república federativa do brasil diÁrio do congresso...

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DIÁRIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLV - N° 177 DE FEVEREIRO DE 1991 BRASÍLIA DF - '" CAMARA DOS DEPUTADOS 1- ATA DA 4- SESSÃO DA CONVO- CAÇÃO EXTRAORDINÁRIA, DA 4- SESSÃO LEGISLATIVA, DA 48- LEGIS· L!\.TURA, EM 31 DE JANEIRO DE 1991 I- Abertura da Sessão 11 - Leitura do Expediente OFícIO N- 4/91 - Do Senhor Deputado FÁ- BIO FELDMANN, comunicando que se ausentará do País, no período indicado. REQUERIMENTO Do Sénhor HERMíNIO CALVINHO, solicitando o adiamento de sua posse co- mo Deputado Federal, pelo prazo e mo- tivo que expõe. COMUNICAÇÕES Do Senhor Deputado MIRO TEIXEI- RA, Vice-Líder no exercício da Liderança do PDT, indicando o Deputado LUIZ SALOMÃO para exercer a Vice-Lideran- ça do Partido, na sessão de hoje. Do Senhor Deputado JOFRAN FRE- JAT, comunicando que reassumiu o man- dato parlamentar, a partir de hoje. m'- Pequenas comunicações ADYLSON MOTTA - Pedido de transcrição, nos Anais da Casa, de pro- nunciamento sobre tratamento dispensa- do ao orador pelo Presidente do Banco do Brasil. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Solidariedade ao Deputado Adylson Mot- ta. . AMAURY MÜLLER (Pela ordem)- \ Solidariedade do orador ao Deputado Adylson Motta. SUMÁRIO PAULO DELGADO - Protesto con- tra atitude do Presidente do Banco do Brasil em relação a parlamentares. Pedi- do de esclarecimentos à Mesa sobre a atuação da Comissão Representativa do Congresso Nacional. PRESIDENTE (Paes de Andrade)- Resposta ao Deputado Paulo Delgado. CELSO DOURADO - Guerra do Golfo Pérsico. MÁRIO LIMA - Solidariedade do orador ao Deputado Adylson Motta. Apoio aos funcionários do Banco do Bra- sil em razão do anunciado fechamento de agências e postos de serviços daquele esta- belecimento. ARNALDO MARTINS (Pela ordem) - Pedido de esclarecimentos à Mesa so- bre a autenticidade de documento refe- rente a aumento dos vencimentos dos ser- vidores dos gabinetes. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Resposta ao Deputado Arnaldo Martins. ASSIS CANUTO - Prejuízos causa- dos pela medida governamental sobre uso dos combustíveis às indústrias que utili- zam o gás liquefeito de petróleo. JOSE COSTA - Protesto contra fe- chamento de agências do Banco do Brasil. PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá) - Informação sobre início do processo de votação. ERALDO TRINDADE - Discordân- cia do orador quanto às críticas veiculadas pelos meios de comunicação sobre o Con- gresso Nacionàl. FERNANDO SANTANA - Conside- rações sobre os resultados da convocação extraordinária do Congresso Nacional. AUGUSTO CARVALHO-Repúdio' ao tratamento dispensado ·a parlamenta- res pelo Presidente do Banco dó Bra.sil, Sr. Alberto Policaro. Necessidade de revi- são dos critérios adotados· para"o fecha- mento de agências e postos avançados do Banco do Brasil. MUSSA DEMES - Transcrição, nos Anais da Casa, de telex da Associação Comercial do Estado do Piauí, sobre fe- chamento de agências do Banco do Brasil. Repúdio ao comportamento do presiden- te daquele estabelecimento, Sr. Alberto Policam, no relacionamento com parla- mentares. PAULO DELGADO (Pela ordem)- Posicionamento contrário do orador quanto às emendas oferecidas pelo Sena- do Federal ao Projeto de Lei n" 6.134, de 1991. FÁBIO RÀUNHEITTI - Importân- cia de revisão dos anunciados planos de reestruturação do Banco do Brasil. RUBEM MEDINA - Importância da realização do festival "Rock in Rio 11", no Estado do Rio de Janeiro. IV - Ordem ilo Dia Apresentação de proposições - LÚ- CIABRAGA. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Discussão, em turno único, do substitu- tivo do Senado Federal ao Projeto de Lei n" 6.134-B, de 1991. NILSON GIBSON - Parecer em subs- tituição à Comissão de Constituição c:: J us- tiça e de Redação: LUIZ SALOMÃO, PAULO DELGA- DO, JOSÉ COSTA, FERNANDO SAN- TANA - Encaminhamento,de votação.

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Page 1: República Federativa do Brasil DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD01FEV1991.pdf · Fevereiro de 1991 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta.feira

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DIÁRIORepública Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XLV - N° 177 SEXTA-FE~ 1° DE FEVEREIRO DE 1991 BRASÍLIA DF-'"CAMARA DOS DEPUTADOS

1- ATA DA 4- SESSÃO DA CONVO­CAÇÃO EXTRAORDINÁRIA, DA 4­SESSÃO LEGISLATIVA, DA 48- LEGIS·L!\.TURA, EM 31 DE JANEIRO DE 1991

I - Abertura da Sessão11 - Leitura do Expediente

OFícIO

N- 4/91 - Do Senhor Deputado FÁ­BIO FELDMANN, comunicando que seausentará do País, no período indicado.

REQUERIMENTO

Do Sénhor HERMíNIO CALVINHO,solicitando o adiamento de sua posse co­mo Deputado Federal, pelo prazo e mo­tivo que expõe.

COMUNICAÇÕES

Do Senhor Deputado MIRO TEIXEI­RA, Vice-Líder no exercício da Liderançado PDT, indicando o Deputado LUIZSALOMÃO para exercer a Vice-Lideran­ça do Partido, na sessão de hoje.

Do Senhor Deputado JOFRAN FRE­JAT, comunicando que reassumiu o man­dato parlamentar, a partir de hoje.

m'- Pequenas comunicaçõesADYLSON MOTTA - Pedido de

transcrição, nos Anais da Casa, de pro-nunciamento sobre tratamento dispensa­do ao orador pelo Presidente do Bancodo Brasil.

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)­Solidariedade ao Deputado Adylson Mot­ta.. AMAURY MÜLLER (Pela ordem)­\ Solidariedade do orador ao Deputado

Adylson Motta.

SUMÁRIOPAULO DELGADO - Protesto con­

tra atitude do Presidente do Banco doBrasil em relação a parlamentares. Pedi­do de esclarecimentos à Mesa sobre aatuação da Comissão Representativa doCongresso Nacional.

PRESIDENTE (Paes de Andrade)­Resposta ao Deputado Paulo Delgado.

CELSO DOURADO - Guerra doGolfo Pérsico.

MÁRIO LIMA - Solidariedade doorador ao Deputado Adylson Motta.Apoio aos funcionários do Banco do Bra­sil em razão do anunciado fechamento deagências e postos de serviços daquele esta­belecimento.

ARNALDO MARTINS (Pela ordem)- Pedido de esclarecimentos à Mesa so­bre a autenticidade de documento refe­rente a aumento dos vencimentos dos ser­vidores dos gabinetes.

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)­Resposta ao Deputado Arnaldo Martins.

ASSIS CANUTO - Prejuízos causa­dos pela medida governamental sobre usodos combustíveis às indústrias que utili­zam o gás liquefeito de petróleo.

JOSE COSTA - Protesto contra fe­chamento de agências do Banco do Brasil.

PRESIDENTE (Arnaldo Faria de Sá)- Informação sobre início do processode votação. •

ERALDO TRINDADE - Discordân­cia do orador quanto às críticas veiculadaspelos meios de comunicação sobre o Con­gresso Nacionàl.

FERNANDO SANTANA - Conside­rações sobre os resultados da convocaçãoextraordinária do Congresso Nacional.

AUGUSTO CARVALHO-Repúdio'ao tratamento dispensado ·a parlamenta­res pelo Presidente do Banco dó Bra.sil,Sr. Alberto Policaro. Necessidade de revi­são dos critérios adotados· para"o fecha­mento de agências e postos avançados doBanco do Brasil.

MUSSA DEMES - Transcrição, nosAnais da Casa, de telex da AssociaçãoComercial do Estado do Piauí, sobre fe­chamento de agências do Banco do Brasil.Repúdio ao comportamento do presiden­te daquele estabelecimento, Sr. AlbertoPolicam, no relacionamento com parla­mentares.

PAULO DELGADO (Pela ordem)­Posicionamento contrário do oradorquanto às emendas oferecidas pelo Sena­do Federal ao Projeto de Lei n" 6.134,de 1991.

FÁBIO RÀUNHEITTI - Importân­cia de revisão dos anunciados planos dereestruturação do Banco do Brasil.

RUBEM MEDINA - Importância darealização do festival "Rock in Rio 11",no Estado do Rio de Janeiro.

IV - Ordem ilo DiaApresentação de proposições - LÚ­

CIABRAGA.PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) ­

Discussão, em turno único, do substitu­tivo do Senado Federal ao Projeto de Lein" 6.134-B, de 1991.

NILSON GIBSON - Parecer em subs­tituição à Comissão de Constituição c:: Jus­tiça e de Redação:

LUIZ SALOMÃO, PAULO DELGA­DO, JOSÉ COSTA, FERNANDO SAN­TANA - Encaminhamento,de votação.

Page 2: República Federativa do Brasil DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD01FEV1991.pdf · Fevereiro de 1991 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta.feira

15280 sexta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Fevereiro de 1991

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)­Votação do substitutivo do Senado Fede­ral e redação final. Aprovados, contra osvotos do PT, PDT, PCB e PSDB.

GASTONE RIGHI (Pela ordem) ­Importância de comunicação, pela Presi­dência, sobre os critérios de fixação deproporcionalidade das bancadas partidá­rias.

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)­Resposta ao Deputado Gastone Righi.Suspensão da sessão.

PRESIDENTE (InocênCio Oliveira)-,Reabertura da sessão. Leitura da ata.

V - Encerramento2 - ATOS DO PRESIDENTEa) Aposentadorias:Benedito Rodrigues da Silva - Déa

Lucia de Sá Giovanini - Deocacine Lu­cas Rodrigues dos Santos - Dilson San-

tos Lima - Emidio José de Souza Pereira- Hayrton Barbosa Ferreira - LindalvaPereira Rocha Lima - Lucy Stumpf Al­ves de Souza - Malachias Bispo Leite- Marcia Nogueira de Souza - MariaAparecida de Figueiredo Gaudêncio ­Maria Carolina Pereira Ferreira - MariaJosé Vilhegas de Carvalho Monteiro ­Maria Valdira Bezerra - MaximilianoFerreira Borges - Milton Npvato de Car­valho....:.. Otavial).o José de Araújo - Pe­dro de Campo~ -Lima Sobrinho - Primi­tivo de Oliveira Filho -Ruth dos SantosRodrigues :.- Solange CasteIlo Brancodos Santos - Terezinha Maria da Costa- Wellington Franco de Oliveira.

b) Exonerações:Déa Lucia de Sá Giovanini - Adilson

Santos Lima - Lucy Stumpf'Alves deSouza - MarCia Nogueira de Souza -

Maria Aparecida de Figueiredo Gaudên­Cio - Maria Carolina Pereira Ferreira ­Maria José Vilhegas de Carvalho Mon­teiro - Maximiliano Ferreira ,Borges ­Milton Novato de Carvalho - SolangeCastelIo Branco dos Santos. .

3.- ERRATAComissão de Seguridade Social e Fa­

mília

4 -,DIVERSOSIÍ'C - Instituto de Previdência'dos

Congressistas. Ata da l' reunião extraor­dinária, em 4-12-90; Ata da 20' reuniãoordinária, em 4-12-90; Balancete Patri­monial de novembrof90, com demonstra­tivo analítico e notas explicativas.5- MESA6 - LÍDERES E VICE-LÍDERES7 - COMISSÕES

Ata da 4~ Sessão, Convocação Extraordinária,em 31 de janeiro de 1991

Presidência dos Srs.: Paes de Andrade, Presii:jente; Inocêncio Oliveira, 1'7 Vice-Presidente;Edme Tavares, 2'7 Secretário; Arnaldo Faria de Sá, Suplente de Secretário.

ÀS 18H30MIN COMPARi;:CEM os SE-NHORES:

Paes de AndradeInocêncio OliveiraLuiz HenriqueEdme TavaresCarlos CottaFloriceno PaixãoArnaldo Faria de SáJosé Melo

AcreFrancisco Diógenes - PDS; Maria Lúcia

- PMDB; NarCiso Mendes- PFL; NosserAlmeida - PDS; Osmir Lima - PMDB;

AmazonasBernardo Cabral - SfP; Beth Azize ­

PDT; Ézio Ferreira - PFL; José Dutra ­PMDB; José Fernandes -PST.

RondôniaArnaldo Martins - PSDB; Assis CaJÍuto

- PTR; Chagas Neto - PTB; Francisco Sa.les - PRN; José Guedes - PSDB; RaquelCândido - PDT.

ParáAloysio Chaves - PFL; Amilcar Moreira

- PMDB; Arnaldo Moraes - PMDB; Do­mingos Juvenil - PMDB; Eliel Rodrigues- PMDB; Fernando Velasco - PMDB;Gerson Peres - PDS; Manoel Ribeiro ~PMDB.

TocantinsAry Valadão - PDS; Eduardo Siquerra

Campos - PDC; Freire Júnior - PRN; Leo­mar Quintanilha - PDC; Paulo Mourão -PDC. '

MaranhãoAlbérico Filho - PFL; Cid Carvalho ­

PMDB; Costa Ferreira - PFL; Enoc Vieira- PFL; Eurico Ribeiro - PRN; FranciscoCoelho - PJ;>C; Haroldo Sabóia - PDT;Jayme Santana - PSDB; Joaquim Haickel- PTB; José Carlos Sabóia - PSB; JoséTeixeira - PFL; Sarney Filho - PFL; VictorTrovão - PFL; Vieira da Silva:- PDS; Wag­ner Lago - PDT.

PiauíÁtila Lira - PFL; Felipe Mendes - PDS;

Jesus Tajra - PFL; José Luiz Maia - PDS;Mussa Demes - PFL; Myriam PorteIla ­PSDB; Paes Landim - PFL; Paulo Silva ­PSDB.

CearáAécio de Borba - PDS; Bezerra de Melo

-PMDB; Carlos Benevides-PMDB; Car­'Ios VirgI1io-PDS; César Cals Neto -PSD;Etevaldo Nogueira - PFL; Expedito Macha­do - PST; Flavio Marcilio - PDS; FurtadoLeite - PFL; Gidel Dantas - PDC; JoséLins - PFL; Lúcio Alcântara - PDT; Mau­ro Sampaio - PSDB; Moema Sãô Thiago- PSDB; Moysés Pimentel - PDT; OrlandoBezerra - PFL; Raimundo Bezerra ­PMDB; Ubiratan Aguiar - PMDB.

Rio Grande do NorteAntônio Câmara - PRN; Flávio Rocha

-PRN; Henrique Eduardo Alves - PMDB;Iberê Ferreira - PFL; Ismael Wanderley­PTR; Marcos Formiga - PST; Vingt Rosado-PMDB.

ParaíbaAdauto Pereira - PFL; Agassiz Almeida

- PMDB; Antonio Mariz - PMDB; Edi·valdo Motta - PMDB; José Maranhão ­PMDB.

PernambucoFernando Bezerra Coelho - ~MDB; Gil­

son Machado - PFL; Gouzaga Patriota ­PDT; Horácio Ferraz - PFL; José CarlosVasconcelos-PRN; José Jorge-PFL; JoséMendouça Bezerra - PFL; José Moura ­PFL; José Tinoco - PFL; Maun1io FerreiraLima - PMDB; Nilson Gibson - PMDB;Paulo Marques --! PFL; Ricardo Fiuza ­PFL; Roberto Freire - PCB; Salatiel Carva­lho - PFL; Wilson Campos - PMDB.

AlagoasAlbérico Cordeiro - PFL; Antonio Fer­

reira - PFL; José Thomaz Nonô - PFL;Renan Calheiros - PRN; Roberto Torres-PTB.

SergipeBosco França - PMDB; Djenal Gonçal­

ves - PMDB; Leopoldo Souza - PMDB;Messias Gois - PFL;

BahiaBenito Gama - PFL; Carlos Sant'Anna

- PMDB; Celso Dourado - PSDB; Domin­gos Leonelli - PSB; Fernando Santana ­PCB; FranCisco Pinto - PMDB; GenebaldoCorreia - PMDB; Haroldo Lima - PC doB; Jairo Azi - PDC; João Alves - Pli"I"João Carlos Bacelar- PMDB; Jonival Lucas- PDC; Jorge Hage - PDT; José Lourenço- PDS; Jutahy Júnior - PSDB; Leur Lo-

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Fevereiro de 1991 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta.feira 10 15281

I - ABERTURA DA SESSÃO

11 - EXPEDIENTE

OFÍCIODo Sr. Deputado Fábio Feldmann, nos se·

guintes termos:Of. NR. 4/91-PP

Brasília, 25 de janeiro de 1991 I

Exm· SI.Deputado Paes de AndradeDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília - DF

Senhor Presidente,Cumprimentando-o, venho através deste,

informar a V. Ex', nos termos regimentais,que estarei ausente do País no mês de feve­reiro próximo, pois estarei participando do"Winter Board Meeting" da ConservationInternational, na Guatemala, conforme do­cumentos em anexo.

Informo ainda, que esta viagem será reali­zada às minhas expensas, não havendo por­tanto despesas para esta Casa.

Sendo o que me apresenta para o momen­to, renovo protestos de consideração e apre­ço.

Atenciosamente, - Fábio Feldmann, De­putado Federal.

