ativo imobilizado - tratamento fiscal

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ICMS/MG - Ativo - Tratamento fiscal aplicado nas operações com Ativo Imobilizado 25 de Agosto de 2011 Em face da publicação da Resolução Conjunta SEF/AGE nº 4.341/2011 - DOE MG de 30.07.2011, este procedimento foi atualizado. Tópico atualizado: Sbutópico 7.3 - Ativo permanente - Crédito integral a partir de 1º.08.2011. ICMS/MG - Ativo - Tratamento fiscal aplicado nas operações com Ativo Imobilizado Sumário 1. Introdução 2. Incidência e fato gerador 3. Contribuinte 4. Local da operação 5. Alíquota 6. Tributação na saída de bem do Ativo 6.1 Venda do bem em período inferior a 12 meses da aquisição 6.2 Saída de Ativo em comodato 7. Crédito 7.1 Aquisições realizadas até 31.07.2000 7.1.1 Exemplo de cálculo de crédito de Ativo 7.2 Aquisições realizadas a partir de 1º.08.2000 7.2.1 Condições para aproveitamento do crédito 7.2.2 Crédito de partes e peças 7.2.3 Estorno do crédito 7.2.4 Efetivação do crédito - Nota fiscal de entrada 7.2.5 Exemplo do cálculo a partir de 1º.08.2000 7.3 Ativo permanente - Crédito integral a partir de 1º.08.2011 8. Ciap 8.1 Modelo 8.2 Escrituração 8.3 Sped - Bloco G 9. Diferencial de alíquotas 9.1 Base de cálculo 9.2 Escrituração 9.2.1 Escrituração no livro Registro de Apuração 9.2.2 Crédito 10. Aquisição de ativo de não contribuinte do imposto 11. Benefícios fiscais 11.1 Importação 11.2 Diferimento 11.3 Embrapa 1. Introdução A legislação estadual mineira, ao incorporar as disposições da Lei Complementar nº 87/1996 , concede tratamento fiscal/tributário específico às operações com mercadorias ou bens integrantes do Ativo das empresas. Embora essas operações possuam tratamento fiscal diferenciado, a legislação estadual não as conceitua como Ativo. http://www.iobonlineregulatorio.com.br/print/module/print.html?sour... 1 de 27 25/08/2011 16:32

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Page 1: Ativo Imobilizado - Tratamento Fiscal

ICMS/MG - Ativo - Tratamento fiscal aplicado nas operações com Ativo Imobilizado25 de Agosto de 2011

Em face da publicação da Resolução Conjunta SEF/AGE nº 4.341/2011 - DOE MG

de 30.07.2011, este procedimento foi atualizado. Tópico atualizado: Sbutópico 7.3

- Ativo permanente - Crédito integral a partir de 1º.08.2011.

ICMS/MG - Ativo - Tratamento fiscal aplicado nas operações com Ativo Imobilizado

Sumário

1. Introdução

2. Incidência e fato gerador

3. Contribuinte

4. Local da operação

5. Alíquota

6. Tributação na saída de bem do Ativo

6.1 Venda do bem em período inferior a 12 meses da aquisição

6.2 Saída de Ativo em comodato

7. Crédito

7.1 Aquisições realizadas até 31.07.2000

7.1.1 Exemplo de cálculo de crédito de Ativo

7.2 Aquisições realizadas a partir de 1º.08.2000

7.2.1 Condições para aproveitamento do crédito

7.2.2 Crédito de partes e peças

7.2.3 Estorno do crédito

7.2.4 Efetivação do crédito - Nota fiscal de entrada

7.2.5 Exemplo do cálculo a partir de 1º.08.2000

7.3 Ativo permanente - Crédito integral a partir de 1º.08.2011

8. Ciap

8.1 Modelo

8.2 Escrituração

8.3 Sped - Bloco G

9. Diferencial de alíquotas

9.1 Base de cálculo

9.2 Escrituração

9.2.1 Escrituração no livro Registro de Apuração

9.2.2 Crédito

10. Aquisição de ativo de não contribuinte do imposto

11. Benefícios fiscais

11.1 Importação

11.2 Diferimento

11.3 Embrapa

1. Introdução

A legislação estadual mineira, ao incorporar as disposições da Lei Complementar nº 87/1996 , concede tratamentofiscal/tributário específico às operações com mercadorias ou bens integrantes do Ativo das empresas.

Embora essas operações possuam tratamento fiscal diferenciado, a legislação estadual não as conceitua como Ativo.

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Assim, utilizaremos o conceito previsto na Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas), art. 179, queconsidera Ativo Imobilizado como "os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção dasatividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaçõesque transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens".

A partir desse conceito, verificamos que são integrantes do Ativo todos os bens de permanência duradoura,destinados ao funcionamento normal da empresa, ou seja, o conjunto de bens móveis integrantes do acervopatrimonial necessários à exploração do objeto social e à manutenção da atividade empresarial. Estes bens nãofiguram a atividade principal da empresa como as mercadorias destinadas a venda.

Assim, neste texto, abordamos os procedimentos fiscais inerentes ao Ativo do estabelecimento, tais como as regrasde crédito, as situações de estorno, a emissão de documento fiscal, as formas de controle, a tributação, entreoutros.

2. Incidência e fato gerador

O ICMS tem como fato gerador, entre outras situações, a operação relativa à circulação de mercadorias, inclusive aimportação e a aquisição interestadual de mercadoria destinada a uso, consumo ou Ativo Permanente doestabelecimento.

Nessas situações, o fato gerador do imposto ocorre no desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importadosdo exterior, inclusive quando objeto de contrato de arrendamento mercantil (leasing), na entrada, noestabelecimento do contribuinte, em decorrência de operação interestadual, de mercadorias destinadas a uso,consumo ou Ativo Permanente do estabelecimento.

Dessa forma, concluímos que a aquisição de bens para integração do Ativo da empresa constitui fato gerador doICMS, ou seja, em geral, estará sujeita a este tributo estadual.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 1º , I, V e VII, e art. 2º , I e II)

3. Contribuinte

A legislação mineira considera contribuinte do ICMS qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize operação decirculação de mercadoria ou prestação de serviço descrita como fato gerador do imposto.

Portanto, entre os contribuintes do ICMS temos o adquirente ou o destinatário, em operação interestadual, demercadoria destinada a uso, consumo ou Ativo Permanente do estabelecimento, além dos importadores.

Em decorrência do conceito de contribuinte do ICMS, do fato gerador e das hipóteses de incidência, temos que oadquirente de bens para o Ativo é contribuinte deste tributo estadual.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 55 , § 4º, VI)

4. Local da operação

Com o objetivo de identificar o responsável pela operação e pelo recolhimento do respectivo tributo, torna-senecessário identificar o estabelecimento, bem como o local da operação.

A legislação mineira considera como estabelecimento, para fins do ICMS, entre outras situações, o local, ainda quepertencente a terceiro, onde se recebe, em operação interestadual, mercadoria destinada a uso, consumo ou AtivoPermanente do adquirente. Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como tal o localonde tenha sido efetuada a operação ou encontrada a mercadoria, ou o local onde tenha sido prestado o serviço ouconstatada a prestação.

Nestes casos, o local da operação será o do estabelecimento que adquirir, em operação interestadual, mercadoria

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para uso, consumo ou Ativo Permanente, com relação ao diferencial de alíquota (tema que abordamos em tópicopróprio).

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 58 , II, § 1º, e art. 61 , I, "i")

5. Alíquota

O ICMS é um imposto seletivo, ou seja, a aplicação da alíquota varia em função da essencialidade do produto.Assim, dependendo do bem do Ativo adquirido pelo estabelecimento, aquele poderá ter alíquota diferenciada.

As alíquotas do ICMS aplicáveis às operações internas realizadas no Estado de Minas Gerais estão relacionadas noRICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 42. Caso a mercadoria ou bem não possua alíquota específica discriminada nositens do referido artigo, será adotada a alíquota genérica aplicada neste Estado, ou seja, 18%.

Exemplo de alíquota diferenciada é a aplicada a máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e máquinas,equipamentos e ferramentas agrícolas cujas classificações fiscais encontram-se relacionadas no RICMS-MG/2002 ,Anexo XII , Partes 1 e 2.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 42 , I, "b.3")

6. Tributação na saída de bem do Ativo

Muito se questiona sobre a tributação do bem integrante do Ativo, ou seja, na venda ou na sua transferência.

