despacho equipe de seleÇÃo - csi/dgpes/smpg

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SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO EQUIPE DE SELEÇÃO - CSI/DGPES/SMPG DESPACHO Trata o presente expediente dos recursos recebidos em face ao Edital 16/2020 que divulgou os Resultados da 3ª Fase - Avaliação Psicológica: Habilitação para Porte de Arma do Concurso Público 542 - Guarda Municipal. Após a análise dos pedidos, realizada pela Comissão de Concursos, cujos pareceres constam anexos a este processo, segue abaixo o resultado dos recursos analisados: RECURSO nº CANDIDATO RESULTADO 01 CASSIANO UFLACKER LUTZ DE CASTRO DEFERIDO 02 JOICE MATOS DE MATOS RODRIGUES DEFERIDO 03 REINALDO CAVALHEIRO FERNANDES DEFERIDO 04 JULIO CESAR DE SOUZA NÃO CONHECIDO 05 DANILO GALILEU PRAZER ROCHA DEFERIDO Tendo em vista a decisão da Comissão de Concursos este resultado será divulgado em Edital e disponibilizado o processo eletrônico para consulta das justificativas dos recursos aos candidatos. Letiere Ferraz Lopes Chefe da Equipe de Seleção ESEL/CSI/SRH/SMPG Adriana dos Santos Caieron Coordenador de Seleção e Ingresso CSI/DGPES/SMPG Demétrio de Souza Vasnieski Diretor-Geral de Gestão de Pessoas DGPES/SMPG l Documento assinado eletronicamente por Letiere Ferraz Lopes, Chefe de Equipe, em 23/03/2020, às 17:23, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o Decreto Municipal 18.916/2015. Documento assinado eletronicamente por Adriana dos Santos Caieron, Coordenador(a), em 23/03/2020, às 17:26, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o Decreto Municipal 18.916/2015. Documento assinado eletronicamente por Demétrio de Souza Vasnieski, Diretor(a)-Geral, em 23/03/2020, às 18:07, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o Decreto Municipal 18.916/2015. Despacho ESEL-SMPG 9924990 SEI 20.0.000032385-4 / pg. 1

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SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

EQUIPE DE SELEÇÃO - CSI/DGPES/SMPGDESPACHO

Trata o presente expediente dos recursos recebidos em face ao Edital 16/2020 que divulgou os Resultados da 3ªFase - Avaliação Psicológica: Habilitação para Porte de Arma do Concurso Público 542 - Guarda Municipal.

Após a análise dos pedidos, realizada pela Comissão de Concursos, cujos pareceres constam anexos a esteprocesso, segue abaixo o resultado dos recursos analisados:

RECURSO nº CANDIDATO RESULTADO

01 CASSIANO UFLACKER LUTZ DE CASTRO DEFERIDO

02 JOICE MATOS DE MATOS RODRIGUES DEFERIDO

03 REINALDO CAVALHEIRO FERNANDES DEFERIDO

04 JULIO CESAR DE SOUZA NÃO CONHECIDO

05 DANILO GALILEU PRAZER ROCHA DEFERIDO

Tendo em vista a decisão da Comissão de Concursos este resultado será divulgado em Edital e disponibilizado oprocesso eletrônico para consulta das justificativas dos recursos aos candidatos.

Letiere Ferraz LopesChefe da Equipe de Seleção

ESEL/CSI/SRH/SMPG

Adriana dos Santos CaieronCoordenador de Seleção e Ingresso

CSI/DGPES/SMPG

Demétrio de Souza VasnieskiDiretor-Geral de Gestão de Pessoas

DGPES/SMPG

l

Documento assinado eletronicamente por Letiere Ferraz Lopes, Chefe de Equipe, em23/03/2020, às 17:23, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o Decreto Municipal18.916/2015.

Documento assinado eletronicamente por Adriana dos Santos Caieron, Coordenador(a),em 23/03/2020, às 17:26, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o DecretoMunicipal 18.916/2015.

