forma alguma, Sr.Presidente, que por sermos comunistas - e temos orgu­lho desta condição - ou por serem considerados pro­gressistas alguns membros do Parlamcnto quc militcmcm dcfcsa dos direitos humanos, do meio ambiente,enfim, daquilo que é progressista, humanista, venhama ser acoimados de subversivos.

Por isso, deixamos aqui nosso protesto enérgico emnome do Partido Comunista Brasileiro, e exigimos doMinistro do Exército, especialmente, e das demais auto­ridades deste País, que sejam apuradas as responsa­bilidades desses militares que saíram do Brasil - nãosabemos quais as suas credenciais - para firmar umdocumento exatamente no momento em que O Brasilacaba de transpor a turbulência do tempo da ditadura,de uma Constituição esfarrapada, porque outorgada pe­la ditadura militar, para o limiar da nova ordem demo­crática. Exatamente agora vem à luz documento dessanatureza, que violenta todos os sentimentos do povobrasileiro de amor à democracia, enfim, de respeitoaos direitos humanos, à liberdade de pensar, de diver­gir, que queremos ver definitivamente instaurada emnossa Pátria.

Muito obrigado.

O SR. FRANCISCO AMARAL (PMDB - SP. Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" eSrs. Deputados, está sendo anunciada, ainda para estemês, uma reunião dos governadores com o Presidenteda República, visando a providenciar medidas unifor­mes do Governo Federal no tratamento conferido àsunidades da Federação, em função da chamada "Ope­ração Desmonte".

Em primeiro lugar, devemos salientar que a arreca­dação dos novos tributos nos estados só se verificaráa partir do primeiro trimestre do próximo ano, enquantoos cortes vêm sendo feitos neste último quadrimestre,prejudicando, enormemente, programas e iniciativasdos governos estaduais e municipais.

Os jornais divulgaram um eloqüente pronunciamentodo Governador Orestes Quércia contra a discriminaçãoque vem sendo imposta ao Estado de São Paulo, soba falsa alegação de que é menos necessitado que asdemais unidades federativas.

O que essa gente ignora é um fato do conhecimentode todos os paulistas: quanto mais desenvolvido o esta­do ou município, numa nação de desenvolvimento mul­

.tiforme e desequilibrado como o Brasil, tanto mais au­mentam suas obrigações econômicas e sociais a fundoperdido.

Os hospitais da capital paulista, de Campinas, deRibeirão Preto e outros municípios bandeirantes aco­lhem doentes de todo o País, para opcraçõcs mclin­drosas, gratuitas ou pagas pela hora da morte peloINPS.

Também nos centros urbanos maiores - e São Paulotem mais de vinte deles - O problema do uso do solourbano se traduz na inchação da periferia, atenden­do-se, com os scrviços ncecssários, a populações denenhum poder contributivo ou capacidade fiscal.

Não se podem comparar quantidades heterogêneas.O que São Paulo despende com assistência social,

sanihiria, educacional, abertura de estradas e higienepública, configura gastos muito maiores, relativamenteà população, do que os de qualquer outro estado daFederação.

Não estamos pedindo favores para São Paulo, masapcnas que lhe seja pago o que lhe é devido.

Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente.

O SR. VINÍCIUS CANSANÇÃO (PFL - AL. Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidentc, Sr" eSrs. Deputados, o que fariam os proprietários de carrosse b governo resolvesse, hoje, igualar o preço do álcoolao da gasolina? Para encontrar a resposta, O professorda Faculdadc de Economia e Administração da Univer-

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sidade de São Paulo, Humberto Baptistella Filho, saiua campo e descobriu uma curiosidade interessante: mes­mo se o preço do áleool chegasse a superar o da gasolina,6% dos usuários ficariam com o carro a álcool, e seos preços se equiparassem. 20% deles pe'rmaneceriamfiéis à sua opção.

'A pesquisa foi fcita quando a diferença de preçoentre os dois combustíveis ainda era de 35%, entrefevereiro e abril deste ano. Foram ouvidos 930 proprie­tários de carro a álcool. 117 de veículos a gasolina.410 taxistas, 131 postos de abastecimentos, 47 revende­doras c 57 líderes de opinião, entre empresários, políti­cos e analistas econômicos. Na comparação final dedados, outra surpresa: numa escala de notas de zeroa dez, os carros a "leool conseguiriam uma média de8,04, enquanto os veículos movidos a gasolina não con­seguiriam passar de 7,46.

O Prof. Baptistclla quis saber dos cntrevistados omotivo de suas preferências. As respostas mais comunsforam a economia no abastecimento c no preço do veí­culo (38,6%).

Sr. Presidente, a grande maioria dos usuários, se ti­vesse que trocar de carro, optaria por um veículo aálcool. Mas muitos consideraram uma traição a altcra­ção no preço do combustível, pois adquiriram o. veículobaseando-se em regras definidas pelo governo.

A pesquisa do Prof. Baptistella foi realizada em' cincograndes capitais - São Paulo, Rio de Janeiro. PortoAlegre. BrasI1ia e Recife - c uma cidade do interior-São José do Rio Preto, em São Paulo. Para o levanta­mento ficar mais completo, 05 usm.trios também avalia­ram outros itens. como os principais pontos negativosdo veículo a álcool. Um deles ocorre com mais freqüên­cia em cidades frias, como Porto Alegre: é a difícilignição. Outro problema indicado foi a corrosão domotor. Mas mesma com essas desvantagens, dados co­lhidos junto às revendas mostram que o carro a álcoolreprescnta 82% do mercado de veículos usados em SãoPaulo.

O Prof. Baptistella ficou surpreso também com opouco conhecimento que os usu"rios têm sobre o Proál­coaI. Embora desconheçam a política do governo parao setor, 65% dos entrevistados acreditam que o álcoolgera divisas para o País. E outro dado da pesquisa revelaque o desconhccimento sobre o Proáleool não atingeapenas o proprietário comum. mas até os líderes deopinião.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Est" findoo tempo destinado ao Pequeno Expediente.

Vai-se passar ao Horário de

v - COMUNICAÇÕESDAS LIDERANÇAS

O Sr. Costa Ferreira -Sr. Presidente, peço a palavrapara uma comunicação, como Líder do PFL.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tem a pala­vra o nobre Deputado.

O SR. COSTA FERREIRA (PFL - MA. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr~ c Srs. Deputados,presenciamos há pouco, fato deprimente: o incêndiodo prédio do Ministério da Habitação, Urbanismo eMeio Ambiente.

Ficamos horrorizados ao constatar que na 'Capitaldo País ainda ocorreU) fatos semelhantes ao que presen­ciamos: pessoas no teto do prédio. praticamente emchamas, e o socorro chegando a prestação. Felizmente.as 12 pessoas que estavam no teto do prédio,pelamiseri­córdia de Deus, puderam escapar daquela catástrofe.Esperamos que O ocorrido sirva para que as autoridadesresponsáveis possam precaver-se, a fim de que as pes­soas não corram o risco de serem dizimadas pelo fogo,pela falt~ de aparelhagem ou mesmo de preparo.

Há outro assunto que gostaríamos de registrar, Sr.Presidente, em virtude de hoje ser o Dia do Rádio,e o dia 21-9 ter sido o Dia do Radialista. Gostaríamosde deixar as nossas palavras de solidariedade ao radia­lista e também a este grande meio de comunicação,o. rádio.

Como dizia, comemoramos, ontem, Sr. Presidente,o Dia do Rádio, e eis o.motivo pelo qual ocupo esta

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

tribuna: para enaltecer a primazia do rádio na ocupaçãodo espaço diário de informação e entretenimento parao povo.

Depois da revolução do transistor, aparelhos de rádioe de televisão. que eram considerados de elite, populari­zaram-se de tal modo, que a influência das mensagensnele propagadas tem sido objeto de estudos de psicó­logos e sociólogos.

Hoje. Sr. Presidente. o rádio está presente na vidadc todos os povos, desde as grandes cidades até nospequeninos vilarejos do mais afastado rincão de qual­quer país; mesmo onde não há energia elétrica, I" estáo rádio alimentado com a energia de baterias.

Essa autêntica revolução trouxe, também, uma res­ponsabilidade ao rádio, que é a de informar bem ecom propósitos morais ao transmitir entretenimento ãpopulação.

Orgulhamo-nos de possuir. em nosso País, uma redede emissoras de rádio que nada fica a dever .às maisimportantes de qualquer dos mais adiantados paísesdo mundo. Inúmeros nomes. cuja menção omito comreceio de cometer eventual injustiça. são responsáveispelo sucesso do rádio.

Deixo, pois, Sr. Presidente. a minha calorosa sauda­ção pela efeméride; transmitindo aos diretores. SIS. re­datores, locutores técnicos, até os mais humildes servi­dores, minha saudação especial no Dia do Rádio.

Quero dcixar aqui tambêm a minha solidariedadeaos radialistas que no dia 21 do mês em curso celebraramseu dia. e com muita justiça, haja vista ser a imprensao quarto poder, que informa e ajuda a construir a demo­cracia. respaldada nas liberdades de expressão. de pen­samento, de religião e de consciência.

Era o que tinha a dizer.

o Sr. Jorge Arbage, artigo 76 do Regimemo [nter­110, deixa a cadeira da presidência, que é ocupadapelo SI'. Homero Santos. l' Vice-Presideme.

VI - APRESENTAÇÃODE PROPOSIÇÕES

O SR. PRESIDENTE (Homero Santos) - Os Srs.Deputados que tenham proposições a apresentar, quei­ram fazê-lo.

HERMES ZANETI - Requerimento de convocaçãodo Sr. Ministro do Exército. a fim de prestar esclareci­mentos sobre publicação em a Folha de S. Paulo. de25.09.88. sob o titulo: "Exércitos fazem pacto secretopara i}ltervir no poder".

PUNIO ARRUDA SAMPAIO - Requerimento deinformaç(Jes ao Ministério do Exército sobre integrantesda delegação brasileira à 17" Conferência de ExércitosAmericanos, sobre o documento "Síntese da-Subversãono Brasil" e outros acordos assinados na referida Confe­rência.

JORGE ARBAGE - Requerimento à Mesa da Câ­mara dos Deputados de designação de Comissão Exter­na .lJara representar a Casa na Procissão do Círio deNazaré, a se realizar no próximo dia 9 de outubro.em Belém. Estado do Pará.

DIONÍSIO HAGE - Requerimento de encaminha­mentoàs lideranças partidárias com representação naCâmara dos Deputados de documentos wbre propo­sição denominada Transfronteira. para manifestação noprazo regimental.

GEOVANI BORGES - Projeto de lei que proíbea divulgação de pesquisas eleitorais. c dá outras provi­dências.

BENEDITA DA SILVA - Projcto de lei quc obrigaa inserção de advertência, no rótulo dos recipientesde bebidas prejudiciais à saúde. c dá outras providên­cias.~ Projeto de lei que cria, nas universidades federais,

n.úcleos etnológicos.-. Projeto de. lei que cria o Centro Extraordinário

para as Favelas da Região Grande Rio-Cefagri e .dáoutras providências.

CÉSAR MAIA -Projeto de lei que assegura a conti.,nuidade da percepção da pensão por parte das viúvasque contraírem novo matrimônio.-' Projeto de lei que dá nova redação ao item XI

do art. 263, do Código Civil. .

Setembro de 1988

FÁBIO FELDMÃNN - Projeto de lei que dispõesobre a proibição da pesca. de espécies em periodosde reprodução e migração.

O SI'. Homero Santos, !' Vice-Presidente. deixaa cadeira da presidência, que é ocupada pelo SI'.Jorge Arbage, artigo 76 do Regimento {nte/'llo.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Passa-se ao

VII - GRANDE EXPEDIENTENão há oradores inscritos.

VIII - ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Nada maishavendo a tratar. vou encerrar a sessão.

DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:

Aere

Maria Lúcia - PMDB; Narciso Mendes - PFL;Osmir Lima - PMDB.

Amazonas

Carrel Benevides - PTB; Eunice Michiles - PFL'Ézio Ferreira -PFL; José Dutra - PMDB; José Fer~nandes - PDT; Sadie Hauache - PFL.

Rondônia

Chagas Neto -PMDB; Josê Guedes - PSDB: JoséViana - PMDB; Raquel C:indido - PDT; Rita Furta­do -PFL.

Pará

Ademir Andrade - PSB; Aloysio Chaves - PFL;Amilcar Moreira - PMDB; Arnaldo Moraes ­PMDB; Asdrubal Bentes - PMDB; Benedicto Mon­teiro - PTB; Carlos Vinagre '- PMDB; DomingosJuvenil - PMDB; Eliel Rodrigues - PMDB; FaustoFernandes - PMDB; Fernando Velasco - PMDB;Gerson Peres - PDS; Manoel Ribeiro - PMDB.

Maranhão

Albérico Filho - PMDB; Antonio Gaspar ­PMDB; Cid Carvalho - PMDB; Davi Alves Silva ­PDS; Eliézer Moreira - PFL; Enoc Vieira - PFL;Francisco Coelho - PFL; Haroldo Sabóia - P"'IDB;Jayme Santana - PSDB; Joaquim Haiekel- PMDB;José Carlos Sabóia - PSB; José Teixeira - PFL; Ono­fre Corrêa - PMDB; Sarney Filho - PFL; VictorTrovão - PFL; Vieira da Silva - PDS; Wagner Lago-PMDB.

Piauí

Átila Lira - PFL; Felipe Mendes - PDS: HeráclitoFortes - PMDB; Jesualdo Cavalcanti - PFL; JesusTajra - PFL; José Luiz Maia - PDS; Mussa Demes- PFL; Myriam Portella - PDS; Paes Landim - PFL;Paulo Silva - PSDB.

Ceará

Carlos Benevides - PMDB; Carlos Virgílio - PDS;César Cals Neto - PSD; Gidel Dantas - PDC; LúcioAleântara-PFL; Luiz Marques - PFL; Manuel Viana-PMDB; Moema São Thiago - PSDB; OsmundoRebouças - PMDB; Ubiratan Aguiar - PMDB.

Rio Grande do Norte

Antônio Câmara - PMDB' Flávio Rocha - PL­Henrique Eduardo Alves - PMDB; Iberê Ferreira~PFL; Ismael Wanderley - PMDB; Jessé Freire - PFL;Vingt Rosado -PMDB; Wilma Maia - PDT.

Paraíba

Agassiz Almeida - PMDB; Aluízio Campos ­PMDB; Cássio Cunha Lima - PMDB; Edivaldo Motta- PMDB; Evaldo Gonçalves - PFL; João da Mata-PDC; José Maranhão - PMDB; Lucia Braga -PFL.

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Setembro de 1988

Pernambuco

Cristina Tavares - PSDB; Fernando Bezerra Coelho- PMDB; Fernando Lyra - PDT; Geraldo Melo ~PMDB; Gilson Machado - PFL; Gonzaga Patriota- PMDB; Joaquim Francisco - PFL; José Carlos Vas­concelos - PMDB; José Jorge - PFL; José MendonçaBezerra - PFL; José Moura - PFL; José Tinoco ­PFL; Luiz Freire - PMDB; Marcos Queiroz - PMDB;Maurílio Ferreira Lima - PMDB; Osvaldo Coelho ­PFL; Paulo Marques - PFL; Roberto Freire - PCB;Salatiel Carvalho - PFL; Wilson Campos - PMDB.

Alagoas

Antonio Ferreira - PFL; Eduardo Bonfim - PCdo B; José Costa -; José Thomaz Nonô - PFL; RenanCalheiros - PSDB; Roberto Torres - PTB.

Sergipe

Antonio Carlos Franco - PMDB; Bosco França ­PMDB; Djenal Gonçalves - PMDB.

Bahia

Abigail Feitosa - PSB; Ângelo Magalhães - PFL;Benito Gama - PFL; Celso Dourado - PMDB; Do­mingos Leonelli -; Eraldo Tinoco - PFL; FernandoGomes-PMDB; França Teixeira~PMDB; FranciscoBenjamim - PFL; Francisco Pinto - PMDB; HaroldoLima - PC do B; João Carlos Bacelar - PMDB; JorgeHage-PSDB; Lídice da Mata-PC do B; Luiz Eduar­do - PFL; Luiz Vianna Neto - PMDB; Manoel Castro- PFL; Marcelo Cordeiro - PMDB; Mário Lima­PMDB; Milton Barbosa - PDC; Miraldo Gome!; ­PDC;NestorDuarte-PMDB; Raul Ferraz- PMDB;Uldurico Pinto - PMDB; Virgildásio de Senna ­PSDB; Waldeck Ornélas - PFL.

Espirito Santo

Hélio Manhães - PMDB; Lezio Sathlcr - PMDB;Nelson Aguiar -.PDT; Nyder Barbosa - PMDB; Pe­dro Ceolin - PFL; Rita Camata - PMDB; Rose dcFreitas - PSDB; Stélio Dias - PFL; Vasco Alves ­PSDB; Vitor Buaiz - PT.

Rio de Janeiro

Adolfo Oliveira - PL; Aloysio Teixeira - PMDB;Álvaro Valle - PL; Amaral Netto - PDS; Anna MariaRattes - PSDB; Arolde de Oliveira - PFL; Arturda Távola -PSDB; Bocayuva Cunha-PDT; BrandãoMonteiro - PDT; Carlos Alberto Ca6 - PDT; DenisarArneiro - PMDB; Edésio Frias - PDT; EdmilsonValentim - PC do B; Flavio. Palmier da Veiga­PMDB; Francisco Dornelles - PFL; Gustavo de Faria- PMDB; Jorge Leite - PMDB; José Carlos Coutinho- PL; José Luiz de Sá - PL; José Maurício - PDT;Juarez Antunes - PDT; Luiz Salomão - PDT; Lysâ­neas Maciel- PDT; Márcio Braga - PMDB; MessiasSoares - PTR; Miro TeLxeira - PMDB; Nelson Sabrá- PFL; Noel de Carvalho - PDT; Osmar Leitão ­PFL; Oswaldo Almeida - PL; Roberto Augusto ­PTB; Roberto D'Ávila - PDT; Roberto Jefferson ­PTB; Ronaldo Cezar Coelho - PSDB; Rubem Medina- PFL; Sandra Cavalcanti - PFL; Simão Sessim ­PFL; Vivaldo Barbosa - PDT; Vladimir Palmeira ­PT.

Minas Gerais

Aécio Neves - PMDB; Aloisio Vasconcelos ­)'MDB; Álvaro Antônio - PMDB; Alysson Paulinelli- PFL; Bonifácio de Andrada - PDS; Carlos Cotta- PSDB; Carlos Mosconi - PSDB; Célio de Castro- PSDB; Chico Humberto - PDT; Dálton Canabrava-PMDB; Genésio Bernardino - PMDB; Hélio Costa- PMDB; Humberto Souto - PFL; João Paulo -PT; José da Conceição - PMDB; José Geraldo ­PMDB; José Santana de Vasconcellos - PFL; JoséUlísscs de Olh:eira - PMDB; Leopoldo Bessone -;Luiz Alberto Rodrigues - PMDB; Marcos Lima ­PMDB; Mário Assad - PFL; Mário Bouchardet ­PMDB; Mário de Oliveira- PMDB; Maurício Campos- PFL; Maurício Pádua - PMDB; Mauro Campos-PSDB; Mello Reis -PDS; Milton Lima- PMDB;Milton Reis - PMDB; Octávio Elísio - PSDB; OscarCorrêa - PFL: Pimenta da Veiga - PSDB; Raimundo

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I).

Rezende - PMDB; Raul Belém - PMDB; RobertoBrant - PMDB; Roberto Vital - PMDB; RonaldoCarvalho - PMDB; Ronaro Corrêa - PFL; Rosa Prata- PMDB; Sérgio Naya - PMDB; Sérgio Werneck--:- PMDB; Sílvio Abreu - PSC; Virgílio Galassi -PDS; Virgílio Guimarães - PT; Ziza Valadares ­PSDB; Luiz Leal - PMDB.

