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Estudo de Caso: ADVID – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense Trabalho elaborado pelas Durienses (Grupo 5): Angelina Capelas Nº 34985 Marina Vieira Nº 34058 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Departamento de Economia, Sociologia e Gestão Licenciatura em Gestão - 3ºAno, 2º semestre 2011/2012 Gestão e Desenvolvimento Local Docentes: José Portela e Artur Cristóvão

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Estudo de Caso: ADVID – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense

Trabalho elaborado pelas Durienses (Grupo 5):

Angelina Capelas Nº 34985

Marina Vieira Nº 34058

Sara Oliveira Nº34060

Sónia Arantes Nº34063

Stephanie Cardoso Nº 34076

Vila Real, Maio 2012

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Departamento de Economia, Sociologia e Gestão

Licenciatura em Gestão - 3ºAno, 2º semestre 2011/2012

Gestão e Desenvolvimento Local

Docentes: José Portela e Artur Cristóvão

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Índice

Índice de Figuras, Quadros e Fotos

2 | Estudo de Caso – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID)

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1. Introdução O presente trabalho é elaborado no âmbito da unidade curricular de Gestão e

Desenvolvimento Local da Licenciatura em Gestão, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Foi-nos proposto a realização de um trabalho sobre uma associação ou instituição que promovesse o desenvolvimento local de uma região, ficando ao critério do grupo a sua escolha. Após um levantamento pormenorizado sobre diversas associações, decidimos por unanimidade escolher a “Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense” (ADVID). Esta é uma associação, com sede na cidade da Régua, cuja finalidade é desenvolver ações que proporcionem aos seus associados durienses mais e melhores ferramentas para dinamizar e promover os seus produtos, no caso concreto as uvas e o vinho.

O objetivo principal do estudo de caso é observar e perceber como a associação se movimenta, com vista a concretizar os seus projetos e qual o impacto dessas ações. Para tal, o processo exploratório baseou-se na recolha documental e pesquisa no site da associação, bem como estabelecer contactos pessoais com elementos diretamente relacionados com a mesma. Estes últimos serviram de trampolim à realização de uma entrevista, à qual se seguiu uma visita às instalações da sede. Posteriormente, passamos à fase analítica de toda a informação, que depois de organizada e interpretada foi sistematizada culminando com as conclusões pretendidas do nosso trabalho, ou seja: o modo de funcionamento, as ações desenvolvidas e a mais valias para os intervenientes e comunidade local.

Esperamos de alguma forma com este trabalho, contribuir para o reconhecimento e visibilidade da associação em causa de modo que as suas ações sejam valorizadas e obtenham o reconhecimento merecido. Não deixaremos no entanto como futuras gestoras, de identificar e apontar lacunas existentes em processos e práticas ao longo de toda a cadeia, bem como propor alternativas que beneficiem o maior número possível de atores.

2. História

Foram seus fundadores, em 1982 José António Ramos Pinto Rosas e Jorge Ferreira e . A sua atitude à época, como sempre acontece, nasceu de uma insatisfação relacionada com a falta de informação, orientação e formação aos viticultores durienses no que toca ao tratamento das vinhas e do vinho. Os fundadores procuraram apoio junto dos viticultores mais representativos e a partir dessa altura percecionaram, que unidos numa associação defenderiam melhor os seus interesses na defesa dos seus projetos e consequentemente conduziriam a região ao progresso e desenvolvimento. A intenção principal da associação não era a obtenção de lucros diretos, mas sim adquirir ferramentas necessárias à defesa dos seus objetivos específicos que passavam pela criação de mecanismos técnicos, táticos e apoios financeiros que lhes permitisse a modernização da viticultura duriense e consequentemente a rentabilização dos seus produtos, neste caso as uvas e o vinho. Para tal, a partir de então e ao longo dos 30 anos de vida da associação, segundo informações disponibilizadas no seu site, têm desenvolvido as suas atividades em quatro áreas distintas mas que se complementam, são elas: formação e informação contínua aos viticultores relacionadas com a vinha e o vinho (na produção e tratamento mecânico das vinhas, racionalização de mão de obra, entre outros); apoio na formulação de candidaturas dos associados à obtenção de subsídios (estatais, mas também europeus); investigação e desenvolvimento de novos processos, técnicas e produtos (criação novos processos e técnicas de escolha de castas e

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tratamento de doenças) e por fim formação aos viticultores na área ambiental, orientando os associados a adotar práticas de preservação da natureza e do meio ambiente (também porque está inserida numa zona geográfica das mais belas do mundo, sendo por isso zona turística e classificada pela UNESCO como património da humanidade).

É de referir que muito do sucesso desta associação passa pelo compromisso de muitos dos associados efetivos, técnicos e demais colaboradores, motivados pelos seus próprios interesses, mas também de parcerias que ao longo dos anos vão estabelecendo com várias entidades (públicas e privadas) e empresas com as quais mantêm relações saudáveis.

