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SIG-WEB UFES: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS NA EDUCAÇÃO Mônica Regina da Silva Passos 1 André Luiz Nascentes Coelho 2 1, 2 Universidade Federal do Espírito Santo Departamento de Geografia/CCHN/UFES Laboratório de Cartografia Geográfica e Geotecnologias [email protected] [email protected] RESUMO Este trabalho objetiva apresentar novas formas de ensinar a linguagem cartográfica por meio da exploração do SIG-Web UFES, ferramenta interativa que disponibiliza um conjunto de mapas temáticos e imagens do campus universitário de goiabeiras. Historicamente a cartografia sempre fez parte das descobertas, reconhecimento e compreensão das mudanças territoriais. Sua dinâmica e evolução é percebida pelas técnicas de elaboração, construção e disponibilização de mapas na internet. No atual estágio de desenvolvimento tecnológico, as geotecnologias contemplam possibilidades e usos significativos no cotidiano da sociedade, rompem com o acesso restrito as informações de cunho geográfico e contribuem, principalmente, para o ensino. Importante destacar que os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN’s (1998) estabelecem diferentes formas e recursos como instrumentos de pesquisa para investigação e compreensão de fenômenos, fatos e processos espaciais. Palavras chaves: Geotecnologias, Cartografia, Educação. 1. INTRODUÇÃO A ciência geográfica dispõe de diferentes recursos e processos que contribuem e possibilitam representar e construir estudos acerca do espaço geográfico. A linguagem cartográfica, considerada um destes recursos, que com os avanços das geotecnologias vem passando por processos de automatização. Segundo Miranda (2010), os mapas ou informações espaciais estão cada vez mais disseminados na internet e que a relação sociedade e SIG podem ser mais perceptível no atual estágio de desenvolvimento, indo dos SIGs Desktops chegando aos SIGs Web. Esses avanços contribuem para a democratização e disseminação da informação geográfica, integrando dados de Sensoriamento Remoto (SR) aos Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Atualmente, cita-se como principal ator no processo de disseminação de serviços baseados na localização e consulta interativa de dados: os “GIS Web” ou “SIG Web”,

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SIG-WEB UFES: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS NA EDUCAÇÃO

Mônica Regina da Silva Passos1 André Luiz Nascentes Coelho2

1, 2 Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Geografia/CCHN/UFES Laboratório de Cartografia Geográfica e Geotecnologias

[email protected] [email protected]

RESUMO Este trabalho objetiva apresentar novas formas de ensinar a linguagem cartográfica por meio da exploração do SIG-Web UFES, ferramenta interativa que disponibiliza um conjunto de mapas temáticos e imagens do campus universitário de goiabeiras. Historicamente a cartografia sempre fez parte das descobertas, reconhecimento e compreensão das mudanças territoriais. Sua dinâmica e evolução é percebida pelas técnicas de elaboração, construção e disponibilização de mapas na internet. No atual estágio de desenvolvimento tecnológico, as geotecnologias contemplam possibilidades e usos significativos no cotidiano da sociedade, rompem com o acesso restrito as informações de cunho geográfico e contribuem, principalmente, para o ensino. Importante destacar que os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN’s (1998) estabelecem diferentes formas e recursos como instrumentos de pesquisa para investigação e compreensão de fenômenos, fatos e processos espaciais. Palavras chaves: Geotecnologias, Cartografia, Educação. 1. INTRODUÇÃO

A ciência geográfica dispõe de diferentes recursos e processos que contribuem e

possibilitam representar e construir estudos acerca do espaço geográfico. A linguagem

cartográfica, considerada um destes recursos, que com os avanços das geotecnologias vem

passando por processos de automatização. Segundo Miranda (2010), os mapas ou

informações espaciais estão cada vez mais disseminados na internet e que a relação sociedade

e SIG podem ser mais perceptível no atual estágio de desenvolvimento, indo dos SIGs

Desktops chegando aos SIGs Web.

Esses avanços contribuem para a democratização e disseminação da informação

geográfica, integrando dados de Sensoriamento Remoto (SR) aos Sistemas de Informações

Geográficas (SIG). Atualmente, cita-se como principal ator no processo de disseminação de

serviços baseados na localização e consulta interativa de dados: os “GIS Web” ou “SIG Web”,

aplicações simples de mapas customizadas para atender a sociedade, como exemplo

destacam-se: o GeoWeb Vitória (http://geoweb.vitoria.es.gov.br/MapaForm.aspx) que permite

localizar vários serviços (mapas, dados espacias) e informações da cidade e auxilia na tomada

de decisões municipais, um segundo exemplo é o SIG IBGE (http://mapas.ibge.gov.br) que

disponibiliza um conjunto de mapas temáticos, dados em formatos vetorial e raster.