REQUERIMENTO

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- A lista de presença registra o compare­cimento de 323 Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus, e em nome do

povo brasileiro, iniciamos nossos trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Passa-se à leitura do expediente.

O SR. NILSON GmSON, servindo como1· Secretário, procede à leitura do seguinte

Do Sr. Hermínio Calvinho Filho, nos se­guintes termos:

Hermínio Calvinho Filho, brasileiro, casa­do, bacharel em Dkeito, residente e domici­liado na Cidade de Belém, capital do Estadodo Pará à Av. Magalhães Barata, n. 952, elei­to Deputado Federal pelo Partido do Movi­mento Democrático Brasileiro nas eleiçõesrealizadas em 3 de outubro de 1990 e regular­mente diplomado pelo Tribunal RegionalEleitoral do Pará, vem expor e ao final reque­rer a V. Ex' o seguinte:

O peticionário é Vice-Governador do Esta­do do Pará eleito nas eleições realizadas em15-11-86, regularmente empossado em 15 demarço de 1987, tendo jurado o respeito eo cumprimento à Constituição do Estado doPará, cujo art. 129 lhe outorga, em razãodo mandato popular que recebeu, o deverde substituir ou suceder o Governador doEstado até 15 de março do corrente ano.

Constituindo-se o exercício da vice-gGo­vernança do estado motivo de força mai,ore razão de impedimento constitucional e ré"gi­mental para acúmulo de mandatos, requera V. Ex', com fundamento no § 60 do art.

GoiásAldo Arantes - PC do B; Iturival Nasci­

mento -PMDB; João Natal-PMDB; JoséFreire - PMDB; José Gomes - PRN; LúciaVânia - PMDB; Mauro Miranda - PMDB;Naphtali Alves de Souza - PMDB; PedroCanedo - PRN; Roberto Balestra - PDC;Tarzan de Castro - PDT.

Distrito FederalAugusto Carvalho - PCB; Eurides Brito

- PFL; Francisco Carneiro - PTR; GeraldoCampos - PSDB; Jofran Frejat - PFL;Marco Antônio Campanella - PMDB; Sig­maringa Seixas - PSDB; Valmir Campelo-PTB.

- PT do B; Luiz Eduardo Greenhalgh ­PT; Maluly Neto - PFL; Manoel Moreira- PMDB; Mendes Botelho - PTB; NelsonSeixas - PSDB; Ralph Biasi - PMDB; Ri­cardo Izar - PL; Roberto Rollemberg ­PMDB; Robson Marinho - PSDB; SamirAchôa - PMDB; Sólon Borges dos Reis ­PTB; Tidei de Lima - PMDB; Ulysses Gui­marães - PMDB.

Mato GrossoJoaquim Sucena - PTB; Jonas Pinheiro

,~PFL; Rodrigues Palma - PTB; UbiratanSpinelli - PDS.

Mato Grosso do SulIvo Cersósimo -PMDB; José Elias ­

PTB; Plínio Martins - PSDB; Rosário Con­groNeto-PSDB; Saulo Queiroz-PSDB;Valter Pereira - PMDB.

ParanáAntônio Ueno - PFL; Basilio VilIani ­

PRN; Borges da Silveira - PDC; EuclidesScalco - PSDB; José Carlos Martinez ­PRN; Matheus Iensen -'- PTB; MaurícioFruet - PMDB; Max Rosenmann - PRN;Renato Johnsson - PRN; Waldyr Pugliesi-PMDB.

Santa CatarinaAntônio Carlos Konder Reis - PDS; Ar­

tenir Werner - PDS; Cláudio Ávila - PFL;Eduardo Moreira - PMDB; Ivo Vanderlin­de - PMDB; Orlando Pacheco - PFL; Re­nato Vianna - PMDB; Ruberval Pilotto­PDS; Victor Fontana - PFL.

Rio Grande do SulAdroaldo Streck - PSDB; Adylson Motta

- PDS; Amaury Müller - PDT; AntônioBritto - PMDB; Arnaldo Prieto - PFL;Carlos Cardinal - PDT; Hilário Braun ­PMDB; Ibsen Pinheiro....". PMDB; Irajá Ro­drigues - PMDB; Ivo Lech - PMDB; IvoMainardi - PMDB; João de Deus Antunes- PDS; Luís Roberto Ponte - PMDB; Nel­son Jobim - PMDB; Osvaldo Bender­PDS; Paulo Paim - PT; Teimo Kirst - PDS;Vicente Bogo - PSDB; Victor Faccioni ­PDS.

AmapáEraldo Trindade - PFL; Geovani Borges

-PRN.Roraima

Chagas Duarte - PDT; Julio Martins ­PTB; Marluce Pinto - PTB.

manto - PFL; Luiz Eduardo - PFL; Ma­noel Castro - PFL; Mário Lima -PMDB;Milton Barbosa - PFL; Nestor Duarte ­PMDB; Prisco Viana - PMDB; Sérgio Brito- PDC; U1durico Pinto - PSD; Virgildásiode Senna- PSDB; Waldeck Ornelas - PFL.

Espírito SantoLurdinha Savignon - PT; Nelson Aguiar

- PDT; Nyder Barbosa - PMDB; Rita Ca­mata - PMDB; Rose de Freitas - PSDB;Stélio Dias - PFL.

. Rio de JaneiroAdolfo Oliveira - PFL; Amaral Netto ­

PDS; Anna Maria Rattes - PSDB; Arolded~ Oliveira - PFL; Artur da Távola ­P~DB; Benedita da Silva - PT; BocayuvaCunha - PDT; Brandão Monteiro - PDT;Cárlos Alberto Caó ~ PDT; César Maia ­PDT; Climério Velloso - PMDB; DasoCQimbra - PRN; EdesioFrias - PDT; Ed­milson Valentim - PC do B; Fábio Rau­nqeitti - PTB; Flavio Palmier da Veiga­pnN; Francisco Dornelles - PFL; JaymeC~mpos - PRN; Jorge Gama - PMDB;José Carlos Coutinho - PDT; José Maurício---.: PDT; Luiz Salomão - PDT; LysâneasMrciel - PDT; Miro Teixeira - PDT; Nel­so? Sabrá - PRN; Osmar Leitão - PFL;O~waldo Almeida - PL; Paulo Ramos ­P]J)T; Roberto Jefferson - PTB; Rubem Me­dh).a - PRN; Sandra Cavalcanti - PFL; Si­mão Sessim - PFL; Vivaldo Barbosa ­PrI>T; Vladimir Palmeira - PT.

Minas Gerais~écio Neves - PSDB; Aluísio Vascon­

celos - PMDB; Álvaro Antônio - PRS;Bonifácio de Andrada - PDS; Carlos Mos­coni - PSDB; Célio de Castro - PSB; ChicoHumberto - PST; Christóvam Chiaradia ­PRL; Elias Murad - PSDB; Genésio Bernar­di\lo - PMDB; Gil C.,sar - PMDB; HélioC9sta - PRN; Humberto Souto - PFL;Ibtahim Abi-Ackel -- PDS; Israel Pinheiro-PRS; João Paulo -l'T; José da Conceição- PRS; José Geraldo -- PL; José Santanade, Vasconcellos - PFL; Lael Varella ­PFL; Leopoldo Bessone - PMDB; Luiz Leal- PMDB; Marcos Lima - PMDB; MárioAssad - PFL; Mário de Oliveira - PRN;Maurício Campos - PL; Octávio Elísio ­PSpB; Oscar Corrêa - PFL; Paulo Delgado-!PT; Raimundo Rezende - PMDB; RaulBelém - PRN; Roberto Brant - PRS; Ro­naldo Carvalho - PSDB; Ronaro Corrêa­PFL; Saulo Coelho - PSDB; Sérgio Naya- ,PMDB; Sérgio Werneck :- FL; VirgílioCTui:narães - PT.

São PauloMif Domingos - PL; Antônio Perosa ­

'PSpB; Aristides Cunha - PL::'; Cardoso'Alves -PTB; Del Bosco Amaral -PMDB;Ddlfim Netto - PDS; Fábio Feldmann ­PSDB; Florestan Fernandes - PT; GastoneRighi - PTB; Geraldo Alckmin Filho ­PSDB; Gumercindo Milhomem - PT; HélioRosas - PMDB; Irma Passoni - PT; JoãoCunha - PMN; João Herrmann Neto ­PSB; João Rezek - PMPB; José Genoíno- PT; José Maria Eymael - PDC; José Ser­ra':""PSDB; Koyu Iha-PSDB; Leonel Júlio

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15282 Sexta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Fevereiro de 1991

4" do Regimento Interno da Câmara Federal,aprovado pela Resolução n° 17/89, que se dig­ne de deferir-lhe adiamento de ~ua posse co­mo Deputado Federal, pelo prazo de trintadias, considerando desde logo prorrogado es­te prazo por mais dezesseis dias, tudo comfundamento no mesmo dispositivo regimen­tal supracitado, devendo ser desiguada a datade 18 de março de 1991 para a posse o reque­rente.

Pede deferimentoBrasília (DF) 30 de janeiro de 1991.

Hermínio Calvinho Filho.

COMUNICAÇÕESDo Sr. Deputado Miro Teixeira, Vice-Líder

no exercício da Liderança do PDT, nos seguin­tes termos:

Brasília, 31 de janeiro de 1991Senhor PresidenteTenho a honra de indicar a V. Ex' o Senhor

Deputado LUIZ SALOMÃO para exercera Vice-Liderança do PDT na sessão de hoje,em substituição ao Senhor Deputado LÚCIOALCANTARA. - Deputado Miro Teixeira,Vice-Líder no exercício da Liderança doPDT.

Do Sr. Deputado JoCran Frejat, nos seguin­tes termos:

Brasília, 31 de janeiro de 1991A Sua Excelência o SenhorDeputado Paes de AndradeDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília - DF

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a V. Ex', no

sentido de comunicar que deixei a função deSecretário de Saúde do Distrito Federal, em29 próximo passado, e reassumo, a partir dehoje, o meu mandato de Deputado Federal.

Sendo o que nos apresenta para o momentorenovo a V. Ex" protestos de respeito e consi­deração.

Atenciosamente, - Deputado JoCran Fre­jat, PFL-DF.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Finda a leitura do expediente, passa-seao

IH - PEQUENASCOMUNICAÇÕES

Tem a palavra o Sr. Adylson Motta.

O SR. ADYLSON MOTTA (PDS - RS.Sem revisão do ·orador.) - Sr. Presidente,Sr" e Srs. Deputados, peço a V. Ex' autori­zação para que conste nos Anais desta Casa,como, pronunciamento, cópia do discursoque proferi hoje na sessão do Congresso Na­cional a respeito da situação do Banco doBrasil e ~e um episódio desagradável ocor­rido ontem, no qual estive envolvido.

Peço a V. pX' que o faça constar dos Anaisaté porque devemos lutar para que a imageme a dignidade desta Casa e de seus membrosnão sejam atingidas.

PRONUNCIAMENTO A QUE SEREFERE O ORADOR.

Sr. Presidente'; Sr" e Srs. Congressistas,

tenho ocupado esta tribuna para alertar oGoverno sobre as conseqüências desastrosaspara o nosso País, e de um modo especialpara o setor agrícola, se for realmente cum­prido o teor da nota divulgado pela Direçãodo Banco do Brasil, de fechar 1.596 de suasunidades, entre agências e postos de atendi­mento.

E isso que era apenas um temor que eumanifestava, passou a ser uma preocupaçãoreal a partir do momento em que tive o des­prazer de conhecer e ouvir o despreparado,prepotente, incompetente e mal-educadopresidente dessa instituição, um anônimo emedíocre tecnocrata que não demonstra sa­ber conviver com os comezinhos princípiosde urbanidade e convivência social.

Atendendo apelo dos municípios que re­presento, e preocupado com os demais queserão prejudicados (somente no Rio Grandedo Sul serão atingias 29 agências e 162 pos­tos), usei desta tribuna duas vezes. Após es­ses pronunciamentos, procurei marcar umaaudiência com o Presidente do Banco do Bra­sil, para a bancada gaúcha, composta de 31deputados de todos os partidos, não tendoconseguido um horário para falar com S. S',o que não foi difícil quando, por quatro vezes,fui recebido pelo Presidente da República e,dezenas de vezes, por seus ministros, sempresolícitos e cordiais no trato com os parlamen­tares.

Recebi, entretanto, um convite do Bancodo Brasil para assistir> a uma paiesta do falas­trão que o preside, quando numa postura pro­fessoral transmitiu-nos as decisões que ado­tou e que, frisou, eram definitivas, o que tira­va qualquer sentido de nossa presença naque­la arenga monótona e tediosa, inoportuni­dade esta que, aliás, manifestei, sendo brin­dado com um gesto de descortesia do aludidocapadócio.

Se uso desta tribuna Sr. Presidente e Srs.Congressistas, não o faço para queixas pes­soas, que estas são muito pequenas e as seiresolver, mas para apelar ao Presidente Co­llor, à Ministra da Economia, ao Presidentedo Banco Central, a fim de que preservemuma instituição que ao longo de séculos temsido motivo de orgulho para o nosso País.

Que se ofereçam os ajustes necessários,que se corrijam as distorções, mas que nãoesqueçam de dialogar com a sociedade, daqual somos os legítimos representantes nestaCasa, pelo menos este é o sentido do voto,da eleição e da democracia.

Estou preocupado com o pequeno produ­tor, com o pequeno município que tem noBanco do Brasil o suporte para desenvolveras suas atividades.

Estou preocupado com o clima de terrorque grassa entre os funcionários, principal­mente os pequenos e os novos, pela insegu­rança que os atormenta no dia-a-dia.

Dispensar funcionário incompetente, ocio­so ou relapso, ou ímprobo, não deve ser meta

administrativa, mas a obrigação primeira dequalquer administrador responsável e sério.

Dispensar maus funcionários não deve sergalardão e ser exposto em manchetes de jor­nais para marcar pontos com ochefe, massim gesto de lisura no trato da coisa pública.

Finalmente, faço um apelo aos Líderes naCâmara e no Senado, e ao Ministro JarbasPassarinho, para que alertem o PresidenteCollor para o verdadeiro crime que em seunome está sendo perpetrado e que foge aosseus verdadeiros propósitos de dar um rumosério e seguro ao nosso País e para isso elecontará comigo.

O SR. PRESIDENTE(Inocêncio Oliveira)- V. Ex' será atendido nos termos regimen­tais.

Como membro desta Casa e não na quali­dade de Presidente, gostaria de me solida­rizar ao nobre Deputado Adylson Motta ea todos que estiveram na reunião com o Se­nhor. Presidente do Banco do Brasil.

Esta Casa não pode aceitar episódio daque­la natureza. Em meu nome pessoal e tambémno da Presidência da Câmara dos Deputados,gostaria.de levar meu protesto mais veementeao Presidente do Banco do Brasil pela ma­neira descortês, deselegante e irracional comque tratou assunto da mais alta seriedade.

Portanto, nobre Deputado Adylson Motta,receba em nome desta Presidência total soli­dariedade e apoio. (Palmas.)

O Sr. Amaury Müller - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE(Inocêncio Oliveira)- Tem V. Ex' a palavra.

O SR. AMAURY MüLLER (PDT - RS.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,diante do que V. Ex' acaba de expor, o queconstitui justa reação da instituição frente àforma autoritária e grosseira com que se com­portou nesse episódio o Presidente do Bancodo Brasil, quero, também, apresentar minhasolidariedade ao Deputado Adylson Mottae, por extensão, à própria Câmara dos Depu­tados pelos dissabores sofridos naquele inci­dente. Até ousaria ir mais longe e sugerirque esta Casa se mobilize para demitir daPresidência do Banco do Brasil esse mau pre­sidente, grosseiro, mal-educado e desrespei­tador.

O SR. PRESIDENTE(Inocêncio Oliveira)- Concedo a palavra ao nobre DeputadoPaulo Delgado.

O SR. PAULO DELGADO(PT - MG.Sem revisão do orador.) -_§.r: Presidente,S!'" e Srs. Deputados, esta é a última sessãodesta legislatura. Ontem, estive, também, noBanco do Brasil e pude assistir à exorbitânciado atual presidente da instituição para comos parlamentares que lá se encontravam. OGoverno pode, até, ter razão em algumasmedidas que toma para cumprir os objetivosa que se propõe. No entanto, tive oportu­nidade de dizer ao presidente do banco, na­quela ocasião, que havia uma distinção muitogrande, no aspecto ideológico, entre ele e

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·Fevereiro de 1991 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (~eção 1) Sexta-feira 10 15283

o Deputaao Adylson Motta e, por extensão,entre os deputados que ali estavam. O Depu­tado Adylson Motta, por exemplo, ocupauma posição polar em relação à do meu parti­do. Mas o que considerei absurdo foi queo Presidente do Banco do Brasil - disse issoa ele - se esquecia de que havia sido nomea­do pelo Presidente da República, enquantoque nós, deputados, fomos eleitos pelo povobrasileiro. Isso significa que, ele devia satisfa­ção ao seu Presidente, nós as devíamos tam­bém aos milhares de eleitores que em nósvotaram. Na verdade, a defesa dos clientesdaquela instituição não pode ser patrimôniode uma única autoridade pública, seja elado Poder Executivo, seja do Poder Legis­lativo.

Há hoje no Brasil uma crescente onda decomportamento que visa a desqualificar aação parlamentar. Creio que a instituiçãoparlamentar brasileira tem de dar' respostasa altura da expectativa do povo, em relaçãoao seu funcionamento.

Através da liderança dos Deputados Antô­nio Britto, Nelson Jobim, José Genoíno eoutros, temos procurado renovar a forma deatuação do Congresso Nacional e da Câmarados Deputados e, na próxima legislatura, pro­curaremos colocar em ação essa luta.

