desenvolvimento: conceito vinculado a idéia de tempo. variável psicológica: eventos
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Desenvolvimento: conceito vinculado a idéia de tempo. Variável psicológica: eventos. Essência da Psicologia do Desenvolvimento: mudanças de comportamento que ocorrem em função de processos intra-organísmicos e de eventos ambientais que ocorrem dentro de uma determinada faixa de tempo. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
• Desenvolvimento: conceito vinculado a idéia de tempo.
• Variável psicológica: eventos.• Essência da Psicologia do Desenvolvimento:
mudanças de comportamento que ocorrem em função de processos intra-organísmicos e de eventos ambientais que ocorrem dentro de uma determinada faixa de tempo.
• Neste sentido, a divisão da Psicologia do Desenvolvimento torna-se arbitrária, pois toda a psicologia diz respeito à compreensão de processos de mudança de comportamento.
• Ex: estudo ansiedade, distúrbios de cpto e suas origens....
• Psicologia do Desenvolvimento vincula-se:
1. Biologia2. Genética3. Antropologia4. Sociologia5. Psicopatologia6. Psicologia Personalidade
• Especificidade: 1. Mudanças de comportamento que ocorrem
durante um longo período. Daí interesse por estágios ou seqüências ordenadas no desenvolvimento.
2. Mudanças de comportamento em períodos de transição rápida e instabilidade (infância, adolescência e velhice).
Ex: Freud e Piaget.
3. Mudança da ênfase tradicional: ciclo de vida humana (contextos sociais)
Fase Conteúdo Metodologia Teoria
1ª fase
1920- 1939Concreto Descritiva,
normativaGesell
2ª fase
1940-1959Intermediário Correlacional Estudos
funcionais
3ª fase
1960-Abstrato Experimental Apdzm
social
• 1ª fase: Desenhos de crianças, Sonho de crianças, alimentação, sono, Eliminação...
• 2ª fase: A criança superdotada, Debilidade mental, A psicologia do desenvolvimento de gêmeos...
• 3ª fase: Agressão, Ansiedade, Pensamento, Dependência, Aprendizagem... (causas das mudanças).
• Delinqüência juvenil: a noção de trajetórias desenvolvimentais e a descrição de carreiras
• Constituição do sujeito X Desenvolvimento da criança: um falso dilema
• Psicologia ambiental, Psicologia do Desenvolvimento e Educação Infantil: integração possível?
• Reflexões sobre o comportamento infantil em um pátio escolar: o que aprendemos observando as atividades das crianças
O amor materno
• Perspectiva histórica
• Tradição cristã
• Mulher tentadora• Erotizada• Forças perigosas• Forças
pecaminosas• Castigo• Expulsão do paraíso• Fraca
• Concepção sem pecado
• Pureza• Caridade • Humildade e
obediência
• Fecundidade= bênção
• Infertilidade = castigo
• Século XVI: peste negra
• Representação social da maternidade?
• Século XVII: parto era considerado assunto de mulheres. Papel parteiras e da mãe da parturiente.
• Parto adquiriu características de “espetáculo”. Ex: Maria de Médicis.
• Séculos XVI e XVII: figura do cirurgião.
• Imposição da cama de parto abandonando a cadeira obstétrica (fazia parte do enxoval da noiva).
• Surgimento fórceps X Cesariana
• Discussão “instinto materno”.• Século XVI (Europa): confiava-se recém-nascido
a uma ama que amamentava e cuidava da cça primeiros anos de vida.
• 1780 (estatística): 21 mil cças
1mil cças eram amamentadas• Contratação ams-de-leite X Enviar bebê para
casa de uma ama-de-leite.
• Alto índice de mortalidade dadas as condições higiênicas inadequadas.
• Papel do filho ilegítimo: bem aceito na Idade Média tendo em vista a concubinagem um evento comum.
• Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica (século XVI): castidade para religiosos e fidelidade para casais.
• Papel da amante: aumento abortos, ababdono e infanticídio.
• Século XVI: primeiras instituições destinadas a acolher crianças ilegítimas.
• Brasil: Casa dos Expostos ou Fundação Romão Duarte (RJ) fundada em 1738 para receber cças abandonadas e proteger a moral da família colonial.
• Infanticídio: prática comum.
• Até século XVIII segundo Ariès predominava conduta de indiferença materna.
• Badinter (1980): morte bebês decorrentes do desinteresse das mães. Por isso, amor materno não seria instintivo, mas uma construção.
• Amor materno depende da história da mãe e da própria História.
• Século XVIII: importância da presença da mãe na transmissão dos fundamentos da educação e religião.
• Até 7 anos a educação era responsabilidade da mãe e depois passava a fazer parte do mundo dos adultos.
• Conceito de infância (ARIÈS,1975) desenvolveu-se qaundo diminuiu a taxa de mortalidade infantil.
• Final do século XVIII: exaltação do amor materno (Rousseau, Émile).
• Iluminismo: processo de intimidar e culpar jovens mães pela recusa da amamentação e aborto.
• Obstetrícia (1806): mulher objeto de estudo.
“ (...) a ossatura da mulher é mais estreita que e a bacia mais larga para conter o feto. A fraqueza e a sensibilidade são as principais características da mulher e mãe (...)”.(ARIÈS, 1975).