Documento assinado eletronicamente por Demétrio de Souza Vasnieski, Diretor(a)-Geral,em 23/03/2020, às 18:07, conforme o art. 1º, III, "b", da Lei 11.419/2006, e o DecretoMunicipal 18.916/2015.

Despacho ESEL-SMPG 9924990 SEI 20.0.000032385-4 / pg. 1

A autenticidade do documento pode ser conferida no sitehttp://sei.procempa.com.br/autenticidade/seipmpa informando o código verificador 9924990e o código CRC 4B3C66C2.

20.0.000032385-4 9924990v13

Despacho ESEL-SMPG 9924990 SEI 20.0.000032385-4 / pg. 2

PARECER DE RECURSO

3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma

CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL

JUSTIFICATIVA:

Resposta ao recurso de CASSIANO UFLACKER LUTZ DE CASTRO, submetido à avaliação

psicológica do CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO

PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma.

Segundo a conclusão do laudo:

De acordo com a análise dos resultados da avaliação psicológica, o candidato foi considerado

INAPTO para o exercício do cargo de Guarda Municipal de Porto Alegre/RS, pois não cumpriu

plenamente as exigências mínimas estabelecidas junto ao setor de Psicologia da Guarda Municipal

da Prefeitura de Porto Alegre, especificamente devido ao resultado INFERIOR na capacidade de

memória.

O recorrente apresenta pedido de aptidão para o cargo pretendido. Apesar da maior parte das

razões apresentadas pelo recorrente serem incorretas ou não terem embasamento técnico-científico,

considero que o candidato seja considerado APTO ao exercício do cargo pretendido, unicamente

pela revisão dos resultados apresentados na avaliação psicológica realizada em 05/11/2019 pela

banca examinadora do concurso.

Como os índices, parâmetros ou critérios objetivos de aptidão ou inaptidão não constaram no ato

convocatório, venho através deste apenas avaliar os resultados obtidos em outra perspectiva

possível. Isto é, analisar os mesmos resultados com outro parâmetro tecnicamente adequado ao

contexto em questão: a maior parte dos resultados são mais favoráveis do que desfavoráveis. Pois,

o processo de avaliação psicológica realizado em 05/11/2019 é absolutamente válido, pois se utilizou

apenas de testes psicológicos favoráveis, os quais são aqueles que o psicólogo poderá utilizar no

exercício profissional, tal como previsto na Resolução CFP nº 009/2018 e no Código de Ética

Parecer Recurso 01 (9924815) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 3

Profissional dos Psicólogos e que estão com parecer favorável emitido pelo Conselho Federal de

Psicologia, conforme pode ser verificado em http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está absolutamente de

acordo tecnicamente com a Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal.

Esta, não trata de questões relativas ao contexto dos concursos públicos. Também, não possui os

parâmetros exatos de aptidão/inaptidão para o manuseio de arma de fogo. Assim, o ato convocatório

poderia ter estabelecido tais parâmetros.

Apesar de aceitar o pedido do recorrente cabe esclarecer suas razões, em maioria incorretas, como

por exemplo:

“No teste AC, obteve 147 pontos, demonstrando excelente capacidade de atenção concentrada.

OBS: Tal conclusão já demonstra o equívoco do resultado apontado, pois, sabidamente, a plena

capacidade de atenção concentrada é paradoxalmente oposta ao déficit de memorização. Pessoas

com tal aptidão, normalmente possuem ótimo nível de memorização.

Sua argumentação é de caráter puramente subjetivo, carecendo de qualquer comprovação científica.

Não cita quaisquer referências bibliográficas para afirmar que “sabidamente, a plena capacidade de

atenção concentrada é paradoxalmente oposta ao déficit de memorização“. Até, se assim o fosse,

muito provavelmente não existiriam testes de atenção e testes de memória, afinal as duas funções

são correlatas. Contudo, muito pelo contrário, há dezenas de testes de memória e de atenção

validados cientificamente pelo Conselho Federal de Psicologia, como podem ser vistos no SATEPSI.

