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Roteiro - Estadual - 2011/3540

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Publicado em nosso site 11/07/2011 Roteiro ATUALIZADOInformativo FISCOSoft -

ICMS/SP - Ativo imobilizado - Apropriao de crdito e operaes de sada - Roteiro de Procedimentos Os bens incorporados ao ativo imobilizado do estabelecimento de contribuinte do ICMS tm um tratamento fiscal diferenciado, tanto em relao apropriao de crdito, quanto no que se refere s operaes de sada. No presente Roteiro so tratados esses procedimentos com base nas disposies da legislao do Estado de So Paulo, inclusive no tocante escriturao do Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente CIAP e est atualizado com as disposies do Decreto n 57.042/2011 (DOE 07.06.2011), que incluiu a previso de atribuio de tratamento diferenciado s aquisies de bens destinados ao ativo imobilizado na operao que tenha como destinatrio o contribuinte que gere energia eltrica a partir de biomassa resultante da industrializao e de resduos da cana-de-acar.

ICMS/SP - Ativo imobilizado - Apropriao de crdito e operaes de sada - Roteiro de ProcedimentosRoteiro - Estadual - 2011/3540

SumrioIntroduo I - Entrada de bens destinados ao ativo imobilizado I.1 - Aquisio interestadual - Diferencial de alquotas I.1.1 - Escriturao e recolhimento do diferencial de alquotas I.2 - Direito ao crdito I.2.1 - Forma de clculo do crdito do ICMS I.3 - Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP I.3.1 - Modelo I.3.2 - Escriturao e apresentao obrigatrias I.3.3 - Apropriao mensal do crdito I.4 - Forma de crdito do ICMS I.5 - Regra de transio I.6 - Escriturao do crdito por meio da Nota Fiscal I.7 - Importao por estabelecimento industrial - Importao e aquisio interna I.7.1 - Condies I.7.2 - Regime especial I.7.3 - Hipteses de recolhimento do imposto II - Transferncia de bens do ativo imobilizado III - Sada de bens do ativo imobilizado

IntroduoAtivo imobilizado representado pelos direitos que tenham por objeto os bens destinados manuteno das atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial. Exemplo: computadores, mveis e utenslios, veculos etc. Os bens imveis e as instalaes tambm podem ser classificados como bem do ativo imobilizado, todavia, somente relevante para o presente texto aqueles que se caractarizem tambm como bens mveis e que por essa caracterstica estejam sujeitos incidncia do ICMS. Assim, nesse Roteiro so tratados os aspectos relacionados aos bens destinados ao ativo imobilizado e todas suas peculiaridades, como a aquisio interestadual, a apropriao de crdito na entrada, tributao na sada e forma de lanamento.

I - Entrada de bens destinados ao ativo imobilizadoAs empresas de uma forma geral, adquirem produtos que esto diretamente relacionados sua atividade fim e que sero objeto de comercializao ou industrializao, assim como bens necessrios ao desenvolvimento de sua atividade, mas que no so objeto de comercializao ou nem sero objeto de industrializao para posterior comercializao. Esses bens podem caractarizar-se como ativo imobilizado, que so objeto de um tratamento tributrio diferenciado. A legislao fiscal no define o que seja um bem do ativo imobilizado, todavia, a administrao tributria j se manifestou, por meio da Deciso Normativa CAT n 1/2000, no sentido que deve ser buscado o conceito contbil desses bens, dispondo da seguinte forma: "(...) subentende-se que neste grupo de contas do balano so includos todos os bens de permanncia duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e