Desqualificar a ação dos representantes dopovo é o caminho que várias sociedades quepartiram do sistema representativo e demo­crático para o sistema autocrático, de decisãovertical e, principalmente, para aquele dedesrespeito às divergências e às opiniões con­traditórias, o sistema que não aceita, em hi­pótese alguma, qualquer opinião que possa,abalar a segurança da autoridade pública nadecisão que adotou, preferiram tomar.

Quando um parlamentar luta para que de­terminada decisão seja diferente, negada oureformulada, o que orienta é o interesse pú­blico. Digo isso pensando na maneira comonos comportamos na Câmara dos Deputadose no Congresso Nacional. Buscamos salva­guardar o interesse da Nação.

No caso do Banco do Brasil, o que maisnos espanta, sem prejuízo de entender queo que quer sua direção é dar maior eficiênciaà instituição, é saber que como estão atuandotirarão sua competitividade em relação aosbancos privados, aniquilando sua caracterís­tica de órgão de fomento e de banco comfunção social. Desde o século passado, quan­do foi fundado, o Banco do Brasil não levaem consideração a continuidade administra­tiva que tem que ter. Se em 1982 e nos anossubseqüentes o banco expandiu suas agênciasmais do que requer a eficácia administrativa,quem tem de ser punido são seus antigos ad­ministradores e não sua clientela. Esta foiatraída e, de certa maneira, fraudada na suaboa-fé: abriu contas no banco, começou aoperar com ele e hoje se vê burlada pelaextinção das agências, dos postos subordi­nados e de outras formas de atendimento aocliente que a instituição vem extinguindo.

Meu Estado, Minas Gerais, foi especial­mente. atingido. E é interessante, porque éa }ena do antigo Vice-Presidente do Banco

do Brasil e ex-Governador do meu Estado,Francelino Pereira. Minas Gerais teve 25%dos seus postos subordinados fechados - 320ou 325 postos - alcançando quase 250 muni­cípios. Cerca de 90 agências foram extintas,algumas em cidades importantes do meu esta­do, que, certamente, a iniciativa privada, apartir de amanhã, vai querer ocupar, porqueo Banco do Brasil se omite e se afasta dasua função social.

Protestamos contra a agressão à instituiçãoparlamentar, contra a maneira autoritária,vertical e, principalmente, segura com quea autoridade do Poder Executivo age no siste­ma democrático. É perigosa essa segurança.No sistema democrático, a autoridade do Po­der Executivo tem de ser sempre balizadanas ponderações alternativas que a instituiçãoparlamentar lhe apresenta.

Sr. Presidente, Deputado Paes de Andra­de, encerro aqui o meu pronunciamento,aproveitando a presença de V. Ex', para soli­citar uma informação. Sou membro da Co­missão Representativa do Congresso Nacio­nal, prevista pela Constituição brasileira, nes­te período de recesso. contudo, à meia-noitede hoje termina esta legislatura, e amanhãtomam posse novos deputados e tem inícioa eleição da nova Mesa. Pergunto: se mantidoo recesso a partir da próxima semana até oreinício normal dos trabalhos da próxima le­gislatura, a Comissão Representativa doCongresso Nacional, eleita em dezembro pe­lo Plenário do Congresso, mantém os seuspoderes ou extingue-se também à meia-noi­te?

O SR. PRESIDENTE(Paes de Andrade)- Esses poderes exaurem-se no dia 15 defevereiro com a extinção da Comissão.

O SR. PAULO DELGADO- Isto significaque os parlamentares que porventura façamparte dessa comissão e que não tenham sidoreeleitos serão substituídos por seus suplen­tes. Assim, até o dia 15 de fevereiro a comis­são tem poderes, nos termos do dispositivolegal que a instituiu e permitiu a eleição deseus membros em dezembro. Estou certo,Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE(Paes de Andrade)- É evidente. Os suplentes sucedem, deacordo com o Regimento Interno da Casa.

O SR. PAULO DELGADO- Agradeço aV. Ex' a informação.

Durante o discurso do Sr. Paulo Del­gado, o Sr. Inocêncio Oliveira, ]e Vice­Presidente, deixa a cadeira da presidên­cia, que é ocupada pelo Sr. Paes de An­drade, Presidente.

O SR. PRESIDENTE(Paes de Andrade)- Concedo a palavra ao Sr. Deputado CelsoDourado.

O SR. CELSO DOURADO(PSDB - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,Sr' Srs. Deputados, em 1987, em meu primei­ro discurso no Grande Expediente da Câmarados Deputados, procurarei mostrar a situação

trágica que se criava no mundo através dacorrida armamentista. Naquele ano gasta­vam-se, com armamentos, três bilhões de dó­lares por dia neste mundo marcado pela crise-crise institucional, crise em toda a extensãoda palavra atingindo as mais diferentes na­ções, os mais difetentes pólos.

Pois bem, Sr. Presidente. Não tínhamosmuitas ilusões quanto à repercussão daquelenosso discurso. Sabíamos que nossa voz nãoiria muito além, até mesmo porque nosso pró­prio País fazia parte da corrida armamentistae gastava mais do que devia com produçãode armas. A humanidade sofre as conseqdên­cias e presencia o resultado daquela corridaluoca e trágica, que é a Guerra do GolfoPérsico. De nada adianta aqui levantarem-sevozes para acusar este ou aquele país, este'ou aquele dirigente. Na realidade, Sr. Presi­dente, as grandes nações são as maiores res­ponsáveis pelo que está acontecendo. Nãoapenas os Estados Unidos, mas também aRússia, a França, a Inglaterra, a Itália e mes­mo o Brasil venderam armamentos, visandoapenas ao lucro. Hoje pagam um preço muitoalto porque loucamente não prestaram aten­ção à necessidade de se construir a paz aliter­çada sobre a justiça.

Sr. Presidente, no hebráico - e faço ques­tão de destacar isto porque o Estado de Israelestá de algum<i maneira envolvido nessa·guer­ra, direta ou indiretamente - há uma palavramuito rica no seu sentido:sbalom,que signi­fica paz, bom entendimento com o próximo,consigo mesmo e com Deus. Entretanto, con­forme essa expressão hebráica, só existe pazse houver justiça. Pois bem. A Guerra doGolfo Pérsico é conseqüência da injustiçapraticada entre os povos, as nações e as pes­soas. Deve, pois, ser analisada com mais pro­fundidade. Não bastam apenas discursosemotivos, definindo-se a favor dessa ou da­quela nação, desse ou daquele povo. Sr. Pre­sidente, esse conflito armado é uma vergonhapara a humanidade. Oxalá os homens tenhamsensibilidade e percebam que com injustiçanunca haverá a paz. Esta é a hora de os povosrefletirem sobre esta trágiea realidade. Seráque nunca nos libertaremos desta loucura?Será que os homens continuarão a usar todasua inteligência, toda sua capacidade técnicaunicamente para produzir armas e praticara destruição? Esta é a hora de uma reflexãoprofunda e a sociedade brasileira também échamada à atenção. Não estamos - é certo- diretamente envolvidos na guerra, nãoporque sejamos melhores nem porque nãotenhamos qualquer vinculação com ela. So­mos, sim,em parte responsáveis pela Guerrado Golfo Pérsico. O Brasil também é respon­sável porque vendeu armas ao Iraque, ao Sr.Saddam Hussein, pensando apenas em lucro.Ora, um país como o no~so, com tantos pro­blemas nas áreas de agricultura, educação esaúde, preocupou-se mais com produção dermas.

No discurso que fiz anteriormente ressalteique o Brasil, num período muito curto, saírada situação de país que não produzia nemmesmo uma garrucha para matar lagartixas

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15284 Sexta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Fevereiro de 1991

c entrara no rol dos grandes produtores deannas pesadas sofisticadas.

Portanto, nosso País é também responsávelpor essa guerra"por essa destruição, por essaviolência. Somos responsáveis também pelainjustiça que aqui mesmo é praticada. Mi­lhões de brasileiros estão marginalizados.Aqui vivemos praticamente uma guerra civil.Ficamos muito sensibilizados com notícias dedestruição e mortes no Golfo Pérsico, masnão nos inquietamos com o fato de que deze­nas e mais dezenas de brasileiros morremnum fim-de-semana como resultado da injus­tiça e da estrutura perversa da nossa socie­dade. Somos, sim, responsáveis pela guerrae pela violência. (Muito bem!)

Durante o discurso do Sr. Celso Dou­rado, o Sr. Paes de Andrade, Presidente,deixa a cadeira da presidência, que é ocu­pada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 19 Vice­Presidente

o SR. PRESIDENTE(Inocêncio Oliveira)- Concedo a palavra ao Sr. Mário Lima

O SR. MÁRIO LIMA(PMDB- BA. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr"e Srs. Deputados, quero, nesta oportunida­de, apresentar minha solidariedade ao ilustrerepresentante do Rio Grande do Sul, Depu­tado Adylson Motta, por sua posição firmeem defesa do Banco do Brasil e de seus fun­cionários e contra a intrangigência do atualpresidente daquela instituição.

Quero também reafirmar a minha solida­riedade aos funcionários do Banco do Brasil.Tenho a certeza de que a Câmara dos Depu­tados não assistirá passivamente a esse planomacabro de praticamente destruir um bancoque tem representado grande fator de pro­gresso para o País, particularmente para aspequenas localidades do interior.

Por último, Sr. Presidente, voltaria a pedirà Mesa que agilizasse consulta, feita à Comis­são de Constituição e Justica e de ReJiação,no sentido de definir a questão do ImpostoSindical após o veto do Sr. Presidente da Re­pública.

Por ter sido relator da medida provisóriatransfonnada em projeto de conversão .queextinguiu o Imposto Sindical posterionnentevetado por S. Ex' o Sr. Presidente da Repú­blica, tenho recebido inúmeras consultas dedirigentes sindicais, de federações e confede­rações sobre a questão, pois a partir de agoraserão cobradas as contribuições.

O Sr. Arnaldo Martins- Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Concedo a palavra a V. Ex' pela ordem.

O SR. ARNALDO MARTINS(PSDB _RO. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-"dente, Sr" e Srs. Deputados, foi distribuídonos gabinetes dos parlamentares documento-fiz hoje um pronunciamento sobre o assun­to - a respeito do aumento dos vencimentosdos servidores dos gabinetes.

Em conversa com o Presidente Paes de An­drade, disse-lhe que meu pronunciamento foi

feito exatamente de acbrdocom o documentodistribuído. E S. Ex' disse que 'esse docu­mento era falso, havia sido distribuído pelaCasa, mas não tinha sido redigido pela Mesa.Gostaria que V. Ex' confinnasse esta infor­mação.

Farei com que o documento chegue àsmãos de V. Ex'

O SR. PRESIDENTE(Inocêncio Oliveira)- O Presidente. Paes de Andrade disse todaa verdade. Não existe definição alguma sobreos percentuais desse aumento: lncIusive, nodocumento que V. Ex' tem em mão constamdezoito tapeIas. Nada 'existe decidido sobreo assunto.

Por isso'a Câmara dos Deputados, resguar­dando a austeridade e seriedade desta Mesa.distribuiu hoje a seguinte nota:

Brasília, 31 de janeiro de 199 ~

GP-0/098/9111m· Sr. Jornalista Augusto NunesM.D. Diretor de Redação -O Estado de S. Paulo

, '

Diretor de Redação O Estado de S. Paulo

Senhor Diretor,A propósito de notícia veiculada na

5' página da edição de hoje, do jornaldirigido por Vossa Senhoria, sob o título"Eleitos terão mais recursos" i a Mesada Câmara dos Deputados esclarece quenão alterou o valor dos recursos destina­dos a atender ocupantes de cargo emcomissão de secretário parlamentar.

A ~esa disciplinou a indicação de se­cretário parlamentar, em face da institui­ção do regime único para os servidorespúblicos. Sem essa adequação, os depu­tados que tomarão posse amanhã, dia1. de fevereiro, não poderiam ter assis­tentes de confiança pessoal em seus gabi­netes.

O valor dos recursos destinados a cus­tear os cargos dos secretários parlamen­tares não foi, entretanto, elevado em umcentavo pela atual Mesa. Qualquer revi­sãà, se considerada necessária, será decompetência da nova Mesa, a ser eleitano dia 2 de fevereiro próximo. - Mesada Câmara dos Deputados

Assinam o documento: Presidente Paes deAndrade, Primeiro Vice-Presidente Inocên­cio Oliveira, Segundo Vice-Presidente Wil­son Campos, Primeiro Secretário Luiz Henri­que, Segundo Secretário Edme Tavares, Ter­ceiro Secretário Carlos Cotta e Quarto Secre­tário Ruberval Pilotto.

O SR. ARNALDO MARTINS- Sr. Presi­dente, a tabela que veio anexa é falsa?

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- A tabela é totalmente falsa. - Não existetabela alguma distribuída pela Mesa. Essatabela é apócrifa e foi colocada em um docu­me,llto de estudo. Não existe, por parte daMesa, estudo algum a respeito do-assuntoe os índices são totalmente inverídicos.

O SR. ARNALDO MARTINS- Muitoobrigado,-Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Concedo a palavra ao quinto orador inscri­to, o nobre Deputado Assis Canuto.

O SR. ASSIS,CANUTO (PTR - RO. Semrevisão do orador) - Sr. Presidente, Sr" eSrs. Deputados, esta sessão foi convocadapara apreciarmos substitutivo ao projeto queinstitui penalidades para os crimes contra aordem econômica, em decorrência do estadode guerra em que vive boa parte do Universo.Mediante acordo de Uderanças, esta Casaaprovou o projeto que veio do Executivo comalgumas alterações e o remeteu ao, Senado,onde sofreu também algumas alterações, q~eserão apreciadas novamente por esta Casa.

Aproveitando o ensejo desta ,sessão, gosta­ria de dizer que alguns aspectos negativosdessa lc:<i que aprovamos e vamos apreciarnovamente já começam a ser sentidos na prá­tica. Citaria como exemplo os prejuízos qÓeestão sendo causados diretamente a determi­nados segmentos industriais, como é o casodas indústrias que utilizam o gás liquefeitoparaa produção de seus produtos. A indústriade cerâmica da cidadede Santa Gertrudes,em São Paulo, onde esse setor. absorve amaior parte da mão-de-obra local e repre­senta 30% da produção nacional de cerâmicaesmaltada e vitrificada. teve suas atividadesparalisadas. por decisão da Polícia Federal,em decorrência da utilização de gás lique-feito. ,

Gostaria de pedir neste momento. às auto­ridades responsáveis pelo cumprimento destalei que estudem a possibilidade de essas in­dústrias serem autorizadas a funcionar comuma capacidade de produção menor, poiselas não podem ser totalmente paralisadas,como ocorreu neste caso citado por um ex-de­putado de Santa Gertrudes. Trata-se de umproblema que precisa ser estudado. Outrascidades, como Criciúma e alguns Municípiosdos Estados do Paraná, do Rio Grande doSul e de São Paulo, estão sofrendo ou deverãosofrer o mesmo tipo de prejuízo.

São essas as ponderações que queria adu­zir, aproveitando as observações feitas peloex-Deputado Ruy Codo, de Santa Gertrudes.

Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, en­cerrando, quero despedir-me desta Casa,aproveitando esta última sessão extraordiná­ria. A partir do dia 15 de março. estarei assu­mindo o cargo de Vice-Governador do Esta­do de Rondônia. Espero contar sempre como prestígio desta Casa. No exercício de minhanova função, estarei sempre atento ao queaqui se passa, para dar continuidade à convi­vência de oito anos, às relações de amizadecom tantos companheiros. Faço uma refe­rência especial ao Presidente Paes de Andra­de, bem como à Mesa que ora encerra seuexercício.

Concito todos os deputados, antigos e no·vos, a continuarem fazendo do CongressoNacional uma trincheira de luta para a manu­tenção da democracia e da representatividadeda sociedade.

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Fevereiro de 1991. DIÁRIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção J) Sexta-feira 10 15285

Durante o discurso do Sr. Assis Canu­to, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1. Vice-Pre­sidente, deixa a cadeira da presidência,que é ocupada pelo Sr. Paes de Andrade,Presidente.

o SR. PRESIDENTE(Paes de Andrade)- Concedo a palavra ao nobre DeputadoJosé Costa. '

o SR. JOSÉ COSTA (PSDB - AL. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr"e Srs. Deputados, quando o Governo Federalentendeu'que devia diminuir o tamanho doEstado e modernizar a máquina administra­tiva, evidentemente não deixei de aplaudira idéia, por ser ela absolutamente necessária,pois, em verdade, traduz um compromissocom a modernidade. Privatizar, porém, a to­que de caixa, sem critério algum, inúmerasempresas estatais -inclusive empresas estra­tégicas - sem dúvida alguma, é um ato im­pehsado. Procurar enxugar a máquina admi­nistrativa, demitindo 250 mil funcionários,sem critério algum, atingindo, muitas vezesservidores com vinte ou 25 anos de bons erelevantes serviços prestados ao Estado, cien­tistas ou quem esteja atuando em áreas deextremo interesse social, colocando-os na ruarepentinamente, sem critério algum, só podeser considerado como um ato impensado.