3. Recolha de informação

3.1. Metodologias

Para a recolha inicial de informação, pesquisamos no site da associação e a partir daí obtivemos dados e contactos e informações que serviram de ponto de partida para outras recolhas e base de sustentação à elaboração de um guião com questões para uma entrevista que realizamos.

A entrevista foi marcada por contacto direto com o responsável e o seu conteúdo e formato previamente discutido entre o grupo. Optamos por questões abertas, (pois as questões fechadas tomam mais forma de inquérito e não de entrevista), de índole exploratória, ou seja não muito extensas nem objetivas de mais, dando oportunidade ao entrevistado de ir mais além, bem como ao inquiridor a flexibilidade de acrescentar ou restringir a questão em função de pistas, ideias, observação de reações, comportamentos e todo um conjunto de sinais que nos ajudaram a conhecer melhor a associação. Não nos socorremos de qualquer meio áudio, pois desconhecendo o nosso entrevistado não desejávamos que de alguma forma ele ficasse constrangido, correndo o risco de prejudicar a informação que desejávamos obter. Com a prévia autorização, usamos uma máquina fotográfica com a qual registamos alguns lugares e atividades da associação.

3.2. Aspetos do trabalho de pesquisa e entrevista

4. A Gestão Organizacional

4.1. Designação

A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense tem sede na Quinta de Sta. Maria, freguesia de Godim e do concelho do Peso da Régua. É uma associação sem fins lucrativos, fundada em 1982 por José António Ramos Pinto Rosas e Jorge Ferreira e. Surgiu devido ao descontentamento das pessoas da região pelas necessidades sentidas na escassez de informação e conhecimentos que sozinhos não conseguiam obter e a consequente estagnação do desenvolvimento local.

As associações são constituídas por pessoas jurídicas sob o comando de uma direção, onde não há obrigações recíprocas entre associação e associados, mas sim intercâmbio de competências geradoras de benefícios não económicos, mas comuns a ambas as partes. Têm um papel importantíssimo na divulgação e dinamização das

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regiões, visto que os governos e grandes grupos económicos estão tendencialmente vocacionados para a globalização, esquecendo-se a maioria das vezes das regiões especialmente do interior.

O logótipo da instituição evidencia o exercício da mesma, sem contudo ser muito expressivo e rico na sua comunicação.

Analisando a imagem, o que mais se destaca é um cacho de uvas, matéria-prima do vinho e referência da região do Douro. Salientam-se também as iniciais da sigla da associação, sendo que o “V” é uma inicial que abrange as restantes. Também podemos verificar que o “ i ” aparece com letra minúscula pois não corresponde a qualquer inicial, mas sim à segunda letra da palavra Viticultura. O símbolo é pouco ilustrativo e sem chama, no entanto podemos deixar voar a nossa imaginação e associarmos o mesmo às vindimas, ao turismo, ao vinho do Porto, à paisagem ambiental e ao desenvolvimento local.

4.2. Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional da ADVID (ver anexo 4) é de natureza simples, sendo composta por uma Assembleia Geral, uma Direção e um Conselho Fiscal, que são eleitos em Assembleia bienal pelos associados com direito de voto e é admitida a reeleição dos mesmos membros.

Assembleia Geral : é constituída pelo Presidente, Vice-Presidente e um Vogal. Estes, reúnem-se duas vezes por ano, a primeira vez em Abril com o intuito de admissão ou exclusão de associados, bem como discutir e aprovar o Relatório de Atividades e Contas da Gerência do ano anterior. A segunda reunião é em Novembro e tem como objetivo a admissão e exclusão de associados a aprovação do Plano de Atividades e respetivo Orçamento para o ano seguinte. De salientar que no ano em que haja eleições é nesta segunda assembleia que se realiza a discussão e aprovação do Plano de Atividades e respetivo Orçamento. A participação compete a todos os sócios que têm plenos poderes para aceitar ou excluir quem se encontre em situação de incumprimento.

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Figura 1 – Logótipo da ADVID e suas vertentes

Associação

Desenvolvimento Viticultura

Duriense

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Direção : é constituída por um Presidente e quatro Vogais, que são eleitos pela Assembleia Geral, constituída pelos sócios efetivos e aderentes. Têm a seu cargo a gerência social, a administração financeira e disciplinar. Cabe à Direção propor para Assembleia Geral a admissão e exclusão dos associados, bem como, a atribuição da categoria.

Conselho Fiscal : é constituído por um Presidente e dois Vogais, cabe a estes fiscalizar a atuação da Direção, vigiando o cumprimento dos Estatutos, bem como, dar parecer favorável ou não sobre o orçamento e contas do exercício.