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do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade" ("in" Manual de Contabilidade das Sociedades por Aes - FIPECAFI - Editora Atlas, 1985, pg. 198)." Portanto, para determinao do tratamento tributrio aplicvel s operaes com ativo imobilizado, deve ser observada a definio contbil desses bens. I.1 - Aquisio interestadual - Diferencial de alquotas Em regra, o momento da ocorrncia do fato gerador do ICMS a sada de mercadoria do estabelecimento. Entretanto, nos casos de aquisio interestadual de bens destinado ao ativo imobilizado de contribuinte, o art. 2, VI do RICMS prev que ocorre o fato gerador do ICMS na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado destinada ativo permanente. Nesse caso, a obrigao do contribuinte consistir, em pagar o imposto correspondente diferena entre a alquota interna e a interestadual. Para uma melhor visualizao, segue um exemplo de clculo do diferencial de alquota na aquisio de um bem, cujo remetente esteja estabelecido em outra unidade da Federao. Dados hipotticos: a) valor total R$ 10.000,00; b) alquota interestadual - 12%; c) alquota interna - 18%; d) diferena entre alquota interna e interestadual = 6% d) ICMS relativo ao diferencial de alquotas - R$ 10.000,00 x 6% = R$ 600,00 Fundamentao: art. 2, VI e 5 do RICMS/SP. I.1.1 - Escriturao e recolhimento do diferencial de alquotas O valor do imposto devido relativo ao diferencial de alquota, em regra, ser apurado por meio de conta grfica, ou seja, o adquirente do bem destinado ao ativo imobilizado, contribuinte do ICMS, dever escriturar no livro Registro de Apurao do ICMS, no perodo em que a mercadoria tiver entrado no seu estabelecimento: a) como crdito, no quadro "Crdito do Imposto - Outros Crditos", com a expresso "Inciso I do Art. 117 do RICMS", o valor do imposto pago em outro Estado, relativo respectiva operao; b) como dbito, no quadro "Dbito do Imposto - Outros Dbitos", com a expresso "Inciso II do Art. 117 do RICMS", o valor do imposto decorrente da aplicao da alquota interna sobre a base de clculo correspondente operao de aquisio. Portanto, o valor correspondente ao diferencial de alquota far parte do ICMS apurado no perodo de apurao. Caso o resultado da apurao seja um saldo devedor, o valor correspondente a esse saldo devedor dever ser recolhido no prazo previsto para cada contribuinte, de acordo com o seu enquadramento no Cdigo de Prazo de Recolhimento (CPR). O documento fiscal relativo operao, por sua vez, dever ser escriturado no livro Registro de Entradas, devendo ser anotado, na coluna "Observaes", o valor correspondente diferena do imposto devido ao Estado de So Paulo, com utilizao das colunas sob os ttulos "ICMS - Valores Fiscais" e "Operaes ou Prestaes sem Crdito do Imposto". Ressalte-se que caso ocorra a devoluo da mercadoria, o valor lanado a dbito na apurao dever ser lanado como crdito no quadro "Crdito do Imposto Estornos de Dbitos", do livro Registro de Apurao do ICMS, com a expresso " 3 do Art. 117 do RICMS". O mencionado lanamento, no se aplica, no entanto, s situaes a seguir indicadas, hiptese em que o diferencial de alquotas dever ser recolhido mediante GAREICMS, com cdigo de recolhimentos especiais (063-2), na qual se deduzir o valor do imposto pago a outro Estado: a) em relao a contribuinte: a.1) enquadrado no regime de estimativa; a.2) no obrigado escriturao fiscal, inclusive produtor; b) quando o imposto for exigido antecipadamente, nas operaes promovidas por contribuinte submetido a regime especial de fiscalizao. Ressalte-se ainda que na hiptese de o remetente da mercadoria localizado em outro Estado estar sujeito ao Simples Nacional, o adquirente paulista dever escriturar no livro Registro de Apurao do ICMS, no perodo em que a mercadoria tiver entrado: a) como crdito, no quadro "Crdito do Imposto - Outros Crditos", com a expresso "Inciso II do Art. 117 do RICMS", o valor do imposto resultante da aplicao da alquota interestadual de 12% sobre a base de clculo correspondente respectiva operao ou prestao; b) como dbito, no quadro "Dbito do Imposto - Outros Dbitos", com a expresso "Inciso II do Art. 117 do RICMS", o valor do imposto decorrente da aplicao da alquota interna sobre a base de clculo correspondente operao. Cabe informar que, na hiptese do contribuinte paulista ser optante pelo Simples Nacional e adquirir de outro Estado mercadoria destinada ao ativo imobilizado, tambm dever recolher o diferencial de alquotas, desde que a alquota interna do ICMS seja superior interestadual. Porm, o recolhimento ser realizado mediante GAREICMS, at o ltimo dia til da primeira quinzena do ms subsequente ao da entrada. Fundamentao: arts. 115, XV-A e 117 do RICMS/SP. I.2 - Direito ao crdito A partir da Lei Complementar 102/00, o crdito de ICMS referente aos produtos entrados no estabelecimento para fazer parte do ativo imobilizado, passou a ser limitado a 1/48 avos por ms. O art. 20 da Lei Complementar n 87/96 assegura o direito ao crdito do ICMS pago por todas as mercadorias entradas no estabelecimento, real ou simbolicamente, inclusive as destinadas ao ativo permanente, desde que:

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a) as mercadorias recebidas no estejam amparadas por iseno ou no incidncia, ou seja, preciso que estejam onerados pelo imposto; b) as mercadorias no sejam alheias atividade do estabelecimento, ficando j estabelecida a presuno de que os veculos de transporte de pessoal consideram-se alheios atividade do estabelecimento, ressalvando a prova em contrrio. c) a integrao ou o consumo seja realizado em processo de industrializao ou produo rural de mercadorias tributadas, admitindo-se apenas nas sadas amparadas pela no-incidncia, nos casos de operaes destinadas ao exterior; d) as mercadorias sejam destinadas comercializao ou prestao de servios tributados, salvo em relao s operaes ou prestaes amparados pela noincidncia quando destinados ao exterior. A Deciso Normativa CAT n 01/2001 define que do direito a crdito apenas os bens que participem do processo de industrializao e/ou comercializao de mercadorias ou da prestao de servios tributadas pelo ICMS, sendo vedado o crdito referente a bens cujas aplicaes sejam previsivelmente relacionadas com mercadorias ou prestaes de servios isentas ou no tributadas. O item 24 da Deciso Normativa CAT n 02/2000, deixa claro que os ativos utilizados exclusivamente na rea administrativa, no geram direito ao crdito do ICMS, especificando que s o geram aqueles bens ligados aos departamentos, setores ou sees do estabelecimento onde se realizam os processos de industrializao ou de comercializao. No que diz respeito aos bens imveis, por no se tratar de mercadoria e por essa razo estar fora do campo de incidncia do ICMS, no geram crdito desse imposto. Nas palavras de Maria Helena Diniz, comentando o Cdigo Civil (in Cdigo Civil Anotado - Editora Saraiva - 1995 - pg. 58): "II - Bens Imveis. Os bens imveis so aqueles que no se podem transportar, sem destruio, de um lugar para outro, ou seja, so os que no podem ser removidos sem alterao de sua substncia.(...)" Concluindo, temos: - Bens como terrenos e Marcas e Patentes: como no geram ICMS na aquisio, no h que se cogitar a apropriao de crdito; - Mveis e utenslios utilizados diretamente na fbrica: geram direito ao crdito, enquanto aqueles utilizados pelas reas administrativas no; - Mquinas e equipamentos: ser admitido o crdito de ICMS nas aquisies desses bens, nas mesmas condies do item anterior; - Veculos: presume-se que veculos de transportes de pessoas alheio a atividade da empresa, impedindo assim o crdito do ICMS nas aquisies de automveis para os scios, diretoria, pessoas de cargos administrativos, nibus para transportes dos funcionrios etc. - Instalaes, construes, obras em andamento e benfeitorias em imveis de terceiros: no geram o crdito de ICMS, visto que faro parte de imvel, que no est no mbito de incidncia do ICMS. I.2.1 - Forma de clculo do crdito do ICMS Conforme mencionado anteriormente autorizado o crdito relativo ao ativo imobilizado dividido em 1/48 por ms e proporcionalmente s operaes tributadas. Dessa forma, esse valor de crdito ser calculado da seguinte forma: - soma-se o valor de ICMS destacado na Nota Fiscal de aquisio do bem, com o valor recolhido a ttulo de diferencial de alquotas, quando for o caso; - esse valor ser divido por 48, podendo ser apropriado 1/48 avos por ms; - o valor encontrado dever, para obedecer a proporcionalidade das sadas tributadas, ser multiplicado pelo percentual que representar as sadas tributadas, bem como as isentas e no tributadas com previso de manuteno do crdito, sobre o total de sadas do perodo. Para o clculo acima sero consideradas apenas as sadas definitivas, com transferncia de titularidade, excluindo-se, portanto, as sadas temporrias com posterior retorno. Exemplo citado na Deciso Normativa CAT n 01/2001:

a) valor do ICMS constante do documento fiscal b) valor do ICMS correspondente ao diferencial de alquota c) valor total de sadas ou prestaes (d + e + f) d) valor das sadas ou prestaes destinadas ao exterior e) valor das sadas ou prestaes isentas ou no-tributadas f) valor das sadas ou prestaes tributadas (c - d - e)

