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Leandro Henrique Vouga Pereira Universidade Federal Fluminense [email protected] Estágio da pesquisa: Em andamento Centros comerciais: Produto e produção de uma segregação sócio-espacial na cidade do Rio de Janeiro. 1. INTRODUÇÃO A cidade é um permanente vir-a-ser 1 . As transformações que nela se operam sempre agem a partir das configurações anteriores, que funcionam não apenas como restrições, mas também como indutoras de certas direções para a transformação (LESSA, 2000, p.60). É importante realizar um recuo no tempo, para demonstrar os processos e possibilitar a melhor compreensão do leitor sobre a evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro. Tais processos, desencadeiam transformações espaciais de suma importância para entender as raízes do processo de segregação socioespacial da cidade. A cidade do Rio de Janeiro teve importante papel colonial, sendo uma centralidade desde meados do século XVIII. O maior responsável por essa centralidade foi o porto da cidade, já que por ele passaram os mais importantes ciclos mercantis (contrabando de prata das colônias espanholas, tráfico negreiro e o ouro vindo de Minas Geraes). Esses ciclos mercantis transformaram as relações de trabalho e o espaço geográfico na cidade. Tais transformações podem ser observadas no intenso processo de urbanização que a cidade vivia, antes mesmo da chegada da família real, como menciona Lessa (2000, p.71) “a crescente importância da cidade e o fortalecimento do capital ligado ao tráfico negreiro refletem-se num desenvolvimento urbano intenso e pouco estruturado”, que era resultado da “[...] escassez de solo urbano com acesso fácil à água potável produziu a densidade de ocupação e acúmulo de vizinhança nas cercanias dos chafarizes”. 1 Pode ser comparado ao “devir” de Lefebvre, recorrente na sua obra “O Direito à Cidade”.

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Leandro Henrique Vouga Pereira Universidade Federal Fluminense

[email protected] Estágio da pesquisa: Em andamento

Centros comerciais: Produto e produção de uma segregação sócio-espacial

na cidade do Rio de Janeiro.

1. INTRODUÇÃO

A cidade é um permanente vir-a-ser1. As transformações que nela se operam sempre

agem a partir das configurações anteriores, que funcionam não apenas como

restrições, mas também como indutoras de certas direções para a transformação

(LESSA, 2000, p.60).

É importante realizar um recuo no tempo, para demonstrar os processos e

possibilitar a melhor compreensão do leitor sobre a evolução urbana da cidade do Rio

de Janeiro. Tais processos, desencadeiam transformações espaciais de suma importância

para entender as raízes do processo de segregação socioespacial da cidade.

A cidade do Rio de Janeiro teve importante papel colonial, sendo uma

centralidade desde meados do século XVIII. O maior responsável por essa centralidade

foi o porto da cidade, já que por ele passaram os mais importantes ciclos mercantis

(contrabando de prata das colônias espanholas, tráfico negreiro e o ouro vindo de Minas

Geraes).

Esses ciclos mercantis transformaram as relações de trabalho e o espaço

geográfico na cidade. Tais transformações podem ser observadas no intenso processo de

urbanização que a cidade vivia, antes mesmo da chegada da família real, como

menciona Lessa (2000, p.71) “a crescente importância da cidade e o fortalecimento do

capital ligado ao tráfico negreiro refletem-se num desenvolvimento urbano intenso e

pouco estruturado”, que era resultado da “[...] escassez de solo urbano com acesso fácil

à água potável produziu a densidade de ocupação e acúmulo de vizinhança nas

cercanias dos chafarizes”.

1 Pode ser comparado ao “devir” de Lefebvre, recorrente na sua obra “O Direito à

Cidade”.

Em 1808, a Corte Portuguesa veio para o Brasil devido à invasão de Portugal

pelos franceses, e foi escolhida a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Vice-

Reinado para o estabelecimento da Corte. A família real traz consigo 15mil portugueses

para uma cidade com uma população estimada entre “43 a 50 mil pessoas”. “(...) Este

impacto demográfico e de gastos, a cidade bruscamente eleva seu patamar de renda, de

atividade, de emprego, de exposição de riqueza, de inovação de costumes e

procedimentos (...) (LESSA, 2000, p.77)”. Devido à maior notoriedade internacional,

“entre 1808 e 1822 foi registrada a fixação de 4.234 estrangeiros, sem contar os seus

familiares (LESSA, 2000, p.77)”.