Também alega que “possui outras aprovações em concursos públicos, demonstrando assim a sua

capacidade de memorização”. Segundo legislação vigente, conforme a resolução RESOLUÇÃO

CFP N.º 002/2016 :

Art. 10 - Caso o(a) candidato(a) tenha sido considerado(a) apto(a) por meio de avaliação psicológica

para um cargo específico de provimento em concurso público, essa avaliação não terá validade para

uso em outro cargo e/ou outro processo seletivo.

Por fim, reclama que “os testes não foram corrigidos e avaliados em conformidade com a Resolução

002/2016, do Conselho Federal de Psicologia, que regulamenta a avaliação psicológica em

concursos públicos e processos seletivos de natureza público e privada. Nesta, demonstra um

grande desconhecimento técnico, pois tal afirmação não tem sentido. Nenhum teste é corrigido e

avaliado em conformidade com resoluções, mas sim com os seus manuais técnicos. O recorrente

não apresentou parecer técnico do psicólogo que compareceu a entrevista de devolução que fizesse

tal afirmação.

Em resumo, apesar dos diversos erros técnicos nas razões apresentadas pelo recorrente, acolho o

pedido de DEFERIMENTO, única e exclusivamente pela reinterpretação dos resultados obtidos na

Parecer Recurso 01 (9924815) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 4

avaliação psicológica do concurso em questão, devido a falta de parâmetros precisos de aptidão e

inaptidão do ato convocatório, Desta forma, como predominam os resultados favoráveis em relação

aos desfavoráveis, considero CASSIANO UFLACKER LUTZ DE CASTRO apto ao exercício do cargo

em questão.

Diante do exposto, procedemos ao:

☐ INDEFERIMENTO.

X DEFERIMENTO.

Porto Alegre, 20 de Março de 2020 .

Banca de Análise de Recursos

Parecer Recurso 01 (9924815) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 5

PARECER DE RECURSO

3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma

CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL

JUSTIFICATIVA:

Resposta ao recurso de JOICE MATOS DE MATOS RODRIGUES, submetida à avaliação

psicológica do CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO

PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma.

Segundo a conclusão do laudo:

De acordo com a análise dos resultados da avaliação psicológica, a candidata foi considerada

INAPTA para o exercício do cargo de Guarda Municipal de Porto Alegre/RS, pois não cumpriu

plenamente as exigências mínimas estabelecidas junto ao setor de Psicologia da Guarda Municipal

da Prefeitura de Porto Alegre, especificamente devido ao resultado INFERIOR na capacidade de

memória.

Tendo em vista o resultado INAPTA da avaliação psicológica, a recorrente apresenta quatro

argumentos principais para o deferimento de seu recurso. Primeiramente, levando em conta a

Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal, argumenta a necessidade da

realização de nova avaliação. Após isso, argumenta sua não concordância com a causa de inaptidão,

alegando possuir perfil e características para o cargo pretendido. Anexa laudo produzido por

psicólogo, para corroborar com hipótese de aptidão. Por fim, argumenta que a resolução 01/2002 do

Conselho Federal de Psicologia (CFP), que consta no edital de abertura do concurso, prevê a

realização de perícia.

Apesar da maior parte das razões apresentadas pelo recorrente serem incorretas, considero

que a candidata seja considerada APTA ao exercício do cargo pretendido, unicamente pela revisão

dos resultados apresentados na avaliação psicológica realizada em 05/11/2019 pela banca

examinadora do concurso.

Como os índices, parâmetros ou critérios objetivos de aptidão ou inaptidão não constaram

no ato convocatório, venho através deste apenas avaliar os resultados obtidos em outra perspectiva

Parecer Recurso 02 (9924867) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 6

possível, isto é, analisar os mesmos resultados com outro parâmetro tecnicamente adequado ao

contexto em questão: a maior parte dos resultados são mais favoráveis do que desfavoráveis. Pois,

o processo de avaliação psicológica realizado em 05/11/2019 é absolutamente válido, pois se utilizou

apenas de testes psicológicos favoráveis, os quais são aqueles que o psicólogo poderá utilizar no

exercício profissional, tal como previsto na Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) nº

009/2018 e no Código de Ética Profissional dos Psicólogos e que estão com parecer favorável

emitido pelo CFP, conforme pode ser verificado em http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está

absolutamente de acordo tecnicamente com a Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de

Polícia Federal. Esta, entretanto, não trata de questões relativas ao contexto dos concursos públicos.

