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RADIOTERAPIA

PROFESSOR RODRIGO PENNA

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2Professor Rodrigo Penna

AGRADECIMENTO ESPECIAL

Ao professor Hugo Leonardo, pela inestimável ajuda na confecção desta aula, com dados e informações valiosas de quem sempre está disponível e tem enorme boa vontade em compartilhar conhecimentos.

Professor Rodrigo Penna

Sítio na internet: www.fisicanovestibular.com.br

Blog: www.quantizado.blogspot.com

Link para currículo no Sistema Lattes:http://lattes.cnpq.br/6150368513460565

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INTRODUÇÃO

A Radioterapia cuida do tratamento do CÂNCER em suas várias formas utilizando as RADIAÇÕES IONIZANTES.

É uma ciência que se desenvolve há cerca de 100 anos, praticamente junto à descoberta dos Raios X e da Radioatividade.

Envolve um departamento multidisciplinar: médicos, físicos, psicólogos, assistentes sociais.


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A HISTÓRIA

Pierre Curie e sua esposa Marie (Marja) foram os descobridores do Rádio-226 (1898). Elemento espontaneamente luminoso, dois milhões de vezes mais radiativo que o urânio, teve seu valor terapêutico rapidamente comprovado. Sua ação sobre o câncer foi testada por Pierre e pelos professores Charles Bouchard e Balthasard.


FOTOGRAFIAS

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DADOS – PROFESSOR HUGO

O CÂNCER é a segunda causa de morte por doença no Brasil (INCa/MS).

Causa maior redução na expectativa de vida que as doenças cardíacas.

Afeta mais que 1 em 3 indivíduos no seu período de vida.

350.000 casos novos no Brasil em 2003 .170.000 óbitos no Brasil em 2003.

MAIS DA METADE DOS CASOS TEM INDICAÇÃO DE RADIOTERAPIA (50-60%).




A DOENÇAO “CÂNCER”, na verdade, são cerca de 200

doenças que se caracterizam pelo crescimento desordenado de células de uma parte do organismo, sendo ainda marcado pela possibilidade de disseminação da doença para locais distantes de seu órgão de origem.

Surge pela modificação no comportamento de um pequeno número de células que sofrem alterações em seu material genético (mutações) e deixam de responder aos mecanismos de controle do organismo.


Peso dos fatores que podem levar ao câncer

Alimentação = 35%Cigarro = 30%Sol = 10%Viroses = 7%Exposição a produtos químicos = 4%Álcool = 3%Exposição à radiação = 1%Hereditariedade = 10%


Melanoma em estágio avançado EXEMPLOS (tristes!)

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Astrocitoma CerebralAs figuras a seguir mostram Cortes Tomográficos na direção Crânio-Caudal de um paciente com Astrocitoma Cerebral avançado.




SEQUÊNCIA 2


SEQUÊNCIA 3


SEQUÊNCIA 4

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SEQUÊNCIA 5




SEQUÊNCIA 6


SEQUÊNCIA 7


Visão 3D do Tumor

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A RADIOTERAPIA

Radioterapia é tratamento local; Radiação atinge tecidos normais e tumorais; Ação: mais pronunciada em tecidos tumorais

que normais (efeito seletivo); Objetivo PRINCIPAL do tratamento

radioterápico:LIBERAR MÁXIMA E APURADA DOSE AO VOLUME TUMORAL BEM DEFINIDO e, ao mesmo tempo, MINIMIZAR DOSE A TECIDOS NORMAIS VIZINHOS.

Radioterapia é tratamento local; Radiação atinge tecidos normais e tumorais; Ação: mais pronunciada em tecidos tumorais

que normais (efeito seletivo); Objetivo PRINCIPAL do tratamento

radioterápico:LIBERAR MÁXIMA E APURADA DOSE AO VOLUME TUMORAL BEM DEFINIDO e, ao mesmo tempo, MINIMIZAR DOSE A TECIDOS NORMAIS VIZINHOS.




MECANISMOS DA RADIOTERAPIA

Fatores que influenciam a resposta ao tratamento:

Dose (total e diária)Local Irradiado (volume)Tempo de liberação da dose (Fracionamento)

• Intervalo entre doses• Período total de tratamento

Idade e estado geral do pacienteFatores hospedeiros (doenças; etc.)Modificadores da resposta (Oxigênio; etc.)