Segundo a legislação deste Estado, a tributação da operação variará conforme o tempo de aquisição deste bem.Assim, caso o bem que esteja sendo desintegrado do Ativo da empresa lá se encontre por mais de 12 meses desde asua aquisição, a sua saída, interna ou interestadual, estará amparada pelo benefício fiscal da não incidência doimposto.

Esse benefício não se aplica a duas situações:

a) na saída de bem do Ativo Permanente cuja origem seja estrangeira e que não tenha sido onerado pelo ICMSou, até 12.03.1989, pelo ICM na etapa anterior de sua circulação no território brasileiro ou por ocasião de suaentrada em estabelecimento importador; e

b) na venda de produto objeto de contrato de arrendamento mercantil (leasing) em decorrência de opção decompra exercida pelo arrendatário, observando-se as regras contidas no RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 43, XVII, e Anexo I , item 89.

Em suma, a saída - decorra ela de venda, transferência ou outra natureza jurídica - somente estará amparada pelanão incidência se o bem estiver imobilizado pelo prazo mínimo de 12 meses. Caso contrário, a operação serátributada normalmente.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 5º , XII, na redação dada pelo Decreto nº 44.781/2008 )

6.1 Venda do bem em período inferior a 12 meses da aquisição

Nas situações em que o estabelecimento realizar a venda do bem integrado ao Ativo em período inferior a 12 mesesde sua imobilização, segundo as disposições da legislação deste Estado, haverá a incidência do ICMS.

A alíquota aplicável será aquela específica para o produto, conforme previsto no RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art.42.

Entretanto, segundo as regras atuais de crédito proporcional do imposto, não haverá estorno a ser realizado.Abordamos este tema no subitem 7.2.

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( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 5º , XII, e art. 42 )

6.2 Saída de Ativo em comodato

A saída de bem em comodato é amparada pela não incidência do ICMS prevista no RICMS-MG/2002 , Parte Geral,art. 5º , XIII. Nestes casos, a legislação mineira expressamente veda a apropriação do crédito do ICMS de bensincorporados ao Ativo Permanente do estabelecimento que sejam objeto de cessão por comodato, ainda quedestinados à industrialização de mercadorias por encomenda do estabelecimento comodante (quem cede emcomodato).

Nesta situação específica, o contribuinte detentor do bem observará os seguintes procedimentos, que variam emconformidade com cada situação distinta:

a) quando o bem for previamente destinado a posterior saída em comodato: os valores relativos ao crédito daaquisição, bem como os valores correspondentes ao serviço de transporte e ao diferencial de alíquotas, nãoserão lançados no livro Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap);

b) quando a saída do bem em comodato ocorrer após a utilização nas atividades operacionais da empresa eantes de decorrido o quadriênio (48 meses):

b.1) a partir da data da cessão em comodato, o crédito do ICMS correspondente à fração do restante doquadriênio não será mais admitido;

b.2) deverá ser escriturado, no livro Ciap, na coluna "Saída, Baixa ou Perda (Dedução do Crédito)", o valorcorrespondente ao imposto relativo à aquisição do bem, ora escriturado na coluna "Entrada (CréditoPassível de Apropriação)";

c) quando houver retorno do bem cedido em comodato e este for reinserido nas atividades operacionais docontribuinte, antes de decorrido o período de 48 meses da aquisição: o crédito fiscal poderá ser apropriado,mediante escrituração no Ciap, conforme as regras gerais de crédito do Ativo previstas no RICMS-MG/2002 ,Parte Geral, art. 66.

Os créditos de ICMS decorrentes da entrada de bens destinados ao Ativo Permanente cedido em comodatoapropriados em desacordo com a Instrução Normativa Sutri nº 2/2009 são passíveis de estorno.

(Instrução Normativa Sutri nº 2/2009)

7. Crédito

O crédito do ICMS relativo aos bens integrantes do Ativo vem sendo admitido desde a entrada em vigor da LeiComplementar nº 87/1996 , ou seja, desde 1º.11.1996. Contudo, não geram o direito ao crédito do imposto asentradas de mercadorias que se refiram a serviços alheios à atividade do estabelecimento, como os veículos detransporte pessoal.

Para uma melhor abordagem sobre o tema, subdividiremos este item em aquisições realizadas até 31.07.2000 eaquisições realizadas a partir de 1º.08.2000. Essa segregação torna-se necessária tendo em vista que as regrassobre este crédito sofreram alteração pela Lei Complementar nº 102/2000 .

Algumas Unidades da Federação adotaram a alteração da sistemática do crédito a partir de 1º.08.2000, como é ocaso do Estado de Minas Gerais, enquanto outras somente a adotaram em 1º.01.2001.

(Lei Complementar nº 87/1996 ; Lei Complementar nº 102/2000 )

7.1 Aquisições realizadas até 31.07.2000

O crédito do ICMS originariamente autorizado pela Lei Complementar nº 87/1996 era admitido de forma integral nomomento de sua aquisição ou em 60 parcelas (5 anos), ficando a critério do contribuinte adotar a forma que melhorlhe conviesse. Entretanto, caso este realizasse a venda do bem antes de decorridos os 5 anos, deveria efetuar umestorno do crédito ora aproveitado. Esse estorno deveria ocorrer na proporção de 20% ao ano ou à fração que

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Fórmula:Fator = 1/60 x (saídas isentas ou não tributadas ÷ saídas totais)

faltasse para completar o quinquênio. Exemplificando, caso faltassem 18 meses para completar o quinquênio, ocontribuinte estornaria 40% do valor apropriado.

O estorno, caso fosse necessário, deveria ser feito no mesmo mês da saída do bem, através da emissão de notafiscal para esse fim, conforme previsto no RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 73.

Assim, nas entradas ocorridas até 31.07.2000, o crédito do imposto, quando admitido, era efetuado integralmenteno mês em que ocorria a entrada da mercadoria no estabelecimento, e o contribuinte procedia ao estorno doimposto quando o bem do Ativo Permanente:

a) era utilizado para produção ou comercialização de mercadorias cuja saída resultasse em operações isentasou não tributadas;

b) era utilizada na prestação de serviços isentos ou não tributados.

Para efeito do estorno, em cada período de apuração, o montante deste será o obtido através da multiplicação dorespectivo crédito pelo fator igual a 1/60 da relação entre a soma das saídas e prestações isentas, não tributadas ecom base de cálculo reduzida (considerando-se apenas o valor da redução), exceto as destinadas ao exterior, e ototal das saídas e prestações no mesmo período, sendo que ao final do 5º ano, contado da data da entrada do bemno estabelecimento, o saldo remanescente será cancelado de modo a não mais ocasionar estornos.

Nota

Para fins deste cálculo, consideram-se tributadas as operações e prestações com destino ao exterior, bem como asisentas e com base de cálculo reduzida em que seja permitida a manutenção integral do crédito.

Em qualquer período de apuração do imposto em que se constatar a utilização de bens do Ativo adquiridos até31.07.2000 para comercialização, industrialização, produção, geração ou extração de mercadorias cuja saída sejaisenta, não tributada ou com base de cálculo reduzida, deverá ser realizado estorno proporcional dos créditosescriturados.

O quociente de 1/60 será proporcionalmente aumentado ou diminuído pro rata die em conformidade com o períodode apuração do imposto, seja superior ou inferior a um mês.

Os créditos do Ativo, tendo em vista sua particularidade, necessitavam de controle próprio realizado através do Ciap,instituído pelo Ajuste Sinief nº 8/1997 , que aprovava dois modelos, o A e o B. O Estado de Minas Gerais adotou omodelo A.

Os valores dos estornos devem ser lançados também no Ciap, modelo A.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 71 , §§ 4º a 10, e art. 73 )

7.1.1 Exemplo de cálculo de crédito de Ativo

Um contribuinte do ICMS adquiriu em julho/2000 (operação interestadual) bem para o seu Ativo Permanente. Ovalor do ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 12.000,00, e o frete foi pago pelo fornecedor, portanto incorporadoao custo do bem.