R$ 1.200,00 R$ 600,00 R$ 20.000,00 R$ 2.000,00 R$ 5.000,00 R$ 13.000,00

{ [ (a + b) / 48] x [ (d+ f) / c] } = valor do crdito Portanto temos: { [ (R$ 600,00 + R$ 1.200,00) / 48] x [ (R$ 2.000,00 + R$ 13.000,00) / R$ 20.000,00] } = = {R$ 37,50 x [ R$ 15.000,00 / R$ 20.000,00] } = = {R$ 37,50 x 0,75} = R$ 28,12 I.3 - Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP I.3.1 - Modelos

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Para o clculo dos crditos a serem apropriados correspondentes aquisio de ativo imobilizado, foram criados controles nos quais o contribuinte informa o bem, os valores das operaes realizadas e o valor do crdito. A Portaria CAT n 25/2001 estabeleceu dois modelos de controle do crdito do ativo, quais sejam: a) Modelo "B" - utilizado na apurao do estorno de crdito referente ao bem do ativo permanente adquirido at 31 de dezembro de 2000; b) Modelo "D" - utilizado para a apurao do crdito do imposto relativo ao bem do ativo permanente adquirido a partir de 1 de janeiro de 2001. Ressalte-se que o contribuinte que estiver sujeito Escriturao Fiscal Digital - EFD dever gerar o respectivo arquivo digital com os registros correspondentes ao CIAP, obrigatoriamente, a partir de 1 de janeiro de 2011, conforme disposies do Ajuste SINIEF n 2/2009. I.3.2 - Escriturao e apresentao obrigatrias O contribuinte que quiser apropriar o crdito relativo aquisio do ativo permanente, alm de escriturar os respectivos documentos fiscais no livro Registro de Entradas, dever tambm escritur-los no CIAP, que dever ser mantido disposio do Fisco pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data do ltimo lanamento. O CIAP poder ser escriturado por sistema eletrnico de processamento de dados, hiptese em que os registros sero mantidos em arquivos magnticos. Neste caso, o contribuinte dever apresentar ao fisco o documento impresso no prazo de 5 dias teis, quando exigido. O Estado de So Paulo, em relao apropriao do crdito em 1/48, adotou o modelo D do CIAP, todavia, caso o estabelecimento matriz esteja localizado em outra Unidade da Federao, o contribuinte poder optar pelo modelo do CIAP adotado por aquele Estado. A escriturao do CIAP dever ser feita at o dia seguinte contados: a) da data da entrada do bem; b) da data da emisso da nota fiscal referente sada do bem; c) da data em que ocorreu o perecimento, extravio ou deteriorao do bem ou da data em que se completar o quadrinio; No que se refere ao lanamento do crdito do imposto, este dever ser realizado at o ltimo dia do perodo de apurao. O contribuinte dever elaborar o controle dos crditos de ICMS dos bens do ativo permanente individualmente, devendo a sua escriturao ser feita nas linhas, nos campos, nos quadros e nas colunas prprias do CIAP. Ressalte-se que se for do interesse do contribuinte, o CIAP poder ser substitudo por livro que contenha, no mnimo, as mesmas informaes desse controle previstas na Portaria CAT n 25/2001. I.3.3 - Apropriao mensal do crdito Alm do valor mensal a que o contribuinte tem direito a apropriar, o valor total do imposto destacado na Nota Fiscal de aquisio dever ser escriturado no campo "Valor do Crdito", no quadro " 2 - Entrada" - no CIAP, modelo D, acrescido, quando for o caso, do ICMS correspondente ao servio de transporte e ao diferencial de alquotas, vinculados aquisio do bem. O contribuinte tem direito a apropriar mensalmente 1/48 do valor do crdito relativo ao ativo imobilizado proporcionalmente s sadas tributadas. Assim, no quadro 5 Apropriao Mensal do Crdito do CIAP, modelo D, h uma coluna na qual dever ser informado o fator correspondente a essa proporcionalidade. Portanto, o fator ser igual a 1/48 da relao entre a soma das sadas e prestaes tributadas e o total das sadas e prestaes escrituradas no ms. O valor do ICMS a que o contribuinte ter direito a creditar corresponder ao resultado da multiplicao do fator pelo valor do imposto relativo aquisio, acrescido, quando for o caso, do ICMS do servio de transporte e do diferencial de alquotas, vinculados aquisio do bem.