São Paulo

Adhemar de Barros Filho - PDT; Afif Domingos- PL; Agripino de Oliveira Lima - PFL; Antonio­carlos Mendes Thame - PFL; António Perosa ­PSDB; Arnaldo Faria de Sá - PJ; Caio Pompeu ­PSDB; Cunha Bueno - PDS; Del Bosco Amaral­PMDB; Delfim Netlo - PDS; Dirce Tutu Quadros- PSDB; Doreto Campanari - PMDB; Eduardo Jorge- PT; Farabulini Júnior - PTB; Fausto Rocha -PFL; Felipe Cheidde - PMDB; Fernando Gasparian-PMDB; Florestan Fernandes - PT; Francisco Rossi- PTB; Gastone Righi - PTB; Geraldo Alckmin Filho- PSDB; Gerson Marcondes - PMDB; GumercindoMilhomem - PT; Hélio Rosas - PMDB; Irma Passoni- PT; Jayme Paliarin - PTB; João Cunha - PDT;João Herrmann Neto - PSB; João Rezek - PMDB;Joaquim BeviJacqua - PTB; José Camargo - PFL;José Egreja - PTB; José Genoíno - PT; José MariaEvmael - PDC; José Serra - PSDB; José Yunes ­PMDB; Koyu Iha - PSDB; Luis Gushiken - PT;Luis Inácio Lula da Silva - PT; Maluly Neto - PFL;Manoel Moreira - PMDB; Mendes Botelho - PTB;Michel Temer - PMDB; Paulo Zarzur - PMDB; Ri­cardo Izar - PFL; Robson Marinho - PSDB; SamirAchila - PMDB; Sólon Borges dos Reis - PTB; Theo­doro Mendes - PMDB; Tito Costa - PMDB; UlyssesGuimarães -PMDB; Roberto Rollemberg - PMDB.

Goiás

Aldo Arantes - PC do B; Antonio de Jesus ­PMDB; Iturival Nascimento - PMDB; João Natal ­PMDB; José Freire-PMDB; Lúcia Vânia-PMDB;LuizSoyer-PMDB; Maguito Vilela-PMDB; MauroMiranda - PMDB; Naphtali Alves de Souza - PMDB;Nion Albernaz - PMDB; Paulo Roberto Cunha ­PDC; Roberto Balestra - PDC.

Distrito Federal

Márcia Kubitschek - PMDB.

Mato Grosso

Antero de Barros - PMDB; Joaquim Sucena ­PTB; Jonas Pinheiro - PFL; Júlio Campos - PFL;Osvaldo Sobrinho - PTB; Percival Muniz - PMDB;Rodrigues Palma - PTB; Ubiratan Spinelli - PDS.

Mato Grosso do Sul

Fadah Gattas - PMDB; Gandi Jamil - PFL; IvoCers6simo - PMDB; José Elias - PTB; Levy Dias- PFL; Plínio Martins - PMDB; Rosário Congroneto- PMDB; Saulo Queiroz - PSDB.

Paraná

Airton Cordeiro - PFL; Alarico Abib - PMDB;Antônio Ucno - PFL; Basilio VilJani - PTB; DarcyDeitas - PMDB; Hélio Duque - PMDB; Jaey Scana­gatta - PFL; José Carlos Martinez - PMDB; JoséTavares - PMDB; Jovanni Masini - PMDB; MatheusIensen - PMDB; Mattos Leão - PMDB; MaurícioFruet- PMDB; Maurício Nasser - PMDB; Max Ro­senmann - PMDB; Nelton Friedrich - PSDB; NilsoSguarezi - PMDB; Osvaldo Macedo - PMDB; Rena­to Bernardi - PMDB; Renato Johnsson - PMDB;Santinho Furtado - PMDB; Sérgio Spada - PMDB;Waldyr Pugliesi - PMDB.

Santa CaÚlrina

Cláudio Ávila - PFL; Eduardo Moreira - PMDB;Francisco Küster - PSDB; Henrique C6rdova - PDS;Ivo Vanderlinde - PMDB; Luiz Henrique - PMDB;Orlando Pacheco - PFL; Paulo Macarini - PMDB;Renato Vianna - PMDB; Victor Fontana - PFL; Vil­son Souza - PSDB; Walmor de Luca - PMDB.

Terça-feira 27 3423

Rio Grande do Sul

Adroaldo Streck - PDT; Adylson Motta - PDS;AJcides Saldanha - PMDB; Amaury Müller - PDT;Arnaldo Prieto - PFL; Carlos Cardinal- PDT; DarcyPozza - PDS; Erico Pegoraro - PFL; Ihsen Pinheiro.- PMDB; Irajá Rodrigues - PMDB; Ivo Mainardi

- PMDB; João de Deus Antunes - PTB; Jorge Ue­qued - PMDB; Lélio Souza - PMDB; Luís RobertoPonte - pMDB; Mendes Ribeiro - PMDB; NelsonJobim - PMDB; Olívio Dutra - PT; Osvaldo Bender- PDS; Paulo Mincarone -.:. PMDB; Paulo Paim ­PT; Rospide Netto - PMDB; Ruy Nedel - PMDB;Telmo Kirst - PDS; Vicente Bogo - PSDB; VictorFaccioni - PDS. .

Amapá

Eraldo Trindade -PFL; Raquel Capiberibe - PSB.

Roraima

Chagas Duarte - PFL; Mozarildo Cavalcanti ­PFL.

o SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Encerro asessão, convocando Sessão da Câmara dos Deputadospara amanhã, dia 27. terça-feira, às 14.30 horas.

(Encerra-se a Sessão às 15 horas e 49 minutos.)

D1SCURSO DO SR. EDUARDO BONFIM,PUBLICADO NO DCN DE 24-3.88, QUE SE RE­PUBLICA POR HAVER SAlDO COM OM1S­SOES.

O SR. EDUARDO BONFIM(PC do B - AI. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,diz o Sr. Cl6vis' Rossi, articulista do jornal Folha deS. Paulo, no artigo intitulado "Uma obscena Repú­blica", que a intervenção do Governo na votação deontem foi obscena e que "o Governo Federal, escoltadopor alguns governadores estaduais, desfechou uma ope­ração feita de ameaças, pressões, promessas - enfim,uma "operação de compra e venda, eU - citando odeputado Ronaldo Cezar Coelho - "comprou o presi­dencialismo por uma vantagem que nem os mais otimis­tas dentro do Congresso esperavam".

Diz ainda o articulista que "prevaleceu o efeito co­fre". E que "é assim que são as coisas no Brasil. Umgoverno pequeno obcecado, e um punhado de consti­tuintes que preferiu vestir a dobradiça na espinha ecurvar-se aos poderosos de terno, em vez de votar deacordo com as suas convicções, com perdão~ se poracaso a palavra ofende a alguém.

São palavras do Sr. Cl6vis Rossi, articulista do jornalFolha de S. Paulo.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, a votação de ontemrepresentou um retrocesso político no País. A vit6riae o fortalecimento de Sarney com o presidencialismoe os cinco anos permanentes dos Presidentes da Repú­blica abrem um fosso entre a Nação e a Constituintee agudizam o confronto entre a esmagadora maioriados brasileiros e um Governo impopular, incompetentee cada vez mais autoritário.

Foi uma vitória da direita. do "Centrão", da Fiespe do militarismo. Os antecedentes desta vit6ria demo­crática foram de ameaças de golpe, suborno, corrupçãoe chantagens de toda ordem, que a imprensa divulgousistematicamente.

A Nação está frustrada e indignada. A reaçãd, porum lado, fez uma verdadeira romaria ao Palácio doPlanalto.

Por outro lado, o PT e o PDT cometeram grave errotático e estratégieo, porque o fortalecimento do Go­verno Sarney e a vitória do presidencialismo autoritárionão interessam ao avanço da luta dos trabalhadoresbrasileiros, muito menos à política que tanto almeja­mos.

Sabemos que o Direito Constitucional, nos últimos70 anos, encontra-se em fase de constante transforma­ção, no mundo inteiro, em face dos impactos econó­micos e sociais que o Estado vem sofrendo desde aRevolução Bolchevique de 1917, a J Guerra Mundial,e que se reproduziram com maior amplitude e profun­did.ade a partir da II Grande Guerra (1939 -1945).

E preciso levar em conta que o Direito, como superes­trutura disciplinadora de uma sociedade, está sobordi-

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3424 Terça-feira 27

nado às modificações das estruturas econômicas e so­ciais. De outra forma, as relaçôes de classes entre explo­radores e explorados.

Nós, revolucionários e comunistas. não temos ilusõesquanto à máxima de que o estado moderno capitalistaseja um instituto superior e acima da luta de classese de seus conflitos. Ao contrário, ele assegura c regulajurídica-constitucionalmente a dominação do proleta­riado emassas oprimidas pela burguesia e outras classesdominantes, como o latifúndio.

Temos, portanto, estado de classes, jamais o estadoequânime para todos.

Não estamos, é verdade, discutindo e elaborandouma Constituição de iguais direitos a todos os cidadãosbrasileiros, muito menos um ordenamento jurídico quedetermine uma Carta Magna da maioria em termosde direitos dos explorados. Isto exigiria um novo estado,novas e superiores relações de produção, um regimeinteiramente novo no Brasil, fruto da conquista de mas­sas de milhões.

Uma Constituinte soberana nas atuais circunstâncias,deveria ser um pacto potitico entre as diversas classese as organizações potiticas que as representem na As­sembléia, na busca de uma nova ordem jurídica queatenue as injustiças e desigualdades existentes na socie­dade eivada de agudas contradições.

Será redundante, no entanto, afirmar que nem asclasses dominantes abrem mão de sua condição de domi­nação, muito menos o proletariado e os trabalhadoresem geral, de buscarem a consecução do seu estado.

E, por estarmos discutindo um pacto constitucional,cometeram um grosseiro erro as forças progressistasque não elegeram, dentre todos os importantes temasem debate e votação, o sistema de governo como priori­tário. Trata-se do elemento poder político.

Algumas formas dc esquerda relegam este tema. Afir­mam, como o ilustre Líder Luiz Inácio Lula da Silva,em entrevista, que interessam às massas tão-somenteas reivindicações salariais, trabalhistas ou no camposocial: educação, saúde e assim por diante. A mudançade governo é no campo das reivindicações sociais.

Por este estreito caminho condenariam as massas àeterna luta por salários, às greves atrás da inflação àbusca em círculo por melhores condições de vida.

A luta política caberia exclusivamente às elites, àburguesia, às oligarquias, entre si. É o espontaneísmoe obreirismo em sua forma mais bruta. A prostraçãodiante das elites, o sedimentarismo dos trabalhadoresem lugar do exercício da luta política pelo poder.

Observam com desdém a grande polêmica cntre par­lamentarismo e presidencialismo, indiferente aos golpesde Estado, em 96 anos de presidencialismo imperial,caudilhcsco, inflexível, como sistema de crises inconsti­tucionais. Não consideram que o militarismo é umadoutrina imbricada ao absolutismo presidencial.

Ouço, com prazer, o Dcputado César Maia.

o Sr. César Maia - Deputado Eduardo Bonfim,ouvi com atenção os comentários de V. Ex' a rcspeitoda posição do PDT e do PT na votação de ontem.Nós, do PDT, reiteramos a certeza da posição que de­fendemos. Gostaria de fazer alguns comentários sobreo que eu chamaria - e não me rcfiro a V. Ex' ­de ingenuidade dos parlamentaristas na última semana.O Governo federal colocou uma tática clara, nítida eevidente para o conjunto da sociedade, deixou de ladoo sistema de governo e veio discutir os cinco anos paraos futuros presidentes. A primeira afirmação ncsse sen­tido foi feita pelo ministro da Aeronáutica, que decla­rou, há mais de uma semana, ser a questão do sistemade governo secundária e fundamental o mandato decinco anos. Em seguida, Srs. Deputados, os empresáriospaulistas, em documento formal apresentado à socic­dade, repetiram a mesma coisa: o fundamental é o man­dato de cinco anos, o sistema de governo fica à parte.Vimos, na quinta-feira passada, crescer extraordina­riamente a tese dos cinco anos eom parlamentarismo.Sc fosse neccssário ao Governo adotar esse ou aquelesistema governamental, dentro do oportunismo em queele se caracteriza, tanto faria. O básico era cinco anos.Atraiu uma pareela significativa de setores que se dizemprogressistas, do PMDB, na defesa dos cinco anos comparlamentarismo. No final da semana, já não havia dú­vida sobre o crescimento do parlamentarismo eom cinco

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

anos. Os encontros realizados pelo ministro da Justiçana defesa dessa tese demonstram isso. Muito bem. Srs.Deputados, isso virou o panorama da correlação deforças na Assembléia Nacional Constituinte. Primeiro,os cinco anos passaram na frente. A propósito, gostariade lembrar pronunciamento que fiz quinta-feira, ondedizia que os cinco anos já eram majoritários nesta Casa,em função da ofensiva do Governo. Descobriu-se, adiocionalmente, que a força do Governo, em face de razõescomentou - fisiologismo e pressões - era de tal ordemque não se poderia barganhar o sistema de governo,que poderia ser adotada a tese básica de algumas figurasproeminentes do Governo. O PDT e o PT nada têma ver com este Governo. O PDT e lideranças do próprioPartido dos Trabalhadores condenam o presidencialis­mo autoritário e têm defendido o presidencialismo de­mocrático, que não é o que está por trás da defesaque a direita tem feito do presidencialismo. Para con­cluir, nobre deputado, vimos, ontem, a frustração dealguns parlamentaristas ingênuos que imaginavam terfeito uma composição intermediária em torno do man­dato de Presidente da República para conquistar o siste­ma de governo. Perderam os democratas duas vezes,e os parlamentaristas oportunistas, uma sc3 vez. Estáva­mos em má companhia, mas os parlamentaristas nãoestavam em companhia melhor que a nossa. E vou citaro caso do PDS de César Cals Neto e Delfim Netto,que votaram com os parlamentaristas; dos dois coorde­nadores do "Centrão", José Lins e Bonifácio de Andra­da, que votaram com os parlamentaristas; de parlamen.tares que representam a UDR, como o Deputado Os­waldo Almeida, que também votou com os parlamen­taristas. Acho que um grande erro foi praticado pelosparlamentaristas, não digo no momento da votação ­mas na conjuntura que permitiu o avanço, o crescimentoe a vitória dos cinco anos. Foi um erro tático, nãonosso mas dos parlamentaristas, sobre as ocorrênciasda semana passada, desde o pronunciamento dos minis­tros militares, passando pelo dos empresários paulistase chegando à tentativa de articulação feita pelo presi­dente da Casa c pelo ministro da Justiça.

o SR. PRESIDENTE (Antônio de Jesus) - Comu­nico ao nobre orador que ainda dispõe de cinco minutos.

O SR. EDUARDO BONFIM - Agradeço ao nobreDeputado César Maia o aparte, mas creio que S. Ex'incorre em dois erros. Primeiro, o de não ter observadoconcretamente que em momento algum o PresidenteJosé Sarney, as forças mais reacionárias e o militarismoabriram mão da defesa do sistema de governo.

Aqui, ontem, não se discutiram meramente aspectosconjunturais. Eles se imbricaram aos aspectos estrutu­rais. O sistema de governo e o problema do poder poU­fico são uma questão relevante, e esses setores - quetêm o costume e a tradição de dominarem com as forçasreacionárias e retrógradas o sistema de poder no Brasil- sabiam muito disso; sabiam quc o parlamentarismoera a descentralização do poder, a impossibilidade deque um todo-poderoso, tendo todas as leis nas mãos,pudesse dirigir os destinos da Nação, e que esse cidadãocedcsse muito facilmente às pressões intramuros ou àspressões externas do capital internacional.

O parlamentarismo, efetivamente, significa a descen­tralização do poder político, a possibilidade de um de­senvolvimcnto democrático e o fortalecimento dos par­tidos políticos, já que o presidencialismo não favoreceessa oportunidade.

Portanto, nobre Deputado César Maia, penso que,sob uma visão conjuntural, uma visão imediatista, oPT e o PDT cometeram grave erro, articulados nãointencionalmente do ponto de vista da ação fisiológica,mas dentro de um contexto de perspectiva com essasforças. Tenho certeza de quc - e aí estão os jornaispublicando isso - na realidade, viabilizaram, coones­taram e favoreceram, com crcdibilidade que têm, essasforças políticas, propiciando vitória do presidencialis­mo.

O Sr. Brandão Monteiro - Nobre Deputado Eduar­do Bonfim, V. Ex' me êoncede um aparte?

O SR. EDUARDO BONFIM - Só um momento,nobre Líder Brandão Monteiro, porque já fui interrom­pido pelo nobre Deputado César Maia, a quem concedi

Setembro de 1988

excelente cspaço. Gostaria de concluir meu discursoporque tenho algumas afirmações a fazer. Depois dareiaparte a V. Ex'

O Sr. Brandão Monteiro - V. Ex', que é democrata.não gosta do debate. Desisto.

O SR. EDUARDO BONFIM - Concedi a V. Ex"o apane, mas preciso concluir meu raciocínio.

Sr. Presidente, o parlamentarismo foi derrotado, bemcomo a perspectiva de um avanço das modificações es­senciais da democracia brasileira. Vimos ontem a come­moração das forças ligadas ao Presidente José Sarney,e os jornais estão, clara e abertamente, mostrando isso.

Gostaria de dizer que, num período anterior ao deba­te acerca de aspectos doutrinários em defesa do presi­dencialismo, aqui foram feitas comparações com a as­censão de Hitler ao poder. Isso não é verdade. Hitlerassumiu o poder destruindo o parlamentarismo, comofamoso incêncio do Reichtag, ondc, depois de destruí­do e fechado o Congresso, houve perseguição brutalaos comunistas, aos democratas e aos patriotas. Portan­to, nosso partido, o Partido Comunista do Brasil, consi­dera que, neste momento, com a derrota do povo dianteda aprovação do mandato de cinco anos para os futurospresidentes, vendo frustrada a perspectiva de um regimemais moderno e mais avançado, é necessário lutarmosna votação das Disposições Transitórias, porque, coma aprovação do presidencialismo, ficou reforçada a forçado poder de manobra e de articulação do PresidenteJosé Sarney, até para conseguir os cinco anos nas Dispo­sições Transitórias. É muito importante, pois, que todasas forças progressistas se intensifiqucm e se desdobremno sentido de obter uma grande e unitária mobilizaçãopopular, a fim de que esse governo incompetente, cor­rupto, que tenho certeza, não buscará apenas os cineoanos, mas os seis, não se mantenha no poder, atravésdos urutus, por outro período de autoritarismo, maisclaro, mais aberto, mais consistente. É isso que qucre­mos evitnr, bem como buscar a democracia, as diretasjá, sendo necessário, para isso, a união de todas essasforças.

Nosso partido, ao adotar a postura parlamentarista,o fez observando os aspectos históricos da sociedadebrasileira, dc um presidencialismo eivado de vícios auto­ritários, nascido com o militarismo. Observou, tambélll,ao lado das diretas-já, a neeessidade de modifieaçãoconjuntural da sociedade brasileira, diante de um gover­no que teima em ficar.

Ouço o nobre Líder do PDT.

O Sr. Brandão Monteiro - Deputado Eduardo Bon­fim, V. Ex' sabe do respeito que lhe devoto. Gostaria.entretanto, de analisar. rapidamente alguns aspectos deseu pronunciamento. E preciso que retiremos da nossaverdade a verdade histórica. O parlamentarismo nãoé um regime moderno; é um dos mais antigos do mundo.Veio, inclusive, em função de retirar poderes do rei;logo, está ligado à monarquia. A segunda questão; épreciso que se analise, com muita clarividência e sempassionalismos, que emenda parlamentarista era essaque V. Ex' aprovava. Casuística e extremamente opor­tunista. Ela se iniciou, aqni, tentando impedir que opovo brasileiro tivesse, através de seus representantes.possibilidades de emendar a Constituição, porque eraperpétuo o parlamentarismo. A grita da Nação foi tãogrande que ela foi retirada. Depois se manteve a proibi­ção dos cinco anos, de emcndas objetivando a mudaro parlamentarismo. Mas que parlamentarismo é este?Quem descentralizaria o poder, se V. Ex", parlamen­taristas, apoiavam uma emenda que só previa o parla­mentarismo para os governos estaduais, depois do finaldo mandato dos atuais, que foram fundamentais namobilização para a consecução dos cinc,? anos para omandato do Presidente da República? E preciso queas posições sejam muito claras, que observemos que() povo brasileiro não é tão ingênuo como muitos pen­sam. E mais: quem andou negociando, por este País,o parlamentarismo com cinco anos? Foi o PDT, o PT.ou foram as forças parlamentaristas sob o comandodo Dr. Ulysses Guimarães? Quem foi procurar o Sr.Roberto Marinho, os ministros militares, o General Er­nesto Geisel, para essa negociação? Foi o Lula? FoiO Brizola? Foi o Brandão Monteiro? Foi o José Ge­noíno'?