A Ministra Margaret Thatcher realizou, naInglaterra, um programa de privatização. Pri­vatizou 33 empresas, mas consumiu dez anospara executar esse processo. Com a privati­zação daquelas empresas, apurou cerca desessenta bilhões de dólares. A contenção dodéficit público foi alcançada. Realmente, aGrã-Bretanha deixou de ser deficitária paraser superavitária. Mas o que se está fazendono Brasil é, em verdade, uma loucura. Agorauma das empresas atingidas - e de formabrutal-é o Banco do Brasil. No meu estado,estão sendo fechadas treze agências, além dealguns postos de serviço. Isto significa que32.500 clientes, em pequenas cidades, vilase povoados, ficarão sem a assistência do Ban­co do Brasil, e 52 mil trabalhadores ruraisserão prejudicados, porque os quatro mil epoucos cruzeiros que recebem sequer darãopara pagar o transporte para as agências doBanco do Brasil mais próximas de seus locaisde residência. Essas agências e esses postosrealizam 2.145 operações de custeio agrícola- basicamente feijão e milho, que são cultu­ras de subsistência. Bastaria que o eminentePresidente do Banco do Brasil, Alberto Poli­caro, propusesse ao Presidente do Banco doNordeste e aos presidentes dos bancos esta­duais atingidos por aquela medida um projetode racionalização. Freqüentemente, ocorreestarem concorrendo, num mesmo municí­pio, o Banco do Brasil, o Banco do Nordestee o banco estadual, todos igualmente deficitá­rios. Bastaria uma racionalização na formade atuação desses bancos. M&is ainda, basta­ria que o Presidente do Banco do Brasil pro­curasse as prefeituras municipais. Sem dúvi­da, qualquer prefeito de município que estejasendo atingido pela medida do Presidente doBanco do Brasil concordará em pagar o alu-

guel da agência daquela instituição creditícia,custear o serviço de vigilância e efetuar opagamento das contas de luz e telefone, redu­zindo, assim, os custos para o banco, já quea presença de um posto de serviço do Bancodo Brasil na vila, no lugarejo, no pequenomunicípio, onde os grandes bancos privadosnem sonham em comparecer, tem grande al­cance social.

Assim, faço um apelo ao Sr. Presidenteda República no sentido de que repense oprograma de feçhameJ;lto de agê.ncias do Ban­co do Brasil em pequenos municípios, vilase lugarejos localizados em pontos remotosdo País. E, ainda mais, faça ver ao Sr. AlbertoPolicaro, Presidente do Banco do Brasil, que,ontem, tratou de forma inadequada um grupode parlamentares que o procurou em seu ga­binete, inclusive apontando a porta de saídapara um dos eminentes membros desta Casa,que deve tratar de forma respeitosa os parla­mentares e o Congresso Nacional. Mais doque isto: o Presidente do Banco do Brasildeve vir a esta Casa, onde se encontram osverdadeiros representantes do povo, buscara colaboração necessária para a reforma doBanco do Brasil, ao invés de punir a socie­dade brasileira, possa resultar em benefíciospara o País, para a instituição e para seusfuncionários.

Durante'o discurso do José Costa, oSr. Paes de Andrade; Presidente, deixaa cadeira da presidência, que é ocupadapelo Sr. Arnaldo Faria de Sá, Suplentede Secretário.

O SR.' PRESIDENTE (Arnaldo Faria deSá) - Informo ao Plenário e aos Srs. Depu­tados que se encontram em seus gabinetesque, dentro de aproximadamente quinze mi­nutos, daremos início ao processo de votação.~oncedo a palavra ao Sr. peputado Eraldo

Trmdade.

O SR. ERALDO TRINDADE (PFL-AP.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,Sr.' e Srs. Deputados, nas próximas horasteremos o encerramento da atual Legislatura.

Em determinados órgãos de imprensa, es­pecialmente nas emissoras de televisão, co­mentaristas e analistas políticos referem-seao atual Congresso com imagens altamentenegativas.

Nosso pronunCiamento de hoje é especial­mente em homenagem àqueles parlamenta­res que conosco conviveram nesta Casa e queconseguiram reeleger-se. Alguns órgãos deimprensa nem sempre se referem à impor­tância do processo constituinte. Temos hojeuma Constituição que talvez não seja a me­lhor, embora - é preciso dizer - se tenhobuscado estabelecer princípios altamente im­portantes para a sociedade brasileira.

De forma alguma podemos concordar c;omas críticas que se fazem, muitas delas têmpor único objetivo atingir deliberadamenteo Congresso Nacional.

O futuro Congresso será empossado ama­nhã, quando os novos parlamentares estarãorecebendo da Casa um guia de orientação.Ontem, num programa de televisão, determi-

nado comentarista - cujo nome não cito porquestão de ética - referiu-se a esse catálogode instruções como sendo o guia de mordo­mias pelo qual o parlamentar tomará conheci­mento de quanto ganhará ele próprio e quan­to perceberão os assessores lotados .em seugabinete. Argüída há pouco .pelo parlamentarque me antecedeu, a Mesa esclareceu fatosimportantes, dando conta de que nada existede concreto quanto aos salários dos servi­dores que serão lotados nos gabinetes.

Sr. Presidente, gostaria de solicitar, nesteinstante ..,-tive a felicidade de me reeleger- uma trégua aos profissionais de imprensaque sempre dão uma imagem depreciativado Poder Legislativo. Pediria que aguardas­sem a atuação do futuro Congresso. Tenhocerteza absoluta de que importantes traba­lhos serão aqui realizados, a exemplo do queocorreu durante a Assembléia NacionalConstituinte.

Todos nós que estamos retornando a estaCasa sabemos da nossa responsabilidade,nesta difícil fase que o Brasil está atraves­sando. Saberemos também manter a inde­pendência do' Congrésso Nacio~al, emboraestejamos cientes de que o relacionamentocom os demais Poderes deve ser harmônico.As pessoas que tecem comentários deprecia­tivos ao Congresso Nacional, no mínimo de­vem ser consideradas inimigas do processodemocrático que' ora observamos desenrolàr-se no Brasil. . , . . .

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Eraldo Trin­dade, o.Sr. Arnaldo Faria de Sá, Suplentede Secretário, deixa a cadeira da presi­dência, que é ocupada pelo Sr. Edme Ta­vares, 2· Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Edme Tavares)­Pela ordem de inscrição. concedo a palavraao Deputado Fernando Santana.

O SR. FERNANDO SANTANA (PCB ­BA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi·dente, foram algumas as legislaturas em queexercemos a função parlamentar. A despeitoda despesa que a Nação teve com a convo­cação extraordinária do Congresso Nacional,não há dúvida de que. pela primeira vez, atéo último dia da Legislatura. todos os parla­mentares tiveram oportunidade de se pro­nunciar. Nesta convocação extraordináriatratamos de assuntos da maior relevància, in­ternos e externos. A maioria das propostaspara esta convoc~çãó extraordinária foi vota­da. Se não me falha a memória, apenas uma- a que parecia ser a principal para o Go­verno - a Medida Provisória n. 292, quetrata do problema salarial, não foi votadaem virtude da falta de acordo entre as diver­sas forças políticas desta Casa e também daprópria vontade do Governo em nào chegara uma decisão final sobre o assunto.

Sr. Presidente. Sr"e Srs. Deputados. esta­'mos de parabéns, nesta última sessão de 31de janeiro de 1991, por podermos dizer aoscolegas que deixamos para todos um abraçofraternal, sem nenhum ressentimento. Va-

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15286 Sexta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Fevereiro de 1991

mos emhora tranqüilamente, como um lagocercado por altas montanhas, onde nem osventos chegam para fazer marolas nas suaságuas.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. FernandoSantana, o Sr. Edme Tavares, 2' Secre­tário, deixa a cadeira da presidência. queé ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira.l" Vice-Presidente.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Concedo a palavra ao nobre DeputadoAugusto Carvalho.

o SR. AUGUSTO CARVALHO (PCB ­DF. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente, Sr" e Srs. Congressistas, quero nestemomento externar também a minha solida­riedade ao nobre colega Adylson Motta. On­tem, em reunião com o Presidente do Bancodo Brasil, Alberto Policaro - eu tambémestava presente - tivemos o constrangimen­to de ver um presidente de uma instituiçãodo porte do Banco do Brasil absolutamentedespreparado para o convívio com os poderesdo País. Para um diálogo sério foram chama­dos os representantes de diversos setores ede diversas regiões, preocupados com as me­didas tomadas de afogadilho, com caráter ex­tremamente terrorista, para justificar, peran­te o Governo Federal, o enxugamento da má­quina estatal. Tais medidas levaram ao pâni­co não só milhares de funcionários do Banco,diante da ameaça de demissão, como tam­bém, e principalmente, os pequenos corren­tistas, aposentados muitas vezes, que saemdo interior do País em busca do rendimentoda aposentadoria miserável que recebem doGoverno.

Ontem, o Presidente Alberto Policaroagiu como se fosse um troglodita, mal educa­do, grosseiro não apenas com o DeputadoAdylson Motta, mas com os outros Parlamen­tares que lá foram discutir e levar argumentosdiferentes dos que até agora têm sido bran­didos para justificar o fechamento de maisde 1.500 postos de atendimento do Bancodo Brasil.

Argumentamos, por exemplo, que numaconjuntura de recessão econômica como ade hoje, com taxas de juros insuportáveis pra­ticadas pelos estabelecimentos bancários pa­ra pequenos produtores rurais, pequenos co­merciantes e pequenos industriais, completa­mente incompatíveis com aquilo que a Naçãoespera, o Banco do Brasil, ao invés de serutilizado como moderador, é, pelo contrário.articulado exatamente para a prática da repi­nagem que se pratica neste País pelo sistemafinanceiro privado.

Deixamos claro que não concordamos comessa política que a direção do Banco do Brasiltentou inclusive atribuir aos seus funcionáriose às suas representações sindicais de estaremsemeando o pânico, porque não seria aguilo

que o Governo estava conseguindo. O pânicoe o terror foram difundidos exatamente pelaforma irresponsável e leviana com que o Go­verno tomou uma decisão que afeta a popu­lação brasileira que, em últIma mstancIa, éa maior acionista do Banco do Brasil. Porisso, reiteramos nossa solidariedade ao De­putado Adylson Motta.

Refutamos o tratamento grosseiro dispen­.sado aos parlamentares que manifestaram in­teresse em questionar a forma sem critériocom que o Governo pretende não apenas efe­tuar a demissão, mas. principalmente, o fe­chamento de agências que até então são asúnicas espalhadas nas diversas comunidades.especialmente as mais distantes das capitaise das praças lucrativas que o Banco procuraprivilegiar na sua disputa encarniçada como capital privado.

Queremos reiterar a necessidade de o Ban­co do Brasil, através da sua diretoria, reveros critérios desse fechamento, tendo em con­ta os prejuízos hoje decorrentes de emprés­timos. Foi citado como exemplo o processode privatização da Vasp, beneficiando o Sr.Wagner Canhedo, feliz comprador daquelaempresa aérea. Empréstimos generosos fo­ram concedidos a grandes empresários e usi­neiros do Brasil e a tantos outros que estãohoje sendo expostos perante a opinião públi­ca. Não são as agências, principalmente asdas regiões mais remotas do País, as respon­sáveis pelo déficit e pela ineficiência do Ban­co do Brasil, mas, sim, a inadimplência eos créditos favorecidos para os "tubarões"que hoje estão querendo tomar de assaltoa empresa estatal brasileira.

O SR. MUSSA DEMES (PFL - PI. Semrevisão do orador.) - SI. Presidente, Sr'"e Srs. Deputados, na semana passada, denun­ciei desta tribuna a ameaça de demissão emmassa que pairava sobre os funcionários doBanco do Brasil, bem como o fechamentode cerca de oitocentas dependências suas, in­cluídos agências e postos avançados, todoseles situados no interior. Infelizmente, a de­núncia que aqui apresentamos acabou con­cretizando-se de forma muito maior e abran­gente do que se imaginava, porque, ao invésde oitocentos postos e agências, como se di­vulgava, acabou o banco por determinar ofechamento de cerca de 1.500 dependênciase, segundo declarações do próprio Presidenteda instituição, demissão de um número muitogrande de funcionários.

Ontem, um grupo de Parlamentares, aten­dendo a convite do Presidente do banco, aliestava para se inteirar do assunto. Para sur­presa de todos, esse grupo acabou sendo mal­tratado pelo próprio presidente, que convi­dou o Deputado Adylson Motta a se retirarda sala, porque o nosso companheiro questio­nou a forma como a reunião era conduzida,uma vez que, pelas palavras de S. S', a situa­ção era irreversível e ele estava ali apenaspara dar uma satisfação aos parlamentares,não estando, em absoluto, com disposiçãode rever as demissões.

Sr. Presidente, venho a esta tribuna paracensurar o comportamento do Presidente doBanco do Brasil e para dizer que a sociedadebrasileira é muito mais forte e mais impor­tante do que ele. Nós, no Congresso Nacio­nal, bem como a sociedade corrio um todo,estaremos no firme propósito de impedir queessa iniqüidade venha, de fato, a ser prati­cada. De minha parte, posso, dizer a V. Ex'e a todos os companheiros que, se o Bancodo Brasil insistir neste tipo de política e naconfirmação desse procedimento, retaliareio próprio Governo. votanto sistematicamen­te contra as proposições que aqui forem apre­sentadas. Não concebo tal tipo de comporta­mento, especialmente da autoridade que estána obrigação de atender aos parlamentaresde forma mais correta, adequada e de acordocom nossas responsabilidades.

Peço inclusive que se transcreva nos Anaisdesta Casa telegrama que acabei de receberda Associação Comercial do meu estado arespeito do assunto, que está assim redigido:

'"Exm" Sr.Deputado Mussa DemesBrasília- DFLemos com bastante atenção pronun­

ciamento Vossa Excelência sobre fecha­mento agências Banco do Brasil, publi­cado na íntegra pelo Jornal da Manhã.Comungamos mesma opinião ali expres­sa. A medida desserve ao País, particu­larmente ao Nordeste, em cuja regiãoBB presta relevantes serviços, oportuna­mente enumerados seu pronunciamen­to. Ademais, demissões massivas, noatual estagio economia. tendem agravarsituação delicada referido setor. Por isto,louvamos iniciativa Vossa Excelencia.Suas colocações foram precisas corajo­sas. Tomara sejam ouvidas e devidamen­te avaliadas pelas autoridades PoderExecutivo.

Atenciosas Saudações. José Elias Ta}ra. Presidente Associação ComercialPiauiense.

Era o que tinha a dizer.

O Sr. Paulo Delgado - Sr. Presidente, pe­ço a palavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Tem V. Ex' a palavra.

O SR. PAULO DELGADO (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,as emendas que o Senado fez ao projeto delei do Poder Executivo, do nosso ponto devista, não podem ser mantidas. Entendemosperfeitamente que o Poder Executivo temque se instrumentalizar para enfrentar situa­ções adversas à economia brasileira e, princi­palmente, que não haveria por que se prepa­rar para uma situação emergencial antes queela existisse. Como dissemos na ComissãoRepresentativa do Congresso Nacional e de­pois em ses:oão da Câmara dos Deputados,quanto ao mérito do projeto capeado pelaMensagem Presidencial, u" 36, é inconcebívelque o Poder Exc::cutivo, que tinha conh~ci-

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Fevereiro de 1991 DIÁRIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 10 15287

mento de que esta guerra ia fatalmente ocor­rer, desde agosto, quando o Kuwait foi ocu­pado pelo Iraque, pela ameaça do Governodos Estados Unidos e depois pela posiçãoda Organização das Nações Unidas, queirautilizar este momento para provocar altera­ções substantivas no Código Penal, para tor­nar delinqüênciais ações que cidadãos brasi­leiros, por um motivo ou outro, possam estarpraticando.

Por isso é que não aceitamos as modifi­cações feitas pelo Senado, urna vez que elasampliam o poder da autoridade administra­tiva e entram em conflito com o que o parecerdo nobre Relator nesta Casa já procuravadeterminar. Não se pode delegar a um órgãoadministrativo competência para instituir fi­gura criminal nem tampouco participar, porpouco que seja, de sua definição.

Sr. Presidente, essa norma penal tem queser submetida ao Poder Judiciário, no sistemademocrático. Ela não pode estar submetidaao poder administrativo e não pode exarcebaro poder da autoridade administrativa. Docontrário, urna situação emergencial torna-sesituação de fato e a autoridade administrativapassa a ter sobre o cidadão comum um poderque no sistema democrático é insustentável.

Essa é a razão pela qual votaremos contra­riamente às emendas, do Senado, mantendoo projeto da Câmara dos Deputados, queentendemos também poderia ser amenizado.Mas pela maneira corno foi composto o acor­do para ser votado neste plenário, as modifi­cações que vêm do Senado Federal são, donosso ponto de vista, insustentáveis. Essa éa posição que vamos defender.

Entendemos que um governo tem todo di­reito de tornar medidas emergenciais, masnão pode ferir as leis, nem utilizar determi­nada conjuntura para ampliar o poder da au­toridade administrativa e cercear o direitodo cidadão.

Nós, do Partido dos Trabalhadores, temostido o cuidado de analisar o processo. Sabe­mos que existem no Brasil situações que aguerra no Golfo não vai agravar, nem resol­ver. O Executivo não pode querer que a Câ­mara dos Deputados vote urna lei que lhedê poder que é inconcebível no sistema demo­crático, nem pode querer utilizar a presentesituação corno pretexto para provocar mu­danças substanciais no Código Penal. A leipenal é uma lei de cerceamento da liberdade,,é uma lei tutelar sobre o direito individual,é urna lei que cuida de casos delinqüenciais,e não pode ser votada desta maneira, emfinal de legislatura. Ê por isso que mantemosa forma como o projeto saiu da Câmara dosDeputados e repudiamos alterações que vêmdo Senado Federal.

Era o que tinha a dizer.

O SR. FÁBIO RAUNHEITTI (PTB - RJ.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, Sr"e Srs. Deputados a recente decisãoda diretoria do Banco do Brasil, de encerrar.imediatamente, suas atividades de 1.6UO pon­tos de atendimento, impõe a análise de algu­mas questões de suma importância.

Não prevalecem razões lógicas, Sr. Presi­dente. para se realizar, especialmente da for­ma apressada corno vem ocorrendo. mudan­ças que impliquem prejuízos a inúmeras co­munidades, a milhares de abnegados servi­dores e à própria imagem da instituição.

