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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 29, 30 E 31 DE AGOSTO DE 2015 27 continua … BANCO VR S.A. CNPJ/MF nº 78.626.983/0001-63 – Alameda Rio Negro, 585 – 6º andar – CEP 06454-000 – Barueri-SP Relatório de Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações contábeis relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014. Gerenciamento de riscos Risco Operacional: O Banco VR tem uma política de risco operacional e uma estrutura que permite mapear os riscos e registrar incidentes, está criando uma base de dados e todos os riscos são gerenciados de maneira organizada e cobrem o disposto na Resolução 3.380 do Banco Central. Risco de Mercado e Liquidez: O Banco VR tem uma política de gerenciamento do risco de mercado e um comitê, vinculado a sua presidência, que acompanha e define as ações a serem adotadas; na sua composição há um elemento externo à organização. Há limites de exposição máxima de VaR, estresse, descasamento e liquidez mínimos. Há uma gerência de riscos, que se reporta a esse comitê, que monitora diariamente os níveis de exposição, atendendo as recomendações da Resolução 3.464 do Banco Central. Risco de Crédito: O Banco VR tem um comitê que analisa todas as operações, fixa limites e acompanha a evolução das exposições. Ouvidoria: Foi instituído o componente organizacional de Ouvidoria atendendo o disposto na Resolução 3.477 do Banco Central, cuja finalidade é de assegurar a estrita observância das normas legais e regu- lamentares relativas ao direito do consumidor e bem como atuar como canal de comunicação entre a instituição e seus clientes, inclusive na mediação de conflitos. A Administração Balanços Patrimoniais levantados em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais) Ativo 2015 2014 Circulante 150.060 119.857 Disponibilidades 353 164 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 5) 146.313 81.545 Aplicações no mercado aberto 106.682 47.899 Aplicações em depósitos interfinanceiros 39.631 33.646 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 6) 34.916 Carteira própria 34.916 Relações Interfinanceiras 50 24 Créditos vinculados 14 14 Correspondentes 36 10 Outros Créditos 469 293 Diversos (nota 7) 469 293 Outros Valores e Bens (Nota 10) 2.875 2.915 Bens não de uso próprio 2.866 2.866 Despesas antecipadas 9 49 Realizável a Longo Prazo 38.246 43.856 Outros Créditos 38.246 43.856 Diversos (nota 7) 38.246 43.856 Permanente 10.826 10.233 Investimentos (Nota 8) 10.801 10.193 Participação em controlada no país 10.796 10.188 Outros investimentos 5 5 Imobilizado (Nota 9) 4 8 Outras imobilizações de uso 182 180 (Depreciação acumulada) (178) (172) Intangível (Nota 11) 21 32 Gastos de organização e expansão 227 227 (Amortização acumulada) (206) (195) Total do Ativo 199.132 173.946 Passivo 2015 2014 Circulante 2.485 14.875 Depósitos 1.274 12.413 Depósitos à vista 709 597 Depósitos interfinanceiros 10.638 Depósitos à prazo 565 1.178 Relações Interfinanceiras 97 315 Recebimentos e pagamentos a liquidar 97 315 Relações Interdependências 3 5 Recursos em trânsito de terceiros 3 5 Outras Obrigações (Nota 12) 1.111 2.142 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 3 1 Sociais e estatutárias 89 98 Fiscais e previdenciárias 297 1.404 Diversas 722 639 Exigível a Longo Prazo 90.012 50.715 Depósitos 63.589 21.290 Depósitos interfinanceiros 11.259 45 Depósitos à prazo 52.330 21.245 Outras Obrigações (Nota 12) 26.423 29.425 Fiscais e previdenciárias 21.270 24.027 Diversas 5.153 5.398 Patrimônio Líquido (Nota 17) 106.635 108.356 Capital de domiciliados no país 146.248 146.248 Reservas de capital 543 543 Reserva de lucros 6.999 6.986 Ajuste ao valor de mercado de TVM e derivativos (52) Prejuízos acumulados (47.155) (45.369) Total do Passivo 199.132 173.946 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações do Resultado para os semestres findos em 30 de junho 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto lucro por ação) 2015 2014 Receitas da Intermediação Financeira 8.846 7.844 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.846 7.844 Despesas da Intermediação Financeira (3.844) (2.820) Operações de captação no mercado (3.844) (2.820) Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.002 5.024 Outras Receitas (Despesas) Operacionais (4.330) (3.590) Receitas de prestação de serviços 5 6 Despesas de pessoal (1.795) (1.447) Outras despesas administrativas (nota 18) (2.095) (2.378) Despesas tributárias (252) (302) Resultado de participação em controlada (nota 8) 316 247 Outras receitas operacionais (nota 19) 492 874 Outras despesas operacionais (nota 20) (1.001) (590) Resultado Operacional 672 1.434 Resultado não Operacional (Nota 21) (260) (533) Resultado antes da Tributação sobre o Resultado 412 901 Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 13) (146) (682) Provisão de IRPJ e CSLL (186) Ativo fiscal diferido 40 (682) Lucro Líquido do Semestre 266 219 Lucro Líquido por Ação em Reais 0,04 0,04 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais) Reservas de lucros Capital Reservas Reserva Outras Ajuste valor de mercado Prejuízos realizado de capital legal Reservas lucros de TVM e derivativos acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2014 146.248 543 6.975 588 (45.577) 108.777 Ajuste ao valor de mercado – TVM (640) (640) Lucro líquido do semestre 219 219 Destinação proposta: Reservas 11 (11) Saldos em 30 de junho de 2014 146.248 543 6.986 (52 ) (45.369 ) 108.356 Saldos em 1º de janeiro de 2015 146.248 543 6.986 (47.408) 106.369 Lucro líquido do semestre 266 266 Destinação proposta: Reservas 13 (13) Saldos em 30 de junho de 2015 146.248 543 6.999 (47.155 ) 106.635 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais) 1. Contexto Operacional – O Banco VR S.A. opera como banco múltiplo, na forma da Resolução nº 1.524/88 do Banco Central do Brasil – BACEN, autorizado a desenvolver suas operações através das carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento. Atualmente as operações de captações do Banco são realizadas substancialmente com partes relacionadas, vide nota 22. 2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras – As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976 (Lei das SA) e respectivas alterações trazidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, associadas aos normativos expedidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), incluindo dos critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). As demons- trações contábeis estão apresentadas em Reais (R$), moeda funcional do Banco. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria e autorizadas a serem divulgadas em 28 de agosto de 2015. 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis – As principais práticas contábeis adotadas pelo Banco na elaboração das demonstrações financeiras são: a) Caixa e equivalentes de caixa: Para fins de elaboração das demonstrações dos fluxos de caixa, o caixa e equivalentes de caixa, de acordo com a Resolução CMN nº 3.604/08, são representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de disponibilidades e aplicações interfinanceiras de liquidez com prazo de aplicação inferior a 90 dias quando da sua aplicação, que possuem conversibilidade imediata em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor justo. Entre os recursos disponíveis com essas características, são classificados como equivalentes de caixa somente aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. b) Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes a períodos futuros são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas e taxas flutuantes são atualizadas até a data do balanço. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez: São avaliadas pelo montante aplicado acrescido dos rendimentos incorridos até a data dos balanços. É constituída provisão para ajuste a valor de mercado, quando aplicável. d) Títulos e valores mobiliários: Os títulos e valores mobiliários, conforme determi- nado pela Circular BACEN nº 3.068/2001, foram classificados na categoria de títulos disponíveis para venda, os quais estão avaliados pelos seus valores de mercado, em contrapartida à destacada conta do patrimônio líquido denominada “Ajustes de avaliação patrimonial”. Em 30 de junho de 2015 o Banco não possui títulos e valores mobiliários. e) Operações de crédito e provisão para créditos de liqui- dação duvidosa: As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível H, sendo que eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. f) Outros Créditos diversos: São representados substancialmente por depósitos judiciais e créditos tributários, registrados por seus valores históricos. g) Outros valores e bens: Outros valores e bens referem-se, principalmente, a bens não de uso próprio, composto por helicóptero BELL, modelo 430, fabricado em 2001, retirado da operação e objeto de transferência da rubrica de imobilizado de uso, este helicóptero está mensurado ao menor entre o valor de mercado e o valor contábil. h) Inves- timentos: Os investimentos em controlada são registrados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são registrados pelo valor de custo, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. i) Imobilizado de uso: É registrado pelo valor de custo, deduzido de depreciação acumulada e da provisão para perda no valor recuperável dos bens, quando aplicável, e inclui direitos que tem por objeto bens corpóreos destinados à manutenção da atividade da entidade, decorrentes de operações que transferem à entidade os benefícios, riscos e controle desses bens. A depreciação é calculada pelo método linear e as principais taxas anuais são: 20% para equipamentos de processamento de dados e 10% para outros bens. j) Intangível: Demonstrado pelo custo de aquisição, menos amortização acu- mulada, e provisão para perda no valor recuperável dos bens quando aplicável. A amortização dos Gastos com Implantação de Sistemas é calculada pelo método linear, a taxa anual de 10%. k) Valor recuperável de ativos: A Resolução CMN nº 3.566/2008, dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento,mensuração e divulgação de perdas no valor recuperável de ativos, e determina o atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC nº 01, de 14.09.2007, do Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment) – É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do exercício. A partir de 2008, os valores dos ativos não financeiros, exceto os créditos tributários, são revistos, no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por “impairment.” Em 30 de junho de 2015 e 2014 a Administração não tem conhecimento de quaisquer ajustes relevantes que possam afetar a capacidade de recuperação dos valores registrados em investimentos. l) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo: Demons- trados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos “pro-rata-temporis”. m) Ativos e passivos contingentes, provisão e obrigações legais: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obriga- ções legais são efetuadas de acordo com as determinações estabelecidas no Pronunciamento Técnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovado pela resolução nº 3.823 do BACEN de 16 de dezembro de 2009. Ativos contingentes – não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. Passivos contingentes – são incertos e dependem de eventos futuros para determinar se existe probabilidade de saída de recursos; não são, portanto, provisionados, mas divul- gados se classificados como perda possível, e não provisionados nem divulgados se classificados como perda remota. Provisões – são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseadas na opinião de assessores jurídicos e da Administração, levando em conta a probabilidade de perda de uma ação judicial ou administrativa, for provável uma saída de recursos para liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos sejam mensuráveis com suficiente segurança. As ações relativas a causas trabalhistas e cíveis classificadas como perdas prováveis ou possíveis pelos assessores jurídi- cos e prováveis pela Administração são contabilizados com base na expectativa de perda da Adminis- tração, e divulgados em notas explicativas. Obrigações legais – fiscais e previdenciárias – referem-se a demandas judiciais ou administrativas onde estão sendo contestadas a legalidade ou constituciona- lidade de tributos e contribuições. n) Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda foi constituída à razão de 15% sobre o lucro real, acrescido de adicional de 10% sobre a parte desse lucro que excedeu a R$ 120 no semestre e a contribuição social calculada sobre o lucro líquido antes do imposto de renda, à alíquota de 15%. Os créditos tributários foram reconhecidos sobre os prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social, e diferenças temporárias as alíquotas vigentes. Em 21.05.2015, foi emitida a Medida Provisória nº 675, que eleva a alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL das instituições financeiras e assemelhadas, de 15% para 20% a partir de 1º. de Setembro de 2015. O Banco está avaliando os efeitos da majoração da alíquota em suas demonstrações contábeis, bem como acompanhando a tramitação da Medida Provisória no congresso. o) Estimativas contábeis: A preparação das informações financeiras exige que a Administração efetue certas estimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) o valor de mercado de determinados ativos e passivos financeiros; (ii) as taxas de depreciação dos itens do ativo imobilizado; (iii) amortizações de ativos intangíveis e (iv) provisões necessárias para absorver eventuais riscos decorrentes de créditos de liquidação duvidosa, perdas por impairment e dos riscos fiscais, cíveis e trabalhistas. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com base nessas estimativas. 4. Caixa e Equivalentes de Caixa 2015 2014 Disponibilidades 353 164 Aplicações em operações compromissadas (*) 606 611 959 775 (*) Estão sendo classificados como caixa e equivalentes de caixa, somente os montantes de aplicações que possuem conversibilidade imediata em caixa, que se destinam a cumprir com obrigações de curto prazo. 5. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2015 2014 Aplicações no mercado aberto – posição bancada (c) 106.682 47.899 Letras do Tesouro Nacional 6.050 37.899 Notas do Tesouro Nacional 100.632 10.000 Aplicações em depósitos interfinanceiros 39.631 33.646 CDI – Não Ligadas (a) 37.610 33.298 CDI – Ligadas (b) 2.021 CDI – Não Ligadas – Vinculados ao Credito Rural (b) 348 146.313 81.545 (a) As aplicações com depósitos interfinanceiros – não ligadas possuem rendimentos que variam entre 103% a.a. a 108% a.a. do CDI (2014 – 105% a.a. a 108% a.a. do CDI), com vencimentos entre 06/07/2015 a 14/09/2015 (2014 – 07/07/2014 a 15/09/2014). (b) As aplicações com depósitos interfinanceiros – ligadas possuem rendimentos de 106% a.a. do CDI (2014 – 0,75% a.a. a 3,5% a.a.) com vencimento em 31/08/2015 (2014 – entre 12/09/2014 e 12/01/2015). (c) As aplicações no mercado aberto são compostas por operações compromissadas com lastro em títulos públicos e possuem vencimento até 90 dias. 6. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos – Classificação de títulos e valores mobiliários por categoria 2014 Ajuste valor Valor de Até Após de mercado Custo 360 360 contrapartida Atualizado dias dias Total do PL Títulos disponíveis para venda: Notas do Tesouro Nacional (*) 34.968 34.916 34.916 (52) 34.968 34.916 34.916 (52 ) Rendimentos contratados dos papéis: (*) Possui rendimentos indexados ao IPCA+6,61% a.a em 2014. Os títulos públicos encontram-se custodiados na Selic – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Não existiam contratos em aberto de operação com derivativos em 30 de junho de 2015 e 2014. 7. Outros Créditos – Diversos 2015 2014 Créditos tributários (nota 13.b) 11.217 16.510 Devedores por depósitos em garantia (nota 15.a) 14.910 15.177 Imposto de renda a compensar (a) 12.302 12.172 Valores a receber 97 76 Outros 189 214 38.715 44.149 Curto Prazo 469 293 Longo Prazo 38.246 43.856 (a) Em 20 de dezembro de 2013, o Banco aderiu ao programa de parcelamento de débitos tributários e previdenciários advento da Lei 12.865/2013, desistindo dos processos correspondentes a um auto de infração sobre apuração do Imposto de Renda da pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro líquido, relativos a: • Aproveitamento de ágio de incorporação ano-calendário de 2005, no montante de R$ 22.034. • Exclusão de receitas com recuperação de perda no recebimento de créditos ano-calendário de 2005, no montante de R$ 1.068. • Aproveitamento de ágio de incorporação ano-calendário de 2006, no montante de R$ 12.678. • Aproveitamento de ágio de incorporação ano-calendário de 2007, no montante de R$ 34.349. • Prejuízo fiscal de base negativa ano-calendário de 2006 da CSLL, no montante de R$ 7.658. • Recolhimento a menor de estimativa ano-calendário de 2007, no montante de R$ 9.900. Como forma de manter a congruência com a posição adotada, a administração do Banco optou por realizar, na mesma data, uma denúncia espontânea referente aos períodos que ainda não haviam sido objeto de fiscalização. Para tanto, o Banco refez a apuração anual e recolheu os impostos a título de antecipação no montante de R$ 15.670, referente ao IRPJ e CSLL dos anos de 2008 a 2012, por meio dos DARFs registrando os valores em impostos a compensar, restando compensar em 30 de junho de 2015, o montante de R$ 9.786 referente ao IRPJ contra o passivo registrado, no montante de R$ 10.039, após a entrega das declarações retificadas (vide nota 14). 