devoluÇÃo garantida correios ano 7 - nº 27 -...

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Terapia Nutrológica Enteral e Parenteral Resolução nº 63 da Anvisa, de 6 de julho de 2000, define a Terapia Nutrológica Enteral como alimento para fins especiais, especialmente formulada e elabo- rada para uso por sondas ou via oral, visando a síntese ou ma- nutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. A Terapia Nutrológi- ca Parenteral é a administração de nutrientes na corrente sanguínea através de acesso venoso central ou periférico, atual- mente regida pela Portaria nº 272 da Anvisa, de abril de 1998. Suas indicações podem ser agrupadas em três situações: trato gastrointestinal não funcionante, não acessível ou quando não se atinge as necessidades nutricionais exclusivamente por meio dele, sendo, neste último caso, indicada a terapia nutrológica mista, enteral e parenteral. As principais indicações da Terapia Nutrológica Enteral são os distúrbios de deglutição, alterações do nível de consciência, distúrbios do trato gastrointestinal, ingestão oral insuficiente e altas demandas metabólicas. Sua infusão deve ser monitorada por exames laboratoriais e acompanhamento dos quadros clíni- co e nutricional do paciente. Seus benefícios são a manutenção da integridade da mucosa intestinal, preservando suas funções digestivas, absortivas, hormonais e imunológicas. Dentre as com- plicações, encontramos diarreia, refluxo, obstrução da sonda, al- terações metabólicas e pneumo- nia aspirativa, devido ao mau posicionamento da sonda. Seus benefícios suplantam as compli- Boletim Brasileiro de NUTROLOGIA Publicação Oficial da Associação Brasileira de Nutrologia ANO 7 - Nº 27 - SETEMBRO DE 2012 www.abran.org.br FECHAMENTO AUTORIZADO – PODE SER ABERTO PELA ECT MUDOU-SE ENDEREÇO INSUFICIENTE NÃO EXISTE O Nº INDICADO FALECIDO DESCONHECIDO RECUSADO AUSENTE NÃO PROCURADO OUTROS INFORMAÇÃO PRESTADA PELO POR- TEIRO OU SÍNDICO REINTEGRANDO AO SERVIÇO POSTAL EM___/___/___ RUBRICA: DATA: Impresso Especial ABRAN CORREIOS 9912248230/2010 – DR/SPI DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS Dra. Eline de Almeida Soriano, médica nutróloga e Diretora da ABRAN cações, com a melhora do estado nutricional e manutenção de funções vitais do trato digestivo. A partir da portaria da Anvisa de 2005, que considera a Terapia Nutrológica Enteral como procedimento de alta com- plexidade, garantindo o reembolso pelo SUS, o uso de dietas artesanais praticamente se extinguiu, dando lugar a dietas in- dustrializadas que são nutricionalmente completas e balancea- das, além do menor risco de complicações. Semelhante à Terapia Nutrológica Enteral, a nutrição paren- teral deve ter seus aspectos clínicos, laboratoriais e nutrológicos monitorados, com o intuito de evitar ou diagnosticar precocemente as complicações. As principais complicações são as mecânicas e infecciosas relacionadas ao catéter e as complicações metabólicas, como distúrbios hidroeletrolíticos, hiperglicemia, hipercapnia, esteatose hepática, colestase hepática, deficiências de minerais e imunodepressão pelo desuso do trato digestivo. A Terapia Nutrológica Enteral e Parenteral são fundamentais no tratamento de pacientes que não conseguem receber os nu- trientes pela via oral, possibilitando a manutenção ou recupera- ção do estado nutricional.

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Terapia Nutrológica Enteral e Parenteral

Resolução nº 63 da Anvisa, de 6 de julho de 2000, define a Terapia Nutrológica Enteral como alimento para fins especiais, especialmente formulada e elabo-

rada para uso por sondas ou via oral, visando a síntese ou ma-nutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. A Terapia Nutrológi-ca Parenteral é a administração de nutrientes na corrente sanguínea através de acesso venoso central ou periférico, atual-mente regida pela Portaria nº 272 da Anvisa, de abril de 1998. Suas indicações podem ser agrupadas em três situações: trato gastrointestinal não funcionante, não acessível ou quando não se atinge as necessidades nutricionais exclusivamente por meio dele, sendo, neste último caso, indicada a terapia nutrológica mista, enteral e parenteral.