O número de associados é ilimitado, sendo nesta data duzentos e quatro, pertencentes a quatro categorias, são elas: aderentes coletivos com setenta e três associados, individuais com noventa e três, associados efetivos com onze e associados honorários com vinte e sete. À categoria de associados efetivos podem pertencer pessoas singulares ou coletivas que tenham como atividade a vitivinicultura ou o comércio de vinho. Neste processo a Direção propõe a atribuição da categoria à Assembleia Geral, que para ser aceite tem de ser aprovada por dois terços dos associados efetivos. São admitidos como associados aderentes coletivos, as propriedades e sociedades de produção vitícola, que sejam integral ou parcialmente detidos por qualquer dos associados efetivos, não pagando joia e quotas. O benefício de não pagamento de quotas cessará logo que o associado efetivo deixe a associação ou quando terminar a relação de grupo com o associado aderente coletivo. Finalmente os associados honorários, são distinguidos com esta categoria, quando a sua colaboração prestada à associação ou à região do Douro for relevante para a mesma. A integração a estas duas últimas categorias é através de proposta da Direção e aprovação em Assembleia Geral com maioria absoluta dos associados presentes.

A lista de todos os associados da ADVID e das respetivas categorias está representada no anexo 2 assim como a ficha de adesão para sócios, a preencher, e as respetivas condições estão presentes no anexo 3.

4.3. Localização e funcionamento

A associação em observação tem a sua sede social no concelho da Régua, distrito de Vila Real. É um espaço amplo com cerca de 150 m2, no qual se situam os gabinetes para os técnicos, a sala de reuniões, a biblioteca e os laboratórios de apoio aos ensaios de viticultura e enologia. Os laboratórios de enologia e os centros de vinificação dos associados estão bem equipados e aptos a realizar os mais diversos trabalhos nomeadamente de microvinificação, no qual, os associados, participam diretamente. Há um grande investimento em investigação e desenvolvimento, sendo o mesmo assegurado por seis técnicos superiores, um técnico administrativo, dois consultores financeiros.

Para a elaboração dos ensaios que são necessários realizar são utilizadas as propriedades dos vários associados, bem como os equipamentos. Também é norma da associação que os técnicos das entidades associadas participem nos trabalhos realizados e divulguem os resultados juntos dos viticultores, em que parte deles são apresentados em seminários, congressos e simpósios relacionados com a atividade.

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5. Desenvolvimento local

A constituição de uma associação não tem como finalidade o lucro, mas sim reunir condições para ajudar determinados grupos da sociedade com o mesmo objetivo. É fundamental ter em consideração as necessidades da população e assim satisfazê-las, tendo em vista o código de ética.

O estímulo de aumentar a produção de vinho dos viticultores, a formação que lhes é dada, o desenvolvimento e investigação permitida por especialistas são os pilares sobre os quais assenta o desenvolvimento da ADVID. A finalidade desta associação é melhorar os processos produtivos, contribuindo assim para uma qualidade de vida mais benéfica dos viticultores e ao mesmo tempo promover a região duriense que goza de paisagens magníficas ímpares.

Os ensinamentos relacionados com a atividade agrícola são transmitidos de geração em geração, porém são incorporadas inovações principalmente tecnológicas. Antigamente a mão-de-obra humana era fundamental para a realização destas atividades, atualmente isso não se verifica porque os processos são quase todos mecânicos.

6. Estratégia da organização

6.1. Objetivos estratégicos

Os principais objetivos estratégicos da ADVD passam por:

Desenvolver e dinamizar o Cluster, criando recursos através do aumento da

base associativa; Criar projetos mobilizadores com valor acrescentado para a atividade

vitivinícola, promover e aumentar o investimento na I&D e Inovação empresariais;

Aumentar a capacidade técnica, económica e financeira da associação de modo a ser mais competitiva em Portugal e no Estrangeiro;

Aperfeiçoar as práticas vitivinícolas sob forma de otimização, captação e disseminação dos conhecimentos da população da região, aumentando o valor do capital humano local;

Aumentar a eficiência operacional da produção vitivinícola, através do desenvolvimento de metodologias apropriadas;

Obter investimento de entidades públicas e privadas para a Região; Apoiar as iniciativas dos agentes económicos para a inovação de processos e

produtos e estabelecer etapas de concentração do saber científico; Criação de serviços de apoio às empresas associadas.

6.2. Descrição sucinta da estratégia de eficiência coletiva

O «cluster» onde está inserida a ADVID possui um plano de ação a médio prazo assente nos seguintes projetos:

Alterações climáticas Antecipar impactos e alterações climáticas da Região Douro;

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Minimizar o efeito das alterações climáticas, fornecendo aos viticultores as ferramentas necessárias.

Zonagem e cartografia tridimensional dos potenciais vitícolas numa lógica de microzonagem Fornecer ferramentas de apoio à microzonagem, para apoiar as decisões

técnicas e de gestão vitícola. Biodiversidade funcional em viticultura

Valorizar os sistemas ecológicos e incrementar a biodiversidade nas explorações vinícolas reduzindo os inputs dos pesticidas.