8. Investimentos – Participação em Controlada no País a) Participação em controlada no país: Refere-se ao investimento na VR Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., cujos dados são os seguintes: 2015 2014 Capital social 3.676 3.676 Patrimônio líquido 11.309 10.671 Lucro líquido do semestre 332 258 % de participação 95,46 95,46 Valor contábil do investimento 10.796 10.188 Resultado da participação em controladas 316 247 Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2015 2014 Lucro Líquido Ajustado 358 584 Lucro líquido do semestre 266 219 Ajustes ao lucro líquido do semestre Depreciações e amortizações 8 8 Resultado de participação em controlada (316) (247) Provisões (reversão) para riscos 254 (78) Créditos tributários – Impostos diferidos (40) 682 Imposto de renda e contribuição social correntes provisionados 186 Imposto de renda e contribuição social pagos no semestre (184) Variação de Ativos e Passivos Operacionais (16) (311) Redução das aplicações em operações compromissadas 13.510 15.763 Redução em títulos e valores mobiliários 4.582 Aumento das aplicações em depósitos interfinanceiros (3.060) (5.026) Redução de depósitos (10.231) (13.642) Redução em relações interfinanceiras e interdependências 83 314 (Aumento)/Redução de outros créditos (395) 6.059 (Aumento)/Redução de outros valores e bens 25 (35) (Aumento)/Redução de outras obrigações 52 (8.326) Caixa Líquido Proveniente das (Aplicado nas) Atividades Operacionais 158 273 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 158 273 Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 801 502 Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 959 775 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis 13. Imposto de Renda e Contribuição Social – Segue a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidente sobre as operações do semestre: 2015 2014 Resultado antes do imposto de renda e contribuição social após as participações 412 901 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes (165) (360) Exclusões (adições): 19 (322) Resultado de participação em controlada 127 99 Outras (108) (421) Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (146) (682) Imposto de renda e contribuição social (186) Imposto de renda e contribuição social diferidos 40 (682) a) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos. Saldos em Constituição Saldos em Saldos em Descrição 31/12/2014 Líquida 30/06/2015 30/06/2014 IRPJ diferido (ativo) – Provisão para riscos 5.596 126 5.722 7.012 Provisão prejuízo fiscal base negativa 5.581 (86) 5.495 9.498 Total 11.177 40 11.217 16.510 De acordo com os critérios estabelecidos pela Circular 2.746/97 e Resolução 3.059/02 e 3.355/06 ambas do BACEN, foi efetuado registro contábil de créditos tributários de imposto de renda e contribuição social das diferenças temporárias representadas pelas despesas apropriadas e ainda não dedutíveis para fins de imposto de renda e contribuição social oriundos de prejuízo fiscal e base negativa. b) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias do imposto de renda e contribuição social: Período 2015 2014 2014 1.231 2015 552 427 2016 626 523 2017 635 632 2018 716 755 2019 a 2024 8.688 12.942 Total 11.217 16.510 O valor presente dos créditos tributários sobre as diferenças temporárias, considerando a taxa média de captação, é de R$ 5.862 (R$ 10.148 em 2014). 14. Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias 2015 2014 Impostos e contribuições a recolher 297 1.404 Provisão para IRPJ CSLL exercícios anteriores (a) 10.039 10.039 Provisão para riscos fiscais (nota 15.b) 11.231 13.988 21.567 25.431 Curto Prazo 297 1.404 Longo Prazo 21.270 24.027 (a) Vide nota 7(a) 15. Provisão, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias – O Banco é parte em processos judiciais e administrativos de natureza tributária, cívil e trabalhista, decorrentes do curso normal de suas atividades. A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais. a) Devedores por depósitos em garantia Fiscais Trabalhistas Outros Total Saldo em 01 de janeiro de 2014 11.708 3.320 255 15.283 Depósitos 152 7 159 Baixas por pagamento (nota 20) (265) (265) Saldo em 30 de junho de 2014 11.708 3.207 262 15.177 Saldo em 01 de janeiro de 2015 11.708 2.560 255 14.523 Depósitos 396 396 Baixas por pagamento (nota 20) (9) (9) Saldo em 30 de junho de 2015 11.708 2.947 255 14.910 b) Provisão para riscos e obrigações legais por natureza 2015 2014 Provisão para riscos fiscais 11.231 13.988 Provisão para riscos trabalhistas 4.571 4.633 Provisão para outros riscos – cíveis 582 765 Total 16.384 19.386 c) Movimentação das provisões para riscos e obrigações legais Fiscais Trabalhistas Cíveis Total Saldo em 1 de janeiro de 2014 13.757 4.933 774 19.464 Constituição (1) 231 231 Baixas (2) (300) (9) (309) Saldo Final em 30 de junho de 2014 13.988 4.633 765 19.386 Saldo em 1 de janeiro de 2015 11.114 4.079 757 15.950 Constituição (1) 117 514 631 Baixas (2) (22) (175) (197) Saldo Final em 30 de junho de 2015 11.231 4.571 582 16.384 1) Valor referente a constituição de provisão registrado em outras despesas operacionais (nota nº 20). 2) Reversão de provisão de riscos cíveis e trabalhistas, devido a encerramento de processos, registrado em outras receitas operacionais (nota nº 19). Riscos Trabalhistas: São ações movidas por ex-empregados pleiteando direitos trabalhistas que entendem devidos, em especial ao pagamento de “horas extras” e outros direitos trabalhistas. As ações são controladas individualmente e as provisões são constituídas com base na jurisprudência, no histórico de pagamentos realizados, inclusive nos acordos celebrados em ações trabalhistas e na fase processual de cada ação. Riscos Cíveis: São ações judiciais movidas de caráter indenizatórios e relativas a indenização por dano material e/ou moral, referentes à relação de consumo, versando, basicamente, com protesto indevido, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito. As ações são controladas individualmente e provisionadas de acordo com a avaliação de êxito e classificação de acordo com os assessores jurídicos e levando em consideração a situação de cada processo, a lei e a jurisprudência. Riscos Fiscais e Obrigações Legais Tributárias: Riscos Fiscais contemplam as constituições de impostos contingenciados do período e contabilizados em “Outras Despesas Operacionais”. O principal processo e: IRPJ – Correção Monetária do IRRF, ocorrido em 1991, pela legislação vigente neste ano, para ser compensado com o IRPJ em 1992, ano-base 1991. FINSOCIAL – Contestação da majoração da alíquota. Adesão ao Refis Lei nº 11.941/09: Em novembro de 2009, o Banco aderiu ao programa de parcelamento de débitos tributários e previdenciários instituído pela Lei nº 11.941/2009. Os principais processos incluídos nesse programa foram: (i) IR Plano Verão e (ii) IR e CSL URV. Dessa forma, o Banco assume débitos fiscais como suas obrigações tributárias e a consequente obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos, contribui- ções e demais obrigações como condição essencial para a manutenção das condições de pagamento previstas no parcelamento. Na opção pelo parcelamento dos débitos fiscais e previdenciários, cuja consolidação foi concluída em junho de 2011, relativo aos processos de IR Plano Verão, IR e CSL URV e Salário educação, as prestações básicas ficaram em R$258, a serem pagas em 41 parcelas mensais, atualizadas pela taxa de juros selic. Tendo sido efetuado até o momento o pagamento das 41 parcelas, sendo a última paga em 31 de outubro de 2014, no valor de R$186, sem saldo remanescente. Adesão ao Refis Lei nº 12.865/2013: Em 20 de dezembro 2013, o Banco aderiu ao programa de parcelamento de débitos tributários e previdenciários advento da Lei 12.865/2013, que promoveu a reabertura da anistia concedida pela Lei nº 11.941/2009, foi incluido nesse programa os autos de infração objeto dos processos adminstrativos nº 16327.001723/2010-63 e nº 16327.721633/2011-73, realizando o 9. Imobilizado 2015 2014 Taxas anuais Custo Depreciação Custo Depreciação de depreciação corrigido acumulada Líquido corrigido acumulada Líquido Instalações 10 45 (43) 2 45 (42) 3 Máquinas e equipamentos 10 49 (47) 2 47 (46) 1 Móveis e equipamentos 10 34 (34) 34 (30) 4 Equipamentos informática 20 54 (54) 54 (54) 182 (178 ) 4 180 (172 ) 8 10. Bens Não de Uso Próprio – Em 1 de outubro de 2013, seguindo uma requisição do Banco Central do Brasil, a administração efetuou a transferência do helicóptero registrado anteriormente na rubrica de imobilizado para a conta de BNDU pelo valor residual contábil de R$ 2.866. 11. Intangível 2015 2014 Outros gastos diferidos 227 227 Amortização acumulada (206) (195) 21 32 Em 30 de junho de 2015, o intangível está representado por gastos com implantação e aquisição de softwares. 12. Outras Obrigações 2015 2014 Provisão para impostos e contribuições a recolher (nota 14) 10.336 11.443 Provisão para riscos fiscais (notas 14 e 15.b) 11.231 13.988 Provisão para riscos trabalhistas (nota 15.b) 4.571 4.633 Provisão para outros riscos – cíveis (nota 15.b) 582 765 Provisão para pagamentos a efetuar 594 555 Outros 220 183 27.534 31.567 Curto Prazo 1.111 2.142 Longo Prazo 26.423 29.425

