csi informa #4

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A parceria com a Renault no Centro de Desconsolidação proporcionará um crescimento de 12% no faturamento anual da CSI. CSI inaugura novo Centro Logístico Estabilidade Operação Renault retoma excelência Página 5 Informativo Semestral da CSI Cargo Logística | ANO III - N.º 04 - Dezembro/2011 CSI Informa Retrospectiva Gerentes falam sobre 2011 e planos para o futuro Página 10 Planta Volkswagen conquista nota “A” em auditoria alemã

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Informativo CSI 04

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A parceria com a Renault no Centro de Desconsolidação proporcionará um crescimento de 12% no faturamento anual da CSI.

CSI inaugura novo Centro Logístico

EstabilidadeOperaçãoRenault retoma excelência Página 5

EstabilidadeOperaçãoRenault retoma excelência Página 5

Informativo Semestral da CSI Cargo Logística | ANO III - N.º 04 - Dezembro/2011

CSI Informa

RetrospectivaGerentes falamsobre 2011 e planospara o futuroPágina 10

Planta Volkswagen conquista nota “A” em auditoria alemã

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mercado altamente competitivo, em que a maioria dos competido-res são empresas multinacionais, algumas vezes 10, 15 ou até 20 vezes maiores do que nós. Po-rém, conquistamos um espaço de destaque graças à obsessão pela qualidade e, acima de tudo, com muita paixão pelo nosso trabalho.

Conhecemos muito de logís-tica e todos os colaboradores da CSI têm um envolvimento grande com a empresa e com o cliente. Nosso time realmente veste a ca-misa, sabe o que tem de ser fei-to e, quando não consegue, não desiste. Já passamos por mo-

mentos de difi culdade operativa e pude ver, de perto, o empenho das pessoas, o compromisso de não ter hora, dia ou limite para realizar o trabalho com qualidade e alta performance.

Para 2012, o desafi o é permanecer crescendo junto à nossa carteira atual de clientes e atendê-los da melhor forma possível, para que realmente sejamos parceiros. Nós sabemos que eles têm grandes desafi os e a logística é uma peça estratégica. Existe a perspectiva de fecha-mento de novos negócios e, para isso, quero continuar contando com o apoio e a dedicação de cada um de vo-cês. Assim, vamos conquistar um sucesso ainda maior do que atingimos em 2011.

Agradeço a todos pelo comprometimento. Só quem está dentro da CSI Cargo sabe o quanto foi um ano pu-xado. Mas hoje, olhando para trás, vejo que esse, com certeza, foi um ano de muitas vitórias e elas aconteceram graças a vocês.

Um grande abraço.

Palavra do Presidente2011. Um ano de grandes conquistas

Fazendo uma retrospectiva do que passou, só posso concluir que 2011, com certeza, foi o melhor ano da CSI desde a sua fundação. Tivemos muitas conquistas em anos anteriores, mas este foi di-ferente, pois conseguimos diver-sifi car nossa atuação para outros elos da cadeia logística. Nossa proposta é ser uma empresa de logística integral, atendendo dife-rentes modalidades logísticas.

Nesse ano, crescemos muito com os nossos clientes e evolui-mos em pelo menos mais dois elos: o de transporte e o de arma-zenagem. Um exemplo é o MPR, o armazém de peças e acessórios, uma parte da logística industrial que até hoje não tínhamos tido a oportunidade de trabalhar, mas que agora conseguimos. Assim, nosso serviço de armazenagem externa também se fortaleceu, com um armazém novo dedicado à Renault e à Nissan, com 28.000 m2.

Também passamos por uma das auditorias mundiais mais concorridas na planta Volkswagen, a Konzern VDA 6.3. Atingimos a nota “A” tão esperada e passamos a ser reconhecidos mundialmente. Agora estamos aptos a disputar novos negócios em outras partes do mundo. Além disso, tivemos a auditoria de recertifi cação da ISO 9001, feita pela Fundação Vanzolini. Nosso Sistema de Gestão de Qualidade foi bem avaliado, o que garantiu o certifi cado por mais três anos.

Aproveito para ressaltar que tudo o que aconteceu ao longo de 2011 só foi possível em razão do comprome-timento da equipe, pois todas as pessoas se desdobra-ram pela empresa. Conseguimos nos consolidar em um

CSI Informa é uma publicação semestral da CSI Cargo Logística – Tel. (41) 3381-2300 – www.grupocargo.comCoordenação: Claudio Cortez e Anderson Barth – Projeto Gráfi co e Redação: Manalais Comunicação Ltda · Tel. (41) 3244-7510 Jornalista responsável: Maureen Bertol · DRT/PR 8330 - Fotografi a: Estúdio Clicketz - Tiragem: 3.000 exemplares

www.facebook.com/CSICargo @CSI_Cargo

Expediente

Andrés Ceballos,Diretor-presidente da CSI Cargo

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Conexão Argentina

Fundação Cargo: Responsabilidade Social EmpresarialO que é a Responsabilidade Social Empresarial?“É a capacidade de uma empresa escutar, compreender e satisfazer as expectativas legítimas dos diferentes atores sociais que contribuem para o desenvolvimento. É a expressão da relação com a comunidade em que está inserida. Os atributos de uma empresa socialmente responsável são a ética nos negócios e a qualidade das relações com o público”.