Avaliação do potencial enológico das uvas Associar parâmetros mensuráveis na uva com os qualitativos do vinho; Valorizar objetivamente a matéria-prima (uva).

Preservação da variabilidade genética das castas Conservar amostras consideradas estatisticamente mais representativas da

variabilidade genética das castas autóctones regionais; Evitar a degradação do património genético formado ao longo dos tempos.

Produção sustentada em viticultura Recolher e sistematizar a informação de suporte à atividade vitícola e à

tomada de decisão de intervenções culturais bem como para suporte das atividades de I&D.

Racionalização da vinha da encosta Sustentabilidade dos sistemas propostos, sistematizando o terreno de

encosta. Desenvolvimento de competências:

Formação e divulgação das práticas adotadas; Proporcionar ao público-alvo competências adequadas ao seguimento dos

objetivos pretendidos pela ADVID; Identificar necessidade de formação nas diversas áreas; Transferência de conhecimento e know-how.

6.3. Análise SWOT: Análise do meio envolvente e interna da organização

A associação em estudo expõe algumas forças e fraquezas, podendo estas últimas ser transformadas em oportunidades, se identificadas a tempo.

6.3.1.Forças e Fraquezas

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Forças Fraquezas

Melhorar os processos produtivos do cultivo e tratamento das vinhas; Promover o I&D e Inovação; Formar os colaboradores e

associados; Adotar uma boa gestão de Recursos Financeiros e Humanos;

Disponibilizar as instalações aos associados;

Localização adequada aos objetivos da associação.

Não se preocupa com a escoação do produto (vinho) dos

viticultores; Falta de apoio financeiro.

6.3.2.Ameaças e Oportunidades

Oportunidades Ameaças

Inexistência de outra associação com o mesmo fim da ADVID;

Boas instalações, com laboratório para I&D.

Redução do número de viticultores;

Falta de apoio institucional.

6. 4. Resultados a atingir

A estratégia principal da organização centra-se nos viticultores do Douro.

O pensamento estratégico, não sendo de caracter económico, não é alheio à estratégia da organização. Neste caso, o planeamento estratégico visa a materialização e concretização das metas estabelecidas. Assim, segundo a ADVID pretende reforçar e capitalizar a gestão empresarial, especialmente ao nível dos pequenos e médios viticultores; acréscimo de valor ao sector vitivinícola; aumento de competência técnica e disseminação de conhecimentos para incremento da sustentabilidade e competitividade. Logo a associação em estudo tem como objetivo atingir os seguintes resultados:

Promover unidades de produção agrícola modernizadas; Beneficiar do uso de sinergias ente empresas, instituições de ensino e I&D; Promover práticas empresariais inovadoras qualificando os produtos regionais; Estabelecer parcerias público-privadas; Desenvolver a atratividade da região na sua diversidade;

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Continuar a investir no capital humano.

Relativamente a metas quantitativas, o Cluster tem como objetivo anual: A variação do número de associados em 10%; Ações de formação e eventos de divulgação (30); Serviços técnicos disponibilizados (10); Parcelas de referência da rede ADVID (15); Projetos de I&D realizados (20); Projetos com intervenção de entidades do SCT (15); Aumento do número de investigadores no Cluster (10); Informações técnicas disseminadas e publicações colocadas no domínio

público (200).

Os principais impactes esperados com a implementação da ECC situam-se nos seguintes domínios:

Aumento da produtividade; Criação de postos de trabalho; Diminuição dos custos de produção; Exportações da Região Demarcada do Douro; Projetos com disseminação e nível nacional e internacional.

7. Gestão de Recursos Humanos

8. Gestão Financeira

9. Sistemas de informação e Inovações tecnológicas na ADVID

10. Análise de Projetos

10.1. Outras atividades feitas pela ADVID

11. Perspetivas futuras para a ADVID

12. Conclusão

13. Bibliografia

Referências Bibliográficas:

Webgrafia: Site visitado em 17.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?

op=menu&mid=23&lang=pt Site visitado em 17.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?

op=menu&mid=23&cid=13&lang=pt Site visitado em 18.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?

op=menu&mid=23&cid=11&lang=pt Site visitado 18.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?

op=menu&mid=23&cid=14&lang=pt

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Site visitado em 18.04.2012 : http://www.advid.pt/index.php?op=menu&mid=23&cid=9&lang=pt

Site visitado em 18.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?op=menu&mid=23&cid=16&lang=pt

Site visitado em 19.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?op=menu&mid=23&cid=17&lang=pt

Site visitado em 19.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?op=menu&mid=24&cid=28&lang=pt

Site visitado em 19.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?op=menu&mid=24&cid=29&lang=pt

Site visitado em 19.04.2012: http://www.advid.pt/index.php?op=menu&mid=24&cid=8&lang=pt

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Anexos_____________________________________________________

Índice de anexos:

Anexo 1 – A entrevista..................................................................................................

Anexo 2 – Tipos de sócios e lista de todos os associados............................................

Anexo 3 – Ficha de adesão para sócios........................................................................