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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 29, 30 E 31 DE AGOSTO DE 2015 27

continua …

BANCO VR S.A.CNPJ/MF nº 78.626.983/0001-63 – Alameda Rio Negro, 585 – 6º andar – CEP 06454-000 – Barueri-SP

Relatório de AdministraçãoSenhores Acionistas:

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas., as demonstrações contábeis relativas aos semestres findos em 30

de junho de 2015 e de 2014.

Gerenciamento de riscos

Risco Operacional: O Banco VR tem uma política de risco operacional e uma estrutura que permite mapear

os riscos e registrar incidentes, está criando uma base de dados e todos os riscos são gerenciados de maneira organizada e cobrem o disposto na Resolução 3.380 do Banco Central.Risco de Mercado e Liquidez: O Banco VR tem uma política de gerenciamento do risco de mercado e um comitê, vinculado a sua presidência, que acompanha e define as ações a serem adotadas; na sua composição há um elemento externo à organização. Há limites de exposição máxima de VaR, estresse, descasamento e liquidez mínimos. Há uma gerência de riscos, que se reporta a esse comitê, que monitora diariamente os níveis de exposição, atendendo as recomendações da Resolução 3.464 do Banco Central.

Risco de Crédito: O Banco VR tem um comitê que analisa todas as operações, fixa limites e acompanha a evolução das exposições.Ouvidoria: Foi instituído o componente organizacional de Ouvidoria atendendo o disposto na Resolução 3.477 do Banco Central, cuja finalidade é de assegurar a estrita observância das normas legais e regu-lamentares relativas ao direito do consumidor e bem como atuar como canal de comunicação entre a instituição e seus clientes, inclusive na mediação de conflitos.

A Administração

Balanços Patrimoniais levantados em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais)Ativo 2015 2014Circulante 150.060 119.857Disponibilidades 353 164Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 5) 146.313 81.545Aplicações no mercado aberto 106.682 47.899Aplicações em depósitos interfinanceiros 39.631 33.646Títulos e Valores Mobiliários e InstrumentosFinanceiros Derivativos (Nota 6) – 34.916Carteira própria – 34.916Relações Interfinanceiras 50 24Créditos vinculados 14 14Correspondentes 36 10Outros Créditos 469 293Diversos (nota 7) 469 293Outros Valores e Bens (Nota 10) 2.875 2.915Bens não de uso próprio 2.866 2.866Despesas antecipadas 9 49Realizável a Longo Prazo 38.246 43.856Outros Créditos 38.246 43.856Diversos (nota 7) 38.246 43.856Permanente 10.826 10.233Investimentos (Nota 8) 10.801 10.193Participação em controlada no país 10.796 10.188Outros investimentos 5 5Imobilizado (Nota 9) 4 8Outras imobilizações de uso 182 180(Depreciação acumulada) (178) (172)Intangível (Nota 11) 21 32Gastos de organização e expansão 227 227(Amortização acumulada) (206) (195)Total do Ativo 199.132 173.946

Passivo 2015 2014Circulante 2.485 14.875Depósitos 1.274 12.413Depósitos à vista 709 597Depósitos interfinanceiros – 10.638Depósitos à prazo 565 1.178Relações Interfinanceiras 97 315Recebimentos e pagamentos a liquidar 97 315Relações Interdependências 3 5Recursos em trânsito de terceiros 3 5Outras Obrigações (Nota 12) 1.111 2.142Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 3 1Sociais e estatutárias 89 98Fiscais e previdenciárias 297 1.404Diversas 722 639Exigível a Longo Prazo 90.012 50.715Depósitos 63.589 21.290Depósitos interfinanceiros 11.259 45Depósitos à prazo 52.330 21.245Outras Obrigações (Nota 12) 26.423 29.425Fiscais e previdenciárias 21.270 24.027Diversas 5.153 5.398

Patrimônio Líquido (Nota 17) 106.635 108.356Capital de domiciliados no país 146.248 146.248Reservas de capital 543 543Reserva de lucros 6.999 6.986Ajuste ao valor de mercado de TVM e derivativos – (52)Prejuízos acumulados (47.155) (45.369) Total do Passivo 199.132 173.946

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstrações do Resultado para os semestres findos em 30 de junho 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais, exceto lucro por ação)

2015 2014Receitas da Intermediação Financeira 8.846 7.844Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 8.846 7.844Despesas da Intermediação Financeira (3.844) (2.820)Operações de captação no mercado (3.844) (2.820)Resultado Bruto da Intermediação Financeira 5.002 5.024Outras Receitas (Despesas) Operacionais (4.330) (3.590)Receitas de prestação de serviços 5 6Despesas de pessoal (1.795) (1.447)Outras despesas administrativas (nota 18) (2.095) (2.378)Despesas tributárias (252) (302)Resultado de participação em controlada (nota 8) 316 247Outras receitas operacionais (nota 19) 492 874Outras despesas operacionais (nota 20) (1.001) (590)Resultado Operacional 672 1.434Resultado não Operacional (Nota 21) (260) (533)Resultado antes da Tributação sobre o Resultado 412 901Imposto de Renda e Contribuição Social (Nota 13) (146) (682)Provisão de IRPJ e CSLL (186) –Ativo fiscal diferido 40 (682)Lucro Líquido do Semestre 266 219

Lucro Líquido por Ação em Reais 0,04 0,04

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais) Reservas de lucros Capital Reservas Reserva Outras Ajuste valor de mercado Prejuízos realizado de capital legal Reservas lucros de TVM e derivativos acumulados TotalSaldos em 1º de janeiro de 2014 146.248 543 6.975 – 588 (45.577) 108.777Ajuste ao valor de mercado – TVM – – – – (640) – (640)Lucro líquido do semestre – – – – – 219 219Destinação proposta:Reservas – – 11 – – (11) –Saldos em 30 de junho de 2014 146.248 543 6.986 – (52) (45.369) 108.356

Saldos em 1º de janeiro de 2015 146.248 543 6.986 – – (47.408) 106.369Lucro líquido do semestre – – – – – 266 266Destinação proposta:Reservas – – 13 – – (13) –Saldos em 30 de junho de 2015 146.248 543 6.999 – – (47.155) 106.635

