cact informa #4, junho de 2012

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CENTRO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA E CIÊNCIAS DA TERRA — GESTÃO LEVANTA, CACT! Anderson Cordeiro Sabino (101466), Anderson Sirini dos Santos (116106), André Lopes de Souza (080674), Carolina Leardine Zechinatto (090698), Diego Luciano do Nascimento (102018), Diogo Ronchi Negrão (081170), Everton Vinicius Valezio (091055), Frederico Zilioti Amorim (104955), Guilherme Henrique Gabriel (081542), Gustavo Henrique Beraldino Teramatsu (081566), Guilherme Rodrigues Ramos (091433), Jéssica Cecim (117337), João Paulo Marçola (081744), Luciano Pereira Duarte Silva (106127), Maico Diego Machado (083826), Rolver Bernardes Costa (120130), Stéphanie Rodrigues Panutto (092994), Thais Moreno de Barros (104166), Valderson Salomão da Silva (104238). www.ige.unicamp.br/cact facebook.com/geocact [email protected] Boletim dos alunos de Geografia da Unicamp | n.4| jun ’12 CACT informa Fátima Juliana Marsula Carolina Zechinatto Stéphanie Panutto Maico Machado CID DGEO Comissão de Biblioteca DGAE CGCT DPCT Conheça os RDs da Geografia D oze alunos foram eleitos para assumir neste mês a representação discente da graduação nos órgãos colegiados do IG — Conselho Inter- departamental (CID), Comissão de Biblioteca, Comissão de Graduação em Ciências da Terra (CGCT) e em três departamentos. Dez deles são também coorde- nadores do CACT. Além deles, quatro alunos da Geologia também exercem a representação até o ano que vem. A eleição teve um total de 58 votos, o que signifi- ca cerca de 11% dos 495 alunos dos dois cursos de gradu- ação do IG. Cabe ressaltar que importantes decisões pas- sam por estes órgãos, e é papel do RD defender nossos interesses nas devidas instâncias, fortalecendo nosso cur- so e nosso corpo discente. Para a Congregação do Instituto, a eleição dos novos RDs acontece entre 11 e 13 de junho, entre as 10h e as 21h30. Participe! Guilherme Ramos Gustavo Teramatsu Luciano Duarte André Souza Valderson Salomão Diogo Negrão Jonathas Paghi Rolver Costa

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CACT informa #4, junho de 2012

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Page 1: CACT informa #4, junho de 2012

CENTRO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA E CIÊNCIAS DA TERRA — GESTÃO LEVANTA, CACT! Anderson Cordeiro Sabino (101466), Anderson Sirini dos Santos (116106), André Lopes de Souza (080674), Carolina Leardine Zechinatto (090698), Diego Luciano do Nascimento (102018), Diogo Ronchi Negrão (081170), Everton Vinicius Valezio (091055), Frederico Zilioti Amorim (104955), Guilherme Henrique Gabriel (081542), Gustavo Henrique Beraldino Teramatsu (081566), Guilherme Rodrigues Ramos (091433), Jéssica Cecim

(117337), João Paulo Marçola (081744), Luciano Pereira Duarte Silva (106127), Maico Diego Machado (083826), Rolver Bernardes Costa (120130), Stéphanie Rodrigues Panutto (092994), Thais Moreno de Barros (104166), Valderson Salomão da Silva (104238).

www.ige.unicamp.br/cact facebook.com/geocact [email protected]

Bolet im dos a lunos de Geograf ia da Un icamp | n .4| jun ’12

CACT informa

Fátima Juliana Marsula

Carolina Zechinatto Stéphanie Panutto

Maico Machado

CID

DGEO

Comissão de Biblioteca

DGAE

CGCT

DPCT

Conheça os RDs da Geografia

D oze alunos foram eleitos para assumir neste mês a representação discente da graduação nos órgãos colegiados do IG — Conselho Inter-departamental (CID), Comissão de Biblioteca,

