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DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO USO DA TERRA NA FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO DA LAGOA DE CIMA/RJ Thays Feydit Almeida Instituto Federal Fluminense [email protected] Leidiana Alonso Alves Instituto Federal Fluminense [email protected] José Maria Ribeiro Miro Instituto Federal Fluminense [email protected] 1 – INTRODUÇÃO Situada no município de Campos dos Goytacazes/RJ, a lagoa de Cima tem a formação geológica mais antiga dentre os 73 corpos lênticos inventariados na região Norte Fluminense. Segundo Soffiati Netto (1985), sua provável origem seria no limite do Terciário Superior com o Pleistoceno. Sua bacia de drenagem ocupa uma área de 127.000 ha (RIO RURAL, 2014), sendo formada pelas contribuições do rio Imbé, com vazão média anual de 10,5 m³/s e do rio Urubu, com 1,25 m³/s. Sua é água doce e tem profundidade máxima variando entre 3 e 5 metros, de acordo com a estação do ano, definida por períodos secos e chuvosos bem marcados na região e estão associados, respectivamente, às estações de inverno e verão (NASCIMENTO, 2005). Processos de enchentes e inundações são eventos naturais que ocorrem com determinada frequência. Sua causa está relacionada à quantidade, intensidade da precipitação nas cabeceiras de drenagem dos corpos hídricos e duração das chuvas. Enquanto que enchente é definida pela elevação do nível da água no canal de drenagem devido ao aumento da vazão, atingindo a cota máxima da calha fluvial; as inundações ocorrem em função da intensidade e distribuição da precipitação pluvial, da taxa de infiltração, saturação do solo e das características geomorfológicas da bacia de

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DIAGNÓSTICO PRELIMINAR DO USO DA TERRA NA FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO DA LAGOA DE CIMA/RJ

Thays Feydit Almeida Instituto Federal Fluminense

[email protected]

Leidiana Alonso Alves Instituto Federal Fluminense

[email protected]

José Maria Ribeiro Miro Instituto Federal Fluminense

[email protected]

1 – INTRODUÇÃO

Situada no município de Campos dos Goytacazes/RJ, a lagoa de Cima tem a

formação geológica mais antiga dentre os 73 corpos lênticos inventariados na região

Norte Fluminense. Segundo Soffiati Netto (1985), sua provável origem seria no limite

do Terciário Superior com o Pleistoceno.

Sua bacia de drenagem ocupa uma área de 127.000 ha (RIO RURAL, 2014),

sendo formada pelas contribuições do rio Imbé, com vazão média anual de 10,5 m³/s e

do rio Urubu, com 1,25 m³/s. Sua é água doce e tem profundidade máxima variando

entre 3 e 5 metros, de acordo com a estação do ano, definida por períodos secos e

chuvosos bem marcados na região e estão associados, respectivamente, às estações de

inverno e verão (NASCIMENTO, 2005).

Processos de enchentes e inundações são eventos naturais que ocorrem com

determinada frequência. Sua causa está relacionada à quantidade, intensidade da

precipitação nas cabeceiras de drenagem dos corpos hídricos e duração das chuvas.

Enquanto que enchente é definida pela elevação do nível da água no canal de drenagem

devido ao aumento da vazão, atingindo a cota máxima da calha fluvial; as inundações

ocorrem em função da intensidade e distribuição da precipitação pluvial, da taxa de

infiltração, saturação do solo e das características geomorfológicas da bacia de

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drenagem, levando ao transbordamento do nível máximo do rio atingindo as áreas de

várzea, como se vê na Figura 1 (TOMINAGA, 2009). O uso indevido do solo e a

interferência humana podem, no entanto, intensificar esses eventos que ocorrem a partir

das relações da dinâmica social e ambiental.

Figura 1 - Perfil esquemático do processo de enchente e inundação Fonte: Ministério das Cidades/IPT, 2007 apud Tominaga et al. 2009.

A necessidade de determinar os tipos de uso do solo no entorno da lagoa de

Cima, parte principalmente da recorrência de enchentes e inundações na região, em que

o período de cheia está diretamente associado à época de verão. Esses processos de

extravasamento das águas do leito normal de um rio são fenômenos naturais e, apesar de

serem processos semelhantes, é importante diferenciá-los. A causa mais comum desses

fenômenos está relacionada à quantidade e à intensidade da precipitação atmosférica

(LIMA, 2014).

O objeto de análise desta pesquisa é a Faixa Marginal de Proteção (FMP) da

lagoa de Cima e suas formas de uso. As FMPs são faixas de terra às margens de rios,

lagos, lagoas e reservatórios d’água, necessárias à proteção, defesa, conservação e

operação de sistemas fluviais e lacustres (Lei Estadual nọ 1.130/87). Essas faixas de

terra são de domínio público e suas extensões são determinadas em projeção horizontal,

considerados os níveis máximos de água (NMA), de acordo com as determinações dos

órgãos federais, estaduais e municipais.