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Setembro de 1988

Para encerrar, queria concitar V. Ex', seu partidoe as forças democráticas desta Casa a que superemosessa ressaca cívica, em conseqüência da qual os parla­mentaristas se acham hoje, ainda, com a cabeça incha­da, e possamos, agora, mobilizar a opinião pública emmanifestações em torno das eleições diretas em 1988.Este é o apelo que faço aos verdadeiros democratas.Não àqueles que acham que a democracia passa pelosistema de governo. Deputado Eduardo Bonfim, emqualquer sistema de governo há golpes, tanto é quenão me vou referir a Hitler. A África do Sul é parlamen­tarista. Há 47 anos o Sr. Botha está no poder, e agoraia assassinar - esta é a expressão - seis negros. Portan­to, quero saber se a Assembléia Nacional Constituinte,se o seu partido, se as forças democráticas desta Casaquerem, simplesmente, ao invés de curar o câncer, ma­tar o canceroso? Finalizando, qual a discussão entreas forças parlamentaristas, nesta Casa, a respeito dopapel das Forças Armadas e da sociedade corporativistabrasileira? As relações de produção e as relações p"olí­ticas é que determinam o avanço democrático, tantoé que nos Estados Unidos são presidencialistas, e lánão há golpes de Estado; a França também é parlamen-'tarista, e lá também não há golpes de Estado. Sabepor que, Deputado Eduardo Bonfim? Porque são na­ções dominadoras. Nós somos nações dominadas peloimperialismo, que determina quando há ou não golpede Estado.

O SR. EDUARDO BONFIM - Agradeço ao nobreLíder Brandão Monteiro o aparte.

O SR. PRESIDENTE (Antonio de Jesus) - EstaPresidência informa.a V. Ex' que seu tempo já se achaesgotado.

O Sr. César Maia - Permite V. Ex' um aparte, nobredeputado?

O SR. EDUARDO BONFIM - Nobre Deputado Cé­sar Maia, teria o maior prazer em conceder outro apartea V. Ex~, mas, como meu tempo já se acha esgotado,vou concluir meu discurso dizendo que, na realidade,o nobre Líder Brandão Monteiro deixou de citar o epi­s6dio da Alemanha nazista e mencionou apenas o daÁfrica do Sul. Ê verdade que o regime da África doSul é odiendo e merece o repúdio de todos nós, demo­cratas. Não se trata do parlamentarismo da África doSul, mas, sim, de um sistema de apartheid, como V.Ex' sabe muito bem. Não se trata da questão do sistemade governo. Trata-se do fenômeno odioso de discrimi­nação racial baseado no apartheid, quc não é um sistemade governo mas uma discriminação de raças. e. portrás disso, de classe. Gostaria de dizer a V. Ex', nobreLíder Brandão Monteiro, que o açodamcnto dos milita­res em torno dos 5 anos e do presidencialismo foi umfato evidente. Tão evidente, que no jornal Folha deS. Paulo, de hoje, está estampada a seguinte manchete:"Ermírio passa' para 5 anos, após contatos com miijta­res",

o parlamentarismo, independentemente das ques­tões conjunturais, é, efetivamente o sistema mais mo­derno, mas avançado e mais descentralizado.

Encerraria dizendo 'que a ressaca cívica a que V.Ex' aqui se refere não é dos parlamentaristas, porqueos derrotados na votação de ontem não foram eles;foi a Nação; foi o povo brasileiro, com o fortalecimentodos militares, das forças reacionárias e do Governo Sar­ney. Ainda ontem houve uma verdadeira romaria, tele­visionada, a uma grande festa - a festa do continuísmo.Tem razão V. Ex' quando diz que, neste momento,independentemente das nossas divergências sobre oproblema do poder político implicado com a questãodo sistema de governo, é fundamental que haja umagrande unidade, m,uito maior do que a que bouve atéagora, das forças progressistas, dos democratas, dospatriotas, a fim de que reconquistemos o espaço perdi­do, ontem, nas votações do sistema de governo e domandato permanente, onde ficou fortalecido o icompe­tente Governo Sarney, no seu objetivo autoritaristacontinuísta, para que possamos ter as diretas-já.

Aqui fica este apelo e a posição do Partido Comunistado Brasil. Eu teria mais argumentos à base de compa­rações históricas e de classes do nosso partido, quetem posição revolucionária e atende que o sistema degoverno, em si, não resolve os problemas estruturais

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

da sociedade brasileira, mas deplOcratiza o parlamen­tarismo e possibilita a liberdade política e o melhorandamento dos negócios públicos.

Agradeço aos nobres Deputados César Maia e Bran­dão Monteiro os apartes, que muito enriqueceram meudiscurso. .

O Sr. César Maia - Concede-me V. Ex' um aparte,apenas para um registro?

O SR. EDUARDO BONFIM - Se eu conceder oaparte, terei de dar resposta a V. Ex' Se o Sr. Presidente.,concordar, estarei aqui na tribuna à disposição de V.Ex'

O SR. PRESIDENTE (Antônio de Jesus) - O temporegimental se acha esgotado, mas dada a concessão doorador, V. Ex' dispõe de 15 segundos.

O Sr. César Maia - O primeiro registro a fazer éque ontem. quando foram votados os cinco anos, oo PMDB compareceu com 146 votos. O segundo regis­tro é que o estado em que o PMDB é mais forte nOBrasil é São Paulo. O Presidente do PMDB paulista,Deputado Airton Sandoval, votou pelos cinco anos.Era apenas isto o que queria dizer.

O SR. EDUARDO BONFIM - Muito bem, Depu­tado César Maia, mas isto não altera a essência danossa discussão. Se o PMDB é um partido que nãoconsegue ter homogeneidade e compromissos com adefesa de um sistema mais avançado, isto é problemadele. Não entrei nessa questão. Entrei no mérito dadiscussão sobre a necessidade de as forças progressistasterem uma visão mais avançada- e ficarem atentas aosobjetivos táticos do Governo Sarney, que foi o grandevitorioso de ontem. Agradeço a V. Ex' o aparte.

Sr. Presidente, agradecendo a V. Ex' a tolerânciaem relação ao tempo, concluirei o meu pronunciamen­to.

São problemas das elites, conflitos entre as classesdominantes, afirmam. Esquecem a brutalidade e repres­

. são promovidas contra o movimento popular pelo Esta­do do Novo e a ditadura militar que se abaterem sobreos trabalhadores, democratas e patriotas e o atraso naorganização e consciência política das massas nestesperíodos. Outros alegam, contra o parlamentarismo,comparações com a ascensão de Hitler ao poder. Mas,como afirma João Amazonas, Constituinte de 1946 ePresidente do PC do B: "Os paralelismos históricossão simples decalques inadequados. As transposiçõesmecânicas de situações passadas para o momento pre­sente só podem levar a equívocos sérios; revelam 1 emgeral, a pobreza de pensamento teória e a fuga da reali­dade."

O parlamentarismo é, objetivamente, uma derrotado militarismo; fortalece os partidos políticos, educaas massas na participação das grandes decisões políticasnacionais; propicia mobilização permanente das mes­mas até para derrubar governos impopulares, impatrio­tas , antidemocráticos.

Neste sentido, nunca é demais repetir que a liberdadepara as massas trabalhadoras é um dos problemas semsolução em nosso País até os dias atuais.

O parlamentarismo como sistema mais democrático,mais flexível às soluções de crises conjunturais-institu­cionais, descentralizador do poder, alternativa constan­te de mudanças de governos impopulares. obtém a pre­ferência, não s6 dos trabalhadores consCientes, progres­sistas e democratas, inclusive de segmentos ponderáveisdas classes dominantes, porque o Brasil de hoje nãoé mais uma nação agrária, atrasada, mas um País indus­trializado, onde a maioria da população habita grandescentros urbanos. Atingimos um razoável grau de umtecido social complexo em todos os campos: na cultura,na arte, na tecnologia, construída, é verdade, à baseda çxploração brutal dos trabalhadores.

E inadmissível, portanto, a permanência, hoje, nadefesa de um sistema de governo superado, de gruposfamiliares, amigos, caudilhos e das velhas oligarquiasbrasileiras. É sintomática, a]ilís, a troca de mobília dedespachos do Prcsidente Sarney por móveis da VelhaRepública. Coaduna-se com sua defesa de um sistemade governo imperial a la Seplan e Ferrovia Norte-Sul,com as retaliações aos Governos Estaduais que seopõem aos seus interesses inconfessáveis de permanecerno poder contra tudo e contra toda a Nação. É o cidadão

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de Pericumã quando dá ordens em seus imensos latifún­dios de 130 milhões de colonos.

O Partido Comunista do Brasil, fiel aos seus objetivosrevoluncionários, coerente com uma justa análise con­creta da experiência histórica e das condições atuaisda realidade brasileira. posicionou-se do ponto de vistade democracia, da Pátria, e da classe do proletariado,em defesa do parlamentarismo e das diretas já.

Conclama a todos os democratas e ao povo à lutamais intensa, ainda, pelas diretas já.

Sarney, fator principal da crise conjuntural e ilegíti­mo. (Palmas.)

ATOS DA MESA

Aposentadorias

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigos101, item I, e 102, item I, alínea b, da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item lII, e 186, item I, alínea b, daResolução n' 67 , de 9 de maio de 1962, conceder aposen­tadoria a Agenor Wanderley Júnior, no cargo de Têc­nicoLegislativo Adjunto, CD-AL-Oll, Classe "A", Re­ferência NS.14, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com as vantagens previstas no artigo,7' daResolução n" I, de 7 de março de 1980, combmadocom o artigo 7' da Lei n" 6.907, de 21 de maio de1.981; no artigo l' do Ato da Mesa n' 36, de 6 de novem­bro de 1987; no artigo 165, item VIII da mesma Reso­lução n' 67, combinado com os artigos 5" e 6' da Re~o­lução no 38, de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das·atri­buições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigos101, item I, e 102, item I, alínea b, da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item lIl, e 186, item I, alínea b, daResolução n'67, de 9 de maio de 1962, conceder aposen­tadoria a Amado Alves Vidal, no cargo de Agente deServiços Legislativos, CD-AL-017, Classe Especial, Re­ferência NM-35, do Quadro Pcrmancnte da Câmarados Deputados, com as vantagens previstas no artigo171 da Resolução n" 67, citada, combinado com o artigo3' da Lei n' 5.902. de 9 de julho de 1973; no artigo2' do Ato da Mesa n' 36, de 6 de novembro de 1987;no artigo l' da Resolução n' I, de 18 de junho de 1987;no artigo 165, item VIII da mesma Resoluç~o n' 67,combinado com os artigos 5' e 6' da ResoluçãO n' 38,de 2 de outubro de 1983 e no artigo 3' da Resoluçãon' 5, de 28 de maio de 1985.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Gluimarães, Presidente da Câmara dos De­putados.

A Mesa da Câmara dos Deputados. no uso das atri­buições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, doRegimento interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigo101, item I, e 102, item I, alínea b, fda Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item IH, e 186, item I, alínea b, daResolução n' 67, de 9 demaio de 1962, conceder aposen­tadoria a Antonio Ponce, no cargo de Técnico Legisla­tivo, CD-AL-Oll, Classe Especial, Referência NS-25,do Quadro Permanente da Câmara dos Deputados, comas vantagens previstas no artigo 171 da Resolução n'"67, citada, combinado com o artigo 3' da Lei n' 5.902,de 9 de julho de 1973; no artigo 7' da Resolução n'1, de 7 de março de 1980, combinado com o artig~

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7' da Lei n' 6.9Õ7, de 21 de maio de 1981; no artigol' do Ato da Mesa n' 36, de 6 de novembro de 1987;no artigo 2', § l' da mencionada Resolução n' I, de1980; no artigo 2', § 2'. da Lei n' 6.325. de 14 de abrilde 1976, combinado com o artigo 7' do citado Ato daMesa n' 36; no artigo l' da Resolução n' 6, de 4 dejunho de 1985; no artigo l' da Resolução n' 1, de 18de junho de 1987; no artigo 165, item VIII da mesmaResolução n' 67, combinado com os artigos 5" e 6' daResolução n' 38, de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1.962, resolve. nos termos dos artigos1.01, item I, e 102, item I, alínea b, da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item III. e 186, item I. alínea b, daResolução n' 67. de 9 de maio de 1962, conceder aposen­tadoria a Edite Cavalcante Martins, no cargo de TécnicoLegislativo Adjunto. CD-AL-Oll. Classe "B", Refe­rência NS-18, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com as vantagens previstas no artigo 171da Resolução n' 67, citada, combinado com o artigo3' da Lei n'l 5.902, de 9 de julho de 1973; no artigo7' da Resolução n' I, de 7 de março de 1980, combinadocom o artigo 7' da Lei n' 6.907, de 21 de maio de1981; no artigo 1" do Ato da Mesa n' 36, de6 de novem­bro de 1987; no artigo 165, item VIII, da mesma Reso­lução n' 67, combinado com os artigos 5' e 6' da Reso­lução n' 38. de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso da atribui­ções que lhe conferem o artigo 14. inciso VI, do Regi­mento Interno e o artigo 1.02 da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigos101, item I, e 102, item I, alínea b, da Constituiçãoda República Federativa do Brasil, combinados comos artigos 183, item III, e 186, item I, alínea b, daResolução n' 67, de 9 de maio de 1962, conceder aposen­tadoria a Edith Franco Junqueira, no cargo de Técnicoem Pesquisa Legislativa, CD-AL-OJ3, Classe Especial,Referência NS-25, do Quadro Permanente da Câmarados Deputados, com as vantagens previstas no artigo171 da Resolução n' 67, citada, combinado com o artigo3' da Lei n' 5.902, ,de 9 de julho de 1973, no artigo7' da Resolução n' 1, de 7 de março de 1980, combinadocom o artigo 7' da Lei n' 6.907, de 21 de maio de1981; no artigo l' do Ato da Mesa n' 36, de 6 de novem­bro de 1987; no artigo l' da Resolução n" 1, de'18de junho de 1987; no artigo l' da Resolução n' I, de18 de junho de 19878; no artigo 165, item VIII da mesmaResolução n' 67, combinado com os artigos 5' e 6' daResolução n~ 38, de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso da atribui­ções que lhe conferem o artigo 14, inciso VI, do Regi­mento Interno e o artigo 102 da Resolução n'! 67, de9 de maio de 1962, resolve, nos termos dos artigos101, item III, parágrafo único, e 102, item I, alíneaa, da Constituição da República Federativa do Brasil,combinados com os artigos 183. item lI, alínea a, e186, item I, alínea a, da Resolução n' 67, de 9 de maiode 1962, conceder aposentadoria a Mont Serrat Mon­teiro Silva, no cargo de Técnico Legislativo. CD­AL-Oll, Classe Especial, Referência NS-25. do QuadroPermanente da Câmara dos Deputados, com as vanta­gens previstas no artigo Inda Resolução n' 67, citada,combinado com o artigo 3' da Lei n' 5.902, de 9 de

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIÚNAL (Seção I)

julho de 1973, no artigo 7' da Resolução n' I, de 7de março de 1980, combinado com o artigo 7' da Lein 6.907, de 21 de maio de 1981; no artigo l' do Atoda Mesa n" 36, de 6 de novembro de 1987; no artigo2', § 2' da Lei n' 6.325, de 14 de abril de 1976, combinadocom o artigo 7' do citado Ato da Mesa n' 36; no artigol' da Resolução n' 6, de 4 de junho de 1985; no artigo165, item VIII da mesma Resolução n' 67. combinadoos artigos '5' da Resolução n' 38. de 24 de outubrode 1983, e no artign 3' da Resolução n' 5, de 28 demaio de 1985.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da ,Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buiç!Ses que lhe conferem o artigo 14. inciso VI, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve, aposentar, de acordocom os artigos 101, item I, e 102, item f, alínea b.da Constituição da República Federativa do Brasil,combinados com os artigos 183, item lU, e 186, itemI, alínea b, da Resolução n' 67. de 9 de maio de 1962,Salvador Inácio Gomes Guimarães, no cargo de TécnicoLegislativo Adjunto, CD-AL-Oll, Classe "A", Refe­rência NS-14, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com as vantagens previstas no artigo 7' daResolução n' I, de 7 de março de 1980, combinadoCOm O artigo 7' da Lei n' 6.907, de 21 de maio de1981; no artigo lodo Ato da Mesa n' 36, de 6 de novem­bro de 1987; no artigo 165, item VIII da mesma Reso­lução n' 67. combinado com os artigos 5\' e 6' da Reso­lução n' 38, de 24 de outubro de 1983, e no artigo3' da Resolução n' 5, de 28 de maio de 1985.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

Exonerações

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buiçães que lhe conferem o artigo 14, inciso V, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneraçãode acordo com o artigo 137, item I, § 1', item I, dacitada Resolução a Antônio Ponce, Técnico Legislativo.Classe Especial, ponto n' 544. do cargo de AssessorLegislativo, CD-DAS-102.3, do Quadro Permanenteda Câmara dos Deputados, .que exerce na AssessoriaLegislativa.

Câmara dos Deputados. 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buiçães que lhe conferem o artigo 14. inciso V, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneração.de acordo com o artigo 137, item I, § 1', item I, dacitada resolução, a Fernando Arruda Moura, do cargode Administrador, CD-NS-923, Classe Especial, Refe­rência NS.25, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, a partir de 17 de junho do corrente ano.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe conferem o artigo 14, inciso V. doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneração,de acordo com o art. 137, item I, § 1'. item I, da citadaresolução, a Liana Cristina de Oliveira Ferreira. docargo de Oficial de Gabinete, CD-DAS-102-1, do Qua­dro Permanente da Câmara dos Deputados, que exerciano Gabinete do 2' Vice-Presidente. a partir de 9 desetembro do corrente ano.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães. Presidente da Câmara dos Depu­tados.

Setembro de 1988

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe conferem o artigo 14. inciso V, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67.de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneração,de :aeordo com o artigo 137, item I, § I', item I, dacitada resolução. a Mont Serrat Monteiro Silva, TécnicoLegislativo, Classe Especial, ponto n' 1.743. do cargode Chefe da Seção de Recursos Técnicos, CD­DAS-I0l.l, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, que exerce na Assessoria de Divulgàçãoc Relações Públicas.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.-Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe conferem o artigo 14. inciso V, doRegimento Interno e o artigo 102 da Resolução n' 67.de 9 de maio de 1962, resolve conceder exoneração,de acordo com o art. 137, item I, § I', i'em I, da citadaresolução, a partir de 20 de junho d,' corrente ano,a Neuza Madsen Arruda, do cargo de T.:cnico em Pes­quisa Legislativa, CD-AL-013, Classe Especial. Refe­rência NS.25. do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados,

Alterações

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buiçães que lhe conferem o artigo 14, inciso V, doR~gimento Interno e o artigo 102 da Resolução n" 67,de 9 de maio de 1962, resolve tornar sem efeito. deacordo com o art. 103, § 2'. da citada resolução, anomeação de Ciomara Paim Couto, para exercer, noGabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro, ocargo de Oficial de Gabinete. CD-DAS-I02.1, do Qua­dto Permanente da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados. 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados. no uso das atri­buições que lhe conferem o art. 14, inciso V. do Regi­mento Interno e o art. 102 da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, resolve tornar sem efeito, de acordocom o art. 103, § 2', da citada resolução, a nomeaçaode Dernier Goulart Machado, para exercer. no Gabi­nete do Líder do Partido da Mobilização Nacional, ocargo de Secretário Particular, CD-DAS-102.1, do Qua­dto Pcrmanente da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 23 de setembrn de 1988.~ lnysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

, A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe conferem o art. 14, inciso V, do Regi­mento Interno e o art. 102. da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962. resolve tornar sem efeito. de acordocom o art. 103, § 2', da citada resolução. a nomeaçãode Pedro Pintor para exercer o cargo de Técnico emMaterial e Patrimônio Adjunto, CD-AL-021. Classe'~A", Referência NS.14, do Quadro Permanente da Câ­mara dos Deputados.