Nosso compromisso - O Grupo Cargo assu-me seu “papel de cidadão” com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento social de sua cidade, a partir da prática de seus va-lores:• A ética é um valor intrínseco de toda atividade econômica, já que qualquer atividade empresarial inclui o ser humano. É uma exigência que se tor-na mais importante quanto maior for a complexi-dade social e de negócio. Acreditamos que não pode ser considerada como um valor agregado, pois é um valor próprio de nossa empresa. Fazer nosso trabalho honestamente é uma das exigências fundamentais do homem em qualquer cultura, incluindo a nossa, então ter uma conduta éti-ca é ser um bom profi ssional.• Como empresa e parte da co-munidade, pretendemos nos fa-zer dignos da confi ança e res-peito de nossos clientes e de toda a sociedade a que servimos, por meio de nossos valores éticos, em nossas ações e em todos os âmbitos.• Ser rentável, obter resultados positivos e criar valores são condições essenciais para so-breviver no mundo dos negócios, mas o cresci-mento econômico próprio e social, materializado em forma de ética, é a principal responsabilidade empresarial. Buscamos o crescimento de nossa empresa, observando as nossas necessidades e as da sociedade, de forma justa, a partir do de-senvolvimento sustentável a longo prazo.• Os Recursos Humanos fazem parte da nossa empresa e da sociedade. Na medida que consi-

deramos a realidade laboral como necessidade natural de realização do ser humano, vamos olhar nosso trabalho sob um profundo sentido social e solidário. A ética empresarial mostra a preocupação por nossa gente e pelo trabalho, proporcionando “dignidade e respeito”. Nossas políticas sociais e laborais sustentam o desen-volvimento pessoal, reconhecendo e promoven-do princípios éticos fundamentais, como o res-peito pelos direitos dos homens, a igualdade de possibilidades, a não discriminação, a formação profi ssional, o empenho, a participação, o bem

estar laboral, a saúde e a segurança.• Como “Empresa Social”, assu-

mimos nossa responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento integral da comunidade de for-ma solidária, por meio de ações orientadas para reduzir problemas

sociais. Para a elaboração e o cum-primento dessas ações, criamos o

Comitê de Responsabilidade Social Em-presarial, que é formado por José Miller, Carolina Bernardi, Gabriel Chehda, Bruno Dutto, Gustavo Garcia, Pablo Bonada e dr. Luis Lopez. Também participão da Fundação Cargo María Cristina Guzmán e Francisco Díaz. Depois de um proces-so de investigação e medição, nosso comitê pas-sará a desenvolver e defi nir as políticas e planos de ação, que estarão divididos em seis campos: Empregados; Clientes; Comunidade; Provedores; Meio Ambiente e Saúde; Segurança e Higiene.

(Fonte: Comunicargo – nº 3 – Ano 1 – Setembro 2011)

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Por dentro da CSIEu e a CSI Cargo

Roberto BorgatoSupervisor Geral de Operações

A CSI Cargo tem uma maneira diferenciada de conquistar seus colaboradores. Desde que comecei a trabalhar na empresa, há 13 anos, me identifi quei com o ambiente por vários aspectos. A cultura, a forma com que os superiores tratam seus subordinados e os desafi os enfrentados em cada um dos proje-

tos dos quais tive a oportunidade de participar são alguns deles. Hoje, trabalho como supervisor geral de Operações na atual planta Renault. Mas, para chegar até aqui, passei por outras funções e tive várias experiências que agora me

Sou psicóloga e antes de entrar na CSI, já atuava na área de RH, realizando recruta-mento/seleção e treinamento. Tive também a oportunidade de participar de alguns pro-jetos voltados para a área de saúde. Quando ingressei na CSI Cargo, há um ano e meio, assumi a função de analista de recursos hu-

manos, na planta São Marcos. Pouco tempo depois, come-cei a trabalhar com recrutamento interno e treinamento/

Entrei na CSI Cargo em 2001. Vim do interior do Paraná e, coincidentemente, comecei em uma empresa dentro da Renault. Trabalhei lá durante seis meses e, depois disso, a CSI ganhou a licitação, assumiu o lugar dessa empresa e me convidou para fi car. Fui me aperfeiçoando, fi z faculdade e pós-gradua-

ção e o Grupo, aos poucos, foi me promovendo. Passei de coordenador a supervisor e em 2010 cheguei à gerência de manutenção. O que eu mais gosto na CSI é a liberdade para trabalhar, lidar com as pessoas e tomar decisões. A

Muriel AssumpçãoAnalista de Recursos Humanos

ajudam muito. Meu primeiro cargo foi como operador de empilhadeira na Chrysler Brasil e, em seguida, passei a ser coordenador júnior de operação no abastecimento de linha da Volkswagen. Depois de cerca de nove anos na empre-sa, cheguei ao meu cargo atual. É, sem dúvida, um pra-zer poder descrever minha trajetória na CSI. Com certeza continuarei sempre trabalhando muito em busca de novos desafi os e crescimento profi ssional.

desenvolvimento. Esse é, com certeza, um trabalho exce-lente que vem sendo realizado em parceria com o RH das plantas Volkswagen e Renault do Brasil. A CSI Cargo é uma ótima empresa para se trabalhar, pois além de oferecer um ambiente de trabalho agradável, possibilita crescimento profi ssional. Estou muito satisfeita por fazer parte deste time.

empresa dá as condições para fazer o trabalho que tem de ser feito, respeita as opiniões e o clima é muito fami-liar. Além disso, nós sabemos que o nosso crescimento só depende de nós mesmos, pois não temos barreiras. É uma motivação a mais. A CSI é uma empresa aguerrida, que tem gana de crescer e uma prova são os negócios conquistados. O melhor de tudo isso é saber que podemos evoluir juntos.