Equiparam-se s sadas e prestaes tributadas, as sadas ou prestaes que tiverem destinado mercadorias ou servios ao exterior, as operaes ou prestaes isentas ou no tributadas com previso legal de manuteno de crdito e a sada de papel destinado impresso de livros, jornais e peridicos. Recomendamos ao estabelecimento que estiver elaborando o CIAP, modelo D, a elaborao de uma planilha, conforme apresentada a seguir, de tal forma que fique documentada a apurao mensal do fator.DEMONSTRATIVO DA APURAO MENSAL DO FATOR 1 ANO I Parcela 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 II Ms/Ano III Valor das Sadas e Prestaes Tributadas IV Valor das Sadas e Prestaes Totais V Coluna III dividida pela Coluna IV VI Lei Comp. n 102/00 = 1/48 avos 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 0,0208333 VII Fator = Coluna V x Coluna VI

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I.4 - Forma de crdito do ICMS O crdito do ICMS decorrente da compra de bem do ativo permanente ser apropriado ms a ms, por meio de uma nota fiscal, modelo 1 ou 1-A ou NF-e, emitida em nome do prprio contribuinte, englobando todos os valores calculados e apropriados como crdito no Quadro 5 do "Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente CIAP", modelo D. Essa nota fiscal ter como natureza da operao: "Lanamento de Crdito - Ativo Permanente"; CFOP 1.604 (Lanamento do crdito relativo compra de bem para o ativo imobilizado) e como valor total o valor da parcela do ICMS a ser creditado. A nota fiscal referente ao crdito do Ativo dever permanecer presa ao bloco, ou em outros casos com todas as suas vias unidas. No caso de produtor no equiparado a comerciante ou industrial, o crdito ser feito atravs de Nota Fiscal de Produtor, aplicando, no que for possvel, o procedimento para emisso da nota acima. Fundamento legal: art. 1 da Portaria CAT n 41/2003. I.5 - Regra de transio A Portaria CAT n 41/2003, publicada no DOE-SP de 07/05/2003, retroagiu seus efeitos para 1/01/2003, data em que entrou em vigor o novo CFOP 1.604. Por esse motivo, os lanamentos de crdito relativo s aquisies de bens de ativo permanente realizados no perodo de janeiro a abril de 2003 tiveram que ser refeitos, da seguinte forma: a) deveria ser emitido um nico documento fiscal em maio de 2003, observando-se quanto forma e escriturao o disposto na regra geral, totalizando todo o crdito relativo s aquisies de bens do ativo permanente efetuados diretamente o livro Registro de Apurao do ICMS no perodo de janeiro a abril de 2003; b) o valor do crdito escriturado por meio do documento fiscal acima mencionado deveria ser estornado no livro Registro de Apurao do ICMS do ms de referncia de maio de 2003, no quadro "Dbito do Imposto - Estorno de Crditos", ficando, desta forma, neutralizados os crditos realizados diretamente o livro Registro de Apurao do ICMS nos meses de janeiro a abril/2003. I.6 - Escriturao do crdito por meio da Nota Fiscal A Nota Fiscal de apropriao do crdito do Ativo dever ser lanada no livro Registro de Entradas, com utilizao das colunas "Documento Fiscal" e "Operaes com Crdito do Imposto". No perodo de janeiro a abril de 2003, conforme mencionado, foi determinado que fosse emitida uma nica nota fiscal em maio de 2003, lanando-a da forma acima para fins de informao do CFOP na GIA e para a apropriao de crdito. Uma vez escriturado no livro Registro de Entradas, esse valor deveria ser estornado no livro Registro de Apurao do ICMS do ms de referncia de maio de 2003, no quadro "Dbito do Imposto - Estorno de Crditos", para que o crdito no ficasse em duplicidade na escrita fiscal do contribuinte. Fundamento legal: arts. 1 e 3 da Portaria CAT n 41/2003. I.7 - Aquisio de bens por industrial paulista - Importao e aquisio interna Por meio do Decreto n 54.422/2009, foi alterada a redao do art. 29 das Diposies Transitrias do RICMS/SP, atribuindo um tratamento diferenciado s aquisies de bens destinados ao ativo imobilizado de estabelecimento industrial paulista dos seguintes setores:

Observe-se que esse tratamento diferenciado aplica-se a fatos geradores ocorridos at 31 de dezembro de 2012. 1) preparao e fiao de fibras de algodo, CNAE 1311-1/00; 2) preparao e fiao de fibras txteis naturais, exceto algodo, CNAE 1312-0/00; 3) fiao de fibras artificiais e sintticas, CNAE 1313-8/00; 4) fabricao de linhas para costurar e bordar, CNAE 1314-6/00; 5) fabricao de artefatos txteis para uso domstico, CNAE 1351-1/00; 6) fabricao de artefatos de tapearia, CNAE 1352-9/00; 7) fabricao de artefatos de cordoaria, 1353-7/00; 8) fabricao de tecidos especiais, inclusive artefatos, CNAE 1354-5/00; 9) fabricao de outros produtos txteis no especificados anteriormente, CNAE 1359-6/00; 10) confeco de roupas ntimas, CNAE 1411-8/01; 11) faco de roupas ntimas, CNAE 1411-8/02; 12) confeco de peas do vesturio, exceto roupas ntimas e as confeccionadas sob medida, CNAE 1412- 6/01; 13) confeco, sob medida, de peas do vesturio, exceto roupas ntimas, CNAE 1412-6/02; 14) faco de peas do vesturio, exceto roupas ntimas, CNAE 1412-6/03; 15) confeco de roupas profissionais, exceto sob medida, CNAE 1413-4/01; 16) confeco, sob medida, de roupas profissionais, CNAE 1413-4/02;