Câmara dos Deputados. 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados. no uso das atri­buições que lhe conferem o art. 14. inciso V, do Regi­mento Interno, e o art. 102 da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962. resolve tornar sem efeito, de acordocom o art. 103. § 2". da citada resolução, a nomeaçãode Sueli Maria de Melo Barbosa, para exercer, no Gabi­nete do Líder do Partido da Mobilização Nacional, o

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Setembro de 1988

cargo de Oficial de Gabinete, CD-DAS-I02.1, do Qua­dro Permanente da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- UIY!i~es Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

Nomeações

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe conferem o art. 14, inciso V, do Regi­mento Interno e o art. 102 da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, resolve nomear, na forma do art.103, alínea a, § 1', da mesma resolução, Carlos AugustoGonçalves de Moura para exercer o cargo de Técnicoem Material e Patrimônio Adjunto, CD-AL-021, Classe"A", Referéncia NS.14, do Quadro Pennanente da Câ­mara dos Deputados, transfonnado pelo art. l' do Atoda Mesa n' 55, de 16 de dezembro de 1987, uma vezque Pcdro Pintor, nomeado para o citado cargo, nãotomou posse no prazo legal.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe confere o art. 14, inciso V, do Regi­mento Interno, combinado com o art. 102 da Resoluçãon' 67, de 9 de maio de 1962, resolve nomear, na formado art. 103, alínea b, da Resolução n' 67, de 9 de maiode 1962, Joel Ferreira Cohen, Técnico Legislativo Ad­junto, Classe "B", ponto n' 2.304, para exercer, noGabinete do Líder do Partido da Social DemocraciaBrasileira, o cargo de Assistente de Gabinete, CD­DAS-102.1, do Quadro Permanente da Câmarp dosDeputados, transformado pelo art. 2' do Ato da Mesan' 88, de 8 de agosto de 1988.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe confere o artigo 14, inciso V, do Regi­mel1to Interno, combinado com o artigo 102 da Reso­lução n' 67, de maio de 1962, resolve nomear, na formado artigo 103, alínea b, da Resolução n' 67, de 9 demaio de 1962, Magaly de Mello Rabelo, Técnico Legis­lativo, Classe Especial, ponto n' 1777, para exercer,na Assessoria de Orçamento e Fiscalização Financeira,o cargo de Assistente de Orçamento e Fiscalização Fi­nanceira. CD-DAS-102.1, do Quadro Permanente daCâmara dos Deputados,transformado pelo artigo 3' doato da Mesa n' 15, dc 26 de maio de 1987.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidcnte da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buiçães que lhe confere o artigo 14, inciso V, do Regi­mento Interno, combinado com o artigo 102 da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, resolve nomear,na forma do artigo 103, alínea b, da Resolução n" 67,de 9 de maio de 1962, Mõnica Souza Ferreira, TécnicoLegislativo Adjunto, Classe "A", Ponto n' 4055, paraexercer, no Gabinete do Líder do Partido da SocialD~mocracia Brasileira, o cargo de Assistente de Gabi­netc, CD-DAS-102.1, do Quadro Permanente da Câ­mara dos Deputados, transformado pelo artigo 2" doAto da Mesa n' 88, de 8 de agosto de 1988.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

. A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe confere o artigo 14, inciso V, do Regi­mento Interno, combinado com o artigo 102 da Reso-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

lução n' 67, de 9 de maio de 1962, resolve nomear,na forma do artigo 103, alínea b, da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, Severino Gomes de Almeida,Adjunto Parlamentar, Classe Especial ponto n' 23.181,para exercer, no Gabinete do Líder do Partido da SocialDemocracia Brasileira, o cargo de Assistente de Gabi­nete, CD-DAS-I02.1, do Quadro Permanente da Câ­mara dos Deputados, transformado pelo artigo 2' doAto da Mesa n' 88, de 8 de agosto de 1988. .

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buições que lhe confere o art. 14, inciso V, do Regi­mento Interno, combinado com o artigo 102 da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, resolve nomear,na fonna do artigo 103, alínea b, da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, Silvia Maria Toledo dos Santos,Técnico Legislativo, Classe Especial, Ponto n' 1759,para exercer, na Coordenação de Seleção e Treina­mento, da Diretoria Geral, o cargo de Chefe da Seçâode Execução, CD-DAS-I01.1, do Quadro Permanenteda Câmara dos Deputados, transformado pelo artigo3' do Ato da Mesa n' 15, de 26 de maio de 1987.

Câmara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

Designação

A Mesa da Câmara dos Deputados, no uso das atri­buiçães que lhe confere o § 2' do artigo 136 da Resoluçãon' 67, de 9 de maio de 1962, com a redação dada peloartigo l' da Resolução n' 14, de I' de dezembro de1975, resolve designar Iracema Cândida Coelho Mar­ques, Técnico Legislativo Adjunto, Classe "A", Ponton' 4412, l' substituta do Cbefe de Secretaria do Gabi­nete do Primeiro Vice-Presidente, CD-DAS-I01.2. emseus impedimentos eventuais, a partir de 31 de agostodo corrente ano.

Cámara dos Deputados, 23 de setembro de 1988.- Ulysses Guimarães, Presidente da Câmara dos Depu­tados.

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIADOS CONGRESSISTAS

(Criado pela Lei n' 4.284/63)

RESOLUÇÃO N' 04/88

Altera dispositivo da Resolução n' 02/88.

O Conselho Deliberativo do Instituto de Previdênciados Congressistas - IPC, no uso de suas atribuições,resolve:

Art. l' Fica estabelecido que, observada a disponi­bilidade financeira do IPC, o teto máximo para emprés­timo a segurado é de Cz$ 801.000,00 (oitocentos e ummil cruzados).

Art. 2' Esta Resoluçâo entra em vigor a partir destadata.

Art. 3' Revogam·se as disposições em contrário.Brasília - DF, 6 de setembro de 1988. - Deputado

Gustavo de Faria, .Presidente - Deputado Antonio deJesus, Conselheiro.- Dr. Antonio Geraldo de AzevedoGuedes, Conselheiro - Deputado Pedro Ceolim, Con­selheiro - Deputado Israel Pinheiro, Conselheiro ­Deputada Anna Maria Rattes, Conselheira.

RESOLUÇÃO N' 05/88

Altera dispositivo da Resoluçáo n' 04/88.

O Conselho Delibcrativo do Instituto de Previdênciados Congres~istas - IPC, no sua de suas atribuições,resolve:

Terça-feira 27 3427

Art. l' Fica estabelecido que, observada a disponi­bilidade financeira do IPC, o teto máximo para emprés­timo a segurado é de Cz$ 1.002.000.00 (hum milhãoe dois mil cruzados).' .

Art. 2' Esta Resolução entrará em vigor a partirdo dia l' de outubro do corrente ano.

Art. 3' Revogam-se as disposições em contrário.Brasília-DF, 6 de setembro de 1988. - Deputado

Gustavo de Faria, Presidente - Deputado Antonio deJesus, Conselheiro ...,. Dr. Antonio Geraldo de AzevedoGuedes, Conselbeiro - Deputado Pedro Ceolim, Con·selheiro - Deputado Israel Pinheiro, Conselheiro ­Deputada Auna Maria Rattes , Conselheira.

PARECER

(Aprovado em Reunião do ConselhoDeliberativo de 6-9-88)

A análise do Balancete Patrimonial, do Demonstra­tivo das Receitas e Despesas, referentes ao períodode 1'-10 a 31-5-88 e do Demonstrativo das Rcceitase Despesas do mês de maio de 1988, com o fim previstono art. 12, inciso III da Lei n' 7.087, de 29 de dezembrode 1982, revela que expressam adequadamente a posi­ção financeira do Instituto de Previdênçia dos Congres­sistas. bem como apresentam claramente as origens caplicações dos recursos.

Dessa forma, e considerando ainda que se encontramcorretos e em consonância com os princípios da contabi­lidade, geralmente accitos, manifesto-me pela aprova­ção dos mesmos.

Brasília - DF, 6 de setembro de 1988. - AnlonioGeraldo de Azevedo Guedes, Relator.

PARECER

(Aprovado em Reunião do ConselhoDeliberativo de 6-9-88)

A análise do Balancete Patrimonial, do Demonstra­tivo das Receitas e Despesas, referentes ao períodode 1'-1 a 30-6-88 e do Dcmonstrativo das·Receitas eDespesas do mês de junho de 1988. Com o fim previstono art. 12, inciso UI da Lei n' 7.087, de 29 dc dezembrode 1982, revela que expressam adequadamente a posi­çáo financeira do Instituto de Previdência dos Congres­sistas, bem como apresentam claramente as origens eaplicações dos recursos.

Dessa forma, e considerando ainda que se encóntramcorretos e em consonância com os princípios da contabi­lidade, geralmente aceitos, manifesto-me pela aprova­ção dos mesmos.

Brasília -'-- DF, 6 de setembro de 1988. - AntonioGeraldo de Azevedo Guedes, Relator.

PARECER

(Aprovado em Reunião do ConselhoDelibcrativo de 6-9-88)

A análise do Balancete Patrimonial, do Demonstra­tivo das Receitas e Despesas, referentes ao períodode 1'-1 a 31-7-88 e do Demonstrativo das Receitas eDespesas do mês de julho de 1988, com o fim previstono art. 12, inciso III da Lei n' 7.087, de 29 de dezembrode 1982, revela que expressam adequadamente a posi­ção financeira do Instituto de Previdência dos Congres­sistas, bem como apresentam claramente as origens eaplicações dos recursos.

Dessa forma, e considerando ainda que se encontram.corretos e em consonância com os princípios da contabi­lidadc, geralmcnte aceitos, manifesto-me pela aprova­ção dos mesmos.

Brasília - DF, 6 de setembro de 1988. - AntonioGeraldo de Azevedo Guedes, Relator.

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3428 Terça-feira, 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Setembro de 1988

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Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 27 3429

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11.926.233.00 82.0000 FU~O DE GARANTIA.2:00.000.000.00352.043.oÇlh69 B:?1000 FUOO DE IlESERVAS

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7~:'11)1 l~:::cSõO !E REI.o,\ A RECU?ERI.R7.í:/ó-1C" -'lJI.IJfTJJ1=:/;TOS POO DESPESAS DE PKOHTD P.LGIl1Etf1'O7Z~!lO t"JTPOSn .. r.1jt) .lI.Tn:OS Á 'IlECEEEP.7~<0-4Q~ Jl.~;::s DE cr,ER 11IbilT

73000:0 ATIVO PEIUUJlEUTE

731000 EOIJIPJJ1ENTCS E If,,'ST.lLL;:C~S73110D t'..\CUIUJ.!;, tt:lTtlRts ! ÁPAJiE:U1OS731700 r.EHS ltilVEIs731ao;:) r.oVE1S E UTEUSiuDS

.7'-0000 Tlu.NSn6fl:IA'

741000 VAlORES CUStOOIADtJST01ÁL DD ÁTIVO .

H7,0136. !7l30!i4

30;:.116,(,4" 6Z.D7

5.'08.. 334.30

5.901).334.301.3&4.966."'50.D6

Instituto di PrevldénCla dos CongraQ.i.~

Para Publicação no D,C.N. - Seção...l_Em .jç I O? I 19J!_

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TDTAl co P/lSSlVO '.!... 1.3S4.%ó.I\SO,06::1:::'1:::1:=====::::::1:=::::%::1:.

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.PAULO ROOERTO 00'$ SAl'iTOScc:ur.....CQ CPC~OF 6681

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DEPVTilOO GUSTAVO DE: fARIA.lJ Pit:::'SIDENTE

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3430 Terça-feira 27 DIÁRIüDO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Setembro de 1988

6.b.l

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CONCRESSO NACIONAL

INSTmsro DE PREVtDâI:IA DOS a;H:iRESSISTAS

DE~AçiD DA ctH'T,l IlECEITA E DESPESA EH JlNIO/M {I P C)

llaDOO REr:EIT4 lRIDUT.fR14

463.eo7.~,79 300000 DE~FlES.lS CORREI{fES

37. 9{, 7.000. 9S ~lDOOO DESPE5.t.S DE CUSTEIO

320000 DESPESAS %lE lR"USFERE~A.S CamENTES

3Z80OD PEwsões Ao tx..co:mUWtNTt5 ~I;AT~tCJl:n:eloa PI:HSei::S " !>c..mm:tliUINTIS FAt:UL.'To\TIVDS32E:200 PSNSÕ5S Á BEHEFICIÁJUOS3:::9000 TRAtZS'. P.te AUlC. ~.4 ~ 5/Jf2S DE El"lmisnnos

111100 CONlRlSUlçõES DE !EGWADOS WRIGA,TÓRIOS111101 DA CWR.l111102 DO !iEUADO

ii;~~~ ~=içõE$ DE SEGmADOS FAC1JLTAnvcs

nuoz DO SEtiAnOllUO," 00 p;fOC"'~H ,11l:?04 CLT 0.4. CA.'U.RA111205 CLT DO smADOllltCó CLT CESRA.1"111300 CCtrml~IçÕESDE PEUSIC*ilSTAS

iii:~~ ~~~~~;Ç~I~~~~t1ENT4çIoDE CAA~tcl~111500 COOl1HBUlÇÃO DE tw~ATO

1Z0000 RECEITA PATRlralIAL

lZ2r.OO J~OS DE LETRAS DE CÂmIO12:2'700 JUWS I1E O\'ER HISriT123100 J~CS DE DErosno e.tN:ÁRlo1203102: ?OU?IJ1tA124100 .IUnOS DE EtI~ESnl'm SII"lPUS124104.tT1.!US12.4~C1D AlOOUÉts

14eooo RECEITAS Dê lR.A11SFERÊ~CIAS CORRENTES

141100 C'Ol'IT1UBUrçõES DA. CÃtU.RA141200 ccumlBUlcõES DO SEIUDO149000 COlfr.llSUI;OES DIVeRSAS149001 SU5va1;io D.... tÃ.MJJU. DOS DENTADOS14900~ stE'Jn~D 00 SENADO FEDERA.l

:LSOQCO RECEITAS DI'o'UlS.u

14• .2.89.164,80t.143.38!h63

$.5ZD.on.873.331.29!h"17

153.4!.O~13

58O.146,5t953.359.93

1.693.443,07

59.981.137.2&

47.772.87,..88

~.73e.967.31

211.312.029.00

14.432:..550,43 311300 OOATIrICAÇÕES A. SERVIDORES3nooo SERVIÇOS DE n:~CEIIiOS

317000 DESPESAS DIVERSAS12.23ó.753,19

3.&82.740,86Z47.69lh"'1

5.167.2bl.96

32.370.315,6&9.6M.914.04

59. 9a7.137.2b

8~2.797,72

274.71S.B5Q.M

40.798.771.'9012.B/:'b.OClZ.ClS

2Z1.050.996.33

4.116.799.00641.;!'iú.B4

43.2:M.6S

66.030.324.63

"l.978.S1b.U11.'0".OU,o,1

7.765.423.194.777.za7.~9

tO.tltUlO 00 t'rQvIObUt,.la Qoa I,.,.UI1Qi'iltillitU

Para Fubllcação no D.C.N. - Sação...,l_Em J% f 09 /191L-

-d - "151000 t1JL.TAS li JOOOS tr~ I"X)I;?A151002 SOBRE .EtlrnÊSTII':OS Slt'iPLES151004 soe:;!E J.lu:;uÊIS1.51So0 TA.XJr. DE JJITECIP. DE .Jl.ROS SleWRtSTXt«>S SIl1PUSlSlQCO tw.ISSO!S St'OOE SE~asl5VQOC tvrRolS RECEITAS DIVERSJ.S

TOTA.L DA. ~ECEITA .

Z:S.045.~

42.417,40303.060.001"'1.84~,-44. .60

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sott.\ nA. DESPESA. .SUPERAVIT VERIFICAOO 00 t1b DE .Jl.N{CVU .lOTAL DA DE;SPESA. ..

72.e31.M!ô,1239~.975.sn.67

1t63.El01.25f.?o.79-=-~==::l:==:n:==

"j/iD~S~CDrtrl.Do;l CRC-Dl' 6683

SfiASÍLU-'CF. 30 DE: JlN-m DE 19M

~DIRETOR EXCCUTIV'O

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Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 27 3431

CONGRESSO NACIONAL

UiSTITUíO DE f';;!EYID~~I.A DOS ~ê.SSISUS

6.b.2 OE~TIlA.ÇÃO DÁ rnrr... RECEITA E OE3PESÁ .lCU1tlUO04 A.TE 01.01 a 30.06.88T ·S ..

leGoaa l<',EcnTA.S caiRSlTES 1.~J~.lla.930.S2 3000bO DESPESAS COORENTES 34a.13.9.155.15

177.22.7.3?l.SD 310000 DESPESAS DE CUSTEIO

81.080.133,81 311300 bRATIFIeJ,ções lo SERVIDORES313000 SERVICOS DE TERCt:IRl)S314000 SE~O cotmu, [email protected]

Sl..539.0B07,36 317000 DESPESAS DIVERSAS

3Z0DDO DESPES"S DE TR.lNSFEi:!~~IA.5 tafRorr'ES

J2aaCO Pt~ãES A D:~camII!UIIITt!S t:e:l!lõATtStn:os3ze100 PENSÕES A. Ex~t:ONTRIBUn;TES UOJLT"TtWS32saco PEt....SÕa-S A BENEFICIÁRIOS

19.0t.Z.437.n 3Z'jIOOO lRA.NSF. P/c A,1J,(. F.4 Z Sl'JRS DE ElU'QÉS1'D1OS1.047.616.60

Instituto do PreVidência dO' Congr5uiitll!

Parll Publicação no D.C.N•• Seção..ft:!_

Em "*" IO~ 119!J"H'd -

22:.559.000.90

14.889.2:40.003.699.61~.79

1133.355.7b3.766.720,35

3Z4.935.915.31

t17.]71.4~1'h16

S4.n'9.40z l ..137.4S6.4'i17.S'15.SDB.56ó.U

'43:2.38,~33DOOO DESPESAS DE INVESTIKENTOS

331'900 'IR. REF. DEFLAÇÃO PROVENIENTE DL IÚ1~D 2:335/87

3. ÇS3. 94S ,43409.931.02

:lJ.537•.l96.30

9il.445.'19'h5~

6~.312.747.01228.907.900.37

551.115.387.63

lS&.0/!5.S66.21t

500.101.034,88

200.397.010.5462.42:3.038.83

300.794.it4236.980.HD.57

1.D47.51ó,1I0

70.'-13.155.34la .606. 97,').47

25.947'.94<1.4415.635.594.35

1.12.!S.!Z,!h;54Z.6SI:I.MZ.7"4.~.091.44

Z.l31.S0J.85

42:.407.328.12186.501:1.572.25

158.085.666..2'1

1~.5".244,33

2.18.4Q2:.946.2.4

nODCO JlECEITA. Tí?IE.:JTAAIA.

111100 CCI'mUBUlçõES DE SE6lRJ.!:lOS ~lGA.TOOICSlU101 DA cÂJ"'.uu,lUle;); DO SEKWO111<:00: CO~Il3mçÕt;S DE SEGtRAOOS FA.ClJLTUI'Io'OS111<:01 OÁ c.it'...lRÁ111::0;: DO s!:~o

11l~03 DD l='ROOA5tl;uno'" CLT DA CÃtURA11l<!.05 C.LT 00 SEl-UDOllHOó CLT CE~"'F

111300 COt{l"l:;'IOOIç6ES l'~ PENSIONIST....!;111400 cmmUSUICõES ?/ClJMPLEhEHTAçiO DE CARàaA1111101 SEGUtlt::::S OOPlli.a.TORIOS11150D CCNTRlBU1ÇÃO DE l'WDATO

120000 j:<ECerTi. PATRIMCtUA.L

122400 JUROS Df LETI?AS DE CÃl'23.:::D1::70J J\.:PCS OL O'/Ei:' HIGHT12310Cl .JUP.CS DE OEPóSITO B-'l~IO1<:1101 cc:rTJ. l'?'.lZ::J FIXO

~~;i~~ ~~~'gi rn~ÉSTnm S!H?LES124104 AnJAISlZ.4Z00 ALlr.AJÉlS1<=43CO DIVIOE~['lO'S E PARTICIPAÇÕES12.43:)2. BANCO 00 BRASIL S/A

140000 RECEIT'-S CE lRANSFERÊN::I.l.S CORRE1i'TE5

141100 COf-l'r.?ISUrcCES DA cir.AIU.241200 CONTlHB'J1CÕES 00 SEtuJJQ141300 COHll<t&JIÇ6ES CO PROO.SEH14"1000 CO!"fT';<IBU~ÇOES PIVERSÁS149001 SvaVEN';'ÃO DA CI.J1AAA OOS DEPUT.tJ:!DS1490Q2 SWYEM;ÃD co SEWJlO FEDERAL

lSoooo RECenÁS DIVEHS....S

151000 ~tT"s e ...~as DE roiA15100Z SOBRE tl'1~ÊSTIDOS SIMPLES15100"" s~e A.lUGU.EIS151500 TA..X4 DF;: .lh'TECIP. DE' J1.JlOS SlafilRESTDtJS SIXPLES151000 COOISSÕE5 scelH!: SC:GU(OS1.59000 [ljTRA5 RECEITAS DIVERSAS

26.075,90194.882:••0

220.?5&.50

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409.93

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SOf1A DA DESPESA. ..WFERAVIT VERIFICJ.DQ ATi Jl.NiO/M ..TOT.4.L O CESpESA .