Assim, o valor do crédito pela aquisição do bem do Ativo Permanente foi de R$ 12.000,00 (escriturado no mês dejulho/2000).

Naquele mês, o contribuinte efetuou as seguintes saídas:

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Saídas

Valor

Tributadas (no mercado interno)

R$ 150.000,00

Não tributadas

R$ 30.000,00

Valor da aquisição x (1/60 u total de operações não tributadas ÷ totalde operações tributadas)

R$ 12.000,00 x (1/60 X R$ 30.000,00 ÷ R$180.000,00)

Valor da aquisição x fator

= R$ 12.000,00 X 0,0028

Valor a ser estornado

= R$ 33,60

Então, eis o cálculo do valor a estornar naquele mês:

7.2 Aquisições realizadas a partir de 1º.08.2000

Com a alteração na regra de creditamento do ICMS sobre as aquisições de bens para o Ativo do estabelecimento, aqual o Estado de Minas Gerais aplicou a partir de 1º.08.2000, o crédito do imposto somente pode ser realizado deforma parcelada. Esta regra não sofreu alterações, permanecendo em vigor até os dias atuais.

A apropriação dos créditos relativos a bens do Ativo Permanente deve ser realizada de forma proporcional à razão de1/48 por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento.

Em cada período de apuração do imposto, não será admitido o crédito em 48 parcelas, em relação à proporção dassaídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das saídas e prestações efetuadas no mesmo período.

O montante do crédito a se apropriar será obtido com a multiplicação do valor total do respectivo crédito pelo fatorigual a 1/48 da relação entre o valor das saídas e prestações tributadas e o total das saídas e prestações do período,observando-se que:

a) as saídas e as prestações com destino ao exterior ou com fim específico de exportação (exportação indireta)ficam equiparadas às saídas tributadas;

b) o quociente de 1/48 será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata dia, caso o período deapuração seja superior ou inferior a um mês;

c) na hipótese de alienação do bem antes do término do quadriênio, contado do mês em que tenha ocorrido asua entrada no estabelecimento do contribuinte, não mais será admitido o crédito remanescente;

d) os valores do crédito a serem apropriados devem ser lançados no Ciap, modelo C.

(Lei Complementar nº 87/1996 , art. 20 ; RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 66 , II, §§ 3º e 5º)

7.2.1 Condições para aproveitamento do crédito

A legislação estadual mineira estabelece critérios para aproveitamento do crédito do imposto incidente nasoperações de aquisição de bens para o Ativo do estabelecimento. Assim, o bem destinado ao Ativo deve satisfazer,cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) ser de propriedade do contribuinte;

b) ser utilizado nas atividades operacionais do contribuinte;

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c) ter vida útil superior a 12 meses;

d) ser a limitação de sua vida útil decorrente apenas de causas físicas, tais como o uso, o desgaste natural ou aação dos elementos da natureza, ou de causas funcionais, como inadequação ou obsoletismo;

e) não integrar o produto final, exceto se de forma residual; e

f) ser contabilizado como Ativo Imobilizado.

Por fim, se o bem adquirido atender aos requisitos descritos neste subitem, ainda que a legislação mineira não oconceitue como bem do Ativo, o contribuinte poderá utilizar o crédito, em 48 parcelas, conforme previsto no RICMS-MG/2002 .

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 66 , II, § 5º)

7.2.2 Crédito de partes e peças

Uma polêmica existente no dia a dia das empresas é o direito ou não ao crédito de peças e partes de bens do AtivoPermanente. Nesse sentido, encontramos na legislação deste Estado um permissivo para o creditamento.

Assim, o crédito do Ativo será admitido em relação à aquisição de partes e peças empregadas nos bens do Ativo,desde que respeitem as seguintes condições:

a) a substituição dessas peças ou partes resulte em aumento da vida útil prevista no ato da aquisição ou dorecebimento do respectivo bem por prazo superior a 12 meses; e

b) as peças e partes sejam contabilizadas como Ativo Imobilizado.

Este direito aplica-se também a partes e peças empregadas em bens de terceiros e que se encontrem em posse docontribuinte, desde que satisfaçam todos os requisitos relacionados nos subitens anteriores.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 66 , II, §§ 6º e 7º, na redação dada pelo Decreto nº 44.781/2008 )

7.2.3 Estorno do crédito

Considerando a nova sistemática do crédito em 48 parcelas, o contribuinte o apropria mensalmente, conforme asoperações realizadas, respeitando-se a proporcionalidade das operações tributadas sobre o total das realizadas.

Dessa forma, havendo a alienação antes da conclusão do período de 4 anos, o contribuinte não deverá realizarnenhum estorno do crédito, e sim apenas parar de efetuá-lo, registrando a venda no Ciap, modelo C.

7.2.4 Efetivação do crédito - Nota fiscal de entrada

A aquisição de bem para o Ativo Permanente gera direito ao crédito do ICMS em 48 parcelas. Dessa forma, a notafiscal de aquisição será escriturada no livro Registro de Entradas do estabelecimento adquirente na coluna"Operações sem Crédito do Imposto - Outras", informando na coluna "Observações": "Ativo Permanente - ICMS aser apropriado".

O crédito do bem do Ativo será controlado no Ciap, modelo C. Entretanto, ao final de cada período de apuração(mês), após serem realizados todos os cálculos para identificar a parcela do crédito a apropriar no período, ocontribuinte mineiro deverá realizá-lo através da emissão de nota fiscal de entrada, específica para esta finalidade.

Essa nota fiscal será emitida sob o CFOP 1.604, em nome do próprio contribuinte, com o valor do crédito apurado einformado no Ciap, modelo C, e escriturada no livro Registro de Entradas do estabelecimento na coluna "Operaçõescom Crédito do Imposto - Imposto Creditado", informando na coluna "Observações": "Crédito do ICMS relativo àentrada de bem do Ativo Permanente".

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Saídas

Valor

Tributadas (mercado interno)

R$ 150.000,00

Exportação

R$ 70.000,00

Não tributadas

R$ 30.000,00

Total de operações realizadas no mês

R$ 250.000,00

Nota

Embora não haja previsão expressa na legislação mineira, acreditamos que possa ser emitida uma única nota fiscal,no final do período de apuração, para creditamento do ICMS relativo a todos os bens do Ativo que se encontremem fase de creditamento e cujo controle esteja sendo realizado por meio de Ciap, cada qual em sua folha ou fichaespecífica.

( RICMS-MG/2002 , Anexo V , art. 168 , parágrafo único)

7.2.5 Exemplo do cálculo a partir de 1º.08.2000

Neste subitem exemplificamos a sistemática atual do cálculo para crédito do ICMS referente às aquisições para oAtivo do estabelecimento.

Dessa forma, suponhamos que o contribuinte do ICMS adquiriu em julho/2006 (operação interestadual) um bempara o seu Ativo Permanente. O valor do ICMS destacado na nota fiscal foi de R$ 12.000,00, e o frete foi pago pelofornecedor, portanto incorporado ao custo do bem.

O crédito do ICMS será calculado mensalmente. No mês de julho/2006, o contribuinte efetuou as seguintes saídas:

Então, eis o cálculo do valor a creditar naquele mês:

R$ 12.000,00 x (1/48 x R$ 220.000,00 ÷ R$ 250.000,00) =

R$ 12.000,00 x 0,01833333 = R$ 220,00

Cabe enfatizar que, se todas as operações realizadas no mês fossem tributadas pelo ICMS, o contribuinte realizaria ocrédito total da parcela, ou seja, R$ 250,00 (R$ 12.000,00 ÷ 48). Assim, tendo em vista a proporcionalidade docrédito com as saídas tributadas pelo contribuinte, a diferença (R$ 30,00) entre o valor da parcela integral (R$250,00) e o valor apurado (R$ 220,00) será "perdida", não acumulando para crédito em qualquer outro momento.

7.3 Ativo permanente - Crédito integral a partir de 1º.08.2011

Nota

Esta sistemática de crédito poderá ser utilizada no período de 1º.08.2011 a 31.12.2012.