As principais indicações da Terapia Nutrológica Enteral são os distúrbios de deglutição, alterações do nível de consciência, distúrbios do trato gastrointestinal, ingestão oral insuficiente e altas demandas metabólicas. Sua infusão deve ser monitorada por exames laboratoriais e acompanhamento dos quadros clíni-co e nutricional do paciente. Seus benefícios são a manutenção da integridade da mucosa intestinal, preservando suas funções

digestivas, absortivas, hormonais e imunológicas. Dentre as com-plicações, encontramos diarreia, refluxo, obstrução da sonda, al-terações metabólicas e pneumo-nia aspirativa, devido ao mau posicionamento da sonda. Seus benefícios suplantam as compli-

Boletim Brasileiro deNUTROLOGIAP u b l i c a ç ã o O f i c i a l d a A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a d e N u t r o l o g i a

ANO 7 - Nº 27 - SETEMBRO DE 2012 www.abran.org.br

FECHAMENTO AUTORIZADO – PODE SER ABERTO PELA ECT

MUDOU-SEENDEREÇO INSUFICIENTENÃO EXISTE O Nº INDICADOFALECIDODESCONHECIDORECUSADOAUSENTENÃO PROCURADOOUTROS

INFORMAÇÃO PRESTADA PELO POR-TEIRO OU SÍNDICOREINTEGRANDO AO SERVIÇO POSTAL EM___/___/___

RUBRICA:DATA:

ImpressoEspecial

ABRAN

CORREIOS

9912248230/2010 – DR/SPI

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

Dra. Eline de Almeida Soriano, médica nutróloga e Diretora da ABRAN

cações, com a melhora do estado nutricional e manutenção de funções vitais do trato digestivo.

A partir da portaria da Anvisa de 2005, que considera a Terapia Nutrológica Enteral como procedimento de alta com-plexidade, garantindo o reembolso pelo SUS, o uso de dietas artesanais praticamente se extinguiu, dando lugar a dietas in-dustrializadas que são nutricionalmente completas e balancea-das, além do menor risco de complicações.

Semelhante à Terapia Nutrológica Enteral, a nutrição paren-teral deve ter seus aspectos clínicos, laboratoriais e nutrológicos monitorados, com o intuito de evitar ou diagnosticar precocemente as complicações. As principais complicações são as mecânicas e infecciosas relacionadas ao catéter e as complicações metabólicas, como distúrbios hidroeletrolíticos, hiperglicemia, hipercapnia, esteatose hepática, colestase hepática, deficiências de minerais e imunodepressão pelo desuso do trato digestivo.

A Terapia Nutrológica En teral e Parenteral são fundamentais no tratamento de pacientes que não conseguem receber os nu-trientes pela via oral, possibilitando a manutenção ou recupera-ção do estado nutricional.

Causas coletivas

ExpedienteBBN - Boletim Brasileiro de Nutrologia

Ano 7 – Nº 27 – 2012Elaboração:

Barcelona Soluções Corporativas

ABRAN – Associação Brasileira de NutrologiaRua Belo Horizonte, 976 – CentroCEP 15801-150 – Catanduva (SP)Tels. (17) 3523-9732 / 3524-4929

Tel./Fax: (17) 3523-3645E-mail: [email protected]

www.abran.org.brwww.facebook.com/nutrologos

Conselho Editorial

Dr. Luiz Roberto Queroz (coordenador de conteúdo)

Dr. Carlos Alberto Nogueira de Almeida

Dr. Carlos Alberto Werutsky

Dr. Durval Ribas Filho

Dr. Paulo Henkin

Dra. Eline de Almeida Soriano

Dr. Fernando Bahdur Chueire

Dra. Isolda Maduro

Dr. José Alves Lara Neto

Dr. José Eduardo Dutra de Oliveira

Dr. Julio Sérgio Marchini

Dra. Maria Del Rosário Zariategui de Alonso

Dr. Nelson Iucif Jr.

Dr. Orsine Valente

Dr. Osman Gióia

Dr. Paulo Francisco Masano

Dr. Paulo Giorelli

Dra. Socorro Giorelli

Dr. Valter Makoto Nakagawa

Dra. Vivian Suen

Quero pedir a ajuda de todos para que tenhamos sucesso no Projeto de Lei de iniciativa popular que trará mais recursos para a saúde. Não ficamos satisfeitos com o resultado da aprovação no final de 2011 da regulamentação da Emenda

Constitucional 29 (Lei 141/12), nem da sanção com 15 vetos da Presidência da Repúbli-ca. A saúde pública carece de boa gestão em muitas situações, além de rigoroso controle para que evitemos os desvios, mas é impreterível mais recursos. Não podemos aceitar que a sexta economia do mundo, com elevada carga tributária, baixo retorno nos serviços

públicos – saúde, educação, segurança, infraestrutura – tenha o atual inves-timento do governo federal na saúde pública (cerca de 3,5% do PIB).

