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Informativo Semestral da CSI Cargo Logística | ANO IV - N.º 06 - Dezembro/2012 CSI Informa Capacitar para crescer. Conquistas Planta Iveco conquista certificação ISO 9001 Página 8 CSI Cargo em ação! Qualidade de vida em foco nas plantas Volkswagen e Renault Página 12 Universidade Corporativa da CSI Cargo

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Unicargo. Capacitar para crescer.

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Informativo Semestral da CSI Cargo Logística | ANO IV - N.º 06 - Dezembro/2012

CSI Informa

Capacitar para

crescer.

ConquistasPlanta Iveco conquista certificação ISO 9001Página 8

CSI Cargo em ação!Qualidade de vida em foco nas plantas Volkswagen e Renault Página 12

Universidade Corporativa da CSI Cargo

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Para 2013, já temos um foco definido: fortalecer a CSI Cargo no mercado. Iremos em busca de novos projetos sem deixar de continuar desempenhando nosso trabalho, que já é reconhecido pela sua qualidade nas empresas em que operamos. Temos todas as condições necessárias para continuar crescendo e isso depende somente de nós.

Agradeço a todos os colaboradores pela dedicação em 2012, ano intenso e de grandes desafios, que foram cumpridos com competência. Já estamos colhendo os frutos de nossos esforços, mas muitas conquistas ainda estão por vir.

Um forte abraço.

Palavra do Presidente

2012: ano de reconhecimento e sucesso

2012 foi um ano muito especial para a CSI. Nossa principal conquista foi, com certeza, passar a operar na planta da Iveco em Sete Lagoas, no Estado de Minas Gerais. Pela primeira vez ganhamos um projeto fora do Paraná e o desafio de implementar um negócio a uma distância tão grande foi vencido com sucesso. Além disso, a presença na Iveco nos trouxe um maior reconhecimento no mercado e, por isso, estamos sendo procurados por várias empresas para firmar novas parcerias e projetos. Também diversificamos nossa atuação com a conquista da Sumitomo no segmento de pneus. Ainda não tínhamos essa experiência no Brasil e isso somou bastante para nosso crescimento e aprendizado.

Ressalto ainda as mudanças que já estamos obtendo com o planejamento estratégico da empresa. Vamos fortalecer a CSI para essa nova fase que estamos passando, que é de crescimento. Queremos obter bons resultados sem correr riscos que possam nos prejudicar.

Nossa visão também está voltada para o motor que faz o nosso trabalho funcionar com qualidade, as pessoas. Por essa razão, criamos a Unicargo, a Universidade Corporativa da CSI Cargo, que irá preparar o nosso capital humano para os futuros desafios. Queremos crescer e implementar novos negócios com qualidade.

Nenhuma dessas grandes conquistas e mudanças seriam possíveis sem a união do grupo. Neste ano, pudemos ver na prática o quanto somos parte de um grande elo que funciona somente se todos se comprome-terem com suas atividades.

CSI Informa é uma publicação semestral da CSI Cargo Logística – Tel. (41) 3381-2300 – www.grupocargo.comCoordenação: Claudio Cortez e Anderson Barth – Projeto Gráfico e Redação: Manalais Comunicação Ltda · Tel. (41) 3244-7510 Jornalista responsável: Maria Carolina Scherner - Fotografia: Estúdio Clicketz - Tiragem: 4.000 exemplares

www.facebook.com/CSICargo @CSI_Cargo

Expediente

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Durante três meses, colaboradores do Grupo Cargo participaram do primeiro curso de especialização nas metodologias World Class

Conexão Argentina

Programa “Logística de Classe Mundial” é lançado na planta Fiat

Colaboradores fazem especialização em World Class Manufacturing e Administration

Manufacturing e World Class Administration, na Universidade Nacional de Córdoba, Argentina.

O curso foi estruturado em 10 módulos com aulas semanais. Além dos colaboradores do grupo, diversos representantes de outras indústrias e alunos da Escola de Engenharia da instituição de ensino puderam conhecer a fundo todas ferramentas da metodologia e compartilhar experiências de trabalho.

As metodologias WCM e WCA buscam excelência operacional em toda a cadeia do processo produtivo, agregando valor a cada uma de suas etapas.

Universidade Nacional de Córdoba, Argentina

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Por dentro da CSIEu e a CSI Cargo

Sergio Marcio Zanchett Coordenador contábil

Roberto Carlos FerrazLíder de operações

Entrei na empresa em março de 2007 como assistente contábil, quando a CSI Cargo conquistou a operação na planta da Renault e precisava aumentar o quadro de funcionários. No início foi bem difícil porque eu estava cursando Ciências Contábeis e precisava compreender todos os centros de custos das

operações. Mas, com o tempo e estudo consegui absorver as tarefas e conhecer melhor a empresa, até que me tornei coordenador. O que marcou minha história na CSI

Entrei na CSI Cargo em 2010 como operador de empilhadeira no CL I. Em um ano surgiu a oportunidade de virar líder e já faz dois anos que estou aqui. Lembro que a data para transferência ao cargo de líder foi determinada, porém, um colega sofreu um acidente, precisou ser afastado e tive que

assumir o novo posto antes do previsto. Foi um desafio muito grande, pois ainda estava em treinamento e precisei