Não se desconhece evidentemente a neces­sidade de medidas que promovam maior ra­cionalização e enxugamento da máquina ad­ministrativa do Banco do Brasil, corno. aliás,da maioria das entidades públicas em nossoPaís. sobretudo neste momento de grandesesforços para o enfrentamento da inflaçãopersistente. Entretanto. mudanças abruptas,baseadas em um ou outro parâmetro apenas,acabam produzindo resultados diversos dospropostos. não raramente com graves efeitosdesestruturadores à organização.

Está para se perpetrar no Banco do Brasil,Sr. Presidente. caso típico de modificaçõesainda não devidamente estudadas, haja vistaque a decisão de fechar os 1.596 postos deserviços e agências encontra forte resistênciaentre membros da sua diretoria e dos quadrossuperiores de seus técnicos.

Faço veemente apelo para que prevaleçao ,bom senso entre os que dirigem essa insti­tuição tão importante para a vida e o desen­volvimento das comunidades urbanas e ruraisde todo o Brasil. no sentido de um reestudoda matéria, no qual prevaleçam também as­pectos consentâneos à história e às tradiçõesdo banco. corno o fomento à produção e aoatendimento social. nem por isso comprome­tedores dos seus resultados financeiros glo­bais.

Adernais. a aprovação. nesta semana, daMedida Provisória n" 293. além de criar oConselho Nacional de Política Agrícola, dis­ciplina condições destinadas ao fortalecimen­to. da agricultura nacional, antiga aspiraçõesdas classes produtoras. o que torna aindamais indispensáveis a presença do Banco doBrasil em áreas agora sujeitas à perda daagência bancária oficial, exatamente aquelaque se dedica ao financiamento do setor.

Portanto, é preciso acima de tudo man­ter-se o atendimento a essas localidades de­pendentes dos serviços bancários da institui­ção oficial, corno garantia .da sobrevivênciade suas economias "incipientes. Também me­recem consideração os milhares de servidoresatingidos. seja pela demissão. seja pela mu­dança indesejada de local e natureza da ativi­dade desempenhada no banco.

Expresso a expectativa, Sr. Presidente, deque ocorra urna revisão imediata nos planosde reestruturação do Banco do Brasil. parase devolver a tranqüilidade a funcionários,correntistas e população de centenas de loca­lidades atingidas pela surpreendente medidahá pouco anunciada.

Era o que tinha a dizer. ..

o SR. RUBEM MEDINA (PFL - RJ. Pro­nuncia o seguinte discurso) - Sr. Presidente.Srs. Deputados. neste momento particular-

mente sensível que atravessamos, trago à re­flexão de V. Ex's algumas considerações so­bre o papel que cada brasileiro, em especialaqueles que constituem as lideranças dos maisvariados setores da vida nacional. têm a de­sempenhar para o benefício da coletividade.

Refiro-me ao modo corno cada um de nósnos devemos propor a encarar urna crise que,por ser inevitável a nível mundial. recomendaa intensificação de urna atitude responsável,à qual ninguém se deve furtar.

Convém lembrar aqui a lição que se podeextrair da simples observação do modo cornoos orientais, através de seus ideogramas. en­caram o conceito de crise. Eles o represen­tam. graficamente, do mesmo modo cornoescrevem a palavra "oportunidade". Esse fa­to, por si só, define um encaminhamento cria­tivo e responsável, corno forma de fazer fren­te às dificuldades que esses períodos apre­sentam.

Cumpre. pois. encaminhar a questão brasi­leira, quaisquer que sejam suas caracterís­ticas e desdobramentos, nos termos de urnapostura de plena disponibilidade para os de­safios, amparados nos requisitos indispensá­veis do claro discernimento e da competên­cia.

A nós, políticos, cabe não só.a v!s~o abran­gente e o mapeamento das reaIs dIficuldadescom que nos defrontamos, mas também olevantamento das alternativas viáveis e depropostas que possam empolgar a sociedadebrasileira em seu conjunto.

Aos empresários, fica destinado o compro­misso de um engajamento a essa causa nacio­nal e de um pensamento de longo prazo, sema costumeira visão imediatista que não nospermite pavimentar os melhores caminhospara o amanhã.

A esse respeito, peço que me permitamtrazer um exemplo do qual estou bastantepróximo e que, por isso mesmo, favorece umaanálise mais aprofundada e significativa.

Falo do "Rock in Rio lI". E se o faço.é muito mais pelo que esse empreendimentotem de exemplar no momento delicado emque vivemos e pelo que ele representa cornoinvestimento e coragem. num período em quea iniciativa privada se encolhe à espera doque julga ser urna ocasião mais propícia parase mover.

Senhores, analisar um empreendimentocorno o "Rock in Rio lI" meramente soba perspectiva de um acontecimento musicalé extrair dele apenas a sua porção mais viSÍ­vel, deixando de lado aquilo em que radicaa sua relevância mais fundamental, ou seja:o fato de ser um evento que expressa, demodo inequívoco, a capacidade de detectaruma oportunidade mercadológica e de enca­minhá-la à sua mais completa realização.

Não há nenhuma dúvida de, que o setorturístico representa hoje urna opDrtunidadede desenvolvimento para inúmeros países, namedida em que movimenta consideráveis vo­lumes de capital. colocando-se logo abaixodas indústrias de petróleo e de armamentos.Cerca de 500 bilhões de dólares trocam de

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15288 Sexta-feira 10 DIÁRIO no CONGRESSO NACIONAl. (SeçBo I) Fevereiro de 1991

mãos a cada ano nessa indústrial sem cha­minés.

Para o Brasil. essa é uma oportunidadeextraordinária, uma vez que temos potencia­lidades naturais que não demandam investi·mentos de vulto, como nossas invejáveis pai­sagens, variedades climáticas, diversidade cu­linária e riqueza cultural, além de custos alta­mente competitivos, em confronto com ou­tras destinações turísticas.

Além disso, temos um parque hoteleiro dealto nível e com ampla capacidade ociosa em'argos períodos do ano.

Temos, portanto, a oportunidade dentroda crise. Donde a importãncia de eventoscom o "Rock in Rio lI, que trazem comosaldo, além das inegáveis vantagens econô­micas, dinamizando a indústria e o comércioe alavancando a oferta de empregos, umavisão mais positiva da capacidade empreen­dedora nacional e a projeção de uma imagemfavorável como centro de atração turística.

Na acirrada concorrência que se desenvol­ve no "trade" turístico internacional, nossosproblemas internos tendem a adquirir resso­nância exagerada. Essa amplificação da reali­dade é intencional e visa a deslocar a massade recursos do turismo para outras localida­des.

A violência das nossas cidades e os nossosbolsões de pobreza não são maiores do queos de muitas cidades e países que, mesmoassim, continuam a tratar sua atividade turís­tica com seriedade e competência, dela ex·traindo boa parte da riqueza de suas nações.Poluição sonora e do ar também são quali­dades negativas com que se debatem as popu·lações de algumas das localidades mais visita­das internacionalmente.

Empreendimentos como o "Rock in Rio11", senhores, devem ser não somente esti­mulados, mas servir de exemplo de comoafrontar obstáculos de toda ordem, paratransformar em ,realidade uma crença, umideal.

Eles são, quase sempre, num país comoo nosso, fruto da tenacidade, da teimosia,de uma decisão inabalável, de uma recusaquase doentia em aceitar as negativas e oderrotismo que, infelizmente, povoam o ce·nário nacional.

Nossa estatura como país depende da visãode grandeza que temos de nós mesmos. Senos moldam na forma desonrosa da mediocri­dade, estamos forjando um país medíocre.Se procuramos impedir, através de toda sortede estratagemas, não recuando nem mesmodiante de infâmias e de mentiras., os gestoscorajosos e empreendedores, estamos sedi­mentando um destina0 de segunda classeuma história de imensas frustrações.

Usou-se de tudo para impedir a realizaçãodo "Rock in Rio 11" ou, pelo menos, paraempanar seu brilho. Afinal, venceu a audá- ,cia, a teimosia, a nobreza do esforço de umgrupo de' empresários de que este País só \pode ser orgulhar.

Esse empreendimento não quer ter a assi­natura de um homem, de uma família ou deurna empresa. Quer ser assinado por um país,

Um país que aceita carregar nos ombros, pormaiores que sejam os obstáculos, a responsa­bilidade do seu destino. E que confia, maisdo nunca, na capacidade empreendedora decada um de nós.

IV - ORDEM DO DIA

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)

Apresentação de Proposições

Os Senhores Deputados que tenham pro­posições a apresentar poderão faz§-lo.

APRESENTA PROPOSIÇAO A SE­NHORA:

LÚCIA BRAGA - Requerimento de In­formações ao Presidente do Banco do Brasilsobre o fechamento de agências e a demissãode servidores daquela Instituição.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Vai-se passar à apreciação da matériaconstante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)

PROJETO DE LEIN· 6.134-B, DE 1991(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Substitutivodo Senado Federal ao Projeto de Lei n.6.134-B, de 1991, que "institui crimes contraa ordem econômica com vigência de seis me­ses e cria o sistema de estoques de combus­tíveis". Pendente de parecer da Comissão deConstituição e Justiça e de Redação.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Concedo a palavra ao nobre DeputadoNilson Gibson, para proferir parecer, emsubstituição à Comissão de Constituição eJustiça e de Redação.

O SR. NILSON GmSON (PMDB - PE.Para emitir parecer) - Sr. Presidente, Sr"e Srs. Deputados, aprovado na Câmara dosDeputados, na Sessão de 24 de janeiro de1991, foi o Projeto de Lei n. 6.134B/1991encaminhado ao Senado Federal para revi­são.

Nessa Casa foi aprovado o substitutivo ob-jeto do nosso parecer. '

Examinada a matéria verificamos que asalterações introduzidas pouco alteraram suaessência, sobretudo no tocante a tempora­lidade da vigência da lei, razão pela qual estaRelatoria opina favoravelmente à aprovaçãodo Substitutivo.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Não havendo oradores inscritos, declaroencerrada a discussão.

Vai-se passar à votação da matéria.,

I O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Tem a palavra o Sr. Luiz Salomão paraencaminhar a votação.

O SR. LUIZ SALOMÃO (PDT - RJ. Semrevisão do orador.) - Nobre Presidente, De­putado Inocêncio Oliveira, o exame do Subs­titutivo do Projeto do Senado Federal mos­trou que a medida tomada pelo Governo estáeivada de vários erros técnicos em sua formu­lação. Infelizmente, o Senado não os corri­giu. Ao contrário, piorou o projeto da Câma­ra. Deste modo, a bancada do PDT, conside­rando que o projeto de lei contém várias arbi­trariedades, votará contra o Substitutivo doSenado Federal.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Tem a palavra o Sr. Paulo Delgado paraencaminhar a votação.

O SR. PAULO DELGADO (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,nos termos da exposição anterior, a bancadado Partido dos Trabalhadores também consi­dera pior o substitutivo do Senado Federal,o qual dá mais poderes à autoridade adminis­trativa numa situação emergencial como esta.Por isso, votaremos contra o substitutivo doSenado, mantendo o voto registrado na Câ­mara.

O Sr. José Costa - Sr. Presidente, peçoa palavra, p.ara encaminhar a votação.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Tem V. Ex' a palavra.

O SR. JOSÉ COSTA (PSDB - AL. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, as ra­zões que levam o PSDB a votar contra osubstitutivo do Senado Federal são as mes­mas já enunciadas pelos oradores que me an­tecederam na tribuna. O PSDB, consideran­do o projeto inoportuno, mal formulado eeivado de erros grosseiros, votará contraria­mente à aprovação do substitutivo.

O Sr. Fernando Santana - Sr. Presidente,peço a palavra, para ,encaminhar a votação.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Tem V. Ex' a palavra.

O SR. FERNANDO SANTANA (PCB ­BA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presi­dente a nosso ver o projeto não é completo,mas poderá ser melhorado, de acordo comas necessidades que a guerra e os aconteci­mentos determinarem.

Por esta razão, o PCB votará contra, masabster-se-á de pedir verificação de votação.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- O Senado Federal ao apreciar o projeto,ofereceu ao mesmo e vou submeter a votoso seguinte:

SUBSTITUTIVO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1· Constitui crime contra a ordem

econômicà:I - adquirir, distribuir e.revender deriva­

dos de petróleo, gás natural e suas fraçõesrecuperáveis, álcool etílico hidratado carbu­rante e demais combustíveis, líquidos carbu-

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Fevereiro de 1991 DIÁRIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta-feira 10 15289

rantes, em desacordo com as normas estabe­lecidas na forma da lei;

II - usar de gás liquefeito de petróleo emmotores de qualquer espécie, saunas, caldei­ras e aquecimento de piscinas, ou para finsautomotivos, em desacordo com as normasestabelecidas na forma da lei.

Pena: detenção de um a cinco anos.Art. 2' Constitui crime contra o patrimô­

nio, na modalidade de usurpação, produzirbens ou explorar matéria-prima pertencentesà União, sem autorização legal, ou em desa­cordo com as obrigações impostas pelo títuloautorizativo.

Pena: detenção de um a cinco anos e multa.§ I' Incorre na mesma pena aquele que,

sem autorização legal, adquirir, transportar,industrializar, tiver consigo, consumir ou co­mercializar produtos ou matéria-prima, obti­dos na forma prevista no caput deste artigo.

§ 2' No crime definido neste artigo, a pe­na de II1ulta será fixada entre dez e trezentose sessenta dias-multa, conforme seja neces­sário e suficiente para a reprovação e a pre­venção do crime.

§ 3' O dia-multa será fixado pelo juiz emvalor não inferior a quatorze nem superiora duzentos Bônus do Tesouro Nacional(BTN).

Art. 3' O art. I' desta Lei vigorará peloprazo de seis meses, a partir do início dasua vigência.

Parágrafo único. As sentenças proferidascom base no art. I' desta Lei serão executadasinclusive após o término da vigência do mes­mo artigo.

Art. 4' É instituído o Sistema Nacionalde Estoques de Combustíveis.

§ I' O Poder Executivo encaminhará aoCongresso Nacional, rlentro de cada exercíciofinanceiro, o Plano Anual de Estoques Estra­tégicos de Combustíveis para o exercício se­guinte, do qual constarão as fontes de recur­sos financeiros necessários à sua manutenção.

§ 2' O Poder Executivo estabelecerá, noprazo de sessenta dias, as normas que regula­mentarão o Sistema Nacional de Estoquesde Combustíveis e o Plano Anual de EstoquesEstratégicos de Combustíve.is.

Art. 5' Esta Lei entra em vigor cinco diaapós a sua publicação.

Art. 6' Revogam-se as disposições emcontrário, em especial o art. 18 da Lei n'8.137, de 27 de dezembro de 1990, restauran­do-se a numeração dos artigos do Decreto­Lei n' 2.848, de 7 de dezembro de 1940 ­Código Penal Brasileiro, alterado por aqueledispositivo.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)r Os Srs. que o aprovam queiram perma­hecer como estão. (Pausa.)

Aprovado, contra os votos do PDT, PT,PSDB ePCB.

o SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Há sobre a mesa e vou submeter a votosa seguinte Redação Final:

PROJETO DE LEIN' 6.134, DE 1991

Define crimes contra a ordem econô·mica e cria o Sistema de Estoques deCombustíveis.

O Congresso Nacional decreta:Art. I' Constitui crime contra a ordem

econômica:

I - adquirir, distribuir e revender deriva­dos de petróleo, gás natural e suas fraçõesrecuperáveis, álcool etílico hidratado carbu­rante e demais combustíveis líquidos carbu­rantes, em desacordo com as normas estabe­lecidas na forma da lei;

II - usar gás liquefeito de petróleo emmotdres de qualquer espécie, saunas, caldei­ras e aquecimento de piscinas, ou para finsautomotivos, em desacordo com as normasestabelecidas na forma da lei.

Pena - detenção de um a cinco anos.Art. 2' Constitui crime contra o patrimô­

nio, na modalidade de usurpação, produzirbens ou explorar matéria-prima pertencentesà União, sem autorização legal ou em desa­cordo com as obrigações impostas pelo títuloautorizativo.

Pena - detenção, de um a cinco anos emulta.

§ I' Incorre na mesma pena aquele que,sem autorização legal, adquirir transportar,industrializar, tiver consigo, consumir ou co­mercializar produtos ou matéria-prima, obti­dos na forma prevista nocaput deste artigo.

§ 2' No crime definido neste artigo, a pe­na de multa será fixada entre dez e trezentose sessenta dias-multa, conforme seja neces­sário e suficiente para a reprovação e a pre­venção do crime.

§ 3' Ü dia-multa será fixado pelo juiz emvalor não inferior a quatorze nem superiora duzentos Bônus do Tesouro Nacional ­BTN.

Art. 3' O art. I' desta lei vigorará peloprazo de seis meses a partir do início da suavigência.

Parágrafo único. As sentenças proferidascom base no art. I' desta lei serão executadasinclusive após o término da vigência do mes­mo artigo.

Art. 4' Fica instituído o Sistema Nacio­nal de Estoques de Combustíveis.

§ l' O Poder Executivo encaminhará aoCongresso Nacional, dentro de cada exercíciofinanceiro, o Plano Anual de Estoques Estra­tégicos de Combustíveis para o exercício se­guinte, do qual constarão as fontes de recur­sos financeiros necessários a sua manutenção.

§ 3' O Poder Executivo estabelecerá, no, p~azo de sessenta dias as normas que regula­mentarão o Sistema Nacional de Estoquesdi.COMbustíveis e o Plano Anual de E.stoques

I E tratégicos de Combustíveis.Art. 5~ Esta lei entra em vigor ciÍrco dia!

após a sua publicação.Art. 6' Revogam-se ,as qisposições em

contrário, em especial o art. .18 da Lei n'8.137, de 27 de dezembro de 1990, re"&tauran­do-se a num:::ação dos artigos qo Decreto­Lei n' 2.848, de 7 de de'zembro de'1940 -

Código Penal Brasileiro, alterado por aqueledispositivo.