Essas tecnologias, quando direcionadas a educação, fomentam o desenvolvimento de

cidadãos críticos, principalmente na correlação de estudos da ciência geográfica, envolvendo

a relação entre homem e natureza e o espaço transformado pela dinâmica da sociedade,

promovendo analises acerca das transformações territoriais do uso e cobertura da terra.

Com o avanço das novas tecnologias e a inclusão digital nas escolas, o

desenvolvimento de uma aplicação SIG Web por uma nova geografia, aproximam professores

e alunos na aquisição de conhecimento teórico-prático sobre a análise do espaço geográfico de

forma dinâmica e interativa. Nesse sentido, é preciso compreender os desafios e

transformações do mundo contemporâneo e contribuir com a elaboração de práticas

desafiadoras de ensino e aprendizagem, inserindo práticas inovadoras que inspirem alunos e

professores. Por meio da web surgem novas formas metodológicas para o ensino do espaço

geográfico e suas representações dentro da sala de aula e, principalmente, em aulas de campo

onde é possível reconhecer, interpretar e comparar informações, antes disponíveis apenas na

forma de mapas impressos ou mapas digitais estáticos. Maguire (2013) argumenta sobre os

“usuários em movimento”, destacando os serviços baseados em localização e a internet.

Alguns autores como YEUNG (2007), NOGUEIRA (2008), MIRANDA (2010) e

GOOLDCHILD (2013) apresentam o conceito de mapas dinâmicos ou interativos, onde é

possível interagir com os mapas de múltiplas formas, onde o usuário pode escolher: as

variáveis cartográficas, navegar no mapa aplicando recursos de movimento, ampliação e

redução para diferentes visualizações, inserir pontos com coordenadas conhecidas, imprimir

visualizações, entre outras. Nesse sentido, fazer com que alunos de diferentes realidades

sociais e culturais explorem as representações geográficas e pensem espacialmente é uma

realidade desafiadora, principalmente quando os avanços tecnológicos surgem em velocidade

diferente dos paradigmas da educação, gerando um distanciamento entre a técnica e o

professor inspirador.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs (1998) propõem a geografia como

ciência do presente, inspirada no mundo contemporâneo. A partir destas abordagens seria

necessário propor e aplicar no ensino novas possibilidades de exploração de conceitos e

fenômenos acerca da superfície terrestre, fazendo uso de ferramentas e técnicas advindas da

evolução da cartografia, seja através dos Sistemas de Informações Geográficas – SIG e/ou do

Sensoriamento Remoto - SR por meio da internet.

Assim, o presente estudo objetiva apresentar e difundir novas alternativas para o

ensino da linguagem cartográfica, por meio da exploração do SIG-Web UFES, servindo de

suporte, para a compreensão das transformações territoriais do uso e cobertura da terra.

2. METODOLOGIA

Para que os objetivos propostos neste estudo fossem alcançados, foram selecionados

temas presentes nos livros didáticos que relacionam a cartografia e os processos de

transformação no tempo e espaço. Buscou-se explorar e exemplificar o SIG-Web como

ferramenta de pesquisa no ensino aprendizado, abordando, com um enfoque geográfico, em

um primeiro momento, por meio em uma aula prática de laboratório, temas da cartografia

como: escala, paisagem, conceito de SIG e Sensoriamento Remoto.

Em um segundo momento, foi simulada uma aula prática de campo, cujo objetivo

maior foi proporcionar o uso de novas ferramentas, contribuindo para a compreensão das

transformações territoriais do campus no tempo-espaço, explorando as imagens de satélites da

série histórica da UFES com enfoque nas mudanças da paisagem pela dinâmica do uso e

cobertura da terra.

Para manipulação e consulta das informações, utilizou-se na aula prática de campo

utilizou-se um notebook para manuseio da aplicação, em seguida o professor disponibilizou

os mapas em pdf selecionados anteriormente pelos alunos.

Nas etapas descritas o docente, por meios dos recursos e funcionalidade disponíveis

na aplicação (Fig. 1), foi possível trabalhar com inúmeros conceitos de enfoque geográfico,

onde destacou-se os seguintes temas:

• Escalas e níveis de detalhamento.

• Visualização das transformações de um local no tempo e espaço por meio de

consultas e interpretação da série de imagens, disponíveis no plano de

informação – Linha do Tempo UFES.

• Identificação dos elementos geográficos e a sua distribuição.

• Seleção de áreas para impressão de mapas.