ESTRATÉGIAS PARA O TRATAMENTO

Planejamento Radioterápico (controle da técnica, tamanho, direção e numero de feixes; penetração; etc.);

Aplicar Dose (total e diária) cuidadosa que forneça balanço aceitável entre “cura” e “complicações”;

Fracionar Dose e apanhar células tumorais na fase sensível e normais noutras fases (resistentes).

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LIMITAÇÕES DA RADIOTERAPIA

Efeitos Adversos Inaceitáveis

Dependentes do local, da dose, do volume

irradiado,dos tecidos sensíveis vizinhos, etc.

Inflamações e úlceras (pele; cabeça e pescoço; pelve;)

Diarréia e Vômitos;Alterações Hematológicas;Alterações morfológicas e funcionais;etc. Professor Rodrigo Penna



FALHAS DA RADIOTERAPIARazão Fundamental: Subdosagem Relativa 1. Fatores Tumorais:

• Numero de células clonogênicas (correlação com volume);

• Apóxia celular(falta de oxigênio nas células);• Crescimento e/ou regeneração durante o

tratamento;• Radioresistência intrínseca;• Novo tumor primário.

2. Fatores Hospedeiros:• Presença de tecidos normais limitantes da dose;• Fisiopatológicos (ex :anemia)

3. Fatores Técnicos:• Erros geográficos;• Erros dosimétricos e humanos;• Falta de equipamentos e dispositivos auxiliares.

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TÉCNICAS DA RADIOTERAPIA A Radioterapia pode ser dividida, a grosso

modo, em TELETERAPIA e BRAQUITERAPIA. Tele=distante e Terapia=Tratamento. Na

Teleterapia a fonte de radiação é distante do tumor. Uso de Aceleradores, Cobalto, Raios X.

Braqui=próximo. Na Braquiterapia a fonte fica próxima ou em contato com o tumor (inclusive implantadas!). Mais indicada para neoplasias do colo de útero, corpo uterino, região perineal, cabeça e pescoço e partes moles.




TELETERAPIA SUPERFICIAL

Raios X paraRadioterapia


MODERNOS ACELERADORES


RADIOTERAPIA COM ACELERADORES


PROTEGENDO TECIDOS SADIOS

“Moldando” o feixe de radiação!

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EXAMES E DIAGNÓSTICOS




IMAGENS DE TUMOR


PLANEJAMENTO CUIDADOSO

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O TRATAMENTO




LOCALIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DO PACIENTE

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ELETRONTERAPIA




A BRAQUITERAPIA

BRAQUITERAPIA DE ALTAS DOSES


APLICADORES VAGINAIS

“SEMENTES” RADIOATIVAS


APLICADORES RETAIS


APLICADORES CERVICAIS


APLICADORES INTRAUTERINOS


PLANEJAMENTO

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INSTRUMENTAL E TRATAMENTO - PRÓSTATA




INPLANTE DE SEMENTES DE IODO RADIOATIVAS


TRATAMENTO

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IMPLANTE BRAQUIOTERÁPICO




RESULTADOS POSITIVOS


CURVAS DE ISODOSES

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BIBLIOGRAFIA1. Dados do Professor Hugo Leonardo, Físico formado pela

UFMG, mestrando do CDTN, Físico Médico da Santa Casa e Hospital Belo Horizonte atuando na área de Radioterapia e Professor da Faculdade Novo Rumo.

2. Biografias do site Sala de Física, http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/index.html em 21/11/04.

3. Biografias, UFPEL, site http://www.ufpel.tche.br/ifm/histfis/abert_c.htm em 21/11/04.

4. Hospital Albert Einstein, SP, site http://www.einstein.br/ em 21/11/04.

5. VARIAN MEDICAL SYSTEMS, site http://www.varian.com/index2.html em 21/11/04.



http://geocities.yahoo.com.br/saladefisica9/index.html%20em%2021/11/04

http://www.ufpel.tche.br/ifm/histfis/abert_c.htm%20em%2021/11/04

http://www.einstein.br/

http://www.varian.com/index2.html%20em%2021/11/04

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