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17) fabricao de acessrios do vesturio, exceto para segurana e proteo, CNAE 1414-2/00; 18) fabricao de meias, CNAE 1421-5/00; 19) fabricao de artigos do vesturio, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias, CNAE 1422-3/00; 20) fabricao de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer material, CNAE 1521-1/00; 21) fabricao de artefatos de couro no especificados anteriormente, CNAE 1529-7/00; 22) fabricao de calados de couro, CNAE 1531-9/01; 23) acabamento de calados de couro sob contrato, CNAE 1531-9/02; 24) fabricao de tnis de qualquer material, CNAE 1532-7/00; 25) fabricao de calados de material sinttico, CNAE 1533-5/00; 26) fabricao de calados de materiais no especificados anteriormente, CNAE 1539-4/00; 27) fabricao de embalagens de papel, CNAE 1731-1/00; 28) fabricao de embalagens de cartolina e papel-carto, 1732-0/00; 29) fabricao de chapas e de embalagens de papelo ondulado, CNAE 1733-8/00; 30) fabricao de tintas, vernizes, esmaltes e lacas, CNAE 2071-1/00; 31) fabricao de tintas de impresso, CNAE 2072-0/00; 32) fabricao de impermeabilizantes, solventes e produtos afins, CNAE 2073-8/00; 33) fabricao de laminados planos e tubulares de material plstico, CNAE 2221-8/00; 34) fabricao de embalagens de material plstico, CNAE 2222-6/00; 35) fabricao de tubos e acessrios de material plstico para uso na construo, CNAE 2223-4/00; 36) fabricao de artefatos de material plstico para uso pessoal e domstico, CNAE 2229-3/01; 37) fabricao de artefatos de material plstico para usos industriais, CNAE 2229-3/02; 38) fabricao de artefatos de material plstico para uso na construo, exceto tubos e acessrios, CNAE 2229-3/03; 39) fabricao de artefatos de material plstico para outros usos no especificados anteriormente, CNAE 2229-3/99; 40) fabricao de estruturas pr-moldadas de concreto armado, em srie e sob encomenda, CNAE 2330-3/01; 41) fabricao de artefatos de cimento para uso na construo, CNAE 2330-3/02; 42) fabricao de artefatos de fibrocimento para uso na construo, CNAE 2330-3/03; 43) fabricao de casas pr-moldadas de concreto, CNAE 2330-3/04; 44) preparao de massa de concreto e argamassa para construo, CNAE 2330-3/05; 45) fabricao de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes, CNAE 2330-3/99; 46) fabricao de produtos cermicos refratrios, CNAE 2341-9/00; 47) fabricao de azulejos e pisos, CNAE 2342-7/01; 48) fabricao de artefatos de cermica e barro cozido para uso na construo, exceto azulejos e pisos, CNAE 2342-7/02; 49) fabricao de material sanitrio de cermica, CNAE 2349-4/01; 50) fabricao de produtos cermicos no-refratrios no especificados anteriormente, CNAE 2349-4/99; 51) britamento de pedras, exceto associado extrao, CNAE 2391-5/01; 52) aparelhamento de pedras para construo, exceto associado extrao, CNAE 2391-5/02; 53) aparelhamento de placas e execuo de trabalhos em mrmore, granito, ardsia e outras pedras, CNAE 2391-5/03; 54) fabricao de cal e gesso, CNAE 2392-3/00; 55) decorao, lapidao, gravao, vitrificao e outros trabalhos em cermica, loua, vidro e cristal, CNAE 2399-1/01;

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56) fabricao de outros produtos de minerais no-metlicos no especificados anteriormente, CNAE 2399-1/99; 57) fundio de ferro e ao, CNAE 2451-2/00; 58) fundio de metais no-ferrosos e suas ligas, CNAE 2452-1/00; 59) fabricao de estruturas metlicas, CNAE 2511-0/00; 60) fabricao de esquadrias de metal, CNAE 2512-8/00; 61) fabricao de obras de caldeiraria pesada, CNAE 2513-6/00; 62) produo de forjados de ao, CNAE 2531-4/01; 63) produo de forjados de metais no-ferrosos e suas ligas, CNAE 2531-4/02; 64) produo de artefatos estampados de metal, CNAE 2532-2/01; 65) metalurgia do p, CNAE 2532-2/02; 66) servios de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais, CNAE 2539-0/00; 67) fabricao de artigos de cutelaria, CNAE 2541-1/00; 68) fabricao de artigos de serralheria, exceto esquadrias, CNAE 2542-0/00; 69) fabricao de ferramentas, CNAE 2543-8/00; 70) fabricao de embalagens metlicas, CNAE 2591-8/00; 71) fabricao de produtos de trefilados de metal padronizados, CNAE 2592-6/01; 72) fabricao de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados, CNAE 2592-6/02; 73) fabricao de artigos de metal para uso domstico e pessoal, CNAE 2593-4/00; 74) servios de confeco de armaes metlicas para a construo, CNAE 2599-3/01; 75) fabricao de outros produtos de metal no especificados anteriormente, CNAE 2599-3/99; 76) fabricao de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle, CNAE 2651-5/00; 77) fabricao de cronmetros e relgios, CNAE 2652-3/00; 78) fabricao de aparelhos e equipamentos para distribuio e controle de energia eltrica, CNAE 2731-7/00; 79) fabricao de material eltrico para instalaes em circuito de consumo, CNAE 2732-5/00; 80) fabricao de fios, cabos e condutores eltricos isolados, CNAE 2733-3/00; 81) fabricao de foges, refrigeradores e mquinas de lavar e secar para uso domstico, peas e acessrios, CNAE 2751-1/00; 82) fabricao de aparelhos eltricos de uso pessoal, peas e acessrios, CNAE 2759-7/01; 83) fabricao de outros aparelhos eletrodomsticos no especificados anteriormente, peas e acessrios, CNAE 2759-7/99; 84) fabricao de eletrodos, contatos e outros artigos de carvo e grafita para uso eltrico, eletroms e isoladores, CNAE 2790-2/01; 85) fabricao de equipamentos para sinalizao e alarme, CNAE 2790-2/02; 86) fabricao de outros equipamentos e aparelhos eltricos no especificados anteriormente, CNAE 2790-2/99; 87) fabricao de fornos industriais, aparelhos e equipamentos no-eltricos para instalaes trmicas, peas e acessrios, CNAE 2821-6/01; 88) fabricao de estufas e fornos eltricos para fins industriais, peas e acessrios, CNAE 2821-6/02; 89) fabricao de mquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevao de pessoas, peas e acessrios, CNAE 2822-4/01; 90) fabricao de mquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevao de cargas, peas e acessrios, CNAE 2822-4/02; 91) fabricao de mquinas e aparelhos de refrigerao e ventilao para uso industrial e comercial, peas e acessrios, CNAE 2823-2/00; 92) fabricao de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso industrial, CNAE 2824-1/01; 93) fabricao de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso no-industrial, CNAE 2824-1/02; 94) fabricao de mquinas e equipamentos para saneamento bsico e ambiental, peas e acessrios, CNAE 2825-9/00;