• Visualização os dados apresentados no recorte geográfico selecionado em uma

aula de campo por meio da observação da paisagem.

Fig. 1 – Funcionalidades da aplicação – fluxograma de resultados e analises.

Elaborado pelos Autores (2014).

Todos os conceitos apresentadas acima podem ser trabalhados na aplicação

desenvolvida. Destaca-se que para executar a aplicação é necessário um laboratório de

informática com navegador de internet instalado. Nas aulas de campo devem ser utilizados

recursos como: notebooks para rodar a aplicação e celulares ou tablet’s para visualização dos

mapas impressos.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os SIG Web constituem ferramentas de relevante importância para o ensino, são

serviços baseados na localização, que disponibilizam de forma simplificada e interativa

funcionalidades básicas de um SIG, como: visualização, recuperação e análise da informação.

O Ministério da Educação e Cultura (MEC) menciona que para o currículo da

geografia “é necessário compreender a espacialidade dos fenômenos estudados, no presente e

no passado, e compará-la por meio de suas sobreposições é algo que a própria Geografia

busca fazer e os alunos dos ciclos iniciais também podem realizar” (MEC, 1988a, p.141).

Neste contexto, o SIG-Web UFES Fig. 2 disponibiliza um conjunto de informações que

caracteriza o uso do solo, como: edificações, vegetação, sistema viário e um conjunto de

imagens de satélite multitemporais de 1970, 1978, 1998, 2005 e 2013.

Fig. 2 – Tela principal da aplicação.

Para exemplificar e demonstrar a potencialidade do aplicativo para pesquisas na base

de dados, apresentou-se exemplos de possíveis consultas executáveis na aplicação. A Fig. 3

exibe a ferramenta de calculo de área e distância, funcionalidade que possibilita aos usuários

da aplicação fazer medições interativamente sobre o mapa.

Fig. 3 – Ferramenta de Distância Interativa.

No laboratório o ensino do conceito de escala, representação do espaço de forma

reduzida, contribuiu para percepção visual dos alunos, onde interagiram com a aplicação e

visualizaram diferentes escalas e níveis de detalhamento, esse processo contribui para o

desenvolvimento e percepção do conceito de escala. A Tabela 1, destaca diferentes escalas

(gráfica / numérica) e exemplifica diferentes níveis de detalhamento do recorte espacial

representado no sistema.

TABELA 1 – EXEMPLOS DE ESCALAS E DETALHAMENTO DAS INFORMAÇÕES

Escalas Detalhamento de informações Escala numérica/ gráfica Comentário

Escala menor

Na escala numérica 1:15000, a área representada foi reduzida 15 mil vezes. A escala gráfica permite que as distâncias sejam percebidas diretamente no mapa.

Escala maior

Na escala numérica 1:5000, 1 cm no mapa corresponde a 50 m, a área representada foi

reduzida 5 mil vezes. Características: descrever características pequenas; mostrar formas geométricas.

Observa-se diferentes detalhes entre as duas representações, observa-se que na “escala

menor” o recorte espacial apresentou menos detalhes, sendo possível visualizar uma área mais

extensa do campus e regiões em seu entorno. Na “escala maior” observa-se mais detalhes,

inclusive formas geométricas das edificações dentro do campus.

As imagens de Sensoriamento Remoto evidenciam e potencializam o estudo de

transformações e a construção de cenários sobre a superfície terrestre, sendo capazes de

auxiliar e identificar diversos problemas baseados na localização de fenômenos geográficos,

como: os processos de expansão urbana e, consequentemente, o acréscimo ou perda de

cobertura vegetal.

Por meio de imagens de satélite multitemporais do SR é possível observar e

compreender as condições gerais da dinâmica de ocupação da paisagem, ou seja,

visualizarmos materialmente a forma, na qual está sendo organizado o espaço

(FLORENZANO, 2002, p. 67). Os produtos de SR, potencializam aos alunos a investigação

de semelhanças e diferenças entre as paisagens. Foram apresentadas o conjunto de imagens na

tabela abaixo (Tabela 2) o plano de informação – Linha do Tempo UFES.

TABELA 2 – IMAGENS DE SATÉLITE DISPONÍVEIS.

Série temporal

Área na Imagem TM Descrição

1970

Nos anos 70 notam-se os primeiros estágios de ocupação e alteração do uso do solo.

1978

Na década de 70 já é possível visualizar os as primeiras construções de prédios para atividade acadêmicas e administrativas.

1998

Em duas décadas a área em tornos da UFES teve crescimento urbano acelerado, notado a partir do acúmulo de construções.