Márcio HoffmannGerente de Manutenção

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Durante três meses, a operação da CSI Cargo na planta Re-nault, em São José dos Pinhais, enfrentou alguns problemas. Por conta do aumento de produção, o lançamento de um novo carro, o Duster, e a entrada do terceiro turno, a equipe se de-sestabilizou. Foram necessários aproximadamente 60 dias para reestabelecer o padrão, o que, segundo o gerente e os supervisores, dependeu diretamente do comprometimento de todos os colaboradores.

De acordo com o gerente de operações, Andrés Oliver, os problemas ocorreram nas áreas de recebimento, inventário e abastecimento. “Com dois turnos, a situação era muito está-vel, não tínhamos perdas econômicas e não enxergávamos os problemas justamente porque não monitorávamos o trabalho. Então, com a entrada do terceiro turno e as novidades que surgiram na Renault, os problemas tornaram-se mais eviden-tes, a situação fugiu do nosso controle e saimos do padrão”, explica Oliver.

Para Rafael Baggio, supervisor de planejamento logísti-co, todos imaginavam que a situação estaria controlada em 30 dias, mas, pela primeira vez, o problema custou 60 dias para ser solucionado. “Antigamente, produzíamos 100 carros e, com o terceiro turno, chegamos a 300 carros. Foram fa-lhas nossas e da Renault que desestruturaram a operação e, durante todo o período turbulento, trabalhamos em conjunto

com o cliente. Solicitamos ajuda aos supervisores e coor-denadores de outras plantas, à logística, à qualidade e fi ze-mos uma força-tarefa para controlar uma série de indicadores diariamente. Assim, conseguimos tomar decisões rápidas e bem fundamentadas. Monitorando o dia a dia da operação, pudemos sair da situação crítica e retomar a excelência do serviço”, diz Baggio.

Oliver ressalta que o comprometimento da equipe para resolver rapidamente o problema foi o que garantiu o sucesso. “Passamos muitas horas e fi nais de semana dentro do arma-zém. Então, como gerente, preciso agradecer a essas equipes que nos ajudaram a sair do caos e a manter uma boa imagem com o cliente. Agora, conseguimos estabilizar completamente a parte operativa e precisamos equilibrar a conta até dezem-bro, porque em 2012 temos um novo desafi o: o investimento da Renault na planta São José dos Pinhais, de aproximada-mente R$ 1,5 bilhões, para criar armazéns e ampliar a capaci-dade produtiva da planta, com mais linhas de produção e mais gente trabalhando”.

Sobre os novos desafi os, Andrés Oliver encara que a operação está preparada para trazer bons resultados. “A situação que passamos serviu como aprendizado e, depois disso, não vamos cometer os mesmos erros”, conclui o gerente de operações.

Planta Renault retoma excelência depois de um período turbulentoTrabalho em conjunto com outras áreas ajudou a controlar indicadores e estabilizar a operação

Operações

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Renault do Brasil fecha contrato para armazenagem de materiais

A CSI Cargo conquistou, em setembro, um negócio bastante signifi cativo com um dos seus maiores clientes: a Renault do Brasil. O histórico de sucesso da CSI na gestão logística da Renault contribuiu para o fechamento do negócio.

O contrato representa 4% do faturamento anual da CSI Cargo e colabora para o crescimento da empresa, bem como para o aumento da participação na cadeia logística da Renault e o fortalecimento da CSI como parceiro logístico. “Vislum-bramos inúmeras possibilidades de novos negócios, pois o Grupo Cargo possui forte know-how na Supply Chain, o que nos faz pensar que podemos crescer ainda mais”, afi rma o gerente de Logística e Comercial, Claudio Cortez.

As atividades desenvolvidas diariamente pela equipe de 19 colaboradores compreendem o recebimento e a confe-rência de 6.000 linhas, incluindo importação da Argentina e

Europa, e a gestão do depósito com mais de 15.000 SKUs e 12.000 m² de área para armazenagem. Outra ação realiza-da pelos colaboradores é o atendimento de 2.000 linhas aos clientes fi nais, incluindo exportação para os diversos conti-nentes em que a Renault está presente.

No primeiro mês de operação, a CSI Cargo bateu o recor-de de faturamento de material expedido aos concessionários e superou, em dois dias, mais de R$ 1,2 milhões. O recorde anterior era de R$ 500 mil. Com esta conquista, a empre-sa atingiu grande sucesso na operação de P&A da Renault e apresentou inteligência e soluções logísticas para a transi-ção de operações, sem gerar impacto negativo para o cliente. Tudo isso fortalece a CSI Cargo no Brasil como um grande provedor de soluções logísticas.

Novas atividades da CSI na planta envolvem recebimento, conferência e gestão de depósito

Conquistas

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CSI Cargo consegue recertifi cação ISO 9001

No mês de novembro, a CSI passou por uma auditoria de re-certifi cação da norma ISO 9001. O último certifi cado era de 2009, com vigência para três anos. Como expirava em janeiro de 2012, o processo ocorreu ainda em 2011. A certifi cação foi feita pela Fundação Vanzolini, primeiro orgão no Brasil au-torizado pelo Inmetro a emitir o certifi cado ISO. Como o selo tem validade de três anos, a Fundação faz, no segundo ano, uma auditoria de manutenção, com apenas um auditor. Já no processo de recertifi cação, são necessários dois auditores durante três dias e meio, por-que, segundo o gerente de qualidade da CSI Cargo, Andrés Cáceres, o Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) foi avaliado nos mínimos detalhes.

Cáceres explica que, dentro do SGQ, o departamento de qualidade da CSI desenvolveu um manual para defi nir todo o processo, com uma série de requisitos a serem cumpridos. “Nes-sa auditoria, eles visitaram cinco plantas da CSI: Volkswagen, Renault, São Marcos, CL II e CNH. Além disso, todas as áreas de suporte também foram avaliadas com critérios específi cos. A norma tem nove capítulos, que apresentam as exigências para cada setor. A Fundação Vanzolini avalia a nossa aderência às normas da ISO e busca saber, por exemplo, como nós garantimos, que tudo está sendo feito corretamente”.