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95) fabricao de mquinas de escrever, calcular e outros equipamentos no-eletrnicos para escritrio, peas e acessrios, CNAE 2829-1/01; 96) fabricao de outras mquinas e equipamentos de uso geral no especificados anteriormente, peas e acessrios, CNAE 2829-1/99; 97) fabricao de mveis com predominncia de madeira, CNAE 3101-2/00; 98) fabricao de mveis com predominncia de metal, CNAE 3102-1/00; 99) fabricao de mveis de outros materiais, exceto madeira e metal, CNAE 3103-9/00; 100) fabricao de colches, CNAE 3104-7/00; 101) fabricao de instrumentos no-eletrnicos e utenslios para uso mdico, cirrgico, odontolgico e de laboratrio, CNAE 3250-7/01; 102) fabricao de mobilirio para uso mdico, cirrgico, odontolgico e de laboratrio, CNAE 3250-7/02; 103) fabricao de aparelhos e utenslios para correo de defeitos fsicos e aparelhos ortopdicos em geral sob encomenda, CNAE 3250-7/03; 104) fabricao de aparelhos e utenslios para correo de defeitos fsicos e aparelhos ortopdicos em geral, exceto sob encomenda, CNAE 3250-7/04; 105) fabricao de materiais para medicina e odontologia, CNAE 3250-7/05; 106) servios de prtese dentria, CNAE 3250-7/06; 107) fabricao de artigos pticos, CNAE 3250-7/07; 108) fabricao de artefatos de tecido no tecido para uso odonto-mdico-hospitalar, CNAE 3250-7/08; 109) fabricao de escovas, pincis e vassouras, CNAE 3291-4/00; 110) fabricao de roupas de proteo e segurana e resistentes a fogo, CNAE 3292-2/01; 111) fabricao de equipamentos e acessrios para segurana pessoal e profissional, CNAE 3292-2/02; 112) fabricao de canetas, lpis e outros artigos para escritrio, CNAE 3299-0/02; 113) fabricao de letras, letreiros e placas de qualquer material, exceto luminosos, CNAE 3299-0/03; 114) fabricao de painis e letreiros luminosos, CNAE 3299-0/04; 115) fabricao de aviamentos para costura, CNAE 3299-0/05; 116) fabricao de produtos diversos no especificados anteriormente, CNAE 3299-0/99; 117) tecelagem de fios de algodo, CNAE 1321-9/00; 118) tecelagem de fios de fibras txteis naturais, exceto algodo, CNAE 1322-7/00; 119) tecelagem de fios de fibras artificiais e sintticas, CNAE 1323-5/00; 120) fabricao de adesivos e selantes, CNAE 2091-6/00; 121) fabricao de plvoras, explosivos e detonantes, CNAE 2092-4/01; 122) fabricao de artigos pirotcnicos, CNAE 2092-4/02; 123) fabricao de fsforos de segurana, CNAE 2092-4/03; 124) fabricao de aditivos de uso industrial, CNAE 2093-2/00; 125) fabricao de catalisadores, CNAE 2094-1/00; 126) fabricao de chapas, filmes, papis e outros materiais e produtos qumicos para fotografia, CNAE 2099-1/01; 127) fabricao de outros produtos qumicos no especificados anteriormente, CNAE 2099-1/99; 128) fabricao de pneumticos e de cmaras-dear, CNAE 2211-1/00; 129) reforma de pneumticos usados, CNAE 2212-9/00; 130) fabricao de artefatos de borracha no especificados anteriormente, CNAE 2219-6/00; 131) fabricao de geradores de corrente continua e alternada, peas e acessrios, CNAE 2710-4/01; 132) fabricao de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes, peas e acessrios, CNAE 2710-4/02; 133) fabricao de motores eltricos, peas e acessrios, CNAE 2710-4/03;

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134) fabricao de motores e turbinas, peas e acessrios, exceto para avies e veculos rodovirios, CNAE 2811-9/00; 135) fabricao de equipamentos hidrulicos e pneumticos, peas e acessrios, exceto vlvulas, CNAE 2812-7/00; 136) fabricao de vlvulas, registros e dispositivos semelhantes, peas e acessrios, CNAE 2813-5/00; 137) fabricao de compressores para uso industrial, peas e acessrios, CNAE 2814-3/01; 138) fabricao de compressores para uso no industrial, peas e acessrios, CNAE 2814-3/02; 139) fabricao de rolamentos para fins industriais, CNAE 2815-1/01; 140) fabricao de equipamentos de transmisso para fins industriais, exceto rolamentos, CNAE 2815-1/02; 141) fabricao de cabines, carrocerias e reboques para caminhes, CNAE 2930-1/01; 142) fabricao de carrocerias para nibus, CNAE 2930-1/02; 143) fabricao de cabines, carrocerias e reboques para outros veculos automotores, exceto caminhes e nibus, CNAE 2930-1/03. 144 - fabricao de papel, CNAE 1721-4/00; 145) fabricao de cartolina e papel-carto, CNAE 1722-2/00; 146) fabricao de formulrios contnuos, CNAE 1741-9/01; 147) fabricao de produtos de papel, cartolina, papel-carto e papelo ondulado para uso comercial e de escritrio, CNAE 1741-9/02; 148) fabricao de fraldas descartveis, CNAE 1742-7/01; 149) fabricao de absorventes higinicos, CNAE 1742-7/02; 150) fabricao de produtos de papel para uso domstico e higinico-sanitrio no especificados anteriormente, CNAE 1742-7/99; 151) fabricao de produtos de pastas celulsicas, papel, cartolina, papel-carto e papelo ondulado no especificados anteriormente, CNAE 1749-4/00; 152) fabricao de produtos petroqumicos bsicos, CNAE 2021-5/00; 153) fabricao de intermedirios para plastificantes, resinas e fibras, CNAE 2022-3/00; 154) fabricao de produtos qumicos orgnicos no especificados anteriormente, CNAE 2029-1/00; 155) fabricao de sabes e detergentes sintticos, CNAE 2061-4/00; 156) fabricao de produtos de limpeza e polimento, CNAE 2062-2/00; 157) fabricao de cosmticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, CNAE 2063-1/00; 158) fabricao de medicamentos alopticos para uso humano , CNAE 2121-1/01; 159) fabricao de medicamentos homeopticos para uso humano, CNAE 2121-1/02; 160) fabricao de medicamentos fitoterpicos para uso humano, CNAE 2121-1/03; 161) fabricao de medicamentos para uso veterinrio, CNAE 2122-0/00; 162) fabricao de preparaes farmacuticas, CNAE 2123-8/00; 163) fabricao de vidro plano e de segurana, CNAE 2311-7/00; 164) fabricao de embalagens de vidro, CNAE 2312-5/00; 165) fabricao de artigos de vidro, CNAE 2319-2/00; 166) fabricao de aguardente de cana-de-acar, CNAE 1111-9/01; 167) fabricao de outras aguardentes e bebidas destiladas, CNAE 1111-9/02; 168) fabricao de vinho, CNAE 1112-7/00; 169) fabricao de malte, inclusive malte usque, CNAE 1113 -5/01; 170) fabricao de cervejas e chopes, CNAE 1113-5/02; 171) fabricao de guas envasadas, CNAE 1121-6/00; 172) fabricao de refrigerantes, CNAE 1122-4/01;