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais)1. Contexto Operacional – O Banco VR S.A. opera como banco múltiplo, na forma da Resolução nº 1.524/88 do Banco Central do Brasil – BACEN, autorizado a desenvolver suas operações através das carteiras comercial e de crédito, financiamento e investimento. Atualmente as operações de captações do Banco são realizadas substancialmente com partes relacionadas, vide nota 22.2. Base de Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeiras – As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, de acordo com as disposições da Lei nº 6.404/1976 (Lei das SA) e respectivas alterações trazidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, associadas aos normativos expedidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (BACEN), incluindo dos critérios estabelecidos no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). As demons-trações contábeis estão apresentadas em Reais (R$), moeda funcional do Banco. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria e autorizadas a serem divulgadas em 28 de agosto de 2015.3. Resumo das Principais Práticas Contábeis – As principais práticas contábeis adotadas pelo Banco na elaboração das demonstrações financeiras são: a) Caixa e equivalentes de caixa: Para fins de elaboração das demonstrações dos fluxos de caixa, o caixa e equivalentes de caixa, de acordo com a Resolução CMN nº 3.604/08, são representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições financeiras, incluídos na rubrica de disponibilidades e aplicações interfinanceiras de liquidez com prazo de aplicação inferior a 90 dias quando da sua aplicação, que possuem conversibilidade imediata em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor justo. Entre os recursos disponíveis com essas características, são classificados como equivalentes de caixa somente aqueles recursos mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. b) Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência. As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes a períodos futuros são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As operações com taxas pós-fixadas e taxas flutuantes são atualizadas até a data do balanço. c) Aplicações interfinanceiras de liquidez: São avaliadas pelo montante aplicado acrescido dos rendimentos incorridos até a data dos balanços. É constituída provisão para ajuste a valor de mercado, quando aplicável. d) Títulos e valores mobiliários: Os títulos e valores mobiliários, conforme determi-nado pela Circular BACEN nº 3.068/2001, foram classificados na categoria de títulos disponíveis para venda, os quais estão avaliados pelos seus valores de mercado, em contrapartida à destacada conta do patrimônio líquido denominada “Ajustes de avaliação patrimonial”. Em 30 de junho de 2015 o Banco não possui títulos e valores mobiliários. e) Operações de crédito e provisão para créditos de liqui-dação duvidosa: As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível H, sendo que eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. f) Outros Créditos diversos: São representados substancialmente por depósitos judiciais e créditos tributários, registrados por seus valores históricos. g) Outros valores e bens: Outros valores e bens referem-se, principalmente, a bens não de uso próprio, composto por helicóptero BELL, modelo 430, fabricado em 2001, retirado da operação e objeto de transferência da rubrica de imobilizado de uso, este helicóptero está mensurado ao menor entre o valor de mercado e o valor contábil. h) Inves-timentos: Os investimentos em controlada são registrados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são registrados pelo valor de custo, deduzidos de provisão para perdas, quando aplicável. i) Imobilizado de uso: É registrado pelo valor de custo, deduzido de depreciação acumulada e da provisão para perda no valor recuperável dos bens, quando aplicável, e inclui direitos que tem por objeto bens corpóreos destinados à manutenção da atividade da entidade, decorrentes de operações que transferem à entidade os benefícios, riscos e controle desses bens. A depreciação é calculada pelo método linear e as principais taxas anuais são: 20% para equipamentos de processamento de dados e 10% para outros bens. j) Intangível: Demonstrado pelo custo de aquisição, menos amortização acu-mulada, e provisão para perda no valor recuperável dos bens quando aplicável. A amortização dos Gastos com Implantação de Sistemas é calculada pelo método linear, a taxa anual de 10%. k) Valor recuperável de ativos: A Resolução CMN nº 3.566/2008, dispõe sobre procedimentos aplicáveis no reconhecimento,mensuração e divulgação de perdas no valor recuperável de ativos, e determina o atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC nº 01, de 14.09.2007, do Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC). Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment) – É reconhecida uma perda por impairment se o valor de contabilização de um ativo ou de sua unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do exercício. A partir de 2008, os valores dos ativos não financeiros, exceto os créditos tributários, são revistos, no mínimo, anualmente para determinar se há alguma indicação de perda por “impairment.” Em 30 de junho de 2015 e 2014 a Administração não tem conhecimento de quaisquer ajustes relevantes que possam afetar a capacidade de recuperação dos valores registrados em investimentos. l) Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo: Demons-trados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos “pro-rata-temporis”. m) Ativos e passivos contingentes, provisão e obrigações legais: O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências ativas e passivas e obriga-ções legais são efetuadas de acordo com as determinações estabelecidas no Pronunciamento Técnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovado pela resolução nº 3.823 do BACEN de 16 de dezembro de 2009. Ativos contingentes – não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. Passivos contingentes – são incertos e dependem de eventos futuros para determinar se existe probabilidade de saída de recursos; não são, portanto, provisionados, mas divul-gados se classificados como perda possível, e não provisionados nem divulgados se classificados como perda remota. Provisões – são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseadas na opinião de assessores jurídicos e da Administração, levando em conta a probabilidade de perda de uma ação judicial ou administrativa, for provável uma saída de recursos para liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos sejam mensuráveis com suficiente segurança. As ações relativas a causas trabalhistas e cíveis classificadas como perdas prováveis ou possíveis pelos assessores jurídi-cos e prováveis pela Administração são contabilizados com base na expectativa de perda da Adminis-tração, e divulgados em notas explicativas. Obrigações legais – fiscais e previdenciárias – referem-se a demandas judiciais ou administrativas onde estão sendo contestadas a legalidade ou constituciona-lidade de tributos e contribuições. n) Imposto de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda foi constituída à razão de 15% sobre o lucro real, acrescido de adicional de 10% sobre a parte desse lucro que excedeu a R$ 120 no semestre e a contribuição social calculada sobre o lucro líquido antes do imposto de renda, à alíquota de 15%. Os créditos tributários foram reconhecidos sobre os prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social, e diferenças temporárias as alíquotas vigentes. Em 21.05.2015, foi emitida a Medida Provisória nº 675, que eleva a alíquota de Contribuição Social

sobre o Lucro Líquido – CSLL das instituições financeiras e assemelhadas, de 15% para 20% a partir de 1º. de Setembro de 2015. O Banco está avaliando os efeitos da majoração da alíquota em suas demonstrações contábeis, bem como acompanhando a tramitação da Medida Provisória no congresso. o) Estimativas contábeis: A preparação das informações financeiras exige que a Administração efetue certas estimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de certos ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) o valor de mercado de determinados ativos e passivos financeiros; (ii) as taxas de depreciação dos itens do ativo imobilizado; (iii) amortizações de ativos intangíveis e (iv) provisões necessárias para absorver eventuais riscos decorrentes de créditos de liquidação duvidosa, perdas por impairment e dos riscos fiscais, cíveis e trabalhistas. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com base nessas estimativas.4. Caixa e Equivalentes de Caixa 2015 2014Disponibilidades 353 164Aplicações em operações compromissadas (*) 606 611 959 775

(*) Estão sendo classificados como caixa e equivalentes de caixa, somente os montantes de aplicações que possuem conversibilidade imediata em caixa, que se destinam a cumprir com obrigações de curto prazo.5. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2015 2014Aplicações no mercado aberto – posição bancada (c) 106.682 47.899Letras do Tesouro Nacional 6.050 37.899Notas do Tesouro Nacional 100.632 10.000Aplicações em depósitos interfinanceiros 39.631 33.646CDI – Não Ligadas (a) 37.610 33.298CDI – Ligadas (b) 2.021 –CDI – Não Ligadas – Vinculados ao Credito Rural (b) – 348 146.313 81.545

(a) As aplicações com depósitos interfinanceiros – não ligadas possuem rendimentos que variam entre 103% a.a. a 108% a.a. do CDI (2014 – 105% a.a. a 108% a.a. do CDI), com vencimentos entre 06/07/2015 a 14/09/2015 (2014 – 07/07/2014 a 15/09/2014). (b) As aplicações com depósitos interfinanceiros – ligadas possuem rendimentos de 106% a.a. do CDI (2014 – 0,75% a.a. a 3,5% a.a.) com vencimento em 31/08/2015 (2014 – entre 12/09/2014 e 12/01/2015). (c) As aplicações no mercado aberto são compostas por operações compromissadas com lastro em títulos públicos e possuem vencimento até 90 dias.6. Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos – Classificação de títulos e valores mobiliários por categoria 2014 Ajuste valor Valor de Até Após de mercado Custo 360 360 contrapartida Atualizado dias dias Total do PLTítulos disponíveis para venda:Notas do Tesouro Nacional (*) 34.968 34.916 – 34.916 (52) 34.968 34.916 – 34.916 (52)

Rendimentos contratados dos papéis: (*) Possui rendimentos indexados ao IPCA+6,61% a.a em 2014. Os títulos públicos encontram-se custodiados na Selic – Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Não existiam contratos em aberto de operação com derivativos em 30 de junho de 2015 e 2014.7. Outros Créditos – Diversos 2015 2014Créditos tributários (nota 13.b) 11.217 16.510Devedores por depósitos em garantia (nota 15.a) 14.910 15.177Imposto de renda a compensar (a) 12.302 12.172Valores a receber 97 76Outros 189 214 38.715 44.149