A crescente importância da cidade do Rio de Janeiro na esfera nacional ocorreu

não só devido à expansão demográfica, mas principalmente a uma expansão econômica,

conforme Abreu (2011, p.35):

A independência política e o início do reinado do café geram, por sua vez, uma nova

fase de expansão econômica, resultando daí a atração – no decorrer do século e em

progressão crescente – de grande número de trabalhadores livres, nacionais e

estrangeiros.

Essa expansão econômica explica a explosão demográfica mencionada por

Lessa, em que a cidade saíra de aproximadamente 50mil pessoas em 1808 para 5002 mil

pessoas no final do século XIX. Em menos de cem anos a cidade cresceu

demograficamente perto de 1.000%.

A elite que detinha certo poder de mobilização fora para periferia,

principalmente São Cristóvão, Tijuca, Santa Teresa, Glória e posteriormente Botafogo.

Esses procuravam fugir dos miasmas do centro da cidade, que foi apelidada no século

XIX como “Cidade Pestilenta”3, por causa de suas frequentes epidemias originárias das

2 O número de Habitantes na cidade do Rio de Janeiro pode variar dependendo dos

autores. 3 LESSA, C. O Rio de Todos os Brasis – Uma reflexão em busca da auto-estima. Rio de

Janeiro: Record, 2000.

péssimas condições de vida entre os mais pobres, que pode ser observada em Sevcenko

(2010, p.89-90):

Trepamos todos por uma escada íngreme. O mau cheiro aumentava. Parecia que o ar

rareava e, parando um instante ouvimos a respiração de todo aquele mundo como o

afastado resfolegar de uma grande máquina. [...] Os quartos estreitos asfixiantes,

com camas largas antigas e lençóis por onde corriam percevejos. A respiração

tornava-se difícil. [...] Completamente nua, a sala podia conter trinta pessoas, à

vontade, e tinha pelo menos oitenta nas velhas esteiras atiradas ao assoalho. [...] Era

impossível o cheiro de todo aquele entulho humano.

O início gradual da expansão urbana do Rio de Janeiro se dá a partir da

mobilização das camadas mais abastadas para a periferia acarretando assim o

surgimento de novos bairros e loteamentos nos próprios. Segundo Abreu (2011) essa

separação4 realmente só acontece devido à implementação dos transportes (bonde de

burro e do trem a vapor), que modificam drasticamente o espaço colonial da cidade,

devido à diminuição das distâncias. Somado a essa mudança explicitada por Abreu

(2011), a modernização do centro do Rio de Janeiro foi uma grande intervenção urbana,

que ocasionou a retirada de milhares de famílias, acarretando um fluxo de pessoas das

classes mais baixas da sociedade em direção as estações de trens, principalmente da

linha da Central do Brasil.

O século XIX é muito importante para entender os resultados observados hoje

na cidade do Rio de Janeiro, pois, foi exatamente nesse século que a cidade passa pela

primeira explosão demográfica e pela expansão urbana, realizada primeiramente pela

classe mais abastada da sociedade e posteriormente pela classe mais pobre, a partir das

desocupações realizadas no centro no intuito de modernizar a cidade.

O século XX é onde o processo de expansão urbana chega ao seu clímax na

cidade do Rio de Janeiro, a cidade vira metrópole, principalmente ocasionado pelo

êxodo rural e pela industrialização que o Rio de Janeiro passa. É nesse século também,

que os dois bairros Madureira e Leblon se estabelecem (onde se encontra os dois centros

comerciais aqui estudados). O primeiro, torna-se o centro comercial e cultural da zona

4 O autor sugere o termo separação devido a estratificação do espaço.

norte do Rio de Janeiro, enquanto o segundo, torna-se o recanto/refúgio da classe mais

abastada da sociedade carioca.

É também, no século XX, que se concretiza o processo de segregação

sócioespacial iniciado no século XIX. A partir dessas condicionantes é que os dois

centros comerciais se estabelecem. O Mercadão é concomitante ao processo, sendo

inaugurado primeiramente em 1914 e, passando por algumas mudanças locacionais. O

Shopping Leblon é de 2008, logo é resultado dessa produção espacial.

2. OBJETIVOS

Esta pesquisa se insere em um campo de investigação maior da Geografia

urbana que busca compreender o espaço como espaço social, e abordar a sua

transformação a partir da noção de sua produção do espaço. Desta forma, as

contradições presentes na sociedade, na medida em que esta sociedade produz o espaço

onde se insere, acabam por se tornar as contradições do próprio espaço.