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173) fabricao de ch mate e outros chs prontos para consumo, CNAE1122-4/02; 174) fabricao de refrescos, xaropes e ps para refrescos, exceto refrescos de frutas, CNAE 1122-4/03; 175) fabricao de outras bebidas no-alcolicas no especificadas anteriormente, CNAE 1122-4/99; 176) produo de semi-acabados de ao, CNAE 2421-1/00; 177) produo de laminados planos de ao ao carbono, revestidos ou no, CNAE 2422-9/01; 178) produo de laminados planos de aos especiais, CNAE 2422-9/02; 179) produo de tubos de ao sem costura, CNAE 2423-7/01; 180) produo de laminados longos de ao, exceto tubos, CNAE 2423-7/02; 181) produo de arames de ao, CNAE 2424-5/01; 182) produo de relaminados, trefilados e perfilados de ao, exceto arames, CNAE 2424-5/02; 183) produo de alumnio e suas ligas em formas primrias, CNAE 2441-5/01; 184) produo de laminados de alumnio, CNAE 2441-5/02; 185) metalurgia dos metais preciosos, CNAE 2442-3/00; 186) metalurgia do cobre, CNAE 2443-1/00; 187) produo de zinco em formas primrias, CNAE 2449-1/01; 188) produo de laminados de zinco, CNAE 2449-1/02; 189) produo de soldas e anodos para galvanoplastia, CNAE 2449-1/03; 190) metalurgia de outros metais no-ferrosos e suas ligas no especificados anteriormente, CNAE 2449-1/99; 191) fabricao de mquinas e equipamentos para a prospeco e extrao de petrleo, peas e acessrios, CNAE 2851-8/00; 192) fabricao de outras mquinas e equipamentos para uso na extrao mineral, peas e acessrios, exceto na extrao de petrleo, CNAE 2852-6/00; 193) fabricao de tratores, peas e acessrios, exceto agrcolas, CNAE 2853-4/00; 194) fabricao de mquinas e equipamentos para terraplenagem, pavimentao e construo, peas e acessrios, exceto tratores, CNAE 2854-2/00; 195) fabricao de peas e acessrios para o sistema motor de veculos automotores, CNAE 2941-7/00; 196) fabricao de peas e acessrios para os sistemas de marcha e transmisso de veculos automotores, CNAE 2942-5/00; 197) fabricao de peas e acessrios para o sistema de freios de veculos automotores, CNAE 2943-3/00; 198) fabricao de peas e acessrios para o sistema de direo e suspenso de veculos automotores, CNAE 2944-1/00; 199) fabricao de material eltrico e eletrnico para veculos automotores, exceto baterias, CNAE 2945-0/00; 200) fabricao de bancos e estofados para veculos automotores, CNAE 2949-2/01; 201) fabricao de outras peas e acessrios para veculos automotores no especificadas anteriormente, CNAE 2949-2/99; 202) abate de aves, CNAE 1012-1/01. Ressalta-se que este tratamento diferenciado tambm se aplica s operaes que tenham como destinatrio: a) contribuinte classificado no cdigo 2751-1/00 da CNAE, que seja fabricante dos seguintes produtos de uso domstico: de congeladores (freezers), combinaes de refrigeradores e congeladores (freezers) ou mquinas de lavar loua, classificados nos cdigos 8418.10.00, 8418.30.00, 8418.40.00 ou 8422.11.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; b) contribuinte classificado no cdigo 2740-6/01 da CNAE, que seja fabricante de lmpadas LED, classificadas no cdigo 8543.70.99 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; c) contribuinte classificado no cdigo 1621-8/00 da CNAE, que seja fabricante de: c.1) painis de partculas de madeira (MDP) classificados nos cdigos 4410.11.10 a 4410.11.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; c.2) painis de fibras de madeira de mdia densidade (MDF) classificados nos cdigos 4411.12 a 4411.14 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; c.3) chapas de fibras de madeira classificadas nos cdigos 4411.92 a 4411.94 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; d) contribuinte classificado nos cdigos 0210-1/01 (cultivo de eucalipto) ou 0210-1/03 (cultivo de pinus) da CNAE, que tenha a sua produo destinada a fabricantes de:

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d.1) painis de partculas de madeira (MDP) classificados nos cdigos 4410.11.10 a 4410.11.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; d.2) painis de fibras de madeira de mdia densidade (MDF) classificados nos cdigos 4411.12 a 4411.14 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; d.3) chapas de fibras de madeira classificadas nos cdigos 4411.92 a 4411.94 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; e) contribuinte que seja fabricante de clulas fotovoltaicas em mdulos ou painis, classificadas nos cdigos 8541.40.31 ou 8541.40.32 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; f) contribuinte classificado no cdigo 3511-5/01 da CNAE, que gere energia eltrica a partir de biomassa resultante da industrializao e de resduos da cana-de-acar. Assim, nas operaes com bens destinados integrao ao ativo imobilizado: a) o lanamento do imposto incidente no desembarao aduaneiro desses bens, sem similar produzido no Pas, importados por estabelecimento industrial paulista, fica suspenso para o momento em que ocorrer a sua entrada no estabelecimento do importador;