Curto Prazo 469 293Longo Prazo 38.246 43.856(a) Em 20 de dezembro de 2013, o Banco aderiu ao programa de parcelamento de débitos tributários e previdenciários advento da Lei 12.865/2013, desistindo dos processos correspondentes a um auto de infração sobre apuração do Imposto de Renda da pessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro líquido, relativos a: • Aproveitamento de ágio de incorporação ano-calendário de 2005, no montante de R$ 22.034. • Exclusão de receitas com recuperação de perda no recebimento de créditos ano-calendário de 2005, no montante de R$ 1.068. • Aproveitamento de ágio de incorporação ano-calendário de 2006, no montante de R$ 12.678. • Aproveitamento de ágio de incorporação ano-calendário de 2007, no montante de R$ 34.349. • Prejuízo fiscal de base negativa ano-calendário de 2006 da CSLL, no montante de R$ 7.658. • Recolhimento a menor de estimativa ano-calendário de 2007, no montante de R$ 9.900. Como forma de manter a congruência com a posição adotada, a administração do Banco optou por realizar, na mesma data, uma denúncia espontânea referente aos períodos que ainda não haviam sido objeto de fiscalização. Para tanto, o Banco refez a apuração anual e recolheu os impostos a título de antecipação no montante de R$ 15.670, referente ao IRPJ e CSLL dos anos de 2008 a 2012, por meio dos DARFs registrando os valores em impostos a compensar, restando compensar em 30 de junho de 2015, o montante de R$ 9.786 referente ao IRPJ contra o passivo registrado, no montante de R$ 10.039, após a entrega das declarações retificadas (vide nota 14).8. Investimentos – Participação em Controlada no Paísa) Participação em controlada no país: Refere-se ao investimento na VR Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., cujos dados são os seguintes: 2015 2014Capital social 3.676 3.676Patrimônio líquido 11.309 10.671Lucro líquido do semestre 332 258% de participação 95,46 95,46Valor contábil do investimento 10.796 10.188

Resultado da participação em controladas 316 247

Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais)

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 2015 2014Lucro Líquido Ajustado 358 584Lucro líquido do semestre 266 219Ajustes ao lucro líquido do semestreDepreciações e amortizações 8 8Resultado de participação em controlada (316) (247)Provisões (reversão) para riscos 254 (78)Créditos tributários – Impostos diferidos (40) 682Imposto de renda e contribuição social correntes provisionados 186 –Imposto de renda e contribuição social pagos no semestre (184) –Variação de Ativos e Passivos Operacionais (16) (311)Redução das aplicações em operações compromissadas 13.510 15.763Redução em títulos e valores mobiliários – 4.582Aumento das aplicações em depósitos interfinanceiros (3.060) (5.026)Redução de depósitos (10.231) (13.642)Redução em relações interfinanceiras e interdependências 83 314(Aumento)/Redução de outros créditos (395) 6.059(Aumento)/Redução de outros valores e bens 25 (35)(Aumento)/Redução de outras obrigações 52 (8.326)Caixa Líquido Proveniente das (Aplicado nas) Atividades Operacionais 158 273Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa 158 273

Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre 801 502Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre 959 775

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

13. Imposto de Renda e Contribuição Social – Segue a demonstração do imposto de renda e da contribuição social incidente sobre as operações do semestre: 2015 2014Resultado antes do imposto de renda e contribuição socialapós as participações 412 901Imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes (165) (360)Exclusões (adições): 19 (322)Resultado de participação em controlada 127 99Outras (108) (421)Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (146) (682)Imposto de renda e contribuição social (186) –Imposto de renda e contribuição social diferidos 40 (682)a) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos. Saldos em Constituição Saldos em Saldos emDescrição 31/12/2014 Líquida 30/06/2015 30/06/2014IRPJ diferido (ativo) – Provisão para riscos 5.596 126 5.722 7.012Provisão prejuízo fiscal base negativa 5.581 (86) 5.495 9.498Total 11.177 40 11.217 16.510

De acordo com os critérios estabelecidos pela Circular 2.746/97 e Resolução 3.059/02 e 3.355/06 ambas do BACEN, foi efetuado registro contábil de créditos tributários de imposto de renda e contribuição social das diferenças temporárias representadas pelas despesas apropriadas e ainda não dedutíveis para fins de imposto de renda e contribuição social oriundos de prejuízo fiscal e base negativa. b) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias do imposto de renda e contribuição social:Período 2015 20142014 – 1.2312015 552 4272016 626 5232017 635 6322018 716 7552019 a 2024 8.688 12.942Total 11.217 16.510

O valor presente dos créditos tributários sobre as diferenças temporárias, considerando a taxa média de captação, é de R$ 5.862 (R$ 10.148 em 2014).14. Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias 2015 2014Impostos e contribuições a recolher 297 1.404Provisão para IRPJ CSLL exercícios anteriores (a) 10.039 10.039Provisão para riscos fiscais (nota 15.b) 11.231 13.988 21.567 25.431

Curto Prazo 297 1.404Longo Prazo 21.270 24.027(a) Vide nota 7(a)15. Provisão, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais – Fiscais e Previdenciárias – O Banco é parte em processos judiciais e administrativos de natureza tributária, cívil e trabalhista, decorrentes do curso normal de suas atividades. A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais.a) Devedores por depósitos em garantia Fiscais Trabalhistas Outros TotalSaldo em 01 de janeiro de 2014 11.708 3.320 255 15.283Depósitos – 152 7 159Baixas por pagamento (nota 20) – (265) – (265)Saldo em 30 de junho de 2014 11.708 3.207 262 15.177

Saldo em 01 de janeiro de 2015 11.708 2.560 255 14.523Depósitos – 396 – 396Baixas por pagamento (nota 20) – (9) – (9)Saldo em 30 de junho de 2015 11.708 2.947 255 14.910

b) Provisão para riscos e obrigações legais por natureza 2015 2014Provisão para riscos fiscais 11.231 13.988Provisão para riscos trabalhistas 4.571 4.633Provisão para outros riscos – cíveis 582 765Total 16.384 19.386c) Movimentação das provisões para riscos e obrigações legais Fiscais Trabalhistas Cíveis TotalSaldo em 1 de janeiro de 2014 13.757 4.933 774 19.464Constituição (1) 231 – – 231Baixas (2) – (300) (9) (309)Saldo Final em 30 de junho de 2014 13.988 4.633 765 19.386

Saldo em 1 de janeiro de 2015 11.114 4.079 757 15.950Constituição (1) 117 514 – 631Baixas (2) – (22) (175) (197)Saldo Final em 30 de junho de 2015 11.231 4.571 582 16.384

1) Valor referente a constituição de provisão registrado em outras despesas operacionais (nota nº 20). 2) Reversão de provisão de riscos cíveis e trabalhistas, devido a encerramento de processos, registrado em outras receitas operacionais (nota nº 19). Riscos Trabalhistas: São ações movidas por ex-empregados pleiteando direitos trabalhistas que entendem devidos, em especial ao pagamento de “horas extras” e outros direitos trabalhistas. As ações são controladas individualmente e as provisões são constituídas com base na jurisprudência, no histórico de pagamentos realizados, inclusive nos acordos celebrados em ações trabalhistas e na fase processual de cada ação. Riscos Cíveis: São ações judiciais movidas de caráter indenizatórios e relativas a indenização por dano material e/ou moral, referentes à relação de consumo, versando, basicamente, com protesto indevido, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito. As ações são controladas individualmente e provisionadas de acordo com a avaliação de êxito e classificação de acordo com os assessores jurídicos e levando em consideração a situação de cada processo, a lei e a jurisprudência. Riscos Fiscais e Obrigações Legais Tributárias: Riscos Fiscais contemplam as constituições de impostos contingenciados do período e contabilizados em “Outras Despesas Operacionais”. O principal processo e: IRPJ – Correção Monetária do IRRF, ocorrido em 1991, pela legislação vigente neste ano, para ser compensado com o IRPJ em 1992, ano-base 1991. FINSOCIAL – Contestação da majoração da alíquota. Adesão ao Refis Lei nº 11.941/09: Em novembro de 2009, o Banco aderiu ao programa de parcelamento de débitos tributários e previdenciários instituído pela Lei nº 11.941/2009. Os principais processos incluídos nesse programa foram: (i) IR Plano Verão e (ii) IR e CSL URV. Dessa forma, o Banco assume débitos fiscais como suas obrigações tributárias e a consequente obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos, contribui-ções e demais obrigações como condição essencial para a manutenção das condições de pagamento previstas no parcelamento. Na opção pelo parcelamento dos débitos fiscais e previdenciários, cuja consolidação foi concluída em junho de 2011, relativo aos processos de IR Plano Verão, IR e CSL URV e Salário educação, as prestações básicas ficaram em R$258, a serem pagas em 41 parcelas mensais, atualizadas pela taxa de juros selic. Tendo sido efetuado até o momento o pagamento das 41 parcelas, sendo a última paga em 31 de outubro de 2014, no valor de R$186, sem saldo remanescente. Adesão ao Refis Lei nº 12.865/2013: Em 20 de dezembro 2013, o Banco aderiu ao programa de parcelamento de débitos tributários e previdenciários advento da Lei 12.865/2013, que promoveu a reabertura da anistia concedida pela Lei nº 11.941/2009, foi incluido nesse programa os autos de infração objeto dos processos adminstrativos nº 16327.001723/2010-63 e nº 16327.721633/2011-73, realizando o