Também, não possui os parâmetros exatos de aptidão/inaptidão para o manuseio de arma de fogo.

Assim, o ato convocatório poderia ter estabelecido tais parâmetros.

Apesar de aceitar o pedido da recorrente, cabe esclarecer suas razões, em maioria

incorretas, como por exemplo:

Em suas razões, a recorrente requer a realização de nova avaliação psicológica, levando

em conta a previsão legal de possibilidade da realização da própria, através do artigo 2º, § 5º da IN

78/2014. Cita ainda, que em outros concursos, houve realização de uma segunda avaliação. Sobre

esse argumento, deve ser esclarecido que possibilidade não significa dever, e que editais de outros

concursos não tem qualquer vinculação legal com o presente concurso. De tal maneira, não havendo

qualquer vinculação com o ato convocatório, a realização de uma nova avaliação não se constitui

em uma obrigação da recorrida, não sendo esta uma obrigação prevista em edital ou legislação

pertinente.

Quanto ao pedido de perícia, ele se baseia na resolução CFP 01/2002, atualmente revogada

pela resolução vigente CFP 02/2016. Entre as mudanças realizadas, a perícia se encontra,

atualmente, como uma medida jurídica, não estando no âmbito administrativo. A análise desta razão,

entretanto, é secundária ao entendimento de que a candidata de ser considerada APTA.

A avaliação psicológica apresentada, anexa ao recurso, datada em 10/03/2020, assinada

pelo Psicólogo Henrique da Silva Ferreira, CRP 07/20489, é inválida, pois se utilizou de um teste

inválido - As Pirâmides Coloridas de Pfister - que se encontra com parecer desfavorável desde

22/01/2020, conforme pode ser verificado no SATEPSI (http://satepsi.cfp.org.br/).

Em resumo, apesar dos diversos erros técnicos nas razões apresentadas pelo recorrente,

acolho o pedido de DEFERIMENTO, única e exclusivamente pela reinterpretação dos resultados

obtidos na avaliação psicológica do concurso em questão, devido à falta de parâmetros precisos de

aptidão e inaptidão do ato convocatório, Desta forma, como predominam os resultados favoráveis

em relação aos desfavoráveis, considero JOICE MATOS DE MATOS RODRIGUES apta ao exercício

do cargo em questão.

Diante do exposto, procedemos ao:

Parecer Recurso 02 (9924867) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 7

☐ INDEFERIMENTO.

X DEFERIMENTO.

Porto Alegre, 20 de Março de 2020 .

Banca de Análise de Recursos

Parecer Recurso 02 (9924867) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 8

PARECER DE RECURSO

3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma

CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL

JUSTIFICATIVA:

Resposta ao recurso de REINALDO CAVALHEIRO FERNANDES, submetido à avaliação

psicológica do CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO

PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma.

Tendo em vista o resultado INAPTO da avaliação psicológica, o recorrente pede a realização

de nova avaliação psicológica.

O recorrente apresenta três argumentos principais. Primeiramente, levando em conta a

Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal, argumenta a necessidade da

realização de nova avaliação. Após isso, argumenta sua não concordância com a causa de inaptidão,

alegando possuir perfil e características para o cargo pretendido. Por fim, argumenta que a resolução

01/2002 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que consta no edital de abertura do concurso,

prevê a realização de perícia.

Sobre a possibilidade de realização de perícia, fundamentada na resolução 01/2002 do CFP,

não cabem interpretações ou argumentações, uma vez que o pedido do recorrente não é o de

realização de perícia, e sim o da realização de nova avaliação. Desta forma, este argumento do

recorrente não é coerente com o seu pedido.