2005

Observa-se que, mesmo com as transformações contínuas do espaço urbano, os manguezais, vegetação nativa, foram preservados dentro do campus

Na série temporal 1978 é possível visualizar o sentido do crescimento das edificações

dentro do campus universitário e, também, as mudanças na paisagem decorrentes da

implantação da universidade. Na série temporal 2005, observa-se que, mesmo com as

transformações contínuas do espaço urbano, os manguezais, vegetação nativa, foram

preservados dentro do campus. Essa dinâmica territorial do espaço reflete a relação

sociedade/natureza, possibilitando uma reflexão sobre a expansão urbana nos últimos anos.

Assim, alunos podem compreender a dinâmica territorial do espaço por meio de

plataformas de mapas interativos, que contribui para a percepção, além de melhorar a

qualidade do ensino, constitui um importante material de pesquisa, com dados geográficos

referentes a este recorte espacial.

Destaca-se que o espaço geográfico é palco de inúmeras transformações, resultantes

da dinâmica dos processos construtivos da paisagem. Para Santos (1996) o conceito de espaço

abrange a configuração territorial e a paisagem. A configuração territorial formada pelos

elementos naturais (relevo, vegetação, clima) e pelos recursos criados pelo homem em um

dado momento, como cidades, estradas, entre outros.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O SIG–Web apresentado neste trabalho buscou evidenciar novas possibilidades para

leitura e interpretação de mapas e imagens de satélites, sua principal característica foi à

interatividade, processo que torna possível: a consulta, a comparação e a interpretação de

dados acessíveis por meio da internet. Como a paisagem é definida por SANTOS (2002, p.

103) como o “conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que

representam as sucessivas relações localizadas entre o homem e a natureza”. Compreender

esses conceitos por meio de mapas e imagens de forma interativa produz grandes

contribuições para o ensino-aprendizado, desta forma a aplicação desses sistemas em aula de

campo proporciona aos alunos um melhor entendimento das relações paisagem e espaço

geográfico, ou seja, o que esta sendo observado e o que foi transformado ao longo do tempo-

espaço. Essas análises resultam nas percepções das principais mudanças no uso do solo,

refletindo o conceito de “novos espaços produzidos” apresentado por ROSS (2006, p.57)

“onde a natureza modificada cede lugar às atividades econômicas diversas, como a

implantação de cidades”.

Esse aplicativo constitui-se uma importância ferramenta para o entendimento da

organização do espaço e suas dinâmicas de ocupação, podendo ser aplicado em outros

recortes espaciais distintos como municípios, bacias hidrográficas, bairros, entre outros.

Acredita-se que o uso de novas práticas no ensino da Geografia, correlacionadas ao

cotidiano dos alunos, fortalecem a educação e contribuem para a aprendizagem,

desenvolvendo a capacidade de leitura de mapas e interpretação de imagens. Assim, os

resultados desta pesquisa evidenciam que o SIG-Web quando aplicado a educação pode

contribuir para os processos de contextualização das representações geográficas em diferentes

escalas, nos conceitos de localização, na construção do pensamento espacial e,

principalmente, na compreensão dos processos e transformações no tempo-espaço,

contribuindo para tomada de decisões.

AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu orientador, André Luiz, pela amizade, confiança, apoio e dedicação. 5.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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JOLY, F. - A cartografia. Campinas, Ed. Papirus, 1990. MAGUIRE, David J.; LONGLEY, Paul A.; GOODCHILD, Michael F. ; Rhind, DAVID W. Sistemas e Ciência da Informação Geográfica. 3ª Edição. Editora: , 2013

MIRANDA, J. I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. Brasília, Embrapa Informação tecnológica, 2010. MOREIRA, S. A. G. Cartografia multimídia: possibilidade para a produção de novos conhecimentos geográficos. In: Anais XXIV Congresso Brasileiro de Cartografia, 2010, Aracaju – SE. Anais. PASSOS, M. R. da S; COELHO, A. L. C. N. SIG – Web UFES: Ferramenta Interativa. 2012. Anais. Disponível em: <http://portais4.ufes.br/posgrad/anais_jornada_ic/>. Acesso: maio 2014. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Ministério da Educação. Brasília. Brasil. 1998. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e planejamento. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2010. SANTOS, Milton. Metamorfose do Espaço Habitado, fundamentos, teórico e metodológico da geografia. Hucitec.São Paulo 1988. YEUNG, Albert K. W.; Lo, C. P. Concepts And Techniques Of Geographic Information Systems. Editora: , 2007.

UFES 60 ANOS.Disponivél em: < http://issuu.com/ufes/docs/livro_60ano>. Acesso: maio 2014.