Sala das Sessões, 31 de janeiro de 1991.

-Nilson Gibson, Relator.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Os Srs. que a aprovam queiram perma­necer como estão. (Pausa.)

Aprovada.Vai à sanção.

O Sr: Gastone Righi - Sr. Presidente, peçoa palavra, para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Tem V. Ex' a palavra.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB-SP. Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente, na con­dição de I' Vice-Presidente, a partir de ama­nhã, em conseqüência da não reeleição doatual Presidente, V. Ex' assumirá a Presi­dência da Casa, até a eleição e posse da futuraMesa.

O Regimento Interno e a Constituição pre­vêem que, no dia l' de fevereiro, ao iníciode cada legislatura, os Srs. Deputados e Sena­dores tomam posse e, em seguida, se realizemsessões preparatórias para a eleição dos com­ponentes de ambas as Mesas..Prevêem mais;que a escolha para esses cargos seja feita pro­porcionalmente, de acordo com a composi­ção das bancadas, de maior para a menor.

Então, Sr. Presidente, alguns fatos se mis­cigenam e podem deixar dúvidas, que V. Ex',precisa esclarecer hoje. A primeira delas ésobre o número de componentes de cada ban­cada, para a distribuição proporcional doscargos prevista na Constituição e no Regi­mento Interno. A meu ver, deve ser o númeroque se constata ao final da sessão de posse.durante a qual os Srs. Deputados declinarãoos seus partidos.

Portanto, a partir daí constataremos a exa­ta representatividade de cada bancada. En­tão, ao final do dia de amanhã é que V. Ex',ainda na condição de Presidente em exer­cício, deverá proclamar a proporcionalidadedas bancadas.

Daí a minha questão de ordem. Desejoque este ponto fique claro, para orientaçãodos líderes, das bancadas. e dos partidos, paraque a composição de cada bancada e a divisãoproporcional, constitucional e regimental­mente prevista, seja feita ao final do dia deamanhã.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- A Presidência informa ao nobre LíderGastone Righi, em resposta à sua questãode ordem, que amanhã já será publicada arelação das bancadas, sujeita a alterações.

O número definitivo sení.fomecido depoisda posse, quando teremos o quantitativo exa­to de cada partido.

Esta é a decisão da Presidência.A sessão fica suspensa por dez minutos,

para elaboração da at11.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)- Está reaberta a sessão.

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15290 sexta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Fevereiro de 1991

Solicito ao nobre Secretário, Deputado Ar­naldo Faria de Sá, que leia a ata.

(Leitura da ata.)

V - ENCERRAMENTO

o SR. PRESIDENTE (Inocencio Oliveira)

- Nada mais havendo a tratar, vou encerraros trabalhos desta sessão. que encerra o pe­

ríodo de convocação extraordinária da Càma­ra dos Deputados.

SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)

COMPARECEM MAIS OS SRS.:

ParaíbaFrancisco Rolim - PSC; João Agripino

-PRN; Lucia Braga-PDT.Pernambuco

Artur Lima Cavalcanti - S/P; Egídio Fer­reira Lima - PSDB.

AlagoasJosé Costa - PSDB.

SergipeJoão Machado Rollemberg - PFL.

BahiaÂngelo Magalhães - PFL; Eraldo Tinoco

-PFL.Espírito Santo

Jones Santos Neves - PL; Pedro Ceolin-PFL.

Rio de JaneiroÁlvaro Valle - PL; Feres Nader - PTB.

Minas GeraisAlysson Paulinelli - PFL.

GoiásFernando Cunha - PMDB.

Mato GrossoOsvaldo Sobrinho - PTB.

Mato Grosso do SulLevy Dias - PST.

Rio Grande do SulMendes Ribeiro - PMDB.

AmapáJulio Pereira - PDT.

DEIXAM DE COMPARECER OS SE­NHORES:

Acre

Geraldo Fleming -PMDB; Rubem Bran­quinho -PL.

Amazonas

Carrel Benevides - PTB; Eunice Michiles- PDC; Sadie Hauache - PFL.

RondôniaJosé Viana - PL; Rita Furtado - PFL.

ParáAdemir Andrade - PSB; Asdrubal Bentes

- PMDB; Benedicto Monteiro - PTB; Car­los Vinagre - PMDB; Dionísio Hage ­PRN; Fausto Fernandes - PMDB; GabrielGuerreiro - PSDB; Jorge Arbage - PDS;Paulo Roberto - PL.

TocantinsEdmundo Galdino - PSDB; Moisés Ave­

lino - PMDB; Paulo Sidnei - PMDB.

MaranhãoAntonio Gaspar- PSDB; Eliézer Moreira

- PFL; Onofre Correa - PMDB.Piauí

Jesualdo Cavalcanti - PFL; Manuel Do­mingos - PC do B.

CearáFirmo de Castro - PSDB; Manuel Viana

- PMDB; Osmundo Rebouças - PMDB.Rio Grande do Norte

Ney Lopes - PFL.Paraíba

Aluízio Campos - PMDB; Evaldo Gon­çalves - PFL; João da Mata - PFL.

PernambucoCristina Tavares - PDT; Fernando Lyra

- PDT; Harlan Gadelha - PMDB; MarcosQueiroz - PMDB; Osvaldo Coelho - PFL;Oswaldo Lima Filho - PMDB.

AlagoasEduardo Bonfim - PC do B; Geraldo Bu­

lhões-PSC; Renan Calheiros-PRN; Vini­cius Cansanção - PFL.

SergipeAcival Gomes - PSDB; Cleonàncio Fon­

seca - PRN; José Queiroz - PFL.Bahia

Abigail Feitosa - PSB; Francisco Benja­mim - PFL; Jairo Carneiro - PFL; JoaciGóes - PSDB; Jorge Madeuar - PMDB;Jorge Vianna - PMDB; Lídice da Mata ­PC do B; Marcelo Cordeiro- PMDB; Miral­do Gomes - PDC; Murilo Leite - PMDB;Raul Ferraz - PMDB.

Espírito SantoHélio Manhães - PDT; Lezio Sathler ­

PSDB.Rio de Janeiro

Ernani Boldrim - PDT; Jorge Leite ­PMDB; José Luiz de Sá - PL; Márcio Braga- PDT; Messias Soares - PFL; RobertoAugusto - PTB; Roberto D'Avila - PDT;Ronaldo Cezar Coelho - PSDB; Sergio Car­valho - PDT; Sotero Cunha - PDC.

Minas GeraisDálton Canabrava - PMDB; José Ulísses

de Oliveira - PRS; Luiz Alberto Rodrigues- PMDB; Mauro Campos - PSDB; MelloReis - PRS; Melo Freire - PMDB; MiltonLima - PMDB; Milton Reis - PTB; PauloAlmada- PRN; Roberto Vital- PRN; Ro­sa Prata - PRS; Sílvio Abreu - PDT; ZizaValadares - PSDB.

São PauloAdhemar de Barros Filho - PRP; Agri­

pino de Oliveira Lima - PFL; Airton Sando­val- PMDB; Antoniocarlos Mendes Thame- PSDB; Antônio Salim Curiati - PDS;Arnaldo Faria de Sá - PRN; Arnold Fiora­vante - PDS; Bete Mendes - PSDB; CaioPompeu de Toledo - PSDB; Cunha Bueno- PDS; Dirce Tutu Quadros - PMDB; Do­reto Campanari - PSDB; Eduardo Jorge­PT; Farabulini Júnior - PTB; Fausto Rocha- PRN; Fernando Gasparian - PMDB;Francisco Amaral - PMDB; Gerson Mar­condes - PMDB; Jayme Paliarin - PTB;José Camargo - PFL; José Carlos Grecco- PSDB; .tosé Egreja - PTB; Luiz Gushi-

ken - PT; Luis Inácio 'Lula da Silva - PT;Paulo Zarzur - PMDB; Theodoro Mendes-PMDB.

GoiásAntonio de Jesus - PMDB; Délio Braz

- PMDB; Jalles Fontoura - PFL; LuizSoyer - PMDB; Maguito Vilela - PMDB.

Mato GrossoAntero de Barros - PT; Júlio Campos ­

PFL; Percival Muniz - PMDB.Mato Grosso do Sul

Gandi Jamil- PDT.Paraná

Airton Cordeiro - PFL; Alarico Abib ­PMDB; Darcy Deitos - PSDB; Dionísio DalPrá - PFL; Ervin Bonkoski - PTB; Gil­berto Carvalho - PFL; Hélio Duque ­PDT; Jacy Scanagatta - PFL; José Tavares- PMDB; Jovanni Masini - PMDB; MattosLeão - PRN; Maurício Nasser - PTB; Nel­ton Friedrich - PDT; Nilso Sguarezi ­PMDB; Osvaldo Macedo - PMDB; PauloPimentel - PFL; Renato Bernardi ­PMDB; Santinho Furtado - PMDB; SérgioSpada - PMDB; Tadeu França - PDT.

Santa CatarinaAlexandre Puzyna - PMDB; Francisco

Küster-PSDB; Henrique Córdova-PDS;Paulo Macarini - PMDB; Vilson Souza­PSDB; Walmor de Luca - PMDB.

Rio Grande do SulDarcy Pozza - PDS; Erico Pegoraro ­

PFL; Hermes Zaneti - PSDB; Jorge Ue­qued - PSDB; Júlio Costamilan - PMDB;Lélio Souza - PMDB; Paulo Mincarone- PTB; Rospide Netto - PMDB; Ruy Ne­del- PSDB; Tarso Genro -PT.

AmapáRaquel Capiberibe - PSB.

RoraimaMorazildo Cavalcanti - PL.

o SR. PRESIDENTE (Inocencio Oliveira)­Está encerrada a sessão.

(Encerra-se a Sessão às 19 horas e 42minutos.) .

ATOS DO PRESIDENTEa) APOSENTADORIAS:

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1", item I, alínea b, do ato da Mesa n"205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso 111, alínea c, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, item11, e 186, item 11, da Resolução n9 67, de9 de maio de 1962, conceder aposentadoriãa BENEDITO RODRIGUES DA SILVA,no cargo de Inspetor de Segurança Legisla­tiva, CD-AL-014, Classe 1', Padrão V, doQuadro Permanente da Câmara dos Depu­tados_._

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti-

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Fevereiro de 1991 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçao I) Sexta-feira 1° 15291

go 1', item I, alínea b, do ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IH, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemH, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concedera aposentadoria a DÉA LÚCIA DE SÁGIOVANINI, no cargo de Técnico Legisla­tivo, CD-AL-Oll, Classe Especial, PadrãoIH, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com o provento aumentado de20%, na forma do artigo 193, item H, daResolução n' 67, citada, e do artigo l' daResolução n' 45, de 30 de novembro de 1979.

Câmara dos Deputados 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go I', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IH, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemH, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a DEOCACINE LUCAS RO­DRIGUES DOS SANTOS, no cargo de Téc­nico Legislativo, CD-AL-011, Classe Espe­cial, Padrão HI, do Quadro Permanente daCâmara dos Deputados, com o provento au­mentado de 20%, na forma do artigo 193,item H, da Resolução n' 67, citada, e do artigoI' da Resolução n' 45, de 30 de novembrode 1979.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990: - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go I', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IH, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemH, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a DlLSON SANTOS LIMA,no cargo de Técnico Legislativo, CD­AL-Oll, Classe Especial, Padrão IH, do Qua­dro Permanente da Câmara dos Deputados,com o provento aumentado de 20%, na formado artigo 193, item H, da Resolução n' 67,citada.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente· da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IH, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemH, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concedera.Qosentadoria a EMíDIO JOSÉ DE SOU-

ZA PEREIRA, no cargo de Técnico Legisla­tivo, CD-AL-Oll, Classe Especiel, PadrãoIH, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com o provento aumentado de20%" na forma do artigo 193, item 11, daResolução n' 67, citada.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IH, alínea c, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemH, e 186, item lI, da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, conceder aposentadoriaa HAYRTON BARBOSA FERREIRA, nocargo de Técnico Legislativo, CD-AL-Oll,Classe Especial, Padrão IH, do Quadro Per­manente da Câmara dos Deputados, com asvantagens previstas no artigo I', § 2', da Re­solução n' 1, de 7 de março de 1980.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IH, alínea c, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com.os artigos 183, itemH, 186, item H, e 189, item I, da Resoluçãon' 67, de 9 de maio de 1962, conceder aposen­tadoria a LINDALVA PEREIRA ROCHALIMA, no cargo de Agente de Serviços Legis­lativos, CD-AL-017, Classe Especial, PadrãoHI, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com as vantagens da função deAuxiliar, CD-DAI-112.3-NS, do Gabinetedo Presidente.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990, - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IH, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de '} de maio de 1962, concederaposentadoria a LUCY STUMPF ALVESDE SOUZA, no cargo de Técnico Legisla­tivo, CD-Al-Oll, Classe Especial, Padrão lII,do Quadro Permanente da Câmara dos De­putados, com o provento aumentado de 20% ,na forma do artigo 193, item 11, da Resoluçãon' 67, citada, e do artigo I' da Resoluçãon' 45, de 30 de novembro de 1979.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício. .

O Presidente da Câmara dos Deputados.no uso das atribuições que lhe confere o arti­go I', item I, alínea b, do Ato da Mesa n"205, de 28 de junho de 1990, resolve. nostermos do artigo 40, inciso 111, alínea c, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, item11, e 186, item 11, da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, conceder aposentadoriaa MALACHIAS BISPO LEITE, no cargode Agente de Transporte Legislativo, CD·AL-018. Classe Especial, Padrão 111, do Qua­dro Permanente da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go I", item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso lII, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, item'11. alínea a, e 186. item I, alínea a. da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a MÁRCIA NOGUEIRA DESOUZA, no cargo de Taquígrafo Legislativo,CD-AL-012, Classe Especial, Padrão 111, doQuadro Permanente da Câmara dos Deputa­dos, com o provento aumentado de 20%, naforma do artigo 193. item 11, da Resoluçãon' 67, citada, e do artigo 10 da Resoluçãon° 45. de 30 de novembro de 1979.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go I' item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve. nostermos do artigo 40, inciso 111, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67. de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a MARIA APARECIDA DEFIGUEIREDO GAUDÊNCIO, no cargo deAssistente Técnico, CD-AL·019, Classe Es­pecial, Padrão 111, do Quadro Permanenteda Câmara dos Deputados. com o proventoaumentado de 20%. na forma do artigo 193,item 11, da Resolução n" 67, citada, e do artigo1" da Resolução n' 45, de 30 de novembrode 1979.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputa.do Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990. resolve, nostermos do artigo 40, inciso 111, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado 'com os artigos 183, itemlI, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a MARIA CAROLINA PE­REIRA FERREIRA, no cargo .de TécnicoLegislativo, CD-AL-Oll, Classe E,special,

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15292 Sexta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Fevereiro de 1991

Padrão IlI, do Quadro Permanente da Câma­ra dos Deputados, com o provento aumen­tado de 20%, na forma do artigo 193, itemlI, da Resolução n° 67, citada, e do artigol' da Resolu'ção n° 45, de 30 de novembrode 1979.' ,

Câmara dos Deputados, II de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercíci<),

O Presidente da Câmara dos Deputados,nçl uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso m, alínea a, daConstítuição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a MARIA JOSÉ VILHEGASDE CARVALHO MONTEIRO, no cargode Taquígrafo Legislativo, CD-AL-012, Clas­se Especial. Padrão m, do Quadro Perma­nente da Câmara dos Deputados, com o pro­vento aumentado de 20%, na forma do artigo193, item 11, da Resolução n"67, citada.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de· junho de 1990, resolve. nostermos do artigo 40, inciso m. alínea a. daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, alínea a, e 186, item l, alínea a, da Reso­lução n" 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a MARIA VALDIRA BE­ZERRA, no cargo de Técnico Legislativo,CD-AL-Oll, Classe Especial, Padrão m, doQuadro Permanente da Câmara dos Deputa­dos, com o provento aumentado de 20%, naforma do artigo 193, item lI, da Resoluçãon' 67, citada, e do artigo l' da Resoluçãon' 45, de 30 de novembro de 1979.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n"205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostemias do artigo 40, inciso IH, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemH, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a MAXIMILIANO FERREI­RA BORGES, no cargo de Técnico Legisla­tivo, CD-AL-Oll, Classe Especial, Padrão111, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com o provento aumentado de,20%, na forma do artigo 193, item 11, daResolução n" 67, citada.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes de Andrade; Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados.no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item l, alínea b, do Ato da Mesa n.0205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso 111, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemll, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n" 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria MILTON NOVATO DECARVALHO, no cargo de Inspetor de Segu­rança Legislativa, CD-AL-0l4, Classe 1', Pa­drão V, do Quadro Permanente da Câmarados Deputados, com as vantagens previstasno artigo 2", § 3', da Resolução n' 1, de 7de março de 1980.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n"205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, ínciso III, alínea c, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, e 186, item lI, da Resolução n" 67, de9 de maio de 1962, conceder aposentadoriaa OTAVIANO JOSÉ DE ARAÚJO, no car­go de Médico, CD-NS-901, Classe Especial,Padrão III, do Quadro Permanente da Câma­ra dos Deputados.