Comecei a trabalhar na CSI no ano de 2009, em São Marcos, para fazer recrutamento e seleção. Nessa época não havia outros colaboradores no RH, somente a gerência. Fiquei seis meses realizando esse trabalho sozinha até que a área começou a crescer. Hoje, a minha função permanece a mesma,

mas, absorvi algumas outras atividades. A CSI é uma escola para mim, pois aqui aprendo o que em outras empresas

Laynara de Almeida Assistente de recursos humanos

foi quando, em 2010, tive um problema de saúde e precisei me afastar do trabalho. O apoio que recebi de todos na empresa durante esse período só me fez querer voltar mais empolgado às atividades. Tenho que agradecer a CSI pela oportunidade de estar aqui e todos que fazem parte dela. Juntos, o sucesso é inevitável.

gerenciar todo o processo. Mas, agarrei a oportunidade e consegui. Hoje, como líder, tenho muito respeito pelos meus colegas. O pessoal aqui me deu oportunidade e sou muito grato a CSI por ter acreditado em meu trabalho em tão pouco tempo.

não aprenderia. Conquistei muitas coisas, como saber me relacionar com o ser humano. Sou grata por tudo que a CSI me proporcionou pessoalmente e profissionalmente. Em 2013, graças a essas conquistas, vou começar o curso de Psicologia para continuar trabalhando na área de RH.

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SESMT: o caminho para um ambiente de trabalho seguro e saudável

Segurança

De acordo com o Ministério do Trabalho, a presença do SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho - é obrigatória no orga-nograma de uma organização. Para a CSI Cargo, esta é mais do que uma medida estipulada por lei: é uma responsabilidade fundamental para garantir a integridade física e o bem estar dos nossos colaboradores. Embora a implementação dos procedimentos seja de responsabilidade de uma equipe especializada, pertencente à própria empresa, os métodos empregados são regulamentados pela legislação brasileira. “A função do SESMT é proporcionar aos colaboradores uma política de segurança do trabalho que promova um ambiente saudável e livre de riscos, tudo dentro de nor-mas estipuladas e fiscalizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego”, declara Rodrigo Machado Ribas, engenheiro de segurança do trabalho da CSI Cargo.

Com o final da Revolução In-dustrial no Brasil, o número de acidentes de trabalho começou a crescer drasticamente. Em 1964, a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) já identificava a necessidade de um departamento que prezasse pela integridade dos trabalhadores. Em 1978, no entanto, a presença do SESMT passou a ser obrigatória. Além disso, a constante preocupação com o desenvolvimento econômico e o aperfeiçoamento dos sistemas de produção exige dos

gestores uma maior atenção à segurança e à saúde dos colaboradores.

Não há fórmula pronta para a implantação do depar-tamento de SESMT. A legislação apenas especifica os requisitos e, a partir deles, cada empresa é responsável por adaptar sua estrutura de acordo com a natureza das suas atividades. “Uma dica é observar o mercado e pesquisar as melhores práticas de outras empresas, como elas compõem e trabalham com o SESMT, e adaptar às necessidades e à realidade do seu negócio”, sugere Rodrigo Machado Ribas.

As especialidades exigidas por lei dentro do setor de SESMT em uma corporação variam de acordo com a quan-tidade de colaboradores e a natureza das operações. “Na CSI contamos com especia-listas em engenharia de segu-rança, medicina e enfermagem do trabalho, além dos técnicos de segurança do trabalho”, enumera Ribas.

Entre as funções do de-partamento estão a regula-

mentação dos processos em casos de acidentes, divulgação de medidas preventivas, apuração e acompanhamento de ocorrências e fiscalização dos procedimentos dentro do ambiente de trabalho, assegurando que os processos ocorram de acordo com a legislação.

Além do descumprimento da lei, a má administração dos aspectos preventivos constitui perdas significativas às corporações. Acidentes, prejuízos financeiros e materiais, atrasos na produção e custos médicos de reabilitação e de capacitação correspondem a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. “As perdas materiais geradas pela falta de um setor de segurança nas empresas são inegáveis, mas os maiores benefícios do SESMT são, com certeza, a saúde e a segurança dos nossos colaboradores”, conclui o engenheiro.

Os maiores benefícios do SESMT são, com

certeza, a saúde e a segurança dos nossos

colaboradores.

Rodrigo Machado RibasEngenheiro de segurança do trabalho

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CSI amplia operação na Renault em Jundiaí

A parceria entre CSI Cargo e Renault está aumentando a cada dia. Em 2012, além da operação no Centro Logístico em Jundiaí (SP), uma nova equipe iniciou a operação no Centro de Distribuição de Peças da multinacional francesa.

O contrato foi fechado no mês de outubro para um período de 24 meses. A operação se dará somente em metade das atividades realizadas no MPR por decisão da Renault, que terceirizou apenas parte do serviço. “Os funcionários da Renault recebem e armazenam os produtos e a equipe da CSI coleta, embala e realiza a expedição dos materiais”, explica Anderson Barth, supervisor de planejamento corporativo da CSI Cargo.

Para Barth, o motivo da escolha da CSI Cargo para realizar essa operação se deve as atividades já realizadas no Centro Logístico e planta da Renault em São José dos Pinhais (PR). “Estamos apresentando um bom trabalho aqui no Paraná e acredito que esse tenha sido o diferencial para nossa escolha. Queremos construir um negócio cada dia mais sólido com este cliente e diversificar nossas atividades”, afirma.