9. Imobilizado 2015 2014 Taxas anuais Custo Depreciação Custo Depreciação de depreciação corrigido acumulada Líquido corrigido acumulada LíquidoInstalações 10 45 (43) 2 45 (42) 3Máquinas e equipamentos 10 49 (47) 2 47 (46) 1Móveis e equipamentos 10 34 (34) – 34 (30) 4Equipamentos informática 20 54 (54) – 54 (54) – 182 (178) 4 180 (172) 8

10. Bens Não de Uso Próprio – Em 1 de outubro de 2013, seguindo uma requisição do Banco Central do Brasil, a administração efetuou a transferência do helicóptero registrado anteriormente na rubrica de imobilizado para a conta de BNDU pelo valor residual contábil de R$ 2.866.

11. Intangível 2015 2014Outros gastos diferidos 227 227Amortização acumulada (206) (195) 21 32

Em 30 de junho de 2015, o intangível está representado por gastos com implantação e aquisição de softwares.

12. Outras Obrigações 2015 2014Provisão para impostos e contribuições a recolher (nota 14) 10.336 11.443Provisão para riscos fiscais (notas 14 e 15.b) 11.231 13.988Provisão para riscos trabalhistas (nota 15.b) 4.571 4.633Provisão para outros riscos – cíveis (nota 15.b) 582 765Provisão para pagamentos a efetuar 594 555Outros 220 183 27.534 31.567

Curto Prazo 1.111 2.142Longo Prazo 26.423 29.425

SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA- FEIRA, 29, 30 E 31 DE AGOSTO DE 2015 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS28

… continuação das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e de 2014 (Valores expressos em milhares de reais)

BANCO VR S.A.CNPJ/MF nº 78.626.983/0001-63 – Alameda Rio Negro, 585 – 6º andar – CEP 06454-000 – Barueri-SP

A Diretoria Ademar Ripke Júnior –TC CRC 1SP 217.934/O-2

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações ContábeisAos Administradores e Acionistas Banco VR S.A.Examinamos as demonstrações contábeis individuais do Banco VR S.A. (“Instituição”), que compreen-dem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeisA Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demons-trações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos seleciona-dos dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro.Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco VR S.A. em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Ênfase – Operações com partes relacionadasChamamos atenção para as notas explicativas nº 1 e nº 22 às demonstrações contábeis, que descrevem que a Instituição mantém saldos e operações em montantes significativos com partes relacionadas nas condições nelas descritas. Dessa forma, as demonstrações contábeis devem ser analisadas nesse contexto. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.

Outros assuntosAuditoria dos valores correspondentes ao semestre anteriorO exame das demonstrações contábeis do semestre findo em 30 de junho de 2014 foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria, com data de 25 de julho de 2014, sem ressalvas

São Paulo, 28 de agosto de 2015.

PricewaterhouseCoopers Rui Borges Auditores Independentes Contador

CRC 2SP 000.160/O-5 CRC 1SP 207.135/O-2

pagamento na mesma data em uma unica parcela de R$ 58.730, representadas substancialmente por: Dedução de despesas com segurança patrimonial 2005, 2006 e 2007. Dedução de despesas com

helicóptero 2005, 2006 e 2007. Aproveitamento de ágio de incorporação ano-calendário de 2005, 2006 e 2007. Exclusão de receitas com recuperação de perda no recebimento de créditos ano-calendário de 2005. Prejuízo fiscal de base negativa ano-calendário de 2006 da CSLL. Recolhimento a menor de estimativa ano-calendário de 2007. Código da Valor Multa e Desconto ValorNúmero do Processo Receita Bruto Juros Refis Pago16327.001723/2010-63 2917 9.005 15.916 (10.871) 14.05016327.001723/2010-63 2973 3.120 5.509 (3.759) 4.87016327.721633/2011-73 2917 20.945 30.797 (22.492) 29.25016327.721633/2011-73 2973 7.760 11.112 (8.312) 10.560Em 30 de junho de 2015 e 2014, o Banco possui os seguintes processos em andamento: 2015 2014 Quantidade Valor da Provisão Depósito Quantidade Valor da Provisão Depósito de Ações Causa contábil judicial de Ações Causa contábil judicialFiscaisProvável 1 1.058 2.076 1.906 10 5.357 4.833 3.424Possível 1 66 169 66 – – – –Remota 1 8.986 8.986 9.736 3 9.606 9.155 8.284TrabalhistaProvável (*) 71 16.201 4.565 2.947 90 20.556 4.626 3.207Possível – – – – – – – –Remota 1 59 6 – 5 59 7 –CíveisProvável 1 12 4 – 1 12 4 –Possível 12 1.004 301 5 16 1.610 483 12Remoto 4 2.774 277 250 6 2.790 278 250Ativo não Circulante – – – 14.910 – – – 15.177Passivo não Circulante – – 16.384 – – – 19.386 –

(*) Refere-se ao valor das probabilidades de perdas trabalhistas desconsiderando-se os valores impro-cedentes aos quais não resultam em condenação.

16. Outras Obrigações Diversas – Representados por obrigações trabalhistas e fornecedores a pagar no montante de R$ 722 (R$ 639 em 2014) registrados no passivo circulante, e provisões para riscos trabalhistas, cíveis no montante de R$ 5.153 (R$ 5.398 em 2014) registrados no exigível a longo prazo.17. Capital Social – O capital social está representado em 30 de junho de 2015 e de 2014, por 5.941.482 ações ordinárias, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas por acionistas domiciliados no País, no montante de R$ 146.248. O Estatuto Social prevê a destinação de 5% do lucro líquido semestral como reserva legal e a distribuição de dividendos mínimos de 25% do lucro líquido, ajustado na forma da legislação societária e, quando for o caso, conforme as resoluções da Assembléia Geral.18. Outras Despesas Administrativas 2015 2014Despesas de aluguéis 39 73Despesas de comunicações 71 79Despesas de processamento de dados 861 778Despesas de serviços de terceiros 409 480Despesas de serviços de vigilância e segurança 128 122Despesas de serviços de técnicos e especializados 349 520Despesas de publicações 100 111Despesas de serviços do sistema financeiro 28 70Despesas de amortização e depreciação 8 8Outras 102 137 2.095 2.37819. Outras Receitas Operacionais 2015 2014Reversão de provisões diversas 178 252Reversão de provisões trabalhista e cíveis 197 309Remuneração de impostos a compensar 41 226Outras 76 87 492 87420. Outras Despesas Operacionais 2015 2014Multa/juros e correção monetária – 94Provisão para riscos fiscais e obrigações legais (a) 631 231Acordo de processos e baixa por pagamento (b) 370 265 1.001 590

(a) Valor referente a constituição de provisão para riscos fiscais e obrigações legais. (nota nº 15 c). (b) Refere-se a pagamentos por desembolso financeiro, ou resgate de depósitos judiciais, da contra parte conforme acordos celebrados em ações trabalhistas, verificado junto ao escritório Josefina Maria de Santana Dias Advocacia Empresarial, conforme nota nº 15 (a).