Um dos principais artigos da Lei que defendemos é que a União aporte 10% da Receita Corrente Bruta (RCB) na saúde pública como já fazem os Estados (12%) e os municípios (15%). Vamos nos unir e colher milhões de assinaturas para pressionar o Congres-

so Nacional, mostrando respeito à iniciativa da população. Lançamos o projeto na sede da AMB no dia 3 de feverei-

ro com o importante apoio de várias outras entidades e da sociedade civil. Veja como participar em www.amb.org.br. Divulgue essa iniciativa.

Editorial

Caros colegas

Já faz algum tempo, ainda na década de 1990, conseguíamos dar vida à mais ousada de nossas iniciativas e realizar, cheios de orgulho e após muito suor e dedicação, a primeira edição do Congresso Brasileiro de Nutrologia.

De lá pra cá muita coisa mudou: nosso país amadureceu, nossas famí-lias ganharam novos integrantes e outros deixaram saudades; a Nutrolo-gia se fortaleceu como especialidade médica, a própria Medicina evoluiu com velocidade notória; o ovo, assim como outros alimentos, foi vilão, mocinho, depois vilão de novo e então mocinho; e novos medicamentos surgiram, outros foram proibidos, e nossa luta continua.

O que não mudou nesse tempo todo foi o suor dedicado ao nosso Con-gresso. E o que aumentou foi o orgulho por conseguir reunir mais de três mil médicos para conhecer e discutir as principais no-vidades de nossa área de atuação, durante três dias com conteúdo do mais alto nível em ambiente tão agradável e em companhia da elite médica ligada à alimentação no Brasil.

E tudo isso graças a você, que nos acompanha nessa jornada e traz ainda brilho ao Congresso Bra-sileiro de Nutrologia.

Nos vemos em setembro. Até lá!Dr. Durval Ribas FilhoPresidente da ABRAN

Florentino CardosoPresidente da Associação Médica Brasileira

XVI CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTROLOGIA

XVII Conferência sobre Obesidade e Síndrome Metabólica

VIII Conferência de Direito Humano a Alimentação Adequada

X Annual Meeting International Colleges For Advancements of Nutrition

Data: 19, 20 e 21 de setembro de 2012

Local: Hotel Maksoud Plaza São Paulo (SP)

As inscrições para apresentação de trabalhos

deverão ser realizadas no site do Congresso.

www.abran.org.br/congresso

16 anos de atualização científica

Nutrólogos ampliam oportunidades de tratamento com o balão intragástrico

Sabemos bem que nem todo paciente obeso responde à dieta e aos medi-camentos de forma eficaz. Várias

são as causas para esse fenômeno: compor-tamentais, genéticas e hormonais.

Uma forma de compreendermos se dá com o auxílio da avaliação da variabilida-de da frequência cardíaca nos domínios do Tempo, da Frequência e do Caos, sendo este último domínio geralmente mais sen-sível na detecção de alterações. Para tanto, precisamos nos recordar de uma parte de nosso sistema nervoso, conhecido como

Sistema Nervoso Au-tônomo (SNA).

Como o próprio nome diz, funciona automaticamente, não temos domínio

De acordo com levantamento do Mi nistério da Saúde, quase me-tade da população brasileira está

acima do peso. O cenário evolui a cada ano, não só pelo estilo de vida insalubre, mas também pela dificuldade das pessoas em aderir aos hábitos de controle do peso. Em paralelo, cresce a busca por alternativas que ajudem os indivíduos a retroceder os núme-ros da balança, como o balão intragástrico – dispositivo de silicone introduzido no estômago que causa saciedade precoce e necessita do acompanhamento multiprofis-sional, incluindo nutrólogo especializado.

A terapia é pouco conhecida pelos pro-fissionais por de ser relativamente nova no mercado e não abordada nos cursos acadê-micos, mas essa realidade tende a mudar. O campo e as oportunidades são grandes: atu-almente poucos nutrólogos trabalham com o dispositivo. O nutrólogo é importante,

Teoria do Caos aproxima Nutro da Cardiologia

Dr. Iran Moraes Júnior, médico nutrólogo

da ABRAN

Dr. Claudio Barbosa, médico nutrólogo da ABRAN

sobre suas atividades. Por isso, não pode-mos decidir se nosso coração baterá mais ou menos devagar, se o intestino funcionará uma ou três vezes ao dia.