Conquistas

Uma equipe de 36 pessoas está trabalhando na operação em dois turnos, que ainda está em start up. Durante este processo, iniciado em outubro e com duração de 90 dias, uma equipe fica no local implementando o projeto. Após a consolidação dos processos, permanecem na planta o super-visor e seu grupo de trabalho.

A expectativa é que a operação possa gerar uma nova gama de negócios à CSI Cargo no estado de São Paulo e regiões vizinhas. “Estamos crescendo na região Sudeste e isso é muito positivo. A cidade de Jundiaí é um grande polo industrial. A nossa marca está ganhando visibilidade e temos grandes possibilidades de fechar novos negócios”, conclui o supervisor.

O Centro de Distribuição de Peças em Jundiaí é o armazém central da Renault no país, o qual envia peças e acessórios dos veículos da marca e da Nissan para todas concessionárias no Brasil. Inaugurado em 2001, o local tem capacidade para armazenar 33 mil peças em uma área de 15 mil m².

Equipe da CSI Cargo no MPR da Renault em Jundiaí já está em operação

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Renovação de contrato e melhorias no ambiente de trabalho marcam as operações na Volkswagen em 2012

A operação da CSI na planta Volkswagen no Paraná é sinônimo de qualidade. Com o contrato renovado por cinco anos e o equilíbrio nas operações durante o ano, a mudança significativa em 2012 na planta ocorreu na ges-tão dos mais de 700 colaboradores em busca de um bom ambiente de trabalho.

A renovação do contrato é para o gerente de operações na planta, Osmair José Gaideski, fruto da competitividade no mercado demonstrado pela CSI e a qualidade das operações em 11 anos de parceria com a Volkswagen. “A auditoria vinda da Alemanha no ano passado, que nos conceituou como ‘A’, pesou bastante para a renovação. O cliente está satisfeito com nosso trabalho”.

Conquistas

Com as operações alinhadas e em bom ritmo, a liderança na planta passou a focar a atenção nos colaboradores. “Nós percebemos que nosso maior ativo são as pessoas. Os colaboradores são a essência da CSI e precisávamos olhar para isso de uma nova forma”, conta Gaideski.

As mudanças iniciaram, então, pelos próprios líderes com apoio da área de RH. “Mudamos nossa mentalidade e passamos a querer entender melhor o que acontece com cada colaborador. Não deixamos de realizar o trabalho operacional com qualidade, mas primeiro pensamos no que está acontecendo com cada um”.

Pequenas ações, como um café da manhã e um agrade-cimento após uma boa nota em auditoria já são realizadas e outros projetos estão sendo analisados para um melhor am-biente de trabalho na planta. “Estamos colhendo os frutos dessa mudança e a renovação do contrato é um exemplo dis-so. Nós, líderes, não conseguiríamos isso se os colaboradores não tivessem amor à camisa”.

O supervisor geral de planejamento logístico, Rafael Baggio Machuca, que trabalhou por cinco anos na planta Volkswagen como analista e exerceu atividades na Renault no Paraná e na Iveco, há quatro meses voltou para as operações na montadora alemã e percebeu em pouco tempo a diferença no clima organizacional do local.

“O fato de você estar mais próximo e sentindo as dificul-dades de cada colaborador acaba criando laços de amizade no ambiente de trabalho. O pessoal se abre mais, conta as dificuldades que passa. Esse entrosamento está fazendo a diferença”, explica.

Rafael ainda completa. “O trabalho da CSI sempre foi focado na retenção de talentos. O desenvolvimento das pessoas que passamos a fazer resulta no crescimento em nossos projetos”, conclui.

Rafael Baggio MachucaSupervisor geral de planejamento logístico

Osmair José GaideskiGerente de operações Volkswagen

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CSI Cargo passa por auditoria do ISO 9001 e conquista certificação na Iveco

A CSI Cargo passou no mês de novembro pela auditoria de certificação do ISO 9001. Dessa vez, a análise foi considerada apenas de manutenção, pois o certificado tem validade até o ano de 2014. A novidade ficou por conta da inclusão da planta Iveco na ação, que passa também a ser certificada.

Segundo o gerente de qualidade, Andrés Cáceres, a audi-toria, com duração de cinco dias, foi realizada pela Fundação Vanzolini e ocorreu nas plantas da CNH (Curitiba), AAM, CL I e toda área de suporte administrativo da CSI, além da planta Iveco. “Nosso certificado tem duração de três anos e nes-se meio tempo são feitas as auditorias de manutenção, o que aconteceu em novembro. Neste ano, o nosso principal objetivo foi conquistar a certificação da Iveco e o resultado foi muito positivo”, explica.

Há 13 anos a CSI Cargo possui a certificação ISO 9001 que, para Cáceres, é de extrema importância na manutenção das operações nas plantas. “Muitas empresas multinacionais em que trabalhamos exigem a certificação. Além disso, o ISO garante que façamos um serviço padronizado e de qualidade”.

Assim como a auditoria de recertificação, a auditoria de manutenção apresenta um relatório que mostra a conformidade ou não da empresa de acordo com as normas da qualidade. Caso houvessem não conformida-des, o auditor responsável poderia suspender o certificado para que as alterações fossem feitas, ou, até mesmo can-celar a certificação.

Um dos pontos positivos apresentados pelo auditor no relatório foi a melhoria no processo de gestão dos colabo-radores e das operações. “Estamos trabalhando nisso e já tivemos o resultado na auditoria. O que fica claro para nós é que a exigência da Fundação está maior a cada ano com a inclusão de mais plantas. Mas, graças ao esforço de todos estamos tendo resultados positivos em todas auditorias”, reforça Cáceres.