Na certifi cação não existe nota, então a qualifi cação é feita em três níveis: não conformidade, preocupação e oportu-nidades de melhoria. No caso de receber uma não conformi-dade, a empresa seria obrigada a montar um plano de ação, apresentar à Fundação e passar por uma nova auditoria em 90 dias. Durante esse período, o certifi cado fi caria bloqueado. Porém, o resultado obtido pela CSI no processo foi o esperado: nenhuma não conformidade ou preocupação e somente qua-tro oportunidades de melhoria. Por norma interna da empresa, criou-se, então, um plano de ação corretiva, com análise de causa e proposta de solução.

De acordo com o gerente de qualidade, esse certifi cado, hoje, é uma exigência do mercado, pois é preciso comprovar e garantir que o sistema é efi ciente. “Trabalhamos com em-presas grandes, multinacionais, e sem certifi cado não pode-

ríamos participar de concorrências. Por outro lado, para nós é importante ter algo para atestar a qualidade do nosso serviço. Não temos como trabalhar sem uma metodologia defi nida e avaliações constantes. Não podemos improvisar e é isso que o SGQ evita”, comenta.

Dentro do sistema de gestão da qualidade da CSI, o de-partamento criou algumas ferramentas para ajudar no cum-

primento da norma, como as auditorias internas pro-gramadas. O setor da qualidade comunica aos

colaboradores com aproximadamente duas semanas de antecedência e todos se pre-

param e encaram a auditoria interna como algo realmente importante. Além disso, a CSI tem uma extensão do de-partamento de qualidade dentro de cada cliente, o que ajuda a verifi car se a atividade está sendo feita de forma

correta. No caso de existir algum proble-ma, o sistema disponibiliza um documento

com análise de causa e ações de contenção e correção. A partir daí é possível reconhecer se

a medida encontrada solucionou o problema. “Essa é a principal ferramenta que temos para monitorar

a manutenção do nosso sistema. Quando encontramos pon-tos que estão fora de padrão, fazemos a melhoria focando no que está errado. Assim, em conjunto com os demais setores de suporte, conseguimos encontrar as melhores soluções e tomar decisões rápidas”, conclui Andrés Cáceres.

Conquistas

Certifi cado comprova o compromisso com a qualidade dos serviços

Em agosto de 2011, a CSI Cargo fechou contrato para armazenar mercadorias da CNH, empresa líder mundial em equipamentos para agricultura e construção. O volume manuseado pela CSI no Centro Logístico I, em São Marcos, é de aproximadamente 3.000 m². Isto abre novas portas para negócios entre a CSI e a CNH.

CL I passa a armazenar mercadorias para CNH

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Operação Volkswagen atinge nota “A” em auditoria alemã

Capa

Conquista traz mais reconhecimento à CSI Cargo dentro do Grupo Volkswagen no mundo

Na primeira semana de dezembro, a equipe da CSI Cargo que atua na planta da Volkswagen Curitiba recebeu nota “A” pela auditoria Konzern VDA 6.3, alcançando 92% dos requisitos da norma. Ao todo, no mundo, são 45 plantas e somente 27 conseguiram a mesma avaliação. Na América do Sul, de três plantas no Brasil e uma na Argentina, a planta da capital para-naense tornou-se a única com o conceito “A”. De acordo com o gerente de qualidade da CSI, Andrés Cáceres, esse era o grande objetivo da diretoria da Volkswagen no Brasil.

“São várias notas. A VDA 6.3, como é especifi camente de processo logístico, audita diretamente o trabalho da CSI. A Volkswagen é ‘A’, mas nós também somos ‘A’, porque é o nosso processo que é avaliado pela Alemanha. A execução, as melhorias e tudo mais que se agrega a isso é feito pela CSI Cargo”, explica Jakson Schemin, supervisor de qualidade da empresa.

A última auditoria na planta havia sido feita em 2010 e a nota obtida, naquela época, foi “B”. Desde então, o depar-tamento de qualidade da empresa estabeleceu como meta a nota “A” e, para se preparar, produziu um manual, especifi -cando cada ponto que seria avaliado. “Quando passamos por

uma auditoria, dependemos muito das pessoas. Temos 760 funcionários trabalhando na fábrica e os auditores estão ava-liando o processo logístico, que consiste no recebimento do material, na conferência e armazenagem e no abastecimento de linha, ou seja, tudo aquilo que o nosso pessoal faz. É fun-damental que realmente conheçam e dominem os conceitos conforme os padrões da VDA e, para isso, desenvolvemos o manual. Passamos as condições e a teoria, para eles enten-derem e aplicarem. Também produzimos uma ferramenta de autoavaliação, como forma de reconhecer se estão evoluindo ou precisando de ajuda”, comenta Cáceres.

O gerente de qualidade lembra, ainda, que além do manu-al, outras ações foram criadas para motivar os colaboradores e fazê-los compreender a importância da norma. “Montamos uma equipe para dar o suporte e fi zemos uma grande cam-panha de divulgação, com banners e placas, falando sobre a VDA, os nossos objetivos e alguns conceitos. Também distri-buimos folders abordando um subelemento por semana. Nes-se, o colaborador tinha a explicação e, no fi nal, ele preenchia um formulário para participar de um sorteio de tablets. Tudo foi pensado para motivar e envolver as pessoas”.