O SNA é composto de duas partes, o componente simpático, da adrenalina e da “agitação”, e o parassimpático, que produz efeito oposto em nosso organismo. Estu-dos evidenciaram que o equilíbrio sutil e dinâmico entre esses dois componentes do SNA é fundamental para a saúde. E mais, a obesidade diminui essa harmonia e o emagrecimento a recobra. Dessa forma, avaliar a Variabilidade da Frequência Car-díaca (VFC) sob a ótica do Caos pode per-mitir ao médico nutrólogo perceber qual a melhor dieta e programa de exercícios fí-sicos para um determinado paciente. Além disso, comparando um exame inicial com outro realizado após um tempo da dieto-terapia, é possível confirmar se o paciente está ou não seguindo no caminho certo.

Essa análise nos permite entender por que nosso organismo não responde de forma previsível em todos os casos, já que o corpo é um sistema aberto, comple-xo e não linear. A VFC traduz um com-portamento fisiológico, visando sempre manter a homeostase. Isso é capacida-de adaptativa, é fractabilidade, é saúde. Quando há morte cerebral, o paciente não responde mais ao meio externo e seu ritmo cardíaco passa a ser absolutamente fixo, sem nenhuma variabilidade.

Estudos mostram ser possível in-fluenciar positivamente o SNA por meio da meditação, da acupuntura médica, de dietas de baixo valor calórico e de al-guns medicamentos. Esse é um campo promissor para a investigação científica e que será abordado no XVI Congresso Brasileiro de Nutrologia, que acontece em setembro em São Paulo, com pales-tras e casos clínicos.

pois é o responsável por avaliar, acompa-nhar e indicar as condutas necessárias, dis-tribuindo de forma correta os trabalhos do nutricionista, psicólogo e educador físico.

Outro fato que amplia o mercado dos médicos nutrólogos com o balão é a recen-te aprovação da Anvisa para o Orbera™, único no mercado indicado para IMC a partir de 27. O produto é aconselhado, na maioria dos casos, para indivíduos que pas-saram por diversos tratamentos sem suces-so, portadores de HAS, diabetes tipo 2, que não possuem indicação ou não querem se submeter a uma cirurgia, ou mesmo como pré-operatório.

Inserido via endoscopia, o procedimen-to dura em média 20 minutos. Dentro do estômago, proporciona saciedade. Sua per-manência é de até seis meses. É possível a perda média de 12% do peso inicial. Caso seja necessário, é possível indicar um novo

balão num intervalo de um mês após a re-tirada do primeiro.

Dentre as vanta-gens, o dispositivo atua como impulsio-nador da reeducação alimentar, que soma de forma importante no despertar da consciência dos pacientes em longo prazo, e da possibilidade de po-der mantê-los sob cuidados após a retirada do balão, motivados por suas conquistas. O ideal é que o paciente continue em acompa-nhamento por pelo menos seis meses após a retirada. A opção é menos invasiva e rara-mente interfere na absorção de nutrientes. Para quem está interessado em ingressar neste ramo, são indicados cursos profissio-nalizantes e, para colocar o balão, especia-lização em endoscopia digestiva.

Doença Inflamatória Intestinal (DII), cujos principais tipos são retocolite ulcerativa e doença de Crohn, pode provocar algum déficit nutricional em até 80% dos pacientes. Principalmente na do-ença de Crohn, a enfermidade pode acometer desde a boca até a região anal e perianal. Por isso a

necessidade da terapia nutricional enteral como parte da abordagem terapêutica desses pacientes. Em adultos, metanálises mostraram que os corticoides são mais potentes na indução da remissão clínica

(cerca de 80%), do que a terapia nutricional enteral (60-70%), porém, a segunda opção ocasiona mais efei-tos colaterais. Nas crianças e adolescentes, no entanto, metanálises revelaram que a abordagem nutricional gera índices de remissão clínica semelhantes aos obtidos com os corticoides. As vantagens nessa popula-ção pediátrica incluem a recuperação do peso e do crescimento.

Sabe-se também que a terapia nutricional enteral promove o desaparecimento de lesões inflamatórias em cerca de 70% dos pacientes, em contraposição aos 30% observados com os corticoides e, sabidamen-te, a normalização da mucosa melhora o prognóstico da doença inflamatória intestinal (DII). Os princi-pais mecanismos envolvidos na melhora dos pacientes com a terapia nutricional incluem restauração das funções imunológicas, impacto da terapia nutricional sobre a inflamação e sobre a microbiota intestinal.

Em suma, a terapia nutricional constitui uma grande aliada no tratamento dos pacientes com doença inflamatória intestinal (DII), quer como medida primária – especialmente em crianças e adolescentes –, ou como suplementação e preparo para a cirurgia.

Dr. Adérson Omar Mourão Cintra Damião

O valor da terapia nutrológica em pacientes com doença inflamatória intestinal (DII)

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