Câmara dos Deputados, II de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribu'ições que lhe confere o arti­go 1', item l, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso III, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n° 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a PEDRO DE CAMPOS LI­MA SOBRINHO, no cargo de Técnico Le­gislativo, CD-AL-Oll, Classe Especial, Pa­drão lII, do Quadro Permanente da Câmarados Deputados, com o provento aumentadode 20%, na forma do artigo 193, item lI,da Resolução n' 67, citada.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n"205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso lI1, alínea c, daConstiuição da República Federativa do Bra­sil, combinado com os artigos 183, item lI,e 186, item lI, da Resolução n' 67, de 9 demaio de 1962, conceder aposentadoria a PRI­MITIVO DE OLIVEIRA FILHO, no cargode Agente de Transporte Legislativo, CD­AL-018, Classe Especial, Padrão m, do Qua­dro Permanente da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercicío.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1", item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso lII, alínea c, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, e 186, item lI, da Resolução n" 67, de9 de maio de 1962, conceder aposentadoriaa RUTH DOS SANTOS RODRIGUES, nocargo de Agente de Serviço Legislativo, CD­AL-O17, Classe Especial, Padrão IH, do Qua­dro Permanente da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das Atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n°205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IlI, alínea c, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, 186, item lI, e loS9, item lI, da Resoluçãon' 67, de 9 de maio de 1962, conceder aposen­tadoria a SOLANGE CASTELO BRANCODOS SANTOS, no cargo de Técnico Legisla­tivo, CD-AL-Oll, Classe 2',.Padrão IV, doQuadro Permanente da Câmara dos Deputa­dos, com o vencimento do cargo em comissãode Assessor Técnico, CD-DAS-I02.3, acres­cido da vantagell1 prevista no artigo 6' daResolução n" 1, de 7 de março de 1980.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício. ,

O Presidente da Câmara. dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item 1, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso lII, alínea a, daConstituição da República Federativa doBrasil, combinado com os artigos 183, itemlI, alínea a, e 186, item I, alínea a, da resolu­ção n" 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a TERESINHA MARIA DACOSTA, no cargo de Agente de Serviço Le­gislativo, CD-AL-017, Classe Especial, Pa­drão III, do Quadro Permanente da Câmarados Deputados, com o provento aumentadode 20%, na forma do artigo 193, item 11,da Resolução n" 67, citada, e do artigo loda Resolução n° 45, de 30 de novembro de1979. i

Câmara dos Deputados, 11 de deiembrode 1990. - Deputado Inocêncio Olive'ra,.Presidente da Câmara dos Deputados,' emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea b, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve, nostermos do artigo 40, inciso IlI, alínea a, daConstituição da República Federativa do

Page 15: República Federativa do Brasil DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD01FEV1991.pdf · Fevereiro de 1991 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta.feira

Fevereiro de 1991 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAl. (Seção I) Sexta-feira 1° 15293

Brasil, combinado com os artigos 183, itemIH, alínea a, e 186, item I, alínea a, da Reso­lução n' 67, de 9 de maio de 1962, concederaposentadoria a WELLINGTON FRANCODE OLIVEIRA, no cargo de Técnico Legis­lativo, CD-AL-Oll, Classe Especial, PadrãoIH, do Quadro Permanente da Câmara dosDeputados, com o provento aumentado de20%, na forma do artigo 193, item H, daResolução n' 67, citada.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

b) EXONERAÇÕES:O Presidente da Câmara dos Deputados,

no uso das atribuições que lhe confere o arti­go I', item I, alínea a, do Ato da Mesa n"205, de 28 de junho de 1990, resolve exone­rar, de acordo com o artigo 137, item I, §I', item lI, letra a, da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, em virtude de aposenta­doria,DÉA LÚCIA DE SÁ GIOVANINI,Técnico Legislativo, Classe Especial, ponton9 1518, do cargo de Chefe de Secretária doGabinete do Diretor Legislativo, CD­DAS-101.2, do Quadro Permanente da Câ-

; mara dos Deputados.Câmara dos Deputados, 11 de dezembro

de 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1°, item 1, alínea a, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve exone­rar, de acordo com o artigo 137, item I, §1', item lI, letra a, da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, em virtude de aposenta­doria, DILSON SANTOS LIMA, TécnicoLegislativo, Classe Especial, ponto n" 1317,do cargo de Assessor de Orçamento e Fiscali­zação Financeira, CD-DAS-IOZ.3, do Qua­dro Permanente da Câmara dos Deputados,que exerce na Assessoria de Orçamento eFiscalização Financeira.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go I', item L alínea a , do Ato da Mesan9 205, de 28 de junho de 1990, Resolve exo­nerar, de acordo com o artigo 137, item I,§ I', item H, letra a , da Resolução n' 67,de 9 de maio de 1962, em virtude de aposenta­doria, LUCY STUMPF ALVES DE SOU­ZA, do cargo de Chefe do Serviço de Comis­sões Parlamentares de Inquérito, CD­DAS-101.2, do Quadro Permanente da Câ­mara dos Deputados, que exerce na Coorde­nação de Comissões Temporárias, do Depar­tamento de Comissões.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti-

go 1', item 1, alínea a, do Ato da Mesan' 205, de 28 de junho de 1990, resolve exone­rar, de acordo com o artigo 137, item I, §19 , item lI, letra a, da Resolução n' 67, de9 de maio de 1962, em virtude de aposenta­doria, MARCIA NOGUEIRA DE SOUZA,Taquígrafo Legislativo, Classe Especial, pon­to n" 1668, do cargo de Assistente de Setorde Redação Final de Debates, CD­DAS-IOZ.l, do Quadro Permanente da Câ­mara dos Deputados, que exerce na Coorde­nação de Revisão e Redação de Debates, doDepartamento de Taquigrafia, Revisão e Re­dação.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes Andrade, Presi­dente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go I', item I, alínea a, do Ato da Mesa n'205, de 28 de junho de 1990, resolve exone­rar, de acordo com o artigo 137, item I, §19 , item II, letra a, da Resolução n" 67, de9 de maio de 1962, MARIA APARECIDADE FIGUEIREDO GAUDÊNCIO, Assis·tente Técnico, Classe Especial, ponto n'3989, do cargo de Assessor Legislativo, CD­DAS-ID2.3, do Quadro Permanente da Câ­mara dos Deputados, que exerce na Asses­soria Legislativa.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o arti­go 1', item I, alínea a, do Ato da Mesan" 205, de 28 de junho de 1990, resolve exone­rar, de acordo com o artigo 137, item I, §I', item II, letra a, da Rc;solução n' 67, de9 de maio de 1962, MARIA CAROLINAPEREIRA FERREIRA, Técnico Legislati­vo, Classe Especial, ponto n' 1626, do cargode Assessor Administrativo, CD-DAS-I02.3,do Quadro Permanente da Câmara dos De­putados, que exerce na Diretoria Legislativa.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o art.I', item I, alínea a, do Ato da Mesa n' 205,de 28 de junho de 1990, resolve exonerar,de acordo com o art. 137, item I, § I", itemlI, letra a, da Resolução no 67, de 9 de maiode 1962, ep1 virtude de aposentadoria, MA­RIA JOSE VILHEGAS DE CARVALHOMONTEIRO, Taquígrafo Legislativo, Clas­se Especial, ponto no 452, do cargo de Assis­tente do Setor de Redação Final de Debates,

. CD-DAS-102.1, do Quadro Permanente daCâmara dos Deputados, que exerce na Coor­denação de Revisão e Redação de Debates,do Departamento de Taquigrafia, Revisão eRedação.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o art.I', item I, alínea a, do Ato da Mesa n' 205,de 28 de junho de 1990, resolve exonerar,de acordo com o art. 137, item I, § I', itemlI, letra a, da Resolução n' 67, de 9 de maiode 1962, em virtude de aposentadoria, MA­XIMILIANO FERREIRA BORGES, Téc­nico Legislativo, Classe Especial, ponto n'1758, do cargo de Diretor, CD-DAS-IOl.3,do Quadro Permanente da Câmara dos De­putados, que exerce na Coordenação de Co­municações, do Departamento de Adminis­tração.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Paes de Andrade, Pre­sidente da Câmara dos Deputados.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o art.I', item I, alínea a, do Ato da Mesa n' 205,de 28 de junho de 1990, resolve exonerar,de acordo com o art. 137, item I, § I', itemlI, letra a, da Resolução n, 67, de 9 de maiode 1962, em virtude de aposentadoria, MIL­TON NOVATO DE CARVALHO, Inspe­tor de Segurança Legislativa, Classe I', ponton' 1441, do cargo de Chefe da Seção de Servi­ços Especiais, CD-DAS-101.1, do QuadroPermanente da Câmara dos Deputados, queexerce na Coordenação de Segurança Legis­lativa, da Diretoria-Geral.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio Oliveira,Presidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

O Presidente da Câmara dos Deputados,no uso das atribuições que lhe confere o art.I', item I, alínea a, do Ato da Mesa n' 205,de 28 de junho de 1990, resolve exonerar,de acordo com o art. 137, item I, § I', item11, letra a, da Resolução n' 67, de 9 de maiode 1962, SOLANGE CASTELLO BRAN­CO DOS SANTOS, Técnico Legislativo,Classe 2', ponto no 4123, do cargo de AssessorTécnico, CD-DAS-102.3, do Quadro Perma­nente da Câmara dos Deputados, que exerceno Gabinete do Líder do Partido do Movi­mento Democrático Brasileiro.

Câmara dos Deputados, 11 de dezembrode 1990. - Deputado Inocêncio lIe Oliveira,Pd"esidente da Câmara dos Deputados, emexercício.

JNSTITUTO DE PREVIDÊNCIADOS CONGRESSISTAS

Ata da l' Reunião ExtraordináriaConjunta dos Conselhos Consultivo

e Deliberativo, realizadaem 4 de dezembro de 1990

Aos quatro dias do mês de dezembro doano de um mil novecentos e noventa, às de­zesseis horas, reuniram-se ordinariamente econjuntamente os Conselhos Consultivo eDeliberativo do Instituto de Previdência dosCongressistas-IPC, em sua sede, situada no·anexo I da Câmara dos Deputados, 25' andar;­sob a presidência do Senador Chagas Rodri­gues, com a presença dos Senhores Conse-

Page 16: República Federativa do Brasil DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONALimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD01FEV1991.pdf · Fevereiro de 1991 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Sexta.feira

1~294 Sexta·feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAl, (Seção l) Fevereiro de 1991

lheiros Consultivos Senador Ruy Bacelar,Deputado Furtado Leite e do ex-SenadorPassos Pqrto, todos ex-presidentes deste Ins­tituto, e dos membros do Conselho Delibe­rativo, n:;iS pessoas dos Senadores AfonsoSancho, Affonso Camargo, Deputados Álva­ro Valle, Abigqil Feitosa e do Doutor Hen­rique Lima Santos. Havendo número legalo Presidente iniciou os trabalhos, declarandoaos presentes que a convocação desta reuniãoconjunta era em obediência ao disposto noart. 13 da Lei 7.087/82, que diz: "O ConselhoConsultivo reunir-se-á, ordinariamente, emconjunto com o Conselho Deliberativo, naúltima quinzena de cada sessão legislativa,para traçar a programação administrativo-fi­nanceira do IPC para o ano subseqüente".Em seguida o Presidente distribuiu com osmembros do Conselho um demonstrativocom a proposta do plano administrativo-fi­nanceiro do IPC para o exercício do ano de1991. Continuando, o Presidente colocou emdiscussão 'a matéria e nesta fase da reuniãoprestou várias explicações a tudo o quantolhe foi perguntado. Terminada a discussão,foi iniciada a votação. Colhidos os votos, oplano administnltivo para o exercício de 1991foi aprovado por unanimidade, o qual serápublicado à parte. Nada mais havendo a tra­tar, foi encerrada a reunião às dezessete ho­ras. E, para constar, eu Raymundo Urbano,Secretário, lavrei a presente Ata que, depoisde lida e aprovada, será assinada pelo SenhorPresidente. -Senador Chagas Rodrigues­Senador Jamil Haddad - Senador AffonsoCamargo - Dep4tado Simão Sessim.

COMISSÃO DE SEGURIDADESOCIAL E FAMÍLIA

ERRATA

Na Ata da 13' Reunião Ordinária, reali­zada no dia 6- :d~ junho de 1990, publicadado DCN-I n' 79, de 30-6-90, p. 8365,

Onde se lê', referente ao PL 1.443/88"parecer: FAVORÁVEL, com emendas"Leia-se: ."parecer: FAVORÁVEL, com emenda"Maria Inês de Bessa Lins, Secretária.

Ata da 20- Reunião Ordinária, realizadaem 4 de dezembro de 1990

Aos quatro dias do mês de dezembro doano de hum mil novecentos e novénta, àsdezessete horas e dez minutos, reuniu-se or­dinariamente o Conselho Deliberativo doInstituto de Previdência dos Congressistas­IPC, em sua sede, situada nó anexo I da Câ­mara dos Deputados, 25' andar, sob a presi-

dência do Senador Chagas Rodrigues, coma presença dos Conselheiros Senador JamilHaddad, Afonso Sancho, Affonso Camargo"dos :peputados Simão Sessim, Abigail Feito­sa, Alvaro Valle e do Doutor Henrique LimaSantos. Havendo quorum regimental, o Pre­sidente iniciou os trabalhos determinando aoSecretário a leitura da Ata da reunião ante­rior, o que foi feito. Após a leitura, a Atafoi discutida e votada, tendo sido aprovadasem restrições. Em seguida, o Presidenteapresentou ao conselho projeto de resolução,conferindo poderes excepcionais ao Presi­dente, ad-referendum do Conselho Delibe­rativo, para defeJ:Ír requerimentos de integra­lização de carência e de averbação de man­dato. Este projeto de resoh,lção foi submetidoà discussão e votação, tendo sido aprovadopor unanimidade, tomando esta Resoluçãoo número 29/90, que será publicada à parte.Em seguida foram apreciados e aprovadosos seguintes processos: 1 - de concessão depensão - relatados pelo Conselheiro Dr.Henrique Limas Santos, pelo deferimento,os processos de David Pereira Pires'(1996/90), Leony Doris MueIler da Costa(1975/90) e Maria Magdalena Pereira Vianna(1808/90); relatados pelo Conselheiro Sena­dor Jamil Haddad, pelo indeferimento, osprocessos de Flávio da Costa Britto (1531/90)e Eliberto Augusto dos Santos (1633/90); 2-de averbação de mandato - relatados peloConselheiro Senador Jamil Haddad, pelo de­ferimento, os processosdos Deputados F1ori­ceno Paixão (1727/90 - mandato cassado),José Bernardo 'Cabral (1732/90 - mandatocassado), José Bernardo Cabral (1740/90) eMilton Reis (1770/90) e pelo indeferimento,o processo do Deputado Wolney Vagner deSiqueira (1728/90); 3 - de integralização decarência - relatados pelo Conselheiro Sena­dor Jamil Haddad, pelo deferimento, os pro­cessos de Roberto das Neves (1715/90), An­tonio Cavalcante Sobrinho (1793/90) e BrazQueiroz (1806/90) e pelo indeferimento oprocesso de Marisa Lobo Campos (1743/90);4 - de auxílio-funeral - relatado pelo Con­selheiro Senador Jamil Haddad, pelo deferi­mento, o processo de Carmem Sylvia ViannaGuimarães (1807/90); 5 - de concessão deauxílio-doença - relatados pelo ConselheiroSenador Jamil Haddad, pelo deferimento, ose Afrísio de Souza Vieira Lima (1822/90);

relatados pelo Conselheiro Deputado ÁlvaroValle, pelo deferimento, os processos de JoséLopes Cardoso (1584/90), Jorge Furtado Lei­te (1665/90), Fábio Rezende Scarton Couti­nho (168:U90), Zacharias Emiliano Seleme(1691190), Reginaldo Santos Ribeiro(J 692/90), Vaidivino Ilário da Cruz (1702/90),

Benedicto Wilfredo Monteiro (1711/90),João Neirelli Filho (1722/90), Benedito Vak­son Ribeiro (1730/90), Romualdo FernandesAmoldo (1734/90), Dalci Emília de Faria(1769/90), Maria de Lourdes Oliveira Rodri­gues (1772/90), Sônia de Lima Belchior Rêgo(1780/90), Oséas Cardoso Paes (1781190),Dalci Emília de Faria (1783/90) e Jorge PintoCastello ~ranco de Carvalho (1787/90); 6 ­de contribuição por afastamento temporário- relatado pelo Conselheiro Senador JamilHaddad, pelo deferimento, o processo deMauro Cunha Batista de Deus (1758/90); 7-"- de inscrição de segurado facultativo ­os processos de João Francisco Neves'(1382/90), Genoveva Maria Almeida de Oli­veira (1482/90), Zilá Neves (1532/90), JoãoCarreira de Freitas (1546/90), Maria Apare­cida de Oliveira (1533/90), Valdir Pereira.deVasconcelos (1512/90), José Paulino Magno(1508/90), Marly de Barros Coutinho(1561190), Ana Maria de Sousa Braga(1567/90), Pedro José Meneses (1579/90), Jo­sé·Carlos Salvino Farias (1578/90), Maria daSalete Teixeira (1564/90), Paulo Costa e Silva(1545/90) e Marcus Augustus Bastos Lopes(1125/90); 8 - de cancelamento de inscrição- os processos de Alexandre Soares de Car­valho (1789/90), Cleber Fernando Cordeiro(1776/90), Diomedes Ferreira Gomes(1778/90), Francisca Cardoso da Silva(1779/90), Fátima Pinto Gomes Magalhães(1777/90), Gylson Guilhon Loures (1792/90),Luiz Alberto Scofield Berbert (1768/90), Lu­ciene Campos da Silva (1785/90), Maria do.carmo Ferreira (1791190), Onofre Benedito.Gomes (1790/90), Paulo Roberto RodriguesRamalho (1774/90), Valdemar Marques deSouza (1788/90), Antonio Muniz de Albu­querque ( 1805/90), Ediana Moreira Gosendo(1802/90), Euripedes Alves Ribeiro(1801/90), Francisco dos Santos (1797/90),João Alberto Magalhães (1798/90), MariaAntonieta de M.M. Silva (1804/90), Mariadas Graças Aureliano (1799/90), Maria dasGraças da Silva (1813/90), Maristela de Fáti­ma G.M. de Figueiredo (1803/90), Paulo An­tonio Figueiredo Azevedo (1800/90), Edmil­son Oliveira dos Santos (1819/90), lolandade Souza Moura (1815/90), Jarbas Rocha Go­mes (1821/90), Janete Messina Morale(1824/90), Luiz Gomes de Sousa (1823/90),Olga Abbadia Gennari (1820/90), Sueli Apa­recida Navarro Garcia (1814/90) e Edna Fer­reira da Silva (1829/90). Nada mais havendoa tratar, foi encerrada a Reunião às dezoitohoras e trinta minutos. E, para constar, eu,Raymundo Urbano, Secretário, lavrei a pre­sente Ata que, depois de lida e aprovada,será assinada pelo Senhor Presidente. - Se­nador Chagas Rodrigues.