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Jakson Schemin conta que, durante a semana de visita à fábrica, o auditor levantou quatro pontos positivos sobre a CSI: o controle de manutenção via tablet, porque a empresa consegue ver o problema e registrá-lo de forma online, com mais rapidez e praticidade; o uso de PocketPCs no controle de processos; o KVP, que é a melhoria contínua, ou seja, nada na fábrica é estático; e a documentação referente à qualifi -cação das pessoas, já que todos em atividade dentro da CSI estão qualifi cados, registrados e monitorados. “Na maioria desses casos, para o auditor, somos con-siderados benchmark. É o provedor logístico sendo uti-lizado como referência nos processos para a Volkswa-gen mundial. Todas as plan-tas do mundo vão perceber o trabalho que realizamos aqui e poderão utilizar nos-sas ideias para melhorar. Saber que seremos citados e solicitados para benchmarking em outras plantas do grupo é extremamente gratifi cante”, ressalta.

Receber nota “A” representa, para a CSI e para a Volkswa-gen, uma grande vitória. Andrés Cáceres revela, também, que esse resultado é importante para as perspectivas profi ssio-nais das duas empresas. “Quando existe um novo produto, por exemplo, e é preciso defi nir para que planta ele será dire-

cionado, quem recebe são as as plantas ‘A’, pois a qualidade não é questionada. As plantas ‘B’ difi cilmente conseguem in-vestimentos ou produtos novos. Para o Brasil, era necessário ter uma planta ‘A’ e ter alcançado isso nos traz a possibilidade de ganharmos um novo produto. Atingir essa nota é ver um objetivo cumprido”.

Schemin completa a opinião de Cáceres e diz que, após o fechamento da auditoria, todos receberam muitos elogios. “O diretor da Volkswagen parabenizou a nossa equipe, o que demonstra o elevado nível de satisfação com os serviços da CSI. Esse resultado é fruto de algo que perseguíamos há muito tempo. A norma é rígida e criteriosa e o tra-balho realizado nos últi-mos meses foi minucioso e em um ritmo pesado, com muitas pessoas

envolvidas. Não tínhamos horário ou limitações e precisáva-mos atuar em conjunto com todos os departamentos. Nesse resultado, estamos falando de toda a estrutura operativa, de execução e de todas as áreas de suporte envolvidas. Podemos dizer que tínhamos um status e agora temos outro. Realmente demos um salto na qualidade do serviço prestado. Para nós, a nota ‘A’ é uma coroação”, completa Jakson Schemin.

A Volkswagen é ‘A’, mas nós também somos ‘A’, porque é o nosso

processo que é avaliado pela Alemanha.

O que é VDA?A VDA - Verband Der Automobilindustrie ou Associação da Indústria Automobilística – é uma exigência do sistema de qualidade específi ca para a indústria automobilística alemã. No caso da CSI, a norma é a 6.3, em que seis é o número para os questionários e requisitos da realização de auditorias e três é a parte que diz respeito à auditoria de processos. Conforme a defi nição da norma VDA, “as auditorias de proces-sos servem para avaliar a efi cácia da qualidade. Estas devem conduzir a processos mais efi cientes e controlados, robustos a ponto de não estarem sujeitos a interferências”. Os quatro subelementos analisados durante a auditoria são pessoal e qualifi cação; ferramentas do processo; realização do processo principal; e, por fi m, solução de erros e melhoria contínua.

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Retrospectiva 2011

CSI Cargo em ação!$

2011 começou muito bem. Até julho, estávamos em uma situação boa na Re-nault e em agosto, setem-bro e outubro tivemos uma queda acentuada. Agora, em novembro e dezembro, vamos alavancar de novo. O

maior desafi o é levar o aprendizado que tive-mos para o ano de 2012. A CSI Cargo cresceu muito dentro da Renault. Antes, tínhamos so-mente logística interna e hoje temos transpor-te interno, transporte externo e P&A. O cliente tem muita expectativa para 2012, porque sabe que a CSI vai fi car ao lado dele e nós precisa-mos garantir que vamos dar conta. Como de-safi o para o ano que vem, temos que manter sempre um crescimento estável e, para isso, contamos com a ajuda de todos. Precisamos, ano a ano, ser ainda mais comprometidos, pois estamos ao lado da CSI para o sucesso. Andrés Oliver, gerente de Operações.

Esse ano foi trabalhoso, mas tivemos bons resulta-dos. Conseguimos moder-nizar as operações, com a introdução de PocketPCs e tablets, e assim controla-mos todo o recebimento e armazenagem dos mate-

riais, bem como a expedição que é feita por parte do cliente. O departamento está alinha-do com o negócio e preparado para crescer com as perspectivas para 2012. O lema da área de TI é sempre trabalhar em conjun-to com o desenvolvimento e operação, bem próximo do cliente, para conseguir identifi car as necessidades e propor as melhores ferra-mentas. Nesse ano, acredito que conseguimos colocar em prática esse lema e a ideia para 2012 é melhorar ainda mais. Nelson Baron, gerente de TI.

O ano de 2011 está chegando ao fi m e, como forma de brindar 2012, os gerentes da CSI Cargo fi zeram um breve depoimento sobre o que passou e os planos para o futuro. Os motivos para comemorar são muitos, já que, em 2011, o Grupo teve conquistas importantes, como a nota “A” na VDA 6.3 e a recertifi cação ISO 9001, além de ampliar a parceria com os clientes, aumentando a perspectiva de novos negócios. Como unanimidade entre todos os gerentes, o maior agradecimento vai para os colaboradores, que vestiram a camisa e fi zeram acontecer dentro da CSI. Com a palavra, Andrés Oliver, Nelson Baron, Valdeci Somera, Daniel Barragan, Carlos Prada, Márcio Hoffmann, Andrés Cáceres e Claudio Cortez.