• Jurandir Freire Costa (1979): a tendência a culpar a mulher é um aspecto importante da mentalidade higiênica na história da medicina no Brasil.
Ex.: amamentar=boa mãe• Século XIX: processo da fecundação torna-se
mais claro cientificamente.Ex.: prazer não era condição essencial para a
concepção. Mulher frígida poderia ser fecundada com maior facilidade porque permanecendo mais passiva reteria melhor o esperma.
• Repressão da sexualidade feminina e dissociação entre mulher-mãe e mulher-fêmea.
• Classes dominantes: redução do nº de filhos.
• Maior controle do desejo sexual das esposas.
• Homens: procuravam prostitutas e criadas.
• Função da esposa: procriação.• Recomendação médica para a interrupção das
relações sexuais durante a gravidez e amamentação (crenças populares).
• Culto á maternidade e importância da criança (século XIX): necessidades econômicas, homem trabalha fora, mãe como educadora filhos, diminui nº filhos.
• Final século XIX: progressos higiene e esterilização – diminui separação mães e filhos principalmente classe mais abastadas.
• Século XX: psicanálise – tendência a responsabilizar a mãe pelas dificuldades e problemas que surgem nos filhos.
• Século XVIII: mãe é auxiliar dos médicos (Badinter).
• Século XIX: colaboradora dos religiosos e dos professores.
• Século XX: responsabilidade de cuidar do inconsciente e da saúde emocional dos filhos.
Maternidade e Paternidade:fases do desenvolvimento
psicológico • Caplan (1959) e Erikson (1959):
desenvolvimento psicológico como contínuo.
• Períodos de crise, reestruturações, modificações e reintegrações da PDD.
• Ciclo vital da mulher:
1. Adolescência
2. Gravidez
3. Climatério
• Crise: período temporário de desorganização no funcionamento de um sistema aberto, precipitado pro circunstâncias que transitoriamente ultrapassam as capacidades do sistema para adaptar-se interna e externamente (CAPLAN,1963).
• Crise: perturbação temporária de um estado de equilíbrio.
• CRISE:
1. Períodos de transição inesperados
2. Inerentes ao desenvolvimento
• Crise por perda e crise por aquisição.
• Crise: implica um enfraquecimento temporário do ego, de modo que a pessoa não consegue utilizar seus métodos habituais de solução de problemas e requer a mobilização de mecanismos adaptativos do ego com vistas a buscar novas respostas.
• PERIGO X OPORTUNIDADE
Gravidez como crise ou transição
• Processo normal do desenvolvimento.• Necessidade de reestruturação e
reajustamento: idd e papéis.• Fatores psicológicos • Fatores financeiros• Aumento tensão, ambivalência,
preocupação com futuro, raiva, ressentimentos...
• Amadurecimento X Solução patológica.
• Casamento
• Soifer (1971): experiência regressiva (hipersonia, voracidade, dependência)- características oralidade.
• Regressão: saudável.
• Puerpério visto como continuidade do período de crise ou transição.
• “Mulher grávida” X “Família Grávida”
• Papel do pai.
Figura paterna
• Síndrome couvade: conjunto de sintomas que surgem em homens de culturas industrializadas no decorrer da gravidez de suas mulheres.
• Ritual couvade: função é permitir que o pai assuma um papel paterno normal em países não industrializados.
• Tupinambás: trabalho de parto a mulher se deitava no chão, o marido comprimia seu ventre, cortava o cordão umbilical com os dentes ou pedra. Após o parto o índio permanecia na rede esperando as visitas.
• Passagem matriarcado pra patriarcado.• Afastar demônios das crianças.• Processo de identificação do pai com o filho.
• Sintomas expressam simbolicamente a aprticipação e o envolvimento do marido na gravidez na mulher.
• Ex: náuseas, vômitos, insônia, tensão, irritação, alterações de apetite, desejos, aumento de peso...
• Ritual: marido simula o processo do parto ou se põe de “resguardo” no lugar da mulher. Deita e sofre, cuida dos filhos e recebe as visitas.
• Reação neurótica em que predominam manifestações somáticas.
• Negação do corpo do pai.
• Sentimentos identificação e empatia.
• Sentimentos inveja da mulher.
• Ambivalência e sintomas impulsos reativos.
1º trimestre
• Percepção precoce e tardia.
• Formação materno-filial.
• Modificações na rede de intercomunicação familiar.
• Ambivalência afetiva.
• Papel anamnese?
• Coexistência dos mais diversos sentimentos.
• Feto ainda nâo é percebido.
• Esquema corporal.
• Angústia: estar ou não grávida?
• Desejo abortar.
• Medo defecar: fantasias sexuais infantis.
• Reação incial da gravidez não se cristaliza para sempre.
• Hipersonia
• Regressão materna
• Mudanças hormonais: ânsias e vômitos. Verificar a intensidade: rejeição inconsciente.
• Medo feto malformado: simtomas reativos.
2º trimestre
• Mais estável do ponto de vista emocional.
• Percepção primeiros movimentos fetais.
• Personificação do feto.
• Fantasias: ideal X real
• Inveja homem
• Alterações desejo e desempenho sexual
• Orgasmo mulher
• Esquema corporal
• Atenção do marido
• Regressão materna
3º trimestre
• Aumento da ansiedade
• Sentimentos contraditórios
• Sonhos. Sentimentos de culpa
• Filhos sadios x Filhos malformados