Conquistas

Planta Iveco recebe certificação do ISO 9001 após poucos meses de operação

Andrés CáceresGerente da qualidade

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ConquistasISO 9001 é tema de ação realizada em Sete Lagoas

Para que os colaboradores da Iveco em Sete Lagoas (MG) pudessem compreender a importância e necessidade da certificação do ISO 9001, uma ação foi realizada dias antes da auditoria com a distribuição de cartilhas informativas. Nos materiais, todos puderam conhecer a política de qualidade da CSI Cargo e como contribuir para o alto grau de excelência nas operações, explicando o que é o ISO.

Além disso, promotores passaram o dia fazendo um quiz sobre o assunto valendo brindes. Segundo Cáceres, a ação era necessária devido ao tamanho da equipe presente na planta, que atualmente envolve 750 pessoas. “Todos partici-param ativamente da ação e conseguiram entender a mensa-gem que estava sendo transmitida”.

Prova disso está no relatório apresentado pelo auditor que colocou como ponto forte da CSI Cargo o engajamento dos funcionários da Iveco nos processos de qualidade. “Esta é a nossa grande conquista, pois não é tarefa fácil administrar

um grupo grande de colaboradores em uma operação complexa, mas que já conseguimos implementar e consolidar. O resultado é, acima de tudo, fruto da participação de todos”, conclui o gerente.

Promotores em ação com colaboradores na planta Iveco

Foco no cliente: entender as necessidades e expectativas dos clientes é o primeiro passo para gerar qualidade, valor e satisfação.

Liderança: a liderança é feita de ações e exemplos. Lí-deres apontam o caminho a seguir, unindo as pessoas em torno de objetivos e propósitos claros.

Envolvimento das pessoas: as pessoas são a essên-cia de uma empresa. São elas que fazem a qualidade, por meio do seu talento, capacidade e envolvimento.

Gestão por processos: o gerenciamento das atividades feito por processos, interligados entre si, torna mais eficiente a busca pela qualidade e pelos resultados de-sejados.

Visão sistêmica: a interação entre os processos forma um sistema. A visão sistêmica é quando uma empresa identifica, entende e gerencia todos os processos como um grande sistema, atingindo com mais eficiência a busca pela qualidade e pelos resultados desejados.

Conheça os 8 princípios da gestão da qualidade

Melhoria contínua: melhorar sempre, aperfeiçoar mé-todos e processos e nunca se acomodar. Esse é um dos maiores objetivos da qualidade.

Tomada de decisões baseadas em fatos: decisões eficazes são baseadas na análise de dados e fatos con-cretos.

Parceria com fornecedores: a qualidade dos nossos fornecedores interfere diretamente na qualidade dos nossos produtos e serviços. Por isso, é estratégico tor-nar os fornecedores parceiros da qualidade, onde os dois lados se beneficiem mutuamente.

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Capa

“A Unicargo tem o DNA da CSI Cargo. Temos nossa re-alidade de trabalho e precisávamos disseminar qual o papel de cada colaborador na empresa, por isso criamos esse grande projeto que irá apresentar uma série de capacita-ções para todos”, explica Silvina Don, gerente de recursos humanos da CSI Cargo.

O surgimento da Unicargo se deu após a análise feita por meio do planejamento estratégico, que apontou a necessidade de capacitação efetiva de todos colabo-radores e nova organização do ambiente de trabalho, trazendo mais motivação nas áreas. “A CSI é feita de pessoas e elas fa-zem a diferença para nosso crescimento. Por isso, temos que prepará-las para que possamos superar novos desafios e im-plantar novos negócios com sucesso”, comenta Andrés Ce-ballos, diretor-presidente da CSI Cargo.

Para a gerente de recursos humanos, é preciso apontar a direção que os colaboradores, o principal ativo da empre-sa, possam seguir. “Já aconteceram alguns acidentes e falhas nos processos, então percebemos a necessidade de criar um

Unicargo:Capacitar para crescerPreparar o colaborador para seu crescimento e da empresa. Esse é o foco da Unicargo, a Universidade Corporativa da CSI Cargo, que será lançada em todas as operações do grupo no país. Treinamentos voltados a cada área estão sendo preparados de acordo com os valores presentes na empresa, levando consigo a proposta de união, assim como pequenas peças de um brinquedo que somente juntas podem chegar ao resultado comum que, para a CSI Cargo, é o sucesso.

direcionamento que possibilitasse melhorias e que e também gerasse oportunidade de crescimento para todos”.

A Unicargo está estruturada com base em três grandes eixos: desenvolvimento da liderança; treinamento logístico e Efromi – Escola de Formação de Operadores de Máquinas

Industriais. A partir disso, as capacita-ções estão sendo elaboradas de acordo com a função e as áreas de trabalho. “A universidade é um grande guarda-chuva que reúne todas nossas ações em busca do desenvolvimento profissional de cada colaborador da CSI Cargo”.

No mês de agosto, as primeiras ações já foram realizadas com a lide-rança, que está fazendo um curso abor-dando diversos temas sobre gestão, com

módulos que finalizam em dezembro de 2013. Em cada perí-odo é necessário que o gestor apresente um trabalho para, ao final do programa, receber um certificado.