Para mim, o ano foi bem positivo em vários aspectos. Passamos por momentos turbulen-tos, mas nos saímos bem. O que me motiva a continuar na CSI são duas coisas: vê-la crescendo todo ano, em termos de fatura-mento e negócios, e ver as pessoas evoluindo também. Surge uma posição nova, a empre-sa busca internamente o profi ssional e dá a estrutura e o suporte necessário para ele se

desenvolver. No geral, aumentamos o faturamento, o número de funcionários e os investimentos em tecnologia. Para 2012, estou bastante otimista. Temos novos negócios em vista e acho que es-tamos no caminho correto. Tenho certe-za que colheremos bons frutos. Marcio Hoffmann, gerente de Manutenção.

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Estamos crescendo todos os anos, mas 2011 supe-rou os períodos anteriores. Ganhamos alguns proje-tos importantes e essas oportunidades serão boas para o crescimento da CSI, porque vão trazer know--how e a experiência adquirida vai abrir o le-que de opções de negócio fora da logística in house. O ponto forte da CSI é a equipe, com pessoas que vestem a camisa, arregaçam as mangas e fazem acontecer. Isso tem feito a CSI se consolidar como um grande operador logístico. Acredito que o ano de 2012 vai se manter aquecido e vamos ter muito sucesso. Valdeci Somera, gerente de Administração e Finanças.

Tivemos um ano de bastante trabalho, sobretudo na área de recursos humanos, na captação de pessoas, já que o merca-do se encontra bem aquecido. Hoje, não estamos contratando desempregados, mas sim “roubando” de outras empresas. O objetivo da área de re-cursos humanos é acelerar o processo de recrutamento e diminuir a rotatividade de pessoal para ter estabilidade dentro da em-presa, pois a concorrência é grande. Para o próximo ano, o desafi o é estimular as pessoas a buscarem qualifi cação, primeiro pelo desenvolvimento dentro da empresa e segundo pelo desenvolvimento pessoal, e prosseguir com o sistema de recrutamento interno, dando oportunidades para quem já está na CSI. Isso fortalece a posição e a empregabilidade no futuro. Daniel Barragan, gerente de RH.

O ano de 2011 foi um ano muito próspero para a CSI Cargo. Tivemos um crescimento de apro-ximadamente 35% no faturamento do último semestre desse ano. Eu acredito que esse crescimento signifi cativo se deve pela qualida-de do serviço prestado. Hoje, nós competimos

com empresas de grande por-te. Também me sinto orgulhoso de saber que estamos entre os mellhores operadores logísticos do país. Isso nos mostra que a empresa está consolidada e tem uma fi losofi a muito humana, o que conquista os clientes. Nos-so sucesso está ligado às raízes que criamos dentro de cada cliente e nossos serviços são

nosso maior cartão de visitas. Com certeza no próximo ano vamos manter esse crescimento, contando sempre com o comprometimento da equipe que tanto nos ajuda. Claudio Cortez, gerente de Logística e Comercial.

Para o departamento de qualidade, este foi um ano realmente espetacular, porque trabalhamos muito e atingimos nossos objetivos com louvor. Primeiro, com a recertifi cação da norma ISO 9001 e depois

com a nota “A” na VDA 6.3, na plan-ta Volkswagen. Tudo isso demonstra que estamos muito comprometidos com a CSI e queremos fazer acon-tecer. Para 2012, vamos continuar seguindo no caminho certo, sempre em busca de novos desafi os e con-quistas. Andrés Cáceres, gerente de Qualidade.

Como empresa, este ano foi um dos mais puxados. Meu grupo de traba-lho é excelente e espero continuar trabalhando dessa forma, com pes-soas comprometidas. Acredito que a CNH tem uma grande perspecti-va de crescimento e imagino que o ano que vem será ainda melhor,

pelo que se vê dentro da empresa. Os números são bons e estamos contentes com o resultado, já que a CSI Cargo está se consolidando a cada dia. Quero continuar acompanhando o crescimento da CNH e sei que podemos atendê-los da melhor forma. Nosso diferencial é que conseguimos transformar o pão em vinho e o vinho em pão. Carlos Prada, supervisor de Operações.

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Com o objetivo de aproveitar a mão de obra e fazer o recru-tamento interno para as novas vagas que abrem na empresa, a CSI fechou convênios com escolas de idiomas, centros de formação de condutores, faculdades, entre outros. A iniciativa surgiu como forma de estimular a qualifi cação dos colabora-dores para, assim, poder preencher as vagas internamente.

Segundo Muriel Assumpção, analista de Recursos Hu-manos da CSI, sempre quando surge uma oportunidade, a preferência é para o profi ssional que atua na empresa. “Como nossos funcionários já vivenciam a cultura da organização, isso nos dá mais segurança. Dessa forma, os colaboradores são estimulados e valorizam a empresa, além de ser uma ma-neira de reter talentos”, comenta.

Muriel também explica que optar por oferecer o cargo pri-meiro para quem já é funcionário é uma forma de motivá-lo

a crescer e isso é fundamental para ele e para a empresa. “No processo seletivo,

sempre deixamos claro que existe a possibilidade de crescimento, mas que depende do funcioná-

rio e ele precisa ter a qualifi ca-ção necessária, os pré-requisi-

tos para a vaga. Em um primeiro momento, fazemos a contratação

CSI faz convênios para incentivar qualifi cação dos colaboradores

CSI Cargo em ação!$

para três cargos operacionais de uma forma geral: o de ope-rador polivalente, o de rebocador e o de empilhadeira. É mais fácil investir em treinamento para ele do que para um novo. Nós ganhamos com isso”, explica Muriel.