S4a.l18.lSS.15883.930.775.37

I.Z3~.l1B.930 .52.~~Z=~Z:ll:ll~::O=Z.

loAASfLLl-DF. 3Q DE Jt.NiO DE 19M

~DIRETOR EXECUT1VO ~

ol<.&-c:.SPUTAD ~TAva DE FARIA

FRESIDEHTEdn:::Z

TEstUtEIRO

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3432 Terça-feira 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Setembro de 1988

CONGRESSO NACIONAL

INSTITUTO DE PREVID~OCI" DOS CCJHGRESSI5TAS

6.b.3 .BAL»J:ETE PATRltnlIAL EtJ:;ERR,l,DQ Et1 JlHiD/139 tI P c. :01.01 a 30.D6.88T v $ $ v

InatltU\o ae r'rbVloenCla aos Congreçci&tl.1

P"ra publicação ~" D.C,N•• Secio...l.. _Em oPt· /oe {19!.Lto/ o-;;;à, d. S~tarl; .~

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18.397.586.12

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1l.9Z5~2M.57

420.420.614.75

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MÔ!.248. 326 .B6U3. 980. 775.37

830000 ,ãD EXIGÍVEL

e:nooo RESERVAS631001 RESERVA DE cONTn~bl:IA8310a:! RESERVJt, PARA F~O REA.JtISTE DE llUlEl'iCIOS833000 RESULTADD OPERACIONAL.633001 EX!ÕRcíc1OS ANTfRIORES633002 EXERCíCIO AitrAL

840000 TIiAUSI'I'OOIAS

MUOO VALORES EI1 CUSl"ÔOIA8f44DOD RECEBIDO p/COt{í.... DE SE&tJ:(05844001 DE DIVEi(SOS844002 SEsu:!O S/EMPRÉSTltme4400b eIA. DE SEGUROS A.UmçA Dl. BAHU844007 FEDEJiAl DE SE~OS S/A.

I.lSOOOO RESUlTArJO ~o

~1200 REAVALIAçÃO DE IoovnS (RESERVAS DE)

:if;~ ~~~i~~ DA CARTEIRA. DE AçõES

339.376.06

217,0136.373.54

302.116,4462.07

6.SM.134.71 a11500 RETENÇÕES A REcoutER811501 IRRF S/G~ATIFItJ.ç6ES81150Z IRRF snl:t,'SilE5~1l600 CREDOOES DIVERSOs~1l605 FlJ!:DG ASSISTEUC'ut.l3116Cb DIVERroS

5.'llOll.334.30

1.855.9n.O&

1.956.674.63

11.926.233.00332... 0ilO.OOD.00232.7<:4.762. '93:55~.04).09S.6~

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1.777.334.06Z.S2 800000 PASSIVO

3D3.4:só.6tt6.97 elOooo EXIGÍVEL OPERACIONAL

23S.554.U,4.Z6S&.29~.lW.OO 820000 FlU.lO DE CAR...."lTI.l

1.467.f.lt1}.'JOS.19 SnDOO faDO DE RESEJiVA'S

S.906.3Z4.301.777.J34.D62.SZ

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2.961.615,791.374. '92.5.5"

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197.748.849.9039.911.627.51lfl.20S.9ib.7716.460.701.2116.921.B3!ioM

4.21<\.0'9409/03.859.347.49

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700001',\ ATIVO

710000 DISP'ONIVI:L

730000 ATIVO PE)lJ'WIENT'E

712000 B,uJ;OS corrr. trn'IMENTDnzocl BIJ'J:O CREDITO REAL DE I"lnus GERAIS SlA. ClG32'3127HO:'l3 B,t..4::0 DO El;'.lSrL S/A, C/193:3Z:Ul7l:::0Cl~ BUCO DO ~ASIL S/A Cl'193S75/S71::007 E}lNE5PA S/J,7l:::0Q9 CEiõ C/950C7l/l713000 PCUPA.t'O;:....714000 oveR tUc.ar

noootl REAUZÁVE1.

721'000 .tÇÕES 00 Bm...-o DO BRASIL S/A7Z1700 CERTJF1C.lIJO E RECIBOS DE DEPÓSITOS nAN:1RlOS721eco LETRAS DE CÁ:~IOn19DO T.O • .4 - TÍ7UlOS D~ niVIOA AGRÁRIA1229CO ,liÇÕES 00 B.t.J'OJ I1ERICIOUALn.3.3t1~ Et:r:RÉsrrtnS SIMPLES A.TUAIS AVERBA.DO"$7.;:!33:ll SENADe>qE:S7.23302 C~PlJTA.nOS

nJJO~ FlftlCIOt,ÃXIOS tlO smAOO72330:' Fltl:lOO~IOS DÁ cÂluR....72330S CLT DD snv.:::on330ó CLT Dl CÃJWlA72:3307 !W,U'w'OS DO SENADO7Z:l3ee ItlATIVOS D.... tituRA723309 f'HDDASEH7Z3J1Q PW3ICNI3TJ...,nJ3.n CEG~.lF

723400 Et:~ESTIt'OS SIMPLES 41UUs BANCO7~:!.('Ol srtIAOCtl(:;7ZY!ct DEPI.JT..lDOS724.100 DEVEDOHES DI'IE:RSCS724101 I,'1POSTO Cf ~Em" A RECVPERA.R721lo104 olDfAJITJJ1ENnlS.~ ilESpc5A.$ DE RtotlTO P.lGJJ'lENT'O7;:A110 romos7244DQ JUiOS 4 RECEaER72.440," ..Jl..ROS DE 0Vt:;<! NlGHT

731000 EGt/Ifl"l.HniTIJS E IltSTALAi;ÕE5731100 I1ÁQUIHAS. t1On;;t1ES E .lP.ul.EUiOS731701) ems ·::::I'iNEISnuoo r'ÓVEIS E UTENSiuw

7""000 lll»lSn6Rus. ,~1I00 VALOOES CIJS11:C]noos

TOTAL 00 ATIVO .

MASiLIA-ilF. 3D DE Jl.NlO DE 19M

~DIRETOR EXECUTIVO

I._i-. r,Sit>T~i?:PUl'.l.DO GUSTAVO DE URU

PRE5IDEKTE .-?.~Z.ç SEH TESa.REIRO

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Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 27 3433

6.c.l

CONgRESSO "AC1DHAL

lHSrrruTO DE flS:lEVIDgOCIA DOS tttdE~ISlA5

DEt1ON5nU..J;AO DA carr" RECEITA. E DESPESA En JULHO/M (I P C)

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Instituto a. Prl;j~ICienCla Cos .....ongre.li••tU

Para publicação no D.C.N. _Seção f ..._................Em .2i" I og / 19 1?

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SOMA DA DESPESA ..SUPE;:(AVIT VERIFICADa m l'l~S DE .JUUfO/M ..TOTAl. D4 DESPESA ...

320000 DESPESAS DE 'ffi.-.NSFEHa~I'\S ca;lRENTU

326000 PENSÕES A Ex-crtmUSUIH"rES oeRIGATÓIUQS328100 PEUSÕES A EX-C'CHTIUBUINTES FACULTATIVOS328200 PENSÕES '" aENEFIClAAIOS32:9000 TRAlISF. lO/C ALC<. F•.l :( s..'JR, Df E/'IFVbtII'm

5.82:5.223,30

4.549.!21,nUD.5\)7.U

44 .. 793.802.19 :SlaQao DESPESA.S DE CUSTEIo

1l1.. 361 .. 0SJt.M 311300 GRATIFICAÇÕES A SEAVIOOOES3nooo !lEr<'/IC'JS DE TERCElitOSU7000 DESPESAS DIVERSAS

14.n7.169,71

25 ..176.03

lB9.950.94577.z07.23

9t1a.OD

4a.6ZB.5B311415.280.3....".85

660.666.94lO.:!76.Dl,!>.3247.578.857,00

415.47a.J?5.13 3QOOOO DES?,eSAS COiU?ENTES

114.165.85].502,9.592.135.4347.775.621.14

••650.6'\3.771.944.574.76

lS6.aS3.347n7.9~a.6\

1.144.1'ílS,Ot2.0",02.912.13

::&0.5D7,3J

16.815.486.~"

2.5....5.568.40

"7.n5.621.1~

55.321."93,90

100000 RECEnAS I:tJlREHTES

lQTAL. DA RECEITA .

nocoa RECEtTA TIUBUTARU

11110(1 tarrnIWIçDES DE SE6t,J;',lDOS OBRI....TÚU:OS111101. DA, CÂli.tRAll11Cl CO SOMO111 ZCC CWTõ:!IeU!~ES DE :iEGtliADOS ''''CUtT''rrvosllnOl DA. CÂltlRA111~OZ: 00 StNADO111::03 00 FhOOI.SEH111(:04 CLT O... ciu'tl'A'....IlHeS ClT 00 SW,lJlD111<:06 CL r CEGIUFIlUDO G~mnWlç.ÕE5 DE p~mXt'NISTAS1U_OO CCt~lBUIÇàES P/CÇtll'llEttWfAÇÃO DI CA.RtNl:U1111001 S1:GlR,l1)ctS OORIGlt.TOOI05111500 caml6U1ÇÃO O! r1JJ-IJATO

lZeoao tlêCEtTÃ P.l.TRIlOIIAl

1::2400 ~os DE lETPAS DE cJmIOlõ!~70D JUlOS DE OVER HIGHf123100 J'J10S D~ DEPósITD SAJWID1::3102 POU?Al:çAU:41'JD ..I\.JRCS DE EM?RÉSTItOS SIl'fPlESlZ4104 A,TUAlS124200 AL.UGVEIS

1<\0000 REt:EIT.l.S DE TRAHSFERÊtJ:lAS CORRENTeS

IUlao C~IEUlç6ES DA c...üu..R...14H:OO t[)-mUBU4ç~ES DO SEUADOH130!l ~~mus:.rlçCES Da F'RCOASEH141400 CCtffi"lWrçio CE6';;'.\F149000 ~OHTR18lJIÇDES DIVERSAS149~>jl St13Vf}~O 0,1. CÂl'.lRA DOS OE?lJT.ulOS1490;12 sw.... ,EtÇ.Ão 00 SEHADD FEiJfRAL

150000 RECEnAS DIVERSA'

151000 m!,.TA,5 E .JUiOS Dc tt:lRAlSloa" SOllRE A.ll&IÉIs151S00 T.l.XA DE A.NTEcIP. IlE ~05 5.I'EI1PRÊSTD1OS SIMPLES153;1:10 COtIIS5ÕES 5t:BRE El:GUWS159000 WiR'AS ReCEITAS DIVERSAS

JtJLHD DE 19&8

iláik ~ tf.j;,;",aü!i:h-crUD f...1fi.o ~flIt.1JES

CHEFE DA SEÇÃO OE CctfT.r:BILIDADECOtCTA.DOR CRC-DF 6216

~ASf1.I"'-Df, 31 DE

/7 .J

//I~ARH.ltLOO GOtU;5

DIRETOR' EXECUTIVO

\,<....~~~T ...VO DE fARIAU PRESIOENTE

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3434 Terça-feira 27 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Setembro de 1988

6.c.2

CONGRE5S0 NACIONAL

INSTIlUTD DE PREVIDÊtl:IA OOS eotJ:;RESSISns

DEHCU:>TRÁt:Ã0 DA carr.... RECEITA. E DESPESA ....et.nJUDA A.TE JUUfO/M tI P C) 01.01 a 31.07.88

1.647.597.3Z5.6S 30000Q DESFESA5 toRREH'TES

l'i'.Zn:.ll d'J.304.450.790,77

183.365.76,,~55Ô:.30S,7l

2~IJ.SGB.471,48

68.1D5 .. 41Q.194ó.7&7.1l1il.SZ1a~O;:1.S26,39

401.5Q2.E~2,S8

s

311300 ~ATIFIÇJ.ÇÕES A SERVIDORES313000 :5[RVrçOS DE TERCEIROS3Hooo !:EGU'hO cOtmu, ItlCÊmID317000 DESPESAS DI\lERSJ.S

3200CO DESPE!l.&.S DE TR.lUSFERÊi-I:IA'S CCJ(REHTES

326000 PEUSÕES l EX-CCtITRIIIDIHTES O(~..iUG.lTÓRIOS326100 PENSÕES Ao EX-CcmRIBUnrrES fACU1.TATIVOS3::6~00 PW::;ÕES lo EENEFICIÁRIOS329000 TR'AJiSF. PIC Alto:. 1 ... r. SlJRS DE El1PRÉSTIJ1OS

330000 DESPESAS OE IHVEST1Hl!JrrOS

331900 '\IR. REJ". OE.I"U~O PROVENIENTE DL tÚUZitO 2335/37

Inltltuto do PrevidllnCla doa Congrlaliltu

Allta Publicação no O,C,N. _Seção"..l._

Em o%'" 10'3 119.fLeed--~' -i Diretor dt ~11arla --...

ZZZ.O:U.193.99 310000 DESPESAS DE CUSTEIO

Z.567.. 1H.•c:71.652... 789 ,6& .

1.309.93

204.611.8'18.0698.?04..E{i2.44

276.663.52:1.51

798.563.277.12

26.07,$. __ 0

~20~0s.s,63

Q.SG3.733.67~Q9.931,02:

249.025.5'13. ge77.703.3(,5.68

951.4f!,EIJ1O.H6.015,3Z

264.559.047.57

67.336.997,07

lao.It"'I.1ea.45

622..545.50.... 13

t3.57Z.2M,~

1.30~.323,9]

213."09.3.60.2:2.

Ô7.ZM.641.SS13.152.54é,87

!2.51jl1J .590.2119•.5M .lb9,111.312.111,ea1.438.823.3.a6.D9Z .. 2B6,46"'~31~.41610]

4Z.Q07~328.12

234.27'.193.39

213.409.3QO,ZZ

6~.30".414.3!

22.0.254.573.24

100000 I?ECEITAS COORENTES

I\

110000 RECEITA 1RIWTARU,

111100 CQ'IT'RlBUrçõES DE SE~AtlOS OORIGAlÓRIOS111101 D.... dJiJJu.)lllt2 00 snuoo111200 Ca-maSUlçõ'eS DE SEGmlDOS FACULTATIVOS111;::01 DA CÃ/-\.l.R1.111::02 DO SElunOlil;::n DO ~COJ.$EH

lUtO" CLT DA tiJ1.lRÃ111<:OS CLT DO sEltl.Da111~n6 CLT CE~.AF

111300 COtfmlBUICÕES DE PEUSlttl'ISTASnuc" COtmUl5UlçÕES p/ttt1rL~t1!:trrAÇÃa DE CARtJcI.llllt.Dl !li[[;u::aoos OM!G.l.TilRI05111500 CDtrnUBUlÇÃa DE rv.roATO

1200ao PECEtTA ilAl'Rlrn-lIAL

1<:2400 JU10S De t.ETPAS DE CÂJ'13ID1<::27DO JU=OS DE O"/E... NI6HTl~:SlOO JLJ:;OS DE DEPÓSITO eA»':ÁRID1;:!3101 CCHU i'R.I.ZO FIXO1~:3I02 pt:(JF),HÇAl;;:.IHOO JtJWS DE Et1Pil:ÉSTItm SIttPLE;S124104 J,TU.lISlZM:OO Altr..tlEISH4300 OIYIDi:J:OOS E PART:i:CIP,i.çõ'ES12.4302 B,ux;o DO B;tASIl S/A

110000 RECEITAS DE TR""lSFERÊt~IAS COOREHTfS

141100 CCffilUBUIÇÕ;ZS D,I" ci.,'1.1,IU.141200 CCffTtllSUIÇCES DO SENADO141300 wmaBUlçõ~s DO rnOOASEN141400 COtmHBUI~O CE~J.FH';ooo COHTRI2UIÇD::S DIVERSAS149001 SUBvna;:J:o DA CÃtU.RA DOS DEPllTADOS149CO~ SWVE~;ç..iO CC S[H.lCO fEDERAL

150000 'RECEITAS DIVERSAS

1.51000 tI.H.TAS E .1UiOS DE ~A151002 !>Of3.RE Ei"PJ<ESTII"fJS SIMPLES1S10C4 S~~E AtJ.k;lJÉIS.1.51500 TJ.X.I. DE .l.NTECIP~ DE JU:los SlEJ'lPRÉSTn1OS S!I1PLES15:30QO COMISSÕES 5a:RE SEGOOOS159000 CJfJ'r.\,AS õl'ECEUAS DIVERSAS

TOTAL DA. RECEITA ~ .. 1.647.597.325.65.::::::::o;=:;::======",z",,==:I:

SOI1A D" l:Ir:;SPES,I" ~ ..SU;:lERAVrf YEi<IflCADO .ATt JULHO/U .TOTAL O DESPESA ' .

.3D.62....36~lca1 •.%1l••972:.961,571.(,43'.597..325.65

:I:&:lI:zz:zz",az=za:õIr:lZ::iZ;:I

Li{jji(PAULO J:/OOERTO DOS 'S.mms

WiTADOO Q:C·Df "6&3

ílir(tn ~/, ;.j'Yh&d1/i.:"rrcxrro t~o ROO;;IGUE3CHEFE DA SEÇÃO DE ~rrlllltIO.tDE

COtITADeoR O'C-OF 6ZU

BRÀSiLIA.-i)~. 31 DE: JUIJiO DE l'lae

)/!~ .. '­"ir~7

,I,mUf.DO GCt1ESDIRETOól EXé.CUTIVO

I 3 '*~

dDEPUTADO 6UST,I,'~'O DE FARIA

PRE5IDEIITE,~~z~seW;E~EIRO

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Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Terça-feira 27 3435

CON.Rt..aSO HACIOtlAL

ItlSTITUTO DE PREVIDfl'J:IA DOS r:ct.GP.ESSISTAS

6.c.3!U.~~TE P....TRrncNIlL EHCEI:(RADO EI1 JULHO/M U P Cl

01.01 a 31.07.88I T V

i~ 700000 ATiVO

t nOOOG CISPl:fITVi:L

In~DOO lIoUCOS COITA I'IJVInEUrnllZ001 8-IJ::::Q (j;ÊOrTO REAL DE rmus GERAIS $1'14 C/D:31V:vtnaDO) Beco 00 B~"SIL S/A Cl19332Ul

f :g~~~~ :~~~?~o~Asn S/A 1:/193575/5

"

n.i1:009 CfF' C/950011/l .713000 PCU?..uÇA

• 714000 OV~ tu6HT

l.Z3'i1.1!8.74Z.3-a9.~93.17

Z.4li~.306.23

~29.72

287.033.29

2.106.553.919.86

52:5.315.100.14

286 .3Z9. ÇB5,ltOn2:.i.Ob .. 373,59

OOOOOD PASSIW

BI0000 EXIGÍVEL OPERACIDl'UL

:ii~~~ :~~:i: E POUPID;A 4 PAGAR

BllSCO PETm;õES A RECOUiER811501 IJ:lRf S/GI;>ATIFICAÇÕESallSDZ !Cl:i:1i" S/Pfh'5ÕES811600 CREDQqES DIVERSOSlH160S FU:lQ ASSISTE/J:IA.L!1l606 OIVE~50S

s v o

115.501:1000Z.495.io'hOQ

,. D59.891.~874.31

Z.lO!l.S53.919.ô6

12.34JiS63,16

2.611.2.09.00

5 .. 908.334,3016.193.16lhZO

2Z.101 .. SDZ,50

167.570,00139.059.00

11.9Z5.2.W.51

4::Q.42:0.614.15

BO.Olft. '133.45

1.'79.641.1jI03.18

1 •.559~::U~2s.a,43

103.2.56,0,"4 .. 310.9C7.23'.111.%33.0Z4.?SZ,.491.91

&S.t80,Dll

r52.768.S0?,l!3167.652.104.92:

3Il2.2't8.326.861.21&.972.%1.57

e20000 FlHJD DE laR.lJlTLI.

Instituto de PreviC:ência dos CongrsSlil'"

Para Publicação na D.C.N. _Seção IEm,j[; / 03 119..~.?.~.-·"·-·-···

Y~~·c;.t;ri;·--TOTAl. cc PASSIVO ~.......... t.ló6.553.919.M

.."'....O:lU:.::.az••"'..:l:.