Sobre a discordância do resultado de inaptidão, deve ser levada em consideração a

avaliação realizada e o edital de abertura. O processo de avaliação psicológica realizado em

05/11/2019 é absolutamente válido, pois se utilizou apenas de testes psicológicos favoráveis, os

quais são aqueles que o psicólogo poderá utilizar no exercício profissional, tal como previsto na

Resolução CFP nº 009/2018 e no Código de Ética Profissional dos Psicólogos e que estão com

parecer favorável emitido pelo Conselho Federal de Psicologia, conforme pode ser verificado em

http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está absolutamente de acordo tecnicamente com a Instrução

Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal. Esta, entretanto não trata de questões

relativas ao contexto dos concursos públicos. Também, não possui os parâmetros exatos de

aptidão/inaptidão para o manuseio de arma de fogo. Assim, o ato convocatório poderia ter

estabelecido tais parâmetros.

O recorrente requer a realização de nova avaliação psicológica, levando em conta a previsão

legal de possibilidade da realização da própria, através do artigo 2º, § 5º da IN 78/2014. Cita ainda,

que em outros concursos, houve realização de uma segunda avaliação. Sobre esse argumento, deve

Parecer Recurso 03 (9924897) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 9

ser esclarecido que possibilidade não significa dever, e que editais de outros concursos não tem

qualquer vinculação legal com o presente concurso.

De tal maneira, não havendo qualquer vinculação com o ato convocatório, a realização de

uma nova avaliação não se constitui em uma obrigação da recorrida, não sendo esta uma obrigação

prevista em edital ou legislação pertinente. Entretanto, o recorrente apresenta uma nova avaliação,

cujo parecer é de aptidão, realizada com psicóloga credenciada pela Polícia Federal, realizada com

testes válidos, de acordo com o http://satepsi.cfp.org.br/, dentro do prazo legal previsto na IN

78/2014.

Em conclusão, a realização de nova avaliação é uma possibilidade legal do recorrente, mas

não uma obrigação da recorrida. Tal incoerência acontece porque a IN 78/2014 não regula concursos

públicos e sim porte de armas. Levando em conta que o recorrente agiu dentro de suas

possibilidades legais, deferimos o pedido de nova avaliação, sendo a nova avaliação considerada

aquela mesma apresentada nesse próprio recurso, a qual o recorrente foi considerado APTO.

Diante do exposto, procedemos ao:

☐ INDEFERIMENTO.

X DEFERIMENTO.

Porto Alegre, de de 2020.

Banca de Análise de Recursos

Parecer Recurso 03 (9924897) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 10

PARECER DE RECURSO

3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma

CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL

JUSTIFICATIVA:

Resposta ao recurso de JULIO CESAR DE SOUZA, submetido à avaliação psicológica do

CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:

Habilitação para Porte de Arma.

Segundo a conclusão do laudo:

De acordo com a análise dos resultados da avaliação psicológica, o candidato foi considerado

INAPTO para o exercício do cargo de Guarda Municipal de Porto Alegre/RS pois não cumpriu

plenamente as exigências mínimas estabelecidas junto ao setor de Psicologia da Guarda Municipal

da Prefeitura de Porto Alegre, especificamente devido ao resultado INFERIOR na capacidade de

memória.

O recorrente não apresenta pedidos em seu recurso. Apenas questiona alguns elementos do

processo realizado.

O processo de avaliação psicológica realizado em 05/11/2019 é absolutamente válido, pois se

utilizou apenas de testes psicológicos favoráveis, os quais são aqueles que o psicólogo poderá

utilizar no exercício profissional, tal como previsto na Resolução CFP nº 009/2018 e no Código de

Ética Profissional dos Psicólogos e que estão com parecer favorável emitido pelo Conselho Federal

de Psicologia, conforme pode ser verificado em http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está absolutamente

de acordo tecnicamente com a Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal.