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ATIVIDADE CNAE

O Fisco mineiro altera o regulamento para incluir a possibilidade do crédito integral do ICMS destacado nodocumento fiscal de aquisição de bens para integrar o Ativo Imobilizado dos estabelecimentos industriais cujaatividade esteja relacionada no ato legal. Para que o contribuinte possa se creditar de uma única vez do valorconstante no documento fiscal de aquisição, deverão ser observados os seguintes requisitos:

a) o adquirente deve estar em situação regular perante o Fisco;

b) o adquirente não deve possuir, por qualquer de seus estabelecimentos:

b.1) débitos fiscais inscritos em dívida ativa;

b.2) débitos do imposto declarados e não pagos no prazo de até 30 dias da data do vencimento;

b.3) débito de ICMS decorrente de autuação em relação a qual não caiba mais recurso ou defesaadministrativa e não pago no prazo fixado para o seu recolhimento;

b.4) débito do qual decorra impugnação ainda não julgada definitivamente na esfera administrativa,relativo a crédito de imposto destacado no documento fiscal sem amparo em convênio ou protocolo deICMS.

Nas situações em que o contribuinte não cumprir o descrito na letra "b", ele poderá realizar o crédito integral desdeque os débitos que possua:

a) estejam garantidos por depósito, judicial ou administrativo, fiança bancária, seguro de obrigaçõescontratuais ou outro tipo de garantia, conforme parecer aprovado pelo Advogado-Geral do Estado, se inscritosna dívida ativa, ou pelo Secretário de Estado de Fazenda, caso ainda pendentes de inscrição na dívida ativa;

b) sejam objeto de pedido de parcelamento regularmente cumprido, quando declarados ou apurados pelo fisco;

c) sejam garantidos por depósito administrativo, fiança bancária, seguro de obrigações contratuais ou outrotipo de garantia, conforme parecer aprovado pelo Secretário de Estado de Fazenda, quando objeto deimpugnação ainda não julgada definitivamente na esfera administrativa.

Nota

O contribuinte mineiro, para fins de crédito itnegral, deverá apresentar requerimento na AdministraçãoFazendária de sua circunscrição, instruído com oferecimento de fiança bancária ou seguro-garantia, seguro deobrigações contratuais ou outro tipo de garantia, conforme parecer aprovado pelo Advogado-Geral do Estado,se inscritos na dívida ativa, ou pelo Secretário de Estado de Fazenda, caso ainda pendentes de inscrição nadívida ativa.

Neste caso, os autos serão encaminhados para análise e decisão do Secretário de Estado de Fazenda ou, nocaso de débito inscrito em dívida ativa, do Advogado-Geral do Estado.

Os estabelecimentos que estiverem em fase pré-operacional ou que não tiverem débitos de ICMS suficientes paraabsorverem de forma integral o crédito do ICMS, poderão ser concedidos regime especial para autorizar que o ICMSincidente na saída do bem do estabelecimento fabricante seja diferido para o momento em que ocorrer a saída doproduto industrializado.

Caso o contribuinte cumprir todos os requisitos e condições para a realização do crédito integral e não permanecercom o bem do ativo por 48 meses deverá recolher aos cofres públicos o ICMS relativo às parcelas restantes paracompletar o quadriênio, independente de o crédito ter sido efetivado de forma integral ou diferido mediante regimeespecial.

Cumpre observar que o Fisco mineiro editará as demais normas regulamentadoras desta sistemática de crédito.

A efetivação do crédito do ICMS relativo a aquisições do ativo pode ser realizada pelos seguintes estabelecimentos:

Lista de atividades passíveis ao crédito integral a partir de 1º.08.2011

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Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar

1111-9/01

Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas

1111-9/02

Fabricação de vinho

1112-7/00

Fabricação de malte, inclusive malte uísque

1113-5/01

Fabricação de cervejas e chopes

1113-5/02

Fabricação de águas envasadas

1121-6/00

Fabricação de refrigerantes

1122-4/01

Fabricação de chá mate e outros chás prontos para consumo

1122-4/02

Fabricação de refrescos, xaropes e pós para refrescos, exceto refrescos de frutas

1122-4/03

Fabricação de outras bebidas não-alcoólicas não especificadas anteriormente

1122-4/99

Preparação e fiação de fibras de algodão

1311-1/00

Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão

1312-0/00

Fiação de fibras artificiais e sintéticas

1313-8/00

Fabricação de linhas para costurar e bordar

1314-6/00

Tecelagem de fios de algodão

1321-9/00

Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais, exceto algodão

1322-7/00

Tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas

1323-5/00

Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico

1351-1/00

Fabricação de artefatos de tapeçaria

1352-9/00

Fabricação de artefatos de cordoaria

1353-7/00

Fabricação de tecidos especiais, inclusive artefatos

1354-5/00

Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente

1359-6/00

Confecção de roupas íntimas

1411-8/01

Facção de roupas íntimas

1411-8/02

Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida

1412-6/01

Confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas íntimas

1412-6/02

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Facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas

1412-6/03

Confecção de roupas profissionais, exceto sob medida

1413-4/01

Confecção, sob medida, de roupas profissionais

1413-4/02

Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e proteção

1414-2/00

Fabricação de meias

1421-5/00

Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias, 1422-3/00

Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualquer material

1521-1/00

Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente

1529-7/00

Fabricação de calçados de couro

1531-9/01

Acabamento de calçados de couro sob contrato

1531-9/02

Fabricação de tênis de qualquer material

1532-7/00

Fabricação de calçados de material sintético

1533-5/00

Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriormente

1539-4/00

Fabricação de papel

1721-4/00

Fabricação de cartolina e papel-cartão

1722-2/00

Fabricação de embalagens de papel

1731-1/00

Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão

1732-0/00

Fabricação de chapas e de embalagens de papelão ondulado

1733-8/00

Fabricação de formulários contínuos

1741-9/01

Fabricação de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para uso comercial e deescritório

1741-9/02

Fabricação de fraldas descartáveis

1742-7/01

Fabricação de absorventes higiênicos

1742-7/02

Fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico-sanitário não especificados anteriormente

1742-7/99

Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado nãoespecificados anteriormente

1749-4/00

Fabricação de produtos petroquímicos básicos

2021-5/00

Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras

2022-3/00

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Page 12: Ativo Imobilizado - Tratamento Fiscal

Fabricação de produtos químicos orgânicos não especificados anteriormente

2029-1/00

Fabricação de sabões e detergentes sintéticos

2061-4/00

Fabricação de produtos de limpeza e polimento

2062-2/00

Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

2063-1/00

Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas

2071-1/00

Fabricação de tintas de impressão

2072-0/00

Fabricação de impermeabilizantes, solventes e produtos afins

2073-8/00

Fabricação de adesivos e selantes

2091-6/00

Fabricação de pólvoras, explosivos e detonantes

2092-4/01

Fabricação de artigos pirotécnicos

2092-4/02

Fabricação de fósforos de segurança

2092-4/03

Fabricação de aditivos de uso industrial

2093-2/00

Fabricação de catalisadores

2094-1/00

Fabricação de chapas, filmes, papéis e outros materiais e produtos químicos para fotografia

2099-1/01

Fabricação de outros produtos químicos não especificados anteriormente

2099-1/99

Fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano

2121-1/01

Fabricação de medicamentos homeopáticos para uso humano

2121-1/02

Fabricação de medicamentos fitoterápicos para uso humano

2121-1/03

Fabricação de medicamentos para uso veterinário

2122-0/00

Fabricação de preparações farmacêuticas

2123-8/00

Fabricação de pneumáticos e de câmaras de ar

2211-1/00

Reforma de pneumáticos usados

2212-9/00

Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente

2219-6/00

Fabricação de laminados planos e tubulares de material plástico

2221-8/00

Fabricação de embalagens de material plástico

2222-6/00

Fabricação de tubos e acessórios de material plástico para uso na construção

2223-4/00

Fabricação de artefatos de material plástico para uso pessoal e doméstico

2229-3/01

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Page 13: Ativo Imobilizado - Tratamento Fiscal

Fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais

2229-3/02

Fabricação de artefatos de material plástico para uso na construção, exceto tubos e acessórios

2229-3/03

Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente

2229-3/99

Fabricação de vidro plano e de segurança

2311-7/00

Fabricação de embalagens de vidro

2312-5/00

Fabricação de artigos de vidro

2319-2/00

Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob encomenda

2330-3/01

Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção

2330-3/02

Fabricação de artefatos de fibrocimento para uso na construção

2330-3/03

Fabricação de casas pré-moldadas de concreto

2330-3/04

Preparação de massa de concreto e argamassa para construção

2330-3/05

Fabricação de outros artefatos e produtos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiaissemelhantes

2330-3/99

Fabricação de produtos cerâmicos refratários

2341-9/00

Fabricação de azulejos e pisos

2342-7/01

Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos

2342-7/02

Fabricação de material sanitário de cerâmica

2349-4/01

Fabricação de produtos cerâmicos não refratários não especificados anteriormente

2349-4/99

Britamento de pedras, exceto associado à extração

2391-5/01

Aparelhamento de pedras para construção, exceto associado à extração

2391-5/02

Aparelhamento de placas e execução de trabalhos em mármore, granito, ardósia e outras pedras

2391-5/03

fabricação de cal e gesso

2392-3/00

Decoração, lapidação, gravação, vitrificação e outros trabalhos em cerâmica, louça, vidro e cristal

2399-1/01

Fabricação de outros produtos de minerais não metálicos não especificados anteriormente

2399-1/99

Produção de semi-acabados de aço

2421-1/00

Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não

2422-9/01

Produção de laminados planos de aços especiais

2422-9/02

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Page 14: Ativo Imobilizado - Tratamento Fiscal

Produção de tubos de aço sem costura

2423-7/01

Produção de laminados longos de aço, exceto tubos

2423-7/02

Produção de arames de aço

2424-5/01

Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço, exceto arames

2424-5/02

Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias

2441-5/01

Produção de laminados de alumínio

2441-5/02

Metalurgia dos metais preciosos

2442-3/00

Metalurgia do cobre

2443-1/00

Produção de zinco em formas primárias

2449-1/01

Produção de laminados de zinco

2449-1/02

Produção de soldas e anodos para galvanoplastia

2449-1/03

Metalurgia de outros metais não ferrosos e suas ligas não especificados anteriormente

2449-1/99

Fundição de ferro e aço

2451-2/00

Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas

2452-1/00

Fabricação de estruturas metálicas

2511-0/00

Fabricação de esquadrias de metal

2512-8/00

Fabricação de obras de caldeiraria pesada

2513-6/00

Produção de forjados de aço

2531-4/01

Produção de forjados de metais não ferrosos e suas ligas

2531-4/02

Produção de artefatos estampados de metal

2532-2/01

Fabricação de Produtos da metalurgia do pó

2532-2/02

Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais

2539-0/012539-0/02

Fabricação de artigos de cutelaria

2541-1/00

Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias

2542-0/00

Fabricação de ferramentas

2543-8/00

Fabricação de embalagens metálicas

2591-8/00

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Page 15: Ativo Imobilizado - Tratamento Fiscal

Fabricação de produtos de trefilados de metal padronizados

2592-6/01

Fabricação de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados

2592-6/02

Fabricação de artigos de metal para uso doméstico e pessoal

2593-4/00

Serviços de confecção de armações metálicas para a construção

2599-3/01

Fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente

2599-3/99

Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle

2651-5/00

Fabricação de cronômetros e relógios

2652-3/00

Fabricação de geradores de corrente continua e alternada, peças e acessórios

2710-4/01

Fabricação de transformadores, indutores, conversores, sincronizadores e semelhantes, peças eacessórios

2710-4/02

Fabricação de motores elétricos, peças e acessórios

2710-4/03

Fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica

2731-7/00

Fabricação de material elétrico para instalações em circuito de consumo

2732-5/00

Fabricação de fios, cabos e condutores elétricos isolados

2733-3/00

Fabricação de fogões, refrigeradores e máquinas de lavar e secar para uso doméstico, peças e acessórios

2751-1/00

Fabricação de aparelhos elétricos de uso pessoal, peças e acessórios

2759-7/01

Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos não especificados anteriormente, peças e acessórios

2759-7/99

Fabricação de eletrodos, contatos e outros artigos de carvão e grafita para uso elétrico, eletroímãs eisoladores

2790-2/01

Fabricação de equipamentos para sinalização e alarme

2790-2/02

Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos não especificados anteriormente

2790-2/99

Fabricação de motores e turbinas, peças e acessórios, exceto para aviões e veículos rodoviários

2811-9/00

Fabricação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos, peças e acessórios, exceto válvulas

2812-7/00

Fabricação de válvulas, registros e dispositivos semelhantes, peças e acessórios

2813-5/00

Fabricação de compressores para uso industrial, peças e acessórios

2814-3/01

Fabricação de compressores para uso não industrial, peças e acessórios

2814-3/02

Fabricação de rolamentos para fins industriais

2815-1/01

Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais exceto rolamentos

2815-1/02

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Page 16: Ativo Imobilizado - Tratamento Fiscal

Fabricação de fornos industriais, aparelhos e equipamentos não elétricos para instalações térmicas, peçase acessórios

2821-6/01

Fabricação de estufas e fornos elétricos para fins industriais, peças e acessórios

2821-6/02

Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de pessoas, peças eacessórios

2822-4/01

Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças eacessórios

2822-4/02

Fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação para uso industrial e comercial, peças eacessórios

2823-2/00

Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso industrial

2824-1/01

Fabricação de aparelhos e equipamentos de ar condicionado para uso não industrial

2824-1/02

Fabricação de máquinas e equipamentos para saneamento básico e ambiental, peças e acessórios

2825-9/00

Fabricação de máquinas de escrever, calcular e outros equipamentos não eletrônicos para escritório,peças e acessórios

2829-1/01

Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificados anteriormente, peças eacessórios

2829-1/99

Fabricação de máquinas e equipamentos para a prospecção e extração de petróleo, peças e acessórios

2851-8/00

Fabricação de outras máquinas e equipamentos para uso na extração mineral, peças e acessórios, excetona extração de petróleo

2852-6/00

Fabricação de tratores, peças e acessórios, exceto agrícolas

2853-4/00

Fabricação de máquinas e equipamentos para terraplenagem, pavimentação e construção, peças eacessórios, exceto tratores

2854-2/00

Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhões

2930-1/01

Fabricação de carrocerias para ônibus

2930-1/02

Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos automotores, exceto caminhões eônibus

2930-1/03

Fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores

2941-7/00

Fabricação de peças e acessórios para os sistemas de marcha e transmissão de veículos automotores

2942-5/00

Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos automotores

2943-3/00

Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão de veículos automotores

2944-1/00

Fabricação de material elétrico e eletrônico para veículos automotores, exceto baterias

2945-0/00

Fabricação de bancos e estofados para veículos automotores

2949-2/01

Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores não especificadas anteriormente

2949-2/99

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Page 17: Ativo Imobilizado - Tratamento Fiscal

Fabricação de móveis com predominância de madeira

3101-2/00

Fabricação de móveis com predominância de metal

3102-1/00

Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal

3103-9/00

Fabricação de colchões

3104-7/00

Fabricação de instrumentos não eletrônicos e utensílios para uso médico, cirúrgico, odontológico e delaboratório

3250-7/01

Fabricação de mobiliário para uso médico, cirúrgico, odontológico e de laboratório

3250-7/02

Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geralsob encomenda

3250-7/03

Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral,exceto sob encomenda

3250-7/04

Fabricação de materiais para medicina e odontologia

3250-7/05

Serviços de prótese dentária

3250-7/06

Fabricação de artigos ópticos

3250-7/07

Fabricação de artefatos de tecido não tecido para uso odonto-médico-hospitalar

3250-7/08

Fabricação de escovas, pincéis e vassouras

3291-4/00

Fabricação de roupas de proteção e segurança e resistentes a fogo

3292-2/01

Fabricação de equipamentos e acessórios para segurança pessoal e profissional

3292-2/02

Fabricação de canetas, lápis e outros artigos para escritório

3299-0/02

Fabricação de letras, letreiros e placas de qualquer material, exceto luminosos

3299-0/03

Fabricação de painéis e letreiros luminosos

3299-0/04

Fabricação de aviamentos para costura

3299-0/05

Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente

3299-0/99

Também poderão usufruir desta forma de crédito as operações destinadas aos seguintes estabelecimentos:

a) contribuinte classificado no código 2751-1/00 da CNAE, que seja fabricante dos seguintes produtos de usodoméstico: congeladores (freezers), combinações de refrigeradores e congeladores (freezers) ou máquinas delavar louça, classificados nos códigos 8418.10.00, 8418.30.00, 8418.40.00 ou 8422.11.00 da NBM/SH;

b) contribuinte classificado no código 2740-6/01 da CNAE, que seja fabricante de lâmpadas LED, classificadasno código 8543.70.99 da NBM/SH;

c) contribuinte classificado no código 1621-8/00 da CNAE, que seja fabricante de:

c.1) painéis de partículas de madeira (MDP) classificados nos códigos 4410.11.10 a 4410.11.90 daNBM/SH;

c.2) painéis de fibras de madeira de média densidade (MDF) classificados nos códigos 4411.12 a 4411.14da NBM/SH;

c.3) chapas de fibras de madeira classificadas nos códigos 4411.92 a 4411.94 da NBM/SH;

