corrente elétrica - conteúdo vinculado ao blog

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Professor Rodrigo Penna 1 Corrente Elétrica Professor Rodrigo Penna - - - - E

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Resumão: Corrente Elétrica. A conversão de arquivo do SlideShare "mata" várias animações. Todo o conteúdo vinculado a este arquivo está descrito, organizado e lincado no nosso blog: http://fisicanoenem.blogspot.com/

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Page 1: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna1

Corrente Elétrica

Professor Rodrigo Penna

---

-

E

Page 2: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna2

Professor Rodrigo Penna - Técnico em Eletrônica, CEFET/MG, 1990. - Graduado em Física, UFMG, 1994. Licenciatura plena. - Pós-Graduado em Ensino de Física, Faculdade de Educação, UFMG, 1999. - Mestre em Ciências e Técnicas Nucleares, Departamento de Engenharia Nuclear, UFMG, 2006. - Doutorando em Ciências e Técnicas Nucleares, Departamento de Engenharia Nuclear, UFMG.

Já atuou no Ensino Fundamental, Médio, Pré-Vestibular, Técnico e Superior, nas redes Pública e Privada.

Site na Internet: www.fisicanovestibularLink para curriculum no Sistema Lattes:http://lattes.cnpq.br/6150368513460565

[email protected]

[email protected]

Page 3: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna3

Corrente Elétrica - ConceitoNum condutor, alguns elétrons estão presos ao

núcleo enquanto os chamados elétrons livres podem passar de um átomo para outro devido à própria

energia térmica (calor).

Page 4: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna4

Corrente Elétrica - ConceitoSe conseguirmos estabelecer um DDP (campo elétrico), o movimento dos elétrons livres no condutor vai se orientar,

estabelecendo um fluxo ordenado de cargas ao qual chamamos de Corrente Elétrica.

---

-

E

Page 5: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna5

Corrente IônicaNuma solução de NaCl as cargas positivas (Na+) também podem se mover e, neste caso, a corrente total é a soma da corrente de cargas positivas e negativas (Cl-).

E

-

--

+

+

+

Page 6: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna6

Corrente ConvencionalApesar de sabermos que num condutor o que se move são

elétrons, normalmente vamos representar a Corrente Convencional que equivale a um movimento de prótons no

sentido contrário ao dos elétrons.

-

-

-

-

-

+

+

+

+

+

Corrente ConvencionalequivalenteCorrente Real

E E

Page 7: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna7

Intensidade da CorrenteA intensidade (valor) da corrente é definida

como a razão entre a quantidade de cargas que atravessa a sessão reta(S) de um condutor

dentro de um intervalo de tempo.

tQ

i

E+

+

+

+

+

+ +S

Page 8: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna8

Unidade de Corrente Elétrica

Aampèresegundocoulomb

tQ

i

Page 9: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna9

Corrente Contínua e AlternadaNos casos que vimos até agora o campo elétrico não varia com o

tempo gerando o que chamamos de corrente contínua. É o caso das correntes fornecidas por baterias e pilhas. Mas o campo elétrico

pode variar de valor e sentido no tempo e neste caso teremos uma corrente alternada como nas tomadas de sua casa.

0 t1 t2

t3 t4

i

t

Page 10: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna10

Resistência ElétricaQuando as cargas se movem estabelecendo a corrente elas encontram uma certa dificuldade, pois (no caso de um metal, por exemplo) os elétrons chocam-se (interagem) contra os núcleos e entre si.

Elétrons

Núcleos

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Professor Rodrigo Penna11

A esta dificuldade de passagem da corrente chamamos de RESISTÊNCIA ELÉTRICA, definida

pela razão entre a Voltagem aplicada e a Corrente estabelecida.

Resistência Elétrica

iR

V AB

Page 12: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna12

Unidade de Resistência

ohmampèrevolt

iR

V AB

Page 13: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna13

O símbolo de resistência é mostrado abaixo:

Representação de Resistência

Os trechos que apresentam resistência desprezível são representados por linhas contínuas.

Note que desenhamos a corrente convencional.

R

i

A

CB

D

Juntando o símbolo de gerador podemos montar um circuito simples R

Page 14: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna14

Queda de TensãoSempre que houver uma resistência em um circuito, sobre

ela haverá uma QUEDA DE TENSÃO.