O disposto na letra "a" fica condicionado: a) a que o lanamento do imposto devido seja efetuado em conta grfica, razo de 1/48 (um quarenta e oito avos) ao ms; b) inexistncia de produto similar produzido no Pas, que dever ser atestada por rgo federal competente ou por entidade representativa do setor produtivo de mquinas, aparelhos e equipamentos, com abrangncia em todo territrio nacional; c) a que o desembarque e o desembarao aduaneiro do bem sejam realizados em territrio paulista;

No ser considerado similar nacional, o produto fabricado em unidade da Federao que, por meio de lei, decreto, termo de acordo ou qualquer outro instrumento, d tratamento discriminatrio a qualquer mercadoria produzida no Estado de So Paulo. b) o estabelecimento industrial que os adquirir diretamente de seu fabricante localizado no Estado de So Paulo poder apropriar-se, integralmente e de uma s vez, do montante correspondente ao crdito do imposto relativo a essa aquisio.

Na hiptese da letra "b" o tratamento fica condicionado a que o bem tenha sido produzido em estabelecimento localizado no Estado de So Paulo. Fundamentao: art. 29, incisos I e II e 1, 2, 3 e 3-A das Disposies Transitrias do RICMS/SP. I.7.1 - Condies A fruio dos benefcios mencionados no tpico anterior, todavia, fica condicionada: 1) a que o contribuinte importador ou adquirente do bem esteja em situao regular perante o fisco e observe a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda; 2) a que o contribuinte importador ou adquirente do bem no possua, por qualquer de seus estabelecimentos: a) dbitos fiscais inscritos na dvida ativa deste Estado; b) dbitos do imposto declarados e no pagos no prazo de at 30 (trinta) dias contados da data de seu vencimento; c) dbitos do imposto decorrentes de Auto de Infrao e Imposio de Multa - AIIM, em relao ao qual no caiba mais defesa ou recurso na esfera administrativa, no pagos no prazo fixado para o seu recolhimento; d) dbitos decorrentes de Auto de Infrao e Imposio de Multa - AIIM ainda no julgado definitivamente na esfera administrativa, relativos a crdito indevido do imposto proveniente de operaes ou prestaes amparadas por benefcios fiscais concedidos em desacordo com o disposto no artigo 155, 2, XII, "g", da Constituio Federal; 3) a que, na hiptese de o contribuinte no atender ao disposto na letra "b": a) os dbitos estejam garantidos por depsito, judicial ou administrativo, fiana bancria, seguro de obrigaes contratuais ou outro tipo de garantia, a juzo da Procuradoria Geral do Estado, se inscritos na dvida ativa, ou a juzo do Coordenador da Administrao Tributria, caso ainda pendentes de inscrio na dvida ativa; b) os dbitos declarados ou apurados pelo fisco sejam objeto de pedido de parcelamento deferido e celebrado, que esteja sendo regularmente cumprido; c) o Auto de Infrao e Imposio de Multa - AIIM ainda no julgado definitivamente na esfera administrativa seja garantido por depsito administrativo, fiana bancria, seguro de obrigaes contratuais ou outro tipo de garantia, a juzo do Coordenador da Administrao Tributria. Fundamentao: art. 29, 1 das Disposies Transitrias do RICMS/SP. I.7.2 - Regime especial Nas situaes em que o estabelecimento adquirente do bem estiver em fase pr-operacional ou quando no tiver dbitos de ICMS em valor suficiente para absorver o crdito integral e imediato a que se refere a letra "b" do tpico anterior, poder ser concedido regime especial autorizando que o ICMS incidente na sada do bem do estabelecimento do fabricante seja diferido para o momento em que ocorrer a sada do produto resultante da industrializao. Fundamentao: art. 29, 2-A das Disposies Transitrias do RICMS/SP. I.7.3 - Hipteses de recolhimento do imposto Na hiptese de o bem no permanecer no ativo imobilizado do estabelecimento adquirente pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, dever ser recolhida, mediante GARE-ICMS (cd. 063-2 - guia de recolhimento especial), a parcela correspondente ao perodo que faltar para complet-lo, relativamente ao imposto que tenha sido: a) suspenso, nos termos da letra "a" do tpico I.7;

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b) creditado integralmente, nos termos da letra "b" do tpico I.7 c) diferido, nos termos do tpico anterior. Fundamentao: art. 29, 2-B das Disposies Transitrias do RICMS/SP.

II - Transferncia de bens do ativo imobilizadoNo caso em que, antes de concludo o crdito total das 48 (quarenta e oito) parcelas de crdito do imobilizado, o bem for transferido para outro estabelcimento paulista do mesmo titular, o estabelecimento destinatrio poder se creditar das parcelas faltantes at a concluso do crdito total. Para tanto deve ser emitida nota fiscal de transferncia do bem mencionando a expresso "Transferncia de Crdito do Ativo Imobilizado - Artigo 61, 11 do RICMS", o valor total do crdito remanescente, a quantidade e o valor das parcelas, o nmero, a data da Nota Fiscal de aquisio do bem e o valor do crdito original. Esta nota deve estar acompanhada de cpia reprogrfica da Nota Fiscal de aquisio do bem. Ocorrendo a transferncia interna do bem do ativo, embora amparada pela no incidncia, o art. 43, II da Lei n 6.374/1989, determina a manuteno do crdito do ICMS apropriado. Fundamentao: art. 61, 11 do RICMS/SP, art. 43, II da Lei n 6.374/1989 c/c Comunicado CAT n 06/2007.

III - Sada de bens do ativo imobilizadoA sada de bens do ativo imobilizado, no Estado de So Paulo, amparada pela no incidncia do ICMS. O entendimento sobre o dispositivo citado de que qualquer tipo de sada do bem, para qualquer ponto do territrio nacional, est abrangido pela no incidncia. Fundamento legal: art. 7, inciso XIV do RICMS/SP.

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