BnDao R;ZSER'/J.:3B31001 RESERVA. Dl: cotlTIt.'Gfl.'CHB3J OOZ RESERVA. PARA FlJTl.I?D RE.utrsTE DE ~~EFicIOS633000 RESULT1,DO O?ERI.CIOHAla:r.30í)l EXERciCIaS AlITERlOOES833002 Exrl<cicIO AWU

&~OQOO TR....HSIl'ÓRIAS

Mina0 VALOOl;S EM CUSTÓDIA64~OOO RECEBIDO P/COtfrA DE SEGOOOS644DOl DE DI"'ER:;~

84400t SEGlRD S/EH~Ê~IM,jS

844005 CU.• DE SEGUROS ALIAJ'J;A DA BAHIAe44007 FEDERAL DE .sEGUROS SlAM400S VERÁ CRUZ 5/.4.

&50000 RESULTADO ~o

85lZ00 REAVALIA.çl'O DE lHÕVEIS (RESt:RVAS DE)a52:000 PEtlOEt-rrEe5210Q VARIA~D DA. CARTURA. DE AçõES

e21DOD FUIlD DE RESERVAS

830000 NÃo EXIsiVEl

ZZ ..542.~ ÇZ4.45

S.90B .. 334.30

339.376.06

217.013b.37G.~

302.718,0\462,07

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476.92.1.695.7091.706.758,73

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5.907.645.8655.2.25.4D3,1799.081.99.2.61

17e.395.'1'27.4330.465.2.07.9D14.4e4.Z26.3915.282.417.80li..4In.734.71~.671.17a.07

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!721400 Ac6;s DO 6An:O co eR"SIL 5.1.4.721700 CE'iinFICJ.OO.! RECIBOS DE OEPÓSITOS BA.'l:.ÁRIOS72111tD LEmAS DE CAM::lID .

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1

723303 nU:'ICt~IOS DO S~H.!.DD7:3304 FUl':Ict-lARIOS DA t.rJ"tAAA.123305 CLT DO SUMO72.33CÓ CLT C.. CÃttAAA

I 7Z33D7 n:..lTI'.'OS DO SEtUDOi 77.3308 nUTIVOS D.... cl.1WU,

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j 723401 SEH..!JlOOES• 72340a DEF'tITACOS

I7;::4100 OE"YEDO;>E$ DIVERSOS724101 ~o DE RElD,.. ... REl:UPERAA724104 ADIAtITA11cmOS POO DESPESAS DE PRCNrO PA~

I nUlO D:.J'TPcsI 724400 ~os A PECEBER

172.4-406 .APO$ DE CVER HI6HT

7300D~ .uIVO PE!l!1JJ.lEHTE

nuoa EO'J1PAI'IDITOS E lNSTAUoCCES731100 rUQUIH.lS. noTORES E ÀP,u;ELHOS731700 5~ Imvns131&00 tVlElS E UTENSÍLIOS

7ucca TRJJlSI'TÓRIA5

7oUOOQ V,U.~ES CUSTtOlADOSlDTA.L Da ATIVO ~ ••••••••• ~ ••••••••••••••••

1JJ!~1jl~PMJLD RlJ6ER~ DOS SJJ.jTQS

CONTADOR CRC-DF "t,63

BRUiU.......DF. 31 DE ..A1UiD DE 19M

;}1~. ~.f/""----/

,lJ?N.UDC GOt'fESDIRETOR EXECUTIVO

!~&.>~;{ DEPUTADO' ;USU.VQ DE fARIAU ~ESIDEHTE

Ata da 10' Reuniáo Ordinária, realizadaem 16 de junho de 1988

Ás onze horas e trin ta minutos do dia dezesseis domês de junho do ano de hum mil novecentos e oitentae oito, reuniu-se o Conselho Deliberativo do Institutode Previdência dos Congressistas-IPC, sob a presidênciado Deputado Gustavo de Faria, presentes os SenhoresConselheiros: Deputada Anna Maria Rattes, DeputadoLuiz Marques, Deputado Lúcio Alcãntara. Df. AntonioGeraldo de Azevedo Guedes, Deputado Antônio deJesus e Dra. Léa Fonseca Silva. Abertos os trabalhosfoi lida e aprovada a ata da 9' Reunião Ordinária, reali­zada em 28 de abril de 1988, e o Senhor PresidenteDeputado Gustavo de Faria determinou a distribuiçãodos processos constantes da pauta entre os SenhoresConselheiros Relatores, seguindo-se apreciação dosmesmos pelo Conselho. Foram aprovados os processosseguintes: ao ·Conselheiro Deputado Lúcio Alcântara,processos de auxílio-doença. a saber: Airton RavaglioCordeiro (n' 1.087/88), Arthur Fonseca (n' 800/88), Au­zir Luiz de Souza (n' 753/88), Bianor Antunes de Siquei­ra (n' 659/88), Célio Humberto dos Santos (n' 766/88),Cláudio Ramos Aguirra (n' 891/88), Djalma Alves Bes­sa (n' 1.015/88), Edilson Oliveira dos Santos (n9 607/88),Eliane Cunha e Cruz Vieira (n9 864/88), Fernando Mo­reira (n" 765/88), Florizel Leitão da Silva (n9 954388),Geraldo Bulhões Barros (n' 743/88), Gerson Costa Ro­drigues n' 1.032/88), Gláucia Aparecida Pimentel UlhoaFerreira (n' 990/88), Jorge Ferraz (n' 1.048/88), JorgeFurtado Leite (n' 788188), José Alves Torres (n' 709/88),

José Coutinho de Araújo (n' 815/88), José PaschoalBarbosa Bertolino (n" 873/88), José dos Santos Freire(n" 904188), Juarez Rocha Gomes (n" 966/88), ManoelCavalcanti Novaes (n' J.075/88), Maria da Glória PeresTorelly n" 974/88), Maria Iracema Saboia Fonseca (n?622/88), Maria José Dias Silveira (n" 776/88), MariaJúlia Barbosa de Oliveira (n" 774/88). Maria TerezaSoares Dulci (n' 744/88), Mário Genival Tourinho (n"884/88). Mariza Barbosa de Almeira Sampaio Ferreira(n" 804/88), Nelson Morro (n'887/88), Osvaldo PinheiroTorres (n' 931/88), Pedro de Alencar Dantas (n" 802/88),Raimundo Gomes da Silva (n" 953/88). Rodrigo da SilvaAmaral (n' 940/88), Vera Rcgina Ferreira (n' 894/88),Wanda Laura Leite Lima (n" 833/88), Wanda LauraLeite Lima (n' 834/88), e Zaid da Cunha Torres (n9

937/88), e também o processo de averbação de mandatode Iberê Paiva Ferreira de Souza (n' 818/88), e à Conse­lheira Dra. Léa Fonseca Silva, processas de concessãode pensão, a saber: Alíria Rodrigues Corrêa (n'1.010/88), Edna Medeiros Barreto (n' 1.027/88), ElsitaLorlai Coelho Campos da Paz (n' 935/88), Ester Ahtlei­da Valadares (n'998/88)', Fued "José Dib (n' 486/88),Gentil Humberto Barbosa (n" 1.116/88), Geraldo daCosta Vieira (n? 924188), Hugo Carvalho Vieira (n'960/88), I1za Cecília Lima de Almeida (n' 955/88), Ma­noel José deSouza (n' 757/88), Márcia de Souza Almei­da (n' 1.101188), Nadir Silva Omegria (n' 1.092/88),

. Prudêncio Serra Rodrigues.(n' 1.089/88), Othília New­lands Mendes Vianna (n' 1.056/88), Venâncio Alvesda Silva (n' 847/88) e Zilda Neves de' Carvalho (n'

862/88). Em seguida o Conselheiro Df. Antonio Ge­raldo Guedes solicitou a palavra para apresentar pare­ceres em que analisa os Balancetes Patrimoniais c De­monstrativos das Receitas e Despesas dos meses defevereiro, março e abri1/88. concluindo pela aprovaçãodos mesmos. Ap6s o exame de seus termos tambémos Senhores Conselheiros se manifestaram favoravel­mente e pela sua aprovação. O Presidente Gustavo deFaria, fazendo uso da palavra, apresentou as Propostasde Resoluções de n's 2 e 3/88, quc tratam. respectiva­mente, de aumento do teto máximo para 'empréstimo,e de alteração do percentual de juros de empréstimostransferidos para o Fundo Assistencial. Após a análise,pelos Senhores Conselheiros, foram ambas aprovadaspor unanimidade. Ap6s a votação da matéria constanteda pauta, usou da palavra o Senhor Conselheiro LúcioAlcântara, abordando matéria relacionada com o recur- ,so interposto pela empresa Maesirali Corretora de Se- .guros Ltda. Ao Conselho Deliberativo, contra atos doSenhor Presidente do IPC. Disse o orador que a empre­sa alcga prejuízo com a interrupção da ap6lice que vinhamantendo com O IPC na qualidade de estipulante, tendocomo segurados os associados deste. Ap6s debates emque participaram os Conselheiros Deputado Luiz Mar­gues e Conselheira Léa Fonseca Silva, o PresidenteGustavo de Faria esclareceu que a .mudança que foiprecedida de carta notificat6ria às seguradoras interes­sadas, teve por objetivo melhorar o atendimento aosassociados, proporcionando-lhe:. planos mais vantajo­sos, a custos inferiores aos até então adotados. O Conse­lheiro Lúcio Alcântara arrematou qnê o ideal seria reu-

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3436 Terça-feira 27

nir 4 ou 5 seguradoras e proceder exame das propostasde todas para seleção da que melhores condições apre­sentasse. O assunto ficou para ser melhor analisadona próxima reunião do Conselho. O Conselheiro Depu­tado Luiz Marques lembrou a proposta apresentadana reunião anterior pelo Senhor Presidente Gustavode Faria sobre a participação do IPC no empreendi­mento imobiliário "Apart Hotel Kusbstcheck", nestaCapital, da empresa Paulo Octávio Investimentos [mo­biliários, tendo o Senhor Presidente declarado que,após melhor exame da proposta, concluiu pela inviabi­lidade dessa participação. Prosseguindo foram aindaapreciados e igualmente aprovados os processos de ins­crição dos seguintes segurados facultativos: Adalva deOliveira Abath, Adamir Corrêa de Oliveira, Adar CoraRamos Vieira, Adelaide Ribeiro da Silva, Adelci Al­meida Ponce, "Adelino Corrêa Fuzo, Agaciel da SilvaMaia, Agnaldo Passos Barboza, Airton Dautas de Sou­za, Alberto Nogueira Vianna, Albetisa de Jesus Neri,Alair da Silva Lana, Aldemir Julião da Silva, AldericoVitor Costa, Aldonisa Faria Caram Zuquin, AlexandreLustosa Neto, Alexandre Machado Vasconcelos, Alaí­de Helena de Ávila, Alice Maria Rodrigues de Aguiar,Állia Felício Tobias, Almir Santos Granado da Silva,Altamirdes Rodrigues da Silva, Amaro Ulisses GomesCampelo, América Pinheiro Júnior, Ana Lúcia Caval­canti de Snuza Viana, Ana Lúcia Gomes Prado, AnaLuzia Silveira, Ana Medeiros Bessa, Ana Miriam Nasci­mento Guerra Brandão, Ana Neire Araújo Sampaio,Ana Nery Carvalho Costa, Analice Pinheiro Banega,Anna Maria de Lucena Rodrigues, Ane Cláudia deOliveira, André Ferreira da Silva, Ângela Abelin deAbreu, Ângela Cristina Viana, Anselmo Sant'Anna,Antonio Borges de Souza, Antonio Carlos Galletti, An­tonio de Gouveis Henrique, Antonio Cordeiro Gomes,dito de Carvalho, Antonio Luiz Chagas da Silva, Anto­nio Mesquita Fernandcs, Antonio Ramos de Oliveira,Antonio Rodrigues de Souza, Antonio Sabino de Vas­concelos, Antonio Soares de Pádua, Antonio de Oli­veira Silva, Antonio Machado França, Antonio Mendesde Carvalho, Antonio Mozar Rodrigues, Antonio Fer­reira dos Santos, Antonio Rodrigues Ventura Neto,Arcelino Antonio de Souza Neto, AlÍsio Chagas, Ari­valdo Leonis Bastos Júnior, Arnóbio Santos Neto, Ar­tur de Paiva Borges, Arynette Vidal de Marins Filho,Astrolábio da Silva Caminha, Aurílio Jonhson Alvesde Ribeiro, Aurora do Nascimento Albuquerque, Bal­tazar de Almeida, Benedito Portela Nogueira, BcnoneJerônimo Ferreira, Breno da Silva Maia Filho, BrunildeLiveiro Carvalho de Moraes, Caleb de Conceição Mar­tins, Cândido Alberto da Costa Gomes, Carlos Augustode Aguiar, Carlos Alberto da Silva Malta, Carlos deCastro Gonçalves Passarinho, Carlos Henrique de Pau­lo Veloso, Carmen Silva de Mantova, Caroline ÁlvaresAlberto Machado, Catarina Lobato Vieira, Cecília Ro­drigues Torres, Celeian Sassi, Celso dos Santos, Cirode Freitas Nunes, Cláudia Baptista de Resende, CláudiaGomes Paiva Serqueira, Cláudia Marisa de Aquino.Alarcão, Cláudia Seixas Alves, Cláudia Ferreira Batistade Oliveira, Cláudia Regina -Bittencourt, Cláudia Regi­na do Nascimento, Cláudio Manuel AbraMo Tolentino,Cleide de Freitas Nunes Souza, Cleide Maria SouzaLeite, Clementino Ribeiro da Silva, Cleuzeni Neto Ri­beiro, Clóvis Corrêa Pacheco, Comélia Jessiea MorciraManes, Cristina Serralvo Ávila, Cyro da Costa Bastos,Cyro Pereira da Silva Portoearrero, Cícero Pereira daSilva, Darci Gonçalves Rodrigues Silvestre, DéborahSilva da Mata, Deisinar Marcelino Santos Lima, DeniseMaria Vasconcelos Iunes Pereira, Denise Ferreira daCruz, Denise Zaiden Santos Simão, Deusdete Fernan­des da Silva, Divina Moreira Brito, Domingos Fernandodo Nascimento Salgueiro, Donizeti Mariano Passos,Doralice Moreira Rocha, Denise Richards Pontes, Dur­vile de Barros Silva, Dulce Inês Portácio, Dulce MariaRodrigues de Machado, Dorotildes dos Santos Rodri­gues, Djalma da Silva Leite, Djanira Pereira Bezerra,Edgar Rodrigues Dias, Ediana Moreira Gosendo, Edil­son Saraiva Alencar, Edirne Freitas do Vallc, Edla Ca­lheiros Bispo, Edmar Ornelas Mendes, Edna Ferreirada Silva, Edson Batista dos Santos, Eduardo José Caval­canti de Souza, Elenaide Ribeiro Santos, EisenhowerDamião Nunes, Eli Ribeiro Chagas, Elinéa AnselmoChagas, Edvaldo Almeida Gama, Eldite Pereira da Sil­va, Eliane Nunes Dias, Elias Lyra Brandão, Elisabete

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Maria da Silva, Elizabeth Garcia de Lima, ElizabcthNóbrega de Queiróz, Elizabeth Seixas Alves, EloysaMaria Henzel, Enidete Silva Souza, Elma Crucivel Tei­xeira Alves, Ermes Bonatto, Érico de Assis Rodrigues,Ernesto Luiz Martins de Assis, Eudes Gomes dc Olivei­ra, Eurico Perez Garcia, Eurico Soares Pereira, Eugên­cio da Costa e Silva, Estelita Pereira da Silva, Erli Tava­rcs dos Santos, Eve1yn Maurer França, Everaldo Feito­sa Costa, Expedito Eufrásio dc Silva, Elizabeth Chris­tina Lino Bardawill, Emivaldo Almeida Gama, ErasmoBandeira Rios, Fátima Junqueira Rosa, Fausta de Fáti­ma Leite do Egito, Felicita de Medeiros Moreira, Fer­nando Augusto Mcndonça, Fernando César de MoreiraMesquita, Filemon Pereira dos Santos, Florisvaldo Isi­doro de Souza Filho, Francisca Maria Gomes de Olivei­ra, Francisca Vilma Carvalho Mandetta, Francisco .Ios­cely Teixeira Albuquerque, Francisco de Oliveira Perei­ra. Francisco Furtado da Silva, Francisco Miguel Lopesda Silva, Francisco Eduardo da Costa, Francisco Olím­pio Neto, Francisco Soares de Jesus, Francisco SoaresMascarenhas, Franklin Albuquerque Paes Landin, Ga­briel Alves da Silva, Gaspar dos Reis Silva, Gema MariaPenido da Silva Alves, Genilda Soares Costez Conse­dey, Geraldo Quirino da Silva, Gerson Sardinha Ribei­ro, Getúlio da Gama Volnei, Gilberto Augusto Setti,Gisnei Alves Campos, Glória de Maria Anjos de Andra­de, Glória Maria de Jesus, Grace Farani de Rodrigues,Guilherme Carlos Feliciano de Lima, Guiomar do Nas­cimento Lima, Gustavo Antonio Mendonça de Freitas,Gutemberg dos Santos Sobreira Machado, Helena Be­raba Villarin, Helenita de Souza Batista do Carmo,Heloíza Ramos Coelho, Hélio Chagas Quirino, HélioSanta Rosa Câmara Mafra, Heriberto Abrão Ceolin,Heriendcs Pereira de Andrade, Herienilde Pereira deAndrade, Herondino Ribeiro de Morais, HerzeneideMaria Fernandes de Oliveira, Hiran Damasceno Alelaf,Hipácia Augusta Castelo Ferro, Iara Araújo AlencarAires, Ideval Rodrigues de Lima, llda Josefa Elias Cam­pos, llder Marciel de Carvalho, lldeu Teixeira de Souza,InadíLima Cesàrio da Silveira, Ingrid Bcrgman FerreiraBezerra, Inêz Rocha Mendolvitz, Iolanda de SouzaMoura, Iraci da Paz Caixeta, Iraídes Margues da Luz,Irene Ferreira Costa, Jrinéia Portugues da Cunha, Ita­mar Barbosa Monteiro, Itamir Duarte Mourão, IvanaPereira Peres, Ivo de Araújo Oliveira Filho, Ivone Fer­reira Reis, Jacinto Almeida Godoy, .Iacirene Carvalhode Oliveira Santana, Jacir Ivo Schultz, Jadir da CruzMoura, Jairo Lessa Ramos, James Eduardo da Cruzde Moraes, Jandir Gomes Ribeiro, Janete Maria deCastro, Jefferson Rodrigues de Castro, Jeovar TenórioLopes, Joabson Martins Cahú, João Alveo de Oliveira,João Alves Pimentel, João Batista Carneiro, João Ba­tista da Silva, João Batista Vieira, João Bosco do Nasci­mento, João Bosco Frutuoso de Lima, João Cândidode Oliveira, João Divino de Oliveira, João EvangelistaBelém, João Ferreira de Souza, João Litran, João Men­des Moura, João Oliveira de Souza, João Pedro daSilva, João Ribeiro dos Santos, João Rodrigues de Sou­za, Joel Amâncio Neto, .loel Braga da Silva, JoldesMuniz Ferreira, JonaS Batista de Oliveira, Jorge SeneiGuenka Filho, José Alves do Nascimento Filho, JoséAntonio da Silva Moreira, José Antonio Florentino,José Augusto Ferreira, José August1 Vieira dos Santos,José Ausnemburgo dos Santos Sobrcira Machado, JoséCarlos Aureliano, José Carlos Salvino Farias, José Da­vino Sobrinho, José de Castro Gonzaga, José de JesusFrazão Doudement, José de Souza Pinto Sobrinho, JoséFélix Monteiro, José Francisco Neto, José FranciscoMatos da Costa, José Jairon Laccrda, José Júlio Men­donça de Almeida, José Justino Gonçalves, José LeoneCordeiro Leite, José Luiz de Lima Nascimento, JoséPaulo Fcrreira Gonçalves, José Paulo Pimentel Pinhei­ro, José Pedro Araújo Júnior, José Paulo Botelho Co­bucci, José Quirino Ribeiro, José Admilson Gomes Fe­gueiredo, José Roberto de Oliveira, José RodriguesFerreira, José Soares de Sá Teles, José Valdeciro Bezer­ra, José Valmir de Souza, José Zeferino dos Santos,Joseorge Elias Batista, Karla Frota de Albuquerque,Laudicene de Paulo Cerqucira, Leda Beatriz de SouzaGuedes, Leila Forte Buraehed, Leila Machado Camposde Freitas, Leine Oliveira Daltrozo Munhoz, Leoni Fer­eovirgildo de Barros Silva, Lersen Gomes da Silva, LíciaMaria Galiza Pereira de Souza, Liduína Alves Campelo,Loísio José dos Santos, Lúcia Gonçalves Leite Cintra,