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d) contribuinte classificado nos códigos 0210-1/01 (cultivo de eucalipto) ou 0210-1/03 (cultivo de pinus) daCNAE, que tenha a sua produção destinada a fabricantes de:

d.1) painéis de partículas de madeira (MDP) classificados nos códigos 4410.11.10 a 4410.11.90 daNBM/SH;

d.2) painéis de fibras de madeira de média densidade (MDF) classificados nos códigos 4411.12 a 4411.14da NBM/SH;

d.3) chapas de fibras de madeira classificadas nos códigos 4411.92 a 4411.94 da NBM/SH;

e) contribuinte que seja fabricante de células fotovoltaicas em módulos ou painéis, classificadas nos códigos8541.40.31 ou 8541.40.32 da NBM/SH.

Para gerar o direito ao crédito, o bem ou componente deve satisfazer, de forma cumulativa, os seguintes requisitos:

a) ser de propriedade do contribuinte que o adquiriu;

b) ser utilizado nas atividades operacionais do contribuinte;

c) ter vida útil superior a 12 meses;

d) ter vida útil limitada apenas em razão de causas físicas, tais como o uso, o desgaste natural ou a ação doselementos da natureza, ou de causas funcionais, como a inadequação ou o obsoletismo;

e) não integrar o produto final, exceto se de forma residual;

f) ser contabilizado como Ativo Imobilizado;

g) não ter destinação alheia à atividade do estabelecimento.

A nota fiscal de aquisição do bem ou componente deverá conter a expressão "mercadoria produzida no Estado",além do nome e do número de inscrição estadual do fabricante do bem localizado em Minas Gerais no caso deremessa para centro de distribuição.

O documento será escriturado no livro Registro de Entradas, no período de entrada do bem ou componente, comcrédito do ICMS, com a seguinte informação no campo "Observações": "Ativo Imobilizado - ICMS a ser apropriadointegralmente nos termos do art. 498 da Parte 1 do Anexo IX do RICMS", além do número de inscrição estadual dofabricante mineiro no caso de aquisição de centro de distribuição.

Pelo fato do crédito ser realizado de forma integral, não haverá lançamento no Controle de Crédito de ICMS do AtivoPermanente (Ciap).

Nos casos de alienação, transferência, perecimento, extravio ou deterioração do bem ou componente, ou de o bemou componente deixar de ser utilizado de forma definitiva na atividade do estabelecimento após o 12º período deapuração e antes do término do 48º, contados a partir da entrada no estabelecimento, o contribuinte deverá emitir:

a) nota fiscal, sem destaque do imposto, relativa à:

a.1) saída por alienação ou transferência do bem ou componente ao amparo da não-incidência do impostode que trata o inciso XII do art. 5º do RICMS;

a.2) transferência, perecimento, extravio ou deterioração do bem ou componente;

b) nota fiscal, com destaque do imposto, indicando o valor correspondente ao saldo das parcelas do períodoque faltar para completar o quadriênio (48 meses) contendo observação de que a emissão se deu para fins de:

b.1) estorno parcial do valor do imposto anteriormente creditado; ou

b.2) pagamento em razão do encerramento do diferimento, na hipótese de aquisição de bem em operaçãocontemplada com o diferimento (previsto no RICMS-MG/2002 , Anexo IX , Parte 1, art. 498, § 3º).

O valor do destaque da nota fiscal ou o valor a ser estornado deverá ser pagão integralmente em Documento deArrecadação Estadual (DAE) com a utilização do código 321-0, no prazo normal de atividade do contribuinte

O ICMS recolhido em DAE será lançado da seguinte forma:

a) no livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), no "Campo 002 - Outros Débitos", fazendo anotação noCampo "Observações": "imposto recolhido nos termos do § 4º do art. 498 da Parte 1 do Anexo IX do RICMS";

b) na Declaração de Apuração e Informação do ICMS (DAPI), no Campo 104 - "ICMS a Recolher - Outros" doQuadro "Obrigações do Período".

Cabe enfatizar que este procedimento de ajuste não se aplica nas situações em que a alienação ocorrer antes de 12

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meses a contar da data de aquisição.

O contribuinte mineiro deverá estornar, a cada período de apuração do ICMS, o valor equivalente à 1/48, relativo àsoperações ou prestações isentas, não tributadas ou com base de cálculo reduzida, em que não haja previsão demanutenção integral do crédito, sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período.

( RICMS-MG/2002 , Anexo IX, Parte 1, arts. 498 a 500 e Parte 2, na redação dada pelo Decreto nº 45.630/2011;Resolução Conjunta SEF/AGE nº 4.341/2011 )

8. Ciap

Com o intuito de realizar controle efetivo do crédito do ICMS em todo o território nacional, o Ajuste Sinief nº 8/1997instituiu o Ciap. Embora ele não seja efetivamente um livro fiscal relacionado no rol desses documentos nalegislação estadual, possui status de livro, posto assim ser conhecido.

Originariamente, instituíram-se dois modelos, o A e o B, sendo que o Estado de Minas Gerais adotou o modelo A.Posteriormente, com a alteração na sistemática do crédito, que passou a ser realizado em 48 parcelas, o AjusteSinief nº 3/2001 instituiu os modelos C e D.

Este controle destina-se à apuração do valor mensal do crédito do bem do Ativo do estabelecimento. Dessa forma, oCiap deve ser preenchido para cada bem e mantido em arquivo próprio à disposição do Fisco.

O modelo B do Ciap é utilizado para o registro e controle dos créditos referentes às aquisições realizadas até31.06.2000. Destina-se ao cálculo e controle dos créditos em andamento, bem como ao cálculo e estorno doscréditos que, ao final de cada período de apuração, são transferidos para o livro Registro de Apuração, modelo 9.

Com relação às aquisições de bens para o Ativo Permanente ocorridas a partir de 1º.07.2000, os créditos emandamento devem ser controlados no Ciap, modelo C, destinado ao cálculo e ao controle do crédito parcelado em 4anos.

As instruções para preenchimento campo a campo do Ciap encontram-se no RICMS-MG/2002 , Anexo V , arts. 203 e204.

(Ajuste Sinief nº 8/1997 ; Ajuste Sinief nº 3/2001 ; RICMS-MG/2002 , Anexo V , arts. 203 e 204 )

8.1 Modelo

A seguir demonstramos um modelo de Ciap.

Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap) - Modelo C

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8.2 Escrituração

A escrituração do Ciap, modelo C, a qual será realizada de forma englobada, deverá ser feita em linhas, quadros ecolunas próprios, da seguinte forma:

a) linha "Ano": o exercício objeto de escrituração;

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b) linha "Número": o número atribuído ao documento, que será sequencial por exercício, devendo ser reiniciadaa numeração após o término do mesmo;

c) quadro 1 - "Identificação do Contribuinte": o nome, o endereço e as inscrições estadual e federal doestabelecimento;

d) quadro 2 - "Demonstrativo da Base do Crédito a Ser Apropriado":

d.1) colunas sob o título "Identificação do Bem":

d.1.1) coluna "Número ou Código": o número ou código do bem, a critério do contribuinte, consoante aordem sequencial de entrada, seguido de dois algarismos indicativos do exercício, findo o qual deve serreiniciada a numeração;

d.1.2) coluna "Data": a data da ocorrência de qualquer movimentação do bem, tais como aquisição,transferência, alienação, baixa pelo decurso do prazo de 4 anos de utilização;

d.1.3) coluna "Nota Fiscal": o número do documento fiscal relativo à aquisição ou outra ocorrência;

d.1.4) coluna "Descrição Resumida": a identificação do bem, de forma sucinta;

d.2) colunas sob o título "Valor do ICMS":

d.2.1) coluna "Entrada (Crédito Passível de Apropriação)": o valor do imposto, passível de apropriação,relativo à aquisição, acrescido, quando for o caso, do ICMS correspondente ao serviço de transporte e aodiferencial de alíquotas, vinculados à aquisição do bem;

d.2.2) coluna "Saída, Baixa ou Perda": o valor correspondente ao imposto, passível de apropriação,relativo à aquisição do bem, anteriormente escriturado na coluna "Entrada (Crédito Passível deApropriação)", quando ocorrer a alienação, a transferência, o perecimento, o extravio ou a deterioração doreferido bem, ou, ainda, quando houver completado o quadriênio de sua utilização;

d.2.3) coluna "Saldo Acumulado (Base do Crédito a Ser Apropriado"): o somatório da coluna "Entrada",subtraindo-se desse o somatório da coluna "Saída, Baixa ou Perda", cujo resultado, no final do período deapuração, serve de base para o cálculo do crédito a ser apropriado;

e) quadro 3 - "Demonstrativo da Apuração do Crédito a Ser Efetivamente Apropriado":

e.1) coluna "Mês": o mês objeto de escrituração, caso o período de apuração seja mensal;

e.2) colunas sob o título "Operações e Prestações (Saídas)":

e.2.1) coluna 1 - "Tributadas e Exportação": o valor das saídas (operações e prestações) tributadas e deexportação escrituradas no mês;

e.2.2) coluna 2 - "Total das Saídas": o valor total das operações e prestações de saídas escrituradas pelocontribuinte no mês;

e.2.3) coluna 3 - "Coeficiente de Creditamento": o índice de participação das saídas e prestaçõestributadas e de exportação no total das saídas e prestações escrituradas no mês, encontrado mediante adivisão do valor das saídas e prestações tributadas e de exportação pelo valor total das saídas eprestações, considerando-se, no mínimo, 4 casas decimais;

e.2.4) coluna 4 - "Saldo Acumulado (Base do Crédito a Ser Apropriado"): o valor-base do crédito a serapropriado mensalmente, transcrito da coluna com o mesmo nome do quadro "Demonstrativo do Crédito aSer Apropriado";

e.2.5) coluna 5 - "Fração Mensal": o quociente de 1/48 caso o período de apuração seja mensal;

e.2.6) coluna 6 - "Crédito a Ser Apropriado": o valor do crédito a ser apropriado, encontrado mediante amultiplicação do coeficiente de creditamento pelo saldo acumulado e pela fração mensal, cujo resultadodeve ser escriturado na forma prevista na legislação de cada Unidade da Federação.

Devem ainda ser observadas as seguintes condições:

a) o saldo acumulado não sofrerá redução em função da apropriação mensal do crédito, somente se alterandocom nova aquisição ou na ocorrência de alienação, transferência, perecimento, extravio, deterioração, baixa ououtra movimentação de bem;

b) quando o período de apuração do imposto for diferente do mensal, o quociente de 1/48 deverá ser ajustado,efetuando-se as adaptações necessárias nas colunas "Mês" e "Fração Mensal" do quadro 3;

c) na utilização do sistema eletrônico de processamento de dados, o quadro 3 - "Demonstrativo da Apuração doCrédito a Ser Efetivamente Apropriado" - poderá ser apresentado apenas na última folha do Ciap do período deapuração.

As folhas do Ciap, modelo C, relativas a cada exercício serão enfeixadas, encadernadas e autenticadas até o últimodia do mês de fevereiro do ano subsequente, salvo quando a legislação da Unidade da Federação permitir amanutenção dos dados em meio magnético.

( RICMS-MG/2002 , Anexo V , Parte 1, art. 206)

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8.3 Sped - Bloco G

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) tem base nas disposições do Convênio ICMS nº 143/2006 , do Ato Cotepe/ICMSnº 9/2008 , do Ato Cotepe/ICMS nº 50/2009 e do Ajuste Sinief nº 2/2009 , e é obrigatória para os contribuintesrelacionados na legislação correspondente a cada Estado.

A partir de 1º.01.2011, os contribuintes obrigados à EFD e que efetuarem o crédito do Ativo Permanente(Imobilizado) deverão prestar as informações no bloco G da EFD. Até 31.12.2010, no entanto, essas informaçõesserão prestadas no formulário do Ciap.

O bloco G é composto pelos seguintes registros:

a) Registro G001 - Abertura do Bloco G;

Nota

Este registro deve ser gerado para abertura do bloco G, indicando se há registros de informações no bloco.

b) Registro G110 - ICMS - Ativo Permanente - Ciap;

Nota

O registro G110 tem o objetivo de prestar informações sobre o Ciap:

a) o somatório das parcelas de ICMS passíveis de apropriação de cada bem, inclusive de bens que foramescriturados no Ciap em período anterior ao período de apuração;

b) o valor do índice percentual resultante do somatório do valor das saídas tributadas e das saídas paraexportação no valor total das saídas (o valor é sempre igual ou menor que 1);

c) a parcela de ICMS a ser apropriada no Registro de Apuração do ICMS, como ajuste de apuração, salvo se alegislação obrigar à emissão de documento fiscal;

d) o valor de ICMS a ser apropriado como crédito. Esse valor será apropriado diretamente no Registro deApuração do ICMS, como ajuste de apuração, salvo se a legislação obrigar à emissão de documento fiscal;

e) o valor de outras parcelas de ICMS a ser apropriado. Esse valor será apropriado diretamente no Registro deApuração do ICMS, como ajuste de apuração, salvo se a legislação obrigar à emissão de documento fiscal.

c) Registro G125 - Movimentação de Bem ou Componente do Ativo Imobilizado;

Nota

Este registro tem o objetivo de informar as movimentações de bens ou componentes e a apropriação decréditos do Ativo Imobilizado. Inclui-se no conceito de movimentação:

a) a entrada de bem ou componente;

b) a saída de bem ou componente;

c) a baixa de bem ou componente;

d) a entrada pela conclusão de bem que estava sendo construído pelo contribuinte.

d) Registro G126 - Outros Créditos Ciap;

Nota

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Este registro tem por objetivo discriminar todos os demais créditos a serem apropriados como créditos deICMS de Ativo Imobilizado que não foram escriturados nos períodos anteriores.

e) Registro G130 - Identificação do Documento Fiscal;

Nota

Este registro tem o objetivo de identificar o documento fiscal que acobertou a entrada ou a saída do bem oucomponente do Ciap.

f) Registro G140 - Identificação do Item do Documento Fiscal;

Nota

Este registro tem o objetivo de identificar o item do documento fiscal informado no registro G130.

g) Registro G990 - Encerramento do Bloco G.

Nota

Este registro deve ser gerado para o encerramento do bloco G e indica o número total de registros existentesnesse bloco.

(Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 ; Guia Prático EFD - versão 2.0.1)

9. Diferencial de alíquotas

O diferencial de alíquotas, popularmente conhecido como Difal, é a exigência da diferença entre a alíquota praticadana operação interestadual da alíquota interna da Unidade da Federação destinatária referente às aquisições parauso, consumo ou Ativo.

Nessas situações, o adquirente da mercadoria deve recolher, no prazo normal de suas atividades (previsto noRICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 85 ), o ICMS devido a título de diferencial de alíquotas em Documento deArrecadação Estadual (DAE) à parte, sob o código 317-8, com a informação de que se trata de diferencial dealíquotas. O contribuinte poderá recolher em um único DAE o valor referente a todas as aquisições interestaduaisdestinadas a uso, consumo ou Ativo.

Cabe enfatizar que essas aquisições interestaduais constituem fato gerador do ICMS e somente haverá recolhimentocaso realmente exista a diferença. Por exemplo, consideremos a aquisição de um bem para integrar o Ativo daempresa do Estado de São Paulo sob a alíquota interestadual de 12%. Caso a alíquota interna de Minas Gerais paraesse produto seja 18%, haverá uma diferença de 6% a ser recolhida a título de diferencial de alíquotas. Casocontrário, se a alíquota interna for igual ou inferior à praticada na operação interestadual, não haverá diferencial dealíquotas nesta operação.