De acordo com a analista, a partir dos convênios e das promoções internas que já ocorreram, a visão de muitos cola-boradores mudou. “A maioria sabe como funciona o processo, então eles compreendem que, para participar, precisam ter formação. Já realizamos quase 50 processos para a coor-denação e chegamos a fechar uma vaga para supervisão de operação através de recrutamento interno também. Isso mo-tiva o colaborador de uma forma intensa, porque agora eles reconhecem que é possível. Alguns achavam que não tinham capacidade, mas viram um colega promovido e isso os incen-tivou a buscar qualifi cação. Muitos vêm até nós para contar que estão estudando, fazendo faculdade e que depois de um tempo também querem tentar uma promoção”, completa.

Para participar do recrutamento interno, vale lembrar que o candidato precisa preencher os requisitos necessários para a vaga. A CSI, além de fechar parcerias, investe na qualifi cação de funcionários, a partir de cursos. O processo é realizado em quatro etapas: testes psicológicos; entrevista com RH, feita por psicólogos; entrevista com o responsável pelo setor; e por último feedback aos candidatos não aprovados.

Auto Escola Líder• 3222-1212

Faculdades Camões• 0800 7228007

Faculdades Santa Cruz• 3248-0311

Uninter - Fatec• 2106-4525 | 0800 7020500

Esic• 3376-1417

Faculdade Pilares• 2117-9800

H2O Atividade Física• 3244-2142 | 3398-4398

TQI Cursos • 3283-6519

Opet Grupo Educacional• 3028-2828

Cetep Faculdade de Tecnologia• 3362-1705

Estácio Radial• 3592-2700

Facel• 3324-1115

Universidade PositivoCentro Tecnológico • 3317-3000

Grupo Bagozzi• 3521-1010

a crescer e isso é fundamental para ele e para a empresa. “No processo seletivo,

sempre deixamos claro que existe a

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Investimento em comunicação interna reforça qualidade do serviço

No caso do layout 3D, outra inovação implantada duran-te a padronização, a ideia é chamar mais a atenção e trazer confi ança aos colaboradores, permitindo ampliar o conheci-mento do local de trabalho.

De acordo com Anderson Barth, supervisor de planeja-mento da CSI, mais um ponto fundamental da padronização é o organograma. Com ele, o funcionário sabe a quem recor-rer, seja um supervisor, um líder ou até mesmo um gerente. Além disso, as plantas contam com bandeirolas, que trazem mensagens relembrando sobre a segurança e a atenção na circulação da área. Em qualquer lugar - escritório, recepção ou armazém -, diversos pontos reforçam aos colaboradores o foco na excelência do serviço.

“Para o cliente, isso mostra que somos uma empresa com métodos. No caso do MPR, da Renault, a padronização teve um refl exo muito positivo e todos puderam ver, da noite para o dia, o quanto a CSI Cargo opera focada na excelência da organização. O objetivo principal foi de proporcionar a to-dos um ambiente mais agradável, bem como reforçar a mar-ca ‘CSI Cargo’ dentro de cada cliente”, conclui o supervisor.

Nos últimos meses, a CSI Cargo padronizou toda a comuni-cação visual nas plantas da empresa. O intuito foi deixar o ambiente organizado e com qualidade nas informações, fa-cilitando o trabalho dos colaboradores. A empresa acredita que uma comunicação bem feita servirá para conscientizar os funcionários e modernizar o local de trabalho.

Muitas mudanças foram feitas dentro dos endereços de armazenagem e também na organização dos setores. Dessa forma, o colaborador consegue encontrar facilmente o setor correto e em qual ambiente está determinado funcionário. Outra modifi cação foi no estado de referência. A partir de agora, os espaços terão uma indicação para mostrar como a organização deve ser feita.

Como a intenção da padronização é deixar as informa-ções claras nas plantas, também foram colocados indicado-res. Assim, os colaboradores encontram detalhes da ope-ração e da empresa, o que melhora a comunicação entre o funcionário e a CSI. Junto a isso, foram desenvolvidos indi-cadores de gestão, para que as pessoas vejam como está a performance de cada setor e da empresa de modo geral.

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Segurança do Trabalho: normas buscam conscientizar colaboradores

utilizar sempre a buzina em cruzamentos ou para sinais de alerta; nunca parar e/ou estacionar em áreas proibidas; e portar a carteira de identifi cação, que comprova que o ope-rador está habilitado, reciclado e com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida são as principais regras. Esses cuidados com certeza evitam a maior parte dos acidentes com o trânsito de veículos dentro da planta”, garante.

Rodrigo ressalta, ainda, que a queda de materiais tam-bém é algo comum dentro do ambiente de trabalho e se, como no caso do transporte, as recomendações forem se-guidas, a segurança de todos estará garantida.

“Uma queda de materiais pode ocasionar acidentes gra-ves e débitos considerá-veis. Para minimizar os riscos, recomendo que o colaborador respeite os empilhamentos máximos, não mova mais de uma embalagem se for ultra-passar o limite da torre das empilhadeiras e movi-mente cargas sempre com os garfos inclinados para trás, com distância de 15 a 20 cm do piso”, afi rma Rodrigo.

O engenheiro também lembra de outros pontos que são importantes, como sempre utilizar as alças de segurança das embalagens; não elevar cargas em movimento; diminuir a velocidade em curvas; não transportar materiais ou equi-pamentos em um só garfo da empilhadeira; e o mais im-portante: nunca deslocar cargas nos níveis altos das áreas de armazenagem quando houver pessoas próximas ao local, pois elas poderão ser atingidas por quedas de materiais. O afastamento mínimo é de 5 cm.