“As atividades são bastante diversificadas. O curso en-globa palestras, dinâmicas, projetos a serem desenvolvidos e conversas com profissionais de fora da CSI. O mais importan-

A Unicargo tem o DNA da

CSI Cargo.

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A marca da Unicargo

Universidade Corporativa da CSI Cargo

Para que a Unicargo pudesse ser representada de forma que correspondesse aos seus objetivos, um estudo foi realizado para construção da marca. Três blocos formam o desenho de uma escada, representando o crescimento profissional que o projeto oferece aos colaboradores. O bloco vermelho, que está abaixo, sinaliza o treinamento logístico por ser a base da CSI Cargo; o bloco azul representa o eixo de treinamento da liderança e seu engajamento com as demais áreas; e o bloco verde mostra a Efromi e seu objetivo de impulsionar o crescimento profissional dos colaboradores.

Capa

te é que todo o conteúdo apresentado é desenvolvido no RH com os nossos valores”, conta a gerente.

Para 2013, os colaboradores de todas as plantas terão a oportunidade de realizar cursos de capacitação na Efromi, a Escola de Formação de Operadores de Máquinas Industriais. Nos locais em que ela será instalada, no CL II e planta Iveco, estão sendo criadas estruturas físicas que simularão todas as atividades que um operador de máquinas pode realizar para o treinamento prático, que será aliado ao treinamento teórico, com duração total de 20 horas.

A Efromi, além de preparar novos operadores, será um espaço para reciclagem dos colaboradores que já trabalham com os equipamentos que representam, segundo Silvina, 50% da mão de obra nas plantas. “Temos ótimos operadores trabalhando nas fábricas, porém, é importante relembrar a eles as diretrizes de como verificar os equipamentos, conduzir o trabalho de forma segura e utilizar os EPIs”.

Para proporcionar um maior crescimento profissional, os colaboradores poderão fazer o curso e se candidatar a novas vagas de trabalho que necessitam de operação dos equipa-mentos. “Quem é auxiliar de apoio logístico ou operador poliva-lente, por exemplo, pode fazer o curso de operador de máqui-nas e, quando houver vaga disponível, se candidatar ao novo cargo, tendo a chance de ser promovido. Vamos valorizar as pessoas que já estão em nossa equipe e criar oportunidades para o crescimento de todos”, comenta Silvina.

No planejamento está ainda presente a criação de um centro de treinamento logístico que será a base da capaci-

tação dos colaboradores presentes nas operações logísticas da empresa. “A motivação e um ambiente de trabalho mais agradável serão nossos principais resultados com a Unicargo. Queremos um grupo de colaboradores que tenham orgulho de trabalhar na CSI e possam fazer uma carreira longa na empresa”, conclui a gerente de RH.

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A qualidade de vida dos colaboradores é sinônimo de operação realizada com sucesso. Por esse motivo, a CSI Cargo deu início a um projeto piloto sobre o tema nas plantas da Renault e Volkswagen, em São José dos Pinhais (PR). O trabalho está sendo realizado em parceria com a Unimed, que opera o plano de saúde disponibilizado aos colaboradores, em sete encontros semanais nas unidades.

“Ao analisarmos o ambiente de trabalho das duas plantas percebemos que precisávamos focar em um trabalho relacionado à qualidade de vida na Volkswagen e mais específico sobre o stress na Renault, devido as mudanças e reformas que estão acontecendo na fábrica e que afetam di-retamente o trabalho dos nossos colaboradores”, explica Sil-vina Don, gerente de recursos humanos da CSI Cargo.

Grupos de colaboradores foram selecionados pelos gerentes de plantas, que em cerca de uma hora recebem assuntos que falam desde alimentação à gestão financeira. Além das palestras, há avaliações de saúde e questionários para que se conheçam os hábitos diários de cada um den-tro e fora do trabalho. Os encontros acontecem nas próprias plantas. “Nos foi cedido um espaço e com esta organização em grupos não prejudicamos a operação”, explica a gerente.

A expectativa é que esta ação se estenda a um maior número de funcionários e em todas plantas que a CSI Cargo está operando. Porém, quem já está participando do projeto tem a missão de compartilhar os assuntos entre as equipes de trabalho. “A ideia é que esses grupos disseminem os conhecimentos aos outros colegas e possamos melhorar o ambiente de trabalho e proporcionar maior qualidade de vida a todos”. Ainda segundo Silvina, o interesse dos colaboradores é tão grande que há lista de espera para participar do projeto.

Silvina Don,gerente de RH

Qualidade de vida é tema em projeto nas plantas da Renault e Volkswagen

CSI Cargo em ação!$

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CSI Cargo em ação!$

O início da operação na Iveco e sua certificação ISO 9001, a conquista de parte do MPR da Renault em Jundiaí e as novas atividades com o segmento de pneus na planta da Sumitomo foram alguns dos projetos de sucesso da CSI Cargo

As conquistas de 2012 e os desafios para 2013

Valdeci SomeraGerente de administração e finanças

Silvina DonGerente de recursos humanos

Em 2012 tivemos importantes con-quistas como as operações na planta da Iveco e na Renault em Jundiaí. Por isso, tivemos um aumento na equipe para dar o suporte no trabalho em Minas Gerais e estamos finalizando o processo de implementação do novo

sistema administrativo, que trará mais agilidade a vários processos. Outro marco importante do ano foi a definição do planejamento estratégico da CSI Cargo com metas que