21. Resultado Não Operacional 2015 2014Rendas de aluguéis 3 3Outras receitas (a) 16 574Outras despesas indedutíveis (b) (279) (1.110) (260) (533)

(a) Refere-se a reembolso de despesas na utilização do helicóptero. (b) Refere-se substancialmente a gastos de manutenção do helicóptero registrado na rubrica de bens não de uso próprio.22. Transações entre Partes Relacionadas – a) Remuneração da Administração: Em 30 de junho de 2014, a remuneração total do pessoal chave da administração foi de R$ 49 (R$ 45 em 2.014), a qual é considerada benefício de curto prazo. b) Outras Informações – Operações de Crédito: Conforme normas vigentes, não são concedidos empréstimos ou adiantamentos a quaisquer subsidiárias, diretores ou seus familiares. c) Transação com partes relacionadas: As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições normais de mercado, no que se refere aos prazos de vencimento e às taxas de remuneração pactuadas. Os saldos nos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, podem ser resumidos como segue: 2015 2014 Ativo Receitas Ativo Receitas (passivo) (despesas) (passivo) (despesas)Szajman Participações Societárias S/A (Controladora)Depósitos a vista (4) – (4) –Captações em depósitos a prazo – – (17) (2)VR DTVM (Controlada)Depósitos a vista (92) – (16) –Captações em depósitos interfinanceiros (11.259) (622) (10.683) (497)VR Aluguéis e Serviços S/A (Parte Relacionada)Depósitos a vista (25) – (32) –Captações em depósitos a prazo (3.318) (199) (20) (2)VR Empr. Partic. e Serviços Ltda. (Parte Relacionada)Depósitos a vista (4) – (10) –Captações em depósitos a prazo (248) (15) – –VR Serviços e Negócios Ltda. (Parte Relacionada)Depósitos a vista (18) – (1) –Captações em depósitos a prazo – – (25) (2)VR Benefícios e Serv. de Proc. Ltda. (Parte Relacionada)Depósitos a vista (130) – (33) –Captações em depósitos a prazo (5.882) (353) – –Vale Ref. Adm. Ass. Corret. Seg. S/C Ltda. (Parte Relacionada)Depósitos a vista (20) – (12) –Captações em depósitos a prazo (1.051) (63) (964) (98)VR Capital Holdings Ltda. (Parte Relacionada)Depósitos a vista (9) – (15) –Captações em depósitos a prazo (182) (11) (161) (16)VR Prestação de Serv. Adm. Ltda. (Parte Relacionada)Depósitos a vista (23) – (28) –Captações em depósitos a prazo (393) (24) (671) (68)VR Assessoria de Investimentos Ltda. (Parte Relacionada)Depósitos a vista (29) – (28) –Captações em depósitos a prazo (2.040) (123) (2.233) (227)

2015 2014 Ativo Receitas Ativo Receitas (passivo) (despesas) (passivo) (despesas)Smart.Net Holdings S/A (Parte Relacionada)Depósitos a vista (11) – (33) –Captações em depósitos a prazo (100) (6) (504) (51)VR Desenvolvimento de Negócios S/A (Parte Relacionada)Depósitos a vista (13) – (24) –Captações em depósitos a prazo (103) (6) (370) (38)VR Imóveis e Serviços S/A (Parte Relacionada)Depósitos a vista (21) – (31) –Captações em depósitos a prazo (16.731) (1.005) (6.839) (694)VR Desenvolvimento Imobiliário S/A (Parte Relacionada)Depósitos a vista (2) – (2) –Captações em depósitos a prazo (11.365) (683) (236) (24)VR Capital Participações Ltda. (Parte Relacionada)Depósitos a vista (16) – (25) –Captações em depósitos a prazo (95) (6) (81) (8)VR Holdings S/A (Parte Relacionada)Depósitos a vista (27) – (6) –Captações em depósitos a prazo (7.596) (456) (49) (5)Outras empresas do grupoDepósitos a vista (7) – (20) –Captações em depósitos a prazo (20) (1) (15) (2)Acionistas e seus familiares:Depósitos a vista (245) – (264) –Captações em depósitos a prazo (3.653) (220) (10.133) (1.028)TotalValores a receber de sociedade ligada – – – –Depósitos à vista (696) – (584) –Captações em depósitos a prazo (52.777) (3.171) (22.318) (2.265)Captações em depósitos interfinanceiros (11.259) (622) (10.683) (497)23. Acordo da Basiléia – O BACEN emitiu a partir de 1º de março de 2013, cuja vigência se deu a partir de 1º de outubro de 2013, um conjunto de normativos que regulamentam as recomendações do Comitê Basiléia relativas à estrutura de capital das instituições financeiras. Conhecidas como Basiléia III, as novas regras buscam aprimorar a capacidade destas instituições em absorver os impactos de eventuais crises, fortalecendo a estabilidade financeira e aumentando a quantidade e a qualidade do capital regulamentar. Estes normativos tratam dos seguintes assuntos: • Nova metodologia de apuração do capital regulamentar (Patrimônio de Referência-PR), que continuará a ser dividido nos níveis I e II. (Resolução 4.193) • Nova metodologia de apuração da exigência de manutenção de capital, adotando requerimentos mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e introdução do Adicional de Capital Principal. (Resolução 4.192). As regras de Basiléia III buscam melhorar a qualidade do capital das institui-ções financeiras, restringindo a utilização de instrumentos financeiros que não apresentam capacidade de absorver perdas e pela dedução de ativos que podem comprometer o valor do capital devido à sua baixa liquidez, dependência de lucro futuro para realização ou dificuldade de mensuração do seu valor. Dentre estes instrumentos, destacam-se os créditos tributários, os ativos intangíveis e os investimentos em empresas não controladas, especialmente àquelas que atuam no ramo segurador. As novas regras para a apuração dos requisitos mínimos de capital estabelecem porcentagens do montante dos ativos ponderados pelo risco e constituem requerimentos de capital a serem observados pelas instituições financeiras, e que seguirão o cronograma apresentado a seguir:

2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019Capital principal (a) (mínimo + adicional) 4,5% 4,5% 4,5% 5,125 a 5,75% 5,75 a 7,0% 6,375 a 8,28% 7,0 a 9,5%Nível I (b) (mínimo + adicional) 5,5% 5,5% 5,5% 6,625 a 7,25% 7,25 a 8,5% 7,875 a 9,75% 8,5 a 11,0%PR (c) (mínimo + adicional) 11,0% 11,0% 11,0% 10,5 a 11,125% 10,5 a 11,75% 10,5 a 12,375% 10,5 a 13,0%

a) Capital Principal – composto por ações, quotas, reservas e lucros retidos;b) Nível I – composto pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em funcionamento;c) PR (patrimônio de referência) – composto pelo Nível I e por outros instrumentos subordinados capazes de absorver perdas quando do encerramento da instituição. Também foi criado o Adicional de Capital Principal, que representa o capital suplementar de conservação (fixo) e contracíclico (variável) que, ao final do período de transição, deverá ser de no mínimo 2,5% e no máximo 5% do montante dos ativos ponderados pelo risco, sendo que este percentual será estabelecido pelo BACEN conforme as condições macroeconômicas da época. As novas regras de Basiléia III passaram a vigorar a partir de 1º de outubro de 2013 e seguem cronograma elaborado internacionalmente até sua efetiva implantação em 1º de janeiro de 2022. No quadro a seguir, estão demonstradas a apuração das exigibilidades de patrimônio de referência e o índice de Basiléia:

2015 2014Patrimônio de referência para comparação com os ativos ponderados pelo risco (RWAs)Patrimônio de referência Nível I 104.930 106.910Patrimônio líquido 102.711 106.891Ajustes prudenciais (Resolução 4.192/13) 2.219 19Ativos ponderados pelo risco (RWA) 68.574 94.391Exposição ao risco de crédito – RWAcpad (anteriormente Pepr) 52.346 67.514Risco operacional – RWAopad (anteriormente Popr) 16.228 26.877Patrimônio de referência mínimo exigido (RWA x 11%) (a) 7.543 10.383Em 30 de junho de 2015 e de 2014, o Patrimônio de Referência do Banco excedeu em R$ 97.387 e em R$ 96.527, respectivamente, o Patrimônio de Referência Mínimo Exigido pelo BACEN.