Setembro de 1988

Luciana Regina Carvalho Leite Bandarra, LucianoAraújo Silva, Lúcio José Carlos Batista, Luís CarlosMonteiro dos Santos, Luiz Carlos Borges, Luiz Ferreirade Souza, Luis Fernando Veiga Avalone, Luiz Gran­jeiro Sampaio, Luiz Mendonça da Rocha, Juiz PereiraBomfim, Lusanisa Silva Mata, Luzia Alice RodriguesPóva , Luzia Maria dos Santos, Luzinet Silva Gerrim,Magda Ramos Freitas, Manoel Neto de Oliveira. Ma­nuel Pereira de Araújo, Mara Rejanes Soares Castro,Marcelo Brandão de Araújo, Márcia Almeida Maya,Márcia Marcelo Nunes Leal, Márcia Maria Magaldi Go­mide, Márcio Arruda de Freitas, Marco Antonio deCastro Martins, Marcos César Barbosa dos Santos,Marcos Tadeu Gomes Carneiro, Maria Antonieta deMariz Marques Silva, Maria Aparecida Fialho Bispo,Maria Aracy Gama Franco de Oliveira, Maria Auxilia­dora Resio Ventura, Maria Bertulina Chagas de Assis,Maria das Dores Ferreira Rosa, Maria das Dores Silvade Carvalho, Maria da Penha Resende Calmon, Mariadas Neves Cavalcanti Silva, Maria de Fátima Andrade,Maria de Fátima Freitas, Maria da Penha Cordeiro Pe­reira, Maria de Fátima Araújo Carvalho, Maria de Fâti­ma da Silva, Maria de Fátima Jeker Leite, Maria deJesus Bezerra, Maria do Carmo da Costa Penheiro,Maria do Carmo Guedes da Silva, Maria do CannoRibeiro Damasceno, Maria do Remédio Neri, Mariado Socorro de Araújo, Maria do Socorro Barbosa deAraújo, Maria do Socorro Rodrigues de Oliveira, Mariado Socorro Vasconcelos Formiga, Maria Elizabeth Bar­reto Mendonça, Maria Eunice Torres, Maria FátimaMascarenhas, Maria Fernandes dos Santos Cândido,Marialnês Custôdio, Maria Irani Carneiro Kay, MariaJosé Fcrreira de Barros, Maria José Ferreira de Moura,Maria José Lira Barbosa, Maria Letícia Vieira Gomes,Maria Lúcia de Andrade Lima, Maria Lúcia Lima No­gueira da Gama, Maria Lopes TeLxcira, Maria LuziaCampos Costa, Maria Luzia Santos Amaral Vieira, Ma­ria Madalena de Araújo, Maria Madalena Pinto de An­drade, Maria Morais Martins, Maria Nairda Silva, Ma­ria Nel1y Salles Loureiro, Maria Onélia Alencar Gomes,Maria Pereira de Araújo, Maria Rosália Rodrigues Cos­ta Araújo, Maria Sônia Teixeira Pinheiro, Maria TerezaCoelho Rezende, Maria Terezi>nha de Mendonça Fer­reira, Margarett Rose Nunes Leite Cabral, Marilza EliciCoutinho, Marinalvo Gomes de Araújo, Mário LuizGarcia Amaral, Marisa dos Santos Oliveira, Marise Ri­beiro Guimarães Monteiro, Maristela de Fátima Gui­marães Mendonça de Figueiredo, Marivalda Batista deAlcântara, Marli Dalkirancs, Marly de Barros Couti­nho, Mary Terezinha jorge Maluf, Marúcia Lima Ben­tes, Matias Júlio Pinto, Mayra Lise Borges Linhares,Mellina Mota de Paula, Mercedes Tardelli Moreira Li­ma, Miguel Pereira da "Costa Filho, Milton Batista deSouza, Mírian Aparecida Gomes de Lemos, Moacyrde Faria Ratton, Motozo Norita, Mônica Corrêa XavierBorges, Mônica Cristina Callai, Mônica de Araújo Frei­tas, Nádia Avelina Pacheco da Costa Fortes, NeidaConceição Silva, Neide Pimenta Magalhães, Nélia deFátima Silva Souza, Nelsonde Mello Moreira Bastos,Nemesis Eugênia Salazar Frota, Neusa Malia Viti, Ni­leide Helena Monturil, Nilson Barbosa dos Santos, Nil­ton Salvino Leite, Norberto Primo de Souza, OdaizaRodrigues Alves, Odetina da Costa Alves de Oliveira,Olindina da Silva Parente, Orestes Batista Masera Fi­lho, Orlando Leonardo da Silva, Orlange Maria Brito,Osiris de Castro Passos, Osmar de Jesus Miranda, Os­inar Soares, Oswaldo Ribeiro Torres, Ozias CardosoSantana, Patrícia Lisboa Freire~ Paulo César CanralhoGomes, Paulo César Cavalleto, Paulo César Ferraz,Paulo César Guimarães Silva, Paulo Lincoln Costa Car­valho, Paulo Roberto dos Santos Tomassini, Paulo Ro­berto Rodrigues Ramalho, Pedro Rocha Fortes, PedroRomeiro de Menezes, Petrus Elesbão Lima da Silva.Quitério Lage Martins, Raimunda Alves Pimentel, Rai­mundo Mendes Ribeiro, Raimundo Patrício da SilvaJúnior, Raimundo Soares Chagas, Raul da Silva, Regi­na Coeli Gonçalves de Oliveira, Regina Maria Pintodos Santos Corrêa, Regis de Oliveira, Rcnata MaurerTamos, Renata Rezende Valente, Ricardo de MouraLopes, Ricardo José Leão Costa, Ricardo Leal da Cos­ta, Rita David Soares, Roberto Sampaio Contreirasde Almeida, Robson Luiz Fialho Coutinho, RogérioWergles, Romualdo Mendes Cardoso, Roney GandraPereira, Rosa Maria Andrade Mendes, Rose Mary Pra-

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Setembro de 1988 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONALCSeção I) Terça-feira 27 3437

do Porto, Rosemary Lopes Mattos, Rosemary de Oli­veira, Rosilene Celestino de Souza, Rubens FerreiraGuimarães, Rubens Francisco Guimarães, Ruth MeiraMagalhães, Sandra Maria Soares de Carvalho, SanziaErinalva do Lago, Sebastiana Vieira Inocêncio, Sebas­tião Dias Vianna, Sérgio José da Silva, Silas Caixetados Santos, Silvana Lobão Melo Raulino, Sílvia Medei­ros Andrade Rocha, Sílvia Regina S. C. Prisco Viana,Simone Bastos Vieira, Simone Morthe Nogueira Star­ling, Sonia Maria de Attayde Tavares, Solange Alber­naz da Silva, Solange Viana Cavalcante de Oliveira,Suely Afonso Ferreira, Suely Maria de Souza Ramalho,Tadeu Miguel Osmala, Tagore Wotton de Andrade Ma­druga, Tereso de Jesus Torres, Terezinha de Marilaque

Lima Raulino, Tiana Alves de Oliveira Leite, TonyWagner Brandão d0S Anjos, Tristão Salustiano Bote­lho. Uhiramar Lopes de Souza, Udici Barbosa Vascon­celos, Valdecy David Soares, Valdemar Marques deSouza, Valdeque Vas de Souza, Valdi de Melo Ferreira,Valdimir Silva Monte, Vanderley Ferreira Nunes, Vâ­nia Regina Gomes da Silva, Vanilda Avancini, VerônicaMartins Feitoza, Vilma dos Santos, Waldir Costa Filho,Wesley Sidou Pementel, Willian Sérgio Mendonça Bu­pin, Wilma Pires Rocha, Wilson Menezes Pedrosa, Wil­son Pereira de Carvalho, Wilson Renato da Silva, Ya­mar Anjos de Brito, Zandir Bento de Souza, Zila MariaBarreto Marques Silva Monte, Vanderley Vas de Sou­za, Valdi de Melo Ferreira, Valdimir Silva Monte, Van-

derley Ferreira Nunes, Vânia Regina Gomes da Silva,Vanilda Avancini, Verônica Martins Feitoza, Vilma dosSantos. Waldir Costa Filho, Wesley Sidou Pementel,Willian Sérgio Mendonça Bupin, Wilma Pires Rocha,Wilson Menezes Pedrosa, Wilson Pereira de Carvalho,Wilson Renato da Silva, Yamar Anjos de Brito, ZandirBento de Souza, Zila Maria Barreto Rocha, Zilda Fal­ção Niemeryer, Zuleica Viana da Costa, Edimar Mar­tins de Resende e Maria do Socorro de Santa BrígidaPereira. Nada mais havendo a tratar, é encerrada areunião às treze horas e dez minutos. E, para constar,cu Arnaldo Gomes, Secretário, lavreia presente ata que, depois de lida e aprovada, seráassinada pelo Senhor Presidente. - Gustavo de Faria

SECRETARIA-GERAL DA MESA

REQUERIMENTOS DE INf-GRl>lAO:O ENCAMINHAroS

1.983/86

N9 AtrrúR EMEm'ADATA DA Rfl.[]jSSA NJ GABINETE CIVIL DA

PRESIt?ENCIA DA REPllBLICA

Solicita informàções à SEPLAN sobre prejuízos· de empresas

estatais nos últimos três anos.. Of. SGM-1137, de 29.11.83

Of. 'SGM-952, de 31.10.84

Of. SGM-951, de 31:10.84

Of. SGM-870, de 26.10.84

Of. SGM-729, de 05.09.84

Of. SGM-632, de 16.08.84

Of. SGM-D40, de 13.03.84

Of. SGM-027, de 13.03.84

Of. SGM-I049, de 17;11.83

Of. SGM-833, de 0~.IO.83

Solicita informações ao MEC sobre o orçamento ào Ministg

rio, nos últimos vinte anos.

Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESo DA REPÚBLICA

sobre os gastos~om educação de todos os Ministérios ex­

ceto o MEC.

Solicita infotT'lú,ções ao MEC sobre contratação de pessoal

pelo Ministério, atra~és de Convênios.

Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESo DA REPÚBLICA.

sobre as gráficas mantiàas por órgãos da ~dministração

Pública.

Solicita informações ao MINISTÉRIO DO TRABALHO sobre. a

regu~amentação 'da profissão de sociólogo.

Solicita informações ao GAB. CIVIL DA PRESo DA REPÚBLICA

sobre a regulamentação da Lei n" 5.524/68.

Solicita informações ao MINTER sobre o Fundo de Compensª

ção Salarial do ANH. Of. SGM-1139,.de 29.11.83

Solicita informações ao MPAS sobre a situação real das

contas da Previdência.

Solicita informações à SEPLAN sobre empresas brasileiras

com sede própria ou alugada nO exterior.

Solicita informações ao MME sobre a real situação do Ga­

rimpo de Serra Pelada, no Estado do Pará.

Solicita informações ao MPAS sobre débitos das prefeity

ras municipais. Of. SGM-1051,.de 17.11.83

70/83 HÉLIO PUQUE

81/83 BRANDÃO MONTEIRO

83/83 FRANCISCO AMARAL

102/83 FARABULINI JÚ~IOR

104/B3 MILTON REIS

140/83 AMAURY MULLER

15'3/83 FRANCISCO AMARAL

237/84 FRANCISCO AMARAL

247/84 BRANDXO MONTEIRO

251/84 LÚCIO ALCÂNTARA eALBÉRICO CORDEIRO

275/84 IRMA PASSONI

275,184 . IRMA PASSO~I

284/84 HÉLIO DUQUE SoiLicita informações à SEPLAN sobre a liberação das cotas

da Fundo de Participação dos Municípios no corrente exe~

cício. Of. SGM-1088, de 05.12.84

290/84 'OSWALDO LIMAFILHO

Solicita informações ao Sr. MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA

ASSUNTOS FUNDIÁRIOS sobre a ocupação e distribuição de

terras pelo INCRA. Of. SGM-I093, de D5.12.84

291/84 COMISSÃO DE RELhÇÕES EXTERIORES

solicita informações ao MRE sobre a constante presença de

aeronaves militares dos EUA, estacionadas em aeroportos

brasileiros. Of. ~GM-llOO, de 05.12.84

301/84 ADEMIR ANDRADE solicita informações ao Sr. MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA

ASSUNTOS FUNDIÁRIOS sobre os imóveis rurais localizados

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- 3438 Terça-feira 27

N9 MOR

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

SECRETMIA-GEAAL DA MESA

IlF..QUERIMENrOS DE INf{JlThlAÇAO ENCAMINHADOS

1 9 8 3 / 86

A, EMEm'A"';'

Setembro de 1988

DATA DA REMESSA N:J GABINETE CIVIL DAPRESIIiENCIA DA REl'lJBLICA

307/85

349/85

fRANCISCO AMARAL

NILSON GIBSON

nos municípios de Santana do Aréguaia, são Félix do Xingú,

Rechmção, Conceiç8'o ÕO Araguaia, Rio Ms"riB, xinguara, .são

João ôo Araguaia, Marabá e sobre a Fazenda Alvorada (na

área ào Brasil Çentral).

Solicita informações ao MPAS sobre os débitos de empresas

públicas é àe economia mista no âmbito municipal para comB Previdência Social.

Solicita informações ao MINTER sobre projetos paralizados

na área àa SUDENE.

Of. SGM-005, àe 13.03.85

Of. SGM-009, de 13.03.85

350/85

397/,85

422/85

429/86

NILSON GIBSON

COMISSÃO DE RELbÇO~S EXTERIORES

HUMBERTO SOUTO'

FRANCISCO AMARAL

Solicita informações ao MI~IST~RIO DA FAZENDA sobre empré~

timos junto à CEF ,à ~mpresa Jornal do Comércio S/A, em Pe~

nambuco. Of. SGM-l91. de 12.06.85

Solicita informações ao MRR sobre o Coronel Ary Pereira de

Carvalho. Of. SGM-481, de 05.09.85

Solicita informações ao MINISTÉRIO DA AGRICULTURA sobre prgv:tdências adotadas, em Minas Gerais, no combate ao "inseto

"Anthonomtls Grandis Bohemanlt, conhecido porubicudo ll • Of. SGM-002, de 04.03.86

Solicita informações ao Sr. MINISTRO-CHEFE DO GAB. CIVIL DA

PRESo ·D}\ RF,PtlBLIC}\ sobre os efeitos da aplicação da Lei n~

3.577/59 e do Decreto-~ei n 2 1.572/77. Of. SGM-048, de 09.04.86

511/86 . PLíNIO MARTINS

466/86

467/86

534/86

535/86

627/86

COMISSÃO DE RF.LhÇÕES EXTERIORES

COMISSÃO DE RELhÇélES EXTERIORES

CUNHA BUENO'

Jost GENOINONETO

BOCAYUVA CUNHA

Solicita ini'ormações ao· Sr. MINISTRO-CHEFE DO EMF'" sobre

o programa paralelo àe pesquisas nucleares.

Solicita informações ao MME sobre o programa paralelo de

pesquisas nucleáres.

Solicita informações ao MINISTÉRIO DA FAZENDA sobre . O

maior prazo aos motoristas de táxi para fâzerem seus p~­

didos de compra~de veículos amparados pela legislação r~

dutora d~ impostos.

Solicita informações ao PODER EXECUTIVO sobre comercia­

lização de material bélico entre o Brasil ê a Líbia.

Solicita informações ao PODER EXECUTIVO sobre comercia­

lização de material bélico entre o Brasil e o Chile.

Solicita informações ao MINISTÉRIO DA FAZENDA sobre .a

reforma monetária.

,Of. SGM-096. de 30.04.86

·Of. SGM-097, àe 30.04.06

Of. SGM-334, oS 07.08.86

Df, SGM-356, de 07.08.86

Of. SGM-357, de 07.08.86

Of. SGM-36S, de 07.08.86

663/86 PLINIO DE ARRUDASAMPAIO

Solicita informações ao MINISTÉRIO DA REFORMA E DO DESEll

VOLVIMENTO AGRÁRIO sobre os maiores proprietários e pos-seiros de terra em cada úniàade da Federação. Of. SGM-409, de 23.10.86·

691/86 FERNANDO CUNHA

583/86 AMARAL NETTO

Solicita informações ao MINISTÉRIO DA CI~NCIA E TECNOLOGIAsobre irregularidades praticadas pelo Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. ot. SGM-411, 4e 23.10.B5

Solicita informáções ao MINISTt.RIO DA WAZF.NDA sobre os nQ

mes àe todos os clientes brõsileiros fraudados em mais de

610/86

669/86

RALPH RIASI

AMARAL NETTO

US$ 6 milhões pelo Sr. Tony Gepauer.

Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA sobre ope­

rações Óe reempréstimos("relending"j ôe recursos da dívida externa.

Solicita informações à SEPL~N sobre a execução õo Prpgxa

ma Nacional ào Leite para crianças carentes.

Of. SGM-002, dé 11.02.87

Of. SGM-043, de 25.03.87

Of. SGM-OS1, de 25.03.87

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Setembro de 1988

N'? mioR'

DIÁRIO DO CONGRESSONACIONAL (Seção I)

SECRETÃR1A-GERAL DA MESA

REQl.JERIMI'NTOS Dl/- iN!.tJRMAÇÃO ENCAM1NHAOOS

·1 9 8 3 / 86

EMENJ'A

Terça-feira 27 3439

DATA DA REMESSA NJ 001Nh"TE emL DAPRESIDf.NCIA DA REPlJBLlCA

Of. SGM-OGO, de 25;03.87

682/86

701/86

705/116

718/86

720/86

AMARAL NETTO

AMARAL NETTO

AMIIRI'oL NF,TTO

I\MI\RI\L NETTO

AMARAL NETTO

I\MARAL NETTO

Solicita informações ao MINISTt.RIO DA FAZENDA sobre os

nomes dos bancos estrangeiros que emprestarão a Furnas

a qU9ntia àe CZ$ 2.320.000.000.00.

Solicita informações ao MINISTt.RIO DAS MINAS E ENERGIA

sobre denúncia do Sindicato dos Trabalhadores na Indúã

tria Petroquímica de Triunfo, de que a Petroflex Coméxcio e Inàústria S/A, está sendo entregue ao qapital e~

trangeiro. Of. SGM-072, de 25.03.87

f;nlicita informações ao MUIIf;TtRIO DA nmrlSTRIA E no CO-

Mt.RCIO .obr~ .erviços que e Ci •• nrastleira de Projetos

Industriaie está realizônno junto à U$~na Chirnbote, Peru. Df. SGM-009, de 11.02.87

solicita inforrnaçõps ao MINISTtRIO DA REfORMA E DO DESEN

VO~VIMENTO AGRÁRIO sohre curso que será frequentado pela

Sra. Irma Cavalcante sátiro. em Tegucigalpa, Honduras. Of. SGM-074, de 25.03.87

Solicita info.mações ao MTNTf;T~RTO DA INDÚSTRIA F. DO COMtB

cro sobre ,n0-et{çia publicada pela Revista "Veja" 942, de

que a -·EMBR~';ti~· p'~g~' .Cz$ }50,.O~:W., 00 por mês ao "Caesõr Park

Hotel", no Rio de Janeiro. ol:. SGM-012, de 11.02.87

solicita informações ao MINISTt.RIO DA FA~';ENI5A'sobre a apr~

sentação do Orçamento Monetário no exercício de 1986. Of. SGM-OIJ. de 11.02.87

74'2/66

763/86

589/86

591/6.6

iMARAL NETTO

AMARAL NETTO

JORGE ARIIAGE

JORGE ARBAGF

Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA sobre a de­

missão do Sr~ EricKsen Madsen, da SUNAB.

Solicita informações ao MINISTt.RIO DA CULTURA sobre afa§.

tamento do País do Sr. Ziraldo Alves Pinto, presidente da

FUNART.

Solicita informações ao MINISTtRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

SOBRE DF.LEGAÇ~ES DF. representações do Brasil às Comissões

Mistas dos Aco~dos sobre Transportes Marítimos com a Rússiae a França.