Anexo 4 - Órgãos sociais da ADVID para 2012- 2014..............................................

Anexo 5 – Contactos da associação..............................................................................

Anexo 6 – Instalações da Associação...........................................................................

Anexo 7 – Prémios ADVID e Notícia sobre a ADVID e a Sogrape – Vinhos de

Portugal, S.A.................................................................................................................

Anexo 8 – Novas Tecnologias de informação: Site da ADVID................................

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Efetivos

Aderentes individuais Associados

204 Aderentes coletivos

Honorários

Anexo 2

Tipos de sócios e lista de todos os associados

Neste momento a ADVID conta com duzentos e quatro sócios, sendo em maior número os associados aderentes individuais.

Associados efetivos – 11

Adriano Ramos Pinto - Vinhos, S.A.

C.ª Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro

Niepoort (Vinhos), S.A.

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Churchill Graham, Lda.

Sociedade Quinta do Portal, S.A.

Quinta do Noval - Vinhos, S.A.

Rozès, S.A.

Sociedade Vinícola Terras de Valdigem, S.A.

Sogevinus Fine Wines, S.A.

Sogrape Vinhos, S.A.

W. & J. Graham & C.ª, S.A.

Associados aderentes coletivos – 73

A.Monteiro & Pôncio, Lda.

Bayer CropScience Portugal, Lda.

Beloxisto - Turismo Rural e Agricultura, Lda.

Biosani - Agricultura Biológica e Protecção Integrada, Lda.

Cabanas - Sociedade Vitivinícola, Lda.

Casa Agrícola Horta Osório, S.A.

Casa de Vilarelhos, Sociedade Agrícola, Lda.

Cockburn & CA., S.A.

Coimbra de Mattos, Lda.

Duorum Vinhos, S.A.

E.I. Empreendimentos e Investimentos Agrícolas do Douro, S.A.

Esmero - Sociedade de Vinhos, Lda.

In Vino - Sociedade Agrícola, Lda.

F. Alburquerque e Filhos - Sociedade Agrícola, S.A.

F. Olazabal & Filhos, Lda.

Fundação da Casa de Mateus

Galaico - Duriense, Sociedade Agrícola, Unipessoal, Lda.

João Brito e Cunha, Lda.

José Maria Pires - Quinta vale de Locaia, Soc. Unipessoal, Lda.

José Viseu Carvalho & Filhos, Lda.

Lemos & Van Zeller, Lda.

Montez Champalimaud, Lda.

Nectar da Sabedoria - Vinhos e Enoturismo, Lda.

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Pacheco & Irmãos, Lda.

Pagamo Meco, S.A.

Prats & Symington, Lda.

Quinta da Carvalhosa, Sociedade Agrícola, Lda.

Quinta do Crasto, S.A.

Quinta da Foz do Pinhão - Sociedade Agrícola, Lda.

Quinta do Grifo - Sociedade Agrícola, S.A.

Quinta da Jusã - Sociedade Imobiliária e Turística, S.A.

Quinta do Osório, Lda.

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16 | Estudo de Caso – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID)

Quinta da Rosa - Vinhos, S.A.

Quinta do Sairrão, Sociedade Agrícola, S.A.

Quinta da Xandica - Sociedade Unipessoal, Lda.

Quinta das Apegadas, Sociedade Agrícola, Lda.

Quinta de D. Matilde Vinhos, Lda.

Quinta do Infantado, Vinhos do Produtor, Lda.

Quinta do Passadouro, Sociedade Agrícola, Lda.

Quinta do Pessegueiro, Sociedade Agrícola e Comercial, Lda.

Quinta do Querindelo, Lda.

Quinta do Vallado - Sociedade Agrícola, Lda.

Quinta do Ventozelo - Sociedade Agrícola e Comercial, S.A.

Quinta dos Avidagos, Lda.

Quinta Geração - Vinhos, Lda.

Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, S.A. 

Quinta Valbom de Cima Peixotas, P.A., Lda.

Rumo, Sociedade Agrícola, Lda.

Sapec Agro, S.A.

Saraiva & Filhos, Lda.

Sinergiae - Ambiente, Lda.

Silva & Cosens, Lda.

Sociedade Agrícola da Quinta do Alvito, Lda.

Sociedade Agrícola da Quinta do Vale de Malhadas, Lda.

Sociedade Agrícola da Quinta do Vesuvio, Lda.

Sociedade Agrícola de Vila Velha, Lda.

Sociedade Agrícola dos Canais, Lda.

Sociedade Agrícola José Mesquita Guimarães, Lda.

Sociedade Agrícola Quinta da Sequeira Nova, Lda.

Sociedade Agrícola Quinta de Reçafes, Lda.

Sociedade Agrícola Quinta do Beato, Lda.

Sociedade Agrícola Quinta da Teixeira Velha, Lda.

Sociedade Agrícola Quinta do Todão, Lda.