As áreas de recursos humanos e de operações passaram a estar muito mais próximas em 2012. Hoje, os supervisores das plantas participam do processo de recrutamento e da avaliação final do profissional, o que está sendo muito importante para ter-

mos o melhor candidato contratado. Além disso, o planejamento estratégico é sinônimo claro de mudanças. Todos estão com objetivos traçados para o mesmo caminho e a sinergia é muito

2012 foi um ano bastante agressivo dentro da operação Renault – Nissan. A gerência que era única, em maio passou a ser duas, uma para cada marca. O grande desafio dessa mudança foi criar uma equipe de planejamento e qualidade para passar

a supervisonar a operação na Nissan. Houve também uma readequação de layout em toda a planta ganhando 8 mil m² para que os materiais que estão no CL II passem a ser esto-cados internamente. O novo modelo da van Master entrou na

precisamos atingir até o final de junho de 2013. Esse planeja-mento trouxe um norte que aponta o que queremos conquis-tar. Nesse ano, trabalharemos juntos com a TI para implantar novos sistemas que permitirão mais rapidez nos fechamentos contábeis mensais. A expectativa é muito boa para o que está por vir.

maior. Para 2013, esperamos que os projetos decolem e possamos ser reconhecidos como uma empresa séria, que se preocupa com os colaboradores e investe em capacitação. Queremos reconhecimento não apenas dos clientes, mas do mercado de trabalho.

linha no mês de setembro e estamos trabalhando no processo de transição. Com tudo isso, tivemos uma mudança muito positiva no tratamento que dávamos ao cliente. Hoje, damos uma atenção maior em cada uma das operações. Em 2013, iremos colher os frutos dessas alterações e trabalhar pesado na performance e otimização de nossos processos.

Roberto BorgatoGerente de operações Nissan

no ano que passou. Para fazer um balanço dessas e outras conquistas de 2012 e os desafios para 2013, alguns gerentes e supervisores de operações deram seus depoimentos:

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Nossa principal meta em 2012 foi de padronizar as áreas de manutenção em todas as plantas para desenvolver um sistema e realizar, por exemplo, a progra-mação automática das manutenções pre-ventivas. Conseguimos na planta Iveco, transformar uma área desacreditada em

modelo de referência para o grupo Fiat, resultado visto na au-ditoria do ISO 9001, onde fomos certificados sem nenhuma menção negativa ao departamento.

Em 2013 temos como desafio atingir um nível mais alto do que já praticado na planta da Volkswagen, que teve o contrato renovado. Para isso, estamos desenvolvendo novos equipamentos. Na Renault, teremos muito trabalho com as reformulações que estão ocorrendo na planta, mas temos certeza que juntamente com o cliente, iremos tornar o site referência em logística.

O projeto da Iveco foi bastante desafiador para a área de TI. Tivemos que assumir a estrutura do cliente, que contava com 80 computadores, implantar nosso servidor e colocar o sistema para funcionar du-rante o processo de transição. Criamos um software semelhante ao que o

prestador de serviços anterior utilizava para que a operação da CSI iniciasse no mesmo patamar. Houve um impacto grande no crescimento da comunicação, que antes era feita somente na região Sul. Para o projeto ter sido um sucesso, colaboradores daqui foram para a nova planta trabalhar em

conjunto com a equipe mineira. Estamos em fase de imple-mentação de um sistema que identifica os treinamentos que cada colaborador deve realizar para sua função e de um novo software de contabilidade e gestão financeira. Em 2013, o planejamento estratégico trará novos projetos que envolverão gestão orçamentária e de segurança da informação para bus-carmos proteger as informações da empresa que circulam entre as plantas.

Nelson BaronGerente de TI

Marcio HoffmannGerente de manutenção

Carlos PradaGerente de operações CNH

O ano de 2012 foi excelente no que diz respeito às metas que havíamos traçado nas plantas da CNH em Curitiba, Con-tagem e Sorocaba. Conseguimos aten-der o cliente com qualidade e estamos nos tornando referência nas operações. Acredito que nosso futuro será muito

bom graças ao crescimento das vendas incentivadas pelos diferentes setores. O compromisso será grande e dificuldades poderão surgir, mas espero que com nossa dedicação especial possamos cumprir e honrar nosso trabalho nas três plantas.

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O maior desafio do ano de 2012 para o departamento da qualidade foi certificar a operação da Iveco no ISO 9001. Fizemos o trabalho de mapeamento da opera-ção, desenvolvimento da documentação, conscientização da liderança, treinamen-to dos colaboradores, além do planeja-

mento e definição da estratégia de divulgação. Este último foi decisivo, pois é visto que uma das maiores dificuldades

Na Renault, iniciamos em 2012 a padro-nização de processos e a conscientização do pessoal em relação à comunicação e segurança. Queremos proporcionar aos colaboradores melhor qualidade de vida e oportunidades de aprendizado e cres-

cimento. Estamos em fase de mudanças e preparação para o aumento da capacidade produtiva da fábrica em cerca de 35%. Há um processo de planejamento, padronização e capacitação, que inclui desde alterações estruturais até o desenho de novos fluxos logísticos para atendimento da nova