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Para Leite et al. (2013), há uma carência de estudos relacionados à situação real

de uso das Faixas Marginais de Proteção, que são fundamentais para a o controle e

avaliação da degradação ambiental de corpos hídricos. Os autores recomendam projetos

de reflorestamento dessas áreas com espécies nativas, dentro de um contexto local de

diversidade biológica em concordância com os processos ecológicos do meio, visando o

desenvolvimento sustentável.

Os principais objetivos de demarcação da Faixa Marginal de Proteção para o INEA

(2010) são:

• Assegurar uma área que permita a variação livre dos níveis das águas, em sua

elevação ordinária;

• Garantir a permeabilidade do solo nas margens, a fim de possibilitar a drenagem

da água das chuvas e reduzir o volume das cheias, possibilitando ainda o

abastecimento do lençol freático;

• Evitar a erosão e o desmoronamento das margens e alterações na profundidade

dos corpos hídricos.

A demarcação da Faixa Marginal de Proteção (FMP) da lagoa de Cima foi

realizada em 2004 pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA, antiga Superintendência

Estadual de Rios e Lagoas), com o intuito de proteger o corpo hídrico enquanto

manancial e evitar que edificações sejam construídas na planície de inundação da lagoa.

Na Figura 2 observa-se uma imagem de Ortofoto com as linhas de Alinhamento de Orla

e FMP da lagoa da Cima.

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Figura 2 - Lagoa de Cima e sua Faixa Marginal de Proteção Fonte: Winner Empreendimentos, 2014.

Sobre isso, Alves et al. (2014) identificaram que aglomerações subnormais

localizadas em planícies de inundação de corpos lagunares, como no caso da lagoa do

Taquaruçu, também localizada em Campos dos Goytacazes, podem provocar impactos

negativos, tais como: eutrofização, assoreamento, mortandade de peixes e

comprometimento da qualidade do corpo lêntico. Além disso, construções erguidas nas

margens de rios e lagoas estão permanentemente sujeitas as enchentes em períodos de

chuva, pois impermeabilizam os solos e impedem a drenagem das águas pluviais,

colocando em risco a qualidade de vida da população.

As localidades situadas no entorno da lagoa de Cima sofrem com alagamentos

periódicos que desestabilizam as atividades sociais, causam riscos para vidas humanas e

prejuízos materiais. Assim, é necessário o mapeamento das áreas frequentemente

atingidas por cheias, informações que poderão subsidiar políticas públicas e medidas

preventivas que evitem esses riscos. Desta forma, a caracterização do uso da terra no

entorno da lagoa de Cima, é indispensável devido à recorrência de enchentes e

inundações na região no período de cheia, com isso faz-se necessário entender a

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dinâmica das atividades da comunidade local e suas implicações para a conservação da

FMP.

2 – OBJETIVOS Determinar as áreas de risco de inundação na FMP da lagoa de Cima a partir do

da compartimentação do relevo e do uso e ocupação da terra. Estas informações darão

suporte ao Projeto Monográfico de final de curso de Geografia do IFF denominado

Zoneamento de risco: estudo das águas superficiais Lagoa de Cima.

3 – MÉTODO

Para que os objetivos desta pesquisa fossem alcançados, foi necessário dividi-lo

em etapas: revisão bibliográfica em literatura especializada, incursões a campo,

elaboração dos mapas: Geomorfológico e de Uso e Cobertura da Terra da FMP (300 m)

e determinação das áreas de risco de enchentes as margens da lagoa de Cima.

Na primeira etapa: escolheu-se o método de Análise Ambiental, porque de

acordo com seus pressupostos teórico-conceituais, podem-se utilizar as ferramentas do

Sistema de Informação Geográfica (SIG), e subsídiar quem pretende elaborar modelos

ambientais para a tomada de decisões e palnejamento regional (MIRO et alli, 2013).

Baseando-se em dados coletados sob esta perspectiva, o uso das geotecnologias

correlaciona à evolução espacial e temporal de fenômenos geográficos, considerando-se

as múltiplas dimensões espaciais e as diversas escalas do fenômeno, como, por

exemplo, as Unidades Geomorfológicas e o Uso e Ocupação da Terra. Desta forma, as

geotecnologias mostram-se adequadas para a elaboração de mapas (XAVIER DA

SILVA, 1992; CÂMARA & MEDEIROS 1998). O SIG através do método de Análise

Ambiental evidencia nexos espaciais, tais como: localização, proximidade, distibuição,

continuidade, frequencia e ocorrencia; ou os princípios lógicos geográficos definidos

por (Moreira, 2007), no qual ele considera a localização e a proximidade entre

fenômenos, o que faz proporcionar sínteses dos processos, colaborando para melhor

compreensão do espaço geográfico.

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Além do método de Análise Ambiental, na segunda etapa, para validar os dados

coletados, foram necessárias incursões a campo para identificar in loco os usos da terra

no entorno da lagoa de Cima e os compartimentos geomorfológicos, onde os objetos

foram identificados e suas possíveis correlações atualizadas com as geotecnologias, o

que foi essencial para o desenvolvimento da pesquisa ambiental.