Sociedade Agrícola Quinta Seara D’Ordens, Lda.

Sociedade Agroturistica da Casa dos Barros, Lda.

Sogevinus Quintas, Lda.

Symington - Vinhos, S.A.

Syngenta Crop Protection, Lda.

VCC, Unipessoal, Lda.

Veredas do Douro - Sociedade Agrícola, Lda.

Warre & Companhia, S.A.

Wine & Soul, Lda.

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Associados aderentes individuais – 93

Afonso do Vale Coelho Pereira Cabral, Herdeiros

Alfredo Fernandes Teixeira Constantino

Álvaro Martinho Dias Lopes

Ana Maria Lencastre Sousa Soares Freitas

Ana Paula Moreira Filipe de Castro

Ana Rita Forjaz Teixeira Leal Fráguas

André Correia Cigarro Brás

Antónia Maria Ponce Leão Bettencourt Mesquita de Araújo

António Carlos Sobral Pinto Ribeiro

António Caetano Sousa Faria Girão

António da Cunha Carvalho

António dos Santos Cigarro

António José Silva Fonseca Gonçalves Mendes

António Manuel da Costa Lima Acciaiuoli Dória

António Manuel Rodrigues de Queiróz

António Manuel Vicente Almeida

António Manuel Vilhena Andrêz

António Rodrigues de Carvalho

Armando Filipe Lacerda Queirós

Arnaldo Hibon de Campos

Artur Luís Vinhal Graça Guimarães Serôdio

Bernardo Maria Freire Albuquerque Nápoles de Carvalho

Bertilde Botelho Elias

Carlos Alberto de Sousa Sampaio Magalhães

César Augusto Correia de Sequeira

Charles Andrew Nunes Symington

Domingos Guilhermino dos Reis Alves de Sousa

Eduardo Francisco Bessa da Costa Seixas

Eunice Luis Silva Fonseca Gonçalves Mendes

Fernando de Sousa Botelho Alburquerque

Francisco Júlio Marinho Oliveira Passos

Inês Sofia Gomes de Sousa Botelho de Albuquerque

Isabel Maria da Costa Fevereiro

Estudo de Caso – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID)| 17

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Jhon Andrew Douglas Symington

João Baptista de Castro Girão de Azeredo Leme

João Henrique Pereira da Silva e Sousa Pessanha Martins Moreira

João Manuel Araújo dos Santos

João Pereira Rebelo

Joaquim Norberto Campos Rodrigues dos Santos

Jorge Bernardo Lacerda de Queirós

Jorge Botelho Elias

Jorge Rosas Vinhos Unipessoal, Lda.

José Agostinho Fernandes Lacerda

José Alberto Pinto de Azevedo

José António Teixeira Martins

José Arnaldo Coutinho

José Carlos de Morais Calheiros Cruz, Herdeiros.

José Correia Barrigas de Azevedo

José Luís Matos Rodrigues de Figueiredo

José Manuel Morais Barata

José Maria Ramos, Herdeiros

José Ramos da Fonseca

Laura Maria Osório de Meneses Braga Coutinho Albuquerque Nápoles

Laura Maria Valente Barreto Nogueira Regueiro

Luís Baptista Pinto de Figueiredo, Cabeça de Casal

Macário de Castro da Fonseca Pereira Coutinho

Manuel Cândido Pinto de Oliveira

Manuel da Costa Pinto Hespanhol

Manuel Fernandes Lebres

Manuel Joaquim Freire D'Almeida Gouveia

Manuel Mouzinho de Albuquerque de Mascarenhas Gaivão

Maria Adelaide Pinto dos Santos

Maria Alcina Fortes de Carvalho

Maria Amélia Branco Xavier de Araújo

Maria Amélia Cyrne Correia Pacheco Lobato Faria

Maria Antónia de Nazaret Bernardo Azevedo Narciso

Maria Beirão Costa Pinto de Almeida

Maria Celina Gomes Parente do Patrocinio

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Maria da Graça Almeida Ferreira de Sousa Pizarro

Maria da Graça Lacerda de Queirós

Maria de Fátima Pimentel Teixeira Correia Tavares de Figueiroa Rego

Maria Emília Miranda de Sousa Leite Lobo de Ávila

Maria Etelvina Ferreira Trigo Pereira Carneiro

Maria Henriqueta Janeiro Pinto da Silva

Maria Isabel Junqueiro Sarmento Gomes Mota

Maria Luísa da Graça Paulo Ferreira da Rocha

Maria Manuela Matos Silva Fonseca

Maria Manuela Pizarro Montenegro Seixas Fego

Maria Manuela Vasques Osório de Amorim

Maria Natália Lameirão Monteiro de González

Maria Paula Carmona de Abreu de Azeredo Malheiro Girão

Maria Virgínia Borges Gonçalves Costa Mendes

Mário Joaquim da Rocha Braga, Herdeiros

Mário Joaquim Mendonça Abreu Lima

Natália Neusa Correia Cigarro Miranda Brás

Olímpio Augusto da Paz

Paul Douglas Symington

Pedro Pinto da Cunha Rola

Peter Ronald Symington

Pompeu Barros Viseu

Pôncio Martins Ribeiro

Tomás Guedes de Almeida H. Roquette

Vicent Bouchard

Associados Honorários - 27

Acácio Manuel Poças Maia

Alexandre José Pina de Carvalho

António da Rocha Pinto

António de Vasconcelos Maia

António J. Albuquerque Oliveira Quinta

António J.S. de Oliveira Bessa

António Jorge Ferreira Filipe

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António Manuel de Sousa Pinto Agrellos