Solicita informações ao MINISTtRIO DA SAÚDe sobre contrato

pelo INAN. com ~ F.mpreF.~ Politec·Ltda., para elaboração do

seu Plano Diretor E: novos sint.emtl8 é1e processamento de in­

formações.

Of. SGM-D77, de 25.03.87

Of. SGM-023, de 11.02.87

Of. SGM-l54. de 13.04.87

Of. SGM-156. óe 13.04.87

616/86 OSWALDO LIMAEILHO

662/66 GERSON PF,RF.S

705/116 AMARAL NETTO

Solicita informações ao MINISTÉRIO DA FAZ~NDA sohre o pag~

menta le juros ~a oívioa externa. Of. SGM-164, de 13.04.87

Solicita inEor~ações ao MINIf;~ÉRIO DA FAZENDA sobre a ois-

trihuição de carne importada. Of. SGM-123, de 02.04.87

Solicita informações ao MINISTÉRIO 01\ INDÚSTRIA E DO COMER

CIO sobre denúncias formuladas pelo Vereador Vander Lucas

de Campos ~vila, da Câmara Municipal de Volta Redonda con

tra o Diretor Social da Cia. Siderúrgica.Nacional. Of. SGM-174, de 13.04.87

729/86 ÁMARAL NETTO

740/86

Solicita informações ao MINISTÉRIO DO EXt.RCITO sobre o in-

teiro teor da Exposição de Motivos n 2 R-OOI/e6. Of. SGM-I3l, de 02.04.87

FRANCISCO AMARAL Solicita informações ao MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMt.B

era sobre" os veículos movidos à álcool com isenção do rPI~

para motoristas de táxis. Of. SGM-134, de 02.04.87

762/86 AMARAL NETTO Solicita informações à SBPLAN sobre serviàores de empresas

estatais que prestam serviços à M..llinistração Federal Direta. Of. SGM-19l, de 13.04.87

.X.X.x.x.x.x.x.x.x.X.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x".x.x. F16.09.e8

I M .X.X.x.x.X.X.X.X.X.X.X.x.x.x.x.X.x.x.X.x.X.X.X.X.X.x.

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PÁGINA ORIGINAb ~M8RANCO

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MESA

Presidente:Ulysses Guimarães - PMOB

1'-Vice-Presidente:Homero Santos - PFL

2°-Vice-Presidente:Paulo Mincarone - PMOB

1°-Secretário:Paes de Andrade - PMOB

2°-Secretário:Albérico Cordeiro - PFL

3'-Secretário:Heráclito Fortes - PMOB

4'-Secretário:Cunha Bueno - POS

Suplentes

Oaso Coimhra - PMOB

Mendes Botelho - PTB

Irma Passoni - PT

Osvaldo Almeida - PL

MAIORIAPMDB e PFL

Líder:Carlos Sant'Anna

PMDBLíder:

Ibsen PinheiroVice-Líderes:

João Herrmann NetoMiro Teixeira

Ubiratan AguiarWalmor de Luca

Gabriel GuerreiroGenebaldo Correia

Maurílio Ferreira LimaJoão Natal

Márcia KubitschekDenisar Arneiro

Dálton CanabravaMaguito Vilela

Ronaldo CarvalhoRaimundo Bezerra

Maurício PáduaCid CarvalhoRospide Neto

José U1ísses de OliveiraManoel MoreiraJorge UequedJosé TavaresSérgio Spada

Fernando GasparianJosé Carlos Vasconcellos

Ruy NedelFernando VelascoRenato Vianna

PFLLíder:

José Lourenço

LIDERANÇAS

Vice-Líderes:Inocêncio Oliveira

Ricardo IzarErico Pegoraro

Jesus TajraJosé Teixeira

Iberê FerreiraDionísio Hage

Stélio DiasLuís Eduardo

Ronaro CorrêaRita Furtado

PSDBLíder~

Pimenta da Veiga

PDSLíder:

Amaral NettoVice-Líderes:

Bonifácio de AndradaAécio de Borba

PTBLíder:

Gastone RighiVice-Líderes:

Joaquim BevilaequaSólon Borges dos Reis

Elias MuradRoberto Jefferson

PDTLídei:

Brandão MonteiroVice-Líderes:

Amaury MüllerVivaldo Barbosa

Adhemar de Barros FilhoJosé Fernandes

PTLíder:

Luiz Inácio Lula da SilvaVice-Líderes:

Plínio Arruda SampaioJosé Genoíno

PDCLíder:

Siqueira CamposVice-Líderes:Jairo Carneiro

José Maria EymaelRoberto Balestra

PSBLíder:

José Carlos SabóiaPL

Líder:Adolfo Oliveira

Vice-Líder:Afif Domingos

PCdoBLíder:

Aldo ArantesVice-Líder;

Eduardo BonfimPCB

Líder:Roberto FreireVice-Líderes:

Fernando SantanaAugusto Carvalho

PTRLíder:

Messias SoaresPMBLíder:

Arnaldo Faria de SáPSDLíder:

César Cals Neto

DEPARTAMENTO DECOMISSÕES

Diretor: Carlos Brasil AraujoLocal: Anexo II - telefone ramal 7053

Coordenação de Comissões PermanentesDiretora: Silvia Barroso MartinsLocal: Anexo II - Telefone: 224-5719, ramal 689ü Mello Reis

Fausto Rocha, Arolde de OliveiraLael Varela

PFL

PDS

PDT

PSDB

Adhemar de Barros Filho vago

PTB

PT

Francisco Diógenes

PDC

Alécio DiasArnaldo PrietoCláudio Á vilaDionísio Dal Prá

Muiz Gushiken

vago

Anna Maria Rattes Paulo Silva

PL

José Carlos Coutinho

Secretário:Antônio Fernando Borges ManzanFone: 226-0597

Ramais: 7023 e 7027

Jairo Azi

Mauro Campos

Ivo CersósimoJoaquim HaickelJosé DutraMaria LúciaPercival Muniz

Luiz Salomão

PDS

José Luiz Maia

PDT

PSDB

SuplentesPMDB

Jorge Arbage

PT

PL

Dirce Tutu Quadros

Marluce Pinto

PDC

PTB

Adolfo Oliveira

José Fernandes

Gidel Dantas

Irma Passoni

Aécio CunhaAluízio CamposBosco FrançaDenisar ArneiroFirmo de CastroFrancisco Sales

Jofran FrejatMussa DemesSimão Sessim

TitularesPFL

COMISSÃO PERMANENTEComissão de Fiscalização e Controle

Presidente: Fernando Gasparian - PMDBl'-Vice-Presidente: Benito Gama - PFL2'-Vice-Presidente: Jorge Arbage - PDS

TitularesPMDB

Joaci GóesMiro TeixeiraNilso SguareziNion AlbernazOsmundo Rebouças

Benito GamaEnoc VieiraFurtado LeiteJoão Alves

Domingos JuvenilEdivaldo MottaIrajá RodriguesJosé YunesLezio Sathler

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COMISSÃO TEMPORÁRIACOMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉ­RITO DESTINADA A INVESTIGAR ODESTINO DE APLICAÇÃO, PELO MINIS­TÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, DOSRECURSOS PROVENIENTES DA EMEN­DA CALMON,

REQUERIMENTO N' 1/87

Prazo 6-4-88 a 23·9·88

Presidente: Hermes ZanetiVice-Presidente: Eraldo TinocoRelator: Sólon Borges dos Reis

Artur da TávolaDoreto Camp?nariEduardo MoreiraHermes Zaneti

Leur LomantoEunice Michiles

Wilma Maia

José Maurício

Sólon Borges dos Reis

TitularesPMDB

PFL

PDS

PDT

PTB

Milton BarbDsaOctáviD ElísioRita CamataSérgio Spada

Eduardo TinocoNelson Sabrá

Suplentes

PMDB

Cid CarvalhoHenrique Eduardo AlvesJosé TavaresManoel Moreira

PFLEvaldo GonçalvesÁtila Lira

PDSUbiratan Spinelli

PDTChico Humberto

PTBFábio Raunheitti

Márcia KubitschekMárcio BragaMauro SampaioRenato Vianna

Dionísio HageMaria de Lourdes

Abadia

CONGRESSO NACIONALCOMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO

Presidente: Deputado Cid Carvalho (PMDB/MA) PTB:

Vice-Presidente: Deputado César Maia (PDT/RJI Fábio Raunheitti - CD RJ 628 223-5593

Relator: Senador Almir Gabriel (PMDBIPA) Féres Nader - CD RJ 813 223-6548Louremberg Nunes Rocha - SF MT 30 . 211-3035/36

Titulares PDT:Parlamentar Estado Gabinete Telefone Adhemar de Barros Filho - CD SP 526 223-5298

PMDB: César Maia - CD RJ 521 223-2340

Almir Gabriel - SF PA 42 211-3145/46 Maurício Corrêa - SF DF 14 211-3127/28

Cid Carvalho - CD MA 710 223-7148 PT:Daso Coimbra - CD RJ 716 225-3601 Plínio Arruda Sampaio~ CD SP 627 223-4695Délio Braz - CD GO 962 223-4498 Irm_a Passoni - CD SP 068Genebaldo Correia - CD BA 204 223-8643 PDC:Ismael Wanderley.:.. CD RN 478" 225-4649 Siqueira Campos - CD GO 309 223-8598Israel Pinheiro Filho - CD MG 241 226-3631João Agripino - CD PB 412 226-7922

PL:

João Calmon - SF ES 22 211-3154/56José Luiz de Sá - CD RJ 276" 225-3120

João Carlos Bacelar - CD BA 827 226-3917 PSBIPCdo B:

José Carlos Vasconcellos - CD PE 915 226-5712 Abigail Feitosa - CD BA 507 223-2643

José Maranhão - CD PB 236 223-0643 SuplentesLeopoldo Peres - SF AM 26 211-3108/09Marcos Queiroz - CD PE 458 223-0098

Parlamentar Estado Gabinete Telefone

Mauro Sampaio - CD CE 356 223-0245PMDB:

Max Rosenmann - CD PR 758 223-9328Haroldo Sabóia - CD MA 660 223-6693

Mendes Canale - SF MS 45 211-4346147Irajá Rodrigucs - CD RS 804 223-5095

Nilson Gibson - CD PE 410 223-9893Lélio Souza - CD RS 638 226-3184

Nyder Barbosa - CD ES 213 223-4095Luiz Viana Neto - CD BA 913 223-7395

Raimundo Lira - SF PB 12 211-3200101Márcio Lacerda - SF MT 46 211-3029/30

Ruy Bacelar - SF BA 5 211-3160162Meira Filho - SF DF 39 211-3221/22

Santinho Furtado - CD PR 819 223-3098Nelson Wedekin - SF SC 41 211-3152/53

Severo Gomes - SF SP Ed. Princ. 211-3215/16Raul Belém - CD MG 260 223-3893

Ubiratan Aguiar - CD CE 505 223-4843Renato Vianna - CD SC 639 223-3693

Wagner Lago - CD MA 802 224-4493 PFL:

Walmor dc Luca - CD SC 818 226-6272Geovani Borges - CD AP 731João Lobo - SF PI 15 211-3055156

PFL: José Camargo - CD SP 834 223-2315

Álvaro Pacheco - SF PI 36 211-3085186 Rubcm Mcdina - CD RJ 610 226-2937

Annibal Barcellos - CD AP 301 223-5843 Sérgio Brito - CD BA 248 226-3719

Antônio Ferreira - CD AL 632 223-8248 PSDB:Arnaldo Prieto - CD RS 820 223-3565 Anna Maria Rattes - CI'> RJ 724 223-5893Edison Lobão - SF MA 28 211-3073174 Mário Covas - SF SP 51 211-3176177Eraldo Tinoco - CD BA 310 225-1765 PDS:Furtado Leite - CD CE 406 223-1743 Telmo Kirst - CO RSJoão Alves - CD BA 630 223-0498

424 223-3198

João Machado Rollemberg - CD SE 903 223-0148 PTB:

João Menezes - SF PA 43 21I-3064/65 Carrel Benevides - CO AM 730 223-3545

Jorran Frejat - CD DF 321 226-2192 PDT:Paes Landim - CD PI 560 223-9484 Luiz Salomão - CD RJ 733 224-2569

Simão Sessim - CD RJ 709 223-8348 PT:

PSDB:Luiz Gushiken - CD SP 374 224-9717

Chagas Rodrigues - SF PI 17,

211-3167/68 Secretária: Hilda de Sena Corrca Wiederheckcr

José Richa - SF PR 49 211-3163/64 Endereço : Anexo II - Câmara dos Deputados

José Serra - CD SP 407 223-6395 Sala 20

Maria de Lourdes Abadia - CD DF 223 224-2892 Fones : 213-6938 (Secretaria)

Saulo Queiroz'- CO MS 362 223-9589 224-8669 (Presidente)

Ziza Valadares - CD MG 243 223-2890 213-6937213-6943

PDS: 213-6941 (1' Vice-Presidente)

Darcy Pozza - CD RS 530 223-6498213-6942 (Relator-Geral)

Felipe Mendes - CD PI 344 223-2993 Assessoria: Dr. Luís Vasconcelos (CD) 213-6682

Jorge Arb'age - CD PA 534 223-9643 Dr. José Carlos Alves dos Santós (SF) 223-33811211-3318

João Castelo - SF MA 7 211-3136/37 • Gabinete localizado no Anexo III

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COMISSAO DE ELABORAÇAO DO PROJETO DE REGIMENTO INTERNODA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Presidente: Arnaldo Prieto (PFL - RS) - 5820Primeiro Vice-Presidente: Octávio Elísio (PSDB - MG) - 5429Segundo Vice-Presidente: Aécio de Borba (PDS - CE) - 5607Relator: Nelson Jobim (PMDB - RS) - 5734

Titulares Suplentes

PMDB PMDBAntonio Mariz (PB) 5442Egídio Ferreira Lima (PE) 5419José Ulisses (MG) 5229Michel Temer (SP) 5574Nelson Iobim (RS) 5734

PFL PFLArnaldo Prieto (RS) 5820 Arolde de Oliveira (RI) 5917Paes Landim (PI) 5560 Costa Ferreira (MA) 5282Waldeck Ornelas (BA) 5729 José Moura (PE) 5432

PSDB PSDBOctávio Elísio (MG) 5429 Sigmaringa Seixas (DF) 5454

PDS PDSAécio de Borba (CE) 5607 Felipe Mendes (PI) 5344

PDT PDTBrandão Monteiro (RI) 5830 Vivaldo Barbosa (RI) 5711

PTB PTB

Gastone Righi (SP) 5586PT PTIosé Genoíno (SP) 5375 Paulo Delgado (MG) 5373

Local: Anexo 11 (antil!a Comissão de Relacões Exteriores)Secretária: Regina Beatriz Ribas Mariz - 213-6994 - 213-6996

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DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

(Inclusas as despesas de correio via terrestre)

SEÇÃO I (Câmara dos Deputados)

Semestral.................................. Cz$ 2.600,00Exemplar avulso Cz$ 16,00

seçÃo 11 (Senado Federal)

Semestral.................................. Cz$ :2.600,00Exemplar avulso Cz$ 16,00

Os pedidos devem ser acompanhados de cheque pagávelem Brasília, Nota de Empenho ou Ordem de Pagamento pelaCaixa Econômica Federal - Agência - PS-CEGRAF, conta cor­rente n9 920001-2, a favor do

CENTRO GRÁFICO DO SENADO FEDERALPraça dos Três Poderes - Caixa Postal 1.203 - Brasília - DF

CEP: 70160.

Maiores informações pelos telefones (061) .211-4128 e 224-5615,na SupeIVisão de Assinaturas e Distribuição de Publicações - Coordenaçãode Antendimento ao Usuário.

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Cz$ 300,00Cz$ 200,00Cz$ 300,00Cz$ 300,00Cz$ 500,00

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SENADO FEDERALSUBSECRETARIA DE EDIÇÕES TÉCNICAS

PUBLICAÇÕES PARA A CONSTITUINTE- Constituição da República Federativa do Brasil- lO" edição, 1986 - formato bolso. Texto constitu­

cional vigente consolidado (Constituição de 1967, com redação dada pela Emenda Constitucionaln" 1, de 1969, e as alterações feitas pelas Êmendas Constitucionais números 2, de 1972, a 27, de1985) - Notas explicativas das alterações com as redações anteriores - minucioso índice temático.(Preço: Cz$ 50,00)

- Constituição da República Federativa do Brasil - Quadro comparativo anotado: texto vigente ­Constituição de 1967 - Constituição de 1946. Notas. Índice temático. 5~ edição, 1986. (Preço: Cz$160,00)

- Constituições do Brasil (2 volumes - ed. 1986). l y volume: textos das Constituições de 1824, 1891,1934, 1937, 1946 e 1967 e suas alterações. Texto constitucional vigente consolidado. 29 volume: índicetemático comparativo de todas as Constituições. (Preço: Cz$ 300,00)

- Constituição Federal e Constituições Estaduais (textos atualizados, consolidados e anotados. Remissõesà Constituição Federal. Índice temático comparativo). 4 volumes, com suplemento de 1986. (Preço:Cz$ 200,00)

- Regimentos das Assembléias Constituintes do Brasil (Obra de autoria da Subsecretaria de Arquivodo Senado Federal - edição: 1986) - Antecedentes históricos. Regimentos das Assembléias Consti­tuintes de 1823, de 1890-91, de 1933-34 e de 1946. Textos comentados pelos Constituintes. Normasregimentais disciplinadoras do Projeto de Constituição que deu origem à Constituição de 1967. Índicestemáticos dos Regimentos e,.dos pronunciamentos. Índices onomásticos. (Preço: Cz$ 150,00)

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- Anteprojeto Constitucional - Quadro comparativo: Anteprojeto da Comissão Provisória de EstudosConstitucionais - Texto constitucional vigente. Notas. Índice temático da Constituição vigente (edição1986). (Preço: Cz$ 100,00)

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- ed. 1987 - Textos integrais e comparação das Constituições de 21 países (Preço da coleção:Cz$ 1.000,00

- Constituições Estrangeiras - série (com índice temático comparativo) (edição 1987/88)Volume 1 - Alemanha (República Democrática); Bulgária; Hungria; Polônia; Romênia;Tchecoslováquia ..Volume 2 - República da Costa Rica e República da Nicarágua .Volume 3 - Angola; Cabo Verde; Moçambique; São Tomé e Príncipe .Volume 4 - Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia .Volume 5 - Áustria e Iugoslávia ..

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Atende-se. também. pelo sistema de reembolso postal.

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CONSTITUiÇÃO DO BRASIL ECONSTITUiÇÕES ESTRANGEIRAS

A Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado Federal está lançando a obra Constituição

do Brasil e Constituições Estrangeiras.

A publicação, em 3 volumes, apresenta os textos integrais e um fndice temático comparativo

das Constituições de 21 pafses.

Volume 1

BRASIL '- ALEMANHA, República Federal da - ARGENTINA

CHILE - CHINA, República Popular da

CUBA - ESPANHA - ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

FRANÇA - GRÃ-BRETANHA -'- GUINÉ-BISSAU

Volume 2

ITÁLIA - JAPÃO - MÉXICO

PARAGUAI - PERU - PORTUGAL - SUfÇA

URSS - URUGUAI - VENEZUELA

Volume 3

fNDICE TEMÁTICO COMPARATIVO

Preço = Cz$ 1.000,00

A venda na Subsecretaria de Edições Técnicas (Telefone: (061) 211-3578) Senado Federal' Anexo I 22? Andar- Praça dos Tré"s Poderes, CEP 70160 - Brasllia. DF.' • ,

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LEIS ORGÂNICAS DOS MUNiCípIOS

2~ edição - 1987

Textos atualizados e consolidados das Leis Orgânicasdos Municípios de todos os Estados da Federação brasileira.

índice temático comparativo.

3 volumesPreço: Cz$ 300,00

À venda na Subsecretaria de Edições Técnicas - SenadoFederal, Anexo I, 229 andar - Praça dos Três Poderes, CEP 70160- Brasília, DF - Telefone: 211-3578.

Os pedidos deverão ser acompanhados de cheque nomi­nal à Subsecretaria de Edições Técnicas do Senado 'Federal oude vale postal remetido à Agência ECT Senado Federal - CGA470775.

Atende-se, também, pelo sistema de reembolso postal.

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EDIÇÃO DE HOJE: 40 PÁGINAS

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1 PREÇO DESTE EXEMPLAR: Cz$ Hí,Oe J