“Aproveito para deixar uma dica principal aos colabo-radores: respeitem sempre as Normas de Segurança para que a sua saúde, que é o bem mais importante, e a saúde dos colegas sejam preservadas. A segurança no ambiente de trabalho é responsabilidade de todos”, completa.

No ambiente profi ssional, o cuidado com a segurança é fundamental, já que existe risco de acidentes. Porém, se as devidas precauções forem tomadas, os problemas poderão ser evitados e quem ganha com isso é o próprio colaborador.

Para o engenheiro do trabalho da CSI, Rodrigo Ribas, os acidentes acontecem por diversos motivos, mas ele garante: a maioria é pelo não cumprimento das Normas de Segu-rança. “Por analogia, é como se a zona de segurança fosse delimitada por suas leis e normas e, uma vez fora da área, a possibilidade de acidentes se torna real. Alguns exemplos são atos e condições abaixo do padrão e fatores externos, como tempo exíguo, estresse, entre outros”, comenta.

No caso do trânsito de veículos industriais, a preocupação é tão gran-de que quatro das cinco regras de ouro descritas pelo SESMT CSI abordam os cuidados a serem toma-dos. Ribas comenta que se o colaborador seguí-las, o risco de acidente torna-se menor. “Respeitar o limite de velocidade de 10 km/h;

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A segurança no ambiente de trabalho

é responsabilidade de todos

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Depois

Com o verão chegando, muitos cuidados devem ser tomados por conta do tempo quente e abafado. Alimentação, roupa, atividade física, tudo deve ser bem balanceado durante os três meses de calor intenso. Como o verão é sinônimo de sol, muitas pessoas relaxam para aproveitar melhor a estação e deixam, por exemplo, a pele exposta aos raios solares, o que pode trazer diversos problemas. Esse é um exemplo típico que demonstra o quanto é importante abordar o tema para cons-cientizar a população.

De acordo com a Dra. Claudia Farias, médica do traba-lho da CSI Cargo, o calor e a umidade favorecem o aumento de transpiração e, consequentemente, a perda de água. “Por isso, nessa estação do ano, o risco de desidratação é maior. Assim, recomenda-se uma maior ingestão diária de líquidos, em torno de 1,5L. Procure beber água natural, sucos de fruta, água de coco, bebidas isotônicas, etc, e ingerir frutas”, sugere.

Além de manter o corpo hidratado, Cláudia lembra que é importante ter uma alimentação balanceada, para que o orga-nismo funcione corretamente. Segundo ela, o ideal é fazer de quatro a seis refeições por dia, evitando longos períodos de jejum. “O corpo vai precisar ainda mais de todos os nutrientes: carboidratos (açúcares), proteínas, gorduras, vita-minas, sais minerais, fi bras e líquidos. Abuse de hortaliças, verduras e frutas de cores variadas, que são leves. Também é bom evitar o consumo de enlatados, produ-tos industrializados e embutidos”.

Outra situação que torna-

-se bastante comum com a chegada do verão é a prática de exercícios físicos. Mas a médica alerta: a atividade ao ar livre deve ser menos intensa, já que o calor faz com que o corpo perca líquido e isso pode acarretar em mal-estar ou tonturas. “Não esqueça de procurar se exercitar no horários antes das 10 horas da manhã e após as 16 horas da tarde, pois, nesse período, os raios solares são menos intensos”, comenta.

Com relação à exposição ao sol, Cláudia lembra que a falta de proteção pode trazer problemas graves à saúde. Por isso, a atenção deve ser redobrada. “A exposição excessiva ao sol, sem proteção, contribui para o envelhecimento da pele e predispõe o indivíduo ao desenvolvimento do câncer de pele. É importante usar protetor solar diariamente, com fator de pro-teção solar adequado, diferente para cada tipo de pele. Vale lembrar que o protetor solar deve ser usado o ano inteiro, pois mesmo em dias nublados, os raios solares conseguem ultra-passar as nuvens e atingir a pele das pessoas”, ressalta.

O que também não podemos esquecer é que no verão existe a preocupação com a roupa mais adequada. Deve-se optar, então, conforme Cláudia indica, por roupas de tecidos leves e de cores claras, já que as escuras absorvem mais calor. Mas, lembre-se: no ambiente de trabalho, mesmo com o tem-po quente, os padrões de etiqueta permanecem. Ou seja, ber-mudas, regatas e chinelos, no caso dos homens, e minissaias, blusas com decote ou shorts curtos, para as mulheres, devem ser evitados. “O mais importante é que a imagem transmita confi ança e credibilidade, não outra coisa”, completa.

Durante o verão, os cuidados com a saúde devem ser redobrados

Qualidade de Vida

Dra. Claudia Farias, Médica do Trabalho

Abuse de hortaliças, verduras e frutas de cores variadas,

que são leves.

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CSI Cargo. Um jeito inteligente de fazer logística.

Nós raramente paramos para pensar no que existe por trás de uma entrega pontual. Ficamos ansiosos para buscar nosso carro novo na concessionária e, é claro, eventuais atrasos nos deixam

frustrados. Por outro lado, se tudo corre bem ficamos satisfeitos e felizes. Mas, para que tudo dê certo, é preciso que a cadeia logística esteja bem afinada. Nós sabemos disso, afinal, contribuímos

para que todos os anos milhares de automóveis cheguem aos consumidores de todo o país no prazo certo e com preços acessíveis. Essa é a verdadeira importância da performance logística.

Portanto, se a sua empresa deseja garantir a satisfação dos consumidores, fale com a gente.

Você já pensou em como a logística enriquece a nossa vida?