Comissão de Graduação em Ciências da Terra (CGCT) e em três departamentos. Dez deles são também coorde-nadores do CACT. Além deles, quatro alunos da Geologia também exercem a representação até o ano que vem. A eleição teve um total de 58 votos, o que signifi-ca cerca de 11% dos 495 alunos dos dois cursos de gradu-ação do IG. Cabe ressaltar que importantes decisões pas-sam por estes órgãos, e é papel do RD defender nossos interesses nas devidas instâncias, fortalecendo nosso cur-so e nosso corpo discente. Para a Congregação do Instituto, a eleição dos

novos RDs acontece entre 11 e 13 de junho, entre as

10h e as 21h30. Participe!

Guilherme Ramos Gustavo Teramatsu Luciano Duarte

André Souza

Valderson Salomão Diogo Negrão Jonathas Paghi Rolver Costa

Page 2: CACT informa #4, junho de 2012

N os dias 15 e 16 de maio, o IG recebeu a visita de Bre-

no Pimentel Câmara, do IPPUR/UFRJ.Coordenador

adjunto do Observatório Permanen-te de Conflitos Urbanos do RJ, Breno ministrou na noite da terça (15) a palestra intitulada “Conflitos urba-nos como chave de leitura da conjun-tura política”. A visita foi organizada pelo Laboratório de Investigações Geo-gráficas e Planejamento Territorial (Geoplan), que se reuniu com ele

para estudar a implantação do Ob-servatório de Conflitos Urbanos em Campinas, aproveitando a frutífera experiência iniciada no Rio de Janei-ro e já seguida por cidades como Belo Horizonte, Maceió e Cidade do México. O Observatório tem a inten-ção de catalogar os conflitos coleti-vos urbanos, localizando seus bairros de origem, permitindo assim um me-lhor entendimento das dinâmicas da cidade, auxiliando o planejamento urbano. Considera-se conflito urbano

“Vamos conflitar...”*

29 de maio, dia do geógrafo

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O dia do geógrafo, como de costume, não passou em branco no IG. Neste ano, as atividades foram

organizadas pela AGB-Campinas, Pós, DGEO e CACT. Pela manhã, re-cebemos Kátia Canil (IPT), José Doni-zete Cazzolato e Antonio Cavenaghi, professor de Geografia aposentado, que comentaram a importância do trabalho dos geógrafos, seja através de mapeamentos ou na educação básica, mesclando exemplos de suas carreiras e experiências profissionais. Os debates continuaram à tarde com o Prof. Lindon e o prof. José Carlos, da rede estadual. Lindon levantou dados sobre a formação dos cursos de graduação em Geografia do Brasil e citou a Res. CONFEA 1010/05, que fora suspensa no dia último 25, algo que merece ser discutido mais pro-fundamente. À noite, a conferência

aquele relativo à infraestrutura, servi-ços ou condições de vida urbanas e que envolve ao menos dois atores co-letivos ou institucionais e se manifesta no espaço público (vias públicas, mei-os de comunicação de massa, justiça, representações frente a órgãos públi-cos etc). Em resumo, é a manifestação coletiva que tem a cidade como espa-ço e objeto de suas reivindicações. (*) conselho de Carlos Vainer, orientador de Bre-no, em 21/10/11, na conferência de encerramen-

to da VII Semana de Geografia da Unicamp

Gustavo Teramatsu

Gustavo Teramatsu Luciano Duarte

Atividades foram realizadas o dia todo na terça, dia 29: pela manhâ e à tarde na MD-

02 e no Auditório do IEL, à noite

“Geografia e mundo contemporâneo: pensando as perguntas significativas”, com María Laura Silveira (Univ. de Bue-nos Aires), lotou o auditório do IEL. Desde um apanhado sobre a história do pensamento e da epistemologia da Geografia, com notável rigor metodo-lógico, Silveira percorreu as caracterís-ticas do mundo contemporâneo em função da globalização e suas relações com o território, em sua dimensão téc-nica e política, procurando compreen-der as dinâmicas do período técnico-científico-informacional.