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INSTITUTO DE PREVlD~HCIA DOS CONGRESSISTAS

BAlANCETE PATRIMONIAL ENCERRADO EH NOVEI1BRO/90 I I PC)

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730100 VALORES A RECEBER DA CÃJWlA DOS DEPUTADOS730101 CO::ST. DE RESERVA DA PIlEVIOÊt«:IA CDN<lllESSUAL7:!OlOZ EOilJIPARAÇ,iO DE PENSÕES730~00 VALORES A RtCEeER DO SENADO FEDERAL7:5:1;::01 CQNST. DE RESERVA OA PREVI0ÊNCIA CONGRESSUAL730~02 EOUIPARAçIo DE PENSÕES730600 ADUNT"'MENTOS FeR DESPESAS DO ~omo PAGIJ1ENTQ731000 ~RS. E COR. MOlIETÁllIA DA CONTA _O

740000 REALIZÁVEL A LONGO PIlAZO

740100 INVESTIHENTOS A RECEBER740101 TÍTULOS DA DíVIDA AGRÁRIA740102 OSRIG.çCES DA ELEõllOERÁS740103 COB/Roa .. PRooU'Bm740104 DEGÊN1UlES mo CONVERSÍVEIS740200 CRUZADOS HOVOS À ORDEI! 00 1\4Ç(H - LEI 102""90

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Notas.. ~jPlicat:ivas anexas.

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INSTITUTO DE PREVIOfNCIA DOS CO~'l;RESSISTAS

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INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS CONGRESSISTAS

6ALANCETE PATRIMONIAL ANALÍTICO EtlCERRADO EM NOVEHaRO/90 (I P CI

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1110100 RETENÇÕES A RECOLHER. 810101 IRP.F SO:lRE PENSÕES

1110102 IRRF soarE GRATIFICAÇÕES810':;:00 CREDD~ES DIVE~SOS

1I10~03 PECÚLIO PARLAMENTAR1110204 OIVERSOS810tos CAIXA OE PECÚLIO810300 SEGUROS810301 CIA. VER A CRUZ SIA - V. E APC8103nz. elA.. VERA CRU: S/A - PRESTAMISTA.

820000 EXIGÍVEL ATUARIAL

1120100 RESERVAS MATEt1ÁTIC"SIRISCOS EXPIRADOS&':;:010Z BENEFÍCIOS A CON;;EOER

1130000 NÃO EXIGÍVEL

830100 RESERVASe!.olol RESERVA DE CONTINGÊN~I'" ..8301G3 RESERVÁ. DE REAVAlIAÇAO DE INOVEIS830104 RESERVA DA PREVIOÊNCIA CON6RESSUA.L830300 PROVISÕES830301 PilOVISÃO PARA C03ERTURA DE APLICAÇÕES OWIOCSAS

840000 RESULTADO F\ffi1RC

040100 VARIAçÃO CA CARTEIRA DE AÇÕESa40Z00 PENDENTE

8S0000 COMPENSADO

IIS010Q VALORES C.USTOllIADOS

23.639.667,3710.708.00

17.93Z.48~.80

131.059.a32.035.93

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310.632.766.25

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CONGRESSO NACIONA~

I»STITUTO DE PREVIDÊI,'CIA aos CONGRESSISTAS

oEMONSTRATIVO ANALÍTICO DA CONTA RECEITA E DESPESA ACUlIULADA ATE NOVENIlR0/90 (I P Cl

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lll:~:: co SEIU,OO111ê::03 00 Ç;CJASEH111:0... CLT DA. CÂMlRAlUteS CLT 00 SEHAOO111;:06 CLT CEGRAF111300 CONTRIBUIÇCES DE PENS!ONISTAS

i~i:~~ ~g~~~~~~~~~~~g g~ g::~;~~~S;GUlADOS CBRIGATOOIOS

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1:00::10 RECEITA PATRIMCUIAL

12Z700 JUROS E CORREÇÃO HOtlETÁRU oE oVER NIGIlT/OPEN1:;::'100 JUROS DE CEP.IG,\ÇÕES DA ElET"oe~ÁS1:3000 JR:;. E CCRnEÇÃO 110NETÁRU. DA CÓNTA OU?O123100 CDS.."RuBU310: JUROS E CCRRECi;o ~ONETÁRIA oE COBIRoli

i~;~;; :;~~: ~C~~~~~~~O~C~~~~~~~SD~:tf'~DEtI CO BACEN:'Z,*1:0 JUROS DE EMFRÉSTIMOS'1:'4~CO ALuo;:,uÉrs1:::43:10 DIVIOEtmOS E PA.RTICIPAÇÕES1243n BANCO ao BRASIL S/A

140000 R:;CEITAS DE lRANSfERÊtlCIAS CORRENTES

141100 CClITRISUIÇÃo PATRO',AL oA CkJJlA Das DEPUTADOS141;:00 CCHTRIEUICÃO P"'TP.C~AL. DO SEN.AOO FEDERAL

~:i~~~ ~~;:~:i~~i~f~ =:~:g~~~ ~g ~~~~~EN142100 REC. OA CÁMA?A aos DEo'UTAIlOS14~1~1 CCtIST. DE P.ESEr:VA DA ?í1EVIOÊtl:IA CONGRESSUAL14Z10~ EQUIPARAÇÃO DE PEflSÕES1'tZ~OQ REC. 00 SEUADO F~OERAL

14~"Ol CotIST. DE RESERVA. DA ~EVIDÊNCIÂ COt~RESSUAL.14Z:02 EQUIPAUÇÃO oE PEh'SÕES

150000 RECEITAS oIVERSAS

151000 t'-JLTAS E JUROS OE ilOllA151002 SODRE EMPRESTIMOS151004 SC3tlE ALUGUÉISl!ijSOO TAXA OE ANTECIPAÇÃO CE JRs. SI EI1PRÉSTIIIOS159000 OUTRAS RECEITAS DIVERSAS

TOTAL .

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312.510.765,14211.623.g41,08

280.646.574,84~74.635.8S4.C;6

90.855.938.014.645.613.55

212.::54.57

2.425.378.034.56

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1.093.:14.700,82:

U7.SZ7.402.58

7Z.31S.34

11.7Z1.36

25.971.5B34:622,40

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31(,COO COflSERVACÃO DE MÁQUINAS. MOTORES I! APAREUiOS~17000 HOHOPÂRIOS ADVOCATíCIOS'3130CO INFOSTas E TAXAS319000 oESPESAS oIVERSAS

3~OOOO DESPESAS DE TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

3~3000 PENSÕES A EX-CONTRIBUINTES CSRIGATÓRIOS328001 EX-SENADORES3:êcn EX-DEPUTADOS3:8100 ?EN:1ÕES A EX-CONTRIEUnITES F.&.CULTATIVOS3231C1 EX-FLl~;CICHÁl;'IC3 00 ~EtIADO3::810~ EX-FUNCICU,i~IOS DA CÁHARA3:e:oo PEt'SÕES A BWEFICIÁRIOS32:8:01 DE EX-SENADORES3:8:02 oE EX-DEPUTAOOS3~8;:03 CE EX-FutICIONÁRIOS 00 SENADO3::'8~C'~ oe EX-FUfICICUÁRlOS OA. CÂMARA329000 VR.TRA.NSF.Oe % S/JRS.COR.I1ONET.EMPR/CAP.EHPRESTAO?

330000 OESPESAS oE I;lVES'l<I:MENloS

331000 IMPOSTO SOBRE oPER~çÕES FINAllCEIRAS - IOF331100 PERDAS COM EHPRÊSTItlOS e FIN.\NCIAHENTOS331101 FOR MORTE '

340000 CONSTITUIÇÃO oE RESERVAS E P:>OVISÕES

341100 RESERVA MATEMÁTICA - RISCOS EXPIRA0as341101 BENEFiCIOS CONCEo!OOS34110% BENEfíCIOS A. CONCEDER34Zl00 RESERVA CA PREVIoENCIA,CONGRESSUA~

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150000 RECEITAS DIVERSAS

159000 DIIlIlAS IECEITAS DIVERSJ.S

TO T A L ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.••

1:0COO RECEITA PATiHMONIAL

lZ"3000 JRS. I;; C~~EÇ:io troNEl'.i.RIA DA COttTA ~o

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140000 RECEIT4S DE TRAlISFERÊNCI.lS CORREnTES

141100 COUTRlBUICio P1TROH.4.L DA Ci,HAR"A DOS DEPUTI.DOS141:!OO CONTRleuxçAO Pl~C~J.L 00 SENADO FEDERAL1413'0 CO'lT~le:JIçÃD PATRO"AL 00 PRODASEN141400 COtITRléUIÇIo P.t.TiiO"U.l. Da CEGRAF

f 1,"~100 JtE:C. tu, C4.~.\R.4. DOS DEPUTAOO$14~lO::: E~U''''P.L:ÃO DE PEHSÕESl,":~OO P:EC. DO SWAOO fEDEPlLl'tZZOZ EQUI?ARAÇÃO DE PEHSÕfS

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230.873.896.83

629.136.509,02

629.136.S09,OZ

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629.136.509.02=:1;=================

_____~~~::E:::::~:394.117.141.62

9.964.383.8814.30e.347,73

14.SSS.2Z9.3938.8Z9.b55,60

5:!.3.soa,5976"3.304,00

ZO.798.2:34,12130.513.423.69

394.117.741.62

ASpS

SOIIA DA DESPESA •••••••••••••••••••••••••••••• J•••EMPATE VERIFICADD NO MÊS DE NOVEMilRO/90 ••••• ,TOTAL ~ •••••••••••••••••••••

3Il300 GRATIFICAçÕES A SERVIDORES311500 AUXÍLIO'Don'~A312000 AUXILID-FUNERAL

~i~~~~ 2~~~~~~ç~~ 6~R~i~~~~.s. MDTORES E APARELHDS317000 HONOilÁRIOS AOVOC.lTÍCIOS319000 DESFESAS DIVERSAS

320000 DESPES.lS DE TR.lNSFERÊNeUS CORREnTES

328000 PENSÕES A EX-CONTRIBUINTES DBRIGATÓRIOS320001 EX-SENADORES326002. EX-DEPUTADOS328100 PE"SÕES A EX-CONTRIBUINTES FACULTATIVOS320101 EX-FlJllCIOlIÁRIOS DO SENAOO3::8102. EX-FUNCIDUÁRIOS DA CÂMARA:3Z8~OO PENSÕES Â 8WEFICIÁRIOS3~8~Ol DE EX-SENADORES3Z-8202 DE EX-DEPU'TAOOS328:::03 DE EX-FUNCIONÁRIOS DO SEHADO3Z8:04 DE EX-FUHCIONÁRIOS DA CÃtiARA3.9000 VR.TRANSF.DE ;( SlJRS.COR.MONET.EMPR/CAP.EtlPRESTAOO

340000 CONSTITUIçÃO DE RESERVAS E PRDVISÕES

341100 RESERVA MATEMÁTICA - RISCOS EXPIRADOS341101 BENEFÍCIOS COtltEDIDOS

3.997.0S4,01603.509,83

2..91S,44

26.950.246.52

3&.572.401.07

81.50:!.t4S.6999.:317.466,8757.541.10Z,2.115.0S7.745,77

816.90Z,86

12.290.480.53537.041 1 78

D

254. l!65.463,40

629.136.509,02 300000 DESPESAS COR~ENTES

83.253.679.18 310000 DESPE5AS DE CUSTEIO

629.136.509.02z:zz================

21.894.30

291.595.472,14..-~--_ ....-----_.._----

80. 8bQ .ln, 2340.461.3:58,531.778.994,967.944.789,46

132.060.429,49

CONGRESSO NACIONAL

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DDS CDNGRESSISTAS

DEHONSTRATIVO ANALÍTICO DA CONTA RECEITA E DESPESA EtI HOVENllRO/90 II P Cl

21.894,30

28.439.147.47

837.041.78

28.489.747.47

23.349.620,003.600.626.52

15.731.774.8112.457.101.58

889.497,4&1.348.691,314.17t.941,lã3.972.394.73

13Z.060.4Z9,~9

ATE

leCOOO'RECEITAS CORRENTES

110000 RECEITA TRIBUTARIA

111100 COtH~Iw!ÇÕES DE SEGlJilAOOS OBRIGATÓRIOS111101 DA CÀMIJlA11110. DO SElaDO

i~i~~~ ~~U~~;i~~ÇÕES'~tff>S~ADOS FACULTATIVOS

llUD2 DO SEt~l:IO

111:::03 DO PROuASENl:'l~O·.. ctT DA. C·~g4:.lU~5 CLT tO S~NAOO

111<:O~ CLT CE(;:;"'~

111300 COttiRIBWIÇÕES DE PE~ICNISTÂS1:.1400 CON?Ler.tNiAçJ.O DE C,GÜ':IA111401 CO~PLeHEN1AçAO DE C4RhCIAlSEGURADOS OBR'IGÀTéRIOS111500 CCNTiUBUIÇÃO DE MA."D.lTO .11160Ó ASSIST.• SCCI~L - ;( SlJllS.E COR.IlONET. EtlPRÉSTIIlOS111800 CAIXA DE FECULIO

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CHEFE DA SEçÃD OE ESC~IMAçÃO <iRE~DO OEPTO. DE COllTABILIDA vi DIRETORA' EXéclJTIVACCNTADD:lA CRC-DF 8127 /' CDtiTADOR ORC-OF 4966 U

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PRESIDEnTE /' TES~IRO

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15300 sexta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçao I) Fevereiro de 199:

SEÇÃO DE CONTABILIDADE - IPC

Notas Explicativas Anexas ao BalancetePatrimonial de Novembro/90

1. .A aplicação. em "RDB" do Produbanno valor de NCz$ 200.000,00, vencida em16-11-88, foi liquidada mediante emissão de"CDB" em 5-9-89 no valor de Ncz1.785.133,03, com vencimentos em parcelassucessivas nos seguintes valores: em 19-2-91NCz$ 238.017,00; em 19-3-91 NCz$238.017,00; em 18-4-91 NCz$ 238.019.21 em14-2-92 NCz$ 357.026,00; em 17-3-92 NCz$357.026,00; em 15-4-92 NCz$ 357.027,82.

2.. A aplicação em "Debêntures", equi­valentes a títulos não coversíveis da "A RuralColonização SIA" , realizada em 29-12-88, no

valor de NCz$ 4.438.889,50, pertencentes aogrupo realizável a longo prazo, representan­do à época 45% do Ativo Contábil, acha-sesub judice, em virtude de irregularidadesconstatadas na emissão dos títulos e falta dedocumentação hábil, conforme Processo n9

14.332/89 da Câmara dos Deputados.

3. A rubrica "Reserva Matemática deBenefícios a Conceder", do grupo ExigívelAtuarial, que tem como finalidade atendera cobertura de benefícios a conceder de acor­do com orientação da STEA - Empresa deAtuária, sendo que este valor será ratificadonos lançamentos futuros baseados em cálcu­los atuariais a serem apresentados oportu­namente.

4. Valores bloqueados em cruzados novos à Ordem do Banco Central, de acordecom a Medida Provisória n9 168, de 15-3-90tranformada em Lei n" 8.024, de 12-4-90.

5. Com o encerramento do Fundo Assistencial, em setembrol90, os valores das contas do Ativo e do Passivo foram incorporada!às contas do IPC, representando um acréscimo de 1,3% do Ativo Contábil. '.

Brasília, 30 de novembro de 1990. - Francisco dos Santos Passos, Diretor do Departamenta de Contabilidade Contador CRC-DI4966 - Maria Felizarda S. Coelho, Chef(da Seção de Escrituração Contadora CRCDF 8727.

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DIÁ'RIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

(Inclusas as d~spesas de correio via terrestre)

SEÇÃO I (amua cios DeputllclM)

~1Il~!ltJ411 ••••••••••••••••••••••••••••••••••

SEçAo 11 (S.n_o F.eral)

~1Ilt!!5tJ411••••••••••••••••••••••••••••••••••

Jr. 1l"..1~ ••••••••••••••••••••••••••••••••••

Cr$ 3.519,65

Cr$ 3.519,65

Cr$ 71,93

Os pedidos develll ser acolllpanhados de cheque pagável

elll Brasília. Nota de ElIlpenho ou Ordelll de Pagalllento pela

Caixa EconôlIllca Federal - Agência - PS-CEGRAf. conta cor­

rente n9 920001-2. a favor do

CENlRO aRÁFIco DO SENADO FEDERALPraça dos. r....Poderes - Brasília - DF

CEP: 70160.

MaIores lnfonnaçõe5 pelos telefones (061) 311-3738 e 311·3728na Supervisão de Assinaturas e DIstribuição de PubDcações - Coordenaçãode Atendimento ao Usuário. .

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