3.1 PROCEDIMENTOS Na terceira etapa, considerou-se que os mapas consistem em elementos

importantes para a ciência geográfica, sendo um objeto símbolo e um modo específico

de imaginar as feições da superfíe terrestre com seus aspéctos físicos e humanos,

compondo o arcabouço do conhecimento de forma específica (GIRARDI, 2009).

Para a elaboração dos mapas, utilizou-se o Software ArcGIS 10.2.2. Os dados

vetoriais foram organizados após a criação de um projeto no SIG já citado. Ele foi

composto pelos seguintes dados: Planos de Informações (PIs) das Unidades

Geomorfológicas e de Uso e Cobertura da Terra adquirido de forma gratuita no site do

Instituto Estadual do Ambiente (INEA/RJ), no formato shapefile (shp) em escala

1:100.000, possibilitando inserir dados nos mapas à ser elaborados. Já o shapefile de

hidrografia, foi criado a partir de Ortofotos na escala de 1:25.000 do Projeto RJ-25

disponibilizadas no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008),

com resolução final de 1 metro. Em seguida foram adicioandos os layers: Hidrografia,

Geomorfologia e Uso e Cobertura da Terra. Eles foram categorizados tematicamente na

aba Simbology.

Todos os dados foram ajustados para a projeção Transversa de Mercator (UTM),

Datum WGS 84 e Fuso 24 S. Após a organização de todas as informações, o projeto foi

exportado para o formato JPEG.

Na quarta etapa, serão realizadas entrevistas semiestruturadas junto à

comunidade local, com subsídio para a determinação das áreas de risco de enchentes.

Para isso, será utilizado o método da Percepção Ambiental (TUAN, 1980), que

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considera as comunidades antrópicas como boa fonte para a coleta de informações sobre

fenõmenos ambientais.

4 – RESULTADOS PRELIMINARES No atual estágio da pesquisa, buscaram-se informações preliminares sobre o

relevo onde a lagoa de Cima está inserida para identificar a sucessitibilidade dos

compartimentos aos fenômenos de enchentes e inundações. Pode ser observado na

Figura 3, que a lagoa está inserida entre as formações dos Tabuleiros Terciários do

Grupo Barreiras e a Planície Fluviomarinha Holocênica. Além disso, ela recebe

contribuições de canais que drenam águas de regiões cristalinas a montente e do rio

Paraíba do Sul, através do canal de Itereré. Suas águas são defluidas pelo rio Ururaí,

passando pela lagoa Feia até alcamçar o oceano Atlântico.

Figura 3 – Unidades Geomorfológicas no entorno da Lagoa de Cima Elaborado pelos autores.

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A imagem abaixo (Figura 4) mostra a organização da paisagem no entorno da

lagoa de Cima e sua compartimentação em escala mais detalhada, onde se observa a

proximidade do relevo cristalino com o corpo hídrico e o uso antópico na região de

tabuleiro.

Figura 4 – Compartimentação da Paisagem na lagoa de Cima Fonte: Arquivo Sala Verde IFF Campos. Pode-se observar na Figura 5 que na Faixa Marginal de Proteção da lagoa de

Cima predomina a ocupação com Pastagem , além de pequenas manchas de Ocupação

Antrópica, Floresta e Cultivo de Cana-de-açúcar. Como essa região está na planície da

lagoa, ela ganha características de fragilidade quanto a fenômenos ligados a enchentes e

inundações.

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Figura 5 – Usos na Faixa Marginal de Proteção da lagoa de Cima. Organizado pelos autores.

As figuras abaixo mostram fotografias obtidas nos Trabalhos de Campo que

ilustram alguns tipos de uso da terra exixtentes na região da FMP da lagoa de Cima.

a) Sanitários públicos.

b) Praça poliesportiva.

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c) Cemitério.

d) Unidade médica de saúde.

e) Lazer.

f) Pastagem.

Figura 6 – Mútiplos usos na Faixa Marginal de Proteção da lagoa de Cima Fonte: Arquivo Sala Verde IFF Campos.

Dessa forma, o estudo pretende contribuir com análises que venham a disciplinar

o Uso da Terra na Faixa de Marginal de Proteção da lagoa de Cima.

REFERÊNCIAS ALVES, L. A.; LIMA, V. S.; PAES, R. S.; SOUZA, V. S.; MIRO, J. M. R. Variação dos usos na Faixa Marginal de Proteção da lagoa do Taquaruçu entre os anos de 2004 e 2013 – Campos dos Goytacazes/RJ. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 66., 2014, Rio Branco. No prelo. CÂMARA, G.; MEDEIROS, J. S. Princípios básicos em geoprocessamento. In: ASSAD, E. D.; SANO, E. E. (Org.). Sistemas de informações Geográficas: aplicações na agricultura. Brasília, DF: Embrapa, 1998.

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GIRARDI, G. Mapas desejantes: uma agenda para a cartografia geográfica. In: Revista

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