Palestras

Você sabia? 29 de maio também é Dia do Estatístico. Neste dia, em 1936, ini-ciaram-se, no Palácio do Catete, as ati-vidades do Instituto Nacional de Esta-tística, célula embrionária do IBGE, que seria criado por Getúlio Vargas dois anos depois, no contexto do Estado

Novo.

O mês de maio foi movi-mentado no IG. Rodrigo

Dutra Gomes apresen-tou a palestra "O concei-

to de diferenciação de áreas de Ri-chard Hartshorne: balanço histórico e perspectivas de utilização na atua-lidade" na noite de 18/mai, sexta, como atividade da disciplina GF301, na qual tratou de sua tentativa de aplicar a teoria de Hartshorne ao estudo da expansão de Viracopos, tema de seu pós-doutorado com o Prof. Vitte. No dia 30/mai, quarta, Eliane Regina Munhoz proferiu a palestra "Rede Globo e os usos do território brasileiro", tema de seu mestrado na USP, em que estuda a densidade comunicacional através da psicosfera e da tecnosfera e a Rede Globo através da integração pela rede de satélites e do sistema de afiliadas e, neste sentido, sua relação com os lugares. Por fim, na quinta, 31/mai, o geógrafo francês Julien Rebotier, da Université de Pau (lê-se Pô!) e do CNRS, em visita à FCA, apresentou “La ‘producción’ del medio ambiente: hacia un enfo-que social y político”. O pesquisador atua na área de riscos e vulnerabili-dade, a partir de uma perspectiva social e política, com ênfase na ges-tão territorial, ambiente e políticas públicas. Os trabalhos, como se po-de notar, percorrem temas diver-sos , revelando quão ampla é a pró-pria Geografia.

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A Geografia nua

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Representação discente: para que e para quem

(*) Eleições complementares. Fonte: atas das eleições

Participação dos estudantes nas eleições para a representação discente do IG (2002-2012)

N estes últimos anos, fica-mos sem representação discente da graduação em alguns órgãos do IG por

algum tempo, vários editais foram sucessivamente prorrogados (em 2008, por exemplo, não houve elei-ção, pois aquela prevista para novem-bro daquele ano foi realizada apenas em maio de 2009) e, como é possível ver no gráfico abaixo, a diferença en-tre a linha do total de estudantes e

aquela do número de votos mas elei-ções tem sido enorme. Passamos por um momento de revalorização da representação discente no IG. Entretanto, a partici-pação dos alunos continua sendo bem menor do que a ideal, embora venha sendo incentivada pelo CACT, que também vem realizando mensal-mente o Café com os RDs junto com suas reuniões ordinárias, com mais participantes a cada mês.

A avaliação de curso semes-tral foi realizada em 22/mai. Neste ano, optou-se por reunir os cursos integral e

noturno às 19h30, na EB03. Houve a participação de mais de 50 alunos de todas as turmas. Para o primeiro ano do curso 54, a avaliação ocorreu pela manhã. A profª Adriana Bernardes, coordenadora de Graduação, organi-zou as falas dos alunos por turmas, complementando a fala de Valderson Zinho, coordenador geral do CACT, que apresentou a síntese da pré-avaliação de curso, realizada em 15 de maio com 28 alunos e alguns re-presentantes discentes. À noite, re-gistramos a participação dos profes-sores Marko Monteiro, Celso Dal Ré Carneiro e Chico Ladeira. Velhos e recorrentes proble-mas, que todos sabem que existem, mas ninguém sabe exatamente como resolver, foram lembrados. Novos dilemas, como a má qualidade do cur-

so online de Inglês Instrumental, também. A reunião curiosamente começou com uma reflexão sobre o papel da própria avaliação do curso — não só da reunião daquela terça, mas também aquelas realizadas ao fim de cada disciplina e que contam