Charles Andrew Nunes Symington

Christian Seely

Cristiano José Seabra Van Zeller

Fernando Bianchi de Aguiar

Fernando Luís Van Zeller

Francisco Barata de Tovar

George T.D. Sandeman

João Manuel M. de Almeida Barros

João Pedro Laranjeiro Ramalho

John Gordon Guimaraens

José Alfredo Pinto Gaspar

José Manuel Froés Burguete de Sousa Soares

José Maria d’Orey Soares Franco

Manuel Ângelo Oliveira de Almeida Barros

Miguel Côrte-Real da Silva Gomes

Nuno d'Orey Cancela de Abreu

Nuno Pizarro Magalhães

Pedro Miguel Cunha de Sá

Peter Ronald Symington

Anexo 3

Ficha de Adesão para sócios

Caso pretenda tornar-se um Associado faça o download no site da Associação da

ADVID da 'Proposta de Adesão para Associado' e proceda ao seu preenchimento.

Após o seu prenchimento, deverá enviá-la para a sede da Associação, acompanhada dos

seguintes documentos:

- Cópia da procuração para os casos em que a pessoa que assina é diferente do

Associado proposto ou nos casos das empresas, se é diferente do gerente;

- No caso das pessoas colectivas:

Cópia do Cartão de Pessoa Colectiva;

Cópia dos Estatutos/Certidão de Registo Comercial.

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A proposta será analisada e rectificada pela Direcção Executiva, que a levará

para apreciação e aceitação a reunião de Direcção, a qual proporá na próxima

Assembleia Geral.

Anexo 4

Órgãos Sociais da ADVID para 2012-2014

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Assembleia Geral

Presidente:João Rosas Nicolau de

Almeida

Vice-Presidente:João Teles Dias da

Silva

Vogal:António Fernando da

Cunha Saraiva

Direcção

Presidente:José Manuel

Meneres Manso

Vogal: Carlos Alberto Soares Caldeira

Vogal: António

Américo da Rocha Graça

Vogal: Mariana Sofia

Martins de Brito

Vogal: Francisco

Spratley Ferreira

Adriano Ramos Pinto Vinhos, S.A.

Niepoort (Vinhos), S.A.

Rozès, S.A.

Representados pelas empresas

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Sogevinus Fine Wine, S.A.

W. & J. Graham & C.ª, S.A.

Sogrape Vinhos, S.A.

Lemos & Van Zeller, LDA.

Quinta do Vallado - Soc. Agrícola, LDA.Representados

pelas empresas

Conselho Fiscal

Presidente: Pedro Silva Reis

Vogal: John Graham

Vogal: Manuel Maria

Gonçalves Mota

C.ª Geral da Agricultura Das Vinhas do Alto Douro

Churchill Graham, LDA.

Representado pelas empresas

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Anexo 5

Contactos da associação

Morada da ADVID Quinta de Sta. Maria Apartado 137 5050 - 106    GODIM PESO DA RÉGUA

Contatos telefónicos Telefone: +351 254 312940              +351 254 312940      Telefax: +351 254 321350 

Contatos eletrónicos

Rosa Amador (Directora Geral) - [email protected]

Fernando Alves (Director Técnico) – [email protected]

Paulo Costa (Técnico) – [email protected]

Fernanda Almeida (Técnica) – [email protected]

Cristina Carlos (Técnica) – [email protected]

Branca Teixeira (Técnica) – [email protected]

Jorge Costa (Técnico) – [email protected]

Maria do Carmo Val (Técnica) - [email protected]

Hugo Pinto (Técnico Auxiliar/Administrativo) – [email protected]

Anexo 7

Prémios ADVID e Notícia sobre a ADVID e a Sogrape – Vinhos de Portugal, S.A

A ADVID instituiu, desde 2007, um prémio para atrair investigadores de

diversas áreas científicas para as especificidades técnicas, culturais e sociais da

vitivinicultura da Região Demarcada do Douro. O Prémio ADVID é atribuído

anualmente a um investigador profissional, aluno de licenciatura, mestrado ou

doutoramento, qualquer que seja a sua nacionalidade, que tenha publicado trabalho

inédito em qualquer área científica, com relevante importância.

Em cada ano o prémio recebe o nome de uma personalidade que tenha sido marcante

para o desenvolvimento da Região do Douro.