Em 2012, conseguimos renovar o contra-to na planta Volkswagen por cinco anos, fruto do trabalho que estamos desen-volvendo com qualidade. A operação se manteve estável e chegamos a ficar dois meses sem parar a linha de montagem por falta de peça. Além disso, passamos

a nos atentar para a gestão de pessoas, pois, os colaborado-res são nosso bem maior. Estamos trabalhando para criar um

na implementação de um sistema de gestão da qualidade é a falta de envolvimento das pessoas. A certificação dessa ope-ração foi um desafio que a equipe toda resolveu assumir e conquistou. O foco no ano de 2013 será a certificação do ISO 14001 (Gestão ambiental) e OHSAS 18001 (Gestão de segu-rança e saúde ocupacional).

demanda. As condições de trabalho também serão mais fa-voráveis com o novo cenário. A maioria das atividades exe-cutadas acontecerão em instalações novas, atualmente em fase de acabamento e, com os equipamentos apropriados. Em 2013, o foco será em performance e qualidade do serviço. A aproximação e a integração junto ao cliente devem ser objetivos a serem perseguidos.

bom ambiente de trabalho e valorizar a todos. Ao andar na fábrica, percebemos que o clima é muito melhor. Em 2013, queremos continuar esse trabalho com foco em nossos co-laboradores e obter resultados ainda melhores. Além disso, buscaremos novamente um bom conceito na VDA (auditoria externa realizada pelo Grupo Volkswagen).

Andrés CáceresGerente da qualidade

Marcelo AlvesGerente de operações Renault

Osmair GaideskiGerente de operações Volkswagen

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Área a área

Para dentro e fora do país, a área de transportes rodoviários da CSI Cargo trabalha pesado para manter a eficiência e o bom atendimento. Para isso, conta com uma cadeia de frotas terceirizadas parceiras no processo.

Segmentada em nacional e internacional, a Expresso Cargo, divisão de transporte do grupo, realiza internacional-mente a entrega de mercadorias dos mais variados segmen-tos para cidades argentinas, enquanto a área nacional man-tém o foco no transporte just-in-time entre o Centro Logístico II e a planta da Renault, em São José dos Pinhais (PR).

Em 15 anos de trabalho na área, o supervisor geral de transportes da CSI Cargo, Julio Cesar Dias, viu poucos casos em que o material transportado não tenha sido entregue con-forme foi coletado. “Nas exportações em todos esses anos de trabalho, tive cerca de seis casos de avaria do material, e é

Transporte com rapidez e qualidade são os objetivos da Expresso Cargo

um número muito pequeno. No transporte nacional estamos trabalhando há cinco anos sem avaria. Nunca acionamos o de-partamento de seguro porque o trabalho é bem feito”, afirma.

A qualidade do serviço é fruto de um trabalho contínuo que a área vem desenvolvendo juntamente aos prestadores de serviço. A frota que a CSI Cargo utiliza em quase 100% dos caminhões são de terceiros. “Pensamos no agregado como a frota que gostaríamos de ter e vamos selecionando os caminhões e as empresas que renovam a frota com frequência. Temos os terceiros que não nos abandonam, que podemos confiar”, explica Dias.

O tempo também é um fator essencial que vem destacando a CSI Cargo no mercado. A meta é de que todo material seja carregado no caminhão no prazo de 24 horas a partir da entrada do pedido. “Assim que recebemos o serviço,

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Área a área

Julio Cesar DiasSupervisor geral de transportes

programamos em no máximo cinco horas para o caminhão ser carregado no outro dia. Nossa preocupação está em atender o cliente e por isso temos o trabalho de recomendar ao motorista, quando a carga é sensível, que velocidade usar, que não se deve dirigir à noite e as instruções para carregar e descarregar. Tomamos uma série de cuidados”.

Para garantir o prazo ao cliente, a tecnologia vem se tornando aliada do transporte. Na área internacional o sistema LAN indica para o cliente todos os passos dados pelo caminhão durante o seu trajeto. No nacional há também o rastreio do material. “Podemos acompanhar toda a performance do motorista e ter os indicadores para fazer uma avaliação mais completa do serviço que prestamos”, conta o supervisor.

Se imprevistos acontecem, como a quebra de um caminhão no meio da estrada, uma logística é preparada para que a carga passe o menor tempo possível parada. No transporte internacional há pontos de apoio nas cidades de Criciúma, Joinville e Porto Alegre, que fazem parte da rota

por onde boa parte da carga transita com destino a Argentina. “Como a viagem é longa, nos preocupamos sempre em ter caminhões novos para fazer esse trajeto. Mas, caso aconteça algum problema mecânico, é preciso apenas ligar nesses pontos de apoio que um caminhão vai até o local para pegar a carga e seguir caminho”.

No trajeto feito entre o CL II e a Renault também há ca-minhões sobressalientes para receber a carga que possa ficar parada na estrada devido a problemas no automóvel. Além disso, segundo Julio, quando há acidentes na rodovia, existem caminhos alternativos que foram estudados para que o material não chegue atrasado à fábrica. “Nós carregamos matéria prima, não podemos chegar atrasados ou com o material em avaria”, afirma.

Os próximos projetos para o transporte nacional e internacional estão em fortalecer a modalidade fracionada, onde um caminhão carrega material de várias empresas que não apresentam carga suficiente para utilizar uma carreta por completo. Ainda segundo Julio, em 2013, a CSI irá focar no aumento do número de empresas atendidas nacionalmente e no crescimento do faturamento da área. “Hoje estamos tendo muita visibilidade no mercado e temos que utilizar isso como força para diversificarmos nossos clientes. Acredito que 2013 será um ano promissor”, conclui.