RiV BC

Observe que a mesma corrente circula em todos os pontos do circuito, inclusive dentro do gerador.

i

A

CB

D

“Você ri!”“Você ri!”

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Professor Rodrigo Penna15

Resistência ElétricaFatores que influenciam na resistência de um fio condutor:

Comprimento - L LRÁrea da Seção Reta (grossura) - A

AR

1

Material - Resistividade à TemperaturaAmbiente

Material (ohm – metro)

Alumínio 2,6 x 10-8

Cobre 1,7 x 10-8

Níquel-cromo 100x 10-8

Chumbo 22 x 10-8

Ferro 10 x 10-8

Mercúrio 94 x 10-8

Prata 1,5 x 10-8

Tungstênio 5,5 x 10-8

Isolantes

Alto

Condutores

Baixo

A

L

AL

R

Page 16: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna16

Trata-se de um resistor cujo valor da resistência é VARIÁVEL.

Costuma aparecer em alguns circuitos.Os símbolos estão ilustrados abaixo:

Reostato ou Potenciômetro

-+

A

B

C

i

i

i

Page 17: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna17

Alguns materiais têm a resistência variável dependendo da voltagem aplicada.

Outros mantêm resistência constante independente da voltagem aplicada.

Para materiais cuja resistência não depende da voltagem (R=constante) a corrente estabelecida é diretamente proporcional

à tensão.

Lei de Ohm

RiV AB VAB

i

VAB

i

Page 18: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna18

A expressão VAB = Ri é válida para qualquer caso, ainda que a resistência (resistividade) varie com a voltagem.

O valor da resistência pode ser tirado do gráfico

VAB x i

Lei de Ohm

iV

R

VAB

i

20

15

10

5,0

0,20 0,800,40 0,60

M

N

(V)

(A)

V

i

Page 19: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna19

Potência ElétricaA energia elétrica pode se transformar em outras formas

de energia. Por exemplo, em um motor ela é transformada em energia mecânica e numa lâmpada em luz (energia) e calor. Quando a corrente elétrica atravessa um elemento

em um circuito ela entrega energia a este elemento.

+ _

As cargas perdem energia ao passarem de A para B (queda de potencial).

A B

Page 20: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna20

A POTÊNCIA de um aparelho qualquer é definida como a taxa de consumo de ENERGIA em relação ao tempo.

Potência Elétrica

tTEMPOENERGIA

PT AB

Como qq VTETV ABABAB

AB

Daí qt

PV AB

Mas itq

Finalmente iP V AB

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Professor Rodrigo Penna21

Unidade de Potência

WATTsegundoJoules

tempoenergia

P

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Professor Rodrigo Penna22

Para calcular a ENERGIA consumida ou gerada devemos multiplicar a POTÊNCIA pelo TEMPO.

Unidade de Potência

)(JoulesPtENERGIA

Outra unidade de ENERGIA comum é a usada pela CEMIG: kWh=kilowatt-hora.

JoulessWhWkWh 101010 633 6,3360011

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Professor Rodrigo Penna23

Efeito JouleO choque dos elétrons da corrente com os átomos

provoca um aumento na sua vibração e, consequentemente, na sua temperatura: um aquecimento.

TODO CORPO PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ESQUENTA!

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Professor Rodrigo Penna24

Este aquecimento é chamado EFEITO JOULE. Um chuveiro ou um ferro elétrico são feitos para esquentar, mas

qualquer RESISTÊNCIA esquenta ao ser percorrida por uma corrente elétrica.

Efeito Joule

i

Page 25: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna25

No caso de uma resistência podemos calcular a Potência dissipada em calor (EFEITO JOULE) da seguinte forma:

Efeito Joule

RimasiP VV ABAB ,,

Então:

iRP 2

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Professor Rodrigo Penna26

Às vezes é útil usar:

Efeito Joule

RimasiP

VV

AB

AB ,,

Então:

RP

V 2

Page 27: Corrente Elétrica - Conteúdo vinculado ao blog

Professor Rodrigo Penna27

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Beatriz Alvarenga e Antônio Máximo, Curso de Física, volume 3.