Em 2007, o prémio homenageou o Engenheiro Agrónomo Álvaro Baltazar

Moreira da Fonseca, que desempenhou a função de Presidente da Casa do Douro e foi

autor de diversos trabalhos científicos, entre os quais o “Método de Classificação das

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Parcelas de Vinha da Região Demarcada do Douro”, uma obra genial de grande valor

científico e técnico.

O Prémio ADVID - Álvaro Baltazar Moreira da Fonseca, foi atribuído pelo júri da

ADVID ao trabalho: "Discrimination of Portuguese grapevines based on microsatellite

markers".

Em 2008 foi escolhido um dos fundadores da ADVID, o Senhor José António

Ramos Pinto Rosas, pela relevância de toda uma vida dedicada à Região do Douro e aos

seus vinhos, a qual se inaugurou há precisamente 70 anos, quando iniciou a sua

atividade técnica ao serviço da empresa Adriano Ramos Pinto Vinhos, S.A.

O Júri do Prémio atribuiu em 2008 o Prémio ADVID - José António Ramos Pinto

Rosas ao trabalho: "Théorie de la maturation et de la typicité du raisin" da autoria do

Professor Alain Carbonneau.

Em 2009 foi escolhido o Barão Joseph James Forrester, pela relevância de toda

uma vida dedicada à Região do Douro e aos seus vinhos.

A partir de uma seleção de trabalhos feita pela direção da ADVID o Júri do Prémio

decidiu atribuir em 2009 o Prémio Barão Joseph James Forrester ao trabalho: "A

Three-dimensional Statistical Reconstruction Model of Grapevine (Vitis vinifera)

Simulating Canopy Structure Variability within and between Cultivar/Training System

Pairs" dos autores Gaëtan Louarn, Jérémie Lecouer e Eric Lebon, que exercem a sua

atividade profissional na área de viticultura e gestão de stress hídrico em França.

Em 2010 foi escolhido o Eng. Jorge Ferreira, um dos fundadores da ADVID e

membro da primeira Direção eleita em 1982. Nascido no Porto em 1934, Jorge Ferreira

teve toda a sua vida profissional dedicada ao Douro, uma das suas grandes paixões! A

partir de uma selecção de trabalhos feita pela direcção da ADVID o Júri do Prémio

decidiu atribuir em 2010 o Prémio Eng. Jorge Ferreira ao trabalho:

"Highlighting Features of Spatiotemporal Spread of Powdery Mildew Epidemics in the

Vineyard Using Statistical Modeling on Field Experimental Data", o qual foi

desenvolvido pelo, Departamento de Sanidade Vegetal (A. Calonne, P. Cartolaro) e

Estação de Biometria (J. Chadoeuf) em França.

Projetos em curso: Noticia - A Sogrape Vinhos dedica importantes meios

técnicos, humanos e financeiros à área de Investigação & Desenvolvimento, tendo

neste momento em curso vários projectos que merecem destaque com vista à

optimização da organização, processo, produto e marketing.Estudo de Caso – Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID)| 25

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Com uma aposta clara na Região do Douro e nos seus vinhos, a Sogrape Vinhos

foi uma apoiante incondicional desta Estratégia de Eficiência Colectiva.

Vocacionada para a exportação desde há vários séculos, esta região mostra uma clara

orientação sctorial com os seus atores a demonstrar uma consciência positiva sobre o

papel da cooperação pré-competitiva na construção de mercados e produtos de sucesso.

Em termos de investigação e desenvolvimento, este espírito de colaboração é bem

evidente. Os formidáveis desafios colocados pela operação vitícola em região

montanhosa levaram à criação de uma associação, em 1982, que durante mais de 25

anos operou uma revolução tecnológica na região, desenvolvendo e fomentando, de

forma colaborativa ou concorrencial, o desenvolvimento de novas metodologias de

produção de vinhos que, sem abdicar da sua originalidade e qualidade, permitiram

ganhos extraordinários em termos de racionalização económica e oportunidades de

mercado. A ADVID foi pioneira nos trabalhos de selecção clonal que salvaram a

Touriga Nacional da extinção, na adaptação de novos sistemas de sistematização de

vinhas de encosta às condições locais, na implementação de estratégias mais

económicas e eficazes no controlo de pragas da videira, na promoção de estratégias de

viticultura sustentável junto dos viticultores e empresas através de formação, assistência

técnica e gestão de programas de apoio. Foi por isso natural que quando o Estado

Português desafiou o tecido empresarial a constituir-se em pólos e clusters de

competitividade, a Sogrape Vinhos, juntamente com outras empresas, tenha promovido

ativamente o reconhecimento de facto de um cluster pré-existente, com provas dadas e

com ambições de aumentar a sua contribuição para a actividade vitivinícola da região

do Douro. Constituiu-se, assim, o único cluster reconhecido em Portugal no setor dos

vinhos.

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