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Dependência química: assunto a ser discutido nas empresas

Entre um dos grandes problemas a serem enfrentados na sociedade atual, está o uso de drogas, legais ou não, que podem gerar problemas que afetam não somente o organismo e o comportamento do usuário, mas as relações sociais com quem está ao redor, como amigos e familiares. Além disso, o trabalho também é prejudicado pelos males do uso dessas substâncias e, por isso, é necessário reconhecer o problema e buscar o tratamento adequado.

Para a psicólogia Julyana Andrade Vieira, do IMTEP, empresa prestadora de serviços relacionados à medicina do trabalho para a CSI Cargo, falar sobre o tema dentro das organizações pode ser considerado um tabu, mas algumas delas estão se atentando para a importância da conversa.

“O assunto é polêmico e muito atual. Apesar de toda a discussão gerada quando falamos de drogas, por muitos anos empresas de todo o mundo evitaram falar das substâncias e dos seus impactos no dia a dia do trabalho. Tratava-se de um tema velado e pouco debatido. Porém, diversas empresas já têm mudado a postura frente à inegável devassidão que as drogas trazem para os indivíduos e, consequentemente, à saúde e integridade das organizações”, explica.

Pessoas que consomem ocasionalmente bebidas alcoóli-

cas ou fazem uso de maconha e de anfetamina - mais conhe-cida como rebite - não acreditam que podem se tornar depen-dentes químicas, segundo Julyana. “Pesquisas apontam que elas têm dificuldade em admitir que esse comportamento pode vir a se tornar um hábito nocivo e perigoso. Isso se deve ao fato de que a maioria dos consumidores de drogas se acham imu-nes aos efeitos maléficos dessas substâncias, além de pensa-rem estar no controle da quantidade e frequência do consumo”.

No trabalho, o uso de drogas legais ou não fora do horário de expediente também pode afetar a produtividade e, para a psicóloga, é essencial que os gestores saibam reconhecer os sintomas e criem um ambiente confortável para que o colaborador se sinta aberto para expor sua dependência. “Os líderes devem estar atentos e prontos para agir no sentido de orientar e encaminhar o colaborador à área médica da empre-sa para que ele receba o tratamento adequado. Isto deve ser feito de forma acolhedora”, afirma Julyana.

A psicóloga ainda ressalta que a dependência química, quando presente na empresa, deve-se buscar envolver toda a gestão a fim de apoiar e contribuir com a recuperação do colaborador. “A droga é uma doença social, todos somos res-ponsáveis por combatê-la”, conclui.

Qualidade de Vida

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Conhecendo a história que se conta nos livros

Encontro com a natureza

Planejando há anos, o analista de transporte David Fernando Gomes, realizou no mês de outubro o sonho de viajar à Europa. Aliando a facilidade de ficar na casa da irmã, que mora em Dublin e, a namorada, que estava fazendo um curso em Londres, o passeio durou quatro semanas pelas duas cidades, além de Paris, Roma, Liverpool e Manchester. “As coisas foram se encaixando e ficou mais fácil para fazer a viagem”, conta.

Mesmo sem falar fluentemente inglês, David garante que não foi difícil se localizar pelas cidades. “Achei que seria mais complicado, mas o pessoal é muito receptivo, eles querem te ajudar e auxiliar a conhecer os lugares”.

Entre as cidades que passou, a que mais gostou foi a britânica Liverpool pela sua organização e beleza. “O que mais me marcou foi a possibilidade de ver de perto a cultura da região. Tudo aquilo que você viu por livro na escola está na sua frente. Estar em um local por onde a história teve presente é inesquecível”.

Aos 16 anos, quando um convite de amigos para escalar foi aceito, o analista de qualidade Oto Emilio Bestel não imaginava que o esporte se tornaria uma paixão. Hoje, 20 anos depois, ele continua praticando montanhismo no Paraná.“Quando criança eu

desci para Morretes de trem com meus pais e achei a Serra do Mar muito bonita. Um dia, um amigo me convidou para ir à montanha e nunca mais parei”, conta empolgado. A paixão pelo esporte foi apenas crescendo e Oto resolveu se especializar. Fez curso de escalada técnica e de guia de montanha no Clu-be Paranaense de Montanhismo. “Com a experiência fui me aperfeiçoando, conversando com as pessoas e por um tempo

Divirta-se

Lado B

Para fazer um passeio, o analista indica Paris. “É uma cidade para conhecer com a pessoa que você gosta. Em cada esquina você se emociona com o lugar, o romantismo, as obras de arte. Paris não pode sair do roteiro de viagem”, afirma.

até fiz parte do Clube”.Pelo menos uma vez ao mês o analista pratica o esporte

nas montanhas paranaenses. Ele já conheceu o conjunto da Serra do Mar que conta com o Pico Marumby e Paraná; o morro Anhangava e Pão de Ló; além do Buraco do Padre e Cânion Guartelá, nos Campos Gerais.

“Sempre me perguntam ‘você passa seis horas escalando, chega lá em cima e acabou?’ Mas o que vale a pena é o prazer da caminhada e estar em contato com a natureza. Às vezes você chega ao topo ‘quebrado’, mas o visual compensa tudo”, afirma.

Oto no Pico Paraná

David em sua visita à Torre Eiffel

O Instituto Ambiental do Paraná possui postos de atendimento nas principais montanhas do Estado para fazer o cadastro de todos que forem realizar a escalada. Isso permite maior segurança aos aventureiros.

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