Esta, não trata de questões relativas ao contexto dos concursos públicos, os quais precisam ser mais

definidos no ato convocatório

Parecer Recurso 04 (9924920) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 11

Alega que “faltou isonomia na aplicação de testes entre os candidatos”. Todos os candidatos foram

submetidos aos mesmos testes, conforme instruções dos respectivos manuais técnicos. Não consta

qualquer parecer de um psicólogo assistente do candidato que tenha feito tal afirmação. Ainda,

comenta que “alguns candidatos foram avaliados em nível superior e outros candidatos em nível

médio”. Os candidatos foram avaliados conforme a sua própria escolaridade, o que é um parâmetro

válido. Pois não existe legislação vigente que determine que os candidatos tenham que ser avaliados

conforme a escolaridade da vaga. Também, não há determinação no ato convocatório.

Diante do exposto, como o recorrente não faz nenhum pedido, não cabe deferimento ou

indeferimento.

Porto Alegre, 20 de março de 2020.

Banca de Análise de Recursos

Parecer Recurso 04 (9924920) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 12

PARECER DE RECURSO

3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Habilitação para Porte de Arma

CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL

JUSTIFICATIVA:

Resposta ao recurso de DANILO GALILEU PRAZER ROCHA, submetido à avaliação psicológica do

CONCURSO PÚBLICO Nº 542 – GUARDA MUNICIPAL, 3ª Etapa – AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA:

Habilitação para Porte de Arma.

Segundo a conclusão do laudo:

De acordo com a análise dos resultados da avaliação psicológica, o candidato foi considerado

INAPTO para o exercício do cargo de Guarda Municipal de Porto Alegre/RS, pois não cumpriu

plenamente as exigências mínimas estabelecidas junto ao setor de Psicologia da Guarda Municipal

da Prefeitura de Porto Alegre, especificamente devido ao resultado INFERIOR na capacidade de

atenção.

O recorrente apresenta pedido de reversão do resultado de inaptidão em seu recurso.

O processo de avaliação psicológica realizado em 05/11/2019 é absolutamente válido, pois se

utilizou apenas de testes psicológicos favoráveis, os quais são aqueles que o psicólogo poderá

utilizar no exercício profissional, tal como previsto na Resolução CFP nº 009/2018 e no Código de

Ética Profissional dos Psicólogos e que estão com parecer favorável emitido pelo Conselho Federal

de Psicologia, conforme pode ser verificado em http://satepsi.cfp.org.br/. Ainda, está absolutamente

de acordo tecnicamente com a Instrução Normativa nº 78/2014 do Departamento de Polícia Federal.

Esta, não trata de questões relativas ao contexto dos concursos públicos, os quais precisam ser mais

definidos no ato convocatório.

A avaliação psicológica apresentada, anexa ao recurso, datada em 10/03/2020, assinada pelo

Psicólogo Henrique da Silva Ferreira, CRP 07/20489 é inválida, pois se utilizou de um teste inválido

Parecer Recurso 05 (9924938) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 13

- As Pirâmides Coloridas de Pfister - que se encontra com parecer desfavorável desde 22/01/2020,

conforme pode ser verificado no SATEPSI.

Considero que o candidato seja considerado APTO ao exercício do cargo pretendido, unicamente

pela revisão dos resultados apresentados na avaliação psicológica realizada em 05/11/2019 pela

banca examinadora do concurso. Acolho o pedido de DEFERIMENTO, única e exclusivamente pela

reinterpretação dos resultados obtidos na avaliação psicológica do concurso em questão, devido a

falta de parâmetros precisos de aptidão e inaptidão do ato convocatório, Desta forma, como

predominam os resultados favoráveis em relação aos desfavoráveis, considero DANILO GALILEU

PRAZER ROCHA apto ao exercício do cargo em questão.

Porto Alegre, 20 de Março de 2020 .

Banca de Análise de Recursos

Parecer Recurso 05 (9924938) SEI 20.0.000032385-4 / pg. 14