Neste sentido, o espaço da cidade, espaço urbano, que deveria conter a reunião

de distintos segmentos da sociedade, acaba por se apresentar como um elemento que

reitera a segregação operada na sociedade, se tornando segregação espacial. Desta

forma, para entendermos a produção do espaço urbano no Rio de Janeiro atualmente,

devemos procurar evidenciar quais agentes têm participado de maneira hegemônica na

transformação do espaço urbano e quais práticas espaciais têm resistido a estas

transformações, se apresentando como verdadeiras persistências no urbano.

O presente trabalho tem o objetivo de revelar ainda o contexto de surgimento

dos Centros Comerciais a partir da análise da atuação dos agentes imobiliários, Estado e

empresários, nos respectivos bairros que estão estabelecidos. Causas que fizeram a

construtora Santa Isabel decidir edificar o shopping no bairro Leblon, hoje administrado

pela Aliansce Shopping Centers. Junto a isso, descobrir o contexto histórico que

propiciou o estabelecimento do Mercadão de Madureira no bairro Madureira. Além

disso, buscará identificar as estratégias de implantação destes Centros Comerciais

pautadas no poder aquisitivo das classes dominantes de cada bairro. Por fim, a partir da

compreensão da evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro, buscaremos encontrar

elementos que reiteraram as disparidades dessas camadas sociais, caracterizando-as e

mostrando a influência que elas causam e sofrem por conta desses Centros Comerciais.

3. METODOLOGIAS

• Levantamento bibliográfico que elucide conceitos de geografia urbana e

econômica para aproximação de temáticas parecidas, com identificação de avanços

teórico e práticos necessários a serem realizados.

• Abordagem dos aspectos de evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro,

constituindo a formação dos bairros e centros comerciais citados, por meio de

documentação e iconografia.

• Realização da pesquisa de campo, composta por:entrevistas com questionários

previamente confeccionados;entrevistas compondo história de vida;trabalhos de campo

urbanos, com registro iconográfico atual; levantamento de dados fornecidos pelas

administrações dos dois Centros Comerciais, a Aliansce Shopping Centers (Shopping

Leblon) e Associação Comercial do Grande Mercado de Madureira (Mercadão de

Madureira).

• Utilização de fotos de satélites que possam fornecer uma discussão, no modelo

de evolução urbana, pautada na especulação imobiliária e nas ações do Estado, em nível

municipal, nos diferentes bairros.

• Utilização programas SIG para produção cartográfica a fim de cartografar a área

de influência dos objetos a serem pesquisados e os fluxos de pessoas que convergem

para os mesmos.

• Construção de acervo de imagens dos ambientes construídos, a partir de

iconografia relevante ao trabalho, distinguindo assim, o processo de evolução e

construção de ambos os centros comerciais.

4. RESULTADOS PRELIMINARES

Os bairros Leblon e Madureira são resultado de produções espaciais

diferenciadas, o primeiro é produzido para substanciar as necessidades da classe mais

rica, enquanto o segundo substancia as necessidades hoje de uma classe média pobre da

cidade do Rio de Janeiro. Para ilustrar as esses resultados serão apresentados quadro e

mapas evidenciando tais discrepâncias.

Quadro 1 – Tabela síntese dos dados socioeconômicos dos bairros Leblon e Madureira.

Categorias Leblon Madureira

População (hab.) 46.044 50.106

Total de Domicílios 22.259 18.937

Domicílios Particulares 22.246 18.920

Domicílios Coletivos 13 17

Renda Per Capita (reais) 4.809,53 805,55

População Alfabetizada (%) 95,61 91,30

Abastecimento de Água (%) 99,03 96,26

Esgotamento Sanitário (%) 99,81 87,46

Coleta de lixo (%) 99,79 90,56

Total de unidade de saúde pública 2 5

Total de Imóveis Comerciais e de Serviços 14.500 5.025

Total de Área construída Comercial (m2) 95.499.031 803.143

Praças 25 10

Favelas 0 9

Delegacia 3 1

Corpo de Bombeiros 0 1

A partir dos dados expostos acima, se pode observar as discrepâncias

socioeconômicas entre os dois bairros. O bairro Leblon é superior em quase todos os

dados. A renda per capita do Leblon é 6 vezes maior do que a do bairro de Madureira, o

mesmo tem aproximadamente 4 mil domicílios a mais, mesmo tendo uma menor

população. Tem uma economia mais dinâmica, com quase 9 mil estabelecimentos a

mais do que Madureira. Quando se trata de espaços públicos o bairro do Leblon tem 15

praças a mais do que Madureira, o que se pode concluir que o bairro do Leblon permite

uma convivência social/pública muito maior. Na esfera do saneamento básico o bairro

Leblon tem praticamente todas as suas residências atendidas, enquanto o bairro de

Madureira, mesmo tendo bom atendimento comparado a outras áreas da cidade, ainda

demonstra-se muito inferior ao Leblon. A ilustração 1, a seguir, mostra a síntese da

renda per capita por setor censitário de cada bairro.