Nota

O diferencial de alíquotas previsto na legislação incide também sobre o serviço de transporte relacionado a essasaquisições.

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( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 42 , § 1º, e art. 84 )

9.1 Base de cálculo

A base de cálculo para pagamento do diferencial de alíquotas é o valor sujeito ao imposto no Estado de origem tantopara aquisição de mercadorias quanto para prestação de serviços.

Assim, o valor do diferencial é o resultado da aplicação, sobre a referida base de cálculo (incluído o IPI, se for ocaso), da diferença entre a alíquota interna do Estado de Minas Gerais e a alíquota interestadual utilizada naoperação ou prestação.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 43 , XII e XIII, c/c o RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 66 , § 3º)

9.2 Escrituração

A entrada de mercadoria para integração ao Ativo Imobilizado gera direito ao crédito do imposto, conforme jáanalisamos.

Por sua vez, a escrituração da nota fiscal que acobertar essa entrada será feita nas colunas próprias do livro Registrode Entradas, inclusive na coluna "ICMS - Valores Fiscais - Operações sem Crédito do Imposto". Na mesma linha, nacoluna "Observações", deverá ser anotado o valor relativo ao diferencial de alíquotas, bem como a sua destinação(Ativo).

(Lei Complementar nº 87/1996 , art. 20 , § 5º; RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 84 , I, e Anexo V , art. 168 )

9.2.1 Escrituração no livro Registro de Apuração

A escrituração do diferencial de alíquotas no livro Registro de Apuração do ICMS, modelo 9, deverá ser realizada deforma única, incluindo o valor total devido no mês por todas as aquisições que o geraram.

Assim, ao final do período de apuração (mês), o contribuinte deverá somar todos os valores que foram relacionadosa título de diferencial de alíquotas no livro Registro de Entradas, na coluna "Observações", anotando as páginasdesse lançamento. De posse desse somatório, efetuará o registro no livro Registro de Apuração do ICMS, no campo"Observações" com as anotações necessárias.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 84 , II a IV)

9.2.2 Crédito

No tocante ao crédito do diferencial de alíquotas, o contribuinte poderá efetuá-lo juntamente com o crédito do bemdo Ativo, ou seja, deverá ser somado ao crédito do bem para somente então o valor ser registrado no Ciap para finsde cálculo do crédito.

Assim, o crédito do diferencial será realizado juntamente com o do bem, registrando-se um só valor do Ciap e,mensalmente, apropriado através da emissão de nota fiscal.

( RICMS-MG/2002 , Anexo V , art. 206 , IV, "b")

10. Aquisição de ativo de não contribuinte do imposto

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Benefício

Fundamento legal

Importação realizada por órgãos da administração pública

RICMS-MG/2002 , Anexo I ,item 62 (isenção)

Befiex

RICMS-MG/2002 , Anexo I ,item 47 (isenção)

RICMS-MG/2002 , Anexo IV ,item 14 (redução de base decálculo)

Importação de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagempromovida por estabelecimento classificado nas Divisões 05 a 33 e nos códigos3831-9/01, 3831-9/99, 3839-4/99, 4721-1/01, 5920-1/00, 5811-5/00, 5821-2/00,5822-1/00, 5823-9/00, 5829-8/00 ou 9512-6/00 da CNAE para emprego, pelopróprio importador, em processo de industrialização ou extração mineral

RICMS-MG/2002 , Anexo II,item 41, "a" (diferimento) na

redação dada pelo Decretonº 44.575/2007

Usinas termoelétricas

RICMS-MG/2002 , Anexo I ,item 133, combinado com asPartes 16 e 17 do mesmo anexo(isenção)

Neste item abordamos uma situação incomum, mas que pode ocorrer no cotidiano das empresas: a aquisição debem de pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS. Neste caso, segundo as regras gerais de crédito do ICMS,apenas um contribuinte deste tributo pode transferi-lo. Portanto, essa aquisição não constitui fato gerador doimposto, ou seja, não gera crédito a ser apropriado, sendo desnecessário controlá-lo no Ciap (controle apenascontábil).

Outra particularidade dessa hipótese é o fato de o contribuinte adquirente de bens ou mercadorias de pessoas(físicas ou jurídicas) não contribuintes do ICMS ser obrigado à emissão de nota fiscal de entrada para registrar edocumentar tal aquisição.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 2º , I, e Anexo V , art. 20 , I)

11. Benefícios fiscais

As operações com mercadorias, em geral, são tributadas pelo ICMS, pois a saída de mercadorias ou bens doestabelecimento do contribuinte a qualquer título constitui fato gerador do imposto. Entretanto, por razões diversas,o Estado pode conceder ou instituir benefício fiscal, eximindo a operação de tributação.

Neste item indicamos algumas situações relacionadas com o Ativo do estabelecimento que estão amparadas porbenefícios fiscais no Estado de Minas Gerais.

11.1 Importação

Algumas importações de bens para integração ao Ativo do estabelecimento estão amparadas por benefícios fiscais,os quais relacionamos a seguir:

Benefícios concedidos na importação

11.2 Diferimento

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O diferimento do ICMS é um instituto que se traduz em postergação do recolhimento do imposto, ou seja, há aocorrência do fato gerador, entretanto a legislação fiscal posterga apenas o seu recolhimento.

Observe-se que, pelas regras gerais do diferimento do imposto, este cessará em um momento futuro, em etapaposterior de circulação da mercadoria ou bem. Entretanto, quando o evento futuro ou próxima etapa da cadeia decirculação for a última (quando a mercadoria ou o bem chegar ao usuário final), o imposto não será diferido,devendo haver o seu recolhimento.

Assim, sempre que a circulação de mercadoria ou bem estiver sob o amparo do diferimento e quando ocorrer a suavenda/aquisição para imobilização no Ativo do estabelecimento adquirente, encerra-se o diferimento - ou seja, odiferimento não poderá ser aplicado, e essa operação será normalmente tributada pelo ICMS.

( RICMS-MG/2002 , Parte Geral, art. 12 , IV)

11.3 Embrapa

Outras operações de aquisição de Ativo beneficiadas com a isenção do imposto, até 31.12.2012, são as realizadaspela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O benefício alcança:

Nota

O Comunicado Sutri nº 1/2010 informa da prorrogação do prazo deste benefício para 31.12.2012, tendo em vista oConvênio ICMS nº 1/2010 .

a) o diferencial de alíquotas relativo às aquisições interestaduais; e

b) as saídas, internas ou interestaduais, destinadas a outro estabelecimento da empresa ou a estabelecimentode empresa estadual integrante do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária.

( RICMS-MG/2002 , Anexo I, itens 100 e 101, na redação dada pelo Decreto nº 44.753/2008 e pelo Decreto nº44.851/2008 ; Decreto nº 44.926/2008 ; Decreto nº 45.066/2009 ; Comunicado Sutri nº 4/2008; ComunicadoSutri nº 3/2009; Comunicado Sutri nº 4/2009; Comunicado Sutri nº 1/2010; Decreto nº 45.157/2009 ; Decretonº 45.293/2010 ; Decreto nº 45.319/2010 )

Legislação Referenciada

Ajuste Sinief nº 2/2009

Ajuste Sinief nº 3/2001

Ajuste Sinief nº 8/1997

Ato Cotepe/ICMS nº 50/2009

Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008

Comunicado Sutri nº 1/2010

Comunicado Sutri nº 3/2009

Comunicado Sutri nº 4/2008

Comunicado Sutri nº 4/2009

Convênio ICMS nº 1/2010

Convênio ICMS nº 143/2006

RICMS-MG/2002

Decreto nº 44.781/2008

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Decreto nº 44.851/2008

Decreto nº 44.926/2008

Decreto nº 45.066/2009

Decreto nº 45.157/2009

Decreto nº 45.293/2010

Decreto nº 45.319/2010

elo Decreto nº 44.575/2007

elo Decreto nº 44.753/2008

elo Decreto nº 45.630/2011

Instrução Normativa Sutri nº 2/2009

Lei Complementar nº 102/2000

Lei Complementar nº 87/1996

Lei nº 6.404/1976

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