gruências entre ementa e programa, bibliografia, aulas e avaliação: os pro-blemas de cada disciplina devem ser explicitados, assim como os bons e-xemplos devem ser elogiados e re-produzidos. Uma das sugestões le-vantadas foi a de fazer rodízio dos docentes, dando novo fôlego às disci-plinas e incentivando o diálogo entre os docentes e os departamentos. Outro ponto levantado foi o cuidado a ser tomado com os traba-lhos de campo, com a proposta de processo de avaliação sistemático no âmbito do CGCT, algo que vem sendo defendido pela profª Adriana. Para o próximo semestre, o desafio é aumentar a participação e o interesse dos alunos e dos professo-res pelas avaliações de curso — um momento para lavar a roupa suja, tal-vez, mas mais do que isso: para apro-veitar para ver a Geografia nua e, a partir daí, ajudar a escolher a roupa que veste melhor o nosso curso.

para o relatório trienal dos docentes. Avaliações mais dissertativas do que objetivas, feita de modo mais responsável pelos alunos. Faltas não justificadas em excesso dos profes-sores, substituição por PEDs, incon-

Recado dos alunos a você, professor

Gustavo Teramatsu

Aumentando a comunicação entre o corpo discente e os RDs e ao mesmo tempo ampliando a divulga-ção das atividades de representação, esperamos que cada vez mais os alu-nos se sintam representados por no-sos colegas e que, durante as reuni-ões, a voz dos representantes seja a voz de cada aluno e que, finalmente, a linha vermelha aí embaixo atinja a linha azul e que daí em diante cami-nhem sempre juntas.

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Quer compartilhar uma experiência geográfica com os colegas? Envie sua foto com legenda para [email protected]!

um parque e recebe eventos como a Feira Internacional do Livro de Hava-na e parte da Bienal que ocorreu no mês passado. Todos os dias às 21h acontece o cañonazo, herança dos tempos em que a cidade era cercada por muralhas e tiros de canhões e-ram disparados para avisar do fecha-mento e abertura dos portões. Desta fortaleza é possível ter uma bela vis-ta panorâmica da cidade. Na foto, temos no primeiro plano constru-ções mais antigas, algumas delas recentemente recuperadas: Habana Vieja, patrimônio Cultural da Huma-nidade desde 1982, que é uma mes-

F oto tirada da Fortaleza de San Carlos de la Cabaña, construída pelos espanhóis entre 1763 e 1774 para pro-

teger a entrada da Baía de Havana. É a maior edificação deste tipo nas Américas, cenário de importantes capítulos da história cubana, como as lutas pela independência no final do século XIX e depois, com o triunfo da Revolução, o escritório do Coman-dante Ernesto "Che" Guevara em 1959. Foi também palco de inúmeros fuzilamentos por crimes de guerra dos partidários do ex-ditador Fulgên-cio Batista. Atualmente faz parte de

cla de diversas influências arquitetô-nicas. Ao fundo e à esquerda, pode-mos ver o Capitólio (réplica aumen-tada do existente em Washington, EUA) no limite entre a parte mais moderna e mais antiga da cidade. Seguindo a direita, com edifícios mais altos e modernos, temos outra parte da região central e o bairro do Vedado, sendo a avenida que contor-na a orla conhecida como Malecon. por William Chinelato (5º ano), que participou

do IV Congreso de Geografía Tropical, em Havana, entre 14 e 18 de maio

Geofotógrafos!

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Textos: Gustavo Teramatsu e Wagner Nabarro. Diagramação e edição: Gustavo Teramatsu. Agradecemos a Renata Beltramin.

A foto é de 1º de maio, feita num sobrevoo do ICMBio que partiu de Altamira com o objetivo de obser-

var a magnitude da construção da Usina de Belo Monte e seus impac-tos. É possível ver a abertura da área com o desmatamento, a barragem do rio Xingu e a construção dos alo-jamentos dos operários, com chega-da de veículos e maquinários. Espera-se que daqui a algum tempo possa se realizar outro voo para acompa-nhar a evolução das obras.

por Marco Aurélio Rodrigues, que faz douto-rado sobre o zoneamento ecológico econômi-

co do Acre, sob orientação do Prof. Marcos

mais fotos em ige.unicamp.br/cact/belomonte