Ilustração 1 - Síntese da Renda Per Capita dos Bairros do Leblon e Madureira.

Como se pode observar na Ilustração 1, a maior parte do bairro Leblon

encontra-se na faixa de 2001 – 9000 (reais), enquanto o bairro de Madureira encontra-se

na faixa de 1 – 2000 reais. Tal dado demonstra a discrepância socioeconômica existente

na comparação entre os dois bairros, o que reforça a ideia da produção de espaços

extremamente desiguais na cidade do Rio de Janeiro.

Para demonstrar as diferenças entre os dois centros comerciais será apresentado

o mapa 1 e 2, pode-se perceber a importância da localização espacial do Mercadão de

Madureira para torná-lo uma centralidade dentro da cidade do Rio de Janeiro. Pois os

principais meios de transporte da cidade, como o Metrô, o Trem, o transporte rodoviário

coletivo e individual passam próximo ao Mercadão. As principais vias de acesso ligam

Madureira com a zona sul, centro, o restante da zona norte, a zona oeste e a baixada

fluminense. Logo, não se pode pensar o mercadão de Madureira restrito ao seu próprio

bairro, pois as suas redes de transportes carreiam indivíduos de toda a cidade e também

da região metropolitana5.

5 Na entrevista do dia 11 de novembro de 2012, três entrevistados tinham como origem as cidades de

Rio Bonito, Itaboraí e São Gonçalo.

Mapa 1 – Principais vias de acesso ao Mercadão de Madureira.

A partir do mapa acima, pode-se perceber a importância da localização espacial

do Mercadão de Madureira para torná-lo uma centralidade dentro da cidade do Rio de

Janeiro. Pois os principais meios de transporte da cidade, como o Metrô, o Trem, o

transporte rodoviário coletivo e individual passam próximo ao Mercadão. As principais

vias de acesso ligam Madureira com a zona sul, centro, o restante da zona norte, a zona

oeste e a baixada fluminense. Logo, não se pode pensar o mercadão de Madureira

restrito ao seu próprio bairro, pois as suas redes de transportes carreiam indivíduos de

toda a cidade e também da região metropolitana6.

Ainda referente aos meios de transporte, o bairro de Madureira tem duas

estações de trem, uma das estações leva o nome do Mercadão de Madureira, o que

retrata a importância do próprio no âmbito da cidade do Rio. Têm duas linhas expressas, 6 Na entrevista do dia 11 de novembro de 2012, três entrevistados tinham como origem as cidades de

Rio Bonito, Itaboraí e São Gonçalo.

a Avenida Brasil que liga a zona norte à região metropolitana; e a Linha Amarela, que

liga o bairro à zona oeste. Além de portar avenidas e ruas que fazem a ligação das linhas

expressas e do Metrô diretamente com o mercadão de Madureira.

Mapa 2 – Principais vias do Shopping Leblon.

A partir do mapa acima, pode-se perceber a importância da localização espacial

do Shopping Leblon para reprodução da sua estratégia de suprir uma determinada classe

social. Pois, os principais meios de acesso ao Leblon se dão a partir do transporte

rodoviário coletivo e principalmente individual. As principais vias de acesso ligam o

Leblon ao restante da zona sul (poucos são os ônibus que ligam o Leblon a outros

bairros) e a zona oeste, principalmente o bairro da Barra da Tijuca. Logo, o Shopping

Leblon é basicamente restrito a zona sul, pois as suas redes de transporte se restringem a

essa área, e quando a ultrapassa se torna uma viagem muito dificultosa – principalmente

em termos de transporte público.

Ainda referente aos meios de transporte, o bairro do Leblon tem como

principal acesso as suas Avenidas Delfim Moreira, Borges de Medeiros, Rodrigo

Otavio, Mario Ribeiro e a principal entrada para o Shopping, que é a Avenida Afrânio

de Melo Franco. Tendo também, a estação do Metrô de Ipanema/General Osório, que

mesmo teoricamente longe disponibiliza integrações para os bairros do Leblon e Gávea.

A partir da localização e da produção do espaço é possível notar, que o

Mercadão procura atender qualquer tipo de cliente não diferenciando a sua origem de

classe, enquanto o Shopping Leblon procura atender os clientes localizados

principalmente na zona sul do Rio de Janeiro e, sendo da classe mais rica da cidade.

5. BIBLIOGRAFIA

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Janeiro: IPP. 2011.

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